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Nossa resposta a isto é simples. Deus não nos deu autoridade para
mudar a Sua Palavra, não importa a motivação. “Porque eu testifico a
todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se
alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as
pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer
palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da
vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.”
(Apocalipse 22:18,19).
“Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.
Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas
achado mentiroso.” (Provérbios 30:5,6).
p. 111).
Customs and Cultures: Anthropology for Christian Missions (New York: Harper &
Row, 1954);
God’s Word in Man’s Language (New York: Harper & Row, 1952);
Message and Mission: The Communication of the Christian Faith (New York: Harper
& Brothers, 1960);
Nida with William Reyburn -- Meaning Across Cultures: a Study on Bible Translating
(Maryknoll, NY: Orbis, c. 1981);
Nida with Charles Taber -- The Theory and Practice of Translation (Leiden:
Published for the United Bible Societies by E.J. Brill, 1974);
Nida with Jan de Waard -- From One Language to Another: Functional Equivalence
in Bible Translating (Nashville: Thomas Nelson, 1986).
a verdadeira oferta pelo pecado, mas uma mera “figura do custo” (Nida,
Theory and Practice, 1969, p. 53, n. 19). Nida afirma também que o sangue de
Cristo foi meramente simbólico da “morte violenta” e que ele não foi uma
oferta propiciatória a Deus pelo pecado (Nida and Newman, A Translator’s
Handbook on Paul’s Letter to Romans, on Rom. 3:25). Nida tem trabalhado
intimamente com Robert Bratcher, o qual mudou, malignamente a palavra
”sangue” para “morte”, na Versão na Linguagem de Hoje. (realce pela tradutora)
“... 19 ¶ Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor
conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se
da iniqüidade. ....” (2Tm 2:16-21)
Amigos, Deus não nos daria a verdade importante através de hereges! Se vocês
desejam saber como se traduz a Bíblia, apropriadamente, não vão aos escritos de
homens tais como Eugene Nida e Robert Bratcher! Deus ordena que o Seu povo
marque e evite a heresia da equivalência dinâmica e dos que a promovem!
“Quando a Bíblia está sendo traduzida, sua própria doutrina quanto à sua inspiração
verbal impõe limites à função do tradutor. A Escritura nos ensina que, sendo a
Palavra de Deus escrita, sua forma, bem como o seu pensamento são inspirados.
Portanto, o tradutor da Escritura deve, acima de tudo, seguir o exato texto: Não
é sua tarefa interpretá-lo ou explicá-lo” (Ian Murray, “Which Version? A
Continuing Debate,” in The New Testament Student and Bible Translation, ed. John
H. Skilton, 1978, p. 132). (realce pela tradutora)
Tiago 1:17 – “o Pai das luzes” (KJV) torna-se “Deus, o Criador das luzes celestiais”
(TEV).
“Quando a Bíblia está sendo traduzida, a sua própria doutrina sobre a inspiração
verbal impõe limitações à função dos tradutores. A Escritura nos ensina que, na
Palavra de Deus escrita, sua forma, tanto quanto o seu pensamento, são
inspirados. Portanto, o tradutor da Escritura, acima de tudo, deve seguir o
texto: não é o seu negócio interpretá-lo ou explicá-lo.”(Ian Murray, “Which
Version? A Continuing Debate,” in The New Testament Student and Bible Translation,
ed. John H. Skilton, 1978, p. 132). [realce pela tradutora]
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“Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que
guardeis os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que eu vos mando.” (Dt 4:2)
“5 Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. 6 Nada
acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado
mentiroso.” (Pv 30:5-6)
“Assim diz o SENHOR: Põe-te no átrio da casa do SENHOR e dize a todas as
cidades de Judá, que vêm adorar na casa do SENHOR, todas as palavras que te
mandei que lhes dissesses; não omitas nenhuma palavra.” (Jr 26:2)
“18 Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste
livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as
pragas que estão escritas neste livro; 19 E, se alguém tirar quaisquer palavras do
livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e
das coisas que estão escritas neste livro.” (Ap 22:18-19)
“Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a
Escritura não pode ser anulada),” (Jo 10:35)
A Bíblia fala do “evangelho de Jesus Cristo” (Marcos 1:1). No mesmo instante, "o
evangelho de Jesus Cristo" pode significar que o evangelho é de propriedade de
Jesus Cristo, como que é proveniente-de Jesus Cristo, como que é sobre Jesus Cristo.
As Bíblias de equivalência dinâmica, como a NIV e a TEV e a NLT mudam isso,
dando uma [só] possível interpretação - “o evangelho sobre Jesus Cristo” e, assim,
substituindo a ampla interpretação original por uma estreita interpretação.
Jesus prometeu bênção a todos os que são ”pobres de espírito”! (Mateus 5:3). Esta
expressão tem uma riqueza de interpretação. Ela se refere à humildade, um
reconhecimento e aceitação da pecaminosidade e indignidade de alguém, sob a
completa dependência de Deus, e outras coisas. A equivalência dinâmica
enfraquece isto, escolhendo uma estreita significação e substituindo a Palavra de
Deus pela interpretação do tradutor. A NLT lê, “Deus abençoa os que verificam a sua
necessidade dele”. A CEV escolhe outra significação estreita:“Deus abençoa os que
dependem somente dele.” A Mensagem a enfraquece, ainda mais, com “você é
abençoado, no final da sua corda”. Uma pessoa pode estar no “final da corda”, sem
depender de Deus, ou sem reconhecer a sua verdadeira destituição espiritual, etc.
O termo “Senhor das hostes” é rico em significação. Ele descreve Deus, o Senhor
das multidões, referindo-se ao Seu poder, Sua soberania, Sua realeza, Sua grandeza,
Sua riqueza, Seu conhecimento, Seu zelo contra os inimigos, e muitas outras
coisas. A NVI muda isto para “Senhor Todo-Poderoso”, o que limita a sua
significação.
O autor do livro Cânticos de Salomão compara os olhos de sua amada com “olhos
de ‘pombas’” (Cântico de Salomão 4:1). Esta metáfora é rica em significação. As
pombas são belas, gentis, pacíficas, macias e ternas. Elas andam em pares; batem
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as asas como uma mulher mexendo as sobrancelhas, etc. A NLT escolhe apenas
uma destas significações, a da maciez, e substitui o original com esta significação -
“teus olhos são macios como os das pombas”. A TEV acaba com toda a metáfora e a
substitui por uma significação totalmente diferente: “Como os teus olhos brilham
com amor”.
Muitos dos que usam a equivalência dinâmica imaginam estar ajudando as pessoas,
ao trazer a Palavra de Deus ao seu nível. Realmente, estes são ladrões, que estão
condenando as pessoas a nunca possuírem as verdadeiras Palavras de Deus.
[realce pela tradutora]
“Os leitores de uma Bíblia em inglês não deveriam ficar à mercê da interpretação de
uma passagem feita pelo comitê de tradução. Eles têm o direito de tomarem [eles
mesmos] a responsabilidade de entender o que a passagem significa. Além disso, uma
tradução deveria preservar todo o potencial energético do texto original.... As
Bíblias da equivalência dinâmica nos dão repetidamente, uma Bíblia
unidimensional, quando o original é multidimensional. O resultado é uma perda da
riqueza de significação que o original incorpora, e de um movimento organizado
que mantém os leitores (de fala inglesa) longe do que o original realmente diz.”
(Ryken, The Word of God in English, pp. 194, 195, 209).
Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a
verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos
anunciará o que há de vir.” (Jo 16:8-13)
“9 Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. 10 E, acercando-se dele os discípulos,
disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? 11 Ele, respondendo, disse-lhes:
Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é
dado; 12 Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que
não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. 13 Por isso lhes falo por
parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem
compreendem. 14 E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo,
ouvireis, mas não compreendereis, E, vendo, vereis, mas não percebereis. 15
Porque o coração deste povo está endurecido, E ouviram de mau grado com
seus ouvidos, E fecharam seus olhos; Para que não vejam com os olhos, E
ouçam com os ouvidos, E compreendam com o coração, E se convertam, E eu
os cure. 16 Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos
ouvidos, porque ouvem.” (Mt 13:9-16)
“44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco:
Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés,
e nos profetas e nos Salmos. 45 Então abriu-lhes o entendimento para
compreenderem as Escrituras.” (Lc 24:44-45)
“44 E no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de
Deus. 45 Então os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e,
blasfemando, contradiziam o que Paulo falava. 46 Mas Paulo e Barnabé, usando
de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra
de Deus; mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis
que nos voltamos para os gentios; 47 Porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu
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te pus para luz dos gentios, A fim de que sejas para salvação até os confins da
terra. 48 E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do
Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna.” (At
13:44-48)
Aqui, os judeus, em cujo estabelecimento cultural a Bíblia foi primeiramente
escrita, rejeitaram as Escrituras, que os idólatras gentios aceitaram. Cultura e
língua não eram o problema e isto continua sendo verdade, ainda hoje.
O eunuco etíope estava lendo as Escrituras e não conseguia entender o que lia. O
trabalho do evangelista Felipe foi explicar as Escrituras a este homem (Atos 8:26-
33). Se Felipe tivesse acreditado nas teorias da equivalência dinâmica, ele poderia
ter voltado para casa após esta experiência, e reescrito e simplificado o Livro de
Isaías, que o eunuco etíope estava lendo! Não é óbvio que o etíope sincero, mas não
salvo, não fora capaz de entender a Bíblia? Não é óbvio que muitos outros homens
devem estar na mesma condição deste etíope? Não é óbvio que não existe um
número suficiente de evangelistas para falarem pessoalmente a cada pessoa
perdida, a fim de explicar-lhes a Bíblia? Então, devemos reescrever a Bíblia e
mudar as suas palavras difíceis e antiquadas (o Livro de Isaías tinha já uns 800
anos de idade, quando o eunuco o estava lendo), a fim de que os não cristãos
possam captá-la e “entende-la sem dificuldade?” “Certamente isso iria agradar a
Deus”. É este o pensamento mantido comumente entre os que promovem a
equivalência dinâmica.
Palavra acima do Seu nome, então a Sua Palavra é até mais santa e reverenda
do que o Seu nome! Admirável, mas verdadeiro! Lamentamos sobre os que estão
mudando este Livro absolutamente santo! [realce pela tradutora]
Isso é exatamente o que dizemos aos que criticam a BKJ, como sendo difícil demais
para os modernos leitores ingleses. A BKJ contém um certo número de palavras [e
construções] "fora de moda", mas o problema não é difícil de se contornar. O seu
vocabulário é até muito menor do que o das versões modernas. A maior parte das
palavras consta de uma ou duas sílabas. Suas frases são curtas e pequenas. Não é
difícil aprender o que “thee, thou, and thine” [tu, ti, e teu] significam. Não é difícil
aprender o que umas 100 palavras antiquadas significam, que “quick” significa
“vivo,” etc. O que se exige? Estudo! E é exatamente isso que Deus exige dos que
“manejam bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15).
Em vez de traduzir a Bíblia, de modo que ela pareça dirigida a um leitor do sexto
ano escolar [11 anos de idade], ou ao nível do jornal da manhã, precisamos traduzi-
la exata e majestosamente, e, depois educar as pessoas, a fim de que elas possam
entende-la. [N.T. – Dificilmente, uma pessoa que lê, regularmente, uma BKJ
continua falando errado!]
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“E quanto aos não salvos?”, você pergunta. A Bíblia, como um todo, não foi
escrita para os não salvos. O seu evangelho é que foi escrito para os não
salvos (Romanos 1:16: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo,
pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do
judeu, e também do grego.”) e podemos tornar o evangelho tão simples como
for necessário aos perdidos (através do evangelismo pessoal, de folhetos, de
áudios e vídeos evangelísticos, de programas de rádio, etc.), sem tentar
rebaixar o nível da Bíblia. Conforme foi visto, traduzir a Bíblia de modo que os
não salvos possam entende-la sem ajuda, é sempre uma impossibilidade, porque
eles não podem entende-la, se não tiverem nascido de novo. “Ora, o homem
natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem
loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”
(1 Coríntios 2:14).
Além disso, o tradutor, além de não ter autoridade para modificar a Escritura,
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“Os escritores bíblicos não estão escrevendo hoje. Eles escreveram há milênios!
Imaginá-los como escrevendo numa era em que não o estão fazendo, é engajar-
se numa ficção, o que distorce os fatos da situação.... Não queremos uma Bíblia
especulativa. Precisamos de uma Bíblia embasada na certeza. O que é certo é o que
os escritores bíblicos realmente disseram e escreveram”. (Leland Ryken, The
Word of God in English, pp. 98, 99). [realce pela tradutora]
Temos visto que a equivalência dinâmica tenta reescrever a Bíblia para hoje, o que
é uma tarefa impossível. De várias maneiras, a equivalência dinâmica tenta coisas
impossíveis. Consideremos algumas destas:
Headland diz que isso não é uma tarefa simples. Ele está errado, pois é uma tarefa
impossível! Deus escolheu revelar a Sua Palavra dentro de um contexto da cultura
judaico-grega, e quem muda a Bíblia a tal ponto que os leitores possam entende-la,
sem nada conhecer a respeito dessa cultura, corrompe a Escritura.
“Nas traduções supra mencionadas, [a TEV, Living Bible, Spanish Popular Version,
French Common Version, e a Today’s Dutch Version, etc.] várias técnicas têm sido
usadas, a fim de produzir uma versão mais significativa para os leitores a quem são
destinadas, PERMANCEDNDO DENTRO DOS LIMITES DA FIDELIDADADE AO
ORIGINAL, DE UM LADO, e com o uso de um estilo aceitável, do outro.” (p. 75).
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“O objetivo seria uma tradução que fosse tão rica no vocabulário, tão idiomática no
fraseado, tão correta na construção, tão fluente no pensamento, tão clara na
significação e tão elegante no estilo e que não pareça, de modo algum, com uma
tradução e, contudo, AO MESMO TEMPO, TRANSMITA FIELMENTE A MENSAGEM
DO ORIGINAL”(p. 32).
“A Bíblia na Versão no Inglês de Hoje é uma nova tradução QUE ESTABELECE CLARA
E EXATAMENTE A SIGNIFICAÇÃO DOS TEXTOS ORIGINAIS, em palavras e formas
amplamente aceitas por todas as pessoas que usam o inglês como meio de
comunicação” (Foreword, Holy Bible Today’s English Version with
Deuterocanonicals/Apocrypha, American Bible Society, 1978).
“Toda tentativa foi feita para produzir um texto QUE SEJA FIEL À SIGNIFICAÇÃO DO
ORIGINAL e que possa ser lido e entendido com facilidade pelos leitores de todas as
idades”.(“Translating the Contemporary English Version,”Bible for Today’s Family
New Testament, American Bible Society, 1991).
Deveria ser óbvio que tais afirmações nada significam! Temos visto exemplos
destas versões, mostrando que elas são tudo, menos fieis. Até a significação geral
do original é mudada. Não me importo com o que o tradutor diz. Se a sua tradução
é uma perversão da Palavra de Deus, não permito que ele se esconda por trás de
sua afirmação de ser fiel à Bíblia!
O trabalho dos tradutores da Bíblia não é tentar criar uma certa reação no ouvinte,
mas concentrar-se numa tradução fiel das sagradas e eternas Palavras de Deus. A
mente do tradutor deve estar mais especialmente conectada à fidelidade da
linguagem e não aos indivíduos que irão recebê-la. Quando a tradução é
completada e a pregação tem início, os homens vão corresponder de várias
maneiras, como têm sempre correspondido à Palavra de Deus - alguns zombando,
alguns ignorando, alguns protelando a sua decisão e outros crendo.
“Traduções literais – as mais fáceis e mais perigosas - são a fonte de muitos erros. ...
Uma coisa é falar de ‘brasas vivas sobre a cabeça’ de alguém, quando nos
encontramos numa reunião da congregação, e outra é dizer isso numa parte da
África, onde as pessoas poderão entender erroneamente como sendo um ‘método de
tortura e morte’”. (Eugene A. Nida, God’s Word in Man’s Language, Harper and
Brothers, 1952, p. 17).
[N.T. - Em um bairro de Duque de Caxias (RJ), uma mulher escutou isso numa
igreja pentecostal. Quando o marido chegou em casa, embriagado, e quis agredi-la,
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ela foi até a cozinha, apanhou brasas no fogão à lenha e as entornou sobre a cabeça
do marido].
Temos aqui outro exemplo. Na língua do Nepal, não existe qualquer termo
genérico para “vinho”, como existe no Grego e no Hebraico [Nota da Tradutora: no
inglês antigo, a palavra "wine" aplicava-se mais frequentemente ao líquido
fermentado, mas também se aplicava ao não fermentado: Benjamin Marin’s Lingua
Britannica Reformata or A New English Dictionary, publicado em 1748, define
"wine" como "1. the juice of the grape. 2. a liquor extracted from other fruits
besides the grape. 3. the vapours of wine, as wine disturbs his reason." Note que o
primeiro significado aqui dado a "wine" é "o suco da uva," sem qualquer referência
a fermentação.] Portanto, o tradutor deve interpretar a mensagem de João 2,
quando está selecionando uma palavra na língua do Nepal para “vinho”. Ele deve
traduzir como “suco de uva” ou “bebida forte”, etc., dependendo do contexto.
Todos os tradutores encaram isso, mas o fato de que o tradutor tem que
interpretar [entender o significado de] as coisas na Escritura, antes de que elas
sejam traduzidas, não justifica as liberdades extremas que estão sendo tomadas
pelas versões na equivalência dinâmica.
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“Sempre que um tradutor decidir que uma determinada palavra inglesa capta
melhor a significação de uma palavra, no texto original, a decisão implica numa
interpretação. Mas, existe uma crucial diferença entre a interpretação linguística
(decisões sobre qual a palavra em inglês que melhor expressem as palavras gregas e
hebraicas) e a interpretação temática da significação de um texto. Deixar de
distinguir entre estes dois tipos de interpretação pode conduzir, tanto à
confusão como ao abuso, numa tradução.... Chegou a hora de convocar uma
moratória sobre a mal dirigida e principalmente falsa afirmação de que toda
tradução é interpretação. [realce pela tradutora]
Novamente, é verdade! Cada tradutor deve ter em mente as pessoas para quem ele
está traduzindo, mas isto não significa que ele deva mudar ”figueira” por
“bananeira”, “sangue” por “morte” ou “graça” por “bondade”, ou “santos” por
“povo de Deus”, ou ”pastores” por “oficiais da igreja”!
Quarta, a equivalência dinâmica diz que algumas coisas implícitas devem ser
transformadas em explícitas
Isso é verdade! Por exemplo, algumas vezes, palavras devem ser acrescentadas à
tradução, a fim de tornar a passagem mais inteligível e/ou para trazer as palavras
implícitas no original. Um exemplo disto é o das palavras que aparecem em itálico,
na Versão BKJ. Estas palavras foram acrescentadas pelos tradutores, mas não se
encontram explicitamente nos textos originais. Esse tipo de coisa é essencial numa
obra de tradução da Bíblia e tem sido feita. Mas, ao contrário deste importante
princípio de tradução, temos a perversão da equivalência dinâmica no seguinte
exemplo de Isaías 53:1, na Versão na Linguagem de Hoje, em inglês:
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TEV – “O povo replicou, ‘Quem teria acreditado em nosso relatório? Quem poderia ter
visto a mão de Deus nisto?’” [realce pela tradutora]
[NTLH, em português:
<< O povo diz: “Quem poderia crer naquilo que acabamos de ouvir? Quem diria que
o SENHOR estava agindo?>> [realce pela tradutora]
Considerem outro exemplo. Agora, vamos comparar Efésios 3:-2-4 na BKJ, com a
Versão em Inglês Contemporâneo CEV):
BKJ -“Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para
convosco me foi dada; Como me foi este mistério manifestado pela revelação,
como antes um pouco vos escrevi; Por isso, quando ledes, podeis perceber a
minha compreensão do mistério de Cristo.”
CEV - " Você certamente ouviu falar sobre a bondade de Deus em escolher-me para
ajudá-lo. Na verdade, esta carta diz-lhe um pouco sobre como Deus me mostrou os
Seus caminhos misteriosos. Ao ler a carta, você também vai descobrir o quão bem
eu realmente compreendo o mistério a respeito de Cristo."
“You have surely heard about God’s kindness in choosing me to help you. In fact,
this letter tells you a little about how God has shown me his mysterious ways. As
you read the letter, you will also find out how well I really do understand the
mystery about Christ.”
“Como falar de ovelha para um povo que nunca escutou uma palavra sobre este
animal? O que usar para ‘vinho’ numa linguagem de um povo que só conhece ‘suco
de uva’ e bebida forte? Como expressar termos e conceitos teológicos, como
‘justiça’,‘justificação’, ‘propiciação,’ que são um grande desafio para a maioria dos
tradutores? Em muitos povos tribais, tais conceitos são estranhos e não existem
termos disponíveis para expressá-los. É preciso gastar meses e anos, a fim de
encontrar um termo adaptável à sua língua, para ideias abstratas, como ‘amor’ e
‘santidade’. Para se ter uma ideia do que está envolvido, tente expressar
“propiciação” da maneira mais breve e com a maior clareza possível para um
tradutor colocar na língua que não tenha estes termos” (Silvernale, By the Word).
Assim declarado, o problema pode fazer com que a equivalência dinâmica pareça
correta e razoável. São estes os problemas que os tradutores e missionários têm
encarado [através de todos os séculos, mas sempre traduzindo com máxima
literalidade e fidelidade, e superando as dificuldades com notas de rodapé,
comentários, explicações, etc.]; mas, somente nos últimos anos, o arrogante
conceito da equivalência dinâmica, com a sua forma de mudar a Palavra de Deus,
tem sido apresentado por homens sem Deus, como uma solução para adaptar a
Palavra de Deus à cultura moderna. Culturas estranhas não representam o único
problema usado para ilustrar a suposta necessidade da tradução em equivalência
dinâmica. As publicações da United Bible Societies estão repletas de problemas
sobre crianças abandonadas e os sem teto, para entenderem as Escrituras.
À luz da admoestação de Deus para não se modificar [em nada] a Sua Palavra, eu
poderia sugerir que o método apropriado para traduzí-la seria este: Primeiro,
simples porções das Escrituras podem ser traduzidas e usadas na evangelização. À
medida em que o número de convertidos aumentar, dentro de um grupo da mesma
língua, porções da Escritura podem ser traduzidas e usadas para ensinar os novos
cristãos a respeito das coisas de Deus. Em seguida, uma nova tradução das
Escrituras, na linguagem simplificada 'pidgin' local que usam para fazer negócio
[com os "civilizados"], para treinar os líderes da tribo, os quais, por sua vez,
podem ensinar ao seu próprio povo e melhorar o processo. Através destes meios,
depois de um certo tempo, a língua de um grupo pode ser desenvolvida, de modo
que, eventualmente, ela possa ser usada para ensinar toda a Palavra de Deus.
Devemos nos lembrar que a Bíblia precisou de 230 anos para ser aperfeiçoada no
inglês, desde a primeira tradução de Wycliffe, do Latim, em 1380, até a BKJ, em
1611. Durante esse período, a própria língua inglesa estava sendo aperfeiçoada e
amadurecida, a partir das suas raízes: anglo-saxônica, latina, francesa e outras
línguas.
O método acima é o que tem sido usado, sucessivamente, durante séculos, pelos
fieis missionários, que jamais usariam a equivalência dinâmica. A Bíblia deveria
elevar as pessoas em direção ao céu e não abaixar o céu em direção às
pessoas. A equivalência dinâmica é um retrocesso, um modo distorcido de
pensamento. A Bíblia não diz que as Escrituras devem ser traduzidas em cada
língua. Ela diz que o Evangelho deve ser pregado a toda criatura (Marcos 16:15).
Embora o Evangelho possa ser traduzido em cada língua, o mesmo não tem que
necessariamente ser verdade com relação a toda a Bíblia.
Muitos fazem pouco da ideia de se tomar uma linguagem simplificada 'pidgin' local
nascida para as tribos primitivas poderem fazer negócio [com os "civilizados"]
para ensinar as pessoas sobre as coisas de Deus. Eles falam da necessidade de
usar uma “linguagem do coração.” [aquela que o evangelizado mais conhece e usa
mais frequentemente e quando está a sós com as pessoas que mais ama.] Eles
dizem que a língua simplificada para negócios jamais pode alcançar o coração.
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Acho isso errado. Os que entendem uma língua, mesmo não sendo a língua
materna, podem entender as verdades de Deus nessa língua. Sim, seguramente é
sempre melhor se ouvir ensinamentos na nossa língua materna [e que mais
dominamos]. Isto vai bem e é bom. Mas digo: se necessário, seria melhor ensinar
todas as pessoas numa língua simplificada para negócios, a fim de que elas possam
ter uma Palavra de Deus não corrompida, em vez de uma Palavra de Deus
corrompida pela equivalência dinâmica.
Visto como a equivalência dinâmica permite que o tradutor tome tantas liberdades
com as palavras e a forma da Escritura, não existe um firme controle no processo
de tradução. Considerem o seguinte exemplo da primeira parte da 1
Tessalonicense 1:3. Vamos dar a tradução pela fiel BKJ e mais duas traduções
literais e, em seguida, de três versões na equivalência dinâmica. Veremos que as
traduções literais concordam palavra por palavra, visto como não há nesta
passagem nenhum conflito entre T. Receptus e T. Crítico; mas a [tradução] das
equivalências dinâmicas são dramaticamente diferentes não apenas das versões
literais como também uma da outra:
ESV (English Standard Version) “... your work of faith and labor of love...”
NLB (New Living Bible) “... your work produced by faith, your labor prompted by
love...”
TEV (Today’s English Version) “... how you put your faith into practice, how your
love made you work so hard...”
CEV (Contemporary English Version) “... your faith and loving work...”
AMPLIFIED: “your work energized by faith and service motivated by love”