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O conceito de desejo está presente na filosofia desde os mais antigos.

Epicuro
Epicuro distingue em dois tipos:
● Naturais: que compreendem a busca da felicidade e do agradável, e as
necessidades vitais, como comer e dormir
● Não naturais: entre os quais de riqueza e glória, assim como os irrealizáveis
(por exemplo, o de imortalidade).

Em Epicuro, havia já uma ideia de hierarquia e de que os desejos devem ser apreciados no
contexto da “arte de viver”, de um “cálculo” que permita atingir a felicidade.

Aristóteles

Para Aristóteles, um desejo fundamental governa todos os outros. Cada ser vivo
tende para algo.
Orexis(desejo) é a atração, o elã que nos faz avançar para aquilo que nos surge
como um bem. Mas, a moral do desejo implica uma faculdade de escolha, de
discernimento entre o apetite irracional e o desejo racional e razoável. E esta moral
orienta o ser humano na direção do bem supremo.

David Hume (correntes realistas e utilitarista)

“A razão é e deve ser apenas escrava das paixões” - David Hume

Bertrand Russell
O papel da razão não é dizer-nos o que devemos perseguir, mas mostrar-nos como
podemos alcançar aquilo que desejamos.

Baruch Spinoza
Segundo Spinoza, o desejo é inerente ao conatus, literalmente traduzível por
“esforço”, mais precisamente esforço de tudo o que existe para perseverar no seu ser, se
autoafirmar. O desejo é a essência do ser e traduz-se pela atividade destinada a manter
ou a aumentar a sua potência
Para Spinoza, os desejos ativos decorrem da natureza de cada um e os passivos da
natureza de outro ser. Por isso, limitam-nos e orientam-nos para fins que não são os
nossos.

Podemos apreciar um ser ou um objeto, mas não podemos forçar-nos a desejá-lo como
correspondendo à nossa verdadeira natureza.

“... somos livres se existimos e agimos em conformidade com a nossa natureza, mas servos
se os submetemos a outra necessidade” (Spinoza).

A liberdade e a felicidade estão no desejar e não no esperar, porque a espera, como o


sentimento de esperança, implica a renúncia ao esforço próprio e remete para o esforço
dos outros.
Desejar é ter vontade de algo e ter coragem de agir, para converter a atração num elã e
numa atividade real.

Sartre
Desejo como manifestação de poder.

Desejar é agir sem sentir falta, ter prazer até ao auge da emoção e da festa das sensações
e, no mais elevado ponto da satisfação do desejo, soçobrar – paradoxalmente – numa certa
perda de consciência

Com ou sem experiência subjetiva de uma ausência, o desejo é a libertação, em alguma


direção, da força que temos de preservação de nós mesmos.

As decisões e as ações são produto de desejos, mas também de crenças. Enquanto os


desejos são satisfeitos ou frustrados, as crenças são verdadeiras ou falsas. Suscitando
emoções, que ajudam-nos a identificar e a atualizar as modificações que têm lugar nos
nossos desejos e crenças.

A perceção da realidade através dos desejos


Percepção consciente é o resultado, pelo menos em parte, da focalização da atenção.

Os desejos e as preferências influenciam a perceção. O desejo leva a privilegiar a


interpretação perceptiva preferida em detrimento da não preferida.

É frequente tomar os desejos por realidades, ou moldar as realidades segundo os


nossos desejos.

Os objetos, quando são alcançáveis, encorajam um comportamento de aproximação. Este


seria facilitado por um viés percetivo, que situa os objetos desejados mais perto do que
estão realmente.

A influência do que nos é agradável ou desagradável na nossa perceção do mundo pode


depender de estarmos implicados numa ação que nós mesmos escolhemos ou que foi
escolhida por outrem.

Em cada indivíduo existe um “eu” que pensa, avalia alternativas, calcula custos e
benefícios, decide e age. A complexidade das situações e a dificuldade em tomar
consciência das suas próprias motivações são fonte de incerteza. (p 15)
Em cada indivíduo existe um “eu” que pensa, avalia alternativas, calcula custos e
benefícios, decide e age. A complexidade das situações e a dificuldade em tomar
consciência das suas próprias motivações são fonte de incerteza. (p 15)

DECISÃO ENTRE VALOR E UTILIDADE (p 17)

Teoria da Utilidade: os agentes económicos são eternos maximizadores racionais da


utilidade. As decisões feitas apenas visando lucro/utilidade.

A psicologia cognitiva moderna surgiu destes questionamentos. Os psicólogos cognitivos


notaram que muitas das nossas decisões quotidianas são tomadas de forma automática.
Ou seja, não pensamos antes de decidir, apenas decidimos no momento da ação. Também
descobriram que as nossas emoções são capazes de influenciar as decisões que
tomamos.(p19)

Existem 2 tipos de decisões:


1. Decisão Deliberada
2. Decisão Automática

E elas podem vir de dois fatores, Emocional ou Racional.

Uma decisão deliberada é aquela que planeamos antecipadamente. Já uma decisão


automática ocorre sem planejamento prévio. Uma decisão racional compara custos e
benefícios, enquanto uma de caráter emocional dá prioridade aos sentimentos em
detrimento da razão(p 19)

Este processo chama-se nuvem de decisão.

Moral e Álgebra Prudente: Método de Benjamin Franklin de tomar decisões.


Pegar um papel e dobrar ao meio e preencher as vantagens e desvantagem da decisão e
depois ir anulando-as para ver qual dos lados sobra mais itens. Este seria a tomada de
decisão Racional e Deliberada. (p 24)

Outro método é a árvore de decisão.

Existem diferentes teorias para explicar o valor.

Para Adam smith e David Ricardo o valor é definido no trabalho. Ou seja, um bem vale a
quantidade de trabalho que contém

Outro é utilidade marginal, segundo a qual um bem só tem valor se for útil. Entretanto
ainda necessita de limitação em quantidades(oferta e procura).
CAPÍTULO II
homens que são mais simétricos 19 , mais altos 20 , de aspecto mais masculino 21 e que
têm comportamentos que exprimem uma maior dominância 22 , de maneira mais marcada
na fase fértil do que na não fértil. (p 32)
Os fatores sociais e socioeconômicos influenciam as preferências sexuais.

Estudo da China, os orgamos femininos indicados pelo fator de rendimento(financeiro) do


parceiro.(p 49)

O rendimento financeiro é um indicador do valor do homem enquanto parceiro a longo


prazo. (p 49)

Amor como o resultado da seleção natural, que visa aumentar a qualidade do investimento
parental e assegurar a reprodução mais eficaz. (p50)

Geralmente, as relações românticas de casal envolvem a


combinação de processos psicológicos que gerem três sistemas de
comportamento: sexual, de apego e de cuidado dos filhos.
Conceitualmente, estes sistemas são distintos, porém, influenciam-se e
alimentam-se reciprocamente(p50)

Apego - necessidade de o casal cuidar dos filhos(p50)

Hoje sabemos que tanto o amor como o sexo interagem com


a cognição: parece que o amor e o sexo, de algum modo, estão
relacionados com maneiras diferentes de processar informação. (p51)

CAPÍTULO III (p 55)

Soçobrar: fazer perder ou perder-se; fazer fracassar ou fracassar; aniquilar(-se), arruinar(-


se).

diáspora

Cérebro Social (p 58)

Círculo mais restrito: é o das pessoas junto das quais cada um procura ajuda ou conselho
em momentos difíceis para questões emocionais graves ou ajuda financeira (de
3 a 5 pessoas);

Círculo de simpatia: de 12 a 20 pessoas, compreende as pessoas


com quem se tem laços especiais e que são contactadas, em média, uma vez por mês.

A testosterona está associada à dominância social e ao sucesso na competição,


apresentando uma correlação positiva com os ganhos no mercado financeiro(p 64)

A sociabilidade se desenvolve quando os benefícios de uma associação


próxima e durável com os congéneres excedem os custos

Nem toda a nossa sociabilidade resulta necessariamente de aprendizagens


sociais. (p 68)

O nosso comportamento decisório resulta diretamente dos


nossos estados mentais em situações específicas. E os nossos estados
mentais são determinados pela interação entre o nosso património
genético (o genótipo), a nossa experiência enquanto indivíduos e as
influências do nosso meio físico (p 70)

Comportamento = gene + cultura

CAPÍTULO IV (p 80)

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