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I
Penicilinas
e
inibidores
de
betalactamases
Prof.
Mônica
B.
Bay
Médica
Infectologista
Mestre
em
Saúde
Cole<va
Histórico
• Alexander
Fleming
• 1928
Histórico
• 1940
– Ernst
Chain
– Howard
Florey
• 1942
– Primeiro
paciente
tratado
Histórico
• 1944
– Produção
em
larga
escala
– EUA
-‐
Merck
Betalactâmicos
• Todos
têm
em
comum
uma
amida
cíclica
(anel)
• São
drogas
bactericidas
• Compar<lham
o
mesmo
mecanismo
de
ação
Betalactâmicos
Betalactâmicos
Mecanismo
de
Ação
vancomicina
Semissinté<cas
Isoxazolilpenicilinas
Aminopenicilinas
Ureidopenicilinas
Carboxipenicilinas
Penicilinas
Naturais
Penicilina
G
cristalina
ou
Benzilpenicilina
-‐
Meia-‐vida
curta=
intervalos
curtos
entre
doses
-‐
85%
ina<vada
em
meio
ácido
=
indisponibilidade
VO
-‐
Elevada
concentração
nos
tecidos
(exceto
SNC)
-‐
70%
excreção
renal
na
forma
a<va
-‐
90%
secreção
tubular
(Probenecid)
-‐
10%
filtração
glomerular
Penicilinas
Naturais
Benzilpenicilina
–
Formas
-‐
Cristalina
=
eliminação
rápida
-‐
Procaína
e
benza<na
=
depósito
Dosagem
habitual:
-‐
Cristalina
=
12
a
24
milhões
UI/dia
-‐
Procaína
=
600.000
UI
-‐
Benza<na
=1.200.000
UI
Penicilinas
Naturais-‐
Espectro
de
Ação
• Cocos
gram
posi@vos:
•Espiroquetas:
Estreptococos
Leptospira
interrogans
S.
pneumoniae
Treponema
pallidum
S.
pyogenes
S.
agalac1ae
•Anaeróbios:
S.
viridans
Clostridium
spp
Fusobacterium
• Cocos
gram
nega@vos:
Peptostreptococcus
sp
Neisseria
meningi1dis
Exceto:
B.
fragilis
Outros:
Listeria
monocytogenes
Penicilinas
Naturais-‐
indicações
clínicas
• Infecções
estreptocócicas
-‐
Amigdalites
-‐
Erisipela
-‐
Infecções
puerperais
-‐
Endocardites
(subagudas)
-‐
Infecções
dentárias
•
Ac<nomicoses
(exceto
Nocardia)
• Leptospirose
• Sífilis
Penicilinas
Naturais
-‐
Posologia
1-‐Penicilina
G
cristalina
-‐
6.000.000-‐
24.000.000
UI/dia
divididos
4/4h
2-‐Penicilina
G
Procaina:
-‐
400.000
UI
IM
a
cada
12/12h
3-‐Penicilina
G
Benza<na:
-‐
1.200.000
UI
(esquemas
variados)
GESTAÇÃO:
Risco
B
INSUFICIÊNCIA
RENAL:
ajuste
necessário
INSUFICIÊNCIA
HEPÁTICA:
sem
necessidade
Aminopenicilinas
-‐
1961-‐
Ampicilina
-‐
1ª
penicilina
a
agir
contra
Enterococos
e
Bacilos
Gram
Neg.
-‐
Melhora
do
espectro
para
Gram
nega<vos
– são
capazes
de
penetrar
nos
canais
de
porina
de
bactérias
Gram-‐nega<vas
-‐
Não
são
resistente
às
beta-‐lactamases
Aminopenicilinas-‐
Penicilinas
semissinté<cas
Listeria
Aminopenicilinas
-‐
Indicações
Infecções
Enterocóccicas:
-‐
Infecções
Intra-‐abdominais
– Enterococos
e
Salmonelose/Shigelose
-‐
Infecções
respiratórias
altas
(amigdalites,
sinusites,
o<tes)
-‐
Pneumonia
Adquirida
na
comunidade
-‐
Endocardite
-‐
Meningites
(meningococo
e
Listeria)
-‐
Amoxicilina
é
indicada
tb
no
H.
pilori
Penicilinas
semissinté<cas
Isoxazolilpenicilinas
Oxacilina
-‐Resistente
à
ação
das
penicilinases
(beta-‐lactamases)
-‐Ação
contra
Estafilococos
sensíveis
à
me<cilina/oxacilina
(MSSA)
-‐
Ligação
proteica
84-‐98%
(prejudica
a<vidade)
-‐
Eliminação
renal
~
80%
-‐Baixa
absorção
tubo
diges<vo
(uso
parenteral)
-‐Intervalo
de
uso:
4
a
6h
(meia-‐vida
curta)
Oxacilina
Indicações:
–
Droga
de
escolha
após
iden@ficação
de
Estafilococos
MSSA
Celulite
Furunculose
Endocardite
PAC
Osteomielite
-‐
Droga
de
escolha
para
cepas
sensíveis
de
estafilococos,
independente
da
gravidade
da
doença.
Oxacilina
• Dosagem
e
segurança:
•
100-‐200
mg/kg/dia
4/4h
• GESTAÇÃO:
B
• INSUFICIÊNCIA
RENAL:
sem
necessidade
• INSUFICIÊNCIA
HEPÁTICA:
sem
necessidade
Carboxipenicilinas
-‐
Ticarcilina
Destaca-‐se
pela
a<vidade
an@-‐Pseudomonas
Apenas
disponível
para
uso
EV
Espectro
amplo
para
Gram
+
e
Gram
–
Carboxipenicilinas
-‐
Ticarcilina
Preferência
para
indicação:
(geralmente
em
infecção
hospitalar)
-‐
P.
aeruginosa
-‐
Enterobacter
-‐
Acinetobacter
-‐
B.
fragilis
Sem
a<vidade
contra:
Enterococos
Klebsiella
spp.
Serra1a
spp.
Ureidopenicilinas
Derivado
semissinté<co
da
ampicilina
Melhor
que
a
<carcilina
contra
enterobactérias
e
Pseudomonas
aeruginosa
Administração
EV
Baixo
nível
no
Líquor
Indicações:
-‐
Pseudomonas
aeruginosa
-‐
Klebsiella
spp.
-‐
Proteus
Ureidopenicilinas
-‐
Piperacilina
Dosagem
e
segurança:
-‐
200-‐300
mg/kg/dia
4/4-‐6/6
h
-‐
INSUFICIÊNCIA
RENAL:
ajuste
necessário
-‐
INSUFICIÊNCIA
HEPÁTICA:
sem
necessiade
Piperacilina
+
Tazobactam
INIBIDORES
DE
BETALACTAMASES
ÁCIDO
CLAVULÂNICO
SULBACTAM
TAZOBACTAM
Inibidores
de
Betalactamases
Beta-‐lactamases
-‐
Cromossômicas
(B.
fragilis,
P.
aeruginosa,
enterobactérias,
MRSA)
-‐
Plasmidiais:
(Staphylococcus
epidermidis,
Enterococcus
faecalis,
Haemophilus
influenzae,
Neisseria
gonorrhoeae
e
Moraxella
catarrhalis)