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Estudante: nº Data: / / 2ª Série EM

Professora Bruna Modesto Avaliação Bimestral de Língua Portuguesa - 2º Bimestre

Obs. Faça silêncio. Não utilize material de apoio para a realização desta avaliação. Sobre a mesa
deixe apenas lápis, borracha e caneta. O descumprimento de regra poderá resultar a anulação desta e
a atribuição de nota ZERO. Leia com atenção cada enunciado. Guarde o celular na mochila.
Rasuras ou marcação de duas ou mais alternativas anularão a questão. O entendimento das questões
também faz parte da avaliação.

1. (UNIMONTES – MG) Para responder à questão, leia o texto abaixo apresentado. Neste texto, publicado
no Jornal do Commercio online, há uma interessante articulação entre palavra e imagem.

Disponível em: <jconlineblogs.ne10.uol.com.br>, acesso em: 04 set. 2014.

Analisando-se esse texto, pode-se afirmar sobre o sentido que se constrói:

(A) Não há investimento sem risco social, e o progresso é mais benéfico que prejudicial à sociedade.
(B) O trânsito atual, com a lentidão provocada pelo número de veículos, provoca nos motoristas o desejo de
um retorno ao passado.
(C) O progresso tem um custo: a imobilidade do trânsito, por exemplo.
(D) O progresso deve ser compreendido pelo indivíduo como um dever moral e social, acima da inoperância
do trânsito.

2. (UNIT – TO) TEXTO:


A leitura do texto permite que se considerem corretas as inferências feitas em:

I. Nota-se um inconformismo dos animais quanto à chamada evolução humana.


II. Há uma comparação implícita entre o comportamento dos macacos e o dos homens.
III. Torna-se ilógico o silêncio do genitor mediante o questionamento que lhe foi dirigido.
IV. É inadmissível a censura dos primatas em relação à cena vista, pois são selvagens e violentos.
V. Existe, diante da fato observado, uma crítica velada à conduta humana na pergunta feita pelo filho ao pai.

A alternativa em que todas as afirmativas indicadas são verdadeiras é a:

(A) I e III.
(B) II e V.
(C) III e IV.
(D) I, II e III.
(E) II, III e V.

3. (CÁSPER LÍBERO) Muito antes da internet e da publicidade direta ao consumidor, a medicina tentava
tranquilizar as pessoas acerca de suas preocupações com a saúde. Hoje, vender sintomas para os
sugestionáveis tem sido uma mina de ouro para as grandes transnacionais farmacêuticas, desde que
começaram a fazer propaganda direta ao consumidor, no final dos anos de 1990. O marketing das grandes
farmacêuticas sugere que você deveria ir correndo ao médico e se pendurar em “pílulas da felicidade”.
Fonte: ROSENBERG, Martha. Medo: matéria prima da indústria farmacêutica. http://outraspalavras.net/posts/medo-materiaprima-da-industria-
farmaceutica/ Adaptado. Acesso em 11-09-2015.

Na farmácia...

Fonte: http://www.cartoonmovement.com/cartoon?p=2 Acesso em 11-09-2015

A crítica contida no texto e na imagem sugere que:

(A) na atualidade, as pessoas possuem maior conhecimento a respeito de patologias e medicamentos,


podendo prevenir-se.
(B) a propaganda das indústrias farmacêuticas tem função didática e de esclarecimento, o que tranquiliza o
paciente.
(C) a publicidade atual torna acessíveis aos pacientes os tratamentos e medicamentos modernos.
(D) a indústria farmacêutica divulga doenças como forma de construir demanda de consumo de
medicamentos e investe em publicidade.
(E) o objetivo das indústrias farmacêuticas é alertar a respeito de doenças silenciosas podem acometer as
pessoas.

4. (UENP – PR) Leia o cartum a seguir para responder à questão.


Marque a alternativa INCORRETA:

(A) Para compreensão do cartum é preciso mobilizar apenas um sentido para o vocábulo “drogas”.
(B) Para compreensão do cartum é preciso levar em consideração a polissemia do vocábulo “drogas”.
(C) No cartum, o uso da linguagem não verbal auxilia a compreensão do sentido do texto.
(D) No cartum o pronome “você” faz referência explícita ao “mau eleitor”, interlocutor direto do texto.
(E) No cartum, há uma comparação entre o mau eleitor e o traficante de drogas.

5. (IFPE) Leia a charge abaixo para responder à questão a seguir.

Disponível em: <http://arteemanhasdalingua.blogspot.com.br/2016/03/1-leia-charge-seguir-httpnot1>. Acesso: 09 nov. 2016.

As charges normalmente se valem da relação dialógica entre a linguagem verbal e a não verbal para compor
sua crítica. Tomando por base esse princípio e a análise da charge acima, assinale a alternativa correta:

(A) O fato de a palavra “ética” ter, na charge, uma interpretação ambígua é o que confere humor à charge.
(B) A fala do menino funciona como uma denúncia à falta de ética nos diversos âmbitos da sociedade.
(C) O humor da charge é evidenciado, unicamente, pelo desdém da professora, que se posta de costas para o
aluno.
(D) O fato de o aluno levantar a caixa de giz, mostrando-a à professora, funciona como uma confissão de sua
culpa no furto no giz.
(E) A charge perpassa, secundariamente, a ideia de que a escola é a única responsável pela transmissão de
valores éticos e morais.

6. (IFAL) Analise esta charge e responda:

http://htpcantonioferraz.blogspot.com.br/2013_11_01_archive.html

A palavra “escolarização” significa, de acordo com o Dicionário Aurélio, “s.f. Ação ou efeito de escolarizar”, e
esta, por sua vez, significa “v.t.d. Submeter ao ensino escolar”. Baseado nessesconceitos, assinale a única
alternativa que nãocorresponde a uma leitura possível da charge.
(A) A animação do primeiro garoto diante da manchete do periódico deve-se ao fato de que quase todos os
brasileiros, entre 5 e 17 anos, são alfabetizados, porque se submeteram ao ensino escolar.
(B) Porque compra e lê jornal, entendendo claramente o conteúdo das notícias nele contidas, o primeiro
garoto é, necessariamente, um intelectual e tem padrão de vida melhor que o do amigo.
(C) A informação do jornal na charge considera a escolarização apenas como um dado estatístico e não
como um processo de produção de conhecimento aliado ao de transformação social dos indivíduos.
(D) Pela fala do segundo garoto, que demonstra falta de capacidade efetiva de leitura, para além da
decodificação, expõe-se a ideia de que a escolarização, considerada simplesmente como o acesso à escola
formal, não diminui os antagonismos sociais.
(E) O fato de ambos os garotos saberem ler sugere que eles têm ou tiveram acesso ao ensino escolar, mas
que a aprendizagem se deu diferenciadamente entre os dois.

TEXTO PARA AS QUESTÕES 7 E 8

Hortelã: um remédio caseiro para tratar verminoses

A hortelã é uma planta famosa, pois serve de ingrediente para balas, cremes dentais, enxaguantes bucais,
etc. Essa utilização ocorre pelo fato de ela possuir propriedades adstringentes e bactericidas, que tanto
ajudam a melhorar o frescor da boca, quanto atuam no melhor funcionamento do sistema digestivo. Além
disso, tornou-se uma excelente fonte de cura para diversos males.

Indicada para tratar doenças que afetam o aparelho digestivo, bem como dores intestinais, a hortelã atua
como estimulante, calmante e no controle de palpitações. Isso sem contar sua ação de combate a vômitos,
cólicas uterinas, tremores nervosos e de seu trabalho nos brônquios, destinado a facilitar a expectoração.

Entretanto a maior ação dessa planta é na luta contra as verminoses. Recebem o nome verminoses, todas as
doenças provocadas por algum tipo de parasita que se hospeda no interior do corpo humano e acarreta uma
infecção intestinal. São também chamadas de doenças parasitárias, tendo em vista que causam
interferências nas funções orgânicas, geradas por diferentes parasitas, como os vermes ou amebas.

Contrair verminoses é muito mais simples do que parece, pois elas podem surgir de diversos fatores que são
comuns no cotidiano das pessoas. Por exemplo, podem ocorrer contaminações através da falta de um
ambiente arejado, pela ingestão de alimentos estragados, água suja e ainda por feridas expostas, que não
possuem higienização e nem os cuidados essenciais.

Para acabar com as verminoses, a receita é simples, fácil e barata. Usando folhas de hortelã em infusão com
água pura, é possível eliminar de vez com esse problema, que ainda é muito comum nas pessoas.

O mais indicado nesse método é usar folhas lisas, sem nenhum pelo e com o cachinho roxo. Com a metade
do maço da planta, é possível preparar duas xícaras de chá.

Encontrar essa planta é ainda mais fácil, pois, como é uma hortaliça muito comum, é possível achá-la em
supermercados, lojas especializadas em produtos naturais, feiras livres, e também pode ser cultivada em
uma horta na sua própria casa. A única exigência para o próprio plantio é escolher um local arejado onde a
planta possa nascer e se desenvolver da melhor maneira possível.
BEZERA, Katharyne. Hortelã: um remédio caseiro para tratar verminoses. Disponível em: <http://www.remedio-caseiro.com/hortela-um-
remediocaseiro-para-tratar-verminoses/>. Acesso em: 12. out. 2015. Adaptado.

7. (FASA – BA) De acordo com o texto:

(A) os medicamentos feitos com a hortelã são pouco eficientes e só servem para aliviar alguns males.
(B) o único campo onde a hortelã é pouco eficiente é no tratamento de doenças do aparelho digestivo e do
intestino.
(C) a hortelã, além da eficiência na cura de diversas doenças, é também utilizada no campo da higiene e das
guloseimas.
(D) a população brasileira vem sendo incentivada a cultivar a hortelã através das campanhas que as escolas
vêm fazendo com as crianças.
(E) a hortelã sempre foi usada pelos nossos antepassados como um remédio caseiro, mas atualmente vem
sendo rejeitada pela população que vem esquecendo as tradições.
8. “se hospeda” / “achá-la” / “se desenvolver” - Os pronomes átonos presentes nas construções destacadas
retiradas do texto, quanto à colocação pronominal:

(A) ocorrem exclusivamente nos textos escritos por pessoas que têm nível de escolaridade superior.
(B) atendem à norma padrão e estão colocados, respectivamente, em casos de próclise, ênclise e próclise.
(C) estão sendo usados de acordo com os padrões lusitanos e são desconhecidos da população brasileira.
(D) atestam as formas de uso frequente no Brasil, inclusive pelos falantes de baixa escolaridade.
(E) deveriam estar colocados em casos de ênclise e mesóclise, que são usos linguísticos mais prestigiados no
português falado no Brasil.

9. As pesquisas linguísticas têm demonstrado que a língua, ao longo do tempo, vai sofrendo algumas
mudanças em virtude de uma série de fatores. Tais mudanças já podem ser sentidas no modo de colocação
dos pronomes átonos. Os textos representativos da norma culta contemporânea já exibem usos que ferem
os padrões prescritos pela gramática.

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal não se fez obedecendo aos preceitos da gramática:

(A) “Em algumas épocas, se coloca a ênfase no futuro...”


(B) “... em outras se pensa só no presente.”
(C) “Em oposição ao trabalho como conhecemos, vai-se desenvolver algo que podemos chamar de criação.”
(D) “O que se pode dizer é que os grandes momentos da civilização grega, da cultura romana e do
Renascimento foram todos períodos em que o hedonismo estava em seu apogeu.”

10. Leia o texto a seguir para responder à questão.

Mas por quê, entre os bilhões de espécies que existem no planeta, justamente o cachorro ganhou o nosso
coração? A resposta é simples: porque ele nos entende. Cães são animais muito bem qualificados para
interpretar gestos e sinais humanos. Cientistas chegaram à conclusão de que eles1 entendem o que um dedo
apontado quer dizer, e sabem seguir uma indicação humana. O teste é simples: basta esconder um pedaço
de comida debaixo de dois potes e dar a dica para o animal. Quando a pessoa aponta com o braço, com a
perna ou olha fixamente para o lugar, o cão entende e escolhe o pote certo. Pode parecer banal, mas lobos,
gatos e macacos não passaram nesse teste. Só os cachorros. "Os cachorros imitam naturalmente ações
humanas e podem ser treinados para milhares de tarefas diferentes com poucas2 instruções", diz Ádám
Miklósi, biólogo da Universidade Eötvös, na Hungria, e especialista em inteligência canina. Em 2006, ele
conduziu um estudo provando que os cachorros não apenas sabem nos imitar como também preferem fazer
isso a3 tomar suas próprias decisões. Por isso é tão fácil educá-los4 para conduzir cegos, comandar ovelhas
ou dar a patinha – eles adoram ter alguém que lhes5 diga o que fazer. [...]
CACHORROS, por que eles viraram gente? Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/cachorros-por-que-eles-viraram-gente>.

Quais das palavras numeradas no texto são classificadas como pronome oblíquo átono?

(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 5

11. (FUVEST – SP)

“— Haveis de entender, começou ele, que a virtude e o saber têm existências paralelas, uma no sujeito que
as possui, outra no espírito dos que o ouvem ou contemplam. Se puserdes as mais sublimes virtudes e os
mais profundos conhecimentos em um sujeito solitário, remoto de todo contato com outros homens, é como
se eles não existissem. Os frutos de uma laranjeira, se ninguém os gostar, valem tanto como as urzes e
plantas bravias, e, se ninguém os vir, não valem nada; ou, por outras palavras mais enérgicas, não há
espetáculo sem espectador. Um dia, estando a cuidar destas cousas, considerei que, para o fim de alumiar
um pouco o entendimento, tinha consumido os meus longos anos, e, aliás, nada chegaria a valer sem a
existência de outros homens que me vissem e honrassem; então cogitei se não haveria um modo de obter o
mesmo efeito, poupando tais trabalhos, e esse dia posso agora dizer que foi o da regeneração dos homens,
pois me deu a doutrina salvadora.”

(Machado de Assis, “O segredo do bonzo”)


Nos segmentos do texto “o ouvem ou contemplam”, “se eles não existissem” e “se ninguém os vir”, os
pronomes o, eles e os referem-se, respectivamente, a:

(A) espírito, outros homens, frutos de uma laranjeira.


(B) sujeito, profundos conhecimentos, outros homens.
(C) saber, frutos de uma laranjeira, virtudes e conhecimentos.
(D) sujeito, virtudes e conhecimentos, frutos de uma laranjeira.
(E) espírito, virtudes e conhecimentos, outros homens.

12. As formas pronominais “o”, “a”, “os”, “as”, quando enclíticas, apresentam algumas variantes
combinatórias. Assinale a alternativa que apresenta a variação do pronome empregada de forma correta:

(A) Vi‐la, mas não pude fazer nada.


(B) Tal poesia alcança muitas admiradoras, põe‐las a seus pés.
(C) Os gastos ultrapassavam o orçamento. Foi preciso cortá‐los.
(D) Sua irmã está em estado grave. Visitem‐la quando puderem.

13. (EMESCAM – ES) A transformação da frase 1 na frase 2 não se faz de modo adequado em:

(A) 1. Demos a elas todas as oportunidades. → 2. Demos-lhes todas as oportunidades.


(B) 1. Fizemos o trabalho de acordo com as normas. → 2. Fizemo-lo de acordo com as normas.
(C) 1. Achariam estas respostas muito interessantes. → 2. Achá-las-iam muito interessantes.
(D) 1. Pusestes o dedo onde não devíeis. → 2. Puseste-lo onde não devíeis.
(E) 1. Pediriam favores impossíveis aos candidatos. → 2. Pedir-lhes-iam aos candidatos.

14. (UFRR) ...OITO, NOVE, DEZ. LÁ VOU EU!

Estava caminhando num parque quando vi um homem encostado de lado numa árvore, inerte, quase sem
respirar. Que coisa estranha, um marmanjo encolhido junto a um tronco. Não sendo um maluco, só podia
ser alguém se escondendo. E logo descobri de quem. Ele estava se escondendo de três adoráveis salsichas.
Estou falando daquela raça de cachorro, daschhund, e não de embutidos. Os três cachorrinhos estavam
paranoicos atrás do dono, au, au, au, onde ele está, onde nosso dono se meteu?
Achooou!!
Ficaram todos abanando o rabo, felizes e aliviados, inclusive o dono. Na hora me lembrei de como é bom
brincar de esconde-esconde. É um ensaio prático sobre o poder da presença. Você some de vista e ficam
todos te procurando: é ou não é uma sensação incrível? Mais tarde você treina isso com namorados e
namoradas: fica um dia sem ligar e o mundo desaba. Onde você estava, por que não retornou minhas
ligações? E você: ahn, humm, é que fiquei sem bateria no celular. Uau, quanta aflição e quanta saudade você
provocou. Mesmo manjada, a estratégia ainda funciona. Mas e quando não funciona?

Lembro de uma vez, no auge da infância, em que me escondi tão bem, mas tão bem, que ninguém me achou.
Pior: pararam de me procurar. Foram tomar um lanche, ver televisão. E eu ali, encolhida atrás de um
arbusto, ou enclausurada num sótão, ou espremida atrás de uma porta (já nem lembro onde eu estava), só
sei que desistiram de brincar e ninguém vinha me salvar da solidão. Tem coisa mais frustrante do que você
ter que sair do seu esconderijo e se entregar para quem não tem mais nenhum interesse em lhe encontrar?

Aquele homem atrás da árvore devia ter uns 55 anos. Ou mais. Ou menos: entre os 30 e os 60, todos hoje
têm a mesma cara. Enfim, ele não era nenhum garoto. Mas sabia da importância de ser procurado. De ter
sua ausência sentida, de testar sua ascendência perante os outros, de provar para si mesmo que é
imprescindível, que sua existência não é indiferente aos demais, que ele pode se sentir um pequeno deus por
alguns míseros minutos, que é capaz de fazer com que alguém se descabele diante da impossibilidade de
revê-lo, ou seja (e usando de menos dramatismo): aquele homem conhecia o prazer indescritível que é ver
alguém sentindo sua falta. Se for alguém do sexo oposto, prazer triplicado. Mas vale para qualquer alguém:
um amigo, um parente, um ex-sócio, um parceiro de cela. Até mesmo três cãezinhos salsicha. Era um
homem bem posto na vida, talvez um empresário, um profissional liberal, um homem com
responsabilidades, que declara imposto de renda, que usa gravata nos dias úteis, que esmurra a mesa
quando alterado. Pois estava ele ali, numa manhã de sábado, escondidinho atrás de uma árvore num parque
público, provando que todo ser humano, por mais adulto que seja, não adianta: traz sempre dentro de si
uma criança.
(Martha Medeiros. Zero Hora. 12 de outubro de 2008).
As opções que se seguem apresentam trechos do texto acima em que a colocação dos pronomes átonos é
modificada. Há modificações corretas e incorretas. Observe cada uma delas com atenção:

I. “Lembro de uma vez, no auge da infância, em que me escondi tão bem, mas tão bem, que ninguém me
achou” — “Lembro de uma vez, no auge da infância, em que me escondi tão bem, mas tão bem, que
ninguém achou-me.”
II. “... só sei que desistiram de brincar e ninguém vinha me salvar da solidão.” — “... só sei que desistiram de
brincar e ninguém me vinha salvar da solidão.”
III. “que sua existência não é indiferente aos demais, que ele pode se sentir um pequeno deus por alguns
míseros minutos” — “que sua existência não é indiferente aos demais, que ele pode sentir-se um pequeno
deus por alguns míseros minutos”

Estão de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa as opções:

(A) I, II e III.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) Apenas a I.

15. Leia as frases abaixo e faça o que se pede:

1. Ninguém falou-me assim.


2. Deus o abençoe!
3. Ele recordar-se-á com certeza de tudo o que sofreu.
4. As pastas que perderam-se não foram as mais importantes.
5. Sempre lhe dizia as mesmas palavras.
6. Me empreste o livro!
7. Por que permitir-se-iam esses abusos?

Assinale a sequência correta das frases com uso errado do pronome oblíquo:

(A) 3 – 4 – 5 – 6
(B) 2 – 3 – 5 – 7
(C) 1 – 2 – 3 – 6
(D) 1 – 4 – 6 – 7
(E) 1 – 3 – 5 – 7

16. (FGV-EESP)

Pela tarde apareceu o Capitão Vitorino. Vinha numa burra velha, de chapéu de palha muito alvo, com a fita
verde-amarela na lapela do paletó. O mestre José Amaro estava sentado na tenda, sem trabalhar. E quando
viu o compadre alegrou-se. Agora as visitas de Vitorino faziam-lhe bem. Desde aquele dia em que vira o
compadre sair com a filha para o Recife, fazendo tudo com tão boa vontade, que Vitorino não lhe era mais o
homem infeliz, o pobre bobo, o sem-vergonha, o vagabundo que tanto lhe desagradava. Vitorino apeou-se
para falar do ataque ao Pilar. Não era amigo de Quincas Napoleão, achava que aquele bicho vivia de roubar
o povo, mas não aprovara o que o capitão fizera com a D. Inês.

– Meu compadre, uma mulher como a D. Inês é para ser respeitada.

– E o capitão desrespeitou a velha, compadre?

– Eu não estava lá. Mas me disseram que colocou o rifle em cima dela, para fazer medo, para ver se D. Inês
lhe dava a chave do cofre. José Medeiros, que é homem, borrou-se todo quando lhe entrou um cangaceiro
no estabelecimento. Me disseram que o safado chorava como bezerro desmamado. Este cachorro anda
agora com o fogo da força da polícia, fazendo o diabo com o povo.
José Lins do Rego, Fogo morto.

A colocação do pronome está adequada à situação comunicativa da narrativa literária, mas está em
desacordo com a norma-padrão, na seguinte passagem do texto:
(A) E quando viu o compadre alegrou-se.
(B) Agora as visitas de Vitorino faziam-lhe bem.
(C) ... Vitorino não lhe era mais o homem infeliz, o pobre bobo...
(D) ... para ver se D. Inês lhe dava a chave do cofre.
(E) Me disseram que o safado chorava como bezerro desmamado.

17. (ESPM – SP) Assinale a opção não aceita pelas normas de concordância verbal:

(A) Pesquisa aponta que 92,7% dos brasileiros querem a redução da maioridade penal.
(B) Pesquisa aponta que 92,7% da população quer a redução da maioridade penal.
(C) Mesma pesquisa mostra que 49,7% se apresentam contrários à união civil de pessoas de mesmo sexo.
(D) A maioria (54,2%) se revelou também contra a aprovação de uma lei permitindo o casamento de pessoas
do mesmo sexo.
(E) ONU: um terço dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados anualmente.

18. (UNIMONTES – MG) Há cinco anos, ele renunciou a essa mesma presidência.

Sobre esse trecho, pode-se fazer a seguinte afirmação, considerando a língua portuguesa padrão:

(A) O verbo haver poderia ser substituído pelo verbo existir, desde que este fosse pluralizado.
(B) O verbo haver poderia ser substituído pelo verbo fazer, desde que este fosse pluralizado.
(C) O verbo haver poderia ser substituído pelo verbo fazer, com este permanecendo no singular.
(D) Nesse enunciado não seria deturpado o sentido se, em vez do verbo haver no singular, fosse usada a
forma plural desse verbo.

19. (IFSP) A questão a seguir deve ser respondida de acordo com a gramática normativa. Assinale a
alternativa correta quanto à concordância verbal.

(A) Meus irmãos põe os óculos de grau toda vez que precisam dirigir o carro.
(B) As óticas mantém uma variedade de modelos de óculos à disposição dos clientes.
(C) Em breve, pode surgir novos equipamentos que se assemelhem ao Google Glass.
(D) Alguns oftalmologistas alegam que nem sempre a cirurgia convêm aos pacientes.
(E) Houve muitos voluntários interessados em testar os aplicativos do novo equipamento.

20. (EsPCEx) Assinale a alternativa cuja concordância verbal obedece às normas gramaticais:

(A) Não podem haver rasuras na prova de redação.


(B) Águas de Lindoia estão a 180 km de São Paulo.
(C) Cerca de 20% da mata foi destruído.
(D) Deve ter entrado, no teatro, mais de duzentas pessoas.
(E) A maioria dos moradores gostam de passear na Lagoa do Taquaral.

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