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EDUCAÇÃO COMPARADA NA
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO:
caderno de resumos
ODALÉIA ALVES DA COSTA
Organizadora
EDUCAÇÃO COMPARADA NA
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO:
caderno de resumos
2017
Comitê Científico:
Profª Drª Rosa Fátima de Souza (UNESP)
Profª Drª Virginia Pereira Silva de Ávila (UPE)
Profª Drª Marli Clementino Gonçalves (UFPI)
Profª MsC Maria do Perpétuo Socorro Castelo Branco Santana (UESPI)
Profº Dr César Augusto Castro (UFMA)
Profª Drª Raimunda Nonata da Silva Machado (UFMA)
Profª MsC Maria das Dores Cardoso Frazão (UFMA)
Profª Drª Iran de Maria Leitão Nunes (UFMA)
Profº MsC Cristiano de Assis Silva (IESM)
Profª MsC Vilma da Silva Mesquita Oliveira (IFMA)
Profª MsC Mariane Vieira da Silva (IFPI)
Profª MSC Cleidiane de Carvalho Pereira (Instituto Sinapses)
1ª edição: 2017
Revisão
Francisco Antonio Machado Araujo
Editoração
Francisco Antonio Machado Araujo
Diagramação
Wellington Silva
Capa
Mediação Acadêmica
Reprodução e Distribuição
Editora Garcia
E-Book.
ISBN: 978-85-5512-293-4
CDD: 370.09
Bibliotecária Responsável:
Nayla Kedma de Carvalho Santos CRB 3ª Região/1188
Realização
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
Reitor
Prof. Dr. Francisco Roberto Brandão Ferreira
Pró-Reitora de Ensino
Profa. MsC. Ximena Paula Nunes Bandeira Maia da Silva
Pró-Reitor de Extensão
Prof. Dr. Fernando Antônio Carvalho de Lima
Diretora de Ensino
Esp. Hélis Regina de Sousa Costa
Promoção
Núcleo de Estudos e Pesquisas
“História eMemória de Instituições Escolares”
APRESENTAÇÃO............................................................................... 15
COMITÊ DE ORGANIZAÇÃO............................................................ 17
PROGRAMAÇÃO.............................................................................. 19
GT 03 - INSTITUIÇÕES ESCOLARES E
POLÍTICAS EDUCACIONAIS
GT 08 - HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E
EDUCAÇÃO COMPARADA
03/07/2017 – segunda-feira
04/07/2017 – terça-feira
A função de direção escolar no Piauí foi instituída pela Lei nº 548 de 1910.
Esta tratava da Reforma da Instrução Pública no estado e estabeleceu
mudanças para o cenário educacional de então. Considerando esse
contexto, o presente artigo tem por objetivo principal apresentar a
constituição histórica da direção escolar nas instituições de ensino primário
piauienses, nas escolas reunidas e nos grupos escolares, até 1933, onde a
instituição do Decreto nº 1.438 daquele ano marcou uma outra reforma
para a instrução pública. A metodologia utilizada para a construção desse
texto contou com fundamentação teórica sobre o assunto investigado
baseado em autores como Lopes (2002), Brito (1996), Vidal (2006), Faria
Filho (1998), Veiga (2007), Irlen Gonçalves (2006), Jorge Nagle (1974),
Horta (1994), Nascimento (1994), Queiroz (2008) e Castelo Branco
(2013), além de pesquisas biográficas, documentais (leis, decretos e
manuscritos) que nos levaram a compreender que a presença de diretores
e diretoras aos poucos transformou as escolas em uma “repartição pública
de verdade” (Lopes, 2001) tendo em vista, a partir dos objetivos incutidos
no período, a necessidade do trabalho de organização e administração
destes espaços.
Este projeto tem por objetivo analisar a produção musical de Luiz Gonzaga
do Nascimento Júnior e Chico Buarque de Holanda na resistência e
militância durante a ditadura civil e militar. Para tanto, utilizaremos
pesquisa bibliográfica sobre a militância e a resistência à ditadura, pesquisa
da produção musical de Chico e Gonzaguinha, especialmente a produzida
nas décadas de 1970 e 1980 e análise das letras das músicas, buscando
identificar trechos que tem referência no movimento de militância próprio
da década de 1970. Em 1964, os militares ocuparam o poder instalando
um novo sistema que se caracterizou dentre outras, pelo autoritarismo,
repressão e controle. Os “anos de chumbo” se tornaram o ápice da política
autoritária com um forte sistema de censura e repressão, que tinha como
principais alvos jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas
e quaisquer outras formas de expressão artística e cultural que fossem
consideradas ofensivas ao estado. Com esta política repressiva, muitos
professores, políticos, músicos, artistas e escritores foram investigados,
presos, torturados ou exilados do país. É neste contexto que os jovens
músicos Chico Buarque e Gonzaguinha aparecem com suas músicas
recheadas de teor político e contestatório. Assim, busca-se compreender a
contribuição da produção musical destes para o movimento cultural que
fortaleceu o grito dos jovens nas décadas de 1970 e 1980 em resistência ao
sistema político vigente no Brasil, bem como seus valores de moral, ética
e cultura. Para fundamentar esta pesquisa, trabalharemos com autores
como Le Golf, Chiavenato, Nadine Habert, Paulo Arns e Glaúcio Dillo.
Esse artigo está inserido na temática sobre instituição escolar e tem como
proposta central a apresentação do surgimento do Ginásio Municipal
Oeirense, escola de ensino secundário, criada em Oeiras em 1952. Procura
dar resposta para o seguinte questionamento: como se deu a inserção
do Ginásio Municipal Oeirense na rede secundária ginasial do Piauí, no
momento de expansão das escolas desse nível de ensino no Estado? Este
trabalho é resultante de pesquisa histórica no campo da educação apoiada
nos pressupostos teóricos da Nova História Cultural, tendo como base as
ideias de Certeau (2003), Lopes (2011), Queiroz (1998), Queiroz (1999),
Reis (2009) entre outros autores. A pesquisa utilizou como metodologia
estudos bibliográfico e documental, lançando mão das fontes localizadas
em arquivos públicos e particulares, além do uso da legislação vigente. Em
síntese esse trabalho vem confirmar que o Ginásio Municipal Oeirense,
surgiu seguindo a tendência modernizadora vivenciada na década de 1950
pelo país e estado. Vem contribuir para ampliar o acervo historiográfico
educacional piauiense trazendo informações enriquecedoras sobre a
história das instituições educativas local.
O artigo que se expõe tem por objetivo analisar a ação estatal em relação
ao ensino de 1º grau na zona rural piauiense no período de 1971 a 1983.
O recorte espacial é o Piauí. Já o recorte temporal considera inicialmente
a implantação da Lei n° 5.692/ 71, que fixou diretrizes para o ensino de
1° grau. O recorte temporal final remete à criação do Departamento
de Educação Rural na Secretaria Estadual de Educação que centralizou
as ações educacionais relacionadas ao ensino no meio rural no Piauí. A
pesquisa se caracteriza como análise documental e tem como fontes as
mensagens governamentais do período e a legislação piauienses (leis,
decretos e resoluções) em relação ao ensino de 1° grau. A documentação
escolhida se encontra guardada no Arquivo Público do Estado do Piauí
nas caixas de falas e mensagens governamentais, além do Diário Oficial
do Estado. Como aporte teórico, contaremos com os estudos de Brito
(1995), Leite (1999), Mendes (2003), Mendonça (2007) e Gonçalves
(2015). A pesquisa até o momento aponta uma preocupação estatal
com o ensino de 1° grau na zona rural em busca de uma adequação do
meio aos projetos de desenvolvimento do Estado, para isso, destacam-se,
principalmente, as ações voltadas para a construção e reforma de escolas
e a formação de professores.
ESCOLA PÚBLICA
Núcleo de
Estudos e
Pesquisas
NEPHIME
História e Memória das Instituições Escolares
PARCEIROS: