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ESTUDO EM ROMANOS #1 – 10/08

CAPÍTULO 1

Das diversas cartas incluídas no cânon do Novo Testamento, essa é a primeira. Vem
imediatamente após o livro de Atos dos Apóstolos. Por quê?

 Não foi a primeira que o apóstolo Paulo escreveu. A primeira das epístolas a ser escrita
por Paulo foi I Tessalonicenses.
 Alguns autores creem que é a primeira pois é a mais importante. Ela é reconhecida como
a epístola na qual somos postos face a face com todas as verdades fundamentais das
Escrituras. Assim é que, depois de nos ser feito, em Atos, um relato de como a Igreja foi
formada, estabelecida e propagada, o que seria mais natural do que a Igreja em geral
ser lembrada do alicerce básico sobre o qual ela sempre deve estar firmada?  em
Romanos, Paulo firma todas as verdades fundamentais do Evangelho.

Romanos teve um papel muito importante e crucial na História da Igreja. Grandes homens foram
convencidos e convertidos à fé cristã por intermédio desta carta.

1) Agostinho de Hipona: Entre o encerramento do cânon do Novo Testamento e a Reforma


Protestante, não houve na Igreja Cristã homem mais importante do que ele. Defendeu
a Igreja da heresia de Pelágio, que dizia que “Todo homem é totalmente responsável
pela sua própria salvação e, portanto, não necessita da graça divina”. Segundo os
pelagianos, todo homem nasce "moralmente neutro", sendo capaz, por si mesmo, sem
qualquer influência divina, de salvar-se quando assim o desejar. Agostinho combateu
Pelágio apenas expondo Romanos.
2) Martinho Lutero: Usado por Deus para colocar em marcha a Reforma Protestante.
Antes, quando ainda era um monge católico, resolveu dar uma aula aos seus alunos
sobre a epístola de Romanos. Ao estudá-la mais profundamente, a verdade da
justificação pela fé, e pela fé somente, impactou-o.

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V. 1) A primeira palavra é “Paulo”, quem escreve a carta, e a escreve para um grupo de cristãos
de Roma, a capital do mundo da época. A maioria destes cristãos era gentílica. Isto é espantoso!
LER FILIPENSES 3, sobre a história de Paulo  antigamente um judeu austero, fanático,
nacionalista, que odiava Jesus e tudo que estava relacionado com Ele, que queria destruir a
Igreja, que foi a Damasco para prender cristãos. A seguir, ele viu o Senhor ressurreto, e teve a
sua vida transformada, e passou a ser um poderoso defensor da fé e apóstolo dos gentios.

 Ao analisarmos tudo isto, vemos como Deus preparou este homem especial para a sua
tarefa especial. Paulo era dotado de incomum e excecional habilidade natural. Paulo é
tido, pela sociedade descrente, como uma das principais mentes de todos os séculos.
Ele tinha um tremendo poder de raciocínio, lógica, argumentação e apresentação dos
fatos.
 Paulo era judeu – hebreu dos hebreus, da tribo de Benjamim. Foi educado como fariseu,
e teve como professor Gamaliel, o maior mestre entre os fariseus. Paulo era especialista
na lei judaica, tanto em entendimento como interpretação.
 Paulo era romano de nascimento. Isto, naquele tempo, era uma elevada honra. Nascido
em Tarso, Paulo era cidadão romano por direito de nascimento. Tarso era um dos
principais centros de cultura da época; as outras duas cidades principais eram Atenas
(Grécia) e Alexandria (Egito). Paulo tinha muito conhecimento da cultura grega –
conhecia os poetas e filósofos gregos e podia citá-los.
 TUDO ISTO PORQUÊ?
1) Deus o separou para defender a fé cristã contra os judeus/judaísmo. As pessoas
daquela época tinham dificuldade em conciliar os ensinos do Velho Testamento e o
novo Evangelho que Cristo tinha pregado, e que naquele momento era proclamado
pelos apóstolos. Os judeus acusavam o Evangelho de ser algo impuro, que não vinha
de Deus, e que era contrário ao Velho Testamento, que era uma inovação. Uma das
principais tarefas de Paulo foi a conciliação do ensino do Velho Testamento com
o Novo. Paulo, logo após se converter, passou 14 anos na Arábia (Gálatas 2:1), se
preparando e estudando as Escrituras. Ele encontrou Cristo nelas. Paulo conhecia
as Escrituras e estudou-as profundamente. Por isso era apto para defender o
Evangelho dos judeus – ele conhecia o Velho Testamento melhor do que eles.
2) Deus o separou para ser apóstolo dos gentios. Paulo não tinha apenas o Evangelho
para pregar, mas também entendia o povo a quem pregava – I Co 9.

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V.7) “A todos vós que estais em Roma”. Roma era um quadro de degradação terrível (ler vv. 18
e 19 do primeiro capítulo de Romanos). Foi de um mundo assim que os destinatários da carta
tinham vindo a converter-se, e é a eles que Paulo escreve. Só o Evangelho poderia produzir
cristãos em Roma.

A igreja em Roma não foi fundada por Paulo, nem por Pedro. Paulo ainda não tinha estado lá
quando a escreveu (Paulo escreveu essa carta a volta de 58 d.C., ao fim da sua terceira viagem
missionária). Crê-se que era uma igreja que havia nascido dos cristãos que foram se convertendo
ao redor do império e voltando para Roma, uma vez que esta era o centro mundial da época –
e.g., no capítulo 2 de Atos, vemos que 3000 pessoas se converteram depois da pregação de
Pedro em Jerusalém, e muitos eram de Roma.

A igreja em Roma era muito heterogénea – judeus convertidos, judeus cristãos e gentios. No
capítulo de 16, podemos notar que muitos escravos haviam se tornado cristãos. Quando Paulo
fala aos que são da “família”/”casa” de alguém, pode-se entender como referência a escravos,
pois é assim que eram descritos.

 “À igreja em Roma”: Não a igreja DE Roma, mas sim EM Roma. Não era um prédio
central, uma única igreja na cidade, mas em Roma os cristãos se reuniam nas casas,
sendo cada uma delas uma igreja.

PORQUÊ PAULO QUIS ESCREVER ESSA CARTA A ESSA IGREJA?

v. 11 do capítulo 1: Paulo queria confirmá-los; queria vê-los confirmados. A conversão não é o


fim, mas sim o começo. Mesmo que o homem tenha se convertido, ainda está sujeito a perigos.
Em Romanos 16:17-18, vemos que havia pessoas que tentavam desviar os cristãos empregando
boas palavras e argumentos tentadores, com doutrinas contrárias ao Evangelho. Paulo queria
alertá-los e confirmá-los na fé  O MESMO ACONTECE HOJE!!! (que heresias podemos ver
hoje?).

- Algumas heresias do início da igreja:

 Judaizantes: Muitos dos primeiros Cristãos eram Judeus, e esses trouxeram para a Fé
cristã muitas de suas práticas e observâncias judaicas. Eles reconheciam em Jesus Cristo
o Messias anunciado pelos profetas e o cumprimento do Antigo Testamento, mas uma
vez que a circuncisão era obrigatória no Antigo Testamento para a participação na
Aliança com Deus, muitos pensavam que ela era também necessária para a participação
na Nova Aliança que Cristo veio inaugurar. Portanto eles acreditavam que era necessário
ser circuncidado e guardar os preceitos mosaicos para se tornar um verdadeiro cristão.
Em outras palavras, uma pessoa deveria se tornar judeu para poder se tornar cristão.
 Gnosticismo: Heresia que acreditava ser a matéria (corpo) uma prisão
limitante/obstáculo maligno para a boa alma do ser humano. Dizia que o corpo é
essencialmente mal e a alma/espírito era boa. Logo, acreditavam que qualquer coisa
feita no corpo, até o pior dos pecados, não tinha valor porque a vida verdadeira existia
apenas no mundo espiritual. Para os gnósticos, a salvação significava alcançar um tipo
especial de conhecimento (gnosis) que não estava acessível aos cristãos. Eles criam que
Cristo não havia encarnado em Jesus na realidade, mas que simplesmente tinha a
aparência de um ser humano. Muitos cristãos foram atraídos por esta heresia no inicio
da era cristã porque se mostrava como uma forma especial da verdade cristã, mais
sublime, melhor e mais espiritual  era um elitismo espiritual.
 Arianismo: Os arianos foram seguidores de um presbítero de nome Ário. Ele afirmava
que o Verbo (Jesus Cristo) não era igual ao Pai, mas uma grande criatura. Segundo Ário,
Cristo é o primeiro dos seres criados através de quem todas as outras coisas foram
feitas. Em antecipação à glória que haveria de ter no final, Ele é chamado de Logos, o
Filho unigênito de Deus. Dizia Ário que Jesus podia ser chamado de Deus, apesar de não
ser Deus na realidade plena subentendida pelo termo.

- Muitos cristãos romanos acabaram morrendo por sua fé (Coliseu, arena, casas incendiadas,
fogueira, etc.). Perante tantas injustiças, resistiam, pois sabiam NO QUE criam. Estavam bem
fundados na fé.

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V.1) “… servo de Jesus Cristo (1), chamado para apóstolo (2), separado para o Evangelho de Deus
(3)”. Aqui Paulo se apresenta a pessoas que não conhecia e que nunca tinha visto na vida, e para
isso faz três declarações. Porquê? Ele as fez nalguma ordem ou não?

a) “Servo de Jesus Cristo”: Sendo a primeira declaração, é como se Paulo dissesse que é o
mais importante que se deve saber dele  quando lembrassem dele, pensassem
imediatamente em Cristo, que era o centro da sua vida. Paulo não podia pensar em si
mesmo estando separado de Cristo. A vida de Paulo girava em torno da pessoa de Cristo.
O ensino de Paulo na sua totalidade era que Jesus é o Cristo. Nos seus sermões, ele
sempre deixava claro acerca da necessidade que se havia de que Cristo sofresse; e que
Ele era o Cristo. E aqui nessa passagem, Paulo deixa claro logo de início que Jesus, o
Cristo, é o seu tema.
a. Paulo não conseguia começar a escrever uma carta sem antes apresentar Jesus
imediatamente. Mesmo que fosse uma carta para responder perguntas de
outros crentes. Para Paulo, Jesus era o princípio e o fim, o tudo-em-todos. Sem
Ele, Paulo não tinha nada. Jesus era o CENTRO. Só nestes primeiros versículos
do capítulo um, Paulo menciona Jesus pelo menos cinco vezes. Nos primeiros
14 versículos da carta de Efésios, Paulo menciona Cristo 15 vezes. Paulo não
podia se afastar de Cristo. Paulo estava sempre a usar o nome de Jesus. 
REFLEXÃO: quando conversamos uns com os outros, estamos sempre falando
de alguma experiência ou de alguma bênção que recebemos, ou falando de
Jesus? É certo que, à medida que crescemos na graça, falamos menos a
respeito de nós mesmos e das nossas experiências, e muito mais a respeito
dEle”. Paulo queria que os romanos vivessem o mesmo – que estivessem a
pensar em Cristo, e não naquele que estava a escrever-lhes. Paulo poderia
escrever acerca de todas as suas experiências, mas escreveu a essas pessoas
acerca de Jesus, introduzindo-O logo de início. Quanto a Paulo, ele apenas se
descreve como um humilde “servo de Cristo”. Para ele não havia nada mais
maravilhoso.
b. Quando Paulo diz que é “servo”, quer dizer mesmo “escravo”. Para ele, todo
cristão é um escravo cativo de Jesus – ver I Co 6:19-20. Fomos libertados do
cativeiro e da escravidão em que estávamos, escravidão do mal. Fomos
comprados por alto preço, por Cristo. Pertencemos a Ele. Ele é o nosso Senhor.
Desde o momento em que Cristo te põe em liberdade, Ele é TEU Senhor. Não
somos nós que decidimos tomá-Lo como Senhor, mas é Ele que, como Senhor,
nos compra naquele mercado e nos livra, e nós passamos a pertencer a Ele.
Mas Paulo quer dizer que é um escravo no sentido de que todo aquele que ama
é escravo da pessoa a quem ama. Ele fora cativado por Cristo. Paulo não queria
outra coisa – não queria que nenhum outro fosse o seu senhor.
c. Outro ponto interessante de ser “servo” é que Paulo queria mesmo dizer que
estava a escrever como servo de Cristo, tinha uma incumbência especial
confiada a ele. Não falava dele mesmo, mas de Cristo.
b) “Chamado para ser apóstolo”: Porquê Paulo se dá ao trabalho de pôr isso logo no início,
e de dizer especificamente “chamado para ser apóstolo”?
a. Havia algumas pessoas que não queriam aceitar Paulo como apóstolo, ou
mesmo reconhecê-lo como tal. Ele tinha opositores, e sofreu perseguição.
Alguns diziam que ele não era apóstolo porque nunca tinha acompanhado
Cristo nos dias da Sua carne, nunca ouvira o Seu ensino, etc. Também não
gostavam da sua pregação aos gentios. Achavam que Paulo não era apóstolo,
mas sim um convencido que se havia posto a si mesmo em evidência e, por isso,
era enganoso e perigoso para as igrejas. Por isso Paulo afirma logo que ele ERA,
DE FACTO, apóstolo, como qualquer um dos 12.
b. DEFINIÇÃO DE “APÓSTOLO”: Nem todos os discípulos de Cristo eram apóstolos.
“Discípulo” e “apóstolo” não são sinónimos. Somente alguns discípulos
tornaram-se apóstolos (e.g., Lc 6:12-13). Um apóstolo é um ofício muito especial
e peculiar. Só 12 foram escolhidos para tal. Um apóstolo é alguém escolhido e
enviado com uma missão especial como representante autorizado de quem o
envia.
i. Características do apóstolo: 1) Ninguém que não tivesse visto o Senhor
ressurreto poderia ser apóstolo (e.g., At 1:21; I Co 9:1); 2) tinha de ser
chamado especialmente para ser apóstolo pelo próprio Senhor; 3) o
apóstolo é alguém a quem é dada autoridade e é dada uma comissão
para fazer certas coisas – e.g., operar milagres (e.g., II Co 12:12),
ensinar, definir doutrinas, estabelecer a ordem nas igrejas, ordenar
anciãos, etc.
- Paulo afirmava que tinha uma autoridade excecional que unicamente
o Senhor podia dar – e que não estava meramente pregando, mas sim
pregando como vaso escolhido de Cristo.
ii. Não só os apóstolos afirmavam isto deles mesmos, como também
afirmavam a autoridade apostólica dos outros (e.g., II Pe 3:15-16).
iii. Devemos sempre lembrar que as palavras ditas pelos apóstolos tinham
inspiração divina. Tudo o que foi escrito tinha autoridade divina. Eles
foram autorizados por Deus a escrever tudo o que escreveram, com
inspiração do Espírito Santo. Quando a Igreja Primitiva chegou a definir
e a determinar o cânon do Novo Testamento – havia então grande
número de escritos cristãos, e a questão era o que devia ser incluído e
o que devia ser deixado de fora – sabemos que o Espírito Santo dirigiu
essa escolha: ela dizia que, se um documento que pretendesse ser um
Evangelho ou uma epístola, e não pudesse ser rastreado direta ou
indiretamente até as suas origens num apóstolo, com autoridade
apostólica, então não devia ser incluído. A prova da apostolicidade foi a
prova empregada pela Igreja Primitiva na determinação do cânon do
Novo Testamento  isto é um indicativo do facto de que o apóstolo é
um homem dotado de autoridade única.
c. “CHAMADO”: Porquê Paulo quis dizer aqui que era um “chamado” apóstolo?
 era para deixar claro para os cristãos em Roma que ele era verdadeiramente
um apóstolo. Em Gálatas 1, ele faz isso de forma ainda mais forte. Ele quer
deixar claro que ele não se nomeou apóstolo; não foi designado por outros
apóstolos sequer, nem de qualquer outro homem. Ele foi escolhido por Cristo.
Ele declara que é tão apóstolo como os outros 12; foi chamado da mesma
maneira que os outros foram; tem a mesma autoridade e é igual a eles.
i. Isto é incrível: Cristo escolheu um homem que não tinha estado com
Ele nos dias da Sua carne, que não pertencia ao círculo dos 12, que não
tinha ouvido o Seu ensino, que não tinha visto os milagres, que não
estivera na sua cruxificação, que não tinha presenciado a ressurreição
como os outros. Paulo era um de fora. Além disto, tinha sido um
blasfemo, perseguidor da Igreja. E agora era apóstolo  I Co 15:8. LER
ATOS 26 – Paulo relata o seu encontro com Cristo e a sua conversão.
Paulo literalmente viu o Senhor ressurreto; não uma mera visão, mas
Cristo apareceu mesmo a ele. Paulo viu Cristo glorificado, e, portanto,
é testemunha da ressurreição.

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