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COSTUMES:

- Para do direito internacional interessa somente os costumes jurídicos de direito


consuetudinário, os costumes que se apóiam num sentimento jurídico ou consciência jurídica.

- prática comum constante, evolutiva e fundada na consciência de sua obrigatoriedade.

- forma não escrita de sua expressão - um costume jurídico internacional prescinde de


formalização para ser obrigatório;

- costume pode ser expresso de forma escrita, materializados em tratados internacionais que
ainda não entraram em vigor (ainda não se atingiu o número mínimo de ratificações e depósitos,
ocorrência do prazo determinado para início de vigência).

- quando um tratado positiva “costumes”, não se pode dizer seja este tratado uma fonte de
direito internacional, pois falta-lhe a “autonomia”, princípio inerente às fontes de direito. Se o
tratado deriva de um costume, a fonte da norma internacional é o costume, não o tratado.

- o costume internacional será aplicado como forma de uma prática geral aceita como sendo
“direito”, donde se conclui que o referido artigo determina a aplicação de um “costume geral”,
não necessariamente unânime, que obriga a todos os Estados, inclusive o não membros da ONU,
característica que atribui ao direito internacional sua verdadeira base universal.

- O costume assim definido como uma prática comum, evolutiva, é reconhecido como um
costume jurídico em razão de sua obrigatoriedade, elemento que o distingue, como dissemos,
da cortesia: uso, prática e tempo (elemento material) e convicção de obrigatoriedade (elemento
psicológico).

- 1) comprovação da sua existência

- 2) relação com questões jurídicas internacionais

- Há duas correntes que apontam a obrigatoriedade dos costumes:

1) voluntaristas: decorrem da vontade dos Estados (ex. Hugo Grócio) – positivistas.

2) consciência sociológica: decorrem do reconhecimento da consciência social do grupo de


respeitar tal costume

- A base de validade de um costume está no uso e na prática de determinada conduta, de forma


geral e constante ao longo do tempo.

COMO SURGEM:

- através das ações de seus órgãos exteriores, de acordo com seu ordenamento interno (Chefe
de Estado, Chefe de Governo, Chanceleres, Diplomatas), ou através de seus órgãos internos
(Parlamento, Governo e Tribunais).

- prática das Organizações Internacionais e até das atividades do indivíduo (empresas de direito
público ou privado como, por exemplo, uma multinacional), mas somente quando esta atividade
é assimilada ou, ao menos, tolerada pelo Estado.

- EXEMPLO: ASILO DIPLOMÁTICO NA AMÉRICA LATINA – CASO HAYA DE LA TORRE.

- http://notasdeaula.org/dir4/direito_int_publico_08-09-09.html
- EXEMPLO: Truman: reivindica o direito dos EUA de exploração da plataforma continental para
além das águas territoriais, no que foi seguido por outros países – gerando costume que foi
positivado Convenção de Genebra sobre Plataforma Continental, de 1948.

- Os costumes, em sua amplitude, ou seja, em sua abrangência, podem ser classificados como
costumes universais - que tendem a representar uma prática universal - e regionais, que
envolvem um número limitado de Estados e se torna obrigatório somente entre estes que lhe
deram origem, apesar da dificuldade relatada pela jurisprudência internacional de seu
reconhecimento.

PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO:

- Novidade da CIJ.

- os princípios gerais de direito internacional são a quintessência do direito internacional,


representativos de toda uma evolução histórica, política, econômica, jurídica e social da
comunidade internacional em torno de princípios universalmente reconhecidos por todos os
“povos” (assim denominados na Carta da ONU); não somente aqueles princípios expressamente
reconhecidos por um certo número de Estados, mas também aqueles cuja existência prescinde
de reconhecimento, como idéias jurídicas gerais aplicáveis às relações entre Estados.

- EXEMPLOS: a boa-fé, a proibição de abuso de direito, lex especialis derogat generalis, à violação
de direito corresponde o dever de indenizar, coisa julgada, prova indireta, do princípio da
humanidade, do inadimplete non est inadimplendum, da vedação do enriquecimento sem
causa51, do dever de justa indenização na desapropriação, solução pacífica de controvérsias, os
direitos fundamentais de humanidade, a soberania nacional; a não-intervenção; a igualdade
jurídica entre os Estados; a autodeterminação dos povos; a cooperação internacional; a solução
pacífica das controvérsias internacionais; a proibição da ameaça ou do uso da força; e o
esgotamento dos recursos internos antes do recurso a tribunais internacionais.

EQUIDADE:

- A equidade é a aplicação de considerações de justiça a uma relação jurídica, quando não exista
norma que a regule ou quando o preceito cabível não é eficaz para solucionar, coerentemente
e de maneira equânime, um conflito.

- Art. 38 CIJ: o rol de fontes de Direito Internacional existentes “não prejudicará a faculdade da
Corte de decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem”.

- Necessita da autorização de ambas as partes para sua aplicação.

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