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A MECÂNICA

A Mecânica é o ramo da Física que tem por finalidade o estudo do movimento e do


repouso. É dividida em Cinemática, Dinâmica e Estática.
A Cinemática descreve o movimento de um corpo sem se preocupar com suas causas.
A Dinâmica estuda as causas do movimento. A Estática analisa as condições para se
manter um corpo equilibrado ou em repouso.
Nesta etapa iniciaremos a Cinemática, cujo método de descrição de movimentos
emprega, basicamente, as seguintes grandezas: espaço, tempo, velocidade e
aceleração.

Ponto Material
Quando estudamos o movimento de um corpo, muitas vezes é necessário levarmos em
conta o seu comprimento, a sua largura e a sua altura. Porém, em certos casos, essas
dimensões (comprimento, largura e altura) são muito pequenas em relação ao percurso
que esse corpo vai descrever; aí então, desprezamos essas dimensões e
consideramos o corpo como se fosse um ponto material.

Móvel
É muito comum no desenvolvimento teórico ou no enunciado de um exercício, falarmos
em corpos que estão associados ao nosso cotidiano, como o movimento de uma
pessoa, de um automóvel e assim por diante. Muitas vezes, não há necessidade de se
especificar qual é o corpo que está em movimento, se é uma moto, um carro ou uma
bicicleta, então o chamamos genericamente de móvel.
Referencial
Para descrever o movimento, o observador deve definir um referencial.

O que é Mecânica?
O QUE É FÍSICA?
A Mecânica é o ramo da Física que está relacionado com o estudo dos
movimentos. Ela é subdividida em Cinemática e Dinâmica.


http://brasilesco.la/


 7
A Mecânica é o ramo da Física responsável pelo estudo dos movimentos. Essa
área pode explicar desde o movimento de pessoas e carros até o movimento
dos planetas ao redor do Sol.
Quando as velocidades são relativamente pequenas em comparação
à velocidade da luz, a Mecânica é denominada de newtoniana. Já para
elementos que se movimentam com velocidades próximas ou iguais à
velocidade da luz, a Mecânica é denominada de relativística.
O estudo da Mecânica divide-se em Cinemática e Dinâmica.
 Cinemática
A Cinemática é a parte da Mecânica que faz uma análise matemática dos
movimentos, mostrando equações e gráficos que podem expressá-los e
diferenciá-los. A Cinemática não se preocupa com as causas dos movimentos,
mas somente em analisar o movimento em si, entendendo-o e propondo
padrões matemáticos.
Dentro da Cinemática, destacam-se os estudos relacionados com os
movimentos com velocidade constante (movimentos uniformes),
os movimentos uniformemente variados, onde existe aceleração, e
os movimentos circulares.
 Dinâmica
A Dinâmica é a parte da Mecânica que analisa as causas que dão origem aos
movimentos. Como o movimento é originado por forças, podemos dizer que a
Dinâmica é o estudo das forças. Dentro desse estudo, destacam-se as leis de
Newton e suas aplicações, o estudo da energia e o impulso e a quantidade de
movimento.
Galileu Galilei, Isaac Newton e Albert Einstein merecem ser destacados por
terem dado preciosas contribuições a partir de seus estudos e experiências.

Por Joab Silas


Graduado em Física

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou


acadêmico? Veja:
JúNIOR, Joab Silas Da Silva. "O que é Mecânica?"; Brasil Escola.
Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-
mecanica.htm>. Acesso em 02 de agosto de 2018.
Mecânica
A mecânica (em grego: Μηχανική, em latim: mechanìca, ou arte de
construir uma máquina) é o ramo da física que compreende o estudo e
análise do movimento e repouso dos corpos, e sua evolução no tempo,
seus deslocamentos, sob a ação de forças, e seus efeitos subsequentes
sobre seu ambiente.
A disciplina tem suas raízes em diversas civilizações antigas. Durante
a Idade Moderna, cientistas tais como Galileu Galilei, Johannes Kepler,
e especialmente Isaac Newton, lançaram as bases para o que é conhecido
como mecânica clássica.
A mecânica clássica é composta pelo conjunto de três disciplinas,
a estática, que estuda a causa dos movimentos (forças), a cinemática,
que compreende o estudo do movimento, sem consideração das suas
causas, e a dinâmica, que estuda o movimento com suas causas.
O conjunto de disciplinas que abarca a mecânica convencional é muito
amplo e é possível agrupá-las em quatro blocos principais:

Mecânica clássica Mecânica quântica

Mecânica relativistica Teoria quântica de campos


A mecânica compreende o estudo das máquinas (na figura uma polia simples
fixa)

Mecânica clássica
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Mecânica clássica

Diagramas de movimento orbital de um satélite ao redor da


Terra, mostrando a velocidade e aceleração.
Cinemática[Expandir]

Dinâmica[Expandir]

História[Expandir]

Trabalho e Mecânica[Expandir]

Sistema de partículas[Expandir]

Colisões[Expandir]

Movimento rotacional[Expandir]

Sistemas Clássicos[Expandir]

Formulações[Expandir]

Gravitação[Expandir]

Físicos[Expandir]

 v
 d
 e

A mecânica clássica se refere às três principais formulações da mecânica


pré-relativística: a mecânica newtoniana, mecânica lagrangeana e
a mecânica hamiltoniana.[1] É a parte da física que analisa o movimento,
as variações de energia e as forças que atuam sobre um corpo. No ensino
de física, a mecânica clássica geralmente é a primeira área da física a ser
lecionada. É geralmente classificada em estática, cinemática e dinâmica.
Índice

 1Bases
 2Teoria
 3Unidades de medida
 4Estática
 5Cinemática
 6Dinâmica
 7Princípios da conservação de energia mecânica clássica
 8Outros ramos
 9Extensões
 10Símbolos
 11Referências
 12Ver também

Bases[editar | editar código-fonte]


A mecânica clássica pode ser resumida em três etapas simples, que
descrevem completamente as suas bases:

1. Definimos o vetor velocidade como a derivada


temporal do vetor-posição de uma partícula,
em um determinado referencial.
2. Definimos o momento linear como o produto
da velocidade pela massa da partícula.
3. A força é a derivada temporal do momento
linear, se ele for medido em relação a
um referencial inercial. Ela obedece à segunda
lei de Newton e, mais especificamente, às leis
de força.
4. Existe um referencial inercial, de acordo com
a primeira lei de Newton
Dois exemplos de leis de força são a Lei de Hooke e a teoria de Newton
da gravitação universal.
O principal objetivo da física clássica é encontrar as leis de força, que são
leis que determinam a ação de forças sobre as partículas em certos casos.
Determinadas as leis de força envolvidas em um sistema, podemos em
princípio determinar completamente o movimento das partículas do
sistema, através das relações definidas nas três etapas acima.

Teoria[editar | editar código-fonte]


A quantidade de problemas resolvidos a partir da mecânica clássica é grande, e isto
acontece porque seus axiomas, ou princípios,[2] são gerais. Dentre estes, os principais
são:

 O espaço é absoluto, imutável, não sofrendo alteração em


função da matéria;
 Da mesma forma que o espaço, o tempo também é
absoluto, não sofrendo mudanças em função da matéria;
 A velocidade de um corpo pode crescer ilimitadamente.

Unidades de medida[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Unidade de medida

O movimento de projéteis é estudado na mecânica clássica


Qualquer medida física só tem algum significado se for acompanhada da
respectiva unidade e da incerteza do processo de medida.
A importância da unidade de medida é intuitiva: um texto que se refira a
uma 'velocidade de 30' está claramente incompleto se não for
especificada a unidade da velocidade, como em 'velocidade de 30 km/h'
ou 'velocidade de 30 m/s'.
Já a incerteza do processo de medida é uma informação frequentemente
negligenciada. Qualquer processo de medida possui uma incerteza
inerente. Por exemplo, uma régua escolar é precisa até a unidade dos
milímetros, e portanto qualquer medição feita com este instrumento deve
ser registrada com esta informação. Ou seja, a medição efetuada com uma
régua escolar tem um erro de aproximadamente 0,5 milímetros (é metade
da divisão menor). Por exemplo, o comprimento de um determinado fio é
20 cm, dizemos que o seu comprimento é 20 ± 0,05 cm; logo, o
comprimento exato do fio encontra-se entre 19,95 e 20,05 cm.
O erro de medida fica cada vez menor a medida que suas unidades são
divididas em mais partes. Se, com a ajuda de algum aparelho especial, um
milímetro de uma régua comum for dividido em 10 partes a medição será
mais exata do que apenas usando o milímetro como unidade. No entanto,
isso não elimina a incerteza; apenas a diminui. A medida de uma grandeza
se faz adotando-se uma medida ou convenção denominada padrão, através
desta, determina-se os múltiplos e submúltiplos do padrão.
Em cada lugar do mundo se media de diferentes formas; cada maneira de
medir se chamava sistema de medida. Atualmente se usa quase no
mundo inteiro o Sistema Internacional de Unidades (SI), um sistema
padrão. No Brasil, o sistema utilizado é o SI,[3] cada sistema de unidades
tendo uma unidade padrão para cada medida. As medidas mecânicas, suas
unidades-padrão e seus símbolos, estão contidas a seguir:
Unidades-padrão do SI

Medidas Unidade Símb.

Comprimento metro m

Massa quilograma kg

Tempo segundo s

Força newton N

Potência watt W

Trabalho joule J

Energia joule J

quilograma-metros
Momento linear kg.m/s
por segundo

Momento de inércia quilograma-metro


kg.m²
de massa ao quadrado

Torque Newton-metro N.m


Estática[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Estática

Estuda as forças atuantes em um corpo em equilíbrio estático.[4]


Utiliza conceitos fundamentais como espaço, tempo, massa e força, bem
como premissas (princípios ou axiomas) como o da resultante (todas as
forças aplicadas sobre um objeto equivalem à sua soma), o
da gravitação e as três leis de Newton. Chega-se a resultados como
o equilíbrio mecânico e a formulações mais avançadas como o
do momento de alavanca.

Cinemática[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Cinemática

Estuda o movimento, sem levar em consideração as forças atuantes e a


massa do corpo.

 Trajetória;
 Espaço (módulo do comprimento da trajetória);
 Velocidade;
 Aceleração;
 Tempo.

Dinâmica[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Dinâmica

Fundamentada na segunda lei de Newton ou princípio fundamental da


dinâmica,[5] estuda o movimento tendo em conta as causas deste
(genericamente forças).

 Massa;
 Força;
 Forças resistentes
 Aceleração;
 Máquinas simples.
Princípios da conservação de energia mecânica clássica[editar | editar
código-fonte]
Ver artigo principal: Lei da conservação da energia

"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" (Antonie


Lavoisier)
Estuda a conservação de energia mecânica clássica nas variações de
energia de corpos de um sistema isolado através de fenômenos
mecânicos do cotidiano.

 Massa;
 Velocidade;
 Distância;
 Força;
 Trabalho mecânico;
 Energia mecânica;
 Impulso;
 Colisão;
 Centro de massas;
 Quantidade de movimento linear;
 Quantidade de movimento angular;
 Momento de inércia;
 Produto de inércia;
 Momento estático, torque ou binário.
Outros ramos[editar | editar código-fonte]
A mecânica divide-se ainda em vários ramos, conforme o estado
físico dos corpos a que se aplicam forças. estática e dinâmica estudam
corpos no estado sólido. A mecânica dos fluidos estuda os outros
estados físicos.

 Fluidos
 Líquidos
 Hidrostática
 Hidrodinâmica
 Gases
 Aerostática
 Aerodinâmica

Extensões[editar | editar código-fonte]

 Mecânica analítica (mecânica


lagrangiana e mecânica hamiltoniana) —
equivalente às leis de Newton e às suas
consequências, são práticas para a resolução de
problemas complexos que a aplicação direta da
mesma, pois lida preferencialmente com
grandezas escalares (como energia cinética e
potencial) e não vetoriais (como força).
 Mecânica relativista — transcendente à mecânica
clássica, lida com objetos que se movem
a velocidades relativísticas (de valor próximo
da velocidade da luz) e com a dinâmica de
energia.
 Mecânica quântica — trata de sistemas de
reduzidas dimensões (onde a troca de energia é
quantizada e não contínua)
 teoria do campo quântico — trata de sistemas
que têm ambas as propriedades (altas
velocidades e troca de energia quantizada).
A mecânica clássica é uma teoria para a dinâmica de matéria, em verdade
a primeira teoria nesta área a se consolidar, e também a primeira teoria
física a se mostrar, historicamente, completamente coerente. A mecânica
clássica é assim compatível com as outras teorias clássicas fundamentadas
na dinâmica da matéria, a citar a termodinâmica e gravitação universal.
Entretanto ela não é uma teoria para a descrição da dinâmica de energia,
ou de matéria e energia, sendo a mecânica clássica em vários pontos
incompatível com a teoria clássica que lida com a dinâmica da energia
pura, o eletromagnetismo. A relatividade restrita é uma extensão que
permite a compreensão da dinâmica de matéria e energia juntas, mas
exclui a gravitação de seu campo de estudo, valendo nos casos onde o
campo gravitacional é essencialmente nulo. A teoria que permite a
compreensão da dinâmica da matéria e energia junto com a gravitação é
a teoria geral da relatividade. Todas estas teorias valem em um mundo
"clássico" onde a troca de energia não é quantizada e sim contínua. Se
admitimos a quantização da energia, fato no mundo microscópico das
partículas fundamentais, a extensão da mecânica clássica é a mecânica
quântica. As demais teorias clássicas seguem o mesmo caminho,
geralmente tendo suas versões quânticas (não necessariamente já
completamente estruturadas).

Símbolos[editar | editar código-fonte]

Símbolo[6] Significado Símbolo Significado

pontos no espaço, curvas,


superfícies e sólidos aumento da variável durante um
intervalo de tempo

unidades versores cartesianos nos eixos x, y e z

variáveis força

vetores forças de atrito cinético e estático

produto escalar entre vetores força elástica

produto vetorial entre vetores Componentes cartesianas da aceleração


derivada da
número de Euler (base dos logaritmos
variável em função de naturais)
x

derivadas da variável a em
Braço de uma força
função do tempo

valor médio da variável a aceleração da gravidade

aceleração (módulo do vetor


aceleração) número imaginário

vetor aceleração impulso

componentes normal e
vetor deslocamento
tangencial da aceleração

coeficiente aerodinâmico do
matriz jacobiana
termo da pressão

versor (vetor unitário) na


joule (unidade SI de trabalho e energia)
direção do vetor a

energia cinética newton (unidade SI de força)

constante elástica ou coeficiente


energia mecânica
aerodinâmico do termo da viscosidade

versores normal e tangencial quilograma (unidade SI de massa)


massa metro (unidade SI de comprimento)

momento de uma força em


momento de um binário
relação a um ponto O

trabalho quantidade de movimento

peso energia potencial

vetor posição energia potencial elástica

raio de curvatura de uma


vetor velocidade
trajetória

coordenadas cilíndricas aceleração angular

reação normal coeficientes de atrito estático e cinético

valor em radianos de um ângulo de 180


distância percorrida

segundo (unidade SI de ângulo de rotação dos versores normal e


tempo) tangencial

período num movimento


massa volúmica
circular uniforme
valor próprio de uma matriz velocidade angular

frequência angular velocidade de fase

Referências
1. Ir para cima↑ Aguiar, Marcos A. M. de (11 de novembro de
2010). «Tópicos de Mecânica Clássica» (PDF). Instituto de Física
da UNICAMP. Consultado em 22 de janeiro de 2012.
2. Ir para cima↑ «Axiomas da Mecânica». Instituto de Educação
Rangel Pestana. Consultado em 22 de janeiro de 2012.
3. Ir para cima↑ «Unidades Legais de Medida». INMETRO.
Consultado em 10 de março de 2013.
4. Ir para cima↑ «Noções da Estática Clássica» (PDF). Grupo de
Desenvolvimento e Análise do Concreto Estrutural. Consultado em
22 de janeiro de 2012.
5. Ir para cima↑ Bisquolo, Paulo Augusto. «A Dinâmica ou Estudo
das Causas do Movimento». Portal São Francisco. Consultado em
22 de janeiro de 2012.
6. Ir para cima↑ Villate, Jaime E. Dinâmica e Sistemas Dinâmicos.
Porto, 2013. 267 p. Creative Commons Atribuição-Partilha (versão
3.0) ISBN 978-972-99396-1-7. Acesso em 22 jun. 2013.

Ver também[editar | editar código-fonte]

O Wikilivros tem um livro chamado Mecânica Newtoniana


Palavras relacionadas a instrumentos que usam no seu funcionamento a
mecânica clássica:

 Giroscópio
 Pêndulo simples
 Movimento de projéteis
Efeitos estudados em mecânica clássica:

 Gravitação
 Mecânica celeste
 Teoria clássica de campos
 Mecânica dos fluidos
Teoremas da mecânica clássica:

 Teorema do trabalho-energia

[Expandir]

v•e

Isaac Newton
[Expandir]

v•e

Campos de estudo da Física


Categoria:
 Mecânica clássica

Teoria da relatividade
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Física

As equações de campo de Einstein

Física
História da Física
Filosofia da Física
[Expandir]Divisões elementares
[Expandir]Grandezas Físicas
[Expandir]Campos de pesquisa
[Expandir]Cientistas
[Expandir]Experimentos
[Expandir]Experimentos atuais
ver • editar

Teoria da Relatividade[1][2]
é a denominação dada ao conjunto de duas teorias científicas:
a Relatividade Restrita (ou Especial [3]) e a Relatividade Geral [4] .
A Relatividade Especial é uma teoria publicada no ano de 1905 por Albert
Einstein, concluindo estudos precedentes do físico neerlandês Hendrik
Lorentz, entre outros. Ela substitui os conceitos independentes de espaço
e tempo da Teoria de Newton pela ideia de espaço-tempo como uma
entidade geométrica unificada. O espaço-tempo na relatividade especial
consiste de uma variedade diferenciável de 4 dimensões, três espaciais e
uma temporal (a quarta dimensão), munida de uma métrica pseudo-
riemanniana, o que permite que noções de geometria possam ser
utilizadas. É nessa teoria, também, que surge a ideia de velocidade da
luz invariante.
O termo especial é usado porque ela é um caso particular do princípio da
relatividade em que efeitos da gravidade são ignorados. Dez anos após a
publicação da teoria especial, Einstein publicou a Teoria Geral da
Relatividade, que é a versão mais ampla da teoria, em que os efeitos da
gravitação são integrados, surgindo a noção de espaço-tempo curvo.
Índice
[esconder]

 1História
 2Postulados da relatividade
 3Consequências da relatividade restrita
 4Aparentes paradoxos da Relatividade Restrita
o 4.1Gêmeos
 5Ver também
 6Referências
 7Ligações externas
História[editar | editar código-fonte]

Albert Einstein fotografado por Oren J. Turner em 1947.


O princípio da relatividade foi surgindo ao longo da história da filosofia e
da ciência como consequência da compreensão progressiva de que
dois referenciais diferentes oferecem visões perfeitamente plausíveis,
ainda que diferentes, de um mesmo efeito.
O princípio da relatividade foi inserido na ciência moderna por Galileu e
afirma que o movimento, ou pelo menos o movimento retilíneo uniforme,
só tem algum significado quando comparado com algum outro ponto de
referência. Segundo o princípio da relatividade de Galileu, não existe
sistema de referência absoluto pelo qual todos os outros movimentos possam ser medidos.
Galileu referia-se à posição relativa do Sol (ou sistema solar) com as estrelas de fundo. Com isso, elaborou um
conjunto de transformações chamadas 'transformações de Galileu', compostas de cinco leis, para sintetizar as
leis do movimento quanto a mudanças de referenciais. Mas naquele tempo acreditava-se que a propagação
eletromagnética, ou seja, a luz, fosse instantânea; e, portanto, Galileu e mesmo Newton não consideravam em
seus cálculos que os acontecimentos observados fossem dissociados dos fatos. Esse fenômeno que separava a
luz do som, aqui na Terra, seria mais acentuado quando observado a grandes distâncias, e já mostrava, em fins
do século XIX, a importância de estabelecer normas aplicáveis a uma teoria do tempo.
Muitos historiadores e físicos atribuem a criação da famosa fórmula que explica a relação entre massa e
energia ao físico italiano Olinto De Pretto, que, segundo especulações, desenvolveu a fórmula dois anos antes
que Albert Einstein, e que teria previsto o seu uso para fins bélicos e catastróficos, como o desenvolvimento de
bombas atômicas. Apesar disso, foi Einstein o primeiro a dar corpo à teoria, juntando os diversos fatos até
então desconexos e os interpretando corretamente.

Postulados da relatividade[editar | editar código-fonte]


1. Primeiro postulado (princípio da relatividade)
As leis que governam as mudanças de estado em quaisquer sistemas
físicos tomam a mesma forma em quaisquer sistemas de coordenadas
inerciais.
Nas palavras de Einstein:
"...existem sistemas cartesianos de coordenadas - os chamados sistemas
de inércia - relativamente aos quais as leis da mecânica (mais geralmente
as leis da física) se apresentam com a forma mais simples. Podemos assim
admitir a validade da seguinte proposição: se K é um sistema de inércia,
qualquer outro sistema K' em movimento de translação uniforme
relativamente a K, é também um sistema de inércia."
2. Segundo postulado (invariância da velocidade da luz )
A luz tem velocidade invariante igual a c em relação a qualquer
sistema de coordenadas inercial.
A velocidade da luz no vácuo é a mesma para todos os observadores em
referenciais inerciais e não depende da velocidade da fonte que está
emitindo a luz, tampouco do observador que a está medindo. A luz não
requer qualquer meio (como o éter) para se propagar. De fato, a
existência do éter é mesmo contraditória com o conjunto dos fatos e com
as leis da mecânica.
Apesar do primeiro postulado ser quase senso comum, o segundo não é
tão óbvio. Mas ele é de certa forma uma consequência de se utilizar o
primeiro postulado ao se analisarem as equações do eletromagnetismo.
Através das transformações de Lorentz pode-se demonstrar o segundo
postulado.
Porém, é necessário dizer que Einstein, segundo alguns, não quis basear a
relatividade nas equações de Maxwell, talvez porque entendesse que a
validade destas não era ilimitada. Isto decorre da existência do fóton, o
que tacitamente indica que as equações de campo previstas por Maxwell
não podem ser rigorosamente lineares.
Consequências da relatividade restrita[editar | editar código-fonte]
A relatividade restrita (ou especial) tem consequências consideradas
bizarras por muitas pessoas. Esta opinião é perfeitamente compreensível,
pois estas consequências estão relacionadas a comparações entre
observadores movimentando-se a velocidades próximas à da luz, e o ser
humano não tem nenhuma experiência com viagens a velocidades
comparáveis à velocidade da luz. Eis algumas das consequências:

 ao observar qualquer relógio que se mova no


referencial adotado, um observador estático na
origem do citado referencial verá o relógio móvel
atrasar-se em relação ao relógio estático que
carrega consigo. O intervalo de tempo
próprio corresponde ao menor dos intervalos de
tempo separando dois eventos passíveis de serem
mensurados mediante observação de relógios no
referencial em questão. Ou de forma equivalente,
o intervalo de tempo próprio de um dado
referencial é usualmente menor que os
correspondentes intervalos de tempo próprios de
outros referenciais que encontrem-se animados
em relação ao primeiro e que estejam a observar
os mesmos eventos em consideração.
 Eventos que ocorrem simultaneamente em um
referencial inercial não são necessariamente
simultâneos em outro referencial em movimento
relativo (falta de simultaneidade).
 Medidas acerca das dimensões de objetos que se
movem em relação a um dado referencial serão
inferidas com valores menores do que as
determinadas para os mesmos objetos quando
inferidas em referenciais nos quais estes
encontrem-se inanimados. Se um corpo está em
movimento ao longo de um eixo em um dado
referencial, a dimensão do corpo ao
longo deste eixo parecerá menor do que aquela
determinada quando o mesmo corpo encontrava-
se parado em relação ao referencial do observador
(contração dos comprimentos).
Aparentes paradoxos da Relatividade Restrita[editar | editar código-fonte]
Gêmeos[editar | editar código-fonte]
Há aqui dois aspectos diferentes a serem considerados. O primeiro é que,
no contexto da mecânica clássica, a dilatação temporal não existe, o que
levaria o gêmeo que viajou na nave estranhar a disparidade dos tempos
decorridos experimentados por ele e pelos que ficaram na Terra.
Porém, o real paradoxo aqui é o fato de que, mesmo se aceitando a
dilatação temporal, o gêmeo que viajou pelo universo a bordo da nave,
sob velocidades próximas à da luz, tem todo o direito (no escopo da RR)
de alegar que a Terra é que se movia com velocidade próxima à da luz.
Assim, ele acha que a Terra é que deveria ter tido o seu fluxo de tempo
alterado.
O entendimento perfeito desse efeito, porém, só pode ocorrer se lembrar
que a nave percorreu uma trajetória maior (considerando-se a trajetória no
espaço-tempo) e, além do mais, ambos os referenciais em algum momento
sofrem acelerações.

Ver também[editar | editar código-fonte]


 Relatividade geral
 Relatividade restrita
 Albert Einstein

Referências
1. Ir para cima↑ «O que é a Teoria da Relatividade?». Mundo
Estranho. Consultado em 3 de junho de 2016.. Cópia
arquivada em 30 de outubro de 2011
2. Ir para cima↑ Paulo Augusto Bisquolo. «Teoria da
Relatividade: Albert Einstein promoveu uma revolução na
física». UOL Educação > Pesquisa Escolar / Especial para a
Página 3 Pedagogia & Comunicação. Consultado em 3 de
junho de 2016.. Cópia arquivada em 12 de agosto de 2014
3. Ir para cima↑ Dr. Roberto Belisário [Físico] (e Prof. Luiz
Ferraz Netto). «O que é a Teoria da Relatividade Especial?».
Feira de Ciências. Consultado em 4 de junho de 2016.. Cópia
arquivada em 17 de abril de 2009
4. Ir para cima↑ Mariana Chinaglia (e João Mello Borroul). «5
conceitos que foram revolucionados pela Teoria da
Relatividade Geral». Galileu. Consultado em 3 de junho de
2016.. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2015

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Mecânica dos sólidos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mecânica do contínuo

Leis[Esconder]
Conservação da massa
 Conservação do momento

 Conservação da energia

 Desigualdade da entropia

Mecânica dos sólidos[Expandir]


Mecânica dos fluidos[Expandir]
Reologia[Expandir]
Cientistas[Expandir]
 v
 d
 e
Mecânica dos sólidos é o ramo da Mecânica do contínuo que estuda
comportamento deformável dos sólidos. Neste contexto a matéria é
constituída por um meio contínuo de posições bem definidas, de modo
que deformações, translações e rotações possam ser bem descritas e
dissociadas para análise. A mecânica dos sólidos utiliza tensores para
descrever tensões, deformações e as relações entre estas quantidades.
A partir da mecânica dos sólidos é possível prever o comportamento do
sólido sob a ação de forças de contato, gradientes de temperatura, campos
gravitacionais, campos eletromagnéticos entre outros agentes internos e
externos. Dessa forma ela se mostra uma ferramenta fundamental
para engenheiros, na concepção de máquinas, edificações e outros
produtos; para a geologia e para muitos ramos da física, tal como ciência
dos materiais. Há ainda aplicações específicas em muitas outras áreas,
como para entender a anatomia de seres vivos, e o projeto de próteses
dentárias e implantes cirúrgicos.

Elasticidade
Descreve materiais que retornam à sua forma
de repouso depois que as tensões aplicadas são
Mecânica dos removidas.
sólidos
Estudo da física
Mecânica de materiais Plasticidade
do contínuo contínuos com Descreve materiais que se
Estudo da uma forma de deformam
física de repouso definida. permanentemente após
Reologia
materiais uma tensão aplicada
Estudo de
contínuos superar um determinado
materiais com
limite.
características de
sólido e fluido.
Mecânica dos Fluidos não
fluidos newtonianos não
Estudo da física apresentam taxas de
de materiais deformação proporcionais
contínuos que se às tensões cisalhantes
deformam quando aplicadas.
submetidos a uma
força.
Fluidos newtonianos apresentam taxas de
deformação proporcionais às tensões
cisalhantes aplicadas.

Índice
[esconder]

 1Deformação
 2Tensão
 3Análise de equilíbrio
 4Análise de esforços
 5Ver também
 6Bibliografia
Deformação[editar | editar código-fonte]
Deformação de um corpo é qualquer mudança na configuração
geométrica do corpo que leve a uma variação de suas formas ou
dimensões. Diversos fatores podem influenciar, tais como geometria,
propriedade dos materiais e forças externas, permitindo classificá-las de
acordo com sua natureza. Existem três classificações principais, uma
quanto magnitude (pequenas ou grandes deformações), outra quanto a sua
natureza multidirecional (isotropia ou anisotropia) e outra ainda quanto a
seu comportamento elástico ou plástico.
A análise de pequenas deformações é passível de modelos relativamente
simples que envolvem cálculo e álgebra. Contudo, a análise de grandes
deformações exige métodos mais sofisticados através de análise
numérica. Ainda, para muitos materiais (principalmente metais), há uma
proporcionalidade entre tensão e deformação, um comportamento
previsto pela Lei de Hooke.
Tensão[editar | editar código-fonte]
Tensão é a grandeza tensorial física que representa os esforços
internos dentro de um corpo.
Análise de equilíbrio[editar | editar código-fonte]
De acordo com os enunciados da física newtoniana, um corpo, após sofrer
a ação de um carregamento t e uma deformação ε, deverá estar em um
novo estado de equilíbrio de forças de acordo com a equação:

Análise de esforços[editar | editar código-fonte]


Para uma dada força de corpo t aplicada a face de área A e vetor
normal n de um corpo, haverá um esforço interno σ para equilibrar este
corpo.
Este tensor tensão guarda toda a informação de tensões do corpo e pode
ser utilizado para análise de falha deste corpo sobre qualquer
carregamento conhecido.
Ver também[editar | editar código-fonte]

 Tensão (mecânica)
 Deformação
 Tensor tensão de Cauchy
 Modelo de viga de Euler-Bernoulli
 Lei de Hooke
 Elasticidade (mecânica dos sólidos)
 Mecânica de meios contínuos
 Mecânica dos fluidos

Bibliografia[editar | editar código-fonte]


 L.D. Landau, E.M. Lifshitz, Course of Theoretical Physics:
Theory of Elasticity Butterworth-Heinemann, ISBN 0-7506-
2633-X
 J.E. Marsden, T.J. Hughes, Mathematical Foundations of
Elasticity, Dover, ISBN 0-486-67865-2
 P.C. Chou, N. J. Pagano, Elasticity: Tensor, Dyadic, and
Engineering Approaches, Dover, ISBN 0-486-66958-0
 R.W. Ogden, Non-linear Elastic Deformation, Dover, ISBN 0-
486-69648-0
 S. Timoshenko e J.N. Goodier," Theory of elasticity", 3d ed.,
New York, McGraw-Hill, 1970.
 A.I. Lurie, "Theory of Elasticity", Springer, 1999.
 L.B. Freund, "Dynamic Fracture Mechanics", Cambridge
University Press, 1990.
 R. Hill, "The Mathematical Theory of Plasticity", Oxford
University, 1950.
 J. Lubliner, "Plasticity Theory", Macmillan Publishing Company,
1990.
 Egor P. Popov, "Introduction to Mechanics of Solids.", Prentice-
Hall, INC, 1978.

[Esconder]

v•e

Tópicos sobre mecânica do contínuo


Mecânica dos sólidos

 Mecânica dos fluidos
 Acústica
Divisões
 Vibração
 Dinâmica de corpo rígido

Leis
 Conservação da massa
 Conservação do momento linear
 Navier-Stokes
 Bernoulli
 Poiseuille
Leis e Definições
 Arquimedes
 Pascal
 Conservação da energia
 Desigualdade de Clausius–Duhem
Definições
 Tensão
 Tensor tensão de Cauchy
 Medidas de deformação
 Medidas de tensão
 Deformação
 Deformações infinitesimais
 Grandes deformações
Sólidos
 Elasticidade
 linear
 Lei de Hooke
 Transverse isotropy
 Ortotropia
 hyperelasticity
 Membrane elasticity
 Equação de estado
 Hugoniot
 JWL
 hypoelasticity
 Elasticidade de Cauchy
 Viscoelasticidade
 Fluência
 Concrete creep
Mecânica dos sólidos e mecânica estrutural
 Plasticidade
 Rock mass plasticity
 Viscoplasticidade
 Critério de escoamento
 Bresler-Pister
 Contato mecânico
 Frictionless
 Frictional
Teoria de falha dos materiais
 Drucker stability
 Teoria de falha dos materiais
 Fadiga
 Mecânica da fratura
 J-integral
 Compact tension specimen
 Mecânica do dano
 Johnson–Holmquist damage model
Estruturas
 Flexão
 Momento fletor
 Flexão de placas
 Sandwich theory
Fluidos
 Hidrostática
 Dinâmica dos fluidos
 Equações de Navier-Stokes
 Princípio de Bernoulli
 Lei de Poiseuille
 Empuxo
 Viscosidade
 Newtoniana
 Non-Newtoniana
 Princípio de Archimedes

Mecânica dos fluidosPrincípio de Pascal
 Pressão
 Líquidos
 Tensão superficial
 Capilaridade
Gases
 Atmosfera
 Lei de Boyle-Mariotte
 Lei de Charles
 Lei de Gay-Lussac
 Lei geral dos gases
Plasma
 Acoustic theory
Acústica
 Aeroacústica
 Viscoelasticidade
 Smart fluids
 Magnetorheological

Reologia Electrorheological
 Ferrofluidos
 Reometria
 Reômetro

 Bernoulli
 Boyle
 Cauchy
Cientistas  Charles
 Euler
 Gay-Lussac
 Hooke
 Pascal
 Newton
 Navier
 Stokes
 Medalha Eringen
Prêmios
 Medalha William Prager

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Categorias:
 Mecânica
 Mecânica dos meios contínuos

1.7. GLOSSÁRIO DE TERMOS


Aceleração Taxa de variação da velocidade por unidade de tempo.
Análise cinemática Determinação das características geométricas, posição,
velocidade e aceleração, de um dado movimento.
Ângulo de
transmissão
Ângulo medido entre a barra intermédia e a barra movida.
Articulação Junta ou par cinemático que permite aos órgãos rodar ou
oscilar num único plano.
Biela Órgão mecânico que estabelece a ligação entre duas
manivelas ou entre uma manivela e uma corrediça.
Binário de forças Sistema formado por duas forças de módulo igual que
actuam em linhas de acção paralelas mas em sentidos
opostos.
Bloco Elemento que num mecanismo se considera fixo.
Came Órgão mecânico cuja finalidade é transmitir, por contacto
directo, um determinado movimento a outro órgão,
denominado elemento movido ou seguidor.
Centro de gravidade
ou de massa
Ponto de um corpo através do qual actua a resultante devido
a acção de um campo gravítico. Se este for uniforme, o
centro de gravidade coincide com o centro de massa.
Centro instantâneo
de aceleração
Ponto de uma secção de um corpo, animado de um
movimento que não seja de translação, que, num dado
instante, tem aceleração nula.
Centro instantâneo
de rotação
Ponto de uma secção de um corpo que, num dado instante,
tem velocidade nula.
Choque Variação da aceleração com o tempo.
Ciclo Repetição das características de um movimento em
intervalos de tempo sucessivos.
Ciência Conjunto de conhecimentos exactos, universais e
verificáveis, expressos por meio de leis, que o Homem tem
sobre si próprio, sobre a natureza, a sociedade, o
pensamento, etc. Sistema ou conjunto de conhecimentos
relativos a um assunto ou objecto determinado, em especial,
os obtidos mediante a observação, a experiência dos factos e
um método próprio; domínio do saber.
Cinemática Disciplina da mecânica em que se estuda o movimento,
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MECANISMOS 33
independentemente das causas que o provocam.
Conexão Conjunto de superfícies que estabelece o contacto entre os
elementos de um mecanismo.
Constrangimento Ligação entre corpos que tem por objectivo reduzir ou
restringir o número de graus de liberdade.
Corpo rígido ou
inelástico
Corpo em que as distâncias entre as suas partículas
permanecem constantes quando sujeito à acção de uma força
exterior. Um corpo rígido conserva, portanto, a forma e a
dimensão durante o movimento.
Deslocamento Trajectória contínua descrita por um ponto em movimento
relativamente a um referencial.
Diagrama do corpo
livre
Esquema do corpo, isolado do sistema (estrutura,
mecanismo, máquina), sobre o qual se representam as
acções que nele actuam.
Dimensionamento Estabelecimento das dimensões características dos
elementos que constituem os sistemas mecânicos, de modo a
que estes possam resistir satisfatoriamente durante toda a
sua vida aos esforços aplicados.
Dinâmica Disciplina da mecânica em que se estudam as leis dos
movimentos dos corpos sujeitos à acção de forças e
momentos.
Dispositivo
Elemento motor Componente que, num mecanismo, recebe o movimento que
se pretende transmitir ou transformar.
Elemento movido Componente que, num mecanismo, segue o movimento de
elemento.
Estática Disciplina da mecânica em que se estudam as leis de
composição das forças e as condições de equilíbrio dos
corpos materiais sujeitos à acção de esforços.
Estrutura Conjunto de corpos rígidos capazes de suportar esforços sem
que haja movimento relativo entre as suas partes.
Excêntrico Órgão mecânico, de forma circular, que roda em torno de
um eixo paralelo ao eixo que passa pelo centro de gravidade.
Fase Posição instantânea de um mecanismo.
Fixe Ver bloco.
Força Grandeza física que dá a medida quantitativa da interacção
mecânica dos corpos.
34 CINEMÁTICA DE MECANISMOS
Força aplicadas Forças de natureza física que não dependem da geometria do
sistema e podem ser determinadas experimentalmente.
Força de ligação Forças de natureza geométrica que resultam de restrições ao
movimento dos vários corpos que constituem o sistema.
Graus de liberdade Número de movimento independentes. Número de variáveis
ou coordenadas necessário para caracterizar ou descrever a
configuração de um mecanismo.
Impulso Ver choque.
Inércia Propriedade que os corpos materiais possuem e que se
caracteriza pelo facto de estes se oporem à variação do
estado de movimento, sob a acção de forças que lhes são
aplicadas.
Inversão de um
mecanismo
Situação que ocorre quando, num mecanismo, se liberta a
barra fixa e se fixa uma barra anteriormente livre.
Junta cinemática Conjunto de superfícies que ligam os corpos entre si.
Junta primária Junta cinemática que retira ou constrange dois graus de
liberdade.
Junta secundária Junta cinemática que retira ou constrange apenas um grau de
liberdade.
Ligação Componente, elemento ou barra que num mecanismo é
susceptível de transmitir força e movimento.
Ligação binária Ligação que possui apenas dois elementos de par
cinemático.
Ligação ternária Ligação que possui três elementos de par cinemático.
Manivela Elemento que roda ou oscila em torno de um eixo fixo.
Máquina Sistema mecânico cujo objectivo é transmitir ou transformar
movimento, força e produzir trabalho útil.
Massa Quantidade de matéria que existe num dado corpo.
Mecânica Ciência em que se estuda as leis do movimento dos corpos,
quer do ponto de vista da sua descrição geométrica, quer da
sua causa e leis.
Mecânica clássica Parte da Física em que se estuda o aspecto experimental e as
leis teóricas fundamentais dessa ciência.
Mecânica de Newton Ver mecânica clássica.

(PDF) Introdução ao Estudo de Mecanismos. Available from:


https://www.researchgate.net/publication/296332691_Introducao_ao_Estudo_de_Mecanismos
[accessed Aug 02 2018].

Mecânica quântica Teoria fundamental dos fenómenos físicos em escala


microscópica, tais como os movimentos dos electrões.
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MECANISMOS 35
Mecanismo Colecção de corpos, sendo um deles fixo, ligados entre si de
modo a transmitir ou transformar movimento.
Mecanismos
equivalentes
Dois mecanismos designam-se equivalentes quando são
cinematicamente equivalentes, isto é, quando os elementos
motores e movidos têm o mesmo movimento.
Mobilidade Ver graus de liberdade.
Momento de uma
força
Grandeza que mede o efeito rotativo da força em torno de
um eixo.
Movimento Variação temporal da posição relativa dos corpos no espaço.
Movimento
bidimensional
Ver movimento plano.
Movimento contínuo Movimento que um ponto ou corpo descreve
indefinidamente no mesmo sentido.
Movimento espacial Movimento durante os qual os corpos descrevem trajectórias
no espaço tridimensional.
Movimento
intermitente
Movimento de ponto ou corpo descreve que é interrompido
por períodos de repouso.
Movimento plano Movimento durante o qual os pontos de um corpo rígido se
deslocam paralelamente a um plano.
Movimento
tridimensional
Ver movimento espacial.
Par cinemático Ver junta cinemática.
Par deslizante Par cinemático em que o movimento relativo dos corpos é
de translação, o órgão fixo designa-se guia e o movido
corrediça.
Par inferior Par cinemático em que o contacto é uma superfície.
Par primário Ver junta primária.
Par secundário Ver junta secundária.
Par superior Par cinemático em que o contacto é uma linha ou um ponto.
Período Intervalo de tempo necessário para completar um ciclo.
Peso Intensidade da força que um corpo em repouso, situado num
campo gravítico, exerce sobre o apoio que o impede de cair
no sentido de actuação do campo gravítico.
Ponto de interesse Ponto de um corpo cujas características do movimento são
de particular interesse.
36 CINEMÁTICA DE MECANISMOS
Ponto material Ponto geométrico a que se associa um número chamada
massa.
Ponto morto Posição em que o órgão motor e o órgão movido se
encontram alinhados ficando o sistema numa fase de
instabilidade na medida em que, a partir desta posição, o
órgão movido poderá rodar em sentidos diferentes.
Posição Local adquirido após ter efectuado um deslocamento.
Restrições
cinemáticos
Limitações ou constrangimentos nos movimentos de um
corpo ou mecanismo impostas por juntas cinemáticas ou
condições de fronteira.
Rotação Movimento no qual cada ponto de um corpo rígido
permanece a uma distância constante de um eixo normal ao
plano do movimento.
Rotóide Ver articulação.
Rótula Junta ou par cinemático esférico em que os órgãos podem
rodar ou oscilar no espaço tridimensional.
Seguidor Ver elemento movido.
Síntese cinemática Determinação da geometria que um determinado mecanismo
deve ter para ser capaz de produzir um movimento com
características cinemáticas previamente especificadas.
Sistema material Conjunto de pontos materiais.
Sistema mecânico Arranjo de corpos no qual a posição ou o movimento de
cada corpo depende da posição e do movimento do demais
corpos.
Tecnologia Conjunto de conhecimentos científicos, dos processos e dos
métodos usados na produção, distribuição e utilização de
bens e serviços. Grupo de processos, métodos e
instrumentos usados numa arte, numa técnica ou ofício.
Trajectória Ver deslocamento.
Translação Movimento durante o qual qualquer segmento de recta que
une dois pontos de um corpo rígido se desloca mantendo-se
paralelo a si mesmo.
Velocidade Taxa de variação da posição com o tempo.
Citations (1)Citations (1)
References (0)References (0)
 (PDF) RELATÓRIO DA UNIDADE CURRICULAR DE CÁLCULO AUTOMÁTICO
DE SISTEMAS MULTICORPO

Research

Full-text available

o Sep 2015
o

Paulo Flores

(PDF) Introdução ao Estudo de Mecanismos. Available from:


https://www.researchgate.net/publication/296332691_Introducao_ao_Estudo_de_Mecanismos
[accessed Aug 02 2018].

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