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PROCEDIMENTOS PENAIS

Processo: estabelece os sujeitos processuais, suas funções e a finalidade dos atos processuais. É o conjunto de
atos processuais destinados a uma finalidade, a sentença penal, o provimento jurisdicional.
Procedimento: estabelece a forma e momento de realização dos atos processuais no dia a dia da prática.
No Código de Processo Penal, os procedimentos estão previstos no Livro II que recebe o nome de Processos
em Espécie (arts. 394 a 595).
Não há processo sem procedimento, também não existe procedimento sem processo, pois não adianta criar
uma serie de atos procedimentais se não tiverem como finalidade concretizar as garantias do processo. Há
uma relação de complementação entre processo e procedimento.
Para que o juiz aceite a denuncia e instaure o processo, esta denúncia deve estar detalhada, sob pena de ser
considerada inepta (art. 395).

1 – MODALIDADES
Há duas grandes modalidades de procedimentos: procedimentos especiais e procedimento comum.

- PROCEDIMENTOS ESPECIAIS: estão elencados no Código de Processo Penal (CPP) e em Lei Extravagante
{elencados: procedimento que apura crimes dolosos contra a vida (art. 406 e seguintes); procedimento que
apura crimes contra a honra (art. 519 e seguintes); procedimento que apura crimes contra a propriedade
imaterial (art. 524 e seguintes); Lei 11.343/06 e Lei 11.340/06}.

- PROCEDIMENTO COMUM: se para o crime não houver procedimento especial, ele será comum (art. 394,
§2º). No procedimento comum, contudo, são apurados crimes de maior complexidade, e, portanto, com
número de provas e prazos maiores. O procedimento comum é dividido em ritos. A palavra rito vem de
ritmo/velocidade. Portanto, há ritos mais e menos vagarosos. Desse modo, há o rito ordinário, sumário e
sumaríssimo. O rito ordinário é mais vagaroso, considerado mais formalizado do processo penal, porque há
maior número de atos e prazos mais extensos (8 testemunhas e audiência em 60 dias). O rito sumário tem
menor número de atos e prazos diminutos (5 testemunhas e audiência de instrução em até 30 dias). O
procedimento mais célere é o de rito sumaríssimo; é um procedimento extremamente informal, a fim de
possibilitar que seja rápido. O Ministério Público, por exemplo, em regra, oferece a denúncia oralmente.
Para decidir se o procedimento será pelo rito ordinário, sumário ou sumaríssimo, será verificada a pena
máxima cominada aos crimes.
Rito ordinário: serve para apurar pena máxima maior ou igual a 4 anos.

Rito sumário: serve para processar crime com pena máxima inferior a 4 anos e superior a 2 anos.

Rito sumaríssimo: serve para apurar todas as infrações/contravenções penais e crimes cuja a pena máxima
seja igual ou inferior a 2 anos.

A) PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO


1 – INICIAL ACUSATÓRIA
(Ação Penal Pública – denúncia e Privada – queixa-crime)
O prazo para a inicial acusatória (denúncia ou queixa), no Código de Processo Penal, é de 5 dias para réu preso
e 15 dias para réu solto (art. 46 CPP), que deve ser contado do termo inicial. Contudo, a regra para contar o
prazo processual é aquele em que exclui-se o termo inicial de início e inclui-se o final. Se o termo final for em
sábado, domingo ou feriado, o último dia do prazo será o próximo dia útil. O termo inicial também deve ser
sempre em dia útil. Desse modo, só se inicia e finaliza a contagem em dia útil, o início e o fim dos dias
contados só ocorre em dia útil (Súmula 310, STF).

Requisitos: Artigo 41 CPP


Formais essenciais

 Descrição pormenorizada dos fatos;


 Qualificação do acusado;

Se não estiver presentes estes requisitos, o juiz não recebe o processo, dando uma decisão de não
recebimento. Assim, a denúncia genérica dá causa à esta decisão de não recebimento.
Condições da ação
 Legitimidade (capacidade de ser parte – ativa ou passiva);
 Possibilidade jurídica do pedido;
 Interesse de agir (não estar extinta a punibilidade, art. 107CP);
Justa causa
 Prova de materialidade e indício suficiente de autoria.
Se ausentes os requisitos materiais de condições da ação ou justa causa, o juiz dará decisão de rejeição.
A decisão de não recebimento nem permite a instauração do processo, mas não impede que o Ministério
Público ofereça nova ação com o mesmo fato e contra o mesmo acusado. Portanto, a decisão de não
recebimento só faz coisa julgada formal. Enquanto a decisão de rejeição impede nova ação com o mesmo
fato e contra o mesmo acusado, pois faz coisa julgada material, que produz efeito para aquele processo e
para eventuais novos processos (art. 395 CPP)

3 – CITAÇÃO

 Conhecimento
 Chamamento
 Função Vinculativa

O juiz, ao deferir decisão de recebimento, precisa comunicar o réu, a forma de se comunicar o réu é chamada
de citação. Sua primeira função é informar ao réu de que há uma acusação contra ele, é o ato de dar
conhecimento.
1º – dar conhecimento de que há uma acusação e do teor desta. Além de dar conhecimento, a citação
também chama o acusado a apresentar resposta à acusação. É a primeira oportunidade de defesa ao acusado,
para este manifestar-se nos autos do processo. 2º – chamamento do acusado ao processo. A citação é um ato
essencial. O processo é uma relação entre 3 pessoas. Esta ideia abstrata, assim, é concretizada pela citação. A
citação, portanto, complementa o processo penal. O processo só se complementa quando há a citação do
acusado (art. 363). A função vinculativa complementa o processo, constituindo a relação processual. O
processo penal só se complementa a partir da citação, antes é apenas mero procedimento processual.

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