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Curso de

Capacitação para gestores em iluminação pública

Cuidados na transferência de ativos de IP


Regulamentação da Iluminação Pública

Clara Rosa de Jesus Lacerda Ramalho


São Paulo - ISITEC - 16-09-2014

SIMBOLO OU TÍTULO DA EMPRESA


SUMÁRIO

1.Constituição Brasileira de 1988


2.COSIP ou CIP
3.Resolução Normativa 414/2010 da Agência Nacional de
Energia Elétrica – ANEEL
4.Consumo de Energia na IP
5.Bibliografia

SIMBOLO
1. CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988/ Artigo 30

A iluminação pública é, constitucionalmente, uma competência


municipal. A Constituição da República Federativa do Brasil de
1988, estabelece, em seu artigo 30:

ARTIGO 30:
“Compete aos Municípios:
I – legislar sobre assuntos de interesse local;
V – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local,
incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.”

Considerando que a iluminação pública é um serviço público de


interesse local, sua organização e prestação são de competência
municipal.
SIMBOLO OU TÍTULO DA EMPRESA
1. CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988/ Artigo 149-A

A Emenda Constitucional No 39, de 19 de dezembro de 2002, acrescenta o


artigo 149-A à Constituição Federal, instituindo a Contribuição para Custeio
do Serviço de Iluminação Pública (COSIP ou CIP) nos Municípios e Distrito
Federal:

ARTIGO 149-A:
Os Municípios e o DF poderão instituir contribuição, na forma das respectivas
leis, para o custeio do serviço de iluminação pública.
É facultada a cobrança da contribuição na fatura de consumo de energia
elétrica.

Objetivo: Auxiliar os Municípios na prestação do serviço de IP custeando os


serviços de melhoria, manutenção, implementação e expansão do sistema,
entre outros.
Este recurso deve ser única e exclusivamente utilizado na Iluminação
Pública.

SIMBOLO OU TÍTULO DA EMPRESA


3. RESOLUÇÃO NORMATIVA 414, DE 09 DE SETEMBRO DE 2010

A REN 414/2010 da ANEEL, atualiza a REN 456/2000, no que diz


respeito às condições gerais de fornecimento de energia elétrica.

Em relação a iluminação pública, a REN 414 apresenta importantes


mudanças, sobretudo na maneira como atualmente este serviço
está sendo prestado por algumas Concessionárias aos Municípios.

Em alguns estados do país os serviços estão delegados às


distribuidoras, que detém os ativos de iluminação pública, atrelados
a concessão da prestação do serviço, entretanto, pela REN 414 em
seu Art. 218, as distribuidoras deverão
transferir estes ativos até 31 de dezembro de 2014.

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3. RESOLUÇÃO NORMATIVA 587/2013: Altera o art. 218 da REN
414:

A distribuidora deve encaminhar à ANEEL, por município, o


Termo de Responsabilidade em que declara que o sistema de IP
está em condições de operação e em conformidade com as
Normas e padrões da distribuidora e órgãos oficiais,
observado também o Contrato de Energia Elétrica assinado
entre a distribuidora e o município.

A Concessionária deve atender as solicitações dos municípios


acerca da entrega dos dados sobre o sistema de iluminação
pública.

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3. RESOLUÇÃO NORMATIVA 414, DE 09 DE SETEMBRO
DE 2010

Art. 2: DEFINIÇÕES
Iluminação pública: serviço público que tem por objetivo
exclusivo prover de claridade os logradouros públicos, de
forma periódica, contínua ou eventual.

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3. RESOLUÇÃO NORMATIVA 414, DE 09 DE SETEMBRO DE
2010 – Outras definições

Art. 21:

A elaboração de projeto, a implantação, expansão, operação e


manutenção das instalações de iluminação pública são de
responsabilidade do ente municipal ou de quem tenha recebido
deste a delegação para prestar tais serviços.

A distribuidora pode prestar os serviços descritos mediante


celebração de contrato específico para tal fim, ficando a pessoa
jurídica de direito público responsável pelas despesas
decorrentes.

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3. RESOLUÇÃO NORMATIVA 414, DE 09 DE SETEMBRO DE
2010 – Outras definições

Art. 24: NÚMERO DE HORAS DE FUNCIONAMENTO


Para fins de faturamento da energia elétrica destinada à
iluminação pública ou à iluminação de vias internas de
condomínios, o tempo a ser considerado para consumo diário
deve ser de 11 (onze) horas e 52 (cinquenta e dois minutos),
ressalvado o caso de logradouros que necessitem de
iluminação permanente, em que o tempo é de 24 (vinte e
quatro) horas por dia do período de fornecimento.

O tempo a ser considerado para consumo diário pode ser


diferente, após estudo realizado pelo consumidor e a
distribuidora junto ao Observatório Nacional, devidamente
aprovado pela ANEEL.

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3. RESOLUÇÃO NORMATIVA 414, DE 09 DE SETEMBRO DE
2010 – Outras definições

Art. 25: EQUIPAMENTOS AUXILIARES

Para fins de faturamento, a energia elétrica consumida pelos


equipamentos auxiliares de iluminação pública deve ser
calculada com base
✓ nas normas específicas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT,
✓ em dados do fabricante dos equipamentos ou
✓em ensaios realizados em laboratórios credenciados por
órgão oficial, devendo as condições pactuadas constarem do
contrato

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3. RESOLUÇÃO NORMATIVA 414, DE 09 DE SETEMBRO DE
2010

Art. 68: CONTRATO DE FORNECIMENTO

Deve conter, dentre outros itens:


– procedimentos para alteração de carga e atualização do
cadastro;
– condições de faturamento das perdas;
– condições para inclusão da cobrança de contribuição social
para o custeio do serviço de iluminação pública na fatura de
energia elétrica, quando cabível, em conformidade com o
estabelecido por lei municipal e outras cláusulas.

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4. CONSUMO MENSAL DE ENERGIA NA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Número de Pontos x (Potência da lâmpada + perda do reator) x número de


horas de funcionamento mensal do sistema.

Exemplo1:
100 pontos de lâmpadas VM de 80W, perda estimada de 9 W, número de
horas de funcionamento mensal 356h.
100 x (80W + 9W) x 356h/mês = 3.168.400W/mês = 3.168,4kW/mês

Exemplo2:
100 pontos de lâmpadas VS de 70W, perda estimada de 15W, número de
horas de funcionamento mensal 356h.
100x (70W + 15W) x 356h/mês = 3.026.000W/mês = 3026 kW/mês

A substituição de uma tecnologia ineficiente por uma eficiente promoveu


uma economia de energia de 142,4kW/mês

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4. FATURAMENTO MENSAL DE ENERGIA NA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Valor do consumo (KWh) X valor da tarifa (R$/kWh)

Se a iluminação pública é de propriedade da Prefeitura, a tarifa a ser


aplicada é a B4a. Se o seu valor for de R$ 0,130/kWh, por exemplo, o
montante mensal faturado para o exemplo 1 será:
3.168,4kW/mês x R$ 0,130/kWh = R$ 411,89/ mês

Para o exemplo 2:
3026kW/mês x R$ 0,130/kWh = R$ 393,38

Economia mensal de R$ 18,51.

Obs.: Sobre o valor em R$ a ser faturado pela concessionária para o


município são aplicados os impostos cabíveis, o PIS, COFINS e
ICMS.

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5. BIBLIOGRAFIA

- Constituição Brasileira de 1988.


-Resolução Normativa 414/2010 da ANEEL
-Apresentação ANEEL – março 2014 - Hiria

SIMBOLO OU TÍTULO DA EMPRESA


OBRIGADA!

LUMINA CONSULTORIA E PROJETOS DE ENGENHARIA LTDA.


CLARA ROSA DE JESUS LACERDA RAMALHO
E-MAIL: crjlr2@gmail.com
TELEFONE: (21) 8505-1081

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