UMA ABORDAGEM LÚDICA PARA O ENSINO DE METODOLOGIA
CIENTÍFICA PARA ALUNOS DE GRADUAÇÃO
Carlos Alberto Ynoguti1
Resumo  A disciplina de metodologia científica tem
por objetivo iniciar os estudantes na área da pesquisa
científica. Os tópicos abordados por esta disciplina são
bastante variados, destacando-se: técnicas de estudo, os
tipos de conhecimento, o método científico, e as normas
da redação científica. Adicionalmente, nos cursos de
engenharia, é comum abordar tópicos relacionados ao
planejamento e execução de projetos. Em geral, os alunos
não têm maturidade para entender a importância de tal
disciplina, o que faz com que os resultados obtidos não
sejam aqueles esperados. Tendo em vista esta realidade,
pensou-se em um modelo mais lúdico, onde os alunos
aprendem estes conteúdos de forma prática, na forma de
projetos reais de engenharia, apresentação de trabalhos
em congressos simulados e outras atividades ligadas ao
mundo real. Este artigo discute a aplicação desta
metodologia durante 3 anos em uma disciplina ministrada
aos alunos do primeiro semestre de Engenharia Elétrica e
de Computação.
Index Terms  Metodologia científica, aprendizagem
baseada em problemas.
Abstract  The discipline of scientific methodology aims
at introducing students to the field of scientific research.
Topics covered in this course are varied, including:
studying skills, types of knowledge, scientific method, and
the rules of scientific writing. Additionally, in engineering
courses, it is common to address topics related to planning
and execution of projects. In general, students do not have
the maturity to understand the importance of this
discipline, which means that the results obtained are not
those expected. Given this scenario, it was thought to give
a course in a more playful way, where students learn that
content in a practical way in the form of real engineering
projects, presentation of papers at conferences and other
activities that simulate the real world. This article
discusses the application of this methodology for 3 years
in a subject taught to students of the first semester of
Electrical and Computer Engineering.
Index Terms  Scientific methodology, problem based
learning.
INTRODUÇÃO
Quando os alunos entram em um curso superior, a
expectativa é grande. No caso dos cursos de engenharia,
espera-se aprender logo a "engenheirar", "botar a mão na
massa", fazer projetos. Entretanto, quando vão se
matricular nas primeiras disciplinas, em geral são
1 Carlos Alberto Ynoguti, Instituto Nacional de Telecomunicações - Inatel. Av. João de Camargo, 510, 37540-000. Santa Rita do Sapucaí, MG, Brazil,
ynoguti@inatel.br
conteúdos de matemática, física, química, e outras cujos
conteúdos são velhos conhecidos do segundo grau. Em
nossa instituição, há também uma senhora desconhecida,
chamada de Metodologia Científica.
Desnecessário dizer que muitos ficam frustrados com
isso. Principalmente nesta faixa etária, e com todas as
características peculiares à chamada geração Y, que quer
realimentação imediata, etc [1], o mote de que é
necessário construir uma base sólida sobre a qual assentar
os conhecimentos específicos fica cada vez mais difícil de
ser vendido aos alunos.
Por outro lado, não há como negar a importância da
Metodologia Científica para o curso de graduação em
engenharia, e também para a vida profissional destes
futuros engenheiros. Desta forma, é importante esclarecer
algumas quesões a estes alunos [2]: O que é metodologia?
Pra que serve? Qual a sua importância e utilidade para um
estudante universitário? E para o engenheiro?
Finalmente, livros de metodologia, em geral, mostram
todo o conteúdo a ser aprendido, mas por visarem um
público mais amplo, com tópicos indo desde a graduação
até os cursos de mestrado e doutorado, muitas vezes
acabam não despertando o interesse dos alunos da área de
engenharia.
Este trabalho reporta uma abordagem lúdica para o
ensino da disciplina de Metodologia Científica para alunos
do primeiro semestre dos cursos de Engenharia Elétrica e
Engenharia de Computação.
PROPOSTA
Os tópicos previstos no conteúdo programático da
disciplina de Metodologia Científica são:
• Técnicas de Estudo
• Modelagem e representação de sistemas físicos
• Projeto em engenharia
• Pesquisa tecnológica
• Leitura, análise, interpretação e produção de textos
• Simulação
• Engenharia: conceitos fundamentais, história, função
social e mercado de trabalho
Do exposto acima, observa-se que não se trata apenas
de um curso de Metodologia Científica, mas também de
um curso que poderia ser chamado de Introdução à
Engenharia.
Os dois primeiros itens podem causar estranheza a
alguns pois, pelo menos em teoria, alunos ingressantes no
ensino superior deveriam já ter hábitos de estudo bem
desenvolvidos e habilidade para analisar e interpretar
textos. Entretanto esta não é a realidade brasileira. Desta
forma, estes tópicos podem ser vistos como uma forma de
tentar suprir eventuais lacunas na formação destes alunos.
A estratégia para trabalhar com estes conteúdos
possui algumas das ideias defendidas pela aprendizagem
baseada em problemas [3]. Nesta, procura-se estimular o
aluno com a apresentação de um problema a ser resolvido.
Seu trabalho passa a ser então o de procurar obter o
embasamento teórico e as informações para resolvê-lo. Em
nossa experiência esta abordagem apresentou alguns
problemas: embora os alunos tenham compreensão do
problema a ser resolvido, poucos têm a capacidade de
aprender por si próprios os conceitos e técnicas
necessários à sua resolução, mesmo com a ajuda de um
tutor. O número elevado de alunos em sala de aula (em
média 80 alunos) também dificulta esta abordagem.
Desta forma, optou-se por uma abordagem mista,
onde uma parte dos conceitos necessários é mostrada aos
alunos em uma apresentação formal, deixando outros para
que estes os conquistassem por si mesmos.
ESTRATÉGIAS
Nas seções seguintes são apresentadas as estratégias
utilizadas para os quatro primeiros itens apresentados no
conteúdo programático apresentado na seção anterior.
Embora todos os tópicos tenham sido abordados na
disciplina, são estes que apresentam uma abordagem
diferenciada.
Técnicas de estudo
A primeira coisa que procuramos entender foi como é a
rotina de estudos dos alunos. Para isso foi realizada uma
enquete, na forma de uma redação, cujo tema era: "Minha
relação com a escola e os estudos". A maioria relatou que,
embora fosse assíduo às aulas e prestasse atenção às
explicações dos professores, não tinha o hábito de estudar
regularmente. Este cenário se repetiu em todos os
semestres (seis) em que esta atividade foi realizada.
Depois disso foi feita uma atividade para medir, ainda
que de forma simplificada, a capacidade dos alunos em
adquirirem conhecimentos por conta própria. Esta
consistia em apresentar a eles um conteúdo novo na forma
de um artigo (neste caso, a convolução de dois sinais) e
pedir-lhes que o estudassem durante um certo período de
tempo (20 minutos). Após este período, os alunos foram
convidados a resolver dois exercícios simples sobre este
assunto para verificar o seu desempenho.
Em média, aproximadamente 20 % dos alunos acertou
os dois exercícios, 70 % acertou um deles, e 10 % não
acertou nenhum. A diferença entre acertar um ou dois
exercícios estava em um pequeno detalhe da operação de
convolução, que a maior parte dos alunos deixou de
perceber. Assim, a leitura que se faz deste experimento é
que apenas uma pequena porcentagem dos alunos teve
realmente dificuldade em aprender este novo conteúdo; a
maior parte deles conseguiu entender mais ou menos como
funciona a convolução, mas não prestou atenção nos
detalhes. Aqui aparece o primeiro insight desta avaliação:
os alunos tendem a ser superficiais na hora de estudar, e se
julgam satisfeitos quando conseguem entender mais ou
menos o assunto.
De posse destes resultados, foi feita a seguinte
proposta aos alunos:
• Fac
a uma primeira leitura do inicio ao fim do texto,
sem se preocupar muito em entender. Isto faz com
que voce
tenha uma ideia geral do texto.
• Em uma segunda leitura, procure entender o que esta
sendo explicado, refazendo os exemplos dados, para
se certificar que realmente entendeu.
• Crie um ou dois exercicios simples, parecidos com os
exemplos, e resolva-os.
Ao repetirem este experimento, agora usando
algoritmos de ordenação de dados como tema, observou-se
uma inversão dos resultados: aproximadamente 70 % dos
alunos acertou os dois exercícios, 20 % acertou apenas um
deles, e os mesmos 10 % não acertaram nenhum.
Isto reforça a hipótese de que o maior problema dos
estudantes não é a capacidade cognitiva ou a falta de
conhecimento, mas sim a falta de um método eficaz de
estudo. A dificuldade em ler e interpretar os textos
didáticos também parece ser um dos fatores que
contribuem para este cenário.
Modelagem e representação de sistemas físicos
Os modelos físicos representam uma abstração
matemático do fenômeno real, e muitas vezes utilizam
simplificações que levam a diferenças grandes quando
comparam os valores calculados com aqueles medidos em
experimentos. Esta noção é de grande importância para
engenheiros, que precisam entender quais simplificações
podem (e devem) ser feitas para que seus projetos tenham
o desempenho esperado.
Esta questão é abordada junto com o tópico de projeto
em engenharia (abordado a seguir), onde os alunos são
desafiados a projetar e construir um protótipo que atenda a
um conjunto de especificações. Com a ajuda dos
professores de física, calculam e dimensionam seus
protótipos, e verificam que, na prática, alguns ajustes
precisam ser feitos.
Neste momento, começam a entender que as fórmulas
da Física, embora corretas, são modelos simplificados do
mundo real: atrito interno entre as peças, resistência do ar,
não rigidez dos materiais e outros fatores devem ser
levados em conta para que seus projetos funcionem como
deveriam.
Os alunos, ao perceberem estas diferenças, passam a
questionar os conceitos aprendidos na disciplina de Física.
"Pra que estudar conceitos que não podem ser usados na
prática?" Neste momento é importante frisar que, quanto
mais sofisticados os modelos, melhores são as estimativas
fornecidas por eles. Além disso, mesmo com modelos
simplificados é possível prever com bastante precisão os
resultados esperados.
Um efeito colateral bastante positivo ocorreu nas
aulas de Física, onde os alunos começaram a questionar os
professores sobre a validade dos modelos apresentados, o
que mostra uma compreensão mais profunda dos modelos
teóricos e de como estes se relacionam com o mundo real.
Projeto em engenharia
Uma das principais atividades exercidas pelo engenheiro é
o de fazer projetos. Desta forma, conhecer a dinâmica
desta atividade é de suma importância para a vida
acadêmica e profissional de todo estudante de engenharia.
Este assunto é abordado tanto em livros de Metodologia
Científica (por exemplo em [2], [4] e [5]) como em livros
de introdução à engenharia (como em [6]).
O problema é que apenas falar sobre análise de custos,
mapas de Gantt e outros tópicos relacionados a este tema é
bastante tedioso para os alunos. Optou-se então por
desenvolver projetos na prática, onde todos estes conceitos
seriam vivenciados pelos alunos, sem grande preocupação
com formalismos ou definições.
Por serem alunos do primeiro semestre, não era
possível desenvolver projetos que envolvessem
conhecimentos técnicos específicos de engenharia. A
alternativa foi propor desafios que envolvessem apenas
conhecimentos básicos de física. Os temas propostos
nestes três anos foram:
1. Um dispositivo que arremessasse uma bola de futebol
do centro de uma quadra de futebol de salão e
atingisse o travessão do gol.
2. Um carrinho movido a ratoeira, que percorresse a
maior distância possível em linha reta, em um trajeto
plano.
3. Um dispositivo para medir o tempo, sem usar
eletricidade. Este deveria medir, de forma mais
precisa possível, um intervalo de 30 segundos.
4. Uma ponte construída com macarrão. A ponte deveria
cobrir um vão de pelo menos 1 m e não deveria pesar
mais do que 800 g. Todas as pontes eram submetidas
a cargas cada vez mais pesadas em seu centro até que
entrassem em colapso.
5. Um dispositivo que ilustrasse uma lei física: os alunos
deveriam pesquisar sobre uma lei física qualquer e
montar experimentos que a ilustrassem, tanto de
forma qualitativa como de forma quantitativa.
6. Transformações de energia: neste projeto, a classe foi
dividida em grupos, e cada grupo deveria projetar
uma máquina que promovesse pelo menos 3
transformações de energia (por exemplo, uma bolinha
descendo numa rampa transforma energia potencial
gravitacional em energia cinética). Além disso, as
máquinas deveriam ser colocadas em cascata, onde a
primeira deveria ser acionada manualmente, mas em
seguida deveria acionar a segunda máquina de forma
automática. Esta por sua vez, deveria acionar a
terceira, e assim por diante. A última máquina deveria
derrubar uma bola de tênis de mesa, colocada sobre
um apoio.
Na execução de todos os projetos foram seguidos os
seguintes passos:
1. Brainstorming: inicialmente os alunos foram
orientados a discutir o problema e gerar ideias para
resolvê-lo, sem se preocupar muito com a qualidade
ou mesmo a viablidade das mesmas. Nesta etapa
solicitou-se aos alunos que elencassem pelo menos 5
ou 6 ideias.
2. Em seguida foram selecionadas duas ou três ideias
que parecessem ser as melhores para uma análise mais
profunda. Neste ponto, pediu-se aos alunos que
listassem os fatos ou conhecimentos que já possuíam
e aqueles que deveriam ser adquiridos.
3. Depois desta etapa, os alunos deveriam estabelecer
um cronograma para a parte de pesquisa de seu
projeto, indicando quais atividades deveriam ser
executadas, o responsável por cada uma delas e os
prazos correspondentes.
4. Terminada a parte de pesquisa, inicia-se a parte do
projeto do protótipo. De posse de todas as
informações, os alunos deveriam fazer o primeiro
esboço, definindo sua forma e dimensão, os materiais
a serem utilizados, custo (material e mão de obra), e
fazer um novo cronograma, agora para o
desenvolvimento, montagem e teste do protótipo.
5. A próxima etapa consiste na apresentação do
protótipo para avaliação. Nesta ocasião, os alunos têm
a oportunidade de verificar os pontos fortes e os
pontos fracos não só de seu projeto como também o
de seus colegas. Há nesta etapa uma interação muito
forte entre todos, com amplas discussões e troca de
ideias.
6. Finalmente, os alunos devem confeccionar um
relatório técnico com todo o desenvolvimento do
projeto, fazendo uma análise crítica de tudo o que deu
certo e do que deu errado, sugestões para melhoria e
também explicando eventuais mudanças ocorridas ao
longo do projeto. Nesta parte são também trabalhadas
as normas da redação científica, e conceitos tais como
citações, referências bibliográficas e outras.
Uma dimensão que é fortemente trabalhada nesta
atividade é a do relacionamento interpessoal, pois os
alunos têm que interagir para que o grupo possa atingir
seus objetivos. Vários tipos de personagem aparecem
nestes casos, mas dois são os mais problemáticos: aquele
que não trabalha e o "chefe mandão".
No primeiro caso, o aluno simplesmente não liga para
o trabalho a ser feito, não participa das reuniões e também
não executa as tarefas a ele atribuídas. Em muitos casos, é
expulso do grupo e, se não encontra outro grupo que o
admita, acaba ficando de fora mesmo (e consequentemente
reprovado na disciplina).
O segundo caso em geral acontece com alunos de alto
desempenho acadêmico, mas pouca sensibilidade no trato
com as pessoas. Por não terem muita paciência com seus
colegas, passam a menosprezar sua opinião e tentam fazer
tudo do seu jeito, o que cria reação imediata por parte de
seus colegas, resultando quase sempre em seu isolamento.
Neste caso, ou o grupo faz o trabalho e ignora este aluno,
ou o aluno acaba fazendo tudo sozinho (o que foi a
situação mais comum).
 Em ambos os casos, os alunos foram convidados a
refletirem sobre suas atitudes e de que forma poderiam
mudar seu comportamento. Em geral, estes problemas
acabam sendo, senão resolvidos, bastante minimizados
após uma boa conversa.
Pesquisa tecnológica
Embora este tópico tenha o título de pesquisa tecnológica,
envolve também a pesquisa científica, a produção de
textos científicos e a comunicação dos mesmos.
Textos técnicos e científicos em geral seguem uma
normatização muito rígida, o que torna seu estudo bastante
pesado e entediante. A forma encontrada para tentar
contornar estes problemas foi simular um congresso
científico. Os alunos deveriam fazer uma pesquisa sobre
determinados assuntos, escrever um artigo, submetê-lo ao
congresso e finalmente apresentar seu trabalho em uma
sessão pública.
Dada a escassez de tempo, os trabalhos de pesquisa
foram limitados a uma revisão bibliográfica sobre
determinado assunto. Os temas poderiam ser livremente
escolhidos dentro das áreas de ciência, tecnologia, meio
ambiente e educação.
Após a escolha dos temas, os alunos deveriam fazer
um levantamento de fontes bibliográficas sobre as quais
seria elaborado o artigo. Neste momento falou-se sobre
fontes confiáveis e não confiáveis, sobre o problema do
plágio e de como organizar os conhecimentos adquiridos.
Com o material de pesquisa em mão, passou-se à
etapa da construção do artigo propriamete dito. Nesta
falou-se sobre a construção lógica de um texto, as partes
principais que formam um artigo científico e algumas
normas de estilo próprias deste tipo de publicação.
Finalizado o trabalho, os alunos submetiam os seus
artigos de forma eletrônica, e um portal muito semelhante
ao de um congresso científico de verdade, e estes eram
revisados pelo comitê técnico do congresso. Os alunos
deveriam então implementar as sugestões feitas pelos
revisores e re-submeter seus trabalhos, que seriam então
incluídos nos anais do congresso.
A parte final desta atividade consiste na apresentação
pública dos trabalhos, alguns na forma oral, e outros na
forma de poster. Os alunos foram orientados sobre como
se portar, como se vestir, o tempo de apresentação que
teriam e todos os demais detalhes que são importantes
neste tipo de evento.
Sendo um trabalho em equipe, foi solicitado que todos
os alunos falassem um pouco, para que todos tivessem a
oportunidade de passar por esta eperiência. Desnecessário
dizer que alguns entraram em pânico na hora de apresentar
seu trabalho, mas todos conseguiram fazê-lo de uma forma
ou outra.
Questionados sobre esta atividade ao final do
semestre, a grande maioria respondeu que foi uma
atividade muito divertida, embora tenham ficado bastante
nervosos ao apresentarem seus trabalhos.
Finalmente, todos receberam um CD com os anais do
evento para guardarem como recordação.
CONCLUSÕES
Neste trabalho foi apresentada uma abordagem lúdica para
o ensino da disciplina de Metodologia Científica.
Grande parte das atividades seguiu conceitos oriundos
da técnica de aprendizagem baseada em problemas,
resultando em uma disciplina bastante divertida, mas sem
perder o foco no conteúdo a ser ministrado, e nem no rigor
acadêmico.
Em geral os resultados obtidos foram bons, com
grande retenção do conhecimento adquirido e boa
generalização dos conteúdos abordados.
Muito ainda precisa ser feito, principalmente em
relação à avaliação dos alunos, pois como há muitas
atividades em grupo, fica difícil realizar uma avaliação
individual criteriosa.
REFERÊNCIAS
[1] Oliveira, S., "Geração Y: o nascimento de uma nova versão 2ed.",
Integrare Editora, 2010.
[2] Barros, A. J. S. & Lehfeld, N. A. S., "Fundamentos de Metodologia
Científica 3ed.", Pearson, 2007.
[3] Delisle, R., "How to use problem-based learning in the classroom",
ASCD, 1997.
[4] Severino, A. J. "Metodologia do trabalho cientifico 22a ed." Sao
Paulo. Ed. Cortez. 2002.
[5] Cervo, A. L. "Metodologia cientifica. Sao Paulo: Prentice Hall,
2002.
Bazzo, W. A. & Pereira, L. T. V. "Introduc
ao a engenharia 4ed."
Editora da UFSC. 2000.