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Desembale-se

Somos como os presentes: ficamos mais bonitos quando embalados. O problema é que até
certa etapa da nossa vida a embalagem não somos nós que escolhemos, mas sim quem
convive conosco.

Essa embalagem são nossas crenças e muitos continuam a vida inteira enrolados com o
mesmo pacote que receberam dos outros.

Então, se eu fosse lhe dar um conselho prático, diria: "Desembale-se".

Isso não significa apagar todo seu passado, mas sim para não valorizar tanto o que disseram ou
dizem sobre você. Esse passado não é seu, ele não foi criado por você. Portanto, desembale-
se. Deixe esse pacote de lado e construa sua própria embalagem.

Muitas vezes precisamos ser como a águia, que na metade da sua vida arranca suas garras,
bico e asas velhas para que nasçam novas e mais fortes. Se ela não fizer isso sua vida logo se
acaba, pois seu corpo envelhecerá rapidamente não permitindo que voe nem capture suas
presas para se alimentar.

Por isso, para recomeçar com todo o gás muitas vezes é necessário limpar a mente, cortar as
garras, bicos e asas velhas e rasgar a embalagem que você vem carregando há muito tempo.

Por mais que você não possa evitar registrar ideias, imagens e coisas negativas em sua mente
tem plena capacidade de permitir que elas não tenham replay. Palavras, ideias, imagens e
pensamentos negativos são os principais inimigos dos seus objetivos, e sua vida se move na
direção daquilo que você fala, pensa e vê, pois tudo isso se torna seu sistema de crenças.

Como disse Winston Churchill, em outras palavras: o pessimista vê dificuldade em toda a


oportunidade, enquanto que o otimista vê oportunidade em cada problema.

Discutir com suas crenças, sobretudo, as limitantes e negativas liberta a imaginação para
projetar o lugar aonde você quer chegar. Se simplesmente as aceitar ficará sempre no andar
de baixo e o topo poderá ficar atrás da cortina de fumaça dos seus medos e limitações e
tenderá a imaginar que não é capaz de nada grandioso.

E se há algo fantástico é a nossa imaginação. Faça este exercício:

Fique em pé um pouco à frente de uma parede. Levante os braços em forma de cruz e gire
apenas seu tronco da esquerda para a direita até onde conseguir levar sua mão direita.
Marque esse lugar em que encostou com sua mão. Depois volte para a posição anterior em
forma de cruz, feche os olhos, e na sua imaginação, somente na sua imaginação gire até onde
gostaria de girar. Na sua imaginação gire muito mais do que girou da primeira vez, apenas na
sua imaginação, vá girando, girando. Novamente volte para sua posição original em forma de
cruz e de olhos abertos gire novamente e compare os resultados.
Como foi? Não é sensacional perceber o quanto podemos romper nossas limitações? O mesmo
acontece com nossas crenças: sempre podemos superar os limites, pois da mesma maneira
que foram criados podem ser rompidos.

Agora faça o exercício novamente de olhos fechados, só que na sua imaginação veja-se
travado, travado, indo bem menos do que foi da última vez quando chegou bem longe. Depois
abra os olhos e gire. Com toda a certeza voltou à estaca zero, ou girou até menos do que da
primeira vez antes de saber do poder da sua imaginação.

Quando criamos em nosso cérebro uma série de conexões com crenças limitantes não há
como obter resultados extraordinários, porque programamos toda nossa estrutura mental
para agir conforme essas conexões. E essa é a principal razão pela qual crenças geralmente
transformam-se em realidade, pois nossas ações são a extensão das nossas crenças.

Como mudar as crenças para que comportamentos e resultados mudem?

O primeiro passo é conhecer sua mente, seu cérebro, reconhecer quais as suas
potencialidades e quais os pontos que precisam ser mudados, melhorados...

Desembale-se para uma nova postura, conheça suas limitações e parta para a ação: superá-
las!!!

Satisfazer-se com as limitações próprias é miserável. Sentir a nossa limitação perante o que
nos ultrapassa será certamente angustiante, mas uma tal angústia eleva-nos.
Aquele que com propriedade se reconhece limitado é o que mais perto está de chegar à
perfeição.
Quem não acha demasiado de si próprio, é sempre bastante mais do que pensa ser.
Grandes erros: imaginar que se é mais do que se é, e julgar que se está aquém daquilo que se
vale.

Johann Wolfgang von Goethe, in 'Máximas e Reflexões'

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