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Toda vez que alguém me conhece e sabe que vim lá de São Paulo, de uma cidadezinha do

interior que fica a 13 horas (de ônibus) de Belo Horizonte, me pergunta “por quê?”.

Tudo bem, hoje reconheço que parece um pouco loucura, mas vou contar para vocês o que é
que me deu na telha.

Vamos voltar lá em 2014, quando eu estava fazendo cursinho pré-vestibular e não sabia ainda
o que queria cursar. Minha única certeza naquela época era: quero sair de casa (desculpa mãe,
desculpa pai). Eu realmente pensava que era a hora de eu passar por essa experiência para
crescer e enfrentar todos os desafios dessa aventura – me inspirei muito nos perrengues do
meu irmão, que já tinha saído de casa, e pensei: “eu preciso saber fazer isso sozinha”.

Mesmo não tendo certeza do que eu queria fazer na faculdade, já sabia que tinha mais
afinidade com os cursos de humanas. Depois de muitas pesquisas e conversas com
profissionais da área, decidi que queria fazer publicidade, mas ainda estava um pouquinho
insegura. Então, procurei por universidades que me permitiam permear pela comunicação
(jornalismo, relações públicas e publicidade). Pesquisei sobre toda a estrutura das
universidades e pedi ajuda para minha cunhada, que estudava em uma universidade federal e,
na minha opinião, saberia me ajudar a encontrar a melhor opção. Na época, ela estava fazendo
um intercâmbio e conversou com outros brasileiros que também estavam por lá. Ela
praticamente fez um relatório de prós e contras das universidades que tinham meu curso.
Sério! No fim das contas, ela me indicou a UFMG.

Nem eu, nem ninguém da minha família tinha sequer pisado em Belo Horizonte, mas mesmo
assim, me inscrevi no vestibular. Para minha surpresa (mesmo), passei e, sem titubear, arrumei
minhas coisas e falei “partiu, BH”. Eu vou ser eternamente grata aos meus pais por terem me
perguntado se eu tinha certeza disso e por terem me apoiado nessa loucura. No dia seguinte,
entramos no carro e viemos para Minas, seguindo o GPS única e exclusivamente.

Por sorte, eles tinham conhecido um casal em uma viagem, que me ajudou a encontrar um
lugar para morar aqui em Belo Horizonte. Depois de vários perrengues com aluguel de
apartamento e divisão de gastos com outras pessoas, em meio ao início do semestre,
finalmente consegui me estabelecer.

Com tudo finalmente ajeitado, pude me jogar nas aulas e nas experiências da faculdade. Entrei
na empresa júnior do curso, onde tive o primeiro contato com minha profissão, conheci meu
veteranos, fiz amizades incríveis, que inclusive me apresentaram o Méliuz – e me deixaram
louca de vontade de trabalhar aqui.

E hoje, para estar aqui no Méliuz, foi preciso me jogar em outra aventura. Me candidatei a
uma área que eu nunca tinha trabalhado antes, tive que aprender programação e tudo! Se eu
achava que mudar de cidade foi difícil, é porque eu ainda não sabia o que era html e query.
Mas, do mesmo jeito que foi importante ter me jogado em uma cidade diferente, tem sido
fundamental estar aqui no Méliuz. Como em toda minha história, aqui também encontrei
pessoas (bem) dispostas a me ajudar e tive a oportunidade de ampliar meu horizonte e ir além
da minha zona de conforto. É muito bom poder me jogar, principalmente porque sei que, no
Méliuz, a rede de segurança estará sempre ali.

Beijos

Trata-se de um poema chamado “Cantiga da Ribeirinha”, escrito por Paio Soares de Taveirós
para sua amada Maria Ribeira e registrado no Cancioneiro da Ajuda, uma coletânea de
manuscritos. “Os versos narram a história de um amor não correspondido, em galego, versão
portuguesa de um dialeto de transição entre o latim e o espanhol”, afirma Benilde Cianato,
professora de língua portuguesa da USP. “E ainda hoje não sabemos se foram escritos em 1189
ou 1198”, diz ela. Na época, a Galícia (hoje Espanha), região próxima a Portugal, era um centro
irradiador de cultura – por isso o idioma sofreu influências do galego. A “Cantiga da Ribeirinha”
faz parte do gênero literário chamado de poesia trovadoresca, o primeiro da literatura
lusitana: versos declamados por trovadores, geralmente acompanhados de música. Eles
subdividiam-se em três tipos: cantigas de amigo, de amor ou de escárnio e mal-dizer.

Trata-se de um poema chamado “Cantiga da Ribeirinha”, escrito por Paio Soares de Taveirós
para sua amada Maria Ribeira e registrado no Cancioneiro da Ajuda, uma coletânea de
manuscritos. “Os versos narram a história de um amor não correspondido, em galego, versão
portuguesa de um dialeto de transição entre o latim e o espanhol”, afirma Benilde Cianato,
professora de língua portuguesa da USP. “E ainda hoje não sabemos se foram escritos em 1189
ou 1198”, diz ela. Na época, a Galícia (hoje Espanha), região próxima a Portugal, era um centro
irradiador de cultura – por isso o idioma sofreu influências do galego. A “Cantiga da Ribeirinha”
faz parte do gênero literário chamado de poesia trovadoresca, o primeiro da literatura
lusitana: versos declamados por trovadores, geralmente acompanhados de música. Eles
subdividiam-se em três tipos: cantigas de amigo, de amor ou de escárnio e mal-dizer.

Além do Cancioneiro da Ajuda, duas outras compilações de poesias daquela época chegaram
aos dias de hoje: o Cancioneiro da Vaticana e o Cancioneiro da Biblioteca Nacional. O mais
antigo documento em língua portuguesa – e não em galego – é o “Auto de Partilha”, de 1192.
Trata-se de um acerto de divisão de terras recebidas por herança, hoje guardado no Arquivo
Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, Portugal.

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