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CURSO DE FORMAÇÃO
DE MONITORES
DO TELECENTROS.BR
MANUAL OPERACIONAL
MARÇO DE 2010
Ministério do Planejamento
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI)
Assessoria de Inclusão Digital
Programa Telecentros.BR
Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital
Esplanada dos Ministérios, Bloco “C”, 3º Andar, Sala 300
CEP: 70046-900 – Brasília – DF
Tel.: (61) 2020-1316 Fax: ( 61) 2020-1058
rede.telecentros@planejamento.gov.br
http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros/rede
Sumário
1. INTRODUÇÃO ...............................................................................5
2. REDE NACIONAL DE FORMAÇÃO PARA INCLUSÃO DIGITAL .......7
3. CURSO DE FORMAÇÃO DE MONITORES DO TELECENTROS.BR.....8
3.1. Resumo.............................................................................................. 8
3.2. Objetivo e Metas ............................................................................. 12
3.3. Diretrizes pedagógicas ..................................................................... 13
3.4. Estrutura do curso ............................................................................ 14
3.4.1. Metodologia e conteúdos ........................................................... 14
3.4.2. Carga horária e módulos ............................................................ 18
3.4.3. Material pedagógico .................................................................. 22
3.4.4. Avaliação e monitoramento ........................................................ 23
3.5. Gestão da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital ............. 23
3.5.1. Polo Nacional ............................................................................. 25
3.5.2. Polos Regionais ......................................................................... 25
3.5.3. Iniciativas participantes do Programa Telecentros.BR .................. 26
3.5.4. Telecentros ................................................................................. 27
3.6. Etapas e cronograma de execução .................................................... 27
4. SELEÇÃO, RECURSOS DISPONÍVEIS E FORMA DE EXECUÇÃO ....33
LISTA DE TERMOS .........................................................................35
ANEXO A: Modalidades de ensino .................................................39
A.1. Educação a distância (EaD) ........................................................... 39
A.2. Educação presencial...................................................................... 44
ANEXO B: Detalhamento dos eixos temáticos .............................45
1. Gestão do telecentro, monitoramento e avaliação ............................. 45
2. Participação comunitária .................................................................. 47
3. Tecnologia da informação ................................................................. 48
4. Produção e publicação de conteúdos ................................................ 49
1. Introdução
5
O apoio aos telecentros se dá por intermédio de iniciativas, que são pro-
gramas, projetos ou ações, em andamento ou planejadas, para implan-
tação e funcionamento de telecentros sob responsabilidade de entidade
proponente. As iniciativas são escolhidas mediante seleção pública.
6
2. Rede Nacional de Formação
para a Inclusão Digital
7
O primeiro projeto da Rede de Formação é a execução do Curso de For-
mação para monitores1 bolsistas e não bolsistas dos telecentros apoia-
dos pelo Programa Telecentros.BR, mediante a seleção de instituições
habilitadas à condução do processo.
8
3. Curso de Formação de
Monitores do Telecentros.BR
3.1. Resumo
O Curso de Formação de Monitores do Telecentros.BR é o primeiro pro-
jeto da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital e visa a for-
mação de monitores dos telecentros apoiados pelo Programa
Telecentros.BR no período de 2010 a 2011, por meio de um curso
de qualificação básica2 de doze meses de duração, na modalidade a
distância, com algumas atividades presenciais.
2 Cursos não sujeitos a regulamentação legal, que oferecem, a jovens e adultos, com escolari-
dade variável, preparação para o domínio de competências necessárias ao exercício profissional, visando à
sua profissionalização, requalificação e/ou reprofissionalização.
3 A faixa etária do monitor bolsista – jovem entre 16 e 29 anos – foi definida em função da po-
lítica nacional de juventude, que prevê ações para este público em situação de vulnerabilidade social e com
dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Os procedimentos para a concessão de bolsas para os
monitores estarão descritos em Portaria Conjunta entre o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, que determinará o processo de seleção de
9
está localizado, estudante do ensino fundamental ou médio, ou com
o ensino médio concluído, selecionado para atuar como monitor do
espaço, que recebe auxílio financeiro do Programa Telecentros.BR. A
bolsa, concedida pelo CNPq/MCT, terá duração de doze meses e estará
vinculada à participação nas atividades do Curso de Formação. Monitor
não bolsista é a pessoa que atua no telecentro sem receber auxílio fi-
nanceiro do Programa Telecentros.BR, e que poderá participar do Curso
de Formação, caso autorizado.
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• Tecnologia da informação.
• Produção e publicação de conteúdos.
O curso terá carga horária total de 480 horas. Serão organizadas tur-
mas de cursistas que iniciarão as atividades em diferentes períodos, de
acordo com o calendário de concessão de bolsas para os monitores
do Programa Telecentros.BR. Cada turma concluirá o curso após doze
meses do início das atividades. Os monitores cursistas participantes de
todos os módulos da formação receberão certificado.
11
ma Telecentros.BR e sob a supervisão do Polo Nacional, vinculado à
Coordenação da Rede de Formação, conduzida pelo Ministério do
Planejamento.
4 Nas regiões com demanda efetiva de atendimento superior a 1.500 cursistas, poderá ser
selecionada mais de uma entidade para compor o respectivo Polo Regional.
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O período total para a execução do projeto de formação dos monitores
é de dezoito meses. Este tempo compreende a etapa de estruturação e
a realização do curso em si, de acordo com o calendário escalonado de
turmas de monitores. A etapa de estruturação do curso será realizada
conjuntamente entre as entidades selecionadas pelos editais e a Coor-
denação da Rede de Formação.
Metas
13
• Formar 2.000 monitores não bolsistas dos telecentros apoiados pelo
Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades –
Telecentros.BR, no período de 2010 a 2011.
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de uma identidade coletiva – uma rede social de agentes de inclusão
digital atuante nas comunidades. A familiarização e desmistificação
das tecnologias facilitará a aproximação da comunidade aos diferentes
tipos de artefatos tecnológicos para que possam fazer uso de suas
possibilidades em busca da autonomia, da ação colaborativa em rede
e da transformação social.
15
O Curso de Formação de Monitores do Telecentros.BR deve propi-
ciar o desenvolvimento de um conjunto de competências individu-
ais, sintetizado pela habilidade de usar as tecnologias da infor-
mação e comunicação como ferramentas para alavancar
transformações sociais na comunidade em que o monitor
está inserido. Esta macrocompetência, por sua vez, traz consigo
três outras habilidades necessárias que deverão ser desenvolvidas
no Curso de Formação:
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estruturada em dois eixos pedagógicos: a) a elaboração e implemen-
tação de projetos comunitários, que transformam em ações práticas os
conteúdos trabalhados e b) o acesso a conteúdos e atividades formati-
vas a partir de quatro eixos temáticos, detalhados no anexo B:
17
Eixo Temático 3: Tecnologia da informação
18
3.4.2. Carga horária e módulos
O curso será desenvolvido em três módulos com carga horá-
ria total de 480 horas distribuídas em doze meses de ativida-
des. O cursista dedicará aproximadamente 10 horas semanais para a
formação ao longo de um ano5.
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buscará garantir o mesmo repertório conceitual para todos, sendo este
módulo a base comum do curso. Os conteúdos, atividades e materiais
pedagógicos deste módulo serão desenvolvidos exclusivamente para o
curso. A carga horária total do primeiro módulo é de 80 horas.
20
pelos tutores do curso e pelo gestor da unidade. O planejamento e
a implementação da ação serão compartilhados na plataforma de
educação a distância da Rede de Formação, permitindo a troca de
experiências entre os monitores, o conhecimento das diferentes re-
alidades em todo o Brasil, auxílio mútuo nas dificuldades comuns e
a construção de soluções coletivas. A semana de conclusão do curso
ocorrerá ao final do terceiro módulo com a apresentação dos projetos
comunitários e avaliação do processo via videoconferência. A carga
horária total do terceiro módulo é de 80 horas.
6 Evento nacional realizado anualmente pelo Comitê Técnico de Inclusão Digital e parceiros.
Cada edição ocorre em uma localidade diferente do país. Informações disponíveis no endereço de internet:
http://oficina.inclusaodigital.gov.br/.
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Curso de Formação de Monitores do Telecentros.BR
Adensamento conceitual
Eixo Eixo Eixo Eixo
A temático 1 temático 2 temático 3 temático 4
2º distância
MÓDULO Gestão do Participação Tecnologia Produção e
320h
telecentro, comunitária da publicação
monitoramento informação dos
e avaliação conteúdos
Atividades práticas na Oficina para
Presencial
Inclusão Digital e nos eventos regionais
TOTAL: 480h
22
Sendo assim, além dos três módulos para a formação dos monitores,
será elaborado um módulo específico para os gestores dos tele-
centros, totalmente a distância, com o objetivo de fornecer subsídios
para a sua atuação como agentes facilitadores da aprendizagem dos
monitores e de sua atuação comunitária.
23
3.4.4. Avaliação e monitoramento
O Ministério do Planejamento orientará a organização da avaliação
e monitoramento das atividades da Rede de Formação. O monitora-
mento é o acompanhamento periódico de informações estratégicas
do projeto, tanto de sua implementação quanto de seus resultados
junto à população. Este trabalho estará integrado ao Sistema de
Monitoramento do Programa Telecentros.BR, instrumento gerencial,
constituído por um plano de monitoramento e um sistema informati-
zado, voltado para a identificação e resolução de problemas a partir
de indicadores e análises precisas. O Polo Nacional e os Polos Regio-
nais serão responsáveis pela coleta e registro de dados no sistema in-
formatizado de monitoramento, de forma sistemática, bem como pela
condução da avaliação formativa do cursista, como parte integrante
do processo de ensino-aprendizagem, tendo por base as diretrizes da
Rede de Formação.
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lógico para a plataforma de educação a distância, monitoramento do
processo, além de supervisionar o Polo Nacional e os Polos Regionais.
Gestão
Comitê de
Administrativa Sistema de Polo
Formação
Financeira e Monitoramento Nacional
Nacional
Tecnológica
Polo
Polo Polo Polo Polo Comitê de
Regional
Regional Regional Regional Regional Formação
Centro-
Norte Nordeste Sudeste Sul Regional
Oeste
entidades
selecionadas por
meio de edital de Iniciativa Iniciativa Iniciativa
chamada pública 1 2 3, 4, 5...
25
3.5.1. Polo Nacional
Vinculado à Coordenação da Rede de Formação, este componente será
responsável pela coordenação pedagógica nacional do Curso de For-
mação dos monitores. Fará a articulação, integração e interlocução com
os Polos Regionais, coordenando e supervisionando suas atividades.
Suas atribuições estão detalhadas no edital de chamamento público
para seleção do Polo Nacional.
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Telecentros.BR, realizada mediante edital próprio. Com este dado, será
possível conhecer o número exato e a distribuição espacial dos telecen-
tros a serem efetivamente apoiados em cada região.
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No Curso de Formação, serão responsáveis pelo acompanhamento dos
telecentros, viabilização da formação dos monitores dos telecentros e
pelo registro de dados sobre os monitores e telecentros no sistema
informatizado de monitoramento.
3.5.4. Telecentros
Os telecentros públicos e comunitários são espaços que proporcionam
acesso público e gratuito às tecnologias da informação e comunicação,
com computadores conectados à internet, disponíveis para múltiplos
usos, incluindo navegação livre e assistida, cursos e outras atividades
de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões.
O Curso de Formação será oferecido aos telecentros que compõem as
inciativas participantes do Programa Telecentros.BR.
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A etapa de estruturação do curso será realizada conjuntamente entre os
Polos Regionais, o Polo Nacional e o Ministério do Planejamento, e terá
duração de aproximadamente seis meses. Compreende, em linhas gerais:
as atividades de mapeamento das iniciativas de formação já existentes
e a elaboração do projeto pedagógico (conteúdos, atividades, materiais
pedagógicos, a elaboração dos três módulos da formação, a seleção e a
formação da equipe de educadores e tutores responsáveis pelas ativida-
des). Nesse período também será estabelecida uma agenda integrada de
formação para inclusão digital, com a inserção das atividades e materiais
selecionados, mapeados junto às iniciativas parceiras, na grade de forma-
ção nacional e regional. Até o terceiro mês do projeto, o módulo básico
estará elaborado e será oferecido à primeira turma de monitores que já
tiverem bolsas concedidas neste período7. O segundo e terceiro módulos
estarão disponíveis a partir do sexto mês de execução do projeto.
Mês 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Estruturação do curso de formação
Turmas do Curso de Formação – previsão
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Cronograma de execução
LEGENDA:
C = Coordenação da Rede de Formação
CFN = Comitê de Formação Nacional
CFR = Comitê de Formação Regional
PN = Polo Nacional
PR = Polo Regional
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ATIVIDADES RESP MÊS
3. Seminário Nacional
3.1. Realização do Seminário Nacional do Curso de C 1
PN
Formação para: PR
31
ATIVIDADES RESP MÊS
32
ATIVIDADES RESP MÊS
33
ATIVIDADES RESP MÊS
34
ATIVIDADES RESP MÊS
10. Comunicação
10.1. Implementação da central de atendimento PN 3
Rede de Formação.
11. Monitoramento
11.1. Registro de dados no sistema informatizado de PN 3 a 18
PR
monitoramento, desenvolvido no âmbito do Programa
Telecentros.BR.
11.2. Monitoramento do processo de implementação C 3 a 18
PN
dos cursos e dos seus resultados. PR
*Conforme disponibilidade.
** Conforme calendário definido pelo Comitê Técnico de Inclusão Digital para a realização da
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4. Seleção, recursos disponíveis
e forma de execução
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nos termos da legislação vigente, tendo como parâmetro o valor de
R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), por proponente,
para a execução de atividades ao longo de 18 (dezoito) meses.
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Lista de termos
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VI – Formação ou Educação a Distância (EaD): modalidade edu-
cacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de en-
sino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias da
informação e comunicação, com participantes e educadores desenvol-
vendo atividades com alta interação em lugares ou tempos diversos.
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IX – Monitoramento: acompanhamento periódico de informações
estratégicas do projeto, tanto de sua implementação quanto de seus
resultados junto à população.
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XIV – Proponente: instituição com personalidade jurídica própria,
responsável pelo envio de proposta referente ao edital de chamamen-
to público para seleção de Polos Regionais ou Polo Nacional da Rede
Nacional de Formação para a Inclusão Digital.
42
Anexo A: Modalidades de ensino
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IV – Os conteúdos dos cursos e demais atividades devem ser oferecidos
para download em formato PDF (Portable Document Format), sempre
que as linguagens utilizadas assim permitirem.
44
c) Manual do tutor: oferecido aos tutores dos cursos, deve ser individuali-
zado para cada módulo do curso e propor uma rotina de procedimen-
tos para cada uma das atividades a serem executadas pelo tutor.
45
d) Apostilas e materiais para download (formato PDF): muitos alunos
preferem imprimir os textos do curso para estudar. O formato PDF
favorece a impressão própria ao manuseio.
46
k) Calendário das atividades: visualização constante dos eventos ao
longo do curso.
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fóruns, chats, blogs, wikis, entre outros, fomentando a criação de uma
rede de aprendizagem que promova um ambiente de integração entre
seus diferentes atores.
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Anexo B: Detalhamento
dos eixos temáticos
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II – Conteúdos propostos:
d) Captação de recursos.
m) Autoavaliação.
50
2. Participação comunitária
I – Objetivos pedagógicos:
II – Conteúdos propostos:
51
c) Formação de comitê/conselho local e elaboração de estatutos.
3. Tecnologia da informação
I – Objetivos pedagógicos
52
II – Conteúdos propostos:
53
b) Promover a percepção de que um site da comunidade, a produção
de notícias locais, blogs, fotos etc. são importantes instrumentos
para a mobilização comunitária, a efetiva apropriação da tecnologia
pelo público do telecentro e a articulação do espaço aos projetos e
políticas de desenvolvimento local.
II – Conteúdos propostos:
h) Comunicação comunitária.
i) WebRadio e WebTV.