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PREFÁCIO À VERSÃO

ELETRÔNICA

“Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho”, mais


conhecido como “KS”, é o manual oficial usado regularmente por
todos os pastores das Testemunhas de Jeová (chamados “anciãos”).
Todas as diretrizes contidas nele foram elaboradas pela liderança da
organização Torre de Vigia (Nova Iorque, EUA) e os anciãos devem
segui-las à risca.
Apenas homens são aceitos como anciãos nas congregações das
Testemunhas de Jeová e é a filial da organização em cada país que
aprova as nomeações. Sempre que um deles é designado, recebe um
exemplar deste livro. Caso deixe o cargo, ele é obrigado a devolvê- lo.
Embora se diga que a razão disso é simplesmente porque ‘o livro é
de propriedade da congregação’ (veja o quadro na página 5), a leitura
da publicação permite-nos constatar que há muitas razões que
motivam a liderança da Torre de Vigia a manter seu conteúdo fechado
ao público em geral e até mesmo às demais Testemunhas de Jeová
que não ocupam esta posição de pastores oficiais da religião.
É fato bem conhecido que, ao longo de mais de um século, a Torre
de Vigia construiu uma estrutura mundial de tamanho formidável. É
óbvio que a manutenção dessa estrutura, bem como o alvo de
aumento constante do número de adeptos, requer estrita obediência
a todas as instruções provenientes da liderança central, e esta vê tais
anciãos como elementos-chave para se atingir estes objetivos. Por
esta razão, as várias partes do livro abordam atividades deles que
têm relação direta com isso. Os anciãos têm a palavra final no ensino,
tanto em reuniões oficiais das Testemunhas, quanto em outras
situações (veja a matéria das Seções 2a e 2b). Todos os conselhos
deles devem ser seguidos sem contestação, como se viessem do
próprio Deus (final da Seção 4b, pág. 88). Também digna de nota é a
matéria sobre a evangelização (principalmente aquela feita de porta
em porta, que é característica das Testemunhas). O papel que estes
anciãos elevem ter na efetivação deste trabalho é tratado nas Seções
3a e 3b.
As Testemunhas acreditam e afirmam que tais anciãos existem
para “ajudar”, “demonstrar amor” e “refletir o modo de agir de Deus”,
ao “pastorearem o rebanho”. Pode-se dizer que até mesmo os
anciãos em geral têm essa imagem de si mesmos. A razão
fundamental é que, quando as atividades deles são consideradas
neste livro e em outras publicações, a linguagem usada parece ser
sempre muito piedosa, baseada na Bíblia e comprometida
unicamente com os melhores interesses das pessoas.
Porém, um exame atento revela a maneira como é atribuída a
esses homens a responsabilidade de defenderem a estrutura e até
que ponto a organização lhes confere poderes para agir em nome
dela, com conseqüências muitas vezes sérias para a vida de pessoas.
Em nenhuma parte isso é mais evidente do que na consideração do
poder disciplinar, também atribuído a eles. As Seções 5a, 5b e 5c -
cerca de um terço do livro - tratam deste assunto, detalhando o
procedimento que deve ser seguido nas “comissões judicativas”, ou
seja, os tribunais religiosos secretos e com normas próprias, nos
quais eles, anciãos, assumem a função de juizes, podendo interrogar,
conduzir investigações e determinar punições às pessoas que estão
sob julgamento (compare isso com o que diz Mateus 7:1, 2, Lucas
6:37,1 Coríntios 4:3-5 e Tiago 4:12).
É fato que a liderança central da Torre de Vigia está bem
apercebida dos sérios problemas de ordem legal que estes métodos
podem causar. A preocupação com tais problemas faz surgir diversas
normas contraditórias. Por exemplo, enquanto lemos na página 102
que os anciãos devem sempre procurar obter as informações
‘assentadas por escrito’ de pessoas que se dissociaram (ou mesmo
de testemunhas do caso), ao avançarmos apenas algumas páginas
até a 110, vemos que a própria organização não se dispõe a fazer a
mesma coisa. É dada uma instrução aos anciãos para que ‘tomem
cuidado’ ou mesmo evitem ‘enviar informações por escrito’ à pessoa
que será julgada (compare com o que diz Provérbios 20:23 e Mateus
7:12). Conforme esta mesma página 110 mostra, ‘não são permitidos
observadores nem gravações’ das audiências judicativas. Os únicos
registros que são feitos desses julgamentos a portas fechadas (os
formulários denominados S-77 e S-79; veja a página 122) ficam em
poder da organização. Em palavras simples, não há como alguém
neutro verificar tais registros para testar a validade das decisões
tomadas pelos anciãos.
Ao longo do livro podem ser encontrados outros exemplos. Estes
mostram que existem claramente dois padrões: um válido para a
organização e outro para os “disciplinados”. Aliás, as questões
disciplinares constituem um dos temas mais considerados quando se
realizam cursos para anciãos, e, por vezes, surgem instruções
adicionais, que devem ser anotadas no livro. Num curso realizado há
alguns anos, foram ditadas aos anciãos algumas ‘expressões que
não deveríam constar nos formulários de desassociação’ (os já
mencionados S-77 e S-79). Os anciãos foram instruídos a registrar
isso no final da Seção 5c (na página 143, reservada para anotações).
Para a conveniência do leitor, reproduzimos nesta versão as palavras
exatas que a liderança da Torre de Vigia ditou, e na página
mencionada. Tais palavras constituem outro forte exemplo dos
extremos a que chega a organização para se esquivar de questões
legais.
Tudo isso mostra que, embora se afirme com freqüência que ‘não
existe hierarquia’ entre as Testemunhas de Jeová, o fato simples é
que toda a ação destes anciãos é determinada pela liderança central
da religião e, como conseqüência, eles acabam adquirindo um
controle sobre a vida das pessoas bem maior do que aquele exercido
pelos líderes de muitas outras denominações religiosas. A mera
existência desta publicação, supostamente “baseada na Bíblia”, mas
que só pode ser lida e estudada por um grupo seleto de homens,
sendo proibida para a grande maioria das Testemunhas, já é, em si
mesma, uma prova disso.
É com grande satisfação que disponibilizamos esta versão ao
público leitor de língua portuguesa. A posse deste material será de
benefício para as Testemunhas de Jeová pesquisadoras e para
membros de outras religiões ou acadêmicos que desejam entender
melhor como funciona a estrutura interna da organização liderada
pela Torre de Vigia. Nosso objetivo maior é, não apenas tornar
pública uma informação que tem sido bem escondida, mas também, o
que é mais importante, permitir que os interessados a examinem de
maneira objetiva e tirem conclusões solidamente baseadas. Se este
exame resultar no livramento do temor de homens que alegam ter o
direito divino de exercer autoridade sobre a vida de outros, nosso
esforço terá sido bem recompensado.

Os editores desta versão eletrônica.


“PRESTAI ATENÇÃO
A Vós MESMOS
EA
TODO O REBANHO”
“PRESTAI ATENÇÃO
A Vós MESMOS
E A
TODO O REBANHO”
[página em branco]
“PRESTAI ATENÇÃO
A Vós MESMOS
EA
TODO O REBANHO”
ATOS 20:28

Manual da
Escola do Ministério do Reino

Um exemplar deste manual é fornecido a cada ancião


designado, e este deve retê-lo enquanto servir como
ancião em qualquer congregação. Se deixar de servir
como ancião, seu manual deverá ser devolvido à
Comissão de Serviço da Congregação, visto que esta
publicação é de propriedade da congregação. Não se
devem fazer cópias de nenhuma parte desta
publicação.
© 1991
WATCH TOWER BIBLE AND TRACT SOCIETY OF PENNSYLVANIA
SOCIEDADE TORRE DE VIGIA DE BÍBLIAS E TRATADOS
Todos os direitos reservados.
"PrestaiAtençãoaVósMesmoseaTodooRebanho*

Editoras
WATCHTOWER BIBLE AND TRACT SOCIETY OF NEW YORK, INC.
INTERNATIONAL BIBLE STUDENTS ASSOCIATION
Brooklyn, New York, U.S.A.
SOCIEDADE TORRE DE VIGIA DE BÍBLIAS E TRATADOS
Rodovia SP-141, Km 43, 18280-000 Cesário Lange, SP, Brasil
Edições anteriores: 1977, 1979, 1981

A menos que haja outra indicação, usamos a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas — Com Referências. "Pay Attention to

Edição Brasileira
Made in Brazil Impresso no Brasil

YourselvesandtoAHtheFlock" Portuguese (Brazilian Edition) (ks91-T)


Curso da Escola do Ministério do Reino
O Objetivo Deste Manual______________________________________________9
SEÇÃO 1 (a)
Imite a Jeová, o Pastor e Superintendente das Nossas Almas 10
SEÇÃO 1 (b)
Superintendentes Amorosos Que Trabalham com a Congregação 19
SEÇÃO 2 (a)
Como os Superintendentes Ensinam ____________________________________31
SEÇÃO 2 (b)
O Ensino nas Reuniões Congregacionais 38
SEÇÃO 3 (a)
Empenhe-se de Toda a Alma na Obra de Evangelização 50
SEÇÃO 3 (b)
Ajude Seus Irmãos a Contatar Todos por Meio da Evangelização 57
SEÇÃO 4 (a)
Como os Anciãos Cooperam Qual Corpo _______________________________ 64
SEÇÃO 4 (b)
Nosso Amoroso Superintendente Celestial Dá Conselho e Disciplina a Todos 82
SEÇÃO 5 (a)
Superintendentes ‘Que Governam Para o Próprio Juízo’ 90
SEÇÃO 5 (b)
Participação Numa Comissão Judicativa ________________________________107
SEÇÃO 5 (c)
Como Lidar com Casos de Transgressão com Sabedoria e Misericórdia 118
SEÇÃO 6 (a)
O Povo de Jeová, Teocraticamente Organizado em Favor de Seu Nome ______ 144
SEÇÃO 6 (b)
Sob “a Lei do Cristo” ________________________________________________152
índice 156

[página em branco]
O Objetivo deste Manual
A edição revisada de “Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho” está elaborada
como manual prático e conveniente para o uso dos anciãos congregacio- nais e dos
superintendentes viajantes, ao cuidarem de suas responsabilidades como pastores
do rebanho de Deus. — Atos 20:28; 1 Ped. 5:2.
Como ancião designado e superintendente cristão, você recebeu a
responsabilidade de assegurar-se de que o rebanho esteja bem nutrido. (VejaJoão
21:15-17.) Entre outras coisas, isto requer que a congregação toda seja ensinada por
meio de reuniões instrutivas. Envolve também ensino apropriado, em base pessoal,
para esclarecer, aconselhar, exortar e repreender. O aperfeiçoamento de suas
habilidades como instrutor recebe consideração especial nesta publicação.
Outro aspecto importante do trabalho do superintendente envolve tomar a
dianteira no serviço de campo. Portanto, dá-se ênfase a sua participação regular no
ministério público e a como pode ajudar outros a ter participação significativa.
Com tantas pressões externas sobre os irmãos, você não raro se confronta com
assuntos que envolvem aconselhar e julgar. Como pode ter certeza de que encara os
assuntos do ponto de vista de Jeová? Ao julgar casos que lhe são trazidos à atenção,
como pode ser equilibrado em mostrar preocupação amorosa pelos irmãos
envolvidos, ao mesmo tempo que se certifica de que a justiça de Jeová seja
sustentada? Esta publicação faz uma cuidadosa consideração desses assuntos.
A matéria das três primeiras partes de “Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o
Rebanho”, publicadas em 1977,1979 e 1981, foi combinada e atualizada. Manteve-se
a apresentação das informações em forma de esboço. Isto facilita a localização de
pontos específicos que talvez precise achar rapidamente. Assim, este livro
continuará a servir como manual para uso nas reuniões de anciãos, em assuntos
judicativos e na Escola do Ministério do Reino, realizada periodicamente.
Há margens largas e outros espaços em branco para que faça anotações
apropriadas para uso pessoal e acrescente referências, à medida que informações
relacionadas forem publicadas ou de outra forma trazidas a sua atenção. Se for
necessário fazer revisões substanciais no futuro, a Sociedade imprimirá as
informações revisadas em páginas avulsas que poderão ser convenientemente
inseridas no livro, mantendo atualizadas as informações.
Estamos certos de que aprecia grandemente o privilégio de servir ao povo de
Jeová como subpastor do rebanho de Deus. Sua vida está cheia de muitas
responsabilidades; você também está sujeito a muitas pressões. Por outro lado,
recebe muitas bênçãos e tem grande alegria. Esperamos que ache úteis as
informações neste manual para cuidar de seus deveres designados. E que seu
serviço fiel continue a resultar em revigoramento e força para o rebanho de Deus,
os seus irmãos. — Isa. 32:2.
Imite a Jeová, o Pastor e
Superintendente das Nossas
Almas
Jeová é o Pastor e Superintendente das nossas almas. (1 Ped.
2:25) Quanta confiança e coragem instila em nós termos a ele
como governante! Visto que temos a ordem de ‘tornar-nos
imitadores de Deus’, devemos imitá-lo em todos os campos da
vida. (Efé. 5:1) Considere as seguintes quatro maneiras em que
Jeová, na qualidade de Superintendente Supremo, dá o exemplo
a ser imitado por todos os superintendentes. (1) Ele é Deus de
amor. (2) Ele é o nosso Grandioso Instrutor. (3) Ele é o Grande
Evangelizador, que patrocina a pregação das boas novas em todo
o mundo. (4) Ele é o Juiz Perfeito, sendo justo em todas as
ocasiões e em todos os seus caminhos.
Como pode você imitar a Jeová? Em seus esforços para ser
semelhante a ele, você tem de desenvolver continuamente sua
aptidão como instrutor. Precisa tomar a dianteira em pregar o
Reino e fazer discípulos. Como juiz, tem de tomar decisões
justas, mas misericordiosas, entre os do povo de Jeová. E, em
todos os assuntos, é vital que sua supervisão seja exercida de
modo amoroso em benefício de toda a fraternidade.

Nosso Superintendente Amoroso


Quantas são as expressões de amor que Jeová derrama sobre
nós!
“Amamos porque ele nos amou primeiro.” (1 João 4:19)
Todos os dias, devemos a ele a vida e a medida de saúde que
usufruímos.
Pela benignidade imerecida de Jeová, temos nossa família,
irmãos e irmãs na congregação, um lar, alimento, roupa e
inúmeras outras bênçãos.
Devemos muito a ele por nos ter dado o conhecimento da
verdade e o privilégio de sermos membros de sua unida
organização internacional e servos em seu serviço régio.
Jeová tem sido Guardião e Protetor de seu povo tanto em sentido
físico como em sentido espiritual. (Sal. 145:20; Pro. 18:10)
Os anciãos também devem ser guardiães e protetores do povo
dele.
A idéia básica inerente à palavra grega para
superintendente (e-písko-pos) é cuidado protetor.
Os anciãos empenham-se para estar atentos às necessidades de
publicadores individuais e de famílias, oferecendo-se de bom
grado a ajudar quando há necessidade. (Isa. 32:1, 2)
Famílias bínubas [de um segundo casamento], genitores
sem cônjuge e viúvas talvez tenham necessidade especial
de conselhos e orientação.
Adolescentes ou adultos jovens que dêem um passo em
falso também precisam de ajuda. (Gál. 6:1)
Não se esquive dos problemas deles.
Dê-lhes constante atenção e orientação, tendo o
cuidado de não os condenar.
Deus nos dá a orientação que precisamos para cuidar de seu
povo. (Veja Êxodo 24:12.)
Sua Palavra nos orienta e seu espírito nos ajuda além de
nossas habilidades naturais para cuidarmos das
responsabilidades. (2 Cor. 4:7)
Quando erramos ou deixamos de cuidar adequadamente de
determinadas situações, Jeová é paciente conosco.
Surgem muitas oportunidades para que você, como
superintendente, imite o Superintendente Supremo em mostrar
amor pelos outros.
Fique atento a oportunidades para ajudar outros, mesmo
prestando algum serviço de ordem pessoal.
Como se pode mostrar amor e paciência nas seguintes
situações?
Um servo ministerial não cuida dum assunto até o fim.
Alguém recorre a você em busca de informações, mas
não entende prontamente sua explicação sobre o
assunto.
Um jovem retrai-se, evitando sua presença e a de
outros adultos.
Um jovem, cujos pais não estão na verdade, começa a
associar-se com a congregação.
Um genitor sem cônjuge regularmente busca conselhos
e encorajamento. (w8l 1/5 pp. 21-5)
Um irmão, ou uma irmã, parece estar desanimado ou
sofre de depressão. (w% 15/3 pp. 26-30)
Um pioneiro tem problemas com o carro.
Uma viúva idosa precisa de ajuda para requerer
benefícios do serviço social.
A casa dum genitor sem cônjuge ou duma viúva tem
goteiras.

O Grandioso Instrutor
Jeová é o Grandioso Instrutor de seu povo. (Jó 36:22; Isa. 30:20,
21)
Jeová instruiu seu Filho unigênito tão bem que este foi descrito
como Mmestre-de-obras” ao lado do Pai. (Pro. 8:30)
Como reflexo perfeito do Pai, o Filho de Deus era um
Magistral Instrutor.
As Escrituras relatam que as pessoas que o ouviam ficavam
“assombradas com o seu modo de ensinar”. (Mat. 7:28)
E digno de nota que o próprio Jesus disse: “O que eu
ensino não é meu.” “Não faço nada de minha própria
iniciativa; mas assim como o Pai me ensinou, estas
coisas eu falo.” (João 7:16; 8:28)

Jeová amorosamente tem dado instrução e orientação ao


homem.
Criou o homem com a capacidade mental de ser ensinado e de
ensinar.
Deu a Adão instrução para andar no caminho da vida eterna.
Continuou a instruir seu povo, Israel, por meio de profetas e
sacerdotes.
Os levitas, por exemplo, deviam ser instrutores da Lei.
Certa vez Neemias descreveu a atividade deles, dizendo
que explicavam a Lei ao povo, lendo-a em voz alta no
livro, dando o sentido dela e tomando compreensível a
leitura. (Nee. 8:7, 8)
Deus providenciou instrutores para o crescimento e o bem-
estar aa primitiva congregação cristã. (Efé. 4:11-13)
Os superintendentes cristãos da atualidade também
precisam ensinar a Palavra de Deus.
Hoje, Jeová instrui por meio do "mordomo fiel”. (Luc. 12:42)
Em submissão leal a Cristo, como Cabeça e Mestre, “o escravo
fiel e discreto” é diligente em atender às necessidades
espirituais do povo de Jeová em todos os lugares.
(Mat. 24:45)
Superintendentes designados servem como instrutores na
congregação. (Tito 1:5, 9)
Devem cuidar em não transmitir opiniões pessoais,
mas, em vez disso, em ensinar exclusivamente a
Palavra de Deus. (1 Cor. 4:6; 2 Tim. 4:2)
Cinco reuniões congregacionais, semanais, duas
assembléias em nível de circuito, cada ano, e um congresso
de distrito anual proporcionam instrução progressiva e
treinamento na adoração verdadeira para a inteira família
de Deus.
A Escola de Gileade, a Escola de Treinamento Ministerial,
a Escola do Serviço de Pioneiro e a Escola do Ministério do
Reino dão educação especializada para treinar os ministros
em campos específicos de serviço.
Cursos ou seminários, organizados periodicamente,
conforme surjam necessidades, treinam os irmãos
progressivamente para cuidar de designações na
organização.
Ajude os irmãos em sua congregação a tirar pleno proveito da
instrução fornecida pelo Grandioso Instrutor.
Incentive-os a se matricularem na Escola do Ministério
Teocrático.
Incentive os irmãos que se qualificam a procurar alcançar o
privilégio de receber o treinamento especializado fornecido
por outros programas de instrução patrocinados pela
organização.
Além de cuidar de partes nas reuniões, você tem
oportunidades de alimentar os irmãos em sentido espiritual e,
de maneira amorosa, antes e depois das reuniões, no
pastoreio, no serviço de campo e em outras ocasiões.
Como se pode mostrar amor quando:
Um irmão não está preparado para sua parte na reunião?
Uma pessoa acanhada ou inexperiente precisa de ajuda a
fim de preparar discursos para a Escola do Ministério
Teocrático?
Alguém precisa de ajuda para ir ao Salão do Reino ou a
uma assembléia?
Uma criança não se comporta bem no Salão do Reino?

O Grande Evangelizador, Que


Patrocina a Pregação das Boas Novas
do Reino em Todo o Mundo
Jeová forneceu boas,novas de libertação ao proferir a primeira
profecia no Éden. (Gên. 3:15)
Ele declarou boas novas a Abraão por meio de Seu anjo. (Gál.
3:8)
Foi predito que o Messias, Jesus, ‘anunciaria boas novas aos
mansos’, e ele fez isto, participando de todo o coração nesse
trabalho. (Isa. 61:1; Luc. 4:18)
Jesus predisse que, neste tempo do fim, as boas novas (o
evangelho) do Reino seriam pregadas em toda a terra habitada,
em testemunho.
De fato, ele disse: “Tem de ser pregadas... as boas novas.” (Mar.
13:10)
São as boas novas que Deus quer que as pessoas ouçam.
Visto que os superintendentes do rebanho de Deus têm a
responsabilidade de tomar a dianteira nessa obra de evangeli-
zação, é apropriado que cada um faça um auto-exame neste
respeito. (2 Tim. 4:5)
Você precisa estar presente e participar no serviço de campo
quando os demais da congregação se empenham nessa
atividade.
Os anciãos precisam fazer arranjos definidos para tomar a
dianteira no campo e para trabalhar com os publicadores e
com os pioneiros.
Por causa desse envolvimento ativo dos anciãos, os irmãos
sentem-se encorajados e a atividade da congregação
aumenta.
Fique atento para discernir quando os publicadores
precisam de ajuda para desenvolver aptidão no serviço de
campo.
Dê instruções específicas.
Demonstre como podem melhorar.
Certifique-se de que a congregação tenha arranjos adequados
de serviço de campo para o benefício e para a conveniência
dos publicadores e dos pioneiros. Isto resultará em bom apoio.
Do exemplo que você dá, a congregação deve aprender que o
serviço de campo não é uma tarefa enfadonha, mas que pode
ser um agradável privilégio.
Como se pode mostrar amor quando:
Um publicador esquece de entregar o relatório de
serviço de campo?
Alguém demora demais numa visita, fazendo os outros
esperar?
Um publicador idoso fica irregular no serviço de
campo? (wS7 1/6 pp. 10-12)

Amante da Justiça e Deus de Misericórdia


A justiça e a misericórdia de Jeová tornaram-se evidentes na
maneira que ele tratou da rebelião ocorrida no Éden.
A justiça prevaleceu no julgamento que ele pronunciou sobre
aqueles dois impenitentes rebeldes contra a sua soberania.
Contudo, a misericórdia temperou seu julgamento, visto
que ele predisse um libertador para a descendência ainda
não nascida de Adão e Eva. (Gên. 3:15)
Em justiça, Jeová tem permitido que a humanidade receba a
devida recompensa pelo pecado. (Deut. 32:4, 5)
Mas, em misericórdia, ele fez provisão para a redenção da
humanidade e lhe dá a esperança de vida eterna.

A própria provisão do resgate satisfaz a justiça — uma vida


perfeita por outra vida perfeita. (1 Tim. 2:6)
Deveras, quanta misericórdia essa provisão reflete!
E benignidade imerecida para com os em extrema
necessidade. (João 1:17; Efé. 1:7)
Jeová mostra-se justo e misericordioso com grupos de pessoas e
com indivíduos.
Jeová ofereceu ao Israel natural a oportunidade de fornecer os
membros da noiva de Cristo.
Mas, quando um número insuficiente deles aceitou o
convite, Jeová misericordiosamente o estendeu aos sama-
ritanos e depois às nações, os gentios. (Atos 8:14; 10:45;
15:14; Rom. 11:25)
Davi merecia a morte, por causa de seu pecado com Bate-
Seba, mas foi tratado com grande misericórdia devido ao pacto
do Reino, à misericórdia que ele mesmo mostrara a outros e ao
seu próprio arrependimento sincero.
Contudo, ele não escapou da punição: o filho de seu
adultério morreu logo após nascer, e Davi enfrentou
repetidas dificuldades domésticas.
Os anciãos têm de ser tanto justos como misericordiosos ao
lidar com os outros.
Ao aconselhar e julgar quem quer que seja, você deve apegar-
se às normas de Deus.
Deuteronômio 1:16,17; Miquéias 6:8 e Mateus 5:7 revelam o
que Jeová espera de você.
Como pode o seu amor pela imparcialidade, pela justiça e pela
misericórdia ser provado em situações que envolvem as
seguintes pessoas?
Aqueles que você talvez considere de mais destaque na
congregação cristã e aqueles que talvez não considere
assim. (Tia. 2:1-4)
Aqueles de outras raças, nacionalidades e níveis
econômicos. (Atos 10:34, 35)
Os membros mais jovens da congregação, bem como os
adultos. (1 Tim. 5:1,2)
Transgressores que sinceramente se arrependem.
(2 Cor. 2:5-8)
Membros de sua própria família que se envolveram em transgressão
séria e não se arrependeram. (1 Cor. 5:11)
O exemplo que você dá em demonstrar justiça e misericórdia
é refletido pela congregação.
Como pode você imitar a Jeová, o nosso Amoroso
Superintendente, quando:
Alguém que foi vítima de abuso físico, emocional ou
sexual procura sua ajuda? («>90 15/2 pp. 21-3; wS4 1/5
pp. 27-31)
Uma pessoa que tem um membro da família dessasso-
ciado acha que está sendo evitada por outros na
congregação? (w9\ 15/4 pp. 23-5; «>83 1/4 pp. 31-2)
Um adolescente está passando por uma fase em que se
arruma e se veste de modo imodesto?
Você está lidando com um transgressor que parece não
apreciar seus esforços de ajudá-lo?
[página para
anotações]
Superintendentes Amorosos Que Trabalham
com a Congregação
À medida que trabalham com a congregação, os
superintendentes devem ter por alvo sempre imitar os modos
amorosos do Superintendente Supremo, Jeová. Assim como Jeová
tem mostrado consideração para com os desfavorecidos e
necessitados, também os superintendentes devem ser sensíveis às
necessidades dos idosos, dos doentes, dos recém-associados, dos
jovens e dos que necessitam de ajuda material. A exemplo do
nosso Pai celestial, que mostra interesse no crescimento e no
progresso espiritual de todas as suas criaturas inteligentes, os
superintendentes hoje têm o dever de demonstrar constante
interesse no bem-estar e no progresso espiritual de todos na
congregação. (Sal. 146:7-9) Você sem dúvida gostaria de ser de
ainda maior ajuda para seus irmãos nesses assuntos.
r
Que Espécie de Superintendente E Você?
£ bem provável que seja uma pessoa ocupada e que leve uma
vida atarefada, com muitas responsabilidades.
Se for casado, tem a esposa e, mui provavelmente, filhos, para
cuidar em sentido espiritual, físico e emocional.
Cuidar dessa responsabilidade primária requer tempo e
atenção. (wS6 1/11 p. 22)
Seu emprego pode exigir muito de suas energias, tempo e
emoções.
Outros assuntos importantes, que envolvem os interesses do
Reino, tais como estudo pessoal, preparação para as reuniões,
serviço de campo, bem como ajudar e encorajar os
publicadores de muitas maneiras, exigem muito do seu tempo.
A manutenção e a limpeza do Salão do Reino precisam ser
programadas e executadas, e, às vezes, sua ajuda talvez seja
necessária na construção de novos Salões do Reino.
Você também precisa de descanso e descontração.
Os anciãos podem aprender a tomar-se habilidosos e a manter
o equilíbrio para que todos os assuntos essenciais recebam a
devida atenção.
Em 2 Coríntios 11:24-27, o apóstolo Paulo mencionou algumas
das grandes pressões que enfrentou e, no entanto, disse, no
versículo 28, que de dia a dia a “ansiedade por todas as
congregações” o assediava.
Você, como superintendente amoroso, sente preocupação
semelhante por todos os irmãos na congregação.
Paulo escreveu a Timóteo: “Sou grato a Cristo Jesus, nosso
Senhor, que me conferiu poder, porque ele me considerou fiel
por designar-me para um ministério.” (1 Tim. 1:12)
O apreço pela benevolência e pela misericórdia que Jeová e
seu Filho nos mostram, bem como o nosso amor por eles e
pelos irmãos, induzem-nos à servir a congregação o mais
plenamente possível, apesar de outras responsabilidades.
Portanto, não se fie em sua própria sabedoria e força.
Sempre peça a Jeová a sabedoria dele para orientá-lo
em fazer a Sua obra, especialmente quando surgem
problemas ou circunstâncias que nunca experimentou
ou com as quais nunca lidou. (Tia. 1:5)
Ore por espírito santo. Ele pode supri-lo de poder além
do normal. (Luc. 11:13; 2 Cor. 4:7, 8,16)
A congregação ora a Jeová que abençoe seus esforços para
servir a Ele e a seu povo como superintendente amoroso.
Trabalhe com
Aqueles Que Têm Necessidades Especiais
Em 1 Pedro 2:17, somos incentivados não apenas a Tion- rar a
homens de toda sorte’, incluindo governantes seculares (v. 13),
mas também a ter “amor à associação inteira dos irmãos”.
Por ter interesse pessoal nos irmãos e irmãs, você fica atento
às necessidades deles e em condições de mostrar-lhes o devido
amor e honra.
Todo o rebanho de Deus precisa sentir o pastoreio amoroso
dos anciãos.
Os idosos e os doentes não raro precisam de atenção
especial. (w87 1/6 pp. 10-12)
Eles talvez precisem de ajuda prática.
Talvez precisem que alguém cozinhe para eles, lave e passe
suas roupas, limpe a casa, realize pequenos serviços.
Eles com freqüência precisam de encorajamento e da repetida
confirmação de que os anciãos se importam com eles e estão
interessados neles. (1 Tes. 5:14)
Talvez precisem de alguém que os ajude a ir às reuniões, que
leia para eles, ou que, de outras maneiras, os ajude a
permanecer espiritualmente fortes.
Considere o que se pode fazer para providenciar essa ajuda
prática.
Outros irmãos e irmãs podem ajudá-lo a levar o fardo.
Peça-lhes que se ofereçam.
Faça arranjos definidos no que diz respeito a como
podem ajudar.
E importante verificar de tempos em tempos se os arranjos
feitos para dar ajuda estão sendo cumpridos.
Ficar alerta a tais necessidades e providenciar a ajuda
apropriada indica que você é um superintendente amoroso.
Esteja certo de que isto agrada muito a Jeová. (Heb.
13:1,16)
Os irmãos com problemas de saúde, que enfrentam a questão do
sangue, precisam de ajuda especial.
Mesmo antes de baixarem ao hospital, alguns talvez precisem
de ajuda para se certificarem de que os documentos médicos e
legais sejam apropriados e de que se converse com a equipe
médica envolvida a fim de se evitar uma transfusão. (^91 8/3
pp. 3-8; km 2/91 pp. 3-6)
Visite o paciente no hospital.
Ore com o paciente, fortaleça-o e conforte-o, faça o mesmo
aos parentes, tais como os pais duma criança doente. (Tia.
5:13)
Caso o paciente se confronte com a questão do sangue, os
anciãos podem contribuir muito para manter calma a
situação e raciocinar com os médicos e com os parentes
descrentes.
Em raras ocasiões, a situação exige vigília de 24 horas.
A Comissão de Ligação com Hospitais deve ser chamada
apenas quando o paciente precisa dum médico cooperador,
quando surge uma confrontação ou quando há a ameaça de se
forçar a administração de sangue no paciente.
Todos os anciãos devem possuir uma cópia da lista dos
nomes e telefones dos membros da comissão. Mantenha-
na num arquivo de fácil acesso, com referências
apropriadas, tais como “Perguntas dos Leitores”, em A
Sentinela de l.° de junho de 1990, páginas 30-1, e l.° de março
de 1989, páginas 30-1; a brochura Como Pode o Sangue Salvar a
Sua Vida f; o folheto As Testemunhas de Jeová e a Questão do Sangue; e
Nosso Ministério do Reino, de fevereiro de 1991, páginas 3-6.
Os membros da comissão podem ajudar por:
Encontrar médicos e hospitais que sejam cooperado-
res, e assim por diante.
Raciocinar com os médicos sobre alternativas para o
sangue.
Deve-se ter cautela ao se determinar que ajuda se dará, em
base humanitária, se é que se dará alguma, àqueles que não
têm boa reputação na congregação.
Por exemplo, se uma pessoa desassociada tomar firme
posição na questão do sangue, os anciãos locais ou a
Comissão de Ligação com Hospitais poderão partilhar
informações com a família, em consideração pelos fiéis.
Nas principais cidades, alguns anciãos estão especialmente
designados, como membros dos Grupos de Visita a Pacientes,
para visitar hospitais em base regular a fim de ajudar os
pacientes que são Testemunhas.
Este arranjo não libera os anciãos locais de sua
responsabilidade de visitar o doente em casa e no hospital.
Especialmente os recém-assoctados têm necessidade
de atenção.
Quando vão ao Salão do Reino pela primeira vez, os visitantes
talvez se sintam como estranhos; queremos mudar este
sentimento para o de calorosa amizade.
Se notar um visitante sozinho num canto ou conversando
apenas com quem lhe dirige o estudo, tome a iniciativa de
cürigir-se a ele e cumprimentá-lo, e apresente-o a outros.
Ensine os indicadores a cumprimentar os visitantes e, de
vez em quando, lembre-os de que devem fazer isto.
Treine todos os irmãos e irmãs a tomarem a iniciativa em
dirigir-se aos visitantes e familiarizar-se com eles.
Para que possa incentivar outros e ajudá-los, certifi-
que-se de chegar cedo às reuniões e de ficar um pouco,
depois ao programa espiritual.
Você pode associar-se com os recém-interessados em
outras ocasiões também, talvez visitando-os na casa
deles ou recebendo-os na sua.
Tal interesse pessoal os ajuda a ver que existe amor
genuíno entre os do povo de Jeová. (João 13:35)
Isto também preenche o vazio criado quando eles
cortam relações com aqueles com quem se
associavam e abandonam as diversões do mundo.
Os jovens da congregação precisam ser fortalecidos para
resistirem aos “desejos pertinentes à mocidade”. (2 Tim. 2:22)
Os pais têm a responsabilidade primária de cuidar das
necessidades dos filhos. (Efé. 6:4; Col. 3:21)
Contudo, os jovens fazem parte da congregação, e os anciãos
têm responsabilidade para com eles também e devem mostrar
genuíno interesse neles.
Por que é proveitoso saber o nome completo de todos os
jovens de sua congregação?
Muitos jovens não têm o pai ou a mãe na verdade, e alguns
não têm nenhum parente na verdade.
Eles merecem a consideração que se deve mostrar pelo
“menino órfão de pai”. (Jó 29:12; Tia. 1:27)
EXPERIÊNCIA: Certo adolescente recebia atenção
dum ancião. Este apanhava o rapaz sempre que ia
ajudar na construção do Salão do Reino. Todos os
dias, depois de terminarem o trabalho no salão, eles
iam tomar um lanche e tiravam um tempo para
conversar. O rapaz tornou-se adulto e agora é
superintendente de circuito. Ele se lembra do
interesse do ancião como um dos principais fatores
em seu desenvolvimento espiritual.
Tome nota de maneiras pelas quais você e outros podem
ajudar e encorajar os jovens na congregação, e assegure-os
continuamente de seu interesse por eles.
Dirija-se a eles visando envolvê-los em palestras no Salão
do Reino e em outros lugares.
Incentive-os a se expressarem.
Escute atentamente os pontos de vista deles e seus
problemas; seja vagaroso em criticar, rápido em
elogiar.
Ajude os jovens a edificarem confiança em Jeová e a terem
em alta estima o privilégio de ser Testemunhas de Jeová.
(w85 15/8 pp. 11-21)
Desenvolva interesse prestativo nos estudos seculares
deles.
Mostre intenso interesse nos jovens que têm dificuldade de
ajustar-se à vida como adultos.
Faça-os sentir-se queridos e necessários na congregação.
Ajude-os a ver que podem ser úteis e encorajadores a
outros por sua presença e participação nas reuniões e
no serviço de campo.
Seja engenhoso em idear designações para os
exemplares, tais como usá-los para ajudar nos
microfones volantes, a pôr os banheiros em ordem após
as reuniões e a ajeitar as cadeiras.
Aliste algumas responsabilidades apropriadas para a
sua congregação.
Sugira-lhes alvos que podem ser alcançados, tais como
participar semanalmente no serviço de campo ou comentar
em todas as reuniões.
Converse com eles sobre o serviço de pioneiro, o serviço
missionário e o de Betei, o serviço de pioneiro auxiliar, e
assim por diante.
Trabalhe com eles no serviço de campo.
Ajude-os a progredir em diversos aspectos dessa
atividade, tais como preencher registros de casa em
casa, organizar a pasta de livros e aprender a fazer
revisitas e iniciar estudos bíblicos.
Verifique o que está sendo feito para encorajar e ajudar os
jovens em sua congregação.
Os pioneiros precisam de encorajamento e ajuda de muitas
maneiras.
Faça uma verificação periódica para ver de que
encorajamento os pioneiros precisam, e ajude-os de modo
prático.
Será que as reuniões para o serviço de campo começam e
terminam na hora? Há território suficiente para os
pioneiros? Perderam eles um pouco da alegria? Em caso
afirmativo, por quê?
Faça arranjos para trabalhar com eles no serviço de campo
em base regular.
Se alguns têm genuínas necessidades materiais, outros
(incluindo os anciãos) talvez tenham condições de ajudar.
Dê ajuda às pessoas que passam necessidades materiais.
Não basta desejar que passem bem. (Tia. 2:15-17; 1 João 3: 16-
18)
Talvez precisem de conselhos ou de ajuda prática para
conseguirem um emprego apropriado.
Talvez necessitem de conselhos e ajuda para requererem o
auxílio que César fornece aos necessitados. (w66 15/7 pp.
447-8)
Os filhos, os netos ou outros familiares que poderíam
prestar ajuda talvez precisem de lembretes ou de
encorajamento para isto. (1 Tim. 5:4, 8; wS 11/6 pp. 13-18)
Pode ser que alguns na congregação ajudariam
prontamente se soubessem que há essa necessidade.
Se outras fontes de ajuda não estiverem disponíveis, a
pessoa necessitada talvez se qualifique para receber ajuda
da congregação. (1 Tim. 5:3-10; wS7 1/6 pp. 8-13; om
pp. 121-2)
Quando há restrições oficiais à obra, os irmãos têm necessidade
especial de encorajamento e orientação. (Isa. 32:1,2)
E preciso tomar providências para que todos os membros da
congregação sejam espiritualmente bem alimentados em base
regular.
Não deixe de incentivar os irmãos a participarem
regularmente na atividade de dar testemunho. (Rom. 10:10)
Em caso dum desastre natural, providencie consolo espiritual e
ajude os irmãos em sentido físico e material. (w73 1/9 pp. 518-9;
w73 1/8 pp. 479-80)
Verifique se algum irmão ficou ferido ou se perdeu a vida e
que cuidados estão sendo fornecidos.
Procure saber que ajuda governamental talvez esteja
disponível. (w66 15/7 pp. 447-8)
Devem-se tomar providências para que os irmãos sejam
alimentados espiritualmente em base regular.
Depois dum desastre natural, os irmãos podem aproveitar
bem as oportunidades para consolar outros em sentido
espiritual e, na medida do possível, ajudar de modo prático
segundo a necessidade.
Quando surge uma emergência por causa dum desastre natural
ou de inquietação política, os anciãos responsáveis devem
contatar imediatamente a filial por telefone.
A filial dará orientações relacionadas com a formação
duma comissão de assistência, se necessário.
Os passos que a comissão de assistência deve dar incluem
os seguintes:
Dar prosseguimento às medidas de emergência
inicialmente tomadas pelos anciãos locais.
Avaliar imediatamente os danos a propriedades e as
necessidades dos publicadores locais.
Estabelecer um centro de operações, talvez usando um
Salão do Reino.
Recolher e distribuir os fundos, alimentos,
suprimentos e materiais de construção necessários;
coordenar a ajuda para aqueles que têm necessidades.
Não solicite fundos escrevendo cartas ou verbalmente
pedindo ajuda.
Depois de se ter prestado socorro, envie à Sociedade um
relatório escrito, pormenorizado, incluindo um registro
alistando todas as receitas e despesas dos fundos de socorro.
Os irmãos e irmãs que dão testemunho em territórios perigosos, tais
como áreas de elevada incidência de crimes ou regiões
dilaceradas pela guerra (faça aplicação local), também precisam
de ajuda amorosa. (Mat. 10:16)
É aconselhável que os publicadores que dão testemunho em
áreas perigosas acatem as precauções que a organização tem
sugerido, (km 2/86 p. 4)
Talvez seja apropriado que os publicadores que dão
testemunho em seu território tomem também outras
precauções.
Sua própria família tem necessidades especiais.
O marido cristão tem qual responsabilidade primária, dada
por Deus, o cuidado e a salvação de sua família. (w60 15/3 pp.
164-70)
De vez em quando, os membros da congregação demandam
tempo e atenção que o ancião deve corretamente dispensar à
sua própria família. O pastoreio começa em casa. (w84 1/3 pp.
23-4; w66 1/11 p. 655)
Ajudar os irmãos nesses campos exige tempo e esforço.
Compreensivelmente, os anciãos estão limitados no que
podem fazer.
O amor pela inteira associação de irmãos nos motivará a fazer
o que podemos para ajudar os que estão em necessidade. (2
Cor. 8:1-12)

Ajude Seus Irmãos a Progredir


Considere áreas nas quais você deve empenhar-se para progredir. (1 Tim.
4:12-15)
Sempre estabeleça alvos para si mesmo.

Ajude os irmãos que têm potencial para se tornarem servos


ministeriais a progredir neste sentido.
Os irmãos que são publicadores regulares e demonstram
desejo de ser usados podem receber designações para realizar
pequenos serviços no Salão do Reino.
Antes de ser designado ancião ou servo ministerial, o irmão
precisa ser ‘primeiro examinado quanto à aptidão’. (1 Tim.
3:10)
Se você estiver alerta a dar a irmãos qualificados algo para
fazer na congregação, surgirá a oportunidade de fazer tal
exame e isto lhes dará treinamento adicional.
Por darem a devida consideração à conduta exemplar, à
atividade no ministério e à excelente atitude espiritual deles,
os anciãos podem determinar o que seria melhor para esses
irmãos.
Lembre-se de que nem todos têm as mesmas habilidades
ou circunstâncias; portanto, use de discernimento ao
designar tarefas aos irmãos. (1 Cor. 12:4-7; w68 1/10 p.594)
Segundo a necessidade e o que é apropriado, incentive a
fidedignidade, a laboriosidade, a modéstia e a humildade.
(Pro. 9:8b, 9)
Para que fique mais bem familiarizado com esses irmãos,
você talvez queira visitá-los de vez em quando ou convidá-
los a ir a sua casa.
Acompanhe-os na obra de evangelização.
Ajude-os a progredir no ministério de campo pela
aplicação das sugestões do Ministério do Reino, e aju- ae-os
a ter prazer em partilhar as boas novas.
Ensine-os a mostrarem interesse nos irmãos por
levarem outros com eles ao serviço de campo sempre
que possível.
Eles talvez precisem dar melhor exemplo no que diz
respeito a incentivar a esposa e os filhos nesta
atividade.
Seja generoso em elogiar esses irmãos quando fazem
progresso; o elogio é uma força poderosa que não raro
motiva as pessoas a continuarem progredindo. (1 Cor. 11:2)
Se um irmão não tem determinadas qualificações que são
necessárias para um servo ministerial, seria bondoso
conversar com ele sobre o assunto e dar sugestões práticas que
o ajudem a desenvolver as necessárias qualificações.
Treine os servos ministeriais que estão procurando alcançar o
cargo de superintendente.
Um irmão talvez precise de experiência no pastoreio.
Dê treinamento levando-o a certas visitas de pastoreio.
Depois da visita, você pode peiguntar-lhe como ele
teria lidado com certas circunstâncias que surgiram.
Isto pode permitir-lhe saber como ele raciocina.
Talvez possa ajudá-lo a melhorar a habilidade de
exortar.
Depois de ele se expressar, você pode explicar-lhe por
que lidou com a situação daquela maneira.
Um irmão talvez precise de mais discernimento no que
concerne à aplicação prática de princípios bíblicos.
Sugira que ele leia regularmente a Bíblia e certos artigos já
publicados da Sentinela e de outras publicações da Sociedade.
O corpo de anciãos pode dar maiores privilégios de ensino a
servos ministeriais habilitados que fazem excelente progresso
e preenchem os requisitos.
De tempos em tempos, deve-se dar incentivo e conselhos a
esses irmãos.
Èmbora as irmãs nunca serão servos ministeriais ou anciãos,
elas também precisam de ajuda para progredir.
Algumas podem ser incentivadas a participar no serviço de
pioneiro auxiliar ou regular.
Devem-se fazer arranjos adequados de serviço de campo para
as irmãs quando você não pode acompanhá-las.
Considere outras maneiras de encorajar e ajudar as irmãs,
incluindo as que criam filhos sem a ajuda de um esposo.
Incentive as irmãs a se tornarem mais eficazes em iniciar e
dirigir estudos bíblicos.
Periodicamente, os anciãos devem reunir-se a fim de
considerarem o que se pode fazer para ajudar outros a
progredir.
Visto que você tem muitas responsabilidades, procure ocasiões
nas quais pode combinar uma atividade com outra e assim
realizar as duas ao mesmo tempo.
Um exemplo disto seria fazer arranjos para trabalhar no
serviço de campo com um publicador que precisa de
encorajamento espiritual.
Dê outros exemplos.

Resultados Alegres
Os membros da congregação sentem-se seguros à medida que
tiram proveito do interesse, da ajuda e da proteção dos
superintendentes amorosos que trabalham com eles. (Veja
Ezequiel 34:11-16.)
Os servos de Jeová ficam felizes de cooperar e esforçar-se
vigorosamente em Sua obra. (Rom. 12:11, 12)
Muitos são motivados a imitar a fé de superintendentes
amorosos ao verem no que resulta a conduta dos
superintendentes. (Heb. 13:7)
Jeová é honrado por aqueles que devotadamente o imitam.

[página para
anotações]
Como os Superintendentes
Ensinam
Ser instrutor é requisito bíblico para os superintendentes. (1 Tím. 3:2)
O apóstolo Paulo aconselha: “Presta constante atenção ... ao teu ensino.”
(1 Tím. 4:16) Todos nós devemos esforçar-nos para ser bons instrutores.
Podemos aprender muito de Jesus, o Magistral Instmtor, observando
como ele ensinava. Mas lembre-se de que ensinar não é uma questão de
dominar técnicas. Ensinar com eficácia exige ter amor, captar o espírito
das coisas, motivar outros, tocar o coração dos que são ensinados.

Aprenda a Ensinar Estudando o


Exemplo de Jesus
Os seguintes comentários mostram por que Jesus foi um instrutor tão eficaz:
Sua motivação era honrar a Jeová. (João 8:49, 50)
Ele baseava seu ensino na Palavra de Deus. (Mat. 4:4, 7,10; 12:3, 5;
19:4; 22:31, 32)
Apresentava os assuntos com simplicidade, concisão e clareza, e era
prático. (Mat. 5-7)
Usava perguntas para envolver seus ouvintes e ajudá-los a raciocinar e
tirar conclusões. (Mat. 16:5-12; 22:42-45)
Usava ilustrações que se aplicavam aos seus ouvintes, tais como as que
se relacionavam com pescadores, pastores e donas-de-casa. (Mat.
13:47-50; Luc. 15:3-10)
Explicava os assuntos que não eram entendidos por seus ouvintes. (Mat. 18:1-5;
Mar. 4:10,13-20,34)
Dava lições objetivas. (João 13:2-16)
Tocava o coração daqueles a quem falava. (Luc. 24:32)
O resultado de seu ministério foi que “as multidões ficaram
assombradas com o seu modo de ensinar”. (Mat. 7:28; João 7:45,
46)
Aprimore Sua Habilidade de Ensinar
Acima de tudo, apegue-se à Palavra de Deus em seu ensino.
(Tito 1:9)
A Palavra de Deus tem poder de mover as pessoas à ação.
A Palavra de Deus é a verdade. Nossas opiniões podem perder a
eficácia à medida que as circunstâncias mudam ou podem até estar
erradas.

Evite atrair a atenção para si mesmo.


Como humildes servos de Deus, devemos procurar honrá-lo em tudo
o que fazemos e dizemos.
Dê ênfase às Escrituras, em vez de a suas próprias idéias.
Piadas e histórias humorísticas são desnecessárias e não raro
detraem do poder das Escrituras. A Bíblia não indica que Jesus
tenha usado tais métodos.

O desenvolvimento lógico é um ingrediente vital no ensino


eficaz.
Ele toma a apresentação persuasiva e fácil de acompanhar.

Apresente matéria específica, como Jesus.


O discurso que trata de generalidades não tem impacto nem
autoridade; é vago.
Ao dar instruções, explique como devem ser executadas. Note as
instruções específicas de Jesus em Mateus 10:11-14.

Não introduza mais matéria do que possa ser adequadamente


desenvolvida no tempo concedido.
Mantenha sua apresentação simples e descomplicada.
Conceda tempo para repetir os pontos principais.

Ensinar com a Bíblia envolve mais do que simplesmente ler um


texto bíblico.
Ao ler, frise os trechos principais do texto.
Ao proferir um discurso público, não peça que voluntá-
rios na assistência leiam os textos; eles talvez não frisem o trecho
que se aplica ao argumento.
Explique o texto.
Ilustre o ponto principal do texto.
Aplique os pontos a sua assistência; isto o ajudará a manter a atenção
dos presentes e os induzirá a aplicar o que aprendem.

As ilustrações eram um aspecto importante do ensino de Jesus,


e podem ajudá-lo a ser eficaz. (Luc. 7:41-43)
Tome simples suas ilustrações; as complexas talvez sejam difíceis de
acompanhar e podem até detrair do argumento.
Note a simplicidade e o poder das ilustrações usadas por Tiago. (Tia.
3:1-11)
O que torna essas ilustrações tão práticas ao se dar conselhos
contra a tagarelice?

Podem-se fazer perguntas eficazes para estimular o raciocínio e


ajudar alguém a tirar conclusões.
Note como Jesus usava perguntas. (Mat. 16:13-16; Luc. 10: 25-28,36)
Perguntas sugestivas à base do que a pessoa já sabe podem orientar a
mente dela a tirar conclusões certas. (Mat. 17: 24-27)
EXEMPLO: Um irmão recém-batizado conta-lhe que seu patrão
exige que ele cobre dos fregueses mais do que o devido. Ele lhe
pergunta o que deve fazer. Em vez de dizer-lhe o que fazer, ajude-
o a raciocinar sobre o assunto e a tirar sua própria conclusão com
base nas Escrituras. Faça-o expressar-se com perguntas assim: O
que acha disso? Será que tal ação é desonesta? Em caso afirmativo,
por que é? O que diz a Bíblia sobre a desonestidade? Gostaria que
alguém lhe fizesse isto? Ao ler e considerar com ele textos
apropriados, você o ajudará a chegar à conclusão certa com base na
Bíblia, e ele talvez se sinta motivado de bom coração a acatar os
conselhos das Escrituras.
Perguntar à pessoa o que ela pensa — perguntas sobre pontos de vista
— ajuda-o a descobrir o que ela crê sobre determinado assunto.
As respostas a tais perguntas o ajudarão a saber que conselhos e
encorajamento ela precisa.
Os comentários dela o ajudarão a discernir como tocar seu coração.
EXEMPLO: Se uma irmã lhe fizer uma pergunta sobre casar
com um descrente, você poderá peigun- tar-lhe: Qual é sua
opinião sobre isto? Lembra-se de algum texto que se relaciona
com este assunto? Depois de ler com ela 1 Coríntios 7:39 e 2
Coríntios 6:14, 15, você poderá perguntar: O que esses textos
lhe dizem sobre o conceito de Deus a respeito desse assunto?
Concorda com esses conselhos? Que benefícios acha que a
pessoa que acata esses conselhos de Deus terá?

Apele ao Coração em Seu Ensino


O coração figurativo no homem representa a soma total do homem
interior, conforme manifestado em todas as suas diversas atividades e em
seus desejos, motivações, afeições, emoções, pensamentos e assim por
diante. (Sal. 119:11; /Mp. 554)
É preciso ter apreço de coração; para que a pessoa aplique a verdade,
esta primeiro tem de entrar em seu coração.
Ao ensinar, você tem de tocar o coração do estudante.
Uma maneira de tocar o coração é incentivar a pessoa a ponderar o
que aprende.
Você pode ajudá-la nisto frisando os pontos principais e
incentivando-a a recapitulá-los.
Outra maneira é fazer perguntas esquadrinhadoras, tais como: O
que acha deste ponto bíblico e do que a Sociedade já publicou
sobre este assunto? Como podería aplicar estas informações em sua
vida ou à situação atual?
Uma terceira maneira de incutir a verdade no coração é ajudar o
ouvinte a pensar em termos de sua relação com Jeová.
Anime-o a fazer a si mesmo as seguintes perguntas: Por que
quero fazer isto ou aquilo? Estou procurando agradar a Deus
ou estou satisfazendo os meus próprios desejos carnais?

Frise a importância de buscar a orientação de Jeová antes de


tomar decisões. (Sal. 55:22; Pro. 3:5,6)
f

E preciso ter um coração disposto para que os irmãos fiquem


adequadamente motivados a pregar as boas novas. (Ex. 35:5,
21, 22)
Não tente forçar os irmãos a participarem no serviço de campo
exercendo indevida pressão sobre eles. Contudo, é apropriado dar
encorajamento.
Procure estimular o coração deles para que surja o desejo de servir a
Jeová de toda a alma e de ter uma participação tão plena quanto
possível na obra de pregação. (Mar. 12:30)

A devoção de toda a alma está implícita no maior mandamento da


Lei mosaica; não se exige menos de nós como discípulos de Jesus
Cristo. (Mat. 22:36-40)

Não espere que todos consigam realizar o mesmo na obra de dar


testemunho.
As pessoas têm circunstâncias e condições de saúde diferentes.
Todos podem prestar serviço de toda a alma, alguns
produzindo trinta vezes mais, outros sessenta ou cem vezes
mais, de acordo com as circunstâncias. (Mat. 13:23)

Ajude os irmãos a compreender que a participação na


proclamação das boas novas é um dever sagrado, um requisito do
qual depende a nossa vida. (Rom. 10:10; 1 Cor. 9:16)

Mantenha diante dos irmãos o fato de que nossa obra relaciona-se


com a questão suprema da justeza da soberania de Jeová; isto deve
motivar nosso coração e induzir- nos a prestar serviço zeloso. (Luc.
6:45)
Ajude-os a ver que a nossa participação em pregar o Reino e
fazer discípulos revela que o Reino de Deus realmente
significa muito para nós como indivíduos.
Mostre que há vidas em jogo, que fazemos uma obra que nunca se
repetirá, que a obra não é em vão, que é certa a recompensa pela
perseverança no serviço de Deus.

Os superintendentes que apreciam seu privilégio e cumprem sua


responsabilidade de ensinar a lei de Deus ceifarão bênçãos jubilosas.
‘Preste constante atenção ao seu ensino, pois, por fazer isso, salvará
tanto a si mesmo como aos que o escutam.’ (1 Tim. 4:16)
Quanto louvor isto dará a Jeová!
[página para
anotações]
O Ensino nas Reuniões
Congregacionais
A espiritualidade da congregação depende em grande parte da
qualidade de ensino nas reuniões. As cinco reuniões semanais são parte
integrante de nossa educação teocrática. Os irmãos comparecem a essas
reuniões na expectativa de serem instruídos na Palavra de Deus e
encorajados na Sua obra. Você tem o grande e maravilhoso privilégio de
estar diante dos irmãos, o rebanho de Deus ‘aos seus cuidados’, a fim de
alimentá-los e edificá-los. Faça isso espontaneamente, com alegria e
diligência. (1 Ped. 5:2) Isso os motivará a prestar serviço zeloso, bem
como aumentará sua própria felicidade.
O Ensino no Estudo da Sentinela
A Sentinela é o principal meio de distribuição do alimento espiritual no
tempo apropriado.
As informações contidas nela podem ajudar muito as pessoas a
estabelecer e manter uma boa relação com Jeová e com co-
adoradores.
O alimento espiritual é necessário para nutrir o coração.

Para ensinar eficazmente no estudo da Sentinela, terá de preparar-se


cuidadosamente e com oração.
Consulte os textos e entenda sua aplicação.
Tenha profundo interesse na matéria e nos irmãos; toque seu coração.
Esforce-se progressivamente a melhorar seu ensino no estudo da
Sentinela.

Os comentários iniciais do dirigente devem ser breves e específicos,


chamando atenção ao tema e estimulando o interesse na matéria.
Seja caloroso, entusiástico, convidativo, mas ainda assim específico.
Poderá propor duas ou três perguntas que serão respondidas no
decorrer do estudo, fazer uma declaração a ser comprovada,
apresentar um problema que precisa de solução, ou focalizar a atenção
nas perguntas de recapitulação.
O dirigente não deve comentar excessivamente.
Qual instrutor, você não deve raciocinar pela congregação; em vez
disso, por meio de perguntas apropriadas ajude-os a pensar de
maneira ordenada e a chegar a conclusões corretas.
Quando pontos importantes não são abrangidos nos comentários da
congregação ou quando a aplicação de um texto é passada por alto,
faça perguntas especificas para extrair a informação.
Entretanto, uma palavra de cautela: não faça perguntas adicionais
desnecessariamente, pois fazê-las pode reprimir os comentários de
outros pontos que a assistência tenha em mente.
Faça perguntas adicionais somente quando necessário.
Evite falar demais ou fazer os irmãos se concentrarem em
pormenores, em vez de nos pontos principais.
Com tato e bondade, estimule nos irmãos o desejo de participar.
Isso pode ser conseguido por você mesmo ser caloroso e amigável
e por elogiar os irmãos pelos seus comentários e empenhos.
Promova a preparação em base pessoal e em família.

Incentive os irmãos a comentarem em suas próprias palavras,


de forma breve e objetiva.
Treine a assistência a dar primeiro uma resposta direta à pergunta
impressa.
Comentários adicionais da assistência podem então chamar a
atenção à aplicação de textos, a argumentos usados em apoio ou à
aplicação prática da matéria.
A congregação não deve ser censurada se as respostas não
surgirem tão prontamente como o dirigente gostaria, pois isso
pode reprimir comentários no futuro.
Faça bom uso da Bíblia durante o estudo. (Atos 17:11)
Ajude a congregação a reconhecer que os estudos são preparados para
ajudar-nos a entender as profecias, os ensinos, os princípios de moral,
e assim por diante, da Bíblia.
Incentive a assistência a procurar e comentar os textos usados no
estudo, conforme o tempo permitir.
O dirigente pode convidar todos na assistência a procurar
determinados textos, à medida que são lidos e comentados.
Podem-se designar de antemão a leitura e o comentário de certos
textos para alguns.
Ajude a assistência a entender como os textos-chave corroboram o
tema do estudo.
Seja breve nos comentários finais.
Faça as perguntas da caixa de recapitulação que aparece no fim da
lição.
Elas dirigem a atenção aos pontos principais.
Incentive a aplicação dos conselhos em nossa vida. (Tia. 1:22, 25)

O Ensino no Estudo de Livro de


Congregação
Ao dirigir o estudo, procure edificar o apreço pela matéria que
esta sendo considerada.
Ajude os presentes a entender não apenas as respostas às perguntas,
mas também as razões para as respostas, bem como o valor da
informação.
Faça aplicação prática à vida pessoal, às atitudes, ao serviço de campo,
e assim por diante.
Dirija o estudo de modo a motivar os irmãos a agir em harmonia com
o que aprendem e a querer fazer a vontade de Jeová. (Sal. 110:3)

Os seus comentários iniciais devem ser breves e específicos.


Caso a matéria seja uma consideração versículo por versícu-
Io, e se o tempo permitir, pode-se ler o trecho da Bíblia que será
considerado no decorrer do estudo.

Chame a atenção aos pontos principais e à idéia geral, em vez


de a pormenores.
Se um comentário se afastar do tema, bondosamente focalize de novo
a consideração no tema e no ponto principal.
EXEMPLO: Se estiver considerando João 3:16 e o tema for o
resgate, você chamaria a atenção ao ponto que Deus “deu seu
Filho unigênito” como resgate, em vez de envolver-se na
consideração da expressão “o mundo”, embora isso também seja
mencionado no versículo.

Textos não-transcritos podem ser lidos e considerados conforme o


tempo permitir.
O dirigente decide a melhor maneira de tratar disso.
Seja seletivo, escolhendo os textos que melhor esclareçam os
pontos principais.
As citações longas podem ser lidas, resumidas por alguém
designado de antemão ou podem-se ler os versículos-cha- ve.

Escute atentamente as respostas da assistência.


Não comente demais; em vez disso, por meio de perguntas específicas, procure
obter respostas da assistência.
Às vezes, pode-se, bondosamente e em particular, incentivar os
que têm a tendência de dar comentários lidos a comentar em suas
próprias palavras.
Use de discernimento; isso poderia ofender ou desencorajar,
caso fosse feito após uma pessoa nova ou tímida comentar.
Esteja atento para elogiar os irmãos pelo que fazem.
Esforce-se para que a matéria atinja tanto a mente como o coração.
Para ajudar os irmãos a entenderem os pontos que não estão claros,
diversos tipos de perguntas podem ser usados.
Podem-se usar declarações certo-ou-errado, bem como perguntas
de múltipla escolha, sugestivas, e de ponto de vista.
Ajude os irmãos a ver o valor prático da matéria.
Esteja atento a pontos que os irmãos podem usar no serviço de campo.
Há pontos que seriam úteis para os que vivem em lares divididos? Ou
informações que poderíam ser usadas pelos irmãos no local de
trabalho, pelas crianças na escola ou por cristãos em outras
circunstâncias?
Incentive todos a participar — os jovens e os novos, bem como
os maduros.
Mantenha o ambiente respeitoso, contudo amistoso e convidativo.
Talvez possa ajudar alguns a se prepararem para o estudo.
Os que são tímidos podem estar dispostos a ler um texto.
Podem-se dar designações a outros, ou eles podem ser
bondosamente encorajados a comentar.
Mantenha a recapitulação concludente breve e especifica,
destacando os principais pontos aprendidos.
Caso seja prático, faça a recapitulação final com base na Bíblia em vez
de no livro, especialmente se a matéria foi considerada versículo por
versículo.
Continue a se esforçar para melhorar seu ensino no Estudo de
Livro de Congregação.

O Ensino na Reunião Pública


A Reunião Pública geralmente envolve um discurso, embora
apresentações de slides produzidos pela Sociedade também
sejam usadas.
Todos os anciãos, e em especial o superintendente presidente,
devem estar interessados em manter discursos públicos de alta
qualidade.
O superintendente presidente consultará os outros anciãos e
programará os discursos que sejam mais proveitosos para a
congregação e para os novos.
As informações devem ser espiritualmente edificantes tanto para
os novos como para os que assistem regularmente às reuniões.
Solicite oradores de outras congregações que sejam conhecidos por
sua eficaz habilidade de ensino.

Os que são designados para proferir discursos públicos devem


esforçar-se regularmente em melhorar sua habilidade de
ensino.
Faça uma pesquisa cabal nas publicações da Sociedade a fim de dar
vida à matéria.
Certifique-se de que seu esboço esteja atualizado.
De tempos em tempos atualize os dados, experiências, ilustrações e
assim por diante.
Podem-se inserir, quando apropriado, pontos de artigos
recentes de A Sentinela e de Despertai!.
Aplique as informações às necessidades da congregação.
Oradores visitantes que não estão familiarizados com as
necessidades peculiares da congregação devem ser cautelosos ao
tentarem dar conselhos específicos à assistência sobre situações
locais.
Ao preparar um discurso público, pergunte-se: Por que são
necessárias essas informações? Como apresentarei e ilustrarei as
informações de modo que todos se beneficiem por entenderem como
elas podem ser usadas?
Apresente as informações de modo que um incrédulo na
assistência possa ver a razoabilidade delas.
Queremos ajudar as pessoas, não ridicularizá-las; queremos
apelar para o seu raciocínio e bom-senso, e não subestimar sua
inteligência.
EXEMPLO: Se o seu discurso é sobre a evolução, você não
apresentaria a matéria de modo a ridicularizar os que
crêem na evolução. Ao passo que os irmãos talvez achem
engraçado, tal apresentação não atrairia a pessoas na
assistência que acreditam na evolução.
Ajude os irmãos na assistência a ver como poderíam
apresentar a matéria duma maneira atraente àqueles no
território que creem na evolução.
Use termos facilmente entendidos por todos.
Envolva a assistência pelo uso de perguntas de retórica.
Faça bom uso de textos-chave.
Não apenas leia os textos, mas também explique-os, ilustre-os e
aplique-os.
Não leia todos os textos citados; concentre-se nos textos-
chave.
Em vez de pedir que pessoas na assistência leiam os textos, o
próprio orador deve lê-los com acentuação correta, ênfase
segundo sentido e entusiasmo.
O entusiasmo é muito importante no ensino; sem ele, uma matéria
bem preparada pode não ser clara.
Ponha o coração no discurso.
Adira de perto à matéria e ao tempo estabelecido nos esboços da
Sociedade.
Aceite e preze conselhos construtivos, oferecidos por anciãos
interessados em ajudá-lo a melhorar sua habilidade de falar e ensinar.
Os anciãos não se devem refrear de bondosamente oferecer
conselhos e sugestões úteis a co-anciãos, quando isso é necessário
para melhorar a qualidade dos discursos públicos.
Se é decidido pelos anciãos que um orador visitante precisa
melhorar, as sugestões podem ser dadas através do
superintendente presidente da congregação dele.
Certifique-se de que seu alvo seja ensinar a assistência, não entretê-la.

O Ensino na Reunião de Serviço


O objetivo da Reunião de Serviço é preparar e incentivar os
irmãos a participar plenamente na obra de pregação e de fazer
discípulos.
Depois de analisar a matéria, o superintendente presidente, ou outro
ancião, designa as diversas partes a irmãos habilitados.
Usar imparcialmente, no programa da Reunião de Serviço, diversos
irmãos habilitados na congregação estimula o interesse.

A fim de ensinar eficazmente, prepare-se cuidadosamente e ensaie todas


as demonstrações.
Esforce-se a seguir as sugestões delineadas em Nosso Ministério do Reino.
Elas são bem ponderadas, e, quando se adere a elas, asseguram
programas bem equilibrados e edificantes.
Ao se preparar para a apresentação da matéria, considere as
necessidades locais da congregação.
Ajude os irmãos a ver como as informações apresentadas são
práticas e como podem ser-lhes úteis no ministério.
Pergunte-se: Por que a nossa congregação necessita dessas
informações? Que pontos serão de maior valor para os
publicadores? Dai, destaque esses pontos.
Para que sua instrução e conselho sejam os mais eficazes possíveis,
você deve, antes de mais nada, reconhecer o valor do serviço de
campo e dar um bom exemplo na obra, tomando a dianteira. (1 Tim.
4:12)

A Reunião de Serviço deve durar 45 minutos, excluindo os cânticos e a


oração.
Os irmãos gostam que a reunião termine na hora programada.
Se alguém faz uma parte antes de você e gasta muito tempo, tente
reduzir sua parte para compensar.
Se alguém habitualmente passa da hora, o superintendente
presidente ou outro ancião deve falar com ele, de maneira
bondosa, dar sugestões práticas e ajudá-lo a ver a necessidade de
fazer ajustes.
Talvez ele deva selecionar menos matéria.
Talvez deva gastar menos tempo nos comentários
introdutórios e passar logo à matéria designada.

Periodicamente os anciãos devem considerar o que podem


fazer para melhorar a qualidade das Reuniões de Serviço.
Cada ancião deve esforçar-se em ser instrutor mais eficaz
quando tem parte na Reunião de Serviço.

O Ensino na Escola do Ministério Teocrático


A Escola do Ministério Teocrático tem contribuído muito para
treinar o povo de Deus a apresentar a mensagem do Reino de
maneira clara e eficaz por:
Dar treinamento útil para o ministério de campo.
Ajudar os estudantes a melhorar progressivamente as apresentações
no campo.
Treinar os irmãos para se tornarem oradores públicos e instrutores
eficazes, (om p. 73-4)
O treinamento progressivo oferecido pela escola ajuda os oradores
públicos a melhorar a habilidade de falar e ensinar.

O superintendente da Escola do Ministério Teocrático deve


preparar-se bem a fim de dirigir a escola eficaz- mente.
Use de bom critério ao fazer designações, levando em conta a idade
do estudante, seu nível educacional, seu tempo de verdade e assim por
diante.
Dê conselhos bons e construtivos.
Conforme o tempo permitir, chame a atenção para pontos
práticos, não abrangidos pelos estudantes.

Os comentários introdutórios podem chamar a atenção para os


pontos que a congregação pode esperar aprender durante a
escola.
Às vezes, pode-se fazer isso eficazmente suscitando-se perguntas e
convidando os irmãos a aguardar as respostas.
O conselho oral deve incentivar o estudante e ajudá-lo ainda
mais a desenvolver a habilidade de falar e ensinar.
Elogie calorosamente os estudantes pelo que realizam.
Leve em conta o estado emocional e o nível educacional de cada
estudante.
Se um ponto principal não for abrangido pelo estudante, considere
esse ponto nos dois minutos concedidos para dar conselhos.
Explique por que o estudante se saiu bem em determinada qualidade
oratória ou por que precisa melhorar.
Dê conselhos específicos em áreas que o estudante precisa melhorar,
não necessariamente na ordem em que aparecem os pontos na
folha de Conselho Sobre Discursos.
Explique ou mostre como melhorar.
Se o tempo permitir, explique como determinada qualidade
oratória pode melhorar a habilidade da congregação no serviço de
campo.
Ao devolver a folha de Conselho Sobre Discursos ao estudante, pode
ser possível encorajá-lo e considerar adicionalmente pontos do
conselho; ou pode-se fazer isso em outra ocasião.
Quando não puder dar pessoalmente ajuda adicional a alguém que
precisa, providencie que outro membro da congregação faça isso.

Alguns estudantes talvez precisem de ajuda para aprimorar a


leitura.
É importante que todos na congregação leiam bem e entendam o que
leem.
Talvez se possam fazer arranjos para ajudar alguns a aprimorar a
leitura.
Talvez se possa usar uma sala extra para tais aulas, ao mesmo
tempo em que se dirige a escola, ou realizá-las em outra
ocasião.
Todas as reuniões devem sempre ser dirigidas de modo a
honrar a Jeová, edificar espiritualmente a assistência e fazer-
nos aumentar cada vez mais nosso amor a Jeová, seu serviço e
nossos irmãos.
Todas as reuniões devem começar e terminar na hora; isso requer
preparação cabal da parte de todos os participantes.

Os oradores públicos devem aderir de perto ao tempo total de 45


minutos, indicado nos esboços da Sociedade, excluindo o cântico
inicial e a oração.

Concede-se uma hora para o Estudo da Sentinela, incluindo a


recapitulação, mas excluindo os cânticos e a oração.

Quando realizado junto com a Reunião Pública, as duas


reuniões devem ser concluídas dentro das duas horas
concedidas.

Concedem-se 45 minutos tanto para a Escola do Ministério


Teocrático, como para a Reunião de Serviço.

Quando uma das reuniões segue à outra, devem-se concluir


ambas em uma hora e 45 minutos, incluindo os cânticos e as
orações.

Em ocasiões especiais, tais como a visita do superintendente de


circuito, a matéria e a duração das reuniões podem ser ajustadas de
acordo com as instruções publicadas.

Quando os anciãos e outros que têm parte nas reuniões preparam-se


bem e utilizam somente o tempo designado para suas respectivas
partes, eles mostram consideração amorosa por todos os que assistem
às reuniões e respeito pelo arranjo de Jeová para reuniões que
encorajam e instruem.
[página para
anotações]
Empenhe-se de Toda a Alma na
Obra de Evangelização
Jeová designou a seu povo uma das mais importantes tarefas já
realizadas na terra — a obra de evangelização. Evangelizar envolve
pregar e ensinar as boas novas do Reino por meio de todo método
apropriado a nossa disposição.
Por que é a obra de evangelização tão importante? Porque ela é a
pedra de toque pela qual a humanidade está sendo julgada. Aceitar e
obedecer as boas novas resulta em salvação; rejeitar e desobedecer
significa destruição. Isso, por si só, incu- te-nos a urgência da obra. —
Mat. 25:40,45.
Os anciãos, em especial, devem trabalhar de toda a alma na obra de
evangelização. O apóstolo Paulo declarou: “O que for que fizerdes,
trabalhai nisso de toda a alma como para Jeová, e não como para
homens.” — Col. 3:23.

O Que Significa Serviço de Toda a Alma?


O serviço de toda a alma envolve usar todo o ser — seu coração, mente e força.
Toda fibra de seu ser está envolvida em servir amorosamente a Deus;
não se excluindo nenhuma função, capacidade ou desejo na vida.
Significa ser orientado por Deus, isto é, dirigido por Deus.
O serviço de toda a alma não exige que sejamos fisicamente perfeitos.
Insta-se com pessoas imperfeitas a trabalhar de toda a alma. (Mar.
12:28, 30)
É uma questão de usar todas as nossas faculdades imperfeitas o
mais plenamente possível no serviço de Deus.
As pessoas possuem diferentes habilidades, assim, suas realizações
diferem umas das outras.
Jesus falou da semente “semeada em solo excelente” como
produzindo cem, sessenta ou trinta vezes — sendo de toda a alma
nos três casos. (Mat. 13:18,23)
Uma pessoa talvez tenha melhor saúde ou mais energia, recursos
ou habilidade natural do que outra; as circunstâncias na vida
diferem.
Na Bíblia, duas mulheres receberam menção honrosa por suas
contribuições para o serviço de Deus, embora o valor material
de suas dádivas fosse bastante diferente. (Mar. 14:3,6-9; Luc.
21:1-4)
Similarmente, em nossos dias, alguns podem trabalhar de
toda a alma, embora as circunstâncias e limitações pessoais
permitam-lhes fazer bem pouco no serviço de campo.
Ajude os irmãos a ter prazer no que podem realizar na obra de
evangelização, quer isso aparente ser pouco quer muito.

Trabalhar de toda a alma torna a pessoa mais eficaz na obra de


evangelização.
Se colocarmos todo nosso coração na apresentação da mensagem do
Reino, as pessoas perceberão, e isso pode ter muito a ver com
reagirem de modo favorável às boas novas.
No serviço de campo, devemos concentrar-nos no ministério, em
como apresentar as boas novas eficazmente, e não em assuntos
pessoais.
Quais servos dedicados de Jeová, devemos estar determinados a
esforçar-nos fisicamente, usando nossas energias e forças na obra de
evangelização. (1 Tim. 4:10)
Uma hora ou duas a cada vez talvez seja tudo que uma pessoa
idosa ou doente possa sabiamente gastar no serviço de campo. Seu
serviço seria considerado como de toda a alma.
Aqueles cujas força e circunstâncias lhes permitem fazer mais,
não precisam interromper sua atividade apenas porque outros
não podem permanecer mais.
Uma auto-análise honesta pode revelar se estamos usando de fato
toda a nossa força na obra de evangelização.
Tome a Dianteira na Evangelização
Jesus estabeleceu a norma para os anciãos cristãos; a pregação
do Reino era a parte principal de sua atividade terrestre. (João
18:37)
Jesus estava disposto a gastar-se a favor de outros, mesmo quando
estava cansado. (Mar. 6:30-34)

Quais “exemplos para o rebanho”, os anciãos devem tomar a


dianteira na obra de pregação do Reino e de fazer discípulos. (1
Ped. 5:2, 3)
Os irmãos são beneficiados quando veem:
Seus empenhos para arranjar tempo em sua programação
apertada, a fim de trabalhar arduamente na pregação do Reino.
(Efé. 5:15,16; 1 Tes. 5:12,13)
Sua alegria na obra de evangelização. (Sal. 145:7,11,12)
Sua preocupação sincera e ativa pelas pessoas no território.
Seu interesse em ajudar e encorajar seus irmãos quais
evangelizadores. (Fil. 2:4)
Seu entusiasmo em relatar experiências do serviço de campo e em
encorajar outros a fazer o mesmo.
Você manter em evidência o serviço de campo nas reuniões.
Ajude os que procuram alcançar privilégios na congregação a
reconhecer que os superintendentes devem ser exemplos para o
rebanho em todos os aspectos, incluindo no de ter plena participação
no campo de acordo com suas circunstâncias pessoais.

Faça Arranjos Convenientes Para o Serviço


de Campo
/
E necessário boa organização para realizar o máximo, tanto em
sua atividade pessoal de campo como na atividade
congregacional.
Tenha um programa definido para trabalhar no ministério de campo.
Isso inclui reservar tempo específico para participar no serviço de
campo com a própria família; designe-se também para trabalhar
com outros membros da congregação.
Ao trabalhar com outros, faça mais do que simplesmente acompanhá-
los.
Há a necessidade de ensiná-los e ajudá-los a fazer progresso no
serviço de campo.
Ajude os irmãos a:
Usar a Bíblia no testemunho.
Fazer apresentações de assuntos que sejam de interesse local.
Conversar com as pessoas.
Demonstrar genuíno interesse pelas pessoas.
Atingir o coração do morador.
Manter um registro de casa em casa eficaz.
Fazer revisitas.
Iniciar estudos bíblicos.
Dirigir estudos instrutivos.
Lembre-se de que nem todos os publicadores têm as mesmas
habilidades. (1 Cor. 12:4-7)
Elogie os irmãos pelo que são capazes de realizar.
Ajude cada um a fazer progresso de acordo com suas próprias
habilidades e circunstâncias.
Seja amoroso e edificante em tudo o que faz e diz.

O superintendente de serviço, junto com o dirigente do Estudo


de Livro de Congregação, deve certificar-se de que haja
suficiente território para manter os irmãos ocupados durante o
tempo em que estarão no serviço.
Providencie território suficiente para os grupos da semana bem como
para os do fim de semana.
Esforce-se para conseguir uma cobertura equilibrada do território.
Certifique-se de que a congregação tenha um suprimento adequado
da oferta do mês.
Incentive o Serviço de Pioneiro
Os anciãos devem ter um conceito positivo sobre o serviço de
tempo integral.
Mencione os benefícios do serviço de pioneiro em seus discursos,
quando apropriado; inclua os pioneiros em suas orações
congregacionais.

Esteja atento às necessidades e aos problemas dos que já estão


no serviço de pioneiro.
Os anciãos devem dar assistência pessoal, tornando desnecessário que
o pioneiro escreva à filial sobre problemas.
Sua ajuda prática e encorajamento podem ser necessários quando o
pioneiro:
Não tem território suficiente.
Está tendo dificuldades em cumprir o requisito de horas.
Precisa de companhia no serviço de campo.
Sente-se desanimado por causa da indiferença das pessoas no
território.
Fica estagnado quanto a usar eficazmente suas habilidades no
serviço de campo.
Precisa de ajuda para iniciar estudos.
Tem problemas financeiros.
Talvez não esteja cuidando corretamente de sua saúde. Sente-se
solitário e deprimido.
Preste especial atenção às necessidades individuais dos pioneiros em
sua congregação; esteja preparado para encorajá- los e prestar
assistência amorosa.

Uma das melhores maneiras de incentivar o serviço de


pioneiro é por os anciãos e membros de sua família
participarem no serviço de pioneiro ao ponto em que as
circunstâncias permitam.
Os anciãos que são pioneiros regulares são uma grande bênção para a
congregação.
Alguns anciãos nas situações abaixo acharam possível ser pioneiros
regulares:
Os que são aposentados.
Os que não têm filhos dependentes.
Aqueles cujo serviço secular não consome muito de seu tempo.
Alguns fizeram ajustes em seu emprego a fim de poderem
servir como pioneiros.
Alguns anciãos, cujas circunstâncias não lhes permitem ser pioneiros
regulares, têm servido como pioneiros auxiliares uma ou mais vezes
por ano.
Um auto-exame, reflexão mais séria e oração podem ajudar a
pessoa a determinar se pode aumentar sua participação no serviço
de campo e, ainda assim, cuidar cie todas as outras
responsabilidades bíblicas.
Muitos anciãos têm incentivado e ajudado sua esposa e seus filhos a
ingressar quer no serviço de pioneiro regular, quer no de pioneiro
auxiliar.
A cooperação no âmbito familiar pode ajudar um ou mais
membros da família a serem pioneiros.
Eles talvez precisem de ajuda para elaborar programas
práticos, para encontrar trabalho de meio período, incentivo
para desenvolver um conceito piedoso quanto a necessidade
de ajudar as pessoas por meio da evangelização.
Tem advindo bons resultados de fazer do serviço de pioneiro assunto
de conversa entusiástica no lar.

Esteja atento para aproveitar-se de todas as oportunidades de pregar e


ensinar as boas novas.
Por palavra e por exemplo motive os irmãos a trabalhar de toda a
alma na obra ae evangelização e a participar tão plenamente quanto
possível em disseminar as boas novas.

[página para
anotações]
SEÇÃO 3 (b) __________________________________

Ajude Seus Irmãos a Contatar Todos


por Meio da Evangelização
A congregação cristã serve ao propósito de Jeová de que Suas
excelências sejam proclamadas por partilhar as boas novas com todas as
pessoas dispostas a ouvir. (1 Ped. 2:9) Como pastores do rebanho, os
superintendentes não apenas tomam a liderança na evangelização, mas
também desempenham um papel vital em encorajar e ajudar todos os
membros da congregação a ter participação plena e ativa na obra de
evangelização.
Jesus disse: ‘As boas novas têm de ser pregadas.’ Seus discípulos
receberam a ordem de ser iluminadores no mundo por aproveitarem
todas as oportunidades para ajudar outros a aprender a verdade sobre os
propósitos de Deus. — Mar. 13:10; Fil. 2:15.
Do mesmo modo hoje, você, como superintendente, deve motivar os
irmãos a vigorosa atividade na obra de evangelização. Ajude-os a manter
uma atitude apreciativa e positiva para com a obra de pregação. Dê
sugestões proveitosas sobre métodos eficazes por meio dos quais a obra
pode ser realizada, mostrando como as pessoas podem ser alcançadas.
Tome a liderança. Trabalhe com os irmãos no campo. Ajude-os a sentir
prazer em levar as boas novas a outros.
r

E Importante Ter Motivação


Correta na Obra de Evangelização
Ajude os irmãos a ver que o amor a Jeová e ao próximo é
demonstrado por meio da obra de evangelização. (Mar. 12:28-
31)
É um privilégio envolver-se na obra que Jesus designou.
Jesus demonstrou a atitude correta para com as pessoas. Serviu-as
de maneira abnegada. (Mar. 6:31-34)
O exemplo do apóstolo Paulo deve ser imitado. Fazer isto resulta
na genuína alegria que provém do dar. (Atos 20:24,35)
O apreço pela santidade da vida reflete-se na atitude da pessoa para
com a obra de evangelização. (Atos 20:26,27)

Os irmãos devem sentir uma obrigação pessoal para com


aqueles que dão ouvidos. (1 Cor. 9:16)
Por freqüentemente considerar Tiago 1:2-4, 12 com os irmãos, você
os ajudará a permanecer ativos na obra de evangelização, mesmo ao
sofrerem perseguição. (Atos 5:41,42)

Ajude os Irmãos a
Pregar em Toda Ocasião Apropriada
Quando a alimentação espiritual sólida lhes encher o coração,
os irmãos se sentirão estimulados a partilhar as boas novas com
outros em toda ocasião apropriada.
Saber que há apoio bíblico para a participação na obra de
evangelização numa variedade de maneiras instila confiança nos
publicadores para que sejam flexíveis ao aproveitar as oportunidades
de dar testemunho quando:
Vao de casa em casa. (Atos 5:42; 20:20)
Pregam publicamente de cidade em cidade. (Mat. 9:35)
Dão testemunho em lpgradouros públicos, tais como numa praça
ou nas ruas. (Pro. 1:20; Atos 17:17)
Falam a pessoas ajuntadas em locais públicos de reunião. (Mat.
13:54; Atos 13:14-16)
Dão testemunho em ambientes informais. (Atos 16:13)
Abordam parentes ou pessoas que estão viajando. (João 1:40,41; Atos 8:27-30)

Ponha os irmãos a par das oportunidades de dar testemunho


informal existentes em sua localidade.
Ao visitarmos parentes ou amigos, nos contatos diários com vizinhos,
ao conversarmos com colegas de trabalho ou com aqueles com quem
temos contato no serviço secular, ao viajarmos, durante as férias (ou
em feriados), e assim por diante, todos nós temos oportunidades de
evangelizar em ocasiões informais.
Conte experiências que mostram como você inicia a conversa.
Quando você dá bom exemplo em aproveitar essas oportunidades
apropriadas, outros são incentivados a participar nessa atividade
também.
Nossa conduta cristã ou atos de cortesia talvez abram o caminho
para palestras com outros. (Tito 2:1-14)
Ajude a congregação a estar preparada para dar testemunho informal
e a prever oportunidades para isto.
Destaque a necessidade de tato e discrição.
Se os irmãos não tomarem a iniciativa em evangelizar de modo
informal, tome tempo na Reunião de Serviço para contar
experiências ou para demonstrar como se pode dar testemunho
informal.
Alguns publicadores talvez precisem aprender a conversar de maneira
não objetável, para que o ouvinte não ache que está recebendo um
sermão. (Col. 4:6)
Para serem eficazes, os publicadores têm de discernir não apenas
como começar, mas também quando parar de falar sobre um
assunto bíblico.
Muitas vezes convém fazer uma ou duas declarações e depois
parar para ver a reação da pessoa.
Note como Jesus dava testemunho informal. (João 4: 7-26)
Umas poucas declarações breves, mas apropriadas, de vez em
quando, podem dar mais resultados do que tentar dizer tudo de
uma só vez.

Incentive a Participação Regular


na Obra de Evangelização Programada de
Antemão
A obra de evangelização pode ser feita de diversas maneiras
convencionais, e os anciãos não raro podem providenciar que grupos de
publicadores participem nessas atividades.
Um método eficaz de alcançar pessoas com as boas novas é visitá-las
de casa em casa.
Ajude os chefes de família a fazer planos definidos para participar
regularmente nessa obra com a esposa e com os filhos.
Ensine-os como fazer isto de modo que resulte numa
experiência agradável e numa atividade edificante para todos
na família.
Outros publicadores também precisam da ajuda e do
encorajamento que você pode dar por acompanhá-los no
ministério de casa em casa.
Ouvindo sua apresentação, os publicadores aprendem a fazer
a obra de evangelização com mais eficácia no território local.
Ao acompanhar outros publicadores quando falam às
S irtas, você fica em condições de reconhecer os pro- emas que
eles talvez tenham.
Ofereça jeitosamente sugestões para que aprimorem seu
serviço.
Não seja crítico dos irmãos e não procure ajustá-los a um
molde. Seja edificante e prestimoso no que diz.
Reconheça as limitações deles.
Reassegure-lhes de seu valor como servos voluntários
de Jeová.
Treine os publicadores a manter registros de casa em casa exatos para
que possam revisitar os interessados.
Faça arranjos de visitar novamente os não-em-casa.
Devem-se fazer esforços de encontrar alguém com quem conversar em cada
casa.
A melhor hora para contatar as pessoas pode variar em diferentes
partes do seu território.
Alguns publicadores têm obtido bons resultados dando
testemunho no fim da tarde ou à noitinha.
Com um pouco de incentivo e ajuda dos anciãos ou de outros
que têm experiência, mais publicadores conseguirão participar
em dar testemunho à tarde ou à noitinha.
Dê pronta atenção aos formulários Assinatura Expirante, aos
pedidos de revisita e outras notificações enviadas pela
Sociedade solicitando que visite determinadas pessoas em seu
território.
Providencie que os assinantes sejam visitados logo para que a
assinatura deles não sofra interrupção, se é isto o que eles desejam e se
estão tirando proveito da leitura das revistas.
Ofereça-se para iniciar um estudo com eles, se estiverem dispostos.
Quando a Sociedade envia um pedido de visita a uma pessoa que
solicitou publicações ou ajuda espiritual, certifique-se de que um
publicador capacitado faça prontamente a visita.
Os anciãos devem fazer arranjos definidos para que os
publicadores deem testemunho em logradouros públicos das
seguintes maneiras:
Contatando as pessoas no local de trabalho.
Dando testemunho a pessoas nas ruas e em lugares em que elas fazem
compras.
Conversando com as pessoas que estão num carro e em paradas de
ônibus ou de trem.
Visitando hospitais, casas de repouso, presídios, e assim por diante.
Procure outras maneiras em que seja possível contatar as pessoas em
seu território.

Nem todos os publicadores sentem-se confiantes no que diz


respeito a falar com as pessoas em tais logradouros públicos.
Se os anciãos tomarem a dianteira nessa atividade, outros publicadores
habilitados seguirão seu exemplo.
Alguns publicadores, por outro lado, talvez se sobressaiam em
outra modalidade da atividade de evangelização.

Outras Maneiras de Ajudar os


Irmãos na Obra de Evangelização
Você talvez possa ajudar alguns publicadores, visitando-os em
casa e ajudando-os a preparar a apresentação corrente
para o ministério ou outra palestra biblica para uso no serviço de campo.
Sua visita talvez se mostre uma excelente ocasião para que eles
ensaiem suas apresentações e para que você demonstre as palestras
bíblicas que está usando.

Acompanhe os publicadores de casa em casa, se de todo possível.


Esta é uma maneira bem eficaz de prestar ajuda pessoal.
Os publicadores podem escutá-lo e observar o que você faz e, por suas
sugestões, podem ser ajudados a ser mais eficazes na obra de
evangelização.
Se não puder acompanhar pessoalmente alguns publicadores com a
freqüência que gostaria, providencie que outros evan- gelizadores
eficazes saiam com eles.
Procure participar com outros na evangelização durante a semana,
se puaer fazer isto de vez em quando.
Isto se pode mostrar muito fortalecedor para irmãs ou outros
que não têm condições de participar no serviço de campo nos
fins de semana e lhes dará um alegre senso de apoio.
[página para
anotações]
Como os Anciãos
Cooperam Qual Corpo
“Na multidão de conselheiros há consecução”, diz Provérbios
15:22. A congregação cujo corpo de anciãos coopera
intimamente entre si é deveras abençoada. Mas qual é a chave
para que eles consigam trabalhar em união? Primariamente, é
reconhecer a Jesus Cristo qual Cabeça da congregação cristã.
Quando os anciãos se reúnem, a chefia de Cristo deve
predominar. (1 Cor. 11:3) Suas reuniões devem ser bem
organizadas. (1 Cor. 14:40) Devem procurar chegar a decisões
sobre os assuntos considerados. Devem-se fazer arranjos
definidos para que alguém execute as decisões tomadas. Como
pode o superintendente presidente dirigir reuniões significativas
de anciãos? O que deve cada ancião fazer a fim de dar uma
contribuição positiva para essas reuniões? Mas, antes de mais
nada, o que está envolvido em reconhecer a chefia de Cristo, e
de que maneira isto une o corpo de anciãos?

O Reconhecimento da Chefia
de Cristo Une o Corpo
Embora Jeová Deus seja o Pastor e Superintendente das nossas
almas, ele designou Jesus Cristo qual Cabeça da congregação
cristã. (Efé. 1:22,23; 1 Ped. 2:25)
Por genuinamente aceitarem a Jesus Cristo qual Cabeça da
congregação cristã, os anciãos são motivados a fazer o
seguinte:
Deixar que a Bíblia seja o guia ao tomarem decisões. (João
7:16,17)
Respeitar as informações e orientações procedentes dos
instrumentos usados pelo “escravo fiel e discreto”. (Mat.
24:45-47)
Tratar a congregação como herança de Deus, não
dominando sobre ela. (1 Ped. 5:1-3)
Evitar impor conceitos pessoais, opiniões ou regras
arbitrárias à congregação ou ao corpo de anciãos.
Lidar de maneira bondosa e amorosa com cada irmão na
congregação. (Mat. 11:28-30; João 21:15-17)
Escutar atenciosamente as expressões dos outros anciãos.
(Mat. 18:20; Rom. 12:10b)
Orar quando os anciãos parecem não chegar a um acordo
ou conclusão.
(Para informações adicionais, veja A Sentinela, de l.° de
dezembro de 1986, páginas 10-20.)

Jesus Cristo controla todos os corpos de anciãos. Em Revelação


1:20, estes são comparados a sete estrelas em sua mão direita, (re
pp. 28-9)
Jesus, por meio do espírito santo de Deus, pode influenciar
qualquer ancião do corpo a fornecer as sugestões baseadas na
Bíblia necessárias para determinada situação. (Mat. 18:20;
Atos 15:13-17)
Aceitando este fato, os anciãos são ajudados a trabalhar
juntos como corpo.
Cada ancião deve escutar atentamente as sugestões bíblicas
dos outros anciãos.
Não devemos tomar uma decisão independente, que
envolve a congregação, se o assunto é tal que devemos
consultar outros anciãos.

O Que Habilita os Anciãos a


Demonstrar o Espírito de Cooperação
Jeová, por meio do seu Filho, unifica a congregação para
cooperação harmoniosa. (Efé. 4:16; compare isso com Romanos
8:28.)
Os anciãos estão realmente cooperando com Jeová quando
cooperam qual corpo para o bem da congregação. (Col. 2:19; 1
Cor. 12)
A cooperação é o resultado de se demonstrar os frutos do
espírito, os quais todos os anciãos devem cultivar em sua
vida pessoal, tanto em público como em particular. (Gál.
5:22, 23)
Os anciãos mostram que estão cooperando e se esforçando
para manter a união mencionada no Salmo 133:1, das
seguintes maneiras:
Mantendo aberta e livre a comunicação entre si,
especialmente se houver diferenças de formação.
Partilhando informações pertinentes com outros anciãos.
Não protegendo anciãos ou parentes do necessário
conselho.
Pedindo ajuda e sugestões de anciãos que têm muita
experiência.
Não procurando influenciar outros anciãos visando minar
as decisões do corpo que não satisfaçam preferências
pessoais.
Reconhecendo as qualidades que se sobressaem nos outros
anciãos, bem como aceitando suas habilidades limitadas.
Não procurando falhas em outros anciãos quando estão
aprendendo novos deveres.
Certificando-se de que os relatórios e registros que outros
anciãos precisam consultar estejam disponíveis e
atualizados.
Executando prontamente as designações feitas pelo corpo.

Deve ser possível que os corpos de anciãos sejam unânimes


na maioria das decisões. (Atos 15:25)
Se há princípios bíblicos envolvidos, os anciãos devem tomar uma
decisão em harmonia com estes.
Quando houver conselhos do escravo fiel e discreto sobre o
assunto, quer por carta, quer por publicações da Sociedade, os
anciãos desejarão acatar esses conselhos. (Mat. 24:45)
Outros assuntos podem ser decididos, em geral, pela maioria
dos anciãos, à base de bom critério e de seu interesse em
prover a melhor orientação e direção para a congregação.
Mesmo a maioria não deve insistir num conceito pessoal,
se este não leva em conta princípios bíblicos e a paz, a
união e o bem-estar espiritual de todos os membros da
congregação.

Em Romanos 12:10, Paulo exorta: “Tomai a dianteira em dar


honra uns aos outros.”
Quando os anciãos honram uns aos outros, não insistem em
que seus conceitos pessoais sejam adotados quando certos
assuntos são considerados.
Cada ancião, individualmente, cooperará de perto com o
que o corpo de anciãos, como um todo, determinar que é nos
melhores interesses da congregação.
Se a maioria decidir que determinado assunto deve ser
tratado de certa maneira, então a minoria deverá
apoiar de bom grado a decisão.
Contudo, se os da minoria apresentarem referências
bíblicas e comentários impressos sobre o assunto, da
parte do escravo fiel e discreto, a maioria deverá
aceitar tais informações corretivas para que se possa
tomar uma decisão baseada na Bíblia.
Se, na opinião da minoria, ainda não se tiver
chegado a uma decisão baseada na Bíblia, a minoria
deverá continuar a cooperar com os demais do
corpo e apresentar o assunto à atenção do
superintendente de circuito durante sua visita
regular.
A congregação cooperará se sentir que todos os anciãos
baseiam suas decisões na Palavra de Deus. (2 Tim. 3:16,17)

Trabalhar Juntos Como Corpo de Anciãos


Cooperar como corpo não significa que todos participam em
executar cada tarefa ou em tomar cada decisão.
Os membros individuais do corpo humano executam certas
funções sem participação direta dos outros membros. (1 Cor.
12:12-31)
Honrando uns aos outros, os anciãos concederão ao
superintendente presidente e a outros anciãos a iniciativa
de tomar decisões que lhes permitirão executar suas
respectivas responsabilidades.
Considere os seguintes exemplos de decisões que os
anciãos podem tomar individualmente, sem que
sempre consultem outros anciãos.
Anúncios semanais feitos à congregação. Itens
afixados no quadro de anúncios. Designações na
Reunião de Serviço, (superintendente presidente)
Organização dos arquivos da congregação. Cartas
gerais de apresentação e transferência de registros
quando publicadores se mudam, (secretário)
Alterações no pedido de revistas, (superintendente
do serviço)

Boa comunicação e íntima cooperação são


necessárias entre os próprios anciãos, bem como no
relacionamento deles com os servos ministeriais.
Esteja pronto a oferecer sugestões úteis e a escutar
recomendações ponderadas.

Honrar genuinamente uns aos outros estabelece um excelente


exemplo e exerce uma boa influência sobre a congregação.
Isto promove a paz e incentiva todos a trabalhar com maior entusiasmo
e felicidade.
O desânimo diminuirá. (Pro. 24:10)

Quando Realizar Reuniões de Anciãos


Realizam-se reuniões todos os anos por ocasião das visitas do
superintendente de circuito.
Pode-se programar uma reunião três meses após cada visita do
superintendente de circuito, (om p. 42)
Outras reuniões devem ser programadas em quaisquer ocasiões
que as circunstâncias tomem necessário.
Mantenha as reuniões adicionais limitadas aos objetivos para
os quais foram programadas.
Se os anciãos não ficarem atolados em reuniões
desnecessárias, terão mais tempo para a família, para as
atividades no serviço de campo e para pastorear a
congregação. (Mat. 24:14; 1 Tim. 3:4; 1 Ped. 5:2)
Como o Superintendente Presidente
Pode Preparar-se Para as Reuniões de
Anciãos
Romanos 12:8 diz: “Aquele que preside, faça-o em verdadeira
seriedade.”
O superintendente presidente elabora uma pauta de
assuntos que precisam ser considerados pelo inteiro corpo de
anciãos.
Ele contata de antemão os outros anciãos, individualmente,
para determinar que assuntos acham necessário acrescentar à
pauta para serem considerados.
Se for prático, em harmonia com Provérbios 21:5, ele
fornece a cada ancião, com suficiente antecedência, uma
cópia da pauta da reunião, para que este possa refletir
devidamente nos pontos alistados. (1 Cor. 14:40)
Em alguns casos, pode-se solicitar ao ancião que recomendou
a inclusão de determinado item na pauta que tome a dianteira
em apresentá-lo para consideração.
Deixar o irmão saber disso de antemão lhe dará a
oportunidade de preparar uma apresentação clara dos
fatos.

A preparação diligente reduzirá ao mínimo a duração das


reuniões de anciãos, concedendo mais tempo para outras coisas
essenciais.

Como Preparar-se Para as Reuniões


de Anciãos
Ao receber a pauta da reunião, elaborada pelo superintendente
presidente, reflita com cuidado e oração em cada ponto
especificado.
Alistam-se abaixo algumas perguntas em que cada ancião
talvez deseje meditar no que diz respeito aos itens principais da
pauta da reunião:
Como surgiu esta situação?
Que princípios bíblicos devem orientar-nos ao decidirmos o
que fazer?
Que orientações já foram fornecidas pelo escravo fiel e
discreto?
Há necessidade de fazer pesquisa nas publicações da
Sociedade. (Se estiverem disponíveis, use os índices das
Publicações da Torre de Vigia.)
Há algo mais que eu possa fazer para que este assunto seja
tratado com eficácia?
Como pode o inteiro corpo de anciãos lidar melhor com este
assunto?
Deve esta sugestão ser posta em prática? Por quê?

Assuntos Que Podem Ser Incluídos


na Pauta das Reuniões de Anciãos
Os assuntos espirituais devem ser o interesse principal. (Kl.
1:9-11)
Podem-se obter idéias apropriadas refletindo-se nos conselhos
sobre pastoreio encontrados nas cartas a Timóteo e a Tito e
em passagens como Atos 20:17-35 e 1 Pedro 5:1-11.

Pode-se também conceder tempo na pauta das reuniões para


assuntos de natureza mecânica, não-espiritual.
Estes só devem ser considerados quando envolvem problemas
que determinado ancião, a comissão de construção ou a
comissão de manutenção não podem cuidar de iniciativa
própria.

Expresse-se Significativamente
nas Reuniões de Anciãos
O superintendente presidente deve determinar o andamento
da consideração, mantendo os pontos principais em primeiro
plano; atenha-se à pauta da reunião.
Conclua cada assunto antes de começar a considerar outro,
para que a reunião não fique atolada ou se torne divagante.
Certifique-se de que você ou outro ancião anote as decisões
tomadas e quem as executará.
Aplicar os princípios bíblicos englobados no que segue
resultará em reuniões de anciãos mais produtivas:
Fale sobre os pontos em consideração apenas quando tem algo
significativo a acrescentar. (Pro. 10:19)
Não deve haver sinal de furor ou discussões nas reuniões de
anciãos. (1 Tim. 2:8)
Expresse-se, use de “franqueza no falar”. Pode-se perder
muito tempo se houver longas pausas por causa da hesitação
no falar. (1 Tim. 3:13)

Veja a lista no fim desta seção. Ela apresenta alguns itens que
talvez deseje incluir na pauta duma reunião para a
consideração dos anciãos em sua congregação.
(Para mais informações, veja A Sentinela, de l.° de outubro
de 1988, páginas 15-20, e de l.° de fevereiro de 1976, páginas
91-3.)

O Superintendente Presidente
O superintendente presidente é designado pela Sociedade por
um período indefinido. Ele preside o corpo de anciãos. Deve
ser um homem bondoso e leal, com experiência em cuidar de
assuntos congregacionais. Deve ser ordeiro e diligente, não um
procrastinador no que diz respeito a cuidar de
responsabilidades. (1 Tim. 3:2)
Seus deveres incluem o seguinte:
Presidir o corpo de anciãos nas suas reuniões.
Receber a correspondência da congregação e encaminhá-la ao
secretário para que circule entre os anciãos e seja arquivada.
Assinar a maior parte da correspondência enviada à
Sociedade.
Elaborar pautas bíblicas e práticas que delineiem pontos para
consideração nas reuniões regulares dos anciãos durante o
ano. Pode sugerir pontos para as reuniões dos anciãos
realizadas durante a visita do superintendente de circuito.
Procurar distinguir entre itens que podem ser tratados por
anciãos, em base individual, e os que necessitam de atenção
do inteiro corpo de anciãos, a fim de evitar tirar tempo do
inteiro corpo desnecessariamente.
Certificar-se de que as decisões dos anciãos sejam
apropriadamente executadas.
Pedir e aceitar, com modéstia, sugestões de outros anciãos.
Elaborar o programa mensal da Reunião de Serviço e
certificar-se de que as demonstrações, entrevistas, e assim por
diante, sejam devidamente ensaiadas.
Pode pedir a ajuda de outros anciãos.
Providenciar discursos públicos.
Pode ser auxiliado por outro ancião ou por um servo
ministerial habilitado, se necessário.
Aprovar todos os anúncios feitos à congregação, em especial
os de natureza judicativa.
Tomar a liderança em cuidar dos pormenores em preparação
para a visita do superintendente de circuito.
Presidir a comissão de serviço ao considerar petições para o
serviço de pioneiro auxiliar ou regular, petições para território
não-designado ou assuntos similares, conforme solicitado pela
Sociedade.
Convocar o corpo de anciãos quando surgem assuntos judi-
cativos. (Veja a Seção 5 (b), páginas 108-10.)
Providenciar que dois anciãos se reunam com cada pessoa que
deseja tornar-se novo publicador. O publicador que dirige o
estudo é incluído na reunião. (w88 15/11 p. 17)
Fazer arranjos para que anciãos considerem as perguntas com
os candidatos ao batismo.
Cuidar de que as contas da congregação sejam verificadas
trimestralmente.
Certificar-se de que haja um registro de tais verificações e
de que se faça o devido anúncio à congregação a respeito
delas.
Autorizar o pagamento de todas as despesas normais de
operação da congregação.
A recomendação para designação do superintendente presidente
é feita por ocasião da visita regular do superintendente de
circuito.
Caso se faça um ajuste temporário, à parte da visita do
superintendente de circuito, a Sociedade deve ser notificada
imediatamente por carta assinada pela comissão de serviço em
nome do corpo de anciãos.
O formulário Mudança de Endereço do Superintendente Presidente
(S-29-T) deve acompanhar a carta.

O Secretário da Congregação
Cuida de que a correspondência que a Sociedade e outros enviam
à congregação e ao corpo ae anciãos receba pronta atenção e, se
necessário, seja devidamente respondida.
Os deveres do secretário incluem o seguinte:
Manter os importantes registros da congregação de maneira
ordeira.
Fazer circular entre os anciãos todas as cartas da Sociedade e
dos superintendentes viajantes e, depois disso, arquivá-las
para consulta futura.
Guardar registros de propriedade, corporação legal,
empréstimos, seguro, títulos e outros documentos do Salão do
Reino.
Arquivar registros de casos disciplinares, incluindo relatórios
apresentados pelas comissões judicativas. (Veja a Seção 5 (c),
página 122.)
Manter uma agenda das obrigações que os anciãos ou a
congregação têm de cumprir no fiituro, tais como contas de
serviços públicos, bem como impostos e outras exigências do
governo.
Enviar pedidos à filial; remeter prontamente os relatórios;
encaminhar a correspondência preparada por outros irmãos.
Cuidar dos cartões Registro de Publicador de Congregação;
compilar os relatórios de serviço de campo.
Informar os dirigentes de Estudo de Livro de Congregação
sobre quem está irregular no serviço de campo.
Enviar os cartões Registro de Publicador de Congregação à
congregação para a qual um publicador se muda ou iniciar
a correspondência caso um publicador se mude para sua
congregação, (km 4/91 p. 8)
O secretário cuidará pessoalmente desses deveres.
Se necessário, um ancião ou um servo ministerial
capacitado pode ser designado para ajudar a cuidar de
alguns assuntos de rotina.

O Superintendente do Serviço
Como evangelizador e instrutor, o superintendente do serviço
está intensamente interessado em seus conservos. Trata-se de
alguém que ama o ministério de campo e está capacitado e atento
a treinar outros. E respeitado na congregação como alguém que
toma a liderança no serviço de campo e que tem demonstrado
sua eficácia em vários aspectos do ministério de campo.
Os deveres do superintendente do serviço incluem o seguinte:
Programar visitas regulares a todos os grupos de Estudo de
Livro de Congregação, de modo que, uma vez por mês, visite
um grupo diferente. (Em congregações menores, com talvez
apenas um ou dois grupos de estudo, ele pode fazer arranjos
para visitar cada grupo duas vezes ao ano.)
Após o estudo de livro, dirigido em 45 minutos, ele profere
um discurso de serviço de 15 minutos.
Naquele fim de semana, ele trabalha de casa em casa com o
grupo no ministério de campo e ajuda os publicadores em
revisitas e estudos bíblicos.
As demais semanas do mês ele passa com o grupo ao qual
está designado junto com sua família, (km 6/90 p. 7)
Tomar a liderança em providenciar reuniões para o serviço de
campo em locais convenientes nos dias de semana; estar
atento para organizar a atividade de testemunho nos feriados.
Mostrar genuíno interesse na atividade de Estudos Bíblicos,
certificando-se de que estudos eficazes estejam sendo dirigidos
e os estudantes estejam sendo encaminhados à organização.
Demonstrar intenso interesse nos publicadores irregulares e
inativos que moram no território da congregação e cooperar
com o corpo de anciãos no que diz respeito a dar ajuda
espiritual visando a recuperação, (km 6/82 p. 7)
Supervisionar diretamente o trabalho dos servos ministeriais
designados para cuidar da literatura, das revistas e dos
territórios.
A Comissão de Serviço da Congregação
Compõe-se do superintendente presidente, do secretário e do
superintendente do serviço. (om p. 43)
Os deveres da Comissão de Serviço da Congregação envolvem o
seguinte:
Assinar a correspondência sobre designação ou remoção de
anciãos, servos ministeriais e pioneiros.
Examinar e considerar petições para o serviço de pioneiro
auxiliar e regular, para o serviço de Betei e para outros
privilégios especiais de serviço.
Se um dos membros estiver ausente, pode-se pedir que
outro ancião o substitua a fim de expedir os assuntos.
Pode ser convocada pela Sociedade para outro trabalho,
conforme a necessidade.
Um dos membros da comissão de serviço deve participar na
reunião com cada estudante da Bíblia que deseja tornar-se
publicador não-batizado. (wSS 15/11 p. 17)

O Dirigente do Estudo At A Sentinela e o


Superintendente da Escola do Ministério
Teocrático
O dirigente do Estudo de A Sentinela e o superintendente da Escola
do Ministério Teocrático dirigem suas respectivas reuniões em
harmonia com os conselhos da organização, conforme delineados
no livro Organizados Para Efetuar o Nosso Ministério, em Nosso Ministério do
Reino, em outras instruções especiais e neste manual.
É importante que esses irmãos preparem-se diligentemente e
usem métodos eficazes de ensino, visto que tais reuniões são
provisões básicas do escravo fiel para transmitir instrução
vital à congregação.
O dirigente do Estudo da Sentinela e o superintendente da
Escola do Ministério Teocrático devem dar notável exemplo
como zelosos ministros das boas novas, trabalhando
regularmente com os publicadores no serviço de campo.
Na ausência de um desses irmãos, pode-se pedir que um
ancião habilitado dirija a reunião.

A Visita do Superintendente de Circuito


O programa do superintendente de circuito foi elaborado de
modo a ser proveitoso para a congregação. Talvez seja
necessário ajustar esse programa quando diversas congregações
usam o mesmo Salão do Reino ou quando outras circunstâncias
locais tomam isto aconselhável.
Terça-feira à noite, no Salão do Reino.
A Escola do Ministério Teocrático terá a duração de 30
minutos, seguida da Reunião de Serviço, de 30 minutos.
O superintendente de circuito encerrará então, proferindo
um discurso de serviço de 30 minutos.
Quinta-feira (ou sexta-feira) à noite, no Salão do Reino.
Um Estudo de Livro de Congregação em conjunto.
Um ancião designado dirigirá o estudo e se esforçará
para cobrir a matéria designada da semana em 45
minutos.
A isto seguirá, com participação da assistência, a parte de
30 minutos, “Continue nas Coisas Que Aprendeu”, dirigida
pelo superintendente de circuito.
Daí, o superintendente de circuito concluirá, proferindo
um discurso de serviço de 30 minutos, (km 5/90 p. 2)
Domingo, no Salão do Reino.
O superintendente de circuito proferirá o discurso público,
em geral de 45 minutos de duração.
Depois disto, haverá o Estudo da Sentinela, em 30 minutos,
sem leitura dos parágrafos.
Por fim, o superintendente de circuito fará seus
comentários concludentes em 30 minutos.
Os anciãos devem demonstrar espírito entusiástico antes e
durante a visita do superintendente de circuito.
Os anciãos devem permitir que a visita do superintendente de
circuito lhes infunda renovado vigor para cumprirem suas
responsabilidades e devem ajudar a estimular a congregação a
maior atividade e fidelidade.

Sugestões Para a
Pauta das Reuniões de Anciãos
£spírito geral da congregação.
Manifesta-se amor pela cordialidade entre os irmãos?
Existe um espírito alegre?
Demonstra-se hospitalidade e amabilidade?
Será que os irmãos se reúnem para encorajamento mútuo
em outras ocasiões além das reuniões?
Inexiste distinção de classes?
Sentem-se aceitos os adolescentes e os adultos jovens?
Manifestam os idosos alegria por receberem atenção
bondosa?
São os anciãos prestimosos em casos de necessidade?
Mostram-se os publicadores prontos a ajudar uns aos
outros em casos de doença ou acidente, ou em outras
circunstâncias?
Será que os irmãos levam a verdade a sério, como modo de
vida?
Existe um salutar espírito de pioneiro?
Mostram os publicadores um espírito de boa vontade para trabalharem
juntos no serviço de campo?

Estar bem familiarizado com o rebanho.


Que indivíduos ou famílias necessitam de encorajamento? Há
casos de morte nas famílias dos publicadores?
Quem são os novos, e como estão progredindo?
Dá-se a devida consideração aos doentes, aos incapacitados,
aos que têm cônjuge incrédulo, aos genitores sem cônjuge, às
viúvas e aos órfãos, aos jovens?
Quem está no hospital, numa casa de saúde, acamado?
Há necessidade de mais visitas aos lares?
Reuniões congregacionais.
Como podemos fazer mais aplicações locais e pessoais?
Que discursos públicos seriam mais proveitosos para a
congregação?
Como podemos diversificar os oradores?
São calorosas e encorajadoras as apresentações feitas da
tribuna?
Variamos os publicadores habilitados nas apresentações?
Mostram as apresentações bom equilíbrio e entendimento
das circunstâncias e dificuldades aos irmãos?
Respondem os irmãos de modo mecânico?
Podem os adolescentes e os adultos jovens ser ajudados a participar
mais plenamente?
Como podemos ajudar os que estão confinados em sua casa ou
em casas de saúde a ter alguma participação nas reuniões?
Há necessidade de transporte?
Há necessidade de mais grupos de estudo de livro? Devem ser
redefinidos? Quem deve dirigi-los?

A obra de dar testemunho e ensinar no campo.


Há arranjos práticos para o serviço de campo durante a
semana e nos fins de semana, às noitinhas e nos feriados?
Equilibram os anciãos a obra de pastoreio com o serviço de
campo?
Dão os anciãos um bom exemplo no ministério de campo?
(Heb. 13:7)
Existem arranjos para dar testemunho nas ruas e para
trabalhar em território comercial?
Que ajuda está sendo dada aos novos?
Estão os tímidos recebendo ajuda em suas apresentações no
ministério?
Será que os publicadores simplesmente cobrem território, ou
estão encontrando os interessados e fazendo revisitas para
ajudá-los?
Estão os estudantes da Bíblia assistindo às reuniões?
Serviço de pioneiro auxiliar e regular.
Como podemos incentivar mais publicadores a participar?
Que pioneiros podem ajudar outros publicadores agora?
Que encorajamento específico estamos dando aos pioneiros?
Que problemas enfrentam os pioneiros, e que ajuda é
necessária?
Quando foi a última vez que acompanhamos os pioneiros no
trabalho de casa em casa e em estudos bíblicos?
Quão bem contatadas são as pessoas no território?
São os publicadores engenhosos, aproveitando também as
oportunidades de dar testemunho informal?
Mostram os publicadores e os pioneiros interesse pessoal nos
moradores?
Quão cabalmente se cobre o território?
E equilibrada a cobertura do território?
Há grupos de língua estrangeira que precisam de atenção?
Usam-se abordagens diversificadas em comunidades
étnicas?
Pureza moral.
Qual é o nível de moralidade e conduta virtuosa na
congregação?
Há assuntos sobre os quais uma comissão judicativa escolhida
precisa informar o inteiro corpo de anciãos, para a proteção
da congregação?
Naturalmente, assuntos confidenciais devem ser mantidos
em segredo, sigilosos.
O que podem os anciãos fazer para promover o apego salutar à
boa ética e moral?
Há tendências para o mundanismo?
O que se pode fazer para contra-atacar tais tendências ou
para impedir que se desenvolvam?

Ajudar outros varões a se habilitarem para responsabilidades de


serviço.
Que irmãos manifestam um espírito positivo e disposto para
serem usados?
Quem necessita de ajuda, e como podemos dá-la?
Como podemos incentivar os servos ministeriais a interessar-
se em ter mais responsabilidades ?
Quem necessita de treinamento adicional?
Artigos em A Sentinela ou em outras publicações.
Quando surgem necessidades especiais, o corpo de anciãos
pode recapitular artigos que são apropriados, como os que
tratam de misericórdia, repreensão, restrições
governamentais, abuso de crianças, espancamento de esposas,
doenças mentais, abuso de álcool ou de drogas, apostasia,
trabalhar juntos no serviço de campo e cooperar na
congregação.
Assuntos de natureza menos espiritual. (A serem considerados
apenas quando há um problema que não pode ser cuidado por
um ancião ou pela comissão responsável.)
Melhor cuidado e proteção da propriedade do Salão do Reino.
Pronto término da construção ou da reforma do Salão do
Reino.
Melhor atenção a certos registros da congregação. Cuidar de
determinadas obrigações financeiras.

Quando os anciãos cooperam harmoniosamente, qual corpo,


aderindo de perto a princípios bíblicos e conselhos teocráticos, a
congregação usufrui grandes benefícios e o nome de Jeová é
honrado.

[página para
anotações]
Nosso Amoroso Superintendente
Celestial Dá Conselho e Disciplina a
Todos
Os superintendentes congregacionais têm a responsabilidade
de pastorear o rebanho de Deus. Isto envolve dar conselho e
administrar a disciplina da parte de Jeová de maneira amorosa.
Ao mesmo tempo, os próprios superintendentes têm de se
sujeitar à supervisão amorosa de Jeová, aceitando e aplicando o
conselho e a disciplina dele na sua própria vida. Jeová diz aos
superintendentes, bem como a todos os outros membros da
congregação: “Escuta o conselho e aceita a disciplina, para que te
tornes sábio no teu futuro.” — Pro. 19:20.

O Significado e os
Benefícios da Disciplina e do Conselho
A palavra grega para disciplina (pai-deva) significa
basicamente instrução, educação, um processo de treinamento,
castigo. (Atos 7:22; 22:3)
Inclui a idéia de que há restrições ou medidas corretivas
disponíveis para fazer com que o discípulo adira ao
treinamento ensinado.
A palavra relaciona-se primariamente com o que é
necessário na criação e no treinamento de filhos.

Conselho ou advertência freqüentemente inclui elogios e


sugestões corretivas e é associado à disciplina em Provérbios
19:20.
A disciplina da parte de Jeová é prova do seu amor; quando
aceita e aplicada, conduz à vida eterna. (Heb. 12: 5-9)
Deus disciplina seus filhos, até mesmo os “açoita”, o que
indica severidade, por deixá-los passar por experiências
difíceis.
O sofrimento é de valor se corrige um erro ou se nos treina
na justiça. (Sal. 119:71)
O sofrimento também pode refinar a pessoa, como no caso
de Jesus, que se beneficiou de ter sofrido como homem.
(Heb. 5:8-10)

Meios Pelos Quais Recebemos Conselho


Jeová nos dá muito conselho mediante sua Palavra escrita, a
Bíblia.
Ele instrui seu povo coletivamente, dando-lhes conselho
prático sobre adoração. (Heb. 10:25)
Este conselho ajuda-os a manterem uma boa relação com
Ele.
A Bíblia dá conselho também sobre conduta pessoal, que nos
ajuda individualmente a ter uma posição moralmente limpa.
(Efé. 4:17-28)
Recebemos conselho também através do estudo e da
meditação, os quais nos habilitam a discernir a aplicação de
princípios. (1 Tim. 4:15)

“O escravo fiel e discreto" é usado por Jeová para nos dar bom
conselho. (Mat. 24:45)
Esta classe do escravo não apenas ajuda-nos a entender o
significado de textos bíblicos, mas também dá-nos conselhos e
sugestões valiosas, indicando como aplicar os princípios da
Bíblia, para que permaneçamos espiritualmente fortes.
O conselho do escravo fiel chega até nós por meio de
publicações baseadas na Bíblia, editadas pela Sociedade Torre
de Vigia, e através das reuniões congregacionais.
Recebemos conselhos úteis sobre a correta atitude mental
para com o ministério de campo, progresso espiritual,
estudo pessoal, cooperação com os irmãos e muitos outros
aspectos do serviço sagrado.
EXEMPLOS: (1) Há cinco reuniões esboçadas para nós
cada semana, e somos incentivados a assistir a elas. (2)
Fazem-se arranjos ordeiros para que o corpo de anciãos
local instrua e aconselhe a congregação, bem como
ministre as necessidades desta. (3)0 Nosso Ministério do
Reino sugere maneiras de apresentarmos as boas novas a
outros.

Os anciãos congregacionais designados devem assumir a


responsabilidade de dar conselhos, quando necessário.
Trata-se de uma obrigação que acompanha sua designação
quais anciãos. (Tito 1:9)

No âmbito familiar, os maridos e os pais têm a responsabilidade


de aconselhar as esposas e os filhos; as mães participam na
tarefa de aconselhar os filhos. (Efé. 5:22, 23; 6:1,4)
Em nossa vida particular, necessitamos muito de autodis-
ciplina.
Considere princípios bíblicos que ajudam a disciplinar a si
mesmo com respeito ao seguinte:
Hábitos de trabalho relacionados tanto com assuntos
espirituais como com seculares. (1 Cor. 15:58; Col. 3:23)
Uso do tempo. (Pro. 26:14; 1 Cor. 7:29; Efé. 5:16)
Manter acordos. (Ed. 5:4-6; Mat. 5:37)
Recreação e entretenimento. (Ecl. 3:1; 1 Cor. 10:31, 32; 1
Tim. 4:8)
Comportamento sexual. (Mat. 5:28; Rom. 1:26, 27; 1 Cor.
6:9; 7:1,2; 1 Tim. 5:1,2)
Hábitos impróprios. (1 Cor. 13:5; 1 Tim. 3:2; Tito 2:2)
Companheirismo. (1 Cor. 5:11; 15:33; 2 Cor. 6:14-18)
Maneiras. (Lev. 19:32; Mat. 7:12; 1 Cor. 10:31)
Desejos materialistas. (Pro. 16:16; Sof. 1:18; 1 Tim.
6:10)
Modo de se arrumar e vestimenta. (1 Tim. 2:9; 1 Ped. 3: 3,
4; 5:3)
Conversa. (Efé. 4:29-5:5; Col. 4:6)
Como Dar Conselho Apropriado e Eficaz
Requer-se dos anciãos que dêem conselhos a pessoas que
buscam orientação, ou que tomem a iniciativa em aar
conselhos aos que necessitam.
A eficácia do conselho dado pode ser determinada pelos
resultados produzidos; contudo, um conselho bom e correto
não produzirá resultados positivos a menos que seja dado da
maneira correta e então aceito e aplicado pela pessoa a quem é
dirigido. (w7% 1/7 pp. 16-20)
O conselho pode ser dado em forma de elogio.
Se um irmão é elogiado pela excelente ênfase empregada
ao ler os textos num discurso, provavelmente dará atenção
especial a fazer o mesmo ou se empenhará ainda mais a
aprimorar a maneira em que lê os textos em discursos
futuros.
O conselho pode indicar algo que precisa ser melhorado, ou
talvez ofereça recomendações específicas ou sugira soluções
para erros cometidos.

Evite envolver-se em assuntos que, biblicamente, competem a


outros.
Em questões pessoais, as pessoas devem tomar suas próprias
decisões, baseadas em sua consciência treinada pela Bíblia,
mas podem pedir orientação bíblica aos anciãos. (Rom. 14: 1-
23; Fil. 2:12; 1 Ped. 3:16)
Os próprios casais devem resolver suas diferenças, mas podem
solicitar conselhos aos anciãos.
Os pais devem assumir a responsabilidade pelos filhos
menores, mas podem buscar ajuda dos anciãos.

Irmãos que tenham disputas pessoais talvez peçam aos anciãos


que os ajudem a resolver suas diferenças.
Os anciãos podem incentivá-los primeiro a aplicar Mateus 5:
23,24 ou 18:15, 16.
Devem ouvir com atenção a ambos os lados e então dar
conselhos bíblicos apropriados. (Pro. 18:13, 17)
Os anciãos não devem cuidar sozinhos de assuntos que
deveriam ser julgados por uma comissão judicativa designada
ou decididos pelo corpo de anciãos.

Maneira de Dar Conselho


Não há regras ou normas estabelecidas sobre como se deve dar
conselho, visto que as circunstâncias e as pessoas variam.
Pode-se dar conselho quer de forma direta, quer indireta,
todavia este deve ser claro e específico o bastante para ser
entendido pela pessoa ou pelas pessoas que precisam dele.
O conselho direto é uma advertência expressa de modo
claro, que não deixa dúvida na mente da pessoa quanto à
natureza do problema ou quanto ao que se espera dela para
corrigir o assunto.
O conselho indireto deixa muito a cargo do discernimento
da pessoa aconselhada. Os fatos ou as circuntâncias podem
ou não ser mencionados especificamente.
O conselho indireto talvez seja dado a um gmpo,
permitindo que cada um faça a aplicação pessoal.
Perguntas podem ser eficientes em ajudar alguém a analisar
sua própria situação ou necessidades.
Mantenha sempre em mente as seguintes recomendações ao
dar conselho (w78 1/7 pp. 17-9):
A pessoa é uma ‘ovelha’ de Jeová e deve ser tratada com
ternura. (Sal. 100:3; w89 15/9 p. 19)
Se ela pecou, você deve empenhar-se em reajustá-la de modo
que ela possa crescer espiritualmente. (Gál. 6:1)
Com oração, busque a orientação de Jeová e dê o conselho
apropriado de maneira amorosa.
Certifique-se de que o conselho esteja solidamente alicerçado
na Palavra de Deus.
Reserve tempo suficiente e procure atingir o coração da
pessoa, seu íntimo.
Se necessário, reserve tempo para pesquisar antes de dar
conselho ou responder perguntas.
Se não puder tomar o tempo necessário, é melhor
deixar que outro ancião cuide do assunto.
Ao reunir-se com o irmão, tome tempo para ouvi-lo;
assegure-se de ter todos os fatos.
Considere a aplicação de textos apropriados e certifique- se
de que ele entenda.
Para que o conselho corretivo seja construtivo e eficaz, você e
a pessoa aconselhada devem entender todos os fatores
pertinentes.
A pessoa aconselhada deve saber exatamente o que está em
questão, por que o que fez foi errado, bem como as medidas
que deve tomar a fim de corrigir a situação.
Ela precisa ser incentivada a dar meia-volta e tomar o
caminho correto. (Heb. 12:12,13)

Os Próprios Anciãos Precisam de


Disciplina e Conselho de Jeová
Os anciãos não devem considerar a si mesmos como estando
acima da necessidade de receber conselho. (Rom. 3:23)
Reserve tempo para regularmente ler a Palavra de Jeová e
meditar nela. (Sal. 1:1,2)
Esteja disposto a aprender de seus próprios erros e dos de
outros. (1 Tim. 5:20)
Precisamos prestar atenção ao conselho do escravo fiel e
discreto e de seus representantes designados. (Heb. 13: 7, 17)
Ocasionalmente, um superintendente viajante ou um co-an-
cião talvez lhe dê conselhos. (Veja Gálatas 2:11-14.)
Talvez recebamos conselho em base individual através de um
comentário bondoso de um co-cristão, mesmo de alguém que
não seja um servo designado. (1 Sam. 25: 23-35; Pro. 15:31)
Não importa qual seja a fonte, se estiver em harmonia com a
Palavra de Deus, acate o conselho e tire proveito dele. (Pro.
27:5)
(Para mais informações, veja Organizados Para Efetuar Nosso
Ministério\ páginas 139-40.)
Atitude Correta Quando Aconselhado
Ouça atenciosamente.
Não tenha pena de si mesmo, deixando assim de tirar proveito
do bom conselho dado.
Jesus admoestou seus discípulos a entenderem o sentido da
instrução. (Mat. 13:51,52; 15:10)

Aceite o conselho com gratidão e não tente justificar-se ou


desculpar-se. (Heb. 12:5-7)
Encare a disciplina baseada na Bíblia como procedente de
Jeová. (2 Tim. 3:16,17)

Uma atitude humilde e receptiva para com o conselho o ajudará


a ser diligente em aplicá-lo.
Aplique o conselho dado; os benefícios são grandes. (Pro. 3:7,
8; 4:13; 19:20)
[página para
anotações]
Superintendentes ‘Que Governam
Para o Próprio Juízo’
Jeová, qual amoroso Pastor, designou superintendentes para
‘governar como príncipes para o próprio juízo’. (Isa. 32:1, 2)
Visto que Jeová Deus é santo, ele exige que todos os que o
adoram sejam limpos em sentido espiritual e moral. (1 Ped. 1:
14-16) Como superintendentes designados, vocês têm um
importante papel em salvaguardar a pureza da congregação.
Cuidado protetor é a idéia básica englobada na palavra
“superintendente” (e-písko-pos), que transmite também o sentido
de alguém que zela, um guardião, um pastor de rebanho. Vocês
têm a responsabilidade de cultivar no coração dos irmãos amor
ao que é bom e ódio ao que é mau e iníquo (Rom. 12:9) Por se
apegarem à Palavra de Deus e usarem eficazmente a arte de
ensino, conseguirão ajudar os irmãos a não somente entender o
que é certo e o que é errado, mas também a ter participação ativa
em manter a congregação limpa e casta para o serviço público de
Jeová.

Como os Anciãos Promovem o Juízo


Todos os anciãos têm a responsabilidade de pastorear o rebanho,
de ensinar, de repreender, de advertir e de exortar, conforme
necessário. (Tito 1:9-14)
Ao ensinar, expresse de forma clara os requisitos de Deus e
incentive fiel aderência a seus princípios justos.
Ajude os concrentes a reconhecer a responsabilidade de
manter limpa a congregação.
Auxilie-os a entender que isto envolve:

Manterem casta a sua própria conduta.

Escutarem sua consciência biblicamente treinada.

Resistirem implacavelmente a tentações.


Rejeitarem alimentar a mente com fantasias imorais;
compreenderem como pensamentos errados levam a
ações erradas.
Incutirem força moral nos filhos.
A obediência dos filhos aos pais.
Recusarem-se a imitar o mundo e os seus modos
antibíblicos.
Ensinarem as altas normas de moral da Bíblia a pessoas
interessadas.

Dê você mesmo um excelente exemplo na atitude, na conduta


e no falar, de modo que a congregação possa imitar a sua fé.
(Heb. 13:7)
Mostre as características de um homem espiritual; não dê
margem às práticas impuras do homem físico. (1 Cor. 2:
14,15)
Seu exemplo ajudará os irmãos a ter “a mente de Cristo”. (1
Cor. 2:16)
Tome a iniciativa de ajudar qualquer membro da congregação
que dê um passo em falso; faça o seu melhor para reajustá-lo.
(Gál. 6:1)
Incentive o bom companheirismo; acautele os irmãos para
que evitem más companhias, tanto dentro como fora da
congregação. (1 Cor. 15:33)
Todavia, não crie animosidade contra alguém fraco na
congregação que está sendo ajudado.
Alguns talvez ainda não tenham suas faculdades mentais
treinadas para distinguir o certo do errado. (Heb. 5:14)
Continue a vigiar sobre as suas almas, visto que prestará
contas por eles também. (Heb. 13:17)
Discirna a diferença entre uma pessoa fraca e uma iníqua.

Trate os irmãos como Jeová os trataria. (Efé. 5:1)


Forneça-lhes sempre orientações baseadas na Palavra de
Deus; evite dar suas próprias opiniões. (2 Tim. 4:2)
Seja justo, porém bondoso, em todos os seus tratos. (Miq.
6:8)
Mostre humildade por demonstrar empatia, visto que você
também é um mero humano feito ae pó. (Sal. 103: 13,14)
Aja como juiz qualificado.
Mantenha o espírito do mundo fora da congregação. (1 Cor.
2:12; Efé. 2:1,2)
Repreenda e reajuste transgressores. (Tito 1:9)
Remova transgressores impenitentes. (1 Cor. 5:7,13)

Apóie a Justiça de Jeová


Os atos errados estão aumentando tanto em freqüência como em
grau de depravação; atos assim podem infiltrar- se na
congregação e afetá-la. (2 Tim. 3:1-5,13; Judas 3, 4, 11-13)
As Escrituras indicam claramente que Jeová proíbe certa conduta
entre o seu povo limpo; os irmãos precisam apoiar as normas
justas de Jeová relacionadas com o seguinte:
Homicídio.
Certa medida de culpa resulta de dirigir sem cuidado, de
desleixo na manutenção do automóvel ou de outra ação
descuidada ou imprudente que cause ferimentos ou morte.
(Veja Deuteronômio 22:8.)
O pugilismo profissional pode ser encarado de modo
similar. (wS 1 1/12 p. 31)
Tentar suicidar-se pode ser o resultado de profundo desespero
ou de depressão intensa; trate tal pessoa com cuidado e
compaixão. Na maioria dos casos, não é necessário uma
audiência judicativa. (Sal. 88:3,17,18; Pro. 15:13; Ecl. 7:7; ^90
8/9 pp. 22-3; w90 15/3 pp. 26-30; w90 1/3 pp. 5-9; wS4 1/2 pp.
3-11)
Má conduta sexual, incluindo adultério,
fomicação e outras formas de “porwí-a ".
Impureza inclui tocar momentânea e intencionalmente os
órgãos sexuais ou acariciar os seios. (1 Tès. 4:7, 8; 1 Tim. 5:
1,2)
Tal ato menor de impureza pode ser tratado à discrição de
um ou dois anciãos; não exige uma audiência judicativa.
É necessário forte conselho, admoestação e assistência para
ajudar a pessoa a manter uma conduta casta no futuro.
Se não for corrigida, tal conduta pode agravar-se e, pela
repetição freqüente, tomar-se conduta desenfreada.
Conduta desenfreada é desrespeito chocante e flagrante pelas
normas de moral de Jeová. (Gál. 5:19; w83 15/9 p. 31; w74
1/5 pp. 286-7)
Talvez inclua a prática intencional de carícias apaixonadas
ou acariciar os seios.
A natureza, as circunstâncias e a extensão real do que
ocorreu podem indicar conduta desenfreada, que exigiría
ação judicativa.
Tais práticas podem levar facilmente a por-nei-a.
“Por-neí-a ” envolve o uso imoral dos órgãos genitais de pelo
menos um humano (quer de forma natural, quer pervertida) e
requer um parceiro na imoralidade — um humano de
qualquer sexo ou um animal; a participação voluntária
implica em culpa e exige ação judicativa. Não se trata de
toque casual dos órgãos sexuais entre pessoas, mas envolve a
manipulação dos órgãos genitais. (w%3 1/12 pp. 23-5; w83 15/9
pp. 30-1)
Inclui sexo oral e anal ou masturbação mútua entre pessoas
não casadas entre si, homossexualismo, lesbianis- mo,
fornicação, adultério, incesto e bestialidade. (Lev. 20:10,13,
15,16; Rom. 1:24, 26, 27, 32; 1 Cor. 6:9, 10)
Abrange também abuso sexual de crianças, incluindo
práticas que envolvam um catamito (menino mantido para
fins ae perversão sexual). (Deut. 23:17, 18, Bi. Ref, notas.)
Vítimas de abuso sexual precisam ser tratadas com
extrema consideração e bondade. Os anciãos devem
sempre fazer o que for razoavelmente possível para
proteger crianças de abusos adicionais; sigam as
orientações da Sociedade sobre tais assuntos. (^85 8/6
p. 17)
O abuso de si mesmo, ou masturbação, não constitui “por-neí-a*,
tampouco alguém que foi violentado é culpado de por-neí-a.
(w83 15/9 p. 30; w75 15/2 p. 128; it-2 pp. 154-5; tp p. 144)
O termo por-neí-a enfatiza tanto a natureza lasciva da
conduta bem como se esta foi intencional e abrange todas
as atividades sexuais ilícitas que caracterizam um bordel.
Não é necessário a cópula (como na penetração) para
que o ato constitua por-neí-a, tampouco que se atinja o
dimax sexual.
Em casos duvidosos, a comissão judicativa tem a
responsabilidade de pesar cuidadosamente as Escrituras
e os fatos específicos do caso para determinar se está ou
não envolvida por-neí-a.
Esta responsabilidade não deve ser encarada de
modo leviano, especialmente quando está envolvida
a liberdade bíblica para casar-se novamente. (Mal.
2:16a)

Apostasia.
Apostasia é afastamento, deserção, defecção, rebelião,
abandono; envolve o ensino de falsas doutrinas, o apoio ou a
promoção da religião falsa e de seus feriados ou atividades
ecumênicas. (Deut. 13:13,15; Jos. 22:22, nota; Atos 21:21,
nota; 2 Cor. 6:14,15,17,18; 2 João 7, 9,10; Rev. 18:4)
Devem-se ajudar os que têm dúvidas sinceras, tratando-os
com misericórdia. (Judas 22,23; wS3 1/3 pp. 20-1; w81
1/2 pp. 21-2)
A apostasia inclui ação tomada contra a verdadeira adoração
de Jeová ou contra a ordem que ele estabeleceu entre o seu
povo dedicado. (Jer. 17:13; 23:15; 28:15, 16; 2 Tes. 2: 9,10)
Pessoas que deliberadamente disseminam (apegando-se de
forma obstinada e divulgando) ensinos contrários à verdade
bíblica, conforme ensinada pelas Testemunhas de Jeová, são
apóstatas.
Caso se venha a saber que uma pessoa tem-se associado com
outras organizações religiosas, o assunto deve ser investigado
e, se confirmado, deve-se formar uma comissão.
Se ficar claramente estabelecido que a pessoa ingressou em
outra religião e pretende permanecer nela, os anciãos farão
um breve anúncio à congregação, indicando que tal pessoa
se dissociou. (2086 15/10 p. 31)
Trabalhar para uma organização religiosa falsa pode colocar
alguém em posição similar a de quem prega doutrinas falsas.
(2 Cor. 6:14-16)
Celebrar um feriado da religião falsa é semelhante a prestar
qualquer outro ato de adoração falsa. (Jer. 7:16-19)
A Bíblia condena o seguinte:
Causar divisões e promover seitas.
Trata-se de ação deliberada para quebrar a unidade da
congregação ou minar a confiança dos irmãos no
arranjo de Jeová.
Pode envolver ou levar à apostasia. (Rom. 16:17, 18;
Tito 3:10, 11)
Prática do espiritismo. (Deut. 18:9-13; 1 Cor. 10:21,22; Gál.
5:20)
Idolatria. (1 Cor. 6:9,10; 10:14)
Idolatria inclui a posse e o uso de imagens e quadros
empregados na religião falsa.
Embriaguez. (1 Cor. 5:11; 6:9, 10; it-\ p. 321)
Roubo, ladroagem, fraude. (Lev. 6:2, 4; 1 Cor. 6:9, 10; Efé. 4:28; it-2 p.
160)
Mentira intencional, maldosa; dar falso testemunho. (Pro. 6: 16,19; Col. 3:9;
Rev. 22:15; adpp. 1100-1; it, “Mentira”)
Injúria, calúnia. (Lev. 19:16; 1 Cor. 6:10; ad pp. 1595-6; it,
“Tagarelice, Calúnia”; it-2 pp. 397-8)
Linguagem obscena. (Efé. 5:3-5; Col. 3:8)
Deixar de abster-se de sangue. (Gên. 9:4; Atos 15:20, 28, 29)
Ganância —jogatina, extorsão. (1 Cor. 5:10, 11; 6:10; 1 Tim. 3:8; it-2 p.
179)
Recusa inflexível de fazer provisões materiais para a própria família — deixar
esposa e filbos passarem necessidades quando se tem os meios de
fazer-lhes provisões. (1 Tim. 5:8; w88 1/11 pp. 22-3; km
11/73 p. 4)
Atividades que não sejam neutras. (Isa. 2:4; João
6:15; 17:16)
Acessos de ira, violência. (Pro. 22:24, 25; Mal. 2:16; Gál.
5:20)
Uso de tabaco ou abuso de drogas viciadoras.
(2 Cor. 7:1; Mar. 15:23; Rev. 21:8, Bi. Ref, nota; 22:15, Bi.
Ref, nota)
Conduta desenfreada. Termo que não se restringe à
imoralidade sexual. (Gál. 5:19, Bi. Ref, nota; 2 Ped. 2:7, Bi.
Ref, nota; w83 15/9 p. 31; «/74 1/5 pp. 286-7; it-1 p. 538)
RESUMO: Há vários graus de erro. Às vezes, pode ocorrer
incidência em mais de um pecado, e deve-se discernir isto
para determinar o ponto de vista bíblico sobre a conduta da
pessoa. Em todos os casos, os anciãos devem pesar
cuidadosamente cada situação ou circunstância. Precisam
averiguar o que realmente aconteceu, a extensão e a natureza
da conduta errada, a intenção e a motivação, bem como a
freqüência ou a prática, e assim por diante. Ao avaliarem a
conduta à luz das Escrituras, é necessário que os anciãos
tenham bom critério, razoabiÚdade e equilíbrio.

Seu Objetivo Deve Ser Ajudar a Pessoa


Desejamos ajudar as pessoas a permanecer no paraíso espiritual
de Jeová.
Quando os anciãos são acessíveis e demonstram interesse
genuíno no bem-estar espiritual da congregação, mantêm-se
informados e alertas a quaisquer necessidades especiais da
congregação.
Em alguns casos, a pessoa que pecou irá voluntariamente aos
anciãos, buscando ajuda e confessando seu erro. (Pro. 28:13)
Se a pessoa é culpada de grave erro, é sábio da parte dela
que fale com um ou mais anciãos sobre o assunto. (Tia.
5:16)
Em caso de pecados crassos, deve-se formar uma
comissão judicativa.
Em outros casos, alguém talvez acuse um membro da
congregação. (1 Cor. 1:11)
Se alguém sabe, com certeza, de um ato errado que podería
contaminar a congregação, tem a obrigação de relatar o
assunto a fim de manter a congregação limpa. (Lev. 5:1;
Núm. 15:32-34; Pro. 29:24)

Não se forma automaticamente uma comissão judicativa,


mesmo quando uma pessoa é acusada de pecado grave.
Alguns casos podem ser cuidados pelo ancião que ouviu o
relato. (Gál. 6:1)
Embora você talvez ache que seu conselho bastará para
restabelecer a pessoa, é aconselhável que informe o assunto
ao superintendente presidente; talvez haja outros fatores
envolvidos.
O problema pode ter surgido anteriormente, ou talvez
ele saiba de outros atos errados relacionados que
tenham ocorrido.
Alguns casos podem ser investigados por dois anciãos
designados pelo corpo de anciãos.

Há certos casos que o corpo de anciãos tem a responsabilidade


de investigar e, quando necessário, designar uma comissão
judicativa para cuidar de:
Pecados crassos — quer resultem em má reputação para a
congregação perante o público, quer de natureza mais
particular. (Rom. 2:21-24; 1 Cor. 5:1; 2 Cor. 7:11)
Qualquer pecado grave que represente uma ameaça evidente
de contaminação da congregação. (1 Cor. 5:6, 9-11; Gál. 5:19-
21; 1 Tim. 1:9,10)
Quando um ancião ou um servo ministerial incorre em erro
crasso, tem a obrigação moral de informar o corpo de anciãos
de que se tomou repreensível.
Não estará qualificado para continuar no seu cargo
designado de serviço.
O mesmo também se dá no que se refere a um pioneiro que
se envolva em pecado grave.
Anciãos, servos ministeriais e pioneiros devem ser
irrepreensíveis e servir de consciência limpa. (1 Tim. 3:2, 8,
9; Tito 1:6)

Menores batizados.
Quando um menor batizado fica envolvido num ato errado
que ameaça a pureza da congregação, uma comissão designada
deve reunir-se com ele assim como faria com qualquer outro
membro da congregação.
Seria melhor que se reunissem com o menor na presença
dos pais cristãos dele; os pais têm a responsabilidade de
criá-lo e treiná-lo.
Procure restabelecer a pessoa, se isto for possível. (Gál. 6:1,
nota)
Se os esforços de restabelecê-la não lograrem êxito, a
norma é a desassociação.
Quando menores são desassociados, os pais ainda são
responsáveis por criá-los, treiná-los e ensiná-los, até
mesmo estudando com eles, se estes morarem com os pais.
(w88 15/11 p. 20)

Casais.
Se o transgressor for uma mulher casada, seria melhor reunir-
se com ela na presença de seu marido crente.
Ele é o cabeça dela, e seus esforços de restabelecê-la e
orientá-la podem ser muito úteis.
Se não houver reação positiva aos esforços de levá-lo ao
arrependimento, o transgressor deve ser desassodado. (w8 1
1/12 pp. 22-8)
A desassociação de um cônjuge não põe fim às obrigações
maritais.

Publicadores não-batizados.
Publicadores não-batizados que se envolveram em sério ato
de transgressão podem ser reajustados.
Dois anciãos falarão com o transgressor e determinarão a ação
a ser tomada. (w88 15/11 pp. 18-20)
Podem informá-lo de que não deve participar no
ministério público ou comentar nas reuniões, e talvez o
restrinjam de participar na Escola do Ministério Teocrático
até fazer mais progresso espiritual.
Se a transgressão for do conhecimento de muitos, e a
pessoa estiver arrependida, a Comissão de Serviço da
Congregação poderá providenciar um anúncio à
congregação conforme segue: “Um assunto envolvendo
[nome da pessoa] foi considerado, e ele(a) continua a servir
como publicador(a) não-batizado(a) junto à congregação.”
(«>88 15/11 p. 18)
Quando o publicador não-batizado que transgrediu é
menor, seus pais cristãos devem ser consultados para
determinar o que estão fazendo para discipliná-lo. Talvez
também seja necessário reunir-se com o jovem na presença
dos pais.
No caso de publicadores não-batizados que continuam im-
penitentemente na transgressão, apesar de todos os esforços
de ajudá-los, pode-se fazer o seguinte anúncio: “[Nome da
pessoa] não é mais publicador(a) das boas novas.” (w88 15/11
p. 19)
Seu alvo ao lidar com publicadores não-batizados, quer
jovens, quer adultos, é ajudá-los. (1 Tes. 5:14)
Pessoas batizadas que não se têm associado por algum tempo.
Caso saiba de grave transgressão da parte de tal pessoa, o
assunto deve ser averiguado, se representar uma ameaça à
limpeza e ao bem-estar da congregação ou causar escândalo
público.
Considere o seguinte:
Ela ainda professa ser Testemunha?
E, de modo geral, reconhecida como tal na
congregação e/ou na comunidade?
Usufrui a pessoa certa medida de contato ou associação
com a congregação de modo que exista influência
fermentadora ou corrompedora?
Como os anciãos souberam do assunto?
Está a pessoa disposta a reunir-se com uma comissão,
reconhecendo assim que é responsável perante a
congregação cristã?
Dependendo do tempo de inatividade e dos outros fatores
sugeridos acima, os anciãos podem decidir deixar o assunto
de lado por ora.
Em tal caso, deve-se fazer um registro da conduta
questionável da pessoa para o arquivo da congregação,
de modo que o que for anotado seja esclarecido quando
a pessoa mostrar interesse em tomar-se novamente
ativa.
Se a conduta pecaminosa for do conhecimento apenas de
membros crentes da família e não íbr tomada nenhuma
ação congregacional em vista dos fatores delineados acima,
os parentes crentes provavelmente decidirão diminuir
acentuadamente o convívio familiar com tal pessoa,
encarando-o como má companhia. (1 Cor. 15:33)
Se a pessoa ainda professa ser Testemunha e está disposta a
reunir-se com a comissão judicativa, o assunto deve ser
tratado do modo costumeiro. Porém, quando houver
fatores tais como possibilidade de processo jurídico, é
melhor consultar a Sociedade antes de prosseguir. (w87 1/9
p. 14)
Se houver pessoas que persistam em “andar desordeiramen- te”, em
grave violação de princípios bíblicos bem-estabele- cidos, mas
ainda assim não num grau que justifique uma ação judicativa, os
membros da congregação podem “tomar nota” de tais. (2 Tes. 3:6,
14, 15; 15/9 pp. 30-1;
o/» pp. 150-1)
Contudo, isto se daria somente após terem sido ignorados
repetidos esforços de dar conselho e admoestação bíblicos
abalizados e, em muitos casos, depois de se proferir um
discurso de advertência à congregação. (w85 15/9 pp. 30-1;
o/81 1/12 pp. 19-21)
Se a pessoa de quem se tomou nota continua no proceder
errado, em desafio desavergonhado às normas cristãs, rejeitando
obstinadamente o amoroso conselho bíblico, deve-se tomar uma ação
judicativa, caso a situação se tome escandalosa conduta
desenfreada.

Legitimidade da Desassociação
Ao fazerem decisões ou responderem a perguntas sobre
repreensão judicativa, desassociação, dissociação ou read- missão,
os anciãos devem ter certeza de que suas decisões e respostas
baseiem-se solidamente na Bíblia e estejam em harmonia com
as mais recentes orientações da Sociedade. (Veja 1 Coríntios
4:6.)
Antes de iniciar uma audiência, os anciãos designados para
servir na comissão judicativa devem recapitular as orientações
delineadas nas Unidades 5 (a), 5 (b) e 5 (c), bem como examinar
textos bíblicos e referências pertinentes nas publicações da
Sociedade.
Devem certificar-se também de proceder em harmonia
com as informações atuais publicadas em A Sentinela e nas cartas
da Sociedade.

Objetivos da desassociação:
Apóia o nome e as normas de justiça de Jeová. (Atos 15:14; 1
Ped. 1:14-16; compare isso com Isaías 52:5.)
Protege a pureza da congregação. (1 Cor. 5:1-13; 2 Cor. 7:11)
Pode corrigir o transgressor impenitente, fazendo-o recobrar
o juízo. (2 Cor. 2:6-8)

Implicações da Dissociação
Ao passo que a desassociação é uma ação tomada por uma
comissão judicativa contra transgressores impenitentes, a
dissociação é uma ação tomada por alguém que decide que não
mais deseja ser uma das Testemunhas de Jeová. (1 João 2:19)
A Palavra de Deus fala a respeito dos que renunciam o
caminho da verdade; eles podem fazer isto quer por escrito,
quer por ação. (w8l 15/12 p. 19)

Se uma pessoa adota um proceder contrário à posição de


neutralidade da congregação cristã, esta é obrigada a encará-la
como alguém que preferiu separar-se de nós. (Isa. 2:4; João
15:17-19)
Deve-se fazer um breve anúncio para avisar a congregação de
que esta pessoa, por escolha própria, não mais deseja ser
Testemunha de Jeová. (A Sociedade deve ser notificada
mediante os formulários S-77-T e S-79-T.)
Se uma pessoa batizada insiste em que não mais deseja ser parte
da congregação e solicita que seu nome seja removido de todos os
nossos registros, devemos atender o pedido.
Visto que ela tomou esta posição inflexível, incentive-a a
assentar seu pedido por escrito.
Caso ela se recuse a fazer isto, mas declare resolutamente,
perante testemunhas, sua decisão de dissociar-se e não
mais ser conhecida como Testemunha de Jeová, podem-se
solicitar às testemunhas de sua declaração que a assentem
por escrito e a assinem.

Em todos os casos de dissociação, a evidência relacionada com o


assunto será considerada por uma comissão.
Se a pessoa definitivamente renunciou sua posição como
membro da congregação, os anciãos farão um breve anúncio
da dissociação. (w86 15/10 p. 31)
Deve-se notificar a Sociedade mediante os formulários S-
77-T e S-79-T.
Ela será encarada como alguém que se dissociou.

Não será necessário que a comissão continue a investigação da


alegada transgressão, se o acusado tornar conhecida a decisão de
dissociar-se. (w85 1/4 p. 32)
No entanto, a comissão preparará um resumo da(s) alega-
da(s) ofensa(s) e da evidência dela(s).
Isto será mantido junto com as informações acerca da
dissociação.
Se a pessoa mais tarde solicitar readmissão, estes assuntos
precisarão ser considerados com ela então.

Aqueles que se dissociam devem ser encarados e tratados da


mesma maneira que os desassociados. (w85 15/7 pp. 31-2)
Se alguém dissociar-se e mais tarde desejar retomar à
congregação, deverá solicitar uma audiência para ser
readmitido, da mesma forma que alguém que foi desassociado.
Conceito Correto
Sobre Desassociados e Dissociados
Se alguém está tentando influenciar outros a adotarem um
proceder antibíblico ou procura enganar outros, todos devem
evitá-lo; ele é descrito em 2 João 9-11.
Aqueles que querem ter um bom relacionamento com Jeová
esquivam-se de desassociados e de dissociados.
O conselho bíblico básico a respeito do conceito correto sobre
os que foram expulsos da congregação acha-se delineado nas
palavras do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 5:11-13.

João acautela-nos contra falar ou associar-nos com


desassociados ou dissociados para que não nos tornemos
‘partícipes das suas obras iníquas*. (2 João 11)
As diretrizes bíblicas e históricas sobre como encarar
desassociados e dissociados encontram-se em A Sentinela de
15 de dezembro de 1981, páginas 16-27.

Precisamos ser especialmente cautelosos quanto a contatos


com desassociados que apostataram e com os que persistem em
sua conduta imoral. (Tito 3:10, 11; 1 João 2:19)
Podem contaminar a congregação como gangrena. (2 Tim.
2:16-18)

O princípio apresentado nas palavras de Jesus em Mateus


10:34-38 tem relação com situações que envolvem parentes
desassociados ou dissociados.
Podem surgir problemas especiais e difíceis em relação a
reuniões sociais.

Os adoradores leais de Jeová desejarão aderir ao conselho


inspirado, em 1 Coríntios 5:11.

Normalmente, um parente íntimo não seria desassociado por


associar-se com o desassociado, a menos que haja associação
espiritual ou esforços para justificar ou desculpar o proceder
errado.
Como devem ser feitos os preparativos do funeral de um
desassociado:
Se o desassociado tiver dado evidência de arrependimento, a
consciência de alguns irmãos talvez lhes permita proferir um
discurso bíblico na casa funerária ou no cemitério. Porém,
não se deve usar o Salão do Reino. (wS 1 15/12 p. 27; wll 1/12
pp. 731-2)
Se o falecido ainda advogava ensinos falsos ou conduta
ímpia, não seria apropriado proferir tal discurso fúnebre. (2
João 9-11)

Lembre-se de que todas as dificuldades e provas relacionadas


geradas neste sentido são uma extensão da má conduta do
desassociado.

Cooperação Entre as Congregações


Quando um caso em consideração requer a cooperação de duas
ou mais congregações, não hesite em fornecer a ajuda
necessária.
Se uma pessoa mudou-se para outra congregação, não crie
discórdia por causa de jurisdição.
Possui os fatos? Pode cuidar do caso mais eficazmente?
Então talvez seja apropriado que aja sem demora.

Se a transgressão envolver pessoas que freqüentam diferentes


congregações, recorra aos anciãos aa(s) outra(s)
congregação(ões) e tire proveito de suas observações.
As comissões judicativas podem entrevistar as pessoas
separada e/ou conjuntamente, a fim de averiguar os fatos e
esclarecer discrepâncias. (Pro. 18:13, 17)
Caso se realize uma reunião conjunta, após essa, a comissão
judicativa de cada congregação se separará e cuidará do(s)
caso(s) do(s) membro(s) ae sua própria congregação.
Boa comunicação e cooperação reduzirão incoerências na
decisão tomada.
Não deixe que um assunto permaneça sem ser cuidado.
Manter Confidências
Não trate de assuntos particulares ou judicativos com membros
de sua família, incluindo sua esposa, ou com outros que não
estejam envolvidos. (w71 1/10 pp. 606-7)
Pense antes de falar.
Seja extremamente cuidadoso para não revelar inadvertida-
mente informações particulares ao falar no telefone enquanto
outros estão escutando ou quando há pessoas por perto que
poderíam ouvir a conversa.

Às vezes, em casos judicativos complexos, talvez seja necessário o


conselho de um ancião maduro e experiente de outra
congregação ou do superintendente de circuito.
De modo geral, devem-se considerar os detalhes pertinentes,
mas sem revelar os nomes envolvidos.
Entretanto, quando o ancião consultado é o
superintendente de circuito ou quando as circunstancias
exigem que você contate a Sociedade, os nomes talvez
sejam necessários. (w87 1/9 pp. 12-15; km 11/77 p. 6)
Seja cuidadoso em manter confidências. (Pro. 11:13; 15:22)

Sejam “Imitadores de Deus”


Jeová é o Deus da justiça; ele é misericordioso, bondoso, amoroso
e paciente. (Êxo. 34:6, 7; Sal. 37:28)
Ao lidarem com os irmãos, imitem a Jeová em demonstrar tais
qualidades e darão honra a ele, bem como serão uma bênção
para os irmãos. (Efé. 5:1)

[página para
anotações]
Participação
Numa Comissão Judicativa
“Quando houver uma audiência entre os vossos irmãos,
tendes de julgar com justiça.” (Deut. 1:16) Julgar assuntos que
afetam a vida das pessoas e sua relação com outros é séria
responsabilidade. Os anciãos têm de ter um quadro
razoavelmente completo ao julgar um assunto, de forma que suas
decisões não se baseiem em conhecimento parcial ou em
impressões pessoais. Eles também precisam de sabedoria celestial
a fim de aplicar corretamente a Palavra de Deus e de determinar
até onde devem conceder misericórdia. (Pro. 28:13; Tia. 2:13)
Devem tratar a todos com imparcialidade, em todas as ocasiões, e
desejar que o espiritualmente doente fique bom, visto que uma
falha nesse sentido é injusta e viola a lei do amor. — 1 Tim. 5:21;
Tia. 2:1-9; 5:14, 15; wll 1/9 pp. 530-6.

Os Anciãos São Instrutores e Juizes


Como “Juiz de toda a terra”, Jeová administra correção e
disciplina paternal, sempre que necessário. (Gên. 18:25; Heb.
12:5, 6)
Ele tem suscitado anciãos para servir como conselheiros e
juizes. (Isa. 1:26)
Por julgar com justiça, você pode fazer outros recuarem do
proceder pecaminoso. (Pro. 14:12; Jer. 10:23, 24)
A Palavra de Deus é a base para a correção necessária. (2
Tim. 3:14-17)
A reponsabilidade dos anciãos envolve mais do que lidar com
assuntos judicativos.
Você também tem de ensinar, tomando claro o que Deus
requer.
Incentive a prestação de um serviço de toda a alma a Deus
e a obediência fiel aos seus princípios justos.
Como Aplicar o Conselho de Jesus
ao Lidar com Certos Erros
Algumas acusações envolvem desentendimentos menores que
devem ser tratados em base pessoal. (Mat. 5:23, 24; 6:12, 14;
Efé. 4:25-27)
Em Mateus 18:15-17, Jesus deu conselhos sobre como lidar
com erros sérios que poderíam ser resolvidos em base pessoal.
(w/81 15/12 pp. 13-16; otn pp. 140-3)
O conselho de Jesus tem que ver com pecados sérios, tais
como fraude ou calúnia, cometidos diretamente contra
alguém — pecados suficientemente graves para levar a pessoa
a ser expulsa da congregação.
A pessoa que acha que foi injustiçada dá o primeiro passo para
resolver o assunto; os anciãos podem incentivá-la. a fazer isso.
(Mat. 18:15)
O segundo passo envolve levar um ou dois irmãos com ela
para falar com a pessoa. (Mat. 18:16)
Esses, de preferência, devem ser testemunhas da alegada
transgressão ou então irmãos respeitados, usualmente
anciãos, que possam examinar a evidência e oferecer
conselhos para resolver o assunto.
Eles também passam a ser testemunhas da evidência
apresentada na conversa.
A pessoa que acha que foi injustiçada dá o terceiro passo,
levando o assunto à congregação, como último recurso. (Mat.
18:17)
Se os anciãos congregacionais não puderem chamar o
transgressor à razão, ele deve ser tratado “como homem das
nações e como cobrador de impostos”.
O transgressor impenitente é expulso (desassociado) da
congregação.

A Comissão Judicativa
Outros casos de séria transgressão requerem atenção especial
da parte dos anciãos a fim de determinar o que é necessário
fazer para ajudar o transgressor arrependido e preservar a
saúde espiritual de todos na congregação.
Esses incluem pecados tais como adultério, fomicação,
apostasia e embriaguez. (Veja a Seção 5 (a), páginas 92-6.)
Antes de formar uma comissão, os anciãos devem determinar
se a acusação tem fundamento.
Deve ser uma ofensa biblicamente séria o bastante para
resultar em desassociação.
Deve haver duas testemunhas ou a confissão da
transgressão.
Se não houver suficiente evidência para formar uma
comissão, mas forem suscitadas sérias questões, dois
anciãos podem ser designados para investigar o assunto.
Caso seja necessário uma comissão judicativa, os anciãos
presentes no Salão do Reino devem determinar quais dentre
eles servirão na comissão e qual deles será o presidente.
Os anciãos levarão em conta quais dentre eles são mais
qualificados para cuidar do caso específico em questão. (km
11/77 pp. 5-6)
Usualmente é melhor que os anciãos designados mais
recentemente sirvam primeiro com os mais
experientes.
Num caso complexo, a comissão judicativa não precisa
estar limitada a três membros; pode-se justificar ter quatro
ou até cinco anciãos experientes atuando.

Mais de uma comissão judicativa pode atuar ao mesmo tempo


numa congregação, dependendo dos casos que surjam.
Os anciãos chamados para cuidar dessa responsabilidade devem
usar de sabedoria celestial, ter bom critério e ser imparciais.
(Deut. 1:13,16-18)
É necessário sólido conhecimento das justas leis e princípios
de Jeová. (Sal. 19:7-11)
Eles devem pesar os assuntos cuidadosamente, dando-se conta
de que certos fatores tomam as situações diferentes umas das
outras.
Em vez de procurar regras rígidas de orientação, os anciãos
devem pensar em termos de princípios; julgar cada caso pelos
seus próprios méritos.

Antes de lidar com um caso judicativo, os anciãos devem


recapitular cuidadosamente as Seções 5(a), 5(b)e5(c).
Eles talvez também precisam pesquisar nas publicações e
nas cartas recentes da Sociedade para encontrar
informações que sejam aplicáveis ou que sejam úteis.

Os anciãos podem estar certos de que com conhecimento


exato, experiência e discernimento e a ajuda do espírito de
Deus, podem julgar em justiça, sabedoria e misericórdia.

Como Lidar com Casos Judicativos


Não envie à pessoa qualquer espécie de correspondência que a
acuse diretamente de alguma trangressão especifica.
É preferível que dois anciãos falem com a pessoa e convi-
dem-na a reunir-se com a comissão judicativa.

Devem-se fazer arranjos apropriados quanto a hora e o


lugar da audiência.
Declare qual foi supostamente a conduta da pessoa.
Se é necessário enviar um convite por escrito, você
simplesmente deve declarar qual é a alegação a respeito da
pessoa, a hora e o lugar da audiência e como a pessoa pode
contatar o presidente se os arranjos forem inconvenientes
para ela.

Se o acusado desejar trazer testemunhas que falem em seu


favor no assunto em pauta, poderá fazê-lo.
Contudo, não se permitem observadores.
Não é permitido nenhum aparelho de gravação.

Se o acusado faltar repetidamente à audiência, a comissão dará


seguimento à audiência, mas não tomará uma decisão até que
sejam consideradas as evidências e o relato de testemunhas.
A comissão não deve tomar ação contra a pessoa a menos que
a evidência torne isso claramente necessário.
Deixar de aparecer perante a comissão não é, em si mesmo,
prova de culpa.

Que tipo de evidência é aceitável?


Deve haver duas ou três testemunhas oculares, não apenas
pessoas repetindo o que ouviram; nenhuma ação deve ser
tomada se houver só uma testemunha. (Deut. 19:15; João 8:17)
Confissão (admissão de transgressão), quer escrita ou oral,
pode ser aceita como prova conclusiva sem outra evidência
corroboradora. (Jos. 7:19)
Forte prova circunstancial, tal como gravidez ou evidência
(atestada por pelo menos duas testemunhas) de que o acusado
passou a noite toda na mesma casa com uma pessoa do sexo
oposto (ou com alguém reconhecido como homossexual) sob
árcunstâncias impróprias, é aceitável.
O testemunho de jovens pode ser considerado; cabe aos
anciãos determinar se o testemunho parece ser veraz.
O testemunho de incrédulos também pode ser tomado em
conta, mas deve ser cuidadosamente pesado.
Se houver duas ou três testemunhas do mesmo tipo de
transgressão, mas cada uma for testemunha de um incidente
diferente, o seu testemunho pode ser tomado em conta.
Tal evidência pode ser usada para estabelecer a culpa, mas
é preferível ter duas testemunhas da mesma ocorrência que
envolva a transgressão.

Julgamento com
Justiça, Sabedoria e Misericórdia
Os anciãos devem mostrar sabedoria na forma de interrogar e
qualidades piedosas na maneira de julgar.
Ao dar conselho ou tomar decisões, evite expressar opiniões;
certifique-se de julgar em justiça. (Deut. 1:16,17)
Faça perguntas pertinentes e discretas para isoiar as questões
principais e determinar como ou por que se desenvolveu o
problema.

Perguntas esquadrinhadoras não devem entrar em


pormenores desnecessários, especialmente com relação à
má conduta sexual, a menos que isso seja absolutamente
necessário para determinar, por exemplo, se o erro incorre
em por-neí-a.

Os anciãos precisam tratar o acusado bondosa e


respeitosamente, nunca duramente. (w89 15/9 p. 19)
Busque a sabedoria divina para ajudá-lo a relacionar as leis da
Bíblia às questões suscitadas ou às acusações em consideração.
(Tia. 1:5; 3:17,18)
Exerça misericórdia em questões de julgamento, não apenas
por mostrar compaixão na decisão, mas também por expressar
bondosa consideração e compaixão em seus esforços tanto de
levar os transgressores ao arrependimento como de curar e
restaurar os arrependidos. (Rom. 2:4; Tia. 5:14-16; Judas
22,23)

Nos casos em que fica estabelecido que se cometeu realmente um


pecado sério, a comissão judicativa deve levar em conta fatores
tais como:

Há evidência de que a pessoa anelou as coisas erradas ou


brincou com o perigo? Ou sucumbiu momentaneamente à
fraqueza? (Tia. 4:1)

Estava ciente da gravidade de seu pecado? (Gál. 6:1)


Foi admoestada de que tal proceder a estava colocando em
perigo? (1 Tes. 5:14)

Quais foram as circunstâncias que levaram à transgressão?


Existem fatores atenuantes, tais como desordem emocional
ou mental, ou a pessoa ter sido vítima de algum tipo de
abuso no passado, que devem ser levados em conta?

Foi uma única incidência, ou foi cometida mais de uma vez?


Foi a confissão voluntária, ou a pessoa teve de ser acusada por
outros antes de confessar?

Foi sua relutância em falar mais devido a forte vergonha do


que a falta de arrependimento?
Acima de tudo, mostrou verdadeiro arrependimento e
manifestou desejo sincero de evitar a repetição do erro?

Muito embora o transgressor seja culpado de séria ofensa, os


anciãos da comissão judicativa apercebem-se de que seu
objetivo é, sempre que possível, recuperar os que caíram num
proceder errado. (Judas 23)
Se ele os escutar, demonstrando verdadeiro arrependimento,
pode ser que se possa conservá-lo como irmão e assim evitar
que seja desassociado. (Pro. 19:20; compare isso com Mateus
18:15-17.)

Nem a gravidade do erro nem a má publicidade determinam


em última instância se a pessoa deve ser desassocia- da; em vez
disso, o fator determinante é o arrependimento sincero, ou a
ausência dele, da parte da pessoa.
Alguns manifestam arrependimento logo após pecarem por
darem imediatamente os passos para confessar; outros
manifestam arrependimento mais tarde, até mesmo na
reunião com a comissão judicativa. (a>83 1/4 pp. 31-2)

Conta a favor da pessoa a confissão voluntária, mas o fator


determinante é: está ela arrependida?
Há bons motivos para pesar cuidadosamente afirmações de
arrependimento quando a pessoa mostrou-se culpada de
hipocrisia, mentira ou de fazer esforços deliberados para
enganar.
Seja cauteloso também quando parecer que o ato errado foi
precedido de maquinação, talvez de maneira fria,
calculista.
Isso é bem diferente de quando alguém, sob a pressão
inesperada de certas circunstâncias tentadoras, cede devido
a fraqueza humana.
Julgamento Relacionado com o
Arrependimento
Os anciãos devem ser capazes de discernir o genuíno
arrependimento da parte do transgressor. (a/81 1/12 pp. 24-6;
it-\ pp. 209-14)
O genuíno arrependimento é vital para o transgressor, porque
é o primeiro passo para reconduzi-lo a Deus. (Rom. 2:4)

É especialmente importante certificar-se de que haja genuíno


arrependimento em casos de persistência no pecado, de prática
do pecado.
Se a prática de pecado grave se estendeu por um longo tempo,
deve-se ter especial cuidado ao se determinar a genuinidade
do arrependimento. (wSl 1/12 p. 26)
E a pessoa cooperadora? Ao ser interrogada, são diretas
suas respostas?
Foram o medo e a fraqueza os motivos de a pessoa não se
apresentar e confessar, ou é ela iníqua, tentando lograr a
congregação?
Foi aconselhada antes com respeito a esse pecado?
O arrependimento é, em geral, manifestado por obras
condizentes, quer antes, quer durante a audiência com a
comissão. (Veja Atos 26:20.)
Como se pode reconhecer o verdadeiro arrependimento:
Tem a pessoa orado contritamente a Jeová e procurado seu
perdão e misericórdia?
Cautela: Alguns transgressores, embora estejam
arrependidos, acham difícü orar. (Tia. 5:14)
Admitiu sua transgressão, quer voluntariamente a alguns
dos anciãos antes aa audiência, quer quando confrontada
com seus acusadores?
Cautela: Algumas pessoas ficam tão profundamente
envergonhadas que relutam em falar. Ou têm
dificuldades em se expressar.
Fez restituição, expressou disposição de fazê-lo ou
desculpou-se com as pessoas ofendidas, as que foram
prejudicadas por seu proceder pecaminoso?
O que parece, motivar a tristeza, o remorso e o pesar que
demonstra? É a tristeza do mundo (pesar por ter sido
apanhada) ou é a tristeza piedosa, sincera? (2 Cor. 7:8-11)
Lamenta profundamente que foi prejudicada a sua relação
com Jeová, sentindo remorso por causa do vitupério que
lançou sobre o nome e o povo de Jeová, e desejando
sinceramente voltar ao favor de Deus?
Inclui sua atitude uma rejeição, de coração, pelo mau
proceder como algo repugnante, odioso? (Rom. 12:9)
Ocasionalmente, pode-se precisar de mais de uma reunião para
que a repreensão atinja o coração do transgressor e o
induza ao arrependimento.
Contudo, a comissão judicativa não é obrigada a
reunir-se repetidamente com o transgressor ou colocar
palavras em sua boca, tentando forçá-lo a arrepender-
se, caso se tome óbvio que lhe falta o pesar piedoso.
Em todo e qualquer caso, os anciãos que participam da comissão
judicativa devem pesar fatores tais como:
A seriedade do erro cometido.
O tempo decorrido desde que o erro aconteceu.
As circunstâncias que levaram ao erro.
O grau de intencionalidade demonstrado.
Se se deixou de acatar deliberadamente conselhos prévios de
aviso.
Se foram feitos todos os esforços razoáveis para reajustar a
pessoa que cometeu sérios pecados, e ela, ainda assim, continua
impenitente, deve ser desassociada. (1 Cor. 5:1, 9-13)
Você deve mostrar respeito pelas normas de Jeová quanto a
justiça e santidade.
Deve também proteger a congregação de pecadores
intencionais.

Os mesmos princípios governarão o julgamento da comissão


judicativa em casos de readmissão.
A Responsabilidade de
Julgamento é Pesada
Julgar assuntos que afetam a vida e as relações de pessoas é
responsabilidade séria; requer equilíbrio, discernimento e
entendimento. Estribe-se no espírito orientador de Jeová.
Os anciãos na comissão judicativa devem pesar
cuidadosamente tanto os interesses da pessoa como os da
congregação como um todo. (Judas 3,4,22,23)
Você deve reconhecer profundamente a sua obrigação
perante Deus de evitar que a transgressão se infiltre na
congregação.

Ao mesmo tempo, sua maneira de lidar com os irmãos deve


sempre espelhar os modos sábios e misericordiosos de Jeová.
[página para
anotações]
SEÇÃO 5 (c) _______________________________

Como Lidar com Casos de


Transgressão com Sabedoria e
Misericórdia
Quando o homem se rebelou no Éden, Jeová agiu
prontamente. (Gên. 3:8-19, 23, 24) Em nossos dias, os anciãos
têm de lidar com casos de transgressão e, dessa maneira,
salvaguardar o ambiente espiritual da congregação. Portanto,
devem estar familiarizados com a aplicação das leis e princípios
bíblicos.
Quando vocês, como anciãos, são designados para cuidar de
um problema judicativo, é proveitoso tomar o tempo necessário
para pesquisar a Bíblia, as publicações e quaisquer cartas
específicas da Sociedade que contenham informações aplicáveis
ao caso em pauta. É apropriado a consideração de tais
informações, com oração, antes de a comissão iniciar a audiência
em si.

Antes de Formar uma Comissão Judicativa


A pessoa que se torna testemunha de um pecado sério deve incentivar o
transgressor a relatar o assunto aos anciãos.
Ela pode incentivar o transgressor a buscar a ajuda dos
anciãos e a confessar; se o transgressor não fizer isso, a
testemunha então informará os anciãos. (wS5 11/15 pp. 19-
21)
Se não houver reação da parte do acusado, dois anciãos
devem tentar considerar o assunto com ele. Se ele negar a
transgressão, de modo que é apenas a palavra de um irmão
contra a de outro, deixe o assunto nas mãos de Jeová. (1
Tim. 5:19,24,25)
Contudo, fazer a testemunha confrontar o acusado sozinha
pode não ser aconselhável em todos os casos.
Por exemplo:
Quando a testemunha é partícipe da transgressão,
como em casos de fornicação ou adultério.
Quando a testemunha é vítima do transgressor como
em casos de incesto ou estupro.
Quando a testemunha é extremamente tímida.
Em tais casos, ou quando existem circunstâncias
atenuantes, dois anciãos, ou um ancião e a testemunha,
podem considerar o assunto com o acusado.
Naturalmente, se ficar decidido que se deve formar uma
comissão judicativa, a testemunha talvez precise depor na
audiência caso o acusado negue a transgressão.
Se houver outra testemunha de que o acusado cometeu o
mesmo tipo de pecado, isso é base para se formar uma
comissão judicativa. (Veja a Seção 5 (b), página 111.)

Procedimento na Audiência da
Comissão Judicativa
Depois de aberta com oração, o presidente declara o motivo da
reunião.
Ele pode apresentar um ponto bíblico no início, tal como
Provérbios 28:13 ou Tiago 5:14,15.
Os anciãos, por expressarem o desejo de ajudar, podem
desempenhar importante papel em deixar o acusado à
vontade. (w8 9 15/9 pp. 19-20)
O presidente convida o acusado a fazer uma declaração
pessoal.
A menos que o transgressor confesse, apresente as testemunhas,
uma de cada vez.
Se o acusado não admitir a culpa, ele deve ser informado das
fontes de informações da(s) acusação(ões) feita(s) contra ele.
Os acusadores devem estar dispostos a assumir a sua
responsabilidade, como era requerido em Israel. (Deut.
17:6, 7; 19:16-21)
O acusado também pode apresentar testemunhas cujo
testemunho tenha relação com o caso.
As testemunhas não devem estar presentes durante toda a
audiência, visto que não precisam ouvir os pormenores e o
depoimento que não as afeta.
Contudo, as testemunhas da transgressão devem estar
presentes caso se tome necessário prosseguir a repreensão
do acusado “perante todos os espectadores”. (1 Tim. 5:20)
A comissão interroga, usando perguntas pertinentes, na
tentativa de estabelecer os fatos e determinar a atitude do
acusado.
Há evidência suficiente para estabelecer, por duas
testemunhas ou de outro modo, que a pessoa é claramente
culpada de grave transgressão? (Seção 5 (b) p. 111) Isolem as
ofensas específicas e a evidência disponível.
Embora não seja apropriado fazer esforços extraordinários ou
prolongar o caso desnecessariamente, o uso perito da Palavra
de Deus pode tocar o coração da pessoa e levá-la ao
arrependimento.
Os anciãos devem ser rápidos no ouvir, mas vagarosos em
mostrar preferência ou inclinação num ou noutro sentido.
Esperem até ouvir todos os fatos antes de chegarem a
conclusões e tomarem decisões. (Pro. 18:13)
Se a culpa ficar estabelecida, usem a Palavra de Deus para
repreender o transgressor, mostrando a seriedade do pecado e
os passos que talvez o tenham levado ao erro.
Vocês podem precisar fazer isso na frente das testemunhas
do pecado (“espectadores”) que prestaram depoimento.
Após a consideração bíblica e depois de todas as evidências
serem apresentadas, peçam ao acusado e a quaisquer
testemunhas que se retirem e cuidadosamente recapitulem as
evidências e a atitude do acusado.
Se a acusação, ou denúncia, se mostrar veraz, está o
transgressor arrependido? Caso se manifeste o
arrependimento, como é demonstrado? (Seção 5 (b) pp. 112-
15)
Dependendo de se a culpa fica estabelecida e o
arrependimento evidenciado, determinem que ação precisa
ser tomada, caso seja necessário.
Em casos complexos, adiem a decisão se vocês não
estiverem seguros das orientações bíblicas e dos conselhos
da Sociedade.
Contudo, não prolonguem a decisão
injustificadamente, visto que isso pode ter um efeito
nocivo sobre o acusado e sobre a congregação.
Busquem a sabedoria de Jeová por meio da oração.
Se o transgressor é culpado de pecado crasso, mas dá
evidência de arrependimento piedoso, mesmo tão
tardiamente quanto na audiência, a repreensão judicativa
dada pela comissão talvez seja o suficiente; a desassociação
pode não ser necessária. (2 Tim. 4:1, 2; Tito 1:9; w83 1/4 pp.
31-2)
Alguns transgressores foram tão longe na prática do pecado
ou foram tão obstinadamente enganadores que pode ser difícil
aceitar uma alegação de arrependimento. (1 Cor. 5:3-5, 13)
Se a pessoa é culpada de pecado grave tal como os alistados
na Seção 5 (a), páginas 92-6, e é impenitente, tendo de fato
um mau coração e/ou se mostra determinada a seguir um
proceder que desonra a Deus, deve ser desassociada,
expulsa.

Quando a decisão é tomada, informem a pessoa oralmente.


Se a desassociação é necessária, procedam conforme delineado
sob o próximo título.
Se a desassociação não é necessária, contudo o acusado é
culpado de pecado crasso, vejam “Assuntos Que Envolvem
Repreensão Judicativa”, páginas 123-4.
Se a Decisão E Desassociar
Informem à pessoa o(s) motivo(s) bíblicos para a ação.
Informem o transgressor que ele pode apelar, por escrito, num
prazo de sete dias, se ele achar que houve um sério erro no
julgamento, (om pp. 145-6; km 3/80 p. 2)
Delineiem os passos necessários para readmissão futura.
Sejam positivos, assegurando-lhe que o perdão é possível se
ele se arrepender genuinamente; a pessoa talvez esteja
mentalmente angustiada.
Se a apelação é apresentada dentro do prazo concedido, não se
faz nenhum anúncio, aguardando-se o resultado da apelação.
Nesse ínterim o acusado ficará restrito quanto a comentar e
orar nas reuniões ou a participar em privilégios especiais de
serviço, (om p. 146)
Se o acusado apresenta um pedido de apelação, mas então
deliberadamente deixa de comparecer na audiência de
apelação, a desassociação deve ser anunciada depois de se
fazerem esforços razoáveis para contatar a pessoa quer
pessoalmente, quer por telefone.
Caso não se faça uma apelação no prazo de sete dias, anunciem
a desassociação.
Deixem passar o período de apelação de sete dias mesmo que a
pessoa declare que não deseja apelar.
O superintendente presidente deve verificar o anúncio para
ter certeza de que este está de acordo com as diretrizes
delineadas pela Sociedade.
Um ancião, talvez o presidente da comissão judicativa, deve
ler o anúncio.
A desassociação entra em vigor quando o anúncio é feito à
congregação.
Usando os formulários fornecidos pela Sociedade (S-77-T e S-
79-T), devem-se notificar à filial o nome da pessoa, a razão
bíblica para a desassociação e a data da ação.
Deve-se fazer também uma breve recapitulação da evidência
apresentada.
Faz-se um relatório similar quando a pessoa se dissocia da
organização (formulários S-77-T e S-79-T).
Um resumo escrito do caso deve ser preparado pela comissão
e colocado num envelope lacrado para ser guardado nos
arquivos da congregação.
Caso uma pessoa desassociada se mude para outro lugar, não se
deve fazer nenhum anúncio de sua desassociação da tribuna na
nova congregação.
Os publicadores podem ser avisados individualmente se, de
forma inadvertida, se associarem com tal pessoa.
Assuntos Que Envolvem Repreensão
Judicativa
A repreensão envolve estabelecer a transgressão e convencer o
transgressor do erro.
Assim, administrar a repreensão judicativa inclui mais do que
apenas tomar uma decisão ou anunciá-la. (w78 15/6 pp. 19-
20)
O alvo é ajudar a pessoa a parar de fazer o que é mau e voltar
a praticar o que é bom.
Ajude-a a entender como podem ter ocorrido pecados
relacionados, menos sérios, que a levaram a afastar-se
seriamente da lei de Jeová.
Alguns transgressores talvez precisem ser repreendidos
judicativamente com severidade para serem conduzidos ao
arrependimento. (Tito 1:13)
As vezes é apropriado administrar a repreensão judicativa
“perante todos os espectadores”. (1 Tim. 5:20)
Quando isso é feito, certifiquem-se de aderir às diretrizes
bíblicas e organizacionais. (w8\ 1/12 pp. 24,26-7)
Os “espectadores” podem ser os que estão presentes quais
testemunhas na audiência da comissão ou os que sabem do
pecado.
Se houver bons motivos, pode-se fazer um anúncio da
repreensão judicativa à congregação. (w88 15/11 p. 18;
w81 1/12 pp. 26-7)
O grau ou a seriedade do pecado não é o fator
determinante quanto a fazer um anúncio da
repreensão judicativa.
Nos casos em que o pecado é amplamente conhecido
ou, sem dúvida, se tornará conhecido, o anúncio talvez
seja necessário para proteger o bom nome da
congregação.
A comissão talvez tenha motivos específicos quanto a por
que a congregação precisa ter certa cautela com o
transgressor arrependido. Talvez ele tenha sido
aconselhado diversas vezes a respeito dos passos que
levaram à transgressão cometida.
Em alguns casos os anciãos podem achar necessário advertir a
congregação a respeito do tipo de conduta praticada.
Neste caso, e se não se der nenhum anúncio, pode-se
proferir um discurso em outra ocasião delineando
claramente o que as Escrituras têm a dizer sobre o assunto.
Caso se anuncie a repreensão judicativa, algumas
semanas após o anúncio pode-se proferir um discurso
assim.
Não se deve dizer nada que relacione alguém com o tipo de
pecado que se está considerando. Em vez disso, abranja
princípios bíblicos, delineando a seriedade de tal conduta
pecaminosa e como evitá-la.

Em todo e qualquer caso de repreensão judicativa, serão


impostas restrições.
Se o transgressor for ancião, servo ministerial ou pioneiro
perderá o privilégio. (w7S 15/6 pp. 25-6)
É importante que a comissão judicativa acompanhe o
progresso espiritual da pessoa que está sob restrição
judicativa; deve-se aar periodicamente conselho apropriado e
encorajamento espiritual. (o>81 1/12 p. 27; km 6/75 p. 3)
As restrições devem ser removidas no tempo devido,
conforme justificado pela recuperação espiritual da pessoa.
Caso um irmão repreendido judicativamente há pouco tempo
mude de congregação, é necessário informar os anciãos da
outra congregação a respeito de quaisquer restrições vigentes.
Isso habilitará os anciãos em sua nova congregação a
continuar supervisionando o restabelecimento de seus
privilégios e ajudando-o a atingir a plena recuperação
espiritual.
Nenhum anúncio de tal repreensão judicativa anterior é
feito na nova congregação, (km 6/75 p. 3)

Apelação de Decisões Judicativas


Se o acusado acredita que houve erro no julgamento, deve apresentar
por escrito o motivo de requerer a apelação da
decisão, fazendo-o no prazo de sete dias a partir da data em que
foi notificado da decisão da comissão.
Sua declaração escrita deve ser dirigida à comissão judicativa
que julgou o assunto.
O presidente da comissão judicativa entrará prontamente em
contato com o superintendente de circuito, o qual a seguir
designará anciãos para servir na comissão de apelação.
Se possível, os anciãos escolhidos pelo superintendente de
circuito para julgar a apelação não devem pertencer à
mesma congregação da comissão original.
Se a base para a apelação não é clara na declaração escrita,
tente determinar qual das seguintes situações é reivindicada:
Ele sustenta que não se cometeu uma ofensa passível de
desassociação.
Nega que cometeu o erro alegado.
Admite a transgressão mas acredita que estava
arrependido.
A apelação deve ser ouvida mesmo que a base para ela
aparente ser infundada, (km 3/80 p. 2)
Caso a pessoa apele após sete dias, contate imediatamente a
Sociedade para obter orientações.
A audiência é dirigida de maneira similar à primeira audiência
da comissão judicativa.
Talvez seja necessário ouvir novamente toda a evidência
pertinente ao caso, incluindo a que foi apresentada
originalmente e qualquer nova evidência disponível.
A comissão judicativa que ouviu o caso originalmente deve
estar presente à(s) audiênda(s) de apelação.
Antes da audiência de apelação, a comissão original deve
fornecer à comissão de apelação os formulários S-77-T e S-
79-T preenchidos junto com todo e qualquer registro
escrito que tenha da( s) primeira( s) audiência( s).
Se, quer a comissão original, quer o acusado, acreditar que
o testemunho ou a evidência anterior estão sendo
mudados, isso pode ser declarado após a apresentação da
alegada evidência alterada.
Após a apresentação da evidência, a comissão de apelação
deve deliberar em particular.
A comissão de apelação talvez precise interrogar quer a
comissão original, quer o acusado, separadamente.
A comissão de apelação deve determinar se houve erro no
julgamento ou se basicamente, de acordo com as informações
disponíveis, a decisão tem fundamento; deve determinar também
a atitude do acusado na(s) audiência(s) original(is).
A comissão de apelação deve apurar se houve base bíblica para
a ação original e se a pessoa estava arrependida na época em que se
realizou a audiência com a comissão judicativa original.
Podem haver circunstâncias atenuantes que a comissão
despercebeu, tais como um histórico de alguma espécie de
abuso na infância, desordens mentais ou emocionais, ou
outras circunstâncias.
Ao passo que essas não justificam a transgressão,
entender o motivo subjacente ou as causas de
problemas emocionais ou mentais pode ajudar a
comissão a chegar a um julgamento equilibrado e
compassivo. (w90 15/2 pp. 21-3; W&4 1/5 pp. 27-31)
O transgressor talvez admita que seu erro é passível de
desassociação, mas afirma que na época da audiência com a
comissão original estava arrependido. (wS3 1/4 p. 31)
A comissão de apelação examinará as evidências para ver
se ele estava genuinamente arrependido. (Seção 5 (b) pp.
112-15; w81 1/12 pp. 25-6)
A comissão de apelação talvez ache que ao passo que o motivo
original para desassociação era inválido, existem outras razões
válidas para tal ação.
Se isso acontecer, deve-se conceder à pessoa tempo
suficiente, até mesmo diversos dias, se necessário, para
apresentar quaisquer evidências ou testemunhas que ela
ache que irão refutar as novas alegações.
Não obstante, se as novas alegações forem estabelecidas e a
pessoa não demonstrar genuíno arrependimento, a
comissão de apelação talvez decida desassociá-la à base
dessas novas razões.
A comissão de apelação deve então informar o acusado de
sua decisão de manter a desassociação, e deve também
informá-lo dos passos necessários para ser readmitido.

Outros formulários S-77-T e S-79-T devem ser preenchidos


com as informações apropriadas, e esses, junto com os
formulários originais e a correspondência relacionada com
o caso, devem ser enviados à Sociedade.

Quando a desassociação é mantida pela comissão de apelação,


não existe o direito a outra apelação. Contudo, se a pessoa
persiste em acreditar que ocorreu um grave erro no
julgamento, a comissão de apelação deve informá-la de que
pode apresentar suas alegações, por escrito, à comissão de
apelação, no prazo de sete dias, para serem enviadas à
Sociedade.
A comissão de apelação incluirá essa declaração junto com as
informações que se estão enviando à Sociedade.

Não se deve fazer nenhum anúnáo da desassociação até que se


recebam os comentários da Sociedade.
Caso não se forneça à comissão de apelação uma declaração
por escrito, no prazo de sete dias (conforme delineado acima),
de que ocorreu um sério erro, a comissão de apelação deve
enviar os formulários S-77-T e S-79-T e dizer à comissão
original que anuncie a desassociação.

Se a comissão de apelação discordar da decisão de desasso- ciar,


tal decisão deve ser considerada, em particular, com a comissão
original.
Se ambas as comissões concordarem que não se deve desasso-
ciar a pessoa, ela deve ser avisada.

A comissão de apelação enviará à Sociedade a conclusão


comum a que as duas comissões chegaram, de não desasso-
ciar, numa breve explicação, a qual deve claramente declarar
que a comissão judicativa original concorda com a decisão.

A comissão original receberá uma cópia da carta, que será


mantida em um envelope lacrado no arquivo confidencial
da congregação.
Às vezes a comissão original e a comissão de apelação podem
ter opiniões conflitantes.
Quando isso ocorre, não se deve dar nenhuma evidência
das conclusões da comissão de apelação. Simplesmente diga
à pessoa que a decisão está pendente.
A comissão de apelação deve enviar os formulários S-77-T
e S-79-T à Sociedade com uma carta dando os motivos para
sua decisão e deve incluir uma carta da comissão original
expressando o(s) motivo(s) da divergência.
A comissão de apelação dá à comissão original uma
cópia do relatório. Às duas comissões aguardam a
resposta da Sociedade.
Pode ser que certos fatores importantes estejam sendo
despercebidos por uma ou ambas as comissões.
A Sociedade terá prazer em fazer observações sobre
quaisquer de tais fatores, bem como em oferecer ajuda
bíblica adicional, conforme se faça necessária. Tais
informações serão fornecidas à comissão de apelação.
Reuniões adicionais com o acusado ou entre as duas
comissões podem ou não ser necessárias para encerrar o
caso.
Uma vez que quaisquer diferenças entre as comissões tenham
sido resolvidas à luz dos princípios bíblicos citados pela
Sociedade, a comissão de apelação deve informar a pessoa da
decisão.
Se a decisão é desassociar, a comissão judicativa original
providenciará que se faça um anúncio à congregação.

Readmissão
Ao passo que não se deve precipitar em readmitir pessoas
desassociadas, deve-se dar atenção a um pedido de readmissão.
Uma vez por ano o corpo de anciãos deve examinar a lista dos
desassociados ou dissociados que moram no território
da congregação. Eles visitarão cada um dos selecionados para
ver se querem retornar. (w91 15/4 pp. 22-3)
O corpo de anciãos designará dois anciãos para fazer cada
visita, de preferência os anciãos a par do caso.
Durante uma ou duas breves visitas, os anciãos podem
bondosamente explicar o que a pessoa pode fazer para
retornar.
Eles relatarão os resultados à Comissão de Serviço da
Congregação, e o corpo de anciãos será informado a
respeito disso na próxima reunião de anciãos.

Se uma pessoa indaga sobre a readmissão ou, por mudar seu


proceder, dá evidência de arrependimento e de que deseja ser
readmitida, os anciãos designados podem falar com ela e
bondosamente explicar o que precisa fazer a fim de ser
readmitida.
Há vantagens em usar na comissão para readmissão os
mesmos anciãos que serviram na comissão judicativa que
desassociou a pessoa, se isso for possível e eles ainda servirem
como anciãos na congregação que está cuidando do pedido de
readmissão.

Ao darem atenção a pedidos de readmissão, os anciãos precisam


ser equilibrados.
O genuíno arrependimento e o desvio do proceder errado —
não a atitude de outros ou simplesmente o tempo decorrido
— são os principais fatores determinantes ao decidir quando a
pessoa pode ser readmitida. (1 Cor. 5:1, 11-13; 2 Cor. 2:6, 7)
Os anciãos devem ter certeza de que passou tempo suficiente
para que a pessoa desassociada prove que sua afirmação de
arrependimento é genuína, (it-1 p. 210)
Leve em conta o quadro geral de sua vida. Evidencia este agora
que ela está arrependida? (wll 1/9 p. 536)
Neste caso, os anciãos evitarão irem a extremos por
exigirem uma admissão minuciosa de pecados que talvez
não se tenham provado claramente.
Quando há evidências de conspiração de pessoas para se
livrarem de seus cônjuges e se casarem, deve passar um tempo
considerável antes de se realizar uma audiência para
readmissão. (w80 1/2 pp. 31-2)

Se ficar determinado que o transgressor está sinceramente


arrependido, abandonou sua anterior conduta errada e está
fazendo obras próprias de arrependimento, ele pode ser
readmitido. (Veja Atos 26:20.)

A decisão de readmitir é tomada por uma comissão judicati-


va da congregação que o desassociou. O secretário deve
assinar e devolver o cartão S-79b-T à Sociedade
imediatamente. (om pp. 147-8)

Se a pessoa desassociada mudou-se, uma comissão judica-


tiva local, onde ela agora assiste às reuniões, pode
considerar o pedido de readmissão. A seguir, essa comissão
dará sua recomendação ao corpo de anciãos da congregação
que desassociou a pessoa.

Se as duas congregações forem razoavelmente próximas


uma da outra, a comissão judicativa da congregação que
desassociou a pessoa deve reunir-se com ela após receber a
recomendação da congregação onde a pessoa fez o pedido
de readmissão.

A readmissão é anunciada na congregação em que a pessoa foi


desassociada, bem como na congregação que ela freqíien- ta
na ocasião.

Quando a pessoa é readmitida, ela ainda precisa de muita ajuda


espiritual.

Os anciãos devem providenciar arranjos definidos para ajudar


a pessoa a ficar de novo espiritualmente sadia e forte. (Col.
2:7; Tito 2:1, 2)

Eles podem providenciar que se dirija um estudo bíblico,


que será relatado como serviço de campo.
Devem-se impor restrições para ajudar a pessoa a ver a
necessidade de continuar a ‘endireitar as veredas para seus
pés* e também por consideração à consciência da
congregação. (Heb. 12:13)

O privilégio de participar no serviço de campo é


restabelecido quando a pessoa é readmitida.

Outros privilégios, tais como comentar nas reuniões,


cuidar de partes no programa e fazer oração nas reuniões,
podem ser restabelecidos progressivamente quando se
determinar que a pessoa progrediu espiritualmente ao
ponto de se qualificar e quando os anciãos julgarem que
estender tais privilégios não ofenderá a congregação.

Caberá aos anciãos da congregação onde ela freqüenta


as reuniões agora decidir quando determinados
privilégios serão restabelecidos.

As circunstâncias de cada caso determinam quanto tempo deve


passar antes de se recomendar um irmão
readmitido para privilégios e responsabilidades adicionais.
Considere cuidadosamente os possíveis efeitos se a pessoa
fosse designada. Seria isto causa de tropeço entre os irmãos?

O privilégio de servir na qualidade de servo ministerial ou


ancião pode ser recomendado somente após ela ter tido um
bom tempo de mostrar-se irrepreensível e novamente estar
‘livre de acusação* e ter “franqueza no falar.” (1 Tim. 3:2,9,
, )
10 13
Ela deve redimir-se do vitupério e edificar um registro
convincente de integridade, o que pode levar vários anos.

Se a transgressão ocorreu em outra congregação, os


sentimentos dos membros dessa congregação devem ser
levados em consideração.

Em casos em que houve escândalo, poderá levar um


período muito longo de tempo para ela redimir-se o
suficiente de sua transgressão de modo que se qualifique
para servir como servo ministerial ou ancião.
Esclarecimentos e Diretrizes
Para Lidar com Determinados Assuntos
Muito embora toda mentira seja má, ao considerar um caso
envolvendo mentira, os anciãos devem usar de bom critério,
equilíbrio e razoabilidade ao determinarem a gravidade do
pecado e se este é uma prática.
Certas mentiras talvez envolvam exagerar os fatos, ou fazer
declarações enganosas de conseqüências relativamente
menores.
A pessoa talvez mentiu por causa da pressão momentânea ou
do temor do homem. (Mat. 26:69-75)
A menos que seja estabelecido por testemunhas ou confissão
que ela fez da mentira flagrante e maldosa uma prática, os
anciãos devem empenhar-se em ajustar a pessoa por meio de
amorosa admoestação bíblica, não realizando uma audiência
judicativa.

Se houver dúvidas quanto ao estado mental de uma pessoa


batizada que cometa algum ato pelo qual possa ser desas- sociada,
a comissão judicativa deve levar em conta os fatos do caso.
Pese a evidência junto com o grau de incapacidade mental, e
então decidam se algum anúncio deve ser feito ou se a pessoa
deve ser desassociada.
Embora possa haver base para mostrar consideração e
paciência extraordinárias, os anciãos têm de proteger a pureza
e o bem-estar espiritual da congregação. (1 Tes. 5:14)

O casamento é de origem divina. (Mar. 10:6-9)


O noivado é um compromisso sério e normalmente é um
assunto pessoal. (Mat. 5:37)
Contudo, quando uma das partes rompe o noivado isso
pode requerer uma averiguação, caso essa pessoa tenha
uma posição de responsabilidade na organização. (w75 1/11
pp. 671-2)
Casar-se com descrente é contrário aos princípios bíblicos.
(Deut. 7:3,4; 1 Cor. 7:39; 2 Cor. 6:14,15)
Caso um cristão dedicado e batizado case-se com
descrente, isso resultaria na sua desqualifkação para todos
os privilégios especiais, por ora. (1 Tim. 3:2, 4, 5, 12, 13;
wS2 15/9 pp. 30-1)
Se o genitor(a) for ancião, servo ministerial ou
pioneiro^), e incentiva, permite ou dá tácita aprovação
ao casamento, isso suscita dúvidas quanto a suas
qualificações.
O uso do Salão do Reino deve estar de acordo com as normas
de Deus.
Não deve ser usado para o casamento de descrentes ou para
a reencenação do casamento, tal como as que ocorrem em
aniversários de casamento. (wS4 15/10 pp. 10- 15; km-E
12/81 p. 4)
Contudo, ocasionalmente o corpo de anciãos talvez decida
permitir que dois publicadores não-batizados, que se
associam conosco regularmente e aguardam a assembléia
para se batizar, casem-se no Salão do Reino.
Em cada caso, o corpo de anciãos decidirá quando o
Salão do Reino pode ser usado para a cerimônia de
casamento.
Os votos de casamento que foram publicados na edição de A
Sentinela de 15 de outubro de 1984, página 14, e que aparecem
no esboço de casamento, S-41-T, devem ser usados.
Esses votos podem ser modificados de acordo com as leis
locais, mas votos escolhidos e fraseados pela própria pessoa
não devem ser usados.
O divórcio e casar-se de novo não faziam parte do
propósito original de Deus para o homem.
As Escrituras instam as pessoas a permanecerem juntas como
“uma só carne”. (Gên. 2:22-24; Mat. 19:4-6; 1 Cor. 7: 10-16;
^83 15/9 p. 29)
Muitos problemas maritais podem ser resolvidos por se seguir
o princípio de Mateus 18:15.
A Lei de Moisés permitia ao marido, não à esposa,
divorciar-se na base ampla de “alguma coisa indecente”.
(Deut. 24:1)
Jesus Cristo reforçou o arranjo marital para os cristãos, mas
deu direitos iguais de divórcio à esposa. (Mar. 10:11,12)
Na congregação cristã, o divórcio é permitido apenas devido a
“fomicação”, oupor-neí-a. (Mat. 5:31, 32; 19:3-9)
O vínculo marital não é automaticamente desfeito aos olhos
de Deus devido a relações sexuais extraconjugais; o cônjuge
inocente pode perdoar. (Osé. 3:1-3; 1 Cor. 13:4-8)
Ao passo que os anciãos devem ser informados de uma ou
de outra decisão, cabe ao cônjuge inocente decidir se irá ou
não se divorciar.
O cônjuge inocente deve ser informado de que recomeçar as
relações sexuais com o cônjuge adúltero indica que houve
perdão e, portanto, cancela a base bíblica para o divórcio.
(ze>81 1/9 pp. 30-1)
O adultério perdoado não pode ser usado mais tarde como
base para o divórcio, mas casos de adultério não revelados
podem ser usados, caso sejam trazidos à tona. (w75 15/2 pp.
126-7)
O perdão do adultério envolve a disposição da parte do
cônjuge inocente de reassumir as relações sexuais com o
cônjuge adúltero dentro de um período razoável de tempo.
(w75 15/6 pp. 383-4)
A pessoa culpada de adultério pode obter um divórcio legal
e ser encarada pela congregação como estando livre para se
casar de novo, caso o cônjuge inocente recuse-se a reiniciar
as relações sexuais por um período muito prolongado, e,
ainda assim, não procure o divórcio legal.
Por negar o que é devido, em sentido marital, o
cônjuge inocente indica que não estendeu o perdão.
Os anciãos consideram a evidência do cônjuge adúltero
para determinar se há uma rejeição definida da parte do
cônjuge inocente.
Quando se opta pelo divórcio, o cônjuge inocente, se possível,
ou o cônjuge culpado com o consentimento do inocente, deve
obter um divórcio que deixe o cristão livre para se casar de
novo; ambos estão assim livres para se casar de novo.
Se o culpado obtiver o divórcio unilateralmente, com
objeção do cônjuge inocente, isso não o deixa livre para se
casar de novo,
Se ele se casar com outra pessoa enquanto o cônjuge
inocente ainda deseja perdoar o adultério e reassumir o
arranjo marital, esse é um casamento adúltero. (Luc.
16:18)
Isso requer uma ação judicativa da parte da
congregação além de qualquer outra já tomada, a
menos que ele já tenha sido desassociado.
Um casal divorciado (mesmo que esteja apenas legalmente
divorciado) que tenha relações sexuais entre si, comete for-
nicação. (Heb. 13:4; w83 1/3 p. 31)
É um assunto de decisão pessoal se um casal separado decide
ter relações sexuais entre si. (Rom. 14:12)
Uma pessoa que cometa adultério após seu cônjuge ter-se
divorciado dela, por motivos não-bíblicos, está biblicamente
livre para se casar de novo, visto que já foi rejeitada pelo
cônjuge que obteve o divórcio.
Uma comissão judicativa trataria do caso de adultério.

Namorar ou marcar encontros quando um dos envolvidos não está


livre para se casar é errado. (w81 1/2 pp. 30-1; «;68 1/11 p. 669)
Deve-se dar forte conselho e repetidas advertências, e se o
conselho é ignorado, pode-se tomar nota de tal(is) pes- soa(s).
(2Tes. 3:14, 15)
Quando tal comportamento chegar ao ponto de se tornar
chocante e repetidos esforços para ajudar a ajustar a situação
forem ignorados, pode haver base para desassociação. (Gál.
5:19; w83 15/9 p. 31; w74 1/5 pp. 286-8)

Se uma pessoa que entrou num casamento adúltero é, com o


tempo, readmitida, seria raro que fosse recomendada para uma
posição de responsabilidade na congregação, pelo menos não
até que o cônjuge dispensado, sem motivo bíblico, se casasse de
novo ou morresse.
De qualquer modo, deve-se passar um número considerável
de anos. (1 Tim. 3:2, 12, 13; w83 15/9 p. 29; w81 1/5 p. 31)
Os cristãos devem evitar todas as formas de jogatina, incluindo
loterias. (Veja Isaías 65:11; w89 7/15 p. 30; £83 8/1 pp. 25-7; £82
22/5 p. 32.)
A jogatina pode levar a traços não-cristãos, como ganância e
cobiça, ou incitá-los. (Rom. 13:9, 10; 1 Cor. 6:9, 10; Col. 3:5)
Os maus resultados adicionais da jogatina e o
companheirismo com os jogadores dão aos verdadeiros
cristãos motivos extras para evitá-la. (1 Cor. 15:33; £85 8/8
pp. 22-3; £83 8/1 pp. 25-7; w8l 1/3 pp. 30-1; w73 1/4 pp.
209-10)
Se uma pessoa faz da jogatina uma prática, e após receber
repetidos conselhos empenha-se impenitentemente num
proceder de ganância, ela pode vir a ser desassociada da
congregação cristã. (w8\ 1/3 pp. 30-1; o>67 15/12 p. 740)
A pessoa deve guardar-se contra o conceito de que
envolver-se em jogatina de pequena monta, apenas por
diversão, é inofensivo. (Gál. 6:7, 8)
Contudo, os anciãos não desejam envolver-se no que os
publicadores fazem nesse respeito, a menos que a
espiritualidade, quer da congregação, quer da pessoa,
esteja em perigo.
Se uma empresa distribui prêmios a vencedores de um
concurso ou a clientes, cujos nomes foram sorteados de uma
lista, talvez não seja errado aceitar tal prêmio, caso não se
tenha de pagar para participar. (w73 15/8 pp. 511-2)
A pessoa precisa ter cuidado de que aceitar tal prêmio não
incite a ganância.
A linguagem usada no anúncio de um sorteio ou de uma
competição, bem como a espécie de patrocinadores, talvez
envolvam elementos com os quais o cristão não gostaria de
ser identificado, quer por motivos pessoais, quer por receio
de fazer outros tropeçar. (Rom. 14:21; 1 Cor. 10:31-33; £76
8/1 pp. 28-9)
Os empregos relacionados com a jogatina não são
apropriados para o cristão.
Uma pessoa que continua num emprego diretamente
ligado com a jogatina ou num emprego que a tome
claramente cúmplice, ou promotora, de práticas erradas
está sujeita a ser desassociada após se lhe conceder um
prazo, geralmente de 90 dias, para fazer os necessários
ajustes, (km 11/76 pp. 3-6)

A Palavra de Deus aconselha todos os cristãos a serem acatadores


da lei. (Rom. 13:1; Tito 3:1)
Os cristãos devem pagar a César o que é de César e devem
obedecer as leis do país em todos os assuntos que não entrem
em conflito com a lei de Deus. (Mat. 22:21; Rom. 13:1; w90
1/11 pp. 10-15,18-28)
Por agirem assim, não precisam temer serem punidos pelas
autoridades como violadores da lei, e cada um pode manter
uma boa consciência. (Rom. 13:3-5; 1 Ped. 3:16)
Quando as leis humanas entram em conflito com as leis de
Deus, os verdadeiros cristãos seguem o exemplo dos
apóstolos de Jesus Cristo. (Atos 4:19,20; 5:29-32)
Em todo e qualquer assunto comercial, os cristãos devem
esforçar-se a manter uma excelente reputação.
Não devem fazer parte de qualquer negócio que seja
proibido pela lei de César ou empenhar-se em práticas
comerciais ilegais.
É sábio evitar fazer compras ou empregar os serviços de
pessoas ou firmas conhecidas por operarem na ilegalidade.
O emprego de uma pessoa deve também ser honroso de
modo que não se tome causa de vitupério ou tropeço.
Seguir os conselhos bíblicos protege o cristão das conse-
qüências de violar a lei e salvaguarda sua consciência.
(Rom. 13:3, 5)
Se os anciãos souberem que um membro da congregação
envolveu-se em atividade ilegal ou em algum crime sério, eles
talvez não sejam legalmente obrigados a dar parte do infrator
ou do delito às autoridades seculares.
Embora não seja responsabilidade do cristão fazer cumprir
as leis de César, contudo, a própria natureza de alguns
crimes exige que eles sejam relatados às autoridades
seculares.
Pode ser necessário incentivar o transgressor a
entregar-se às autoridades seculares. Antes de tomar
qualquer passo neste sentido, contate a Sociedade.
Naturalmente, devem-se recapitular as últimas
informações da Sociedade em tais assuntos antes de
adotar um procedimento.
Embora não sejam agentes de execução das leis de César,
em casos que envolvam também violação da lei de Deus, os
anciãos devem considerar o que aconteceu.
Dependendo da transgressão, pode ser necessário uma
audiência com a comissão judicativa.
Conforme sugerido pelos comentários do apóstolo Paulo
com respeito a Onésimo, não se requer que a pessoa que se
envolveu em atividades ilegais antes de vir a conhecer a
verdade acerte tais assuntos com as autoridades, antes do
batismo. (Filem. 10—18; w79 1/1 pp. 31-2)
Não se exigiría que um ex-ladrão fizesse restituição de
tudo o que roubou antes de se batizar, embora em
alguns casos sua consciência talvez o induza a fazê-lo.
(Luc. 19:8)
O sangue de Jesus Cristo cobre os pecados de tais
novos. Eles podem ser batizados. Contudo, é melhor
ser criterioso quanto a conceder privilégios adicionais.
(Isa. 1:18; 1 Tim. 2:5, 6; 1 João 1:7)
Se uma pessoa em vias de se batizar é um estrangeiro com
residênàa ilegal no país, deve-se instar com ela a fazer o que for
possível para corrigir sua situação com respeito à lei do país.
(w711/9 pp. 543-4)
A congregação cristã hodierna segue um proceder em
harmonia com o padrão bíblico estabelecido pelo apóstolo
ao lidar com o caso de Onésimo. (Filêm. 8-22)
Os superintendentes não devem policiar a vida dos
irmãos, nem são obrigados a ficar familiarizados com
todos os pormenores do direito civil e do direito
criminal a fim de aplicá-los. Assim como não verificam
a casa de alguém para se certificarem de que ela satisfaz
todos os pormenores do código de edificações, eles
tampouco investigam a pessoa a fim de determinar se
ela satisfez todos os pormenores quanto a sua situação
legal no país antes de permitir que ela se batize ou
continue na congregação.
Não se negaria o batismo a tal pessoa, mas ela não seria
encarada como exemplar e não seria usada em nenhuma
posição de responsabilidade na congregação. O mesmo se
aplicaria a alguém que usasse identidade ilegal ou
fraudulenta.
Um irmão que notificasse as autoridades de sua situação
ilegal e preenchesse documentos para resolver a situação
não seria restrito quanto a representar a congregação em
oração, participar no ensino ou ser designado como
pioneiro, servo ministerial ou ancião, se estiver
qualificado.
Tais privilégios podem ser concedidos mesmo que as
autoridades não atendam prontamente sua solicitação
de permanência no país. Ele não é mais um fugitivo.
Certas disputas entre irmãos não devem ser levadas aos
tribunais, mas devem ser resolvidas em harmonia com o
conselho de Jesus, em Mateus 18:15-17. (Seção 5(b)
p.108)
Em 1 Coríntios 6:1-8, o apóstolo Paulo deu forte conselho no
sentido de que os cristãos não devem levar outros cristãos
perante tribunais para resolver as disputas pessoais que devem
ser solucionadas com a ajuda dos anciãos congregacio- nais.
(^83 8/8 pp. 13-15; wll 1/9 p. 531; a>74 15/6 pp. 383-4)
Em algumas disputas, um irmão neutro, ou os anciãos,
pode(m) atuar como árbitro(s).
Se uma pessoa desconsidera a Palavra de Deus neste
assunto, isso pode afetar seus privilégios congregacionais.
Contudo, existem assuntos legais sobre os quais a congregação
não tem autoridade, e que portanto podem ser julgados num
tribunal sem violar o princípio ou o espírito de 1 Coríntios
6:1-8. Estes incluem:
Obter o divórcio, custódia dos filhos e sustento deles,
pensão alimentícia.
Obter indenização de seguro.
Se a pessoa sofre perdas materiais ou é ferida pelo
automóvel de um irmão espiritual, talvez seja
legalmente necessário processar o irmão a fim de obter
a indenização da seguradora dele.
Ser alistados entre os credores num processo de falência.
Homologar testamentos.
Se um credor do mundo processar um irmão, pode ser
necessário que o irmão, para sua própria proteção,
proponha uma ação de contra-ataque, mesmo que haja
irmãos espirituais incluídos na ação.
Se um irmão tomar uma ação legal contra outra
Testemunha batizada, não seria uma violação de 1
Coríntios 6:1-8 se o irmão que está sendo processado se
defendesse ou propusesse uma ação de contra- ataque.
(Isso se aplica quer o assunto tenha sido primeiro
levado aos anciãos, quer não.)
As Testemunhas de Jeová mantem neutralidade com
respeito às questões políticas e militares das nações. (João
17:16; rs pp. 260-7)
Não interferem com o que outros fazem quanto a votar em
eleições políticas, candidatar-se ou fazer campanhas para
cargos políticos, afiliar-se a organizações não-neutras, gritar
slogans políticos, e assim por diante. (o/86 1/9 pp. 19-20; w69
15/1 pp. 59-60)
Visto que os verdadeiros cristãos dedicados ‘não fazem parte
do mundo’, se um membro da congregação impenitente-
mente se empenha num proceder que viola a neutralidade
cristã, ele, desse modo, dissocia-se da neutra congregação
cristã. (João 15:19; 17:14-16; wS2 15/8 p. 31)
Caso se saiba de algo assim, os anciãos devem falar com
quem planeja adotar tal proceder, visto que podería estar
agindo assim em ignorância. (Sal. 119:67; Gál. 6:1; 1 Tim.
1:13)
Se ele desprezar a ajuda oferecida e empenhar-se num
proceder que viole a neutralidade cristã, a comissão deve
enviar à Sociedade os fatos que justificam a dissociação nos
formulários S-77-T e S-79-T.
Faz-se geralmente um anúncio à congregação de que a
pessoa dissociou-se da congregação, e deve-se avisá-la
oralmente de sua posição. Se por motivos atenuantes não se
fizer nenhum anúncio, as pessoas na congregação que
talvez sejam visitadas pela pessoa dissociada podem ser
informadas em particular. A pessoa deve ser tratada da
mesma maneira que um desassociado. Veja a Seção 5 (a),
páginas 101-2.
Quando solicitada a expressar uma opinião ou assinar uma
petição sobre questões comunitárias, a pessoa deve pesar o
assunto cuidadosamente. Tal ação pode ou não ser apropriada.
Trata-se de uma questão política? (w83 1/10 pp. 31-2)
Se o governo solicitasse temporariamente, em época de
emergência, o uso de Salões do Reino ou de equipamento da
congregação, ceder não seria violação da neutralidade.
Em alguns países, requer-se que todas as pessoas construam
estradas ou trabalhem na lavoura. Quando isso não é uma
forma de serviço militar mas assemelha-se a um imposto, não
havería objeção contanto que o serviço, em si mesmo, não
viole os princípios bíblicos. (Mat. 5:41; 22:21)

Por seguirem o conselho equilibrado da Bíblia, os cristãos


geralmente evitam entrar em situações que poderíam envolver
atos dt defesa pessoal. (Pro. 15:1; 17:14; 26:17)
Caso seja atacado, o cristão podería desviar os golpes ou até
mesmo escapar por temporariamente incapacitar o atacante.
Uma mulher cristã ameaçada de estupro deve resistir ao tanto
que lhe for possível. (Deut. 22:23-27; gS4 22/8 pp. 24-7; w83
15/9 p. 30; ^81 8/1 pp. 9-13; ^73 8/10 pp. 16-17; w68 1/12 pp.
729-34)
Gritar é usualmente uma das melhores defesas; contudo,
algumas pessoas não conseguem gritar devido a um forte
medo. (Um homem ou uma mulher estuprados a força não
são culpados de por-neí-a.)
Não está em harmonia com o espírito de 1 Coríntios 13:4-7 ou
de Isaías 2:4 que um cristão aprenda caratê, judô ou outras
artes marciais. (Veja João 13:35; g76 22/5 pp. 28- 30.)
Um irmão seria desqualificado como ancião, servo
ministerial ou pioneiro, caso se dedicasse ao estudo e à
pratica de tais artes marciais.
Uma pessoa que publicamente defendesse tais práticas
seria tratada de acordo com 2 Tessalonicenses 3:13-15.
Como no caso de uma pessoa que empreendesse o
pugilismo profissional e continuasse em tal proceder,
ela seria expulsa da congregação. (wS 1 1/12 p. 31)

Embora a congregação cristã não esteja em posição de dar


orientações com respeito a todos os assuntos sexuais
relativos ao leito marital, as pessoas podem ser aconselhadas
quanto à necessidade de demonstrar bondade, amor e
preocupação mútua em suas relações intimas, bem como em
todos os outros aspectos da vida cristã. (Efé. 5:28-30; 1 Ped.
3:1,7)
Todos devem ter ódio a todas as práticas sexuais pervertidas.
(Lev. 18:22, 23; Sal. 97:10; Amós 5:15; Rom. 12:9; Efé. 5:3,10-
12; Col. 3:5,6)
Deve-se instar as pessoas a agirem de modo que mantenham a
consciência limpa, e o leito marital deve ser imaculado. (Heb.
13:4; wS3 15/9 pp. 27-31)
Ao passo que as práticas pervertidas são erradas, se alguém
está envolvido ou envolveu-se em tais práticas, isso não
significa que ele ou ela deva necessariamente perder os
privilégios de serviço.
Se os anciãos souberem de tal conduta, eles precisam
considerar o seguinte: É a prática recente ou ainda
persiste, ou é algo que ocorreu no passado e foi
definitivamente vencido? Promove a pessoa tal
conduta como um modo de vida correto? É a atitude
dela de remorso? Se ela estiver sinceramente
arrependida e a situação não for de conhecimento
geral, talvez não seja necessário remover os privilégios
de serviço.
[página para anotações]

Svitcvi eâcneven noé fanmcdcvUa& S~ 77 c S~79/


t. Qualquer coica que faca alueão a, ou mencione o nome de um doo
admqadoo da Sociedade.

2. Qualqu&i menção do defiantamento leqal.

3. Quaioquen, comentãnioo que oe nefaiam a uma onientacão neceêida


da Sociedade.

4. Quaioqu&i comentãnioo que mencionem alquém, além da finéfenia


comiâúão, como fiooowel infauencia ooône a deciâao a que oe cAeqou,

5. Qualquaz comentãnio que úuqina a alquém com olÂoo cncticoo que


a comUeão não cÂeqou âoqinãa à oua deciâão, mao que, em vef diMo, de
alquma fanma cedeu à infauencia de alquém de fana.

6. Qaaioque* comentãnioo que indiquem que oo anciãoo cuidanam


ennoneamente do caco ou cometenam qualquer enno na ínoeotiqacão ou no
ftnoceooo da comiâoão judicatioa.
O Povo de Jeová,
Teocraticamente Organizado em
Favor de Seu Nome
Jeová possui uma família terrestre, ou organização, para
realizar sua obra, uma organização que reconhece a importância
de Seu nome e que, de todas as maneiras, procura honrar este
nome. (Atos 15:14; Efé. 2:19; 1 Tim. 3:15; Heb. 3:4-6) Assim
como no caso do Israel natural, da mesma forma, Jeová, em
nossos dias, ajunta seu povo como organização. (Êxo. 19: 5, 6)
Seu povo é dirigido pelo “mordomo fiel”, designado para
administrar os assuntos organizacionais em harmonia com a
vontade de Deus. (Luc. 12:42) O antigo Israel serviu qual padrão
de como a fraternidade cristã mundial das Testemunhas de Jeová,
nestes últimos dias, seria organizada como povo governado por
Deus. (Heb. 10:1) Exige um arranjo ordeiro ajuntar a "grande
multidão” dentre todas as nações, a fim de que os membros dela
possam declarar unidamente: “Devemos a salvação ao nosso
Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro.” (Rev. 7:9, 10; rs
pp. 310-12) Em nossos dias, isso envolve uma ‘mordomia da
parte de Deus’, um arranjo administrado por meio do “escravo
fiel e discreto”. — Col. 1:25; Mat. 24:45-47; ad p. 1142; it,
“Mordomo”.
r

A Organização Mundial E Governada por


Deus
As Testemunhas de Jeová, um povo diferente, são ajunta- das
dentre todas as nações.
Estão unidas como um só rebanho. (João 10:16)
Elas compõem uma associação internacional de irmãos.
(1 Ped. 2:17; 5:9)
Aprenderam a falar a língua pura da verdade, invocando
assim o nome de Jeová. (Sof. 3:9,13)
Reconhecem a autoridade de Deus e o modo dele de fazer as
coisas. (Deut. 32:4; Isa. 33:22)
Confiou-se um mordomado à congregação cristã ungida, na
terra, qual casa de Deus, sendo apoiada nisso por uma grande
multidão de ajudadores.
Quais membros de uma casa amorosa, servem juntos como
organização cooperante.
As congregações locais, em toda a terra, não estão organizadas
de acordo com princípios democráticos, mas estão sob
controle teocrático, exercido por Deus.
Todas as congregações são dirigidas por Jesus Cristo, sob um
arranjo de mordomado, ou administração. (Heb. 3:6)
Em Efésios 1:10, “administração” é a tradução da palavra grega
oikonomí-an, a qual basicamente significa “administração
doméstica (ou organizacional)” dos assuntos. (wl5 15/4 pp.
232-3; it-1 pp. 51-2)
As congregações recebem direção de Jeová através de Jesus
Cristo, seu Administrador designado. (Heb. 1:1,2)
Qual Servo Principal de Jeová, Jesus cuida de que a justiça
seja executada. (Mat. 12:18)
Jesus assegura-se de que o amor prevaleça entre todos os
que seguem seus passos de perto. (João 15:12,13; 1 Ped.
2:21)

Pessoas Santas Têm de Ser Guiadas Pelas Normas


Dadas por Deus
Todos os membros da casa, bem como os que trabalham
intimamente com ela, têm de ser santos. (Efé. 2:19; 1 Ped. 1:14-
16)
A santidade inclui limpeza, pureza, separação, tanto física
como espiritual.
O povo de Jeová tem de amar a justiça e a misericórdia. (Sal.
33:5; Tia. 2:13; 3:17)
Qual Legislador, Jeová estabelece normas justas e, às vezes,
delega a necessária autoridade para fazer com que elas sejam
cumpridas. (Isa. 33:22)
Suas leis estão declaradas em nosso guia, a Bíblia. (2 Tim.
3:16)
Temos de reconhecer esse governo teocrático e submeter-nos
a ele. (Isa. 2:3)
A administração das leis é confiada ao Rei ungido de Deus. (Isa.
32:1)
Desde sua entronização invisível, em 1914 EC, Jesus reina no
meio de seus inimigos terrestres. (Sal. 110:2; Dan. 7:13,14)
O controle invisível é exercido desde os céus.
0 uso de uma agência terrestre, visível, é evidenciado pelos
milhões de súditos que agora se submetem ao reinado de
Cristo. (Pro. 14:28a; Kl. 2:9-11)

Um governo invisível requer representantes visíveis.


Confiou-se ao restante ungido todos os bens do Amo. (Luc.
12:42-44)
A classe do mordomo é fiel em distribuir o alimento
espiritual.
Os superintendentes servem quais representantes terrestres,
sob a direção da classe do mordomo. (Isa. 32:1,2)
A submissão teocrática exige o reconhecimento desse
arranjo ordeiro. (Zac. 8:23)
Somos assegurados de ter direção apropriada durante a
conclusão do sistema de coisas. (Dan. 12:1; Mat. 28:20)

Governar em Justiça Requer Observância às Leis


e Princípios de Jeová
Leis são definidas como regras de conduta necessárias à boa
ordem. (Veja Gaiatas 6:16.)
Jeová é Deus de ordem, e suas leis são perfeitas. (Sal. 19:7;
1 Cor. 14:33)
As leis de Deus são baseadas em princípios justos e são postas
em vigor por meio de uma organização ou agência.

Princípios são diretrizes inalteráveis, baseadas em verdades


fundamentais, (ze/82 1/8 p. 9; «/53 pp. 72-3)
Exemplo de princípios baseados numa verdade fundamental:
Verdade fundamental: Jeová Deus é o Soberano Senhor dos
céus e da terra. (Atos 4:24)
Princípios baseados nessa verdade fundamental:
Devemos total obediência, em tudo, a Jeová. (ISam.
15:22; Jer. 7:23)
Quando surge conflito, temos de obedecer a Deus
como Governante antes que aos homens. (Atos 5:29)

Os princípios são eternos, ao passo que as regras podem vigorar


apenas em determinadas épocas ou circunstâncias.
As leis, decisões judiciais e instruções de Jeová são transmitidas
através dos diversos níveis de administração da família
(organizacional). (Efé. 1:10, NMref., nota.)
Jesus Cristo, Rei e Sumo Sacerdote. (Heb. 3:1,6)
“O escravo fiel e discreto” e seu Corpo Governante, e
representantes viajantes. (Mat. 24:45-47; Atos 15:23, 28,29;
16:4)
Anciãos congregacionais. (Heb. 13:17)
Maridos, pais e mães. (Pro. 1:8; Efé. 5:22,23; 6:1,4)

Os superintendentes humanos têm de ser cuidadosos para que


suas instruções não colidam com a Palavra de Deus.
Devem imitar a Jesus. (João 5:30; 12:49)
Caso se dêem instruções contrárias à Palavra de Deus, isso
resultará na prática do que é contra a lei. (2 Ped. 2:1-3; 1 João
3:4)

Administrar as Leis de Jeová com


Justiça e Misericórdia
Justiça é a administração do que é direito de modo equita- tivo
e imparcial. (Lev. 19:15)
Jeová manifesta justiça em todos os seus tratos. (Deut. 32:4;
Heb. 2:2-4)
Ilustração: Deve-se usar cuidadosamente o prumo se um
edifício há de ser construído da maneira certa. (Amós 7:7,8;
compare isso com Zacarias 4:10.)
Se alguém dentre o povo de Jeová não passa no teste de
retidão em sentido espiritual, Jeová administrará disciplina
com justiça.
As decisões dos anciãos devem refletir justiça, em imitação
dos modos de Jeová. (Isa. 32:1)

Jeová tempera a justiça com misericórdia, quando isso é


apropriado. (Eze. 33:14-16)
A misericórdia não se limita a não aplicar a punição na medida
merecida; ela denota também consideração bondosa ou
compaixão que traz alívio aos que estão em condições
desfavoráveis e precisam de ajuda. (ad pp. 1122-3; *7,
“Misericórdia”)
A misericórdia suaviza o julgamento, ou punição, e traz alívio
quando as circunstâncias permitem. (Sal. 103:8-10; Tia. 2:13)
Também envolve a maneira em que se administra a necessária
correção e disciplina.
A misericórdia leva em conta coisas tais como motivação,
causa, disposição de confessar, tentação, condição mentol e
emocional, grau de progresso espiritual, conduto passada e
atitude atual do ofensor.
Os anciãos devem guardar-se contra a aplicação
automática, ou ao pé da letra, da punição quando ocorrem
violações das leis de Deus.

Aplicar a lei cristã com justiça e misericórdia requer:


Decisões justos e apropriadas à necessidade. (Isa. 28:24-28; wll
1/3 p. 139; w76 1/3 pp. 133-5)
Aplicar punição de acordo com a violação.
Que se dê margem para a misericórdia quando existem
circunstâncias atenuantes.
Que se aplique com imparcialidade as leis que trazem sanções.
(Deut. 1:16, 17)
Que se obtenham todos os fatos antes de se tomar uma
decisão. (Pro. 18:13,17)
Que se evite tomar desnecessariamente envolvido em disputas
pessoais. (Pro. 26:17; veja a Seção 5 (b), página 108.)
Que se expulse (por meio da desassociação) os que escarnecem
das leis da casa de Deus e que, sem se arrepender,
contaminam a congregação. (1 Cor. 5:9,13; Tito 3:10)
Que se deixe claro para os desassociados que após
evidenciarem obras próprias de arrependimento e darem
meia-volta, podem solicitar a readmissão. (2 Cor. 2:6-8)
Cada caso judicativo é diferente e deve ser julgado à base de
seus méritos próprios.
Algumas pessoas herdaram ou adquiriram inclinações
pecaminosas mais fortes do que outras e, portanto, precisam
de mais orientação e conselho do que o de costume para
corrigirem seu proceder. (Jonas 4:11; Mar. 6:34)

A Necessidade de Juizes Justos


Os anciãos devem fazer esforços sérios de aumentar sua
habilidade como juizes justos.
Utilizem as orientações fornecidas pela Sociedade.
Certifiquem-se de que todas as decisões estejam solidamente
baseadas nas Escrituras.
Antes de tratarem de qualquer assunto judicativo,
sabiamente tomem por hábito recapitular cuidadosamente
as Seções 5 (a), 5 (b) e 5 (c), prestando especial atenção aos
textos citados.
Quando os anciãos se estribam primariamente em
acontecimentos anteriores ou deixam de recapitular
essa matéria antes de cuidar de um caso judicativo,
com freqüência despercebem pontos importantes.
Visto que a vida de todos os cristãos é preciosa para
Jeová, os anciãos não se podem dar ao luxo de serem
descuidados ou indiferentes. Vocês têm de “prestar
contas”. (Heb. 13:17)

Os anciãos escolhidos para servir numa comissão judicati- va


ou numa comissão de apelação devem ser homens
destacadamente perspicazes e fidedignos.
Se o transgressor ou o acusado é conhecido por ter fortes
sentimentos em relação a um ancião recomendado para servir
seria melhor que o ancião não servisse.
Um ancião aparentado com o acusado, que trabalha junto ou
que tenha uma amizade especial com ele normalmente não
deve servir na comissão, (km 11/77 p. 6)
A comissão judicativa precisa ser coerente, firme e amorosa
nos seus tratos e decisões.
Trabalhem de forma interdependente, qual comissão. (1
Cor. 12:21-25)
Ouçam os outros membros da comissão judicativa; tirem
proveito das observações uns dos outros.
O espírito de Deus pode dirigir qualquer um dos anciãos a
dar uma contribuição valiosa para o modo de a comissão
judicativa encarar o assunto. (Pro. 27:17; Ecl. 4:9)
Quando surgirem perguntas, não se precipitem em tomar
decisões. Façam pesquisa nas publicações da Sociedade. Se as
respostas não puderem ser encontradas e houver real
necessidade de orientações adicionais, escrevam à Sociedade;
se o assunto é urgente, telefonem no horário de serviço.
Os anciãos que servem numa comissão de juizes devem imitar
o exemplo de Jeová e de Jesus, lidando de forma imparcial e
justa com todas as pessoas. (Lev. 19:15; João 5:30; 8:28)
Por exercer conscienciosamente a justiça temperada com
misericórdia, você evidencia que a organização de Jeová é
governada por ele. Seu povo teocraticamente organizado
continuará, portanto, a crescer em justiça. (1 Sam. 12:22)
[página para anotações]
Sob “a
Lei do Cristo”
“A lei do Cristo” não é o conjunto de leis que compõem a Lei
mosaica do antigo Israel. (Gál. 6:2; Col. 2:13,14) Desde o
Pentecostes de 33 EC, os cristãos estão “debaixo de lei para com
Cristo”. Esta diretriz é chamada de “lei perfeita que pertence à
liberdade”. — 1 Cor. 9:21; Tia. 1:25; díipp. 993-4, it “Lei”.
Jesus não escreveu pessoalmente uma coleção de leis.
Ademais, seus discípulos não assentaram leis na forma de um
código para os cristãos, com seções e artigos. Entretanto, as
Escrituras Gregas Cristãs possuem uma abundância de leis,
mandamentos e decretos que o cristão tem a obrigação de
observar.
Algumas regras de conduta na Lei de Moisés foram
reafirmadas na lei do Cristo e continuam em vigor para os
cristãos. (Atos 15:19-21) Outras regras de conduta da Lei de
Moisés, com os seus princípios subjacentes, embora não vigorem
na congregação cristã, são úteis aos cristãos ao passo que andam
no caminho da santidade. — Tia. 2:8, 9.
Os anciãos devem sempre considerar seriamente as
orientações que servem para proteger a congregação e mantê-la
limpa diante de Jeová. Devem também tratar o rebanho de Deus
com ternura. — Atos 20:28-30; Efé. 5:25-27.

Lei da Congregação Cristã


Os cristãos estão sob a lei do Cristo, não sob a Lei mosaica. (1
Cor. 9:21)
A lei do Cristo consiste no conjunto de regras referentes à
conduta cristã. (Gál. 6:16)
Esta lei abrange todos os aspectos da vida e da obra do cristão,
enfocando:
Nosso relacionamento com Jeová. (Mat. 4:10; 22:37; 1 João
5:3)
Nossa fé em Jesus Cristo e submissão a ele. (Col. 1:18; 1
João 3:23)
Nossa relação com concristãos. (João 13:34, 35; 1 João 3:16-
18)
Nossos deveres para com incrédulos. (Mat. 24:14; Gál. 6:10;
1 Ped. 2:13, 14)
Nossa conduta moral e modo de vida. (Gál. 5:23, 24)

A lei do sistema cristão de coisas envolve o coração. (Jer. 31:33;


Heb. 10:16)
Para nossa proteção e segurança espiritual, é essencial que
obedeçamos a lei do Cristo.
Somente desta forma aqueles que desejam ser guiados pela
Palavra de Jeová podem andar unida e harmoniosamente na
senda da retidão.
Isto nos obriga a pôr de lado idéias pessoais ou preconcebidas
quanto ao que é certo e ao que é errado, e a aceitar a direção
de Jeová de pleno coração.
Deste modo, somos mantidos separados do mundo e prova-
mo-nos leais ao Soberano Senhor Jeová e a seu Rei, Jesus
Cristo.
Anciãos, Guardem a Sua Custódia de Pastorear o
Rebanho de Deus
Como os anciãos podem guardar a sua custódia de pastorear o
rebanho de Deus. (1 Ped. 5:1-4; w89 15/9 pp. 10-15)
Seja positivo e diligente em cuidar de seus deveres. (Pro. 10:4)
Mantenha um bom e produtivo programa de estudo pessoal.
(1 Tim. 4:13-15)
Como ancião, espera-se corretamente que dê conselho
sadio, baseado nas Escrituras.
Ler a Bíblia inteira com meditação, talvez várias vezes,
o ajudará a equipar-se para tal responsabilidade. (Pro.
15:28)
‘Pregue a palavra5, tanto dentro como fora da congregação. (2
Tim. 4:2,5)
Empenhe-se arduamente a aprimorar sua capacidade como
instrutor. (Rom. 12:7; Tia. 3:1)

Trate o rebanho de Deus com ternura. (Atos 20:28, 29; 1 Tes.


2:7, 8; a/89 15/9 pp. 15-20)
Seja um humilde servo de seus concristãos, não ‘dominando
sobre eles5. (Mat. 20:25-28; Gál. 5:13; 1 Ped. 5:3)
Seja fonte de alívio e refrigério. (Isa. 32:1, 2)
Seja justo, reto e terno ao julgar uma ovelha do rebanho de
Deus. (Veja Ezequiel 34:7-14.)

Servir lealmente como ancião sob a lei do Cristo honra a Jeová


e resulta em benefícios à congregação, o rebanho de Deus.
Que Jeová e seu filho virtualmente lhe digam: “Muito bem,
escravo bom!55 (Luc. 19:17)
[página para anotações]
índice
Abuso do Salão do Reino 133 vínculo não é opiniões da minoria 67 pauta para
de crianças 80, 93, 126 de drogas 80, rompido automaticamente 134 votos reunião 69-71 presidente 71 quando
96 de si mesmo 94 sexual 17, 93, 126 133 deve reunir-se 68 uso do Salão do
vítimas de 17, 93, 112 Acessos de ira 96 Comissão de apelação 125-8 acusado Reino 133 verificação anual da lista de
Acusações discorda da 127 escolhida pelo desas- sociados 128-9
contra um membro da congregação superintendente de circuito 125
97 Comissão de Ligação com Hospitais 22
erros sérios 108-9 mal-entendidos Comissão de serviço 72-3, 75, 99, 129
menores 108 Adultério Comissão judicativa
base para divórcio 134-5 casamento acompanha o progresso espiritual
adúltero 135-6 necessidade de comissão 124
judicativa 108-9, 134-5 perdão 134 por- comissão de apelação discorda da
neí-a 92-4 127-8
recomeçar relações sexuais 134 convida o acusado 110 designação
Ajuda material 25 Anciãos 97, 109,125 discorda da comissão de
cooperação 65-8 cuidar da família apelação 127-8
19, 27 desqualificação 97 submissão a incerteza quanto a decisão correta
Cristo 64-5,145-6, 153-4 Anúncios: 150
aprovados pelo superintendente informa o corpo de anciãos 79 leva
presidente 68, 72, 122 desassociação em conta o estado mental 132
não é formada automaticamente 97,
122, 127-8 dissociação 95, 101-2, 140-1
118
quadro de anúncios 68 readmissão 130
não se limita a três membros 109
repreensão judicativa 123-4
necessidade de duas testemunhas ou
transgressão de publicador não-ba-
confissão 109 necessidade de
tizado 99
preparação 101, 150
verificação das contas 72 Apelação
objetivo 108-9,113 presente na
de decisões judicativas 124-8
audiência de apelação 125
motivos para 124-5 no prazo de sete
presidente 109
dias 124-5 Apostasia 94-5
procedimento de audiência 119- 31
necessidade de comissão judicativa quando é formada 96-7, 108-9, 138
108-9 readmissões 129-30 responsabilidade
Apóstatas 103 107-16 reunião conjunta 104
Arrependimento 113-15, 129-30 testemunho de jovens ou de descrentes
durante audiência judicativa 113- 14 111 Comissões
Artes marciais 141-2 Assuntos (Veja as comissões individuais por
comerciais 137 nome)
Atividades ilegais 137-9 Audiências Condição mental 112,126,132, 148
judicativas Conduta desenfreada 93, 96, 100
não é permitido gravações 110 Confissão
procedimento 119-31 Batismo base para misericórdia 113-14,
estrangeiro com residência ilegal 148
138-9 incentivar o transgressor a confessar
menores 98 requisitos 138-9 118
Bestialidade 93 Calúnia 95, 108 sem evidência corroboradora 111
Casamento adúltero 135-6 assuntos voluntária 113 Conselho anciãos 44, 66,
sexuais 142 casar-se de novo 94,133-5 87 atitude quando se recebe 88 base 16,
com descrente 132-3 conspiração para 86 dar 85-7
livrar-se do cônjuge 130 Escola do Ministério Teocrático 46-7
dever marital 134 marcar encontros oradores visitantes 43-4 Reunião de
quando não se está livre para casar 135 Serviço 45 Cooperação entre anciãos
não se está livre para casar de novo 135 65-8 entre congregações 104 Corpo de
reencenação da cerimônia 133 uso anciãos designa comissão judicativa 97
Correspondência Estupro 94,118-19, 141 Evangelização Neutralidade 96, 101,140-1
assinada pelo superintendente 14-15,28, 50-5, 57- 62,74 Evidência Noivado 132 rompimento
presidente 71 aceitável 111 circunstancial 111 unilateral 132 Obra de pregação
assuntos judicativos 110,122, 124-5, confissão 111 considere toda a 110-11 (Veja Evangelização)
127-8, 130 Custódia (filhos) 139 Defesa de arrependimento 113-15,121, 126,129 Oração
pessoal 141-2 Desassociação anúncio de conspiração 130 a favor dos pioneiros 54 ao cuidar de
122, 127-8 conceito correto 103-4 de mudada 125 assuntos judicativos 118
um menor 98 do cônjuge 98 relatório à Sociedade 122,127 ao dar conselho 86 em audiências
entra em vigor quando anunciada Extorção 95 Falência 140 Feriados judicativas 119,
122 (religiosos) 94-5 Filhos, Crianças, Jovens 121
funeral de desassociado 104 abuso sexual 93,126 custódia 139 nas reuniões de anciãos 65 restrições
incapacidade mental 132 prover a subsistência de pais e avós 122, 131,139 Pastores
legitimidade 100-101 25 ajuda aos que têm necessidades
objetivos 101 responsabilidade dos anciãos 23, 60, especiais 20-7
pecados que merecem a 92-6, 135- 7, 85 proteger o rebanho de Deus 153-4
141-2 responsabilidade dos pais 23, 84- 5, treinamento de outros 27-9 Pauta para a
procedimento de apelação 122, 124-8 98-9 Fomicação base para divórcio 134 reunião de anciãos 69-71,77-80 Pensão
relatório à Sociedade 122,127 se a casal divorciado 135 necessidade de Alimentícia 139 Perdão
pessoa se muda 122 verificação anual da comissão judicativa 108-9 de adultério do cônjuge 134-5 orar
lista de desas- sociados 128-9 Desastre porneí-a 92-4, 134, 141 Fraude em busca de 114 Pioneiros
(natural) 25-6 Dirigente do Estudo da 95,108,139 Fumo (ou tabaco) 96 Funeral anciãos incentivam o serviço de
Sentinela 75-6 de desassociado 104 Ganância 95,136 pioneiro 24,29, 54-5 anciãos trabalham
Disputas entre irmãos 139-40 Grupos de Visita a Pacientes 22 com 15 arranjos para o serviço de
Dissociação 101-4 anúncio 95, 101- Homicídio 92 Homossexualismo 93,111 campo 15,25
2,141 encarada da mesma forma que a Idolatria 95 Impureza 92-3 Incesto desqualificação 97-8, 124, 133, 141-2
desassociação 102-3, 141 implicações 93,118-9 Indicadores 22 Injúria 95 espírito de 77 incentivar 24-5
101-2 ingressar numa religião falsa 94-5
Jogatina 95,136-7 Lesbianismo 93 petições, correspondência 72, 75
necessidade de comissão 102
Linguagem obscena 95 Loterias 136 Porneí-a 92-4, 112, 134, 141 Prática do
neutralidade cristã 140-1 relatório à
Manter confidências 79, 105, 127 pecado 96,114,121,
Sociedade 122 solicitação de readmissão
Masturbação 93-4 Mentira 95, 113, 132 132
102 verificação anual da lista de desas-
Misericórdia 111-12,148-50 Namorar ou Presidente
sociados 128-9 Divisões (causar) 95
marcar encontros quando não se está comissão judicativa 109-10,119,
Divórcio e casar-se de novo 133-5, 139
livre para casar 135 122,125
Drogas (vício de) 96 Ecumenismo 94
superintendente presidente 71-2
Embriaguez 95, 108-9 Emprego 137
Publicadores não-batizados casamento
Ensino
como os superintendentes ensinam no Salão do Reino 133 os que desejam
31-6 tornar-se 75 transgressão de 98-9
nas reuniões congregacionais 38- 48 Pugilismo (profissional) 142 Questão do
Espiritismo 95 sangue anciãos ajudam pessoas que
enfrentam a 21-2
Comissão de Ligação com Hospitais
21-2 desassociados 22

ÍNDICE 15
7
Readmissão 128-31 anúncio 130 atitude Superintendente de Circuito publicador não-batizado 98-9 relatar a
de outros 129 base para 129-30 designa anciãos para as comissões de autoridades seculares 138 são
considera-se o pedido quando solicitado apelação 125 preparação para a visita 72 responsáveis perante a congregação 99-
128-30 programa durante a visita 76 quando 100
determinar arrependimento 114- 15 consultar 67,105 reuniões de anciãos servo ou pioneiro designado 97-8,
estudo bíblico com readmitido 130 durante a visita 68,71 124
feita pela congregação original 129- Superintendente do serviço 74-5 Tribunais 139-40 Verificação das contas
30 Superintendente Presidente da congregação 72 Violência 96
não deve ser uma ação precipitada concede-se iniciativa ao 67-8
128 designação e deveres 71-3 informado da
necessidade de ajuda espiritual transgressão 97 membro da comissão de
130 serviço 75
quando envolveu conspiração 130 prepara-se para as reuniões de
requisito 121 anciãos 69-70
restabelecimento de privilégios preside as reuniões de anciãos 70
131 programa discursos públicos 42-3
restrições impostas 131 verificação verifica anúncio da desassociação 122
anual da lista de desas- sociados 128-9 Superintendentes
Repreensão (judicativa) 119-20, 123-4 incentivar o serviço de pioneiro 54-5
‘perante espectadores* 119-20, iniciativa concedida 67-8 manter
123
confidências 105 tomar a dianteira na
Restrições 122,124,131,139 Reuniões
evangelização 52-3
(congregacionais)
Testemunhas (judicativo)
duração 48
a favor do acusado 110,119,126
Escola do Ministério Teocrático 46-8
confronto com o transgressor 118-19
Estudo da Sentinela 38-40,48 Estudo
de evidência circunstancial 111
de Livro de Congregação 40-2
de incidentes separados 111 de
Reunião de Serviço 44-6,48, 59
transgressão 109, 120 duas necessárias
Reunião Pública 42-4,48 visita do
120 não precisam estar presentes
superintendente de circuito 76
Reuniões (de anciãos) 68-71 bem durante a audiência inteira 119 ouvir
organizadas 64 pauta 69, 77-80 todo o testemunho 110-11 parceiros ou
preparação para as 69-70 quando vítimas da transgressão 118-19
realizar 68 quando surgem questões presentes à repreensão perante os
judicati- vas 72,108-10 Roubo 95 Salão espectadores 120 quem se qualifica 111
do Reino relatam a transgressão 118 talvez
governo solicita para uso temporário precisem depor 119 testemunho de
141 descrente 111 testemunho de jovens
manutenção 19, 80 registros 111 Tomar nota 100,135 Transgressão
referentes ao 73 uso para casamentos contra alguém 108 duas testemunhas
133 Secretário 73-4 109,120 investigar 99,102,109 leis
servo ministerial pode ajudar o 74 seculares 137-9 motivos por trás da
Seguro 73, 140 Seitas 95 96,126 não é necessária uma comissão
Servos ministeriais em todos os casos 97,108-9 relatar à
congregação 97 testemunho do mesmo
111
cooperação com os 68 designação
após transgressão 131 desqualificação tipo de
97-8,124, 131, 133,142 vários graus de 96 Transgressores
examinar e treinar 27-9, 72, 74 Sexo, atitude 114-15,120,126,142,
sexual abuso 17, 93,126 má conduta 92- 148
4,112 ódio a práticas pervertidas 142 atitude para com 112-13 batizado
recomeçar relações com cônjuge que não se tem associado 99-100
adúltero 134 confessar e buscar ajuda dos anciãos
relações com cônjuge divorciado 135 96,118
relações entre cônjuges separados discernir arrependimento de 112- 15
135 encarar o acusador 118-19 menor
Suicídio 92 batizado 98 mulher casada 98 objetivo é
Superintendente da Escola do recuperar 96,113 pessoas que
Ministério Teocrático 75-6 freqüentam congregações diferentes 104

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