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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO DO AMAPÁ

CAMPUS SANTANA
CURSO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

PEDRO EUCLIDES B. DE ALMEIDA


Disciplina: Teoria Geral da Administração

Abordagem Humanística da
Administração
Prof. Marco

Santana-AP
Maio - 2018
SUMÁRIO
1 Introdução
2 Resumo
3 Teorias Transitivas
4 Época
5 Teoria das Relações Humanas
5.1 As Origens da Teoria das Relações Humanas
5.2 A Civilização Industrializada e o Homem
6 Decorrências da Teoria das Relações Humanas
6.1 A Influência da Motivação Humana
6.2 A Liderança
6.3 A Comunicação
6.4 A Organização Informal
6.5 A Dinâmica de Grupo
6.6 Apreciação Crítica da Teoria das Relações Humanas
7 Conclusão
1 Introdução

 A Abordagem Humanística ocorre com o


aparecimento da Teoria das Relações Humanas,
nos Estados Unidos, a partir da década de 1930.
Ela surgiu graças ao desenvolvimento das
ciências sociais, notadamente a Psicologia e, em
particular, a Psicologia do Trabalho, que passou
por duas etapas:
 A análise do trabalho e a adaptação do
trabalhador ao trabalho;
 A adaptação do trabalho ao trabalhador.
2 Resumo

 Este trabalho faz a análise dos capítulos 5 e


6 do livro Introdução à Teoria Geral da
Administração – CHIAVENATO, Idalberto. 7ª
ED. São Paulo: Campus, 2004.
 Estes capítulos tratam da Teoria das
Relações Humanas, sua origem, fatos
antecedentes, precursores, o ponto de vista
de Mayo e os fundamentos da experiência
de Hawthorne.
3 Teorias Transitivas

 Hugo Munsterberg (1836-1916) – Introduziu


a psicologia aplicada nas organizações e o
uso de testes de seleção de pessoal;
 Ordway Tead (1860-1933) - Pioneiro a tratar
da liderança democrática na administração;
 Mary Parker Follett (1868-1933) – Introduziu
a corrente psicológica na Administração;
 Chester Barnard (1886-1961) - Introduziu a
teoria da cooperação na organização.
4 Época

 A abordagem humanística teve seu início no


final da segunda década do Século XX. Foi
um período difícil marcado por recessão
econômica, inflação, elevado desemprego e
forte atuação dos sindicatos.
5 Teoria das Relações Humanas

Fonte: Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=b-bDeAS-Wjw>


Acesso em: 17 mai. 2018.
5.1 As Origens da Teoria das Relações
Humanas e seu precursor

A teoria da Relações Humanas tem origem nos fatos:


1. A necessidade de humanizar e democratizar a
Administração;
2. O desenvolvimento das ciências humanas,
principalmente a psicologia;
3. As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e
da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram
fundamentais para o humanismo;
4. As conclusões da Experiência de Hawthorne,
realizada entre 1927 e 1932, sob a coordenação de
Elton Mayo.
5.1 As Origens da Teoria das Relações
Humanas
A Experiência de Hawthorne
 Essa experiência aconteceu na fábrica da
Western Eletric Company à partir de 1927 e
foi comandada por Elton Mayo.
 Seu objetivo: determinar qual a relação
existente entre a intensidade da iluminação
e a eficiência dos operários (produtividade).
5.1 As Origens da Teoria das Relações
Humanas
A Experiência de Hawthorne
 A experiência deu-se em 4 fases:
1ª. Fase: Foram estudados dois grupos de
trabalho, que operando em condições idênticas,
tiveram sua produção constantemente avaliada.
Um grupo teve suas condições ambientais
mantidas e outro teve sua iluminação
intensificada. Nesta fase não foram identificadas
variações significativas de produção.
5.1 As Origens da Teoria das Relações
Humanas
A Experiência de Hawthorne
2ª Fase: Introdução de novas variáveis
(horários de descanso, lanches, reduções no
período de trabalho, sistema de pagamento)
buscando identificar qual a que mais se
relacionava com a produtividade. Após
diversas variações nas condições de trabalho,
obtiveram resultados crescentes de
produtividade.
5.1 As Origens da Teoria das Relações
Humanas
A Experiência de Hawthorne
3ª Fase: Programa de entrevistas buscando
maiores conhecimentos sobre as atitudes e
sentimentos do trabalhador (foram
entrevistados 21.126 operários). Descobriu-
se a existência da organização informal
(grupos informais).
5.1 As Origens da Teoria das Relações
Humanas
A Experiência de Hawthorne
4ª Fase: Separação de um pequeno grupo
experimental para avaliação de sua
interferência no comportamento do grupo
maior. Percebeu-se claramente o sistema de
recompensa e punição dos grupos informais.
A experiência de Hawthorne durou até 1932
e abalou sensivelmente a Teoria Clássica até
então dominante.
5.1 As Origens da Teoria das Relações
Humanas
A Experiência de Hawthorne
 Conclusões:
 Nível de produção é resultante da integração
social;
 Comportamento social dos empregados se apoia
no grupo;
 As recompensas e sansões sociais;
 A empresa vista com Grupos informais;
 As relações humanas com interação social;
 A importância do conteúdo do cargo;
 Atenção e ênfase nos aspectos emocionais.
5.2 A Civilização Industrializada e
o Homem

 A Teoria das Relações Humanas mostra o


esmagamento do homem pelo impetuoso
desenvolvimento da civilização industrializada.
 Os métodos de trabalho visam à eficiência e
não à cooperação.
 Essa baixa cooperação existente nas
organizações levou à mudança de crenças e
valores que fizeram uma revolução na
sociedade moderna.
5.2 A Civilização Industrializada e
o Homem

 Face à baixa cooperação, Mayo defende 5


pontos nos quais sustenta que o trabalho tem
mais a ver com as relações humanas do que
com a eficiência material propriamente dita.
5.2 A Civilização Industrializada e
o Homem
Os cinco pontos defendidos por Mayo:
1. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal;
2. O operário não reage como indivíduo isolado, mas
como membro de um grupo social;
3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite
capaz de compreender e de comunicar;
4. O ser humano é motivado pela necessidade de
"estar junto", de "ser reconhecido“;
5. A civilização industrializada traz como consequência
a desintegração dos grupos primários da sociedade.
5.2 A Civilização Industrializada e
o Homem
Elton Mayo: O pontos de vista

Fonte: Disponível em:<https://pt.slideshare.net/deboramiceli/05-teoria-das-relaes-humanas-


12677935>. Acesso em: 17 maio 2018.
5.2 A Civilização Industrializada e
o Homem
 Conclusão deste tópico:
Para Mayo “todos os métodos convergem para a
eficiência e não para a cooperação humana”¹.
Isto promove conflitos sociais. Tais conflitos são
responsáveis por inúmeras mazelas na sociedade
que deixa à margem os valores da “boa
vizinhança” e preconiza os novos valores morais:
trabalho, produtividade e sucesso.

1 CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. Ed Makron Books. 7ª ed., 1997. p. 229.
6 Decorrências da Teoria das
Relações Humanas
 O advento da Teoria das Relações Humanas
trouxe uma nova linguagem que passou a
dominar o repertório administrativo: fala-se
agora em motivação, liderança, comunicação,
organização informal, dinâmica de grupo etc.
 Com a Teoria das Relações Humanas, surge
uma nova concepção sobre a natureza do
homem.
6.1 A Influência da Motivação
Humana
 A motivação procura explicar como as pessoas se
comportam, a Experiência de Hawthorne teve o
mérito de demonstrar que a recompensa salarial
– mesmo quando efetuada em bases justas ou
generosas – não é o único fator decisivo na
satisfação do trabalhador dentro da situação de
trabalho;
 Kurt Lewin já se referia ao importante papel da
motivação;
 Elton Mayo e equipe mostraram que o homem é
motivado por recompensas sociais e simbólicas.
6.1 A Influência da Motivação
Humana
 O estudo da motivação do comportamento
supõe o conhecimento das necessidades
humanas.
 a. Necessidades fisiológicas
 b. Necessidades psicológicas
 c. Necessidades de auto realização
6.2 A Liderança

 A Teoria das Relações Humanas constatou a


influência da liderança sobre o
comportamento das pessoas.
 A Experiência de Hawthorne teve o mérito de
demonstrar a existência de líderes informais
que encarnavam as normas e expectativas
do grupo e mantinham controle sobre o
comportamento do grupo.
6.2 A Liderança
Teorias sobre liderança
a. Teorias de traços de personalidade
b. Teorias sobre estilos de liderança
1. Liderança autocrática
2. Liderança liberal
3. Liderança democrática
c. Teorias situacionais da liderança
6.3 A Comunicação

 Comunicação é a troca de informações entre


pessoas. Significa tornar comum uma
mensagem ou informação. Constitui um dos
processos fundamentais da experiência
humana e da organização social.
 As organizações estão longe de utilizar bem
as comunicações. Uma mensagem pode ser
enviada de uma pessoa a outra através de
várias alternativas.
6.4 A Organização Informal

 O conjunto de interações e relacionamentos


que se estabelecem entre as pessoas
denomina-se organização informal, em
paralelo à organização formal, que é
constituída pela estrutura organizacional de
órgãos, cargos, relações funcionais, níveis
hierárquicos etc.
6.4 A Organização Informal
Características da organização informal
a. Relação de coesão ou de antagonismo
b. Status
c. Colaboração espontânea
d. A possibilidade da oposição à organização informal
e. Padrões de relações e atitudes
f. Mudanças de níveis e alterações dos grupos informais
g. A organização informal transcende a organização
formal
h. Padrões de desempenho nos grupos informais
6.5 A Dinâmica de Grupo

 A dinâmica de grupo é um dos assuntos


preferidos da Teoria das Relações Humanas.
 Dinâmica de grupo é a “soma de interesses“
dos componentes do grupo e que pode ser
“ativada“ por meio de estímulos e motivações
no intuito de maior harmonia e melhor
relacionamento humano.
6.6 A Apreciação Crítica da Teoria
das Relações Humanas
1. Oposição cerrada à teoria clássica
2. Inadequada visualização dos problemas de
relações industriais
3. Concepção ingênua e romântica do operário
4. Limitação do campo experimental
5. Parcialidade das conclusões
6. Ênfase nos grupos informais
7. Enfoque manipulativo das relações humanas
7 Conclusão

 Apesar das críticas, não resta dúvida de que a


Escola das Relações Humanas abriu novos
horizontes à teoria administrativa em duas
orientações bem definidas. A primeira orientação
é a chamada equação humana: o sucesso das
organizações depende diretamente das pessoas.
Hoje se reconhece que a maneira como a
organização trata e gerencia as pessoas é o
segredo do seu sucesso e competitividade. A
segunda orientação é o novo papel do
administrador. O administrador deve saber
comunicar, liderar, motivar e conduzir as pessoas.
Referências

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria


Geral da Administração. São Paulo: Campus. 7ª
ED., 2004.
Referências Eletrônicas
<https://www.youtube.com/watch?v=b-bDeAS-
Wjw>. Acesso em: 17 maio 2018.
<https://pt.slideshare.net/deboramiceli/05-
teoria-das-relaes-humanas-12677935>. Acesso
em: 17 maio 2018
“O silêncio é a única resposta que
devemos dar aos tolos. Porque onde
a ignorância fala, a inteligência não
dá palpites!”
(Internet: Autor Desconhecido)
Obrigado por sua atenção!

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