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Junho 2017
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Índice 3
Índice
Parte I Normas Brasileiras 4
1 NBR
...................................................................................................................................
6118 5
1.1 Vigas .......................................................................................................................................................... 5
1.2 Pilares .......................................................................................................................................................... 11
1.3 Paredes .......................................................................................................................................................... 16
2 NBR
...................................................................................................................................
8800 18
2.1 Classificação
..........................................................................................................................................................
das Seções 18
2.2 Propriedades
..........................................................................................................................................................
e Tipos de Aço 19
2.3 Força Axial
..........................................................................................................................................................
de Tração 19
2.4 Força Axial
..........................................................................................................................................................
de Com pressão 19
2.5 Força Cortante
.......................................................................................................................................................... 26
2.6 Flexão Geral
.......................................................................................................................................................... 27
2.7 Flexão - Eixo
..........................................................................................................................................................
Maior 32
2.8 Flexão - Eixo
..........................................................................................................................................................
Menor 38
2.9 Forças Com
..........................................................................................................................................................
binadas 39
2.10 Deform ações
.......................................................................................................................................................... 40
2.11 Vigas Mistas
.......................................................................................................................................................... 41
2.12 Pilares Mistos
.......................................................................................................................................................... 48
2.13 Critéios Adotados
.......................................................................................................................................................... 50
1 Normas Brasileiras
Selecione uma das seguintes Normas:
NBR 6118/2014 5
NBR 8800/2008 18
onde:
= coeficiente de redução da resistência do concreto (17.2.2.e)
o programa assume que = 0.85 para todos os tipos de seções.
c = fator de segurança do concreto (12.4.1).
fck = resistência característica do concreto à compressão aos 28 dias - MPa (8.2.4)
fyk = resistência característica do aço ao escoamento - MPa (8.3.6)
s = fator de segurança do aço = 1.15 (12.4.1).
Módulo de elasticidade:
Concreto: Eci = E*5600*[fck]^(1/2) para fck entre 20 MPa e 50 MPa (8.2.8)
Eci = 21500* E*[fck/10)+1,25]^(1/3) para fck entre 55 MPa e 90 MPa (8.2.8)
Ecs = i * Eci (8.2.8)
E = 1,2 para basalto e diabásio
E = 1,0 para granito e gnaisse
E = 0,9 para calcário
E = 0,7 para arenito
i = 0,8 + 0,2*(fck/80) <= 1,0
Aço: Es = 210 GPa (8.3.5)
As tensões calculadas nas armadura são Es * deformação, mas não maiores que fyd.
Veja em:
Vigas 5
Pilares 11
Paredes 16
1.1.1 Vigas
Os momento máximos do vão na envoltória permanecem constantes ou são reduzidos (a menos que
a mínima redistribuição necessária aumente o momento no vão, o que geralmente ocorre nos vãos da
extremidade com pilares rígidos).
As forças cortantes nos vãos são ajustadas para manter o equilíbrio das forças e momentos.
Para barras com pilares, o momento transferido pela barra ao pilar antes e depois da redistribuição é
constante. Isto mantém o equilíbrio no caso de carregamentos com cargas horizontais.
Note o programa verifica que a redistribuição não exceda a admissível (14.6.4.3) depois que a armadura
for calculada, e exibe avisos se necessário.
ARMADURA LONGITUDINAL
O programa calcula a área de armadura longitudinal para os maiores valores de momentos: MSd ou Md,
min:
(17.3.5.2.1 e 8.2.5)
(fck em MPa)
Wo = módulo de resistência elástico da seção bruta do concreto em relação à fibra mais tracionada.
Armadura Mínima:
As,m in = m in Ac (17.3.5.2.1)
onde:
m in = 0,15%
Ac = bh seção retangular
bw h + (bf-bw )tf seções T e L
A máxima área da armadura longitudinal (As+A's) está limitada a 4% da área da seção transversal.
(17.3.5.2.4)
Vigas Retangulares:
As = Md / fyd z
K = M / b d² fck
para concretos com fck menor ou igual a C50 (fck 50 MPa) (14.6.4.3)
(x / d) m áx = 0.45
para concretos com fck maior que C50 (50 MPa < fck 90 MPa) (14.6.4.3)
(x / d) m áx = 0.35
Redistribuição de Momentos
O programa STRAP permite que se faça uma redistribuição de momentos, reduzindo-se um momento
fletor M para M. A relação entre o coeficiente de redução e a posição da linha neutra é dados por:
para concretos com fck menor ou igual a C50 (fck 50 MPa) (14.6.4.3)
= 0.44 + 1.25 (x / d) 0.75
para concretos com fck maior que C50 (50 MPa < fck 90 MPa) (14.6.4.3)
= 0.56 + 1.25 (x / d) 0.75
concretos com fck maior que C50 (50 MPa < fck 90 MPa)
K = K' = c [ 0.64 ( - 0.56) - 0.2048 ( - 0.56)²]
Sem Redistribuição:
concretos com fck maior que C50 (50 MPa < fck 90 MPa)
K = K' = 0.2688 c
Viga T:
compressão inteira na mesa: dimensionada como viga retangular.
compressão na alma:
As = Asf + Asw
onde:
Asf = Cf / fyd
Cf = fcd tf (bf - b)
Mf = Cf (d - tf/2)
Mw = Md - Mf
e
Asw calculado a partir de Mw como demonstrado para seção retangular.
ARMADURA TRANSVERSAL
O programa dimensiona os estribos verticais com espaçamento variável segundo o Modelo II, item
17.4.2.3.
onde:
Vc = Vc1 (17.4.2.3.b)
Vc1 = Vco quando VSd Vco
Vc1 = 0 quando VSd = VRd2
Interpolando quando Vco < VSd < VRd2 => Vc1 = Vco (VRd2-VSd) / (VRd2-Vco)
(17.5.1.2 e 8.2.5)
TORÇÃO
A Armadura de torção é calculada de acordo com a seção 17.5.1.3 da NBR 6118.
(17.7.2.2)
Onde:
TSd = o momento torsor de cálculo
= ângulo de inclinação das diagonais de concreto
VSd e VRd2 : veja Vigas - Armadura Transversal 8 para uma explicação destes termos.
(17.5.1.6.a)
Armadura Longitudinal:
(17.5.1.6.b)
DEFORMAÇÕES (FLECHAS)
O programa verifica as deformações em dois estágios:
deformação imediata devido ao carregamento acidental = (di)Q
deformação imediata devido ao carregamento acidental + deformação de longa duração sobre
cargas contínuas = (di)Q + (dt)perm
acidentais + deformação de longa duração devido as cargas permanentes e cargas acidentais de longa
duração (cargas de longa duração) que agem permanentemente sobre a Viga.
(dt)perm = f(di)perm
onde:
f (1+50 ')
= (t) - (to) , sendo que o programa assume que (to)=0
' = calculado da armadura comprimida = As'/bd
t = tempo em meses
Ma é calculado separadamente para cargas de longa duração,consequentemente valores diferentes
de Ieq é utilizado quando calculamos (dt)perm (exibidos como Ieq,perm nas tabelas de saída).
1.1.2 Pilares
Armadura Longitudinal dos Pilares
mínima: o programa limita a armadura longitudinal a menos que:
0.15 Nsd / fyd mas não menos que 0.004Ac (17.3.5.3.1)
máxima: Armadura = 8%: o programa exibe um aviso alertando de que a armadura excede a
armadura admissível.
Armadura > 10%: o programa para o dimensionamento e exibe um aviso alertando "Sem
solução".
diâmetro: min = 10 mm (18.4.2.1)
max = min(b/8,h/8, t/8) mm (18.4.2.1)
espaçamento: s min = min(20, ) mm (18.4.2.2)
s max = min(400,2b,2h) mm (18.4.2.2)
Esbeltez
= k Lo / i = Le / i
onde:
= índice de esbeltez do pilar (15.8.1)
m ax = 200
k = fator de comprimento efetivo definido pelo usuário (padrão = 1.0).
Lo = comprimento da coluna = comprimento da barra entre os centros dos apoios (15.6)
i = raio de inércia da seção transversal medida sobre o plano em consideração.
Dimensões Mínimas
A seção transversal não pode ter dimensões menores do que 19 cm.
Em casos especiais, é permitido dimensões entre 14cm e 19cm, desde que os esforços solicitantes de
cálculo sejam multiplicados por um coeficiente n, de acordo com a tabela 13.1. Em qualquer caso não
se permite seções com área transversal inferior a 360 cm².
b (cm) >= 19 18 17 16 15 14
n 1,0 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25
onde:
n = 1,95 - 0,05*b
b = menor dimensão da seção transversal em centímetros.
Nota:
• o programa STRAP não verifica as dimensões mínimas da seção, e não amplifica os esforços
solicitantes.
onde:
M1d,A = momento de primeira ordem, que para pilares curtos é o Md,tot
M1d,m in = NSd e 1,m in
e 1,m in = 1.5 + 0.03h (cm) (11.3.3.4.3)
(15.8.2)
pilares biapoiados:
onde:
MA = maior momento de cálculo de extremidade
MB = menor momento de cálculo de extremidade
(os sinais dos momentos são considerados)
pilares em balanço:
onde:
MA = momento de cálculo do apoio engastado
MC = momento de cálculo no meio do vão
Os efeitos de 2ª ordem dos pilares esbeltos são considerados conforme o item 15.8.3.3.2 da NBR 6118.
O usuário pode definir um momento adicional (como um fator de majoração) em cada um dos dois eixos
principais ou especificar que o programa calcule o valor automaticamente.
onde:
M2d = Nsd (e 2)
e 2 = (Le ² / 10) (1 / r)
Curvatura (1/r):
Para = 90
Os efeitos de 2ª ordem dos pilares esbeltos são considerados conforme o item 15.8.3.3.2 da NBR 6118.
Pilares contraventados:
As seguintes figuras apresentam um exemplo de um pilar esbelto que consiste em uma barra do
STRAP, contraventada na direção de M2 e não contraventada na direção de M3. Os momentos de
cálculo no topo/meio/base são sobrepostos aos diagramas de momento.
Condições de Carga:
O programa calcula momentos em três locais do pilar - topo, meio e base. Em pilares esbeltos, é
calculado o momento adicional e os momentos iniciais são modificados como explicado acima.
Se o pilar estiver sujeita a cargas transversais, o momento intermediário é tomado como o momento de
máximo ao longo do vão, mas não menos que 0.6·MA + 0.4·MB
Os três momentos de cálculo são avaliados separadamente para o momento M2 e momento M3. O
programa então confere a capacidade em todos os três pontos:
topo: Ntopo, M2,topo, M3,topo
meio: máx(Ntopo,Nbase), M2,meio, M3,meio
base: Nbase, M2,base, M3,base
Pórticos Planos:
O programa acrescenta os momentos adicionais aos momentos M3, e cria condições de carga
separadas com os momentos M2 mínimos onde são gerados valores positivos e negativos (importante
para seções não-simétricas).
Por exemplo:
M2i M3i M2 M3
0.0 15.7 0.0 15.7
-7.3 0.0
7.3 0.0
Pórticos Espaciais:
O programa verifica para momentos de cálculo em ambos os eixos; se existirem momentos
aproximadamente iguais a zero um eixo, o programa calcula o pilar do mesmo modo com nos
pórticos planos.
Em muitos casos, podem ser combinadas duas ou mais barras para formar um pilar, uma vez que
podem existir pontos sem travamento nas extremidades das barras nas direções M2 e M3.
O programa procura travamentos nos nós em qualquer direção e define "vãos de cálculo". Cada "vão de
cálculo" é avaliado separadamente. Por exemplo:
O programa calcula o momento adicional para cada vão combinado. Confere então se uma das
extremidades está no terço mediano do vão combinado. Se sim, o programa usa o momento
adicional naquela extremidade e no meio do vão. Se ambas as extremidades estiverem fora do terço
mediano, o programa usa os momentos atuais.
Tração:
Pilares tracionados por força axial são sempre tratados como pilares curtos.
A capacidade de um pilar sob tração pura é igual a As·fyd.
A capacidade de um pilares com flexo-tração são calculados identicamente aos pilares com flexo-
compressão.
onde:
Vc = Vc1 (17.4.2.3.b)
Vc1 = Vco quando VSd Vco
Vc1 = 0 quando VSd = VRd2
Interpolando quando Vco < VSd < VRd2 => Vc1 = Vco (VRd2-VSd) / (VRd2-Vco)
(17.5.1.2 e 8.2.5)
1.1.3 Paredes
Considerações para o cálculo das armadura de pilares paredes no STRAP pela NBR 6118:2014 (18.5)
"No caso de pilares cuja maior dimensão da seção transversal exceda em cinco vezes a menor
dimensão, além das exigências constantes nesta subseção e em 18.4, deve também ser atendido o
que estabelece a Seção 15, relativamente a esforços solicitantes na direção transversal decorrentes de
efeitos de 1ª e 2ª ordens, em especial dos efeitos de 2ª ordem localizados."
"A armadura transversal de pilares-parede deve respeitar a armadura mínima de flexão de placas, se
essa flexão e a armadura correspondente forem calculadas. Caso contrário, a armadura transversal por
metro de face deve respeitar o mínimo de 25% da armadura longitudinal por metro da maior face da
lâmina considerada."
Assim, todas as recomendações de pilares serão adotadas para paredes, tais como:
- Armaduras
- Esbeltez
- Dimensões mínimas
Força Cortante 26
Flexão - Geral 27
Forças Combinadas 39
Deformações 40
Vigas Mistas 41
Pilares Mistos 48
NOTA IMPORTANTE:
Após o lançamento da NBR 8800/2008, verificou-se que a mesma não contemplava todos as
especificações que a norma "mãe" AISC LRFD 2005 traz em seu texto. A equipe da SAE fez então
consultas a diversos especialistas brasileiros, onde resolveu-se incorporar os critérios da norma
americana AISC LRFD 2005 nos casos em que a NBR 8800/2008 não aborda tal questão ou nos casos
que dão origem a situações conflitantes.
Os critérios adotados na verificação dos perfis, tem por finalidade a segurança estrutural.
para flexão oblíqua, o programa classifica o perfil de acordo com o "eixo menor", o qual sempre
governa.
em uma "Barra Combinada", o programa faz a classificação para cada segmento e usa o pior caso.
em barras de seção variável, o programa efetua a classificação em cada extremidade e usa o pior
caso.
O programa possui alguns tipos de aço previamente definidos para o dimensionamento - o usuário
pode atribuir diferentes tipos de aço para cada barra; fy e fu são retirados das Tabelas A.1 e A.2 da
norma NBR 8800/2008 e da norma ASTM, para os vários tipos de chapas e espessuras retiradas das
Tabelas 1-4 do "Manual of Steel Construction".
A força axial de tração resistente de cálculo Nt,Rd é o menor dos seguintes valores:
Nt,Rk A g fy
Nt,Rd
a1 1.10
e (5.2.2.a)
Nt,Rk A e fu
Nt,Rd
a2 1.35
e (5.2.2.b)
onde:
Ag = área bruta da seção da seção transversal da barra;
Ae = área líquida efetiva da seção transversal da barra, que é a área bruta multiplicada pelo "fator de
redução da área" definido pelo usuário (um valor padrão pode ser especificado);
fu = resistência à ruptura do aço, tomada de acordo com as tabelas ou definida pelo usuário.
O programa verifica se a força axial de tração solicitante de cálculo (Nc,Sd) é menor que a força axial de
tração resistente de cálculo (Nc,Rd), Nc,Sd Nc,Rd :
2
E Ix
N ex 2
K x Lx
, para flambagem por flexão em relação ao eixo x (E.1.1a)
2
E Iy
N ey 2
Ky Ly
, para flambagem por flexão em relação ao eixo y (E.1.1b)
2
1 E Cw
N ez 2 2
GJ
r0 K z Lz
, para flambagem por torção em relação ao eixo longitudinal z (E.1.1c)
r0 rx 2 ry 2 x 02 y02
(b) Para seções monossimétricas (exceto cantoneiras simples), cujo eixo y é o eixo de simetria
2
E Ix
N ex 2
K x Lx
, para flambagem por flexão em relação ao eixo x (E.1.2a)
N ey N ez 4 N ey N ez [1 y 0 / r0 2 ]
N eyz 1 1
2 [1 y 0 / r0 2 ] N ey N ez 2
(c) Para seções assimétricas (exceto cantoneiras simples), Ne é a menor das raízes da seguinte
equação cúbica (E.1.3):
2 2
2 x0 2 y0
Ne N ex N e N ey N e N ez Ne Ne N ey Ne Ne N ex 0
r0 r0
π 2 E Ix1
Nex1
K x1 L x1 2
,
Para cantoneiras de abas desiguais com relação entre as larguras das abas menor que 1,7, o valor Kx1.
Lx1 das Equações E.1.4.2a e E.1.4.2b, não pode ser menor do que os valores:
Nota: para todos os tipos de peças formadas por cantoneiras de abas desiguais adotou-se a verificação
acima (E.1.4.2).
O programa pode ser instruido a calcular os coeficientes de flambagem, Kx e Ky, de acordo com a
norma antiga (NBR 8800 - 1988) ou os valores podem ser fornecidos diretamente pelo usuário (um valor
padrão igual a 1 é atribuído a todas as barras).
O programa calcula a esbeltez entre os pontos de apoio em ambas as direções dos eixos locais. O
programa compara o maior valor de esbeltez com os limites de esbeltez à compressão ou à tração, o
que é feito de acordo com o sinal da força axial solicitante da barra. O índice de esbeltez máximo para
peças comprimidas é 200 (NBR8800 - 5.3.4), e a norma recomenda que para as peças tracionadas o
índice de esbeltez não seja maior que 300, com exceção de tirantes de barras redondas pré-
tensionadas ou outras barras que tenham sido montadas com pré-tensão.
KL/r > 2 l /r m in
L = comprimento da barra
Para as seções combinadas, a esbeltez KL/r é substituída pela esbeltez modificada (KL/r)m da
seguinte forma:
(a) Para conectores intermediários compostos por parafusos com aperto normal:
Onde:
O programa efetua o cálculo dos fatores de redução Qs de acordo com o Anexo F.2.
Como referência veja a Tabela F.1. da NBR 8800.
onde:
h = altura da alma (altura da seção menos flanges);
tw = espessura da alma
b = largura do elemento comprido
t = espessura do elemento comprido
E) Perfis Tubulares
Qs =1 em todos os casos.
- = fy (conservativamente)
- Para perfis I, H e U => b = h, t = t w , b e = h e
= fy (conservativamente)
C) Cantoneiras e seções T :
Qa = 1
Segundo o Anexo F.4.2, não é prevista a utilização de seções tubulares circulares com D/t superior a
0,45E/fy.
onde:
Para perfis I, H e U:
Tipo Eixos Aw kv
Maior h / tw d tw fórmula
I, H , [ Menor para I e H bf / (2 t f ) 2 bf t f 1.2
Menor para [ bf / t f 2 bf t f 1.2
Maior d / tw d tw 1.2
T
Menor bf / (2 t f ) bf tf 1.2
Maior h/t 2ht 5.0
RHS
Menor b/t 2bt 5.0
Cantoneira b/t dt 1.2
para seções variáveis, o programa calcula VRk e Aw a cada intervalo de 1/20 a longo da barra.
Onde:
Ag = área bruta da seção
D = diâmetro externo
Lv = a distância entre as seções de forças cortantes máxima e nula
td = espessura de cálculo da parede da seção transversal, igual a 0.93 da espessura nominal para
tubos com costura, e igual à espessura nominal para tubos sem costura.
Os estados limites:
- FLT: Flambagem Lateral com Torção
- FLM: Flambagem Local de Mesa
- FLA: Flambagem Local de Alma
O programa determina o momento fletor resistente de cálculo (MRd) com base nos anexos G e/ou H,
segundo os vários tipos de seções.
Para seções I, H e U
Notas:
O programa efetua os cálculos a cada 1/10 do comprimento da barra, e nos pontos intermediários
com travamentos. Para seções variáveis ou barras combinadas com diferentes propriedades, o
programa calcula a cada 1/20 do comprimento da barra de acordo com as propriedades em cada
seção. O usuário pode especificar a exata localização dos travamentos intermediários em cada
barra.
O estado limite de Flambagem Lateral por Torção é somente aplicável a barras sujeitas à flexão em
relação ao eixo maior.
O estado limite de Flambagem Lateral por Torção é somente aplicável a barras sujeitas à flexão em
relação ao eixo maior.
A Flambagem Lateral por Torção é calculada individualmente em cada segmento entre os suportes
intermediários, e separadamente ao longo das mesas superior e inferior; o cálculo é realizado
separadamente para momentos positivos (somente travamentos na mesa inferior serão considerados)
e para momentos negativos (somente travamentos na mesa superior serão considerados).
O valores para o coeficiente de flexão Cb são calculados de acordo com o item 5.4.2.3 e 5.4.2.4.
Cb = 1.0 - para barras em "balanço" ou estruturas não contraventadas ou onde o momento máximo no
segmento é maior que os momentos de extremidade.
Onde:
Mmax = valor do momento fletor máximo solicitante de cálculo, em módulo, no comprimento
destravado.
MA = valor do momento fletor máximo solicitante de cálculo, em módulo, na seção situada a ¼
do comprimento destravado, medido a partir no início da barra (nó JA).
MB = valor do momento fletor máximo solicitante de cálculo, em módulo, na seção central do
comprimento destravado.
MC = valor do momento fletor máximo solicitante de cálculo, em módulo, na seção situada a ¾
do comprimento destravado.
Rm = parâmetro de monossimetria da seção transversal, igual a 1,0 para todos os tipos de
seções do STRAP.
A) Seções I , H e U :
h = altura - (tf1+tf2)
b = largura
D) Seção T
FLT
com o sinal positivo usado quando a extremidade da alma oposta à mesa estiver tracionada e o
negativo em caso contrário (se essa extremidade estiver comprimida em algum ponto ao longo do
comprimento destravado, o sinal negativo deve ser usado).
E) Tubo Circular
A) Seções I,HeU
C) Seção T - FLM
Idêntico a opção de "Eixo Maior", exceto que W y e Zy são substituídos por W x e Zx, respectivamente.
a) Para
b) Para
=>
Onde:
NSd = a força axial solicitante de cálculo de tração ou de compressão, a que for aplicável;
NRd = a força axial resistente de cálculo de tração ou de compressão, a que for aplicável, determinada
respectivamente de acordo com 5.2 ou 5.3;
B1,x; B1,y = coeficientes de amplificação de segunda ordem, igual a 1.00 na tração.
Cm ,x; Cm ,y = se existirem cargas transversais entre as extremidades da barra no plano de flexão, Cm
será tomado igual a 1.0.
M1; M2 = são respectivamente o menor e o maior momentos, nas extremidades da barra no plano de
flexão. M1/M2 é positivo quando a barra estiver sob curvatura reversa, e negativo quando a flexão produz
uma curvatura simples.
Nex; Ney = forças axiais que provocam a flambagem elástica por flexão (anexo E).
MSd,x e MSd,y = momentos fletores solicitantes de cálculo, respectivamente em relação aos eixos x e
y da seção transversal;
MRd,x e MRd,y = os momentos fletores resistentes de cálculo, respectivamente em relação aos eixos x
e y da seção transversal, determinados de acordo com 5.4.
1.2.10 Deformações
As deformações das barras são verificadas em Estado Limite de Serviço, o programa utiliza as
deformações das combinações, mas tomando todos os fatores multiplicativos iguais a 1.0.
O programa verifica a máxima deflexão ao longo da barra, ignorando os deslocamentos dos nós de
extremidade, exceto em barras em balanço onde a máxima deformação é calculada no extremidade
livre.
O máxima deformação pode ser atribuída pelo usuário para todas as barras ou individualmente (um valor
padrão pode ser definido).
Notas:
- As deformações calculadas são baseadas nas seções definidas na Geometria. Quando uma seção
diferente, alterada pelo Módulo de Metálicas, o programa modifica a deformação pela relação Inew /I
old, onde:
Inew = momento de inércia da seção na nova seção verificada
Iold = momento de inércia da seção da Geometria do STRAP
- Nas deformações de uma barra "combinada", o programa utiliza o comprimento total da barra
combinada e ignora qualquer deslocamento de seus apoios.
O usuário especifica as propriedades da viga mista, tais como dimensões, tipo de concreto, conectores,
e carregamentos de longa duração e de curta duração, etc. O programa então escolhe o perfis mais
leve que atende as premissas de resistência e deformação (as características de mesa colaborante não
são modificadas durante o dimensionamento).
MATERIAIS
- Aço Estrutural:
fy, tensão de escoamento do aço dos perfis especificado pelo usuário.
- Concreto:
A tensão nominal do concreto fck é especificada pelo usuário. O programa assume que a mesa de
concreto está sob compressão uniforme de cálculo de 0.85 fck /1.40.
TIPOS DE SEÇÕES
Se o usuário especificar o número de conectores em uma região de momento positivo e este número é
menor que o necessário para atingir a capacidade de resistência a flexão da seção, o programa designa
a barra como tendo conectores para uma interação parcial e reduz a capacidade à flexão.
O número de conectores em uma região de momentos negativos não pode ser especificado. Se a
armadura da laje for especificada, o programa assume a interação completa na região de momento
negativo; conseqüentemente o usuário não deve especificar a armadura da laje se o número de
conectores for especificado.
Saídas:
laje As = 0 : número total de conectores requeridos na região de momento positivo
laje As especificado: número total de conectores requeridos nas regiões de momentos positivos e
negativos.
Se múltiplas combinações forem definidas, deve-se analisar todas eles para que se determine a
distribuição necessária de conectores.
No programa STRAP o usuário fornece a Força Resistente de Cálculo QRd, e o programa utiliza este
valor no cálculo do número de conectores da viga mista. O usuário deverá atentar para o fato de que a
resistência de cálculo de cada conector de ser o menor valor entre a resistência último do conector ou a
resistência da mesa colaborante (laje):
Onde:
Acs = área da seção transversal de um conector
f ucs = tensão de resistência à ruptura do aço do conector
Ec = módulo de elasticidade do concreto, igual a
f ck = tensão de resistência nominal do concreto
f ucs = tensão de resistência a ruptura do aço do conector
cs = coeficiente de ponderação igual a 1.25
Rg = coeficiente do efeito de grupo dos conectores (O.4.2.1.2)
Rp = coeficiente devido a posição do conectores (O.4.2.1.3)
n é o número de conectores de cada lado do ponto de momento máximo; o programa STRAP fornecerá
o número total de conectores de cada barra.
A força cortante vertical é totalmente aplicada ao perfil, assim a força cortante resistente de cálculo de
vigas mistas de alma cheia é determinada considerando-se apenas a resistência do perfil de aço, de
acordo com o item 5.4.3 da NBR 8800.
Momento Positivo
Onde:
Onde:
D) Interação Parcial:
Onde:
Onde:
M1 = momento solicitante de cálculo devido às cargas aplicadas somente ao perfil
M2 = momento solicitante de cálculo devido às cargas de curta duração
M3 = momento solicitante de cálculo devido às cargas de longa duração
MRd0 = momento resistente de cálculo somente do perfil, calculada de acordo com a NBR 8800.
MRd1, MRd2, MRd3 = momento resistente de cálculo correspondente a M1, M2 e M3, respectivamente,
calculado conforme a seguir.
Note que ambas, a capacidade de resistência ao momento fletor da viga mista (a) e a do perfil (b), são
mostradas nos resultados detalhados.
Momento Negativo
Em Padrões/Parâmetros o usuário pode definir a armadura de aço da mesa de concreto que aumentará
a capacidade de resistência ao momento negativo.
A capacidade de resistência da seção ao momento negativo é calculada assumindo que a área de aço
é adicionada à seção quando calculado o módulo resistente plástico:
O programa assume que existe uma interação completa (não parcial) entre o perfil de aço e a laje de
concreto, logo aconselha-se não especificar a armadura da laje se a quantidade de conectores não for
suficiente para garantir esta interação completa na região de momentos negativos.
Onde:
M = M1 + M2 + M3
M1, M2, M3 = definidos a seguir.
MRd = momento resistente de cálculo somente do perfil com armadura da laje.
MRd0 = momento resistente de cálculo somente do perfil, calculada de acordo com a NBR
8800.
MRd = momento resistente de cálculo correspondente a M1, M2 e M3, respectivamente,
calculado conforme a seguir.
A tensão de tração de cálculo na face inferior da viga de aço não pode ultrapassar f yd e a tensão de
compressão de cálculo na face superior da laje de concreto não pode ultrapassar fcd. Ambas essas
tensões devem ser determinadas de acordo com as alíneas (2a), (2b) e (2c) a seguir:
2a) interação completa, isto é, QRd igual ou superior ao menor dos dois valores: Aa fyd ou 0,85 fcd b tc:
As tensões correspondentes ao momento fletor solicitante de cálculo MSd devem ser determinadas pelo
processo elástico, com base nas propriedades da seção mista homogeneizada, obtida conforme
O.1.2.1. A fluência do concreto deve ser considerada como em O.1.2.1, se for desfavorável. As tensões
de cálculo são dadas por:
A determinação de tensões é feita como em a), alterando-se apenas o valor de (W tr )i, para:
onde:
dt é a tensão de tração de cálculo na mesa inferior da viga de aço;
dc é a tensão de compressão de cálculo na face superior da laje de concreto;
(W tr )i é o módulo de resistência elástico inferior da seção mista;
(W tr )s é o módulo de resistência elástico superior da seção mista;
Wa é o módulo de resistência elástico inferior da seção da viga de aço.
MSd,Ga e MSd,L são respectivamente os momentos fletores solicitantes de cálculo antes e depois da
cura do concreto.
DEFORMAÇÕES
onde:
onde:
Ia = momento de inércia do perfil de aço
Itr = momento de inércia da seção mista homogeneizada (perfil + mesa colaborante de concreto)
QRd = resistência de cálculo dos conectores ao esforço de cisalhamento
Fhd = força de cisalhamento de cálculo entre o componente aço e a laje
f yd = tensão de resistência de cálculo do aço do perfil; f yd = f y/1.10
f cd = tensão de resistência de cálculo do concreto; f cd = f ck / c
f ck = tensão de resistência nominal do concreto
c = coeficiente de ponderação igual a 1.40
Aa = área da seção transversal do perfil
b= largura da mesa de concreto
tc = espessura da mesa de concreto
FORÇA AXIAL
O programa assume que a viga mista está continuamente travada pela laje de concreto. A verificação
da FLT da mesa inferior é feita somente no perfil de aço.
A verificação da combinação do Momento Fletor com a Força Axial é feita somente no perfil de aço.
Note que o concreto é ignorado no cálculo da flexão e do cisalhamento, e o perfil de aço é que resiste
aos esforços de momento e força cortante.
A força axial resistente de cálculo seção transversal à plastificação total, Npl, Rd, é dada por:
onde:
Aa = área da seção transversal do perfil de aço
Ac = área da seção transversal do concreto não-fissurado
As = área da seção transversal da armadura de aço
fy = resistência característica ao escoamento do aço do perfil
fck = resistência característica do concreto à compressão
fyks = resistência característica ao escoamento do aço da armadura
A rigidez efetiva da seção transversal à flexão e à compressão são dadas respectivamente por:
onde:
Ea = módulo de elasticidade longitudinal do aço do perfil
Ec = módulo de elasticidade longitudinal do concreto
Es = módulo de elasticidade longitudinal da armadura de aço
Ia = momento de inércia da seção transversal do perfil de aço
Ic = momento de inércia da seção transversal do concreto não-fissurado
Is = momento de inércia da seção transversal da armadura de aço
NSd = força axial solicitante de cálculo
NSd,G = parcela força axial solicitante de cálculo devido às cargas permanentes
Esbeltez Modificada
Para as seções combinadas, a esbeltez KL/r é substituída pela esbeltez modificada (KL/r)m da
seguinte forma:
(a) Para conectores intermediários compostos por parafusos com aperto normal:
Onde:
As mesmas considerações pode ser encontradas no livro "The Civil Engineering Handbook – 2nd
Edition – W. F. Chen – CRC PRESS" -Tabela 48.8.