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Princı́pio de Cavalieri

Princı́pio de Cavalieri

Prof. Márcio Nascimento


marcio@matematicauva.org

Universidade Estadual Vale do Acaraú


Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
Curso de Licenciatura em Matemática
Disciplina: Geometria Espacial - 2014.2

27 de abril de 2015
Princı́pio de Cavalieri

Importante: a aula a seguir foi preparada a partir da dissertação


Kariton Pereira Lula (2013, UFG) intitulada “Aplicações do
Princı́pio de Cavalieri ao Cálculo de Volumes e Áreas”
Princı́pio de Cavalieri
Ideia intuitiva de volume

Sumário

1 Ideia intuitiva de volume

2 Paralelepı́pedo

3 Princı́pio de Cavalieri

4 Prisma

5 Cilindro

6 Pirâmide

7 Cone
Princı́pio de Cavalieri
Ideia intuitiva de volume

1 Euclides (300 a.C.) trata de volumes no livro XII dos


“Elementos”.
Princı́pio de Cavalieri
Ideia intuitiva de volume

1 Euclides (300 a.C.) trata de volumes no livro XII dos


“Elementos”.
2 Ele sabia calcular volume de prismas, cilindros, cones e
pirâmides, mas não apresentou uma expressão para o volume
da esfera.
Princı́pio de Cavalieri
Ideia intuitiva de volume

1 Euclides (300 a.C.) trata de volumes no livro XII dos


“Elementos”.
2 Ele sabia calcular volume de prismas, cilindros, cones e
pirâmides, mas não apresentou uma expressão para o volume
da esfera.
3 Arquimedes (meados de 200 a.C.) foi o primeiro a efetuar com
rigor e elegância o cálculo do volume da esfera (“Superfı́cie e
Volume do Cilindro e da Esfera”).
Princı́pio de Cavalieri
Ideia intuitiva de volume

1 Euclides (300 a.C.) trata de volumes no livro XII dos


“Elementos”.
2 Ele sabia calcular volume de prismas, cilindros, cones e
pirâmides, mas não apresentou uma expressão para o volume
da esfera.
3 Arquimedes (meados de 200 a.C.) foi o primeiro a efetuar com
rigor e elegância o cálculo do volume da esfera (“Superfı́cie e
Volume do Cilindro e da Esfera”).
4 Eram métodos bastante trabalhosos... Hoje, o método mais
eficiente utilizado é o cálculo (integração).
Princı́pio de Cavalieri
Ideia intuitiva de volume

O Cálculo

1 O Cálculo foi desenvolvido na segunda metade do século XVII


por Newton e Leibniz a partir dos trabalhos de Fermat e
Descartes.
Princı́pio de Cavalieri
Ideia intuitiva de volume

O Cálculo

1 O Cálculo foi desenvolvido na segunda metade do século XVII


por Newton e Leibniz a partir dos trabalhos de Fermat e
Descartes.
2 No entanto, Arquimedes é considerado o precursor dos
métodos infinitesimais que conduziram à noçao de integral.
Princı́pio de Cavalieri
Ideia intuitiva de volume

O Cálculo

1 O Cálculo foi desenvolvido na segunda metade do século XVII


por Newton e Leibniz a partir dos trabalhos de Fermat e
Descartes.
2 No entanto, Arquimedes é considerado o precursor dos
métodos infinitesimais que conduziram à noçao de integral.
3 Padre italiano Bonaventura Cavalieri (século XVII), discı́pulo
de Galileu: “Geometria dos Indivisı́veis”.
Princı́pio de Cavalieri
Ideia intuitiva de volume

O Cálculo

1 O Cálculo foi desenvolvido na segunda metade do século XVII


por Newton e Leibniz a partir dos trabalhos de Fermat e
Descartes.
2 No entanto, Arquimedes é considerado o precursor dos
métodos infinitesimais que conduziram à noçao de integral.
3 Padre italiano Bonaventura Cavalieri (século XVII), discı́pulo
de Galileu: “Geometria dos Indivisı́veis”.
4 As ideias de Cavalieri exerceram forte influência no trabalho
de Leibniz e alguma influência no trabalho de Newton.
Princı́pio de Cavalieri
Ideia intuitiva de volume

Ideia intuitiva de Volume

O que é o volume de um sólido?


Princı́pio de Cavalieri
Ideia intuitiva de volume

Ideia intuitiva de Volume

O que é o volume de um sólido?


1 Volume
Volume de um sólido: exprimir a “quantidade de espaço”que um
sólido ocupa, através de um número real positivo.
Princı́pio de Cavalieri
Ideia intuitiva de volume

Ideia intuitiva de Volume

O que é o volume de um sólido?


1 Volume
Volume de um sólido: exprimir a “quantidade de espaço”que um
sólido ocupa, através de um número real positivo.

2 Para isso, devemos comparar esse espaço ocupado com uma


certa unidade.
Princı́pio de Cavalieri
Ideia intuitiva de volume

Ideia intuitiva de Volume

O que é o volume de um sólido?


1 Volume
Volume de um sólido: exprimir a “quantidade de espaço”que um
sólido ocupa, através de um número real positivo.

2 Para isso, devemos comparar esse espaço ocupado com uma


certa unidade.
3 Unidade de medida: Consideremos uma cubo de aresta 1
unidade de comprimento. O chamaremos de cubo unitário.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Sumário

1 Ideia intuitiva de volume

2 Paralelepı́pedo

3 Princı́pio de Cavalieri

4 Prisma

5 Cilindro

6 Pirâmide

7 Cone
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo

Paralelepı́pedo
Sólido cujas faces são paralelogramos. São seis faces e para cada
uma delas, existe uma outra idêntica e paralela.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo

Paralelepı́pedo
Sólido cujas faces são paralelogramos. São seis faces e para cada
uma delas, existe uma outra idêntica e paralela.

1 Todo paralelepı́pedo reto retângulo fica perfeitamente


determinado por três medidas: seu comprimento (a), sua
largura (b) e sua altura (c).
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo

Paralelepı́pedo
Sólido cujas faces são paralelogramos. São seis faces e para cada
uma delas, existe uma outra idêntica e paralela.

1 Todo paralelepı́pedo reto retângulo fica perfeitamente


determinado por três medidas: seu comprimento (a), sua
largura (b) e sua altura (c).
2 Os números reais positivos a,b e c são as dimensões do
paralelepı́pedo.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo

Paralelepı́pedo
Sólido cujas faces são paralelogramos. São seis faces e para cada
uma delas, existe uma outra idêntica e paralela.

1 Todo paralelepı́pedo reto retângulo fica perfeitamente


determinado por três medidas: seu comprimento (a), sua
largura (b) e sua altura (c).
2 Os números reais positivos a,b e c são as dimensões do
paralelepı́pedo.
3 Cubo: um caso particular de paralelepı́pedo.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 1o Caso: Se a ∈ N, então o cubo de aresta a contém a3


cubos unitários. Portanto, o volume do cubo de aresta a é
igual a soma dos volumes dos a3 cubos unitários.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 1o Caso: Se a ∈ N, então o cubo de aresta a contém a3


cubos unitários. Portanto, o volume do cubo de aresta a é
igual a soma dos volumes dos a3 cubos unitários.
2 2o Caso: Se a ∈ Q, então a = p/q onde p, q ∈ N com q 6= 0.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 1o Caso: Se a ∈ N, então o cubo de aresta a contém a3


cubos unitários. Portanto, o volume do cubo de aresta a é
igual a soma dos volumes dos a3 cubos unitários.
2 2o Caso: Se a ∈ Q, então a = p/q onde p, q ∈ N com q 6= 0.
3 Considere um cubo unitário divindo suas arestas em q partes
iguais. Isso gera q 3 cubos de aresta 1/q. Seja V 0 o volume
desses cubos menores.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 1o Caso: Se a ∈ N, então o cubo de aresta a contém a3


cubos unitários. Portanto, o volume do cubo de aresta a é
igual a soma dos volumes dos a3 cubos unitários.
2 2o Caso: Se a ∈ Q, então a = p/q onde p, q ∈ N com q 6= 0.
3 Considere um cubo unitário divindo suas arestas em q partes
iguais. Isso gera q 3 cubos de aresta 1/q. Seja V 0 o volume
desses cubos menores.
 3
3 0 0 1 1
4 q .V = 1. Logo, V = 3 = é o volume de cada cubo
q q
menor.
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Paralelepı́pedo

Volume do Cubo
Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo
Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 Pensando, agora, em um cubo de aresta p/q, podemos


dividı́-la em p partes iguais medindo 1/q.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo
Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 Pensando, agora, em um cubo de aresta p/q, podemos


dividı́-la em p partes iguais medindo 1/q.
2 Isso gera p 3 cubos de aresta 1/q. Portanto, o volume do cubo
de aresta a será igual a soma dos volumes desses p 3 cubos
menores.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo
Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 Pensando, agora, em um cubo de aresta p/q, podemos


dividı́-la em p partes iguais medindo 1/q.
2 Isso gera p 3 cubos de aresta 1/q. Portanto, o volume do cubo
de aresta a será igual a soma dos volumes desses p 3 cubos
menores.
3 Como vimos anteriormente, cada um desses cubos tem
1 3
volume
q
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo
Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 Pensando, agora, em um cubo de aresta p/q, podemos


dividı́-la em p partes iguais medindo 1/q.
2 Isso gera p 3 cubos de aresta 1/q. Portanto, o volume do cubo
de aresta a será igual a soma dos volumes desses p 3 cubos
menores.
3 Como vimos  anteriormente, cada um desses cubos tem
1 3
volume
q
4 Portanto,  realizando
3  asoma, o volume do cubo de aresta a
3
1 p
será p 3 . = = a3
q q
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Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 3o Caso: Seja a um número irracional. Para qualquer x < a3


existe um número racional r < a, tão próximo de a quanto se
queira, de forma que x < r 3 < a3 .
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 3o Caso: Seja a um número irracional. Para qualquer x < a3


existe um número racional r < a, tão próximo de a quanto se
queira, de forma que x < r 3 < a3 .
2 Desta forma, o cubo de aresta de aresta r pode ser inserido
dentro do cubo de aresta a e, portanto, Vr < Va .
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 3o Caso: Seja a um número irracional. Para qualquer x < a3


existe um número racional r < a, tão próximo de a quanto se
queira, de forma que x < r 3 < a3 .
2 Desta forma, o cubo de aresta de aresta r pode ser inserido
dentro do cubo de aresta a e, portanto, Vr < Va .
3 Sendo r racional, Vr = r 3 . Como x < r 3 , segue-se que
x < Va .
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 3o Caso: Analogamente, para qualquer y > a3 existe um


número racional s > a, tão próximo de a quanto se queira, de
forma que a3 < s 3 < y .
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 3o Caso: Analogamente, para qualquer y > a3 existe um


número racional s > a, tão próximo de a quanto se queira, de
forma que a3 < s 3 < y .
2 Então um cubo de aresta de aresta s contém um cubo de
aresta a e, portanto, Va < Vs .
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 3o Caso: Analogamente, para qualquer y > a3 existe um


número racional s > a, tão próximo de a quanto se queira, de
forma que a3 < s 3 < y .
2 Então um cubo de aresta de aresta s contém um cubo de
aresta a e, portanto, Va < Vs .
3 Sendo s racional, Vs = s 3 . Como s 3 < y , segue-se que
Va < y .
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Cubo

Teorema
O volume de um cubo de aresta a ∈ R∗+ é igual a a3 .

1 3o Caso: Analogamente, para qualquer y > a3 existe um


número racional s > a, tão próximo de a quanto se queira, de
forma que a3 < s 3 < y .
2 Então um cubo de aresta de aresta s contém um cubo de
aresta a e, portanto, Va < Vs .
3 Sendo s racional, Vs = s 3 . Como s 3 < y , segue-se que
Va < y .
4 Portanto, para quaisquer x, y racionais tais que x < a3 < y ,
tem-se x < Va < y . Portanto, Va = a3 .

Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo
Teorema
O volume de um paralelepı́pedo reto retângulo de dimensões
a, b, c ∈ R∗+ é igual a a.b.c.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo
Teorema
O volume de um paralelepı́pedo reto retângulo de dimensões
a, b, c ∈ R∗+ é igual a a.b.c.

1 1o Caso: Consideremos que todas as arestas são números


x y z
racionais. Então podemos escrever: a = , b = , c =
q q q
onde x, y , z, q ∈ N∗ .
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo
Teorema
O volume de um paralelepı́pedo reto retângulo de dimensões
a, b, c ∈ R∗+ é igual a a.b.c.

1 1o Caso: Consideremos que todas as arestas são números


x y z
racionais. Então podemos escrever: a = , b = , c =
q q q
onde x, y , z, q ∈ N∗ .
2 Podemos, então, dividir cada uma das arestas em arestas de
tamanho 1/q.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo
Teorema
O volume de um paralelepı́pedo reto retângulo de dimensões
a, b, c ∈ R∗+ é igual a a.b.c.

1 1o Caso: Consideremos que todas as arestas são números


x y z
racionais. Então podemos escrever: a = , b = , c =
q q q
onde x, y , z, q ∈ N∗ .
2 Podemos, então, dividir cada uma das arestas em arestas de
tamanho 1/q.
3 Isso gera x.y .z cubos de aresta 1/q.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo
Teorema
O volume de um paralelepı́pedo reto retângulo de dimensões
a, b, c ∈ R∗+ é igual a a.b.c.

1 1o Caso: Consideremos que todas as arestas são números


x y z
racionais. Então podemos escrever: a = , b = , c =
q q q
onde x, y , z, q ∈ N∗ .
2 Podemos, então, dividir cada uma das arestas em arestas de
tamanho 1/q.
3 Isso gera x.y .z cubos de aresta 1/q.
4 O volume do paralelepı́pedo será o somatório dos volumes dos
cubos:  3
1 x y z
V = x.y .z. = . . = a.b.c
q q q q
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo
Teorema
O volume de um paralelepı́pedo reto retângulo de dimensões
a, b, c ∈ R∗+ é igual a a.b.c.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo
Teorema
O volume de um paralelepı́pedo reto retângulo de dimensões
a, b, c ∈ R∗+ é igual a a.b.c.

1 2o Caso: Pelo menos uma das dimensões é um número


irracional.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo
Teorema
O volume de um paralelepı́pedo reto retângulo de dimensões
a, b, c ∈ R∗+ é igual a a.b.c.

1 2o Caso: Pelo menos uma das dimensões é um número


irracional.
2 Seja x < abc. Existem racionais r , s, t tão próximos de a, b, c
(respectivamente) quanto se queira tais que
r < a, s < b, t < c e que x < rst < abc.
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo
Teorema
O volume de um paralelepı́pedo reto retângulo de dimensões
a, b, c ∈ R∗+ é igual a a.b.c.

1 2o Caso: Pelo menos uma das dimensões é um número


irracional.
2 Seja x < abc. Existem racionais r , s, t tão próximos de a, b, c
(respectivamente) quanto se queira tais que
r < a, s < b, t < c e que x < rst < abc.
3 Assim, o paralelepı́pedo de dimensões a, b, c contém um
paralelepı́pedo de dimensões r , s, t e x < rst = Vrst < Vabc
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo
Teorema
O volume de um paralelepı́pedo reto retângulo de dimensões
a, b, c ∈ R∗+ é igual a a.b.c.

1 2o Caso: Pelo menos uma das dimensões é um número


irracional.
2 Seja x < abc. Existem racionais r , s, t tão próximos de a, b, c
(respectivamente) quanto se queira tais que
r < a, s < b, t < c e que x < rst < abc.
3 Assim, o paralelepı́pedo de dimensões a, b, c contém um
paralelepı́pedo de dimensões r , s, t e x < rst = Vrst < Vabc
4 De maneira análoga, encontramos y de modo que abc < y e
Vabc < y .
Princı́pio de Cavalieri
Paralelepı́pedo

Volume do Paralelepı́pedo
Teorema
O volume de um paralelepı́pedo reto retângulo de dimensões
a, b, c ∈ R∗+ é igual a a.b.c.

1 2o Caso: Pelo menos uma das dimensões é um número


irracional.
2 Seja x < abc. Existem racionais r , s, t tão próximos de a, b, c
(respectivamente) quanto se queira tais que
r < a, s < b, t < c e que x < rst < abc.
3 Assim, o paralelepı́pedo de dimensões a, b, c contém um
paralelepı́pedo de dimensões r , s, t e x < rst = Vrst < Vabc
4 De maneira análoga, encontramos y de modo que abc < y e
Vabc < y .
5 Conclusão: x < abc < y e x < Vabc < y implica Vabc = abc.
Princı́pio de Cavalieri
Princı́pio de Cavalieri

Sumário

1 Ideia intuitiva de volume

2 Paralelepı́pedo

3 Princı́pio de Cavalieri

4 Prisma

5 Cilindro

6 Pirâmide

7 Cone
Princı́pio de Cavalieri
Princı́pio de Cavalieri

Princı́pio de Cavalieri
Princı́pio de Cavalieri
Se considerarmos dois sólidos quaisquer que possuem a mesma
altura e seccionarmos estes sólidos a uma mesma altura qualquer,
se as secções possuirem sempre a mesma área, concluı́mos que o
volume destes sólidos são iguais.
Princı́pio de Cavalieri
Princı́pio de Cavalieri

Princı́pio de Cavalieri

[Vı́deo] 3,2,1: Mistério - Matemática Multimı́dia/Unicamp


Princı́pio de Cavalieri
Prisma

Sumário

1 Ideia intuitiva de volume

2 Paralelepı́pedo

3 Princı́pio de Cavalieri

4 Prisma

5 Cilindro

6 Pirâmide

7 Cone
Princı́pio de Cavalieri
Prisma

Volume do Prisma
Prisma
Um prisma é todo poliedro formado por uma face superior e uma
face inferior paralelas e congruentes (também chamadas bases)
ligadas por arestas paralelas entre si. As laterais de um prisma são
paralelogramos.
Princı́pio de Cavalieri
Prisma

Volume do Prisma

Teorema
O Volume de um prisma qualquer é dado pelo produto da sua
altura pela área de sua base.
Princı́pio de Cavalieri
Prisma

Volume do Prisma

Teorema
O Volume de um prisma qualquer é dado pelo produto da sua
altura pela área de sua base.

1 Considere um prisma de altura h e área da


base A. Seja β o plano no qual a base se
apoia.
Princı́pio de Cavalieri
Prisma

Volume do Prisma

Teorema
O Volume de um prisma qualquer é dado pelo produto da sua
altura pela área de sua base.

1 Considere um prisma de altura h e área da


base A. Seja β o plano no qual a base se
apoia.
2 Considere um paralelepı́pedo reto retângulo
de altura h, área da base e A e que também
se apoia em β.
Princı́pio de Cavalieri
Prisma

Volume do Prisma

Teorema
O Volume de um prisma qualquer é dado pelo produto da sua
altura pela área de sua base.

1 Considere um prisma de altura h e área da


base A. Seja β o plano no qual a base se
apoia.
2 Considere um paralelepı́pedo reto retângulo
de altura h, área da base e A e que também
se apoia em β.
3 Seja α o plano paralelo a β que secciona os
sólidos a uma altura h0 de β.
Princı́pio de Cavalieri
Prisma

Volume do Prisma

Teorema
O Volume de um prisma qualquer é dado pelo produto da sua
altura pela área de sua base.
Princı́pio de Cavalieri
Prisma

Volume do Prisma

Teorema
O Volume de um prisma qualquer é dado pelo produto da sua
altura pela área de sua base.

1 O plano α produz as seções A0 e A00 .


Princı́pio de Cavalieri
Prisma

Volume do Prisma

Teorema
O Volume de um prisma qualquer é dado pelo produto da sua
altura pela área de sua base.

1 O plano α produz as seções A0 e A00 .


2 O paralelepı́pedo também é um prisma e
toda seção feita em prisma paralela à sua
base, produz uma figura congruente a base.
Princı́pio de Cavalieri
Prisma

Volume do Prisma

Teorema
O Volume de um prisma qualquer é dado pelo produto da sua
altura pela área de sua base.

1 O plano α produz as seções A0 e A00 .


2 O paralelepı́pedo também é um prisma e
toda seção feita em prisma paralela à sua
base, produz uma figura congruente a base.
3 Portanto, A = A0 , A = A00 e A0 = A00 .
Princı́pio de Cavalieri
Prisma

Volume do Prisma

Teorema
O Volume de um prisma qualquer é dado pelo produto da sua
altura pela área de sua base.
Princı́pio de Cavalieri
Prisma

Volume do Prisma

Teorema
O Volume de um prisma qualquer é dado pelo produto da sua
altura pela área de sua base.

1 Portanto, pelo Princı́pio de Cavalieri, os dois


sólidos têm o mesmo volume.
Princı́pio de Cavalieri
Prisma

Volume do Prisma

Teorema
O Volume de um prisma qualquer é dado pelo produto da sua
altura pela área de sua base.

1 Portanto, pelo Princı́pio de Cavalieri, os dois


sólidos têm o mesmo volume.
2 VPRISMA = VPARALELEPIPEDO = a.b.h = A.h.
Princı́pio de Cavalieri
Cilindro

Sumário

1 Ideia intuitiva de volume

2 Paralelepı́pedo

3 Princı́pio de Cavalieri

4 Prisma

5 Cilindro

6 Pirâmide

7 Cone
Princı́pio de Cavalieri
Cilindro

Volume do Cilindro

Cilindro
Considere uma figura plana, fechada, em um plano α. Seja PQ um
segmento de reta secante ao plano α. Chama-se cilindro à reunião
dos segmentos congruentes e paralelos a PQ com uma
extremidade nos pontos da figura plana. O segmento PQ é
denominado geratriz do cilindro e será indicada por g .
Princı́pio de Cavalieri
Cilindro

Volume do Cilindro

Cilindro
Considere uma figura plana, fechada, em um plano α. Seja PQ um
segmento de reta secante ao plano α. Chama-se cilindro à reunião
dos segmentos congruentes e paralelos a PQ com uma
extremidade nos pontos da figura plana. O segmento PQ é
denominado geratriz do cilindro e será indicada por g .

1 Um cilindro cuja base é um cı́rculo, é chamado cilindro


circular.
Princı́pio de Cavalieri
Cilindro

Volume do Cilindro

Cilindro
Considere uma figura plana, fechada, em um plano α. Seja PQ um
segmento de reta secante ao plano α. Chama-se cilindro à reunião
dos segmentos congruentes e paralelos a PQ com uma
extremidade nos pontos da figura plana. O segmento PQ é
denominado geratriz do cilindro e será indicada por g .

1 Um cilindro cuja base é um cı́rculo, é chamado cilindro


circular.
2 Um cilindro em que a geratriz forma um ângulo reto com o
plano que contém a base é chamado de cilindro reto, caso
contrário o cilindro é dito cilindro oblı́quo.
Princı́pio de Cavalieri
Cilindro

Volume do Cilindro
Princı́pio de Cavalieri
Cilindro

Volume do Cilindro

Todo cilindro circular reto cuja


geratriz é igual ao diâmetro da
base será chamado de cilindro
equilátero.
Princı́pio de Cavalieri
Cilindro

Volume do Cilindro

Teorema
O volume de um cilindro circular é dado pelo produto da área da
base pela altura do cilindro.
Princı́pio de Cavalieri
Cilindro

Volume do Cilindro

Teorema
O volume de um cilindro circular é dado pelo produto da área da
base pela altura do cilindro.

1 Basta construir um paralelepı́pedo de mesma


altura que o cilindro e de mesma área de
base.
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Sumário

1 Ideia intuitiva de volume

2 Paralelepı́pedo

3 Princı́pio de Cavalieri

4 Prisma

5 Cilindro

6 Pirâmide

7 Cone
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Pirâmide
Consideremos um polı́gono convexo
de vértices A1 , A2 , ..., An situado em
um plano α e um ponto V não
pertencente a α. Chama-se de
pirâmide a reunião de todos os
segmentos que têm uma extremidade
em V e a outra em um ponto do
polı́gono. O ponto V é chamado
vértice da pirâmide e o polı́gono
A1 A2 · · · An é a base da pirâmide.
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

1 Considere uma pirâmide de base


triangular ABC , vértice V e
altura H, seccionada por um
plano paralelo à base e a uma
distância h do vértice V .
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

1 Considere uma pirâmide de base


triangular ABC , vértice V e
altura H, seccionada por um
plano paralelo à base e a uma
distância h do vértice V .
2 Mostremos que os triângulos
ABC e DEF são semelhantes.
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

1 VAB ∼ VDE , pois ABkDE e


AV
b B = DV
bE
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

1 VAB ∼ VDE , pois ABkDE e


AV
b B = DV
bE
2 Portanto,
VA VB AB
= = =k
VD VE DE
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

1 VAB ∼ VDE , pois ABkDE e


AV
b B = DV
bE
2 Portanto,
VA VB AB
= = =k
VD VE DE
3 Aplicando o mesmo raciocı́nio
às outras duas faces da
pirâmide, temos:
VB VC BC
= = =k
VE VF EF
VA VC AC
= = =k
VD VF DF
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

VA VB AB
= = =k (1)
VD VE DE
VB VC BC
= = =k (2)
VE VF EF
VA VC AC
= = =k (3)
VD VF DF
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

VA VB AB
= = =k (1)
VD VE DE
VB VC BC
= = =k (2)
VE VF EF
VA VC AC
= = =k (3)
VD VF DF
2 De (1), (2), (3), temos:

AB BC AC
= = =k
DE EF DF
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

VA VB AB
= = =k (1)
VD VE DE
VB VC BC
= = =k (2)
VE VF EF
VA VC AC
= = =k (3)
VD VF DF
2 De (1), (2), (3), temos:

AB BC AC
= = =k
DE EF DF
3 Encontremos k em função de H
e h.
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

1 Consideremos os pontos Y na
secção e X na base, ambos
sobre a perpendicular baixada
pelo vértice V .
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

1 Consideremos os pontos Y na
secção e X na base, ambos
sobre a perpendicular baixada
pelo vértice V .
2 VXB ∼ VXE . Portanto,
VX XB VB
= = =k
VY XE VE
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

1 Consideremos os pontos Y na
secção e X na base, ambos
sobre a perpendicular baixada
pelo vértice V .
2 VXB ∼ VXE . Portanto,
VX XB VB
= = =k
VY XE VE
3 Sendo VXB retângulo em X ,
segue-se que VX = H. Pelo
mesmo motivo, VY = h. Daı́,
H
k=
h
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Vejamos a relação entre as áreas da base e da seção.


Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Vejamos a relação entre as áreas da base e da seção.


1 Seja H1 a altura do triângulo
ABC com respeito ao lado BC .
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Vejamos a relação entre as áreas da base e da seção.


1 Seja H1 a altura do triângulo
ABC com respeito ao lado BC .
2 Seja h1 a altura do triângulo
DEF com respeito ao lado EF .
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Vejamos a relação entre as áreas da base e da seção.


1 Seja H1 a altura do triângulo
ABC com respeito ao lado BC .
2 Seja h1 a altura do triângulo
DEF com respeito ao lado EF .
3 Então, H1 /h1 = k = H/K .
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Vejamos a relação entre as áreas da base e da seção.


1 Seja H1 a altura do triângulo
ABC com respeito ao lado BC .
2 Seja h1 a altura do triângulo
DEF com respeito ao lado EF .
3 Então, H1 /h1 = k = H/K .
1
4 Além disso, AABC = BC .H1 e
2
1
ADEF = EF .h1
2
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Vejamos a relação entre as áreas da base e da seção.


1 Seja H1 a altura do triângulo
ABC com respeito ao lado BC .
2 Seja h1 a altura do triângulo
DEF com respeito ao lado EF .
3 Então, H1 /h1 = k = H/K .
1
4 Além disso, AABC = BC .H1 e
2
1
ADEF = EF .h1
2
 2
AABC H
5 Daı́, =
ADEF h
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Teorema
Duas pirâmides de mesma base e
mesma altura possuem o mesmo
volume.
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Teorema
Duas pirâmides de mesma base e
mesma altura possuem o mesmo
volume.

1 Pelo que vimos anteriormente,


 2  2
AABC H AABC H
= , =
S1 h S2 h
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Teorema
Duas pirâmides de mesma base e
mesma altura possuem o mesmo
volume.

1 Pelo que vimos anteriormente,


 2  2
AABC H AABC H
= , =
S1 h S2 h

2 Portanto, S1 = S2 e pelo
Princı́pio de Cavalieri, V1 = V2 .
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Portanto, o vértice de uma pirâmide pode deslocar-se sobre um


plano paralelo a sua base e seu volume não será alterado!
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Teorema
O Volume de uma pirâmide triangular é um terço do produto de
sua altura pela área de sua base.
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Teorema
O Volume de uma pirâmide triangular é um terço do produto de
sua altura pela área de sua base.

1 Considere um prisma triangular de base


ABC e altura h. O volume deste prisma é
dado por V = AABC .h
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Este prisma pode ser dividido em três pirâmides triangulares,


conforme a figura abaixo:
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

1 Observe que AABC = AA0 B 0 C 0


Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

1 Observe que AABC = AA0 B 0 C 0


2 Portanto, V1 = V3 .
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

1 Observe que AABC = AA0 B 0 C 0


2 Portanto, V1 = V3 .
3 V1 = V2 , pois AAA0 C 0 = AACC 0 e considerando B 0 como
vértice, as pirâmides têm a mesma altura.
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

1 Observe que AABC = AA0 B 0 C 0


2 Portanto, V1 = V3 .
3 V1 = V2 , pois AAA0 C 0 = AACC 0 e considerando B 0 como
vértice, as pirâmides têm a mesma altura.
4 Sendo V1 = V2 = V3 , segue-se que VPRISMA = 3.V3 , isto é,
1
V3 = VPIRAMIDE = .AABC .h.
3
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Teorema
O Volume de uma pirâmide qualquer é um terço do produto de
sua altura pela área de sua base.
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Teorema
O Volume de uma pirâmide qualquer é um terço do produto de
sua altura pela área de sua base.

1 Basta observar que qualquer pirâmide pode


ser dividida em pirâmides de base triangular.
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Teorema
O Volume de uma pirâmide qualquer é um terço do produto de
sua altura pela área de sua base.

1 Basta observar que qualquer pirâmide pode


ser dividida em pirâmides de base triangular.
2 Seja h a altura e suponha que a base pode
ser divida em n triângulos. Então,
1 1 1
V = A1 .h + A2 .h + ... + An .h
3 3 3
Princı́pio de Cavalieri
Pirâmide

Volume da Pirâmide

Teorema
O Volume de uma pirâmide qualquer é um terço do produto de
sua altura pela área de sua base.

1 Basta observar que qualquer pirâmide pode


ser dividida em pirâmides de base triangular.
2 Seja h a altura e suponha que a base pode
ser divida em n triângulos. Então,
1 1 1
V = A1 .h + A2 .h + ... + An .h
3 3 3
1 1
3 V = (A1 + A2 + ... + An ).h = A.h
3 3
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Sumário

1 Ideia intuitiva de volume

2 Paralelepı́pedo

3 Princı́pio de Cavalieri

4 Prisma

5 Cilindro

6 Pirâmide

7 Cone
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone

Cone
Consideremos uma curva fechada C em um plano α e um ponto V
não pertencente a α. Chama-se de cone a reunião de todos os
segmentos que têm uma extremidade em V e a outra em um ponto
de C . O ponto V é chamado vértice e a curva C é a base do cone.
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone

1 Os cones podem ser classificados em retos, quando o seu eixo


central é perpendicular ao plano que contém a base, ou
oblı́quos, caso contrário.
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone

1 Os cones podem ser classificados em retos, quando o seu eixo


central é perpendicular ao plano que contém a base, ou
oblı́quos, caso contrário.
2 Os elementos principais de um cone circular reto são: geratriz
(g), raio da base (r) e altura (h). Quando a geratriz é igual ao
diâmetro da base ele será chamado de cone equilátero.
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone
Teorema
O Volume de um cone é um terço do produto de sua altura pela
área de sua base.
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone
Teorema
O Volume de um cone é um terço do produto de sua altura pela
área de sua base.

1 Dado um cone de altura H, consideremos uma pirâmide


qualquer também de altura H e com área da base igual a área
da base do cone. Considere ambos sobre um mesmo plano.
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone
Teorema
O Volume de um cone é um terço do produto de sua altura pela
área de sua base.

1 Dado um cone de altura H, consideremos uma pirâmide


qualquer também de altura H e com área da base igual a área
da base do cone. Considere ambos sobre um mesmo plano.
2 Se um plano paralelo ao que contém as bases intersectar os
sólidos a uma altura h dos vértices, obtemos as figuras de
áreas A1 e A2 .
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone

Teorema
O Volume de um cone é um terço do produto de sua altura pela
área de sua base.
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone

Teorema
O Volume de um cone é um terço do produto de sua altura pela
área de sua base.

1 As regiões A e A2 são circunferências de raio


R e r respectivamente.
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone

Teorema
O Volume de um cone é um terço do produto de sua altura pela
área de sua base.

1 As regiões A e A2 são circunferências de raio


R e r respectivamente.
2 Traçando a perpendicular VB do cone,
H R
temos VBC ∼ VDE , isto é, =
h r
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone

Teorema
O Volume de um cone é um terço do produto de sua altura pela
área de sua base.

1 As regiões A e A2 são circunferências de raio


R e r respectivamente.
2 Traçando a perpendicular VB do cone,
H R
temos VBC ∼ VDE , isto é, =
h r
3 Em relação as áreas, temos:
 2  2
A πR 2 R H
= 2
= =
A2 πr r h
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone

Teorema
O Volume de um cone é um terço do produto de sua altura pela
área de sua base.
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone

Teorema
O Volume de um cone é um terço do produto de sua altura pela
área de sua base.

1 Com relação a pirâmide, já tı́nhamos visto


 2
A H
que = .
A1 h
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone

Teorema
O Volume de um cone é um terço do produto de sua altura pela
área de sua base.

1 Com relação a pirâmide, já tı́nhamos visto


 2
A H
que = .
A1 h
2 Portanto, A1 = A2 .
Princı́pio de Cavalieri
Cone

Volume do Cone

Teorema
O Volume de um cone é um terço do produto de sua altura pela
área de sua base.

1 Com relação a pirâmide, já tı́nhamos visto


 2
A H
que = .
A1 h
2 Portanto, A1 = A2 .
3 Pelo Princı́pio de Cavalieri, o volume do
Cone é igual ao volume da pirâmide, isto é,
1
A.H.
3

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