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Meet Minitab® 15
• Estatísticas Básicas.
• Cartas de Controle.
• Capacidade de Processos.
• Análise de Regressão.
• Testes de Hipóteses.
• Análise de Variância.
• Planejamento de Experimentos.
Treinamento MINITAB 15
Básico e Intermediário
Índice
Capítulos Módulo Básico
Módulo Intermediário
WERKEMA
Consultores
Ao final deste capítulo você será capaz de: Identificar os diferentes itens do MINITAB, suas
diversas janelas, o ambiente de trabalho, o menu, a barras de ferramentas, o gerenciador de janelas
e os tipos de dados mais comuns.
♦ 1.a opção:
• Localize e selecione com um “duplo clique” o ícone do MINITAB 15 for Windows.
MINITAB
♦ 2.a opção:
• Na Barra de Tarefas, selecione Iniciar > Programas > MINITAB 15 for Windows >
MINITAB 15.
♦ Um arquivo de projeto do MINITAB contém 7 janelas que são essenciais para a utilização do
software. A função de cada janela está descrita a seguir:
♦ Worksheet
• É uma janela composta por uma planilha eletrônica dividida em linhas e colunas. Nela estarão
contidos os dados que serão analisados.
• Um projeto do MINITAB pode possuir diversas Worksheets.
• Apesar de bastante similar às planilhas eletrônicas do Excel , as Worksheets do MINITAB não
permitem a inserção de fórmulas e a ferramenta de auto-completar (“arrastar”) tem seu uso
restrito.
• Uma Worksheet pode conter 4.000 colunas e aproximadamente 10.000.000 de linhas
(dependendo da quantidade de memória do computador).
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Curso de Minitab
Figura 1.1: A janela Worksheet
♦ Session
• Também é chamada de janela de sessão. Nela é possível visualizar em formato de texto os resultados
das análises estatísticas realizadas pelo MINITAB .
♦ History
• É uma janela que contém o histórico do projeto, isto é, registra todos os comandos executados
pelo usuário.
• Estes comandos podem ser re-executados desde que copiados desta janela para a opção Comand
Line Editor (esta funcionalidade será ensinada nos capítulos posteriores).
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Curso de Minitab
Figura 1.5: A janela History
♦ Report Pad:
• Esta janela funciona como um editor de textos e pode ser utilizada para confecção de relatórios
funcionando como um caderno de anotações.
• Nela é possível adicionar gráficos, análises estatísticas e comentários. Promovendo assim, um
relatório prático, rápido e completo.
• O relatórtio confeccionado pode ser salvo com a extensão .RTF (Rich Text Format) e
posteriormente poderá ser aberto pelo word.
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Figura 1.6: A janela Report Pad
♦ Project Manager
• Esta janela gerencia os projetos disponibilizando um acesso fácil e rápido a todas outras janelas
abertas.
• A organização desta janela é feita através de pastas estruturadas em formato de “árvore”.
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Curso de Minitab
Figura 1.7: A janela Project Manager
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1.4 - Como inserir dados em uma planilha do MINITAB
♦ Se os dados não são numéricos o MINITAB identifica o formato dos dados da coluna e mostra no
topo da coluna uma identificação. Quando os dados são de data/hora é mostrada a letra D e quando
são dados de texto é mostrada a letra T.
♦ O MINITAB dispõe de comandos específicos para a leitura de arquivos de dados. Maiores detalhes
sobre este comando serão apresentados no Capítulo 2.
♦ De acordo com o procedimento anterior, digite os seguintes dados e veja o que acontece!!!
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Curso de Minitab
♦ Confira o resultado:
♦ O objetivo desta sessão é apresentar os ícones de atalho disponíveis na maioria das janelas do
MINITAB. Alguns ícones de atalho mais específicos não serão abordados nesta sessão.
♦ O MINITAB apresenta diversos ícones de atalho em sua barra de ferramentas. Alguns destes ícones
de atalho já são bem conhecidos pela similaridade com outros softwares, outros nem tanto.
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1.5.1 - Ícones comuns à maioria dos softwares
♦ O MINITAB, assim como a maioria dos softwares disponibiliza, dentre seus ícones de atalho, os
seguintes comandos:
Abrir: Permite que um projeto escolhido seja aberto (Worksheets não podem ser abertas através
deste ícone)
Salvar: Salva o projeto corrente com o nome que ele já possui. Caso ele ainda não possua nome,
uma janela será aberta para que o nome do projeto e sua pasta no computador sejam escolhidos.
Imprimir: Imprime a janela que estiver ativa dentre Session, Worksheet. Graph, Info, History e
Report Pad.
Recortar: Recorta itens ou textos selecionados, retirando-os do local onde estavam e colocando-os
na área de transferência do computador.
Copiar: Copia itens ou textos selecionados, mantendo-os do local onde estavam e colocando-os
na área de transferência do computador.
Colar: Transfere para a posição selecionada os itens ou textos existentes na área de transferência do
computador.
Desfazer: Permite que o último, e somente o último, comando realizado seja desfeito. Ao ser clicado
pela segunda vez, este comando refaz o comando que ele havia acabado de desfazer.
Refazer: Permite que o último, e somente o último, comando desfeito seja refeito.
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Curso de Minitab
1.5.2 - Ícones comuns ao MINITAB
Edit Last Dialog: mostra a última caixa de diálogo utilizada pelo MINITAB.
Comando Anterior: Localiza na janela Session o comando realizado anterior à aquele ponto.
Próximo comando: Localiza na janela Session o comando realizado posterior à aquele ponto.
Janela Project Manager: Apresenta a janela Project Manager à esquerda da tela corrente.
Fechar Todos os Gráficos: Fecha todos os gráficos existente no projeto. Uma vez fechados, estes
gráficos não podem ser recuperados.
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1.5.3 - Como utilizar o Project Manager
♦ Com esta ferramenta, cada ícone apresentado a seguir representa uma pasta de trabalho, de forma
que seu uso fica bastante simplificado. A janela Project Manager sempre é mostrada à esquerda da
tela, e do lado direito mostra-se a janela selecionada.
Mostrar Pasta de Trabalho Session : Na janela Project Manager, aparecerá um resumo de todos os
comandos executados. Na janela Session aparecerão todas as respostas não gráficas do MINITAB.
Mostrar Pasta de Trabalho Worksheet: Na janela Project Manager, aparecerá o nome de todas as
Worksheets existentes no projeto. Na janela Worksheet aparecerá a planilha selecionada pelo usuário.
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Mostrar Pasta de Trabalho Graph: Na janela Project Manager, aparecerão todos os gráficos
existentes no projeto. Na janela Graph aparecerá o gráfico selecionado pelo usuário.
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Mostrar Pasta de Trabalho Info: Na janela Project Manager aparecerão informações sobre as
colunas da Worksheet e ao lado aparecerá a Worksheet selecionada pelo usuário.
Mostrar Pasta de Trabalho History: Na janela Project Manager, aparecerão todas as pastas do
projeto. Na janela History aparecerão os comando na linguagem de programação que o MINITAB
utiliza para executar suas operações e macros.
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Mostrar Pasta de Trabalho Report Pad: Na janela Project Manager, aparecerão todas as pastas do
projeto. Na janela Report Pad aparecerá um página de edição de texto na qual o usuário poderá
escrever o seu relatório.
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Mostrar ítens relacionados: Na janela Project Manager, aparecerão todas as pastas do projeto, na
janela Related Documents mostra todos os itens relacionados (links) por ventura existentes no
projeto.
Mostrar matriz de Planejamento: Na janela Project Manager aparecerão todas as pastas do projeto.
Na janela Show Design aparecerão informações sobre o último experimento planejado no MINITAB,
ou aquele que se encontre em uma Worksheet pré-selecionada.
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Curso de Minitab
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Capítulo 2
Operações com Arquivos
WERKEMA
Consultores
Ao final deste capítulo você será capaz de: reconhecer e utilizar os tipos de arquivo mais
usados no software, abrir arquivos de outros programas e configurar o software para impressão
de diferentes janelas.
♦ O menu File nos permite abrir, fechar, imprimir e executar diversos tipos de arquivos e comandos.
♦ Este menu se subdivide em diversas partes e esta subdivisão está relacionada aos dois principais tipos
de arquivos disponíveis no MINITAB; os de extensão MPJ (MINITAB Project) e os de extensão
MTW (MINITAB Worksheet).
♦ O comando New nos permite iniciar dois tipos de arquivo. Os arquivos de projeto e os arquivos de
Worksheet. Para selecioná-los escolha a opção File > New...;
♦ A escolha do arquivo que será aberto deverá ser feita na seguinte janela:
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Curso de Minitab
• MINITAB Worksheet: Cria uma nova planilha de dados dentro de um projeto já existente;
• MINITAB Project: Cria um novo projeto (arquivo com uma ou mais planilhas de dados, gráficos,
etc).
♦ Arquivos de extensão MPJ são denominados projetos e englobam diversos itens, entre eles: gráficos,
relatórios, planilhas de dados etc... Para melhor entender esta estrutura observe o exemplo:
Exemplo 2.1
♦ Um contador havia concluído a análise anual de um de seus principais clientes e desejava verificar
se as despesas e receitas computadas estavam corretas e, além disso, manter o controle de seus arquivos
(nomeando-os de forma organizada).
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Figura 2.2: O comando Open Project
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Curso de Minitab
♦ O MINITAB oferece a possibilidade de visualização do arquivo antes de abri-lo utilizando
para isso o comando Preview.
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Figura 2.3: O comando Project Description
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Curso de Minitab
8. Selecione OK;
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11. Selecione Salvar ;
♦ O contador possui agora um arquivo, que é um projeto do MINITAB, contendo uma descrição
básica dos dados e o salvou com o nome Contabilidade da empresa Z - 1888.MPJ.
♦ Para que o contador inicie um novo projeto ele deve executar os seguintes passos:
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Curso de Minitab
14. Selecione OK. Verifique a apresentação do novo projeto:
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Figura 2.6: O comando Exit
♦ Este último comando fechará o MINITAB. Caso estivéssemos dentro de um arquivo com vários
gráficos e dados, o MINITAB nos perguntaria se desejariamos ou não salvar o projeto.
Exemplo 2.2
♦ O exemplo anterior mostrou um arquivo de projeto que possuia uma planilha de dados com as
receitas e despesas da Empresa Z no ano de 1888. Agora, o contador da empresa deseja agregar duas
outras planilhas de dados ao arquivo do projeto Contabilidade da Empresa Z -1888.MPJ.
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Curso de Minitab
♦ Uma das planilhas já se encontra pronta no Excel e a outra deve ser digitada conforme a Tabela 2.1:
Despesas Despesas
Operacionais Administrativas Período
1. Abra o MINITAB;
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Figura 2.7: O comando Open Worksheet
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Curso de Minitab
5. Selecione a planilha Receitas Diretas e Indiretas.xls;
♦ Observe que o campo Arquivo do tipo está selecionando um arquivo do Excel. O MINITAB
reconhece vários tipos de arquivo (Excel, Quattro Pro, Lotus 1-2-3 e arquivos de base de
dados).
♦ Na opção Options podemos dar instruções para que o processo de abertura do arquivo seja
efetuado segundo padrões específicos.
♦ A opção Merge faz com que os dados sejam abertos em uma Worksheet já disponível no
MINITAB.
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6. Selecione Abrir. Ao executar o comando acima o MINITAB disponibilizará duas Worksheets abertas
conforme figura abaixo:
♦ OBS.: Se o arquivo do Excel possuir mais de uma planilha, o MINITAB abrirá cada uma em Worksheets
diferentes.
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Curso de Minitab
♦ Para digitar os dados da Tabela 2.1 em uma nova Worksheet, siga os seguintes comandos:
8. Selecione OK;
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♦ OBS.: Os dados devem ser digitados sem o R$ para que o MINITAB os reconheça como dados
numéricos.
11. Selecione a opção Sim se desejar salvar o documento e Não se desejar sair do MINITAB sem salvar.
Se desejar abortar a operação clique em Cancelar.
♦ Se for salvo o arquivo conterá todas a três planilhas de dados e o gráfico produzido pelo contador.
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Curso de Minitab
2.4 - Arquivos de Gráficos
♦ O comando Open Graph permite abrir gráficos sem a necessidade de abrir todo o projeto.
♦ Quando um gráfico é aberto separadamente do projeto em que ele foi construído conseguimos
editar apenas ferramentas de formatação (Ex: Tamanho de fonte, cor de fundo, títulos, etc...).
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2.5 - Outros arquivos
• Import Special Text: Importa arquivos de extensões .TXT e .DAT para o MINITAB.
• Export Special Text: Exporta dados do MINITAB para arquivos com as extensões .TXT e
.DAT.
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Curso de Minitab
Figura 2.10: O comando Export Special Text
• Run a Exec: Permite que o MINITAB execute macros do MINITAB criados por um processador
de texto como o Word ou o Bloco de Notas.
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2.6 - Salvar janelas
♦ O comando Save Session Windows As... permite salvar informações do MINITAB tais como
Session, Worksheet, Graph ou Report Pad.
♦ A execução deste comando funciona apenas quando a janela que desejamos salvar está ativa.
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Curso de Minitab
Figura 2.13: O comando Save Worksheets As
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Figura 2.15: O comando Save Report As
♦ Supondo que desejamos imprimir as informações de uma Worksheet, o comando Print Worksheets
fornecerá a seguinte janela:
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Curso de Minitab
Figura 2.16: O comando Print Worksheets
♦ Nela podemos solicitar que o MINITAB imprima ou não os títulos das linhas, das colunas, nome das
colunas, linhas de grade e, além disso, podemos dar título à impressão e orientar a forma de formatação
da coluna (centralizada, justificada, etc...).
♦ Ainda para a Worksheet o comando Print Setup permite selecionarmos a configuração do papel
utilizado pela impressora:
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2.8 - Desfazer e Reverter comandos
♦ O comando Edit>Undo nos permite desfazer a última operação realizada e o Edit >Redo reverter
o último Edit > Undo.
♦ Algumas vezes aparecerá Edit > Can´t Undo ou Edit >Can´t Redo, mostrando que não é possível
executar a operação de reversão.
♦ O MINITAB bloqueia a execução destes comandos por mais de uma vez, por exemplo, se você
apagou uma coluna de dados e posteriormente apagou outra coluna, vocês só conseguirá recuperar
a última coluna apagada.
♦ É importante frisar que alguns comandos mais complexos não podem ser desfeitos (em geral isso
acontece com comandos relacionados a cálculos estatísticos).
OBS.: A restrição acima não se aplica aos gráficos. Durante sua execução ou manutenção os
comandos Edit > Undo e Edit>Redo estarão disponíveis de forma bem ampla (50 vezes).
♦ Por exemplo, o comando Edit>Clear, para a linha 4 da coluna 1 (Torque), gera a saída abaixo.
Observe que no lugar do Torque de 5,7 foi inserido o símbolo *.
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Curso de Minitab
♦ Se usarmos o comando Edit > Delete, o valor 5,7 será eliminado e a quantidade de observações
reduzida para apenas 4.
♦ A única diferença substancial se encontra no item Edit>Paste que permite duas formas de execução
quando trabalhamos com dados já digitados na Worksheet.
♦ O item Insert above the active cell, shifting cells down to make room desloca os dados existentes
e cola os novos valores.
♦ O Item Replace the active cell cola os novos valores sobre os valores existentes
♦ O comando Use this choice for the rest of this session muda o padrão de colagem e faz com
que a seleção anterior seja sempre a utilizada para o resto da projeto.
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Capítulo 3
Operações com Bancos de Dados
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Consultores
Ao final deste capítulo você será capaz de: copiar, dividir, adicionar dados, classificar, ordenar,
mesclar, substituir, gerar dados, sortear dados e utilizar a calculadora do MINITAB.
Exemplo 3.1
♦ Um gerente administrava quatro galpões de uma fábrica e precisava controlar as perdas de material
dentro de cada um destes galpões. Para isso ele montou uma planilha no MINITAB, com os dados
ordenados em diferentes colunas, durante 24 meses.
♦ Era de interesse do gerente separar as linhas relativas ao primeiro ano em uma nova planilha.
♦ Os dados foram digitados na Worksheet Galpões.MTW. Para executar este trabalho é necessário
acompanhar os seguintes passos:
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Curso de Minitab
♦ As colunas Galpão 1, 2, 3 e 4 são referentes as perdas dos 4 galpões nos últimos 24 meses e a coluna
Mês, os meses à que cada perda é referente.
5. Em Specify Which Rows to Include ative a opção Row numbers e digite 1:12 (da linha 1 até a
linha 12);
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♦ Nesta caixa de diálogo poderíamos ter ativado outra células, como Specify which rows to
exclude, que geraria, por exemplo, uma planilha com os dados da linha 13 em diante.
♦ Além da ativação desta opção poderíamos ter ativado ainda as opções Rows that match e
Brushed rows, onde deveríamos dizer qual a condição para exclusão ou inclusão de linhas e
quais as linhas marcadas devem ser selecionadas ou excluídas.
6. Selecione OK;
Resultados Obtidos:
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Curso de Minitab
♦ Percebe-se que as primeiras 12 linhas da planilha principal foram incluídas na nova planilha.
♦ Não há limites para divisão, porém, com um número muito elevado de planilhas, seria muito mais
difícil gerenciar o trabalho.
Exemplo 3.2
♦ Suponha que o gerente do exemplo anterior, possuía agora uma planilha com os dados dos quatro
galpões empilhados uns sobre os outros e precisava montar uma planilha para cada galpão.
♦ Os dados foram digitados na Worksheet Galpões Empilhados.MTW. Para executar este trabalho é
necessário acompanhar os seguintes passos:
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♦ A coluna Galpões representa o galpão estudado, a coluna Perdas as perdas referentes a cada galpão
e a coluna Mês os meses no qual os dados foram coletados. Estas colunas seguem a ordenação do
número dos galpões.
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Curso de Minitab
Figura 3.2: O comando Split Worksheet
3. Em By variable selecione a variável Galpões;
♦ O item Include missing as BY level se ativado irá criar uma planilha a parte para os valores que
apresentarem dados missing ( * ).
4. Selecione OK.
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Resultados Obtidos:
♦ O MINITAB criou quatro novas planilhas, sendo uma para cada galpão.
♦ A unificação pode ser feita para todas as colunas presentes na planilha ou apenas para colunas
especificadas pelo usuário.
Exemplo 3.3
♦ O Vice-Presidente havia recebido de seus subordinados duas planilhas de dados em arquivos diferentes,
Mercado Latino.MTW e Mercado Europeu.MTW. Para manipular as planilhas é necessário
acompanhar os seguintes passos:
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Curso de Minitab
2. Para melhor visualizá-las selecione na barra de ferramentas o ícone Show Worksheets Folder;
3. Selecione em Project Manager as duas Worksheets ao mesmo tempo utilizando a tecla Shift;
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4. Posicione o cursor do mouse sobre os itens marcados em azul (Mercado Latino.MTW e
Europeu.MTW) e aperte o botão direito do mouse;
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Curso de Minitab
♦ O MINITAB mostrará a seguinte tela:
6. Dê um clique com o mouse em qualquer ponto da Worksheet Mercado Latino.MTW. Observe que
esta planilha possui agora a sua barra superior na cor azul o que indica que ela é a Worksheet ativa.
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Figura 3.3: O comando Merge Worksheet
8. Selecione a Worksheet Mercado Europeu.MTW;
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Curso de Minitab
♦ A opção By Columns é utilizada para padronizar as combinações das Worksheets possibilitando
a inclusão ou exclusão de itens que apresentem valores de mising ou valores duplicados.
11. Em Exclude Columns, tanto para o campo referente ao Mercado Latino quanto para o campo
Mercado Europeu, insira a variável Despesas utilizando o item < para efetuar tal procedimento;
♦ Este comando fará com que a coluna Despesas seja excluída da Worksheet criada.
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Resultados Obtidos:
♦ O MINITAB apresenta uma nova planilha com os dados acima separados em quatro colunas. As
duas primeiras relacionadas ao Mercado Latino e as duas últimas relacionadas ao Mercado Europeu
e para ambas as colunas Planta e Receitas.
Exemplo 3.4
1. Abra um novo projeto do MINITAB.
2. Maximize a Worksheet 1;
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Curso de Minitab
3. Na linha de título da coluna C1 digite a letra A. Na linha 1 o número 5 e na linha 2 o número 10;
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5. Escolha a opção Data > Copy > Columns to Columns...;
7. Em Store Copied Data in Columns selecione o filtro In current Worksheet, in columns e digite
C3 e C4 (com um espaço entre elas);
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Curso de Minitab
♦ A opção Name the columns containing the copied data nomeia as colunas dos dados copiados.
♦ A opção Subset the Data... permite a inclusão ou exclusão de linhas na Worksheet durante o
processo de cópia.
9. Selecione OK.
Resultados Obtidos:
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3.5 – Unstack Columns
♦ Este comando permite que valores contidos em uma coluna com dados empilhados da sejam separados
com base em uma variável de referência.
Exemplo 3.5
♦ O supervisor de uma central de atendimento havia recebido um arquivo de MINITAB com os
tempos de atendimento a clientes de várias centrais de atendimento distintas, porém ele estava
interessado em visualizar os dados separadamente, de acordo com a central.
♦ A coluna Tempo Médio da Ligação (seg) representa os tempos de atendimento a clientes (em
segundos) de todas as centrais. A coluna Central de Atendimento representa a central coletada.
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Curso de Minitab
2. Escolha a opção Data > Unstack Columns...;
5. Ative a opção After last column in use (isso alocará os dados na mesma Worksheet após a última
coluna em uso);
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6. Selecione OK;
7. Maximize a Worksheet
Resultados Obtidos:
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Curso de Minitab
♦ O MINITAB separa os dados empilhados em três colunas distintas: C3, C4 e C5 de acordo com a
central de atendimento.
3.6 – Stack
♦ Este comando empilha dados desempilhados em uma única coluna, como mostrado a seguir:
3.6.1 – Columns
♦ Este comando empilha dados presentes em várias colunas em uma única coluna.
Exemplo 3.6
♦ O gerente de produção de uma fábrica de impressoras havia coletado dados do volume de produção
de três linhas de uma de suas plantas fabris e desejava empilhar os dados, que estavam divididos em
três colunas, para posteriormente avaliar a fábrica como um todo.
♦ Os dados foram digitados na Worksheet Produção Impressoras.MTW. Para efetuar este trabalho é
necessário acompanhar os seguintes passos:
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♦ As colunas Produção Linha 1, Linha 2 e 3 representam os volumes de produção das linhas de
produção.
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Curso de Minitab
Figura 3.6: O comando Stack > Columns
3. Em Stack the following columns selecione as variáveis Produção Linha 1, Produção Linha 2 e Produção
Linha 3;
♦ O comando Block of Columns realiza as mesmas tarefas do comando Columns porém, deve
ser utilizada quando desejamos empilhar blocos de colunas;
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♦ A opção Column of current worksheet empilha os dados em uma coluna determinada pelo
usuário na planilha corrente.
♦ A opção Store subscripts in aloca os subscritos em uma coluna pré-determinada pelo usuário
na planilha corrente. Esta variável é de preenchimento opcional.
6. Selecione OK;
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Curso de Minitab
Resultados Obtidos:
♦ O MINITAB criou uma nova Worksheet com nome Dados Empilhados e armazenou os dados das
três colunas na C1 (Linhas de produção) e C2 (Tempo) da nova planilha.
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Exemplo 3.7
♦ Um Gerente estava estudando a eficiência operacional dos últimos seis meses de diversas unidades
da fábrica na qual trabalhava. Os dados que ele possuía estavam organizados por colunas, onde cada
coluna representava uma fábrica diferente. O Gerente gostaria de organizar os dados de forma que
cada coluna passasse a representar o mês em estudo.
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Curso de Minitab
3. Em Transpose the following columns selecione as variáveis referentes às Fábricas I, II, III, IV, V e VI
utilizando a coluna [Shift];
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8. Selecione OK e maximize a Worksheet;
Resultados obtidos:
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Curso de Minitab
3.8 – Sort
♦ Este comando ordena dados numéricos, de texto ou de data/hora em ordem crescente e decrescente.
Exemplo 3.8
♦ Na coluna Ano foram digitados os anos em que foram coletados os dados de interesse, na coluna
Vol. Vendas foram digitados os volumes vendidos, a coluna Receitas têm o montante financeiro
recebido com as vendas, na coluna Número de Pontos de Venda foi digitado o número total de
lojas e na coluna Gastos com MKT foram digitados os gastos com propaganda da empresa.
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Figura 3.7: O comando Sort
3. Em Sort column(s) selecione todas as variáveis (visto que não desejamos perder a correspondência
entre as colunas);
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Curso de Minitab
♦ Poderíamos ativar a opção Descending para ordenar as colunas de forma descendente. Além
disso, poderíamos ordenar os dados e armazena-los em outra planilha através da opção New
Worksheet ou armazenar na planilha original, porém em outras colunas fazendo uso da opção
Column(s) of current Worksheet.
7. Selecione OK.
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Resultados Obtidos:
♦ Podemos verificar que a primeira e terceira coluna estão ordenadas e as outras colunas acompanharam
a ordenação realizada.
3.9 – Rank
♦ Este comando cria em uma coluna um índice para mostrar qual a ordenação dos dados. Esta ordenação
respeita a ordem do menor para o maior valor criando assim um Ranking.
Exemplo 3.9
♦ Os dados foram digitados na Worksheet Barras de Aço.MTW. Para executar este comando acompanhe
os seguintes passos:
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Curso de Minitab
♦ Na coluna Forno temos os fornos em que foram produzidas as barras e na coluna Percentual de
Carbono a medição realizada.
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Figura 3.8: O comando Rank
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Curso de Minitab
5. Selecione OK.
Resultados Obtidos:
♦ O MINITAB criou uma coluna com números de 1 a 10 indicando que o menor valor é 2,02
(equivalente ao valor 1 na coluna Ranking) e que o maior valor é 2,31 (equivalente ao valor 10 na
coluna Ranking).
♦ Este comando é utilizado para apagar várias linhas da Worksheet ao mesmo tempo.
Exemplo 3.10
♦ O comprimento e diâmetro de várias peças provenientes da laminação vinham sendo medidos,
porém alguns deles foram medidos de forma errônea e deveriam ser apagados da planilha de dados.
♦ O dados foram digitados na Worksheet Comprimento e Diâmetro.MTW. Para executar este comando
é necessário acompanhar os seguintes passos:
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1. Abra a Worksheet Comprimento e Diâmetro.MTW;
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Curso de Minitab
Figura 3.9: O comando Delete Rows
3. Em Delete rows (eg. 1:4 12) digite 5:8 (escrevendo desta forma o MINITAB entende que deve
apagar os itens das linhas 5, 6, 7 e 8);
5. Selecione OK.
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Resultados Obtidos:
3.11 – Code
♦ Este comando codifica para determinado grupo de variáveis. Estes códigos podem ser digitados em
uma coluna ou criados a partir de uma tabela de conversão.
Exemplo 3.11
♦ Um operador coletou alguns dados que eram referentes ao % de cromo em barras de aço. Logo
depois da coleta o operador digitou os dados na Worksheet Barras de Aço - Cr.MTW.
♦ Depois de ter digitado os dados na Worksheet ele observou que, por desatenção, em todas as vezes
que o valor 2,05 ocorria, ele digitava o valor 2,50 o que levaria a conclusões erradas na análise dos
dados.
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Curso de Minitab
♦ Para evitar o trabalho desnecessário de procurar os dados errados e redigitar estes dados na Worksheet
ele resolveu substituir todos os valores 2,50 pelos valores 2,05. Para efetuar a troca dos valores,
acompanhe os seguintes passos:
♦ A coluna ID indica a indicação da barra de ferro que foi coletada e a coluna Percentual de Cromo
indica a medição do percentual de cromo para cada barra de aço.
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Figura 3.14: O comando Code > Numeric to Numeric
05. Na primeira linha do campo Original values (eg, 1:4 12) digite o valor 2,50 (que é o valor que
desejamos substituir);
06. Na primeira linha do campo New digite o valor 2,05 (que é o valor real que deveria ser digitado);
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Curso de Minitab
07. Selecione OK;
Resultados Obtidos:
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♦ Podemos observar que na coluna Percentual de Cromo todos os valores iguais 2,50 foram trocados
pelo valor 2,05. Feche o projeto após a análise dos resultados.
Exemplo 3.12
♦ Uma empresa de entregas de correspondência vinha enfrentando alguns problemas no seu processo
de entrega o que estava gerando grande insatisfação por partes dos clientes;
♦ O responsável pelo projeto de melhoria do processo de entrega havia coletado, através de uma
folha de verificação, 3000 problemas ocorridos no último dia, em alguns estados do Brasil;
♦ Porém por um descuido, ao montar a sua base de dados ele classificou cada estado de forma numérica
(1, 2, 3, ... etc) e isto dificultaria a análise dos dados;
87
Curso de Minitab
♦ Dessa forma, utilizando uma tabela de conversão ele irá transformar as informações numéricas em
siglas, representando cada estado. Ele utilizará para esta tarefa uma tabela de conversão. Para
transformar os dados acompanhe os seguintes passos:
♦ A coluna Tipo de problema contém os problemas observados. A coluna Código do estado contém
o código numérico de cada estado. A coluna Estado contém a sigla de cada estado e a coluna
Código Padrão o código correspondente a sigla de cada estado.
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3. Em Input column selecione a coluna Código do estado;
89
Curso de Minitab
7. Selecione OK;
8. Maxime a Worksheet;
Resultados Obtidos:
♦ O MINITAB trocou os valores que estavam anteriormente na coluna Código do estado pelas siglas
de cada estado.
90
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3.12 – Change Data Type
♦ Este comando efetua a transformação de dados numéricos, de texto e data/hora.
Exemplo 3.13
♦ Um operador estava medindo a tensão elétrica de um escritório e ao digitar os dados no MINITAB
não percebeu que os mesmos foram reconhecidos com texto, necessitando assim de uma codificação
dos dados para numéricos.
2. Escolha a opção Data > Change Data Type > Text to Numeric...;
91
Curso de Minitab
3. Em Change text columns selecione a variável Tensão;
5. Selecione OK;
6. Maximize a Worksheet.
Resultados Obtidos:
92
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♦ O MINITAB transformou os dados de texto da coluna Tensão, em dados numéricos e que foram
alocandos na mesma coluna de referência.
Exemplo 3.14
♦ O gerente de uma fábrica vinha acompanhando a produção diária de uma das linhas de produção
de placas eletrônicas e desejava extrair dos dados digitados apenas o mês referente a produção.
♦ Os dados coletados foram digitados na Worksheet Produção Diária.MTW. Para efetuar este trabalho
acompanhe os seguintes passos:
♦ Na coluna Produção temos os volumes produzidos e na coluna Dia o dia em que foi medido o
volume produzido.
93
Curso de Minitab
2. Escolha a opção Data > Extract from Data/Time > To Numeric...;
94
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♦ Se fosse de nosso interesse poderíamos extrair o ano (Year), o trimestre (Quarter), a semana
(Week), o dia do mês (Day of month) e dia da semana (Day of week).
♦ Se possuíssemos horários em nossa Worksheet poderíamos extrair valores como hora (Hour),
minutos (Minutes), segundos (Second) e milésimos de segundo (Hundredth).
6. Selecione OK;
7. Maximize a Worksheet.
95
Curso de Minitab
Resultados Obtidos:
♦ O MINITAB criou a coluna Mês e nela alocou uma lista com os meses a que cada produção se
refere.
♦ O MINITAB também pode extrair estes meses na formatação de texto através do comando Data >
Extract from Date/Time > To Text... (Jan, Fev, etc...).
96
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3.14 – Calculator
♦ A calculadora do MINITAB é utilizada para efetuarmos operações matemáticas básicas, comparações
lógicas, calcular funções (médias, desvio-padrão, entre outras).
♦ Trabalharemos alguns exemplos para demonstrar como o MINITAB reconhece e executa estas
operações.
♦ Antes de iniciarmos a execução de exemplos, é importante destacar algumas regras básicas para
utilizar a calculadora:
• O MINITAB reconhece o hífen como símbolo de subtração;
• A potenciação é feita pelo símbolo **;
• Devemos colocar valores de texto entre aspas duplas. Exemplo: “Azul”.
• Valores vazios devem ser indicados entre aspas simples, ex. ‘*’;
• As operações são realizadas ao longo das linhas. Quando o MINITAB detecta um valor vazio ou
não consegue efetuar uma operação ele indica este valor com o símbolo de vazio * (para colunas
numéricas) e valor em branco (para colunas de texto);
• As operações são calculadas na seguinte ordem: funções matemáticas, operações de coluna,
exponenciação, “not”, multiplicação e divisão, adição e subtração, operações de comparação,
“e” e “ou”;
- Operações de igualdade são executadas da esquerda para a direita;
- Para mudar a ordem de execução das operações devemos fazer uso de parênteses ( );
• Se a última operação avaliada é uma expressão numérica o MINITAB armazena um resultado
numérico, se for uma função com data/tempo, o armazenamento é feito como data/tempo;
97
Curso de Minitab
• Floor – Similar ao comando anterior, porém o arredondamento é realizado a menor.
• Round – Efetua o arredondamento da forma mais conhecida, fazendo a aproximação do inteiro
mais próximo obedecendo o número de casas decimais de interesse do usuário.
• Signs – Converte números positivos em +1, números negativos em -1 e valores iguais a 0 (zero)
em 0 (zero).
• Square Root – Calcula a raiz quadrada.
• Sum of squares, uncorrected – Calcula a soma dos quadrados excluindo os valores “*” da base
de cálculo.
• Range – Calcula a diferença entre o maior valor e o menor valor.
• Rank – Calcula e armazena o “Ranking” de uma coluna de dados.
• Comandos que apresentam escrito o item Row calculam funções ao longo das linhas e não das
colunas. Exemplo: O comando Means(rows) calcula a média das linhas.
Exemplo 3.14
♦ O supervisor de uma fábrica de tanques de armazenamento de água precisava calcular o volume dos
tanques cilíndricos produzidos nos últimos turnos de trabalho, pois havia uma desconfiança de que
os turnos produziam tanques com volumes diferentes.
♦ Para efetuar este trabalho o supervisor mediu o raio e a altura destes tanques, para os três turnos de
trabalho, conforme figura abaixo:
Raio
Altura
98
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♦ O volume de um cilindro é dado pela fórmula:
♦ As colunas com o símbolo R referem-se às medições dos Raios e as colunas com a palavra Alt.
Representam a Altura medida (os dados foram coletados em dm).
99
Curso de Minitab
2. Escolha a opção Calc > Calculator...;
100
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5. Selecione * e em seguida escolha a constante Pi presente na opção Functions;
101
Curso de Minitab
6. Selecione * e em seguida selecione a coluna Manhã – Alt.;
7. Selecione OK;
102
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11. Selecione OK;
Resultados Obtidos:
103
Curso de Minitab
♦ O supervisor possui agora três colunas com os valores de volume para cada uma das amostras nos três
turnos.
♦ Entretanto isso não mostra muito claramente se há ou não grandes diferenças entre os turnos, mas o
supervisor acredita que o turno da noite esta produzindo tanques com volumes maiores que os dos
outros.
♦ Com o objetivo de obter uma quantificação da diferença entre os volumes o supervisor calculou a
média dos volumes de cada turno, utilizando os seguintes comandos:
16. Selecione a variável Volume (manhã). Esta variável será alocada entre os parêntesis do comando
Mean;
104
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17. Selecione OK;
Resultados Obtidos:
105
Curso de Minitab
♦ Através dos resultados podemos perceber que o turno da noite apresenta um volume médio próximo
a 11.000 litros.
Conclusão
♦ O supervisor deve avaliar o processo produtivo do turno da noite para entender o que pode estar
acontecendo. É interessante frisar que para afirmarmos que a diferença é estatisticamente significativa
seria necessário efetuar um teste de hipóteses.
♦ O MINITAB oferece uma série de alternativas, Simple Set of Numbers, Arbitrary Set of Numbers,
Text Values, Simple Set of Date/Time Values e Arbitrary Set of Date/Time Values.
Exemplo 3.15
♦ O Dono de uma padaria estava preocupado com produção diária de pães, pois dos três fornos da
empresa um vinha apresentando um desempenho abaixo do esperado (baixa produtividade / hora).
♦ Com o objetivo de iniciar uma análise mais minuciosa das causas, ele coletou a temperatura dos
fornos durante os 10 primeiros dias do mês de janeiro de 2004, porém, esqueceu de separar os fornos
anotando tudo na seguinte seqüência:
• Temperatura do forno 1
• Temperatura do forno 2
• Temperatura do forno 3
♦ Para criar uma referência numérica no MINITAB, de forma a facilitar a identificação de cada um
dos fornos, é necessário acompanhar os seguintes passos:
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♦ A coluna Temperatura contém os dados de temperatura coletados pelo Dono da padaria nos últimos
10 dias para os três fornos.
2. Escolha a opção Calc > Make Partterned Data > Simple Set of Numbers...;
107
Curso de Minitab
Figura 3.14: O comando Make Partterned Data >Simple Set of Numbers
6. Em In steps of digite 1;
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9. Selecione OK;
10. Escolha a opção Calc > Make Partterned Data > Text Values...;
109
Curso de Minitab
11. Em Store patterned data in digite Fornos2;
12. Em Text values (eg, red “light blue”) digite “Forno 1” “Forno 2” “Forno 3” deixando um espaço
entre os textos;
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Resultados Obtidos:
♦ O Dono da padaria agora possui um índice numérico na coluna Fornos e um índice de texto na
coluna Fornos2 indicando em que forno foram medidas as temperaturas.
♦ Para não perder a referencia da data em que foram medidas as temperaturas ele resolveu incluir uma
outra coluna. Para efetuar este trabalho é necessário acompanhar os seguintes passos:
17. Escolha a opção Calc > Make Partterned Data > Simple Set of Date/Time Values...;
111
Curso de Minitab
Figura 3.16: O comando Make Partterned Data > Simple Set of Date/Time Values
19. No campo Patterned Sequence, digite em From first date/time a data 01/01/2004.
112
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24. Selecione OK;
Resultados Obtidos
113
Curso de Minitab
♦ O Dono da padaria possui agora as referências dos fornos e das datas de coletas das temperaturas
medidas por ele.
♦ O comando Set Base determina uma “semente” para a seleção/geração de amostras no MINITAB.
♦ O comando Randon Data seleciona amostras aleatórias (com e sem reposição) à partir de um
conjunto de dados existentes ou ainda gera amostras à partir de distribuições de freqüência.
♦ Trabalharemos aqui com a distribuição Normal, que é a distribuição de freqüência mais utilizada na
estatística. O MINITAB oferece ainda, uma série abrangente de distribuições que não serão
trabalhadas neste texto.
Exemplo 3.16
♦ O fabricante de eixos para motores elétricos desejava realizar uma amostragem para verificar se os
eixos produzidos se encontram dentro das especificações (13 a 16 cm).
♦ O volume de produção diária era de 300 eixos e o fabricante desejava verificar apenas 10% desse
volume.
114
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3.16.1 - Set Base
♦ O comando Set Base armazena um número que servirá como base (ou “semente”) para geração de
amostras ou distribuições de base idêntica. É através deste comando que podemos efetuar amostragens
iguais (padronizadas).
115
Curso de Minitab
Figura 3.17: O comando Set Base
4. Selecione OK;
♦ O comando Sample from Columns nos permite efetuar amostragens aleatórias, com ou sem
reposição, de determinadas colunas da Worksheet.
5. Escolha a opção Calc > Randon Data > Sample from Columns...;
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Figura 3.18: o comando Randon Data > Sample from Columns
117
Curso de Minitab
♦ Poderíamos também efetuar uma amostragem aleatória com reposição, bastando ativar a opção
Sample with replacement.
9. Selecione OK;
♦ O fabricante de eixos pode gerar uma amostragem idêntica a primeira, bastando repetir os passos 2 a
8. Veja os resultados caso se decida por realizar outra amostragem idêntica:
♦ Para gerar uma nova amostra, diferente das outras duas já geradas Execute novamente os passos 5, 6,
7 e 8;
118
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Resultados Obtidos:
♦ O fabricante de eixos possui agora três colunas de amostras, sendo que as duas primeiras foram
executadas de acordo com a base estabelecida através do comando Set Base e a terceira coluna foi
criada segundo uma base própria do MINITAB.
3.16.2.2 - Normal
♦ Este comando é utilizado para gerarmos amostras provenientes de distribuições normais.
Exemplo 3.17
♦ O engenheiro de uma fábrica de impressoras pediu ao gerente de produção informações sobre o
último teste realizado nas impressoras produzidas pela fábrica. Este teste media a quantidade de
páginas que a impressora era capaz de imprimir até a troca do toner.
♦ Por telefone o gerente disse ao engenheiro que os testes nas últimas 100 impressoras mostraram que
ela estava imprimindo em média 5880 páginas com desvio padrão de 130 páginas e além disso, a
quantidade de páginas impressas tinha uma distribuição normal.
119
Curso de Minitab
♦ Para ter uma idéia de como era o desempenho das impressoras o engenheiro decidiu gerar um
conjunto de dados fictício no MINITAB. Para entender melhor o comando utilizado pelo engenheiro,
acompanhe os seguintes passos:
120
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♦ Este comando permitirá que sejam gerados 100 valores numéricos distintos de uma distribuição
média e desvio-padrão iguais a 5880 e 130 respectivamente.
6. Selecione OK;
7. Maximize a Worksheet.
Resultados Obtidos
121
Curso de Minitab
♦ O MINITAB criou um conjunto de 100 números com média igual 5880 e desvio de 130. Com estes
dados o engenheiro pode ter uma idéia de como está o desempenho das impressoras.
♦ OBS 2.: Os dados gerados no exemplo acima podem estar diferentes dos dados gerados pelo leitor,
porém a lógica de execução é a mesma.
122
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Capítulo 4
Estatísticas Básicas
WERKEMA
Consultores
♦ Ao final deste capítulo você será capaz de: extrair as estatísticas básicas de um conjunto de dados,
gerar gráficos (gráfico de dispersão, gráfico de barras, setores, pareto, histograma, boxplot, seqüencial),
configurar os gráficos gerados e elaborar relatórios analíticos dentro do MINITAB.
♦ Este capítulo tem o objetivo de iniciar o uso do MINITAB na análise de dados provenientes de
processos onde exista variabilidade. Os dados são medidas que descrevem algum fenômeno de
interesse e podem ser classificados na seguinte estrutura:
Dados
Discretos Contínuos
Qualitativos Quantitativos
♦ Uma Universidade de Belo Horizonte está interessada em conhecer o perfil dos estudantes aprovados
no vestibular para o 1º semestre de 2004. No processo seletivo, a nota máxima que pode ser obtida
é 210 pontos. Utilizando o banco de dados com as informações destes estudantes iremos construir
diversos gráficos e análises.
♦ Para visualizar o banco de dados montado pela Universiade abra a Worksheet Vestibular1.MTW.
125
Curso de Minitab
♦ Estas colunas possuem as seguintes descrições:
♦ Média_3º ano: refere-se à média das notas de todas as matérias cursadas no 3º ano;
♦ Cidade: diz se o aluno é de Belo Horizonte, se ele veio do interior ou de outro estado;
♦ Área: refere-se à área de conhecimento para a qual o aluno prestou vestibular: biológicas,
humanas ou exatas;
126
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4.1 - Scatterplot
♦ O comando Scatterplot é utilizado para mostrar o relacionamento entre duas variáveis ou para
mostrar o comportamento de uma variável ao longo do tempo(podendo neste caso ser chamado de
gráfico seqüencial).
Exemplo 4.1
♦ Para entender melhor a construção do gráfico de dispersão verificaremos se existe relação entre a
média das notas do 3º ano vs. a nota do vestibular e o número de horas de estudo por dia vs. nota do
vestibular. Para analisá-los é necessário acompanhar os seguintes passos:
127
Curso de Minitab
♦ A opção With Groups é utilizada quando queremos diferenciar por meio de símbolos dados
provenientes de diversos grupos.
♦ A opção With Regression constrói um gráfico de dispersão com uma reta de regressão.
♦ A opção With Regression and Groups constrói um gráfico de regressão com uma linha de
regressão, diferenciando os dados provenientes de diversos grupos.
♦ A opção With Connect Line constrói um gráfico de dispersão com pontos conectados por
linhas.
♦ A opção With Connect and Groups constrói um gráfico de dispersão com pontos de
diversos grupos conectados por linhas.
3. Selecione OK;
128
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6. Selecione a opção Scale... > Reference Lines;
7. Em Show reference lines for Y positions digite 105 Este comando insere uma linha de referência
no eixo Y no valor referente à nota 105 que representa 50% do total da prova do vestibular
129
Curso de Minitab
♦ O comando Show reference lines for X positions insere uma linha de referência nas posições do eixo X.
8. Selecione OK;
10. Em Title digite o título do gráfico (Ex: Relação das notas do vestibular com as notas do 3º ano e as horas
de estudo);
♦ Subtitle 1: É utilizado para dar um subtítulo ao gráfico. O subtítulo aparecerá abaixo do título.
♦ Subtitle 2: É utilizado para dar um segundo subtítulo ao gráfico. O segundo subtítulo aparecerá
abaixo do primeiro subtítulo.
♦ Footnote 1: É utilizado para escrever uma nota de rodapé na parte inferior esquerda do gráfico.
♦ Footnote 2: É utilizado para escrever uma segunda nota de rodapé que aparecerá abaixo da
primeira nota de rodapé.
130
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11. Selecione OK;
♦ In separate panels on the same graph: Mostra os gráficos lado a lado na mesma janela gráfica.
131
Curso de Minitab
Resultados obtidos:
Figura 4.3: Gráfico de dispersão das notas do vestibular vs. notas do 3º ano e horas de estudo por dia
♦ Vamos fazer uma pequena alteração no título do eixo Y (“Nota_vestibular”), o novo título para este
eixo deverá ser Nota obtida no vestibular. Para executar esta alteração siga os seguintes passos:
16. Escolha a opção Editor > Select Item > Y Axis Label.
132
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Figura 4.4: O comando Select Item > Y Axis Label
♦ Observe que o título do eixo Y foi selecionado após a execução desse comando:
133
Curso de Minitab
17. Escolha a opção Editor > Edit Y Axis Label...;
134
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19. Selecione OK.
Figura 4.6: Gráfico de dispersão das notas do vestibular vs. notas do 3º ano e horas de estudo por dia
♦ Os gráficos mostram a relação das notas do vestibular com a média das notas do 3º ano e a relação
das notas do vestibular com o número de horas de estudo por dia.
♦ Através da linha de referência, percebemos que apenas um aluno obteve menos de 50% do valor
total da prova.
Conclusão
♦ Os resultados evidenciam o forte relacionamento positivo entre a nota do vestibular e a média das
notas do 3º ano, ou seja, espera-se que quanto maior for a nota obtida no 3º ano, maior será a nota
obtida no vestibular.
♦ O número de horas de estudo por dia e a nota no vestibular também apresentaram um relacionamento
positivo, porém, um pouco menos acentuado.
♦ Suponha que o responsável pela construção do gráfico resolveu escrever essas conclusões no Report
Pad, dessa forma, vamos enviar o gráfico para lá. Para executar esta tarefa, siga os seguintes passos:
20. Clique com o botão direito do mouse sobre o gráfico e selecione a opção Append Graph to Report.
Observe que os comandos disponíveis nesta opção são os mesmo exibidos no comando Editor.
135
Curso de Minitab
21. Selecione agora a opção Report Pad na barra do Project Manager. A seguinte tela aparecerá:
136
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22. Nesta janela poderemos escrever as conclusões também no Report Pad, por exemplo:
137
Curso de Minitab
24. Em nome do arquivo digite um nome para o arquivo, por exemplo: Exemplo 4_1. Com este comando
será possível salvar o relatório do Report Pad com o formato *.RTF (Rich Text Format), e depois
abri-lo no Word.
4.2 – Histogram
♦ O comando Histogram traça um histograma para os dados. Este gráfico é muito útil para estudar a
simetria e a variabilidade dos dados quantitativos.
♦ Para entender melhor o histograma, verificaremos como as notas do vestibular estão distribuídas por
área do conhecimento: humanas, biológicas e exatas. Para analisá-las é necessário acompanhar os
seguintes passos:
Exemplo 4.2
138
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2. Escolha a opção Graph > Histogram…;
139
Curso de Minitab
3. Ative a opção With Fit;
♦ A opção With Outline and Groups constrói vários histogramas de acorodo com o agrupamento
dos dados no mesmo gráfico.
♦ A opção With Fit and Groups constrói várias curvas de probabilidade no mesmo gráfico
comparando diferentes grupos.
4. Selecione OK;
140
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6. Selecione a opção Labels…> Title/Footnotes
141
Curso de Minitab
♦ None: Não será aplicado nenhum rótulo aos dados.
♦ Use y-value labels: Cada ponto terá um rótulo que corresponderá com o seu valor do eixo Y.
♦ Use labels from column: Cada ponto será rotulado de acordo com os valores armazenados
em uma coluna de dados. É necessário selecionar uma coluna do tipo texto, numérica ou
data/hora que contenha estes rótulos.
142
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♦ Symbols: Permite que cada ponto seja representado por um símbolo.
♦ Project lines: Projeta uma linha conectando cada ponto à sua coordenada no eixo X.
143
Curso de Minitab
♦ By variables with groups in separate panels: Mostra um painel gráfico para cada combinação
distinta dos níveis das variáveis, todos na mesma janela gráfica.
♦ By variables with groups on separate graphs: Mostra um painel gráfico para cada combinação
distinta dos níveis das variáveis, cada painel em uma janela gráfica diferente.
Resultados obtidos:
17. Selecione OK;
144
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Figura 4.8: Histograma das notas do vestibular
Conclusões
♦ Através dos gráficos, parece que a distribuição das notas da área de biológicas foi a que mais aproximou-
se da distribuição Normal e a que apresentou maior simetria.
♦ A distribuição das notas da área de exatas foi a que obteve menor variabilidade (desvio padrão =
17,45).
4.3 – Boxplot
♦ O comando Boxplot é utilizado para traçar o gráfico Boxplot. Este gráfico é utilizado para estudar
várias características de um conjunto de dados: locação, dispersão, forma e presença de observações
discrepantes (outlier), sendo também muito útil para comparar dois ou mais conjuntos de dados.
♦ Para facilitar o entendimento dessa ferramenta, vamos construir um Boxplot das notas do vestibular
estratificado por cidade. Acompanhe os seguintes passos:
Exemplo 4.3
1. Escolha a opção Graph > Boxplot...;
145
Curso de Minitab
Figura 4.9: O comando Boxplot
146
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♦ Em One Y:
- A opção Simple constrói um Boxtplot para cada uma variável.
♦ Em Multiple Y’s:
- A opção Simple constrói Boxplots simples para duas ou mais variáveis no mesmo gráfico.
- A opção With Groups constrói Boxplots para diferentes grupos, de duas ou mais variáveis, no
mesmo gráfico.
3. Selecione OK;
5. Em Categorical variables for grouping (1-4, outermost first) selecione a variável Cidade;
147
Curso de Minitab
8. Selecione OK;
10. Ative as opções Interquatile range box, Outlier symbols e Mean symbol;
148
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11. Selecione OK;
Resultados obtidos:
Média
149
Curso de Minitab
♦ Observando as Boxplots verificamos que parece não haver diferença entre as notas do vestibular dos
alunos de Belo Horizonte, do interior e de outros estados.
♦ As notas dos alunos que vieram de outros estados foram as que obtiveram maior variabilidade.
♦ As notas dos alunos de Belo Horizonte foram as que apresentaram a distribuição mais simétrica
~ mediana).
(média =
♦ É possível perceber a presença de outliers nas notas dos alunos de Belo Horizonte e nas notas dos
alunos que vieram do interior.
♦ Para detectar a linha correspondente ao outlier, o MINITAB oferece a opção Brush. Com ela
vamos identificar o outlier obtido nas notas do alunos de Belo Horizonte. Acompanhe os passos a
seguir:
150
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Figura 4.11: O comando Brush
15. Ao ativar este comando, selecione o outlier das notas dos alunos de Belo Horizonte;
151
Curso de Minitab
♦ A linha que corresponde ao outlier (linha 24) foi indicada na caixa Brushing e marcada na Worksheet
.
com um ponto ( ). Desta forma, a nota 204,8 que está na linha 24 foi a maior nota obtida no
vestibular, sendo considerada um outlier.
Exemplo 4.4
♦ Para entender melhor a forma de construção do gráfico de barras, vamos verificar se na universidade
entraram mais alunos de Belo Horizonte, do interior ou de outros estados e se eles estudaram em
escola pública ou particular. Acompanhe os passos a seguir:
♦ Em Bars represent, além da opção Count of unique values existem as seguintes opções:
− A Funcion of a variable é utilizada quando os dados são quantitativos e queremos construir
um gráfico de uma função destes dados, como por exemplo, a média.
- Values from a table é utilizada quando os dados estão sumarizados em uma tabela e
queremos construir um gráfico que tenha a freqüência em cada categoria.
4. Selecione OK;
153
Curso de Minitab
6. Selecione a opção Chart Options...;
154
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♦ A opção Default ordena as barras de acordo com a ordem alfabética.
155
Curso de Minitab
13. Selecione OK;
156
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20. Selecione OK;
Resultados obtidos:
Figura 4.13: Gráfico de barras estratificado por cidade e escola referente aos alunos do sexo feminino
157
Curso de Minitab
♦ O gráfico mostra que a maioria dos alunos do sexo feminino aprovada no vestibular é de Belo
Horizonte e veio de escola particular. Os alunos de outros estados são a minoria.
♦ Dentre os alunos que não são de Belo Horizonte, o número de alunos que veio de escola pública e
particular é o mesmo.
Figura 4.14: Gráfico de barras estratificado por cidade e escola referente aos alunos do sexo masculino
♦ O gráfico mostra que a maioria dos alunos do sexo masculino também é de Belo Horizonte e veio de
escola particular.
♦ A maior parte dos alunos que vieram do interior e de outro estado, estudou em escola pública.
♦ Após a criação dos gráficos, se quisermos empilhar as categorias da variável Escola no gráfico referente
aos alunos do sexo masculino, devemos proceder da seguinte maneira:
22. Dê um clique com o botão direito do gráfico sobre o gráfico de barras para alunos do sexo masculino
e selecione a opção Graph Options;
158
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23. Ative a opção Stack values of innermost categorical variable;
159
Curso de Minitab
24. Selecione a opção OK. O MINITAB fornece o seguinte resultado:
Figura 4.15: Gráfico de barras estratificado por cidade e escola referente aos alunos
do sexo masculino (categorias empilhadas)
♦ Podemos observar no gráfico traçado que cada categoria da variável Cidade é represenbtada por
uma barra e estas, por sua vez, mostra a escola que cada aluno estudou.
♦ O comando Pie Chart (ou popularmente conhecido gráfico de pizza) é utilizado para apresentar as
freqüências relativas ou percentuais de dados qualitativos. O gráfico de pizza é dividido em setores
que correspondem às freqüências relativas de cada categoria.
160
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Exemplo 4.5
♦ Para entender melhor o gráfico de pizza, vamos apresentar o número de alunos aprovados em cada
uma das áreas do conhecimento (humanas, biológicas e exatas) através dos seguintes passos:
161
Curso de Minitab
♦ A opção Chart values from a table deve ser ativada quando os dados estão tabelados. Uma
coluna deverá conter o nome das categorias e na outra as freqüências observadas.
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♦ A opção Category name inclui o nome da categoria em cada setor.
♦ A opção Draw a line from label to slice desenha uma linha do nome da categoria ao setor.
8. Selecione OK;
163
Curso de Minitab
11. Selecione OK;
13. Em Start angle digite 45. Esta opção faz com que o gráfico comece a ser traçado à partir do ângulo
de 45º.
164
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♦ A opção Increasing volume ordena os setores de forma crescente.
♦ A opção Combine slices of _____ percent or less into one group indica uma porcentagem
mínima para agrupamento de setores pouco significativos. Esta categoria será denominada
Outros.
Resultados obtidos:
165
Curso de Minitab
♦ O gráfico mostra que a maioria dos alunos do sexo feminino (43,1%) optaram pela área de humanas,
enquanto que a maioria dos alunos do sexo Masculino (41,8%) optaram pela área de exatas.
♦ No sexo feminino a menor procura é pela área de exatas e no sexo masculino a menor procura é
pela área biológica.
♦ O comando Times Series Plot é utilizado quando queremos avaliar o comportamento dos dados
ao longo do tempo. O MINITAB traça os dados na ordem em que eles estão na Worksheet em
intervalos de tempo iguais.
Exemplo 4.6
♦ A Universidade do exemplo geral, após analisar o perfil dos alunos aprovados no vestibular do 1º
semestre de 2004, decidiu avaliar o comportamento das notas médias dos alunos aprovados desde o
ano de sua fundação.
♦ O primeiro vestibular da Universidade foi realizado em julho de 1994, e a partir daí vem ocorrendo
em períodos semestrais. Desta forma, a equipe responsável pela análise dos dados obteve as médias
das notas dos alunos aprovados em cada semestre, para que elas pudessem ser avaliadas ao longo do
tempo.
166
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♦ A coluna Mês/Ano refere-se ao período em que ocorreu o vestibular. A coluna Notas refere-se à
média das notas dos alunos aprovados no vestibular naquele período.
167
Curso de Minitab
3. Ative a opção Simple;
♦ A opção With Groups constrói gráficos de séries temporais para diferentes grupos de uma
determinada variável.
♦ A opção Multiple constrói gráficos de séries temporais para duas ou mais variáveis no mesmo
gráfico.
♦ A opção Multiple With Groups constrói gráficos de séries temporais para diferentes grupos de
duas ou mais variáveis no mesmo gráfico.
4. Selecione OK;
168
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6. Selecione a opção Time/Scale...;
♦ A opção Index faz com que a escala do eixo X tenha números inteiros como rótulo.
♦ A opção Calendar inclui uma escala de tempo no eixo-X (dia, mês, ano, etc)
♦ A opção Clock inclui uma escala de tempo no eixo-X (segundo, minuto, hora, etc...)
10. Em Title digite Comportamento das notas dos alunos aprovados no vestibular;
169
Curso de Minitab
12. Selecione a aba Data Labels;
170
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14. Selecione OK;
Resultados obtidos:
Figura 4.19: Gráfico de séries temporais das médias das notas dos alunos aprovados no vestibular
♦ Observando o gráfico verificamos que no período de julho/94 a julho/97 as médias das notas dos
alunos aprovados no vestibular apresentaram tendência decrescente. A partir de janeiro/98 as notas
começaram a aumentar, ocorrendo uma pequena queda em julho/00. A maior média das notas foi
obtida em janeiro/04.
♦ O comando Pareto Chart que é utilizado para comparar uma distribuição de freqüências de dados
qualitativos.
♦ Este gráfico dispõe a informação de forma a permitir a concentração dos esforços para alcançar as
melhorias em áreas onde os maiores ganhos podem ser obtidos, ou seja, ele torna evidente e visual a
priorização de problemas e projetos.
171
Curso de Minitab
Exemplo 4.7
♦ Um gerente de produção recebeu de seus superiores uma meta que era a de diminuir, em 50% as
perdas de matéria prima da fábrica.
♦ Durante uma semana, com o objetivo de verificar quais eram as causas para a grande quantidade de
perdas, ele coletou todas as perdas que foram observadas dentro da fábrica e para cada uma das
perdas qual havia sido a fonte causadora.
172
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♦ A coluna ID representa a identificação da peça e a coluna Perdas da Matéria Prima descreve quais
os motivos das perdas da matéria prima.
3. Ative a opção Chart defects data in e selecione a variável Perdas da Matéria Prima;
4. Em Combine defects after the first digite 95 (isto indica que, após os primeiros 95% valores
observados, os valores restantes serão combinados em uma única barra do gráfico);
173
Curso de Minitab
5. Selecione a opção Options...;
♦A opção Do not chart cumulative percent deixa de mostrar a freqüência acumulada das variáveis;
174
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9. Selecione OK;
Resultados Obtidos:
♦ O gráfico de Pareto mostra as causas da perda de matéria prima na produção. Estas causas estão
ordenadas de acordo com a classificação dos poucos vitais para os muito triviais.
♦ Observamos que, pela freqüência em que ocorrem, as causas são ordenadas em: Estoque, Fornecedor,
Transporte, Linha de Produção, Clima e Outros (Outros é representado pelos valores que não excedem
5% do tamanho da amostra estudada, neste caso, a única causa de perda de matéria prima que
ocorre nesta classe é Operador).
175
Curso de Minitab
Conclusão
♦ Podemos observar no Gráfico de Pareto que, para atingir a meta delineada, o gerente de produção
deve focar a atenção principalmente nos problemas ocorridos no Estoque e nos problemas que são
provenientes do Fornecedor, pois juntos estes dois problemas somam aproximadamente 60% das
perdas de matéria prima.
♦ Se reduzirmos cada uma destes problemas à uma ordem de 84% conseguiremos reduzir as perdas de
matéria prima em aproximadamente 50,4%, que é o interesse do gerente de produção.
Exemplo 4.8
♦ Considere agora, que ao invés reduzir 50% das perdas de mátria prima o Gerente de Produção
recebeu uma outra meta que era a de reduzir em 70% os custos associados às perdas de matéria
prima na linha de produção.
♦ Cada estágio em que a perda é detectada possui um custo associado e este varia de acordo com o
motivo da perda.
♦ Considerando os mesmos dados do exemplo anterior, o Gerente de Produção tabulou seus dados
em uma tabela de freqüências e logo após calculou quais foram os custos associados à perda da
matéria prima. Observe a seguinte tabela:
Custo Unitário
Causa da Perda Freqüência (em R$) Custo Total
Estoque 37 25 925
Fornecedor 28 18 504
Transporte 24 23 552
Linha de Produção 13 22 286
Clima 3 22 66
Operador 3 22 66
176
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♦ Os dados deste exemplo foram armazenados na Worksheet Custos.MTW. Para analisá-los é necessário
acompanhar os seguintes passos:
♦ A coluna Causa da Perda representa as causas das perdas da matéria prima. A coluna Freqüência
representa a freqüência com a qual ocorreram as perdas. A coluna Custo Unitário (em R$) representa
o custo associado à perda da matéria prima no estágio em que ela ocorreu e a coluna Custo Total
representa o produto entre o número de defeitos em cada causa e o custo total de cada defeito.
177
Curso de Minitab
3. Ative a opção Chart defects table.
5. Em Frequencies in selecione a variável Custo total (pois nossa variável de interesse agora são os
custos);
178
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7. Selecione a opção Options...;
11. Em Title digite Gráfico de Pareto para os custos referentes à perda de matéria prima;
179
Curso de Minitab
12. Selecione OK;
Resultados obtidos:
Figura 4.22: Gráfico de Pareto para os custos referentes à perda de matéria prima
180
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♦ Os custos estão ordenados de acordo com a classificação dos poucos vitais para os muito triviais.
♦ Observamos que, pela freqüência em que ocorrem, os custos são ordenadas em: Estoque, Transporte,
Fornecedor, Linha de Produção, Clima e Outros (Outros é representado pelos valores não excedem
5% do tamanho da amostra estudada, neste caso, o único custo da perda de matéria prima que
ocorre nesta classe é o custo relacionado ao Operador).
♦ Podemos observar que, em comparação com a figura 4.21, as classes Transporte e Fornecedor foram
trocadas de posição. Isto acontece porque os custo associados à perda de matéria prima no Transporte
é maior que o custo relacionado à perda da matéria prima com problemas advindos do fornecedor.
Conclusão
♦ Podemos observar que, para atingir a meta delegada ao Gerente de produção (reduzir em 70% os
custos), devemos focar a atenção nos problemas ocorridos no Estoque, Transporte e Fornecedor, pois
juntos estes três problemas somam aproximadamente 83% dos custos referentes às perdas de matéria
prima.
♦ Se reduzirmos cada uma destes problemas a uma ordem de 90%, 86% e 75% respectivamente,
conseguiremos reduzir os custos relacionados às perdas de matéria prima em exatamente 70%, que é
o interesse do gerente de produção.
Exemplo 4.9
♦ Duas Linhas de produção dentro da mesma fábrica eram responsáveis por fazer a montagem de
refrigeradores do mesmo modelo.
♦ Durante uma semana, amostras foram selecionadas das linhas de produção e os defeitos dos
refrigeradores produzidos por cada linha foram anotados (Defeitos A, B, C, D e E). Suponha que as
diretrizes da fábrica indicam que este ano deverá ocorrer uma redução de 30% os defeitos nos
refrigeradores.
181
Curso de Minitab
1. Abra a Worksheet Linhas de Produção.MTW;
♦ A coluna ID representa a Identificação dos refrigeradores. A coluna Tipo de Defeito mostra os tipos
de defeitos anotados para cada refrigerador e a coluna Linha de Produção representa a linha de
produção na qual o refrigerador foi montado.
182
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3. Ative a opção Chart defects data in e selecione a variável Tipo de Defeitos;
5. Ative a opção One group per graph, independent ordering of bars para que os gráficos sejam feitos
separadamente de, de acordo com a Linha de Produção e que as suas barras sejam escolhidas de
forma independente;
183
Curso de Minitab
♦ A opção Default (all on same graph, same ordering of bars) constrói dois gráficos de Pareto
que são subdivididos de acordo com a coluna inserida em BY variables in. Estes gráficos são
apresentados conjuntamente. Suas barras seguem a mesma ordem.
♦ A opção One chart per graph, same ordering of bars constroi dois gráficos de Pareto que são
subdivididos de acordo com a coluna inserida em BY variables in. Os gráficos são construídos
em janelas separadas. Suas barras seguem a mesma ordem.
11. Em Title digite Gráfico de Pareto para tipos de defeito de acordo com a linha de produção;
184
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Resultados Obtidos:
Gráfico 4.23: Gráficos de Pareto para tipos de defeito de para a acordo com a linha de produção
185
Curso de Minitab
♦ Observamos que para a Linha de Produção 1 os tipos dos defeitos seguem a ordem: Defeito B,
Defeito C, Defeito E, Defeito A, e Outros, enquanto a Linha de Produção 2 os defeitos seguem a
ordem: Defeito A, Defeito C, Defeito B, Defeito E, Defeito E.
Conclusões
♦ Concluímos que para alcançar a meta delineada, cada linha de produção deveria reduzir
independentemente os seus defeitos poucos vitais. Uma das possíveis opções para diminuir o número
de defeitos seria:
• Linha de Produção 1: Diminuir os defeitos do tipo B em 50% e os defeitos do tipo C em 30%.
• Linha de Produção 2 temos: Diminuir os defeitos do tipo A em 45% e os defeitos do tipo C em
40%.
♦ Seguindo estas determinações a empresa atingiria uma diminuição de 32,2% do número de defeitos
superando as metas da empresa.
♦ As informações fornecidas por este comando tem grande valor na análise inicial dos dados, pois
através delas, temos uma idéia de como se comporta o nosso processo.
186
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Exemplo 4.10
♦ O Gerente de Qualidade de uma empresa que produz peças para motores está interessado em realizar
algumas análises iniciais sobre o diâmetro das peças que são produzidas pela empresa (em mm).
♦ Como esta é uma análise inicial, o Gerente está interessado em obter as estimativas mais importantes
para descrever o seu conjunto de dados. As medidas estatísticas mais relevantes para o estudo destas
peças são:
♦ O valor alvo desejado para o diâmetro das peças é de 11,5 mm com uma faixa de tolerância aceitável
de 0,5 mm.
♦ Dentro desta análise inicial, o Gerente também tem o interesse em visualizar gráficos que mostram
a ele alguma possível observação anormal no conjunto de dados.
♦ O gerente selecionou aleatoriamente 20 peças produzidas pela fábrica e salvou os dados na Worksheet
Peças.MTW. Para analisa-los é necessário acompanhar os seguintes passos:
187
Curso de Minitab
♦ A coluna Diâmetro (em mm) refere-se ao diâmetro das peças em estudo.
2. Escolha a opção Stat > Basic Statistics > Display Descriptive Statistics...;
188
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3. Em Variables selecione a variável Diâmetro;
189
Curso de Minitab
♦ Coefficient of variation: Calcula o coeficiente de variação (mostra o desvio padrão como
uma porcentagem da média).
♦ Interquartile range: Calcula a distância entre o terceiro e o primeiro quartis.
♦ Trimmed mean: Calcula a média aparada dos dados (exclui 5% das menores observações e
5% das maiores observações e calcula a média do restante dos valores).
♦ Sum: Calcula o somatório de todas as variáveis.
♦ Range: Calcula a amplitude dos dados (o valor da maior observação subtraída da menor
observação).
♦ N missing: Mostra a quantidade de valores ausentes presentes no banco de dados. Os dados
ausentes (missings) são representados por um asteristo (*).
♦ N total: Mostra o tamanho total da amostra somando os dados presentes e os dados ausentes
(missings).
♦ Cumulative N: Mostra o número cumulativo de entradas (valores numéricos válidos).
♦ Percent: Mostra a porcentagem de observações de um determinado grupo dentro da amostra.
Esta ferramenta é usada com maior eficiência quando possuímos amostras divididas por
subgrupos.
♦ Cumulative percent: Mostra a porcentagem acumulada das observações quando estas são
divididas por subgrupos dentro das amostras. Esta ferramenta é usada com maior eficiência
quando possuímos amostras divididas por subgrupos.
♦ Sum of squares: Eleva cada uma das observações ao quadrado e depois realiza o somatório
destas quantidades.
♦ Skewness: Calcula uma constante para executar o teste de simetria dos dados. Quando esta
constante é igual a zero, os dados possuem distribuição simétrica. Quando esta constante é
negativa, os dados apresentam distribuição assimétrica à esquerda e quando é positiva, os
dados apresentam distribuição assimétrica à direita.
♦ Kurtosis: Mede o quão agudo é o pico da distribuição (Curtose). Quando a Curtose é igual
(ou bastante próximo) à zero, indica que o pico da distribuição é parecido com o de uma
distribuição normal. Quando a Curtose é negativa, indica que o pico da distribuição é mais
suave que o de uma distribuição normal e quando a Curtose é positiva, indica que o pico da
distribuição é mais “afiado” que o de uma distribuição normal.
♦ MSSD: Calcula a média dos quadrados das diferenças sucessivase divide o valor por 2.
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7. Clique OK;
9. Ative as opções Histogram of data, Histogram of data, with normal curve, Individual vale plot,
Boxplot of data;
Resultados Obtidos:
Figura 4.25: Saída da janela Session - Estatísticas descritivas do Diâmetro das peças
♦ As 20 peças analisadas pelo Gerente apresentaram diâmetro médio de 11,493 mm, desvio-padrão
igual a 1,741 mm e variância igual a 3,030 mm2. O menor diâmetro observado nesta amostra foi
igual a 9,2 mm enquanto o maior foi igual a 13,97 mm. O diâmetro mediano foi de 11,355 mm.
♦ Quanto aos quartis, podemos afirmar que 25% das peças analisadas apresentam diâmetro inferior à
de 9,855 mm, 25% das peças analisadas apresentam diâmetro maior que 13,178 mm e 50% das
peças analisadas tem diâmetro entre 9,855 mm e 13,179 mm.
191
Curso de Minitab
♦ O MINITAB disponibilizou, ao final do calculo das estatística descritivas quatro gráficos
complementares à análise dos dados. Suponha que o Gerente quisesse fazer uma junção destes
gráficos em apenas um gráfico, para isto, acompanhe os seguintes passos:
12. Seleciona a opção Show Graphs Folder na barra de ferramentas do Project Manager. O MINITAB
mostrará a seguinte tela:
13. Utilizando a tecla [Shift] e o mouse selecione, do lado esquerdo da tela, os quatro gráficos
simultaneamente e clique com o botão direito do mouse sobre um desses gráficos:
192
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14. Selecione a opção Layout Tool. O MINITAB mostrará em uma janela os quatro gráficos lado a
lado, como podemos verificar na figura abaixo:
193
Curso de Minitab
♦ Os botões Rows e Columns permitem que sejam inseridas linhas e colunas na janela gráfica,
esta janela permitirá a inserção de novos gráficos na janela Layout.
♦ Os botões > e < são utilizados para a inserção ou remoção dos gráficos na janela Layout.
15. Selecione a opção Finish. Após executar este comando teremos o gráfico desejado pelo gerente.
♦ Através dos Histogramas e do gráfico de Valores Individuais verificamos que os diâmetros das peças
claramente apresentam indícios da existência de dois grupos de variáveis. O primeiro grupo está
com o diâmetro centrado em torno de 9,8 mm enquanto o outro grupo está com o diâmetro centrado
em torno de 13 mm.
194
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Conclusão
♦ Observarmos que em média o diâmetro das peças fornecem um valor aceitável em relação ao valor
alvo destas peças, porém, podemos observar que os diâmetros apresentam uma grande variabilidade
em relação às especificações (11 e 12 mm), que neste caso, não são atendidas.
♦ Observamos que tanto o valor mínimo (9,2 mm) quanto o valor máximo (13,97 mm) estão fora da
especificação, o que nos leva a acreditar que existe a necessidade de procurarmos formas de reduzir a
variabilidade dos dados encontrando possíveis causas para a formação dos dois grupos detectados na
análise.
♦ Caso ações corretivas não sejam adotadas a produção de peças terá altos índices de refugo gerando
prejuízos e perda de produtividade da empresa.
Exemplo 4.11
♦ Com o objetivo de aprofundar a análise dos diâmetros das peças estudadas no exemplo anterior, o
Gerente verificou que a possível formação dos grupos detectada anteriormente poderia ser causada
pela existência de peças provenientes de duas máquinas que faziam a usinagem das peças e por uma
possível falta de ajuste, as máquinas realizavam o trabalho de forma diferente.
♦ O Gerente resolveu verificar qual máquina havia produzido cada uma das peças (Máquina A e
Máquina B) e repetiu a análise levando em conta esta nova informação.
♦ Os resultados obtidos estão salvos na Worksheet Peças (por máquina).MTW e para analisá-los
devemos acompanhar os seguintes passos:
195
Curso de Minitab
♦ A coluna Diâmetro refere-se ao diâmetro das peças em estudo sendo estas peças estratificadas de
acordo com a máquina que ela é produzida, o que é observado na coluna Máquina.
2. Escolha a opção Stat > Basic Statistics > Display Descriptive Statistics…;
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3. Em Variables selecione a variável Diâmetro;
197
Curso de Minitab
6. Clique OK;
9. Selecione OK;
Resltados obtidos:
Figura 4.28: Saída da Janela Session - Estatística descritiva para o Diâmetro das peças
♦ Observa-se que os desvios-padrão dos diâmetros estratificados de acordo com as máquinas (0,483
mm e 0,419 mm) são aproximadamente iguais e que as médias são bastante diferentes (13,134 mm
e 9,851 mm) o que também é verificado para a mediana (13,165 mm e 9,870 mm).
198
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Figura 4.29: Gráficos descritivos do comportamento dos diâmetros das peças
estratificados por máquina
♦ As caixas dos Boxplots tem tamanho aproximadamente igual, o que comprova que a variabilidade
dos diâmetros, de acordo com a máquina, são aproximadamente iguais.
Conclusão
♦ Observamos que a suspeita levantada pelo Gerente era verdadeira. A existência dos dois grupos
presentes no banco de dados poderiam ser referente às diferentes máquinas que eram responsáveis
pela produção das peças.
♦ O Gerente deverá adotar alguma ação corretiva, fazendo com que as máquinas sejam igualmente
ajustadas, fato que parece não estar ocorrendo.
♦ Estes ajustes, além de procurar centralizar a média dos diâmetros no valor nominal de 11,5 mm,
deverão reduzir a variabilidade das peças, para que estas possam ser produzidas de acordo com as
especificações.
199
Curso de Minitab
4.8.2 - Store Descriptive Statistics
♦ O comando Store Descriptive Statistics permite ao usuário do MINITAB que, ao realizar uma
estatística descritiva, possa alocar os resultados destas análises nas colunas da Worksheet. Este comando
pode ser bastante útil quando desejamos utilizar os valores das estatísticas descritivas para realizar
alguma outra análise.
Exemplo 4.12
♦ O Gerente de Produção do exemplo anterior deseja alocar à janela Worksheet os valores da média e
do desvio-padrão dos diâmetros das peças produzidas de acordo com a Máquina utilizada.
200
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6. Selecione OK;
8. Maximize a Worksheet:
Resultados obtidos:
201
Curso de Minitab
♦ Os valores de interesse do Gerente, estratificados pelo tipo de Máquina, estão apresentados nas
colunas C3 identifica a máquina, a coluna C4 mostra a média de cada máquina e a coluna C5
mostra o desvio padrão de cada máquina.
Exemplo 4.13
♦ Um Meteorologista está estudando a temperatura média mensal (em °C) da cidade de São Paulo
nos anos de 1997 até 1999. O ponto inicial do seu estudo é realizar algumas estatísticas descritivas
que mostrem o comportamento da sua variável de interesse.
♦ Alguns gráficos e intervalos de confiança para a média (com alfa = 0,10 de significância) ajudariam
bastante o Meteorologista em seus estudos.
202
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♦ A coluna Temperatura (°C) refere-se a temperatura média mensal da cidade de São Paulo no
período de 01/1997 até 12/1999.
203
Curso de Minitab
Figura 4.31: O comando Graphical Summary
4. Em Confidence Level digite 90,0. Este comando construirá um intervalo de confiança de 90% para
os dados.
204
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♦ O campo By Variables (optional) estratifica a variável que é utilizada no estudo de acordo com um
determinado subgrupo.
5. Selecione OK.
Resultados obtidos:
205
Curso de Minitab
♦ Verificamos as médias das temperaturas mensais da cidade de São Paulo possuem distribuição normal
porém levemente assimétrica à esquerda (Skewness = -0,252324).
♦ A temperatura média da cidade de São Paulo foi de 25,703 0C, com um desvio-padrão de 5,456 0 C,
valor mínimo de 13,2 0C e valor máximo de 39,7 0C. Observamos que existem um total de 4 pontos
atípicos no Boxplot sendo que 3 deles estão localizados à direita do primeiro quartil e um à esquerda
do terceiro quartil. A temperatura mediana da cidade de São Paulo foi de 26,50 C.
♦ Três intervalos de confiança foram traçados, à um nível de 90% de significância, para a temperatura
média (24,166; 27,239), a temperatura mediana (24,827; 27,035) e o desvio-padrão da temperatura
(4,574; 6,810).
Conclusões
♦ O Meteorologista pode concluir que existem alguns pontos não convencionais no banco de dados,
provavelmente estes pontos foram obtidos ou em invernos ou verões muito rígorosos, o que pode
ter sido provocado pelo aquecimento global ou pelo fenômeno El Niño. A temperatura média ficou
em torno de 25,7 0C.
206
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Capítulo 5
Cartas de Controle
WERKEMA
Consultores
Ao final deste capítulo você será capaz de construir diferentes cartas de controle, tanto para
variáveis quanto para atributos.
♦ Estes testes consideram, por exemplo, pontos fora do limite de controle, seqüência entre os pontos,
tendência e localização dos pontos em zonas limítrofes aos limites de controle, etc...
209
Curso de Minitab
Figura 5.2: O comando Tools>Options
210
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4. Selecione o símbolo [+] que se localiza ao lado direito da opção Control Charts and Quality
Tools de tal forma que a janela apresente a seguinte configuração:
6. Em K points in a row on same side of center line (Teste 2) digite 7. Este teste verificará a existência
de seqüência de 7 pontos consecutivos (ou mais) presentes de um mesmo lado da linha média;
7. Em K points in a row, all increasing or all decreasing (Teste 3) digite 6. Este teste verificará a
existência de tendência crescente ou decrescente em um conjunto de 7 ou mais pontos consecutivos;
211
Curso de Minitab
8. Selecione a opção Perform selected tests for causes;
212
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9. Selecione o primeiro, segundo, terceiro e quinto testes. Estes testes, da forma como estão sendo
selecionados pelo MINITAB, estarão sempre disponíveis quando construirmos cartas de controle,
mesmo depois que fechamos o software;
♦ Após executar esta seqüência de comandos o MINITAB salvará internamente em sua memória as
modificações realizadas.
♦ Agora que já fizemos as mudanças necessárias nos testes vamos construir as cartas de controle
disponíveis no MINITAB.
Obs.: Os testes selecionados no passo 9 são os mesmo adotados no cursos do Programa Seis Sigma da
Werkema Consultores. Fica a critério do usuário a escolha dos demais testes.
213
Curso de Minitab
5.3 – Variables Charts for Individuals – Carta de controle para amostras
individuais
♦ Este comando traça cartas de controle individuais, ou seja, quando possuímos tamanho de amostra
igual a 1 ( n = 1);
Exemplo 5.1
♦ Uma fábrica de equipamentos pesados deseja verificar se o número de incidentes diários que ocorrem
na fábrica e prejudicam a linha de produção, possuem ocorrência aleatória ou não.
♦ É de interesse da alta administração que o número de incidentes não supere a marca de 20 incidentes/
dia. Estes incidentes podem ser enumerados como:
• Sobrecarga no sistema de estocagem, ou seja, não havia carregadeiras suficientes para escoar os
produtos acabados da linha de produção para o estoque;
♦ A avaliação do processo foi feita diariamente no período compreendido de 01/03/2000 até 31/03/
2000 e os resultados obtidos estão armazenados na Worksheet Incidentes.MTW. Para analisá-los é
necessário acompanhar os seguintes passos:
214
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♦ A coluna Dia refere-se ao dia em que o Número de Incidentes foi observado.
2. Escolha a opção Stat > Control Charts > Variables Charts for Individuals > I-MR...;
5. Em Method for estimating standard deviation, certifique se para o campo Subgroup size = 1 a
opção Average moving range está selecionada;
6. Em Length of moving range digite 2. Este será o comprimento adotado na obtenção da média
móvel;
216
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♦ A aba Parameters é utilizada quando conhecemos, de estudos passados, os valores dos parâmetros
do processo. Quando estes valores não são conhecidos, os parâmetros são estimados de acordo com
a média e o desvio-padrão da amostra.
♦ A aba Stages determina diferentes estágios para o cálculo da carta de controle fazendo com que
cada um dos estágios possuam seus próprios limites de controle, média, desvio-padrão, etc...
♦ O filtro Omit the following samples when estimating parameters (eg, 3 12:15) ou Use the
following samples when estimating parameters (eg, 3 12:15) são utilizados para omitir ou
acrescentar pontos na carta de controle, respectivamente.
8. No campo Display control limits at na opção These multiples of the standard deviation digite os
valores 2 3. Este comando insere linhas na carta de controle nas posições -3σ, -2σ, 2σ e 3σ.
217
Curso de Minitab
♦ Os campos Place bounds on control limits of Individual Chart e Place bounds on control
limits of MR Chart verificam se os limites de controle para a carta X e para a carta MR estão
presentes dentro de uma faixa especificada pelo usuário. Se os limites de controle superam estes
valores, os limites inseridos nos respectivos campos são utilizados e neste caso são nomeados de
LB (Limite Inferior Limitado) ou UB (Limite Superior Limitado).
13. Em Title digite o título do gráfico: Carta I-MR para o Número de Incidentes mensais;
218
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15. Selecione OK;
18. Em Stamp columns (1-3, innermost first) selecione a variável Dia. Este comando colocará rótulos
no eixo X e estes rótulos serão relacionados ao dia em que o número de incidentes ocorreu;
219
Curso de Minitab
Resultados Obtidos:
♦ Observamos que a carta de controle construída não apresentou nenhum valor fora dos limites
de controle e além disso nenhum dos testes de aleatoriedade foram violados o que indica que
a quantidade de incidentes ocorridos, tanto no curto quanto no longo prazo estão sob controle
estatístico.
Conclusões
♦ Verifica-se que além de não apresentar falta de controle, a carta de controle I apresenta limite
superior de controle igual a 16,54 incidentes. Este valor está abaixo dos 20 incidentes/dia desejados
pela alta administração, podemos concluir a partir daí que o número de incidentes apresentam um
bom comportamento.
220
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5.4 – Variables Charts for Subgroups
♦ O comando Variables Charts for Subgroups constrói cartas de controle para variáveis amostradas
de acordo com o tamanho do subgrupo.
5.4.1 – Xbar-R
♦ O comando Xbar-R refere-se à construção das cartas X-R, asquais que são utilizadas para subgrupos
de tamanho entre 2 e 10. Ao escolhermos este comando as duas cartas são traçadas simultaneamente.
Exemplo 5.2
♦ Uma fábrica produz parafusos que são utilizados na indústria automotiva.
♦ O responsável pela qualidade deste produto desejava verificar se o processo de produção destes
parafusos estava sob controle, para isso, a cada hora ele coletou 4 parafusos da linha de produção e
repetiu este procedimento 20 vezes. Após isto, resolveu utilizar as cartas X-R para verificar se o
processo está sob controle estatístico.
221
Curso de Minitab
1. Abra a Worksheet Parafuso automotivo1.MTW;
2. Escolha a opção Stat > Control Charts > Variables Charts for Subgroups > Xbar-R...;
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3. Como os dados estão organizados em uma coluna, selecione o filtro All observations for a chart are
in one column;
♦ Ao construirmos uma carta de controle X-R, é bastante útil visualizarmos as linhas de referência de
1,5s, 2s e 3s.
♦ Estas linhas ajudam a determinar as aproximações dos limites de controle e aproximação da linha
média.
♦ A linha 3s é automaticamente traçada para todas as cartas de controle ela representa os seus limites
de controle das cartas.
223
Curso de Minitab
7. Na aba Estimate, no campo Method for estimating standard deviation, para Subgroup size > 1
ative a opção Rbar. Esta opção calcula o desvio-padrão baseado no cálculo do valor de R.
224
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♦ A opção Pooled standard deviation calcula o desvio-padrão combinado das observações
não levando em conta o valor de R.
♦ A opção Use unbiasing constant utiliza uma estimativa não viciada para a estimativa do
desvio-padrão (s).
9. No campo Display control limits at para These multiples of the standard deviation digite os
valores 1,5 2 3.
♦ O Campo When subgroup sizes are unequal, calculate control limits permite que o usuário
escolha a maneira de como os limites de controle são calculados quando os subgrupos são de
tamanhos diferentes.
225
Curso de Minitab
10. Selecione a aba Tests e verifique se os seguintes testes estão habilitados:
12. Em Store these estimates for each chart escolha as opções Means e Standard deviations. Esta
marcação faz com que os valores estimados da média e do desvio-padrão de cada carta de controle
sejam alocados na Worksheet.
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♦ O campo Stores these values for each point aloca à janela Worksheet cada um dos valores
utilizados na construção da carta de controle.
15. Em Title digite o título da carta de controle: Carta XBarra-R para o comprimento dos parafusos
automotivos.
227
Curso de Minitab
Resultados Obtidos:
Gráfico 5.6: Carta de Controle X-R para o comprimento dos parafusos automotivos
♦ A Carta X forneceu uma média igual a 15,00092 mm. O Limite Superior de Controle (LSC) foi
igual a 15,03261 mm e o Limite Inferior de Controle (LIC) igual a 14,96922 mm.
♦ A carta R forneceu uma amplitude média igual a 0,0435. O seu Limite Superior de Controle (LSC)
foi igual a 0,09933 e o Limite Inferior de Controle (LIC) igual a 0.
♦ Observamos que nenhuma destas duas cartas apresentou qualquer ponto fora de controle e os testes
não localizaram nenhuma ocorrência não aleatória no processo.
♦ Os valores da média e do desvio-padrão estão alocados nas colunas MEAN1 e STDE1 da Worksheet,
como podemos visualizar a seguir:
228
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Conclusão
♦ Observamos que o processo de produção dos parafusos automotivos está sob controle estatístico,
dessa forma, podemos dizer que o processo está produzindo itens de acordo com as variações aleatórias
permissíveis.
♦ Como o processo encontra-se sob controle estatístico, podemos assumir como limites de controle
para o processo, os limites de controle fornecidos por estas duas cartas estudadas.
229
Curso de Minitab
Exemplo 5.2 (Continuação)
♦ Suponha que os limites de controle do exemplo anterior foram adotados como sendo os limites de
controle do processo. Dessa forma, a cada hora, 4 parafusos eram coletados e o ponto referente a
esta amostra era plotado nas cartas de controle.
♦ Passado alguns dias, o responsável pela qualidade resolveu coletar algumas amostras do seu processo
para construir uma carta de controle de acordo com os parâmetros estabelecidos anteriormente
verificando assim se o processo continuava sob controle.
2. Escolha a opção Stat > Control Charts > Variables Charts for Subgroups > Xbar-R...;
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3. Selecione o filtro All observations for a chart are in one column;
231
Curso de Minitab
6. Selecione a opção Xbar-R Options...> Parameters.
10. No Campo Method for estimating standard deviation, para Subgroup size > 1 ative a opção
Rbar;
232
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11. Selecione a aba S Limits.
12. No campo Display control limits at para These multiples of the standard deviation digite os valores
1,5 2 3;
15. Em Title digite o título da carta de controle: Carta XBarra-R para o comprimento dos parafusos
automotivos.
233
Curso de Minitab
Resultados obtidos:
♦ Observamos que a carta de controle X apresenta quatros pontos fora de controle. Estes pontos
podem ser analisados da seguinte maneira:
• Três pontos observados foram destacados com o valor 1 indicando que o Teste 1 (ponto além do
limite de 3s);
• Um ponto foi destacado com o valor 5 indicando que o Teste 5 (2 de 3 pontos entre 2 e 3s).
♦ A carta R apresenta três pontos fora de controle. Estes pontos podem ser analisados da seguinte
maneira:
• Os três pontos foram destacados com o valor 2, indicando que o Teste 2 (sete ou mais pontos do
mesmo lado da linha central).
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Test Results for Xbar Chart of Comprimento
TEST 1. One point more than 3,00 standard deviations from center line.
Test Failed at points: 6; 11; 14
TEST 5. 2 out of 3 points more than 2 standard deviations from center line (on
one side of CL).
Test Failed at points: 18
♦ A mensagem exibida para a carta X mostra quais testes foram violados e explica detalhadamente o
que cada um dos destes testes verificava, além disso indica quais pontos foram problemáticos. Para o
Teste 1 temos como pontos problemáticos os pontos 6, 11 e 14 e para o Teste 5 o ponto 18.
♦ Para a carta R, observamos que apenas um teste foi violado, o Teste 2. Este Teste detectou os pontos
10,11 e 12 como pontos fora de controle.
Conclusões
♦ Concluímos que o processo de produção dos parafusos utilizados na indústria automotiva, de acordo
com os limites de controle calculados no exemplo anterior, encontram-se fora de controle estatístico.
♦ Portanto é necessário realizar uma minuciosa análise do processo para que as possíveis causas do
problema sejam descobertas e isoladas.
♦ Caso tais causas não sejam descobertas, é necessário realizar uma nova coleta de dados e tentar
estabelecer novos limites de controle para o processo.
5.4.2 – Xbar-S
♦ As cartas X-S são utilizadas quando possuímos subgrupos de tamanho maiores que 10.
♦ A carta S possui a mesma interpretação da carta R, porém aqui, em cada subgrupo, ao invés de
calcularmos a amplitude R de cada subgrupo, calcula-se o valor do desvio-padrão.
♦ Todas as análises que são feitas na carta X-R se aplicam a esta carta.
235
Curso de Minitab
Exemplo 5.3
♦ Uma fábrica de barras de chocolate está interessada em verificar se o seu processo de fabricação está
sob controle estatístico.
♦ É de interesse da empresa verificar se o peso de suas barras de chocolate estão com o peso nominal
no valor de 180 gramas, com um limite inferior de especificação igual a 175 gramas (para não ser
penalizado pelo órgão que regulamenta o peso das embalagens) e com limite superior de especificação
igual a 185 gramas (para que a empresa não perca matéria-prima vendendo produtos acima do
peso).
♦ Como a empresa estava produzindo em larga escala os seus produtos, ela resolveu selecionar
aleatoriamente 14 barras de chocolate de cada lote que era produzido, até obter amostras de 20 lotes
seqüenciais.
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♦ As amostras estão organizadas no MINITAB por linha, ou seja, cada linha da janela Worksheet é
equivalente a um lote (ou subgrupo) num total de 20 lotes, e para cada lote temos 14 amostras.
2. Escolha a opção Stat > Control Charts > Variables Charts for Subgroups > Xbar-S...;
3. Como o conjunto de dados está organizado por linhas, selecione o filtro Observations for a subgroup
are in one row of columns;
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Curso de Minitab
5. Selecione a opção Select;
7. No campo Method for estimating standard deviation, para Subgroup size > 1 ative a opção Sbar;
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9. Selecione a aba S Limits.
10. No campo Display control limits at para These multiples of the standard deviation digite os
valores 1,5 , 2 e 3;
239
Curso de Minitab
11. Selecione OK;
13. Em Title digite o título da carta de controle: Carta XBarra-S para o peso das Barras de Chocolate;
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Resultados obtidos:
Figura 5.10: Carta de controle X-S para o peso das Barras de Chocolate
♦ Através das cartas de controle construídas verifica-se que nenhum dos pontos foi localizado fora dos
limites de controle, além disso, o MINITAB não detectou qualquer configuração não aleatória na
carta de controle, dessa forma podemos dizer que o processo está sob controle estatístico.
Conclusão
♦ Como o processo que determina o peso das barras de chocolate está sob controle estatístico, podemos
concluir que o processo está operando sob as mesmas condições de operação e dessa forma podemos
dizer que este é um processo previsível.
♦ Podemos observar também que, apesar de previsível,o processo está com o limite superior de controle
acima do valor especificado de 185 gramas, o que nos leva a creditar que o processo está operando
fora das especificações. Mais detalhes sobre problemas como este estarão decritos no Capítulo 6 –
Capacidade de Processos.
241
Curso de Minitab
5.5 – Attributes Charts
♦ As cartas de controle para atributos têm características semelhantes às cartas de controle por variáveis,
porém, nas cartas de controle por atributos não possuímos uma descrição mensurável da variável de
interesse. Neste caso a classificação ou contagem dos itens é feito qualitativamente verififcando se
estes satisfazem ou não a uma condição de interesse.
5.5.1 – Carta P
♦ O comando P traça a carta de controle para proporções de itens não conformes (defeituosos) que
são produzidas pelo processo na qual se deseja avaliar.
♦ A carta de controle P pode ser representada tanto para subgrupos de tamanhos iguais quanto para
subgrupos de tamanhos diferentes.
♦ Para subgrupos diferentes, é recomendável utilizar a carta P apenas para subgrupos que não variem
o tamanho da amostra em ± 25% , para que dessa forma, os resultados obtidos possam ser coerentes.
Exemplo 5.4
♦ Uma Indústria Metalúrgica fabricava conexões de ferro galvanizado que eram utilizados na junção
de tubos de metal e tubos de PVC.
♦ As conexões, depois de fundidas, devem passar por um processo de rebarbamento, onde as rebarbas
são retiradas para que a conexão tenha condições de uso adequadas.
♦ Muitas conexões, mesmo depois de passar pelo processo de rebarbamento, ainda possuíam rebarbas,
o que era considerado uma não-conformidade.
♦ O setor de qualidade tinha interesse em manter a proporção de conexões não conformes a um nível
de 5% das peças produzidas.
♦ Com o desejo de verificar se o processo estava sob controle estatístico e se estava atendendo as
expectativas, foi realizada uma inspeção 100% em 24 lotes das conexões em estudo.
♦ Cada lote (com 150 conexões) foi aleatoriamente escolhido dentro dos lotes produzidos em cada
hora de um dia de produção da fábrica.
242
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1. Abra a Worksheet Conexões.MTW;
♦ A coluna Conexões não conformes representa o número de conexões não conformes em cada um
dos lotes extraídos da linha de produção.
2. Escolha a opção Stat > Control Charts > Attributes Charts > P...;
243
Curso de Minitab
3. Em Variables selecione a variável Conexões não conformes
244
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8. Selecione OK;
Resultados obtidos:
245
Curso de Minitab
♦ Observa-se que existe um ponto fora dos limites de controle (detectado pelo Teste 1). Este ponto é
representado pelo ponto 18.
♦ É possível observar também que a proporção média de itens defeituosos é de 0,0908 e que o limite
superior de controle é de proporção igual a 0,1612.
♦ Com exceção do ponto fora dos limites de controle, nenhuma outra observação apresentou problemas
de falta de controle.
TEST 1. One point more than 3,00 standard deviations from center line.
Test Failed at points: 18
♦ Quando detectamos pontos fora de controle muitas vezes, estes pontos podem estar relacionados à
fontes especiais que causaram momentaneamente a falta de controle do processo ou ainda, a coleta
de dados pode ter sido feita de maneira incorreta, o que leva aquele ponto a não condizer com a
realidade dos demais pontos.
♦ Ao detectar o ponto 18 como um ponto fora dos limites de controle, o responsável pela carta
verificou no histórico do problema que a amostra 18 havia sido inspecionada por um funcionário
que não estava bem treinado para executar o serviço, dessa forma, ao fazer a inspeção ele considerava
como não conforme, conexões que estava conformes.
♦ Como o ponto não estava condizente com os demais pontos, o responsável resolveu omitir o resultado
daquele ponto do calculo da carta P, sem no entanto excluir o ponto da carta de controle, dessa
forma, ele realizou os seguintes passos:
13. Escolha a opção Stat > Control Charts > Attributes Charts > P...;
246
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♦ Como acabamos de analisar o banco de dados e não abrimos um novo projeto, o MINTAB mostra
os comando realizados na analise anterior:
15. Selecione o filtro Omit the following subgroups when estimating parameters (eg, 3 12:15) e na
lacuna abaixo do filtro, digite 18 (este comando excluirá o ponto 18 da estimativa dos limites de
controle e do cálculo da média);
247
Curso de Minitab
16. Selecione OK;
Resultados Obtidos:
248
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♦ Observa-se que o valor da proporção média de itens defeituosos é de 0,0875 (a anterior era igual a
0,0908) e o limite superior de controle é igual a 0,1568 (o anterior era igual a 0,1612).
♦ É importante salientar que o ponto fora de controle ainda é detectado pelos testes, porém ele não
mais influencia nos valores dos parâmetros da carta de controle.
Conclusão
♦ Observamos através dos resultados obtidos, que a proporção de conexões não conformes está sob
controle (pois como comentado anteriormente, a 18ª amostra não havia sido corretamente analisada).
♦ Uma importante observação que deve ser feita é sobre a capacidade do processo em atender a
exigência de produzir no máximo 5% de peças defeituosas.
♦ O limite superior de controle que é igual a 15,68% e está acima dos 5% desejados.
♦ Problemas deste tipo serão discutidos mais profundamente no Capítulo 6 - Capacidade de Processos.
Exemplo 5.5
♦ Seguindo a linha de raciocínio do exemplo anterior, o responsável pela carta de controle, ao invés
de coletar aleatoriamente um dos lotes produzidos a cada hora de produção ele resolveu fazer a
inspeção em conexões de diferentes lotes produzidos durante uma hora.
♦ Como nem sempre a mesma quantidade de conexões avaliadas era a mesma, as amostras selecionadas
não possuíam os mesmos tamanhos.
♦ Os dados referentes a este exemplo foram armazenados na Worksheet Conexões_2.MTW. Para analisá-
los acompanhe os seguintes passos:
249
Curso de Minitab
♦ A coluna Conexões não conformes representa o número de conexões não conformes em cada
amostra extraída da linha de produção da Indústria Metalúrgica. Os tamanhos das amostras estão
armazenados na coluna Tamanho da amostra.
2. Escolha a opção Stat > Control Charts > Attributes Charts > P...;
250
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3. Em Variables selecione a variável Conexões não conformes;
7. Em Title digite o título para a carta de controle: Carta P para a proporção de conexões não conformes.
9. Selecione OK;
251
Curso de Minitab
Resultados obtidos:
♦ Não observamos nenhum ponto fora dos limites de controle e nenhuma configuração não aleatória
entre os dados.
♦ Um fato importante é que podemos observar que como as amostras são de tamanhos diferentes, os
limites de controle não seguem o mesmo comportamento no decorrer da carta.
♦ Os valores exibidos na carta como limites de controle superior e inferior, são na verdade os valores
referentes aos valores dos limites de controle da última amostra.
♦ Uma maneira fácil de observarmos que as amostras não possuem o mesmo tamanho é observar a
nota de rodapé exibida no gráfico que diz que os testes realizados foram executados com tamanhos
de amostras diferentes.
Conclusões
♦ O processo de produção das conexões metálicas pode ser considerado sob controle estatístico, porém,
a proporção média (5%) de peças defeituosas está acima daquilo que é considerado como sendo o
ideal para a empresa. Meios de diminuir a proporção de itens defeituosos deverão ser adotadas.
252
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5.5.2 – NP
♦ A carta NP realiza as análises idênticas às da Carta P, porém, ao invés de utilizar a proporção de itens
defeituosos (não conformes) para traçar a carta de controle, a carta NP traça a carta através do
número de itens defeituosos (não conformes).
♦ A carta NP muitas vezes é utilizada no sentido de facilitar a apresentação dos resultados, pois como
nela contabilizamos o número de itens defeituosos, não há a necessidade pensarmos em termos de
proporções.
Exemplo 5.6
♦ A empresa atacadista do ramo de hortifrutigranjeiros está interessada em estudar a quantidade de
tomates impróprios para o consumo que um fornecedor entrega a ele todos os dias.
♦ O fornecedor já havia sido advertido uma vez que as caixas de tomate deveriam conter no máximo
10 tomates impróprios para o consumo. O número de tomates contidos em uma caixa é igual a 95.
♦ A empresa atacadista analisou, aleatoriamente, uma das caixas fornecidas pelo fornecedor durante
20 dias.
253
Curso de Minitab
♦ A coluna Tomates Impróprios representa o número de tomates impróprios para o consumo em
cada caixa de tomates.
2. Escolha a opção Stat > Control Charts > Attributes Charts > NP...;
254
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3. Em Variables selecione a variável Tomates impróprios;
7. Selecione OK;
255
Curso de Minitab
Resultados obtidos:
♦ Observa-se claramente que os pontos tendem a seguir uma seqüência ascendente com o passar do
tempo.
♦ O número médio de tomates impróprios para o consumo é igual a 7,6 e que o limite superior de
controle é igual a 15,53 tomates.
256
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♦ Onde é possível verificar que o Teste 2 detectou mais que 7 pontos em linha do mesmo lado da linha
central, sendo estes pontos os pontos 19 e 20.
Conclusões
♦ Concluimos que o número de tomates impróprios para o consumo não está sob controle estatístico,
além disso, observa-se que com o passar do tempo o número de tomates impróprios vem aumentando
o que pode ser ocasionado por um eventual descuido do fornecedor quanto à qualidade dos seus
produtos.
♦ Além disso o limite superior de controle, que é igual 15,53 tomates, está acima do valor máximo
tolerado (10 tomates). Concluímos que a empresa atacadista deverá tomar providências em relação
a este fato.
5.5.3 –Carta C
♦ A carta C traça o número de defeitos dentro de uma unidade do produto.
♦ Sabemos que se uma unidade de produto é considerada defeituosa, pelo menos um defeito existe
naquela unidade.
♦ Consideramos como defeito qualquer característica que não satisfaça uma determinada especificação.
♦ A carta C é utilizada em situações onde se faz necessário controlar o número total de defeitos em
uma unidade do produto.
♦ A distribuição estatística que serve como base na construção para as cartas C é a distribuição de
Poisson.
Exemplo 5.7
♦ Uma fábrica de refrigeradores estava interessada em estudar a qualidade de seus produtos.
♦ Quando o refrigerador era considerado defeituoso, ele era enviado para o re-trabalho o que
influenciava negativamente na produtividade da empresa (pois consumia vários operários/hora de
trabalho).
257
Curso de Minitab
♦ O setor de qualidade da empresa resolveu fazer uma carta C para tomar as devidas providências
sobre este problema, e para isto coletou aleatoriamente em um dia de produção 25 refrigeradores
igualmente espaçados no tempo e submeteram cada refrigerador à inspeção.
2. Escolha a opção Stat > Control Charts > Attributes Charts > C...;
258
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3. Em Variables selecione a variável Número de Defeitos;
6. Selecione OK;
259
Curso de Minitab
Resultados obtidos:
♦ Observamos que nenhum ponto foi superior aos limites de controle e nenhuma configuração não
aleatória foi detectada.
♦ O número médio de defeitos por refrigerador foi igual a 2,64 defeitos enquanto o limite superior de
controle é igual a 7,51 defeitos por refrigerador.
Conclusões
♦ Concluímos que a carta C está sob controle estatístico. Porém, o limite superior de controle está
muito elevado, ou seja, refrigeradores com 7 defeitos ainda seriam tidos como normais para o processo.
♦ É necessário fazer um estudo mais aprofundado no processo de fabricação dos refrigeradores a fim de
diminuir a variabilidade do número de defeitos nos refrigeradores e além disso diminuir o número
médio de defeitos de cada refrigerador.
5.5.4 - Carta U
♦ A carta U segue a mesma linha de raciocínio da carta C, porém, na carta U ao invés de coletarmos
apenas uma observação do item estudado, coletando amostras e formando assim subgrupos racionais
com os itens selecionados.
260
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♦ De posse do total de defeitos em cada subgrupo e do tamanho de cada subgrupo traçamos a carta U
que mede o número médio de defeitos por item estudado.
Exemplo 5.8
♦ Considere a situação proposta no exemplo anterior, porém, ao invés de coletarmos 25 refrigeradores
igualmente espaçados no tempo, foram coletadas 20 amostras, cada uma com 4 refrigeradores.
♦ Para cada uma destas amostras foram contabilizados a soma total de defeitos de cada um dos
refrigeradores.
♦ A coluna Defeitos (por amostra) representa o número de defeitos observados em cada amostra de
4 refrigeradores.
261
Curso de Minitab
2. Escolha a opção Stat > Control Charts > Attributes Charts > U...;
262
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8. Selecione OK;
Resultados Obtidos:
Figura 5.22: Carta U para o número médio de defeitos por refrigerador com tamanho de amostra igual a 4
263
Curso de Minitab
♦ Observamos que nenhum ponto da carta de controle ultrapassou os limites de controle, além disso,
não existem evidências que nos levam a rejeitar a hipótese de aleatoriedade.
♦ O número médio de defeitos é igual a 2,575 e o limite superior de controle igual a 4,982 e o limite
inferior de controle igual a 0,168.
Conclusões
♦ Concluímos que o processo de fabricação dos refrigeradores está sob controle estatístico, porém,
observamos que processo não vem sendo capaz de atender as expectativas da empresa, dado que o
limite superior de controle está muito elevado.
♦ É necessário realiar um estudo mais aprofundado no processo de fabricação dos refrigeradores a fim
de diminuir o número de defeitos nos refrigeradores.
264
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Capítulo 6
Capacidade de Processos
WERKEMA
Consultores
Ao final deste capítulo você será capaz de analisar a capacidade de processos sob diferentes
aspectos (performance esperada e observada).
♦ Este comando deve ser utilizado depois que observamos que o processo analisado encontra-se sob
controle estatístico (o que é verificado por uma carta de controle).
♦ Realizando esta análise estamos aptos a dizer se um processo é capaz ou não de produzir itens dentro
das especificações desejadas.
♦ Os Índices mais utilizados no cálculo da capacidade de processos são o Cp e o Cpk. Estes índices
medem, respectivamente, a capacidade potencial e a capacidade real de um processo.
♦ Considerando que um processo esteja fornecendo valores centrados no valor nominal dos limites de
especificação, o Cp nos dá a seguinte interpretação:
LIE LSE
CAPAZ OU
Cp ≥ 1,33 p ≤ 64 ppm
ADEQUADO
(VERDE)
LIE LSE
LIE LSE
267
Curso de Minitab
♦ Quando o processo não está produzindo valores centrados no valor nominal o Cp fornece valores
pouco conclusivos com o processo. Para solucionar este problema devemos calcular o valor do Cpk.
Uma comparação entre os valores do Cp e do Cpk pode ser observada na Figura 6.2:
38 44 50 56 62
s=2
Cp = 2,0
(b) Cpk = 1,5
38 44 50 53 56 62
s=2
Cp = 2,0
(c) Cpk = 1,0
38 44 50 56 62
s=2
Cp = 2,0
(d) Cpk = 0
38 44 50 56 62
s=2 Cp = 2,0
Cpk = -0,5
(e)
38 44 50 56 62 65
268
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Cpk
Baixo Alto
Reduzir a variabilidade
do processo
Baixo IMPOSSÍVEL
LIE LSE
Cp
Deslocar a média Situação ideal - Manter
do processo
Alto
Figura 6.3: Ação que deve ser adotada para melhorar a capacidade do processo,
em função da comparação das magnitudes de Cp e Cpk
Exemplo 6.1
♦ Coletando 20 amostras de 4 parafusos cada, concluiu-se no Exemplo 5.2, que o processo estava sob
controle estatístico.
♦ É necessário agora verificar se o processo estudado é capaz de produzir itens dentro das especificações.
♦ Como os dados estão sob controle estatístico é necessário verificar se os mesmos possuem distribuição
Normal. Essa tarefa será executa com os seguintes passos:
270
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3. Selecione a opção With Fit;
271
Curso de Minitab
4. Em Graph variables selecione a variável Comprimento;
6. Em Title digite Histograma com a curva normal para o comprimento dos parafusos;
272
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7. Selecione OK duas vezes;
Figura 6.4: Histograma com a curva normal para o diâmetro dos parafusos
♦ Como podemos observar, parece haver indícios de que os dados coletados do processo seguem a
distribuição normal. Desta forma, vamos proceder com o cálculo dos índices de capacidade do
processo.
8. Escolha a opção Stat > Quality Tools > Capability Analysis > Normal ...;
273
Curso de Minitab
Figura 6.5: O comando Capability Analysis > Normal
274
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♦ A opção Boundary indica que o valor especificado para o Limite Superior ou Inferior de
especificação é um valor no qual a chance de obtermos um valor menor (no caso do Limite
Inferior de Especificação) ou maior (no caso do Limite Superior de Especificação) é nula.
♦ A opção Historical mean realiza os cálculos dos índices de capacidade analisando o processo
de acordo com a média histórica dos dados. Quando o valor da média histórica não for
especificada os cálculos serão baseados na média da amostra.
♦ A opção Historical standard deviation realiza os cálculos dos índices de capacidade analisando
o processo de acordo com o desvio-padrão histórico dos dados. Quando o valor do desvio-
padrão não for especificado os cálculos serão baseados no desvio-padrão da amostra.
15. No campo Methods of estimating standard deviation (for subgroup size > 1),selecione a opção
Rbar;
275
Curso de Minitab
♦ A opção Use unbiasing constants utiliza um estimador não viciado para estimar o desvio padrão
dos dados do estudo.
♦ A opção Methods of estimating standard deviation (for subgroup size = 1), deve ser utilizada
quando possuímos subgrupos de tamanho igual a 1.
276
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♦ A opção Calculate statistics using a:__ sigma tolerance especifica a faixa de tolerância do
processo, de acordo com o desvio-padrão que será utilizado para calcular os coeficientes de
capacidade do processo. Normalmente é utilizado nesta escala o valor 6 (equivalente a 3 desvios-
padrão para cada limite de especificação).
277
Curso de Minitab
Resultados Obtidos:
♦ Vamos dividir a análise da Figura 6.6 de acordo com os grupos de informações que são exibidos neste
gráfico:
Histograma do processo
♦ O histograma traçado nos mostra o comportamento do processo estudado. Nele, podemos observar
como encontra-se distribuído cada um dos subgrupos de acordo com os limites de especificação
fornecidos.
Process Data
♦ Observamos que a o comprimento médio dos parafusos é igual a 15,00009 mm e que possuímos um
total de 80 observações em nosso estudo. O desvio-padrão estimado dentro dos subgrupos (0,02113
mm) é menor que o desvio-padrão entre os subgrupos (0,02142 mm).
278
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Potential (Within) Capability
♦ O desvio padrão considerado neste campo do gráfico é o desvio padrão calculado dentro dos subgrupos
(StDev (Within)).
♦ Neste campo que podemos observar quais os valores dos índices de capacidade Cp, CPL, CPU, Cpk
e CCpk (este último obtido de forma similar ao Cpk, porém utilizando o valor Target do processo).
Estes índices possuem os valores 0,79, 0,80 0,77, 0,77, e 0,79, respectivamente.
♦ Em alguns casos, de acordo com a realidade do mercado e com a utilização de ferramentas para a
qualidade como o Seis Sigma, usualmente, um processo é considerado aceitável quando os valores
destes índices são maiores que 2.
Overall Capability
♦ Os valores de Pp, PPL, PPU e Ppk são calculados da mesma maneira que os valores de Cp, CPL,
CPU e Cpk porém, o desvio-padrão utilizado é o desvio total da amostra (StDev(Overall)).
♦ Os valores de Pp, PPL, PPU e Ppk são, respectivamente, 0,78, 0,79, 0,76 e 0,76.
279
Curso de Minitab
Exp. Within Performance
♦ Este campo exibe a performance esperada do processo quando utilizamos como fonte de variação o
desvio calculado dentro dos subgrupos (StDev(Within)). Os valores aqui fornecidos estão na escala
PPM (partes por milhão).
♦ A quantidade esperada de itens que estejam com suas medidas abaixo do Limite Inferior de
Especificação (PPM < LSL) é igual a 7981,07.
♦ A quantidade esperada de itens que estejam com suas medidas acima do Limite Superior de
Especificação (PPM > USL) é igual a 10093,30.
♦ O número total de itens que esperamos encontrar fora dos limites de especificação (PPM Total) é
igual a 18073,37.
♦ Este campo exibe a performance esperada do processo. Quando utilizamos como fonte de variação
o desvio total da amostra (StDev(Overall)).
♦ A quantidade esperada de itens que estejam com suas medidas abaixo do Limite Inferior de
Especificação (PPM < LSL) é igual a 8729,04.
♦ A quantidade esperada de itens que estejam com suas medidas acima do Limite Superior de
Especificação (PPM > USL) é igual a 10975,37.
♦ O número total de itens que esperamos encontrar fora dos limites de especificação (PPM Total) é
igual a 19704,41 .
280
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Conclusões
♦ Podemos concluir, de acordo com os resultados obtidos, que o processo não está sendo capaz de
produzir itens dentro das especificações. Podemos observar que o valor do Cp e do Cpk são menores
que 1, o que mostra que medidas drásticas deverão ser adotadas neste processo.
♦ Observamos também que o número de itens fora da especificação, a cada milhão de itens produzidos
está bastante elevada em relação a escalas mínimas de aceitáveis.
♦ Todas as observações descritas acima nos indicam que a variação do processo é alta e dessa forma,
afim de tornar o processo capaz de produzir itens dentro das especificações, devemos rever o processo
o mais rápido possível, buscando encontrar quais as fontes de variação e trabalhando para diminuí-
las.
♦ O comando Capability Sixpack combina 6 ferramentas que podem ser utilizadas para fornecer melhor
entendimento sobre a capacidade de um processo.
♦ As análises são feitas de acordo com processos normais, não normais, e considerando a variabilidade
dentro e entre os subgrupos:
6.2.1 – Normal
♦ O comando Normal é utilizado quando possuímos um processo que fornecem dados que seguem
uma distribuição normal e desejamos verificar se este processo é ou não capaz.
♦ Este comando irá realizar de uma só vez a carta XBarra (ou de valores individuais), a carta R (ou
Sbarra), um gráfico seqüencial, um histograma, um gráfico de normalidade e um gráfico com a
análise de capacidade do processo.
281
Curso de Minitab
Exemplo 6.2
♦ Uma indústria cervejeira desejava fazer um estudo sobre a capacidade do processo que era responsável
por realizar o envasamento das garrafas de cerveja. Uma garrafa de cerveja deveria possuir 600ml
como valor nominal para o volume total de cerveja. Este valor pode possuir uma variação de ± 5ml
para que não houvessem problemas técnicos quando o valor excedia os 605ml (explosão da garrafa
quando a mesma passava pelo processo de pasteurização) ou problemas em relação à direitos dos
consumidores quando a quantidade de cerveja era inferior a 595ml.
♦ Foram coletadas 20 amostras, com 10 garrafas de cerveja cada, no decorrer do dia. Os dados foram
armazenados na Worksheet Cerveja.MTW. Para analisá-los é necessário acompanhar os seguintes
passos:
282
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♦ A coluna Cerveja fornece a quantidade de cerveja observada em cada garrafa de cerveja que foi
utilizada na realização do estudo. A cada intervalo de 10 garrafas temos a formação de um subgrupo.
2. Escolha a opção Stat > Quality Tools > Capability Sixpack > Normal...;
3. Como os dados estão organizados em colunas, no campo Data are arranged as na opção Single
column escolha a variável Cerveja;
283
Curso de Minitab
♦ O comando Historical mean deve ser utilizado quando possuímos a média histórica da variável
que está sendo estudada.
♦ O comando Historical standard deviation deve ser utilizado quando possuímos a média histórica
da variável que está sendo estudada.
7. Selecione a opção Tests... Esta opção nos permite selecionar os testes que serão realizados nas cartas
de controle para verificar se o processo encontra-se sob controle estatístico, dessa forma, verifique se
os testes têm as seguintes configurações;
284
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♦ OBS.: Apesar do segundo teste dizer que será realizado o teste de sequência de 9 pontos, o MINITAB
utiliza a sequência de 7 pontos.
8. Selecione OK;
10. Em Methods of estimating standard deviation (for subgroup size > 1) ative a opção Sbar (pois
temos tamanho de amostra igual a 10);
285
Curso de Minitab
♦ A opção Use unbiasing constants utiliza um estimativa não viciada para o desvio-pardão dos
dados.
♦ O campo (for subgroup size = 1) deverá ser utilizado para escolhermos a forma de estimar o
desvio-padrão dos dados quando os subgrupos possuem tamanho igual a 1.
♦ A opção Use moving range of length é utilizado quando queremos escolher o número de
termos que deverão ser incorporados no calculo da amplitude móvel. É utilizado somente quando
possuímos subgrupos de tamanho 1.
♦ A opção Break out data for last especifica a quantidade final dos subgrupos que serão mostrados
no gráfico seqüencial, por exemplo, se temos 30 subgrupos e se o valor deste campo for igual a
20, apenas os 20 últimos subgrupos serão mostrados na carta. Por default, este campo tem o
valor igual a 25.
♦ A opção Calculate statistics using: ___ sigma tolerance especifica a faixa de tolerância do
processo em números de desvios-padrão. Por default este valor é igual a 6.
286
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Resultados obtidos:
♦ Observamos que nenhum dos testes das cartas de controle foram violados.
♦ O histograma mostra que a distribuição dos dados apresenta distribuição próxima à normal.
♦ A variação dentro dos subgrupos forneceu um desvio-padrão igual a 0,520238 e sua comparação as
especificações fornece um Cp igual a 3,2, um Cpk igual a 3,19 e um CCpk igual a 3,20.
♦ A variação total do conjunto de dados fornece um desvio padrão igual a 0,5187 e sua análise fornece
um Pp igual a 3,21, um Ppk igual a 3,2 e um Cpm igual a 3,21.
287
Curso de Minitab
Conclusões
♦ Como os dados estão sob controle estatístico (segundo as cartas de controle observadas), possuem
distribuição normal (segundo o histograma), encontra-se centrado no valor alvo do processo , com
os valores de Cp= 3,2, Cpk= 3,19, CCpk=3,20, Pp=3,21, Ppk=3,2 e Cpm=3,21. Então, podemos
dizer que existe uma faixa bastante confiável e dessa forma podemos dizer que o processo é capaz de
atender, com bastante folga, às expectativas da indústria cervejeira.
Exemplo 6.3
♦ O responsável pela qualidade dos parafusos automotivos fabricados pela indústria do Exemplo 6.2.1
verificou que, apesar de estar sobre o controle estatístico, o processo não era capaz de produzir
parafusos dentro da especificação, dessa forma, ele resolveu construir um diagrama de causa e efeito
para determinar quais medidas corretivas deveriam ser adotadas para resolver este problema, que
estava relacionado a grande variabilidade do processo.
♦ Realizando um Brainstorming com sua equipe de trabalho foram determinadas e organizadas as causas
para este problema.
288
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2. Selecione a opção Stat > Quality Tools > Cause-and-Effect;
289
Curso de Minitab
3. Para a primeira linha, na coluna Causes, selecione a coluna Mão de Obra. Na coluna Label (esta
coluna dará um título para cada “espinha” do diagrama) digite Mão de Obra.
4. Para a segunda linha, na coluna Causes, selecione a coluna Máquinas. Na coluna Label digite
Máquinas.
5. Para a terceira linha, na coluna Causes, selecione a coluna Matéria Prima. Na coluna Label digite
Matéria Prima.
6. Para a quarta linha, na coluna Causes, selecione a coluna Métodos.Na coluna Label digite Métodos.
7. Para a quinta linha, na coluna Causes, selecione a coluna Medidas.Na coluna Label digite Medidas.
8. Para a sexta linha, na coluna Causes, selecione a coluna Meio Ambiente. Na coluna Label digite
Meio Ambiente.
290
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♦ A opção Do not label the braches inibe os títulos das espinhas do diagrama.
♦ A opção Do not display empty branches inibe a construção de espinhas que por ventura
estejam vazias.
♦ Conversando um pouco mais com sua equipe o responsável enumerou duas causas secundárias para
a desatenção dos funcionários. Estas causas eram os salários baixos e a insatisfação dos funcionários.
♦ Para adicionar estas causas secundárias neste gráfico siga os seguintes passos:
12. Selecione a opção Edit Last Dialogn ou precione simultaneamente as teclas [Ctrl] + [E]. A a
seguinte janela será disponibilizada:
292
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15. Selecione OK duas vezes.
293
Curso de Minitab
Capítulo 7
Análise de Regressão
WERKEMA
Consultores
Ao final deste capítulo você será capaz de elaborar análises de regressão simples e múltipla, bem
como analisar os resultados fornecidos pelo software.
♦ A técnica de análise de regressão é utilizada quando desejamos obter um modelo matemático que
mostre o relacionamento entre duas ou mais variáveis de interesse;
♦ Por ser uma técnica de fácil aplicação e que fornece, na maioria das vezes, resultados bem confiáveis,
é largamente utilizada na maioria das áreas do conhecimento;
7.1 – Regression
♦ O comando Regression realiza análises de regressão simples ou múltipla. Através deste comando é
possível ajustar o modelo, armazenar estatísticas da regressão, verificar as suposições dos resíduos,
gerar estimativas pontuais, gerar predições e intervalos de confiança e efetuar testes de falta de
ajuste.
♦ A análise de regressão simples é utilizada quando desejamos correlacionar apenas duas variáveis, a
variável resposta (Y) e a variável independente (X), também chamada de variável preditora.
♦ Para a obtenção de um bom modelo de regressão é necessário que essas variáveis sejam correlacionadas,
pois dessa forma, o modelo proposto será bem eficaz.
297
Curso de Minitab
Exemplo 7.1
♦ O Diretor do setor financeiro de uma empresa que fabrica componentes para computador deseja
investigara relação entre a taxa de câmbio praticada pelo mercado e o faturamento da empresa nos
últimos 24 meses e além disso gostaria de saber qual seria o faturamento da empresa se a taxa de
câmbio fosse igual a R$3,12.
♦ Os dados deste exemplo estão salvos na Worksheet Faturamento1.MTW. Para compreender esta
ferramenta acompanhe os seguintes passos:
298
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Figura 7.1: O comando Regression
299
Curso de Minitab
5. Selecione a opção Graphs...;
♦ A opção Standardized e Deleted os resíduos são divididos pela estimativa de seu desvio-padrão,
facilitando a detecção de outliers. O que os difere é que em Deleted o modelo de regressão é ajustado
sem os outliers.
♦ A opção Residuals versus the variables é utilizada para construir gráficos dos resíduos contra cada
uma das variáveis de interesse.
8. Selecione OK;
300
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9. Selecione a opção Options...;
11. Em Prediction intervals for new observations digite 3,12 (este comando estimará a o faturamento
da empresa quando a taxa de câmbio for igual a R$3,12)
301
Curso de Minitab
♦ A opção Weights realiza uma regressão ponderada.
♦ A opção PRESS and predicted R-square avalia a habilidade preditiva do modelo e verifica o
quanto o modelo é bom para prever valores da variável resposta para novas observações.
♦ A opção Pure error verifica a adequação do modelo quando os dados têm replicação.
♦ A opção Data subsetting verifica a adequação do modelo quando os dados não têm replicação.
♦ Em Storage, as opções Fits, SEs of fits, Confidence limits e Prediction limits alocam na
Worksheet os valores preditos para novas observações, a estimativa do erro padrão dos valores
preditos e os limites inferior e superior do intervalo de confiança e do intervalo de predição,
respectivamente.
302
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Resultados obtidos:
Analysis of Variance
Source DF SS MS F P
Regression 1 15,586 15,586 118,36 0,000
Residual Error 22 2,897 0,132
Total 23 18,483
New
Obs Fit SE Fit 95% CI 95% PI
1 8,9528 0,1219 (8,7001; 9,2055) (8,1589; 9,7467)
Taxa
New de
Obs Câmbio
1 3,12
Figura 7.2: Análise de regressão para o faturamento da empresa versus a taxa de câmbio
♦ Na análise de variância (Analysis of Variance) o valor-p para a regressão também é igual a 0,000.
303
Curso de Minitab
♦ O intervalo de confiança para a média dos valores previstos a 95% é [8,7001;9,2055].
♦ No histograma (Histogram of the Residuals) suas barras não apresentam formato de um sino de forma
clara, mas mesmo assim, podemos dizer que os dados parecem ter distribuições normais.
♦ O gráfico dos resíduos versus valores ajustados (Residuals Versus the Fitted Values) e o gráfico dos
resíduos versus ordem dos dados (Residuals Versus the Order of the Data) apresentam uma distribuição
aleatória dos dados.
Conclusões
♦ Através da equação de regressão verificamos que à medida que a taxa de câmbio aumenta em uma
unidade, isto representa uma perda de 7,82 milhões de reais no faturamento da empresa.
304
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♦ A estimação dos coeficientes e a análise de variância mostraram a existência de relacionamento
linear significativo entre as variáveis, considerando um nível de significância de 5%.
♦ Após considerarmos todas as análises realizadas, concluímos que a equação de regressão foi bem
ajustada para este conjunto de dados. Dessa forma, se o valor da taxa de câmbio for igual a R$3,12,
o provável faturamento da empresa será de 8,9528 milhões de reais, tendo como intervalo, a 95%
de confiança, os valores 8,1589 e 9,7467 milhões de reais.
♦ A análise de regressão múltipla deve ser utilizada sob as mesmas condições da regressão linear simples,
porém, na regressão múltipla possuímos mais de uma variável independente (X1, X2, ...).
♦ Para a obtenção de um bom modelo de regressão é necessário que essas variáveis independentes
sejam correlacionadas com a variável resposta e praticamente não correlacionadas entre si (a
correlação entre X1 e X2, X1 e X3, ..., Xn-1e Xn é praticamente nula).
305
Curso de Minitab
Exemplo 7.2
♦ O Diretor do exemplo anterior resolveu adicionar ao modelo a taxa de inflação do mês em estudo.
♦ Com esta nova informação, ele deseja verificar se os dados irão se ajustar melhor à equação de
regressão, o que poderá aumentar a previsibilidade da variável resposta.
♦ Além disso ele quer realizar previsões supondo valores de taxa de câmbio igual a R$3,15 e inflação
de 1,3%.
♦ Os dados estão digitados na Worksheet Faturamento2.MTW. Para executar esta tarefa devemos
seguir os seguintes passos:
306
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3. Em Response selecione a variável Faturamento;
307
Curso de Minitab
5. Selecione a opção Options...;
7. Em Prediction intervals for new observations digite os valores 3,15 e 1,3 (a ordem destas informações
deve ser fornecida de acordo com a ordem em que as variáveis preditoras foram inseridas o campo
Predictors);
9. Selecione OK;
308
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Resultados obtidos:
Analysis of Variance
Source DF SS MS F P
Regression 2 16,1727 8,0863 73,50 0,000
Residual Error 21 2,3105 0,1100
Total 23 18,4832
Source DF Seq SS
Taxa de Câmbio 1 15,5861
Inflação 1 0,5866
New
Obs Fit SE Fit 95% CI 95% PI
1 8,4204 0,1814 (8,0432; 8,7977) (7,6342; 9,2067)
Taxa
New de
Obs Câmbio Inflação
1 3,15 1,30
Figura 7.4: Análise de regressão para o faturamento vs Taxa de Câmbio e Inflação
309
Curso de Minitab
♦ Verificamos que a equação de regressão obtida para esses dados é igual a:
♦ O valor-p obtido para os coeficientes ( β 0 = 30,911 , β1 = −5,143 e β 2 = −3,143 ) são menores que
0,05 e o valor do coeficiente de determinação R 2 = 87,5% . O valor do coeficiente de determinação
ajustado é igual a R 2 adj = 87,5% .
♦ Observamos que o valor previsto para o faturamento da empresa é 8,4204. Seu intervalo de confiança
para valores pontuais à 95% é igual a [7,6342;9,2067].
♦ Já o intervalo para a média das observações previstas, o intervalo de confiança a 95% é igual a
[8,0432; 8,7977].
Conclusões
♦ Através da equação de regressão verificamos que os coeficientes das variáveis Taxa de Câmbio e
Inflação são negativos, o que quer dizer que quanto maiores forem estas variáveis, menor será o
faturamento da empresa.
♦ Através do coeficiente de determinação ajustado (que é o mais recomentado quando usamos mais
de uma variável resposta) percebemos que as variáveis Taxa de Câmbio e Inflação explicam
aproximadamente 86,3% da variabilidade da variável Faturamento.
♦ Se o valor da taxa de câmbio for igual a R$3,15 e a inflação for igual a 1,30%, o provável faturamento
da empresa será de 8,4204 milhões de reais, tendo como intervalo, a 95% de confiança, os valores
7,6342 e 9,2067 milhares de reais.
310
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7.3 – Fitted Line Plot
♦ Este comando ajusta uma reta de regressão simples aos dados, permitindo visualizar a adequação da
equação através de um gráfico.
♦ O Fitted Line Plot ajusta modelos que seguem equações lineares, quadráticas e cúbicas.
♦ Para compreender melhor a funcionalidade deste comando vamos construir o gráfico com os dados
do exemplo da regressão simples salvos na Worksheet Faturamento1.MTW. acompanhe os seguintes
passos:
Exemplo 7.3
311
Curso de Minitab
Figura 7.5: O comando Fited Line Plot
312
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6. Selecione a opção Options...,
7. Em Display Options selecione as opções Display confidence interval e Display prediction interval;
313
Curso de Minitab
10. Selecione OK;
Resultados obtidos
♦ Verificamos que a equação gerada é exatamente a mesma que obtivemos ao realizar a análise de
regressão linear simples.
♦ Verificamos que os pontos que representam o banco de dados são bem ajustados pela reta de regressão,
o que justifica o elevado valor de R 2 (aproximadamente 84%).
♦ A visualização desta reta permite acompanhar o comportamento dos dados, bem como prever valores
para este conjunto de variáveis.
314
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Capítulo 8
Avaliação de Sistemas de Medição
WERKEMA
Consultores
♦ Ao final deste capítulo você será capaz de avaliar sistemas de medição por variáveis e atributos
efetuando todas as análises gráficas necessárias.
♦ A variabilidade total presente em um conjunto de dados pode ser dividida em duas partes: Uma
relacionada a variabilidade inerente do processo e a outra ligada a acurácia (precisão) inerente ao
sistema de medição utilizado na obtenção dos dados (instrumentos, operadores, meio etc).
♦ Antes de aprender a utilizar o MINITAB para estudar esta técnica podemos visualizar na Figura 8.1
os componentes que compõem a acurácia.
Acurácia
Vício Precisão
Repetibilidade Reprodutibilidade
317
Curso de Minitab
♦ A Figura 8.2 nos permite visualizar quais são os impactos dos do vício e da precisão na acurácia de
um conjunto de dados.
(a) (b)
(c) (d)
318
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♦ Como podemos observar, o vício de um instrumento de medição quantifica a diferença existente
entre o valor real da característica medida e os valores fornecidos pelo instrumento avaliado.
Vício
de B
R μB
=
μA
319
Curso de Minitab
♦ A precisão de um instrumento de medição quantifica a proximidade entre as medidas individuais da
característica geradas pelo aparelho e pode ser dividida em duas partes: Uma associada a repetibilidade
(variação nas medidas obtidas quando um operador utiliza o instrumento para medir repetidas vezes
o mesmo item) e reprodutibilidade (variação na média das medidas obtidas quando diferentes
operadores utilizam o instrumento para medir repetidas vezes os mesmos itens).
Repetibilidade
Inadequada
6σrepe
Instrumento I
LIE LSE
Repetibilidade
Adequada
6σrepe
Instrumento II
LIE LSE
320
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Reprodutibilidade
Inadequada
Operador A Operador B
Instrumento I
LIE μA μB LSE
Reprodutibilidade
Adequada
Instrumento II
Operador A Operador B
LIE μA μB LSE
321
Curso de Minitab
8.1 - Gage R&R Study (Crossed)
♦ O comando Gage R&R Study (Crossed) realiza a avaliação do sistema de medição para variáveis
contínuas verificando onde é originada a variação presente em estudos de precisão (repetibilidade e
reprodutibilidade);
♦ Existem dois métodos de avaliação da variação do sistema de medição para variáveis contínuas, um
deles é feito através de uma carta X − R , o outro, através de uma ANOVA (Analysis of Variance).
Abordaremos nesta apostila apenas a avaliação realizada pela carta .
♦ Uma forma usual de verificarmos qual o comportamento do sistema de medição, quando não possuímos
uma faixa de tolerância especificada, é fazer a análise do percentual de contribuição (%Contribution
(of VarComp)) da variação relacionada à repetibilidade e reprodutibilidade (Total Gage R&R). Esses
valores deverão ser interpretados da seguinte maneira:
• Se %Contribution (of VarComp) < 1%, o sistema de medição é aceitável;
• Se %Contribution (of VarComp) estiver entre 1% e 10%, o sistema de medição é considerado
aceitável com restrições;
• Se %Contribution (of VarComp) > 10%, o sistema de medição é inaceitável.
Exemplo 8.1
♦ Um candidato a Black Belt estava interessado em avaliar se o sistema de medição responsável por
medir o comprimento de parafusos que eram utilizados na montagem de um motor elétrico era
confiável.
♦ Ele desejava verificar se o sistema estava fornecendo valores aceitáveis e caso não estivesse, quais
mudanças deveriam ser implementadas no setor responsável pela produção destes parafusos.
♦ O Black Belt planejou um estudo no qual, após selecionar 15 parafusos com características diferentes,
ele fez com que todos os 4 operadores responsáveis pela medição fizessem 3 medições em cada um
dos parafusos (respeitando uma ordem aleatória na medição e além disso sem que os operadores
soubessem que estavam sendo avaliados).
♦ A coluna Parafuso representa os 15 parafusos escolhidos para o estudo. A coluna Operador indica
qual operador realizou determinada medição no parafuso e a coluna Medidas representa a medida
do parafuso encontrada pelo operador.
2. Escolha a opção Stat > Quality Tools > Gage Study > Gage R&R Study (Crossed)...;
323
Curso de Minitab
Figura 8.6: O comando Gage R&R Study (Crossed)
324
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7. Selecione a opção Gage Info...;
325
Curso de Minitab
♦ A opção Study variation permite ao usuário escolher quantos desvios-padrão serão utilizados
para estimar a coluna %Study Var.
♦ As opções Do not display percent contribution e Do not display percent study variation
inibem a apresentação das porcentagens de contribuição de cada componente da variação da
porcentagem relacionada ao estudo da variação, respectivamente.
♦ A opção Draw figures on separate graphs, one figure per graph quando selecionada, faz com
que cada gráfico construído no estudo do sistema de medição seja alocado em uma página
diferente.
326
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15. Selecione OK;
Resultados Obtidos:
%Contribution
Source VarComp (of VarComp)
Total Gage R&R 0,00701 0,36
Repeatability 0,00701 0,36
Reproducibility 0,00000 0,00
Part-To-Part 1,94931 99,64
Total Variation 1,95631 100,00
Figura 8.7: Saída da janela Session para o estudo do sistema de medição dos comprimentos dos parafusos
327
Curso de Minitab
♦ O percentual de contribuição da variação relacionada ao sistema de medição na variação total do
processo é de 0,36% (%Contribution (of VarComp) do Total Gage R&R é igual a 0,36%). Este índice
pode ser decomposto por:
• O percentual de contribuição da repetibilidade na variação total do processo é de 0,36%
(%Contribution (of VarComp) da repetibilidade é igual a 0,36%).
• O percentual de contribuição da reprodutibilidade na variação total do processo é de 0%
(%Contribution (of VarComp) da reprodutibilidade é igual a 0%).
328
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♦ A partir da Figura 8.8 observamos que os valores obtidos na análise da janela Session são coerentes.
♦ O gráfico Components of Variation mostra a comparação das porcentagens de cada fonte de variação.
♦ A carta R mostra que todos os pontos estão dentro dos limites de controle o que indica que as
medições realizadas por cada operador em cada um dos parafusos é consistente.
♦ A carta X mostra que existem vários pontos fora dos limites de controle o que indica que as
medições realizadas por cada operador em cada um dos parafusos também é consistente.
♦ No gráfico Medidas by Parafuso observamos que a variação dos parafusos é bastante grande. Podemos
verificar que o menor parafuso apresenta em média o comprimento de 6,35 mm e o maior parafuso
apresenta em média o comprimento de 11,31 mm.
Conclusões:
♦ Como o percentual de contribuição da variação relacionada ao sistema de medição foi menor que
1% e como os gráficos nos mostram que os operadores trabalham praticamente da mesma maneira,
podemos concluir que o sistema de medição é adequado e que os dados obtidos no estudo do processo
são bastante confiáveis.
♦ O comando Attribute Agreement Analysis realiza a análise de sistemas medição por atributos.
329
Curso de Minitab
Exemplo 8.3
♦ Uma empresa que fabricava refrigeradores vinha recebendo em seu Serviço de Atendimento ao
Consumidor diversas reclamações sobre a qualidade de seus produtos.
♦ Uma fatia importante dessas reclamações estava ligada a qualidade da pintura dos refrigeradores,
que muitas vezes, apresentava arranhados em sua superfície.
♦ O Engenheiro de qualidade, responsável pelo setor de inspeção final, para verificar o que estava
acontecendo, resolveu fazer um estudo com os dois operadores pela inspeção final do produto.
♦ Para realizar este estudo ele selecionou 15 refrigeradores da linha de produção em que 8 refrigeradores
tinham problemas na pintura e deveriam ser re-trabalhados e 7 estavam aptos para a venda ao
consumidor.
♦ Aleatoriamente cada um dos operadores realizou duas medidas em cada um dos refrigeradores. Os
dados estão codificados OK: Refrigerador liberado e NOK: Refrigerador não liberado.Um detalhe
importante era que os operadores não sabiam que estavam sendo avaliados. Os resultados desse
estudo estão apresentados na Tabela 8.1.
330
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♦ Os dados para a execução deste exemplo foram armazenados na Worksheet Avaliação dos
refrigeradores.MTW. Para analisá-los é necessário acompanhar os seguintes passos:
2. Escolha a opção Stat > Quality Tools > Attribute Agreement Analysis...;
331
Curso de Minitab
Figura 8.9: O comando Attribute Agreement Analysis
332
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♦ A opção Multiple columns é utilizada quando possuímos dados divididos segundo cada
operador, ou seja, as medidas feitas por cada operador devem estar alocadas a colunas diferentes.
♦ A opção Categories of the attribute data are ordered deve ser utilizado quando possuímos
dados que possuem mais de dois níveis e são ordinais.
8. Ative as opções Trials per appraiser (no graph for single trial) e Trials per appraiser and known
standard/attribute para que o MINITAB exiba os gráficos do estudo realizado.
9. Desative a opção Display figures on one graph, dessa forma teremos dois gráficos, um em cada
janela gráfica;
333
Curso de Minitab
10. Selecione OK;
12. Ative a opção Percentages of assessment agreement within and between appraisers. Esta opção
fará com que apenas as comparações entre os operadores e a análise feita por cada operador seja
avaliada e impressa na janela Session;
♦ A opção Display nothing, quando utilizada, não imprime nenhuma saída na janela Session.
♦ A opção In addition, kappa and Kendall’s (ordinal data) coefficients imprime na janela
Session, além do que é impresso na opção Percentages of assessment agreement within and
between appraisers, os coefientes Kappa e Kendall.
334
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13. Selecione OK;
Resultados Obtidos:
♦ Os resultados apresentados na janela Session serão apresentados separadamente para facilitar o
entendimento do leitor:
Within Appraisers
Assessment Agreement
♦ A Figura 8.10 mostra a quantidade de vezes que cada operador classificou igualmente cada
refrigerador avaliado nas duas avaliações realizadas.
335
Curso de Minitab
Figura 8.11: Análise do sistema de medição por atributos (Parte II)
♦ A Figura 8.11 mostra a quantidade de vezes que cada operador classificou igualmente cada
refrigerador avaliado nas duas medições realizadas em comparação com o padrão de referência.
♦ O Operador I avaliou 14 dos 15 refrigeradores analisados (66,67% do total) nas duas avaliações
conforme o padrão de referência. Espera-se, com 95% de confiança que este operador avalie
igualmente, de acordo com o padrão, entre 38% e 88% dos itens inspecionados.
♦ Já o Operador II avaliou 12 dos 15 refrigeradores analisados (93,33% do total) nas duas avaliações
conforme o padrão de referência. Espera-se, com 95% de confiança que este operador avalie
igualmente, de acordo com o padrão de referência, entre 68% e 100% dos itens inspecionados.
Assessment Disagreement
♦ A Figura 8.12 mostra as comparações entre os valores obtidos nas avaliações de cada Operador e
o valor do padrão de referência, além disso, faz uma contagem do número de vezes que cada
Operador classifica de forma diferente os refrigeradores avaliados.
336
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♦ Tanto o Operador I quanto o Operador II classificaram um refrigerador que era conforme (de
acordo com o padrão) como não-conforme nas duas avaliações realizadas. Este erro representa
12,5% dos erros daquele Operador ao avaliar peças conformes, ou seja, espera-se que 12,5% das
peças conformes sejam avaliadas de forma incorreta.
♦ O Operador I classificou um refrigerador que era não-conforme (de acordo com o padrão) como
conforme nas duas avaliações realizadas. Este erro representa 14,29% dos erros daquele Operador
ao avaliar peças não-conformes, ou seja, espera-se que 14,29% das peças não-conformes sejam
avaliadas de forma incorreta.
♦ OBS.: Os valores da coluna #Mixed são complementares aos valores interpretados na primeira
parte da saída analisada.
Between Appraisers
Assessment Agreement
♦ A Figura 8.13 mostra a quantidade de avaliações simultâneas de cada Operador que forneceram
o mesmo resultado.
♦ Verifica-se que dos 15 refrigeradores avaliados 11 deles (73,33%) apresentaram o mesmo resultado
em todas as avaliações realizadas pelos operadores. Podemos dizer, com 95% de confiança que o
número de refrigeradores que serão avaliados da mesma maneira pelos operadores esta entre 45% e
92%.
337
Curso de Minitab
All Appraisers vs Standard
Assessment Agreement
♦ A Figura 8.14 mostra a quantidade de avaliações simultâneas de cada Operador que forneceram
o mesmo resultado em comparação com o padrão de referência.
♦ Verifica-se que dos 15 refrigeradores avaliados 10 deles (66,67%) apresentaram o mesmo resultado
em todas as avaliações realizadas pelos operadores em relação ao padrão de referência. Podemos
dizer, com 95% de confiança que o número de refrigeradores que serão avaliados da mesma maneira
pelos operadores em relação ao padrão de referência está entre 38% e 88%.
338
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Capítulo 9
Teste de Hipóteses
WERKEMA
Consultores
Ao final deste capítulo você será capaz de realizar testes de hipóteses para diferença de uma
média, duas médias, uma proporção e duas proporções.
9.1 Sample Z
♦ O comando 1-Sample Z é utilizado para calcular o teste de hipóteses para a média. Esse teste é
baseado na distribuição normal e para que ele seja utilizado é necessário que o desvio-padrão seja
conhecido. Um intervalo de confiança também é traçado ao calcularmos este teste.
Exemplo 9.1
♦ A filial de uma indústria que fabrica impressoras está interessada em verificar se a eficiência das suas
impressoras está apresentando resultados próximos à aqueles exigidos pela matriz da empresa.
♦ A eficiência de uma impressora era medida através da quantidade de páginas impressas até que o
toner fosse trocado. A matriz determinava que as impressoras produzidas deveriam imprimir em
média 5880 páginas com um desvio-padrão de 130 páginas. Era de conhecimento de todos que a
quantidade de páginas impressas pela impressora seguia uma distribuição normal.
♦ O gerente de qualidade resolveu verificar como as impressoras produzidas pela filial vinha se
comportando, para isto ele selecionou aleatoriamente da linha de produção 30 impressoras e observou
quantas páginas eram impressas. Em seguida o gerente estabeleceu as hipóteses que deveriam ser
testadas:
⎧ H 0 : μ = 5880
⎨
⎩ H1 : μ ≠ 5880
341
Curso de Minitab
♦ A coluna Páginas impressas refere-se à quantidade de páginas impressas por cada uma das 30
impressoras utilizadas no estudo.
342
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3. Ative a opção Sample in columns e selecione a coluna Páginas impressas.
♦ A opção Summarized data é utilizada quando possuímos apenas o tamanho da amostra (Sample
size) e a média (Mean) das observações já sumarizados.
343
Curso de Minitab
8. Selecione OK;
Resultados obtidos:
♦ A estatística de teste Z é igual a -0,93 e o valor-p é igual a 0,355. O número médio de páginas
impressas foi igual a 5858,03 e o desvio-padrão igual a 145,69 páginas.
♦ Um intervalo de 95% de confiança nos diz que, a quantidade de páginas impressas pelas impressoras
será de 5811 a 5904 páginas.
344
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Figura 9.3: Boxplot para o número de páginas impressas pelas 30 impressoras estudadas
♦ O Boxplot mostra como o número de páginas impressas se distribui. Além disso é possível verificar
que o valor da média estabelecido na hipótese nula (marcada em H0) está presente dentro do intervalo
de confiança estabelecido para a média amostral.
Conclusão
♦ Através das análises acima o gerente de qualidade decidiu não rejeitar a hipótese nula à um nível de
5% de significância, ou seja, o número médio de páginas impressas pela impressora antes de trocar o
toner não é diferente da quantidade de páginas estipulado pela matriz.
♦ Dessa forma, o gerente de qualidade decidiu não alterar em nada o seu processo de produção pois as
impressoras estavam atendendo as determinações da matriz.
345
Curso de Minitab
9.2 - 1 Sample t
♦ O comando 1-Sample t também realiza teste de hipóteses e calcula um intervalo de confiança para
a média, porém, para utilizar este teste não é necessário conhecer o desvio-padrão do processo.
♦ O teste t é mais indicado para pequenas amostras provindas de uma distribuição normal.
Exemplo 9.2
♦ No exemplo anterior o teste-t é mais apropriado que o teste-Z pois, como na prática o desvio padrão
populacional não é conhecido, utilizamos o desvio-padrão amostral para fazer o teste de hipóteses,
desta forma, vamos utilizar o teste-t para analisar os dados anteriores.
346
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2. Ative a opção Sample in columns e selecione a coluna Páginas impressas.
♦ A opção Summarized data é utilizada quando temos o tamanho da amostra (Sample size), a
média (Mean) e o desvio-padrão (Standard deviation) das observações já sumarizados.
347
Curso de Minitab
6. Selecione OK;
348
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Resultados obtidos:
♦ A estatística de teste T obtida é igual a -0,83 e o valor-p é igual a 0,416. O número médio de páginas
impressas é 5858 e o desvio-padrão é igual a 145,69 páginas.
349
Curso de Minitab
♦ O Boxplot mostra como o número de páginas impressas se distribui. Além disso é possível verificar
que o valor da média estabelecido na hipótese nula (marcada em H0) está presente dentro do intervalo
de confiança estabelecido para a média amostral.
Conclusão
♦ Como o valor-p do teste de hipóteses é igual a 0 e como o valor estabelecido na hipótese nula está
contido dentro do intervalo de confiança traçado para a média amostral à um nível de 5% de
significância, podemos dizer que o número médio de páginas impressas pela impressora antes de
trocar o toner não é diferente da quantidade de páginas estipulado pela matriz. O resultado dessa
análise é análogo ao resultado do Exemplo 9.1.
9.3 - 2 Sample t
♦ O comando 2-Sample t realiza um teste de hipóteses para duas amostras independentes e calcula um
intervalo de confiança para a diferença entre as médias dessas duas amostras. Neste caso o desvio-
padrão populacional é desconhecido.
Exemplo 9.3
♦ Um Professor de Matemática estava interessado em estudar o tempo em que pessoas de sexos diferentes
gastavam para fazer uma prova de matemática. Dessa forma, em uma das suas turmas, no dia em que
aplicou a prova, ele anotou, sem que os alunos soubessem, o tempo gasto pelos alunos para fazer a
prova.
♦ A turma estudada pelo Professor tinha um total de 15 homens e 17 mulheres e além disso ele
desconfiava que as mulheres gastavam menos tempo para realizar a prova. Dessa forma, as seguintes
hipóteses foram testadas:
⎧ H 0 : μ Mulheres = μ Homens
⎨
⎩ H1 : μ Mulheres < μ Homens
350
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♦ Os dados estão armazenados na Worksheet Prova de Matemática.MTW. Para analisá-los vamos
acompanhar os seguintes passos:
♦ As colunas Mulheres e Homens representa o tempo gasto (em minutos) pelas mulheres e pelos
homens para realizar a prova de Matemática.
351
Curso de Minitab
Figura 9.7: O comando 2-Sample t
352
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♦ A opção Samples in one column é utilizada quando as duas amostras estão em uma única coluna e
suas identificações em outra coluna.
♦ A opção Summarized data é utilizada quando temos o tamanho da amostra, a média (Mean) e o
desvio-padrão (Standard deviation) das duas amostras.
♦ A opção Assume equal variances é utilizada quando sabemos que a variância das duas amostras são
iguais.
8. Selecione OK;
353
Curso de Minitab
13. Selecione OK;
14. Selecione OK na caixa de diálogo principal.
Resultados obtidos:
♦ A estatística de teste T obtida é igual a -5,17 e o valor-p é igual a 0,000. A diferença média entre o
tempo gasto pelas mulheres e o tempo gasto pelos homens é de aproximadamente 3 minutos e 48
segundos (3,78 minutos).
♦ O intervalo de confiança superior para a diferença entre as médias dos dois sexos foi igual a -2,5388.
♦ As médias obtidas para as Mulheres e para os Homens foram iguais a 39,88 e 43,67 minutos.
354
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Figura 9.9: Boxplot para o tempo gasto para fazer a prova de matemática
♦ O gráfico apresenta as distribuições dos dados de acordo com o sexo dos alunos avaliados. Neste
gráfico apesar de não possuirmos o intervalo de confiança para as diferenças entre os tempos, podemos
observar que existe diferenças entre a média de tempo gasto pelas mulheres e da média de tempo
gasto pelos homens.
Conclusões
♦ Verificamos que as mulheres gastaram menos tempo para terminar a prova (em torno de 40 minutos)
enquanto que os homens (em torno de 43 minutos e 40 segundos) para terminar a prova.
355
Curso de Minitab
9.4 - 1 Proportion
♦ O comando 1 Proportion realiza testes de hipóteses para uma proporção de acordo com a distribuição
binomial.
♦ O MINITAB fornece o valor-p para o teste realizado e um intervalo de confiança sobre a proporção
observada de modo a facilitar as conclusões sobre o teste.
♦ O MINITAB permite que o teste de uma proporção seja feito através de dados sumarizados, como
veremos no exemplo a seguir.
Exemplo 9.4
♦ Uma Companhia telefônica, de acordo com as normas de uma Agência Reguladora, deveria atender
no mínimo 98% dos usuários que ligassem para a Companhia para apresentar alguma reclamação à
um nível de significância 1%.
♦ Com o intuito de fiscalizar esta Companhia, a Agência Reguladora selecionou aleatoriamente 10.000
usuários que ligaram para a Companhia telefônica e descobriram que 9.623 usuários foram atendidos
conforme determinação da norma. Qual a decisão que a Agência Reguladora deverá tomar com
relação à Companhia Telefônica? As seguintes hipóteses serão testadas:
⎧ H 0 : p ≥ 0,98
⎨
⎩ H1 : p < 0,98
356
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Figura 9.10: O comando 1 Proportion
357
Curso de Minitab
7. Selecione a opção Options...;
10. Ative a opção Use test and interval based on normal distribution
358
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11. Selecione OK duas vezes.
Resultados obtidos:
♦ O número de clientes que foram atendidos é igual a 9623, o que representa uma proporção de
0,9623 de clientes atendidos de acordo com a norma.
♦ Observamos que o limite superior calculado para esta proporção é igual a 0,966731 e que o valor da
estatística Z é igual a -12,64 o que fornece um valor-p igual 0,000.
Conclusão
♦ Concluímos que a hipótese nula (H0 ) deverá ser rejeitada ao nível de 1% de significância, ou seja,
a proporção de clientes atendidos de acordo com a norma é menor que 98% assim, concluímos que
a Companhia Telefônica não vem cumprindo as normas estabelecidas pela Agência Reguladora e
dessa forma deverá ser severamente punida.
9.5 - 2 Proportions
♦ O comando 2 Proportions é utilizado para comparar a diferença, segundo uma distribuição Binomial,
entre a proporção de uma determinada variável de interesse presente em duas amostras independentes
(amostras que não são influenciadas pela ocorrência da outra variável, ou que não possuam uma
mesma causa fundamental).
359
Curso de Minitab
Exemplo 9.7
♦ Uma indústria possui dois fornecedores para uma peça que é utilizada na montagem de um motor
elétrico. Observa-se que as estas peças vem apresentando um alto número de defeitos o que representa
um enorme prejuízo para a empresa.
♦ O Departamento de Controle de Qualidade deseja descobrir se existe diferença significativa entre
os fornecedores assim, a indústria passaria a comprar as peças apenas do fornecedor que fornecesse as
melhores peças.
♦ Os resultados obtidos pelo gerente de produção foram sumarizados de acordo com a Tabela 9.1.
⎧ H 0 : p1 − p2 = 0
⎨
⎩ H1 : p1 − p2 ≠ 0
360
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Figura 9.11: O comando 2 Proportions
361
Curso de Minitab
♦ A opção Samples in one column é utilizada quando possuímos as duas amostras testadas na mesma
coluna e, neste caso, o indicador de cada amostra está presente em uma segunda coluna.
♦ A opção Samples in different columns e utilizada quando as duas amostras que serão testadas estão
separadas em duas colunas diferentes (First e Second).
10. Em Test difference digite o valor 0,0 (pois estamos interessados em saber se eles são diferentes);
362
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♦ A opção Use pooled estimate of p for teste calcula uma proporção p combinada para as duas
amostras e a partir desta proporção realiza o teste de hipóteses.
Resultados Obtidos:
Sample X N Sample p
1 300 5000 0,060000
2 350 6000 0,058333
363
Curso de Minitab
♦ A proporção de itens defeituosos para a o primeiro fabricante é igual a 0,06 e a proporção de itens
defeituosos para o segundo fabricante é igual 0,058333.
♦ Verificamos que a diferença entre as duas proporções é igual a 0,0016667 e que a estatística Z é igual
a 0,37 com um valor-p é igual a 0,712.
Conclusão
♦ Concluímos ao nível de 1% de significância que não devemos rejeitar a hipótese nula do nosso teste,
ou seja, não existe diferença significativa entre os fabricantes e neste caso ambos produzem
praticamente a mesma proporção de itens defeituosos.
♦ Verificamos através do intervalo de confiança que o valor zero (0) está contido neste intervalo o que
implica que os dados realmente não apresentam diferença significativa.
364
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Capítulo 10
Análise de Variância
WERKEMA
Consultores
♦ Ao final deste capítulo você será capaz de realizar a análise de variância para um ou dois
fatores dentro do MINITAB.
♦ A Analise de Variância é uma técnica estatística que é utilizada para testar a hipótese de igualdade
entre médias de diferentes grupos de variáveis.
♦ A diferença básica entre a Análise de Variância e o teste de hipóteses de médias é que, nos testes de
hipótese podemos testar no máximo a igualdade de duas médias enquanto a Análise de Variância
permite o teste de duas médias ou mais.
10.1- One-Way
♦ O comando One-Way realiza a Análise de Variância para apenas um fator, fornecendo estimativas e
comparações dos efeitos dos tratamentos e a estimativa da variância de cada nível do fator.
♦ Como etapa preliminar, queremos determinar se existe ou não diferenças estatisticamente significantes
entre as médias dos tratamentos m1, m2, m3,..., mr (sendo mr o valor da média da população para
todos os possíveis valores da variável resposta utilizando o tratamento r).
♦ Para utilizar o comando One-Way, a variável resposta deve ser armazenada em uma coluna e a
identificação dessa variável em outra coluna da Worksheet. Observe o exemplo abaixo:
Exemplo 10.1
♦ Um fabricante de tintas tem recebido reclamações de clientes quanto ao rendimento dos galões de
tinta látex vinílico econômico, que se encontra bem abaixo do rendimento médio de 40 metros
quadrados por galão.
368
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3. Em Response selecione a variável Rendimento;
♦ Ao ativar as opções Store residuals e Store fits, os resíduos e os valores ajustados serão
armazenados na Worksheet.
7. Ative a opção Tukey´s, family error rate. O teste de Tukey realiza comparações múltiplas entre as
médias dos diferentes níveis dos fatores através de intervalos de confiança.
369
Curso de Minitab
♦ As opções Fisher’s, individual error rate, Dunnett’s, individual error rate e Hsu’s MCB,
individual error rate constroem intervalos de confiança para as diferenças entre todas as
combinações dos níveis dos fatores.
370
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Resultados obtidos:
Figura 10.2: Saída da janela Session para a análise de variância com um único fator
371
Curso de Minitab
♦ O valor-p obtido para o fator Fornecedor é igual a 0,000 e o coeficiente de determinação R2 =
84,11%.
Conclusões
♦ Por meio desses resultados, concluímos, ao nível de 5% de significância, que existe diferença
estatisticamente significativa entre as médias dos rendimentos dos galões de tinta dos fornecedores
de matéria prima A, B e C.
♦ Para comparar as médias desses fornecedores, foi utilizado o método de comparações múltiplas de
Tukey, através do qual concluímos com 95% de confiança, que o menor rendimento dos galões foi
obtido pelo fornecedor A, enquanto que o maior rendimento foi obtido pelo fornecedor B.
10.2 - Two-Way
♦ O comando Two-Way realiza análises de variância com dois fatores.
♦ Quando temos mais de um fator é necessário verificar se há interação entre eles. Para verificar a
forma de execução da análise de variância para dois fatores observe o exemplo abaixo:
Exemplo 10.2
♦ Voltando ao primeiro exemplo, o fabricante de tintas suspeitou que o tempo de mistura dos
componentes da tinta poderia também estar afetando o rendimento dos galões de tinta látex vinílico
econômico.
372
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♦ O gerente de qualidade decidiu realizar um experimento para comparar o rendimento dos galões
dos três fornecedores e dos tempos de mistura. Iremos utilizar o comando Two-Way para testar a
influência desses dois fatores no rendimento dos galões de tinta. Nos tempos de mistura, os níveis
utilizados foram 40 e 60 minutos. As hipóteses testadas terão o seguinte formato:
⎧H 0 : μ Fornecedor A = μ Fornecedor B = μ Formecedor C
⎨
⎩H 1 : Pelo menos um dos fornecedores é diferente
373
Curso de Minitab
♦ A coluna Rendimento (variável resposta) refere-se ao rendimento dos galões de tinta látex vinílico
econômico, a coluna Fornecedor (fator A) refere-se ao fornecedor de matéria-prima (A, B ou C) e
a coluna Tempo de mistura (fator B) refere-se ao tempo de mistura dos componentes da tinta
(40min ou 60min).
5. Em Column factor selecione a variável Tempo de mistura e ative a opção Display means;
374
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♦ Ao ativar a opção Fit additive model, o modelo será ajustado sem o termo de interação.
375
Curso de Minitab
Resultados obtidos:
Source DF SS MS F P
Fornecedor 2 1568,49 784,243 115,49 0,000
Tempo de mistura 1 114,84 114,841 16,91 0,000
Interaction 2 18,56 9,280 1,37 0,274
Error 24 162,97 6,791
Total 29 1864,86
♦ Os valores-p obtidos para os fatores Fornecedor e Tempo de mistura são iguais a 0,000. Já para a
interação entre os dois fatores, o valor-p é igual a 0,274.
♦ O rendimento médio dos tempos de mistura é igual a 35,8946 para o tempo de 40min e 31,9815
para o tempo de mistura de 60min.
376
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Conclusões
♦ Por meio desses resultados concluímos, ao nível de 5% de significância, que o fornecedor e o tempo
de mistura afetam o rendimento dos galões de tinta látex vinílico econômico. Já a interação entre
eles não foi significativa, pois o valor-p é maior que 0,05.
♦ Pelos intervalos de 95% de confiança, concluímos que o menor rendimento dos galões foi obtido
pelo fornecedor A, enquanto que o maior rendimento foi obtido pelo fornecedor B. O tempo de
mistura de 40min foi o que obteve maior rendimento.
♦ Através do gráfico de interação podemos observar se o efeito da interação entre os níveis dos fatores
estudados é ou não significativo.
♦ Quando o efeito da interação é significativo, as linhas traçadas não serão paralelas, mostrando que
para algumas combinações podemos ter resultados diferentes de outras combinações
♦ Para facilitar o entendimento do efeito da interação vamos construir um gráfico de interação para o
experimento realizado no Exemplo 10.2.
377
Curso de Minitab
Exemplo 10.2
♦ Suponha que o gerente de qualidade, não satisfeito com o resultado apresentado na análise de
variância construída no exemplo anterior resolveu construir um gráfico para testar se a interação era
realmente insignificante para o modelo. Para construir o gráfico acompanhe os seguintes passos:
378
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♦ O comando Display full interaction plot matrix traça dois gráficos de interação trocando as
posições dos fatores. Na prática os dois gráficos fornecem o mesmo resultado.
♦ O comando Minimum for Y (response) scale e Maximum for Y (response) scale devem ser
utilizados quando desejamos estabelecer um valor mínimo e/ou máximo para ser traçado no eixo
Y do gráfico.
379
Curso de Minitab
6. Selecione OK duas vezes.
Resultados Obtidos:
♦ O MINITAB traça o seguinte gráfico de interação:
♦ Observamos que nenhuma das linhas se cruzam, o que mostra que a interação entre os fatores
realmente não existe.
Conclusões
♦ Observamos que se o nosso objetivo for aumentar o rendimento do galão de tinta látex vinílico
econômico, devemos trabalhar sempre com a matéria prima fornecida pelo Fornecedor B e além
disso devemos utilizar um tempo de mistura de 40 minutos.
380
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Capítulo 11
Planejamento de Experimentos
WERKEMA
Consultores
Ao final deste capítulo você será capaz de planejar experimentos fatoriais 2K completos e
fracionados e poderá construir os gráficos dos efeitos principais e de interação.
♦ As alterações propositais são feitas nas variáveis de entrada de um processo, de modo que se possa
avaliar as possíveis alterações sofridas pela variável resposta.
Exemplo 11.1
♦ Uma fábrica de brinquedos desenvolveu um helicóptero de papel, com objetivo de alcançar uma
fatia importante do mercado de brinquedos desse tipo.
♦ Baseado em estudos anteriores, sabia-se que o nível de satisfação das crianças que brincavam com o
helicóptero era proporcional ao tempo de vôo do brinquedo, desta forma, após a realização de um
brainstorming, a empresa decidiu verificar se a largura do corpo, a forma do corpo, a largura da asa e
o comprimento da asa influenciavam no tempo de vôo do helicóptero e determinar a condição
ótima de fabricação do brinquedo.
383
Curso de Minitab
♦ Os níveis para os fatores foram definidos da seguinte forma:
• Fator A: Largura do corpo – 1,5 cm e 2 cm
• Fator B: Forma do corpo – Tubular e Não tubular
• Fator C: Largura da asa – 1,5 cm e 2 cm
• Fator D: Comprimento da asa – 4,75 cm e 5,75 cm
♦ A fábrica decidiu realizar duas replicações para cada combinação dos níveis dos fatores.
♦ Para iniciar o experimento, foi criada uma tabela com todas as possíveis combinações entre os níveis
dos fatores (experimento fatorial completo).
♦ Os experimentos foram feitos de forma aleatória, ou seja, a ordem de realização dos ensaios individuais
do experimento foi determinada ao acaso. A aleatorização permite que os efeitos de fatores não-
controlados, que afetam a variável resposta e que podem estar presentes durante a realização do
experimento, sejam balanceados entre todas as medidas. Este balanceamento evita possíveis
confundimentos na avaliação dos resultados devido à atuação destes fatores.
♦ A coluna Ordem de execução dos ensaios mostra a ordem em que os experimentos foram realizados.
Após sua realização, foram anotados todos os tempos de vôo do helicóptero (em segundos).
384
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Tabela 11.1: Medidas do tempo de vôo dos helicópteros obtidas no
experimento 24 realizado pela fábrica de brinquedos
Ordem de
execução Largura_corpo Forma_corpo Largura_asa Comprimento_asa Tempo
10 1,5 Tubular 1,5 4,75 4,837
4 2,0 Tubular 1,5 4,75 5,639
22 1,5 Não-Tubular 1,5 4,75 1,701
17 2,0 Não-Tubular 1,5 4,75 3,636
29 1,5 Tubular 2,0 4,75 3,366
18 2,0 Tubular 2,0 4,75 2,382
16 1,5 Não-Tubular 2,0 4,75 3,874
31 2,0 Não-Tubular 2,0 4,75 4,890
13 1,5 Tubular 1,5 5,75 3,210
12 2,0 Tubular 1,5 5,75 2,500
3 1,5 Não-Tubular 1,5 5,75 3,358
15 2,0 Não-Tubular 1,5 5,75 4,056
27 1,5 Tubular 2,0 5,75 3,668
24 2,0 Tubular 2,0 5,75 2,789
25 1,5 Não-Tubular 2,0 5,75 5,614
2 2,0 Não-Tubular 2,0 5,75 6,661
7 1,5 Tubular 1,5 4,75 5,694
30 2,0 Tubular 1,5 4,75 3,076
23 1,5 Não-Tubular 1,5 4,75 0,787
28 2,0 Não-Tubular 1,5 4,75 6,798
14 1,5 Tubular 2,0 4,75 4,649
20 2,0 Tubular 2,0 4,75 4,815
26 1,5 Não-Tubular 2,0 4,75 3,615
32 2,0 Não-Tubular 2,0 4,75 0,372
6 1,5 Tubular 1,5 5,75 2,764
19 2,0 Tubular 1,5 5,75 4,117
1 1,5 Não-Tubular 1,5 5,75 3,720
5 2,0 Não-Tubular 1,5 5,75 5,656
8 1,5 Tubular 2,0 5,75 3,764
21 2,0 Tubular 2,0 5,75 1,889
9 1,5 Não-Tubular 2,0 5,75 4,257
11 2,0 Não-Tubular 2,0 5,75 4,492
385
Curso de Minitab
Create Factorial Design
♦ O comando Create Factorial Design cria experimentos fatoriais completos e fracionados com k
fatores e dois níveis cada fator.
♦ Este comando também permite criar experimentos Plackett Burman e experimentos com mais de
dois níveis para cada fator, porém, eles não serão abordados aqui.
01. Escolha a opção Stat > DOE > Factorial > Create Factorial Design...;
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♦ A opção 2-level factorial (specify generators) deve ser ativada quando queremos especificar
nossos próprios geradores do experimento.
♦ A opção Plackett-Burman design deve ser ativada quando queremos gerar um experimento de
Plackett-Burman.
♦ A opção General full factorial design dever ser ativada quando os fatores do experimento têm
mais de dois níveis.
07. Em Number of center points escolha o valor 0. Os pontos centrais, quando adicionados ao
experimento, permitem detectar a curvatura da superfície de resposta. Eles podem ser utilizados
apenas quando os fatores são quantitativos. No exemplo, temos fatores quantitativos e qualitativos.
387
Curso de Minitab
♦ A opção ½ fraction, 8, IV, 2**(4-1) deve ser ativada quando queremos realizar um experimento
fatorial fracionado.
16. Em Type escolha a opção Numeric para os fatores A, C e D e Text para o fator B;
17. Em Low digite 1,5 para o fator A, Tubular para o fator B, 1,5 para o fator C e 4,75 para o fator D;
18. Em High digite 2 para o fator A, Não-tubular para o fator B, 2 para o Fator C e 5,75 para o fator D;
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19. Selecione OK;
22. Desative a opção Randomize runs. A opção Randomize runs (aleatorizar os ensaios) foi desativada
para que o MINITAB criasse uma tabela semelhante à Tabela 11.1. Quando o planejamento de um
experimento está sendo iniciado, esta opção deve ser ativada para aleatorizar a ordem de realização
dos experimentos.
389
Curso de Minitab
Resultados obtidos:
♦ O MINITAB construiu uma tabela com todas as combinações possíveis entre os níveis dos fatores.
♦ O comando Analyze Factorial Design realiza uma análise do experimento criado, construindo
gráficos dos efeitos, que ajudam no estabelecimento de conclusões.
♦ Este comando também nos permite calcular e armazenar valores preditos da variável resposta para
novas observações do experimento.
01. Abra a Worksheet Helicóptero.MTW. Observe que estes dados são os mesmo apresentados na Tabela
11.1.
390
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♦ A coluna StdOrder refere-se à ordem padrão de realização dos experimentos.
02. Escolha a opção Stat > DOE > Factorial > Analyze Factorial Design...;
391
Curso de Minitab
Figura 11.3: O comando Analyse Factorial Design
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04. Selecione a opção Graphs...;
393
Curso de Minitab
Resultados obtidos:
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Estimated Coefficients for Tempo using data in uncoded units
Term Coef
Constant -75,065
Largura_corpo 55,1386
Forma_corpo -241,920
Largura_asa 42,3460
Comprimento_asa 10,7820
Largura_corpo*Forma_corpo 134,258
Largura_corpo*Largura_asa -30,1985
Largura_corpo*Comprimento_asa -8,0655
Forma_corpo*Largura_asa 129,361
Forma_corpo*Comprimento_asa 42,4875
Largura_asa*Comprimento_asa -5,7560
Largura_corpo*Forma_corpo* -73,9470
Largura_asa
Largura_corpo*Forma_corpo* -23,7095
Comprimento_asa
Largura_corpo*Largura_asa* 4,42600
Comprimento_asa
Forma_corpo*Largura_asa* -22,9150
Comprimento_asa
Largura_corpo*Forma_corpo* 13,2160
Largura_asa*Comprimento_asa
Alias Structure
I
Largura_corpo
Forma_corpo
Largura_asa
Comprimento_asa
Largura_corpo*Forma_corpo
Largura_corpo*Largura_asa
Largura_corpo*Comprimento_asa
Forma_corpo*Largura_asa
Forma_corpo*Comprimento_asa
Largura_asa*Comprimento_asa
Largura_corpo*Forma_corpo*Largura_asa
Largura_corpo*Forma_corpo*Comprimento_asa
Largura_corpo*Largura_asa*Comprimento_asa
Forma_corpo*Largura_asa*Comprimento_asa
Largura_corpo*Forma_corpo*Largura_asa*Comprimento_asa
395
Curso de Minitab
♦ Os resultados acima nos mostram as estimativas dos efeitos e os coeficientes de cada fator e suas
interações em unidades codificadas.
♦ A interação entre os fatores Forma_corpo e Comprimento_asa foi o único termo que apresentou
valor-p menor que 0,05.
♦ A tabela de análise de variância apresentou os valores-p para os efeitos principais, interações duas a
duas, três a três e quatro a quatro onde apenas as interações de segunda ordem foram significativas.
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Figura 11.6: Gráfico de pareto para os efeitos
♦ Através do gráfico de normalidade verificamos que a interação BD foi significativa estão mais afastados
da reta. O gráfico de Pareto também nos mostra que a mesma interação ultrapassou a linha de Lenth
à um nível de 5% de significância.
Conclusão
♦ Por meio desses resultados concluímos, ao nível de 5% de significância, que a interação entre a
forma do corpo do helicóptero e o comprimento da asa exerce efeito sobre o tempo de vôo do
helicóptero.
Factorial Plots
♦ O comando Factorial Plots constrói gráficos de efeitos principais, gráficos de interação e gráficos
cúbicos para experimentos fatoriais completos ou fracionados e experimentos de Plackett-Burman.
♦ Para entender melhor o Factorial Plots, vamos utilizar os dados do exemplo anterior. Como o único
efeito significativo foi a interação entre a forma do corpo e o comprimento da asa, construiremos
um gráfico de interação entre esses fatores através dos passos a seguir:
01. Escolha a opção Stat > DOE > Factorial > Factorial Plots...;
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Curso de Minitab
Figura 11.7: O comando Factorial Plots
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♦ A opção Main Effects Plot constrói os gráficos de efeitos principais.
♦ A opção Cube Plot constrói os gráficos em forma de cubo mostram o relacionamento entre os
fatores.
♦ A opção Fitted Means calcula os efeitos de acordo com os valores preditos para cada nível do fator.
06. Em Selected selecione as variáveis Forma_corpo e Comprimento_corpo que estão em Available através
da seta ;
08. Em Title digite Gráfico de interação entre a forma do corpo e o comprimento da asa;
399
Curso de Minitab
♦ A opção Draw full interaction plot matriz deve ser ativada quando temos interações de ordem
superior a dois. Ao ativar esta opção será mostrada uma matriz completa da interação entre os
fatores, ou seja, visualizará 02 gráficos numa mesma janela. Apenas haverá inversão dos fatores
nos eixos e legenda.
Resultados obtidos:
Figura 11.8: Gráfico de interação entre os fatores Forma do corpo e Comprimento da asa
400
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♦ Através do gráfico podemos perceber que quando utilizamos um helicóptero com a forma do corpo
não tubular e comprimento da asa de 5,75 cm obtivemos maior tempo de vôo.
Conclusão
♦ Com base nos resultados obtidos, a fábrica de brinquedos deverá construir os helicópteros com
corpo não tubular e comprimento da asa de 5,75 para obter maior tempo de vôo. Desta forma, a
fábrica poderá aumentar as vendas do produto, diminuindo as reclamações e aumentando o nível de
satisfação das crianças.
♦ A Rede de lanchonetes “Mais Sabor” possui cerca de 20 lanchonetes espalhadas por Minas Gerais
que, diante da oportunidade de crescimento está interessada em entrar no ramo de restaurantes com
um perfil um pouco diferente.
♦ A idéia é, além de vender o de costume em suas lanchonetes (variedades de sucos e lanches naturais,
diversos doces/sobremesas e bebidas, deseja inserir a refeição mais saborosa da região.
♦ Após algumas pesquisas realizadas detectou-se que quanto maior o tempo de permanência dos clientes
no estabelecimento, maior seria a satisfação do cliente para com o restaurante. O que poderia acarretar
mais lucro visto que, mais tempo de permanência mais oportunidade de vendas. Vale ressaltar que
o espaço para o novo restaurante comporta quase mil pessoas.
♦ Com isto o gerente da rede resolveu realizar um experimento para verificar quais fatores contribuem
com uma maior permanência de seus clientes no restaurante.
♦ Após brainstorming realizado pela equipe de funcionários foram levantados diversos fatores dos quais
foram priorizados os seguintes:
401
Curso de Minitab
Fatores Níveis
Tipo de refeição (-) A lacarte (+) Self service
Tipo de programação (-) TV (+) Som ambiente
Tipo de assento (-) Cadeira (+) Sofá
Temperatura ambiente (-) Sem ar ligado (+) Com ar ligado
Tipo de bebida (-) Sem álcool (+) Com álcool
♦ Por motivos de tempo em obter o resultado e também financeiros, o gerente decidiu realizar um
experimento fatorial fracionado (25 – 1) executando apenas uma vez cada combinação.
♦ O tempo era medido a partir do momento em que o cliente entra no estabelecimento, ou seja, o
cliente recebe um ticket com hora e minutos já marcados e quando sai, o entrega na portaria.
402
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♦ O processo de criação da matriz de planejamento está descrito a seguir.
1. Escolha a opção Stat > DOE > Factorial > Create Factorial Design...;
403
Curso de Minitab
4. Selecione a opção Display Available Designs...;
404
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♦ Esta tela auxilia na seleção de um experimento apropriado, no número de ensaios a serem
realizados e alertar sobre a resolução do experimento.
♦ Quanto maior for a resolução de um experimento fatorial fracionado, menor será o número de
interações de baixa ordem que deverão ser consideradas não significantes para que se possa
estimar isoladamente os efeitos de interesse.
5. Selecione OK;
405
Curso de Minitab
11. Selecione OK;
13. Em Name digite para o fator A, Tipo de refeição, para o fator B, Tipo de Programação, para o fator C,
Tipo de assento, para o fator D, Temperatura Ambiente e para o fator E, Tipo de bebida.
15. Em Low digite para o fator A, A lacarte para o fator B, TV para o fator C, Cadeira para o fator D, Sem
Ar Cond. e para o fator E Sem Álcool;
16. Em High digite para o fator A, Self Service, para o fator B, Som Ambiente, para o Fator C, Sofá, para
o fator D,Com Ar cond. e para o fator E,Com Álcool.
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22. Selecione OK;
Resultados obtidos:
407
Curso de Minitab
♦ O MINITAB construiu uma tabela com a metade das combinações possíveis entre os níveis dos
fatores, num total de 16 ensaios (25-1 = 16).
♦ Se o Gerente tivesse optado por um experimento fatorial completo, seriam realizados 32 ensaios (25
= 32).
2. Escolha a opção Stat > DOE > Factorial > Analyze Factorial Design...;
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3. Em Responses selecione a variável Tempo (min);
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Curso de Minitab
4. Selecione a opção Graphs...;
7. Selecione OK;
Resultados obtidos:
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Figura 11.9: A saída da janela Session para a análise de experimento Fatorial Fracionado
411
Curso de Minitab
♦ Os resultados acima mostram as estimativas dos efeitos e os coeficientes de cada fator e suas interações
em unidades codificadas.
♦ Como foi realizada apenas uma replicação, não foi possível calcular a estimativa do erro, e portanto,
não temos os valores-p dos fatores, nem na tabela de análise de variância.
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♦ O gráfico de normalidade aponta que os fatores A, B e a interação AB são os efeitos que estão
afastados da reta, portanto significativos.
♦ O gráfico de Pareto também nos mostra que os fatores A, B e a interação AB são os fatores que
ultrapassam a linha de Lenth, no entanto, o efeito de A está confundido com a interação BCDE, o
fator B está confundido com a interação ACDE e a interação AB está confundido com a interação
CDE.
♦ Como uma interação de terceira e quarta ordem são mais difíceis de ocorrer, iremos desprezá-la e
considerar apenas os efeitos de A, B e a interação AB.
Conclusão
♦ Concluímos, ao nível de 10% de significância, que apenas o fator A (Tipo de Refeição), o fator B
(Tipo de programação) e a interação AB exercem influência sobre o tempo de permanência do
cliente no Restaurante.
Factorial Plots
1. Escolha a opção Stat > DOE > Factorial > Factorial Plots...;
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Curso de Minitab
2. Ative a opção Interaction Plot
6. Em Selected selecione as variáveis Tipo de refeição e Tipo de Programação que estão em Available;
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7. Selecionar a opção Options...;
9. Selecione OK;
Resultados obtidos:
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Curso de Minitab
♦ Através do gráfico podemos perceber que o maior tempo de permanência do restaurante ocorre
quando temos a refeição servida como self service e com Som ambiente.
Conclusão
♦ Com base nos resultados obtidos, o gerente deverá adotar no restaurante o serviço de self service e
com som ambiente para que o tempo de permanência dos clientes no restaurante ser o maior
possível. Em relação ao tipo de assento, temperatura ambiente e tipo de bebida qualquer um dos
dois níveis poderão ser adotados, ou ainda ser adotados de forma conjunta.
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