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Sumário

TUDO SOBRE TODAS AS FASES DA OPERAÇÃO LAVA JATO ........................................................................ 3


Operação Lava Jato ................................................................................................................................................... 3
Fases da Operação Lava Jato ........................................................................................................................................ 8
Primeira fase ............................................................................................................................................................. 8
Segunda fase ............................................................................................................................................................. 8
Terceira fase .............................................................................................................................................................. 9
Quarta fase ................................................................................................................................................................ 9
Quinta fase ................................................................................................................................................................ 9
Sexta fase .................................................................................................................................................................. 9
Sétima fase – OPERAÇÃO JUÍZO FINAL ............................................................................................................ 10
Oitava fase .............................................................................................................................................................. 10
Nona fase – OPERAÇÃO MY WAY ..................................................................................................................... 11
Décima fase: OPERAÇÃO QUE PAÍS É ESSE..................................................................................................... 11
11ª fase – OPERAÇÃO A ORIGEM ...................................................................................................................... 11
12ª fase .................................................................................................................................................................... 11
13ª fase .................................................................................................................................................................... 12
14ª fase – OPERAÇÃO ERGA OMNES ................................................................................................................ 12
15ª fase – OPERAÇÃO CONEXÃO MÔNACO ................................................................................................... 12
16ª fase – OPERAÇÃO RADIOATIVIDADE ....................................................................................................... 12
17ª fase – OPERAÇÃO PIXULECO ...................................................................................................................... 13
18ª fase – OPERAÇÃO PIXULECO 2 ................................................................................................................... 13
19ª fase: OPERAÇÃO NESSUM DORMA ........................................................................................................... 13
20ª fase – OPERAÇÃO CORROSÃO .................................................................................................................... 14
21ª fase – OPERAÇÃO PASSE LIVRE ................................................................................................................. 14
22ª fase – OPERAÇÃO TRIPLO X ........................................................................................................................ 15
23ª fase – OPERAÇÃO ACARAJÉ........................................................................................................................ 15
24ª fase – OPERAÇÃO ALETHEIA ...................................................................................................................... 15
25ª fase – OPERAÇÃO POLIMENTO................................................................................................................... 15
26ª fase – OPERAÇÃO XEPA ............................................................................................................................... 15
27ª fase – OPERAÇÃO CARBONO 14 ................................................................................................................. 16
28ª fase – OPERAÇÃO VITÓRIA DE PIRRO ...................................................................................................... 16
29ª fase – OPERAÇÃO REPESCAGEM ............................................................................................................... 16
30ª fase – OPERAÇÃO VÍCIO .............................................................................................................................. 16
31ª fase – OPERAÇÃO ABISMO .......................................................................................................................... 18
32ª fase – OPERAÇÃO CAÇA-FANTASMAS ..................................................................................................... 19
33ª fase – OPERAÇÃO RESTA UM...................................................................................................................... 19
34ª fase – OPERAÇÃO ARQUIVO X ................................................................................................................... 22
35ª fase – OPERAÇÃO OMERTÀ ......................................................................................................................... 22
36ª fase – OPERAÇÃO DRAGÃO......................................................................................................................... 24
37ª fase – OPERAÇÃO CALICUTE ...................................................................................................................... 25
38ª fase – OPERAÇÃO BLACKOUT .................................................................................................................... 26
39ª fase – OPERAÇÃO PARALELO ..................................................................................................................... 27
40ª FASE - OPERAÇÃO 'ASFIXIA' ...................................................................................................................... 27
41ª FASE - OPERAÇÃO 'POÇO SECO' ................................................................................................................ 28
42ª FASE - OPERAÇÃO 'COBRA' ........................................................................................................................ 29
43ª FASE - OPERAÇÃO 'SEM FRONTEIRAS' .................................................................................................... 29
44ª FASE - OPERAÇÃO 'ABATE' ........................................................................................................................ 29
45ª FASE - OPERAÇÃO 'ABATE II'..................................................................................................................... 30
46ª FASE ................................................................................................................................................................. 31
47ª FASE - OPERAÇÃO 'SOTHIS'........................................................................................................................ 31
48ª FASE - OPERAÇÃO 'INTEGRAÇÃO'............................................................................................................ 31
49ª FASE - OPERAÇÃO 'BUONA FORTUNA' ................................................................................................... 31
50ª FASE - OPERAÇÃO 'SOTHIS II' .................................................................................................................... 32
51ª FASE - OPERAÇÃO „DÉJÁ VU‟ .................................................................................................................... 32
52ª FASE - OPERAÇÃO GREENWICH ............................................................................................................... 32
TUDO SOBRE TODAS AS FASES DA OPERAÇÃO LAVA
JATO
*Este material não tem conotação política ou ideológica. Nosso objetivo é informar assuntos
pertinentes, conforme noticiados pelos meios de comunicação, pois é dessa maneira que serão
cobrados em provas e concursos.

Operação Lava Jato

O nome da Operação Lava Jato decorre do uso de uma rede de postos de combustíveis e lava a
jato de automóveis para movimentar recursos ilícitos pertencentes a uma das organizações
criminosas inicialmente investigadas. Embora a investigação tenha avançado para outras
organizações criminosas, o nome inicial se consagrou.
A operação Lava Jato é a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil
já teve. Estima-se que o volume de recursos desviados dos cofres da Petrobras, maior estatal do país,
esteja na casa de bilhões de reais. Soma-se a isso a expressão econômica e política dos suspeitos de
participar do esquema de corrupção que envolve a companhia.
No primeiro momento da investigação, desenvolvido a partir de março de 2014, perante a
Justiça Federal em Curitiba, foram investigadas e processadas quatro organizações criminosas
lideradas por doleiros, que são operadores do mercado paralelo de câmbio. Depois, o Ministério
Público Federal recolheu provas de um imenso esquema criminoso de corrupção envolvendo a
Petrobras.
Nesse esquema, que dura pelo menos dez anos, grandes empreiteiras organizadas em cartel
pagavam propina para altos executivos da estatal e outros agentes públicos. O valor da propina
variava de 1% a 5% do montante total de contratos bilionários superfaturados. Esse suborno era
distribuído por meio de operadores financeiros do esquema, incluindo doleiros investigados na
primeira etapa.
As empreiteiras
Em um cenário normal, empreiteiras concorreriam entre si, em licitações, para conseguir os
contratos da Petrobras, e a estatal contrataria a empresa que aceitasse fazer a obra pelo menor preço.
Neste caso, as empreiteiras se cartelizaram em um “clube” para substituir uma concorrência real por
uma concorrência aparente. Os preços oferecidos à Petrobras eram calculados e ajustados em
reuniões secretas nas quais se definia quem ganharia o contrato e qual seria o preço, inflado em
benefício privado e em prejuízo dos cofres da estatal. O cartel tinha até um regulamento, que
simulava regras de um campeonato de futebol, para definir como as obras seriam distribuídas. Para
disfarçar o crime, o registro escrito da distribuição de obras era feito, por vezes, como se fosse a
distribuição de prêmios de um bingo.
Funcionários da Petrobras
As empresas precisavam garantir que apenas aquelas do cartel fossem convidadas para as
licitações. Por isso, era conveniente cooptar agentes públicos. Os funcionários não só se omitiam em
relação ao cartel, do qual tinham conhecimento, mas o favoreciam, restringindo convidados e
incluindo a ganhadora dentre as participantes, em um jogo de cartas marcadas. Segundo
levantamentos da Petrobras, eram feitas negociações diretas injustificadas, celebravam-se aditivos
desnecessários e com preços excessivos, aceleravam-se contratações com supressão de etapas
relevantes e vazavam informações sigilosas, dentre outras irregularidades.
Operadores financeiros
Os operadores financeiros ou intermediários eram responsáveis não só por intermediar o
pagamento da propina, mas especialmente por entregar a propina disfarçada de dinheiro limpo aos
beneficiários. Em um primeiro momento, o dinheiro ia das empreiteiras até o operador financeiro.
Isso acontecia em espécie, por movimentação no exterior e por meio de contratos simulados com
empresas de fachada. Num segundo momento, o dinheiro ia do operador financeiro até o beneficiário
em espécie, por transferência no exterior ou mediante pagamento de bens.

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Agentes políticos
Outra linha da investigação – correspondente à sua verticalização – começou em março de
2015, quando o Procurador-Geral da República apresentou ao Supremo Tribunal Federal 28 petições
para a abertura de inquéritos criminais destinados a apurar fatos atribuídos a 55 pessoas, das quais 49
são titulares de foro por prerrogativa de função (“foro privilegiado”). São pessoas que integram ou
estão relacionadas a partidos políticos responsáveis por indicar e manter os diretores da Petrobras.
Elas foram citadas em colaborações premiadas feitas na 1ª instância mediante delegação do
Procurador-Geral. A primeira instância investigará os agentes políticos por improbidade, na área
cível, e na área criminal aqueles sem prerrogativa de foro.
Essa repartição política revelou-se mais evidente em relação às seguintes diretorias: de
Abastecimento, ocupada por Paulo Roberto Costa entre 2004 e 2012, de indicação do PP, com
posterior apoio do PMDB; de Serviços, ocupada por Renato Duque entre 2003 e 2012, de indicação
do PT; e Internacional, ocupada por Nestor Cerveró entre 2003 e 2008, de indicação do PMDB. Para
o PGR, esses grupos políticos agiam em associação criminosa, de forma estável, com comunhão de
esforços e unidade de desígnios para praticar diversos crimes, dentre os quais corrupção passiva e
lavagem de dinheiro. Fernando Baiano e João Vacari Neto atuavam no esquema criminoso como
operadores financeiros, em nome de integrantes do PMDB e do PT.
Fases da Operação Lava Jato
Primeira fase
17/03/2014: Operação é deflagrada pela Polícia Federal. 17 são presos, incluindo Alberto
Youssef, doleiro suspeito de comandar o esquema. São apreendidos carros de luxo, entre eles um
Camaro, além de relógios e joias

Segunda fase
20/03/2014: Paulo Roberto Costa, que foi diretor de abastecimento da Petrobras de 2004 a
2012, é preso sob suspeita de destruir e ocultar documentos do suposto esquema de corrupção na
estatal
05/04/2014: A revista 'Veja' diz que o deputado André Vargas (PT-PR) atuou junto com
Youssef para a assinatura de um contrato entre o laboratório Labogen, do qual o doleiro é investidor,
e o Ministério da Saúde
09/04/2014: André Vargas renuncia ao cargo de vice-presidente da Câmara; a decisão se deu
após a abertura de um processo de cassação de mandato por suposta quebra de decoro parlamentar
por causa de suas relações com Youssef

Terceira fase
11/04/2014: Policiais federais vão à sede da Petrobras, no Rio, para recolher documentos
23/04/2014: Após receber relatórios das investigações da Lava Jato, a Justiça aceita a denúncia
contra Alberto Youssef e seis investigados na operação
25/04/2014: André Vargas se desfilia do PT nove dias depois de renunciar à vice-presidência
da Câmara. No mesmo dia, a Justiça aceita a denúncia contra Paulo Roberto Costa
05/05/2014: A investigação aponta a ligação de Youssef com outro deputado federal,Luiz
Argôlo (SD-BA). O doleiro é suspeito de bancar de um a dois caminhões lotados de bezerros ao
deputado. O PPS pede que a Câmara investigue a denúncia
14/05/2014: É instalada a CPI da Petrobras no Senado, presidida pelo senador Vital do Rêgo
(PMDB-PB)
19/05/2014: Paulo Roberto Costa é solto após decisão do STF
28/05/2014: Instalada a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), também presidida
por Vital do Rêgo, para investigar as denúncias contra a Petrobras

Quarta fase
11/06/2014: Paulo Roberto Costa volta a ser preso pela Polícia Federal. A prisão foi
decretada por conta do risco de fuga e por supostas contas que o ex-diretor de Abastecimento da
Petrobras mantém na Suíça, com depósitos de US$ 23 milhões.

Quinta fase
01/07/2014: A PF prende João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida, suposto administrador
de contas de Alberto Youssef
03/07/2014: O juiz Sérgio Moro envia ao STF indícios de suposta relação de Youssef com o
senador Fernando Collor (PTB-AL)

Sexta fase
22/08/2014: A PF faz uma busca de documentos no Rio, em empresas ligadas a Paulo Roberto
Costa
24/09/2014: A Justiça homologa o primeiro acordo de delação premiada da Lava Jato, com
Luccas Pace Júnior, operador de câmbio da doleira Nelma Kodama
06/09/2014: Segundo a 'Veja', após fechar acordo de delação premiada, Paulo Roberto Costa
revelou que três governadores, seis senadores, um ministro e pelo menos 25 deputados federais
foram beneficiados com pagamentos de propina. O ex-diretor também citou envolvimento da
Transpetro, empresa responsável pelo processamento de gás natural e transporte de combustíveis
24/09/2014: O Ministério Público Federal e Alberto Youssef assinam acordo de delação
premiada
01/10/2014: Por conta do acordo de delação, Paulo Roberto Costa é solto e passa a cumprir
prisão domiciliar
08/10/2014: Meire Poza, ex-contadora de Youssef, diz que ele negociou R$ 25 milhões com o
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e que o doleiro também tinha negócios com o
ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte
09/10/2014: Paulo Roberto Costa diz que parte da propina do esquema de corrupção ia para o
PT, o PMDB e o PP e foi usada na campanha eleitoral de 2010
22/10/2014: O réu Leonardo Meirelles, diretor-presidente do laboratório Labogen, afirma que
Youssef fez negócios comSérgio Guerra, ex-presidente nacional do PSDB
03/11/2014: Sergio Machado, presidente da Transpetro, pede afastamento do cargo

Sétima fase – OPERAÇÃO JUÍZO FINAL


14/11/2014: PF cumpre mandados de prisão, busca e apreensão em PE, PR, DF, RJ, SP e MG,
em empresas como Camargo Corrêa, OAS, Queiroz Galvão e Odebrecht. A suspeita é que havia um
grupo de empreiteiras que formava um cartel de desvio de recursos públicos. Entre os detidos
está Renato Duque
15/11/2014: Augusto Mendonça Neto, da Toyo Setal, revela ter pagado até R$ 60 milhões em
propina ao ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque
16/11/2014: Delatores dizem ter pagado R$ 154 milhões de propina a operadores do PT e do
PMDB
18/11/2014: O lobista Fernando Soares, conhecido como 'Fernando Baiano', se entrega na
sede da PF em Curitiba. Ele é apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção na
Petrobras
02/12/2014:Ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, manda soltar o ex-diretor
da Petrobras Renato Duque
08/12/2014: Segundo a 'Época', documentos revelam que a Camargo Corrêa pagou R$ 886 mil
a uma empresa do ex-ministro José Dirceu
12/12/2014: Segundo o 'Valor Econômico', a ex-gerente da diretoria de Abastecimento da
Petrobras Venina Velosa da Fonseca já havia alertado a diretoria da estatal sobre irregularidades em
contratos
18/12/2014: A CPI mista da Petrobras aprova o relatório final elaborado pelo deputado Marco
Maia (PT-SR) e recomenda ao MPF o indiciamento de 52 pessoas. Os políticos são poupados
07/01/2015: Segundo a 'Folha de S.Paulo', o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho,
conhecido como 'Careca', aponta o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como beneficiário do
esquema de corrupção na Petrobras

Oitava fase
14/01/2015: Ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró é preso pela Polícia
Federal sob a acusação de corrupção e lavagem de dinheiro
28/01/2015: A presidente da Petrobras, Graça Foster, anuncia que o cálculo apresentado
durante a reunião do Conselho de Administração da Petrobras aponta perda de R$ 88,6 bilhões por
conta da corrupção ligada à Lava Jato
04/02/2015: Graça Foster e mais cinco diretores renunciam a cargos na Petrobras

Nona fase – OPERAÇÃO MY WAY


05/02/2015: Deflagrada a nona fase da operação da PF em quatro estados. São alvos 26
empresas, sendo que a maioria servia de fachada para a Petrobras, e 11 operadores do esquema
próximos a Renato Duque, como João Vaccari Neto, tesoureiro do PT
05/02/2015: Em depoimento, o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Baruscoestima que
o PT recebeu de propina em contratos da estatal uma quantia entre US$ 150 milhões e US$ 200
milhões
26/02/2015: Tem início uma nova CPI para investigar a Petrobras. O presidente da comissão é
o deputado Hugo Motta (PMDB-PB)
03/03/2015: O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, envia ao STF uma lista com
políticos a serem investigados na Lava Jato
06/03/2015: O ministro Teori Zavascki, do STF, autoriza a investigação de 47 políticos na
Lava Jato. Ele também retirou o sigilo da lista dos investigados entregue por Janot

Décima fase: OPERAÇÃO QUE PAÍS É ESSE


16/03/2015: São presos o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o empresário
paulista Adir Assad e Lucélio Góes, filho de Mário Góes, apontado pela Polícia Federal como um
dos operadores do esquema de pagamento de propina envolvendo a empresa catarinense Arxo
27/03/2015: A PF prende Dario Queiroz Galvão Filho, sócio da Galvão Engenharia, e
Guilherme Esteves de Jesus, apontado pela investigação como operador do esquema

11ª fase – OPERAÇÃO A ORIGEM


10/04/2015: O ex-deputado André Vargas é preso. Ele é investigado por ter usado um avião
alugado por Youssef e é suspeito de ter cometido tráfico de influência no Ministério da Saúde a favor
de uma empresa do doleiro. Outras pessoas, como o o ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA),
também foram detidas

12ª fase
15/04/2015: O tesoureiro do PT João Vaccari Netoé preso sob a suspeita de receber dinheiro
de propina de contratos da Petrobras
18/04/2015: O vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite, admite que a
empresa pagou R$ 110 milhões em propinas para abastecer o esquema de corrupção na estatal
22/04/2015: A Justiça condena os primeiros réus da Operação Lava Jato. São oito condenados,
entre eles estão Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef
09/05/2015: Segundo a 'Folha de S.Paulo', o empresário Ricardo Pessoa, da UTC, afirma que
doou R$ 7,5 milhões à campanha de reeleição de Dilma Rousseff por medo de retaliação
13ª fase
21/05/2015: O empresário Milton Pascowitch, apontado como um dos operadores do esquema
de propina na Petrobras, é preso. De acordo com o MPF, a empresa JD Consultoria, de propriedade
do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, recebeu mais de R$ 1,4 milhão em pagamentos da Jamp
Engenheiros Associados LTDA., que pertence a Pascowitch.
26/05/2015: O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró é condenado a
cinco anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro

14ª fase – OPERAÇÃO ERGA OMNES


19/06/2015: A PF prende os presidentes das empresas Odebrecht e Andrade Gutierrez,Marcelo
Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo, respectivamente, e outros executivos das empreiteiras.
Segundo as investigações, as empresas agiam de forma sofisticada no esquema de corrupção e
fraudes de licitações da Petrobras, o que envolvia pagamento de propina a diretores da estatal via
contas bancárias no exterior

15ª fase – OPERAÇÃO CONEXÃO MÔNACO


02/07/2015: É preso o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada. Ele foi
citado por delatores como um dos beneficiários do esquema de corrupção. Autoridades do Principado
de Mônaco bloquearam 10 milhões de euros de Zelada
14/07/2015: Na Operação Politeia, um desdobramento da Lava Jato, a PF cumpre mandados de
busca e apreensão na casa de seis políticos: Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI),
Eduardo da Fonte (PP-PE), Mário Negromonte (PP-BA), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e João
Pizzolati (PP). Da casa de Collor, os agentes levaram três carros de luxo: uma Ferrari, um Porsche e
uma Lamborghini
16/07/2015: O ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo afirma que o presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu propina de US$ 5 milhões para que um contrato de navios-sonda
da Petrobras fosse viabilizado
19/07/2015: Nove pessoas são indiciadas pela PF no inquérito da 14ª fase da Lava Jato
relacionado à construtora Andrade Gutierrez. Entre elas, está o presidente da empreiteira, Otávio
Marques de Azevedo
20/07/2015: Três executivos da Camargo Corrêa são condenados por lavagem de dinheiro,
corrupção e organização criminosa. São eles: Dalton Avancini, Eduardo Leite e João Ricardo Auler.
É a primeira sentença contra dirigentes de empreiteiras na Lava Jato. No mesmo dia, a PF indicia o
presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e outras sete pessoas envolvidas com a empreiteira.
24/07/2015: Investigação aponta que empresas do Grupo Odebrecht utilizaram contas
bancárias na Suíça para pagar propina a ex-diretores da Petrobras. Pagamentos foram feitos a Paulo
Roberto Costa, Renato Duque, Pedro Barusco, Jorge Zelada e Nestor Cerveró, de acordo com
autoridades suíças
27/07/2015: Documento apreendido na Odebrecht aponta que funcionários do alto escalão da
Petrobras recebiam presentes do ex-diretor da empresa Rogério Araújo. Entre os 'brindes' estavam
pinturas de artistas renomados, como Alfredo Volpi

16ª fase – OPERAÇÃO RADIOATIVIDADE


28/07/2015: A PF prende o diretor-presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da
Silva. Ele já havia sido afastado do cargo em abril, quando surgiram denúncias de pagamento de
propina a dirigentes da empresa, que é uma subsidiária da Eletrobras. Um executivo da Andrade
Gutierrez, Flávio David Barra, também é detido
30/07/2015: A Operação Lava Jato completa 500 dias com a recuperação de R$ 870 milhões
30/07/2015: Em entrevista ao Jornal Nacional, a advogada Beatriz Catta Preta afirma que
decidiu deixar os casos dos clientes que defendia na Lava Jato porque se sentia ameaçada por
integrantes da CPI da Petrobras

17ª fase – OPERAÇÃO PIXULECO


03/08/2015: O ex-ministro José Dirceu, seu irmão e outras seis pessoas são presas. O ex-
ministro é suspeito de praticar crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Ele é suspeito de receber dinheiro de propina de contratos da Petrobras através da sua empresa JD
Consultoria
04/08/2015: Milton Pascowitch declara que uma propina de R$ 532,8 mil paga para o PT teve
origem nas obras da Usina de Belo Monte. O valor, afirma, saiu da empreiteira Engevix e foi
repassado por ele ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto em 2011
05/08/2015: Investigação aponta que o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) recebeu,
entre 2010 e 2014, R$ 26 milhões como pagamento de propina por contratos firmados pela BR
Distribuidora

18ª fase – OPERAÇÃO PIXULECO 2


13/08/2015: O ex-vereador petista Alexandre Oliveira Correa Romano é preso. Ele é
apontado pela PF como um operador do esquema, que investiga o desvio de até R$ 52 milhões em
contratos no Ministério do Planejamento
17/08/2015: A Justiça condena o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró,
o lobista Fernando Baiano e Júlio Camargo, ex-consultor da Toyo Setal, por corrupção e lavagem de
dinheiro
20/08/2015: O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresenta denúncia contra o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por suposto envolvimento no esquema de
corrupção na Petrobras. O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) também é denunciado
04/09/2015: O ex-ministro José Dirceu e outras 16 pessoas são denunciados por crimes como
organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Janot apresenta ao STF denúncia contra o
deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e contra o pai dele, o senador Benedito de Lira (PP-AL)
11/09/2015: A Polícia Federal pede autorização ao Supremo Tribunal Federal para tomar
depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, suspeito de ter se beneficiado de esquema de
corrupção
15/09/2015: O ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outras 13
pessoas viram réus por corrupção e outros crimes

19ª fase: OPERAÇÃO NESSUM DORMA


21/09/2015: A PF deflagra a 19ª fase da operação. Um dos presos é José Antunes Sobrinho, um
dos donos da Engevix. Além disso, a Justiça condena o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-
diretor da Petrobras Renato Duque e outras oito pessoas por crimes como corrupção e lavagem de
dinheiro
22/09/2015: A Justiça condena o ex-deputado federal André Vargas, seu irmão Leon Vargas e
o publicitário Ricardo Hoffmann. Com a sentença, André Vargas, que foi vice-presidente da Câmara,
é o primeiro político a ser condenado em um processo da Lava Jato
16/10/2015: Cópias do passaporte, da assinatura e de dados pessoais do presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comprovam a existência de contas bancárias secretas do deputado, da
mulher e da filha dele na Suíça, segundo investigadores do caso
29/10/2015: O ex-deputado Pedro Corrêa é condenado pela Justiça Federal do Paraná pelos
crimes de corrupção e lavagem de dinheiro a 20 anos e 7 meses de prisão

20ª fase – OPERAÇÃO CORROSÃO


16/11/2015: A PF deflagra a 20ª fase da operação com o objetivo de buscar provas de crimes
cometidos dentro da Petrobras. Roberto Gonçalves, ex-gerente executivo da petrolífera, e Nelson
Martins Ribeiro, apontado como operador financeiro, tiveram a prisão temporária decretada por
suspeita de participação no esquema criminoso de fraude, corrupção e desvio de dinheiro
16/11/2015: A Justiça Federal no Paraná condena o ex-deputado federal Luiz Argôlo por
corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é o terceiro político a ser condenado, após André
Vargas e Pedro Corrêa

21ª fase – OPERAÇÃO PASSE LIVRE


24/11/2015: A PF prende o pecuarista José Carlos Bumlai na 21ª fase da Operação Lava Jato.
O lobista e delator Fernando Baiano afirmou em depoimento que repassou R$ 2 milhões a Bumlai
referente a uma comissão a que o pecuarista teria direito por supostamente pedir a intermediação de
Lula em uma negociação para um contrato. O dinheiro seria usado para pagar uma dívida imobiliária
de uma nora de Lula
25/11/2015: O senador Delcídio do Amaral (PT), líder do governo no Senado, é preso pela PF
por tentar atrapalhar as apurações da Lava Jato. Também são presos o banqueiro André Esteves, do
banco BTG Pactual, o chefe de gabiente de Delcídio, Diogo Ferreira, e o advogado Édson Ribeiro,
que defendeu Nestor Cerveró

OPERAÇÃO CATILINÁRIAS
15/12/2015: A Polícia Federal cumpre mandados na casa do presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Também são alvos da operação os senadores Edison
Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), e
outros políticos. Batizada de Catilinárias, o nome da operação remete a discursos célebres do cônsul
romano Cícero contra o senador Catilina, que planejava tomar o poder e derrubar o governo
republicano
18/01/2016: O Ministério Público denuncia o ex-diretor da Petrobras Renato Duque pelos
crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Esta é a oitava vez que Duque, que está preso no
Paraná, é denunciado por conta de crimes relacionados ao esquema de corrupção investigado pela
Lava Jato
22ª fase – OPERAÇÃO TRIPLO X
27/01/2016
A PF deflagra a 22ª fase da Lava Jato em SP e em SC. A operação tem como objetivo
investigar suspeitos de abrir empresas offshores e contas no exterior para ocultar e disfarçar o crime
de corrupção com o pagamento de propinas
19/02/2016: O senador Delcídio do Amaral (PT) deixa a prisão após 87 dias. O ministro Teori
Zavascki, do STF revogou a prisão preventiva e determinou o recolhimento domiciliar no período
noturno e dias de folga, enquanto no pleno exercício do mandato de senador. Caso seja afastado ou
cassado do mandato, Delcídio deverá ficar em recolhimento domiciliar integral até nova
demonstração de ocupação lícita

23ª fase – OPERAÇÃO ACARAJÉ


22/02/2016: A Polícia Federal realiza a 23ª fase da Lava Jato. A operação tem como alvo o
publicitário baiano João Santana, marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da
campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Investigadores
suspeitam que o publicitário foi pago, por serviços prestados ao PT, com propina oriunda de
contratos da Petrobras. Foi decretada a prisão temporária dele e da mulher, que se encontram na
República Dominicana
03/03/2016: O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) firma acordo de delação premiada em que
diz que Lula e Dilma agiram para barrar a Lava Jato

24ª fase – OPERAÇÃO ALETHEIA


04/03/2016: A Polícia Federal deflagra a 24ª fase da operação. As autoridades investigam a
relação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus familiares com empreiteiras envolvidas no
esquema de corrupção da Petrobras. Lula é alvo de um mandado de condução coercitiva para prestar
esclarecimentos. Houve confusão entre manifestantes pró e contra o ex-presidente em Congonhas,
para onde ele foi levado, e na frente de sua casa em São Bernardo do Campo. Para o Instituto Lula, a
ação é 'arbitrária, ilegal e injustificável'
08/03/2016: A Justiça Federal condena o empresário Marcelo Odebrecht por corrupção ativa,
lavagem de dinheiro e associação criminosa. Além dele, também são condenados os executivos
Márcio Faria da Silva, Rogério Santos de Araújo, Cesar Ramos Rocha e Alexandrino de Salles
Ramos de Alencar, os ex-diretores da Petrobras Renato Duque, Pedro José Barusco Filho e Paulo
Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef

25ª fase – OPERAÇÃO POLIMENTO


21/03/2016: O operador financeiro Raul Schmidt Felippe Junior, que estava foragido desde
julho de 2015, é preso preventivamente em Lisboa na primeira operação internacional feita pela Lava
Jato. Schimidt é alvo da 10ª fase da operação e é suspeito de envolvimento em pagamentos de
propinas da Petrobras a Jorge Zelada, Renato de Souza Duque e Nestor Cerveró, que também foram
presos pela Lava Jato e estão detidos no Paraná

26ª fase – OPERAÇÃO XEPA


22/03/2016: A PF deflagra a 26ª fase da Lava Jato para investigar um suposto setor organizado
dentro da Odebrecht para fazer o pagamento de propinas a servidores públicos. São cumpridos
mandados em SP, RJ, SC, RS, BA, PI, MG, PE e DF
23/03/2016: A Polícia Federal indicia o marqueteiro do PT João Santana, a mulher dele,
Monica Moura, e outros seis investigados. Para a corporação, há indícios de que Santana e Monica
tenham cometido crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa por
meio de depósitos no exterior não declarados

27ª fase – OPERAÇÃO CARBONO 14


01/04/2016: A Polícia Federal cumpre 12 mandados judiciais da 27ª fase da operação em São
Paulo. Silvio Pereira, ex-secretário geral do PT, e Ronan Maria Pinto, dono do jornal Diário do
Grande ABC, são presos. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o jornalista Breno Altman são alvo
de condução coercitiva. A PF investiga crimes ligados a desvios no empréstimo do pecuarista José
Carlos Bumlai ao Banco Schain pela contratação como operadora do navio-sonda Vitoria 10.000
pela Petrobras em 2009. Segundo o juiz Sergio Moro, é possível que o esquema da Petrobras tenha
alguma relação com a morte do prefeito Celso Daniel (PT), em 2002

28ª fase – OPERAÇÃO VITÓRIA DE PIRRO


12/04/2016: O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) é preso preventivamente na 28ª fase da
Lava Jato. A ação investiga a cobrança de propinas para evitar convocação de empreiteiros em
comissões parlamentares de inquérito sobre a Petrobras. Gim era membro da CPI no Senado e vice-
presidente da CPMI, da Câmara e do Senado. O nome dele aparece nas delações do senador Delcídio
do Amaral (sem partido-MS) e do dono da UTC, Ricardo Pessoa. O Ministério Público Federal
(MPF) diz que há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira
UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. As duas empresas são investigadas na Lava Jato
28/04/2016
A Controladoria-Geral da União declara a construtora Mendes Júnior como inidônea, e a
empresa é proibida de fazer novos contratos com o poder público por pelo menos dois anos. O MPF
apresenta denúncias relacionadas à 23ª e 26ª fases da operação. Entre os denunciados estão o
marqueteiro do PT João Santana e a mulher, Monica Moura
08/05/2016
A Justiça Federal homologa acordo de leniência entre a Andrade Gutierrez e o Ministério
Público Federal. Além de fornecer provas para as investigações, a empreiteira terá de pagar R$ 1
bilhão à União.

29ª fase – OPERAÇÃO REPESCAGEM


O ex-tesoureiro do PP João Cláudio Genu é preso em Brasília na 29ª fase da Lava Jato. Genu,
que foi condenado no esquema do mensalão, também foi assessor do ex-deputado federal José
Janene, morto em 2010. Ele é suspeito de distribuir dinheiro oriundo do esquema de corrupção na
Petrobras a políticos do PP

30ª fase – OPERAÇÃO VÍCIO


A PF cumpre a 30ª fase da operação no Rio de Janeiro e em São Paulo para investigar a
possibilidade de pagamentos de R$ 40 milhões em propina a partir de contratos fraudulentos da
Petrobras com fornecedores de tubo. Os alvos da fase são executivos e sócios de empresas do setor,
um escritório de advocacia, dois funcionários da Petrobras e operadores financeiros.
RESUMO DA 30ª FASE
A operação foi chamada de "Vício" e remete à sistemática de alguns servidores que aparentam não
atuar de outra forma senão através de atos lesivos aos cofres públicos.
– Objetivo: corrupção, organização criminosa e lavagem de ativos.
– Mandados judiciais: dois mandados de prisão preventiva, 28 de busca e apreensão (16, segundo o
MPF) e nove de condução coercitiva
– Presos preventivos: Flávio Henrique de Oliveira e Eduardo Aparecido de Meira, donos da
empresa credencial.
– O que descobriu: uso de contratos fraudulentos com fornecedora de tubos que atingiram R$ 5
bilhões para pagamento de propina. Foram R$ 40 milhões em vantagem indevida.
"As investigações identificaram que uma construtora de fachada foi utilizada para viabilizar o
pagamento de propina em diversos esquemas criminosos investigados na Operação Lava Jato,
mediante a celebração de contratos ideologicamente falsos", informou o MPF. Os procuradores
afirmam que os presos são os sócios dessa construtora de fachada.
As investigações apontam para a utilização de transferências no exterior para uma offshore
controlada por operador financeiro como mecanismo de ocultar rastros da propina.
A Polícia Federal afirma que são três grupos de empresas investigados. As propinas também
teriam circulado pela Diretoria de Abastecimento da Petrobras.
Segundo os agentes, em outro procedimento, também estão sendo cumpridos mandados que
buscam a apuração de pagamentos indevidos a um executivo da área Internacional da Petrobras em
contratos firmados para aquisição de navios-sondas.
Os crimes investigados nesta etapa são corrupção, organização criminosa e lavagem de ativos.
Os presos serão levados para a Superintendência da PF, em Curitiba.
O nome da operação, ainda de acordo com a PF, remete à sistemática, repetida e aparentemente
dependente, da prática de corrupção por determinados funcionários da estatal e agentes políticos que
aparentam não atuar de outra forma senão através de atos lesivos ao Estado.
"O termo ainda remete a ideia de que alguns setores do Estado precisam passar por um
processo de desintoxicação do modo corrupto de contratar presente na ação de seus representantes",
declarou a PF.
A defesa da construtora Credencial e dos sócios Flávio Henrique de Oliveira e Eduardo
Aparecido de Meira disse que todos estão colaborando com as investigações. O assessor jurídico da
Apolo Tubulars também informou que a empresa está colaborando com os investigadores.
A Confab informou que "não tem evidências de que seus funcionários tenham efetuado
pagamentos ilegais para a obtenção de negócios com a Petrobras e que está colaborando com a
investigação das autoridades".

23/06/2016
O ex-ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo
Dilma, Paulo Bernardo, é preso em um desdobramento da 18ª fase da Operação Lava Jato, em
Brasília. O objetivo da operação é apurar o pagamento de propina referente a contratos de prestação
de serviços de informática no valor de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas
ligadas ao Ministério do Planejamento.
01/07/2016
O doleiro Lúcio Funaro é preso em São Paulo. Segundo a Procuradoria-Geral da República e
delatores da Lava Jato, Funaro é ligado ao presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ). Além disso, a PF também cumpre mandados de busca e apreensão nas empresas do
grupo JBS Friboi.
A operação teve como base delações do ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias
da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto e de Nelson Mello, ex-diretor da empresa Hypermarcas
(leia outras informações mais abaixo).
De acordo com investigadores, Fabio Cleto informava os nomes das empresas que pediam
financiamento com recursos do FGTS a Lúcio Funaro, que procurava as empresas e pedia propina
para agilizar a liberação do dinheiro. Segundo os investigadores, a propina era dividida entre Funaro,
Cleto e Cunha.
O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, afirmou que o banco revisará todas as operações de
empresas apontadas por Cleto na delação. Por meio de nota oficial, a Caixa informou que não houve
prejuízo ao FI-FGTS.
O FI-FGTS é um fundo de investimento bilionário administrado pela Caixa Econômica Federal
que aplica recursos do trabalhador em projetos de infraestrutura. No final de 2015, o patrimônio do
fundo acumulou patrimônio de R$ 31,9 bilhões. No ano passado, auditores da KPMG informaram
que do total de R$ 21,65 bilhões em investimentos do FI-FGTS, R$ 4,12 bilhões foram para projetos
de empresas investigadas na Lava Jato ou companhias ligadas a elas.

Veja os principais alvos da operação:

- Lúcio Funaro, doleiro que, segundo delatores, é ligado a Eduardo Cunha

- Joesley Batista, um dos sócios do grupo J&F

- Eldorado, braço de celulose da J&F Investimentos (a J&F Investimento é dona da JBS e é de


propriedade da família Batista)

- Milton Lira, lobista

- Cone Multimodal, empresa de infraestrutura industrial e logística multimodal

- Henrique Constantino, empresário

Mandados
Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido em uma unidade, em São Paulo, da Eldorado,
braço de celulose da J&F Investimentos, grupo dono da JBS e comandado pela família Batista. A
JBS é dona da Friboi.
A casa de Joesley Batista, presidente do conselho de administração da JBS e diretor-presidente
da J&F, também foi alvo de buscas.
Outro alvo de busca e apreensão da Sépsis foi a casa do empresário Henrique Constantino, em
São Paulo.

31ª fase – OPERAÇÃO ABISMO


04/07/2016
A PF cumpre a 31ª fase da Lava Jato para investigar crimes em contratos da Petrobras, com
destaque para o contrato celebrado pelo Consórcio Novo Cenpes para a construção do Centro de
Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), no Rio de Janeiro.

OPERAÇÃO PRIPYAT
06/07/2016
O ex-diretor-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva é preso pela PF
durante a Operação Pripyat, que investiga irregularidades na empresa. Othon Luiz já cumpria prisão
domiciliar.

32ª fase – OPERAÇÃO CAÇA-FANTASMAS


07/07/2016
A PF cumpre a 32ª fase da Lava Jato com foco em um banco panamenho que atuava no Brasil
sem a autorização do Banco Central. A suspeita é que o banco abria e movimentava contas no país
para conseguir enviar dinheiro de origem duvidosa para o exterior.

33ª fase – OPERAÇÃO RESTA UM


02/08/2016
A PF cumpre a 33ª fase, batizada de 'Resta um', mirando a construtora Queiroz Galvão. O ex-
presidente da construtora Ildefonso Colares Filho e o ex-diretor Othon Zanoide de Moraes Filho são
presos preventivamente.

O que se investiga

Esta fase da operação tem duas frentes:


1. Levantar provas sobre a formação de cartel para conseguir obras na Petrobras.
2. Apurar pagamentos de propina a políticos e partidos, além de negociações para interferir na
CPI da estatal no Senado, em 2009.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a Queiroz Galvão integrou um cartel para
fraudar licitações da Petrobras. O cartel, conforme as investigações, maximizou os lucros das
empresas privadas e gerou prejuízos bilionários para a estatal.
As investigações dizem que os executivos da empresa pagaram cerca de R$ 10 milhões em
propina para funcionários das diretorias de Serviços e de Abastecimento da Petrobras.
Existem indícios de que milhões de dólares também foram transferidos por meio de contas
secretas no exterior, conforme o MPF. Os pagamentos indevidos teriam sido feitos tanto pela
Queiroz Galvão quanto pelo consórcio Quip.

Operação Resta Um
O nome da operação, de acordo com a Polícia Federal, remete ao fato de se tratar da última empresa
de grande porte investigada pela formação do cartel.
A Queiroz Galvão teria sido identificada como parte integrante da chamada "regra do jogo",
em que empreiteiras formaram um grande cartel visando burlar as regras de contratação por parte da
Petrobras.

Investigação sobre a Queiroz Galvão

Segundo apuração da Lava Jato, entre os anos de 2006 a 2014, as empresas do grupo e consórcios
dos quais a Queiroz Galvão fez parte celebraram contratos com a Petrobras que somam R$
8.996.284.630,83.
Agentes encontraram, no ano passado, uma nota fiscal de R$ 386 mil emitida pela MO
Consultoria para o Consórcio Ipojuca Interligações, do qual a Queiroz Galvão era integrante.
A MO consultoria é apontada pela Polícia Federal e pelo MPF como uma empresa de fachada
do doleiro Alberto Youssef – considerado do líder do esquema desvendado pela Operação Lava Jato
–, que tinha como finalidade intermediar o pagamento de propina. Não foi, porém, identificado o
registro do depósito pertinente nos extratos bancários da MO Consultoria.
Da mesma forma, foram localizadas outras notas ficais de R$ 386 mil, R$ 321.130,38 e R$
250 mil emitidas pela Empreiteira Rigidez, igualmente ligada a Youssef, para o Consórcio Ipojuca
Interligações. Destas notas, foi identificado o pagamento apenas da segunda.
Ainda foi apreendido, de acordo com os investigadores, contrato de consultoria celebrado entre
a Queiroz Galvão e a empresa Costa Global Consultoria e Participações Ltda., controlada por Paulo
Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.
Costa firmou acordo de delação premiada com o MPF para repassar informações sobre o
esquema de corrupção dentro da estatal.
OPERAÇÃO IRMANDADE
10/08/2016
O empresário Samir Assad é preso em operação contra esquema na Eletronuclear. Assad é
acusado de ser operador financeiro da construtora Delta.

34ª fase – OPERAÇÃO ARQUIVO X


22/09/2016
O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega é preso em São Paulo, mas sua prisão é revogada no
mesmo dia. A fase investiga a contratação pela Petrobras de empresas para a construção de duas
plataformas de exploração de petróleo na camada do pré-sal. Segundo a PF, o ex-ministro atuou
junto ao comando de uma das empresas para negociar o repasse de recursos para pagamentos de
dívidas de campanha do PT.
8 anos ministro

Guido Mantega foi o ministro da Fazenda que mais tempo permaneceu no cargo em governos
democráticos. Ele deixou o posto para dar lugar ao economista Joaquim Levy no final de 2014.
Mantega assumiu o Ministério da Fazenda em 27 de março de 2006, após a demissão de Antonio
Palocci, envolvido no escândalo da quebra de sigilo ilegal do caseiro Francenildo dos Santos.
Depois de mais de oito anos no comando da pasta, Mantega entregou ao sucessor números que
mostraram êxito na criação de empregos, mas crescimento econômico baixo, inflação próxima ao
teto da meta do governo e contas públicas com seu pior resultado em 11 anos.
Quadro histórico do Partido dos Trabalhadores, ele nasceu em Gênova (Itália) e sempre
defendeu uma filosofia econômica mais voltada ao desenvolvimento da economia, com juros mais
baixos. Formado em economia pela USP, é casado e pai de quatro filhos.

35ª fase – OPERAÇÃO OMERTÀ

26/09/2016
O ex-ministro Antonio Palocci é preso em São Paulo. As suspeitas sobre Palocci na Lava Jato
surgiram na delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele disse
que, em 2010, Alberto Youssef lhe pediu R$ 2 milhões da cota de propinas do PP para a campanha
presidencial da ex-presidente Dilma Rousseff. O pedido teria sido feito por encomenda de Palocci.

Ações em favor da Odebrecht

Segundo a PF, há indícios de uma relação criminosa entre o ex-ministro e a Odebrecht. "Há indícios
de que o ex-ministro atuou de forma direta a propiciar vantagens econômicas ao grupo empresarial
nas mais diversas áreas de contratação com o poder público, tendo sido ele próprio e personagens de
seu grupo político beneficiados com vultosos valores ilícitos", diz a PF.

As investigações da PF e MPF apontam que Palocci e a Odebrecht negociaram:


– Esforços para aprovação de projeto de lei de conversão da Medida Provisória 460/2009, que
resultaria em benefícios fiscais para a empreiteira;

– Aumento da linha de crédito junto ao BNDES para Angola, país com o qual a empresa tinha
relações comerciais;

– Interferência em licitações da Petrobras para aquisição de 21 navios sonda para exploração da


camada pré-sal;

– Favorecimento de negócios envolvendo programa de desenvolvimento de submarino nuclear


(Prosub).
Ainda conforme a PF, outro núcleo da investigação apura pagamentos efetuados pelo chamado
“setor de Operações Estruturadas” da Odebrecht para diversos beneficiários que estão sendo alvos de
mandados de busca e de condução coercitiva.

Planilha de propinas

De acordo com o MPF, a planilha apreendida mostra valores ilícitos repassados a Palocci tanto em
período de campanha quando fora dele. A planilha era chama de “Posição Programa Especial
Italiano” e usava, segundo investigados, o termo “italiano” como codinome para se referir ao ex-
ministro.
"A análise das anotações registradas nesta planilha aponta para o fato de que grande parte dos
valores utilizados para o pagamento das vantagens indevidas se originaram da Braskem, empresa
petroquímica que possui diversos contratos com a Petrobras", diz o MPF.
O Ministério Público afirma que alguns dos valores registrados ainda precisam de maior
apuração para identificar a quais fatos estão relacionados.

Terreno do Instituto Lula

"As provas até agora colhidas apontam que, além dos pagamentos realizados em favor de Monica
Moura e João Santana [marqueiteiros de campanha] no interesse do Partido dos Trabalhadores, os
subornos repassados a Antonio Palocci também envolveram a aquisição do terreno inicialmente
destinado à construção da nova sede do Instituto Lula, referido na planilha pela rubrica “Prédio
(IL)”, afirma o MPF. A empreiteira comprou o terreno avaliado em R$ 12 milhões, segundo laudo
revelado em maio deste ano.
Investigadores dizem que Antonio Palocci participou de reunião com Marcelo Odebrecht e
Roberto Teixeira, e recebeu, por intermédio de Branislav Kontic, documentos encaminhados via e-
mail pelo presidente do grupo empresarial, relacionados à compra do terreno (em mensagens sob o
título “Prédio Institucional”, “Prédio do Instituto” e planilha intitulada “Edificio.docx”).
Outra prova analisada, segundo o MPF, se refere à minuta de contrato do terreno encontrada no
sítio usado pelo ex-presidente Lula, em que constava o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de
Lula, como o comprador, e representado por Roberto Teixeira. Em depoimento, Bumlai afirmou que
se recusou a figurar como comprador do imóvel, tendo sido, de fato, identificado que a compra se
deu em favor de pessoas vinculadas à Odebrecht.
19/10/2016
O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é preso
preventivamente em Brasília, acusado de receber propina de contrato de exploração de Petróleo no
Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.

Atitudes de Cunha para atrapalhar a Lava Jato, segundo o MPF:


– Requerimentos no TCU e à Câmara sobre a empresa Mitsui para forçar o lobista Julio
Camargo a pagar propina;

– Requerimentos contra o grupo Schahin, cujos acionistas se tratavam de inimigos pessoais do ex-
deputado e do seu operador, Lucio Bolonha Funaro;

– Convocação pela CPI da Petrobras da advogada Beatriz Catta Preta, que atuou como defensora do
lobista Julio Camargo, responsável pelo depoimento que acusou Cunha de ter recebido propina da
Petrobras;
– Contratação da KROLL pela CPI da Petrobras para tentar tirar a credibilidade de colaboradores da
Operação Lava Jato;

– Pedido de quebra de sigilo de parentes de Alberto Youssef, o primeiro colaborador a delatar


Eduardo Cunha;

– Apresentação de projeto de lei que prevê que colaboradores não podem corrigir seus depoimentos,
como fez o lobista Julio Camargo, ao delatar Eduardo Cunha (refere-se ao projeto de lei de autoria
do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), um dos membros da tropa de choque que o ex-deputado
federal Eduardo Cunha liderava);

– Demissão do servidor de informática da Câmara que forneceu provas que evidenciaram que os
requerimentos para pressionar a empresa Mitsui foram elaborados por Cunha, e não pela então
deputada “laranja” Solange Almeida;

– Suspeita do recebimento de vantagem indevida por emendas para bancos e empreiteiras;


– Manobras junto a aliados no Conselho de Ética para enterrar o processo que pede a cassação do
deputado;
– Ameaças relatadas pelo ex-relator do Conselho de Ética, Fausto Pinato (PRB-SP);
– Relato de oferta de propina a Pinatto, ex-relator do processo de Cunha no Conselho de Ética.

Falso empréstimo

Um dos tópicos do pedido de prisão fala sobre um empréstimo que, segundo o MPF, teria sido
fraudado entre Claudia Cruz, esposa de Eduardo Cunha, e Francisco Oliveira da Silva, presidente da
Igreja Evangélica Cristo.
De acordo com os procuradores, Claudia Cruz declarou empréstimo de R$ 250 mil em 2008.
Entretanto, a partir de quebra de sigilo bancários de ambos, não foram identificados relacionamento
financeiro.

36ª fase – OPERAÇÃO DRAGÃO


10/11/2016
A PF cumpre a 36ª fase da Lava Jato em cidades do Paraná, de São Paulo e do Ceará. A ação
apura a lavagem de R$ 50 milhões para empresas já investigadas. O empresário e lobista Adir Assad,
que já está preso na carceragem da PF, em Curitiba, é um dos alvos dos mandados de prisão.

37ª fase – OPERAÇÃO CALICUTE


17/11/2016
A PF deflagra a 37ª fase da Lava
Jato, em operação conjunta com o Rio de
Janeiro, intitulada Calicute, e prende o ex-
governador do Rio de Janeiro Sérgio
Cabral. Ele é suspeito de receber milhões
em propina para fechar contratos públicos.
O prejuízo estimado em obras é de mais
de R$ 220 milhões.

16/12/2016

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio


Cabral (PMDB), a mulher e mais cinco
pessoas são denunciados por
envolvimento no pagamento de vantagens
indevidas a partir do contrato da Petrobras
com o Consórcio Terraplanagem
Comperj, formado pelas empresas
Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz
Galvão
19/01/2017
O relator da Lava Jato no Supremo
Tribunal Federal (STF), o ministro Teori
Zavascki, morre aos 68 anos, após a queda
de um avião em Paraty, no litoral sul do
Rio de Janeiro.
30/01/2017
A presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), ministra Cármen Lúcia,
homologa as 77 delações de executivos e
ex-executivos da construtora Odebrecht.
A homologação dá validade jurídica às
delações.
02/02/2017
O ministro Edson Fachin é
escolhido como o novo relator da
Operação Lava Jato no STF após um
sorteio eletrônico. Ele ocupa a vaga de Teori Zavascki, o antigo relator, morto em um acidente aéreo.
No mesmo dia, o juiz federal Sérgio Moro condena o marqueteiro João Santana, a mulher dele e
mais quatro réus em um processo da 23ª fase da Lava Jato. Entre os crimes citados na sentença estão
corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
10/02/2017
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral, o empresário Eike Batista e mais sete pessoas viram
réus na Operação Eficiência.
O que diz a denúncia
O MPF investiga dois pagamentos suspeitos feitos por Eike Batista ao ex-governador. O
primeiro deles, de US$ 16,5 milhões, se refere a um contrato falso de intermediação da compra de
uma mina de ouro. Outro, revelado nesta sexta, seria de R$ 1 milhão a ex-primeira dama e mulher de
Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo. O escritório de advocacia dela teria recebido a propina numa
simulação de prestação de serviços através da EBX, uma das empresas do conglomerado do
empresário.
De acordo com os procuradores, ainda não é possível dizer quais negócios de Eike foram
favorecidos por causa dos repasses ao grupo do ex-governador.
O pagamento a Adriana Ancelmo foi feito por meio de transferência bancária. Segundo os
investigadores, advogados que trabalhavam no escritório dela há anos disseram que jamais haviam
prestado serviço para a empresa de Eike.
Em operação de busca e apreensão no escritório, também não foram encontrados documentos
relativos à EBX, segundo o Ministério Público Federal do Rio.

14/02/2017
A Justiça Federal aceita denúncia e torna réu o ex-governador Sérgio Cabral Filho réu pela
quarta vez em desdobramentos da força-tarefa da operação Lava Jato. São 184 crimes de lavagem de
dinheiro. O ex-governador, a mulher dele, Adriana Ancelmo, e outras nove pessoas são acusados de
lavar mais de R$ 39 milhões em 10 meses.

38ª fase – OPERAÇÃO BLACKOUT


23/02/2017
A PF realiza a 38ª fase da Lava Jato, que tem como alvos dois operadores ligados ao PMDB e
apura o pagamento de US$ 40 milhões de propinas durante 10 anos. Segundo as investigações, entre
os beneficiários há senadores e outros políticos, além de diretores e gerentes da Petrobras.

14/03/2017
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva presta depoimento e nega que tenha atuado para
obstruir a Operação Lava Jato. Segundo Lula, há três anos ele vem sendo vítima de um 'massacre'.
No mesmo dia, o diretor da Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro
(RioTrilhos), Heitor Lopes de Sousa Junior, e o atual subsecretário de Turismo do estado e ex-
subsecretário de Transportes, Luiz Carlos Velloso, são presos na Operação Tolypeutes., um
desdobramento da Lava Jato.

OPERAÇÃO SATÉLITES
21/03/2017
A PF cumpre 14 mandados de busca e apreensão em Pernambuco, Alagoas, Brasília, Bahia e
Rio de Janeiro. Os mandados são os primeiros com base na delação premiada da empreiteira
Odebrecht e têm como alvos pessoas ligadas aos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Eunício
Oliveira (PMDB-CE), Valdir Raupp (PDMB-RO) e Humberto Costa (PT-PE).

39ª fase – OPERAÇÃO PARALELO


28/03/2017
A PF realiza a 39º fase da Lava Jato no Rio de Janeiro. A fase foi batizada de Operação
Paralelo em razão da ação clandestina no mercado financeiro por parte dos investigados.

30/03/2017
Eduardo Cunha é condenado a 15 anos de reclusão por três crimes na Lava Jato. O ex-
presidente da Câmara está preso desde outubro de 2016.
Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância,
condenou nesta quinta-feira (30) o deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) a 15 anos e 4 meses de reclusão. Esta é a primeira condenação dele na Lava Jato.
Cunha responde a outras duas ações penais, uma em trâmite na 10ª Vara Criminal Federal de
Brasília, relativa à Operação Sépsis, e outra encaminhada a Moro pelo Supremo Tribunal Federal,
que investiga se ele recebeu propina de US$ 5 milhões em contratos de construção de navios-sonda
da Petrobras. O ex-presidente da Câmara ainda é alvo em outros cinco inquéritos ligados à Lava Jato.
Na denúncia oferecida à Justiça Federal, o Ministério Público Federal (MPF) acusou Eduardo
Cunha de receber propina em contrato da Petrobras para a exploração de petróleo no Benin, na
África. O ex-deputado é o único réu deste processo, que estava no Supremo Tribunal Federal (STF) e
foi encaminhado à 13ª Vara da Justiça Federal no Paraná após Cunha ser cassado.

11/04/2017
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal,
autoriza a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar 98 políticos, sendo 8 ministros, 3
governadores, 24 senadores e 39 deputados federais. Os pedidos se baseiam na chamada lista de
Janot, feita com base em delações de ex-executivos da Odebrecht.

12/04/2017
O STF libera os vídeos com os depoimentos dos delatores da Odebrecht.

40ª FASE - OPERAÇÃO 'ASFIXIA'


04/05/2017
A PF deflagra a 40ª fase da operação com o foco em três ex-gerentes da Petrobras suspeitos de
receber mais de R$ 100 milhões em propinas de empreiteiras que eram contratadas pela estatal. Os
alvos são investigados pela prática dos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas,
lavagem de dinheiro, entre outros.
Quem são os presos, conforme o MPF:
 Marcio de Almeida Ferreira, um dos ex-gerentes da Petrobras;
 Marivaldo do Rozário Escalfoni; representante das empresas;
 Paulo Roberto Gomes Fernandes; representante das empresas;
 Maurício de Oliveira Guedes; ex-gerente da Petrobras.

Investigações
De acordo com o MPF, o foco principal da operação são três ex-gerentes da área de Gás e
Energia da Petrobras, suspeitos de receberem de mais de R$ 100 milhões em propinas de
empreiteiras que eram contratadas pela estatal, além de operadores financeiros que utilizaram
empresas de fachada para intermediar a propina.

O nome da operação
O nome da operação, Asfixia, é uma referência à tentativa de cessar as fraudes e o desvio de
recursos públicos em áreas da Petrobras destinadas à produção, distribuição e comercialização de gás
combustível, de acordo com a PF.
Penúltima fase
A penúltima fase da operação foi batizada de Operação Paralelo. A ação apurou a atuação de
operadores no mercado financeiro em benefício de investigados no âmbito da Operação Lava Jato e
prendeu Roberto Gonçalves, que é ex-gerente executivo da Petrobras e sucedeu Pedro Barusco.

Operação Patmos
18/05/2017
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal cumprem mandados em endereços ligados ao
senador Aécio Neves. Além disso, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, manda
afastar Aécio do mandato de senador. A irmã e o primo do senador são presos.

41ª FASE - OPERAÇÃO 'POÇO SECO'


26/05/2017
A PF deflagra a 41ª fase da operação no Rio, no Distrito Federal e em São Paulo. A operação
tem relação com os lobistas ligados ao PMDB Jorge Luz e Bruno Luz, pai e filho que operavam para
o partido dentro da Petrobras e que foram presos na 38ª fase da Lava Jato.

13/06/2017
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é condenado pelo juiz Sérgio Moro a 14 anos
e 2 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A mulher de Cabral, Adriana
Ancelmo, é absolvida pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por falta de prova
suficiente de autoria ou participação.

Operação Ponto Final


03/07/2017
A PF cumpre mandados de prisão no Rio de Janeiro com foco na cúpula do transporte
rodoviário do estado. Entre os presos, estão o empresário Jacob Barata Filho, o ex-presidente da
Detro Rogério Onofre e o presidente da Fetranspor Lélis Teixeira. De acordo com a operação, foram
rastreados R$ 260 milhões em propina pagos pelos investigados a políticos do estado.
12/07/2017
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é condenado a 9 anos e 6 meses no processo
que envolve o caso da compra e reforma de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São
Paulo. É a primeira vez, desde a Constituição de 1988, que um ex-presidente é condenado
criminalmente.

*(Toda a cronologia envolvendo o ex-presidente Lula, no fim do material)

42ª FASE - OPERAÇÃO 'COBRA'


27/07/2017
O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine é preso na 42ª fase da
Operação Lava Jato, batizada de Cobra. O publicitário André Gustavo Vieira da Silva, que é
representante de Bendine, e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior também são presos. Segundo
delação de Marcelo Odebrecht e de Fernando Reis, Bendine solicitou e recebeu R$ 3 milhões para
auxiliar a empreiteira em negócios com a Petrobras.
Nome da operação
Cobra, o nome desta fase da Lava Jato, é uma referência ao codinome dado ao principal
investigado nas tabelas de pagamentos de propinas apreendidas no Setor de Operações Estruturadas
da Odrebrecht, durante a 23ª fase da operação.

43ª FASE - OPERAÇÃO 'SEM FRONTEIRAS'


A Polícia Federal deflagra duas novas operações no mesmo dia. Na Sem Fronteiras, o cônsul
honorário da Grécia no Brasil é investigado por suspeita de participar em um esquema para facilitar a
contratação de empresas gregas pela Petrobras.
Principais pontos das investigações
Segundo a PF, o foco da Sem Fronteiras é a relação ilícita entre executivos da Petrobras e
grupo de armadores gregos para obter contratos milionários com a empresa brasileira.
As investigações tiveram início a partir de relato do colaborador e ex-diretor de Abastecimento
da Petrobras Paulo Roberto Costa e se desenvolveram com a análise de materiais apreendidos na 13ª
fase da operação.
Os procuradores dizem que Costa ajustou com o cônsul honorário da Grécia no Brasil,
Konstantinos Kotronakis, um esquema de facilitação de contratação de navios gregos por meio do
fornecimento de informações privilegiadas e o pagamento de propinas.
A força-tarefa da Lava Jato chegou a pedir a prisão do cônsul honorário da Grécia, mas o juiz
Sérgio Moro indeferiu.

44ª FASE - OPERAÇÃO 'ABATE'


O ex-líder do governo Lula e Dilma e ex-deputado federal Cândido Vaccarezza, que deixou
o PT, é preso temporariamente na nova fase da operação. Segundo o MPF, ele é o principal
beneficiário de US$ 500 mil em propina que foram destinados ao seu antigo partido.
Principais pontos das investigações
Ações apuram o favorecimento de empresas estrangeiras em contratos com Petrobras.
 Operação Abate investiga fraudes no fornecimento de asfalto para a Petrobras por
uma empresa norte-americana, entre 2010 e 2013.
 Funcionários da Petrobras, o PT e, principalmente, Cândido Vaccarezza teriam
recebido propinas que somam US$ 500 mil no esquema da Abate.
 Operação Sem Fronteiras investiga o pagamento de propinas para contratação de
armadores (transportadores marítimos) da Grécia, entre 2009 e 2013.
 Ao menos 2% dos contratos com as empresas gregas, que superaram US$ 500
milhões, seriam propina para políticos, funcionários da estatal e operadores financeiros.
 As investigações surgiram da delação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

45ª FASE - OPERAÇÃO 'ABATE II'


Batizada de Abate II, a nova fase, desdobramento da 44ª, tem como principal alvo o
advogado Tiago Cedraz – filho do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU).
Segundo as investigações, ele intermediou conversas entre a empresa norte-americana Sargeant
Marine e a Petrobras, tendo recebido por isso US$ 20 mil em propina por meio de contas mantidas
na Suíça.

Principais suspeitas
 Operação Abate II apura a participação de 2 advogados em esquema de propina na
Petrobras.
 A ação é uma continuação da Abate I, realizada há 5 dias para investigar
irregularidades na contratação da Sargeant Marine pela Petrobras.
 Segundo a força-tarefa da Lava Jato, a Sargeant pagou US$ 500 mil ao PT, ao ex-
deputado Cândido Vaccarezza e a funcionários da Petrobras para fornecer asfalto à
estatal.
 A Abate II indica que Cedraz e outro advogado, juntos, US$ 50 mil em comissões em
contas na Suíça para facilitar a contratação da Sargeant pela Petrobras.

OPERAÇÃO 'UNFAIR PLAY


A Lava Jato apura a suspeita de compra de voto para a escolha do Rio de Janeiro como sede da
Olimpíada de 2016. A PF e o MPF cumprem mandados de busca na casa do empresário Carlos
Arthur Nuzman e no Comitê Olímpico Brasileiro.
Principais pontos da investigação:
 A Justiça francesa investiga denúncia de compra de votos na escolha do Rio como sede
da Olimpíada de 2016.
 A suspeita é que um dos votos comprados é o de Lamine Diack, então membro do
Comitê Olímpico Internacional.
 Segundo o MPF, o dinheiro para a compra do voto de Lamine saiu de uma empresa de
Arthur Soares, o Rei Arthur.
 Uma empresa de Soares transferiu US$ 2 milhões para Papa Diack, filho de Lamine.
 Para o MPF, as „negociações‟ feitas por Carlos Arthur Nuzman foram „essenciais‟ para
o repasse da propina.
46ª FASE
20/10/2017
Nova fase da Lava Jato aponta pagamentos ilícitos no valor de R$ 95 milhões em duas frentes
de investigação: projetos de Petroquisa, braço petroquímico da estatal, e contratos envolvendo o
navio-sonda Vitória 10.000. As investigações aconteceram a partir de depoimentos e documentos
fornecidos por funcionários da Odebrecht nos acordos de colaboração e de leniência firmados com o
MPF.

47ª FASE - OPERAÇÃO 'SOTHIS'


O ex-gerente da Transpetro José Antonio de Jesus é preso na 47ª fase da Operação Lava Jato.
O ex-gerente e seus familiares são suspeitos de negociar o recebimento de R$ 7 milhões em propinas
pagas por empresa de engenharia. O valor, segundo o MPF, foi pago mensalmente em benefício do
PT entre setembro de 2009 e março de 2014.

OPERAÇÃO 'C'EST FINI'

23/11/2017
A PF prende o ex-chefe da Casa Civil do Rio Régis Fichtner e o empresário Georges Sadala. A
operação é batizada como C'est fini, que em francês significa 'é o fim'. O nome seria uma alusão ao
fim das Farra dos Guardanapos, que é como ficou conhecido um jantar em Paris do qual participaram
ex-secretários do Rio, empresários e o ex-governador Sérgio Cabral.

48ª FASE - OPERAÇÃO 'INTEGRAÇÃO'


23/02/2018
Seis pessoas são presas na nova fase da operação. Uma delas é o diretor-geral do Departamento
de Estradas de Rodagem no Paraná (DER-PR), Nelson Leal. A primeira operação de 2018 tem como
objetivo mostrar as 'reais causas' do usuário pagar preços tão elevados pelo serviço público.

49ª FASE - OPERAÇÃO 'BUONA FORTUNA'

09/03/2018
A PF cumpre mandados de busca e apreensão em Curitiba (PR), São Paulo, Guarujá (SP) e
Jundiaí (SP). As investigações apontam o pagamento de propina no valor de R$ 135 milhões em
obras que envolveram a construção da Usina Belo Monte, no Pará. Do total, de acordo com o
Ministério Público Federal, R$ 60 milhões foram destinados para o PT, R$ 60 milhões para o MDB e
R$ 15 milhões para empresas vinculadas, direta ou indiretamente, ao ex-ministro Antônio Delfim
Netto.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), há fortes indícios de que o consórcio Norte
Energia foi indevidamente favorecido por agentes do governo federal para vencer o leilão destinado
à concessão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Para a construção da usina, a Norte Energia S/A contratou, mediamente propina, o Consórcio
Construtor Belo Monte (CCBM) - formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Camargo Correa,
Odebrecht, OAS e J. Malucelli e outras empresas.
O consórcio, de acordo com o MPF, deveria efetuar pagamentos de propina em favor de
partidos políticos e seus representantes, no percentual de 1% do valor do contrato e seus aditivos.
Em delação premiada, o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo afirmou que os
R$ 15 milhões para Delfim deveriam ser deduzidos desse 1%.

50ª FASE - OPERAÇÃO 'SOTHIS II'


23/03/2018
A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em Salvador, na Bahia e em
Campinas e em Paulínia, no interior de São Paulo. A nova etapa é um complemento às investigações
da 47ª fase da operação – que apura corrupção e lavagem de dinheiro a partir de contratos da
Transpetro, subsidiária da Petrobras.

51ª FASE - OPERAÇÃO ‘DÉJÁ VU’


08/05/2018
A PF deflagra a 51ª fase da Lava Jato, que investiga propina de R$ 200 milhões e sua ligação
com o MDB. Segundo o MPF, a propina foi paga entre 2010 e 2012. Ela está relacionada a um
contrato fraudulento de mais de US$ 825 milhões, firmado em 2010 pela Petrobras com a Odebrecht.

52ª FASE - OPERAÇÃO GREENWICH


O ex-diretor da Petroquisa Djalma Rodrigues de Souza é preso preventivamente no Rio de
Janeiro. Ele já é réu na Lava Jato. A prisão é decorrência da 52ª fase da Operação Lava Jato, batizada
de Greenwich. De acordo com a PF, as investigações apuram crimes contra subsidiárias da Petrobras,
como a Petrobras Química S/A (Petroquisa), em favor do Grupo Odebrecht

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