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Segundo Andrew Jackson Davis, autor do livro : The Principles of Nature; “ Aquele
que possui uma verdade e não a compartilha, retém o que não lhe pertence;
executa uma ação egoísta e daninha à humanidade”.
Desde muito tempo que os olhos são objeto de fascínio para o homem, posto que
são misteriosos e encerram em si muitas informações.
Uma grande relação da dinâmica entre o corpo e a alma através dos olhos, aparece
pela primeira vez na história ocidental nos escritos do santo Hildegard of Bingen, o
Naturopata de Nahetal do século XII. As observações das alterações no olho e das
estruturas associadas existe desde que os homens se olham uns para os outros.
No antigo Egito, Tutancamon, o rei menino egípcio – estudava os olhos há 1.400
antes de Cristo.
Alterações nos olhos já eram relacionadas a problemas de saúde tanto no antigo
Tibete quanto na Índia e China. Para a medicina oriental, existe uma íntima relação
entre sinais nos olhos e as alterações funcionais nos órgãos. Quando o canto
interno dos olhos, por exemplo, exibe cor vermelha há indicação de que o coração
está com o Yang alto.
Há relatos que entre os caldeus há mil anos antes de Cristo, já registravam os
primeiros escritos arquivados sobre a íris.
Para os gregos, Íris era tida, também, como a deusa mensageira. Afirmavam eles,
que a íris dos olhos assinalavam as metamorfoses da vida acontecidas com o
decorrer dos anos. Os gregos ritualizavam nos altares dos templos e invocavam a
mensageira dos deuses.
Hipócrates, o médico grego em 460 a.C. já examinava os seus pacientes nos olhos
para encontrar pistas sobre a saúde da pessoa, principalmente através da análise
da cor.
Paracelsus, de Zurich, Suiça, no século XVI escreveu: “considere o olho com o qual
a arte foi criada e como o corpo imprimiu sua anatomia exata sobre ele.”
Já seja que a história foi ou não certa, isso não se incumbe a ciência em seu estado
atual, Os relatos dos descobrimentos originais vão mais ou menos assim como se
segue:
Há aqueles que utilizam a iridologia junto com a fitoterapia na sua abordagem para
a restauração da saúde. Entre estas pessoas figura a Alma R. Hutchens e o Dr.
John R. Christopher quem se destacaram em alto conceito internacionalmente. A
Sra. Hutchens estudou com o finado mestre de herbologia (fitoterapia), N. G.
Tretchikoff, autor do livro, “Indian Herbology of North América”. O também finado
Dr. J. R. Christopher amigo de muitos anos do Dr. Jensen, também se interessou
por nutrição e saúde após ter perdido sua mãe durante uma longa e sofrida batalha
contra diabetes e hidrópsia. Ele mesmo sofria de artrite, problemas cardíacos
hipertensão e outras condições até procurar os métodos naturais de cura. Ele se
formou em Fisioterapia e recebeu seu diploma do Dominion Herbal College em
Vancouver, Columbia Britânica, no Canadá. Também, formou-se como médico
naturopata pelo Institute of Drugless Therapy, assim como, farmacêutico
fitoterápico pelo Los Angels Herbal Institute. O seu trabalho exaustivo e
compreensivo sobre ervas entitulado “Escola de Cura Natural” é considerado um
clássico. Ele contribuiu muito à ciência e arte da iridologia, principalmente, na sua
correlação com a fitoterapia.
O fitoteraeuta La Dean Griffin também foi um grande militante corajoso e
incansável em prol a iridologia através de suas conferências e publicações pelo
mundo afora.
Um dos iridologistas mais destacados do século passado foi o Dr. V. L. Ferrandiz.
Ele se formou em medicina oficial e naturopatia, em Barcelona na Espanha. Sua
obra monumental foi intitulada “Irisdiagnosis” e, publicada na Espanha, no ano
1970. O Dr. Ferrandiz afirmava que a grande vantagem da iridologia para os
médicos é sua confiabilidade como um indicador dos estágios iniciais da doença,
assim, permitindo salvar muitas vidas. Durante muitos anos, o Dr. Ferrandiz dirigiu
a “Clínica de medicina natural em Barcelona”, a qual hoje está sob a direção do Dr.
J. Sagrera Ferrandiz, seu sucessor.
Em 1972, o Dr. Adrian Vander, Barcelona publica “Diagnostico por el Íris”.
Em 1976, La Dean Griffin, USA, publica “Eyes – Windows of Body and Soul”,
praticante, professor de irisdiagnose, herbalismo e dieta alimentar.
Em 1978, Gilbert Jausas, Espanha, publica “La Iridologia Renovada”.
IRIDOLOGIA NO BRASIL
Há referências de um médico, professor de anatomia que já falava sobre o assunto
aos seus alunos.
Um iridologista de extremo saber, um dos pioneiros senão o primeiro iridologista do
Brasil foi o professor Todorovic, que deixou o seu legado através do seu livro “A
Máquina Humana”.
E, por fim, no Brasil, a ciência de diagnóstico através dos olhos foi introduzida por
emigrantes alemães que chegaram nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do
Sul, destacando-se Anton Weihermann, com atuação no estado catarinense.
No estado do Paraná, o homeopata Dr. Nilo Cairo de Souza Knon, foi pioneiro da
Iridologia, associando-a à homeopatia.
Dr. Matheus M. de Souza, colega nos primeiros aprendizados iridológicos
ministrados pelo prof. George E. Vix, Matheus com atuação no Estado de São Paulo,
também, foi pioneiro da Iridologia, associando-a a quiropatia.
Os paulistas, Dr. Celso Fernandes Batello, homeopata, iridologista, presidente da
Associação Médica Brasileira de Iridologia e da associação Mundial de Iridologista e
Dr. Márcio Bontempo são autores de livros sobre o tema.
O Dr. Márcio Bontempo escreveu o livro “As Bases Fundamentais do
IridoDiagnóstico”, em 1981.
Em 1986, Batello publica artigo sobre Iridologia na Revista de Homeopatia, que é
indexada internacionalmente, fato este que aumenta a sua credibilidade a nível
mundial.
Celso Batello escreveu em 1988, Iridologia – “O que os Olhos Podem Revelar”. Em
1996, com a colaboração de vários autores, Ricardo Ghellman, Regina Valverde,
Jorge Meneghello, Wu Tou Kwang, Nicole Christine Wender, Célia Mara Melo Garcia,
Murilise Rossato Albuquerque Coelho, Antonio Evangelista Bueno e Valter de
Oliveira Filho, organizou o livro “Iridologia Total”, uma abordagem multidisciplinar.
Em 1997, juntamente com Clay Pareschi elaborou o primeiro mapa, genuinamente,
brasileiro de Irisdiagnose.
Outra iridologista que deixou uma obra escrita é a Dr.ª Liane Beringhs, intitulada
“Via Saudável”, em 1991.
Denny Johnson publica, em 1992, “O que o Olho Revela”, em português.
Em 1996, Gilnei Belíssimo lança o seu Mapa Nutricional em Iridologia.
Em 1996, foi criado o 1º Curso de Pós-Graduação em Iridologia-IrisDiagnose no
Brasil e, talvez, um dos pioneiros do mundo, realizado pelo IBEHE, tendo como
coordenador Celso Batello.
Em 1996, Celso Batello e Artenio Olívio Richter publicaram, separadamente, artigos
sobre Iridologia na Revista de Oxidologia, que é, também, indexada
internacionalmente.
Em 1998, Celso Battello participa de Mesa Redonda falando sobre Iridologia no IX
Congresso Internacional de Oxidologia e Medicina Ortomolecular, inserindo a
IrisDiagnose em tão importante evento.
A Dr.ª Regina Valverde em parceria com Áureo Augusto, também, contribuíram
com a obra Iridologia e Florais de Bach, e posteriormente, a autora, com o livro “Os
olhos dos Deuses”, em 1998.
O Prof. Gauer foi o maior iridologista brasileiro, cientista, que escreveu e inovou a
Iridologia com seu livro “Através da Iridossomatologia”, em 1996.
Estas pessoas só puderam escrever suas obras graças aos ensinamentos do Prof.
Gurudev Sing Khalsa, pioneiro na prática e divulgação da IrisDiagnose no Brasil,
bem como, do Prof. Adalton Vilhena Stracci.
No Brasil, está havendo uma verdadeira explosão da Iridologia e IrisDiagnose,
contudo, alguns fatos históricos devem ser colocados, como o I Congresso de
Iridologia e Naturopatia, realizado em Friburgo, que contou com a presença de
Denny Johnson e outros nomes importantes, onde foi criada a Associação Brasileira
de Iridologia e Naturopatia, que publicou a primeira revista sobre o assunto.
Em 1992, criou-se a Associação Médica Brasileira de Iridologia e I Congresso
Brasileiro de Iridologia, em São Bernardo do Campo, que contou com a presença do
maior iridologista vivo de todos os tempos, o Dr. Bernard Jensen.
Em 1994, realizou-se o II Congresso Brasileiro de Iridologia e o I Congresso
Internacional de Iridologia, que receberam o nome de Congresso Denny Johnson,
em Santo André, de onde surgiu a Associação Mundial de IrisDiagnose.
Em 1996, foi realizado em Valinhos o III Congresso Brasileiro de Iridologia e II
Congresso Internacional de Iridologia, que recebeu o nome de Congresso Celso
Batello.
Em 1998, Clodoaldo Pacheco faz curso na Itália e estabelece uma ponte de união
entre ambos os países.
Em outubro de 1998, realiza-se o IV Congresso Brasileiro de Iridologia, o
Congresso Arnaldo Gauer, cujos frutos vão influenciar taxativamente a Iridologia e
IrisDiagnose no Brasil e no resto do planeta. É o último congresso do milênio. O
motivo de ser somente um congresso nacional se deve ao fato de se poderem
congregar num só evento tantos expoentes que a nação possui, para daqui, quem
sabe, sair uma luz para a Iridologia de todos os lugares do planeta.
Em junho de 1998, Celso Battello faz palestra sobre Iridologia e Radicais Livres no
Hospital das Clínicas, a convite da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de
Medicina da USP.
Frisa-se que essa listagem referente ao histórico, não pretende ser completa, mas
não podemos deixar de destacar iridologistas, que na sua humildade, tem se
esforçado muito para divulgar essa ciência maravilhosa que é o caso do Dr.
Gurudev Singh Khalsa, Dr. Edomar Cunha, Dr. Adalton Stracci, Dr. Celso Batello,
Dr. André Hinsberger, no Brasil, Dr. John Andrewns, na Inglaterra, Dr. Daniele Lo
Rito e Dr. Spazzio, na Itália, Dr. Leonard Mehlmauer e Nenita Sarmiento, nos EUA.
Existe no país uma gama imensa de iridologistas de renome, que fazem seu
trabalho de forma oral, divulgando este legado do Oiapoque ao Chuí.
A Iridologia desenvolvida na Alemanha valoriza a herança genética de saúde ou
enfermidade. Esta herança identificada na íris possibilita determinar as reações
psíquica, mental e física do indivíduo. “Esta ciência dedica suas pesquisas nas
interpretações dos genótipos e fenótipos apresentados nas íris dos olhos onde são
considerados como indicativos da constituição física e emocional do indivíduo”. A
Iridologia nasceu e se desenvolveu em uma base com estatísticas onde têm sido
observadas ao longo do tempo as íris de pessoas que sofrem de uma patologia e a
correlação com os fenômenos (marcas e características) que aparecem em uma
determinada área da íris. A Iridologia foi comprovada cientificamente após estudos
em mais de 50 mil pacientes em Hospitais Escolas da Hungria, Alemanha, Romênia,
Espanha e Rússia. O Dr. Josef Deck (Médico) aprimorou as pesquisas científicas
realizadas pelo Dr. J.J Felke (Pastor e Homeopata) em laboratórios na Alemanha e
Rússia.
Em 1988 Cientistas que estudaram a relação entre doenças e manchas na íris
acreditaram que a íris mantém um contato nervoso direto com cada órgão do
corpo. Quando um deles adoece, provoca espasmos nos vasos sanguíneos dos
olhos, pertubando o afluxo de sangue para a região que lhe coresponde na íris. Daí
as manchas. Em teste com 1876 pessoas, cientistas soviéticos observaram que a
íris de crianças sadias não tem manchas. Já em crianças com doenças crônicas, as
manchas aparecem, embora em número ainda bem menor do que em adultos com
as mesmas doenças. Por isso, presume-se que o exame da íris será muito útil,
principalmente na pediatria, focalizando doenças ainda no berço. No Brasil a
Iridologia passou a ser utilizada a partir de 1964 por profissionais que foram
formados na Alemanha e Estados Unidos, dando início as pesquisas e
aperfeiçoamento do irisdiagnose pelos profissionais brasileiros.
Em 1983 a Iridologia passou a ser usada como diagnose médica na Rússia, e
somente a pode utilizar quem for formado em Medicina. Durante 40 anos, as
pesquisas dentro da Iridologia foram financiadas pelo governo russo. Velckover et
al desenvolveu muitas descobertas nesse país.
Em 1996, passou a ser usada como diagnose médica em hospitais na Coréia do Sul.
Fonte: http://www.inbri.com.br/historico 24.05.18. 09:53