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O MOVIMENTO DA ESCOLA

Educamos, não vemos somente os movimentos, vemos a criança como um ser global,
único e inteiro: cognitivo, afetivo, social e motor
Não há um movimento pelo movimento. Toda ação tem uma intenção, seja ela
expressiva ou funcional é sempre determinada pela sua dimensão cultural: um jogo,
um esporte, uma dança, um trabalho, uma expressão etc.; qualquer gesto é sempre
sustentado por um significado.
Queremos que o gesto carregado de sentido, significado e intenção, queremos uma
ação cognitiva, afetiva, social e claro, motora. Queremos o movimento em que as
crianças possam ser obrigadas a pensar e planejar a sua movimentação, assim
vivendo cada movimento não só com os músculos, nervos e tendões, mas também e
principalmente, com o “coração e a cabeça”.
As crianças senti a felicidade e emoções de jogar, arriscar – se, experimentar e
conseguir.
As crianças só interessam aquilo que tem significado para elas e normalmente, o que
nós supomos ser do interesse delas, nada significa. A vinculação do movimento com
intenções, raciocínios e planos de ações elaborados; as atividades com significado,
com o concreto, com o real, com o interesse daquele que é o mais importante no
processo, o aluno.
No trabalho corporal, educaria através do movimento ou educaria pelo movimento.
Para a Collelo, a educação pelo movimento visa os fenômenos motores, intelectuais
e afetivos, garantindo ao homem melhores possibilidades na aquisição instrumental
e cognitiva, bem como na formação da sua personalidade. (1995, p.23)
O professor entra em sala de aula não encontra somente celebro para ensinar, lida
principalmente, conforme a faixa etária, com os corpos e nesse sentido qualquer
conhecimento, qualquer conteúdo, atravessarão, obrigatoriamente, o canal corporal.
No início todo o conhecimento é motor, posteriormente divide-se em três ramos: o
cognitivo, o afetivo e o psicomotor. Que para Le Boulch (1986) podem assim ser
denominados: o saber fazer, o querer fazer e o poder fazer.
Podemos dizer que o movimento é o meio de expressão fundamental das crianças na
Educação Infantil. Como movimento voluntário podemos definir aquela motricidade
que exige o estabelecimento de um plano de ação, seja, a tomada de decisão em
nível do córtex cerebral , o planejamento da ação motora , a avaliação dos resultados
dessa ação e finalmente a leitura desses resultados acumulando – os em forma de
experiências.
Na educação infantil especificamente, a prioridade das atividades motoras deve
incidir sobre o movimento voluntário onde destacamos a obrigatoriedade do
pensamento e decisão individual sobre como resolver uma tarefa motora .Entretanto
qualquer aula de Educação Física abrangerá uma quantidade enorme de movimentos
automáticos (correr , andar , dançar ) ocorre que essa movimentação deve estar
inserida em um contexto de elaboração de um plano de motor ; a fuga de um pega –
pega , o quicar bola apostando corrida etc.
Educação do movimento compreende – se a realização de atividades motoras que
visam o desenvolvimento das habilidades motoras (correr, saltar, saltitar,
arremessar, empurrar, puxar, balançar, balancear, subir, descer, andar), da
capacidade física (agilidade, destreza, velocidade, velocidade de reação) e das
qualidades físicas (força, resistência muscular localizada, resistência aeróbica e
resistência anaeróbica). Portanto, a educação do movimento prioriza o aspecto
motor na formação do educando.
A educação pelo movimento caminha além do componente motor, compreendendo
os aspectos afetivos, cognitivos e sociais também.
A realização de atividades motoras inclinadas para a educação pelo ou através do
movimento, nos trará o desenvolvimento das relações afetivas, cognitivas e
logicamente motoras.
Para Wallon, ”o espaço motor aproxima de forma incontestável a ideia de ação
motora e raciocínio. Logo, a possibilidade de organizar a fala, em consequência, o
pensamento,
Coincide com habilidade de movimentar-se em um pouco espaço. Especificamente
Wallon, abordou a questão do movimento como precursor do professor do
pensamento, estudando crianças que impossibilitadas na sua ação não chegaram ou
chegaram parcialmente a elaborar representações mais sofisticadas.
Temos aqui um fato de fundamental importância para o trabalho motor na educação
infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental; o movimento é a forma de
expressão mais utilizada por essa faixa etária, o espaço entre a emoção e a ação é
menor quanto mais jovem for a criança. Assim, qualquer espécie de proposta
motora, desde que lúdica e significativa faz sucesso entre as crianças. Para eles, a
brincadeira congrega as necessidades, os interesses e as motivações, cabendo ao
professor conflitá-las para o crescimento.
É o movimento voluntário que deve ser trabalhado na aula de educação física das
crianças. O professor tem o dever de elaborar conflitos para o grupo ou
individualmente, é a superação desses conflitos que possibilitará ajustamentos
cognitivos cada vez mais elaborados.
Para alfabetizar – se, para adquirir o raciocínio lógico matemático ou para apreender
qualquer outra espécie de conteúdo o caminho obrigatório é a passagem pelo
movimento, a raiz de toda construção de conhecimentos. Só uma visão elaborada de
si mesmo, uma compreensão do mundo que a cerca e uma sintonia com esse mundo
constituirão os fundamentos para aquisições futuras.
No que diz respeito à especificidade do trabalho motor podemos inferir como
conhecimento de si, o Esquema Corporal; como conhecimento do meio, a
Estruturação Espacial e como conhecimento das relações com meio , a Orientação
Temporal.

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