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Outubro
Muitos afirmam que "o embrião não é uma pessoa". O que você pensa sobre isso?
Frydman disse que "um olho não preparado não consegue ver a diferença entre
um embrião de rato e um embrião humano". Mas será que ele implantaria um
embrião de rato nas mulheres que solicitam uma reprodução assistida? Por que não,
se não existe diferença alguma? A evidência é que o embrião sobre quem estamos
falando é humano. Nenhum cientista pode negar isso.
Se as coisas estão tão claras, por que ainda existe este debate?
Dado que esta vida é humana, a questão é saber se queremos continuar tendo o
artigo 16 do Código Civil [francês], que estabelece que "a lei garante o respeito ao
ser humano desde o princípio da sua vida", ou se o abandonamos.
Podemos afirmar, ao mesmo tempo, que o embrião humano "não é uma pessoa" e
que "se tornará pessoa" na medida em que for inscrito em um projeto parental?
Os cientistas que apoiam isso são realmente adeptos da magia. Abracadabra! Eu
quero que seja uma pessoa, e será uma pessoa. Isso não entra no meu projeto e puft!
A pessoa desaparece. Estamos verdadeiramente no reino dos aprendizes de bruxos.
Mas esta forma de ver, que faz pensar em magia, é tipicamente tecnocrática. Seu
princípio é que a vontade prima sobre o ser e que, portanto, todo estado natural,
incluindo meu corpo, é apenas um material que eu posso manipular segundo meus
caprichos.
É verdade que está tudo unido. Por outro lado, é necessário recordar que uma
fecundação in vitro, no final das contas, destrói mais embriões que um aborto.
De onde vem esta retórica do "grande salto adiante"? Com ela, Mao causou 30
milhões de mortes. É bom dar um passo atrás quando estamos à beira do precipício.
Além disso, o que é retrógrado é não seguir o caminho aberto pelo Prêmio Nobel
de Medicina, o professor Yamanaka, com suas células reprogramadas, que não
apresentam nenhum problema ético. Mas nós teimamos na pesquisa com embriões
humanos (sem dúvida alguma, como um meio para evitar à nossa consciência o
mal-estar de ter de destruí-los) e deixamos que o Japão se adiante em métodos que
já deram melhores resultados.
Poderíamos dizer que os que se opõem a esta lei são influenciados pela Igreja
Católica?
Frydman garantiu isso nas colunas do seu jornal o que é duplamente desleal.
Primeira deslealdade: fazer acreditar que todos os que se opõem às suas opiniões
são fideístas irracionais. Isso é típico do estilo do processo stalinista.
Muitos afirmam que "o embrião não é uma pessoa". O que você pensa sobre isso?
Frydman disse que "um olho não preparado não consegue ver a diferença entre
um embrião de rato e um embrião humano". Mas será que ele implantaria um
embrião de rato nas mulheres que solicitam uma reprodução assistida? Por que não,
se não existe diferença alguma? A evidência é que o embrião sobre quem estamos
falando é humano. Nenhum cientista pode negar isso.
Se as coisas estão tão claras, por que ainda existe este debate?
Um texto de Bertrand Monthubert, ex-secretário nacional para a pesquisa, do
Partido Socialista francês, publicado em 11 de julho, é bastante significativo.
Dado que esta vida é humana, a questão é saber se queremos continuar tendo o
artigo 16 do Código Civil [francês], que estabelece que "a lei garante o respeito ao
ser humano desde o princípio da sua vida", ou se o abandonamos.
Podemos afirmar, ao mesmo tempo, que o embrião humano "não é uma pessoa" e
que "se tornará pessoa" na medida em que for inscrito em um projeto parental?
Mas esta forma de ver, que faz pensar em magia, é tipicamente tecnocrática. Seu
princípio é que a vontade prima sobre o ser e que, portanto, todo estado natural,
incluindo meu corpo, é apenas um material que eu posso manipular segundo meus
caprichos.
De onde vem esta retórica do "grande salto adiante"? Com ela, Mao causou 30
milhões de mortes. É bom dar um passo atrás quando estamos à beira do precipício.
Além disso, o que é retrógrado é não seguir o caminho aberto pelo Prêmio Nobel
de Medicina, o professor Yamanaka, com suas células reprogramadas, que não
apresentam nenhum problema ético. Mas nós teimamos na pesquisa com embriões
humanos (sem dúvida alguma, como um meio para evitar à nossa consciência o
mal-estar de ter de destruí-los) e deixamos que o Japão se adiante em métodos que
já deram melhores resultados.
Poderíamos dizer que os que se opõem a esta lei são influenciados pela Igreja
Católica?
Frydman garantiu isso nas colunas do seu jornal o que é duplamente desleal.
Primeira deslealdade: fazer acreditar que todos os que se opõem às suas opiniões
são fideístas irracionais. Isso é típico do estilo do processo stalinista.
Muitos afirmam que "o embrião não é uma pessoa". O que você pensa sobre isso?
Frydman disse que "um olho não preparado não consegue ver a diferença entre
um embrião de rato e um embrião humano". Mas será que ele implantaria um
embrião de rato nas mulheres que solicitam uma reprodução assistida? Por que não,
se não existe diferença alguma? A evidência é que o embrião sobre quem estamos
falando é humano. Nenhum cientista pode negar isso.
Dado que esta vida é humana, a questão é saber se queremos continuar tendo o
artigo 16 do Código Civil [francês], que estabelece que "a lei garante o respeito ao
ser humano desde o princípio da sua vida", ou se o abandonamos.
Podemos afirmar, ao mesmo tempo, que o embrião humano "não é uma pessoa" e
que "se tornará pessoa" na medida em que for inscrito em um projeto parental?
Mas esta forma de ver, que faz pensar em magia, é tipicamente tecnocrática. Seu
princípio é que a vontade prima sobre o ser e que, portanto, todo estado natural,
incluindo meu corpo, é apenas um material que eu posso manipular segundo meus
caprichos.
É verdade que está tudo unido. Por outro lado, é necessário recordar que uma
fecundação in vitro, no final das contas, destrói mais embriões que um aborto.
De onde vem esta retórica do "grande salto adiante"? Com ela, Mao causou 30
milhões de mortes. É bom dar um passo atrás quando estamos à beira do precipício.
Além disso, o que é retrógrado é não seguir o caminho aberto pelo Prêmio Nobel
de Medicina, o professor Yamanaka, com suas células reprogramadas, que não
apresentam nenhum problema ético. Mas nós teimamos na pesquisa com embriões
humanos (sem dúvida alguma, como um meio para evitar à nossa consciência o
mal-estar de ter de destruí-los) e deixamos que o Japão se adiante em métodos que
já deram melhores resultados.
Poderíamos dizer que os que se opõem a esta lei são influenciados pela Igreja
Católica?
Frydman garantiu isso nas colunas do seu jornal o que é duplamente desleal.
Primeira deslealdade: fazer acreditar que todos os que se opõem às suas opiniões
são fideístas irracionais. Isso é típico do estilo do processo stalinista.
Fonte: ALETEIA