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1.

ELS

Os estados limites de serviço são os critérios de segurança que estão relacionados


ao conforto para os usuários, durabilidade da estrutura, aparência e boa utilização
de um modo geral.
De acordo com a ABNT NBR 6118:2014, os estados limites de serviço que devem
ser verificados para a segurança das estruturas de concreto são classificados em:
 Estado limite de formação de fissuras (ELS-F);
 Estado limite de abertura das fissuras (ELS-W);
 Estado limite de deformações excessivas (ELS-DEF);
 Estado limite de vibrações excessivas (ELS-VE).
Entre os exemplos mais comuns do ELS, que provocam desconfortos aos usuários,
perda de durabilidade da estrutura e até risco à segurança, estão os seguintes:
 Flechas excessivas em lajes ou vigas;
 Fissuração exagerada;
 Forte vibração da estrutura;
 Recalques consideráveis.

2. ESTÁDIO I – II - III

Para a verificação dos ELS, deve-se ter conhecimento básico dos mecanismos de
deformação da estrutura, no estádio I, a peça não atingiu o momento limite, ou seja
os esforços solicitantes são menores que os esforços de tração do concreto, deste
modo a peça não “trinca”. Geralmente estes esforços são facilmente atingidos
apenas com o peso próprio da estrutura passando então a atuar no estádio II onde
ocorre a abertura de fissuras na estrutura.
Na verificação dos ELS, a consideração de abertura de fissuras ou deformações é
considerada no estádio II puro, com as seguintes considerações:
 Despreza-se totalmente as tensões de tração no concreto deste modo,
a seção;
 Manutenção da seção plana;
 Aderência perfeita entre concreto e armadura;
 Validade da lei de Hooke;
 Resistência a tração do concreto igual a zero;
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No estádio III, a Zona comprimida encontra-se plastificada e o concreto dessa região


está na iminência da ruptura. Admite-se que o diagrama de tensões seja da forma
parabólico-retângulo.
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3. COMBINAÇÕES E AÇÕES EM SERVIÇO

Para a verificação dos ELS é necessária a utilização de combinações simultâneas


das cargas permanentes com as variáveis ( acidentais, sobrecargas...etc), aplicando
os coeficientes de redução Y1 e Y2.

1 – fator de redução de combinação frequente para ELS ( abertura de fissuras )


2 – fator de redução de combinação quase permanente para ELS ( flechas )

4. BRANSON

A aplicação do momento de inércia efetivo em lugar do momento de inércia no


estádio II puro conduz a estimativas mais realistas dos deslocamentos e da
fissuração sob as condições assumidas nas verificações.
Em vigas submetidas a flexão ocorre variação do valor do momento fletor entre
seções adjacentes ao longo do vão, originando também variação na altura da linha
neutra e, consequentemente, na profundidade das fissuras.
Antes da publicação da versão 2003 da NBR 6118 era usual a aplicação do
momento de inércia no Estádio II puro, que não considera esta variação do momento
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fletor, baseando seu cálculo na seção mais crítica, desprezando a menor solicitação
sobre as demais seções.
Há também uma parcela não considerada, que se refere a contribuição da
resistência a tração das seções de concreto ainda integro entre fissuras.
O objetivo da utilização do momento de inercia efetivo, conforme calculado pela
formula de Branson, é incluir estas parcelas e conduzir a estimativas mais precisas
do comportamento dos deslocamentos e fissuras consequentes do carregamento.

Deste modo a partir da formulação de 2003 a NBR 6118 recomenda a utilização da


formulação de Branson para a verificação dos ELS-W e ELS-DEF.

< -------Fórmula de Branson

Se IX,II0 < hf
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Se IX,II0 > hf

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