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Sumário
Introdução
Anatomia
Análise epidemiológica do AVE no Brasil
Classificação
Fisiopatologia
Fatores de Risco
Sinais de alerta e sintomas
Identificação da topografia da lesão
Tratamento
Complicações do AVE
Prognóstico
Diagnósticos de enfermagem
Intervenção de Enfermagem
Prescrição de Enfermagem
Bibliografia
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Introdução
Existem muitas doenças do sistema nervoso central e periférico que podem apresentar
quadro semelhante ao acidente vascular encefálico. Por isso, para se estabelecer
diagnóstico correto e a conduta adequada, devemos conhecer o conceito de AVE.
O acidente vascular encefalico (AVE) é uma das doenças mais freqüentes em serviços
de emergência (UE) e na maioria das vezes o primeiro atendimento não é do
neurologista. Por isso é importante o conhecimento básico da fisiopatologia e do quadro
clínico para se estabelecer condutas rápidas e adequadas. Até o momento, existem
dúvidas e controvérsias sobre o assunto, principalmente em relação às condutas.
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Anatomia
Arterial
Venoso
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Superficial: composto pelas veias que drenam o córtex e a substancia branca,
estas veias se dividem amplamente pela superfície cerebral e formam as veias
cerebrais superficiais, grandes troncos que desembocam no seio da dura-máter.
As veias superficiais inferiores drenam a porção superior e lateral de cada
hemisfério e as veias superficiais inferiores drenam a metade inferior e lateral de
cada hemisfério;
Profundo: drenam o sangue de regiões profundas do cérebro como o diencéfalo e
grande parte do centro branco; A veia de Galeno ou cerebral magna drena todo o
sangue deste sistema e é formada pela união das veias cerebrais internas.
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Análise epidemiológica do AVE no Brasil
Tendo o AVE como uma doença que atinge grande parte da população brasileira, e
sendo uma das principais responsáveis das causas de mortes e internações no país,
surgiu à necessidade de analisar de forma mais detalhada o perfil epidemiológico dos
casos de AVC no Brasil no ano de 2014.
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O Brasil no ano de 2013 registrou 26.436 internações referentes ao ataque isquêmico
transitório (AIT) e 130.278 internações referentes ao AVC não especificado em
isquêmico ou hemorrágico(BRASIL, 2014).
Polese et al. (2008), relatam que o AVE acomete principalmente indivíduos com mais
de 50 anos, sendo que os homens são acometidos 19% a mais do que as mulheres.
Corroborando com Lima, Costa e Soares (2009) que afirmam que há uma maior
prevalência no episódio de doenças cerebrovasculares em indivíduos do gênero
masculino.
De acordo com Luna (2013), o AVE é uma doença que afeta predominantemente
idosos. E no Brasil afeta principalmente mulheres idosas (LIMA et al, 2013). Inúmeros
estudos relatam que o aumento da idade é fator de risco para o AVE (BRASIL, 2011).
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Estudos demostram a existência de uma discrepância temporal entre o início das
manifestações clínicas e o estabelecimento do diagnóstico em crianças e jovens, com
duração superior a 24 horas (GABIS, YANGALA, LENN, 2002).
Rafay (2008), afirma que o AVE é incomum em crianças, fazendo com que ele seja
raramente considerado como primeiro diagnóstico quando a criança apresenta os
sintomas. A dificuldade de um diagnóstico adequado em crianças e jovens,
considerando que os sinais e sintomas têm pouca especificidade e tem apresentações
clínicas de outras doenças neurológicas pode atuar de forma negativa no prognóstico do
paciente (MEKITARIAN, CARVALHO, 2009).
Outro fator que pode ser considerado importante sobre a menor média de permanência
hospitalar de adultos e idosos em comparação com jovens e crianças, pode estar
associado à superioridade do índice de mortalidade de adultos e idosos por AVE como
mostra a tabela 3.
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Lotufo (2005) afirma que de todos os países da América Latina, o Brasil é o que
apresenta as maiores taxas de mortalidade devido o AVE, sendo entre as mulheres a
principal causa de morte.
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O AVE mostra-se mais evidente a cada ano no mundo e principalmente no Brasil onde
se observa altos números de casos da doença, entretanto, vimos à necessidade de
investimento nas políticas de prevenção a fim de evitar as causas desse problema.
A morbidade hospitalar, bem como o alto índice de mortalidade devido o AVE ficou
evidente em idosos com idade superior aos 80 anos, assim como o custo total de
internações nessa mesma faixa etária. Quanto à média de permanecia hospitalar, jovens
e crianças se destacaram ficando com uma média superior aos dos idosos.
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Classificação
a) Acidente vascular encefálico isquêmico (AVEI): pode ser causado por embolia ou
trombose arterial e subdividimos de acordo com a duração do déficit em:
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Fisiopatologia
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O fenômeno é extremamente rápido, progressivo e bifásico, podendo ser observado
após um minuto do íctus, atingindo um pico do terceiro ao quinto dia. Decresce
progressivamente até o décimo dia, persistindo por um mês.
Já o AVE hemorrágico ocorre como uma lesão expansiva aguda, levando à destruição,
compressão e deslocamento de estruturas encefálicas. Após este fato poderá ocorrer
uma lesão secundária, de natureza isquêmica ao redor desde hematoma, de etiologia
multifatorial: produção de substâncias químicas vasoconstritoras do sangue, compressão
mecânica direta sobre os vasos intraparenquimatosos e aumento da pressão
intracraniana com conseqüente diminuição da perfusão cerebral.
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Fatores de Risco
Idade
Doenças cardíacas
Diabetes mellitus
Aterosclerose
Hereditariedade
Raça
Contraceptivos orais
Antecedentes de AIT
Hipertensão arterial
Dislipidemia
Sedentarismo
Genética
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Sinais de alerta e sintomas
Se você sofrer um AVC, pode não perceber imediatamente. As pessoas ao redor de você
também podem não saber que você está tendo um AVC. Seus familiares, amigos ou
vizinhos podem pensar que você está confuso. Você pode não ser capaz de telefonar
pedindo uma ambulância. Por isso, é importante que todos saibam os sinais e sintomas
de um AVC e como agir.
Sinais de alerta são pistas que seu corpo manda para avisar que o cérebro não está
recebendo oxigênio suficiente.
Outros sinais de perigo incluem visão dupla, sonolência, náusea e vômito. Algumas
vezes os sinais de alerta podem durar somente alguns momentos e então desaparecer.
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Identificação da topografia da lesão
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Tratamento
Gallo (2006), afirma que, o tratamento das doenças vasculares em evolução constituem
emergências em que são tomadas decisões à resposta ao andamento dos sintomas
clínicos do paciente onde inicialmente é dirigida para avaliação e controle da respiração
e função cardíaca e em casos com evolução completa utiliza -se o uso da terapia
antitrombótica.
Tratamento Fisioterapêutico
Fase Aguda
A fisioterapia na fase aguda para O' sullivan; Schitz (2004) deve ter como objetivo
melhorar a consciência em relação ao lado hemiplégico e da função motora (controle e
aprendizagem motora). Devendo incluir estratégias de aprendizado motora, como
feedback intrínseco (fazer o paciente ver seu próprio movimento), feedback extrínseco
(auxílio de comandos verbais e manuais). Cinesioterapia iniciando com padrão
sinérgico, evoluindo para padrão não sinérgico e FNP (facilitação neuro-
proprioceptiva), primeiro evitando padrões sinérgicos.
Fase Crônica
Zétola et. al. (2001) defende que, o tratamento da fase crônica necessita muitas vezes
de uma equipe multidisciplinar, envolvendo médico, fisioterapeuta, fisiatra,
fonoaudiólogo, nutricionista, nutrólogo, psicólogo, terapêuta ocupacional e outros.
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ântero-interna do braço utilizando recursos como toalhas e faixas, treinamento de
equilíbrio corporal utilizando varas, treinamento do movimento fino das mãos com
atividades como levar o copo de água a boca, transferir pequenos objetos de um lugar
para outro, Tape, imersão da mão em água gelada para diminuir a espasticidade que
posicionava o punho e dedos em flexão. Drenagens linfáticas também foram executadas
para minimizar o edema e efeitos a ele associados e orientações sobre a postura e
cuidados com o membro inferior edemaciado.
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Complicações do AVE
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Prognóstico
Nos pacientes sobreviventes ao primeiro mês cerca de 10% têm cura espontânea, 10%
ficam severamente incapacitados, com alteração persistente do estado de consciência e
os 80% restantes, ficam com disfunção neurológica, necessitando de reabilitação para
diminuir seu estado de dependência e prevenir complicações (KAKCHARA, 2005).
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Diagnósticos de enfermagem
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Intervenção de Enfermagem
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Prescrição de Enfermagem
8. Auxiliar nos cuidados diários como higiene geral, vestir-se, alimentar se.
9. Administrar medicações conforme prescrição medica;
10. Aferir sinais vitais.” (Hoverney Quaresma Soares, 2008)
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Bibliografia
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