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JAT CONSTRUÇÕES

LTDA PPRA / 2016


JAT CONSTRUÇÕES LTDA PPRA / 2016

INDICE:

1.0 DADOS DA EMPRESA


1.1 INFORMAÇÕES DA EMPRESA
1.2 RESPONSÁVEIS PELA EMPRESA
1.3 EQUIPE OPERACIONAL DO PPRA
2.0 APRESENTAÇÃO
2.1 INTRODUÇÃO
2.2 OBJETIVO
2.2.1 EMPRESA
2.2.2 TRABALHADORES
3.0 METAS PARA O PERÍODO
3.1 ATIVIDADES PREVISTAS PARA O PPRA
3.2 CRITERIOS UTILIZADOS PARA REAVALIAÇÃO
3.3 PRIORIDADES
4.0 ESTRUTURA DO PPRA
5.0 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
6.0 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – NR-6
6.1 TIPOS DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E SUAS APLICAÇÕES
6.2 NORMAS GERAIS PARA A CONSERVAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO:
INDIVIDUAL 6.3 DURABILIDADE ESTIMADA PARA OS EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
7.0 LIMITES DE TOLERANCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
8.0 CRITERIO DE JULGAMENTO E TOMADA DE DECISÃO
9.0 TEMPO DE EXPOSIÇÃO
10.0 CONDIÇÕES DE RISCOS
11.0 CLASSIFICAÇÕES DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS EM GRUPO DE ACORDO COM A
SUA NATUREZA
12.0 METODOLOGIA E APARELHOS UTILIZADOS
13.0 LEVANTAMENTOS DE RISCOS FUNCIONAIS POR SETORES
14.0 RECOMENDAÇÕES GERAIS
15.0 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
16.0 DISPOSIÇÕES FINAIS 17.0 ENCERRAMENTO
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1.0 DADOS DA EMPRESA:

EMPRESA: JAT CONSTRUÇÕES LTDA

ENDEREÇO: Rua Major Carlo del Prete, 1285


BAIRRO: Santo Antônio
CIDADE: São Caetano do Sul
Estado: São Paulo
CNPJ: 06.300.536/0001-09

LOCAL DAS ATIVIDADES: CORNING COMUNICAÇÕES ÓPTICAS.

ENDEREÇO: Rua Major Carlo del Prete, 1285


BAIRRO: Estrada do Camorim 633
CIDADE: Camorim
Estado: Rio de Janeiro
CNPJ: 42.424.267/0001-56

CÓDIGO DA ATIVIDADE: 42.99-5 GRUPO: C- 18

ATIVIDADE: Outras obras de engenharia civil não especificadas anteriormente

GRAU DE RISCO: 03 (três)


VIGÊNCIA: 03 meses

N° DE EMPREGADOS: 8
8 Masculinos
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1.1 INFORMAÇÕES DA EMPRESA:

Empresa com a atividade de contratação de mão de obra

Materiais e Objetos de trabalho: Máquinas, ferramentas, equipamentos manuais e eletrônicos.

1.2 RESPONSÁVEL PELA EMPRESA:

________________________________
JAT CONSTRUÇÕES LTDA

1.3 EQUIPE OPERACIONAL DO PPRA:

Jurandir Maia de Oliveira – Engenheiro de Segurança do Trabalho

Manuela Kazinta Vieira – Assistente de Departamento Pessoal


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2.0 APRESENTAÇÃO:

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é descrito na Norma Regulamentadora nº 9


através das Portarias nº 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho, com redação dada na
portaria nº 25 de 29 de dezembro de 1994, tem a finalidade de estabelecer os princípios básicos para a
avaliação e controle dos agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho os
quais, em função de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição, possam ser capazes de
causar danos à saúde do trabalhador.
Os procedimentos deste programa têm a finalidade de preservar a saúde e a integridade física dos
trabalhadores, proteger o meio ambiente e seus recursos naturais.

2.1 INTRODUÇÃO:
Por solicitação da empresa JAT CONSTRUÇÕES LTDA, realizamos levantamentos de dados para a
elaboração do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
O trabalho de elaboração do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – Nr – 9 é de
responsabilidade do Engenheiro de Segurança do Trabalho Jurandir Maia de Oliveira.
Este PPRA uma vez elaborado será válido pelo prazo de 1(um) ano quando então deverá ser
novamente reavaliado.

2.2 OBJETIVO:
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA têm por objetivo promover a preservação da
saúde e da integridade dos trabalhadores através da antecipação, do reconhecimento, da avaliação e do
controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir nos locais de trabalho, promovendo ações
do PPRA que serão desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, com abrangência e
profundidade dependendo das características dos riscos e das necessidades de controle.
Como responsabilidade, o PPRA estabelece que cabe:

2.2.1 EMPRESA:
Providenciar a elaboração e efetiva implantação do programa custeá-lo e garantir o seu cumprimento.
Deixar disponível o documento base, suas alterações e complementações, de modo a proporcionar o
imediato acesso das autoridades competentes.
Indicar claramente no cronograma, previsto na estrutura do programa, os prazos para o
desenvolvimento e o cumprimento das metas do PPRA.
Dar ciência aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente, sobre os riscos ambientais que
possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos,
garantindo a proteção de sua integridade física e de sua saúde.

2.2.2 TRABALHADORES:
Colaborar e participar na implementação e execução do PPRA. Acatar e atender as orientações recebidas
nos treinamentos recomendados pelo PPRA. Comunicar ao setor responsável quando o EPI tornar-se
impróprio para o uso.
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3.0 METAS PARA O PERÍODO:

De posse das análises quantitativas e qualitativas propor soluções para eliminar, reduzir ou neutralizar o
agente agressivo a valores abaixo do Nível de Ação ( 50% do Limite de Tolerância).
MEDIDAS DE CARÁTER ADMINISTRATIVO:
Atendimento aos critérios de avaliação biológica estabelecida no Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO).
A Empresa deve ter um programa de treinamento formal estabelecido através de cursos e palestras. Todas
as informações e treinamentos transmitidos aos funcionários devem ser registrados, assinadas e arquivadas.

3.1 – ATIVIDADES PREVISTAS PARA O PPRA:

 Levantamento Ambiental dos locais de trabalho;


 Avaliação qualitativa do local de trabalho; (ergonomia, riscos acidentes, outros
 Avaliação quantitativa do local de trabalho; (ruído, poeiras, gases, outros).
 Medidas e ações de controle dos riscos existentes;
 Sugestões de treinamentos.

3.2 – CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA REAVALIAÇÃO DO PPRA:

ANTECIPAÇÃO: Análise de projeto de novas instalações, métodos ou processos de trabalho ou de


modificações dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para
a sua redução ou eliminação.

RECONHECIMENTO DOS RISCOS: Identificação, localização e determinação das possíveis fontes geradoras,
trajetórias e meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho, identificação das funções e dos
trabalhadores expostos, caracterização das atividades e do tipo de exposição, dados de possível
comprometimento à saúde, como decorrência do trabalho, e descrição das medidas de controle.

ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES, CONTROLE E METAS DE AVALIAÇÃO DOS RISCOS E EXPOSIÇÃO DOS


TRABALHADORES: Comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de
reconhecimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores, subsidiar o equacionamento das medidas de
controle.

IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE: Adotar as medidas necessárias e suficientes para a eliminação,


a minimização ou o controle dos riscos ambientais, conforme condições estabelecidas em norma.

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DAS MEDIDAS: Estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das
medidas de proteção implantadas, considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle
médico de saúde ocupacional previsto na NR-7.

MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS: Avaliação repetida e sistemática da exposição a cada risco,
visando introduzir ou modificar as medidas de controle, sempre que necessário.

REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS: Histórico técnico e administrativo, mantidos por 20(vinte) anos,
devendo estar disponível aos trabalhadores, seus representantes e para as autoridades competentes.

3.3 PRIORIDADES:
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Apresentar o PPRA a todos trabalhadores, informando os agentes de riscos ambientais, intensidades ou


concentrações, fontes geradoras e medidas de controle de exposição existente e propostas. Uso sistemático
do EPI Fazer controle rigoroso das fichas de EPI (Equipamento de Proteção Individual).
4.0 ESTRUTURA DO PPRA:

A) PLANEJAMENTO ANUAL METAS E ETAPAS BÁSICAS DETERMINADAS PELA NR 9 A SABER:


Antecipar e reconhecer os riscos ambientais: Foi realizado e encontra-se anexado ao presente trabalho.
Estabelecer as prioridades e metas da avaliação e controle: O Cronograma sugere prioridades, metas e
formas de controle e de envolvimento com os vários níveis hierárquicos em contato direto com os riscos
levantados.
Avaliar os riscos e a exposição dos trabalhadores: Os riscos ambientais e a exposição aos trabalhadores já
foram avaliados.
OBSERVAÇÃO: Estas etapas visam obter os dados e subsidiar a análise da situação inicial, a geração de
alternativas para as recomendações pertinentes e a proposição de medidas para a melhoria e controle dos
riscos ambientais, como se pode observar no cronograma de ação anexo. Os dados obtidos nestas etapas
serão prontamente encaminhados ao Médico Coordenador do PCMSO para subsidiar o seu trabalho de
avaliação clínica e informar sobre os exames complementares, quando necessários, para o controle e
monitoramento da saúde dos trabalhadores expostos a riscos cujos índices devam ser controlados.
Implantar as medidas e avaliar a sua eficácia: A implantação de medidas e o estabelecimento do
cronograma de ação para a adoção das medidas de controle são de responsabilidade direta da empresa, a
fim de que se possa encaminhar a execução e o controle das medidas recomendadas nas etapas de
reconhecimento e de avaliação dos riscos ambientais.
Implantadas e mantidas as medidas de controle, estas serão avaliadas com a periodicidade necessária à sua
eficácia.
Monitorar a exposição aos riscos: Os riscos ambientais e a sua exposição serão monitorados pela Empresa e
por seus trabalhadores.
Registrar e divulgar os dados:
Registro e a divulgação dos dados serão realizados pelos meios especificados neste programa.

B) – ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO


A estratégia e a metodologia de ação visam garantir a adoção de medidas de controle nos ambientes de
trabalho para a efetiva proteção dos trabalhadores, obedecendo-se hierarquicamente o seguinte: Eliminar
ou reduzir a utilização ou formação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física dos trabalhadores.
Prevenir o aparecimento, a liberação ou disseminação de agentes prejudiciais à saúde no ambiente de
trabalho.
Reduzir os níveis ou a concentração de agentes prejudiciais à saúde no ambiente de trabalho.
Treinar os trabalhadores informando-os sobre a agressividade dos riscos identificados (físicos, químicos e
biológicos), e seus possíveis efeitos sobre o organismo.

C) – DADOS DO PPRA:
Registro, manutenção e divulgação:
Serão registrados, mantidos e divulgados segundo procedimento próprio da empresa através de
comunicações internas, quadros de avisos, reuniões com responsáveis técnicos, etc...
A empresa designará responsável para a divulgação dos dados obtidos no programa, que deverá ser
realizada de forma organizada, para possibilitar uma boa comunicação com os trabalhadores.

D) – REAVALIAÇÃO DO PPRA:
O programa, depois de seu primeiro ciclo, será reavaliado anualmente ou a intervalo menor, se necessário,
sendo suas diretrizes corrigidas de acordo com a necessidade de melhoria das condições de trabalho.
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E) – FORMA DE AVALIAÇÃO: A avaliação das medidas de controle será realizada pela empresa após ouvir os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais. Serão levadas em consideração as condições de cada situação
e propostas novas e mais aperfeiçoadas medidas de controle dos riscos ambientais.

5.0 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADE:

Diretoria:

- Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentadoras da portaria n.º 3214 / 78 do Ministério do Trabalho,
bem como, os procedimentos internos da Empresa quanto à Segurança e Medicina do Trabalho (PPRA e
PCMSO);
- Apoiar moral e financeiramente os Programas de Segurança e Medicina do Trabalho da Empresa (PPRA e
PCMSO);
- Apoiar moral e financeiramente aos trabalhos da CIPA;
- Acompanhar os resultados dos programas de Segurança do Trabalho;
- Cumprir e fazer cumprir o cronograma das prioridades do PPRA.

Gerentes:

− Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentadoras da Portaria n.º 3214/78 do Ministério do Trabalho,
bem como, os procedimentos internos da Empresa.
− Exigir de seus subordinados o uso obrigatório dos equipamentos de proteção individual. − Instruir sua
equipe de trabalho sobre as normas e regulamentos de segurança para cada serviço a ser executado.
− Cumprir e fazer cumprir, rigorosamente, procedimentos de segurança estabelecidos pela Empresa.
− Providenciar correção das situações de riscos verificadas na sua área de atuação.
− Comunicar a ocorrência de acidentes ou incidentes, ocorridos na empresa.
− Planejar a execução das tarefas, de modo a prevenir falhas que possam causar perdas humanas, materiais
/ e ou financeiras.
− Divulgar este manual a todos os funcionários envolvidos direta ou indiretamente com as diversas
atividades da empresa, bem como zelar e obrigar o cumprimento das normas estabelecidas.
− Providenciar tudo o que for necessário para o cumprimento das normas estabelecidas neste manual.
− Solicitar treinamento ao Departamento de Segurança da Empresa para todos os funcionários. − ParƟcipar
das investigações de acidentes e propor medidas corretivas;
− Participar das reuniões da CIPA;

Encarregados:

− Exigir de seus subordinados o uso obrigatório dos equipamentos de proteção individual.


− Instruir sua equipe de trabalho sobre as Normas e procedimentos de Segurança para cada serviço a ser
executado.
− Cumprir e fazer cumprir, rigorosamente, procedimentos de segurança estabelecidos pela Empresa.
− Inspecionar as instalações, equipamentos e ferramentas de serviço, providenciando correção das situações
irregulares.
− Comunicar a ocorrência de acidentes e incidentes, sucedidos na sua área, ao Serviço de Segurança do
Trabalho. Investigar suas causas e propor medidas corretivas e preventivas.
− Garantir o perfeito funcionamento dos dispositivos de proteção coletivas.
− Auxiliar a CIPA nas investigações de acidentes e propor medidas corretivas;
− Participar das reuniões da CIPA;
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Trabalhadores:

- Usar obrigatoriamente os equipamentos de proteção individual, de maneira correta, e zelar pela sua
conservação.
- Executar as diversas tarefas, de maneira correta e segura, de acordo com as recomendações da
Empresa.
- Zelar pela guarda e conservação adequada dos equipamentos e ferramentas de trabalho.
- Eliminar situações de risco ou, na impossibilidade, comunicar ao seu chefe imediato.
- Alertar seus colegas de trabalho quanto ao uso dos equipamentos de segurança e à prática de
segurança do trabalho.
- Cumprir as orientações dadas durante os treinamentos.

Departamento de Segurança do trabalho:

- Acompanhar e controlar os programas de prevenção de acidentes do trabalho, bem como, avaliar


os resultados.
- Promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos recursos
humanos da empresa, com relação à prevenção de acidentes.
- Manter cadastro de acidentes do trabalho.
- Analisar os acidentes, investigando suas causas e propondo medidas corretivas.
- Especificar equipamentos de proteção individual.
- Analisar os riscos de acidentes e propor medidas preventivas e / ou corretivas.
- Treinar os trabalhadores quanto aos riscos existentes no desempenho de cada atividades,através da
ordem de serviço.
- Realizar treinamentos de segurança do trabalho periodicamente.

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA:

- Acompanhar a elaboração ou atualização do PPRA e PCMSO;


- Solicitar o cumprimentos do cronograma as chefias;
- Acompanhar e controlar os programas de prevenção de acidentes do trabalho, PPRA e PCMSO
bem como, avaliar os resultados nas reuniões ordinárias.
- Promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos recursos
humanos da empresa, com relação à prevenção de acidentes;
- Fazer investigação dos acidentes e quase acidentes ocorridos e discutir e propor medidas corretivas;
- Solicitar para chefias e setor de segurança treinamentos específicos das atividades laborais;
- Acompanhar as atividades do Técnico de Segurança (se houver).
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6.0 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – NR- 6:

6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se Equipamento de
Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários
dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importada, só poderá ser posto à
venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e
Emprego. (206.001-9 /I3)

6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do
trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; (206.002-7/I4)
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, (206.003-5 /I4)
c) Para atender a situações de emergência. (206.004-3 /I4)

6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3, o
empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta
NR.

6.4.1 As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I, desta NR, sejam
considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão ser
avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho, depois de ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério
do Trabalho e Emprego para aprovação.

6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho –


SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o
SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.

6.5.1 Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante orientação de profissional
tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.

6.6 Cabe ao empregador


6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI :
a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade; (206.005-1 /I3)
b) Exigir seu uso; (206.006-0 /I3)
c) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho; (206.007-8/I3)
d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado guarda e conservação; (206.008-6 /I3)
e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; (206.009-4 /I3)
f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, (206.010-8 /I1)
g) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. (206.011-6 /I1)
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6.7 Cabe ao empregado


6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado

6.1 TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E SUAS APLICAÇÕES:


A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA:
A.1 Capacete – Capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
Capacete de segurança para proteção contra choques elétricos; Capacete de segurança para proteção do
crânio e face contra riscos provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio.
A.2 Capuz – Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra respingos de produtos químicos;
Capuz de segurança para proteção do crânio onde haja o risco de contato com partes giratórias ou móveis
de máquinas.
B – EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE:
B.1 Óculos – Óculos de proteção de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas
volantes; Óculo de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa; Óculo de segurança para
proteção os olhos contra radiação infra-violeta; Óculo de segurança para proteção dos olhos contra radiação
infra-vermelha; Óculo de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos.
B.2 Protetor Facial – Protetor facial de segurança para proteção da face contra impactos de partículas
volantes; Protetor facial de segurança para proteção da face contra respingos de produtos químicos;
Protetor facial de segurança para proteção da face contra radiação infra-vermelha; Protetor facial de
segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.
B.3 Máscara de solda – Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra impactos de
partículas volantes; Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação infra-
vermelha; Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra luminosidade intensa.
C – EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA:
C.1 Protetor Auditivo – Protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis
de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos I e II; Protetor auditivo de inserção para
proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15,
Anexo I e II; Protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexo I e II.
D – EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA:
D.1 Respirador Purificador de ar – Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra
poeiras e névoas; Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e
fumos; Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos; Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra vapores orgânicos
ou gases ácidos em ambientes com concentração inferior a 50 ppm (parte por milhão); respirador
purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra gases emanados de produtos químicos;
Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra partículas e gases emanados de
produtos químicos; Respirador purificador de ar motorizado para proteção das vias respiratórias contra
poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos.
D.2 - Respirador de adução de ar – Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido para proteção
das vias respiratórias em atmosferas com concentração imediatamente perigosa à vida e à saúde e em
ambientes confinados; Máscara autônoma de circuito aberto ou fechado para proteção das vias respiratórias
em atmosferas com concentração imediatamente perigosa à vida e à saúde ou com concentração de
oxigênio menor que 18% em volume.
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E – EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO:


E.1 Vestimentas – Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos origem térmica,
mecânica, química radioativa e meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de água.
F – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES:
F.1 Luvas – Luvas de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes; Luva de
segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes; Luva de segurança para proteção
das mãos contra choques elétricos; Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;
Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos; Luva de segurança para proteção das
mãos contra agentes químicos; Luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações; Luva de
segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes;
F.2 Creme Protetor: – Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes
químicos, de acordo co a portaria SSST nº 26 de 29/12/1994.
F.3 Manga: – Manga de segurança para proteção do braço e antebraço contra choques elétricos;
Manga de segurança para proteção do braço e antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes;
Manga de segurança para proteção do braço e antebraço contra agentes cortantes e perfurantes;
Manga de segurança para proteção do braço e antebraço contra umidade proveniente de operações com o
uso de água; Manga de segurança para proteção do braço e antebraço contra agentes térmicos.
F.4 Braçadeira: – braçadeira de segurança para proteção do antebraço contra agentes cortantes.
F.5 Dedeira: – dedeira de segurança para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
G – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES:
G.1 Calçado – Calçado de segurança para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
Calçado de segurança para proteção dos pés contra choques elétricos; calçado de segurança para proteção
dos pés contra agentes térmicos; Calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes cortantes e
escoriantes; Calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de
operações com uso de água; Calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra respingos de
produtos químicos.
G.2 Meia – Meia de segurança para proteção dos pés contra baixas temperaturas.
G.3 Perneiras – Perneiras de segurança para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;
Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes térmicos; Perneira de segurança para
proteção da perna contra respingos de produtos químicos; Perneira de segurança para proteção da perna
contra agentes cortantes e perfurantes; Perneira de segurança para proteção da perna contra umidade
proveniente de operações com uso de água.
G.3 Calça – Calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
Calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos; Calça de segurança
para proteção das pernas contra agentes térmicos; Calça de segurança para proteção das pernas contra
umidade proveniente de operação com uso de água.
H – EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO:
H.1 Macacão – Macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra
chamas; Macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes
térmicos; Macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra
respingos de produtos químicos; Macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e
inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água.
H.2 Conjunto – Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do
tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos; Conjunto de segurança, formado por
calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra
respingos de produtos químicos; Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó,
para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com
o uso de água; Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do
tronco e membros superiores e inferiores contra chamas.
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H.3 Vestimenta de corpo inteiro – vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos
de produtos químicos; vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente
de operações com água.
I – EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL:
I.1 Dispositivo trava-quedas – Dispositivo trava-quedas de segurança para proteção do usuário contra
quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de
segurança para proteção contra quedas.
I.2 Cinturão – cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de quedas em trabalhos em
altura; Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de quedas no posicionamento em
trabalhos em altura.

OBS: Somente se faz a aplicação de um Equipamento de Proteção Individual após levantamento qualitativo
ou quantitativo do ambiente do trabalho que deverá ser feito por um profissional qualificado em segurança
do trabalho.

6.2 NORMAS GERAIS PARA A CONSERVAÇÃO DO E.P. I:

O EPI deve ser mantido sempre em bom estado de uso. Sempre que possível à verificação e a limpeza desses
equipamentos deve ser confiada a uma pessoa para este fim, habilitada para tal.

Tecidos de Fibras Vegetais:


O principal inimigo é a umidade. É necessário, portanto, que o mencionado tecido seja armazenado em
lugares secos e arejado.

Artigos de Borracha:
O armazenamento dos EPI’s a base de borracha, apresenta alguns problemas, já que a permanência
excessivamente prolongada no almoxarifado, mesmo que este goze de condições ambientais favoráveis
causa a perda da flexibilidade da borracha, fazendo-a endurecer e partir-se.
A primeira medida a se tomar é a de não manter estoque elevado desses artigos.
Muitos dos manufaturados de borracha são preservados de um envelhecimento prematuro, envolvendo-o
com talco e evitando-se que o mesmo sejam guardado em ambiente quente.
Uma boa recomendação é que os equipamentos de borracha sejam lavados e secados após cada jornada de
trabalho e, depois tratados como acima mencionado.

Artigos de Couro:
As precauções para o armazenamento de artigos de couro reduzem-se praticamente a preservá-los da
umidade. Com efeito, qualquer manufaturado de couro armazenando em local suficientemente seco tem
uma vida praticamente ilimitada.

Protetores Faciais:
Ao final de cada jornada de trabalho, os protetores faciais e óculos de proteção, quando manchados pela
respiração ou transpiração, devem ser limpos com água e sabão neutro e depois posto a secar ao ar em
lugar limpo.

Respiradores e filtros de Máscaras:


Devemos desmontar o respirador, limpar e desinfetar a máscara e o tubo de respiração com uma solução
indicada pelo fabricante secá-los ao ar em lugar limpo, montá-los e armazená-los em lugar limpo e seco.

Guarda dos EPI’s. É necessário que se ajude o trabalhador a conservar o seu equipamento de proteção
individual, não só conscientizando de que com a conservação ele estará se protegendo, como também
fornecendo meios adequados para a guarda dos EPI’s. como por exemplo, armários próprios para esse fim.
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6.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:


Os EPI´s são classificados em dois grupos, para fins de distribuição:
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a) EPI de uso permanente – equipamento cujas circunstâncias de uso obrigatório para os


funcionários que transitam nas áreas de produção e estocagem de materiais. Exemplos: capacete de
segurança, protetor auditivo, botinas de segurança ou bota de borracha. Óculos de segurança.
b) EPI de uso eventual – equipamento de uso obrigatório pelo funcionário para executar atividades
especificas de sua função.
Exemplos: avental, Luvas de segurança, cinto de segurança, máscaras e protetor facial.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI:
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9.0 TEMPO DE EXPOSIÇÃO:

CONTÍNUO: Exposição em toda jornada de trabalho.

INTERMITENTE: Exposição durante 300 a 400 minutos por jornada de trabalho.

EVENTUAL: Exposição durante 20 a 30 minutos por jornada de trabalho.

10.0 CONDIÇÕES DE RISCOS:

IRRELEVANTE (controle de rotina).


Para situações não avaliadas.
Quando o agente não representa risco potencial de dano à saúde nas condições usuais, descritas em
literatura, ou pode representar apenas um aspecto de desconforto e não de risco.

Para situações avaliadas


Quando o agente é quantitativamente desprezível frente aos critérios técnicos, ou quando se encontra
sob o controle técnico e abaixo do nível de ação.

ATENÇÂO (controle preferencial).


Para situações não avaliadas
Quando o agente representa um risco moderado à saúde nas condições usuais descritas na literatura
não causando defeitos agudos;
Quando o agente não possui limite de tolerância valor teto, e o valor limite de tolerância média
ponderada é consideravelmente alto (centenas de PPM);
Quando não há queixas aparentemente relacionadas com o agente.

Para situações avaliadas


A exposição se encontra sob o controle técnico e acima do nível de ação, porém abaixo do LT.

CRÍTICO (controle prioritário).


Para situações não avaliadas
Quando o agente pode causar efeitos agudos, possui LT valor teto, ou valores de LT muito baixo (alguns
PPM);
Quando as praticas operacionais / condições indicam aparente descontrole de exposição;
Quando não há possibilidade de deficiência do oxigênio;
Quando não há proteção cutânea específica no manuseio de substancias com notação pele;
Quando há queixas especificas indicadores biológicos de exposição excedidos.

Para situações avaliadas


A exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do limite de tolerância – média
ponderada, porém abaixo do valor máximo ou valor teto.

EMERGENCIAL (controle de urgência).


Para situações não avaliadas
Quando não envolve exposição à carcinógenos;
Nas situações aparentes de risco grave e iminente;
Quando há risco aparente de deficiência de oxigênio.
Quando o agente possui efeitos agudos, baixos LT e IDLH (concentração imediatamente perigosa à
vida/saúde) e as praticas operacionais/situações ambientais indicam aparente descontrole de
exposição;
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Quando as queixas são especificas e freqüente, com indicadores biológicos de exposição excedidos.
Quando há exposição cutânea severa a substância com notação pele.

Para situações avaliadas


A exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do valor teto máximo / IDLH.

LIMITES DE TOLERÂNCIA:

Denominam-se Limites de Tolerância às concentrações máximas de agentes químicos ou


intensidades de agentes físicos, porventura presentes no ambiente de trabalho, sob as quais o
trabalhador pode ficar exposto durante toda a sua vida laboral, sem causar danos à sua saúde.
Pesquisadores e cientistas, em constante estudo do histórico e da evolução das diversas
doenças profissionais, apoiados em pesquisas científicas e testes laboratoriais, elaboram tabelas onde
são registrados os limites da tolerância para diversos agentes de riscos.
Essas tabelas são revisadas periodicamente.
No Brasil, temos o tabelamento dos limites de tolerância nas:
• Normas e Procedimentos de Avaliação de Riscos Ambientais - Fundacentro
• Portaria 3.214/78 - NR-15
Na hipótese de ser preciso algum índice que ali não se apresente, são utilizados os das tabelas do
manual da ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Higyenists): "Threshold Limit Values
for Chemical Substances and Phisical Agents and Biological Exposure Índices".

INTERPRETAÇÃO DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA


Geralmente as concentrações dos agentes químicos e a intensidade dos agentes físicos não se
apresentam constantes ao longo da jornada de trabalho (tempo de exposição do trabalhador).
Ocorrem oscilações desses valores, decorrentes dos métodos e processos de trabalho.
Para a maioria dos agentes químicos e físicos, é tolerado que sua concentração ou intensidade no
ambiente ultrapasse, esporadicamente, o limite de tolerância, desde que haja uma compensação e, ao fim
da jornada de trabalho, a concentração média (ponderada no tempo) não ultrapasse o limite de tolerância
estabelecido

NÍVEL DE AÇÃO
Para que a saúde de todos os trabalhadores seja preservada, sempre que as concentrações ou as
intensidades dos agentes de risco atingir valores iguais ou superiores a 50% daqueles estabelecidos como
Limites de Tolerância, é configurado o nível de ação, conforme o item 9.3.6 da NR-09.
O limite de tolerância não é uma fronteira absoluta entre a saúde e a doença, uma vez que cada ser humano
tem uma suscetibilidade individual para cada tipo de risco ambiental.
Os limites de tolerância tabelados são obtidos através de inferências estatísticas, calculadas a partir de uma
amostragem significativa de uma população normal.
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RISCOS E DESCONFORTO:

Para efeito deste PPRA, há que se fazer distinção entre desconforto e risco ambiental. Imagine-se um
escritório administrativo, onde o nível de pressão sonora é de 65 dB (A), de acordo com a norma NBR
10.152, este ambiente apresenta conforto acústico. Uma fonte sonora que eleve esse nível de pressão
sonora a 78 dB (A) trará desconforto acústico a seus ocupantes, mas não causará danos a seus aparelhos
auditivos. No entanto, se a mesma fonte elevar o nível de pressão sonora acima de 85 dB (A), seus
ocupantes poderão sofrer danos auditivos, caso fiquem expostos a esse nível de ruído por mais de 8 horas
consecutivas, segundo a legislação vigente.
De modo geral, as situações de desconforto são imediatamente percebidas através dos nossos
sentidos (visão, audição, olfato, tato, paladar). Os eventuais danos à nossa saúde (resfriados, reações
alérgicas, conjuntivites, náuseas, etc.), provocados pelas situações de desconforto são reversíveis.
Já as situações que nos oferecem risco, nem sempre são detectadas de imediato, pois,
normalmente, só são danosas devido aos seus efeitos cumulativos em nossos organismos.
As manifestações desses efeitos cumulativos, muitas vezes, só são sensíveis quando já não é mais
possível reverter os danos causados à nossa saúde.
Portanto, as situações que causam desconforto não são objetos do PPRA, uma vez que não expõem
os trabalhadores a riscos ambientais passíveis de lhes causar danos permanentes à saúde.
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14.0 RECOMENDAÇÕES GERAIS:

Em vista da avaliação quantitativa e qualitativa efetuada no local e das características das atividades
desenvolvidas, recomendamos o atendimento a Portaria nº 3.214 da MTb, de 08/jun/78, notadamente a NR
5, NR 6, NR 9, NR 10, NR 17 Recomendamos ainda observar os seguintes procedimentos:
Todos os equipamentos de proteção individual (EPI’s) sugeridos neste Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais deverão ser adquiridos pela empresa, devendo os mesmos ser acompanhados dos
respectivos CA’s (certificado de aprovação), com validade e percentagem de redução dos riscos específicos a
que são destinados;
Este programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá ser avaliado anualmente quanto ao seu
desenvolvimento, estabelecendo novas metas e prioridades, realizando os ajustes necessários,
apresentando e discutido na CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), quando existentes na
empresa, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta comissão;
De acordo com o item 9.5.2 da Norma Regulamentadora nº 9, os empregadores deverão informar
seus funcionários sobre os riscos ambientais a que ficam expostos e sobre os meios disponíveis para prevenir
ou limitar tais riscos;
Cada ajudante não poderá carregar volumes com mais do que 50 quilos de peso, em tais casos a
tarefa deverá ser executada por dois funcionários;
Treinar e conscientizar os colaboradores na prática e teoricamente, ao do uso obrigatório
Equipamento de Proteção Individual, Primeiros Socorros, Prevenção e Combate a Incêndio;
Registrar os treinamentos em documentos específicos, visando assumir comprometimento dos
colaboradores.

TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS


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O transporte manual de cargas é uma das formas de trabalho mais antigas e comuns, sendo responsável por
um grande número de lesões e acidentes do trabalho. Estas lesões, em sua grande maioria, afetam a coluna
vertebral, mas também podem causar outros males hérnia escrotal.

A figura ao lado mostra a técnica correta para o levantamento de cargas (caixa, barra, saco, etc.). O joelho
deve ficar adiantado em ângulo de 90 graus. Braços esticados entre as pernas. Dorso plano. Queixo não
dirigido para baixo. Pernas distanciadas entre si lateralmente. Carga próxima ao eixo vertical do corpo.
Tronco em mínima flexão.

Na figura da direita, a técnica indicada para a movimentação lateral de carga (no caso do barril) é a
seguinte: posição dos pés em ângulo de 90 graus, para evitar a torção do tronco. No outro croqui, em que o
modelo carrega uma caixa, o porte da carga é feito com os braços retos (esticados), de modo a obter menor
tensão nos músculos dos mesmos.
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RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA O TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS

Evitar manejo de cargas não adequadas ao biotipo, à forma, tamanho e posição;

Usar técnica adequada em função do tipo de carga;

Procurar não se curvar; a coluna deve servir como suporte;

Quando estiver com o peso, evite rir, espirrar ou tossir;

Evitar movimentos de torção em torno do corpo;

Manter a carga na posição mais próxima do eixo vertical do corpo;

Procurar distribuir simetricamente a carga;

Transportar a carga na posição ereta;

Movimentar cargas por rolamento, sempre que possível;

Posicionar os braços junto ao corpo;

Usar sempre o peso do corpo, de forma a favorecer o manejo da carga;


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PORTARIA 3214 DE 8 DE JUNHO DE 1978


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NORMA REGULAMENTADORA NÚMERO 1 (NR 1) DISPOSIÇÕES GERAIS

1.7. CABE AO EMPREGADOR:


a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho;
b) Elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos empregados,
com os seguintes objetivos:
• Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
• Divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir;
• Dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo
descumprimento das ordens de serviço expedidas;
· Determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do
trabalho e doenças profissionais ou do trabalho;
• Adotar medidas determinadas pelo MTB;
• Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras
de trabalho.
c) Informar aos trabalhadores:
• Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
• Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
• Os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os
próprios trabalhadores forem submetidos;
o Os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
d) Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.

1.8. CABE AO EMPREGADO:


a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho,
b) inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
c) Usar o EPI fornecido pelo empregador;
d) Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;
e) Colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR.

1.8.1. Constitui ato faltoso, a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto


no item anterior.
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15.0 DISPOSIÇÕES FINAIS:

Alertamos que na hipótese do não cumprimento dos prazos do cronograma e do monitoramento,


durante a implantação e implementação deste PPRA, eximimo-nos de quaisquer responsabilidades
decorrente da fiscalização competente.
De acordo com a lei 8213 de 24/07/91 art. 22, a empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à
Previdência Social até o 1º dia útil seguinte da ocorrência, através da CAT – Comunicação de Acidente do
Trabalho – e realizar imediatamente a análise do acidente ocorrido visando identificar e eliminar as causas,
evitando reincidência.
Qualquer alteração substancial no processo industrial que resulte em substituição de máquinas,
outras disposições do lay out ou reformas nas edificações hoje existentes acarretarão em uma reavaliação
dos dados que estão apresentados neste relatório.
“Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I da NR-5, a administração deverá designar
um responsável pelo cumprimento das atribuições desta NR, devendo o empregador promover seu
treinamento para tal fim, conforme disposto no item 5.21.” ( NR 5 item 5.3.3 )
“O empregado deve trabalhar calçado ficando proibido o uso de tamancos, sandálias e chinelos.”
(NR-6 item 6.3.1 )
“Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção” (NR-23 item 23.14.1)
“Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês examinando-se o seu aspecto
externo, os lacres, os manômetros quando o extintor for do tipo pressurizado.” (NR-23 item 23.14.2)
“Os extintores deverão ser colocados em locais; de fácil visualização; de fácil acesso; onde haja
menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.” (NR-23 item 23.17.1)
“Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60 metros acima do piso.” (NR-23
item 23.17.4)
“O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locas de trabalho que
coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper
de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas
providências" (NR-9 item 9.6.3)
“Cabe ao empregador, entre outras, elaborarem ordens de serviço sobre segurança e medicina do
trabalho, dando ciência aos empregados dos riscos profissionais que possam originar-se nos locais de
trabalho.” (NR – 1 item 1.7)
Cabe ao empregador, entre outras, elaborarem Programa de Treinamento para os empregados,
exigido por lei (ex. Segurança do Trabalho, Primeiros Socorros, Uso de EPI’s, Combate à Incêndios, etc.)
O presente PPRA não contempla serviços terceirizados; entretanto caso o empregador venha fazer
tais contratações as mesmas deverão ser de mão de obra qualificada e específica. Sendo que esta deverá
obedecer todos os cuidados de Segurança do Trabalho observadas as exposiçõesa os agentes de riscos que
os mesmos estarão expostos e com o uso obrigatório dos EPI´s recomendados nessa situação conforme NR-
06.
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16.0 ENCERRAMENTO:

O presente PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais vai assinado por Jurandir Maia de
Oliveira, Engenheiro de Segurança do Trabalho, portador do CREA – Nº 0601819290.
Este PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é válido pelo período de um ano a partir
da presente data, desde que não haja modificações fundamentais na empresa, para os devidos fins legais.

Rio de Janeiro- SP, 07 de Janeiro de 2016.

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