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13/08/2018 Eurocentrismo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Eurocentrismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O eurocentrismo é uma visão de mundo que tende a colocar a Europa (assim como
sua cultura, seu povo, suas línguas, etc.) como o elemento fundamental na constituição
da sociedade moderna, sendo necessariamente a protagonista da história do homem.[2]
Resumidamente, trata-se da ideia de que a Europa é o centro da cultura do mundo.[2]
Acredita-se que grande parte da historiografia produzida no século XIX até meados do
século XX assuma um contexto eurocêntrico, mesmo aquela praticada fora da Europa. O
revisionismo histórico, ocorrido nas últimas décadas por intelectuais como, por exemplo, Mapa do globo terrestre com o
Edward Said, tendeu a reverter esta visão de mundo, em busca de novas perspectivas. Meridiano de Greenwich: exemplo
de visão eurocêntrica.[1]
O eurocentrismo manifesta-se como uma espécie de doutrina corrente no meio
acadêmico que, em determinados períodos da história, enxerga as culturas não-
europeias de forma exótica ou mesmo com visão advinda de xenofobia. Foi muito comum principalmente no século XIX,
especialmente por ser um ideal do Darwinismo social que a humanidade caminhasse para o "modelo europeu". Um de seus traços
mais sutis pode ser visto no mapa-múndi, na projeção de Mercator.

Devido ao papel da Europa na formação da cultura ocidental, o termo "eurocentrismo" é muitas vezes confundido com
ocidentalismo.

Veiculação
A crítica acadêmica sugere que a ideologia eurocêntrica vem sendo sistematicamente difundida por diferentes veiculações: na
literatura, cinema, artes, música e na política[3].

Rediscussões
Alguns autores como, por exemplo, Jack Goody apontam que o eurocentrismo é um sistema ideológico para dar sustentação a
passada colonização territorial e a atual colonização cultural. Jack Goody no livro O Roubo da história sustenta que muitos inventos
e costumes proclamados como inventados/criados na Europa na verdade foram copiados e até roubados de outros povos e
civilizações, como a filosofia, democracia e outros[4].

Referências
1. Abril. «Visão eurocêntrica» (http://revistaescola.abril.com.br/geografia/234-visao-eurocentrica.shtml?height=650&width=740).
Revista Escola. Consultado em 5 de setembro de 2015.
2. «Eurocentrismo» (http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/eurocentrismo.htm). Mundo Educação. Consultado em 5 de
setembro de 2015.
3. GOODY, Jack. O Roubo da História: como os europeus se apropriaram das invenções e ideias do oriente. São Paulo; contexto,
2010.
4. Folha (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs3108200812.htm)

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