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D. PROCESSUAL PENAL PARA POLêCIA FEDERAL (2017-2018) Ð AGENTE
Teoria e quest›es
Aula DEMO Ð Prof. Renan Araujo
SUMçRIO
1 INQUƒRITO POLICIAL ........................................................................................... 5
1.1 Natureza e caracter’sticas .............................................................................. 5
1.2 In’cio do IP (instaura•‹o do IP) ..................................................................... 8
1.2.1 Formas de instaura•‹o do IP nos crimes de a•‹o penal pœblica incondicionada ....... 8
1.2.1.1 De of’cio ................................................................................................ 8
1.2.1.2 Requisi•‹o do Juiz ou do MP...................................................................... 9
1.2.1.3 Requerimento da v’tima ou de seu representante legal ............................... 10
1.2.1.4 Auto de Pris‹o em Flagrante ................................................................... 11
1.2.2 Formas de instaura•‹o do IP nos crimes de A•‹o Penal Pœblica Condicionada ˆ
Representa•‹o ............................................................................................................. 11
1.2.2.1 Representa•‹o do Ofendido ou de seu representante legal .......................... 11
1.2.2.2 Requisi•‹o de autoridade Judici‡ria ou do MP ............................................ 12
1.2.2.3 Auto de Pris‹o em Flagrante ................................................................... 12
1.2.2.4 Requisi•‹o do Ministro da Justi•a ............................................................. 12
1.2.3 Formas de Instaura•‹o do IP nos crimes de A•‹o Penal Privada .......................... 12
1.2.3.1 Requerimento da v’tima ou de quem legalmente a represente ..................... 13
1.2.3.2 Requisi•‹o do Juiz ou do MP.................................................................... 13
1.2.3.3 Auto de Pris‹o em Flagrante ................................................................... 13
1.2.4 Fluxograma ................................................................................................. 13
1.3 Tramita•‹o do IP ......................................................................................... 14
1.3.1 Dilig•ncias Investigat—rias ............................................................................. 14
1.3.1.1 Requerimento de dilig•ncias pelo indiciado e pelo ofendido ......................... 17
1.3.1.2 Identifica•‹o criminal ............................................................................. 17
1.3.1.3 Nomea•‹o de curador ao indiciado ........................................................... 19
1.4 Forma de tramita•‹o .................................................................................... 19
1.4.1 Incomunicabilidade do preso ......................................................................... 22
1.4.2 Indiciamento ............................................................................................... 22
1.5 Conclus‹o do inquŽrito policial .................................................................... 24
1.6 Poder de investiga•‹o do MP........................................................................ 28
2 LEI 12.830/13 .................................................................................................... 29
3 CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL .................................................. 31
4 DISPOSITIVOS LEGAIS IMPORTANTES ............................................................... 33
5 SòMULAS PERTINENTES ..................................................................................... 38
5.1 Sœmulas vinculantes .................................................................................... 38
5.2 Sœmulas do STF ............................................................................................ 39
5.3 Sœmulas do STJ ............................................................................................ 39
6 RESUMO .............................................................................................................. 39
7 EXERCêCIOS PARA PARATICAR ........................................................................... 45
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Teoria e quest›es
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8 EXERCêCIOS COMENTADOS ................................................................................. 55
9 GABARITO .......................................................................................................... 74
ƒ com imenso prazer que estou aqui, mais uma vez, pelo ESTRATƒGIA
CONCURSOS, tendo a oportunidade de poder contribuir para a aprova•‹o de
voc•s no concurso da POLêCIA FEDERAL (2017-2018). N—s vamos estudar
teoria e comentar exerc’cios sobre DIREITO PROCESSUAL PENAL, para o cargo
de AGENTE DA PF.
E a’, povo, preparados para a maratona?
O edital ainda n‹o foi publicado, mas estima-se que seja realizado em
breve. A expectativa Ž de que a Banca organizadora seja o CESPE.
Bom, est‡ na hora de me apresentar a voc•s, n‹o Ž?
Meu nome Ž Renan Araujo, tenho 30 anos, sou Defensor Pœblico
Federal desde 2010, atuando na Defensoria Pœblica da Uni‹o no Rio de Janeiro,
e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da UERJ. Antes,
porŽm, fui servidor da Justi•a Eleitoral (TRE-RJ), onde exerci o cargo de
TŽcnico Judici‡rio, por dois anos. Sou Bacharel em Direito pela UNESA e p—s-
graduado em Direito Pœblico pela Universidade Gama Filho.
Minha trajet—ria de vida est‡ intimamente ligada aos Concursos Pœblicos.
Desde o come•o da Faculdade eu sabia que era isso que eu queria para a minha
vida! E querem saber? Isso faz toda a diferen•a! Algumas pessoas me perguntam
como consegui sucesso nos concursos em t‹o pouco tempo. Simples: Foco +
For•a de vontade + Disciplina. N‹o h‡ f—rmula m‡gica, n‹o h‡ ingrediente
secreto! Basta querer e correr atr‡s do seu sonho! Acreditem em mim, isso
funciona!
ƒ muito gratificante, depois de ter vivido minha jornada de concurseiro,
poder colaborar para a aprova•‹o de outros tantos concurseiros, como um dia eu
fui! E quando eu falo em Òcolaborar para a aprova•‹oÓ, n‹o estou falando apenas
por falar. O EstratŽgia Concursos possui ’ndices alt’ssimos de aprova•‹o
em todos os concursos!
Neste curso voc•s receber‹o todas as informa•›es necess‡rias para que
possam ter sucesso no concurso da POLêCIA FEDERAL. Acreditem, voc•s n‹o
v‹o se arrepender! O EstratŽgia Concursos est‡ comprometido com sua
aprova•‹o, com sua vaga, ou seja, com voc•!
Mas Ž poss’vel que, mesmo diante de tudo isso que eu disse, voc• ainda
n‹o esteja plenamente convencido de que o EstratŽgia Concursos Ž a melhor
escolha. Eu entendo voc•, j‡ estive deste lado do computador. Ës vezes Ž dif’cil
escolher o melhor material para sua prepara•‹o. Contudo, alguns colegas de
caminhada podem te ajudar a resolver este impasse:
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1! INQUƒRITO POLICIAL
!
O IP tem natureza de procedimento administrativo, e n‹o de
processo judicial. Muito cuidado com isso!
O inquŽrito policial possui algumas caracter’sticas, atreladas ˆ sua
natureza. S‹o elas:
1 1
Tourinho Filho, Fernando da Costa, 1928 Ð Processo penal, volume 1 / Fernando da Costa Tourinho Filho.
Ð 28. ed. ver. e atual. - S‹o Paulo : Saraiva, 2006.
2
Este Ž o entendimento do STJ, no sentido de que eventuais nulidades ocorridas durante a investiga•‹o n‹o
contaminam a a•‹o penal, notadamente quando n‹o h‡ preju’zo algum para a defesa (STJ - AgRg no HC
235840/SP).
3
Para entendermos, devemos fazer a distin•‹o entre sistema acusat—rio e sistema inquisitivo.
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O sistema acusat—rio Ž aquele no qual h‡ dialŽtica, ou seja, uma parte defende uma tese, a outra parte
rebate as teses da primeira e um Juiz, imparcial, julga a demanda. Ou seja, o sistema acusat—rio Ž
multilateral.
J‡ o sistema inquisitivo Ž unilateral. N‹o h‡ acusador e acusado, nem a figura do Juiz imparcial. No
sistema inquisitivo n‹o h‡ acusa•‹o propriamente dita.
4
NUCCI, Guilherme de Souza. Op. Cit., p. 124. Isso n‹o significa que o indiciado n‹o possua direitos, como
o de ser acompanhado por advogado, etc. Inclusive, o indiciado, embora n‹o possua o Direito
Constitucional ao Contradit—rio e ˆ ampla defesa nesse caso, pode requerer sejam realizadas
algumas dilig•ncias. Entretanto, a realiza•‹o destas n‹o Ž obrigat—ria pela autoridade policial.
5
Entretanto, CUIDADO:
O STJ possui decis›es concedendo Habeas Corpus para determinar ˆ autoridade policial que
atenda a determinados pedidos de dilig•ncias;
O exame de corpo de delito n‹o pode ser negado, nos termos do art. 184 do CPP:
Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negar‡ a per’cia requerida
pelas partes, quando n‹o for necess‡ria ao esclarecimento da verdade.
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6
Art. 17 do CPP.
7
¤ 5o O —rg‹o do MinistŽrio Pœblico dispensar‡ o inquŽrito, se com a representa•‹o forem oferecidos
elementos que o habilitem a promover a a•‹o penal, e, neste caso, oferecer‡ a denœncia no prazo de quinze
dias.
8
NUCCI, Guilherme de Souza. Op. Cit., p. 124
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1.2.1.1! De of’cio
Tomando a autoridade policial conhecimento da pr‡tica de fato definido como
crime cuja a•‹o penal seja pœblica incondicionada, poder‡ proceder (sem que
haja necessidade de requerimento de quem quer que seja) ˆ instaura•‹o do IP,
mediante Portaria.
Quando a autoridade policial toma conhecimento de um fato criminoso,
independentemente do meio (pela m’dia, por boatos que correm na boca do povo,
ou por qualquer outro meio), ocorre o que se chama de notitia criminis. Diante
da notitia criminis relativa a um crime cuja a•‹o penal Ž pœblica
incondicionada, a instaura•‹o do IP passa a ser admitida, ex officio, nos
termos do j‡ citado art. 5¡, I do CPP.
Quando esta not’cia de crime surge atravŽs de uma dela•‹o formalizada por
qualquer pessoa do povo, estaremos diante da delatio criminis simples. Nos
termos do art. 5¡, ¤ 3¡ do CPP:
¤ 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da exist•ncia de infra•‹o penal em que
caiba a•‹o pœblica poder‡, verbalmente ou por escrito, comunic‡-la ˆ autoridade policial, e esta,
verificada a proced•ncia das informa•›es, mandar‡ instaurar inquŽrito.
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(...) Admite-se a denœncia an™nima como instrumento de deflagra•‹o de dilig•ncias, pela
autoridade policial, para apurar a veracidade das informa•›es nela veiculadas, conforme
jurisprud•ncias do STF e do STJ. (...) (AgRg no RMS 28.054/PE, Rel. MIN. ADILSON VIEIRA MACABU
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RJ), QUINTA TURMA, julgado em 27/03/2012, DJe 19/04/2012)
O STF corrobora esse entendimento: (...) Segundo precedentes do Supremo Tribunal Federal, nada impede
a deflagra•‹o da persecu•‹o penal pela chamada Ôdenœncia an™nimaÕ, desde que esta seja
seguida de dilig•ncias realizadas para averiguar os fatos nela noticiados (86.082, rel. min. Ellen
Gracie, DJe de 22.08.2008; 90.178, rel. min. Cezar Peluso, DJe de 26.03.2010; e HC 95.244, rel. min. Dias
Toffoli, DJe de 30.04.2010 Ð Informativo 755 do STF).
A denœncia an™nima s— pode ensejar a instaura•‹o do IP, excepcionalmente, quando se constituir como
o pr—prio corpo de delito (ex.: carta na qual h‡ materializa•‹o do crime de amea•a, etc.).
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Vejam que aqui o CPP fala em requerimento, n‹o requisi•‹o. Por isso,
a Doutrina entende que nessa hip—tese o Delegado n‹o est‡ obrigado a
instaurar o IP, podendo, de acordo com a an‡lise dos fatos, entender que n‹o
existem ind’cios de que fora praticada uma infra•‹o penal e, portanto, deixar de
instaurar o IP.
O requerimento feito pela v’tima ou por seu representante deve preencher
alguns requisitos. Entretanto, caso n‹o for poss’vel, podem ser dispensados. Nos
termos do art. 5¡, ¤ 1¡ do CPP:
¤ 1o O requerimento a que se refere o no II conter‡ sempre que poss’vel:
a) a narra•‹o do fato, com todas as circunst‰ncias;
b) a individualiza•‹o do indiciado ou seus sinais caracter’sticos e as raz›es de convic•‹o ou de
presun•‹o de ser ele o autor da infra•‹o, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;
c) a nomea•‹o das testemunhas, com indica•‹o de sua profiss‹o e resid•ncia.
10
NUCCI, Guilherme de Souza. Op. Cit., p. 111/112
11
Neste œltimo caso o Delegado deve oficiar a autoridade que requisitou a instaura•‹o solicitando que sejam
fornecidos os elementos m’nimos para a instaura•‹o do IP.
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N‹o se trata de ato que exija formalidade, podendo ser dirigido ao Juiz, ao
Delegado e ao membro do MP. Caso n‹o seja dirigida ao Delegado, ser‡ recebida
pelo Juiz ou Promotor e ˆquele encaminhada. Nos termos do art. 39 do CPP:
Art. 39. O direito de representa•‹o poder‡ ser exercido, pessoalmente ou por procurador com
poderes especiais, mediante declara•‹o, escrita ou oral, feita ao juiz, ao —rg‹o do MinistŽrio
Pœblico, ou ˆ autoridade policial.
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Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado mental, e n‹o tiver
representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele, o direito de queixa poder‡ ser exercido
por curador especial, nomeado, de of’cio ou a requerimento do MinistŽrio Pœblico, pelo juiz competente para
o processo penal.
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1.2.4!Fluxograma
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FORMAS DE
INSTAURA‚ÌO DO IP
ATEN‚ÌO! Se o inquŽrito policial visa a investigar pessoa que possui foro por
prerrogativa de fun•‹o (Òforo privilegiadoÓ), a autoridade policial depender‡ de
autoriza•‹o do Tribunal para instaurar o IP.
Qual Tribunal? O Tribunal que tem compet•ncia para processar e julgar o crime
supostamente praticado pela pessoa detentora do foro por prerrogativa de fun•‹o
(Ex.: STF, relativamente aos crimes comuns praticados por deputados federais).
Este Ž o entendimento adotado pelo STF13.
1.3! Tramita•‹o do IP
J‡ vimos as formas pelas quais o IP pode ser instaurado. Vamos estudar
agora como se desenvolve (ou deveria se desenvolver o IP).
1.3.1!Dilig•ncias Investigat—rias
Ap—s a instaura•‹o do IP algumas dilig•ncias devem ser adotadas pela
autoridade policial. Estas dilig•ncias est‹o previstas no art. 6¡ do CPP:
13
STF - Inq. 2.411
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Art. 6o Logo que tiver conhecimento da pr‡tica da infra•‹o penal, a autoridade policial dever‡:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que n‹o se alterem o estado e conserva•‹o das
coisas, atŽ a chegada dos peritos criminais; (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 8.862, de 28.3.1994)
(Vide Lei n¼ 5.970, de 1973)
II - apreender os objetos que tiverem rela•‹o com o fato, ap—s liberados pelos peritos criminais;
(Reda•‹o dada pela Lei n¼ 8.862, de 28.3.1994)
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunst‰ncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observ‰ncia, no que for aplic‡vel, do disposto no Cap’tulo III do T’tulo
Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham
ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acarea•›es;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras
per’cias;
VIII - ordenar a identifica•‹o do indiciado pelo processo datilosc—pico, se poss’vel, e fazer juntar
aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social,
sua condi•‹o econ™mica, sua atitude e estado de ‰nimo antes e depois do crime e durante ele,
e quaisquer outros elementos que contribu’rem para a aprecia•‹o do seu temperamento e
car‡ter.
X - colher informa•›es sobre a exist•ncia de filhos, respectivas idades e se possuem alguma
defici•ncia e o nome e o contato de eventual respons‡vel pelos cuidados dos filhos, indicado
pela pessoa presa. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.257, de 2016)
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infra•‹o sido praticada de determinado modo,
a autoridade policial poder‡ proceder ˆ reprodu•‹o simulada dos fatos, desde que esta n‹o
contrarie a moralidade ou a ordem pœblica.
14
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no ¤ 3¼ do art. 158 e no art. 159 do Decreto-
Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (C—digo Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de
1990 (Estatuto da Crian•a e do Adolescente), o membro do MinistŽrio Pœblico ou o delegado de pol’cia poder‡
requisitar, de quaisquer —rg‹os do poder pœblico ou de empresas da iniciativa privada, dados e informa•›es
cadastrais da v’tima ou de suspeitos. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
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Par‡grafo œnico. A requisi•‹o, que ser‡ atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, conter‡:
(Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
I - o nome da autoridade requisitante; (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
II - o nœmero do inquŽrito policial; e (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
III - a identifica•‹o da unidade de pol’cia judici‡ria respons‡vel pela investiga•‹o. (Inclu’do pela Lei
n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
Art. 13-B. Se necess‡rio ˆ preven•‹o e ˆ repress‹o dos crimes relacionados ao tr‡fico de pessoas, o membro
do MinistŽrio Pœblico ou o delegado de pol’cia poder‹o requisitar, mediante autoriza•‹o judicial, ˆs empresas
prestadoras de servi•o de telecomunica•›es e/ou telem‡tica que disponibilizem imediatamente os meios
tŽcnicos adequados Ð como sinais, informa•›es e outros Ð que permitam a localiza•‹o da v’tima ou dos
suspeitos do delito em curso. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
¤ 1o Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da esta•‹o de cobertura, setoriza•‹o e
intensidade de radiofrequ•ncia. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
¤ 2o Na hip—tese de que trata o caput, o sinal: (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
I - n‹o permitir‡ acesso ao conteœdo da comunica•‹o de qualquer natureza, que depender‡ de autoriza•‹o
judicial, conforme disposto em lei; (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
II - dever‡ ser fornecido pela prestadora de telefonia m—vel celular por per’odo n‹o superior a 30 (trinta)
dias, renov‡vel por uma œnica vez, por igual per’odo; (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016)
(Vig•ncia)
III - para per’odos superiores ˆquele de que trata o inciso II, ser‡ necess‡ria a apresenta•‹o de ordem
judicial. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
¤ 3o Na hip—tese prevista neste artigo, o inquŽrito policial dever‡ ser instaurado no prazo m‡ximo de 72
(setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorr•ncia policial. (Inclu’do pela Lei n¼
13.344, de 2016) (Vig•ncia)
¤ 4o N‹o havendo manifesta•‹o judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente requisitar‡
ˆs empresas prestadoras de servi•o de telecomunica•›es e/ou telem‡tica que disponibilizem imediatamente
os meios tŽcnicos adequados Ð como sinais, informa•›es e outros Ð que permitam a localiza•‹o da v’tima
ou dos suspeitos do delito em curso, com imediata comunica•‹o ao juiz. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344,
de 2016) (Vig•ncia)
15
Embora seja necess‡ria a prŽvia autoriza•‹o judicial, caso o Juiz n‹o se manifeste em atŽ 12h, a
autoridade (MP ou autoridade policial) poder‡ requisitar diretamente, sem a autoriza•‹o judicial.
Nesse caso, dever‡ comunicar tal fato ao Juiz, imediatamente.
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II Ð carteira de trabalho;
III Ð carteira profissional;
IV Ð passaporte;
V Ð carteira de identifica•‹o funcional;
VI Ð outro documento pœblico que permita a identifica•‹o do indiciado.
Par‡grafo œnico. Para as finalidades desta Lei, equiparam-se aos documentos de identifica•‹o
civis os documentos de identifica•‹o militares.
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g•nero, consoante as normas constitucionais e internacionais sobre direitos humanos, genoma
humano e dados genŽticos. (Inclu’do pela Lei n¼ 12.654, de 2012)
¤ 2o Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genŽticos ter‹o car‡ter sigiloso,
respondendo civil, penal e administrativamente aquele que permitir ou promover sua
utiliza•‹o para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em decis‹o judicial. (Inclu’do pela Lei
n¼ 12.654, de 2012)
¤ 3o As informa•›es obtidas a partir da coincid•ncia de perfis genŽticos dever‹o ser
consignadas em laudo pericial firmado por perito oficial devidamente habilitado. (Inclu’do pela
Lei n¼ 12.654, de 2012)
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16
NUCCI, Guilherme de Souza. Op. Cit., p. 124
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N‹o ˆs dilig•ncias que ainda estejam em curso.
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Outro tema que pode ser cobrado, se refere ˆ necessidade (ou n‹o) da
presen•a do defensor (Advogado ou Defensor Pœblico) no Interrogat—rio Policial.
ƒ pac’fico que a presen•a do advogado no interrogat—rio JUDICIAL Ž
INDISPENSçVEL, atŽ por for•a do que disp›e o art. 185, ¤1¡ do CPP18.
Entretanto, n‹o h‡ norma que disponha o mesmo no que se refere ao
interrogat—rio em sede policial. Vejamos o que diz o art. 6¡ do CPP:
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da pr‡tica da infra•‹o penal, a autoridade policial dever‡:
(...) V - ouvir o indiciado, com observ‰ncia, no que for aplic‡vel, do disposto no Cap’tulo III
do T’tulo Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que
Ihe tenham ouvido a leitura;
18
Art. 185 (...)
¤ 1o O interrogat—rio do rŽu preso ser‡ realizado, em sala pr—pria, no estabelecimento em que estiver
recolhido, desde que estejam garantidas a seguran•a do juiz, do membro do MinistŽrio Pœblico e dos
auxiliares bem como a presen•a do defensor e a publicidade do ato. (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 11.900, de
2009)
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1.4.1!Incomunicabilidade do preso
O art. 21 do CPP assim disp›e:
Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado depender‡ sempre de despacho nos autos e
somente ser‡ permitida quando o interesse da sociedade ou a conveni•ncia da investiga•‹o o
exigir.
Par‡grafo œnico. A incomunicabilidade, que n‹o exceder‡ de tr•s dias, ser‡ decretada por
despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do —rg‹o do
MinistŽrio Pœblico, respeitado, em qualquer hip—tese, o disposto no artigo 89, inciso III, do
Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963)
(Reda•‹o dada pela Lei n¼ 5.010, de 30.5.1966)
1.4.2!Indiciamento
O indiciamento Ž o ato por meio do qual a autoridade policial, de forma
fundamentada, ÒdirecionaÓ a investiga•‹o, ou seja, a autoridade policial centraliza
as investiga•›es em apenas um ou alguns dos suspeitos. Assim:
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SUSPEITO
"A"
SUSPEITO
"C"
Ainda que tal previs‹o legal n‹o existisse, tal conclus‹o poderia ser extra’da
da pr—pria l—gica do IP: ora, se Ž a autoridade policial quem instaura, preside e
conduz o IP, naturalmente Ž a autoridade policial quem tem atribui•‹o para o ato
de indiciamento.
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Se a pessoa a ser indiciada possui foro por prerrogativa de fun•‹o (Òforo privilegiadoÓ), a autoridade
policial depender‡ do Tribunal que tem compet•ncia para processar e julgar o crime supostamente praticado
pela pessoa detentora do foro por prerrogativa de fun•‹o (Ex.: STF, relativamente aos crimes comuns
praticados por deputados federais) (STF Ð Inq. 2.411).
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Caso o Delegado n‹o consiga elucidar o fato no prazo previsto, dever‡ assim
mesmo encaminhar os autos do IP ao Juiz, solicitando prorroga•‹o do prazo. Caso
o indiciado esteja solto, o Juiz pode deferir a prorroga•‹o do prazo. Caso o
indiciado esteja preso, o prazo n‹o pode ser prorrogado, sob pena de
constrangimento ilegal ˆ liberdade do indiciado, ensejando, inclusive, a
impetra•‹o de Habeas Corpus.
Estes prazos (10 dias e 30 dias) s‹o a regra prevista no CPP. Entretanto,
existem exce•›es previstas em outras leis:
¥! Crimes de compet•ncia da Justi•a Federal Ð 15 dias para indiciado
preso (prorrog‡vel por mais 15 dias) e 30 dias para indiciado solto.
¥! Crimes da lei de Drogas Ð 30 dias para indiciado preso e 90 dias para
indiciado solto. Podem ser duplicados em ambos os casos.
¥! Crimes contra a economia popular Ð 10 dias tanto para indiciado
preso quanto para indiciado solto.
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Apenas para corroborar: (...) N‹o se admite o arquivamento de inquŽrito policial de of’cio, sem a oitiva
do MinistŽrio Pœblico, sob pena de ofensa ao princ’pio acusat—rio. (STF, Pleno, AgRg no Inq 2913 julg.
01/03/2012)
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STF - Inq 3114/PR
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O STJ possui decis‹o recente no sentido de que faz coisa julgada MATERIAL:
(...) A par da atipicidade da conduta e da presen•a de causa extintiva da punibilidade, o
arquivamento de inquŽrito policial lastreado em circunst‰ncia excludente de ilicitude tambŽm
produz coisa julgada material.
2. Levando-se em considera•‹o que o arquivamento com base na atipicidade do fato faz coisa julgada formal
e material, a decis‹o que arquiva o inquŽrito por considerar a conduta l’cita tambŽm o faz, isso porque nas
duas situa•›es n‹o existe crime e h‡ manifesta•‹o a respeito da matŽria de mŽrito.
3. A mera qualifica•‹o diversa do crime, que permanece essencialmente o mesmo, n‹o constitui fato
ensejador da denœncia ap—s o primeiro arquivamento.
4. Recurso provido para determinar o trancamento da a•‹o penal.
(RHC 46.666/MS, Rel. Ministro SEBASTIÌO REIS JòNIOR, SEXTA TURMA, julgado em
05/02/2015, DJe 28/04/2015)
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(...) 1. A permiss‹o legal contida no art. 18 do CPP, e pertinente Sœmula 524/STF, de desarquivamento
do inquŽrito pelo surgimento de provas novas, somente tem incid•ncia quando o fundamento daquele
arquivamento foi a insufici•ncia probat—ria - ind’cios de autoria e prova do crime.
2. A decis‹o que faz ju’zo de mŽrito do caso penal, reconhecendo atipia, extin•‹o da punibilidade
(por morte do agente, prescri•‹o...), ou excludentes da ilicitude, exige certeza jur’dica - sem
esta, a prova de crime com autor indicado geraria a continuidade da persecu•‹o criminal - que,
por tal, possui efeitos de coisa julgada material, ainda que contida em acolhimento a pleito
ministerial de arquivamento das pe•as investigat—rias.
3. Promovido o arquivamento do inquŽrito policial pelo reconhecimento de leg’tima defesa, a coisa julgada
material impede rediscuss‹o do caso penal em qualquer novo feito criminal, descabendo perquirir a
exist•ncia de novas provas. Precedentes.
4. Recurso especial improvido.
(REsp 791.471/RJ, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 25/11/2014, DJe
16/12/2014)
24
REsp 998.249/RS, Rel. MIN. LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 22/05/2012, DJe 30/05/2012
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2! LEI 12.830/13
Se atŽ agora a Lei n‹o trouxe grandes ÒnovidadesÓ jur’dicas, o ¤4¼ do art.
2¼ traz um regramento que parece estabelecer uma espŽcie de ÒDelegado
NaturalÓ. Vejamos:
Art. 2¼ (...)
¤ 4o O inquŽrito policial ou outro procedimento previsto em lei em curso somente
poder‡ ser avocado ou redistribu’do por superior hier‡rquico, mediante despacho
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fundamentado, por motivo de interesse pœblico ou nas hip—teses de inobserv‰ncia dos
procedimentos previstos em regulamento da corpora•‹o que prejudique a efic‡cia da
investiga•‹o.
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Art. 3o O cargo de delegado de pol’cia Ž privativo de bacharel em Direito, devendo-
lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os
membros da Defensoria Pœblica e do MinistŽrio Pœblico e os advogados.
No art. 3¼ da LC 75/93 n—s temos uma defini•‹o melhor das raz›es que
fundamentam esse controle. Este artigo regulamenta o art. 129, VII da
Constitui•‹o, tra•ando os objetivos que se pretende alcan•ar com o
exerc’cio deste controle externo pelo MPU. Vejamos a reda•‹o do art. 3¼:
Art. 3¼ O MinistŽrio Pœblico da Uni‹o exercer‡ o controle externo da atividade policial
tendo em vista:
a) o respeito aos fundamentos do Estado Democr‡tico de Direito, aos objetivos
fundamentais da Repœblica Federativa do Brasil, aos princ’pios informadores das
rela•›es internacionais, bem como aos direitos assegurados na Constitui•‹o Federal e
na lei;
b) a preserva•‹o da ordem pœblica, da incolumidade das pessoas e do patrim™nio
pœblico;
c) a preven•‹o e a corre•‹o de ilegalidade ou de abuso de poder;
d) a indisponibilidade da persecu•‹o penal;
e) a compet•ncia dos —rg‹os incumbidos da seguran•a pœblica.
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Vejam que estas s‹o ferramentas que contribuem para o bom exerc’cio
dessa fun•‹o de fiscaliza•‹o que Ž atribu’da ao MPU.
ƒ importante notar que o inciso II fala em Òacesso a documentos relativos ˆ
atividade-fim policialÓ. Isso significa que o MPU tem acesso livre a quaisquer
documentos relativos ˆ atividade de investiga•‹o da pol’cia (no caso da Pol’cia
Civil, Federal, etc., que s‹o as chamadas Òpol’cias judici‡riasÓ, pois lhes incumbe
obter elementos de convic•‹o para apresenta•‹o perante o Poder Judici‡rio) ou
ˆ sua atividade de preven•‹o ostensiva (No caso da Pol’cia Militar, Rodovi‡ria
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c) a nomea•‹o das testemunhas, com indica•‹o de sua profiss‹o e resid•ncia.
¤ 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquŽrito caber‡
recurso para o chefe de Pol’cia.
¤ 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da exist•ncia de infra•‹o penal
em que caiba a•‹o pœblica poder‡, verbalmente ou por escrito, comunic‡-la ˆ
autoridade policial, e esta, verificada a proced•ncia das informa•›es, mandar‡
instaurar inquŽrito.
¤ 4o O inquŽrito, nos crimes em que a a•‹o pœblica depender de representa•‹o, n‹o
poder‡ sem ela ser iniciado.
¤ 5o Nos crimes de a•‹o privada, a autoridade policial somente poder‡ proceder a
inquŽrito a requerimento de quem tenha qualidade para intent‡-la.
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da pr‡tica da infra•‹o penal, a autoridade policial
dever‡:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que n‹o se alterem o estado e conserva•‹o
das coisas, atŽ a chegada dos peritos criminais; (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 8.862, de
28.3.1994) (Vide Lei n¼ 5.970, de 1973)
II - apreender os objetos que tiverem rela•‹o com o fato, ap—s liberados pelos peritos
criminais; (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 8.862, de 28.3.1994)
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunst‰ncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observ‰ncia, no que for aplic‡vel, do disposto no Cap’tulo
III do T’tulo Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas
testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acarea•›es;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer
outras per’cias;
VIII - ordenar a identifica•‹o do indiciado pelo processo datilosc—pico, se poss’vel, e
fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar
e social, sua condi•‹o econ™mica, sua atitude e estado de ‰nimo antes e depois do
crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribu’rem para a aprecia•‹o
do seu temperamento e car‡ter.
X - colher informa•›es sobre a exist•ncia de filhos, respectivas idades e se possuem
alguma defici•ncia e o nome e o contato de eventual respons‡vel pelos cuidados dos
filhos, indicado pela pessoa presa. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.257, de 2016)
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infra•‹o sido praticada de determinado
modo, a autoridade policial poder‡ proceder ˆ reprodu•‹o simulada dos fatos, desde
que esta n‹o contrarie a moralidade ou a ordem pœblica.
Art. 8o Havendo pris‹o em flagrante, ser‡ observado o disposto no Cap’tulo II do
T’tulo IX deste Livro.
Art. 9o Todas as pe•as do inquŽrito policial ser‹o, num s— processado, reduzidas a
escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.
Art. 10. O inquŽrito dever‡ terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido
preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hip—tese, a partir do dia em que se executar a ordem de pris‹o, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fian•a ou sem ela.
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¤ 1o A autoridade far‡ minucioso relat—rio do que tiver sido apurado e enviar‡ autos
ao juiz competente.
¤ 2o No relat—rio poder‡ a autoridade indicar testemunhas que n‹o tiverem sido
inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
¤ 3o Quando o fato for de dif’cil elucida•‹o, e o indiciado estiver solto, a autoridade
poder‡ requerer ao juiz a devolu•‹o dos autos, para ulteriores dilig•ncias, que ser‹o
realizadas no prazo marcado pelo juiz.
Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem ˆ prova,
acompanhar‹o os autos do inquŽrito.
Art. 12. O inquŽrito policial acompanhar‡ a denœncia ou queixa, sempre que servir de
base a uma ou outra.
Art. 13. Incumbir‡ ainda ˆ autoridade policial:
I - fornecer ˆs autoridades judici‡rias as informa•›es necess‡rias ˆ instru•‹o e
julgamento dos processos;
II - realizar as dilig•ncias requisitadas pelo juiz ou pelo MinistŽrio Pœblico;
III - cumprir os mandados de pris‹o expedidos pelas autoridades judici‡rias;
IV - representar acerca da pris‹o preventiva.
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no ¤ 3¼ do art. 158 e no
art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (C—digo Penal), e no art.
239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Crian•a e do Adolescente),
o membro do MinistŽrio Pœblico ou o delegado de pol’cia poder‡ requisitar, de
quaisquer —rg‹os do poder pœblico ou de empresas da iniciativa privada, dados e
informa•›es cadastrais da v’tima ou de suspeitos. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344,
de 2016) (Vig•ncia)
Par‡grafo œnico. A requisi•‹o, que ser‡ atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas,
conter‡: (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
I - o nome da autoridade requisitante; (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016)
(Vig•ncia)
II - o nœmero do inquŽrito policial; e (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016)
(Vig•ncia)
III - a identifica•‹o da unidade de pol’cia judici‡ria respons‡vel pela investiga•‹o.
(Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
Art. 13-B. Se necess‡rio ˆ preven•‹o e ˆ repress‹o dos crimes relacionados ao tr‡fico
de pessoas, o membro do MinistŽrio Pœblico ou o delegado de pol’cia poder‹o
requisitar, mediante autoriza•‹o judicial, ˆs empresas prestadoras de servi•o de
telecomunica•›es e/ou telem‡tica que disponibilizem imediatamente os meios
tŽcnicos adequados Ð como sinais, informa•›es e outros Ð que permitam a localiza•‹o
da v’tima ou dos suspeitos do delito em curso. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344,
de 2016) (Vig•ncia)
¤ 1o Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da esta•‹o de
cobertura, setoriza•‹o e intensidade de radiofrequ•ncia. (Inclu’do pela Lei n¼
13.344, de 2016) (Vig•ncia)
¤ 2o Na hip—tese de que trata o caput, o sinal: (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344,
de 2016) (Vig•ncia)
I - n‹o permitir‡ acesso ao conteœdo da comunica•‹o de qualquer natureza, que
depender‡ de autoriza•‹o judicial, conforme disposto em lei; (Inclu’do pela
Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
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II - dever‡ ser fornecido pela prestadora de telefonia m—vel celular por per’odo n‹o
superior a 30 (trinta) dias, renov‡vel por uma œnica vez, por igual per’odo;
(Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
III - para per’odos superiores ˆquele de que trata o inciso II, ser‡ necess‡ria a
apresenta•‹o de ordem judicial. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016)
(Vig•ncia)
¤ 3o Na hip—tese prevista neste artigo, o inquŽrito policial dever‡ ser instaurado no
prazo m‡ximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva
ocorr•ncia policial. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)
¤ 4o N‹o havendo manifesta•‹o judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade
competente requisitar‡ ˆs empresas prestadoras de servi•o de telecomunica•›es e/ou
telem‡tica que disponibilizem imediatamente os meios tŽcnicos adequados Ð como
sinais, informa•›es e outros Ð que permitam a localiza•‹o da v’tima ou dos suspeitos
do delito em curso, com imediata comunica•‹o ao juiz. (Inclu’do pela Lei n¼
13.344, de 2016) (Vig•ncia)
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poder‹o requerer
qualquer dilig•ncia, que ser‡ realizada, ou n‹o, a ju’zo da autoridade.
Art. 15. Se o indiciado for menor, ser-lhe-‡ nomeado curador pela autoridade policial.
Art. 16. O MinistŽrio Pœblico n‹o poder‡ requerer a devolu•‹o do inquŽrito ˆ
autoridade policial, sen‹o para novas dilig•ncias, imprescind’veis ao oferecimento da
denœncia.
Art. 17. A autoridade policial n‹o poder‡ mandar arquivar autos de inquŽrito.
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pela autoridade judici‡ria,
por falta de base para a denœncia, a autoridade policial poder‡ proceder a novas
pesquisas, se de outras provas tiver not’cia.
Art. 19. Nos crimes em que n‹o couber a•‹o pœblica, os autos do inquŽrito ser‹o
remetidos ao ju’zo competente, onde aguardar‹o a iniciativa do ofendido ou de seu
representante legal, ou ser‹o entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.
Art. 20. A autoridade assegurar‡ no inquŽrito o sigilo necess‡rio ˆ elucida•‹o do fato
ou exigido pelo interesse da sociedade.
Par‡grafo œnico. Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a
autoridade policial n‹o poder‡ mencionar quaisquer anota•›es referentes a
instaura•‹o de inquŽrito contra os requerentes. (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 12.681, de
2012)
Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado depender‡ sempre de despacho nos autos
e somente ser‡ permitida quando o interesse da sociedade ou a conveni•ncia da
investiga•‹o o exigir.
Par‡grafo œnico. A incomunicabilidade, que n‹o exceder‡ de tr•s dias, ser‡ decretada
por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do
—rg‹o do MinistŽrio Pœblico, respeitado, em qualquer hip—tese, o disposto no artigo
89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de
abril de 1963) (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 5.010, de 30.5.1966)
Art. 22. No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscri•‹o
policial, a autoridade com exerc’cio em uma delas poder‡, nos inquŽritos a que esteja
procedendo, ordenar dilig•ncias em circunscri•‹o de outra, independentemente de
precat—rias ou requisi•›es, e bem assim providenciar‡, atŽ que compare•a a
autoridade competente, sobre qualquer fato que ocorra em sua presen•a, noutra
circunscri•‹o.
Art. 23. Ao fazer a remessa dos autos do inquŽrito ao juiz competente, a autoridade
policial oficiar‡ ao Instituto de Identifica•‹o e Estat’stica, ou reparti•‹o cong•nere,
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mencionando o ju’zo a que tiverem sido distribu’dos, e os dados relativos ˆ infra•‹o
penal e ˆ pessoa do indiciado.
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ESTATUTO DA OAB
Ä Art. 7¼, XXI do Estatuto da OAB Ð Trata do direito conferido aos advogados
de acompanharem seus clientes quando do interrogat—rio em sede policial. Ainda
n‹o Ž poss’vel afirmar que a presen•a do advogado no interrogat—rio policial ser‡
indispens‡vel em qualquer caso (mesmo que o indiciado dispense), mas parece
ser essa a inten•‹o da norma:
Art. 7¼ (...) XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apura•‹o de infra•›es,
sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogat—rio ou depoimento e,
subsequentemente, de todos os elementos investigat—rios e probat—rios dele
decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da
respectiva apura•‹o: (Inclu’do pela Lei n¼ 13.245, de 2016)
5! SòMULAS PERTINENTES
5.1! Sœmulas vinculantes
Ä Sœmula Vinculante 11: Restringe a utiliza•‹o de algemas a casos
excepcionais, notadamente quando risco de fugo ou perigo ˆ integridade f’sica do
preso ou de terceiros, devendo a utiliza•‹o se dar de maneira fundamentada:
Sœmula vinculante 11 - ÒS— Ž l’cito o uso de algemas em casos de resist•ncia e de
fundado receio de fuga ou de perigo ˆ integridade f’sica pr—pria ou alheia, por parte
do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da
pris‹o ou do ato processual a que se refere, sem preju’zo da responsabilidade civil do
Estado.Ó
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6! RESUMO
INQUƒRITO POLICIAL
Conceito - Conjunto de dilig•ncias realizadas pela Pol’cia Judici‡ria, cuja
finalidade Ž angariar elementos de prova (prova da materialidade e ind’cios de
autoria), para que o legitimado (ofendido ou MP) possa ajuizar a a•‹o penal.
Natureza Ð Procedimento administrativo prŽ-processual. NÌO Ž processo
judicial.
Caracter’sticas
¥! Administrativo - O InquŽrito Policial, por ser instaurado e conduzido
por uma autoridade policial, possui n’tido car‡ter administrativo.
¥! Inquisitivo (inquisitorialidade) - A inquisitorialidade do InquŽrito
decorre de sua natureza prŽ-processual. No Processo temos autor (MP ou
v’tima), acusado e Juiz. No InquŽrito n‹o h‡ acusa•‹o, logo, n‹o h‡
nem autor, nem acusado. No InquŽrito Policial, por ser inquisitivo,
n‹o h‡ direito ao contradit—rio pleno nem ˆ ampla defesa.
¥! Oficioso (Oficiosidade) Ð Possibilidade (poder-dever) de
instaura•‹o de of’cio quando se tratar de crime de a•‹o penal pœblica
incondicionada.
¥! Escrito (formalidade) - Todos os atos produzidos no bojo do IP
dever‹o ser escritos, e reduzidos a termo aqueles que forem orais.
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INSTAURA‚ÌO DO IP
FORMAS DE INSTAURA‚ÌO DO INQUƒRITO POLICIAL
FORMA CABIMENTO OBSERVA‚ÍES
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TRAMITA‚ÌO DO IP
Dilig•ncias
Logo ap—s tomar conhecimento da pr‡tica de infra•‹o penal, a autoridade deve:
§! Dirigir-se ao local, providenciando para que n‹o se alterem o estado e
conserva•‹o das coisas, atŽ a chegada dos peritos criminais.
§! Apreender os objetos que tiverem rela•‹o com o fato, ap—s liberados pelos
peritos criminais
§! Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunst‰ncias
§! Ouvir o ofendido
§! Ouvir o indiciado (interrogat—rio em sede policial)
§! Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acarea•›es
§! Determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras per’cias Ð O exame de corpo de delito Ž indispens‡vel
nos crimes que deixam vest’gios.
§! Ordenar a identifica•‹o do indiciado pelo processo datilosc—pico, se
poss’vel, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes
§! Averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condi•‹o econ™mica, sua atitude e estado de ‰nimo
antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que
contribu’rem para a aprecia•‹o do seu temperamento e car‡ter.
§! colher informa•›es sobre a exist•ncia de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma defici•ncia e o nome e o contato de eventual respons‡vel
pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
§! Possibilidade de se proceder ˆ reprodu•‹o simulada dos fatos
(reconstitui•‹o) - Desde que esta n‹o contrarie a moralidade ou a
ordem pœblica.
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FORMA DE TRAMITA‚ÌO DO IP
Sigiloso Ð A autoridade policial deve assegurar o sigilo necess‡rio ˆ elucida•‹o
do fato ou o exigido pelo interesse da sociedade. Prevalece o entendimento de
que o IP Ž sempre sigiloso em rela•‹o ˆs pessoas do povo em geral, por se tratar
de mero procedimento investigat—rio.
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§! Outros v‹o entender que a Lei n‹o criou essa obrigatoriedade. O que a
Lei criou foi, na verdade, um DEVER para o advogado que tenha sido
devidamente constitu’do pelo indiciado (dever de assisti-lo, sob
pena de nulidade). Caso o indiciado deseje n‹o constituir advogado, n‹o
haveria obrigatoriedade.
CONCLUSÌO DO IP
Prazo
PRAZO PARA A CONCLUSÌO DO IP
NATUREZA PRAZO OBSERVA‚ÍES
DA
INFRA‚ÌO
REGRA ¥! Indiciado preso: 10 dias OBS.: Em se tratando de
GERAL ¥! Indiciado solto: 30 dias indiciado solto, o prazo Ž
processual. Em se tratando de
CRIMES ¥! Indiciado preso: 15 dias indiciado preso o prazo Ž
FEDERAIS (prorrog‡vel por mais
material (conta-se o dia do
15 dias) come•o).
¥! Indiciado solto: 30 dias
OBS.: No caso de indiciado
LEI DE ¥! Indiciado preso: 30 dias preso, o prazo se inicia da data
DROGAS ¥! Indiciado solto: 90 dias da pris‹o. Em se tratando de
OBS.: Ambos podem ser indiciado solto, o prazo se inicia
duplicados. com a Portaria de instaura•‹o.
ARQUIVAMENTO DO IP
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PODER DE INVESTIGA‚ÌO DO MP
Entendimento pac’fico no sentido de que o MP pode investigar, mediante
procedimentos pr—prios, mas n‹o pode presidir nem instaurar inquŽrito policial.
Bons estudos!
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8! EXERCêCIOS COMENTADOS
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(...)
(APn .510/BA, Rel. Ministra ELIANA CALMON, Rel. p/ Ac—rd‹o Ministro JOÌO OTçVIO
DE NORONHA, CORTE ESPECIAL, julgado em 21/08/2013, DJe 17/03/2014)
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.
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!!!!!Art. 268. Em todos os termos da a•‹o pœblica, poder‡ intervir, como assistente do
MinistŽrio Pœblico, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das
pessoas mencionadas no Art. 31.
Art. 269. O assistente ser‡ admitido enquanto n‹o passar em julgado a senten•a
e receber‡ a causa no estado em que se achar.
Assim, percebemos que s— se admite o assistente de acusa•‹o durante o curso
das a•›es penais pœblicas (nunca antes, nem depois).
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.
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uma intercepta•‹o telef™nica ainda em curso e que n‹o foi juntada ao IP (para
n‹o prejudicar a efic‡cia da medida).
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.
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9! GABARITO
1.! CORRETA
2.! ERRADA
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3.! ERRADA
4.! ERRADA
5.! ERRADA
6.! CORRETA
7.! ERRADA
8.! ERRADA
9.! CORRETA
10.! ERRADA
11.! ERRADA
12.! CORRETA
13.! ERRADA
14.! ERRADA
15.! ERRADA
16.! ERRADA
17.! CORRETA
18.! ERRADA
19.! ERRADA
20.! ERRADA
21.! ERRADA
22.! CORRETA
23.! ERRADA
24.! ERRADA
25.! ERRADA
26.! ERRADA
27.! ERRADA
28.! CORRETA
29.! ERRADA
30.! ERRADA
31.! CORRETA
32.! ERRADA
33.! ERRADA
34.! ERRADA
35.! CORRETA
36.! CORRETA
37.! ERRADA
38.! ERRADA
39.! ERRADA
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40.! CORRETA
41.! ALTERNATIVA E
42.! ALTERNATIVA C
43.! ERRADA
44.! ERRADA
45.! CORRETA
46.! ERRADA
47.! ERRADA
48.! ERRADA
49.! CORRETA
50.! CORRETA
51.! CORRETA
52.! ERRADA
53.! CORRETA
54.! ERRADA
55.! CORRETA
56.! ERRADA
57.! CORRETA
58.! CORRETA
59.! ERRADA
60.! ERRADA
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