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U N I V E R S I D AD E F E D E R AL D E S ÃO C AR L O S

C E N TR O D E C I Ê N C I AS AG R ÁR I AS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E
EDUCAÇÃO
M i cr o b i ol o g i a

Relatório de Aula Prática


Preparação de Meios de Cultura

Prof. Dra. Adriana de Campos Pastre

Discentes: Carina Sawaya Brianti RA: 745465


Felipe Botelho Aparecido RA: 740696
Paola Fonseca RA:745559
Miguel Cortez da Silva RA: 725988
Leonardo Mular Tortorelli Heidrich RA: 745530

ARARAS
11/04/2018
Introdução

A microbiologia é responsável pelos estudos dos microrganismos, mas,


muito mais que apenas a observação, ela envolve todos os setores de
compreensão e aplicação dos conhecimentos diante desses organismos, seu
desenvolvimento e funcionamento. Diante da diversidade encontrada na
natureza, esses podem se apresentar de forma benéfica ou trazer malefícios,
tanto aos seres humanos, quanto à outras formas de vida. Com o objetivo de
expandir os conhecimentos à cerca dos fundamentos morfológicos, estruturais,
reprodutivos, fisiológicos e metabólicos, técnicas de análise foram
desenvolvidas e aplicadas, promovendo grande avanço nessa área.
Os principais organismos estudados são: as bactérias, os fungos, algas
e protozoários. Podemos destacar que a microbiologia também fica
responsável pelo estudo dos vírus, que mesmo não sendo reconhecido com
um organismo vivo, apresenta determinadas funções que são essenciais para
os organismos vivos.
A partir dessas informações, notamos a importância dos meios de
cultura, e ainda, diante de tamanha diversidade de microrganismos, percebeu-
se as distinções de necessidades para crescimento de cada um, portanto,
quando se escolhe um tipo de microrganismo para estudo, é necessário saber
qual meio de cultura correto, isso significa saber qual o nutriente ideal, e
também qual temperatura e humildade propícios.
Compreende-se como meio de cultura o local onde os microrganismos
poderão se desenvolver. Esse meio pode ser uma substância sólida,
semissólida ou líquida que irá fornecer o nutriente ideal para cada caso. Uma
cultura que desenvolve apenas um tipo de microrganismo é denominada
cultura pura, quanto a que produz mais do que um tipo é chamado de cultura
mista.

De forma geral, podemos resumir os objetivos da cultura de microrganismos:

 Multiplicar a quantidade de microrganismos de uma amostra,


pretendendo facilitar determinada analise.

 Isolar microrganismos.
 Observar macroscopicamente as diferenças das colônias dos diversos
microrganismos e suas reações bioquímicas.

 Quantificar microrganismos

 Examinar produção de substâncias pelos microrganismos.

1. Objetivo

Preparar meios de cultura para a observação do crescimento de


microrganismos; compreender a técnica de diluição seriada decimal e sua
funcionalidade como também as técnicas de semeadura.

2. Materiais

- Proveta 100 mL

- Erlenmeyer 500 mL

- Erlenmeyer 125 mL

- Placas de Petri

- Papel alumínio

- Balança

- Bico de Bunsen

- Tubos de ensaio com tampas

- Banho-maria

- Pipeta automatica

- Alça de Drigalski

- Béquer 300 mL

- Pipeta graduada de 10 mL
3. Procedimento

Antes do inicio da prática faz-se necessário a assepsia da bancada e das


mãos, isto, com álcool 70%. E a esterilização das placas de petri, envoltas em
jornais e levadas à autoclave. Posteriormente ligou-se o bico de Bunsen.

3.1 Preparo do Nutriente Ágar 23g/L

Para o preparo do nutriente pesou 2,3 g do ágar e o transferiu para o


Erlenmeyer de 500 mL. Em seguida, fora medido 100 mL de água destilada e
acrescido ao Erlenmeyer, isto foi feito do lado do bico de bunsen. E depois
tampado com algodão e papel alumínio, e levado à autoclave. O próximo passo
foi levar ao banho-maria a 60ºC. Após a fusão do meio de cultura,
transferiu aproximadamente 20 mL, para cada placa de petri, 5 (cinco) no
total.

3.2 Preparo da Solução Salina 0,85%

Neste preparo foi pesado 1,7 g de NaCl e transferido para o béquer, diluído
com 200 mL água destilada. E em seguida, transferiu 9 mL desta solução para
5 (cinco) tubos de ensaio de tampa, com a pipeta graduada, e reservados para
etapa seguinte, a diluição seriada. O restante da solução foi transferida para o
erlenmeyer de 125 mL e tampado com algodão e papel alumínio. O manuseio
após a pesagem foi feito ao lado do bico de bunsen e depois levado à
autoclave. Seguidamente foi adicionado à solução presente no erlenmeyer uma
amostra de solo e levado a mesa agitadora.

3.3 Diluição Seriada

Na diluição seriada transferiu-se 1,0 mL da amostra (solução salina 0,85% e


solo) para o tubo de ensaio 1, completando-o para 10 mL, agitou. Depois
transferiu 1,0 mL do tubo de ensaio 1 para o tubo 2. E fez-se o mesmo
processo do tubo 2 para o tubo 3, do tubo 3 para o tubo 4, e do tubo 4 para o
tubo 5.

3.4 Preparo do inóculo bacteriano

Com o auxilio da pipeta automática, pipetou-se 0,1 mL do inoculo diluído


presente nos tubos de ensaio, e foi feita a transferência para a as placas de
petri. Em seguida, este inoculo, agora presente na placa de petri sobre o
nutriente ágar foi espalhado com a alça de Drigalski, já flambada e resfriada na
tampa da placa. As placas foram tampadas e levadas a estufa por um intervalo
de 24 a 48 horas a uma temperatura de 35ºC.

3.5 Semeadura por esgotamento em estrias

Com o auxilio da alça de platina esterilizada, coletou-se uma porção do inoculo


presente na placa de petri, e foi feita a transferência para uma nova placa de
petri. Esta transferência ocorreu utilizando-se da técnica de semeadura por
esgotamento em estria, onde, o inoculo presente na alça foi espalhado na
placa de petri apartir de movimentos em zig-zag. Em seguida, a placa foi
tampada e levada a estufa por um intervalo de 24 a 48 horas a uma
temperatura de 35ºC.

4. Resultado e discussões

Obtivemos as seguintes observação à partir experiência:

Concentração Foto Observações

-1
10 Apresentou colônias esbranquiçadas em
diversos pontos e formatos na placa e
presença somente de bactérias.
-2
10 Nesta placa nota-se uma redução da
quantidade de colônias bacterianas, onde,
pode-se delimitar a área das colônias. E
ainda, um número possui um número
considerável de colônias.

-3
10 As colônias apresentam mais centralizadas
e unidas, não há uniformidade entre elas. 3
(três) colônias apresentaram coloração
amarelada e houve redução na quantidade
de colônias.

-4
10 Apresentou redução significativa das
colônias em uma área restrita ocorreu o
aparecimento de fungos.

-5
10 Houve uma espalhamento maior das
colônias, porém houve uma redução na
quantidade de colônias observadas.

Outro aspecto a ser observado foi que a técnica de semeadura por


esgotamento em estrias, nos proporcionou a estabelecer que houve uma
redução na quantidade de colônias no decorrer nas estrias presentes na placa
de petri.
5. Questões

1) Descreva em detalhes como é realizada a diluição seriada decimal das


amostras antes do plaqueamento.

R: Primeiro, os tubos de ensaio devem conter uma parte da solução salina já


adicionados na fase de preparo, no caso 9 mL da solução de NaCl 0,85%.
Segundo, completar o tubo 1 a 10,0 mL com a amostra (solução NaCl 0,85% e
solo). Terceiro, transferir 1,0 mL do tubo 1 para o tubo 2 completando para 10,0
mL. Fazer o mesmo procedimento do tubo 2 para o tubo 3, do tubo 3 para o
tubo 4, e do tubo 4 para o tubo 5.

2) Qual a função da técnica de diluição seriada decimal.

R: Esta técnica tem o intuito de diminuir a quantidade de microrganismos


diluindo-os nas soluções para que facilite a observação de colônias. Pois as
colônias pode se mesclar uma sobre a outra, o que dificulta a observação.

3) Diferencie: Semeadura em superfície e " pour plate"

R: A técnica de Semeadura em superfície consiste no espalhamento dos


microrganismos com o auxílio de uma alça de drigalsky no meio de cultura já
na placa. Na pour plate uma pequena quantidade da amostra microbiana é
colocada na placa estéril e por cima da amostra é colocado o meio de cultura.
Assim os o crescimento microbiano será tanto acima quanto abaixo da
superfície.

4) Qual a temperatura será utilizada para a incubação das placas? Por quanto
tempo elas ficarão sob esta temperatura? Há diferença entre o crescimento de
fungos e bactérias?

R: As bactérias têm crescimento observado na temperatura entre 20° a 37° C.


A temperatura utilizada mais comumente na incubação é de 37 °C por 24
horas. Sim, a reprodução das bactérias é assexuada por divisão binária, já os
fungos têm sua reprodução é assexuada por mitose. Na placa, o aparecimento
de bactérias é maior do que a de fungos, uma vez que a faixa de temperatura
de crescimento fúngico está, em geral, entre 20° e 30°C.

6. Conclusão

Com a observação das placas e o desenvolvimento dos microrganismos


podemos concluir que os métodos aplicados na prática são eficazes e de fácil
entendimento. Como podemos observar com os resultados, tivemos
significativa redução na quantidade de colônias de microrganismo de uma
placa para outra nas concentrações: 10-3; 10-4; 10-5. Assim, como na técnica de
semeadura em estrias. Esta redução de colônias facilita o isolamento de micro-
organismos, o que acabou facilitando a delimitação das colônias. Portanto,
conclui-se que as técnicas apresentadas são eficazes para o manuseio,
reprodução e isolamento dos microorganismos.
7. Referências bibliográficas

Comissão Técnica de Biossegurança da FIOCRUZ . Procedimentos para a


manipulação de microrganismos patogênicos e/ou recombinantes na
FIOCRUZ. Disponível em: <
http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/cap3.pdf>

NOGUEIRA, Joseli; MIGUEL, Lucieny. Bacteriologia. Disponível em:


<https://w2.fop.unicamp.br/cibio/downloads/procedimentos_para_manipulacao_
na_fiocruz.pdf>

Fátima M. Queiroz1 , Ulisses G. Batista2 & Sérgio H. Brommnschenkel2.


Avaliação de Meios de Cultura no Crescimento Micelial e Esporulação de
Alternaria brasiliensis Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/fb/v29n5/21865.pdf>

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