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Débitos do falecido. Após a partilha, os herdeiros respondem pelos débitos do falecido NAO Alteração de testamentos/codicilos/etc. Art. 1.884. Os atos previstos nos artigos antecedentes revogam-
independentemente da proporção recebida de herança, e sim, CADA QUAL EM PROPORÇAO da parte se por atos iguais, e consideram-se revogados, se, havendo testamento posterior, de qualquer natureza,
que na herança lhe coube (art. 1.997, CC).Art. 1.997, CC - A herança responde pelo pagamento das este os não confirmar ou modificar.
dívidas do falecido; mas, feita a partilha, só respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte
que na herança lhe coube. Distinção indignidade e deserdação. Os herdeiros necessários podem ser privados de sua legítima por
meio da deserdação, a qual se faz por meio do testamento, devendo o testador declinar as razões
Condição e termo. A herança não pode ser aceita ou renunciada só em parte, nem sob condição e nem permitidas em lei que o autorizam, através de declaração expressa (art. 1964). A a enumeação das causas
sob termo. Assim como os atos de aceitação e renúncia da herança são irrevogáveis. da deserdação é restrita (numerus clausus). Não é permitido afastar o herdeiro por deserdação sem a
descrição de fatos graves previstos taxativa e exaustivamente em lei (art. 1.814 c/c o art. 1962 e 1.963).
Cessão da herança. É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem A deserdação se aplica apenas ao herdeiro necessário no pertinente a fatos pretéritos, que tenham ocorrido
da herança considerado singularmente. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da antes da morte do testador. Esses fatos deverão ser mencionados no testamento como causa da
herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando deserdação, a qual é fruto da vontade do testador e somente pode ocorrer por intermédio do testamento,
o valor dos bens herdados. Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, não se confundindo com o instituto da indignidade, que se aplica tanto a herdeiros legítimos quanto
poderão eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante. Art. 1.790. A companheira ou testamentários, podendo fundar-se em atos posteriores ou simultâneos ao falecimento do de cujus,
o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência operando-se o afastamento do indigno por força de lei, mediante sentença judicial (RT 815/231),
da união estável, nas condições seguintes: I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota portanto, ainda que o herdeiro necessário não tenha sido do deserdado no testamento, poderá ser excluído
equivalente à que por lei for atribuída ao filho; II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, da sucessão por indignidade ( art. 1.815, RT 848/191). (Código Civil interpretado; Costa machado; 2ª
tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles; edição; Barueri/SP: 2009).
Lugar da sucessão. A sucessão OCORRE com a morte da pessoa, mas ela ABRE-SE no domicílio do Substituição fideicomissária. Na substituição fideicomissária, a propriedade resolúvel do fiduciário
falecido, em regra. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima pode ser instituída por tempo indeterminado.
ou testamentária, e, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
Não só as pessoas já nascidas, como também os nascituros ou seja, aqueles que já foram concebidos, mas
ainda não nasceram, terão direito a suceder legitimamente seus parentes, independentemente da
existência de testamento que os beneficie. Aberta a sucessão pelo ajuizamento da ação de inventário, a
herança transmite-se por sentença que homologa a partilha de bens aos herdeiros legítimos e
testamentários. Art. 1.784. Aberta a sucessão: 1. a herança transmite-se, desde logo, 2. aos herdeiros: a.
legítimos e b. testamentários.
Partilha amigável. Os herdeiros capazes, mediante representação por instrumento público, poderão
fazer partilha amigável, por escritura pública, termo nos autos do inventário, ou escrito particular,
homologado pelo juiz. Havendo incapazes a partilha necessariamente se realizará nos autos do inventário
judicial.