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HISTÓRIA DA ARTE -PROFA.

ADALGISA ARANTES CAMPOS


ANTIGUIDADE ORIENTAL – MESOPOTÂMIA E EGITO

INTRODUÇÃO

A MESOPOTÂMIA

Fontes para estudos: Arqueologia> início das escavações arqueológicas


em 1842 > expedições francesas, inglesas, alemãs, americanas > época
da formação da grande galeria caldeu-assíria no Museu do Louvre.
O despertar da humanidade e as diversas civilizações no Crescente fértil
(vários povos e diversas culturas, há um processo de síntese cultural) a
questão geográfica e a ausência de unidade política - a cidade estado
Atividades econômicas: comércio, agricultura (irrigada), pastoreio,
pesca e guerra > centralismo político.
Temas: a escrita de pictogramas, ideogramas feita a partir de uma cunha
(cuneiforme) e, posteriormente, silábica; a narrativa do pastor de
Guilgamés, listas de reis sumérios, códigos/leis (de Urnamu, de
Lipitishtar, de Eshnunna, de Hamurabi,), hinos, contabilidade,
cilindros (rolos que permitem um estilo desnaturalizado) e selos.
Religião: presença de vasto panteão de deuses ordenadores do cosmos >
eram à imagem humana: amavam, sofriam, guerreavam etc., a cidade
humana era uma projeção da cidade celeste > a vida é única e muito
valiosa > religião sacrifical
“El culto en los santuarios – de los cuales había a docenas en
las grandes ciudades – se hallaba en manos de un clero, a
menudo muy numeroso, jerarquizado, que se componía de
sacerdotes, sacerdotisas, cantores, músicas u servidores del
templo de ambos sexos. Estribaba en víctimas, holocaustros,
libaciones, complicados ritos, fiestas cultuales, recitaciones,
música y plegarias, todo ello sometido a reglas
tradicionales...” (p. 65)

Materiais: argila e basalto abundantes (ausência do granito róseo, do


mármore e carestia de madeira de lei), conchas, marfins, cobre. Os
ladrilhos cozidos eram empregados apenas em edificações suntuosas.

II. A) Suméria/ Acádia (cerca de 3.000 aC. a 2.150 aC) > Mari, Nipur,
Lagash, Ur, Uruk, Larsa,
Arquitetura: templos, palácios, fortificações, muralhas, pontes e
aquedutos e principalmente o zigurate (torre escalonada com patamares
sucessivos, núcleo compacto de adobes, atingia de 60 a 90 m. de altura),
corresponde ao minarete da mesquita ou a torre do templo cristão.
Escultura, cerâmica e relevos: rigor nas convenções, simetria, ritmo,
idealização, ausência de profundidade e de movimento nas figuras,
estilo narrativo (temas mitológicos) > predomínio da frontalidade
Características: arte luxuosa > requintada (incrustações) > hierática
(solene) > arte anônima > pública.
Temas: mitológicos, relativos ao rei e profundo gosto pela animalística
> divindades, estelas, orantes, reis e animais:
“Los estilos van desde uma tendencia naturalista, hasta um
abstracción consciente, pasando por um detallismo rígido no
menos impresionante, patentizado en la conocida estatua de
Gudea de Lagash” ( p. 57)
II. B) Assíria/ Babilônia (queda de Nínive em 612 aC) > Assur, Mari,
Jorsabá, Babilônia
Arquitetura: Gigantismo, uso de pilastras, palácios dotados de
instalações perfeitas> dificuldade em se distinguir o que é assírio do que
é babilônico.
Características formais da escultura e relevo: as mesmas referidas na
Suméria > acrescenta-se a extrema monotonia.
Temas: o rei, o palácio, a guerra, a caça, leões e touros com 5 patas,
animais androcéfalos, centauros, cabrito montês, figura alada com
cabeça de ave, caças de Assurbanipal (668-631) e Assurnasirpal (883-
859) > tema impiedoso e vitorioso (“Anais e crônicas triunfais dos
reis assírios”)> segue a tradição animalística dos sumérios.

II. C) Babilônia e Neo Babilônia (cerca de 990 aC- 539 aC)


Segue os mesmos temas da arte assíria: guerra, caça, animalística, o rei
e seu séquito.

II. D) Pérsia Aquemênida (558 a.C.- 323 aC.): Passárgada, Persépolis,


Susa
Arquitetura: gigantesca com grandes revestimentos policromados:
inovação> coluna com capitel bicéfalo, parede de adobe com
enquadramento dos vãos em pedra, escadaria, terraço.
Características formais: monotonia> repetição exaustiva dos temas,
simetria, convencional > refinamento> grande interesse pelas jóias..
Tema: louvar o rei e não a guerra, leões androcéfalos.
ARTE EGÍPCIA - roteiro para aula expositiva

Periodização: Império Antigo (3.100- 2.181aC), Primeiro período


Intermediário (2.181- 2.133 aC), Império Médio (2.133- l.786 aC),
Segundo período intermediário (1.786- 1.567aC), Império Novo
(1568-1088 aC)> maior esplendor da civilização egípcia, conquista
romana em 30aC.

teocracia: a unificação do Alto e do Baixo Egito > culto oficial e


superposição das divindades dos nomos > deuses antropomorfos,
zoomorfos e mistos> presença de uma hierarquia sagrada: Osiris,
Horus- o falcão, Isis, Amon, Anubis, Hator, Ptá (Deus dos escultores
e artistas) etc > profunda divisão entre o culto das elites (funerário/
escatológico) e o popular .

Culto oficial: preservação do corpo a partir de riquíssimo ritual


>pompas fúnebres > crença no duplo Ká (energia vital)> o além é uma
projeção desta vida > Livro dos mortos >( orações, litanias, hinos)

Natureza da arte egípcia: funcionalidade ideológica > poder do faraó e


da casta dominante > convencional e conservadora> presença de
modelos e normas rígidas de representação: hieratismo, frontalidade,
tendência às formas mais geométricas do que às naturalistas>
REALISMO x CONVENCIONALISMO. Arte anônima> ateliês do palácio e
dos templos.
Arquitetura: Massas megalíticas com formas precisas> estrutura
espacialmente simples > Sentido de resistência e poder > organização
geométrica a partir de um processo de abstração> intenção simbólica>
glorificação do rei defunto e dos deuses. Pirâmides (inicialmente de
degraus em Sacará – sul do Cairo), depois conservam a base quadrada
com as faces lisas e triangulares: Quéops, Quéfren, Miquerinos na
planície de Gizé (cerca de 2.500 aC.)> sepultamento da família real >
monumento oficial e mortuário. Mastabas > túmulos da releza ou da
nobreza , de tijolos ou de pedra , plantas geralmente retangulares,
construção baixa, dividida ao centro por um poço que conduz à câmara
mortuária e às capelas (lugar das oferendas). Hipogeus > são túmulos
cravados em rochas> caráter privado. Templos (compostos por pátio
com colunas, sala e santuário): rupestre de Ramsés III e sua esposa
Nefertari em Abu-Simbel, templos (do Deus Amon em Tebas).

Elementos arquitetônicos: pilastras, arquitrave, colunas (palmiforme,


lotiforme, papiriforne) > concepção geométrica essencialmente
abstrata. Residências e palácios> argila – os edifícios desapareceram.

Estatuária: padrões rígidos com exceção para o fim do Império Antigo


e período de Akenaton (Império Novo) > frontalidade e hieratismo para
as elites e realismo para temas do cotidiano > monumentalidade nas
encomendas oficiais, Período de Akenaton (Amenhotep IV): realismo
> naturalidade nas composições.
Pintura> frescos de tumbas e templos> a maioria data do Império
Novo > rigidez, gosto pela simetria e pela separação das cores através
de contorno rigoroso (exceção para o período de Akenaton), divisão
da superfície em registros feita com linhas vermelha > cores preferidas:
vermelho, amarelo, castanho, branco (vestidos), negro, azul, verde.>
desconhecem a perspectiva> pintura chapada (usa-se o mesmo plano
para representar as figuras) > superposição em escala para dar idéia de
distância > repertório invariável de formas > iconografia rígida, caráter
documental da temática.

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