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Manual da
Escola do Ministério do Reino
Editoras
WATCHTOWER BIBLE AND TRACT SOCIETY OF NEW YORK, INC.
INTERNATIONAL BIBLE STUDENTS ASSOCIATION
Brooklyn, New York, U.S.A.
SOCIEDADE TORRE DE VIGIA DE BÍBLIAS E TRATADOS
Rodovia SP-141, Km 43, 18280-000 Cesário Lange, SP, Brasil
Edições anteriores: 1977, 1979, 1981
A menos que haja outra indicação, usamos a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas — Com Referências. "Pay Attention to
Edição Brasileira
Made in Brazil Impresso no Brasil
[página em branco]
O Objetivo deste Manual
A edição revisada de “Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho” está elaborada
como manual prático e conveniente para o uso dos anciãos congregacio- nais e dos
superintendentes viajantes, ao cuidarem de suas responsabilidades como pastores
do rebanho de Deus. — Atos 20:28; 1 Ped. 5:2.
Como ancião designado e superintendente cristão, você recebeu a
responsabilidade de assegurar-se de que o rebanho esteja bem nutrido. (VejaJoão
21:15-17.) Entre outras coisas, isto requer que a congregação toda seja ensinada por
meio de reuniões instrutivas. Envolve também ensino apropriado, em base pessoal,
para esclarecer, aconselhar, exortar e repreender. O aperfeiçoamento de suas
habilidades como instrutor recebe consideração especial nesta publicação.
Outro aspecto importante do trabalho do superintendente envolve tomar a
dianteira no serviço de campo. Portanto, dá-se ênfase a sua participação regular no
ministério público e a como pode ajudar outros a ter participação significativa.
Com tantas pressões externas sobre os irmãos, você não raro se confronta com
assuntos que envolvem aconselhar e julgar. Como pode ter certeza de que encara os
assuntos do ponto de vista de Jeová? Ao julgar casos que lhe são trazidos à atenção,
como pode ser equilibrado em mostrar preocupação amorosa pelos irmãos
envolvidos, ao mesmo tempo que se certifica de que a justiça de Jeová seja
sustentada? Esta publicação faz uma cuidadosa consideração desses assuntos.
A matéria das três primeiras partes de “Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o
Rebanho”, publicadas em 1977,1979 e 1981, foi combinada e atualizada. Manteve-se
a apresentação das informações em forma de esboço. Isto facilita a localização de
pontos específicos que talvez precise achar rapidamente. Assim, este livro
continuará a servir como manual para uso nas reuniões de anciãos, em assuntos
judicativos e na Escola do Ministério do Reino, realizada periodicamente.
Há margens largas e outros espaços em branco para que faça anotações
apropriadas para uso pessoal e acrescente referências, à medida que informações
relacionadas forem publicadas ou de outra forma trazidas a sua atenção. Se for
necessário fazer revisões substanciais no futuro, a Sociedade imprimirá as
informações revisadas em páginas avulsas que poderão ser convenientemente
inseridas no livro, mantendo atualizadas as informações.
Estamos certos de que aprecia grandemente o privilégio de servir ao povo de
Jeová como subpastor do rebanho de Deus. Sua vida está cheia de muitas
responsabilidades; você também está sujeito a muitas pressões. Por outro lado,
recebe muitas bênçãos e tem grande alegria. Esperamos que ache úteis as
informações neste manual para cuidar de seus deveres designados. E que seu
serviço fiel continue a resultar em revigoramento e força para o rebanho de Deus,
os seus irmãos. — Isa. 32:2.
Imite a Jeová, o Pastor e
Superintendente das Nossas
Almas
Jeová é o Pastor e Superintendente das nossas almas. (1 Ped.
2:25) Quanta confiança e coragem instila em nós termos a ele
como governante! Visto que temos a ordem de ‘tornar-nos
imitadores de Deus’, devemos imitá-lo em todos os campos da
vida. (Efé. 5:1) Considere as seguintes quatro maneiras em que
Jeová, na qualidade de Superintendente Supremo, dá o exemplo
a ser imitado por todos os superintendentes. (1) Ele é Deus de
amor. (2) Ele é o nosso Grandioso Instrutor. (3) Ele é o Grande
Evangelizador, que patrocina a pregação das boas novas em todo
o mundo. (4) Ele é o Juiz Perfeito, sendo justo em todas as
ocasiões e em todos os seus caminhos.
Como pode você imitar a Jeová? Em seus esforços para ser
semelhante a ele, você tem de desenvolver continuamente sua
aptidão como instrutor. Precisa tomar a dianteira em pregar o
Reino e fazer discípulos. Como juiz, tem de tomar decisões
justas, mas misericordiosas, entre os do povo de Jeová. E, em
todos os assuntos, é vital que sua supervisão seja exercida de
modo amoroso em benefício de toda a fraternidade.
O Grandioso Instrutor
Jeová é o Grandioso Instrutor de seu povo. (Jó 36:22; Isa. 30:20,
21)
Jeová instruiu seu Filho unigênito tão bem que este foi descrito
como Mmestre-de-obras” ao lado do Pai. (Pro. 8:30)
Como reflexo perfeito do Pai, o Filho de Deus era um
Magistral Instrutor.
As Escrituras relatam que as pessoas que o ouviam ficavam
“assombradas com o seu modo de ensinar”. (Mat. 7:28)
E digno de nota que o próprio Jesus disse: “O que eu
ensino não é meu.” “Não faço nada de minha própria
iniciativa; mas assim como o Pai me ensinou, estas
coisas eu falo.” (João 7:16; 8:28)
Resultados Alegres
Os membros da congregação sentem-se seguros à medida que
tiram proveito do interesse, da ajuda e da proteção dos
superintendentes amorosos que trabalham com eles. (Veja
Ezequiel 34:11-16.)
Os servos de Jeová ficam felizes de cooperar e esforçar-se
vigorosamente em Sua obra. (Rom. 12:11, 12)
Muitos são motivados a imitar a fé de superintendentes
amorosos ao verem no que resulta a conduta dos
superintendentes. (Heb. 13:7)
Jeová é honrado por aqueles que devotadamente o imitam.
[página para
anotações]
Como os Superintendentes
Ensinam
Ser instrutor é requisito bíblico para os superintendentes. (1 Tím. 3:2)
O apóstolo Paulo aconselha: “Presta constante atenção ... ao teu ensino.”
(1 Tím. 4:16) Todos nós devemos esforçar-nos para ser bons instrutores.
Podemos aprender muito de Jesus, o Magistral Instmtor, observando
como ele ensinava. Mas lembre-se de que ensinar não é uma questão de
dominar técnicas. Ensinar com eficácia exige ter amor, captar o espírito
das coisas, motivar outros, tocar o coração dos que são ensinados.
[página para
anotações]
SEÇÃO 3 (b) __________________________________
Ajude os Irmãos a
Pregar em Toda Ocasião Apropriada
Quando a alimentação espiritual sólida lhes encher o coração,
os irmãos se sentirão estimulados a partilhar as boas novas com
outros em toda ocasião apropriada.
Saber que há apoio bíblico para a participação na obra de
evangelização numa variedade de maneiras instila confiança nos
publicadores para que sejam flexíveis ao aproveitar as oportunidades
de dar testemunho quando:
Vao de casa em casa. (Atos 5:42; 20:20)
Pregam publicamente de cidade em cidade. (Mat. 9:35)
Dão testemunho em lpgradouros públicos, tais como numa praça
ou nas ruas. (Pro. 1:20; Atos 17:17)
Falam a pessoas ajuntadas em locais públicos de reunião. (Mat.
13:54; Atos 13:14-16)
Dão testemunho em ambientes informais. (Atos 16:13)
Abordam parentes ou pessoas que estão viajando. (João 1:40,41; Atos 8:27-30)
O Reconhecimento da Chefia
de Cristo Une o Corpo
Embora Jeová Deus seja o Pastor e Superintendente das nossas
almas, ele designou Jesus Cristo qual Cabeça da congregação
cristã. (Efé. 1:22,23; 1 Ped. 2:25)
Por genuinamente aceitarem a Jesus Cristo qual Cabeça da
congregação cristã, os anciãos são motivados a fazer o
seguinte:
Deixar que a Bíblia seja o guia ao tomarem decisões. (João
7:16,17)
Respeitar as informações e orientações procedentes dos
instrumentos usados pelo “escravo fiel e discreto”. (Mat.
24:45-47)
Tratar a congregação como herança de Deus, não
dominando sobre ela. (1 Ped. 5:1-3)
Evitar impor conceitos pessoais, opiniões ou regras
arbitrárias à congregação ou ao corpo de anciãos.
Lidar de maneira bondosa e amorosa com cada irmão na
congregação. (Mat. 11:28-30; João 21:15-17)
Escutar atenciosamente as expressões dos outros anciãos.
(Mat. 18:20; Rom. 12:10b)
Orar quando os anciãos parecem não chegar a um acordo
ou conclusão.
(Para informações adicionais, veja A Sentinela, de l.° de
dezembro de 1986, páginas 10-20.)
Expresse-se Significativamente
nas Reuniões de Anciãos
O superintendente presidente deve determinar o andamento
da consideração, mantendo os pontos principais em primeiro
plano; atenha-se à pauta da reunião.
Conclua cada assunto antes de começar a considerar outro,
para que a reunião não fique atolada ou se torne divagante.
Certifique-se de que você ou outro ancião anote as decisões
tomadas e quem as executará.
Aplicar os princípios bíblicos englobados no que segue
resultará em reuniões de anciãos mais produtivas:
Fale sobre os pontos em consideração apenas quando tem algo
significativo a acrescentar. (Pro. 10:19)
Não deve haver sinal de furor ou discussões nas reuniões de
anciãos. (1 Tim. 2:8)
Expresse-se, use de “franqueza no falar”. Pode-se perder
muito tempo se houver longas pausas por causa da hesitação
no falar. (1 Tim. 3:13)
Veja a lista no fim desta seção. Ela apresenta alguns itens que
talvez deseje incluir na pauta duma reunião para a
consideração dos anciãos em sua congregação.
(Para mais informações, veja A Sentinela, de l.° de outubro
de 1988, páginas 15-20, e de l.° de fevereiro de 1976, páginas
91-3.)
O Superintendente Presidente
O superintendente presidente é designado pela Sociedade por
um período indefinido. Ele preside o corpo de anciãos. Deve
ser um homem bondoso e leal, com experiência em cuidar de
assuntos congregacionais. Deve ser ordeiro e diligente, não um
procrastinador no que diz respeito a cuidar de
responsabilidades. (1 Tim. 3:2)
Seus deveres incluem o seguinte:
Presidir o corpo de anciãos nas suas reuniões.
Receber a correspondência da congregação e encaminhá-la ao
secretário para que circule entre os anciãos e seja arquivada.
Assinar a maior parte da correspondência enviada à
Sociedade.
Elaborar pautas bíblicas e práticas que delineiem pontos para
consideração nas reuniões regulares dos anciãos durante o
ano. Pode sugerir pontos para as reuniões dos anciãos
realizadas durante a visita do superintendente de circuito.
Procurar distinguir entre itens que podem ser tratados por
anciãos, em base individual, e os que necessitam de atenção
do inteiro corpo de anciãos, a fim de evitar tirar tempo do
inteiro corpo desnecessariamente.
Certificar-se de que as decisões dos anciãos sejam
apropriadamente executadas.
Pedir e aceitar, com modéstia, sugestões de outros anciãos.
Elaborar o programa mensal da Reunião de Serviço e
certificar-se de que as demonstrações, entrevistas, e assim por
diante, sejam devidamente ensaiadas.
Pode pedir a ajuda de outros anciãos.
Providenciar discursos públicos.
Pode ser auxiliado por outro ancião ou por um servo
ministerial habilitado, se necessário.
Aprovar todos os anúncios feitos à congregação, em especial
os de natureza judicativa.
Tomar a liderança em cuidar dos pormenores em preparação
para a visita do superintendente de circuito.
Presidir a comissão de serviço ao considerar petições para o
serviço de pioneiro auxiliar ou regular, petições para território
não-designado ou assuntos similares, conforme solicitado pela
Sociedade.
Convocar o corpo de anciãos quando surgem assuntos judi-
cativos. (Veja a Seção 5 (b), páginas 108-10.)
Providenciar que dois anciãos se reunam com cada pessoa que
deseja tornar-se novo publicador. O publicador que dirige o
estudo é incluído na reunião. (w88 15/11 p. 17)
Fazer arranjos para que anciãos considerem as perguntas com
os candidatos ao batismo.
Cuidar de que as contas da congregação sejam verificadas
trimestralmente.
Certificar-se de que haja um registro de tais verificações e
de que se faça o devido anúncio à congregação a respeito
delas.
Autorizar o pagamento de todas as despesas normais de
operação da congregação.
A recomendação para designação do superintendente presidente
é feita por ocasião da visita regular do superintendente de
circuito.
Caso se faça um ajuste temporário, à parte da visita do
superintendente de circuito, a Sociedade deve ser notificada
imediatamente por carta assinada pela comissão de serviço em
nome do corpo de anciãos.
O formulário Mudança de Endereço do Superintendente Presidente
(S-29-T) deve acompanhar a carta.
O Secretário da Congregação
Cuida de que a correspondência que a Sociedade e outros enviam
à congregação e ao corpo ae anciãos receba pronta atenção e, se
necessário, seja devidamente respondida.
Os deveres do secretário incluem o seguinte:
Manter os importantes registros da congregação de maneira
ordeira.
Fazer circular entre os anciãos todas as cartas da Sociedade e
dos superintendentes viajantes e, depois disso, arquivá-las
para consulta futura.
Guardar registros de propriedade, corporação legal,
empréstimos, seguro, títulos e outros documentos do Salão do
Reino.
Arquivar registros de casos disciplinares, incluindo relatórios
apresentados pelas comissões judicativas. (Veja a Seção 5 (c),
página 122.)
Manter uma agenda das obrigações que os anciãos ou a
congregação têm de cumprir no fiituro, tais como contas de
serviços públicos, bem como impostos e outras exigências do
governo.
Enviar pedidos à filial; remeter prontamente os relatórios;
encaminhar a correspondência preparada por outros irmãos.
Cuidar dos cartões Registro de Publicador de Congregação;
compilar os relatórios de serviço de campo.
Informar os dirigentes de Estudo de Livro de Congregação
sobre quem está irregular no serviço de campo.
Enviar os cartões Registro de Publicador de Congregação à
congregação para a qual um publicador se muda ou iniciar
a correspondência caso um publicador se mude para sua
congregação, (km 4/91 p. 8)
O secretário cuidará pessoalmente desses deveres.
Se necessário, um ancião ou um servo ministerial
capacitado pode ser designado para ajudar a cuidar de
alguns assuntos de rotina.
O Superintendente do Serviço
Como evangelizador e instrutor, o superintendente do serviço
está intensamente interessado em seus conservos. Trata-se de
alguém que ama o ministério de campo e está capacitado e atento
a treinar outros. E respeitado na congregação como alguém que
toma a liderança no serviço de campo e que tem demonstrado
sua eficácia em vários aspectos do ministério de campo.
Os deveres do superintendente do serviço incluem o seguinte:
Programar visitas regulares a todos os grupos de Estudo de
Livro de Congregação, de modo que, uma vez por mês, visite
um grupo diferente. (Em congregações menores, com talvez
apenas um ou dois grupos de estudo, ele pode fazer arranjos
para visitar cada grupo duas vezes ao ano.)
Após o estudo de livro, dirigido em 45 minutos, ele profere
um discurso de serviço de 15 minutos.
Naquele fim de semana, ele trabalha de casa em casa com o
grupo no ministério de campo e ajuda os publicadores em
revisitas e estudos bíblicos.
As demais semanas do mês ele passa com o grupo ao qual
está designado junto com sua família, (km 6/90 p. 7)
Tomar a liderança em providenciar reuniões para o serviço de
campo em locais convenientes nos dias de semana; estar
atento para organizar a atividade de testemunho nos feriados.
Mostrar genuíno interesse na atividade de Estudos Bíblicos,
certificando-se de que estudos eficazes estejam sendo dirigidos
e os estudantes estejam sendo encaminhados à organização.
Demonstrar intenso interesse nos publicadores irregulares e
inativos que moram no território da congregação e cooperar
com o corpo de anciãos no que diz respeito a dar ajuda
espiritual visando a recuperação, (km 6/82 p. 7)
Supervisionar diretamente o trabalho dos servos ministeriais
designados para cuidar da literatura, das revistas e dos
territórios.
A Comissão de Serviço da Congregação
Compõe-se do superintendente presidente, do secretário e do
superintendente do serviço. (om p. 43)
Os deveres da Comissão de Serviço da Congregação envolvem o
seguinte:
Assinar a correspondência sobre designação ou remoção de
anciãos, servos ministeriais e pioneiros.
Examinar e considerar petições para o serviço de pioneiro
auxiliar e regular, para o serviço de Betei e para outros
privilégios especiais de serviço.
Se um dos membros estiver ausente, pode-se pedir que
outro ancião o substitua a fim de expedir os assuntos.
Pode ser convocada pela Sociedade para outro trabalho,
conforme a necessidade.
Um dos membros da comissão de serviço deve participar na
reunião com cada estudante da Bíblia que deseja tornar-se
publicador não-batizado. (wSS 15/11 p. 17)
Sugestões Para a
Pauta das Reuniões de Anciãos
£spírito geral da congregação.
Manifesta-se amor pela cordialidade entre os irmãos?
Existe um espírito alegre?
Demonstra-se hospitalidade e amabilidade?
Será que os irmãos se reúnem para encorajamento mútuo
em outras ocasiões além das reuniões?
Inexiste distinção de classes?
Sentem-se aceitos os adolescentes e os adultos jovens?
Manifestam os idosos alegria por receberem atenção
bondosa?
São os anciãos prestimosos em casos de necessidade?
Mostram-se os publicadores prontos a ajudar uns aos
outros em casos de doença ou acidente, ou em outras
circunstâncias?
Será que os irmãos levam a verdade a sério, como modo de
vida?
Existe um salutar espírito de pioneiro?
Mostram os publicadores um espírito de boa vontade para trabalharem
juntos no serviço de campo?
[página para
anotações]
Nosso Amoroso Superintendente
Celestial Dá Conselho e Disciplina a
Todos
Os superintendentes congregacionais têm a responsabilidade
de pastorear o rebanho de Deus. Isto envolve dar conselho e
administrar a disciplina da parte de Jeová de maneira amorosa.
Ao mesmo tempo, os próprios superintendentes têm de se
sujeitar à supervisão amorosa de Jeová, aceitando e aplicando o
conselho e a disciplina dele na sua própria vida. Jeová diz aos
superintendentes, bem como a todos os outros membros da
congregação: “Escuta o conselho e aceita a disciplina, para que te
tornes sábio no teu futuro.” — Pro. 19:20.
O Significado e os
Benefícios da Disciplina e do Conselho
A palavra grega para disciplina (pai-deva) significa
basicamente instrução, educação, um processo de treinamento,
castigo. (Atos 7:22; 22:3)
Inclui a idéia de que há restrições ou medidas corretivas
disponíveis para fazer com que o discípulo adira ao
treinamento ensinado.
A palavra relaciona-se primariamente com o que é
necessário na criação e no treinamento de filhos.
“O escravo fiel e discreto" é usado por Jeová para nos dar bom
conselho. (Mat. 24:45)
Esta classe do escravo não apenas ajuda-nos a entender o
significado de textos bíblicos, mas também dá-nos conselhos e
sugestões valiosas, indicando como aplicar os princípios da
Bíblia, para que permaneçamos espiritualmente fortes.
O conselho do escravo fiel chega até nós por meio de
publicações baseadas na Bíblia, editadas pela Sociedade Torre
de Vigia, e através das reuniões congregacionais.
Recebemos conselhos úteis sobre a correta atitude mental
para com o ministério de campo, progresso espiritual,
estudo pessoal, cooperação com os irmãos e muitos outros
aspectos do serviço sagrado.
EXEMPLOS: (1) Há cinco reuniões esboçadas para nós
cada semana, e somos incentivados a assistir a elas. (2)
Fazem-se arranjos ordeiros para que o corpo de anciãos
local instrua e aconselhe a congregação, bem como
ministre as necessidades desta. (3)0 Nosso Ministério do
Reino sugere maneiras de apresentarmos as boas novas a
outros.
Apostasia.
Apostasia é afastamento, deserção, defecção, rebelião,
abandono; envolve o ensino de falsas doutrinas, o apoio ou a
promoção da religião falsa e de seus feriados ou atividades
ecumênicas. (Deut. 13:13,15; Jos. 22:22, nota; Atos 21:21,
nota; 2 Cor. 6:14,15,17,18; 2 João 7, 9,10; Rev. 18:4)
Devem-se ajudar os que têm dúvidas sinceras, tratando-os
com misericórdia. (Judas 22,23; wS3 1/3 pp. 20-1; w81
1/2 pp. 21-2)
A apostasia inclui ação tomada contra a verdadeira adoração
de Jeová ou contra a ordem que ele estabeleceu entre o seu
povo dedicado. (Jer. 17:13; 23:15; 28:15, 16; 2 Tes. 2: 9,10)
Pessoas que deliberadamente disseminam (apegando-se de
forma obstinada e divulgando) ensinos contrários à verdade
bíblica, conforme ensinada pelas Testemunhas de Jeová, são
apóstatas.
Caso se venha a saber que uma pessoa tem-se associado com
outras organizações religiosas, o assunto deve ser investigado
e, se confirmado, deve-se formar uma comissão.
Se ficar claramente estabelecido que a pessoa ingressou em
outra religião e pretende permanecer nela, os anciãos farão
um breve anúncio à congregação, indicando que tal pessoa
se dissociou. (2086 15/10 p. 31)
Trabalhar para uma organização religiosa falsa pode colocar
alguém em posição similar a de quem prega doutrinas falsas.
(2 Cor. 6:14-16)
Celebrar um feriado da religião falsa é semelhante a prestar
qualquer outro ato de adoração falsa. (Jer. 7:16-19)
A Bíblia condena o seguinte:
Causar divisões e promover seitas.
Trata-se de ação deliberada para quebrar a unidade da
congregação ou minar a confiança dos irmãos no
arranjo de Jeová.
Pode envolver ou levar à apostasia. (Rom. 16:17, 18;
Tito 3:10, 11)
Prática do espiritismo. (Deut. 18:9-13; 1 Cor. 10:21,22; Gál.
5:20)
Idolatria. (1 Cor. 6:9,10; 10:14)
Idolatria inclui a posse e o uso de imagens e quadros
empregados na religião falsa.
Embriaguez. (1 Cor. 5:11; 6:9, 10; it-\ p. 321)
Roubo, ladroagem, fraude. (Lev. 6:2, 4; 1 Cor. 6:9, 10; Efé. 4:28; it-2 p.
160)
Mentira intencional, maldosa; dar falso testemunho. (Pro. 6: 16,19; Col. 3:9;
Rev. 22:15; adpp. 1100-1; it, “Mentira”)
Injúria, calúnia. (Lev. 19:16; 1 Cor. 6:10; ad pp. 1595-6; it,
“Tagarelice, Calúnia”; it-2 pp. 397-8)
Linguagem obscena. (Efé. 5:3-5; Col. 3:8)
Deixar de abster-se de sangue. (Gên. 9:4; Atos 15:20, 28, 29)
Ganância —jogatina, extorsão. (1 Cor. 5:10, 11; 6:10; 1 Tim. 3:8; it-2 p.
179)
Recusa inflexível de fazer provisões materiais para a própria família — deixar
esposa e filbos passarem necessidades quando se tem os meios de
fazer-lhes provisões. (1 Tim. 5:8; w88 1/11 pp. 22-3; km
11/73 p. 4)
Atividades que não sejam neutras. (Isa. 2:4; João
6:15; 17:16)
Acessos de ira, violência. (Pro. 22:24, 25; Mal. 2:16; Gál.
5:20)
Uso de tabaco ou abuso de drogas viciadoras.
(2 Cor. 7:1; Mar. 15:23; Rev. 21:8, Bi. Ref, nota; 22:15, Bi.
Ref, nota)
Conduta desenfreada. Termo que não se restringe à
imoralidade sexual. (Gál. 5:19, Bi. Ref, nota; 2 Ped. 2:7, Bi.
Ref, nota; w83 15/9 p. 31; «/74 1/5 pp. 286-7; it-1 p. 538)
RESUMO: Há vários graus de erro. Às vezes, pode ocorrer
incidência em mais de um pecado, e deve-se discernir isto
para determinar o ponto de vista bíblico sobre a conduta da
pessoa. Em todos os casos, os anciãos devem pesar
cuidadosamente cada situação ou circunstância. Precisam
averiguar o que realmente aconteceu, a extensão e a natureza
da conduta errada, a intenção e a motivação, bem como a
freqüência ou a prática, e assim por diante. Ao avaliarem a
conduta à luz das Escrituras, é necessário que os anciãos
tenham bom critério, razoabiÚdade e equilíbrio.
Menores batizados.
Quando um menor batizado fica envolvido num ato errado
que ameaça a pureza da congregação, uma comissão designada
deve reunir-se com ele assim como faria com qualquer outro
membro da congregação.
Seria melhor que se reunissem com o menor na presença
dos pais cristãos dele; os pais têm a responsabilidade de
criá-lo e treiná-lo.
Procure restabelecer a pessoa, se isto for possível. (Gál. 6:1,
nota)
Se os esforços de restabelecê-la não lograrem êxito, a
norma é a desassociação.
Quando menores são desassociados, os pais ainda são
responsáveis por criá-los, treiná-los e ensiná-los, até
mesmo estudando com eles, se estes morarem com os pais.
(w88 15/11 p. 20)
Casais.
Se o transgressor for uma mulher casada, seria melhor reunir-
se com ela na presença de seu marido crente.
Ele é o cabeça dela, e seus esforços de restabelecê-la e
orientá-la podem ser muito úteis.
Se não houver reação positiva aos esforços de levá-lo ao
arrependimento, o transgressor deve ser desassodado. (w8 1
1/12 pp. 22-8)
A desassociação de um cônjuge não põe fim às obrigações
maritais.
Publicadores não-batizados.
Publicadores não-batizados que se envolveram em sério ato
de transgressão podem ser reajustados.
Dois anciãos falarão com o transgressor e determinarão a ação
a ser tomada. (w88 15/11 pp. 18-20)
Podem informá-lo de que não deve participar no
ministério público ou comentar nas reuniões, e talvez o
restrinjam de participar na Escola do Ministério Teocrático
até fazer mais progresso espiritual.
Se a transgressão for do conhecimento de muitos, e a
pessoa estiver arrependida, a Comissão de Serviço da
Congregação poderá providenciar um anúncio à
congregação conforme segue: “Um assunto envolvendo
[nome da pessoa] foi considerado, e ele(a) continua a servir
como publicador(a) não-batizado(a) junto à congregação.”
(«>88 15/11 p. 18)
Quando o publicador não-batizado que transgrediu é
menor, seus pais cristãos devem ser consultados para
determinar o que estão fazendo para discipliná-lo. Talvez
também seja necessário reunir-se com o jovem na presença
dos pais.
No caso de publicadores não-batizados que continuam im-
penitentemente na transgressão, apesar de todos os esforços
de ajudá-los, pode-se fazer o seguinte anúncio: “[Nome da
pessoa] não é mais publicador(a) das boas novas.” (w88 15/11
p. 19)
Seu alvo ao lidar com publicadores não-batizados, quer
jovens, quer adultos, é ajudá-los. (1 Tes. 5:14)
Pessoas batizadas que não se têm associado por algum tempo.
Caso saiba de grave transgressão da parte de tal pessoa, o
assunto deve ser averiguado, se representar uma ameaça à
limpeza e ao bem-estar da congregação ou causar escândalo
público.
Considere o seguinte:
Ela ainda professa ser Testemunha?
E, de modo geral, reconhecida como tal na
congregação e/ou na comunidade?
Usufrui a pessoa certa medida de contato ou associação
com a congregação de modo que exista influência
fermentadora ou corrompedora?
Como os anciãos souberam do assunto?
Está a pessoa disposta a reunir-se com uma comissão,
reconhecendo assim que é responsável perante a
congregação cristã?
Dependendo do tempo de inatividade e dos outros fatores
sugeridos acima, os anciãos podem decidir deixar o assunto
de lado por ora.
Em tal caso, deve-se fazer um registro da conduta
questionável da pessoa para o arquivo da congregação,
de modo que o que for anotado seja esclarecido quando
a pessoa mostrar interesse em tomar-se novamente
ativa.
Se a conduta pecaminosa for do conhecimento apenas de
membros crentes da família e não íbr tomada nenhuma
ação congregacional em vista dos fatores delineados acima,
os parentes crentes provavelmente decidirão diminuir
acentuadamente o convívio familiar com tal pessoa,
encarando-o como má companhia. (1 Cor. 15:33)
Se a pessoa ainda professa ser Testemunha e está disposta a
reunir-se com a comissão judicativa, o assunto deve ser
tratado do modo costumeiro. Porém, quando houver
fatores tais como possibilidade de processo jurídico, é
melhor consultar a Sociedade antes de prosseguir. (w87 1/9
p. 14)
Se houver pessoas que persistam em “andar desordeiramen- te”, em
grave violação de princípios bíblicos bem-estabele- cidos, mas
ainda assim não num grau que justifique uma ação judicativa, os
membros da congregação podem “tomar nota” de tais. (2 Tes. 3:6,
14, 15; 15/9 pp. 30-1;
o/» pp. 150-1)
Contudo, isto se daria somente após terem sido ignorados
repetidos esforços de dar conselho e admoestação bíblicos
abalizados e, em muitos casos, depois de se proferir um
discurso de advertência à congregação. (w85 15/9 pp. 30-1;
o/81 1/12 pp. 19-21)
Se a pessoa de quem se tomou nota continua no proceder
errado, em desafio desavergonhado às normas cristãs, rejeitando
obstinadamente o amoroso conselho bíblico, deve-se tomar uma ação
judicativa, caso a situação se tome escandalosa conduta
desenfreada.
Legitimidade da Desassociação
Ao fazerem decisões ou responderem a perguntas sobre
repreensão judicativa, desassociação, dissociação ou read- missão,
os anciãos devem ter certeza de que suas decisões e respostas
baseiem-se solidamente na Bíblia e estejam em harmonia com
as mais recentes orientações da Sociedade. (Veja 1 Coríntios
4:6.)
Antes de iniciar uma audiência, os anciãos designados para
servir na comissão judicativa devem recapitular as orientações
delineadas nas Unidades 5 (a), 5 (b) e 5 (c), bem como examinar
textos bíblicos e referências pertinentes nas publicações da
Sociedade.
Devem certificar-se também de proceder em harmonia
com as informações atuais publicadas em A Sentinela e nas cartas
da Sociedade.
Objetivos da desassociação:
Apóia o nome e as normas de justiça de Jeová. (Atos 15:14; 1
Ped. 1:14-16; compare isso com Isaías 52:5.)
Protege a pureza da congregação. (1 Cor. 5:1-13; 2 Cor. 7:11)
Pode corrigir o transgressor impenitente, fazendo-o recobrar
o juízo. (2 Cor. 2:6-8)
Implicações da Dissociação
Ao passo que a desassociação é uma ação tomada por uma
comissão judicativa contra transgressores impenitentes, a
dissociação é uma ação tomada por alguém que decide que não
mais deseja ser uma das Testemunhas de Jeová. (1 João 2:19)
A Palavra de Deus fala a respeito dos que renunciam o
caminho da verdade; eles podem fazer isto quer por escrito,
quer por ação. (w8l 15/12 p. 19)
[página para
anotações]
Participação
Numa Comissão Judicativa
“Quando houver uma audiência entre os vossos irmãos,
tendes de julgar com justiça.” (Deut. 1:16) Julgar assuntos que
afetam a vida das pessoas e sua relação com outros é séria
responsabilidade. Os anciãos têm de ter um quadro
razoavelmente completo ao julgar um assunto, de forma que suas
decisões não se baseiem em conhecimento parcial ou em
impressões pessoais. Eles também precisam de sabedoria celestial
a fim de aplicar corretamente a Palavra de Deus e de determinar
até onde devem conceder misericórdia. (Pro. 28:13; Tia. 2:13)
Devem tratar a todos com imparcialidade, em todas as ocasiões, e
desejar que o espiritualmente doente fique bom, visto que uma
falha nesse sentido é injusta e viola a lei do amor. — 1 Tim. 5:21;
Tia. 2:1-9; 5:14, 15; wll 1/9 pp. 530-6.
A Comissão Judicativa
Outros casos de séria transgressão requerem atenção especial
da parte dos anciãos a fim de determinar o que é necessário
fazer para ajudar o transgressor arrependido e preservar a
saúde espiritual de todos na congregação.
Esses incluem pecados tais como adultério, fomicação,
apostasia e embriaguez. (Veja a Seção 5 (a), páginas 92-6.)
Antes de formar uma comissão, os anciãos devem determinar
se a acusação tem fundamento.
Deve ser uma ofensa biblicamente séria o bastante para
resultar em desassociação.
Deve haver duas testemunhas ou a confissão da
transgressão.
Se não houver suficiente evidência para formar uma
comissão, mas forem suscitadas sérias questões, dois
anciãos podem ser designados para investigar o assunto.
Caso seja necessário uma comissão judicativa, os anciãos
presentes no Salão do Reino devem determinar quais dentre
eles servirão na comissão e qual deles será o presidente.
Os anciãos levarão em conta quais dentre eles são mais
qualificados para cuidar do caso específico em questão. (km
11/77 pp. 5-6)
Usualmente é melhor que os anciãos designados mais
recentemente sirvam primeiro com os mais
experientes.
Num caso complexo, a comissão judicativa não precisa
estar limitada a três membros; pode-se justificar ter quatro
ou até cinco anciãos experientes atuando.
Julgamento com
Justiça, Sabedoria e Misericórdia
Os anciãos devem mostrar sabedoria na forma de interrogar e
qualidades piedosas na maneira de julgar.
Ao dar conselho ou tomar decisões, evite expressar opiniões;
certifique-se de julgar em justiça. (Deut. 1:16,17)
Faça perguntas pertinentes e discretas para isoiar as questões
principais e determinar como ou por que se desenvolveu o
problema.
Procedimento na Audiência da
Comissão Judicativa
Depois de aberta com oração, o presidente declara o motivo da
reunião.
Ele pode apresentar um ponto bíblico no início, tal como
Provérbios 28:13 ou Tiago 5:14,15.
Os anciãos, por expressarem o desejo de ajudar, podem
desempenhar importante papel em deixar o acusado à
vontade. (w8 9 15/9 pp. 19-20)
O presidente convida o acusado a fazer uma declaração
pessoal.
A menos que o transgressor confesse, apresente as testemunhas,
uma de cada vez.
Se o acusado não admitir a culpa, ele deve ser informado das
fontes de informações da(s) acusação(ões) feita(s) contra ele.
Os acusadores devem estar dispostos a assumir a sua
responsabilidade, como era requerido em Israel. (Deut.
17:6, 7; 19:16-21)
O acusado também pode apresentar testemunhas cujo
testemunho tenha relação com o caso.
As testemunhas não devem estar presentes durante toda a
audiência, visto que não precisam ouvir os pormenores e o
depoimento que não as afeta.
Contudo, as testemunhas da transgressão devem estar
presentes caso se tome necessário prosseguir a repreensão
do acusado “perante todos os espectadores”. (1 Tim. 5:20)
A comissão interroga, usando perguntas pertinentes, na
tentativa de estabelecer os fatos e determinar a atitude do
acusado.
Há evidência suficiente para estabelecer, por duas
testemunhas ou de outro modo, que a pessoa é claramente
culpada de grave transgressão? (Seção 5 (b) p. 111) Isolem as
ofensas específicas e a evidência disponível.
Embora não seja apropriado fazer esforços extraordinários ou
prolongar o caso desnecessariamente, o uso perito da Palavra
de Deus pode tocar o coração da pessoa e levá-la ao
arrependimento.
Os anciãos devem ser rápidos no ouvir, mas vagarosos em
mostrar preferência ou inclinação num ou noutro sentido.
Esperem até ouvir todos os fatos antes de chegarem a
conclusões e tomarem decisões. (Pro. 18:13)
Se a culpa ficar estabelecida, usem a Palavra de Deus para
repreender o transgressor, mostrando a seriedade do pecado e
os passos que talvez o tenham levado ao erro.
Vocês podem precisar fazer isso na frente das testemunhas
do pecado (“espectadores”) que prestaram depoimento.
Após a consideração bíblica e depois de todas as evidências
serem apresentadas, peçam ao acusado e a quaisquer
testemunhas que se retirem e cuidadosamente recapitulem as
evidências e a atitude do acusado.
Se a acusação, ou denúncia, se mostrar veraz, está o
transgressor arrependido? Caso se manifeste o
arrependimento, como é demonstrado? (Seção 5 (b) pp. 112-
15)
Dependendo de se a culpa fica estabelecida e o
arrependimento evidenciado, determinem que ação precisa
ser tomada, caso seja necessário.
Em casos complexos, adiem a decisão se vocês não
estiverem seguros das orientações bíblicas e dos conselhos
da Sociedade.
Contudo, não prolonguem a decisão
injustificadamente, visto que isso pode ter um efeito
nocivo sobre o acusado e sobre a congregação.
Busquem a sabedoria de Jeová por meio da oração.
Se o transgressor é culpado de pecado crasso, mas dá
evidência de arrependimento piedoso, mesmo tão
tardiamente quanto na audiência, a repreensão judicativa
dada pela comissão talvez seja o suficiente; a desassociação
pode não ser necessária. (2 Tim. 4:1, 2; Tito 1:9; w83 1/4 pp.
31-2)
Alguns transgressores foram tão longe na prática do pecado
ou foram tão obstinadamente enganadores que pode ser difícil
aceitar uma alegação de arrependimento. (1 Cor. 5:3-5, 13)
Se a pessoa é culpada de pecado grave tal como os alistados
na Seção 5 (a), páginas 92-6, e é impenitente, tendo de fato
um mau coração e/ou se mostra determinada a seguir um
proceder que desonra a Deus, deve ser desassociada,
expulsa.
Readmissão
Ao passo que não se deve precipitar em readmitir pessoas
desassociadas, deve-se dar atenção a um pedido de readmissão.
Uma vez por ano o corpo de anciãos deve examinar a lista dos
desassociados ou dissociados que moram no território
da congregação. Eles visitarão cada um dos selecionados para
ver se querem retornar. (w91 15/4 pp. 22-3)
O corpo de anciãos designará dois anciãos para fazer cada
visita, de preferência os anciãos a par do caso.
Durante uma ou duas breves visitas, os anciãos podem
bondosamente explicar o que a pessoa pode fazer para
retornar.
Eles relatarão os resultados à Comissão de Serviço da
Congregação, e o corpo de anciãos será informado a
respeito disso na próxima reunião de anciãos.
ÍNDICE 15
7
Readmissão 128-31 anúncio 130 atitude Superintendente de Circuito publicador não-batizado 98-9 relatar a
de outros 129 base para 129-30 designa anciãos para as comissões de autoridades seculares 138 são
considera-se o pedido quando solicitado apelação 125 preparação para a visita 72 responsáveis perante a congregação 99-
128-30 programa durante a visita 76 quando 100
determinar arrependimento 114- 15 consultar 67,105 reuniões de anciãos servo ou pioneiro designado 97-8,
estudo bíblico com readmitido 130 durante a visita 68,71 124
feita pela congregação original 129- Superintendente do serviço 74-5 Tribunais 139-40 Verificação das contas
30 Superintendente Presidente da congregação 72 Violência 96
não deve ser uma ação precipitada concede-se iniciativa ao 67-8
128 designação e deveres 71-3 informado da
necessidade de ajuda espiritual transgressão 97 membro da comissão de
130 serviço 75
quando envolveu conspiração 130 prepara-se para as reuniões de
requisito 121 anciãos 69-70
restabelecimento de privilégios preside as reuniões de anciãos 70
131 programa discursos públicos 42-3
restrições impostas 131 verificação verifica anúncio da desassociação 122
anual da lista de desas- sociados 128-9 Superintendentes
Repreensão (judicativa) 119-20, 123-4 incentivar o serviço de pioneiro 54-5
‘perante espectadores* 119-20, iniciativa concedida 67-8 manter
123
confidências 105 tomar a dianteira na
Restrições 122,124,131,139 Reuniões
evangelização 52-3
(congregacionais)
Testemunhas (judicativo)
duração 48
a favor do acusado 110,119,126
Escola do Ministério Teocrático 46-8
confronto com o transgressor 118-19
Estudo da Sentinela 38-40,48 Estudo
de evidência circunstancial 111
de Livro de Congregação 40-2
de incidentes separados 111 de
Reunião de Serviço 44-6,48, 59
transgressão 109, 120 duas necessárias
Reunião Pública 42-4,48 visita do
120 não precisam estar presentes
superintendente de circuito 76
Reuniões (de anciãos) 68-71 bem durante a audiência inteira 119 ouvir
organizadas 64 pauta 69, 77-80 todo o testemunho 110-11 parceiros ou
preparação para as 69-70 quando vítimas da transgressão 118-19
realizar 68 quando surgem questões presentes à repreensão perante os
judicati- vas 72,108-10 Roubo 95 Salão espectadores 120 quem se qualifica 111
do Reino relatam a transgressão 118 talvez
governo solicita para uso temporário precisem depor 119 testemunho de
141 descrente 111 testemunho de jovens
manutenção 19, 80 registros 111 Tomar nota 100,135 Transgressão
referentes ao 73 uso para casamentos contra alguém 108 duas testemunhas
133 Secretário 73-4 109,120 investigar 99,102,109 leis
servo ministerial pode ajudar o 74 seculares 137-9 motivos por trás da
Seguro 73, 140 Seitas 95 96,126 não é necessária uma comissão
Servos ministeriais em todos os casos 97,108-9 relatar à
congregação 97 testemunho do mesmo
111
cooperação com os 68 designação
após transgressão 131 desqualificação tipo de
97-8,124, 131, 133,142 vários graus de 96 Transgressores
examinar e treinar 27-9, 72, 74 Sexo, atitude 114-15,120,126,142,
sexual abuso 17, 93,126 má conduta 92- 148
4,112 ódio a práticas pervertidas 142 atitude para com 112-13 batizado
recomeçar relações com cônjuge que não se tem associado 99-100
adúltero 134 confessar e buscar ajuda dos anciãos
relações com cônjuge divorciado 135 96,118
relações entre cônjuges separados discernir arrependimento de 112- 15
135 encarar o acusador 118-19 menor
Suicídio 92 batizado 98 mulher casada 98 objetivo é
Superintendente da Escola do recuperar 96,113 pessoas que
Ministério Teocrático 75-6 freqüentam congregações diferentes 104