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MAIO 2003 NBR 9206


Cal hidratada para argamassas -
Determinação da plasticidade
ABNT - Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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Rio de Janeiro
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www.abnt.org.br
Cal Hidratada
NBR 9206 - Hydrated lime for mortars - Plasticity determination
Descriptors: Mortar. Lime. Plasticity
Copyright © 2003, Esta Norma substitui a NBR 9206:1985
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas
Válida a partir de 30.06.2003
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Argamassa. Cal. Plasticidade 5 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referência normativa
3 Definição
4 Aparelhagem
5 Execução do ensaio
6 Resultados
7 Análise dos resultados

Prefácio

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

Esta Norma prescreve o método para determinação da plasticidade de cal hidratada para argamassas, empregando-se o
plasticímetro de Emley.

2 Referância normativa

A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais
recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 14399:1999 - Cal hidratada para argamassas - Determinação da água da pasta de consistência normal
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2 NBR 9206:2003

3 Definição

Para os efeitos desta Norma, aplica-se a seguinte definição:

3.1 pasta de consistência normal: Pasta de cal com a qual foi obtida uma penetração de (20 ± 2) mm do aparelho de
Vicat modificado.

4 Aparelhagem

4.1 Aparelho de Vicat modificado

O aparelho (ver figura 1) consiste num suporte conectado a uma base de metal (A) de 6,3 mm de diâmetro, com
comprimento adequado à fixação do suporte de Vicat. Uma sonda (B) feita de tubo metálico, com 12,5 mm de diâmetro
deve ser ligada à extremidade inferior da haste. A massa total da haste e da sonda deve ser de 30 g. A extremidade
inferior da sonda não deve possuir dobras ou curvatura. A massa total pode também ser obtida utilizando-se um peso
rosqueado à haste. A haste pode ser mantida em qualquer posição, com o auxílio de um parafuso, possuindo ainda um
marco (D), entre as extremidades, que se move numa escala graduada em milímetros, ligada ao suporte.

Legenda:

A - Haste metálica de ∅ 6,3 mm


B - Sonda de tubo metálico de ∅ 12,5 mm
P - Massa total da haste + sonda 30 g
C - Escala
D - Marco
Figura 1 - Aparelho de Vicat modificado

4.2 Prato-base de vidro


2
O prato-base de vidro para suporte do molde deve ser plano e ter 100 cm de área.

4.3 Plasticímetro de Emley

Ver figura 2.
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NBR 9206:2003 3

Legenda:
1 - Disco ∅ 76 mm x 0,8 mm
2 - Placa porosa ∅ 100 mm x 25 mm
3 - Escala graduada (ver detalhe)
NOTAS
1 Velocidade do eixo vertical: 1 rotação a cada 6 min e 40 s.
2 Deslocamento ascendente da placa porosa: 2 mm por rotação
3 Torque no disco para uma leitura “100” na escala: 1,41 N.m.
Figura 2 - Plasticímetro de Emley

4.3.1 O aparelho deve ter as seguintes características:

a) absorção da placa porosa de porcelana ou gesso, de acordo com o fixado em 4.3.2;

b) dimensões da placa porosa: 25 mm de espessura por 100 mm de diâmetro;

c) dimensões do disco: 0,8 mm de espessura por 76 mm de diâmetro;

d) velocidade do eixo vertical: 1 rotação em 6 min e 40 s;

e) movimento ascendente da placa porosa: 2 mm por rotação;

f) torque no disco para uma leitura “100” na escala: 1,41 N.m.


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4 NBR 9206:2003

4.3.2 A absorção da placa porosa deve obedecer às condições abaixo:


a) absorção total: as placas porosas, quando imersas em água, à temperatura ambiente, por um período de 24 h,
devem absorver pelo menos 40 g de água. Para proceder a essa determinação, devem-se secar anteriormente as
placas de porcelana por 8 h, numa estufa à temperatura entre 100°C e 110°C, permitindo em seguida o esfriamento
lento para a temperatura ambiente. Quando as placas forem de gesso, secar por 8 h sobre uma camada de cloreto
de cálcio à temperatura ambiente. Após a imersão e antes da secagem em estufa, retirar o excesso de água com
pano úmido;
b) índice de absorção: o volume de água absorvida para uma área de 70 mm de diâmetro deve estar de acordo com
a tabela 1.
Tabela 1 - Índice de absorção

Índice de absorção1)
de água absorvida
Intervalo cm 3
1º minuto 8 a 14
2º minuto 5 a 7,5
3º minuto 4 a 6,5
4º minuto 4a6
5º minuto 3,5 a 5,5

4.4 Molde
O molde deve ser um tronco cônico, indeformável, de material não corrosivo e não absorvente, com diâmetros internos de
70 mm na base e 60 mm no topo, com uma altura de 40 mm.
5 Execução do ensaio
5.1 Determinação da consistência normal
5.1.1 Determinar a água da pasta de consistência normal de acordo com a NBR 14399.
5.1.2 Transferir a pasta para um tacho de laboratório e cobri-lo imediata e completamente com um pano úmido, para
evitar evaporação, por um período de 20 h a 24 h.
5.1.3 Remisturar a pasta conforme 4.3.3-c), d), e) da NBR 14399:1999, ajustando, se necessário, a quantidade de água
para se obter novamente o índice de consistência normal.
5.2 Determinação da plasticidade
5.2.1 O ensaio de plasticidade deve ser executado em duplicata.
5.2.2 Concluída a determinação da consistência normal conforme estabelecido em 5.1, determinar a plasticidade da
pasta de cal através do plasticímetro de Emley.
5.2.3 Lubrificar o molde com uma lâmina fina de água e colocá-lo sobre a placa porosa, seja ela de porcelana ou gesso.
Preencher o molde com a pasta de consistência normal como descrito em 5.1, retirando o excesso. Remover o molde,
levantando-o verticalmente sem distorcer a pasta e em seqüência centralizar o prato-base e a pasta no aparelho. Girar a
manivela até que a superfície da pasta esteja em contato com o disco e a distância entre o disco e o topo da placa porosa
seja de 32 mm.
5.2.4 Ligar o motor exatamente 120 s após ter sido colocada a prim eira porção de pasta no molde.
5.2.5 Proteger o corpo-de-prova contra abalos durante todo o ensaio.
5.2.6 Registrar a leitura da escala a intervalos de 1 min até o término do ensaio. Considera-se o ensaio completo quando:
a) a escala de leitura atingir 100; ou
b) qualquer nova leitura for menor que a anterior; ou
c) a escala de leitura permanecer constante e diferente de zero durante três leituras consecutivas (2 min); ou

d) o corpo-de-prova sofrer ruptura visível; ou

e) o corpo-de-prova desprender-se da placa porosa.

________________
1)
O índice de absorção da placa porosa deve ser obtido acoplando-se o molde descrito em 4.4 a ela, vedando-se a junção por meio de
massa para modelar. Deve-se pesar o conjunto e, em seguida, colocar 100 g de água dentro do molde, mantendo-se durante 60 s; a
seguir, deve-se derramar a água, secar as superfícies com papel-toalha e pesar novamente o conjunto, anotando-se a diferença de peso
observada, que é o índice de absorção do 1º minuto. Ao repetir a operação para determinação dos índices de absorção dos minutos
subseqüentes, não se deve demorar mais que 30 s entre a retirada da água e a colocação de nova quantidade de água.
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NBR 9206:2003 5

5.2.7 Registrar o tempo e a leitura da escala ao término do ensaio.

5.3 Limpeza e cuidados com a placa porosa

O êxito nas determinações de plasticidade depende das condições das placas porosas. No caso de placas de porcelana
reutilizadas, uma limpeza descuidada pode resultar no entupimento dos poros, com redução no grau de absorção.
Depois de utilizar a placa, deve-se limpar o excesso de cal e imergi-la em água limpa por 2 h no mínimo. Deve-se transferi-
la, então, úmida, para uma solução diluída de ácido clorídrico (HCl, 1 + 9) onde deve permanecer por mais 2 h. Em seguida,
deve-se lavar a placa em um recipiente contendo água corrente durante pelo menos 1 h. A placa porosa deve ficar
completamente livre do ácido. Após a remoção da água em excesso, colocar a placa em estufa com circulação de ar
durante 8 h à temperatura entre 100°C e 110°C para secagem. Antes de reutilizá-la deve-se esfriar a placa até a
temperatura ambiente. No caso de placas de gesso, descartá-las após o ensaio.

6 Resultados

Calcular a plasticidade da pasta de cal hidratada de acordo com a seguinte equação:

P = F 2 + (10t )2

onde:

P é a plasticidade da cal hidratada;

F é a leitura da escala no final do ensaio;

t é o tempo, em minutos, a partir do momento em que a primeira porção de pasta de cal tenha sido colocada na placa
porosa até o final do ensaio.

7 Análise de resultados

7.1 A diferença entre os dois resultados individuais, obtidos a part ir de uma mesma amostra submetida ao ensaio por um
mesmo operador e utilizando o mesmo equipamento, não deve apresentar um desvio relativo máximo (DRM) maior que
5%.

O DRM deve ser calculado conforme abaixo:

a) apurar a média dos resultados obtidos;

b) calcular o desvio, em módulo, obtido pela diferença da média dos resultados menos os resultados individuais;

c) DRM = desvio de um dos resultados x 100.

7.2 Caso o valor do DRM seja inferior ou igual a 5%, o resultado d o ensaio deve ser a média, caso o DRM seja superior a
5%, desprezar os resultados obtidos e repetir todo o ensaio.

EXEMPLO:

1ª determinação: 110

2ª determinação: 120

Média = 115

110 – 115 = -5

120 – 115 = 5

desvio = [5] / 115 = 0,04

DRM = 0,04 x 100 = 4%

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