peculiares; assim como não existem duas árvores INTRODUÇÃO: PSICOLOGIA E iguais, também não existem dois organismos iguais. Mesmo que geneticamente sejam idênticos, no caso de PSICOLOGIA SOCIAL gêmeos, as primeiras interações dos organismos com o ambiente já provocam diferenças entre eles, assim como: mais ou menos luz, som, enfim, diferentes Sem entrarmos na análise das diferentes teorias estímulos que levam a diferentes reações já propiciam psicológicas, podemos dizer que a Psicologia é a uma diferenciação nos dois organismos. ciência que estuda o comportamento, principalmente, A Psicologia se preocupa fundamentalmente com os do ser humano. As divergências teóricas se refletem no comportamentos que individualizam o ser humano, que consideram "comportamento", porém para nós porém, ao mesmo tempo, procura leis gerais que, a bastaria dizer que é toda e qualquer ação, seja a reflexa partir das características da espécie, dentro de (no limiar entre a psicologia e a fisiologia), sejam os determinadas condições ambientais, prevêem os comportamentos considerados conscientes que comportamentos decorrentes. Como exemplo, sabemos envolvem experiências, conhecimentos, pensamentos e que a aprendizagem é conseqüência de reforços e/ou ações intencionais, e, num plano não observável punições, ou seja, sempre que um comportamento for diretamente, o inconsciente. reforçado (isto é, tenha como conseqüência algo bom Assim parece óbvio que a Psicologia Social deve para o indivíduo), em situações semelhantes é provável estudar o comportamento social, porém surge uma que ele ocorra novamente. Dizemos então que o questão polêmica: quando o comportamento se torna indivíduo aprendeu o comportamento adequado para social? Ou então, são possíveis aquela situação. O enfoque da Psicologia Social é estudar o comportamento de indivíduos no que ele é influenciado socialmente. E isto acontece desde o momento em que nascemos, ou mesmo antes do nascimento, enquanto condições históricas que deram origem a uma família, a qual convive com certas palavras. pessoas, que sobrevivem trabalhando em determinadas Assim podemos perceber que é muito difícil atividades, as quais já influenciam na maneira de encontrarmos comportamentos humanos que não encarar e cuidar da gravidez e no que significa ter um envolvam componentes sociais, e são, justamente, estes filho. aspectos que se tornaram o enfoque da Psicologia Esta influência histórica-social se faz sentir, Social. Em outras palavras, a Psicologia Social estuda a primordialmente, pela aquisição da linguagem. As relação essencial entre o indivíduo e a sociedade, esta palavras, através dos significados atribuídos por um entendida historicamente, desde como seus membros se grupo social, por uma cultura, determinam uma visão organizam para garantir sua sobrevivência até seus de mundo, um sistema de valores e, conseqüentemente, costumes, valores e instituições necessários para a ações, sentimentos e emoções decorrentes. continuidade da sociedade. As leis gerais da Psicologia dizem que se apreende Porém a história não é estática nem imutável, ao quando reforçado, mas é a história do grupo ao qual o contrário, ela está sempre acontecendo, cada época indivíduo pertence que dirá o que é reforçador ou o que gerando o seu contrário, levando a sociedade a é punitivo. O doce ou o dinheiro, o sorriso ou a transformações fundamentalmente qualitativas. E a expressão de desagrado podem ou não contribuir para grande preocupação atual da Psicologia Social é um processo de aprendizagem, dependendo do que eles conhecer como o homem se insere neste processo significam em uma dada sociedade. Assim também histórico, não apenas em como ele é determinado, mas aquilo que "deve ser apreendido" é determinado principalmente, como ele se torna agente da história, ou socialmente. seja, como ele pode transformar a sociedade em que Da mesma forma, as emoções que são respostas do vive. organismo e, como tais, universais, se submetem às É o que procuraremos analisar nos próximos influências sociais ao se relacionarem com o que nos capítulos. Inicialmente, veremos como somos alegra, nos entristece, nos amedronta. O se sentir alegre determinados a agir de acordo com o que as pessoas com a vitória do time, triste com o filme ou com uma que nos cercam julgam adequado, e para tanto iremos música, o ter medo do trovão ou do avião, são examinar dois aspectos intimamente relacionados: os exemplos que mostram o quanto nossas emoções outros, ou seja, o grupo ou grupos a que pertencemos, e decorrem desta visão de mundo que adquirimos através como nós, nesta convivência, vamos definindo a nossa dos significados das identidade social. Num segundo momento, analisaremos como se COMO NOS TORNAMOS SOCIAIS forma a nossa concepção de mundo e das coisas que nos cercam, através da linguagem, e como ela determina valores e explicações, de modo a manter Os outros constantes as formas de relações entre os homens (a O ser humano ao nascer necessita de outras pessoas ideologia e representações sociais); veremos ainda a para a sua sobrevivência, no mínimo de mais uma relação entre falar e fazer, a mediação do pensamento e pessoa, o que já faz dele membro de um grupo (no o desenvolvimento da consciência social. caso, de uma díade grupo de dois1). E toda a sua Em terceiro lugar, uma análise de instituições como vida será caracterizada por participações em grupos, família, escola, levando à reprodução das condições necessários para a sua sobrevivência, além de outros, sociais, e em que circunstâncias elas podem propiciar o circunstanciais ou esporádicos, como os de lazer ou desenvolvimento da consciência social. aqueles que se formam em função de um objetivo Uma ênfase especial será dada para o trabalho imediato. humano, na sua relação com as classes sociais, e em que condições ele pode gerar consciência de classe, fazendo dos indivíduos agentes da história de sua (1) Existem relatos de crianças que foram criadas por animais, como lobos, macacos, etc, adquirindo comportamentos da espécie que as sociedade; em seguida, veremos como a Psicologia criou, necessários para a sua sobrevivência. Quando trazidas para o Comunitária propõe uma ação educativa e convívio humano, as suas adaptações, quando ocorreram, foram conscientizadora pelo desenvolvimento de relações extremamente difíceis e sofridas. comunitárias. Por último, veremos como a Psicologia Social tem se desenvolvido como ciência, em outras partes do mundo e, principalmente, no Brasil de hoje. Assim, desde o primeiro momento de vida, o um sentido à ação do chefe. Ou seja, um complementa indivíduo está inserido num contexto histórico, pois as o outro: para agir como chefe tem que ter outros que relações entre o adulto e a criança recém-nascida ajam como chefiados. Esta análise poderia ser feita em seguem um modelo ou padrão que cada sociedade veio todas as relações sociais existentes em qualquer desenvolvendo e que considera correta. São práticas sociedade amigos, namorados, estranhos na rua, que consideradas essenciais, e, portanto, valorizadas; se não interagem circunstancialmente, balconista e freguês forem seguidas dão direito aos "outros" de intervirem em relação a todos existem expectativas de direta ou indiretamente. E, quando se fala em "dar o comportamentos mais ou menos definidos e quanto direito", significa que a sociedade tem normas e/ou leis mais a relação social for fundamental para a que institucionalizam aqueles comportamentos que manutenção do grupo e da sociedade, mais precisas e historicamente vêm garantindo a manutenção desse rígidas são as normas que a definem. grupo social. E a pergunta que sempre ocorre é: e a Em cada grupo social encontramos normas que individualidade? Aquelas características peculiares de regem as relações entre os indivíduos, algumas são cada indivíduo? Afinal, se nós apenas desempenhamos mais sutis, ou restritas a certos grupos, como as papéis, e tudo que se faz tem sua determinação social, consideradas de "bom-tom", outras são rígidas, onde ficam as características que individualizam cada consideradas imperdoáveis se desobedecidas, até um de nós? aquelas que se cristalizam em leis e são passíveis de A resposta é, mais ou menos, como aquela estória do punição por autoridades institucionalizadas. Estas pai dizendo à filha: "Você pode se casar com quem normas são o que, basicamente, caracteriza os papéis quiser, desde que seja com o João . . .". Em outras sociais, e que determina as relações sociais: os papéis palavras, podemos fazer todas as variações que de pai e de mãe se caracterizam por normas que dizem quisermos, desde que as relações sejam mantidas, isto como um homem e uma mulher se relacionam quando é, aquelas características do papel que são essenciais eles têm um filho, e como ambos se relacionam com o para que a sociedade se mantenha tal e qual. filho e este, no desempenho de seu papel, com os pais. Existem teorias que definem os papéis sociais em Do mesmo modo, o chefe de uma empresa só o será, termos de graus máximos e mínimos, de variações em termos de papel, se houver chefiados que, possíveis, e exemplificam com fatos como: a rainha exercendo seus respectivos papéis, atribuam Elizabeth (Inglaterra), na abertura do Parlamento, desempenha um papel totalmente definido; os sérios e trabalhadores, desde que não ponham em qualquer ação ou não ação que saia fora do protocolo risco a ordem da sociedade; então a ordem é: façam gera confusão. Por outro lado, quando Zé da Silva está como quiserem, sabendo que o "querer" é limitado; em um país estranho, se aventurando por conta própria porém, naquelas situações, as quais podem abalar todo (sem ser um "turista" -o que já é um papel), se o sistema de produção da sobrevivência social, a passando por um cidadão comum, sem ter as liberdade se restringe a um "estilo" (ser mais ou menos determinações daquela sociedade e, sabendo que a sorridente, mais ou menos sério, mais expansivo ou qualquer momento ele poderá se explicar como sendo mais tímido, entre outros). Assim como a rainha estrangeiro, ele se dá o direito de fazer como sente, Elizabeth na abertura do Parlamento, o trabalhador se como gosta, "ele pode ser ele mesmo", ou seja, fazer relaciona com suas ferramentas e máquinas, com seus coisas que não faria se as pessoas o conhecessem, o chefes e mesmo com seus colegas de trabalho segundo identificassem como filho de "fulano", casado com um protocolo muito bem definido, pois, afinal, se ele "sicrana", que trabalha na firma X . . . não o fizer, o outro se sairá melhor, ou ele perderá o Agora podemos pensar em toda a variedade de emprego. situações que nós vivemos cotidianamente e O viver em grupos permite o confronto entre as reconhecermos situações em que somos mais pessoas e cada um vai construindo o seu "eu" neste determinados e outras em que somos menos processo de interação, através de constatações de determinados, ou seja, "livres". diferenças e semelhanças entre nós e os outros. É neste Esta liberdade de manifestarmos a nossa processo que desenvolvemos a individualidade, a nossa personalidade2 também tem a sua determinação identidade social e a consciência-de-si-mesmo. histórica: naquelas atividades sociais que não são importantes para a manutenção da sociedade, ou, às vezes, até o contrário, a contravenção é necessária para A identidade social reforçar o considerado "correto", "normal" os grupos considerados "marginais" reafirmam É o que nos caracteriza como pessoa, é o que respondemos quando alguém nos pergunta "quem é (2) Personalidade entendida como o conjunto de características você?". bio-fisio-sócio-psicológicas peculiares ao indivíduo. Procurem responder esta questão antes de continuar ocorre ao redor da gente. a leitura, e verifiquem como se define a identidade Sou bem complicada, não? social de cada um na seqüência do texto. Gosto também de música popular e tenho afeição Uma jovem adolescente respondeu: especial por Chico Buarque, Milton Nascimento e Rita "Quem sou eu Lee, gosto também de Mozart e Tchaikovsky (isto por Bem, é um pouco difícil dizer quem sou e como sou. causa do ballet). Mas posso tentar: Tenho como ídolo nº 1 Mikhail Baryshnikov, Fisicamente sou magra, estatura média, pele muito bailarino russo, atualmente residente nos EUA; é clara, olhos esverdeados, cabelos castanhos e diretor do American Ballet Theatre de Nova Iorque, compridos, rosto fino, nariz arrebitado, com cara de mas também dança com o New York City Ballet; bem, moleca, mas corpo de mulher. eu estou falando de mim e não do MISHA (seu Psicologicamente sou tagarela, brincalhona, apelido), chega de ballet. O que mais posso dizer ... expansiva, briguenta, triste, agressiva e estúpida Ah! Não tenho namorado, nem sou apaixonada por (minha mãe que o diga). ninguém, mas gosto de ter amigos e estar sempre Estou fazendo pela 4ª vez o primeiro colegial, tenho cercada de gente. 17 anos e completo 18, em outubro, dia 31, sou de Bem, eu sou assim, uma pessoa que faz o que gosta e 1963. luta pelo que quer, sonhadora, mas realista, acho que Meu signo é Escorpião, geniozinho difícil. Não sou sou alguém indecifrável, sou uma incógnita para mim fanática por estudos, mas estou tentando. mesma". Faço e adoro ballet assim como artes em geral, leio O relato acima nos permite caracterizar, em primeiro bastante, vou ao cinema mas são poucos os filmes lugar: o sexo, a aparência física e traços de intelectualmente bons, gosto muito de Wood Alen mas personalidade que demonstram como ela se relaciona ainda não vi seu último filme Memórias. Em literatura, com os outros e dá "dicas" sobre como deve ser o seu gosto de romances antigos e de autores brasileiros grupo de amigos: se estes não forem descontraídos, como Mario de Andrade, Cecília Meirelles, Graciliano dificilmente a aceitarão no grupo. A menção da idade e Ramos e Fernando Pessoa entre outros. do curso que faz a localizam numa faixa etária, com Gosto de estar sempre a par de tudo, como artes, determinado nível educacional, que se complica com a política, atualidade, economia e tudo que menção do signo e de "não ser fanática por estudo", ou seja, possivelmente seu grupo preferido de pares não está na Eu sou meio cristão escola. Eu sou extrovertido (tímido em certas ocasiões) O fazer ballet e as coisas de que gosta dizem sobre Eu sou implicante quais os grupos que são importantes para ela e, sem Eu sou um cara que não sabe o que é . . .* dúvida, indicam toda uma estimulação intelectual que, Eu sou um cara que gosta de gostar não vindo da escola, deve estar presente no contexto Eu sou um cara que detesta politicagem familiar, e no grupo de ballet. (Para constatar estas Eu sou um cara que adora mexer com o inferências precisaríamos também da sua história de desconhecido vida.) Eu sou um cara que odeia racismo É interessante observar um certo tom de mistério, Eu sou um cara que não gosta de escrever o que é* desde achar difícil dizer "quem é" até se sentir Eu sou um cara que gosta de fazer xixi na rua" "indecifrável, uma incógnita" uma forma de não se E notem a última frase que parece dizer: "não me comprometer definitivamente com uma identidade amolem, afinal não gosto de escrever a meu respeito", ela nos dá o seu potencial e guarda para si os aspectos ou "me deixem ser criança". idealizados para o futuro. Este aspecto da representação Estes dois relatos enfatizam características de si mesmo parece ser uma característica de peculiares que dizem respeito à maneira de cada um se adolescente do qual não é exigida uma definição relacionar com os outros, sendo características que precoce e cujo ambiente social deve enfatizar a foram sendo apreendidas nas relações grupais; sejam autodeterminação do jovem sem impor modelos "bons" familiares e/ou de amigos, através do desempenho de a serem seguidos. papéis diversificados. E é nessa diversidade que eles Vejam este outro texto como ilustra bem esta vão se descobrindo um indivíduo diferente, distinto dos procura de preservação: outros. Nossos amigos deixaram de ser um, entre "Eu sou um cara simples muitos da espécie humana e passaram a ser pessoas Eu sou feio com características próprias no confronto com outras Eu sou simpático pessoas eles têm suas identidades sociais que os Eu sou fácil de se encontrar diferenciam Eu sou difícil de se entender* (*) Grifos nossos. (*) Grifos nossos. dos outros.
Consciência de si
Para finalizar este capítulo é importante uma
reflexão sobre o que, de fato, representa a identidade social, definida pelo conjunto de papéis que desempenhamos. Como vimos, estes papéis atendem, basicamente, à manutenção das relações sociais representadas, no nível psicológico, pelas expectativas e normas que os outros envolvidos esperam sejam cumpridas ("sou expansiva, brincalhona" ou, simplesmente, "simpático, extrovertido"). É neste sentido que questionamos quanto a "identidade social" e "papéis" exercem uma mediação ideológica, ou seja, criam uma "ilusão" de que os papéis são "naturais e necessários", e que a identidade é conseqüência de "opções livres" que fazemos no nosso conviver social, quando, de fato, são as condições sociais decorrentes da produção da vida material que determinam os papéis e a nossa identidade social. É diante desta questão que julgamos necessário levantar o problema da consciência em si. Eu não gosto de escrever o que sou e gosto de fazer xixi Se assumirmos que somos essencialmente a nossa na rua. identidade social, que ela é conseqüência de opções que fazemos devido a nossa constituição biogenética, ou temperamento, ou mesmo atrações de social que explicam por que agimos hoje da forma personalidade, como aspectos herdados geneticamente, sem como o fazemos é que estaremos desenvolvendo a examinarmos as condições sociais que, através da nossa consciência de nós mesmos. história pessoal, foram determinando a aquisição dessas Deste modo entendemos que a consciência de si características que nos definem, só poderemos estar poderá alterar a identidade social, na medida em que, reproduzindo o esperado pelos grupos que nos cercam e dentro dos grupos que nos definem, questionamos os julgados "bem ajustados". Porém, se questionarmos o quanto a nossa história de vida papéis quanto à sua determinação e funções históricas é determinada pelas condições históricas do nosso grupo e, na medida em que os membros do grupo se social, ou seja, como estes papéis que aprendemos a identifiquem entre si quanto a esta determinação e desempenhar foram sendo definidos pela nossa sociedade, constatem as relações de dominação que reproduzem poderemos constatar que, em maior ou menor grau, eles uns sobre os outros, é que o grupo poderá se tornar foram sendo engendrados para garantir a manutenção das agente de mudanças sociais. "A consciência individual relações sociais necessárias para que as relações de produção do homem só pode existir nas condições em que existe da vida se reproduzam sem grandes alterações na sociedade a consciência social" (A. Leontiev, O Desenvolvimento em que vivemos. Ou seja, constataremos que nossos papéis e do Psiquismo, p. 88). a nossa identidade reproduzem, no nível ideológico (do que Porém este processo não é simples, pois os grupos e é "idealizado", valorizado) e no da ação, as relações de os papéis que os definem são cristalizados e mantidos dominação, como maneiras "naturais e universais" de ser social, relações de dominação necessárias para a reprodução por instituições que, pelo seu próprio caráter, estão bem das condições materiais de vida e a manutenção da aparelhadas para anular ou amenizar os sociedade de classes onde uns poucos dominam e muitos são questionamentos e ações de grupos, em nome da dominados através da exploração da força de trabalho. "preservação social". Apenas quando formos capazes de, partindo de um Mas antes de analisar como as instituições questionamento deste tipo, encontrar as razões históricas da determinam nossas ações sociais, é preciso entender nossa sociedade e do nosso grupo ainda alguns aspectos básicos do nosso comportamento social: a linguagem, o pensamento, a representação que fazemos do mundo e a própria consciência, como processos psicológicos fundamentais para a nossa relação com os outros.