Impermeabilização

A função da impermeabilização é de selar os materiais porosos e suas

falhas para que não os deixem suscetíveis a uma penetração indesejada de
água. Caso não seja realizada de forma correta, o ambiente ficará suscetível a
degradações como: oxidação de armaduras, aparição de manchas, bolores,
infiltração, vazamentos, perda de resistência mecânica, diminuição de vida útil,
etc. Portanto, ter-se um projeto devidamente impermeabilizado é fundamental
para a sua integridade e para segurança dos que forem utiliza-lo.
A normatização dos processos de impermeabilização teve inicio com as
obras do metrô de São Paulo, depois disso foi publicada a primeira norma
reguladora em 1975, mesmo ano da fundação do IBI – Instituto Brasileiro de
Impermeabilização, sendo a mais recente a que entrou em vigor em 17 de
outubro de 2010, a NBR 9575:2010. Mas na prática do dia-a-dia, nem sempre
lhe é dada a devida importância já que nem sempre é facilmente identificável
visualmente, as vezes é negligenciada por querer-se conter gastos,
desinformação ou acelerar o tempo de entrega da obra. Isso faz com que sejam
necessários reparos devido a má impermeabilização que causa um
inflacionamento do custo da obra, principalmente quando se têm que as realizas
em obras já prontas. Pode-se estimular que o custo de reparo para uma
impermeabilização de uma obra concluída chegue a 12% do custo total da obra;
já uma impermeabilização previamente planejada chegua a representar 1% a
3% do custo total da obra.
Os tipos de impermeabilização existentes são:
Impermeabilização rígida – vendidos na forma de argamassas produzidas
artificialmente, produtos bicomponentes ou aditivos químicos para argamassa ou
concreto. Os produtos se incorporam as estruturas tratadas e após o processo
adequado de cura desenvolvem grande estanqueidade e baixa porosidade. É
recomendado a aplicação em áreas mais estáveis da construção, que são
menos sujeitos ao aparecimento de fissuras.
Impermeabilização flexível – Geralmente compostos de polímeros, são
conjunto de materiais e produtos aplicáveis a estruturas sujeitas a fissuração que
podem ser divididos em dois tipos: moldados in loco, ou seja, as membranas e
também os pré-fabricados, como as mantas. Essas membranas protetoras
depois de secas garantem estanqueidade das estruturas e por possuírem mais
elasticidade se adaptam melhor as movimentações as quais podem ser sujeitas.

Os principais locais que devem receber foco quanto a impermeabilização

numa construção são:
• Telhados e coberturas planas;
• Terraços e áreas descobertas;
• Calhas de escoamento de águas pluviais;
• Caixas d’água, piscinas e tubulações industriais;
• Pisos molhados, tais como banheiros, cozinhas e áreas de serviço;
• Paredes onde a água escorre e recebem chuva de vento;
• Esquadrias e peitorais de janelas;
• Soleiras de portas que abrem para fora;
• Água contida no terreno, que sobe por capilaridade ou infiltra-se em solos
abaixo do nível freático, entre outros.
 Os produtos impermeabilizantes que geralmente são utilizados:
Impermeabilização rígida: utilizada em áreas que não possuem grandes
movimentações, portanto bastante utilizada em peças enterradas para proteger
contra a umidade proveniente do solo. Os produtos se incorporam as estruturas
tratadas obtendo suas características. Os principais são: cristalizantes,
argamassa impermeável, argamassa polimérica, cimento polimérico e epóxi.
Mantas asfálticas: um dos mais utilizados, constituem-se de um sistema
flexível pré-fabricado recoberto por um composto asfáltico. Geralmente aplicado
em estruturas sujeitas a fissuração e movimentação acima de 50 metros
quadrados. Se diferenciam quanto acabamento que é determinado pela
aplicação, exposição ao sol e chuva; e pelo tipo de asfalto (elastomérico ou
plastomérico). Pode ser classificada quanto ao tipo do revestimento: polietileno,
areia, alumínio, geotêxtil, ardosiado e antiraiz.
Membranas moldadas no local: moldadas pela aplicação de sucessivas
demãos de um impermeabilizante líquido na superfície que após seco. São
indicadas para locais pequenos ou de difícil acesso. Os produtos que são
classificados como tais são: asfaltos moldados a quente, soluções e emulsões
asfálticas, membranas de poliuretano, membranas de poliureia, membrana
acrílica e resina termoplástica.
Membranas sintéticas: feitas de ligas flexíveis e elásticas que suportam
as movimentações e vibrações dos locais aonde foram aplicadas; também são
resistentes a raios ultravioletas e agentes químicos. São pré-fabricadas a partir
de materiais sintéticos que determinam seu tipo: PEAD, EPDM, PVC e TPO.

Referências
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/65/artigo300274-1.aspx
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/65/artigo300274-2.aspx
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/65/artigo300274-3.aspx
http://wwwo.metalica.com.br/sistemas-de-impermeabilizacao-na-construcao-
civil
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=20&Cod=1306
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http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/arquitetura/vou-construir-e-
quero-uma-casa-livre-de-infiltracoes-quais-cuidados-devo-tomar.jhtm
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a-um-jeito
http://www.impertop.net.br/impermeabilizacao-em-praia-grande-santos-sao-
vicente-cubatao-guaruja/impermeabilizacao-de-calhas-em-praia-grande-santos-
sao-vicente-cubatao-guaruja/
http://liderimpermeabilizacao.com.br/?portfolio=impermeabilizacao-piscinas
http://www.comteximpermeabilizacao.com.br/obras/impermeabilizacao-de-
banheiro-e-area-de-servico
http://drfaztudo.com.br/blog/2015/10/23/infiltracoes-o-que-fazer/