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Normas Brasileiras

Versão 2017
Junho 2017

© ATIR Engineering Software Ltd.


STRAP - Normas Brasileiras

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Os autores lembram ao usuário, que o programa deve ser usado como uma
ferramenta para auxílio na análise estrutural, mas que o julgamento de
engenharia e a interpretação dos resultados do usuário é o árbitro final no
desenvolvimento de um modelo estrutural econômico e seguro.

Special thanks to:


All the people who contributed to this document, the programmers, secretaries, STRAP dealers and users.

Last not least, we want to thank EC Software who wrote the help tool called HELP & MANUAL that was used to
create this document.
Índice 3

Índice
Parte I Normas Brasileiras 4
1 NBR
...................................................................................................................................
6118 5
1.1 Vigas .......................................................................................................................................................... 5
1.2 Pilares .......................................................................................................................................................... 11
1.3 Paredes .......................................................................................................................................................... 16
2 NBR
...................................................................................................................................
8800 18
2.1 Classificação
..........................................................................................................................................................
das Seções 18
2.2 Propriedades
..........................................................................................................................................................
e Tipos de Aço 19
2.3 Força Axial
..........................................................................................................................................................
de Tração 19
2.4 Força Axial
..........................................................................................................................................................
de Com pressão 19
2.5 Força Cortante
.......................................................................................................................................................... 26
2.6 Flexão Geral
.......................................................................................................................................................... 27
2.7 Flexão - Eixo
..........................................................................................................................................................
Maior 32
2.8 Flexão - Eixo
..........................................................................................................................................................
Menor 38
2.9 Forças Com
..........................................................................................................................................................
binadas 39
2.10 Deform ações
.......................................................................................................................................................... 40
2.11 Vigas Mistas
.......................................................................................................................................................... 41
2.12 Pilares Mistos
.......................................................................................................................................................... 48
2.13 Critéios Adotados
.......................................................................................................................................................... 50

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


4 STRAP - Normas Brasileiras

1 Normas Brasileiras
Selecione uma das seguintes Normas:
NBR 6118/2014 5
NBR 8800/2008 18

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 5

1.1 NBR 6118


O cálculo da armadura longitudinal é baseada nas hipóteses descritas no capítulo 17.2.; utilizando a
distribuição retangular das tensões:

onde:
= coeficiente de redução da resistência do concreto (17.2.2.e)
o programa assume que = 0.85 para todos os tipos de seções.
c = fator de segurança do concreto (12.4.1).
fck = resistência característica do concreto à compressão aos 28 dias - MPa (8.2.4)
fyk = resistência característica do aço ao escoamento - MPa (8.3.6)
s = fator de segurança do aço = 1.15 (12.4.1).

Módulo de elasticidade:
Concreto: Eci = E*5600*[fck]^(1/2) para fck entre 20 MPa e 50 MPa (8.2.8)
Eci = 21500* E*[fck/10)+1,25]^(1/3) para fck entre 55 MPa e 90 MPa (8.2.8)
Ecs = i * Eci (8.2.8)
E = 1,2 para basalto e diabásio
E = 1,0 para granito e gnaisse
E = 0,9 para calcário
E = 0,7 para arenito
i = 0,8 + 0,2*(fck/80) <= 1,0
Aço: Es = 210 GPa (8.3.5)
As tensões calculadas nas armadura são Es * deformação, mas não maiores que fyd.

Veja em:
Vigas 5
Pilares 11
Paredes 16

1.1.1 Vigas

Os procedimentos de dimensionamento incluem:


cálculo das envoltórias de momentos fletores e forças cortantes.
cálculo da redistribuição de momentos e redução da força cortante (opcional).
cálculo das áreas das armaduras longitudinais, com a consideração ou não da força axial.
cálculo dos estribos com espaçamento variável.
verificação das flechas admissíveis.

Redistribuição de Momento Fletor (opcional):


Os momentos em vigas contínuas podem ser redistribuídos de acordo as recomendações do capítulo
14.6.4.3:
Os momentos dos apoios na envoltória podem ser reduzidos até um máximo de uma porcentagem
especificada pelo usuário, mas não menos que a porcentagem mínima especificada.

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


6 STRAP - Normas Brasileiras

Os momento máximos do vão na envoltória permanecem constantes ou são reduzidos (a menos que
a mínima redistribuição necessária aumente o momento no vão, o que geralmente ocorre nos vãos da
extremidade com pilares rígidos).
As forças cortantes nos vãos são ajustadas para manter o equilíbrio das forças e momentos.
Para barras com pilares, o momento transferido pela barra ao pilar antes e depois da redistribuição é
constante. Isto mantém o equilíbrio no caso de carregamentos com cargas horizontais.

Note o programa verifica que a redistribuição não exceda a admissível (14.6.4.3) depois que a armadura
for calculada, e exibe avisos se necessário.

Redução de Força Cortante (opcional):


Se o usuário utilizar a opção de redução da força cortante, o programa utilizá no cálculo dos estribos a
força cortante tomada a uma distância 'd/2' da face do apoio (17.4.1.2.1.a).

ARMADURA LONGITUDINAL
O programa calcula a área de armadura longitudinal para os maiores valores de momentos: MSd ou Md,
min:

(17.3.5.2.1 e 8.2.5)

(fck em MPa)

Wo = módulo de resistência elástico da seção bruta do concreto em relação à fibra mais tracionada.

Armadura Mínima:

As,m in = m in Ac (17.3.5.2.1)

onde:
m in = 0,15%
Ac = bh seção retangular
bw h + (bf-bw )tf seções T e L

A máxima área da armadura longitudinal (As+A's) está limitada a 4% da área da seção transversal.
(17.3.5.2.4)

Vigas Retangulares:

A Armadura é calculada segundo considerações da figura abaixo:

As = Md / fyd z

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Normas Brasileiras 7

K = M / b d² fck

A altura máxima da Linha Neutra é definida por:

para concretos com fck menor ou igual a C50 (fck 50 MPa) (14.6.4.3)
(x / d) m áx = 0.45
para concretos com fck maior que C50 (50 MPa < fck 90 MPa) (14.6.4.3)
(x / d) m áx = 0.35

Redistribuição de Momentos

O programa STRAP permite que se faça uma redistribuição de momentos, reduzindo-se um momento
fletor M para M. A relação entre o coeficiente de redução e a posição da linha neutra é dados por:

para concretos com fck menor ou igual a C50 (fck 50 MPa) (14.6.4.3)
= 0.44 + 1.25 (x / d) 0.75

para concretos com fck maior que C50 (50 MPa < fck 90 MPa) (14.6.4.3)
= 0.56 + 1.25 (x / d) 0.75

A máxima redistribuição de momento é de 25% ( 0.75) (14.6.4.3)

Onde: = a relação entre os momentos após e antes da redistribuição.

Recalculando a altura máxima da linha neutra:

concretos com fck menor ou igual a C50 (fck 50 MPa)


K = K' = c [ 0.64 ( - 0.44) - 0.2048 ( - 0.44)²]

concretos com fck maior que C50 (50 MPa < fck 90 MPa)
K = K' = c [ 0.64 ( - 0.56) - 0.2048 ( - 0.56)²]

Sem Redistribuição:

concretos com fck menor ou igual a C50 (fck 50 MPa)


K = K' = 0.32 c

concretos com fck maior que C50 (50 MPa < fck 90 MPa)
K = K' = 0.2688 c

Se K > K' a armadura de compressão é requerida e calculada a partir de:


A's = [ (K - K') 1.15 fck bw d² ] / [ fyk (d`- d') ]
As = [ (`K' 1.15 fck bw d² ) / fyk z ] + A's

Viga T:
compressão inteira na mesa: dimensionada como viga retangular.
compressão na alma:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


8 STRAP - Normas Brasileiras

As = Asf + Asw
onde:
Asf = Cf / fyd
Cf = fcd tf (bf - b)
Mf = Cf (d - tf/2)
Mw = Md - Mf
e
Asw calculado a partir de Mw como demonstrado para seção retangular.

O momento máximo resistente do concreto sem armadura de compressão é:


Mc = K' fcd bw d² + fcd (bf - b) (d - hf/2) tf
Onde K' foi derivado para seções retangulares.

ARMADURA TRANSVERSAL
O programa dimensiona os estribos verticais com espaçamento variável segundo o Modelo II, item
17.4.2.3.

Condições iniciais (17.4.2.1):

VSd VRd2 = 0.54 fcd v2 bw d (sin )(cos ) (17.4.2.3 – Modelo II)


v2 = (1 - fck /250) (fck em MPa) (17.4.2.3)
VSd VRd3 = Vc + Vsw

onde:

VSd = força cortante solicitante de cálculo


= ângulo da biela de compressão do concreto calculada pelo STRAP (30° 45°) (17.4.2.3)

Vc = Vc1 (17.4.2.3.b)
Vc1 = Vco quando VSd Vco
Vc1 = 0 quando VSd = VRd2
Interpolando quando Vco < VSd < VRd2 => Vc1 = Vco (VRd2-VSd) / (VRd2-Vco)

Vco = 0.126 (fck )2/3 bw d / c (17.4.2.2.b e 8.2.5)

Vsw = (Asw / s) 0.9 d fyw d / tan (17.4.2.3 com = 90°)

O programa seleciona o diâmetro e espaçamento do estribo de modo que tenhamos:

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Normas Brasileiras 9

e sujeito às seguintes limitações:


(Asw /s)m in = w ,m in bw (17.4.1.1 e 8.2.5)

(17.5.1.2 e 8.2.5)

Força Cortante para armadura transversal mínima (Vm in):

Vm in = bw d (fck)2/3 [0.126/ c + 27 3/(500 s) - 63/(1250 (fck)1/3 v2 s)] / 100

Espaçamentos dos Estribos:

Vsd 0.67.VRd2: sm áx = mín(0.6d, 300) mm (18.3.3.2)


Vsd 0.67.VRd2: sm áx = mín(0.3d, 200) mm
m ín = 5 mm; m áx = bw /10

O programa ignora as forças axiais no dimensionamento dos estribos.

TORÇÃO
A Armadura de torção é calculada de acordo com a seção 17.5.1.3 da NBR 6118.

O programa assume que a torção é sempre resistida pela alma da viga:

Os seguintes termos são utilizados:

O programa verifica o seguinte diagrama de iteração:

(17.7.2.2)

TRd2 = 0.50 (1 – fck /250) fcd Ae he sen(2 ) (17.5.1.5)

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


10 STRAP - Normas Brasileiras

Onde:
TSd = o momento torsor de cálculo
= ângulo de inclinação das diagonais de concreto
VSd e VRd2 : veja Vigas - Armadura Transversal 8 para uma explicação destes termos.

As armaduras longitudinais e transversais são consideradas efetivas à resistência do esforço de torção,


quando forem atendidas as duas condições abaixo:

Armadura Transversal (estribos):

(17.5.1.6.a)

Armadura Longitudinal:

(17.5.1.6.b)

Asl = soma das áreas da armadura longitudinal

DEFORMAÇÕES (FLECHAS)
O programa verifica as deformações em dois estágios:
deformação imediata devido ao carregamento acidental = (di)Q
deformação imediata devido ao carregamento acidental + deformação de longa duração sobre
cargas contínuas = (di)Q + (dt)perm

Deformação imediata devido ao carregamento acidental:


(di)Q = (di)G+Q - (di)G
onde:
(di)Q = deformação imediata devido ao carregamento acidental
(di)G+Q = deformação imediata devido ao carregamento permanente e ao carregamento acidental
(di)Q = deformação imediata devido ao carregamento permanente
As deformações são calculadas a partir das cargas utilizando Ecs e Ieq, onde
Ecs = módulo de elasticidade conforme (8.2.8)
Ieq = momento de inércia efetivo (17.2.1.1.1)

Io = momento de inércia da seção de concreto total, sem armadura


I = momento de inércia da seção de concreto fissurada com armadura no estádio II,
calculada com e Es/Ecs
Mr = momento de fissuração

= 1,2 para seções T e I


= 1,5 para seções retangulares

Ma = momento fletor na seção crítica do vão considerado para cargas em questão

Ma é calculado separadamente para (Carga Permanente) e (Carga Permanente + Acidental),


consequentemente valores diferentes de Ieq são utilizados quando calculamos (di)G e (di)G+Q
(exibidos como Ieq,g e Ieq,g+q nas saídas tabeladas).

Deformação devido a cargas de longa duração:


A deformação total calculada pelo programa inclui deformação elástica imediata devido a cargas

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 11

acidentais + deformação de longa duração devido as cargas permanentes e cargas acidentais de longa
duração (cargas de longa duração) que agem permanentemente sobre a Viga.
(dt)perm = f(di)perm
onde:
f (1+50 ')
= (t) - (to) , sendo que o programa assume que (to)=0
' = calculado da armadura comprimida = As'/bd

t = tempo em meses
Ma é calculado separadamente para cargas de longa duração,consequentemente valores diferentes
de Ieq é utilizado quando calculamos (dt)perm (exibidos como Ieq,perm nas tabelas de saída).

1.1.2 Pilares
Armadura Longitudinal dos Pilares
mínima: o programa limita a armadura longitudinal a menos que:
0.15 Nsd / fyd mas não menos que 0.004Ac (17.3.5.3.1)
máxima: Armadura = 8%: o programa exibe um aviso alertando de que a armadura excede a
armadura admissível.
Armadura > 10%: o programa para o dimensionamento e exibe um aviso alertando "Sem
solução".
diâmetro: min = 10 mm (18.4.2.1)
max = min(b/8,h/8, t/8) mm (18.4.2.1)
espaçamento: s min = min(20, ) mm (18.4.2.2)
s max = min(400,2b,2h) mm (18.4.2.2)

Esbeltez
= k Lo / i = Le / i
onde:
= índice de esbeltez do pilar (15.8.1)
m ax = 200
k = fator de comprimento efetivo definido pelo usuário (padrão = 1.0).
Lo = comprimento da coluna = comprimento da barra entre os centros dos apoios (15.6)
i = raio de inércia da seção transversal medida sobre o plano em consideração.

Dimensões Mínimas
A seção transversal não pode ter dimensões menores do que 19 cm.
Em casos especiais, é permitido dimensões entre 14cm e 19cm, desde que os esforços solicitantes de
cálculo sejam multiplicados por um coeficiente n, de acordo com a tabela 13.1. Em qualquer caso não
se permite seções com área transversal inferior a 360 cm².
b (cm) >= 19 18 17 16 15 14
n 1,0 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25
onde:
n = 1,95 - 0,05*b
b = menor dimensão da seção transversal em centímetros.
Nota:
• o programa STRAP não verifica as dimensões mínimas da seção, e não amplifica os esforços
solicitantes.

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12 STRAP - Normas Brasileiras

Pilar Curto (não esbelto) ( 1)

O programa calcula o momento da seguinte forma:

M1d,A = MSd = M1d,m in

onde:
M1d,A = momento de primeira ordem, que para pilares curtos é o Md,tot
M1d,m in = NSd e 1,m in
e 1,m in = 1.5 + 0.03h (cm) (11.3.3.4.3)

(15.8.2)

e1 = MSd / NSd = 1.5 + 0.03h (cm) (11.3.3.4.3)


35 90 (15.8.2)

pilares biapoiados:

- para pilares sem cargas transversais:


b = 0.6 + 0.4 MB/MA 0.4 (15.8.2.a)

onde:
MA = maior momento de cálculo de extremidade
MB = menor momento de cálculo de extremidade
(os sinais dos momentos são considerados)

- para pilares sujeitos a cargas transversais:


b = 1.0 (15.8.2.b)

pilares em balanço:

- para pilares sem cargas transversais:


b = 0.8 + 0.2 MC/MA 0.85 (15.8.2.c)

onde:
MA = momento de cálculo do apoio engastado
MC = momento de cálculo no meio do vão

pilares biapoiados e em balanço com MA menor que o momento mínimo M1d,min :


b = 1.0 (15.8.2.d)

Pilar Esbelto ( 1 90)

Os efeitos de 2ª ordem dos pilares esbeltos são considerados conforme o item 15.8.3.3.2 da NBR 6118.

O usuário pode definir um momento adicional (como um fator de majoração) em cada um dos dois eixos
principais ou especificar que o programa calcule o valor automaticamente.

O programa calcula o momento da seguinte forma:

Md,tot = b M1d,A + M2d M1d,A

onde:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 13

M2d = Nsd (e 2)
e 2 = (Le ² / 10) (1 / r)

Curvatura (1/r):
Para = 90

1/r = 0.005 / [h ( +0.5)] = 0.005/h (15.8.3.3.2)


= NSd / (Ac.fcd)

Para 90 < = 140

Pilar Muitos Esbelto ( 90)

Os efeitos de 2ª ordem dos pilares esbeltos são considerados conforme o item 15.8.3.3.2 da NBR 6118.

Cálculo dos Momentos em Pilares Esbeltos


O momento inicial Mi no ponto de máximo momento adicional é calculado deste modo:

Pilares contraventados:

para pilares não sujeitos a cargas transversais:


Mi = 0.6 MA + 0.4 MB > 0.4 MA
onde:
MA = maior momento de cálculo de extremidade
MB = menor momento de cálculo de extremidade
(os sinais dos momentos são considerados)
para pilares sujeitos a cargas transversais:
Mi = MA = maior momento na barra
O momento adicional tem aproximadamente uma forma parabólica; veja a figura a seguir.

Pilares não contraventados:


Assume-se que o momento adicional é distribuído linearmente ao longo do comprimento do pilar,
com Mad aplicado nas extremidades de modo a incrementar os momentos nestes pontos.

As seguintes figuras apresentam um exemplo de um pilar esbelto que consiste em uma barra do
STRAP, contraventada na direção de M2 e não contraventada na direção de M3. Os momentos de
cálculo no topo/meio/base são sobrepostos aos diagramas de momento.

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14 STRAP - Normas Brasileiras

Condições de Carga:
O programa calcula momentos em três locais do pilar - topo, meio e base. Em pilares esbeltos, é
calculado o momento adicional e os momentos iniciais são modificados como explicado acima.

Se o pilar estiver sujeita a cargas transversais, o momento intermediário é tomado como o momento de
máximo ao longo do vão, mas não menos que 0.6·MA + 0.4·MB

Os três momentos de cálculo são avaliados separadamente para o momento M2 e momento M3. O
programa então confere a capacidade em todos os três pontos:
topo: Ntopo, M2,topo, M3,topo
meio: máx(Ntopo,Nbase), M2,meio, M3,meio
base: Nbase, M2,base, M3,base
Pórticos Planos:
O programa acrescenta os momentos adicionais aos momentos M3, e cria condições de carga
separadas com os momentos M2 mínimos onde são gerados valores positivos e negativos (importante
para seções não-simétricas).
Por exemplo:
M2i M3i M2 M3
0.0 15.7 0.0 15.7
-7.3 0.0
7.3 0.0
Pórticos Espaciais:
O programa verifica para momentos de cálculo em ambos os eixos; se existirem momentos
aproximadamente iguais a zero um eixo, o programa calcula o pilar do mesmo modo com nos
pórticos planos.

O programa acrescenta momentos adicionais simultaneamente em ambos eixos.

Em muitos casos, podem ser combinadas duas ou mais barras para formar um pilar, uma vez que
podem existir pontos sem travamento nas extremidades das barras nas direções M2 e M3.

O programa procura travamentos nos nós em qualquer direção e define "vãos de cálculo". Cada "vão de
cálculo" é avaliado separadamente. Por exemplo:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 15

Em cada vão de cálculo, o programa cria as combinações de momentos em M2 e M3 no topo/meio/


base do vão. O objetivo é assegurar que o programa crie uma que inclua os momentos de máximo.

O programa calcula o momento adicional para cada vão combinado. Confere então se uma das
extremidades está no terço mediano do vão combinado. Se sim, o programa usa o momento
adicional naquela extremidade e no meio do vão. Se ambas as extremidades estiverem fora do terço
mediano, o programa usa os momentos atuais.

Com base no exemplo da figura acima, o programa calcula do seguinte modo:


Vão A:
Local de Momento Momento
Cálculo M2 M3
Topo Mtopo ou Mi+Mad
Mtopo-Mad/2.
Meio Mi+Mad Mi+Mad
Base Mbase+Mad/2. Mbase+Mad/2.

Tração:
Pilares tracionados por força axial são sempre tratados como pilares curtos.
A capacidade de um pilar sob tração pura é igual a As·fyd.
A capacidade de um pilares com flexo-tração são calculados identicamente aos pilares com flexo-
compressão.

Armadura Transversal dos Pilares


O programa dimensiona os estribos verticais com espaçamento variável segundo o Modelo II, item
17.4.2.3.

Condições iniciais (17.4.2.1):

VSd VRd2 = 0.54 fcd v2 bw d (sin )(cos ) (17.4.2.3 – Modelo II)


v2 = (1 - fck /250) (fck em MPa) (17.4.2.3)
VSd VRd3 = Vc + Vsw

onde:

VSd = força cortante solicitante de cálculo


= ângulo da biela de compressão do concreto calculada pelo STRAP (30° 45°) (17.4.2.3)

Vc = Vc1 (17.4.2.3.b)
Vc1 = Vco quando VSd Vco
Vc1 = 0 quando VSd = VRd2
Interpolando quando Vco < VSd < VRd2 => Vc1 = Vco (VRd2-VSd) / (VRd2-Vco)

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


16 STRAP - Normas Brasileiras

Vco = 0.126 (fck )2/3 bw d / c (17.4.2.2.b e 8.2.5)

Vsw = (Asw / s) 0.9 d fyw d / tan (17.4.2.3 com = 90°)

O programa seleciona o diâmetro e espaçamento do estribo de modo que tenhamos:

e sujeito às seguintes limitações:


(Asw /s)m in = w ,m in bw (17.4.1.1 e 8.2.5)

(17.5.1.2 e 8.2.5)

Força Cortante para armadura transversal mínima (Vm in):

Vm in = bw d (fck)2/3 [0.126/ c + 27 3/(500 s) - 63/(1250 (fck)1/3 v2 s)] / 100

Espaçamento das Armaduras Transversais

diâmetro mínimo: t m ín = máx (5 mm ou l /4) (18.4.3)

espaçamento máximo 200 mm ou


menor dimensão do pilar ou
24 l para fyk 250 MPa (CA25) ou
12 l para fyk 500 MPa (CA50)
para fyk entre 250 e 500 : (36 – 6fyk/125) l

t = diâmetro da armadura transversal (estribos).


l = maior diâmetro da armadura longitudinal do pilar.

1.1.3 Paredes
Considerações para o cálculo das armadura de pilares paredes no STRAP pela NBR 6118:2014 (18.5)

"No caso de pilares cuja maior dimensão da seção transversal exceda em cinco vezes a menor
dimensão, além das exigências constantes nesta subseção e em 18.4, deve também ser atendido o
que estabelece a Seção 15, relativamente a esforços solicitantes na direção transversal decorrentes de
efeitos de 1ª e 2ª ordens, em especial dos efeitos de 2ª ordem localizados."

"A armadura transversal de pilares-parede deve respeitar a armadura mínima de flexão de placas, se
essa flexão e a armadura correspondente forem calculadas. Caso contrário, a armadura transversal por
metro de face deve respeitar o mínimo de 25% da armadura longitudinal por metro da maior face da
lâmina considerada."

Assim, todas as recomendações de pilares serão adotadas para paredes, tais como:
- Armaduras

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Normas Brasileiras 17

- Esbeltez
- Dimensões mínimas

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


18 STRAP - Normas Brasileiras

1.2 NBR 8800


NBR 8800/2008 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto de
Edifícios

Dimensionamento e verificação de estruturas metálicas (perfis laminados e soldados) segundo a NBR


8800/2008.

Classificação das Seções 18

Propriedades e Tipos de Aço 19

Força Cortante 26

Flexão - Geral 27

Flexão - Eixo Maior 32

Flexão - Eixo Menor 38

Força Axial - Tração 19

Força Axial - Compressão 19

Forças Combinadas 39

Deformações 40

Vigas Mistas 41

Pilares Mistos 48

NOTA IMPORTANTE:

Após o lançamento da NBR 8800/2008, verificou-se que a mesma não contemplava todos as
especificações que a norma "mãe" AISC LRFD 2005 traz em seu texto. A equipe da SAE fez então
consultas a diversos especialistas brasileiros, onde resolveu-se incorporar os critérios da norma
americana AISC LRFD 2005 nos casos em que a NBR 8800/2008 não aborda tal questão ou nos casos
que dão origem a situações conflitantes.

Os critérios adotados na verificação dos perfis, tem por finalidade a segurança estrutural.

Veja mais em Critérios Adotados 50 .

1.2.1 Classificação das Seções


O programa calcula as relações largura-espessura listadas na Tabela F.1 (Anexo F) para os vários
tipos de seções, a fim de determinar a classificação de seção na verificação/dimensionamento dos
perfis sob ação de forças de compressão e flexão.

para flexão oblíqua, o programa classifica o perfil de acordo com o "eixo menor", o qual sempre
governa.
em uma "Barra Combinada", o programa faz a classificação para cada segmento e usa o pior caso.
em barras de seção variável, o programa efetua a classificação em cada extremidade e usa o pior

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 19

caso.

1.2.2 Propriedades e Tipos de Aço


E - módulo de elasticidade do aço (E = 200000 MPa) (4.5.2.9.a)
G - módulo de elasticidade transversal do aço (G = 77000 MPa) (4.5.2.9.c)
fy - resistência característica ao escoamento do aço, em MPa.
fu - resistência à ruptura do aço à tração, em MPa.
r - residual de compressão nas mesas, em MPa, igual a 30% da tensão de escoamento fy.

O programa possui alguns tipos de aço previamente definidos para o dimensionamento - o usuário
pode atribuir diferentes tipos de aço para cada barra; fy e fu são retirados das Tabelas A.1 e A.2 da
norma NBR 8800/2008 e da norma ASTM, para os vários tipos de chapas e espessuras retiradas das
Tabelas 1-4 do "Manual of Steel Construction".

1.2.3 Força Axial de Tração


O programa verifica se a força axial de tração solicitante de cálculo (Nt,Sd) é menor que a força axial de
tração resistente de cálculo (Nt,Rd), Nt,Sd Nt,Rd, como definido em 5.2:

A força axial de tração resistente de cálculo Nt,Rd é o menor dos seguintes valores:

Nt,Rk A g fy
Nt,Rd
a1 1.10
e (5.2.2.a)

Nt,Rk A e fu
Nt,Rd
a2 1.35
e (5.2.2.b)

onde:
Ag = área bruta da seção da seção transversal da barra;
Ae = área líquida efetiva da seção transversal da barra, que é a área bruta multiplicada pelo "fator de
redução da área" definido pelo usuário (um valor padrão pode ser especificado);
fu = resistência à ruptura do aço, tomada de acordo com as tabelas ou definida pelo usuário.

1.2.4 Força Axial de Compressão


A verificação da força axial de compressão é feita de acordo com o item 5.3 da NBR 8800.

O programa verifica se a força axial de tração solicitante de cálculo (Nc,Sd) é menor que a força axial de
tração resistente de cálculo (Nc,Rd), Nc,Sd Nc,Rd :

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20 STRAP - Normas Brasileiras

Força Axial de Flambagem - Ne (Anexo E)


(a) Para seções duplamente simétricas

2
E Ix
N ex 2
K x Lx
, para flambagem por flexão em relação ao eixo x (E.1.1a)

2
E Iy
N ey 2
Ky Ly
, para flambagem por flexão em relação ao eixo y (E.1.1b)

2
1 E Cw
N ez 2 2
GJ
r0 K z Lz
, para flambagem por torção em relação ao eixo longitudinal z (E.1.1c)

r0 rx 2 ry 2 x 02 y02

(b) Para seções monossimétricas (exceto cantoneiras simples), cujo eixo y é o eixo de simetria

2
E Ix
N ex 2
K x Lx
, para flambagem por flexão em relação ao eixo x (E.1.2a)

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 21

N ey N ez 4 N ey N ez [1 y 0 / r0 2 ]
N eyz 1 1
2 [1 y 0 / r0 2 ] N ey N ez 2

, para flambagem por flexo-torsional


(E.1.2b)

(c) Para seções assimétricas (exceto cantoneiras simples), Ne é a menor das raízes da seguinte
equação cúbica (E.1.3):
2 2
2 x0 2 y0
Ne N ex N e N ey N e N ez Ne Ne N ey Ne Ne N ex 0
r0 r0

(d) Para Cantoneiras Simples (E.1.4.2)

π 2 E Ix1
Nex1
K x1 L x1 2
,

(a) quando 0 Lx1/rx 80 K x1 L x1 = 72 r x1 + 0.75 Lx1

(b) quando Lx1/rx > 80 K x1 L x1 = 32 r x1 + 1.25 Lx1 200 r x1

Para cantoneiras de abas desiguais com relação entre as larguras das abas menor que 1,7, o valor Kx1.
Lx1 das Equações E.1.4.2a e E.1.4.2b, não pode ser menor do que os valores:

- 0.95 Lx1 rx1/r mín

- deve ser aumentado de: 4 [(be/bs)² - 1] rx1

Nota: para todos os tipos de peças formadas por cantoneiras de abas desiguais adotou-se a verificação
acima (E.1.4.2).

Pelas expressões acima temos:


E = módulo de elasticidade longitudinal do aço
G = módulo de elasticidade transversal do aço
Cw = constante de empenamento da seção transversal
Lx , Ly , Lx1 = comprimentos entre os pontos de trabalho
Ix , Iy = momento de inércia em relação aos eixos principais
Kx , Ky = coeficiente de flambagem nas direções x e y
IT = momento de inércia à torção uniforme
Kz = coeficiente de flambagem torsional
rx , ry = raio de giração em relação aos eixos principais
rx1 = raio de giração em relação ao eixo geométrico paralelo à aba conectada
x 0 , y0 = coordenadas do centro de cisalhamento em relação ao centro geométrico da seção
be = largura da aba maior
bs = largura da aba menor
r m ín = raio de giração mínimo da cantoneira

O programa pode ser instruido a calcular os coeficientes de flambagem, Kx e Ky, de acordo com a
norma antiga (NBR 8800 - 1988) ou os valores podem ser fornecidos diretamente pelo usuário (um valor
padrão igual a 1 é atribuído a todas as barras).

O programa calcula a esbeltez entre os pontos de apoio em ambas as direções dos eixos locais. O

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


22 STRAP - Normas Brasileiras

programa compara o maior valor de esbeltez com os limites de esbeltez à compressão ou à tração, o
que é feito de acordo com o sinal da força axial solicitante da barra. O índice de esbeltez máximo para
peças comprimidas é 200 (NBR8800 - 5.3.4), e a norma recomenda que para as peças tracionadas o
índice de esbeltez não seja maior que 300, com exceção de tirantes de barras redondas pré-
tensionadas ou outras barras que tenham sido montadas com pré-tensão.

Seções Compostas (5.3.4.2)


Barras compostas, formadas por dois ou mais perfis trabalhando em conjunto, em contato ou com
afastamento igual à espessura de chapas espaçadoras, devem possuir ligações entre esses perfis a
intervalos tais que o índice de esbeltez L/r de qualquer perfil, entre duas ligações adjacentes, não seja
superior a 1/2 do índice de esbeltez da barra composta (KL/r), onde K é fornecido por E.2.1.1, E.2.1.2
ou E.2.1.3 (Anexo E), o que for aplicável, conforme ilustra a Figura 12. Para cada perfil componente, o
índice de esbeltez deve ser calculado com o seu raio de giração mínimo. Adicionalmente, pelo menos
duas chapas espaçadoras devem ser colocadas ao longo do comprimento, uniformemente espaçadas.

Assim temos a seguinte verificação:

KL/r > 2 l /r m in

L = comprimento da barra

l = distância entre conectores


r = raio de giração da seção composta
r min = radio de giração mínimo de um componente

l máx = r min (kL/r) / 2

Esbeltez da Seção Combinada

Para as seções combinadas, a esbeltez KL/r é substituída pela esbeltez modificada (KL/r)m da
seguinte forma:

(a) Para conectores intermediários compostos por parafusos com aperto normal:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 23

(b) Para conectores intermediários compostos por parafusos protendidos ou solda:

Onde:

= esbeltez da seção composta.

a = entre elementos de ligação dos perfis componentes da barra composta.


ri = raio de giração mínimo de um perfil componente da barra composta.
raio de giração de um perfil componente da barra composta relativo a seu eixo principal de
r ib =
inércia paralelo ao eixo de flambagem por flexão da barra composta.
distância entre os centros de gravidade dos perfis componentes da barra composta na
h =
direção perpendicular ao eixo de flambagem.

Veja mais em Critérios Adotados 50 .

Seções Variáveis e Barras Combinadas com Seções Diferentes


Para seções variáveis ou barras combinadas com diferentes propriedades, o programa calcula para a
barra a carga crítica de flambagem de Euler, e então encontra um comprimento equivalente L1 para uma
barra com a mínima área que resulta na mesma carga crítica de flambagem de Euler. A área mínima e o
comprimento L1 são usados em todas as equações.

Fator de Redução para elementos comprimidos não enrijecidos (AL) - Qs

O programa efetua o cálculo dos fatores de redução Qs de acordo com o Anexo F.2.
Como referência veja a Tabela F.1. da NBR 8800.

A) Para mesas (flanges) de perfis laminados I, H, U e T (F.2.b):

B) Para mesas (flanges) de perfis soldados I, H, U e T (F.2.c):

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


24 STRAP - Normas Brasileiras

onde:
h = altura da alma (altura da seção menos flanges);
tw = espessura da alma
b = largura do elemento comprido
t = espessura do elemento comprido

C) Para Cantoneiras Simples (L) e Cantoneiras Duplas (2L) (F.2.a):

D) Seção T - Alma (F.2.d):

E) Perfis Tubulares

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 25

Qs =1 em todos os casos.

Fator de Redução para elementos comprimidos enrijecidos (AA) - Qa


Cálculo de Qa de acordo com o anexo F.3:

Cálculo da Largura Efetiva (be) (F.3.2)

A) Seções I , H, U e Tubos sem espessura uniforme quando:

- = fy (conservativamente)
- Para perfis I, H e U => b = h, t = t w , b e = h e

B) Para mesas de Tubos Retangulares com espessura uniforme quando:

= fy (conservativamente)

C) Cantoneiras e seções T :

Qa = 1

Fator de Redução para Tubos Circulares - Q (Anexo F.4)

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


26 STRAP - Normas Brasileiras

Segundo o Anexo F.4.2, não é prevista a utilização de seções tubulares circulares com D/t superior a
0,45E/fy.

1.2.5 Força Cortante


A verificação da força cortante é feita de acordo com o item 5.4.3 da NBR 8800. O programa verifica se
a força cortante solicitante de cálculo (VSd) é menor que a força cortante resistente de cálculo (VRd):

VSd VRd = VRk / 1.10

VRk é calculada da seguinte forma:

onde:

Para perfis I, H e U:

A área efetiva de cisalhamento (Aw ) e o coeficiente de flambagem de alma kv , são determinados de


acordo com a seguinte tabela:

Tipo Eixos Aw kv
Maior h / tw d tw fórmula
I, H , [ Menor para I e H bf / (2 t f ) 2 bf t f 1.2
Menor para [ bf / t f 2 bf t f 1.2
Maior d / tw d tw 1.2
T
Menor bf / (2 t f ) bf tf 1.2
Maior h/t 2ht 5.0
RHS
Menor b/t 2bt 5.0
Cantoneira b/t dt 1.2

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 27

Dupla Major b/t 2bt 1.2


Cantoneira Menor b/t 2bt 1.2
Maior h / tw d tw 5.0
][
Menor b/t 2 bf t f 5.0
Maior igual a “I” 5.0
I+[
Menor igual a “[“ 5.0

para seções variáveis, o programa calcula VRk e Aw a cada intervalo de 1/20 a longo da barra.

Dimensionamento de Tubos (NBR 8800 - 5.4.3.6):

A tensão de cisalhamento crítica deverá ser o maior dos seguintes valores:

Onde:
Ag = área bruta da seção
D = diâmetro externo
Lv = a distância entre as seções de forças cortantes máxima e nula
td = espessura de cálculo da parede da seção transversal, igual a 0.93 da espessura nominal para
tubos com costura, e igual à espessura nominal para tubos sem costura.

1.2.6 Flexão Geral


O programa verifica se o momento fletor solicitante de cálculo MSd é menor ou igual ao momento fletor
resistente de cálculo MRd:

Os estados limites:
- FLT: Flambagem Lateral com Torção
- FLM: Flambagem Local de Mesa
- FLA: Flambagem Local de Alma

O programa determina o momento fletor resistente de cálculo (MRd) com base nos anexos G e/ou H,
segundo os vários tipos de seções.

Para seções I, H e U

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


28 STRAP - Normas Brasileiras

para o estado limite de flambagem lateral com torção (FLT):

para o estado limite de flambagem local de mesa e de alma (FLM / FLA):

Para p, , e r veja a Tabela G.1 a seguir.

Notas:
O programa efetua os cálculos a cada 1/10 do comprimento da barra, e nos pontos intermediários
com travamentos. Para seções variáveis ou barras combinadas com diferentes propriedades, o
programa calcula a cada 1/20 do comprimento da barra de acordo com as propriedades em cada
seção. O usuário pode especificar a exata localização dos travamentos intermediários em cada
barra.
O estado limite de Flambagem Lateral por Torção é somente aplicável a barras sujeitas à flexão em
relação ao eixo maior.

Cálculo do Coeficiente de Flexão Cb

O estado limite de Flambagem Lateral por Torção é somente aplicável a barras sujeitas à flexão em
relação ao eixo maior.

A Flambagem Lateral por Torção é calculada individualmente em cada segmento entre os suportes
intermediários, e separadamente ao longo das mesas superior e inferior; o cálculo é realizado
separadamente para momentos positivos (somente travamentos na mesa inferior serão considerados)
e para momentos negativos (somente travamentos na mesa superior serão considerados).

O valores para o coeficiente de flexão Cb são calculados de acordo com o item 5.4.2.3 e 5.4.2.4.

para barras de estruturas não contraventadas

Cb = 1.0 - para barras em "balanço" ou estruturas não contraventadas ou onde o momento máximo no
segmento é maior que os momentos de extremidade.

Onde:
Mmax = valor do momento fletor máximo solicitante de cálculo, em módulo, no comprimento
destravado.
MA = valor do momento fletor máximo solicitante de cálculo, em módulo, na seção situada a ¼
do comprimento destravado, medido a partir no início da barra (nó JA).
MB = valor do momento fletor máximo solicitante de cálculo, em módulo, na seção central do

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 29

comprimento destravado.
MC = valor do momento fletor máximo solicitante de cálculo, em módulo, na seção situada a ¾
do comprimento destravado.
Rm = parâmetro de monossimetria da seção transversal, igual a 1,0 para todos os tipos de
seções do STRAP.

TABELA G.1 - Parâmetros referentes ao momento fletor resistente

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


30 STRAP - Normas Brasileiras

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 31

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


32 STRAP - Normas Brasileiras

Para as fórmulas de verificação acima temos:


Cw = constante de empenamento
E = módulo de elasticidade longitudinal
r = 0.30 fy
Lb = distância entre pontos travados à flambagem lateral com torção (comprimento destravado)
d = altura externa da seção, medida perpendicularmente ao eixo de flexão
h = altura da alma, distância entre faces internas das mesas
t w = espessura da alma
b f = largura total da mesa (b fs e b fi representam as larguras totais das mesas superior e inferior)
t f = espessura da mesa (tfs e tfi representam as espessuras das mesas superior e inferior)
b = 0.5 bf => para seções I , H
b = bf => para seções U
W = módulo resistente elástico em relação ao eixo de flexão (x ou y)
Z = módulo resistente plástico em relação ao eixo de flexão (x ou y)
W c = módulo resistente elástico do lado comprimido da seção, relativo ao eixo de flexão
r = 0.30 fy
Iy = momento de inércia em relação ao eixo y
J = momento de inércia a torção uniforme
ry = raio de giração em relação ao eixo y
rT = raio de giração da mesa comprimida mais 1/6 da alma

1.2.7 Flexão - Eixo Maior


FÓRMULAS E TABELAS DE VERIFICAÇÃO DO MOMENTO FLETOR - EIXO MAIOR

A) Seções I , H e U :

Para seções I e H: b = 0.5 bf


Para seções U: b = bf

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 33

Nota: para os parâmetros de esbeltez limite de seções compactas e semicompactas, usou-se o


critério do AISC LRFD 2005 - Apêndice A1 - 1.4. Ver mais em Critérios Adotados 50 .

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


34 STRAP - Normas Brasileiras

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 35

B) Tubos Retangulares (Eixo Maior e Eixo Menor)

Nas seguintes equações, h e b são definidos como:

Para Perfis Laminados com espessura constante


h = altura - 3t
b = largura - 3t

Para Perfis Laminados

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


36 STRAP - Normas Brasileiras

h = altura - (tf1+tf2)
b = largura

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 37

C) Cantoneira Simples e Dupla (Eixo Maior e Eixo Maior)

D) Seção T

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


38 STRAP - Normas Brasileiras

FLT

com o sinal positivo usado quando a extremidade da alma oposta à mesa estiver tracionada e o
negativo em caso contrário (se essa extremidade estiver comprimida em algum ponto ao longo do
comprimento destravado, o sinal negativo deve ser usado).

E) Tubo Circular

1.2.8 Flexão - Eixo Menor


FÓRMULAS E TABELAS DE VERIFICAÇÃO DO MOMENTO FLETOR - EIXO MENOR

A) Seções I,HeU

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 39

B) Seção U - FLA (alma comprimida)

C) Seção T - FLM

Idêntico a opção de "Eixo Maior", exceto que W y e Zy são substituídos por W x e Zx, respectivamente.

1.2.9 Forças Combinadas


As equações de verificação dos esforços combinados são (5.5.1):

a) Para

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


40 STRAP - Normas Brasileiras

b) Para

=>

= para flambagem elástica por flexão em torno do eixo x (E.1.1a)

= para flambagem elástica por flexão em torno do eixo y (E.1.1b)

Onde:

NSd = a força axial solicitante de cálculo de tração ou de compressão, a que for aplicável;
NRd = a força axial resistente de cálculo de tração ou de compressão, a que for aplicável, determinada
respectivamente de acordo com 5.2 ou 5.3;
B1,x; B1,y = coeficientes de amplificação de segunda ordem, igual a 1.00 na tração.
Cm ,x; Cm ,y = se existirem cargas transversais entre as extremidades da barra no plano de flexão, Cm
será tomado igual a 1.0.
M1; M2 = são respectivamente o menor e o maior momentos, nas extremidades da barra no plano de
flexão. M1/M2 é positivo quando a barra estiver sob curvatura reversa, e negativo quando a flexão produz
uma curvatura simples.
Nex; Ney = forças axiais que provocam a flambagem elástica por flexão (anexo E).
MSd,x e MSd,y = momentos fletores solicitantes de cálculo, respectivamente em relação aos eixos x e
y da seção transversal;
MRd,x e MRd,y = os momentos fletores resistentes de cálculo, respectivamente em relação aos eixos x
e y da seção transversal, determinados de acordo com 5.4.

1.2.10 Deformações
As deformações das barras são verificadas em Estado Limite de Serviço, o programa utiliza as
deformações das combinações, mas tomando todos os fatores multiplicativos iguais a 1.0.

O programa verifica a máxima deflexão ao longo da barra, ignorando os deslocamentos dos nós de
extremidade, exceto em barras em balanço onde a máxima deformação é calculada no extremidade

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 41

livre.

O máxima deformação pode ser atribuída pelo usuário para todas as barras ou individualmente (um valor
padrão pode ser definido).

Notas:
- As deformações calculadas são baseadas nas seções definidas na Geometria. Quando uma seção
diferente, alterada pelo Módulo de Metálicas, o programa modifica a deformação pela relação Inew /I
old, onde:
Inew = momento de inércia da seção na nova seção verificada
Iold = momento de inércia da seção da Geometria do STRAP

- Nas deformações de uma barra "combinada", o programa utiliza o comprimento total da barra
combinada e ignora qualquer deslocamento de seus apoios.

- O programa ignora travamentos intermediários (x, y, +z e -z) quando está verificando as


deformações.

1.2.11 Vigas Mistas


Esta seção detalha o método de cálculo utilizado pelo programa para efetuar a verificação e o
dimensionamento das vigas mistas de acordo com a NBR 8800 - Anexo O.

O usuário especifica as propriedades da viga mista, tais como dimensões, tipo de concreto, conectores,
e carregamentos de longa duração e de curta duração, etc. O programa então escolhe o perfis mais
leve que atende as premissas de resistência e deformação (as características de mesa colaborante não
são modificadas durante o dimensionamento).

O programa diferencia entre regiões de momento positivo e negativo:


- momentos positivos: barras calculadas como vigas mistas
- momentos negativos: barras calculadas como perfis simples, isto é, sem a colaboração da mesa de
concreto (com a participação da armadura da laje se ela for especificada).

MATERIAIS

- Aço Estrutural:
fy, tensão de escoamento do aço dos perfis especificado pelo usuário.

- Concreto:
A tensão nominal do concreto fck é especificada pelo usuário. O programa assume que a mesa de
concreto está sob compressão uniforme de cálculo de 0.85 fck /1.40.

TIPOS DE SEÇÕES

O programa pode verificar/dimensionar os seguintes tipos de seções:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


42 STRAP - Normas Brasileiras

Parâmetros da Viga Mista utilizados nas verificações:

Aa = área da seção transversal do perfil


b = largura da mesa de concreto
tc = espessura da mesa de concreto
d1 = distância do centro de gravidade do perfil até a face superior deste
hF = distância entre a face superior do perfil e a face inferior da mesa de concreto
f yd = tensão de resistência de cálculo do aço do perfil; f yd = f y/1.10
f cd = tensão de resistência de cálculo do concreto; f cd = f ck /1.40
Asl = área da seção transversal da armadura de aço da mesa de concreto
f sd = tensão de resistência de cálculo do aço da armadura da mesa de concreto; f sd = f ys /1.15

CONECTORES DE CISALHAMENTO (NBR 8800 - O.4.2)

O usuário especifica os seguintes parâmetros de cálculo:


capacidade resistente de um único conector.
número de conectores por barra em uma região de momento positivo, ou o programa calcula o
número de conectores necessários para a interação completa.

Se o usuário especificar o número de conectores em uma região de momento positivo e este número é
menor que o necessário para atingir a capacidade de resistência a flexão da seção, o programa designa
a barra como tendo conectores para uma interação parcial e reduz a capacidade à flexão.

O número de conectores em uma região de momentos negativos não pode ser especificado. Se a
armadura da laje for especificada, o programa assume a interação completa na região de momento
negativo; conseqüentemente o usuário não deve especificar a armadura da laje se o número de
conectores for especificado.

Saídas:
laje As = 0 : número total de conectores requeridos na região de momento positivo
laje As especificado: número total de conectores requeridos nas regiões de momentos positivos e
negativos.

Se múltiplas combinações forem definidas, deve-se analisar todas eles para que se determine a
distribuição necessária de conectores.

No programa STRAP o usuário fornece a Força Resistente de Cálculo QRd, e o programa utiliza este
valor no cálculo do número de conectores da viga mista. O usuário deverá atentar para o fato de que a
resistência de cálculo de cada conector de ser o menor valor entre a resistência último do conector ou a
resistência da mesa colaborante (laje):

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 43

Ec 4760 fck f ck MPa

Onde:
Acs = área da seção transversal de um conector
f ucs = tensão de resistência à ruptura do aço do conector
Ec = módulo de elasticidade do concreto, igual a
f ck = tensão de resistência nominal do concreto
f ucs = tensão de resistência a ruptura do aço do conector
cs = coeficiente de ponderação igual a 1.25
Rg = coeficiente do efeito de grupo dos conectores (O.4.2.1.2)
Rp = coeficiente devido a posição do conectores (O.4.2.1.3)

- número de conectores na região de momentos positivos para interação completa:

- número de conectores na região de momentos negativos para interação completa:

n é o número de conectores de cada lado do ponto de momento máximo; o programa STRAP fornecerá
o número total de conectores de cada barra.

FORÇA CORTANTE VERTICAL

A força cortante vertical é totalmente aplicada ao perfil, assim a força cortante resistente de cálculo de
vigas mistas de alma cheia é determinada considerando-se apenas a resistência do perfil de aço, de
acordo com o item 5.4.3 da NBR 8800.

FLEXÃO (NBR 8800 - O.2.3)

1) Vigas de alma cheia com:

Momento Positivo

A) A linha neutra estará na laje de concreto se:

O Momento Resistente de Cálculo será:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


44 STRAP - Normas Brasileiras

B) A linha neutra estará na mesa superior do perfil de aço se:

Assim o Momento Resistente de Cálculo será:

Onde:

C) A linha neutra estará na alma do perfil de aço se:

Assim o Momento Resistente de Cálculo será:

Onde:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Normas Brasileiras 45

D) Interação Parcial:

Assim o Momento Resistente de Cálculo será:

Onde:

O programa efetua as seguintes verificações:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


46 STRAP - Normas Brasileiras

Onde:
M1 = momento solicitante de cálculo devido às cargas aplicadas somente ao perfil
M2 = momento solicitante de cálculo devido às cargas de curta duração
M3 = momento solicitante de cálculo devido às cargas de longa duração
MRd0 = momento resistente de cálculo somente do perfil, calculada de acordo com a NBR 8800.
MRd1, MRd2, MRd3 = momento resistente de cálculo correspondente a M1, M2 e M3, respectivamente,
calculado conforme a seguir.

Note que ambas, a capacidade de resistência ao momento fletor da viga mista (a) e a do perfil (b), são
mostradas nos resultados detalhados.

Momento Negativo

Em Padrões/Parâmetros o usuário pode definir a armadura de aço da mesa de concreto que aumentará
a capacidade de resistência ao momento negativo.

A capacidade de resistência da seção ao momento negativo é calculada assumindo que a área de aço
é adicionada à seção quando calculado o módulo resistente plástico:

O programa assume que existe uma interação completa (não parcial) entre o perfil de aço e a laje de
concreto, logo aconselha-se não especificar a armadura da laje se a quantidade de conectores não for
suficiente para garantir esta interação completa na região de momentos negativos.

O programa efetua as seguintes verificações:

Onde:
M = M1 + M2 + M3
M1, M2, M3 = definidos a seguir.
MRd = momento resistente de cálculo somente do perfil com armadura da laje.
MRd0 = momento resistente de cálculo somente do perfil, calculada de acordo com a NBR
8800.
MRd = momento resistente de cálculo correspondente a M1, M2 e M3, respectivamente,
calculado conforme a seguir.

2) Vigas de alma cheia com:

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Normas Brasileiras 47

A tensão de tração de cálculo na face inferior da viga de aço não pode ultrapassar f yd e a tensão de
compressão de cálculo na face superior da laje de concreto não pode ultrapassar fcd. Ambas essas
tensões devem ser determinadas de acordo com as alíneas (2a), (2b) e (2c) a seguir:

2a) interação completa, isto é, QRd igual ou superior ao menor dos dois valores: Aa fyd ou 0,85 fcd b tc:

As tensões correspondentes ao momento fletor solicitante de cálculo MSd devem ser determinadas pelo
processo elástico, com base nas propriedades da seção mista homogeneizada, obtida conforme
O.1.2.1. A fluência do concreto deve ser considerada como em O.1.2.1, se for desfavorável. As tensões
de cálculo são dadas por:

2b) interação parcial, obedecendo-se ao disposto em O.2.3.1.1.2:

A determinação de tensões é feita como em a), alterando-se apenas o valor de (W tr )i, para:

onde:
dt é a tensão de tração de cálculo na mesa inferior da viga de aço;
dc é a tensão de compressão de cálculo na face superior da laje de concreto;
(W tr )i é o módulo de resistência elástico inferior da seção mista;
(W tr )s é o módulo de resistência elástico superior da seção mista;
Wa é o módulo de resistência elástico inferior da seção da viga de aço.

2c) verificação das tensões na mesa inferior:

MSd,Ga e MSd,L são respectivamente os momentos fletores solicitantes de cálculo antes e depois da
cura do concreto.

DEFORMAÇÕES

O programa calcula a deformação total no vão da seguinte forma:

= (M1) + (M2) + (M3)

onde:

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48 STRAP - Normas Brasileiras

M1, M2, M3 = definidos abaixo (flexão).


(M1) = calculado usando o momento de inércia somente do perfil de aço.
(M2) = calculado usando o momento de inércia da seção homogeneizada; a largura da mesa
é reduzida de acordo com a relação entre os módulos de elasticidade do aço de do
concreto Es /Ec.
(M3) = calculado usando o momento de inércia da seção homogeneizada com a relação
entre os módulos de elasticidade do aço de do concreto Es /Ec, onde é
especificado pelo usuário ( padrão = 3).

O aumento da deformação é calculado usando-se o momento de inércia efetivo:

onde:
Ia = momento de inércia do perfil de aço
Itr = momento de inércia da seção mista homogeneizada (perfil + mesa colaborante de concreto)
QRd = resistência de cálculo dos conectores ao esforço de cisalhamento
Fhd = força de cisalhamento de cálculo entre o componente aço e a laje
f yd = tensão de resistência de cálculo do aço do perfil; f yd = f y/1.10
f cd = tensão de resistência de cálculo do concreto; f cd = f ck / c
f ck = tensão de resistência nominal do concreto
c = coeficiente de ponderação igual a 1.40
Aa = área da seção transversal do perfil
b= largura da mesa de concreto
tc = espessura da mesa de concreto

FORÇA AXIAL

Em Padrões/Parâmetros o usuário pode selecionar uma das seguintes opções:


ignorar força axial
força axial a ser aplicada somente no perfil

FLAMBAGEM LATERAL COM TORÇÃO

O programa assume que a viga mista está continuamente travada pela laje de concreto. A verificação
da FLT da mesa inferior é feita somente no perfil de aço.

COMBINAÇÃO DE MOMENTO FLETOR E FORÇA AXIAL

A verificação da combinação do Momento Fletor com a Força Axial é feita somente no perfil de aço.

1.2.12 Pilares Mistos


O programa calcula a capacidade axial dos pilares mistos de acordo com a NBR 8800 - Anexo P -
"Método Simplificado de Cálculo".

Note que o concreto é ignorado no cálculo da flexão e do cisalhamento, e o perfil de aço é que resiste
aos esforços de momento e força cortante.

A força axial resistente de cálculo seção transversal à plastificação total, Npl, Rd, é dada por:

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Normas Brasileiras 49

NRd = NRd,pl > NSd

NRd,pl - para seções circulares cheias

NRd,pl = Aa fy /1.10 + Ac (0.95 fck )/1.40 + As fyks /1.15

NRd,pl - para as demais seções (I, H, etc.)

NRd,pl = Aa fy /1.10 + Ac (0.85 fck )/1.40 + As fyks /1.15

Para o,m = 1.5 :

Para o,m > 1.5 :

- para seções circulares cheias

NR,pl = Aa fy + Ac (0.95 fck ) + As fyks

- para as demais seções (I, H, etc.)

NR,pl = Aa fy + Ac (0.85 fck ) + As fyks

onde:
Aa = área da seção transversal do perfil de aço
Ac = área da seção transversal do concreto não-fissurado
As = área da seção transversal da armadura de aço
fy = resistência característica ao escoamento do aço do perfil
fck = resistência característica do concreto à compressão
fyks = resistência característica ao escoamento do aço da armadura

A rigidez efetiva da seção transversal à flexão e à compressão são dadas respectivamente por:

(EI)e = EaIa + 0.6 Ec,red Ic + Es Is

Módulo de elasticidade longitudinal reduzido do concreto:

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50 STRAP - Normas Brasileiras

onde:
Ea = módulo de elasticidade longitudinal do aço do perfil
Ec = módulo de elasticidade longitudinal do concreto
Es = módulo de elasticidade longitudinal da armadura de aço
Ia = momento de inércia da seção transversal do perfil de aço
Ic = momento de inércia da seção transversal do concreto não-fissurado
Is = momento de inércia da seção transversal da armadura de aço
NSd = força axial solicitante de cálculo
NSd,G = parcela força axial solicitante de cálculo devido às cargas permanentes

1.2.13 Critéios Adotados

Esbeltez Modificada
Para as seções combinadas, a esbeltez KL/r é substituída pela esbeltez modificada (KL/r)m da
seguinte forma:

(a) Para conectores intermediários compostos por parafusos com aperto normal:

(b) Para conectores intermediários compostos por parafusos protendidos ou solda:

Onde:

= esbeltez da seção composta.

a = entre elementos de ligação dos perfis componentes da barra composta.


ri = raio de giração mínimo de um perfil componente da barra composta.
raio de giração de um perfil componente da barra composta relativo a seu eixo principal de
rib =
inércia paralelo ao eixo de flambagem por flexão da barra composta.
h = distância entre os centros de gravidade dos perfis componentes da barra composta na

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Normas Brasileiras 51

direção perpendicular ao eixo de flambagem.

Parâmetros de Esbeltez Limite para Seções Compactas e Semicompactas.


NBR 8800/2008 apresenta separadamente os parâmetros de esbeltez limite da alma para os efeitos de
compressão uniforme e flexão pura. Não há um tratamento explícito para o fenômeno de flexo-
compressão. Na norma americana AISC LRFD 2005, temos a consideração dos efeitos combinados da
força axial e flexão. Para a consideração do efeito da flexo-compressão o programa STRAP considera:

AISC LRFD 2005 - APÊNDICE A1

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52 STRAP - Normas Brasileiras

As mesmas considerações pode ser encontradas no livro "The Civil Engineering Handbook – 2nd
Edition – W. F. Chen – CRC PRESS" -Tabela 48.8.

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