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DICCIONARIO
DA

Láingua Brasileira
POR

Lnz M A R I A *pA S I L V A PINTO


<»*.
Natural da Província de Goyaz,

OURO PRETO
NA TYPOGRAPOIA DE SlLVA.

1832.
PRÓLOGO

A raridade do Diccionario do nossa Idioma , embora


hajfto differentes ediçOes do Fluminense Antônio de Mo-
raes Silva, e de muitos outros Lexieographos , me sug-
gerio o projecto de imprimir este auxiliante da Gramma-
tica , e da Ortbographia.
Coadjuvado pois com uma Typographia , e bem assim
induzido pelo desejo commum de avançar áo optimo , eiri-*
prendi a edição annunciada em 1829,
O numero dos Srs. Assignantes desta, e mais Provín-
cias do Império excedeo áo que parecera preciso para se-
gurar as despezas e por isso procedi logo à compra de
papel sufficiente., Com tudo a reserva de qüasi todos para
se prestarem quando recebessem os exemplares > me servio
de despertador sobre as fa!utilidades que occorreriáo ate
**i
complemento da Obra ; e de que por e»t» maneira seria
mui tênue o prêmio pecuniário d' um trabalho tanto mais
árduo , e longo quando cumpria consultar todos os Voca-
bulários áo alcance , para com effeito dar o da Linguá
Brasileira; isto é , comprèhensivo das palavras e frazes
entre nós geralmente adoptadas, e nao somente d'aquellas
que proferem os índios como se presumira.
Nestas Circunstancias restringi o meu Piado , levando
ào prelo o presente Diccionario portátil, que modi6carà
a penúria occúrrente , e servirá de base a outra edição
mais ampla, e regular, se este esforço patriótico merecer
aoolhimento , e Os Srs. amantes da Litteratura Nacional
se dignarem enviar quaesquer Notas sobre os vocábulo*
ommissos, e definições inexactas, ao Editor no Ouro
Preto
Luiz Maria da Silva Pinto.
E X > L I t A C, A O
D<A-S ABREVIATURAS. ,

£ ,dj. Adiéctivo.
A dj. sup. Adjectiro sdperlatiVo.
Aàv. Ad.erbi.1.
Conj. Conjunção.
F ir. Figurado.
Inteij. In'erjeiç<ão.
Plur. Plural.
P 1. Penultira lon*ra.
P br. Penúltima bfeve.
P, ep. 'Prep.i-siçao.
S m. S u b t a n i v o masculino.
f. S b-tantivo femin'no.
s.
•T. Annt. Termo Anatômico.
# T. d- Bonb, • # de Bombeiros.
T de A reli • de Arcbiteetura.
T. de Geom. Georreiríco.
T. lStéá. • —-g- Mediou.
X Militar. — - Militar.
T de A t . de Artilbeiia.
T. de Foi t. ile Forti6cação.
T. For. Forense.
T Fa-n. * •*- Familiar.
T Jur. r— Jurídico.
T •Metha. —=— Methaphysico.
T. Myth. iQ
Mythologico
T. Niut. • Nao fico.
T. de Piot. > de Pintura
* HKb. Plpbei.
T. v. • Vr,lá;»r.
T. bnixo. T e r n o b ,,xo.
V. Veja se.
V. a. Verb) aefivo.
^ rejl. ReíWiv-o.

Palavra íjv.i-juada.
iccionario DA

LÍNGUA BBAS1LEIUA.

ABA
A ABA
A. primHra letra do Alpbabeto, scn f aes qttand* se quer der
e a primeira das vi gaes. maior c;>pi.ciuade ao plano
A. Ai ligo feminino. / eja se O. da meza. O-, airedoies , per-
A Pieposição que inoití» algu- fos. Irasquia de madeira, qoe
mas reíaçÇes de con**a, «u pes- g u a r n e c e o tf c o da ca»a em
soa Mgmifft-ada pelo uon e , v. ledoiido. I ig Beira , praia ,
g . fui a ca--a dei a Pedro a lialda. No p l i u a l f T . naut )
tostão , ;> Cüxallo , à pressa . á» ifs |a(ii*s rti>.** n achot , e fême-
c o n d i ç ã o de á pena de , a *-e*r as em que giia o l e m e , e
assim etc. A n t i g a m e n t e se t o - que estão pi»gados no na-
mava pela c o n j u n ç ã o e. Os vio , e no leme.
Clássicos antigos njiintavão A b a c e l l a r , v. a Pôr bacello.
esta preposição ao artigo fe- Cobrir a raiz. das plantas com
minino como u ò - ainda boje a terra,
ajuntamos ao masculino, e es- A b a c o , s. m. A peça , que co-
crevião aa; o que boje su- bre o cesto de í k r e s . que no
primos usando sòmeuie do cimo do capitei da cóiumna
artigo á com a c c e n t o a g u d o se representa. •
para o alongar na pronunci- A b a d a , s. f. A porção , que le-
açao. va a i ba eólbida , e apanha-
Aba T s;"*f. A e x t r e m i d a d e do da Rinoceronte.
vestido que lhe serve con-o A badejo s. m. Peixe , que r u -
d e fralda. Abíts do vhopeó são i n s chntão Badejo. Inecto,
as e x t r e m i d a d e s lionsontaes por entro n i n e toca laura.
q u e cercão a copa , — de Me- A b a r i e i r a s , s. f. plui. G a n c h o s ,
za são a* p e c o s , que hi;dão o i d e se fi>So os t c l b e d o i e - ,
pre.-as por u a i halen eas à tá- e < n t n s .o* bus . com i^ue se
bua do meio e tjiie se i c n - i peite1, á enxarciá. , -.
s e r t ã e j à p e n d e n t e s , j á hoii- .Abiiládfcii ente adv. cobrindo,
1 i
**••* ABA ABA
para tolher o c o n t a c t o do ar. A b a l a d a •*. f- » • r»Ç\ !'J*
Fig. o c c u l t a m e u t e , sem | , i e da direcçãó qn« "« v r t d a v e '
.se saiba. ao levati ar se.
Abafadiço , a d j . o n d e não cir- * A b a f a m e n t o , s. m. Movimen-
cula o ai livre, QUP tem afroa- to d e s o r d e n a d o , i r r e g u l a r . d e
tamentos , que >>e afronta com terra . tremor, partida de al-
facilidade. gum lugar.
A b a f a d o , a d j . part. de A'»afir A b a l a n ç a r v. a. Agitar como
Tapado coberto de *»orte q u e balança.
se embarace a c o m i i m n i c i ç ã o A b a l a n ç a r s e , v. n. Equilibrar-
com o ar livre. Ba--to. Oceul ce mover-se com Ímpeto.
t o . sem se saber, o p p r i m i d o . Arienieçar se. Aveuturar-se.
Abafador , s. m. Huma p e ç a que Dar b a l a n ç o s arfar , fullau-
se u«a nos c r a v o s , e pianos do de na ri s.
forte< p a i a a!»<*far as voses A b a l a r , v. a. Agitar o que e-ita
ou impedir a vibração por firme. Dar occasião a algin»
muito t e m p o , e sei em os sons c(,n«èiirso. incitar. Causar te-
mais distinctes. mor - tremor. Fazer mover-.->e
Abafamento , s, m. A c ç ã o de v. n Não estar fixo. Mover-s»
abafar s u f í o c a ç ã o . Fig. « p - — ir se embora
pressáo. Abalar . - e , v a. refl. P a r t i r - s e ,
A b a f a r , v. a. Cobrir para tolher sahir.
o contíic-tu do ar , provocar a A b a l a u s t r a r , v. n. Pôr balaus-
transpiração , provocar o ca- tres.
lor evitar a e v a p o r a Ç ^ J . t o - A b a l i s a d a m e n t e , adv. com dis-
lher a r e - p i r a ç ã o , e t c . Affo tinção.
g a r . Fig. sufíocar v. g. o e n g e - A b a l i s a d o , a d j . D i s t i n c t o , as-
nho, v. n. Perder o a l e n t o , sigoalado. A p o n t a d o . Mar-
o movimenta. cado.
^Abafas, s f. pi. Morrer de A b i l i - a d o r , s. m. o que poern
abafas isto he de susto. balUas.
A b a f o , s. m. Cata de abafo A b a l i s a r , v, u. pôr balisas pa-
espécie de estufa d e dar sua- ra marcar.
d o u r o s aos d o e n t e s . A b a l í - a r - s e , v. refl. Fazer-se
A b a i u h a r , v. a. Fazer baitiba no celebre ,assignaiar-se , distiu
p<.uo. giiir-se.
A b a i x a r v. a. Melhor que i b a - A baio s. m. I m p r e s s ã o em al-
Xai*.
g u m a cousa fixa. Movimento,
Abaixo adv. Na p a r t e inferior, impulso. Bulha. Mudança de
da parte de baixo. opin ; ão. Tremor corsiiiofão
ABA ARK
de i»niiro. Alteração em con- eO'isa equivalente. A e ç ã e de
ía assentada. Insulto de do- abanar.
ença. Abautesma s. f. rust. Fantas--
Ablioa. v B.*lroa. tna.
A h a l r o a ç ã o , s. f ou AbaratbT,' v. a. pôr preço maíí
Abalroada s. f. Acção de abal- d i m i n u t o , fazer menos eus
roar aboid,ge.u. u»so. v. n. Ter p r e ç o mais di-
Abalroar v a. Atracar hum minuto.
navio com outro. Fig. A fer- Abai bar v a. Levantar huma
rar com o b irpeo Embater ccii.-a até igualar com outra,
com Ímpeto. Acjometfer para v. c . c h e g a r com a barba. Es-
entrar arear travar com al- tar perto de alguma cousa.
guém. Abarbar com ... Re.-is ír-lhe
A b a n a d o r s. m. O q-i'*- -•bam. A ro<til a com animo.
1 n.-trumento f >i'o (jè m^ftírra.-* Abarca s. r. c a l ç a d o de couro
difeirn^es, que se>ve para es- grosseiro.
perta, o fogo. • A b a i o a i i o r , s. ,n. o que abar-
A b m a d .m . si i" A c ç ã o de a- ca. O -ittravessadur de mer-
banar. Ventilação. cadorias.
A b i n a r . v . a. Mover u a r , of? A barcamento , s. na. Acção de
fazer vento com abaao. Agi- abarcar.
tar. Cau-ar abalo. Abalar Abarcar v. a. cingir com os
Abindeirado. V E.nbandeiia- braços. Abranger com o po-
A". der. Empreuder muitas cou-
Abindoar v. a. Ajnntar em sas à hum t e m p e . Atravessar
bandos. v. g. mercadorias. Alcançar
A b ndonar v. a. Desamparar. c o m p r e h e n d e r com o pensa-
Deixar Abrir mão d e . . . mento.
A b a n n o n o , s. m. Desamiiaro. T. •% A b a n e g a d o , a d j . H e r d a d e - ,
de Com. ces-ão legal, que o a qne o colono , ou eufiteutí
se^uradv) faz ao segurador da não habita.
cou.-a segurada que padeceo *ü- A b a r c a , s. f. Lutrar, ou ar-
ruina, para poder h ,ver delle madilha de pescar sáveis e
a quantia segui ad a. lampreas.
A b a n i c o s. m. dim de Abano. # Abaritan , ( i m p r e c a ç a o ) Seja
L-que. No plur. Fig. Dito* ga- confundido e d e v o r a d o pe-
lantes. la t e , i a como Datan e A<-
A b . n i n h o s. m. dim. de Aba- biron.
no. A b a r r a c a r , v. a. Recolherem
A b ü i o , s. m. instrumento de bar acas , aquartelar n - d h s
abt-uar íeito de p a l h a , ou Abanacamenio a*-> m. Lugar
1 ii
t\m \ A b - t e e e r - v. a, o u t r o , escre-
n -,,le estão barrar-as v. g. vem Bistener.
c\-> s o l t iífl"» A b a s t e ç o , part. de Abastecer
# A baf regai:o*,it->, s. 111. AGOaO- povoado, m i o *• S- ^ « W
o b i len o. a b i - t e c i d a de cabello*.
# Ao iT-.r u* -e , v. refl. A naii- Abastecimento, s; m. p r o v . m . n .
c-b-ir-se, tomar arjniga; cou- to do necessari >.
,'U.J na< Abasto s. m. A b a s t a n ç a . Far-
Ab.i.i irar- v. a c e r c a r de bar-
rei,-,?. * Abastosamente , adv. copio-
Abarriico, Outros dizem 3orrU- sa riiente.
Abarroado adj. ( T. pleb. ) Tei- * A b i s t o s o , a d j . Bastante, far-
m >-o. t o , rico.
A b a l e s. m. O mesmo que T)U
Abarrotar v. a. Altestar, carre-
minuiçao , d e s c o n t o .
(4ar, encher ate a b >c i.
A b a t e d o r , s. m. o q u e a b a t e ,
-* A basiaar . v. Prasmar ou deá
d *pri»ne.
presan
A b ü e r - v'. a. Abtixar. Derrib.tr
A b i - i *. f. Moeda d* Baçorá
Diminuir. Afioxar. Fig. Hu-
que vale 180 rs
* milhir. Desanimar Desca-
A b a s t a d a m e n t e , adv s»m falta hir do r u m o , faltando do
do neces-ario com a b u n d â n - navio.
cia. Abater-se v refl. Humilhar.se.
Abastadíssimo superl. d. Abas- Fazer cousa e.n de abouo pró-
'ato. prio
Abai a l o adj. Que tem quanto A b a ' i l o , part. de Abiter. Na-
In- he iiece-sarin. s-t'i-fei*o
vegar rola abatida i. e. sem
contei) t». p , r t de Abastar.
d e m o r a , nem escalas. Levar
# A ba-tamente adv. Bistante-
a artiiheria ub ilida. i. e uão
mente.
assenta I . às canhoneiras
•Abastamento s. m. Firtnra.
Ab-v-dança s. f. Quanto bista A b atimento s. no. Estado do
qoa'n'o he Beces-ario. que be abaMiló. Ab.ite. Hu-
-X- Âbastante por Bistante. m i l i i ç ã o . T. Med. Estado
# A )i-ti< lie neute" por B,stante- de debilidade.
luente. A b a , ! , d o , adi. D Í feição da
A b a s t a r , v. a. prover do q u e tampa do b .d**.
D p ,| > -e^sar'Ow v. n. s^r .bas- Ab-xameiiio s. m. o acto de
t a n t e , sufíH*ien e. abaixar dimioHÍr abater hu-
Abastardado p i t de Abastar- milhar.
dar, D 'generado. A b a x a r , v. a. FÒI abaixo DÍ-
Abastardar f-fv, a. Fazer d e g e - miuuir a alíura. Fig. Abater,
neiar.
ABA A3 \
h u m i l h a r - v. u. ir d e s c e n d o . Renuncia v<diintaria do carg**»,
Ab«xir-v- v. refl/ curvar-se dignidade. Resignação.
Fig. Humilhar-se abater-*-e. A b d i c a r - v. a. • qu^i Renunei-
A b i i c : I a l j de Abbade. ar o c a r g o . Resignar.
A b b a d i d o , adj. Que tem Abba- Ab iicavel-, adj. Que *-.e pode
de. renunciar.
A b b a d a g i o , s. m. Beberete ou Ab<lomen , s. ia, ( T Anat. ) A
merenda extorqui da ao-* fre- membrana , que rodea os in-
guezes pelo Abbade. etc. testiaos do corpo animal : a
A b b a d ã o -*. m. ch. a u g m e n t . cavidade que os contem. O
de A b b u l e . ventre inferior.
A b b a lar v. a. P r o v e r . d e Ab- Abdominal adj. ( Anat. ) Do
bade. abdômen.
A b b a d e s.m Prelado de MOS- A b d u c t o r - s. m. ( Anat ) No-
ges. P a m c o de a l g u m a s I g r e - me que se dá a '-ifferen-
•jas . que te>p o titulo de Ab- tes músculos cuja funcção
b a l i a . Aiitig. Conte*.»,>r. be mover para fora as par-
# Abb.adenga s. m) ofiieio de tes a que e.-.tão addictos, v. g.
Abbuie. Legado qu** se dei- o abductor do olho. Tinia-
x i v a ao eonfessor Directc», se também como a d j . v. g.
e padre Espiritual. músculo abductor.
A b i d e s s a s. f, prelada de Mou- Ab-bera. V B^b-va.
jas. Abeb--?rado adj. A quem se deo
Abbade-5sado s. m. Diarnidade de beoer.
governo de Abadessa ; q tem- Abebeiar v. a. Dar de b-dx-r,
po que- elle dura. Eleição matar a s e d e . l e v a r a beber.
de Abades-a. As fna-cçiSes Abecedario s. m. Livro por oa-
que se dão por e«te motivo. de se a p r e n d e o Abo e a
A b b a d i a , s. f. Dignidade go- combinar as l e t r a s , e sylla-
verno de AbbadV M »-teiro bas. Lista por ordem aliabff-
em qu-** h , Abbade Tenito- tica.
rio Paroehial do Abbade. A b p g ã o . s. m — Ses nó plur.
A b b t * i n i , s. f. vestuário de o que tinta da ab^gnaria e
Abbade e de qualquer cie- tem a inspeeção sobre os mo-
rigo secular que consta de ços , t*ente do 'rabaliio. e t c .
t u i i i - a , e capa talar vulgo A b e g ò a s. f. A mulher do abe-
Batina. gâo.
A b r e s o , ou Absee se. Apar- Ábegoaria , s. f. o trabalho r n s .
lamento. N t Medicina tie tico . l u l o o necessário paia
um tum raOiitra natural (jue a lavoura.
c o n t e m pus. A b j g o u r a V. Abe;roaria.
A b d i c a ç ã o > s. f. ÕJS Q J plar. A b e j a r u c o , s. m. v. Abdlharuco
ABE Afíl
Abelha s. f. E pecie de mos- A b 3 t e , s. m. ou
ca que recolhe o mfcl. No A b e t o , s . m. Espécie d e piBhei-
-r.e piop io de Duma C•m.-.tel-
Ab» "ornado, a d j . Triste , taci-
l a ç ã o dá parte meridional do
turno , pait. d e
CrtO. -
A b e t o m a r , v. a. cobrir d e be-
Abel h ã o , s. T». 5es. Mosca,
q,H> c o i r e o urei. tume.
Abefíiaí-s-é 1 ; v. í(»fl: Apr>-ar-*«. A b i i e s: f. Av3.
Aw-lhraoeo,.-* ir,. , Ave, que r:« A b i c â r - v. a qoei. Fazer cbe-
A b e l u e i r o , s. m. < me" as nbe- t>ar com o b e q n e . v. n. cbe-
( lli.s. gar com o beq ! o*.
Abelhíiiha s. í. Il^rtia. Dim. de Abjecçrio s. f. ües no pltir.
Abelha, Desprezo.
Abi -limar -.*--«• . v. refl. V. Abe- Abjecto. adj. Despresivel.
lha r se Abietiwo. adj. De abeto. Usa-
Ab<*lhu<!o , ad). Apressado. Q ie do dos foelas.
em indo se quer metter. Abilham-èntfi s. m. por Atavio.
Abemolai , v. a. Abrandar sn- Abilhar vr a. por Ataviar.
avisar. , A b-intentado ou
Abe*>çoador, ora , f. m. Qoe A""b intestato. Fraze forense
abençoa. que quer diser sem testa-
A b e n ç o a r - v. a. Desejar bem. ineoio.
App-ovar. prosperar. Abismar v. a. Despenhar no
Abpndiçoar v. a. Dizer bem abismo. confim 'ir.
de alguém. Louvar. A b i - m o s. m. Golfo a que se
A b - r t a s. f. Abertura para dar não a c h a fundo.
passa trem. A b i s s o , s . iv.por Abismo, usa-
A b r a v u e n t e adv. Rm publico do dos Poetas.
D ^ e ti gana d a mente. A bifa s. I. o b r a de madeira à
j*?berlo , part. i retr de Abrir. proa. consiste em dous pá-
A b e r t i i / a , s. f. Acção de abrir, os e n c r n z a d o s , o n d e *>e lixa
Fétida. a a m a r r a da a n c o r a .
Ab<=-seu'ar , v. a. Ornar de Be- A b j u r a ç â o , s. f Oes no plur,
.-. me-, A c ç ã o d e abjurar. A fòíftau-
•*«-• Abesso s. nn. por sem ra- la de exprimir a abjuração.
z.r,,,. A b i u r a r v . a Detesta» tium erro
Ab'-trnz *. f. Are. o atros a Rjtratar-.-e com j u r a m e n t o .
l i z e u masOtiliuo. Ablativo , s. m. o sexto caso
Ah'!»rit« . s. f. Ave. na d e c t i n a ç a o dos n o m e s La-
Abe'»rdado ãdj. Qae tem a tinos.
c6r de abertada. A b . u ç ã o , s. f. Ces no plur.
ABO
Acção de lavar. N« Mi*sa- ma cousa q „ e se iatiça ao
be o v i n h o , que* o sacerdote mar.
b - b e depois da c o o i t - u n h a o . A b o i a r - v. a Amassar cor»
A b n e g a ç ã o , s. I. « e - «o P*" * r p.meada. Rebotar o instru-
Renuncia da própria v o n t a d e , mento afiado.
d e s a p e g o de si mesmo das Ab-deimado adj. ( T b d x o )
cousas do m u n d o . c h a t o t,'sc<> 'grosseiro.
A b n e g , r > v. a A parlar de s i , Aboletai , r. a. D*» apo-ento
renunciar a própria v o n t a d e , «os sol lados por b l-to.
as cousas do m u u d o . Abolição s. f. - ó J * no dur.
A b o b a d a , s. f. Teclo a r q u e a d o . Acção de ab dir. O «tUito
A b . b a d a r . v. a. C abrir com ab )- delia.
A b o l i n a r - v. n. O mesmo que
bida.
A b o b a d i l h a , s. f. Abobada de B d i n a r .
g e s s o , e tabique. Abolir v. n Riscar a escritura.
A b o b a r a , s. f. e melhor Aumilir. BÔte Verbo he detec-
Abóbora s, f. Frucio "da A O O - tivo. Não esta em uso na 1.2.
bo.eira. e 8. pessoa do s-ag do pre-
Aboboral , s. f. Terra plantada sente do indicativo , nem na
de aboboreiras. •* *íí. do siug. do I np. e em
A b o b o r a r - v. a. Embeber , ou tudo o presente do c onjuncti-
deixar embeber bem o liqui- vo.
do. Abdorecfr v.. n. criar bolor,
Aboboreira , s . f. planta que d â v a. Fazer cria<- bolor.
abóbora. A b o l - a d o , a d j . Que faz b dsos,
A b o c a n h a r , v. a. T*rar com os que não assenta b s n liso.
d e n t e s . Fig. C<ui-*urar a al- A b o l o m a d o . a d j . E opachado
guém. Emprender. com cartra.
A b o c a r - v. a. quei c a d o . Abomina cão s f. Oe* no pior.
L-var á boca. Assestar a p e ç a Acçao de abominar. Fig. c f -
de artilheria, Entrar pela me abominável. f
barra e t c . Familiarmente Al- A b o m i n a r , v. a. Detestar.
cançar. Abominável, adj B©testáweK
Abacaxi*, v. a. E n g o d a r ou ac- Ab.Mi.inavelúieuie adv*. D° im-
crescentar hum virador à ou- itia maa<dra digna de abo ni-
tro , ou huma ostaxa á outra nar-se.
para dar espia g r a n d e . Abomiooso , a d j . V Abominá-
A b o c e t a d o , a d j . Da feição d e vel. ( usado dos poeta-. )
boceta. A b u n s ç ã o , s. f. ó s no plur.
Aboiar r n. o mesmo que Bo- Acção de abonar.
iar, v. a. Atar bota á a l g u - Abonador s. ui. Que ab -na.
ABO
ABO
Aborrerivelmeute a d v . De hu-
A b o w n ç a r - f. u. c e g a r a tor-
ma maneira digna d e « , b o ; i e t
alenta! v. a. Fazer cessar a
cimento.
tonuenta , serenar.
Ab .nar v. a. obri«»r-*fl por A b o r r i d a m e n t e . adv. Com abor-
, fica por fiado*' recimento ci-m la**tio.
muro Aboniio adj. D O Ü O M O S O , que
Abiiaar-se v. refl. Adquirir
de t u d o se daag*Mfr- Qua
Ci e d i t o .
causa aborrecimento.
* Abindançr. por Abundância.
A b o i t a r , v. a. Parir antes de
Abono s . m. Abouaçno. Fig.
Louvor credito. No plur. tempo.
Tentos com que alguém en- Aboitivo a d j . Que na-ceo an-
trou para o j o g o . tes de tempo. Que faz abor-
-*-> Ab< íçai 1 -•» Bolçar. tar.
A b a d a d a s. f. Acçao de abor- Aborto , OU Aborso , a. m Par-
dar. to antes de t e m p o .
Aboidb<àor s m. O que vai a- Abitoadeira s. f. A que f a z ,
bord-u e pretíífbitOe-.
A b o t o a d o , -*adj part. d e Abo-
Abi r i gem , s. f. O mesmo que
toar. Que tem hstSes , que
abor ,<<!<,. ,
e**»tá cheio de bo <5e.«. Qoê
Abosdor- v. a. chegar-se hum
ainda n ã o a b r i o . q u e está e,n
navio á out;o , ubairoar. v. n.
botão, fatiando somente dt
Estar borda cora boida.
flore a.
Abordo s. f. A i ç ã o de abor-
Abotoa-ior , s. m. Que faz, e pre-
dar para il-teu b.ocar.
ga botfies.
Abar-doai v n. Eacostar-ste á
A b o t o - . d u r a . s. f. O apparelha
hum bordão. Apalpar com
de botões do vestido. No plur.
bordão. Também he refl.
( T. naul ) A S peças d e ferro,
Abiurecedor - oras. m. Que a-
que estão debaixo d a s tr.ezas
boi icce. e segurão as enxarcias com
ABbrrec. r v. a Ter «borreci- suas bigotas. Abotucaduras
meuio. cauzar i-boritctn.ta- parece ser c o r r u p ç ã o deste
to. Vocábulo.
A b o n e c i d a r r e n t e , adv. De hu- A b o y a r , v. a. Melhor que Bo-
n.a maneira, que "aborrece.
Aboireoido , adj part de Abor- yar
recer Que tem a b o n e c i m e n - Abra s. f. E n s e a d a com capa-
to. c i d a d e pata a n c h o r a d o n r o de
Aborrecimento s. m. Aversão, navio em q u a l q u e r t e m p o .
ía.siio. Abraçador ora s. m. Que
Aborreci\el adj. nigoo de a- abraça que- c i n g e .
borreciuieato. A b r a ç a r - v. a. Tomar e n t r e o%
A n íí ÂÍÍR
b r a ç o s , ei ig,r. Abranger. R o . Abrigada s. f .Sitio a-np-va ló
dear. S e g u i r , ; . d o p U r , fat- d • uà . tempi>. Fig. A-ilo
iando de opiniões Difigdr A b n g a d e r , ora ui. f. Que abii-
falando do estu/tiajo. Fazer *-> •
" • ,

ab aç ir. Àb-rigar v. a. - gnei g a d o . Am-


Abi , ç o , f. m. A ^ ç â o de abraçar. parar do mas» tempo Fig. Dar
A b r a n d a r v. a. Fazer ntiülle Fig. auxilio proteger.
Mitigar. Modr.ii*. A c a l m a r . A b i i g o , s ni. Amparo contra o
A b . a n g e r v a Coaiprenh.-uder. f,do. O -.ido. ood "• se acha e s .
E^íe verbo he irregular ,e muda se amparo. Fig. P r o t e ç ã o , au-
o g e t n j . nas v*,,/.e- a que de- xilio.
pois d , j . se segue a, ou o. A b il s. m. O quarto mez do
A b r a s a d a n i e o t e , ad^. Com a,- anuo.
dor. Abrilhantar v. a. Polir as pedras
A b a-ador, o,*a, m. f Qu*** abrasa. pr «ciosa? de maneira qne fe-
Abrasa.Heato i. o A c ç ã o dtí nbão muito brilho. Diz se
abrasur. J u c - n d i ,-. A^,Y-r pi incipalnf nle dos diaman-
Abrasar - v. a. Queiumr , fazer em tes.
biaza. A b i m e n t o , s. m- A e ç S o d e „h ir.
<* Abrigo , s m. \ T ent> Su loe^jte. l i b r i r , v. a. no Part aberto..'Fiao-
A b i e n u n c i a r - v. a. Regeitar d e - q u e a r a entrada. Tirar o sinete
testa ti Io <>u reprovando. á c a r t a , desdobrai-a. Dèsem-
Abreviação . .-. f -6Ys no plur. volver. Fazer -ubeilura. Desbo-
A c ç ã o d e ;.b,fc\ lar. E p i t o m e , toai .faltando d t flor. G avar
re-u.no. com buril C o m e ç a r . Sulcaf.
Abreviadamente, adv. E m b evej F e n d e r . Abrir- a porta fig.
e o resumo. Dar azos dar oceasião. Ah» ir'
Abr-t/ia lur o r a , m. f. Q u e ma'> de.. De-istir A p p a r e c e r j
abrevia. faliando da luz *
A b evi .r, v. a. E n c u r t a r o tempo. Ai) ir-se, v. refl. D e c l a r a r - s e * o m
Resumir. Kepreu en ar e,n a l g u é m , descobrir-lhe os seus
p o m o pequeno. Fazi-*r , ou li- segred >s *
zer em bieve tempo. Pronunciar A b r o c h a d o r , s. m. I n s t r u m e n t o
em menos tempo faltando de abrochar.
das sultabas das paturras. Abroch i d u . a , s. f. A c ç ã o de
Abreviatura . s. f. Dl.- »e do mo- abrochar.
do de e-crever com 4etr is da A b r o c h a r - v. a. Apertar ou unir
menos. Os siuaes <*ue indioão ei on bn cila etc.
essa falia pira o lei o a - t i n i - Ab o g a ç ã o , s. f.- Qe, ai, plur.
Abridpr s. m. Que abre. Que A *çã> de abi »í,,f.
a b i e ao bu.il. Abii/gutorio , a d j . Q a e se enca-
2

'.
AB«
ABR
minha a abrogar qne abroga. Lnsoa. . -* .1»
Abrogar v. a. - guei gado. A n- Absolto adj. p a r t * " ^ £
A b s o l v e r , v. a. no pari. i
nuliar.
absolt-a. Remittir a culpa , H
A b r o l h a r , v.n. Deitar olhos , bo-
pena q u a l q u e r o b r i s a ç a o oe-
tões. Diz-se da planta
c l . r a r livre de cidpa ejc. Ke-
Abrolho s. m ( com 9 aberto. )
SoWerfAlvntoded<»>das. A-
Herva espinhosa. Q espinho
perfeiçoar. A a pintura. Unir
de qualquer planta. I n s t r u m e n -
as cores com pincel.
t o militar feito de manei-a , que
A b olver-se v. refl. Eximir-**,
a r r e m e ç a d o cabe em terra e
A b s o l v i ç ã o s. f Orfs no pi.
serve paia atalhar o pa>so a
A c ç a o d e absolver. O efleilo
cavailaria. No plur. P e n h a s c o s
da absolvição.
que se e n c o n t r ã o em c e r t o s
Absolutamente., adv. D e hum mo-
mares.
d o absoluto. Sem c o n d i ç ã o al-
Abroqaelar , v . a. cobrir com b r o -
qtiel ( T. nau. ) Braoear por guma.
sota vento ao viiai de b o r d o , Absoluti-fsi-nan.ente , adv. sup.
depois de ter d a d o geito a o Com muita perfeição.
b r a ç o do velaxo por bailaveu^ A b - o l u t o adj. I n d e p e n d e n t e ,
to. ttiim pleno poder. Sem condi-
A b r o q u e i h a r . s e , v refl. F i g . A m - ção , nem r e s t r i c ç ã o . Desobri-
parar-se. g a d o . A b o l v i d o de e u l p a e
Abroreno s. m p, br, Herva pena. issimo sup,
medicinal. Absolutorio . a d j . Q u e absolve.
Abroíar v. a. o mesmo que B r o - Absono , adj. p br. M a l soante.
tar. . Q u e nfio diz , q u e não se COD-
Abro*ea s. f Herva medecmal, forma com o u t i o .
e hum peixe do mesmo n o m e . A b s o r b e n t e , e o u t r o s V. Ab&or-
Abrnnheiro , s. m. E s p é c i e de A - ver.
fheíxiéira. Absorto part. irrg. d e Absover.
A b r u a h o , s. m. F r u c t o do A b r u - Absortos s. m. pior. Exiases.
nheiro. Absorvenela, s. f. A c ç ã o deabsor-
Abscisas s. f. plur. Ne Mathe- Q u a l i d a d e de absorvente.
matica he a porção do diâme- A b s o r v e n t e , pari. a, d e .
tro de liimia curva , ou de seu Absorver , v. a. R e c e b e r - e oon*
e x o que fica entre o vértice, s e r v a r o liquido uo< p o r o s . Fig.
Ou qualquer ponto delia , e o Consumir. E x a u r i r . T r a g a r .
polno por onde se c o r t a o eixo Abstêmio a d j . Q u e não btbe
Com roetas o r d e n a d a s . viuho.
-H- AbscoBitído por E s c o n d i d o . A b s t e r , v. a. tive ida. Fazer
Absintia f. m. O mesmo que com q u e a l g u é m uao continue*
ABS AÈÜ
não emprenda. Conjuga-se c o - bnodancia.
mo o verbo Ter.' Ab ! ( nda.,íi,si-*ip.meute, adv. sup
Absíer-se v refl, Privar-se do Em g r a n d e a b u u d a n e i a .
uso de a l g e m a cousa. A b u n d a r , v. a. T e r em abuu-
A b tergente , part. a. de dancia.
Abterger v. a. ( T . Med. ) Abuudoso adj. Abundante.
L i m p a r , v. irreg M u d a o g. Abilracar , v. a. quei cado.
em j . uas vozes em qne o j . F a z e r buracos
se atiiepoe ao a e o. AbusaÔ, f. f. 6es no plur.
A b s t e r s i v o , adj. O mesmo que E r r o vulgar. Superstição. Fig.
ab-leigente. de lihelorica , que consiste no
A b s t i n ê n c i a , s. f. A c ç ã c de abs- uso de hum termo pelo próprio
,er
*'e- em razão de s e m e l h a n ç a , for
A b t i u e u t e , adj part. a. de A b s - tnúro nome Cataclirese.
ter-se. Fig. J e j ú a d o r . Abusar , w n. Fazer mào uso
A b s t r a c ç ã o s. l". ees no pl::r. de alguma cuuza. Algus o
A c ç ã o de Cousir!erar"**bomo se- fazem v. a.
parada a qualidade , e t c . anne- Abusivamente adv, De hum
xa a hnu a s u s t â n c i a ou cou- « ne„do abusivo.
sa Fig Ê x t a s e . Abusivo, adj. Feito praticado,
Abstrahir v. a no part. - ido ou introduzido por abuso.
ou a b s t r a c t o . Separar intel- A b a s o , s. m. Mão uso.
lectualmete ou considerar # Abata s. f . p o r B o c e t a caixa
como separada de huma subs- de t,.baco.
t^ncia ou cuu.sa a sua qu.di- Abut<e s. f. Ave de rapina
a a d e e,e
* A b u t r - i r o , s. m. Q u e e a ç a a b u -
Abstrahir-se v. refl. A b s t e r - s e . três.
Abstrusu a d j . Difícil de e u l e a - A b i s m o , s. m. e «••
dpr 8e
' * Abys.-o V. Abismo, Abisso.
Ab.-yothio V. Absinthio. A c a b a d a m e n t e , adv, Com pTr-
A t a u r d o , adj. Que repugna à feição. #•*
razão, iseinr.ó supr. A c a b a d o , part. de Acabar. P e r -
A b u u a , » . f. N o m e cjne tem na feito Cou tímido. Exausto.
A-ia o Pátria,cha dos Abexios issimo sup.
A b u n d a d o , part. de Abundar A ^abador - s. m. Q u e a c a b a ,
Que tem em abnudancia. ou acabou.
Abundância s. f. Quantidade A c bamento s. m. A c ç a o de
uai.* que suffieiente. ac.bar.
A b u n d a n t e *,***> art. de A b u u d a r . - F i g . Fim total E x t i n ç ã o .
i simo s u p < A c a b a r , v. a. Pôr ou dar fim.
A b u n d a n t e m e n t e , adv. C o m a - Aperfeiçoar. Concluir. JVJ o, ier,
2 ii


ATA
Ter fim, rematar, acabar A c a l m a r , v. , e ri\. O mesmo
coimigo. Persuaürse. que Abotiauçar. .VJode.ar O
Acabado adj. De cor de ca- ^£™í *M **<*4
Àcabramar v. a. A far o pè d o o q ( , e esià l e v a m a d o e , h r ; t -
boi a hum dos cornos. to. Dispor em e m a Ias. lug.
A c . b r n n b a r - v. a. Opprimir. Abater v. n. F.oar J ~ « « « . J
A c a c a l i s , s m F r u c t o de bum A c a m p a m e n t o , s I. A c ç a o a e
a, busto do Sgyp.to. acampar. Campo militar as-
A e a ç a p - . d o , adj. Que não tem sentado.
a altura devida. Part. da Acampar v. a. A - e u í ai campo
Acicapar-.se , v. refl. A g a c h a r - Acanaviar v. a. Ferir com pon-
Y
ge tas de oanas. ( 1. b . i x o ) Alal-
A***acia f*. f. N o m e de vários tratar com injuiias.
Hibu-tos. Acanea s. f p. I. Outros et-
Academia , s. 1 L u g a r em Atbe- crevem Haean a.
nas . onde Çlatâo ensinou Fi~ A e a n e l i«o ,. a d j . De côr de ca-
losoGa. Congiesso de pessoas nela.
sabias. Universidade. Seita d^ A c a n h a d a m e n t e adv. com aca-
huns Filosofo • c h a m a d o s Aca- -*%trameota T i m i d a m e n t e .
dt!micos, Acanh<.do, part. de Acanhar.,
A j a d e m i - a m r i t e . adv. A' ma- Mesquinho. T i m i d o . Fig. Hu-
neira de Academia mil le.
A c a d ê m i c o , adj. De Academia A p a n h a d o r - m. Q u e acanha.
Concernente a academia. A c a n h a m e n t o , s. f Falta do de-
$ Aeaecer por Acontecer. v d i t a m a n h o . A c ç ã ) de aca-
Aeal I d >r m Q u e acafela. nhar. P - j n Mesquinheza.
A c dVl.-J.ura , s. f. a c ç ã o de aca- Acanhar , v, a- Não deixar cres-
lefar. O effeito da caf* l a d i n a . cer. N ã o dar o tamanho . que
iTealelir v a. Branqoea, a pa- he devido. Di ninuir. De.-ga-
redra. Fig. Córar. bar. T r a t a r de menos. A c a -
Acairelar - v a. Pó.r c a i e i . nhar-se v. refl. Perder o a-
A c a l c a n h a r , v. a F a / è r e n r r u - nimo. ia ti nadar se. Humilhar-
gar-se o talão sobre o .-alto se. Render-se.
d ç .pato. V. n F i c a r o talão Aca.ohonear, v. a. O mesma que
i nr ugado sobre o salto. Canhonear.
Acalear v. a. <> mesmo que A c a u t h a b t d o , s. m. I n s t r u m e n t o
Cale u. de C i r t r g i a para tirar das F e -
A c a l e n i a r , v. a Fazer c<l,r a ridas os corpos estranhos.
er.ai ç.a , q \audo chora. Fazei- A c a n t h i c o adj. .De A c a n t h o .
lm\ adormecer. A e a u l h o , -. tu. por outro nome
ACA ACA
He>*va gigante. Ornalo do Ca- t a r r o ; que e-c.i co v> deífnxo.
pitei. A c .tasola !o , a d j . Tecido c o m o
Ac.mtilar v. a. T a l h a r a pique eátasul. Fig De falso luzimen-
A e a n t o a r , v. a. P o r a h u m c u - to. De pouca duração.
to. F i g . E n c e r r a r «m r6tiro Aeathir-to, s. m Sem a c e n t o .
A c a n t o a a r , v. a. Alojar as T r o - A c a u d e l a r - v . a. e
pas. Acauditbar , v. a. capitanear tro-
A e a p ° l l a r , v. a. Cob ir com ca» pa.
pello. F i g . Dubrar sobre o na- Acauteladamente . adv. Com cati-
vio. s cobrar. ( diz-se das on- tella.
das). Aeautelamento s, m. Acção de
# A carão ,por Defronte , j u n t o . aeautetar.
A c a r e a ç ã o , s. f. ões no plur e Aeautetar . v. a. precaver.
A c a r e a m e n t o s. m. Acção de a- Acautelar se, v. refl. Reíguardar-
carear. se.
A c a r e a r , v. a. Confrontar as tes- -g- A c a n a l , par Aguadeiro.
temuohas com o a c e n a d o A c a s a l a l a m e n t e , adv. Polida-
Acariciador - - ora m. f j j u e faz mente.
cancias. s A ca aiador - s. m, Que a ç a e a l a .
A c a r i c i a r , v. a. F>zer cariciiwr^ Açacaladnra , s. f, Acção de a-
A c a r r a r , v. n Resguardar-se do çacalar. O effeit* dessa a c ç ã o .
si)l , falando do gado. Estar A ç a c a l a r v. a. Polir as armas.
rrniito bêbado. Estar muito a- * A ç a c a n h ã o , s. m. fies nu pi.
ferrado ao soma o. Que calca com os pès.
A e a r r e t a d o r , s. m. Que acarreta. A ç i o a n h i r v. a. calcar com os
A c a r r e t a r v. a - Trazer ou levar pès.
em earro. Traxer de foia. A- A ç a f a t a , s. f. criada das pessoas
montoar. faltndi de textos, R*aes que tem a sua eonta a
eic Fig. Trazer, com sijjo. guarda da roupa , e a s a j u d ã o
A c a r r e t o V. Carreto. a vestir e a despir. •*•**'
A e a s o s. m. Acontecimento n ã o Açafate s. m. Espécie d^* ces-
esperado , cuja causa «e ignora. tinbo.
A c a s t e l l a r - v. a. Fortificar com Açafrão s. m. -- cães no piur.
castellos. Recolher. planta d e ' c u j a flor se tirão as
A c a t a d a m e u t e , a iv. com a c a t a - feveras que tem v a u a s usos.
mento. T , N a u l . o largo do leme jun-
A c a t a m e n t o , s. m. Acção de a- to ao c o u c e , que serve para
catar. Respeito v e n e r a ç ã o . facilitar o movimento deíie.
A c a t a r , v. a. cortejar -abaixar)- A ç a f i o a , s . f. Açafrão ba.-tardo.
do-se. Fig. Respeitar v e n e r a r Açafroal , s. m. Terra plantada
A c a t a r r a d o , adj. Doente de ca- de açafrão.
ÀCÔ
ACA f . . Qes no plur.
A ç a f W v. a. Tmgir com a ç a - A»** 8 *?*» < f* B n 'cendimento , Ar.
ÜTM ou de o»* de Hçatrão. ^ 1 . ^ ^ . . e poucas ve-
A ç a h t s o , V. s e n ) ?,
Aç.anar , v. a. Pó. a ç a m o a o aui- ' " " ' . . - m M e l h o r que
,«,K F i r . Büfrear. F-axer calar. A c è e n d a l b a , s. m.
e
Aceníallia. .
A^Wcãr-,.a. , * * Atra- A c o e n d e r , a. melhor que A-
j e „ . r mercadorias. F,g. A t a , ^ d ^ e n t D ^ . „ , Melhorqn.
A o a m o ? ! ' m. Cabrestilho • que Aeeudnuieoto ^
se prende ao ío.ttiho do ani- A c c e q t o , *-.'•• P ° *
K sigoal ..ríbogvahco , com que
A a ç ã ó . s . f. ç5os oo p l n , tf» se nota e>.* inflexão sobre a
feito da uoiencia acfiva. Ges- vogai.
o , ,. soma de dinheiro, A c c e n t u a r , v. a. Promineiar com
com que -e entra p ia *!««,- o devido a c c e a t o . Notar co.a
ma sociedade., Direito de d e - acoeiijâ a vogai.
mandar. Liberdade para fazer. A c c e p ç f . S. t. - * » ao plnr.
o , e s t o do actor. A d e m a o d a ^ S f t a t i d i em que M t ^ a ^ Ç .
devida. ( T . rtiÜMar. ) Batalha: ^ * f r a . Aoceitação falando de
Ter accOes. Ser brioso , liberal. pessoas.
A c e e d e r v . n. Entiar ua liga A c c e s , ã o , s. f 5es no plur. Ac
n „ c o n t r a . t o e t c . estar por ç a » de a c c e d e r . Accresceiita-
ella com os 'mais. meuto.
Acceitar v. a. Melhor que a- Ac .e-s.vel . adj. A que se pode
cdiar c h e g a r . Fig. eofivcrsavel. Que
A c c è l e r k ç á o s . f. - T i e s no plur. se pode conseguir.
A c c ã u > ! e acceleiar se. pressa Accesso s. m. c h e g a d a . *iç.
cam qoe se faz alguma cousa. Aogmeüto , em posto etc.
A » e . e . a d a . i i e n t e , a d v . com ao Entrada. A t a q u e , ou repetição
l. £*al<-*taJcSO' periódica , falando de febre ,
A c c e i e t a d o r m. diz-se do mas- etc. Copula c a r n a l .
calo que accelera o movimento. Accessoriametite a-Jv. por acres-
A c c l r a n t e par., a. de cimo de hum m o d o àeeès-
A c e l e r a r , v, a. Fazer com q u e - sono.
se spiesse o mo>imen.o. Dar Accessoiio , s. m. Q u e anda an-
pcessa. nexo , a a c r e s c e n t a d o .
Accelcrar-se , v. refl. Apressar- Accideutal , adj Q u e vem por
se oo movimento, irar-se fa- aecidente.
cilm-mte. ser i n c o n s i d e r a d o , A c o i d e u t a l r n e u t e , adv. Por acci-
a ire b atado uo modo de proce- óenie.
der. A c c i d d e n t e , s . m. O que nao he
J
ACC
da essência. A c e s s o . Mostra,
ACC
dadelr*», e iigoros^.
appareucia , Desmaio. Acconiodavel , adj Que p ô d e ao-
A''CÍonad»>r s. m. Q u a a c o m - commodai se.
panha o disenrso com acçSes Accre»centar , v. a. Faz<-*r maior
d em rosas , ou com outras qua- hum lodo ajuutaudo-ihe ílgii-
esquer. ma parte. F i g . Ajootar Dilatar
A "Miaiar , v. a. Acompanhar o o tempo. Augmentar.
discurso com acçQes decorosãs, A e c r e s e e r - v. ti. Ajuntar-se.
ou com outras quaesqner. Acorescnno , s. ia. O que s e a j u n -
A acionista s. m. O que tem ta a alguma cou-a.
aoções na Sociedade. A c c u m u l a ç a o , s. f fies no pior.
A c c l a m a ç a o , s. f. - Oes no plur. A c ç ã o de a c u m u l a r .
A o ç ã o de acclamar. Clamor de A e c u m u l a d a m e u t e adv. Amou-
quem louva toadamente.
A c c l a m e d o r , s. m. Q u e acclama. A c c u m u l a m e n t o , s. m, A c ç ã o de
Acclamar , v. a. Approvar com aceumular. Cumulo.
acdamaçOes. * A e c u m u l - r , v. a. Amontoar.
A c c o m m o d a ç ã o , s. f. - tw? n o plr. A c e u s a ç a o , s. í. Oes no plur.
A c ç ã o de a c c o r a m o l a r , F i g A c ç ã o de accusar.
Reconciliação. Comim-riáiíllf^^Accusador , - ora m. f. Que ac
para alojamento. Aplieação a- cusa.
daptada , faltando do s e a t ' d o Accusar - v. a. Denunciar o d e -
.das palavras e cousas seme- licio , que alguém comuietteo.
lhantes. Coueerto amigável. N o t a r , taxar.
Aceomrraodadamente adv. com Accusar se v. refl. Declarar-se na
commodidad*?. F i g . Convenien- confijsãoréo de algum pecado.
temente. Com ordem.Com pro- Accusatorio , adj. c o n c e r n e n t e a
priedade. accusação.
A c e o r n m o d a m e a t o , V. A c c o m - Aeear , v. a. o r a a r "Hwtir com
modação. aeceio, ^*, ^«*.
Acicotnmodar , v. a P ó r na or- Acecalar v. a. V. A ç a c ^ l a j ^ t J
dem conveoiente. Apropriar. A c é f a l o , adj. Que não tem ca-
Dar estado , e m p r e g a , e t c . Re- beça que n ã o tem chefe.
conciliar desanvidoj. P ò r em A c e i o , s . m. Limpeza.
lugar commodo. A c e i r a r , v . a Aju-tar apalavrar
A e c o m m o d a r - s e , v. refl. Con- alguém para alguma cousa Fig.
formar-se. Conteotar-se. Sof- Fortalecer dar vigor.
frer T o m a r pousada. *H= A c e i r o , por Açr» O terreno
A c c o m m o d a t i c i o a d j . Entre os que se limpa de taato pa>*a e-
Theologos diz se do sentido vitar que não se e o a m u i u q u e
das palavras di^tiucto do ver- o incêndio.
ACE
Acepilliíulnr.**, s. t. A c ç a o dô
Aeei.ro . adj. De a ç o . acepilhaw Mar.ivalha.
üce : !aç!i<,', i f õ-s no pl'W. A-epilbar v. a. AÜsar com o
Aeçao de acceitar; Fig Au-
c< pilho
plovaçáo. p.e-.il- c ç ã o . Paid--*-
Acequia , -*. m. Acqueducto ou
M Ia i-
-ala para encaminhar as a g u u
Aoeitador ora m f Q"* »c<»ita,
dos rio*.
Fig. Parcial fuhuulo dè pes-
Acerbamenfe , adv. De hum mo-
soas.
do acerbo.
Aeeeitaute part. a. de
A c e b i d a d e , s. f. Qualidade de
Aceitai ***. a. Reeeber o que
acerbo. Fig. Moléstia, asperesa,
se dà coo-eotir. iocUmbir-se
Acerbo adj. De sabor e n t e a-
preteçir o que he meiio* beue-
margo , e azedo. F i g . A-pero ,
meri o ao que he Kiai*.
riíorosi». issur.o sup.
Aceito adj. B*m vi-to b-m
A'cerca, falavra composta. V.
qui»t'o de ' to tos. A'- vezes se
di/. bt-m aceito Porem mal Carca.
ac Ho quer^dizer mal visto Acercajtse v. refl. quei. cbe-
n ai quldtu e -e >a > e -e de- g ,r w- p a a p rto.
clara a palavra «sal tic-íe t-en^ Acerem<do, adj. De cor ou fei-
tido. õ<i**ile ceieija. part. de
Aeereijar , v. a. Dar c >r de ee-
A c e i g a , s. f. Hortaliça c o n h e -
ic ja F i g . A oadur**cer. Polir.
cida. A c e n i i i o , a d j . snp. ile Acie.
A c e n a r v. a. F^zer aceno. Fia*. A c e r t a d a m e n t e , adv. com a e r t o .
Ameaçar mina falando de A c e r t a i , v a. Dar no a b a . Fig.
edifícios. ob a r c o u a c a t a . Acha,- c • ai
Acenda lha s f. Matéria para a- o racíoeinfio , etc. Encontrar par
cnider prontamente o fogo e aca.-o. v. n. Acertei de ir. A-
coniUJBica] o. cou eceo ir , e assim ern *-e-
Ac-i^ví* v. a. no part ido , ou nielhautes frazes.
•*«--».«<Y-o. Poi f>go à matéria com- A c e r t o , s. n. Acção de aceitar.
^ - b - ^ v e l . F £. Kx itar. Effeite delia, casualidade. A-
Acehdimeutio , s. rii. Ácçao de contecimento. oportunidade.
a c lidir, F i g . A •do A c e r v o , s. m. ( c o m e aberto)
Acenai ' v. a. 'Afinar o ouro. Montão.
Ai enfia , por A/cníia, A c cein-ia .«. f. Na Chimica.
A-Peno, t5- oi. Besto ou signal D; -posição da substancia para
çom <•- ottiiMs-fCOin a cabaça azedar-se. Q' ai d a d e de acidá.
oi) de s.lío modo para decla- Ace-eene a u j . Qu • se põe aze-1
rar algum pensa weutoi <!<» L réu eiíie i . c d o
Aceplu.io a.;j. Melhor que A- Aut.-u, p . o , . ineg. de acender.
Co í.ti o.
——

AC ACI
Acesoar , v, a. V**SAssasona bitual da sandeu T'g. Defeito.
A c e s t a r , v. a. V. Ansestar Desj-oslo. G ê n e r o de imposto
A c e t a b u l o , s m Na Anatomia. antigo.
C a v i d a d e de hum osso , em que A c h a r v. a. Dar com «Igu-na
encaixa a cabeça de outro. coii-a por a c a s o ; on d a r e m
# Aceter - pi r P u c a r o . o que se busca , encontrai. F i g .
Acetoso , a d j . Q u e provem de vi- J u l g a r . Vir no c o n h e c i m e n t o .
nagre. A z e d o como viungie. Achiti-se , v. ieti. E s ' a r presen-
Acevadar v. a. Cevar com c e - te A d i a r - - e bom. ' l e r saude.
vada. Achar s. n;,Ccn>er\a oe peixe,
Acetosa s. f. Herva, p T ou- de fmeta.
tro nome , Labaça. A c h a t e s , s. f. Pedra fina por
Acha s. f. P e d a ç o de lenha. outro nome agathd.
Arma antiga. T o c h a arehote. A c b e g a , s. n>. Adjutorio. Ma-
A c h a e a d i ç o , adj. Sugeito a a c h a - tei i,-es para o edifício. A d d i ç ã o .
ques , que padece a c h a q u e s . Achegar* enío s. nu P n ximidade
Achacado adj. Achaeadiço. de humn cousa a outia.
part. de Achacar. -*^ft A c b e g a r , v. a. Chegar. Unir.
A c h a c a r , v. a. qnei. .•'rdoeeer A c h i . a r r. a. quei. Esgotar a
de achaque, v. a. Pi,blic»*t*%^irt^llllll,l,il-agua do navio, v n. Ir se s
T o m a r por pretexto algum de- c a n d o , jallando da água.
feito suppo-to. Achim s. m. Espécie de pi-
Aohacoso, adj. V Achaeadiço. mentão da índia.
* A c h a d a , s. f. Acção de .achar Achinelar v. a. Não erguer o
i cousa oceulta. talão ao ç a p a t o q u a u d o se
Acbadego s, m. O que se d á calça.
[ a quem acha , e traz o que se A c h r o m a t i c o , m. Diz-se do T e -
i perdeu. lescópio, que represe nta os ob-
l A c h a d i ç o , a d j . Fácil de achar se. j e c t o s sem o defeito ***S:"e fQ|T1
A c h a d o r , ora . m. f. Que a c h o u . aquelles que não são ach*Voj*na-
A c h a d o u r o , s. m Sitio onde se ticos. ^Z
I achou. A c h r o a i c o s. m. Diz-se.**tfo na*-**'
A c h a m b o a d a m e u t e , adv. Com cimento , e o r c a o do >*stio,
giosseria , toscamente. que nasce • q u a n d o o sol se
A c h a m b o a d o , adj. ( T . baixo ) pOe, e se [Ge quando o sol
T o s c o , mal feito. nasce.
A c h a m e n t o , s. m. A c ç ã o de ser Aciano , s. m. F l o r . que em L a -
achado. Invenção, tim c h a m ã o Acianus major.
A c h a n a r , v. a. Fazer chão. F i g , A c i c a l a r v. a. V. Açaealar.
Facilitar. Vencer. Quietar. A c i c a t e , s. m. E.-poia c o m p t i .
A c h a q u e , s m. Indispo.-d ção ha- da de huma só ponta com
/.TO
ACl A c o c h a r , tf*. A - a r r * r aferfari-
resguardo para não pt-oeffar
muito. A c ° c h . r - e v. <cfl Agacl.ar-.e.
A c c o r a , s. f. Herva do Peru.
Âeidia i. f. Preguiça F r o x i d ã o A c o c o r a r s e v . refl. I ôr se de cò-
A c i d o , a d j ( T Chy ,1 ) Azedo
Como subst. Qualqa -r substan- A c u i m a r , v. a Conden nar a pa.
cia, que fermenta c o m o alk li. gai coima. Cysturat. Censurar.
A c i d u l o , a d j . Hum pouco a z t d o . A c o l á , adv. ult. 1. N a q u e l l e h i .
A c i m a , falavra composta. >. g a..
Cima. A o lehoadeira • f- e
A cio t e , s m. O que se taç de Acoletioadoi m. Q u e aci Ichoa.
propósito para de.-gostar , e t c . A c o l c h o a r v. a. M e l i e r alço-
Acintemetite adv Da propósi- d ã o , t u lãa eutre o forro, e pe :
to paia desgostar* por acinte. ça , é *-ee U iar c o z e a d o de ma-
Acintoso , a d j . Q u e gosta de la- neira que tique eer to lavor na
zer -cintes. peça.
coieüf-s ,, s.
Acolejif-s s. m. Herva mediei-
A c . n t r o s. m por Absynttuo. nal.fc-'
p ; p e s. m,
A ' iAc!ores"te , ?, M
m.a mOa rmesmodelicado.
^ . ^ A n u l e t ^ d o , «dj. Unido ao colete,
Cipreste e Arcipresie. " ^ f f i ^ o feitio d e colete.
A c o l h e d o r , oia m. f. Que a-
A cirandar - v. a. Passar peja ci-
randa. colhe.
Aclaramento , m. A c ç ã o de A colheita , s. m. L i g a r t nde
aclarar. alguém se a c o l h e . Relugio ,
Aclarar v. t). A l v o r e c e r . a p p a - asilo.
recer a aurora, v.a. F a z e r cla- •* Ac< l h e n ç a . por Acolhimento.
ro o que estava t u r v o , etc. T i - A c o l h e r . v. a. Dar acolhida. Am-
rar a j u n p o . I l l u s t r a r - explicar parar. A p a n h a r , haver ã mão.
c o n / clareza. F i g . Receber a l g u é m com a-
AcVl-astico a d j . E n t r e os M e - ga*«alho , com boas pab.vras.
A ^ . - ^ i > ^ , Igual desde que c o m í - Acolner «e v. refl. Buscar o pa-
ÇH a!è acabar. trocínio d e a l g u é m . Reíugiar-
Acobard'ir , e outros V- Acovar- se.
dai - etc. A c o l h i d a , s. f. O mesmo que
A c o b e r t a r , v. a. Cobrir a sella, Acolheita.
Cobrir o cavallo de a r m a d u r a , A c o l h i m e n t o , s. m. A c ç ã o d e a -
que o re**guarae. culher. Acoleíta. F i g . Rece-
A cocar , v. a. O mesmo que A- bimento com boas palavras.
c o - s a r , posto que este se en- A c o l y t o , s. m. O q u e ministra á.
contre poucas v e t e s ncs Clas- Missa.
íicos. A c o m m e t t è d o r , m. Q u e aecom-
^ ~ —
%

AC ACO
meUe. Que em A c o n t e c e r , v. u. Vil oii exis-
A c i i n e t t e r , v, a. g-riucipiar o tir por acaso. Cah r em sorte.
c m b a t - , investi** , a&saltar. Usado ü.è terceiras pessoas
l.m prender A c n o t e c i m e n t o , s . m. O que vem,
A c o n.rietíl n e n t o , s m. A c ç ã o ou existe por á<->a--o. O êxito
de a c o m m e t t e r . P r o p o s ' a . que se e m p r e n d e .
Acompadra*" *>e . v. lefl Coatra- # A confiado adj. Diz*'a-se anti-
h'r parentesco de compadre' g a m e n t e do que recebia certa
F i g . T o m a r amizade coni al- qtiautia para -erv-ir a El liei ,
guém. ou algum G r a n d e , com sua
Acompanhadeira , f. e l a n ç a , ou còsn algum i genke ;
A í o m i a i i h a d ò r , m. Q u e acorri- e tflobem do que »é mettia , oii
panha. levava em conta.
A c o m p a n h a m e n t o , s. m, A c ç ã o Aiopo s. m p. br- Fomen-
d e acompanHai Os que acom- t a ç ã o quente.
panha,,. O som do instrumen- Abo.dadametite adv. O mesmo
to j u n t o com a voz. que áeoFdcmerjte.
A c o m p a n h a r - v. a. Us--A com- A c ó r d ã o , s. m, - ãos no plur. R e -
panhia ou f>zer coi.ífianhia.* solnçãp dos Matri*t--idcs.
Pô em companhia, «i-^^*-»-*'* acordar, v, a. Despertar do s o r c
hum mesmo -uigeito. Estar í)o no: ( neste sentido tflobem he
ineaiiio I i n ç a m e i i i o , filiando v. n ) Ajustar, falltndo de
de edificias vozes Pôr em couoordia. Con-
A c o m p a n h a r - - e • v. refl. Ser com- ceder, v. n. Resolver.
patível. E s t a r , ou andar j n h - Acordar se , v. refl. Le obrar-fe.
to. Acorde , a d j . Ajustado , que faz
Acoirrpleiçoadò . V Compleiço- consonância.
ado A c o r d e m e n t e , a d v . Harmoniosa-
A condicionar , t) a. Dotar de mente.
c e t a condição; Pôr en> lugar A c o r d o , s. m. Decisão ,yinani-
livre de dano. ixe. Resolução. Lembi óc-\.
A c i i n t o , s. iri. p. br. Herva ve- JUÍZO perfeito. C o n v e n ç a lini-
nenosa. ão de cores.
Acons» l h a d a m e n t e adv. Com A c o r d o a r . v. a. Guarnecer o na-
co asei lio. Com , dei tiéração. vio de coidoalha.
co irVo pede a prudência. A ç o r o , s. m. Planta medicinal:
A c ' u-elbad -,'r , oia. m. f. Q , e Aeoroçoar v. a. Animar.
dá c u s e l h o . # Acorrer , v. o. Correr em so-
A c n>eltiai v. a. Dar c o n s e l h o . corro Acudir à pressa.
A i o n s e l h a r cê , v. refl. T o m a r A e o r n l h a r , v. a. Mettjer no corro
coiiaeiuo. ou em quül-juer l u g a r que úâò
3 íi
mW&S'

ACO ACO
tem sabiba. algum \x_Jfii Dar couto. CeU.
A c s s a d o r , - ora m. f Que a c o s . sarar. Teimar coasa defeza
A c o n f « r - s e , v . refl. Refugiar-se.
Acossa-t-ento, s. m. A c ç ã o de Recolher se cm c o u t o
acos-ar. A ç o s. m. F e r r o t e m p e r a d o .
A c o s s a r , v. a. Perseguir corren- # A ç o d a d a m e n t e , adv. Apressa-
do no alcance. damente.
À c o - * a r - s e . v. réfl li em «egiii- A ç o d a d o part. d e A ç o d a r - s e .
mento do que f >g» Perseguido.
Alistamento s. m. A c ç ã o de A ç o d a m e a t o , s. m. Pressa.
acostar ou d,- acostar-se. An- * A ç u d a r - s e por A p t e s s a r se.
tiqUmfttle Ordena lOj moradia. A ç o e i r o s. m. Q u e trata dos a-
A c o s t a r - v, a. Encostar. C h e g a r çoies e mais aves d e volate-
à costa- ria.
A c o s t a r se v. refl. Encostar-se. Açofeifa , s. f. M a ç ã a denafega.
Cfiegar se á costa. Deitar se a A ç o r s. m. Ave de rapina.
dormir Entrar no serviço de ai- A ç o r a d o , adj Q u e he sôfrego
g u e m . Seguir o parecer de ai- de *tfp-w» preza. M u i t o dese-
gtiem. __ _ jo*o Vjut. d e
Aeostum-damente adv. Corrifr^mhiójjfÊlrf v. a. Causar desejo com
-e costuma. inquie'ação.
A c o s t u m a d o , adj. Ordinário, u- Açorar-se v. refl. Inquietar se
sado. Bem ou mal ncostu- com desejo.
mado. De bons , ou inaos cos- A c o r d a s. f. Comida , como so.
lumes. part. de pa feita de pão , azeite , alho,
Acostumar v. a. F a z e r adqui- e água.
rir habito. A ç o r e n h a , s. f. Ave de rapina.
Aco-tu.nar-.-e , v. refl. adquirir A ç o t e a , s. f. L n g ; r exposto ao
babi u*T 8 ° ' t i " cimo da casa
A c \\m<\o adj ( T . de Braz. ) A ç o n g a g e m s f. T ú b t i f o , que
« "-SL. , p " ' co*icas. pagavão a n t i g a m e n t e , os que ti
A •otoS-lar v. a. Dar com o co- nhSo a ç o u g u e Fig. ( T . baixo )
t,. velo. Grita, ia
A e i v a r a u m e n t o , s. m. Covardia. A ç o n i r u e s. m. C a s a , onde se
A'-,,var lar - v. a De-c/irs^ar. vende c a r n e . F i í . L u g a r de
A cova r dar-se v. refl T o m a r me- gniarias de d e - o r d e m .
do A ç u n i a d i ç o , a d j . Q u e merece a-
A • íiicear v. a Pizar a couçes. coutes. Q u e foi a ç o a t a d o .
A c o i r t a d o r , -ora m. f Q u e dá A ç o u t a d o r , m. Q u e a ç o u t a .
. <> ui. Censor. A ç o n t a l u r a s. f e i Acãode
Aeouiar v. a. Fazer couto de A ç o u t a m e a t o , s. m. > a ç o u t a r .
A«í ACT
A c o n t a r v. a. ( ^ ^ t i g a r com a- cio em que se põem qnaes-
c o u t e . F i g . Fa/.ei inpres-ã,>. q u e r crnatits.
A coute m. I n s t r u m e n t o para Actas , s. f. plur. DetermioaçS-
a ç o a t a r Golpe d a d o com e-Ae es , sançBes dns Concilios. etc.
i i i - t r u m e i t o . •) que castiga
ue Castiga, de quasquer CorporaçO ms ,
F i r . C a l a m i d a d e , aiflição. Im Escripturas , Memuriaes etc,
pressão
pi e , que taz o vento , ,e de vida* de mortes , etc.
cousas semelhaotes. A c f v i d a d e , s. f Qualidade de
A cravar V Cravar. activo. P r o n t i d ã o , viveza, for-
A c r e ; adj. De sabor picaote ça, presteza no obrar.
Que c o n o e . Fig Forte. A c t i v o , adj. Q u e tem virtude
Acreceutar e ou<ros. V A c - de obrar, que tem força e
crescentar. energia. Fig P i o u t o em obrar,
Acreditadur ora , m f. Que a- diligente.
c,edita. A c t o s, m. A c ç ã o . effeitn da po-
Acreditai v. «. Crer
-^n-* - •-•«.
dar cre- teacia ; feito e x e c u ç ã o . Di-
dito G r a o g e a r rreeppaattaaççããoo aaaalt-- visão do Drama.
A c f o r , m. Q u e representa ua Co-
acreditar-se v. r< fl ..Adquirir media, ou T r a g é d i a . O que pfâe
c r ern dAi ti tor », rreDpi iui itfa' jçnã^ o< i. tot^-*-*-*-*----^ -^-**^MÍ
rf-n hum pleiio a ontrem.
Aciedor ora , m. f. V. Ciedor. Actriz , f. Que representa na Co-
A c r e m e n t o , s m. U mesmo que media , ou T r a g é d i a .
Accrescimo. AcUiação , *. f. Oes uo plur. A c -
A o r i m o n i a , s. f. Q u a l i d a d e de ção de actuar.
acre. Fig.F i g Asperesa.
As pi Activida- A c t u a l , adj. Que está em a c -
de. ç ã o . que exi-te.
A ei isolar v. a. Afinar no eri- Ac u Imente adv. Com effeitOi
sol. Keceotemente.
A c r o , m D'z-se do f e r r o , que A c t u a r , v. a. Pôr e m w i c ç ã o .
quebra m u i t o Actuoso , adj. D >ta,lo d ^ a c t i v i -
Aeiomieon, m. ( T . A n a t ) E x - d e . Q u e não está ociose-T
tremidade do <» nopl ita. A c u a r . v. a Fazer retlr,-JV; obri-
A crônica , adj. Q a e oasce ao pôr gar a metter se ao c a n o .
do sol. A c u d i r , v. a. Soccorrer dar
Acrostico adj. Poesia , cujos auxilio a quem o pede. Re-
versos (em no princ pio , meio correr a alguém vir a qi)-->iri
e fi ai letras que formão hu na chama. T r a z e r . P r o d u / i r fal-
p-,lavra. tando da if-rra. Defender
AcKteiins m pia*. Diz-se na Acodir ao leme fallaudo d o
Arohi'ecturu d s nedesiaes qu« navio , he obedecer a elle.
eslâo nu remate du froutispí- Acugular , v. a. E u c h e r mais da
A CU AÁj>A
rbedHa Açnlar v, a/jo.eit/u* o cão
A c u g à l a d o r , m. Q u - K n r t l t . Acy. ologia , j s . t. L o c u ç ã o aluem
A c u g -I , l u r i , .-». 1. _-V'Ção d e a- da seniido.
0" galar. O que excede á me- A d a ç a m a s. f. o l 1
,!; j , . A ra-ema s. t. por Azafama.
Ac I-o s. m. Ponta iiara ferir. Adaga s. f. A n n , curla Cuiri
Ãcmnin-ido adi. A g a ç ,do , que pouta de p u n h a l ,
tempo ' A d a g a d a , s. f. G o l p e d e a d a t í a .
Ar* i i h a , V. Cunhar. Adagiaí , adj Que c o m e m seu-
A c n r r a l a r j V Encurralar, tetiça , oonío adágio , què pas-
A.'iir'ar V ívicn.tir. sa par a d a ; r i o , de ad ágio.
A-:<\rnr V Ea urvar. Adag,o , 8. tio» S e n t e n ç a b r e v e ;
A c i i - t i - o , a l i D, «-se d o i a s t r n - e antiga. A d ágio (. na Musica )
meoto q ie aja Ia a ouvir aos De vajrar.
qtie oiv-em mal. Q a e he í)»n Adail s. rt) C a b o , que guia-
para curar a surdeza. Açus ti- va nas correrias a g e n t e dá
c » t P i r t e Ia Ptiysica que tra- guerra na África.
ta do >uii, e d , orgaõ do od- Adamad^»~-ad j . Mollé affemi-
vido. n a t o **part. de
A uiangnl < , adj Que tem anga^^%j-jy*|jjgrjj»íè v. refl, Enfeitar-sê
I is agudos, como as dam >s.
A Midi idiçii , adj. Acutilado com A d i m a n e s , s. m plur. AòçOes
re-neueia. co n as mãos. Gestos.
Amiultr v. a. Ferii com cn ei a. A d i m a n i u o , a d j , De diamante.
A y i i c a r - s m >al vegetal eX- F i g . M u i t o duro.
i r . h i l o da ca1)« doce, etc. A I a m , s o a d o , a d j . Da c ô r dd
A ç i c a a r , ir. á. Ab>çar t e i i p e - f"iti » do d a m a s c o , seda Da
iar còb ir com «cucar. co<* do d a m a s c o fruta.
Açucaaj^-se , v. refl. T >rt)ár se A d a p t a r , v a. Apropriar.
a <*a|-r<a ean a ç ú c a r , F i g Sud- A d a i g a , s. f. E s c u d o d e courd
\-i*jSj£. com é n b r a ç a i e i r a s , e de fei»
A ç - í c o ^ r o , <- m. Viso q ,e s^r- ção oval.
ve para trazer « c u c a r a me- A l u g a r , v. a. guei. Cobrir coro
7,i adaiga.
A ç acena s. f. F i o - , Ad-irgar.*e, v refl Cobrir-se corri
Açuie s i». lYezi d e agna* a l a r g a , F i g . Armar se. Abri-
pi-.i en • i nuio tl-d pelas l;avã- üar-e.
das à a z - i i u , . A lârgueíro , s, m. O q u e fí-zá-
A'--u'eit. V Açofeifi. d a r i a s . O que t r a í a d n g , .
A,,, Ir-uieuu,, s. ia, A c ç ã o de a- A lr«ra e g m Reao iguai a i»eiâ
«t ''*»r- oitava. O c a n b . e ua baia d ã
espúigarda. Fig".-- Ccusa m u i t o Adelg-ça-v-ent m, A r - ç ã o d q
peqii» na. j- adeiji,.ça . O etn-i o itèfla,
A n a r v e , s. m Antigamente era A d e l g a ç . i , v a. F../<-r d<iga-
o muro da foi laje-a . é o es- lle }- iti*. Aiihlysai. I.a UiTl c
p a ç o em que *-e levautão *»*•- Ffczei neiiceiuo fttlattdu do
bie elte as àn ê s. eny-nho.
A d a s t r a , s. m. i n s t r u m e n t o d e An< I g - ç a r .-e , v. iefl. D , n i u-
o u r n e - . He de feiro e cou u i .-e I IK Diiiiiuii i i'1 fc- In
hum l u s o ; se.ve b a r a e u d i i e i - i:or. FH/., r-*-e '< iiesdeuM» Júl-
iHi aros. io mio da »tirem.
A d d i ç a o , s. f. -(5es no plur. Por- A deu, --. t. Ave aquática.
ç ã o que , se a u u a a ' i i ! , a . A«-«*nan s. ai. ult I. V Ada-
A c ç ã o de Hjuu at-^e. F i g . Ac- n a,,es.
ciescentameiiio. P o r ç ã o do ue- Adennlotfia s. t. Parte da A-
eessario. qat< n.ia que tia.a dás ••hii-
Addicieiiador , s. .m. Q u e faz ad- CUlHr.
ditamento-. Que addif|onat. Aoeotíi V- a. ( ôr dentes. I a-
A d d i c i nar , v. a ST'irj ar. Ac- zei d ei:tes Juilant o de >•*<-
cCii ee ss Cc eI Un ti aa ir ., fazer
U t r , aaddfflttlttt
u » l i n i i n i i trtbs.
i«'-._
tna "trt a P
- " » ' • ' " "
t t h i os denies- I i n s
- -*»—
A d d i c t o , adj. A1U iç<"J>r iui-^íT n< s tm-p.-.. v. u . N L n w H i i i
clinado apegi do devoto te«
A d d i r , v. a. A e c e s c e n f a r . Adeo.-ar , e outros , V L n d e o -
A d d i t a m e n t o , s. m. A c ç i e s c e n - sar.
tan.ento. A d e q u a d a m e n t e , adv. .Instair en-
A d d i t a r , v. a. A c c i e s e e n t a r , F a - te , ci-m e x a c i i d í o , a pn-po-.
zer additan eutos. sito.
A o d o c t o r , m' Na Anatomia diz- A d e q u a r - v a. Igualar «ccorr-
se do músculo que faz bani n o . n.odar exactamente bun>a i I U -
vimento c o u t í a i i o ao do ab- >a a outra. '
ductor. A d e i e ç a n t u t o , s, m. a d o r n o ,
* Addi-zir , por T r a z e r . conipo-tura. -*• •
A d d u c ç ã o , s. m. - Oes no plur, A d e r i çar v. a. Oruftt.'
A c ç ã o de movei para d e u t i o . A d e i e ç o , s m. O meMi.o que
Adega s. f. ( com e fechado ) Adereçameu<o.
C a s a , onde se recolhe o vi- Adercnçar , v. a P r o t e g e r - favo-
nho , e o azeite. recer alguém para com ou-
A d e g u e i i o , m. O que tem a seu tiem.
cargo a adega. # Adergar , por Acertar.
A d e l o , - a , m. f. Que vende fa- A d e r n a d o , adj Pequeno b a i x o
tos
IOS usauus. usados r-
part. de . TVIQ*
A d e l g a ç a d o r , m Que a d e l g a ç a . A d e m a r - v. n. Abaixar-se, MeU
ADI AfM
ter-se de baixo da água. Diz- Fazer prcg/aí-os.
se dos navios. Adiante adv„ Na frente , em pre-
Aderno , s. m. Madeira de que sença
se fazem estacas para vinhas. Adianto s. f. O mesmo que A-
A d e s t r a d a m e n t e , adv. Como venca herva.
quem foi adestrado. Adiar v. a. Aprazar dia.
A d e s t r a d o s m. Q u e adestra. Adiar-se v. refl. Ajustar-se para
A d e s t r a m e n t o , s. m. A c ç ã o de c e r t o dia.
adestrar , e ser adestrado. Adibe , s, m. Animal da Afriea.
Adestrar v. a. L e í a r á destra. Adietar v. a. Pôr em dieta.
Fazer destro , ensinar. Adinheirado . adj O mesmo que
A d e v i n h a , V Adivinho. Endinheirado.
Adevinhação , s. f. ões no plur. Adioho s. m. dim. d e A d e m ,
A c ç ã o de adivinhar Prognos- A liposo , a d j . Na Anatomia, Que
tico. T a m b é m se toma vulgar- tem g o r d u r a
mente por e n i g m a , que se pro- Adito s, m. E n t r a d a . F i g . Ca»
põe para explicar-se. bimento. He ponco usado.
Adevinhador , - ora m. f. V. A - Adivinhai, e - o i t r o s V Adevi-
deviuho, n h o . *••_
A d e v i n h a r - v- a. Saber o q u e - ^ f c i ^ c j j a ^ s n e n t e , adv. C o m o ad-
está por rir , predizel-o : c o - jectivo.
nhecer o que e?tà oculto. Adjeclivar v, a. T o m a r como
A d e v i n h o , a , m. f. Que adevi- adjectivo. F i g Concordar. Ac-
nha. ( Este vocábulo, e os qaa-, comtnodar.
tro antecedentes melhor se es- Adjectivar-se v refl. Confor-
crevem com Adi). mar se , a c o m m o d a r - s e . Estar
Adhereocia s t . Uuiãodas par- unido.
tes , ou corpos entre si. Fig. A d j e c t k o , m. Diz-se do nome
Favor , vsalimento , proteção da que significa a q u a l t d a d e de nu-
pessoa;, a quem somos affectos. ma cousa unida o m ella , e
Os flíüe favorecem , e protegem. não cousiderada separadamen-
A d h e r e n t e , a d j . Que está u«U te.
do 00111 outro. Fig. Seguidor. A d j e c t o , adj. Q u e se ajunta a
Que p r o t e g e , que se empenha outro.
por ou trem. A d j u d i c a ç ã o , s f. - Ofs no plur.
Adhortar por E x o r t a r . Vcção d e adjudicar.
A d i a n t a r - v. a. Fazer com que Adjudicar v, a. quei. Dar por
hnma cousa , ou pessoa và a.- sentença.
diaute , por diante , ou em aug • A l j u n c t o , ou
mento. Dar pres-a. Adjunto adj Associ -'o.
Adiantar-se v. refl. Ir adiante. A d j u t o r i o , s. in. toc> i r j , F i g . O
»
ACM ADO
q u e socorre. delia. Advertir o que se deve
Admjniculanie , a d j _ Que ajuda. l a z e r , ou não. Lembrar, avi-
( P o u c o usado) sar. R e p i e l i t u d e r com b , a n -
A d m i u i c u l o , s. m. S o c c o r r o . dura.
Administração , s. f, Ces no plur Admonitorib , adj. Que serve de
Acção de administrar. Diiec admi,estar. Também se toma
ç ã o , regenci? como si bst. , e significa escii-
Administrador, ora, m. f. Q u e ad- to p-ua ada>oestar.
ministra. Adnoiniuação s. f. fies no plur.
Administrar - v. a. Ministrar com S e m e l h a n ç a de palavras em
outro. R e g e r por nutrem. G o - diveisas línguas.
vernar. Dar. Adoba - s. f. Giilhão.
Admiração , e. f. Cies no plur. Adobe , s m. e melhor
Aeção de a d m i r a r - e de ad- Adobo , s. m. Espécie de ladri-
iniiar-se. lho , que se seca ao s*d
Admirador, ora , m. f. Q u e ad- A d o ç a m e n t o s. m. Acção de
mira ou que se admira. a d o ç a r . O effeito do que a-
Admirar , v. n. C a u - a r a d m i r a - doca.
ção-Ficar admirado.* A d o ç a n t e , adj. part. a. da
Admirar-se v. leíi. Fic*i r -acb;*'* *~Adoça r , v. a. T e m p e r a r com
rado. a ç n c a r ; ou com mel f i g , Su-
Admirativo , adj. Que dâ mostras avisar. T i r a r a viveza fal-
de admirado. Q>e excita a d - lando de tintas.
miração. A d o ç a r - s e , v . refl. Fazer-se su-
Admiravel , a d j . Digno de ad- ave. ,
mirar-se. A d o e c e r , v. n. Cahir em doen-
Admiravelmente , adv. De hun,a ça , v. a.
maneira que admira. F a z e r cahir em d o e n ç a .
A d m i t t i r - v. a. Dar entrada. A d o l e s c ê n c i a , s. f. A i^ade des-
Rec*-ber em s o c i e d a d e , etc. de os 14 até os 25 annos,
Approvar- Soffrer. A d o l e s c e n t e , adj. Que se acha
Admoestação , s. f. - Çes no p l u r . na idade da adolescência. F i g ,
Acção de admoestar. As pa- N o v o , que vai d e s c e n d o .
lavras , com que se faz a ad- Adonico . m. Verso de dons pés
m o e s t a ç ã o . Aviso da obriga- hom dacfylo e outro espon-
ção. deo no Latim.
A d m o e s t a d o r ; - ora , m. f. Q u e A d o p ç ã o , s. f. oes no plur.
admoesta. A c ç ã o de adoptar.
A d m o e s t a r , v. a. L e m b r a r a ai- Adoptante part. a. de
guem sua o b r i g a ç ã o , avisal-o Adoptar v. a. T o m a r por filho.
4
A DO AD® , .
ArlmitMr nu numero delles. A d q n i i ç ã o , s. m, 5&S no plur;
Ab açaí". Acçãi* de-.adquiiir. O q u e sè
Á d o p m q adj. Que foi adopta- adqtlirio.
do. A d r e d e , adv. De propósito, por
A d o r a ç ã o , s f. fies no plur. adi 0 te*
A c ç ã o de adorar. Ftg. Cou.-a A d w - s. m. L u e á r diante do*
que se ado a. T e m p l o s . A l g u n s servem de
Ador.idor , ora , m. f. Que a- cemitério.
dorn. A d s t r i o ç ã o , s. f. - «3es no plur.
A d o r a r , VÍ a. Render culto re- A c ç ã o de adstiingir. O effei-
ligioso. Fia*. Respeitar muito, to do que he a d s t r i n g e n t e .
Adorável adj. Q u e deve ser a» Adstricto adj Apftrtádo,
dorado. Adstrinarencia, s. f. Qualidade
Adnrmeccdur > , m. Que adorme- de A d s t i i n g e u t e ;
ce. A d s t r i n g e n t e ' part. a. de
A iormecer v. a. Fazer d o r m i r A d s t r i u g i r - v a. i icto. Aper-
v. n- Começa, a dormir. F : g , tar
Perder 0 movimento. De-scui- A d s t r i n g i r - s e , v. refl Apertar*-
dar se. se. F i g . Ciugir-se ; não se a-
Ado*mecimento . s- m, Acçã ajjjar.
de adormecer. F g- Perda d e A d n a , s. f. A n t i g a m e n t e o »er-
movimento. Descuido. v i ç o , a que s e a u a d o os Fo-
Á d o r m e n t a d o r * - i ra , m. f. Qne raes estavão obrigada* certa*
adormenta. pessoas no reparo das foita-
Adormentar v. a V A d o r m e - íeza*s , Cavas , e t c . ( T . venat)
cer. F a z e r dormente Fia - . T i - Matilha de cães.
far a viveza a energia A d u a n a , por Alfândega. Desu-
Á d o r m i d o , adj, por Adormeci- sad o.
do j Aduauir v a. d e s p a c h a r na
A d o r n a r v. a. Ornar. v. n. V. AUYndega. Desusado.
Adetnar. A d u a n e i r o , m. Officiat de Al-
A Io n , , s ia. O r n a t o . fândega. Uesnsado:
A loa lado ad'. D^sattCotado , A d u a r , s. tn. P o v o a ç ã o votante
q u 3 p a e e e doudo; dos Arábios.
A lqniridor m. Que cuida ém A d u b a d u r - o r a , m. f. Q u e á-
adquirir que fa/, por adquirir* dobu.
A Iquirir v a. Conseguir o que A d o b a r v. a. T e m p e r a r a coi
não temos. Vir a ter. mi.ía com adubos Fig. P r e -
A d rui h e i , adj. Que se p o d e p i r a r S-ten-ar. Amanhar. TeaT-
ad .-.unir. perai. Cuhivar,
ADU ADU
A d n b i o ; s. m. p. 1. A m a n h o - Ad^ersativo adj. Que indica co-
T o d o o necessário" para cou. irariedade.
servar e concertar as cousas A d v e i s i d a d e , s. f. Coolrarie--
Fig. Cultura, d>-de. F i g . Desventura , cala-
A d u b o , s ro. T u d o o que ser- midade
ve para a d u b a r . Fig. A d o r n o . A d v e r s o , a d j . Contrario-
Aduchar , v. a. Colher a amarra Advertência , s. f. A c ç ã o de ad
em a d u c h a s . vertir. Reflexão , a t l e n ç ã o .
Aduchas , s. f. plur. As voltas Adverlidarnsate adv. Com ad-
q u e se dão á amarra ao co- vertência.
lhei Ia. Advertido a d j . part. de Adver-
Aducir- v. a. F a z e r o metal bem tir. Acauteiado prudente.
malleavel Advertioento s, m. O mesmo
Aduela s. f. As taboas prepa- que Advertência.
radas , de que se compõem as Advertir , v. a- Attent-*r ri flec-
pipas etc. Na Arttlheria he tir notar, Avisar , reprehen-
a abertura do feire , s ^ u e os dr-r.
sacatrapos tem no extremo da Adufa s- f. Aiifeparo de i r a ,
ha-te. E n t r e pedreiros o lan- deiia , que se poe è s j a n e l l a s
ç o interior das pedras d i / a r - No Moinho he a taboa que
co -abaixo do »eu capitei. se e n c a x a a boca da p a l h a ,
Advena s. m. por Estrangeiro para que não entre *qel |e a
Desi sado. água. No tanque he a o b r a ,
Adventiciamente , adv. P o r a d o - que repreza a água. Pieza
ção , por adqiusição. para conter a água.
A d v e n t i c i o , adj. Adquirido por A d u l a d o , a d j . Q u e f em adufa.
d o a ç ã o , ou por industria. F i g . A o u t o , s m, Pandeiro com fun-
Accesscrio , extru,seç*o. do de couro.
A d v e n t o s. m. 0 tempo que Adafeiro , s. m. Que toca , ou faz
se volve desde o primeiio dos pdutos.
quatro D o m i n g o s antecedentes A d u l a ç ã o , s. f. 6es no plur.
à Festa d o Natal ate este dia. Acção de adular. Lbouja.
Adveibial a d j . Da n a t i u c z a de Adulador , - uia m. í. Que a-
advérbio. dnta.
Advérbio , g. m. P a r t í c u l a , que A d u l a r , v. a Liscngear.
se ajanta ao y e i b o , e ao ad- Adulteia f V. Adu>tero.
j e r t j v o para irodificar 8 sig- A d u l t e r a ç ã o , s f. Oes no plur,
nificação d e lium ç outro. Falsificação.
A d v e r s á r i o , a d j . Contraiio. Op- A d n l t e r a d e r , s. m. Que adul-
positor. tera.
4 ii
ADÜ ADU
Adulterar . v, n. C o m m e t e r a d u l - Adastivo a d j . Que queima.
tério Falsificar. Adusto , a d j ' Queimado do sol
Ad oi ter ia o adj. Que nasceo de Na Medicina muito inflam-
adultério. Fal.-ificado. mado.
Adulteno s. m. copnla carnal A e i e o , adj. DO ar. Que a n d a pelo
cem pessoa ea-ada. ar da 'natnresa do ar. Fig.
Adúltero , H~dj, Que c m r m e t t e o Sern fundamento vão.
adultério- Fie*. Fingido. Aerographia , s. f. Descripçãé
A d a l t o , adj Crescido. M a d u r o do a i .
Que tem c h e g a d o ao uso de Aeromanciá s. f. Advinhação *j
razão. que se faz pelas impre<*a6eí
Adonu-r v. a. Ajnntar em hum do ar.
só sujeito. A r r o r r a a t i c o , adj. P e r t e o c e u t t
# Aduiaa , adv. Por toda a par- à aeromaacia.
te. A e r o m e t i i a , s. f. P a r t e da Phy-
Advocacia s. f. E x e r c í c i o de sica , que t i a t a do ar.
advogado. Aerometro . s. m. p. b. Iosfru-
Advooar - v. a. derivados- V. mento , com que se examina
Avocar. o ar.
Advocatura , s. f. I n v o c a ç ã o Aeritstate , s. m. M a q u i n a cheia
patrocínio, de g a z , que se sostem no ar.
Advocacia , s. f O mesmo que Aerostatico , adj. Que se sostem
A d vocacia- no ar livre.
A d v o g a d o adj. Que i n t e r c e d e , Aesmo , por E s m o .
que patrocina. Part. d e A t í d i p a r , v . a, - gn-éi. Cansar.
Advogar v. a. guei Defender Afadigoso adj. Qoe cansa , que
em jnizo a justiça de alguém. causa fadiga,
F i g . Interceder por alguém , A fügador ora , m. f. Que afaga.
patrocinar. Afagar v, a. g n e i . A mimar.
# Adur por Apenas difficul- Afago s. m. Caricia, mhwo com
tosairente. que se trata,
A d u r e n t e , adj, Nu Vhymica. A f . a o s o , adj. Q u e faz afagos.
Que queima, A f a i m a r , v, a. Cansar fome ,
*- Adns&ia . s f. O espaço da impedindo a entrada dos vi-
Igreja abaixo dos degraus do ver es.
altar mor. Afallar , v. a, E.-pertar os ani-
Adiisteo s. f. ô>.« no plur. A c - maés, a o trabalho com algomas
ção de queimar. O elfeito da palavr s.
ãdostáo. Afamador • m Q u e da boa fama
AFÁ A FE
Afamado , adj. Que tem boa fa- Aferrar, v. a. Prender com gan-
ma, part. d e . c h o de ferro. Fig. Prender
Afamnr v. a. Dar boa fama. com as mãos. Agairar c o r n o s
F a z e r famoso. dentes. L a n ç a r ferro. T o m a r
A f a n a r , v. a. C a n ç a r com mui- porto.
to t r a b a l h o , Grangeat com g r a u A f e r r o , s. m. A p e g o obstinado
de trabalho. Aferrolhar- v. a. F e c h a r com
A f a a c h o a a d o , adj. D a d o ao o- ferrolho. Prender entre grades
nanismo. G u a r d a r em cofre c h a p e a d o .
Afanoso , adj. Que d á muito tra- A f e r o t o a r , v. a. Picar com fer-
balho. rão. Neste sentido também sé
* Afão s. m por t r a b a l h o , diz dos iasectos. F i g . A g ü i -
c a u s a ç o grande. l h o a r , estimular.
Afastar v. a Apartar. Aferventar v, a. F a z e r ferver,
Afafiado adj feito em fatia. F i g . ( T . faui.) Dar c a l o r , a-
Afazendado a Ij. Q u e tem muito pressar.
de seu. Afervorar v. a. C-Misar fervor.
Afazer , v. a. fiz feito. A ecos- Afervorar-je , refl, Ter mais fer-
fumar. V, irreg. Conjuga-se vor.
como o simples F a z e r , Atfabilidade s. f. Qua*idade de
Afeadameute adv. De hum mo- aTavei.
do feio. Affavel a d j . Q u e tem modos ca-
Afeador , ora , m. f. Qu**- aféa rinhosos.
Aieamento , s. m. Acção de afe- Affectaçao s. f. 6es no plur.
ar. Effeito delia. A c ç ã o de affectar. Apparen-
A fear , v. a F a z e r feio. cia.
A f e i t o , part. irrg. de Afazer, Affectar- v. a. Desejar. Fatiar ,
A feminaçâo , s. f. - Oes no plur. ou obrar contra o natural, r .
Acção de afeminar. a. Fingir-se.
Afeminar, v. a. F a z e r afemina- Affecto . s. m. Qualquer impres-
do , molle. são. Ordinariamente inclina-
A f e r i ç ã o , - oes no plür. A c ç ã o ç ã o a alguém. Na Medicina
de atetir. Doença.
Aferidor m. O qiie aférè. A f f e c t o , a d j . Affeiçoado.
A f e i i d o , s. m. Ò caaeiro por Affectuosatrte»te , adv. Com af*
onde vem a água cahir nas fec'o. Com amor.
rodas da azr-atia. Affectuoso, adj. Que causa ©ü
A f e r i r . v. a. Conferir os pezos, tem aífecto, Que d á mostra
e medidas ooni os padrões. de affecto. F*g- Amoroso.
Afermentar - v. a, Deixar feimeu- Affeição, s. f. Oes uo plur. V.
tar: Afiecto.
AFF AFF
Affeiçoadamenie adv. Com af- Afflrc-ativaneu.e , adv. Com af,
feição. firmação.
Aífeiçoar ,v a. Dar affeição. F i g . Alfixa* , v a. Pregar em legar
Inspirar aifeição. I-!g tíUtei- publico.
tar - dar melhor forma fat- AfiUr v. a. Soprar para alguém,
iando does/iU*. e c. on para alguma cousa, Usa.
Affeiçoar-se , v. n f l . T e r iucli*; d<> dos poetas.
nação ainor. A-fiicçao .-. '- Oes no plur. Ac\
# Atfeitar por E u f e i t a r , C A,f ção de aífligir. O effeito aella
fectar. F i g . A iveisidade.
Affeito, por Affecto. Afflictivo , adv. Q u e a flige.
A'ficar v, a. qnei. R e p e t i r , a- A fi cio ,. e
pertar com instajcia. Insistir Affligido, part. de A t í l i g i r , e Af-
em perteução 011 a c ç ã o . lii)** tligir-se.
porluoar. Affltgii v. a. Causar afflicçno,
Afficar-se, v, refl. T e i m a r . mídestia. Atocmetitar.
ÁJfim , a d j . Parente por affini- A i f l i g r - s e , v. refl T e r ou re-t
dade. F I J : . Que se parece, que ceber a í f l i ç ã o , dor etc.
tem semelhança. A t f l u e u c i a ; •-. s. Concurso da
Alfincadameaie , a lv. Com affin- águas , e d e h u m o r e s . Y'g.
co ; cOiií r e s o l u ç ã o . Concurso de pessoas , ou (li*
Aífinc-ir v. a. qnei. V AÍfiu- coti.-as. Copia ai iiiniíii.cia.
car e fincar. Affl ente • adj Que ccnioira
Afficeo , s. m. Acção de insis- p-ara o n e s i n o l u g a r , part a.
tir. Apego. Re.-olnção. de
Affinidade, s. f- Attenção espe- Aífluir , v. a. Concorrer para o
cial entre as partes alguns n esmo lugar.
corpos. F i g . Parente co eulre Affroula , s, f. Denuncia repre-
os parentes dos casi dos. C c a - s e n t a ç â o , qne se faz em »l-
formidade , coimexão , rela- iiioeda e t c . Injuria Pre.*Sa.
ção , semelhança. A n s i e d a d e , e c--nssço que a
Alta mação , s. f. O s no plur. p es-a causa. G r a n d e traba-
Acção de affirmar. lho.
Affirmadameute , adv. Resoluta- Affrontfidor, m. Q u e atfrcnta.
mente. A f f i o u t a n e n t o , s. m, Acção da
Aifirmar v. 9, Declarar que al- affiontar. Anxiedade Enten-
g u m sujeito t°m atgum attri- dimento do iosfo.
buto. Certificar - dai por cer- Affrontar v. a Denunciar pro-
1o. Assenta.r sob.re.... l e r re- por alguma eou-a sobre negó-
solução firmo cios , etc. Ultrajar, p o r de-
AfGrmativo adj. Que affirma.
ÀFO Âvi
fronte. Causar anxMbdade. Por Aflanrtena-ndo , adj. Mfdhòr qà***
b • nimo em aperto. Acovar- Af'dmengado. De côr doá
dar v. n. AiHiar-se. E n c e n - Flamengos.
der se o rosto. Af >ci,)hir - v. ri. òiliir de foci-
Af' outar se : v, icfl. Dar-se por riu os. b r com o focinh». Ftí*.
ultrajado. Avistar-se com ãl- D*i com a proa ) faltando dè
çuein. Por-se defronte navios c ,hir, sucdumbir , v.
Aftrontí áameute adv. De hum a. Fazer dar com o foc-òho.
modo afruiitoso. Affogadamente. adv. Com pressa;
A f l r o n t o s o , adj Qufe ultraja. Afogadiço adj. Qu,-* perde ta-
Ignominiogo; dilmentí a respiração.
Afiançar v a. abonnr. Aíf g a d i l h o , s. m. Grande pres-
Àfiar v. a Daí" fio ao g u m é do sa.
in- M-mérito pata que Corte A f o g a d o r , s. m. Adereço do pes-
bean. coç o
A f i b . l g r í v. a Dar o foro* ', a A f o g a l u r a , s. f. ^ Acção de
c o n d i ç ã o de fidalgo. A iiígameülo , á. m. > afogar . ou
Áfld I g a r - s e , v. lefl. Adquirir o S de afogarsé
foro de ti talgo: Arroj- ••r-.-.e o Afogar ; r. a. - guet E:: b u a ç a r
faro d é f i l a l g o . Portar-se co- a respiração Fig. F a z e t que n â d
m> «nem o he. nasça. Fazer que tião d ê fruc-
Afignr r vi a. delinear- repre- t o , que não m e d i e . Repri-
jSf.,,1 f. inif. Amortecer.
Afilor-, v. a. V Aferir. A ç n l a r Afogar-se v. lefl. Fazer as cou-
A h l h a d ò , adj. Que foi a*>ie-en- Sas eo,n pressa. Ficar atalha-
ta, io por alguém para >er bap- d o , e n l e a d o . Não dar fn.Cio.
Usado. Fig. Protegido. Não medrar.
A n a r v. a. purifi -ar os metaes. Afogo , s. m. guffocação. oppres-
Fazer agastar: v. ni Ag-asfar-se. são. Aperto. Pie.-.Rái Aagus-
Afi- ulado . adj. Q e* tem fisiu- tia;
I a : part. de A l i g n e a r , v. a. Fazer fm braza ,'
Ali ti I r - e v. refl. Tornar-sé ou côr dè braza. Fazer ficar
e u li -tola. af< g u e a d o .
Afit id„u e n ' e . adv, com filo n' Afclia-r , v. 8 . Dividir as terras
hum i h j c c t o . em f / l h a s , e lavrai-as alter-
A f i t a d o , a d j . Oinado de fita.*. nadameute.
T o n a d o p *r alvo. Dirigido ad Afora ( como adv ) Excepto.
alvo. pregado; Alem.
A f i t a r , v. a. cam-ar doença. A f r a d o r , m. O que afora.
Afiu-ar, v. a. inspirar coutian- Alorameuto , s. m. Acção d»
«f a
; aforar. os termos eiu^que
AFO AFR
he concebido o a f o r a m e n / o , próprio. Qusí/di i.
Av-i.liação. O que se paga de Afouio, a d j . confiado em si, 0»
f, r >. em o u t r e m . Ousado.
Aforar v. a. Dar a foro. Ava- Afracamenio s. m. A c ç ã o de
liar as fazendas. Pôr em foro alracar.
em c o n d i ç ã o dar certos direi- A t r a c a r , v. a. perder o animo
tos. P e i d e r o vigor.
Aforar-se , v. rrfl pòr-se em fo- A f i a m e n g a d o , a d j . v. Aflameo-
ro, a m i g a r o foro, a c o n d i ç ã o , gado.
Sf r conforme ao foral. Afreguezar , V. a. Attrabir fre-
Aforismo s. m. P oposição bre- guezes.
ve . que contem máxima. A l r c g u e z a r - s e , v refl. Accostu-
Aforista , (ri. O que escreve afo- mar se a c o m p r a r .
rismos. Afreimar- v. a. F>zer irar-se.
A f o r m o s e a r , v. a. Fazer formoso. Afreimar-se , v. iefl Irar-se.
Fig Adornar. Afrefameuto s. m o mesmo
Aíor,-ausentar, o mesmo que Afor- que Fretamento.
mosear. Afrisoado adj. com f e i ç ã o , pa-
Aforoar v. a. Dei'ar o forão ao recido com o frisão.
coelho. Afrodisiaco, a d j . Na Mediciua o
Aforquilhar v. a. segurar com mesmo que v e n e i e o .
f oiquilha. Afronilro, Flor de n i . r o , droga
A forrar , v. a. A T e g a ç i r a man- medieinul,
,ga. Fig. poupar. Por forro. Dar Afroxar v. a De*aperfar, alar-
alforria. gar, v. n. Fazer se frexo.
Aforrar-se , v. refl. ir á ligeira , Afroxo como ( como adv. ) sem
sem e q u i r a g e m . excepçâo. ünaaimemente.
Afortalezar , v. a. Fartiíicar com Afrnitado , a d j . Que p:oduz fruc-
muros etc. to , Fecundo em piole.
Afortalezar-se , v. refl. Fortificar- Afugentador ora , ia. f. Que
se fazer se forte. afugenta.
Afortunado , a d j . Que tem for- Afugentar- v. a. pôr cm fugida,
tuna. o b igar a retirar-se. Fig. Fa-
Afoutadameute , a d v . ) c n m afou- zer desaparecei.
Afoutamente , adv. Ç teza. Afumar- v. a. Encher de fumo.
Afoutar. v. a. inspirar afouteza. Fig, Denigrir com fumo. Es-
Habilitar para fazer com afou- cuiecer.
teza. Afundar v. a. Jtfetter no fundo.
Afoutar-se, v. refl. Ganhr afoute- Fundear Profundar cavando.
teza. ousar. Afundar se v, refl ir ao fun-
A f o u t e z a , s. f, confiança em si d o , a pique, pôr fuudo à va-
AOA ACA
ffl-t-A garras. Apanhar cem as rira..
Afundir, v. a V Afunda**. os
Afundir s, v. 1'i-fl. V. A*Yudar- A ^ a r r a r - s e , v. refl. ünir-se.
se. sumir-se. A g a r n - c h a r - v. a. Feiir com
A frisar v. a. Faz°r do feitio d e garrpcha.
tinm fuso A g a i r o t a r , r. a. Apertar com
Afiisal , s. m. A qnaiilid:, ie de gairote. D»r g a r r o t e .
liuho que pe/.a d.iu- arrareis A-_anuchar v. a. ( f. uaut. )
Afusil ,r v a. Ferir f g,i c m a atar co n ga-rtich.-,**-.
pederneira. Sentella.r. Abrir Agasalhador o r a , m. f. QiJe
clarão. agasalha.
Afu-lai->e v. refl. Alar.se pelo A g a s d l i a r v. a. par agasalho.
C bo. que aíiaca ao n-,vio. et?. Rec bpr com bom ar. Abrigar!
Agà s. m. Entre os Turcos he pob.rir. Dai pou ada.
o n e - m o que C>o i. *A1 d nn te. Agasalhar-se , v, refl. Recolher..
A ^ a ha -se v. refl. A b o x a r - s e se em a l g u m a c a s a , ou sitio.
acaçapar-se. Fig. Sujeitar se. Ab.ig-,r. ff e. cobi ir-se bem
s-r interior. A g . s a l h o . s. m. Acolhimento.
Agadanhar v. a. F erir com o Hospedagem.
g idach", com a garra. Agarrar, A b a s t a d a m e n t e adv. com ira
R obar com violeueia. com enfado.
A g - t a n h a r , v. a. ( T . baixo ) Ag*astadiço, a d j . Que se agasta
Aga.rar furtando. corr* facilidade.
Agalfia , s. f. v. G.lha. No plur. Agastampnto , s . m. Enfado c m -
f T. Anat. ) Amygdaias. tia alguém. Anxiedade do pei-
A g a l a n a r , v. a. Fazer galan , ou to procedida de fadiga, e t c .
galante. A g a - a . r , v. a. liar. Causar an-
Agal in-ir-sp v. refl. v e s t i r - s e xiedade.
gaaae „ne. Aga»tar-se, v. refl. Irar-se. Apai-
A g . r l n t o a r v. a. V. G l a r d o a r . Xonar-se.
A g a l o a r . v. a. GUamecer de ga- Á g a t a , s; f. p. br. Pedra precio-
l-feo*. sa-
A g ã p r s , s. m. pi. Fesíins dos A g a t a n h a d u r a s. f. Ferida feita
prl neiros- chri-fãOs. com as unhas.
Agarico., s. m. E p e c i e d e eog-u- Agataohar v. a. Ferir com as
melo substancia fnngosa que unhas.
riasce nos tntiCos* dos cãr*va- A g a t e - s f. por Ágata.
Ihos , e outras muitas arvores. A ga velar, o mesmo que Enga-
A g a i n e l . V. Garnel. velar.
A g ria dor , m. que agarra. Ageia-r - v. a. Dar geito. Dispo/*.
A g a r r a r , v. a. Prender com as com arte.
5
AGI
AGE
ça , do mal. Recurso a outro
A g e i t a r - s e , v. refl. por-se a geito.
Magistrado superior.
Fig. Arljectivar-se.
Aggregado s. ai. Ajuntamento
•X-Ageitivar-»e por Adjectivar-se.
Agelasta s. f. Nome de huma 'ite partes em hum t o d o .
A g g r e g a r - v. a. AJuatar em re-
pedra.
banho. Receber em huma fa-
A g e n c i a , s* f. Estado do que
milia em hum collegio e t c ,
está em a c ç ã o . Fig. Modo de
Fig. Amontoar.
ganbar a vida. Emprego do
A g g r e g a r - s e , v. refl. Ajoatar-se
que trata de negócios.
à^hnma c o r p o r a ç ã o , e t c .
A g e n c i a r , v. a. Trabalhar por
A g g r e g a t i v o , adj. Que tem vir-
adquirir. Tratar de algum ne-
t u d e , ou serve para aggregar.
gocio. Fig, Adquirir. Fazer
Aggres*or- o r a , m. f, Que ac-
que succeda. Fazer por con-
seguir. comette.
A g e u t e , m. Que tem a virtude A g i g a n t a d o , a d j . Que tem a 6-
de cbrar. Que trata de a l g u m a gnra de g i g a n t e . Desmesurado.
a c ç ã o . Na Grainmatiea o su- part. de
j e i t o que faz a a c ç ã o , que o A g i g a n t a r v. a. Dar afigura de
verbo atfirma. um gigante. Engrandecer muito.
Ageraso s. m. Flor. Á g i l , adj. Ligeiro. Destro , que
A g e r m a n a r - v. a. V. Germanar. tem geito.
A g g l u t i n a r , v. a unir com gru- Agilidade . s. m. Ligeireza. DÍs-
de. Na Medicina. Reunir as posição para fazer as cousas ,
partes divisas. facilidade em fazel-as.
Agglutinativo , adj. Que tem a Agilmente , adv. c o m agilidade.
virtude de agglutinar. A g i l i t a r - v. a. Dar agilidade , ou
Agf. ravadameule , adv. r e z a d a , fazer ágil.
mente. Agilitar-se , v. refl, p o r - s e , oa
Aggravar , v. a. Fazer pezado. fazer-se ágil.
Opprimir. Fazer aggravo. in- Agiologio, s. m. p. b. Discurso da
terpor aggravo da Sentença. vida e virtudes dos santos.
Fazer mais atroz, üffender. A g i t a ç ã o , s. f. Oes no plur. Ac-
Angineatar. ção d« agitar Movimento que
A g g r a v a r - s e , v. refl. Dar se por se c o m m u n i c a . Fig. Perturba-
otfeadido. Augmentar-se, Mo-, ção, inquietação.
lestar-se. Agitador, ora , m. f. Que agi-
A r g r a v i s t a , m. Desembargador ta Que faz trabalhar eerrer.
de aiígravos oo Tribunal da Re- A g i t a r , v. a. pôr em mov.men-
lação. to. causar a g i t a ç ã o . Estianu-
A g g r a v o , s. m. offensa : g r a v á , lar. suscitar. Pertuibar. in-
uie. Fig. Atigmeuto da doen- quietar.
AGN AOO
A g i t a r se , v. refl. Mover-s***. A I - Aguada s. f. Provisão d-** a r*>a.
voroçar se. inquietar se. Sitio onde se faz agoada. iam-
A g n a ç ã o , s. m. 0 >s no plur. bem se toma por Agoacei-t,.
Na Jurisprudência Pareu- A g o a d e i r o , s. m. o que vende,
tesco por varonia. e acarreta agoa para a-. casas:
A g n a d o . adj. Paiente por a g o a - Agoadeiro a d j . Na volaieria
ção. diz-se das quatro peonas nia-
A g n a n t o , g. m. planta. iores . que estão depois dus
Agnaticio , á d j . Que ve.n de va- cutelios das azas das av s de
rão em varão. rapina , e de outras. Que res-
A g n i ç ã o , s. f. Oes. no plur. guarda da chuva. Diz-se de
Conhecimento. capa , e capote.
 g u o - C a s t o , m. Planta , ou Ar- Agoadilha , s. f Agoa tênue que
busto. vem à boca , ou ressuma das
A g n o m e s. m. O n o m e depois feridas, e t c .
do s o b r e n o m e . A g o a d o r s. m. Vaso para a g r a r .
A g n u s - D e i s m. p e d a ç o - d e c e - o que r;-ga.
ra com imagem de hum cor- Agoagem s. m. c o r r e n t e de
deiro bento pelos Papas no a g o a s , que faz apartar-se os
primeiro anno de seu p mtifi- navios da sua rota. Massa de
c a d o e depois de sete em se- a g o a s , qne nas enchentes etc.
te annos. corre com in.peto.
A g o l p e a r - v a V. G)!p°ar. Agoama s. na. Nome de hu:n
A g o a , s. f. p. br. Hum dos qua- peixe.
tro e l e m e n t o s , fluido, sem A g o a - m a r i n a , s.f. P-idra preci-
cheiro e transparente. O li- osa deste nome.
quido que se desiilla de ve- A g a a m e n t o s. ai. Doença do ca»
getaes. N) plur. ourina. o n d a s vallo.
que se fazem em alguas esto- Agriapè s. f. Bebida q n u s e faz
fos de s e l a . Levar agoa ao de a g o a , e do sueco que res-
seu moinho. Procurar o seu ta da uva espremida,
intere-se. A' lingoa d'agoa. Agoar v. a. Borrifar regar com
A' borda do mar ou do rio agoa. Misturai com agoa. Diz-
Agoa nativa. A qne nasce se dos liquido- para tirar-lhe. a
da tonte. Dar agoa pela bar- força , etc. Fig. Diminuir Diz-
ba. Dar muito trabalho. se do prasei do gosto e t c . v.
A g o a ç a l , s. m, Balseiro de ago- n Enfraquecer Dis-se do ca-
as reprezada-j. vallo.
Agoaeeiro , s. m. f r a u d e qnan- Aguardente , Agoardeníeir». V
tidade de agoa que cabe das Atruaideute ' e t c .
nuvens. A g o e i r o , s. m R^go das a g o a s
Ageacento adj. Que ressuma que se a j o n t ã o , e abrindo os
muita agoa. tapigos se eucainiuhão para
* ii
A G rt
4r o
as f . e n d a , : A f f m v a r s e . v r l i T >mar ngon-
A .,,!., -. 'a. Faea c u r v a , de ro.
, • Iko os MOUI.S. Faca de A g . o r e i r o , adj. Que faz agoa-
&ÍZZ *. f. c o m b a t e , luta. Fig A g o u r e n t o adj. O que c e P .„
Afflicçã,, da al-fia. aMM.ro. O que to*P» agoaro
Air • i r v. a. c a u - a r afflicção, de q u a l q t u r cousa.
ago-aiai Agouro , A m. Pre.ticção qne
A «owu-se v. refl. A''fligir-se. tem p , r fundamento o canto ,
Ag,s*ar se c o t r a algoem. e vôo das aves- Fig. A p r e -
A g . nist.r.-H , m O que presidia d i c ç ã o que se funda em ou-
no j go da I . , M tra qualquer cou a
Ag.*ui-'ica, f. o mesmo que Gym- * Agra por A g r o *uh<\. Hoje he
(•«atina. " ' ' e f l e huma madeira chei-
A ü o n i s i i o , adj. p e r ' e n c e n t e ao rosa da ilha de Hainan.
l o g o da Utò. A g r a c i a r , v. a. Dotar de g-raças.
A g o n i s a n t e , part a. de Iii-okar g r a ç a , dom divino.
Agoni.-ar.v. n. Ksíar para morrer F zer g r a ç a , me>cê.
v. a. Ajudar a quem esta para A g r a ç o s. m Uva ve de. sueco
morrer, da ijra verde.
A g i a , adv. N * s t a h r r a . Ajun- A g r a d a r , v. a. faltando da ler-
tando se alguma purticufa ra. V G r a d a r , v n. Ser a-
Mgn*ftca esta lio a e-4a vez. g i a d i v e l j a i e c e r bem.
Repetido quer dizer huaias v«-_ A g r a d a r - s e v, refl. A c h a r agra-
z*s entras ve/.e-: ou Á'/>>r t davel.
por ironia , e par elipse . lie um Ag>'-d.'\*e! , adj. Q u e pareee bem,'
modo civil de c< ntradizer ou que agrada
negar e vale o mesmo que Agradav ei cente , adv, comagra-
ris/er, isáO não he assim. d ,. Com alegiia. Com pra-
Agoretitrir e A goieutar-se. V. zer. F i , . Com graça , de huina
Ag na reatai. uo-n i-a que apiaz.
Aa*»stw -*. m. Mfz d e . í l dias, Agiv.decer v. a. R e n d e r as
e he o o i t a v do anuo. g i a ç a s mostrar g i a t i d ã o pelo
A f . o a r p o r E-g róir. bem recebi.10.
A gafes s. ui. plur. H ms des- Agradeci lamente , a l v . Com a-
c.eiidetite- dos Godo» em Ara- grad-*eimento.
gão e Navarra. Agrade,-ido adj. Que agra le-
A g o u r a r v a. predizer o fu- ce Pari. de Agradecer,
tu-o pelo c a n t o , e voa das Ag a b-ci-. ento , •=. n>. A c ç ã o de
aves. Fig. De outra qualquer agradecer. Os termos, ou con-
sa
sorte. com q-ue se a g r a d e c e , ou
AGR A GR
recompensa. agro e d o c e .
Airr-i\>. s. m. Q u a l i d a d e drí Agrilli! ai - v. a- Prendei" coiri
,pic ai-rada. O prazer q u e d a L' riliióes
o que he agradável. Consen- Agrimetisãn s. f. OPS no plur.
timento. Aeção de medir o campo.
A g r a m e n t e a l v . Azedameuíe. Agri nonia s. f. Planta medici-
Fig Co a a-pere/.a. nal.
A u r n i a s , s. f. pi ,r. As fe-tis A g r i p i l m a , s. f. Planta.
que se fazião em honra d e h n - Ag isalhar v. a. F a z e r enca-
oin filha de P i e o. necer o cabeilfv.
Agrapim s. m. E-peeie de ala- Agro s. m. T e r r a l.ivradia. F i g .
mar. ft pere/.a , faIJaudo de montes.
A g r a - i n , adj. Pertencente aos A g r o , a d j . Azedo Fig Desa-
i r - ü j s ru-ticos e aos caia- g r a d a r e i . Desabiido. F''ag ! >zo
I» s . fal latido de montes efr*-
Ag c i l i a - , s. f. F e t i s que na A g un:elar v. a Na Cirurgia
Atioa fazião os uovo* Agraü- F a z e r grumos
b.s. A g r u m e t a r - v. a Prever de gru-
Aüraz V A g r o . adj. metes o navio.
A r re-te , H ij. Campestie Rus- Arura s. f. Sabor agro. F i g .
li'-.» Que não he cultiva Io A>pereza, faltando de mon-
foílmla de urvor v. Dewu-So tes e*e.
{-••>• > d d-abi ido filiando de A g n a p a , s f. Arvore da** ín-
fruótoi dias O -cideutaes.
A g i a , s f. Espécie de pu-tula A g u a m p o n d a , s, f. Planta do
maligna. B a ifc
A g r i ã o , s m. 0 >s no p l u r . H e r - Aguardar v. a. Esperar.
v a , que i i i * c j u i i i o à agoa , Água e outros. V. Agoa.
( T . de a l t e i í a r . ) T u m o r d u - A g u a n l e n t e a. f. Lic.»r e-pi-i
r
10 no a l o do riÒ detraz d o . tu -.-o E ic uitr.t-se por elipse
, j a r r e t e do oav-djo. significando rtgu ardeu loiro.
Agrícola , s. m. Que lavra a ter- Agu rd'**n'eiro , s. m Qne vende
ra. Qne >ive dos f/tictos da íiguii alente.
tetra euItirada por slú.s pró- A--uar-^iitar v a. Cortar a roda
prias mãos. ,l;i vesti Io por b , i x o para re-
A g i i c u l l a r , v. a. C u l i v a r lavrar doudeal-o , ou igualai <> Fig-
a tetra; Diminuir. Censurar miudezas
A i i i c li uri s. m. V Agri••»da A : u a x i m a , s. f. Planta d o B r a .
Agrieui rn. s. f. A cultura sil.
das teiras. *Ag8iça-,.*; f. Pressa. Sofregui-
A g i i J o c e , üdj Q u e tem sabor düo.
A G U
AG Ü
A g u c a d e i r a , s. f. Pedra para guerra- Acostumar à g u e r r a .
;h;, Águia s. f. Ave de rapina. A..*
A-içado a l i . Posto e * a p e j - t g a m e n t e era o nome de cer.
Ua' apertada, part. d . Agu- to canhão. Insígnia e a t r e os
çar Romanos na guerra. N o m e de
A g n ç a d o r . m. Q r - a g u ç a . huma Coiistellação Septen-
Aguçadu a s. f. A c ç ã o de a- t.iooal. Fig. Homem de gran-
jj- U ç a . de engenho e de muita pe-
A g u ç a r , v. a. Adelgaçar na pon- netração.
ta. Afiar. Avivar. Espertar. Es- * A g u i ã o , por Aquilão , v e n t o ,
timular. >'"•<«*• V. Guião.
A g u ç o s a m e n t e , adv. Com dili- Aguieiro s. m. A r m a ç ã o do
gP[)Cja_ m a d e i r a , n e u i o de carpintaria.
A g u ç o s o , adv. Diligente. Aguila-, s. f. Madeiro odorife-
Agudamente adv. E n ponta. ro da Couchinchiua.
F i g . Com a g a l e z a de eutea- Aguilhada s. f. Vara com pon-
dimento. ta de ferro aguda para picar
Agndar-se por Aguçar-se. os bois.
Agude s. nu. ou. Agujlhão s\ m. - Oes no plural.
Ag'idea s. f Formiga com a- A ponta de ferro d i aguilhada
zas. A trombi com que alguns
A g u d e z a , s. f. F i o , ponta do inseetos picão. P e ç a de ferro
in-trumento íSubíiletta Pers- nos moinhos por baixo d» ro-
picacia Vive/.a falfand) de dizio. F i g . Estimulo.
sensação. Fig. Industria. Di- Aguilbar v. n. Estar de vigia.
to subtil , e engenhoso. A g u i l h o . s . m. Agulha para con-
A g u d i l h o , adj. D i a . ae A g u - certar o cabello.
do, A g u i l h o a d o r , ora m. f. Que
Agudo-, adj. Qne acaba em pon- aguilhoa.
ta. Fig. Perspicaz , qne per- A g u i l h o a m e a t o , s. na A c ç ã o de
cebe coai facilidade. Que se aguilhoar. O effeito delia. Fig.
c u r a , ou mata em pouco tem- Estimulo.
p o , faltando de doenças. Aguilhoar v. a. Picar com à-
A g u e i r o , V Agoeiro, guilhão. Fig. Estimular. Es-
Agnentador m Qne a g u e o t a . pertar.
A g ü e n t a r , v. a. Suppoit ir o pe- A g u i s a d a m e n t e , adv. Como con-
zo o trabalho. vem.
A g ü e n t e , s. m. O que o navio Aguisado adj. Q u e he como
pode agüentar. convém ser. Como subst. O
Aguerrear v. a. Exercitar na que convém fa/er-se.
Agul s. ui. Arbusto espinhoso
AGU Ç) ATO
da Arábia. ou vende agnitièta***.
Agulha s. f. I n s t r u m e n t o para A g u m i a , s. f. V Agomia.
cozer o , ) ) fundo o n i e se en- A g n t i g u e p a s. f. PI mia io Bra
fia o fio , *•* ponta. Instrumen- stl
to para fazer meia c o m f a i p a A g y n n i a n o , m. Que não tem mu-
em hum dos extremos. Instru- lher. N o m e de certos here-
m e n t o de concertar o cabello ges,
l n s t r u m e u t o de navegantes e A h , Interjciçáo de sentimento,
então se diz também agulha de a d m i r a ç ã o .
de marear. Instrumento com A h i , adv. Ne-se lugar. A w s e
que os artilheiros abrem o ou- propósito , tempo , ou passo.
vido da p e ç a , ou to mão a A h m e l l e , s. f. Plauta de Cei-
grossura do m e t a l , e estas se lão,
c h a m a o de garavato por te- A h u s t e . s. m, E a t r e Náuticos,
rem huma dobra angular cha- amarra caba de a m a r r a r , ou
mada garavat» em huma das atracar.
extremidades. A peça com A i , Iptbrjeição exprime vários
que se desarma o cão da es- affeotos.
pingarda.
Ai s. m. Gemido.
A g u l h a de Pastor- ou A ia V Aio.
A g u l h e i r a , s. f herva em Latim Ai ii-a s, f. ( T . fam.) B r i a e o de
chamãn t*ecten Vsneris. crianças ou o vestido dei-
Agulheiro , s. m hlstojo , ou las.
c a n u d o , oude se guardão a A j a b u t i p i t a , s. m. Nome de hum
gulhas. O que faz agulhetas arbusto do Brasil.
ou a g u l h a s . Buraco na pare- Ajaezar , v. a. Oruar com j a e -
de onde se mel te o barrote zes.
para an iaimes. A b e r t a , ou Aijesti, T e r m o que significa mi-
fresta pequena para entrar* a moso qnerido em extremo.
luz. Ainda adv Até o p*-esen'e. As
Agulheta s. f. Remate de metal vezes significa Mais Ainda
na ponta do cordão . c o m que quando. N o caso qu"**.
se atacão os « o l l e t e s , etc l n s - Aiadtiqne , adv, Postoque.
t r u m e a f o de metal ou de ou- Aio A ia m. f. O que educa
tro material que serve para hum menino.
passar fitas , ou cordOes pelas A j o e l h a r , v, n. Dobrar os j o e -
bainhas dos vestidos , etc. cha- lhos, v. a. F a z e r dobrar o
to e com fundo em hum dos joelho.
extremos , onde se enfia a fi- A j u e l h a r - s e , v. refl. Dobrar o
ta. joelho.
Agulheteiro s. m. O que faz , Ajorcado adj. Adornado com
A.IO Ç) A.TU
xorca-. Ts- Almlved-o-, *e toma fig. t" j | a *****" q
"e
A jiuja "Cii.o , s a>, ricçao oe «„x C y tel. Peç. c«m quê
i/joujar, .-te «ostenta Iwima cou-a que
A j u j a* v. ... Pren ler com i\- e-tà para q n - b a r e t c
joujo. Diz se dos cae-. Aiudador.-ora m. t- Que a*
AJ rijo , s. m. Voi e , ou cor- n i
da* com que s j u u g e n os cã- * Ajndadour», ?™ Anjo to rio.
es pelo pescoç" À i u ' i a n e oi. Ofriciai militar. Aov
Ajoviar , v. n. F i c - r attonito. • krqimenfv* b' J o q< e faz as
v. a Fozm a tonito. v. / ^ do JkfaegfcntT» Mor. Aju-
Aipim , s. pi. e f. Raia d o c e dante de Campo O que re-
do B -asil. cebe è nistr.bie as ordens do
G e n e a!.
Aipo s. m. Planta e a raiz del- A-ju-btr. v. a. Auxiliar. Minis-
ía. trar Promover . favorecer.
A i r a d o , adi. A n-ig-a-menteera o A j u d a r se v refl. Servir se co-
mesmo que irado. H •je. to- mo de adjutori:». Valer-sC ,
n a se p-i videnião. Uiduai- aproveitar-se-
rada Vidá'de»eovolta irregu- Ajuizador , - o r a , m. f. Que fljfu
lar- sem as.-eato. iza.
Airã,)- s na. 0 --, no plur. A ve, Ajuizar V. a F o r m a r jioizO dé-
por outro nome *\*ivão. A n- ' a l g u m a cousa . avaliar o me-
iigamente era hum ramo de recimento delia. J u l g a r como
flores de pedraria para touca- .fi-uz Por em juízo , fatiando
dos. de pleitos , e t c .
A i r o s a m e n t e , adj. Com g r a ç a . A j o n t o t o r , o r a , ms. f. Que a-
N-obr 0 mente. junta.
Airosidade s. f. Q u a l i d a d e de Ajuntamento s. m. Mailtidã1» ,
' a-ir.oso, c o n c u r s o . Accresoentamento.
A i r o s o , adj, Que tem iv>m ar União de cousas , ou pessi»e!s.
de c o r p o , bo<n panec.u „ eO- <\>ng*reswo , Couveurticulo. Co-
graçadn. UIHI I carnal
Alvão s, f. Espécie de a n d o - A j u n t a r , v- a. Unir huma cou-
rinha que te.u os oancos muito sa a outra, Convocar. Accii-
curtos. mular. F a z e r c d l e c ç ã o , En-
Aiveca s. f. Peça do arado com tre marcineiros. A d i a n t a r cO
feição de orelha que a! fãs ia a j u n i e . C . u d a r p e ç a s de ma-
a terra . quando o dente del- deira.
le a corta. A j u n t a r - s e , v. refl. E s t a r em
Aj mofado f-jd. Que tem j o - companhia, r h e g a r - s e para per
* aríetes. to. ' l e r cúpula carnal.
Ajada , s. f. Auxilio, T a m b é m
A.JÜ ALA
Ajüntavel , a d j . Que se ptadea^ Alaeoa-ío , a l i . ( T . baixo; Baf-
' juntar, rigudo. Rubicnudo.
Ajnramehta*' , v. a. Obrigar com A l t e r a d o , a d j . De cor de la-
íurameatd. cre.
Aiu-a-nêií-ar-se-', v. refl. Con- Alacrào s. m. l n s e c t o ven°no-
jurar s*. • . so.
Ajustado adj. Racionavel, con- Alacridade , s. f. Vigor de aoi-
forme jdáfoj part. de Ajus- mo com sign-ies de alegria*
( f)r- Actividade promptidáo ém fa-
Ajnstamento , s. m. Acção d e zer as cousas.
ajustar. A l a d o a d j , Q u e tem azas, Í7-
Ajn-tar v. a. F a z e r que hnma sado dos poetas, part. de A -
cousa fique j u s t a amuld a d o a lar.
á outra Igualar- Reconciliar. A l a g a d i ç o , adj. Sujeito a al.i-
. Conir.,c ai Conciliar, gar-se. Apanlado.
Á j ' s t a r t-e v. reli Conformar- A l a g a d o r , o r a , ou cira. m. f.
„•<,_ <Q ie gasta , e es raga. Que ã-
À i n « t e , s . m. A c ç ã o de ajustar. laga.
Convenção. Alagamento <*-. ire I n u n d a ç ã o .
Al , s. m. O u t r a cousa, Deriva- Sobmersão de embarcação.
se do L a t i u aliud. A l a g a r - V. a, Cobrir d*gua. I -
Ala . s. f. O lado do exercito. iiundar. F i g . Metler a pique
Fileira, Labareda. Aza. Dissipar. Opprimir.
« A l á , por lá. t A l a g a r se v. refl. Encher-se de
*Alabar por Louvar. água, Ir a pique.
# \ l a b a r - s e , por Jactar-se. A l a g o a s. f O mesmo que la-
A l a b a r d a , s . f, Arma com pon- goa.
tà perpendicular no meio de A l a - m a r , por Ao mar.
hun)a meia l u a , embebida em Alamar s, m. Espécie de cor-
hiima haste. . ^ dão , com que se otendem os
Aiabardáda , é. f. Golpe c o m a - v e s t i d o s , oa se adoinão.
íabarda. A l a m b a z a d o , adj. ( T . pleb ) Ro-
Ab.bar.lfciro , *n. Que t r a i álabar- to esfarrapado.
d„ g Alambel s., m. Paono de cobrir
Al b i s t r i a o , adj Que íém ais mezas e t c .
p r o p r i e d a d e s , a a a í a r e z á a còr Alambicar v. a. Distülar par
de alabastro. l a m b q u e , Fig. Subtilizar.
Al d e s t r o s. m. Pedra iustrosa, Alambique , s. m. Vasilha para
é brauea, distilar. Consta de recipiente,
6
ALA
Aí. A Alaqneca P e d r a lustrosa da A-
capitei e gargalo. Recipien- >.\ i de que sè fazião brincos.
t e a pari-*- onde se deila o Alar v. a. P u x a r para cima eom
nue h , de *er di-tillado : ca-
,.>• I onde -e ajuOta o vapo-, corda, Iç«r, P'-** r *
que s o b e , etgargalp por on 'e A l a r - s - , v. refl. E l e v a s s e su-
este sai.e condensado em li- bir. El*-var.se em dignidade ,
adiantar-se em bonras.
qindo.
A ! a r a n j a ! o ; a d j . Q n e tira a cor
#Alai)|bor : S . R) Antigamente era
a f.-carpa do muro- de laranja.
Aladar- V. Lardear.
A l a m b o r a r , v. a. Fazer escarpa
A l a r d e , V Alardo.
ao muro A a r d e a d o r , - ora m. f. Amigo
AlaiVbra s. f. Alamo bravo. de a l a d e a r , que costuma os-
Alaiobie s- m. S u e c o de huma tentar.
arvore ili«tillado. Dizemos de A l a r d e a m e n t o , s. m- Acção de
alguém qne he hum aambre,
alardear.
para dizer que he muito nao.
Alardear v. a. e a. Fazer alar-
A l a m e d a , s. f. Campo coníiim*
do.
ado de arvores,
A l a r d o , s. m. M o - t r a ou re-
Alam^dar v. a. F a z e r hum bos-
senha de gente de g u e n a Fig.
que de arvores com regulari-
Manifestação pele meuor. Os-
dade. F i g . Apascentar.
t e n t a ç ã o vã,
Alarnia s. f. Peça de j a e z ,
alargamento s. m. Dilatação
A l a m o . s. m. p. br. Arvore, Al-
mo alvar em algumas terras Extensão.
he a Fui a. Alargar- v. a. - guei Fazer mais
Alarnodas s. f. plur. M o d a s no- largo Soltar das Mães. Pro-
vas. rogar. A u g m e n t i r v. n- Fazer
A l a m p a d a , s. f. Vaso com azei- se mais I o a o . Alargar o pas-
ta e torcida nelle para a c c e o - so. Apressar-se-
der se aas Igiejas. Alargar-se , v. refl. Por se ao
Alancear v. a. Ferir com lan- l . r g o , afastar-se. Aocommo-
ça. dar se com mais largueza. Ha-
A l a n d r o , s . m. O mesmo que A- ver-se d e s c o m e d i d a m e u t e , Fal-
loendro. lar largamente.
Alan.bar- v, a- F a z e r lanhos : Alarida s. f. e
diz-se do peixe. Alarido *. m- vozeria dos que
Afão s. m. Oes no plur. Cão e a t r ã o em c o m b a t e dageute,
grande para caça grossa. de mar e dos que b igão.
Alapardar - e . v. refl Agachar- Alarve s. m. Homem Campes-
se F i g . Ê s c o u d e r - s e . tre a b r u t a d o .
Alastrar v. a. Cobrir de lastro.
ALA ALR
L e v a r no fuado. F i g . Espa- Espécie d? .-elia j ara bestas
.Ihar. muares. Alb^rda g r a n d e .
Al,finado , a d j . Diz-se da pa- A l b a r d a r v. a. Por ; !h rde.
lavra Latina asado em Portu- A l a a i d e i r o . adj, Q u e faz albar-
g u e z e da P o r t u g u e z a e e m das. Que uãe he perfeito no
inflexão Latina, part. de seu nfficio.
Alatiuar v a. T r a d u z i r em L a - Albardilha s f. A Ib i r i a peque-
tim. Dar as p h r a s e s , ou pa- na. Armadilha (rara apanhar
lavras hum ar de Latinas. falcões: Faz-se de a i a m e e
Al..vanca s. f. Varão de ferro sedas de caíra 11».
para levantar pezos. A l b a n a d a , -. f. Parede de p #
'Alavão, s. m. O^s no plur. R e - dra sem cal. C e i e , v *l!ado.
banho de o v e l h a s , que d ã o Vaso para ter .flores. Reparo
paia cobrir se dos tiios d o
leite.
inimigo. ^-
Alaude, s. m. Ins-Tnmenta mu-
sico parecido com a viola. Aibarrã s. f. Espécie de cebol-
A l a v e r c a r s e v. refl. Agach sr-se lã d o tamanho da cabeça de
Fig. Abater se humilhar se. huma criança,
Alavoeiro na. G u a i d a d o r de ala- Alberca s. f. T a n q u e , onde
vOes. se reserva água para regar.
Alazão m. Oes no plur. Diz- N o Alemtejo chaioão-lhe O-
se d o cavallo que tem côr de vi ela.
fogo mais - ou menos carre- A l b e r c o q u e , s. m. Espécie de
g a d a , e por isso se faz a dis- damü-co a que chamaO/rw-
t i n ç ã o de alazão claro b a i o , tu nova.
ruão tostado , accezo. Albergar , v. a- Dar rrlbergue.
A l b a c a r , s. m. T o r r e ã o nas F o r - Aposentar , v. n. Aposentar-
se.
tificaçOes antigas.
Albergar-se, v: refl. Aposentar-
A l b a c o r a , s. f. Peixe do mar
se.
alto. Albergaria, s. f Hospício , esta-
Albafar , s. f. ou
Albafora , s. f. Peixe da costa lagem.
de Cezimbra, Albergue , s. f. Albergaria.
A l b a u e z , m. V. Alvener. Albeigueiro , adj Que da aiber-
Aibarda , s. f. Espécie de en- g ae
xerga , qne se pOe sobre as Albeinoz , s. na. Capa nguadei-
bestas de carga. ra. E m b a r c a ç ã o pequena* c o -
Albardadura s. f. A c ç ã o de al- mo barco , e e c b - i t a .
bardar. O appareiho da albar- Albetoca , s. f. Espécie de einhbr.
da. cação.
A l b a r d ã o , s. m. Oes no plur. Albigeuses s. m. plur. S a i u de
. ii
ALC
ALG Alcachofra s. f. Planta qne
hereges. da h u m a como pinha , a qu l
Albor s, m. outros escrevem teu, o mesmo n o m e e se co-
Alvor. me.
Alborcar v. a; qnei. T r o c a r . Alcachofrado adj Q u e brita a
Aibornoz- s. rio. O mesmo que * alcachofra i)u lavor - ou bor-
AÍberuoz. dadura.
Albotar v. a. Alboroto s, m. A U a c h o í r í d , s. m. Terra plan-
outros escrevem Alvorotar, tada de alcachofra-.
etc. Al cacho! re , s. m. Cabeça docar-
Albor -ae . s. m. T r o c a .
do.
A i b i i c o q u e s. m. melhor he
Aleaçoya s. f. Fortaleza og
Albereoque.
castello. Êtigi-r levantado aos
Alor.coqueiio s. m. Arvore qne
navios a n t i g a m e n t e , e turti-
dà a tinta uova. Melhor Al-
ficado.
bei coqueiro.
Alcaçuz s. m. Planta ç.ja
Albufeiia s. f. A borra do azei-
raiz he doce e tem uso
te, oii a agoa russa. Pr^za
Medicina; por outro nome , fte-
de agoa entre mo-*tes.
goliz , eu Reg|iz.
A l b u g i u e o , adj. Que se parece
A l c a d a f e . s. m. Vasilha S( bre
com a clara do ovo,
i|ue se medem os líquidos nas
A l b ü g o , s. f. Na Anatomia Ne-
taberaas.
vijii, que vem à coruea t i a u s -
A l c a i d a i i a , s. f. P offjcio de Al-
pareute.
caide.
A i b u r ü o , s. m. V. samo.
A l c a i d e , s. n». capitão encarre
A l c a ç a r , s. m. ult. br. ares
g a d o da g o a r d a d» castello.
no plur. com a br. castello
O A/cuide Mor tinha seu A*',-
l u g a r fortificado, Palácio em
coide menor para substituil-o.
lugar fortificado.
çubiava -jirejioç das casas de
A l o a ç a t i a s . s. f. pi. Cazas n o r
j o g o , e t c . e dos navios , se o
b r e s , palácios no tempo dos
castello era em porto de mar,
Mouros. Hoje Fubiica de c u r -
Hoje ha Alcaide de vara que
tume.
preude , e cada Jui*f do bairro
Alcacema s. f. c a m e r a adiante
tear o sew Alcaide,
g do cao)arote do Mestre nas
Alcaldar v. a. M.ercadejar.
j caravellas. Nella se recolhem
A k a l e s c e o c i a , s. f. Qualidade
' os Mariutieires.
da substanc.a , que se torna
A l c a c e r , s. m. A cevada verde,
alcalina.
' e ferra a para pasto das bes-
Alcalescente , adj. Na thymica,
tas.
qoe tende a Fazer-se alcaliu^
Alcaèevau, o n.esm» que Alca-
à podiiaão.
' cova.
s •
ALC AL6
A l c l i , S. m. ult. 1. Que absor- Alcandôra .--. f O náo a qu*?
ve o- ácidos; e ferve com ejles. s e prende o falcão e ou le
Alcaliao .'tdj. Da natiifeza do está e m p o l e i a t j o .
•liCrtÜ. Arc.ioilorar-se • v. iefl. por--e na
A l c a l i - a ç ã o , s. f. no plur. A c ç ã o alcandôra. Fig. Sublimar-se.
de alcalisar. Elevar se.
Alcab-ar v. a. c o n v e r t e r em Alcaneve , **. ro. Espécie de linha
a leal i. novo.
Alcamonia , s. m. r o c e feito de Alcaofor , s. m. spbt-tancia vege-
aiel e farinha d o Brasil. tal , de cheiro mujto forte al-
A l c a n ç ; diço , a d j . Sujt jlp a ficar g u m a cou.-a amarga , nfl i n ,-
a.lha.to. vel com os eleos esseneiaes
Alcançado , a d j . A t a l h a d o , per muito volátil, qne faci|merite se
luibado , seio poder responder, desfaz em espirito de v i n h o .
nem c o n t r a d i z e r . Airasado que ard,e aiuda mesmo em a-
p.-rt. de Aleaitçur, goa.
A l p a n ç a d o r - - oia , m. f. Que Alcanforar v. a. Desfazer alcan-
alcapça. for em l i q u i d o , ou mi-turar
Ale u ç a í u - a , s. f Lesão da besta com elfce alguma composição.
que ?e toca com a ferradura. Alcanforeira , s, t. Arvore donde
Alcançaii-enío , s. ai. A c ç ã o de se tu*-* o alcanfor.
fdeançar. A l c a n ç a , s. f. Arvore do Egipto ,
Alcançnr v. a. chegar à cousa, e das ip lias.
para q ic outra se move Fig. Alcantil , s. m. Altura Íngreme
consegair. pe*ceber. Chagar da rocha.
com a mão. Ter com que sa- A l c a q t i l a d o . adj. Que tem gran-
tisfa-er. de altura Íngreme. Profundo,
A'cançãr-se v. refl. suceeder part. de
hum após outrp. Tocar-se, e A l o a n t i l a r , v. a. Lavrar ao can-
ferir-se ' o m a ferradura. Nes- til.
te seniido dis se das bestas. A l c a n t j l a r - s e , v. refl. Appare-
Ale meara , s. f. lustriuneuto an- Ihar-se.
tigo de tanger. Alcanzia s. f. Panella de barro
A l c a n c e , s. m. p»paço entre Com pólvora , ou outro mate-
; D e m p o , e oatro que para rial inflamavel , com que an-
e l a se move , de sorte que lh*-) tigamente se atirava ao inimi-
possa chegar. Fig Seguiiacatç. go. Bulas de barro o c a s , che-
c-pi»prehen.ç,5 >. ias de flores , etc com q u e s e
AJcançps , s. m. i>lar. os dedos atirava nas cavalhadas.
n >-inies das patas do falcão , e, Alcanziada , s. f. Pancada da al-
qne estão separados dos ou- canzia.
tros. A l c a p a r r a , s. f. A r b u s t o , e o,

V
ALC
ALC A l c á t r e i r o , adj. Qoe tem a ai-
seu fructo.
A l c a p a r r a l , s. f. Terra plantada A lcatra larga.
c a t r o a r - v. a. u n t a r com ai-
de alcaparras.
Alçar s m. E-pecie de esteva, catrao.
por outro nome, herva das»ete Alcatroei o , s. m. O que faz,
sangria*-. ou vende ai atrao.
Àlcaravão s. m. Oes no p i o r . A l c a t r u z , s. -o. Vaso de barro
Avè agieste. para tirar agoa das noras pe-
A l c a r a v i à , » . f. semente de que ca dos collares a i i i g - m e n t e ,
se uza nos g u i z a d o s . que tinha a feição do a l a t r y z .
Atcaraviz , s, n\. Cano de ferro, A l c a t r u z , r v. a. por aloatruz<*s.
|,or onde se eommilnica pelo Eucurvar. v. n. curvar o cor-
folie o v e n t o ao fogão da for- lK>* a
.]••• Alca*-ruzar-se, v. r. fl. curvar o
Al -arcova s. f. Lago para re- corpo.
colher agoa da chuva. Alcavah s. f Certo tributo. Di-
Alcarradas , s. f. plur. Arrecadas. ze n huns que he o mesmo qne
Movimentos d o falcãn para des- clzi, outros que h e d b e i t o d e
cobrir a preza. pa srtgeui por caminho que nSo
Aicantea .-. f. ou he írancO.
A l c n l e y a , s. f. Bando He lobos. Alcaxas s. f. ( T. naut. ) Es-
B n i o / ' f a l t a n d o de ladrOes. paço entre cinta e ciuta do
pando de gente que vigia para navio.
a1 '•uma a c c ã u violeulã Fig. A Ide , s. f. Espécie de cabra do
Vigia. monte do t a m a n h o de hum ea-
Ab*. tif i s f. Tecido , que ser- vall".
ve para cobrir o chão da Igre-
A l c b y m e , s. m Metal mixto
ja, d i casa etc.
qae parece ouro.
A Í c t i f a r , v. a. 'Cobrir com al-
A c h y a e l e c h , s. m Melilote do
catifa. Egypto.
AI ca tia , s f. A parte carnosa A l c h y t n i a , s. f. Arte de trans-
dos qnartos trazeiros do boi. f.umar os metaes. V. Alchy-
A l c a t r ã o . s. f - Oes no plur. me.
Matéria inflamarei, qne se com- A l c h y m i c o adj. concernente A
põem de azeite , cera , resina,
e pez. Alchymia.
A l o a f r a t é , s. nrV. pránchão , que A l s h y r i v i a , s. f. Herva.
cobre os topos das aposturas , A l - o b a ; s. f. V. Al o ,
que ierminão na borda do na- Alcofa -. f F.sp-»jia d e ces-
vio. to c o * o , feito de esparto, ou
AJeatraz , s. m. Ave marítima. de pilma. Fig. Alooviteiro »
alcoviieiia.
ALC ALC,
Alcofor s. tu. pedra Begra da j e se diz do apellido pogto
n a t u r e z a do metal. por defeito , nu pot algum suc-
Alcomoria s. f. Mats usado ees-o.
que Alcomotiia. A h y n i o . adj. Diz se do dia se-
A l e o h o l . s m. Alcofor, Na Chi- Cepo do tempo em que não
tnica- Espbite de vinho muito lemos desgostos , etc.
rectificado. PÒ subtifissimo Alça s, f. Pedaço de ^ r l a , q u e
Alcnholisar v. a. Purificar os serve eotre os çapateiros pa-
espir tos e essências. Rcdu- ra dar a*ais altura ao çapatos
zii a pò stibtilis.-imo. A parte superior das botas
Alcor , s. m. Estrella da ursa ma- e n t i e os rústicos. Lucro alem
ior. do p-iucipal. Sobras da recei-
A Scorça, s. f. Massa fina de as- ta. s a n a l o , que se põem à
sucar. huma meza e t c . para suprir o
A l c o r ã o , s. m. Livro , que con- defePo do pe curto. Na Ar-
tem os ipyskrios e a Lei da tAhtria Aza do saquitel das
•Religião de Mafoma. b Ias etc. i\a* roldnnas he
Alcorcova , s. f. V c o i c o v a . a peça o a d e a r o l a gira.
Alcorcovado abj. Que tem ai- A l ç a e u e l o s. m. collar de qne
corcova. pari. de antigamente usavão as multie-
A l c o r c n v a r . s e , v. refl. criar , ou res para traseiem o p e s c o ç o
ter alcorcova. d i r e i t o , e levantado.
Alcnrovia s. f. Hérva mediei- A l ç a d a , s, t. J u r i s d i c ç ã o de
rial. Em Latim carium. hum Magistrado ate certo tetri-
Alcova , s . f A p o s e n t o , onde se torio. Temi orio da jurisdicção.
tem a cama. Fig. Poder.
A l c o u c e , s. m. Casa de prostb Alçador ai. Que a l ç a , ou que
t.uiçã'**. se alça.
A l c o v e s , s. m. Alcovifeiro. Alçala s. f. Vaso , em que dão
A l c o - i t a r , V, a. inquietar para agoa nas portarias aos pobres.
trat , lascivo. l a c n j c a r huma A l ç a p ã o , s. m. Oes no plur.
mulher para elle. Timbem se Postiço ao nível do soalho, que
toma familiarmrnte por incul- dá entrada para ca.-as baixas.
car para a l g u m fim. Parte do c a l ç ã o que cobre a
Alcoviteito a , m. f. Que a i - abertura da b r a g u d h a . Arma.
covita. dilha occulta.
A l c o v i t e r i a , s. f. ou A l ç a p è .-, m. Armadilha , com
A l o v i t i c e . s. f. Acção ou offi- que se apaoliáo as aves pelo
eio de alcovitar. l' e -
A l c u n h a s. f. Antigamente era Alçaperna s. f. C a n b a p è .
o mesmo que apeliido. Ho- A l ç a p r e m a , s. f. Alavanca gran-
AL D
 M n b i r - v. a Fechar com a l -
Çenaz p ) " a tinir d - r i ' e s .
Al .-.pi.-.'i:r '*• -*.L-v\tnUr c im draba-
aU;,prema. U>ar de alçanrc.aa •ildtfvá e o u t r o s , V. Aldraba.
"•> •, tirar d*** D tes. A l i r o p e , s. rn. ( T. náutico )
Alçar v. a. iMvkutyr er.gir , C.bo que se ata a manga da
elevar. à.içár agyravos. Djes- b i m b a . V. Gurtl,írope.
fazei ."li... V I Tjpmjrnfif . A I- Af:-3 s. f. Alà de arvores, s.
çãr he ajuntar as tolhas im- m. Rlefant*- tert d e n t e s .
ijrWsa-l depois de secas em Aledr v. a. o me.nio que Ade-
cadernos í'r- \ \
Al^a.*-s- v. refl. L^-antar-se A l e a t ó r i o , adj. ( T. Jur. ) Da
i<-beilar-se. Alçar se comfa- natureza d e s j o g o s de azar.
'•ienda alheia . fnllir. Alecrim, s. m. A; busto aroma-
Al »ava, por Abirab >. tico bi-m conhecido.
A b i ê a , s. f. p. 1. Fovoação pe- Alecloiia S. f. Pediiuha , que
quena sem j u i s d i c ç ã o pró- se acha no galln.
pria. Aleetoromancia , s. f. Adivinha-
Aldeâamenfe , adv. Ao modo da r ã o feita por meío dé hum gaf-
aldèa. lo.
Al-leão, S a , ao* Sas no pi. Alectorophos s. m. Planta p í -
que vive' na aldea. De al- recida com á crista do gaito
dêa. nas folhas.
a l d e a r , v. a. Dispor em a l d ê a s . Alefrifes s m. plur. Etcaix'*»s
Recolhei em aldê i. ao cout. adaste , gio g ande .
Abiebaran s. m. Estreita . por roda de proa e quilha; ne-s-
onlro nome . Olho da boi. ta para embeber as taboas do
Á t d í u ó , « i j . Nrí •Vifpoi]rafta se ri-bordo : e nas outras pa, tds
diz de certo cmacter delia. a extremos das tab ias do c o s -
Áldra&a , s. f. PeÇa de ferro tado.
com que se bate à porta. T a n - Á l e g r a m e n t o , s. m. Aleg-ria.
queta de ferro preza à aldá- Alegrão , s. m. Oes no plur.
Iva. Grande alegria.
Á'd- brada. Pancada na porta com A l e g r a r , v, a. Ctosar alegria.
a ai lábra. "Paliando do ouvtdv da peça,
A Idmbão s. m. Oes no plur. Abrir p i r a esoorvar.
Aldraba g-artde. N# coche he Alegrar-se , v. refl. Ter alegria.
Èiiniá peça , que tein quatro Alegre a d j . Q ,e t e m , un qde
f rros adiante e quatro nt**az inspira alegria. prasenteiro.
chamados tarsídas ' com hu- Cor alegre se diz da que ha
ma m o l a , e uella se prende o mais viva.
oOrreão para lévaUtar o coche. Alegremente , adv. com alegria.
ALE ALF
A l e g r e t e , s. m c inteiro levan- Desperto na vigia. Áo-wííefa*.
t a d o do chão pa a pi ituar flo- do para não s u e c e d e r mal p j r
res. a d j . Hum pouco alegre. descuido.
Alegia s. ia. c n m m o ç ã o da Aleslar v. a. Por lesto, T->r
alma com p-a.-.er prestes, çafar entre os nauti-
A l e i j ã o , s. m. Oes no plur. Cos.
Le-fto nos m mb os. Fig. De- A l e t h o , s m. ou
feito habitual. Aleto s. m. Ave de rapina, es-
Al ij ir v. a. Fazer aleijão ons pecie de falcão pequeno.
membros. Fig. Fazer g r a n d e A l e t r i a , s. f. Fios de massa de
damao. farinha.
Aleive s. m. calumnia. Alei- A l e t r i e i r c , m. O que faz e ven-
vosia. ,le aletria.
Al íivnsaulente , adv-.. com alei Ab-vadouro , s. m. Na at afana
vo na. he a peça de -madeira, que
Aleivosia , s. f. Traição. fas Levatítar e abaixar a pe-
A l e í v o s ó . adj. Q ie faz aíeivo- dia.
sias. A levantar. Hoje se diz Levan-
if-Aluxar-se por Afastar se. tar.
A! -m , adv. An longe. Mais aci- # A levanto . por Levante.
ma. Pira là De mais. A lexi pharmaco . a d j .
Ab-meda V Alameda. AJexiterico, adj ( T . M e d - ) Q u e
Alento s. m. v Alamo. se oppfle a a c ç ã o , e effeitos
A l e m - m a r . He o mesmo q u e Ul- dos venenos tomados in eitor-
tramar. mente. (Outro* escrevem Ale-
A l a n l a r v. a. Dar vigor. v. n. xtterio e Alexitero.
Re-pirar. Alface s. f. Hortaliça bem vul-
A l - n t o s. m. Respiração vital. gar.
Fig. Forç.i d o corpo Esforço Altãcinha s. f. dim. de Alface
do animo. Vida, Aléntós cha- Planta de alface para se dis-
mão o* alveitare- os orifícios P'r.
interiores das vema- das bes- Al faço , s. m. Es-pèeíe de cogu-
tas. peça- que ornão as toa- meio que tem a copa ver-
lhas da F u r a - . melha.
Ale,, s- m. Vara grossa d e j o - A l f a i o . n j l . Na Musica oota-
gar a choca. do com ligadura oblíqua.
A l e o n a d o , adj De cor de le- Allageine s. m. Antigamente
PO, era o mesmo que B a i b " i r o , e
Al°rion s. m. No Brazáo F i - os barbeiros piãi) os q u e l i n .
gnra de huma ;>guia pequena. pavão as e s p a d a s , o as afia-
Alerta. Palavra qne s i g u t ü c a , vão.
7
ALF ÀLF
ÁKaia e -nit.os V. álfaya. AÍfavar rf a, G n a r a e e e r de a L
A l i a m o x a , f. A primeira das*fi- fayas,
g i r a s alfaehs- -âlfuynr-se, v* refl, PrOver-se de
A l i , n a d o , adj P e n t e a d o . F i g . al'Yyi».
A c e . i o . Polida. Alf y x e , a m, f Q a e t a l h a ,
Alfândega s. f. C a s a , o n d e se C cose vestidos,
dão a<» nianite.to as fazendas, APa/.enia s, f. Planta aromatica
e se pagãò os direitos de eu- bem conhecida,
t r . d a e sahida. Alleca »• f, F e r r o , com qne o
Alíati q le . s. m. Espécie de fAÍ- ferreiro ta/. os a l v a d o s das eu-
c i a , q u e c a ç a a s perdize? oor- Xadas étc-
ie nlo. Alt, iie s. m. R e b a n h o de ove-
# A l f a n e t e por Alfi"ete. Ih;,s, que não p a i i r ã o , nem
A l l i . n g e , s. m. Cu ello largo estão prendes,
convex > da part-; do fi» ; e Àlfeireíro m, G u a r d a d o r do al-
, c a r v a d a . p a r t " opposta. feire,
Alfaqueque m. O que resgata Alfeirio, è
os captivos. Emissário ea\ ia- Al feiro a d j . dis-se do rebanho
d o , qu» vai propor alguma de ovelhas qu-- não parirão j
paz etc. nem e-dão p i e n b e s ,
AMaques s m. plur. Bancos A l f e i x a r , s, m , Pao que se en-
designaes de pedra , ou de área caixa nas duas festeiras da ser-
cobertos de pouca água , e de- ra de c a r p i n t e i r o , chamadas
siguaes. te.-ticos.
Al aquim s. m. Peixe por ou- Alfeloa s, f, p . br, Massa de
tio nome P e i x e g a l i o , melasse em ponto forte,
A í l a r a z , a d j . D i s s e do cavallo Alfeloeiro , m, Ü que f a s , e
que tie ligeiro. vende alfeloa,
A U a r i o : ; dj. BrlncSÓ. A l i e n a , s, f, Arbusto qae dà flo-
Aifarrabio, m. Livro velho. res b r a n c a s , e frueto n e g r o ,
Alfarrabista, s. m. O que c o a - e em Latim se chama Li^as-
t ata e n livres comprados em frum,
Segunda mão A l f e n a d o . a d j , Da c ò r do fruto
Alfarroba. s. f. F i u c t o d e s a b a r da aliena,
adocicado. Alf-mheira , s, f, O me-tno que
Alfarmbeira s. f. Arvore que dà A Pena,
alfarroba». A l í e r u m , s, m. Massa fina de a-
Alfavaca s. f, Herva por Oü- c u c a r muito branca, Fig. Ho-
iro nome Parietaria. mea* , ou mulher delicada,
AKaya s. f. Movei de casa. Fig. A l f e m i n á d o , adj. Delicado como
Adorno, o atfeniiti, Afenonado niulle,
ALF ALF
Alferce «, m, E n x a d ã o , instru- vão he a parte da po.ppá nos
trnmento rústica. enciriilai- e a rè c o n lit,m,s
Alferes, m, OlYoal qne levava jaiiell s paia us lados que lha
a bandeira , que hoje levão os servem de ornai;..
portabandeiras, E s ' e nome ho- A l f o r j i , s. f. He/vinha que se
je tem a mestra terminação escolhe do trigo,
n< singular - e plural. Anti- Allorjaia , s. f. O que ei.che
ga,),ente lhe davao o plural hum alforge.
A/ferezfs. A l f ura, v s. t. \ ferragem que
Alíim , s, m, No jogo do X a d r e s Al forre \ se gera nas seara- ,1a
he o elefahte, humidade que enne-
Allim , adv, por em fim, grece com o ardor do
Al inete s, m, He hiua oomo sol , e as roe.
espinhei feito de qualquer m e - Aborreça a f. Matéria espou-
tal com cabeça, e ponta que, j o s a , redonda com semelhan-
serve para pregar vestidos, e t c , ças do peixe ciba que na va-
Alfineteiio, m, O que fas e sante da maiè vem as praias.
vende alfinetes. Alfurria, s. f, Liberdade dada ao
Alfitete s. m, Massa d o c e so- e eravo.
b e que se põem quuesquer Alforvas , f. f. Herva , e seu fru-
viaud is, Fig, Acipipe, cto usado na Medicina eha
Altitra, s, f, O uiesii,** que Asa-, mada por outio nome Feno
qol, grego.
Alfobre , s, m, Renartiotento de Alfostico s. m. ou
tarra para horta por onde A l t o s t i g o , s. m- Arvore que dà
corre água para regar, huns como piuhêes verdes por
Alfumbia s. f, Alça ti ia, dentro.
Alfoosi n , s, m. M o e d a antiga Alfiidaria , s. f, Na Astrologia
N une de hum peixe, Influencia que os Árabes at-
Alf>r'ião, s. m. Oes no p'nr. tiibuem a certos a s t r o s , d u -
Herva por outro nome Eu-- rante oertos auoos.
phorbio. Altugera s, f, e
A l o r g e , s. m. Dous sacos p e , Al fuja s- f, ou
g a i o s , e n que se leva lonpa. A l f a i j a , ». f Área para despejo.
ou comida na j o r n a d a . F i g . A l g a , s. f. H e r v a , por outra
O que se te, a uo alloige. ./-.r- nome Seba a qne os homens
nuda de olforge , a que he do mar chamfio Botilhío. Ap-
e-coteira e ligeira. T a m b é m parece nas bordas do mar.
se toma no fig., e fi uiliar-* Algalia , s. m. Licor cheiroso,
mente por amigos isseparave- Na cirurgia he huma tenta, com
i, no plur. Alforges no N a -
7 ii
ALG ALG
qu-** se dà cur •> á o n n n a - Algeniia , s, f. i v i u n a e - e m Ára-
Algaiiar-se v. reíl Na Exlre- be c o r r u p t a , rtlgaravia.
madura qner dizer Ir a ro- A Ig-emiado , adj. e
u.ar ias com gaiu . ias- Algemio a !j Q u e falia o Ara-
Algar s. m. B i r r a n c o . que fa- b*? corrupto-
zem as enxurra Ias. Cov.i, ca- Alifcuir, s. m E-trella no p« li-
verna. reito da coristcllação de Per-
Algaravia s. f. Linguag-m eon- se<».
fu-a que não se entendi!. Algerive s- f. Rede g r a n d e de
A l g a m v i z , s . m. Cano de ferro a r r a s t a r , de que se usa ua pes?
por onde o ar dos folies vai Caria.
no olho da forja. Algeiiveiro m O que pesca com
Alffarismo, s. m. Nota com que a aUerive-
na Arithmetica se represeutão Algero-A, »*• 'O- V. Aljeroz.
os nnmcros. Algbebe m. O que vende ves-
Algazar , s. m. e tidos feitos.
Algaz-.,ra, s. f. ou Algibeta s, f. Melhor Aljube-
Algazarra s. f. Vozeria de Mou- ta.
ros ao entrar no combate Fig. Algibetaria , s. f. Rua de algí-
Gritaria. Palavras de j a c t a u c i a . bebes.
(O ulii.ao he hoje o mais u- Algirão , s. m. A boca da rede
sttal) de atua* , por onde entra o
Algfbia s. f, p. br. Parte d a peixe.
Matheiaatica , que ensiu i a Algiroz s. m, V Aljaroz,
calcular usando das letras do A l g o , adj Alguma c o u s a ,
Abecedario e de certo- si- A l g o d ã o , s. m. Oes no pior.
gnaes com que se d e d a r ã o F r u c t o do a l g o d e i r o .
as operaçOes, Arte de c u n c e r , AlgoiK.ari , , s f. T e r r a planta*
tar os Ossos quebrados. da de Algodoeiros.
Algebrista. m. Que sabe a ál- Algodoeiro s. m. Arbusto que
gebra. Diz se da álgebra em dá o a l g o d ã o .
hum e outro sentido. Algol s, m. E s t r e l l i fixa na
Algedo s. m- A e c i J e u t e n a go- C o u s t e l l a ç ã o de Persen.
uorhea viruleuta, Algnrouvão s. m Oes no plur.
A l g e l a , s. f. Campo d e pouca A v e , espécie de grau grande
gente. A l g o z o adj. Cheio de alga.
Algema s, f. Ferro com q u e A l g o z m. E x e c u t o r da dur-ti'
se pretideia os braços peles ça suprema , que executa pe-
puahos. nas afflictivas, e de morte.
Algaaiar v- a. P r e n d e r com For outro n»me C arrisco. Ver
algemas. dugo. F i g . Q u e afflige.
ALG ALF?
Algozorit s. f. A c ç ã o cruel , d-? memória. Peida dos «entl-
p r o p u a de hum alg< z. dos. A l l u c n i a ç ã o do eutendi-
Algnem adj. que se toma sem- m***nto,
pie como sub*-t, e quer dizer Alheatneuíe, adv Estranhamen-
hum homem , ou mulher in- te.
d e t e r m i n a d a m e n t e . Serulguen Alheairrento s. m. O mesmo
Ser pessoa de c o n s i d e r a ç ã o . que A l h e a ç ã o .
Alguetgue s. f. J o g o de rapa* Alliear v- a. Tra^passor a al-
zes sobre huma tnboa r. iada guem a posse, o direito a
à maneira do tabofejre do j o - p o p r e lade do qne he ti«--ii.
go das d a m a s , com tramas F"ig. Perder-
pedrinhas ledoud as a que c h i - Alhear-se v. refl A rm.t.ir-se da
mão arrijzes. Pedra do la- alguém ou de al^u iM eu usa
gar , onde se pOa as ceiras de Per ler o seu duo.
azeitona- Alheavel a d j . Q n e se pode a-
Al cuidar s m. Vaso de barro, limar.
que vai alarga» Io êo fundo Alheio adj Melhor qne Alheo
para a b o r d a , cuja o i r u u í e - como e.-crere » algoQ*. Q íe
rencia he maior que a do fau pertence a nutrem. Fíg. E lar
do. alheio. Estar í ,ra longe.
A t g u m , - m a , adj. Hum d 3 en- Alheta , -. f. O canto 'ianavio,
tre muitos. No plur. A l g u n - , que forma o p d i e l da poppa
algumas. com o al.nha nea o do eo-rt >,uo,
Alg ires adj. Em algum lugar, ou com a ( u n a dura horison-
para algum lugar, Pouco usa- tal desde as me-zag c\ \ gata
do atè a p . p p a . ir ou vir na a-
Alhada , s. f. Comida feita com lhe a entre os nauüeos he
a l h o s . F i g . ( T . b,ixo) E a r e - seguir o navio pela poppa, ir
do] no mesmo rumo. Autigamen-
Alhagi s. m. Planta que entre te se dizia do d< brnm , o n l e
os Árabes se c h a m a Agul , ou a m a n g i do gibão pegava co a
Ahmagi. o cor, o do gibão.
A l h a j o t , s . m, Estreita na espa- A l h i d a d e , V Aliduda.
dua esqueida do C a r r e i r o , o u A l h o . .-*. m, P l a n t t líbrteosé
guarda da ursa. cuja raiz he bem conheci Ia.
A l h a n a r . v , a. A planar. F i g . F a - # A l h u r . ou Alhures adv. L m
cilitar. outro lugar.
Alhanar-se . v. refl. Depor a ai- A l i , adj. Melhor AHi.
tivez. Al.à< adv. D-a outro m o d o Em
A l h e a ç ã o , s- f. Oes no plur. outras eircuustauui:*,-**. A u u a o s
A c ç ã o de alhear. F i g . F a ' t a re-pjiios.
ALI ALT
«Aliabebr». por Algibeb», bestas Fig, Defeito por habito,
* A , a b , u a , por Al*>b,ira : Aligeirar-i v. a. F a z e r lige.ro, ti-
Aii,,i- s. ia. A porção de terra, r a n l o o pezo.
qne está iedusida a huma ilha Aligeirar-se , v. refl. Mover se
i,..s li-irias. com ligeireza.
A i j . . r o / , s . m. Velhor que Al- A l i g a m , adj. p. br. Que tem a-
geroz e dlqiros. Cano piinci- zas- Usado dos Poetas
pai do tetii.ol i. A l i j a m e n t o , s. «a. A c ç ã o de a-
Alj va 3 f. Cotdre o n d e se lijar.
irasem as se as. Aifar v. a. L a n ç a r carga «o
Al b mia s. f, Estofo d a s l n d i - mar para alliviar o navio. Fa-
asOneutaes. zer sahir do navio , faltando.
A l i c a u t n a , s, f, ( T . baixo) As- de gente. Despejar desi.npe-
ttui' engano com de.-tresa. dir o ua*"io l a n ç a n d o ao mar
Dr- se propriamente do j o g o , o que peja , i m p e d e .
e fig, de qualquer negocio. A limaria, s. f- Nome genérico de
Alicaiinador . • «, m. f. e todos os brutos.
Al''<• anjineiro, - a m. f. Q u e usa Alimentar v, a. Sustentar , dar
de a l i c . n d u a - . alimento.
Alicate s. m. Instrumento q u e Alimentar-se v. refl. Torrai a-
acdba em ponta. limeuto.
Aliçece -. m. ou Alimento s. ro. T u d o o qne se
Alicerce s. m. F u n d a m e n t o do f*°ma para nutrir o corpo , e se
edific.o s b i e q u e elle assenta digeie no e s t ô m a g o - N o plur.
Fig. l i ' e de alguma cousa" ( T . J u r ) T u d o o que he ne-
Ab ir o alicerce Principiar. cessaria para v i v e r , v e s t i d o s ,
Alicoriiio. O mesmo que Uuicur- comida , casa etc.
i io. Alimentn.-e , a d j . Que serve para,
Ald,>f'a s. f. , ou alimentar.
Ai idade , s. f. Rcgna dividida em A limpador , o r a , ou ei a , m f;
partes igiif.es, que se applica Que alimpa. Alimpndeira diz-
aos iustiu.mentos astronomi- se da a b e l h a , que a l i m p a u s i -
co*. tio por oude as outras d e r e m
A lie rã ção , s, f. O mesmo, que entrar.
A he. ção. A, limpa d u r a , s. f. A c ç ã o de a-
Al < n a r , v. n. I O mesmo limpar. O que se separa qti-
ÂÍienar se , v. refl -^que Alhear ando se alimpa Commumen-
f e Alhear-se te c h a m à o alinpadura a gran-
A l n n a v e l n\). V Alheavel. ça a palha que se separa do,
A'r c . s. m. T u m o r nquo.»o no trigo para o alimpar , como la-
j a r í e t e áo Cdvallo,, e outras zem ps nioleiro»?, e t c .
ALI ALI
Àlimpamento s m. Acção de Atjofre s. m. por AI;< f ar.
alimpar. A l i p e d e , adj. Q n e ' t e m azas uos
Alimpar V. a. S e p r a r a im- pés. Fig. Ligeirissimo.
oiundiCia , a sujidade tudo o Alipioro , a. m. Heiva medicinal.
qne suja. Decotai faltando da Aliptica , s. f. Parte da Medici-
arvore F a z e r sahir de algum na autiga, que en-inava a con-
sitio. Ficar sereuo , foliando servar a s a ú d e , e a oôr un-
do tempo, etc. então he v. u. t-indn o corpo
A l i n h a d o r , s. m. Que alinha. Atiqnanta . f. Na Malhematiçà
A l i n h a m e n t o , s. w Acção de a- diz--e da parte que t o n a d a
linhar. A linha em que está por veze.- não igu-da a tuna
lar.çada huma r u a , etc. Certo numero c x a c t a m e n t e pòr
Alinhar v. a. Dispor em linha inteiros.
recta. Fig. Ataviar , adornar. Alíquota f. Na Mathemaiica
( Diz-se '•ummnmente das pés- ríiz«e da parte que t o n a d a
sons ). por vezes iguala exacíamente
Âliohar-se v. refl. Concertar se, p r inteiros a hum c a t o bü-
ataviar-se. \ meru a-sjnri 6 he alíquota de
Âlinhavâo s. m. -Oes no plur. I ar, e a li quanta de 7.
e Alisma s. f. Espécie de planta.
A l i n h a v o ; s. m. Pontos largos Alistamento, s. ta. Acção de a-
com qtle sè doem as peças do listar.
vestido ou o forro á peça Alistar v. a. Assentar em lista.
para se ajustarem depois , e se Alistar--e v. refl Dar o seu no-
çoserem còm pontos miúdos. me para ser lançado na lis'a.
F i g . Poutos de custura mal P ô r se do partido de alguém,
feitos. ao seu serviço.
A l i n h a v a r , v . a. Dar alinhaves Aljuba , s m. Mntre os Mou-
ao qne se hade coser bem de- ros Vestidura falar com man-
pois F i e . Ir pondo em ordem, gas.
dispondo. Aljube s. m Cárcere rios que
A l i n h o , s. m. Actio , c o n c e r t o são prezos peía J u s t i ç a E e -
no vestir. elesiãstica;
Aljobeta s m. V Alguíjeta, Aljubeiro s. m. Carcereiro do
Aljofar- s. m. ares no ; p i u r . Aljibe.
com a br. Pérolas m i ú d a s , Aljobeta s. f d i m . d e Aljuba.
e desiguf-es. Fig. Gotas de a- Alizadura , s. f. A c ç ã o de ali-
gua. zar.
Aljofarar v. a. Ornar de aljo- Alizir v. a. Fazer Pzo o que
fares. era escabroso , áspero.
Áljofrar, v. a. por Aljofarar. AÜzares , s. m. plur. Ladrilhos
ALL
ALL
blufados de varias c o r e s , e t c . AIYdrua. Palavra Hebraica , qne
aíoleijos signio-a Lonvor ao Senhor.
à i k . l e s c f « c H , s f. e o n t r o s . V A.lli adv. N a q n e l l e lugar
A i c a l e - c e n e i a , etc Os , - e e s . AHi.ig»n th f. L i g a d e meíaes*
crevem com k j - c r e r e m me- A l ü m ç a , s. f P a r e n t e s c o por
-,,;,,. afinidade C o n f e d e r a ç ã o . V.
A l k < k - a g e , «. f. p r outro no- Alfiag-em.
me Ve-icaria mi ti<'iV., m , u . Alliaiiçar v a., e
,,,. A iii.tr v. n. Contrahir alliança.
Alkermes s. m. Gontpo ição me- v. a. Misturar ruelaes. Fazer
diciual lei ta com o sueco dos c o n t r a h i r alhanç.-i.
grãos do Ãerirtesv Alijar se, v. r fl. Gonfeder.-r-se.
A l l a ü , s. m. Nome que os Ma- Coutr ,hir ailiança , parentesco
hv-j metanos dão a l)eos. de afinidade.
Altaniborar V. Alaiiibnrar. AtMjoíaçào . s. f Oes no plur.
Ailambre , s. m. Palaeiodo» Reis A c ç ã o de ; l l i n a r .
Mou-os ern Granada. Allicialor, ora ia. f. Q u e a l -
A U . i n t o i l e s: f Menbrana da lb ia.
feição de hum tubo situa- Alliciar v. a. R e q n e s t a r , solli-
da entre o oborión e o aní- citar com affagos.
BÍo qne se ve d.e r e o n d i t o - A H i g a r , v . a. V Ligar.
rio das ourinas do fe'o. Allioth s. m. Estrella da cau-
A'1-gr'Ção, s. f -Oes no plnl. da da ursa maior.
Acção de aliegar. O que se ai- Alliviador , - ora , m. f. Qne alli-
!''•.'a. via.
All-gar v. a. ETII^Í F a z e r expo- Alliviamento , s. m. O mesmo
sioão d di cito de factos. que AJlivio.
Citar exemplos .. aut-hore . ete. Alliviar v. a. F a z e r leve tiran-
AH.*-:ori. , s. f \aííet'iorica tie a c a r g i , o pezo. Fig Dar ai.
hu >a figura que consiste em livio. v. o T e r allivío.
dizer liuui ,-iiri-a (piaudn que- A l l i v í o , s. m. A c ç ã o de allivi-
remos signifilcar mitra, a r , e o estado do que es à
A l l e g o r i c a m e a t e , adv, Com . ou alliviado ; o de-eanç<. a m n -
por a M e g n i a . s o h ç ã o . a diversão oue elle
A l i e g o . i c o , adj. Que contem-ai- stente paia s e n s a ç õ e s agrada*
i< goria. veis. Diverti•nentu.
A l l e g o r i - r v. a. Fazer si lego- Allodial a d j . Livre, i-ento. Diz-
lias. Usar de frazes altegari- se das t e r r a s , dos b«n. etc.
cas , oo de estilo alIegoricO. A llodialid ide . -.. /; Qualidade
AHegomta m. Que »e explica de allodial.
por aliegorias. Allogeameuio s. m. A c ç ã o de
ALL ALL
allogear. pintura idéa, desenho. O prin-
Allogear v a. G u a r d a r Aio- c<pal em tu to a respeito de
j,r outra*- cousas. Na peça de ar-
Albaigar e outros V Alongar, ti/Jieria Ae o vão ue- de a b; c-
A l l u c i o a ç ã o , s, f Oes no plur. ca a e a cnlat a. A letra J l-
D e - l u m b r a m e n t o . E n g a n o de landò da divisa. Ser alma
entendi nento. de alguém. «Ser muito intimo
Allucina.lamente adv. Com ai- com elle.
lucinação. A l m a c e g a , s. f. T a n q u e onde
A l l u c i n a d o r - ora m. f Que ai- cabe a primeira água da n o
lucina, ra. V. A h o e c e g a .
Allacin r. v a. Deslumbrar. F i g . Almadia s. f E m b a r c a ç ã o dos
Cegar o entendimento. rios da Índia , por ou'ro no-
A llucinarse v. refl. Cegar-se me T o n e . He inteiriça e c<>.
faltando do entendimento: mo huma espécie de Cauôa do
enganar-se. Brasil.
A l l u d i r . v , a. Referir huma cou- A l m a d r a q u e , s m. Colchão gros-
sa a outia. seiro enxergai) , coxim.
A U n i r , e outros. V. Aluir. A l m a f e g a , -». in. Panuo grosso
A l l n m i a d o r - or«. Que a l l n r i a . de l& , de qne os antigos u-
Allumiar , v. a D r luz. l l l n s . savão nos lotos.
trar ensinando. Na Agricul- Almagega s. f. Melhor que
tora Abrir regos para de-a- Almacega, tanque.
guarem as águas. Entre abri- A l m a g e s t p s m. Livro de pro-
dores Dar fogo às letras a- blemas de Geometria , e A--
bertas em pedra para fazer ne- tronomia composto por Pto-
g r » o b?tume de que .*-e eu- lomeo.
chem. Allumiar com humfi- A l m a g a s. f. ou
lha. Dar hum filho fallan- A l m à g r e , s. ta. T e r r a mineral
do de Deos. vermelha.
A l l t i s ã o , s. f. Oes no plur- Ac- A l m a g r a r v. a. Tingir pintar
ção de allüdir. Fig. de Uhe- com almagre. Fig. Marcar.
torica. A l m a l h o . s. m. Novilho eia i-
Allusivo adj Que allude q u e d..de robusta.
contem allusão a alguém. Almanuk s. m. Livro , em *;ue
Alluv-ião s. f. -Oes no plíir. Çhe-j se dá n o t i c i a d a s pessoas que
ia enchente de a»uas. sei vem os officios publicas
Alma s f. Substancia esperi- suas habitaçGe.-* , etc. Livro
ttial unida ao ccrpo aura a | que aponta os dias , e mezes
durante a vida. A do homem do anuo com as festas , mij»
he racional e immortal. Na d a n ç a s da l u a . etc.
A L M
AIM
Almanjarra f. Páo da ata- A l m e i r ã o , s. m. • O e s a o plur,
f o n a , da nora e i- outras Herva c o n b ^ i d i.
maquinas pelo qual puxa a Almeirante M e l h o r Al m ^ n t e ,
be.s/a n u b l o u , f-'. r i r a Almen ra- -*. f plur. An-iga-
bathar estas ..-.aquin ia, n>eate c ã o o, fogos qne se
Almogem s. f. t W a qne acceudiã.. nas to.re* e ata-
nasce nos A l m a r g e a - e -M*- laias para dar xlguaJ de mi,
ve depa.-io p . r a o s ^ a b w . T , m migo ou para outros signae*
bem sitrniüca <> Almargeal, c nvencionados.
Almargeal , s f. A!CU .rgem. T e r - A Imen Ui i - . s. f. plur. E-spe^
ra onde nasee a almargem. cie de ornato e de frifio dos
He baixa e p-andosa. vos i.lo- aiiiií-niieir,*.
Almario s. m. M ,is pi oprio Ar- Almexia s. f. Signal , que os
oiario. M o u r o s , q r » tinlião munra-
Al iiartíga s. f. E s p u m a , ou ria em P o r t u g a l trazia., no
f e z e s , que deixa a prata , qu- vestido quando não trajuvão
audo se alimpu à Monrisca.
Aimartaxa s. f. C*rto vaso de Almicaiilarats t». m. ptur, Na
boca estreita e p e q u e n o . Astronomia entre os Árabes e-
AÍp)*|'íe,''«--,s, w, M»4s pioprio Ar- rã o. os eiicnlòs da c p h e r a pa-
mazõm. rallelos ao h< risonte de> de o
A i o r a . .-. f. A r v o r e . q,ue nns rre.-nm hptíisor^te a!è o Zetiitli
officinas d ' !'bar .meia h c ' ) - m Círculos da altura dos astros.
conhecida eom.o n o t a e d e T/ig e de sua depressão.
miama. A l m i c e , s. m. A ag >a lilha . ou
Al ; e .•> ga , :». f. Re-ina de lep- s o r o , que escorre d o leite a-
fisco: ma.-li o He Resjua de p e i t a d o no cbiucho.
I sc,r:b -u t/otiima elemi. Almilha , s. f C o l l e l e , qne se
1 .. a lie do iUa.-il e se trazia sobre a camiza por bai-
cuama Almeeega d,o Bra-il xo do gibão.
e a de L e . i t i s o vem do Ar- A I minha s. f dim. de Alma.
chipclago A l m u a n t a d o , s. m Dignidade,
Al...ecegíü-, v. a. Deitar alms- o ffieio de Almirante Junta
cega em alguma compo-içãn. (te o f f i u i e s da Marinha para,
A l m e j a r , v. n l>- r i i r u oito- tomar C o n h e c i m e n t o das ne-
f-ncios.iTren,e. F i g . Auli.l„r. s ó c i o s delia.
A l m e j a s , por A*jlH;)joa • A l'»ií.' aule , s. tn. O !)»-'•! ma-
Al e,fí s. oi. V A l . H . i- ejjevailo da Mariuna. O que
Ai • e,-*.- : i, m. í T. iu-uf ) O co,#ma#d.a huma esquadra.
vão j..ir o n i e entra a, cana do A i >>í' antt-ar v. D KX? cer o of-
V-ro*- acima do c-ada.-íe. fiei,, de Ahoi: ante.
ALM *LM
Almires s. m. Almof.riz graf, mofeçar. Fig Acèa*dò,
A1 - i par s m. S.b-tí.iicia gru- Al.noíaç,.r . v. a. Alimpar com
mosa seca de cheiro n oi- 'dmolaíça.
to for'e . é incito penetrante Almnfada .. f. Saco cheio de
-Abai-carar v. s. Misturar ou lã ou de palha ', cabello, e t c .
perfumar com alnii«Ca't. para ajoelhar as-entar-se --o-
Àlmiscareira s. f. Herva por bre rije etc Entre Carpin-
ou/ro nome Agulheira ou A- ieiros he huma peça retetfa-
gultia de P stor. da s< bie o liiyel da madeira
Aí • o a ' j . Criador. Usado dos da porta ou ja-nella e e*i-
i*oetas. coixada nelia'
A I * M cadenrt , s. m. Oi fiei I mi- Ai KOfMlin-ha s. f. dim. de Al-
tar- subordinado am A lafl an- taolada. T a m b é m -e t< n a pòtf
tig,;iriente , c n d e l dos peões < I-ti < a ç o ,1a sangria, sob<eque
:
d.i tropa aut-gn, equivalente *e aperta a ntadura.
boje a Cí'pí'.,-'> de Infantaria; Aiu.oíuriz , s. m Gral de me-
Almi.ça lor -ora m. f, Q u e ai- t I-
moça ou custuma ain-oçar. Aímof-tte, s m. F e r r o com q*ie
Almoçar:. v a. C o m e r pela OS Coireeiios furau os corre-
manhã antes do jauiar. Oes etc. para enfiar os fu-
Al noço s. 1V1. Comida a n ' e s zdões das fivelas.
do j a u i a r . Almofia^ s. f. Va-o g r a n d e de
A l m o c o v a r s. m Cimiferio on- b a r r o , e de pouco fundo,
de ,-e enterravão os Mouros Aluaofrexar v. a. M e t t e r em al-
em Portugal. aiohexe.
Almocrevaria s. f. O r f í i e i o , A l m o l í a x e . Mala g r a n d e para
ou trato do almocreve, trawspdrtüf a cau.a u a s j o i u a -
Al .;('(•< ve . s. m. O que anda das.
com bestas de c a r g a e trans- A l n o g a m a s. f. A ultima ca-
potte. veroa no navio em que os pà-
Almoeda s. f. Leilão de bens o- ?ão íuai- j u n t o , pata se fa-
moveí- e d** raiz. expostos zer o b deado da proa.
paia-vender-.se a 1 uços Almogavar m. tilt. I. Soldado
A l m o e d a r - v. a. l'ü; em almoe- de | e ou de cavalo, q u e n u -
,jH. figo meti te fazia coirerias con-
Almofaça , s. f. Chapa de fer- tiuuas emitia os m o i u ü s : d e -
IO com otilras i.travessadas baixo das ordens dos Adais.
que tem dentes como seira Almog-avaria, S. f- Correria de
ou Selo lizas* , e serve para a- almogavares,
limpar as bestas. Almôndega ... f. R Io de car-
Alinoíaçado adj part. de Al- ue picada , e adubada frito
8 ii
A L O
ALM
em azeite ou manteiga. A l o e n d r o s m. Herva.
Almonjava s. f. Carneiro pica- A l o e t i c o , a d j . E n que entra a
do Frito em manteiga. aloes.
Al o)0i rei m a s , s. f. plur. Hemor Alojamento s. m. ( a s a , onde
rhoidas. alguém se aloja. O lugar que
A l m u t a ç a d a m e n t e , adv. Coafor- o exercito o c c u p a e onde
me a taxa da almotaCvl. pára depois de ter marchada.
A l m o t a ç a d o , a d j . part. de Al- Obra feita de ce.-fões de sa-
motaçar. F i g . T a x a d o , regula- cos de lã , e t c . em posto pe-
di. , registado. rigo.-o para resguardar-se do
Alinotaçar v. a. T a x a r preço fogo dos inimigos.
aos viveres para vender-se A l o j a r , v. a. Dar alojamento,
fazer o olficio de ai notacel. v'. a. Esfar alojado. Hecolher.
A l m o t a ç a i i a s f. Olficio do A! • Alombamento ?*. m. Acção de
motacel. preço por elle taxado. a í o m b a r . As pancadas com
Alm< tacel , s. m Juiz , que tinha q'ie se alomba a alguém, A
i n s p e c ç ã o sobre a limpeza da d o e n ç a , que procede de alum-
cidade pezos medidas e bamento.
outros objectos econômicos Alombar v. a. Derrear com
e de policia. pancadas.
Almotoüa , s. f. Vaso de barro A l o n g a d a m e n t é , adv. D» longe,
com bojo e gargalo muito Al uigador , s. m. Q u e alonga.
c u r t o , e estreito que serve AlongameutO , s m. Accão de
para azeite. T a m b é m as fazem alongar
de folha de lata. A l o n g a r , v. a. Pôr l o n g 0 , afas-
A l m o x a rifado s. m. Oficio d o tar. f i g . Alaigar. Demorar,
Almoxarife. O seu Território. Alngar-e v. refl. Afastar-se]
A b n o x a r i f j , s. m. O que cobra para I ne,e. Demorar e. Iles-
os direitos-' sobre vários ge- viar-.-e do fr;,'o do asMtnpto.
n e r o s , r e n d a s , etc. Alop-ia s f. D< e n ç a , que faz
Àlmude s. m. Medida de li- cal,ir o r a b e ü o .
quidos , que contem doze ca- Al m e a d o , a d j . Hum pouco lou-
a a d a s . Cântaro. c, desatteutado.
* \ l ò por então. Al-m-ar v. a. C " b ' i r de Imisas.
Aloá , s f. D o c e . q u ê se faz rio Alpaiaz s. f. Orna to ao r**d r
Oiiente de farinha d-* arrôs ,l<> estrado d<- leito de es-
manteiga . e j a g r a . R í b i l a d e teiia , ou outra cousa
a n o s fermentado em agu» com Alp-troa f , ou C. Içado,
a ç ú c a r , de qne usão no Brasil. Alpargata s f e j como o
Aloes s. f. S u e c o espesso e Alpargate s. m. que u.»fto
concreto. <>. Franei*cauos com abertu-
ras no rosto.'
ALP ALQ
Alparqueiro -,. m. Q u e faz ai- sarinhcs-
parcas. A l p o u d t a s. f. Pcd a que se
Alpendorada s. f. e põe no rio para o passar a p è
A i p e n d r a d a , s. f. Pórtico so- enxuto.
bre c o l u m n a s , que a c o m p a n h a Al porca , s. f. T u m o r scirroso
o lanço do ediflcio. das glândulas que vem a rom-
A l p e n d r e , s. m. Pórtico dimite per-se em ch ,ga.
da porta do edifício. Espécie A l p o r c a r , v. quei. Melter os
de telheiro nas eiras , o n d e se ramos de huma planta ua ter-
recolhe da chuva o trigo. ra , deichando de f ó i a a s p m í -
A l p e n d r o a d a , s. f. e tas para propagai a.
A l p e n d o r a d a , s f. O mesmo Alporqoe s. m. O ramo da
que Aipendrada. planta, qne serve para alporcar;
Alp r e a t e , s. m. Entre Capa- A l p o r q u e n i o , adj. Q u e tem al-
teiros. he onde se faz a eus- pocias.
tara para prender o rosto do Alquebrar v. a. F a z e r que o
çapaio ao talão. n a n o tenha igual altura por
Alperctie s. tu. Pecego peque- cima r e n d e n d o , e ficando .«em
no , que tem muito sueco. a curvadnra que tem n o m e i o :
A l p e s t r e , adj. e i F r a g o s o ,.u- v. n. F i c a r ou ler o navio
Alpestrico , a d j . | sado dos igual altura por cima , r e n d e n -
fbeta*. do , e t c .
A l ) h a , s . m. Nome da primeira Alqnei e s. m. N o m e de huma
letra do alphab-to dos G r e g o s . medida para grãos e outros
N o t a na M u s i c a , e consiste gêneros ..eco..
em hu na ligadura oblíqua. Alqueivar v. a. Lavrar a ter-
A.phi.betar v. a. Dispor em or- ra e deixalla descauçar.
dem alphabetica. Alqtreive s. m T e r r a lavrada ,
AphabMico adj Disposto na or- que se deixa de pousio por
dem do alphabeto. tinui , ou mais aunns.
A l p h a b c t o , s. m. Abecedario. A.lqueve s. m. V Alqueive.
Alpheta s. m. E trella ua co- AÍ J leqnenge s. m. ou
roa septentiiooi I. Alquequengue s. m. Planta M e -
Alphitedon ,v. f. Fracjüra do di *in->l;
osso que fica esmig-altiãdo. Alquicè s. m. ult. 1. , e
Alphonsinas f. Diz e das T . , u o - Al p n e u s. m. Espécie de ca-
as Astronômicas de P u l n m e o p-> M - m n - o , de lã branca
emenda.la- por ordem do Hei Alquies, s ir, Medida de tab
D. Affonso X de Castel.ia. a com que :e mede a i-hi
A l p i s l e , s. t. H e r v a . e a sêmen- para vender.
te ddila que se dà aos pas- A l q u d a d ò r , s. m. que alquila.
ALT ALT
Aíqnilar v. a. D a r , ou tomar Áítn*n>rla s. f. O voa alto de
l „ g t | r . DiZ *e ria -l).>. ias. v Mia-* aves. A c a ç a que se faz
A - jj
ifS e ;. ;; . A •;•.., | ,!;, b ' . - que coto ;.v s de rapiua en.i-
Ia. ) pieçii do aluguel-ddfl-,1. nadas. N o plur. F i g . Coiicei-
Alquimia , s. Melhor AÍ •,>y- tos ;,!:os.
v.• ••! . e outros; Altar, m. Espécie de rneza
Al pij • >« • m, V A 1 l y •*'?. na lgre*a mide se dizMi..-.,.
A';i itira .-. f. fi j "ia -I ,. E s . l*e de aliar. As esmolas que
AljiiJiH':, ... üi. j pecie "}e se dão aos t u a as pela admiras-
gr, na medi- tração tos Saci a m e m o s , e Of-
cia I. fieios D iVino?
A l q u i - r a . e -. f. V àlChitrave*! AllaTOfro ia. O que cuida dos
A-írobir v. n. E*C .r:iec * -. Ne*- a l t a r e s , d o seu aceio , etc.
ia àtgnifieaif&i; nao he jà a- Al tear , v. ;i. F a z e r mais alto.
sado. í ictar se com s •bt*rba do Levantar.
que t)â > se t * n . Arrogar a si AllcraçcO s. f. M u d m ç a phyfi-
soberban-íiiíe alguma cousa. ca ou moral d e alguma cou-
# Alrotoria , p )>' E<carneo. s-;.
A l r n t c , s. m. O m sara qíie á- Alterado , j-r-í. part. de Alterar.
b.lYiro are. Eu-iube,'b r i Io.
A l a , -. f. A v ü t o que se faz a Alteram*?, p o t . a. de Alterar*
hum militar. Na Medicina diz-se dó re-
A l t a b a x o , m. D i í - s e tio golpe da- media que causa mudança a-
•!o de alto a baixo. v i n t e j a d a no sangue , e liai, <>-
Alt'fôrma s. f. Ave de rapi- res sem e v a c u a ç ã o ;ppareu!e,
n Allear v. n. T o r n a r diverso d o
Alta ma In adv. A < Irio sem es- qne e;a. F i g , Pe tub r. Levan-
cOlher. tar ,faliando da voz.
A l t a m e n t e ', a )v. Em legar ai- A l t e r a , se v. refl. Perturbar-sé»
to. Profundamente. D J hum Corromper-se.
modo s-ibli • e. A Itercjaçao, s. f. Debate de pala-
APamía s. f. Antigamente e- vrãs com vozes altas e apai-
ra hu n vaso co.n feição do xonadamente.
exuddla. Alt , c a l o r , -ora na. f. Que aí*.
A ' l , ; , > ! ' . , a-fj A l n r o , sobe'- terá,
bo. Qae! t; -n • l,o jreusameri- Al terçar , r. a. quei. Disputar.
t o . . Ou ' p õ j a mir.i em c»u- gritando e com paixão.
sa- hlU)S Alienação s. f. 0 >s MD plur.
Ahaiieiro , adj- \)ir. s- p-*,,-, j , . Ar-çà<» de a l t e r n a r . Vicissitu-
mente da :vre na;' n u 1 rrwui- r!e.
ta altui'a. F;g. V A í l u . i . . - , , Aliei Biidatnende adv. Por sua
A LT A r/r
vez, com a l t e t n a ç ^ o , por tnrno. mèttia qn- < . ; a ,*-..• Mr as
Alternado part. de Alternar. He- linhas rectas . e inclinadas.
eiproco, Al iiiuiado , a d i . Q-.-* fem i»u-
A l e r n a ' v a,. Remezã* fazer ras altos.
s u c e d e r huma cousa a < u'ra Abane,,r s- mi E.-p-*»t ie d j .--.-I.
por turno. cual qne -e pu iíicào os aieta-
APernativa , s, f. Successão no es nas mio,!.
ofíicio e t c . em que h-.ns se Altino s. tn. Moeda d e V o . - e o -
vão seguindo aos outros afè vi i.
t o m a r ao primeiro. Direito de Alviroa s, f. Vestidura A ijtti-
e s c i l h e r entre duas eousa* ca.
Alterna ivamente adv. O mes- A 1< i ••nante adj. e
mo que Alternadamente. A l t i s o n o , adj u. br Que «na
Alternativo; a d j . O mesmo qne aifd >-;Fiíf. Sul.li , e ( .Imbos.
Alternado. usadas dos l'oel is.)
Allerosameníe, adv. Com grau- A I ivaineuíe , ad v. Com altiveza.
de elevação. Alti-reüs 8. f. -u
Alteroso adj. F+!evad<l alto / J i i f í i .*. í. Rrio; Grandeza de
Qtie tem grande altura, ÍWJÍMIO. Oubutía. Si bHu .ida ie
A l t e z a , s. f. Altura elevação. jí liando r/e conceit<s etc.
T i t u l o que hoje se da aos li- Altivo , adj. Brioso. De animo
lhos dos Reis e ai)'igaiueu-. grande. Sublime. O-afano.
te aos mesntos Reis. A l t o , adj. Levantado do ebã*»„
Althea , s, f. Herva. p,r outro que tem altura. De estatura
nome Mal--aseo. grau e De g r à a d e ( d o a ç ã o .
Altibaixo , adj. Que he ,)e.i.;ual , fig l l i u - t i e Pro fundo. Que he
que não he plano : fragoso. fora da o r d e o v e o m u m Incnni-
Allibaixos (corno sub.-».) De- p-ehensivel. C a r o . f a l t a n d o da
.-igualdades do chão que não preço das cousas. Ait<> { cu-
be plano. F i g . Os revezes fui- mo stib.-t. ) Voz milhar com
lando da fortuna - de hum q u e o Commandauie n a n d *
negocio, etc. /* parar os soldados.. E m r i í e a c i r
Atiibordo Palavra composta, que a. fossar por alto* E-Hf.-e-
quer dizer Alto b o r d o , filial)- cer. Omiltir. Altos ,( coou, >n.
do de navios. bsf.. ) Aotiga mente Cr.íç s.
Alttloqrtencia , s. f, L o c u ç ã o s u - **-*- A h o - s u - , por Ei»
blimc. ANr z , adj, Na Medicina, o mex..
Altiloquente , adj'. Q u e falta em. mm que Alimentos'..
estylo sublime. A l u n a , . - , f. Distancia d e b a i x o .
Altilôqtio adj. Si b ü m e . para c i m a , elevação de etíari»
Alíimetria s.'f. Parte da Geo- cio etc. Lfceva-çã.** e-í* ^eaíft
ALV ALV
dignidade , etc Quantidade ro com que cobrem a cara
foliando de obra de troba- os que vão crestar as colme-
//<;*- a respeito do fim dei ia. as.
Alv;, ... t. O rompei da mu- A l v a s i l . s , m. Antigamente e-
nbã. P o r ç ã o ba.iii*,, que rodea ra o que chumamos Vere-
a critica dos oiiios. Ve-timeu- a lor.
ta de que usa ,, Sacerdote., Alv;-yade , s. tn. C n a r n b o feito
quando üa de dei brar. He c o - cm cal.
nio haiua túnica de lençaria. A l v e a . c o s, m. O mesmo que
de que u-ã< por baixo das ou- Cl.aea.
tias vestimentas sagradas. Alvedrio , s. m. Vontade livre,
Alvacento , adj. Que tira a c ô r liberdade d o h o m e m . Arbi-
alva. frio.
Aivadio . a d j . de côr. entre bran- Alvej<nte pa**t. a. de
ca , e c i n z e u t . . Alvejar - v. a. Fazer de côr bran-
A l v a d o , - o . o v ã o , onde se ca. v. a. T e r a cor branca.
e u c a c h a a ponta de a l g u m a Alveitar s. ui. O que entende
cousa. O buraco do c o r t i ç o e exercita a ai v e t a r i a .
por i ode as abelhas entrão. A l v e n a r i a , s. f, Aite de curar
F i g . Raiz. bestas.
A l v a d o , adj Lunática. 1 ig. De- Al ela , s f. Ave de rapina.
sattentado. Alvelea , s. f. Ave de bico pre-
Alvaiade s m. V Alvayade. to que aeda pelas maigeu*
A l v a n e l , s, m. Mais usudo que dos rios.
A l v a n e o s. m. P e d r e i r o , qne A l v e n a , s. f. V. Alfena
faz obra de alvenaria. F ig. O Alvenaria s. f. Pedra tosca, 6
que faz b a tosca. t o d o o material que servepa-
A L a r , adj Branco de pouca ra fazer paredes.
substancia Fig. de p o a c u j u - Alveuer s* m. V Alvanel.
»zo. A l v e o , s. i». p . br. Leito dq
A l v a i á , s. m. E.-crilnra , que de- rio.
• w clara a vontade do S< ber- no. Alveolo s. m. Na Anatomia,
H^oalquer escritura a u t e n t i c a , alvado dos d e n t e s , o u i e es»
q u e s c o n t é m ordens obrigaçõ- tes estão arraigados. Cellula
es . VquitaçCes etc. N o plur. do favo das abelhas.
M a n e i o s b r a n c a s , que vem ao A l v e t ò a , --- f. Cova d'agua
Oiapo. Neste -enlido dizem Alvergar , e outros V- Alber-
communiente Alvarazes. gar.
A i v a r i u h o , a d j . dim. de Alvar. A l u g a d o r , o r a , m. f. Q u e dà
A h a r i a ! , s. m, Espécie de pe- ou que toma de aluguel
neiia. T a l v e z si-jd o peneirei- A l u g a i n e n t o , s. m. T o m a - s e por
ALV ALV
Aluguel. A l v i t r a r , v. a. V A!vidrar Dar
Alugar v. a. gnei. Conceder noticias, novidades, Inventar,
por cer f o prêmio que se ase descobrir o modo de .. (diz-
de a l g u m a cou-a Dar certo se propriamente , q u a n d o .-e
prêmio para usai de a l g u m a trata de alcançar dinheiro pa-
cousa. ra d e - p e z a s , de conseguir o
Alugar se , v. refl, F a z e r parti- êxito de hum negocio.
do com alguém para algum A l v i t r e , s . m. A l v i d r a m e n t o , Pa-
serviço. recer , projecto para conseguir
Aluguel , s, m. A c ç ã o de alu- dinheiro o êxito de hum ne-
gar. O preço porque se alu- gocio Novidade. , ,
ga alguma cousa. Alvitreiro, adj. I O que d à alvi-
A l v i ã o , s. m. Instrumento de Alvkrista, in f. | ties projectos.
cavar. He como huma enoha- Alular , por Ulular.
da pontagud > na parte opposta A l u m a d o r - s, m. O que lança o
. ao dente. cavallo as egoas pr.ra as c o -
A l v i ç a r a s , s. f. plur p. br. rir.
D á d i v a , q u e se faz a quem Alumeo 9, m. Na Phftrmacia
t r a í boas noticias. Ped a hu ne.
Al vidrador . - ora m. f. Que A l a m i a r , e outros V Aüumiar
vidra. etc.
Al vi iramento , s. n). O parecer Alnminar- v. a. Prpparar com a-
do qtíe alvidra. A c ç ã o de al- Inmeo. F i g . V. Aluada*-.
vidrar. Alpminoso, adj. Que tem a na-
Al vidrar v. a Dar parecer. tureza do alumen.
A l v i d r i O , s. m. Melhor que Al- A l u u . n o , s. ni. Natural de al-
vedrib. gum paiz. Membro de algum
A l v i l r o , s. m. O mesmo que Collegio , ele. Aquellc . a quem
AI v i t re., se dá ou que recebe educa-
Aluir v. a. Abalar o q n e e - t à ç ã o , ou criação.
fixo. F a z e r cahir cavando pe- A l v o . s. m. O ponto em geral
lo alicerce. a que se dirige o tiro. F i g .
Ab issara , e Alvis-*>érá; Não he O fim a que se d i r g e alguma
boa Ortografia. V Alviçaras. a c ç ã o pensamento .etc. O
Alviiana , s. f. Rede grande, de dbjecio em q ie se fitão os o-
qne usão os pescadores ; quan- Ihos.
do o peixe r-e trasmalha. Alvor . s. m. O mesmo que Al-
Alvitanado *:di. Diz s e d a re- va da c a n h ã .
d e , ou instrumento de pet-car A l v o r a d a , s. f. O crepúsculo da
rjue te.11 as malhas mais es- manhã. O som , que nos quar-
treitas. téis dos soldados se faz com'
ALV AMA
f a r v b o r e s p.,ra d e s p e r t a r . F i g . Á m a b i í i ' i a d e , s . f. Q u a l i d a d e d e
D c o o p Ia niad u - . c a l a . C a i J amav d.
r " i a ! u l i u o d a • ave*** A m tdor o a , m , f. Q n e a m a .
/.!•(• mil', o T Í . d.- A 1 * o :*:••*. ;tr!'. < < i J gOsta;
.V/r At It/neria. Q u e está e \ - A o adornar v. a . A d o r m e c e r
po-r,, § vlsla d o l ü i l t ^ l l . L i z c.itt-ai s o a i u o l e t i f i a . F i g . Q u e '
se d • c a n i n o . . b anta.-.
Ai orai v. ,:. Ir" r o m p e n d o O A m a d u r a i v. a. F z e r ficar
c t o p t i - e u l , 'Ia U O I I I Í Í Y ii ; b r i n - A n a d u i e c e r v. a . m a d u r o , v.
d o o di., tí.-de V e , b • >b se a, F i c ^ r ma-
üsa n a s t e r c e i r a s pcs.-oa», a s s i m d u r o , f a z e r se m a d u r o.
como o f C g i i i j i i e , Amaío s. mi p . b r . O c e n t r o
Alvorecer v. n . O nie-mo que fatiando da ureore. Fr*> S u -
Alvorar. bstancia m c d n i l a , o i r e ior.
Alvoroçador o r a , m. f. Q u e u l - o pari filo Ie q u a l q u e r c o u s a .
V r ça Antigamente se lomavu por
A l v o r o ç a r . , v, a. I n q u i e t a r o a- A n>aça.
ui o o c o m q u a l q u e r a f f e c t o . A ti . i n a r , v. a. A b a i x a r a s velas
Inquietar. Por e n abalo. d a e <»b , r e a ç ã o . F i g . Afrou-
Al» o i ' ' ç r o - - s e . r refl. I m p f - t a r - xa •*. A í i l m a r . S o c e g a r .
se c o m q u a l q u e r affeoWV. A m aldiçoador, o r a , i a . f. Q n e
A l o r o ç o , s. m . In ,tu U Í , ç ã o ,1o a n •.Idiçoa.
a n i ' ! i o p o r m iMtfo d e q u ,1 i n ^ r A m a l d i ç o a r , v . a. D e s e j a r mal
affecto. Prom piidão paia qual a a l g u é m . F a z e r imprecHçfí'*'*)
u
quer emprpgo. .-aíueiai. Fig. Casligar,/«/-
A' v . i o í a d o r , o r a , e o u t r o s . V. laudo de Deos.
Alvoroçador, A m á l g a m a , -. f. L i g a d o m e ' a l
A I n i a d o , p >r i-'nlti ; .olo. c o m m e r c ú r i o . Amálgama ele-
A l . u r a , s, f. B r a n c r . V a a r - clrieti liga d e m e r c ú r i o 'com
vore he a p-.rte tenra entre a e t a n h o a p p l i c a d a a h u m cou-
c;<-ca e o l e n h o . ro papa e st r e g a r a m a n g a da
A l n z i í i r - v. a P a e r l u z i d i o . niaquiia electrica.
A n a , si f. V A » o . A q u e d a A m a i i . i a . a ç â , s . ,. - 0 ' s no plur.
Ce o a m a , . A * , ã o d e a m a l e a m .«*.
A u a e i r . v. ã F a z e r « w c o . Aai..|-rainar v a. F . z e r q u e qual
A n a d í g u , -. m . A u t i g a m e i t e quer metal a p p l i c ndo-llie u
era a honra q u e >e ootlíil n - m o r o u Í O , p e n e i r a d o d e l i e se
i d e a v a a o cas-d d a a m a d-eal- faç e n massa.
giVin fillio legiti n o d e F l i. i. O. A n .In ir v. a. E s p r e i t a r onde
'I u-ia h e m e r/..- s r e c o l h e a c a ç a p i r a apa-
Am d o . a n e n t e a d . C o m a- iihiHa, Faz«»rcoin q u e a e a ; a
ti'...:. c a i a WÜ, luaiiiu o u r e d e , F i g .
AMA
Obrignr o inimigo ;i postar-se te que fiqi-e n parallelas hu-
em parte d o n d e nao e.-e.ipe. ma- as outras.
A m a l h a r - s e , v. a. Uáttdo nas Au.aoopn e , s. r.. Es-crevero-le,
terceiras pessoas. R^colher- Arrisír, v. a, T e r amor affei*.
se á t o c a . çã.i.
A m a m s n t a r , v. a. Dar de ma- A m a r a c o , s. m Manjerona. Usa-
mar. do dos ft.efas.
A maacfebamento, s. m. V. Man- A naiauiilo s. m, Melhor que-
cebia. Am ilatitir .-'. rn. Flor ( | ;f. -^c;i
A m a n c e b a r - s e r*-fl. T o m a r por reverdece na agu i II > de o \r
sua conta huma mulher p , r a r >xa , e cia*a e emoc» a ;>er-
tratar illicitamente com cila. de
A m a n h a r - v. a. Preparar a f i a r a , A mar ar v. n. Metter ao i"»ar
a vinha, e t c Faser iodo o tra- largo o .navio,
balho da agricultura a bem da A m . o . r se . v. a. Correr para a
planta para que twedre -. e ffu- mar largo
ctítíque. Fig. Compor. Na Hei An-ai' fiado , adj. Q u e tira a a-
ra se toma também por ma- matell-S.
tar q n ã l q i e l a n i m a ' . A.narPilecer v. n. Toi nar .~e a>
Amauhecer v. a. V. Al varar. iTiarello. v. a. F a z r auraieí-
F i g velar a ' é a m a n h e c e r . Ai- lo.
char-ae ao am<nn*cer. Amarellejaf , v. n. F i z e r - s e ou
A mansa , s. f. Pedra contrafei- parecer amarello.
ta, Amart llidão , s. m. õss no plur.
Amansador , - ora m f. Q i e a- e
mansa. Amarellidez . s- f. Còr a ma rei fa.
A nausadiira , s. f. A c ç ã o de a- Amarello adj C; r de ouro d e
n)ansar. O eífeito da amansa- enxofre etc. .V< PitttmttM
dura. Amarello i r u a l d e , he amarel-
A n a n - a r - v. a. F a s e r m a n s o . lo muito claro.
Cultivar- Faser acal mar , fa- A m a r g a d a i n c u t e adv. eÇ Cona
ser afroxar. A ícargaiiu-iite, adv. ^amar-
A m a a t e , part. a. d e Amar. gura o i i i trabalf o.
Amantelar- v. a. C o b r i r , forti- Amargado adj. A o o n p rrbado d e
ficar com m u r o s . a m a r g u r a s , de desçostos*
Amantilhar v. a. Endireitar as A m a i g a r v n. Svr atítargoHf».
vergas oelos amantilbos Guar- Fig. Ser molesto v. o. P>.
necellas de amantilbo--. gar com desgostd etc*.
Amautildos s. m. plur. C ' b o s Amarg . , a d j . Qne tem a u o n g c r .
que descem das vergas para as F i e . Penoso.
s e g u r a r , e endireitar de sor- Aiaargor s. m. Q u a l i d a d e d e
9 ü
AMA AMA
an~<argo. Sabor da coosa amarga Amaísador eira. Q u e amassa
Aifliyão ntole.tia. Âroassadouro , s. m. O lugar un.
Amargos» adj, V. Amargor. d-; se a m a s s a .
Amargura . s. f. V- Amaigor. Amassaduia s. f. Acção de a-
Amarguradamente adv. Com massar, A massa j a prepara-
afflicçâo. d».
Amargurado , adj. A c o m p a n h a d o A m a s s a r - v a. F a z e r em mas.
de desgostos e t c . part. de sa. Amolgar,
Amargurar-se , v. tefl. Aifligir-se Amassar-se v. refl. F a z e r boa
Aiiíàrioti-ar v. a. Prover o na- ' s o c i e d a d e com a l g u é m .Ser
vio de marinheiros. M a r e a r . compative|.
A m a r i u h e i i a r , v. a. Prover de Amatalotadi adj Provido de
m-ritiheiros. roatáíotagem. Arraoehado pura
Amarlotar v. a Faser dobras , a niatalotagem.
rugas no que se aperta. Amatalotar se , v. refl, Prover-
A m a r o , adj». Atuargoso. sup. A- se de inatalotageín. A-sociar-sa
marissia-o. com o u t r o para matalotagetn.
Anmtia s. f. Cabo g r c s s o , a A m a t o r i o , adj. Couceiueute a a-
que esta presa a ancora. mor.
A m a r r a ç ã o , s. f. Oes no plur A m á v e l , a d j . Q u e merece ser
A n c o r a d o u r o . Os c o n e õ e s , que amado.
suspendem BS seges. Amável mente , adv. De huma ma-
Amarrado , part. de Amarrar. F i g . neira amável.
Atado. Obstinado. A ma v i a s , s. í. pH)r. ou
Amarrador s. ni. Que amarra. A m a v i o s , s. m. plur. Bmida»
Amarrar v. a. P r e n d e r com a- para faser amar ou perder o
marra, F i g . Atar. amor.
Amarrar-se v. refl. Obstinar-se Amaurosis s f. Privação total
aferrar-se no sentido figura- d a vista sem defeito nos o-
do. lhos.
A mar reta , s. f. dim. de A m a r r a Amba , s. f. F r u c t o de huma ar-
A.iiartellado , a d j . Bem persua- vore de Calicut.
dido. Perseguido. A m b a g e s , s, f. plur. Rodeios de
Amarujar, v. n. T e r sabor amar- palavras.
6o- Amb.iba s, f. A r v o r e do Bra-
Amasia s. f. Amiga , concubi- sil.
na. Ambainfinga , s. f. Arvore do
A m a s i o , s- MI, Amigo a m a n t e . Brasil
Aniüssadeira. V. An-assador. Anrbalam , s. f. Arvore das In-
Amassado part, de Amassar dias.
Chato T o s c o , grosseiro, Aniul- A m b s i r . s. m- Substancia betu-
gadu. uiinosa. H a quatro espécie*de.

AMB AMR
fimbar , gris br,.eco , ne*rro A m b o s , at: bas adj. pior. Os
a m u e l l o : a e-te ul.timo cbamão dous, a- duas j u n t a m e u i e .
t a m b é m suecino, N o m e de Ambie por Âmbar.
h u m peixe do mar Atlântico, Ambrosia s, I. I Inata odorifera,
que lambem .-e c h a m a Ambi- Fabulosa bebida dos Deuses
f a
can. ' G e n i l i d a d e . l<ig. Comida
Anbtrve* ?- m- Sacrifícios , e ou bebida delciiosa. * ,
P r o c i s s õ e s inraes dos antigos A m b u l a , s. f. p. br, Vaso de vi-
K o m a u o s cm torno da- lavou- dro ou metal com bojo. Va-
ras para haver boa colheita. so s a g r a d o , onde estão as par-
A m b i ç â o , s. f Desejo d e s o r i e - tieulas consagiada» uo S<>cYa
na Io de houras , e m p . e g o s , rio,
e<e_ Ambreta s. f. Flor que tem o
A o b i e i o n a r , v. a. Desejar ou chi iio do an b;,r
procurar com a m b i ç ã o An btiíaute, adj Que não está fixo
Ambicioso , adj. Q u e tem ambi- em hum lugar- qne se move.
ç ã o . Pa lavras ambiciosas , ex- Ambulativo , adj Q u e pr.ssa de
a^geradas, hum p i r a ouiro lugar.
Ainbidextro a d j . Q u e usa igual- Ambulatório adj. Mudavel que
mente de ambas as mãns. varia.
A m b i e n t e , adj. Q u e ceica os An b u r b i a s , s. f. plur. Festas dos,
corpos. D i s s e do ar. antigos Romanos.
A m b i s u a m e n t e adj. Equivoca- Aa.èa , s. m. p, 1 (com é fe«-h a.
m e n t e , com ambigüidade. ,du] Espécie de pequeno pa.a-
A m b i g u i d a d e , s. f. O defeito de P^ito por cima de muros, Cas-
palavras ambíguas , equívocas tellos e t o n e s , r u m algum,
a que se pode dar diyeisps imervallo e n t i e hum , e ou-
sentidos. 1ro.
A m b í g u o , adj. Q u e he equivoco A1» eaça s. f. P a l a v r a ; ou a c -
' q u e pode ter diveisos s e u l i J ç s ção com que damos signal
Eig. Duvidoso. de que estamos com animo d e
 m b i t o ; s. m. C i r c u i t o , a e x - fazer m a l , para intimidar a
tensão em roda. pessoa a qumu ameaçamos.
A m b l y g o o o adj. Na Geome- An e a ç a d a n n nte , adv. A manei-
' tria diz se d o t r i â n g u l o , que ra de a m e a ç a .
tem hum antrulo obtuso com Ameaçador, o r a , m. f. Que
mais de 9O g r ã o s . ameça.
Amblyopia, s. f, p. br- Gran- A m e a ç a r - v. a. Pazcr ameaça.
de falta de vista, " Ameaçar mina, [taliando do
An.bornal s. m. Mais u s a d o edificio, Estar para cahir. J u n -
* Embornal. to com qualquer substantivo..
AME \ AM K
significa Dar oceasião para á noite fali indo das aves ,
esperar o que se sLuitica pe- feras ec.
Io substantivo. Ameixa s. f. Y ructo da amei-
A m e a ç o , s. m. O mesmo que x cira.
Ameça. Ameaços de doença Ameixial , s. m, 1 erra plantada
Signaes que a fáze o reoe- de a neixieiras
Ameixieira s- t. A r v o r e .
ar.
A m e a r , v. a. Por amea«. A•nefoado a d j . Q u e tem a "ei-
A m e a l h a d o r , - ora , m. f. Q u e a- ção o sabor de mela .
j u n t a em m e u l t i e i i o , Parco. V . A m e i . , Te-mo Hebraico, quer
Kegateador. dizer , Assim seja IJar améns
A m e a l h a r - v. a. A j u n t a r d i n h e i - ph**ase,que sigu-fi-a A | * p r o v a r
ro em mealheiio. Ser aperta- Amêndoa , s. f. F r u c t ) da a n i e n -
d o e m matérias de d i n h e i r o , d o e i n , F i g . P i n h o , ou c a r o ç o
V . rle-iatear. que se parece c o n h u m a a m e n -
A m e b e o , a d j . Diz-se do c a n t o , doa.
ou canção em que o c a n t o r - A m e n doada -. f. Bebida c o m -
que respoqde a l t e u t a d a m e n t e posta de amecdnas e assacar
repete igual numero de versos Amendoado m. D i z - - e do bei-
ao d o primeiro cantor. joinft , que se faz c o m a m e n -
Ainedreolar v. a. , ou doas.
Amedrontar v. a. M e t t e r m e d o A m e n d o . d , s. f. T e r r a plantada
Amedrontar se. v reJ Tomar de amendoéifas.
n.edo Amendoeiia, s. f. Arvore.
A m c g n , por A n a g o . A m e n i d a d e , s f Q u a l i d a d e de
Ameia f. V A m e i , a m e n o . , a fre-cura o viçoso
Alraeigi dor , - )rn m. f. Q e a- d o bosque , etc F i g . se di*
meiga. do estilo das pensamentos*
Ameis >r v. a. g u e i . Fazer m e l - e c. e então s i r w f i c a g r a ç a
go- AifYgar ttatar com mei- elegância suavidade
guice. A m e n i s a r v. a. Fazer ameno.
Amejoa , s. f. p. 1. br. M a r i s c o Causar ameuidade temperar
de pedia. As maiores charuão c o m cila
se Amejoas d» pedra. Ameno , a d j . F r e s c o apprasivel*.
A nejuhda? f. P a s t o , que se F i g . Sereno suave brando ,
da aos rebanhos de noite. tiatavel.
A m e j o a r , v. a. Lavar o rebanho A m e n t a d o r , - o.a , m. f. Q u e a-
a p..star de noite. Fazer, malii •. menta.
da no tampO para repousar de Ameutar v a. T o m a r em l e m -
noite .diz se do pasto-. brauça trazer à memória.
Au.ejoai-se , v. refl Uecoiher-se Chamar c o m c o n l u i o s os l o b o *
A \i E A MI
p a r a fazer mal ao g a l o alheio. A m i d o , s. ni. Fes^s roncile-ji-
A m e u s , s m. pior. He.va que ousas tiradas d;*s sementes
tem si.b rr de onregaus- fariuaceas , e p r v a d a s de te-
íí Ameace ir -.<-, v. refl. ' l e r mi- da a matéria . q u e a poder de
seticordia. lavagens pode extrahir-se* -_
Amè-*qi i ib r ". a. Reduzir a Amieiro', s. m. Arvote. \
u i-e avcl c-tado. A n duramente adv. Com amisa-
A m e s q u i n h a r - s e , refl. Chamar se de como amigo.
m i s e r á v e l , l a m e n t a r a sua sor-
A m i g a r , v. B . - g u e i . F a z e r a m j .
to. go alguém de i.utr-rn. Fig*
A n e s t r a d o r s. m. Q n e an>es'ra. Reconciliar o* que estão d t s u -
A m e - t a r v a, E n s i n a r , adestrar uidt s-
o q u e a p i e i i l e aie ficarem es- A n i g a r . - e v. refl. T o m a r a ml*
lado de ser mestre. sade com alguém. Reci ncili j
A m e t a d e s. f. M i, parte , ar ^e na amisade. Aniai,ctbí>r-
Outros dize.u Metade) se,
A-etaliado , I j \* i t r d > com Amigável pà] De arbitro, Ca-
meial g'ia n e ' i d o de metal. paz para amigo. Sociavej.
Ameli i-.. i «, s. f. ou Amigavelmente adv, V Ami-
Amethisto s. m. Pedra pr<*cio- gamenje.
-a de cor roxa. Amigrlala Mrdlior ÀmVgdala.
A m e / e n d a , se , v. refl. I T . baí- A m i g o , adj. Que ama honesta*
X • ) Sentar-se muito ao etèn no nie. Que ama <Je honesta-
c o m m o d o . E-tar assentado sem mente. Benéfico- favorável. Qne
f zer ri.ida. gosta. Nos primeiros dous
Arue-inhador s. a). Mesiuheirti. sentidos tonra-ae como sub-t.
Ane-i.inu v. a. Dar r e m c d o s .Àmiguinho dim. de Amigo.
A m e s i a h a r s e , v. refl. T o m a r ie- Amimadot o r a , m. f. Q u e a-
tnedios. mima,
Amial s. m. Terra planlada de A n i m a r , " . a . T r a t a r com mimo.
^ j .jros. Fasçer meignices.
Amianto s. m. Pedra cheia de Amimar-se, v, refl. Tratar-se com
libras que os antigos tiavão. mimo
Resiste muito ao fogo, A miserar-se , v. refl. V Ames-
Ami is i n o -ti,., de amigo, qui har-se. T e r misericórdia,
Artiicto s. na ve . d leuç.ria compadecer se.
ipre o S a c e r d o t e toma s, b e A mi-.dadan ente . adv. A miúdo.
os hou.bros por b>x> da ;>1- Amiudar v. a. F a z e b u m a c o u -
va ..a muitas vezes .em mediar
A oida s. m . O D e o s d o s J a p o - muito tempo. Fazer com mi-
nezes.
A VIO AMO
udei-.a. Por em pouca distan- Amoedar- v. a Cunhar em mo-
cia, eda.
A m a i d o , a ív. Repetidamente. AruoSnaçao s. f. 0"S no plur.
A u . i - a d e , -. f. A m o r , beuevo- A o ç . i o de amofinar. O sen ef-
lenci» F i g ; A c ç 5 * s da a : i i : o . feit'.
A m i o o c h o f i a , s. f. C o m p o s i ç ã o A n a f i n a r , v. a. Fazer mofmo ,
Como remédio que faz d i s s e - i n f e l i z . Dar desgosto. Cau ar
car O c o r p o . d j-prazer.
Ammcdytes s. f, Casta de ser- A i ) i n ' i i ) i r - . e v. refl Fazer se 1110-
pente. fino  f f l i g i r „ s e . T e r desgosto.
A m m n n i a o o , a d j . E p i t h é t o de A m o j a r . V. a. E n c h e r o peito
hum sal neutro seuiivolatil de leite . a sem-mle do t r i g o do
que resulta i l t eombinaçã > d o l i q u i d o que se qnalha e faz o
sal m a r t í r i o c o n o á l k a l i vo- gaão. v. n. E n c h e r se de leite
l á t i l - T a m b é m he epithéto de etc. O r d e o h a r . o l e i t e .
hlima gyrntni , sueco c o n c r e t a A m o l a ç ã o , s. f. 5(- s no plur.
que media entre a g x n . n . , e V , A mola dura.
a resina. A m t l a d o r , s m. Q u e amola.
A m a i o s , s. m. M e m b r a n a , e n Amolai v. a. A f i a r o i n s t r u m e n -
que anda envolto o feto do to na 1116.
ventre materno. Amoladuia s. f, A c ç ã o de a-
A n n i . t i a s, f. Perdão que c o n - molar,
cede o Soberano em tempo de A m o l g a r , v a. giíei. Fazer mos-
guerra de rebelliOes. sa e n cous" d u r a . KÍJÍ*. Fa/.er
Amo a , m , f. Que dá criação impressão* V e u c e r . S u b j u g a r .
O senhot e a Senhora a res- A b der.
peito do criado de sei vir.
A nollectídor s. m. Que ámol-
A tioeevar, v. a trnei. Fazer lec«.
mossas no guine do ferro, que
A n .11 •cr- v. a. F a z e r m n í l e -
corta1.
Fi'.r. M o v e r a c o m p a i x ã o . F a -
A m o iorr-adamente , adv. Com
zer enternecer, v. n. Perder a
mndorra .-como quem tem m o -
d ireza. Fazer-se m o l l e ,
do n a .
A m o f l e o t a r , v. a. V Amolle-
A m o d o r i a r , v. a. Causar m o -
cer.
dorra. A m o r n o s. f. F r o t a ,'que na «ce
Antodorrar-se v. refl. Cahir e n em c , x o de h u m mesmo sar-
ivrodorra- A d o r m e c e r p i o t u u - m e n t o , com d e / ale doze La-
damente. gos m u i t o Uai dos huns aos o u -
À m o e d a d o , part. de A m o e d a r . t r o , e em pediculos , fáceis de
Oue tem dinheiro adiuheiia- qiu»br„r.
do.
* A i n o u i r , por A d m o e s t a r .
AMO AMO
A montar-se , v. refi. Melt-»r se Amorinhos s. m, n l i r , dia», de
ao m o a e a n d a r pelo» Montes, Amores p l u r . de Amor.
matos etc. Amori a adj Epith-u.» de hu nu
A m o n t o a d a m e n t e adv. Em mon- casta de p e i a . que p o r o u t r o «^.
tão. Fig. Sem o r d e m , sem dis- nome c h a m ã o lambe lhe os de- A
posição- do*. *é
Amono.inicnto s. m. A c ç ã o A m o r n a r , v. a, Tirar a frieza a-
de amontoar. M o n t ã o . Ajuu- q u e m a n d o ligeiramente,
lamento. Amorosamente adv. Com amor
Amontoar , v. a. pôr, ajnntar sem A m o r o s o , adj. Qne tem amor.
ordem as cousas honras sobre. Que inspira amor , que o con-
outras, Fig. Adquiiir em grau- edia. QuO diz respeito ao a-
de quantidade. mor, F i g . F a v o r á v e l , brandto;
Amontoai se v. refl. Ajnotar ; e macio,
crescer s-ein oídem em aiou- Amnrtalhado part, de amontalhar
tão. F;g. Q u e irv;z hum vestido ,
A m o r - 3. m. S<*otimc-njo do oo- de-p e ived.
r a ç ã o , pelo qual se inclina Amoi ialliador , - ora m, f, Que
ao qne lhe parece digno dth nmurtaiha,
seus atfectos. Divindade da Pa- Aumitalhar v. a, vestir os c a -
bida Fig. Amaute. A cousa a- d a v e r e s , euvoP-elloc em mor-
mada. Benevolência , affabHi- talha-
dade u n c i d a de amor. Amor Amortecer v, n- P e r d e r o mo-
perfeito. Flor amareba , e roxa v imeuto, Eulorpeeer-se, Ficar
Amor d'hortelão. Planta-,oujas como morto, v, a. Tirar o mo-
foliias se pegão aos vestidos de vimento, F i y , Causar deslal-
quem se chega paia ellas. Jecinteoto. F»zer p e r d e r a fnr- ,
A mora , s. f. F i u c i o da amo- ça a virtude, Entorpecer-se.
reira. Amortecido part, de Amwrte-
Amoiar-se , v- refl. A u s e n t a r . s e ccr. Sem s e n t i d o , Jrnmovel
occullar se l«ta*gntida. Qaasi apagado ,jal-
Amoiavel adv. Que facilmente landi» do fogo , da luz.
concebe amor. Arnurtisaçfio s f. ©os,no plur,
Anoiravelmeule adv. Com a- Arquisição dos bens de raiz
mor. p>bis Coliegiadas , C o i t n n u u i -
Amoreira , r. f. Arvore. d.ides Religiosas , etc. a que
Anore*tI s. m. 'Perra planta- ch-iotão Corpos de m ã o mor-
da de Amoreiras- ta.
A m o r e s , s. m. plur. Herva co- A m o - s e g a r - v, a. M e l h o r que
nhecida, Amoe.gar.
Araoricos , s. u>, ou A t a o s t , a , -., f. P e q u e n a p o r ç ã o

A Mi AMP
da c-msa que se dà para ver atrpnro.
r u p-ov-i. A m p a r o , s. m- Q u a l q n e r cousa
A m o . ração s. f. 5es no plur. que ampara. Defensã» prole-
Acção .ie amo.-irar. Fignr:, qi e çfti•>.
se , e na água ou por so- A m p h i b i o , a d j . Que vive na água
uh(... e sm terra.
A*, o-trar e outros V mostrar, AmpMbolegia.-, s, f. Ambiguida-
ete. de de termos.
Amo.»l uiba fe. f, dim. de Amos- A mphiboicgico , a d j . Que con-
tra. Tabaco de tuntstrinha , tem amphib logia.
he o que -e faz da folha ma- A m p h i b n c o s, m. p br, P e d e
is amaiella tirada do centro do três - y l l a b a s n o verso.
rolo. A inphirtiomia , s. f. Festa dos
A mota s. f. Espfeie de ores Pagãos.
para soster as águas do T e j o Ampliimacro s. m. Pe de três
e tolher que não alaguem as syllabas mi verso.
lerras. A terra que se c h e g a Amphts-bena s. f. Serpeute de
para o pè da arvore. duas cabeças.
A m o t a r v. a. F a z e r a m o t a . A:> phiscio , adj. Que habita a zo-
A m o t n a ç ã o , s. f. A c ç ã o de a- na torrida que faz sombra o-
i.iotiuar. Moino. ra para o sul , ora para o nor-
A m o t i n a d o r , - ora , m. f. Q i e a - te.
motina. A m p h i s m e l a , Na Anatomia
A m i t i a a r . , v. a. Cansar motim I a r t r u m e n t o na dissecação dos
alvoroto. ossos.
A m o t i n a r - s e . v. r e i , Revoltar* A n p h i t e r a , m. Dragão de duas
s e , aivorot T-.e. F\ar. Q u e b ' a r azas.
a amisade , fatiando de aman- A i r p h i t h e a t r o , s m. Edifício re-
tes dond o com degrào.- qnecpr-
A m o u e o . s. m. Na Azia se diz cava a aiea onde o puvo a«-
daqoelle qne -e offWiece p i f a sentado pelos d e g r á o s via tu-
fa/.er t< do o ma! possível a- do sem e m b a r a ç a r a vista tinus
i n i a para matar. ao.- ontr >s.
A'»oui ,r v. a. Chegar terra ao A mphitrite . s. f, Deosa fab-ilosa
pe ia pi ,n»a. do mar.
A Moxa nado adj. Q u e parece A m p h o r a , s. f M e d i d a de se-
moxama mnit . morro. 0,,s e líquidos dos • fUmanoi
Amparar v. a. Defender de.qnal antigos.
quer d à m é o , ou mal m, de A m p l a m e n t e , adv. Largamente
cousa que pode fazer mal. dif>, a „ e U i e
Amparar-se v. refl. Baseai: Ampliação si f. Oes no plur.
AMP ÃMV)
A c ç ã o de ampliar. qnnlquet causa m o s t r a n d o m á
A m p l r a d o r , s. m Que amplia coa sem faltar, e rétirando-
A n p l i a r - v. a. Accres**-eata'ervi SP da r o í i n v n r - i a amiga. N «
latgnra. Fig. E m grau leza Medicina Eacfoar s e . c a i t i -
a u m e r o , h o n r a e t c . Dilatar. nuar.uo me-mo estado. T bai-
Amplidão s. m, A largura to- xo , e fig. Parar.
da. O que huma cousa abrau- A m n l a t a d o adj. De côr de mu-
ge. lato.
AinpliGoHÇão , s f. Oes no plur. Amule<ieo adj. Concernente à
A c ç ã o de amplificar a u g m e o - amulefieo.
tar. F i g u r a de Khetorica. Exa- Amuleto s. m. ( com è fecha-
geração. do ) Qualquer cousa i.n ngu-
A m p l i f i c a d o r , - ora , m. f. Que ra qae se iraz pendente do
amplifica. p e - c o ç o , ón comsigo , e a que
Amplificar v. a. E n g r a n d e c e r . se attribue por superstição
E x a g e r a r , Dilatar. virtudes contra malefícios.
A m p l i t u d e , s. f. Largura exlen A m u o , s. m. p. I. o m o d o . e o
são. e-tado de rjrtem se ; muou.
Amplo, adj. Largo , e x t e n s o co- Amara s. f ( T. naut. ) cabo
pinso. sem restiicção. gros.-o que p ea ir nos pu_
Ampolla , s. f. Bolha que faz nhos das velas e se fixão ua
a agoa. E u t r e ms Ab .rins ainurada.
Tenda barraca. Antigamen- A m u r da . -. f. ( T. naut ) A par-
te Ambula. te e x t e r i o r , e i n t e i o r do bor-
A m p o l h e t a , s. f. ( com ê fe- do navio , onde se fixão as amu-
c h a d o ) Relógio d e a . è a . São ras,
dous vasos de vidro conicos A murar , v. ti. Fixr»r a amura.
bem justos pelaá bocas hum A n y g d a l a s. f Nome de cada
ao o u t i o eo,n huma pequena huma das duas glândulas à en-
felha , onde está hum buraquit» t r a i a da g a i g a n t a .
nho , e pos etle pas.-a em cer- Anà , ( palavra greiia ) Na l*har-
to tempo para hum a área que macia De cada cohsa.
contem o outro e daqui lhe An >buchi ÍMHO, - m. Op-ração ei-
vem o nome. rtngica nos olhos.
Amputação s. f. Oes no plur. A n a b r o s e , s. f. Na Medicina,
N« Anatomia , c o r t e , ou a c ç ã o Sabida do sangue pela abertura
de cortar hum membro. da vêa corroída.
A m u a d a m e n t e , adv. como quem Anaçar , v. a. Revolver o liqui-
està amuado. do ate fazer espu-ra.
A m u a r v. n. ou A n a c a r d i n o , adj de âftacardes,
Amuar-se , v. •; fl. Ag-astar-se por Auacardiua ( coa, o subst. )
10 hY
ANA ANA
Çort-erva de anacardos. nsão os *HMir<s. He da feição
A i U c a d c i s. m. Planta 3 e seu de chaiíiinera , mas tem b.,ca
írueto p >r ottfr-o nome Fa- oienor e maior largura.
va de Alal.ica. Aoafil, m. Epithéto d o trigo mou.
A a a e a t h a i tico, adj. Que facdita a risco , de p r a i a n a preta , a.sj.n
e x p e c t n r a ç ã o , expectwraate. c h a m a d o , por ter vindo de Ana-
Aiiacepualease , «s. f. O mesmo fè a .na seneiiiR.
que Recapitnlação. Anagoa» s. f Saia branca de lan-
Anachoreta s. In ( co.ví è fe- çaria de que o>ã<*> as mulh••-
chado) Que vive ein ermo , Eie- ré» por ,.'i„ti rtri eamiza. T•».
mita. m u i este n o m e . por s*n o
Auachoretico adj. Pertencente vestuário de que usavao aos
a Au.achoreta. b a n h o s as mulheres.
Anacbroni-mo s. m. Erro no cal- A n a g o g i c o , adj. Que elevo, o e s .
culo d o - tempos. pinto à c o n t e m p l a ç ã o das cou.
Anaclastica f Pa, te da Mathe- sa.s celestes, ftnie a,t respeito
matica que trata da visão por ou c o a o e r a e n t e à cotisws ce-
meio da l e t r a c ç ã o . lestes. Contemplativo deilas.
A naco s. m. Cabrito q i u esta A u a g r a m a , s, m. Palavra formada
DO segundo anuo de i tade. da inver-ão das letra* de <>u ra
A n a d e a r - v. a. V Auediar. p-d ívra AVE he auagrama de Kra
Anadel m. Antigamente, c a - A u a l e c t o , s. tu. Ajaiitaiiieoio de
pitão de certas companhias de varias cousas.
besteiros , de espiagaideiios , A n a l i s e , s. f. V Aualyse.
e de oavalleria. A n a l o g i a , s. f. s a m e l h a n ç a , ou
Anaduvia , s. f. Serviço que an- propo,ção.
tigamente por obr i g a ç ã o devi- A n a l o g i c a t a e n t e adv. por ana-
ã " faz"i* os v-as-atu« no repa- logia.
ro díris c a v a s , e muros do cas- Anologico adj. o mesmo que
tello. AOi.ll.gO.
Anaíar v. a. pentear auediar, A n a l o g i s i a o , s. m. Analogia.
fatiando das bestas. Aiuitorgo adj. Q u e tem sime-
Auafaya .-*. f. Baibillio do ca- ilhança ou p r o p o r ç ã o .
sulo , espécie de baba que dei- Aualyse s. f. Exame das par-
•xão de fora pegada a elte os tes de h u m t o d o , dividindo-o
bichos de seda , ou a primeira ou repartindo-o.
seda qne elles riã . Analylico. adj. concernente á
A n a f e g a , S. f. p. b. Arvore e a u a l y s e , em q u e se usa da
seu f . u c i o , que vulgarmente analy-e ou de que se trvata
cha..ião müçàM .Panafega- a n a l y t i c a m e n t e , e simplificnfi-
Atiafil, s. ui. Tiombela de que uo as parles , .«• n o ç õ e s , etc.
ANA ANA
Anamorpbo.e .-. f. Arte de de- eollocȍao-d^s palavra*!,
senh',r huma figura, de scrte Auathema , s. f o. br, ^xcon»-
que veudo-a retratada em h u m n.unhao. Fig. Ex^ou.inuoga-
espelho prismático , cilinui ico , do.
ou conico etc. não tem scme- A n a t h e m a ! i . a r ,.v. a. E x c o m m u u -
I h . n ç a alguma com o objecto, gar. t i ^ . An'< Idiço^r
que ella represeula. A n a t o m i a , s. f. Ai te que ensina
Anão anãa m. f. no plur. anãos, a conhecer as partes r i o c o i p o
anãas. De e s t a t u r a , que na animal e vegetal , e x a m i u a n -
extensão , e no talhe não c h c - do-o por meio da dissecçíso.
gou ao seu perfeito cumprimen- A dissecção, que se faz do cor-
to. De t.,llie n e n o r do ordi- po para esse fim. faser ana-
nario. to mia no fig. Lacerar- fazer
A n a n a z , s. m. Frccta do Brasil. estrago examinar cem miu-
A n a u a z e i r o , s. m. f l a u t a que deza.
,ià o a n a n a z . . A n a t ô m i c o , adj Pertencente á
Anapesto m. P e de v e r s o , qne Anatomia. (como subst. )
tem d u a s s i l l a b - b i e v e s , e O que sabe da Auatomia.
huma longa na poesia latina Anatotuisar v. a. Fa.-er anato-
Aaaichia s f. ( eu como q ) oi*.
Fal*a ie chefe que governe. Fig Anatomista -*. m. Q u e sabe ana-
A desordem civil que delia tomia que escreve sob,e a
prece ie Anatomia.
A n a i c h i c o , adj. De anarchia ; em A n a x a r V, Ammoniaco.
que h.a auarchia. Anca s. f. A parte , (pie abran-
Anasarca s. f. P.ydrcpisia de ge os quartos traseiros do e< r-
Íod-0 o coipo doença. po animei. Garupa do cav;d-
Á n a s t o m a t i c o , adj. Que tem vir- Io. Fender u anca pelo me
Indc puta a b i r o s onficias dos io. Assobei bar-se, Faser nas
vaso- do corpo ancas de. Fazer immedi-
A n a s ' o m o s a r - s e v. refl. Na Ana- a t a m e n t e depois de . . . Ir nas
tomia Ajuntar s e pelas ex ancas a Ir no c a l ç o , em
tremidades fallando dos va- seguimento de
so- do co po. Ançatinha s. f. V. An.-ariaha.
Auastomose s. f. eu Ancho adj. por largo. Fig.
Ana.toinosis s. f. Ajuntamento. I n c h a d o de sobeiba.
de dons vasos pelas extremi- A n c h o v a s. f. peixe,
d.id-s. Abertura das e x t r e m i - A n o h ^ a , s. f por largura. Fig.
dades de hum v a s o , por on- I n c h u ç ã o de soberba.
de sabe o sangue. Anchylo.-e s. f. uu
Aaastrophe s. f. Inversão na Anciivlosis, s. f- Doeuça que priva
ANC AVD
do movimento das j u n t a s . da muito. indadrtr nas ir-
Ancia , e outros. V Ânsia, e t c . m a n d a d e s he o Irmã.. que
Ancianidade s. f. Velhice. An faz avizos e tem A -e cr.
tiguidade. g n outras com missões. Tam-
Ancião ãa , m. f. 5os ãas be n se uhama Andador o Oar-
no plur. Velho venerando. r i n h o , em qne audao os ini-
A n c i a n o , a d j . O mesmo que ninos.
Ancião. A n d a d o r i a , s. f. o oífino de
* \ n c i l a , s. f. por serva. Andador de huma I r m a n d a d e .
A i e i u h o , s. m. I n s t r u m e n t o ru- Andadura s. f. A ^ ç ã o de a n -
ral com dentes. dar. O espaço que se anda
Ance , s. m. Recanto cotovello, «a pode andar. O passo a p r e s -
fali indo de terras. sado. Neste sentido diz-se do
Ancolia , s. f- plaata. homem , e do oavallo.
Ancora s. f. I n s t r u m e n t o de Andaime s. m. ou
ferro para segurar e m b a r e a ç o - A u d a i m o s. m. obra de faboas
es c h a m ã o hs nantioos an- sobre b a r r o t e s ; sobre que an-
c o r a da salvação n que sos- dão o< pedreiros; etc. quando
te a as nàos contra a- correu- trabalhão.
tes para não darem à costa. Andaiua s. f. Ordem ou en-
Ancora de montante a que es- fiada d e cousas no nfesmo
lá ferrada da par teria e n c h e u - nivel. o appaielho de vel.ane
te ancora de jusante a da do navio, o e s p a ç o de muro,
parte da v a s a n e . e t c . por onde se pò Ie aud;-r
A n e o r a d o o r o , s m. Lucrar, onde Andança s. f. A v e n t u r a , di-
o navio está ancorado. zia se antigamente dos ca.
A n c o r a g e m , s.f o mesmo que An- vai eiros andantes. Fig. F r-
c o r a d o u r o . O q u e se paga pa- tuna suecesso.
ra poder ancorar no porto. Andante part. a. de Andar
A n c o r a r , v. a. Lançar ancora ao Bem andante Bem snccedi-
mar. do em suas a v e n t u r a - . No
A n o r o t e , s. m dimin. de An- brazão diz-se do animal qne
cora. Barril pequeno. se represeuta em ar do que
A u c y l o m e l o , s. m. n i i t r u m e a t o a n d a , Oonzella andante eia
de Cirurgia. a qne sahia pelo mini Io em
A n d a , s. m. Arvore do Brasil. bu-,ca de algum cavall *iro au-
A u d a ç o s. m. contagio. dente , ou que o seguia: e t-m-
Andadeiras s.f. plur. Cinta bem a que hia a outro ti n.
com que se segurão as cri- Cavulleiro andante o Aven-
a n ç a s para ensinai as a a n d a r . tureiro qne b u s c v a o c o i O -
Aadador o r a , m. f. Que an- es de abalisar-se e,u valor.
AND AVf)
A n i a r , v. n. Dar p a s s o s , mo- planta que dà flores machas,
vendo as pernas. Mover-se. e fêmeas.
Andar bem no s e n t i d o fi A n d r o m á n i a . s . f. D o e n ç a das mu*
g o r a d o he e-tar de s a ú d e , lheres , a que por outro nome
ter saúde. chamâo Furor uterino.
A n d a r - s. m. O m e - m o q u e An- Andromaniaoa f. Que padece
daina. O modo de andar. Andromania.
A n d a r e j o , adj Q u e a u l a sem- Aneodota s. f. Historia de cou-
pre tora de casa. Q u e pas- sas que não se sabião , de se-
sea muito. gredos , etc.
A n d a r i l h o , s. m. ou A n e d i a r - v. a, F a z e r nedio.
Andatim r. rn. Homem de p è , Anegaça s f. N e g a ç a .
que corre adiante d a s s e g e . . A negar v. a. guei- Affogar.
A n d a s s. f. cadeira portal I Anelar e o u t r o s , V. Aulielar.
em que vão caixões de defuntos A n e m o m e t r o , s. m. I n s t r u m e n t o
levada por homens, ou eavatlos phy*ico p ; r a conhecer a for-
T a i a b e m -e cliamão andas hu- ça dos ventos,
mas como pernas altar* de pào A t t e m o n a , s. f. p, br. P l a n t a ,
qne servem para c h e g a r a lu- e flor delia.
gar levanta io , etc. Anemoscopo , s. m. Maquina que
Atídejo , a-ij e mostra as variedades do tem-
Andeiro , adj, V- Andarejo. po,
Andilhas «J f plur. Espécie de Anemotria , s. f. Parte da Pby-ica
seila que se poe sobie a ai- que ensina a c o n h e c e r a força
bar Ia para as mulheres anda- do ventre.
rein a ca^alln. A n e p i g r a f o , s. m. e f. Sem titu-
Ardifo s m. E - p a ç o , que se Io.
deixa para andai sobre elle. Anete s- m. (com è f e c h a d o )
A n t o r - s. f. Maquina portátil A argola da trave de pào da
sobre que se levão as imagens ancora.
santas nas proci.sõ"s. Aneurhma s m. T u m o r d e
And. rinlia s.f. Ave bem c o n h e . sangue formado pela d i l a t a ç ã o
cida Herva , por outro nome da artéria.
Chelidonia.. Anexim s. m. Axioma vulgar.
A , trajo s. m. O mesmo que Dito picante do vulgo.
Farrapo*. Antora s. f- Melhor Amphora,
Andrajoso adj Esfarrapado- Anfratiosidade , s. f. Voltas de
Ai.drino ajd, da cor d e andori- h.nn vaso ou canal do corpo
i'ha. animal.
A n i r o g v n * . adj Hprmaphrodi- Anfraetuo-o , adj. Que faz mui-
ta. Na Botânica se diz da tas voltas.
ASG
Angariar v. a. Aürahir c a m b o - AnjniladrO adj. Feito em a n g u -
lo.
as p tlavras.
A o g u l o s o , a íj. Q n e tem ângu-
Ani-ariliiM , 9 f- Forro de FMthes los.
cnm 'j : sé f> nSp os vasos de Angurria s. f. Difíjeul i..de de
vidro , ou de !><>• i'H. utirionr doença.
Aiií?!>e, , s f. p br. Planta e Angn-fctia, 8, f, Gcande afflic-
a t] r deli Ar.TWKte da A ne- çao apeito.
[••oi A tgelh-i. j . I. Bebida. AiJi**'is.ia' v. a. Causar grande
A u : : ' ' í - > , a rj Coucerneute a afflicçSo.
*.njo. De Á ,jo. A n g u s t i a r - s e j v. refl. A'fligir-se
A n g d i n , s. m. Arvore do Bia..;l,
muito.
e da I ndia.
A n g i n a , s f. Esquinencia. A u g u s t o , adj. A p e r t a d o , estrei-
AOJÍO g-raphta s. f. Di-cripçãO t K
das medidas , etc. da Agricul- Anhelante part. a. de
tura. Ánhdar v a. Respirar òam di-
Angiologia , s. f P a r t e da A- ficuldade, v. a. Desejar anci-
natomia , que trata dos vasos osameute.
do corpo hum a o ». A n h e l i l o . s. m. Respiração d fi-
Aiigiosperma , adj. Na Bo- cultosa.
tânica se di/, d i planta pie A u h e l o , adj Q u e anhela. Que
tem a se nente envolta em dn deseja muito.
as membranas inseparáveis d » A n h o s. m. Cordeiro.
CaíOÇr.. A n h o t o , adj. Q u e uão surde a-
A n g r a , s . f. B r a ç o de mar en vante.
ire iluas pontas de terra . que Aniageni s. f Espécie de len-
entra menos que barra , e ba- Çaiaa muito grossa.
li ii. Anihilar - v. a. Aniquilar.
k «guia s. f. Peixe. Auil , s. m. Arvore. Massa a-
Angular a d j . Q u e tem â n g u - zul que se ta/. das f. lhas do
los anil que serve paia a tintu-
Angulo , s m. I n c l i n a ç ã o de ra, ia.
duas linhas que se tocão o' Auilar v. a. Tinir ir com anil.
íiii o ponto Angulo agudo he Fig. E - r i o l t a r de a / n l .
o que a- n menus de iH) nràos. A n i r o a ç ã o , ... f. Oes 00 pior.
•:'•<•; t o que tem m a i - d •; 91). A c ç ã o de animar. Acção de
Heelo o que tem 90. Na (Jr- r'-<-eber a alma faltando do
ftgvaphtia he hum signal de feia
• çao de hum V . que se-ve A u i m a d o r ura , m, f. Que a-
ladlcam ou ie se devem met- 111 n a .
as entrelinhas. Animal , s. tu. T o d o o vivente
ANI ANI
composto de corpo Orgânico, Anjo , s. m. Creatura. e«piritua
e àlmá espiritual , e qne se inteRigenre e incorpotea. An-
move c sente Fig. B u t o . jo d> mur. Peixe parecido
Animal , adj. Que he nroprio do com a arraia.
animal. C o u c e r n e n t e ao corpo Anjinho s. m. dim. de Anjo.
anim.ido. A criança iUnocente , qne mor-
A n i m a l e j o , s m. dim. d e ani- reo.
mal. * Anmy prep. por E n t r e .
* Animalidade , por Alimaria. Aniqn lação , s. f. Acção de a-
Anim-ilisação s. f. - oes no plur. niquilar.
Acção de a n i m a l i s a r , e o ef- Auiqnilador , - ora , m. f. Q u e a -
feito delia. niquila.
Animalisar, v. a. C o n v e r ' e r os A n i q u i l a r , v. a Reduzir a na-
suecos nutritieios na substan- da De-truir de todo. Repre-
. cia corporéi animal. sentar como cousa de nada.
Animar , v. a. Infundir alma. Fisr. Aniquilar s e , v. refl. Reduzir-se
Dar vida. F a z e r v e t e t a r . Dar a uada. F i g . Humilhar-se mui-
a n i m o , valor. A c c e l 0 ar , avi- to.
, var , foliando do movimento. A nivelar v. a. I g u a l a r em al-
Animar-se ,, v. refl. Cobrar aui- tura pôr ao nivel. F i g . tlom-
mo. biear. E m p a r e l h a r . Igualar.
A n i m a t i e ó , adj. Na Musica, A n n a e s s. m. plur. Historia que
Q u e resulta da composição de c o r t e m os snecessos pela or-
varias cousas. dem dos annos,
Anime . s. m. G o m m a aromáti- Anual adj. Que se faz cada an-
ca. uo , ou em todos os dias do an-
Animo , s. m. Alma. Fig Dis- uo.
posição da alma. Sentimento. A n n a l i s t a , m. Que escreve Aa-
Valor. naes.
Animosamente, adv. Ousadameo- A t i n a r a , s. f. Direito sobre a
te . com animo. r e n d a d o primeiio anno do Be-
Animosidade s. f. Magnanimi- nificio ou a somma conven-
d a d e . Esforça, Arrojo'. cionada que se d à por el-
AnitioOSO, adj. Valerosiv. la.
A u i n a r , v. a. Acalentar a crian- An natista s. m. O que corre
ça , fazella adormecer. com as annatas.
A n i n h a r , v. a. Recolher em ni- Anueiro , a d j . Diz se das fiuctas
nho, v. n. Recolher.se em ni- sujeitas à e s t a ç ã o mà cuja
nho. p r n d u c ç ã o he muito contin-
A n i n h a r s e , v. refl. Recn!her-se gente.
e m niuho. Fig. Agasalüar-se. A u u e l , s. m. Circulo , q u e sé
11
ÂNN
AYV
«M-fia no dedo para a d o r n o , hum sd anno
d e ouro p r a t a , e t c . com ..a* A n n n a l m c n t e , ad v. E m c a d a a n -
d r t s nrecroia.- o u s e m ellas.
enas. no

Volta circular qne toma, oa A a n n i r - v . a Ac-n ir com a ca*
j u » se da ao cabello. b,ç*. o.oa mdicar coasent.men-
Auuela, . v. a. Eucrespar o etdfcl- to. Fig adj.
Aonulai A ..provar
De annel.
Io em auneis.
Annenattani. s. f. - Oes „,, plur, Aunullaçâo - f. Oes no plur.
«bçat) de aão«B .r. Acção de anuullar e o seu
A n n e x a r v. a. Uuír ,.»jto««Wlàe etfeito.
partes ou qu did • les de hu- A n m l l a d o r , - ora ai. f. Que an-
ma c o u s a , encorporarl nuUa.
Anuexo adj E n e r p m , d o . ti Anniillar v. a. D r por nullo.
n d o em 'hum. Q u e anda de Aniquilar.
companhia com outro. Annull ,torio adj Q n e tem vir»
Anniquilar e outros V Ani- tude de anuullar. Que annul-
quilar - e ' c . Ia.
A n n i t o , s. m. No Oriente he A n n n n c i a ç ã o , s. f. 8es no pior.
o mesmo que M a n e , a l u a no Acção de annuneiar.
que moireo. Arinunciador , - ora m. f Que an-
Aiiniversaiio a d j . Q n e se faz nuncia.
cada a n u o . Annnneiir , v. a. T r a z e r noticia
A n n o , s. m. E s p a ç o de tempo, de alguma cousa
que se mede pelo •_-y o do tal, Annuncio s. m. Nova noti-
na saa o i b i t a , eu da lua. O cia.
anuo civil, ou s o / « r consta Auuno adj. Q u e se faz huma
de doze n . e z e s , em que se vez cada anno.
eompreliendein oi.õ dir-s , e An» s. m. O orifício do intes
quasi seis horas tino r e c t o
A u n c j o , a d j . De hum anno. Anodino ;.i'j. AYt Medicina,
An> o-o adj Carregado de an- diz-se d > remédio qne miti-
i)< s aririgo. eu e aealroa as dores.
AtmoiHÇao ... f. Oes no plur. Anou-neirado adj. De côr de
Nota. inventario de bens, que nogueira.
Dão são logo confiscados, mas An j a d o r - -ora m. í. Que ano-
só appreheudidos , q-jaildo o ja.
c i n e não he bast**uteuiente An< i ;r ' v. «. Cansar n ole-fia,
C- prova !,.. damrf-O , fazer mal. Enfadar.
A n n o t - r v. a. Fazei a n n o t a ç ã o A n o j a r - s e , v. refl. Enladar-se,
de bens. Estar de nojo.
Anuui.l a d j . de cada anuo. Ue Anoitecer v. n. F a z e r - s e noite
Atfo
t verbo sò usaio riái ter- A n s i a r , v. a. C.o.sar ânsias.
ceiras pessoas. ) An.-ua -se v. r.fl. T è r an ia*s,
A n o n a l i a , s. f. 11 regularidade-. Est-T em ânsias.
Na astronomia 4 Di-iancia An iniio , s. n>. V. A n c i n h o .
em q u e e . t á o planeta do seu Ansio.-o , adj AiHicto que de-
lugar v e r d a d e i r o , ou m e i o seja com aucia.
ao sen aphelio , ou apot*eo. A n s | ò ' Ç a d a , s *t-i. O prinherm
Aúomalistico adj. Na Astro posto tritit^r infcfior ao Ca-
norma he o epithéto q u e se bo de e.-quidia.
dà ao a n n o - que í-e n t d e jpe- A n t a , s. f. Animal q u a d r ú p e -
lo tempo que a terra empre- de . qae tem a lisura rie' p- r-
ga em voltar ao ponto da or- co e cabeça maor que es*e>.
bita , d o n d e se apartara. Antarid-. adj. Na Medicina s e
A n ô m a l o , a d j . Irregular. diz rio que te.n vi,tude con-
Anonymo , adj. sem nome. tra ,. ácido.
Anoque , S m. por O i t m - r * . A ntaglíf-fi'). s. rn. Pedra que:
Anorexia s. f. Falta de appc- dizem ter a virtude d e fa/.er
tite. q'tl; üèitk ,*a admire de c o a s a
A n o v a r , v. a. O meíffio que a l g u m a quem a traz.
Innovar. Antagoqisfa adj. Que se oppõe.
A n o v e a r , v. a. P a g i r nove ve- a m o r o , advotsr.no. Na J/c-i
zes mais. diciila se diz á> másculo, q u e
A u o v e l l a r - v. á. F a z e r ilovel- obra em direcção confiaria a
lo. Olltí •..

Anqnilha , s. f Na Universi- A n t amba s. m. Animal feroz „


dade de Coimbra, se enten- que se parece com o leopar-
dia p r este termo quatro do.
Conclusões esCòthidaspelo de- Antai.ho Palavra q n e signifi-
fendetite. ca do anno passado Fig. v e -
Anquiuhas s. f. plur. Algibei Pio antiquado.
ras , de que usavão as mulhe- A n t a n a d a . e , s. f. Repetição d a
res , para levantar o.- vestidos mesma p livra.
dos l a d o s dos quadris. Antnplirorii-iar-o a d j Na .Ife-
A n r i q u e , s. m. ( T. naut. ) Cor- dicina. Coutrario ao a p p e t i i e
d a , em q u e a b*na s e preu- sensual.
de á a n c o r a , Antarctico , adj. Do | ò.!o opposw
A n s a r i n h a , s. f. Herva por ou- to ao Arctico ; do Sul
tro nome Cicuta. A n t e . prep. Diante. Ante*-. 1 '
 n s i a , !s. f. A p e r t o , a f r o n t a d o Aatecaniara , s. f. Casa anterior
coração. Fig. Desassocego. à câmara , onde se d o r m e .
Vehemencia. A n t e e e d e a e i a s. í. Q u a E ú a d e d e
11 U
ANT ANT
antecedente. Fig. Anteeeden- Anfelogio s. m. P r o e m i o .
c-ics. Cousas que suceederau-, Aoieloquio s. m. E x o r d i o .
antes de outras. Aiiiemanha como adv. Antes
A n t e c e d e n t e - part. a. de A n t e - da m a u h a , a n t e s de a m a n h e -
ceder. A a Lógica se diz da, cer.
p r o p o s i ç ã o , de que **e tiia a Antemão como adv. Anticipa-
conclusão . Na Theologia- da d a m e n t e . A n t e s d o prazo. A
g r a ç a que inove a querer o. esta palavra s e m p r e precede a
bem c o n d u c e o t e para a salva- partícula de
ção eterna. A m e m e i i d i a n o , adj. Anterior à
A n t e c e d e n t e m e n t e , adv. Çom h,>i*a d o meiodia.
precedência antes. A a t e m u r a l . adj. Qoe está ante
Auteceder v. u. P r e c e d e r . L e - o muro. F g - Q' e defende.
var vantagem A u t e n n a s. f Verga que atra-
Antecessor , - o r a adj. Q u e pie- vessa o mastro. Na Historia na
c e d e ao que vem depois. tural, An.tennas são huns co-
Autecor s. m. ou mo c o r n o s m o v e d i ç o s que al-
A n t e c o r a ç ã o s. f. oes no plur. guns in*»ectos tem na cabeça.
T u m o r , que sobrevem ás bes- A n t e n n a l , s. m. Ave do mar.
tas na peito Antennilha s. f. H e r v a , aliás
Antecos s. n). plar. Na Geo c h a m a d a fáo ferro em Lis-
grafia se diz dos habitadores boa.
da terra qoe estâa em igual A n t e n o m e , s. m. A palavra,
l a t i t u d e , e no mesmo meiidi- que se pCe antes do u o n e ,
a n n o , mas hups da parte rio e he como titulo , ou tratamen-
Meiodia e outros da pai te se- to da pessoa.
pienlrional. Antèparar v. a. F a z e r parar.
Ai.tecnco s. m, Diz-se do que Fig. Resguardar. Tolher obvi-
casou r c m mal Lei qpe tinha ar. Cobrir por d i a n t e para am-
tido falta antes. parar.
A n 1 f d a t a , s . f. , e o u t r o s , V. A n t e p a r a r - s e , v. refl. O brir-se
Autidata. com cou**a que fique de per-
A n t e f o s s o , s. m. Na Forlifca- meio para estorvar a que po-
ç&o Cava que cerca a t.-pla- dei ia lazer mal. Parar per si
nada. momo diz-se do Cavallo.
Antegonista, melhor Antrgonista. A n t e p a r o , s. m. Obra de ma-
Antehontem como adv. Antes deira que divide huma da ou-
^-ffe- limitem. tra as quadras., d» casa. Tam-
Aníelação s. f. Ces no plur. bém os ha que. se pQem di-
Precedência. aute das portas.

*
ANT ANT
Antepasado a d j . Que passou s*-*- ver. 'V i i r t g C o i j n g a se c o -
tes , que j a passou. Antepus- n,o Ver.)
sados ( c o m o si.b.-t. ) (/s A a i e v i d e n c i a , s, f. A c ç ã o de
que viveráo pria-êiro que nos «nte,er.
Os que p r e c e d e r ã o . A o t e v i s t o , part. de Antever.
Antepasto , s. ru. A primeira cp- A n t b a l i x , s . n , U circuito auteiior
«lida que se põe na mepa. da < relfia.
A n t e p e n ú l t i m o , adj. Q u e está A n t h ' In ii tico , adj Na Mediei-
antes do penúltimo, » « , Q u e tem -virtude contra as
Antepôpa s. f. A parle t,nteti- lon r brigas.
»r da poppa do navio, A B l b e i a s. f. Na Hist. !\atur.
A n t e p o r v. a. paz - postp. Pôr Os fios da p o ' a que está
antes. Preferir. ( V. irieg. Con- p ' g a d e o i ò fecundante
j u » a - s e como o seu simples An (i n t t n , , pi r Anlebcnleni.
Pôr. ) Anthora s. f. R r i S de huma
Antepor se v. refl. T o m a r o pii- herva por outro nome Ze-
meiro l u g a r , preierir-se doaiia.
A n t e p o r i a , s. f Cortina de m a - Anthraz s. m. O mesmo que
deira , ou de panno , que se c-obuuculo.
põe diante da porta. Anthropofago , adj. Que c o m e
Auteposição , s. f. Acção de pôr carne h u m . p a .
antes Preferencia. Anihrcpolt gia , s. f. Discurso so-
Anteposto part. d e A n 1 e P°^ r * bre homens illusties.
# A n t e q u a n t e , adv. O mais c e - Antiartbritiço , a d j . Na Mediei-
d o que poder ser. na, Que tem virtude coutta a
Anterior , *adj. Que he primeiro, arthritis.
que precede em t e m p o , e t c . Aiitibaehico , adj (ch como q )
A n t e r i o r i d a d e . s.f Q u a h d a d e d e P e de verso ca poesia Latina
anterior. Precedência em tem- de duas syllabas longa», e hu-
pp etc. ma breve.
Anteriormente , adv. A n t e s Com Autichtisto , s. m. O inimigo da
precedeucia. Chi i s t o ; que no fim do n.un-
A n t e s adv. P t i m e i r a m e o t e . do fingiià ser o Messias.
Antesigma m, N o m e de huma Anticht» ne§ m. plur. O mesmo
letra , que o Imperador Clau- que Anbpodas.
dio acciesceutou ao Alfabeto A n t i c i p a ç ã o . s. f. Ses no plur.
Latino. Acção d e anticipar - e r í e a B -
A n t e s i g u a u o , s m. O (pie e n t r e ticipar se. Anterioridade. 1 re-
os Humanos hia adiante da venção.
b a n d e i r a , e a defendia. Anticipadamente , adv. P o r . oít*.
Antever , v. a. Ver a n t e s p r e - çom anticipação Com aute=,

H
ANT ANT
cedeneia. Com p r e c a u ç ã o . A n t i g ü i d a d e , s. f. Qualidade d*
Anticipador , - ora , m f. Que an- antigo- O tempo a n t i g o . Q u a l
t.cipa. quer couSa antiga.
A n t i c i p a r - v - a. Fazer antes ou A t i h e c t i c o , adj. Q n e tem vir-
que succeda ante?. Prevenir. tude contra a he-aio-i.
Vir antes de ?er esperado Antilogia s. f. C o u t r a d i e ç ã o d á
fallando d a m o r t e , e t c . Adi- d u a s palavras.
autar-se a ôlgoem. Antiloquiw , s. m. F^xordio.
Anticipar-Se v. refl. \ d i a u t a r - Autimouial a d j . De antinoaiio.
se. I r , ou vir adiante. A n t i m o n i o , s m. S c n i m e j <l .com-
Antidata , s. f. Data anterior , posto d e enxwíre e regu-
que se põe antes p a r a mos- lo.
trar que a escritura se fez àh- Antiriomia s.f. C o n t r a d i ç ã o das
tes do t e m p o , em que na re- palavras das Leis. Oppu-içáo
alidade foi feita contrariedade.
A n t i d b r a t , s. m. e Aiitoriomico, a d j . Eai que ha.
Antidoro , s, m. ou antinomia.
Anüdoron , s. m. R e m u n e r a ç ã o Antinoo s. m, Coustellação aus-
de donativo. tral.
Antidoto s. m Contravenena. Antipapa , s m. O Papa que
Fí'3-. toma-se por huma cousa uãn he l e g i i m n n e n t e eleito,
que desti oe o que he nocivo, opposto ao ligiíiuio.
e máo. Antipapado , s. m. G o v e r n o do
Antidiopico ,-adj. Contra a h y d r o - A ntipapa.
pisia. Antiparalitico , a d j . Qne tem
Aiiliiebril adj. Contra febre. virtude contra a paralisia.
Arílitni § m . ; e outros , V. AU- Antipathia s . f C> í.trarieda fe-
tljjben , e t c . de g ê n i o , e t c . repagnacia na-
An.igalhò , s. rri: P e ç a com que tural.
se segurão as vergus , etc. no Antipathico , adj. Que tem an-
n a v i o ' quando se desbarata* tipathia . r e p u g n a n t e .
üs en*<aroias. Antiperistase , s. f. ou
AuHg-imente, adv. Nos tempos Antipérisfa.i. s. f. Na Filoso-
antitios.. fia , augmetito de íiiiiua qua-
Antigo , a d j . Velho. lidade p o r causa de outra con-
Ai;íigrí>pbo , s. m. Signal , de fiaria , q n e a cetca.
q, e i.samos na Ortographia , Antiperistaltico , adj Dizsefw
sè.vc d • indicar ã'spalavras, que Medicina do movim- nfo dos
se glo-ão , ou iuterpretão. inte-tinos , que se faz por con-
j^.r.üiiU. iba s. f. Cbusa aliti- t r a ç ã o , ou compiessão de baíi-
fca * de pouca e s t i m a ç ã o xo para cima.
ANT ANT
A n t i p h e n . s . m. Sisrnal o r n o V A n t i s e p t i c o , adj. Q u e lie eon-
que ua ortographia indica q a e ira a podridão,
as p a l a v r a - j u n t a s de, e o - e p a - Antispasé s. f. Revolução de
r a ' - s e : opposto ao bypíierl. humores.
Antiphlogistico adi. Na Medi- A ntispasm-jdico , adj. Contra cou-
cinu. C „ t a a í flimmação. vulsOes.
Antiphona s f. V e r s í c u l o , que Antislrofe- s. f. , e melhor
se c u i a atites e depois de Antistroplie, s. f. Posição alier-
hum Psalmo ou Cântico. nada de duas cousas.
A ithii.honaiao ai. Livio de An- A m i s t r u m a t i c o adj. Contra as
tiphnnas; estrumas.
Aatiphr se , s. f. p. br. Contra- A nti.henar - s. m. O quarto m u s -
riedade do sentidoi c a i o do artelho grande.
A i i t i p l . n . i o t i c o , adj.Qne femvir- A utit hese , s. f . o u
t u . e contra o p l - m z Autithesis s. f. Fig. de Hhet.
Ant.i.oda. s. m. O que habita qne consiste na opposição de
no hemi-Adario di.inmt.al- cousas - c o n t r a r i a s .
m . n t e o . p . s t o ao nosso. Aut.typo , s. ,a. F i g u r a em lugar
Autipibiorcetica.f Parte de Ar- de outra c u q u e correspou-
chitcetuta militar- qne t . a t a d a d e a outra,
deíe/.a das praças An ivencreo , adj. Q u e he contra
Aniipotogia s. f. E - c r i p t o c o n - o mal venerei.
' t r . a Apologia. A n t o j a d t ç o , adj. Q u e deseja cou-
A n t i p o d r a - i c o . adj. Que tem vir- sas de a p p e t . t e
tu ie onni.a a pndra^a. Autojar se, v. refl. T e r desejo. \ i.í
Autipu.rido, a l j . C o n t i a i i o à p o - ao desejo. Diz-se própria.
d i d ã o , que preserva da po- mente da mulher pejada. P i g .
d||.,ao Parecer. Vir á imaginação.
Antiirv.et.co adj. Próprio para Antojo s m. O desejo da mü-
curar da febre. "Ae* pejada , a respeito de
An-iunar v. a. Por em desuso. a l g u m a comida etc.
Antuiuar-se v. refl. Cahir em A n t o j o s m. O d o e r o d a m u -
de.uso , não estar em uso. ll.er pejada , a respeito de a l -
Anfiuuario , s. .». O que se d à guma c o m i d a , etc.
a,, 4 e s t u d o de antigüidades Antolhaliço, a j . V Arttjadiço.
que investiga antigüidades. Ant< lt.ar , v. a P a z e r com q u e
A n t i - c i o s , s . m. plur. Diz-se d e . se atfigtire algum e b e c t o .
dons p i n t o s ig almenie dis- Antolhar-se , v. refl. A . h ^ a r

Antiscoibunco adj. Própria cou* pe, .da. Dar na vontade.


t tra o escuibuto. Aufolhos , s. m. plur. Cousa, que
A PA
ÂNZ
A o n d e , adv. E m que lagar. N è
| e traz diante dos olhos. F i g .
qual lugar.
Cousa e u que se traz o pen-
samento , o sentido. Aorsto s. m. Na Gramática
Àntonomasia , s . f. Fig. de Uhet G-ega T e m p o indetermina-
Quando em l u - a r do nome do.
próprio se usa do a p p d l a t i v o Aoristico , a d j . Da natureza do
por excelle-icia. A l c a ) h a . Aoristo.
Antonomastioamente , adv, P a r Ao, ta , s. f V é a d o n d e «ahe o
sangue para todas as do cor-
ao! >no nasiá
po.
Antnnomastico adj Q u e c o n -
A o a d e s s a d o , por E m p a v e z a d o .
te n antouO.nasia.
Apadrinhador , - ora m. f. Que
Antontein por Antehunlem,
A u t u a , s. f. Planta. apadrinha
Antraz s. m O mesmo que Apadrinhar , v. a. Ser padrinho
nas j u - t a s , desafios, vodas.
Anthraz.
FÍÍÍ Patrocinar favorecer.
•X- Antre . por Entr '
A o t r e s o l h e , Entresolho. Apagado , a d j , part. de Apagar.
A n t r i - c o , s. m Planta. F i g . 1 g n á r a h t e . sem intelligen-
A n t r o , s m. Caverna. Usado cia. B a l d a d o .
Apagadjr , s. m. I n s t r u m e n t o de
dos Poetas.
A i t r o o o p h n g o adj. M albor que a n a g a r luzes. O qne apaga.
F i í . C"iicil iador , fatiando dé
Antropófago;
A n v e r s o , s. m. Nas medalhas,
diferenças . desordens , etc.
Ap ga nento s. m. Acção de
a face a parte dianteira.
A mis , s. m. V Ano. apagar. V o Veibo.
Ànnv-iador. s. m. Que aiinvia. Apagapenoes s. m. plur; Cabos,
Àauviar v a. Cobrir e.-cure- tpie servem para carregar as
eer com nuvens. testas d» vella tirande , e íra-
A n u v l a r s e , v. r-íl Cobrir-se de q u e t e a t è ligar m verga.
nuvens. F i g . Encher-se de me- A p a g a r , v. a E x t i n g u i r o fogo
tancolia. á luz da vela , e t c Fig. De-bo-
Auxiedade s. f. Ânsia. tr-r. Desvanecer. Destruir Des-
Auzinheira s. f. O mesmo qne fazer. F a z e r que não se pos-
A'À ibeira. sa lêr.
Anzol , s. m. G a n c h o de ferro Apag-e, p. br interj. que indica
pari pescar. aversão. F o r a daqui.
An'. Paro s. m. 0 que faz au- Ap inél >r, v. a Lav-r r - ou fa-
zoes. zer da feição de painéis.
Anzol o , -. m. Rra^elete de que A p a i x o n a d a m e n t e , adv. Com pai-
usfto os pretos na cos'a d ' A l i i - xão. A rebatadamente.
Ca; Apaixonar v. a. Causar paixão.
A PA A PA
Apaixonar-se v. refl. T e r pai- A p a n t u f a d o , a d j . D ) fèitld de
xão e r x e r se de pdxãrt-, pari tu fo.
Apaianciir v. a. qnei. Rodear A p a r , adv. J t i u í o . Ao l a d o .
de palanques. A t a l h a r c o m tra- A p a r a r , s. f P o r ç ã o q u i se c o r -
vessas. T r a n c a r . ta e separa de huma cousa.
Apalavrar , v. a. Receber a pa- A p a r a d o r , - ora m f. Q u e apa-
lavra sobre n e g o c i o , etc. ra. Aparador, tomo subst. B o -
Apalavrar-s*», v refl. D a r á sua fete onde se pCe a baixella
palavra , o b r i g a r - s e por pala- para servir á meza.
vra. A p a r a r , r, a. Receber c o m as
Apaleador s. m. Q u e apalea. mãos ou de o u t r o modo o
A p a i e a r , t a. Dar Com pào. que se nos lança Receber.
A p a l p a d e l l a , .«. f. A c ç ã o de a- C o r t a r a l g u m a p O r ç , õ . Agu-,
palpar. As apulpadellas. As ce- çar.
gas en. d u v i d a . A p a r c e l a d o , a d j . E m que ha par-;
A p a l p a d o r , - o r a , m. f. Que a- ceis.
palpa. AparceMar , v. a. D i v i d i r e m par-
A p a l p a m e n t o , s. m. A c ç S o de Cellas. As palavras que no
apalpar. se acharem com p , busquem-
A p a l i . a r v. a. T o c a r c o m a mão, se com pp.
ou com o bordão. T e n t a r . E x - Aparentar v n. T o m a r parf n-
perimentar. Sondar. Exami- tesco. v\ a. Estabelecer paren-
nar. tesco.
A p a n á g i o , s. m. Consitrnação A p a r e n t a r se , v. refl C o n t r a h i r
feita para mantença. pareote-co. F i g . A - s i m i l h a r se
Apanhado part. de A p a n h a r . A p a r o . s. m. A feiçaG do c o r -
F i g . Conciso, Estreito. te , que se dà à p mia para
Apanhador ora k , m. f. Que a- escrever Apara.
panha. A p a r r a i o , adj. Tortuoso e bai-
Apauhadura s. f. A c ç ã o de a- xo.
panhar. A p a r t a d i m e n t e . adv, separada-
A p a n h a r , v. a. C o l h e r . Affar.. mente,
rar. T o m a r . A l c a n ç a r . Sobre A parta-lo r- ora m. f. Q : e a -
vir. A r r e g a ç a r . parta.
A p a n h o , -. m. V Apanh>dnra. A p a r t a m e n t o , s. m. A c ç a õ de
A p a n i g u a d o , a d j . Q.ie recebe ap r'ar -** de apartar se. Sepa-
p ã o , r a ç ã o , beneficio de a i - ração. Auseneia
guern. Que he da obrigaç f i , Apartar v. a. Pôr a p a r t e Se-
do parti Io de algue n. parar. Afasta,a,
Apanihr auia s. f. AversaO à A p a r t a r s e , v. refl. A (isentaT-SÍéi
companhia. Deoviur-se. R e t i r a i - s e .
12
APE
dias.
Apas,en»ar, v. a. Dar p . s t o ao A j e d r è j a d o r , - ora m. f. Q a e a -
gado e f i g . D-irqoe comer ao
peireja.
homem- > Aondrejar v. a. Atirar com pe-
Apassamana- v. a. Guarneoer de d r a d a s matar ou ferir às pe-
passa nanes. dradas.
Apa-sitn.ado por Apaixonado. Ap'"í,adiço adj Q ie se a p e g a .
Apataia s. f. In-eas.oindade
C.iutagiosu. C o n s t a n t e na af-
r.ilta de p>\)*-»6#$ feição.
Apathico adj Qae não tem ut- A p e g a m e n t o , s. m. v , Apego.
fectos. Apagar V. a. g n e i . Unir huma
Apavezar v- a. Ornar d,e pave-
cousa com o u t r a . ¥'. Pegar.
Apetiar-se v. refl. C o n g l u t i n a r -
ApaÍa-c.s« ,. v. refi. T o r n a r - s e se. S e g u r a r - s e E n c o s t a r - s e .
em paul. A p e í o , s. m. (com e fechado)
A p . v o u a r - v. a, O • n e s , " ° *du3 Aífeição g r a n d e , coosiaucia
Pavonear. no amor - e t c . Contumacia.
Apavorar , v. a. Cansar pavor. T e m á o da c h a r r u a
A p a i i g u a d a m e u t e , ad-/- E m boa
Apeiiagem , s. f. Appa-relhos do
Apazk-uador ora . m. f. Q,*e carro.
Apsirar v. a. J u o g a r os bois.
pacifica.
A a u a r e l h a r o carro.
Apaziguamento s. m. Acção
A p e i r o , s. m. J u g o , 00 cabe-
de apaziguar ou de apazi- ç a l b o do c a r r o . F i g . qualquer
guar se. O estado de apazi- apparelbo de casa.
guado. Apeoar , v. a D ir pena, oastigar.
Apaziguar v. a. Pa-a-icar. Obrigar ; eom pena.
Apazif4u1r.se v. refl. Pacificar- A-penas , adv. Esoàssamente, com
se. trabalho.
A.pear v. a Ajudar a. desmon- A p - u d o a r , v. a. O r n a r com pen-
tar - a pôr se a pe. dGes
Apear se v. refl. Pôr-se a pé. •XcApeuhar e outros por Empe-
Desmontar-se. nhar . e t c
A.peçonhameuto , s. ai. A c ç ã o A p e r ç ã o s f fies no plur. A-
de npeç >nhar. beríura. Na Medicina Rotu-
A p e ç - n l i a ' v. a, D«*r ou uòr
ra feita com algum instrumen-
peçoniia.
to
Apeçonlientar v a, Dar vene-
no. F i g C .usar damno co.no Aperceber , v. a. Prover do ap-
o veneno. E s t r a d a r . parelho necessário.
Apedrar , v. a. S~lpicar de co- A p e r c e b e r - s e , v. refl. Dispor-se
res. Apedrejar. E u c h e r de p«- apparelhar-se para fazer alguma
APE A PT
coi*sa. Perverter.
Ap<-*icebiirt).ento . s. m. A p p a r e - Apetalo , adj. Que não tem pe-
lho. tatos.
Aperfeiçoa dor , - ora m. f. Que A p h d i n , s. m. O maior int.ar*
aper'eiçna. vallo entre o Planeta e o Sol
A p e r f e i ç o a r , v. a. Acabar de to- O itios escrevem Aphelia
do. F r z r melhor. A p h e r e s e . -. f p*-n, br. Dimi-
Aperteiçoar-se . v. refl. C h e g a r nuição da letra do principio
á perfeição , adquirir a ultuiáa da palavra.
perfeição. A p h o r i s m o , s. m. Sentença b r e -
Aperiente adj. O mesmo que ve.
Aperitivo.» A p h r o n i t r o , s. an. A e-poma J o
Aperitivo, adj ( T M e d ] Que he salitre.
i.roprio para desobstruir Apiadar-se, v. a- refl. Compa-
Apelidado , adj, D o f e i ü o , e cor decer-se.
de pérola. A p i a e . s. m. O ultimo reaiate
Aperreador s. m. Qite aperre- de alguma cousa. N« plur. Dor
a- tis pontos sobre duas v< gaes
A p e r r a m e n t o , s. m. A c ç ã o de que se devem pronunciar sepá-
aperrear. E s t a d o de quem he rarlas.
aperreado. Apiciadura s. f. Assim chamão
Aperrear v. a. Apertar irritar. O* arma iotes a união de hum
Apertada , s. f. V, Aoerto. volailte com outro.
Apertadamente , adj. Com apar- Apinbar v. a, ou
to. Apinhoar v. a. AJ tintar muito
A p e r t a d o , adj. part. de Aper- hnmas cousas a outras.
tar, Estreito. E s c a ç o , mesqui- Api-oar v. a. Bater com o pi-
nho. sSo.
A p e r t a d o r - s. m Ornato de que Apisteiro, s. m. Vaso de bico pa-
usão as mulheres na cabeça. ra dar apistos,
Apertão , s. na. V. A p e r t o . A pisto , s. m, S u e c o de c a r n e
A p e r t a r , v. a. Comprimir. A - picada.
tar bem. Estreitar Apitar v. n. Assobiar com api-
A p e r t o , s. m. Multidão de gen-r to.
te muito c h e g a d a . F i g . Neces- A p i t o , s. m. Casta de assobio.
sidade urgente pressa. Aplacar - v. a. quei. Abrandar.
Apesarado, a.dj. Arrependido p e - Aplainamento , s. m. A c ç ã o d e
saroso. aplainar-
Apessoado adj.- Que tem esta- A p l a i n a r - v. a. AÜ«rr cor» ar
tura presença boa ou ma. plaina. F i g . T o a r a difueul-
Apestar , v. a. Causar peste. F i g . dade.
12 ii
APO APO
Apucalypse , s. m. O mesmo que feza própria , oa de outrem.
levelação. A p o l o g i s t a , s m. Q u e faz a p o -
A p o c o p e . s. f. Diminuição d a logia.
letra do fim da palavra. Apólogo , s. m. F á b u l a moral
em q u e se fingem brutos etc.
Apo;.rypho, adj. sem autborida-
faltando.
de que não merece credito.
A p o n t a d o r - s. m. O que faz a-
Apodai v. a. Motejar com gra-
ça fazenda comparações. puntameutos.
Ap«do s. ia. Comparação en- A p o n t a m e n t o s , s. m. Nota para
genhosa por galauteria, lembrança.
Apoderar-se , v. a refl. Fazer se Apontar v. a. Notar fazer lem-
senhor , sujeitar ao seu poder b r a n ç a . A g u ç a r - fazer pon-
Apodrecer v. a. Corromper, v. ta.
n Coirnmp 'r-se, A p o n t o a d o , adj. part. Seguro
A p o d r e c i m e a t o , s. m. Corrup- com poutaletes. P e g a d o com
ção. pontos.
A p o u d i e u t a r . v. a- V. Apodre- Apoutar v. a. P ô r pontatetes.
pegar segurar com pontos.
cer.
A p o p l e t i c o , a d j . Acommettjdo
Apogeu s. m. P o n t o , em que
o astro dista mais do centro da de apoplexia.
terra, A p o p l e x i a , s. f. P r i v a ç ã o re-
A p o j a d u r a , s.f. Abundância de pentina do uso dos sentidos
leite , que vem ao peito da mu- e movimento.
lher. A p o r t a d o , adj. Q u e chegou ao
Apoiai v. a. E-corar F i g . Sus- p o n o ; part. d e
tentar , confirmar , patrocinar. A p o r t a r - v. a. C h e g a r ao por-
Apoiar-se, v. a. tefl. Firmar-se to-
em alguma cousa , fundar-se. Aportiuhar v. a. F a z e r canho-
Apojectuia s. f. Nota musi- eiras
ca, A p o r t u g n e z a d o , a d j . Q u e tomou
Ap<Yio, s. m. Espeque escora. costumes P o r t u g u e s e s . Adop-
F i g . Amparo. t a d o em linguagem Portugue-
Apolazar v. a. Correr as pregas sa.
com a agulha, Aportuguezar , v. a. A d o p t a r em
A p n l e a r , v. a. Dar tratos de pu- linguagem Portugueza.
le. A p ó s , adv. A traz.
Apolegar , v. a. guei. F a z e r Aposentador , s. m. O que dá
mossa con) os dedos. aposento.
A p o l o g e t i c o , adj. Q u e contem Aposentadoria s. f. Direito de
apologia hospitalidade, privilegio de to-
A p o l o g i a , s. f. Discurso em de- mar casas para assistir.
APO APP
Aposentar , v a Dar aposento. Apostrofo , s. m. Signal ortho-
Dispensar do exercício de .-eu gtatâoo que denota a scp-.res.
caigu e t c . são de huma vogai q u a n d o
Aposthto s m . Casa aonde se lhe segue outra na dicção
de oídinario se as-iste. seguinte , como d' Évora, por
Aposiope-e , .v. f. Fig; de Rhe- de hvota.
torica callar o que se queria A p o t h e g m a , s. m. Dicto sen-
dizer. teuc »so de varão illustre.
Apossado , a d j . Q u e está de pos- A p o t h e o - e , s. f. Collocação na-
se , part. de numero dos Deuses.
Apossar- v. a. Dar posse. Apoiicar , v. a. Diminuir. F i g .
Apossar s e , v. a. rtfl. T o m a r Desdenhar.
posse. Apoucar-se v. a. refl. Humi-
Aposta s. f. O que se ajusta lhar-se.
por premiu para o que ven- Apozema , s. m. Co-darento de
cer. varias raize*» , flores , etc. que
Apostar v. a. Ajustar certo prê- he huma legitima tizana.
mio pira quem vencer. Apparato , s. m. P r e p a r a ç ã o .
Apostasa , s. f. pen. I. Aparta- Pompa.
mento da Religião. Apparatosamente , adv. Com ap-
Apóstata , s. m. pen. br. O que parato. Com pompa.
se apartou da Religião Apparatoso , adj. Pomposo, sum-
Apostatar , v. u. Apartar-se. de- ptuoso.
sertar da Religião que se pro- A p p a r e e e r , v. n. Offerecer-se
fessava dantes. a vista. F i g . Ser manifeste.
A p o s t e m a s. m. Ajuntamento Apparelhador , s. m. O q u e a p -
d e humor em lugar impio- parelha.
prio. Apparelhar , v. a. Por prompto.
Apostemar v. n. Criar matéria Apparelho s. m- Preparativo.
Apostemeiro , s. m. Instrumento A p p a r e n c i a , s. f. O exterior de
de abrir apostemas. buma cousa.
A postula ». f N o t a a margem Apparente adj. Claro evideu,
Explanação. te , que se ve. Fig. Cousa
Apostiilar v n. Por notas á mar- v ã , que so tem apparencia.
gem. Explanar. Apparentemeute , adv. Na appa-
Apostolado, s. m. Ministério de rencia.
| Apóstolo. A p p a r i ç ã o , s. f. fies no plur.
Apostolieo adj. Pertencente aos A c ç ã o de appareeer.
Apóstolos. Que vem dos A - Appellação s f fies no plur.
, postolos. R e c u r s o a superior a l ç a d a
A p o s t o i o , s. m. E n v i a d o . Appellanle, adv. Que appella ,
APP APp
part. act de Ap l i c a r - s e , v. ã, r-ffi, Oecupars
se em a l g u m a cousa.
Appellar v. a. R e c o r r e r a ma-
Apposição s. f. 0*?S no pior.
ior a l ç a d a . Colloeaçãor, ou posição de iiu-
Appellativo- adj. Nome c u m m u m ma cou-a j a n t o a outra.
a muitos. Apprebender , v. a. F a z e r ap-
A p p e l l i d a d o , a d j . Que tem hum p r e h e n s ã o . Perceber no enten-
appelli io. dimento.
Appvllidar v. a. P o r appeU*- Appreh.-?o«ão ,-s. f. fies ao pbtfk
do. Acto do e n t e n d i m e n t o pelo
A p p e l l i d a r - s e , v . a. refl, T e r ap- qual simplesmente coheoe. lana
pejlido. gi nação. O lauç.ar mão d e a U
A p p e l l i d o , s. m. Sobrenome. goma cousa.
A p p e n d i c e , s . in. A c c r e s e e o t a - Apprehensivo a d j . Imaginati.
mento. vo.
A p p e n s a r , v. a. A j e i t a r aos au- A p p r . v a ç ã o , s. f. - Oes no plur.
tos. Avçáo de appiovar,
A p p e n s o , **). m. Novos instrumen- Approvar , v. a. J u l g a r a favor,
tos q u e se ajunião aos au- d a j por bem feito,
tos. Aprasar- v, a. A-signar deter-
A,pj>eteeedqr. ora m. f. Que minar, o dia p*tra alguma eouA.
appetece, «a.
Apü^^cer v. aT Desejar nato- Aprazer- v. a. Nu pret. approu-1
rabnente. ve. Agradar.
A,ppetecivel, adj,. Quç i-e R»de A p r a s i t a e n t o . s. m. Benepláci-
appelecer. to
A p p . ' i i ' e , s m. Desejo natural. Aprasivel adj Que dà pna»er
Vontade de comer. agradável.,
Appetitivel ,arij Diguo de appe- Apra-ive|mente % adv. Delicio*-*»
tecer-se. mente.
Appeti.tp.f-5O adj. Q u e causa ap- Apre i a t e r j e i ç a o d e admiração
petite. de quem escapou*
Applaudir y. a. Approvar c o m A p r e ç a r - v. a- F a z e r preço.
louvor.
Applauso ys. ro. Approvação com A p r e ç o , s, m. E s t i m a ç ã o .
louvor. Apregoar , v. a- Publicar em al-
A p p l i c a ç ã o , s. f fies no plur. ta voz «1 que se vende, eto.
A c ç ã o de chegar huma eousa A premiar V. Premiar.
a outra. Attenção. -XíÀpremajr v. a. Apertar.
;
Applicadatneute adv. Com appli- A p r e n d e r - v a. F a / e r deligeo»
cação. cia por saber.
Api-bcar , v. a. qnei. P ò r j u n t o .
À*R AÇO
A p r e n d i z , - a , m. f. Que apren- Aptidão, s. f. fie» no pior. Ca-
de. pacidade.
A p r e s e n t a ç ã o , s. f. fies no plur. Apto adj. Q u e tem capacidade,
A c ç ã o de apresentar. ou aptidão.
Apf-eufar v a. Pò a vista. A p u n h a r . O mesmo que E m p u -
Apiessadan ente adv. Com pres- nhar.
sa. Apupada , s. f. Gritos por zom-
Apressado , adj. Q u e se apressa baria.
part. de Apupar v. a. Gritar a alguém
Apressar - v. a. Dar pressa. por zombaria.
Ap r esrar- v. a, Aparelhar. Apupo s, m, O mesmo que A-
Apresto, s. m. Aparelho. pupada.
A j u e s u r a r s e , v. a. refl. Dar.se A p u r a ç ã o , s, f, e
pressa, A p u r a m e n t o s, m, A3çâo de A-
A prisco J s. m. Ramada , linde puiar,
os pastores recolhem as ove- A p u r a r , v. a. F a z e r puro , pu-
lhas etc. pura o r d r n h a l l a s . rificar aperfeiçoar. F i g . Pro-
Aprisionar, v. a. FYizer piísio- vocar , britar,
neiiü na guerra. Aquadrilbar v. a. Ajtiníar em
A p r o a r , v. a, Por a proa a al- qnad ilha*.
guma parte. Aquário \ s. m. Rum dos signos
Apioebes V. Aprnxe-*. do Zodiaco.
Apromptar v. a. Di-por , pre- A q u a r t e l a d o , adj. Q u e tem os
parar. seus quartéis, part. de A quar-
Apropriadamente adv. De huma tel ar.
marifira própria, a propósito. A q u a i t e l a m e u t o , s. m. Acção de
Apropriar, v. ». A c c o m m o d a r . aq. ai telar. Lugar dos quarté-
Apropriar se , v a. refl Fazer-se is.
senhor , tomar para si. A imirtelar, v. a. Dar quartéis á'
Aproveitado adj. Poupado que tropa.
aproveita. Part. de Aquartelar-se , v. a. refl. T o m a r
Aproveitar v. a Dar proveito. quartéis.
Fazer progresso. Aquahco adj. , e
Aproveitar.se , v. a. rifl. Tirar A q u a t l , adj eis no plur. Q u e
proveito, servir-se de algühSa vive ha at-ua,
eout-tà com vantagem. A q u e c i m e n t o , s. m. A c ç ã o da
A-proxe , s. m. Caminho occnlto aquecer.
que os sitiadores fazem para- A q u e c e r , v. n. T o m a r calor.
chegar a praça , ele, A q u e d n c t o s. m. Cano por on-
Aproximar v W. C h e g a r huma de cofre água.
cousa para outra Aquelle , a ,' Piouome demona-
AR C
AQU , A
Aravéssa s. f. A t a d o maior que
Anu^lPoutro a Pronome. os ordinários
íq 1 adv Desta narre da cá. Arauto s. m. O que na guer-
AolZloíto * 1 A c ç ã o de ra serve de m e n s a g e i r o etc.
Aq»entane., , y Arbitrador - «. m. O mesmo que
4 S " ' v . a Dar - • - Arbi«rÍmento s. m. A c ç ã o de
A i n e n t a r se v. a. reti. l ornar *••
1
. abitrar.
A q m m a d j pen. br De agna. Arbitrar v . a J u l g a r conforme
Aqui adv. Neste lii^ar. o sen arbitro.
A q u i e t a r - v. a. POr em quieta- A r b i t r a r i a m e n t e , a d r . De hum
1
. modo arbitrário.
A q n i l â o , s. m. fies no plur. Arbitrário , a d j . Que depende do
Vento do N o r ' e arbítrio.
A q u i l i n o , adj. De agnia. Do fei- ArbPtio s. m. P a r e c e r do que
»io de b i c o ' d ' atruia. a.bitra.
Aq.ullo. O mesmo que Aqui lia Arbitro , - a , m. f. Que decide a
cousa. controvérsia,
Aquinhoar v. a. Dar quinhão. Arbusto s. m. Arvore peque-
v a. Partir em quinhões. na.
A o u o s i d a d e , s. f Q u a l i d a d e a- A r c a , s. f. Caixa grande
,|llosa. A r c a b o u e o , s. m. ( T . Anat.)
Aqaoso adj Q u e abunda em A r m a ç ã o dos ossos de qual-
agua , que parece água. qner corpo.
A r , s. m. Hum dos quatro ele A w a b u z *. n). Arma de fogo.
mentos. Modo de fallar de A-e-bii/.aco s m. . e
# tj r ; ,r. A r c a b z a d a s. f. T i r o de arca-
A i a , s. f. Altar. b u z : t e n d a feita com esta ar-
A r a c h n e , f.f. Insigne bordadora, ma.
que a fábula finge se c r n v e i t è - Arcabuzear v. a. M a t a r a tiro
ra em aranha. de arcahuz.
Arandela , s. f. Na l a n ç a he o Areabu/.eiio s. m. Armado de
que defende a mão. arcabuz.
Aranea s. f. ( T . A n a t . ) T u n i - A r c a d a , s. f. Abertuia da ; ba-
ca das que compõem o buga- bada fe : ta em are.'
Iho do olho Arcadiiia , s. f. Cu,vad*ira.
Aranha s. f. Inseetn venenoso. A r c a d o , a d j . Do fdilio de arco,
Araubico , s. m. Arauha peque- eu v a ' o
ua. Arcanjo s. m. E s p i i f o oeh-te
A r a r , v. a. Lavrar a f e r a . de j e r a r q u i a su^oiior ao» Aa-
A r a r a , s. f. Ave do Brasil. jos.
ARC ARO
Arcanos , s. m. pi. - S e g r e d o s , Architecto , s. m. Q u e sabe a
n•ysterios. * ,,Í<J ( , e fc
diíica'.
A r c a r , v. a . - q u e i . A b r a ç a r pe- Arehitectura s. f. Arte d e e d i -
lo rUeio do corpo como uns ficar.
lutas. F i g . A p e r t a r com ai- Aichitrave s . f Mais u-ado q i a
j-uem. Alqtntfa-ve. Ueji se este ler-
A r ç ã o s.. f. A paite elevada da mo.
sella por diante. Archifriclino , s. m. Que presi-
Arcebi-pado , s. m. J u r i s d i c ç ã o , de aos b tupie c .
território do Aicebispo. Aicbivo s, tu. 1-ngn Imdfe «-e
Arcebispal , a d j . Ü mesmo que guardão os papeis e ti ulos
Archiepiscopal. de huma f. mil ia fetc;
A r c e b i s p o , s , m. Prelado M e t r o - A r c h o n t e , s. m. Magistrado so-
politauo. b - r a u o de A'heia>
Areediago , s. m. Dignidade E a - A r e h o t e , s. m. Faxa de espar-
ele-iastica. *" banhada e n p-z , ou e u \ o -
Arcaismo s. m, Antlgualha nas f.e para alnmiar. Pronnu ia-
p„lavras , ou expressão d e . u - se o ch com so u de x.
gada. Arjipreste s. m Dignidade E c -
Archeiro , s. m Armado d e a r - clciastioa.
c o , e fiecha. Nome dos sol A r c o , s. m I n s t r u m e n t o pa,a
dados , que estão de guarda aliiar fiechas.
na sala dos Tudescos , e a- Arctico , adj*. pen. br. Septen-
companhão a M a g e s t a d e . trional.
-Archelypo s. m. O primeiro Arcturo , s. m. Estrella na cauda
modelo. Pronuncia-se Arque- da Urfa maior,
t i p o . pen. br. e assim nas Arderão a d j . Fo<roso.
seguintes palavras. A r d e n t e , a d j , Que a i d e , F o g o -
A r c i i i b i n c o , s. m. Banco com so.
encoste. A r d e n t e m e n t e , adv. Com ardor.
Arcliiducado s. m. Dignidade Arder v. n. Levantar cham-
de Archiduque. m a , queimar se Fig. D >r *•*•>
A r c h i d u q u e , s. m. T i t u l o supe- muito.
rior em dignidade , e regalias A r d i l » , adj. queimado.
ao de Duque. Ardil , s. m. ludustria engeulo**-
A r c h i e p i s c p a l , adj. Q u e perten- sa
ce ao Arcebispo. A r d i l o s a m e n t e , adv. Com ar-
A r c h i m a n d r i t a , s. m. Snpeiior dil.
dos eremitas entre os Gregos. Aidilo-o adj Que nsa de **r-
Archipelago ,. s. m P a i l e d o M e - dis.
diterraueo. A r d b n e n t o , s. m. O u s a d i a , o*L «x-
13
ARE ARG
yi-mento bravura. dos.
A r .or s. m. Calor ardente. F i g . Areopagita , s. m. pen. 1. Sena-
F e r v e r , viveza de espirito. dor do A r e o p a g o .
Arduamente adv. Diticultosa- Areopago s. m. T r i b u n a l em A-
mente. t h e u a s .
Ar no a d j . Difficultoso. Areoso , a d j . a r e e n t o .
A . e a . s. f. pen. br. E s p a ç o de Aresta , s. f. P r a g a o a de espi-
qualquer sitio. ga do trigo.
A,ê' s. f. peu. 1. Grafisinhos A r e s t i m , s. m. T u m o r que vem
aos pes das bestas.
de terra muilo miúdos , e di-
A r é s t o , s. m. Caso j u l g a d o
vididi s.
Arfar , v. a. ( T . N a u t . ) Met-
A i e a d o , adj. Coberto d e área.
ter o navio h o r a a proa , ho-
F i g . Pasmado, ra a poppa.
Areai , s. m. Sitio , onde ha mui- A r g a m a s - a , s, f. Cimento de cal,
ta asea. a i ê a , e pedrinhas.
A reco s. f. F r u c t o Asiático. A r g a m a s s a r - v. a. F a z e r arga-
Areeiio s. m. O q a e t i r a , e atassa , cobrir- d e argamassa.
traz área para edificios. Vaso, A r g a n a z . s, m. Eipecie de rato
p n d e se deita a a>ea , de que grande.
se servem os que escrevem. Arganeo s. m, Argola onde
A r e e u t o , adj. Que tem a i è a . Se- p r e n d e m as cordas da artilhe-
melhante a arêa. lia náutica,
A u j a r , v. a. P ô r ao ar. A r g e l , a d j . F a l l a n d o dos caval-
Arena , s. f. O c h ã o do circo los he o que tem signaes a-
em que lutavão os G l a d i a d o - travessados, i n e r t e infeliz.
res. A r g e l , s. m. F a z e r argel , fa-
A r e n g a , s. f. Discurso confuso, zer bulha algazarra-
q u e i o v o | v e muitas cousas sem A r g e u t a r ou
distinção. A r g e n t e a r , v. a. Pratear.
A f o g a r , v. a. guei. Fallar, ou A r g e n t e o adj. p e n . b. de pra-
discorrer contusamente. ta.
A r e n o s o , adj. Areento. A r g e n t i n o , a d j . Que tem açor,
Arenque s, m. Peixe de arri- o som de prata.
bi-ção. A r g e u t o , s. m. P r a t a , usado
dos Poetas.
A r e o l a . s. f. pen. br. Canteiro
de flores. C b c u l o à roda do A r g i l l a , s . f. T e r r a pegajosa,
bairo.
bico do peito das mulheres.
Argilloso a d j . D a natureza de
Circulo luminoso à roda da
argilla.
lua.
A.rgo, s. f. A n à o de Jason.
Aieoaetro s. m. Instrumento
de Uiostrar o peso dos liqui-
A r g ò l a , s. f. Aunel d e ferro , ce a Aristocracia.
etc
\ Á r i s i o l o c h i a , s. f. Herva. P r o -
A r g o l i n h a , s. Argòla pequena. nuncia-.-e com som de q.
Argoiianta s, m. Que navegou A r i t h m e t i c a , s. f. Seienciá de
em a n à o Argo. contar.
Argos s. f C o n - t e l l a ç á o Aus- A i i t h m e t i c a m e n t e adv. Por me-
tra
'* io da Arithmeíica.
Argúcia s. f. Subtileza , agu- Arithmelico . s, m. Q u e ensiua a
aeza
* . contar , que sabe contar.
Arerueireiro , adj. Minrjcmso. A ri th me tico ; adj. Pertencente á
Argueiro , s. m. Palhinha que Ariihmefica.
anda no ar. Arlequim s. m. Farci-ta , pa-
A r g u e o t e , a d j . Q u e a r g e é , que Ih.aço.
contradiz. Arlequinada . s. f. As fatias . ou
Arguidor s m. T a x a d o r o que a d e m ã e s do arlequien.
reprehen Je. Arma , s. f. Qualquer in-trumen-
Arguir , v. a. R e p r e h e n d e r . C ò a - to offensivb e defen.ivo. Sá
tradizer. plur. Divisas de honra.
A r g u m e n t a d o r , s. m. Q u e a r e u - Armação , s. f. Oes no plur T u -
menta , que gosta de argutnen- do o que Serve de a d o r u o ás
t«r, casas , templos e t c .
Argumeutar , v. a. Disputar com Armada s. f. F r o t a de embar-
argumentos. caçfies de g u e n a .
Argumento , s. m. Discurso. As- Armadilha , s. f. E n g e n h o de a-
sumpto. panhar pássaros
A r g u t o , adj. De e n g e n h o agu- A r m a d o , adj part. Que traz ar-
do. mas.
Ária s. f. pen. br. C a n ç ã o . A r m a d o r - s m. Que orna as ca-
A r i d o , adj. p e u . b r . S e c c o , es- sás, Q u e tem h u m , ou mais
teril. navios de corso.
A r i e s , s. m. pen. br. Hum dos Armadura s f. O total d a s a r -
doze Signos do Zodíaco. mas com que se arma hum ho-
A r i e t e , s. m. pen. br. M a q u i n a mem.
de guerra. A r m a m e n t o , s. m. Apparelhos de
Arinta , s. f. e guerra.
Arinlo s. m. E s p é c i e de uva. Armar v. a. Dar armas.
Ariolo s. m. pen. br. Adivinho. Armar-se, v. a. refl. T o m a r armas.
A r i s c o , adj. Esquivo. A r m a r i a , s. f Armas de fami-
Aristoctacia s. f. pen. br. G o - lia nobre. Arte de as decifrar.
verno de muitos ptiueipaes. Arnrazem , V. Alinazen .
A r i s t o c r á t i c o , adj. Que p e r t e n - Aimeiro , s. m. O que laz armas.
ló ii
W.IH , ^^.eciedatnra- A m m a t i e o , «dj. De nromd.
o ella de fechar a poria , ou j a - ^ b e j r o ^ O , J. a W U Ê aroma,,

UeU
Vi krfí Do Armento. misturar Com a r o m a s .
Ar., ent-,1 a d j . Do Armênio. ^ f I n s t r u m e n t o musico
Arir.entio s. m. e < • "*•' .
r*1 ,1 r» wrosso de c.nl is.
r t i e " l , ' 7 p ^ K * » Arpa, V Arpeo.
Í r w ? - V Ã « - ^ * A r p . r v. . . Segurar
cornar-
A mGanch0 grossode
,£$£ ^^í^í»* £ *
A r m i n h « n H r ' m . Animal m u i t o A r p í a ^ s . f. P W í} M . ^ t r o vo-
al-v-o ' lHI f ' b t , K > ? ü • a v e sUJa ' e g 0 i
Aru.iHar , adj Diz-se da E-fera. losa.
An-in-tios m, Alardo g e r . l Arpoar V Arpar
,"a g í n t e de g u e r r a . A . q u e a r . v. a^ Dobrar em arco.
Armi-ono s m. Som dè a r m a s . G u i r n e c e r de are>-,
\! br A r q n e a r s e . v. a refl. C u r v a r s e
Ar'' 7 ' o n o ' a d j . p c n . b r . Que faz à maneira de arco.
Ar í.ouo a j v Aique , r , v . a. Respirar r com es-
sorn de a r m a s . -" * .i '
Armistício, s. m, S u s p e n s ã o de forço.
.iU„.t. A r q u e m » , s. m. O que faz e
Armi.fSHiili s f. V H e r m o d a - vende a i c a s .
A r m o c a u l a , s. Arq„e|ha s. f. Mosquiteiro da
A r n í l ê s , s. f. Herva hortense. cama
A . n e i r o , s. m. Sitio de terra a- Arqnitccto . V A rchltec*o.
[eentà , que dà p. uco pW. A.ra , s . f. Signal para seguran-
A i n d a â f- P e d a ç o d o d e n - e , ç a d a e o m p i a . \ Arras,
qne Aca t i , g c n g i í a ao a u a u - Arrabalde , s. m PovoaçâO Wfr
2 Ho tigua a Cidade,
•àhréfü/* m. Pei<o de hÇb: Arr-.bb-ar, v. a. quei. Pintar o
Amolo* *. 1. O mesmo qne rn-to com arrabique
l^ctiagem. Arr.,hic,r se , v. a. refl. P ô r â*
AI,> s ,„. Arco .-ír-rola , ou cir- labique.
c u i a de metal CUa.o. A r . a b l . s. m. I n s t r u m e n t o pa*.
Aroeiia f. Arvme toril à maneira d e tabeca.
AM.maneia >. f. Ob-ervaçSo dos Arrabirpic s. m. Côr que tf»
are- anua p i . - g a o - u c o s . u.ulh-ies pfieru no rosto.
•Ar.ro.a s. f. l o r i " o vegetal p o - ArraÇo.-f v. a. Pôr- à raÇao.
viio*ue t,.tíh e srd <.cie. Anuiu s f. Casta d e Peixe. Me-
ARR ARR
lhor sft esereve Arraya , ê o* que rido pr-ometie para «astpnto da
se seguem. mulher depois de fallecido.
Arraiado adj. part. Que tem listas Arra*ar. v a. Demolir inieira-
COmOa a n a y •>. Q ,e l . n . ç a l a t o s . mente. Fazes raso, plano.
Ataviado. Arrastadtira s. f. e
Arrüial s m A/ojarnento do ex- A r r a s t a m e n t o s. ia Acção de
ercito na c-iuvpo. arrastar.
Arraiano , a d j . o q u e habita nas Arrastar v. a. "C-var i rasfo*.
raias. Ariatado adj. Roido dos ratos.
Arraiár v. a. L i n ç r raios de patt. de
luz. A r r a t a r - v. a. Ro»r como rato.
A**'aiar--*e v. a. refl. ( T. Mili- Arraiei s. m. eis no plur. Pe-
tar ) F >r-se em arraial. zo de dezas.-eis o n ç a s .
A 1'ergar v. n. e Arratelar v. a. Dividir aos arra-
ArraigaT-se, v. refl. criar raízes. leis.
Arrais -. m. Patrão do barco. Arraya , e outros. V cam i
A r r a m a l h . r , v. a. f a z e r bulua Arrazoadameute , adv. conforme
como a rama agitada. a razão.
A r r a m a r - . é , v. tecip. cobrir-se A r r a z o a d o s m. Razfiès , e pro-
de rama. vas de hum 1 itij-rio.
Arrancar v. a. qnei. Separar , Arrazoado a d j . Que se confor-
ou tirar com vi le*ricin. ma com a r a / ã o .
Arranchado , adj. posto por or- Arrazoador o r a , m. f. Que
dem, part. de a n a z o a . Que cansa com dis-
Arranchar v. a. Por em rau- c u r s o s enfadonhos.
chos. Arrazoamento s. m. Discurso.
A rranchar-se v. a. refl. Tomar Arra-Zoar, v. a Discorrer so-
o partido de a U u e m . b e alguma cousa. Argumen-
Arranco s. m. A a c ç ã o de arran- tar..
car Força da nalureza qu ur- Arrebatadaménfe , adv. A ' S reba-
do a *lma se s e p u a do corpo tiuhas, violentamente. Fig. iu-
aa morte. considerademente.
Arranha dura , s. f. l e v e -ferida Arrebatado , a d j . Violento , in-
da cntis feita com as unhas, considerado, part. de arrebatar.
alfinetes etc. A r . e b a t a d o r - o r a - m. f Que
A r r a n h a r , v. a Ferir levemente arrebata.
a cntis com as unhas alfine- Arrebatamento s. n». Acção de
t e , etc levar por força. Incousidera-
„ A r r a n j a ' - v. a. Dispor ordenar, ção.
oo! bicar. A r r e b a t a r , v. a. Tirar por f o r ç a ,
A r r . s , s. f. signal para seirnran- com violência. Fig. Encantar.
ç a da con p , a . o que o iUa- A i r e b a i a r - s e , v. a. refl. sahir fora
ARR
A R R
A 1 to fa'tando dos olhos.
A9 s i . d e i x a . - e levar de ai- A r r e g a n h a â o , adj O que se ri
truma paixão. por qu.dquér cousa. Part de
Arrobem s m. ce-da de uso nos A r r e g a n h a r , v. a. Apartar os bei-
Navios. J_ ço, mostrando os dentes gig;
A r r e b e n t a r „ y. a. Quebrar. Bro- Apartar os b e i ç o s , fallando da
tar. Desejar com ardor. ferida'
A r r e b e n t a r - s e . v. a. refl. Quebrar Arregoar , v. a. Abrir em regms.
por si mesmo. Ai ciar v. a. Ornar com arreios.
A l V e b e u « o , s . m. o acto de atre-
Fig. Adornar.
Den tarem as arvores e t c .
Arreigadas s. f. plur. cabos, que
Arrebiqrie s m. V. Arrabique.
vem das enxareias dos ma-ta-
Arrebi.ar V. Rebitar.
reos fixar nos ouvÒes da en-
Arrebot s. mi O . e - p l a n d o r de
X.rcia grande. Á raiz da cau-
côr Vermelha que o sol a c -
da dos animaes: A raiz da
c e a d e nas üuveus.
unha , ou farpaninha que >e
Arreburrinho s. m. J'»go de ra-
levanta j u n t o * raiz da uuha,
pazes.
aliás espigas.
A r r e c a d a ç ã o , s. f. Oes no p l u r
A r r e i o , s. m, Adereço ordinário
cobrança
do cavallo.
A r r e c a d a d o , a d j . Que tem cui-
dado d o que he seu. Part. de A r r e l h a d a , s. f. lostrümento de
Arrecadar. aliii.par o arado.
A r r e c a d a d o r s. m. c o b r a d o r . Arreleqnim , s. m. Bobo de co-
A r r e c a d a r v. a. cobrar receber. media. Hoje dizem Ari •quina
A r r e c a d a , s f. Brinco das ore- A n e m a n g a r v. a. gueh V. Ar
lhas. ... r e g a ç a r .
A n e d a r . v. a. Affastar. Arrematação , s. f. Oes no plur.
Arredio , a d j . Que se atraza , que Aeção , de a r r e m a t a r .
Arren)atador. o r a , m. f. , é
foc-e da m a n a d a .
Arremataute a d j . Q u e aneiná-
A r r e d o r e s s. m. pi. Os loga-
res , que ficão em torno de hu- ta.
ma c i d a d e , e t c . A r r e m a t a r , v. a. V e n d e r , oií
A r r e f a u h a r , v. a. Tirar das mã- comprar em almoedn. Atar
os com violência bem. A p e r f e i ç o a r , concluir.
At:eféeer , v. n e A r r e m e ç a d o r , - ora m. f Que
Arrefecer-se , v. refl. Êsfriar-se. atira com força.
Fig. AfroXàTi Arremeçâo s. m. Dardo.
A r r e g a ç «Io , a d j . Que tem o vés- A i r e m e ç a r v. a. Atirar coro for-
tidol evahtado. Part. de ça*
A r r e g a ç a r , v. a. Levantar o ves- ArremeÇò , s. m. A c ç ã o de ar-
tido. lemeÇni*;
A r r e g a l a r , v. a. fam. Abrir mui Arremedadtíi* * ora m. f. Qu**
ARR ARR
arremeda. Volta do navio por causa de
A r - i e l a r , v. a. Coiitrafazer os temporal. Diz-se de c e n a s a-
uiu l"s de alguém ve-n que apparecem em cer,as
Arremedo ». m. Cousa à imi- estações.
tação de outra. Ariibada , s. f. O mesmo que Ar-
Arremetiedor , - ora , m. f. Q u e rihaçãu.
arremette. Ar,ibar v. n. T o m a r porto por
Arte ne ie ' , v. a. Dar de impro- cau-a de temporal.
vi-o sobr,a a l g u é m . Arriçar v. a. Aleiter nos rises:
Arremettida , s. f. , e Accom- suspender à bo,da dos navM
À r r e m e f t i d u r a , s. f. , e metti- os.
Arremettiaiento, s. ro. mento A r r i e i r o , e melhor Arreeiro s.
repeutiuo. m. U que tem por ofbfio gui-
Arrendador - - ora , m. f. Q u e ar- ar bestas.
renda. Arrijar, v. n. O mesmo que eu-
Arreud imento , s. m Acção de rijar.
a ren lar , o contrato de arren- Arnlhada s. f. Vara de picar
damento. os bois.
Arrendar, v. a. D a r - ou tomar Arrimar , v, a. Encostar h u m a
de renda. cousa a outra,
Arrenegaçâo s. f. Oes no plur. Arrimo , s. m. O que segura hu-
Reb^ llião contra a F e ( T . ma cousa para uáo canir.
vulgar.) Raiva. Arriuconar-se . v, a. reli. Vletter-
Arrenegar , v. a, Rebellar se con- se ao eanto.
fia a F è . Pg. Irar-.e. Arrioz s. m. Pedrinha com que
A-repelIar v. a. Arraucar- pu- os rapazes j o g ã o o a l g u e r g u e .
xar pelos c.ib-ll.s. Arripiameoto , s. m. T i e m o r d e
Arrepen ler-se , v. a. refl. T e r frio etc.
pezar do que se fez ou disse. Arripiar- v. a. F a z e r tremer de
Arrependimento s. m Pezar do frio, etc.
que se fez , ou di-se. Arripiar-se , v. a. refl. T r e m e r de
Arrevezado , adj Feito em revez, frío-
que não he d irei, o. Arriscadameute, adv. Com rís-
Andar v. a. ( T . N á u t i c o . ) A- • po.
baixar ou alargar a v e l a , a A r r i s c a d o , adi. Alto , p e r i g o s o ,
ban leira et'"*. que tem risco. Purt, de
Arriata, e melhor Arreata s. f. Arri.car v. a. quei. Pôr em pe-
Corda d t piender as bestas pe- ' rigo.
l o cabresto humas as outras. Arroba s. f. Peso de 3J arra-
A r r i b a , prep. acima. teis.
An.baçao s. f, ões no plur. A r r o b a r , v. a. Adubar com a r .
ARR
ARU Arrotar , v. a. Dar arroto*.
robe , fatiando de vinho. A- A-Híreáí v, a. Arraticar mato.
valiar ás arrobas que lera o A r , o t o , s ta. Vapor que Saae
boi etc. entre m a r c h a n t e s .
pela boca.
A r r o b e , s. «». Ma.-to cosido I O
A. roupa.. , V E n r o u p a r .
fogo para adubar os Vinh.s. Arroyo Í . tii. Ribsi.o peqoe-
Arrochada , s. f. PaUcUda dom
arrocbc. n<».
Arroz *-* m. - ozes n o plur. Orfe-
Arrochar- v. a. Apertar cata ar-
nero de g ão.
rocho. Apertar demasiado.
A r m a m e n t o , s. m. A c ç ã o de ar-
Arrocho s. m. P à o de apertar
ruar.
as cordas para segurar a Car-
A i r u a r . v. a. Dividir ein ruas.
ga.
a. Armar de ro- Arruda s. f. PI >nta.
Arodellar
Arruella s. f. ( T . de Armarin.)
dela. Círculos pequenos de huma
Arrogância , s. f- Soberba oti muitas c o r e s . ( T . Nauti-
Arrogante , adj. Soberbo. co ) Argolitlbas de ferro. ( T
Arrogautemeute adv. Com aT- de Ourives ) P e d a ç o de prata
rogaucia. que se vasa.
Arfavgar- v. a. guei. T o m a r , ou Arruíar-se , v. a. refl. Enfadar-
attiibnir a si o p o d e r - e t c .
se.
sem rasâo
Arrafo , si m. E n f a d o .
Arrojado a d j . DesterfiidU. Pãrt.
Airugadtira s. f , e
de'
Arrojar , v. a. Arremessar. L e v a r A r n r g a m e n t o s. m. AcçSo de
arrugar.
de rnj<».
Arroio . s. m. V Arrcyo. Arrug-<r j v. a. F a z e r rugas. Ma-
Arrojo s. m Arremeço. Affoli- is usado Enrugar.
A r r u i d o , s. m. Estrondo.
teza.
Arroidò , s. m. V. A r r u i d o . Arruinar . v. a. Destruir.
A r r u l h a r , v. a. T a p a r cotn ro- Arruivascado , adj. De côr rai-
lha. va.
Arrollar , v. a. A d o r m e u t a r can- Arrulho , s. m. Voz do pombo.
gando. A r r u m a ç ã o s. m. Ões oo plur.
A r i o l l o , s. na. Canto com que A c ç ã o de a r r u m a r .
sé adorinenta a criança. A n u m a d u r , s. m. O que arru-
Arrombar v. a. Quebrar com ma.
violência huma porta , eto Ariumar v. a. P ò r em seu lu-
Arroit-bameoio , s. m. Acção de gar as c o u s a s , pòr em ordem.
arrombar. A r r u u h a r . v. a O mesmo que
Amostrar v. a Por se defron- arruinar. T e r m o de ça-patein»,
te , fazer cara. que quer dizer a p a , a r a sul»
ART AIÍV
• o redor. mo que
Arsão . .-. m. M e l h o r A r ç S o . A r t i c u l a ç ã o , s. f. ( T . Anat | A
A r s e n a l , s. m. O n d e se fazem união das extremidades de d o -
nàos e se g n a r d ã o todos os u« ossos.
seus apar< lhos etc. A r t i c u l a ç ã o s, f. P r n n u n c i a ç ã o
Arsênico, s. m. p c u . br. M i n e - d i s t i n c t a das palavras.
ral venenoso. A r t i c u l a ia-nen t e . a l v . C l a r a , e
A r t e . s. f. F a c u l d a d e que dà di* t i n c t a m e n l e .
as regras para fazer as cousas A r t i c u l a r - v a Pronunciar be-n
com a c e r t o , as palavra--. Dispor p i t. ig >-,
A r t e f a c t o , s. m. O b r a da arte A r t i c u l a r se v. a. refl [ T . A -
artificio. n , t j A J i o t a r se.
Ar telho , s. m. H u m osso do p è . A r t i f i : e , s. m. A i ti st a.
Artemisia ; s. f. Planta. Artificial adj Feito por arte.
Artenna s. f. Ave a q u á t i c a . A r t r i o i a l . n e u t e , adv, Por a r t i f i -
Artéria , s. f. ( T . An.,1. ) Vaso cio.
que l e v a o saimue do c o r a ç ã o Artificia s. m, A r t e . i o l u s t r i a .
para as e x t r e m i d a d e s . A niiiciosameuie adv. C o m ar-
Arterial , a d j . Pertencente á ar- te.
teria. A r t j ô o i o s o , a d j . F e i t o c o m ar-
A r t e r i o l o g i a , s f. T r a t a d o das te. A - l u t o
Artérias. A r t i c l f i e i a r , v. t\. p o l i r , benefi-
Ar'erioso a d j . Q u e tem a n a l u - ciar as cousas ualuraes com a
reza da artéria- arte.
A r t e r i o t o m i a , s, f l o c i - ã o d e a r - Artigo s. m. parte de h u m dis-
teria. curso. N o m e d<i h u m a paite
A r i e t i c a , s. f. [ T M e d . ] G o t a da o r a ç ã o que se ajtinta aos
que d á nos nervos. nomes para i n d i c a r que se de-
Astetico a d j . Doente de gota vem tomar extensivamente , e
dos nervos. não e o m p r e h e n s i v a m e n t e .
A r t e z a . s . t. U t t e n c i l i o de amas- A r t i l h a r , m e l h " r que A r t e l h a r .
s a r o pflo. v. a. G u a i n e c i r de a r t i l h e r i a .
A r t e z ã o , s. m. L a v o r uos tec- Artilheria s f. T a n i de g u e t -
tos dos t e m p l o - , em forma de ra , que coasta de peças, mor-
artezas. teiros , e t c ,
A r t h e u i l a , s. f. P l a n t a , o mesma A r t i l h e i r o , s. m. Que entende
t que M a ç a de p o r c o . de a r t i l h e r i a quw serve p e l -
| Arth.itico ( T . IMed.) G o t o s o . Ia.
, A r t h r o d i a , s f [ P. A u a t . ) A r - A r t i s t a , s. m. Q u e sabe h u m a
•j ticulação f r o x a . arte que a pratica
, A r t h r o s e , s . f. [ T . A n a t ) 0 mes- A r v o a m e u t o , s. i u . F i u q u e z a da
14
ASM
ASC A s c e n s ã o , s. I. «es no plur.
c a b e ç a , que parece andar de subnia. ( T. Astron. ) Appa-
rição do astro.
Ai voar', v. a. Causar arvoamen- A-cetico a d j . Que p e r t e n c e á
U*. vida espiritual.
A r v o a r . s e . v. a. icfl. F i c a r ar- A s c i o , a d j . ( T. Astrou. ) Que
voado. uão faz sombra.
Arvorar - v. a. Levantar ao alto.
Arvore s. f. A maior de entre Ascites , 8. f. , ou
Ascitiça , s f. Hydropisia do
as plantas. ventre inferior.
A r v o r e d o , s. m, Conjunto d e A s c o , s. m. Nojp que causa o
muitas arvores. que he i m m u u d o . Fig. Aver-
A t v o i e i a s.f. P l a n t a , de tama- são.
n h o i n t i e arvore , e arbusto. Ascorosidade , s. f. Qualidade de
A r v o r e s i ü h a , s. f. Dimin. de Ar-
vore. ascoroso.
A r u s p i c e , s. m. Agoureiro. A s c o i o s o , adj. o mesmo que
Arupiciua s, f. Agoureira, Ar- Aseoso , a d j . Que causa asco.
te de advinhar pelas e n t r a n h a s Ascripticio , o b r i g a d o a morar em
das victinuts. a l g u m a ter-a e a cutlival-a.
A r u s p i c i o , s. m. Agouro. A s c r i p t o , a d j . Registado , nume-
A r z o l i a , s. m. Amêndoa verde. rado.
As plur. do art. femin. A. Ascua , s. f. Braza ou chama
A s a r o , s, m. Planta. viva.
Asbestiuo , s. m. casta de liuho Ascuma s. f. ou
feito da pedra d e amianto. A s c u n h a , s. f. Arma antiga.
Asbesto , s. m. Casta de pedra Asellos , s. m. pi. DUHS Estiel-
da natureza do a m i a n t h o . Fi- las no signo de câncer.
lamento , que so he combustí- A se via , s. f. Peixe c o m o lingua-
vel a o fogo forte. do.
A s c a r e u t o . a d j . o mesmo que Asilo , s. m. Lugar que isentava
Ascaroso. do castigo o criminoso que á
Ascarides , s. f. Espécie de lum- elle se acolhia. Refugio, abri-
briga, go.
Ascaraso , a d j . Que he nojen- #A.-ioha, adv. De pressa, cedo.
to que causa nojo. Asinha , s. f Fructo da asinhei-
Ascendência s. f. p r o g e n i t o r e s , ra. V Aza.
como av£>s bisavós e t c . Asinino a d j . De j u m e n t o .
A s c e n d e n t e , s m. Altura do as- Asir v. a. Agarrar , segurar.
tro sobre o borisoute em que Asma s. f. Doença. Melhor As*
julgão influir em nosso nasci- »
m e n t o , -superioridade, predo- thma.
mínio. A MI. a tico , adj. e
A s m e u t o , a d j . Doente de asthma
A SP A"SS
Melhor Asthmatico. capa de que „ s , è r d o t e usa
Asmo , s. m. Não levedado. em algumas ceremonias-
Asmodeu s. m. príncipe dos Aspergii v. a. i ido ou er-
Demonios. so. Borrifar.
Asna , s. f. o mesmo q u e B i i r a . Asperidade s. f. O mesmo que
A s n a d a , s. f Manada de asno-. A.-pereza.
V Asiiid.de. Áspero adj Qne tem à «uperti-
Asnal , a d j . De a s n o . Fig. E S - cie com altibatios , escabrosa.
tupido. superl. Asperissimo oil A-per-
Asnalmente adv. A ' maneira de rimo.
a s m . Fig. Estupidamente. A s p e r s ã o , s. f ões ri«> pMúr.
Asneira s. f. Acção de asno. A c ç ã o de a-pergir. Fig. no
Tollice . sandice. plur. Pequenas manchas liá ré-
Asceirão , s. m. Fig. Grande as- putação.
no isto he muito e s t ú p i d o . Asperao part. irreg. de Asper-
sandeo. gir.
A s n e i r o , a l j . De a s n o , perien- Aspersorio s. m. instrumento
ceuteàasno. para borrifar.
A s u i d a d e . s. f. o mesmo que as- A s p h o d e l o . .-. m. o mesmo que
neira Ab otea.
Asninha e Asninho. D i m i n . d e A - p h y x i i s. f. privação repenti-
A s n a , e Asno. na do movimento s e n t i m e n t o ,
Asno , s. m. Burro , Jumento. Fig. pulso , e respiração.
Estúpido sundeo. Asphyxico a d j . AwC-orr mettido
Aspa s. f. c r u z de pàos atra- da a s p h y x i a .
v e s s a d o s , sem ângulos rectos. Aspid , ou Aspide s. m v i b a -
Aspalatho , s. f. Arvore. ra muito p e ç o n h e n t a .
A s p a r - v. a. pregar na aspa. Aspiração s. f Qas no plur.
Fig. Mortifioar. Attracção do ar im r e s p i n ç a » .
Aspectavel , adj. Qne se pode Modificação da vogai na pio-
ver ou para qlte se pode nunciação.
olhar. A s p i r a r , v. a. Attrahir o ar na
A s p e c t o , s. m. Vista', semblaa- respiração pronunciar òdrii aá-
te. piração. Desejar obter.
#Aspeito s. m. antiq. Aspecto. Asqueroso a<ij. Melhor. Ascarb-
Asueramente . adv. coni a - p s r e - so. v Ascaroso.
z,a. A s s a , adj Negros assas diz-se
Aspèreza s. f. Dureza nó trato dos filhos dos negros que nas-
ete. Sabor áspero da fruta. Des- cem muito a. vos.
i g u a l d . d e do caminho p o r e s - A s s a b o r i r v. a. Dar saber, in-
cabroso etc. duzir eom c o u s a , que dè go s-
f A s p e r g e s , c a p a da asperges , to.
li ii
A .arar v a quei. Levantar derivados.
As-a' ai v. a. que.. hracara . s. f O mesmo que
a ouirem o que elle nao fez Assarabracara , s. H
A TiK
i„ putar lhe falia. 'f
A , „ i ( , „ m . ( T. de Bnt. ) As-às , adv. Bastante.
1 asa iwu «eu A - s a . , e , s. 1. Planta da Ethy-o-
T u i o o que >e a-sa ri.- seu a an •--, .
1. O D Í O sueco. -Pla* • .
AU debo a d j . Que he para se 11a.
Assass.nauor s m. Que assasn-
assar.
Assado*. s. m. Que assa. m s - Assassinar v. a. Matar viulen-
ifrumeiito para assar, Vaso em lamente,
que se assão c a s t a n h a s . Assassinato s. m. ou
Assa d u l c t s , s. f. ( T. Pharm ) Assa.**-ioio s. m. M )rie que se
BP,i„lm. da violentame it*** a outrem.
Assardura s. f. Quaatidade de A-sassino , s. m. o que mata com
carne para se assar de buma violência.
vez Assaz V. Assás.
Assa-fétida s. t. ( T. Bnt.m ) Assa*o-ir, v. a. Melhor he
substancia gomou esinosa <íue As-azouar v a. Amadurecer,
sabe da raiz de huma arvore Assear asseio , V C » ) ) C
un.belliteia nas i n l i a s o . i m t a e s . Assedadeiia s. L e
Assalaria Io a d j . part. Que re- Assdador s. m. Que asseda e
cebe salário. Iinho.
A s s a l a r i a r , v. a. Dar salário Asse.lar - v. a. passar o lintie
Assaltada s. f. O me.mo q u e pela s e d e i r o .
a,.fi|t()i Assediador , s. m. o que põem
A-si-l t a d o r , s. ar. Que assalta. a-sedio.
Assatt r v. a. Dai de repeute , A s s e d i a r - v. 3. pôr assedio , C-r-
e c m ímpeto sobre a l g u é m . car de assento a praça , etc.
A s - < l t e í . r , 0 mesmo .pie assaltar. A s s e d i o , s. 111. Cerco aturado de
Assalto s m . A ' c o n n e r i i , n m e i s - p r a ç a , etc.
to te repente? e com impei». A segura, 1< r - s m. Que toma so-
Assaahai v. a. Enfurecer, cati- b e si pagar <> d a m a o por hum
sujr ira. P emio conviudo. Mais Usado
Assanhar-se , v. recip. Diz-se dos Segurador.
cães e dos animaes quando Assegurar , v. a. Tomar a si o pa-
estão irritados : irar-ste , enfu- gamento do d a m u o . Aftirmar.
recer se. Pòr de modo qu • não caia.
Assanho s. m. ACto d e assanhar- Assegurar-jse, v. a. rt\fl. p ò r s e em
se ira. seg.uo.
ASS ASS
Asscllar v. a. PÔr o sello. Ter fazer sereno.
por boa por certa a qualida- A s s e , t o , a d j . Alarmado.
d e , etc. A s s e r t o r , s. m. o que affirma ,
As-em , s. m. A c a r n e das cos- que defende.
tas da varara. Assertorií) a d j . Que se affirma.
Asseiiblèa s. f. c o n g r e s s o de Assessor- s. ia. o que assiste ao
pessoas para um mesmo intento. Juiz para julgar.
As-eiudiiar v. a. Melhor he As- Assestar v. a. Pôr artilheria em
simelhar v- a. Fazer seme- termos de poder atirar ao alvo.
lhante. Comparar. Assetar V. Assetear.
Assemelhar -se v. a. refl. Ser se- A-seteador s. m. Que atira a
melhaute parecido. seta.
A s s e n - o , s. m. c o n s e n t i m e n t o . A s s e t e a r , v. a. Ferir Matar com
Assentado a d j . e p a r t . d e Assen- seta. Dar com a seta no alvo.
t.,r. Ajustado Que fez sedi- Assetjaado , adj. Lizo macio c o -
mento. S-. 'Cegado , m o d e r a d o , mo o setim.
circunspecto. Que não lem bo- A s s e v e r a ç ã o , s. f. Oes no plur.
liços , nem alevantos , lallan- Afirmação,
do de alguma t e m i . As everar , v. a- Affirmar.
A s - e n t a m e n t o , s. m. O mesmo Assi , adv. o mesmo qne assim.
qae assento, Acção de regiír Assidnamente , adv com a s s i d ü -
irar alguma mercê de dinhei- dade.
r ,,. Assiduidade . s. f. c o n t i n u a ç ã o ,
A s s e n t a r , v. a. por em algum qualidade de assiduo.
Ingar. Determinar ter para si. A s s i d u o , a d j . Que continua que
Estabelecer , ajustar. Quadrar. fiequenta.
A sentir v. a. couseutii seguir A s - i ^ n a ç ã o , s f. Oes no pi i r .
o patecer. A'*ção de a s i g n a r . Acto de
A.seatista s. m. O que abaste- assigaar de aprazar. Apra-
ce as tropas de pao . viveres e t c . z a m e n t o ajuste de t e m p o , e
A s s e n t e , e m o adv. Bem assen de lugar.
te. mui de assente bem apla- A «signa, lamente , adv. Determi-
n a d o ; como adj. repousa i a . nadan.eute , n o m e a d a m e n t e .
ourdato. Assiguado, part. de Assigaar. co-
As ento s. m. B i n c o , cadeira mo snb-t. Escrito assiguado de
etc Manada perpetua. Sitio do promessa etc.
edificio. Fig. piupMicia , cir- A ssitrnador s. m. Que assigna.
eu ispecçá >. c o n c e r t o , aju-te. Ãs*igna|adan»eote , adv. De huma
D u r a ç ã o , constância. maneira assigualada.
A - T Ç ã o s. f. Oes no plur. Assignalado, part. á» Assignalar.
N
Affirmação. u n e a d o , disliuclo bem c o -
Assereuar ,v. a. Expor ao sereno uhecido.
AS*Ü
A S S
A- , AsSoanté adi. ( T voet ) Quê
A s s i g n a l a r , v. a. PÒr s i g n r l , « ' ei„elhança d e som
marca. Apiazar t e m p o , e iu- ^ y a t i m p a r d o moncti.
Kar. . a L n a r . s e , v a. refl. Limpar st do

nome para certo tim como j ) 1 M bar» v-. a. Tratar com s o .


e-jmurn despeza ° t c *•*••"
ap
A s s i n a r , v. a. -Pôr a firma è m be ,ba v . a . r efl. Haver-
:-dr• etrSzar nr v ç ^ . ^ e , ^
A^naturf " T ^ T a í A^bildo, adj. Escarnecido com
hignarem escritura. Q nome - - * ^ * a TOf,,r aSí0bio,
,aSsignadu O que s e d a peias ^ ^ J A e Mgobto c o n l 0 i
asngnaturas. m conno a é

ti^nrc^^dt A x r r ^ r
A s X ) « C o , L f- Dis.imub.cao. assobiar, o s o * a g u d o que se
r=
A s s i s - d o , a d j . Dotado d e siso. faz com os b e i ç o s , e t c
A ^ s t e n c i a í f. Acção d e e s - Associar v-. a. M * ™ J J
, a r j u n t o a alguém. Compa- outro ^ « P ^ ^ ^ ; ^ .
Dhia s o c o r r o , o dinheiro que sa com o - t r a . v n c < ° n e
S ê d á para m a n t e n ç a . Mora- A*oeiar-MS v. a. refl. Fazei
. «onetrnrt ciedade. .
A ^ t e r T " Id Que estA presen- As-ol„ção s. f • * . « J l - g
,e . q u e assiste , Que dá dinhei- Acção d e assei r. Estado
ro para m a n t e n ç a . cousa assallada.
Assistido , a d j . p r t . de Assistir. Assolador, ora m. t. Que ás.o
Assistida se diz d a mulher n o Ia
tempo d o men-trwo. assorar , v. »• rv i.
Assis- ir v. a. Estar presente. Destruir, e-tragar.
Morar. Fazer companhia à a i - A s s o l d a d a r - v. a Tomar a soldo
gucrn. Auxiliar. Acudir com A s s o l d a d a r s e , v. a. refl. Abs-
*j . tar-se p r soldo.
A s s o T h a r v. a. PÔr ao sol. Fa- Assolbar v. a. Assentar
zer o s t e n t a ç ã o , publicar. Girar- Ih<».
Uece, a casa de s o . l h o . Ne>te Assomada s. f Lunar alto qne
sentido melhor üe soai har. As- domina q u l q u e . baixa. CUm•
solhar.
- , , / ! 11-, ' •
Assomado - adj. Qne se ira lucii-
A s s o a l h a lor s. m. o que assoa- m e n t e . PArt. d e
lha.
AS 8 AST
Assomar , v. n Apoareeer em Dia feriado nas aulas por cos-
assomada. A p p a i e c - r chegar. tu H V. sue to.
Cifrar, abreviar. Fazer irar. As-u > a g r a r , v. a. Misturar- pre-
Assomar-se v. r^fl Irar-se fa- parar com sumagre.
cilmenti . Assumir v. a. no pret. sumpt».
Assombrado adj. cheio de som- Tomar airugnr.
bra cheio de a d m i r a ç ã o . Pas- A s s u m p ç â o s. f - Oes no plur.
m a d o . Que tem feições boas A segunda proposição do syilo-
ou m á s . gismo. Recebimento da Santís-
Assou b i a n e u t o s. m. A c ç ã o d e sima v i r g e m ao Ceo.
Assombrar. Feiçã». Espan- Assumpiivel adj Qne se pode ,
to. ou deve tomar.
A* c o b r a r v. a. Fazer sombra. Assiimpto s m. Mate»ia para al-
Dar 'eição. Causar espanto. gum d i s c u r s o , thenra.
A-.-ombro s. m. p a s m o , espan AssumptO, a d j . , e part. de As-
to. sumir. Elevado fallando de
Assombroso , adj. Que causa d i g u i d a d e s etc.
assou bro. Assus,adur o r a , m. f. Que cau-
Assumo 3. m. Mostra do que sa susto.
appnrece de alio. Assustar v. a. causar susto.
Assoprador g. a*. Que assopra. A s . u s t a r - s e , v. a. Tomar ter
Maquina para assoprar. susto.
Ass, praduia , s. f. o mesmo que Assuxar v. a. Alargar afrou-
AssOpiO. xar huma cousa. Deixai h u m a
A «soprai . v. a. impellir o ar cousa.
por meio de algum instrumen- A s t e , ou Astea s. f pen. br.
to , ou com a boca. Dizer a pào da l a n ç a e t c . Melhor Has-
orelha. inspirar oufauia com te.
lis,-rijas. Favorecer. Asfear v. a. Atar A lança e'c
A s s o p i o s. m. Acção de soprar. Asterisco s m sitiual de que
A .-sossegar v. socegar. se usa na escritura em forma
Assor v. Açor. de estrella.
A - s o . e l a r , v a. Furar, ou picar c o m Astetismo , s. m. Ajuntamento de
sdvela. estrei Ias.
Assoviuar , v. a. Ferir com s o - A s t h m a s. f. Melhor que Asma
vina. Astilha s. f. Pedaço cumprido
A s s o a d a , s. f. Ajuntamento de e delgado.
gente para fazer a l g u m a força A s t i l h a ç o , s. m. P e d a ç o da bom-
ou desordem.. Motim , briga. ' ba etc. que rebentou.
Assucar Assucarar Assucareito, Astragalo , s. m. iornato de q u a
Í -
se usa n'Arcbitectura. Hum aos,
V Açúcar etc. ossos do tarse. Espécie de-
Assueio , adj. costumado, s. m.
ATA
A ST
A s t u t o , a d j - Q u e tem a«tucia.
I , A s t i r o , a o j - v*"^
As.rauça s. f., Herva. EE nn gg ee nn hh oo ss oo urodent
.....dente.
Astrèa s. f. pen. I. Deosa fa- AsVlo s. m. V. A-1-»
bulosa da Justiça. Na poesia Atabafadot - m Queatabafa.
torna-se pela mesma Justiça. Q u e faz calar fallando mu. o.
Astreo pen. br. , ou Astral adj. Atabafar v. a. Abatar. Occul-
o n d e ha asttos , perteucente á tar.
astro Atabalaque s. m. Melhor Ata-
A s t r e s s rr. pi. Ditas , fados. bale.
Qualquer successo máo. A t a b a l e . s. m T a m b o r com cai-
Astro , s. m. Qualquer dos cor- xa , em forma de meia laran-
pos c e l e s t e s , cometa plane- j a de c o b r e .
ta etc. Atabaleirú s. m. Q u e toca ata-
Asttolabio s. m. i n s t r u m e n t o b.les.
para tomai a altura dos a-tros A t a b a l h o a d a m e n t e , adv. Com
e conhecer o seu movimento. desordem.
A s t r o l o g i a , s. f. Sciencia dos A s - A t a b a l h o a d o , a d j . Desattentado
tros. Judiciaria. A r t e de adi- A tabaliuho , s. m dimio de A-
vinhar por meio da posição table.
e t c . dos astros. A t a b ã o , s. m. - Oes no plur. MOÍ-
Astrologico, adj. Pertencente à ca g r a n d e com f e n ã o . Melhor
Astrologia Tabãò.
Astrologo s. m. Q u e professa Atabaque , s. m. E - p e c i e de tam-
a astiologia. bor d e que usa na Ásia.
Astronomia s. f. Siencia do A t a b u c a d o , a d j . E n l e v a d o , en-
canbecimento posição , e t c . godado.
dos Aslros. Ataca s. f. Liga , ou correia
Astronômico, adj. Concernente para atar huma cousa a outra.
aos Astros. Atacado p a r t . d e A a c r . Ven-
Astronomo s. m. Que professa, der a t a c a d o , isto he p i r j u u -
e sabe Astronomia. to não a retalho.
Astroso a d j . iufadiz , de pouca Ataoad.or s. m. C o i d á o para a-
medra. tac.n* entàando por ilhoze...
A s t u c i a s. f. I n v e n ç ã o , subti- Atacar v . a . qnei. Prendei com
leza para mào fim. a t a c a d o r Accommelier o ini-
Astuciosameule adv. Com as n>igo. C a r r e g a r a espiaguarda
tucia. etc.
A s t u c i o s o , adj. Q n e tem astu- A t a d o , a d j . part. de Atar. Ine-
ei». soluto, a c a n h a d o . Q u e tem cuo-
A s t u t a m e n t e , adv. Com astucia. nexão
Eugeuhnsanieute. Atadura s. f L i g a d u r a p a r a ,
ATA ATF,
a t a r a sang.ia , etc. tan. ou ea^e.j. <i< c irvního.
Ataf d , s. m Cinta larga de or- A t a n a s i a , s. f. Herva. Melhor
dinario franjada que trazem AlhHnasia
as bestas à ioda da anca. A t a u a z a r , v. a. Apertar c o n te-
A t a f e r a . s, f. Tira d e e.*parto a a z . Atormentar.
para azas dos ceirOes*. A t a q u e , s. m Aeoomme<timen-
At,'fona, s. f Maquina de mper (,,. E-forço para oliegar a hu-
trigo. ma praça , etc.
Atafonejra , s.f. M u l h e r d o ata- Ataquem, s. m. Q u e faz ata-
foneiro. cas , que as Vemle-
Atafoneiro, s. m. O que t e m a A ' a r v. a. Prender c o n afa-
seu cargo a ataf-ma. duras. Fig. Conyéncer. Fazer
Atagantar , v. a. O mesmo qne ciliar.
Ataguentar ou E t h e g u e n t a r Atarautar v. a. vu.lg. Pertur-
v. a. Fazei et bico. Fia:. Affli- b>r.
g i r - amoGna*-. A m e d r o n t a r . A t a r e f . r v. a. D ,r tarefa.
Ataimado , adj. Di-*ii-)ulado A t a r r a e a r , v a. - JUSÍ. Anertir
que tudo n o t a , astuto. inuitu. ( T de ferrtdor.) P r e -
Atalaia , s. f T o r r e feita em tu - p ,rar a ferradura p»ra ;.oder-
gar alto para vigiar ao longe, se a . p l i c a r á pata da besta.
s. m. f. Q i e vigi i a o longa. A t m u g a r . O mesmo que T a r u -
Certa en.bircaçfto de remos. gar.
Atai liadarneute, adv. Com teuto Ata-oar-se , v. a. refl. E a l o l a r -
oom vigilância. se.
A t a l a i a r - v. a. V i g i a r ã o longe. Ata s a l h a r , v. a. F a z e r em pe*
E - p e c u l a r , observar. d a ç o s , e.n tassalhos morder
A t a l a i a r - s e , v. a. refl. Acatite- a r r a n c a n d o pedaços .te carne.
lar-se de alguém ; attetttar por Afande s, m. Caixão p ira levar
si. 0 cadáver a sepultar.
A t a l h a r , v. a. cortar i m p e l i r - A t a v e r n a r , v. a. Melhor Ata-
tolher , e m b a r a ç a r . Éucur- beruar. Ven fer em taherna por
tar. • miúdo o vinho
A t a l h o , s. m. Caminho mais curto Ataviadameute . adv. Com ala-
fo>a da estrada , que vai dar vio.
ao mesmo s i n o . E x p e d i e n t e Ataviar , v- a. Enfeitar a d t i e -
para frustrar huma cuiisa. çar.
Atamarado , adj. De cor de ta- Atavio s. m. pen. 1 Enf-ite.
! mara. de guerra. A parei lios.
A t a m b o r , s. tm. O mesmo qne A t a v o n a d o , adj. Meüu.r A'ab *•-
Tambor. nada. Que he da espeei,; dos
A i a u a d o s. m. Sola curtida com AtabGcs.
15
ATI
ATE
froxo.
Atauxia , Afauxiar , etc. V T a u - A t e s t a r , v, a. E n c h e r até aui-
xia Tauxiar
Atè prep. que indica termo ma. ,„ ri,
prazo. A t h a n . s i a , s. f. Herva. ( 1 . ly-
A t e a d o r - o r a , m. f. Q»e atèa. pogralico.) L e t r a e n l i e texto,
e leitura.
A,ear r . a. C h e g a r qualquer
cousa com que o fogo se ac- Atheismo s. m. Seita abmrda
ceuda. dos que negão a existência d«
Atediar v. a. Causar tédio, v, Deos.
n. Aborrecer , ter tédio. Atheista , m. f. ou
A t e d i a r - s e , v. a. refl. Enfasti- Atheo , s. m. Q u e nega a exis-
ar-se. de Deos.
A t e i g a d o , adj. F a r t o : Atheneo , s. m. Universidade ,
A t e n u a r - v. a. O mesmo que Academia.
Athesourar v. a. V Enthesou-
Teimar.
Atemorisadamente , adj. Com te- rar.
A'hleta s. m, L u c t a d o r . Fig.
mor.
Atemorisar v. a. Causar temor. Guerreiro.
A t e m p a ç ã o , s. f. j u r i d . A e ç ã o Athletico , a d j . De Athleta. Ro-
de Atempar. busto nervoso.
A t e m p a r - v. a. ( T . F o r e n s e ) As- A t i ç a d o r . - o r a . m. f. Que ali-
siuar prazo. ça, s. m. Instrumento de ati-
Ateuazar , Melhor que Atanazar çar a vela.
V Atanazar. A t i ç a m e n t o , s. m. A c ç ã o de a-
A t e u ç a , s. f. A q u i l l o a que nos tiçar. F i g . Instigação.
atemos. Atiçar v. a. E s p e r t a r o foro,
A t e i i c i a d o , adj. Doente de icte- ou vela , e t c . F i g . Instigar ,
ricia. irritar.
Atericiar-se v. a, refl. Fazer-se A t i d o , adj e part. de Ater-
doente de iclericia, se. Confiado , que confia em
Ateruiar v. a. Por termo. A- alguém.
tempar. Atiladamente adv. De humama-
A t e i m a r - s e v. a. refl. T o m a r ueira atilada. Aprimoradamen-
praso para alguma cousa. te.
Aterrar v. a. Por raso , pòr por Atilado , adj. e part. de Atilar.
terra. Causar muito medo. Aprimoiario. P o l i d o . Aperfei-
Ater--e , v. a. Conjuga-se c«mo çoado.
o seu simples T e r . Estar de- A t i l a r - v. a. O r u a r com toda»
pendente. A r r a n a r s e confiar cuiiosidade. Aprimoiar. Polir.
em ajguem. Aperfeiçoar.
Atesar v. a. Estirar o que está Atilho s. m. Cordel com q"«
ATO ATO
se ata. ficar prezo uo a'oieiro.
A t i n a r , v. a- Acertar pelo fino. A n . l e i r o , s. m. T e r r a muito em-
T e r bom tino. Obrar com j u í - bebida em água , d o n d e não
zo. Vir u<» c o u h e c b n e n t o . he fácil tirar-se.
Aiaoal O me-iiio que T i n c a l . A t o m b a d o r , s. m. Qne da , que
A t i r a d o r . - o r a , m. I. Que atira faz tombo.
setas, etc. A t o m b a m e n t o , s. m. Acção de
Atirar, v. a. Arremessar fazer atombar.
tiro. Fig. A Iludir com remo* Atombar ; v. a. Dar tombo. L a n -
que. ç a r em tombo t e r r a s , proprie--
Atirar-se v. a. refl, Arremes- dades , etc.
se (.balançar-»*». Atomismo , s. ro. O systCma dos
Atitar v. n. Cantar , apitar a a- que tomão os átomos por ele-
ve com som a g u d o quando se mentos dos corpos.
eufada Atomista s. m. O que segue o
Atito s. m. O apito da ave. atomismo.
A t l a s , s. m. Colleção de Ca tas Atomistico , adj. Concernente
Geographi-a-. aos átomos.
Atmosfera, e meltmr Atmosphe- Átomo s. m. pen. br. Corpus-
ra. s. f. Substancia fluida que culo indivisível. Porção míni-
cerca os corpos. Mas.a do ar ma de qualquer cousa.
qne cerca a terra. A t o n i a , s. f. pen 1. ( T. Med )
A t m o s f é r i c o , e melhor Atmof- Frouxidão r e l a x a ç ã o das fi-
p h e n c o , adj. Pertencente à at- bras, e t c .
mosphe'a. A t ô n i t o , adj. confuso , pertur-
Atoadas. O mesmo que Atoar- bado.
das. Atontar v. a. Fazer tonto , fa-
Atoar v. a Dar toa reboque, zer entoutecer.
levar a toa , a rebi que. A t o r a r , Fazer em toros.
A t o a r d a s , s. f. pi. Noticias va- Atorçalador o que orna de tor-
gas rumote*. çaes . etc.
A t o e h a r - v. a. Metter a força A t u t ç a l a r , v. a. Ornar de t o r ç a l ,
humas causas por entre outras e fio de o u i o , o u prata os
A t o c h o ?. m. Cousa que serve vestidos
para atocbar. A t o r ç o a r , v.,a. Pizar em pè gros-
A t o l a d i ç o , a d j . E m que se ato- seiro.
la. A t o r d o a m e n t o , s. m. p e r t u r b a ç ã o
Atolado, part. de Atolar. Qnasi do sentido que se sofre por
tolo. pancadas, ete.
Atolar v. a. M e t t e r em atolei- A t o r d o a r - v. a. causar a t o r d o a -
i o. meuio.
Atolar s e , v. a. refl M e t t e r se* A t o r d o a r se , v. a. refl. Ficar
lõ ii
AT&
ATR trareg e t c . Empachar.
atordoado sem sentidos llilvessa,íiço , adj. Qne se atra-
Atormentado. o r a . m . t. Q >e q u e be contrario.
atormenta. Qne alface- A
L v e s l a d o r , s. m. c o m p r a d o r
A i . a m e u t a r . v . a . D a r t . a t o s . Afli- ^ vitfèrR8 etc. paraellesó
yii « a* vend.-r à seu a r b m i o .
Atolo.entar.se v. a. refl. Afligir- £ ^ f v. a . P0r travessas.
tèi am-fiaar-se. d e huma parte para ou-
A-Sbalbadu adj. C l i e . o d e tra- [ ^ p a s s a r p e , o meio. PÒr de
ball.os travf»7 Passai de parte a par-
Atrabiliário, . * ^ -**«£ ^ bala e t c . PÔr diante ,
da atrabile em que cila do- ,Í8Hr.
m Í B a . M e l , u c dico. A tia essar-.-e , v. a. refl. Oppar-
Atnbiiiuso auj o mesmo que * ^ E x p o r se. Auticipar-se ata-
Atrabiliario. lhando. Entremeter-seJ
Atrabilis ou Atrabile s. r. * A t I ( i X , p r e p . Posteriormente.
A ' e ! " £ ? ' s f Acção de a t r a , , r . A t . a z a d o r , ora , m. f. Quecau-
A t r a c a ç ã o , s. t. Acçau atrazamento.
A t r a c a r , v. a. A f e r r a , £ o i » ^ - ^ „ t o . . m . A c t o de atra-
^ar-se l a n ç a n d o c a b o , a t e r r . n ^ ou de atrazar-se.
ri» com c r o q u e , etc. ò|. a t i a z Dilalar.
Atraiço.damen.e adj. De hum A t r a c a ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
«iodo a t r a i ç o a d o . Decadência.
At,aiçoado adj. p - r t d e s t r a ^ ^ y a costumar a
coar. Que u-a ue *, )azpi
q ( i e a s . faz. Tiaaido. Atreüiiar V. n. Fazer tregoas.
A u a i ç o a r , v a. Faser t r a i ç ã o , * J J J ^ r ^ ^ p r e D H e r em Irdta.
/rtlhÍrV v a V T,anear. ^ v a r prezo pela trella. Re-
A trancar v. a. v fwr_
A
\ T ; Í S Õ . T £-urT« coii- A t . e p a r v. a. o mesmo que Tre-
/"*"• « adi part. de Atra- AtCer-se v. n refl. Ter atrevi-
A t r a H a i t i a d n , a.!,, p a l g u m a cousa.
H
^ L » í r 1 -. Íueaira- A t r e v i d a f o , adj tnigmeut. de At.e-
Airapainaaoi - =• vj ) o
^ p a U ' h : , a r v a cobrir de tra- Atrevidamente adv. com atre-
A t r a p d n a i - v. . c„t-,uU. vimeuto.
pos. o u r e m d e s o . d e m . Atrev*do, adj part. Ousado.
* m II,„• se v a. refl. Cobrir* Atrevimento s. m. Ousadia.
Atrapalha -se v Atii+mlação , s. f. ões uo plur.
*p tlúOOs. fl-liuiur.i . c. ,
AtVatò adj Vestido de negro. V. Tiiuulaçao.
At-avaucar , v a. Embaraçar com
ATT ATT
Atribular- v. a. Molestar com tor- nidade. Acompanhada de at-
mentos, afligir com desgostos, e teução.
t r a b a l h o s , etc. A t t e u d e r , v. a: Ter respeito ,
Atrigado adj. |>art. de Atrigar- a t t e n ç ã o . Dar a t t e n ç ã o to-
SP. De côr de t, ig<» , pálido de mar sentido , reparar. Receber
medo etc. Apressado. com attenção. Esperar,
* \ triga i-se , v. a. refl. Appressar A t l e n d i d o , adj. part. de Atten-
muito. peiturbar-se com medo. der. Deferiria.
A trio s. ««. p a t e o , adro. A t t e u t a d a m e n t e . adv. com teato,
A 'roa d a , s. f Graide bt lha. com sentido.
A t i o a d o r , s. m Que at,oa. A ( t e n t a d o , a d j . Dotado de ten-
Atroimento s. m. D »ença que t o , arrasoad >. Que ib<a cutu
vem as bístas por to Io o casco. reflexão. Exacto.
A troar- v. a. Fizer muito estrori- A (tentado s. m. ( T. Foreuse )
do. Abil.r. o que se iuuova na lide. o que
A t r o c i d a d e , s. f. Qualidade de se comniette contra algum des-
arma-., pacho que o veda. crime
Atropar v. a. por em tropas. c uitra vida b e n s , honra de
Atropellid.uoe ite adv. De tro- alguém.
pel. A t t e n t a m e n t e , adv. com atten-
Atropellar v. a. pizar com os çao.
pès. Opprimir. AJuutar em A t t e n t a r . v. a. Estar af tento
limpei. com sentido. Fazer reflexão
Atropelar-se v. tefl. Apinhoar- reparar. Apalpar. Propor,
se a gente em desordem. At tento adj. Attencioso. Que
Atrophia .-. m Extenuação dos dá a t t e n ç ã o .
m e m b r o s , ou do corpo todo. A t t e n u a ç ã o , s. f. fies no plur
A t r n p h i e o adj. Que padeee atro- A - ç ã o de attenuar. Dimiuui-
phia. ção.
A t r o z , a d j . no plur. azes, e A t t e n n a n t e , a d j . part. Que adel-
tambem oees. E n o r m e , cru- g a ç a . q u e dissolve os hutno-
el d e s h u m a n o . res.
A t r o z m e u t e , adv. cem atrocida- A t t e n u a r v. a. Fazer tênue. DÍ«
de- minuir. Debilitar.
Atteo-perar- v. a. ( T. Med. ) Attestação s. f. Acção de at-
Moderar. testar. Testemunho dado de
Atiençao s. f. fies no plur. palavra ou por escrito.
Applicação do e n t e n d i m e n t o Attestar v. a. Portar por fè ,
Ponderação. urbanidade com affirmar com testemunha. lo-
que se a t t e n d e . Cousideração, v<>car corno testemunha.
re ; PÍ,ü
*P - Att- nitamente , a d v . c o m o hum
Atteucioso adj. Dotado d e urba- attouito.
A TU
ATT
Àttonito adj. Espantado. F.nlo- Atum * m. ?"*»•
J
VH(1( , A tumultuar , v. a. Por e,** tu-
A t t r a c c ã o , s. f. fiesnr» plur. Ac- multo.
' ção de attrahir. Tendência te Atupir. o mesmo q u e Entupir,
hum corpo para o centro, pa- E n b a r a ç a r hum canal , e . c .
n ogtro corpo . e t c P-ra não dar sahida. Entulhar.
A r r a - t i v o adj. Q<e tem virtu* A (.iradamente, adv com constan-
de >ara a t l r a i i r . Que concilia cia sem cessar.
aff-cio etc. A t u r a d o , a d j . part. de Aturar.
A f r . c t o . adj. Encolhido falan- Que atura no t r a b a l h o etc.
do de nervos. Que soffre.
A t t r a h e n t e , a i j . ( T . Medico. ) Aturador s. m. Que atura. Que
Que atlrahe. soffre.
Aurahir V. a Trazer a si por A t n r a m e n t o , s. m. Acçao de
virtuda de a t t r a c ç ã o Trazer anirar. Tolerância,
ao -eu p a r t i d a , etc. couoiliar A t u r a r , v. a. C qn li nu ar em fazer
vontades eic. Continuar. S iffrer. Resistir.
Attíibuição s. m. fies ao pi. A t u r d i r v. a. Perturbar os-en-
Acção de attribuir. ti ias. causar grande admira-
A t i b i i r - v. Dar conceder. ção.
iM.uta-- applioar. Avaçhe palavra que quer dizer
Attrib itadoi adj. Que faz tri- toma lá.
butar|o. A v a l i a ç ã o , s. f 6es no plur.
At . i . u t a r , v. a. F i z e r tributa A c ç ã o de avaliar, valor dado
rio. Carreg r com tributo-,. pelo que avalia.
A t r i b u t o s m. Qualidade, acci- A v a l i a d o r , ora , m. f. Que ava-
dei)'e próprio. lia.
A t t r i ç ã o s. f. fi^s no plur. Avaliar \*. a. pòr p r e ç o , detér-
pe/,ar nascido d • temor da minar o valor.
pena do peccado Doença do Avançada s. f Assalto.
e*to,iiágo. A v a n ç a d o , , adj. p t r t . d e Avao-
A í t - i t o . s. m. fys. A resistência çar. Q u e esià em distancia.
que causa a hum corpn a ro- Q u e marcha adiante.
çadura por outro. A v a n ç a m e u t o , s. m. Uesalto , nu
A t l i i t o . adj Que tem attrição. sacada do edifício.
Atuar v. a. Traiar alguém por Avanço* v. a I n vestir. Fa-jer
m ir adiante g i u h a r . Fazer irinr-
A uar se v. a reoip T.atar-se c h a r - postar adiante. Chegar
mutuamente por u a t è . Adiantar.
Atulhar v a. O nes no qoe Eu- A v a u ç a i - e , v. a. refl. Adiantar
tuihar. Encher muito. a marcha • por hum -sitio , eu-
AVA AVR
trar por elle Avaro adj, O mesmo que ava-
A v a n ç o , s. m, Adiantamento em rei) •<>,
tempo em caminho. Adianta- Ava-sallador s, ni, Q u e «*<•«,
mento, a u g m e u t o de b a i s . ele. s aiIa,
Avauguarda , s. f O mesmo que Avassallar- v, a, Sugeitar a vas-
Vanguarda. sallage-nn , ao domínio.
Avania , s. f. V e x a ç ã o , qne fa- A n ç ã o , s, f, - Oes no plur, Ho-
zpm os T u c >s aos de outra j e Acção,
Relis-ião p a r a haver delles di- A u c t o , ,.H Auto s, m, F e i o
nheíio. das demandas : toda a escri-
A vantajadameute. adv. Com van- tura 110 fól-o judicial,
tagem A u c i o r - A u t o r , ou A l h o r - ora,
Avaníajadi»; pai*, de Avantajar,
m. f, Que inventa huraa ^ ' ' n a ,
E x c e d i d o . Que lem de mais.
- que he o u s a de Siim etfei o,
Avaniajar , v. a. A d i a n t a r , fa/er
( T , F o r e n s e ) U que intenta
de melhor condição. F a z e r a demanda,
progresso. A u c t o r j d a d e . s, f, V, A u t o r i -
A vantajoso , adj Q u e dà vanta- dade.
gem. Â u c u p i o , s, m, pen, b>*, O e-
Avania! , s, m, Patino de lan- xercicio de c a ç a r aves,
çaria para resguardar a saia, Audácia s, f. Ousadia,
etc,
A u d a z , adj; Atrevido.
A v a n t e , adv, Por diante,
A n l a z i w e m e , adv, Com audácia,
A vaqueirado , adj, De feição de
A u d i ê n c i a , s, t, Acção de ou ir,
vaqueiro, Auditivo , adj, Pertencente ao
A varenfamente , adv, Como hum sentido de ouvir,
a v a r e n t o , com avareza, Auditor s, m. Juiz militar que
Avarento , adj. Que tem avare- a»siste nos conselho» de guer-
za , cobiçoso de diuheiro. e t c . ra , etc,
Avareza s, f, A m o r reprehen- Auditoria , s, f, O cargo de au-
*ivel , e sórdido ao dinheiro, ditor,
Avaria s, f, Damno das fazen- Auditório m, Congresso de ou-
das e m b a r c a d a s , procedido de vintes,
água do mar etc, Auditório a d j ' Perteoceute ao
Avariado , adj, Que recebeo a- sentida de ouvir.
varia, Part, de Audível adj. Qne pode ouvir se,
Avariar, v, a, Causar avaria, Ave s, f: Animal volátil,
Avariar-se, v, a, refl, R e c e b e r Avea ou A v e i a , s, f, C a s t a d a
avaria, g t ã o fariuaceo,
Avaricia , s, f, O mesmo que **-.- A veado a d j , O mesmo que a»
yareza, luado,
AVE AVE
Aveal s,m, Sen.enteira de avea, A v e n e n . r , v, a. O m e s m o que
A v e c a , ou A i v e c a , s, f - ; ) r e l í . a veuenar,
do arado que afasta a terra A v e n i d a , s, f, Estrada , c a m i n h o
c o r t a d a pelo dente, que vai t.cabar e m a l g u m l u -
Avejfio s, m, Visão disforme em gar,
t a m a n h o , ( T . Plebeo. ) A v e n t a r , v, E x p o r ao v e n t o . T e r
A v e l a , s, f, O mesmo que ar- f a r o , Ia l i a n d o de ave c a r n i -
ròs t o r r a d o , Palavra da Ásia. ceira. F i g , Descobrir adivi-
Avelar , v, a, Seccar , perder a l - n h a r o segredo, Aventara mi-
guma h u m i d a d e . Diz-se das na quer dizer tirar da m i -
castanhas , etc, E n v e l h e c e r , na a p ó l v o r a d o i n i m i g o ,
A v e l h e n t a d w r - ora m, f, Q u e A v e n t u r a , s. f, Risco, Ca->o for-
av-í]i)eota, tuito. E m p r e s a bellica arris-
A vellientar , v, n, Fazer se v e - cada,
lho, Aventurado a d j , O u * a d o , qne
Avellã s, f, F r u e t o da a v e l - se a v e n t u r a , E x p o s t o a peri-
leira, g o , Part" de
A v e l l e i r a , s, f, A r v o r e que d à A enturar v. a. Arriscar pôr
avellãs. em perigo de um suceernso bom
A v e l l e i r a l , s, m, Sitio p l a n t a d o ou mào,
de a v c l l e i r a s , Aventurar-so v. a. r e f l , Anis-
A velórios s. m. p l u r . C o n t i n h a s car-se.
de v i d r o m u i t o miúdas, A v e n t u r e i r o , a d j . Que se arris-
A v e l u t a d o , a d j , Que tem o f e i - ca para m e l h o r a r de fortuna.
po de v e l u d o . Q u e sahe a fazer p i e z a s , (al-
A v e - M a r i a , s ( f, A saudação A n - iando de h u m navio.
gélica a V i r g e m M a r i a , A v e n t u r o s o , a d j . Que se expfâe
Av.-via s. f, Fraut.t pastoril aos riscos d a guerra arrisca-
Fig, Estylo humilde, do.
A v e n c a , s, f, H e r v a , A v e r b a r , v. a. E s c r e v e r em ver-
A vença s. f, A j u s t e , c o n v e n - ba. D e r i v a r h u m v e i b o deal-
ção de p r e ç o , Ajuste pacto g u m nome. Dar por suspeito
entre os que l i t i g ã o , o J u i z efc.
Av-i-neadun» ou Ovencadura. Averças s. f, p l u r . Por Avari-
( T , naut, ) E n x a r o i a real, as.
Avençal a d j , Q u é se ajusta por A v e r d u g a d a s , s. f p| H e o que
algtiHJ preço para trab. l h a r , depois se c h a m o u Dooaire.
A v e n c ã o , s. t, Oes no plur, H e r - A v e r d u g a s , s . f. p l „ r . He o mes-
va, mo.
A v e o ç a r - s e , v, n, r e f l , Fazer a- A v e r g a r , v. a. O mesmo qu#
jusie, Vergar.
AVE AUG
A v e r i g u a ç ã o , s. f. fies no plur. Angrrrent-ação , s. f. Oes co p l u r .
A c ç ã o de averiguai-. Augmenio.
A v e r i g u a d a m e u t e , a d v . C o m a-
A u g m e n l a d o r , - o r a , m. f. Que
veriguaçao.
at.gmeuta.
A v e r i g u a d o - a d j . part. de A v e -
A u g m e n t a r - v. a. F a z e r maior.
riguar. F i g . Cauteloso. Q u e não
E m todas estas p . l a v r a s nãõ
se deixa enganar.
Averimiadur ora m. f Que a- se firbnuricia o g.
verijua. Atigmento s. m.' Acerescimd ;
A v e r i g u a r v. a. E x a m i n a r a cer- crescimento.
teza de alguma cousà*. T o m a r A u g u e i r o , s. m . O mesmo que
informação. A tf, ei ro ê he melhor:
A v e n o . s m. T o m ü o òs Poetas A u g u r , s. m. As*oureiro.
pelo I n f e r n o . A u g u r e i , a d j . Pertenceufe aO
A v e r s ã o , s f. Se* no p l u r . O p - augnr ao a i i g n r i o .
pu-ição a alguma cousa , abor- A-guiar v. a. Prognosticar.
repiii eiatr.. Augaiio s. m. Presaeio d o fVi.
A v e so , r t d j Opousto - c o n t r w i o . t a r o t i i a d o d o v ò o , e òarito daâ
A^einbajs t. D i m i h de Avfe. aves.
Aves-ada s. f. ( T dê - \ l l a n a - A u g u s t i n i a h a , s, f. C e r t o B e ( 0
ria. ) Corrêa de prender o f a l - qne se íãzoi d ' a n i e s u a Uni-
cão a a l c a n d ô r a . versidade de Coimbra.
Avessado a d j . F e i t o âs avessas. Aujnistiu.iano a d j . Concernente
A v ê > s o , s. m A parte < pp,,-<a aos P.et;giosos de Santo A g o s -
6
tinho.
á principal. M a l . Damno. E r r o .
Augursial , a d j . Concernente ao
Avesso a d j C o n t r a r i o . Q u e não
Impeiador.
acerta no àlvr „, a l h n d o de h u m
A u e u s t o , a,tj; Magestoso , g r a i l -
t i r o . E x t r a v a g a n t e uò m o d o de de.
proceder.
A v i a d o , a d j . p a r <. de A v i a r . Q u ê
Avr xar, v. a. o mesmo q u e v e x a r :
caminha depressa.
Fazer oppre»são.
A v i a i , o n t o , s. m. O aparelhri
A v e / . a r . v . a. A c o s t u m a r .
nece- --rio para obres m e c a u j .
Avezar.se v. a refl Acosto
c«s. Preparo de<*paohi)
mar-se.
A v i a i - v. H. Dar o aviamento
A u f r e , s . m. ( T . Ás<róH. ) O
necessário-. A r e - r . r Prenarar.
P1 nto , em que o pi neta e*
A - j - r - s - , v. a refl. Preparar--e,
tá mais a p a r t a d o da t e . r a . Á
pd se pri m i t o .
parte supe.ior d o e d r i c l o . d o
Avictualhar v. a. Prover de v i -
planeta. O m-ii». a u g uen o 'te vi-' ês.
qualquer cousa. O mais e x c e í -
A n en e. adi*. Com rtr-^to d e -
lente. s e j o , c o m m u i t o appeijte.
1 ti
AVI AVO
A > i d o , adj. Muito c c b i ç o s o . visinho. v. a. A p p r o x i m a r ,
# A vil .nlj. MA,.. c h e g a r para pert*».
A iil.uado adj. Pioprio de vil- Avi-o s. m. A d v e r t e u c i a , noti-
lão. cia. Discrição.
A v-Uttid impute, ad,.*. Da hu -a tv.O- A v i s t a r , v. a- Ver ao longe,
d o vil. Avistar-se v. a. refl. Ver-se com
A vi'ta lor , - ora m. f. Q u e en- alguém.
vile e. A v i i o , arlj. poet. Q u e vem de a-
Aviltamento s. m. A c t o d e e n - vòs.
vilecer- de fazer-se vil. A v i v a r , v. a. F o m e n t a r a vida.
Aviltar v. a. F a z e r v i l , tratar E x c i t a r - espertar. Realçar, v.
com vileza. n. E s p e r t a r - s e .
A v i l t a r - s e , v. a. refl Fazer-se Aviventar v. a. Dar v i d a , a-
vil. vivar.
Avinagrado , adj. Q u e sabe ai- Aula «. f. Casa onde se e ti fi-
gura-a cousa a vinagre. P a r t . de não publicamente as íScieuci-
A vinagrar v. a. 'temperar a- a*. Palácio de P r í n c i p e , etc.
zedar com vinagre. A nlico, adj. Palaciano, corfezão.
Avincnlar v. a. O mesmo qne A n u a d o , adj ludivid-uado , fei-
vincular. to em hum' sò siipposto com
Avindo arlj. Conferme , que es- ou 10 tal.
tà em boa harmonia. Part. de Avò , s. m. P a i do p a i , onda
A vir. inai. N o plur. Os antepassa-
A v i n h a d o , adj. Q u e sabn a vi- dos
nho. F i g . Que v»ive em h.ibi- A v ó , s. f. A trrai do p a i , toada
to mào. inai.
A v j r - v. a. Ajustar fazer con- Avo terminação que -e ajunta
venejonar. v. u. autiq. Acon- aos a^jectivos mitwinPf pata
tecer, exprimir os denominadores das
A vi, se v. n. ajustar-se. Con- fracçfies como 1
formar-se. Conjuga-se como o favo. 40 n w m -*l!,a-"p|j*
seu simples Vir. Avoaçar v. a Adejar amkida-
Avisad.mieute adv. Com j u í z o , d,,- vezes.
A visado , adj. Ajuizado , p r u d e u - Avoar , v. a. O mesmo que Va-
ie , 10 cr t... Part. de Avisar. ar. ! >esapi>arecor
* AvL.Tn.rntp, s. m. O aien-u. Avoo--ção, s; f. A ' a c ç ã o de a-
que a, 0 0 . vocar
Avisar v. a. D a r ^ v i - o . Avoe.ar v. a. Oham f l P ..«(nfilr,
A v r - a r s c v a refl Estar de a- f„ze r vi,. Aüribuir-se. Fa/er ir

A - i s i u h a r , v. u. írUb.far como ria e.n o u t r o .


Aua /or
Avocatorlo , adj. A f i m de a- partar-s« de aígnem.
vocar Ausente adj. Q ie está distante.
Avoejflr - v. a. Rodar as b r a ç a - A u . o , s. m. Ous,.iia.
d e r a s no b r a ç o , f.liando do Auspicar- v. a. Agourar d a n d o
j o g o da lança e t c Batei pou- esperança de a l ^ u m bem fu-
co as azas. turo.
Avoengo , adj. H e r d a d o d e avós. A u - p i c i o , s. m. Agoudtt. Direo-
Como subst. no plur. Antepas- çao , p r o t e o ç í o , a- -i-tencia.
sados. A u s t e r a m e n t e adv. Com auste-
*Avol , adj, O mesmo que A-ril. ridade
# A v o l e z a , s. f. Maldade. A natureza .«. f. O mesmo qu»
Avolumar v. a. F a z e r crescer austeridade.
em volume v. n. O c c u p i r A u s t c i d a d e s. f. Mnrtificaç.t*.
g r a n d e espaço. dos sonti l,.s. Sòverid ide In-
Aura , s. f. Vento brando. Fig*. teireza de costume.,*.
Fav-»r. Austero a d j . Q r * vive Èfum.»
Á u r e o , adj De o u r o D e éòVd*- vid li austera. Severo.
©uro. Austral a d j . Do sul , que per-
A u r e o l a , s. f. Circulo de luz tence ao sul.
que se pfie na cabeça das ima- A usíro , s. in. O sul.
gens dos Santos. Coroa da Aíífhentic i n - n t e , adv. De líorit
bemaventurauça . do marfyfdo. modo nutbentieo.
Auricalco , s. m. Metal mistu- Autheuticar v. ;.. qtfeii Fazei*
rado de ouro, e prata. anlhentico * autiLorisar a ver-
A u r i c u l a r , adj. Concernente à dade.
orelha. Que se diz á orelha. Authenticas , s. f. pt Resnmoa
Aurifero , adj. pen. br. Q u e traz das Nove/Ias de J n s t i n i a n o ,
v.uro. (]ue vem no seu C .ríigo abai-
Anrifri-io , s. tn. Ave. xo das Leis que revoga o, d e -
Auriga , s, m, ( T . P o é t i c o ) O rogíio, ou amplião,
cocheiro. Constellaçao septen- Aufhenficidade ,. s. f Qualidade
trional. de aothentieo.
A u r o r a , s. f. A primeira luz da Authentico arlj. S o l c r a e . »*o.
manhã. vado com authoridnd••> publica.
Ausência s. f O estado do q u e A u t h e n i c a , como substantivo,
está em distancia , a p a r t a m e n - CerMdáo de ser verdadeira >i
to relíquia.
A u s e n t a r , v. a. Retirar fazer Auto A u t o r , V. Anoto. A u c -
sahir de algum lugar. toi.
A u s e n t a r - s e , v. a. refl. Retirar- Authori lade , s. f. PoH-.r- Do-
s e , ir-se d e algum lugar a- miaio. Respeito et-edíto-,
Iti ii
AUT AZ\
Au f horisfidameuie, adv! Com atr- Pronuncia se o x. COTIO cs. ,
tiiondade. e assim n s palavias -eguii, es.
Autborisado a d j . R e s p e i t á v e l , Axifugo adj ( T P h y s i c o | p . n ,
Part. d e b-. Q u e leu ie a ap..riar se do
Authoiisar , v. a D^r authori- e,x '.
dade d a r credito fazer res- A x i f l a r , a d j . (T. Anatômico)
peit.iv?!. Q r e pertence ao sovaco uo.
Autecephalo a d j . Q n e gover- b.aço,
na por si com independência d e Axioma , s. m. S e n t e n ç a eviden-
outro chefe. tis-ima , e g e r a l m e n t e lecebida*
A u t o g r a f o , a d j . Original escri- Axorar v. a. L a n ç a r fora fazer
pto por seu a u c t o r . sahir de algajr- posto.
A u t ô m a t o , s, n. Q n e parece mo- A y iu f i j e i ç a o de d o r .
ver-se por si me-mo. Ay - s. f A que educa.
Autoria ou A u c t o r i a , s. f. Di- Ayo . s. n\. O que educa.
reito ipie tem o c o m p r a d o r d e Az s. m, N o j o g o d a s c a r f a s ,
c h a m a r o vendedor para de- e dados he a que vale httrn
fender a cousa q u e lhe ven- p o n t o , s. f. E s q u a d r ã o , ban-
deo q u a n d o alguém lha quer do , nleatea Muitídài».
tirar por j u s t i ç a . Aza s, m. Os ,M- inbios empen-
A u t u a ç ã o , s f, fies oo plnr. Ac- nados com que o pas^aio,
ção de auetuar voa , e se snstem no ar.
A u t u a r , o u A uôturar. F a z e r au- Azado , s. m. Vaso con) aza.
ctos Ajuutar aos atictos. Azado . a d j . Q u e tem aza. tj.
Autumnal a d j . Do A u t n n o . Ágil idôneo.
A v u l s o , adv, .'Separado d e ou- A z a d o r , s. m. Q u e d á a?os.
tro. Falto de a u t h e u t i c i d a d e . A z i t a m a , s. f. Pressa com bu-.
Avultar v. a. F a z e r vulto a vis- iha de g e n t e para -tlgnma cou-
ta, crescer, sa. F i g . Multidão de negócios.
A u x i l i a d o r , ora , m. f. Q u e a u - A z d f a m a d o , a d j . Apressado CODJ
xilia. negócios.
A u x i l i a u t e , a d j . part Q u e da Azagaia , s. f. L a n ç a curta para.
auxilio. a t i r a r , d e que usãe os bárba-
Auxiliar a d j . Q u e ajuda ,que ros,
auxilia. Azagaiada ?, f. F e r i d a feita conj
Auxiliar ' v. a. Soccorrer. azagaia.
Auxilio f. m. S o c c o r r o . Azambugeiro , ou Zamhugeiro ,
Axa he o mesmo que F u l a n a . s. m. Arvore.
Axe f. ni Fétida golpesinho de Azaqui s. m. T r i b u t o qne os
que o menino se queixa. Mouros pagavão aos Reis de
A_$e , s. m. O mesmo que eixo. Portugal.
^

AZE AZI
Azar s. m. O p i n t o porque se A z e i * p , s . rr>. o s u e m da nzeifona
p ide no j o g o . Fij-. D f s ü i a Azeiieiro .-. in. Que f a z , ou
A/,ar branco, t lor , como o ra- vende nzeiie.
nunculo. Azeitona s. f, F r u c t o da OIÍT
Azar v, a. Dar azo. Ageitar. veira.
E gmhar. A sei tonada , adj. De cor de a-
Azar s e , v!a, refl, Fazer se ida- zeiioua.
neo ageilar-»e, s*er uccasiáo A*, l u a , s. f. Aza pequena do
de. cesto , ceira , etc. para sé pe-
Azebe s. m, S u r c o da herva gar nelle
haboza, Vetdete do oobre. Azemola s. f. Re-ta g r a n d e pa-
A / e d a i n e n t e , adv, Desabridamen- ra o serviço de huma casa.
te. F i g Estúpido.
Az-^lador o r a , m. f. Que aza- Azemel ... m o qne anda com
da. a axemnla,
A z e d a r v. a. Fazer azedo.*Fig,. A / e u h a s f. M o i n h o , que moe
Indispor d e g o lar. por meio do agua-
Az< dar-se , v. a. refl Fazer-se Azerar v. a. E n t r e encarder-
azedo Desgostai-se! n a d o t e s , fazer, ou pôr de t õ r
A z e d a s , § f. Herva conhecida. de a ç o pelas folhas
Azeriia , s. f. o mesmo q u e a z e A z c e i r o , s. ia, Arvore,
duu.e. A g e n d a , , s, f, A i v o i e . e fructo
Aze tinha, s. f. He,va O mesmo d lia,
que Trevo aquático. Az,-*rve,s, m, Paravenfo dera-,
A z e l i n h o , adj Dimio, de mo.- para ab i^ar as eiras,
A z e d o , adj. Ácido , que tem sa- Aze.-ra . s. f, f e i x e ,
b ,r d e v i u . g r e , e t c : Áspero, Az^vichado , a d j , De cor de a-
D*>-abri.lo de gênio, zeviohe.
A z ' d u m e s. m- Sab r azedo. Azeviche s. m, Pedra mineral
F i g . Desabrunento mostra de de cor neara . e luzidia.
mà vontade. Azevieiro , adj. Dado a mulhe-
A z e d u r a , s f. Azedume. res. Malicioso.
Aceitado, adj. part. de Azeirar. A* v i n h o . s. m. Planta.
Fig. Duro. Azevre V Azobie.
Azeirar , v. a Dar tempera d e Azia s, f. pen. 1. Azedume d o
aço ao ferro. E n d u r e c e r çomq estômago.
o aço. Aztago , arlj. De má o a g o u r o ,
Azeiro s. m. Armadilha par***, de mà sorte
pescar, AÇO. A z a r , s m. l n - t r u a e n t o de a-.
Azejfar, v. a. Untar com a « e | : pertar cs beiços das bestas pa,-»
te. T e m p e i a r com azeite. Ta t e l a s quietas.
AZE
AZt Azorrsgnr v, a, Dar com o a,
A z i e h e , s. m. Erpecie de vitti--
zorrague,
A z o r r a g o e , sv m, A ç o o t e d e òfcr.
Aziíno adj, pea. br. Sem far- rèas , de que usfio ots cachei-
meu to.
A z i m u t h , s . m. ( T . Astron.) Cir- tos,
culo vertical. A z o u g a d o adj. part, du Azou-
Azimnthal , a d j . F o r m a d o do m e , gar , Fig- Inquieto , qne te-:fl
n d i a n o , e d o azimuth. •íioita viveza,
A z i o b a , s. f. Dimin. d e Aza. A z o u g a r , v, a,- guei, Dar aBOu-
F r u c t o da Azinheira, adv. V g n e , fig» Fazer inquieto,
A z o u g u e , s, m, Semimetwl 'flu-
Asinba k ido,
A z i n h a g a , s. f. Caminho estrei- Azul s, m. T i n t a azul,
to tapado d e ambos os l a l o s A r i , a d j , C o r , que t e m a mas-
A z i a h a l , s.. m. A r v o r e d o de a-
sa extrahida do anil.
zinheiras.
A z u l a d o , p>art, d e Azular, Qjfie
A z i n h a v r e , s. m, F e r r u g e m , ou
vitriolo do cobre , e do latao. tira a azul,
A z i n h e i r a , s . f, Arvore, A z u U r - v, a, PintíVr - tingir de
Azivieiro , e o u t r o s , V, co*m cor azul,
A-tutejador - s, m o que assenta
ze.
A z i u m a r - s e v^ o , refl, A z e d a r - azulejo***-,
Azulejár v, a, Por assentar a-
se,
A z i u m e . s, m, A z e d u m e , »tt*tejf*-s,
A . Í O , s, m, Qccasião, motiv«Oy A z u l e j o , s, m, Lndrilho vidrado,
Meio para,.. G e i t o , A z u r r a c h a , s, f, Gênero de bar-
Azoinar v. a;, F a z e r e s t r o n d o c a ç a » o Douro,
a*>s -'oiovbías,,' Az-fgros , a, f, ( T , Anatom,) No-
A z o r r a g a d a , s , f, P.mcada d e a- me de h u m a v è a , que também
se e h a m » Vèa sem par,
^ijragwe,
v-
\ li
I
BAC HAE
B . s. m. A segunda letra do ai- Bacharelar v. a. Filiar muito,
phnbeto. Bacharelice . s. f. Vieio de faí-
B .ba , s f Saliva. Humor qne lar muito-
deita o caracdd , e c . B a c i a , s. f, Vaso redondo ou
B a b a d o , adj. Cheio de baba. ovado d e b a n o , ou metal, e c .
Part de Rabar. ( T . de Pedreiro.) Pedra , ou-
B a b a d o u r o , s. m, P e d a ç o de de assenta o bocal do púlpito,
l e n ç o , que tiazem os meninos e as jauellas de sacada,
para resguardo da baba^ Bacinote s. riri. Parte d a a r m a -
R bão , adj. T o l o , baboso. dura que cohria a cabeça.
B a b a r - v. n. Dutarbaba,. B a c i o , s. m. Va»o para excre-
B b a r - s e , v. o refl. Deitar ba- mentos.
I).., B a ç o , s. m. Entranha do corpo
Rabeira , s, f. Parte da arma- do animal.
dura , qae resguardava os qnei- B a ç o , adj. De cor parda , e-cu-
xos , a boca e a barba, ra.
B . b e i r o , s, m. o mesmo que Ba- Bacorinhar , v. n. ( T . baixo. )
badouro. Palpitar-
Babuza , s. f. H,erva Baeorinho , s. m. Dimin. de
B a b o s o , adj Que se baba. Fig- B a c o . o . , s. m. p e n , br. Porco
Tolo, pequeno.
finbusem, s. f. B ba. B a c a r o t e , s. m. Dimin. de Baco-
B.olbào s. m. Peive. ro.
B a c a m a r t e , s. m. Arina de fogo B a c u l o , s. m. Ba*tão curvo na
cqrfa. extremidade , e alto dos Bis'
B a c c h a n a l i a s , s. f, pi , e pos etc.
B r . c h a n a e s . s. f. plur. Festas Bada , s, f Animal. V Abada,
de Raccho. B i d a j o , adj. m. Vadia.
Bacchi.-ta, adj Dado ao v i n h o , Badal , s. m, Instrumento de Cir
licores , etc. rurgia com huma pà , para
B a c e h a s, f. Doença do b ç o . soster o q u e i x o , e ibaix,.r a
Bacelada , s. f. L u g a r plantado l í n g u a , quando se quer ver a
de muitos bacelo- ga^auta.
B.ieeleiro . s. m o qne pfie o ba- B a d a l a d a , s, f. Pancada do ba-
celo , Vaia nova da virieve- dalo no sino. Fig. E i r o n o fal-
ida, lar , despropósito.
B a c e l o , s. m, V a i a d a vide cor- Badalar v. a, Dar badaladas.
t a l a para plantar. Vinha nova, B a d a l e i a r v. n. Dar ao bada-
Bacharel, s. m Que 'em o mi Io. Für. T i e m e r de frio. eic.
meiro g i à o em qualquer Faeúl- Badaleita --. f, Argola o u d e s e
dad e < metle o badalo,
B\T
Badalo s, m ^ P e ç , de ferro , da íonreir*; « o .
se toca o siuo,
;.... B.ti*rÇO 8s. m. 1 uno o que ns
R.U..P,)
li ulámeóo i s, m, Pasta de la- sooejd de f.ucto , a que s e ex.
var p a p e i s , «ti livros para a trahio o s u c c » .
•Y ' Bat-a-eiro s. m. Azemel da
ftàdána ,' s f, V, Carneira, A o- bagagem.
velha v e l h a , e magra que jà B a g a g e m s. f. T o d a a casta de
u w rtiN, e úi, toda a carne C-rga que s e g u e a quem v.a-
miiU.'L ja ou a hum exercito que
Badejo •' s. m, Peixe, marcha,
B o i n l u j u é . s. m, (Juizado de Bagaii&a , s. f. A s e m m t e do li-
tiirad,, e bnfes, Fig, T r a s t e s uho com o seu casulo,
de pnu ;t valia, Bagatella , s. f. T u d o o que he
Bae s, f, A mulher Chii-tã do de pouca e n t i d a d e .
Canário, Bagatellejro , adj Q u e se oectí-.
Baeta s, f, T e c i d o de lá gros- pa com bagatellas-
s,,_ B a g o , s. m. o grão do cacho da
Bafagem s- f. Sopro de veuto uva. B a c e l o .
brando. Bagre s. m. Peixe.
Baiari s. m. Ave que passa B a r u l h a d o , adj e
o „,ar. Bagnlheuto adj. Q u e tem ba-
Bafejar , v, a. L a n ç a r bafo so- gulho.
bre a l g u m a consa. Fig. Va- B a g u l h o , s. m Semente da tiva.
porar, Bahia s f. E n - e a d a de mar tna-
Bafto. s. m. pen I. M n o c h e i - is estreita a e n t r a d a , d« que
ro procedido de bumidade. para d e n t r o .
Bafo S. m Vapor q e exhala Bahu , s. m. Caixa encoirada dé
o b i f e . Sopro filiando do v< n- tampa convexa.
to. Fig* C a l o r - proieeçSo, fa- ffaBuleiro, s. ni. O que faz ba-
vor. bus
B a f o arla, s f Bafo desagrada- B a i a , s f. T r a v e da cavall rij
vel de quem bpbeo vinho, etc ce que se pfie entre besta e
&Rí.fordàr V. a. Atirar com ba- be ta.
fordo, -*^ í 'j c " - fiagem , s. f mi-lhor. Va-i
* B , f o r d a , S. m. L a n ç a curta gero. A b inba ou casid»» de
arrojadíça , cbm sé f.,zia «. ex- a l g u n s legn.i.é».
ercicio de báfòrdar a cavai- Bailadeira s. f A qne baila. Mu-
lo. Iher- que na Ásia vive de bai'
Bafireira s. í. Casta de figiici- íar.
>4 brava. B.iiiador , ora , m. f. Que bai-
B a g a , s. f. F r u c t o da murta , Ia.
\ BA1 BAI
Bailito s. m, Que baila. indecorosus para ga-nhar von-
B ilar v. a. D a n ç a r . tades.
B a i l e , s. m. Dança. Bajulo , s. m. Homem que anda
Bailei» , s. m. E-peoie d ° «n- fazendo carretos.
dairtre. Palanque. Varauda. Baixa ou B a x a s.f. ( T . Mi-
Bailba, s. í. o mesmo que Ba- litai) A c ç ã o de d e s p - d i r o tol-
ilo,. d a d o do serviço. Diminuição
B a i l o , s. m. Melhor baile. de p r e ç o .
B a i n h a , s. f. Forro da e s p d a Baixamar , s. f. Maré vazia.
etc. Vagem. Dobra na b o d a Baixamente adv'. Com baixeza.
do parir,, para não de.-fiar. Baixa,, s. m. I n s t r u m e n t o de
B a m b a r , V Abainhar. veuto.
liainheho s. ni. O que faz bai- Baixar v. a. Descer de sitio al-
nhas to, v. n. Vasar fallaudu do
Baio , adj. De cor de o.iro des- rio , e t c . /Saltar em feira. Abai-
maiado , lallando de c a v a l l n s , xar.
ete. Baixei s. m. Da se ente c o m e
Bajoujice , -. f. Acçflo quali- a qualquer E m b a r c a ç ã o .
d a d e de bajonjo. Baixella , s. f. Vasos de meza ,
Bajoujo adj. iuii.il. T o l l o ba- de cozinha etc.
li -o. Baixeie , s- to. Banco curvo de
Baiiao s. m. Páscoa dos Ma- tanoeiro.
ho metanos. Baixe.-a , s. f. Qualidade oppos-
Bairrista, adj. Que vive no bair- ta a altura. F i g . H u n i l d a d e ,
ro. vilesa de sentimentos , etc Ac-
Bairro , s. m. Parte de huma ci- ção vil.
dade que se divide em cei- Baixio , ou B a i x o , s. m Ban-
fa» ruas* co de a i è a no mar.
Bainca s, f. T a b e r n a . B a i x o , a d j . de pequena altura.
Bainqueiro , ra u», f. Q u e ven- Baixura s. f. Sitio baxo como
de na b a n c a , valle.
Baju , s. m. Vestido de mangas Bala s. f. Corpo redondo com
curtas , que cobie alè os j o e - que se carregão as espingar-
I Ihos. das as peças de artilheria ,
, Bajulação s. f. - 6es no plur. e t c . F i g . Cousa que abate os
Serviços pata liaongear com espíritos. Ceita porção de fa
abatimento do qi.e os faz. sei.das enimaísadas , v. gr. ba-
Bajulador, ora m. 1. Que faz la de papel de algodão. ( T ,
bajulaçOes. de Impiessoi.) instrumento de
u Bajular, v. a. F a z e r ob-equioa dar tiuia ás formas.
1?
s
BAL
BAL
B a ' b n c ^ n c i a , s. i. Defeito
j d*
B a l a ç o , S. m. T i r o d e bata
Balaio s. m- Espécie d e e ^ t a B J b n c V m è , a d j . G a g o . Que fal-
B a l a * , ou B-dax • •>• Pedra- ia c o m o o* méuiwo que come-
preciosa. ça a f liar.
B d a n ç a . s, f V l s q " ' " » para B a l b n r d a , s . f /Tumulto do g-n-
tomar o pezo de qualquer cou-
te. T a m b é m se Ie Bdborda.
* 5H - u Balazio ou B IJÇO S. m. Ti-
Balauçar v. a. Agitar no ba- ro de bala.
l a n ç o , ou em bottsa q u e se B a l c ã o , s. oi. fies no plnr. Es-
mo e como èlle pera-* de sacada. Ar nação de
Bslancear v u. Agitar-se. E x a - madeira nas l a j e s , etc. par»
mínar. divi tir a casa vedar a entrada
B a i a n c o s. m Herva que afo- etc.
ga a cevada. E m b a r c a ç ã o da B Ida 9. f. fam. O mesmo qna
A- a- Defeito. J o g a r pela balda,
Ba ço s m. T o d o o corpo i-t.» he pela carta uuiea, pa-
susoenso em qne qualquer se ra depois c rtar.
põe para agitar-.-e. Moviuren Baldão s. m. Oes no plur. Pa-
t,. . (itie se com mu nica c m lavra affrontosa.
o balanço Agitação. ( T . Mer- B a l d a r , v. a. F r u s t r a r , fazer,
cantil. ) E x a m e d-* eottta***' inútil.
B I ndia s. m. E m b a r c a ç ã o Balde s. m. Vaso de madeira,
de hura. ma tro. e t c para tirar água dos poços.
B a l a i x t r à o , s. m*. Vestidura com l n s t i u m e n t o rural para fater
mangas e capuz de que u- vtlias e t c . De b a l d e : adv.
são hoje os homens da luinba Inutilmente.
dá] \ i i - e r i c o r d i a B a l d e a ç ã o . s f. Oes no plur.
B a l a õ , â. m- E s p é c i e de em- Acção de baldear.
b . i n a ç ã o como tíergantim na Baldear v. a. Pasnar de buÜ
A>'ia. para o u t i o vaso. Molhar.
B a ' a r , v. a. Soltar a voz a o- Baldiamante , adv. com i loogo.
ve ha. Debalde.
Balati trada s f. Os balaustres B a l d i o , a d j . pen. 1. Inútil. 0-
de huma varanda . eic cioso.
Balaustie , s. 111. Columna peque- B a l d i o , s. m. peu. long. Terra
na do peilmil de huma varan- inculta.
d a , do niain.d de huma es- Baldo , a d j . Q u e carece , falto
cada etc. de alífiima cousa.
Bal.x V. Ralais. B a l d o a r - v. a. Dizer palavras
B. Ibn , a ij. G a g o . alioutosds.
Bidbueiai v. a. Gaguejar.
I

\ BAL B\L
Baldrejado , a ij. Freqüente em e« limites.
l»r.)stituir-se. Bali/.ar v. a. Por balizns. M e -
B Idreu s. m. Pellica para fa- dir a aliura com varal.
zer luvas. B a l l e s t a r , v. a Atitar ct;m bes-
B a l d r o c a , *. f. T r o c a de cousa ta.
abjecta. Ba toso , adj. Q,:e tem mais vo-
B . l d r o o o ' v. a. qnei. F a z e r lume que substancia,
baldroca. Baloua , s. f. ant. C i l a r i o h o d a
B»l<»a s. f. Peixe muito gran- camiza que voltava sobre -,-
de. honrbros , e peito , c o a o hoje
B ã l e a t o , s. m. A cria da balei. o das crianças.
B a l e g o e s , s. m. pi. Calçado an- Balote s m. Dimin. de bala.
fiíjo. Diz-se de livros de papei-.
Balestilha s. f. Instrumento pa- B a l o o ç a d o r adj. m. Diz -e do
ra tomar a r-líura do sol e cavallo que auda de c h o n t o .
do polo I-i-tr.i nento de que Balraventeador , Balraventear
usfio 04 alveitares para san- e Bilravento V Com Bar.
trrar. B d r o a s. f. Iiirtruii,ento de a-
B . d h a , s. f. Menção de cousas balroar.
varias. Balsa , s. f Mata cerrada. Uva
B a l h a r , v. a. O mesmo que Bai- pizada , que -e deixa para cur-
Ur. tir na dorna. Fezes do vinho
'B d t i n t a , s. f. Cantiga que se Forro de palha para resguar-
canta balhando. dar vidros Barco espécie
B dia , s. f. pen |. e de j a n g a d a - de madeira, ou
B , , l i a t o , s. m. T, rri<orio do Ba- couro para atravessar ri,.--. Es-
l i » , direitos a elle aunexos. pécie <ie funil de madeira pa-
B i l i d o , s. m. O balar da ove- i hq tidos.
lha. Bi I-amjoo , adi ( T . Medico.)
BHÜO S. m. pen. tong. T i t u l o , Diz-se dos remédios suave ,
que na Religião de Malta se e tempera'!'*** , qne tetnpe.áo
dà a alguns dos Cavallelres a a c i ora,ra d o . h u m o r e s , e t c .
p ,r antigüidade , ou givça es- Fig Que recreia.
pecial. Balaniniio .-. m. H. rva.
P li-ta s. f. I n s t i u m e n t o para B a i a n o , .. m. Aib -t,.. Gom-
lançar ao ar. i a qncelle di-tala, quanto
B d i s t i e a , s f. Arte de «tirar o lerPiTi. Certa p.e.-a a ç .o en-
t H o ar a certo Ivo. tre C h i m i c o s , e B o '.-arios , e
B liza, s. f Paus fincados para eutfin se cha . a Baleara ardi.
mostrar o ea-nun-ho por t o r a , fi-r* aí f T . Me 'co ( A parte
e por a r u a , ou pa i denotar, n,a,& piwra , e oleosa do »augue.
1? li
y
BAL
BAV }
fealsana, s- f. Fita com que se i a .
B a n a n e i r a , s. <• Arvore q u e d a
torra por baixo o habito dos
a banana em c a i x j s de muitas
Frades.
pencas.
Bul-eiia s. f. e
Balsebo s. m. O n d e ha moitas B a u a n z u l a . s. m. c h , Homem
balsa». Va-ilba oude se l«u- Jespi esivel,
•ça o m<»s*to. BauOaj *. f, Espécie de mpza
Balseiro, a i ) . nis-se do cã'» en- Certo j o g o .
sinado a entrar em balseilos , B a n c a I a , s. f, B a n c o s postos
e ,1a uva qne na-ce nas bal- buns junto aos outros-, ou em
sas. Vinho b a l e i r o he o mes- ordens.
mo q u e mo-to. Banoal , s. m. PanHO de cobrir
Babar a l j . D i z se da cepa qtie bancas , ou bancos.
não dà proveito , e q u e es- Bancaria , s f. A negociação de
traga a vinha Banqueiro.
B a l t e o , s , m. pen. br. Cinto mi- Bancário , adj; pen br. Coneer-
litar , guarnecido de chapas , nente à n e g o c i a ç ã o do Coro-
etc. a.erciO de B a n c o .
B a l u a r t e , s. m. Obra que se faz B a oea-rota , V Banco.
para defender os muros. F i g , B a n co s. m. Assento estreito,
Qne defende P e ç a do lagar B a n c o ou bali ão de negoci-
sobre o luso. ante . o q r a l se quebrava quan-
B a l u m a , s f. Cordinha , que cor- do fallia , e não apparecia oa
re pela e x t r e m i d a d e das velas p i a ç a o n e g o c i a n t e , que nel-
latinas, la o tinha , e rtaqui banco 10-
Baiurdo , s. m. P e ç a do lagar to ou banca r o t a , pOr falli-
de a z e i t e . He de f e i r o , e tem ta , quebra. Baixio no mar oú
hum buraco no meio onde de pedra ,. ou de a n a .
se enfia a chave para levantar B a n d a , s. f, O mesmo que lado
a pedra; T i r a com q u e se forra abor-
Bambalear - v. n Não e-sfar fir- da d . vestido. ( T . de B asan)
me B a n c o adj. F r o x o . Talim c o n qne se atravessa o
B a m b u , »*. m. E-pecia de canoa e.-cudo. Venda de cobrir os ta-
muito gro-sa , a que no B i a - lhos a victima.
sil dão o nome de T a u i i a r o ç u . Baiolalh » , s. m. f a a . Farrapo*
Fiff. Bordão muito grosso. Q n e anda esfarrapada, l'aial-
Ba.nbua', .-. m. ÜUde ha muitos vilho , casqnilno raiad ,
bambus. B a n i a r , v, a, Por baiulas an ves-
Bamburral , s. m. Onde ha her- tido - , e banda no escudo,
va para pastos. B a n d a r r a , s, m, ( T, baixo,) 0
Banana , s. f. F r u t o da Bananei- vadio,
\ BAN BAV
Bandarrice , s. f. (T. baixo) Va- quantas rnuine.es vc.
diação. B a n d o r i a , s. f. pen |. Hostili-
B itidarrinha , dim. de Bandarra. dades feitas por facçS •*•*.
Baudarrear , s. n. ( T. baixo ) Bandouba s. f. O mesma qUe
V adiar. redenho.
Baudear v. a. Por do partido B a n d u l h o , s. m. ( T baixo) Bar-
de alguém. F a v o r e c e r . riga. ( T . de lmpre;sor.) Es-
Bandear-se , v. a, refl. Tomar o pécie de cunha para bater e
partido de alguém. apertar as c u u h a s . que fixão
Bandeja s. f. Espécie de tabu- as letras.
leiro em que se serve o c h á B a n d u r r a , s. f. I n s t r u m e n t o
café etc. Instrumento de a- musico de quatio , ou cinco
ventar o trigo. cordas.
B a n d e j a r , v. a Sacudir o trigo Bandurrilha M e l h o r que B a n -
na bandeja para o limpar. dorrilha s. f, Bandurra peque-
B a n d e i a s f. Insígnia militar. na. R i d í c u l o , que para ter de
Insígnia de navio. que viver a n d a pelas ruas to-
Bandeiro , adj. Que se volta pa- c a n d o bandurra.
ra qualquer banda. Parcial. Banha , s. f. Gordura do animal,
Bandeirola s. f. Bandeira pe- nos rins , e b a n iga.
quena. B a n h a r , v- a. Metter em banho,
B a n l e l s. m. Bairro de estran- metter em água. ( T . de Pin-
geiros entre os Asiáticos. tura ), Dar huma tinta sobio
Bandido , adj. O mesmo que Ba- o u t r a , de modo que se perce-
nido. Fig, Salteador. ba a debaixo.
B i n d i r - v. a. O mesmo que Ba- B a n h o , -. m. A c ç ã o de banhar
nir. O liquido em que -e toma o
Bando s. nri. P a r t i d o , parcia- bantio. O sitio onde elle es-
lidade, Pregão publico para tá ou se toma. Piegão na I-
dar a saber h u m a ordem , de- greja para casamento. Cárce-
creto etc. re dos captivos em Argel
Bandola s. f. CiutO de polvo- Banir, v. a. Prescrever, desterrar.
rinhos. N o plur. Velas que se Banqueiro , -. m. O que tem ban-
arrnão quando o navio tícades- co de commercio de câmbios.
aparelhado- B a n q u e t a , . » f. Banca ppqueua
Bandoleira, s. f Cinto de que ( T . de Fortificação.) Espécie
pende a clavina. de degrào , em que os sitiados
Bandoleiro, s. tt>. Ladrão que sobem para descobrir mais cam
roubi com outros em bando. po , e atirar melhor.
O que segue baodorias. l u c o n s - B a n q u e t e . s. m. Meza esplen-
taul*? , que laz r t q u e b i o s a dida para convidados.
f
BAQ BAR /
B a n q n e f e a d o r - s. m. O que dá l i n h o na r o c a ,
banqueies. B a r a c h a , s< f, C a l d e i r a nas i r a -
Panquetear - v a P a * banquete rinbas d o s a l ,
B a n q u i n h o , s. m. Dnuin. de ban- B a r a c i n h o , d i m i n , de
eo. B a r a ç o , s, **n, C o r d a pa r a eu for-
B a u t i m , -;. m E m b a r c a ç ã o pe- car, A t a d u r a para atar feixe ,
q o e n a da Ásia pie,
B a u i n e n o , s. m. Q u e navega o B a a f u n d a , S, f. M u l t i d ã o de
b.iiití n. gente em c o n f u s ã o ,
Banzar v. n. Pa*?mar c o m ma- B u a f a s t a r - v. rr, M o v e r se com
goa , desgosto. c e i t a d i r e c ç ã o , I r dar c o m i ..
Banztíiro a l j . ( T . iVanf.) Diz* peto, E m b a t e r . ^
se do mar quando não faz g r a u - B a r a l h a , s, f, C a r t a s , que so.
des o n d a s : e do j o g o que an- brã» depois de repa>iidas as
d a igual para os parceiros. outras, Bri-ja,
Baoneza s . f . Espécie ,le n>açã B a r a l h a d o r , s, m, O que bara-
de cor parda , e h u m pouco lha,
aderia B a r a l h a r , v , a, M i s t u r a r as car-
B a p t i s m a l , a d j . Q u e pertence ao t a - , P e r t u r b a r a oi dera,
Baptisuio. B a i a l h o , s, m Chama-se assiti
B a p l i s t u o . s. m. o p r i m e i r o Sa- o total das òi Cartas com qne
c a m e n t o da I g r e j a . se j za,
B a p t i s t e r i o , s. m. o l u g a r na 1- B a r ã o , s, m, oes no plur, oig-
g i e j a , onde e ta a pia de ba- nidade de nobreza immediata
ptisar. à de V i s e n d e ,
B a i r t i s a r - v. a. A d m i n i s t r a r o B a r t a , s, t, I n f e c t o ,
bantismo. F i g . Nomear al-.>ue m Baratar - v, a, Fazer barafi», Par
pelo seu nome. Por lhe a l g u m por p o u c o p r e ç o ,
epithéto. B a i a e a r , v, a, R g a f e a r sabie
•Baque s m. Q u e d a , ou som p.eç y> B , B a i x a r de preço
que faz o corpo que oahe. Barateíro a d j , Q u e vende ha-
B a q u e . r , v. n. Da. baque. t a < o , Q e quer comprar bara-
Baq<-:ea< s e , v. n .reti. A b a t e r - to,
s e . abaixar.se, B a r a t ? z a , s. f. B a i x e / a de pre-
L a ,ur ..a s, f, I n t r u n e n t o de ç<>.
pào com que se loca o i a m - B a ato a d j . n « p o „ c o preço.
lh
P ' „ . „ ' P'>uco t r a b a l h o .
Ear ou B a h a r s, m, Pezo d a Barato , , . , „ . Q U l i e o s j . ^ g .
I n d t a e q u i v a l e m e a Ib a r o - res d<*o a d o n o da íte*. 0
i-„ ' ' , f . • , * - l n e ° jb-SwdOr dá ao parcpiro
Baraça , . , f, L i g a ue ape.tar o ao que perde e .aos que re-
\
BAR
V BVR tnat>ca.) Vicio coafia as regras
re<ol'*em as duvidas.
e pureza da lingua-íem . pro
Barafrvio, s. ni. pen. br. Cova
"uHciaudo , e usai) Io de pa-
muito funda.
lavias estrangeiras.
B a r b a , s. m. P a r t e do rosto a-
Ba;bari/.ar v. n. Dizer b rba-
baixo da boca. O cab< lio que
r snitK v. a. Fazer bárbaro.
ocoupa es-a pa te.
Misturar He barbaridades.
B a i b a e ã a , s. f. ( T . de F<>rt. an
tigo.) Mnro btiixn frootei o as Barbara-, adj. Que uão tem ci-
muralhas , para defender o fos- vilidade que uão he civiüsa
so. do. Cruel deshumano.
Ba baças , s. m- Que tem bar- U a , b a s c o , s. m. H " i \ a medici-
bas grandes. nal.
B o o a ç o t e , s. m Obra nos mu- B a i b a t a . s. f O mesmo que Bra-
ros na Fortificação antiga. vata. Pfil a r a s de a m e a ç o de
B n b ^ ç u d o , adj Qne tem muita quem qi er mostrar valentia-
buba. JJ.Hibi.tana , s. f Parte do peixe
B a r b a d a , s. f. Beiço inferior d o junto a- g u e b a - que Ine ser.
civallov ve de braço de h u m , e outro
B a b a d i n h o , adj. De pouca barba, lado , com que nada.
s. m. Religioso F r a o e i s c a n o . B a r b a t e a r - v, a. V. Bravate a r .
q'ie traz as barbas compridas B a r b e a d u i a , s. f. O acty de fa-
Ba bitho , s. rn. Kaizes d e i g a zer a barba,
das da arvore. Barbear v. ,a Fazer as barbas
B i r a i u t e s. m. Guita , cordel a alguém, v, ri. ( T , Naut,) Es-
li ir o. tar prezo,
Barbai , v. n. Deitar , a p o n t a r JBarbeaiia s. f. A casa , onde
a baiba os F ades fazem as barbas,
Ba.baramente adv. De hum mo B a r b e c h . r , v, a [ T , de Atrri-
da bárbaro. cult,) A limpai a terra alquei-
B o b a r e s c o a d j . De bárbaro. v t Ia das rai/.es para semear,
B nbaria f pen. I. O m e - m o • B a r b e i r o , s. m. O que faz a-,'
que Barbaridade. Terra de bar- bai bas.
ba,o<. Ignoraucia costumes Barbei t o , «. m. Acção de har-
b n baios. b-char a t e n a T.rra barbe-
B nbarice, s. f. V Barbaridade. chaia.
Barbarico , a d j . pen. br. De b.tr- B a i b e l l a , s. f. Pelle que peu Ie
' baros. do pescoço do boi. Cariei a ,
B.".rbtriJitde , t» f. A c ç ã o de bar- ou cousa semelhante , pie -jtn a
bados. Desbumanidade. de de cada lado ao Ireio d-u»
B . ba i-co , a o j . De ba baros. cavallo por baJXo da i i a d a ,
Burbarisuio , s. rn, ( T . de Orain- u a i b.cacho , s. m, c . b . y a o àe
f
BAR
corda para as bestas. c a ç ã o pequena.
BAR J
Barbilhr», s. m. O "pie se pfie Barcolas , s. f. plur. ( T . Naut.)
tia boca dos auimaes paia .ha As bordas o n d e encaixao os
tapar. Anafaia d .s casulos quartéis de fechar as escoti-
e s t i l o s furados, que não se po- Itaas
dem aproveiiar. F i g . E s t o r v o . Barda s. f- O mesmo que ta-
Barbipoente adj. A quem eo pigo. F i g . A m o n t o a m e n t o .
m e ç a a nascer a barba. B a r d a n a , s. f. P l a n t a .
Barbiruiva s. f. A v e , B a r d a r - v. a. Cercar com bardas,
Barbiruivo , adj m. Que tem a ou bardo.
barba noiva. B a r d o , s. m. Sebe de balsei-
Barbiteso a ' j * Que tem a bar- ro , ou silvado para vedar a en-
ba le/.a F o r t e , rijo , que le- trada nas devezas . etc. Espé-
siste. cie de curral m u d a v e l .
B a r b o , s. m. Peixe de rio. B a r e j a , s. f. L e n d e a da mosca
l i a r b o n e o , adj. m. Assim cha- varejeira.
mão no B*a-it aos Keligiosos Bargadas ou B r a i a d a s , s- f.
baiba linhos. plur. São as veas das pernas
Ba-bote , s. ni. N'a a r m a d u r a he d> c a v a l l o d o j o e l h o para ci-
o que cobria a b a ' b a antiga- ma d a parte interior.
mente. N o plur. (T de T e c e - Barbai , V Bradai-
lâo ) São as c a b e ç a s qne fi- B a r g a n h a , s. f. T r o c a de can-
cão onde se e m e u d ã o os fios sas de pouco valwr.
do tcar- B a r ^ a n t a r i a , melhor Barganteria
Ba.buda s. f. Moeda de prata s f. A c ç ã o , uti vida de bar-
do tempo de El Rei D, F e r - gante.
n a n d o , e valia trinta e seis rs. B a r b a n t e , s, m, P i c a m , dernii-
B a bnd.. adj. m. Que tem a os c o s t u m e s , de mà vida, pe-
ba>'ba cerrada. ralvilho , vadio,
B a c a , s. f E m b a r c a ç ã o maior B a i i r a u t e a r , v, a, Viver li uma
que barco, vida de bargante, Pêralvilliar,
B a r ç a , s, f, F o r r o de palha dos vadiar,
va-,.s de v i d r o . Bargantitr? s, m, Embarcação
Barcaça s. f. Barca g r a n d e . pequena de dons mastros, qne
B a r c a d a , s. f. A carga que le- navega , á vela e a remo,
va a b a r c a , eu barco. Barilha V, Barrilha,
B a oagém , s. f. F r e t e da barca B a i i n a l , s, m, E r a huma parte
un fcuyço. da popa s e g u n d o a construo
parceiro s. na. Que faz barças. ÇÍIO a n t i g a ,
Barctiote , sTnr». Barco pequeno. Barjoleta , s, f, Bolça de couro,
Barco s. oi. Casta de euibar- ou de leoçaria grossa > Q u e s ^
\ BAIÍ BAR
leva as costas. Barraca s, f, ' l e n d a de campo
Bantom s m. ( T . de M u s i c a ) m i l i t a r , Casa rústica, T e u i l a de
O t o m entre t e n o r , e b a i x o . feira,
B a r l a v e n t , ador a d j Que bar- B a r r a o l i e l , s, m, O m i l i t a r que
laventea busca d e s e i t o i e s ,
Bailanventear v. a. M a n o b r a r B a r r a « ã a , a d j , I, M u l h e r aniati-
o navio para a parte d o ven- cebada,
to , ir p a i a o vento, Banagão «. m. A-<*im c h a m a -
Barlaventear-se , v. a. refl. Por- vfio em outras eras o m o ç o a-_
se a bai lavento. l e n t a d o , e animoso que «abia
B a r l a v e n t o , s- m- O borde d o da pátria : hoje se <í z l o q u e
navio da parte doude sopra o vive am&ncebttdo.
vento. B a r r a g a n a . O mesmo que B a r -
Barwegal , s, m, Vaso antb.ro, regana.
B a r o i l , a d j . O mesmo que B a B a r r a n c o , s. m. Q»eb a l a de ter-
rouíl, ra. F i g . P r e c i p í c i o , d a m o o , d i f -
Barometn» s. m. I n s t r u m e n t o firJUl lade.
paia tomar o pezo do ar e B a r r a n c o s o , a d j Cheio de bar-
a a l f u r a dos montes. rancos.
B a r o u e / . a , s. f. A mulher do B a r r a n b ã o , s.m. -oes no plur. A I -
Barão. g u i d ; : r pequeno,
Baronia , s. f. p e u . 1. D i g u i d a - Barrão s. m. O mesmo que
de de Barão. Vwr ão.
Barqnejar , v , a , G o v e r n a r e bar- Barrar v. a, Fazer barras de
co. A n t a r em barco. qualquer metal. Cobrir com
Barqueiro s. m. Que g o v e r n a o b a r r o . Attravessar com barra*.
b a r c o , que serve no b a r c o . P ó r barra em saia. A t i r a r de
Barqueta , s. f. B a r c a pequena. g o l p e c o m huma cousa c o n t r a
Barquilha «. f. Peça a < a l a a outra.
hum c o r d e l c o m p r i d o c o m que B a r r e d o r - s. m. O mesma que
os navegantes medem o espa- Varredor.
ç o que o i avio vence com Barredoura s. f. O mesmo que
i certo vento. Varredoura,
I Barqninha , s. f. D i m i n . de Bar- Barredura s. f. O mesmo qne
i ca. v . B a r q u i l h a . Varredura.
l i a r r a , s. f. E n t r a d a de hum Barregana s, f. E s t o f e de Ia
i Porto de mar c o m t e r r a de forte.
j hum , e o u t r o l a d o . Peça que Bi.rreguice m e l h o r B irrarruices.
aravessa o escudo de a l t o a s. f. M a n c e b i a pen. I
0 baixo, A l a v a n c a de pào de mo- Barreira s. f Luga«-, d o n d e »«
-f ver os cabrestantes. Leito o r d i - tira b a r i o . Estacadas de páos
nário, c i n t a de saia de m u l h e r . aíastados que licavão da p a i i ô

BAR B A R /
de fora dos muros. Limete. Barril s. m. V a-ilha pequena á
Alvo a que se atira. maneira d e pipa.
Barrei,o s. m. Lugar d o n d e se B a r n l e t e , .-. ni. Diinn. d e barril.
tira b.oro. I n s t r u m e n t o de ferro de mar.
B a i r e l l a , s. f. Decoada de á g u a , e i n e i r o , e t c . com que seguia
feita de cinza . ou outras cou- a madeira par* l«v;alla.
sas para fazer a l o u p a a l v a . Barrilha s. I. OutiOs eseievem
FiiS. E n g a n o , l o g r a ç ã o [ T . B a . i l h a . He a cinza de moitas
Baixo. J p l a n t a s , as qaae.- c o m e m s«d
B a r n l e i i o , s. m. Cinza de que marinho.
.-e tirou a b r r e l l a . Patino em Banilha s. f. Herva ,• qne ron-
que se côa a barrela. tem maior q u a n t i d a d e de sa(
B a r r e n t o a d j . Qne tem b a r o . marinho Por outro nome / t a -
B a r r e t a d a , s, f. Cortezia üe bar- li ou G r a m a t a .
re e. Barro s. m. T e r r a gorda de.
B r r e í e , s. m. Cobertura de ca- que se servem os Oleiros para
beca. ( T . de Forfificação ) vasos ele. Espinha no M.sto.
O b . a de três â n g u l o s .-alien- Barroca s. f. M o n t e de b a n o ,
tes e dons reititiautes. ou de ca*o<>lho.
Barreteiro s. ia. O que faz bar- Barroeal s. m. Cordilheira dô
retes. bar, ocas.
Barrica s. f. Va-ilha da feição B a r r o c o , s m. Pérola t o s e i com
de pipa para gêneros seccos. altibasos.
-)*• B a r r i c a s. f. Pente de mar- Barroso, a d j . Da natureza de bar-
üm guaiueci<lo de pedraria. ro. O n d e ha b a r r o . Que teia
Bar-figU S. f. a pai te do c o r p o . •espinha- no roslo.
que c o n t a m o- intestinos, e B a n o t a i ou Barrotear , v. a, Pôr
outra- visceras, Bojo de algum barrotes.
vaso. F e t o que anda no ven- Barrote s. f. T r a v e pequena.
tre. Grosso da perua do ho- P a r i alar V Borrifar,
m e m , Parte da parede que Barro atar , v, a. Suspeitar o que
curva , PU dobra. podei á ser.
Barrigada , s. f. barriga cheia B a r t u n t o s. m. Suspeita do qne
Funtadelia q u e - e toma de al T podei A ser.
g u m a comida. B a r t i d o u r o s. m. Pào compii-
Bar-igfto , s. m. fies no piur. do e c o a c a v o para l a n ç a r a -
de barriga grande. gua tora dos barcos,
B a n i g u d o , adj. ( T familiar) Q u e B a - b a q u e , a d j . ( ' 1 ' . familiar j[
tem g i a n d e h.in ien. T o l o , insensato.
Baríiguinha s, <L Dimin. de Bar- Barcolejar , V Va.-colejar.
figa. Peixe do rio üe Cuama. Buse s. f. O n d e assenta a cc|"
BAS BAS
lumna peanhi. Fig. Funda- timo. Q u e degenera da sua na-
nouito. tureza.
Ba-ilica *. f, Dava-se a^ti^a- B a - t a r d o , s. r». N o m e dè huma
mente este nome ao Palácio uva. M o e d a , -que houve na
Heal, Hoje c h a m ã o Basílicas In tia de 1(1 .-oldos [ T N i n -
as Igrejas snmp tior-as e ao tieo j Cabo , que se mette por
Clero dellas. N o m e d ~ huma meio da» l a b r e s , e coçonros *,
,-èí-. para atracar as veigas aos mas-
B*silieão , s, m, f T , P h a r m a c , J tros.
Ca-ta de u n g u e n i o , B a s t e c e d u r , s. m. O que báste-
Ba-ilicos s, m, pi. Assim se cha- ce.
•não as Livros de D,r ito Ko- Basfecer v. a. Prover do neces-
n< ano ti aduzidos em G r - g o , sa rio.
fea>^i4h*co -. m. Animal, Huma Bastecimento , s. m. A c ç ã o de
peca antiga de ,.r'ilhe*ia , que ha t< cer.
j o j a v a bata de KM' l i b r a s Bastião s. ra. Bes no plur. Bâ-
Ba-im s. m. L - n ç a i i a de algo- l u a t e . N o plur. Lavor a n t i - o
dão de B e n t a a. de figuras levantadas em al-
B a s - o u r a , V Vassoura. gum metal.
Ba* a * s. f A parte do colxão, Basli ia , s. f. T e r ç a de póos
que se I vaota entre os fios mui,o eonohegados. Obra d e
passados d f t m a g n l h a m a d e i r a , ou terra , de que se
Bas a n c a , s f. O mesmo que A- hino a m p a r a n d o os sitiadore*-,
ba - a iça pa r » ! i e -alvar dos tiros T o r -
B a - t a n e , adj Sulficiente, que re de madeira sobre iodas.
o o m p r e ü à i d e o necessário. Ba tidão , s. f. G ande n ú m e r o
Ba*tantemeu e adv. Sulficiente- de (musas j u n t a - .
(nen(e. B a - t i d o . adj. Acoichoado. F i g .
B a s t ã o , s. m oes no pior. P á o , » uilo cheit».
ou cana de Beri rale qne se Bastidor s. m Barras de páo ,
traz na mão t.ã'ã ap< ia serrei- c o n tiras de lona ao eompri-
le. A bulota do .-or reiro. | T . naen',, por dentro em que se
de Tintureiro ] O p á o , em cozi* a p^ça para bordalla. Cor-
que s e e n f i ã o as m e a d a s no rediça- de theatro.
banho. B a s t i l h ã o , s. wi. Oes no plur. U
B a s t a r , v. n Ser ha-tante. F i g . mesmo que Bastião.
T e r c a p a e i d a t e , sotüeiencia. Ba-tiu.ento, s. m. Provimento oe-
B a s t a r d e a r , v. n. De-eneror. cess-strlo.
Ba-tardia, s. f. Qualidade de bas- Bastis-imo. adj. sub. Muito bas-
Ui
tardo. - M . ..
B a s t a r d o , adj. Que não lie l<*gi- Basto , s. m. N o j o g o das cartas
4« ü
BAT BTA
h e o az de páos. B a t e d o u r o , s, m, L u g a r oude se
Basto , adj. Espesso. Q u e cons- bate,
ta de g r a n d e numero, B a f e d u r a , s, f, A c ç ã o d e b a t e r -
Batalha -, f, Peleja entre d o a s Batefolha s, m, O qnè reduz
exércitos <m doa- armadas, qual -uer metal a folhas mui-
Ceritro do exercito entre a vau- t» d•••Igatlas,
guarda, e retagnaida, B a t e g a .**, f, pen, br, Vaso com
Bat l i a d o . s. m, Qne batalha, feição de bania para serviço
Que entrou em muitas batalhas, da m e / a . I n s t r u m e n t o de fa-
i,u as deo, Lidador, zer som em bailes, ( T , rusti-
B a t a l h ã o , s, m, Corpo de lnfan- c<>, ) C h u v e i r o ,
t e r i a , con .posto de coito nu- B a c i r a , s , f, E m b a r c a ç ã o peque-
mero de Cou.panh as e Praças. na que a re-peito das galés
Batalhanie a d j , part, de bata- he como o b a l e l a respeito de
lhar, T , de B^a/ão. Batalhan- outros navios,
te heo animal que está em a e - Ba ei , s, m, Embarcação peque-
ção de brigar com outro, na para ir a burdo dos navi-
Ba'albar v. a, Pelejar, F i g , Al- os,
teicar, disputar, B a t e l a d a , s, «f, O que hum ba-
Batfio, s, m, Oes ua plnr, ( T , tel pôde levar de huma vez.
de d a n ç a ) furto do l u g a r de Bateleiro s. m. O que governa
hum p è , feito com o u u u o , o batil ou serve nelle.
B a t a r d a , V, Abe-aulu, B a t e n t e s. m. P e ç a onde bate
B a r a r i a , V, B a t e r a . a porta ao fechai-a. Aldraba.
Bata a .-, f, P l a i i . a , e a raiz Bater , v. a. Dar pancada Ci>m
«ieila, l u a r i e l l o . e t c . T o c a r . Consis-
Bàtea . r, f, Vaso com feição de tir.
a l g n i d a r , e fundo coniuo paia Bater-se v. a. refl. Brigar.
a lavagem do ouro, B a i e r i a , s. f. melhor que Bata-
B c e a d a ., -, f, A quaulidade que ria. Obra de fortificaçSO . on«
leva huma batea, de e-tão peças de artilheria.
B^u-ar v, a, Le»-ar em balea, A c ç ã o da batei. Accommetti-
Bd'eoú .-, m, com u longo, [ T , menio.
plebeu | Pança !a com o asaeu- B a t i b . i b a , s. m. ( T . baixo ) Pan-
to do corpo cahindo, c a d a por baixo da barba. Uis-
B a t e d o r , -, m, O qne bate, ( T , puta e s q u e n t a d a .
de impresso,, ) O que com as Balido adj. part. de Bater. Ven.
bailas põ - tinta nas formas, [ T , cido,
militar, j O. Explora lor que ie- Batucar v. a. quei. Metter
c o n h e c e os caminhos se estão batuques.
seguros de inimigos, B a l o , s. m. E s p é c i e de j o g o , que
BEA BEA
se faz t o m a n d o <le cima da me- do qne he bealiflcado; Decla-
ma h u m a , ou mais pedtinhas raçaO , que a Igrr.ja faz de
em q u a n t o a pedra c h a m a d a B o m a v e n t u i a d o no Ceo o que
g a l l o , que se atiia ao ui , s ò - falcceo.
be e desce. Beatificar v. a. qnei. D e c l a a r
Batalogia , s. f. R e p e t i ç ã o de pa- a Igreja a alguém depois de
l a v r a s , que enfada. morto por bemaveutuiado no
Batuque s. m. A rolha com que Ceo. Fig. F a z e r feliz.
se tapa o orifício da pipa , ou Beatilha , s. f. Lençaria muito
barril. O mesmo Otificio. fina. T o u c a de beatas , ou frW-
Batorelha,*-. m. [ T . baixo ] E s - ras d o n d e tomou o nome es-
túpido sandeo. <a lençaria.
B a x a , s. f e outros. V Baixa Beaio a d j . Bemaventnrado. Be-
etc atificado. Dado à vida espiri-
B a z a r , s. m. Espécie de mer- m a l . Hypocrita.
•ado coberto na Ásia. B e b e d i c e . s. f. O estado do be-
B a - a r , s. f. Pedia Medicinal, bedo. Effeito dos licores c-.pi-
Bazaruco , s. m. M o e d a de co- rituosos e outras c o u t a s tol-
bre na índia que vale hum dando a cabeça ; e m b r i a g u e z a .
vjntem. Vicio do bcbado.
Bazofia s. s. G u i z a l o feit ) Bebedo , adj. Q u e perdeu o j a -
de sobejos da meza. J a c t a u c i a izo por effeito de licores espe-
ein rique/a , e valor. rituosos , e outras cousas. Da-
B a z o a r , melhor Bazar. do A b< bedice.
Bayo melhor que Baio. B e b e d o r , - ora , m. f. Q n e bebe.
B yoneta s.f. Arma militar. B e b e d o u r o s. m. Vasiltia , ou
Beata s.f. Mulher que vive outra cousa onde os auimaes
h u m a vida espiritual com mos- bebem.
tias de d e v o ç ã o : de ordinário B e b e r , v. a. T o m a r na boca e
tomão por mulher de pieda- engolir líquidos. Fig Receber,
d e m a i s por ostentação do cou.metier facilmente qualquer
que por sinceridade do reli- maldade.
gião. B e b e r , s. m. beberes uo plur.
B e a t . r i a , s . f. , e Bebida.
Bcatice , s. f. Affectação de Bebera , s. f. p c u . b r . F i g o tem-
pi-dade , e de religião. porão,
Beateiro,adj D a d o à conver- Beberagem s f. Bebida. Convi-
saçaõ de Beatas. te para beber.
BeatificaçaO , •'. f Oes no plur. Bebereira s. f. Figueira , que da
A c ç a o de beatificar. O estado as beberas.
B e b e i e t e , s. m. Bebida para con-
ÈEG BEl
vitado". se também p r beata.
B b e r t a o , adj. m. e Bei s. m. [ T A-inliooJ Gover-.
Brlona/, adj m. Que bebe n a l o r de Cidade.
muito. B e i ç a . s. f. [ l Baixo ] Beiçoca-
l; borricar v. a. cjuei. B^ber a bido de quem está cdm rosto
nfitidò. crime . carrárXcddO.
Beberroíiia , s. f. O muito beber. B e i ç a ia , s. f. | T- b a i x o ] Bei-
Compaiibia d-.j beberfSes. ços »ios.»os.
Boi» Ia , f. Qualq-tfer liquido Beiço s. ni. Huma das duas
que st b b e : diz se ordinária- boi,ias .Ia b >ca. Também sO
men"e das bebidas aitihciaes. diz das borda» da ferida, een-
Bè •-' ... í. Ve-tido talar. Fig. tre os carpinteiros da bania
A p.-ssiM , rp," ti--, delia. da faboa , que fica re.-a! ada dá
Bechico ', íi!j | T . Me,|. j Q u e outra.
calu»a a tosse <a iii,a a cx- B e i ç u d o , adj ( T. familiar )
peCtoiação e c. Que fem b<-iços muito grossos.
Iio'*o s. m. R i a muito estrei- Beijamão ãos no plur. Acção
'a. de dar a mão a beijar , c n e -
B c r a o e , s. m. I n - t r u m e n t n d e inouia que fasem "* Soberanos
Carpinteiro. He hum formão em dias determinados,
quazi q u a d r a d o , c o m p i i d o . Beijar v. a. T ,car com ns b"i-
"Bedel j .-. ni, Ofiioial da Univer- ços. c h e g t r , tocar huma Con-
sitrtde q u e nas lunções A<a- sa em outra como o mar na
derricas assiste ooui loassa. e i c . pr.it etc.
Bed--dlm s m. [ T de j o g o ] Bcjuiho .-. m. fam. dim. dè
T r u n f o pequeno. Fig. Homem beijo, o toais excellente o
de pouca aactoi idade. mais fino.
B e d e l h o , -. .o. Hlan a espinho- B e i j o , s. m. o tocar com os bei-
>a , e a -gr n m a que ella dis- ç o s o-cnto.
tilla. Bej.im s. m. Resina de huma
B , dem «. m. ( apã Mourisca. arvore c h a m a d a La-eiprcio.
tapa d'água. Beijtl s m. Mas a que f zem
Br.-^ui , a i a . f Vi Ia de Be>ui- n>» Brasil da faiinba de man-
to.s Vida Claiwdal , de Reli- rfioca cosida ao forno.
gio-os reeothi los B r i l h o , s. ui. fam. V. Belhò.
p e g u i n o , arlj Dizia se dos qne Beira -. f. Bnida do mar do
piofessavão pobtf za , viviaí) hu- rio do t e l h a d o .
n a vida penitehte ' e a i i i i n s Beiramar f d j . Que está na cos-
er* clausura. Assim c h a o a . ão ta d o m a r .
tan.be. n a q a l - ; . e <>br • .a B " i . . e , & ni. c e r t a lençaria
Seria d' Ossa. ; Beguiua toaia- da índia;
BEL BEM
Beiraminho dim. de Beirame. to as oreltras.
B "irão s. m. A Páscoa dos Be|r o*> adj. ( T. roet. ) Per.
Turcos. fencente à q u e i r a .
Bel adj U-ado na frase, a bel Belicoso adj- Afieiç- ado à
pruser com muito gosto. gueira guerreiro.
B Idade s, f. Belleza. p è l l l g e í o , adj. p br. ( T Poet.)
B e l d i o e u a , s. f. Herva. Guerreiro
Bi-lfo, adj. Que tem o beiço in Beilip, lente adi. ( t . Poet. )
ferior sabido e pendente. podeu.so na g o e r r á . em ar-
BêPiò , s ni. A lingueia na Ie- amas.
oliaduia. Bclliono a d j . ( T. poet. ) De
B"lhò , s. f. ocmida feita de som gue, e>ro.
fariuha, e ab bura amas.-ada Bello , a d j . F o r m o s o , e x - e l l e u -
de a-suiar etc te.
B e b c h e , s. m. c a r a r o t e d e na- Bellos ricos s. m, pi. Espécie
vio para dormir. de bolos,
Belida s. f. Nevoa bianca no B e l l u i n o . adj. Brutal, de fera,
olho B e l m a z .-. m i n d a g o , pto-
Br-liscaduta s. f. e guinho de c a b e ç a de latão.
Beliscão s m. Oes no plur. Bekeder s. f. ,<n
I npre-sâo das unha- r a carne. Belverde s. f. O mesmo q u e
B< listai , v. a qnei. Dar be- valverde
lisi Oes. Fig. Tirar poi ção mi- B e m , s, m O que he b o m , e
nima de qualquer c o t i a . útil,
B e l i s c o , s. m. o mesmo qne Be- Ben. adv. De hum modo bom.
liscáo. porção minima tirada com b n d a d e . Regularmente.
de qualquer causa. Em quantidade boa Muito.
Bellamente adv. cuia belleza. B em-acondicioúàdb adj. De b, a
Bellacissimo adj. Muito guer- condição Fértil.
reiro. Be*, ato, tuuadaaiente adv. Fe-
B e l l a d o n a , s. f. P l a n t a , q u e d a lizmente
flores e n c a r n a d a s , mas des- B e m a f o r i u i a d o , a d j . Feliz.
matadas. Bemamado adj Muito a m a d o .
B d l a g a r ç a , s. f. Ave da Ásia. B e m a v e n i u r a d o , adj. Que go?a
Bellatrice , a d j . f. ( T. Poético ) de e-tado feliz.
Guerreira. B e m a v e u t u r a n ç a , s. f. Estado
B e l l e g u i m , s. ni. Que auxilia o feliz.
alcaide. Ben aventurar , v. a Fazer feliz.
B e l l e z a , s. f. Form usura. N-j plur Bemditoso , adj Feliz.
são os c a b e l l o s , qne se tia- B e m d i z e r v. a Louvar abeu,
zem cabidos sobre a t e s t a j u u - diçuar.
BEM BEN
Bemefro , s. m. Ave do Bra-il. o br. A c ç ã o de desejar bem.
Beit-ilái-ejo , a d j . Que laz bene- Acção de benzei a c c o m p a n h a -
fícios, ben, feitor. dO de oraçô-as.
B e ai feito , s. m. o mesmo q u e B e n d a a dos olhos. V. Venda.
beneficio. B e n d a a , s. m. Na í n d i a he o
Bemfeitur ora , m. f. Que faz Regedor d a c o m a r c a .
bem , benefi.io. Que faz bem- B ' j u d i ç o a r v. a. v . Abendiçoar.
feitorias em quinta- e l e . B e n e d i c t a , s. f. ( T. pharm. )
Betnfeitoria , s. f. Toda a obra Electuario laxativo.
útil feita em caza? quin- Beneficência s. f. tuclinaçao a
tas etc. fazer b e m .
Bemfeitorizar v. a. Fazer bemfei- Beneficentíssimo a d j . sup. de
t o rias. b-meficb. Que faz muito bem ,
B c m g u a r d a . v. v a n g u a r d a . muito inclinado a fazer bern.
B c m m e q u e r e s s. m. Flor. Beneficiado , c o m o sub-t. o que
Bèntol s m. Nota de muzica. tem beneficio ecclesiastico.
Beuiolar v. a Abrandar o som Beneneiador , o r a , m. f. Que
da voz. faz beneficio.
B e m p a r e c i d o adj. Que p a r e c e Beneficiai , adj Que diz relação
bem formoso. á beneficio.
B -mposto adj. c o n c e r t a l o no Beneficiar , v. a. Fazer beneficio,
a n d a r e nos gestos para melhorar o estado de al-
Bamque conj Aindaque. guém , ou de alguma cousa.
B e m q u e r e u ç a , s. 1. o querer Dar beneficio ecclesia-tico.
bem. Benefício s. m. obra boa feita
Bem querer v. a. Desejar bem a a U u e m . T abaiho para aper-
q u e i e r bem. Conjuga se como feiç ar h u m a obra. olficio
o simples Querer. ecclesiastico com rendimento
Beroquertas s. f. plur. Amore?. ao nexo.
Bemquistar v. a. Fazei bem quia- Benéfico , a d j . inclinado a fazer
tar. bem.
Bemquisto , adj. A quem oufiem B e n e m e r e n c i a , s. f. Qualidade de
quer e deseja b e m ; bem ac- benemérito.
ceilo. B e n e m é r i t o , a d j . Que merece
B e m s a b i i l o , adj. Qne sabe bem, h o n r a , officio , e t c . em con-
e s e g u n d o a prudência. sideração de certos motivos.
Bemsoaute , a i j . Q ie soa bem. Digno hábil.
Bsmvisto adj. Paia quem os B e n e p l á c i t o , s. m. Apprnvação
outros olhão com bans o l h o - . d e a c t o . de c o n t n c t o , etc.
Considerado , que adverte be n. B e n e s s e , s. m. Emolumento de
B e n ç ã o s. t. Oes nu piur. cam pè d ' a i . a r , que tem os cura*».
BE\ •BER
etc. Fig. D o a ç ã o , presente B e q u e , s. m. ( T. n a u t . ) A ex-
g afoito. t r e m i d a d e da pr, a
B e n e v o l a n e u t e , a l v . Cjm bene- Berbequim , s. m. Espécie de
volência. breca para furar.
o
B e n e v o l ê n c i a , s. f. Qualidade Bcrb ris , s. m. e f. Herva.
de benevolo Berço s. m. L u t o de criança.
Benevolo a d j . Que deseja bem Certa peça antiga de artilheria,
à alguém. que era curta. Fig. Pátria.
Bengala , s. f. Bastão de cana Berebere , s. rn. Entre os A-ia-
da índia. ticos he o mesmo que para-
Bentialeiro, s. m. Que vende mer- lysia ba-tarda.
c a i «ria* vindas de Bentra! i. B e r g a m o a , s. f. casta de pera.
Bi-uitíiiameute , adv. Cooi beuig- B e r g a n t i m , s. ra. O mesmo que
nida Ie. B.rgautim.
Biiiig.iidade s. f. QtaÜJ ide de Berill i . s. m. Pedra preciosa.
I» -riigoo. Beriiiícella, s. f Fructo de fei-
B> ui^no , a l j - Affavet , de bom ção de ovo , de cor roxa, ou
coração. branca.
Bentioho , s. m. pequeno esca- B e i l e n g n c h e . s. m ( T. de irri-
pulado bento. são ) E-irangeiro do Norte.
Bento adj. Que tem a b e n ç ã o B e r ü n a s. f. , ou
da Igreja dada c »m certas ce- Berlinda s. e. c o c h e pequeno
remoivas e oraçO «s Abei) de quatro r o d a s , e dous as-
ç a i o . Part. de Benzer. sentos.
Benzedeiro - a m. f. Que per- B e r m a , s . f. ( T. de forfificação )
teude curar de feitiços e do- He o e - p a ç o a o pè da mura-
enças com certas palavras , e lha , que impede calarem as ruí-
b 'nçãos. nas do parapeito no fosso c h a -
B m / . e d o r . o mesmo que Ben- ma se também Releixo,Sapata.
zedei o. B e m a c a , s. f. Ave. Outros es-
B e n z e r , v. a. i b m t o . Dei- crevem Bernaeha.
tar bênçãos a c o m p a n h a d a s B e r n e , s . m. Paonofiuo e s c a r l a ' e .
de cerenionias e oraçOis. o u t r o s escrevem Berue,. pen. br.
B"i)zer se . v. reli. o mesmo que B e r a e o , s. m. pen. br. c a p a
persignar-se. comprida e grosseira.
Be i/.imeuto , s. m. A c ç ã o de Bernicha. o mesmo qu« Bernaeha.
beozer. Beira s. f. v. Br ama.
Bequ. dr<» , s. m. N o t a muzica , B e m r , v. n Dar berros. Fallao-
para reduzir ao som natural do do vento soprar forte.
a figura assinada o n l e ha sus- Berregar v. a. Berrar a miúdo.
teni 10 ou beiiod , precedida B e r r o , s. m. Voz do boi . cabra ,
do b e q u a d r o . carnei.o , e das fêmeas , e ciias
19
fotM animae, B - t i d i d a d e , s. f * « ^ J ± **
Ber.angil s. m. o mesmo que bestial. Fig. B-.'*-W^.
BPegautií Besiialmeute a d v . Como I» -ta,
B e r t o e i a - s. f. Melhor Brotoeja. B e s t . d a d e . ,*. f. ( T. t a n i l i . r )
Oo-nní \m m. «a a m a r i a to* A C ç f l - , d i t o de e s t ú p i d o . Igoo-
Im-Hia pede rcri m l . e l i / . , r a n ç a extremada.
de . . U M , , ' „ ü praia de .Yição Besllna s. f I n s t r u m e n t o , com
( i r . m , ();1 ., que os alveitares sangrão.
B -beiii -s. m. ( T. b i i x o ) Bo-imito -. m, ( T. b a x o )
v A!li> o mesmo que j i / o cun->.
Be-bíliiateiro a l j . ae e n r e d i - Besi-mtar v. «. ( T. baixo ) untar
ob i- de mex ricos, Despre- esf. e*;ando.
s i w j B e t a . .«. t. v è a do metal na mi-
B ê s o a r , V B-sar. na. LY-tra de c ô r diversa no
Be.-onrtico . .*. 10. nemedi'» c o n - as-coío do C.-t b>. Li-tra nas
t a o veneno , em que en ra o penrias e no pello. Mauclia.
!,e o a t . Oo*) Ia.
Be.-ouro . s. m. Iasecto c<>m azas, B e t a r , v. g . L'-trar de varias
s * i - patas e duas antenas- <ôe-. M't''/ar.
B -s,ra, s. f. iu.-ecto d e s t r u i d o r das B e t e i , -. m. V B e l l i " ! .
abelhas. Betou r i b a t r. z conhecida,
B e pão s. m. Õ'S no p l u r . Beiesga .-. f L ' g e . ou I l.iioa
Bespa g r a n d e . p n j i i M i a em l u g a r ieiir<-do.
B e s p i u h a , s. f. D i m i n . de B<*--pa. B ;h - s. m. e
Lc-la s. f. A n i m a l de <p a áo 1 etel s. a i . I D i v a aromatica.
pè>. F i g . i g n o r a n t e sandeo. B e l i l l o s •• c a b e s i o . que
Casta de j ' N g o . Arrua de a t i - se poeoi ao boi que anda na
rar setas. N\sta u l t i m a «ccep- debufiia.
ção se p i o u u u c i a Besta c o m BetoniCa s. f. Herva inediciral.
é aüudo. Beumar V. a B i n a r de b. I n e,
Be-teira s. f. Herva. V. ****** s- B e t a une s. ir Casta de berro
teiro. tlutinoso , n.isturado.de-atixtw
B e s t e i r o , «. m. o que anda ou Ire T . u b n n I n b e t u i i i " arti-
atira c o m b e - l a . Ijísecto des- ficial que .-e faz de vários in-
te nome. u que faz bestas. gredientes para vários u/os.
H< rva de besteiros, o mesmo B e Luminoso a d i . Da riatupr*
que E l l c b o r o . do bettnne m i s t u r a d o Con» be-
Bestei ia , s. f. c o m p e u h i i de tome
Besteiros. Bexaio» s. m. Gafo i i " v o .
Bestial a d j . De besta. Estufe- Bn-xiga f. u .<; , : <r> b-ano-
do- so r e e o u t l i i o i i o da uuriütt) •
B1B K I r
do fel do ani . a i . Be\i<ras no Bicalado s ni. A , e aematioa
plur. doença bem e-i.h-oi Ia. Bicha , s. ni. c o b r , , scr'p.'n te '
BexUo.-o adj. Doente de bexi- lombiigu. Noa,e de hi„.,„ |, .,..
g is. Que tem signaes de be- va medicinai. Espécie de ar-
»ig». lecada.
B x-üiiento. O me mo. B i c h a o c r o s , s. m. plur. AAen ã-
B serra s. f. e <s de e n a m o r a d o s .
B c / . e r r o , s. u>. cria da v a o c a , Bicha.ia s. f. Toda a casta de
em quanto não passa de hum b.chos pequenos. Multidão de
anuo. bichos.
Bi. e s. f o mesmo que Abi- Bicharoco s. m. Bicho ascaro-
be. Ave. »o que mete medo.
B b requi. v. Berbequim. Bicneiro , s. m Haste e ó m ari-
Brula s. f. pen. br. Dà se es- z o | paia pescar. Vara de foar-
te i mi e aos livros da sagra- queiro com ponta de ferio e
da e.-cr Pura lium g a n c h o .
Bibliografia s. f. pen. I. soicu- B i c h e i r o , a l j . Que se occupa em
cm do qne tem ooub*-*eme**(o couzas p.jucas.
dos L v r o s , de suas edições Hichiuho s. m. Dimin, de
ra.ida.t- etc. Btc,i> , -, n,, Toda a Jasta de
E i d . r g r H p h o s m, o que tem in-ecto- , que se criãu nos cor-
iouhecjnento do-f.vros etc, p ^ s , m a d e o a - , *er.a- etc. A-
B bli s r a n l r i c o . adj. c o n o e m e u - ,,ima| teroz, F i g , Ce.ite vul-
t" à Bbliograph a. gar.
B.blioruani.. s. t. paixão de a- Bichoca s. f. L e i c e n ç o peque-
j o n t a r livros. „o. e maduro,
Bd.li theca , s. f c o l l e c ç ã o de Bietio,o , adj. P o d r e com b eüos
li tos postos por o.dem. casa, B cipite a d j . ( I', Poético* De
onde elles estão. Lvn» em duas c a n e c a s ,
que estão nomes de Authores B i c o . s, m. Parte os-ea e a-
*"* ! gndír, que tem a-- aves na irou-
Bibliotliecario , s. m. o que te n te. E x t r e m i d a d e de algumas
à seu cuidado a l g u m a B blio- c o t i a s como do çapaio . do
tbeea. p e , do peito , etc, Bico de grou.
Bica s. f. cano por onde sahe Herva.
agoa de a i g u m a fonte c h a i a - Bicorneo , adj. Log. A r g u m e n t o
riz , e t c . bicorneo. V Dilema.
Bica , s. f. pezo de ouro da Ásia B i c u d a , s. f Peixe do Brasil,
equivalente a d u z e u t o s n . i l re- B o n d o , adj. Que tem bico , ou
ie. ponta como bico.
B i c a i , adj. Agridoce. B i c u n a , s, f, N o z do Brasil
19 ii
BID BIL
olposa , e medicinal. g-uidamanfe.
Bidno , s, m, O e*paço d e d o u s Bile , ou B lis s. f. Humor a.
dia. maiello , a m a r g o , s a p m a c e » ,
B i e n n a l , a d j , De dons an nos. e s i n g u l a r m e n t e deiersivo,
Biennin , s, m, E s p a ç o de dous Bilha , s. f. Va.«o de barro com
annos, bojo e g a r g a l o e s t r e i t o , e
Bi foi co s, m, O mesmo que L a - curto.
vrador, B ilha frito , s. m. Oes no plur.
Bifronte ar!;, ( P o é t i c o ) De du- Bilhafre d e maior tamanho que
as c a i a - , os o u t r o s .
Bigamia . s, f, pen J , E s t a d o d o Bilhafre, s. m. Ave de r a p i n a ,
q u e , ou da que passou a se- com garras menos fortes que
g u n d a s nupcia-, Estado do que as do A ç o r .
tem duas m u l h e r e s , e t c , B i l h ã o , s. rn.o. 5es* no plur. tine.
B i g a m o , a d ) . pen, br, v> que pas- da de c o b - e . Cla«se numérica
sou a s e g u n d a s nupeias que que se segue à do milhão, na
tem d u a s mulheres, Arithmetica.
Bigodeira , s, f, P e ç a de segti - B i l h a r , s. m. J o g o que se joga
rar os bigo les para que não se sobre huma banca forrada, com
descomponhão. Peça dealim- bolas de marfim pequenas e
pá- as bestas. hnns paos a que chamão tacos
B i g o d e s , s, m, plur. Cabcllos e massas.
crescidos sobre o beiço de ei- Bilharda , s. f. J o g o de rapazes.
ma Kig. p h y s i o n o m i a , parecer Bilhardeiro , s. n.. ( T . de inju-
rio rosto. rias) Vadio , q u e j o g a a bilhar-
cigurua s. f. Massa de ferro , da.
onde se malhão os metaes. B i l h e t e , s. m. Escripto pequeno.
B i g o r h l h a , s. tu. ( T . baixo) vil, Bilhostre . s. m. P o r injuria se
despresivel. rfiz do que he estrangeiro.
B i g o t a s , s. m. pior. ( T . N a u - Biliar a d j . ( T Med ) Diz-se das
tico ) -São como huns moitões parles em que se faz a (.ecre-
com três furos pelo meio, c h i - ç ã o da bile ; e das coneiecoes
t o s , e sem roldatias, por oo- nas bexigas d o fe|.
de se enfião os colhedores das Biliario , a d j . V. Biliar e Bili-
•'•elas. oso.
• Bila-j s. f Dizião a n t i g a m e n t e Bitioso , a d j . em que domina a
em lugar de Bile bile.
Bilbode s. m, ( T . Militar) Diz- Bilro , s . m . I n s t r u m e n t o com
se do fog(> que os soldados la- que se faz renda. P à o com que
zem , d i s p a r a n d o as e-pingar- se j o g a a boi r,
das huns depois de outros se- Biltrê , s . m . Vil', ridículo.
BIM BIS
B ; m a r , a d j . ( T . Poético) Que es- Birrento adj. Teimoso por ca-
la eutre dons n-ares. priclio.
Bimbarra s. f. Tranca de pào Birra , s. m E pe ie de chapeo
para mover a l g u m a cousa. ou b t r r e t e antigo.
B r m e m b r e , a d j . De dous mem- Bi-agra , s. O e r r o , em que
brns , ou de duas porções de se revolve a porta,
animaes. Bisalbo , s- m. Saquinho . onde
B i m e s t r e , s. m. E s p a ç o de do- , se trazem p e i r a i i . i s , e cousas
ns mezes. desta ca-ta.
B i n o m i n o , adj. De dous nomes. B i s a r m a , s f. T a l h a d o r Jarg**. ,
Bioco , s. m. Gesto affectado pa- feição da segure de ia o.eiro,
ra iuculcar modéstia. com sua haste, Cuusa desmar-
B i o g r a p h i a , s. f. pen. 1. Histo- cada.
ria rle vidas- Bisavó . a m. O pai do a*ò ,
Biombo s. m. Grades portáteis ou da av>.
de pao forradas e com do-, flisavò , s. / . A mãi do avô, ou
bra dicas para eucob,ir a l g u m a d i avò.
cousa em roda. Bisbilhoteiro , adj. O mes.no q*ie
Bipartido, adj. Dividido em do- mexeriqaeira
us. Bi-borria , p. m. ( T . v u l g a r ]
Bipedal , adj. Da medida de d o - De borra , o mais ridículo que
us pès. pode ser.
Bipede , afj. ( T . P o e t . ) D e d o - B i s c a t o , s. m. F r a g m e n t o . P r o -
us pes. prjamente he o que a ave apa-
Bipenne . s. f. Arma de ferro de nha com o bico , e l e v a ás c ias.
dous gumes. Biscoito , s, ui. Melhor he Biseou-
Biqueira , s. f P e ç a j u n t a a o r - to.
tra , que lhe s^rve de extre- Bi-coutar , v. a. Coser no forno
midade com ponta. ate reduzir ao estado de bis-
Biqninho, s. m. Dimin. de Bico. couto.
B i b a n t e , adj. Vadio- B i s c o u t e i r o , adj. Que faz bis-
Birimbào , s. m. Instrumento d e c o u t o s , ou que os vende,
ferro com huma palheta de a- Biscouto , s. m. Pão muito enzi
ç o que applicado a boca, faz do ao forno, para e m b u c u , e i e .
som vibrando-se a palheta com -fcBisdoua , s. f. He o mesmo que
o dedo. avò.
Birliaua s. f. Herva parecbla , fcBisdono , s . m. O mesmo que
c»m o c o e n t r o qne d à flores avô. Outros querem que seja
como as do, narcizo Bisavó. V Dono
Birra , s. f. D o e n ç a de b e s t a s , Bisegre , s. m. I n s t r u m e n t o de ç a -
ou m a n h a . T e i m a . pateiro paia bruiiir.
BIS
Bisli . g m s t ílervn . « que ou- r u í e m infuudid em » g - n , e
tras chamSp Hypoglo^so: coada.
B i n a g a , s. f. Hla.lt.i. Bitacola --. f. pen br. ( T . NY.u-
B i s n e t a , s. I. Filüa do n e t o , ou tioo Caixão) o n d e vão as agu-
ta net>. Iti is de marear amp l h e * , .
B i s n - t o s. ui. F i l h o do neto, ou Bitafe , s. m. T a x a , deleiíu que
da neta. se p6e a a l g u é m .
Bisneto s. m. F i l h o do neto, ou Bitalha , s. f. He o mesmo que
,1a neta. Vi toalha.
Bbouhalia ~ f e Bitola s, f. p°n I, Medida pa-
Bisouhice s. f. F a l t a dp discipli- ra regular qnalq ce ouu-a
na. Lliz se fio soldado novo. Bivalve * d j . l)o 'luas valva*.
I g n o r â n c i a , falta de cxperíenr Bizarratuen o adv. C o n bizarria
cia. Bizarreai v. u. H-*ver-se com
Bisonho , adj. N o v i ç o em q u a l - Dizar-ria V.tngdoriar- se.
quer arte , pouco expetin e r r a - Bi -.airia , s f e
do, falto de disciplina. Bt-onho B zaiarce . .-. f E>'ado f o escente
se aiz propriamente do soldado da saúde, Garbo do c rpu.
novo, Brio íiberaljiade . B.a-nra.
Bispado , s. m. D i g n i d a d e , olficio Arrogância.
e ferrito i > do Bi po. Bizarra - a ij Bem vestido, e tra-
Bi*pal melhor E p i s c o p a l ' j a Io. De b a s a n d e . Airoso da
B i s p a r , v n F a z e r as f u n r ç õ e s corpo Anogaute.
de Bispo. F i g , Ver ao lunge Blatidioias s. f. plur. Affagns.
devi ar BiAo , adj ( T de Brazâo ) C6f
Bi p» m. Prelado da primei- a/.nl.
la or dem na jerarquia da l- BI .-te'mamente , adv. Com blas»
greja eu ca n e g a d o de huma fem ia.
Di ., c-e. Blasfemar , v. a. Dizer palaviaí
Bi-pni.í s. m, ( T . Fiimiliar ) irnpras cout a iK-o-. Dizer pa-
Va-iíha de barra para ouiinar. l a v a s itidecuro.-as contra al-
B i s s è x f o , adj. Diz se do anno guém,
cm que o mez de Fevereiro tem Blasfêmia s. -f. Palavia impia.
vinte e nove dias. Dite iiirieeorosi» contra alguém,
Bi-so s. m. rVIateria preciosa B l a s f e m o , adj. Q i i e diz blasfe-
de que oslif-breos usavão uos nuas. Da n a t u r e z a da bla-fe-
feridos. n>ia
B.stori s. rp. I n s t r u m e n t o de B l a s m o , s. m. desusado. Repre,
Cirurgia bensão merecida por alguém.
Bistorta s. f. Planta. Blasonador , ora m. f. Jactan-
Bjstre . s. m. T i n t a feita de fer- cioso.
Boc BOC
Bfa-mnar, v.. a. Descrever pin- danoite. Volcão ,faliando drt
tar hum escudo de arma*, v. fogo. Mossa , fdlxndo djfi)
n Jaolar-se. Fallai com sober- da faca.
ba. Bocaça , s f. Boca g r a n d e .
Bioquear , v. a. Fazer bloque ». B o c a l i n h o s. m. Dimiu. d-**
Blnqueo s. m. ( T . Militar ) 4- B o c a d o , s. m. O que se t o n a
c a m p a n e n t o militar de h a i a na boca de huma vez. Por-
a r i n a t â ou de tropas para im- ç ã o , q ie o- dente* pò Ie n ti-
pedir todo o gênero de soc- rar. Bons bocados . I g n a r a s
ooiro. de jjmlosos. Parte do freio, q ie
B o a , he terminação feminina do o c a i a i Io Ie n na boca. F g.
adj, Bam. P o r ç ã » faltando do tempo ,
B<>al adj. Diz-se de huma cas- etc.
ta exec llente de ovas. B n C a d u r a , s. f. A* boca da pi-
Boamente , adj. Com boa vonta- ca de artilheria.
de B o c 1 , s. m. A boca da vasilha.
B ,ana ou Bnana s. f. E n Lei- P e ç a do freio. Parap >]'••> do po-
ria q r e r dize' cardume de pei- Ç'>. Forr » na maiura do vesti.
xinhos. do, Fig. no plur. ParentesoO
Boauuva j s. f. Espécie de borbo- aparta Io de fidalgos peque-
leta biam.a. na nobreza- A ç a r m . Jóia da
Br a t o , s. m. Melhor qne Y o-tn. T peça de artilheria
Noticia dada em altas vozes, B o ç a l arlj. Qne uã » falia a n -
Boa/nida s, f. H e o parab-m da a lin-g-iia do p-nz , em u^e
que se dà ou recebe de ter se acha. Kud<*, sem arte , igno-
vindo felizmente. lante.
B e a z , s . m. l u s t r u m e n t o musico B o ç a r d a s ; V" B i ç i r d a s .
de sopro* Boca* s. f. ( T N a u t i c . ) Sao
jBol»airieute , adv. A m a n e i r a d o hnns cabo-, fjue su.-tentã.» a ver-
bobo. ga d a gurcpèsi
B' b 'ar , v. n. Portar-se à manei- Bocaxim s. m. i'p|a endarada
ra dos bobos. par.-i eniretela,*" de vestidos.
B b<», adj. m. Estu- ido. Chocar- B .cejada, adj. A c o o o m i h " I " dá
reiro r, qu se finge bobo. bocejds , que faz boeejar. Part.
B o c a , s f. A abertura por onde de
o homem , e o irraci inaíj me- B»c*!a, v. n. Ab ir a b i c a s e n
nos a ave ^ receba os a l u a e n - • querer.
t. a e onde os «va-tiria e t c . Bocejo s. m. AbfimeutO de b i c a
Fig. Pessoa E n t r a - a de algo- inv< -*luii'ario.
nia cou a . como da cova. rj i B -e I , s. m. f T . de Moh )
t u a , e t c . Principio , fulhutdj Meuibro r e d o u d j do pe u.t
B 0 T
BOD
r o l u r r n a . í T de Artil ) Mnldu- festim de comer na.1 greja, «n,
ra une consta de dous file- que comião os p»»D e s , e
les , e hum cordão . diante do I r m t o i da Confrar.a. Qualquer
lOHãn festim.
Bocltao ... m. A p c ção mais^ Bodoqrie s m. Arco com duas
estreita que toca no CKpiíél c,-rdas e h««*a rede p a r a a t -
. | ^ rar com balas de barro,
da colnnina. 'dr . . -. ,
Bo.elr v a. O r n a r de bocci ; B o . ü m s. m. O cheiro de.-agra-
fazer do feirio de b'Co|. daVe| do b -Ie.
Boceta s. f Caixa pequena d», Boeiro s. m. Cano de «gua.
p à o , ov. de papelão jura gu^ Boens s. m. Na A s i a s ã o os mar-
ardar nella a l a n o a cousa. cos rle terras.
B o c e t e , s. m. He htm a peça da * B n e ' a , s . í H e o mesmo que
saia de o>alhas , t u d - e u a- boceta.
ç a , do -"eilio de cabeça de pie- Bafar v a L a n ç a r à< golfadas.
go convexa. F i g , J a c t a r - s e . FaWar muito.
B o c h e c h a , s. f A face do lOsto BoaiinheYo s, m. Qne tiaz a
de e a : a lado. tenda às costas.
B i c l i f c h a r i a , -. f O que a boc- Bole s. m. | T . Anat. ] Parte
ca bva i a c b a r d o as b< e!i< < I a s . principal do corpo
P a d c a d á n à s b o c h e c h e s . Sdpa- B o!è.
l e ' adv. Na v e r d a d e , á bui
po.
B c b e c h n d o . a d j . Q u e tem g r a n - Boleta s. m. Lençaria muito fi-
des b o c h e c h a s . na de a l g o d ã o , que nos vem
Bicheiro s. ii). t Provincial ) da A-ia.
V e n t o q u e n t e , calor de quei- Bofetada s. f. Pancada na face
anda ou do sol q u a n d o a- dada com a n ã o aberta fig.
bafa. l).'sleita a ontrem
I ocicodio a d j . M u d o . T o l o . Brfet.ào , s. m. oes 0 o plur. 0
B a c i o s. na. Papei a i a gargan- mesmo qne bofetada.
I; , Boíete , s, m. Banca feita cnm co-
lida s. f Mais asado que V 0 . riosidade e de boa madeira,
da- O n e - i r o que noivado. B o t e t e a r , v. a. V EíbufeleàV
Festim de noivado. Bofilinheiro , s . m. e
Bode s. m. O macho da cabra. Boforinbeiro s. m. V BofaH-
B.rdi-ga s f, ' I f h e IM portátil. olo>iro.
Bodegueifo-, adj Que t, ni bode- B ' **a . s. f. Peixe do rio.
,, a . Bogueira s. f. ('ova onde se re-
B , " ã<> s m. r»e- a» plur. Pi i- colhe a bog. 1#
xe com piiítas d- i.rari: s. B o i , -. m. O * a***ho da Vaca. Boi
B o u o . ». n . L i a aut g a i m i u e hum marinho N o m e de peixe. Boi
BOL BOL
de D^os. InsecíD qne anda a toda a pre S -a.
nas malvares; Boi fig, Que co- B . i a u d e i r a , s. f. iioda do enge-
Bie muito. **ho d e «Cocar
B o a s.f. P e l a ç o d e p à o ata Io Bolar v. a De.r bar os p a n s
a ancora que -e n o v e s o b e com a b o l a . Acertar ter feliz
a água , e serve para mos- exilo em cousa c o n t i n g e n t e
trar , onde ella eStà. Roda de B , latim s. m. Homem que se
cortiça da rede de pescar. envia com recado qne requer
Boiada , **•' f- Manada de bois. pressa.
Boiâo s. m. Oes no plnr. Vaso de Boldriè s m. Cinta em que se
b o r o c o n azas, e bojo traz a espada.
Boiante p . r . de B >i«r. Fig. Lis Bolea f. pen 1. He a peça
vre de en.b raços , c u m p i d o . da seje , de páo torneado , ou-
Boiar., v. a. Atar b >ia a alifuma c\e ^e alão os tirantesi
cousa. v. D. AJover-se -sob-e a Boleir v. a. A n e d a n d a r . Diti-
ií;r a b ilea.
agua.
Bojar v. n. Fazer b j o Bnleima s. f. Bolo grosseiro. F ir
Buidauha , s. f Herva , qne trepa ( T baixo ) Homem molle
f ,,e
pela vide. ) pouco r,ne-ta.
Bojo .-. m. A convexidade de Botão s. m. Bancada qne se dà
hum vaso que se augmerita, na nela , vinda pel*> ar.
e depois e-treita Fig. Capaci- B . l e t a , A. F r u c t o do carvaih ,
dade. S- f f . i m . n o . etc. par,, cevar porcos.
Boja.da adj. f Espécie Ae per**,. B o l e t i m , s. m. Bilhete para o.
B"ieira , adj. Nome de huma Es- paisanos da em ap rsleotadori
r .,|| a _ ao sol lados. Recado miii
B o i e i r o , s. m. Pastor da mana- Boleto , s. m. O mesmo que B..:
da de bois. •'">. C, guuielo.
Bojudo adj. Qne tem bojo. Bolha,*. í. 0 mesmo que Empol
Bois s. m'. He o mesmo' que B d t r e l h n . .-.<>*. A torcida, q e<i
Abois, L a ç o , engan,'. a çujidade das mãos, qu no
B Ia s. f. Peça massiça ou as esfregão.
oca redonda F i g ( l \ baixo) Boliço s. m . . O mesmo que
A cabaça n*• Iiç'>.
Bolacha s.' m. P ã o a b i s c o u t a d o , Boina s f. C o r d a , que pr
(,p a v la á
e chato '' murada.
B o | , d a si f. P a n c a d a de b Ia no B u l i n a r - v . a. Marear .o nu
jogo. F I Í . \ e / , l , n ç o ( T de á bol-na. Navegar a bohu
A n i l . ) P o r ç ã o da peça d e - d e B-liiiete s, m, ( l . . « * i
os munliOe.s a-è . b . o a d r v a . He a pau T o h ç o , com h
B o l a . i d a s , s.f. pi. E m b a l e a d a s , vão por oude j ga o pmc
2b
BOL $OM
efixo na c ber'a, de sorte que Bolsaria s.f. A b o l s a d a com.
se move de bmiiburdo a esli- munidade.
bordo. Boi-ei. o s. m. O que faz bolsas.
Bolinha s. f. Dimin. de Bola. O que tem a bolsa da Com-
Bolinho , s. m. e munidade.
B o l i u h o l o , s . ni. Dimin. de B a - Bolsinha , s. f. Dimin. de Boi-
I». sa.
Bolir, v. a, Alov-er. E n t e n d e r com Bol-inho s. m. Dimin. de Bo|.
a l g u é m . T o c a r em a l g u m a eou- so. Fig. O dinheiro destinada
sa. Muda o a em u na primeira para as despezas particulares
pessoa d» p e - . do In lio. Bulo. de qu.ilquer pessoa.
Bolo s. m. Massa de f.rinha a- B o b o , s. m. í) mesmo que AI-
ina-sada com diversos ingredi- gib ira. O folie do veslido ,
entes e cozida no forno. No q u e não ajusta ao corpo. Par-
j o g o he r e - u l t a d o das e n t r a d a s , te da vela inchada com o
etc. dos parceiros, veuto-
B o l o n i o , adj. | T famil. ) Idiota. Bom boa . a d j . Útil para a con-
Bolor, s. o). Fiofiihos, ou mau- servação , ou restab decimento
chás verdes que se cri 10 na fy-ico. Q u e tem b tudade, uti-
sopeificie de qualquer cousa li l a d e , prestimo. Conforme á
e n c e r r a d a em sítios húmidos , lei moral. G r a n d e . Sereno. Fa-
B » l u r e n f o , a d j . Q U J tem bolor. voravel. Hab I, Q u e tem probi-
Fig. Velho. dade. Abou.do.
B «l » ,i, -. f F a t o comi feiçati d e B o m b a s. m. Vaso cheio de pol-
b.deta. d o c e , e bom paia c o - vora. I n s t r u m e n t o d e tirar a ü i -
mer. Ob a d* Sirgueiro. a. O postigo por onde se dei-
B . I - ) , • f. S o p i i n ü o de seda ta palha na man^edeura. Fo-
co n ponto de na *i i, ou de re- g o de artificio para allumiar us
de para trazer dinheiro, F i g . muros nas praças sitiadas,
O d>nbeiro da bolsa Saco gran- B o m b a c h a s , s. f. plur. Calças
de de seda p a r . levar [tapeis largas.
ec Saco de sed , para meter -fcB.mbirda s. f T . de Artil.
o cabello. s. m. Aquelle <jue Peça gro-sa e curta,
g a i o l a a- contribuições p ra #Bombirdada s. f. T i i o de bom-
alg itna iespeza c » m n u u. B d- b..r Ia.
sa de p a s t o r , s f Herva. Bombardar ou
Boi a r , v. a. "Fazer b I s o s r d i z B o m b a r d a a r , ( mais u s a d o ) v. a.
se do vestido que uão ajusta Aiirar com caubOe* , com bom-
ao c a p o Vomitar l-itr : diz- bardas.
s e d a s c i i a u ç a s q u e e a l ã o lai - Bombardeira s. f. Postigo por
***• o u d e sabe a boca da bombarda.
BON BON
Bombardeiro , s. m. O qne faz tas b o n i a a s .
bombardas. O que as aponta B o n i s s i m a m e n t e , a d v . Com muita
Bombardeia , s. f. Dimin. de Bum- bon lade
barda. B o n í s s i m o , a d j . Superlat. de Bo.n.
Bomba/iria s. f. Estofo de ai- B o n i t o , s, m. P > i x \
g . l ã ». B o n i t o , a Ij D * b »n parecer.
B . m b e a r . v a. Atirar com bom- B a n z e , ou B a n z o , s. m. Saeer-
bas. dote do J a p ã o .
B o m b e i r o s , m. O que sabe fazer B notes .s m C o n s t d l a ç ,0 Ie
bombas de artillieria , e atirar 2*."} estrellas, proxi MA a u r s a
con) ei Ias. maior.
B u a b o i d o , s. m ( T. Naut. ) O B iqueada , s. f. O mesmo que B >-
C!
lado esquerdo ta nao olhaodo **j''-
d i popa, para a prna Baquear, ou B»qu j jar , v. a. O
B n t i a c h ã o , adj. m. Oes no plur. me-m > q ie B icejar. F * l h r o r
ou entre deotes em segredo. Ctie-
B m a c h e i r ã o , adj. Oi*? no plur. e gar à bacoa. M u r m u r a r .
Bauacho, adj. ia. Q ie está por Boqueirão s. m. 0 ••• no plur.
tu Io. de bom gênio. Q i e b a t a f-ani- en muro
B ananç,,, s.f. Bom tempo para et o. G r a n i a baca de n o ou
n a v e g a . F i g . T e m p o prospe- citil.
io, ditoso. Baquelh» •?. m Buraco &o pó
B .nançoso, adj E n qne ha bo- da b >ca Io forno.
u i o ç t . F g . Pr.i-pero. B o q u i a b e r t o , adj. Q i e tem a b ) .
B o n d a d e , s f. Q i a l i d a d e de bom c a n h o t a . Pasmado.
Mercê, favor. N o plur. Bi.as B o q n c b e i o , a Ij. Q ae pronuncia
prendas, virtudes. claramente.
Boneca, s. f. Figura de mulher, Boquifranzido, adj. Q.ie frange
pequena os beiças.
B u i e c o , s. m. F i g u r a de h o m e m , Bjqtiim s. ín. B )cal postiço da
p 'queua c .meta.
B n i e j a , s. f. [ T . baixo 1 Amiga. Boquiinoile , a lj. Bran 1> de boo-
Bouete , -. m. Espécie de b a n e - ca. Diz se dos cavados.
te. B n q u i n l i a , s.f. U b n i o . d e Boca.
Bonifrate , s. m A u t o m a t o , b o n é - Peixe do rio de Cuini:*..
co de endi.nços. Q a e obra cou- Boquirroto , adj. F a l l a J o r que
tra o decoro de teu sexo e diz quanto sabe.
estado. B n q u i - e c o , a l j . Mudo.
Boniua, s. f. F l o r mimosa do c a m - B iquisumido adj. Q u e t e m a
j.o. b »ea üumida pot* ÍYUA dos deu-
Bouiiial , s. m. Sitio onde ha mui- tes iucijivos.
ai) ii
BOQ BOR>
Boqnifort-a, adj. Que tem a b o - B o r d ã o , s. m. Oes no plur. P à o ,
ca u r a . que se tiaz n., mão , p n a arri-
Bonz s. 10. Tincal, mo. F i g Ar nuo Co, na c os-
B o . b Ie a s. f. Iuseeto com a- >a de iustiu.neuto mn.-ico , e
zas P l a n a , e 11 r. de arco pa a atirar.
Bobirinho ou Brrrborinha s. B o r d a r , v. a. F a z e r Iavotres em
m E - t r u n d o confuso sussur- ve-udos , e t c . G u a r u e c e r a bor-
ro de g e u t e . da.
B o i b n t e , s. m. Defeito do fiado, $ B«o doar , v. n. V B.a farda*
que não lie bem tirado. Boidcjtar v. u Fazes* bordos , tb.
Borbrtão ou B o r b u l h ã o , Oes mar diversos r u m o * Cruzai o
no plur. ... m. Olho d' água mar.
que r-benta ou de lago Me- Bordtl a m. L u o a n a r , ca-a
lhor he brobolão , de Brotar. de pro-tiluição u a icebia.
Boibulha s. f. E m p o P a peque- B ò d o , . - , mu Lado de navio. Fig.
na -Jlliosinho que rebenta da N a v i o . B u m o . Bordada de ar*
arvore , em quaulo não c b e - tiltie.ia. Nome d e arv, rc
ga a ser gomo Boreal a d j . üa p . r t e do Norte.
B m b u i h ã o , s. m. Oes no plur. B o r e a s , -. m. ( J . P o e t . ) Vento
E m p o l l a qne faz o liquido , do Norte.
quando ferve. B , relho , s. m. O mesmo qne Bor-
B o i b u l h a r , v. n. L a n ç a r b*>rbu- relho.
lhas Diz-se da arvore. F a z e r B o i g u i n h o - a , s. m. C a r a p u ç a de
borbulha- rebentar em borbu- certa lt-ição , que hoje uão lie
l h a s , diz-se do liquido. asada.
P o n è b » , s. m. F r a g m e n t o , Botjaca si f. Espécie de soco,
Borco , (de) Com a boca para bai- em qne o e a l d e i i e b o leva às
| X • co.-tas o que c o m p . a , e vende
Bi,i,ía s< f. Extrcn,idade de hu- pelas ruas.
n a coma. fa j a ç o t e s, m. Casia d* 6»o.
B o r d a d a , s. m. Cns'a i!e v cia de B o t l l . s. ço. l i - s t r t n i t ü t o d e abri-
navio. DesCüiga de arlillieiia dor.
em hum dos boi dos cio navio. B o i l a , s, f Barrefe dos Douto-
Bordadeira adj. X Q u o b o r d a . res coin requiíes e outros la-
Bordadur o i a , na. f. Que ber- vores.
da. B o i t ) ü l , s . m . O mesmo que Em-
B, rc!adora s. f. O lavor que se bornal.
(az bordando. B o r n e a r , v. a. V t l t a r a peça pa-
Bi.icalc i go, ar 1 ). E s t ú p i d o , gros- ia lazer pontaria.
íp
i o. Borneio , s. ni, iVlov intento em
Cordato s. m. Teixe. giro. A c x u t m i d a ü e da l a n ç a
BOft BOR
com que se j,.>;ão as j u s t a s . estar ao horrâlUo para aquen-
B muro , adj. m. Diz-se dd tii<.o ' a r se
moido cniii a pedra hoiiieira. B<rralho s. m. Brazido quasi ex-
B rni .-. m. Ave de rapina. li neto.
Biôi s. i. O niesno. qne Bron. Botrão. s. m. Oes no plur. N o d o a
B o i q u e d o , s. m. ü i n f i i i o que de t i n a na e-crituia. Es-
Borco. crituta con. m i e u d d s . Rascu-
B o n a s.f. A parte de qualquer nho e s b o u ç o .
liquido que as-enta no iiinlo B e i r a r , v a. L a n ç a r borrai» de
do Vaso. Alimpadura. Baibi- tinta. Rabiscar c o n *,eoiia , e
lho da seda. tinta. A j a t a r a esoiitma COitt
B r aç.,1 s. m. Sitio cheio de riscos. Deitar os éxcremen s.
lodo , e c berso de hervas. Bonasca s. f. G r a n d e tornei) a
Borracha s.f. V t o de COUTO improvisa de veuto forte e
pa a l í q u i d o s , e para diversos Chuva. Fig. T r a b a l h o , d e s a -
usos , de difierente .ramáUhO. *M çegO.
Boira hão s. m. Oes no plur. Borrascoso , adj E m que ha bor-
a u g a o n t . deBo.racha. O g r a u - ra.-cas.
de b be to. Borrasseiro s. m. Chuveiro mi.
Borracheira s. f. Bebedice. u ' r . , que passa
Bmaheiro s. ni. O que f, z Boneco s. m. O c a r n e i r o , que
boi rachas, gora.
Bor acheria s f. O mesmo qne B o i r e l o , s. m. Diz-se própria*.
Borracheira1. mente do pombmbo que não
Boriacloa , s. f. Vasilha p e q u e r a leu» ainda p u m a s .
de qne se s< i \ em (,s oiiavcs pa- Bo r, ga s. f. Ovelha da idade
ia -, Idar o ,>. ro. do boriêgo.
B iraciiice, s . f. O i m s m i q e Boi r e g a l a , s. f. Rebanho de bor-
B*.i i í.cliei i ÍI . regos.
Boi racho , a , j . B ' b e d o . B o r r e g o , s. m Dà-se este nome
Boirador s. ír>. P r.soiu ho de ai- ao u acho d« ov ei tia de.-de qne
g o m a escritora D<-bnxo iioper- nasce a è a lã fazer hum anuo.
feito. Piuior g i c s s e i . o , O que Boi lejiiif-iio, s. m. Pastor de bor-
bnt a. rej;os.
B. madura , s.f. A c ç ã o de ber- Pontlbo s. m. Ave aquafica.
rar. Os riscos que se fazem na B o r r e n a , s . f. o mesmo q u e B o r -
e*cii1u a. raii a.
Borragem f. f. P l a n ' a . B< nc nto . adj. cheio de b i r r a .
BoiTfina , s f. Almoíada dos ar- B o i i e t e i i d u i a s , s. f. plur. Eu en-
çOes da sella das an andadas i>a escrituia.
BoiialLeito a , ' j . Q u e gosta d e E o i i e L c a r , v. a. t a z e i n.uuo*?
B°T
BOS
Bosnhoro , v BOS o r o .
cos na escritura. V, m sitio de muitas
BoVrifar v a. D o t a r em gota= Bosque s. m.
m i n t a s , « o l h a r com bnrnfos. arvores e ma a. F.g. Multa.
B o r r i f o , s. m. Gotas m u d a s de ^°' v a. ( T de Pintura)
a g o a , qne se deitão d a b o c a , B ^ ' ^ J * • (jp() J.
nnortand >-a G»ta-* mi,idas da Pinar a- n ^ u m .
apertanu.» a. u « , ,. mas sem perhs ou cun-
chuva. Fig. Manchas p e q u e - londo m.M ^ ^ a
B o b e a d a , s. m. Trovoada com ai ima PerfeiÇã£
i , Kn.nuelO s. u). O p i i m e i r o ue-
Dt
vento , e chuva. » *4U*MU r
Barrisco , ou B i r r i s c o , uza-se bax ».
aiverb:alm-nte a borsisco, B o s q u e t e , s. m. , e
em grande q u a n t i d a d e , com as B o s q u e s i u h o , s. m. Dimin. de
gotas de borriscada. Bosque. . . . .
Borro , s. m. o macho da ovelha , Bosta , s. m. Excremento de boi,
que ainda não fez dous a n n o s , ou v a c c a .
e tem mais de hum. B . s t e l l a , s. f. Borbulha coin pus
B o r t o e i a , s. f. Melhor B*-otoeja. pústula.
Borzeg-deiro , s. m. o que faz Bostelloso a d j . Q ie tem bas-
bijrzeguins. tellas,
B o r z e g u i m , s. m. Bota até o Bota s. m c a l ç a d o de couro,
meio da perna atacada, e q ie o b r e a perna a'e o toe-
j u s t a à perna. lho- Espécie de borracha pa-
Borzoleta , s. f. B risa com aba ra agoa ou vinho.
na b o c a , e fechadura ou li- B o t a f o g o , s. m. E U que vai o
murrão. o q ie fomenta d i -
B o - c a g e m s, f, Grande n u m e r o c >rdi«s.
de arvores e p i a n t i s . Repre- Bntalò, s. m. (T. naut. ) pá-
s e n t a ç ã o de bosques. o s , que lem nas pontas fer.os
B o s c a r a j o , adj- pertencente á de três b i c o s , e segundo a
bosque. sua g r o s s u r a s e r v e m para largar,
B o s e a r - v. a. Fallar aos animaes, ou os c u t e J l o s , ou as varrednu-
com que se lida. r a » ou para afastar o navio,
B o s f o r o , s. m. Melhor B>sphoro. que vern a b . r d a *
E s t r e i t o , por o o Í 3 hum m a r B o t a u i c a , s. f. scieocia dos ve-
se c i m m u n i e i cem outro. g e t a e s e de suas proprieda-
B o s i n a , s.f. Melhor Busioa. Es- des, e t c .
pecie de tçombeta curva. A B o t â n i c o , s. m. o H u e sabe B<>-
n ã u t i c a tem b o c a l e he direi- tanica. c o n c e r n e o í a à Boaui-
ta. B tzio. N u i i e . q u e dão ca
tambsin à ursa ineuor. B o t ã o s. m. O J S no plur. olhe

1
BOÜ BOT
da p l a n t a , donde brota o r e - tiframense chamavSo borze-
Dovo , ou gomo. Flor q u e , a guim.
i u l a não abriu, peça do ves- Botina , s. f. Bota ligeira própria
tua ao , que entra nas ca«as para mulher,
ou botoeuas paia apeitar. pus- Botiqueiro s. m o qn» tem In-
tuía. Instrumento de espiar ge de m e i c a d o n a s para veu-
gardeiro. der.
B ar , v. a. Lançar com força. Bntiião , s. T>. Instrumento p-ra
Pòr. sahir para fora. Fazer pescar lamprè >s.
boto. Boto s ni. peixe do tamanho
B >'arèo , s. m. ( T de Arquit ) do atii n.
O a a que s"stem o empucho B o t o , adj. Que t e m o guine d o -
o , s arcos. A que se accresced- brado ou tão grosso que não
ta para firma* as p a e d e s . co;fa. Fig. sem a g u d e z a , sem
Boiasella, f. ísi'i*nal , que se v i v e z a , to.-co , grosseiro, pou-
dà A cavai lar ia pa.a sellar os co diligente.
(
a'.all>s. Botoeira - s f. Onde entra o br>-
B te s m. Embarcação muito tão. A (pie faz botões e b o .
pequena. toeiras dos vestidos.
Bofelha, s.f. o mesmo que gar- B n t o q u e . s. m, o mesmo q o ° b i -
ra a
' - toque. pedrhihas qne varias
Botelheiro , s . m O que cuida dos NaçOes ba baras embebem à tlor
vinhos, e licores: da pelle , como enfeite.
B o i e a s. f. L > j J , o n l e se V P O - Botto , s. m. Sacerdote da Ásia.
dem e preparão remédios e Bo-iba* >• m. pústulas galliçps.
droo-as medicinaes L j e ou- Boubento , adj. qne t u n boubas.
de ha fazenda paia vender, ca- B uceiia s. f. A primeira eslo-
sa de j o g o . p a . q U e .-e tira do linbo.
Bolieão s. m õ>s no plur. B o u c h a , s. f. As.-im cbamão no
instrumento para a n a n c a r deu- Alèmtejo aos m a t o s , que se
tes. qu. i não para semear.
Bo h a r i o , s. na. o que faz prepa- P o eda s. f Melhor Ab beda.
rações medicinaes que eoten- B o v i n o , adj. ( T . poet. ) De boi.
de de pharmacia ; qne vende B y e outros, v. Boi etc.
remédios e drogas medicina- B o u s e a r , V. Basear, ou melhor
PS. V i-ear.
B lija, s. f. v a - o de barro com Brabautt- melhor que Barbante,
gargalo e-t eito , a / a ou sem s, m. cordel delgado para a ar.
ella , e com b q:>. B r a b a - , s. f. plui. JUÍÍJÍO das bra-
Bofiltião, s. m. N ' m e qne os bas antigamente era o em qne
ma irj ,s dão A alga. na Casinha do Alvnotaeè se to-
Bouui , s. m. O c a l ç a d o , que a n - m a i a couüeciiueuto das bulhas
B" A
,BRA pPd as etc. Braceim , tstd
das retratei a-. [ ÉÍ.fBmfl00 v. g. Dar-
B r „ b o , i d a d a b e Brabara , V. com he * denaro m e ç
,;
do b r a c e n o .
i r> i„ „ a m Corto oruato
Braça S. f. Medida de se e pès B r a * e l e e s. m.
g e o m e t r i c s de comprido e rio-lvai,s
S , , .,.,„**,* de craveira: Na Braoh.. * £ * £ ; £ £ . ()ro.
Marinha tem oito pes de c a - ^ i ^ V , v , a vogai s*bre
BSÇIXI s. f. A p o ç ã o que queclleseacha. Pronuncia-
, . L a n n < vg. Biaqiiia.
0 8
Br^eiía s.^ ^rèa que B r a c ^ o i o g i a , s. f. E s t i l o de fali

s : í r ; s : ^ « í í ; BX,1:. m. ««..*. ^T o
a l a ç a na t i s o u a s d o co- h u m a n o d e s d e o hombro ate a
c i e Ç A,g.,la de men.l qne mão. Pernas d « W M do c á .
l o t a o cano da e s p , n , a , d a vai Io , e o t r r o s quadrúpedes.
c o n a coronha. Corrêa de A pai te d o instrumento de c , £
«, I a , ou de couro no interi- d a s , o n d e estas se tUlilSOl
or 'Io escud - , etc. onde se A peça que atrave.-a o arco
n e t t e o b.açn p a r a a s e g u - da cruz. peça da ca e i r a , - n -
rar d e encosta os braços quem
Poaçal « m Rra a o ' i g a m e n t e está sentado nelle. porção de
a a r r o l a , que cobiia , e r e s - mar entre d u a s custas p uco
guardava o b r a ç o . a p a r a t a s , N» plur, ( T. fcaut )
B açaí a , j . D z se da serra , c bo.- que vem ria poma da
com q u e ' t r a b a l h ã o duas pes- verga e servem para marear
soas ser a m o . de hum paia outro b- rdn
B r r . c t m a - t o . •«. m. Espada anti- Br. ou , -. rn. cão p e i d i . u e . r c
ga curta , e larea. Braçiido s. m. adj. Que leui
I i r a " f H " e n , s. f. melhor que b HÇOS fortes.
BraçageWt! S .n.ioa , que rece Bradado s m He o qne tia MH-
bem cTs Moedeiros pelo seu tra zica da Semana S.nia diz os
• .. ditos de Pilatos.
B r a c e a r , v. n. Mover os braços. Bradndor -oia, m. f. Q" e
v a. ( T. N.ut. ) Marear as brada.
. Bradar v. a. c h m a r forre. Fi-r.
Bracej r * n. M o v e r , dar com diz-se do mar , e outras eou-
,.s ' b a ç o s . Fig. Lutar com sas.
t aljjiH* , B i a d o - s . m. O mesmo que Cla-
B , a e - t o , a 1 j Que tem f o c a nos mor forte,
biaços Que a n t a luug^ co.n B i a l o u e h a 4 »• f. Autigameule era
BRA BRA
a armadura qne cobria o b r a ç o B r a m a r , v. n, Dur bramidos.
na parte superior. Bramido s. m. Voz foi te de al-
B r a g a , s. f Argula com ca- gun as feras.
dea de ferro , com que se pren- Bramidor - - ora m. f, O me*ino
de alguém pela perna ( T . que Bramador.
Nauf. ) Cabo de alar pipas Bramir ; v. n. O m°smn que Bra-
e outras cousas. No plur. Cal- mar. Diz se própria nente dos
ças largas. Leões.
Babado adj. Diz-se doanimal, B r a n c a c e u t o , a d i . Q ie lira a
que tem as peruas de cor di- branco.
versa do corpo, B r a n c a s , ? , f. plur. O mesmo q u e
B r a g a d u r a , s. f. A porção de en- cãas, P e ç a s de dinheiro nnu-
ire as pernas uos b o i s , e ca- das
vallos B r a n c a Ur si na «. f. Herva gi-
Braíral, s. m. f*anno grosso da ganfe por outro nume.
Beira e T r a s - d o s - M o n t e s . Bra- B r a n c o a l j . D e c ô r semelhante
ga com que se prende. à da neve etc. Q u e tem cã-
Bragueiro s. m. Funda , de que »*.
usa o que he quebrado. É s - B r a u c u r a , s. f. Alvura.
pecie de mauteo para cobrir Brandaes , s. m . p | . ( T . N T iuti-
os genifaes ( T . Naut. ) Cabo co ) Espécie de c a b o s ; o S
que atravessai) leme para se- grandes passão da é ,'xarcia dos
gurallo na falta das fêmeas. mastareos pelas gáveas e ve n
Cabo encostado ao Castello a f a z e r fixt nos nuvens da en-
da proa , fixo em huma a r g o - xarcia g r a n d e . Os de g á v a
Ia e com huma bigola de vem das pontas dos mastere-
hum furo na p o n t a , e serve os a fazer fixo no costado,Io
para impedir que uão afaste , navio.
nem corte a escota no costa- B r a n d a m e u t e adv. C o m bran-
do. Cabo de amarrar- dura.
Braguilha , s. f. F u n d i l h o s dos Brandão s. m. - o5** no plur. V e .
calções , e a parte qne cobre Ia grossa de cera.
as g e u i t a e s , oude está a aber- Brandir v, a Vibrar a lança,
tura deites. ou a espada , etc.
Brama s. f. T e m p o do cio dos B r a n d o , adj. Que cede ao lue-
veados. to. Macio. Sereno. Suave. Fia-
Bramador ora m. f. Q u e d à co. Q u e uão he desab il<>.
bramidos. B r a n d o u r o , melhor var admiro.
Bramaue s. m S a c e r d o t e dos Brandnra s. f. Qualidade de
índios pagSos. b r a n d o , e t c . V Brando.
Bramante , pari, activo de Bianqueador s. 111. Que braa-
21
B'tfí
BRA
bravo de ter,., vai >r mis<u*ra,
qiiea O que esfnlt* e alim-
do de cole a.
pa o gado para os açouff.ues.
B a v o s o . a d j . U nies.no que Bra-
B r a n q u e a r , v. a. Fafcei de tjôr
branca. Lin,[>aro ouro ( T de
carpinteiro) T i r a r a p a n e ma- Bravura si f- A c ç ã o de b:*av>.
is escabro-a ád uaadei a. v. u. Brazr s. t. O carva . todo ac-
O me-mo que Braiiquejar. cezo.
B . a n q n e a r - s e v. n, iefl. F a z e r - B r a z ã o , s . m. . oes no pitar. &ci-
se branco , criar brancas. encia das arma-, , e insígnia*
Branquejar v. u. Alvejar. de Nobre»»'!, e t c . O' eWeudo
B r a n q u e t a , s. f. N a prensa he com as arni,i's.
v a p e ç a de estofo , qne está en- Bo i/;t-ho , s. "i. Vaso com bra-
tre o timpanilbo e o limpa- &&.
n o : por outro uome I* risa. Brazido , s. ,n. Muitas bradas jun-
Branquidi r s. m. O que brati- ta .
quea ouro , e t c Breado a d j , l)e eói* de breo.
Branqtii neuto s. m. B a n h o , com Part. (ie
que os ourives limpão a prata, B i c a r v. a. t i n t a r Cobrir d è
e a fazem branca. br*o.
B r a v a m e n t e , adv. Com bravu a. Brecha s f Quebrada', aberta
B r a v a t a , s. f. A o . e a ç o com os- feila na nuir-afiiu.
t e n t a ç ã o de valor. Brechil s. ih. Latiça enrfa, de
Bravatear v. n- Dizer bravatas. que Usa a CaVãlIarih A-dafca.
Bravejar , O mesmo que E s b i a - Bredcs s. ir. pllir. Herva que
vejar. se c o m e .
Biaveza s. f Fúria. A c ç ã o de Breg , ato . s. m. Na Atíatomia
animo e s f o r ç a d o . F e i o c i d a d e be oude se njuntão as duas su-
d o animal selvático. t u r a s coron.,1 , e longitudinal.
Bravio , .-. m. pen, I. Prêmio do Brejo s. m. Planta sylvestré.
vencedor em luta. Sino baixo , sombrio , e humi-
Bravio , a d j . pen I. Não lavra- do.
d o . N ã o doniesticado. Sem po- Brojoso , adj Cheio de brejos.
licia. DíffiCÍl áspero de an- Brer.ha , s. 11 Mata brava entre
dar , e t c . e e n t ã o se soben- penhas.
tende sempre algum substau- B r e n h o s o , adj. Cheio de bre-
tivo. ti l i a s .
Bravo , a d j . De gênio ferino, B i e o , ou B i e u , s». m. Betuaie-
Valeroso. Bisarro. I r a d o . F a n - artificial.
farrão. Extraordinário, Mngni- Bietanjíil s. m. P a n h o de algo-
co. G r a n d e . T o r m e n t o s o . dão que ha entre os Cafies.
Bravosidade s. f. Q u a l i d a d e de Bretanha , s. f. Lendária fina de1
BRE BRI
Bretanha. da g r a n d e .
Bieie s. m. Armadilha p n ra a- Bridn* , v. a. P o r biida. Fb*-.
ves , que cou-la de dous páos Refrear, restringir,
pouco compridos , e delgados. B r i g a , s. f, Pendência. F i g . A ! -
Fig. L a ç o . teroação resistência.
Br^ve , s. m. Escrito Apostólico B r i g a d a , s. f. Corpo de b a t a l h õ -
do Papa , ou seu Legado, ma- es capitaneado por hum Bri-
ís breve que a Bnlla. Nota de gadeiro.
musica. No plur Abreviatura*?. B r g a d e i r o , .«. m. O cabo mili-
Breve adj ("urio em extensão , tar , que c o m m a n d a huma Bri-
e duração. gada.
B r e v e m e n t e , adv. Com brevida- Brigador , ora m. f, Qne bri-
de. tfa.
B,è*.*ia . s f. pen br He o tem- Brigão s. m. Oes no plur. Da-
po de recreio n.,s Communida- do a brigas.
des í-if-liga sa- no campo. B igar , v. a. guei. T e r pen-
Breviario , s. m. Livro , qne con- dencia com a l g u é m .
tèm o Olficio D i - i n o . que os B igoso , a d j . e
Sacerdotes são obri a l r s a Briguento adj Dado a brigas.
rezar. Compêndio. ( ,T, de I m - Briguigfro , ou Bribigio , 0 ->s uo
pie-sorj Caiaofet de letra plur. Casta de marisco de c o n -
Brevidade s. f, Pequena dura- cha re 'onda.
ç ã o , e extensão, B r i l h a d o r , - ora m. f. Que bri-
Bribl , m Vesti lura rici anti- Iha-
ga de seda que dava pelos Brilhante , adj. part. a. d'*- Bri-
p é s , e s e atava pela c i u t u r a , lhar, Toma-se sub-tantiva la-
propria de Nainhas etc. mente pelo diamante de' lun So.
Bribante V B i b a n t e . B i l h a r - v. a Resplandece-- lap-
Brica , s. f. C V, de Brasão ) çar aros de l u z , reveiberar-
He o e-paço , e u qn° se pin- Bnlhn s m. Re-plandeceucia,
ta no escudo rt dtíferença que luzimento
nell<-s d e r e m trazer o.» filiios Bri.n s. m. Casta de lençaria.
segundos. Brmça .«. f. Herva.
Briehe s m. E-tofo de lãa B ineador, o a, m f Amigo de
ais gios-o q c e a s a i a s o ç a . brincar. O q*,e orna.
Biichote s. m A - - i . , cha ãw B inoão *. m, - fies no plur. A-
por desprezo ao e s t r a n g e i r o . nngo de b r i n c a r - a l i a n d o .
Brtda , s. f Kjed-eas do naval- B in-ar v. a. Di/.er , ou fazer
Io. Fieio. F i g . T u d o o que , p - alguma cou.-a po; divertiu.en-
p r i m c , e roíiea. t o , ou zombaria. O r n a r , en-
Bnuáo s. m. Oe- no plur. Bri- feitar com brincos.
ai ü
BRO
B r i n c o , s. m,
Bm
Dito ou ncção en- Bíblia.
V J K M. n<\i» s f V e n t o do Nordeste
g-açada , deqnein brinca Aio- i í n z a s. i
a „. - in ipm, « frio, que cresce com
viu.ento de corpo ou salto seco, e ' {
por divertimento. Adorno , ° Crtl(,r d o s 6 , \ ...
principalmente das orcltias. B r o a , s. f. Pao de milho.
Fall.-i.io da ntturezi. Po- Br o ca , s.f. I n s t r u m e n t o de fer-
d o c ç õ e s vi.to-as ( o u s a com ro ou a ç o com que os fer-
que se entretem crianças, reiros brocâo as chaves feme-
B r i n c o , s. m. Herva. »á Os *e«pinettrdeiroao cano
Brinda, v. n. Beber à s utde da espingarda , et», ü ferro
de oufrem. v a. Convidar Ou- que ?e introduz no buraco da
t em para bel.er j u n t a m e n t e , chave fêmea. F a l h a fuuda na
Fig. üfferecer alguma c o u s a f p ç a de artelheria.
a outrein. Provocar para que B r o ç a , s. f. Escova de inapres-
si r
se goze. °*
B r i n d e , s. ro. A c ç ã o do beber Brocadilho ; s m. Dimin. de
à «rtude. B r o c a d o , s m. T e l a tecida de
B r i n i e , s. f. Carne cozida com seda e ouro.
a-roz. B r o c a d o , a d j . B o r d a d o como o
B r i n q u i n h s i r o , s. m. O que faz brocado.
brincos. B i o c a l , s. m. G u a r n i ç ã o de m-i-
B r n q u i n h o , s. m. Dimin. de Br.n- tal 1 , que o e s c u d o tem pela
eo. borda.
B r i o , s. m. Z e l o da honra da Broeatel s. m. T e c i d o de seda,
r e p u t a ç ã o . Esforço valor. E - e prata.
levaçâo de sentimento*. Libe- B r o c h a , s. f. F e c h o , que se põe
ralidaue. nas pastas dos livros para te-
Briol s. m. (T- Naut. ) Cor- tos fechados. Cravo de ferro,
da para feriar , e colher as ve- com q u e o ç a p a t e i r o , antes
as. d e cozer o coiro e a sola , o
B i o s a m e n t e , adv. Com brio. prega na lôrma. Espécie de
Bri"so adj Que tem brio. Ou- chavfeta nos eixos do carro.
fano vaidoso. Corrêa , com que se cerca o
B r i s t c l , s. m. Paono de Bris- pescoço do boi q u a n d o s e l h e
(oi. põe a canga.
« B i i t a m e n t ò , s- m. Quebra. B r o c h e s. m. Jóia preciosa de
B r i t a - o s s o s , s. f. e m. Águia, pedrarias.
que q u b . a o.<-,sos com o ,_*ico. B r o d i o , s, m. Caldo com restos
* 11 ilar , v. a Quebrar , arrom- d e outras cousas , como o que
bar de ord narro se d à aos pobrei
# Biiváa s. f. He o mesmo quo nas portarias dos F r a d e s .
BRO BUF
Brodisfa , m. f. Que vai ao caldo se segura : outros sao de me-
à - poi tarias. tal.
Bi olhar v. a. He o mesmo que Broqnelar , v*. a. Cobrir com bro-
brolhar. quel.
B.oma , adj. [ T . Familiar] I g n o - Broquelar-se v. a. refl. Cobrir-
rante grosseiro. se com broquel. Fig. Guardar-
B orna . s. f. [ T . de Alveitar ] se , amparar-se.
Na ferradura da besta he a par- Broqueleiro , s. m. o que faz
te onde assenta o saueo. brequeis. ArmnHo de broquel,
Bronchio s. m, cauudo de car- B r o q u e u t o , a d j . cheio de bto-
tilagem no bofe. Hronuncia- cas.
se Rronquio pen. 1. ífBroslar v. a. lie o mesmo
Biouchotomia , s. f. ( T. A n a t . ) que bordar.
lucisão que se faz ua traeha- Brotar , v. a. Lançar flores, fo-
arffiria. l h a s , eu fruto. v. n. Rebeu-
B*oric(-cclla , s. f. ( T, Med. ) tar - solfar se com ímpeto.
Papeira. Brotoej* s.f. Espécie de erup-
B r o n c o , adj Qne não foi ainda ção ligeira que vem à pelle.
desbastado To.-co Fig. Gros- Bra*ç( s , ( de ) adv. cona O
seiro , a-pe,o , rude. ventre voltado para baixo.
Bronze . s. m. M-Mal composto Bruega s. f. chuva que dura
principalmente de c o b i e , la- breve tempo.
tâo , e estanho. B r u l h a , s. f. He o mesmo que
Bronzeado, adj. Gnarnecido d e Escudete.
peças de biouze reforçado Brulote s. m. Embarcação c h e -
com ellas. ia de combustíveis para com-
B r o n z e o , a d j . Feito de bronze. mtinicar o fogo à outras ini-
Bioque s. rn. He o e n g e n h o migas.
por onde o Fundidoi c o m m u - Brumal , adj i n v e m o s o .
nica o vento á clas-ia , para Brundusio , adj. Que nunca se
accender o fogo , em que tem ri , melancólico.
o cadinho. B r u n e t e . s. m. Estofo de Ia es-
Bruqueado , adj. ( T . de Artilhe- cura.
ria ) Qne tem breca, part de Biunidor s. m. o que brune.
Bruquear v. a. F u r a r com bro- instrumento para brunir-
ca. B t u n i r . v. a. Polir o o u r o , etc.
Brequei .«. m. E s c u d o pequeno Alizar.
de pào forrado de couro com B r n u o , adj. Escuro. Fig. infe-
brocal , e no meio com embi- liz.
go de metal para cobrir a em- Brusca s. f. Herva.
braçadeiia i u t t r i o r , pur onde Biusco , a d j . Escuro , enneroado
BRU BUfc .
ihiff Triste. B n c o , f. m. o vão do - a v i o
Brutal a d j . D ' b r u t o , da na- Bucolic , s. f. Ppe*«» r w t o n j ,
t o c a de bílUt.. Bucólico , adj Que p c t c t i c e a
B r u t a l i d a d e , s. f. i c ç S o de bru- poesia bucólica.
t, Q n . l i l a i e d* b utn. B u ç o , s m. primeiro pelo da
P r i t a l m e u t e adv c uno b u f o . barba.
Brntamente adv. v . B nt .1 uente. B u c r e , s . m Annel d e cabeild.
B utesco a i j o mesmo que g r u - *B.ieia , s. f, o mesmo que bo-
i -«. • • » cera.
B i i r e z - , s. f . o mesmo que bru- Bufdo s. Espécie de boi silvei-
t ilida te. tf*;
B utidão s. f. ões no plur. V. B u f ã > , s. m. ões no plur. Que
Bruteza. d i z b i v a t a - fanfarrão. Bobo,
B r u t o . s. 59,. Anirml irracional. cho a r e i o.
adj. Tasc» b m t a l Fig. o a n - Bufo v a. soprar com as bo-
•!e em força-. "F-*io, má/». cbe dias iu charla-. Fanfanear.
Biaix .ria s. f. Efeito cansado v. n. Arder em desejos.
o e | j bruxo ou b rixa. Bafeie s. m i^-a-ad r.
Bruxo a m. f. F uti'*ei*-o . qne B a i l o , s. m. Sopro do que bu-
inculca ter pacio com o de- 'a.
n . o n i o . como se diz. B a t o . s. m. Ave nocturna. At-
Bruxolear v. a. Descobrir a ear- m . d lha para aves,
ta no j m i o a p o u c o , e pou- B tfonea' v. a. Di *er cbocatri-
co pa r a ver o ponto, c$6 fazer-se b b>.
Byouia s f. Planta, Baloneria , s. f. cio^ca rice, dí-
Boa s. f. Agoa de beber, f T. to o i a c ç ã o de biitão.
familiar ) Diz se das crian- B u g a l h o , , ni F' uio tedoiid,, do
ÇHm. <**•«• vaIn . A bala do o l h o ,
B o a m a , s. f. peixe. faltando dos i.-lhos. Aini.di-
Buuão , s. ni. ões no plur Tu lua para c a ç a r c i t a s ave-.
mor. B <H'H, s f (jen I. A fêmea fio
B o ç a r d a s s f. plur. ( T Naut ) bugio Vela pequena de neta.
pàos qu» at'aVes ã ' a r o d a d a B.,_'iir v. n Fa/.-r buci lias.
prda -pana -efoiçal-a. B v i . r i a s , -. f. plur. G--tos de
Buccmfaufd. s. m G leão rico bogn» o u-as de p• um pre-
d v meaa ç " b' necos e t c . rig. Gestos
B u c h e l a , s f. Espécie de alicate ridic-ulo-, momos
de cravador. Bo«i^antra s. f. Brinco dos bu-
B.iciio s. "- Estômago dg bru ej<*. tpins com ... o t.os.
t ( T baixo ) o estoim-go do Bu--inic m. R„paz,iuho que
hoioo.n. faz m o m o s .
$Ph Ff-tíW
Bugio, s m E-peoie d ° macaco. Bnlir . v. n. u i e g C:*!tt'ii'ga. --»'
Especi^ (\e pejxe Qte uuiía as com'» Fugir, M xi-r tucv.:* e n
:,c;O j s de nutrem. tudo.
Buja : è adj, Fdho de preto com Bnlir-se . v. n. refl'. mover.-e
mulata, Bulla , f i e ia- p. n ift&fàa
Buir v. a POtlrr com © uzo , em qu'e S'a s u i i n i , , ! o,in e-
alizar esfregando, de a l ^ , n.h t-mça Cs| ui ir; I. , u
Buitra s. I. Na prensa t e h i r n a dà J>M Videncia s i b i e c, tr-as
peça de p á o . que nfo »,xa da Igreja.
i, ;, arvore de huma parte pa- F u l ã o n elhor B n t l ã " , .-. , ,
ra a < tr'ra. óe* no plur* o que vende,
Buitie , 'a. Btrtre ; S. m. o n es- eu b y p o t b e c a o que jà li.
qr e Abutre. riba v<od*d< ou I ypc tliéca-
Bnlbi so ;idj Que fem a raiz do. Tr p c e b o .
o. mo c boi Ia. Biilit.-amente adv. c o m o hum
Buli.», ou B,lbus s nV. ceb-d- bnlião.
Iiutia com feição de caOaça Bulroso , adj o que Hs-a de bul-
pequeoa. •* ra ou bd l'á ii f .udnloso co-
Buloâo s. rn. Oes no plur. n>o o bulrão.
N g r u m o no ar que ,-e solta Bun*ba s f. Pancada ( T. bai-
eu, vento r e p e n t i n o , e n.uiio xo, )
furioso. Buracar , v. a. q,,ei. o mesmo
Bule s. m Taso para fazer a qne lisbun car.
tintura do Cbà. - B, naco s* n F u r o , -b-M-ura
Biilebnle s. nr. N< ire de huma c, va c,i e se taz cavidade ,
hervinha*. Fig. ( T. br.ixo ) 4\g. ca infa
Moito buliço-o. Bi iaip.ii ho , s. m. D.min. de
Biilha s. f. Es roudo do que Bur.co.
Cühe , etc. Briga. B n r a t o , s. m. E s t e c e de panno
Bulhão , s. m 0°s no pltfr. de srda de uitc* as mulheres
o mesmo que Borbulhuo. antigamente fazão mautos.
Brilhar v. u. Ferver em bull.õ- Butel s. n . Pa-ono g osseiro de
es. Brigar, ter bulha * enteu- lã.
der c u t a l g u é m . Burgalez , s mi s c e d n do tem-
Bulicin, ou B u l i ç o , s m. inqnie- po d ' E l Rei D. SÜUCIIO I. Bur-
tação de huma c i d a d e , etc, guez.
Rnidb de g e m e . ^Burtialhâo s. ro. ões no plur.
Buliçoso , a d j . Amigo de b o l h a s , Multidão de coLC-bintias no fun-
de novidades inimigo da do do mar.
paz. i n q u i e t o , que mexe em B u r g o . s. m. A n a b a l d e de aU
tudo. gum lugar , Villa , eu cidade,
BUS BUZ
Bnrgomestre s. -m. H i m dos B-i-mamant- •** •• M " l b p r que
Priucipaes Magistrados em Fl io- solliciia os h o m e n s .
dres H o l t a n d a , e Allemanha. Buscapè s. m N o m e que dão
Burgravio , s. ra. He o mesmo ao f o g u e t e , de pólvora , que
que visconde. rasteja.
B u r g u e z , s. m. visinho. B u s c a r , v. a. qnei F a z e r por
B u . i a , s. f. Engano, palavras achar. Ir ter c o m . . . Tender.
jocosas, crime do Bulrão. Examinar.
B u r l a r , v. a. E n g a n a r . F a z e r Bu-cavida s. m. Daõ este no-
zombadas. me na Artilheria ao instru-
Burlaria S. f. O mesmo que m e n l o , que se m e t t e no ou-
Burla. vido da poça antes de eseor-
B 1 le*seo , adj . J o c o s o . valla.
Buroso , s, m. Casca e c a r o - B u s c o l a n t e , s. m. O que acom-
ços de azeitona , uva , e t c . panha o pontífice quando an-
depois de expremida. da em c a d e i r i n h a ,
Burra s. f. A fêmea do b u r r o . Busillis s. m [ T . b a i x o ] He
C)f're para dinheiro [ T . fa- o mesmo que ditfieuldade.
mil J N o m e de h u m a c o r d a Bússola , s. f. Agulha de marear.
ria mezeoa. f T . N a u t . ] B u s t o , s. m. Estatua que re-
B u r r a d a , s. f. M u l t i d ã o de bur- prezenfa meio c o r p o da ciu-
ros. Asneira. tura para cima.
Burrão , s. m. Õ8S no plur. B u t r e . V. Buitre.
|£qfado com r e t r a h i m e n t o d a B u t u a s. f. N o m e de huma ra-
c o n v e r s a ç ã o. iz a m a r g o z a .
B u r r i c o , e Burrioho s. m. Di- B u x a , s. f. P o r ç ã o de estopa etc.
min. d e com que se ataca a espingar-
B u r r o s. m. J u m e n t o . Nome da , etc. P e ç a roliça sobre qne
q u e d a õ na costa de S. T h o - os çapateiros fazem as costu-
niè a hum t e m p o r a l . P o n t a l e - ras do ç a p a t o ,
te que sostem o c a b e ç a l h o do Buxal s, m. L u g a r onde ha
carro. N o plur. Cabos de me-
muitos buxos.
zena.
Buxo s. m. A r b u s t o .
Bursiguiada s. f. P a n c a d a de
B u z , s. m. O e s t r o n d o das ar-
água. de fogo. Inlerjeição. Voz de
B u s c a , s. f. A ç ã o de buscar. quem m a n d a eallar.
Exame. B u z a r a t e , a d j . Q u e r dizer o mes-
B n s c ícaixas , s. m. Offieial que mo que íatuo.
busca na Alfandenga as fa- B ú z i o , s. m. Concha do mar.
zendas pelas m a r c a s para se Mergulhador que vai apa-
despacharem. n h a r ao fuudo do m a r .
Buscador - s. m. O que busca. Búzio , a d j . F u s c o .
CAB CAB
C. Terceira letra do Alfabeto Cabaz , s. m. Cesto de j u n c o ,
e a segunda consoante. Cabdel , s. m. H e o mesmo que
*# CA, Cóivj Quer dizer porque. Coudel.
Cà adv. Neste lugar. C a b e , s m. N o j o g o do arco he
Cãas , s. f. plur Cabellos bran- espaço e n t r e as duas bolas.
cos. T r a t a j a c ç ã o ardiloza , para
Cabaça s. f. Espécie de abó- fazer mudar o êxito de al-
bora pingente de brinco de guma eousa.
orelha com feição de c a b a ç a . Cabeça , s. m. Parte superior
Cabaço s. m. O ca co d a do animal , que he o assento
c b e ç a seco . e oco. dos órgãos dos sentidos , e ti-
Cabaia , s. f. G-mero de seda. nida ao corpo pelo pesCOÇO;
Veslido dos T.uco* a e o me- F i g . Chefe a u t o r , iudividuo.
io da p e . n o Capital.
Cabal adj. Completo, a c h a - Cabeçada s. f. P a n c a d a com
do , perfeito. a cabeça. Cabresto do caval-
Cabal s. m. Nome de hum a- lo com que se prende á
uintal. u a n g e d o u r a . F i e . Desacerto.
Ci,b Ia s. f. T r a d i ç ã o entre os Cabeçal , s. m. Chtimaço por
Judeus gobre a interpretação b o x o da ligadura. Travessei-
n'y-fica, e a l h g o r i c a do ao- ro. P e ç a de pào com .-eu
titfo Testamento. C o s p i r a ç ã o argolaõ para soster a caixa
de pessoas p.,ra máo fim* Fig. .'o coche.
E«tas me-mas pe.s-.oas. Cabeçal lio , - . m. Va r a do carro
Cabalar, v. a. ( T. m o d e r n o ) de-de o leito ate O j u g o , o
Fazer c a b J rs. qual pende da extremidade
Cabali.-ta, rn. f. Dadr. à cabala. nella:
Cabalistico , a-ij. i oncerneuie á Cab*-ç<0 s. m. ões no plur.
d bala. A parte da r a p a . etc. ao re-
Cabalmente, adv. Completa, p r - dor do pescoço Cabi esto com
feitairente. duas rédeas , e huma peça de
Cabana , s. f. Choupana de pas- f e r i o , qi e cerca por cima o
tores , etc. fooinho do cavallo. ( T . de
Cabaneira s. f M u l h e r prosti- In p.essor ) Estampa sobre o
tuta, que anda por c u i a a-', l a r g o , a b e r t a na primei ia pa-
Cabaneiro , adj. Que vende em gina do livro , vinheta.
cabana frutas , ele. Q u e vive Cab cr ar v. n Meuear dar com
em cabana. a c a b t ç a . D o r m i i a r , movendo
23
CAB CAB
a c a b - ç a . Abaixar a cabeça C a b e l e i r e i r o , s. >». O que pentej,
levemente em sinal de appio- que faz cabelleiras.
vaçaõ v. a. F a z e r as eabecei- C a b e U i u b o . s m, Uimin. de
ra- dos livros ( T . de Artil.) C a b - l l o s rn. O pello da cabeç»
Abaixar de jóia a peça. do h o m e m , e da barba.
Cabeceba , s. f. A parte que cor- Cabellulo adj. Q u e tem o oa-
responde á cabeça, A p - ç a que bello c o m p r i d o . Q u e tem mui.
se põe a eila no leito C o m e ç o . to pello pelo peito , braços ,
Cabeoinha , s. f. Dimin. de Ca- etc.
beca Fig. E x t r e m i d a d e da Caber , v. n. irregular. No prete.
planta. rito do indicativo coube cou-
Cabeço , s. m. A parte mais be-te , e t c . e assim nos tempos
alta do m o n t e , etc. M o n t e q a e deste pret. se lórmão.
pequeno'. N o presente do Coujunctivo,
Cabeç-ado , adj. q u e tem c a b e ç a caiba c u b a s ; etc. Na pri-
Kiande. F i g . T e i m o s o . m e i a pessoa do Indicativo
Cóbedal s. m. O q u e cada qual Caiba , quasi desusada. Poder
possue para viver subsistir conter s e , porler entrar. Fig.
e t c . Dinheiro , g e u i e petre- Viver em harmonia c o n . . Vir
chos navaes e de guerra para a p r o p ó s i t o , a bom tempo To-
à l g n m a empreza militar. E n t r e car par partilha. Ser deceDte.
os çapnteiros saõ os materi .es Cabida , s. f. O mesmo que ami-
para a ' b r a . E s t i m a ç ã o que se- sade cabnnento.
faz de alguém. Cabide s. m. Taboa com braços
Cabedal , adj. O mesmo que Cau- p r e g a d a na parede para pen-
dal. d u r a r vestidos. Qualquer arma.
C a b e d e l l a , s. f. G u i z a Io feito de çaõ da madeira para este fim.
ligado moella , e t c . de aves. Cabido , s. m. He a corporação
Cabedelo , s. m. VTmte de arèa- dos Con»eos.
Cabeiro , s m. O qne faz cabos Cabido adj. Que tem cabimento,
para facas etc. amisade co ri a l e u e m .
Cabiiro a l j . Do fim. Própria- Cabidela , a d j . f pen. br. ( T . de
meute se diz dos dentes e saõ I m p r e s s o r ) A letra maiúscula,
os últimos. com que se c o m e ç a o capitulo ,
Cabellndura , s. f. Cabelleira na- parágrafo, etc
tural. Cabitda s.f. ( T Arábico ) As-
Cabelleira s. f. O c a b r i t o na- s o c i a ç ã o de famílias em hum
tural cresci Io. Cabeilas posti- mesmo sitio.
ços co-zilos e n b i n a coifa Cabi-alv) s. f. Ave de rapina,
de que se usa e,n l u g a r do cabe- Cabisbaixo a d j . Q u e anda com
to natural a c a b d ç a baixa p o r envergo-
CAB CAB
n h a d o , t r i s t e , etc. Cabresto, s. m. Conta, p-fa^pfren-
Cabo , .*. m. Peça em qne a n d a der a be**ta na estribaria e
metido o espigaõ de a l g u m iná que serve na falta de freio.
truineot» , e por onde se pega O freio do prepucio No plur
nelle. Official mililar. Fim de- [ T . Nau i. ] Cabos que ve.n
algum e-paço de tempo , ou do gurúpez a faser fixo | 0 Cos-
lugar. Corda de n a v i i fado em íin nas argolas à proa.
Caboz , s. m. Peixe parecido com C.abnl s. m. L u g a r onde se re
o eoxarroco. colhem cabras.
Cabouco - e outros. V com v. Cabrilha s. f. P e ç a do cabras
Cabra , s. f. A fêmea do bode. tante.
Casta de peixe. lusecto aqua- C a b i n h a , s. f. Diir.in.de Cabra.
tico. Filho de pai m u l a t o , e N o m e de hum peixe que se
mãi n e e r a , ou ao contrario. c h a m a lambem ruivo.
aabriuha saltante. Phenumeno Cabrio adj. C a b m m , pertencen-
meleorologico. te a cabra , ou b 'de.
Cabiada, s.f. Fato de eab*a<. Cabricla, s. f. Salto mesnra Io
Cabraõ , s. ni. ões no plur. Bode , na d a n ç r . Fig. Salto de quem
e macho da cabra.( T . b . i x n ) folga.
O que consente que sua mu- Cabriular v. n. F a z er cabrb*la«.
lher lhe seja infiel, ou soffre a Cabrita .-. f. M a q u i n a de g u e r r a
amiga infiel. antiga pa a atirar pedras. No
#Cabre, s. m. O mesmo que crala- plnr J o g o de mininos. que levao*
bre. huns aos outros às castas.
Cabrea, s f. Maquina para levao- Cabrítinho, s. m. Dimin. d e
tar grundes pezo- ,• d e urdina- Cabrito s. m. B >de t i n d a peqtie-
rio está em huma nào,e.*-er- no. No plur. D o i s estrella-*.
ve para c a r e n a r , eaiuia-trear, Cabrum a a j . ult. I. tYibiio.
etc. C a b r u n c u l o . s, m. Pedra p.eci-
Cabreiro. s, m. Guardador de ca- o-a. [ T . Cirurgia J N o m e de
bras. huma c h a g a .
Cabrestaõ , s. m õ?s no plur. Ca- Cabuxaõ , s. m. no plur. ões Es-
bresto e r a u d e . e forte. pecie de capuz de feiçaõ coui-
Cabrestante s. m. Maquina para ca.
levantai pezos g r a n d e - . V e i o , C a c a , s, f. Diz-se dos meninos,
oiule se envolve a amarra da e significa o mesmo que ex-
anooia , que se leva , o qual se- eremento.
move por si C a ç a , s, f. A c ç ã o d? apanhar
Cubresteiro, s. m. Que faz ca- a v e s , c o e l h o s , eto. A arie ,
brestos. q ie o en.iua a fazer. Os aui-
Cabiestilúo s. m. Dimin. de
za ü
CAC cue
mães , ou aves qne se ana- te* de pouco v a l o r , trastes ve-
uhão , ou se quer a p a n h a o No-
me de huma tela de a l g o i ã o C a o e T , s. f pe° b"* F '»"™do
flua. d» hum na>*i<» he o mesmo qne
C a c a b o r r a d a , s. f. ( T . b a i x o ) ap .rt.,meino do rumo desça,
Acç^o mal frita. Parvoaue. himen o.
C a ç a d a , s. f. T u d o o que se Cacee.t - v. a. V Caçar , fallun
apanha c a ç a n d o . do de navio.
Caçador , o r a , m. f. Que caça, C a c ã t a , -. f. Va-o de qne u-
que entende da c a ç a . ( T . Mi- ção os b> ic,ri'*s: ie,u a fei-
litar ( S o l d a d o a ligeira , qne ç ã o de meia esfera
serve de dar rebate do inimi- Cacha , s. f. Dissimuli-çãn , eo-
go a todo o exercito. ga -.o. Casta <ie patino fei'o ua
Cacafetão. V. Cacafonia. í n d i a . A dil ua queria, ( 'i'. de
Cacafonia , melhor Caeoph »nia. j o g o ) Envide tal -o.
M à o som , procedido do en- C a c i i a ç a , s . f. Aguardente, que
contro de s y l l a b a s , ou pala- fazem de mel , ou das fezes
vras. do mel laço.
C a ç a n l e , a d j . N o brazão he o Cachação s. m. ões ua plur.
animal que se representa na Pancada no c a c h a ç o .
a c ç ã o de c a ç a r . C a c h a ç o , s. m. Pa. te posterior
Caçapar - v. a. A p a n h a r . do pe-c< ço.
Ca capar-se , v. a. refl. Abaixar- Cachada , s. f. Queima dos ma.
se. tos. Alqueive.
C a ç ã o , s. m. - ões no plur. Cas- Carhatreu- s. f. plur. Os da.
ta de peixe. ctos do ua iz , por onde se to-
Caoao , s. m. F r u t a oloosa , pa- n a a respiração.
recida com a amêndoa com Cachão s. m. Qeg no plur. Q
que se faz o c h o c I . e, mesmo qne borbotão.
C u ç a p i n h o , s, m. Dimin de C a c b i " n r. a , s. f. P f o mais gros-
C á ç a p o , s. m. Coelho peque- so em huma das extremidades.
no. Caohamc.rrada, s, f. Pancada com
C a ç a r , v. a. A p a n h a r aves, ou cachair.nria. ^
animaes com t i r o s , e t c . Fat- Cachar v. a. F a z e r cacha. U-
iando de navio. Afastar-se do sar de ardi- ua guerra.
r u m o . descahir. Neste s< uti- Cachai-se v. a. rtfl. Eutonar-
d o se diz também Cacea**. se estai .0.11 feno.
Cacarejar v. a. C a n t a r a gal- Cacheira s ir.. P á o de que u-
liuba. Fig. Cantar com som de- são os cãrrpoiiezes. IIe da al-
sagradável. tura de hum homem , com pou-
Çacaièos s. f. plur. pen. 1. T r a s - -ca ditferença , e mais grosso
CAC CVC
em huma das extremidades. C d * onde s m composição a-
T<-cido felpudo. romaiica em (íiãos p quenos
Cacheirada , s. 1. Pancada de ca- paia se traz r na b < <• . c uom-
cheira, u i o i c i loe b rn c. o o.
Cachelico adj Doente de ca- C;o tu . a ,-. I. R a p a n g i ,
cheira. Próprio para precaver, Cacto p ce s. t. i...u , , « a.
e curar a c a c h e x i a . Piouunci Cachopo , g. m Rapaz "u pi ir,
a se o ch como q. I * ned, s tu u a i < nde ., bcu-
Cafhcxia s. f. ( ch como q, ) tão a- o n d a s .
Mà CHIS itnição do corpo. |j ,u- Ca. 1, i a , s. 1. \ filiia do <••< , ,
cedida de su*peia|)uí)dáí).ciade nascida de poi co , . p . N
humores. me de hum peixe. VIIIÜ. P r e-
.(YndjaH s f. E p e j a flor e ia.
a n e-niH e-p< njeii;.. Ca' borrada , s. f Batido de r a -
Cachiu «oilia s. f. ( T . b..ixo ) diário.-. Penas qne -Ostem o
Engano , enredo QCCHII, tiiso do edificiu
Cacliin baches , *. m. * m Me**- C a c h o r r o . . - n Q filho r e c e o n ,s-
cadonas miúdas estojos , ea- cido do crio : que ainda br- no-
nivetes, ele. vo. l'eça qtie d., i a e*.lh.> da
Cacliin bai v. n. f e r v e r o fuiro ;,taf, na paia fazer calaii o tti-
do ti.baco peio < achin b, . [ T . ge V ulg. I rei, .
buixo ] Fazer logração dar Caaia 1. O mesmo que Ca-
opio. chia.
Cachimbo, s. m. Va-O pequeno, Cacifo s. m. O mesmo que ce-
e c n i c e . et m hum c a n u d o lantim.
eija extren.idade se mette na Cacimba s, f. Cova fei'a para
boca paia cachimbar. A h m e a a Y n i H agoa
do leme. C a c i q u e , ». m Chefe de l u d i -
Cacbimonia . s. f. ( T . baixo ) os.
Sagacida. e. Caciz s. m. S a c e r d o t e dos M o t u
Cachinho , s. m. Dimin. de ro-.
Cacho s. m. Pinha de bagos, C a ç o , s. m. P e d a ç o de vaso qtie-
como de uvas. b i a d o , como i i a s o o , etc.
Cachoeiia , s. f G r a n d e torren- C a c o . s. m. F n g i i e i a com ia-
te que se d e - p c u b a com rui- bo.
do e em cachoes. C a c chymia s. rn. ( T . Medi. )
Cachola , s. f. [ T . b a i x o ] Ca- Digestão má. ( ch como q ) .
b*ça. Fig. J U Í Z O . T o u t i ç o . N o rCacuchylia , s. t. ( T . Meti. |
plur. ( T i . N a u t . ) Pàos posti- Mão estado de humores , dis-
cos sobre o calcez para en- posição paia doença. ( ch co»
grossallo. mo q ).
CAC CA D
Cacochymio, adj. [ T . Med.] Que Cadavereo, adj, concernente a
tem màoS humores, (ch co- cadáveres.
mo q). C a d a v e i i c o , a d j . Parecido Com
Cacholeta s. m. ( T . baixo) pan- hum cadáver.
cada ua cabeça com as cos- Cadea ou C a d e y a s. f. Enfia-
tar das mãos , e os dedos de da de argolas para p r e n d e r .
h u m a mão mettidos por entre ou para ornar. Fig Serie, ca-
os da outra. sa de prisão.
Cacoete , s. m. M à o habito do Cadeado , s. m. P e ç a levadiça
corpo. d e ferro , ou outro me*al c«m
Cacophonia , s. m. V. Cacofonia. seu aro que encaixa no bojo
C a ç o l e t a . s . f Na espingarda he delia , e com malas para abr.r
a parte , onde se deita a pól- e fechar com chave.
vora para dar fotro. Vaso de Cadeira , s. f. Movei que serve
ourives para recozer a prata. para s e n t a r - n o s . No plur. Os
Caçote s. m. Vestido militar quadris , parte do corpo.
antigo de panno grosso. Cadeirinha , s. f. Dimin. de ca-
Caçoula s. f. Vasilha de bar- deira, c a l e i r a poria il para ir
ro para por ao fogo. Va-ilha de hum lugar a outro petas
onde se queimão aromas. Ü ruas.
mesmo ar**ma. C a d e i x a , s . f N a Beira signi-
C a ç o u r a , s. m. Rodinha na ro- fica livro velho.
ca de cana , com que se abre Cadella , s. f. F ê m e a do cão.
a pa' - to , onde se envolve o ü- C a l e l l i n h a , s. f. Dimin. de ca*>
n h o , para a relevar. della. E-pecie de marisco.
Cada , adj. Serve para singula- Cadência s. f. Inflexão sonora
r i s a r - e distribuir as p e s s o a s , da voz na muzica , nos perío-
e c o u s a s , como cada soldado, dos de h u m discursa , no ver-
cada ramo , c a d a rua etc. so e t c .
C a d a ç o , ou C a d a r ç o , s. m. Fita Cadencioso , a d j . Que tem caden-
de l ã , ou linho estreita. cia.
Cadafalso s. m, Estrado levan- Cadenefas , s . f. plur. Lavor de
tado para que se veja bem o agulhas que finge cadeas na
que nelle se faz, roupa branca.
C a d a r ç o , U. C a d a ç o . T e c i d o Caderua , melhor Q u a d e r n a .
do barbitho da seda, e da mais C a l e r n a l s. m. E n c a i x e , onde
grossa. j o g ã o as roldanas.
Ca Ja.«te ou Codaste . s. m. pe- C a d e r n o , m e l h o r Q u a d e r n o , s.
ç» da rabada do navio , onde m. Ordinariamente cinco folhas
se fixão as fêmeas das bisagras de papel , e as vezes mais ,
do leme. ou m e n o s .
Cadáver s. m. corpo morto. Cadete , s. m. O filho que não
CAD CA<S
he primogênito. í T , Milit, ) is , e he o melhor,
j Soldado nobre, Calare -, N o m e qne os de $ u r -
/ ^ C a d i l h o s , s, m, plur. Os primei- rate dão aos Portugueses,
ros fios riu tea. Fios penden- Caf-. tares , s. m. plur N a Ásia
tes semelhantes á franja nas são os Mouros de Mascate ,
alcaiifas , e em outias cousas. os qnaes dizerfl que matão sò
Cadimes s, m, plur, Nos na- com l a n ç a r os olhos.
vios são as taboas qne cur- C a l e ' , s. m. F i n c t o conhecido,
vadas dobra,* para o cadaste de que se faz huma tintura
ou para a pura. do mesmo nome para se be-
Cadin.o , adj, Exercitado na sua ber.
ar te , cm officio. C a í e l l a d o , e outros V. Acafel-
C a d i n h o , s, ro, Vaso para fun- lado.
dir nietaes , etc. Cate eira , s, f. Vaso que serve
Cadi- .«, m, Eutre os T u r c o s para se fazer , ou extrahir a
he o mesmo que Juiz do ei- tintura d,, café'
vei, Calda , s. f. Na Aiabia he a com-
C a l n z , s, m, N,> j o g o da p e | | a panhia de mercadores , quanda
he o buraco onde ella cabe. va > j u n t o s com suas- (azendas
Fig, O lugar para onde al- ea. camelos pelos ceriões. F i g .
guém se r e t i a . Numero grande.
Caducar, v. n, t i ^ a r decrépito , Cafre , adj. Da cafraria. F i g .
caduco, Fig, Ir diminuindo. Bárbaro , deshumauo , grossei-
Anuular se, Pa<sar da posse ro.
de hum para a de outro, c.frice s. f. Acção de cafre.
Caducario a ij, Em cuja virtu- Ignorância extiemada,
de caducão heranças e c , C a b i a , s. f. O mesmo que F u r -
Caduceador , s, m, Arauto, mes- na.
.-ageiro da paz, Cal iné s. m. N o Brasil he o
C a d u c e o , s , m, pen, I, A v a r a , estalo que se dà na cabeça
que Apollo deo a Mercúrio, à maneira do qne cata,
Caduco, adj, Que e.-tà muito C a b a l o s, m. peu br. Animal
velho, «jue c . h e , ou que ca- de concha , que vive em água
ldo. Que^esta para canir. De doce.
ponca duração. Que passa pa- C a g a l u m e , s. rn. Insecto , qne
ra a pos-e de outrem. P a s s a - luz na e - c u n d ã o por entro
geiro . inconstante. nome perilampo, vaealutne.
Cães , s. m siug, e plur, N a s Cagarolas , adj. ( T . famil ) F i a -
praias he onde se desembar- co , medio/.o
ca , e t c , Outros escrevem Ca- Caganita s, f O excremeuto do
g a d o Cubiuiu.
CAH
CAÍ .,
;
C a b d a , «. f \ - ' ã o d - oabir. s»l, cujo fructo he o cajá.
F i g , Decadência q u e d a . f l \ Caibral a d j . De CaiDtos.
Astro,, v Diz-se do planeta que Caibro e. m. b n i r o t e que se
se aeh e „ signo o p p o t o ao prega em cada hum rios can-
da ua exaltação. tos do tecto. P e ç a s d a grade
C a i n í i ç o , a d j , Que cahio que do c a r r o
está P , r a calor. Caiei a , melhor Cayeira , s. f.
Cabido adi. part. de Cahir. F i - . Fabrica ou forno de cal.
D e s g r a ç a d o por m u d a n ç a de C a i c i i o , melhor C a y e i r o , s. m.
fcrtnna. A b a t i d o , s-ori vigor. O que faz cal.
Que -c toruou mào de bom Caimão , s m. Oes no pior. CroU
,,.,„ P a codilo. T i t u l o dos Príncipes
Cahilos 5 m. plur. São a* r e h . de Malàbar.
d*s vencidas pa a n n n p r i e - # C iiliez* , s. He o mesmo que
tari», que e„tra d n 'O. m i z e i i a , mesquinhez.
Cahir v. n Vir de alto a b n x o *#C*aiuho a j . iVJiseravel , mes-
dar queda Baixar s r b e a ' e r - quiuho.
ra Incorrer Acontecer. Ficar Cairei s m. Debrum do cha-
v e . o i t n . Vir a ser. Advertir. per» e t c .
Lembfiar-sCí Cairelar v. a. Debruar com
Cabos m. O mesmo que con- cairei.
fusão de con as. Cairo s. m. Os filamentos en-
Cajà s m. Cajàs n<> plur. He tre a tez e x t e r n a , e a ca*ca
h u m a fruta do Brasil bem pa- eesea e d u r a do coco. Os car-
reei.Ia com huma ameixa ama- pint-eitos dão este nome ao
rella, cordel da serra.
Caj tdada , s f. Pancada de ca- C a j u , s. m F u n a do Bra il
jado. C a j u e i r o , s ro. Arvore que dá
Caia )ejra -melhor Cr yadeira , s. '» c jír
/, A qne cá a. ( a x,i, -. f Arca de ma'eira sem
Cajado s, ro. B o . d ã o de p a - ' c r forro. T a m b o r militar. Boce'a
c o m a extr-i. idade superior em para tabaco. () co po da seje,
tveio nre>, ou conde sem o jogo, O qne
Carador melhor Cayador, s- m. recebe , e tem o dinheiro de
Q e caia. huma .-eg- oi çã>. Na Ásia ,
Caia fora, melhor C y a h i a . s . f. n ' 0 " d a d» valo, de real e meio.
Aoção de c u ir. E Ti ore moeda de fies réis,
•jí-Caj**" s n>. ões no plur. De- '1 orna -e também pelas feiçõ-
•atre in r liei ade. e- do ro-o<>. t T . de Impres-
Ca.a*. v. a. B a " i n e > r c o r , r>a'. >"i* ) \ caixa 'Ias let.a-.
Cajazeiro , s. in. Arvore d o B i a - C a i x ã o , s. m. ões Q U plur. Cai-
CAL CAL
xa grande de maieira sem for- meira pe- oa do p emente d o
ro. Indicativo.
Caixaria , s. f. Emprego de cai- Calabrote , s. m. [ T . N a u t . )
xeiro. Calabre . menos grosso. A cou-
Caixeiro, s. m. N o commercio te feito de hum p e d a l o de
he o que faz a escrituração c ilabrote
r e c e b e , paga , etc. O que faz Calaçaria s, f. Vida de Cala-
caixas. cetro.
Caixetin s. m. (T. de Impres- C a l a c e a r , v. n Viver v i l * de
sor ) A c e l l u l a , o u divisão da ealaceiro
caixa das letras. Calaceiro adj. V a t i o , ocioso
Caixilho s. m. Moldura de re- Devasso. Q a e go-ta de cousas
t atos , etc, cros^eiras.
Cal s. f no plur. Cáes. Pedras Calacorda s* m. Era antiga men-
ou cascas de mariscos cozi ias te o signal que se fazia com
no f u m o , e reduzidas a côr a caixa para os soldados da-
branca. rem a descarga.
#Cal , s. f. He o mesmo que Calada s. f. O mesmo que si-
cano de escorrer as águas d o lencio-
telhado. Cala.Jatnente a l v . Sem faltar,
Cala , s. f. O mesmo que ca- e n silencio.
lheta, abertura que se faz no C a l a d a , a d j . part, de Criai. On-
queijo , melancia , etc. para de não se ouve o menor ruído,
provar. ou som E n e aberto que não
Calabaça, s. f. O mesmo qoe c a - he publico, Ordinariamente ,
baça. diz-se da mulher q i e se pros-
Calabouço s. m. Prizão escura titue-
ou sotterrada. Caladura s. f. Acção d e c a l t r
Calabre, s. m. [ T , N a u t . ) cor- Abertura feita para pi ovar no
da grossa. melão , etc.
Calabreada, s. f. V. calabrea- Calafate , s. m. O que califeta.
dura Fig E n g a n o e m dar hu- C.ilafetadnr - s. m. He o instru-
ma pessoa por outra , ou huma mento de calafetar.
cousa fingida em l u g a r da ver- Calaíe l a m e n t o , s m. A parte ,
dadeira. qne está Caláfetadá,
Calabreadura , s. f. A c ç ã o d e Calafetar. v. a. Embutir estopa,
calabrear. O effeito delia. ou outra mate, ia e-ponjo-a etn-
Calabrear v. a, Adubar vinhos, bebida em breo para vedar que
misturar huns com o u t r o s . F i g . no navio entre a água. Tapar
Mudar para peior. confundir juneturas.
Perverter. Calabreio , na pri- Câlafeto , s. m, ( T . N a u t . ) A
CAL r^L
é s t ò p a , e breo com qne_s*-íca- sart huns J ^ u e s , ou Religi.
lafela. A c ç ã o de câUfet-'-*.'. o D- .íuii.os.
Calaim s*. l i . Diz--e do estaoho Cal o.d a s f. Maquina p,ra
da I u d i a , irais tino q a e o da da, lustro , e a a ua, estofos
Euiopa de «eda , lã , «He.
Cala-lnz , s. m. Entre os Asiá- CalaO , ni. Ões pi ,r. Vá n*
ticos be huma e m b a r c a ç ã o de de n a n o de q U e usaõ na A-
remos, sia
Calamaço s. m. Tecido antigo Cal r v. d, Pâ-:*ar errt siTéhcf.
de seda. cio. v n, E l..r e 11 -ilenein.
Calambà , s. m. L e n h o amargo Encerai para pMvar , fadando
aroroalico. de fnit i Petietia.. Ü'esce .
Calambuci. s. m. L e n h o m *•- Cal M , s. f. Ac-.^.ó de caícar.
nos a o m a t i c o , q i e o Cala m- C ,lç ol i , s, rn. T o In o neuero
bá. Cie' ç a p a t o s , b o t a s , eic.
Calamidade , s. f. Infelicidade - C a l ç a d o r , s. m. l b trq!í*e^»o
miséria. de bombeiros.
Calamina , s. f. Substancia mi- C a l ç a d o r , .-. m. In-t u.nenío
neral. de Çapateiro para levantar o
Calaminar adj. Pedra cal a mijar. talão do ç a p a t o .
V Calamina Caíea lOoro , s. m Ln.gar onde
Calaminta , s. f. Planta. se calca. O trigo que está na
Calamistiar , v. a. E n c r e s p a r o eira , e se vai deb liiando.
cabello ao f iro Encrespar. C l ç - d u r a , s. f. O vaõ amolda-
Calamita , s. f. O mesmo 1 que do ao c . l c a n h a r da bota.
iman. Espécie de e-t-ua pie C l ç mares , s m. plur. £ão
Calamitoso , adj De calámiqa- hiYns pã--afcis dé côr preta
i Inieliz desgr.iç ro, que apparecem perto do Ca-
C a m > , si m. A cana do tri- bo da B o a - E s p e r a n ç a .
go. Calamo a r o t o a i c o . Cer- Calcanhar , s, m. A parte pos-
ta c^na medicinal. terior do pè , o n d e acaba a
Caiamoc.vla , s. f. P a n ç a ia na perna".
cabeça Fig. Q u a l q u e r mal. Calcai , v, a. quei. Pízar com
Culamoea Io adj [ T . famil.) os j.'es , com uia-so , etc.
Que sofrreo algum damno* Calçar , v. a. M e t t e r çapatos ,
ou mal. Part. de meias , c ; Icpes , luvas a si , ou
C a l a m o e a r , v. a. - quei Dar a afüuem. D.ir c a l ç a d o . Por
pancadas na cabeça. Maltra- calce. F a z e r pavimento de pe-
tar, dra, v. B . Ter-sp em conta.
CiilaioJftres , s. rr. plur. N a Ásia (T. antiquado) Ganhar.
ÇAL ' C\L
Calça», s. f, plur- Es-ppcie de brir, em rnètaes.
calções largos que se atavão Calcular , v. a. C d m ó r t á
antigamente ao joelho. B a - Calenlavel , adj. Que se p o d e
eas qi e cobre n a'è os pê-. calcular.
C i e s m. Peça oue se tnette C a l c u l i s t a , a d j . Que e n t e n d e de
por baixo ile cousa que não calculo.
a i ma bem no chão. A pe- Calculo s. m. T e n t o de què se
dra que se mette por baixo da usava para contar. C o m p u t e ,
reda da ^e ou carro paia pen br. conta feita com a l g a -
alliviar o p e / o , em lugar de- risiuos , ou caracteres d a a j g e -
ciive. * bra Parte da Mathematiea , que
C-dcedonia , s. f. Pedra preciosa. ensina a contar. ( T . Medico)
Cal reta , -. f. Kb.de ferro, que P e d r a , que se forma nos rins.
se põe ua pe oá ; o - forçados, etc.
etc. com tinira couente. C a l c u r r i a r - v. a. C o r r e r , ir £
C l c f o i a ; >. f. Kua cnde se pressa e a pè.
vendem calça l,,s. Cal Ia , s. f. Assucar desfeito, eqi
CalcYero s. m. ü qne calça as água , e fervido a*è certo pon-
ruas com pedras AnífgaVea- to para diversos usos. No ofmu
te eta o que ft/.ia , e vendia são numa- a • nas correntes irn-
<*•••• I ç a s . p egnádas de patticulas stiffu-
Cr.l * •'/ , s. ro. ( T . N a u t . ) O ie..- e outra--,.f e que se faí
pe ei ço do mastMi, r u d e e n * n-o uà Medicina.
capcJJ.a a enxarçia reaJL Catdario , adj. Concernente a cal-
C.dc.naç/ir. , -. l. Acção d e c a i das
cnirtr. A mesma <<n-a vjlci Cal lear v. a. Soldar,
narla , ou q e lesnlta da . a i Caldeira s. I. Va-o de metal*
cinação. Cova* ao pè à,'.s arvores pa>a
Calcinai v é'k ( T . Chim. ) Re- a n i m a r ag;u ,s. O vão da ei-
duzii a tal por ,.. io do t< go. tema. Lagamar . onde se met-,
Beduzir a pó m u n o sub il os iem navio.-.
metaes. Caídéiràta s. f. Cozinhado de
Calciuatotio a lj Que serve pa- peixe que se faz eu, barcos
ia a ca!cinação. no mar. Quantidade de i , ; i a ,
Culcinavcl , Que se pode redu que pode levar h u m a caldeira,
zir a cal. Caldeirão . s. m. 0 s no plur.
Calcites s. f. Ped a mineral C Ideira gránijlé.
Cajoitrar v. n. Peiíieár repu Cald, b e b o , s. m. O que faz va-
guar. l i a de <•< bre
Calcogr.iphia, s. f. Arte de a- Caiuo auj. Qu^uie.
23 ii
C\L CAL
Caldo s. m. A substancia da car- C a l h á o , s. m. P e d r a roliça , i
n e , p e i x e , e t c . que se cozeo muito d u r a .
em água. C a l h e , «. t ^ V Calha.
C l e ç a , s. f. Seje de aluguel C a l h e t a , . * f. A b e r t a , que nas
para j o r n a d a s . costas b r a v a s serve para o
C a l e e e i r q , s. m. O que guia a navio a b o r d a r .
c;i|Pça C a l i a n a , s. f. E n t r e os Persa»
Caíefriosi s. m. plur. Arripía- he h u m a espécie de caxim-
mantos de frio , e calor oo priu- bo.
oi do ria febre. Calibrar v. a. Examinar o di-
Cal j a , s. f Kua^peqnena. a m e t r o da bala.
Calejar v. a. F a z e r callo v. n. Calibre s. m. D ametro da bo-
Ci iar callo, ou fazer-se calloso. ca da peça de artilheria.
Melhor callejar. Caliça , s f. C a l , qne j á ser-
C a b i r o , s. m. O mesmo que c a - vio , tirada do cascalho de
ieiro. C»no do telhado. p a r e d e s caídas , ou derribarias.
C a b n d a s. f E n t r e os Roma- Cali Jade s. I. M e l h o r Quali-
n »s era o primeiro dia do mez. dade.
C a l e n d á r i o , s. m. L i v r o , que Càlido adj. Quente.
conte n por ordem os dias do Califa s. m. Dignidade supre-
n ez , os mezes , etc. a que vul- ma e n t r e os Mahometaiios.
garmerite c h a m ã o Folhinha. Califado , s. m. O cargo de Ca-
Caleuderes , s. m. plur. V. Ca- lifa.
landaies. Calilicação e outros V. Qua-
C . l e t e , s. m. ( T baixo ) c o n s - lificação , e t c .
tituição forte. Calige.n , =>. 1. ( T . Medico) Nu-
Calexe , s. m. Seje cujo teja- vem tênue q u e escurece a
diltio se pode recolher paia vista. E s c u i i d ã o .
ficar descoberto o assento-! C a l i g i n o s o adj M u i t o escuro.
C lha s. f. c a n o por onde vem Calis, s. m. Vaso em que se coo-
agua às lin.ru <s do rodisio do sagra o vinho na Missa. t a-
moinho. B o a nos jardins. b c e s uo plur. Tarubem se lô
C a l h a m a ç o , s. m. O mesmo q u e Calizes , pen. br.
Cnibamaço. Calle s. f. O mesmo que Caiba ,
C. Ihambola, a d j . pen. 1. N o Bra- e c d h e . Q u a l q u e r rua.
siI se di/. do preto escravo fu- Callejar V. calejar.
gi lo que anda pelo maio em Callo s. m. Grossura na peite.
quilombos ou quadrilhas. Fig. Logro.
C a l h a u d i a , s. f. Espécie de co- Calloso a d j . D e Callo. corpo
tovia, a e . calloso na A n a t o m i a he huuaa
Calbaudro , s. ro. Ave. Baoio. parte do c é r e b r o .
CAL CAM
Callote , 8. m. Divida que não Calumnioso , adj Q u e calumnia.
e-ia paga, com que se calumnia.
Callotear- v. a. Fazer callote. Calva s. f. F a l t a de cabellos ,
que calarão.
Calloteiro, a d j . Que laz callo-
Calvar , v. n. Faser-se calvo,
te. v. o. F a z e r Calva V Decal-
Calma , s. f. Calor eau«ado pe- var.
lo sol. [ T . N a u t . ) Falta de Calvário . s. m. Assim' chamão a
vento. peanha ria c r u s , que represen-
C a l m a r - v. a. V. Acalmar. [T. ta o monte deste c o m e . Moe-
baixo. ) Dar pancada. da El-liei D. J o a õ . I I I , q u e
Calmaria, s. f. ( T . Naut. ) Falta valia hum cruzado.
de vento.
Calvete s m. I n s t r u m e n t o de
Calmo adj. Qne está em cal-
páo para castigo em que se
maria. Que eslà sem movi-
enfia o crimiuoso pelo ano a-
mento.
tè lhe sahir pelo pescoço a
Calmorrrar- r. a. ( T . baixo] Es-
ponla.
pancar.
Calmoso, adj. Km que faz cal- C a l v i n i s l a , s. m. Herege dir-jci-
ma. pttlo de Calvino.
Caloiro s. m. Assim cha-não Calvo . adj Que tem falta de
an E-lu laote , qne he '1 rans- c . b e l l o s . Fig. Sem herva , e t c .
montano. certos lieligiososna faltando de montes , e t c .
Terra Sa*ata. Cama , s. f. Leito , em que se
Calomelanns, s. m. plur. N a d o r m e c o m o aparelho con ve-
Medicina dão este nome ao niente. A jazida do porco etc.
Mercúrio doce , sublimado C a m a d a , s.f. Multidão de cou-
atè quatro vezes , e mais. sas humas sobre outras. F i g .
Calor, s. m. Seu ação qoe sen- G r a u d e uumero.
timos p , r causa do toe o e C a m a f e o , ou Camafeu , s. m.
agitação. El feito do fogo ou Pedrinha com figuras, que se
do sol; Actividade, viveza , fer- põe em anne ! s , brincos. F i -
vor. g. Cousa delicada , gentil.
C a b u o - o , aj. Qne causa calor. C a m a l d u l a s , s. f. pior. contas
Calmoso. grossas de rezar, camandulas
Calustro, s. m. Melhor colos- he erro.
tro. Cpmaleão , s, m. Oes no plur.
Calnmba, s. f. Planta medici- Heptil espécie de lagarto. Fig.
nal. Q u e se ceva em vaidades. In-
Caliurnia , s. f. Tmputação falsa. constante , vario.
Calunio ador - - ora , m. f. Que Camalhão , s m. 0*-s no plur.
rala nia. P o r ç ã o de terra entre dous
Calumuiar , v. a. Dizer calumuias. regos. Margem do campo.
CA"T CAM
Cámainho a j . Quão grande. n*a«een nos camarçõ< aec.

C a m ã o , s. m. 0*s no plur. A- C m ui.-ta , s. m. Gennl H me-n,


ve aduatjca Q*ue s^rve na Câmara áda Pe-j-
Cam.ra s. f. A » z o ) t » para sa-R-aes.
d oo ir A c - - a . onde .-e - C a a W ò é i r o , S. m. c o v ã o de a-
jirrita o Sen .1 > 6 mfsiirío &*- panhar caaiaiS-s.
na I » C t * . i> -*i>-ti " i t J , e Cam ,rote , s. m. Câmara pe-
de , i o i o dos «i poa. O fui)- q i e u a na* nA,»s. Repartimen-
d ia ar na Ia fox> > onde to d.» th a ro para se assistir
sè a'ti-**a a joivdra *í > píar. a o es .ectaonl >.
E a " u a ; ã > do v e u r > . Ca uartellada , s. f. P a n c a d a com
Ca ia >i.ii 1> s. m Fa *ha ou ó camartclio.
. . , , , eiijre os \ - i i a i c . s . C a m a r t o l l o . -. ro. M a r t e l l o de
C „ , M r i . | , i , •-. 1. f i venda dep.es. álvenei a r u d o e m h u m a ponta,
soas n mesmo ra icho'. F i r . Cambada s. f Enfiada de • ei-
s m. Que arranoha c.»m ou xes , ou de outras cousas j u n -
trc D n> rptafel ou no rán- tas como o* peixes de c a m b a d a ,
c h » . Soldrido d» m"s no regj,. C a m b a d e l l a . s- f O mesmo que
gimétrto. ou c o m p a n h i i . Qual- Cambalhota. C a m b a p è .
q i - r -tildado. Cambadut s. m Q u e abre as
Cmar-ad .g-*m . s f. A m i s a d e , pernas com defeito. O mês-
e i o ç i e d t d ? de c n n a t t s . mo que Can.b ador.
C » rão , s m. ó-s no plur. Cao ba o a ' j . Que mette os j o -
• ^ s t i de m a n - c o . elhos pa a d e n t r o , ou que tem
Ca n rção s. ro o>s no plnr. as peruas arqueadas para fora.
M mi peq ie ia que nã » he C a n b . d s. ro. Taboa qne os mo-
nas a e nao tern silvas , nem puros \Ae paia que uão caia
es >inh iro Terra a.reeuta que <(Va a farinha que se vai o>o-
da hervados , pi 'hei o - , etc- end , : a farinha bosta a ioda
Cf na ç o s -o. Sa jog se d • pe ! r a com o o esmo fim.
diz do qne tez todas as va- Car^balacha .-. f ( T . baixo]
z>- to I >s >s J p o r t o s , etc. Proca. T r a m ó i a .
F i g . T ; . , b i l h o , intorMitiio. Cmbalear v. a. O mesmo que
Ca rareira, f Cria Ia da *a <*>ra. Can betear.
( a m a r e i o , s. m. criado da ca- C a m b d b o ' a . s. f. [ T baixo ]
II ara. Baoj ,. V r l t a do corno sobre a» cos-
Camareno adj Que padece tas , a s s e n t a n d o o alto da ca-
pamarqs b ça no chão.
Camarim , s m G*b'nete Ç t» I ai é s. n* T**>*a , c< m qne o
Cama i a , » f. DJmijii ,jj c â m a r a . I, < I '••- < al: ; r • i i ^ r e o " 1 in ,
Camarinha-, s. í. F i u u c e s , que méttfctiaó lLe h u m a ^ C I L U por
c^M f » M
entre as d. | i , - . co r a baix ri t.
Camb.-r v. n. A b r i r a* n e r b a s Cai lu.li , n.. F ^ o f c de lã ,
deieituosauieute a n d a n d o C a m - fiior-so da í'f.. o tpi.a a, na-
biar. 'teu,, que dl llr se fr<z
Can bas , s. f. p l u r . N e s g a s do Cambota - f. Pa*, o, m no ia
vestido! Os t e r ç o s de que se v o l i a paia tec os. p, ça de r a.
f.iz a c i r c u n f e r ê n c i a tias r o d a - , oeíra de que u.-no o- a r u i a d o -
e onde encaixão os raios qne r-s que faz hi n a i o .
partem do c u b o . Peças de fer- ( a bra , s. f m e l h o i cj. e C a i m -
ro do freio . em que está Bxo o b i a . C< n v u l o a . que dá nos
bobado e a barbella. n en b i o - , c ic Ç.f. rta ó'p'r cilm
Cambeta , s. f. Passo m a l segu- e i . c li-1ü ento ,u s nei v < •
ro do bêbado ou do q u ê a n - Can b i a i , .-. c»u
da a maneira de b e b i d o . Canoraia s. I. L e i caria o ttiío
Cauibelcar v. u. Dar , ou fazer f i l a -H c*:it br; ,.
cambei ãè, Can br.,i( a , s i. cán braia i c f e -
C a m b i a d o r , s. m. O que troca lioi.
díoh íro , d a n d o liiím por n u - CanVBi õ e s , s, ro. f l a u t a espinho-
tro ou e*,n l e t r a s o b i e a l g u é m sa
pelo seu valor. C m . bulhf.da s*. f. ( T . be x< )
C a . a b a n i e , a d j , D i z se das <ô- Multidão dè cousas pie/,:s
rés diversas que reli e c t e m das f u r n a s ás < ii ra-.
peona-r das a v e s , de à l g i / m a * C a n e d i i o s s. ui O mesmo que
sedas e t c . c o n t o r m e ncãd e x - Carvalhinl a
postas á I z, Caii elfio. \ . Çam< liso,
Cambiar v. a. T r o c a r rfiuneir Canele'e . ro D. m i n . de r a -
por o u t r o , ou p Io tqu ! v*i.len- n ' Io de ai telha [a.
te em l e t i a . C a n e l o , s ni 2r.in»al o r a d i u -
C a m b i o , s. m. T o c a . T r o c a de pede F i g . E t u p i d o . N< n,e de
d i n h e i r o de h u m paiz p<d, rle poça de ; . r ' l l l t i ir ; l lígi .
outro em espécie , < u pas- C a m e l o - p a r d a l . V G i i a t a c a e b e m .
sando l e t r a pelo e q o i v r . l n te. C ( u - t e l l a ç ã o de onze t st rei ti* s
Coinmercio de banqueiro. C o u - no Polo do Norte.
trató c o m d b a b q d e i i o . C»o enas s. f. p l u r . ( T bai-
Cambo s. m. V a r a de sacudir x o ) O mesmo que Musas,
f r n í a , ou g a n c h o para a p a - C;;n era , -. f. V CYn ai a.
n h a l t a . V . C a m b i o , Can.ba- C a r o e i a r i o , s m. E r a a n t i g a '
da. roente nas C a ^ e d r a e s d o N , . r -
Camboa , s. f. L a g o á beiramar te tino a D i g n i d a d e .
c o m porta para entrar c o m a Can e i a r i a n e n e , adv. E m C U Q .
m a i è , o peixe , e ficar em se- selho privado.
CAM CAM
Camerario , adj. ( T . Anat. ) Diz- pregão nos navios para os
se de huma porção triangular queimar.
do cérebro. Camisola , s. f. E s p é c i e de ca-
Camertengo , a d j . m. Diz-se do misa que a n t i g a m e n t e se ves-
Cardeal , que governa, estando tia entre a camisa e o j u b ã o .
vaga a S a n t a S é . Caroisote s m. camisa muito
Camilha s. f. Cama de encos- fina.
to para dormir a se-ta. Camoez - a adj. Diz-se de hu-
C a m i n h a , s. m. Dimin. da c a - ma espécie de peros e ma-
ma. çãs.
Caminhada s. f. E s p a ç o gran- C a m o u ç o s . Em c a m o u ç o s , co-
de de c a m i n h o a n d a d o à pies- mo adv. Q u e r dizer amontoa-
sa. darnente.
C a m i n h a d o r - s. ra. Q u e an Ia C a m p a , s. f. A pedra que se
muito- põe sobre a s e p u l t u r a . Sino
C a m i n h a n t e , a d j . part. Q u e ca- pequeno pa a dar sigtial.
minha qne vai de c a m i n h o . C a m p a i n h a , s. . Sino muito pe-
C a m i n h a r - v. a. F a z e r cami- queno usual e manual. No
nho. plur. são dous lobos à e n n a d a
C a m i u h e i r o , s. m. O qne vai da g a r g a n t a , c a - t a de herva,
por dinheiro de m a n d a d o de e flor. F i g . Diz-se do que ao-
outrem. da publicando o que ouvio.
Caminho s, ra. O e s p a ç o , que C a m p a i n h ã o , uo plur. ões e
se. anda de hum sitio a outro Cainpainheiro s. ro. O que cor-
O lugar por onde se a n d a . re pelaí ruas tocando a cam-
M e i o , m o d o , ordem para al- painha para convocar os irmã-
g u m fim. He caminho. Bre- os.
vemente , d e p a s s a g e m , facil- Campal arlj. Diz-se do comba-
mente. t e , ou batalha dada com o
Camisa s. f vestidura de len- corpo do exercito. D a d o , vá
ç a r i a , que se veste por baixo feito em c a m p o aberto.
dos demais vestidos. [ T . de Campanado a d j . Do feitio de
fortificação | M u r o pouco lar- hum suio.
go que se faz em torno de al- C a m p a n á r i o , s. m. A jaaella da
guma fortificação. Massiço da torre o n d e está o sino. A
muralha desde o fim da es- mesma torre.
carpa atè onde c o m e ç a o cor- C a m p a n h a , s. f O campo do ex-
dão [ T . de Bombeiros ) Fau- ercito. A s operações q u e e - t e
nos embebidos em pez , cebo , faz em c e r t o tempo.
e óleo de l i n h a ç a , que se C a m p a u i l , s. m. Mistura de
CAM CAN
metaes paia siubé. talha. Lugar O R I P se no*?-
Caaip .ii.idr» adj ( T . baixo) Qne t r o us -í ia lun-s ( T d e Br>-
vem Pampândò , c o m pouvpa, s ã o ) o espaço Hò e ctído é'ni
com c- tiuiid•>- Ilisrr.'; c, q;ie as-einão as àrmiis. V S 1
C a u p a u n l a í a a d j , f, | T , B o - lUi e ia do discurso. Ocea.-iíio
tan.) Da feição de c a m p a i n h a . Camponez , a , a d j . Diz-se d o
C a m p a r , v, a, O me-mo ijue u- homem , ou mulher 1 do campo,
- cai))|í»r. F i g . Biillia-r. Camponio . a d j . (. T íamil. ) tie
Campeão, s, n , • ões no plur. O c» Miesiifin.
qi.e ,-e punha em c a m p o paia Camurça s. f c a t a d e chbra
defender eu*n armas a h u i u a , brava. A pelie uella prepararia,
inio ceticia ou direito de Cana s. í. Planta. FÍg: t f a - e d o
unem o t o n a v a pc.r seu cani- tiigo e t c . Ilttiii osso da pt r-
peão. F i g . O que deiemle o na. !•' aula ri/siirá 1'eitá d e c a -
partido de a l g u é m . V M a n - na. cana d o bofí.
ieuedor. C a u a b r a z s. f. Flauta.
Camp'ar v. n. listar o Exerci- C a n a d a s. f. Medida d e liqni-
to acampado. Correr o cani- d o q u e cornem quatro quar-
pn a cavalo. E - t a r emiiien- tilbos No plur. AS e n t r a d a s d e
ie , sob e elevado. L var van- c a m i n h o , (pie f a z e m o s c a r r o - ,
taj-eni sebre-ahir. Elasorar. e , c . q u e atravCssão o c a m p o .
Appareeer c o m lustre. I etl- C:am;fí>n l.i , s. f. pen. br. Cana
lando dos cavallos. Andór medicinal de cor preta e c h e -
cou) garbó. ia d e miolio.
Campeche , s. m. r à o d e que se Canafrecba , s. f. planta.
faz tinta v e r m e l h a . Canal s. m. Espécie d e fosso
Campestre. adj. e para e n c a n a r a ^ u a s . Braço
Catnpeziiio , a d j . DO campo. d e mar entre duas c sa-.
Can pina , s. f. Campo vasto sem q n e não be d e n>n*'a fiavessia.
arvores. iilg, ateio, via. No plur. ( T.
Campino , s. ro. Homem d o c a m - d e Archíteclura j He u II.HSIUÜ
po. q u e li.-ti ias.
Campino adj Da natureza d e C a n a l h a s. f. A plebe mais v ' l .
campina. Cíi?a*vo«, s. m. melhor caiicmo ,
Can pir - v. a. ( T. d e pintura ) pen. br. c e n e i o de litiin,.
F a z e r e s l i . u g e s , o s boiisònlès Cana; è s. m. c a d e i a compri-
nos quadros, da c o m encosto . e b a ç o s .
(Campo, s. ni. Teira baixa , e pia- Canaiin» , .*. m. Assim sé c l a m a
ra Terra lòia da cidade. o jiideão dos arredores de (JdaJ
Arrayal m i l i t a r , e as trCpüs. Canário s. ro. A t e Conhecida,
qt,e o c o m e c e . Lugar du ba- peca q u e se ti.u»,ia , e a cujo
CAN CAN
,«om se d a n ç a v a . da escritura.
C a n a s t r a s f c e s t o do feitio C a n o H I * r i o , s. m. Ni Cniverd)
d- c a i x a com tampa, NO plur. dade be o que confere o gtào
C a s t a de jogo, d e Doutor
Cunaslreiro , s. m. o que faz Caooer - s. m. e n c e r e s no plur.
canastras. SÍKJOO do Z'»diaco. u l c e r a ma-
Canastrel. o mesmo q u e canis- ligna e corro-iva.
trel_ C a n c é r a r , v. a. Fazer degene-
CatiaVeâdo. v . Acanaveado. ra.r em c â n c e r .
C a n a v e , l , s . m. ca.npo p l a u t a d o C a n e e r a r - s e v. a refl. Degene-
de canas. rar formar-se em câncer. Fig.
Cançaço s, m. Fadiga nascida inveterar se no habito.
do excessivo exercício. C a n c e r o s o , a d j . Que tem a na-
Cançadu a«lj. Fadigado d o e x - tureza d e câncer que p;.de-
ercicio corporal , e fi-;. d o e x ce de hum câncer.
ercicio d o espirito. Accnmpa- C a n c i o n e i r o , 9, th. Livro de can-
n h a d o de fadiga. Em s e n t i d o çÕ3s , e outras obras de p. e-a».
activo. Que c a n ç a . Çancioujsta s. n.. Que 0111-
C a n ç a m e n t o , s. m. o mesmo põem c a n ç õ e s
que canceira , e c a n ç a ç o . Cancro s. m. V. câncer. íris-
C a n ç ã o , s. f. ões no pior. t r u m e n t o de ferro com espi-
c o m p o s i ç ã o Lyrica diversa da g a , e buracos para segupr
ode. t a b a : outros de q ie u-floos
Caucana , s. f. Na A s h chamflo carpinteiros e t c . uão tem es-
assim o b r a c e l e t e de m u l h e r . piíja.
Cançar v. a. c a u s a r c a n ç a ç o . Cancroso adj. o mesmo qne
Fig. Molestar, i m p o r t u n a r , v. Canceroso.
n. Ficar c a n ç a d o . cessar por Cauda* a d j . Diz se de huina
ab')rrecido. pedra q u a d r a d a , da cur de
Caoçativo , adj. Faligoso que ferro.
cança. Can éa s . f Antigamen e signi-
Caoceira , s. f. Cansaço, c o u s a ficava o mesmo que vela. Va-
que c a n ç a . so para l z. No castanheiro
Çanpeila s. f Porta feita de são cs fins, e a fl ,r de que
gradas. se forma o ouriço.
C a n c c l l a d o r a s s. f. plur, são os Candelabro , V Candelária , s.m.
ri-cos do t i n t a , com qne se Castiçal g r a n d e , e de muitas
, cruza.-) as escrituras. IUZPS.
Caueeilar v. a cruzar com cer- C a n d e l á r i a , s. f. Herva. Festa
tos riscos a e s c i f i i r a ou ro- das e.mdeas em que se beu-
driar com ü a m so alguma parte z-eai velas.
CAN CAN
C a n d e n f e , adj. Ardendo em bra- d o cavallo e m i e a« ranilhas ,
z a s , diz se piopriarnente do e a p o r ç ã o mais d e l g a d a d a
lerro tirado da forja. tapa.
C a n d e o , s. ni. Armadilha para C a p d « u g a * s f. ( T. b a i x o ) Li-
ap nhar perdizes. | sonja e n g a n o s a .
C a n d i , adj oi*, br. Diz-se d o C*m iongneiro adj. ( T ba'Xo )
tissucar c n s t a í l i z r d u . Lisonjelro que quer e n g a n a r .
Candial , a-ij. Diz se do trigo Candor", s. m. , e
de que se faz o p ã o muilo C a n d u r a , s.f. Alvura muito Ui-
alvo. zidra. V. C i n d i d e z a .
Caudidannente , a d v . c o m can- Caneca , s. m. vaso para a c a r r e -
dideza, eo.n i u g c u u i d a d e , com lar vinho e t c .
singeleza. Caneja s. f. Peixe a d j . f. Diz-se
Candidato, s. m. o que perten- da b^-ta com lcição e h a b i -
d J alguma dignidade e t c . to de c ã o .
Candidcza, s. f. A pureza sem Caneiso s. m c a m i n h o nos ri-
nodoa do que lie muito alvo. os do pescaria por onde o pei-
F^ Pureza d.a ai na itiuoceo- xe e n t a para a cau içada, c a -
cia , singeleza. n i ç a d a de pe.-car. Bueiro, D Í -
Candido , a,jj. M»uifo b r a n c o , ai- que c .rredor q u e dà passa,
vo co,no neve. Fig. limo- ge.n sem e x p o r - s e aos t i r o s ,
cenre , ingênuo singelo. entre os parapeitos.
Candi-i<nt:a s. f, A q u a n t i d a d e C a n e l l a , si f. c a s c a muito chei-
de azeite que b-va o can lieiro. rosa de huma a r v o i e . c a n a d a
*Ca idieírn, s m VasO de me ai perna. Fio de entreleeer diííé-
edm-bicos para alumia . ( T. tente do de urdir.
d'e fortificação ) O mesmo que -Canelada . s. f. p a n c a d a r e c e b i -
Uauta. Hunla ep*-eie de to- da na canella da perna,
girèo em que ardem esto- C a r v l ã o , s. m. Oes no plur.
pas embr-bi ! a - de a z e i t e , d e Herva per outro nome Aipo
qne se u z a nos a t a q u e s d e silvestre. Pancada que a l g u m
p.aças etc. dà na canela de ontrem. No-
"Cuudil -. m Na Azia he hum plur. Confeitos de c a n e l a , e
pezo de mil l;b as ou meia a oeudoa com assucar.
t' n-^lad i d a car a MÓeda ! de Canemo V. c a n a m o ,
OrtHu. , equivalente à c e u t o Canequim , s. ro. L-ncaria fina
e eÍHCoenta reis. d* -.Igodão da índia.
Candil , a d j . v. c a u d e . v. c m - C a n t o r a , s. f o mesmo que a l -
diàl. canto,.
Caudo j s. m. A parte do ca^co Canga., s. f. o j u g o dos bois.
Zí ú
CAV CAN
C a n n S ó , s. m. ões no plnf,
p;\n de qri u ão os ronriolas
p - ç a de artilheria. NO plur.
p o a levar pipa, e outras car-
gas A- pennas mais grossa- da a/.n
C a i í > ç o , s. ni. O mesmo que das aves de rapina. P-ça do
freio. No vestido be o qne
Ríigaço , e B ü a ç o .
Ca:ur doas s. m. Síl" duas arma- se s o b - e p o e m ua extremida-
dilha- com fei;ão de cana - de da m a n g a . Na bola a
tra.a, que s° põe sobre a a>- p irte stije.iop.
b a r d a rias bestas pendentes Canh-Mibo, s. m. Livro para a-
huma de cada lado p . r a car- pontameutos,
gas, N I aiafona são dous pífi- Canhcnho , adj. , e
os em q n e d e s c . n ç t a mue- C a n h o , adj Canhoto»
g.,. ( T. baixo ) OCOlll rs. Cani o i a ç o s. m. Tiro de ca-
CaogaLlieinw adj. concernente nhão.
i cangaihas. C a n h o n e a r v. a. Atirar com ca-
Cangâábo «• m. G i!h» , die q u e nhão.
pende n frotas. No plití. São C a n h o n e i r a , s. f. A b e r t a , onde
os dons pàos e n t r e os (juaes na muralha se assesta o ca-
está m e t u d o u p e s c o ç o d o boi nhão.
na canga, Fig, ( T. baixo ) C a n h o t o , a d j . o que se serve
Velho que não pre-ta uara nada. da mão e s q u e r d a em vez da
C i U g a r , v, a. - guei Por a can- direita.
ga aos bois. F.g. ( T. b a i x o ) C a n h o t o . -**• ro. T. vulgar, qual-
Eu s a n a r . quer p e d a ç o de páo com uòs.
CaiiiaiiÜiada s. f. ( T. baixo ) Canja , s f. Ni Ásia caldo gres-
Trapaça. so tle ar^oz bem cozido, o ca-
Caugitão ****. m. ões no p!ur. n u d o por onde se da ao do-
vaso pata vinho. ente este cal Io.
C a n g o e r a , s. f. Fruita feita pe- Cnjante adj. v . c a m b i a n t e ,
tos índios Brasileiros de ossos Catasol.
de de furtos. C a i i j a r , v. a. ( T. Naut. ) ir a-
Can'-is'a mais usual c o n g o s ' a , vante.
s. f. Rua estreita. C . m i ç a d a , s. f. Rode r!e cnn ; -
Can-rrejo-, •*• •»•• se dizia antiga- ç o s , ou canas nos j a r d i n s ,
mente em lugar de c a i a u g u e - hortas e t c .
jo . a-sim c o i t o Caniçal s; m. L u g a r on(**e ba ,
C â n g i o ,•*. s. m. e,n lugar de c a n - e se crif.o Canas Cauiços
cro. etc.
Canhámaço «. m. E s t o c a d o ca- C a ü i ç a l h a , s. f. MutTtd&o de-c&*
n-m.o. Lençaria fei.a -delle. es. Fig. Gente vil.
Canhametra s. i. E-pecie de ti.al- Casiieie , sY f. A idade â»s cSs.
va , he. vu. C a u i ç o , s. ai. Cana ceifada,
CAN CAN
K*»de de c a n a s de que "sSo da c h a v e , enir*- o paIh?fão, ca
para por alguma cousa ao fu- o atinei. No relógio he o ci-
meiro. ií-dra de cana* para lin l>*o vasado , nndfe èstà o pon-
bocaes de carros. Na Fortifi- teiro da- h o r a s ,
c a ç ã o rede de paos , e ramas Canoa , s. f. Embarcação inlet-
mais fortes. liÇa feita de hum sò pào c a -
Cíiniculà, s. f. conste Ilação . por v*aoi
outro nome Cão celeste. O Canoçulo , s. m. tí mesmo que
Ie epo em que esta constella- c c c u l o de ver ao longe oo
ção n a s c e , e se põe com o de longa niiia.
s(l|. Canon , s. m. Cânones no plur.
Canieulaf- adj. c o n c e r n e n t e à ppn. br. L***i Eociosiastioa. Rç-
canicula. gra , d e c r e t o liioral. NuMis-
Cánífraz, adj. ( T. baixo ) De sa , s í o a- b r a ç Ò e s . que d
cariflas deígadRs. s c e r d b t e diz àemptd dep- iá
Canil s. ro. O páo qUO tica de do prefacio ate depois de con-
hum e outro lado do p e s c o ç o sumir.
do b-*>i na canga , por outro no- Caqonical * a d j . pertencente ã
me c a n g In». cone--os.
Can ilha s f. A peça da l a n ç a - Canonichlmente , adv. é
d e i r a , em que e»;à envolvido C a n o n i c a m e n t e , adv. c informe
o fio. os Cânones.
Canino, a d j . De cão. Caninos Cani n i c à t o , s. m. ò mestiio que
s e diz dos d e n t e s , que vtil- cónesfa*.
garn,eu«e chamão prezas , q u e Cunonico . adj Que se conforma
são duas huma de cada l a d o com os cantinas cóncertien-
Canisliel s. m. Espécie de ca- te aos c â n o n e s . AppíovadO
nastrV p e q u e n a , pela Igreja.
C a n i v e t e , s. m. i n s t r u m e n t o pa- Canouista s. rn. O que estudou ,
ia aparar p e u n a s , etc, c sabe (rs cauuues , formado
C a n o , s, m. Maquina para en- em cânones.
caminhar a agoa tt a l g u m a Canoniza , s. f. Mulher tpie terrt
parte, o vão fio canhão cs- irbrjgaçflu de c o t o , e as nu-
p u i i a r d a , e qualquer a r m a de tias qualificações dos cone-
f, go onde se ataca a polvo- gos.
ra ( T. de Architectura V. Füs- Caóohisaçãí? , 8. f. - õ^s n o p l u r .
t e . ) c a n u d o por o n d e vem Declaração accomparibada de
o ar rios folies para o órgão. certas circunstancia» , e e e r e -
A p o r ç ã o oca da p e q n a , que montas, que a Igrrja faz dè
S P apara p i r a escrever. Vão estar entre o numero dos bénj-
d o tinfeiro o n d e se melfeol aventurados no Ceo algum
as p e n u a s . A p o i ç â o rojiça motlo.
CAN CA?
•Canonizar, v, a. Deolarsr por C a n t e i r o , s. m. o que trabalha
santo. Fig. Appiovar- dar por cantaria. Torra lavraria , efce-
certo. p r r . d a para plantar. Nas «-
C a n o p o s. m, He huma eMÍçl- degas éhaíiriSo-se canteiros as
ia na extremidade ma s aus- v i - a s a s s o m a d a - em c ã e s da
tra! da Nào dYvrgos no lie- pedra para por as pipas st b.e
n.i-pherio do -s, 1. ias.
C a n c r o , a o j . Harmonioso. C a n t i g a S. f. Copia para can-
C a n o t i l h o , s. m. Fio de prata tar-se.
t o r c i d o , e feito e.n canudi- Cantil s m. Instrumento", corn
nho. q u e o ca, t»iatoiro faz hum an-
C a u o t i a s. f. NOS moinhos he gab» de toei., fio , ou macho
h u m a p e ç a com feição de f\t- nu taboado. instrumento pa-
rti) p Ia qual c a h 1 ua mò o ra apl.-uar pedras.
trigo que nelia o-ià. Ç a n t i l e n a , s. í. Cantiga pasto-
Chii-aço e outros v com ç. ril.
Canta l e i a , s. t. N, Ásia b j a Can implora s. f. Vasilha de
m u l h e r que g a n h a a vida a cobre par-t ter agoa a resf.i-
can'-ar. ar.
Çandí-iníe a ! j . part. activo de C a n t o , s. m. Angulo e x t e r n o ,
Can.ar v. a s d t a r a voz com ou interno de hu n ed.fi.do.
inílcxõtís mesnradas e harmo- A c c ç ã o de cautar. Pedra pa-
níbsas. c a n t a r entre os Paeías ra e,«quadria.
lie Celebrar. „ C a n t o e i r a , >•. f. peça de ferro ,
C a n t a r - s. m. c â n t i c o . No plur. qup prende os cantos de hum
Çaqíares. e iffícid,
C a n t a r a s. f. mais usual c a n - Cant<>ueira, s. f A meretriz , que
taro , pen. b*\ va-ilha de barro a n d a p e l e s - c a n t o s *\<i rua.
de doze c a n a d a s para a z e i t e . Cantor- o a m. f. Que safe
agoà , etc. cantar. Fig. p , t . Poeti/a.
C a n t a r e j o , s. m DÍmiu. de Can- C a o t o s - r e d o idos , s. m. pi. Eii-
,ar
* fie os ferreiros , e e-pingardei-
Ca!)'tarei*ra s. f. L'»e*ar onde se ros são boinas limas de fei-
põf» Citifaros , e outras Coftsas. ç ã o particular!
Cantaria s f. pedra lavrada C a n u d o , s. n c i v > feito de ma-
para edifioios. d e i t a , ou m e t a l , mais delga-
Cahtaritla . • f. insecín com a- d'».
za- usado na pii umaci c. Canzil , s. m H? h'im dos pà-
C a á t a r ó , a. m . v. Cantara. os qne tra.htafo*oà puxão pe-
•CaijtaiHz, s. f v cantora. los tirantes da besta
Caotera s. f Péir^ira d vtde Ca.» s o,. o t . s n o p l ( i r _ A n i .
se tira a pedra da c a ü t u i a . uiul doüie^iico, Na Archite-
CAP CAP
t o r a , he huma pedra re«al'a- o fj'i-« it\r. sobre si.
d a tias p a e C e s para M.-ter C a p ã o , s. m. õ s no plur
va and s. ha espingarda, loz e d a giKÍIíi e cav.dlo c a -
a peça onde está a p e n a , pol .
com que se faz fogo. N cha- C-ipapell* s f. Vesfiidnra anti-
miné . são huns ferros que ga de .jue se u a.*r no tempo
sostem a lenha uo ar. c a n h ã o do liei D Afons Huriqu-s.
antigo. Capar v, a Tirar CH testic dos
Caõ inho dim. de cão. peça aos auimae- u achas, c o r t a r
da viola. olhos vícios.» à- planta*.
Caos s. m. O mesmo que Cahos. C a - . a ã o s. m. 0>.-. t o plur.
Capa s. f. Veslidura solta e H* huma e-pecie de earapirçça
aberta de vários comprimen- que so püa ao f a i e ã o p a i a es-
tos. Cnu.-a, ípre sei ve para tar quieto.
cobrir - envolver ou forrar C . A U a a z i o , i. m. õ ' s no plur.
qualquer cousa. Appa eneia. Espécie de gu.d h a p a .
Capacete s m. Arma deíeiisiva Caparoeiro,- adj ni/,.<<! do fui.
da cabeça, o teclo do moinho. cão que recebe bem o capa-
Capacho , s. m. Espécie de cei- rão. Fig. M-uso.
rão para agasalha os pès .no Cap trro-a, s. f. E-pecie de sal mi-
inverno. Abano c - s t o para oal. neral.
C a p a c i d a d e . s. f. o vão, onde Capa'ã->. s. m. õ»« no plur.
se pode pôr almi n . cousa. o Xerne p e q u e n o , p >ixe.
tamanho desse vão, ou de qiflal- Capataz , s. m. o cabeça de al-
quer vasilha. Fig. Habilid.de g u m a compa.inia de homens
para adquirir dotes de enten- de ,-erviço, e tr b i l h o .
dimento. Dotes a d q u i r i d o s . Capaz , adj. em qu» pude eab?r
Capacitar v. a. Fazer crer. Al- huma cousa. FIIÍ*. isniíici-*o!e
c a n ç a r com o e n t e n d i m e n t o . • em probidad» iaieutoa, e t c .
Capacitar-se, v. a. refl. Persua- apto. Decente.
dir-se. Capciosameute , adv. com enga-
C a p a d o , adj. Que traz capa. part. no.
de capar. C a p c i o s o , a d j . E n g a n o s o , que
Capador, o r a , m. f. Que ca- índuz a erro.
pa por offieio. Capeadnr ora a l j . Furta-
Capadura s. f. Acjção de ca- capas.
par, p . i v a ç ã o d;.s testículos Capear , v. a. Encobrir- pretex-
uo que foi c a p a d o . tar . disfarçar, v. n. f a z e r sig-
Capa-em-collo , s. m. c o m p . o nal com bandeira , lenço p-àc.
vadio que não tem mais q u e Füítar* capotes. Fig. E n g a y a r .
CAP CAP
C a p e ! b a r , s . m. Vestidura M e u - rm c ^ H i ç -
; j<i( ,. à Cap(-t*dua , s. I lispeçie c e roa-
C » p è l l ' a , s . f . Altar particular r a s ça de casca voiixodba.
l . t - j a s . Igreja pequena bli.ri C a p e r o t a d a , • , f. GjM.ado da
da Matriz. Coioa do b o t e s . o u a, es a b a d a s e postas eu, ,,..
de folhas. ( T . j u r í d i c o ). Bens riaços sobre UUas na tngiuci-
vincnlador coro' o b r i g . c ã o de ia.
AMs.-as, e outros pificio* por C a p i c h u e l a , s, f. D . o g a de se,
ül.-a du ÍoslUo\Aor. Failando ria « n e g a .
d,s olhos. A palpeb.a. Capülar a d j . D e l g a d o como o
C a p . l í a o a , s. í. Corrêa do c h a - cabello.
pim. A peça de couro, que íor- Ca-jiliaria, s. f. p e u . b r - Planta,
ia o bocal dos coldres, Avt-tea.
C a p e l l a m a , s. f. pen. 1. Offioio C a p j n b a , s. f. Dimin. de Capa
d e Capellão. K e u d i m e u t o d t s - ***. m, O homem , que acütii-
te officio. pai ha o toureador.
C a p e l l ã o , s. m. - - p e s no plur. Capirote s. m. Capello pequeno
Clérigo (pie tem capell ida , antigamente da feição dos
com o b r c a ç â o de coi o , ou de oapelius dos Doutores nas
dizer M i s s a , e t c . de c a p u z muito a g u d o . LYa-
C a p e í l e i o , s . m. K i a a u t i g a m e n - v ã o . d e i t e os roiuinos , e as den-
te hum t o u c a d o . zellas, Capt.rão.
Cirpelliço , s. m. Vestidura com Capitação s. f. Ões no plur.
capuz. Imposto por Cabeça;
C a p e i l i u a , s . f. N a armadura an- Capiiul , s. m. Assim se ebarra
tiga era a p e ç a , q u e ie.-gi;ar- o pi inc ipal , o tundo de bens ,
dava a c a b e ç a . c e m - . ^ u e c e l a hum entta nn
Cripello , s. m. P a r t e do brbifo con,mercio , h i n o . enpresti-
rla, F r a d e s , c o m que cobrem m o , etc. Cidade principal ,ie
a c a b e ç a . E s p é c i e ii<* touoa jilyum iíeino , Província , etc.
q i i e c a h r e a c a b e ç a das m o l h e - e então lie s. f.
i e - a t e . a lesta. Insígnia cie DOU CapiU.I i-áj. Q n e tem o prirrei-
tnr i de que usãt.» nas funções ro lngt-r. Foliando do cti-
Aoademic-s. Armadura anti- tne he o que tem pena de uiur.
g a que resguardava a c a b e . te.
Ça. C h a p e o d i s t i n e t i v o d o Car- C a p i t a n e a r , v. a. c< mmandarco-
tle.jj. O subreceo da tenda ml**- mo capitão, e o v e i n a r prinei-
litar. Fig. P i g n i d a d e C a r d i n a - palmenle como chefe.
|icia ( T . b a i x o ) heprehf nsão. Capitania s. f. pen. I. D'srnida-
Çúpelludo, a d j . Q u e Um ci.pcllo, -ie . pificio cie capitão.. Dictrittf,
CAP CAR
d e algum governo. C a n o e h a o , s. ui. Oet no plur.
Capitauia , e. f- p ri. br A n â o A v a n ç a d o em annos.
em que vai o Chefe principal Capoeiro adj ( T . b a i x o ) que
da armada ou frota. furta gallinhas..
C a p i t ã o , s. m ães no plur. o f i - Capote , s. m. Especis de man-
cial , que troveroa huma com- to de que iisão os boitieo-,
panhia. O que governa hu n comprido atè os pes com ca-
navio. F i g . O t ò j ç a Ctuíe b e ç ã o . Disfarse no fig No j o -
Capitei , s. m. Na Architeclu- g o dar capote he não dei-
ra he o remate da columua. xar fazer ao contraria p o n t o
Na Artilheria he o mesmo nenhum.
que prauchada. Caprazâo s. m. O mesmo que
Capitosto. adj Cabeçodo. F i g , Cap*; razão
Teimoso , presumido de si. Capricho s. m. Resolução de-
Capitulação s. m. O a j u s t e , sarrasoada com i b tiiiação.
com que huma praça se en- Caprichoso , adj. Q u e tem ca-
t i e g a . F i g . Ajuste de qualquer prichos. A c o m p a n h a d o , moti-
cousa. vado de capricho.
C a p i t u l a d a , s. f ( T . familiar) Capricórnio, s. m. Signo celeste.
Os capítulos dados c o n t i a al> Caprino ; a d j . De c a b r a , ou se-
gimn melhante á cabra.
C a p i t u l a n t e , adi. part. act. d e C á p s u l a , s. f. ( T . bofan. ) H e
Capitular v. u. Ajustar com cer- o n d e estão as sementes de al-
tas condições. Propor , e a c - g u m a s plantas.
c e b a r capitulação militar, v. C a p t a r , v. a c o n c i l i a r , grnngear.
a. Reduzir a capítulos. C a p u c h o , adj. da ordem refor-
Capitular adj. Q u e tem voz em m a d a de S. F r a n c s c o , muito
capitulo. Concernente a Capi- austera. Fig. Severo A ' c a p u -
tulo. cha : Sem pompa nem orna to.
Capitulo s. m. J u n t a de Reli- Capo 1 In • s. m. A casca d o bo-
giosos para ilumina consulta. tão da flor. 'Pau,bem se diz
F i g . Casa , o n l e se ajuuião do al-odao.
p , r a isso. Membro de Livro. Capuz , s. m. O mesmo q u e ca-
Artigo de p^z , ou de accu- pelt.».
Sação. Matéria da conversa- Caqueirada , s. f. P a n c a d a de ca-
ção. Membro de a l g u m a lei. queiro.
Capoeira, s. f. O n d e estão , e Caqoeiro s. m. Vaso de barro
se recolhem gallinhas. ( T . de muito usado. Va»o de água pa-
Fortificaçá). O n l e se reco- ra gallinhas , etc.
lhem atè vinte m o s q u e t e i r o s , C a r a , s. f. Rosto. Faltando do
e se faz sobre a e x i i e m i J a d e assnear, b ** hu ná forma del-
d a coutra-escarpa. ia redonda , e chata em cima.
&
CAR
g o d o t a c o he a bola mais
0 em baixo. F i g . P r e s e n ç a .
Physionomia. pequena. O e m b a l e das ou,
Carabina , s. f. A r m a curta da trás duas bolas na carambula.
fogo. Fig. Eoiedos t r a p a ç a s . Fru-
Caraça , s. f. ( T . familiar ) M u - cto da Ásia.
lher feia. B ê b a d o . Caran»bolar, v. a, T o c a r na ea-
Caracol s. m. oes no plur. A- rambola. F a z e r t r a p a ç a s , en-
nimalejo de c o u c h a espiral, redos.
1 lauta e flor. Caramboleiro , s. ra. O que f^p
Caracter - s, m, Marca com fer- t r a p a ç a s . F i g . e fam,
rete que se põe no g a d o . F o r - C a r a m e l g a , s. f Peixe „por ou.
ma da letra. A d i g n i d a d e d e tro nome T r e m e l u a .
a l g u é m . T u d o o que distingue Ç a i a m e l o , s. m- Neve congela-
h u m a pessoa , como g e m o ha- da. E s p é c i e de doce.
bito , costumes , qualidades Çaramiitio s. m. 1'atranha, en-»
e t c . Signal espiritual impres- redo. Pleito c a l u n n i o s o .
so na alma , q u a n d o se rece- Caraminhola s. f. Poupa de oa-
bem certos Sacramentos. bellos e n t r a n ç a d o s no alto da
Característico , adj. Q u e di-tio- cabeça com fita vermelha.
uue. C a r a m p ã o , s. m. Oes no, pior.
Caracterizar v. a, Differençar, N a imprensa he huma peça
fa>.er diflerente. Imprimir si- d e seis ferros pegados por bai->
gna). Descrever o caractei de x o d e l i a , que a fazem rap->
alguém. ver se sobre as correntes,
C a r a g o a t à s. f, Herva Piteira. Caramujo , s. m. Casta de ma-
O u t r o s escrevem C a r a b u a t à . risco parecido com o caracol.
Ça:amanchão s. m. -- Oes no Cara mu uha;, s. f. [ T . baixo. ])
plur. , e Diz-se das caras que fazem
Caramauchel s. m. N a s parrei- as c r i a n ç a s , quando chorão.
ras he h u m a armaçfin de ri-, C a r a n g u e j a r , v. u, T . baixo))
pas com feição do- c a p e l l o d e A n d a r de vagar.
hum teudithão. Nos edifícios C a r a n g u e j o , s. m. Mariscocnm
são como huns eirç-los. perqas. C a u c r o , chaga mali-
•H-Carambano , s. m. Bola de neve. gna.
Caran.bina , s. f. Assim cham&O) Ç a r a n g u e j o l a , s. f. Caranguejo
os T r a n s m o o t a n o s a geada con- g r a n d e . A. balausfrada , que ro-
gelada . que fica p e n d e n t e dos deia a c a d e i r a de piofesscnes,,
p e n h a s c o s , etc, com figuras di- etc
versas , e galantes , que pare- Ç a r a n t o o b a , s, f. Cara feia, Mas-
cem efystaes. cara.
Ç&rambola , s. i. pen. 1. N o j o - Carao , s. m. z Ses. IJO plur. A
CAR CArt
t e i do r o s t o , o semblante. d e estatura d e s m a r c a d a .
C a r a p à o , s. m. Peixe pequeno. Caravelh-i, s, m. Noa in-strume*
Carapéba , s. f. Peixe do Brasil. tos Músicos de corda he a pe-
Cara peta s. f. Boleta , com que ça com que se aperta , ou a.
brincão os r a p a z e s , tomando- froxa a c o r d a , que se e n f i a
a pelo peudur-ola. Bolota arti- nella. P e ç a com que se tapb.
ficial para o mesmo fim. o ouvido do morteiro.
Carapeteiro , s. m. Casta de pe- Caravina , s f. O mesmo q u e
reira brava. clavina.
Carapeto , s. f. Bicos que se crião Caravineiro s. m. O mesmo que
no Caiapeteiro- Clavineiro.
Carapinba , s. f. Cabello crespo Ç a i a v o n a d a , s.f. T a l h a d a s d e
dos pretos. vitella, qúe depois de l.rde**-
Carapínima , s. f Arvore do Bra- adas iritas e passadas por
sil. molho de vários adubos se põ-
Carapuça s. f. Barrete a g u d o em a c o a r sobre grelha-.
de panno ou outra cousa. -- C a r b a n ç a r a , s. f. O mesmo que
de rebuço. A que tem aba ou Caravançara'.
que fecha por baixo d o u a i z - . Carbaso , s. m. E n t r e os P o e t a i
Carapução , s. m. Oes no plur. toma se pela vela do navio ,
c a r a o u ç a grande , de que usão ou o linho de que he feita.
os M!ourt>s. CaVb mculo , s. m. pen. br. maife
C a r a p u c e i r o , s; m. Que faz ca- usado , outros dizem c a r b n n -
rapuças. ck>, e cabrunculo. ( T . M e -
Carapuio , s. m O p è , ou caliz d i c o ) casta de tumor. Pedra
do fructo. precio-a.
Caravana , s. f. c o r s o dos CavaK Caracòla, s f. pen. I. certa gom-
leiros de Malta ainda novos ma para doenças de olhos.
contra os Mouros, companhi C,arça s. I. Melhor que Sarça,
a de mercadores , que vão j u n - Arbusto.
tos , por outro nome Càfila C a r c à s , s. m. , e
Com i breve. Carca-sa s. f. bYpecie de bom-
Caranvaçara, i f. Esfalagem pú- ba de artilheria.
blica , onde agaZalhão os pas- Carceragein , •-*. f. A c ç ã o de en-
sageiros gratuitameiiie ua Pér- carcerar O qne o carcereirè
sia, recebe do p r e / o .
Caravela s. f Ei» ba reação re- C a t c m e , s. m. ('asa para pTli
donda com vela lalinas. sAo.( T . de i n p r e s - o r . ) O mes-
Caravelr.o, s. m OPS o.» plur. mo que Buítra.
Caravela grau de. Fig. Homem Carcereiro , *>. m. O g u a r d a do
So ii
CAR CAR
Cárcere. olenfa d o esto . ago 4
C a r c o m a , s. f. I n - e e t o , q u e roe Cardice , f. f. P e d r a em qtfa
a madeira. A p o d n â o , o u o se representa hum c o r a ç ã o .
pò da madeira , que este in-e- Cardinal , a d j . Pritieipal.
c t o roe. F i g . Podridão. C a r d i n a l a d o s. ra. O mesmo qu»
Ca comer - v. a. Roer a c a r c o - cardealddo.
m a , a madeira , fazella em p ó . C a r d i n h o , s. m. H e r v a mediei*
Fi<r. Roer. nal. P e ç a da armadilha.
C a r c u n d a , s. f. O mesmo que C a r d i n o , a t j . De c ò r tivida,
Corcova. Cardo , s. m. Herva.
C a r c u n d o , a d j . O mesmo que C a r d u ç a , s. f. c a r d a de madei-
Corcovado. ra com pontas de ferro , t-n»
Carria , s. f. P r a o c h a d a de ma- de se p i e p a r a a lã
deira coberta de lata com pon- C a r d n ç a d o r , s. m. O que car-
tas de ferro para c a r d a r a lã. duça.
C a r d a d e i r a , s f. A que cuida C a r d t ; ç a r , v . a. Passar a lã pe-
lã. la c a r d u ç a , para ser depois
Cardador , s. m. O que carda In. cardada.
Cardadura , s. f. A c ç ã o de c a r . C . r d u m e . s. m. Multidão de
dar. A q u a n t i d a d e da lã car- peixes no mar. F i g . Multi-
dada. dão.
Ca.dal s. m. M a t o de cardos. C a r e a ç ã o , s. f - Oes no plur. A c -
C a r d a m o , s. m. , ou ção de carear.
Cardan.omo , s. m. Planta d a C a r e a d o r , s. m O q u e carèa.
Índia. Carear , v. a. Atttahir. Coudu-
C a r d a r - v. a. Deseucarapinhar a z*'r.
Ia com carda. C a r e c e n t e , part. »ct. de
Curdeal , s. m. Prplado E e c l e - Carecer , v n. T e r necessidade.
siastico. N ã o ter.
Cardeal adj. Principal. C a r e c i d o a d j . part. d e carecer.
Cardcrtl do s. m. A dignidade Falto.
de Cardeal. C a r e c i m e u t o , s. m O mesmo
Cardeiro s. m. O que faz car- que carência.
da s. Ca.eio , s. m. Feito , ou obra com
Cardenilho , s. m. O mesmo que que se a t t r a h e .
verdete. C a r e i r o , adj Q n e v e n d e c a r o ,
Cardeo a d j . pen. br. De c ò r por g i a n d e p r e ç o .
li vida. Carência , s. f Falta.' F i g . Vão,
Cardeaco adj. ( T . M e d i c o ) vasio.
Qne conforta o c o t a ç ã o . Carepa , s. f, Caspa minda, que
Cardialgia, s. f. peu. 1. D ô r vi- te cria por toda» as partes d o
CAR
éorpo. Faltando da fruta , ritaíivo.
Coiao , lanug-ro. Entre carpin- C a b s s mr. carcoma dof os-
teiro.-. A superfície grosseira sos procedida de mafeiia cor-
da madeira. rosiva Ulceras gallicas , vul-
Carestia, **. f P eço alto. Fal garmente Cavallos.
ta de venda do necessário pa- Caril , s. m, Na Ásia he hum
ra a vida. Fig. Qualquer falta i. ò.tto feito de sueco de taiwa-
de cousas ou de pe-soas. rin ios com que se teuipeia o
Careta, s. f. Mas -ara , caaatonha. aró*.
Careza , s. f. V Carestia. Carimâ s. f. No Brasil he a
Carga , -. f. O que pôde levar, mandioca , que depees de fer-
ou leva hum homem , hum a- mentar , se laz em bolos , 03
DÍmal , hum carro , etc. Na qoass depois de secar - t-e oi-
Artilh. a medida de pólvora , zão , e reduzem a farinha.
que leva o canhão , eíc. Avan- Carinho . s. f. O mesmo que ca-
çada ao inimigo. Entre alvei- rieh.
t«ies , gênero de cura , que se Carinhoso , adj. Que faz carinhos,
faz ás bestas. Acção de car- que dó demoustiações de a.
regar. Peso , gravame , impo- mor , ou affecto.
sição. Carisma, s. m. Dom de graça.
Cargo , 9. m. Carga. Officio. Cui- Carismocho , adj. pon. 1. e ch
dado , conta, commissão. Ca- como x. De cara redouda, e
pitulo contra alguém. Encargo. feia.
Cariar . v. n. ( T . Medico. ) Apo- Caritativamente, adv. Por cari-
drecer. dade , com caridade.
Canaiides . s. f. Na Architeotu- Caritaüvo , adj. O que tem , e
ra , dão este nome a huns mei- usa de eaiidad*.
os corpos de.mulher , sem bra- Cariz, s. m. Apparencia da at-
ços que eufeitãoas aichitra- mospbeta da qual se conje-
ves. ctura que tempo fará
Cariciar- v. a. Fazer mimos, ou Carla s. f. E-tofo da Ásia.
cariciis. Cailequim , s. m. Maquina por
Caricias , s. f. plur. Mimos, de- outro nome Macaco.
monstrações alegres de amor, Carlina , s, f. Herva , chamada
ou affeeto. também Matacão.
Caridoso , adj. O mesmo que Ca- Carlinga , s f. ( T Naut. ) He
riuhoso. hum encaixe , onde na sobre-
Caridade **. f. Amor de Deos, quilha da uào , ou navio , as-
e do próximo. Obra rascida de seuta o pè do mastro giaude,
caridade , como esmola , etc. e do traquete, por outro uo-
Caridoso , adj. O mesmo que Ca- nie pia,
CkVt
CAR
C a r n e , s. f. Substancia eni*fa a
Càrme , s. m. Obra ena verso.
pelle , e os ossos d o animal,
C a r m e a d e i r a , s. f. , e
Carmeador , s. m. Q u e c a r m é a pig. polpa do fructo. Fig. Con.
cupiscència paixão. Parente
l a
- X A por c o o - a g u i u i d a d e .
C a r m e a r , v. a. T i r a r os nòs á Carnecoifa s, f Diz-se da arrpj.
lã e li ar. pai Ia para ir a c a r d ü - x a , a que chamão também
Carmelita a d j . Da Ordem do reir.ol.
Carmo. C a m e g ã o , s. m. Oes no plun
Carmesim , adj De cor de pur- p o r ç ã o de c a r n e inchada , qu«
pura muito subida, c ô r car- sabe dos t u m o i e s .
mesim subslantivumentè. Carneira , s. f. Pelle de carnei-
Carmim s. m Tinta artificial d e ro p r e p a r a d a .
cor de purpura ou de grãa. C a r n e i r a ç a , s. f. e melhor
Fig. Sangue. C a r n e i r a d a , s f. Doeuça, que
Carminativo a d j . ( T. Mçdieo ) eu» cei tos tempos c o s t u u a s o -
Diz se do que he contra as bre ir uas C-stas de Al ripa
enfermidades do e s t ô m a g o , e R banho de carneiros. Oi Iaá
intestinos e,n tíoi q u a u d o faz veuto (ar-
Car.nad.ura, S. f. A q u a l i d a d e , te.
ou appareuGii exterior d a car- Carneireiro , s. m Pastor de car*
ne. Parte mais c a r n u d a do neiios.
corpo. C a r n e i r o , s. m. o macho da
Caru-igem , s. f. Matança de gado. ovelha do terceiro anno puíi
A c a r n e deites , q u e se guar diante. Bichinho q ie erião
ria (tara provisão. os legumes, " c v a - , ou InuaO
C a r n a l , a d j . De c a r n e . Dado á sobterrado , onde se depositâo
J u x u r i a , sensual, o carnal , caixões de defuntos, sigco do
subentendendo t e m p o , he o Z o d í a c o , por outro nome A»
tempo opposto á Quaresma. nes.
C a r n a l i d a d c , s. f. Vicio da car- C a r n i ç a , s. f. Animal, de qna
ne. se faz c a r o a g e m . Acçro de
C a . m a l m e n t e , a !v. s e g u n d o a cevar .-e em caniffi Piau ipifl»
c a r n e , segundo as paixões. se,ve de a l v o , a que atoar»
La?/*) vãmente- com os outros. Abundância
Ca*-naval s. ro. O tempo do en- de carne.
trudo. R?gozijos , q u e se fa- Caruiçal adj. Que se ceva em
zem nesse tempo. carniça.
C a r n a z , s. m. A parte da p-rile C a r n i c ã o s no v. camegUo.
i rimo liaííi e pegada coin a C l i n i c a r i a , o mesmo que oar-
Carne. Fig. Avesso. ntceria.

í ...• í -. •!'••'•' Í}
CAR ^AS
Carniceiro, aoj que se* trtitre fèchida.
e ceva em carue. Propiio de C a r ó t i d a s , s. f. pi.ir. ( T: Af*ã*t. )
carniceiros São duas a i t e i i a s , que levãu
Caro ceiro s. ro. O qr.e mata o sangue à c a b e ç a .
e vende c.rrie uo a ç o u g u e . C a r o u c h a , s. í. Escaravelho n e -
C a m i c e r i a , s. f Açougue. Ta- gro
lho oe carne no a ç o u g u e . Ca.pear v. a. o mesmo que
Mortandade de homens , e a- carmeir.
nimaes Carpenlaria , e o u t t o s . V. car-
Carnifioma , s. f. Caruiceria de pinte ia.
homens. Cai pi i"ira , -. f. An1igamrn'e
Carnita , s. f O s o do j è do boi , era a n ulhor que ia p>ni!ear
com qtie j . r g ã o os ihpazes. è carpir -e sob.a- algum defuu-
Carnivoro adj, pen. br. Que d e - to , e a c o m p a n h a r o enterro
vora c a n e s . i pai' dinheiro.
Ca nosidixie s. f. fixcreceneia Carpidos s. m. plur. As mos-
de c a r i e na uretra, tias de m a g o a , e d o r - que
Carnuso , anj. O mesmo que car- dav^o as c.arpideiras.
nulo. C a r p i d o , part de carpir. Pro-
G a r a u d o , adj. Que tem muita prio de carpideira. Lngubte,
carne. íamentoso.
Caro , adj. Qne se compra , ou Garpiuhos - s. m. plur. O rnes-
veinle por mais do qne vi Ie. mo que escarpins.
A m a d o , accei>tk). Fig. Qne Carpintaria , s-. f. ofíicio de car-
- dà muito liarbafho. Que eus- pioteiro.
ta muito sangue. D u r o , pe- Carpiutejar v. n Fazer o tra-
noso. balho de carpintí-iro.
C a i c a t à v s.. m. c a í d o bravo dó C a r p i n t e i r o , s. fní offioial que
Brasil. trabalha em madeiia.
Ca oavel', a d j ; A m i g o , affeiço-r C a r p i r , V. n. A n a n c a r os cabel-
ado. Jos para dar mostras de d o r ' ,
Carocha , s. f. M Í t a de papel , e t c . Fig. Lamentar. E. te v e r -
qoe* por ignomínia se põe aos bo he defectivo , e sò estão
rens da inquisição. Casta de em uzo as vozes em que op.
réptil. faz syllaba com o i , com,'»
Caroço , s. m . A.parte* óssea das carpia , c r p r s s e etc. e na ter-
fructi.s. Çrlaudtila inchada. ceira pe.-s, a do singular dó
(Carolo , s. m. pen. I p a n c a d a presente do indicativo no sin-
de huma bola com outra uo guiar e plural Carpe , cair
j o g o dó aro. Pancada na ca- pem.
peça, com páo ,]on cota a mão Carpo , s. m. ( T. Anat. ) 4
CAR
CAR
parte , em que o a n t e b r a ç o ee lente. '
u n e à mão. C a r r e g a ç ã o , s. f. - O** "O1 plnlj
C a r p o b a b a m o , s. m. Bago , que A c ç ã o d e c a r r e g a r . A Carga,
resia cabido q c e teutta a se- que vai ero iiav*i>.
m e n t e rio b tlsamo. Carre^adaraente a d v . B e mà
Carqueja , s. f. , <>u vontade.
Carqneija s f. M»»a r a s t e i r a , C a r r e g a d a s - s. f. plur. E-p«cie de
q.re iiasce ero sitios secos , e jotiO d e carta- e de tabelas,
areentos. em que perde quero faz mais
Csníaca , s f. E r a hncra g r a n - d e nove v a s a s , ou fica cotu
d e e m b a i c a ç ã o de que a n t i - mais tabulas.
g a n e n t e u s a r ã o os P o r t u g u » - C a r r e g a d e i r a s , por outro n^me
zes nas piimeiras navegt-çCes Sirgideiras. s. f plur, (T. Nau.
para a Ásia. t.) Cabos delgados para co.
C a n a d a , s. f. A carga d e h u m Jher t,u carregar as velas Do-
carro. us moüO-^ com cabo fixo na
C a r r a n c a , s. f. S e m b l a n t e car- e n x e r t a r o para arriar a ver-
regado. ga.
C a r r a u c u d o , a d j , Q u e tem o Carregado part. pass. de Car-
semblante carregado. regar. Desag.-adavel. Falto de
Carrapatei o . s. m. por o n ' r o n o - agilidade . ou de viveza. Che-
me M a m o u a , 1'lauta d o B r a - io. Severo.
sil. C a r r e g a d o r , a m. O que car-
C a * ' r a p a t o , s . ro. I n s e c t o q u e se r e g a mercadorias em navio.
pega ao g a d o , aos cães , e t c . N o Riazít dão este nome a-
P U l h o d e muitos p è s . A se- os pretos , que levào a Cadei-
n i e n t e do c a r r a p a t e i t o , de q u e rinha.
s e taz óleo d e q o e os Médi- C a r r e g a m e n t o , s. m. Pezo , gra-
cos usão paia p u r g a r , e no vidade.
Brasil também para luzes. C a r r e g a r v. a. gnei Por car-
Carrapito , s. m ( T . baixo ) He ga. Pôr tributos pezados Im-
o cabello a t a d o no alto da por. A f a c a r d e pólvora , e ba-
c a b e ç a , e nas faces às ei ian- ía , foliando de arma de fo-
ças. go. I m p u t a r . Fatiando do ca-
Carraícal s. m. Caropo cober-
v a d o , d a r - l h e carga para cu-
to d e carrascos.
ral-o , isto be «ppliear-lhe
C a r r a s c o , s. m. por outro uoroe
c e r t a p r e p a r a ç ã o de bolo ar-
carrasqueiro. Espécie de çar-
menio , e o u t r o s ingredientes.
ç a , arbusto. A l g o z .
L a n ç a r em c o n t a .
Car-éar , v. a. V. carrejar.
C a r r e g a b e s t a , s. f. Uva e x c e l . C a r r e g a r - s e , v, a. refl. Por-se
carraucudo. Fatiando d»
CAR CAR
espirito, Entiistecer-ie. Carretei , s. m. O mesmo que
Carrego , s. ro. p br. Pouco usa- moliiiete. Peça para enrolar
dci : o mesmo que carga. arame d" e u c o r d o a r cravos ,
Carregume s. m. O mesmo que e t c . , e para enrolar cordas de
carregamento. pescar.
C a r r e j a r , v. a. Lavar em car- Çarretitha s. f. Roda de r»e'al
r» As caíra ia-. para eoríar massas e t c . Fo-
Carreira s. f. L u g a r por onde g u e t e de c a n u d o . Bioca em-
se e n e , destinado para cor- bebida em hum rodete que
rer. Movimento do qne corre. se faz andar de roda eoiii.hurn
O tempo qua dura. loterval- arco.
lo e n u e os cabrilos separados Carreto *.. m. Acção de aearrre-
com cv pente. Direcçào qu? le- tar em carretas , ou embarca-
va o navio. Sulcos , qne faz a çOes e t c .
ag'>a corrente. Carriagem , melhor Carreagem ,
Carreiro , s. m. o que guia o s. f. P o r t e do carreto.
carro, camuiho estreito. Car- Carrião , s. m. Oes uo plur. E I -
reiro , faltando das formigas XO com duas rodas u s a d o ' e n -
he huma enfiada dei Ias que tre os apisoadores.
vão j u n t a s pelo meaino cami- Carriça , s. f. Avesiuha dos val-
nho. lados,
Carreta , s. f. carro com r o d a s Carriça] s. m. M a t o de carri-
de sege para levar cargas Re- ços.
paro do canhão. Coustellação Carriço s. m. Espécie de jun-
deste nome. co duro , por oufio uomê ca-
Carretada s f. O que leva em na brava.
si a carreta. C a n a l , s. O rego que faz a r o d a
CarrelAo s. m. Oes no plur. do c a r r o . Caminho de carro.
Qne vive do fazer carretas. C a r r i l h o , s. m. V i a , meio.
Carretar, v. Acarretar. C a r r i n h o , s. m. Dimin de Car-
C a r r e t e , s. m Peça da afafo- ro. E-pecie de carro em que
ua , sentada em hum taco , e se ensinão os miuinos a an-
anda an redor debaixo da pe- dar.
dra. He composta de seis fu- Carritel , s. m. R c l d a n a , por on-
ssdlos postes a prumo. de correm cordas de alampa-
Ca"*ret-*Mro, s. m. O que guia a da e o u t r a s .
carreta. Enfie os antigos era Carro s. m. Maquina de c a r .
o que governava os carros de regar com rodas , l e i t o , etc.
pelejar na guerra. Ventre , fallando da lagosta.
C a n e t e i r o , adj. Qne serve para N a imprensa he a peça pe-
descarregar navios. g a d a ao adufe , a que c h a m a o
c A rt
rAq
• * Í^ r.,r<pirn <s f C a í r a coro fecha,
tympauo para registar a fo- C a d e i r a ^ ^ t^H £ ^ ^ W
Caraça s. f. coche g r a n d e . jfth carta* de s e g r e d o . ^
carro comprido de grades za com g i v a l a ; o n d e *e es,
C a r r o c e i r o , s, m. O " q u e guia erev-c e g u a r d a o papeis. Pa,
la
a carroça. pequena da algibeira para
Caroom s, ro. c ó c h e poqne- papeis.
n(> Car te rola s. f. ( a r í e t o l a .
Carruagem s. f. N^.tre generi- Cartel •*. m. C a t a de desafio
co paia c o c h o , s e g e , iiíeira, para d u e l o , etc. Cartaz.
et0 C a n e t a s. f. J o g a r pela carteia*
Carta s. f. Escrita a» pessoa au- is ; o be pelo naipe de qne ha
íG iilliT a
getfte. - c a r t a , para depois
Carta de ABC Alphabfto.-car- Contar com trunfo.
ta da guia licença para e x - C a r f i l a g e m , s. ro. Membrana de
portar certa consistência no òorpò,
Cartabuxa , s . f.-[T. de Ourives] mais molle que os ossos, que
Escova de a r a m e . serve de os revestir nos ex-
eartabuxar v. a. Escovar eom t r e i n o s , que os une por aiti-
a cartabnxa. cnliçfio movei.
C a r t a m o s. m. Herva por ou- Cartilaginnso , adj. De eartila-
tro nome Açafrão bastardo gem , semelhante à cartila-
C a r t l o , s. rn O Í S no -plur. Na t*oro.
P i n t u r a he a R e p r e s e n t a r ã o de C a n i l i g o , a d j . O mesmo que Car-
hum papel enrolado nos e \ - tilagiuoso.
i r e m o s . O mesmo he na E s - Cartilha , s. f. Livro para en-d,
cultura e A i c b i t e c t o r a , nar a ler , e a doutrina cbii-tâ.
Cartapacio , s. m. Livro de mão. C a r t o r á r i o , s. m. , ou
Pasta para papeis avulsos. C r t o r e i r o , G u a r d a do Gaito-
C a r t a x o , s. m. Ave silvestre. rio.
Cartaz s. m. S i l v o c . u l i c t > . Cajtorio s. ro. ca*a onde sa
u.ie se dava, ua' Ásia a *as amigos g o a r l a o t í t u l o s , notas, etc.
da N ição Port iiguè-zi para na- Archivo.
vegar em seg'yfO. Pape| afixa- Cariujn , adj. V Ca tnxo.
do para dar* algum* notic a. Carfúlàrio. V. Cartorário.
Cartear v. a, B scar na carta Carttixa s f. N o m e da Ordr-m
de ma ear as latitudes c o . n o Religiosa de S Bruno.
compasso.. Çartiixeira, f. Bolça que tem
Cartuar-se v. a. r^fl T » r cor- hum pá', eom bnrac.*is onde
respaudéücía por cartas. t e meiiom'cai-iuxo.» de polvoia.
, CAR CAS
' C a r t u x o . s . m. KiivoHono d e p o l - cturario aro.nanco.
v , i compatenta o n que se C ,ry rpailaaa S f. Planta.
carrega a arma de fogo. Eu- Caryopiiihi-* , e. m. fie o me«-
v o l t o i i o d e papel eom d o c e s , mo qua Cravo flor ou Cra-
diuiieir», etc. C u t u x o Ueligi- vo da lu lia.
so da Ordem da Cartuxa. Ca-a , s. f. Morada habitação,
, Carvalhal s. m, Mata de car- e iili.'io para habitar. Q u a r i o do
viihos. editieio. Fig. f a m d i a geia-
Carvalha! , adj. Diz-se de huma çã>. A b e r n u a do vestido pa-
especie de pera. ra o botão. Pintura quaditoia
C a r v a l h i n h a , s. f. Planta que no tabuleiro do j o ^ o das da-
uasce em lugares inculto*, mas.
pedregosos, ou montanhosos. Casaca s. f. Vestido com man-
Carvalh» ». m. Arvore. gas , g r a n d e s abas etc. que
Carvão s. m. 0 *s no plur. Ma- se usa por cima da veste
teria dispo-ta pira u e c u d e r - s e , Casacão , s. m. Oes no plur Ca-
e conservar o í - ^ o . saca g r a n d e para se vestir por
Carvanseia , .-. f. o mesmo que cima da casaca que por isso
Ca avançara. lhe cha.não lambem sobreca-
Carviz s. 111. Na Ásia significa saca.
pescador. Ca«adeira, s. f. Diz se da rapa-
Carugem s. f. ou riga , que está j à cm idade de
C a i u u c h o , s. m. Bichinho, que casa".
roe a madeira. Podiidão da Casado , part. de Casar. F i g . A-
madeira. feriado.
C a r n n c h o s o , a d j . Roido d o c a - C a s a d o u r a , a d j . f. Diz-se da i-
ruccfio. dade que admite á conviven-
Caruncula , s, f. ( T. Anat. ) Por- cia matrimonial , e da rapari-
ção pequena de carne. F a l l a n - ga desta idade.
do dos olhos são hnus c o i t o Ca ai s, tu. Macho e fêmea.
boiOesinhos noi ângulos dou L u g a r ppqneno de casas Ca-
olhos, sa no campo com lertas d e
Carvoeira s. f. L u g a r onde se pão etc.
g u a r d a , ou se f.z o carvão. Ca-a-mata s.f [T. de Fort. ] Ba-
Carvoeiro , s. m. O que faz, eu teria imrnediata á cortina. A-
veude carv.*ln. babada , que em outros tempos
Ca.ybdes t. f. Redemoinho t!e servia de separar as plafafor-
agua no mar de Mes-iua F i g m a s , em que se «oostruião as
P e r i g o , mal. baterias a b a s , e baixas.
Caryoenstioo, s. m. N a Ph**r- Casamenteiro adj Que faz, Q
macia he huma casta de ele- ajusta casamentos,
2ti ii
CAS
CAS
C a s c a t a , s.f. Salto d' água ri,
Casamento , s. m. O aeío de ca-
a l g u m a tritura, natural , ou ar.
sar-se. Dote que a Lei obri-
gava o deflorador a «lar ttficial.
Casapo s. rn. Era antigamente Cascavel s. ro. Bolinha de me.
hum c a n h ã o , qne disparava ti- t.,1 redonda , e oca com ou-
ros muito forte-. tra bolinha de ferro dentro,
Casar, v. a. Unir com os vincu- para a fazer soar.
les matrimoniaes hum homem, C a s c o , s. ro. O mesmo qnr-era.
e huma mulher, v. o. K e c e - neo. Unha d o cavai Io. Arma.
ber á face da Igreja o con- d u r a , que resgtiaidava a ca.
joí*e. beca. Concha do marisco. Qijj.
Ca-ar-se v. n. refl. Adjec.i- lha , e costados do navio. Fig,
var-se. N a v i o . Casa sem moveis. Os
Ca-aria , s. f. Muitas casas j u n - muros e fortificações da For-
tas. t a t e z a , sem m u n i ç õ e s , iieaji
Casca s. f. A superficie exteri- artilheria. No plur ( T. vul-
or da p l a n t a , ou da f r u t a , e gar. ) Juizc entendimento.
r
de o o t a s coosas. C a s c u d o , adj. Que tem casca gros-
C a s c a b u l h o , s. m. O casulo d a sa.
p e v i d e . e t c . Cascalho. Casculho - s. m. Casca lignea.
C a s c a l h o , s. m. L a s e s q u e s a l - Casebre s. ra. Casa humilde pe-
tão das p e d r a » , q u a n d o as la- quena.
vrai». Área g r o s s a , ou terra Caseira , s. f. Qne tem oa*a
misturada com pedras , que se a r r e n d a d a . Mulher do ea/ei-
a c h ã o à borda da água , e em ro.
outras partes. Caseiro, s. ro. R c n l e i r o de hum
C a s c a i h u d o , a d j . Cheio de cas- casal, ou quinta. O que cui-
calho. da, da quinta de ou trem. 0 que
Ca.-ear , v. a. ( T . baixo ) Dar mora em casa.
p a n c a d a , bofetão etc. Caseirissimo , sup. de Caseno.
Cascarilha s. f. Casca de hu- C a s e i r o , a d j . De casa domés-
ma arvore aromatica e a m a r - tico. Q u e mora em casa de ai-
gos a. gneiT». Q u e gosta de estai ein
C escarra , s. f. Peixe do mar. casa. Q u e se cria em casa.
As cartas que ficâo por distri- F/g. s i m p l e s , singello.
buir no j o g o d a arrenegada , e Caierna , s. f. ( T . de Forli6c. )
velíarete. Ca-as para soldados junto aos
Cascarnllra s.f. No j o g o da ar- rn u res.
renegada , e voltarefe , he a Casia , s. f. Canela , especiaria
troça das cai tas pelas da ba- da ludia.
ralha. Casinha , s. f. Casa pequena.
CAS CA ,
C a s o , s. m. A c o n t e c i m e n t o . Ac- Cns-hra s. m Huma espécie de
ção- Variação de terminação casto de mftal, de que »e ser-
dos n o u i í s , na Grammatica. vem os tiutoreitos.
Caspa , s f. Espécie de escamas Ca-siopea , s. f peu. I, ( T . As-
muíto t ê n u e s , e miúdas que tron.J c o n s t e l a ç ã o .
se tirão da ei beca e t c . Casso , adj. He o mesmo que a o -
Casposo , adj. Q u e tem caspa. milíado.
C a s q u e j a r . v. n. Entre alveita- Ca-..-o , s. m, Melhor C a ç o .
res he cicatrizai a ie: ida d o c a s - Frigi.leira pequena de bairo ,
co da besta. com cabo.
C a - q u e i r o , s. m. Sitio onde se Cassoleta s. f. Melhor caç< te-
ajunta , e descasca a madeira ta ou c açoulofa. No snosque-
antes de serrar. te be a p r ç , em que se dei-
Ca*quete . s. m. Ca-reo pequeno ta poivoia para e-corvar. C< n-
de resguardar a cabeça. ( T . cha do c a n h ã o ao redor d o
baixo) Chapeo velho. ouvido, onde se pOe a escorva.
Casquiacopado, adj Entre alvei- C a s t a , s. f. G e r a ç ã o antij-amen-
tares , se diz da besta qne tem 1e. H a ç a , fallando de a u i u a e s
o casco c o p a d o , e e fallaudo de plant; s , e t c . e s -
Casquicheio , adj. Que fem o cas- pveie.
co cheio , e Castanha : s. f. F r u t o do casta-
Casquiderramado , adj. Que tem iihein». Substancia oleosa d e n -
o casco largo na palma tro ^e huma ca-ca cinzenta ,
Casquilliar, v. n. ( T . familiar) e c á u s t i c a , que n i.-ce n o c a j à
Audar casquilho. fruta da America.
Casqtiilharia s í. ( T . famil. ) Castanhül , s. rn. Bosque de Cas-
O aceio , e tnzimeuto do cas- tanheiros.
quilbo. Castanheira s f. Arvore infru-
Casquilho s. m. Remate de fer- ctifera da espécie do casta-
ro na lança do coche. O que nhejro.
usa de excessivo adorno nos C a s t a n h e i r o , s. m. Arvore, que
vestidos. produz a castanha.
Ca-quilusio , adj. ( T . baixo) De Castanhetas , **. f. pior, S s o d u -
pouco j u i z o . as p-^ças redondas c a v a d a - n o
Casquinha, s. f. Dimin. de c a s - i n t e r i o r , feitas de madeira ou
ea. T a l h a d a de cidra feita ein d e marfim que mettidrs eu-
doce. tie o dedo poliegar- e a pul-
CassMr , v. a. Annnllar. mm tia mfic> fazem som , ba-
Cas.-arota , s.f, Frigideira de co- tendo-as c<>m o dedo.
bre üoin cabo. Castanheta s, f. Casta de pei-
Cassear- O mesmo qne Cacear, xe.
CAT
CAL
f mondar.
Ca-- ar-bctear v. a. T o c a r eas-
C a s t i g o , s. m. P u n i ç ã o , pena
• i i u o ^ t ia.
que se e x e c u t a ,
Ca- anf) > adj. Da cor de casca
Casto . a d j . Q u e vive em cas.
{Je c a - t a u h a . tidade. F i g . P u r o , I n t a c t o , i-
Castac. , ni- 0»s no plur. Re-
sento.
mate do bastão.
C«--tor , s. m. Animal amphi.
Castellado , adj. O mesmo que
bio de peite feipuda , e fina,
aoast«-llado.
a d j , F i n o . castor , e Poliux ,
C a s t e l l ã * . s. m. Oes no plur,
G u a r d a do castello. meteoro igneo.
Ca-rteilejo , s. m. castello pe- Castoreo , s. m. pen. br. Tesli-
queno. Assim se c h a m a v a an- ©mios á e castor.
t i . a nente a parte mais alta do C a s t r a m e t ação s. f. Oes no
C.astolla , d o n d e se descobiia plur. A c ç ã o de medir o lugar
o terreno. o n d e se d e v e assentar ana-
Castelleiro adj. m. Q u e g u a r d a ial.
o castello.. C a s t r a m e t a d o , adj. cercado'd«
Casteilinbo , s. m. Dimin, de arraial.
Castello. Droga medicinal com Castrar , v. a. O mesmo que ca-
feição piramidal ou d e da- par. T i r a r o mel as colmeas.
do. Castren»e adj. Adquirido no ser-
Ca-t-riio s. m. F o r t a l e z a á a n - viço das armas.
tiga , cidadella. Castellos de Casual , adj. contingente , for**
vento cousas uo ar sem fun- tuito-
damento. C a s u a l i d a d e , s.f. A c a s o , con-
*(a-teval s. m, Alcaide de tingência.
Ca-tellj. Ca-uista s. m. O que define, e
Castiçal , s. m. I n s t r u m e n t o on- expliea casos de consciência.
de -e pOe velas. Casuistico adj. concernente a
Çastiçar , v. n. T e r copula car- ea«*os de conscienc a Em que
nal diz-se dos animaes. se explica a moral referindo
Castiço a d j . De casta , de boa casos.
raça. Df b a «qualidade. Que C t s t i l a , s,.f. Vestidura sacerdo-
serve para fecuud-tr. tal para celebrar o sacrifício
Castsdade s. f. Abstinência to- da Missa.
tal da copula carnal ou da Casulo s. m. F o l h e l h o , que far-
copula ilhcita. Pureza. ra a pevide , l e g u m e , etc. Fo-
Casfigador s. m. ü que casti- l h e l h o de fio d e seda em-que
ga. está envolto o bicho de seda.
( a iiaar v. a. guei. Dar cas- F a t i a n d o das aves he o ninho
Ugo , puuir. B e p r e h e u J e r . E - coberto de musgo.
CAT CAT
Cata , -**, f. Busca. Lista de nomes.
Çataclysmo s. m. Dilnvi**» ( T . Cai .lona s. f. Feiticeira da* i l h a s
Medico ) Banho local , «>u Filíppiuas qne vè o diabo.
p a r c i a l , q-Jf- se tonta ieixau- Caíalotico , ( T. de cirurgia )
d o cahir a a^oa coutmuamen- Próprio para tirar os signaes
te s o b e hum m e m b r o , ou das cicatrizes.
parte áo c o r p o , por algum Catalufa , s. f. festofo de 1? e
tempo. prata de pouca d u r a ç ã o
Catactire-e , ou Catachresis , s. C o : a n a , *. f. o mesmo que Al-
f. F i g u r a , pela qual se abu.-a fa nge , Terçado.
de hum termo pe,là semelhan- Catiipereiro , s. m. ( T Rtral )
ç a que tem com o próprio. Arvore em que ?e enxertão pe-
Catacumbas s. f. piai. Cemité- rr-iras.
rio sobterrado. Ca'apla-ma s. f ( T M"dico )
Catadupa , s, f, Salto de água Medicamento externo , cie c o n -
com estrondo de algum lu- sistência mo He , como pa^as,
gar alto . cachoeira , c a i a r a e í a . feito de piau tas e outras eon-
Catar!ura s, f. Semblante. F i g , r-a- , que se aaplica a alguma-
Disposição de ani no. parte do corpo. No coc/ie .
Calafracut, s. f. Cota de ma- he o p e d a ç o Ce couro cem du- ;
lha. as argolas poi oude passão as
Catafracto , adj A r m a d o de pon- guias.
to em branco. Na Ilist, Nat. Catapulta , s. f. instrumento mi-
chama se c a ' a i r a e t o hum in- litar com qne antiaatiiente se
secto que tem a peite dura , atiravão pedia** , e d a r d o s .
a modo de cota de malha, C a t a r , v. a. Buscar. Guaida".
Catalectico , s. m. He hum ver- Respeitar.
so , a qua no fim falta huma Cataracta s. f. O mesmo q u e
syllaba. Catadupa e cachoeira. ( T.,
Catalepsia . s. f. Doença qne con- de cirutg* ) Pelictilla que c o -
siste em bnma e-rpecie de s j m - bre a pupiila do o l h o .
nclencia , com c «nvulsão tôni- Cataracteiro s. m. Que c u r a de
ca de todo o corpo , que pOe o cataracta.
doente iaimovri na postura C a t a r i n a , s. m. No R-riogio he
em que o a p a n h o u . a roda de e n c o n t r o .
Cataleptico adj. Accommettido Catarral adj. De catarro. Pro-
de catalepsia. cedido de catarro,
Cataleto , s. m. O mesmo que C a * a i r o , s m. Fluxo de h u m o r
Eça. que de-ce à garganta, etc.
Catalo , s. m. Na Ásia he o mes- Cata-ol , s. m. Tecido como o
mo que c-<*--opè. canelão m á ' muito fino, e
Catalogo , s. m. Rol de livros. lustroso. certa tinia dos
CAT
CAT
C a t h e d r a t i c o , s m. o qne ensini
T i n t n r e i : os.
a i s u m a Sciencia na Cadeira. 0
Catasta s f. L e i t o , on cepo de
lerro para atormentar, < ppozit, r a Cadeira.
Çatastropbè , s. f. e m o ultimo, Cathedrilha , s. f. Na Universida.
e principal (roocesso da Tragé- de a n t i g a m e n t e era a Cadeira.
dia. F m d e s g r a ç a d o . Mudan- con que se explicavaO as maté-
ça. ria- por pouco tempo.
C a l a t á o , s. m. ( T. baixo ) Es- C a t h e g o r i a , s. f. O mesmo que
pada qüe não presta. - Faüer- p r e d i c a m c n í o ordem , etc.
Ihe o c a t a d o , i e fazet-lhe Catheqnista s . m O que iustrue
a caridade lYll.ndo por iro- nos princípios da F e .
nia. C a t h e q u i z a o t e . p a r i . de
Çatatua r. f. Ave da A-ia. Cáfhequizar ,v. a. Insliuir nos
C a t a v e u t o , s. m. Maquina de que priucios da F e .
u.-Ao os A iaticos para e n t r a r C a t h e r e J c o a d j . Qne tem virlu-
sr fiesco nas casas. Bandéi- de para consumir as exorescen.
íinha para observar o vento. cias t u u g o z a s das c h u g a s .
C a t e . s. m. Moeda Asi-itica de C a t h e t e r , s. ro. T e n t a oca , e re-
ouro , que vale cem mil leis. cordada com qne o Cirur^iiiO,
Catei s. m. Entre os Asiáticos i n t r o d n z i u d o - a na bexiga iaz
he o mesmo que c a m a de cam- sshi» a omitia etc.
po. C.ithetcrismo , s. m. operaçaO fei-
Catenaria s. f. pen. br. Na Me- ta, com o catheter.
chauica be huma curva forma- C a t b e t ò , s. m. Na Geometria he
da por huma c o r d a , ou ca- a liuha que cahe perpendicu-
deia muito tlexivel p e u d e u í e larmente sobre huma superfi.
pela- duas ponta*. cie , on linha.
Caterva s. f Multidão. CatholicaO s. m. Oes no plur.
Cathartíco , a d j . H** o mesmo qne P u r g a n t e universal.
purgante. Cattiolicismo , s. m. Comiroí-
Catbechesi , s. f I n s t r u c ç ã o de ithaO universal rio- Cathulicus.
pilaria'. A F é dos Calholicos.
Caihocisuio , s m ExnlicaçaO Caíholico adj. universal ,'éspa-
dos princípios da F è de viva l h a d o por todos os luáare--.
voz. L i v r o , (pie c o n t é m os c o n f o r m e à F è da Igrcje uni»,
principio* da F è . versai , ou qup a professa.
C a t h e c u m » n ) , a d j . Que a p r e n d e Caíholico , s. m. Moeda de ouro ,
O- p'iíi;ripi,.s da F e . que A tfonso de Albuquerque
C a t h e d r a l . adj. Igreja com eridei- mandou lavrar na índia ,*eva,
ra para o K;-!>o , e C e n e g U , por lia d e z tosíOes.
outiu uo.oè S è . Catiu.bào , s . in. N o 3 , a z i l he o
CAT CAV
I mesmo q u e cachimbo. Fig. ( T . Caturra , s. m. O chocarreiro que
1 b a i x o ) Homem ridículo. melte a balha.
Catimplora, s. f. O mesmo que Caturrar - v. a. Vj ftter a hulha.
Cantimplora. C a t u r r i c e , s. f. Dito, ou a c ç a o de
Catinga, s f. T r a a * p i r a ç a o fétida catuira.
i F i g ( T . baixo ) s. m. Misera- C a v a , s. f. Efa F o r t i S c a ç 0 he o
v e l , que naô he capaz de dar mesmo que fosso. AoçaO de ca-
nada, var. v a õ do casco d-. bes'a que
Cativar, v. a. Reduzir a captiveiro divide o taiaO. Cavidade da c o -
í Cativar se , v. refl. Obrigar-se. lomna én canada. ( T . A n a t . )
Cativeiro , s. m. Escravidão N o m e de huma VM».
C a t i v o , a d j . K e d u z i t o á escravi- Cavaca s. f. Biscoito leve cober-
daO. Foliando das cores. Qne to de calda de a>sucar.
desbotaO Todas es*as palavras Cavacar v. a. quei. Tirar cava-
e ' melhor eíerever corop autes co* desbastando a m a d e i i a .
do /. Cativo ,diz-se do g ê n e r o , Cavaco , s. m. Apara que se
que se veude cujos fretes e tira da madeira,
direitos tem o comprador de C a v a d i ç o , a d j Que se acha na ter-
pagar. ra c a v a n d o - a .
C a t o b l e p a , s . f. Casta de será, C a v a d u r a , s. f. AcçaO de c a v a r ,
Catope s. f. Arvore de T e r n a t e . cava.
Catoptrica , s. f. Sciencia , que , Cavalao s. m. Oes no plur. C a -
trata da visaO reflexa , e ensina vallo g r a n d e . CavalaO n**gral
a razaO delia. s. m. peixe.
Catoptromaocia , s. f. Adivinha- Cavalgada , s. f. T r o ç o de caval-
çaO do futuro por meio de hum l*»ria, que sahe a correrias. pre-
espelho. za feita em cavalgadas. A c o m -
Catorze, adj. nuroer. Melhor qna- p a n h a m e n t o pomposo de Ca-
torze. N u m e r o igual a dez e valeiros.
quatro. ^ a v a l t t a d u r a s. f. Besta de sella.
Catre, s, m. Leito de lona coro C a v a l g a a t e , par*t. a. de Cavalgar,
pés que se crnz.Vo , dobraO e Que se sostem na ?ella, oaval-
apertão com cintas de couro. gador.
Leito pequeno. Cavalgar , v. n. guei. Montar a
Catual , s . ro. No Malabar signi- cavallo. v. a. E u c - r r e t a r a a r t i -
fica , o que rege o Reino. Iher.a.
Catur , s m. Na índia he huma C a v a l h a d a , ? , f. Festejo de e a -
embarcaçaO pequena de guer- valgada. F i g Empreza arrisca-
ra , que navega a remo , e á da. Tropa de cavai! >s que au-
vela. daO em g r a n d e s pastos.
Caturejro , s. m. Q n e navega em Cav-rila , s. !'. peixe.
Catur. CapitaO do Catur. Cavall. gon , s. f. AcçaO de lançar
*7
CAV
C A V
Tanoeiro. A ma a ca vai Io , quer
o -raranbãO a egoa. atoda pressa.
Cavallar, a d j , Da raça do cavailo. "^ ,„. C t í s t o , em que
Cavallaria , s. f. Dignidade de Ca C a^anejo
valleiro. T r o p a d e ^ o dados de c « Dimin.de
cavallo. praça de Soldados cie Caraq-unno,
cavallo. Moltinão de cavaltei- 0 ™ ° -
rü-. A c ç a o vale.osa de o»v«l- C a ^ v . ^ ^ ^ ^ J J t>

CavXriça , m. Estribaria de « ^ - ~ ** ^

^ í S Ü l ç ô . -• - • O que governa Cava.nnt ^ C a l d e i r a no f u ,

C ^ - S o ^ f m . Da òcdem da Cançfto s.f. Oes no plur. Fi-


Cdvallaria ( T. de F.rtif. ) M n- a n c a em dini.e,ro. Fiador. cau-
t e de terra l e v a n t a d o , o n d e telia para ev.íai alguma cou-
ba huma plataforma , l o d e a d a sa.
de parapeito, que cobre a arti- C a a c i o n a r , v. a. Dar providen-
Iheriy para se oppòr a a l g u m a , cia lesai,
b a t e r i a , e descobrir melhor o C a u d a , - . f Rabo do animal. Cau-
ca,j,(j0 da de andorinha. ( T. de For-
Cavalleiro , a d j . De animo guerrei- lif. ) H • huma obra de estaca-
ra d a que alarga para os lados
Cavalleiroso, adj. P r ó p r i o de ca- do campo , e estreita da par-
valleiro. Ríiozo. E s f o r ç a d o . te da praça.
C a v a l l e r i a s . f. V C a v a l l a . i a . Caudal adj. e
Cavaileie, s. m- E n g e n h o para dar C a u d a ' o s o , adj. cabedal , abun-
traio-*. Os Pintores d ã o este dante em rg< a**. Fig RIPO.
nome. a huma a r m a ç ã o de ma- C a u d a f a i i o - s. m. O que leva
deira , p a r a s o s t e r o p a n n o , rpie apanhada a cauda do vestido
p e p i n t a . B a n c o para pòr sellas. do c a r d e a l , etc.
P e c a d e instrumento m u s i c o , Caudal,> , a d j . Que tem cauda,
e m q n e se prendem as cordas. Caulel s. tu. intendente das
Foliando de telhados be o mes- candelárias,
mo que cumieira. Caudel.-.r*, v a. capitanear.
Cavallinha s f. Herva, espe- Candelária ... m. Lugar- onde
cie de j u n c o . estão as e g o á s com os gara-
Cavallo , s. ro. Quadrúpede do- nhOes.
mestiço. Tiebellao do feitio CaiídilUo , s. m. chefe de tropa,
d» e q a a l l o , p e ç a do j o g o do Caved.,1 , s. m. i n s t r u m e n t o ferrei»
x a d r e z ( T. vuigar ) chaga ve- ^ de espingardeiro.
Bt-rjea uysgeuita.es. Bauco de Caveira , s. in. os ossos da cabeça
CAV CAÜ
descarnados assim do h o - C a u s a , s, m. Atrenfe que prodtix
m e , . . , como do animal. hum effeito. Fig, Oijrem , fun-
Caverna s. f. Cnncavidade so- d a m e n t o . Pleito j u d i c i a l .
terçada , e exien^a em r o c h a , Causador- o r a » m. f. Qne he
monte etc. Nume das p e ç a s , causa.
q u e assenta» sobre a quilha C a u s a r , v. a. ser causa.
do navio. Causídico , s. m. O que diz na
C a r e r n o s o adj o n d e ha caver- cau.-a, a d v o g a d o
nas. semelhante á caverna. Caussella , s. f. Bocetinha , on-
C a v i d a d e , s. t. Vão coucavo no de se põem as hóstias para a
corpo humano. Missa.
Cavidar--e v. refl, A cantei ar- se. Causticar , v. a. qnei c a m a r
Còvidoso adj A ç u " 1 Io com discursos enfadonhos,
Cavilha s. f! Pedaço de pào de f T. Familiar. )
feição de prego. Vão onde Cáustico adj. ( T Medico ) Que
se mette a .cavilha queima, na se este nome a
Cavilhar, v. a. P e g a r c.avilbas. todas as substaor-ias acre*
Cav Ilação s. f. 0-ÍS I.O plur, c o r r o s i v a s , e n«tori *>s aplica-
Ra/.ão e n g a n o s a , e subiil. das à pelle. Fig. Enfadonho,
C a v i l l a d o r , s. m Que usa de ca- que cansa.
villaçâo. C a n t a r e n t e , adv. Com cautela.
C a v i l l a r , V n. zombar uzaudo Cautela s f. Providencia para
de cavillação. tolher qualquer mal. E n g a n o ,
Cavillosamtuie adv. com ca- fraude.
villaçâo C a u t e l o s a m e n t e , adv. D e hum
.Cavilloso , adj. Em que se d á modo cauteloso.
cavillação. Que usa de ct.vil- Cauteloso , adj o mesmo qne
lação. caule».
C a v t u c a r , v. a. T abalhar como Cautr-rio s. m. Ferro q u e n t e , ou
oavouqoeiro. o bo'ão de b g«> , com que se
Cavoucn s. ro. Buraco frito pe- cauteri.-a. Qualquer -ub- anciã
Jo cavouqueiro . para e n c h e r ustoiia de que s» asa | ara o
d e pólvora e fazer rebentar i r e s u o fim. A l e n d a que i . z
a pedreira. Cova pa r a cister- o caufeiio.
na , al.cerce. Canteii-ado . adi. part. de Cf»u-
Cavouqutiio -*. m. o qne faz leri-ar. Fig. Diz st da c o u t c i -
cavoucos. Fig. Miio oificial em cneia sem remorsos.
qualquer olficio. Cauterisar , v. a. Applicar fogo,
Cauril s. m. ou ou substancia, ustoria paia la-
Caurim , s. m Bu.-ios, qne ser- zer ferida. Fig. Afligir, Des-
vem de dinheiro na costa d e truir.
Alrica. Canto , a d j . A c a u t t l l a d o .
27 ii
f* \ fl CEC
. . í - n P c i e d e b o t a sefn «ànhflo.
Cayadeira s. f. A que caya. „ / D f e d r e i r o s c h a m a o çapata,
Cayadors. ro.üquecaya. o , pe a l i c e r c e , que s a .
C a y a d u , a , s . f . Acção - e c a y a r , P ^ terr ^m
a cal que se pôz cpyan-to. M ^ ede
u r
Cayar r . a É l ^ q o e a r * r t j « t a l . » - r ; a r p . ? u c a d a P e o m 0 Ça.
C a v e i r a , s.f. t u r n o , OU fabnea V,.»pataod r y
A I pato,
Cayeiro , s. m, O que faz cal. C,apataria, s. f Rua de çapateirol
Caza e outros. V Casa , etc. Capatear v. a Dar çapatada*
S o i ' , " , m. Na Ásia he a tintura m e s u r a d a s b a i l a n d o , eom o
que as mulheres dâo s o b e os o salto do ç a p a t o .
olhos para parecerem mais ias- Capate.ro s. m. O que faz ça-
r
, .' paios , botas etc.
C abuh»' s. m. Cão de montaria. C a p a t e t a , s. f A pancada dosai-
C afar v. a. Gastar com o u z o . to da chinela no chão , ou oo
€ , a f a r - s e , v. a. refl. ( T . b a i x o ) calcubar
Ir-se ás escondidas. Çapato Calçado ordinário.
C , a f O e s , s . m . plur Calças l a r g a s . C a p e . Voz coro que espanta-
C , a f r a , s . f. Bigorna de ferreiro. mos os gatos
N n v i d a d e de f r u t o s , e o m o a s s u - C,arça , s. f. Arbusto,
car , a z e i t e , etc C,a çal s. f Onde ha muita c,ar-
C a f r ã d e i r a , s. f. O m o m o que ça.
-Jfeça. C , a r g a ç o , s. m Herva marítima,
C a m a r r á , s. m. Vestuário pastoril q u e anda travada sobre a agoô.
d e p a l i e s , ou de palhas, E s p e - Cêa , s. f. comida de noite,
cie de túnica com numas titãs C e a d o , adj. Que ceou. Part. d*
l a i g a s cabidas dos hombros , de t e a r , v. a. comer à noite,
q u e uzão os Ecclesia-.ticos por C e b n , s. m. V. Sebo.
caza> Cebola s. f. Raiz redonda com
C , a m o , s. m . N a s arvores he a vários caseos. Raiz de certas
parte tenra entre a casca , e o flores , como Narcisos, AÇirci-
cfrrie. cenas , e t c .
C a n e t a *. f. A parte do cortinado, Ceboíal . s. m. Terra plantada de
que se põe no alto da porta de eebollas.
travez. E n t r e os Carpinteiros he Ceboliutio , s. m. planta , è se-
a taboa atravessada , onde es m e n t e de cebola
tão e n c a b e ç a d a s as que se pOe C e c e a r v. a. Fallar eeceoso.
ao c o m p r i d a . Cecem s. f. O mesmo qne AÇU-
C,apal , s. m. T e r r a p a u d o s a , q u e cena.
cria çapos. Ceceio , ou Ceceo , s. m. Deíei-
C,apata s. f. c a l ç a d o de mulher to do que falia ceceoso
CED CEt
f
Cecenso , a d j . Que nSo pode pro- mo o canto da cegarreg*.
nunciar a letra z. O que assen- C é - j o , adj. Que perdeu de todo
ta a língua sobre os dentes in- a vista. Que cega. Intrincado.
cuoiios de cima para pronun- Eí«uro. Entulhado,
ciar o *. C e g o n h a , s. f. Ave. Certo e n -
Cedèla s. f. cordinha feita de g e n h o de tirar água dos poços.
sedas de c a v a l l o , com que se C e g u d e , s. f. Planta , por ou-
prende o anzol, tro uome cicuta.
i Cedenho , s. m. cordão que an- Cegueira , s. f. F a l t a total de
d a dentro da ferida para es- vista, ou em hum, ou em am-
tar aberta. Nome da mesma bos os olhos. F i g . F a l t a de
l ferida. uso da boa razão.
C e g u i d a d e , s. f. C e g u e i r a , diz-
C e d e r . v. n. Dar-se por vencido.
se do entendimento. Fig. E s -
Deixar, renunciar, o b e d e c e r ,
curidão.
v. n. Abater-se.
Ceifa s. m. A c ç ã o de ceifar.
Cedilho , s. m. signal como vír-
g u l a por baixo ,lo ç . a n t e s das T e m p o de fazer a ceifa.
vogaes a o u para o fa- Ceifão , s. m. Oes no plur, ou
zer soar como s. Ceifeiro s. m. O que ceifa.
C e d o , adv. Antes do tempo pró- C e i f a r , v. a. Cortar o trigo ma-
prio. Em breve tempo. duro.
C e d r o , s. m. Arvore. Ceira , s. f. cesto de esparto.
Cédula s. f. Obrigação por es- Ceirão , s. m. Oes ao plur. cei-
crito assiguado. ra grande Pfa plur. diz-se vul-
Cega , s. f. Nome de h u m a ser- g a r m e n t e dos dous ceirOes n-
pente no Brasil. nidos , que servem para car-
C e g a m e n t e , adv. Com cegueira, regar as bestas.
temerariamente. Ceiva , s. f. O mesmo que S a -
Cegamento , s. m. Acção de c e - liva.
gar. Ceivar v. a. Tirar o j o g o aos
Cegar , v. a. guei. F a z e r per- bois.
der a vista. Deslumbrar , of- Celada , s. f. A r m a d u r a de fer-
fuscar a vista. Faz«-*r inútil ro da cabeça.
entupindo. Alagar d e arèa, T a - C e l a t u r a , s.f. Arte e aeçao de
par. V n. Perder a vista. lavrar com buril.
Cegar-se , v. refl. E n g a a a r - s e , Celebra ção , s. f. Oes no plur.
allucinar-se. A c ç ã o de celebrar.
C e g a r r e g a , s. f. por outro no- Celebrador - - o r a , m. f. Que c e -
me Cigarra. I n s e e t o volátil lebra.
que pelo tempo oalmoso canta Celebrante , a d j . Diz-se do Sa-
forte. Instrumento que soa c o - cerdote , que celebra Ali**a.
Í ! F L
, • n; a b e l h a , onde esta pOe o mel.
C e l e b r a r , v. a. S.deroro**ar Dl- y a ' d o u t e r o , dividido de
K er Mi»Mi KofVir c m I u- •• Q u a l q u e r c a s a peque*
v ,es. T e r , faltando de h u m a outro. -^ ,
Junta C o n g r e s s o , etc. T o u V e m , s. f. O que c o b r e , o
C e l e b r e ' , ad, Af-mado ? f ^ ece a atmo« 4 >h«ra. ]
Cít.idate s. . Q - f a d e d e J '« . a , m. e f Que guor-
,.|oi,-e. Acçao d e o I foo. Cei! d ; n i u j t i a u c, ||ei.
Celeridade » f- P * M l « a que ^ q 'e
s e m o l e pelo teu po. CaNeiro s m. Casa de recolher
C e l e s t e , adj « - . g ^ ^ &ra()t
Celestial a ,lj l> > I-e«K g f £ 1 | o U ' s . f . ( T . Ana*. ) Ca-
C<
r)i'^d/"od!,«V;;oe hM).'* S * W e d o c o r p o humano, que
£ - S « . costumes ! de mas ar- recebe os h.mvoies.
" ' a Cellular a d j . í l . Anat. ) Che-
r*Wma s f. G i t ^ r i a d - , e e n - io oe eellulas
te lo n a , q-&mU trabalha, C e l - P u d e s . f . O mesmo que
Cei u - m e a r - v. u. F a z e r c e l e u s - blteza.
Celso adj. Alto.
Cel* a . s. f. O mesmo que A- C e m . a d j . 1 ^ual a dez vezes
celga planta. oez
Celha< - f Vasilha de p à o , em Comentar v. a. [ T . chimico)
" i o u e a- m u l h e e s levão o pei- Purificar o ouro
xe para vender Cemitério s. m. L u g a r o n d e . .
C e l h o s , s. rol plur. C a b d l o s das e o t e n á o os mortos.
.f., \ . C e n a c u l » , s . m. entre os Roma-
C e í d w C T * m. ou no- era huina casa no alto do
Cdn.aM» s ra. E s t a d o de sol- edifício, na qual se jantava,
C 1
" . ) d í 0 ' "" e de o r d i n á r i o , apo ; ei)'o d<s
Celibalorio s. m. O que vive pobres. ( T . P o e t . ) C a a para
© a ! í è C " l S Ô mesmo que Ce Cendiado , a d j . O mesmo que
J
' acendrado,
r ' , " ( . d, s m ( T . Poet ) Ha- Cenho s. ro. ( T . de a t e i ? " ]
^ ' ,' r „ l), ença . e n l i e o pello , e c s -
biva ite do Ceo. v r - r
. . n p , v a . por on- co da Cesta , pi, cedida de
C
1 ; I noroí H^rva and r i . L . Pe- humor corrupto. Senriri.mle.
dra q , e s e a< ba no v r u i r e d a e a . r e g a d o . d e i x a n d o calui as
Y L „,., SI boincollifis*.
a n d o r m h c nova
Cell» -• f. Ao- erito de h o " re- C o n o , s. ti.. O mesmo que Lo-
hgioso. C a s i u b a n o c ^ i t i ç o d a do.
CEN CEN
•Cenobialmente, adv. Ao m o d o Censurador s .,. Qu? cen-mra
do*. Cenobitas. a(guiu d . t o , ou acidã®.
Céu- bio , s. ro. Couvento de Re* Censurar - v. a F a z e r ,e,,•«. <» c o -
íígiosos. s o r i o , aponta, . d o n o s de cos-
Cenobiía s. m. R e l i g i o s o , que fumes e c. ( T . K d -s a-nic-a )
vive em commuuidade. F u l m i n a r c e n s u r a , peo„ espui-
Ceuobitic.» a d j . Pertencente a ti ai.
C-nobio. Ceutaurea s f. PI i r a : tiu ria
Cenosidade , s. f. Montão de lo- se chama maior , o u i o , menor
do. e-f» tem lambem o n o m e . de
Cenotaphio s. m. Mónumiepfd Fel da terra.
erigido em honra de algum de- Centauro s. ni. Monstro fabulo-
i u n t o enterrado em outro se- so com meio c o p o d e homeJn
piiichro. atè á cabeça , e da cintura
C e n o u r a , s. f. Phinla h o r t e n s e , p.,ra baixo de eavaallo. No ue
coja raiz se bnate. de huma euii.-tellaçãi*.
Cenrada s. f. O mesmo que Cmiteial s. rn. T e r i a de c e n t e -
liarrela. io.
CeniP-ra s. f. O mesmo que Centeio., s. m. Espécie de grão
teirò antipathia , qne faz an- inferno** ao tilg*»,
dar sempre a ralhar. C e n t e l h a , s. f. Fai.-ca.
Censo s. ir-. Renda que pa- Centelhar. V. CintiLr.
ga o que comprou herdade C e n t e n a , s f. O que resulta da
on c e n s o , alê n do q n e deo s ,mma de dez dezenas.
por el!a. O contrato feito para Centeuar s. m. uo pi. Ceutena-
este fim. Alistamento geral res. O mesmo que cento
dos Cidadãos entre os Roma- C e n t e n a i i o . adj. t>e cem aunos.
nos. > Centésimo adj. Num. Ó d i o ai.
Censor s. m. Magistrado Ro- O ultime na se ie de cem.
mano que fazia o ali-tarnen Gan ti folio adj De cem fulh-js
to jíeral dos Cidadãos de sua .Çentimano adj. (• T . Poot J De
família e bens e que cs pu- cem má, s.
nia e censurava por certas Cento , -. m. O conjuneto de cera
faltas de policia. O que cen- uuidades. O que te segue a no-
sura Obras litteraiias. venta e novo.
Censorio, adj Pertencente a C e u - Centoculo , adj. ( T. P o e t . ) De
s e r , à censura cem olhos.
Censual adj. Concernente ao Centf.es si m. plur Versos esco-
Ceuso. lüidos de algum HUititu.
Censura , s. f. E m p r e g o de Cen- Ceulola , s. Casta de Caranguejo
sor. JUÍZO feito pelo Censor graude.
CEP
CEN n h a o d o a proeissao do Enterrei
Centopea , *. f. pen. I. l ó ê a a t e ve- do S e n h o r , vestidos ao uso
nenoso de muitos pès. Pronun-
da milícia R o m a n a .
cia-se o e com meio tom.
C e n t o s , s. m. plur. J o g o de car- C e n t u r i o n a d o , s. m. O posto de
Centurião.
Central , adj. do c e n t r o . Ceo s. m. A e x t e n ç a o da ma-
C e n t r a l m e n t e , a d j . N o centro teria subtil , q«« c e r c a o a r , í
pelo centro. a terra O lugar onde está
Centrifugo a d j . N a Physica se Deòs , e com elle os Bemaven*
diz da força com que o cor- furados. F i g . R e g i ã o , clima.
po tende a apartar-se d o een- Cepa s. f. i e
t r o e
Cepeira s. f. T r o n e o da videi-
' , 1 v
ra.
Centripeta , a d j . f. pen. I. f o r -
C e p h a l e a , s. f. ( T . Medico)
ç a - - , isto b e , com que t e u -
dor de c a b e ç a inveterada.
d a para o centro
C é p h a l a l g i a . s. f. ( T . Medico )
C e n t r o , s. m. ( T . G e o m é t r i c o )
Significa esta palavra qualquer
O p o e t o , q u e dista igualmen-
d ô r de c a b e ç a , mas própria-
te da sup-rfieie de hum g l o -
m e n t e he a dor de cabeça vi-
bo , e t c . F i g . O meio.
olenta , e recente.
Centrobarica , s. f. A parte d a
Cephalico adj. contra as doen-
M e c h a n i c a , q u e ensina a de-
ças de cabeça. Vea cephali-
terminar e medir a q u a n t i d a d e
ca, he h u m a vea do braço,
de huma soperfioie , e t c .
assim c h a m a d a , por que se eu-
Centuroviral , a d j . C o n c e r n e n -
tendia que a sangria feita nel-
te aos C e n t u m v i r o s .
la desvanecia as dores de ca-
Centumvirato e. ro. E n t r e os
beça.
Romanos era huma J u n t a ,
C e p i l h a d u r a s , s. f. plur Apa-
que constava de cem M a g i s -
ias tiradas da madeira coni
trados. o cepilho por outro nome
Centuplieadamenfe , adj. c e m ve- maravalhas.
zes o u t r o tanto. C e p i l h a r , v. a. A l i z a r com ce-
C e n t u p l o , s. m. Q u a n t i d a d e i- pilho.
t-jial a cem vezes outro tanto. Cepilho s. ro. I n s t r u m e n t o ct.rn
C e n t ú r i a , m. t. N a Mílicia Ro- que o Carpinteiro e o Mar-
mana era huma companhia ciueiro alizfio a madeira. Li**
de cem homens. Divisão em ma de espingardeiro.
cem partes. Cepinho , s. m. P e ç a de metal
C e n t u r i ã o , s. m. - Oes n o p l u r . j u n t o ao a r ç ã o dianteiro da sel-
Cabo d e cem homens. la. Prizfto do pè. Dimin. de
C e n t u / i o , s . m. Da se este no- C e p o , s. rn. T o r o de madeira.
me aos que vôo acorop a-
CER CFR
T r o n c o do pilar. Arroadi- roo qne rente,
lha paia a v e s , etc. Nas Igre- C e r e e a i o r , s . m. O que o e - c è â .
j a s , espécie de c a i x a , onde C - r e c a i u a s. f. Acção de o-n .
•te deitao as esmolas , Fig. Ho- ee*r. N o plur. F r a g m e n t o s d a
memst-m juízo cousa cerceada
C a , s. f M iteria oleoza e Cercear v, a. Co tar ceree, Di- :
pegajosa, que se tiia das col nrmiuir cortando e m - r o d a . l f ;g.
meas. Cercme Diminuir.
Cerafeiario s. m O que leva os Cwrcaio , s. m. A c ç ü o de cer-
cirios aceesoa nas filiações cear.
solemnes da Igreja. C e i c e t a , .«. f. Ave aquática.
Caratpe., g, ro. N a -\»ia he hum Cercilio s. rm ' l o u - u i a de Re-
sobrado assentado sobre qon- l i g i o - o , feita de maneira , que
tio pès de arvores coberto sò deixa hum cir/ml-j de ca-
dê («ribas de palmeira. b j k» à roda da c a b e ç a ,
Cerapez , s. m, V. Ceroto. Cerco s. m. O th esmo que as-
Cerasta , s. f. E-pecie de serpen- sedio. Curial.
te com cornos. Ceiri-is s. f. plur. As sedas du-
Ceraunia s. f. P e d i a , que re- ras , e curtas de alguns aui-
sislo ao fogo. mae-.
Cerbero s. ml Cão fabulozo de Cerdoso, a d j . Sedecido. F i g . Du-
t.ez cabeças. ro como cerdas.
C e c a , s. f. Obra , com qne se Cereal , »-dj. de pão.
lapa algum e s p a ç o . Q u i n a i Cereb-llo , s. m. Na Anatomia be
ninia ío. c e c a , ou s c e i c , adv. a parte inferior do cérebro que
Perto. Quazi. b u f e . A res- fioa.atraz da c a b e ç a do ani-
peito de. roaI.
C e c a d n , s . m. Lugar oer<**a ' o . Ceieb>al , a d j . Q u e pertence ao
Ce c a d o r , s. m. U que cerca a cérebro.
ptaça. Cérebro , s. m. Miollos , sttbstan-
Cercadura , s. f. circuito, c b c n - cia u.ollc e n c e n a d a ua c a b e -
lo no-. aiinei'<, em t o u o do ça d o a u i n m l .
retrato e t c . Orla. C<*refolio , s. m. Planta horten«e.
C e r c a u t e . s. m. O mesmo que C e r e j a , s. f. F r u c t o da cerejei-
cercador. ra
Cercar , v. a. - quei. T a p a r a en- Cereja!, s. m. Terra plantada de
trada com muro , etc. Abran- cerejeiras.
gei em r o d a , girar. Rodear. Cerejeira s. f, Arvore que dá
Cercar-se , v. a. refl* Aproximar- cerejas.
se. C e t e n i o u i a , s. f, Rito solerone ,
C e r c e , o u Cercio , adv. O me6- de que he acompanhada algu-ã
28
CfF
CTK
C e i W e i r n , »'*j « " « r 1 , M a *»
fnnçno -"ria • on Religiosa. eZc» d > hum Mosteiro , ou
. M o d o s ©nrteaãos no trato , e
na c o n v e r s a ç ã o c o m p r i m e n t o ; c >n* e n o . ,
Ceremonial s. m. Livro de oe- C r , n i n h o , s. m. E-pecie de car-
retnooias d . Igreja, h i p e t a . vai! o.
Ceremoniar- v. a. A o o w p a n b a r C e r r a : ^ » , s. f. » " n-> pi T.
de * ; - e n oaias. '1 ratar O&m E . o u r l i á a pr »ceü i,a de on- J P Í
corte*/*, a. '^ ,< a s , on de nevoeiro. Fig
C e emm.-rit 'amente , adv. o m g-iffoeaçao do peito. O f n b a ,
eeremonia , só por ceremooia. r a c o do peiio procedi,!,) de de-
C e r o m o n r a t i c , , a d j . Que usa d e - lia sa.
masiada-nenie do Círemonias. C e r r a d a m e n t e , a d v . Com si,«n.
Sup^rsíicio-o. laçíio.
Ciwemoniow), adj. Q u e g o t a de C e r r a i ouro s. m. O c o r d ã o ,
cerero«oia*s, q u e serve para a b i r e fechar
.Cerieo-o , a. rati O que faz , e ven- a s cortina--, huma bolça eto.
de velas de cera. C e ra! h a , s. f H u v a .
Cerinba s f. Booadinhp de cera. C e c r a l h e i r o , s. m. Ferreiro que
Ceraar v. a. Cortar o c e r n e . faz fechaduras etc.
C e r n e , s. m. A pa-te mais du- Ce r i l h o , s. ro. M»i- o*ado ser-
r a , e mais dura ri da arvore. ralho. palácio d • Grito s»nhr.r
Cernelha , s. m. N o cavallc. he e n t r e os Tureos. Casa em qne
a paríe o n d e prendem as es- ell^s tem as mulheres, Liq>a-
paduas no fim do pescoço : por n ar.
outro nome cruz do ca vai Io. Cerrar a n t i g a m e n t e ç a r r a r . v. a.
N o porco he a c a i n e com tou- F j c h a r . F i í . AJuníat. T*a\ar
cinho do fio do lombo ate hum Apertar. Acabar.
p a l m o d e distancia do ventre. Cerro , s. m. ou c e r r i , s . f. Tetra
Ceroferario melhor ceraferario. que não he tão alta como o
Cerol s. f. c o m p o s i ç ã o de pez monte.
c e b o , e cera co n que o ça- Certãa , s. f. T. sartfia.
pateiro encera o fio para c o - Certame . s. m. Combate.
zer. Ceitanieu , s. f. Disputa litera-
C e r o r o e , s. no. Antigamente era ria.
hum vestuário de roulher. C e r t a m e n t » , adv. com certeza,
Ceroto , s. m, Na Farmácia dão sem duvida.
e-ste nome a h u m a espécie de Cestar v. a. Fazer esforço.
emplasto. C e r t e i r o , a d j . Que atira bem o»
Cerou Ias , s. f. plur. Cflços d " tiros.
linbo q u e trazem o - h o m e n s Certeza , s. f. c o n v i c ç ã o bem
por baixo dos ealçQes. fundada d o entendimento.
CÊR
W r * r--idr.de. Co=er subtilmeutri hum narího
Certidão*. >*. f. O.as no pior. Es- a o u t r o , de maueira , que não
c r i t u r a , em q íe se certifica a p p a r e ç á o os pontos. Fig. Acco-
•Blgurtia consai certeza. Esta mudar , ajustar.
significação li« antiga. C e s m c i r o , e outros melhor sea-
!
Cendioaçíío , s. f. f> *-s no plur. roeiro.
A *ÍO de dar por certo , de cer- Ce.-pedes s. m. plur. Torrões
tificar. de terra doai h e r v a , e râiztes.
' Cei oficaaor , - ora, m. f. Qne cer- Ces-ação -. f. Oes uo plur.
tifica. Deacontiou ç ã o .
Certificar v. a. quei. Dar por Cessão s. f. ACÍO de ceder,
certo. Fazer couveucei-se al- C e s s a r , v. a. P a r a r , descooti-
guém. uuar.
Certo a l j . convencida da ver- Cessionário , a d j . Que recebe a
d a i e . Que não deixa duvida, cessão.
verdadeiro. Qie d à no, alvo. Cessivel , adj.Qnese pode ceder.
D1-» q a e sero,ue se u-a. se- Cesta s. f. Vaso d e vimes mais
guro qr,e não falha. Bem fei- pequeno d o i,ue cesto.
to , bem ajustado. Ce-dão s. ro. Oes no plur.
C e r f o , como adv. c o m certeza. cesto g r a n i e tão largo em c i -
t.Wva , s. f. Fe neu do v e a d o . ma como e n b.rixo , que c h e -
Cerval adj. Que c a ç a cervas , io de terra serve de parapeito,
ou eervo". Fig. Fa>-ino. etc. nas Fortificações.
C e r u d a , s. f. l i e *> mesmo que C e s t o , s. ro. r a s o de vimes ma-
celidonia. ior que cesta.
Cerveja , s f. Nome d e h u m a be- Ce-to s. m. Manoplas d e q u e
bida. u - a v ã o os antigos A t h l e t a s ;
•Cecviee, s. f. o mesmo que c e r - erao feitas do curreOes de cou-
viz. ro crú com chapas , ou bolas
Cgrvilhas, s. f. plur. c a l ç a d o d e ferro, ciulo fabuloso d e
firo» para d a n ç a r etc. Veiius.
Ce vis s. f. Pescoço c a c h a ç o ; Ce-ura , s. f. Syllaba no fim d e
collo. hum pè do verso- Na cirur-
C e i n l e o , adj. ( T. Poet.) Azul. gia , golpe , corte.
C T U I O . adj. pen. br. i:iu lugar Cetáceo , a d j . semelhante à ba-
de Cf*róleo. lea. Pri&es cetáceos são os
Cervo , s. m. Us.io os Poetas em graudeá viviparos , como a ba-
lugar de veado. lêa.
Cerzeta, s, f. o mesmo que c e r c e - Ceto s. m. Qualquer peixe mui-
ta. to g r a n d e .
C e r z i r , v. aY melhor hn cirzir. C e í i a , s. í. Entre os antigos era
CEV
CEV porco c e v a d o ou que se é;t{
hum escudo de ouro , c o m o a-
cevando.
,larga.
Cevar v. a. Dar ceva. Por -,.
Çefro ou Qeptro , melhor soep-
ca no anzol , e t c . Esco.var.
t r o , s. m. Insígnia R e a l , ou
Fig. Nutrir fartar.
•Imperial.
Cevo , s. m. o m e s m o que ceva
Ceva , s. f. Aeçâo de cevar, c o -
ii ida de anim.ie-* , para eiiüor- para a p a n h a r aves, peixes. Fig
dal-os. A matéria qrte ali- qne provoca , que t e n t a .
m e n t a o lume. Dc-pojos da Cha s. m. Arb isto ria china,
guerra, I-oa d e p e i t e s e a- de cujas folhas se faz huma
yes. Fig, o q ic serrf paia t i n t u r a para beber. .
fomentar as p u x õ e s . C h ã a , s. f. Planície.
Cevada s. f Grão farinaceo C h ã a m e n t e , adv. sem adorno,
bem conhecido. simplesmente,
Cevadal s. m. seara de c e v a d a . c h a b u c o si m. Na A si* cbao.So
C e v a d e i r a , s. t. ( T. Naut. ) assim o a ç >ute de best; s.
vela pequena à proa do uavio. Cn caia s. f. pen br Nu Brasil
Allorge de comida. lie o mesmo qne quinta. Ai>
Cevadeiro , s. m. o que na ca. tigamente , huma cantiga.
sa Real tinha a seu c u i d a d o C h a ç a . s. f. S .rnat que se pffe
o provimento de cevada i»ara o n d e a pe! » '!â o. segunda pu-
as c a v a l l a n ç a s . O que dava lo, pedra com que se assig-
a cevada ao- F r - l o ó i s , e aves nala o lugar o u d e parou a
da Vnliteria rio R-i. pela.
C e v a d i ç o adj. c o s t u m a d o a fa- C h a ç a r , v. a. Dar chaço. Falzer
zer p r e / a j diz-se das aves de c h a ç a . Ficar- ou ser superior
rapina. Fatiando do perdigão. Fcrtar
C e v a d o , part. de cevar. Gordo: a* voltas lu^i a .caçador. Sn-
diz-se dos auimaes. Fig fin- ber tirar a vantagem àq elle
cai niçado. Escorvado. com quem se begocea ; uego
Cevadouro s. ro. o n d e se ce- cear com sagacidade.
vão auimaes. o n d e >e põem Cdacim , s. ro- porco.
isca para apanhar aves e i c . C h a c i n a , s. f Carne salgada.
o fogão d a - - a r m a s de fogo. C h a c i n a d o , adj i art. de C ací-
C e v a d u r a , s. f. sobejos , que dei- cinar. Fig. Migro secc».
xou a ave de rapina.. Acção C h a c i n a r , v. a. s a l g a r a carne,
cie cevar a espingarda , de des- ou O peixe.
c irret:al-a. Chaço s m. Salto da pela.
Cevandija, s.f. Bicho. Fig. H o - P e d a ç o de tábua em quu -
mem vil. tanoeiro l v ;. • para ap-rtar us
Cevão , s. m. Oes no plur. arcos do barril, e t c .
CHA CHA
C h a c o t a , s. f. cantiga de c a m - Charlar , v. a. e outros V. chaU
ponezes. Ri*-ada de escarneo, rar.
on também palavra de esear- Chalupa s. f. Erobarbação pet
neo quena. N » j o g o da cascarra <
Chacótear v. a. Cantar , ou di- e do voltarete , quer.dizer , e s -
zer chacotas. p a d i l h a , manilha , e basto.
Chacoteiro , a d j . Que canta cha- C t n m a , melhor c l i a m m a , s. f.
c o t a s , que diz chacotas. Fogo em l a b a r e d a .
C h a e o t e t a , s . f. Dimin. de c h a - C h a n a c e i r a , s . f No carro he a
0,.{a p a r t e , onde se move o e i x o ,
Chafalhao chafalhona, adj. ( T. e uo barco , ou.te assenta e
baixo ) Jovial. j o g a o remo j u n t o ao tolete-
Chafariz, s. m. obra de pedra C h a m a d a , s. f. siguat á praça
eom bica, on bica**, por on- para vir à falia.
de sahe agoa. C h a m a d o , s. ml o mesmo que
Chafurdar, v. a. ( T. plebeo ) chamamento.
Metter huma e outra vez em C h a m a d o r - s m. o qne chama.
agoa etc. Ch . m a d u r a , s.f. (. T. familiar. )
Chaga , s. f. Ferida com pus. chama rento.
NO plur. he nome de hum as Chamalote s m. Estofo de seda
f**,» es. de OB Ias. Tecido d e lã de
Chasrar , v. a. - gnei. Fazer cha- camelo.
ças. C h a m a m e n t o , s. m. Acção de
C ü a í u e n t o , adj. cheio d e cba- chamar. i
gas , que tem muitas chagas. Cha ar - v. a, Dizer á alguém
Cbalaveflfio s. m. Oes uo plur. que v e n h a , ou que vá para
Embarcação grande de duas algum lugar pôr unufe, ou
«rdens de remos. epithéto. AttraMir.
C h a l é , s. m. Lenço g r a n d e , e Chamar-se v. refl. Ter por no-
quadrado qne a» mulheres tia- me. Recorrer
zem dobiado em três pumas C h a m a r i z , s. f. e m. Ave pa-
sobre os hombros. ra chamai outras , e tazel-aa
C h i e , s. m. Na A r i a r h e hum cahir na armadilha.
primar onde os O ficiaes me- Chambao si ro. ( T b u x o )
clianicos residem, como em - 5-s no plur g r o s s e i r o s.
aldeia. m. Osso cem poooa carne.
Ch libeado ,arij. ( Ti Med. ) Em Cha nboedo , adj. Tosco , grossei-
que entra o a ç o . ch como q. ro.
CHA
CHA co- para os esto lar.
éharoboad-imente . adv. orosseí- C h a m u s c o , s. m. H-** a queim»
r a meu te. ligeira do q " e -se P a S ! * a pelo lu-
Cha nb uce s. f Grosseria. n?e. O cheiro de panno , ou
Cxamejaole , roalhor ch-unmejno- lã q u e *e q u e i m o u .
te P.a.rt. a de ch.numerar. C h a n c a , s. f. ( T. v u l g a r ) pé
Olhos chammejantes. Muito
VII o s grande.
C h a . n e j a r - m«!b »r c i i a m m e j a r , Ch n ç a , s. f- Dito por m o f a , e
v. a. e a.tsirn os derialo.-?. eom soberba. Dito graciusct
Dftit .-* e-íia-n nas. Fig. Arder C h a n c a r o n a r. f. No Brasil be
ei;; colcia. hum peixe s a l g a d o parecido
Cnameita , s. f. Que traz o pão coii; o p a r g o .
para o forno 0,1 avisa q u e o C h a n c e ar., v. a. Dizer chancas.
traga o para eníiorh ar-se. C h a n c e i r o , adj. Que diz chan.
Cbantiça , s. f. J i i . c o bravo , qne ças que gosta de dizer cíiaii-
se cria em p a u t a d o s . Espécie Ças.
d e Corda. C b a u c e l l a , s. f. Fecho de carta,
Cba*nieeiro , s. m. o qne a p a n h a que se faz com huma tira de
cha sai ços; o que a p a n h a e papel qne enleia a carta, e
vende ch i m i ç a . cujas pontas se prendem d e .
C ü a n i ç o s . m . L-mha meia quei- baixo d a obrea. Ferrete de
mada para c a r v ã o . R a m o s , ou assigoaiar., ou marcar com tiu-
pà »s delgados.. ta o papel , e t c . Sello
C h a m i n é , s. f. o b r a para enca- Chanceílar v. a. Fechar coro
nar o fumo. o l;*r da cha nine. c b a u c e l l a . Marcar com cbau-
• C h a n o r r o , a d j . Tosq»eado. cella Pôr o sello.
Ciiampa , s. f. A parte euaia , a C b a n c e l l a n a s. f. casa , onde
p . a u e h a da espada. se põem o sello nos papeis.
C» iijpáo , s. m. õ ' * n i plur. e ChaaòeWer, s. m. Magistrado,
Cí) imparia s f Embarcação pe- q.,e pOe o sello. I\as Uni-
q j u t ) i na índia. versidades , o que pOe o sello
Cliaat-ail, s; m. He a parte j q u e uas Cartas d e Doutor , ele.
tiiía no meio da armadilha pa- C h a n ç u n e t a , s f. Dimin. de chan-
ra a v e s , c h a m a d a arttnkol ca, c a n ç ã o s i n h a , cuntiga.
on te se põem as n c g a ç a s . V. Cb.,'ieza , s. f. A planiee do
Ar.,t)hol. campo razo , sem al»ib»ÍXO».
Cb impor tai* v. a. Misturar Fig. M >do siiiüelo , singeltiâi
Ciiaian.*:i ,s. f. i j * a , i d í c h a - C h a n t a o a , s. in. o roestiio que
muscar. Ba t u i a q u e ,
C b a m r a o a r v. a. Q I O -n ir feve- Cíiantiador s. ro. instrumento
lueata a peiltí g. os por- do o i i u u í i u r , de que u»ão os
CHA CHA
•entalha d ores , e»c.
^Chati r a d u r a , * . f, Acçã/i d- chan C h ã o s s. ro (ch corno rt ) O
• frar. o ma-mí" que c banir*. n,e»n o q u ° Cabo»*.
•Cbatifrar, v. a. cortar parte d a Cl apa s. í. F*dlw>det*riei>àl c h a -
extren-idada de huma e< ta e plana. F g. Chapai üe
•"i entrando para dentro se «éle teria , piaiiicie. .
panno etc. , ou a d e t g a ç a n Io Ch pado a i j . part' de C h a p a r
<í se he road"ira. Completo.
i C h a n f i e t a , s. 1. zombaria p->r Chapa 1*9 .*• ro O m a t o aotig-o.
nl brinco. q. e consisti-, em cie..pn , c o u
m Chanfro , s. ro. O ap*ro qne se q.re se ornavão os vestidos.
faz entrando pa a dentio , ou Ch ipar v. a. o u esmo que C b a -
adel*açando de hum lado a pear.
i extremidade por exemplo tia C h a p a r i a , s. f. As chaaaas com
it taboa para assentar sob.e ou- que *.<** ornavão os ve-tulos.
tra. Chaparreiro , *-.*. ro. S w e r e i r o o*»-
Chanissimo , super!, de vo , ou carvalho q u e não d à
Chão , chãa , adj p l a n o , sem madeira direita para obra.
altibaixos Humilde. Não for- Chapaar v. a. Forrar d e c h a -
lilicado. simples sincero. pas de melai, o r n a r com «i.a-
Chão , s. m. Terra para edifícios. paria.
pavimento. Chapelleiro , s. m. O qve fa*z
Chauqueta , s. f. TalAo do capa- ou vetide chapeos ; por outra
to a c a l c a n h a d o , ou dobrado nome Sorobrcireiro.
pira dentro. Cbapeiefa , s. f. -t T N a " t ) C o u -
Chantagem , s. f. o mesmo que ro p e g a d o sobre o pâo c h a -
Tanchagem. planta. mado nabo. O salto c a p e -
Chatitão, s. m. o mesmo qne dra atirada à su.per&eie da a-
Tanchão. goa.
Cb notar, v. a. O mesmo que C b . p e l e t e , s m. Dimin. d e C h a -
Tanchar. péu.
Chantel s. m- Os Tanoeiros d*»o Cii .peo , •***. m. Cobertana d a e s -
este nome à ultima p e ç a , q u e beça co,o cop-, , e :-Y-e-.
fica de h u m a , e outra parte de f e l t r o , de lã p.-lha, w e .
do fundo , quando est-t; he de C h a p i m , •• ^'- <.-<' : vf , ' < <•? " • -
dous chantei-i. lher ! c a d e q u a l i o , on c i r c »
C b a n t o a r , v. a. V. Chactar. serias de sovereiro para Inzer
Chantrado , s. m. Dignidade d e mais alta a e - i a í u a CotJn*tr-fn»
Chantre. trágica. Hoje be hem <-ar! ca-
Chantre s. m O que tem a rio òe soia para *-e ctuçar coa»
direcção na Caro das ísès , e l e . çapatu.
CHA
CHA
de charlatao.-
C h a p m e i r o , s. m. O que faz cba-
C h a r l a t ã o , s. m. Oes no plur,
pins , ou os vende. Fallador- qu« q , , P I ' íoeulcat
C h a p i n b a r v. a. M o v e r a a g o a e r u d i ç ã o , q u e i n e i r i c a drogas,
d a n d o - l h e de chupa por brin- e segredos de Medicina.
car- C b a r l a t a i i a , s. f. V. chariata.
Chapitel s. m. e ueria.
Chapiteo , s. m. ( T N a u t . ) O Charneca s. f. Terra areenta,
remate mais alto da popa , e que so p r o d u z hervas b ÍIVHS.
pioa. N o edifício , Chapitel he
Cbarneira s. f. Peça com qne
o remate delle.
se s e c u r a a hvèla prendeu-
Chapotar , v. a. Cortai os ramos
d o - a com as orelhas do ça-
e folhas inúteis d..s arvores
.pato. Na espingarda he a pe-
e os farmentos d a vide para
ç a que está na ponta da cha-
desafogai as.
C h a p u z , s. m. P à o em bebi do na pa o n d e joga o fia iere. £*•*-
p a i e d e para se pregar pre- t r e m i d a d e das correias , ou e
gos. se coze a fivela
Charamela , s. f. I n s t r u m e n t o C b a r o a d o , adj. Envernizado da
musico de sopro. c h a r ã o .
Chaiamele.ro , s. m. O q u e t o - Charota s. f. Audor de pr« cis-
são. c o r r e d o r semicireulai ni-
ca c h a r a m e l a .
fre a fabrica do altar aòr , a
Ç barão , s.:*wi. T e m i z da Chi-
o corpo da Igreja.
na.
Charpa i s. f. Ban ia , cinto.
Charaviseal , s. m. M a t o cerra-
C h a r q u e i r o , adj. De charco.
do de espinheiros e t c . Cha
C h a r r o , a d j . Vil apuucado.
vascal.
C h a r c o , s. m, Água e s t a n c a d a , Rústico grosseiro.
e iminunda . C h a i r u a , s. f. Navio r e d t o d o ,
Cbarei , s, oi. melhor Xarel. Pe- g r a n d e e rouceiro. Hum ju-
ç a dos a n e i o s d o cavallo que go de bois. E.-pecie de arado,
que lhe cobre a anca. com ferrão , e sega maiores que
Charelefe , s. nu Dimin. de os rio arado com a n v e ç a , ©
C h a . è o , s. ro/peu. 1. Peixe do huma sò aiveca,
Brasil. C h a s c o , s. m. passarinho de
* C h a t e l e , s. m. He o mesmo pennas verdes. pralica euia-
que dizer grandes cousas. donlia. Burla zombaria.
Charlar , v. a. Faltar muito , e C h a s q u e a r \ v. a. Giacejar , zom-
sem propósito. bar.
Chartataoear - v. a, O mesmo que Chatim adj. Traficante , Dcgu-
C.ia l i a r . cianle esperto.
Ç h a r l a t a u e r i a , s. f. Linguagem Chírünar , v. a. Mercadejar.
CtH CHE
C h a t o , adj. Hl no, nell*.
Chaão s. tu 09-r no plur. C h a v e u r -v. n. Enfiar a chave-.
Chave graudé. Molde , que t i . v. a. P r e u d e r , ou s e g u r a r
sene prr.a iitprimir fixiras c n eha.-eU.
em b I-*. VI I lé , qne se Cítazeirus ; s' ro. plur p i o s , ou-
aqtieuta em b r a á i paru mar- de se u i e t t é n osfuéiros no
car. . «•» ro
C l - à . a r a , s. f. pen br. Chicara. Cuca , ou i j h e a , s. f. A g o a , qne
Ciiava-cal. V, cu.iravi-cali tra-bordou d^ algum f i o , «*u
Caavaico a l j Grosseiro. t d n b i r i da chuVa , que ala-
C a a a s q i t 'ir,»'*,»'j* GrosSeiro. ga alguma tetra , e t c .
Ciiav >s piiee s. f GrO-snia. C h e f e , s m. O c a b e ç a da e o m -
C h a u l e l , s . irt -Pau 10 de Ben- p a i h i a , por varonia da família ;
g. a la. b cao*ça etc. No e&cudo he
Chave ; s. f. l n s t r u n " n ' o dom a parte superior.
•ie sfc f,n tíorrer a lingueta C h e f i i , s. I. Varoma do chefe. A
3 » fecha ltlra p a a f o r a , ou casa principal.
para dentro. In-trumento de C i ^ g a d a , s. f. Acção de c h e g a r .
desandar a< caraVclh.s do era- Fi?. A l c a n c e .
vo etc, Chave de hiímá pro- C b e g a d i ç o , ú mesmo que a d v e n -
Üinóiá á pritici,ai praça que ticio , vindo d e tora.
a te é i l e . -• dt maf \ o es- C h e g a d o , adj. p i r t . de che*xa*-. Fig.
p i c o eútre o Índice , e o po- próximo por cou-aguiui la**ie«
l^rar. C h e g a m e n t o s. m. A c ç ã o da
Cha ei o , s. ro Q i» tem as chá- Chegai ou applíCàr hufrtá c o a -
ves de * alguma Caza. sa a ottfra.
Chaveira , s. f. Doença que d à C b é r a r v. a. - gueú Aproximar.
nos p n c o s pow p e r t o , on j u n t o . Fazer
Ciia-eLia s.f. Bspiga de p á d c i t e g i r . Itedusir , mover. Ter
enfiada ná exfre, í n d o l e dos ca- trato c a r n a l . Conseguir. í he-
b ' ç riti.is d o - c a r r o s pira pren- gtr-s- , v reü. Estar j u n t o ,
der os taiiij-rirüá. i-eaião do viver j u n t o
RIMIÒ. C h e i o , a *j. E n qn<*> não p o d e
Chavelhão *, s. m. (5\s no plur. caber m a i s , g o r d o , g r o s s o ,
Ferro onde prende o tiro do abistado.
arada puxado por quatro bois. Chei ar - v. a. Applicar huma
C h a v e l a , s. f. ( -f. Naut*.) Frtrro cou/.a aos órgãos d o olfate
Com que se te em as ca vil hás v. u. Deitar cheiro Fiir. P a r e -
t>chan Io por ei na das a r r u e - Cer-se, ter visos Aventar.
Ia*. Ferro uo CÍX-», que não C h e i r o , f. m. A s e n s a ç ã o feita
d^ixa sáuir o que está enfiado uos orgãus do o l l a t o . O que
Sm
t
-1'1 . f-uu 4~ <- m l i j d e qne passa
f ^ e s s a s e n s a ç ã o , F i g . Notícia, C h i b a t o , - . m. £ * ^
• u . p e l t . , C h e í r o s , he.vas com dos » ^ £ » 0 £ b l | t o ^ &
e s e goizãc» as r m . d a ^ Çlgo..,«
C
^ a o ° ^ g t : r^.fato, C b ^ h a * t d'- P ' ^ e o ) cam,
e
qtie despede boro cheiro ^ _' n l . p p n . h f Esaecie
r , I r He o mesmo q u e L,nic.naro • r r
' i de lestume.
Chita o a índia. . , n iX(,
^ u , , . , , r ( T N a u t . ) oeça C h i c uh a i r o , s. mm I Peixe.
Cl tí
d'e ;:d,ra'na!'n1os/ju^o ChiPb,Mo „ f, C u c a d a eco,
as p o T t i n h o í a s , com v ã o s , Chicl.cb» O . t u d o . q ie se fa.
„ p d e se mettem as bal is com o c h t c h e l o ao andar
C h r i i d o n i a , s. f. ( ch c o m o q) Ç u i c h e l o , s. ro C,apafQ velho.
V Celidüuia, C t n c h i m e c o , adi ( I. buxo)
Clielydro s. m. S e r p e n t e a q u a - F n : r e nettido. M a l leito de
lica. crpo.
C h a r r o a j a , s. f. O mesmo que Cbiehisfcieo , s. m. O que fas
C h e r i n o l a , s. f. O mesmo q u e Qbzequiosa a l g u m a d . . i i a ; q i 8
Chirinola. » acompanha.
Cherivia s. f. H o r t a l i ç a , cuja C q i c b o r r o , s. m. Antigamente
rais se parece Com a do n a b o . era o mesmo que cachorro.
C h f r n e . s. m. peixe. P e ç a menor q ie o meio b^rço,
C i e i u b i n , s. m. ( ch c o m o q) da artilh-ria a i t i j a .
Espirito celeste do s e g u n d o Chicborrob.o adj. m. pen, I.
c o r o da primeira j e r a r q u i a . Dis-se do chapao armado em-
C h ; a d o , a d j , N a A»ia quer di- bico.
zer maliciozo. Chi corea , s. f. pen br. Horta,
C h i a d o r , o r a , m. f. Q j e chia. bça.
C h i a r , v. n. Dar som a g u d o , C h i c o t e , s. m. Aç-uife de cmi-
e aspe.». T°- Cabello enrolado d e fi:a
Chibaute , adj. ( T . baixo ) Gua- C(iifarqte, s. m. Empada curta,
uo valente. Chifra s. f. F e i r o de ade|gaçar
C h i b a r , v. a. ( T . b a i x o ) Por- os couros.
tar se com bizarria , com valeu- Chifrar , v. a. A d e l g a ç a r coin
•:a chilia.
C h i b á r r a d a , s. f. F a t o up bodes. Chifre s, m. O mesmo que cor-
Chibarro, s. m. B o d e capado. no.
Chibata , s. f. V a r i n h a , de q n e Chilacaiota , s. f Espécie de abo-
uzão os Cabos de e>-quadra, boi',- de casca v e r d e , e liza,
C h i b a t a d a , s. i. P a n c a d a com de q r e se iaz, d u c e do roesn-n*
phibata. pomo,
CHI
•Chilifica^ao s. f. fi-ii no plur. cm
( ch como q | Transforma- Chíncha ; s. f. R é I d ; - a s t i -le
ção do aumento ern chilo. pescar no alio. Certa embar-
M"lhor he escrever Chy. caçãr» de pescar.
Chilificar, v. a. quei. T r a u s - Chinchávaralla , a i j . ( T . baixo )
fonnar em chylb. Ni Beira, quer dizer buli-
Chilindrão *, s m. Bes no pior. çoso. Fedorento»
N o j o g o d i garat tza he o Ch nch**va*eltio s. ro. Pa-ssaro
ine-nlo qiie dizer s >ta , caval- branco com malhas negras.
l o , e rei da diffeieate nai- Chinciie ou Chi-nne. s. m. P r-
sevejo.
pe.
Chinctieiro. s. m. Na Beiráhe
ChilO, s. m. [ ch 6'iitin q ] O
o me-m ) qu« C h i m b ê o .
l i q u i l o , em que se transfor-
Chinchilla , s, f. T . ba-x•» ) He o
ma o aumento rto estômago;
mesrrto que má figura. I m p e r -
Chilrar^ v. a. Chiar o rato V.
tinente. Animal do Peru d a
chirlar.
feição de Douiuha.
Chilrão ', s. m. - 5es rio plur.
C h i n c h o - r o , s, m. O mesmo
Kede para apanhar càmàrf*)-»».
que Chincha. F i g . Roneeiro ,
Chi lo-, adj. Sem crieo Fig. Sém
vagaroso.
substancia nem tempero. Chinchoso , adj. Cheio de chui-
Chuto, s. m O mesmo que chirlo. Ches.
C h i m b ê o , s. m. O rO.irn mão. Chinela s. f. Calçadn sem ta-
Chimera , Chitrterico etC | ch lão ou com talão de que se
como q. ) RÍelhor qne Qu*. us*í sem fivellas.
m e r a , Q u i m e r i c o , etc. V es- Chiueleiro s. m. O que faz chi-
tes vocábulos na letra Q. nelas.
Ctri.nú , s. m. {ch como q ) ChiueteirO , adj. Q u e anda mal
Liquido que re-ulta do cosi- c a l ç a d o . Pessoa de pouca es-
inentu du estômago , de que tima.
se fôrma o chylo. C h i n e l o , s. m. c a p i t o velho.
Chi rapar, v. a. M e t t e r , péspe- Cl.i q u e , s. f. O mesmo que
gar. Chinche.
C b i n c a d a , s. f. Acção de chin- Chio , s. m. A vos do animal
c a r , Fig. Erro , eugauo gros- q u é chia.
seiro. Ch p a a t e , s. m. E pecie de bar-
Chincado, adj. ( T . baixo ) Hum co.
pouco bêbado , que cambetea. C h i p o , s. m. N a Ásia c h a m ã o
Part. de assim a o s l a qu » c. ia a l j o a r ;
C h i n c a r , v a. - quei. ( T . bai- e ao dia de trabalho na pes-
-ío ) P r o v a r , tomar o gosto. caria , cha.uão aia de chi-
i) mesmo que Cincar. po.
*9 ü
* - • • » -
•"*- CHO
CHI * C h o , quer dizer isso.
Chiqueiro s. m. O mesmo que C b ó . s . m. E s p é c i e de a r m a í u
Possilga. • • lha para aves. ,
C h i r a g r a - s. t ( T . M e d i c o ) CLò , i n i e i j . Voz coro que se ,at.
Gota , que d à uas mãos. (. ch, Ia as bestas.
como q ] C h o ç a , s. ro. c a b a n a de colmo,
Chi-iuola s. f. Cousa que n ã o Ca-a h u m i l d e .
se e n t e n d e . Choca s. f- J o g o d e rapazes. A
Ctiiripo, s. ro, T a m a n c o , b,.la d e j o g a r a eh..ca. cho-
C h t l a r . v . o. F a z e r som a g u - c a l h o , NO plur- Nod< as de lama,
do. C h o e . r i j a r , •****. u. O mesmo qua
C h i t l o , s. m Soro a g u d o d a s a- Chocalhar.
ves com g o r g e i o . Chocalhada s. f, li tiirio de cho-
Chiromancia . ... f. ( ch c i m o
cal ti os.
q 1 Arte de adivinhar p e l a s
Chocalhar v n. F a z e r som com
linhas d a mão.
phiroroaud* 3 . a d j . Q n e adivinha c h o c a l h o . Publicar o que sa
pelas linhas Ua n a u deve calar
C h i r r i a r , v . a. O mesmo q u e Chi Ciriheirc», a, ro. f. 0 que diz
cbiíliar. o q u e deve calar
Chisroe , s. ro. O mesmo q u e C h ' c a ! h i c e . s. f Vicio de dizer
chinehe- 0 q u e se deve calar.
Chispa , s, f. A faisc>a, que sal- C h o c a l h o , s. ro R pecie de oam,»
ta do ferro eu. braza , q u a n d o pai-riia , que se t fie no pescoço
se malha. à- b e f a - e t c . cabaça com pe,
Chispar , v. u. L a n ç a r çbispas. driuhas dentro , de que u.-ao
F i g A r d e r em ira [ T , b a i x o ) os barba.o-. ( T baixo e Fu*)
F u g i r sorrateiramente Fallador , o que uão pode ca.
Clrispo , s. m S a l t o muito al- 1 r nada.
to , e a g u d o , de qne u-avão Chocar v. n, Dar hnma boi» na
a n t i g a m e n t e as mulheres qo-í outra Dar l a n ç a d a . Ter brb
çapatos. Pesuobo ga na guerra. Estar em estado
Chiste-, s. ro, Dito e n g r a ç a d o , de chi c a r ovos, v. a cbrir
e c o n c e i t u o - o , CoroposiçAo po- o * QVOS.
ética conoeiluosa. Chocarie.tr - v. n. Dizer choca»
Chita , s. f. Lençaria p i n t a d a . riees,
Cbite , interj m Ch . c a b e r i a s. f. e
C h i l o n , iule j . C a l a t e , não fal- Choc-arrioe , .-. f. Chanca groa-
les. seira b ifoneria,.
Chino s. ro. Na A.-ia quer di- Cbochim , Ou c h o c h i n h a s. m-,
zer escrito. P e q n e u o cm c o r p o e e-pjri-
Chlorosis s. ro, ( T . Mpd. ) F a l - to.
ia de meusti c a ç ã o . Chucho* a d j . M a l vegeladopéc»,
CHO
F*í». Velho , ri.bilitalo. F r a c o .
eno
Ch c lurrobio, adj, ro. pen. I. O O m-«-3roo q-n t u r b r n u P a .
n i : no q»a cüio »rr'bio. C ü o m b e r g a | à J c a n o adv. vul-
C h o c o , adj. Corrupto. Choea g. V ,ni,i"i,a rio Marechal de
diz se da ave , que está e u Soho iiberj-,
e-tado t e c h o c a r , ou quo Ch»qun s. oi. E m b a t e de h n t i
ch íca os ovos, corpo solid » e n outro, F i g ,
A c c . m iie-imento.
Ch »co , s. m. A c ç ã o de chocar.
Cboqtieiro , s. tu. Ninho ond * a
Casla de píixe.
g a i l i n h a c h o c a os ovos.
C h o c o l a t e , s. m, Massa de que
Choquenlo adj cheio da c o o .
se faí huma b biria do mes-
ca-. Q n e está c h o c o . F i g Q u e
mo uome ; oompfi.' se de ca-
n*lo está bem disp .sto
cào , bauuiltia . cauèla , e as-
C h o r a d e i r a , s. f P a n t o C a r r i .
sucar.
rieira Q n e se chora muito Pe-
Chocolafeira, s. f. Vasilha pa-
tição d« miséria. N o m e de h •
ra fazer o chocolate em be-
n a arvore cujo- íamos se incli-
biba.
nai» pa a o c h ã o T i r a da len-
Chocolateiro adj. Qne faz a
çaria que trazião os viu, os
massa do chocolate , ou o
no c a n h ã o da casaca quão Io
vende
vestia'), chi I ito
Chooorreta, s, f. ( T , b a i x o ) C h o r a d o , adj part. de c h o r a r .
Vez de vinho. F i g . M irto.
Chofiar v. a. Atirar d? à ave. C h o r a i o r - , -a m. f, Q u e chora , c
Fig. Tolher a a l g n e n com C h o a niga lor , a m. f. Q u
dito , ou a c ç ã o : fazer a m u a r : -chora a min Io.,
., convencer choramigar v. a. c h o r a r facil-
Chofre s m. Pancada com o mente e muitas vezes.
taco na bala Na artilheria , Cboramiira*** s. f. Q n e c h o r a
he a i m p - e - s ã o , que a b ,la por qualquer c o u s a .
faz uo ar a o - a h i r d a b >ca da Chcoão , ohorona , m. f. Que
peça. Pontaria á ave uo tem- chora muito. Q u e se chora
po que parte a voar ou se muito. N a m o r a d o muito apai-
. levanta, xona Io.
Chofrudo , adj. Fácil de c b o - Chorar , v. a. e n. Soltar lagri-
frar - s e , ou amuar-se. Q u e mas. T e r giaride magcm.
replica de chofre ao q u e se Cho-ar se , v. a. refl. Lasti-
lhe diz. mar-se,
Choisa , s. f. O mesmo que o h o n . Çhorea s. f, pen. I. ( T . Po»-.'
. sa.
tico ) D a n ç a ( ch como q. )
Choldabolda, s. f. ( T . baixo) CboiOes , s. ro. plur H e r v a cu-f*)
CHR
CHR C h o n p o , s . m . a r v o r e altero.**
t V o s compridos de folhas em
p e n c a s , que se inclinSo á Chcuuíça , *. f. c ; " , , e c i ; , a d a
p r o p o r ç ã o , que vão crwcflu- em p e d a c i n h o com g o . d u r a j
5 o Pltimas de que u^ao as e e u s a o a d a em intestinos , e
., „ , , ,,,,„ .a d c b i a v ã o c u r a d o t o d o : ou também ò
m u l h e r e s , e q c e -« s a n g u e com especiarias , e eo-
à imitação de dborSé». s a c a d o d a mesma sorte. Ro.
Choro s. m. P r a n t o . dilha q u e se pQe nas gre.
Choro s. m. [ch como g. ) tírs para que nao entre veotai
e o u t r o s , vejão-se com co. frio c o a d o por ellas.
C b o r o m i g a r , o mesmo qne C h o - C b c r i ç a d a , s. f- Pancada com
i amigar. c h o u i i ç a . G r a n d e numero da
Cborona s. f. V. C h o r ã o . ch ouriças.
Choroso a d j . L a v a d o em la- C h o n r i ç o , s. m. O roesmo que
grimas. C h c u r i ç a . R o l o de cabelios,
Cborraf ou ^ b o r r e a r , v. a . U c o m que as mulheres levan-
roesmo que j o r r a r . tão o t o p e t e * metlendo-o ptr
C h o r r i ã o , s. m. Oes n o plur. d e n t r o delle.
V, c h u r r i ã o . C h o u f a : s. f. F a z e n d a pequena,
C h i r r ü h a r , v. a. Fallai demasiado. cerrado.
C h o r r i l h o s. m. Dimin. d e Choufo s. m. O mesmo qtia
C h o r r o , s, na. T o r r e n t e d e a- Chousa
g u a . ou d e outro liquido , C h o u l a d o r - a d j . m. , e
q u e sabe e n c a n a d o . C h o n t ã o , adj m. Cavallo quflC
Clu-iudo a d j . ( T. b a i x o ) Gor- anda de c h o u t o .
do de carnes snccosas. C h o u t a r , v. n . A n d a r de chouto-
Chortro e s. m. O susco do a- C h o u t e i r o , a d j . m. V chouta-
himal g o i d o F i g . ( T b a i x o ) dor. '
Dinheiro 5 tiqueza. C h o u t o , s. m. Solavanco do ca-
C h o v e r •, v. n. Cahir á g u a d a s vallo. que a n d a de chouto.
nuvens. C h o z , s. m. Armadilha de tabo-
Chovi-rcar . e Chovisnar , v. n, Ca* as para a p a n h a r perdizes 6
hir c h u v a n i u d a . Estes ver- galir,bolas.
bos sò tem uso nas terceiras Cbri-èo , s. ro. ( T . Poet. ) O
pessoas de q u a l q u e r tempo. Sol.
Chnupa s. f. Feixe. Ferro, C h r i - m a , s. m. Óleo sagrado,
que tem na ponta os garro- com q u e se u n g e o chris-
cíifies , d a r d o s . e outras ar- tão baptisado , q u a n d o se lha
mas d e montaria. confere o S a c r a m e t o da Con-
Chor.paua s.f. Ca.-a rústica de firmação, ( ch c o m o q ) e aí«
coituo , c h o p a pastoril. sim es seguiu Ler.

s
CFIR CHfl
C h a m a r > v* »> Ungir com o- Chronologi». , s. f Scienofa do»
Chri-uia , e couferir o Sacrameu- tempos , e modos de os calcu-
lo da Confirmação. lar.
Christauieote adv, Como Chris- C h r o n o l o g i c o , a d j . Conforme a
t ã o ; conforme as leis , e espiri- s e r i e , e ordem dos tempos.
to d»> Christiani-mo. C h f o n o | o g q , s. ip. U que .-abe
Christandade, s. f. O corpo dos Cbronojogia.
Christãos . V i d a , e procedimento C r o n o m e t r o s. m. Q u a l q u e r
conforme á d o n i r i n a , moral instrumento de medir o t e m p o .
e di-ciplina do Ctiri tiani, mo. Ch y o i , s. m. Vaso de pu,ifi-
Chrislão, ãa, adj. - aos ãa* uo plur. oar o ouro e a praia.
Que crè em Jesu Chrislo , em- Chiysolita , s. f. ou Clinsolito
tudo quanto elle d i s s e , e ensinou, s . m. Peijta pieciosa , de còr
que confessa a spa Divindade , de ouro.
espera salvar-se pelos seus me- Chrysopraso , s. m. P e d r a pre-
recimentos. Ciosa de cór verde clara e
Ctpistiauisar, v a. Fazer Christão, amarella,
fazer entrar uo grêmio dos- C h n ç a , >. f. O mesmo que C h u -
Chnstaos. ço.
Cbristiani-mo s m. A Religião C h u ç a d a s.f. Golpe de C h u ç a ,
Christa. c»u C h u ç o .
Cíiiisliaiissimo , adj. superl. de- C h u ç a r v. a. Ferir coro c h u ç o .
Chri.-tão. Epjtheto dos Heis de C h u c h a m e l s rn. A v e , p o r o u -
l1 rança, tro nome C h u p a m e l ,
Cbromatico, adj f T . de Muzica ) C h n c h a r , v. a. U roesmo que
Que procede por muitos semi- Chupar.
tons seguidos. C b u c h u r r e a r , v. a. Rr-ber a pou-
Chronica s. f. Historia , que re- co e pouco , aos sorvos , e cora
fere as cousas pela ordem dos toido.
tempos. C h u ç o , s. m. P à o com h u m a
Chronico, adj. ( T . Med. ) Q u e cboupa ero hum extremo , e no
dura muito tempo , e ainda mes- o u t r o com hum conto.
mo em toda vida. C h o è adj M 1 trajado. M a g r o .
ChroDÍsta , s. ro. Q que escreve C h u t a , s, f. Zombaria por briu-
Ctjronica. CO-
Chrouographia s. f Historia b r e . C h u f a r , v. a. Zombar , lograr por
Ve - que ob-erva a serie dos l e m , brinco.
pos , e sucessos memoráveis de Chularia s. f. , e
cada anno. Chuliee . s. f. Dito , ou a c ç ã o
Chrouographo , s. m, O mesmo que chula.
Chrouologo. C h u l i s t a , s. no. O que diz , o»
CHÍÍ
C H Ü
« A* *i fb.i-wdo . adj. part. d» CfinMÉ
faz cbuliee ; q= ••- «"««» d e d'- ^ n J o . i i è pouca* car.
ier ou ta,... chii.ee-*. f i e . MaBi
C h . i » , a l j . Dr, se ri.s ditos, ou "**'. f. AcçflO de cb«N
a c ç 6 ^ , d e que sé u«a i i a c o n - (rimpvdura, Y
ver-ao.o fan.liargradejando, 9**^ p m , 6e!, n o plnr,
< £ £ « £ ' . s. m. p i o , T r a - ^ ' . e j . ; J * f«* napartequ,
ves.emquçgiraamoeodauos se t f c J M ; H e m , pflS.

cSsss 'rr^imin. d* t i i. ^ -^s


chamava o as-im o u a v - w i i m <)"*• " _ u.tiM
de p m n a s . C o m p r e s - a s d e q n e flores: por o u t r o nome />«(•«.
« tí usa para vedar o s a u g u e flor.
nas s a n g r i a s . Chnp*" ir . a . r . r a r o sueco sor-
C h u m b a d a , s. f. Os chu*rbos , v e n d o . H g . Embeber* Esgo.
i q-,,e fazem pezo nas redes dè lar.
p e - e a r A m u n i ç ã o que se em- C h u r d o , a 1 j . D i í - s e da IS çtl-
prega na c-m-a , a ,,u» s e a t i - j a assim como a tirão daí o-
ra P o r ç ã o d o c h u m b o para velha*.
b i ; m tiro. C h u r m a . « f. G e n t e . cjuéísív*
C h u m b a d o , a d j . Da c ò r d e nas e m b a r c a ç õ e s .
e h i m b o . Diz sér lambem do be- ChnrriâO , ». m. 6°s no pior.
b a d o q u é não se p o d a mover Caixa d e c o c h e sobre o leittf
bem P a r t . de d e bum c a r r o com assento»
C h o m b a r v a. Soldar Com c h o m - para m-iítas pessoas se.eiri
bo V l o t e - c h u m b o d e r r e t i d o tran-porfad uu
em algnrti vão onde se in- C h n r r o , adj. P e i t l m i . ViIlStí.
t r o luz h i i n Cspigão. T a p a r ruim.
coro o h u r o b í . Cb.inine s, nt. O mesmo qnt
C h u m b e i - a , s. f. Rede c h u m b a - Chorume.
i da »ara p e - c a r Chusma f s. f. V Cbufma,
C n u m b r i r o , s m. Mineiro d e C h i i s m a r , v. a. Fornecer H *»m.
.' mina de c h u m b o . b a r c a ç ã o de g e n t e de servi-
ChombeaS -. f olur. f T V a u - ço.
t. ) P e ç a s que servem de g u - C h u v a , s f. Agoa que cahe daí
e n i f o ^ r o mastro para uão nuvens. F i g . Multidão.
qu *b<*.ir. C h u v e i r o , s. m. C h u v a irrossa ,
Ch imb , s. m. Metal flexível, q u e cah*» c . m força , e duri
• muito p e z a J o - p o u c o . F i g . MuliidStt».
C h u v o s o i a d j . De chuv a.
CIC CIF
C h n z n e m buz , expressão famil. damente.
, He o me-mo que dizer nem Cicioso a d j . O que a«senta a
huma palavra. extremidade da língua nos deu
Cbylifiração , e outros V Chi. te» de cima , quando p i o u u n -
Ciar v. a. Vigiar com receio 1e cia o e ou s. O que pro-
que trate de amores. R e s g u a r - nuuçia o z come» ç Au s.
dar por ciúme. C i c l o , s. m. PeCodo de tem-
Ciar se , v. a. refl. T e r ciúmes. po.
(T. Naut.) v. u. R t í n a r pa- Cicufa, s. f. Planta medicinal.
ra t r a z , em quanto o u t r o s Cidadão, Cidadoa , a d j . âos, cfas
re-rão ao coutrario paia vol- uo plur. Q u c goza dos d u e i -
tar o baixei. tos de huma c i d a d e , e t c . Vi-
Cia'ioa ou Sciatica s. f G o t a , sinho de huma Cidade.
que vem a cabeça do femur , C i d a d e , s. f. Povoaç-ão superi-
e cavidade cotyloide do i-chi- or a Vjlla na giaduaçflo.
ou. E-pacie de rheumatismo Cidadella s. I. Fortaleza com
agudo. vaiios baluartes s e p a i a d a d a
Ciav.ga , s. f. Volta do baixei povoaçào por h u m a exptana-
em redondo, remando os de da.
hum lado para diante e os Cidra , s. f. F r u t o da Cidreira.
do outro para traz. C i d r a d a , s, f. Doce leito de ci-
C i b i , s m. Peixe! dra.
C i b a l h o . s . m. T u d o aqnillo , C i d r a l , s. m. Bosque de cidrei-
de que se alimeulâo as a / e s ras.
mcntesinhas. C i d r g o , s. m. OeS, no plur.
Cibando , s. m. A v e , que briga Cidra g r a n d e . Doce feito d a
com a águia. c a c a da cidra. D o e n ç a que d à
Cibato , s. ni. Cibalho. nos boi-.
Ciborio s. m. A ambula do Sa- Cidreira, s. f. A r v o r e , q u e d á
cracio. cidras. Herva cidreira he
Cicatriz , s. f. Signal , eu roan- a que por outro uon e cha-
cha que a fétida d e i x a , d e . i r ã o os Boticários Melissa.
pois de cerrar-se. Cieiro , s. f Aspereza dos bei-
Cicatiizar v. a Fazer cerrar a ços com fendas causada pelo
ferida, v. B. Fechar-se a leri- frio.
da. Cifa s. f. A-sim c h a m a o os
Cícero, s. rn. pen. 1.. N a typo- ourives a a . è a , de que en-
grafia he o mesmo caracter de chem os frascos c^e n,< ldar ,
letra , a que charnao Leitura. e vasar as peças. ( T . N a u f . )
Ciciar , v. u. F a z e r hum som U n t u i a que se d à nas embar-
conio de assobio , mas bran- cações.
SO
CIG CIM
C i f a r , v. a. ( T Naut. Dar cifa. Cicnta.
C i f i a , s. n i . Caracter da e s c r i t u - C i - u r o l h a , s. H e r v a .
ra n u m é r i c a , que per si *"*o C r i a d a s. f S i t i o e n c o b e r t o jun-
não vale nada , e sò -serve de t o a a l - j u m c a m i n h o . G<m'»
dar o valor l o c a l aos o u - q u e ,-e pOe neste sitio p,r»
tros caracteres , p o s p o s t o , ou o a r de i m p r o v i s o . E o g . uu ..u-
anteposto a elles , e t e m a coberto.
f e i ç ã o de o. E s c r i t u r a lei>ü Cilercoa , s. f O mesmo qua
de h u m m o d o e n i g m á t i c o , o u Tortulho.
c o m caracteres a r b . t r a i i o s . fcpi- Cilba s. f. C i n t a com qne so
l o g o . A-* letias iniciaes d e aper a a sella ou a ai balda,
h u m n o m e l a v r a d a s em s i n e - passando a pela barriga da
te , etc. be*a F a l ! a . - d o das c .ia.ea.,
C i f r a d o , a d j . part. de c i f r a r . Re- Renjue enfiada. C o n e , de a-
' zumido. pertar o c a t r e .
Ciião s. m. Sisínal ari h m e t i - Cilhar v. a. A pe tar as ciUias.
r r i que d i v i d e o - milhares das C i l i c i o s. m. c i n t o tecido de
centenas. s e d a s , ou de arame com pom
C i f r a r , v. a. R e z n m i r - r p i l o g a r . ias p a a m o r t i f i c a r o corpo.
C i I r a r - s e , v. a. refl. R e d u z i r - C i l i u I r i c o , a d j . Da feição de
se a menos c o r p o . cilindro.
c i g a l h o , s. m. [ T . de P r o v í n - Ciliudro s. m. Peça roliça , o
c i a ) Bocadinho. grossa por i g u a l ,
Cigana , f e m i u i n o de C i g a n o . C i na , s. f. O mesmo que cimo.
C i g a n a s , s. f. A r r e c a d a s que Usa-se c o m o a d v . Em cima,
tem h u m p i n g e u t e sò de a l j o - sobre. Acima , antes em pri»
far. meho lugar mais alto. Por
Ciaano , a m. f. R a ç a de cima. A l e m , mais , nao obs»
g e n t e vagabunda , de c o s t u - t a n t e . a pezar.
mes p a r t i c u l a r e s , e liugua- Cimacio s. m. N a architettira
gem , coro que se e n t e n d e m . he h u m a m o l d u r a das toais al-
C i g a n o , a d j . Q u e engana c o m tas d o c a p i t e i da arquítraie ,
s u b t i t e z a , e bons m o d o s . f r i s o , e c o r o i j a . O u t r o s dizem
Ciganaria s f. M u l t i d ã o de ciuiaço.
ciganos. E m b u s t e , trapaça de Ciinalha s. f. A madeira do
c i g a n o . V i d a e costumes de t e l h a d o i m m e d i a t a á borda. A
cigano. pai te mais a l t a da cornija do
C i g a r r a , s. f. V . Cegarre?a. edifício. Na Orlhografta Ci-
C i n g e , s. m. E m l u g a i de CisNe. nialtias são dous ponios qne
C i g u d e , s. f. d e o m e - i i i o que se põem sobre as vogaes para
CIN CIV
mostrar que não fazem di- Cinco, adj, numerai, Tgítal a qua-
phtongo. V Ápice-. tro e hii n , ou dous e tr-^s,
Cimbalo , s. m. pen. br. Instru- Ciuc tenta , adj, numero, Igual
mento de m u s i c a , cravo mai- a cinco vezes dez , ou cinco
or que o cravo ordinário. dezenas
Cimbre, s. ro. Arcos , para mol- C i n g e l , s. m. J u n t a d e bois.
de de abobada ou o arei) que H u m par - o u t i o s escrevem
sobre elles se faz. Siogel.
Cimeira, s. m. Qualquer adorno Ciugideiras, s. m. plur. N o m e que
de capacete. Peça , ou timbre dão aos dedos médios d a gar-
que se p6e uo e - c u d o sobre ra das aves de rapina.
ò elioo. Capacete , ou ei mo. C i n g i d o , a d j . part. de Cingir.
Cimentar , v. a F u n d a r . F i g . Rodeado.
•Cimento, s. m. Pedra tosca de Cingidouro , s. m. Cinto.
fazer alicerce F i g . Alicerce. Cingir , v. a. Pôr em roda.
Cimitarra , s. f. Alfange com Cingir se , v. a. refl. Aproximar-
volla na ponta. se m u i t o .
Cimo, s. m. Summidade , c u m e , C i o g u l o . s. m. O mesmo q u e
eima. Cineddouro. O c o r d ã o , que os
Cinabrio , s. m. Combinação d e Ecclesiasticos ppem q u a n d o se
niarcurio , e enxofre. Ao na- leveslem com os paramentos
tural se lhe chama n a t i v o , sagrado-.
ao artificial vermelhão. Ciiiosura . s. m. H e huma estrella
••Sina-rono s. m. Arbusto seme- muito luzente na Ursa menor.
lhante ao da canela Cinquinho , ?. m. N o tempo de
Cinca , s, f, No j o g o da bola , E l - l t e i D, J o ã o era huma mo-
se diz que deo cinca a q u e l - eda , que v l'a cinco réis.
le que não passou com a ba- Cinta , s. f. Faixa de apertar o
la de certo limite e por is- c o r p o . Cintura oude se a-
so perde cinco p o n t o s , F i ^ . perta a cinta. P e ç a das cnlum-
nas , e pedestaes, ( T . N a u t . )
Erro , engano.
Pàos de reforçar o forro d o
Cincar, v. n. - quei Dar c i n c a ,
costado de popa à proa.
ou cinco Fig. Errar enga-
Cinteiro , s. rn. Que faz cintas.
nar-se.
Liga que se pOe à roda do cha-
Chaleirai , s, m, He roelhor Sin-
peo , a que c b a m ã o também
ceiial. cintilho do c h a p e o .
Ciiiceiro , s. m . V. Sinceiro. C i n t i l a r , v. a. Melhor Scintillar.
Cincho, s, m, Molde do quei- Cintilho , s. m. Dimin. d e
j o , on o arco que o aper- Cinto s. m. C o r r ê a , que se
ta *ob.-e a taboa , onde se p6e cinge com duas , ou com huma
a massa delle chamada triucho.
30 ii
CT R
chapai S5!lé. Zona. C i r a n d a r , v. a.' P a s s a r pela ei.
C h * . » , * I. A parle do cor- «•*•• f A b , da w j U .
po que se c.nge com o e u . o . &*£-<*£ p circu|ar p8.
Ciolniio S. n». ões no plur. Circo .-. ">. • y r
R o l o i e lar,o que se u,-a ra e-petaculos. Circulo. Cinclio
DOT cima do vestido. cir-uito.
Ci z a . f O P ò que resta da C.rcuito s m, O e s p a ç o c..c„-
matéria combustível M a g o e i - lar em r e d o n d o . Âmbito g .
mada No plur. Relíquias do ro. Na Moeda he o c r e d o ,
? * ' ondp e s t á a í n - c r i p ç ã o £;«/re
C i n z e í r o v s m. M u i t a cinza j n n - Médicos Repetição.
ta. Lugar onde cila se ajt.u- Circul .ção s. t. Oes no plur.
ta F ' g . Chuva muito miúda. Gifo.
Cinzri . s. ro. O u t r o s esereveui C i r c u l a d o , adj Cercado Part.
d e
sinzel.
Cinzento adj. De c ò r de cin- C i r c u l a r , v. n. Mover-se entro-
za da girar ( T . Chimico ] l a -
Cio , s. m. Nos anirraes he o z a r a. c i r a ç ã o chimica em um
cfòsojo que tem de ajuntar-se liquido disiilado , pela qual es-
para a g e r a ç ã o em c e r t o s tem- te passa a no* a distillaçao.
.l()S C i r c u l a r , a d j . F e i t o em circulo.
C i o s o , a d j . Que, tem c i ú m e . Q u e deve passar de mão em
Cipó , s. m. Heiva do Brasil mão.
. cujas hastes d e l g a d a s , e do- C i r c u l a r m e n t e , a d j . Em cuculo ,
b r a d i ç a s servem para atar. N o - an redor. _
me d e h u m a c o b r t d o l g a d a , Circulatoiio a d j . [ T. Chim. J
que anda pelas arvores , e sal- ( cncernei.te á opeiaçSo cha-
ta sobre a g***nte . etc. n a d a circulação. V Circular,
C i i p o , s. m. Cepo de p à o , ou v.
de ppdra para in s c»ipçOes. Circulo s. m. Figura plana , eu-
T r o n c o fle família, j a periferia dista igualneúte
Cipreatal , s. m. Bosque d e Ci- do ceutro d o c i i c 1
p-estes. Circuncidar , v. a, no part. • a-
Cij.re.-te s. m. Arvore de lenho d o , ou d r c u o c i s o . Coitar o
odorifero. prppocio.
C i r a n d a , s. f. I n s t r u m e n t o de ma- Chcuncisfio , s. f. &>s no plur.
deira , ou de palha para alim- A c ç a o de circuncidar.
par. Circuiicisp , a d j . part. de Circun-
Cirandagem , s. f. O qne se a- cidar. F i g . Ò q r e lecebeo as
J i m p a d e huma vez com a ci- luzes da verdadeira doutrina
randa ou p o r ç ã o ciraudada. da Igreja.
CIH CIS
Circundar, v. a. C e r c a r , r o d e - orolttir alguma de suas cir-
ar. cunstancias.
Circnndtictar , v. a. no part. cir- Ciicunstante , a d j . Q u e está a o
cundocto. Haver por nulla. redor. O que assiste a a l g u m
Circunducto , part. de C i r c u n d u - discurso etc.
ctar. C i r c u u s t a r , v. n. R o d e a r , ou
Circunferência , s. f. Periferia , a estar j u n t o em t o m o .
linha que forma o circulo. Circnnvallaçâo , s. ,f. - 6m no
Ciiciintíexo, adj. H e o a c c e n - plur. Cavd, que os sitiadores
to ,que se figura com o gra- fazem à roda do seu c a m p o
ve e o agudo deste modo â , para impedir o soceorro aos
é s i t i a d o s , e a deserção dos si-
Circunflnir, v. a. Correr em roda. tiadores
Çircunfuso, E n t o r n a d o ao re- Circunvallar , v. a. c e r c a r com
dor. Fig. E - p a l h a d o ao redor. circunvallaçao.
Circunlocução, f. Oes no p l u r . C i rcunvisinho, adj. Que está
Rodeio de palavras. proximamente visinho.
Ciicurrioquio, s m. O mesmo Cirga , e outros. Melhor Sirga ,
que CirciiBlocnção. etc. Fe)a se.
Circunscrever v. a. no part. Cirgir - V Cirzir.
circunscripto. Escrever - ou Ci.ial , s„ m. '1 hocheira d e c i -
traçar em roda. Limitar. A« rio.
braníer. Cirieiro , 8. m. O que fas velas
Circunscriptivo , adj ( T . de T h e - d e cera e as vende.
ologia ] Que ciicunscreve , a- Cirio , s. in, Veta grande de c e -
1
brange , l i m i t a . ra. Festa de romaria a algum
Circunscripto adj. part. de Cir- Santo,
cunscrever. Ci; u r g i a , s. f. Parte da Medici-
Circunspecção, s, f. ões no na , que ensina a dissecar os
plur. Exame attento por todos corpos e fazer todas as ma-
os lados de qualquer cousa. i is operações para curar cha-
Circunspecto , adj Q u e obra ou gas , tumotes etc.
falia com ponderação , e cau- Cirurgião s, m. O que s a b e ,
tella. e pratica a cirurgia.
Cireunntancia, s f. A c c i d e n t e que Cirutgico a d j . Pertencente à
acompanha huma c o u s a , ou cirurgia.
annexo a ella. Cirbordo , s. m. O mesmo que
Circunstanciador - ora , a d j . E-tribordo,
«Jue refere circunstanciando. Ciscalhagem , s. f. O ciseo que
Circunstanciar , v. a. Referir bom se tira da casa , quando a var-
íáto com toda a m i u d e z a , sem rem.
Cisca" «- v, a. rrfi. ( T . bai- çr?o eivei o t > , x ^ a i. c;1mi.
xo ) Fimir s o r r a t e i r a m e n t e , es- uai. < ausa cível , que utr.i h.
crime.
C . s o o . T r n . O lixo da c a s a , C i v ; l d a d e s. f. Vileza , eeçfio
o i ò do carvão. ..
Cisoe s.m Ave aquática. Civiço a d j . C- n e e m e i i . e a c
C i s t e r n a , s. f. P o ç o para ajun- dada,».
t a r água da c h u v a ou que Civil adj O mesmo que Cvel.
para 1a e n c a n ã o . Q ' " p n t e o c e a cidade , a bo.
C i ' a * f -as- A l e g a ç ã o de algu- *efis qne vivem debaixo de
m^ a u t o r i d a d e . ce.tas leis Coneern^nte a
C i t a ç ã o .-, f Oes no plur. N o - bens m r e i - s s e . . , e t c . L í b a n o ,
tificaçãO para vir a j n . z o c o r t e * . 1 aliando de Arclnie-
Citadella s f V. c i d a d e l l a . turu Q u e tem por t bjeeto edl-
C i t a r - v . ' a . Chamar a j u i / o . A- ficar c a s a s , p a l á c i o s , etc.
pontar aliegar fatiando de Guerra civil aintestiaa.de
\jel e)c h u m a pai te dos cidadãos c,*n-
Citara', s f I n s t r u m e n t o n u * : - tra a outra. Morte civil, d\r..
co d*-} cordas, Caparazão d a se rio que perdeo a qualidade
l| a d e c i d a d ã o , porcastigo.
Citatorio , a d j , c o n c e r n e n t e a Civilidade , s. f. Antigamente st
cpação. tomava no .-entido de Civetda-
C i t e t i o r , a d j . D' aquém da ai- de. Agora se toma por urba.
gnm s i t i o , etc. nidade.
C i m r a , s. f. M e l h o r que Cita- C i ú m e , s. m. Receio de perder
ra> a pessoa que se a m a , etc.
C i t o i a , s. f. T a r a m e l a d o rooi- E m u l a ç ã o . Inveja. Receio coib
jnho dezejo de impedir.
Citratia , s. f. pen. br. Cria- Ciza , s. f. T r i b u t o que se paga
ç ã o das a v e s , seu tratameu- por cousa comprada.
io , cura caça , etc. Ci/ania , s. f. A herva má , qne
Citieiro s. m. O que e n t e n d e nasce e n t r e o trigo etc. Fig.
da citraria o que a pratica. Discórdia dissensão.
Citieo adj. p e n . b r . ( T . poet. J C i z i r ã o , f. m. Oes uo plur. Ei*-
De cidrei'a. vilhaca maior.
Citrino adj. De c ò r de ci- Cíacia , ou Classia s.f. Diz se
[ ar £ da fundição q u e se faz do
Civel , a d j , Que compO*- o cor- metal , c e i c a c d o o vaso de bar-
po dos ' m e c â n i c o s . Q u e não r o , e a r a m e . etc.
he co t e / ã o . Que não he no- # Clade , s. f. Ero lugar de ma.
bre. Vil de màs n.unhas. Ac- lança.
CL A CLA
Clamar» v. a. B r a d a r p e d i n d o . claro e ayrudo. 1
Queixar-se. Dar a entender. Cl «rista a d j , Da ordem de S i n -
Clamide s. f. M* Ibor Chlumide. ta Clara,
Clamor- s. m. B r a d o de quem Claro a ij, Allumiado, Transoa-
pede, rente. Q u e se otu-** be^.fal-
Clamoroso adj. E n som de l-i4do do H-nn d.t vos P**rJ
quem clama , de c l a m o r . c - p i r e l . Q u e iif-o e.-tà tolda-
Clandestinidade , s. f..Qualidade do. Q n e percebe eo;n facili-
de clandestino. d a d e , lilustre.
Clandestino, adj. Feito as escon- Claro s. m. Y\ « pintura, parte
didas. que ,-e representa aIJuroiada.
Clangor , s . m. Som rijo da trom- L u ; a r li.u .o de arvore*», SA-
be t a. e-crita ou i,npies-o o bran-
Clara, s. f 0 branco sdutino-o co q ie se deixa para depois
do ovo. ( T. Naui. ) No bt>q ae ss enche*-. ( T , Vlilnar ) Omíe
do navio he hum pào que vai não ha tropa. Como adv. Cla-
por baixo da curva , e por ci- rniTieii e.
ma do talha nar. Classe .-, f, Ordem de distribu-
Chraboia, s. f. A parte aberta ição «ysternatica, G r a d u a ç ã o
no cimo das c a a s co.n v d r a - arbitraiia, Atil i de e-tudo.
ças para entrar a luz. C!as-ia s. í. V. Clacia
Claramente , adv. Com c l a r e z a . Clássico adj. Q n e se Ie ou
Sem fingimento. ensina nas classes. Feito para
Clarão, s. m. õ'S no plur. uso dellas. Clássico se diz tam-
Claridade de luz g r a n d e . S e p a - bém de hum Author ab riisado,
ração larga eutre cousas mal pela excelleucia do seu estilo,
mudas. etc.
Clarea, s. f. Bebida d e vinho Classificar , v. a. quei. pòr em-
eom mel. eerta o r d e m .
Clarear, v. n. Fazer-se c l a r o , Clava s, f. Era hum pào nodo-
so , e grosso em baixo , que se-
alimpar de nuvens.
dis ser a arma de Hercules.
Clareza , s. f. Perspicácia da vista
Clavario s. ro. Entre os Heherio-
fitr. do discurso. N c b i e z a pro-
sos do Carmo he o que cuida
cedida de honras , letras va-
das coutas do Cooveuto.
lor etc.
Claudioaute , part. a, de ( l a n d i -
Claiidade. s. f. Q u a l i d a d e de
car. Duvidoso iiioe,to. Q u e
claro, do corpo luminoso , d a não pode prestai.
luz. Fig, Gloria. Clareza.
Clandicar , v. D. Coxear. Fig. Va-
Clarificar , v. a. quei. A c l a a r
cillar faltar.
. 1 Ilustrar.
Clave , s. í. Sinal da musica pai»
Clarim , g. m. T r o m b e t a de som
CL A CLT
regular a sõllá. em qne á s s e u t s o os arcos,
C l a v e i r o , s. m. O que traz . ou r q u e e He tem. C o n s e l h o , na
* tem chave d e cofre , de c o n - Universidade a n t e s da Reíor.
vênio . e t c . roa.
Clavetlina , s. f. Fb>r. C l á u s u l a , s. f. C o n d i ç ã o de cop.
Claveria , s. f. pen. I. C a s a , trato O q u e c o u c l u e alguma
onde os Clava rios ajustâo as acção
C o n t a s com o Superior. C l a u s u l a r - v. a. Limitar- encer-
Cl ivicoidio , s. m. I n s t r u m e n t o rar.
musieo de teclas , e c o r d a s de Clausura , s. f. Casa de Reliüi-
arame. osos. 1' ig. Casa de recolhi-
Clavicula s, f. He hum osso meuto
que com out ro do mesmo no- Clausurar v. a. Encerrar era
me cerrão o peito ao pè do clausura.
p e s c o ç o : por outro nome, Clemência s. f. Qualidade de
Fui c u i a . c l e m e n t e Fig. Faltando dos
C l a v i j a , s. f. P r e g o de p á o , ares , b o n d a d e
o n d e o tintureiro p e n d u r a as C l e m e n t e , adj, Que faz justiça
meadas que põe a secar. t e m p e r a d a com btandura, e
Clavilba , s. f. N a Cirurgia diz se equidade.
do ponto que se dá metten- Clenientinas , s. f, plur. Decre-
do a a g u l h a por. ambos os taes d o Papa Clemente V
lábios da ferida e tomando- Cleresia s. f. O mesmo que
a a passar por ahi m e - m o , Cloro.
para que as pontas da linha Clerical adj D e Clefigo ; rela-
fiquem ambas da mesma pi.rte. tivo ao Clero.
Clavina , s.f. A r m a mais cur- Clericato , s. m. E s t a d o de Clé-
ta que a espingarda. rigo.
C l a v i o r g â o , s. ro. ãos no plur. C l é r i g o , s. m. Homem que re-
O c r a v o , q u e além das cor- cebe as O í d e n s , para empre-
d a s , tem c a n u d o s de órgão. gar-se nos Ministérios da Re-
Clao-Ura , s. * f. d mesmo que ligião S a c e r d o t e .
C l a u s t i o Na- BeligiSo de S. Clero , s. mj A corporação doi
Domingos , Relaxação dos Clérigos.
Claustraes. C i e n t e , a d j . O q u e . o letra-
Claiistial adj. Concernente a do defentie em j u í z o : por ou-
claustio. tro nome , Constituinte.
Clauritralidade s. f. R e l a x a ç ã o Clima s. ni. E s p a ç o de terra
dos C l a u s t r a e s . limitado relativamente aos cir-
C l t u s t r o , s. m. P a t e o descober- colos c e l e s t e s , e à notável va-
to , ooai columnas ou pilates riedade da temperatura da
COA COR
reiiso. Coartilar v; a V C o r i h r .
Climaterico adj. ni. E n i t b f f o d o C o a l u a l a , s. f. Leite coalha-
anil», b o n t a u d o de .-eíe em do.
s e ' e , ou de nove em nove C o a l h a d o , adj. part. He Coalhar.
em qne d u e t o ser mais peri- Fig. 'Podo coberto , alastrado.
gosa a doença , por outro Conlliadiira s. f. A c ç ã o de c o -
nome Dccrslorio. alhar. Quautida.Se da cousa
Clitoris, s m. ( T . Anst. ) Or- coalhada.
g-ío do prazer sensual na nut- Coalíia nento , s. m. A c ç ã o de
Iher. coalhar.
Cloaca s. f. Cano para limpe- Coalhar v. a. Faz»r que hum
za das Cidades. liquido tome consistência v. u'
Còa, s. f. Acção de c o a r . ou a T o m a r consistência faltando
quantidade coada. do mesmo liquido Fig. Co-
Coacção , s. f. - ões no plur. Vi- brir - alastrar.
olência constrangimento. Coalha , s. m. Qualquer cousa
Çoaeervar.- v. a. Amontoar. que faz coalhar. E u l c c e , vin-
Coaciivo , adj. Q u e faz força , culo.
qne obriga. Coar v. a. Passar hum liquido
Coada , s. t. O sueco que se pelo c o a i o r , ou por l e n ç a r i a ,
tira dos legumes , cozidos e etc. para aluripal-o. v. u. E s -
coados. capar se.
Ccadeita, s. f. Vaso de coar Coar se, v. a. rectpr Escapa»' se.
Coaljntor , ora , m. f. Q u e ajuda C o a r c . a ç ã o . s. f. ões no plur.
em algum trabalho , ou obr-a R e - t n e ç ã o , limitação.
s. m. O ' lérJrgo que ajuda Coaretada s. f [ T . F o r e n s e ) ,
ar. Pároco ou Vigário. E x e u s a qne o réo dà em sua
Coadjutoiia , s. 1. Oíficio de Co- defeza provando qne estava
adjutor. em outra parte ;• quando se
Coadcr , s. m. O mesmo que commetteo o delicto de que o
coadeira.'C«-sto para limpar o acensão.
viuho do bagulho , coando-o C o a r c t a r , v. a. Restringir , limi-
por elle. 1;,r- diminuir.
Coadouro , s m. O mesmo que Cobarde , adj. Tímido fraco de
Uetaior animo., pusilaniroe.
CiadiiuaçSo, s. f. Oes Ajunta- Cobardia s. f. Pusillaoimida-
mento em hum sò todo. de.
Coadnra s. f. O liquido c o a d o . C o b e t a , P a n n o para cobrir a
Coagulaçao , s . f. GQ> UO pl U! -, cama.
0 acto de coagular-se. Cobertor , s. ui. O mesmo.
31
COB COC
Cobertura s. f. O mesmo. A c - Cobro , s. m. A r r e c a d a ç ã o . Cau.
ção de cobrir. tela. G u a r d a .
Cobiça , s. f. Desejo e x c e s s i v o , C o c a s. f. E s p é c i e d e legume
e itprehensi-v-el. cou,» e r v i l h a ; <>s peixes que o
Cobiçar v. a. Desejar com c o - comem Gcão bêbados.
biça. C o c a s. f. He h u m a espécie de
C< biçnso adj, Q u e tem cobi- v e o , de que usão as mulhe-
ça. re- para c o b ' i r a cabeça,
Cob.a , s. f Réptil venenoso] com huma retida larga que
Corda com que audão pre- lhe c a b • sobre o rosto.
za* as be-tas para a debuiha. C ó ç a , s. f. V Piza.
Cob ador s. m. Qne c o b . a . Coçatlura s. f. A c ç ã o , e o ef-
C i - b a m e n t o , V cobrança. feito de c o c a r .
C o b a n ç a , s. f. Mais usado qne Cocar v. a. Passar h u m a , e
e o b r a m e n t o . Recebiineuio da muitas vezes as unhas oude se
divida. seote c o m i c h ã o .
CobiA.» s. m. ões no plur. E s - C ò c a r a s s. f. plur. Acção de
pécie de herpes , a qne dão es- soster-se os pes , tendo os jo-
te nome , porque se c r ê que elhos d o b r a d o s , como quem
procede esta d o e n ç a de ter se senta,
passado huma cobra por cima C o c ç ã o , s. f ões no plur. ( T.
da camisa. M e d i c o ) He o mesmo que
Cobrar , v. a. R e c e b e r a divi- cosimeuto.
da R e c u p e r a r o que se per- Cócedra s. f. p. br. O mesmo
deo. que Colxão.
C o b r e . s. m. M e t a l , T a m b é m Cócegas, s. f, p. b. c o ç a d u r a , qne
se t o m a pela moeda de c o - causa certa titulação , que faz
•bie- rir. Fig. T e n t a ç õ e s . Receios.
Cobrelo s. m. V cobrSo. C o c e g u e u t o , a d j . Que he mui-
«-Cobrieama, s. f. Em l u g a r de to sensível às cócegas,
cobertor. Coceira s, f. c o m i c h ã o ,
-Cohrimento s. m. A c ç ã o de co- Cocharra s. f. H e hum instru-
brir, mento com que se mette a
Cobrir , v. a. uo part. c o b e r t o . carga no c a u b ã o .
Pôr huma cou«a por cima d e C o c h a r r a d a , s. f. A porção de
outra. Este verbo na primei- pólvora que leva h u m a cochar-
ra pessoa do Indicativo faz ra.
Cubro , e em todas as pesso- C o c h e , s. m. c a r r u a g e m grão-
as do presente do conjuntivo de e de q u a t r o rodas. Km*
m u d a o o em u e faz c u b r a b a r c a ç ã o pequena na costa de
etc. Z a u g u e b a r . A pá , em que •
COD
coc C c ç o u r o , O mesmo que c a ç o u -
trab lhador leva a cal áo pe- ro.
dreiro. Çocuruta s. f, , e.
Cochecha , s. m. A b o c h e c h a do C o c u r u t o s. tn ( T . v u l g a r ] \
peixe. ponta mais alta de qualquer
Cocheira, s. f. casa , onde se re- cou a.
colhem eoches , e t c . Codaste s, m. He melhor que
Cocbeiro s. m. O que gover- Cadaste.
na o coche, Codea s. f. pen. b A porção
Cochichar- n. ( T . b a i x o ) F a l - do pãa mais n j a , e mais for-
lar baixo, dizer segredinhos. rada, Fig Exterior.
C-.cliicbo , s. m. Ave. C o d e a r , v. a. ( T . baixo ] Cor
Cocbichola , s. f. casa rouito mer.
pemena. C o d e g o , s m. Outros dizem
Cochmo, s. m. P o r c o . J o g o de Código.
cartas de duas até quatro pes-
Codeço s. ra. Arbusto.
soas.
Códice , s. m. Postula de pon-
Cochlea, s, f. ( T . Anat. ) H u -
tos scieníiíicos.
ma das quatro cavidades do
Codicillo , s. m. Disposição da
o-i*o petroso do ouvido.
ultima vontade . que se fa^.
Cocriileado , adj , Feito em ca-
com menos solemnidades , que
laeol.
o testamento. A escritura des-
Co.-blcaria s. f. Herva de
sa disposição.
cheiro penetrante quando a
quebra», e de gosto a c r e . C ó d i g o , s. ni, colleção de La-
Cochonilha, s*. f. l u - e c t o da ys*
America : delle se tira tinta Codilbar- v. a. ( T . de j o g o )
e.-earlate. Dar codilho.
C o c o , s . tn, F r u c t o dos coquei- C o d i l h o , s. tn. Nos j o g o s h*}
ro*, consa com «que se metle quando hum dos parceiros ff;1.
medo ás crianças. uha áquelle que naquella m o
Coçolete, s. m. Outros escre- per tendia ganha**. No plu-. ( T .
vem cursolete , ou COSSOIP. cie Alveit. | Cotoveftos que
te. cnr&olete he melhor. Pei- tem o cavallo nas mfios p«'a
to de armai. a parte da barriga no c o m e -
Cocorrbro , s. ro. H e o roesmo ç o da espadoa.
qne pepino. Codilim s. m. Na A*ia he hum
C o c õ e s , s . ni. plur. P e ç a s do instrumento de cavar.
carro. São os p à o s , o a d e an- # C o d o , s. Bi. E m lugar de g e -
da o eixo do carro hum d e ada.
cada l a d o , jpregados no lei- C o d o r n i z , s. on. Ave.
to, Codorno , s. m. Diz-se de huma
31 ii
., ,_,„ P , r « n t e - c o de eonsarguinida,
e.pec-e de péro romto grau- ^\nn {iob» feminina.
Coeficiente, i m. He termo de C o g u a d o , a d j . P a r e n t e de con.
•oi.eiiritnif, " .' , „ «Hi.p-oinidade por inha femi.
á l g e b r a : significa o algarismo saiiguiniuaue v
D^sto antes do termo da ai- nina.
posto au, Ci.Piiito. a d i . O mesmo que co.
e e b r a , que mostra quantas ve- *oognnu, » >j. 1
7 e ~ e < t e termo se deve tomar. nhecido,
C o e i r o , s. m. P a n n o de enfaixar Çognome s. m. O roesmo qne
sobrpnome.
C c ^ l h a \ s*. f. A fêmea do coe- C o c n o m e n l o , s. m. O roesmoqne
|llu alcunha.
Coelheira s. f. Casa o n d e se C o g n o m i n a d o , a d j . Que tem por
c r i ã o , e estão coelhos. appellido.
C o e l h o , ' - , m. Animai q u a d r u p e - Cosrnomimir. v. a. Dar appell.s
" d e . Casta de peixe. <*0, S o b r e n o m e ,
Coentrella s. f Herva , por ou- Cpgnoscitivo a d j . Que tem fa-
tro nome pimptnella. c i d a d e para conhecer
C o e u t . o , s. m. Herva cheirosa , C< gombral , s. m Terra planta.
d a ,le
e hortense. c o g o m b r o s isto he de
Coercivo , adj. O mesmo q u e c o - pepinos.
actjv,0 C o g o n . b i o s. m. E r a o que a-
C o e s - o , ' s . m. N o m e de hum gora c h a m a m o s pepino.
peixe. Cotrote , s. m. A parte poste-
C o e t a u e o , adj. Do mesmo tem- rior da c a b e ç a j u n t o ao pes-
po coco.
C o e t e m o , a d j . Q u e existe j u n - Obgiihi s. f. Túnica latea,de
l a m e n t e com outro de toda que ueão os M r u g e s , con o os
a eternidade. Diz se das Pes- Renedictinos etc.
soas da Santíssima T r i n d a d e . ' C o g u l o , metbor Cognlo s. m.
COPVO a d j . Da mesma idade. pen. 1. A porção que ere-ee
Cofo , s. m. Espécie de a J a r - p« a cima das bordas da me-
era. dida.
C o f r e . s. m. Caixa pa>*a gnar C o g u m e l o , s. m. e pen. 1. Fui-
dar dinheiro. Fiir. M v - t e r i o , to.
segredo. Certa obra de F o r t i - Cohabi'nçfto s. f. Oe«- nopbtr.
JBeaçgo. Diz-se dos que morão jtmtoi
C o g i t a d o , a d j . P o n d e r a d o , pen- na mesma casa mas de ordi*
.«ado. narro se diz dos casados. Fig.
Cioiitativo , adj Q u e tem poder Copula carnal.
de p o n d e r a r ; de péosar, Cohabiar v. n. Viver com pes-
Cogaaçãw s. f. ões uo plur. soa de o u i r o sexo de oora-
cQt COL
panhia de cama e meza. T e r trada para Coimbra e fig. de
eouula. cousa sabida.
Ccrtierdeiro, arij. O que he her- Coincidir v. n. N a Geometria
deirocom outro. be ajustar-se bem, concorrer.
Cuhereneia, s. f União entre as c a h i r , fallando de c u l p a , etc.
partes de hum t o d o . C o n n e - Convir,
xao artifieiosa. Conformidade, C o i n q u i n a r , v. a. M a n c h a r .
Cohereiite, adj. Que tem cohe- Coirmão , - âa, adj. ãos ãas no
reocia. Conforme comsigo, que plur Primos coirmãos lie o
não discepa. mesmo que dizer filhas de ir-
Coherer.tcmcnte , adv. De huma mão e innãa uu de dons ir-
maneira conforme ou uuifor- mãos ou de duas irmãas.
(1 , e #Cüita s. f. He o mesmo que
Cohibir- v. a. Reprimir. mal d e s g r a ç a , e também a
Coliobar. v. a. Na Chimica he affiicção procedida do mal ,
digerir dous líquidos a fogo etc.
lento ou deitar agna no resto Coitadamente adv. miseravel-
da dislillação paradistillar ou- mente.
lra vez Coitado adj. Qne soffre muitos
Cohonestar-v. a. Revestir de a p - desgostos e t c . miserável.
parer.cias de honestidade dar Coito , s. m. Pronuncia se n i
motivo para que haja de pa- br. e distinctamente, Copula
recer honesta tiniria a c ç ã o . carnal.
Cohorte, s. f. Corpo de gente Colào s. m. He o titulo dos as-
de guerracapi a n e a d a p o r hum sessores do I.npetador da chi-
Tiibuno , enfie os Romanos. na.
Coifa,s. f. Kede em que se m»t- C o l c h a , s. f. c o b e r t o r de seda,
te o cabelln da c a b a ç a . Co- ou de chita fina para a cama,
berta da escorva das espole- c o l c h a de m o u t e n a V mon-
tas taiia.
Coima, s. f. Multa imposta aos C o l c h ã o , s. m. Oes no plur.
que deixao entrar g a d o s em He eomp hum saco cheio de
terras de fiuctos alheas , a t e . lã», de pennas etc com has-
C o i m a r , v . a. Cuiidemuar a pa- t a . ou se.n etlas . s, b,e que se
gar coima. estendem cs leuçoe-* da ca-
Coimeiro, adj. E m que he ve- ma.
dado apascentar gado com Colchea , s. f. NvJ» de musica,
pena de coim.. Colchete s. m. C ^ c h o de ara-
Coimeiro, s. m. O qne cobra as me para prendei ;>s •.berin-
coimas. ras do vestido e'c 1 ao a
Coiu.b.aa adj. f. Diz*se da es- que Be encosta a madeira, que
e 0 L
COL
se quer rfotfplttli* , nos b a n c o s ™ J ^ 7 H , t n i f m - n t o de r».
de marciueiro \ u . e cúncavo pa-a comer ,*,'.
Colchr.eiro, s. m. O que n z c a i ^ ^ | u s t r o m e j l o de ie - a
Cw!S*Í • m. Na C h r u ü b a h e d . pedreiro e de pintor A
, d u o ' da e n t r o s a distil- p e r c a » de q u a l q u e r cou-aque
i | inal.i hu-na coltier leva.
C é S r e E m -He-huma espécie ColUerada , s, f, A p o r ç ã o de
de eS ojo feito de sola , e prezo Imoia colher cheia,
ao a r ç à o da sella onde se Colhei* ro , s. f. O que faz co-
mcttem a^ pistolas. Aij*=wa pa- Iheres, Ave*.
ra srttas etc. C o l h e t e . e s, m, P a n c a d a da
Col-ra s. f. Hum dos humores p H a nos que estão vendo o
,1o c r p o humano. Fig. Ira. j"go.
Colérico , a \ j . De cólera. De tem- Colhimento , s. m. A c ç ã o de co-
n e r a n e n t o que abunda em co- lher.
K v Fig. I r a d o . Col.c.) , s, f. ( T . Medico) Dor
Colg.do adj, Pendurado. que se sente no lutestino co-
C o l g a d u r a , s f, Panuos de or- loo.
na, as paredes. Coliflor, ou Coul.fíor , s. f Es-
Colhedeira s.f. F o l h a de corno p< cie de c o u v a . qne deita huma
de boi com qne os pintores c o m o pinha de flores a que
ajuntão as cures q u a n d o as hoje chamamos; < ; <"/"f-""»\
,^oemí C o l e . i c a , s. f. ( P , Medico) \ o-
C o l h e d o r , s. m Que colhe as mito de cólera,
frutas das arvores, No plur. Ccli-eo s. ro. on,
[ T . N a u t ) C a b o s , qne para tor- Colisseo s. m. Celebre amptn-
liticar os m a s t r o s , pas.-So pe- tea.ro em Roma.
Ias b i - o t a s fixas nas pomas Colla , s. f. . G r u d e exttabida
d o s o v e n s da enxarcia e nas do b u x o d e certo p e i x e , ou
que estão fixa? na abotuadura. de couros de auimaes. ( T .
C o l h e i t a , s. f. Fructo-*, que se P o e t , ) O mesmo que Kedon-
recolhem da terra. A c ç ã o de diltia de pe quebrado. Cauda.
os colher. Lograr de "refugio. C o l l a ç l o . s. f. - ões uo plur. Cou-
Colher v. a. A / a u h a r frnetos soada leve. A a c ç ã o de collar
e fl.res , ele: Apanhar em cri- em algum Beneficio Eccle.-ias-
me , etc riobuír, concluir dis- ti'*«. A c ç ã o d e ajunfar aos
correndo. Cclligir- Dobrai», ou bens de hum defunto o que
envolver o que está estendi- hum coherdeiro recebeo em
do. sua vida. C o m b i n a ç ã o , cem-
C o l b e r - s e , v a. refl, A c h a r - s e , paraçâo.
COL COL
Collaço adj, Que mamou leite cargo.
da mesma ama. Collegiada , s. f. Igreja qne
Collar, s m. Ornato de niro , lem p..r chefe dos Èew fi.-i a-
etc. ttue se traz ao p e s c o ç o , dos , etc. hum Abbade , ou Pri-
Parle do vestido que cobre o or.
pe-c iço. Peça de ferro para Coilegial , s. m. M e m b r o de bit
prender pelo pescoço Cullegio.
C u l l u - v. a. Unir com colla A- Colleglo , s. m. Casa e cnrp
juiiYr colla para dar con-is- r a ç ã o dos que seguem as le-
t.onia. Collar em algum Be- trás. Casa onde se ensina" as
nrjicio. Cuuferil-o de propri- bellas Artes. Seminário. Cor-
eiadu. poiação de pessoas da mesma
Cwllateral, adj. Q u e está ao la- profissão , e t c .
d». Faltando de parentes se diz Colleiia s. f. Arma defensiva
daqoelles , que não o são p o r do pescoço. C o r r ê a , on ar-
linlia recta. g o l a de metal que se põe ao
Ci.lle. s. m. O mesmo que O u - p e s c o ç o dos cães etc. co.n
tejm, puas , ou sem elia,->.
Collpar•; v. a. Mover a cauda. Colleirado , adj. No Brazao quer
Cullpcção, s. f, oes no plur. dizer, lepreseniad.o com collei-
Ajiiuiauiento de vaiias cou- ra ao pescoço Que tem huma
sa#. m a n c h a em t o m o do pescu-
Cnil"cta, s. f. Esmola que se a- ço.
junta para p o b . e s , Q u a l q u e r Colleirinho s. m. A parte da
cousa que ye ajunfa. O r a ç ã o camisa que cobre o pescoço,
que se d\x na Mi-sa. Colleirinho, a d j . Que ainda se
Colleclicio, arlj. J u n t o a pres- traz ao collo.
sa para a guerra e sem es- Colleitor , s, m. O roesmo que
colha. Collector.
Collectivamente adv. J u n t a m e n ] C : l l e t e , s . m. Ve<te curta sem
tP, a b a s , nem mangas. Na arti-
Collectivo, adj. N a Gramática lheria he huma parte da cu-
se diz de hum vocábulo ou l a t i a do canhão,
palavra, que no n u m e r o sin- C*rib"to por Collete.
galar significa multidão de in- Colligaçao , s. f. - õ ) s n ) plur.
dWiduos. Litfa entre varias pessoas. C»n-
Collector- s. ro. O qne faz col- federação.
lecta;oque a r r e c a d a tributos, Colligaucia , s. f. Na Anatomia
etc. he união de partes ligadas eu-
Collegf* s . m > Companheiro tre si.
em collegio, c o i p u r a ç ã o , e Colligar, v. a. guei. Ajuntar ,
COL <"OL
p atar huma cousa com outra C o l l u s ã o , s.f.- ões no plur. Con.
F i g Unir. Fa?er l u a . F a z e r t e t o das partes litigantesath
ligar - e formar liga. versarias para e n g a n a r o Juia
Colliíiir v. a. Inferir. Fazer col- em prejuízo de t e i c e i r o ,
lecção Aj trotar. Collusivo , a d j e
Collimar- v. a Atirar ao alvo. Collusorio ••• adj. E m que ha col-
Collina S. f. O mesmo que Col- lusão.
Ie. C o l l u v i ã o , s. f. ões no plur,
Collinoso, adj. Q u e tem , ou on- F i g . l u u u d a ç ã o , g r a n d e mul-
de ha muitos colles. tidão.
Colliqnativo adj. ( T . Medico) Coliyrio , s. m. ( T . Medico)
Diz se da< d e j e c ç õ e s , e sunies R e m é d i o liquido para as do-
que são serosos , dissolvidos, e e u ç a s dos olho**,
decompostos. C o l m a r , v. a. Cobrir de colmo
C o l l t s ã o , s.f. ões , no plur. E m - as c h o ç a s , e t c .
bafe de dous corpos q u a n d o Ccrimea , ou Colroeya, s. f. Cor*
ambos ou hum so se move. Fig. tico de abelhas.
Contrariedade de obrigações , Colmeal s. m. Muitas colme-
interesses e t c a<.
Collitigaute . adj. Q u e litiga com Colmeeiro s. m. O que trata
outro. das c o l m e a s .
Collo s, m. O mesmo qne re- Colmeiro , s. ro. O que cobre de
g a ç o . os b r a ç o s , q u a n d o nel- colmo. F e i x e de colmo para
les tomamos huma criança. cobrir.
P e s c o ç o . Parte , em que a n a o C o l m i l h o , s. m. H e o dente dog
s»e ajunta com o braço. G a r - porcos e cavallos que em
galo. A parte mais estreita da o u t r o s auimaes tem o nome
bexiga da ouriua. V Capa* de preza.
em-collo. Colmilhoso , adj. Q u e tem colmi-
Collocação , s, f. - Oes no plur, lhos g r a n d e s .
Ordem que se dà às palavras C o l m i l h u d o , , adj. O mesmo que
sem mudar o sentido do pe- Colmilhoso.
riodo. Colmo , s. m. Cana palha de
Collocar- v. a. quei. Por em ai- centeio. Casa coberta de col-
gum lugar. Dispor as pala- rno.
vras de huma , ou muitas ira- Colobrefe , s. m. Instrumento an-
S<ÍS
- tigo de guerra.
Colloquinfidas s. f. Herva por Coilocasia , s. f. H e r v a mediei-
outro nome Cnbaciohas. nal.
Coilcjquio, s. m. Piactica entre Colou bo , s. m. N o m e de hum»
duas ou mais pessoas. raiz medicinal da grossura de
COL CO\T
hum ded» p i n g a r , e mais. Colnbrini adj. Diz-se da E s -
Colon s. m, lutestino , que es- pada, cujo ferro tem a feição !
tá entre o cego e o lecto , tortuosa.
e acaba neste.Sign.il o th >gta- Cnlcmbino , adj. De pombo , oà
phico, que se figura com do- pomba, l u n o c e n í e como a pom-
us pontos. Na G r a n m a t i c a , ba. Pès co umbinos, nome que
membro do período. dão a ti u n a herva mediei r I.
Colônia, s. f. Povoação nova. Colnmalla , s. f. Prrilieulla , que
Gente que se manda a povo- infl t o m a n d o - s e se faz r o l i ç a \
ar hum lugar. e fica p-^nri^nie da e x t r e m i d a -
Colono , s. m. Povoador da c o - de do p a l a d a r .
lônia. Fig. O que cultiva , e Columna , s. f. Pilar redondo
habita no campo. eom sua baze , e hum capitei ,
C b p h o n i a , s. ,f. casta de resi- que lhe serve de remate etc.
na. fig. Cousa que sríst-enta , que
Cüloqtiintida, s. f. Plauta medi- sostem. [T.-Milit.] Linha de sol-
cinal. dados de pouca frente, e mui-
#Color, s. m. Côr F i g . Orna- to fundo.
to, pretexto. Moeda da Ásia.
Coloro . s. m. ( T . de Geogra-
Colorar. v, a. ou
phia ] circulo máximo ,1a e i -
Cobrear, v. a. O mesmo que
p h e r i . São dons-, coluro drt
cò rar. Equinocio , e coluro do Sol-
Colorido', s. m. A . mistura das sticio.
cores, bem postas, e vivas ua Coíutea , s f. Arbu-to de medí-
pintura. ocre altura , a que B lerrha-
Colorir, v a. Applicar c o r e s . ve chama Scne da E a n . p a .
Fig. Pintar com cores couve- ( T M j d . ] E n f e r m i d a d e , que
nieutes. consiste em hum a l o m e c i -
Cobrista , s. m. Q ie applica o mentõ profundo sem febre.
colorido. C o n a , s. f. Ciinas do cavallo-
Colossal adj T a m a n h o como Fothas da arvore. Si-mal de
hum colosso. Orthogratta ; que se indica as-
Colosso, s m. Estatua de ex- sim „
traoidioario tamanho. Fig. Diz- Co n , prep. que indica compa-
se da homem, que tem agi nhia., e união , m o d o , in-tru-
gantada estatura. tru riento. As vezes se usa del-
Colostro, s. m. Assim chamão ia em lugar de* para , eutre | ;:
os Médicos ao primeiro leite , por , a respeito.
qne açode ao seio da mai. C o m a d r e , s. f. A m u l h e r , q-oè*
#Coli)brioa, s. f. Peça. de arti- serve de malririhr; Pã+téfra.
lheria muito comprida. Vaso para aqu&utãr a'*' c i m a *
32
COM COM
Vaso que se chega ao doen- com outra solteira ou cm»,
te para ouriuar , etc. quando da , a respeito de qualquer tio.
não pode levantar-se. nifiii ou de marido.
Comarca , s f. Território , que Comburço s. m. O rival , no
parte com outro. roesmo seutdo
Comarcão, - ãa. adj. no plur. Comboy , í. m comboys no
Aos , ãas Da mesma comar- plur. CooducçAo <te mauiimeo-
ea. Visinho a outro território. tos , ele. em «atila para o ex-
Comarcar , v. n. Estar visinho , ercito. Os navios de commer.
p»gar com outro território cio , que navegfio debaixo da
Coroam , s, m. pen. b. O mes- protecçfio de nàos de guer-
mo qne comoro. ra. Nao de comboy a que
Combaleuga, s. f. C h a ç a da ín- comboya.
dia. Coroboyar. v. a. Dar guarda ao
Combalir, v. a. Abalar, mudar comboy.
do estado são , tranquillo , fil- Combro , s. m. Altura pequeua
me. de tetra.
Combate, s. m. Briga a c ç ã o , Combustão s. m. 0e< no plur.
peleja, militar. Proximidade de calor qne
Combatedor 8. m. , e queima. Acçao de queimar,
Combatente , adj. part. a. de de reduzir a cinzas O resto
combater Que combate Que an- da cousa queimada.
da em con.bate. Combusto adj. Diz-«e do pla-
Combater , v. u. Pelejar militar- neta , que não está apartado
roeu.e. O p p ô r s e , v. a. Ata- do sol ifl grãos.
car, v. g. o inimigo, e fig. Combustível adj. Que s« queL
os erros , a opinião, o vicio , roa, ou que se pode queimar.
etc. Começar , v. a. Dar principio.
Conbinaçso . s. f. ões no plur. Começo s. m. Principio.
União de .cousas que se uuem Comedia , s. f. pen. br. Peça
inteiramente. Fig. comparação, dramática , para reprehender o
confrontação vicio , representando ações da
Combinador- s. m. Que combi- pessoas particulares. .
na , que compara. Comedia s. f. pen. I. Alimento.
Combinar , v. a. Fazer combina- Comediante s. m. O que repre-
ção. Comparar. senta comedia.
Corobinavel , adj. Que se pôde Comedidamente adj. com mo*
combinar. deração com modéstia.
Coiuborça, s. f Rival faltan- Comedimento, s. m. Modera»
do de concubinas. huma com ção , modéstia.
outra, ou de mulher catada Comedir-se, v, a. refl. Moda-
COM COM
rar-s*. Guardar os limites d o povo R o m a n o em eertos e a -
dever. Este verbo não tem u- sos.
so na primeira , e s e g u n d a Cômico , adj. pen, br. C o n c e r -
pe-rsoado preseute do Indica- nente a Comedia. Q n e com-
tivo no singular- nem em t o - porá Comedia. Fig. Qu» cau-
do o presente do copjuuctivo. sa r n o . Como subst. O que
Comedor, - ora tu. f. Que c o - representa no T h e a t r o .
me. C o m i d a , s. f. V. Comer . si»b-t.
Comedoria, s. f. Ração de co- Comitão , - loa , ro. f. 0»s lo-
mer. as uo plur. Q u e come n.ui
Cmnetoiiro s. m. v a s o , o n d e t>.
se p8e o comer aos pássaros C o m i o g e . s m. Nome de hum
ua gaiola. certo morteiio.
Comeiux UsHmos deste vocábu- Comiuheiro . a d j . Q u e v e n d e c o .
lo dizendo: Neste c o m e n o s , miuhos.
qne quer dizer , entre lau- Coininhos , s. m. pi. Herva v u l g a r ,
to. e sua semente , com que se
Comer, v. a. com este verb > aduba o comer»
significamos três acçGes tomar Comitiva , s. f. A c o m p a n h a m e n -
na boca, mastigar e engolir. to por obséquio.
Fig. Gaitar , consumir des- C o m i t i e s. m. pen. br. O que
t r u i r ; não pronunciar b°m. manda , e castiga os forçados
Comer, s m. O que he para se das galés.
comer - o que se corre. C o m mandante , a d j . Qne coro-
#Comesto, part. irreg. Em lugar manda alguma t r o p a d e Infan-
de comido. taria , e t c .
Correta, s. ro. Corpo l u m i n o s o , Coromandamento s. m. A c ç ã o
que apparece às vezes no ceo. de commaudar
| T chulo.] C o m i l ã o , que come Commandar , v. a. E x e r c e r o
muito. cargo de Coromaudante D o -
•Cuntfzana , s. f. [ T F a m i l i a r ) mina r , faltando de hum lu-
Festim de banquete. gar alto.
Comeziuho, áttj. Que se prole .Comemoração s. f. C^s no
comer com facilidade. F i g F"a- plur, M-roção , lembrança
oil de euteuder-se. C o m m e u d a , s. f. Beneficio , que
Comichão, s. f. - õ e s no plur. se dà a Cavalinhos de a l g u -
Coceiia. Fig. Desejo a r d e n t e . ma Oídem M.litar.
Comicluaso adj. [ T . familiar | CornmendaçRo , s. f. A c ç ã o d e
Descontentadiço , que de na- encomroeiidar.
da se agrada. CommeBdadeira s. f. . e
-Comícios , s . ro. plur. J u n t a s d o Commeuda-áoi s. ra. Q u e tem
32 ii
COM COM
comroenda tivo he irregular. E u commer.
Commendadoria s. f. Oficio d e ceio.
commeudador. C o m n i e r c i o , s m. T r a f e g o , tro„
Como.endar v. a. O mesmo ca de produeçties humas por
que E n c o m i n e n d a r . outras , ou por dinheiro. Tra-
Comiiicniatorio a d j . m. D i z - to ootn a l g u é m .
se do A b b a d e qne t e m B e - C o m m e t t e d o r - s. m. O que com-
neficio e,n c o m m e n d a . m e t t e , que faz huma acçao.
C o m m e n d e l a s. f. d i m n . de eero- C o m m e t t e r , v. a. F a z e r huma
roenda. acção. Entregar. Ofterecer.
Com mensal a<<j. Que come a T e n t a r Delegar. Propor. Eni-
mesma meza. prender, começar.
C o m m e n s u r a r , v. a. Medir P X - Commetter-se, v. refl. travar-se,
a o t a m e o t e huma quantidade , fadando de batalha.
v. jr. 4 co i.trerisura a 2H se- CororoeMiroento , s. m. A c ç í . o d e
te veze- exacian.eute F i g . Pro- commetter. *
porcionar. Commigo, caso a l v e r b i a l do pro-
Com.nensnravel adj, Q u e se p ô - nome Eu em companhia de
de co mroen-tirar. mim , entre mim , a meu res-
C o m m e n l a d o r s. m Que com- peito.
menta. C a m m i n a ç ã o , s. f. Oes no plur.
C o m m e n t a r , v. a. F a z e r c o n - ( T . forense) A m e a ç o de al-
n»euios Interpretar inventar. ftima pena.
C o m m e n t a - i o , s. m. E x o l i c a C a m m i n a r - v. a. ( T . forense)
ção breve N a r t a ç ã a hisloii- A m e a ç a r com p e n a , por fal-
ca. tar à lei.
Commenticio , a d j . F a b u l o z o . Comminátorio adj. Que ameaça
C o m r o e n t o , s , m. Explicação pena.
breve de hum Afltbor. F"ig. Commiseração, s. f. 6es no plur,
RofiexGes ou addiç»5es sobre Dò la-tima piedade.
qualquer ca<o. ' C o m m i s e r a r - s e , v. n. refl. Ter
Commercial adj. « o n c e r n e n t e , commiseraçâo.
ou pertencente a commeieio. C o m m i s s ã o . s. f. õ>s no plur.
Commerciante , adj. part. a. de E n c a r g o de fazer a l g u m a cou-
Cemmerciar , v. n. F a z e r com- sa , v. g. de c o m p r a r ou ven-
roercio. Commercear dizem der fazendas , e t c . Ji-risdicçao
o u t r o s , de sorte que o pri- commettida. J u n t a de Depu-
meiro deve conjugar-se regu- tados , para tomar conheci-
larmente. Eu com-nfrcio tu mento.
c o m m e r c i a s , etc. O segundo Commissario s. m. Eucarrega-
na primeira pessoa do l n d i c a - d o de fazer a l g u m a cousa.
COM COM
Delegado. rio , v u l g a r m e n t e .
Commisso , s . na. ( T . J u r i d . ) C o m m u n g a r - v. u. D a r , ou re-
pelia , em que incorre o que c e b - r a c o m m u n h ã o . Viver ua
a estipulou no c o u t r a c t o . C o m m u n h ã o dos Fieis.
Cnuimissura , s.f. Abertuia es- ComniunhãD , s. f. - <3?s uo plur.
treita. A c ç ã o de receber o S a c i a t n e n -
Co.i*n)!OçSo , s. f. Oes no plur. to da E u e h a r i s t i a . O co**po sa-
Moviitiento repentino Movi- c r a m e n t a d o de Nosso S - n h o r
roento do animo. Jesti Christo. Participação dos
Coromeda s. f. Espécie de ar- m i s t é r i o s , e Sacramentos da
n ano com gavetas , e que ser- Igreja,
ve de botete. C o m m u m c a ç S o , s. f. ões n o
C. inisaidatririo , a d j . f T . Foren- plur Acção de ccromunicar -
se ) Que p de PIO .restado pa- ou de coromunicar se. Con-
ra resii'uir identieamente. vivência , trato, lueorpora-
Coinwodato , s. ,». ( T . Foren- ção.
s e ) Empréstimo gratuito de C o u i m u n i c a r , v. a.- qnei. Parti-
cousa para sai rcstituida ideu- cipar. T e r trato , conversação
ticaroente. cum a l g u é m . T e r serventia.
rComniodidade s. f. Meio de fa- Pe^ar-
zer huma cousa sem iueommo- C a m m u i i c a v e l , a d j . Que se
d o ; opportuuidade. communica , que se pode cum-
Cetnmodo s m. Meio fácil de muuicar.
fazer alguma c o e s a , descau- C o m m u n i d a d e , s. f. Gente qne
ço u t i l H a d e proreito. vive em coromum S o c i e d a d e
C o m n i o d o . a <j, Apto. F a c i ' , civil. J u n t a de gente do ter-
que nao dà trabalbo. Q u e ceiro estado. I g u a l d a d e de u-
quer , e bu ca a sua c o m n . o - so.
didade. c o n d e s c e n d e n t e . C o m m u t a ç ã o , s. f. 5es no plur.
Commover v. a Mover o a- T r o c a . Variação M u d a n ç a .
BJroo causar c o m m o ç ã o . Al- C o m m u t a r , v. a. M u d a r a pe-
voroçar. Alterar. na ou o voto em outro.
Comuovorse v a, refl. S.m- Commutativo , a d j . Que tespei-
tir c o m m o ç ã o . ta ao que he próprio de c a -
C o m m o a . s. f. S e c r e t a , Latri- da hum.
na Como adv. Do mesmo modo
Coromum . adj. N o fero nro q u e , de que roodo , no modo
ou ua. Q u e pertenae a muitos. em que porque.
Ordinário, Sabido de todos. Comoro , s. m. pen br. T e r r a le«
De que todo* usão. vantada , elevação de ter-
C u m m u n i m e n t e , a d v . De ordina- ra , c u m u l o , ouieiro.
COM
COM acompnnhão.
C o m p a c t o , adj Q u e tem as par- Comparação a. f. «es no plur,
tes b ^ n unida** entre si. A c ç ã o -<e c o m p a r a r .
Compadecednr a '••. Q " e it,m
Comparar v. a. E x a m i n a r lui-
c n m p a i x ã o , q i e se e o m p a d e - ma cousa para de.-cibnr lhe
sin i l h a n ç a . ou di-siuriluança
C a a l p a d c — r v. a. Solfrer. Ter
de outra. Dizer- e m o s u a r q a i
"OrOO 'i \ ' V » . _ . , liuiiia cousa he si.nilhaule a
C o , n , a t c c M , s e , v. a. refl. M o - outra
V pr se á oomp ix**o , ter con - Cotr.pararivo , a d j . ( T . c!e Graro.)
paivfõ) Ser compatível. Diz se do non e i>u palavra
C o m p a d r a l o . s. m. Parentesco q n e significa a q ai dade da
rlp compadres. cousa com alaum augn entoi
C o m p i l r e , S m. o padrinho do E u que se faz c o m p a r a ç ã o ,
filão- o qual ref n u d o - - e aos ou que arin itte con paraçao.
p a i s , he c o r o p i d r e do (>ai e Comparável adj. Que se pode
cia n.ãi listar compadre de
alguém , estai* c a i boa ami-a- comparar.
C o m p a r e c e r , v. n Apparecfrem
de.
C o m p a r z i n a ç n o , s. f. «"MS no Juízo.
plur. União das pai tes de-hum C o m p a timento s*. m, Pivi-Sè
todo. d e h u n a cousa sepaiada de
C o m p a i x ã o , s. f. Oes no plur. outra. '
D o r pezar pelo u a i de ou- C o m p a s s a d o , adj part. de Com-
p-»«sar. F i g Piopoioionado.
t'em.
Compunha , a. f, C o m p a n h i a de F a l l a n d o de hum navio. O
u ditar** que segue hum ca- . q u e esiá c a r r e g a d o p o igual,
pi ÜII. c o m p a n h i a de pastores. e governa bem. Justo , exacto
G e n t e d a mareação de hum perfeito.
Con»passageiro , adj. Companhei-
na rio. ro na viagem por mar.
# C o opanhão em lugar de testi-
Compassar v. a. Medir com
Companheiro , adj. Q u e vive com compasso.
nutrem que acompanha a nu- C o m p a s s a r - s e , v. a refl Mover-
t r e m em j o r n a d a e t c . Sócio se c o m p a s s a d a m e n l e . Comedir-
n o Commercio etc. se, moderar-se.
C o m p a n h i a , s. f. U n i ã o , ou a- C o m p a s s i v o , adj- Qu»1 se doe
j u n t a m e n . o de pessoas , e t c . do mal alheio Q u e mette com*
para a l g u m lim. Pessoa que paixão , que indica compai-
acompanha. N u m e r o de solda- xão.
d o s governados por hum Ca- Compasso s. ra. I n s t r u m e n t o de
pitão. As pessoas familiares que Geometria para descrever cit-
COM COM
cttlos e medir distai-Ma*- '. tenr» tre pretendentes de h u ^ a c o n -
duas v i r e t a s , oi. p-esruaf. uni- sa. E n u l a ; io. L^gitimi lade
da» e n < i ..a p ,r hu n eix >. Na Falia ido d J foro.
Ma-ic» he a medida d o tem- Co npet^nte , a Ij P r ó p r i o , pro-
po p o r c i o n a d o , legitimo.
Com «atibilid »le , s. f. Q u a l i d a - Co npr.ee,ite iiente a lv. Sufíí-
de de compatível. cii»n f eaienie. Legitima meu te.
Cornpntivel a d j . Q u e po le ex- Competi l o r , - o r a , m. f. Q i s
istir com outro sem destruir , per l e n t e o mesmo que o u t r o ,
ou se n destruir se. Que mere- ^P nulo.
ce i t i d i l g e i e i a . C o n o e f i n e n l o , s. m. O mesmo
Compatriota a d j . Da mesma pá- que competência.
tria. Competir v. a. T e r c o n v e t e n -
Co rtpȍar , v. a. ( T . p!eb a o.) O cia com o u t r o . Ser devi Io.
rnes no que c o m e ç a r . C o ..pilação , s. f. - Oes no piur.
#Compeg-r, v. n. guei. Comer C o l l e ç ã o de varias «bra- pa-
o pão eo.n oonduoto. ra fazer hum todo. Recopila-
Co tiprilir , v. a. O b r i g a r , violen- ção.
tar . forçar. C o n p lador , s. m. O que fez
Compendiarior - s. m. Q u e reduz compilação.
a compêndio. Compilar v. a. Ajontar pape-
Compendiar, v. a. R e d u z i r a i s , l e i s , preceitos e t c . para
compêndio., e p i l o g a r - abbre- fazer hum todo.
viar. Reduzir a menor e x t e u - Complacência , s. f. Prazer, g o s -
são a menor e s p a ç o . to procedido de a l g u m a cou-
Compendia**io , adj. Compêndio- sa.
st» , breve. Complectamemte, adv. Junta-
Compr-ndio s. ro. Epitoroe re- mente.
sumo do mais e-sencial , de C o m p l e i ç ã o , s f. - Oes no plur.
noçóVs eleitienYa -as de huma T e m p e i a m e n t o d'»»* quatro hu-
scieucia e t c . Em c o m p ê n d i o , mores , constituição n a i u r r i .
isto h e , re-uimidaroente. Compleicionado , adj Deste a l -
Compendiosamente, adv. Em bre- j e d i v o -sò u-amos dizendo. Bem
ve em re-siimo. compleicionado , mal complei-
Compendioso , a d j . Abbreviado, c i o n a d o , para sigarficar qne
resumido. tem boa . ou má c o i r p l e i ç ã o .
C o m p e n s a ç ã o , s. f. -Oes no plur. C o m p l e m e n t o s. ro. O que se
A c ç ã o d e compensar. acrescenta para completar hum
Compeusar , v. a. Resarcir, su- todo Fim com o qual se com-
pleta Perfeição.
prir.
C o m p l e t a m e n t e , a d v . Inteirair.eu*
C o m p e t ê n c i a , s. f. Disputa e n -
COM
COM
R e p a r a r . Por em boa ordem.
t e , se-a faltar n a d a .
E s t e verbo he irregular , e se
Completar , v. a Ajustar , e n -
c o n j u g a como o vr rb** Pôr.
cher o numero. A c a b a r , intei-
C o m p o r - s e v. a. refl. Kesiguar.
rar.
se. conformar-se. F a z e r ajuste
C o m p l e t a s , s. f. pi. A ultima a m i g a v e l m e n t e . Ser composto.
das sete partes do olficio Di- E n c e r r a r . T e r em si. Vestir-
vino , ou de N . Senhora. se c o m decência.
C o m p l e t o , a d j . Q u e tem q u a n t o Comporta s. f. A p o r t a , qne
deve ter. Perfeito A c a b a d o . fechada sostem a água dosdY
C o m p l e x o , a d j , Q u e a b r a ç a , ou que-- , e t c . e aberta lhe dá
c o n t e m muitas cousas , ou pa- sahida. c a n t i g a , que a plebe
lavras. canta á viola.
Complexo , s. m. A j u n t a m e n t o
C o m p o r t a r , v. a. o mesmo que
de cousas ou de palavras.
s u p p o r t T , soffrer.
C o m p l i c a ç ã o s.f. Oes no plur.
Cwmportavel adj. Que se pode
N a Medicina he o mesmo que
supportar - que se pode Soffrer.
mistura ou concurso de va-
C o m p o s i ç ã o , s. f. Oes no plur.
rias d o e n ç a s ao mesm* t e m p o ,
Disposição das parte* unidas
F i g . E n r e d o , mistura.
de hum todo. Acção d e c o m -
C o m p l i c a r - v a. - quei. Atar e n -
por. A obra que se compoz.
l a ç a r - misturar.
F i g . c o n c e r t o , convenção a-
Complicar-se v. a. refl. Ajun-
m i g a \ e l . A c ç ã o - de pòr por
tar-se.
ordem as letras no co npoue-
Complice , a d j . Q u e tem parte
dor. Repouso do animo, com-
no delicto , que «ommetteo
postura.
com outro o mesmo delictw ,
Cotnposita , adj. f. Ordem com-
corrèo.
p o s i t a , huma das cinco ordens
C o m p l i c i a r . s e , v. a. refl Fa-
da Architectura.
zer-se , ou ser complice no de-
Compositor s. m. o que com-
licto. pOe , e escreve a l g u m a obra,
•#Compoedor , s. m. P o r C o m p o - etc. N a T y p o g r a p h i a , o que
sitor. c o m p õ e as letras serviodose
C o m p o n e d o r - s, m. N a typogra- de c o m p o n e d o r , r e g r e t a e t c .
phia he a peça , onde o Com- C o m p o s t o , s. ro. O lodo què
positor compOe as letras. resulta da uuiãr> de muitas par-
C o m p o r , v. a. c o r o p u z . com- tes. União de varias causas.
posto. Ajuntar as partes para Composto , a d j . part. de Compor
formar hum todo. Escrever Q n e eousta de muitos simples.
hum livro hum poema , e t c . Q u e tem h u m exterior mo-
Ajuntar por ordem as letras desto.
no Componedor. Reconciliar.
COM CCÍM
C o m p o s t u r a , s.f. P r o p o r ç n o das Compressa s. f. f T . dí> Ci^tr-
partes de que se com*. Oc hum gia) O mesmo que C h a m a ç o .
toda. Ar m o d e s t o , g r a v e . C o m p r e s s ã o , ,-. f. Õ<*s uo plur.
C o m p o t a , s. f. Espécie de d o - a e ç S o d e compuroir ou cum-
ce. priuiir-se.
C o m p r a , s. f. A c ç ã o de c o m - C o m p r e s s o , adj part. irreg. d e
urrar. Comprimir.
Comprador- ora , m. f. Que com C o m p r i d a ç o , adj. Comprido de
pra. mais
C o n p r a r t v . a. Dar dinheiro em Cumpri lão s, f. r»-.- no plur,
troca de a l g u m a cau<a. Pei- O mesmo q n e Gompriméulo.
tar. Fig. ( S r a n g e i r . No jogo Goropt;idete„ a f j . ni. Dimiu. de
tomar cartas ria b a r a l h a . Comprid >.
Comprazer v. n. Dar ou fa- Co npn Io • adj. L o n g o . Diiata-
zer o gosto a alguém em ai- do. Diffuso
guma cou-=a. Comprimènt&irio , adj. Q u e faz
Comprazer-se - v. n. refl, T e r muitos e ô m p r h ú e n t o s .
complacência, de si , ou Jo que Conpriirsento s. :n. Longor, e x -
he sen. Drieitar-se. tensão. Palavras corle/.ãas sau-
Comprazimeuto , s. m. O mes- daçO-s . o f e r e c i m e n t o s etc.
mo que complacência. Comprimir v. a ido ou pres-
Compreheiider , v. a. Abranger, so. Aper.tdr de sorte , que a
encerrar. F i g E m e n d e i . Achar cousa apertada riimiooa de
culpada. Mencionar. C u l p a r e m vulto. F i g . Reprimir., refre-
ar
devassa. *
Comprehensao , s. f. O-s no Comprometfer , v. a. I romptter
plur. As noçOes que s e e n c - r - ou fazer prometíer mutuaa.en-
rao em huma palavra. F a o u l - te. Fig. Arri-car e x p o r - no
dade de c o m p r e h e n d e r com o sentido que hoje o t o m a i
entendimento. Conhecimento Compromoífèr-se., v, a. reli. Re-
inteiro e perfeito. melter-se ao a»b tri» de huma
C o m p r e e n s i v a , s. f. C o n h e c i - pe<*oa approyada pelos inte*
meuto perfeito. ressados. Fig. A v e n t u r a r - ^ ,
Comprehensivel , a Ij. Que se po- arriscar-se.
rie c o m p r e h e o d e r C o m p r o m e t i m e n t o , s. m A c ç a o
Compreheasivo, a d j . Q u e com- de comprometter-se
prehende perfeitamente. Compromissano, adj. Eleito por
Co.nprehensor , s. m. T b e o l . O Compromisso.
que g . z a da visão beatifica. Compromisso s. ro, Promessa
Comprender por C o m p r e h e u d e r mutua dos qne remeítem ao
v n Prender. arbiuio de huma pc-sua que
33
COM COV
elegem , a decisão de a l g u m a d e n t r o . Q u e tem concavi .ais
c o o a E-critiira, ',e que c o n s - C o n c e b e r - v, a. e n. Pejar a
ta o esiaacleciiiiento , e cou- niulüer. Perceber. V,i,* a ter.
d i o õ è s d e hum m o ' g a d o , c o n - Meoitar - e ab,uçar.
liaria etc.-.Escritora de ces* C o n c e b i d o adj. part. de Cem-
são de b-ms que assignão os" orefeer. F o r m a l i z a d o ,
ialüdns. C o o c e b i r o e u t o , s m. AcçSode
(',„„promissório arlj. Q u e c o n - c o n c e b e r , t»u de ser concebido..
tem coupromisso. C o u c e d t r , v. a. Outorgar, per.
C r i o p ovação *• f, Oes no pi. niittir, dar. Cuuvir.
A'-çao cie provar,, d a n d o mui- Concedidanaente , adv. Com per.
ta* provas. Pi' va ai legada com missão., concessão.
outras. C o n c e i ç ã o , s- f. Oes no plfcr.
Co 1,provar v. a. C o n c o r r e r j n n - A c ç ã o d e c o n c e b e r a mulher,
l a m e n t e com -nutras provas pa- Conceito s. m. Idea, pensamen-
ra provar a verdade- to , imagem que a alma for-
Compal-orio a d j , ( T . F o r e n s e ) roa de qnalipter cousa. Dito
Q u e o b i i g a , que c o m p e l l e . engenhoso. Opinião.
C o n i p u n ç ã o , s. f A c ç ã o õe Conceituar v. a. Fazer cnncei-
mover o animo á dor. Dor to avaliar j u l g a i da pessoa
nascida de haver peccado. ou coti-a.
Compungir v. a. Mover iníeri- Conceituoso , adj. Engenhoso ,
ormente o animo á dor. sentencioso.
Compungir-se , v. a. refl. T e r Concelebrar v. a. Celabrarjun-
eon p u n ç â o . tamente com outros.
C o m p u t a ç ã o , s, f. Oes n o plur. Cot c e l h o , s. m. Ajuntamento
A c ç ã o de compü»ar. Conipu- cie pessoas ero lugar detém*i-
to pen br. n a d o . Terras do— isto h e ,
C o m p u t a d o r , s. ro. O que com- do T e r m o de villa.
puia pen. I. Ct.-noento , s. m. Consonância,
C . i n i p i f a r , v. a. Calcular. C o n c e n t r a ç ã o , s. f. - Oes noplur.
Co» pulo , s ni. pen. br. Calcu- N a Chimica he a c ç ã o de coo-
lo centrar.
Cou t i o , s. m. Esforço. C o n c e n t r a r , v. a. O m-e.-uno que
< on ;a , s. f. J o g o de rapazes. reconcentrar Na Chimica si-
Concaviiiade s. f. A parte in- goifica fazer evaporar as par-
te.ior e concava d9 h u t i a es- tes do corpo dissolvente ate
fera oca , e de qualquer cou- q u e as do c o r p o dissolvido so
•*•*"• c o n c h e f t i e m cada vez niai« ,
C o n c a v o . a d j . peta. br. Oppos- e de ordinário separar a fieu-
lo a conve-xo. C-tvado por ma dos ácidos pai u que fiquem
COS ÇON.
mais fortes. Conchavar v. a. Metter cousas
Jou-entrico a d j . Quo tem hum ria rçiesma feição hiima* d*>n-
" mesma centro. tro de outras. [ T. baixo j F.g-
Concepção, #. f. oes no p l u r . Aj *st.,r hum negocio com a l -
Acção 'ie conceber com o en- guero ; as«i n mes no c o n c h a -
teudimento, p e r c e p ç ã o var-se Ajustar-se.
Concernente , a d j . Q u e diz res- Conchegar v. a gnei. C h e g a r
pRlto huina cotisa para o u t r a .
Concertado* s. m. O que con- Cuochegar-se v. a. refl. Unir-
certa< s e , chegár-so para o u l r e m Ac-
Couoertante. adj. Q a e p e l e j a , com nodur-se.
que pleilea com nutrem. C n n c i i e g o . s. m. A cousa ou
Concertar- v. a. P ò r em b*>a ur- pessoa pira que nos c h e g a m o s .
dem ; fazer com c o n c e r t o . T » r - Commodo.
nar a fazer remendar rep*- C o n c h e l a , s . f. dimin. de Con-
r-ir. Tornar a pòr na me-uv, or- cha.
dem. Reconciliar , pòr em con- Conehellos s. ro, plur. Herva
cordia. Ornar. Aju*-tar. por outro nome. Orelha de
Concertar-se v. a. refl. Ajn?- monge.
t a r - s e , accommodar-.*e com Couchinha , s. f. dimin. de L o n -
o seu advers.y.uio. Coufuruiar- cha
¥e C o n c h o , a d j . Q n e confia muito
C o n c e r t o , * , m. R e p a r a ç ã o da em si ou em nutrem,
causa r o t a , e t c . O m a t o de Conchouso s. m. Cerrado, p>-
pal-ivrá*. Ajuste . a l l i a n ç a , m a r s i o h o , fazendinha
Composição cias partes em hum Conciencia. Melhor he Consejeti
pleito. cia s. t. Conhecimento inttn o
Concessíe , s. f. Permis-ão. do que em oòs se passa. Com-
Coiicha s. f A casca do rra- p a r a ç ã o d o acto e o n . a l e . r o -
risco. P o r ç ã o .ija de que c - ial , p » « ajuizar d i bonda -.o,
tão cobertos certos auimpes. maldade , ou inditterença deli
Prato ou bacia onde se põe E s c r ú p u l o . Em consciência
os pezos na b a l a n ç a , e o que quer d z e r conforme o devo
f.e pez.a. Na at.,fona bo a pe- ua v e r d a d e .
5ra de baixo ; e no la ( i ar, hu- Concilh » , s. m. O mesmo qo *
ma tábua a r o s s a , com b u n b.i- CoucLiellos.
r a c o qae "tem roscas para la- Coueil.abulo , s. m. A j u n t a r o e . .
í ü subií e baixa.- o f t i s o . to proh.b.do. Concilio illegot-
-Metter se nas conchas , ce-- mo de bispns , e t c .
sar de l a l l a r , ou o b . a r por C o n c i l i a ç ã o , s. t. oes rio p . m .
meAo , A c ç ã o de conciliar. U m p u r -
33 ii
C 0 N
COM r-
A • i i " 1 . etc se concluindo. F i g . F i n a r se,
caneta de l u g a r e s , etc. «--- . ......
Conciliador . r a , m. f . Q u e ^ ^ ^ " « « « T o ^ A
C r í a : " adj. C o n c e r n e n t e a ^ f ^ P - l ^ ^ ^ i f r o !
C o T i U a r 0 ' v. a. P ò r em concor- bra- c o n s e q ü ê n c i a , illação de-
dia em a m b a d e . Gr.a.gear preroi-sas ou princípios, The-.
se
attrahtr. - . C a d e r n o em que na l h e -
C o n c i l i a t ó r i o , adj. Q u e tende a -jiês^ . ,
conciliar Concluso , a d j . F i n d o , acabado
C o n c i l i o , * . m . J t n r t á d e Pesso- ultimado.
as Eccle-ia-dicas legitimamen- C o n c e d i - o , a d i . Q u e faz dige-
te c o n g r e g a d a . As actas oo rir o- alimentos.
Concilio. Concomitância s. f. [ T . Theol)
Concisa.reiite, adv. S u c c i n t a m e n - União , companhia.
t Concomitante adj. Que acompa-
Concisão s. f. - oes no plur. nha. _
Q u a l i d a d e de conciso. Abfare- Concordância s. f. Acção de
v m c 3 o conciliar. Consonância de vo-
C o n c i s o , ' a d j . Abbreviado , sue- z e s , na Musica Na Gramma-
c i n t o ' laceoico. tica , a uniáo de palavras que
C o n c i t a d o i , s. ro. O que con- tem a l g u m a cousa de eomroum
cita entre si v. g. o g e n e t o , o
Coueitar v. a. E x c i t a r , numero e t c . L i v r o , em qne
Conclave s. m. L u g a r , onde os se aj»ontão os lugares; identi-
•' Cardeae* se feclião p a i a elei- dos de huma obra. concordata,
ç ã o do P a p a . O mesmo Cou- pacto Conformidade,
g r e - s o , e e n c e r r a m e n t o dos Coueordaiite , pa>t. a. de
Cardeees. C o n c o r d a r , v. a. Conciliar. An
C o n c l a v i s t a , s. m. Q u e serve ao Grammatica Por em concor-
" Cardeal que se acha no Cou- d . n e i a . v. n Ser conformado
, ç\.ive icesuio paiecer. Na tíramma-
Concludente a d j . Que mostra tica, T e r a l g u m a o u s a de
" por boa c o n c l u s ã o , que con- coromum entre si as palavras,
vf,r,ce. C o n c o r d a t a , s.f. Convenção do
C o n c l u d e a t e m e o t e adv. De hum Rei com o P a p a , ou cornos
" m o d o que convence. Prelados d o Reiüo. Tratado
Concluir v. a. Acabar hum nc- entre Príncipes,
gcicio. Aju-tar. Checlíavar. T i - Conccrdavel a d j . Que se poda
rar j.or còuclusão em bum a-r- concordar.
g u m e n t o . Cuucriuir.se, ou ir- C o u c o r u e , adj. Que esta do mes-
CON
mo a c o r d o , e a n i m o , que es-
cov
c e n t r o , v, g, de dous rios qne
tá coufomie na vontade com
se eucorporâ >.
eutrem.
C o u c u r r e n t e , adj, Que concorre
Coucordemente , a d v . Unanime-
com outrem que briga , pe-
mente.
leja,
Concórdia,?, f. Boa intelligeu- C o n c u r s o , s, m, A j u n t a m e n t o
cia; união. de gente no mesmo lugar, Pre-
C o n c o n e r , v. n. Correr , ir com t e a ç à ) entre p r e t e o d e u t e s a
outros. Contiibnir. C o o p e r a r . h u m a me-una co;isa,
Coexistir. Competir com outro C o n e u s s ã o , s. f, Oes no p l u r v
Concordar, Viver no mesmo Abalo violento, E x t o r s ã o feita
tempo, pelas Juizes , ou officiaes pú-
Conoreçat», s, f, 6es no plur, blicos,
Ajuntamento d e muita-- partes C o n c n s s i o n a r i o , s, m, O que
que formão huma mesma mas- c o m m e t t e o coneussão,
sa. Na Medicina dão o nome C o n d a d o , s, m, D i g n i d a d e , e
de eoricieçOes às d u r e z a s que território do Conde,
se formão pela c o u d e )-ação, Conrião s, ra, G r a ç a , privile-
coa-ulação e eudurecimeuto gi<>-
dus líquidos. Cotide , s, m, T i t u l o de h»»nra ,
C o n c e o , adj. ( T . Philos. ) U * entre os viscondes , e Mar-
nido ao sujeito. Qne tem c o n - q trezes*,
sistência solida ( T. Medico) C o u d e ç a , s, f, Cesto cora tam-
Unido , pegado a outro deven- pa , feito de vimes.
do estar separado. C o n d e c o r a r , v, a, lllustrar, dar
Concubina , s, f, M a n c e b a , honras, Honrar hum acto ,
Coticubiuario, s, m, Amonceba- efe,
do, C o n d e n a ç ã o , s, f, - Oes no plur.
Concubinato , s, m, A m a n o e b a - A c ç ã o de condenar. Pena.
mento, Multa.
Conculcar. v, a, - quei, Pizar aos C o n d e n a d o r , s, ro, O que coni
pes cora desprezo, F i g , Des-
dena,
prezar,
C o n d e n a r - v, a, Declarar por
Concupiscencia , .«, f, Appetite ,
s e n t e n ç a que alguém está in-
carnal d e s o r d e n a d o ,
curso na pena, De?approvar ,
Coticupiscivel a d j , C o u c e r u e u t e estranhar,
aos appeiiles, C o n d e n s a ç ã o , s , f, • Oes no plur,
C o n c u r e u c ; a , s, f, Aeçflo de A c ç ã o de c o n d e n t a r - ou de
coueorrer, Existência das con- condensar-se,
sas a hnm tempo- Concurso C o n d e n - a r , v., a, F a z e r espesso,
de g e n t e , C o u t o r m i d a d e , E u -
denso,
CON
C o n d e n . a ü v o ^ d j , Qne tem a *-****••; a ( T P b : i r m . ) Co.
v i r M l ; l e d e cnníensar ^ ^ d i e a m e n t n dentro de
C Ç
^t;d'^e^r,Qnalidíde de bom panno. ' W r . r cm-

C n o l e ^ i ^ r - p a r t . a. d e ^ ^ ' f * j , . m. compa,
CYndescendcr v. a. Conformar- nKia nas escolas, .o
se com a vontade gênio , e Çondi.-eipulo , adj Q u e aprende
h i C l i n a ç õ ^ 9-9. de oaüt-m : com o mesmo Me tre na ÜB#S-
ceder á supplica etc. de ou- ma aula e ao mesmo -empo.
trem Mostrar o superior que Condizer v. n. T e r proporção,
se i g u a ' a ao inferior. p m e c e r , ser igual , dizer Dem
Condcssa , s f. íMulher do Con- com outra cou-a. Este ve.bo
" d e . Senhora de C o n t a d o . he irregular e se conjuga co-
Coiidesfabie ou Cuudestavel mo o simples Diier.
s. m. A n t i g a m e n t e era o pii- Condoer-se , v. n. retl. Compa-
meiro posto miliiar depois do deeer-se dar mostras de seu-
Príucipe ; e na artilheria era timento.
o oftícial qne a dirigia , e a- C o n d o í d o , a d j . Que se condoe,
poetava nos ataques. que tem sentimento do mal
Conciestablessa, s. f. E ' a anti- de o u t . e m . Part. de Condoer.
g a m e n t e a mulher dp C o u d e s - se.
t a ljj. e . Ctinrioimento, s. m. e
Condição s.f Oes no plur. E s - Condolência s.f. Aroaíoado
, tadv» l y s i c o . ou moral. (-lau- que se eoudoe. Acçfco de con-
sola , coro q » e s e lio,iifa huma do.er se.
e o u ^ a , ou a valida.Ie de hum C o n d o n a r , v. a, Perdoar pena
couUato. Sorte , g r a d u a ç ã o so- ou divida.
ci,al. M o d o . í n d o l e . N o plur. Çõnriucção :, a. f. <3es no plur.
D o e s qualidades. A c ç ã o de conduzir : de trazer.
Condioivrj.a,.ip , adj. Q n e tem con- C u n d n c e n t e , adj. Roro pai» cer-
ilição. Q u e está em c o n d i ç ã o , Io fi.n , proveitoso , que he útil,
em eatado. que serve p a r a . Part. a. de
Condicional , a d j . E m que ha Conduzir.
c o n d i ç ã o , que depende de C o n d u c t a , s. f. C o n d u c ç ã o La-
c o n d i ç ã o pa/a co.mpleíar-se. deiva pequena antigamente n«
Condiciónalrieule adv. De hu- Universidade a qual se dava
ma matieiia condicional , com aos que não erao Lentes de
a condição. Cadeira g r a n d e - Reconditmio
Condigno., adj. Proporcional. para á g u a . O u i a , d i i c c ç á o . Sul-
C o u d n n e n l o , s. m. O mesmo que do.
CON" CON
Condticta io , s. m. O L e n t e de algum fim.
eoodueta. C o u l e i ç ã o s. f. Oes no plnr.
C o n J u c i o , s . f. C a m i n h o , rego , M e d i c a n e n t o composto de mui--
cano d' água. tas substancias pela maior
Coi-iuetor, a. m. f. Q u e c o n . parte estomachias.' Adubo d e
dui , on guia. viuhos , e i c .
Coniuto , s. m. T u d o o que se C o u l e i ç o a r , v, a. Fazer eonfei-
come com pão. çOes. Adubar os vinhos etc.
Conduzir , v. a. Guiar trazer, Co.ifeitar v. a. Cobrir de assu-
ou levar. v. n. Ser uül-, pru- car.
veíto-o. Confeitaria , s. f. Casa ondi**- se*
Cnudylo , s. m. pen. br. P e q u e - fazem , e ven ; e:n d o c e s . R u a
na eminência redonda na ex- de Con leiteiros.
tremidade de cada osso. Confeiteira , s f. Vaso de levai'
Còadyioroa , s. m. E x e r e s c e n c i a doces a meza.
que as mais cias vezes vem Confeiteiro - a , m. f, Que faz
nas en fer ni idades venereas, no e v e n d e doces , etc.
ano p r i n c i p a l m e n t e , nas par- Coufeitos s. m. plur. Herva do*'
tes vergonhosas das m u l h e r e s , ce coberta de assucar.
etc. C o n f e r ê n c i a . s. f. P n c t i c a de
C e i e , s. m. Na G e o m e t r i a he a l g u m a s pessoas c o n s a l t a u d o
htima figura solida , da feição a l g u m negocia , etc.
de hum pfto de assucar , que Coferente , adj. Q u e tem voto na
r°mata em p o u t a . conferência. O q u e c o n í e i e c o m
Conega s. f. M u l h e r , que an- outro para algum negocio.
tigamente vivia como Religio- Conferir v. a. i n e g . T r a t a r com
sa sem reannciar o que pos- outro sobte a l g u m a matéria
s u í a , nem fazer voto. ou uegocio. Comprar para ver
C o n e g o , s. m Q u e tem huma se esta conforme. Dar v. n.
oonezia n i C a t h e d r a l . Tam- Ser ntil. Conformar-se . ser do
bém se c h a m ã o Couegos a cer- mesmo a c o r d o . Conjuga-se c o -
tos Religiosos. mo Ferir.
Couesia , s. f. c a n o n i c a t o , Dig- Confessar - v. a. Declarar a ver-
nidade de c o n e g o . R e u d a da d a d e do que se sabe : os se-
Conezia. us sentimentos, etc. Ouvir d e
Confederação , s. f. Oes no plur. confissão.
Alliaoça eutre Príncipes para Confessar-se , v. n. refi. Decla-
algum fim. rar os peccados ao Confessor
Confederameuto , s. m. O mes- Confessionário s. ro. Cadeira
mo q j e confederação. o n d e s e s e n t a o Ceníessor pa-
Confederar-se - v. n: refl. FaZer ra confessar.
liga com o u t r o Príncipe para Confesso , adj. Que coDfesss»
CON
CON Confirroador , ora m. f. Qn.
arrependido a culpa no T r i -
confirma.
b u n a l da I n q u i s i ç ã o .
C o u f i r m a n t e , part. a. de
Coufessor. s. m. O S a c e r d o t e ,
Confirmar , v. a. Corroborar o
que ouve de cou fissão o pe-
que está provado. Revalidar o
nitente , e o absolve.
Confessor,-ora m. f. Q u e vi- q u e foi a p p r o v a d o .
veo , e morreo s a n t a m e n t e . Confirmar se . v. a. refl. certifi-
Confiadamente , adv. Com firme car-se mais.
esperança. Com r e s o l u ç ã o , sem Confirmatlvo , a d j . Que cpnfir-
ma que tem p»r fim confir-
receio, mar.
Confiado part. de Confiar. At- C»i firmatorio adj. Que he pro-
trevido, que n f o tem respeito,
pri > paia confirmar,
nem medo , e t c .
C o u f i s c a ç ã o , s. f, Oes no piur.
C o n f i a n ç a , s. f. R e s o l u ç ã o com
que se faz huma a c ç â o atrevi- A c ç ã o de confiscar.
mento. Esperança firme. A c ç ã o Confiscar v. a. quei. Tirar por
de confiar. F a m i l i a r i d a d e . j u s t i ç a , e adjudicar ao fi-a-o
Confiar v. n. E s p e r a r , ter c o n - os bens de alguém por casti-
fiança em algu«m. Dar confi- go.
a n ç a a a l g u é m , fiando delle Co'ifi-«ã« s. f. Oes no plur.
hum segredo , e t c . Declaração do que se sabe ,
Conlicionar- v. a. O mesmo que e dos próprios sentimeutos.
D e c l a r a ç ã o dos peccados ao
o u f e i ç o a r . Temperar.
Confessar para obter a absol-
Cenfideucia., s. f. Roa fè , boa
vição delles,
opinião. Confita s. f. Usa-se nesta phra-
Confidente , a d j . D e quem c o n - se, A c e r t a c o n f i a , para di-
fiamos algum s e g r e d o , etc. zer c h e g a d a a occasiâo.
Configuração , s. f. -Oes no plur. C o n f i t e n t e , I. m. N o Tribunal
F o r m a exterior do c o i p o . da Inquisição se dizia do que
Confim , adj confiuante. Con- coufessva o crime de qne o
fins [ como substantivo) accusavão.
R a i a s , fronteiras de hum paiz. Conflicto s. m. Aperto , ou ar-
Çanfinar, v. n. E s t a r nos con- dor do c o m b a t e .
fins e t c . Confluência , *. f. e
Confinidarie , s. f. Proximidade Conflueute , s m. O l n g a r - on-
dos que estão nos confins. de se ajuntãorios : ajuntamen-
Conifirinação , s. f. Oes no to de dous , ou mais rios.
plur. A a c ç ã o de confirmar. C o u f o r m a ç ã o , s. f. -Oes nu plur,
D u m dos S a c r a m e n t o s da 1- D i s p o s i ç ã o d a s partes de hu-
greja. A c ç ã o de corroborar as ma cousa. c o n f o r m i d a d e .
provas.
CON CON
Coi)rorT*ar v. a. Fazer confor- de torcer-se o que soffre d ò r ;
me. Fazei que se resigne. Con- acaiihamento , - a p e r r e a m e n t o .
ciliar. Confraria, s. f. I r m a n d a d e ric
Conformar se v. a. refl. S e r , vaiias pessoas para e x e r c í -
ou estar conforme resignar- cios de piedade , etc.
se. Ceder. S p r conforme. Cor- Coufrateroidade s. f. União fra-
responder com... t e r n a , ou c n n o rleirmiío-*
Conforme, adj. I g u a l , c » n g r u - Confreire s. m. O irmão de al-
eute resignado. Como prepo- g u m a ordem militar.
sição em conformidade d e , C o u f r o n l a ç ã o , s. f. A c ç ã o de
à maneira de , com respeito confrontar. Confrontações , as
a... cousas que ficao defronte em
Corformemente . adv. U n a n i m e - a l g u m lugar. Os signae** . e t c .
mente , em conformidade d e que dão a conhecer a l g u m a
pareceres. étc. pessoa ou cou*a.
Conformidade s. f. P i o p o r ç ã o , Coofrontador - s. tn. Q u e c o n -
semelhança. Pratica conforme fronta.
a lei , etc. Resignação. Una- Confrontar , v. a. c o m p a r a r ,
nimidade. conferir, v. n. F i c a r frontei-
Confortador , s. m. Q u e confor- ro , fazer face. E s t a r confor-
ta. me.
Confortar, v. a. F o r t a l e c e r dar Confugir v. n. F u g i r com ou-
força**. Animar. tro. Fig. Reoorrer. Verbo ir-
Confurtativo , a d j . Que tem vir- r e g u l a r conjuga-se co.no o
tude paia eoufoitar. simples F u g i r .
Conforto, s. m. O estado do Coofundidor , ora m. f. Q u e
qne se acha confortado por c o n f u n d e , que causa c o n f u -
algum remédio e t c . A cou- são. , >
sa que conforta, que pOe em Confundir , v. a. Misturar líqui-
conforto. dos fundir j u n t a m e n t e . F i g .
Confrade . m. f. I r m ã o . irmãa de P ó r ero desordem. T o m a r hu-
C mfraria. ma cousa por outra. Perturbar.
Confragoso, a d j . Duro áspe- Envergonhar.
ro. Confusamente , a#dv. Sem ordem ,
Confranger-se , v. a. refl. T o r - iioin c l a r e z a : "de bum modo
cer-se por motivo de d ò r . Ver- confuso.
bo irregular que ronda o g C o n f u s ã o , s. f. 6es no plur.
em j ua primeira pessoa do D e s o r d e m , p e r t u i b a ç ã o . Per-
Indicativo , e em todas do plexidade, embaraço. Vergo-
presente do c o n j u n c t i v o . nha.
Coufrangimento s. m. A c ç ã o Confuso , a d j . Sem ordem , nem
31
C 0 X
cotí
r- rn C o n g o x a d a m e n t e . adv. Ansiosa.
eo
: clareza. Perplexo. E s c u r o E n - »%°™
re ía<1
' °- f nos no olur Congoxar v. a. Angustiar
Confutaçao . , f. » • . J J £ o r . - ?Q áuj. Angustiado,
A c ç ã o de crmfutar. A» razo- d iU
ts
«« n mie confutamos. r * n ... . ,
r "nfíitar v a Demonstrar a C o o g r a ç a r , v. a. Rest.tuir a a-
(_, intutar , v. t*.- :,„ ,1#J
mbdJt3
foi i,lad° , ainsubsisteiicia d e . . * „ ~
tal-inaae , a ,u. C c n g r a ç a r - s e . v. a. refl. «orran-
convencer. amisade. Recouciliar-
C >ugelação , s. f. oe» no pi.ir. fe
Accão' de c o n g e l a r - s e . N o se.
rVl.r fi-uras que se formão de Congratnlaçflo s. f. Oes no
L h a í m o r e g a a d a e r o saes , ou plur. A c ç a o de c o n g r a t u l a r ,
- t-errãs , que resumão , nas g r u - parabém. As palavras com que
, se faz este c o m p r i m e n t o .
C o n g e l a d o ' adj. F r i o como g e l o . Congratular , v. a. Mostrar a-
Pt d e legiia. pelo bem de outretn;
C o n g e l a r , v. a. F a z e r unir se dar p i r a b e u s .
as moléculas de hum liqui- C o n g r e g a ç ã o , s. f. Oes no plur.
do. Q u a l h a r . F i g - A t a l h a r , J u n t a de pessoas para alguma
prender. conferência Àcçâa de aSajUti-
C o n g e s t ã o ?. f- Oes no plur. tar. c o r p o r a ç ã o de Religiosos.
- ( T. Medico) Ajuutameuto Fig. Ajuntamento.
de humores. C o n g r e g a d o part. de congregar.
C c n H r . b a ç ã o , s. f. Oes no plur. Os c o n g r e g a d o s : oftn este uo-
Ajiintameute de cousas que me aos Religiosos da Cougre-
i ò r m ã o huma figura e s p h e n c a . g a ç ã o do Oratório.
Na Hhelorica , he huma fi- C o u g r e g a r , v. a guei. Juntar
g u r a , pela qual se a-rontoão muiias pessoas em hum lugar.
muitas p r o v a s , e a r g u m e n t o - . C o n g r e g a r - s e , v. a. refl Jun-
C o n g l o b a r - v. a. Dar feição de tar se em hum lugar. *ig. U-
K|0jj0- nir-se , estar j u n t o s .
Conglomerado adj. Que tem o Congresso , s. m. J u n t a para
feitio de hum novelo. c n f e r i r deliberar pie. Junta,
C o n g l u t i n a r , v, a.Uuir com gru- concurso e t c . Copula carnal.
d e , collar v. u. Unir-se com Congro s. m. Peixe.
cousa viscosa. C o n g u a , s. f. O que se dà para
Cougossa s. f. Herva. sua s u s t e n t a ç ã o aos Curas, etc.
Cvngosla , melhor c a n g o r i a , s. C o u g r u a m e u t e adv. Proporei,>-
f. Ruasinba estreita. n a d a m e n t e , com p r o p r i e d a d e ,
C o n g o x a . s. f. ü mesmo que congruência.
angustia. Cougrueuoia , s. í. Gonve nicceia
CON CON
propriedade da a c ç ã o coro o Conjecfural : a d j . Q u e se pode
l i o a que se dirige, conjecturar F u n d a d o em cou*
Cofagrueote , a i j . Proporcionado. jeetucás
Congruenteniente , adv*. Omesíiio C o u j e c t u r a l m e n t e , ad v. O me.*-
que congrnamente. n.o qne c o t j j e c t u r a l a n i e n t e .
Congruo , adj. Conveniente Conjecturar v. a. J u l g a r por
proporcionado decenie. c r*,j->e*uras. Ajuisar a pouco
Conhecedor s. m. Q qríe e n t e n - mais qu ineno--.
de de huma cousa , e sabe ava- Conjugação s. f. ( T . d-** G r a m -
l i a r o s e u merecimento. niatica. ) A maneira de variar
Conhecenço, s. f. Olferta que vo- hum verbo por m o d o s , tem-
luntariameule se fas ao P a r o - pos - números , e iiiflexOos.
c o , pelo pasto espiritual , ou Conj.ugal, adj. D e m a r i d o , e
a algum senhorio por bom mulher.
offieio que fez. Acção de co- Conjugar v. a. guiei. Variar
nhecer. hu:n verdo por modos , tem-
Conhecente adj. Qne tem co- pos n í l m e r o s , e inflexões.
nhecimeoto com alguém. J u l g a r por combinaçOes.
Conhecer, v a. Ter idèa de uma Conjunção s. f. -Oes uo plur.
cansa. Dúi-ar distinguir. eoucurreuciasimultânea.OpOr-
Conhecido, parf. pass de con- tunidade. Assistência mensal
hecer. Aciivamenle - Que co- da-? mulheres. Na Astronomia
nhece. he o e n c o n t r o apparente de
Conhecimento , s. m. A c ç ã o d e dou« planetas no mesmo g r á o
conhecer. I d è a , noticia. Per- do Zodiaco. ( T de Gramática)
.soa cem quem se tem c u n h e - Partícula que serve de unir
cimento. Informação t o m a d a o sentido das oraçOe*.
pelo Juiz. Bilhete em que se Conjunctar v. a. Quadrar,
declara ter recebido. M o s t i a Coujnnctivo , adj. Q u e tem a vir-
de gratidão , recompensa. tude de ucir os membros dos
Córiho , s. rn. Penedo solitário períodos. Na Gramma/ica
redundo no meio de hum rio. chamão conjuncíivo aquelle
Cênico, adj ( T . de Geometr. ) Modo, cujas variaçOes no
Concernente ao C o u e , d a fei- verbo indieã» a c ç ã o dependen-
ção de Cone. te de outra.
Conjectura s. f. J u í z o , que não Conjoncto , adj, Próximo,junto,
tem toda a c e r t e z a . C o n j u n c t u r a , s. f. Opporlunida-
Conjecturadaniente , a J v . P o r de. Concurso de c i r c u n s t a n -
cnnjecturas. cias , de acçOes. i
Coujectnrador , - ora m. f. Que Conjuração , s. f. ou c o n j u r o . s.
conjectura. m. A c ç ã o de t o m a r j u r a m a u t o
o. ii
CON
CON
h u m a cousa , ou pessoa. Jn.
promissório. I m p r e c a ç ã o com
rar pela hóstia s a g r a d a . Dizer
p lavras de superstição. I m -
precação Maciça. as palavra* da cotisagração ua
Conjuração s. f. Oes no plur. Missa. Dedicar
L i g a -ie pes-o-is para a l g u m Cousanguineo , adj. Diz-se do
fiai mão. E x o r o i s m o . parente por consangüinidade.
Conjurar v. a. F a z e r c o n j u r o s , Con a n g u i n i d a d e s. f. Paren.
Pedir com instância. E x o r c i s - t e s c o por sangue.
roar. Entrar em alguma conju- Coiisarcinado adj. cosido , com-
r a ç ã o : unir-se com outros con- posto.
tra alguém. N e s t e sentido Conscieucia F. f. Melhor que
se diz t a m b é m cmjnrar-se. conciencia. Peja se.
C o n j u r o , s. m. V Conjura. Conseio , a d j . Q u e tem conhe-
C o n l u i a r - s e , v. n. refl. F a z e r cimento de si : que tem cous-
collusão. ciência.
Conluio s. m. V . c o l l u s ã o . Conscripto , a d j . m. Entre os
C o n l u i o - o , a d j . O nies.no que Romanos Padres , Consciptos
C Ilusório. erão os Senadores.
Connatural , adj. c o n f o r m e à na- Coosecrante adj O que presi-
tureza. de ua s a g r a ç ã o de hum Bis-
C o u n c x ã o s. f. Oes no plur. c o - po.
herencia e n t r e cousas unidas , Consecratorio adj. Diz-se de
ou d e p e n d e n t e s . hum Discurso ou Oiação fei-
C o n n e x o a d j , Que tem c o n n e - ta no acto de consagrar hum
xão. "Bispo , e t c .
Conuivencia , s. f. Dissimulação Consecutivãmente , adv. Imme-
d o S u p e r i o r a respeito das E e - d i a ' a n e n t e , depois.
is Consecutivo , adj. l^ne se segue
Conquista , s. f. A c ç ã o de con- ioimediatameute. Sem inter-
quistar. O paiz conquistado. rupção.
F i g A c ç ã o de adquirir. GTonsegüimento s, m. Acç&o
Oonquistaçâo s f, - Oes no plur. de con-eguir.
A e ç ã o de c o n q u i s t a r . C o n s e g u i n t e , a d j . O mesmo que
Conquistador ora m. f. Que conseqüente
fez conquistas. C o n - e g n i n t e n e n t e adv. O mes-
Conquistar , v. a, Adquirir p e - mo que consequentemente.
la-, armas. A d q u b i r . Conse- C o n s e g u i r v. a. A l c a n ç a r Ver-
guir. b<> irreg Conjuga-se como se-
Consagração s. f. - Oes no plur. guir.
A c ç ã o de consagrar. C o o s e ^ n i i . s e , v. n. refl. Vir era
Consagrar , v. a. F a z e r sagrada consequeucia.
CON CON
#ConseIha , s. f. Quer dizer , Conservador, s. m. O qne con-
fábula, couto de v r i h a s . serva o que protege. M a g i s -
Conselheiro , s, m. Que acon- t r a d o , que administra j u s t i ç a
selha. Titulo da certos M a - a huma Corporação e lhe
gistrados. g u a r d a ©s seus privilégios.
Conselho s. ro. Parecer , da- Conservadora s, f. A que con-
do , ou recebido. Intento. Re- serva , e cpie protege.
solução. J u n t a de conselhei- Conservar , v. a. Eivrar de cor-
tos. r u p ç ã o , de detrimento , de le-
Conselos s. ro. Herva: por ou- são. G u a r d a r , ter cm seu po-
tro uome sombreiro ou c h a - der,
peo de telhado. Conservativo adj. B o m para
Consesno , s. ní. consentimento. conservar.
Consentaneo , adj conveniente Conservatória , s. f. pen, br. J u i -
do mesmo sentimento. Zo do Conservador. Carta do
Consentidor - - o r a , m. f. Q u e Conservador a favor dos que
conseute lhe são sujeitos.
Consentimento s. m. Unanimi- Conservatório , s. m. L u g a r , on-
dade no parecer ou na von- de se conserva qualquer cou-
tade. Approvação, N a M e d i - sa.
cina o mesmo que sympathia. Conserveiro , - a , m. f. Que faz
Consentir , v. a. Ser do mes- e vende doces.
mo parecer ou da mesma Conservo , s. m. O que serve com
vontade concordar com ou- outros ao mesmo Senhor.
trem em vo*o a p p r o v a r com Conridt-ração s f. Oes no plur.
elle. Ser conforme. Soffrer. A c ç ã o de considerar. Effeito
Conseqüência , s. f. O que se se- da consideração. Matéria so-
gue, ou se c o n c l u e da» p r e p o - bte que se c<>o>idera. Respei-
sições a n t e c e d e n t e s . Impor- 1o. Lropor-anoià. A t t e n ç ã o .
tância. Effeito. Con-iderada,rente a d v . Com
Conseqüente , adj. Q u e se s e g u e , conselho , com j u i z o .
e deduz. Conforme. Considerado . adj. Que procede
Coserva s. f. O liquido oonfi- e ob.a consideradameute. part.
ciouado em que se conserva pârss. de
huma cousa contra a corrup- Considerar, v. n. Reflectir me-
ção, A mesma eon-a que ditar ponderar.
nelle se cou-erva. C o m p a n h i a Con-ideiavel , adj. Digtío de
na viagem. Na Fortijicaçi o, consideração, de re-peiio. N o -
Coutraguarda. tável
Conservação s. f. - Oes no plur. Consignação , ?. f. - Oes nc plur.
A c ç ã o d e conservar. A c ç ã o de consignar. A cóuía
CON
CON
;
con g n a l a . A c ç ã o de fazer o Consolarlor , o r a , m. f. Qne
consola.
sign d.
Consolar v. a. Alliviar a t u a -
Consignar, v, a. Determinar r e n -
gua , a afflicção , e t c .
da . on somroa de dinheiro pa-
Consolatorio . a d j . Q u e serve pa-
ra a l g u m a despeza pagamen-
ra con-olar.
to , ele
Consistência , s. f. Permanência. Consoída , s. f. ou
Adbesão das p.*.rt*?s de hum Consolida s. f. H e i v a medici-
corpo. nal.
Consistir, v. n. E s ! a r fundado, C o n s o l i d a ç ã o , s.f. Oes no plnr.
findar se depender. [ T . de c i r u r g . ] Reunião dos
Con-istorial , adj. De Consisto- lábios de huma ferida. Acção
rio. de c o n s u l i d a r - s e .
Coqsistprialmente adv. E m con- C o n s o l i d a r , v. a. F a z ° r solido.
sistorio , ouro as formalidades . F e c h a r a feriria , sarar corro-
de coiasistorio. borar.
Cnnsistorio , s. m. J u n t a dos C«r- Consolo s. m. O mesmo que
deaes a que preside o Papa. consolação.
O l u g a r , em que ella se taz. C o n s o n â n c i a , s. f. Proporção de
C o n s u a d a , s f. A peqnene c o - s o n s , ou de vozes j u n t a s Fig.
mida á noite nos dias de j e - Harmonia , correspondência.
jum. Presente que se faz pelo Cotisoni.nte , a d j . Que forma cou-
'Natal. souaocia com outro lom. Har-
Consoante adj. L^tra que só monioso.
pode fazer som j u n t a com hu- C c u s o n a r . v. n. F a z e r consonân-
ma das vcgaes. Q u e sòa como cia.
outro, conforme. Consono , adj. Harmonioso.
Consócie s. m. O que he sócio
Ctiii-orcio , s. m. companhia dos
com oulro-
consortes. Sociedade.
Ç o n s o g r a , s. f. As mãi* dos ca-
Cou.-orte. adj. companheiro em
sados com relação de huma a
s o r t e , em estado e fortuna
ontta
M a n d o ou mulher.
Consograr v. n. Aparentar se
Conspecto s. m, e ,
huma família com outra, por
ineio de casamentos recíprocos. Conspeito , s. m. P r e s e n ç a .
Conspicuo , á d j . l l l u s t r e , distiu-
Consógrò m ("s pais dos ca-
cto. Vi-i.el.
sados c o n relação de hum a
Conspiração , s. f. Oes no plur,
outro.
Consolação , s, f. A a c ç ã o de Uuiâo de muitos para fazer al-
consolar. O estado iuleriur >ia guma cousa. c o n j u r a ç ã o .
pessoa consolada. Conspirar v. n. Unii se com
outios para obrar bem, ou mal.
CON CON
Con-ifmrCar, v. a. quei. Çtijar. Constrangedor ora ro. f. Que
iuficion.ir. coosiiauge.
Constância, s. f. Q u a l i d a d e de C o n s t r a n g e r , v. a. Obrigar por
coustaute, i o ç a . V. irregular, Muda o g
Constante, adj, I m m u d a v e l , fir- e u r j . na primeira pessoa do
me na resolução. Q a e nao tem singular do i n d i c a t i v o , e - m
pavor. A t u r a d o . todos do Pre-ente Uo C o . j u i i -
Coustàr, v. n. Saber-se d e t e r - ctivo.
teza. Fazer-se certo. E á i a r pa- Constrangida mente adv. cn;n
tente. violência por íorça.
Constellação , s. f. Oes no plur. Constrangi neuto s. ro. Viólen-
Ajuntameoto de estreitas, que cia feda a outre.n ou a s i :
formão alguma figura rio c e o . a que se sòtlVe.
Consternação , s. f. Oes uo plur. Cünstrioção s. f. Oes no plur.
Giaode d e s a l e n t o , e m e l o . A p e r t o do que se faz mais pe-
Consteinar v. a. P o r em cotis- queno.
ternaçà). Cousti ingir , v. a. A p e r t a r , fa-
Constipaçàa s. f. Oes no plur. zer mais pequeno.
Cerrameuto dos poros, ou tam- Consti u c ç ã o , s. f. Oes no plur.
bem do ventre. A c ç ã o de construir. Disposí-
Con-iipar , v. a. c a u s a r c o u s t i - ção das palavras ua G r a m m a -
piiçà >. tica.
Ccnstipar se v. a. refl. F i c a r Construir v. a. Edifiear. N a
constipado G r a m m a t i c a , traduzir na o r .
Constitucional, adj. ( T , Med, ) dem natural ou grammaíical.
Que nasce do vicio da cons,- Ve;bo irre^*. conjuga-se com
títuiçào, o Verbo Fugir mudando o a
Constitnição , s. f. Oes no plur. em o nos mesmos tempos qu.*)
Estatuto regra. Eei funda- este.
meinal da N a ç ã o . " T e m p e r a - Consubstanciai a d j . Da mes-
tura do ar. A j u n t a m e n t o das ma e s s ê n c i a , e natureza.
partes do corpo h u m a n o . C ô n s u l , s. m. cônsules uo plur.
Coustituidor , s. m. Que cousti- pen. br Entre os Romanos e-
tue. ra o Magistrado de principal
Constituinte, a d j . Q u e consti- authoridade. Agente , ou c o m -
tue a o u t i e m por sen advoga- missario , que nos portos es-
do ou p r o c u i a d o r . part. a. trangeiros toma couüeci.cento
de de objectos de commereio a
Constituir v. a. Pór. F a z e r con- respeito de seus próprios NY-
si.tir. * ciouaes.
Constituir-se, v. a. raft F a z a r - s e . C o n s u l a d o , s. m. Olficio do
CON
CON „ Pprfeito completo,
conml. *&***. o* m gy;.*w
, „ „ , „ . , • , de expo,Uç»o pugao « " ^ ^ _ ,. „ . Q , „ c l ) „,

1 T co e,a
c^irr Y^j. Q ~ " » ç - x r - - " """ "
a oi.trem. Pr..nmimocão , s. f. o j s no rplur.
Consulta s. f.e conterenr..-nfprpnriaia ,,na- Uflinsuin^yn" , ,ysica nervo-
ra consultar. Parecer que l '• , ' *
$1 Rei ooer d o s T r i b n n a e s si ,, doença.
LI Rei quer cios ^ f calculo. Estimação..
para dar depois a sua Narração. Dar contas dar
Consultai
. Ç . a °;,,., v. a.a. conferir
conferir para
para razão
razão rios nos udinheiros
uue,.,*s ««.. .,
etc. Hqne
ô e i , r a ' . V e d r conselho pa- tem adm.mstr-rd ». L.var em
tecer % »po para algum em- conta , assemar no rol das des-
hrego
1
Resolvei, fatiando de P « ^ , e fi g, compensar, des-
? . £° " •. ! M „r,t . *»/i*r**r.
„.„ÍW,\,»- cornar. No
contar. Niiptir. uontasuere-
plur contas de re-
C Ô n S r f i S f è í ; con- . T : «, ^ globosinhos enfi-
snltadó e dá o sen parecer. a l o s e m h u m cordão , para
c í S c ã o s. f, oes no plur. cantar as vezes que se tem
T c ç í ò T e consumir - ou con- rc zado o Padre Nosso , e a
SUmÍr
p"fa"»CÜU5aqUeC0ü!0" C c r o ^ t o T m . Toque.
Consumndo ora m. f Que Contador , s. m. Que conta. Que
cÒToroe, fWm. Armário , *£«*#*
Consumir- v. a. Gastar, dissi- Offi ciat da í azeoda Real.
par causar enfado. Reprimir Contadona s. f. pen 1. Rep. -
Verbo irregular : muda o u em tição do que compete aos cou-
o nos mesmos tempos em que .«adore*.
o muda o ve.bo Fugir. Na Coníag.ão, s. f. Oes no plur.,
Missa, Coramungar o Sacer. e , ••
a t Y ' Contagio , s. m. Epidemia. Qua-
Consumo , s. ro, G a s t o , que se lidada de huma * » > * » ' f g
faz por uso ou por coromer- qual pode passar de hum snjei-
'*? V * to affecto a outro são , e pro-
Consummação s. f. Oes no plur. duzir huma doença da mesma
Acção de conssumar. Fim , espécie,
termo complemento. Contagioso , adj. De contagio -
Comsummadnmente adv, com- corcerneute a contagio , epide,
pletamente , perfeitamenfe. mico.
Comsuin.nado , adj. part. dacou- Contaminador , - o r a , m. f. Qu*
CON CON
contamina. ç a , do Juiz Fig Incerto.
Contaminar, v. a. çujar. M a n - C o n t e n d a , s.f. Disputa, com pe-
cha *-. teueia.
Contar, v. a. F a z e r conta, c a l - C o n t e n d e r , v. n. A l e r c a r , dis-
c ilar. Narrar putar. E n t e n d e r com ... Cum-
Conteira, s. f. P e ç a d e m e t a l , peiir.
que cobre a e x t i e m i d a d e da C o n t e u d o r . s. m. Q n e c o n t e n d e
bainhada espada : o ferro qne com outro em jui/.o.
reforça, a extremidade da C o n t e n t a m e n t o , s. ro. Satisfa-
lança. Parte do c a n h ã o , que ção gosto.
se arrasta pelo chão C o n t e n t a r , v. a. Satisfazer , dar
Conteiro , s. m. O que faz e o n - gosto.
tas de rezar. Contentar-se , \-. a refl. E - t a r
Coutemplação , s. f. - Oes no plur. contente, D . r - s e por c o n t e o -
coosideraçáo , attenta. Respei- te satisfeito.
to obséquio. C o n t e n t e , adj. Qne está satis-
Coutemplador , ora m. f. Q u e feito coro gosto.
contempla. C o n t e n t o , s. ro. O meíiwo que
Contemplar v. a. Fitar a vis- c o n t e n t a m e n t o . I)e bom ou
ta. Refleetir considerar at- máo contento , bom ou mão
lentamente, de coatentar. A contento , a
Cootemplativo , a d j . D a d o con- ve'r se serve , se a g r a d a ,
cerueule á c o n t e m p l a ç ã o . Q n e C o n t e r , v. a. E n c e r r a r em si
excita a c o n t e m p l a r - a enle- Refrear.
var-se , em huma cousa. C o n t e r - s e , v. a refl. Soffrej-se,
Contemporaneameute , adv. A o refrear-se.
mesmo tempo. C o n t e r m i n o , adj. pen br. Pe •
Contemporâneo, a d j , Do raes- g a d o . c h e g a d o a ... adjacente.
mo tempo. commarcão.
Cootemporisar - v. n. Ir com o Conterrâneo adj. pen. br. Da
tempo , a c c o m m o d a r se com o mesma terra,
tempo A c c o m m o d a r - se , c e - C o n t e - t a ç ã o , s. f, Oes no plur.
der. c o n d e s c e n d e r . A c ç ã » , de contestar- F i g .
Coutemptivel a d j . Despresivet. contenda. T e s t e m u n h o unifor-
Contenção , s. f, Oes no plur. me entre testemunha-*.
contenda. C o n t e s t a r , v. a, T e - t e m u n h a r
Centencioso , a d j . Q u e gosta de em substancia o mesmo q u e
contendas. O n d e se litiga . / « / - outrem. Fig Dizer em cou-,
lando do foro. Q u e se exercita trario , para refutar,
com pessoas c o n s t r a n g i d a s . Ei- Conteste adj. Q u e depOe eni
tigiuso , que p e n d e da senten- substancia o mesmo , que outro
09
CON CON
dV.-s-e , f atando de testemu- C o n t i n u a ç ã o s. f. Oes no plur.
nhas. P r o s e g u i m e n t o d e acçOrs de
C o u t e - t e m e n t e , adv. Uniforme- huma mesma n a t u r e z a . S u e .
mente em t e s t e m u n h o . cessão do cousas seguidas ou
C o n t e ú d o , s. m. O que se en- j u n t a s humas às o u t r a s .
cerra em c a i t a , c a i x a . e t c . C o n l i n u a d o r , s ro. Q u e conti-
Contexto s. m. O tecido de hu- nue, Q n e he cnn iuuo.
ma p.aetica e--ciitu,a ou Continuamente a d v . Sem ces-
discurso. sar.
Coniextura , s. f. O tecido do Continuar v. a. Proseguir o que
pau.io. F i g das folhas das ar- e-tà c o m e ç a d o . E s t a r de con-
vores ou de outras cousas t í n u o frequeutar. V n. Estar
n a i u i a e s . Di-posição de pala- pegado pegar com ... Prose-
vra* guir.
* Con tia , em lugar de quantia. C o n t i n u a r s e , v. a refl. E s t a r
C o n t i n u i d a d e , s. f. Proximida- pegado pegar c o r o . . .
de immediata. C o n t i n u i d a d e . s. m. Diz-se d a
Contiguo adj. pen. br Que es- união das partes d e hum t o -
tá immedialamente j u n t o do.
Continência, s. f. Àb--tineuoia Continuo , a d j . Q u e d u r a s e m
cie satisfazer as p.aixQes illí- cessar, Que está • no m e s m o
citas. M o d e r a ç ã o nas licitas. l a n ç a m e n t o . P e g a d o com . . .
Cortezia militar feita com a Q u e serve sempre que fre-
espada bandeira , ou arma. qüenta , que não cessa, D a
Fig. Semblante, confino , a d v . Sem cessar ,
Continente s, m T e r r a firme. sem parar
D a postura do corpo. F e i ç ã o Conto , s. m. N u m e r o . Milhão ,
do semblante. Em continen- ou dez vezes cem mil porem
te, i n i m e d i a t a m e u l e . so se usa fadando de reis. A
C o n t i n e n t e , adj. Qne pratica a extremidade da l a n ç a , d a
virtude da continência. Q u e bengalla. Historia fabulosa.
esta unido a hum todo. Contoada , s. f. P a n c a d a com o
Contingência s. f. Incerteza da conto.
existência de huma c o u s a , Ris- Contornear v. a. F a z e r girar.
co da acontecer. Contorno s. m, circuito.
Coutingeu.e , a d j . O que p ô d e Contra prep. q u e auteposta ao
existir, ou deixar de existir nome indica o p p o s i ç a o , ou
a-íonlecer ou deixar de acon- também d i r e c ç ã o para alguma
tecer. c o u s a . Algumas vezes se usa
•*("outiivo em lugar de c o n t i - delia sò , c o m o se fora hum
nuo, s u b s t a n t i v o , e e n t ã o vale •
CON CON
mesmo qtte replica cousa qne Coritr;i--'-*!icido , adj. [ T , de j r a -
se opponha. zão j Que tem a cotio,1 l a u ç a -
Contraoaixo s. m. Voz .mais d i da esquerda para a direi-
cheia , e g*ave que o baixo. ta.
Musico que c n t a ne-da voz. C o n t r a c t i v o , adj. Que faz en-
Contra aproches s. m, Pala- colher.
vra composta, que na Forri- C o o t r a c t o , a d i , [ T de Grarn-
ficação significa huma obra feU mat | Abre viário.
ta para frustrar os aproches. C o n t r a d a n ç a , . s . f. D a n ç a , em
Contrabiildar, v / a . No jogo he que figr-rão muitos pare*:,
sobrecertar com trunfa maior C o n t r a d a n ç a r , v. n. D a n ç a r con-
o menor. tradanças.
Contrabaluarte . s. ro. B a l u a r t e , Contr-adicção s. f. Oes no
que fica por detrás de outro. plur. contrariedade d** pala-
Contrabanda s. f. No Brasão v r a s , d e r a z õ e s , de sentimen-
he a peça do escudo a o c o n - tos das obras com a-; pala-
trario da banda. O lado fron- vras. Objeeç^&o. Repugnância.
teiro. Resistência , opposição Kepro-
Contrabandista , adj. Que vive de vação.
couttabandos. Contradita , s. f. Ailegação em
Contrabando, .«. m. F a z e n d a c o n t r a r i o . , O b j e c ç ã o ao dito
cuja introdução he prohibi- on veiacidade das testemu-
d a , o u que se tirou por a l t o . nhas,
e se furtou aos direitos. Trafi- C o n t r a d i t a r , v. a. Fazer ou pòr
co destas fazendas. contraditas.
Contrabaratear v. n. No jogo Contraditor s, m, O que con-
fio» tabalas he não poder ga- tradiz. O que pOe objeeçOes.
uhar a fugir. C o n t r a d i t o r i a m e n t e , adv. E m
Contrabater , v. a. Bater c o n t r a sentido contrario.
com artilheria. Contraditório adj. Que tem sen-
Contrabaleria , s, f. Bateria op- tido contrario.
posta a outra. Contradizer v. a. disse dito.
Contraca.laste, s. m P a r t e d o Dizer o contrario do que al-
navio , como o e a d a s t e . gnem diz.
Contracambiar , v. a. R e m u n e - Contradizer - se , v. a. refl. Di-
rar. zer o contrario do que j á se
Contracava , s. f, Cava para ser- disse. V i r r e g u l a r - c o n j u g a .
Tir , quando a outra estiver en- se com o simples Dizer.
tulbada. Contraescarp.-i , s. f. O pendor
Contracção s. f. .-.Oes uo plur. da parte da m u r a l h a , dentro
O mesmo que encolhimento. d o fosso. A parte inclinada
3ò ii
CON
CON
e n n t r a o que se tinha j á dado,
do fosso mais visinha ao c a m -
C o n t r a m a r c a , s. f. S e g u n d a mar.
po.
Co.ilrafaser- v. a fiz feito. ca.
C o n t r a m a r c a r - v. a. - q n e i . Pòr
Arremedar. F a z e r o c o n t r a r i o . contramarca.
Disfarçar. Falsificar. V irie-
Contramarcha s. f. Marcha op«
gular : conjuga se como o
posta á que se fazia.
simples. Fazbr,
Contramarchar v. n. FazerCOD.
Cont ra fazer-se . v. a. refl. Dis-
tramarcha.
fa rs ar-se.
Contrafeito , p a r t . de cotrafazer. C o u t r a m e s t r e , s. m. Official de
Fig. Forçado. navio abaixo do capitão ; tem
Contraíorte *&. ra. F o r r o sobre o m a n d o da proa. •
costura. Na Fortificação Contraroina , s. f. caminho soter-
Obra para reforçar. raneo para ir ter à mina do
C o n t r a g e , s. f. N o e n g e n h o inimigo. F i g . A c ç ã o , eom que
de a ç ú c a r he o raio d a roda. se faz frustrada alguma cou-
grande. sa.
C o n t r a g u a r d a , s. f. Na Forti- C o n t r a m i n a d o r , s. m. Que COQ-
ficação he h u m a obra trian- iramina.
g u l a r parallela ao b a l u a r t e , Contramiuar , ' v . a. Fazer con-
c h a m a d a por o u t i o nome Con- traroina. Fig. Baldar
serva. C o n t r a m u r a l ü a , s. f., e
C o n t r a g u i a , s. f. Nm dança C o n t r a m u r o , s. m. Muralha, ou
he D cpie guia parte da dan- muro interior para servir de
ç a e»a c o n t r a p o s i ç ã o ao guia. d e t e n ç ã o quando o outro ca-
Contrahfute a-lj. pait. a. d e hir.
Contrahir. C o n t r a n i t e n t e , a d j . Que resisfe,
Coutiaherva s. f. Raiz de hu- qne forceja coutra.
ma planta que nasce natural- C o n t r a p a r e u t e , adj. Parente por
mente na America. affinidade
Contrahir v. a. Adquirir, c e l e - Contrapa-so s. ro, Passo para a
brar hum c o n t r a t o . parte oppnsta.
Coaitrahir-se , v. a refl. E u c o - C o n l r a p e t o n h a , s. f, O roesmo
h >r -se. que coutiaveueneno.
Coniral aes s. m. V. Eaes. cabos Contrape/.ar , v. a. Fazer ou pôr
como os laes. c o n t r a p e z o : igualar ao peão da
C o n t r a l t o , s m. Voz e u t r e ti outra bacia da balança. Pon-
pie , e tenor. O musico , que derar as razOes h u m a s com aí
c o n t a ii^-ta voz outras para a c h a r as mais for*
ContramanJdrio , s. m, M a n d a d o tes. F i g . T e r igual valor.
ÒON CON
Cnntrapezo s. ro. O que se Inimigo.
pOe em huma bacia da b a l a n - Contrasednla , s.f. Diz-sé da se-
ça oara equilibrar com d j>e- dula , cujo c o n t e n d o he c o n t r a -
zo da outra. Fig. De-conío. rio ao de outra.
Contra pontear v n. Dançar o Coutrasenha , s- f. Signal j u u t o
enutpfloonttv, cantando, c o m - ao o u t r o , E n t r e os m i l i t a r e s ,
por contraponto. he a p a l a v r a , que se ajunta
Coutrap, oti-ta , s. m. Que sabe ao santo.
contraponto. Cou^ra-iinal , s. m. S e g u n d o sig-
C o c t r a o o u t o , s. m. Na Vnsica nal. D s f a r s e .
he a concordância h a r m o n b s a C o n t r a s t a r , v. a. Contender - re-
de vozes coutiapostas sistir. Eutar.
Cnt>f*ap'>r- v, a. puz po«-1o. C o n t r a s t e , s. m. Opno-ição , re-
Pôr defronte. Oppor. Fig Com- sistência. Estorvo. Replica. I n-
p r, r Referir em confia io para e o m n i o d o , adversidade, T e m -
f,/er opp "sição. v e , b » irregu- po contrario para navegar.
l a r ; conjuga se corno Pôr. C o n t r a - f e , s. m. Avaliador, que
Contrapor se v. a refl. Oupor- examina o* quilates de ouro ,
se. p r a t a , etc. F i g . Censor d e O -
Contraposição , s. f. -Oes no plur. bras-
O p posição. C o n t r a ' a ç ã o s. f • Oes* no plur.
Contraponho , s. m. f T . Naut.] T r a t o mercantil,
C'bo pegado ua ponta âd ve- Contratador ora , m. f. O que
la g;au e e do traqueie para contrata em mercancias. o que
wjuiJai a*amarra. arrematou algum contrato.
Couuaraucho s. ro. Rancho op- Contratar v. a. Fazer c o n t r a -
posto. to. Dar o lucro de algum ra-
Cotitr.,riador, - ora tn. f. Q u e con- mo de comn.ercio - ou obra
traria. por certa renda. Fazer negocio.
Contrariamente, adv. Em sentido C o n t r a t e m p o , s. m. Accidente
Contrario, de mo,Io eonfrari ,. que nos atalha fazer hnir.a cou-
Contiariar. v a. Opp>>r se. Es- sa. A d v e r s i d a d e , infortúnio
acontecimento não esperado.
torvar. Kepuguar. Desaprovar.
Refutar. Contrato , s. m. Ajuste , conven-
ção. Negocio , que se arrema-
Ccntiariar-f-e , v. a refl ' Desdi-
ta por estanque.
zer-se . ou ubiar o contrario
Cc,nt.avallação,s. f. - Oes no plur.
do que se disse.
( T . de Fortificação.) Fosso
Contraiíedhde , s. f. Opposição
guaruecido de parapeito com
Estorvo. ( 1 . Forense) Respos-
flancos ero distancia de tiro de
ta do ieo ao libello do author,
mosquetaria p a r a os sitiadores
Contrario , adj. Opposto. Nocivo.
CON CON
se cobrirem das sorridas do p u l a d o , a que se p o l e por,
.. {K , s e tem posto objecçOes,
C o n t r a í I l a r . s e . v. n. rqfl. F o r - C-introverter - v. a. D i s p u t a r , . ^
tiíi ca -,e com huma coutraval- objecçOcs.
j. r,-0 Ç o u t n m a c i a . s, t. Ubstiuaçãoirp
Contrr-v-nrado, n,íj. [ T . de Bra- fi' xivel. F i g . Perseverança na
são ) ornado de veiros. em preza e t c .
Contra veneno s, m. Remédio , Contumaz a d j . Que tem cnn-
c .mira o veneno. tumaroa ( T . F o r e n s e ) 0 ,pie
C o u t r a v è n i e n t e . adj. Q u e q u e - nãs» c o m p a r e c e depois de ser
b.anta a lei, citado
Confravento , s. m. A parte d e n - Confumeli-t , s. f. Injuria.
de venta T e m p o contrario à Contumelioso , a d j . lcjurioso,
navegação atfrontoso.
Coiitravergenfe , a d j . o mesmo Contundir r. a. no pret. - ido ,
que convergente. ou usu. [ T . Pharm. ) PL-ar ,
Contrsvir v. n. vim vindo. moer.
Q u e b r a n t a r a l e i , o preceito. C o n t u r b a r - v, a, Pertoibar,
V irregular , cnr.juga-se como C o n t u s ã o , s, f, O s no plur. pi.
o simples, vir- sadura no corpo por pancada
C o n ' r i b u i ç ã o s. f Oes no plur. etc.
A c ç i o de contribuir. Aquillo C o n f u s o , adj. part. de cootun-
com que se coutribne. dir. Em qne ha contusão.
C o o n i b u i J o r s. na- Que contri- C o u v a l e - c e u ç a , s. f. Estalo do
bae. que esteve doente , e se vai
Cuntribuir- v a. Dar hum tanto r e s t a b e l e c e n d o . Casa de cou-
para a q u a n t i d a d e t o t a l , eon- valesceofes.
c o r r e n d o com outros, c o o p e - C o n v a l e s c e n t e part a. de
rar. C o n v a l e s c e r , v, n, Restabelecer,
C o n t r i ç ã o , s.f. 0°s no plur. Dor se depois da d o e n ç a ,
dos peccados ua-cida do amor Convalle , s, m. Valle cercaJo
de Deos- de oufeiros.
Címtri.-tar v. a. Can-ar íri-desa. Convença s. f, e
Contrito , adj. Que tem coulri- C o n v e n ç ã o , s, f, Oes no plur,
ftão. Ajuste p a c t o , concerto,
C o n t r o v é r s i a , s. f. Duvida , con- C o n v e n c e r - v, a, Persuadir com
t i a d i ç ã o , disputa. rasOes , a qne não se dà rrS-
Controvprsisía, s. m. Q n e trata posta, concluir coaviocente-
, mate: ias de controver ia. mente,
Controverso aYJj. I n d e - i s o , so- C o n v e n c i o n a l , a d j . T e Ccnven-
bre que se pode disputar. Dis- ção,
CON CON
Cnnveucionar v. a. F a z e r con- RíIigio«a.
venção. C o n v e r t e r , v. a T r a n s f o r m a r -
Conveniência s. f. Utilidade , m -dnr, Reduzir a melhor vi-
proveito, interesse. Coutormi- ua, Persuadir a obrar contra
dade. ° que sr> tinha resolvido' A p -
Conveniente adj. Útil provei- plícar. Voliar.
toso . que convém. Hábil ca- Convertido a.fj. part, de Con-
paz. verter, c nvottiJas , como str-
Convenientemente , adv. Como b - t a u r i v o . mulheres qne so
convém. recolhem deixando a» vaíaí-
Conveuticulo , s. m. Junta secre- rio- m u n d a n a - ,
ta de poucas pessoas paia ma- Couvertimeufo , s, ro, O mesmo
quinar algum mal. que Conversão'
C o n v e n t o , s . m. Casa de religio- Cunvez , s, m, A snpe ficie d a
sos- ou de religiosas J u n t a primeira cobeita de bu:u na-
de pessoas. vio etc.
Convento.! , adj. D? Convento. C o n v e x o , adj, Arqueado para
Que reside em Convento. fora,
Conventuali J a d e , s.f. Resideó C o n v i c ç ã o , s, f, Oes no plur,
cia em hum convento. Persuasão fundaria em demons-
Cnnvergeníe , adj Que vai com t r a ç ã o , Demonstração,
inclinação de hum para outro. C o a v i c i o , s, m, I njtii ia de palavra
Conversa, s. f. e Convicto', adj. C o n v e n c i d o , N o
Couversação , s. f. Oes no plur. Tribunal da Inquisição se dizia
Acção de conversar. Pratica. daquelle , contra quem se pro-
Amisade familiar. vava evidentemente o crime,
Conversado, part. de Conversar, Convidar- v, a, Pedii a alguém
Freqnentado. que venha a huma função ,
Conversão , s. f. -Oes no plu<\ Mu- a hum j a n t a r etc, Reduzir
dança de vida para melhor. attrahir, Desafiai, R e m u n e r a r
Transformação. Modança de por hum serviço, 1- ig, e por
Religião, paia a verdadeira. i r o n i a , Dar pancada- , etc,
Conversar, v. a. Tratar com fa- #Con\*ii'hav*cl, adj, em lugar de
miliaridade honesta , ou d e - h o - Conveniente,
nesta. Freqüentar. E s t a r em Convir- v, ri, Ser conveniente ,
alguma t e n a . V. n. Fadai eom proveifozo, A j u d a r se, Con-
álguem. qoidar uo parecer, Pertencer,
Conversavel , adj. Q n e se deixa Convite , s, m, A c ç ã o do couvi-
tratar familiarmente. dar, Banquete, O que se d á
C o n v e r s o , adj. Convertido. Q u e em remuneração d e serviço),
serve em huma Comtnuuidude Convival , a d j , De b a n q u e t e ,
COR
COP Çopal , a d j . Diz-se d e hum»
de convite. gomina que se e x t r a h e de
Convocação , s. f. - Oes no plur.
certa arvore d a í n d i a , a que
A c ç ã o de convoaar.
Couvocador , s. m. O que çon- por outro nome cha,não animo-
niaco.
C o n v o c a r - v. a. C h a m a r para Copar v. a. T o s q u e a r a planta ,
alguma junta. ou a arvore para se fazer co.
C o a v u l s ã o , s. f. Oes no plur. pada. F a l l a u d o da ai vire,
C o n t r a c ç ã o v i o l e n t a , e invo- F i c a r copada , fazer com a
luntária de todo o c o r p o , ou r a m a d a huma figuia couvexa.
de a l g u m a de suas partes. C o p e j a r , v. a. A r p e a r a balea,
Convulsivo , a d j . Da u a t u i e z a ele.
de convulsão. C o p e i r o , s. m. O que tem a seu
C o n v u l s o , a d j . Q n e tem , ou que CU'dado a copa.
e-stà em convulsão. C o p e l h a , s. f. , ou
C o o p e r a ç ã o , s. f. Oes no p l u r . C o p e l l a , s. f. Vazo de qne nsSo
A c ç ã o d e cooperar. os ourives para a6uar o ouro,
Cooperador- o r a ni. f. Que ou a prata.
coopera. Copete , s. m. Topete do cabel-
C o o p e r a r , v. a Obrar j u o t a m e u - lo. Na espora he por onda
to cora o u t r o . C o n c o r r e r . e n t r a o talão.
Cooperado a d j . O mesmo q u e Copia s- f- A bundancia. Tras-
Cooperador. l a d o . P a r - parelha Numero.
C o o r d e n a ç ã o , s. f. Oes no Pintura tiraria de outia:
plur. Oídero de cousas unidas Copiador s. m. O mesmo que
entre si. Copista. Livro , onde se tias-
C o o r d e n a r , v, a, P ô r em ordem ladão cartas entre as nego-
huraas cousas com outras ciantes.
C o p a , s, f, O l u g a r , o n d e se C o p i a r , v. a. Trasladar. Pintar
g u a r d a a baixella da meza. imitando.
Diamante do broquel. A par- Copilação Copilar , etc. V.
te cqncava do c h a p é u , em Compilação , etc.
que entra a c a b e ç a , R a m a d a Copio , s m, Rede de rarrio
da arvore. A ponta copada do muito miúda,
m o r r ã o , N o plur, H u m dos Copiosameute , adv, Com abun-
q u a t r o naipes das cartas de daacia,
jogar. Cooiosidade , s. f, Abundância»
Copada s, f, Copo cheio Copioso , a d j , A b u n d a n t e , Nu-
Copador s, m, Que peutéa o meroso,
cabello. Copista , s, ra, O q u e tira c o .
Çopaiba , s, f, Planta. pias.
C01 COT
' C o p o , s. m Vaso para b-ber Centro. F i g u r a qne imita hum
"' agna ou v i n h o , ordiiia.it- coração. Coração de gailo e
'' mente de vidro. Copos dl diz de trama espécie de uva.
"* espa i-t a guarda, da mão C uacora s. f. E nbaroaç io da
di balonça , o p a t o . remo**. i\,\ -\Yia.
k
Cô>*>, s. m. A porção que se Coraçud i , a ! j . Aiiimos-t.
811
pG; na roca para fiar. Cò adò a Ij. part. de c o r a r Q u e
,r
C o p i a , s. f. Na Ethiopia he o tem <> r o - t . de côr veiraelna.
miolo de eòco avellalo Fidgi Io , a p p a r e m e .
'"' # C »,)i*ej ir v. u. Fazer copias Carage s. ('.*, ou
tazer versos. Coragem s. f. Valor animo.
C o p u l a , s. f. Ajuntamento ile Cornj-uto a'j. e
li' h mie n com mulher. Na L •- C o r a j o s o , adj. Enfurecido na
gici he o v e r b o , que une o |>- I >ji.
predicada com o snj d o Coral s. m. P t o d n ç ç ã o rio mar
í C.rjnlativd . arlj. f E n t r e os parecida c o n arbusto Xo ni-
\ Gnmmaticos se diz da parti- vio he onde se faz o eu *hi-
cvl.i que serve de unir o sen- mento de ma loira na proa jnu-
tido das ora^oe^. to á cav-rna d i ahnog.in.i.
Coque , s. m. Pancada na c-ab-**- Nome de luima arvore .ta In-
ç, de ordinário c o r n o s nòs dia. Golla coral , epilep-da.
dos d-dos d o b r a d o s . Cor il a i j . De coro.
Copietda s f. Grito do bugio. Cor.lina s. f. Espécie de nms-
Caqneiro s. m. Arvore que dá g o marinho
cocos parecida com a pai- Coralino adj: De còr de coral,
meira. Córar , v. a, Dar cò•-. Piutar.
^Coqpiilho, s. ro. coco p e q u e n o , Arreb!c.ir. Fig D i - f o ç a r V
de q ie se fazem eom ás de n. Froar còr ido d.? pois de pu-
reza r , e t c . jo etc. Neste 1 sentido se diz
Côr s, f. S e n s a ç í o que cau*a também Corar se.
nos olhos a l u z , que reílecte #c<»razil , s. m. JYluuia da toa-
dos corpos. T i n t a para pin- cbibo.
tar. Artebique e a côr natu- Coibelha , s. f. cesto de vime ,
n l d o r esto. Apparencia. Des- em que vem a frota e t c . á
culpa. O colorido da pintura. om-za. Também os fazem d»
Côr - s. f. Antigamente em lu- prata à imitação dos de vime.
gar da Vontade. M e m ó r i a . Corça s. f. A fêmea do cor-
Cotação , s. m. 0as no plur. O r - ço do veado.
gão do Corpo no homem e Corchete , s. m. em lugar da
no bruto. F i g . Valor. Boa von- colchete.
taJe. Iuteato. Pensamento. C o i ç o , s . m. Espécie de veado.
56
G O R
COR
C o r c ò s , adj. ( ' T . p l e b e o . ] cor- C o r d i l h a , s. f. N o m e de ha,
CoCrcova°* s. f. pen. 1. O mesmo Cordriheira , s. f, Corda de m,,n.
^ -..„ , -u tes b u n s ao pè dos outros*
<K
a u e ca cunna. - "° ,; ,, , , .
C o í c o v a d o , adj. part. de c o r c o - C o r d o a d a s. f. Pancada dada
var. Q u e te n o r c u v a . c u r v o . com corda
Corcovar v. n. E u c u r v a r . C o r d o a l h a , s. f. L o r d a s de toda
Comovo , s. m. Salto que dà o a casta.
c a v a d o curvando se para lati- C o r d o a n a , s. f. E n g a r . onde se
çar fora de si o oavulleuo. fazem cordas e também ou-
C o r c u l h e r , s. f. Ave. de se vendem.
C o r d a , s. f. Fios torcidos de es- C o r J o e i r o , s m. *U que fazcor.
topa , etc. entre si de diversas das.
grossuras e para diversos usos. Cordovão s. m. oes no plur.
N o s Instrumentos músicos he Couro curtido de cabras.
cie intestinos de animaes , ou C o r d u r a s. f O mesiuo que si-
de arame. N o relógio be de sudeza j u i z o .
a ç o . Cordilheira. E x t r e m i d a d e Çotèa s. f. Dança.
cio m ú s c u l o . N o plur. ( T Corcixa s. f. Ave.
N a u t . ) Chapas d e lata que C o r e t o , s. m. Coro pequenp pa,
vão davaoíe à rè nas cobertas. ra musica.
C o r d a t o , a lj. Q n e tem j u í z o que C o r j a , s. f. F a d a n d o de cousas
se sabe conduzir. da mesma e-pecie he o numero
Cordear - v. a. Medir eom c o r d a . d e ? 0 . F i g . multidão , em mào
C o r d e i r a , s. f. Filha nova da o- fenrido.
velha. F i g . Pelle de cordeira. Corica s. f. pen, 1. Casta de
C o r d e i r o , s. m. Filho novo da papagaio.
ovelha. C o i i l e o , s. m. O guia do coro
Cordel , s. m. Corda del-zada. trágico e n t r e os antigos. Ca-
Cordelejo , s. m. ( T . baixo) R e - beca de a l g u m a seita.
pr-ehensão forte. Coriuthio , arlj. Ordem CuriótLia;
Cordiaca s. f. p e n . b r . D o e n ç a h u m a das cinco d a Aicuiiec-
dos cavados que lhe vem ao tura.
coração. Coriscada , s. f. G i a n d e nume-
Cordi.,1 adj. Do c o r a ç ã o ( T , ro de coriscos.
M e d i c o ] Diz se do r e m é d i o , C o r i s c a r - v. n. F a z e r coriscos.
que fortrdeue o c o r a ç ã o . E s t e veibo tem sò as terceiras
Cordialidade s. f. Atleição de pessoas.
coração, Corisco , s. m. Cintas Aefogo,
Cordialmente , a d v . De c o r a ç ã o . que partem das -nuvens ^i-
Cordicia , s. f. O mesmo que Cor- trovão.
diaca. Corisía , a d j . Q u e serve no coro.
COR COR
Que freqüenta o c o r o . C o r n i g e r o , a d j . Que tem cor-
Constado , s. m. Nas Comrouni- no-,
clades Religio-as he o t e m p o , Cornija, s. f. O que assenta so-
qne dura o estado de C o n s - bre o ftiso das paredes no e-
ta. dificio.
C o m a , s. f. Armação dos cor- Cornipede , a d j . pen. br. Que tem
nos do boi , etc, O corno de unha cornea.
que usão os camponezes pa- Co rui t r o m b a , s. f. I n s t r u m e n t o
ra levar algu.ma cousa. de som forte.
Comaea s. m. O qne tem a seu Cornizolo , a d j . peu. br, ( T . bai*.
'cuidado tratar do elefante. xo ) c o r n u d o .
Cornada , s. f. Pancada com os C o r n o , s. ro. Ponta d u r a , que
cornos. tem alguns animaes na c a b e ç a
C o r n a d u r a , s. f. O mesmo que l*Mg. As .pontas que ap pare-
corna. ceu) na lua nova e minguan-
Comeira s. f. Corrêa com que te. Cometa , instrumento. (T.
o*- bois vão prezos à c a n g a , injurioso ) O homem cffja mu-
on hum ao outro, lher se prostitue.
Cornelina, s. f Pedra fina ,-em iCuriiozodo s. m. Casta de fer-
qne se abram figuras etc. radura torta nas pontas.
Cornea s. f. pen. br. A mem- •Cornucopia s. f. O corno cheio
braoa mais exterior do olho. de flores , que se pinta ua mão
Corneo. adj, pen. br, De cor- de Amallhea.
no. Cornii iagem s. f. Infidelidale
Cometa , s. f. Instrumento deica- conjugai.
çadores, •» rústicos para ta/.tfr Cornudo , adj Que tem cornos.
som. Espécie de toucado, Ca- F i g . Diz-se d«. homem , cuja
valleiro que toca c o m e t a . mulher se prostitue.
Comete , s. 111 em lugar de Cor- eCpPO ; s, m. L u g a r na Igreja; ,
neta. oude se r e z a , on c n t a o Üf-
Cornettria . e. f. prn br. P e d a - ficio D i v i o , e t c . Acção de
ço de eanela de boi , c o i n q e rezar , ou cantar o Olficio Di-
jogSo o- rapazes. vino.
Cortiicho *"s. m. Vaso para ter C o r o a , s. f. Insígnia de S< bera-
água benta , que está pendu- nia Ornato de fio,es e t c , que
rado. se cinge na cabeça. A Tonsu-
Cornicula ,<s.' f. Corno de car- ra do clérigo. Fig, O alto d a
neiro , com q u e . j o g ã o os cabeç.,, Rtrino, Cume do mon-
rapazes , d a n d o lhe com o te, A pessoa mais alta e mais
pe. distincla, Moeda de o - r o au
Corniíero , a d j . , e tj^a. Os sete mistérios áo
36 ii
C 0 R
COR
Fo-ann. N a F o r t i f c a ç n o he Ecolesuxriieos.
roa c b r a q u t con-fa cie hum C o , p i n h o . s. f. D ™ , de Co,
i. ; -,ie no o c o , edon.nre- po. Gibão e o l - t . sem «ha,
iosbal.o.rrc-nosextienos.No C » r p o , s m. S t i b ^ n e w .,...,*,,.
, a r he hum m e l ã o da arca, ai extensa d.vis.v.l , etc..F»l.
core apparece fora da agoa. laudo de ammaes .^laqumi
toroa de Hei. h«ivachama-. orgânica a n i m a d a . Multldío.
da lambem me/ilo/o. Coroa G.ossnra. C o l l e c ç ã o .
de yenus b e r r a : C o r p o r a l , adj. Do corpo. Cor-
C o . o a c ã o , s . f. oes no plur. poreo.
A c ç ã o de coroar. Corporal s. m. A t o a l h a , ou
C o r o a d o , adj pai t, de Coroar l e n ç o , em qne se pOe a hos-
Fig. RodeaoOi da e o oaiiz no altar.
Coroar v. a. Por coroa- F i g . Corporeidade , s. f, Qualidade de
Rodear- cingir. corporeo,
C o r o a r . - c . v. a. refl. Cingir-se, Co porco , adj Concernente ao
estSI cingido. corpi'. l)e natureza de corpo.
C c r o ç a , s. f E pecie de capa C o r p o f e r a r i o , S, m, O que leva
de palha que resgcarda da chu o corpo a sepultar se.
va Corpnlencia , s. f. Grassara de
C o n c h a , s. f. O mesmo que Ca- corpo.
rocha. Corpulento , adj. qne tem corpo
Corctgraphia s: f. Descripção de grosso , de grande volume.
huma terra em p -rticnlar. Corpusculo s. m. Corpo peque-
Corograplio s m. O que e.-cre- no.
ve C'rngraphia. G o r r a , s. f. Corda de apertar o
Cnrog-arihieo , adj. Concernente | è das uvas> no Ia gu*.
à Corographia. P o i i ê a , s. f ' l i r a de couro.
Corollaiio s. m. Proposição que C o n e ã o s. ro. - fies no plur. Cor-
i-e d e d u z de outra. C o m p e u - rea g r o s s a , e larga , qiteeus-
dio. 1 Ilação» tenta a c a i x a da seje etc, Ti-
Coional adj. Que tira a f e i ç ã o ra «Ie c o m o , q u e -ssepúeati-
cie coroa. Diz -e do osso da racollo jiara levar alguma cou-
te-ta e da sutura óeíle. sa.
C o r o n e l - s. m. Chefe rie hum Cbi c:iia s, f. L u f a r , ou rua
regiuretiio de soldados. O a- onde se fazem c-orrêas, e ai-
d o m o superior do e s c u d o em gnuías obras d e couro.
forma de cc»ioa. C o n e ç ã o , s , f. - 6es no plur. Ac-
C o r o n h a , s. f- Melhor Cronha ç ã o de corrigir Repreb nsSo.
Conoruiha s. f. Cabelleira re- E m e n d a de culpa , erro , --
d o u d a , de que uaâo alguns abuso.
COR COR
C o r r e t a m e n t e , adv. Sem erro. couro.
Cotiectivo adj ( T . M-ri. ] Que C o r r e g e d o r - s. m. M a g i s t r a d o ,
t e m p e - a , que dimitiue. Q-ie que nas comarcas tem j u r i s -
emeuda. d i ç ã o sob.e os Juizes d e l i a ;
C o r r e t o , a tj. part. de corrigir e a quero estes dãq parte dos
Emendado sem erro. A que ca o- .cais graves. No Rio de
se tirou o excesso da quaiida- J ineiro ha Corregedores do
ae _ Crime , e do Civel da C o t e ,
C o r r e c t o r , o r a , m. f. Q u e c o r - alem do Coiregudor tia Co-
ríge , on emenda. marca.
Correetoio s. m. Livro de e- Cor:ege loria s. f. Oífieio e
meu da* j u r i s d i ç ã o de corregedor. Dis-
Corredeíla, s. f, [ T. baixo) cor- tricto do Corregedor.
i j,| , Correger por Corrigir.
Corredemptor - c a m. f. Qne >::-Corregimento s. m. Concerto
cooperou para a redempção. O estado da con a concerta-
Corrediça , s. f. R«$guárrio eleja- da P i e »aro , adorno. S b s i d i o
nella ou de outra con-a que q n e os Reis,davão aos vással-
curre subre dua- peças de ma- los quando cazavâó.
deira pari os I do-. Corlina. Córrego s. ro. pen br. Reguei-
Curtedio , adj. p'm. I . Q u e c r- ro de água. Caminho estre.to
re. Que passa de carreiia. Li- entre nrontes.
g0 Currei^ão , s. f. Ces no plti-- vi-
Corre.lor, s. m. Paisagem estrei- sita do C o r r e g e l o r ptda C o n -
ta entre paredes para serven* marca Corregertoria. Districto
tia das o a a . Batedor do cam- do C o n e g e d o r . C o r r e c ç ã o .
po. Nu ForlificaçAO , estrada Corr<-jola ou ou Cornjoüa V.
cobeita. No plur Tropa de ca- Coribria.
vallaria antigamente. C o r r e l a ç ã o , s. f. õ-s no p l u r .
Corredor, ora adj. Q u e corre Redação mutua. Conuexáo de
jjeil)i ani-ade trato com alguém.
Corredouro, s. m. E m ' c e r t o s j o - t o r r e l a t a - . s e , v. n. refl. Ter rou-
. gos he o l u g a r , por onde se tua relação.
corre C o r r e l a t i v o , a d j , Que tem cor-
Co-redonra, s. f. P e ç a inferior rei-.ção.
aa n , ( j . # C ' o r r e n ç a , por Diarrehea.
Correeuto, a d j . D.fficuitoso de C o r r e u ' ã o , - ona , m. f. Oes-unas
romper D u m de ma-tigar. no plur. Desembaraçado em
Coneeiro , s. ro Oficial que faz a p r e s e n t a r - s e . e f a d a r ; que
correaa, e outras ob.as de s>aOe haver*se com houesto
CÓR
CÜR
C o r r e s p o n d e n t e , a d j . Q u e trata
de?pejo.
com outio de negócios em di-
Corrente , s. f A á g u a q u e cor-
verso paiz, Pat. a. de
re. E n t r e os marítimo-,, água
C o r r e s p o n d e r - v. a. T e r seme-
q te retrocede. Cade'a de fer-
l h a n ç a ter p r o p o r ç ã o , E-tar
ro para p r i / ã o . F i g . l-aeilida-
de copíosa de dizer. Opinião, na mesma d i r e c ç ã o , P a ; ai ,
recebida. E x e m p l o etc. s a i fazer, Ser igual , conter.
C o r r e n ' e , part, v. de correr.ÍJo me proporei, n a d o . Caitear-se
B razão , que se figura c o r r e n - com a l g u é m .
do. U s a d o , praticado. Facri. Corretagem ,-s. f. Prêmio do cor-
O corrente , i-to he o mez em fétor.
qne estamos, Sem e m b a r a ç o , Corretor- -ora m. f. Que inter-
sem d i l i c u l d a d o , prompto. ver- vém nas compras , veadas etc.
sado ex rci.ado. Corretora de honras, Alco-
C o r r e n t e m e n t e adv. ou sò Cor- viteira.
rente por ab eviação. Sem er- C o r r e t o i i a , s. f. Officio de cor-
ros , c »m facilidade. retor , ou de corretora.
Correnteza , s. f, Correnfe, S e - C o r r i c ã o , s. m. Caçar a cor-
rie , enfiada. Fig. F a c i l i d a d e ricáo , he c a ç a r acossando com
em tratar ,'e conversar. cães.
C o n é o , s. t». Complice , rèo còm Cbrricoche , s. m. 0 mesmo que
outro. Sege.
Correr - &: n. I r ou mover èe Corrida s. f. carreira De cor-
com muita ptes-a. E n t e u d é r - rida. Sem demora, de pres-
se. Circular, faltando do san- sa,
gue. Es far em vigor. Passar* C o r r i d o , a d j . part de correr.
'se, M u d a r - s e faltando do Q u e passou por muitas nflfips.
vento. Correr com . T r a t a r G isto com o ii-o. Envergonha-
de.. Concorrer. Correr se, do. A c o s s a d o .
Envergonhar-se Correr se. Corrigir v n. N o part. ido ,
com T r a t a r , ter trato com ou correcto. c o n c e r t a r re; ar; r.
alguém, v. a. Andar p O r . . . E m e n d a r , ca-*'igar, Xepretieri-
visitar, Soffrer, Fazer mover- der, ( T , Aled.j-Diminuir, tem-
s e , v. g: a cortina , fechando* perar.
a. Co.riíH-e! . adj. . Q u e se pode
Correria , s. f. Assaltada repen- corrigir.
tina ao inimigo. •^oiiilho s. m. Ajuntamento de
Correspondência , s. f. Acção de gente.
corresponder. T r a t o por escri- **Co. rinraça s. f. "Vaia , que seda
to , ou de outra í o r m a , S e m e - a alguém c o r r e n d o .
lhança. C o r t i m ã o , B. m. Ots uo plur.
CO*? COR
Encosto , que está aos lados prada , f a d a n d o da donzella.
da- e s c a d a s , de pào pedra Cortou.piroeuto , s. m. A c ç ã o de
corda , ou de fer>o para en- corromper. E s t a d o da cousa
costar a mau o que desC 5 on corrompida.
s o b a . por outro uonie moinei Corrosão , s. f. - Qes nq plur. A c -
JJe c.irrimhe, o mesmo que ie ção de gastar l o e n ô o .
curtida. Corrosivrdade s. f. Q u a l i d a d e
Corrimento s. m. Diz-se do hu- de corrosiv .
mor que corre para alguma C o r r o s i v o , adj. Q u " corroe.
parle do corpo, Purgação Ac- C o r r u p ç ã o s. f. Oes no plur,
ç.o de enveigoiibar-se. Vergo- V, Coirompiniento, Prevarica-
nha. ção Alteração.
Comeria, s. f. J o g o , que se jo- C o n u p i o , s. m. pen- 1. Peça
ga com liuai pao-íutio com hum paro brincar , que consta de
l a ç o . Nome de huma h e r v a , •tuas ca.-cas de n*,z unidas, e
que apparece nas costas ma- hum paosinho , com sua corda
riri nas- Fig. engano. na e x t r e m i d a d e inferior eto.
Corriqueiro , adj Que não para A n d a r em hum c o r r u p i o , fr,
em casa. Trivial. fam, N ã o d e s c a n ç a r , não pa-
Corro s. m. Area onde se cor- rar.
rem touros , etc, Lugar onde C o r r u p t e l a s, f, Abuso das L e -
se faz feira. Outros dizem Cur- is e bons costumes.
ro. Corruptível a d j , Sujeito a cor-
Corroboração . s. f. - Oes uo plur. romper-se,
Acção de corroborar. Corrupto, a d j , part, irreg, de
Corroboiaute . part. a. de Corromper, He usado no sen-
Corroborar v. a. Fortalecer, dar tido pbysico. e corrompiao no
forças. sentido moral.
Corroer , v. a, Gastar roendo. Corruptor- o r a , m, f, V, Cor-
Corro,upedor o r a , m. f. Q u e ro mpedor.
corrompe. Corsário , s, m, pirata, Navio que
Corromper . v. a. no pari, - i Io , anda a corso.
ou corrupto, Alterar o bom C o r s o , s, m, Acção de andar no
estado da cousa, Peita-, S e d u - mar em seguimento de navio
zir huma mulher, Perverter. inimigo, L u g a r , onde se cor-
Fazer apodrece re em coohe , ou a cavado.
Corrompei-se v. a. refl, A p o d r e - Cotsolete melhor que Cossole-
cer. te , s, na, Peito de armas.
Corrompido, a d j . part. de Cor- Cortabolsas , s, f, L a d i ã o subtil
romper, Fig, D i v u l g a d o , Cor- de bolsas,
rompida o mesmo que eslu- C o r t a i e i r a , s, f, F e r r o de abrir
COR
COR
Corte s, f. L u g a r o u d e está o
ca«as n»s vestidos. F o l h a lar-
ga de espada. liei o I m p e r a d o r os Prinoi.
Cortador s. m. O que corta a pes , e pessoas que os acnin-
carne no a ç o u g u e . pa-nhão. L u g a r para recolher
Cortador ora tu. f. O que cor- g a d o , e aves N o plur Ajuti-
ta. tameiito dos Procuradores das
Cortadura s. f. G o l p e que de- vidas , e cidades , dos N bre-;,
sune as carnes , com instrumen- e de» Clero para deliberarem
to que corta. ( T de F o t . J etc. s e g u n d o o costume mui-
Posso para eutriuch-ri ar o c m i - to antigo em Portugal , e ou-
po. A b e r t u r a , que faz na mu- tios Estado*'.
ralha a artilheria. Linha qne Cortejar v. a, Fazer cortezias.
se a c r e s e e n t i à cortina e ao F a z e r corte acompanhar por
orelhão. Obra feita pelos sitia- obséquio etc. Fazer o olficio
dos , quando receão que não de c o i t e z ã o .
poderão sustentar o posto. Cortejo , s. m. Gente que acom-
Cortamão s, m. • abs no pi ar. panha t m acto de pompa, ob-
Instiiimento de Carpinteiro séquio de quem corteja.
que consiste nYima taboa trian- Cortei lio .-. m. O mesmo que
gular , para pas-ar a e.-quadria. po-silga.
Cortaroeuto . s. m. Acção de cor- C o r i e z , - a r i j . U i b a n o , civil. Que
tar de mutilar. sabe , a pratica os usos da Cor-
C o r t a p á o , s. m. A r e do Brasil te.
qne corta a m a d e i r a com o #Corteza s. f, por Cortiça,
bico. C o r t e z ã m e n t e . aov, De hum mo-
Cortar v. a. S a p a r a r com al- do c o r t e z ã o .
gum instrumento afiado o que C o r i e z a o i a , s. f. e
estava unido. Fig. Abrir , sepa- Cortezanice , s. f. Acção , ei-tilo
rar. Cansar pena , e do». Ata- de c o r t e z ã o , Cortezia.
lhar. Dizer mal de a l g u é m . Cortezão , í-a adj. ãns , ãas
P r o n u n c i a r . T a l h a r . Dividir. no pi. De Corte. Urbano, dis-
Taxar preço, cortar largo, dar. creto, s. rr. O que serviu que
dispander com liberaliuade. a n d a ua Coi te : o que sabe os
Co te , s. m. G o l p e que se faz u - o s d a Corte. Corlezãa , s. f.
com instrumento. Acção d e meretriz
c o r t a r , de deitar a b r i x o . O fio C o r t e z i a , s. I. Procedimento do
do instrumento que corta. Por-
Cortesão. U i b a n i d a d e , A c a a -
ção de estofa para vestido. A-
niento tirando o c h a p e o , e i o ,
paio de penna. A parle delga-
A'corlezia das ondns, A' dis-
da da c u n h a , opposía á ca-
crição á mercê delia-.
beça delia.
C o i l e z m e u t e , a d v , Com cortezia.
COR COS
Cortiça , s, f. Casca do Soverel- maior que o melro. Corvo ma-
r», Casca de qualquer arvore, rinho, he o que no Brasil cha-
Q arquei* arvore. Qualquer cou- mão Ornbu.; vive de peixe , e
sa leita de cortina para alg ms he do tamanho de hum perít.
u-os, Sem cortiça , Sem auxi- Coruscaute , adj. Que deita c o -
lio. riscos , que dei>a c b a n m a .
Cortiçado , adj. O berto de cor- Coruto , s m. o pen >cho do mi-
tiça. Forrado de cortiça. lho , etc. que sane da summi-
Cortiço , s. ro. Onde as abrihas dade do talo.
crirto, e fazem o mel. Fig. (T. C o r y b i n t e s , s m. plur. S a c e r d o -
baixo ) Corpo mal feito por tes fabulosos de C y b r i e .
g r o s s o , e igual. Ave mais pa- CYis, contraeçãt) de com **
queua que a perdiz c o n hu- Còi, s. m. Ciuto cosido nos c a l -
ma cinta preta no pescoço. çOes , e ceroulas , c o n que se
Cortilbar , v, a, Cortar. prendem ao redor da c i n t u r a .
Cortina , s. f. Pannü q ie cobre. Cosoojas, s. f. plur. N a sella
Na Fortificaçko , he a parte e s t a r d i o t a , são httu- ano»is
do r e p a r o , que e*,fà entre os compridos de ferro ao redor
flaocos de dous baluartes. d.» lado movediço da fivela ,
Cortinado , s. m. Aparelho d e para a corréa correr co n fa-
cortinas. c i l u l i l e . T a m b é m os bocados
Coruchê > , s. m. Remate mais do freio os tem.
alto que o telhado c o n feição Cose .rão , s. rn. - Oes no plur.
piramidal nos edifício*. Esoe- T a l h a d a s de farinha amassada
cie de b a n e t e de papelão dos com ovos , e manteiga , fritas
discipliuantes no tempo anti- em azeite e passadas por cabia.
C o s c o r o , s. m p e n . b r . D m e z a
Corvejar , v. n Estar sempre so- do pauno por onde se coou cal-
bre hum negocio ; metapb»- da , ou que apanhou nodoa le
ra tirada do c rvo sobre os ca- gordo»a , e t c
dáveres. Fa/.er o som de voz Coscorrão , s. m. - Oes no plur.
do corvo. Fig V a. Remor- Carolo, que doe sem fazer san-
der continuamente. gue.
Corveiro, s. m. C u r r a l de cabras, Coscorrinho , s, m. Diuheiro jun-
etc. to.
Coruja , s. f. Ave nocturna de Coscos , s. m. pi. V i n t é n s , di-
rapina. nheiro.
Corvina , s. f Peixe do mar. C o s c u z e i r o , adj. Q u e tem a co-
Corvo , s, rn. Ave u e g r a , e car- pa còuica , fadando do c h a -
nívora. Corvo noefurno. Ave péu.
que chupa o leite às cabras , # Coseito , adj. Por cosido.
37
COS CO*
Coseno , s. m. Na Trigonome- Cosmopeia , s. f. Fabrica dd
iria , he o seno do complemen- mundo,
to do arco ou do angulo. Cosqneadura , s. f. A c ç ã o de cos-
Coser . v. a. Dar pontos c o n li- quear.
n h a , e agulha. A q u e n t a r . p e - Cosquear v. a. A c o u t a r com
parar ao lume a cmoina. Di- vaias.
gerir - abraç ir. Chegar muito. Cossario , cosso V, Corsário ]
Uuti. Coser a facadas etc. corso.
Maltratar muito com facadas, Cos-e s. m. Na Ásia he bm
etc. Goser-se com Apro- ma medida de terra que tem
ximar-se de ... qua-i 2flUÜ passos geo'uetiici.s.
C o s m é t i c o , adj. Q u e amacia , e Co-solete s. m. V Corsolete.
faz formoso o semblante. C o s s o u i o , s, ro. ( T N a u t . ] Bo-
C ó s m i c o , s. m. pen. br. O g l o - la de ferro furada no meio ,
bo e.n que se repieseuta o oude se mette o mastro. N a
mundo, e-pora he a roda eom d e n t e s .
Cósmico adj. m. Diz-se d o Costa s. f. T e r r e n o , que se le-
na-cimento dos astros que vanta em ladeira T e r r a j u n -
nascem com o siri , e com *el- ta ae mar. No plur. Costel-
le se pOem, las do c o . p o . ( T . Naut ]
Cosmogonia , s. f Sciencia da Curvas e outras p e ç a s , q u e
formação do mundo, sustem o c o s t a d o . N o s ins*.
Cosmographia , s. f. Descripção trumentos de cortar he a par-
do mundo. te opposta ao fio. N o animal
Cosmographico , adj. concerueu- he a parte opposta A barriga ,
fe á cosmngrapbia. desde o p e s c o ç o a'é os rins.
Cosmographo s m, Qne sabe , Na mão he a parte oppos-
que ensina cosmographia, ta á palma. Cò.ta , e n t r e o*
Cosmoh.bio, s. m. I n s t r i u r e n - çapateiros . he hum instrumen-
to , de que se servem os Mu- to de ma.fi n , on de madei-
thematicos para tomar as me- ra , com que elles ali-ão a
didas do c e o , e da terra. a sola etc. Dar á costa
C o s m o l o g i a , s. f. Sciencia que naufragar- etmalhar- e fig.
t r a t a , das Leis physicas do «ieitar-ve a perder arruinar-
mundo. se ficar pobre . sem bens. De
C o s m o l o g i c o , adj. Coneeineoie costa, com a barriga paraei-
á Cosmologie, ma. Ter as costas quentes,
C o - m o p o l i t a , -tdj, Que h-abita o ter em quem se coufie . ou
mundo. Diz se do homem quem lhe guarde as costas.
que .considera todo o muudo Costa acima , s. f. Cal tvra com-
como a sua pátria. posta , o mesmo que Euco-sta
COS COT
Costado , s. m. As pranchas , h u m a corda torcida em b u .
que cobrem as co-ta? do na- roa taboa estreita.
vio da parte de fora , Aa ge- Cosiilha s. f. He hum pào a r .
raç> o , se d i z * * quatro cos- queado com duas mòsaas na
tados para significar cs deus poma e hum c e d e n h o bem
avot, , e as duas a\ òs , de toicido , e delgado para apa-
soite que cada huma destas nhar falcOes.
pes.-oa» se diz hum costado. Co-to s. m. Herva , e a raiz
Saco do exercito. delia.
Çostal s. ro L a ç o , ou fardo Costra , s„ f. c o d e a d e chaga ,
de qualquer eou-a , que he etc.
a carga ordinária de hum h o , Costrada s. f. C o d e a grossa,
m e n : o s a c o , f a r d o , etc. na soperficie de hinn guizado ,
que vai de cad.a lado de huma etc.
besla , de modo que dons cos- Costrado , adj. Que tem costia.
taes fazem a caiga delia. O Costumagem s. f. Espécie de
cordão , que se Hiette pelo tributo. O qne he do costume.
meio da meada de linhas , pa- Direito consuetudinario.
ra não embaraçar-se. Costume . st f. T u d o o que em
Çosialtira , s. f. T a b o a da par- n a t e i i a s de moral se faz por
te de lòra do madeiro. htibito , ou de ordinário. Uso.
Co-taneira s. (..&. caderno de Habito n a t m a l .
pai»el que vem da parte de fo- Co-tura s. f. União das cousas
ra da resaia. Na Mdicia anti- cozidas pelas extremidades hu-
ga eia a ala d o exercito. ma a outra. O b a de lençaria ,
C s t ã o , s. m. Oes no plur, que está para fazer-se No na-
Na Beira quer dizer t.ambo. vio he a junctiiia entre taboa
-K-Costão adj. Dizia-se do sol- e t « b , a . Os p o n t o s , com que
dado qne estava de pre*idío se corzc.
a alguma costa marítima C o s t u r e i r a , s. f. Que sabe c o -
Costiar , v. u. Navegar costa a zer . ou vive de cozer roupa
co-ta. branca.
Costeiras , s. f. plur. P e ç a s do C o t a s. f. Gibão unido à saia
costado do uavip. com c a u d a , e mangas com-
Costeiro , s. m. O roesmo que pridas. Citação , apontamento
Encosta. à margem d o livro , e t c . Co-
Cdítela s. f. Osso curvo que ta d' t<rmas. Vestidura que
prende com outro na espinha levavão os Heis d' armas nas
d o dorso. Armadilha para a- funções pública-. Vestidura an-
paohar pássaros : consta de tiga dos Cavalleiros. A parte
huma costella de c a v a d o , e grossa do instrumento de bo ,
37 ii

*
COV
COT C o t o , s. m. O p e d a ç o de ve.
opposta ao g a m e . Sobrepel.z Ia e t c . *» extremidade da a.
de clérigo, . za : a parte do braço , etc,
Cotabaça , s, f, ^ f ^ ^ que fica depois de se lhe ter
obrigação que o **c**° . c o r t a d o h u m a pa.te.
furos das várzeas tem de os C o t o , s. m. Espécie de faca
a recadar e de a p r o v e i t a r a , mato ou espada curta.
t e r r a - , *e quem as arremata- C o t o n i a , s, f. pen, 1. Tela de
va não o fazia , e t c .
algodão.
C o t a d o r - s . m. Q u e p«e c o t a s .
Cotovelada, s. f. Pancada com
Cotão s. m. 5** u» p i a i . Pel-
o cotovelo.
lo que se cria em c e r t a s ru-
tas. O que se raspa da len- Cotovelar , v. a. Tocar com o
çaria O que se ajunta nas cotovelo.
costuras nas algibeiras etc. Cotovèlí» s. m. A extremidade
O que se pega aos vestido*. dos dons ossos do braço, e
C o t a g r a u d e . de malha gros-a. a u t e b r a ç o , em que prendem
C o t a r , v. a. P ó r cotas A p o n - hum com o outro. Fig. cou-
tar e<n notas, citar á m a r g e m . sa que faz a figura de coto-
C o t e , s. m. Diz-se d o v e s t i t o , veloz
d e que se usa quotidianamen- C o t o v i a , s. f. Ave conhecida.
te. Cova s. f. Abertura funda na
Cotejador s. m. Q u e coteja. terra, Buraco. No jogo de pe-
C o t e j a r - v. a. ©omparar h u m a la se diz do segundo parcei-
cousa com outra. ro , que defende a casa.
C o t e t o , s. m. ( T . baixo ) Diz- Côvado s. m, pen, br. Medi-
se d o h o m e m de corpo baixo, da da ex teu ção de três pai-
C o t h u r n a d o , a d j . Que c a l ç a c o - m o s , para medir estofos,
thurno. etc.
C o t h u r n o , s. m. Borzeguim , de Covão , s. m -Oes no plur. co-
que usão os T r á g i c o s . va g r a n d e . Faltando de ga-
C o t i a , s. f. Animal do Brazil. linhas , capoeira. Cova , nas-
N o m e de huma embarcação na de pescar.
na Ásia. Covarde , a d j . Melhor cabarde.
Cotica , s. f. pen. br. No Bra- Sem animo , fraco , posillani-
sSo , he como huma banda me.
porém mais e s t r e i t a , l a n ç a d a Covardia , s. f. Pusillanimida-
ao travez do escudo. de , falta de valor, Acçâode
Coticado , a d j . Q u e tem cotica. fraco.
Cotio , a d j . pen. 1. Que se c o - Covato , s, m, B u r a c o , onde se
ze facilmente ao lume. Vul- unha o b a c e l o , no fundo da
g a r d e c a d a dia. elfa, Ofício d o Coveiro. Lugar
COU
cov C o v o , a*lj. Coneavo , (fundo.
o n d e se abrem còv*a«, Covo , s. m. Cesto comprido da
C o i c e , -. m. Pancada da besta pescar , ou r e d o n d o para ter
para traz com a pata. N a por- galinhas.
ta he a p e ç a onde ella e<tü C o u r a , s . f. Gibão de couro com
pregada em seus eix°s. Re«ú.) a b a s , que serve de resguardar
d a arma , ou cauhão ao des- o corpo na guerra.
paiar. ( T . N a u t . ) A p j ç a Couraça s. f. A r m a d u r a , qua
d e m a d e i r a , que prende ua e » b n a o peito e espaduas.
q u i l h a , e no cad.»*te Cabo, Hoje he a o u r a , on p milho,
fim. N o espingarda h« a par- que trazem os Otfioaes de
t e inferior. Cavalliria.
Couceador , a Ij. m. Que dà cou-
Couraceiro, a Ij. Que trazia
ces.
c o u r a ç a ; hoje diz-se do que
Coucear v. n. Dar couces ,
tra z coura.
peruadas.
C o u r a c e i r o , s. m. O que taz
Coueeira, s. f. A p e ç a , onde
couraças.
a porta se volve.
Courama , s. f. Couros por cur-
Coiicellos , s. m. Por outro no-
tir , ou curtidos.
me Sambreiro ou chapeo de
Coureiro s. m. Que trafica e,n
telhado , herva
couro» por cnitir.
Couçoeira s. f. Copo pequeno
de vidro, pranchas de taboado Courella s m. P e d a ç o de ter-
para portas , e são gio--as. ra com cem braç is de c o m -
Coudel , s. m. Capitão de com- primento , e d j z de laigura.
panhia de eavallos. Coudel P o r ç ã o dividida por vallado ,
M ò r , he o que tem a seu car- ou m a t o .
go cuidar ua propagação dos Couro , s. m P-rile de animaes.
cavados. Cousa , s. f N o m e geral de tudo
Coudelaria, s. f.Officio de coudel. o que ha , ou pò i J h a . e r
Cobello s. m. Melhor Cubello. e DÓS c o n c e b e m o s . Nao dizer
Coveiro , s. ro. O que abre covas. cotiza cjm couza , dizer des-
Covil s. m. Cova de feras. propozitos - cou-a- inconnexas,
T o c a de c o e l h o s , etc. F i g . Couseiro s. m. N a Inquisição
Abrigo de ladrões. F i g . Chou- he o livro em que se escre-
pana, vem varias cousas.
Covilheira , s. f, Melhor Cuvi- C o u s e l l o s , melhor que Coucel-
Iheira. los. veja se.
Covilhete,s. m. pratinho d e bar- Coutada , s. f. A terra ou mon-
ro vidrado b r a n c o . te , onde he prohibido c a ç a r .
Couliflor, s. f. V. Couveflor. C a u t a r - v. a. Faser tomadias da
l a z e u d a s prohibidas. Dar o

X
CRA
cox nzão os B o m b e i r o s , feitas de
privilegio de couto, fig, Tolher pes e u x o t r e , cebo , e polvo.
atalhar. ra.
C o u t e i r o , s. m. G u a r d a d a cou- C o x o , a d j . o que tira por ku.
C p Í t o ' s. m. T e r r a s de algum ma perna que tem encolhida
S e n h o r , onde não ent.a.vno ao andar.
a* Justiças rio Rei , e Unha Cox< te , s. ro. parte da armadura
outros privilégios. F i g . Azilu. acima das grevas , que cobra
refugio. as coxas.
Conve , s. f. H o r t a l i ç o . Cozer v. a. V. coser.
Cotiveflor- s. ro. E - p e c i e de cou- C o z i d u r a , s. m, O que se cozi
ve que da h u m g i a u d e bo- de huma vez ao lume.
t ã o a p i a h a d o de flores bran- Cozimento s. m. Acção de co.
cas. zer ao l u m e . Digestão. Bebi.
Coxa , s. f. A parte superior d a oa medicinal impregnada da
perna entre o j o e l h o , e a viri- virtude de hervas , ou outros in-
lha P e ç a , o n d e o Cavallei- gredieutes por meio da ferrara.
ro firmava o c o n t o da l a n ç a C o z i n h a , s f. A casa oude sa
para levada perpendicular- prepara e coze ao lume a
mente. comida, Acção de cosinbar.
C o x e a r , v. a. Andar c o x o . F i g . C o z i n h a r , v. a. Guisar, cozeç
Vaoillar , cahir em falta. a comida.
C o x i a , s. f. N a s g a l é - - , era a C o z i n h e i r o , - a m. f. ftn© co-
taboa fixa no meio dos ban- zinha.
cos por o n d e se passava d e Craca s. f. parte concava da
poppa a proa. Nos navios esta columna encanada. Marisco que
passagem he de c a d a bordo. se cria por baixo dos navios.
N a cavallarice he o lugar que Craneo s. m. pen. br. 0 osso
occupa cada cavado. Nos Idos- d a p >ite superior , e posterior
pitaes be o espaço t u t r e as da c a b e ç a .
camas dos doentes- Crápula , s. f. bebedice, borra-
Coxim , s. m. Cama d e d e s c a n - cheiia.
çar à s e s t a , à maneira d o s Crassamente , adv. Grosseiramen-
Asiáticos com c-rixão sem te.
encosto. Almofadinha sobre Cra-sicie , s. f. , e
q u e o d o u r a d o r corta o ouro. Crasstdi.de , s. f. 011
A l m o f a d a para assentar se so- C r a s s i d ã o , s f. Oes no plur.
bre e d a . T e c i d o de cairo ou D e n s i d a d e , e s p e s s u r a , gros-
c o r d a nos navios para guar- sura.
dar velas, Estopadas j u n t a s Crasso , a d j . D e n s o , grosso »ei*
c o m o em hum coxim , de que pesso. Grosseiro.

JL
CR 4 CRE
Crastlno , adj. peu. br. [ T . poet.) iBorbulha com raiz que vem ao
Do dia seguinte. r o u o etc I n s t r u n e u t o musico.
Cravação , s. f. Oes no plur. A c - Braza do morrão da a r t h i l h e -
ç ã o de cravar- O ornato de rii. Doença do casco do ca-
pregos cravados com symme- vado.
tria. Crê , s. m. G r e d a .
C r a v a l o r , s. m. O que crava Creação , s. f. - Oes no plur. A c -
pedras. Instrumento de çapa- ção produetiva c o n que hu-
teiro. ma cousa passa do n a d a ao
C r a v a r , v. a. Fincar pregar. ser , qua tem.
F i g . Fitar. E o g . s t a r a pedra. Creador s. íO. Que creou que
Cravata s. f. Tira de lença- produzio. O que deo o ser a
ria , que se enrola no pesco- tudo o que existe , Deos.
ço. C r e a r , v. a. T i r a r do n a d a , e
Cravejar - r. a. POr cravos na dar o ser. E-te Verbo sò mu-
ferradura. da o e em i no presente do
Craveira , s. f. Instrumento do ludicaiivo no singular. Eu
çapateiro com que toma crio , tn crias ekle cria , e da
medida ao pé. Buraco de fer- mesma sorte no presente do
radura paru metter os cra- c m j u n e t i v o eu cri3 tu cri-
vos. Instrumento da tomar a et , ede crie. E n todos os
ai t i r a do homem entre os mris t e n t a s he r e g u l a r - e
Militares. M Í tid 1 , de que se differente do v e r b i criar.
s e r v e m os E-pingardeiros. C r e a t u r a , s. f. Q ia! píer cotisâ
Craveiro, s. m. P l a n t a , q ie dà crearia.
os cravos. O v a s o , onde elle Crebro , adj. ( T . Poet ) Amiuda-
está plantado. do.
Craveiro adj. Diz-se dos 5 pal- C r e i e n c i a , s. f. Meza ao pè do
mos , era que se divide a nos- a l t t r - onde se põe o Missal ,
sa vara. etc
Cravete s. m. F e r r ã o da fivela. Credeucial adj De c r e n ç a D z ^
Cravija , s. f O ferro que pren- jte da caria com que os E n -
de na b o l e i da ponta da lan- viados , e t c . se aure-então p i -
ça d o c o c h e . ra que os reconheção , como
Craviua , f. O mesmo q n e cla- taes efe. Neste sentido ordi-
viua. , Espécie de cruvos pe- nária nente se n-a no plural ,
quenos. e sub-tautivamente v. g. a-
C r a v b r g ã o , s. ra. O mesmo que preseutou as suas ciedencia-
claviorgão. es.
C r a v o , s. m. P r e g o propriamen- Credenciario , s. m. O que cui-
te de ferradura. F l o r vulgar. d a da credencia.
CRE
CRE
Crepitar v. n. Darestalog.
Credibilidade , s. f. Q u a l i d a d e de
C r e p u d i n a , s. f. pen. 1. Pedra,
crivei , ou que deve fazer a
que se cria na c a b e ç a do ça.
cousa crivei. Razão , fundamen-
po.
to porque se deve crer.
C i e p u s c u l o , s. m. A luz fraca,
Credito s f. c r e n ç a que da-
q u e p r e c e d e , e que se segue
mos ao que nos dizem ou
ao clarão do dia autes.de aaoi.
vemo**. E s t i m a ç ã o a u t h o r i d a -
tecer.
de R e p u t a ç ã o de homom ca-
paz de pagar. O abono do C r e r , v. a. T e r por certo, por
que afiança, e a pr.içao afi- verdadeiro. J u l g a r , ter para
a n ç a d a . Valimento p i r a com si , e n t e n d e r . Fiar-se de al-
outiem. guém. Na primeira pessoa do
C r e d o s. m. P a l a v r a Earina preseute do Indicativo faz cre-
que entre nós quer dizer o io.
Symbolo da F è . T r e s c e o ç a s. f. O que excede
C r e d o r - ora m. f. Aqnelle a à m e d i d a , e ao número.
quem se deve a l g u m a divida. C r e s c e n t e part. de crescer. Fal-
F i g . M e r e c e d o r quasi de j u s - l.inlo da lua quarto crescen-
tiça. te he o tempo que vai entre
C r e d u ü d a d e , s. f. Facilidade o n o v i l n n i o . e pleuilunio.
em c r e r Crescer . v. n. Fazer-se maior em
C r é d u l o , a d j . Q u e o i ê facilmen- altura e volume. Dilatar-se.
te. Sobejar.
C r e m e - s m, N a t a d o leite. Crescimento s. rn. Aumeutoda
Cremor s. m. Cosimento., em que cousa , que cr e ce.
se e x T a h e o m e l h o r - e o r n a - Crespão , s. m Oes no plur. Eis-
is substancial, Cremor tarta- tofa de lãa d e l g a d a , e cres-
ro o tartaro purificado. pa.
C r e n ç a , s. t. A c ç ã o de crer. Crespina s. f. coifa , on outra
A doutrina , que se c r ê cousa em qne se metteoca-
C i e n c h a , s. f. T i a u ç a de ca- betlo.
balo. C r e s p o , adj. D e superfície ás-
C r e n t e adj, part, de cre*\ O pera Faltando d» cabello,
fiel , que crê na verdadeira Retorcido em anneis.
Religião, C r e s t a , s. f. Acção de tirar o
Crépe s, m, Estofa mais trans- mel das colmeas. Fig coneus-
p a r e u t e que filele. D r o g n e t e são . rapina.
preto A batina feita delle. Cre-taeolmeas , s. m. O que cres-
Crepitaculo , s. m. C i s t a n h e t a d e ta* as c.-Imêas.
tocar. C r e s t l o . s. f.- Oes no plur. Bo.
Crepitaute , part. a. d e de c a p a d o .

2
CRI CRI
Crestar , v a. Queimar levemen- t u n a , e l e v a ç ã o , etc, a ou-
te a Mipe.fi ie. Kcubar , fa- trem.
qt.ear. Fatiando das colmeus Crime , s. m. Malefici > co"fra
he tirar o mel delia . as Leis de Deos , ou huma-
Creve , s. IJuer dizer o qne a- nas, adj. Criminal. Ro.-to c i -
ponta < om risco. Diz-se do ho- nte , isto he , de quem lecea
mem que os estiangeiros man- castigo , p e t t u i b u l o ,
dão a Setuval tomar conta nos Crimemeute , a<lv, De hum mo-
meios de sal ,qtie .-e carregáo. do crime , com voz , e ar de
Crouic a , e outros , melhor c h r o - quem c i i n i n a ,
nica , etc. Veja-se. Crimeza , s, f, Gesto . on pa-
C n a , s. I. O nnin.al novo ou o lavra de quem estranha , e
que ainda mama. reprehende severo.
Criação , s. f. - 0*s no plur. Aó- Crinrinaçâo , s. f. -ôes no plur.
çfio de c i i a r , ou sustentar. O A c c u s a ç ã o de crime. A ç c ã o
susfenfo qi'e se dá ás crias. de criminar, reprehensão,
O trabalho de fazer vegetar Criminal , adj, Ceuceruente a
arvnres , ele. E d u e a c ç ã o , que c r i m e : que crimina com ri-
se dâ. gor,
Criado , a d j . Que recebeo edu- Ciiminalroente , adv, Com apli-
c i ; " u » , e c r i i ç t » em casa de c a ç ã o da pena aítlic , iva : ex-
algueio. Que serve por solda- igiudo castigo,
da. Criminar , v, a, Dizer qne ai
Criador , -ora , m. f. Que cria , guem commetteo delicto , cri-
e educa. me , aetisar,
Criança , s. f. A cria da mulher. CiiniinosO, adj, Que tem cri-
A cria da abelha , que come- m e , concernente a crime.
ça a ter aza-. Diz se tan bem Ciina , s. f. , ou
de outros auimaes , e ainda Crine , s. f c o m a das bostas.
das arvores ainda novas. Cria- Fig. cauda de cometa. Herva
ção , e d u c a ç ã o de-te nome.
C r i a r , v. a. Ali,uentar. E d u c a r . C i i n i t o , a d j . Que tem crina.
Deixar crescer fatiando do C r i o u l o , adj. O preto e s c r a v o ,
cabello. P r o d u z i r , dar de si. qne nasce em caza de seu se-
Erigi, , nomear para empre- nhor. O animal ou ave que
go. Edificar , fadando de for- nasce em poder de seu do-
talezas no.
C r i a r - s e , v. refl. N a s c e r , pro- Cris , adj. Eclipsado, s. ro, Cri-
duzir-se. ses uo plur. Arma do feitio
Criatura , s. f. Qualquer cousa de adaga , que se usa entre
criada, O que deve a sua for- os Malaios.
Ó8
CRI CRI
Crisada s. f G o l p e ooro o cris. Critica s f, pen, br, A r t e de
Cri-alida s. f. E s t a d o do iose- ajuizar do que o u t r o s escre-
cto , cerra Io em c a s c a . au- verão . diaceioindo o bom do
tps de se transformar em bor- mào e t c ,
boleta. Criticar v, a, -quei, censurar
Cri.-e , s. f V. Crize. c m critério , fazer huma crize,
Crise , s. m. Estofa de lãa mui- Critico , a d j , pen, br, concer-
to fina , e b.anc.t. nente à c i i t i c a , Q n e enten-
Crisol , s m. Vaso de purificar de da critica. Que critica. Con-
e efinar o ouro e a prata. c e r n e n t e á cii/.e. ( T . M e d . )
Crisolita , s. f. , ou E m qne s u c c e d e a c t i z e .
Crisolito , s. f, Pedra fina. Critiqui?a r - O mesmo que Cri-
Crisopraso s. m Pedra de c ò r ticar.
verde elara misturada de a- Ciivado, adj. part. de Crivar. F i g .
ma reiIo. Faltando deferidas. Que tem
Crispatura , s. f, ( T . M e d i c o ) muitas , como os buracos tcin
contracção. hum crivo.
Crista s. f. Excrescencia çar- Crivar v. a. Passar pello erjvo.^
nosa na c a b e ç a d a s ave-fi. plu- F a z e r furos pequenos.
magem na dianteira dos el- Crivei a d j . Que se p ô d e crèf.
ino-,, e capacetes. Crista de Crivo , s. m, Espécie dp penei-
gallo. Herva , e flor, F i g . N o ra de couro cora muitos fu-
plur, Levantar aí crista* mos- ros.
tiar se soberbo , orgulho-o, Crize s. f, ( T . M e d i c o ) C o m -
Cris'al , s, ra, P e d i a fina trans- bate mais ou menos violento,
parente, que a Natureza d à a huma en-
Cristaleira , s. f, Mulher que fermidade nos instantes p r e c e -
«ià ajudas , cristejs*, dentes àqnelle em que se d e -
Cristalliuo adj, Transparente , cide a sorte do enfermo, Juí-
e claro como o cristal, zo , que se faz do que outros
Cristadização , s, f, Oes no escreverão.
plur, Acção de ciistallizar, O C i ò , s . m Voz da gallinha c h o -
effeito da cristal lisação. ca. , / u g o d e cartas. Cada h u m
Cri tallizar , v, a, ( T , c h y m i e o ] tem a s u a , e he obrigado a
Pazer çuamo cri-tal, trocria-a a o u t r o , e x c e p t p o
Cristel s, f, Ajuda mezinhí». que tem o Rei , o qual se c h a -
Critério s, m, Regra de discer- ma neste j o g o o crà . e uão a
nir o verdadeiro do faL-o , e t c . troca e assim perde o qrje
e.m obras de engeqho, A pra- queria trocar com e d e . E»te j o -
tica de discernir e ajuiza-; se- go se c h a m a por outro nome
g u n d o as regras. p Recoveiro.
CRU CRU
Croca , s.f. O páo da charrua. Crucifero , adj. Qae l e v a a c r u z ,
Croça , s. f. Capote , sobre-tu- ou que traz cruz.
do. Crucificar , v. a. - quei , ado, ou
Crocal , s. m. Pedra fina de côr crucifixo. Pcegar na cruz Fig.
de cereja, JVlorlificar.
Croceo , a d j - pen. br. De cor de Crucifixo, ( como s u b - t a n t i v o )
açafrão. Imagem de Nosso S-mhor J e -
Crocitar , v. n. Vozear o corvo. su Christo cruci6ca.ii).
Crocodilo , s. m. Animal amplii Crudelissimo, adj. sup. de
bio , da feição de hum lagar- Ciuel , adj Deshumauo , desa-
to giande. iVo Brasil dão-lhe piedado.
o nome de Jacaré. C r u e l d a d e , s. f. Qualidade, ac-
Cromatieo , a d j . ( T . de Musi- ção de cruel.
ca ) Qoe procede por muitos Cruelis«imu , adj. sup. de cruel.
seuiitnns seguidos. Suave. Cruelmente , adv. Com cruelda-
C r o n h a , s. f. A peça de páo , de.
onde está encaixa Io o cano da C r u e n t o , adj. De sangue. E n -
espingarda , e seguro pelas bra- sangüentado. Que gosta de fa-
çadeiras, zer sangue.
Crônica , e outros. V. Chroni- C i u e z a , s. f. Matéria mal c o -
ca . etc. zida nos vasos da digestão.
Croqne*, s. m. Vara , com que Indigestão. Acção c r u e l , ou
o banpieiros segurão o barco: effeito delia.
tem bom gancho de ponta ua Cruissimo , sup. de Crú , na sig-
extremidade. nificação de cruel.
Crôsta , s f. A codea da feri- Crural , adj. Da perna.
da , uú c h a g a . etc. Crusta , s. f. V. Crosta.
C r o s t o , s. m. Colostro. Crustáceo , adj. pen br. Na His-
C i ó . a l . , , s. ni. Castauhetas de toria Natuial se diz das pro-
tocar. ducçOes marinhas , que tem
Cru , crua , adj. Q u e não he c o - conchas uuidaspor varia-jun-
zido a > lume. Não prepara» tas.
d<>, oão beneficiado. FaMan- C r u l a , s. f. Nome de peixe.
do do Unho , não curado ( T . Cruz , s. m. Instrumente em que
Medico.) Mal digerido. Seve- antigamente pregayâo os cri-
ro , cruel. Paliando de ter- minosos. Entre nós he a ima-
ras , as que não tinhão sido gem mais respeitável , porque
(Tatues cultivadas nella foi crucificado Jesu
C r u a m e n t e , adv. Cruelmente. Christo. Fig. T o r m e n t o , tu-
Com pouca urbauidade , com do o que mortifica. Cruz do
rigor. cavado. V. Cernelha.
S8 ii
CÜB CÜB
C r u z a d a , s. f, E x p e d i ç ã o mili- Dwfarse.
tar antigamente contra os l u - Cubertameote, adv. O c c u l t a m e n -
fieis. te.
Cruza Io, s. m. O que trazia a in- C u b e r t e i r a s , s. f. plur. Pennjs
sigoia da cruz uo hombro. da- do falcão, que cobre n as t e a e s ,
da aos qne biâo as cruzada*. Cubertor , s. in. Coberta d a e a -
Moeda antiga uo lempo do ma.
Rei Dom A (ouso V t l e j e o Cúbico , adv. De feiçSo de cubo.
crazado vale 'lüt) reis. poiem Cub.culario , s. 111. M o ç o da câ-
quando dizemos c r u z a d o novo mara.
então he 480 rs. C u b í c u l o , s. m. c e d a de R e l i -
C r u z a r - v. a. Por em forma de giosos , etc.
cruz. Atravessar pelo meio. Cub.lheira s. f. O roesmo que
Fig. Sobmetter-se , conformar- cuvilheira.
se. ( T. Naut. ) Pairar. Cubital , adj. De c o f o v e l l o .
Cruzar-se v reli. Estar em op- (Yilnt,>, s ra. Medida antiga.
posição fadando de ventos Cubo .* s. ro. Solido de seis faces
torrentes* e t c . iguaes , talhado como hum d a -
C r u z e i r o , s. m. c r u z qne s*1 ar- do de j o g o . O resultado d e
vora nos a d r o s rios T e m p l o s . hum n u m e r o levado a terceira
A parte do templo qoe fica p . t e n c i a . P e ç a da roda da se-
entre as naves lateraes , e a g e e t c . onde e n ' r a jtt e i x o .
maior. Constellaçao meridional Na /• gar de azeite suo qi.a-
de quatro e-trell .s. tro tábuas tiunias sobre as ou-
Crystal , e outros. V. Cristal t r a - , por onde 1 alie a água ua
etc. roda.
Cub.a , s. f. Vasilha , o n d e se re- Cnbrir v . a . M e l h o r Cobrir. Lan-
colhe o vinho que cabe do la- çar poi cima ab ig-ir. Encher
gar. de teira o qoe se tinha esca-
C u b e b a » , s f. p e n . br. F r u c t o v a d o . T e r copula. Dissimular,
aro naiico e m e l i e i n a l disfarçar. T o l d a r .
Cnbello , s. m. Dimin. de Cubo. Cubricuuha s. f. Peixe do Bra-
Na Fortificação antiga era sil.
hum torreão redondo q u a d r a - C u c a r n e s. m. Jojgo de rapazes.
do , ou oitavado que a c o m p a - Coobichar , v. n. Melhor c.-chi*
nhava o l a n ç o das muralha-. cb ir. F a d a r ao ouvido d e p r e s -
C u b e r t a . melhor Coberta s. f. sa , e em vos baixa,
T u d o o que serve para cobrir. Cuehimioco s, m L e i r a q n e o s
i)m pratos com qne de huma Sacerdote.- c h i n e z e s davão o<ir
vez se cobra a meza. O soa- dintieiro p-.ra . n o u r o mun >o.
lho o sobrado do navio. F i g . C u e h o , s. m. N a Ásia he a lista
CU1 CUL
dos devedores d a a l d e a , p a s - Pensamento , imaginação.
sada pelo escrivão. * C u i d o s o , c o u t r a c ç â o de cuida-
Cucio s. m. pen. br. cordeiri- doso. Q u e dá cuidado, c h e i o
oho de cuidados Q u e receia.
C u c o , s. pi. Ave carnívora- Cujo adj Do qual da qual.
C u ç o , s . m. Bicho parecido com C u i t a , s t. Aíflicção.
hum c o e l h o , q u e se eucoutra C u l a t r a , s. f. O extremo o p -
nas \ l o l q c a s . posto à boca das armas de fo-
Cucofate , s. m. ( T . baixo] Ho- go.
roemsinho. Culçami , s. m. pen. I. Na A-ia
-Cucula, s. I pen. 1. Veste -Sn- quer dizer, Escrijão da Ai-
cerdotal. dea.
Cucutbita , s. f. O mesmo que r#Culcitra, em lugar de colehão>
calabaça. ( T Far-p. ) Vaso Culminante , a d j . N a Astronomia"
de feiçàp de cabaça , recjpi- diz-se do ponto da maior al-
ente. tura dos planetas.
.Cncuruta s. f, ou C u l p a . s. f. Falta coutra o de-
Cocuruto s. m. A parte mais ver.
alta de huipa cousa. Culpar v. a. P ò r culpa a al-
C u e c a s , s. f. plur, Súmulas do guém
feitio de calções. Culpavel adj. Que se pò te cul-
Cueiro , s. m. Pauno de epfaixar par , que se p ô d e imputar por
crianças. culpa
C u g u t U s. f. Melhor que Co- Culpavelmente , adv. com c u l -
gula. pa.
C u i d a d a m e n t e , adv. Deliderada- Cuitivação , s. f. A c ç ã o de culti-
.mente- var, O t r . b i l h o de c r i t i v a r .
Cuidado , s. m. A t t e i ç i i o ero fa- C u l t i v a i o r . s. m, Q ae cultiva a
zer qualquer cousa. Diligen-
terra
cia. Desas-ocego de e-pirito.
. C u l i v a r , v,. a. L a v r a r a terra
Cuidftdosaroeüte, a d v . ^ c o m cui-
para fa/ella uroduzir. Fatian-
dado.
do sciencias etc. Dar s e a p -
Cuidadoso , adj. Qu<» tem cni la-
plic.ir se a ei Ias. Conservar a
do. Diligent'. I nquieto de es-
nnvsade , faltando delia.
pirito. Peu-arivo.
Culto adj O r n a d o
Cuidar , v. n. 'Prazer .no s e n t i -
C u l t o , s m, Veueraçào honra,
da- T e r C i i d a l o . Negriciar ; l -
ad oração.
.gnma cousa. T e r para si. Re-
C u l t o r , s. m. Se diz particular-
tíecti»-. Oxr que curtir, Dar
t r a b a l h o , causar desa^-ocego. mente d<» qne cultiva as artes,
scieucias e t c . Q u e rende c u l -
# C u i d o , c o n t r a c ç ã o de Cuidado.
to.

sf
r
A
CÜ^I
cütf
C u l t u r a , s.f, Arte , maneira de a n t e s que se prove 0 artieu.
cultivar as terras, Fig. se diz lado.
do engenho das s-Yencias , ele, Cu m i o - s, m. M o n t e de cou-
Foliando do estilo , O, nato. sas h u m a s sobre outias. A pui-
Cumbadi, ', adj. e ç ã ó q u e sobrepuja
Ç u m b o , adj. U mesmo qne Cur- Cuna , s. f. O mesmo que ber-
ço.
C u m e , s. m. C i m o , o mais al- C u u c a , s. f. No Minho , tigella i
to do moute , da serrania , etc. de p á o . ' -h
Cumiada , s. f. A extensão d o . C u n e o , adj, E n t r e os Romanos
mais alto do edíficio , ou da q m r i a dizer de feição de cu-
cumieiia. ntia.
Cnmieiia , s. f. A parte mais al- C u n h a , s f. P e d a ç o de tabon,
fa do t e l h a d o . ou ferro c h a t o r^ne acaba 'es-
Cumpridamente , adv. C o m p l e - treiíaudi) em a n g u l o , ' o u cur-
tamente. te para rachar lenha etc.
Cunhado s.' m. pen, I. Pareu-
C u m p r i d o , adj. part. de C u m -
testo de cunhados.
prir. Antigamente, completo,
Cunhado a , m. f. O irmSo
dotado.
ou a irmâa do tna»ido ou da
# C u n pridou.o adj. Uíil , p r o -
mulher.
veitoso. Cuuhaclor , m. f. Que cunha rcd-
C u m p r i m e n t o , s. m. E x e c u ç ã o eda.
do que se man |a op do que C u n h a i , s. m. Angulo no lado
se p i o m e t t e . T u d o o que cmii- do edifício.
. pleta huma cousa. observância. C u n h a r , v a. Marcar com o cU-
Curopiir , v - a . E x e c u t a r satis- uho. F i g Fatiando de pala-
fazer a ordem , a promes-a , vras , Adoptar acconim,.dando
o dever etc. S e r v i r , ser con- as palavras á auologia da lin-
veniente. Haver-se com alguém gca.
Ser necessário. Ser indi-pen- C a n h e t e , s. ro. Barriüntio.
èável. h n o h e r o numero. C o n h o , s. m. Instruo euto bom
Cumprit-se v. a. refl. Verificar- que se n a r r a a moeda, ou
se. medalha. F i g . Uso pronunci-
C u m u l a d o , adj. Cheio mais da a ç ã o sentido que sedáà^pa-
medida. luvnrs. ( T . Naut. ) 1'ào's em
Ciimi.l.ir v. a. Ajuntar alem da t o m o cio cabrestauie com seus
medida. dentes , em que pegfto o lio-
Cumulativo adj. ( T . Forense ) gnefe , e as amarras. Sem er«-
Q u e perteuce a n ais de hum. zes nem cunhos famil.se*11
T a m b é m se diz do artigo ac- c a r a c t e r certo , vario.
cresceutado depois da tréplica

*\
C u p i d a , ? , f. Namorada- divisfio de R o m u l o , A corta
Copidistimo, a d j . Muito nam»- de d o m a .
ra,jo. Curial adj. De C u r a De Cor-
C u p o l a , ou melhor Cúpula s. te v e r s a d o em negocias di.
f. o mesmo que Z mbotio. Corte. S e g u n d o a praxe fo-
Cuquiada, s. f. Na A s i a h e s i g - ren-re,
nal de voz com qne d a i r*?- C u r i o s i d a d e , s, f, D e s e j o , ctri-
bate de inimigos. Também he dado de .-ab n r ver , e ' c , para
outrosignal de voz diverso c<»m fazer huma c* usa bem feita:
qne dão rabateaos navegantes, cuidado no ve-lir,
de que apparece terra. Curioso adj. que t«nr» cnrio.si-*-
C n r a , s . m. Pároco , Fig. A c ç ^ i dade, Que faz tudo com cui-
de applicar remédios, de eu- d a d o . O que aprendeu sem fun-
rar ; o tempo da cura. d a n e n t o e po» curiosidade a l -
C u r a ç ã o , s. f. - ões no plur. Ae* g o m a arte , e;c, e sem mes*
ção de curar. tre.
C u r a d o r , - o r a , m. f. que tem Curral s, m. C e r c a l o para re-
cnidado de hum menor, e dos colher gado,
bens delle e assim do pio- Cursado , p-jrt, de Cursar, T i i -
d i g o , do furioso, etc. Qoe se lhado, Ver-ado em negocio ,
mette a curar a applicar re- efc.
médios. Cur-ar - v, a, F r e q a e n t a r , L a n -
Curadoria , s. m. O officio de çar os excrementos pela vU
Curador- ou de Curadora. . ordinária, Correr, Afreçne **-'•' ar
a
Çurandeiro , - a , m. f, O qne se bala a certa distancia, fal-
mettç a curar , mezinheiro. landq das armas de fogo.
C u r a r , v. a. Applicar reme lio-; . Passar ;
para s a r a r a doepça. Fallan • Cursjsta, s, m, Que freqüenta as
do de estofas . etc. Dar cor aulas , ou de Ph losophia ou
alva. Fallatfdo de carne etc. de T h e o l o g i a ,
Secada ao sol , ao fumeiro. C u r s i v o , adj, Diz s e d a letra que
Fig. T e r cuidado de alguma nao he redonda,
cousa. Remediar. Curso s, m, Movimento apres-
Curativo , adj. Concernente à eu- s a i o des fluidos. Andar apres-
ra. sado do homem. Frequent.a-
Curato , s. ro. OÍÍJCÍO de Cura, ç?>o e espaço de duraçáo/oY-
a Parochia , qne tem cura. latido de Sciencias Duração
jÇuravel , adj. Q t e . s e pode eu- Fig. Progres o. E x o e i e i u . fur-
tar, so do çvrp t , o ex e l e m e n t o .
Çuria ; s. f. A trigeryima parte .Cursor s. u), O que em Reina
dos Cidadãos Romanos pela Ipva rM'*s9í do Pontífice n^oa

?
CUR CUS
Cardeaes. onde sa p r e g a a peradd.
C n r l a m e n t e , adv. T i m i d a m e n t e - Curveta , s. m. Pas.-o do cavai.
te. I o , em que câncer fada mente
Curteza , s. f. F a l t a de compri- 1,-vnnta , e abaixa as patas.
roento snfficiente. Fig. Estreite- E m b a r c a ç ã o de gavia de do
za , limitação. A c a o h a o e u u » . ns mastros.
Mesqninheza. Curvetear , v. n. F a z e r eurvetas,
Curtir , v a. P ò r alguma cousa diz se d o c a v a d o .
a macerar em liquido. Calejar. C u r v i d a d e , s. f. V. Curvadura,
Soffrer. Curvo , adj. Arqneado.
Curtidor , s. ra O que curte cou- Curuta , ou Cruta , §. f. Peixe.
ros. Cuscuz , s. m. Massa reeluzidd
Curfidura , s. f. A c ç ã o de cur- a grânsinhos.
tir. A porção curtida de hu- Cuscuzeiro , s. m. Vazilha de
ma vez. funJo e s t r e i t o , boca mais lar-
Curtimeuto , s. m. A c ç ã o de cur- g a , e borda a l t a , onde se f.,í
tir. o cuscuz.
C u r t o , arlj. Q u e não tem bastan- Cuscuzeuo , adj. Que tem o fei-
te cumprimento. De estreitos tio de cuscuzeiro,
limites , de pouca extensão. C u s c n s i o , s. m. Na Beira düo
A c a n h a d o , de poueo anim >, este nome ao Cordeiriuho uas-
Q ie não declara tudo. cido no outomoo.
C u i l u m e , s m. A c ç ã o de cur- Cu^pideira, s. f. Vazo onde so
tir. O número de pedes cur- cospe.
tidas. Fig. Fabrica , ou l u g a r , C u s p i d o , arlj. part. de Cuspir
Oude se curtem pedes. Cuspido e escarrado Exacta-
Curva , s. f. A parte interior do meuie p a i e t i d o . Frase vulgar.
j o e l h o . N o p l u r . ( T . Naut. ) Cuspidor . - ora , m. 1. Que cos-
í ) s pàos c u r v o s , que pe*íão pe omito.
i,a quilha , e a n d e se pregão Cuspidor , s, ai. Vazo , ero qu»
as tábuas. >e cospe.
Curvadura , ' s . f Qualidade de Cnsphriiador , - ora , m. f. V. Cus-
curvo. pidor.
Curvai , adj. Concernente á cur- Cuspir , V. a. L a n ç a r fora dà
N
• va. boca a saliva, F i g , Lançar à.
C u i v a n e , s. m. Ave de Sofala. s i , nfio dai entrada , faltando
Curvar , v. a. Arqnear. de cerlus couzus. Este Ver-
C u r i a i ã o , s. m. - Oes no píer. bo he i r r e g u l a r , muda o o
( T . Náutico. ) Vão onde assei)- em o nos mesmos tempos , em
ta a gávea, E n t r e os Ferrei- que o muda o Verbo Fogir.
ros , são dous paus do i o d e , C u s p o , s. oi. A saliva que s*
CUT CYN
l a n ç a fora i)a b cca, Culilada , s. f. Golpe d e Instru-
Cu.-ta s. f. De-peza. nrento qne coiia.
Custar-, v. n. Ser comprado. Va- Cutileiu» s. m. U que faz fa-
l e i , Importar. Ser c a u - a . mo- ca- etc.
tivo. Causar t r a b a l h o , d e - p e - Cuvilheira, s. f. A que c u i d a d a
za e t c . limpeza da roupa etc.
Custo s, m. D e s p e z a , T r a b a - C u j a r a e u t e , adv. Sorriidamente.
lho , riifficuldade, C,uj..r v. a. F a z e r c u j o , sor-
Custodta s, f. L u g a r , onde se rli.lo-
g u a r d a a l g u m a cousa. Vaso C,ujidade , s. f. Falta de aceio.
o n d e se expõe à a d o r a ç ã o dos Immundice.
Fieis o Santíssimo S a c r a m e n t o C umagre , s. m. P l a n ' a .
A c ç ã o de g u a r d a r , g u a r d a . C,un.aiento , adj. Que tem çu-
C n s i o d i o , s. m. SupC-ior de Ke- mo.
ligiosos F r a n c i s c a n o s , C,umbaia , V. Zumbais.
Cu-tosa r e n t e , adv. Com trabalho C,umo s. m. O mesmo que Suc-
Sumptuosarnenie. co.
C u s t o s o , adj. F e i t o com g r a n d e C,urra , s. m. Castigo de açci-
de<peza. T r a b a ho.-o difficul- tes.
t o s o , que molesta C,uri*ad<>r , s. rn- Qoe lira o pel-
C u t a n e o a d j . pen. I. Da pelle. Io à p e l l e , e a alimpa do car-
Cutèla s. f. I n s t r u m e n t o de cor- naz.
tar que tem meio palmo de C,urr3o , s. m. - Oes no plur. Bol-
largura pouco mais ou menos sa de couro , de que tȋo os
de cabo curto , e sem ponta. pastores. Saco de couro con-
Cutelaria s. f. Officina oe eu- t a a chuva.
teleiio. C u t r a r , v. a. Tirar o carnaz , e
Cu e l o . s. m. Alfange. Insfru- o pello á p^lle. Dai curta de
rnento semi circular de ferm a coutes. Gastar , ou çafar com
d e qne se servem os curtido- o uso.
res.' [ T . N a u t , ] Vela pequena C,u-"iiada s. f. Descarga de ar-
que se ajnnta as gavias. No tilheria etc. Apupada.
plur. P e n n a s da e x t r e m i d a d e Cynoglossa , s. f. Planta Medi-
das azns do falcão. cinal. As palavras com t'y V.
Cuticula s. f. O mesmo que e- Ci.
piderme.

33
D.
DAM
D \L q u e se t i r a d a s b o m b a s , escor-
D T e r c e i r a letra consoante e a re para o mar.
quarta do Alphabeio. Dah.ça s. f- Na Asiu he hu.
ma e m b a r c a ç ã o rasa, e \v.
O nor D<*-a. Palavra c o m p o r t a
Dt
d í paííicula de s«pprimtnd« Dalli , adv. ult. I. Palavra com*
a vogai e e do artigo temi-
posta da part cuia de e da
nino a. a r i \ . edi , supprimindo a vogai
Di:*Y;c„ a ' j - D i . - s e do verso e. Daquella p a n e .
e « que e n n ã o pes D-tctil >s. Dalu.atica s f. Vestimenta do
D a C t i l o , adj. Na v e r i f i c a ç ã o la- Diacono e Sub liacono , que
tina diz-se do pc d e verso que assi-tem à Mis»*a sol^mne, e
tem três ,-ylW.a- , a primeira outras ceremouia-s euclesiasti-
l o n g a ..C &* duas seguintes cas.
breves..
D a n a , s. f. Mulher nobre, de
Daria , 3 . f* A c ç ã o de dar. U
qualidade A que faz corte,e
direito de d-»r
as.-i-te à- Imperatrizes,Rainhas
Da lá , s. m. ult. longa. Prela-
e Priocezas. Mulher salauteada
do de C o n v e n t o entre os Ma-
de algum tiamoiarlo. Também
t-n o e l a n o s .
se toma por metitriz então
# D , i ! e g o , s. m. pen. br. por
sempre se diz clara, o siibs'an-
h.nliia.
tivo n : u ! b e r . dizendo he huma
D . i Y v a , s . f. P r e s e n t e o que
mulher duma. Peça do jo*;o
se dá.
D a r i t v o s o , adj Q u e gosta de do xadrez. Jogo da** damasb«
hum j o g o de tabnlas.
r;ar, libe ai.
D á i o , s. m. P e ç a para j o g a r de D a n a r i a , s. f. Melmdre , mimo,
roarfim q u a d r a d a , e solida com desdém , delicadeza etc. de
seis faces e pontos negros em damas.
c a d a huma deltas , principiam D a m a s c o , s. m. Estofo de seda,
do de l ate 6. lãa liuho setinado por hum
D a d o . a d j . part. de Dar. Dado l e d o , e com lavore.-. Fructo
e>zo be o mesmo que dizer do Damas q n e b o .
Se sueceder , no caso de. D a i i a - q u e i r o s. m. Arvore fiti-
D a d o r - s. m. O que dà. ctifera.
D a i n e c a , s. f. Barca de aíreves- Dama*qninho , adj e
sar rios , das quaes se fazem Damasquint» , a d j . D . z s e d a e s -
•fio n tes. p a d a , e t c . que tem a folha com
Dala s m, No navio he a ca- lavores.
Jha de taboas por onde a água D a m e j a r , v. n. Damejarconit

<
v*
DAN D Alt
fadando de noiva , ou amante D a n ç a l o r - s. m. Uiil-v.lor.
S-rvit-a , requeb.al-a galaiite- D a n ç a n t e par. a. de
al-a D a n ç a r - v. a Mover o corpo
Datrrice, s. f. V. Damaria. r e g u l a r m e n t e a compasso de
Damnaca , s- f. E m b a r c a ç ã o pe- Mnsic i.
quena da Ásia. Dandíio , s. m. ões no plur. O
D a m n a ç ã o s. f. - ões no plur. mesmo cpie pezaeèlo.
Condemnação. Dante em Ingar de Dador.
D a m n a d o , part. de Damnar, De D'antemão voz adverbial. AD*
máo animo. Irado contra al- ticipadamente
guém. Arruinado. Doente de D'au(es a Iv. iVoutro tempo, e
raiva. D'aquein adv. Desta parte de
Damnador , s. m. Que causa dam- cà.
no. D'aqui, adv. Desfe lugar.
Damnaroento , s. m. C o r r u p ç ã o Dar - v. a. , d°\ dado. Paí*ar o
da cousa daronada. próprio domínio de barba cou-
Damnar v. a. Corromper. Cao- sa a o u í r e m . produzir, pres-
zar damno dar moléstia. Ar- crever. E n t r e g a r . Dar c o m . . .
ruinar. Canzar a doença cha- e n c o n t r a r , achar ir t e r , le-
mada raiva. var cansar.
Damnar-se v. a. refl. Perver- D a r - s e v. a. refl. Applicar se
ler-se prevaricar. N a s c e r , faltando de plantas
Damnificação , s. f. - Oes no plur. etc, E n t r e g a r - s e . Dar-se e:o;nY.
Damno. T e r amizade. E - t e Verbo lie
Damnifioador - - ora , m. f. Qne irregular nas vozes seguintes.
damnifica. Modo Indicativo. Eu dou
Damnificamento, s. m. Detrimen- Presente. E u d e i , d e s t e , d e o ,
to , damno. d e m o s , d e s t e s , derão. Pret.
Damnificar , v. a. qnei. Causar perf. Eu deta , deras dera
damno . detrimento , arruinar. déramos derei,* , derão. Pret.
Damninho , adj. Piopriairente se mais que perf. Modo Covjun-
diz do que causa damno em clivo. Pret. imperl. Eu des-e
semenleitas , pomares, e t c . desses desse , déssemos , des-
Damno . s. m. perda estrago. seis de-sem. Mais que perfei-
Damiioso, adj. Que c a m a d a m - to , como no Indicativo. Futu-
uo. ro. Eu der , deres d e r , der-
Dam» ,.«. m. Namorado , amasio, mos , derem. N a s outras vozes
D a n ç a , s. f. Movimento regu- he regular.
lar do corpo a compasso de D a r a n d t l a , s. f. Trajo antigo de
musica. Senhoras.
Dauçadeira , s. f. Bailadeira. Dardejar v. n. Atirar dardos.
39 ii
DER
DAT ou v e r r ] a d e i r a , ou virtualmente,
D a r d o , P. m. L a n ç a curta D e a d „ . . m. Officio , ou Digoi.
delgada. v, n e Da- dade de Deão
D a r e s , ü z a - s e nesta p n r a - , p e allí«»do a d j . Mal confessado.
res e t o m a r a . Disputas , ai ^ ^
tercações. Rufrio d a Ser- D e a l b á r , v, a. Branqnear.
Dari , -, m, ult. i» » & Deambulatorio adj. O mesmo
ra-Leoa. Q q u e Der- que ambulatório.
Darvis s. m. O mesmo q D e a m b u l a t o r i o , s. m. Lugar OD-
n J t a ' s f" Dia d o mez e a n n o de se passeia
t m o ' n e ' - e escreve h u m a car- D e ã o , s. m, oes no plur 0 que
t à e t c nata de q u a l q u e r ae-ção. abaixo do Bispo preside aos
D o m , Dádiva, D n e i t o e a c ç ã o Cabidos.
, Dearrasoa, por Arrasoar.
Tintar v a Por data n' huma Deartieular , v. Articular-
carta etc ' Debaixo, adv. Na parte inferior
Dataria s . f . pen. 1. T r i b u n a l , Coro sujeição , com dependeu-
onde se d e s p a c h ã o na Cúria cia.
Homaoa a s g r a ç a s concedidas. D e b r i d e , adv. Frustradamente.
D a t a r i o , s, m. pen, br. Diz se Debate , s. m. Disputa, Combate.
do Cardeal , que preside à Da- D e b a t e d u r a , s. f, AcçAo de He-
taria b t t e r se , faltando das atts.
DatilaVo , a d j . De cor de d a t i l e . D e b a e r v. n. Di-putar. Brigar.
Datile , s. m, pen. br. O mesmo combater.
que T a m a r a . D e b . t e r . - e , v. a refl. Bater as
Dativo s. m. Cazo de nome na azas fatiando de ave%. Itar
L í n g u a L a t i n a , a que na Por- mostras de desejar alguma cou-
t u g u e - a e Brasileira eqüivale a sa.
p a r t í c u l a a j u n t a ao nome com Debati.diço a d j . Que se debate,
artio-o ou sem elle por ex. Ao- agita.
mini, a homem , ou ao homem, D e b e l l a ç ã o s. f. õe. BO dar.
D'avante adv. ( T , naut- ) Por A c ç ã o de debellar. Desbaro-
D ^ T / m , on Debellar v. a. Desbaratar, ven-
D a V r o , m. Titulo do Imperador cer,
do J a p ã o . D e b i c a r - v,*n, - quei, [ T, vol-
D e preu. que indica l u g a r d o n - gar j c o m e r p o u c o .
de matéria de que a c o m a Débil adj De pouco vigor de
be f e ü a , on con>ta ou de pouca força.
q u e se t r a t a : c o m a p o s s u í d a , Debilidade , *, f, Falta de vigor,
D EB nr. o

de força. *^° trigo.-Entlanha* do animal


D e b i l i t a ç ã o , s. f. fies no plur. que foi morto por outro a o -
A c ç ã o de debilitar. Debilida- me dven/re.
dp D e b u x a d o r , ora m. f. e
Debilitar, v. a. Enfraquecer. Deb ixante adj, par, Qne sabe
DebMmente adv. Cora pouca , debuxar que debuxa,
f u ç a , com pouco vigor. D e b u x a r - v. a Delinear a figura
D e b i t o i s m. Obri<ração entre de qualquer cousa em sup<**r-
os casados , quanto á propaga- ficie. f i g . Imitar cores. í í e -
çâo dos filhos. presentar de palavra.
D e b o | a r , v . a. ( T , Medico ) Ti- D e b u x o , s m, Ar tie de d e b u x a r
rar a crusta à c h a g a , á ferida Detineação, E u t r e correeiros
Pl Cí he a peça de ea " de mie se
Debrear , v. a. Ferir o corpo com servem para riscar a b u r i l a d a s
a coutes. correas.
Debrtiar, v. a. cobrir com debrum Década s, f, pr->n, br, o Nnrpe-
a borda do vestido. ro de dez , em que muitos au-
D e b r u ç a d o , adj. Inclinado, pen- thores dividem «uas obras cora
dente, Part. de p r e h e n d e n d o em cada d é c a d a
D e b r u ç a r - s e , v, n, rpfl, por se dez livros,
com o corpo inclinado para Decadência s, f, R n i n a , que
d i a n t e , e carregando com o vai c o m e ç a n d o ,
rosto no peito, Fig, Humilhar- Decas-oiio m, Na Geometria
se, quer dizer de dez Ia nos',
D e b r u ç o s , adj, Com o rosto em Decalogo , s, m, o - d e s precei-
terra , com o corpo inclinado tos da Lei de Deos.
para diante, Decaivar v. a, Cortar o peri-
Debrum s, m, ult, I, O Cairei c r a n e o cerce em torno da tes-
que se faz pela borda do ves- ta , e molleira,
t i d o , do eltapeo, etc, c u n fi- Decanudo , o mesmo que D e a -
ta , ou outia cousa, Chama-se do,
debrum na ferida a parle que Decania , s, f, pen. I, Corpora-
se vai cieatrisando em toda, ção de des indivíduos. Digoi-
Debulha, s, f, Aeçao de debu- dade do Decano.
lhar, Decano , s. ro. pen. I. A u l i g i -
Debulhador , s, ro, O que debu- mente era o Superior entre dea
lha, clérigo*. O mais v"1'*'» de bu-
Debnlliar- v, a, T i r a r o grão d o ma c o r p o r a ç ã o e<c. N a Astral,
casulo , ou da espiga. Destfo- Judiciaria era a Divi idade
lhar. qtie presidia a tr.-z u e c a n i i s
D e b u l h o , s. m. O que se separa do Signo celeste.
DEC
DEC decepado,
Dcc.an-nção, s. f. ões uo plur. Decepar v, a, cortar algum
\c<yru> de p u b l i c a r , e t c . v. o m e m b r o , Desunir, Tirar a ao
verbo Na Cliiaiiea he a se- tividade, Privar de alguma pai.
p a r a ç ã o do liqüido de seu se-
dimento a qual se faz em- te,
Deeertar - v, n, contender,
borcando a vasilha para que
elle vá escorrendo puro Deci'iír , v, a, Resolver - senten-
D e c a n t a r - v. a. Publicar cele- ciar d u v i d a , e t c ,
brar exagerar engrandecer. D e c i f r a d o r , s, m, Que decifra,
( T - Ctji.ii, 1 Separar por d e - D e c i f r a r , v, a, Ileso abrir o mu-
c a n t a ç ã o o liquido. do de ler a escritura feita por
P e c e i ú a r , v. a. A u a n s a r de n o - cifra, de letra embaraçada, Ia-
vo o falcão depois da m u d a , t e r p r e t a r palavras ou sentido
tomando-o de noite no b r a ç o . escuro. E n t e n d e r o que he dif-
Grilar muito. ficil.
Decemviral adj. Concernente Décima s. f. pen. br. compo-
aos Decemviro**. sição poética qu* contem der,
Decemvirato s. m. A magistra- versos rimados, Tiibulo que se
tura dos Deeemviros em R o - p a g a de c a d a dez hum.
ma. D e c i m a ç ã o , s. f. ões no plur.
Decemviro , s. m. Hum dos dez A c ç ã o de tirar de caria de-
M a g i s t r a d o s eutre os Romanos sena hum,
que dava o as L e i s , no tempo Decimal , adj Dis-se da Arith-
da Republica. metica que usamos , que ensina
D e c ê n c i a , s. f. H o n e s t i d a d e no a contar por dezeDas, Cuucer-
fadar, e nas a c ç o e s . Tratamen- nente a dezenas.
to s e g u n d o a c o u d i ç ã o d o c a . D e c ' m a r , v a. Tirar o décimo,
cia qual no v e s t u á r i o , e t c , de c a d a dez hum.
D e c e n n i o , s. m. E s p a ç o de dez D é c i m o , a d j . o que se segue
a unos. ao nono , e precede o unde-
D e c e n t e , adj. Que se conforma cimo.
com a honestidade com o es- Decisão , s. I. Oes no plural.
tado , e c o n d i ç ã o de cada hum. K e s o l u ç â o , determinação,sea-
conveniente. teuça.
D e c e n t e m e n t e , a d j , com decên- Decisivamente , adv. De hum
cia, m e d o decisivo. Sem duvida.
p e c e p a d o , a d j , part, de Decepar D e c i s i v o , a d j . Que resolve,que
Que náo se pode mover com determina. Que nâo adiuilta
cie-en,bar;iço. duvida.
p e c e p a m e n t o , s, m, Acça.o de D e c l a m a ç â o , s. í. Oes no plur.
decepar, E s t a d o do que eslà A n t i g a m e n t e era o Discurso,
DEÇ DEC
que se recitava nas aulas de ca be dar ao nome as suas
Rhetorica. O modo de pro- differeites termiuaçOes. V o.
Duneitr, e os gestos do de- Ir abaixando. Ir em d e c a d e n -
clamador. Aftectaçâo de ter- ci i. Inclinar se desvian t o - s e .
mos, Acção de declamar. Na A.fronomiahi aparfar-se
Declamador m. Que declama. o astro d* linha pira b u n d o s
D e c l a m a r , v. a. Recitar hum paios. Ir a c a b a n d o . Diminuir-
di-cur-m como convém. Arra- se.
soar com energi i. Declinatorio , adj. ( T Forense)
Declamatório , adj. concernente E m que se mostra incompe-
á declamaçâo. tência de j u i z o , de j u r i s d i c -
Declaração s. f, Ges no p!nr. ção.
Acção de declarar. Exposição Diclive , adj. Q n e tem peudor»
Depoimento. Declividade , s. f. e
Declaradamente adv Sem re- Declivio s. ro, P e n d o r .
buço , descobertamente. D e c o a d a , s. f. Lexivia.
Declarador ora, m. f. Que de- D e c o c ç ã o , s. f. O e s , uo plur.
clara [T. P t i a r m ] cosimento d e d r o -
Declarar, v. a. Minifasfar. E x - gas medicioaes.
por comment.r. Pronunciar D e c o m p o r - v. a. p-iz posto.
bem. Significar os conceitos Separar as partes do c o m p o s -
c » n palivras Nomear, to, v. irregalar , conjuga-se c o -
Deelara *-s • v. a. refl. Explicar- mo o simples Por
se de modo que o enteudão. D e c o m p o s i ç ã o s. f. 3-s n ( ) pi.
Abrir-se com alguém. S e p a r a ç ã o das partes de hum
Deelaratorio , adj. Que declara. composto.
Declina , s. f. No astrolabio he D e c o r a m e n t o , adv. Com deco-
a p e ç a , qoe se move ao re- ro, com g r a ç a .
dor , e serve de mostrar os D e c o r a r , v a. Tomar de cor
giáos. a l g u m discurso etc, H o n r a r ,
D e r l i n a ç ã o , s. f. oes no plur. e n n o b r e c e r . Adornar
Na Grammatita he a diffe- Decoro . s. m. pen. I. Honra ,
rente terminação dos casos do respeito devido ao nascimento ,
nome que serve de indicar as à condição, conveniência do
differeutes circunstancias, que exterior com a dignidade , es-
acompanhar» a cousa, qne elle t a d o , e t c . de qualquer,
significa Na Astronomia he Decoro adj. Poet. O mesmo
apartamento do a^tro , da li- que h o n e s t o , que assenta bem-
nha equiuocial para hum dos formoso.
pólos. Fig. Decadência. D e c o r o s a m e n t e , adv. Com d e -
Declinar, v. a. Na Grammali- coro.
DED DED
Pccrtroso adj, conforme ao d e - n u m e r o de rapazes encarrega,
coro. M ,i".rlr> dos a hum D e c u r i ã o ,
Decotarior s, m, Q ie decota, Decurião s, ro, oes no pior,
D e n o t a r , v a. 'cariar rente *s Caba de huma d-^cuna, Nas
ramos das arvores supérfluos. escolas *oe o discípulo encar,
Fig. Apartar. r e g a d o de ouvir e explicar
D e c r e m e u t o , s, ro, O mesmo que as lições a o u t r o s ,
Decrescimento, Decurso a d j , [ T, J u r í d i c o ] eu-
Decrépita! v. a. Faser decrepi- j o p a g a m e n t o etk vencido,
to. Decurso, s, m. Sticeessão de tem-
Dccrepito a d j . De idade muito p o , que c o n e . F a d a n d o da Lua
avançada. giio,
D e c r e s c e r , v, n, Ir diminuindo D e d a l a , s, f, O H u e se tira de
em g r a n d e s u . huma vez com bom d e d o ,
D e c r e s c i m e n t o , s, m. M i n g o a D e d a l , s, m, I n - t r u m e u t o , com
diminuição. que cozem as costureiras , e os
Decretai s. f. Constituição do alfaiates,
Pontífice sobre objectos c a n o - Dedecorar - v, a, Faltar ao de-
pjeos. coro d e s l u s t r a r a a l g u é m ,
DecretaIista , s. m, Q u e expOe Dedeira , s, f, F o r r o , com que
as D e c r e t a e s , se cobre o d e d o .
Decretar v, u, Passar hum de- Dedicação s. f, Oes no plur,
creto, v, a, Determinar or- Acção de dedicar, Acção de
denai cousag ar hum Tenipb., .
D e c r e t o s, m, Determinação Dedicar v, a, quei, Offerfar-
m a n d a d o do Soberano, dar para o uso e serviço de
P e c r e t o r i a m e u t e , adj, Com cer- a l g u é m , C o n s a g r a r hum Tem-
teza decisiva, pio, Offerecer huma obra,
Decretorio adj, Deci-ivo, íVci Dedicatória-, s, f, Carta , em que
Medicina , se d,z do dia em se dedica Uuma obra,
q u e se pode ajuisar da d o e n ç a , D e d i g n a r s e v, u, r e t í e x , N a o s e
D e c u m a h õ , adj, Décimo eu» or- dignar.
dera c o n a circunstancia de D e d i l h a r - v, a, Tocar com os
^r maior que os outros. d e d o s , Tocar com os dedos as
Decuplo a d j , Em q r e os nu- cordas de hum instrumento,
meros crescem multiplicados D e d o s, m, Hum dos cinco
nor d e z , roenibres divididos em que ter-
Decuria s, f, pen, b r , / E u t r e o s mina a m ã o , on o pe,
Romanos era hum eorpo cie dez D e d u c ç ã o , s, f, oes no plur,
sol lado- de c a v a d o c o n hum Acção de deduzir de dimi-
c a b o . N a s eacolas he hum uuh* h u m a soturna, Illaçâo
DEF DEF
Inferencia, feu<a. A c u i a qne defmde
Deduccional , a d j , N a Musica Defeusar . v. a. Oeiender de for-
,se rliz movimento daduccional ça niiiitar.
q u a n d o o c a n t o nao fBfc mu- D - f e n s a v e l , adj. Que se pode dê-
d^fiça. ferder do inimigo.
Dedu/.ir v, a, Inferir, Levar Defeusavelmeole - adj. De Luin
para outra parte. modo defensável.
Defecar , v. a. quei. Tirar as Defensivo , adj. Que serve para
fezes - as borras. Tirar qual delensa. Que se limita a de.ei».
quer mistura de cousa estia- sa.
n a
h - Defensor - ora ; m. f. Que de-
Defecúbilidade , s. f. F a l t a de lendo com palavras , ou ac-çõ-
vigor. es.
Defectivo , adj. Na Gramma- Deferenfe , adj. Na Astionon.ia
tica. diz-se do verbo irregu- se diz do circulo que faz o pía-
lar a que fada a l g u m tem- neta com seu epicicrio uo Sy.s-
p o , p e s s o a , numero modo., t e m a <!e Ptolumeo. Na Ana-
e do uome que não tem to- tomia Vaso deferente be l,ü
- dos os. casos . ou ambos os dos vasos que leva aos tesii-
numero-i. calos a matéria se.muni.
Defectuoso por Defeituoso, adj. Deferir v. a. Despaefiar'o re-
Defeito s. m. I m p e r f e i ç ã o , vi- querimento , lespouder a elle.
cio. C e d e r á força de algunVa eftu-
Defeituoso , adj/J Imperfeito , vi- z.,. Entreter sem despachar.
cioso. Deferivel, adj. Digno de se lhe
Defendedor , s- ra. O mesmo que deferir.
Defensor. D e f e s a , s. f. L u g a r fortificado
Defeudente part. de defender. onde não he dado entrar. Ka-
Diz-se do (pie defende alguma zOes a favoi do aceusado. A-
these. pologia.
Defender v. a. O p p o r força a D e f e s o , adj. Vedado* piolnbi-
força , ra/.Oes , e t c . P r o t e e e r , do.
susteutar opinião e t c . Prohi- Deficiência, s. f. Falta. Que-
bir. bra.
D e f e i d i m e n t o . ?. m. e Defidente adj. Que nao tem
Defensa , s. f. Acção de defen- confiança.
der , ou defender-se. Toma-se Defiuar v. a. con-umir a pou-
tarobein fadando de huma pra- co e pouco a -substancia.
ça , pelos muros , e fortificaçO- Definhar , v. o. Attenuar-se. Nes-
es d e l i a . te sefindo também se diz De
P e f e n s ã ü j S . f. Oes no plur. De- finar se v. a. lefl.
4U
DEF
PEG
Definição , s. f. Oes no plur. Lei.
Deformar v. a. Desfigurar. Vjj
Declaração breve T*- clara da
ciar , corromper fatiando de
essência da cousa. Decisão era
discursos , etc.
cazo de duvida Declaração do
D e f o r m e , adj F e i t o , desfigura-
sentido de hum vocábulo.
D e f i n i d o r , s, m. Em alguns c o n - do.
ventos he o Religioso Deputa, D e f o r m i d a d e , s. f Fealdade.
do do c o n s e l h o para o g o v e r - D e f r a u d a d o r - s. m. O que de-
n o delle N a s O r d e n s Tercei- frauda.
ras Irmãos eleitos por escrutnio Defraudar. v. a. Tirar com frau-
para em Definitorio cuidarem d e , e t c . o alheio. Privar.
da administração annual. Defrando, s. m. Acção de defrau-
Definir , v. a. Dar definição. A- dar. A q t i i l l o d e q u e alguém he
prazar- determioar. d e f r a u d a d o.
Defiuitivamente, adv. Decisiva- D-frontar, v. n. E s t a r ero situa-
ção fronteira,
mente.
Defronte adv. Da parte oppos-
Definitivo, a d j , E m que se d e -
ta
fine , em que se decide.
D e f u m a d o u r o , s. m. L u g a r on-
Defle<mar , v. a. ( T . chimico. )
de a l g u m a cou**a se expOe ao
T i r a r a flegma. fumo. Acção de e x p o r - s e ao
Defligação , s. f. - Oes no plural fumo.
A c ç ã o de furtar a espada por D e f u r a a d u r a , s. f, A c ç â o de de-
cima , ou por baixo d o con- fumar peifuroe.
trario sem lhe tocar na sua. Defumar v. a. Expor ao fumo.
Defloração , s. f. 5es o o plur. F a z e r fumo. Secar ao fumo.
Acçâo de deflorar. E s t a d o da Perfumar.
pessoa deflorada. F i g . compli- # D e f u n d o , adv. por Debaixo.
c a ç ã o do melhor, fadando de Defuncto , ou D°funto adj. Mor-
obras dtterarias. to. F i ç . Acabado.
Deflorador- s. ra O que deflo- D e g e l a r v. a. Soltar a água
ra. g e l a d a , derreter o gelo, r .
Deflorar- v. a T i r a r a flor-Des- n. Derreter-se-
honrar a douzella. F i g . c o m - D e g e n e r a ç ã o , s. f. Oes no plur.
pilar o melhor de hum Discur- E s t a d o do que degenerou. A c
so , e t c . ç ã o de d e g e n e r a r .
Deflúvio, s. m. c a h i d a d o ca- D e generar v. n. Não imitar a
virtude , e nobreza de seus
bello.
antepassados. F i g . Mudar para
Deíluxo, s. m. O mesmo que flu-
xão. peior. Desviar-se.
Piorar v. a. N ã o guardar o P e g o l l a ç ã o . s , f. Oas uo plura
foro, o respeito que manda a
DEI DEL
Acção de d e g o d a r , ou d e Deismo , s. m. Seita dos que re-
gf>r d e g o l a d o , futando toda a revelação a d -
í) >í,)llador , s. m. Que degolla. inittom meramente a existência
Degolladouro , *. ni Lugar oa- do S o b e r a n o Ser.
de se degolla. A p a r t e d o pes Deista m. f. Q u e segue o De-
c o c o onde se dà o golpe pa- ismo.
ra d e g o d a r . Deitar, v. a. P ò r a l g u m a pessoa
Degolladura , s, f. V. Degolla- de sorte que todo o corpo des-
ção. cance sobre alguma cousa. Lan-
D e g o d a r , v. a. c o r t i r a c a b e ç a çar. Imputar.
pelo pescoço : ferir o pescoço Deixa , s. f. O que alguém de-
cortando veas artérias , etc. termina em seu testamento que
Matar. se dê a alguém.
Degradação s. f. Oes no plural D e i x a ç ã o , s f. Oes no plur. Re-
Privação perpetua de honra , nuncia cessão.
d i g n i d a d e , do podar de ex- Deixar v. a. Apartar se de al-
ercer o Sacramento da Or- gum logar ou de alguma coti-
dem e t c . za. Abster-se. Permittír eon-
Degradar v. a. Privar do g»ào seutir. Doar por testaroeuto. Não
da honra civil , ou Ecclesias- inquietar.
ca. Desterrar, Escusar. Delação s. f. Oes no plur. De-
Degraduar- v, a. O mesmo que nuncia.
degiadar D e l a m b e r s e , v. refl. Lamber o
p e g r à o , s. m. P e ç a da escada, coipo.
por onde se sobe. Meio de so- "Delaubido , part. deDefamber se
hir a alguma hmi a , eic. Por Q u e se affecta muito.
degraos Succe-sivaireute. Delatar : v. a. Deuunciar accu-
"Degredo - s. m. Desterro. O lu- sar alguém de d e l i d o .
gar do desterro. D d a o r , - ora, m. f. Denunciante.
D r i d a d e , s. f. ( T. Poet. ) Di- Delecto , s. m. Escolha.
vindade. Delegação , s. f. Oes no plur.
D e j e c ç ã o , s. f. Oes no p l u r a l . Acção d e delegar.
( T Naut. ) Cur-o Câmara*. D e l e g a r . v. a. guei. Commetter
Drifieação , s. f. Cf**-** no plural. o «eu poder a outro.
Ce re Omni a geolrliea acção Del-ritação , s. f, Oes no plur.
de por n » n u m - r o dt»" Deo-ses. Deleite d'alma por sensaçOes
Deificar v. a. qu^i. Pò. uo nu- agradáveis , e bondade moral
mero do* D-o-es de cousas espiritnaes.
D *i i ! » , adj Divino. Deleitar, v. a. causar deleite.
Driforme adj. conforme com De- D-leiiavel adj. Que deleita.
(kS. DdlfijO. Deleite , s. m. Gosto com lascívia,
40 ii
DEL DEL
•prazer carnal. D e l i e a ..*.»,
b z i , s, f. Pouca grossli.
D e l e i t o ^ m e u t e 'adv. com delei- ra- F i g . Subtileza , a g u d e z s .
le D i l i c a d o , a d ) . De pouca gros-
Debritoso, a d j / O mesmp q u e p e - snra d e pouco c o r p o , Que
|ei j se trata c o m d e l i c a d e z a . Nilo
DeleixaWameute adv.Com de- g m s s e i r o qne não he vulgar.
• • . O.,pirão -.olhe gto-serias. Dit-
leixamPUto. e^r.e n a o M M I . C t-
Deleixado a d j . f r o u x o , molle. fioil de contentar. I- ragil. Mol-
descuidado/ ^ d é b i l , f a d a n d o de com-
Deleixamento s m. F r n u x i d á o , pleição. faltando decons.i-
m - l l e z a , in-roia , descui'!'». cncia . Que se assusta d e qual-
D-deixo s- m. Ócio d * s e n i l o . quer culpa leve.
Deletério adj. ro [ T. Med.) Des- Delicia , s. f. Aqoillo q u e cai,-
trqcljvp sa deleite exquisito. Sensação
D-íetrear v. a. O mesmo q u e deliciosa.
soutrar. Deliciar- v. a. Çaora* delicia,
pelfim 8* m- Pe'x* cetáceo. D e l i c i a r - s e , v. a. refl. Deleitar-
Üel-ráçar- v. a. V Adelg»çar. se ^ •*,
D lealaniente ,adv. Tomemente. Deliciosamente , adv. fcni deli-
DeígadezaJ, s f. fatiando do cor - cias.
' po pouca g.o-snra. Fiff /"•*• Delicioso a d j . Q n e causa de-
landa do espirito , Subtile- doía. Dado a delicias.
Delicio s m. c r i m e , e m p a ,
za _ i i -
D e l g a d o , a d j . c e pouca grosso- t a n s g r e s s a o da l.ei.
rã , d e pouco corpo. Raro, fi- D e l i d o , part. de Delir. Desmem-
Deliberação
uo, F i g . Subtil s f. Oes no phi". dbeas d .o avulso.Feitoemm.il-
A c ç ã o de d e l b e r a r . O te.-ul- Deli, et ç ã o , s. f. A c ç ã o de d e .
Iin(,ar A
tado da deliberação- ™**™* c o u ^ a d e l l _
Deliberarlamente - adv De ca-o cearia. P r c j e c l o .
p e n s a d o , com deliberação. P e l i n e a d o r , s. m. O que faz liu
Deliberado adj. part. de De- ma delineaç? ;ão.
l i h e i a r . D e t e . n r i n c . d o , atrevi- Deiineamento s. m. O mesmo
j que delineação.
D e l b e r a r v. a. considerar no Delinear v. a. T i r a r os perfis.
q - e se ha de f«zer. Rescri- Debuxar. Descrever. Fig. I r a -
, e ,. tar prnjectar.
b e d b » r a t i v o , adj. c o n c e r n e n t e a Delineativo a d j . Que tem vir-
deliberação. *««»• P»™ f o r m a r a p P o e i r a s
Delicadamente adv. c o m deli- partes,
cadeza. com subtileza. Delinqüente, a d j . criminoso,part.
DEL DEM
k, fie Delnbrn , s- ro. O mesmo qne
belinquir v. n. c o m m e t t e r de- Templo.
| if»t«>. D e b i t o , s. m. ( T , P h a r m , ) l o -
Deliquar v. a. Na chimica he tusão.
por a d e i r e t e r e m sitio hnmi- Demais, v. Mais. Por demais.
do. Debalde.
Deliqoio s. m. Desmaio. Derre- Demanda s. f A c ç ã o conten-
tiuiento de certos saes attra- ciosa em juizo. F i g . Ernpreza.
hindo a si a h u m i d a d e da at- A c ç ã o de ir buscar*.
roospbera. Deman lão . s. m. oes no plur.
Delir v. a. Dissolver em liqui- O mesmo qne Demandista,
-(*0 Demandaute , part. a, de Demau-
Deliração, s. f. Oes no plural dar.
e Demandar- V. a. Pedir a l g u m a
Deliramento , s. m. V Delírio. cousa j u d i c i a l m e n t e . E x i g i r .
Delirante , part. a. de Pedir 'por favor. P e r g u n t a r . Ir
Delirar, v. a. Dizer disparates por buscar. Pedir.
ter perdido o j u i z o , eu tam- D e m a n d i s t a , m. f. Amigo de
bem por falta de intelligencU demanda*.
de j u i z o , ou por paixão. Demarcação s. f. Oes no plur.
Delírio, s. m. Desordem da una- A c ç ã o de de uarcar, O terre-
g i n a ç ã o . Dito d - p a r a t a d o , de no demarcado. Marco de li-
q u n esta d í l i - a i t e : ou tum- ntite. F i g . Limite.
b e n d» q ia discorre mal por Demarcador s. m. Q u e d e m a r -
ignoraicia etc ca,
Delis titulo do Grão-Visir, que Demarcar- v. a. - qnei. P ô r mar-
quer dizer d e s t e m i d o . cos nos limites, Servir de mar-
Delivtamenlo , s. m. O mesmo ca. N o t a r a situação. Tomar*
que p a r t o , ou a c ç ã o do pá- hum lugar por marca. Limi-
t,r
rir. -
De!ivrar-se v. refl. Parir a mu- Demasia s. f. Excesso repreben-
Iher. sivel. I» e.-to.
Delouga s. f. D i l e ç ã o d o nego- Demasiadamente adv. com d e -
goeio. masia.
Delongador , s. m. Que delonga. Demasiado adi, Excessivo , s u -
Delongar- v. a. guei. Demorar, perfluo. Demasiadas se diz
fazer e-perar. nos j o g o s das paradas qne n ã c
Delteton , s. m. ( T . A.^ronomi- são feiras pelos parceiros, mas
c o ) T r i â n g u l o ( onsfeltaçao. pelas d» fora. como adv. E x -
Deltcides s. ro. M ú s c u l o qne eessivarnente.
levanta o b r a ç o , tem três pon- Demasiar se v. n. refl. Haver se
jas> coro excesso , ser descomedido
DEL PEM
c r o m e í f e r ,'xe s-o. t r a . O que em l u g a r do Len-
«.-Demeai v. a- Encher - occnpar te dá LiçGes de chimica, de
a me'ade. A n a t o m i a , e t c . e mostra os
Demência , s. f. F a l t a Ie j u i z o . p r o d u c t o s , partes do corpo
Acção <íe louco. humano, etc.
Demente a d j . Falto de j u i z o . D r m o n s t r a n t e . adj. part. a. de
Demérito s. m. De-me.ecrimeu- Demonstrar. No brazão, se diz
do que se representa em pos-
to.
Demigola s. f pen. 1. Na For- tura de mostrar.
D e m o n s t r a r , v- a. F a z e r demons-
i
tificação he a linha tirada do
ílanco ao a n g u l o da gola. tração,
Demissão , s. f. Oes no pi. Re- Demonstrativamente , adv. com
nuncia de offioio , etc. Acçâo evidencia.
de despedir., de licenciar. Demonstrativo, a d j . Q u e mostra,
Demisso . * adj. B a i x o , incliuado que prova com evidencia. Na
para a terra. lielhorica , se diz do gênero
Demiítir, v, a. L a r g a r de si. Des- qne tem por objecto louvar ,
pedir licenciar. ou vituperar.
Demo , contração de Demônio. Demora , s. f. O mesmo que de-
M u i to esperto. Matar a brasa tença.
de demo. Exceder a tudos em Demorar v. a. R e t a r d a r , fazer
esperteza, espe ar. v. n. E s t a r situado.
Democracia s, f. pen. br. For- Demorar-se , v. a. refl. Deter-
ma de Governo , em que o sé , fazer demora. Bstar situa-
poder Soberano reside no po- do.
vo. Demostrar , e derivados. V. De-
„ D e m o c r á t i c o , a d j . Da natureza mon-trar e t c .
da Democracia. Demover v. a. A p a r t a r de al-
D e m o l i ç ã o , s. f. • Oes no plur. g u m lugar, F i g . Apartar de
Destruição de edifício. a l g u m olficio , et, Abalar, com-
Demolir, v. a. Deitar em terra mover o animo.
hu-i*. edifício. Demover se v. a. refl. Mover-
b e m o m o r m , a d j . Em qne se se.
manda demolir algum elificio Demndar v. a. Causar pertur-
De.iionio s. ro. Diabo espirito b a ç ã o de animo com mudan-
maligno. ça de c o r , commover.
Demonstração, s.f. 0-s no plur. Deinudai-se % , v. a. refl, Mudar
Kaci"Cinio em que eviden- de cor e t c . por d o e n ç a , te-
temente se mostra a verdade mor com perturbação interior.
de tiuma ihe-e e t c . F i g . M u d a r de t gênio.
Deuionstia .01, s. m. Que demous* Deaario , s. m. M o e d a dos
PEN DEN
R o m a n o s que valia dez asses. Dentado adj. Q.ne tem dentes 4
Denegar - v. a. guei. R e c u s a r ou pontas como d e n t e s .
negar. Dental s m. Huma das peças
D e n e g r i r , v. a. F a z e r negro. F i g . do arado pertencentes às ore-
Mauchar. lhas.
Denndadamente adv. Com de- D e n t ã o , s. ra. Oes no plur. Pei-
sembaraço. xe.
Denodado , adj. S o l t o , desimpe- Dentar- v. a. O mesmo que A-
dido , arrebatado sem pejo, dentar.
Fig. Intrépido. D e n t e , s, m. 0*sinho que sabe
Denodamento , s. m, e do alvèol» das gene-ivas. Pe-
Denodo , s. m. pen. 1. Soltura, ç a de pào , ou metal que em
desembaraço desenvoltura. a l g u m a s rodas se p o e , ou se
B r i o , valor- faz?-o para mover as o u t a 1 ,
D3nominaçãi) , s. f. Oes no plur. onde e u d e n t ã o . No arado \i.
Appellido. N o m e . a peça , que abre a tetra. Na
Denominador s, m. N a A r i t h - parede, a pedra que fica sa-
metica , he o numero ou ter- bida para continuar com unira
mo do quebrado que mostra parede. Na ancora apoição
em quantas partes fui dividida que termina c o m o ponta de
a unidade. lança , e segura o navio. Dente
Denominar - v. a. P ò r appelli- de Ledo. Herva.
do. Dentebrum s. m. ult. 1- H e r v a
Denominar-se v. a. refl. Appel- por outro nome Dryoptere ,
lidar-se. derivado do Latim
Denotação , s. f. • ões no plural Dentilhâo , s. íri. Oes no plur.
A c ç ã o de denotar. O que se Hum dos membro» da cornija
deuoia. assim chamados por terem fei-
Denotador s. m. Qne deuota. ção de dentes.
Denotar- v. a. Significar o con- Dentro , s m. O interior. T o -
seguinte ; presagiar , dar signal ma-se como adv. ordinariamen-
de alguma cousa. te.
DOtituça , s. f. Dentes sabidos pa-
Densamente, adv. Sem vão inter-
ra fora, A enfiada dos den-
médio ; espessamente.
tes todos. Por elipse torna-
Densidade , s. m. Qualidade de
se pelo sujeito que tem os
denso.
dentes sabidos paia fora e en-
Denso , a d j . c o m p a c t o , espesso.
tão dizemos hum deniuça, hu-
Q u e tem boa consistência.
ma denluça.
Dentada s. m, M o r d e d u r a . Si- D e u t u d o , adj. Que tem deniu-
gnal d a mordedura. F i g . Dito
d o maledico. Va-
DEP
D E P
•),,*, ri g . q u e j« »ao tem ramediq
D e n u n c i a r ã o , s. t, - oes no p . - De^aiflparado.
A c ç ã o de denuneiar. Deplorar - v. a. c h o r a r amarga-
D e u n n c i a d o r ,"-ora ro,i. |liellte.
Derruneiaiiie', p a r t . a . üe Denu . vel a d j . D g n o de lamen-
• , ra.ip denuncia -"^i
ciar. Q " e Sifi-mfictir com tar-se.
Denunciar v. a. »<* à DP,)()ente part a. de Depot. Na
justiça. i),u».a. b poente ha aquCde que aca-
" ! ? ' " " m C ü E n t e S u p r e m o In- bando em or depoz a signi-
P
finrto em todos os seus attri- ficaçáo ptt&W. e tomou a
botos , Creador de todas as activa.
cou-as. /3»/re frfotoíms SM* Depoimento , s. ro. Acção de
L t o endeusado e neste sen- por em j u i z o . O conlex.o do
' S o se diz Deos ra. Deosa f. que foi deposto pelo depoeu-
D e o a r a r , v a. Dar sem »er e i - te eu. juiz••.
u 5
^ d Depois adv. Que ín doa lugar,
P e
*D e p*!rt,ção , s. f. por couver- ou tempo posterior a outro
1 y
Depor. v. a. puz posto. I òr
* D e o a r t i r , v. n. por conversar. de p a r t e , apartai de si, Ab-
Í e p e u n a d o r . s. L Q u e dcpei." dicar. T i r a r o governm Deela-
na Fi»*. Que tira a fazeuda rar em j u í z o o qne se sabe.
S e odtTeai com destreza. Este verbo he i.regn lar- e...
D e p e n n a r , v. a T i r a r as pennas conjuga como o simples for.
a huma ave Fig. Que tira a ou Deportação , s. t Oe, no pi or,
trem a fazenda com destreza. pena uzada entre os Romanos,
D e p e n d ê n c i a , s. f. A necessi- que consistia em privação do,
D
i de q é huma cousa tero de direitos de cidadão com pro-
outra para e x i s t i , Subordina- hibição de se dar a f ua e o
cao sujeição. Fatiando de go ao d e p o r t a d o , « cora des-
artes e t c . o o n n e x ã o entre si. terro para alguma ilha.
Depenifeute adj. part a. de D e p o r t a d o , adj O que passou
l , * U i d e r - v u. T e r dependeu- pela pena de deportação,
" i r a u-tar subordinado. Deporte s ni. Divertimento. D0-
.a ,. , i P outros, v. Pen- sentado.
l)ep*-n*1ii!-< , s. r. e ouiius. >• ,
• r D°po-ição s. f, oes no pior»
p e p e n i c a r , - v. a. quei. Tirar a Abdicação voluntária, ou coos-
p . m c o e pouco : arrancar a hum trangida.
o hum. ( '»', familiar.) comer D e p e s i t a d d r , ora ro. f. Que de-
muito pouco. posita.
p r p i o r a d o , adj. pari. de Deplorar Depositar, v. a, P o r em deposito:
DEP DER
dar para guardar. Por. Depredar , v. a. Saquear fazer
Depositário , m. f. A que lie ero prezas
cujo poder se depositou a cou- Depressa, ad.-. composto. Apres-
sa, Aquelle a quem se con- s a d a m e n t e .
fiou v, g. segredo e t c . Depressão "§. f. Oes no plural
Deposito , s. m. Obrigação de en- Abatimento.
tregar o dep «sitaiio a cousa , Depressor . s. rn. N a Anatomia
que se lhe deo a g u a r d a r . A se diz do museulo que serve
cousa depositada. O lusíaroti para abaixar.
casa o n d e - e depositão as cou- Deprimir v. a. Abater , abaixar.
sas. ("f. M»d. ) Ajuntamen- humilhar.
to de humores, D e p t e r a , . s . m. quer dizer na T-
••••Depranjoor de plano, como adv. ereja da Ethiopia o mesmo que
Levita.
Por certo.
Depurativo , a d j . ( T . M e d i c o )
De,.ravação s. f. - 0 >« no plur.
Que te.ro a virtude de purifi-
Alteração c o r r u p ç ã o .
car o saugue.
Depra.ii ia mente , adv. com de-
Deputação s. f. Oes no plur.
p avação , de hum modo de-
A c ç ã o de d e p u t a r . A pessoa,
pravado.
ou o-ssoas d e p u t a d a s .
peptavadissimo , a d j . superl. de
Deputar, v. a. M a n d a r a «Ignem
Depravado, fazer as suas veze*. M a n d a r
Deoravador , ora m. f. Que de- a alguém tratar de alguma ne-
prava. g o c i a ç ã o para deliberar. A s -
Depravar v. a. corromper, F i g . s i g n a l a r , consignar.
Falsificar adulterar fadando Deqnitar se , v. n. refl. Parir,fat-
de e - c r i t u r a s , drogas, iando da mulher.
Depravar se , v, a. refl. Apartar- Derelicto , a d j . Desamparado , dei-
se do caminho da viitnde. xado.
D e p r e c a ç ã o , s. f. Oes no plur. D e r i v a ç ã o , s. f. Oes no plural
Supplica com i u s i a n c i a , com A c ç ã o de derivar, D e d u c ç a o
efficacia. de huma cousa de outra. Na
Deprecante , pa»*t. a. de Medicina se diz do h u m o r -
Deprecar , v. a. Fazer depreca- qne muda da parte para on-
ção. de tinha c a r r e g a d o , e toma
Depiecatorio , adj. c o n c e r n e n t e para outra por virtude de re-
a deprecação. n i e d i c J o g o de palavras que
D e p r e d a ç ã o , s. f. Oes no plur. se faz c o n s e r v a n d o as syt-
A c ç ã o de depredar. O dam- labas priocipaes delias , e su-
n o , queresirita da d e p r e d a ç ã o bstituindo outras com g r a ç a
P e p r e iad ,r , s. ra. Que faz de- para mudar o sentido.
p.eda ;Ges.
V
41
DER DEfl
Derivante, part. a de nar-s?. Espalhar-se, Estender,
Derivar v. a. Nascer trazer a se. Danar se faltando do cio
sua origem de outro. F i g . De- e também moralmente.
duzir huma palavra de outra. Derrancamento , s. m O estado
Na Medicina F a z e r qne o do liquido d e r r a n c a d o .
humor tome para outra parte, Derrancar, v. a. quei F a z e r cor-
v. n. F a z e r derivações. romper-se o liquido. Fig: De-
Derivar-se v. a. refl. conimtini- pravar.
car-se , e esteuder se como a Derreamenío , s. m, O estado do
a í u n que sabe da fonte. Pro- que está d e r r e a d o .
ceder, correr. Derrear , v. a. Q u - b r a r as costas,
Derivativo adj. ( T . G r a m m a t . ] ou lombos com p a n c a d a s . Fig.
Qoe se deriva de outro termo Aleijar. R e n d e r .
ou palavra. Derredor , s. m. A e x t e n s ã o c i r *
Derivatorio , adj. ( T . M e d i c o ) c u l a r de qualquer sitio cir-
Que tem virtude para excitar cnitn. Usa-se a d v e r b i a l m e u t e ,
derivação de humores. Derredor , delle pôr à roda,
Dero;ração , s. f. Oes no plur. em t o r n o .
Acção de derogar. Derregar v. a. guei Fazer no-
D e r o g a d o r , s. m. Que deroga. vos regos por cima dos outros
Deroga,* v. a. Anuullar a Lei na terra lavrada.
em parte . ou em todo. Dimi- Derreter , v. a Soltar ao fogo
nuir , abater. as partes de hum c o i p o , para
D°rogato.io adj Que deroga. que fique liquido.
Derrabar - v, a. cor.ar o rabo. Dei reter se . v. a. refl. Fazer-se
F i g . cortar a cauda do vesti- liquido Fig. Impacientar se.
do. Quebrar a parte posteii- Desfazer-se
or. Derrelido adj. part de Derreter.
D e r r a d e i r a m e n t e , adv. Ultima- F i g que u-a de palavras bran-
mente. Novissimamente. da» com atfcctação.
Derradeiro . a d j . Ultimo. Por Derretunento s. m Acção de
derradeiro em fim , por des- derreter , ou de dei reter-se. Mo-
feita. le-*tja g . a o d e .
Derrama , s. f. Finta para com- Deiribador s. m. Q n e derriba.
pletar a quebra , que teve cer- Derrib ídonro . s. m. O uie»mo que
ta r-»uda , ou tributo , que se De«penhad,riro.
deve. Derribameulo , * m. A c ç ã o de
Derramar, v. a. E n t o r n a r , ver- derribar. O effeito de derri-
ter. Espalhar, cortar os ía- bar.
mos. Derribar- v. a, Deitar abaixo o
Derramar-se, v. a. refl. E u t o r - que está erguido. Abater as
DES DES
forças até não poder estar em passadamente.
pè. Desabalado , adj. Descompassado,
Derriçar , v. a. P u x a r coro os excessivamente g r a n d e ,
dentes. F i g Despedaçar. Der- Desabar, v. a. Abaixar a aba.
r i ç a r em , ou com alguém F i g . Cahir de tepente em par-
vulg. Zombar com elle , met- te. N e s t e sentido também se
tello a bulha. diz Desabar se.
Derrocar v. a. Derribar , assolar, D e s a b e , s. ro. A parte desabada
arruinar , abater. do muro, e t c .
Derrota s f. O rumo das e m - Desabonador , - ora , m. f. Que
barcações no mar. O c a m i n h o desabona.
que alguém faz por mar , para Desabonar v. a. F a z e r perder
descobrir algum sitio, F i g . O a boa r e p u t a ç ã o .
caminho que se faz para o mes- Desabono , s. m. Prejuízo c a u -
mo fim. Desfeita desbarato, sado no credito comniercial.
Derrotado, adj. part. de Derro- F i g . Prejuízo na boa opinião,
tar Quebrado de brios. F a l - houra e t c . Quebra de credito
lido falte» de ben-;. no c o m m e r c i o .
Derrotar, v. a. Destruir desba- Desabutoar v. a T i r a r o botão
ra'a<- faliando de hum ex- ou botões das cazas. F i g . v.
ercito. A p a r t a r do r u m o . V- n. Abrir-se a flor.
i) Seguir a rota. Desabridamente , adv. com desa-
D**-rrub idouro Derrubamento , e brimento.
Derrubar, v , Perribadouro etc. Desabrido , a d j . part. de Desabrir.
D e n u i r , v , a. Desmoronar , arrui- Sem sabor. F i g . Áspero.
nar , destruir. Desabrigar v. a guei. Privar
Dervis s. m. S a c e r d o t e dos Ma- de abrigo. Desamparar.
hometanos. Desabrigo, t. m. Falta de abri-
Des prep. qoe indica tempo , es- go. Desamparo.
paço ou lugnr donde se prin- Desabrimento s. m. Aspereza,
cipiou a medir e t c . v. Desde. desagrado ero palavras e a c -
Desabafado , a d j . | art de Desaba- çGes. Aspereza do lempo.
far, o n d e c o . r e livremente o ar. Desabrir, v. a. V Abrir. Este
Livre uo fatiar. De bom humor. verbo só tem uso nesta phrase
Desabafamento , s. m. A c ç ã o de Desabrir mão , por Cessar ,
descontinuar.
desabafar.
Desabrochai , v. a. Desprender o
Desabafar , v. a. T i r a r o que es-
que está prezo com broche.
torva a exhabiçSo. Dar e n t r a -
F i g . Desapertar.
da ao ar. Aliviar a magoa , a
Desiibnsar , v. a. Tirar de abu-
pena , e t c . Livrar.
zOes , de superstições.
Desabaladameute adv. Descom-
4 1 ii
DES DES
Desccafadaroente , adv. Com de- o a c o r d o - v , n. N ã o estar pe-
sacato, Io aju*-te . pelo parecer de ou.
D e . - a c a i a m e n t o , s. m. V. Desa- treni. P e r d e r o a c o r d o .
cato. Desacordar-se v. a, r< fl. Perder
Desacatar v. a. Faltar ao aca- a l e m b r a n ç a de ... es(|t.ecer-
t a m e n t o . Desprezar. se.
D e s a c a t o , s. m. F a l t a de acata- Desacordativo a d j . Q u e desen-
mento. Irreverência. Desprezo toa ao c a n t a r por costume.
Beshonra. Attentado contra as D e - a c o r d o , s. m. F a l t a de acor-
cou-as s a g r a d a s do. D e s a t t e n ç ã o , descuido. Es-
Desacertado , adj. part. de Desa- q u e c i m e n t o , lroprudeucia. De-
certar. Q u e não pode ou não savença.
ba de ter bom êxito. # D e s a c o r r i d o , adj F a l t o d e s o -
Desacertar , v. n. N ã o acertar. erro
N ã o conseguir. De-acostirmadamenle , a d j , Con-
Desacerto s. m. Falta de acer- tra o co-fume.
to D e s a c o s t u m a d o , adj. part. de De-
Desaceyo , ou Desaceio s. m. sacostumar Desusado . Q u e
Falia de aceio. perdeu o c o s t u m e .
Desacobardar, v. a. F a z e r per- Desacostumar v. a. F a z e r per-
der a c o b a r d i a , animar. der o costume desi.abituar,
D e s a c o m m o d a d o , part. de De- De-acosturoar-se , v. a. .efl. Per-
sacommodar. Q u e não tem der o costume. Não ser d o
commodos. Diz-se também do u s o , do c o s t u m e , caoir em
criado que está sem a m o , a desn-o.
quem sirva. N ã o opportnno. De>aco»'aidar , v. Desacobardar.
Desaccommodar, v. a. V. Incom- Ü * s a c r a v a r , v. a. T i r a r o que
modar. e-rta debaixo de ruinas etc.
Desaccommodar-se v. refl. Diz- Desacreditador , - ora m. f. Que
se dò criado ou c a x e i r o q u e desacredita.
deixa, ou sahe d a c a z a e m q u e D e s a c r e d i t a r , v. a. F a z e r perder
estava a c c o m m o d a d o . o credito a boa opinião.
Desacompanhar , v. a. Deixar a D e s a r i o r a ç ã o , s. f. Oes uo plur.
companhia. Desunir. Detesta ção;
Desaconselhado , a d j . Temerário. Desadorado a d j . part. de Desa-
Pa-t. de dorar. I m p a c i e n t e .
Desaconselhar v. a. O mesmo Desadorar v. a. F a l t a r a adora-
que Dissuadir. ç ã o . Detestar. V. n. Impaci-
D e s a c o r ç o a r , e outros. V. Des- e n t a r se.
corçoar. Desafazer , v, a. irreg. fiz fei-
Desacordar v. a. F a z e r perder to. Desacostumar. Conjuga.se
DES »ES
como o v e r b o F a z e r . frnrtiento. Não dár os som con-
Désafeito part, de Desafazer. certados. fatiando da alma.
De-saferrar , v. a. Soltar cousa Passar a obrar mal
preza com ferro , on a ferro, Desafb,, s. m. A-ção de chamar
Sollar - largar o que estava a duelo etc. Duelo. Compe-
p.ezo. F i * , T i r a r a força das tencia , porfu.
m ã o s , das linhas etc. ( T . D e s a f i n a r , v. a. Fazer perder a
tiant. ) Levai, ar ancora. confiança.
DesalVncrihar , v. a. Correr o Desafogar v. a. g t c i . Tirar a
terrolho para abrir. Sollar. cousa que affoga. b ig. D e -
Desallectaçfio s. f. oes no plur. sabafar.
Falta de affectHÇão , singele- Desafogo s. m. A c ç ã o de de-
safogar. Allivio,
D e - a f f e c t a d o , adj. Que não uza Desaforadamente adv. Com de-
de a f f e c t a ç ã o : singelo. saforo.
D - a f i e c t o , adj. Que perdeo o D •saforado, adj. part. de ü e s a -
âtfVcto forar. Que não respeita as leis
De-affecto , s. m. e Co decoro da honestidade e t c .
D e s a l f e i ç â o , s. f. Oes no plur. Qoe não teia vergonha.
F a l t a de a f í e c t o : Aversão. D e f l o r a m e n t o , s. m- I r a n s g r e s -
Desaffeiçoar, v. a. Fazer perder são do f o r o , ou do foral. I-aP-
aafleição. 1» d J respeito ao d e c o r o , a
Desalfeiçoar se , v. a. refl. Per- honra à honestidade. Petu-
der a affeição. lancia.
D-iffronta s. f. O effeito de De-aforar - v. a. Desobrigar do
desaffroutar , ou desaffrontar- foro de responder em a l g u m
<oro
se -
Desaffrontar v. a. v i n g a r a ou- Desaforar-se v. a. refl. R e n u n -
trem da affronta. ciar o foro de domicilio , e t c .
Desaffrontar-se v a. refl. viu- Perder o re-peito ao decoro,
gar-se da afiroota.* Desafogar. etc. 1 ornar dema-iada h b e . d a -
Eivrar se do atfrontamento da de. . ,
«ífronta quê causa o trabalho. D e s a f o r o , s. ro Indolência, fal-
D e - a f i a ç a o , s . f, Oes no plur. ta contra o d e c o r o , etc.
AcçHo d ; desafiar. D e s a f o r t u n a d o , adj Infeliz.
Desafiado, s m. Que desafia. Desafreguezar v. a. 1 ,rar os fre*
Desafiar v. a C h a m a r para due* guezes a^R-^z.a.
Io combate e t c . Provocar. D e s a t r e g u e / a r - s e , v. a. refl. Per-
IV r ' d e r - ou deixar os f i e g o e z e s
D e s l i a r " 'v. a. F a z e r perder cs Desafumar-se v. refl. Livrar
sous .concertados a hum lus- se do luroo.
DES DES
Desngasalhar , v. a. T i r a r o aga- D e s a g r a d o , s. ro. Desabamento.
salho » ou do agasalho. Desgosto , d e - p r a z e r .
Desagasalbar se v. a. refl. S a - D e s a g r a v a r , v. a. Livrar do pe.
hir ou tirar-se do a g a - a l h o . zo. F i g . T i r a r o gravame. üe*.
D e s a g a - a l h o , s. m. O efteito de fazer o aggravo F a z e r menos
d e s a g a s a l b a r , ou d e - a g a s a l h a r - grave , ou menos pezado.
se. F a l t a de a g a s a l h o . D e s a g í i a v a r - s e , v. a. refl. Li-
D e s a g a s t a m e n t o s. ro. Privação vrar-se do a g g r a v o , ou vingar-
de a g a s t a m e u t o . se delle. Faltando do jcga-
Desagastar - v. a, D e s a p a i x o u a r d<>r - desforrar se.
fazer passar o a g a s t a m e u t o , o •# D e s a g u i s a d o , a d j . De-arrason-
enfado. do fora da razão. Subst. Ac-
Desagastar se v . a. refl. Desa- ção desarrasoada.
paixonar-se. D t s a i n a d u r a , s. f. [ T . d e Alveit.]
D e s a g o a d e i r o , s. m. ou Corrimento de titimores que
D e s a g o a d o u r o , s. ro. Valia, pa- d e s c e aos cascos dos cavados,
ia despejar d a s águas os cam- o r d i n a r i a m e n t e dos folgados.
pos. D e s a b a r v. a. Causar d e s a r , la-
Desagoar v. n Descarregar-se zer desairoso.
das água* vasar á g u a s . Desaire, s. m. O mesmo que De-
Desagradado part, de Desagra. sar.
dar. Q u e não se agrada, que Derairosamente , a d v . Com de-
tem desgosto. sar.
D e s a g r a d a r , v. n. N ã o a g r a d a r . Desairoso , a d j . Q u e tem mào ar
Desagradar-se , v. ii fl. N ã o ter, d e corpo. Q u e causa desar o&
ou uão fazer gosto de . honra no brio , e t c .
Desagradável adj. Q u e não p ô - Desajudar v. a. F a l t a r com au-
de agradar , ou que não agra- xilio. Desfavorecer. Obstar.
cia. Que tem mào sabor. Desalbardar , v. a. T i r a r a al-
D e s a g r a d a v e l m e n t e , adv. Com barda.
desagrado. Coro desgosto, sem Desalforjar , v. a. T i r a r do al-
gosto. forge.
De-a-gradecer - v. n. Não s e r a - Desalagar , v. a. gnei. Vasar a
gradecido , uão agradecer. agna que alaga. F a z e r surgir
D e s a g r a d e c i d a m e n t e . adv. Com o navio a l a g a d o .
desagra d eci roeu to. Desalentar - v. a. T i r a r o alent».
Desagiadf-cido , adj. part. de De- F i g . Desauimar. v. n. Desma-
sagradeeer. Que não a g r a d e c e . iar.
Ingrato. Desalijar- v. a Despejar.
Desagiaclecirr.ento , s. m. I n g r a - D e s a l i u h a r , v. a. T i r a r o ali-
tidão. nho.
DES DES
D e s a l i n h o , s. m. F a l t a de ali- Desarobição , s. f. - Oes no plur.
nho. F a l i a de ambição.
Desalliviado, pnr Alliviado. Desamor s. m. Falta de amor.
Desadiviar - por Adiviar. D e s a m o r a d o , a d j . Que não ama
D e s a l m a d o a d j . S e n lei , sem como amava que perdeo o a-
probidade , uem respeito aos mor.
seus deveres. Desamoravel adj. Que trata com
Desalonamento, s. m. Falta d e desamor. Que mostra desa-
consciência , de temor ou res- mor.
peito ás Leis , aos seus de- Desamoravelmente, ádv. Com d e -
veres. samor.
D e - a l r o a r , v. a. T i r a r a alma. D e s a m o r o s o , adj. Que não tem
Fig. Tirar a l g u m a Cousa que amor.
no fig. he a l i a de alguém. D e s a m p a r a r , v. T i r a r o a m p a r o
Desalmar se , v. refl. T o r n a r - s e o que sustenta c o b r e , abri-
dissoluto , sem temor de De- ga. Abandonar - deixar de to-
os. do
Desalojar, v. a. T i r a r homa cou- D e s a m p a r o , s. m. F a l t a de a m -
sa do lugar onde e-tava. Fa- paro. Falta de a b r i g o , de pro-
zer sahir do alojamento, v. n. t e c ç ã o , de socco.ro.
Levantar o arraial. Desanimar-se v. refl. Cessar de
Desalterar- v. a. Na Medicina estar a m u a d o .
Fazer cessar a a l t e r a ç ã o , Desancorar v. a. ( T . naut ] L e -
Desalterar-se v. a. refl. Perder vantar ancora.
a alteração. D e s a n d a d o r s. m. l u s t r n m e n t o
D e s a m a d o r , s. m. Q u e perdeo o para fazer desandar parafusos.
a m o r , ou que não tem amor D e s a n d a r , v. a. Andar pa^a traz
Q u e aborrece. pelo mesmo caminho ou tam •
De-amanhar - v. a. Desconcertar bem de costas. Desandar com
D e s a m a r , v. a. Ces-ar de amar. hum murro dal o
N ã o ter amor.. Aborrecer. De-aoü*rar, v a Esgotai o sangue
Desantarrado , adj part. de De- Fig. Debilitar, tirando bens
samarrar. F i g . S o l t o . Livre. forças.
Despejado. D e s a n i m a r , v. a. Dcscorsoar in-
Desamairar v. a. Soltar o que tiroidar.
está a m a r r a d o . ( T . naut. ) Le- Desanimar se v. u. r<*fl P e r d e r
vantar a amarra para fazer ve- o animo.
la. De aninhar - v. a. Tirar do ni-
Desamavel , adj. Q u e não se de- nhn. Fig Desalojar.
ve amar Desauuexar - v. a. Separar o que
. „ DES
" ^ npr a piedade a compaixão,
era n n t n n . F s t e verbo não se tem « .
Desanojar v a. F a z e r cessar o l ^ t e veiuo . .
• ° e i (M.ntiado nas pessoas nu sni-
n o j o , o enfado ' d o presente do Indica,
De-ana x o u a d a m e u t e adv. Sem guiar oo p . c . r
paixão. t' l v o „ n e m d ü P r e s e D t e d 0 C ü ü -
Desapaixonar , v. a. Fazer per* jnnctUo.
der a paixão. D e s a p o d e i a d a m e u t e , adv. Sem
Desapaixonar-se v. a, refl. P e r - haver p o d e r q u e resista.
der a paixão. Desapoderar v. a. Tirar o po-
D e s a p a r e l b a r , v. a. Tirar os a- der , ou do poder,
parelhos. V n. F i c a r desapa- D e s a p o n t a r - v. a. Alterar o pon-
relhado. to do tiro.
D e s a p a r . m t a d o , a l j Q t e uão tem Desapossar ,. v. a. Tirar a pos-
j à parentes. s e , ou da posse. Pôr na ira-
D e s a p e g a d a m e n t e , adv. Com de possibilidade.
s a p e g o , sem affeição. Desap*saar-se v. a. refl, Privar-
D e s a p e g a d o , adj. Qae não tem se da po-*se.
affeição amor P a r t . d e Desapparecimento , s. m. Acção
Desapeirar- v a. - guei. Separar de desapparecer.
o que estava pegado. Largar D e s a p p a r e c e r , v. a N ã o appa-
de mão. Levantar mão. cer e s c o n d e r - s e .
Dt-sapegar-se, v. a. refl. Deixar- Desapparição , s.f, Oes no plur.
se. Soliar-se. o mesmo que Desapparecimen-
Pesapsgamento s. m, e to.
D e s a p e g o s. m. F a c d i d a l e em Desapprovação , s. f.-Oes no plur
deixar o que se a nava. Acção de desa|»provar. Repro-
D e s a p e r c e b i d a m e n t e , adv. Em vaçao.
desapercebimeuto. Em descri- Desapprovador, s. m. Que dejap-
do. Plova-
Desapercebido , adj. Desprovido. Desapprovar v. a. Nao appro.
var
Descuidado. *
D e s a p e r c e b i m e n t o , s. ro. F a l t a Desaprazer - v n. Náo aprazer,
de p r e v e n ç ã o de preparo. desagradar. Verbo delectivo,
D e s a p e r t a r , v. a. Afroxar o que couj. como Aprazer.
estava apertado. Desaprender - v. a. Esquecer-se
Desapiedado adj. part. de do que se finha aprendido.
D e s a p i e d a r . v. a. f a z e r perder De.-apressar v. a. Liv.ar de a-
a piedade , a c o m p a i x ã o . Quan- perto p r e s s a , ou grande a-
to à c o n j u g a ç ã o he o mesmo fionta , em que poe o iuimt-
qne Desapiedar-se. go , hum d a m n o , hum traba-
DesapieJar-se v. a. refl. Per- lho , eic.
DES DES
Desaprimorado , adj. Sem pri- Desarraigar v. a. -guei. A r r a n -
mo.,. car com as raizes. T i r a r ou
Desapropositado V. Despropo- extiuguir de todo. obrigar a
sitado. sahir.
Desapropriado adj part. de De- Desaranhado a d j . Limpo das
sapropriar. De que se usa im- tèas de aranha.
propriamente. Desarranjar v- a. "Por em d e -
Desapropriar , v. a, Privar al- sordem o que estava em arran-
guém do que lhe pertence. j o , perturbar
D e s a p r o v e i t a d a m e n t e , adv. Sem D e s a r r a n j o , s. m. D e s o r d e m . Dis-
pioveito córdia. M á economia.
De-apruveitado. adj.Que não tem DesarrasoaJarnente , adv. S e m ,
boa economia. Sem proveito , razão.
b a l d a d o , inútil. Desarrasoado a d j . Q u e n ã o se
Desaproveitar, v. a. N ã o a p r o - guia pela razão , e prudência.
veitar, Feito s e n razão. N ã o confor-
Desar - s. m. Defeito fada. I n - me a razão.
fortúnio. A c ç ã o desairosa. Desarrasoamento , s. m. Dito ou
De.»arar , v. a. E n t r e alveitares feito que não se conforma com
se diz do casco do c a v a d o a razão.
que se despega por causa de Desarrasoar v. a. Mostrar que
matérias que tem. não se conforma com a razão.
Desarcado , adj. Descompassado. V. n. N ã o arrasoar com j u i z o ,
Desconjuntado. part. de a propósito.
D e s a r c a r , v. a quei. Tirar os Desarrasoar-se , v. a. refl. Sahir
arcos, dos termos da razão.
Desareiar ,v. a. Tirar a areia , D e s a r r i m a d o , adj. Sem arrimo.
limpar da área. Desarrimo , s. m. F a l t a de arri-
D e s a r m a d o , adj. part de desar- mo. Desamparo.
mar, F i g . Desapercebido. F a l - Desarrufar- v. a. F a z e r que se
to de alguma cousa. Mal for- concilie o que estava arrufa-
talecido. do.
Desarmador , - ora , m. f Que de- D e s a r r u f a r - s e , v. a. refl. Con-
sarma. g r a ç a r - s e o que estava arru •
Desarmamento s. m A c ç ã o de fado.
desarmar. Desarrugamento , s. m. A c ç ã o de
Desarmar v. a. T i r a r as armas. desar.ugar.
Fig. D e s a p a r e l h a r , tirar a ar- Desarrumar , v. a. P ô r fora de
m a ç ã o de huma Igreja e t c . seu lugar as cousas
Desentesar a c o r d a , faltando t D e s a r v o r a r , v. a. Abaixar o que
do arco. V. n. Disparar tiro. estava arvorado.
42
DES
DFS faz sombra. Tb ar o medo,
D e s a s a d a m e n t e , a l v , Desmasela- Desassorobrar-se, v. a, reli. Per-
damente. . . der o m e l o .
D e s a s a d o , a d j . nesmaselado, fal- D - s a s s a z o n a d o , adj Q ie vem ,
to de presumo , negligente. o i he tora de sazão. DesprO-
D e s u s a r , v. a. T o l h e r os; as-.s. p,sita,Io.
F a / e r cahir as azas. M g tT. D3sastral.iroente , adv. com de-
familiar) Quebrar os b r a ç o s sastre
com p a n c a d a s . D e - a s t r a l o , adj. Que não tem
D e s a s i r - v. a. L a r g a r o que es- boa fortuna. Infeliz.
tava asido , e -seguro. Desastre , s. in. Desgraça , infor-
D e - a s i . - s e , v. a. refl. Despegar- tuuio.
se o que estava pegada*
D e s a t a c a r , v. a. qnei. Desafa-
Desasnar v. a. ( T. familiar. )
car a liga. Descirtegar o Ca-
Tirar a primeira r u d e z a . F a z e r
sahir de iguoraticia grosseira, nhão , a e s p i o í a r d a etc.
e vergonhosa. Desatado , adj. Mal seguido,/«/-
D e s a s s a u h a r se v. refl. P e i d e r lindo de hum discur»o part.
a sanha que se tinha contra ou- de
trem. D e s a t a r , v a. S ritar o que es
Desassellar v. a. T i r a r o sello. lá atado tirar o nò. Derreter
Abrir a carta. filiando de neve , e cousas
Desassisado , a d j , F a l t o de siso. semelhantes. Diluir.
Imprudente. Fatuo. Desataviadaniente , adv. Com de-
Desassi-stir , v. a. Nao dar auxi- satavio.
lio , faltar com a assistência. Desataviado adj. Que não (ettt
Desamparar. atavios.
D e s a s s o c e g a d a m e n t e , adv. Sem Desataviar , v. a. Tirar os ata.
socego. vios. _i
Desassocegar , v. a. - guei. Privar Desa-avio , s. ro. peu. 1. Falta
do s o c e g o . de ai avio.
D e s a s s o c e g o , s. m. F a l t a de so- Desatinadamente adv. Sem ti-
cego. no.
D e s a s s o l v a r , v. a. T i r a r a pól- Desatinar- v a. T i a r o tino.
vora bumida do c a n h ã o F a z e r com,neiter desatino. V.
Desassorobradamente adv. Sem n. uâo ter duo , ou perdei ô
medo. tino.
Desassombrado , a d j . Qoe não D e s a t i n o , s m. F a l t a , ou per-
tem sombra. Que não estA as- da de tino. F i g . Acç8o desa-
sustado. Que não tem medo, certa d a-
P a r t . de D e at*ave->sar - v. a. T i . a r a s t r a -
Desassonibrar - v. a. T i r a r o que ve.-sas. T i r a r o que atravessa,
DES DES
o que empncha. De-saversronhar -.-, v. -i. rc-fl. P e r .
D e s a t l e n ç ã o , s. f. Oes no plur. d r a vergonha. Fazer »e IU-
Falta de attençãr*.. A c ç ã o l a d soletife.
ta de respeito. F i g . A h s t r a c - D e s a v e / a r v. a. Tirar o vezo.
D e s a l a z e r , desaco-tup^a .
ção.
Desattender- v. a. Não attender. Desaviamento , f. '<'• F a l t a de
Faltar ao respeito. N ã o tdzer aviamento. E-fotvo.
cazo. D e - a v i o d o , arlj. Discorde.
D e s a ' t e n t a d a m e n t e , adv. Com in- Desavir - v. a. vim vindo. F a -
consideração. zer com que outros se desa-
DesaUentsdo adj, Que não ad- v e n h ã o , Verbo ir-eg. Conju*-
verte no que faz. ga-sè coou» o simple-*. vir.
Desavir-se v. a. refl. Estar ero
Desatten«ar , v. n. Não atfentar.
d e s a v e n ç a , discordar perder
Não L r cuidado, ou de-cuidar-
a a nizade.
se de fazer alguma cousa.
Desavisado, a d j . Q u e recebeu a-
Desatlento adj. F a d o de a t t e n -
viso para não e s - a r p e l o aviso
ção. Falto d e u r b a n i d a d e . Des-
i à recebido. F a t i o de siso , im-
cuidado. prudente. P a r t . de
Desattento , s. m. lnconsidera- D e s a v i s a r , v. a. Dar hum aviso
çáo , descuido. Falta de inba-
contrario a outro.
n idade. D e s a n t h o i a r , v. a. Privar das
De-avagar , v. a. gnei. ( T . de insígnias de huma dignida-
alveitar. ] Aparar ou tirar os de.
rebitos da ferradura A n a n c a r D e s a u t h o r i d a d e , s. m. F a l t a , que-
a ferradura. bra d e authori tade de res-
Desavença , s. f. Dissenção, dis- peito de decoro.
córdia. Desauthorisar v. a. Privar da
Desaveotura s. f. V. Desveu- anihoridade,
tura. Desauthorisar.se v. a. refl, Pri-
Desaventuiado, adj. Sem ventu- var-se da authoridade. Haver-
ta. se i n d e c o r o s a m e o t e .
Desavergonhado adj. Que não D e s a z a l o , e outros derivados ,
tem vergonha. Petulante. meihor que Desasado.
De-avergonhamento. s. ro í-alta D e s t z o s. m. Desmazelo. N e -
de vergonha P e t u l â n c i a , im- gligencia. F a l t a de azo , de
pudencia. destreza.
Desavergonhado , adj. Que per- Desbagoar , v, a Tirar os ba-
deo a vergonha , eu que não gos. ,
tem veigonha Petulante. Desbagulhar , v. a. Tirar o ba-
Desavergonbamento s. m, Falta gulho.
de vergonha, petulância.
42 ü
DES
DES #Desbautizar-se v. a. refl. Irri.
Desbalsar v. a. Cortar desfazer tar-.-e.
as balsas. Levar
D e s b e i ç a r , v. a. Quebrar o bei-
D e s b a n c a r , v. «. J * ^ , 1(1 . ço . ou borda.
vantagem , ter P D e s b o c a d o -adj Q u e fada mal
todü
de todos. Desenfreado em pa-
r ; i . X e i r m o t h j o g a d o r , que faz
lavras indecentes. Que não dá
Detidamente j t j . Coro pelo freio faltando do cava-
perda. Como p e r d u l a i i o lo , etc.
D e s b o c a r - s e , v. a. refl.- quei.
pesbaratador ora , m. f. Q u e
T o m a r o freio nos dentes, não
desbarata. dar pelo freio. Fig. Fallar de-
p e s b a r a t a r - v. a. Desperdiçar, senfreadamente , com intieceu»
v e n d e r por preço muito baixo. cia.
Derrotar. Destruir. Dissipar. Es-
Desbolado , adj Desmiolado. san-
t r a g a r . Corromper. Desfazer.
deo.
Arruinar.
D e s b a r a t a r - s e , v. a. refl. Destru- Desborçolado a d j . Sem bor-
ir-se desfazer se. das.
Desbarate , s. m. e melhor, Desboroar , v. a. Desfazer os tor-
Desbarato, s. m. Destruição. Des- rões de t e r r a , o muro , a pa-
t r o ç o , lluina. Desperdício rede etc.
D e s b a r b a d o , adj. Sem b o b a . Desboroar se , v. a. refl. Desabar-
D e s b a r r a r v. a. T i r a r o barro se desasir-se.
ao v a s o , que está barrado. D e s b o t a d u r a , s f. O effeito de
D e s b a r r e t a r , v. a. T i r a r o barrete desbotar, •
a outrero. D e s b o t a r , v. a. Tirar a viveza
Desbarretar-se v. a. refl. Tirar da c ô r . Diminair o lustre, v.
o barrete a si descobrir a n. Perder a Viveza da côr.
cabeça. F i g . Ser inferior. Desdizer, des-
Desbastador, -ora m. f. Q u e m e r e c e r , degenerar. Embo-
desbasta. tar.
D e s b a s t a r , v. a. T i r a r o mais Desbravado , adj. Que se soltou,
grosso ao t r o n c o , madeiro ou ou foi solto da braga. Desen-
m á r m o r e que se ha de lavrar. freado dissoluto.
Cortar ramos à arvore , ou ti- Desbravar v. a. T i r a r , ou que-
rar plantas â sementeira para brar a braveza. v . u. Quebrar
ficar menos basta. Fig. Tirar ou perder a braveza.
a rudeza ao entendimento. D e s b a n c a r - v. a. - quei. Tirar os
Desbastardar v. a. Legitimar. brincos , e ornamentos. Desen-
T i r a r o que he v i c i o s o , estra- feitar.
nho. Desbrochar - v. Desabrochar.
DES D^S
Desbucliar- v. a Lançar d o b n - f a n d ) . V a. T r o c e r . .
.cho a comida fatiando das De cambio s. m. T r o c a .
aves de rapina. Fig. [ T . vul- Descaminhador - De.oaminhar. V
gar ] Descobrir o s e g r e d o . Desencamiuhador etc.
Desburcionado, adj. tem a bor- Descaminho s. m. Má o proce-
d a quebrada. Que tem a s i e i - der. Extravio tias rendas e t c .
çOes quebradas , faltando de para outros fins alheios do seu
estatua. destiuo.
Descabeçar , v. a. Cortar a ca- Descampado , s. ro. Sitio solitá-
beça Diminuir, vasar. rio. Planície.
Descabellar,v. a. Tirar o touca- D e s c a n ç a d a m e n t e , adv. com des-
do. Despeutear. E m b a r a ç a r o canço com tranqüilidade.
cabello. D e s c a i ç a d o , adj. Sem trabalhas,
Descadeirar, v, a. V- Derrear. sem cuidados . que inquietem.
Descabida, v. f. Q u e d a , ruína. Vagarozo uo fadar. Ocioso, so-
Guizado feito dos miúdos da cegado.
galliuba , cabideüa. Fig. Dito Descanção , s. f. pen l. Oes no
engraçado e repentino. plur. v. E s e a n ç ã >.
Descahimento , s. ro. Decadência Descançar- v. a. Livrar a outro
do lustre etc. do trabalho , -ervmdo em lu-
Descabir - v. n. [ T . n a u t . ] A- g a r delle. T i r a r de cuidado
partar-se do rumo por causa de i n q u i e t a ç ã o , susto e t c . V.
da corrente etc. Soffrer d e c a - r . Repousar do trabalho. R e -
dência de bens , de valimen- pousar do c a n ç a ç o . Parar no
to , etc. Ir a mal o que esta- c a ninho para repousar. Não
va hera. Declinar. ser lavrado nem plantado
Descalçar, v. a. T i r a r o c a l ç a - fatiando do campo. Dormir.
do. Apoiar-se.
Descalçar-se , v. a. refl. T i r a r o Descanço , s. m. Cessação de mo-
c a l ç a d o a si. vimento do c o t p o , do traba-
Descalço , adj. Que não tem cal- lho do corpo ou de espirito.
ç a d o , sem c a l ç a d o . Ferro em qne d e - c a n ç a o
Descalvar , v. a. T i r a r o que es- cão da espingarda P e ç a ei*
tá no cimo dos montes. que d e s c a u ç a qualquer c o u -
Descambação, s. f. Oes no plur. sa.
Descantar , v. a A c o m p a n h a r ã o
e que canta ,fatlanlo de ins-
Descambamento , s. m. ou trumento. D a r d e s e a n t e D'••/.-e
Descambadella , s. f. ( T . baixos) mal de alguém censurar..Fai-
Dito baixo , gracioso. Despro- lar desacordadamenle.
pósito. Descante , s. m. Viola pequena.
Descambar , v. n. Cahir escorre-
DES
DES i-pbanho.
C o n c e r * o d e i n s t r u m e n t o s , ou D e s c a . t a r . s e v. a. refl. Trccar
de vozes a c o m p a n h a d a s d e a s c a r ' a s , q u e não servem pa.
instrumentos. F i g . no pl« r - K a * ra o j o g o por outras da tia.
YS'^..^^»,. ral ha. Descnlpar-se respondeu,
d o . Deixar s e .
r Descarte , a. ro. As cartas que se
D,*;:i Mio »di. « » . • » • ' » » rejeitao n o jotro
vergonha. Desavergonhado. Descasamento , s. m. Acção de
Descaramento , e. m. F a l t a d e descasar ou de descasar se.
vergonha.
p , - s c p r a p u ç a d o , a d j . Q u e não tem Descasar v. a. Anuullar o ca.
carapuça. saroeuto. Separar os casados.
# D e s c a r d e a r por E s q n e r d e a r . Descascaroento , s. m. Acção de
D e s c a r g a , s. f. A c ç ã o d e des- descascar
c a r r e g a r . Correnteza d e h u - Descascai v. a. quei. Tirar a
mores q u e se e x p e d e m . Des- casca.
culpa , defeza d e f a l t a , culpa D s s c a t n a r , Melhor Desoaptivar.
e t c , P a g a m e n t o . S o l u ç ã o d a Descavalgar , v. a.- gnei. Des-
cibr g a ç ã o . roootar a artilheria. V\ n. A»
D e s c a r g o , s. m . Satisfação. Des- pear-se.
culpa d e falta , erro , crime Descaveirado, adj. Qne tem o
etc. rosto muito roacileoto.
Descaridoso , adj. Q u e n ã o temDescaveirar , v. a. Descarnar a
caridade. caveira F i g . Descarnar qual-
Descarnado , adj. S e m carnes , quer osso.
magro P a r t . d e Descendência , s. f. Serie dos
D e s c a r n a r , v. a. Tirar a carne q u e descendem de hum mesmo
do o s s o , ou de qualquer mem- t r o n c o por geração.
bro para descobrir o que esfà Descendente . part. a. de
d e n t r o . Diminuir as carnes , a Descender v. n. Descer. Pro-
g o r d u r a . T i r a r a terra em tor- ceder d e hum mesmo tronoo
no a o edifício e t c . por g e r a ç ã o . Derivar-se.
Descarrogameuto , s. m. O roesmo Descendimenlo s. m, AcçSode
qne D a s c a . g a . descer , ou d e ser de-cido.
Descarregar , v. a. - guei, T i r a r Descensão s. f. Oes no plur.
a oarga. Dar tiro. Dar eom for- Movimento para baixo , diz-se
ça. V n. E m p r e g a r se , fal- daquelle que faz o compasso.
tando de tiro golpe, A d i - Descenso s. m. ( T . de Pliyà-
viar-se d o pezo. ca) Descida. Diz se dos cor-
pescarriado a d j . Q u e se perdeo pos graves.
do rebanho q u e está fora do D e s c e n t e , s. f. Descida. Dh-tó
DES DES
dt* maré quando vasa. vergonha.
D e s c e r - v. n. Vir de eimn para Descoco , adj. A t r e v i m e n t o com
baixo. Declinar- pender para despejo. P o u c a ve goiihn.
baixo. v. a. Trazer para bai- D e s c o d e a r , v. a. Tirar a c o d e a .
xo. Abaixar abater ter me- Descomedidamente adv. Com
dos. descomedimento.
Descercar , v. a. qnei. Fazer Desço,nedido , pait. de D e s c o -
levantar o cerco. m e d i r s e . Desproporcionado.
D e s c i d a , s. f. Acção de descer. D e s c o m e d i m e n t o s. m. Falta de
Ladeira. comedimento.
Desciroento, s. m. Acção de des- Descomedir-se , vi a. refl. P r o -
cer. ceder com descomedimento.
Descingir - v. a, Desapeitar, ou D e s c o m e r , v. n. Desonerar o
tirar o cinto. ventre dos e x c r e m e n t o s .
Descoalhar - adj. Fazer liquidar- Descoromodidade , s. f. F a l t a d e
se o que está coalhado. comuiodidade.
Descoalhar se , v. a. refl. Fazer- Deseommorio s. m. O mesmo
se liquido. que incommod o,
Descoberta s. f. A terra acha- Descomparado adj. ( T Fami-
da de novo. Descobrimeuto. liar J Q u e não está muito bem
Descobertamente adv. Sem em- com o u t r o .
buço , cia aroente ás claras. Descoinpadrar v. a. D e s u n i r a -
Descoberto a d j . part. b r e g . de roigos, separar da boa corres-
Descobrir. Desacautcriado. Sem pondência os amidos v. n.
defensa. Exposto ao a i . Perder a a m i z a d e .
Descobridor , - c i a , m. f. Q u e Descompassadamente adv. F o -
descobre. ra das medidas Com despro-
Descobrimento s. m. A c ç ã o de porção.
descobrir. A cou-a descober- Descompassado , a d j . Q u e he fo-
ta. ra de compasso. E x t r e m a d a -
Descobrir, v. a. no Part, co- mente grande. Despropcrcio-
berto. T i r a r o que c o b i e , o u u u d o , irregular. P a r t . de
encobre Patenlear. Achar. A- Descompassar v. a. Fazer h u -
vistar. Dar a conhecer. ma cousa fora das medidas ,
fora de p r o p o r ç ã o .
Descobrir--e , v a. refl. Tirar o
Descoropassar-se . v. a. refl. Sa-
chapeo. Manifestar-se Dar-se
hir da ordem , do tempo , e
a conhecer.
de suas medidas.
Descocadamente , adv. ( T . bai- D e - c o m p o r - v. a. p n z - posto.
xo ) Coro descoco. D e s o r d e n a r : pertuibar a or-
Descocar-se v. a refl Attre- dem. T i r a r o o r u a t o . Baldar.
ver-se com despejo. P e r d e r a
DES
DES Desconcordaute part. a. de
.lavrai Pertur- D e s c o u c o r d a r , v. n. Não concor.
Afronlar coro palavras, d a r d i s c . e p a i . Ser dissonao.
bar. verbo irregula. conjuga
se como Por. ^ ^ fl Falt»r té.
Desoompor-se , v, - aUvras,
Desconfiadamente, adv. Com des.
á decência, quei «= r confiança.
quer ero a c ç o e - . Bes no p]. Desconfiança, s. f. Falta de con-
D
FaríPd#e^rop^«ra Desad- fiança. Receio suspeita.
£iDesconcerto. Desordem Desconfiar v. a. Pôr em des.
p U - i c a . Discórdia. A c ç a o c o n - confiança. Desanimar. V. n.
traria á decência. T e r desconfiança de . . . . Eu-
D.-scompostamente , adv. L o n t r a fadar-se com alguém.
a decência. Com falta de com- Desconformar- v. n. Não estar,
postura. ou não ser conforme. Serdif-
D e s c o m p o s t o p a r t . de Deseom- fereite.
por Desalinhado, Desconcer- Desconforme , adj. Que não se
t a d o . D e s o i d e n a d o em pala- conforma , não parecido.
vras e a c ç O e s . Sem s y m e t n a . Deseonformidade , s. f. Falta de
D e s c o m p o s t u r a , s. f. Desalinho, conformidade.
I n d e c ê n c i a , immodesfia. Desconfortadamente adv. Cora
Descomprazer , v. a. Deixar de desconforto.
c o m p r a z e r . V irregular e de- Desconfortar, v. a. Tirar o con-
feedvo. Conjuga se como A - forto o alento. Desanimar.
prazer. Desconsolar.
D e s c o n c e r t a d a m e n t e , adv. Sem Desconforto , s. m. Falfa de con-
concerto sem modéstia , sem forto, de alento. Desconsola-
moderação. çâo.
D e s c o n c e r t a r - v. a Desfazer o Desconhecer , v. a. Não conhe-
c o n c e r t o , a composição de hu- cer o que jà se conhecia. Não
f ma cousa bem ordenada. Des- querer reconhecer. Tratar co-
roauchar. V n. DÍ crepar. mo desconhecido. Nso Agra-
Desconcertar-se v. a. refl. Des- decer foliando de bentficio,
avir-se. Desmanchar-se. offerta etc.
Desconcerto , s. ro De.-mancho. Desconhecimento , s. m. Falta de
Desordem no proceder. Cou- conhecimento. Ignorância. De-
sa mal feita. N o plur. Cousas, sagra d eci meu to.
palavras oppostas mal acerta- Desconjunção , s. f. - Oes no plur.
das tollices. e
Desconcordancia s. f. Falta de Desconjuuctamento , s . m. Deslo-
concordância. DesconfornriJa- cação.
da. Dissonância. D e s c o u j u u c t a r , v. a. Deslocar.
DES DES
i Desconjunctura s. m. V. Des- Descontinuação s. f. Oes no
conjunção. plur. Interrupção.
Descunseutir. v. a. lievogar con- D e s c o n t i u i i a d a u i e n l e , adv. Com
te, itirnent .. Não consentir. descontinnaçâo.
Não ser do mesmo seutimen- D e s c o n t i n u a r , v. a. N ã o conti-
to. nuar cessar de fazer. Deixar-
Desconsolação, s. f. - Oes no plur. se de algum costume , etc. Di-
Falta, de consolação. vidir o que era contíguo e
Desconsoladamente, adv. Com p e g a d o com outro.
desconsola ção. Desconto s. ro. Diminuição de
De-cunsolador - o r a , m. f. Q u e a l g u m a parcella , de a l g u m a
desconsola. somma. Satisfação , c o m p e n -
Desconsolar, v. a. T i r a r a conso- sação.
lação , causar d e s c o n s o l a r ã o . Desconveniencia , s. f. Discrepân-
Desconsolar-se, v. a. refl. Per- cia. Desproporção da cousa
der a consolação . ou cahir em que não diz coro outra.
descoiisolação. Desconveuiente , part. a. de Des-
Desconsolativo adj. Próprio pa- convb.
ra desconsolar. Desconversar v. a. Interromper
Desço.is'In, V Desconsolação a conversa.
Descontar, v a. Diminuir de Desconversavel, adj. I n t r a t á v e l ,
hu ir» somnia parte delia. F i g . iusociavel. I o c o m m o d o .
Compen-ar hu n gosto com al- D e s c o u v e . s a v e l m e n t e , adv. De
gu i. de-gosto etc. ou pelo hum modo intratável.
contrario. Desconvir, v. n. Não convir, DÍS-
Descotnentadiço . adj. Qoe não crepar. N ã o ser c o n v e n i e n t e .
lie fácil de contentar , on con- Descoraçoado , adj. V Descor-
teutar-se Que se d e s c o n t e n t a çoado.
com facilidade. Descorado , a d j . Sem còr no ros-
D e - c o n t e n t a m e u t o , s. m. F a l t a to Q u e perdôo a côr.
de contentamento. D e s g t s t o . Descoiar v. a. Fazer p e r d e r -
Dissabor. Tristeza. ou tiiar a côr. V. n. Perder
Descontentar- v. a. T i r a r o con- a côr.
tetilaiuento ou cauzar des- D e s c o r a r - s e , v. a. refl. P e r d e r
contentamento. Desagradar. a côr.
De-contentativo a d j . Que des- Descorehar V. E s c o r c h a r .
contenta. D e s c o r ç o a d o , adj Q u e peideu o
Descontente adj. N ã o conten- o animo , Part. de Descorçoar.
te. Des-igrad a d o . De-corçoaniento, s. m. A c ç ã o de
Descontiuencia a. f. F a l t a de perder , de fazer perder o a-
continência. uiroo. F a l t a de animo.
43
DES D E ' S *'•
Descorço.ar , v. a. Fazer perder Descrédito, s. m. F a l t a de cre-
o animo. V n. Pe.der o animo. dito. M à r e p u t a ç ã o .
Descoruar v. a. O mesmo qne Descrer v. a. N ã o cier, on dei-
Escorpar. xar de crer Dizer alguém que
Descarnar v. a. T i r a r a coroa, não crè em Deos.
F i g . Tirar qualqoe. ornato da Descido adj. Q u e não c r é , In-
cabeça. Derribar obra que ser- fiel , incrédulo.
ve tle coroa. D e s c i e v e r , v. a. no part. - cripto.
D e s c o n e g e r se v. a. rpfl Desor- Fazer desc.ipçào.
denar-se na guerra. Desconcer- Dcscripção s. f. Oes no plur,
tar-se. Definição imperfeita, na Lógi-
Descorrer-se , v. a. refl. Livrar- ca. Retrato de huma cousa por
se da vergonha. palavras.
Descottez , adj. Que não tem Descriptor , s. m. O q u e des-
urbanidade , incivil. creve.
Descortezia , s. f. F a l t a de ur- D e s c u i d a d a m e n t e , adv. Com des-
banidade i.n-ivilidade. cuido.
Descortezmetite , adv. Com inci- Descuidado , a d j . Que náo tem
vilidad-*"*. cuidado. Livre d e c u i d a d o s .
Descortiçar , v, a. T i r a r a cas- E m que nfiose cuida. N ã o fre-
c a , ou cortiça das arvores. qüentado.
Descortinar v. a. Ma fortifica- Descuida' , v. a. Cauzar descui-
ção Deitar em t e r a a corti- d o . V. u. P e r d e r , ou náo ter
na. Fig. Descobrir. c u i d a d o de
D e s c o r t i n o , s. f. A c ç ã o de des- Descuidar-.«e v. a. refl. Esquecer-
cortinar. se perder o cuidado de
Descoser , v. a. Desfazer a cos- D e s c u i d o , s. m. Falta de cuida-
tura. Fig. Desfazer. Cortar. do. Esquecimento
Murmurar ceusiirar. Descuidoso, a 'j Negligente, que
D e s c o s e r s e v. a. rtfl. Desfazer- não be cuidadozo.
se a costura. Descoujun1ar-»e. De-cripa s. f. Justificação do
D e s c o i d u r a , s. f. A c ç ã o de des- que he c l p a d o . allegaudo ra-
co-er. Costura qne se deslez. zOes paia o desculparem.
Descostume , s. m. F a d a de cos- De-cnlnador - o r a , m. f. Que
tume. Desnso. deseul ,a.
Descotoatlo , adj. A que se tirou Desculpar v. a. Justificar da
o então. Desembaraçado. De- culpa. Heceber a desculpa.
savergonhado. De-cnlpar se v. a. refl. Justifi-
De-coutar , v. a. Devassnr a cou- car se da culpa.
tada. Tirai o privilegio de cou- De«d-~*m s m. Desprezo cota
to. brio, ou sobeiba. Desattenção.
DES DES
Descuido a t m c a d o no vc-fir Deseelipsar se v. a. ref!. F i c a r
etc. Esqnivançd. Desabrimen- como antes do eclip.-e.
to no tinto. De<editioar- v. a. - quei. Dar máo
D e s d e n h a d o . , - ora , m. f. Q u e exemplo.
desdentia. Desei(ficar-se , v. a. refl. E s c a u -
Desdenhar . v. a. Desprezar com dalizar-se com o mào e x e m p l o ,
b r i o , com adivsza. De*egnra,lo , adj. F a l t o de s>egu-
Desdenhar se v.a. refl Dedig- taiça
nar-se. Desprezar se. D e s e j a r , v. a. T e r Desejo.
De-denhoso , adj. Que trata com Desejável a d j . Digno de ser d e -
desilem. Que mo-tra d e s d é m . sejado.
Desdeotado , adj. Qne nâo tem Desejo . s. m. Voutade de pos-
rlentes. snir , ou conseguir o que nos
Desdentar, v. a. Tirar os d e n - falta.
tes. Desejosamente , adv. Com d e -
Desditã, s. f. I n f o r t ú n i o , infe- *ej°-
licidade. D e s e j o s o , a d j . Que tem dese-
De ditado , Infeliz. jo.
Desditosatuonte , adv. Com des- Desembainhadtirt s. f. A c ç ã o
diia. de desembaiuhar.
Desditoso , adj O mesmo que D e s e m b a i u h a r , v. a. T i r a r da ba-
resditado. ioha.
Desdizer, v. a. irreg. disse D e s e m b a r a ç a d a m e n t e adv. Com
dito. Dizer o contrario do q u e desembaraço,
está dito. Ketractar o dito. lie- D e s e m b a r a ç a r - v. a. T i r a r - eu
futar. V. n. N ã o c o n v i r , não livrar de embaraço,
se parecer de-crepar. Conju- Desembaraço , s. m. A c ç ã o de
ga-se como Dizer. desembaraçar. F a l t a de e m b a -
Desdizer-se v a. refl. R e t r a c - r a ç o . Ousadia.
tar-se do propno dito. Deserobaralhar , v, a. Separar o
Desdobrar, v. a. E s t e n d e r o que qne está confundido.
está dobrado. D e s e m b a r c a ç ã o , s. f Oes n o
Desdourar v. a. T i r a r o ouro plur. A c ç ã o de desembarcar.
ao que está d o u r a d o . F i g . Des- Desembarcadouro s. m. Sitio
lustrar. Diminuir. onde se desembarca.
Desdouro s. ro. Deslustre da fa- D e s e m b a r c a r , v. a. - quei. L irar
roa, etc. d e s h o u . a . da e m b a r c a ç ã o . V. n. Sahir da
Deseccante , part. act. de embarcação.
Deseccar , v. a. - quei. T i r a r a Deserobargadamente, adv. Livre-
humidade. mente.
Deseccativo adv. Q u e desecca. D e s e m b a r g a d o r , s . ro. Magistrado
43 ii
DES
DES mesmo que desembebedar.
q „ e tem voto cm Tilbnnae. p e s e m b r u l b a r v . a . De.-env.'h*er.
Superiores. , Dar Desdobrar o que estava embrn.
De.-eu.bargar v* < • h lo e ro l h a d o . Desfazer o equivoca,o
por.nudo o e m b a J V enredo
ütigio. oeserobaiaçar Deserobuçadamente adv. Sem
dií
- u cm s m. Annudaçáo e m b i i ç o , s e m d i s f a r c e , cla.a.
meute.
D e s e m b o c a r , v. a. Tirar o re-
i^Lç-o. Tribooal S u p r e m o d eu
b u ç o , descobrir o rosto a ai-
1re iodos. g u e m . F i g . Descobrir - mani-
Desembarque . s, ro. A c ç a o d e testar.
desembarcar. Dese nb ichar . O mesmo que Des-
De^erobebedar v. a. líazer pas- buchar.
sar a bebedice. Deseroburrar v a. Fazer per-
D e s e m b e s t a r - v. n. Correr d e - der , ou tirara itideza. Alegrar,
seofreiadameííte a besta. fazer perder o enfado.
Desembirrar , v. a. T i r a r a birra, Desemburrar se v . a . refl. Per-
fazer p e r d e r a birra. der o enfado. Perder a ru-
D e s e m b o c a r , v. a. quer. Desa- deza.
g o a r o rio por sua foz n' ou- Desemmalar v. a. Tirar da ma-
t r o r i o , ou no mar. Sahir o Ia.
n-,vio da foz do rio da barra Desemmaranhar v. a. DPsfazer
e t c . T e r m i n a r , dar serventia a maranha. Desembaraçar.
fatiando de rua , estrada e t c . F i g . Decifrar.
D e s e m b o l ç a r - v. a. T i r a r da Deseinmoinhar v. a. Tirar a noo-
b o l ç a . Despender. F i g Expli- inha.
car. D e s e m p a c h a r , v. a. Tirar oq*ie
Deserobolço s. m. Despeza^de e m p a c h a , o que embiraça. Fig.
d i u h e i r o , qne não foi satisfei- Alliviar.
ta. Desempacliar-se, v. a. refl. Ti-
D e s e m b o r r a c h a r v. a. E m b r a u - rar-se , desfazer-se do que em-
quecer a prata. baraça.
Der-emboscar-se, V. a refl Sa- Desempapar v. a. Estirar algu-
hir do bosque. Sahir da em- ma cousa para que n8t» taça
boscada. papo. T i r a r a humidade , de
Deserobraçar , v. a. T i r a r o bra- que algum corpo está emua-
ço das embraçadeiras. pado
D'-sembiavecer- v. a. Amansar. Desempapelar - v. a. Desenvol-
D e s e nbreuhar, v. a. Tirar da bre- ver o que esta envolto em pa-
nha. pel.
Desembriagar, v. a. guei. O
DES DBS
Deseropar , v. a. T i r a r a empa à D e s e m p o ç a r v a. T i r a r do po-
ço.
vinha.
Desemparelhar- v. a. Desfazer a Desempolgffr , v. a truei. Soltar
par ei ha. e que está e m p o l g a d o .
Desemp.v-ezar. v. a. T i r a r os pa- D e -empôr v. a. T i r a r o que es-
vezes. tá de pernie'0. T i r a r a ein-
po.-ta.
Desempeçar- v. a. T i ' a r o ero-
Desi-ropossar - v. a. Melhor des-t-
peço. Fig Livrar. Desemba-
pos-ai*.
raçar
Desemprenbar v. »» Parir F i g .
Desempeilrar v. a. T i r a r as pe-
De-cobrir c o n difaculdade o
dras.
segredo.
Desempegar v a. guei. T i r a r Desempulhar se v. a. refl, R e -
do p è í o . bater a pulha.
De-empenado , adj. Q u e se tem Desempunhar v. a. Tirar o pu-
direito em pé Part. de nho à espada. L a r g a d a da
Dpsempenar, v. a. T o a r à ta- ma,».
boa o defeito de estar e m p e - Deseocabar v. a. T i r a r o ca-
nada. bo.
Desempctihamento s. m O mes- D e - e n c a b j ç a r v. a. T i r a r a l -
mo que Desempenho. írrima cousa a aliruem da c a -
Desempenhar , v. a Tirar a cou- b e ç a , despersnadri.lo delia.
sa que está de penhor pa- Deseiicabrestadaroente . a d v . De»
g t u l o a quantia e m p r e s t a d a , senlieadamente.
ou fiada. Cumprir- satisfazer Desencabrestar- v, a. Tirar o ca-
Desempenhar a alguém Pa- bieato.
gar por elle. D e s e n c a c h a r - v. a. D a scobrir o
Desempenhar se , v. a refl. Pa- qne está encachario encober-
garas dividas, ver-se livre d e i - to.
las. Cumprir com o que tem Desencadear v. a. T i r a r a ca-
a seu eargo , com o seu d e - dea ao que está prezo com
ver. ella. Desligar. Desembaraçar.
Desempenho , s. m. A c ç ã o de d e - Desencaderoação s. f. Oes no
s e m p e n h a r , ou d e s e m p e o b a r - plur. A<-*ção de deseucader-
se. O estado do que »e desem- uar.
penhou. De-encadernar v. a. Desfazer
Desemperrar , v. n. Ceder da obs- a encadernação. Desconjua-
tioação, tar.
D e s e n c a i x a d a m e o t e , adv. Com
Desempestar . v. a. Livrar da pes-
g r a n d e excesso. Saro cTC-uns-
te. p e c ç ã o . Sem m e l idas.
D e s e m p o a r , v. a. Tirar o po ,
ou sacudir o p ò .
DES
DES p e l l o . T i r a r a enxarcia : ( ^
Descrcaixamento ?. m. A c ç ã o cabe pelo c a l c e z do mastro,
de tirar do encaixe , ou do ei- Deseucarcerar v. a. Soltar do
xo nf-slocação. cárcere.
^ , •, T i r a r do en- Desencarregar v. a. - guei. Li-
Desenca.xar v. <>• A '™' vrar do e n c a r g o , do cuidado.
cT a i xi ra i.esconjunctar,
d eÍX deslocar. D e s e n c a r r e t a r - v. a. Desmontar
"
De-encaixar-se . ° °"v
, v. aa. refl.rw. Sa-
%« do encaixe, ^ ^ J * * a peça da carreta.
fig. Soltar-se em dizer tolli- DesencasteJIar , v . a . Lançar fo-
ce«. ra do castello
peseoealbar v. a. T i r a r do e n - D e s e n c a s t o a r , v. a. V. Deseo-
caltio. V u. Sahir do e n c a - gastar.
Desencavalgar , v. a. V Desça-
li.o.
valgar.
D o s e n c a l m a d a m e n t e a d v . Sem
paixão. T r a n q ü i l a m e n t e . Sem D e s e n c e r r a m e n t o , s. m, Acção
pejo. de deseucerrar. O estado do
Desencalmado , adj. Tranqüilo , que está desencerrado.
de s a n g u e trio. P a r t . de Desencoifar, v. a. A a Artilhe-
D e s e n c a l m a r , v. a. Livrar da cal- ria he Tirar* a coifa ao ca»
ma. Desenfadar. nhão.
D e s e n c oainhar , v. a. Desviar do D e s e n c o l l a r , v. a. ( T . de Car-
camiiitio. pint. ) Alimpar a borda da ta-
Desenciiminhar-se, v. a. refl. Per- boa com a junteira.
der ou sahir do caminho. De- Desencolerizar , v. a Fazer pas-
pravar-se. sar a cólera.
Desencamizar v. a. refl. T i r a r Desencolerisar-se . v a. refl. A-
a camiza ao milho. Na vola- brandar a Cólera.
teria T i r a r a camiza ao fal- D e s e n c o l h e r v. a. Estender o
cão bravo. que estava encolhido.
D e s e n e a m p a r , v. P. Desfazer a D e s e n c o l h e r - í e , v. a. Haver-
e n c a m p a ç ã o ; R e c e b e r , ou ac- se sem acauharoento , com des-
ceitar o e n c a m p a d o . embaraço.
D e s e n c a u t a m e u t o ,'• s. m. A c ç ã o D e s e n c o m m e n d a r , v. a. Dar or-
de desencantar. dem contraria é que se tinha
Desencantar v. a. T i r a r do en- d a d o para alguma encomroen-
Cdii*a;i:ento. da.
Deseucantoar , v. a. T i r a r a al- D e s e n c o m m e n d a r - s e , v, a. refl.
guém d o n d e estava encantoa- Desenoarregor-se da encom-
do. Fig. Tirar do estado de menda.
abatimento , da solidão. D e s e n c o n t r a r , v. a, Fazer des*
P e s e u c a p e l l u r , v, a. T i r a r o ca- conformar V n. Discordar,
DES DES
Desencontrar-se v. a. refl. N ã o desfastio.
se encontrar no caminho. Não Desenfastiar , V. a. T i r a r o f,s-
conformar-se. F i g . Disliuguir- tio.
se , differençar-se. Desenfeitar- v. a. T i r a r os en-
Desencontro, s. m. A c ç ã o d e feites.
desencontrar, ou desencontrar- Desenfeitiçar , v. a. Tirar os fei-
se. Fig. Desconformidade. Dis- tiços.
posição alternada Desenfeixar- v. a. Tirar o fei
Desencordoar - v. a. T i r a r as cor- xe. Desfazer o íeixe.
das de hum instrumento mu- Desenferrujar , v. a. T i r a r a fer
sico: tirar a corda do arco. rugem.
Deseucostar, v. a. T i r a r o en- D e s e n f e z a r , v. a. O mesmo qüa
costo. defecar.
Desencostar.se v. a refl A p a r - Desenfiar- v a. Tirar da enfia-
tar-se do e n c o s t o . da. F i g . Fazer tornar a si o que
Deseucovar v. a. T i r a r da c o - enfiou de medo etc.
va. Desenfreadamente , adv Com d e -
Desencravar , v. a. Despregar. seufreameoto. A' rédea solta.
D e - e u l r e a m e u t o , s m. A c ç ã o de
Desencrespar , v. a. A l i z a r o q u e
desenfrear . ou de *enfrear-se.
estava crespo. F i g . Dissollução. Iro modera-
Desendividar-se , v. a. refl. Pa- ção.
gar as dividas. Desenfrear- v. a. T i r a r o fre.
Desenfadadiço a d j . Q u e ser-
io.
ve para desenfado. E n g r a ç a - Desenfrear-se v. a. refl. Siritar-
do.
8 o do freio. F i g . Ser dissolu-
Deseufadado , adj. part. de De-
to immoderado.
seufadar. Jocoso , alegre. Di-
Desenfrouhar , v. a. T i r a r d i fro-
vertido.
Desenfadamento , s. m. Recreio. nha.
Desenfadar v. a. R e c r e a r , di- Desengraçar, v. a. T i r a r do en-
vertir. g a ç o . ( T . vulgar.) Comer mui-
Deseufado . s. m. Recreio. Cou- to.
sa que recreia. T r a n q u i l l i d a - D e s e n í a n a d a m p n t e . a d r . Sem en-
de. , , . g a n o , com d e s e n g a n o .
Desenfaixar, v. a. T i r a r das fai- D e s e n s a n a d o , adj. part, de De-
X a s
senganar. Que não uza de en-
* ™. , c
ganos. Sincero. Que conhece
Deseufardar , V. a. Tirai do far-
o erro em que estava.
Desenfardelar , v. a. T i r a r do far- ü e s e n g a n a r v. a. T i r a r do en-
dei. F i g . Descobrir- gano.
Deseufastiadamente , adv. Com De 0 eugauar-se , v. a. refl. Saair
rio e n g a n o , conhecer o efro rastro com qne huma COB*
c> ta a t a n a .
ero que e> iva. _ D e s e n n o v e l l a r v. a. De-envolvi-r
Desengano s. ro. í\< v ÍJ u
,to .«Ij-,n*«r ^ e <» une esta em n o v e l o ,
sencanar ou iie.-eattanai s«, i
O estado do que sábio do eu- D e s e n q u a d e r n a r , V Desencader.
c a n o , ,1o qne c o n h e c e u O seu nar.
em». Sinceridade. "Singeleza. D e s e n r e d a r v . a . Desfazer o eu-
Desengastar v. a T i r a r do eu- redo.
ga-rt<». Desenrolar , v. a. Desenvolver o
Deáengenhoso , adj. Q u e uão tom que esfà enrolado. Fig. Expli-
eugenho. c a r bem. N a n a i por exten.u.
D e s e n g o u ç a r - v. a. T i r a r d o e u E x a m i n a r pelo menor.
g o u ç o . Descoojuuctar. D e - e n i o s c a r - v. a. - qnei. Des.
D e s e n g r a ç a d a m e u i e - adv. Sem fazer o que e-ta enroscado. De
graça saudar.
D e s e n g r a ç a d o , adj. Sem g r a ç a , Deserisacar . v. a. quei. Tirar do
sem sabor. saco.
Desengraçar v. a. T i r a r a gra- Dèsenseiar - v. a. Tirar do seio.
ça , fazer parecer* sem g r a ç a . Dèsenseiar se , v. a. refl. Sahir
Deseugrazar ou Desengranzar , do seio. da ensejada.
v, a. De*.enfi:ir do fio de arame Desen-inar- v. a Fazer de-apren-
as c o u t a s e n g r a u z a d a s . der o que se tinha aprendido.
Desengrossar, v. a. T i . a r a g r o s - V n Frustrar a doutrina
sura. Desensotvar v. a. Na Artilhe-
Deseiiíjuiçar v a. Tirar o en- ria he T i i a i da peça a polvo-
guiço. ra humida, e t c . para poder a-
D e s e u h a r , v. a. T r a ç a r na fait- tirar. y
te-ia idear. Deboxar no papel. D e s e n t e n d e r , v. a. Não enten-
Iutentar. d e r , ou fingir que não entende.
D e s e n h o , s. m. I d è a formada Deseuterradar , s. ro. Que deseu-
pelo Pintor no pensamento. terra.
Debnxo no papel. Idèa. JMode- D e s e n t e r r a r , v. a Tirar o qne
Io. M o l d e . Eu.preza. i u t e u t u . estava enterrado. Descobrir o
Desígnio. que estava occullo.
D e s e n l a ç a r , v. a. Soltar dos la- Dcsetitezar. v. a. Afrouxam que
ços. estava t e z o .
Desenjutiar-se , v. a refl. T o m a r Désenlhesourar v. a. Tirar do
satisfação da injuria Ibesouro.
Desenlear v. a Tirar o enleio. D e - e n t h r u n i s a r , v. a. Tirar do
T i r a r do embaraço. throno. F i g . Privar da sobera-
Deseiiuastrar v. a. Desatar o uia.
DES DES
Desentoadameote adv. Sem gtiro com eíias. Desembaraçar.
tom. Desenvencilhar-se, v . a . refl. S-al-
D e s e n t o a d o , adj. Qne não sabe tar-se alguém das mãos do que
entoar. Part. de o tinha a g a r r a d o , e seguro.
Deseotoar- v. n. Perder o tom Desenviolar , v. a. E x p i a r a I g r e -
cantando. j a violada.
Desentorpecer v. a. T i r a r o en- D e s e n v o d a m e n t e , adv. Com d e -
tnrpecimento , a preguiça. Des- senvoltura.
pertar. Desenvolto . a d j . Q u e não he
Desentorpecer.se, v. a. refl. Per- a c a n h a d o . D e s p e j a l o . Desem-
der o torpor. b a r a ç a d o ero torças , agilida-
Desentrançar. v. a. Desfazer as de . e t c . part. de Desenvolver.
D e s e n v o l t u r a , s. f. Desembara-
trancas. Soltar o cabrito.
ç o natural , agilidade. Fig. Des-
Desentranhar v. a. Tirar as en-
pejo. I rn modéstia.
tranhas ao animal T i r a r das
Desenvolver v. a. no part. ido,
entranhas. Romper as entra-
** ou volto. Estender , desdo-
nhas. Fig. E x a m i n a r proíuo-
brar. F i i Ampliar. Explicar.
damente.
Fazer crescer o feto. F a z a r
Desentranhir-se v. a. refl. Dar
abrir a flor. Fazer perder o
tudo , fazer tudo por alguém,
pejo o acanha n e n t o . F a z e r
tirando o de si.
perder a modéstia. Desemba-
Desentrefolhar v. a. T i r a r o pri-
raçar.
meiro folho ou c o b e r t a . T i -
Deseuxabidamente , a d v . Sem sa-
rar a primeira peça de cima.
bor.
Esfollar
Desenxabido, a d j . Sem sabor.
De-entronizar, V. Desenthroni-
zar. Sem g r a ç a .
Desentrouxar , v. a. Desfazer as D e - e n x n r c a r - v . a. Tirar as en-
trm.xas. x areia s.
Desentulhar, v. a. T i r a r o en- Deserção s. f. - Oes no plur.
tulho. A c ç ã o de desertar.
*• Desentulho, s. m. A c ç ã o de de«- D e s e r t a r - v. a. Ausen<ar-se do
e i t o l h a r . O qüe se tirou do serviço militar sem licença.
entulho. Deserto s. m. Lugar despovo-
Deseutupir - v. a. Abrir o que a d o , solitário.
está entupido . tirar o q u s en- Deserto adj. Solitário , despo-
tupe. voado.
Deseuvasar v- a. Soltar a náo D e s e r t o r , s. m. Q u e se ausen.a
do serviço militar sem licença.
dos vasos para deitada ao mar.
Desenvencilhar v. a. Tirar das Desespantar v. a. T i r a r do es-
mãos de alguém o que tem se- panto.
41
*-* n r^fl Per- idade etc.
Desespantar s . v. a. reli. DepfH,qne s. m. melhor q M
der o ^ p a u t o ^ D,sfalcaroento.
D
| a T « P a e " Ç u peída de e s p e . L . ç a * D i s f a r ç a d o a d j . p o r Desça-
r n n imoacenc.a.
D ^ e s p e r a d o , adj. N ã o espera- * Desfarçamento s. m. por Des-
de» Q o e e s r à e . . . desesperaçào. caramento.
Que perdeu as e s p e r a n ç a s . De *DeSlfarçar-se , V. a. por De ca-
que não ha esperanças. Part. rar-se.
<Je Desfastio , s. m Falta de fastio.
Desesperar v. a. Causar d e s e s . S a b o r - g r a ç a no fadar oo
peraçã » faaér desesperar. V e s c r e v e r - de sorte que dà gos-
n. Perder as esperanças. E u - to a quem lê , ou ouve.
trar em d e s e s p e r a ç ã o . Desfavor- s. m. F a l t a de favor.
Desesquipado , adj. F a l t o de es- Kepnlsa.
quipação. Desfavorecer, v. a. Não favo-
D e s e s t i m a ç ã o , s, f. Oes no plur. rocer.
F a l t a de e s t i m a ç ã o . Desfazer v a. - fiz feito. D**»s-
Des**-stimador, ora m. f. Q u e manchar o que esta feito..Tf-
desestima. r a r l h e a forma a feição etc.
Desestimar v. a. N ã o estimar. Privar, Alimpar, Dis«ipar. A-
N ã o fazer c a z o . Desprezar. bater. v . irregular. Conjug*!-
Desfabricar v. a. quei. Ester- se como o simples Fazer,
var a fabrica. Desfazer o fa- D *sfazer-se , v. a. refl. Privar-se
bricado. apartar de si. Desembaraçar-se
D e - f r i c a m e n t o , s. m. Diminui- Dissipar s e .
ç ã o de r e n d a s , e t c . Desfazimento , s. m. Acçao de
D e s f a l c a r , v. a. Diminuir ren- desfazer.
das . etc. Des e c h a d o adj. Desmarcado.
D e - f a l l e c e r , v. a. Faltar a ai- Part. de.
guem com a l g u m a cousa não Desfechar , v. a. Abrir o qne es-
Itie dar n e ^ a r - l h e o n*cessa- tá fechado. Descarregar .fal-
rio , o que lhe basta. V. n. lindo de golpe .tiro etc, v.
Faltar F a l t a r o a n i m o , as n. D -sparar, fatiando de tor-
forças. Cihir em erro. e n falta. mentu, Concluir.
Desfallecido adj. part. de D^s- Desfecho s. m. No* Dramas he
fillecer. F a l t o , destituído E a - a s o l u ç ã o do enredo.
fraquecido p ir fada de . D-rsfear, v. a. Afear.
Desfalleciov-nto s. ... F a l t a de Desfeita s. f, Desculpa. AcçSo
forças. F r a q u e j a F a l t a de ai- injuriosa, Conclusão do algu-
g u m a p r e n d a , dom ou qua- ma cousa.
DES DES
Desfeito , adj. part. de Desfazer. Desfolhar, v. a. Tirar a folha da
Delido, dissolvido, Furioso arvore. Tirar a camiza folian-
grande faltando de vento , do do milho.
lormenta. Debilitado. F r u s t r a - Desforçar v. a. F a z e r des'srir
do. da força leda a alguém,
Desfeito s. m. Picado grosso de Desforçár-se, v. a. refl Metter se
carneiro pão e uutros iu- de posse , do que ll.e foi tira-
gredientes. do por força. Vingar a . pró-
Desferir, v. a. Largar a vela. pria injuria com palavras ou
Desterrar , v. a. T i r a r a ferradu- por meio das armas.
ra, Desformar , melhor Deformar. Ti-
Desfiado , adj. part. de Desfiar. rar a feição desfigurar
Desfiados obra , que se faz Desforra , s. f. Desqnite u o j o g o ,
desfiando a lençaria para pa* ganho do que se tinha perdi-
rameotos. Fig. E s p a l h a d o , der- do.
ramado. Desforrar v. a. T i r a r o forro.
Desfiar - v. a. Desfazer em fios, Desforrar-, e , v. a. reli. G a n h a r
Fig Desbaratar. o que se tinha perdido no j o -
Desfigurar, v. a. T i r a r as fei- go.
ções mudar as f.riçOes. Desf.adar-se , v. a. refl. Larxaf
Desfilada, s. f, Disposição dos o habito de a l g u m a R<-li-iião,
soldados quando vão huus atraz e secularisar-se coro di-pensa
dos outros. do Pontífice.
Desfilar v. a, Dispor o exercito Desfraldar- v . a . T i r a r a roda ao
em fileiras, v. u, Marchar ero vestido. L a r g a r as velas.
fiJeiras. Desfruchar - v. a. Tirar o pus aos
Destiv-pllar , v. a. Desapertar a abcessos.
fivella. D e s f r u i a r , v . a. Colher o fructo,
Desílegmar , e g o z a r delle. Deixar o prédio
Desfleimar , ou em estado de prodozir pouco
Desfleuuiar , v. a. Tirar a fleuma. ou nenhum fructo.
Desflorar , v. a. Tirara flor. Des- Desfrutar-se , r. a. refl. Despen-
honrar a donzella. der-se inutilmente. Neste -en-
Desflorido, adj. pen. 1. Onde não tido sô tem terceiras pessoas
ha flores. part. activo Desfrutando, e Das
Desfogonar-se, v, n. refl. Gastar-se frisado,
o fogão da peça de artilhei ia. Desfundar v- a. Tirar o fundo
Deslolhador , ora , m. f. Q n e á vasilha.
desfolha. Desgabar , v. a. Desapreciar . di-
Desfolhadura, s.f. A c ç ã o de des- zer mal de...
folha r, D e s g a J t l h a r , v. a. Desconcertar
4 1 ii
DES
DES lundo de doentes. Administra*.
os cabfrilos. m a i us seus bens e t c . Não frite,
Desgalhar v. a. Quebrar os g - ^ ^ ^ ^ ^ tnncl\9ê • falia*
d.os da arvore. _^ ^ d() de num „iembró do cor.
Desgarrada s. I. r t:~a po.
b u l e . e de hum** « J * " ^ ' c o n _ D e s g o v e r n o , s. m. Falta debom
j ) t ..g-»rrar,_ •**• «• ^ t a r . g e do ca- g o v e r n o . E n t r e alveitares Le
seiva. V n. pa queria ir. o remédio de desgovernar.
n.inbo P » r ° ™ * ' f i J e r . s e á D e s g r a ç a , s. ro. F a d a do faror
L<'vai) a ^ ^ i e s f t gozava. Desventura,
r 3 fl. A p a r - iqfei>cidade.
L>a rar «e , v. n. ret.. i.^«- -
t i -e da conserva, perder o D e s g r a ç a d a m e n t e , adj. Por des-
Fumo Não seguir o r u m o . Fal- g r a ç a , por inlelíci-tade.
lar »em pejo , nem bonestiua- D e s g r a ç a d o , adj. Que jà não
goza da e r a ç a on favor de
De-gárro s. ro. Desembaraço , a l g u é m . Infeliz.
k,!,, Desteraduar , v. a Melhor he De-
D e s g o r j a d o , adj Que traz o pes- g r a d u a r , degradar.
c o c o descoberto «ero pese»- D e s g r e u h a d o , a d j . part. de De*,-
ciubo e t c . g i e n h a r , F i ? . Desagradável ,
Desgostar , v. a Dar d e s g o s t o . V faltando do inverno.
n. N ã o fazer g o s t o , não g o s - De.-greiriiar , v. a. A n i p i a r o c a -
t 3,. brilo , desconcertar o touca-
D^sjrusto s. ro. Dissabor- d e s - do.
contemaroeuto. D e s g r u d a r - v. a. Despegar o
Desgostoso, a d j , Que cauza des- q u e estava pegado com grude,
gosto. Q u e vive descontente. D e s g u a r n e c e r , v. a, Tirar armas,
ÜVttí s a b o r , inripilo. g e n t e , munições de huma pia-
Desgovernado . adj. Q u e se g o - ça e t c . Tirar a gnarnição de
veina m*l.. Q u e auda mal , que hum vestido e t c
não governa,fatiando de hum Desbabilitar v. a. T e r , ou re-
navio. Pai t. de preseutar por iucapaz desa-
Desguvernar , v. a. ( T . de ai- bouar.
"veitarl cortar alguns ramos das Deshabitado , a d j , Onde ninguém
veias à b e s t a , e a t a d o s para habita part. de
que encabecem e não corra Deshabitai , v. a. Despovoar,
o humor as junta*. Fazer q u e Deixar de habitar,
alguém não seja g o v e r n a d o , ou D e habituar v. a, Tirar do ba-
não se g o v e n e bem, bito
pe-governar-se , v. a. refl, N ã o Deshabitnar se , v. a. letl. Per-
guardar, qucbit-r a d i e t a , f a l - der o habito.
DÈS f) ES
De-herdação í s. f. - Ôes rio pldr. D e - h u m a n o , arlj. Que não tem hu
A-çáo de desherdar, manidade que he c-utra eda.
De-t.cudadn, adj. Que não teve Desja.retar , v. a. Cortar o j a r -
lu-iaiiça Part. de reie.
De-herd.ir, v. a, Excluir da he- De^ejuarse v. a. refl. Comer
rança Privar do qne lhe per- poi náo estar em jejum.
teucia pnr h e t a n ç a . D e r i ü a , s. t. P r e g u i ç a .
Deshonestameote, adv, Coro des- Designação s.f. Oes no plur,
honestidade. A c ç ã o de designar. No.ivea-
Deshouestar, v. a. Privar d a h o - ç ã o para alguma cousa.
nestidade. D e s i g n a r - v. a. N o m e a r pata
De-hone-tar-se, v . a . refl P e c e a r a l g u m a cousa. Assigoalar. D«-
coutrá a honestidade. terminar. Significar- sei áignal
Deshone-tidade , s. f. F a l t a de de huma c o r o a , fadando por
tioáe.-lidade. Acto deshouesto, exeroplo de símbolos.
|asCjv() Desígnio , s. m. Desenho pro-
Deshonesto , adj. Contrario à j e c t o , intento
honestidade. Laocivo, impudi- Desigual , a d j . Que não l.e igual.
c0 lusuificiente. Misturado de bom
Deshonra , s. f. Desdouro , des- e máo.
In.ire. Falta de honra coro que Desigualdade s. f. F a l t a d e
alguém trata a outrem. igualdade.
D-sbuoradamente, adv. S e m h o n - D e s i g u a l e z a , s.f. Desigual,la-
ia de.
De-lioorador , - ora , m. f. Q u e Desigualmente , adv. Sem igual-
de-honra. cale.
De-homar.v. a Tiatar aalguero Desigualar , v. a. f a z e r oesi-
cooi deshonra Offeuder a han- goal. .
ra a alguém infamando' , Desimaginar - v. a. Tirar da iroa-
elc Deflorar faliando de hu- ginação.
ma donzella. Desimaginar se , v. a refl. Per-
Deshcnrar-se v. a. reíl. Cahir der da imaginação.
em de*hun,a De-riropediroento s. m. faU
Deshofado , a iv. F o r a de horas de impedimento. A c ç ã o de d e -
a horas iucon.peteutfcs. N e - t e siropedir.
sentido também se diz a des- Desimpedir , v . a 'T o impe
, dirot-nto. F i g . Facilitai*, é e » *
De'hronanaroc>te,adv. Coro des- tão se lhe ajunta o substan-
huroanidade. Cruelmente. tivo caminho.
Deshuroauidade, . . f. Falta de Desinçar v. a. Limpar « e i j -
humanidade. C r u e l d a d e . cho* . etc. Destruir , extinguir.
DES
DES se e m p r e n d e o , ou pretendei),
Desinchar - v. a. T i r a r a incha- D e s l a ç a r . v . a. Tirar atacada.
ç ã o . V. u. Deixar de estar in- Deslocar.
chado. Desladrilhar , v. a T i r a r o la-
Desinclinado , adj. Que não tem drilho.
i n c d n a ç ã o propensão , affe D e s l a g e a r - v. a. T i r a r as la-
De C siuencia, s. f. N a Gramrna- ges.
tica he a t e r m i n a ç ã o de huma Deslarober-se , v. a. refl. Lara*
palavra. ber-se o corpo.
Desinfectar v. a. e Deslastre , s. m. A c ç ã o de tirar
Desinficiouar , v. a. Livrar da o lastro.
iafecção. Deslavado , adj. part. de Desla-
Desinflammar v. a. T i r a r a infla- var. Sem vergouha Que tem
m a ç ã o . F i c a r sem inflaroroa- muita lympha. faltando do
ç ã o . o que estava intiaromado. sangue. Q u e não finge relevo,
N e s t e sentido se diz tanabem sem sombras, fatiando da pin-
Desinüammar-se. tura.
De-iujuriar-se . v a. T o m a r sa- Deslavamento s. m. Acção de
tisfação da injuria. deslavar. Ü deleito de ser des-
D e s i u q u i e t a ç ã o , s. f. -Oes no pi. lavado.
O mesmo que I n q u i e t a ç ã o . D e s l a v a r , v. a. Tirar a viveza
D e i n q u i e t a r , v . a . V Inquietar da cor.
Persuadir- fazer resolver. Deslavrar , v. a. Na agricultu-
Desinquieto adj. Inquieto. ra he lavrar outra vez o que
D e s i u t e r e s s a d a m e n t e , adv. Sem está lavrado.
interesse. D e s l e a l , a d j . Que não ttm leal-
D e s i n t e r e s s a d o , adj. Q u e não he dade.
iuteresseiro. Sem interesse. D e s l e a l d a d e , s. f. Falta de le-
Desinteresse s. m. Desapego do dadè.
seu próprio interesse. Desliar , v. a. Desfazer o lio. De-
Desinvernar - v. n. Sahir dos quar- satar.
téis de inve.uo. Desligar v. a. Desatar. Desfa-
Desirmauar , v. a. Desempare- zer a união.
líiar. D e s l i n d a r , v. a. Desembaraçar
Desiscar v. a. quei T i r a r a is- huma cousa de outra. Exami-
ca , comel-a. nar. Averiguar. Apurar. Acla-
Desistência , s. f. A c ç ã o de de- lar.
sistir de deixar de seguir o D e s l i n g u a d o , adj. Q u e não tem
começado. lingua. D e s b o c a d o , roáo falla-
Desi-tir- v. a. F a z e r desistência dor.
Cessar- deixar de seguir o que Deslivrar , v. a. Lançar as pareas.
D RS DES
Deslizaleiro , adj. L u g a r ladei- Desmaiar , v. a Fazer perder a
rento , escorregadiço. c ò r - os sentidos. V n. Per-
Deslizar-se, v. a. refl. Es-corregar der a c ò r . os s e n t i d o s , áe-i-
por sitio ladeirento , etc. F i g . fadecer.. Perder o animo as
Passar de huma cousa a ou- forças. Perder a lonçania.
tra. V a. Uaiittir, d e i x a r e m Desmaio , s. m Desfrileciroento
silencio. com perda d o 3 sentidos , e da
DeslocaçS*», s. f. - Ses no plur. cor.
D e s c n j u n ç ã o do osso. D e s n a l h a r - v. a. T i r a r as ma-
Deslocar, v.a qn >i. Desc.njnn- lhas.
ctar li um osso. Usar i npropria Desmamroar v. a. Tira a m a m -
mente de b.niia palavra fora ma à criança.
do Ingarque deve ter ua cuus- D e s m a n c h a d a m e n t e , adv. Sem
tnicção. compostura com d e s m a n c h o .
De-locadura s. f. O mesmo que De-manchaprazeres , m. f Que
Derineação. estorva festa prazer que uão
De.riombar, v. a. DTrear. quer c o n c o r r e r para e d e .
De-Iouva*-, v. a Desgabar , não Desmanchar , vi a. Desfazer. Dés-
dar louvor dizer mal vitu- c o u j u u c t a r . Deslocar.
perar. Desmanchar-se , v. a. refl. Des-
Deslumbramento, s. m. Escuri- regrar se.
dale da vista por muita luz. Desmancho s. m. Desconcerto,
Fig. Cegueira do entendimento. desordem. Desconjuuçâo do os-
Deslumbrar , v. a. Offuscar a vis- so. Desregraro^nto.
ta. Cegar o entendimento. D e s m a n d a d o , adj. Qoe vai , ou
Desltitiar v. a. Tirar o lustre. a .da fora da boa ordem, nes-
Fig Tirar a reputação. Mur- carriado , perdido do rebanho
char. De-man far , v. a. Mandar o con •
Desb.stre . .«. m. Diroinnição de trario do que se tinha man-
lustre Nodoa da r e p u t a ç ã o . dado. T o l h e r o m e s m o , que
Desluzido., adj, part. de Deslu* se p r e l e n l e Tirar o mando.
zir Fig. Sem lozimen o. Desfazer, atalhar privar do mau
Desluzimento, s. m. F a l t a de do.
luzimento. O estado do que Des m a n d a r - s e , v. a. refl. N ã o
não tem li.zimeuto. cumprir a ordem como devia
Desluzir v. a. O fuscar. F i g . A- ser- fazendo m a i s , ou menos.
bater as boas qualidades, E x c e d e r os deteres. Obrar con-
Desrnaginado adj Diz-se do tra os deveres. Empolar-se, fal-
potro , ou besta nova , que es- t i n d o do mar. Sahir da forma
tá corrente na lição que se etc. faltando do soldado.
lhe deo. Desmantelar , v, a. Demolir a
DES
DES memoria.
fortificação , que ampara a pra- Degmentir v . a , DiV-r qne irei-
ra. F pis te. N ã o corresponder lunrn
Desroarcrrdamente , adv. Fora a 0 , „ g a eom outra. Mmdnu ,,•,-.
medidas. , dos não he o que parece Deslooar.
u ^ . , , .rc-.do, ad). Que excei E u g a n a r . Obrar contra o que
limites. I r o m o d e - a - ^ ^ ^ ^ ^ ^
ppsroarear se •• <*•• Desmentir s e , v. a. refl. Contra.
á m-reação. dizer-se. Obrar contra o qne
po...m -st c a r . v a ' r 1 ^ r a r ^ a b a t e r , se tinha proniettido , confina
Desmastrar v. a. ' esperança.
rtl,,arvorar os ^ a s i ^ Qom D e S m e r e c e d o r , - ora , s. f Qne
Desmazedidamente ^ m e r ( ; c e Q u e desdiz de ou*
*P,"náirío
Be8 m aZel
adi I n e p t o . P r e - tra cousa.
- . ! A 6 L u i d a d o do q u e D e s m e r e c e r - v . a Não merecer
g-.uçozo Y n Perder o merecimento,
l!lG Í m
| n ° T r o F r i t a de habili Ser inferior ero qualidade «Mc.
D
T T de presti.)»-» Descuido De-roerecimento s. m. Falta de
An mie •imporia .,r,ria \a/.*•!•
fa7er merecimento
„ « t i d o adi E x t r a o r d i n á r i o .Desmesura , s f. Descorte/ia.
De.roe.dido.BrtJ• * D e s m e s u r a d o , adj. Desmedido,
D e s m a r c a d o , r a r t . ou -^ J
j * „„ ,r a refl Haver- enorme
"V^^^LL^- Desmiolar „ a. Tirar o miolo
ração, riescoroedir-e. D e - m i u ç a r - A. a. O mesmo que
Desmiedrar, v. a F a z e r q u e n ã o Esmiuçar.
n e d r l v a. N ã o medrar. Em- D e s m o n t a r v . a . Fazer a p r
,ne
por força. D"scavalgar./a//flff-
mag.ece . a T i r a r da do da artilheria. Desmoutar.
W
^!ZT n - »••«. >*- - *• — '
De" merobtí-çao
* • W » o , ' s.
í Ti. e « ' " " " ' * • " • < « "• •* Abater,,oç,r
nesroembraroento . s. ro. Separa- o roatto.
S o d o roerobro. Separação de Desmu.rico, ad.*. Que não he s -
rendas on de parte dellas , noro , qne não he harmonia-
so , rieseutoado.
Um*. ,T a Senarar hum Desna-cer , v. n. Tornar »re<X*
Desmembrar, v. a, o n » * 1 0 ' * . ,
.nen.bro do corpo Separar de Iher-se a c r i a n ç a , cuja cabe
c e n a s rendas território e t c . ça c o m e ç a v a a appareeer, ou
pesmemoriado , adj. Que não tem. recolher o membro , que Unha
DES DES
lançado para fora. Desnevado , a d j . Muito frio.
Desnamorar, v. a. F a z e r perder D e s u i n b a r - v. a. Tirar do ninho,
o amor. ou o ninho.
Desnamorar-se v. a. refl. Per- Desnucar v. a. quei. A p a r t a r
a cabeça da nuca.
der o amor.
D e s n u d a r - v. a. Desvestir.
Desoarigar - v. a. guei Cortar
D e s n o d e z , s. f. e
o nariz. Desnudeza , s. f. O mesmo que
Desnatural ,adj. Contrario à na- Nudez,
tureza. Privado do direito de D e s o b e d e c e r , v. n. N ã o obede-
cidadão. cer,
Desnaturallsação , s. f. - Oes no Desobediência , s. f. F a l t a d e
plur. Acção de desnaturalizar, obediência.
ou de der-natunriizar-se. Desobediente , a d j . Que desobe-
Desnaturallsação , s. f. e dece.
Desnalu.alisamenin , s. rn. O a c t o Desobrigado a d j . Q u e não he
de desnaturalizar , ou desna- c a z a d o , nem tem filhos. Part.
turalizar se. de
Desnaturalizar- v. a. Privar dos Desobrigar- v. a. guei. L i v r a r ,
direitos de nacional. ab-olver da o b r i g a ç ã o .
Desnaturalizar se , v. a. refl. Re- Desobrigar-se v. a. letí. C u m -
nunciar os direitos de nacio- prir com a sua c b t i s a ç ã o . D e -
n.ri s e n e a r r e g a r - s e de algum en-
Destiaturamento , s. m. Desnatu- c a r g o . D<-r se por desobriga-
ralização. d o não cumprir o que se exi-
Desnaturar v.a. Desnaturalizar, ge com justiça. Confessar se
Privar das qualidades naiuraes, e cororoungar s e g u n d o o pre-
l a z e r p e r d e r a bondade natu- ceito da I g r e j a .
ral. D e s o b - t r u e n c i a , s. f. Desembara-
Pesnaturar-se . v. a refl. Desna- ç o do vaso obstruído. [ T. M e -
turahzar-se. Petder a b o n d a d e dico )
natural roudm de bom para mào D e s o b - t r u e n t e , adv. Q u e t e m a
Deixar a pátria. virtude de desobstiuir.
Desuavegavel a d j . Em que uão Desobstruir , v. a. Tirar a obs-
>e pode navegar. trucção.
Der-neoes-ai iaroeute adv. Sem D e s o e c n p a r , v. a. Deixar de o c
necessidade. c r p a r . Sahir ue algum p o s t o ,
Desnece sario, a d j . Q u e não he e t c , Faz-*r cessar o trabalho.
necessário. Desoffuscar , v. a. quei. Tirar
De.-nervado, adj. Que (em os ner- o que oltusca.
vos frouxos. F i g . Q u e uão tem
força , energia.
45
DES
DES t) e <-p-apado , a d j . Diz-se durava).
Desolação s, í. Ge* no plur. Io . ou da besta que levantt
Estrago ruina. m u i t o a barba.
D e s o l a r - v. a. A ^ „ l , r arrui- Desparrar , v. a. T i r a r as parraí
nar. á vinha.
Desopilar- v. a. T i r a r a õplla- D e s p a a r v. n. Por-se em m o-
çâo. viroen o
Desopprimir, v. a. Livrar d a o p -
pre-são. D e . - p , r t i r , v. a. Dividir, tertnb
liai,
D e s o r d e m , s. f. F a l t a de o r d e m ,
c.Litusão de causas qne estão Desparzir , v. a. O mesmo qne
di -postas, Desconcerto. Esparzir.
Desordenadamente a lv. S?;n D e s p e a l > , a d j . Milt'*afado dos
ordem. pès de mau--ira pie custa a an*
D e s o r d e n a r , v. a. Por em desor- dar. Fali mdo do cavitllo ,
dem. Q n e tem os c a s c o - t ã o gastoí,
D e o r e l h ir , v. a. Cortar as ore- que deitão s a n r u e . Part de
lhas. Despjar v. a. T i r a ' a pea.
D.es trientar , v. a. Tirar d o rumo D j-*ped tçar , v. a Fater em pe-
ou fi-n a q n e sé e n c a m i n h a . daços.
Desori n a r - s e , v. A. refl. Per- D e s p e d i d a , s. f. Acçfto de des.
der o r u m o . pedir . ou de despedir se. Fim,
Dasossar , v. a. Tira* os ossos. D »-pe l i m e n t o , s. m. Acção de
Desovar v. a. Pôr os ovas , pro- d espedir-.se.
priamente se diz d >s pr-ixev. D e s p e d i r , v. a. DePar a alguém
Despaon *da iieute , adv. Com de- fora de caza. D.r lieença. pa-
s e n b .raço. ra q u e se am-enie Enviar.
Desp t c h a d o r , s. m. Q u e despa- Despedir-se v. a. refl. Pedir li-
cha. c e n ç a pa.a retirar se. Apor-
Des--t c i t a r , V. a. Pòr despacho. tar-se
Dar d e s p a c h o . E íviar. A - a b . r . Desp^j-tr v. a. guei. Separar
Aviar. Dar fi n. o que está pegado.
D e s p a c h a r - s e v . a . refl Apres- Despegar-se v. a. r< fl. Separar-
sar se , aviar-se , apr.rutar-se. se o qd*"» e-tà p*-ía Io. Fig. A*
D**-paeh», s. m. tiasp >sta d.» p a r t a r s e com desalfeiçSn.
J o i z ao requerimento d a s p i r - D e s p e j o , s. ro A c ç ã o de des-
tes. A c ç ã o dé despach *.r. Pa* p e j a r . Fig. Falia de atteclo.
pet qoe contei» despacho. A- De-pej.ntaroente adv. Sen» ver-
viaaiento. Firr'. gou tia.
D ' - p a l , i n . r . r . a.Eilre tílvei- Despejado adj. D-sembaraçadé,
tares he cortar a palma ao ca- re-oi li!o , desen*. otlc» , part >ie
vado para ferrai-o. D e s p e j a r , v. a, P ô r va-süo o que

.J
?JE$ DYS
estava cheio. i»esoccnp*r. T i - h n e o que se d« para Ser dis-
rar o pejo, ou Jazer p e . d e r o tribuido.
peje. Desneinear . v. a. Desfazer o pen-
Díspejar-íie , v. a refl. Vasar-se teado V n. ( T. d e Alveitar)
Perder o pejo o acanharren- Despegar ou huma ou as d u -
to , etc Dfesembaracar.se de al- as pàs d o cavalto , q u a n d o a-
guma cousa. be.
De pejo, s. m. Falta de estorvo. D e s p e r d i ç a d o , a d j . Qne d e s p e r -
A c ç ã o de despejar. Lugar da d i ç a , pródigo Perdido d e
caza , para guardar varias oou- a m o r por a l g u é m . Mimoso d »
sas. Desembaraço ptír* q u a l - a l g u é m . P a r t . d e Desperdiçar.
quer eousH. Fada de a c a n h a - Desperdiçador . - ora ro. f. Q u e
inento, de pejo. No plural desperdiça.
•Ditos, ou acç&es d e s a v e . g o - Desperdiçar , v. a. G a i t a r mal
nh--das. e sem preveito. N ã o aprovei-
Despeitar, v. a. Tratar com des- tar.
peito. D e s p e r d i ç o s. m. G a s t o inútil.
Despeito, s. m. Cólera, ira. P e - per d ido.
zar. Desprezo. De-p-rtador , s. m. M a q u i n a que
Despeitorar v. a. T i r a r do pei- serve pa»a despertar o que es-
to o que elle coutem. Desco- tá dormindo. 0 que desperta,
brir o peito. Fig. Desabafar. que excita.
ce-peiloso, adj. Que trata com Despertar , v. a. e n. Acordar
despeito, do sorono ao que dorme , ou o
üespenar, v. a. Tirar da pena , que dorme Exeitar. Avivar.
de tormento. V. n. Acabar de D e s p e r t o , adj. Acordado do som-
padecei , pôr fim a soa pe- no.
na. Despesar v. n. F a z e r d e s p e z a .
Despender - v. a. V. Dispender. Despesa , s f. Gasto.
Despeudurar - v. a. T i r a r dou le Despeso, adj. Falto do que des-
estava pendurado. pendeo. Necessitado. M a g . o .
Despetih.ad.riro, s. m. Prec^picio. Acabado dos annos.
DPspenhar v. a. Precipitar. Despiad, samente . adv, Com des-
Despenho. s. m. A c ç ã o de d-es*- piedade.
p e n h a r - o u despentiar-se. P r e - D e s p i a l o s o , arij. Falto de pie-
cipício. daie.
Dcspensa s. f. A c a z a , onde De-pi,-ar- v. a. quei. Desafíron-
iê guarda . mantineiiios. P r o - lar a alguém da injuria.
vimento de viveres. D e s p i e d a i e - s. f. Falta de p i e
Despenseiro , m. f. Que tem a seu dade.
pa.go a despensa. Q u e distri- Despiedado , a d j . Cruel.
45 Ü
DES
DES despoticamente.
Despiedoso , adj. O mesmo que Despoticameoie . adv. Com des.
De-piadoso. potismo.
Despi men t o , s,ro. A c ç ã o cie des- Despotico a d j . Q u e uza de des-
pir . ou despir se e de ser potismo.
despido. Despotismo s. m. Poder abso-
Despintar v a. Só tem signi- luto A b u s o do poder contra
ficação metaphorica. e signi- a r a z ã o , c o n t r a a Lei.
fica- Abater c o n palavras. Despovoa ç ã o ? s , f õYsnoplur,
Despique, s. m. Satisfação d e A c ç ã o d e despovoar e des-
aggravo , e t c . povoar-se.
Despir v. a. Tirar o vestido do D e s p o v o a l o r , - ora ro. f. Que
corpo. Despojar. D rixar. V. rr- ha c a u z a de despovoação.
reg. Indicativo, presente, h a Dás.p>v»ar- v . a . Diminuir a po-
dispo. Conjunctivo. Eu dispa, v o a ç ã o em todo , ou em par-
tu dispas etc. Nas mais vozes te.
he regular e n todos os tem- Desprazer , v. n. Desagradar. V.
pos, e Modos. I r r e g u l a r e defectivo. Conju-
Desplan.ar , v a. Tirar a p l a n t a ga-se como Aprazer.
do l u g a r - o n d e foi plantada. Desprazer s. m. e
Despovoar dos indígenas Desprazimento , s. m. Desgosto,
Desplante s. m. P o s t u r a , em desagrado.
que se põe o j o g a d o r da espa- De-prazivel , a d j . Que dá des-
da. gosto , desagradável.
Desplumar v. a. Depeauar. Despregadura , s. f. Acção de ti-
Despojar - v. a. P ivar. rar as pregas.
Despojo , s. rn. A c ç ã o de d e s - Despregar v. a. guei. Arran-
pojar. O que se tirou por des- car os pregos ao qne estava
pojo. Koubo. p r e g a d o . Desmanchar as pre-
Despontar , v. a. T i r a r a ponta g a s Fig. Abrir os olhos A-
F i g . C o m e ç a r a vasar fal- partal-os do objecto em que
tando da maré. Descer. estavão fitos. Desenrolar as
Desportilbar - v. a. Entre Alvei- bandeiras.
tares he Desfazer as tapas do D e s p r e n d e r - v . a. Soltar da pri-
cavado. zão.
Desposar, v. a. P r o m e t t e r para Desprender-se , v. a. refl. Soltar-
cazamento. se , ou apartar-se.
Despo.-ar-se, v. a. refl. Promet- D e s p r e v e n i d o a d j . Que não es-
ter c a z a m e n t o . Casar. tá prevenido.
Desposorio, s. m. Ç o u t r a t o de Desprezador - ora , m. f. Que
epousaes. despreza.
p e s p o t a s. ra. O que governa
DES DEs'
Desprezar, v. a. Desistimar , não De*queixar- v. a. Abrir pelos
tazer apreço. queixos.
Desprezar s e , v. a. refl. Dedi- D e s q u e r e r . v. a. Deixar de q u e -
gnar-se. rer bem.
Despresavel, adj. e Desquieto a d j . O mesmo que
Despresivel, adj. ( mais usado ) Inquieto.
Digno de desprezo. Desquitar-se , v. a. refl. Fa-
Despresivelriente adv. De hum zer divorcia. G a n h a r o perdi-
modo despresivel. do ao jogo desforrar se.
Despreso s. m. Desesümação. Desquite , s. ro. Divorcio. F i g .
Negliíeucia. Desfo.aa no j o g o .
Desprinior s. f. F a d a de pri- D e s r a m a r , v. a. Cortar os ramos.
mor. Acção contraria ao pri- Decotar.
mor. Desregrar-se , v. a. refl. D e s m a n -
Despriraorosamente, adv. Com dar-se.
desprimor. De-revestir-se , v. a. refl. D e s -
Desprimoroso adj. F a l t o d e pri- pir as vestimentas s a g r a d a s .
mor. Dessaber, v. n. Obrar como quem
Desprivança , s. f. Falta de pri- não sabe.
vança. Descahiineuto da gra- De-sabor s. ra. Falta de sabor,
ça. Fig. Desgosto. V Dissabor.
Desprivar - v. n. Descahir da gra- Dessaborar v. a. Dar dissabor.
ça , perder a privança. Dessaborido, adj. Insipido, ludis-
Desproporção, s. f. Oes no plur. creto.
Falta de proporção. Differen- D e s s a b o r o s o , adj. Insipido.
ça desigualdade. Des-ar - v. a. Pôr de molho pa-
Desproporcionado adj Q u e não ra largar o sal.
teu. proporção , desigual. Dessazonado adj. Que não está
Despropositadameule , adv. F o r a ainda maduro.
de propusito. Des-ecar- Dessecativo, Melhor
Despropositado a d j . F o r a de que Desecar e t c .
propósito, sem propósito. Desseinar , v. a. Amansar o a-
Despropositar v. n. Sahir do nimal.
propósito. Enfadar-se com al- Desseiuar-sie v. a. refl. Debater-
guém de palavras. se com ira.
Despropósito , s. m. Dito ou ac- Dessemelhança, e outras. V. Des-
ção fora de propósito. siroilhança etc.
Desprovido, adj. part. de Des- Dcssimilhado adj. M u d a d o do
prover. Desapercebido. que era. D e s t r o ç a d o da tor-
Desproviroento, s. n*. F a l t a do naenta foliando âe embarca-
necessário , de provimento. ção. Feio , monstruoso.
DES
DES D-estelbar , v . a. T i r a r as telha»,
Des«imilhança , s. f- F a l t a de sl- Destemido adj part de Deste.
roilhança. •' meir. l o í r e p i i o , que não te-
Dessiniidiante-adj. Que nao tem me.
similhança. Diífereute. De-temperadamente adv. Com
D^-in.ilbanieroeute adv. Com destempero. Excessivamente.
D ^ i m i l t i a u ç a , com d e s i g u a l - Destemperado a d j . Relaxado.
dlaüO. ,
fallundo do estômago , do
Pe.,.siorilhar, v. a. F a z e r dessi-
ventre, Sao acorde , faliando
milbante.
de instrumento, Pai l. de Des-
D e s s e n l i r , v. a. N ã o sentir,
teropeiar.
Dessert . s. m. Vueabulo hoje a-
De-steroperamento , s. m. Rela-
droptado d o F i a n c e z . S o b r e -
x a ç ã o do ventre, d o estôma-
roeza.
go. Desconcerto.
Dessocegado , a d j . Q u e não t e m
De^temperança s. f. Falfa de
si.cego.
temperança de sobriedade,
Dessocorrido . adj Que não tem
Destemperar - v. a. Desconcer-
quem o soccor.a , sem socor-
tar o instrumento musico. Di-
ro.
Dessujeito a d j . F a l t o d e su- minuir a força de algum li-
geição quido.
Destacamento , s. m. Corpo de D e s t e m p e r o , s. m. Imtenaperie
.toldados enviados para iefur- dos ares , dos hnmores ele.
çür outro , para a l g u m feito, ( T , familiar ) Despropósito,
etc, Desterrar , r . a. Mandar a al-
Destacar, v, a, - q u e , Enviar des- guém por castigo para fera
tacamento, da ferra, F i g , Apartar de si.
D e s t a m p a d o a d j . Des-proposita- D e f e r r a r - s e , v. a. refl. Apartar-
cfo, P a r t , de se para l o n g e da sua pátria ,
D e s t a m p a r , v. a. T i r a r os tam- para lugar ermo,
pos Fig. De-spropositar. Desterro , s. m. E x p u l s ã o da ter.
Dnstampatorio s. m. ( T . fíami- ra-. o n d e se habita , por cas-
liar. ) De-proposrito. tigo. O l u g a r [ara onde se
Dcsíapar , v. a. T i r a r a tampa , a m a n d a o desterrado. Legar
rolha , qualque-, eousa que ta- d e s e r t o . despovoado.
pa. Destetur v. a. Des m aromar.
D<íisiarrachar - v. a. O mesiino Desthrooar V Deseotbronizar.
que Desafarractiar. Destinaçí'o , s. f. Oes no plur.
Destecedura , s. f. A c ç ã o de des- A c ç ã o d e destinar; Destino.
tecer. Destinar , v. a. Dar certo desti-
P e s t e c e r v, a. D e s m a n c h a r o no , governar por leis iropre*-
tecido, tcriveis, Deterarioar.
Í)ES DES
Destiogiir, v. a. Tirar a c ô r da Destroçar - v. a. quei. Desfazer
tinta que se deo. a troca.
Destino , s. m. F a d o , Ordem de Destroçar v . a . Cortarem tro-
snccessos }>er nittidos pela P r o - c e s , separar do t r o n c o . F i g i
videncia, Intento. Desbaratar , faltando de hum
Desriucto s. m. O roesmo que exercito. Tirar o* a parei b o i
Instincto. a huma n ã o , Dividir em tro-
Destituição, s. f.-<5'*s no plur. ç o s , faltando de tropa®,
Falta , desampam. T r u n c a r , ioterromper a bistu.
Destituído, a l j . F a l t o , Desam- ria , a n a r r a ç ã o .
parado. Part. de D e s t r o ç o , s. m. Desolação , es-
Destituir, v. a. Desamparar Priv ir. trago. N o plur. Restos.
Desforeer v. a. Desfazer o que D e s t r o o c a d o , adj De-manchado,
esfà torcido. Desaparelhado, t r u n e a d o , Part.
Destorroador - s. m. O que des- de
faz torrSe . D-sfroncar , v. a. quei. fisga-
Destorroar - v. a. Quebrar os tor- lha*, Desmembra'.
rüesi. DestructLra a d j . Q u e destroe.
Destoucar , v. a. quei. Desman- Destruição , s f. • Oes no plur.
char o foucado. A c ç ã o de destruir. O estado
Destra , s. f. M ã o direita, à des- da cousa destruiria.
tra , de reserva. De-fruidor , - ora, m. f. Que des-
Pè-tramente, adv. Com d e s t r e z a . troe.
Destrancar , v. a. V. Desentrau- D e s t r u i r v. a. D e m o l i r o e d i f i i
çar. c i o . A r r u i n a r , d e i ( a r a perder.
Destratar, v. a. Desfazer o c o n - V i r r e g u l a r . Conjuga-se c o m o
trato. Fugir.
r
Destravar- v. a. T i r a r o fraváo, D e s t r u i r - s e . v. a. efl. Matar s e .
Soltar o que está travr-nlo. procurar a rnorie.
Destrepar-se , v. a. refl. De-lizar- D e s u n i ã o , s. f. 0«s no plur. S e -
se por huma c o r d a , ou cou paração das cousas unidas.
sa semelhante. D«"so<>nformitlade. Na Ortho-
Destreza , s. f. Facilidade , com grafia Aulifeii , signul de se-
que faz as cousas o que esta paração.
adestrado. I n d u s t r i a , g e i t o , Desunii , v. a. Separar as cou-
habilidade. sas unidas.
Destrincar. v. a. - quei. Dizer pe- Desusado , adj. Que não se uza.
lo menos. I n J i v i d u a r consi- Extraordinário. Não usual.
derar a huma e huma as ra- Desu-o s. m. D "se siuroe. Fal-
zões os fundamentos. ta de frequeiK-ia.
BèsUo, adj. Dotado de destreza. Desvairado , adj. E n c o n t r a d o . In-
DES DES
constante. Discrèpante. Desva- se tinha dito. Discordar.
liado. Q u e ora diz huma cou- Desvario s. ro. pen. 1. Delirio,
sa , ora outra. desordem no que se diz. T r ê s .
Desvairar- v. a. D e - c m c o r d a r , vario. L o u c u r a , desacerto. Er-
discrepar. V. Desvariar. ro. Culpa.
Desvaire , s. ro. A c ç ã o de des- Desveladaroente , adv. Com des-
vaiiar. Caroinho epposto. velo.
Desvaiio s m. Discórdia. Des- D e s v e l a d o , a d j . Q u e não tem
c o n f o r m i d a d e . Desvario. V a r i - \ èo. Part. de
edade Jaliando de semblan- Desvelar- v. a. Tirar o somno.
tes. O b r i g a r a viciar.
D e s v a l e r , v. a. Perder o vali- Desvelar-se v . a . refl. P e r d e r o
inento. sorono. Ser ou estar vigilan-
Desvalia , s. f. pen. 1. F a l t a de te. F a z e r as cousas com cui-
valimeutò. da Io.
Desvalido . adj. Q u e perdeu ou D e s v e l o . s . m. Vigília. C u i d a d o .
não tem valiroento. Qne não Vigilância.
tem quem lhe valha. D e s v e n t u r a , s. f. F a d a de ven-
Desvalijar . v. a. F u r t a r a mato- tura.
lotag-em , o qne se leva uo ai- D e s v e i g o n h a , s. f. Fal ta de ver-
forge. gonha.
D •srali-nento, s. m. O mesmo que Desvestir , v . a . Despir.
Desvalia. D e s v i a d o , a d j . Distante apar-
D e s v a n e c e r , v. a. In-pirar . cau- tado. Que não está conforme.
zar d e - v a n e c i m e u t o , vangloria. Q u e não teve effeito. P e r d i a o
Frustrar. do caminho. Part. de
D e s v a n e c e r - s e , v. a. refl. T e r Desviar v . a Apartar do cami-
desvatit-cimento vangloria. nho. Diveitir do iutento da
Frustrar-se. Passar ter fim. c o n v e r s a ç ã o etc Rechaçar:
D e s v a n e c i d o , adj. part. de Des- Extraviar. Dis-uadir.
vanecer. Vaidoso. F r u s t r a d o . Desviar se , v. a. r^fl. Apartar-se,
Despersuaiido. diveitir-se de a l g u m a cousa.
Desvairoeimento , s. m. Vaidade. Desvio s. m. pen. I Retiro. A .
D e s v ã o , s f. aos no plur. Ca- parlamento. Subterfúgio. Des-
z . para despejos. caminhe». O que embaraça , to-
Desvariado , adj. Vario , diver- lhe. O q u e frustra.
so Qne tem desva rios, Part. Desvirtude , s. f. F a l t a de vir-
de trote.
Desvariar v. a. F a z e r variar. De-vit ar s» v, a. refl. Fallan-
V. n, Variar mudar. T r e va- do do casco do cavullo he
riar. D ' z e r ü contrario do que seutir , ou soffrer o efleito da
PEf D ET
d o e n ç a c h a m a d a atroamento. Determinar-se , v. a rrfl. estar
Desviver , v. n. Cessar de viver. determinado. T e r , ninar- se fui-
D e t e n ç a , s. f. e l tndo de apotlemas.
D e t e n ç ã o , s. f. - 5?s no plur. Detersivo adj. Que tem a vir-
Demora. Doteução. Significa tude de detergir. ( T . Medjj*
também o mes.no que Reteu* co.)
Çãp. Detestarão, s. f. o*s no plur.
D e t e n ç o s o , a d j . Vagaroso. Q u e O mesmo que A b . m i . i a ç ã o .
demora. Detestar- v. 8. Abominar.
Detensor , s. m. Q u e detém. Detestável, adj Abominável.
D e t e r , v. a. Demorar. Soster. Detonação , s. f. Ges no plur.
Reter, Pairar Fa*/,er parar. Na ' himica he a explosão es-
D e t e r g i r , v. a. Alimpar huma trondosa de alguns corpos
c h a g a , huma ulcéra- ( T . M e - combustíveis por meio da in-
dieo. ) flamação súbita. A inflama-
p é t e r i o r , a d j . corop. L-1** Peior. ção do ácido do nitro com os
Deteriorar , v. a. F a z e r pejor. corpos que contem ph|ogisti-
V p. Peiorar. N e s t e sentido COÍ Da se também este nome
sé diz também Deteriorar- ás inflamações , q u e não occa-
ia. sic.não a menor explosão.
Deterioridade s. f, Peioria , a D e t o n a r , v. a. ÍSa Chimica he
q u a l i d a d e de ser peior. Esteirar com grande estrondo.
D e t e r m i n a ç ã o , s. f. 0"s no plur. V. Detonação.
R e s o l u ç ã o d a vontade própria. Detorar v. a. Cortar o ramo .
Q r d e m , mandado. A c ç ã o de ou ranii» da arvore , rente pe-
determinar, Li n i t . ç ã o . ( T . Ci- lo tronco.
rúrgico. ) Terminação Detracção , s. e. 5»s no plur
D e t e r m i n a d a m e n t e , adv. d e s o l u - Acção J e detrahir. Murmura-
tamente. Com aífouteza. Com ção.
d e l i b e r a ç ã o . Com deteimina- D e r r a c t o r , . ora , m. f Q»»e de-
ção. tr-ahe. Maledico. Murroura-
Determinado adj Resoluto ein dor.
commetter. Detrahir, v. a. Dizer mal d e n i -
*Dete!ro'n *J° > a r ora f
Wi * Q ue g r e m . Murmurar De-lustra. o
determina. Q u e sentencea merecimento.
©.•terminar , v. a. Resolver. For- Detraz . adv. Que indica a p a r t e
mar resolução. Ass-guar , a- trazeira , ou posterior à dian-
prazar- F i x a r O sen ido » fat- teira.
iando de palavras , cdt<»- , e 'o. D e t r i m e n t o , s m. Perda pre-
•Senteucear. V . n . Ordenar, dar juízo de -ri-j-uma p a r t e , dimi-
-ordens. nuição por causa do uso. Na
45
DEV
DEV p.c.indad». Culpa escandolo.-a.
]ntrdi.T-mU: nebriidade do „ ^ P u b l i c o , patente,
f i . n ^ a ero s i . n o d . , . » , - ! - - Devia , J ^ . ^ d, ^ ^
m e n t e hppo*M Í W " ^ e ero q u e ^vre^ ^ . ^ g ^ ^ ^
tem <» seu d . " , n , c l h " ; _„ bóbre o interior. Que não a.
D - v a ç a o , IA- - P ^ ^ X Í a t , . íusth bem Dissolluto em vi-
Dagraear adv. V ag ,ro-a,nenx j
Devnuear , v a Desvariar. Dell- Ciro,. Ub-io l e erros, rroítl-
tn,
rar. C u i d a r e m cousas vãas. °* _
Dizer cousas pueris. Devastação s. f. 0«s no plur.
Desvaneio , s. ro. Des\ aneciroen- D e s t r u i ç ã o , assollação.
t o . Delírio. Desvario. Devas»ador s. ni. Que devasta.
Devassa , s ro*. Acto j u d i c i a l , Devastar v. a, Assolar ; des-
em que se inquirem íe-temu- trujr.
n h a s por algum c r i o e . O F e i - D e v e d o r , - ora , m. f. Que deve.
t o , qne contem a inquirição, Deventre s. m. Entranhas de a-
e depoimentos das testemu- niro e s , por outro nome De-
nhas. hulhi).
Devassado , adj Descoberto , ex- D e t e r . s. m. Obrigação. Corre*
posto à vista fallao Io de si- lação. '
l i o , c a z a e t c . Part. de Devas- Dever v. a. E*»ar obrigado ao
sar. pagaifieuto. Ser inferior desi-
Devassador ora , m. f. Que de- gual.
vassa que publica. D e eras àdj. Seriamente. Sem
Deva-saroente adv. Em d e r a s - di-siroulaçãn.
sa , em f-egre-b)'. Com devas- De e/.a , s f Lilgar cercado,
s i d ã o , sem resistência. Devidamente , adv: Da maneira
D e v a saroento , s. m. Acção de devida N e - u n i o o dever. Por
devassar e de ser devassado. ebrigação.
Devassar v. a. Inquirir t->ste- D e v o ç ã o , s. f. -'89s no plur. Af-
rounhas por a l i n o i crime . li- feição as c o u s a - d o serviço (ie
rar devassa. Entrar e>. Iligar Deos. Oblaçao da vontade,e
defezo. Ver o interior D i s c o u - de obras feita a Deos,e a s*3-
tar. A l u g a r o qiíe a j n s t . v a u." Santos. Sngeição ao qne-
ben,. Divulgar - publicar. F i g . rer de algue n . ao seu arbi-
Corromper. trio. No plur. OraçQes.
Dev-a-sai-se, v. a. refl. Prosti- Devocionar io , s. m. Livro, qní
tuir se. edrifêrii oraçOes.
Devas.-i lade s, f. e Devolução s. f. ões no plur.
Deva-sj fão s. f. o *s no plur. Direito de adquirii por socees
Publicidade de a c ç o é s cnàs -são. Restituição ao primeiro
desbonestas , indecentes com senhorio.
DEZ DIA
..Devolyer - v. a. Renoetter para D e z e n a , s. f. N u m e r o cnmpos-
Juiz -uperior. ro de dez unidades.
Devi-lver-»e, v. a. refl. Passar D e z e n o , adj. ouro d ° c i ^ " ' .
para aqueile de que n era. Re- D e / . e e i s , num. Huma dezena
i ferir-fe , passar a Juiz superior e seis uni dadas.
para julgar. - -, Der.e e staraiio , adj. Q u e tem
Deyólotario , adj. Que obteve be- ne/.e eis lados.
peíícjq devoluto. De/.eee adj,. mim. Huma d e .
Devirintivo adj. ( T . F o r e n s e ) pena , e -e e ..(.ida !-•-.
Qne faz devolver se. Dezenove , a li. n ini II D ma ' ' e -
Devoluto, adj Que passa ao s e . zena , e nove unidades. Ou-
nhor superi r . de quem e a tros escrevem com menos .fun-
Que se adqniie por d e r o l u - damento Dezaseis , Dez asete,
çâo. Desoccupado vasio. Dtzauote
Devo.ador , - ora , m. f. Q u e de- Dezoito , a d j . n u m . Huma d e -
vora. zena e oito unidades.
Devorar v. a. Engolir de hu- -**. Di adv. por Datii.
ma vez, dagar. Fig. Estudar D i a , s. ro. O e s p a ç o de vinte
muito , fatiando de sciencia e quatro horas.
as, Estiasíar, tomar os eabena- Dia Vocábulo g r e t r o , qne os
es a< fazenda». Consumir e.n Pharroaceuticos ajuntão a<> no-
b eve. me do ing.e dente principal
Devotametite , adv. Com devo- que he a base do me üc-ameu-
ção. to , como Dialtl.e.i , ungoeu-
Devoto, adj. Que fez c b l a ç ã o t<> cuja base he a a l t h e t .
a Deos de sua v o n t a d e , qi e Diabelha , s. f. Ide va.
lhe dirige oraçOes, dedica o- D i a b e t e s , s. f. F l u x o excessivo
bras de piedade , e do roes- cia otuina.
mo modo aos Santos. Fig. Af- Diabo s. ro. Anjo máo , espiri-
fecto a alguém , sugeito à sua to maligno. Fig rouí sabido,
vontade. Addicto. muito vivo.
Deuteronomio , s. ro. Livro d a Diab lico , adj. Concernente ao
Esc.iptura Sagrada , que con- diabo. Fijr. AJao maligno. .
tém a recopilação da L e i , etc. D i a b . e t e , s. ro. dimin, de Dia-
Dexteiidade , s. f. Destreza. bo Fig. Muito travesso ma-
Dextra, s. f. [ T . Poético J A liitno.
mão direita. D i a b r u r a , s. f. Acção de diabo.
Dez adj. num. Duas vezes çju- A c ç ã o maligna , malefício.
co. D i a c a t h o l i c ã o , s. tn. Remédio
Dezembro , s. m. O ultimo mez. puigau'e.
e o duodeoimo do anno. Diacho , s . m. [ T . vulgar] Diabo.
4b n
Dl A
DÍÀ Diãiít-eilb. V BscãmmòrtPá.
D i a c o h a t ó , s. m. Ordeft) dé DI- D i a F , adj. Q u e se lãz cada 4 ,
aCOOO, . 'J»x ã Üialecti-a s. t. Artfe que euri-
Diacoriisa, A. f. Aut.garoedte e na a discorrer , é indagai- a
M a molhei* , que servia nas ver 'kde.
i g r . j a s p a r a a C o m m o d a r a s ou-
tras routheres, etc, Sa I g r e j a D i a l e c t i c o , adj. Ctittcèrtiente à
G r e g a t i e a mulher do Di-.cono. Dialectlca. ftue *abe hialecliea,
DtftbouO , s, m, ò qué recebe . a Dialeoto s. ni. Linguac-arii pái.
ordem imrnediata abaixo d e licular nas PrOviiíelás de hum
Presbytero. mesmo Reino , odm differca-
D i a d e m a , s. m. Insígnia R e a l , ça no a c c e n t o , etc.
que cingia a c a b e ç a , hoje C o - Dialogia s. f. He t u m a ii*>Qra
roa. pela cj ial se fepet*-) u*nu fi pe-
Diafa, s, f. pen. I. O qné s e d a ríodo a mesma palavra, que
de mais aos que trabririhão uo tem dois sentidos.
fim do seu t r a b a l h o . Dialogismo , s. ro. Figura pela
Diaf.meidade , S. f. T r a n s p a r ê n - qual se introduz hnma pessoa
cia. faltando cemsigo.
Diafano adj. pen. br. Qtiè d à Dialogo s. m. Practitía ètfíre
passageiP á luz , transparente, d o i s , ou mais snjeitos.
D i à f o r e t i c o . adj, Q u e è s c i t á a Diâlthea m. ünguenfo.
traUSpi ração, # Dia não , por Diamante.
D i a f r a g n a , s. m. [ T . A n à t . ) Diã n a n t a d o , adj. Lávràdò á ma-
M ú s c u l o qüe separa o pèitu d o ueira d e diamante. Quô tém
abdòrfien, qualidades dé diamante , ouse
Diafragmatioo , adj. D o diafra- pareCe coro èllé.
góth. D i a m a n t e , s. rh. Pedra preoiosa
a mãiáf rija , é brilhante de
D i a g a l v e , adj, Diz-se d e hnrtia
t o l a s : dos diversos fiitídos òòra
éásía de uva*.
qüe a lavra o , lhe vém òsòo-
Dlagoôsilí , s. f. ( T . M ^ d . ) C o -
mes do hftlháníe , chapa ,
nhecimento da cauza da en-
rosa.
fermidade.
Diagnostico , , adj. \ T . M è d i è o ] Diametral , a d j . Péttèhceúté -
Q u e indica , e dá a conhéCéf diametr-új,
to festtadu prèrAedtè , e a natu- D i a m e t r a l m e n t e , adv, A maneira
reza da doença. dos è i t r e m O s d o dwúètíà, b
•Diagonal , a d j . Linha que tA\ dô mais possivel.
hui* a u g u l o da figura rectili- Diâmetro s, tn, A llhtiá lecta
ufea ao o u t r o oppOstO, e 6 que passa pe|o ponto central»
divide ero dois triângulos igua- do circulo , tirada de hutnpott*
t o 4 é t | e a outro.
DIÀ Dié
Diftntè. Acha sé esta palavra Día«cordio s. m. Ré.me lio es-
uzada de tantos modos que tomachico.
üâo cabe classiflcal-a. O que Dia-pto è. m. Pedra preciosa.
significa he^resífnça , primei- Diastasé , S. f. ( T . A u á t . J D«-s-
rú lugar , e também tempo locação.
por vir. Os clássicos antigos Dia-tolé à. f. f T . Anatoro. )
uzaVào delia sem preposição, Movi neuto de dilatação
tífetti artigo, outra vez*"*s com Diatéserão , o^t ões no plur.
artKO , e preporiçfio , ou com D i a t e - s u ã o s. m Na Música he
preposição, esern e l l e . d i z e n - o i.itervâllo de dois t o a s hino *
d» diante si diante elld , maior e outro menor , e dô
diante imperadores : outras hum semitom maiv-r.
vezes dizem diante de mim: D i a t h e u t i c a , s. f. Parte da Me-
foi para diante, ao diante - dicina , qiie trata da Dieta
para a diante , em ai onle. D i a f o n i c o , adj. D'Z se de huid
V certo he que nestes modo** dos trez gêneros do systeroa
de fallar não pode deixar d é musico.
Diatribe , s. f. Dissertação.
haver elipse.
Dibra , s. m. Povo eiratité,
Dianteiro , adj. Que e s t á , ou vai
D i ç ã o . s, f, Oes uò plur. Do-
primeiro.
D i i p . s â o . s. f. - Ges no plur. N a miuio.
Musica he o intervallo de cin- D i c ç ã o , s f. - 6es no plur P a -
co tons , três maiores , e dois lavra Maneira de tallar.
menores , e de dois semitou* Diccionario s. m. Vocabulário,
maiores. que contem todas as palavras
Diapeu»e, s. m. N a musica he de huma liugua com suas de-
o quinto ihlervallo que cons- 6.iiç5e?.
Ia dé três t o n s , e dé hum sé- Dicciouarista, s. m. Escritor de
mitom menor. Diccionario.
Diariamente , adv. Cada dia , Diciplina, s. f. I n s t r u m e n t o pa-
todos os dias. ra a ç o u t a r.
Diário, adj. De c a d a dia- s, ro. Dictado , s. m. T í t u l o s de S e -
Diário he hum Livro em que n h o r i o , que os H e i s , e Se-
se apontão os negócios de ca- nhores toroão. Adagio.
da dia. D i c t a d o r , s. m Maui-trado ex-
Diarista, s. ro. Escritor de Dia- traordinário entre os Romauos
rios. levestido do supremo poder.
Diarrhea , s. f. F l u x o de h u m o - D i c t a d u r a , s. f. O officio de Di-
res do ventre , doença. c tador.
D i c t a m e , s. ra. R e g r a dé dou-
Diathrosé . s. f. ( T . A u a t o m . ]
t r i n a , máxima.
Articulação movei. .'.
DIF
DIF No Brasão he o signa] por
D i c t a m o , s. m. Planta raedici- onde os chefes se distinguem
dos ramos de hum mesmo tnm*
DicüiV, v. a. Dizer o que en- co.
trem ba de escrever. fcrosiuar.
Differençar v. a. Fazer diffe.
inspirar. rença.
Dicterio s. m. Dicto mordaz por
D i d e r e n ç a r se . v. a. refl. DÍS-
zombaria,
tinguir se huma pessoa, uu cou
Diecesano arlj. De Diecese. j
sa de outra.
D i e c e s e , s. f. Território d a j u -
Differencear O mesmo qne Dif.
risdicção de hum Bispo.
fejeuçar,
Dieresis .«. f. Fissura de G r a m -
Differeneiação , s. f. ões no p|.
matica : h e q u a u d o huma syl-
Na Álgebra he a acção de
laba se divide ero duas. O p e -
diíferenci ,r.
r a ç ã o da C j r u r g i a .
Diesis , s. f. Na Uutica he hu- Dilferencial adj Diz-*e do cal-
ma das partes mais pequenas, c r i o das quantidades mini mas.
em que se divide hum toro, Djfferenciar - v. a. Na Atgebra
N o t a que se p5e para indicar he tomar a parte mínima de
a Diesis. huma quantidade.
Dieta s. f. Geralmente faltan- Differente , adj. De-similhante.
do signiflrao uzo .asoavel de Differenteroente adv. De diffe-
t u d o quanto he c o n c e r n e n t e ao rente maneira.
estado do corpo humauo Uso Differir r. n. Ser differente.
" m o d e r a d o dos alimentos soli- V a. D l a t a r , retardar. Des-
dos na d o e n ç a . ferir.
Dietetica s. f. Parte da Medi- Dilficil a d j , Que não he fácil,
cina , que trata do regime que Que dà trabriho.
deve seguir no estado de sa.ide Dijficillimq, adj. superl. Muito
e doença. difficil.
D i l f a m a ç ã o , s. f. ões no plur. Difficilmente , a d j . Com diffieul-
A c ç ã o de diffaroar dade
Diffamador, ora , m. f. Que dif- DilhVuldade s. f. Obstáculo es-
farna. torvo que tira a facilidade.
Diffaroar , v. a. Desacreditar , R e p u g n â n c i a . Custo.
publicar huma cousa contra a Difficudar v. a. Fazer difficil.
r e p u t a ç ã o de outrem. Diffieultosamente adv. Traba-
Diffamatorio , adj Q u e se enca- lhosamente com difficuldade
minha a ddfamar. Que contem DithYultoso , a i j . Dilficil. Que
diffamação. não está livre. Trabalhoso.
D i f f e r e n ç a , s. f. Diversidade en- Diffundir, v. a. Derramar cousa
tre d u a s c o u t a s . Desavença. liquida.
DIG DIL
t)irfusSo , s. f. Acçâo de derra- D i g n a r - s e , v. a. refl. N ã o sé
mar , on derramar-se. F i g . De- de-prezar não ter por indi-
masiada extensão. gnidade . por deshonra.
Difmsivo , adj. Que se diffunde. D i g n i d a d e , -. f. Q u a d d a d e , g r à o
Qae cheia a muitos. d e honra. E m p r e g o , officio ho-
Ddftjso, adj, Derrama to. Distri- norifico. Respeito qne he devi-
buído. Fig. Demasiadamente do ás pessoas qualificadas , á
extenso. virtude etc. M e r e c i m e n t o d o
D i g a m m a , s , m. N a O r t h o i r a - que tem boas qualidades.
phia he signal que se faz com Digno adj. Q u e merece.
hum F D i g r e s s ã o , s. f. ões uo plur. D U
Diferir - v. a. no part. ido , ou versão do assu i.pto para cou-
gesto. Cozer os alimentos n > sa e s t r a n h a .
estnmag >. Fie. S rifer. Na Dilação s. f. õ í s no plur. De-
Clu/mica. Pôr sobre lume mora.
bi.ui I» . purificar. Promover a Dilacerar, v. a. Rasgar em peda-
íiitetinação da matéria do pus, ç is Despedaçar, destroçar.
Este verbo faz na primeira p e ; - Dilapidar- v . a . E s t r a g a r d e s -
sna do P.e.-eate do Indicativo baratar os b e n s , e t c .
Digiro. D i l a t a ç ã o , s. t. - Oe< no plur.
Di^edâo s. f. ões no plur. O A c ç ã o de dilatar-se, de esten-
cozimento dos ali nento- no «es- d e se.
tômago. Fig O.dem no fadar, Dilatador , s. m. Q >e dilata , que
etc. o-r» »aga. Q rn põe d i l a ç O ' s
Digestivo , adj. Q ie tem a vir- Dilat r , v. a. Diferir h u m . cou-
tude de penetrar os aliroent.is, sa para outra ocearião A Hon-
divididos , attenual-os, e fazei r a r . Propaga estender.
os próprios para uutrir o cor- Diie >ção, s. f. õ;s no phir. A -
po. Qne tem a virtude de ab- mor com escolha d > cbjecto.
breviar - e promover a atteou- Dil^rou.a s m. A -zuroento de
ação da maleria do pus , e aju- duas preposições que por
dar o- esforços primitivos da qualquer dellas se convence o
suppuração. adversário.
Digesto s. m. C o l l e c ç ã o de de- Dileromatico , adj. Concernente
ci-Oes dos Juriscousiiltos R o - ao dileroina.
manos. Diligencia s. í. Cuidado appd-
Di*ze*!o. adj. part. irreg. de Di- c a ç ã o para alcançar alguma
gerir. Fig. Escrifo com ordem. cousa. Pressa.
Dignamente, adv. S e g u n d o o me- Diligenciar - v. a. Procurar com
recimento , com merecimento. diligencia.
D i d g e u t e . a d j . Que faz diligencia.
Dignar, v. a. F a z e r digno.
J5IM
h u m n u m e r o maior "iitro m-*-
Q n e trata , negocea com di-
•qor para achar a dif/er,epçã
jigeucia. Cuidadoso.
DiliJentemente a i v . Com dili- e n t r e elles.
a-encia. Diminuir v. a. Tirar parle de
Pi|rr v, a O mesoto qae Di- h u m a eou-a quantidade ou
luir. n u m e r o . V- n* ! r *• roep^fj.
p i l g c i d a r ir. a. E x p l i c a r , a-** Dinaiuutarpente , adv. COR) difjii-
olaiur. nnição.
D i l u c i d o , adj O mesmo que Lu- Diroiuütivo , a d j . N4 Gramniati-
"i i o . pa se diz da paiayra <]<}e sig-
D i J o c e l o . s *n. Alvorada - ° r o m - nifica á cousa , ou sna quali-
per do dia. d a d e com diminuição da or,
Diluente , adj. [ T . Med- ] Que dinarja.
diiue. D i m i n u t o , a d j . Qup tem de me-
Diluir , v. a. Enfraquecer com a- noç a l g u m a parte.
g u a a força do liquido . ou Diro'sso ia , s. f. Diz-se da Car-
c n s a que se mistura coro ella. ta > em que hgm Bispo rog-ja
Diluvjo , s. tn G r a n d e inunda- putro queira dar as ordpn^ao
ç ã o de aa-uas. f o r antoj)00")a- seu Diocesano.
s\a O Dilúvio Universal, com Dinâmica s. f. Parte da Mecâ-
que peos castigou op homens. nica que en-íoa os principiosv
Fig. Grande uumero. leis , e effeitos do movinngn.
Di c a i a , v. a. Coirer cousa Ij- to dos sólidos.
qiu !a F ' g . O r i g i n a r - s e , ter Diuasta ,- Dinastia V. com Dy.
oiin >ipio. D in beira,na , s. f. ( T plebeq )
Dimensão ,s, f. fies no plur, Ac- iVIuito dinheiro.
ç ã o de medjr o tamanho. M e - D i n h e i r o - -. f« Moeda de ou*
dida. r o , prata ou c u b e cunha-
D l m i d i a d o , a d j . pari. de Dirmjdi- d a , com que se comprão, e
ar Diz se também do t a - t e | | o , ven-lem as cousas, Valor, mi
ou frirtfldella, cuja defeza be titulo da p**ata , assim coou)
conforme á metade do tiro do o quilate he v.»lor . ou titulo,
naosquete. do ouro
D i m i d i a r , v. a. Dividir pelo meio. Dino p outros , escrevem os Po-?
Diminuição, s. f QPS o<> pi A c - retas por causa da rima- V,
ç ã o de diminui.. Qu b a , que Digro» e t c .
soffre qualquer cousa. Naco- Dio<e.-e, Diocesano, V Diecese,
lumna be a parte que vai a- etc
oclisaçando da base para ci- Diiptra s. f íostriimpntí) <t«*
ma. O p e r a ç ã o da Aiiitrineti- na < ' p i c a , Georoeiria e Á«-
ca , que çoUsi>te em tirai de truuomia terve para medir
DIR Dia
distancias, profundidades, e Diroctarrtente , adv. Em direidi-
alturas , posto sobre o Astro- ra , diieitameni^. Sem rodefOs,
lahio ou circulo g i a d u a d o . Sem pretextos. I.nme iiatan.en-
^loptrica , s. f Parte da Mathe- t<-.
rr.atica que trata da refrac- D i r e c t i v o , a d j . que dirige.
çfto da luz. D i r e e l o r , ora . ro. f. Q u e tlirige.
Dioptriro adj. Perteucente â DÍ- Diiectorio .-. m. . Papel ou li-
opirica. vro que contem regras ou
Di.ue is Sk f. ( T . Mfd. ) Der- máximas p-.ua rfletuem ctiritrir-
rauianieiito de sangue per cau- s e , ou dirigir alguma cnn-a.
sa de currnsãu das vêas. Di ett-* , s. f. N o jog'« <ias P r e -
Dipbalat)g.-rebia , s. f. ( ch c c - sas he a sorte de dois it e Y e s .
nvw q, ) Na Milícia G r e g a e- D i r e i t a m e n t e , adv. Sem paiar,
ra a Capitarnia de duas pba- sem fazer digres-ã,», sem tor-
langes. cer para alvrnma pai te.
Dipiithongo , s. m. Concurso de Diteiteza , s. f. O mesma que re-
duas vagi)es que fazem buro ctidão.
som íòi»en*e , dentro de huma Direito s. m. O q.)" l;e ju-to ,
mesma sylb.ba. fatiando moralmente. Lei, A u -
Diploa s. t. Na Anatomia he a I li u-*r idade' Concedida pela Lei
setrunda taboa do craueo , es- natnr.ri . Divina e civil. I m -
p. njosia , e ntutilre. posto da alfândega.
Diploma, s. m. D e c i c t o , Alva- D i i e u o • adj Q u e uão he oblí-
rá. quo , nem torto . e m curvo,
Diplomático adj. Concernente Perpendicular. Ir direito. ( por
a diploma. Corpo. Diplomáti- eiip«e, ) ou ir caminho direi-
co , se diz d o . Ministros es- lo. Ir sem parar , nem torcer
tiraiitiei.os, que rezidem na caminho. Direito senhorio, O
Corte, Direito do proprietário ; assim
Diplico s. rn. Catalogo , que como o do nsufruc.uarío , se
conte D os nomes dos Prela- diz Direito útil.
dos das Igrejas etc Direitura s f Caminho q o e s e
faz d i r e i t o , sem p a i a r - nem
Dique s. ro. liepa, o para repre-
fazer rodeios.
sar águas.
D i r i g i r , v. a. Encaminhar. E n -
Dirandella , s. f. P e ç a , que
sinar a fizer a mandar , a re-
mette no bocal dos castiçaes.
ger. Reger. Encaminhar-se.
Dirá s. f. Poeàia que contem
Verbo irregular, MU ia trg ewj
execiaçOes. nos tempos ero que o muda
Direcção , s. f ões no plur. A c - o veibo Fugir.
çâo de dirigir. G o v e . u o .
4*
DIS
DIS c'ição áspera , e dura ;quem»
Dirigir-se , v. a. refl. E n c a m i - se dá coro uinguem. Que he
utiar-se. Ke^er-se. Tender, de differentes costumes.
D i . i m e n t e , adj. p a . t . d e £«r>.m r.
impedimento dirimenle D iscou for m e , adj. Não confo*.
que dissolve , e a u u u l U < roa. m e .
Disconveniencia , s. f. Falia dt
uimonio. couveuiencia , de coiifonnida.
D r i r o i r - v. a. .Soltar. Desfazer.
de.
fatiando de duvidas - socie-
Discordância , s. f. V. Deicon.
dades. A n u u l l a r fatiando de
cordancia.
matrimônio.
Discordar v. n. Não concordar.
D i r o . adj. [ T . P o é t i c o ] Cruel.
Discernimento s m. F a c u l d a d e Desentoar no cauto.
de coinpíchender e distinguir Discorde, adj. Que não concoi-
huma cousa de o u t r a , o que cia. Malavindu. Deseutoado.
he verdadeiro , do que he fal- Discórdia s. f. Falta de concór-
so etc. dia. Desavensa.
Discernir v. a. DÍstiuguir hu- Discorrer v. n. Discursar escre-
ma cousa de o u t r a , compre- vendo : fallaudo, ou sò men-
h e n t e n d o bem as differeuças. talmente. Ir por varias partes.
V. irregular. M u d a o e em i T i r a r , expor.
ua primeira pessoa do Presen- D i s c r a s i a , s. f. Na Medicina he
te do Indicativo e em todas o me-mo qoe destemperança,
a* do Ptcsente do Conjunctivo, falland > de humores.
Disciplina s, f. Doutrina. Eusi- D i s c i a s i a d o , adj. Que tem dis-
tii), criação. Scieucia Arte crasia.
liberal. Di-cr°pancia , f. Differença.
Discipdoar, v a. Doutrinar. E n - Discrepar v. n. Desconcordar.
sinar. E d u c a r . Di-cretameute adv. Com discri-
Disciplinavel a í j . C a p a z de ser ção.
disciplinado. Discreto , adj. Que tem discri-
Discípulo - a ro. f. O que a- ção.
preude qualquer .-ciência , ou Discrição s. f. Oes no plur.
arte. s. m. M o d o baixo do cau- A g u d e z a de engenho, p.uden-
to-chão. cia , discernimeuto, Arbítrio.
D i s c o , s. ro. P e ç a r e d o n d a , e Discriroiminado , adj. Separado.
furada do j o g o dos A diletas. Discursado adj. Feito com dis-
O cotpo tio Sol . ou da Lua, curso. Part. de
que os Astrônomos dividem em Discursar , v. a. Discorrer raci-
ciuze dígitos paia as mediçõ- ocinar.
es dos eclipses, Discursivo, a d j . Que discorre.
Di-jcolo , adj. peu. br. De c o u . Discurso , s. rn. Uso^ da razão.
DIS DIS
Râciocinação , Conversação Disparatar , v. n. Dizer dispara-
discursando, E s p a ç o de tempo tes.
que corre. Disparate . s. m. Dito indiscre-
Discussão , s. f. Acção de dis- to. Tolice doudice.
Disparidade , s. f. Desigualdade,
cutir
Dessimilbança.
Discutir, v. a. Examinar com
Dispender , v. a. Gastar.
attenção pelo menor.
Di.-epulotico , a d j . Qne he difi- Dispendio , s. m, Despeza G a s
cultoso de cicatrizar. to. Custo.
Dispensa , s. f. Dispensação. V.
Disfarçado , adj. Que disfarça,
Despensa.
Part. de Dispensação , s. f. ões n o p l u r .
Disfarçar , v. a. Vestir de sorte, A c ç ã o de dispensar. Acção
que não seja conhecido. Dissi- de a d m i n i s t r a r , de distribuir.
mular. Dispensador , ora m. f. Q u e
Disfarce , s. m. Trajo com que dist.ibiie.
alguém se disfarça. Dissimula- D i s p e n s a r , v. a. Absolver do en-
ção. cargo , d a o b r g a ç ã o . Distribu-
Disforme, Disformidade V. com ir. Determinar. Despender.
De D i s p e i s ã o , s. f. ões no plur.
Disgregar , v. a. guei Separar S e p a r a ç ã o para diversas partes.
dagièi, do rebauho. Fazer que Disperso , adj. Espalhado.
se apartem v. g. os raios vi- Dispesia s. f. [ T . M e d . ] Diffi-
soaes. c u l d a d e de digerir.
Disgregativo , adj. Que faz dis- D i s p l i c ê n c i a , s. f. D e s a g r a d o ,
gregar-se. desgosto descontentamento.
4 Disistâo por Digestão. Dispnea , s. f. [ T . M e d . ) Diffi-
Disjuncta , s. f. Na Musica, M o - c u l d a d e de .espitar.
vimento di.-juuctivo. Dispor- v, a.- puz - p o s t o . P ò r
Disjuuctivo , adj. Que serve de em ordem. Preparar. Mandar.
desunir. Movimento disjunc- Determinar o que se ha de fa-
tivo na Musica he passar d e zer. Desfazer-se de alguma
huma para outra d e d u c ç ã o . cousa. Transplantar. V. irre-
Dislate , s. m. O mesmo que Dis-. gular , ooojuga-sè como Pôr.
parate. Disposição , s. f Oes no plur.
Dispar - adj. Derigual. Ordem na a r r u m a ç ã o . Aptidão.
Disparar , v. a. Descarregar o t i - E s t a d o de s a ú d e . Determina-
ro. ção. Mando. Alienação. Arbí-
Disparatadamente , adv. Cora trio. Discrição.
despropósito. Dispositivameute , adv. E m or-
Disparatado , adj. Desproposita- dem a dispor.
do. Part. de
47 ii
D I S
DIS
DWnosiíito , adv. Que dispOe , que Dissimular , v. n. Encobrir o qu
|. e w se inten*a ou tem no pensa.
D i s p o s í t J r , - ora, m. f. Que ÚÜ- iveuU». Fingir que não sem.
pg„ t e n d e o-i repara. DeixHr sem
Disputa s. f. Contenda , contro- castigo , faltando de trime*.
versia. ( T . d e . Plut. ) Lançar os per-
D i s p u t a d o r , ora m. f. Que dis- fi* de sorte que pareça frOli.
puta. isa diversa da qne he , vista t
Disputar , v. a. Controverter, con- pintura de certo lado.
tender. F a z e r muito por ga ' Bissrmutavel , adj. Que se pôde,
nl.ar. ou deve dissimular.
Disputavel adj. S bre que se Di-simulo , s m. pen. br. O mes-
pode disputar. mo qoe Dissimulação.
Dissabor , s. ro. Melhor Dessa- Dissipação , s. f. Acçâo de dis-
bor. Faila de sabor de-gos- sipar.
t o , dcsprazer. Di sipador , - ora m, f. Que dis-
Dissecção , s. f. Na Anatomia, sipi.
A c ç ã o de dissecar. Dis-ipar , v. a. Gastar mui , des-
D i s s e c a r , v. a. quei. Abrir ca- baralar. Desfazer. Fazer trans-
daveres. pirar.
Dissensão , s. f. 0' J s no plur. Di.-solução , s. f. - Oes no jriur.
Discoidia. D e s a v e n ç a . A c ç ã o de dissolver. A cousa
Dissentin.ento , s m. A c ç ã o de dissolvida.
í Fraporação. Exha
disteorir. Desapprovação. lat/ão. Üevassidão de costu-
Dissentir- v. n. Discordar em vo- mes.
t o , ero parecer. D'ss.olvente, a d j . part. de dis-
D i s s e r f a ç ã o , s! f. Oes no plur. selver.
Discurso didaciico. Di.-solver v . a . ido ou dissclu-
Dissertador , - ora ra. f. Que to. Reduzir a liquido o qne lia
faz di-serfações. sblido. Dmreier. Annnllar./a/-
Dissidente , adj Discorde. latido de matrimônio tíéifa-
Dissimilar, adj. [ T P h y - . e M e r l . ] y.vi fatiando de . bjecç fes de.
Dissioilh.-.nte. Heterofreneo. Dfssilutivo , a d j . Qne «ii-- crive.
Dissimulação s ro. Acção de Dissoluto , a d j . D -vasse nos cos-
enoobrir. A.cçãO de deixar sem lumes. P a r t . de Dissolver.
casiigo faltando de c. imes. Dissoluvel a d j . Que se pôde
Fingimento. dújsolvqr.
Dissimutad-aroenfe adv. Com dis- Dissonância s. f. F a d a de bar-
s.imuiação. num,a nos tons. Oppi • »i çflo.
Dissimulado.- ora , ni. f. Que entrariedade.
dissimula. DUsouar , v. n Ser dissonante,
DIS D1T
Ser descoufurme, impróprio Distinguir se , v. a. icíí Ser dls-
etc. tinoto. A-*siifnHlar.-e.
Dissono - adj. pen. br. Disso- Distineruivel a d j . Q u e sC p ô d e
distiuguir.
nante.
Di.-t a''Ção , s. f. Oes no plur.
Dissouoro , adj. Qoe não be s o - Divertimento, Drsattenção eo
noro. Cfuè se ouve , wu faz. DescOn-
Dissoar, v. a. S*»ar uni. tinuação F a l t a de a* plieaçSo.
Dissuadir, v. a. Despr-r-uadir. Di-tracffvo o-dj. Q u e d e x t r a h e ,
Distancia, s. f. <> espaço qne Di.sirAhi Io a d j . part. dè Dis-
huma cousa dista úa outía. ttahir, PaJto de a p p t i c a ç ã o .
Excesso. Disir.ihiroOnto , s. m. Di-UáeÇão.
Distanciar-se v. a. refl. Apar- Dev^ssidão nos costumes-.
tar se , alongar-se , poar-se em DYtiahir , v. a. Tirar a a*pptica-
distancia. ção di-ertir D^-encaroinhar.
Distante , adj Apartado , qoe es- foliando moralmente. Faaer
tá longe. P a r i <*e roud.n o al>tr. coro algtí.f ,r-
Distar, v. n. Estar distante , dit , fazer qne s e a p t m t e para
longe. o n d e r*.*ão 'aça> roa! o tiro , fá-l-*
Dístico, s. m. pen. br. N a Po- lando de baterias
esia L tina sãu dois versos Distraar v. a. Desfazer o con-
que fazem hum senddo per- trato o ajuste.
f it". Da-trato s ro. Dissolução do a-
Di-iüação-, «. f. Oes uo plur. juste , do c o n t r a t o .
Aeçãi» de dis ilar. D i s t r i b u i ç ã o , s. f. ões Oo plur.
DisiiHar,v. n. Extrahir o sueco Hepartição. A porção distri-
por -riarubique Fig. L a n ç a r buiria.
goita a gotta. V. a. Cahir got-
Distribuidor , - ora , ro. f. Q u e d i s -
ta a g"tta.
t, ibne.
Di-tincção s. f. Oes no plur.
Distribuir v. a. RcpaTlir por
Acção de distinguir.
mudos.
Distiuctaaiecle , adv. Coro "dis-
D i s t r i b u t i v o , adj. Qne dá a cad'st
tineção. Sem equivoco t Cem
h u m o q t e l i e t e clivido.
clareza.
Distioetivo, adj. Q\,e faz distin- Di.-t icto , s. ro. O Território ,
guir. d o u d e não pafisa a j u r i s d i c ç ã o
Distincto, adj. Seprvrado , diver- do qne a tem Oelle
• so. Que se ouve b a ro. Que uão D i - u r i a , s. f. ( T . M e d . ) V.
se confunde. Part. de Dysuria.
Distinguir- v. a. - ido . ou dis- Dita s. f. PelicidaOe, ventu-
tineto. Fazer distiucção. Mar- ra.
car. D i t h i r a m b o , s, m. H y m n o em
DIV
DIT
vertiroento.
honra de B a c h o .
D i v e r t i m e n t o , s m. Recreiçãn,
.Dithirambico , adj. Concernente
a Dithi.ambo. D i s t r a c ç a o . A cou-a que di.
Dithongo V. Diptongo. verte.
Dito s. m. Palavra conceituo- Divertir , v. a. Distratiir. Desviar
sa. A p a , t e , que diz cada re- de a l g u m a cou-a. Tirar do sen-
p t e - e n t a n t e . a d j . Part. de Di- tido, Fazer diversão na guer-
zer. ra. Entre os Médicos fal-
Ditonuo s. m. N a Musica he tando de humores Fazer que
o intervallo de dois tons. não corra para alguma parte.
D i t o s a m e n t e , adv. F e l i z m e n t e . M u d a o e em i uo Presente
D i t o s o , a d j . Feliz. Q u e traz d o I n d i c a t i v o , na primei.a pes-
dia. soa E u d i v i . t o e em todasdo
D i v a , f. ( T . Poet. ) Densa. P r e s e n t e do Conjnnctivo.
Divagar v. a. fruei. Andar de Divertir-se, v. a, Recrear-se, Fa-
huma parte para outra. zer digressão.
Divan s. m. Na Turquia he D i v i c i a s , s . f. plur. Entre Po-
o conselho do G r ã o Senhor. etas , Riqueza-*.
Divergência , s. f. Estado de du- Divida s. f. O qne se deve. 0 -
as linhas que se vão apar- brigação de sarisfazer o que
tando. se deve.
Divergente , a d j . Na óptica diz- Dividendo s. m. Na Arilhme-
se do raio de luz que se vai lica he o numero qne *e ha
a p a r t a n d o de o u t i o ; na G e o - de repartir. No Commercio /te
metria de huma liuha que faz o que dos bens do fallido,ou
isto mesmo. dos lucros de huma sociedade,
Diversamente a d v . Com diver- seha de lepartir pelos que tem
sidade. diieito a huma ou a outra
Diversão , s. f. Oes no plur. d e s t a s cousas.
D i s t r a c ç a o . A c ç ã o de dividir Dividir , v. a. no p r e t . - i d o , o u
as forças do inimigo. diviso. Partir em partes. Re-
Diversar v. a. Divisar. partir, Separar.
Diversidade, s f. Dissimilhança. Divioal , a d j . Divino.
Variedade. D i v i n a m e n t e , a d v . Por virtude
Diversificar, v. a. quei, Variar, d i v i n a . De hum modo divino.
F a z e r diverso. Divinatório , adj. Concernente à
Diverso . adj Que não he o mes- arte de adivinhar. F e i t o , o»
mo. Differente. Vario. dito a acertar.
Diversorio s m. Pousada de ca- D i v i n d a d e , s. f. Qualidade de'
minbantes. Divino.
D i v t r i i d a m e n t e , adv. Com di- Divinizar , v . a. P ô r no numero
D1V DIZ
dos Deoses. Fazer honras di- descança o roordente com
vinas. que se dividem as regras d a
Diviuizarse , v. a. Ex'gir hon- pagina.
ras divinas. D i v o , adj. ( T . P o e t . ) Divino,
Divino adj. De Deos , concer- no plur. s. m. Deoses.
uente a Deos. Fig. Maravi- Divorciar v. a. Dar s e n t e n ç a
lhoso ext.ar.rdinario. d e divorcio. F i g . D e s u n i r , f a l -
Divisa, s. f. Signal. Antigamen- tando de amigos.
se era a Herdade qu% se re- Divorcio , s. ra. S e p a r a ç ã o dos
partia eutie os que a herda- cazados.
vâo. Diuretico adj. f T . M e d . ] Q u e
Divisão, s. f. Oes no plur. Ac- excita a ouriça.
çâo de dividir. A porção que D i u r n o , s. m. L i v r o , que con-
toca acuda hum pela divisão. tém as horas menores d o O l -
Fig. Desunião. IVrt Orthogra- ficio Diviuo.
fia he o sigual que po.-to no D i u t n o , adj. De hum dia.
fim da linha mostra que a pa- Diuturnidade , s. f. Duração pro-
lavra vai acabar na seguinte. longada.
Operação arithmetica pela qu- D i u t u r n o , adj. De muita d u r a -
al se acha quantas vezes hum ção.
numero maior coutem outro me- D i v u l g a ç ã o , s. f. A c ç ã o de di-
nor. v u l g a r . O estado da cousa
Divisar v. a. Ver ao longe. Mar- que se divulgou.
car com divisas. Aprazar. Co- Divulgador , - oia , m. f. Que di-
nhecer distinctamente. vulga.
Divi-eiro adj. Antigamente se D i v u l g a r , v. a. guei. Publicar.
dizia de quem herdava divi- Dixes , s. m. plur. J ó i a s , brin-
sa. cos de pouco v; lor.
Divisivel , adj. Que se pôde di- D x e m e d i x e n e , s. m. ( T . baixo )
vidir. Chccalhice , e n r e d o .
Diviso . adj. part. irreg. de Di- Dizer v. a Exprimir com pala-
vidir. Discorde. S< partido. vras o que sahétsOs ou c o -
Divisor, s. m. Na Arithmetica n h e c e m o s . Rezar, C< rifar, nar-
he o numero cp e se quer >a- rar. Mandar, foliando da Lei.
ber por meio da divisão cju- ( T e r conformidade cotai ,,)
antas vezes se contem no di- Coi.vii , c« ncordar. Ser útil,
videndo. Motcjíir. Verbo irregular nos
Divisório . adj. Ccncernente a t e n q u s e vi zes seguintes. I n -
divisão. Que divide. dicativo Presente, Lu digo.
Divisório, s. m . ( T . de I m p r e s - elle diz, Piet. perf. Eu disse
s o r a Peça de pào , u u que este-e plur, -ttoos tstts • eram,
DOR
DOA
* Doairo , s. m- P°r Semblante.
Mais q n e . perf. E u dissera
Doar , v. a. [ T . Forense ] Dar
as a plur. - amos eis - èrá~o
F u t u r o Eu Direi- às - à - plur. Dobadeira , s. r . . M u l h e r que dò-
emos eis à3, Imperativa ba.
Diga «Uo , digéo eljes Cou- D b a d o u r a , - f. Maquina para
j u n c t i v o Presente. E 1 ' diga^ dob »r.
t^s a P l Ur. amos ais o?. D o b . r - v. a. Ennovellar mea-
p , e t . imoerf. Eu dissesse d .s postas na lobadoura.
ew D o b r a , 4. f. Vol a de huma par-
es -e. i W ( ' e«M>*' ?** *
t e do p m n o 011 ve-tido subre
Mais que per;, corno no I u d .
F u t u r o , h u disser ene» ert a otit.a. Fig. Aqui do que en-
plur. ermos er,des, exem. £a.t. cobre. Moeria antiga , e mo-
pass. dH • d- a denta d e diversos valores , e
Diferes., s. m. plur. M u r m u r a - cunhos, Hoje chamamos dobra
çOes, ditos que d e s a c r e d i t o . à peça de 'UKÜfJ , e meia do-
b a à d e 64t)0.
Di/rido-r, s. m, Q qo*« <Ma dU**á
ddisç-çetos,. Motejado»**. D o b r a d a , s. m. Assim chamão
Dizima s. f Imposto.-.nue con- a eertas entranhas dio boi , ou
sMe etift pagar d* coda doa vacca.
Dobiradaavenite. adv. Com dobrez.
hum. ArUhmetica deciroa.l.
Dobr/aido-irra, s f. Peça de mar-
Diziroíida»,, adj.. D.e quicse p-a-ami fii , com que se dobra a pa-
dizimo. ,0*4 dizima,. Ptfct;. d-e pel.
D i z i m a r , v. a, Cnforar di-zima. D o b a d i ç a , s. f. B^ag.ra sobre
e
Dü,zbrt§jdQ- & m> que se volve a porta , etc
D i z i m e i r o , s. m. ü que c<*b.aa Dobradiço , adj, Que se dobra.
dizi(i«ja , o,u o dizuno. D o b r a d o , adj. pa-rt, de Drrbrar
Dizi-mq % 3. o"* A d-ec roa pa/te Q u e tem dobras. Outro tanto.
dos fructos , que se d à a,os B-is- Q o e não be singelo , que não
pjps. et«. diz o q u e sente. Duvidoso, fal-
Dizivel, a d j . Qiue se pote dizer, tando de sentido de alguma pa-
nurnar. livra e t c .
Do, Ide a. partícula de com o ar- Dobradura , s. f. A c ç ã o de áo.
tigo, o . s o p p i i m i d o o e : ajun- b ar.
ta-s,e aus nomes do gênero <»>as- D-ob ão , s. f. ões no plur. Mo-
CUÜUÍÍ. N o plur. se diz dos. eda <ie ouro de vinte e quatro
Dsòi., s, m LasAiroa , magoa . eom- mil reis.
paiiXãQ. LutO, Dobrar., v. a. voltar parte de al-
*.D.*a>*.,. pvr Doação. g u m a cousa sobre outra. Fa-
D o a ç ã o s. f. OÍ*.* uo plur, A c -
zer gjrar sobre o eixo ,fallan.
ção de doar. A. cousa doada.
do de hum sino ; e de hum
Düijrjor,.,,- ora» tft. fi Q u e dòu.
DOC DOG
tábo; ( T . N,,ut. ) Pasáar à- Dootlmenlo , «. m. InsfrucçtlO
lém delle. Curvar Commover, doutrina, máxima , ou principio
mover alguém. Amansar. Ac- doutrinai. O que iustriie, e ser-
crescentar outro tanto. Dabrar- ve de prova u'hum processo,
se. fig. Augmentar-se em do- requerimento e i c .
bro. V- n. Voltar. D o ç u r a s. f. Q u a l i d a d e de d n c e
Dobre , s. m. O dobrar dos sinos. A seusação que cauzu a cousa
Dobre , adj. Dobrado. Fig. Que doce.
engana, que nào tem sinceri- D o d e c a é d r o , s. m. N . Geome-
d a d e . Que trabe. tria he hum do* cinco corpos
Dobrez ou Dobreza, s. f. Do- que se compõem de doze peu-
bradura. Falta de sinceridade. tagonos iguaes.
Dolo. D o d e c a g o n o , adj. pen. br. f T .
Dobro , s. m. Outro tanto. G e o m . ) Q n e ' e m doze lados,
Doçainba , s. f. e e doze ângulos.
Doçaioa, s. f. ou D o ç a i n o , s. Dodecatemoii.), s. m. Na Astro-
m. Instrumento musico, e he nomia he a duodecima parte
huma trombeíinha com palhe- dos .ífiO gráos d o Zodiaco ,
ta , e vários buracos. q n e eqüivale aos 30 g r à o s de
Doçar,adj. Que quer affectar de ca Ia **ri>£no outros querem que
mimoso , de melindroso , que seja a duori^-eima parte de hum
tem gestos ridículos, e afie- signo do Z o d í a c o .
ctados. Espécie de pera. D o d r a n t a l , a d j . N a fortificação
Doce adj. Que tem o sabor de se diz de hum Castello cuja
assucar. Suave. defeza he a trez quartos d o
Doce , s. ni. Iguaria feita de as- tiro de mosquete
sucar , e frutas , etc. Doença , s. f. F a l t a d e saúde ,
Docel , s. m. He como hum pai- enfermi l a d e .
lio fixo , e levantado qne cubro D . e n t e , adj F a l t o de saúde ,
o altai : a cadeira , onde se enfermo D*»eutio.
senta o Bispo celebrante ua Doentio adj. Sujeito a doen-
Igreja etc. ça*.
Docemente adv. Com d o ç u r a . D o ^ r , v. a. Canzar dor. v. n.
Fig. Com suavidade com gra- T e r dor em alguma parte.
ça. D o ' j r - s e , v. n. refl. T e r compai-
Dócil , adj. Capaz de en-irmr- xão. Queixai se
se. Qne se sujeita à rezão Brau- D o e - t a r - v. a. D'zer doestos.
do. Doesto s ro. Palavra alfron-
Docilidade , s. f. Disposição na- tosa. Deshoura.
tural para receber o ensino. D'»se s. m. Magistr-ado supre-
Brandurade gênio. mo em V e n t z a , e Gênova,
48
DOM
DOM
vral-a. Domar o ferro. Abtan-
Do^roa s. rr,. Ponto rlonfrinal
dal-o.
dà c . e u ç a da Retipião. M á x i -
ma , preceito. Opinião particu- Doma vel, a d j . Que so pode amar*.
lar ero matérias de doutrina. sar
D o g m á t i c o , adj. Concernente a » D o m e s t i c a m e n t e , adv. Em can,
cíugroa. Que affirma a certeza D o m e s t i c a r , v. a qnei Fazer
de huma cou-*a. cazeiro o que era bravio, a-
Dogmatizaote part. a. de mansar. F i g Civilizar, abiandar
D,.simatizar , v. a. Ensinar co- a c o n d i ç ã o feroz.
mo certa buma doutrina falsa D o m e s t i c a v e l , adj. Que se pode
'principalmente contra a religi- domesticar.
ão. D o m é s t i c o , a d j . Cazeiro de ei-
Dotrmatista s. f. Q o e ensina ou za. Civil , intestina , diz-se da
espalha doutrina falsa , prin- guerra. Q u e se cria em caiu.
cipalmente o u t r a a F e C a t h o - O que se fez cazeiro. Famili-
lica. ar.
D o s o , s. m. Casta de cão gran- Domestiqneza s. f. Conviven*
de. cia intima
D o g u e s. m. Casta de c ã o p e - Domiciliar «re, v. a. refl. Esta.
qr.eno , e formoso belecer-se de assento, tomar
* l)"rio s. m. por Desgosto caza.
dòr. D o m i c i l i o , s. m. Morada Com
# D,rito s. m. por c o s t u m e , intento de perseverar. Habita-
uzo. ção , estância.
D ó l o , s. m. E n g a n o . D o m i n a ç ã o , s. f - Oes no plur.
D o l p r , *s. ro. DÓI Náo se uza. Seuhorio , poder No plur A
D.olorido adj. Dorido. quarta jerarchia dos Anjos.
D o l o r o s a m e n t e , adv. com Dor. Dominador - - ora m. f. Qne do-
D o l o r o s o , adj. Q ie cauza der. mina.
A c o m p a n h a d o de d o r , deaf- D o m i n a n t e , -. m. O qne manda
fliçãu. i*-opera. O soberano. Part. aet.
Doloso adj. Q n e cb"a com d ó - de
lo. Em que ba d ó l o . E n g a n o - Dorriuar v. a. Mandar, s-over-
so. nar c o m o senhnr Descortinar.
Dom s. m dons no [rim* Dá- Kefrear. T e r grande influeD-
diva D . t e natural Titulo de cia.
honra. Dominar se , \v. a. refl. Senhore-
Donadnr ora ro. f. Q u e anifiu ar se
sa. Doroinativo . adj. Qne drimi''».
D o - ••a- - v. a. A r o m s . r . Fiir. Dorwèttga , s. f. Ò mesmo qne Do-
Vencer. Domar a letra. i_«a- mingo.
DON DOR
Domingo, .«. m. O primeiro dia D o n d e , a d j . Que i n l i c a o lu
da semana , em que não se gar donde alguém parte, dista
deve trabalhar. on vem.
D-imingueiro , adj. De q u e s e u z a Doninha s. f. Animal.
sò nu domingo nos dias de D o n o , s. m. U set.hu* de a l g u -
festa. ma cousa. Antigamente e.a
Dominical , adj. Que pertence ao Avo.
Domingo. Oraçào Dominical. Danoso , adj. O mesmo qne Do-
O P a d , e Nosso oração que uaír.so.
Jesu Christo nos ensinou. Doei/.,-! , s m. Antiga ' e n t e se
D o m i u i o , s. m. Seuhorio , qne dizia do moço (pie não era a-
cada hum tem no que he seu. inda armado cavalleiru.
P o d e r , mando. Authorilade. Donzel , adj. 8 an iu , dócil.
I n luencia. Don/.ella s. f. Mulher solteira.
Domimoso, adj. Imperioso, so- Mulher que antigamente «ei via
berbo. a alguma senhora , bem que
D o m j , s. m, A Igreja Calhe- fosse rnãi de filhos. Mimo-
dral. sa delicada. Obra de pào
Dona, s f, Em sentido próprio tornea !a , -obre que se pO-)
he a m u l h e r , que conbecto c-stiçal , etc. Ero qu» não .ha
varão. Titulo de mulher n, bre dia de guarda diz se da se-
Mulher idosa. N ° pJur. Jogo mana.
de tabulas. Dona antigamente Dòr s. f. Sensação , que causa
era a Avò. Dona de honor, moléstia. Pena , p */.ar.
Senhora nobre que se.ve no Dorio s. nu. Na i\'u-.ea a n t i í a
Paço. he hum dos oito m o d o s de
Douaire s. m. Circulo de ara- cantoria.
me . ou de barbas de balea Dorico , adj. pen. bc, Na Archi-
de que as miilhe.es uzâo por lecturu se d u da s r g u n d a or-
biixo das saias para as afas- dem das três entre a TQSJCI,-
tarem do corpo. Graça, baro na , e a Junina.
ar. Discrição. Chanca. Dorido , adj Q n e se rlòe. E x -
Duuairear v. a. Dizer donaires. p e-sivo. o\t acoropauíra l<> de
gracejar com urbanidade. dor. Ero que se .«eu e dor.
Doi.aíruso , adj. Que tem bom Dorroeute , a ij Adormeci to. En-
a r , qne tem gaib». Que gra- to.pecido. Qu. e.-tá fi\H.faltan-
ceja com u i b m i d a d e . do de huma pon e, N . plur. ( f.
Douato, s. m. O que serve em Naut.) Diz-se de huns pàosjqòe
algum Convento. vão fechar i.a- . b u ç a das ua
D ".ida. adj Quer dizer gasto proa e em que se assenta a
com o uzo. c j b e . í a . Na atafona são dois
48 ii
DOU
DOT aos c ô n j u g e s , e a Mosteiros,
pàos , ero que descançfio os em H o s p i t a e s , e t c . par» snpriros
paramentos , sobre que a n d a gastos. Fig. P r e n d a , qualidade,
a roó. D o u d a m e u l e , adv. A maneiradi
Dormida s. f. Entre os caça- lÍo"do.
dores se diz da arvore ou de D o u d a n ã o .-- ona , m. f. Grande
a c ça vai pouzar de noute.
doud'".
D i m ü i r a s , s. f. pd.r. Papou- Doudejar v. a. Dizer, ou fazer
las, tteiva conhecida. doudi es.
D o . roílão , a d j . Oes no plural e Dotidete a d j . dimin. de douilo.
Donrrinhoco , adj Q u e dorme D a u d i c e , s. f. F a d a de juizo.
muito. A c ç ã o de d o u d o , ou de de*
D o r m i . , v. a. N ã o estar desper- sassisa Io.
to. F i g . Descançar. D o u d i n h o , dim. de Doudo. Fig.
Dormitar , v. a. Dormir levemen- Imprudente.
te. D o udivanes adj. V. Doudarrãi».
D o r m d c r i o , s. m. Nos Conven- D o u d o , a d j . Faíto de juizo, Qn«
uza mal' da razão. Fig. Im-
tos he hum Corredor com c e d a s
p r u d e n t e . Embellezado.
D a . u a . s. f, Vasilha de aduella,
Douradioha s. f. Herva medi-
e arco.
cinal.
* Dorosamente adv. por D o l o -
D o u r a d a s. f. Nome de hum
rosameute.
# D oro-o adj. por Doloroso. peixe.
Dorsel s. m. A parte da c a l e i - D o u r a d o , a d j . part. de Dourar.
ra que fica para as costas. [ T de cozinheiro.] Coberto de
g e m m a s de ovos e corado,
O o r s o , s. m- O costado, Dourador s. m. Que assenta ou-
fitos* s. f. on
ro em madeira etc.
Dosis , s. f. N a Medicina he a
D o n r a d u . a , s. f. O ouro assen-
porção dos medican.eutos que
se d á , ou pode dar sem dam- ta-do ero folhas. Tinta compos-
no. ta que faz parecer dourada
L o t a ç ã o , s. f. Oesno plur. A c - a cousa prateada a qne seap-
ç ã o de dotar. j l:c a.
D o t a d o , a d j . part. de Dotar. Dourar v. a. Assenta ouro em
Prendado. folhas F i g . Eucobrír defeito
D o t a d o r , - Ofaí , vá. f. Q u e d o - e t c . Honrar, R e a l ç a r , Dar-of
ta. de ouro.
Do.ai , adj. Pertencente ao d o - D o u s duas a d j . artie. numef.
te. Duas vezes h um.
D o t a r - v. a. Dar dote. Pren- D o u t a m e n t e , adj. Com erudi-
dar. ção.
P o t e , s. m. B e n s , qoe s e dão
DOZ DRA
D'outiva adv, ou D o z e n o , adj. De doze.
Doutivaroente adv, ^De orelha , D r a c h m a , s. f. Entre os Roma-
nos moeda d e q u a t r o sester-
sem arte.
Douto , adj. Erudito. cios. Na í*harnuxeia , pezo d e
D o u t o r , s. ro. O qne recebeo o huma oitava.
maior grào em alguma Uni- D r a c u n c u l » , s. -ro. Casta de l o m -
versidade com o poder de uzar briga que se gera entre a car-
das inrignias delia ne e a pelle.
D o n t o i a l , i*. m. Na Universida- D r a g a , s. f. A r g o l a , por o n d e
d e se diz do assento alto on- p »sa a l g u m a corda.
de se sentão os D .utores. D r a g ã o , s m. - Oes. M o n s t r o d a
Doutoramento, s. m. A « c ç ã o , fábula com garras , azas , e
e ceremnnia de doutorar. c a u d a de serpente. Consíella-
Doutorando , usa se substantiva- ção do polo arciieo. Dragão
mente. O que está para rece- valente. M e t e o r o ; he o fogo,
ber o gráo de Doutor. que se a c c e n d e em a l g u m a s
D-iutorar, v. a. Dar o gráo de nuvens ennovelladas , que seu-
Duiitrir. telhão , e formão a figura d e
Doutorar-se v. a. refl. Receber hum d r a g ã o . ( T . de alveitar)
o gráo de Doi.tnr. M a n c h a b a n c a no f u n d o do
Doutrina, s. f. E r u d i ç ã o - scien- olho , q u e c è ^ a o c a v a d o . N o
cia Ensino. plur. T r o p a s de c a v a d o .
Doutrinai adj. Concernente á D r a g m a , s. f. O mesmo que Dra-
Doutrina. Que cuniem doutri- chma.
na. Magistral. D r a g o , s. m. Dragão, Sangue
Doutrioalmente - adv. Por. dou- de drago. R e s i n a d a D.agoei-
trina. ra.
Doüttbianfe , adj. Que ensina a Dragoeira , s. f. Planta.
doutrina Chiislãa. Part. cie D r a g o u t e a , s. f. Herva, por ou-
Doutrinar v. a. Ensinar para tro nome Serpentina.
formar o entendimento ou a D r a m a , s. rn. Composição poé-
moral. tica , em que fallão varias pes-
Doutrinarei , adj. Que se pode soas.
doutrinar. Dramadeira s. I. E s c a n t i t h ã o
Do/.avo, s. ro. A duodecima par- com buracos à medida dos c a -
te. libres das balas onde entrão
Doze, «dj. num. Huma dezena, os botóes.
e duas unidades. Outra vez D r a m á t i c o , adj. C o n c e r n e n t e a
a doze. Qner dizer, Ahi torna diaroa
ao inesmu faliando de cousa Drástico , a d j . ( T . M e d . ) F o r -
que aborrece te.
DUO
DUC
Driça , s. f, ( T . Naut. ] Corda D u e t o , s. m ( T . M e d . ] Me*
de içar , e marear as velas. to.
Droga , s. f. T o d o o gênero de Duedeiiario a d j . M e l h o r Duo*
ingredientes , q u e e u t r ã o em dena io.
otficinas de tinturaria, e phar- Duellista a d j . m. Qne teve, m
maceutica. COU->A de pouco va- coro mel teo duello.
lor. F a z e n d a ligeira de seda Dnello , s. m. C o m b a t e entre,do.
ou lãa. is por desafio. F i g . t'< ndomr.
D r o g a r i a , s f. Drogas de tintu- D u e n d e s s. m. Demônios e p-t-
raria , e botica. Ihados p d» ar para oauoar
Droguete s. ro. Estofo de lãa. d a m n o aos homens -e p< (teta).
Drnguista , adj. Que vende dro- D u e r n o , s. ro. Caderno de dnai
gas. folhas de papel.
D r o m e d á r i o , s. m. Animal da D n l ç a i n a s. I O mesmo que DO-
espécie do caroello, porem mais ç H i tn
corpulento e que auda mui- Dtricificar , v. a. quei. [T. Med.]
to. Adoçar.
•X-Drrdaria s. f. pen. I. A d u l - Dulcinista s. ro. Hereje da Sei-
tério , amores illicitcs. ta dos q i e attirinavão que o
F n i i d a s , s. m. pi. Sacerdotes U7o <lo dinheiro fora p ohibi-
antigos das Gallias. do a >s Apóstolos , e que ne-
D i y a d a s , s. f. plur. N y m p h a s dos n h u n homem podia coneguir
liosques. a vida eterna fazendo uzn delle.
Duas adj. pi. fero. de Dous. D u d a , s. f. Custo de dulia o
Dúbio adj Duvidoso. que se dà aos Anjos , e S,n*
D u c a d o , s. m. Dignidade , e?- tos. .
t a d o do D u q u e , Moeda e s t r a n - Dunas, s f. plur M e n t e s de ar-
gei.a , que tem diversos valo- ca, que se estendem ao longo
res. das pra*as oude chega a na-
Ducal adj. De Duque. te.
D n c ã o , s. 1. Oes uo plur. N a D.10 s. m. Na Morica he hu-
A s i a h e a caza de campo.* ma peça pa a dois instrumen-
D u c a t â o s. m Oes uo plural tos ou vozes.
M o e d a de o u i o em Hespa- D u o . i e c a g o u o , adj, ppn. br. 0
nha. mesmo que Drolecago.io
D,;cfi! , adj. ult. br. cteis no p i . D u o d e c i m u , adj. num. urdiu. Que
Que dà de si, Que se estende está eotre o u n d e c i n o , e de-
ao marte!Io on a Geira, Que cimo-tereciro.
se pode levar para qualquer Duodenario adj. Melhor que
patte. Duedeuaiio. De d o z e .
DUR DYS
D o o d e n o , ». ro. Nome de hum cego.
intestino , que está junto ao es- Dnreiro. adj Que não obra fa-
tômago. cilmente.
Dnplex . adj. Dupüces no plur. D u r e z a , s. f. Qualidade de du-
Ofhcio dujdex he aquelle, em ro. F i g . Constância. Fig. Falta
qne se dobrâo as Antífonas. de compaixão.
N o estilo familiar . dizemos Durião, s, m. - Oeí no plur. F r u -
dia duplex para significar a- cto da Ásia.
qnelle em q ie ha iguarias de Duro , a d j . Firme , s o l i d o , qne
mais à meza , ou se faz festa. custa a q u e b r a r , ou partir. Dif
Antigamente se dizia d, s Con- ficultoso. Áspero , molesto. A
ventos , em qne moravão Re- duras . nos apertos , nas af-
li-j-iosos e Religiosas. fliçOes.
Duro s. m. Herva da Índia ,
D'iplo, s. m. D ;bro.
Duplo adj. D brado. que embebeda,
Duque. s. m. Titulo Superiorao Duvida , s, f. P e r p l e x i d a d e . I n -
de Marquez. certeza, U b j e c ç ã o , Discórdia ,
Dnqueza . f. s. Mulher do Du- di«pu(a,
que. Non.e de hum estofo de Duvidar, v, a, P o r e m duvida a
lãa certeza de a l g u m a cousa, Re-
Dura s. f. Duração. cear, V. i>, Estar na incerte-
Duração , s. f. Oes no plur. O za,
e-paçr», que alguma cousa du- D u v i d o s o , a d j . Que duvida. I n -
ra. certo.
Duradouro, adj. Qne h a d e d u r i r D u u m v r r a t o , s. m. E n t r e os Ro-
muito tempo. Qne dura muito manos era a magistratura em
tempo, que seivião dois.
Duuroviro s. m. O M a g i s t r a d o ,
Duratnater. s. f. I T . A n a t . ]
Membrana, que envolve o cé- que servia no Dutinovirato.
rebro. D u z e n t o s , as adj. n u m . plur.
D i r a r v e n t e , adv. C o n dureza. Dois centos.
D u r a n t e , s. m. Estofo de lãa. Dúzia , s. f. Doze cousas do mes-
D u r a n t e , part. de Duiar. U z , - s e mo g ê n e r o .
como partícula. Durante as es- Dynamica, s f. Sciencia das for-
tações etc. ças motoras.
Dro* r , v. n. Continuar a existir Dynasta s m N o m e dos P r í n -
Continuar. cipes do E - y p t o . Senhor de
Durável , adj m dura. ter.as.
Durazio, .-tj. D U se do que não Dyuastia s. f. Dignidade e po-
te 11 jã u . Ia Ie íitrçn D iro. der do Dynasta.
Diz-se de huma casta de pe- Dyseote.ia , s. f. pen. 1. Curso
DYS DYS
de humor maligno coro s a n g u e Dysfricia s. í* pen. br. N a » ,
Dyspesia , s. f. pen. br. DÜfi- diciua he a desigualdade dos
c u l d a d e de cozer os alimentos h-.roo.es.
no estômago. Dy.-ur.a s. f . D c e n ç a . que con.
Dvspnea , s. f. Dilficuldade de siste em o n n n a r com difficul.
respirar, d a d e , e ardor.
Ê.
ECE ECO
P S e - ? u n d a v o - a l , e quinta letra e se uza por não repetir., 0(1
do Alnhabeto. Entre os antigos dizer o sabido. Vulgarmente
significava duzentos e cinco- escreve-se por abreviação etc
6
# E c h a c o r v o , s. m. Quer dizer
e
E Coniunçfto que une o senti- embusteiro m a n d a d o para es-
do das oraçOes. ' P^at rumorea
E a , iuterj. Melhor Eia. E c b a d i ç o , adj. F a l s o que se
Ebano , s m. Pào que vera da espalha para e n g a n a r o inimi-
lndia muito preto. RO. E n v i a d o para espalhar ru-
Ebionita , s. m. Herege segui- mores falsos.
dor da Seita de Ebino. E c b o , s. m. O som da v o z , que
Ebtiedade, s. f. Bebedice. reflecte , e se ouve outra vez
Ebrifestante, adj. (T. Poet.) Que depois da voz. O l u g a r , oo-
briuca no estado de ebriedade. de o som da voz reflecte. Corn-
E b r i j , adj. ( T. Poet. ) Bebedo.- posição poética , cujo verso se-
E brisa! hi ri te, adj. (T Poet. ) Que guinte principia pela palavra,
sada no e-tado de ebriedade. ou syllabas , ero que acaba o
Ebullição, s. f, Fervura , efler- antecedente.
vescencia. Eclipsar v. a. Cau«ar eclipse,
Ebulo s. m. pen. ber. Arbusto escurecer. F i g . T i r a r a luz ,
por outro nome Eugos, o lustre.
E b u r n e o , adj. De ma fi n. Eclipsar-se v. a. refl. P e r d e r a
Eça s. f. Túmulo honorífico luz o luzimentu.
que se levanta nas exéquias de E c l i p s e , s m. E - c u r e c i nento do
hum defuncto. Pronuncia-se astro a respeito dos que habi-
com è agudo. Outros o c i e - tão a ler.a.
vem E s s a ; mas he melhor Ecliptica , s, f. O circulo maior
Eça para differença do pro- da esfera , que corta obdqua-
nome femiuino Essa. mente a Linha equinocial.
Ecceotricidade, Ecceutrico V E c l o g a , s. f. pen b**. Composi-
Excenttico. ção pastoril. Escolha , ou col-
Ecclesiastés, s. m. Titulo de l e c ç ã o de cousas.
hum Livro da Sagrada Escri- Eclusa, s. f. Comporta do dique,
tura , escrito por Salomão , e E c o s, m. melhor E c h o .
significa o mesmo que P i e g a - Economia , s. 1. e
dor da Igreja. Econômica s. f. Governo par-
Ecclesiastico, adj. P e r t e n c e n t e ticular de huma faroilia, e t c .
à Igreja, da Igreja. E c o n ô m i c o , adj. Q u e pertence
E c c o , V. Echo. à economia. Que eoverua bem
E c è t e r a , s. m, do Latira E t cae- o que he seu. M o d e r a d o nos
terá , que quer dizer , e ò mais gastos.
49
EFF
EDT
exemplo.
E c o n o m i s a r v. a Governar bem
E d í t í c i b , s. m. E m geral tiifo
es bens de sua casa ou os
das obras g r a n d e - , como Pa.
qne administra. Poupar.
Eeonoroo s. m. ü que fero a a d - lúcios e t c . F i g . Composição
u.iuisí.ação d«. governo de lia* de obra lideraria.
ma eaza. O que serve-hum be- E d i l , s. m. Ediles no pior. JU.
neficio ero lugar d o proprie- gistrado Romano acnjocar.
tário. g o estava o as cousas perlen-
Eeirieo Cavirierte de m a d e i r a oenles à p o d e i ) .
para at< rurontar. Edital E d i t o . V Edictal, E-
Ecuroet.rco, adi Universal. Diz- . dieto.
se dos C-oncidos , e curo-as E d i t o r - s. m. O que toma a seu
a elles pertencentes. c a r g o a publicação de iiuma
Edacidadc -. f. V,-.raci Ia ; e "X Obra.
E d a z , adj. Comedor ga-tador Educação s. f. - Oes oo plur.
E d e m a , s. m. ( T , Medico ) T i • Criação com ensino de dou-
mor fleugroafico , ronde f.rio trina e bous co-turnes.
e sem d'>r que cede á im- E - i u c a n d a , s. f. Rapariga qne
pressão dos dedos , e a con- s e cria em Convento de R«-
serva por ulsiifii tempo. ligiosas.
Ed-pmatoso adj. Que tem ede- E d u c a r - v. a. qnei. Da.r .cria-
ma. C o n c e r n e n t e a ederoa. ç ã o e ea-ino de doutrina , e
Edição s. m. Impressão de bü b ms costumes.
Livro. Publicação de a l g u m E d u l c o r a r , v. a. [ T. Chimtco)
livro. Adoçar tirar o ácido.
E d i c t a l *. m. O papel . e m que Efèbo melhor E p h e b o , s. m.
se escreve o ediclo e se fixa pen. I Mancebo.
ero lo-far publico. Efeméride . melhor EphemeriJe
E d i í t o , si m. Ordem escripta , s. tf. Diário.
e publica do- -Governo , do Efêmero , melhor Ephemero arlj.
Magisirado . e t c pen louga. ,Que dura Dom
E d ' b c a ç f t o , s. f. - Ge* no plur. dia.
A c ç ã o de edifica.. Bom exein Effectivamente , adv. Com ef-
pio. feito . ua realidade.
Erificador ora , m. f. Qoe edi- E 1'ecriro adj. Q,se tem effeito
fica. Que dà bom exemplo. e perseveia. Eírieaz.
E d i f i c a u i e , a d j . E dficativo. Part. E f f e c t u a ç ã o , s. f. õ'-s nn plur.
de A c ç ã o de effeiluar , ou de ser
E d i f c a r . v. a. C i m s t r n i r . fazer efIVctjiado.
edifício. Dai bom e x e m p l o . EttYf-tuador , - ora , m. .f, Qu"
Edificativo , adj Que d á bom pOe em effeito.
EFF EIX
Effeetuoso , adj. Efficaz, que faz EffusSo , «. f. • õYs no plur. Der-
íeu effeito. Etfeetivo. Todas ra.namento.
esta- palavras se escrevem Egtotra. V. E c b g a .
também com Eriei. E ^ > a , s. f. pen. br. A fêmea
Effeito, s. ro, O que he produ- do c a v a d o .
z U o de alguma cauza A c ç ã o Eir a-.ço , adj. Que trata das e
de efleituar.se E x - c u ç ã o . goas.
E d e i t u a r , v. a. Por em e feito. E g ; «-iminente , adv. Admirave]-
Cumprir. mente , com nobreza , coro ex-
Etferoinar , v. a. Tirar as forças cellencia.
e o animo varonil. E g r é g i o , adj. E x c e d e n t e , ad-
Effeminar-se , v. a. refl. Perder miravel.
as forças , è o animo varo- Egresso , a d j . Que sahio de a l -
nil. guina Commiiuilade.
Efferado , adj. Embravecido que E g r o , a d j . Doente.
tem fereza. Eia , interjeição que excita o a-
Effervescencia , f. s. Na Chimi- nimo.
ca he a fervura brau Ia de ai- # E i c h ã o , s m. - Oes no plur.
gum liquido exposto a calor Antigamente era o guarda da
brando. A fervura cauzada por Ueharia.
d u a s substancias huma sobre Eila , E i l o , por Eis-a Eis-o.
outra. * E i . a , s. f. T e r r e n o , otide se
Eflicacia, s. f. Qualidade de ef- debulha o trigo e'o.
fieaz. E i i a d e g a , s. f. ou
Efficaz, a d j . Que produz o ef- E i r a d e g o , s. m. Medida de d o -
feito. ae , ou de viute e quatro al-
Effieazmente , adv. Com efGca- queires.
cia. E i r a d o , s. m. L u g a r descober-
Efficiencia , e. f. ( T . Philos. ) to sobre o tecto dos editici-
F o r ç a , actividade do que pro- os.
duz effeito. Eiro , s. f. Peixe.
Elficiente , adj. ( T . Philos.) Que Ei* , adv. que indica p r e - e n ç a .
produz efleito. E i t o , s. m. Ordem de cousas.
Eifigie , s. m. I m a g e m R e t r a - // eito qner dizer todos se-
to. guidamente
Effluvios , s. m. plur. Vapores Eiva , s. f. F a l h a , racha. Podri-
ntuito subtis que se e x h a l ã o dão. Fig llalda, Defeito.
dos corpos. E i v a d o . adj. Que está f a l h a d o ,
E t f n g i o , s. m. Meio de evitar r a c h a d o , podre.
alguma cuur-a , e s c a p u l a , sub- E i x o , s. m. P e ç a de p à o , ou
terfugio. de ferro, que entra nas tubos
49 ii
ELE ELE
das rodas da carruagem , ou te.
do c a r r o , sobre que ellas girão. Electricidade , s. f. Qjalidadede
P e ç a sobre que a l g u m a bola, electrico.
ou roda gira. Pào grosso no E l e c t r i c o , adj. Diz-se dos enr-
meio do moinho do lagar d o pos qne esfregados attrahern a
azeite , a qne encostada a gal- si outros , e seutelhão , ou lan-
ga a n t a sobie o pouso. Pon- ção línguas de fogo tocados
to principal de hum negocio. por cooduetores metallicosou
E l , artigo em Instar de o , qne por pessoas electrizadas.
sò se uza j u n t o ao nome Kei. Electrisar , v. a. Cominunicara
E l a b o r a ç ã o , s. f. - oes no plur. virtude e l e c t . i c a .
( T . M e d . ) A c ç ã o de elabo- Electrisar se, v. a. refl. Fazer que
rar. se lhe comrouniqne o fluido
E l a b o r a r , v. a. ( T . M e d . ) F a - electiic». Estes quatro termos
zer com artificio. são m o d e r n a m e n t e recebidos.
Elaii.i , s. ro. Siguo da musi- E l e c t r i z , s. f. A ir. ultier do E-
ca. leitor.
E l a s t i c i d a d e , s. f. [ T . P h y s , ] E l e c t t o , s. m. Alambre amarel-
Qualidade de elástico. lo. Metal , compostu de ouro,
Elástico , adj. Diz-se do corpo e de huma quinta parte de
que por si mesmo torna ao piata.
. -seu estado , depois de ser com- E l e c l u a r i o . ?. m. ( T . M e d . )
primido. Dà se este nome a huma pre-
Elaterio , s. m. A força do cor- p a r a ç ã o p h a r m a c e u t i c a , com-
. po que comprimido torna por posta de p,'s muito finos, in-
si ao seu estado. N a Medici- timamente nristmados com xa-
na dá-se este nome ao extrac- rope , mel , conservas , ou
to de pepino silvestre, mucilagem.
E l a t o r , s. m. Diz-se na Anato- E l e f a n t a , s. f. A fêmea do ele-
mia do músculo , que serve fante.
para levantar ; por outro no- E l e f a n t e , s. m. Animal quadrú-
me Erector. pede de grandeza extiaordi*
E l c h e , s. m. O arrenegado , o naria.
que de Christão se fez Mou- Elegância , s. m. Escolha das pa-
ro. lavras , e phrases conforme o
E l e c i i v a m e n ' e , adv. A' eleição. e s t i l o , e linguagem em que se
Na Medicina. Com electi- falia. Gosto melindroso em qual
vos. q. er cousa. Belleza.
E l e c l i v o , a d j . Feito por eleição E l e g a n t e , a.Jj. Em que lia ele-
Na Medicina se diz do re- gai cia. Que fada c e m elegân-
médio , que obra t u a v e n . ç n - cia. Lc gosto melindroso, Bello.
ELE ÉLI
E l p g c r v. a. no pret.-ido - ou Elephancia , s, f. Na Medicina
eleito E s c o l h e r . Uza se pro- Lepra corfi.mada.
priamente lãllando de pessoas. E l e p h a n t e , melhor que Elefan-
Eeiia s. f. I'es»a b.e*e sobre te.
a-surnpfo trisie , e amoroso. E l e p h a n t i n o , a d j . De elephan-
Elcriaeo adj. C o n c e r n e n t e à te.
elegia. # E l e p t u a , por Elephauta.
E l e g i a d a , s. f, Poema eletria- E k v a ç ã " . v. a, A c ç ã o de ele
co, var de levantar. G . a n d c z a
E l i g i v e l , adj. Que se pode ele- fullan o Ua alma ; ejatllindo
ger. do pelo Altuia. Au Cirurgia.
E l e i ç ã o , s. f. Oes no plur. A c - F i a c m r a do c.aneo.
ção de eleger. Poder de e l e - Elevar , v. a. Levau'ar exi-d ar.
ger. Attiabir à contemplação. E u -
E l e i t o , part irreg. de Eleger. ltvar.
Eleitor - - o r a , ro. f. Que tem Elfa , s. f. Cova que se faz pa-
poder de eleaer. Que elege. ra tirar a t e r a e deitar lhe
T i t u l o , e dignidade de alguns oulra de n e l h o r qualidade.
Príncipes de Allemanha E l i c i t o . adj. [ T . Phil. , e 1 he-
E l e i t o r a d o , s. m. A dignidade, ol. ] Diz se do a c t o do enten-
pocler e território do Príncipe dimento e da Tontarie qt.e
Eleilor. proc ede imnediataroeiite deslas
Eleitoial adj. Concernente ao poieucias.
Eleitor. E l i m i n a r , v. a. Pôr fora do li-
Eleroeutal adj. e minar da porta. L a n ç a r fo-
E i e m e o t a r , adj. c n ra.
Elementario â d j . Concerretite Eli.-ão , s. f. Suppressão de h i . u a
aos elementos , ou princípios. vogai.
De elementos ou principies. EÜXHção s. f -Oes no plur.
A c ç ã o de cozei em algum li-
De que outra cousa se com-
quido.
pOe.
Elixado, adj. Cozido em liquido.
E l e r o e u t o s. m. Corpo simples
Elixadvo , a ij. Na Churmacia
d e que outros se compOem. N o
diz se do cozimento .eito em
plur. Principio*-* de tinira sci-
liquido.
e n c i a , e t c Aquillo em que
Elixir , s. m. [ T . P h a r m a c ] T i n -
qualquer pOe todo o seu delei-
tura que so differe das tintu-
te , e prarer.
ras propriamente taes em ser
E l e n c h o , s. ro. í n d i c e de hum
composta de maior numero de
livro. [ T . L ó g i c o ] Syllogis-
ingredientes e em não ser tão
mo . que contradiz a conclu*
l i m p a , como a» eulitts.
I são.
ELO EMA
E l l e , ella , a u j . pronome que E l o e n d r o , s. m. A r b u s t o , qr-e
lúdica t e r c e u a pessoa , e o -su- ,iá flures.
j e i t o , ou cousa de qne s e l e m EI"iriaco , a l j . p e n . br. Concer-
lallado a n t e c e d e n t e . n e a t e . oente a elogio.
E l l e b o r a s t e r , s . m. Droga M e d i - E I " ü i a d o r , o r a , m. f. Que faz
cinal. elogio.
E l l e b o r i u h a , s. f. Herva Medi- E l o g i a r , v. a. F a z e r elogio.
ciual. Elogio , s. m. Discurso em Inu-
E i l e b o r o , s. tn. Herva p u r g a o - v o r de alguém.
te. E l o n / a Ç ã o , s. f. • Oes no plur.
E l l i p s e , s . f. Na Grammatica Distancia dos Planetas*. que a-
he huma figura, pela qual se companhão aosol sempre e que
c.iila na o r a ç ã o huma , ou roa- n u n c a appareeem oppostos a
|s palavras das que são esseu- elle.
ciaes , ou ueces.-arias para o E l o q ü ê n c i a , s. f. Arte de dizer
seu perfeito sentido. Nu Geo- bem para persuadir.
vietria he huma figura plana E l o q ü e n t e , adj Que tem elo-
oval , cujos raios partindo do quencia.
ctniiiii não são iguae-. E l o q ü e n t e m e n t e , adv. Com elo-
E l ü p s o i l e , a d j . [ T . Math. ] De quencia.
feição ellintica. Elyrios , adj. m. Campos alegres
Eíiiptico , adj ( T. de Gramroa - fingidos pajos p o e t a s , onda se
t. ) Q n e contem ellipse, Da recreiavão os justos depois de
natureza da ellipse geometri- morrer.
ca. E m , prep. qoe indica espaço de
# El Io em lugar do pronome E l - t e m p o , e lugar. Na lim-rua
Ie. Isso. Brasileira tem uso em lugar
E I m e t 3 , s. m. dimin. de d e por , quanto, para. eic.
E l m o , s. m. A r m a d u r a antiga Em que nos Escritures antigos
da cabeça. '1 y m b e no escudo he o me-mo que bem que, a-
das ai mas. A costra , que se inda que.
forma nas cabeças das ciiau- E m a , s. t. Ave g r a n d e , e alta
ça» de perna-.
E l o , s. m. A r g o l a , com que se E m a c i a d o , arlj. ( T . Med. ) Ma-
preude a cadeia á perna. Ar- gro por ext.eroo.
gola. N o plur. Os fios que com E m a n a ç ã o , %. f Oes no plur,
leição espiral se enroscão nas Origem , n a s c i m e n t o .
vui*s. E m a n a r , v. ti. Nascer , originar-
E l o o u ç ã o , s. f - Oes no plur. se.
Disposição das palavras com E m a n c i p a ç ã o , s. f. - 0»s no pi,
elegância , e propriedade. ( T , J u i i d i c o , ) A c ç ã o , p«Ia
EvlB EMI?
qual o filho sahe do poder de phrase familiar, Que traz no-
seu pai. ticia . aflso ou recado.
Emancipar v. a. Isentar o filho Eibaixarriz **. f. Mulher do
do p,,der do pai ou do tu- Embaixador.
tor. Erob lançar - v. a. P o r , pezar
E a i a n c i p a r - s e , v. a. refl. F i c a r un balança, Fazer inclinar.se
livie da >u.jeição paten.a. a balança, Dar balanços, Nes-
E 10b bacar v. a. qnei. E n g a - te sentido também he neutro.
n.,r. Erobiriarrçar -e . v. a. lefi. A-ri-
Erib,çar v. a. Fazer b a ç o o tar se ero balauços, Dar ba-
que he a K o . \a Artilheria, lanços.
eutnptr. Eig Deixar ser.» sen- Embalar , v. a. Mover o berço
ti tos ero pa-mo. Fa«er per- para adoi roecer a criança, E n -
d e r o lustre. V n Ficar sem ganar a alyuecn Coro promes-
sentidos , em pa roo. P e r d e r a sas hoes palav.as, Embalar
força : diz se da bata que em- coro .. E n s i i a r alguroa cousa
bate em c o . p o roolle. desde os teurns anuos.
Eai,baeeliar, v. a. Por bacel- Erobirisaroar v. a. E n c h e r de
. Jo. bal.-a...o para p r e - e v a r de cor-
E n b a c i a r , v. a T i r a r o lustre r u p ç ã o , fatiando dos cadá-
bafejando. veres. Fig. Coniinunicar chei-
E a i . b a i l o r , o r a , m. f ( o i ro.
pronuncia-se di-liuctamente ) Erob.risar , v. a. Mefier em b a d a
Qlir* eilüiua. E.iibr.nd< i'a i<» part. de Eroban.
E ub.rimento s. m. O estado do deir-ar. En bandeirade. se diz ,
que está embai Io. E n g a u o pa- do Olficio que em Portugal
ra attrahir. tem bandeira na caza dos vin-
E r o b a i u h a v. a M e t t e r na bai- te quatro.
nha. E m b a n d e i r a r , v. a Ornar com
E u bair v. a. E n g a n a r para at- brndeira.
trtihir induzir ero erio com Eimharaçudo , part. de E.r.bara-
enganos , erobellezur. çar. Embaraçada se diz da
E ' baixada , s. t. Cororois.-ãodo n ultier que eslá com o roens-
E m b a i x a d o r para o Principe a tnio.
que he enviado. Qualquer re- Embaraçar , v. a. Cansar emba-
c a d o , aviso eu noticia. r a ç o . ' Atalhar tolher.
E m b a i x a d o r s. ro. Ministro en- E » b a r a ç o , s. m. Enleio canza-
viado para residir ero Corte d<» por baraço . on cousa se-
estrangeira , e tratar dos negó- melhante. F i í . Obstáculo. Per-
cios da sua N a ç ã o . turbação do auimo.
E m b a i x a d o r , ora , m. f. Em Embaraçoso , adj. Que causa
EMB E MB
embaraço. E m b e b e d a r , v. a. Causar bebe1-
E n b a i b a s c a r , v. n. T r o p e ç a r . dice.
E m b a r c a ç ã o , s. f. A c ç ã o d e e m - E m b e b e d a r se , v. a. refl. Ficar
barcar. Qual puer vaso , que na- bebedo.
vega. E i beber , v. a. Sorver. Introdu-
E m b a r c a r , v. a. - quei. Por, ou zir r o m p e n d o , ou abrindo. Met-
metter em barco , uavio etc ter em algum vão.
V. n. M e t t e r se em barco , E nbeber-se , v. a. refl. Ficar eiu-
etc. bebido. Enlevar-se.
E'»'b u g a n t e , s. Pes e oa que pOe E u b e l e c a r , v. a. O mesmo que
embargos. Part. de Erobair. E m b e l l e z a r
E m b a r g a r , v. a. •• guei. P ô r e m - Erobeleco , s. m. O mesmo que
b . r g o . T o l h e r , obstar. Eriibaimeuto.
E m b a r g o , s, a. Estorvo. Suspen- Erobellezar , v. a. Attrahir a at-
são da e x e c u ç ã o . Suspensão, tenção, encantar.
ou iropedimeoio do u / o de al- Erobellezar-se , v. a. refl. Ficar
g u m a cousa. enlevado.
E m b a , r a n ç a r , v. n. N ã o poder Enibespinhar-se , v. a. refl. ( T .
c o m e ç a r , ou continuar. v u l g a r ) A s s a n h a r - s e , irar-se.
E m b a r r a r , v. a. C o b r i r , <<u lu- E-nbestado , adj. Parado.
tar de barro. T o p a r em qual Erobetesgar , v. a. - guei. Met-
quer cousa. ter em betesga , ero beco.
E nbarrar-se , v. a. refl S u b i r , E m b e v e c e r , V. Embebecer.
à barreira. T r e p a r a lugar al- E m b e z e r - a d o , adj. Que está com
to. o semblante c a r r a n c n d o .
E m b a r n l l a r , v. a. Metter em E m b i c a r , v a. - quei. Tropeçar,
b irrella. estar a ponto de cahir. Ter
E r o b a r r i l a r , v. a. M e t t e r em bar- que diz»r , ter qne notar. A-
ril. cti .r empecilho.
E m b a s b a c a r , v. a. - quei. E n- E ..bicar se , v. a. rtfl. Dirigir-
bellezar-ste. D u v i d a r , hesitar. se.
E m b a s t e c e r , v. a. Eázer basto. Erobigo , s. m, O cordão mem-
Fazer espesso o liquido. branuso situado exteriormente
E «bate , s. m. E u c o n t t o de hum no meio do ventre por onde
corpo n ' o u t r o . se uutie o luto no utero da
E i i i b a u c a r , v. s. quei - E n g a n a r roãi.
con, artificio , allucinar. E nbiocar-se , v. a. refl. Enco-
E m b e b cer . v. a Fazer ficar brir o rosto para fazer brocos
coro,, hebedo. E n l e v a i . E m b i r a , s. m. Planta do Bra-
E m b e b e e e r - s e , v. a. refl. Ficar sil , conhecida por outros com
enlevado , embasbacado o uome ue guuciiima.
EMB EMB
E m b i í r a r v. a. Teimar coro eu- sa, P a g a r .
f a d o , coro ira. Erobnl-ai-se v. a. refl, Receber
E>\ibisear v. o. qnei. A c e n a r a dividi.
com os olhos. E nbiriso s, m, Pagamento d a
E m b l e m a , s. ro. Geroglifico ou divida.
si robô Io coro letra aberto em Erobooar v. a. f T. Naut. ) A c -
estaro(»a, ou pintado. cre-centar o Custarlo da em-
Eir.blen a t i e o . a o j . Concernente barca ção para ter mais bojo.
a emblema. Erobnnecar v. a. n e l h o r r n e
Ero bobo r a r , v. A b rborar. Embuiicur , v. a. q. ei, Effíei-
E u b o t a d u a , sicf F o z , e n ' r a - tar muito.
da ,le iio, f\ parte do irei*) Embono s». m. [ T . N a u ' ] Ac*
que se mette na buca d o c a - cresceu *ai'enl<» de bojo ao cos
vallo. tado do navio.
E n bocar, v. a. e n , - q n e i . E n - E.nhoque - s. ni.. Acção de em-
tiar pela erob<cadura, Fazer bocar.
entrar enfiar. E n h o r a , o mesmo que cm boa
E n boçnr v. a. Por eroboço. hoia. l*/aroos deste vocábulo
E r o b o ç o , s. m. | T. de alvena- sin plesii ente aé ve7es e ca-
ria ) A primei.a camada de cal tão quer dizei , seja assim.
e área posta na p a r e d e , ni,- Em bor cação s.f. 6e«- no.plur.
tes de ser rebocada, A c ç ã o Ac^ãn de emborcar. Fi;r. A c -
de eroboçar. ç-ao de entornar f T . Medic. )
E m boi d liar v . a . C n j a r . F o r o e u t a ç ã o , epie se faz es-
E u b i d i s r o a l , adj. Dis-se do an- premendo sobre alguma parte
no que tem t.eze lunações. enferma huma esponja, ou cou-
E m b u t i - m o , s m. I n c e r c a l a ç ã o sa equivalente e ro< lliada em
a c t o de ajuntar alguns dias ó l e o , leite etc. ou qualquer
para ajustar o aniiu lunar cum liquido.
o solar. Emborcar v. a. qnei. Voltar
Erob' l.da s. f. Balcorriada. o va-o com a boca paia bai-
E i n b o l a r v. a. Por b< Ias r o s xo
cornos ao boi pa a não te- Embornal , s. rn. O saco com c*-
,-,- r a d a , ou roillio, em qne se n e t -
Eir.bi Io - s. m. Parte do pào da te o Irounho c!a be.ta. ( T . Nau-
siringa , que se envolve em t. ) Buracos no costado do*oa-
e s t o p a s , ou cousa semelhante vio para escoai a t-gua , que
p a ' a ficar bem j u s t a ao cano cahe roa coberta
delia , exüjahir o ar, e ia,pedir Eroborrachar v. a. ( T vulgar)
o liquiddV Erobebeda-.
Embolar v. a. M e t t e r na boi- En.b-ui adiar v. a. C< b*ir ou
óü
EMB EMB
ç u j a r com borralho. E m b r e n h a r se v . a . Entranhar-se
E m b o s c a d a , s. f. L u g a r o n d e pela brenha.
.-e ajunta gente para s o r p r e u - E m b r i a g a r , v. a. - guei, Embe-
der o inimigo, A « e n t e em- bedar.
boscada. Cilada. B o s q u e de E m b r i a g u e z , s. f. Bebedice.
arvoredo. E m b r i ã o , s. m. - Oes no plural,
Erob scar . v. a. - quei. P ò r de A substancia do feto antes do
emboscada. organizar-se no ventre da mfli.
E m b o t a d e i i a , s.f. Lençaria que F i g , Obra para que apenasse
cobre o j o e l h o por baixo do tem «juntado os materiaes sem
c a n h ã o da bota , e por cima o r d e m , Eropreza mallograda.
dos calçOes. E r o b r i d a r , v. a. Por brida ao
E m b o t a r , v a, T i r a r o fio ao ius- cavalio. V. n. Encurvar o col-
(rumento de c o r ' a r Io com brio.
E m b r a ç a d e i r a , s. f. Corrêa por Erobridar-se , v. a. refl. O mes-
onde se enfiava o braço, paia mo qne E m b r i d a r , quando he
segurar o escudo. neutro, F i g . Assoberbar-se.
E m b r a ç a d u r a , s. f. e E m b r u l h a d a , s. ( T , famil,) COD-
Etnbraçaroento , s. ro. E m b r a ç a - fu-ão.
deita. Acção de segurar o e s - E u . b r u l h a d o r , - ora , m, f, Que
c u d o pela embarcadeira. e m b r u l h a , Que faz enibrulha-
E m b r a ç a r . v. a. S e g u r a r o es- das.
c u d o pela erobraçadeira. Erobrulhamento , s. m. Uza-«e
En brandecer , v. a. F a z e r bran- em lugar de náusea.
do. v n. Fazer se brando. E m b r u l h a r , v. a. Envolver ero
E m b r a n q u e c e r , v. a. Brauquear. p a p e l , p a t i n o , ou em cousa
V. u. Criar cãas, fazer-se bran- e q u i v a l e u e , F i g , Confundir.
co. C a n z a r náusea , fatiando do
E n b . a v e a r s e , v. a. F a z e r - s e estômago , e enláo significa
bravo, lambem canzar nojo.
E n bravecer , v. a. Fazer bra- Embrulhar-se, v. a. Diz-se do tem-
vo. po quando se ti Ida , e quer
1 i, biüvcccr-se, v. a. r» fl. O mes- c h o v e r , e claquelle que se ex-
n.o que Embravear-se. plica mal q u a n d o falia, Co-
E r o b a v e c i m e n t o , s. m. B m v e - brir-se com o capote, etc, Em-
za. brulhar se com mulher Ter
E n b í p c l a d o s , s. m. plur. P e - trato tleshonesto com eda.
dacinhos de cristal , l o u ç a , E r o b t u s c a r , v, n, e
c o u c h f n h a s , e outras c o u s a s , E m b r u s e a r - s e , v. a, refl. Fazer-
com que se oi não as paredes se brusco, Escurecer, Fig, car-
uas grutas nos j a r d i n s . regar-se Fazer-se carrancudo,
EMB EMT
fenfadar-se, Embruscar-sè o outra cousa no chão d a m a d e i -
tempo, Sobrevir infortúnio. ra para fazer l u c r e s .
E m b r u t e c e r , v. a. F a z e r sente- E m e n d a , s. f. Correcção re-
l b a n t e a hum bruto. V n. Fa- forma. Satisfação da justiça por
zer-se semelhante a bruto. injuria. Multa. No jogo da
E m b r u t e c e r se , v. a. lefl. O ires- peita resarcimeuto do que
mo que Embrutecer quando ganhou por partido excessivo
he neutro. aquelle que perdeo.
E m b r u x a r . v . a. F a z e r mal com E m e n d a d a m e u t e , adv. Correcta-
bruxarias como o vulgo er- mente.
radamente crê. E m e n d a d o r - ora , m. f. Q u e e-
E r o b u ç a d o , a d j , Part. de menda.
E m b u ç a r , v. a. Cobrir com em- E m e n d a r - v . a . M u d a r para bem
b u ç o . Disfarsar encobrir on para melhor reformar. Cas-
E m b u ç a r se , v. a. refl. Cobrir- tigar. Keroediar. Accrescentar
se com e m b u ç o . Disfarsar.se cozendo, ou atando huma cou-
Erobuchar v.a. Fartar. sa a o u t . a . I-Jec >muen.-ar. tte-
E m b u ç o s. m. A p»ryte do ca- sarcir. Na Medicina. Corti-
p o t e , com qne se cob e a.ne- gir.
t a d e do rosto. O que se enco- Emendavel , adj. Que se pode
b i e coro elle. Fig. Dissimula- emendar.
ç ã o , disfarse. * E m e n ' a , s. f Apontamento
E r o b u d e - s. m. O mesmo qne fu- breve por escrito para lembran-
nil. ça do que se ha de escrever
E m b u i z a r , v. a. Curvado como mais extensamente.
a aboiz. E r o e i g e u t e , adj. Que resulta de
Eroburrar v. n. F i c a r parado uutia cou-a.
c o r n o ' o burro. F i g . Teimar. E m é r i t o , adj. Aposentado.
E m b u r r i c a r , v a. -quei. [ T . vul- Emersâo . s. f. Oes no plur. Sa-
gar ] Enganar ou teutar eu- hida do mergulho, Na Astro-
g a u a r grosseiramente. nomia sabida do ast<o da soro-
E u i b u s t e , s. m. Meu lira artificio- b>a do outro , ou da teria que
sa para fazer enredo e enga- o eclipsa.
nar< E m e t i c o , adj. f T . M e d . ] Que
E r o b n ' s t e i r o , a m. f. Q u e u z a faz vou iiaV. Emetico , p o r e x -
de embustes. celleucia o Tarlaro estibia-
Erobutideira , s. f. I n s t r u m e n t o do.
de ourives. E m i n ê n c i a , s. f. L u g a r ai to. Fig.
E n botidor, s. m. que faz obras Elevação , altivez». Titulo que
embutidas. -^ d à *' os *9»^f a e s -
E r o b u t i r , v . a. A t o c h a r peças de E m i u e u t e , adj. Alio elevado.
60 ü
EM M E MP
superior Excedente. M o l d a r .
Eminen'emente adv. De huma E m m o s t a d o ou
maneira -uper or e x - e í l e r o e . E n nnstoado , a d j . Humedecilo
Emrna leiraroeuto s. m. A c ç ã o e.i) roo-to.
de a.-sentar a ma lei a. T o d a E i n n »o queeer - v. a. - ido. Fazei
a madeira com que se faz a m o u c o . V u. Ficar mouro,
caza. E o i r o u d e c e r , v. a. F ./.er cadar. j
E m m a d e i r a r , v. a. Assentar a V. 11. Perder a falia. Perdem j
m a d e b a «'iiiima caza. voz. N ã o -soar.
E m r o a g r e c e i j v . a . F a z e r m a g r o . E m i n u r c h e c e r , v. a. Fazer min*.
V. n. Fazer se mauro. o bar.
Enroad.ar v. a. Fazei malhar. E n o ç ã o s. f. - õ \s no plur, Al.
Emroaliietado , adj. P o s t o de voroço motim de povo.
n.alhete , j u u t o por e u c a s a m e n - E m o l l i e n t e part. de línioHir.
to. U n e tem a virtude de abran-
E m m a n q u e e e r , v. n. F a z e r - s e dar,
manco. E m o l l i r , v. a. ( T , Med.) Abran-
E m m a r n n h a r - v. a. E riba eçar. dar. Relaxar , afrouxar.
E m m a r a r - s e , v.a. refl. O mesmo E ooluroento , s. m. Lucro, pró-
que A roarar-se. veito que provem de mais do
Emroareado adj. Que se cor- ordenado.
rompeu p »r ter a n d a d o oo mar E m p a , s. m. Acção de etrpar.
muito tempo. Eropaehamento , s. m Etnbaraço
Emmareriecer v. n. F a z e r - s e a- do estômago causado de miri-
marello. to comer.
Emmailotar v. a. O mesmo que Eropachar v. a. Eanbaraç-ir,
Amarlotar impedir- sobrecarregar.
E r o m a s c a i a r se v. a. refl. P ô r E m p a c h o , s. ro. Ob-iaculo .em-
ma.-cara. baraço.
E m m a s s a r , v. a. Ajunlar em E m p a d a s f. Ca ; xa feita de
masso. massa «Sovada , oaisgro-sa qne
E m r n a s t - a r . v. a. e melhor. a do pasíel com carne, oa
Emmastrear v. a. Pòr mastros outra comida dentro.
na e m b a r c a ç ã o . Eropadezar v. a. Armar de pa-
Eroroedar v. a. F a z e r roè ias ri v-Z.
de tri-i*o. E m p a d e z a r - s e , v. a. refl. Etnbra-
E m m e n i n e c e r - v. a. T o r n a r ao çar o padez.
estado de menino.- E m p a d r o a r , v. a. Esciever em
Ero-netues , adv. E n t r e t a n t o , **m l a d r ã o ou escritura autlii*"*
quan Io. tica. E - c i e v e r nos iegi-stosdas
E m m o l J u r - v. a. O mesmo qne cizas.
EMP EMP
Empalamado,adj. V. Empaleroa- ter-se no pântano. T o r n a r - s e
pantanoso.
s do.
E r o p a u í u f a r s e , v. a. Calçar pau*
' E m p a l a r , v. a. Espetar hum ho-
mem pelo aro. n'hum páo a- tu fios,
gudn , ite surte que lhe saia Einpantorrar-se v. a. refl. Co-
1
pela br.ca uu outra parfe, mer cnm f a r i n a . Fig. i n c h a r ,
Empralemado , arlj. Chei„ de ma- se de vaidade.
zcllas . de emplastrus. E m p a n z i n a d O , adj. V E m p a n -
Empalhar, v. a Forrar de pa- dinado.
lha ou vimes hiun vaso de Eiti[)apar, v. a. E m b e b e r bem
vidro. Ae*iro.ar entre palhas. ero lii|iiido.
Entieter- demorar com enga- Eupapella» , v. a Envolver em
nos , promessas etc. p p e i - . F i g . Guardar coro cui-
Einpalheirar, v. a. Recolher a Oado,
palha no palheiro. E m p a r , v . a . S o s ' e r a vinha com
Empallidecer - v. o. Fazer-se p;,l- varas fincadas ao pè d a vi-
lido. de.
Empanada , s. f. Empada gran- Emparamenfos , s. m. plur. Na
de. atufona so húmus tábuas lar--
Empatiadillia , s. f. Massa de gas , apoiadas sobre dois dor-
espécies do feitiode huma em- i.ientes , no n eio das quaes
pada cumprida e p - q u e n a . anda a roò.
Empanar- v. a, Tirar com o E m p a r e d a d o , adj Diz se da e m -
bafo o lustre à cousa cristal- barcação que não agro n a
lina. ben» o - a m o , por ser pouco
Eiupandeiramento s. m. v. In- b t j u d a Part. de
citação. E m p a r e d a r - v, a E n c e r r a r en-
Empaiidrirar, v. a Inchar. tie pa enes.
Enipandinado , arlj ( T . vulgar) Emp..t<rihar v. a. Por òe pa-
Que tem a pança cheia. rei ha. V n. Pas-ar deironte
Enipaiinar, v. a. Cobrir cum pan- Ir de parçaria no j o g o , c c n -
nus embrulhar em (monos. teroler coro igual.
Empai.drihar.se . v.-a.Tefi. Unir E m p a r e l h a r »e v. a. refl. Ser
se uo jogo para eugai ar e igual.
roubar. E r o p a r e n t a d o , adj. V. Aparen-
En patinada, s. f. Caixilho com ta io.
pau nu para resguardar a j a n e l - E m p a r a , s . m, Cousa que ampa-
lae ri lugar de vidraça. la. v. Amparo.
Erupantanado , adj. Onde ha pân- Emparrar-se v, a. refl. Cobrir-
tanos. Part. de se de parras.
Empantucar se , v. a. refl. M e t - Eroparvoecer, v. a. refl. Tornar-sa
EMP EMP
E m p e g a r s e v. a. refl. Metter*
parvo.
E m p a s c o a r , v. a. Celebrar a P a s - se no pego , aroarar-se.
*> , I , P a s v E-npeiorar v . a . F a z e r peior.
E m o i s t a r v. a. Unir papel com Emp.rilaroar, v. a. M e t t e r as pel-

E m o t t a r - v. a. E m b a r g a r , sus- E m p e l l i c a d o . adj Diz -e da cri-


pender. Fazer igual fallaudo a n c a , que nasce envolta «â
de nuroero. 1»°*™ » e i " -d'1*; a u d a u 0 u l e r o
Empavezar, v, a. Cobrir coro pa- da toai. Part. de
v'J2,e< E m p e l l i c a r , v. a. quei. Dar o
EropeaV. v. a. Metter os bois na curtiroento de pellica aos cou-
eira para debulhar as espigas ros. Cobiir com pedicas.
depois da primeira debulha. E r o p e i o , s. m. P e d a ç o s d e mas-
E m p e ç a r - v. a. T o p a r em algu- sa Informe a que depois se da
ma cousa. F u . Reparar repro- a figura de pão.
vaU(i0 Empena s. f 'l orcedura da ta-
Eropecer v. n. Canzar darr.uo. boa por causa de b u m i d a d e ,
Estorvar com damno. ou calor.
Empecilho , s. m. Obstáculo. Eropeuar - v P . T o r c e r - s e a ta-
Empecirnento s. m. A c ç ã o de boa ou inchar s e por causa
(le
empecer. h u m i d a d e , ou calor. V . a .
Empecivel adj. Que eropece. lrop r pena. Causar pena.
E m p e ç o , s. m. O roesmo que E m p e n h a s. f Keroendo , que
Empecilho. toma hum lado todo do çapa-
Empeçonhentar v. Envenena--. to.
Empedernecer , v. a Converter E npenharoento s. m. A c ç ã o de
em pedra. F i g . Fazer d u i o , empenhar.
c.uel, obstinado. E m p e n h a r , v . a . Dar de penhor.
Empedernir se , v. a. refl, Tor* F a z e r tomar sobre si. F a z - r
nar-se insensível como pedra. cnnlrahir e m p e n h o » , graudes
Empedernecer-se. dividas.
E m p e d r a d o r - s. m. Q u e empe* E m p e n h a r se. v. a. lefl. T e r em-
dia. peniio ero conseguir em ta-
Empedradura s. f. Doença que zer algu. 1.a cousa. E u d i v i d a r -
ven) aos cascos do c a v a d o . , se.
E m p e d r a r v. a. Calçar com E m p e n h o , s. m. A c ç ã o de dar
pedra as rua^* e t c . ero penhor. A c ç â o de obrigar
E r o p e d r a r - s e , v. a. refl. Petrifi- a sua palavia. Divida , iriaii-
c a r s e . empedernecer-se. gação.
E m p e g a r v. a. M e t t e r uo pè- E m p e u l i u r a r , v- a. Dar ero pe-
go engolfar. nhor.
EMP EMP
E m p e n n a r . v. a. G u a r n e c e r d e Senhorio certa porção.
penuas. V. n. Cri. r peniia*. E m p h y ' e n t a , ro. I. O que faz
E n p e n n a r s e v. a. refl. Fig V e s . o contrato empbyteusis.
tir se ataviadatnent»* forrar-se. Empliyteutioar v. a. quei. F a -
Enrpepiuarlo adj Rijo: zer o contrato emphyteusis ,
E n pequetado adj. No BrazKo dando o domínio útil.
he oroes.no que enxcqtieiado. Erophy tenticai io , adj. Concer-
Ero-neradur , E u p e r a t r i z V. lro- nente a eroptiyteusís.
p e r a d o r , etc. Empiar v. a. Melhor Empear.
Emperiadaiiieute , adv. Obstina- E m p i c o t a r - v. a. Pòr no pico
da ueute. da picota. Prender na picota
Erope. l a m e n t o , s. m. Obstina- para estar exposto á vergonha.
Ção. Eropidnso adj- O mesmo que
E m p e r r a r , v. a. F a z e r perro F a - Iropidoso.
zer obstinado. V n. E m p e r a r - Eropiema , s. m. f T . M e d . ] Con •
se. gesifio de matérias p.iucipel-
Eroperrar se v. a. refl. Cbsti- mente na cavidade do peito.
nar-se. O p e . a ç ã o para evacuar o em-
E m p e r t i g a d o , a<'j. Muito direi- pyen a.
to sem -e toicer. Eropieroafico , adj. Doente de
Eropes-ivel , adj M e l h o r E m p e - eitijjema.
civil. Eropigem s. f. O mesmo que
E n postado , adj. Pestifero. Part. lmpigem,
de Empilhar , v. a. P ô r em pilhas.
Empe.-tar , v. a Cansar pp.-te. E r o p i n a d o , adj. Si.beibo , altivo,
E m p e z a r , v. a. Cobrir ,defumar Elevado e x a l t a d o . Part. do
coro | ez. Empinar v. a. L e v a n ' a r ao pi-
Empeziuhado adj. Crojo de no. Elevar.
pez ou c m o fumo de pez. E u p i i e o , «*. m. pen. br. O Ceo,
E m p h a s e , s. f. ou onde Deos se deixa ver dos
E m p h a s i à , s. f. F i g u r a . pela qu- Eemaventuradns.
ai se significa ero hu.» a pala- E u pireuroa , s. m. Na Chimica
vra trais du que ella diz. he o cheiro desagradável , que
E m p h a t i c a r o e n t e , adv. C o m e m - tomão oslicores distillados com
pha-e. lun e demasiadamente forte.
E m p h a t i c o , adj. Ero que ha em- Empireumatico adj Q u e tem
pha-e. em pyret.tr a.
Etiiphyteosis , ou E m p h i t e n s i s , Et) pirico , adj. Na Medicinase
s. ro Contrato , pelo qual se diz do que segue sóroente a
t o n a hum prédio com o doroi- e x p e r i ê n c i a , a p r a t i c a , ou ho
pio útil p a g a n d o ao direito concernente ao empirismo.
EMF EMP
Empirismo , s . ro Pratica dà M e - E m p o l e i r a r s e , v. a. refl. Subir
dicina fundada na experiência. para o poleiro.
Empisoar v. a. - q u e i . O mesmo E r o p o l g a d e i a , s. f. Buraco , on-
de se enfião as extremidades
q.-e Pi-car.
da c o r d a uo a r c o da besta em
Eroplastar , Eroplasto. Melhor
cada hum dos e x t r e m o s delle.
Kroplastrar e t c .
•Empolgar v . a guei. Estender
E r o p l a s t i c o adj. Que tapa os
a o r l a do arco para a r m a r a
j,Òi OS.
be.-ta etc. F i e . Apolgar. A-
Eroplastrar , v. a. Põr eroplas-
garrar , faltando de aves de
tio.
rapina. Tornar c o n t r a a justi-
E m p l a s t r o , s. m. M e d i c a m e n - ça , ou por força
to externo de consistência as- E m p o l g u e i r o , s. f. O mesmo que
sa* suliria , e glutinosa. Emp.rigadeira.
Eropluroar v. a. Oruar de plu-
OlHá.
Eu-polvorizar v. a. Moer em pó.
E m p o ir v. a. Cobrir dè pá. Cobrir de p ó .
E m p o b r e c e r s v. a. FãzMr pobre E m p o | v o r i z a r - s e , v. a. refl. E m -
V n. Cahir em pnbn-za. poar-se.
E m p o ç a d o adj. Mettido em po- Emponderar v. a. E n c a r r e g a r
ça , ou poço. alguma cousa a a l g u é m .
E m p o l i a , s. f. Na Ásia he E r o p ô r - v. é. V lropôr.
pretexto pata tomar o alheio. Emporetico a d j . Diz se do pa-
Emposo , s. m. Aniroal da Eriry- pel passento e que serve pa-
upia , maior que o cavado, e ia embrulhar.
parecido com é d e . E m p ó r i o , s. m. Cidade ou P o r -
E m p o l a , s. m. B»lha na pelle. to a o n d e concorrem oaçQes
| T . Asiático ] P o m a r , quinta. differeutes. A Capital do E s -
Piolha que faz a í U a . tado.
-Empolado - adj. T u m i d o , incha- E m p o s s a r - s e , v. a. refl. O mes-
do , faltando do mar, Cres- mo que Apos-ar-se,
cido , g o i d o . M e d r a d o ero ca- Em possi t i r a d o , a d j . Mettido n'
bedaês. Paliando de palavras. huma possil*ra.
Que não Convém ao objiecto E m p o s t a , s, f. Na Architttnra hè
ao lngar. dart. de a ultitua pedra . que se assen-
Empolar v. a. Fazer levantar ta sobre a pilastia ; e delia co-
emp.ilns. Ensoberbecer. Fi**. meça a volta do arco. O que
V n. Enriquecer • medrar eu) se roette de permeio.
ca br d .es. Eroposlura , s. f. O mesmo que
Etnpolearoenfo Eropolcar. V. Impostura.
Apolear etc. Emposttirar n v. a, P ò r posturas
Enrpoleirar, v. a. Pôr no poleiro. u o roslo. Mascarrnr, , engauar,
EMP EMP
Empotrar v. n, Entre Atoei- E m p r e « t a r , v. a. ü a r h u m a c m i -
tares he fazer.se o h u m o r du- sa a alguém para servir-se bri-
ro como pedra, Ia gratuitamente , com obriga-
E m p r a z a m e n t o , s, m, Citação ção de a restiiuir.
para c o m p a r e c e r em juizo , em E m p r é s t i m o , s. m. C o n t r a t o , em
c e r t o prazo, A c ç a o de empra- virtude do qual se dá a ai-
zar b e n s , e t c . guem huma cousa para servir-
E m p r a z a r . v. a, Citar para coro- se delia com obrigação de res-
parecer em juizo em certo pia- tituií-a.
z», Dar em prazo b e n s , e t c , E m p r e z a , s. f. Melhor que Em-
Fallando de caça , de por- presa.
c o s , e t c . Cercar de sorte que # E nprir - v. a. Em lugar de E n -
n ã o possa fugir. cher.
E m p r e g a r , v. a. guei. Occupar. E m p r o a d o adj. Oufano. Que er-
Gastar. Uzar , servir-se. s u e a cabȍa c o n brio fal-
Ero prego , s. m. A c ç ã o de em- lindo de civallo Aucaa1'»,
pTegar. O c c u p a ç ã o . Officio. fatiando de navios. Part. de
Compra. E nproar v. n. Pòr a proa a al-
E m p r e i t a , s. f. Entre esparfei- erum lugar , ou navio para o
ros he homa tira de espárto*. ir b iscar.
Ernpreitada , s. f. A c ç ã o de d ir. E nproar s e , v. a. reíl. E n e h e r -
e tomar huma obra para fa/.ella se de oufauia.
por ce"to p r e ç j , e uão a j o r - Emprosthotonos s. m. Ni Me-
naes. T a r e f a . decina he h i m i espécie de
Empreiteiro s. m. Q u e toma a e-pasmo em que a barba se
obra de e m p r e i t a d a . u n e ao pe-coço , e a parte an-
E m p r e n d e r - v. a. Resolver-se a terior d» corpo quasi que fica
fazer huma obra , ou a c ç â o t, a- sem a c ç ã o .
balhosa. E m p u l h a r , v a ( T . v u l - a r ) Di-
E m p r e n h a d a , a d j . f. P r e n h e . zer pulhas.
E m p r e u h a r - v. a. Fazer prenhe. E m p u n h a l u r a s. f. O punho
V n. C o n c e b e r a mulher. por onde se p - g a na espada,
E m p r e n h i d ã o s. f. - Oas uo plur. ou outro instrumento semelhao-
Prenhez. te.
E m p r e s a , » , f. O que se em- E m p u n h a r v. a. Pegar pela em-
prende. Divisa no e s c u d o Pin» punhadura.
tura ou escultura symbolica Eropurração , s. f. Oes no plur.
nos escudos com a l g u m a le- T r a b a l h o , que a U u e m lança
tra de si para carregar sobre ou-
E m p r e s a r , v. a. V. E m p r a z a r trem.
como hoje se « z a . E m p u r r ã o , s. ro. Oes no plur.
EVA ENC
A e ç ã o de empurrar. E n a m o r a r , v. a. V. Namorar.
E m p u r r a r , v. a. Impedir. =' ** E-iano , E'iüi> p t r Anã».
E m p u x ã o , s. n i . - O1* uo plur. E o a r r o o n i c o , a d j . Diz-se de hn-ai
A c ç ã o de em puxar, dos três geueros do siystema
E m p n x a r , v. a. I m p e d i r . musico, q u e p r o c e l e p'»r semi-
E m p y e m ã , e outrus. Melhor que t ms m e n o r e s , e huma tercei.
Eropiema. ra maior , ou por quartas de
# Em que por Ainda que. ton*.
*• Emsearbra , por J u n t a m e n t e . Euartrose , .«. f. Na Anatomia he
E m u l a ç ã o , s. f. õ >s no plur. a c a v i d a d e , o n d e e n t r a , e jo-
Dezejo de igualar se , ou avan- ga a cabeça d o osso.
tajar-se a ouirem em cousa E n c a b e ç a d o , a l j . part. de fin-
louvavel. cab**çar. Q n e tem caz is no ci-
E m u l a r , v. a. Te*- emulação. mo , fatiando de hum monte.
Emulgen»e , adj. Na Anatomia Qi** tem boas espigas , fallan-
se diz dos vasos que se pata o do do trigo ele. \ T . de * ar-
a otirioa do sangue ; on as ar- pinteiro ] Que ao compriroen-
terias que levão o sangue aos to esta mettido n' outro atra-
rius , ou as vêas que d e d e s o vessado. Fig. Persuadido,
trazem. E u c a b e ç a m e u t o , s. m. Aecão
E r o u | o , - a . m. f. Qne tem emu- pela tpial alguero se encab«-
lação. Competidor, ça legitimamente n' huroa her-
E a . u l - ã o , s.f. Des no plur R e - d--.de , e t c . Assignação , ,|o que
médio liquido , qne na còr i- c a d a bum deve pagar. Kegis.
niita o leiie , e re-ulta da u- Io dos visinhos de huma Vil-
nião da airua coro alguma subs- Ia e t c . para imposição de si-
laucia vegetal particular. sas , e g-»bellas.
E m u n c t o i i o , adj. Diz se na A- E u c a b e ç a r , v. a. F a z e r cabeça
nato mia das paries do corpo, de m o r g a d o huroa propriedade
pelas quaes se evaenão os hu- p r i n c i p a l , etc. R e g i - l r a r o que
mores inúteis , e viciosos. cada hum deve panar de sisa,
#En*.dir , v. a. por Accrescentar. e l e . j T , de çapateiro ] Pôr
Etiagcnação , s f. o as no plur. ro.|os novos em b )tas. Entre
O roesmo que alienação. Alveitares , soldar huma p;ir-
Enalliear , v. a. V. Alhear. te do casco. F i g . Persuadir.
E n a l l a g e , s. f. Nu Graroroatica E n ç a b e l l a d o , adj. I T , vulgar. 1
he huma figura pela qual pa- Diz se d o quem tem b o m , o u
rece que se uza ua i n a ç ã o de roáo gênio , e sempre se lhe
huroa palavra por outra , e de a j u o ; a bem, ou mal encabel-
seus acchleotes huns pelos ou- lado,
tros. Eac.brc-tadura , . f. [ T . d»
EMC EMC
A l v e i t a r ] F e r i d a , golpe . que encaixa alguma cousa.
hum c a v a d o faz e m b a r a ç a n d o - E u c a i x i l h u r , v. a. Metter em cai-
se nos cabrestos cadeas etc. xilho.
Eucabrestameulc s. m. A c ç ã o Enealaroocar, v. a. quei. ( T . vul-
de encabrestar. gar ) E n g a n a r etn contrato.
E n c a b r e s t a r . v. a. Pôr cabresto. E n c a l a m e ) o s , s tn. plur. ( T .
Pig S n g e i t a r a sua vontade. Naut ) Peças de madeira, que
E u c a b r u a d o , adj. Per ti n az. atravessa,» os braços do navio
E n c a c h a r - s e v. a. reÚ. Cobrir o para o seg irar.
c o r t o da cintura para b . i x a E i e a l ç » , ro. O se^ii nenl > dt>
para ocultar as pa.tes vergo- que vai adiante , uu foge. Ves-
nhosas. tiu io , pega Ia.
E n c a c h o , s. m. O panno de co- E icáldeirar v. a. Fazer á rn.
brir as partes vergonhosas. da de hu na arvore ou pia 1-
Encarroado parece c o n t r a e ç ã o ta huma cova on ie se ajun-
de Encatarroad'». te água , para chegar 4 raiz,
E n c a d e a m e n t o s. m União, con- Encalhar v. a. Fazer dar em
nexão de cousas seguidas e seco a embarcação. V n. Dar
counexas. em seco. A a Medicina , parar
E n c a d e a r -v. a. Prender com ea- o liquido.
dea. F i g Uuir as cousas se- E n c a l h o , s. m. Sitio onde d à
gui Ias entre si. em seco a embarcação. Acçãr>
Encadeirar v . a Pôr em cadei- de encalhar. Entre Aliieita-
ra euthronizar. res parte da ferradura , on-
E n c a d e r n a ç ã o , s. f. Oes no plur. de assenta o casco da besla.
A c ç ã o de e n c a d e r n a r livros. Encal.nadiço adj. Affroutado
Os roateriaes . com q u e se en- com calroa.
c a d e r n a . Obra do eucaderua- # Eucalroameoto s. m. Provisão
dor. de mautimeutos.
E n c a d e r u a d o r s. m. O que eu- E n c a l m a r , v. a. Fazer calmnso ,
c a d e r u a livros. aquecer. Fig. Afrontar. V. u.
E n c a d e r n a r , v. a. Dobrar bater, T e r ou sentir calma. Ficar a-
cozer c o l a r , cobrir e fazer talhado. Acalmar, fullattdo do
outros trabalhos n' hum livro. vento.
E u c a f u i u a r se , v. a. refl. M e t - E o c a m a r a d o , adj. Na Artilheria,
ter se em furnas. que teu» a câmara mais estitri-
ta que a becca.
E n c a i x a r v. a. M e t t e r em c a i -
xa e no e n c a i x e . Dizer iu- Encambtrihada , s. f. Enfiada de
culcar a propósito Cahir. En- cousas j a c t a s ero montão.
Encairbnítiar v. a. P i e u d e r de
caixar na cabeça. Persuadir.
eucumbuihuda,
E n c a i x e , s. na. Vão o n d e se
51 n
ENC ENC
E n e a m b u l h a r - s e . v. a refl. T r a - E n c a o e c e r , v a. Fazer alvo. Fa-
var-se , e n r e d a r - e . Fricar o cão zer criar câas. V, n. Ficai bran-
prezo c m a cadella. co. C r i a r , ou ler cãas.
E i a n-** , s. m. M a l h a Ia , o n d e E n e a n e c i d o , part. de Encanecer.
e recolhe ° javali. Debilitado da muita idade.
Boca rjoliamento , s. m. A c ç ã o E n c a n e i a r , v. a. Dobar fio, fa-
de encaminhar. zer novelos. Mostrar a sua fal-
Éocaroinhar, v . a . M e t t e r no ca- si lade , m i n d a d e .
miubo o que se perdeu Guiar. E n ^ a u g a l h a r - s e , v. a. refl. Fricar
D igjr. o cão prezo coro a cadella.
Éaoami.-ála , s. f. f T. Militar ) E n c a n g a r , V Cangar.
.\-salto u r o l u r n u , e n q ie as EnÔarvho , s. m. E m b a r a ç o .
tropas >ara se .diferençarem do E n c a n i ç a r , v. a. Cercar de ca-
uii itgo , vão vestidas de ca- niçada.
mio*. E u c a n t a ç ã o , s. f. - ões no plur.
Encaroisado , adj. ( T . de Alta- A c ç ã o de e n c a n t a r .
neria ) C iberto com camiza. E n c a n t a d o , a d j . part. de E n c a n -
E • i .ação , s. f. A e ^ ã o d e e n - tar. Frig. Diz-se da caza , c u j a
. , r. família vive e u c e r r a d a , e da
E n c a m p a n a d o , adj. " T . de Ar- pessoa que foge do t r a t o , e
tib). ~ Q u e va' a l a r g a n d o do não apparece. Maravilhado, ua-
foglo para a b»ca. morado.
F.uo. impar , v. a Restituir a cou- Eucantad'»r , - ora , m. f. Que en-
v i l i ia . ou a r e u d a d a por c a n t a . Q u e faz encantamentos.
: e 11 '.-.ui'"», nu lesão uo con- E n c a n t a m e n t o , s. m. Effeito dos
trato. Veuder., ou dar como feitiços por arte mágica.
á força o que nfto se quer com- E n c a n t a r , v. a. Fazer encanta-
p ar , on receber. mentos por arte mágica em al-
E ícanar, v. a. E n e a m i n h a r a a- guero , para fazer parecer o que
gua por ca a'. Ab r raias i n laã » he ou fazer-lhe malefi-
eolumna. V. n Criar c m , . cios F i g . Enlevar coro pra-
E u c a o a s t r a r , v. a. Metter e n ca- z e r , coro a d m i r a ç ã o . Escon-
naslra-. der.
E n c a n c e r a r - s e v. a. refl. F a z e r - s e E n c a n t a r - s e . v. a. refl. Ficar
canceroso. enlevado com prazer , coro ad-
E n c a d e a r - s e , v. a. refl. De-lum- miraçfio.
b r a r - s e , fatiando da vis/a. E n c a n t e i r a r , v. a. Pôr as vasi-
E'UM'i ri ai . v. a. F a í e r coalhar lhas ero canteiros.
em cristaes. Friicantiuar , v. a. O mesmo que
L i a . ! lar s e , v. a refl. Coalhar F^uventaoar.
t-m c r i s a e s . E n c a n t o , s. m. E n c a n t a m e n t o .
ENC ENC
A p i i l l o qne eucauta. cimo,
E icaatoar.se , v •<<. refl. P ô r - s e E n c a i a r , ", n, Dar coro os o-
a hu m o n t o cm etiro. E n c e r - Ihos em a l g u é m , Olhar fito pa-
r a - s e , ap .rtar se do trato. Vi- ra a l g u é m , V, a, Apontar pa-
ve r - i i r a l o por desgosto. ra dar tiro, Encarar-se, ar-
E í c a n u t a d o , a d j . Semelhante a rostar-se.
hum c a n u d o ; que tem ,nais de E n c a r c e r a r , v, a, Metter em cár-
ie londo , do qne de largo. cere,
E n e ipellar . v. a L^vautar a on- E n c a r e c e d o r , - ora , m, f, Q n e
da , e tazrila dobrar sobre si. encarece,
V . . u . ( T . Naut ) Vir caindo E n c a r e c e r , v, a, F a z e r caro,
s >b e o c a l c e / a e d e s c a u ç a r F i g , E x a g e r a r , V, n, F a z e r - s e
nus vãos. caro,
Encaro,euar , v. a. Metter em ca- Encarecer-se, v, a, refl, Fazer-
poeira se grave para ser rogado,
Eucapoeirar.se , v. a. r<**fl R«- Encarecidameete , adv, Coro en-
e d n e r SP na capoeira. F i g . ( T . careciroento, Com instância,
baixo ] Euca itoar-se. E n c a r e c i d o , a d j , Q u e uza d e
E n c a p o t a d o , a Ij Coberto com encarecimentos, Pait, de E n c a -
capote Part. de recer,
E ícapolar s e , v. a. refl. Diz se Encareciroento , s, m, AcçSo de
do cavado que abaixa muito a e n c a r e c e r , ou e n c a r e c e r - s e ,
C a b e ç a , e i.juula a boca ao Exageração,
peito. E n c a r e n t a r , v, a, F a z e r caro,
E o c a p r i c h a r , v. a. Fazer capri- Encaretar-se , v, a, refl, Pôr mas-
cho. cara no rosto,
E n o a p u z a d o , adj. Coberto com E n c a r g o , s, m, Obrigação de fa-
capuz. zer a l g u m a cousa,
E n c a r a d o , part. de Encarar. E n c a r n a , s, f, E n g a s t e , Vão on-
Mal encarado. Que tem mà de se encaixa outra peça em
cara. pedra e t c ,
Eucararoelado, adj. Feito em c a - E n c a r n a ç á o , s. f, - oes no plur,
lamelo. A a c ç ã o de fazer-se h o m e m ,
Enc.aramiu a do , a I j ( T . Baixo ) Diz-se do Verbo Divino , e en-
'i ri tonho. tão uão tem plur, A côr de
Eucarapedar-se , v a. refl. O carne que se dá ás figuras hu-
mesmo (jne Encapei lar-se. manas,
E n c a r a p i n h a d o , a d j . Que não E n c a r n a r , v. n, T o m a r caroe hu-
eslà de tudo c o n g e l a d o . mana . fazer-se homem, iVa
Eucarapitar-se , v. a. refl. Pôr- Cirurgia , criar carne a ferida,
se eiu lugar muito a l t o , no Na Cinlura, Dar côr de carne,
ENC ENC
( T, de Caça ) Cevar os para servir hum officio de
cães no sangne da caça para propriedade,
desafiai-os a caçar. Encarte s, m, Encartamento,
Eucamar se v. a. refl. Metter- Frocarvoar , v, a, e
se pela carne , fatiando da Eocarvoiçar , v, a, C,ujar com
espada etc. A ferrar-se , cevar- carvão,
se. Encasamento . s. m, Acção de
Encarnadvo, adj ( T de Cirur- encasar, Vão onde se encasa,
gia ) Que serve para unir os Encasar , v, a, Encaixar,
beiços da ferida. Encasquetar, v, a, Metter em ca-
Encarne, s. ra. Entre os Caça- beça persuadir.
dores he a parte da caça que Encasqnilhar v, a, Engastar em
se dà aos cães para os cevar. casquilha,
Encarniçamento s. m. Obstina- Encastellar v, a. Recolher era
ção em perseguir. castello ou em lugar forte co-
Encarniçar.se , v. a. refl. Cevar- mo hum castello,
se , e lacerar-se na briga. Ce- Encastellar se v, a, refl, Reco-
var-se em carne , e costumar- lher se em castello . ou em lu-
se a ella, Assanhar-se na bri- gar forte,
ga* Encastoar v, a, Eugastar,
Eocarochar v, a, on Encatarroar-se - v, a, refl, Adoe-
Encarochar v, a, Erobruxar, cer de catarro,
Encarquilhar , v, a, Enrugar, Euoavalgadura s, f, Acção de
Encarregar v, a, - guei, Eucom- eucavalgar,
mendar a alguém impor a o - Encavalgar v, a, - guei, Montar
bi 'gaçao de fazer alguma cou- a artilhei ia, Subir em cima, Fig,
sa, Abordar e entrar a' huma em-
Encarregar se , v. a, refl, Tomar barcação,
sobre si o cuidado a obriga- Encavar v, a, Pôr cabo a hum
ção de fazer alguma cousa, iustrumeuto , mettel-o no cabo,
Encarrego s, m, V, Encargo, Enceirar, v, a, Metter em ceira,
Encarretar v, a, Pôr etn car- Encellar , v, a, Recolher em cel-
retas, la, Encantoar,
Encartação. s, f, ões no plur, Encedeirar v, a, Recolher em
Acção de encartar, celleiro,
Eucartamento s. m, O mesmo Enceuder , v, a, Fazer ficar ar-
qne Encartação, dendo como hraza, Fig, Ex-
Eticaitar v. a, Proscrever, banir, citar,
Dar carta para seivir de p o- Encender-se v, a, refl, Ficar ar-
priedade h«m officio, dendo como biaza, Fig, Irar-
Eucai tar-ae, v, a, rtfi, Tirar carta se muito,
ENC ENC
Encendido part, de E o c e n d e r , sas que agradai» que satisfa-
Vermelho c o m o braza, A c c e - zem.
sc>: E n c h i m e n t o , s. m. Acçâo de en-
E n c e n d i m e n t o s, m, A côr af- cher. Aquido com que se en-
fogueada do rosto , e»c, I n c ê n - che. Eropachamento . folian-
dio, do do estômago. N o plur. são
E n c e n d r a r v, a, V. Arendra*", humas peças da eonstrucção
E o c e p a d o , adj. Posto no cepo, de navios.
E n c e r a d o , s, m, L e n ç a r i a gros- Euchiridio . s. m. e melhor
sa encerada, Euchiridion, s. m.[ ch corno q ]
E u c e r a r v, a. Uufar com cera, Livro pequeno , manual.
E u c e r c a r , v. a. quei. A n d a r á E n c h o ç a r v. a. Metter em cho-
r o d a , fazer giro. ça.
Encerradura s. f. e E n c h o u r i ç a r - s e , v. a. refl. E n -
E n c e r r a m e n t o , s. m A c ç ã o de crespar-se , arriçar-se o ani-
encerrar de concluir. Clausu- mal.
ra Retiro. Conclusão. # Encimar , por Concluir , a c a -
Encerrar v. a. Fechar em clau- bar.
sura - em vaso , e t c . Compre- E n c i n t a d o . a l j . Reforçado com
hender. Concluir. cintas..
E n c e t a d u r a , s. f. A c ç ã o de en- Enclavinhar v. a. Metter huns
cetar. A q u i d o , que se t i r a d a pelos outros , faltando dos de-
cousa encetada. dos.
Encetar v. a T i r a r huma por- Enclaustrar v. a. Euoerrar em
ç ã o do que estava inteiro. Prin- claustros.
cipiar. T o c a r de passagem. E n c l i t i c a , adj. Na Grammatica
E n c h a c o t a r v. a. Entre os o- Latina diz se da conjuncção ,
leiros he metter a l o u ç a , que que se une à palavra antece-
se hade vidrar no forno , e co- dente , e sâo que ne , ve.
zei Ia. Encoberta s. f. E - c o n d r i j o . a-
E n c h a r c a d o , adj. Águas enchar- brigo : tudo o qne serve de
cadas . no fig. Cousas dificul- occnltar huma cousa.
tosas obscuras. Part. de E n c o b e r t a m e n t e , adv. A ' s es-
E n c h a r c a r - s e , v. a. M e t t e r se em condidas , occultamente.
c h a r c o , atolar-se em la.neiro. Encobertar v. a. V Acobertar.
FMg. Atolar-se em vicios. E n c o b e r t o - adj. part. de E n c o -
E n c h e n t e , a d j . Diz se da maré brir. De.conhecido . sem se dar
que e n c h e . a conhecer por quem he.
Encher v . a . O c c u p a r o v ã o d e E n c o b r i d i ç o , adj. Cheio de es-
a l g u m a cousa. Cumprir. En- cond rijos.
cher os olhos se diz das cou- Encobridor , ora , ro. f. Que

IJ
E\Tf: ENC
encobre. E n c o m m e n d a , s, f, O que se pe-
Encobrir , v. a. - í - e n c o b e r t o . de a otitrem que faça,
Esconder à vista. DUfar«ar. Di- E n c o m m e n d a r , v, a, Pedir qne
simular. Não manifestar. No se f a ç a , ou m a n d a r fazer, Re.
Indicativo faz Eu cubro. Nas com.nendar a l g u m a pessoa a
mais vozes he regular , e x c e - outra,
pto uo part. que faz E n c o b e r - E n c o m m e n d a r - s e , v, a. refl, Re-
to. comnien lar se , confiar . se,
E n c o d a r . s e , v. a. refl. [ T N a u t . ] E n o o m m e n leiro , adj. Qne se en.
Prender-se de poppa , ou ficar c a r r e g i de e n c o i n e n d a s , Que
com ella debaixo d ' á g u a . as executa,
E n c o d e a m e n t o , s. m. A c ç ã o de E u c o m i a s t i c o , a d j . Qi.e contêm
eueodear , ou de ser e n c o d e - encomio,
ado. E n c o m i o , ., ro. L o u v o r ,
E o c o d e a r ,v. a. Cobrir de codea. Fiiicnroroisai , v, u, Cahir em
V. n. Criar codea. ci-mroi-so,
E n c o i f a r , v. a. Na Artilheria, # E o c o m o r o ç a r - s e , v, a, refl, Pôr-
pòr coifa á peça. se ero c ò m o r o ,
E n c o i m a r , v a. O mesmo que E n c o n c h a d o . a d j , Q ro fero c - n -
Acoimar. cha, Fig. Q u e tem c a - c a t l n a ,
E n c o i r a ç a r , v. a. V. E n c o u r a - óssea,
çar. E u c o n t r a d r ç o , a d j , Q u e se en-
E u c o l e r i z a r , v. a. Causar cóle- contra por acazo,
ra. E n c o n t r a d o , a d j , part, de E n -
Eucolerisar se , v. a. refl. E n c h e r - contrar, Opposic»,
se de cólera. Encontr&o , s, ro, Oes no plur,
# Encolheito , part. irreg. d e E n P a n c a d a de c a x a que se en-
colher. contra coro outra,
E n c o l h e r , v. a. Estreitar confra- E n c o n t r a r , v, a, T o p a r , D a r e m
hindo. F a z e r encolher. Frig. A- cont.So, Chegar hunr.a cousa
canhar. para outra, O p p o r - s e , Dar com
E n c o l h e r se . v. a. refl. Cootra- alguém uo c a m i n h o , Desfavo-
hir-se. F i g Acanhar-se. Retra- recer,
hir-se. E n c o n t r o , s, m, A c ç ã o de en-
E u e o l b i m e n t o , s. m. C o n t r a c ç ã o . contrar, O b s t á c u l o , Opposiçfto,
Acanhameuto. C o n t r a r i e d a d e , Recoutro, A
E n c o l l a r , v. a. Dar colla, parte superior da a z a , onda
Frircolumbtinado , a d j , Diz-se da nascem as pennas maiores, A-
peça que tem vinte e ciueo a cazo,
vinte e seis diâmetros de com- E n c o p a r , v, a, Enfunar as vèl-
primento, las da e m b a r c a ç ã o ,
BNTC ESC
E n c o r d i o . s, ro, Bub.ão tumor ter-se nas encospas, Calar-
gallico. se.
E n c o r d o a r v. a, Pôr cordas no E n c o s t a , s. f. Ladeira do mon-
i n s t r u m e n o musico. T o p a r com te.
a lança na corda e não en- E n c o s t a r v. a. A n i m a r huma
fiar a argolinha, V n. [ I', vul- cousa a outra para a soster.
gar ] F i c a r der-eonfiado E n c o s t a r se , v. a. refl Arrimar-
E u c o r n e l h u d u a d j . Uegeitado, a- se Frig. Buscar o patrocínio.
viltado. Encostes s. m. plur Entre os
E n c o r p a d o a d j . Que tem bas- pedreiros he a obra a que
tante corpo. outra e.-tâ encostada, e a qua
E n c o r p a r , v. a. Crescer * engros- serve de reforço à a b o b a d a ,
sar deitar corpo. on arco que forceja contra
E n c o r p o r a ç ã o , s. f. 0'S no plur. ei Ia.
A c ç f o de cr.ço**porar, ou de Encosto s. m. l i e a parte on-
eucorporar--e. de se encosta o corpo para traz
Encorporaroento s. ro. Usado na na cadeira etc. Aquido , a qua
Pharmacia. A mistura perfei- huroa cousa se encosta.
ta dos ingredientes de hum Encovar , v. a. Metter em cova.
composto. E-conder occultar.
E n c o r p o r a r - r , a. F a z e r de vá- E n c o u c h a d o . adj. Enceltiido . a-
rios ingredientes hum c o r p o . canhadu. Part. de
misturando.os. F i g . Uuir. Ad- E a c o u c h a r - v. a Curvar. Aba-
mittir á sociedade. ter comprimir.
E n c o r r e a r , v. o E n t u g a r - s e co- Ei)onuch.ar--e v. a. refl. Cur-
nto o couro ao lume. var-se. Pôr-se de coca as.
Enconer v. a. Melhor Incor- E n c o u r a ç a r , v. a. Armar de cou-
rer. raça .
E o c o r r i l h a r , v. a. M e t t e r em E n c n u r a r . v. a. FYirrar d» cou-
corrilho. ro. V Cicatrizar-se faliando
Encortiçar v. a. M e t t e r ero c o r . da ferida.
tico. Cobrir de c o r t i ç a . F a z e r Enci.uto * » m. Pena pecuniá-
d u r o , e seco como a cortiça. ria.
E u c o s a m e n t o s. m. Entre cata- E n c r a v a ç ã o , s.f. Acção de en-
fales he a peça , que atraves- cravar. O estado d<> prédio que
sa os braços , e as aposturas da entra por outro alheio. E u c r a -
embarcação. vadura. Falsidade que se met-
Encospa s. f. P e ç a , eom qne te na cabeça a nutrem.
os çapateiros alargão os çapa- E n c r a v a d o , adj. part. de Encra-
tos , e b o t a s , mettendo-as á var. Logrado com peta. Culpa-
força j u u t o com a forma. Met- do. Que eutra por prédio alh-trin,
§3
E N C
ÉVC
diz se de hun prédio a res- cruel.
peito ^de outro. E n c r u e c e r - s e , v. a. refl. Faic
EneravadUra f. O cravo . ou se cruel. E n c r u a r - s e .
cousa semelhante mettida peto E n c r u e l e c e r - s e , v . a . refl. Trate j
casco <la besta* com c i u e l d a d e . Tornar-se ii,:
Encravar v. a Prezar com era- is cruel.
vo prejfo etc. Culpar acett- Encruzar v. a. A travessar hiinul
sando. Lograr com peta. Met- cousa sobre o u t r a , formar em
ter preg*. on cou-a semelhan- c r u z , Atravessar.
te no ouvi Io da peça paia não E n c r u s i l h a d a , s.f. Opposição ds 1
•poder servir. Ofròuder cum c a m i n h o s que se encrn«ão,
cravo o , è da besta». Eneritsilhado , adj Diz-se domar,
Encravar-se v. a. refl. Ferir se e das oiidas , que se eiicupel-
c »m as próprias armas. Firi*. lão
Ficai cnnvencido coro suas pro- E n c t i b a d o , a d j . Escondido. Pari.
pi ias razões. de
E u c . a v o , Si, ro. O mal que re- E n c n b a r - v. a. Metter em cti.
>ulla da encravai!ura. bas.
E n c . c s p a d o i , - ora , ,»». f. Que en- Encumear v. e. Pôr no cume.
crespa. ^ E n c u r r a l a r , v . a Metfpr em cur-
Encre-par v. a. F"azer crespo. r.ri. Eneanloar. F g, Fazer r".
Faz^r escabroso, tirar para onde não ha sahi-
Enoresp<-r se v. a. refl. F a z e r - da,
se crespo. Abrir as p e Q „ a s , Eneurtador. ora , m, f, Queen-
faltando de aves. Arriçar »e, curta,
fadando dn animal a s s a n h a d o . E n c n r - a m e n t o , s, m, AeçSode
F i g . In litmar-se. M o s t . a r des- encurtar,
d e r o , esqnivança, Dar mostras E n c u r t a r , v, a, Diminuirá exten-
cle que er b*i^ar. Faltando do s ã o , o comprimento, Abievi-
mar. Alterar-se, <,,
Jíaicnstado , a d j . Que tem crista. E n c u r t a r - s e , v. a. reli, Encolher
E n c r u a r o e n t o . s. mi. A c ç ã o de c» corpo,
encruar-se. O estado do que E u c u i v a d u r a , s, f, Acçiío de
está encruai,». eucurvar, A p a r t e , onde lia-
E n c r u a r v . a N ã o deixar cozer roa c o u - a está curvai,
bem o que sé hia c o s e n d o . Eucurvar v, a, Fazer curvo,Do-
F i z . irritar e x ^ p e r a r . V. n. brar com o pe/,o, Emboicar,
1-icar como no principio. H u m i l h a r , abafer.
e n c r u a r s e . v. a. refl. Ficar mal E n c y c l o p , dia , s, m, Corpo dida-
c o z i d o , uão a c . b a r de cozer- ctíco das A rtes , e Sciencia.',
se. r ig. e x a s p e r a r - s e . F a z e r - s e E u c y c l o p e d i c o , adj, Que contem
END EN'D
notícias de todas as a r t e s , e terpôr o seu valiroento. Ende-
scieucias. Que sabe os priu- reçar.
cipios dei las- E u d e z s. m. Ovo q> e se pOe
* E n t e . He o mesmo que di- nriiuro Itiüar para que a gtri-
zer delle delta , deites dei- linna venha adi pôr os ou-
tts disso. tios.
E n d e e a g o n o , adj. ( T . G e o m e t r . ) E o d i a b r a d o , adj. Desatinado
De onze lados. furioso, curou ,«e fu a possesso
E o d e e h a s. f. Obra poética fu- do diaba.
nebe. Endiaço s. m. F.udro brava.
E n d e c h a d c r , - o r a , m. f. Que Eu liniieiradu adj. Qae t^-ui di-
cauta endechas. nheiro.
E n d e c h a r , v. u. Cantar ende- Endireitar v. a. Pôr direito o
chás. qu-> eslava troto v o l t a d o , e t c .
Endêmico a d j . Na Medicina Fazer emendar se. Ca ninhar
se diz de ceríiS males , ou do- ero direitura. Apontar ao al-
e n ç a s particulares de hum pa- vi».
iz onde accommetero a mui- E-i livia s. f. Chicorea.
tos ao mesmo tempo. Endividar., v. a. P ò r e r n cri.ri-
E n d e m o n i n h a d o a d j . Possesso g a ç ã o . Carregar de dividas,
do demônio. F'ig, Peuborar.
E u d e n l a r - v. n. Pegar huma ro- E n d i v t d á r - s e , v . a refl. Contra-
da u' outra com os dentes pa- hir dividas.
ra movella , quando volta. -H-En-loado adj. Cheio de dôr.
Endeosadaroente adv. Divina- En doenças , s. f. plur. E-ta pa-
mente. D e hum modo mara- lavra querem huns qne signi-
vilboso. fique Indulgências. O tms que
E n d e u s a d o , adj. part. de E n - signifique dores, tormentts, ou
deosar. Kig. Soberbo , como o acção de andar i.e igreja
se fora Divino. em Igreja O certo he -er voca-
Endeusar v. a. Dei6car , pôr buío c o r r u p t o ,assim c o m o An-
no n u m e r o dos Deoses ren- d roucas , que se acha nos a n -
der houras divinas. tigos. D z se somente da quin-
E u d e o s a r - s e , v. a. refl. P r e t e n - ta feira autecedent-f ao Doroin-
der honras divinas. go da Páscoa da Kesurreição.
E o d e r e ç a m e n t o . s. -m. A c ç S o Eudossador , s. ro. O que endos-
de e n d e r e ç a r . sa numa letra.
E n d e r e ç a r , v. a. Encaminhar , Endossaroento s. m. Acção de
dirigir. Caminhar ero direitu- endossar que oui-isie ero ta-
ra, zer UPS costas c'e huroa letra
E a d e r e n ç n r , v. a. P r o t e g e r , iu- d e c l a . a ç ã o da pessoa , a q u é m
02 ii
ENF E8TP
élla he traspassada. E n f a d o , s. m. M o l é s t i a , traba-
Endos.-ar- v. a. T r a - p a s s a r feu- lho que se dà a alguém, A.
uta letra de c a m b i o , decla- gastaroento com alguém.
rando a pessoa a quetn fica E n ' a d o n h o , a d j . Q*.ie causa en-
petteucendo a c c b t a u ç a do seu fado.
v.rior. E o f a d o s o , a d j . Enfadonho tra-
E n d o s s o , s. m. V Eudossamen- bdlhoso.
to. Estes quatro vocábulos são E n faixar , v. a. Envolver ém.
moderuamenle reeibidos entre faixas.
cs Commerciaoles. E o f a r a r , v. a, Enfastiar com o
E i i d o n d e c e r , v. a. F a z e r d o u d o . c h e i r o , e sabor d e a l g u m co-
V n. Ficar d o u d o . mer, T e r fastio.
« E n d o u t o , adj. Costumado. Enfardar v. a. F a z e r fardos de
Ladro s. m. Herva parecida mercadorias.
coro o fuacho. Enfardelar v. a. M e t t e r no far-
FY.dnrar v. a. Endurecer. dei para a j o r n a d a . Enfar-
Endurecer v. a. F a z e r d u r o , dar.
Fortalecer. F a z e r o b s t i n a d o , E u tarefar, v. a. Cobrir d e fti-
ou insensível. V, n, Ficar du- relos ou roi-turar c o m fare-
10. los.
Endurecimento s m. O estado E n f a r i o h a d a m e n t e adv. Com
do que está e n d u r e c i d o . disstimulação fero clareza.
Eneida s. f. A historia de fi- Enfarinhar v. a. Cobrir de fa-
n e s , poema de Virgílio. rinha. Enfarinhar-se , faltan-
E u e o , adj. De bronze. do de sciencias . ou artes ,
Enequim , s. m. O d e c i m o q u i n - t o m a r , ou ter a l g u m a tintu-
to anuo de i d a d e . ra d e d a s .
E n e . g a , s. f. F o r ç a , activida- E u faro s. ro. F a s t i o de algum
de , a c ç ã o . comer , nascido do cheiro , e
E n é r g i c o a d j . Em que ba enor- sabor d elle.
•ma. Enta»roscar , v. a. quei. çujar
E n e r y u m e n o , adj. E u d e m o n i - coro cousa negra.
i) liado possesso. Enfartado , a d j . Obstruído,
Enervar v. a. Enfraquecer , di- hiulasi e t c . V Com pha.
minuir as forças. Enfastiar v. a. Causar fastio
Enfad.imeutn , s. m. O mesmo T o m a r fastio.
que ei*.fado. Enfastiar se , v. a. rèfl. Desgos-
Euladar v. a. Causar enfado tar-se.
moléstia. Enfarilhar v. a. Enfardelar.
Enludar-se v. a. refl. Desgos- E n f a t u a r , v. a. F a z e r íatuO,
tar-se , agastar-se. lazer p e r d e r o j u i z o .
E*íF
Enfaxár V liníaixar.
a xi
Eüfeifador - o r a m . 1. Qne en- b t.-crs et-j. Fazer entrar. V
feita. u. F^azer-se pad.do. Accomet-
ter
Enfeitar , v. a. Adornar 5 ata-
Eufiar-se, v. a. refl. Coar se ,
viar.
foliando do vento. JSeguir se
F^oteite s. m. Atavio a d o r n o .
hu n traz d' outro.
Eufeiitçar v . a Fazer mal eom Enfileirar v, a. Metter em fi-
fe.tiç.is. Frig. Encantar. Ir-ir.i
E n t e i x a r v. a. A'a<r em feixe. Enfi-tulat , v. a Conv-erter em
Enfelujar v. a. çujar com t e - fistula.
lllírClO.
Eiifitar . v. a. Enfeitar eom fi-
Enfermaria s. f. Csxa , or»de tas.
eslão as camas rio- d. entes. Fiufivelar v. a. V A6velar.
Enfermar v. n Adoecer. Friifloreoer , v. n. C i a r fi r.
l.ntern-iro ru. f. Q u e tiata d e Eufojrado adj. Na Artilheria
de d o e n t e s . he o mesmo que ardente.
Enff) ronlade , *». f. Doença. E n f o r c a r , v. a. -qnei Sus-
Enfermo adj. Que isfio he fir- pender pelo pescoço o rèu na
me. Dnent,*. forca para dar 1'ie morte. Sus-
E n f e i n e i r a , s f. ( T . vi.lsrar.) pender de hum ramo , de hu-
Palavras com qi e se dà vaia , ma forqudua , ele.
se roette a buiha a ;.lguem. Enfermar , v. a. Metter na for-
Enterrnj-ar , v. a. Fazer criar ma os çapatos.
ferm-rem. Entornar v a. Metter no for-
E u í e r i n j a r se v. a. tefl. Criar no.
ferrugem cobrir se de ferru- Enfornir v. a. O mesmo que
gem fornecer.
Enfesía s. f. Entre os homens E n f r a q u e c e r , v. a. e
do e m p o he o mesmo q-ue Enfraquentar , v. a. Debilitar.
lugnr alto. V. u. Debilitar-fe
Eule&ar , v. a. Encher de fe- Eufrascar v. a. -quei. Metter
zes. [ T . v u l g a r ) Kucolerizar. em fiascos.
Ei.fi«r- v. a. M e t t e r bom fio Enfrascer-se, v. a. refl. Metfer-
pelo fundo da agulha. M e t t e r se , implicar-se, entregar-se
ero tio as c o n t a s de rezar. todo. Encarniçar-se , cevar-
F a z e r ficar pallido de medo. se.
Continuar o discurso inter- Eufrear v. a . P ò r freio. Fig.
rompido. Contar huma cousa Moderar. FYizer parar.
depois de entra. Dirigir a ba- E n f i e c h a d u r a , s. f. ( T . Naut. )
teria ao alvo. Diritri». Entrar. Cabo*, que atravessão os o ,
P ô r ero renque , fmUmndp de vens , ceiii» escadas.
ENG ENG
Eufrestado , adj S e p a r a d o hum cho (iradas as uvas. 0 res!o
do outro. R o t o , que tem bu- dos frutos e x p r e m i d o s
racos. E u g a f e c e r , v. u. Cobrir-se de
Enfriar v a. V. Esfriar. gareira.
Enfroohado , adj. Disfarsado part. Engaiolar v. a. Metter em gaio-
de Ia
E u f r o n h a r , v. a. M e t t e r o tra- Eugalar v. a. Levantar o pes-
vesseiro ua frooha. c o ç o com a cabaça baixa pa-
Enfronhar-se , v. a. refl. I n t r o - ra o peito Di~ se do cavai-
duzir-se com alguém. Enfro- l,.
nhar-se em fida/guia. Arro- Engalfinhar v. n. Asrarrar-se
g a r - s e a qualidade de fidat- coro outro brigando.
fs°- Engalgar o mesmo q u e Gal-
Enfueirada , s. f. Carrada que gar.
não passa dos fueiros. # E u g a l h a m e n t o s. m. A c ç ã o
Eufunado adj. Soberbo cheio ,le e n c a l h a r .
de vaidade. Part. de # Eiigalhar v. a. Emranar.
E u f u n a r - v. a. Retesar as ve- E n g a d a , s. f. F*-ra , q u e se en-
las de hum baixei. F : g . I n s - contra em Congo. He huma
pirar soberba. esptcie de javalí.
E u f u n a r - s e . v\ a. refl. Retesar- E u g a n a d o r , - o r a , m. f. Q u e
se com o vento. I u g . Enso- engana.
berbecer-se encher-se de vai- Enganar v. a. Usar de artifí-
dade. cios para fazer cahir em er-
E n f u n i l a d o , adj. De feição de ro. Fazer passar iusensivel-
funil. Part. de meute fallaudo d o t e m p o ,
Enfunilar , v. a. Vasar por fu- trabalho , e t c .
nil de bum para outro va- E n g a n a r - s e , v. a. refl Desviar-
so. se do v e r d a d e i r o , do c e r t o ,
E u f u r e c e r , v. a. Causar raiva , etc.
furor. E n g a n i d o , adj. T o l h i d o de
E o f u r e c e r - s e , v. a. refl. Irar-se Irio.
muito. E n g a n o , s. m. Artificio com que
Enfuriado , a d j . Agitado de fú- se faz cahir em erro. O esta-
ria enfurecido. do do que a n d a , ou está eu-
E u fusa , s. f. V. Io fusa. g a u a d o . Dolo , que se faz a
E n f u s c a r , v. a. -quei. Offus- o u t r o , falsidade.
car. E n g a n o s a m e n t e , a d v . Com en-
E n s a ç a r , v. a. Destorroar com gano. Com dolo.
grade. E u g a r v. n. -guei. P e g a r com
E n g a ç o , ,s. m. O resto do ca- alguém , trazer a alguém
EN*G ENG
e n t r e dente.-. Fig. Affeiçoar se Ser principiante.
intimamente [ T . de c a ç a d o r ) Engavetar v. a. Atar o trigo
Costumar-se a algum pasto a em gavelas.
caça. Engeitamento , s. m. A c ç â o de
Ruíarampar v. a. e eugeitar.
E n g a r a p a r - v. a. No Braxil , Eogeitar v. a. N ã o acceitar.
dar frara-a F i ; . Engodar. T o r n a r ao vendedor a cousa
# E n g a r a m p o n a r - v. a. E iga- c»mprada. fixpôr o filho , on
nar. filha a quem o crie. Recusar.
E n g a r a n h a d o adj f T . piebeo ) E i g e l h a d o a d j . E n c o l h i d o , a-
Q u e afio se s b - h a . e r corn o canhado. Part. de
que faz. Q u e não sabe aca- Engelhar, v n. e
bar o (pie começou E u g e l h a r - s e , v. a refl. Fazer-
E n g a r a itado a d j . Tolhido de se rugoso por cauza da eva-
fio. poração d j suco ).
E u g a r c h a d o ,- adj. O mesmo que Engendrar , v. a. Gerar.
Kae t r o n c h a d o . Engenhar, v. a. Fazer cousa ,
E caürautar v. a. V« Cavai- que pede engenho. M .quinar ,
laria metter o pê a;é o pei- traçar. Fabricar com artificio.
to no estribo. Engenharia , s. f. Sciencia e
Sugasgalhaii-sã v. a. refl. Fi- . profissão de engenheiros.
car entalado. Engenheiro , s. m O que se ap-
Enira-gar , v. a. -guei. Emba- . plica à engenharia. ,
r a ç a a garganta V. n. e E n t r e n h o , s. m. F a c u l d a d e da
Euiía-irar s e , v a refl. Ficar alma com que concebe , in-
com a •rar-zanta embaraçada. venta , aprende com facilida-
} i;ar entalado eutre ramos de. Maquina.
etc. Engenhosamente . adv. Coro eu-
E nrastar , v. a. Encastoar - em- genho com unção.
beber huroa pedra tina e,n ou- Engenhoso , adj. Que tem en-
ro , ou piata. engeho. Feito com engenho ,
Eotraste , s. ro. A c ç ã o de en- com invenção.
gastar. A c o u s a , ero que se Entressar , v. a. Brauquear com
engasta. g"S'SO. |
En»a>toar v. a. O mesmo qne E n g l o d a d a m e n t e . adv. Sem mas-
engastar. , tigar bem.
Engatar v. a. Prender com ga- E n g . » , s. m. Arbusto parecido
tos de ferro. com o sabugueiro
Engatinhar v. n Andar de ga- E n g o d a d o r - - o r a , m. f. Q u e
tinha- c» u p ê s , e mãos. Fal- engoda.
tando de qualquer arte etc. E n g o d a r , v. a. E n g a n a r a

,A
tuê BXS
E n g r a ç a d o , arlj Q u e tem g-a.
algnem coro dádivas boas pa-
ou
lavras efc. para movei)o a al-
fcriigradeeer, v. n Por-se -fu.
g u m a cou»a.
do lei g r ã o ,faltando dairi-
E u g o d o , 8. m. , I.-.ea para pes-
go.
car. Mimos , d á d i v a s , etc. co.n
Engrandecer v. a. AugraffDtíl
qoe se engoda a a l g u é m .
n > t a m a n h o , no volume. Am.
Engolfar , v. u. e
plifiea'.'.
Engolfar s e , v. refl. M e t t e r . s é
É n g r a n d e c i m e n t o s. m. Aeçio
no g o l f o , metter-se ao mar
de e n g r a n d e c e r . O aiignenta
alto. Bntranhar-se em a l g u m a
d a cousa e a g r a n leciria.
co usa.
E n f a t i z a d o ) , - o r a , in. f. Q ae
E n g o l o z i n a r , v. a F a z e r a ave
engranza contas.
de rapina gulosa d a relê c e -
Fjiigrauzar, v. a. Enftnar contas
vando-a delia.
em fio de metal , prendendo-
Engolozioar-se , v. a. refl. F a z e r -
qs humas as outras em elos. En.
se golo-o da -elè.
gao.ar.
E ígom.ideira , s. f. Q n e e n g o -
E n g r a v d a r - s e , v. a. refl. Vol.
ma.
tar-se para cima. Fia:. ( T vul-
Engomadura s. f. A c ç ã o de
gar )F"azer rosto a a l g u é m .
eugoroar
E n g r a x a r , v. a. Uuiar coro g.a-
Engomar v. a. M e t t e r a rou-
xa. C.ojar.
pa em goma, e passai a ao fer-
En^azador Engrazar. V.. Ea-s
ro *a a a l i z a l - a . Untar de go-
tira fixador etc.
ma.
Entirecer, v. a. Med-rar o grão,
E o ^ o n ç t í , s. m. União de gon-
ou bas:n.
* zos pkrá faf.er j o g a r huroa tva-
E n g i e o h a t , v. a. Concertar a
qtiina. F e r r o qne serve de do
grenha.
biiidiça. Verfehra fatiando
E n g r i l a r - s e , v . a refl. Enfadar-
do espinhaço. Por engonços
se.
por rodeios.
E n g r i r o a n ç o . s. m. Modo ridí-
E n t o r t a r , v. a. Cozer mal ten-
c u l o , e affectatdo nas palavras
d o a comida pouco tempo ao
e aeçOes. Artimauha , enga-
In me.
no.
E n g o r r o v i n h a d o , adj. Cheio de
dobras. E u g r . r l a d o a d j . r . Bnsoriada,
E n g o n c h a r - s e , v. a. O mesmo E n g r o - s a r , v. a. Fazer aiais gpos-
que Kncouehar-se. §o. F a z e r mais numeroso. An-
E n g r a s. f. [ T . p l e b e u ) An- g m e n t a r - o volume. Fazer me-
gu ler. drar. Enriquecer.. Au^menfai-
E u g r a ç a d a m e n t e , adv. Cem gra- se. Fertilizar-se. Tomar te
ça. grosseira.
EN.I ENE
È n g r o t a r , v. n. Entupir se o ra- F i g . Aborrido enfastiado.
ro da ampulheta. E n j o a m e n t o , s. m. O mes.no que
Enguia s. f. Peixe. Éujoo.
E u ^ u i ç a r . v. a Causar mào suc- Enjoar v. n. T e r náusea, v. a.
cesso o que tem algum defei- Cau-ai náusea.
to. Enjôo , s. m. N á u s e a , e vomito
E n g u i ç o , s. m. Mal c a o z a d o d e accideate. qne sobrevem a o s
ser olhado por algum torto , que erobarcão.
etc. Cousa pequeniua eufad^sa Eulabuzar ,v. a. C u j a r . c o m g o r -
de fazer. dura, lama e t c .
E n g u l b a r - s e , v. a. refl. Embru.- E u l a ç a d u r a , s. f. A pe^a. cont»
diai se, faltando do estômago, que se enlaça o ei roo. M a n e i -
nausear-se. ra de enlaça-*.
E n g u l h o , s f. O movimento d o E n l a ç a r , v. a Prender ero laço.
estômago para vomitar. P r e n d e r . Travar entre si. E n -
Enguliptr , v. a. ( T . baixo ) tear.
Engulir. E n l a ç a r - s e , v. a. refl. Unir-se
Engolir v. a. F a z e r passar pela por p a r e n t e s c o , p.nr aroiza^e.
gargaufa ao estômago. Frig. Coalhar-se , full.ndo do lei-
Absorver. Devo.ar. Occultar , te.
solfter o c c u l l a m e u t e . Despre- E il.ice. , s. m. União de cousas
zar. e n l a ç a d a s . O v i n c u l o , que as
Engurria, s. f. O mesmo que An- enl iça. Eu brio..
gurria. E n l a m e a r - v. a. C,nj,r de lama.
Ei)ü,urut)hldo, adj. Encolhida cum E n l a m i n a r , vi a. Forrar , rei >r-
frio. çar cora lâminas de ferro ,
Eu bastado , adj. Arvora Io em c- l.c.
haste. Outros e-cievem Emhas* E n l a p a d o adj. M e d i d o em la-
tadu, fazendo o tn s y l l a b a c o m pa.
o e. Enlashar. , v. a. V Lastrar.
Entro , s. ni. A cria da cerva no. E n l e a d i n h o , adj. Atado que
primeiro anno. não tem d e s e m b a r a ç o .
Eujaezar - v. a. Pôr jaezes. E u l e a d o , adj. Perplexo. Intrin-
Eujeitar v. a. M e l h o r que fiu- cado. Enredado, í^mburaçadi).
geitar. A c a o b a d o . Part. de
Enigma, s. m. Exposição em ter- E n l e a r - v. a L.uv„,r. Fazer per-
mos metaphoricos , e escuros. plexo. Embaraça**. Confundir.
Adivinhação. Enteio s, m. Aultjo. Fig. Em-
Enigmática , a d j . De enigma. baraço. Duvida Confusão. Per-
Escuro como o enigma. plexidade.
Enjoado , a d j . part. da Jànjuar. Eiriev.açao, js. X .- Stes uo plur.
ENÍl
ENO F(ir F a z e r c o u h e c i l o . Mu»
Suspensão d ' a l m a , dos sent • ^
dos. Ê x t a s e . ^ jjnleva- E i m o b r e e i m e n t o , s. m. Acção de
E n l e v a m e n t o , s. m. • ,-nnobreoer , e de fuzer-seno-
- ça». r°«**meo&ZbBcàr' sus- bre.
Enlevar r' ' E n n o d a r , v. a Dar nò atar,
a
re.so ° r "'iefl. Ficarsus- cotn n ò .
linlevar-se^v^^. E n n o v a r v. a. Melhor Innovar.
- i-hU.eii-ò ' adj ftue se enleia , Fmnovelar, v. a. Fazer em nu-
VJ
°QJ faz' enleb.s. velo
B n l t ç a r , v. a. P<»r os liços no E n n o v e l a r - s e , v. a. refl. Fazer-se
tear. n'hum novelo. Enroscar-se.
Enlodar v. a. C u j a r de Iodo. E n n u v e a r , v. a. Escurecer com
E n l o u q u e c e r , v. a F a z e r l o u c o . nuvens,
V, 11. Ficar louco. E n o j a r , v. a. Offender , enfadar.
E u l o u r a i , v. a. Ornar de lou- Causar nau-ea.
ros. E n r j a r - s e , v. a. refl. Estar de
Enlourecer v. a. F a z e r louro. nojo com sentimento. Desgos-,
V. n, F^azer-se louro. tar-se. Enfadar-se.
E n l u t a r , v. a. Dar motivo a lu- Enojo s. m. Enfadamento. A-
to. Kutristecer. F a z e r luetuo- borrecimento.
*«). Enojoso , adj. Qne íaz nojo. Que
Euíutar-se v. a. refl Cobrir-se causa fastio , aborrecimento,
de luto. finnuvear-se , e n t e n e - Enora , s. m. ( T. N a u t . ] Páo
brecer-se. de «.inchar o mastro.
E u u a s t r a r v. a. Ornar com fi- E n o r m e , adj. Sem medida f e s -
tas , com nastros , o cabello , marcado , desproporcionado.
as t a u ç a s , Feio. Muito grande.
E u n a t a r v. a. Cobrir os cam- E n o r m e m e n t e , adv. Excessiva-
pos de uateiros , que as águas menle.
depõem. E n o r m i d a d e s. f. Desnropnrção,
E n n e a g o n o , adj. p e r . br. Que fem irregularidade no tamanho ,
nove ângulos e nove l a i o s . g r a n d e z a excessiva. Fealdade
ICunegrecer - v. a. Fazer negro. grande.
Eur.evoar, v. a. F a z e r escuro com Enouriçar-se , v. a- refl. Fazer,
n e v o e i r o s , e!c. Fig. Uesluro- se rijo. Inteiriçar-se de frio.
brar. Deslu/.ir a reputação. Ouriçar-se o cabello de hor-
Enrievoar se v a. icfl. Ccbrir- ror.
se de nevoeiros, etc. De-Jum- Enraiar v. a. M e t t e r os rains
brar-se. em huma roda,
E u u o b r e c e r - v. a.. F a z e r nobre. E n r a i v e c e r , v. a. Fazer raivo s*}.
ENTR ENS
E n r a m a d o , adj. Faltando de riste.
balas , preza huma a outra por E n r i s t e , s m. O mesmo que
meio de huma barrela de fer- Kiste.
ro. Part. de E u r o ç a r , v. a. quei. Antiga-
E m a n a r - v. a. O r n a r , on co- mente era fazer pregas nas vol-
brir de ramos, Fatiando de tas do p e s c o ç o .
bombas. Cobridas de rede de Enrodilhar v. a. F a z e r cr»mo
c o r d a s , e de esropas breadas. rodilha com dobras ou vol-
Enramar-se , v. a. refl. Enchei- tas circulares.
se de rama. Enrofado , a d j . Na Volateria
E n r a n ç a r - v. a. Fazer ranço- Prezo.
so. E n r o l a lamente , adv. Occulta-
Enredador - - ora , m. f. Que en- mente.
reda. E n r o l a d o , s. m. Droga de lãa.
Enredar - v. a. Prender na rede. E n r o l a r , v. a. Dobrar em rolo
Tecer r e l ê de arame , on cor- envolver de maueira que fique
del. Travar as partes da Fábu- n'tnim rolo.
la , ou da Historia. T e c e r en- E t i r o - e a r , v . a. - quei. D o b r a r e m
redos. voltas.
E n t e i o , s m. Tecido embara- Enroscar-se v a. refl. Dar vol-
çado como o da rede. T e c i d o tas sobre si espi almente
das partes da F á b u l a , eutre E r o o u p a r , v. a. Prover de rou-
si que constituem o nò del- pa. Cobrir de roupa.
ia. Aríífi «io oceulto para con- Enronpar-se v a. reQ. Cobrir-
seguir alüitm intento. Conto se de roupa Prover se de rou-
para ini.nisar a l g i e r o . pa.
Einegelar-se, v. a. Esfriar dema- Enlouquecer v.a. Fazer rouco,
siado. Congelar se. v. u. Fricar rouco.
E n r e z i n a d o , adj. Uesiuoso. Part. E n r u g a r , v. Arrugar.
de E n r u l h a r , v . a . Melhor que En-
Enrezinar , v. a. Uutar com re- rilhar.
zina. Ensaboar v. a. Lavar com sa-
Enrestar- v. a. V Enrisfar. bão.
* E n r i c a i , v. a. -quei. E n r i q u e - E n s a c a r - v. a. - quei. Metter ou
cer. guardar em saco. F i g . Encan-
Enrijar , v. a. Fazer rijo. v. n. toar. Encurralar.
F'azer-se rijo E n s a i a d o . , s. m. Que ensaia.
E n . i l h a r . v. a. [ T menos poli- Ensaiar v. a. Examinar o valor
do ) Cotistipar o veptte. d o ouro, da praia , ou da moe-
E n r i q u e c e r , v. a. Fazer rico. da Examinar o estado a bon-
Ü ü i i s t a r , v. a. Por a lança no dade da cuusa , e emendar-lhe
òS ii
ENS
7,e.*T O c o r p o cheiroso.
os defeitos. Instruir no mo Io Eisatidecer v, n. Enloriq^fl»,.
conto aUuero se deve "haver.
E n s a n g ü e n t a r , v, a. Manchar
Ensaiar se , v. a. refl £***£ de s a n g u e
t a r . , e ifiiuà^t eousa para de FYisa-rúuentar se , v. a. refl. MvA.
nois e x e c u t a d a W e » .
c h a r . s e de sangue. Ferir-se tero
F S » , S. ro. Prova d» Ourives.
b-ttalha.
" " I a Chiroico para exaroinar ô
E a safi gu hi har-se , v . a . refl. Cri.
va|or d o s rnè'aès. I W a í i v a
coro qu» algtftHh prova a su i ar sangue fatiando de uni
capacidade e destreza parti mal.
ex<jcu ar bero huroa cou a, ou *Eul*-apr<-.àmen'o s, m. Arçüo
f-.zer outra maior. 'E-crrifo, 'em de fazer preza levando a con-
qne se faz esta teuiativa sohre fcà debaixo
factrldades de espirito. E-crito E n s a r i l h a r , v. a. V. Sarrlliar.
em qi»e «e examina a l g n O a Enshrtar , v. a. EnOa'r conlas.
con*a. Difepòsrção páVá algu na Ensaucado , adj. Que tem san-
cousa. cos.
E n - a l m a r . v. a. Dizer ensaiamos, Enseada-, s. f. -Paragem comífei.
ou e u c a n t a r com eosalmos. ç ã o de arco a bor Ia do tír-tr,
E n s ã l r ó o , s. m. ' O t á ç á o •supers- onde as embarc*çO*-« pode-M
ticiosa para curar etc. •estar, 'bem qne com menus se-
Ert-almonrÜr v. a. O mesmo que go raivça. G rifo pequeno com
"•Salmuur.-r. pr-aia arqueada.
Eosarób^nitarib, adj. part, 'de'En- Ensebar - v. a. Untar de sebo.
sa m b .^n daV. Ò 'qrib 'traz sam- C,ojar da sebo.
benito por penitencia. Brisa- Ei)secar-, v a. -quei, Esgrtfar.
beUHdã:hi èf-* horifà. Os qtte Consumir. Chegar para terra.
trazem rtlsignias de 'honra s e n fazer varar fadando de era-
as merecer. barcffÇão.
•Eusarobetiitar, v. a. Pôr sambe- E n s e j a r , v, a. Espiar, ob*frvar
nifo. a Ocdasifio , a oppdrüínitla-
-E)«ambl*ar , e oui+os N S-am- de.
blar. E n s e j o . s. ro. OCoãfsiÃo , tempo
E n s a n c h a r , 'v. a. Afargtir o ves- e n que Se faz •{tlguiO,c» eoe-
tido. '-Fig, A'1'ar^ar . diltafar. sa.
E n s a n c h a s. f Porção . que se EusieQhorear-se, V, Assenhorear •
deixa fora da costura par*a- se.
la^gar ò V e í t i d o , se for uéòes- E n s e t e , s. m. P l a n t a das Cds-
snr':o tas d a Elhiopia, cujo tronco
Ensan hriado, adj, ^prflvühado mal podem mbarcar dois b-a-
coro pos Jd*e Vândalo p t r V t r a - •roemj.
ENT EVT
E n s i t e r o , adj. ( T . Pòet. ) Que E n s o v a l h a r , V. Enxovalhar.
traz espada, Fmsujentar - v. a. V. C,ujar.
•jf: Ensinança , s. f. Ensino pre- Enstiinagrar v. a. D a r s u m a g r e
ceito. ao couro e t c .
E n s i n a r - v. a l u t r u i r em qual- E u s u r d e c e r , v. a. F a z e r surdo.
quer cousa a quem a ignora, V. n. Ficar surdo.
E d u c a r , E carmentar, Mostrar, Eosurdecer-se , v. a. refl. N ã o ,
Repetir - como qoe ensina , dar ouvidos , fazer qne uão ou-
entre poetas. ve.
Ensinar-se v . a . refl. Aprender Ensurdecimenfo , s. m. Surdez.
s e n mestr***; à custa de algum E o t a b o i m e n t o , s m. A c ç ã o de
ttabalb» , ou damno. E?car- entaboar. O taboado que ser-
mentar-se. ve de cobrir, forrar.
Eusinho s. m. Páo com dentes E n t a b o a r , v. a. C o b r i r , ou for-
para quebrar os torrOes ie ter- rar com tábuas.
ra , aplainar*.» terra , e ajuuiar Entalaaar-se , v. a. refl. F i c a r
as espigas que fijão por de- rijo, duro. Diz se da parte ou
bulhar. me obro para oude corre o hu-
Ensino, s. m. In-trueção, Educa- mor.
ção. No plural Conselhos , Entabolar , v. a. Dispor , ordenar
preceitos. huma negopiação bem para que
En-ipo , s. m. O sueco da lãa ibaj-a feliz sneeesso. P o r e m ter-
lidrosa , de que se uza na mos de couseguir , de g a n h a r
Phartr.acia. etc.
Ensuar-se v. a. refl. Fazer-se E n t a i p a r , v, a. P r e n d e r , çnqer-
laugui Io com a calma. rar em caza estreita.
E o s o b e r b e c e r , v. a. Fazer sober- E n t a l a ç ã o s. f. Oes no plur. e
bo , inspirar soberba. •Enlaladura , s. f. Aperto an-
Ensocado , adj. V. Ensauc-ado. gustia do que está entre talas
Ensoliiar, v a, O mesmo que ou do que se vê apertado c o -
Asstilhar. mo se estivesse e n t r e ellap.
Ensolvario , adj. Na Artilheria E n t a l a r , v. a. M a t t e r . ç m l a j a s ,
d'z-se da peça que não pode apertar com talas. l\-\e.i\er e n -
dar tira por ter a pólvora hu- tre cousa que aperte e flia-
niida , e por outras caudas. g o e . fig. Metter eia embaraço
Ensopar - v. a. Empapar. Embe- grande.
ber em algum liquido. Molhar f E u t a l e i g » r , ,v. ,a. guei. Metter
muito. em t a l e i g a , ou em- *ía<t,eig|0.
-Ensosso . >adj. Que não tem sal, .fintaleigarrse., v. a. refl. -F&i}-
insipido. Parede ensossa, i. tar se.
e. de pedras , gò e.*em cal, . -lEòtalhador, s. jja. Q u e trabalha
ENT
E\T ter i n f e l d ü ' u c i a , Comprei]--,.
em obra de talha. Instrumen- dfr , a l c a n ç a r . T e r coohrbi.
to de Perro, de q«e ** " " v e , ° nieuio insírucção, Concluir-
os e s p i a . a r . f e i r . - nia(ipira J u l g a r T e r intento. Tomarei,
Entalhar v. a. l ' t v r , , r . 6 nhecimento. Entender com W
representando ero ...mo M « o gtiem. Inquietai-o dizendr» lhe
flj.es, ta^rias etc. -Abri. cm ftizeodo lhe algu "a ooA a
cortar em pedra , ou Jte*Ml. • Fnten<ler-s" em Medicinae c.
E n a l i i - , s. m. A c ç f i o d e enta-
S ria-r atedicina ele. Dar a
!•,,,,. Obra de entalhad -r.
E n . a l i - r - a d n , a d j . M e t t i d o entre en/euder fazer crer bumá
!ali-cas. t< u-a «em se explicar inleira*
HDebte. Dar-se a entender ,
E u t a d e c e r , v. n. C n a r tallo. Dei-
ex I car se
tar tallo. Enten.lido, part. de Entender, Què
E n t a n ü n e c e r - v. a. Ficar como fero inteligência, discreto: nua
tolhido de frio. sabe a l g u m a cousa.
E u t a n g u i d o , a d j . Inteiriça.Io de E n t e n d i m e n t o , s. m. Faculdade
frio. d'ai roa coro que ella enteu-
E n t ã o , a d v . N e s t e , ou naquella d e . e percebe. Acção de en-
tempo ne»ta ou ua.-uella uc- tender. Intelligencia , sentido
casião. E n tal casu. de huroa fra.e etc.
E n t a p i ç a r . v a. ou Etrenebrecer V. a. Cobrir de
Entapizar , v. a, O mesmo que trt-»as escurecer.
T ipizar. Entenna Euteiinal. V. Anten-
E n t e , s. m. T u d o o q'.e exis- n» e'C
te , ou se figura o r n o exis- E u t e n r e c e b , v. a F"azer tenro ,.
tente. '
mui I a .
E n t e a d o , a , m. f. Filho* ou
E n t e r n e c e r , v. a. Causar com-
filha d'outro pai on d'nufra
p a i Xíi -,.
roãi - e nâo dos mesmos côn- Enter .roeer se v . a . refl. Com-
juges. padecer se.
E n t e a r , v. a. T e r fastiu. Causar Enter nr-eído . pari. de Enterne-
fastio , tédio. cer, Nascido de ternura. Que
E e t e j o , s. ro. O roesmo que Fas- •entei nece.
tio*. Enterraroento , s, ro. Acção de
10 o lei içado , e outros. V. lntei- enteriar ou de levar a ea-
riçado. terrar,
E n t - n d e d o r , - o r a , m. f. Q u e E n t e r a a r , v. a. Mef-er debaixo
e n t e n Ie. da terá. Fitr. Esconder! l;a-
Finíendeute , a d j . intelligente. - zer ir iril. Occnltar.
Part. a. de E u t e r t e i r a r v, u. L i m p a r a terra
E n t e n d e r , v. a. Peiceber saber
ENT E*>TT
por baixo das oliveira* para Eilo*w*--«» v, a. ü e s v a n e c e r - s e
r varejal-as. V. a. t i - . Disporá ensoberbecer-se.
c.o ivers.ação paraqne se venha E n t ornado , a d j . F i g . P e r d i d o .
a tratar de alguma cousa, Dizer i'arl. d e
soltamente. E n t o r n a r - v. a. D e r r a m a r . o li-
E n t e r r o , s. m. Lugar onde se q-róia. Espalhar. I) sperdicar.
áoterra. A poropa funeral. D ,r com mui a lar-zueza.
Ei.teiturbar , v. a. Interromper. E)t'»,pef-er v . a . C usar torpor.
Euiesar v. a. Fazer tes... F\g. Causar Iroxidão , tibie-
Bntesartseí. v. a. refl. Fazer-se za.
teso rijo. Fig. Encrespar-se, E n t o r p e c e r - s e , v. a, refl. Ficar
não se acanhar. Fricar immo- soro rnoviroento , e a c ç ã o . F i j .
vel. Perder a acctividade , a ener-
jEalestar v. a. Pegar com algu- gia.
u a causa , on le termina. Cun- E n t o r p e c i m e n t o , s, m. Kmb.ra-
fioar. Fazes* frente. ç o no movimento , e a c ç ã o d o s
Emhesourar, v. a. Ajnntar em membros.
Ihesouro. Guardar cousa pre Entortar v. a. Dobrar ou vol-
ciosa. tar huroa cou-a de sorte q n e
Enltiusiasmo s. ro. Furor de es- perca a sua posição recta na-
pirilo 'iue arrebata. tural.
Iv.ittiy nema s. ro. Argumento E n t r a d a , s. f. A a c ç ã o d e e n -
de duas ptopusiçOes claias, e trar. O lugar por o n d e se en-
huma occulla. tra. O q u e dá nas irroandades
Enlibiar- v. a. Afroxar, diroi- e t c . aquelle" que be admittido
nuir o fervor. de novo a ellas. Correria. C o -
Entiitade . s f. O ser a existen- n»eço. Direito imposto sobre
cia da cousa. Ente. Iroportau- fazenda , q u e se traz para o
c i a d a cousa. Império, Província, etc. Co-
Eutiengia s. m, B i c h o d o C o n . nhecimenfo amizade. Accesso.
go. E n t r a d o , a d j . part. d e E n t r a r .
Eniisicar- v, a. - qnei.' Fazer ti- P e n e t r a d o . Persuadido , movi-
fico. v. n. Fazer-se tisicn. d o . A p o d e r a d o . Entrado em
Flutuação, : f. - o-s no plural. annos , velho.
Soliejo do piiucipiaute de m u . E n r i a l h a r v. a. F a z e r as ma-
sica. lhas d a rede. Prender nas ma-
Entoar , v. a. Cantar regular- lhas.
mente Dar o tqrn as prime.» E n t r a n ç a r , v. a. F a z e r t r a n c a s .
ras palavras r l o t y m n o , e t c . E n t r a n c i a , s. f. Principio d e
# Eutom . por Ema.*, governo , ou d e magistratura
Entulhar *?e. V. Autulhar-se. Lugar de primeira entrancia
ENT
E N T
J Vil
c o s t a d o s i n t e r u o , e externo
para o reforçar.
he o d e Juiz d e f o i . de M l - Entrecosto s, m. Os oesosque
a. Metter oas sabem d o espinhaço dos ani-
E nIa.
t [rraannbhaarr .- vv. -• deu
maes.
eutrauhas. Metiei
tr0 E n t r e dentes , como adv. Uza.
' •» , « f Pior. T u d o o
E s e , q u a n d o dizemos. íallm
° q t u T s a e contem "nas grandes
entre os dentes. Pronuuii.i
Cavidades do ventr-e. F i g . Os
mal. Tomar entre denta
l u e a i e s mais profundos. A par-
T e r ódio , inimizade, audur
t e mais intima. S e n t i m e n t o s
sempre em disputas.
affectuosos. Ter màs entra-
nhas isto he , mào c o r a ç ã o . E n t r e dia , como adv. Duraute ,
Eotranhavel a d j , Q u e tem seu o dia. F o r a das horas do cos-
n a s c i m e n t o nas e n t r a n h a s , ou tume.
n o coraçfto. Etitredizer v. a. - disse , - dito.
Eotr&nbavelmente , adv. Do in- Prohibir. V. irregular, conju-
timo d o c o r a ç ã o . ga se como Dizer.
E n t r a p a r , v, a, Cobrir com t r a - E o t ç e f o r r o , s. m. 0 que fica,
pos. Etnplastrar, N ã o represen- entre o forro , e a peça exte-
tar bem as roupas das pintu- rior. Kntrecasca.
ras. Eutrefino, adj. Que nem he fino
E n t r a r , v. n. Passar de fora pa- nem grosso.
ra dentro. F i g . Começar. T e r E n t r e g a , s. f. Acção de entre-
parte, vir a ter. V. a. Pene- g a r . Também se toma pela ac-
trar. Ir ter. ç ã o de trahir.
E n t r e , prep. que iudrea situa- E n t r e g a r , v. a.- guei. gado,
ção , ou postura media. ou entregue. Por na ntao de
E u t r e c a m b a d o , adj. no Brasão o u t i e m , ou em seu poder. Tra-
diz-se dasfiguras que se pin- hir. Dar posse.
tao de cor diversa ua parte , E a t r e g a r - s e , v. a. refl. Dar se.
que e n t r a n'outras. Enredado. Prender-se. T o m a r entrega,
E o t r e c a s c a , s. f. ou posse. Aprender. Resarcir a
E n t r e e a s c o , .«. m. Parte interi- perda. Deixar se levar.
or da casca immediata a ma- E n t r e l h a r . o Mesmo que Eutralhar.
deira da arvore , ou corpo do E n t r e l i n h a , s> m. Palavras, que
f. u c t o . se escrevem por cima da liiiba
E n t . e c u l u r o n i o , s. ta. N a a r c h i * o n d e se omittirâo.
tectura he o espaço qne vai E u t r e l i o b a d o , a o j . Que tem en-
de huroa columna a outffa. trelinhas.
E n t r n c o s t a d o , s. m Nos navios E n t r e l o p o , a d j . Diz-,se dos na-
ite a o b r a , que »e faz eutre os vios , que íias-ião a furto --*
ENT E\T
terras, o n d e nao lhes dao en- .Metter on por de permeio.
trada. V irregular: conjuga-ae c o m o
E n t r e l u n i o ' s. m. V. I n t e r l u - Por.
uio, E n t i e p o r t a s , como adv. De por-
E t t t r e m e ^ h a s s. f. plur. T r a v e s tas a dentro >eui poder es-
que correm de costado a c o s - capar.
t a d o , quando a uào está al- E n t i e p n - i ç ã o s. f. 6 - s u o p l u r .
q u e b r a d a p> r baixo das pe- V Interposição.
ç I-* de a r t i l h e r i a , coro suas E n t i e p o s t o , V Interposto.
curvas , e cavilhas. FjUtreprender. VY lute, prender.
E n t r e m e d i o , adj Que está no E n t r e p . e z a s. f. V l u t e r p r e -
meio, za.
Entremcriar , v. n. E s t a r no me- Entresachar - v. a. Metter bu-
io. roas cousas por entre outras.
Entremeio adj. V Eutreme- Enrie.-eio , s m. Cavidade ou
ilio. vão que fica entre as cousas.
Entremeio , s. m. O e s p a ç o entre Entreseroear v. a- Semear d e
duas cousas, perroeio.
E n t r e m e u t e s , a d v . E n t r e tan- E n t r e s o l a , s. f O qn^ semefte
to. entre a s o l a , e a palmilha no
E n t r e m e t t e r , v. a. M e t t e r no me- calçado.
io. E n t t e s u l h o , s. m. Vão entre o
E n t r e m e t t e r - s e , v. a. refl T o m a r solho da c a z a , e o chão Ca-
parte. E m p i e n d e r . Introdu- za brdxa entre o prhi eiro an-
zir-se onde não he c h a m a ' o . dar e a loja. vão entre as
Entreiuettiii»euto,s. ro. Interven- entranhas de certo animal.
ção. E n t r e alhar v. a. T a l h a r figu-
E o t r e m e y o . M e l h o r que E n t r e - ras ou lavores ero meio d e
meio. papel ou pelle mostraudo
Entreroez , s. m. Drama peque- os claros o desenho de lias.
no, que se r e p i e - e o t a n o m e i o , Entre talho , si ro.. Lavores que
ou uo fim de huma C o m e d i a , se fazem em meio de papel»
etc. etc. talhando , e deixando
E n e t r m i c h a s , s. f. plur. O mes- claros que representem figu-
mo que E n t r e m e c h a s . ras,
Entrepanno s. m. A taboa que E n t r e t a n t o , como adv. N o tem-
divide as cazas de hun a es- po ou espaço que roede-
tante. ia.
E n l r e p o i m e n t o , s. m. V Iuter- E n t r e t e c e r , v. a. T e c e r em meio,
posição, entrasachar.
E u t r e p o r , v. a. puz posto. E u t r e t e l a , s . f. O que se mette
51
ENT ENT
entre a p e ç a e o forro do E n t r i n c h e i r a m e n t o , s. m. A c -
vestido. ção de e n t r i n c h e i r a r . Fortifica,
E n t r e t e l a r , v. a. M e t t e r , ou pôr ç ã o de triucheiias.
enr.eielas. Entrincheirar v a. Fortificar de
E ' re'H>BÍda s. f. Razão appa- trincheiras.
rente para n ã o fazer o que he E n t r i s c a d o , adj T r a v a Io.
devido. T e r g b . e r s a ç â o . E n t r i s t e c e r , v. C a u s a r triste-
E , tetenilo , adj. O c c u p a d o . Que za.
enretem que tem boa c o n - # E n t r i t a s. f. Papas de roigas
versação Q n e recebe a l g u m a de pão e t c .
pensa» em quanto não se lhe E n t r o n c a r , v. a. qn<ri. Fazer
dà officio ou lenda e t c . d e s c e n d e r de hum tronco de
E n t r e t e n i m e n t o , » , m. Cousa q u e g e r a ç ã o V. n Descender do
diverte que entretem. Arti- t r o n c o de huroa família. Fig.
ficio paia metter tempo em Enxerir no discurso.
meio. E n t r o u e a r , v. a. V F^ntronizar,
E n t r e t e r v. a. F a z e r espeiar , E n t r o n i s a ç ã o , s, f, no plur. - O*1***
deter com boas palavras , e t c . A c ç ã o ,le eutrouizar - on de
Divertir. Recrear. M a n t e r . ser e n t r o n i z a d o ,
E n t i e t i m e n t o , s. ro. v. E n t r e t e - E n f r o n i z a r - v, a. Por r o trono,
nimento, F i g , E l e v a r a huma dignida-
E n t i e t i c h o , s. m. [ T . de Al- de,
ienaria. ] Pasto de ave. E n t r o s a , s, f, N o lagar de azei-
Entrevar v. a. M e t t e r em tre- te he hnn-a roda de ut«.da,que
vas, v. n. Ficar tolhido dos faz audar a que cban.ào va-
membros. randa,
Entrever - v. a. - i - visto, ver não E n t r o u v i r , v , a, Ouvir mal , não
obstante o que embaraça a vis- ouvir distinetaroente,
ta Fig. Perceber a pesar das E n t r o u x a r , v, a, Metter ua trou-
dificuldades. xa, Fazer h u r r a t i o u x a , eu do
E n t r e v i r , v. a. O roesmo que feitio de trouxa.
Intervir. E n t r u d a r v, a. Passar o eotrn-
Entrevista , s. m. P e ç a vistosa d o ; divertir-se nos dias de en-
entre o forro, e a p e ç a d o trudo,
ve tido. E n t r u d o , s, ro, O* três dias de
Entrevisto adj. part. de E n t r e - refozijos , e festins que pre-
ver. I ig. Que entende que cedem á quarta feira de ciuza:
percebe logo as cousas. o carnaval,
Etjiiezidjí.do , a d j . Muito ma- E n t u l h a r , v, a, Recolher ero tu-
uro. lhas, F i g , E u c h e r de entulho,
# Eutiida , s. f. V E n t r i t a . E u t u l h o , s, m, 0 que serve de
ENV ENV
encher hum vao, Envenenar v. a, Dar v e n e n o
' E n t u m e c e r , m<ribor qne I n t u - matar com veneno,
mecer, v, a, Fazer inchar, F i g , E n v e n t a u a r , v, a, M'riter na ven-
F'azer vaidoso, tanilha a bola do truque,
Entumecer-se v, a, refl, Inchar- E n v e u t a u a r . s e v refl, E n g a s g a r -
se, Fig, Encher se de vaida- se na venta.liln.a,
de, Enverdeeer , v, a, Fazer veril**,
E u t u p i r - v, a, Encher o vão de fazer verdejar, F a z e r criar ver-
hum canal , de sorte que não dura, V, n, Cobrir se na ver-
passe o que por elle tinha pas- dura, T o r n a r a vegetar, F i g ,
sagem, Obítruir, Entulhar, T o m a r vigor,
Euturvar-se, O mesmo que Tur- En vergar - v. a. - guei. ( T . N á u -
var se, tico, ) Enrolar as velas com os
Euluviada, s. f, Pressa , falta de envergues nas vergas. Ver-
ordem em fazer as cousas, Bri- gar.
Envergonhar - *•*-. a. Causar ver-
Envasadura , s, f. Diz-se dos pa- gonha.
os , que no estaleiro servem de E n v e r g o n h a r - s e , v.refl. T e r ver-
soster o navio que se faz. gonha.
Euvasamento, s. m, No cunhai Envergues , s. m. plur. ( T. Nau-
chamão assim os Pedreiros a t. ) Os cabos , que atâo a vela
parie mais larga , e inferior por huns i l h ò s á verga.
donde se vai erguendo com E u v e r m e l h a r , v. n. Fazer-se em
menos largura o curpo dei- brazas , faltando do ferro.
te. E n v e r n i z a r , v. a. Dar verniz.
Envasar, v, a, Recolher o liqui- E n v e r r u g a d o , a d j . Cheio de ver-
do em vasilhas, ( T, de Pe- rugas.
dreiro,) Fmgrossar em baixo, Envez s. m. O avesso de huroa
fazer mais largo fatiando de cousa a parte opposta ao ros-
hum cunhai, Metter , atolar to.
na vasa, Enviado s. m. Ministro de hum
Envasilhar, v, a, Metter , ou dei- G o v e r n o em Corte estrangeira
tar o liquido em vasilha, para tratar de negócios. Envi-
Envelhecer v, a, Fazer velho, ado part. de
V, n, Fazer-se velho, E n v i a r , v. a. M a n d a r para a l -
Envelheutar- v, a, V, E n v e l h e - guém.
cer, Euvidar v . a . [ T . de j o g o ] Pa-
Envencilhar, v, a, Atar, liar com rar mais , quando temos j o g o
veocilho, para g a n h a r Fig. Offerecer por
Envencilhar-se , v, refl, Enredar- c o m p r i m e n t o , o-i ceremcmia.
se, Envidilha , s. f. A c ç ã o de euvi-
5 4 ii
ENX
ENÜ E n u n c i a d o , s, m, Na Geometria
d d h a r a vinha. .c he a exposição do Proble**^
Euviddhar v . ' ' e da ou T h e o r e m a para demonstrar
Fazer p a a d e r r o e o g a a ou resolver,
vide ..,etieudo-ll)c a f E n u n c i a r v. a, Declarar com
,a volta . palavras,
ve p ò p v n r a ç a s ?
Eovidraçar • *• j E n v o l t a , s. f, Companhia, COD.
fnsão, N o plur. Enredos,
EDriezaaamente adv.
<,u de viez. E n v o l t o , part, i n e g , de Envn|.
Euviezar v. a. Por «o viez, on ver, A i . i a envolta ou a^uas
de víeí , obtiquaroente. V n. e n v o l t a s , p e r t u r b a ç ã o , desur-
A n d a r de viea , de ilnarga dem de uegocios,
Envilecer v a. F a z e r vil, Abai- E n v o l t ó r i o , s, m, Panno em que
xar de p r e ç o , estão envoltas algumas cousas,
Envinagrar v, a, A z e d a r com Embrulho,
vinagre, E o v c l v e d o r - s, m, Vèo de eD-
E n v i - c a r , v, a, - quei, Untar com volver algui. a cousa.
visco, E n v o l v e d o r , o r á , m , f, Que faz
E n v i s c a r se , v, refl, Prender-se èntedns',
n o visco, Envolvedouro s, m. Faixa de
E n v i t e , s, ro, A c ç ã o de envidar, ' i n h o , para as criança-*,
N o j o g o da [tela diz-se en- Envolver v, a, ido , ott envol-
vite ,011 lento do qne faz pri- to, Cobrir coro véu , papel ,
meiro quatro ve/e-* q tinze , e etc, dando voltas sobre a cou-
g a n h a então o j o g o , sa , que se envolve, Perfur-
E n v i u v a r , v, a, Privar hum con- bir a serenidade, etc, Acctl-
sorte da c nivivencia io outro, sa*- como c «roplice. Co'r,pre-
F i g , Privar de cidadãos .fal- hend r, T o l d a r fali ando do
lindo de huma cidtxde, V- n, tempo, V<>r parte. Misturar,
F i c i r viuvo o ri viuva, E ixabí.io adj, Insipido,
E n u l a - c a m p a n a , s", f, Herva de Fj)x,ca s, f, A ilharga do cei-
flores largas e cor de ouro rão,
n-> meio , q'<e tem folhas gran- E n x a c o c o , s m, O que fallamal
des des do pè, huroa linena estrangeira i, mis-
E n u m e r a ç ã o , s, f, «es no plur, t u r a n d o palavras da soa,
Na titietoriea he a expnrição E ixa.la s. f, He hum in«tmmen-
d »s pa'tes, Ecporiçãf) Io mis to , que tem huroa chapa de
mero de quae-q ie c >usas, fe-r,» com guine oppnsto ao
Enuooiaç-ao s. f, - õ ;s no plur, alvado o n ^ e entra hum cabo
Expressão d >s pensamentos de pào : serve para c a v a r a terra
por meio das palavras, ( T , Lo- amassar a oal e t c ,
gico, ] Proposição,
ENX
Jgnxadada s. f Pancada ou qualquer bebida medica. Dãr
golpe c»m a enxada. qualquer licor.
E n x a d a o , s. ro ões no plur. O Eu x a r o p e , s. m. Melhor x a r o p e
mesmo que Alvriáo. bebi ta medicinal. Fig. Q u a l -
E n x a l r e / . a d o adj. Repartido quer cousa desabrida , desgo-
em quadros , crono os do xa- tosa.
dez. Euxarroco . s. m. Hum peixe de
E u x - d r i - t a ra. f. *Q i e j n g a o xa- cabeça r e d o n d a , maior que o
drez. c o r p o , com muitos dentes.
Euxa-roar. v. a. Lavar em segun- Enxavo s. m. Casta de peixe
da ou iroais a í n a s . no rio de Sofala.
E u x r i ^ a r , v. a. Por enxalmos. E n x a y ã o , s m. O mesmo que
cobrir de enxalmos. Saião herva.
E i x a l n o , s. m. T n d o o qne ser- E n x e d i e z , ou E n x a d r e z . V. X a -
ve para |iòr sobre a albarda, drez.
e enti,pilar a cartra. Cober- E n x e l h a r i a , .«. f. [ T . d e p e d . e i -
tor - que se p6e sobre a albar- ro ) V Silharia.
da Enxeqnetado ou E u x a q u e t a d o .
Enxambrar- v. a. Por a roupa V Enxadrezado.
a secar hun» pouco para se pas- E n x e r g a , s f. E u x e r g ã o p e q u e -
sar áo ferro. n o , que se pCe sobre a albar-
Enxame . s. m Multidão de a- da.
b d h a s . Fig; Multidão. E n x e r g a d o , adj. C o n h e c i d o , vi-
Enxamear- v. a Fazes enxames. zivel, part. de E n x e r g a r .
Sahir como ero enxames. Fig. E i x e r g ã o , s. i n . - O e s no plur.
Inundar com grande numero. S a c o . e r a n d e cheio de p a l h a ,
Enxaqueca s. f, Dor convulsi- que serve por baixo do colxão
va na metade da e beca. nas camas.
Enxa r avia , s. f Gene, o de tou- E n x e r g a r , v. a. -guei. Divisar
cado antigo. ver o que basta para c o n h e -
Enxarcia s, f. A cordoalha de cer.
hum navio. Enxerir ou Enxirir. V Inse-
Enxarciar v. a. Pôr cordoalha rir.
a hin». navio , truarnecer hum E n x e r t a d e i r a , s. f. He hum fer-
navio de cordoalha, Acha-se ro que serve para fazer os
também reflexivo no mesmo enxertos.
sentido, e sò nas terceiras pes- E n x e r i a d o r , -ora , m. f. Que
soas. faz enxertos.
E n x i r o n d o , adj. Sem sabor- in- Enxertar v. a. F a z e r e n x e r t o .
sipido, I n t r o d u z i r , faltando de vocá-
E u x a i o p a r , v. a. Dar x a r o p e , bulos. V E n x e r t o .
ENX
ENX se faz o enxerto.
E n x e r t a r i o s. « . ^ } » f * E n x i d o , s. m. Fazeuda peque.
p r e g a d o de c a b o s , que pa* ua de vinha , ou pomar.
s--,o onr huns pà>s nos uavi Enxirir - v. a. V. Inserir.
o / c a d a hum dos qoaes fcm. E n x ò , s. f. He hum instrnmet).
varins buracos purouJepa- tn de carpinteiro para desbas.
X os c a b o s : c t d a e n x e . U -
tar tábuas etc , e consta de bii.
ri„ consta «e lebres bastar,
dos , e c o ç o u r o s . ma cliapa de gume e hum
E n x e r t i a , s. f. A a c ç a o de e u - cabo curvo de pào.
xertar. O modo de e o x e r t a r . E m a li-riro, s. m. O mesmo
pomar o n d e ha e n x e r t o s . que Enxurdeiro
Enxerto s. m. Na A g r i c u l t u r a Enxofrar - v. a. Cobrir de enxo.
he h u m a o p e r a ç ã o pela qual fre.
se mette u' huma arvore hu- Enxofre , s. m. Mineral nativo,
ma borbulha l a n ç a m e n t o ou ou artificial , que facilmente
garfo de ot)tr<. A arvore en- se infla oro a. Os Cbimicos cha-
x e r t a d a . Enxerto de borbu- mão enxofre a parte ele.nen.
lha, he q a n d o se corta a tar dos corpos a mais inflam,
borbulha da arvore com algu- mavfcl.
ma cascaziuha , e se mette no E n x . f r e u t o , adj. Qne tem en-
ramo , em que se e n x e r t a , na xofre.
feoda que se faz na casca. En- E n x o r a r , v. a. V. Axo-ar.
xerto de garfo , ou de raxa , E u x o t a c â e s , s, ro. Diz-se dos
h e q u a n d o se serra a arvore que enxotão os cães das Igre-
pelo pé ao meio . e na fenda jas.
s e enxire hum l a n ç a m e n t o no- E n x o t a r v. a Afugentar. Tam-
vo. Enxerto de entrecasco , bém he usado no figurado
ou de cunha, he q u a n d o se v. g. enxotar mel ancolias.
m e t t e o garfo entre a c a s c a , E u x o v a , s. f. Casta de peixe.
e o veio qne fica mettendo-o E n x o v a l , s. m. Roupa branca
para dentro da arvore. Enxer- feita de novo on para cri-
to de escudo , ou de coroa a n c a , ou para mulher que ca-
he o que se faz barrando o za.
l a o ç a m e u t o , e o garto , e c o - E n x o v a l h a r , v. a. çujar hum
brindo os com hum panno que poucn. Fig. Tirar o lustre.
se deve atar. Enxerto no ar E n x o v a l h a r - s e , v. refl. Manchar
h e q u a n d o se mette o garfo a própria reputação ; fazer ac-
em ramos altos cortados. En- ç ã o que d e s h o n r a .
xerto de gemma he o que E n x o v a l h o , s. rn. A c ç á o de en-
se faz unindo a borbulha de xovalhar.
outra arvore à q u e l l a , em que
E n x o v e d o . s. ra. T o l o .
EPÍI
ENZ
E o l i p y l a , s. f. He huma bola de
E n x o v i a , B f. No cárcere he a metal ôca , com h u m a pe-
parte , que fica rente com o quena abertura , que se e n c h e
chão. . de á g u a , e posta depois ao
E o x o v i o , adj. Día-8- dos Mou- lume faz vento até se evapo-
ros , que cnnservavão os cos- rar a água inteiramente.
tumes Hespanhnes , e altera- E p a c t a , s. f. N u m e r o de d i a s ,
va» com termos Hespanhoes q u e se ajunta ao ann•> I u r ,
a sua língua , por terem ha- para o igualar com o anno so-
bitado eutre estes. l a r : e serve para a ri. •• o í i a
E n x u g a r . v. a. • guei ado , ou-u- da P á s c o a , e das oura*, les- •
to. Secar a humidade. ( T. tas moveis.
vulgar , e fig ) Esgotar be- Epanafora , s. f. ou
b mdo. Também he verbo neu-
E p a n a p h o r a , s. f. O m e s m o q o e
tro. Enxugar se a ave , be se-
r e l a ç ã o . F i g . d e tiaetorica
carem-se os canos das penas,
e significa repetição.
qne ainda tinhão sangue.
Epatica , V. Hepatica.
Eaxulba, s. í. Banhas que a s a -
E p e n t h e s e , ou Epenthesis , s f.
ves cnâo depris da muda.
F i g u r a de d i c ç ã o pela qual
Enxnudia , s. f Gordura , que a
se accrescenta h u m a letra
galinha , e outras aVtes tem nas
ou syllaba no meio da pala-
eutianhas.
E n x u r d a r . s e , v, a. refl. Volver- vra.
se ua lama. E p h e b o , s. m. M o ç o . A l g u n s es-
Enxurdeiro , s. m. Lamaçal on- crevem Efebo.
de os porcos se euxurdão. Epheroerião , s. m. -5es no plur.
Enxurrada s. f. e V. Epheroero.
Enxnrro s, m. Torrente de a- E p h e m e r i d e s , s. f. plur. Diári-
gua da chuva. Fig. Afllueu- os Livros ero que se a p o n -
cia. Concurso. tão as cousas por dias. T a b o -
Euxuto , part. irreg. de Enxu- as A s t r o n ô m i c a s , em que se
gar. Magro. Fig. Desabrido. aponta a posição diária d é c a -
Sem vergonha. Bolsa enxu- da planeta no Zodíaco.
ta. A que não tem dinheiro. E p h e m e r o , s. m. Planta e flor
* Enzema s f. ou venenosa, adj. Q u e dura sò
•# linzona , s. f. Ódio , inimiza- h u m dia.
de. E p h e s i o s . N o estylo familiar/ceZ*
Enzinheira. Mais uzado Azinhei- lar ad Ephesios, he íallar
ra, artore. fora de propósito,
E n z o l , s. tn: plur. Enzolos. Ho- E u h i a l t a , s. f. P e z a d è l o .
j e dizemos Auzol plur. Au- E p h i m e r a , s. f. O mesmo que
tue*. Ephemero , planta.
EPI
EPI
E p i d e m i a , s. f. Doença geral,
E p h i m e r o , adj. V Ephemero.
ou p o p u l a r - que aeconnnçite
E p h o d , s. m. c i n g i d o u r o anti-
a hum g r a n d e numero de pes.
g o dos Sacerdotes J u d e o * ,
soas com os mesmos sympta.
qne posto ao p e s c o ç o , como
mas essenciaes , quasi a Lum
hoje a estola dava voltas pe-
tronpo , e no mesmo sitio.
lo c o r p o .
Epidêmico a d j . Concerneul-j à
E p h o r o s , s m. Erão huns Ma-
epidemia.
g i s t r a d o s d e E-parta , q u e ser-
E p i d e m i o s. m. Planta da Itá-
vião de restringir o poder dos
Rei**. lia.
E p i a l a , a d j . N a M e d i c i n a diz- E p i d e r m a e melhor
se da l e b r e , em que ha frio Epid^rroe s. f. T e z , cuticula.
e calor por todas as partes do E p i d i c t i c o , adj. Na Rtietonea
corpo. he o mesmo que Deuioustra-
Eproeiüo s. m. Poesia funeral. tivo.
Epiceno a d j . N a Grammatica Eptfaoia , s. f. Melhor Epipha-
he o mesmo que cuuimum a nia.
os dois sexos. Epifonema , s. m Melhor Epi-
Epicheia s f. I n t e r p r e t a ç ã o fa- phonema.
vorável. M o d e r a ç ã o entre o Epigastrico , adj. ( T. Anat. )
rigor , e a froxidão. ch com© Que pertence ao abdômen.
E p i g a s i r o , s. ro. ( T. Anat. J Ab-
E p i c h e r e m a , s. m. ( T . L ó g i c o ) doroen.
A r g u m e n t o para provar. E p i g l o t e , ou Epiglotis , s. m.
Epicmastico adj. [ T. Med. ] E s p é c i e de válvula cartílagi-
Q u e vai crescendo p o u c o a nosa que cobre a glutis, vul-
pouco. g a r m e n t e chamada campai-
É p i c o , adj. Da epopéia , herói- nha.
co. Epigraroma s. m. Poesia bre-
E p i c y c l o , s. m. Circulo peque- ve , e couceituosa.
no i m a g i n a d o pelos Astrôno- E p i g r a m m a t i c o , adj Da nature-
m o s , cujo centro está u' hum za do epigramma
ponto da circunferência de ou- E p i g r a p h e , s. f. O mesmo que
tro maior. Inscripção.
E p i c y c ' o i d e , s. f. N a Geome- Epilepsia , s. f Mal caduco , con-
tria he a Linha curva piodu- vulsão de todo o corpo , que
zida pela revolução de hum faz cahir de repente o enier-
p o n t o da c i r c n n í è e n c i a do cir- mo sem sentidos.
c u l o , que rola sobre a pa.te E p i l é p t i c o aâj. Doente de es-
cuucava ou c c n v e x a de ou- pilepsia ; da natureza da epile-
tio, ps ; a.
EPI EPO
Epilogar v. a. -guei Resumir. qual deve ter c o u n e x ã o com o
E p í l o g o , s. m. O fim , e breve assumpto deMe.
recopilaçSo de hum discurso. Epispaslico , a d j . Epithéto q u e
Resumo. Compêndio. se dà aos remédios , q u e at-
Epimmia . s. f. Na Rhetoricahe traem for/emente os humores
para fora.
huma figura , que consiste n'
Epístola , s. f. Carta.
h -ma repetição enérgica d a
Epistolar- a d j . De carta.
palavra.
E p i t à p h i o , s. m. lnsciipç&o se-
Epinicio , s. m. pen. br. Canção
em applauso de huma vieio- pnlchral.
Epileto V E p i t h é t o , pen br,
ria.
Epithalamico a d j . Concernente
Epiphania, s. f. O mesmo que
appa.ição. Festa da Epipha- ao epithalamio.
nia, charoa a Igreja a que se Epithalan.io , s. m. C a n ç ã o uu-
faz em memória da apparição pcial.
da estrella aos Rei? Magos Epithase s1 f. A parte do Póè-,
que vierão adorar a Messias. raa Dramático , que se segue
Epiphonema , s. m. ( T . de Rhe- iinroediataroeute à protase e
tor.) Exclamação sentenciosa , contém os incidentes eu. que
e bieve uo fiin de huma narra- consiste o enredo , ou nò da
ção. peça.
Epiphoia , s. f. Na Medicina be E p i t h e m a , s. m. O m e s m o que
huma distillação continua de Epithi.na , ou Epitima.
lagrimas com iuflammaçSo E p i t h é t o . s m. Dá-se este n o -
dôr - etc. me ao adjectivo , que se ajun-
Epiphyse , s. f. ( T. Anat. ] E- ta ao substantivo , para signi-
minencia cartilaginosa pega- ficar o seu attributo , ou qua-
da a » corpo de hum osso. lidade.
Epiploon s. rn. (T. Anat.) E p i í b y m a , s. f. R e m é d i o tópi-
Membrana gordurosa na cavi- co confortalivo.
dade do ventre inferior que E p i t h y m o , s. m. H e r v a e flor
cobre os intestinos. medicinal.
Epiqueia V. Epicheia. E p i t h y m b r a s. f. Herva.
Episcopal adj. De Bispo. E p i t i m a , s. f. V . Epitbyma.
Epit-odiar v. a. Ornar de epi- E p i t o m e s. ni. pen, br. 0 mes-
sudios. mo qtse Compêndio.
Episódico, adj. Que e n t i a c o - É p o c a , s. f. ( T . Chn-nol. ] O
mo episouio o'hum p. ema. ponto fixo em que ua Histo-
Episódio , s. m. Narração , que ria se c o m e ç a a contar os
se ajunta ao Poema Épico , annos e sempre he hum s u c -
ou Dramático para oi n a t o , a cesto notável,
05
EQU
EQU ç a fica em seu lugar. Fig, I.
E o lo ? p r, tre a par- gualdade.
p. terceira
' ' :;vüaode
'ie
ot.
ioles
Equimultiplices , adj. plur. No.
me que se dà ans 11 uirterns,
Xi est
antistroies e v e , s o s di-i- que contem os seus sub-mul.
contintia em dous tiplices tantas vezes hum co.
m i o outro , v. g. 12 e fi,
E-KT*'
podo <- m. M á x i m a M o -
*?• s <o equimultiplices de 4 e .,
Ep"tpea s. f. P o e m a É p i c o . E q ü i n o , adj. De c a \ a l l o , ou e.
E p u í i d a s. f. T u m o r d a , g e n - goa.
givas , que c o b r e os den- Equinoccial adj. Concerneute
tes, ao eqnutoccio.
Equabil.idade , s. f. U n d o r m i d a - Equinoccin , s. m. Tempo em
tie , e i g u a l d a d e no modo d e que o Sol passa pelo eqn».
obrar. d o r , e faz o dia igual á noi-
Equação s. f. -Oes no plur. te.
Dilfe.ença qne faz hum reló- E q u i p a ^ e n , s f. Comitiva que
gio ao meio dia da hora ver- acompanha hum exercito , h u -
dadeira , que indica o q u a - roa pessoa. Tripulação da uào
d r a n t e solar. N a álgebra he etc.
a formula qne indica igualda Equiparar - v. a. Igualar por
de de valor. comparação. Igualar na condi-
E q u a d o r , s, m. Na Geografia he ção etc.
o circulo máximo distante i- E q u i p e n d e n c i a , s. f. Igualdade
g u a l m e n t e dos dois pulos da de pezo.
esfera Equipollencia , s. f. Valer igu-
E q ü e s t r e , a d j . Concernente a al das proposições equipolleu-
cavalleiro. tes.
E q u i a n g n l o , a d j . ( T . Georoe- Equipollente , adj. De igual va-
lr. ) De â n g u l o s iguaes. lor quanto ao sentido.
Equidade s. f. M o d e r a ç ã o do Equivalência s. f. Igual valor.
ijgnr da lei fundada em ra- E q u i v a l e n t e , adj. De igual va-
zão acertada. lor que vale tanto como ou-
E.juidistante adj. Que dista i- tro.
gualroeute. E q ü i v a l e r , v. a. Ser igual em
Eqr.ilàtero , adj. ( T . Ueometr. ) valor - ter valor igual.
P u iguaes lados. E q u i v o c a ç s o s. f. oes no plur.
Equilibrar , v. a. P ò r em eqtii- E n g a n o em tomar ou dizer
i.brio. huroa cou*a por outra.
E q u i l í b r i o , s. m. I g u a l d a d e de E q u i v o c a m e n t e , adv. Com equi-
i ezo , q u a n d o o tíai da bala.i- voco , por e q u i v o c a ç a o .
ERE Ü10
Equivocar, v. a. -qnei. T o m a r # Eres em lugar de ES 5. pes-
huma cousa por outra, soa do l u i i c a t i v o do V e r b j
| E q u i v o c a r - s e , v. reil Enganar- Ser.
se tomacdo . ou dizendo hu- E r e i i s m n , s. m. Espécie d e af-
ina cuusa por outra. Parecer- fecto iit< partes nervosas nas
se com outro, uu com outra quaes se excita maior tensão,
cnu«a. uu c r d p i t i n a do seu tecido d e
* Equivoco, adj Qne tem diver- que se segue mais sensibilida-
sas significaç-Ges. Duvidoso, de.
Equoreo adj. Poet. Do mar ai- Eiga-rinlo s. m. Cárcere de ca-
iu, deias de f e r o .
Equnleo s. m. Cavallete de pào E r g u e r , v. a. Levantar o que
para dar tratos. estaca deitado , ou cabido.
Era , s. f. Conipufo de annos. Erguer-se , v. refl. Levantar se
Erário, -. ra 'I heíouro Publico eai pe. Sahir da cama. F i g .
Fig. Thesonro. Elevar-se.
Erebo s. m. ( T. Myrit. ) O E ictomo , s. m. ConstelIaçSo.
Deos do infe no. O inferir). Por outro nome Auriga.
Erecção , s. m -Oes no plural. E r i l a n o , ê. m. C o n s t e d a ç â o rie
Acçfio de levantar se o que es- *»i e-tretlas na parte meridio-
tava inclinado. Fundação , ins- nal do globo,
tituição de Universidade, etc. E r i g i r , v . a . ido ou erecto. L e -
Erector a , ma f. Fim lador , vantar. Elevar. Fundar., crear
Fundadora. Epithéto de hum v. g. Universidades e t c .
músculo na Anatomia. Eril a d j . De c o b r e , de ara-
Erecto, adj. part. irreg. de Eri- me.
fi"*1* Eri.-ipela , s. f. pen. 1. I n c h a ç ã o
Ereita , a. f Treta de qa-> usão inflammada. Outros escrevem
os lutadores, levantando o Erysipela.
ad-eisaiio ao ar para derri- E r i - i p e l a i o s o , adj. [ T„ M e d . ]
hal-n. Q u e j j a r t i c i p a da erisipela.
Eremita, m. f. Que vive no er- Ermida s. f. Igreja pequena.
'"°-. Erroitão , - oa , m. f. .DO plur.
Eremiterio, s. m. Habitação de âes - oa*. Q u e vive no ermo ,
ereniitas. q „ e c u j , j a da e mida.
Eremitico, adj. De e r m o , ou de E r m o s. m. Sitio d e s e r t o , des-
„ «"""da. povoado.
Ere.nitono e. ra. O mesmo qne E r m o adj. S o l i t á r i o , deserto ,
Eremiterio. despovoado.
^eo, adj. üe c o b r e . - d e ara- Eruia s. f. Melhor Hérnia.
me. E r o g a r , v. a. guei. Distribuir
55 ii
ESS
ERR Erriçrar, v . a . Arripiar os Cíibe11M.
da rfVaS
E r r i ç a r se v. refl. Ariripiar.seo
E r o s' ã o -s. ff- oe«« Oes no
n pior,
t N a^ cabello.
M e d i c i n a ^ b e bu-na e ^ E r r o , s. m. Desacerto. Engana
em t o m a r o falso pelo verda-
E
-,l,ç3üa( i o • - - - wAma- deiro : o que he bom pelo que
rolico aoj " he máo.
*"ri°\ ro. Melhor IJerpes.
E r p e s , s. , Co;i1 erro , E r r ô n e o a d j . Que contem erro:
Erralaroente aav. que se desvia da verdade.Er-
a rado,
B^}\cSmTr. - J**1- D « 5 a r r a i - E r r o n i a . s. f. p e n - b . O mesmo
ErTadicativo adj. Q u e a r r a n c a que Erro.
de t o d o . Error s. m. E<*ro. Culpa.
E r v a , e derivados. V. Com H.
E rado, a Ij, part, de Errar. Culpa-
d o . Mulher errada. A que tron E r v a o ç o , s. m. G r ã o . legume.
E r u d i ç ã o , s. f. - Oes uo plur. Sa-
falta , qti*) nao he hone-ta. Pac-
ber . noticia litteraria
ca errada. Diz se da que nao
Eruditamente , adv. Com erudi-
pare t o d o s os a n n o s .
ção. Que coutem erudição.
E r r a n t e , a d j . part. act. de E r -
Erudito, adj, Dotado de erudição
rar. Q u e nao he firme. Vaga-
Que contem erudição,
bundo.
Eru*rinoso,adj. Qne tem ferrugem.
E r r a r , v. n. Vagar , a n d a r vaga-
E r v i l h a , s. f. Nome debtim lea
b u n d o , v. n. e a. Desacertar,
gume.
c o m m e t t e r erro. Fig. Offeuder
Ervilháca , s. f. Herva , que nas-
cabir em falta para com al-
ce nas s e a r a s , e dá humgrSo
g u é m . Desencontrar-se. Neste
oe-rro redondo.
ultimo sentido também be v.
refl. . Ervitbal , s. m. Lugar plantado
E r r a t a , s. f, Apontamento de de ervilhas.
erro d e escritura manuscrita , Ervodo s. m. Medroubeiro.
ou impressa. E s b a b a c a r , v. u. quei. Ficar pa-
E r r á t i c o , a d j . Que não he certo rado o l h a n d o para alguma Cuii-
que não guarda ordem. Na Me- sa como pasmado.
dicina c b a m a o / r - ô r c errática E.-baforido , adj. Melhor Esbo-
a que sobrevem a huma mu- forido. O que mal pode respi-
lher por suppressao do m9us- rar de fadiga , ou pressa no an-
truo. dar.
E r i h m o , a d j . E p d h e t o que na E s b a g a x a d o , a d j . Descobertoalè
M e d i c i n a " d á o aos remédios o seio.
que attrahem a püuita ao lia- Esba-roar , v. a. O mesmo q««
xiz. Desbagoar.
ESB ESfc
B s h a g n l h a r , v. a. O mesmo qne Ê s b ^ r r a c l i a r , v. a Fazer rebert-
tar calcando com os pès oa
Desbagulkar. ,
pizando.
Esbaudadia,*, v. a. ( T. b a i x o )
E b a r r a l t n d a , s. f. E - p a l h a f a t o
Fazer em baudalhos, esfarra-
par. do q*ie estava apitihoado.
Esbaujador o r a , m. f. O que E - b n r r a l h a d o . r o , s. m. O q u e
d e s f a z , e varre o b n n a l h o , oq
esbanja a fazenda , etc.
E s b a n j a r , v. a. Dissipar- estra- varredouro do b t r r a l h o .
gar a fazenda , etc. E b o r r a l h a r , v. a. Desfazer or
Esbarrar v . a . Atirar de encon- borralho. F i g . Destroçar o q u a
tro á parede. V. n. Cahir dan- estava a p i n h a d o .
do grande panoida. Fig. Er- E-braguilbado , adj. Q u e tem
rar , descahir cora despropósi- fralla fora Ia b*-agiidii.
to. Esbranqniçado, adj B r a n c o , d e s -
Esbarrocar-se, v. refl Atirarcom- lavado, exalviçado.
sigo de alto abaixo. E - b r a v e a r , v. n Gritar corn sa-
E-barroodoneiro s. m Sitio nha.
donde he fácil cahir. Despe- Esbravejar , v n. G t i t a r c n m i r a
nhadeiro. coutra alguém.'
Esbarrondar , v. n. Cahir de hum E - b u g a l h a d o , part. de B * b o g a ;
despanhadeiro. Dar com Ím- lhar. Olhos esb tf dí t tos. )i
peto sobre... que re a d ã o à Ü >r do rosto
Esbelto, adj. V Esvelto. com defeito
Esbirro, s. m. O mesmo que Esbugrrihar , v. a. E - m i g t l h a r
Belleguim- eutre os dedos.
Esboçar, v. a. - quei. O mesmo E s b u l h a r - v . a. Desapossar. D e s -
Desembocar. po-jar r o u b a n d o .
Esboçar, v. a. Fazer esboço. E s b u l h o , s. m. A c ç ã o de t o m a r
E i b n ç o , s. m. Bosquejo , pri- huma c o u s a a outrem c o n t r a
meira delineação. sua vontade. Espolio, DespJt\o
Esbofar, v. a. Cansar muito com do inimigo,
trabalho , fadiga etc. Esburacar, v, a,- quei, F a z e r b u -
E-bofar-se, v. refl. Trabalhar mui- racos,
to. E s b u r g a r , v. a, - guei, T i r a r a
Esbofetear, v. a. Dar bofeto- casca, Descarnar o o s s o , o ca-
es. roço,
Esbomhardear , v. a. Atirar bom- E s b u c h a r - v, a, O mesmo qne
bas. Varejar com artilheria. Deslocar,
Esbo.cinar- v. a. Quebrar o la- E s c a b e c h e , s, m, C o n á e r v a d e
vor - ou as feições relevadas. vinagre , e especiaria . F i g , E a -
Baboroar , v. a. Fazer ena po. feite para encobrir defeitos,
ESC
ESC g r à o s para subii , e desôer Eu.
E s c , r i , d a r , r a. D e ^ r e n h a r - o cada de mào. A qne he pnr.
ft
e a b c d o , üe,r,.a.K*U.,r o touea-
l a t i ! , e* feita de madeira co-n
dô Assento raso. deí'i áos.
E - c a b e d o s. m ] ôr os pes. E c a d e a , s. f. pen. br. Hum dos
E s t r a d o p-"a
's. f. 1'°'' P e> * no-
***deste
iScrva raminíios do cacho de uvas*:
E-.cabiosa íed iciotial. outros lhe cbarofio Esgulho,
me e roe
E-cabro.ri ia Ir? f. Desigualda- t a U e z po c o r r u p ç ã o .
<!e da superfície, E s c a d e l a r v. n Começar ador-
E s c a b r o s o ad] Qrie tem a d o s , mir a b r i n d o , e cerrando os o-
e baixo-: que não be liso. Fig. lho-.
A:pe-.od<-* c o n d i ç ã o A. pero ao. E-rcaf*".ler-se, v. refl. [T. baixo ]
ouvido. Dure», sem hanironia, Sahir as escondidas e depres-
foliando do estilo. Difiicilde sa.
tratar de andar. E s c â i b o , s. ro. Troca.
v. n. f T . rústico)* E s c a l a , s, f. Derivado do latim
Escabujar e Debater se , coro scala. T e r m o que tem uso en-
E-cabulhar - pès e roãos para tre os militares , e náuticos nas
sol tar-se de ou- fra-es seguintes. Levar a for-
trem. taleza a escala, para dizer,
Escaçnm*?nte , adv. Com escace- pôr escadas aos muros een-
za Kara» vezes. Muito pou- trar nella a pezar dos defen-
co. sores. Dar escala franca aos
E s c a c e a r , v. n. ( T , nant ) Ir soldados . para dizer, peimit-
l»líaudo ou d i n i n u i n Io v. a. tir qne dem saque à cidade
Dar com escaceza. [ Vo pri- e t c . Fazer escala entre os nau-
ineiro sentido se toroa também ticos , lie tomar porto depus-
figurada.nente. ) sagem Escala na Cosmogra-
E - c a c e z , s. f. e pliía significa a medida nos inap-
E s c a c e z a , s. f F a l t a de libera- pas em legoas , ou milhas.
ddade deuiariada p a r c i m ô - Escalada s. f A c ç ã o de esca-.
nia. lar.
E s c a C h a r , v. a. Separar hum EseaJador , s. m. O qne esca-
mero bra > do o u t r o , pai tir de al- la
to a ba xo. E-e.riamnrcar - v. a. O mesme que .
Escaç,» adj. Iliibsral deroasia-
Escalavrar.
damente p i r c o . Q u e não (ero
E c i a 1 " , v. a. Abrir cortando..
a j u s t a m e d i d a , ou pezo. Pou-
F i g . Escalar muralhas. He pòr
co. Mnito pequeno.
. esca Ias aos muros para subir
E-cada , s. f. Obra de m a d e i r a ,
ou pedia Qps edifícios c-om de- e eutrar etc Escalar peixe
he abril-o pe!a barriga de alto
ESC E .',
s* .-•
v
a baixo pata o salgar. Encarna dirá s f. A c ç ã o de e s -
E-calavradura , s, f. Ferida cu- caroar.
tânea. Esca.nar v. a. T i r a r a e s c a -
Escalavrar v. a. Fazer huma ma.
escalavradura # E - e a n b a r , v. a, T r o c a r .
E s c a l d a d o , , s. m. Instrumento Escarobó s. ro. T r o c a .
de metal para aquecera cama Escámccíiaf, v. a. V C h a m e -
no inveruo. jar.
Escaldadura s. f. Queimadura E-oamel s. ro. Banco de espa-
com a^ua ou lerro quenie. dei ro , em qne aii , p a as espa--
Escaldar, v. a. Queimar com água das. F i g . O que pule.
quenie. Fig, Escarmentar Se- Brkiaimgfero ,"adj. ( T . p o e t ) Q u e
car, esterili-ar. tem • escaroas.
Escale.* s. rtl. E m b a . c ç ã o pe- Escaroinba, s. f. diroin. de E s -
quena que navega á vela e a cama.
remos. E s c a n x n e a , s. f. Herva medi-
E-calelado adj. V. Escarola- cinal
Escarouneado adj. Preparado
do.
com e-caroonea.
Escalfador- s. m. Vaso , em qne
se conserva água quente para E s c a m o s o , adj. Que tem esca-
chà etc. mas.
Escalfar, v. a. Pasmar por .agiia E s c a m o u c h o , s. m. O trabalho d e
qriente. escamar. F i g . T r a b a l h o .
Escalfiirnio,adj. ( T. baixo) Cru- E.-campar v. n. Parar a c h u v a ,
el , de mào coração. estear.
Escalho , s. tn. Casta de peixe. E s c a n a d o , adj. Q u e j à tem p e n -
Escalracho , s. m. Casta de herva nas grandes , que j à uão tem
que nasce entre os mil tios. canos.
E-calvado . adj. Sem ventura * E-cança s. f. O mesroo que
onde não se dà herva. Part. Fortuna. T a n bem se tê uos
de antigos Esqunça.
Escalvar - v. a. Fazer que não E c i n ç a d o , a j j . Feliz b e m s u o -
dè herva nem planta algu- cedido.
ma, edar cabo da que ha nas- E s c a n ç ã o , s. m. Oes no plur.
cida. (J qu° dá o viuhn pata beber
Escama , s. f. A casca partida em nos banquetes ou o reparte.
miúdos de alguns peixes e a- Escauçar. V. Escancear,
nimaes. Fig. Adorno de armas E s c a n c a r a s , peij. br. As E s c a n -
cum feição de escamas. caras , ou à escancara, Publi-
Escamadeira , s. f. A que esca- camente , à vista cie íodos.
ma. E s c a n c a r a r v. a üb-ii u e ,, af .
ESC
E S E s c a n t i l h ã o , s. m. • ões no plur,
e m p . - - f « ' » a » »? d O rtaa portas**-
edartiPo v.. P à o de seis para sete paliiu**
Ecrt
"°eaV r V o vinho para beber com que se mede a distancia
OÍÍ
nh<> , ' de hum bacelo a outro. Mo.
nos ^ a l l * T ' e t ^ ' A b r i r d e meio delo de regular medidas, e
B
T,"£°. a l a r g a r muito. proporções em certas arte.*.
E.oaochàr-se v. refl. S e n t a r - s e De escantilháo como adv.
-, b»e alguma cousa com as Com a maior pressa , ou bre-
pernas rouito separadas huma vidade possível.
<ta outra. Escapar , v. n. Evitar alíum
E - c i n ! al / a r v. a. Cansar es- d a m n o . Livrar , salvar. Ficur
c â n d a l o com palavras etc. Of- l i v r e , salvo. Fu-dr.
f é ò d e r . ' M a l t r a t a r com panca- Escaparate , s. m. Manga de vi-
das e i c . dro , com que se cobre n as
Escândalo s. m. M a o exem- cousas para que não lhej lo-
plo. O densa. quem . e só as .vejão.
E can talo-a mente , adv. Com es- Escapola , s f. Prejro com gan-
cândalo de hnroa maneira es- c h o . ( T. de pedreiro ) O es-
c a n d r i o a. paço que vai des da quinada
E s c a n d a l o s o , adj. Que causa es- ultima pedra do cunhai atè a
cândalo. quina da primeiia. Escala. Em-
E s c a o d e a , S f. OU pório.
E s c a u d i a , s. f. T r i g o , que a- •***• Èscapote , adj pen. br. Livre
tora n uito , e resiste às io- da obrigação.
vetnadas sem apodrecer. Escapula , s. f. Subterfúgio , des-
E s c a n g a l h a r - s e , v. refl. Dar gran- culpa sem fundamento. Traça
des g a r g a l h a d a s de riso. para evitar alguma cousa. So-
jEseãnganhadeira s. f. Espécie l u ç ã o subtil. Razão llbieiva.
d e tabo leiro com fundo de re- Dizemos Dar escapula por
de p a r a escanganhar. Deixar fugir.
E-can^anhar v. a. separar o E s c a p u i a r i o ?. m. He hnma ti-
c a o g a u b o do bago da uva. ra d e pauno que os Religi-
E s c a n h o a r , v. a. Fazer a bar- osos de a l g u m a s ordens tra-
ba segunda ver, , cortando con- zero pendente do pescoço.
tra a raiz do pelo. Escapulir v. u. e
E-canifrado a d j . Que he fão E s c a p u l i r - s e , v . refl. Fugir Es-
ma-üro , que tò tem a p e d e capar das mãos.
sobre òs o.-sos. E s c o q u e s , s. m. pior, [ T . de
Í J s c a n i n h o , s , m. Repartimento D r a z ã o J Q u a d r a d o s como os
IdvretQ de caijíu etc. do x a d r e z .
E s c á r í a , s. í. A costra da ferida.
ESC f.;<?-
E s c a r a b e o . s . m. O mesmo que dam oadas no mar. F i g . E n -
r i c a r a velho, e a r e e i n e n t o nas c-nv^r-acO ••*.
E s c a - a f n n c h a r , v. a. Tirar com E s c a r e b a , s. f. H . o c . n h à o de
as unha* a l f i n e t e , ou cou- escarcha he hum dos canhões
sa semelhan>e. Kemexei o qne do f.eioa ginet*. Geada,
está g u a r d a d o en gaveta Eronrdear v. a. Tirar das se-
etc
- roenteíras o-, cantos e outras
E-caramtiça , s. f. Peleja entre heivas nocivas.
poucos soldados antes que Esoardilho s. m. I n s t r u r - n ^ o
os exércitos dem batalha. para limpar de hervas os jar-
E-icar i n u ç a d o r s. m. O que dins.
escaramuça. E-cardnçador -ora ro. f Qne
E - c a r a m i ç a r v. n. Fa«er es- escatduça.
ctramnças fiscarduçar v. a. Ca.dar a lãa
E c a a p e l a , s. f. Bri»a , em que na carduça.
se a r r a n h ã o os que brigão e E-careado» s. m. Instrumento
puxão pelos cabellos bum ao c>m qne s« embebem as ca-
outro. bȍa"< dos parafusos.
E s c a r a p e l a r v. a. Rrijíar arra- * Escarias , s. f. p\nr.por Ign-
uhando e puxando pelos ca- ária-.
bellos. Esearl.va «. f. A côr subida
E - c a r a p e l a r se v. r"fl. Arrepe- do carme-i n.
lar-se a si próprio Escarmenta , s. f. O mesmo
Esoarapetear v. a. E;cabujar. que Escarmento.
E s c a r a v a l h a d o . adj. [ T . de Ar- Escarmentar v. a. Castigar , ou
t i l h ] Q u e tem esca ra valho*-». reprehender cum rignr. V. n.
Escaiavalho-, s, m. Na Artilheria E m e n d a r - s e , ficar advertido
he a falha l a r g a , e que não para não cahir uo mesmo. Nes-
he funda uo c a n h ã o , te sentido se diz também Es-
Escaiavelbo , s. m. Infecto, carmentar se.
E s c a r ç a , s. f. E n t r e os Alveitares E s c a r m e n t o , s. m. Emenda ou
he a doença , que sobrevem á desenjrano à curta de castigo
p a l i r a do casco do c a v a d o ou dano próprio ou alheio
procedida de pedrinha ou para não cahir oo roesmo.
• cousa igual que lhe e j t r o u a- E s c a r n a ç ã o s, f. -Oes uo plur.
lè á c a r n e . A o ç ã a de escarnar.
E s c a r c e l l a , s. f. B o l ç a de cou- Escarnador , s m. Instrumento
ro com fechadura de mola. par- para escarnar.
te da armadura da ciuta atè E c a r n a r v. a. Descob.ir hum
o joelho. os*o da carne que o veste.
E s c â r c è o , s. m. O levantado Escaruecedor ora ro. f. Que
56
ESC
ESC
e outras especiarias cor» cer-
escarnece. ta feição.
E s c a r n e c e r , v. a. Fazer escar- E s c a r r a n c h a r - s e , v. refl. e
neo. E s c a r r a p a c h u se v. refl. [ T .
Escameeimenlo s. m. O mes- b a i x o ] Abrir muito as pernas.
mo que Escarneo. Escarrapiçado adj. DÜficil de
Escamecivel adj. Digno de es- e n t e n d e r por sua siugularida-
carneo,
d e . N ã o vulgar.
E*carneo s. m. pen. br. Z o m -
e 8e faz d e al E s c a r r a r v. a. . e u. L a n ç a r fo-
baria , mofa q » "
gueu» t»or desprezo. ra com torça o q u e vem à
E c r n i c a d e i r a , s. f. e boeea , co.no escarro sangue
E-caruicador -ora m. f. Q u e e t c .
E s c a r r o , s. m. A saliva supér-
faz escarneo.
flua , que se l a n ç a fora pela
E s t a r n i c a r , v. n. -q'iei baier
boca.
escam^o freqüentemente.
E - c a r n i n h o , adj. Que faz escar- Escarva s. f. N o m e que os c a r -
neo. pinteiros dão áquella parte
Escarninho , s. m. dim. de Es- onde encaixão o* paos q u e e-
carneo. i r e n d ã o . Escarvas no p l u r .
Escarola s. f. Chicorea vice- Costuras das uáos.
Escarvar v. a. Cavar a roda.
E ' c a r o t i c o . a d j , ( T . Med. ) Q u e Escascar v. a. -quei. V D e s -
cascar.
queiroa.
Escarpa , s. f. O declive interi- E s c a s s o , adj. M e l h o r que E s -
or do fosso. caço.
Escarpar , v. a. Dar escarpa , ou E s catelado adj. (T. naut. )
deeüve. F u r a d o na ponta.
Escarpeada , s. f. Pao de rala E s c a t o l a s. f. e
comprido. Escatnla , s. f. Boceta.
Escarpes s. m. plur. C,apatos E s c a v a , s. f. A cova feita es-
de ferro. cavando,
Escarpiro s. m. C a l ç a d o de pon- E s c a v a c a r v. a. -qnei. Tirar
to de mèa , ou de lençaria cavacos d o madeiro fazer-
para c a l ç a r por baixo da mèa. lhe covas.
Escairador s. ro. Vaso onde se Escavar v. a. F a z e r cova á ra-
esca. ra. da do t r o n c o da arvore etc.
E s e a r r a d o r , -ora ro. f. Que es- para ajuntar á g u a .
c a n a muito. E s c a v e c h e , s. m. O mesmo que
Escarramão , s. ro. -iã^sno plur. Escabeche.
Guizado feito de picado de E s c a v e i r a d o , a d j . Q q e tem o ios-
carneiro- toucinho , e cebolla , to muito magro,
Esc EffC
o que lhe convém. Que tem
Escaveirar , v. a. Tirar a car- o e n t e n d i m e n t o Jivre de errosj
ne à caveira, descarnada. Fig. E s c o l a , s. f. Caza onde se en-
Descarnar qualquer osso.
sina. F i g . Disciplina criação.
Eseharoejar. V Chamejar.
Seita.
Esclarecer- v. a. Fazer c l a r o ,
# E-molar , s. m O mesroo que
dissipar as trevas , as sombras,
Estudante, s. ni. Casta de
etc. Fig. lllustrar. v. n. Acla-
rar. peixe
Esclavagem , 8. f. Signa! de es- Escolar adj. De escola clas-
cravidão que se trazia ao pes- sico.
coço. Escolasticamente , adv. Confor-
E-clavina , s. f. A opa que os me o uso das escolas.
romeiros trazem sobre os hom- E c ilastico , adj. De escola , que
bros, e também os captivos pertence às escolas. Que dis-
resgatados. c ite as matérias da F é com
Escoamento , s. m. Acção de argumentos Lógicos , faltan-
pscoarse. do da Theologia.
E*coar, v. a. Fazer escorrer o Escold.ínhar , e derivados , V.
liquido, a pouco e pouco. Esquadrinhar, etc.
Escoar-se, v. refl. Passar insen- E-colha , s. f. A preferencia que
sível mente. Retirar-se fugir damos a huma cousa , ou pes-
occultamente. Escapar com d\- soa a respeito de outra. F i g .
ficuldade. Discernimento, gosto.
Escoas s. f. plur. ("T. uaut. Escolher v a. F a z e r escolha.
Peças , que fortificai» as caver- Separar o baro do mào.
nas , d' avinle a rè , pela par- # E s c o l h e i t o , a d j . por Esco-
te de dentro. lhido.
E-coda , s. f Instrumento de E s c o l h i d a m e n t e . , adv. Com es-
pedreiro , com que alimpão colha.
e ieualão a siipe.tície das pe- Esccrihiromto , s. m. O roesmo
dras. que Escolha.
Escodar , v. a. Entre pedreiros E - c d h o , s. m Penhasco no mar.
he igualar com a esccda. Entre E colio s. m. Annotação breve
çurradores a lizar a pele por para explicar algum t e x t o .
fura , pela flor. C a t a l o g o de nomes , ou de ver-
Escodear - v . a . Tirar a codea. bos,
descascar. E s c i r i m a r , v. a. Arrancar , segar
Escoimado , adj. Livre de coi- o colmo.
ma. Que não incorreo em coi- E s c o l a p e u d r a , s. f. O me«mo
ma. Fig. Livre de c u l p a . d e que Centopeia. Casta de her-
defeito , de tacha Que sabe va , e de peixe.
ôG ii
ESC
FSC leva escopeta.
E s c o l t a , s. f. Guarda de solda- E s c o p o s. ro. Alvo ponto eu
dos , ,.u de navios.
q e se põe a mi: a.
E s c o l t a r , v. a. Fazer- ou dar E - o o p r o , s. m. Instrumento d-,
escol ta. ferro para corrar.
Escoudeallia s. f. •? E s c o r a , s f. Taboa que se
E s c u u d e d o u r o s. us. V E s c o n - sostem c o m e-peque , para sus.
drijo. ter a tetra que se vai desmo-
E-*co'nder v. a. T i r a r da vis- moróiian to. N ' h u m guindaste
ta.; he qualquer dos paos, que
sustentai) o baileo entre as has-
E-cnndidaroente , adv Sem q u e
tes do pau da grua , e a ro-
se veja occultamente.
d a . F i g . Arriroo.
EscondVijo , s m L u g a r - o n d e
E s c o n r , v. a. Soster com esco-
se esconde on está e s c o n d i -
ras. F i g . F a z e r fundamento.
da alguma cou-a. O lugar ma-
T e r fundada a sua esperança.
is secreto.
E neste sentido também he re-
Eseonjuração s. f. • Oes no plur.
flex.
V Ksconjnro.
Esconjurador - o r a , m. f. Q u e E s c o r b u t i c o , adj. Doente de es.
faz esconjuros. c o.buto.
E s c o n j u t a r , v. a. T o m a r j u r a - E s c oibuto s. m. Doença.
m e n t o . Dizer as preces da l- E s c o r ç a r , v. a. ( T de Pint. )
greja para que cesse algum F a z e r escorço.
mal , mandar eom preceito da E s c o r c b a d o r . -ora m. f. Qne
Igreja. escorcha.
E s c o n j u r o s. m. O mesmo que E s c o r c h a r , v a. Despejar. Fig.
Cen furo. Esfolar , tirar a pede.
E s c o n s o , adj. Que não b e b e m Escorcioneira s. f. Herva.
q u a d r a d o . Que não tem os la- E s c o r ç o , s rn. Na pintura he
dos oppostos iguaes. a diminuição do comprimento
# Escontra , prep. em lugar de de hum corpo irregular em
virtude da perspectiva. Figu-
Contra.
ra mais pequena do seu Datu-
E*sconvez, s. ro. V Escouvem.
r.ri
E - c o p e t a , s. f. E s p i u g a r d a cur-
E - c o r d i o , s. rn. Planta qoe uas-
ta.
E s e o p e l a d a , s. f. T i r o de es- ce em sítios huroidos.
copeta. Esooria , s. f A parte grossei-
Escopetaria , s. f. G e n t e arma- r a , que os metaes deixflc»
da de escopetas. q u a n d o se aporão. Fig. Fezes.
E s c o p e t e a r v. a. Atirar com es- A parte mais vil ,fallundo do
copeta. povo. Vileza.
Escopeteiro , s- m. S o l d a d o que
ESC ESC
Escoriar e aerivudos. V. Ex - E-corvar v, a. Deitar pólvora
coriar etc. na escorva.
E s c o . j a r - v. a. e ti. Torcer - E-ioo er - v. a. M a j o a r - feri r
torcer-se , por se , nu estar em Escosi nento , s. f. H e ç â o d e e s -
postura foiçada coser. O effeito ou o darouo
E s c a r n a r - v. a. Ferir com os delia.
cornos diz se dos animaes. Escosiote , s. m. O mesmo que
F i g , T r a t a r com desprezo Ven- Esfusiote
tilar. Escota s. f. Cabo com qne
Escorpião , s. m. -Oes no plur. se alarga, ou aperta a vela pa-
l u - e c t o v e u e n o s o . Signo do ra tomar o vento sulficiente.
Z o d í a c o , Maquina com que E s c o t e . s. m. A quota parte
os antigos atiravSo pedras. com que cada hum concorre
E-corralhas , s. f. plur. Borras p a a a despeza comroum.
de qualquer liquido. Escoteira , s. f. ( T . naut. ) A
Escorregadiço , adj. e peça , onde se fixa a escota.
E s c o r r e g a d i o , adj. pen. 1. Que Escoteiro , adj. O que faz via-
escorrega em que se escor- gem a ligeira sem alforge
rega. nem cousa que o embarace.
E - c o r r e g a d o u r o , s. m. Sitio es- E s c o t i l h a , s. f. ( T . n a u t . ] Es-
corregadio. pécie de alçapão no convez
E s c o r r e g a r , v. n. Resvalar , des- do uavio , por onde se desce
lizar-se. F.scotreiar a língua para a- cobertas.
fig. proferir alguma cousa iu- Escotilhão . s. m. ões uo plur.
consideradaroente. Escotilha, pequena
Escorreito adj. Sem defeito E s c o t o m i a . s t. [ T . M e d . ] Mo-
corpo* ai. vimento desordenado d<»s es-
E s c o r r e r v. a. F a z e r correr o píritos auimaes no cérebro.
liquido. V. u. Correr o liquido. Escova s. ro. Instrumento guar-
C F*. naut. ) v. a. Passar além neeido de sedas de animaes
sem tomar nem avistar porto. para alimpar vestidos etc.
E s c o r r i p i c h a r - v. a. [ T . baixo J Escovar v. a. L'mpar vestidos
Beber ate a ultima gota. etc. com a escova.
E s c o i t i n a d o , adj. ( T . de For- E s c o n ç a r - v a. Tirar do cou-
t. ) G u a r u e c i d o de cortinas. ce ; fig. do seu lugar.
E s c o r v a , s. f. A pólvora para E s c r o n è n s. ro. ult. 1. - ens no
c o m m u u i c a r , o fogo a espin- plur e
g a r d a , e t c . O fogão onde se E s c o u v e s , s. m. ult l . - e z e s n o
deita essa pólvora. plur. ( T . naut. ) B u r a c o na
E s c o r v a l o r - s. m. I n s t r u m e n t o proa da e m b a r c a ç ã o , por on-
com que se escorva. de sahe a amarra.
ESC
FSC Escrivão g o a r d a o as e.-crht.
Eseoviüia s. f. C o r a onde o ras os feitos etc. CotitYur
ourives guarda o lixo. com gavetas e tampa ,scibre
Escov.nha s. f. «liroin. de E s -
que se escreve.
cova. Herva que nasce entre
E s c r i t u r a s. f. A c ç ã o de escre
() , r i o ( , . Aparado, ou corta-
do à escornnha. Diz-se do ca- ver. Auto authentico de cju.il.
bello ÇOfta-do reule. quer c o n t r a t o , feito cumoer.
E»coxar- v . a . Usa-se deste ver- tas solemnidades. Chama-se
Escritura Sagrada , ou Sitma
bo por Alimpar
aos Livros da Biblia.
E s e r a . a r i a s. t. e M u l t i d ã o de
E ciavat.ua , s. f. e-cravos. Escrituração s. f. - ões no plur.
E -cravi lao s. f. Oes no plur. A a c ç ã » de escriturar.
•Cativeiro, o e s t a d o ào que he E s c r i t u r a r , v. a. Escrever com
ordem , c clareza uos livro»
escavo.
de contas de commercio, e
Escravo adj. Capíivo qne e s í à
outros semelhantes.
em escravidão.
E s c r e v e l<»r s. m. M á o escri- Escriturado s. m. O que escri-
tor - máo a u c t o r . tura ; qne tem a sen cargo fa-
E - e r e v e n t e , part. act. de Es- zer a escrituração de huma ca-
crever. Que escreve o que sa de negocio etc. Também
outro d i e t a , ou que traslada se diz do que he versado nas
o que está e s c r i t o , e o ÍAL Sagradas Escrituras.
por modo de vida. Escrivania , s. f. 0 olficio de Es-
E s c r e v e r v. a - escrito. F o r m a r crivão.
letras com penna , e tinta. E s c r i v a n i n h a , s, f. Caixa com
F i g . Compor huma Obra todo o app arelho para escrever.
E - o r i v i p h a r , v. a. F o r m a r as Escrião, m. Ües no plur.
letras mal. Oificial de justiça a, quem
E s c r i b a , s. m. Nome que tinha c iropete e.-cever em algum
e n t r e os J u d e o s o que era Dou Tribunal etc.
for e Interprete da Lei. [ T. Escrofula s. f. O mesmo que
baixo ] Escrivão. ai porca , doença.
E s c r i t a , s. f. O que se escreve. .•rotularia , 8. f. Herva medi-
Escroliit
A figurada letra de qualquer. cinal c o n t a as e ero lulas.
Escrito como snbst. Bilhete. Escrofutoso , a d j . Doente de es-
Composição por escrito, a j . crofulas. Concernente aescio-
part. de Escrever. fulas.
E s c r i t o r , f. m. Auctor de al- E s c r ú p u l o , s. ro. Pez o de 24
guma Obra por -ésepitp. grãos na Medicina.
Escritório 5 s . m . C a s a , onde se Escroto s. m. O bolço em
e s c r e v e : onde o L e t r a d o des- qne a n d ã o os testículos.
pacha : onde o Tabelião o # E s c r u p u l e j a r por escrupulhar.
ESC ESC
E-crnpnlizar , v. o. Fazer, ou roa fv-nhora.
[PT e-crnpulo. E-cudelIa . s. f. Tiüella de p á o .
Escrúpulo, s. m. De*assosego de Escud, liar- v. a. Repartir o c o -
couscienria nasc do de duvi- mer e n tigella.
da sobre a bondade foU a roa- E s c u d e t e . s . f. E s c u d o pequeno
lieia de huma acção , verdade , de qualquer metal em que es-
ou falsidade de huma cousa tão gravadas algumas arma*-
etc. para ornar capa» de livros etc.
Escropnloso , adj. Que tem es- Escude/es cliaroão--*e tan bem
culpido , qne duvida da ver- huma espécie de e.-camas que
dade, ou falsidade de huma tero nos saocos alguroas aves.
cousa. Que faz com cuidado Obra de metal que se i 06
as cousas. Feito com exacti- por fora no lunar das fecia-
dão . e cuidado. Timoratn , d u r a s , o u das argolas. que por
sujeito a escrúpulos. Que cau- outro nome charoão espelh>.
sa escmpuln. E s c u d o , s. m. Arma defensiva
Esciutadc.r, s. m. O que reco. para cobrir o peito contra os
Ide os votos, e examina os golpes de lança , espada etc.
que ha pro , e contra, tnda- e se enfiava no b a ç o esquer-
t-aàtít do qne está uccultu. do , e tinhão pintadas armas
EsCiutar- v. a. Indagar o qne divisas etc. Peça que se pOe
he ccciilto. nos pórticos das e a z a s , dos
E*erutiiiiu, s. f. Cofre, em qoe t e m p l o s , etc. com armas pin-
te recolhem os votus. Acção tadas nelle. P e d a ç o de casca
de recolher os votos. Indaga- com borbulha , que se enxer-
ção de cou.-as secretas , ou ta n ' o n t i a arvore. Moeda d e
oconltas, e difficcis. ouro no tempo de El Rei D.
Escudar, v, a C b r i r , ou de- Manoel. Moeda de F r a n ç a
fender com escudo. Fig. Pro- que vale trez libras , ou fran-
teger , defender. cos. Fig. P r o t e c ç ã o , amparo ,
Escudeirar v. a. Acompanhar defensão.
como escudeiro. %. Eeudrinhar . v. a. por Esqua-
E-cudeiratico, adj. De escudeiro, drinhar.
E-cudeiro , s. m. Pagem que la- E-culpidor, s. m. V. Escultor.
vava o escudo. Criado que a- Esculpir , v. a. Gravar - entalhar.
cniipanbava e servia a a!gu- E s c u l t o r , s, m. Que grava , que
i»*a pessoa rinbre na guei ia. entalha.
Hoje o que serve a huroa pes- E s c u l t u r a , s. f. Arte de gravar,
soa nobie em serviços , que de eutalhar. Obra de escul-
não são os de hum lacaio. O tura.
que acompanha a cavado hu- E s c u r o u , s. f. Bolhas que s§
ESC ESC
formão na água que ferve, on não se ouve bem , faliando
ero que se desfez sabão , e t c . da voz. N a pintura chama-se
Escoria dos metaes. Escuro a parte mais assnm-
Escumadeira . s. f. Instrumento brada. A's escuras, como adv,
para alimpar os líquidos da Se n luz ; e fig. sem saber.
escuma. E s c u - a , s. f. Desculpa. Dispen-
E s c u m a r , v. a. Limpar da escu- sa de a l g u m s e r v i ç o , outra,
ma , tirar a escuma do liqui- balho.
do, v. n. L a u ç a r ou fazer E - c u s a ç ã o , ?, f. Oes no plur.
escuma. A c ç ã o de eseu-ar de deso-
Escumilha s. f. Chumbo miú- brigar.
do para c a ç a r . Certo patino E s c u s a d o , a d j . Desnecessário,
muito fino e ralo. supérfluo. A que não se de-
E-cumoso adj. Q u e faz que ferio , faltando de hum reque-
tem escumas. rimento. Q u e foi preterido no
Ei-cupir , v. a. menos polido que e m p r e g o , posto etc. Eximido
Cuspir. de pagar. Part de Escusar.
Escurameote adv. Com escuri- E s c n s a d o r - s m. O que vai a
dão de huma maneira escura. J u i z o dar motivo de não com-
Escurecedor , - ora , m. f. Q u e parecer quem deria acbar-se
escurece. Que faz vil. presente na au iiencia, e pôde
Escurecer v. a. F a z e r e s c u r o , ser qualquer pessoa.
tirando a luz eocobrindo-a. E s c u s a l a g è , s. f. Antigamente
Offuscar deslumbrar. Deslus- e t a h u m a casta de embarca-
t.ar. F a z e r esquecer. Fazer que ção.
não a p p a r e ç a , v. n. T o r n a r - E s c u a m e n t e , adv. A' parte .
se escuro , e neste sentido sem que os outros oução,em
também he reflexivo. segredo.
E s c u r e z a , s. f. O mesmo e me- E s c u s a r , v. a. N ã o necesritir.
nos usado que Escuridade. N ã o se servir de huma cousa,
Escnridade s. f. e Poupar evitar , v, g, trabalho
E s c u r i d ã o , s. f. ões no plur. a alguém, Dispensar de servi-
F a l t a de luz. F i g . Difficulda- ç o da o b r i g a ç ã o de fazer al-
de de intelligeucia nas pala- gu ma cousa,
vras , etc Difficuldade de ver. Escusar-se , v , refl, Desculpar se,
Negrume. Desobrigar-se com razões de
E curo , adj. Sem luz. Q u e não fazer a l g u m a cousa, Dispen-
he claro. Qne não se enten- sar-se d e , ,
de bem , faltando de algum E s c u s o a d j . Isento de fazeral-
pensamento ,palava etc. Q u a g u m a cousa de obrigação, Sem
ESF ESF
u=o, Apnseni*.do, Por onde nüo tido. Fig. Encerar.
pa-sa gente, De que ninguém Esfatiar , v. a. Fazer em fatias,
se -serve, em pedaços.
Escuta s, f, Acção de escu<ar, Esfera , s. t. Figura perfeitamen-
: Q. H e <A es-uiHimo, Cai. intio te ied, rida e s< li a , onde se
subterrâneo para escutar onde lepreseiitão bs cnícnlos astro-
0 inimigo i>bie n.iiia, ou coii- liou icos , terras mares e t c ,
tt rtv/ip». O espv ç< ( tte !, • i(a e a
Esculador, - ora , m. f. Que es- acçíro abra. gero. F i g . O t e r m o ,
cuta. e li-., it" rio pi,dei , i apacida-
Escutar | v a. Ouvir com mui- de das forças de, t * 0 ' | o , <u
ta npplieàç-fto, Escutar Se: Se do eitendiroeoto. G r a d u a ç ã o .
diz fi-urruniiiiente ..o que lal- Moeda de fttirH no tempo riel-
1 i iimii., baixo , e d', que -e- Rei I). Manoel , e de A ften-
ji,rp só as suas piujirias maxi- so Albuquerque na A ia. P e ç a
i. a , e opiu.ü 's. de ardlheria e n t e os antigos.
E dnixiilaria s. f. Diz-se de Es felicidade, s. f. ( T . Phil ) A
mt.i o rpie he extrau.diuario, q n . i l i l a l e de e-ferio».
e ex'tico. Esíericameute adv. De h u m a
Esdrúxulo , adj. Que tem as du- maneira e-ferica.
as .ylíibas peuultima e ulti- Esférico, a d j . Redondo.
ma breves. Es.eroirie s, ro, [ T , Geom, ]
E-laniiado adj. e Solido uue se considera for-
Esfai nado a i j . Faminto. Fig, mado pela revolução da el-
Cnbiçrrso árido. lipse sobre hum dos seus eixos.
E-lüdamento s. m. Doença pro- E f i n j c e - s. m. [ T , M j t h , ] C e -
cedida de muito t abadio , ou lebre , e fabuloso monstro com
dn immuderado Uso do pra- figura de mulher que propu-
zer venereo. nha enigmas , e decorava os
Esfadar v. a. Cansar muito. que não os explicavão,
•a-Esbuidegnr v. refl. por A fa- E s h n t e r , s, ro, ( T , Anat, ) M ú s -
digar-se. culo que serve de fechar,
Esfarpar , v. a. Na Artilheria Esfogai* , v, a. guei, O p. esmo
he destorcer o n.onão La poo- que Desalfo^ar,
ta para o copar. E s l n h i c a r a s , adi, Q u e ror.lt.ata
Esfarrapado, adj. Que traz o enfeitando a cara, I i . c r a o . o s o ,
vestido roto. Coberto de tia- malvado,
pos. Discurso esfarrapado .o E s | , lador , - c ra , m. f, Q u e es-
que uflo tem ceiiuexao de par- f, Ia,
tes. E s f y l a d u r a , s, f, Acção de es-
Esfarrapar, v. a. R a í g a r o v e s - Itriur, A puite e s í u L u a .
£>7
ESF
ESF E s f r e g a d u r a , s. f. Acçao de t#.
^olagato s, nr ( T ; e ^ fregar.
Esfregalho , s. m. e
l a v r a i , às leis como cada b u m E s f r e g ã o , s. m. Oes no plur.
auer e lhe fa* conta, Instrumento ou consa cum
q u e se esfrega.
fiSr v, a, Tirar a pelle e
fi- os bens , a fortuna , e t c . Esfregar , v. a. Passar muitas ve.
Esfõlavaca , s. m. Cbamfio no zes a i r ã o , ou coro ella algu.
A l e m - T e j o assim ao vento N o - ma cousa pela superficie da
roeste por matar o g a d o . corpo , ou de hum membro pa.
Esfolhada s. f. O trabalho de ra excitar calor alimpar etc,
descamisar o milho. Esfriamento s. ro. Diminuição,
Esfolhador o r a , m. f. Q u e es- ou falta de calor. ( T . de Ah.)
folha. D o e n ç a procedida de se esti.
E s f o l b a r , v. a. Descamisar o mi- rarem os músculos fora do na-
lho. Tirar a folha às arvores. tural.
Esfoünhar , v. a. L i m p a r do p ò , Esfriar, v. a. Diminuir, ou ex-
e das teas de aranha os quar- tinguir o calor. Fig. Tirar o
tos das cazas escusos. fervor , o ardor, v n. Perder o
E s f o r ç a d a m e u t e , adv. Com es- f e r v o r , o a r d o r , a esperança,,
forço. esfriar-se.
E s f o r ç a d o , adj. F o r t e , r o b u s t o , Esf.uochar v . a . O mesmo que
Part. de Esforçar. Desfrunchar.
E s f o r ç a d o r , - ora , ro. f. Q u e es- E s f u s i a d a , s. f. Descarga de Ar-
força. tilheria. Rajada forte de vento.
E s f o r ç a r , v. a. Dar forças. Dar E s f u s i a r , v. a. Soprar rijo , si-,
suímo. Esforçar a voz P r o - bifar , diz se do vento.
nunciar com esforço para ser Esfusiote , s. m. ( T . baixo ) Re-
ouvido melhor, v. o. T o m a r a- prchensão forte , repellão.
nimo. E s g a l g a d o , a d j . Magro, que tem
E s f o r ç a r - s e , v. refl. Animar se. a b a . r i g a pegada ao espinhaço.
Fazer diligencia. Esforçar-se E s g a l h a d o . adj. Que tem mui-
en alguém. Atrever-se fiado tos g a l h o s .
nrile. E s g a l h a r , v. a. V. Desgalhar.
E s f o r ç o , s. m. F o r ç a que se faz Esgalho s. m. O r e u o v o d a a r -
para effeituar °dguma cousa. vore , q u e aiuda uâo he ramo
Fortaleza de a n i m o valor. A perfeito. P e d a ç o que ficou uo
cousa com que se esforça. ramo , vara , ou tronco ao po
E s i e g a , s. f. ( T . baixo ) V. dar. Ramificações dos cornos
Coca. do v e a d o .
Etsíregação , s. f. Oes uo plur. e E s g a l r a c h o , s. m. V. Escalracbo.
E-3G ESG
Eseanar- v. a. Apertar asi faü- perto. Desviar-se delle pnrC.iti-
çes ,estranznlar. Estar esga- sa do vento. v. il. Apartar-se
nado á sede - com fome. Ter da conservai Ir ter a algum
moita sede, ou fome. porto esgarrado Neste senti-
Esgauiçar-se , v. refl. Levantar do também se usa refl. e no
com tom agudo a voz o cao fig. Apartar-se do dever.
que está ganindo. Também se Esgarafuochar e
Esgarafunhar e
usa no fi?.
EsgarabulhSo, s. m. - Oes no plur. Esgaravunhar - v. a ( T. baixos)
Diz-se dopicão , que esgara- V. Esgaravatar.
bulha. Fig. Inquieto. Esgorjar , v. n. Desejar anciosa-
Esgarabulbar , v. o. Andar aos mente.
saltos , diz-se do piío. Fig. Esgotar, v. a. Exhaurir. Fig.
NSo estar quieto. [ T. bai- Levar tudo. Consumir v. n.
xo **. Não dar nada j à , fadando de
Esgaravatador , s. m. Instrumen- minas , etc. Secar-se , fadan-
to de esgaravatar os dentes , do de fontes , rios , etc
ou os ouvidos. Esgrafiado . adj ( T. de Pintor)
Esgaravatador , - ora , adj. Que Diz-se da pintura , qne se faz
esgaravata. na parede levantando a cal fi-
E-tgaravatar , v. a. Apartara ter- na com hum ponteiro para mos-
ra com os pès , diz se da gal- trar o delineameuto delia na
linha ou gaito. Tirar com o cal preta.
esgaravatador o que está en- Esgrima, s. f. Arte de jogar a
tre os deutes.Mexer , e cocar espada.
com os dedos o nariz a ore- Esgrimar. v. a. V Esgrimir.
lha, a ferida , etc. Fig- Bus- Esgrimidor , s m. Que esgrime.
car . examinar. Esgrimir v. a. Jogar a espada.
Esgaravatil , s. m. Instrumento Fig Haver-se com destreza.
com que o matciueiro abre a Esgrouviado,adj. A l t o , e magro.
madeira. # Esguardar, v. n. Attender,
Esgares, s. m. plur. Acenos , ter respeito , cautela , conside-
gestos de namorados. Gestos rar.
de escarneo, Gestos rediculos. # Esguardo , s. m. Cuidado, res-
Esgarrão, s. m. - 6es no pior. Jo- guardo , cautela.
go, por otttro nome , Arrebur- Esgueirar, v. ~. Tirar com des-
\inho. adj. Tempo contrario treza.
muito forte , que faz esgarrar Esgueirar-se, v. refl. Desviar-se.
o« navios. Retirar-se sem ser sentido.
E-garrar , v. a Apartar da con- Esguelha. Como adv. D'esgue-
serva , e esteira Esgarrar o lha , he o mesmo que dizer de
67 ii
ESM ESM
i l h a r g á , por lmm l a d o , n?o Esitialtfld*or • s n». O qne faz
ero cheio. obras de e s m a l t e
Esguelhadet, adv P o d o , o n d a - Es n a d a r , v. a. C ibri>- cati e<.
do dr- i l b a r g i , a» so-layo. malte. Fi-r Ornar de v.uia-
E s g u i ã o , s. ro. - Oes uo plur. cates. Adornar.
Lençaria fina. Esmalte** s. m. Corooosiçã*) fei.
E s g u i c h a r , v a F a z e r sahir o ta de vi tro calcinado , e outro-
liquido com força. Molhar ai- i n g r e d i e n t e s , coro que se eu-
guem c"»n água solta o >r es- bre.n ob as de o u r o , pr-nla,
guicho. v. n Sahir o liquido e outros met-.es ao f.,go para
com f o r ç a , coro iropeto. - affor.mosea'-is. F i e . Cor vari-
E s g u i c h o , s. ro. C a n u d o e-t<ei- a l a , e lostrosa, A substancia
io , por o n l e a água iepre-a alva <|ne o b r e os den,e«. A-
da salte coro i npeio. T o m o d T U » . Casta de tinta az r i , de
d'agua d e l e a d o . q e se servem os pintn.re-.
E s g u i o , adj. Comprido , estreito. E*smart, v a. J u l g a r do numer-j,
E s g u n c h o , s. m. Instrumento de on qoaotida.de por esii nativa.
pào para a g u a r us barcos pnr Conjecturar.
fora. Esroar.i ; I ». s. m O mesmo que
E s l a b ã o , s. m - Ges no plur. He Esmeralda.
huro tumor que vem á j u n t a E**marellido , adj. Qua t i r a a c ò r
dos -joelhos da besta A z a , ou a nar<rila.
(.'.-incho da c a d e a d e g m a v a t o . E - mediar , v. a. Ferir com pan-
Eslavão . s. m. O me-uio q3e cada.
Eslabão. Esroerad.amente, adv. Cora es-
E s ! a ! r o a r , v. a Limpar a vi- roero.
nha dos botões , gomos , ou E s m e r a d o , adj. Perfeito. Dislinc-
ramos. t»- Pa t. de Esmera.- se
E s l a g a t t a r , v. a. Li npar da la- E s m e r a l d a , s. I. Pedra preciosa
gar!a , on p HgS0i verde
E s m a d r i g a d o , a Ij. Perdi !o do re- E s m e r a r - s e , v. reli. Pòr todo o
banho. c o i b i d o e n fazei hu ma c<m«íi,
E - r o a t r a r , v. a. - guei. Faz-***r re- E treinar se. Di-tinguir se.
bentar p i / . a n d o , a ; . c i a n d o . . E - m r o i l , s. m. Pedra escura ,o
Esmaiar , v. a. O mesmo que are i fina , que serve de cortar,
Desmaiar , mais lixado. è p-li'* vidros , p e d r a r i a , etc.
# E s m a l h a r , v. a. Des a/.er as P e ç a de artilheria a n i g a .
malhas da armadura a poder . E«merilhação , s. f. - Oes nu plur.
de golpes. A c ç ã o de esroeiilhar.
Esmalroa I », a ! j . ( T . b a i x o ) E«me.il!.ão , S. m. - O-s no plur.
F i o u x o , .noite. Ave d e rapina. Espingarda
ESM ESP
comprida, que leva m u d a carga. esmolas , que nutrem m a n i a
T. augn. de Esmeril peça de dar. adj. Que fa/*, esmolas,
artilheria. Esmondar v a. Mondar lin-
Es.nerilhar v. a. Polir , cortar par da casca.
coro esmeril. T.»na-se ttrobem E s norecer, v. n. Desfaleo^r. P e r -
v n l g a r t i e n i e por bu-car com der o animo . os se-atidos Es-
c u i d a d o huma cou-a entre morecerpor alguém. Ter-lhe
muitas. grande amor.
Esmeril bar sp v . refl, Esmerar E-moroeimento , s. rn. O estado
se no aceio. do desfriecido do que perdeu
E s m e r o s. m. Cuida Io em es- o animo.
tremar se no que se faz; pri- Esmoutar v. a. C >rtar o mato
m o r e m fazer hu na obra per- de sorte que não fique rente,
feita. E s m u r r a ç a r , v. a Cortar o mur-
E s m i g a l h a r , v. a. F a z e r em mi- rão à \ è i a , etc. e-p<**vitar.
galhas. E-aioear v. a. - quei. Quebrar o
E s m i o l a r , v. a. T.rar o miolo. membro do c o r p o , o ra.no da
E s m i u ç a r , v. a Fazer em par- arvore.
tes miúdas. Fig. Perguntai , #E*nr»ga , s. f. por Sjaarngi.
p o n d e r a r , examiuar . narrar nu- Esofag » . s. m. O canal par ou-
u d a neuie pelo roe'ior. de a comida ptssa ao esioma-
Es numçar v a. O mesmo que go.
Esmiuçar. E - p a ç a r v. a. D ir espaço. E s -
E s m o s. m. O r ç a m e n t o esti- tender o t-rmu de hu n esta-
mativa. A esmo. como adv. do. Fig. Prolongar, d ^ n o r a r .
Sem fundamento sem ce feza, E s p a c i o s o , adj V E - p a j o - o .
pelo maior. Na musica, cantar Espaço , m Ext o n-ft> etiire
a esmo he cantar sem ius- dois termos. F i í . T e m p o . ATa
t r u m e n t o que acompanha. Typogrnfia he a peça c o n que
E s moer - v. a. Triturar. Diferir, o c oropo-itor aparta as palavras.
Esmola , s. f. ü que se dà ao De espaço como adv De va-
n°cessitado. gar. A espaços De tempos a
Esmolar v. a Dar esmolas. t e m p o s : de d i t a n c i a em d i s .
Esmolaria . .s. f. O olficio de es- tancia. Espaços nu VI isica são
rooler. Q i a l i d a l e de ser esmo- os branco» entre linha e lirfha.
lèr. C a z t ou s i t i o , onde se E - p a ç o - a m e u t e - adv. E m lugar
repartem esmolas. amplo.
Eemotei.ro. s. m. O que pede, e E s p a ç o s o , adj. Q u e tem muita
rec be esmolas para o - C o n - extensão,
vento. E s p a d a , s.f. Arma defensiva , e
E s m o l a r , s. m. Ò qua distribua oííeasiva. Espada preta , he
RSP
ÈSSf»
E s p a d e l a , s. f. Instrumento fo
à qne não tem p o n ' a , ou h e
m a d e i r a para espa lar o liith()#
embolada para não ferir , e ser-
R e m o , q u e serve de leroe^
ve para ã o r e n l e r a e-gr.ma.
Espada branca he a que tem azUr r aclias no Douro.
ponta. Na plural he hum uai- E s p a d e l a r - v. a. Estomentar ti
pe no j o g o das cartas. linho com espadela.
Espadachim s. ro. O q u e togo E - p a d i l h a i s. f. N o jogo do vol.
tira pela espada. F i g . O q u e tarete , e o u t r o s , be o az de
sempre anda a brigar. espadas.
E s p a d a d o r - s m. T a b o a Com E s p a d i m , s. m. Arma usual,ci».
feição de meia lua , e serve mo huroa espada pequena, Ha.
para se firmar a mSo com 0 rete. M o e d a que em Portugal
l i n h o , que se quer espadar. valia três tostões : havia outra
E s p a d a n a , s. f. He huroa her- de cobre prateada, e valia qua-
va que tem folhas parecidas tro reis. Casta de peixe.
com a folha da e-pada. Fal- Espadioha , s. f. dim. de Espada.
tando d'água, on qualquer P e ç a de que antigamente uza-
liquido he o c h o r r o que re- vão no toucado as mulheres,
benta com Ímpeto dos repu- com failio de espada.
chos , etc. T a m b é m se diz Es- Espadoa , s. f. Melhor que
partanas de fogo , e se toma E s p a d u a , s. f. O osso do b-um-
pelas l a b a r e d a s , e de peixe, bro , onde encaixa o do braço.
pelas barbatanas. Ponlm de es- F i g . Hombro.
padand entre conserveiros Espairecer , v. n. V. Esparecer.
be q u a n t o ao cahir A calda E s p a l d a s. f. V. Espadoa. [ T.
forma huma fita. de Fort. ) Orelb&o com figu-
E s p a d a n a r , v. a. Cobrir o c h ã o ra, quadrada. Encosto da ca-
com folhas d e espadanas ou deira.
espalhadas por elle. E s p a l d ã o , s. m. ões no plur.
E s p a d a r , v. a. O mesmo que Na Forlificaçcío sSo os lados
Espadelar. da b a t e r i a , que tolhem o ini-
E s p a d a r t e , s. m. Peixe g r a n d e migo de vel a ao revez.
a r m a d o de huma como trom- Espaltar s. m. Armadura de
b a o s s e i c o m d e n t e s muito a forro , que cobria as costas.
g u d o s , e briga com a balea.. E n c o s t o da cadeira pordetraz.
E-padaúdo a d j . pen. I. Largo A parte do docel por detraz.
da« espadnas. P a r e c e que m e - E s p a l d e a r - v. a. Abater o cami-
lhor he Espaduado. nho , que a embarcação tem
E s p a d e i r o s. m. O que faz es- vingado. N ã o deixar o nario
padas. vingar q u a n t o camioho podia
ESP ESP
vingar. Fazei-o descahir do ru- perfieie chata. Part. de
mo. E s p a l m a r - v. a. Fazer plano.
Espaldeira, s. f. O panno que ca- L i m p a r dos limos faltando
he por defraz do encosto da do navio. Tirar com o p u x a
cadeiia. vante a p a i ' e inferior do cas-
Espirideirada, s. I. Pancada cem co , Jaluindo de cavallas.
a espada de prancha pran- Entre certeiros A planar a
chada. ceia , e a p l i c a d a à vela.
Espaldeta , s. f. No jogo da ar- E s p a d o s. m. Na Pintura
gola dar ou fazer espaldeta, Côr escura transparente , que •
se diz do cavalleiro que afaz ie d á nos escuros dos encar-
voltar a bum lado , daDdo-lbe nados depois de enxuta a
de esguelha, No marejo he pintura.
torcer o corpo na sella, DÔO Espanar - v. a. Siicudir o pò com
trazer os hi n bros com igual- peDuacho , etc.
dade. Espanascar V- E s p a n a r . F i g .
E.-palhadamente . adv. Aqui a- Limpar huma Cida«te , ou P i o -
cotá dispersjamente. vincia de g t n t e baixa, que vem
Espalhado , adj. Espalhado, diz- servir.
se da água que tem pouco fun- E s p a n c a r , v. a. q*cei. Dar pan-
do espraiada. Cidade espa- c a d a s . F i g . Espancar o mar
lhada he aquella , cujos edi- he remar inutilmeute , c r u z a r
fícios não estão conchegados. inutilmente.
Part. de Espalhar. E s p a u h o l e t a , s. f. A n t i g a m e n t e
E-palhador , - ora , m. f. Que es- era h u m a moda q u e se toca-
palha. va na viola.
Espalhadonra , s. f. Instrumento E s p a n t a d i ç o , adj Q u e facilmen-
de espalhar a palha. te se espanta. F i g . A risco.
Espalhaiato , s. n». E*prcie de Espantalho , s. m. He a 6gora ,
cfiiihão antigameuie. Fig. De- que se pOe nas arvoies para
sordem , conlusfio. espantar os pássaros. F i g . Q u e
EspRlhagar, v a. guei. Entre mette medo.
rústicos , Tirar a palha do pão E s p a n t a l o b o s , s. m. Herva , c h a -
com os forcados. mada em latim Colutea.
Espalhameufo s. m. A c ç S o d e E s p a n t a r , v. a. Causar espanto.
espalhar. F a z e r fugir de medo.
Espalhar, v, a. Derramar o que Esp&nlar-se, v. lefl. P e r t u t b a r -
estava amontoado. Fig. Divul- se com m e d o . Maravilhar-se.
gar. Espalhar o bofe, fig. Espantavel adj. O mesmo que
Alegrar-se. Espantoso.
Espalmado, adj. Que tem 8 su- E s p a n t o , s. m. Assombro c o m
ESP
ESP- Esoarreirado part. de Esparre-
i n q u i e t a ç ã o , e a l t e r a ç ã o dos gar. Como subst. Guizado de
sentidos por causa não espe- l.ervas.
r a d a , ou que causa susto A<1-
Esparregar v. a - guei. Guizar
n.iiação de cousa u„va ou
hervas depois de cozidas,pi.
E Í S n e n , e , a d , D e h U , a c a d a s , e espremidas
maneira que espanta Esparrella s. f. Armadilhapa-
Espantosissiroo , adj. sup de ra apanhar pássaros. Fig. Eu-
Espantoso , adj. Q j e pOe em es- gano , logração.
p a n t o , q n e causa e s p a n t o . E s p a r r i n h a r , v. a. Espargir em
E s p a r a v a o . s^ m. - ões no plur. roda.
T u m o r na curva do c a v a d o , Esparsa , s. f. Composição em
procedido de humor que vem ver-os de seis sylabas
a tornar-se ósseo com o tem- E s p a r s o , part. irreg. de Espar-
po. Esparavao de rendimen- gir. F i g Avulso.
to ou de garaeansuelo se Espartal , s. m. Terra plantada
diz do q u e offeude os múscu- de espartos.
los , e he interior. Espaiteiro s" m. O que faz o-
E s p a r a v e l , s. m. T o l d o d e pau- bras de esparto.
no , ou tábuas sobre as ten- E - p a r t e u b a s , s. f. plur. Calça-
dedeiras. T a m b é m se diz da do feito d e esparto com fei-
franja , ou folhòes do c h a p e o ç ã o de alpargate
d e sol. E s p a r t i l h a r , v. a. Apertar cora
E s p a r c e l a d o , a d j . O n d e ha par- o espartilho.
cel. N a a g r i c u l t u r a se charoa Espartilho , s. m. Collete de mu-
esparcelada a terra que he Iber feito d e barbas de balea
rasa. e n t r e o forro , e a peça.
E s p a r e c e r , v. n. Passear diver- Espar tir , v. a. O roesmo que
tindo-se. Despartir.
E s p a r g i m e n t o s. m. O mesmo E s p a r t o s, m. Espécie de juo-
q u e d e r r a m a m e n t o . Diz-se dos co , d e q u e se fazem cordas,
líquidos e também das cou- ceirOes c a p a c h o s , etc.
sas que estavão j u n t a s , e do Esparzimeoto s. m. e
g a d o arrebanhado. Esparzir , v. a. V Espargimen-
Espargir v a. ido, ou esparso. to e Espargir , mellior or-
D e n a m a r , e-palhar. tbograGa.
E s p a r g o s. ro. Casta de horta- E s n a s m a r , v. a. Causar espas-
liça. mo.
E s p a r r a g ã o s. m. Oes no plur. E s p a s m a r - f e , v. a. Estar emes*
He huroa casta de seda , com pasmo.
qr.e se torrão vestidos. Espa*mo . s. m , A c ç ã o forç
E5P
ESP
Irregular , viuleuta , é doloro- especificação.
sa das fibras motrizes. Especificar , v. a. qüei. f 7*.
Espasnodico, adj. Acommpanha*- Phit. ) Constituir a qualidade
especifica. F i g . Declarar com
do de espasmo.
d i s t i n c ç ã o , individualmente
Espasmologia, s. f. Parte da
Especifico, adj. ( T. Phil. ) Q u e
Medicina que trata dos es-
constitue a espécie. Próprio ,
pasmos.
particular. Na Medicina se
E s p a t o , s, m. Pedra com folhe-
diz do remédio reconhecido
tas que se acha a miúdo nas
por multiplicada experiência
ninas.
como mais próprio para cu-
E s p á t u l a , s. f. ( T. Pharm )
rar efficazmente huma d o e n ç a
Instrumento de mexer, e tirar
determinada.
uoguentos.
Especiosidade , «. f. F o r m o s u r a .
Espav<uecidn,adj O mesmo que
Espavorido , part de Appareoeia enganosa.
Es|>.*ii*i-rir- v.a. ido ou espa- E s p e c i o s o , adj. Q u e tem a p p a -
vorecidn. Causar pavor, en- rencia de verdade.
cher de pavor. Esper-coçar , v. a. C a v a r desvi-
Especia s. f. V, Especiaria. ado da vide ou enxerto . que
E*pec?al, adj. Que he próprio se mette para se cobrir.
da espécie. Particular. Excel- E s p e c t a c u l o . s. m. O que se e x -
lente. põe à vista para mover o a-
f Especialidade , s. f. Qualidade de nimo. Successo notável digno
ser e.sp"cial. de v e r - s e , ou que se vio.
! Especializar , v. a. Dotar de qua- E s p e c t a d o r , - ora m f. Q u e as-
lidade esprci.ri. Paiticulanzar. siste ao e-pectaculo.
i E.-pecialmPule , adv. Com espe- Especfalbm , s. f Esperança de
s cialnlade pariienlarrnente. s u c c e d e r em algum beneficio
Especiaria s. f. Qaalquer d ro- por morte do beneficiado E s -
ca , que serve tara adubar. perança de qualquer dádiva ,
•i Espécie , s. f. Entre os Phi- mercê favor.
i losephes , he a classe que E s p e c t r o , s. m. O mesmo q u e
participa imuiediatamente d o phantasma.
• gênero , de que s-e compO •. E s p e c u l a ç ã o , s. f. ões no plur.
d Modo , sorte. Fig. Noticia. E x a r o e , e eouteroplaçâo de a l -
Idèa. g e m a cousa. O p e i a ç ã o com»
- Espeeiebo , s. m. O que vende naercial , c u p fim he exami-
especias. nar o lucro que se p ô d e tirar
Ií Especificação , s. f. - ões no plur. de liuroa eropreza.
Acção de e-ppcificar E s p e c u l a d o r , - ora , m. f. O que
í Específicadaiüente adv, Com especula.
56
ESP
ESP * Esperneado , adj. ( T.bah-*.)!*..
E-roecnlar- v. a. Ex-i-r.?n!»r - *«**- leitado com sobeja eu»iosvda.
temptar pars s,ber , e achar òe. A t i l a d o .
huroa c u s a . U I M * 0 l £ J '" Espeoifre , s. f. J o g o de cirt»-,
Z ar. No C«M*. Fazer especuid- è n que s e dão nove cartas ni
p i r c e i r o , e o dois de pâos h;
Especutaria, i ^ ^ f £ a maior.
peotiva que trata dos, .a.os
E-spe.fie , s. m. Instrumento de
reãexos. • . . pào , que serve para mover pe.
Especulativo adj. Qoe. consiste zos. P á o . com qu» se susten.
na especulação e c o n t e m p l a - ta alguma DOusfl para não ca.
ção do e n t e n d i m e n t o : theore- hjr Fig. A n i m o . Re nedio pa-
tico : que especnla , que in- ra conservar a sande.
quire. E-roera , s. f. A c ç ã o de e-perar.
E s p e c u l o s. m, I n s t r u m e n t o de Demora, Fig. Sitio onde se es-
cirurgia uara alar-rar. pera alguém,.
E s p 3 d a ç . , r , v. a. V Despeda- E - p e r a n ç a , s, f, O desejo com
çar. que se espera ai;; um ben com
Espedir v. a. V. E x p e d i r , e a confiança de con*spguil-o.
Despedir.
E s p e r a n ç a r , v. a. Dar e-perau,
E s p e l h a r s e , v. reíL Ver-se ao
espedio. ü e v e r - s e em a l g u m a ça*.
cousa. E s p e r a n ç a r - s e , v. refl. Pòr i es.
E - p e l h o s. m. Vidro com a ç o , peratiça em alg.nem.
" ou. aço- muita) polido , metri- E s p e r a r - T e r esperança. Estar
do ero caxilho, q n e represen- à esperar.
ta os objectos q u a n d o s e lhe E - p e r d i ç a r , e derivados. V.com
p õ e p o r ' d i a u t e . O b * a no f.ou- Des...
tispicio da lirreja de q u a d r a - E s p e r ^ c e r - v, a. por Perecer,
dos de pedr.,ria, ou de círcu- E s p e r j u r a r , v, n. Jurar falso,
los ero que estão vidraças. Pe- E s p e r m a , s, m, A substanciase-
ça de melai que e-.b.re a par- minal dos animaes,
t e oppo-ta à f e c h a d u i a - e t c . E - p e r r o a c e t e . s, ro. Substancia
Ó b i e c t o (pie serve de d o c u - branca , e solida , com ii-pec-
mento moral. F i g . E x e m p l a r , to e g o s t o de ceia muito al-
Modelo. va de tecido, roenos compac-
E - p e l n i c » , s, f. Termo latino, to , e disposta por e-camas,
que significa caverna , ou c o - que se tira d o cérebro da ba.
va no m o n t e . leu , e p ô d e ser que dos m
E s p e n d a , s. f. A parto da seda, troa peixes g r a n d e s ,
sobre que assenta a caxa da Espermatieo a d j , Pertencente
perna. ao esperma,
E P ESÍ»
E^pernegar v, a,-guei, Agitar Espetada . s. f. Foro com espe-
eom força a? pernas. to. Et fia. a d e c a i o e peixes,
E-ner(ador , v. a. O mesmo qoe etc. e u espeto. P o i ç ã o d e car-
Despertador. ne mettida ero espeto para a s -
Espertadura , s. f. A divisão do sar.
cabello no alto da cabeça,-e Espetão , s ro. Oes. no plur. En-
pelo meio em íórma de rego. tre os fundidores be o feiro
A pai lamento entre as sombraft- coro q i e trifio o cadinho d a
forja.
celhas.
E s p e a r , v. a. Et)6ar no e-pe-
Espertamente , adv. Com esper- to. Eropalar.
teza. Espeto , s. mj I n s t r u m e n t o pon-
Espertar v. a no pret. - a d o , fagndo , e n que »e euíia o que
ou esperto. O mesmo que Des se quer assar.
pertar. Fig. A vivar. Estimular. E s p e z i n h a d o , a tj. D e s p r e z a d o
Entre carpinteiros Endirei- de todos : part. de
tar , faltando de huma luboa. Espezinhar - v. a. C,ujar de pez.
Espertàr-se, v.a. O b a r com vi- Vulg. D e s p r e z i r , maltratar.
ve za. E s p h a c e l o , s. ro. P o d r i d ã o d e
Esperteza, si f. Vireza em obrar, algum membro mortiticado.
e perceber , para urjo ser eu- E phera, Esphinge E-pbrocter.
ganado. Melhor que Esfera etc.
Esperto, adj. part. irreg. de Es- Espiiirena , s. fi Peixe.
pertar. O mesmo que Desper- E - p i a , m. f. Q u e anda espian-
to. Fig. Vivo ,1» engenho , ae- do. O que vai adiante do exer-
tiv<* ; diligente ero fazer as fcito para espiar, s. f. Corda
cuusas. Esperto fadando de preza em ferra para amarrar
huma t a b o a , he a que se en- embarcações. Conta que se a-
direitou. ta nu e x t r e m i d a d e de hum mas-
E-pesíameote. adv. Conden^a- tro a prumo , e vero prender
damente bastamente. a outra parte para que o ven-
Espessar, v. a. Fazer denso , to não o lance ero terra. No
espesso. plur. Cabos do cabresfante .
Esi essirtfio , s. f. - Ces no plur. coro que se lauçõo as f**ào3
A qualidade de espesso. ao mar.
Espesso adj Coudensado. Den- E s p i a r - v. n. Ob erva*- o que ou-
so , basto. Que tem muitos ra- tiem faz sem S'T d,'lie visto,
ivais faltando da arvore. ou t-em o dar 44 P:I'I-mlor. Es-
E sper-Miia , s. f. IJDÍAO eu a- tar à espicita para faz»r a!-
jnntamento de muitas arvores, (;iin*.a cctisa. Acabai de fiar
etc. Malta sem grandes aber- faliundo da roca u l.i-',o que
tas. Fig. Grande u-uu e « j u o i o .
5S ii
ESP
ESP dos c a n t o s d a madeiradoste-
está nella. lhados.
Espicaçar v. a. Ferir com o bi-
E s p i g a r , v. a. guei. Deitar t>8.
c o . E s b u r a c a r picando com
piga. Deitar semente. Fig, Crês.
iustruroento de ponta.
cer.
E s p i c a u a r d o , s. ro. Espécie de
E s p i g u i l h a , s. f. R e n d a , ou ga,
n a r d o , droga que vem da S y -
Jão muito estreito.
ri a.
Espinafre , s. m. Hortaliça.
E-picha s. f. Diz-se d e h u m a
E s p i n ç a r , v. a. Eimpar da her-
porção de sardiuhas enfiadas
va , fatiando de marinhas.
pela guelra para cural-as ao
Espinela - s. f. Espécie de rnbim.
fumo , e assim de camarões ,
Certa composição de dez vet-
etc. ( T . b a i x o )
sos.
E-pichar v. a. Enfiar sardiuhas
Espineta , s. m. Cravo pequem»,
etc. para secai as ao fumeiro.
instrumento musico de cor-
Furar faltando de huma pi-
das.
pa.
Espicho s. m. P á o , q u e tapa E s p i n g a r d a , s. f. Arma de f,»-
a torneira do barril. V u l g a r -
mente se diz de hum homem E s p i n g a r d a d a , s. f. Tiro de es-
rouito magro , q u e he hum es- pingarda.
picho. E s p i u g a r d s o . s. m. - Oes no plur.
E s p i g a , s. f. A parte , a que es- E s p i n g a r d a muito grande.
tão pegados e a p i n h a d o s os E s p i u g a . d a r i a , s. f, tlomensar-
grãos de trigo , de milho e t c . roados de Espingarda,
A extiemidade aguçada de E p i n g a r d e a r v, n, Atirar à es.
hum páo etc. para entrar n h ' pingarda, v, a, Ferir ou ma-
um buraco. A p o r ç ã o de qual- tar à espingarda,
quer instrumento , que se e m - Espingardeira s, t, Aberta pa-
bebe no cabo. Na unha he a .a disparar espingardas,
pellicula que se separa da ra- E s p i n g a r d e i r o , s m, O que faz
iz d e l i a , e causa às vezes dor. e-pingardas, Armado de espin-
* Espiga da Pirgem. Na As- garda,
troiioroia he o nome de huma E s p i n h a , s, f, Osso agndo do
estre|la fixa. peixe, Borbulha que vem ao
E s p i g a d o , adj part. de Espigar. rosto, Entre Fundidores he
Adulto descido. o instrumento coro que se faz
E-pigão s. rn. Espiga de ferro, o furo , ou buraco , por onde
ou de madeira que se embebe ha de passar o m e t a l , que se
na terra etc. A parte superd quer vazar, F i g . Moléstia. Cui-
or de hum monte e t c . Entre dado que aflige, Drificuldade*.
carpinteiros he o páo que sahe Oífeusa recebida,
ESP
ES?
Espinhaço s.m. Na Anatomia Esp.que . s. m. Espiga do nar-
Espinhaço do dorso. He hu- do.
ma enfiada de ossos articula- Espira s. f. Einha , que vai su-
d o s , e unidos , a que chamflo bindo em círculos como as ros-
vertebras . onde prendem as cas de hum p a r a l i s o .
cistellas no dorso. Cordlihei- Espiraculo , s ro. R e s p i r a d c u r o ,
ia de moutps. que dà sahida ao ar.
Espinhado, adj. part. de Espi- E - p i r a l , adj. Da feição de es-
nhar. Fig. Sentido , offendido, pira.
agast ido. E s p i i a n t e . part act. de e pirar.
Espinhal s, m. Campo de es- Espirar- v. a. L a n ç a r o ar do
pínheiros. adj. Da espinha de bofe pela boca. Morrer.
dorso. Espiritado , adj. Euderooninha-
Espinhar, v. a. Picar- diz-se do.
do espinho, ou espinha. Fig. Espiritar v. a. Inspirar.
Ferir. Espirito , s. m. S o p . o . A p o r ç ã o
Espinh*,r-se , v. refi. F e r i r s e mais subtil que se extrahe chi-
cum espinho, ou espinha Fig. micaroente dos corpos. A ai roa,
A gastar se. Dí,r mostras de sen- substar c a simples espirita 1.
do com altivez, desprezo. F i g . V igor . eneigia. Substan-
Eqjinheiro s. m. P l a n t a , qne cia subtil. Disposição d'ulroa.
lança espinhos. Espinheiro Espirito áureo. Certo medi-
alimr. Espécie de cardo. camento Homem ae espiri-
Espinhela. s. m. Cartilagem , to . a u i m o s o , iutelligeute. Em
qae remata inferiorn eute o espirito , por conjectura. Es-
sternnn. E-piuela. Aparador. piritas animaes , fluido que
Espinho s. ni. Punia aguda , corre pelos n e r v o s , e se crê
que vem ao trnncu , ou ramo ser o meio de com.iiunicação
das arvores r f c _ das sensações. N o fig. razão,
E*piuhuso . adj. Qne cria espi- ai ir a , sentido
nhos que tem espiuhus. Fig. Espiritoso , adj. Enlre os chi-
Di'fiC'dto-0. micos Qve tem espirito,
Espinicado , adj. ( T. baixo ) De- E s p i r i t u a l , a d j . Da nutureza do
masiadamente apuiado, qne espirito , eunceinet!.r'e no espi-
não soflie a meuur falta , ou rito. Cadre espiritual . o que
deleito. he director da consciência.
E*pi»ifrar, v, a. pouco usado. Espiritualidade s f. A qualida-
Ataviar. de de espiritual. M á x i m a s , e
Espiolhar, v. a. Limpar dos pi- e x e . c i c i o s d e religião , e o pro-
olhos. Fig. e Famil. Exami- ceder na conformidade dei-
nar miudameute. las.
ESP
ESP ., ^ E s p l a n d e c e r , v. a, em h^
de R e s p l a n d e c e r .
E s p l e n d e n t e , a d j . Que luz, (T.
sado entre vs Peelas.
E s p l e u d i d e z a , s. f. Esplendor,
catureza do e s p i m " -
magnificência luxo.
ciimicos, T i r a r - ou separar
E s p l e n d i d a m e n t e , adv. Come?.
o flegma e reduzir a p u r o es-
pirito. plendot.
E s p i r i t u a l i z a r . s e . v refl. D e s - EspIendidissVmo , adj. part, de
pir-se de affeiçoes t e n e n a s . E s p l e n d i d o , adj. Dotado de es.
E s p i r i t u a l m e n t e a d v . Conforme p l e n d o r . Grandioso ,-magnifico,
às máximas espirituaes E s p l e n d o r , s. m. Lustre, Luzi-
E s p i r i t ü o s o , a d j . Q u e tem es- m e n t o de tudo o qne he de
pirito , ou substancia subtil a c - Jiixo.
tiva. F i g . D e e n g e n h o s u b t i l , •Espleuieo , adj. Perteucente ao
discreto. baço.
Espirracanivetes , a d j . [ T . baüío] E s p o g e i r o , s. m. e
Espnjadouro s. m. Lugar onde
Agastadiço.
a besta se espoja. ( Parece que
Éspirradeira , s. f. Casta de h e r - melhor fora escrever E»pojei.
va, ro.)
E s p i r r á r , v. n. Lamçar com mo- Es-pojar se v. refl. Revolver-se
; videfirio couviiisivo o h a m o r a besta pelo chão para coçat-
'que irrita as roeiibrauãs d o b a - se. F i g . Espojar-se de riso.
riz, Saltar do fogo, L a n ç a r de
líir muito.
s i , ftdlando da vila, da luz
E s p o l e t a , s. f. Na Arlilheria
d o candieiro e t c . [ T . baixo ]
he huma espécie de funil, que
liesingar.
se mette no ouvido da peça,
Espirto , s. 3i. A c ç ã o de es-
c onde se deita a escorva.
pirar*.
Espoliante part. act. de
Es.pivitado , a d j . Q u e falia com
Espoliar v. a. Privar iOegitima,
clareza , e d e s e m b a r a ç o . Part.
de mente, de alguma cousa,
E-pivitnr , v. a T i r a r o muriflo Êspí-lfalivámente , adv. E-pnlian-
as v i l a s , eíc. para ficar a iuz d o do ribeiro a quem o teu.;
roais clara. privando illegitimameute de
L-pMit.ir-se, v. Pefl'. F a d a r com a l g u m a cousa.
í I Yeza , h doseu.baraçn. Espolio , s. m. Os b t n s , quefi-
E í p l . n a r , e derivados:. T. Ex- cão [>or m o i l e de alguém. Des-
nar e t c . pojo do .iirimigo.
M & # & « áiíj-Edíbaníc, E - p o n d a i c o , adj. m. DizW do
ílíustre. verso hcXt.iT.ea o latino , istote,
ESP mtmWÜ
de seis pès , que tem r» sexto E s p o r a d a , «. f. Acção dé espe-
espondeo , deveudo o ser dac* rar , goipe de espora. Fig. E s -
tylo. timulo.
Espondes, adj. Diz-se d,)* pè Esporadio adj. N'a Medicina
do verso latino , que consta de dà-se este epitelo as d o e u ç a s
duas sylabas longas. que acoromettem a diiferentes
Espondil. s. m. ou pe-soas em diiferentes tempos
Espondilio , s. m. V. Vertebra ou em differeutes lugire**.
(T. A n a t . ) E s p o r ã o , s. m. cães no plur.
Espongioso, adj. Melhor Es- Ponta óssea, que nasce ua e x -
ponjoso. tremidade dos saucos dcfgallo,
Esponja, s. f. Flor amarela, e e algumas aves. O extremo da
cheirosa , por outro nome Ca- proa do navio , que remata em
chia. Planta mariuha , que se ponta.
cria nas rochas do mar - he Esporear , v. a. Picar com a es-
muito porosa fibrosa , e era- pora. Estimular incitar.
brim qualquer liquido, E s p o r t a , s. m. C a s t a , ou ceira
Esponjeira , s. f. Arvore, que dá de c a r r e g a r .
as esponjas. Esportula , s. f, P o r ç ã o de di-
Esponjoso , adj. Da natureza da nheiro qoe se da.
esponja planta marítima , isto E s p o r t u l a r v. a. Dar esportu-
he, molle , poroso, que se la.
. cnntrahe apertando ,.e embebe * Espos . adv. por após.
muito lipuido , como a espon- Esposa, s. f. A mulher que está
ja- para cazar, ou a que he j à c a -
Esponsaes , s. m. plur. Promes- zada.
sa reciproca de cazamento. Esposado , adj Que contrahio
Espnntão , s. m. - ões no plur. esponsaes.
Espécie de pique , de que u- Esposar v. a. Receber os es-
zavão os ofticiaes de lnfa-nte- posados.
ria. E s p o s a r - s e , v. refl. Coutrnhir es-
Espontaneamente , adv. Livre- ponsaes.
mente por vontade própria. Esposo , s. m. O que está para
Espontaneidade,s. f, Liberdade, casar. Marido.
e votitade livre , cum que se Esposorio , s. rn. Contrato de es-
faz alguma acção. ponsaes.
Espontâneo , adj. Livre , e volun- % E s p o s o u r o , s. m por E s p o s o -
tário : não forçado. rio. Dote de cazamento.
Espora , s. f. Instrumento de me- Espostejar, v. a. Fazer em pos-
tal , qne serve para picar o tas-
cavado. Carta de flor, Espraiar v. a. L a n ç a r à praia*
ESP
F i g . Espalhar, v. n. D-rixar qne Escimar etc.
praia descoberta. E q r o m e o , adj e
Espraiar se v. reU. E s t e u d e r se E s p u m i f e r o , adj. Qoe deita o*.
pela praia. Fig. Dilatar-*»e E s - pumas. [ Uza io entre os Poe<
palhar-se. ias]
E s p r e i t a , s. f. A c ç ã o de esprei- E s p u m o s o , a d j . Q u e tem eu faz
tar. espumas.
Esp»eitador- ora, ro. t. Qne es- Espurcicía , 8. f. Immundicia.
preita E s p ú r i o , a d j . B a s t a r d o , de pai,
E - p r e i t a n ç a , s. f. V. E s p r e i t a . oU roâi incógnita. F i g . A :ul-
Eíròreitamte adj. No brasão, terado , faltando da Obra de
Pintado em postura de quem hum autor Privado , falto. Na
espreila. Medicina , q u e não he verda-
Espreiiar , v. a E s t a r o l h a n d o dtirameiiie da espécie.
p a ' a observar o que *-e faz. Esputc; , s. m. ( T . M e d . ) Cus-
Fig. Observar occasião , mo- po.
niento e t c . paia lazer rriguma E s q u a d r a , s. f. P o r ç ã o de a r .
cousa. mada naval. Corpo de Infaa-
E-premer - v. a. F a z e r sahir o t e r i a , q n e c o n t e . ) hnoia par
liquido embebi Io udiuro corpo te da com pau h a sujeita a hum
apertando-o. Fig. bazer sahir. Caba de e quadra • que a rege.
Apertar muito. ( T . de Art. ) I n s t r u m e n t o de
E s p i e n . e r . s e , v. .efl. Fazer for- regular e g u a r d a r a elevação
ças pa a l a n ç a r do corpo os dos tintos. Iu-t uinento de De-
excremeutos. senha dor. Esquadro.
E s p r e m i d o , part. de Espremer. Es.pia I r ã o . si ro. Oes no pior*
Fig. E x a m i n a d o , averiguado. Corpo de ca\ aliaria. Antiga-
E s g a n i ç a d o . fino , fatiando da m e n t e era o corpo de Cavai-
vo%. l a n a : e l.afanteiia ero que se
E priguiçador , s, m. Cafre para dividia o e x e r c i t o .
dormir a s e s t a , ordioari «mente E s q u a d r a r - v a. F a z e r em an-
de p a l h i n h a , ou de couro. guio recto.
E - p r i g u i ç a r se v. refl. Estirar Esquadria , s. f. A n g u l o recto.
os membros. Instrumento de pedreiros, e caC
Espriguiceiro , s. m. O mesmo piuteiros, de que e servem pnia
que E-piigiriçador. formai os â n g u l o s leotus. Com-
Esprito , por contração de Es.- põe se de ires regoas úmidas
pirito. pelas e x t r e m i d a d e s , em triaii-
Espulgar v. a. guei. Limpar guio r e c t a n g u l o .
das pulgas. E s q u a l i i a r , v. a. Por em esqua*
Espumar e derivados. Melhor diia.
ESQ ESQ
Esqiiarlrinbador, ura m. f Que xo tnrdo.
esquadrinha. Qne s a b e . e co- Esquecimento s. m. F a l t a de
n!i -,'3 o intei lor - faltando de lembrança.
íJeos. Esqueleto s, m. A r m a ç ã o dos
E q u a t iiihar v. a. Examinar , ossos de-pidos de carne. Ser
m e liirn. hum esqueleto diz- se de quem
E q r a d i o , s. m, Instrumento de está muito magro.
Al í.ri ire.io , he hum angulo -::- E-qu-^nça s. 1 , 0 mesmo que
recto leiio de t a b ' a . E-cança.
E q o a l h o , s. m. Peixe lixa* E-rpiençado , adj. O mesmo que •
Esquálido a d j . pen. br, Sujo, Bscapçado,
imroondo. E s q u e n t a d a . , s f A hora da ma-
Esqu.do -. m. O mesmo que ior calma. Pela esquentada.
Esquolho, A'pressa.
E.-qi a |iiellado, arlj. Feito em E quentado s. m. Entre Ateei-
esquaques. tares d, e n ç a das bestas , que
Es(ju ujues S: m. [ T . de Bra- cnnsis<e n'hum esqoentameuto
zãu J Qria l i a d o s , como os do das ranrihas procedido de i u -
xad e/, de co es alternadas. rinas c o r r u p t a s , e outras cau-
Esquart' jade adj. F i g . Dividi- sas.
do em quinhões. P a i t . d6 E q u e n t a d o r , g. m. Espécie de ba-
Esquartejai v. a. Dividii , ou cia com fampa crivada , e seu
fazerem quartos. cabo , que serve para deitar-lhe
Esquaiteia.U) , adj. No braz^o he brazas e aquentar a cama.
reparti 10 e n qtiiiti o partes igua Esqueutaroento s, m Calor do
es
* corpo, B l e n o r r a g i a , doença
Esquarli b.r . r . a. Dividir o cam- tenerea que também chamão
po do escudo em quatro par- gonorrhea.
tes i-uaes. Esquentar v. a. Causar calor.
E s q r o c e d u r , - ora , m. f. Que faz Excitar a concupiscencia.
e-q ecer. Esquentar se . v. refl Encalmar-
Esquecer v. a. Por em esqne- se. F i g l i a r - s e . enfurecer se.
cimento v. n. Cahir em es Esqnerdear , v, n. Não obrar
q.iecimento. Perder a sensibi- conforme a razão. Apartar-se
lidade. do propósito rio ajuste.
Esquecer s e , v. refl. P e d e r a E s q u e r d o , adj. Opposto a p a r t e
l e m b r a n ç a , não se lembrar. direita Canhoto, fig. Sinistro.
E q u e c i r i o , part pas.«. Posto em De mào a g o u r o ,
esquecimento, a d j . Q u e perdeo Esquife s. m. Embarcação pe-
a lembrança a sensibilidade. qtiet.a que vai dentro da nào.
Que não se lembra. Fig. F i o u - Tumba descoberta. Cama
69
estreita , em que se d o r m e á fibmie , tjrH*Ae refere A $m*K
oo CoHSa de que se fo*IN,ea
s^sta-.-
determina individual rtíefite.
E q r . i l l a , s. f Espécie de cébol-
E s s ê n c i a , s. f. í T Pbil > Oq»un
l ã , por ouho itoine albairâa.-
Coétstíttre a natureza de huiij
E-xj ríro<a, pen br.
cousa , e a faz ser o (*piC be,
Esquina * s. f. C a n t o da rlv-V.
O prifldipal dk cJUalqueretinisa.
E s q u i n a d o , a d j . FettO e m e s - A parte mais p u r a , e a muis
quina. De traVez. exaltada,- e esprrítuosa dosáWi-
E s q n i n a n t o , s. ro. F l o r d o j u h - pie* , extrahida por operaçfto
00.
c h i m i c a , è separada dos prin-
E s q u i n e n c i a , s. f. D-eènça fuí-e-
cípios grosseiros , a- qoe cha-
rior da garganta , que uâo díei-
\a eirgnl ir e respi*»ar; rtião' l-am-b^ni quinta-essenci».
Esqirtpaçao , s. f, Òeé- tío pior. Essencial adj. Que be da essên-
Apr*pefbo de fbmfos i e de re*. cia. Q u e cooslitoe a essenCifcr
pleitos. Apnrelhõ d% veria-» do e o ser de cada cousa, Fig.
navio. Eqmpífefrn. Aparelho luáispensavel. (íue importa muN-
dè vestidos para se mudar. to.
Er-sa-ftvipaf-, v. a. M e t t e r i^fitír^a Essencialmente , adv. Poresseu-
embarcação a gente uecessâ-ria cia. F i g . Indispensável mente.
paH> a marear. # Es-so , por* Ps&o.
B s q n b o l * , s. f. pen. 1. ( T . A- # Esíoroedes , àdV. Isso mPsitiej
nnt. ) Lasca do OSSTOÍ lambem.
Esqüííaf 1 , v. a. Levar ero COnfa. # Essora , adv. N a mesma Lu»
EsqoivamrCntè , adv. Com eskpib ra.-
vança. Ess'outro , He contracção de tfs-
Esquivai)Cia- Si f: Dtesapèyocom se outre*. P-rotiome que dèter-
d e s p r e z o , e aversâV*»: Aspereza nrin» a proximidade de hum de
tio trato- dois objectos de que faflífnfios
Esqui-fâr, v. ai Tratar com esqui• di-tineto 9e < *#flrtro. O nwsmo
v á n ç a . F a z e r apariar. se entende de Ess'otttrH, tfer-
Esquivan-se . v. re*tf. Retirar-pe, íiiiuítçãO' P. '
afastar-se cortn e**qu-ivança. F u - Esta. fle terminação f. do Pro-
gir com o Cor*"p*o. nome E*iV.
EsqnivO . àdj, e E s t a b a n a d o , adj. Adoidado no
E-iquivtriso , adj Qtue* trirtá coro que f a z , q u e 1 a z a s eou-ías sem1
esquivnoÇa- Áspero. Que- não tento.
admttfe alivio. E s f a b e t è c e r , V. a. Fazer estar*-**-
Es*sa, fêrmraaçao feminina d o F u n d a r , fnsdtòir: Crear. urde-
prèoome nar,
B s s é , - a . H e hnro adjeetívóppo- E M a b e l e c e f - s é , V. refl. Fa*er
EST EST
•assvemto, domicilio. N<t Asírenopiia- Q.ue Q&Q tem
Estabelecimento . s, ro. Çreaç?!". u ovjroeuto app.aieute.
F u n d a ç ã o . Instituição. Prin- E s t a d a , s. f, P..r.da f ou demo-
cipio, ia em alguma parfe. A c ç ã o
Estabelidade , s. f. V. Estabili- d e esdar.
dade. E s t a d e a d o r - ora , m. f. Que fiz
E-stabeliinento s. m. V. Estabe- o s t e n t a ç ã o de esLad.o de pom-
lecimento , cow*o hoje seuza. jpa.
Estabelítar , v. a. Estabelecer. Estadear-sp *• v. refl. A p p a r e e e r ,
Estabil. Hoje Estável. ou mostrar-se coro os tenta ç S c
Estabilidade s. f. Firmeza. Se- Estádio s. m. A área onde se
gurança , constância , perma- fazião c o r r i d a s , e outros j o -
nência. gos. AUura«de hum homem em
Estaca s. f. P4o «om poíita , pè.
q u e se finca ,na terra para »"s- Estadista , 8. m. Versado ero ma-
rter qualquer cousa e também térias de Estado,
pata fuçar e outros uzus. Va- E s t a d o , .s, m. Situação p l y r i o a
ia que se planta para brotar. o u m o . a i , a posição de huroa
JEstacada s. í, T e r r e n o cercado :CO(Msa , ou pessoa. M o d o de
part d u e l l o s , brigas, torneios, vida. Caza , famiiia e todo o
Na Forlificas&o , PaliçMda. trem de hum P r í n c i p e , vu Pgf"
Estacas Ruçadas ero terr.euo b u - soo agem. Classe entre os Ci-
mído para edificar sobre ellas. d a d ã o s . G r a d u a ç ã o civil. As
etc. Cerca de estacas. t e n a s de algum S o b e r a n o , MO
Estacado , s. m.. V Estacada. senhor, Cortejo.
E-taÇíáo , s. f. Oes no plur. Es- JEstadulno , s. m,. N o m e , q*'e
paço de tempo ero que se faz alguns earoponezes , e lavra-
alguma ;cpusa. .Estância. Huma dores dão aos fueiros do c a r i o ,
das quatro p a r t e s , em que se E s t a e s , s. ro. plur, V. Ostaos,
divide o atino , que são O u t o - Estafa , s. f. Trabalho., e cansa-
n o , I n v e r n o , Primavera , Estio ç o , qoe se dà a alguém. Euga
( T , A s p , ) F a l t a apparente uo malicioso , com qoe t e tira
de .movimento nos cinco astros a alguém o que he seu. Char-
de menor grandeza. Medida i- latão , fallador.
li,Qeiaria entre os T a r t a r o s e Estafador- s, m, O q u e esta/a.
Árabes, Estalar , v. a. Dar estafa. T i r a r
Estacar , v. a. quei. P ò r esta- destiaroente com engano o q n e
cas. F a z e r esiacadas. v. n. Fir he de outro. Cançar muito,
car parado. Parar. E s t a f e i r o , s, m. O que acom-
JSstaeiooario„ a d j . Q u e se detetq panha a p,è o cav ; ajlo j u n t o ay
por algum espaço de leuopo. eitribo.
EST EST
Estafermo s. m. F i g u r a de páo E s t a m e t e , s. ro. Droga andga,
que se volve sobre hum eixo, de que se fazião vestld,,
ao locar-lhe o cavalleiro com E - t a npa , s. ro. t ^ g u r a impies-
a l a n ç a . T e m na mão direita sa ero papel na Imprensa li,,.
hum a ç o n t e , e na esquerda prensa. 1 opressão do sinete,
huroa rod-la. do pe , et.:.
E s t a f e t a , s. ro. Correio de cartas E-4ampador s. m. O que e$.
das vil Ias para as cidades , e Iam na.
destas para «quedas. E s t a m p a r , v. a Imprimir es.
E s t a g n a r s e . v. n. .efl. P a r a r o tampas , escritura. Abrir-o
liquido; estar parado em tan • buril. Deixar a impressão do
q u e , etc, pè e t c F i g . Mostrar.
E - t a i a g e m , s. f. Casa publica Estampar-se v. reli. Imprimir.
o n d e se a g a s a l h â o os viajauies se retratar-se.
pagando. Estampido s. m. p-*m. I. E-s.
Esfala-jaoeiro , a ro. f. D o n o , trondo grande, "fig. Brado. Ac-
ou dona da estalagem. ç ã o , que d à brado.
E s t a l ã o , s. m. Oes no plur. Cra- E s ' a n ç a , s. f. V E-iancia. Ser
veira de medir a altura do ho- b<>a esttnça. Ser decente Ser
inetn. ma estanca Ser indecente.
E-talar v. n. Dar estalo e ra- (Phrases a n t i q u a d a s )
c h a r - s e . Soar fortemente. R e - E s t a n c a e a vários s. m. Herva
bentar. p n i g a n t e , chamada em La-
Estal-íjadura , s. m. O mesmo que Um Gratiola. '
Estalo, E-lancadei a s. f. Herva que
E-faleiro , s, ro, Ltigar onde se em Latim cbámão Gianien
fabiicão n á o s , e outias erohar- Polyauthemuui.
caçoes, E s t a n c a r , v. a. '-qiiei. Esgotar.
Estalido , s, m, pen, 1, e v. u. C a n ç a r com trabalho.
E s t a l o , s, m, O estrondo d o a - N ã o correr não circular o li-
zorrague e de tudo q u a n t o quilo.
e s t a l a , ou rebenta, E s t a n c e i r o , s. m. Dono da es-
E s t a m b r a r , v, a, Tirar o crespo, taocia de madeira para ven-
T o r c e r o cstambre , fatiando der.
das lías, Estância , s. f. Assento , morada.
Esiarobre , F, tn, Lã c a r d a d a . L u g a r onde -e está Lugar
litrpá e torcida. T e c i d o de lã, para d e s c a n ç a r no caminho,
Esta.ire , s, ro, Filamento que -a- T a b o a . onde os pedieiros tem
lie do centro da fiar com huma a cal a m a s s a d a de que se ier-
corno cabecinha e n cirna, vero. L u g a r , , ou caza de ma-
EY.a.nenua, s, m, Estufa de lã. de ira para vender. Numero de
EST EST
versos , em qne se divide h u - d o mes n o pa.ec-r. Deitar se
ma Obra de poesia. estar. N ã o se move : .ràOsa-
E - t a n c i a r . v. n. Fazer estância. htr d* num lago*, E*tnrpér
Parar para descanç r alguém. S e r á favor de algueni
E s t a . v i a r . s e , v. refl. Alojar-se , As vozes i r r e a l o e , «te te ver-
faltando de viajantes'. bo são : Indicativo CreseWe.
E s a u c o s. ro. V Dsíatíque. 1. Estou. Pret, Ct-rf. S. Ks-
E*tandarte s. ro. Bandeira'Im- tive estrveMej e-tevft. V e*-
r^rial ou Real. tivemos . estivestej-: . e-W-e»*-.
M a n h a r v. a. Cobrir de es- Cret, mais que ferjetto N-
taiihó 1 'interiormente os vasos E-tiveri . estive.íH. em:i<retfl.
de cobre da cozinha. P- E-tiveramo-, e s n - o i s e s -
Estanho , s. m. Metal branco. t i v e . ã r . Conjunclivo lJresen-
Liquido eslanho, entre os te. S, R-l-j» efetejas esteja,
Poetas he o mar. P , R-tej.,nms . eri-ej us, estejfto,
Estanque .-. ro. Lugar onde se Pret, perf, S, Estivesse e-*-
vende o tabaco on nutras roer- títessés ,*estivesse, P, E-tives-
cancias por c o n f a t o . ndj Bem seroos estivesseís, -estivessem
tapado, dgua estanqu». A que Mais c/ue perfeito, S, E-tive-
està estaguida. Ficar esfan- ra estiveras estivera, P , E s -
q;e Não fazer a g r a [fa/lan- tivetamos estiverem esfive-
di de embarcações J. Fazer r a o r F u t u r a , .•&, Estiver e-ti-
eslanque. Reservar para si o ver^s e-tiver, P, Estueraros,
que era pata todos. estiverdes, estiverem, N a s mais
Estanqutriro , s. ro. que vende vozes fie regular,
em e s t a n q u e - # E . t « r , por H .-p^dar.a,
Estante s. f. Obra de madeira , E - t a r d i n i a , s. f. tSella a estar-
em que se põem os livros pa- diota he aqnella e o que o c a -
ra ler ou pata os g u a r d a r . v.rileiro se senta* naturalmente,
Estaphisagria, s. f. H e . v a , por boie se chama debnda.
outro nome Piodieira. E s t a r n a s. f. He l i a n a p e r d i z ,
E - t a r , v. n. irreg. e auxiliar. que fero as patas negras
Achar-se presente. Consistir. E s i a t o u d e r , s. ro Era o Al
Vir bem ao talhe. Convir. Ser- trado Principal da H o d a u
compatível. Estar em pe. N ã o . da. . .
estar a s s e n t a d o , estar di.e.tofir- E s t a t u a , s. ro F i g u r a de ho-
roado nos pès. e fig permanecer. mero de vulto a pe , ou a ca-
Estar para. E s t a r próximo vallo.
a. Estar em si. Estar e m Es*atuar,a, s. f. pen. br. Arte de
seu j u i z o , Estar nisso. Ser l ^ e r esiatuas.
EST EST
E s t a t o a r i o , s. m, Que íaz esta- •lou em ultimo Jugar , e aqvel.
tuas. Ie ao a n t e c e d e n t e , v. g. M.
E s t a t u i r , v. a. - i - i d o , ou esta- N . este ( N . ) loi hum ingr».
tuto. Ordenar por lei e t c . to, aquelle ( M . ) foi recoube.
E s t a t u r a , s. f A altura de bum ejdo.
homem em pè. F i g . T a m a n h o E s t e i a r , v. a. S e g u r a r cumes,
grandeza. teio. F i g . F a z e r fundameuto,
E s t a t u t o , s. m. O r d e n a ç ã o , de- E s t e i o , s. m. P à o , ou pedra
creto qne regula huroa Cor- tpie sostem a l g u m a cousa , e
p o r a ç ã o , e t c . D e c r e t o d e Con- sobre que ella dçscança. {]•
cilio. za se também em sentido fi-
E s t a t u t o , part. irreg. de Esta- gurado.
tuir. E s t e i r a , s. f. T e c i d o de pinco,
E s t a v a n a d o . V. Estabanado. ou de outras palhas j que tem
Estável , adj. F i r m e , d u i a d o u - muitos usos, e diversos tama-
ro. n h o s . O rasto , que dei*xa a
Estatelado , a d j . [ T . baixo] Pa- e m b a r c a ç ã o . Ir , ou vir na
rado , immovel. esteira se diz de huma em-
Estavão s. ro. O mesmo que b a r c a ç ã o que segue o rumo de
Eslabão, outra e atraz delia.
E s t a y s. m. plur. E s t a y s , ou Esteirão , s. m. - Oes uo plural,
E s t a e s como escrevem outros Esteira muito g r a n d e , e grossa.
V Ostay. Esteira de esparto pequena pa-
E s t a z a d o r , - ora , m. f. Que es- ra por os pès , etc.
taza. Esteirar s. m. Cobrir o pavi-
E s t a z a m e n t o , s. ro. C a n s a ç o com mento com esteira.
falta de respiração. D o e n ç a do E s t e i i e i r o , s. m. O que fazes-
cavado. teiras.
E s t a z a r , v a. F»zer c a o ç a r mui- Esteiro , s. m. Braço estreito,,
to a n d a n d o , ou correudo. e p e q u e n o , de mar., ou de
Este , s. m. com E aberto. Ven- tio.
to do O r i e n t e , hum dos qua- E s f e d a n t e , a d j . Coberto, ou s# -
tro principaes. Commuinmeute meado de estrellas. Uzado en-
se diz Leste. tre os Poetas.
E s t e , e s t a , adj. pron. Q u e in- E s t i l l i f e r o , a d j . Estrellado.
dica estar presente, ou proxi- Estellicnato , s. m. ( T . Jur. \
pra a pessoa , ou cousa de que V. StelJ-iooato.
fadamos. T a m b é m se toma por E s t e n d e d o u r o , s. m. Lugar on-
Tal. Este , aquelle : quando de se e s t e n d e alguma cousa
falíamos de dois sujeitos , este para s e c a r .
íelere-se aquelle de que se ira- E s t e n d e r , y. a. Desdobrar, fi-
ÊST
EST mact para a governar. PI ao tá ,
dilatar o que estfava encolhido
d e q u e se tira o ladanum , é
dobrado etc. Dilatar. Alongar.
q u e s e c h a m a também eis*
Prostrar. Fig. Derribar. Divul-
to.
gar augmentando.
Estender-se , v. refl. Deitar-se ao Esteval , s. m. T e r r a , que d á
oomprido. Fig Divulgar-se. estevas.
Dilatar-sé. Entrar , correr , a- Estiar , v. n. Parar diz-sepro-
branger , chegar. priamente da chuva. Fig. A -
E s t e n d e r e t e , s. m. J o g o de car- froxar.
tas , moitas crol-as lançadas a Estiba , s. f. N a Ásia quer d i .
monte , esp-dhadas sem ordem. zer Esma.
Estendidamente , adv Por exten- Estibordo , s. ro. [ T . naut. ] O
so ydiffusaroente. lado direito d o navio , o l h a n -
E s t e r c a r , v. a. - quei. O roesmu do dâ poppa para a proa.
E s t i ç e , e derivados. Melboí
que Estrumar.
Estéreo s. ro. T u d o o que ser- Eslyge etc.
ve para esteréar as terras. Estilar-se , v. refl. ( T . For. ]
Estéril, adj Que não dà fructo. Ser estylo , oú d o estylo fo-
Diz Pe das cousas inaniroadas., rense. Consumir se a pouco e
e animadas. pouco d» dor e t c .
Esterilecer - v. a. F a z e r estéril. Estilha , s. f L a s c a .
v. n. Fazer-se estéril. E s t i l h a ç o . s. m. L a s c a grande.
Esterilidade, s. f. Qualidade de Estilheira , s. f. Fié b u m a pe-
estéril. Fig. Falta de fruetos. ç a d e madeira no caixão d o
Esterilissimo, adj. supetl. de Es- Ourives j o n d e elle d é s e a n ç a ô
téril. braço.
Esterilizador . - o r a , m. f. Q u e E s t i l U ç ã O i s. f. -Ões no pd' ; r.
causa esterilidade. O p e r a ç ã o chimica V. Distil-
laifáo.
Esterilizar , s. a. Mais uzado que
E s illador, s. m. O que estil-
Esterilecer.
Estermutatorio , adj. ( T . M e d . ) la.
que faa espirfar. E s t i l l a r , v. a . V Distillar. F i g .
Esterlina, adj. f. Libra esterlina, Ir consumindo. Gotejar.
moeda ideal I n í l e z a . Estillicidio, s. m. DefluXO d e
Esterqueiro, s. f Lugar de im- humor da cabeça.
mundices , de estéreos para es- Estilo , s. m. F e r r o , de qné
tercar , etc, a n t i g a m e n t e se usava em lu-
Estertnr. s, m, ( T , M e d , ) Roti- gar de penua. M o d o de dizer ,
quido da respiração, de escrever. Ponteiro , de que
Estevft s, f, A ponta Ja char- se seive o Ourives para debu-
m e , que o lavrador leva na xar , e o Pintor para abrir a
E S T
EST
pinlnra «tioft-da. Ponteiro do p r i m a v e r a , e o outono.
letogio, V -o , co tiiriic E-tioménar - v. a. f T. ]\Hj
Estima •-. £. U roesmo qne fi.9- d o e r o osso , e u i z - s e d a g 4
timaçóo. g r e n a , etc.
E-rim.rçiío S; f. r»°s DÓ plur. Estioroet»o,adj. R o i d o d a gangre.
Mais u ado qne Pjslimn. Poe- ria etc.
ç<>, ou valor qne se dá a ri- E s t i p e n d i a r - v. a. Dar estipen-
gUlr-pa c u r s a . F i g . a p r t ç o , ca-• dio.
so que -e faz de a l g u é m . E s t i p e n d i a r i o . adj. Que rPOf*ij9 ;
Bfcimaripr c a , ro. f.- Q u e es- eslipeudüo. Que paga tributo
tm a Q n e avalia. Estijieiidio s. m, Salário ,soldo!
E.-tir.ai v. a.. Fazer a p r e ç o ; soldada.
J.YÍZM* caso. Av.rii.-r. T e r em E - t i p u l a ç ã o , s. f. Oes no plur,
V ntii
r f - ' m C o n v e n ç ã o % pela qnal humse
Jl.síiroar-,-e . v. refl. l e r . opini- ( b r i g a a outro.
So de si. Tratar-se com e-ti- Estipular v. a, Promefter- e
rr.aç,*).) , eii.u docência. S^r obrigar se a alguma cousa. pôr
estimado.- por c o n d i ç ã o /
Esiiroativa . s. f. J u i z o que fi- Estirão s f oes no plur. Es-
ze.nos de alguma cousa , j u l - p a ç o grande de caminho.
g a n d o pouco mais ou m e n o s : E tirado adj. Forçado, não na-
• e»'"** ; . í«ira] Perfeito, nobre, seber-
Esliroavel adi. De que se de- bo. Part. de
ve fazer a p r e ç o estimação. Estirar v. a. Puxar por brima
E s t i r o u l i . ç â o , s. f, oes no plur, cousa para estendel-a. Estender
A c ç ã o de estimular. F a z e r cahir ao comprimento.
Estin.iilftdor, - o r a , m. f. Q u e F i g Applicar mal , forçada-
estimula. mente o sentido das leis ele.
Estimular v . a , E x c i t a r - irri- Huroiihar-se.
tar. F i g . 0 ( t e n d e r . Estirena s. t. O roesmo qne Es-
Estimulo s. m. Diz-se He tudo phi*ena.
o que serve para excitar. E s t i r p e , ?. f. Defc*»ndenciíi do
Estiivgar v. a. guei M e t t e r as , frmoeo r>e huma família. Cri-
.elas nos cntignes g ( ., n trouco de alguma des-
Estiilgar v. a. T i r a r segtinrla Penitencia,
vez o mel das cirimeas. Esfitico, a d ] . ( T . Med. ) 0 mes-
Estingues s. m. plur. Cabos roo que adstringente.-
que servem para ou|her as ve- Estiva s. f. [ T . naut. ] Con-
,a!i
* trapezo para o navio irem e-
E-ti„ s. ro. Huroa das quatro qhilibrio. Grades de pào no
e s t a ç õ e s do a n o o e n t r e a porão por baixo da carga. A
EST ESt
«primeira carga qne vai sobre E«toicos. Fig. Austeridade de
etla-. Grades de pào e-trei!as princípios. Inseusibilidade dos
na esi.in Pia p i á e-ioarem p »r affectos.
baixo d< li as a ourina d >s ca- E s t o i c » , a l j Q u e segue as má-
vados. Esrom.e d<» registo ero ximas dos Filósofos E-t ,icos.
qne se taxa o preço do pão E s t o j u , s. m. Caixiuha de cou-
azeite , etc. r o , ou p a p e l ã o , bom repar-
Estivai adj D'» e-tio. timentos Ou sem elles em
Estivar , v. a. Pò. estiva a i na- qne se guar !ão tesouras etc.
vio. Estola , s. f. Entre as vestimeu-
Estivo , adp V Estivai. Uzado tas Sacerdola^s he huma tira
de seda , ou lã que os c e l e -
entre Poetas. b.antes deilão sobre o pesco-
E s t o , s. m. c o m e aberto. Maré ço , e cruza-*» sobr-e o peito.
cheia. Ardor. Fig. Vestido de gloria.
# Esto por Isto. E s t u l i d a m e n t e , adv. T o l a m e n -
Estocada , s. f. Feri Ia feita com te.
estoque , ou com a ponta da Estolido - a d j . T o l o .
espada Estomacal adj Do e s t ô m a g o ,
Estofa , s. f Parnio. Fig Lava. qu* he b » m , ou faz bem ao
qn.riilade condição. Maré estômago.
estofa antiga nente h»j o qoe E s t o r o a g a r - s e , v. refl I n d i g n a r -
h-je se elia na maré chea , se , irar se contra alguém por
preamar. offensa e t c .
Eítotiir v. a MeHe' lã , ou al- ' E s t ô m a g o , s. ni. Entranha do
jg-odtfo entre a p»ç* , e o for- animal o r o feição de b >lço,
ro. Na fintura, debuxar fi 'ti- onde se faz a digestão d o a-
ras coro o estilo', descobrin- limeuto. F i g . Soffri.nento. A-
do o do i ado que fica por nimo. Gênio.
baixo das tintas Estofar car- E s t o m a l i c o , a l j . ( T . M e d . ) V.
ne he lardeal a de louc.uho
e cnzel a ero panella ba. an lo- E -tomacal.
a para a taptr bem , e não E-tom-entar, v. a. Limpar o li-
eraaurar. nho dos t o n e n t o s . Fig. Bater
•Estofu, s. m. Panno chmo de e n alguém e r m o quem bate o
algodão , ou lã entre peça e linho para estomeutal-o.
forro. Na Cintura , he a va- Estonar - v . a. T i r a r a tona, ou
riedade de c ires abertas ero casca.
flores etc sobre o ouro b-n- E s t o p i s. f. A parte mais g r o s -
nido , com que se c b e a ima- sa do l i n h o , que fica no sè-
gem. deiro. Em Lisboa ca=a de
Estoiuismo , s. m. Opinião dos c o r r e c ç a o oude encerrâo as
t>0
«ST
FST E s t o r r o a r , v. a. Desfazer iutifos
mulheres AP mà c o n d u o t a , e de terra.
onde as fazem t r a b a l h a r E s t o r t e g a r v. a. guei. Torcer
E ( P o r ç ã o *1e e
-o
t!::p::ro^bie,i/.Kloido[T.
i„

^e Bombeiros] ^ ^ ' e« ou-


Í i
entre os d e d o s , deslocar.
E s t o r v a d o r , - ora , m. f. Queej.
u wi.ij- em torva.
• MÍ erobeonia, *-'u pez
t E s t o r v a r , v . a . Embaraçar o <•**{
Í i ^ g ^ d i e o t e s coro polvo-
está t r a b a l h a n d o , tomar oleiti.
ES , a g a d o , s . r o . Aveq-ieappa- p o a a l g u é m . T o l h e r , atahaj
r„Ci „a d e r r o t a marítima de Desviar. Fatiando do anzol k i
Angola para a Indía. tornal-o a atar è premlel-u
Esíopar adj Diz se do p r e g o , bem j u n t o a cabeça.
q u e tem a c a b e ç a g r a n d e , e E s t o r v a s , s. f. plur. As costuras
eáata e pè c u r t o . da náo de alto a baixo.
E4opento a d j . Q u e tem feve- Estorvilho , s m. Empecilho.
ras c o m o a e-topa. Estorvo , s. m. Obstáculo. Des.
E s t o p i m , s. ITI. Fios de a l g o d ã o , vi». Corda de estorvar o anzol.
com p ilvora cobertos de papel, Corda , com que se ata o remo
q u e servem de commnoiear o paia uão estalar na parte que
»ogo nas rodas de fogo, e t c . está fraca
E s t o q u e s. m. Espada cinta an- E s t o u r a r v. n. Dar estouro.
t i g a m e n t e : hoje he escada a E s i n u r a z , adj. Que rebeuta de
mais comprida, Benqatu de es- estouro.
toque - a que encerra estoque. E s t o u r o , s. m. Estampido da
Estoque Real insígnia de bomba ete. quando rebenta,
Rei , que levava o Condesta* e do tiro quando dispara No
vel. plural fig. Pancadas fortes.
Estoqueadura s. f. F e r i d a de E s t o u t r o , - a , por contracçflod'
estoque. Aoçáo de estoq lear. Este o u t r o . He hum adj. qne
Estoqu- j ar , v. a. Ferir coro esto- indica . bjecto presente, ou
que, Ferir de estocada com próximo , mas diverso de O ' U*
ponta de espada. tro.
E - t o r a q u e , s. m. Substancia re- Estourado a d j . ( T . fam.) De-
sinosa , luzenfe , g o r d u r o s a , so- salientado , que faz as COUSÍI
lida , q u e se aroodece com os sem tento.
cientes , e corre da arvore cha- E s d a b u x a r . O mesmo que iEr-
mada Siyrax , e por. isso lhe irebuxar.
d ã o também este nome. Estrada s. f. Caminho lar*?0'
Estorcer v. a. O roesmo que publico.
Torcer. E s t r a d a r v. a. Ccbrir. Sol-har-
Estor-niuho , s.' m. Ave. E i t e n d e r por teria. Abor
EST EST
estrada. P ò r na e s t r a d a , en- E s t r a n h a r , v. a. N ã o ç e n h e c e r
caminhar. A c h a r n o v o , desusado. Kepre-
E s t r a d i n h o , s. m. dim. de heudei. Reprehender castigan-
Estrado s. m. Assento de ma- do.
deira largo , e de pouca altura. Estranhavel a d j . Q u e se deva
E s t r a d o , adj. Alastrado. estranhar. Digno de reprelien-
E s t r a g a d a m è n t e , adv. Cum es- são.
trago. Dissolutamente. E s t r a n h e z a , s. f. Q u a l i d a d e d e
Estragador , - o r a m. f. Que es- e s t r a n h o . Abalo , espanto nas-
traga. cido de novidade de e*bsa
E s t r a g a m e n t o , s. m. V- Estra- que nunca se vio , não usada.
N o v i d a d e cousa nova.
go.
E s t r a n h o , a d j . Estrangeiro Q n e
E s t r a g a r , v. a. - guei. Destrnir.
não he da c a s a , da tarod a.
Arruinar. Gastar mal. Depra- Desconhecido. N ã o nacional.
var. Q u e uão he conforme. Desu-
Estragar-se v. refl. Corromper- sado , fora do c o s t u m e . Q u e
se. não he vulgar.
E s t r a g o , s. m. Destruição. R n i - E s t r a t a g e m a s. m. Ardil as-
na. Desperdício. D e p r a v a ç ã o . tucia rrilitar ou política. F i g .
Fig. Mortandade. Fineza para e n g a n a r , ou pata
Estralada, s. f. Rumor soada conseguir a l g u m a cousa.
de a*ritos, etc. E s t r a v a r , v. n, l.auçar o e x c r e -
Estrambotieo , adj. ( T . fam. ) mento propriamente se diz
Extravagante , ridículo. dos cavados , e bestas.
Estrangeiro, adj. Qne nasceo em E s t i e a s. f. D a d d a , que se d à
paiz .estranho , faltando de no principio do anno . por ou-
pessoas . que vem de fora, não tro nome janeiras futlando
nacional , fadando de merca- propriamente. M a s t u j e se
dorias , etc. toma pelo a c o n t e c i m e n t o no
Esttangular , adj. Diz-se de qnal c o m e ç o d e huma a c ç ã o , o-i
quer das veas j u g u l a r e s inter- pelo mesmo c o m e ç o delia d e
nas. que se forma conjectura d o
E s t r a n g u l o , s. m. pen. L Ca- seu êxito.
nudo , onde se mette o tudel E s t r e a d o , part. de Estrear. Di-
no baixão. zemos bem on mal estreado
Estranhamente , ad»». Com estra-
nheza. Extraordinariamente. daquelle que b e b e m parecido
Estranhão , s . in. ( T. fam.) Diz-se bem prendado da natureza ao
do minino , quo foge das pes- nascer.
soas , que não lhe são famili- E s t r e a r , v. a. Ser o primeiro em
ares. fazer alguma cousa. Estree me
60 li

>
EST
EST n h a d o . P a r c o na dçspeza.A.
nn estree comigo, dizem os peita to.
que vendem , ou pedem es- E s t r e i t o s ro. Porção de mar
mola , querendo dizer- seja o e n t r e d o a s costa» pouco dis-
primeiro que me compre q u e
t a n t e s . F i g . Aperto.
me d ê e-mola. C o m e ç a r y.
E - i r e i i a u a . s f. O m<-sino qi,*-
- o dia , o anno e t c . por ai-
guroa a c ç â o . Neste sent.do Estreiteza. E**te termo ulú.
tarobem he v. retl. mo tie hoje mais u/ado.
E s t r e b a r i a , f s. Casa para r e c o - E s l r e d a s. f. Corpu cekte
luminoso. Fig. no plnr. enlre
lher bestas.
Poetas, os olhos. * er ases-
E-trebilhas , s. f. plnr. T a b o a s
! trell'4S Soffrer srrande dm. tm
e n r e as quaes os E n c a lern
muna foroe. Eslrella de A
d o r e s de livros os mettem pa-
thenas , Herv* que e n laiin
ra cozel-os.
charoão Amelius ou Stflia
E s t r e b u x a r o e a t o , s. m. Movi-
Attica , porque as suas flores
m e n t o convulso d e b r a ç o s , e
tem feição de estreita*.
pernas.
E s t r e l U d a , s. f H".va , pur on-
E s t r e b u x a r , v. o. T e r estrebn.ra-
tio nrone Pé de levo Assua-t
mento. F i g . Debater-se. F i g .
flote-i tem feição deest.eüas.
Enfadar-se com inquietação,
E s t r e i t a d o , adj Cob rio de e*.
v. a Debater.
trellas. Em que aparecem omi-
Estrebuxar-se , v.refl. Debater-
tas estrellas Qne tem malha
se. na testa b r a n c a , e de 'eiçSo
* E s t r e c e r - s e , v. refl. Diminuir-
d e estrella , diz se de algius
se. a n i m a i s . Part. de Estj* liai*.
E s t r e i t a , como subst. f. Miséria.
E s t r e i t a m e n t e , adv. Com estrei- Estiellaroim s. ro. Planta, por
teza. E m pouco e s p a ç o Com outro nome Aristoloetiia.
t o d o o rigor. E s t r e l l a r - v. a E n t e os cozi-
Estreitar v. a. Diminuir a ex- ohriros F r t g i r - ou assar atà
tensão , largura , e s p a ç o , vão c òrar.
d e alguma cousa. Diminuir. A- E s t r e l l e i r o , a d j . m. Diz-se do ei-
pertar. E n c u r t a r . v a d o , que levauta muito aca-
Estreiteza , s. f. Pequenheza de beça.
e s p a ç o , de largura. Aperto. E s t r e d i n h a , s. f. dim. de Estrei-
M e s q u i n h e z a . F i g . Familiari- ta. Na Orthographia he hum
dade. A f f l i c ç ã o , Calamidade. asterisco com feição de estrei-
Estreito , adj. Que tem pouco ta.
e s p a ç o , pouca largura. I n t i m o . Estrem s. m. ult. I. Calabre da
Que não corresponde ao mere- ancora.
cimento , á g r a n d e z a . Conci- E s t r e m a s. f. Pedra que se"1*
so. E x a c t o . Miúdo. A m e s q u i -
de m a r c o nas terras.

\
EST EST
!
Estremt-.dameote , e outros V. EsfríSo , s m. õ>s no plur. M e -
com Ex. lhor Histrião.
Estremar , v. a. Dividir. Apar- Estribão , s. m. Oas no plur.
lar. Separar. Estribo e r a n d e .
E s t i e m e , adj, Que não tem mis- E s t r i b r r , v*. n. F i n n a r os pés
nos e-tribos. F i g Prazer fun-
tura.
d a m e n t o , v. a. A-sentar fir-
Estremecer v. a. Fazer t e m e r .
mar. Por a sua eouti t u ç i . Tam-
Causar temnr. v. n Tremer. bém se usa reíl.
Tremer de su«to , etc. T e ner
Estribeita , s. f. Estribo d o c o -
m u i t o , e então vem com a
che.
partícula sobre junta ao su-
E s t r i b e i r o . s. m. Que tem a seu
b-tantivo. Também se usa re-
c a r i o t n l o o que pertence ás
fi.
cavallarices , ooches etc*
Estremecimento , s. m. Tremor
Estribilbas . s. f. Melhor q ie
do corpo. Temor nascido de
Estrebilhas.
amor.
E s t r i b i l h u , s. m. Verso qoe se
Estr-Miqneiro. V. Estrinqueiro. r e j e t e no fi n das estâncias.
E-treou<>, adj E s f o r ç a d o , que
F i g . B » r l ã o Pri .vras de que
tem forçc.
alg-lem usa a miud'».
Estrepar v. a Fincar estrepes.
E-nnbo . s. m. P e ç a em q u e se
Estrepar se v. refl. Ferir-se uns
firroão o- pès para montar a
estrepe-'.
Cavallo ou para e n t r a r no
E s t r e p e , s. m. Páo ou ferroa- Coche , etc A*ro plur ( T
. (i.ido mettido no chão naut. ) Os primeiros cabo- que
Es-lrepitante part. aet. de na eufreixadt.ra servem de de-
Esirepitar v, u. Fazer estrepi- graus. Perder os esrrib rs -
to fig. Perturbar-se , não saber
Estrepito , s m. pen. br. Estron- onde firmar-se ou em quein
do , rumor confiar.
E-t.epitoso , adj. Que faz estron-
Estribordo. V. Estibordo.
do.
E s t r i b i x a r - s e v. refl. V. E s t r e -
Estrezir, v. a. Passar hum pao*
buxar.
no cheio de carvão snbtilissi-
E s t i i c o t e , s. m. Mistura de cou-
niu por cima do papel que tem
sas vulgares , vis.
furo* para deixar riscado o
E s t r i d e n t e , adj. Q u e faz som a-
debuxo na tela , ou papel que
gudo.
se ha de pintar - ou bontar.
Estridor , s. m. Som agudo , e
E s t r i a , s. f. A parte couveXa da
desagradável do que chia , z u -
colninna encaro,da , opposta a
u e , ou range.
craca que he a concava.
E s t n g a , s. f. P o r ç ã o de linho,
Estriado, adj. Q u e tem estrias.
EST EST
que se pOe ua roca para fi F a z e l - o imperfeito sem as pn**.
ar tes que deve t e r - e por \m
E s t r i g a d o , adj. F i n o c o m o o li- sem bom sentido.
nho assedado. E s l r o p h e , s. f. A primeira pHr.
F s t r i g e , s. f. C o r u j a , ave. te , ou ramo da ode , que .j
Estrir.ca, s, f. ( T . n a u t . ) E s - d i v i d e em E s t r o p h e , Antic
pécie de escotilha nas e m b a r - trophe , e Epodo.
c a ç õ e s , por onde sabe a amar- E s t r o t e j a r - v. n. F u g i r trotando
ra. Usado entre rústicos.
Esiriucar v. a. - quei. T o r c e r , E s t r o v i n h a d o , d j . ( T . plebeo)
a
e fazer estalar. I n c o n s i d e r a d o , temerária. Ton-
E s t r i u q n e . s. m. C o i d a . V. E s - to.
trinca.
E s t r u c t u r a , s. f. A fabrica do
E s t r i n q u e i r o , s. m. O que faz edifício.
estnnques. E s t r u g i r - v. a . A troar,
E s t r i p a r - v a. T i r a r as tripas. E s t r e m a r , . a. Fazer estrume,
v
Fazer sahir as tripas d o ven- deitando ramas que apodreção
t r e , rasgando-o.
nos curraes dos gados. Ester,
E s t r o , s. tn. com E aberto. F u -
car.
ror poetioo. F i g . Cio braroa.
E s t r u m e , s. m. Ramas podre»,
E s t r o n c a d o , a d j . Fatiando de
embarcações. Desaparelhado de que se faz estéreo.
part de Estrumeira s. m. Lugar onde se
E s i r o n c a r v. a. quei. V. D e s - faz estrume.
t n ncar. E s t r u m o s o , adj. N a Medicina diz-
E s t r o n d o s. m . Som forte e se dos remédios que eurãoal-
confuso. F i g . N o m e , reputa- porcas.
ção. E s t r u p a d a , s. f. Refega, assalto.
E s t r o n d o s o , a d j . Que faz estroo- E s t r u p i d o , s. m. pen. I. Estre-
do. F i g . Applaudido. Que tem pito dos pés das bestas.
E - t r u p o , s. m . R u m o r d e „ e D t e
reputação.
revolta.
E s t r o p a j o , s m. ou
E s r o p a i h o s. m . EsfregSo de E s t u a ç ã o , s. f. . 6es no plur. O
louça , trapo com que s e a l i m - calor mais intenso.
E s t u c a r , v. a. quei. Rebocar cora
pa a louça. F i g . Vil como hora
estoque.
estiupalho. Esfuche s. m. A c ç a o de estu.
Es^tropeada, s. f. ( T . v u l g a r ) ohar.
• l r o p e l de muita gente. E s t u c h a r v. o. N o j o g o do bi.
E s t r o p e a r , v , a. Aleijar d e hum gode he acabar d e deitar as
PJ-aço , perna , mão , ou pè. Mia8 c a r t a s . No fogo daesp*-
Jm-slropear hum Discurso.
ailha h e j o g a r c o m espadilha,

Y
ÈST Esv
" ha*tô , rêl e cavado. j u i z o , nem e n g e n h o , estnlido.
' E s t u d a d o , adj. Feilo , ou dito Q u e não tem movimento , s e m
com estudo. O r n a d o , f a t i a n d o sentido.
" do dircurso. Part. de E s t u - E s t u p o r , s. m. F a l t a de senti-
dar. mento , e a c ç ã o por d o e n ç a .
>• E s t u d a n t e , s. m O que estuda E s t u p r a r , v. a C o m m e t t e r es-
freqüentando as aulas. Part. tupro.
' act. de E s t u p r o , s, m. Copula carnal
E s t u d a r , v. a. Applicar-se para com virgem.
aprender huma Sciencia , etc. E s t u q u e , s, ro, Mistura .para re-
Exercitar-se em alguma cousa bocar t e c t o s : he feita de pòs
para fazel-a bem. de mármore amassados com
Estudiosidade , s f. Applicação cal fina, e de arêa e cal.
ao estudo. E s t u r d i a , s. f. pen. br. T r a v e s -
Estudioso, adj. Applicado ao es- sura e u g r a ç a d a . E x t r a v a g â n -
tudo. Feito com estudo. Dese- cia.
joso de s a b e r , de possuir com E s t u r d i a r - v. a. Fazer esturdias,
seu trabalho. E - t u i d i o , a d j . Q u e faz e s t u r d i -
Estudo , s. m. Applicação do en- a s , q u e gosta de esturdiar.
tendimento para aprender- e Esturrar v. a T o r r a r éeecar
saber. Cuidado e applicação muito atè ficar quari queima-
em qualquer cousa. do.
Estufa, s. f. Casa de tomar su- Esturrar-se , v. refl. E s t a r qaa*i
ores. Casa coutitrua ao lume, queimado.
ou que tem lume por baixo pa- E s t u r r o , s . m. O estado d a cou-
ra aquecer, e conservar-seqnen- sa quasi queimada. Certo taba-
te. Fogão de ferro para aqu-ori- c o negro , em pò , que n à o be
thr as casas. Coche de dous claro , como o simonte.
asseutos. E s t y g e , s f. F o n t e da Arcadia.
Eslufar v a. Metter em estufa. E s t y g i o s. f. ! M y i h . ] L a g o do
E s t u g a r , v. a. - guei. O mesmo Inferno. O Iuferno.
que Apressar. -H*Esvaliar, por Tresvariar.
Estulticia , a. f. Toilice. Esvaecer , v. a. T o r n a r em n a -
Estupefaciente adj. e da. Desvanecer. F i g . Desmaiar.
E tu.iefactivo, adj. Qne causa es- Esmorecer. Nestes últimos sen-
tupor , sono. tidos lambem he refl.
E s t u p e n d o , adj Q u e causa es- E - v a n e c i m e n t o , s. m. Evapora-
panto ; maravilhoso. ç ã o . Desvanecimento. Esrooie-
Estupidez , s. f. F a l t a de j u i z o , cimento, Desmaio,
e de e o g e n h o . E s v a í d o , a d j , pen, 1, part, de
Estúpido , adj. Que não tem E á v a i r , F a l t o de substancia,
EST EST
Esvaimento , s. ro. E v a p o r a ç ã o , E t e r n a m e n t e a d v , Durante j e .
E v a c u a ç ã o v, tr, de sangue , t e i n i d a d e des da eteruidmlti
ele, tjue cansa fraque/.as da ca- E t e r n i d a d e , s, f, Duração que
b e ç a ' , vertitrens, não teve principio , nao &„
E-rvair se v refl Evaporar, Sen- roei.i , nern hade ter fim, A dn.
tir v e i t i " e m . Fiír. Solfar-so, r a ç ã o , que tendo principiou-,
ir-se,faltando do sangue. ha de ter fim, A primeira he
Esvalteirus s, in, plur, t áos , sò d e Deos,
onde prendem as escutas da E t e r n i z a r - v, a, Fazer eterno,
cravea, E t e r n o , a d j , Q ,e não teve prin-
Es\p.1íi',ar- v. a, M e l h o r Esvi- cipio , nao tem meio , nem ha
diqar, d e ter firo, Que teve priueijii-j,
E s v e l í o , adj, A l t o , e delgado e não ha de ter rim,
de corpo, Etesias , s, ro, Vento certo em
E s v e n t a r v, a, Na Artilheria, certas e-tações,
Secar a peça de a l g u m a hu ni- E ; e s i o s , a d j Pen tos elesios,hlo
d a l e , que pò ia ter carre- he de m o n ç ã o ,
g a u d o - a coro alguma pólvora, Ft\,e- s. ro. f T. Astron. ] A
e l a r g a u d o lhe fog-o. esfera d o l o s o . A substancia
E - v e n u r o a r - o mesmo que Es- subtiüs rima acima «Ia atmos-
vurtnar. pheta. Na Chimica liquido
E s v i d i g c r , v . a Limpar a vinha muito e-pirittinsii.
das v ides , e sarmentos , que se E t h e r e o , adj. ( T Phy--. ) Da na-
podarão tureza do ether. F i ; . Celeste.
Esvjscerado , adj. Sem compai- E ' h i c a s. f. Parte da Füoswfi.
xão. Part. de a , q u e trata da moral , e dos
E*viseeiar, v. a. Tirar as en- costumes.
tranhas. E f h i c o , adj. De Ethma Na pin-
E-tila s. f Espécie de tithy- tura diz se da imagem , que
ma\o, jtlanla. mostra a natu-eza , índole ,e
E s v o a ç a r , v. o. O mesmo que costumes. V. Hectico.
A dejar. E t h i g u i d a d e , s. 1. V Heetlea.
E-urin'., adj [ T . M e d . ] Que Ethiopcj. Mineral .«. m Combi-
excita a fume, nação d" mercúrio com en-
E s v u r r u a r . v. a. Esp-emer a ma- xoire : sendo feita pnr tritura-
téria da bu-*e!a etc, ç ã o , e s e n fogo são neces-
E t cetera , do latim, E o mais V, sárias d u a s partes de mercú-
Ecetia, r i o , e tre< d e enxof.e ; e sen-
É t f r u a í , a d j , V. Eterno, do por fusão he co.n parte
E í e r u i l u m u t e . adv, V, E t e r n a -
meute, i£ual de enxofre ; chama se as-
sim por ter tauma còr muito

V
ETY EVE
tiPgra. Evang°lhos.
E : h r o o i , l e o . a d j . ( T . Anat. ) Do E v a n g e d c o , adj. Concernente ao
eth molde. Evaugedio , aos escritos dos
E t h o nnide , s. m. [ T Auat.j Hum quatro E^angelbfa*.
dos ossos do craneo. Evangelista , s. m. Q u e escre^eo
Ethnieameuta a d v . A maneira hu 11 dos quatro Evangelhos,
do< Eltinico*. O Evangelista : por excel-
E'!inicr>. adj. P a r f l o , genfio. lencia , ctiaroáo assim a S.
E ( hnlc)iria . a. f. pen. 1. T r a t a d o , João.
ou Di-cnrso sobre os costu- E v a n g e l u a r , v. a. P r e g i r o E-
mas. vangeltio. Fig. A n n u n c i a r . e s -
E hopea , s. f. pen. I. De*erio- p a l h , r boa nova de alguma
ç ã o , ou pintuia d„s co.-tumes. cousa.
E iggidade*, Hecrica E v a n o , s. m. V. Ebano.
E iquera s. f. Ceremouiil da Evaporação , g. f. o^s oo plnr.
<;o>te. Tianspiração, exhalação do va-
Etiie-, s. f Pedra que <e acha por.
nos ninhos d a águia , e por U- E aporar, v. n. Transpirar , e x h a -
so se chama também fedra d' lar o vapor e ne-te -sentido
águia. he também refl. v. a. Fazer
E-yroulogia , s. f. Origem , raiz exnalar o vapor.
donde se deriva hu na palavra. Evaporar.se , v. refl. Sahir em
E y m o l o g i c o , adj. Da etymolo- vapor.
ga q u e contem a e i y m o l o - E v a p o r a t o r i o . a m. Respiradou-
g i i , concernente a Hla. ro por onde «abe o vapor.
Etymoloy-ista , ro. f. Dado ao es- Evaporatorio , adj. Que faz eva-
t u d o das etyrool gias , que tra- porar , Próprio para evapora-
ta das e»y nologias. ções.
E v a c u a ç á » s. f. Oes no plur, E v a p o r a r e i adj. Qne pôde sa-
A c ç ã o de evacuar. hir que pôde exhalar-«e em
E v a c u a r , v. a. F a z e r sahir, Des- vapor.
pejar. E v a s ã o , s. f. Oes no plur, Sahi-
E v a c u a t i v o , adj. e da , fugi ia. F i g Explicação
Evaeuatorio adj f T . M e d . ] de cousa dificultosa.
Q n e faz evacuar. E v e n t o , s. m. Ê x i t o , successo.
E v a d i r , v a. Esoanar evitar. Eversão s. f. Oes no plur. Des-
Evang"Iho s m. Boa nova que truição as<olação.
annuncião os Escritos tos E- Eversor s. m. Destruidor as-
vangeli-tas a respeito da L°i. solador.
Doutrina, e V i d a d e . I e s u Chris- Evieç.ão , s. f. - Oes no plur. ( T .
t o , que por isso se c h a m ã o J u r . ) Recuperação por acto
61
EU EXA
judicial do que he sen mpá*- qu« fada. T e n oo singnlur a?
sou a ontrem por que n não var-iaçQes , de mim , mi, #
» padiija alienar Prestar a e- mim ,eo'/iigo , e no plur,jffa
vicçáo. He o b r i ; i r se a p a g i r eofirtasco. N o plur fijpintJi.
o preço da eoti-a n > caso da roente d i z e m n s f í e v v . g,ei)
ser ve loid» qne u a alhe >n. mim h t dois Eus.
Eviieucia s. f. C e r t ^ z i c l a r a , E-ieharisria s. f Acçflo de gm.
e manifesta de q u e não se ç is. N ) ne que se dà an Sai.
p o t e duvidar. Q j r i i d i l e de tis-i no Saora nento do Altar,
evidente. Eucharistico , adj. Conceroeüle
Evi l e n t e , adj. Claro e mani-
festo , como o que se vê. Q u e
nao pò Ie admittir duvida ai
á Eucliaristia. Feito <>*n ac-
ção de arriçis,
Enciiarisiicon s, m, Dbcurso
I
g u m a . Sup. E>ri.lentíssimo. feito em a^ção de graças,
Evidente,neute adv. Com evi- E .ehofogia , s. f. ou
dencia. Euohologio, s. m. Diurno de pre-
- E-zitar, v. a. Fngir de a l g u m a ces , on varias oraçfies.
cou*a. Aoautel ir de a l g u m a Eriiometro , s. m Instrumento de
cousa, Apartar da cron nuuica- Phy-iea , que serve para ave.
çfto. E s c u s a r . forrar. riiru ir a p .reza do ar.
Evritavel adj. Q u e se p ô d e , que E i f o b i o , s. ro. V. com ph.
se deve evitar. í v i í r a ; i a s. f. e
Eviterni lade, s. f. Duração que te- Enfiaria , s. f, Herva que tem
ve principio, e não h i de ter fim. uso nas Boticas.
E v d e r n o a l j . Q n e teve princi- Eulogia s. f. pen. I. Pão ben-
pio , e não ha dé t«r fi n. to que no Domingo se r^par-
Ev<» , s. m. V Eviterni t a l e . Sé- tit iH'»< Fieis Ainda hoje ba
culo , idade larga He mais u- este c o s t u m e em certas festivi-
sado eutre Poetas. dades.
E v o c a r v. a. quei. Chamar pa- E - i m e o i t e * , s. f. plur. ( T. Mi-
ra fora. [ T . JuridiooJ C h a n a r th. ) Fúria* infernaes.
de hum Juizo para o u t r o , Eunucho s ro. ( ch como q)
E v n l a r - s e , v, refl, Separar se su- C a s t r a d o : diz se do homem.
bindo ao ar a parte mais sub- V u l j . e-crevemos Eunuco.
til, F i g , Evaporar-se, E u p a t o r i o . s. m. Agrimonia ,
E v o l u ç ã o s, f, Oes no plur, O planta.
movimento , e figura que se Euphonia , s. f. pen. 1. Bom s»om;
manda fazer à I n f a n t e r i a , e suavidade do som.
Cavallaria, E r i u h . r b i o , s. m. Planta , e goiri-
E u , proa, qne indica a primei- ma p u r g a n t e -
ra pessoa, isto be a pessoa E u p i i r a s i a , s. f. Herva.
EX\ EXA
Eurema s m { T . J»r* ) Cau- carece muito.
1
tela para que não cn»b-utia Exa-íerar,v. a. E n c a r e c e r miiit'»,
nultidade o actn , qne *-e faz. ExaU'<»no , a d j . [A\ Geom. ] De
Enrematica , st í- P a n e da da- SPÍS lados.
ri»prudeucia, que trata de Eu- # E x a l ç a nento , s. m. por E x a l -
tação.
icnas.
Euro , s. ro. Na Poesia, vento •# Ex ,lç)r por E x a l t a r .
1
do Oriente. Exaib-Çã_o, s f. 0 J S no pbir.
E u - , Figuradamente he o plural ElevaaSo engraiideromenio.
S i b l i nação. O p e r a ç ã o dá Chi-
de Eu.
mica nela qual se comroOuicào
Eutnapelia, s. f. Moderação no
mais vi, tudes a huroa s o b f a u -
g o s t o , na recreação , e galan-
cia , c i j a s propriedades se ron-
leria.
da o..
Exabundaneia , s. f. O mesmo
que SuperabundancLa. E x a l a r , v. a. Levantar subli-
Exa-ção , s. f. Ses no plnr. mar. N a Chimica , fazer e x a l -
Acçãio de pedir. A cousa p e . tação.
d ida. Cobrança do imposto. E x . r i v i ç a d o , adj. Q u e tem h u m a
Cuidado especial para qne» a còr branca d e s e n g r a ç a d a .
cousa saia exacta, e perfeita.. E x a m e , s. ro. A c ç ã o de exami-
Observância fiel no qne se pno- n a r , e d e ser examinado. A -
ir-iette. Pontualidade em narrar. veriíuação-.
Acerto em fadar , em ajuizar. E v a m i n a ç ã o s. f. - Oes no plur.
Exacerbação , s. f. Oes no plur. V. E x a m e .
Acção de exarcebar. E s t a d o E x a m i n a d o r , - ora , m. f O qu*)
da cui.sa exacerbada. examina.
Exacerbar., v. a. Fa/.er. mais ás- E x a m i n a r , v. a. A v e r i g u a r a ver-
pero , mais iuscffiivel , agravar dade , peso momento etc. d e
mais. huma croi-a , ou de hum feito.
Exactamente , adv. Goro' muito Averiguar a sufficiencia de hu-.
cuida Io ma pessf a , o que ella tero a-
Exaolidao, s. f oes, no plnr. proveitado no estudo , e appli-
Cuidado , diligencia. Perfeição. c a ç ã o de huma s c i e n c i a , on
Ponlualida.de. arte e t c . Averiguar a doutri-
Exaclo , adj. Cuidadosos diligen- na de huro livro, etc.
te, poirual. E x a n í i i e , a d j . V Exsaniru *•.
E x a c t o r , s . m. C o b r a d o r , o que E x a m i n e , a d j . pen. br. Morto.
arrecada, Usado entre poetas.
Exageração , s. f. Oes no plur. E x a n l e r o a , s. m. ( T . Med. >
Grande eucarecimeuto. E r u p ç ã o , e manchas de q u -
Eiageradur , - ora., m. f. Que en- às vezes se cobre a pelle na*-
01 ii
EXC EXC
doenças agudas principalmen- maneira e x c e d e n t e .
te em algumas febres. E x c e d e r - v. u Ser -uperiorem
E x a n t e m o s o , a d j . ou q u a l i d a d e s , a'*antajar-se.
Exanteroatico , adj. A c o m p a n h a - Excel.-a nente , adv. Com subli-
do de Exanteroa. midade. Altamente.
Exarar v. a. A b r i r , e n t a l h a r , E x c e l s o a d j . A l t o , sublime,
gravar. elevado.
E x a r c a d o , s m. O t e r r i t ó r i o , a E x c e n t r i c i d a d e , s. f. [ T. Aslr]
j u r i s d i ç ã o do Exarcr*. A distancia do centro ,e foco
E x a r c o , s. m. Á u l i c a neute era da e l i p s e , que desereieo pli.
na Itália o q u e nós chamamos nela ao a s t r o , ein terno do
Vice-Rei. qual faz a sua revolução.
E x a s p e r a ç ã o . , s. f. Oes no plur. E x e e n t r i c o , adj. Diz se da or-
A c ç ã o de exasp°rar. E s t a d o bita , ou do círculo , cujo ceo.
da pessoa e x a s p e r a d a . tro be diverso do ceutru do
Exa*p«*rar v. a. Irritar. p l a n e t ' ao a s t r o , em tomo
E x a u t h o r a r - v . a . V Desauthorir. do qual se move ouiro plane-
E x c a n lescencia , s. f I lia o- ta. Que não tem centio em
m a ç ã o . Ira a r d e u l e . G r a n d e coromum com outro.
ardor. E x c e p ç ã o s. f. Oes no plnr.
E x c a n d e s c e r , v. a. Esquentar. Limitação da regra , ou lei.
F i z e r a r d e n t e . Pôr em btaza. C l á u s u l a , q-ie limita alguma
F a z e r vermelho , como braza. cousa.
E x c a r c e r a r , v. a. T i r a r do c a - c e i e . E x c e p t o , adj. part. irreg. de Ex-
E x c e d e n t e , part. a. de E x c e d e r . ceptuar. Contra quem se poz
Que e x c e d e . e x c e p ç ã o . Excepto este. ex-
E x c e d e r , v. a. Passar além. v. et pio esta, isto be , com ex-
u. Avantajar-se , sobrepujar, c e p ç ã o d e s t e , de»ta.
superar. Haver-se sem mode- Exceptr ar , v. a. Isentar da re-
r a ç ã o , T e r mais altura. gra , ou lei.
# E x c e d r e s poi X a d r e z . E x c e p t o a r - s e v. refl Ficar fora
* E x c e i ç ã o por E x c e p ç ã o . d a regra.
# E x c e i t n a r , por E x c e p t o a r . E x c e r p t o , s. m. Apontamentos
E x c e l l e n c i a s. f. Superioridade, escolhidos de doutrinas, ele.
vantagem em qualquer quali- d e h u m a Obra.
d a d e boa. T i t u l o que se d á E x c e s s i v a m e n t e , adv. Com ex»
a o s Grauues. cesso.
Excedente a d j . Que be dota- Excessivo , adj Em que ha ex-
do de excellencia, superior em cesso. Que procede corn ex-
bondade. cesso.
E x e e i i e u t e m e n t e , adv. De huma E x c e s s o , s. ro. Demasia , supe-
( EXC EXE
r i o r i d a d e , e-ráo , esforço ex- parar d* corhmánieaçRO dog
. tr^ordin-irio. Acção criminosa Fieis. Expedir e o vutiide d e
' em que -e excede , se trans- certa- pr*>c«s da Igreja.
g ide a lei. E x •ominunhão . s. f. i i - í i i o pi.
"'Ertcídio , s. m. Ruina , destrui- S-*pi-*,-çã<> d i o >mmniiicação
ra,, dos Fieis. Anathe na.
Excitnção s. f. - Oes no plur. E x e o n a ç ã o s. f. . fi'-* nn plnr.
I1 Incitaçflu, p r o v o c ç ã o A c ç ã o de escoriar.' E - f o l a l u -
r
Excitador- ma , m. f. Qneex- -a.
'' ciia. Na Pbysica he o irodru. Excoriar v. a. Esfolar. T i r a r a
mento qne resgucrda do gol- p»rile.
« pe electrico a quem tira as E x c r e ç ã o , s. f. 0"s no plural
chammas e l c t r i e i s . A c ç ã o , pela qual a natureza
Excitar- v.a. Incitar, provocar. e x p e d e os humores separados
Despeitar. Suscitar. do s a n g u e , ned»s vasos e x c r e -
Exclamaçao, s f. Oes no plur. todos. E x i x . d ã o das matérias
A<'ção de exclamar. Fitju.a de **ecajs. Maíeria evacuada.
Kbetorica, pQla qual -e expri- E x c r e m e n t o s. ro. O que/a ou-
me alguma paixão , ou algu- tureza l a n ç a do corpo co.no
ma cousa. inútil
Exclatur v. n. Levantar mui- Exc<emento<o , adj De e x c e -
i» a v ,z Fa/.er exclamação- mento Da natureza de e x c r e -
Excluir. v. a no p a r t . - i d o . ou moto.
excluso. Deixar de fora L i o - E x c e s c e n o i a , s. f. E l e v a ç ã o a«
' çar fora de nlgnm empiego. cima da superfície.
'tirar do numero. E x c e t o , a l j . ( T. Mel ) Ex-
JBxclu-ãr) , s. f. 09- no plur. Ac- pol.-o pelos órgãos e x c . e t o r i -
çno de excluir e de s e r e x - os.
, cluid). E x c r e t o i o , a tj. E i i t h e t o que dão
Exclusiva, s. f. Exclu ão. na Medicina aos ó r g ã o s , por
Exclusivo, adj. Que exctue. oude pas-fio fora dos órgãos
Excluso , part. irreg. de Excluir. secretorio-, os humores separa-
Exeugitação, s.f. Oes uo plur. dos do s a n g u e .
Acção de excogitar. Esciirsãb , s. f. Oes no pi. Cor-
Excugitador ora , m. f. Q u e teria d» inimigos. Sabida a
exeogita. passear pelo,* arredores.
Excogitar v. a. M e d i t a r - in- E x e c r a ç ã o , s. f. Oes n» plur.
ventar. Ab .m.nação , detesiação, roal-
Excngitável adj. Que se pode dição.
excogitar. E x e c r a n d o , a d j . Digno de e x e -
Excoramungar, v. a. guei. Se- ciaçáo.
EXE EXF
E x e c r a r , v . a Abominar, detes- lizar. Diffaroar. E - t a siguifioa-
tar , amaldiçoar. çao parece que lhe dà a Chrno.
E x e c r a t o r i o , adj, Q u e c o n t e m , de E l - R e i D. F e r n a n d o , onda
execiação. se diz : Poz me exemplasies
r.\"crav<ri , a d j . O mesino que dizendo que ereis cazaduco-
Execrando. migo.
E x e c u ç ã o , s. f. -Oes no plur. Ac- E x e m p l a d o , s. m. Livro, que con-
ção d e executar. tem exemplos.
E x e c u t a r , v. a. Por por obra , E v e m p l a r m - n i e , adv. De huma
effeiluar. Cumprir. E x e r c e r . m a n e i a exemplar.
Exercitar. Executar a alguém Exemplificar, v. a. - quei. Con-
( T- For) Obrigal-o a cumprir firmar , provar , explicar com
a sentença. exemplos. Apontar exemplos.
E t e c u t i v a r o e u t e , adv. Por exe- Exemplificativo, adj,, Q u e serve
cução. p»ra exemplificar, Qne exem-
Executivo , adj. Q u e pOe em exe- plifica.
c u ç ã o . Que obra com effiea- E x e m p l o , s. m. O que se pro-
eia , coro diligencia. Prouto no pOe para imitar , o qne se de-
effeito. Snroinario. ve imitar. M o d e l o , exemplar.
E x e c u t o r , - o r a , m. f. Que exe- E x e m p l o , part irreg. de Exi-
cuta. mir.
Executorio , adj. ( T . Jur. ) Que E x é q u i a s , s. f. plur. Honras fu-
dà puder para executar , paia nerae.s.
fazer e x e c u ç ã o . E x e r c e r , v. a. Poi em practiea.
E x " d r a , s. f. pen. br. Lugar de F a z e r as funções de qualquer
ajun/aroento para disputar e n - emprego , arte e t c .
t , e o s antigos Sábios. E x e r c i t a r , v. a. V. Exercer. A-
Evegetico , a d j . Q u e explica. destrai , fazer adquirir facili-
Exenrpção , s. f. - Oes no plur. dade com actos reiterados.
Acção de eximir , e de ser ex- Exercitar .-e, v. retl Adestrar-se
imido. Privilegio. a t q u i . i r , ou fazer por adqui-
Exemplar, s. ro. Modelo volume, rir laciri l.ide com a c t o s repe-
tomo , ou tomos fadando de tidos.
huma Ubra lideraria. Original E x e i c i t o , s, m. G r a n d e numero
de huroa Obra. de tropas juntas capitaneadas
Exemplar , adj Que dà exem- por hum General Fig. Grande
plo. Que se de>e imitar. Que numero.
• erve de escairoeuto. Exfodaçflo , s. f. - Oes no plur.
E x e m p l a r , v. a. Excitar com ( T . Anat.^) S e p a r a ç ã o das
exemplo, Servir de exemplo. partes de hum osso, que se des-
Fazer Scar ero exemplo, aba- pega por e^quiiolas.
EX.T EXO
E x h a l . ç S o , s. f. Oes no pfur. Exigir , v. a. Requerer o q u e h e
A c ç ã o de e x h a l a r , e de ex- de obrigação , de necessidade
ha! ai-se. Pedir como se fora de obri-
E x h a l a r , v. a. L a n ç a r v t p o r , fu- gação.
mo , cheiro , e t c . Soltar de si E x í g u o , adj. Pequeuo.
partículas pelo ar. v. n. E , v a - Exímio , adj. Insigne exceden-
ir-sé em vapores te.
E x h a l a r se v. refl. Desfazer se, E x i m i r , v. a. no part. -* ido ott
desvanecer-se , esvair sê e ti va- exempto. Livrar. Isentar des-
pores. Exhalar se a alma, obriga--.
ir.orrer espirar. E t i n a n i ç ã o , s. f. Acto dé tfxi-
Exhaurir v. a. no part. - ido , uanir-se Estado da cousa exi-
ou exhausto. Esgotar. F i g . Em- uanida.
pobrecei. E x i n a u i r , V. a. Reduzir a na-
E x h a u s t a r , v. a. V Exhaurir. da.
E x h a u s t o , prrt. irreg. de Exhati- E x i n a n i r - s e , v. refl. Abater-se
tir. muito.
Exherdar v. a. V. De-herdar. Existência , s. f. O ser de qual-
E x h i b i ç ã o , s. f. G*-s m> plur. quer cousa.
A c ç ã o de exhibü* , de mani- Existir v. a. T e r existência.
festar apresentação. E x i s i u r o , s. m V. Abcesso.
Exbibir v. a Apresentar Pu- Êxito s. m. Sahida , firo.
b l i c a r , dar ao publico. E x o Io s. m. pen. br Hum dos
E x h o r t a ç ã o , s f. Oes no pitar. Livros Sagrados do Antigo
A c ç ã o de exhortar. As pala- Testamento.
vras , ou Discurso com que se Exonerar , v. a. Descarregar.
exhorta. Desobrigar de alguma cousa.
Exhortar v. a. P e r s u a d i r - in- Exopbtaluiia , s. f. Daença que
duzir. vem aos o l h o s , e consi-te na
Exhortativo adj, e saliida delles da sua cavida-
E x h o r t a t o r i o , a d j . Feita para de.
exhortar. E x o r a r , v a O ar com instân-
E x h u m a ç ã o , s. f. Oes no plnr. cia. Mover com r i ^ o s .
A c ç á o d e desenterrar h u n c i - Exoravel , adj. Flexível aus ro-
daver. tí"S.
Exicio , s. m. R u í n a , p e r d i ç ã o Exrubdancia . s. f. Sabida para
total. fora da orbita, fig. Excesso ,
E x i d o , s. m. T e r r a inculta para demasia. O que ha fora da ra-
p a s t o s , passeios e c. zão.
E x i g ê n c i a , s. f, A c ç â o , a c t o d e Exorbitante , adj. Excessivo, de-
exigir. masiado.
F.XP *XS
Exnrcismnr v. a. F a z e r exor- de=ejar „ e esperar,
Cisroos , conjurar. Esp^ctoração s. f. . Oes ni)p|,
Exo'cis»w*. s . ro. O r a ç ã o da I- A c ç ã o , d e expectorar.
greja c»nt»a os demônios. Ex tn c t o r a n t e , adj. ( T. Mfl*j
E x o r c i s t a , s, m. Q que faz PX- Qoe ajuda a expectorar. Part,
iircismo*. Huroa das quatro ors a de
deus Menores. Exnecfnrar v. a. f T . Med.) Fa.
E.xrocisar v. a. O mesmo que ver sahir pnr escarros os bu.
Exoreismar. mores o< civos do peitn.
E x u . d i a l adj. De e x o r d i o , c o n - E x p e d i ç ã o , s. f. Oes po plur
cernente a çxoi** U*». A c ç ã o de expedir. Fig-, P/we-iN
E x n r . d a r - v a. F a z e r exordio baraço brevidade em obrar,
n'huroa oração , discurso . e t c . empreza militar.
E x o r d i o , s. m. Principio de hr.m Expedido a d j , part. de Bxpe-
discurso e i c . Fia*. Principio dir. Desembaraçado em faltf
c o m e ç o de q u r i p i p r c<»usa. as c o u - a . Q „ e esfà aviado,
E x o m a ç ã o s. f. o es no plur. Ex^edieucia s. f. Acçáudeex-
O. nato do discur-sp. , p P ( J i r , d f l s p a t e h o < desembaraço
E x o r u a r - v. a. U r u a r o d i s c i r - em fazer a< cousas
,-, - ° ' . c m E x p e d i r o i t e , part. a. de Exne-
fcxostose , s. ,f. l u m o r extraor- dir. Fig. Meio pronto. Negn.
d i u a n o , que vem a hum osso. cios para despachar. Despacho
Exótico adj. E s t r a n h o . Fig. ordinário. Cons dho fteal. QO-
Que nao be vulgar. Extrava- de se expedem os negócios.
eante. E x p e d i r , v . a Despachar-,.prfin-
J ^ x p a t r i a r - v . a. Obrigar a deixar taroente. Mandar a pressa.
* PKtna* P r o m u l g a r . L a n ç a r fora. De-
E x n e c t a ç a o , s. f. Oes no plur. s e m b a r a ç a r , tirar de embata-
Acção de esperar pnr alguma ço.
c o u - a . e p e r a . esperança. Expedir-se , V . refl. Desembara-
Expectado. o r a , m. f. Que es- çar se Dar se pressa.
tà ero e x p e c a ç ã n . QUP assiste E x p e d i t a m e n t e . a d v . Com de-
a hu.» e-pnefacud» .Ve-te s«n- sembaraç ». com prontidão.eom
tido he melliu Esper/ad;r. facilidade.
E x p e c t a t o r i o , adj. A u t . - a m e n t e Expe l.to , adj. Desembaraçado,
na Universidade se dizia do prunfo.
a c t „ q t ,e res.idava da quês- Exp^ür v. a. no part. - ido OU
t ã o . e da mesma questã , do e x p . i d o . L a n ç a r fora
I P , I I f i n t / i , - . . , • ..... - . . - J ..
. e - . l e u t e nas vésperas rio D >u- E- nx p e o d e r , v. a t) mesmo que
•.ora mento 11 J »- .. .
Éx*-,f*l«r i ^ He-peoder. Explicar ponde-
l.xpectdv-el , a d j . Q J 3 se p a d e raodo.
EXP EXP
E x o e n s a s , s . f. plur. Despezas. Pendor insensível âo espaço
J i x » e , i e n c i a , s. f. Conhecimento que corre da e s t r a i a enc-ober-
das cou-as por meio da p.a- t a p a r a o campo. Planície des-
ctica l e n ' a t i v a ttiia para a- cberta.
veriguai huroa cousa. Expltmador , - ora , m. f. Que
e x p e r i m e n t a d a ' , adj. part. de explana.
E x p e r i m e n t a r . Q u e tem expe- E x p l a n a r , v. a. Explicar com
riencia. „,ajs p a | a v i a < 0 ^ u e >e i i c h a
experimental adj F u n d a d o ua dito em menus. Fazer i t t e l -
expetiencia. Adquirido p^r ex- ligivel.
pe.ieucia. E x p l i c a ç ã o , s. f. Oes no plur.
E x p e r i m e n t a r - v. a. F a z e r ten- A c ç ã o de e x p l i c a r : iuterpre-
tativas para saber para achar l a ç â o , expu-icao.
a l g u m a c o u s a , practicando, ou Explicador- ora , m. f. Que
u / a n d o de meios próprios para explica.
isso. A p r e n d e r por practica. E x p l i c a r , v. a. quei. Explicar.
A c h a r . Provar. uar a entender o que se i g .
E x p e r i m e n t o , s m. ( T . Pbys.) nora , ou não s e entende.
Experiência. Explicativo adj Que explica.
E x p e r t o , a d j . Q u e tem experj- Feilo para explicar.
encia. Vjvo , .agudo , perspicaz, Explicitamente adv, Claramen-
**tivo. te , expressão ente.
E x p i a ç ã o , s. f. Satisfação da Explicito f ,dj. pc-n. br E x p r e s .
c u l p a , Sacrifício para applacar so , declaihdir.
a Divindade. E x p l o r a d o r , - o r a , ro. f. Corre-
E x ^ i a r - v. a. Satisfazer a culpa dor batedor- espia que e x .
c e m acçOes conduceuies. Pu- piora'
rificar dos crimes. E x p i o ar - v. a. Observar, reco-
E x p i a t o r i o , a d j . Feito para rx* iiliecer, iiiteslij-ar e-| iar.
piação, Q u e tem O r t u c e de E x p i mente . a d j . Aa Álgebra he
expiar. o -algarismo u i letia q i e s e
Expilado a d j . Rcnbado. escreve á direita. ehurti potíco
E x p i r a ç ã o , s. f. ões uo plur, ac-ina f a quantidade qut ba de
[ T . M e d . ] A c ç ã o de lar.çar *er elevada á potência qoe y
fora d o peito o ar rii.-pnatlo. e x p o n e m e declaia.
E x p i r a r , v. a. L a n ç a r o ar l i r a E x p o r . v. a. iireg. - pnz - posto,
d o peito, respirando, v. o. Mor- I ôr á vista , rateute. Sujeitar.
rer. F i g . Acabar. Explicar. Conjuga-se coroo a
Explanação s. f A c ç ã o de ex- sltvpWs tôr.
planar. E x p o s i ç ã o . E x p o s i ç ã o , s. f. - Oes no plur..
E x p l a n a d a , s. f. ( T . de F c r t . ) A c ç â o de expor.
•Há
EXP EXT
E x p o s i t o r , s. m. Q u e e x p O e , q u e expulsado,
exnlica , que intçroreta. E x p u l s a r , v a. E x p e d i r , lançar
E x p o s t o , adj. part de E x p o r . tòia , fazer s a h u .
Arriscado. E x p l i c a d o . Expul.-ivo . adj. Que tem virtude
Expressamente , a d v . Declarada- pnra e x p e d i r
mente , explicitamente. E x p n l - o , part. irreg. de Expedir.
Expressão , s f. - Oes no plur. E x p u l s n r , u r a , ,n. f. O que
A c ç ã o de exprimir. Palavra, ou l a n ç a fora.
gesto com que »e exprimem os E x p u l t r i z , s. f. Na Medicinas**!
conceitos. diz da faculdade que lança
E x p r e s s a r , v. a,. D p c l a r a r corri fora as superiluidades do co-
p rlavras ,** ou gestos. Retra- mer.
tar. Ex,purgaçân , s. f. - Oes no plur.
E x p r e s s i v a , s. f. Expressão. A ç ç ã o de expurgar ( T . As.tr)
E x p r e s s i v o , adj. Que exprime , O mesmo que Eroersão. ( T.
que declara. M e d . ] A c ç a o de p u r g a r , de
E x p r e s s o , part. irreg. de evacuar os humores.
Exprimir, v. a. no part. expres- E x p t n g a r , v. a. - guei. Alimpar,
so. D e c l a r a r , manifestar. F a - v. g. a ferida , ele. Emendar
zer sahir. Neste sentido hei ijrro- erro;*.
l-hpr Espremer , e mais usa- E)*. purgatório., a d j . ( i;. M e d )
do. Que tem virtude para purgar,
E x p i o b r a ç ã o , s. f. - Oes no plur. E m que sç apontao os livros
A c ç ã o de exprnbrar. p r o h i b i d o s , e os que se po-
E x p r u b r a r , v . a . L a n ç a r em ros- dem ler , expurgados os erros.
to , dar em rosto. Exquisitameute , a*!v. Com curio-
Exprovincial , s. m. Entre os R e - sidade com e s c , d i a . Com cui-
ligiosos he o Provincial qne d a d o . Com regalo.
acabou. Exquisriissimo, arlj. s u p . de
E x p u g n a ç ã o , s f. . Oej no plur. Exqi.ii-ito,, adj. E x c e l l e u t e , es-
A c ç ã o de -expoguar , e de ?er colhido , buscado com cuida-
expugnado. d o , C J ni curiosidade. Exco-
E x p u g n a d o r , s. m. O que t o m a , gitado. ( T. M e d . ) Que nãu lie
cjue vence á força de arinas. espuiio.
E x p u g n a r , v. a. T o m a r á força Exsaiiíiue , a d j . Sem sangue.
de arma*. Vencer. E x - i c ü Ç ã o , s. f, - Oes no plural,
Expngnavel , adj. Que se pode O mesmo que Ue-icaçao.
toroar à -furça de armas. Fig. # Exfar , v. u. Existir. Haver.
\ eucivel. E.x,ta.se , e
Expulsão , s. f. - Oes no plural. Exla*ri , s. no. c u f. pen. breve.
A c ç ã j de expulsar,, e d,e MT Eujevaçfio do espirito, qu*
EXT EXT
d e i x a , o homem sem sentido. parencia.
T a m b é m se diz no singular E x t e r i o r m e n t e , adv. Da parte
Extasis. de fora.
E x t a t i e o , a d j . E n l e v a d o em ex- Extermiuador, o r a , m. f. Qne
tasi absorto , que costuma ter extermina.
extasi. Exterminar v. a. Desterrar.
Extemporaneamente adv. De L a n ç a r fo.a das raias dos li-
. repente. mites.
Extemporâneo adj. Dito ou Extermínio s, m. Desterro.
feito de repente. Qne trova que Exterrecer , v. a. Causar terror.
ora de rei,ente , faltando de E x t i n ç ã o , s. f. Oes no plur. Des-
hum Poeta , ou Orador. truição total.
E x t e n d e r , V, E - t e n d e r Extiucto , adj. part. irreg. de Ex-
E x t e n - a r o e n t e , adv. Por extenso. tinguir.
Sem e n c u r t a r nada E x u i i m i i r , v. a. no part. extin-
E-X/cn ã o , s. f. Oes no plur. cto. Apacrar. Destruir de todo.
Propriedade do que he extenso. Abulir. Dis-ipar extirpar. A-
E p a ç o , comprimento largu- cabar.
ra Multiplicidade de signifi- E x t i r p a ç ã o . s. f. - Oes no plur.
c a d o s fatiando de huma pa. A c ç ã o de extirpar e de ser
lavra. ex irpado.
Extenso a d j . Q*ue tem exten- Exrirpador , - ora , ro. t. Que ex-
.são. A m p l o Diffuso. tirpa.
E x l e n u a ç ã o , s. f Oes no plnr. E x t i i p a r , v. a. Arrancar cora
JNa Medicina b e o mesmo que raizes , desarraigár e fig. vici.
diminuição de força. Na lihe- os , roàos hábitos.
iorica he W m n opposio a am- Extorquido - part. de Extorquir.
plificaçno, e quer dizer re- , Também se acha Extorto.
p , e s e n t a ç ã o da cousa com di- Extorquir a. a. no part. - ido ,
fe, min.riçà-j do que realmente he. ou extorto. T,rar por violên-
E x e u u a d o r , - ora , m. f. Que ex- cia.
tenua. E x i o r s ã o , s. f. Oes no plur.
E x t e n u a r , v a. Diminuir as for- Violência, com que s e r i i a a l -
ças.. F a z e r em >-agrecer. Fig. guaia cousa a alguém. Usurpa-
Diminuir o p o d e r , etc. eufra- ção violenta.
qnecer. E x t o r t o , part. irreg. pouco usa-
E x t e r i o r , a d j , Q u e fica ou está do de Extorquir.
da parte de fora. Superficial, E x , t i a e ç ã o , s. f -Oes no plur.
, exposto à v i s t a , ao tacto. A c ç â o de e x t r a h i r , de tirar
E x t e r i c r i d a d e , s.f. A pa: te ex- qu levar para fora. Diz-se das
t e r i o r , ' a p p a r e n i e . Mostra, ap- mercadorias , que ellas tem
Ú2 ii
EXT EXf
e x t r a e ç ã o , quaudo tem consu- fravngantes daá Leis, (fa
mo sabida. qt.e não a n d â o encorpom^.,
E x t r a c t a r , v. a, Fazer extractos nó c o r p o on código -Jf||M
de alguma obra. Desembargador Extrawp*
Exfractivo adj. Na Medicina te o qne não he do nui*--,
que se pode extrahir. ro , mas serve na Relação D-
Extracfo s. m. Substancia se- ausência de algum numera.
parada dos v t g e a e s . O que se o
tira d e a l g u m a Obra , esco- E x t r a v a g a n t e m e n t e , adv. Dn
lhendo. hum modo extravagante, des.
E x t r a h i r , v. a Tirar fora. F a z e r usado.
extracto. Achar , buscar, v. g, Extravásar-se , v. refl. ( T . Med.)
a raiz , na Arithmetica. D e r r a m a r se tora dos vasos,
Extrajudicial adj. Feito fora d e sahir delles.
j u i z o c o n t r a , ou não conforme Extravirtdameote , adv. Comex.
á- formalidades do j u i z o do t avio.
fore. E x t r a v i a r , V. a. Desencaminbar
ExUajudiciabnente adv. F o r a as c o u s a s .
de juiz,» , contra as formalida- E x t r a v i o , s. m. Descaminho àm
des do j u i z o , d o foro. cousas.
Extraroural, adj. Situado fora dos E x t r e m a d a r t i e n t e , adv. Por ex-
muros. t r e m o Coro esmero.
Extra muros palavra* latinas. E x t r e m a d o , adj. part. de extre-
F o r a dos muros. mar. Muito perfeito , excellen.
E x t r a u e o , a d j . De fora, estra- te . abalisado.
nho. E x t r e m a r - v. a. Melhor que Es-
E x f a n u m e r a l , adj. F o r a d o nu- tremar.
• mero. E x t r e m a r s e , v. refl. Esmerar-
Extraordinariamente a d v . De se Dístin-íuii se Abalisa*- se.
hum modo extraordinário. E x t r e m a U u ç ã o s f. Utiçao com
Extraordinário , adj. F o r a do or- os Sant»s d e o s que se faz aoj
dioa-io d e s u s a d o , não cos- mor bundos . e he bum dos se-*
t u m a d o Enr-arregado de eom- te S a c r a m e n t o s .
missão extraordinária. Extienidide s. f. T^rmu, fim.
E x t r a i agancia , s. f. A c ç ã o , on a ultima parle de huma cousa,
dito tora do ordinário , contra Fig. Aperto.
o c o s t u m e , ou confia o que E x t r e m o , s. m. O mesmo que
he razão. Disparale. E x t r e m i d a d e . Ü! ti mu giào. Ha-
E x t r a v a g a n t e , a d j . Que obra ia , fronteira. iJor «xtremo,
< u talla contra o costume , fo- ou em extremo. Em summo
fa do CUILII u m . Dizemos ex- g r à o , o mais qUe pÒde ser
F.ZT
EXU
! l
librar extremos. F a z e r exees- E x u b e r a n t e m e n t e , àdv. Com sii-
* sos. Extremos dà proposição perabundanCia.
J Ugica , O s u g e i t o , e o predi Exuberaurissimo , adj. sup. de
Exuberante.
f cádo delia -
Exuberar , v. n. S u p e r a b u n d a r .
-"Extremo, adj. Ultimo. O maior
1,1 E x n l c e r a ç S o s. f. Oes no plur.
que pôde ser. Excessivo. E x t . e -
A c ç ã o de exulceiar. Chaga que
* mado , extremoso.
se vai formando.
Extremosamente, adv. V. E x t r e -
| madameiPe. E x u l c - r a n v . a . F a z e r , ou pro-
'•? Extremoso , ad} Qoe chega a duzir chagas.
extremos. Excessivo , q<?è faz Exulcerativo, adj Que fdz c h e g a s
E x u l t a ç â o , s. f . - O e s nb plwr.
í,: excessos.
Alvoroço, demonstração de
í Extrin.-ecamente, adv. De fóia,
gosto , d e alegria.
exteriormente.
kl Extrinseco, adj. Qtle não he da E x u l t a r , v. n. M o s t r a r g r a n d á
essência Qué he de iòra. A c alegria. T e r g r a n d e alegria.
« cilental. E y c b ã o , s. m. * Oes no plur. V.
Exuberância', 9. f. Grande abun- üchão.
dância. Superabirodancia. Ezteri , s no. P e d r a da Nova E s -
Exuberante, adj. Superabüudaute. panha.

FAB FAB
F. s. m Sexta letra do Abece- thor.
dario , e a quarta das conso- F a b r i c a n t e , part. a. de
antes. F a b r i c a r , v. a. - qilei. Construir*
F a , s. m. Na Musica he a qu- criticar. Cunhar foliando da
arta nota. moeda ; e foliando de manu-
Fabetla, s. f. Fábula peqirona. f duras F ' zer Cultivar a
Fabordfio , s. ro. f Não tem plu- terra,
ral. ] Composição rourica . e<n F<*.b»ico , s. m. pen. 1. A c ç ã o
que nem sempre são ig» aes de fabricar.
os pontos no n u m e r o , e valor, Fabril adj. Artes fabris, são
e sem esperar pausas. Fig. De as mecânicas, fig. Artificioso.
sentosçao. F b r i q u e i r o , s, m. O que cobra
Fabrica , s. f. Orgauisaçfto , cons- •.tendas destinadas para a I g r e -
trucçao , estruefura. Casa on- j i , isto he , para as despezas
de se fabricâo roanufaetnras. "dellâ.
Trabalho , artificio. No plur. F á b u l a , s. f . Nairaçaò-, ou his-
Desenhos , idéas , p.ojectos toria fingida. Successo menti*
Fabricidor , s m. Que fabrica r o s o , tal-o.
edifícios. Edificador. F i g . A u - F a b J a ç ô u , s. f . - o e s no plur,
FAC F A C • ,,
Obra fabulosa. F a - e , s. f, Huma das d na* par.
Fabnb,r v. a e t-s lateraps do rosto. Fig..R»^
Fab;iiizar v a. Contar , escre- Appareucia. Superfície. Facha.
ver fabid rs. da, frontisnioio do e.diâeio, ;\„
F a b u l ' . . , ) . adj. F i n g i d o fal--a- Fortificação. Parte mais avan.
mente narrado. Coucernente a c a d a do baluarte entre o an-
fábulas, gqlq da e s p a l d a , e o mesmo
F a c a s. f. I n s t r u m e n t o para o r - biluarte.
t i r , b - r o conbecirio. Faca de F a c c c i a s. f. Galanteria. Graç**,
fogo be o instrumento com.que bnni a*ç.
os alveitares oanterizãv». Faca, Faceira s. f. Á carne das qnei.
se diz também de bom Cavai- , xarias do boi.
Io p e q u e n o , e grosso.. Faceira , a d j . [ T . vulg. J Cas-
F a c a d a , s. f. Fferida, que se faz . q u i l h o . Vaidoso.
coro faca. ... , Facetas s. f. plur. As diversas
Facadiã-» s. ro. - 0-s no pi.ir. f a c e s , que dão às pedras pre-
(T. fam. ) F a c a grande, ci-v^as 1 .vradas , e "polidas. ( T.
F a c a l v o ,. a d j . ni. Diz-se d *> ca- A n a t . ) As diversas faces que
vallo . qne tem o íoejnh.o jo- , apresentão a l g u n s . O-JSUS.
do coberto de hum signal bian- F a c e t a r - v. a. Fazer facetas no
co
* Y diamante . etc.
F a c ã o s. m. Oes .no plur. F a c a F a c e t o , a d j . ( com e aberto ) Que
Jar-ra, e forte na folha, ( T . faz rir q n e diz. graças.
de borob. ]. Teça_ coro que a- F a c h a , s. I. F e i x e de varas com
facão a terra em torno da a roachadinha , de que u-a-
1)011
b*- - yã.o os Eiçtores entre os Ko-
Façanha s. f, F.oito heróico, manos, F e i x e de varas ,acce-
Proeza F i g . Aonfeeiroroito s a s , -jata pòr fogo. Fiwktt
notável. Cousa maravilhosa. d.\armas, A rrna antiga de dois
E x e m p l a r de bondade. gtíme.s de que se usava na
F a ç a o h e i r o , adj. P.aíarafa , qne íruerra.
proroelte f a ç a n h a s , e se gaba F a c h a d a , s. f. G o l p e da ..'facha
de as ter obrado. d.'anvas. Frontaria do edifício,
tacanho,-.» adj. Memorável,, rò- Appareucia. •Ostentação,
ra do c-tmmnii) monstruuao. Facíieiro , s. m. O que leva á
Muito g*utid*Y , . incha. A peça onde se pite o
F a c ç ã o , r. f. o-s no plur. P a r - f a cho, O que faz os signaes
cialida.de. Fig. F e i t o , e npre- o m o facho
_za_mriit»r. F a j h i n a , s. f. Molhos de vara*,
b açciooarju , adj. Qne he da fac- e u ra iios atados nus extremos,
çao , da parcial.dade. de que s e usa na Fortificado
FAC FAr>
H para diversas obras. Fig. ( T . F n ç u d o , a l j . f T , b a i x o ) Deoa*
f
r Iam,, ) Estrago , destroço. ra Ia ga,
'".-"ap binar •*'- %> E-UrCb,?! de fa- Fa,culdade , s, f, P"rier , direito
p , r a alguma cousa, Licença
' chíoa,
l
Facb<» •*•*• ro* Malçria combus- liberdade, Sciencia, No plur,
tível , que se accende de 0<>i- Posses , havere-, T u r a se tam-
i te, paia siiíiial. Fig. A rebote bém prla Corporação dus Dou-
para allumiar de íioite. t «re-,
Fácil . anj. Q< e nãt» tem diffi- Facultativo a d j , Q i e he de ai
culdarle. Foliando do homem. guina F ronid ide, Que profes-
Que be lhano, dado. Corrente, sa, alg.um.a F a c u l d a í e ,
faltando ao estglo. Facultoso., a l j , Qne tem po-ses,
Facilidade, s. f. Desembaraço, lurveie-, Fig, lYui brioso fal-
disposição natural ou adqui- tando de hwti r itr,
riria para qualquer cousa ; qua- F a c u u d i a s. f, Ehroueneia.
lidade de íactl. Fig. .Snbtile- F a e u n l o adi, E!.»qneut s Q u e
z\. Demasiada faaúbajidade. in.-pira e,!o.pi,çi)cia, [ entre os
lt*Consideração. Poetas, J
Fa -iliss,ia?Ai»en.d!» adv. Com mui- F a d a . , s, f, Mulher dada á ar-
ta facilidade. te mágica , ou a ai tes mâ$ e»u-
Facili-ssimo , adj. sup. e tre os antigr••**, Uoje sò nos fi-
Fácil limo, adj. sup, de Fácil. o u a mem oi ia d e l l á s n n s P o v
Facilitador , - ora , ro. f Que fa-. etas , e Livros de Cavaibiria,
cilita, que faz tudo fácil. F a d a r , v, n, Determinar o des-
Facilitar, v. a Fazer fácil. Re- tino de alguém, Declarar o des-
presentar como fácil. tino a- felicidades ou infor-
Facilitar se,, \. re& Adquirir fa- túnios ri;;» vida, Deos te fade
cilidade , desembaraço. Fa.ni- bém , isto be , te de felicida-
Miyii-far.se , lazer se lhano , da- des,
do. Fadario , s, m. pen, br, Lida con-.
Eaciluoenfe, adv. Com fa,cilida- finua, Vdda trabidio-a, I n c l i -
dç , sem trabalho. n a ç ã o demasiada a aiguroa
Eacinoroso, adj. Que tem mui- cou-a,
tos c/igoes F a d e j a r v, n, Cumprir o m seu
Factível . adj. Que se p ô d e fa- destiuo, Co»r«r seu f ,do.
zer. Qpe pôde acontecer. F a d i g a , s. f, TraIra!hr» d» cor-
Façuula, adj. V. F a ç u d o . po , cansaço que re-ulta do tra-
IYcto ,s. ni. Feito. Açontecjroen- balho do corpo, T a m b é m se
to. Uealidade. lisa deste termo fadando do es-
Factura , s f. Acçãy. de fazer, pirito,
e de ier feito. Fadigar V, Afa ligar,
FAL FAL
F a d o , s, ro. Entre os Pagãos Falcado , T. Falcato.
era o rmsmo que ( l i d e m ne- F a l c ã o , s. f. - Oes uo pior. A-
cessariamente e n c a d e a d a de ve de lapioa. Canhão , qne le-
successos ; |eis tysica* inal- va baila d e arraiei e meio.
teráveis, necessidade de o b e d e - F a l c a r , v. a. O mesmo que Fal.
cer a ei Ias. Destino*- Vaticinio, que ar.
oráculo. F a l c a t o , adj. A r m a d o de fou-
F ^ g o t e , s. m. I n s t r u m e n t o mu- ees
sico. F a l c a t r u a . s. f. P e ç a , ou meio
F a g u e i r o , a d j . Meigo, e s t u d a d o para lograr a ad
Faia , s. f. Arvore. A madeira guem.
delia. F a l c a t r u a r , v. a [ T . vnlg. ] Eu-
Faial , s. m. M a t ' a de faias. Kanar com falcatruas.
F a i a n ç a , s. f. Diz se das cou- F a l c o a d a , s.f. T i r o do canhão,
sas g r o s s e i r a s , mal obradas. etianiado falcão.
« F a i m , s. m. ult. I. E - p a d i m . Falcoeiro , s, m. O que trata
Faina , s. f. Q u a l q u e r trabalho dos FalcOes.
náutico. Falconefe , s. f. ( T . de A r t . ]
Faisão , s. f. - Oes no plur. A- P e ç a d'artilheria menor que o
ve. falcão.
F%ii-ca , s. f. V. Scintilla. Falda , s. f. V. F r a l d a . A par-
F a i s c a r , v. n. - quei, V. Scintil- te baixa, o pè d o monte.
la r. Ajuntar teria dos c ó r r e - Faldisto. io , s. m. Cadeira do Bis-
gos , faltando de minas , pa- po ao lado do a l t a r mor.
ra laval-a , e tirar o oiio en- -X-F-ririra , por F r a l d a .
volto nella. « F a l d r e i r o , por FYaldeiro.
# F a l a m e n t o , por Falia. # F a t d r i l h a , por Fialdilha.
F a l a n g e , s. f. M e l h o r Phalan- F a l g u e r , v. n. Entre os rústi-
ge. cos he o mesmo que Traba-
F a j a c b a , s. f. He hum bolo lhar.
feito de massa de casta- Fal lia , s f. R a c h a nas pedras
nhas. preciosas , na moeda. Fig. De-
l ? albalás , s. m. plur. As pon- leito. Os Provincianos de Por-
tas do guardai e. tugal c h a m a o Falha a esmola
F a l c a , s. f. T o r n o de m a d e i i a que se dà ao P a r o c h o pelos
coro quatro faces quadradas. P a d r e Nossos , q u e pede na
P a i t e do bordo do uavio que l g . e j a pela alma dos defuntos.
se tira , e torna a pòr ao re- F a l h a r , v. n. F a z e r falha. Fal-
ceber a carga. [ T . de Art. ] tar. T e r diminuição no peso.
Dois tabuOes do reparo unidos Falija , s. f. A r m a antiga de p*?-
parallelamepte. leyajc.
FAL FAL
F a l i a , s. r. Voz articulada com banqueta. Antiscamente era o
que d e c l a r a m o s os nossos pen- que cha navão barbacãa.
s a m e n t o s . Discurso feito a al- F a l - a m e n t e , adv. Contra a ver-
guém. dade.
F a l l a c i a , s. f. E n g a n o ; sofis- F a t - a r , v. n. Dar em falso. r .
ma. a. Falsificar. Frustrar.
F a l l a d o r - - ora , m. f. Q u e fal- Falsário adj. Que usa de falsi-
ia muito. dades. Q u e falsifica signae-*
Fallante part. a. de e escriptun.s. Que jura falso.
F a l l a r . v. n. D e c l a r a r com pa- Q u e uão c u m p r e o j u r a m e n -
lavras os pensamentos. A ' s ve- to.
zes se toma como v. a. F a l s e a r , v. D. Na Musica he fa-
F a l l a z , adj. Enganoso. zer hum som b.lso.
Fall.icer , v. n. Faltar. Fig. M o r - Falsete , s. m. Voz que c o n t r a -
rer. faz o tiple natural.
F a l e c i m e n t o , s. m. F a l t a . F i g . Falsia , s f. pert 1. Falsidade ,
Morte. engano.
Fallencia , s. f. F a d a . E n g a n o . F a l s i d a d e , s. f. Qualidade de fal-
F a l l i m e u t o , s. m. Fallencia, so. O que he o u t r a a- ver-
F a l l i r , v. n. Ficar sem credito, dade.
e cahedaes. N ã o ter com que Fal-ificação , s. f. 0?s no plur.
sarisfaaer as dividas. A c ç ã o de falsificar.
Fallivel , adj. Sugeito a e n g a - Fal-ificador , o r a , m. f. Que
ne». falsifica.
F a l q u e a r - v. a. Cortar parfe de Falsifi *ar , v. a. - quei. Contra-
a l g u m a cousa. ( T de carpin- dizer o sitrual de ou trem a
teiro. ) Esquadriar ao macha- escritura , ou qoaesquer papeis,
do a madeira. etc Imitar o verdadeiro . e t c .
Falquejador s. m. Q u e fal- F a l - o , adj. Que não he confor-
queja. me à verdade : que he con-
F a l q u e j a r , V. Falquear. trario ao verdadeiro. Falsifi-
F a l r i p a s , s. f. plur. ( T b a i x o ) cado. Fingido.
P o u c o cabello e curto. • F a l s u r a por Falsidade.
F a l - a s. f. Consonância redun- Falta s. f. Carência da co»»sa
d a n t e ou di iriniita em hum de que se necessita. Culpa.
semiton pnr se ter dividido Defeito.
ero tons e semitons. F a d a r , v. n. Haver falta , neces-
F a l s a b r a a a , s. t Na Fortifica- sidade , não estar o numero
ção he hum reparo p e q u e n o , completo ce>to. N ã o fazer a
qne cerca toda a praça , e be sua ibrig-ação. Não acndir ,
guaruecido de parapeito , e não dar s o c o r r o . Fultoupouco
es
r FAM FAM
qve náo . he o mesmo que ou mã fama. Notável.
dizer Esteve, ou estiverão a F a nu lar , v. a. A iudar,
ponto de Faltar com o. F a m u l e n t o - a d j . ( T . Poet. )Fj.
ou faltar com a Não dar minto.
n. , ou náo dar a . . Fâmulo s. m. Criado. Diz se
F a l t o , adj. Q ie o r e c e , que não propri i m e i t e dos estudante*,
tem, Defeituoso. que servem aos Bispos, e o»,
F a l u a , s f. pen. 1. E m b a r c a - trás pessoas Eccles»astica*. e
ç ã » pequena que navega a re- nos Collegios , e não se em.
inos ou à vè! i. pregão e n todos os serviço*.
F a l u ' i r o s. rn. O qne governa F a o a d o , adj. part. de Fanar. Qne
a faina e o que a m a i ê a não te.n a largura , erodasuf.
ou rema nella. fieiente fatiando de vestuá-
F.-roa s. f. R e p u t a ç ã o . N o t i - rio. F i g . Aiiseravel maltra.
cia. tado.
Faroao adj. pen. I. Pobre e Faual s. m. Farol de navio.
miserável. ( Pouco usado. Fanão s. m. Oes no plur. Cer.
F a r o e d o o , a d j . pen. br. Famin- ta moeda Na Ásia he o mes-
to.* mo que quilate.
F a m i g e r a d o a d j . F a m o s o , afa- F a n a r . v. a. Circumcidar. Cor-
,->,,do. tar em roda.
Família s. f. As pessoas de F a n á t i c o , adj Furioso ou ar.
".uma casa. Os pareutes. rebatado. Visionário.
Familiar a l j . Que he da fami- F a n a t i s m o , s. m. Erro de faná-
IIH. Farottlo. tico.
Faroiliari l a t e , s. f. Amizade com Fátxcaria , s. f. Melhor Fan-
coufi m ç a . e sem ceremonias. quei ia.
F a iiili-iisar se v. refl. F a z e r - F a n c h o n i c e j s. f. [ T . vulgar]
se familiar c >ro algbem. T e r Vicio do Onani mo.
amizade -ero ceieroonias com Fanchono s. ro. ( T . vulgar ]
afgiíem: Frig. T e r o n h e c i m e n - Q n e he d a d o . ou activa, ou
t<>. E s t a r acostumado. Apa- pas-ivameiite ao vicio do Oua-
re ,tar-se. nisino.
Familiarmente , adv. Com fami- F a . t e c a , s. f. Peixe pequena.
liaridade. Fanega s. f. peu. f. V. Faii-
F a m i n t o , adj. Q u e tem muita ^ ga.
fome. F i g . Muito de.-ejoso. F a n f a r r ã o - 5 a . ou - ona , a<lj.
Famosa mente adv. De huma no plur. Oes ãa* ou • <>•
maurri a famosa. nas. Q u e se g a b a , oo jac'»
F a m o s o , á d j . C e l e b r e , qoe tem coro palavras. O qnetrajama-
grande iiüme. Q u e goza de boa, is r i c a m e u t e d o que pôde. j
FAN FAR
F a n f a r r a r i a , • % . f. e **er real. Que ,-ii "\i-fe na ima-
Faufarrice , s. f. Vicio de fan- giu.içAo Fig. 1 ii.giao, tiiiiu-
farrão jaclancia. lado. Fauta-iuso.
F a u f u n i a ,'s. f. [ T . vulgar ) Fau- Faifia-tica ,*• s. I, e
farrice. F^antastiquce , s. f. 0 - t e n t a ç ã o
F.nga s. f. Medida de quatro vã.
alqnei/es F i u l i l a l j . R-m feito de b >m
F a n g a p e n a , s. f. I n s t r u m e n t o ta rw.nlií, p . r a r . i ç a Diz se das
para o r f a r p e t r a de que"'u- be.s/as c.tviif/ares.
são no M a r a n h ã o os G<mtios. Faqueiro , s. ro. *Ets\njk onde
F á n h o s o adj. u que não pio- se guardao os lalfierás. O jo-
nuncia b°m as palavras por g - , ,m aj)a ei|.,i ri- f .ca-, o d i e -
não poder expirar livremente les, e garfo.- paia jeivir à me*
o ar pelo nariz. za.
Fanioo a d j . pen. 1. -Misralba. Faquinha s. f. dim. de faca.
Carro de fanico , se diz do Faquiuo s m. Assim chanião
que acarreta por frete , e an- na Patri-ucul o moço de ser-
da ao g a n h o vir e varrer.
Fatio , s. ni. T e m p l o dos Ge-n- Faqnir. Na Ásia quer dizer Pe-
tios. nitente.
Fanquerirl s. f. Rua de fanquei- Faraçota , s. f. Pezo Asiático de
ros. Obra de Fanqneria he a trima p seis -? trateis.
que fazem os Algibebes , e (Sa- Faiaucinla s. ' pètí. br. ou
pateiros para vender. Farándulagem. s. f. Q i a l q u e r cou-
F a u q u e i r o s. m. O que vende sa de pouca valia . ou estima-
lençarias. ção.
Fantasia , s. f. F a c u l d a d e da al- Faraota s. f. e
ma , p.ria qual conserva as i- F a . a n i a , s. f. No Minho he o
d è a s dos c o . p n s , e compõe u.esroo qne ovelha vedia.
e descotnpO a as imagens , ima- Faraute s. m interprete. Me-
ginação. Fig. Presuropção. dianeiroiie algum contrato en-
Ficção. fie duas pessoas. O cabeça de
F a n t a s i a r , v. a. Imaginar. F i n - alguma empreza.
gir. T a m b é m he n e u t r o . Farça s. f. 'Drama ridículo.
F a n t a s i o s o , adj. Cheio de fan- Scena cômica. Fig. Snccesso
tasias presumido , vaidoso. ridiculo.
Fantasma s. m. e f. Represen- F a . ç a u g a , s.f. Medida itinerária
t a ç ã o de a l g u m a figura , de es- ile trinta e t eis estádios na Pér-
pectros , etc. sia. Outros escievero Parasan-
F a n t a s t i c o , a d j . Q u e não tem
tij Ü
FAR FAR
F a r ç a u t e , a d j . > Que representa F a r e l r a d o , a d j . (T. poef)Af.
F^arcista , adj. *Ç farças. m a d o de aljava.
F a r ç o l a , s. f. V- Farsola. F a r i n h a , s. f. O pò de qualquer
F a r d a , s. f. He o mesmo que grão , ou raiz que se nipe,
Libiè. Fadando de Militares F a r m á c i a , e outros V. poni J'H,
sempre se diz Farda. F a r o , s, ,f. O olfatp d«s cies,
Far.'*agero , »• f- 4 o que boje e outros auimaes. Fig Indicio
chamamos bagagem chamavâo O cheiro que os corpos lançao
a n t i g a m e n t e Fardagem. Mul- de si.
tidão d e fardos, F a r o ! j s. m- Lampião qne tem
F a r d a r - v. a. Proyer de fardas. o uavjo ã popa. Qualquer ou.
F a r d e i s. m. O fato e pro- tro lampião que sf» pOe «sen.
visões que se levão para a jor- iradas- das barras etc?, para servir
nada. d e signal.
F a ( d e l a g e m , s. f. O mesmo que F a r p a , s. f. T i r a pendente , e
Fardagem. a n g u l a r do estandarte , etc Ai
F a r d o . s. m. Liò de m e r c a n ç i - barbas do anzol , da seta , etc,
as , ou de outras cousas. Bala. Na borboleta , e nos insec-
Fig. Pezo , c a r g a . tos A u t e n n a , Tira de cuuan
Farelagem s. f. P o r ç ã o muito rota esfarrapada.
grande de farelo. F a r p ã o , s. m, Oes pq plnr. Par.
F a r e l e n t o , adj. De f a r e l o , q u e pa grande, Arma d*? guerra
tem farelo. P a r e c i d o com fa- com haste grossa , e bura fer-
relo. ro farpado. Seta.
F a r e l o s. m. A parte mais gros- F a r p a r - v, a. Recortar era far.
seira que se tira da farinha d e pas. Fazer farpas. Farpear.
t . i g o , etc Fig. O que he de F a r p e a r , v. a. Ferir cora far-
pouca valia. i pão.
Farelorio , s. m. [ T . baixo) Cou- F e r r a g e m s, f. Mistura decou-
sa de pouca valia, sas mal dispostas,
Fa. falha , s. f. e F a r r a p ã p , g. m. Vestidos de far-
Farfalhada , s. f. ( T . baixo ] Ru- rapos.
Iha , estrondo, F a r r a p a r i a , s. f. Multidão de far-
F a r f a l h a d o r - o r a , m. f. O que rapos.
faz farfalhada. F a r r a p o , s, m. T r a p o .
F a r t a l h a r , v . a . Fazer farfalhada. F a r r e g o u l o , s. m. O mesmo que
Fallar tollamenle muito. Ferragoulo.
Farfalharias , s. f. plur, Palavras F a r r i c o c o s. ra. QU
^ tollas de farfante. F a r r i c o u c o , s. m. ( T . baixo)
Farfante , adj. Vaoglorioso, fan- V. Ferriooco.
farrão. F a r r o , s. m. H e o caldo
FAR I-• -\ T
! no estylo familiar, e quer di-
de eevala pilada que hoje
chamai) cevaduitia. zer bastante.
'Farroma, s. f [ T. vulgar) Bra- F a r t o , part. Je-Firtar. Q u e tem
vata. Faiilurria. muito de qualquer cousa, que
Farroupilha, adj. Vestido de far- tem abnnd m e u .
rapos. Fartu.n s, m. C . e i r o desagra-
Farroupiilbo , adj. Diz-se Ao por- dável, q u e e x h a l a qualquer cou-
co , ou porca, que tem mais sa
de hum anno. F a r t u r a , s. f. Ab tu laucia , c o -
Farroupo adj. Diz-se do porco, pia.
ou porca que passou do segun- Fasc.il , s. m. M o n t e de pão
do anui». em palha j u n t o da eira pa,a
F a r r u n p e o , s. m. pen. br. [ T . ser trilhado. A porção de tri-ro,
baixo J e que faz a c a r g a de hum car-
Farroica , s. f. ( T. baixo) Es-? ro.
pada velha, e ferrugeota. Fasces , s. f. plur. Insígnia dos
Faisola adj, Que se mette a Lictores entre os R o m a n o s
arremedar, e dizer graças para que constava , de huma seenre
causar riso. Que se quer fazer no meio de hum feixe de va-
mais do que he. Fanfarrão. Pa- ras.
rece melhor Farçola. Fascinação 9. f. Oes no plur.
Fartadella, si f. ( T. fam ] Gran- Quebrauto.
de quantidade du qne se coroe, Fascinante , part. a. de
ou bebe. Fig. Diz-se d<, qual- Fascinai , v, a. Dar quebrando.
quer prazer , ou divertimento F i g . Allucinar.
etc. Fa-quia , s. f. P e d a ç o de taboa
Fartalejo , s. m. Massa de fa- d e l g a d a , comprida , e estrei-
rinha., água , e queijo , feita ta.
comoj papas. F a - t i d i o s o . adj. Que causa fastio.
Fartar: v. a. - ei farto. Satisfa- Molesto enfadonho.
zer a vontade de comer , de Fastieuto , adj. Que causa fastio.
beber etc. Fig. Embeber bem Q u e tem fastio. que de tudo
de liquido. Encher de mau- se enfastia.
timentos , de mercadorias , Fastigio s. m. A l t u r a , c u m e .
ete. F t t s t i o , s. f. P o u c a , ou n e n h u -
F a r t e , s. m. e ma vontade de comer. Fig. Eu-
Fartem , s na. Composição feita fadamento.
de assucar e outros i o g i e d i . Fastioso , adj.^jor contracção de
entes , ci berta de massa, Que Fastidioso.
farte , maneira de fadar anti- F a s t o , s. m. O s t e n t a ç ã o de gran-
ga, e de que ainda hoje se usa deza , pon»pa. No plural ,
FAT »AU
Registro , em que se apontão ras.
os nomes de pessoas e sue* F a t i g a , s. f. V. Fadiga.
cessos notáveis. Fatigar - v. a. V Af-Tdigar.
F a s t o a d j . P r o s p e r o , feliz. Fatiota s. f. Fato, moveis.
F a s t o s o , adj Cheio d e fasto, de F a t o , s m. Beus movei-, cort»
ostentação roupa e f o . N u m e r o de cabras
f a t a ç a , s f. Peixe por outro que se apascenta. Fig. Manada
nome r a i n h a , o tf T a g a n a . Rebanho.
F a í a c a z . s. m. ( T vulgar j Gran- F a t u a m e u t e , a d v . Com fatuida-
de p e d a ç o de pão , ou de quei- de.
j°' c F a t u i d a d e . s, f. Tolice nece*
i a , a g e s. f. A c ç ã o r e m e c h a r dade.
írtío
Ti" , Y. ^ F a U i o . , adj T o l o néscio,
l a t a ! , a d j . Que a c o n t e c e por FYiva , s. f. Espécie de legume
destino inevitável. D e s t i n a d o , Fava! , *-,; f. T e r r a plantada de
pelo fado. Hoje significa F,i- favas.
r'Jiff*í'i L r. F - u i c e s , s. f. p l u r . Entrada da
J-a,alidade. s. f. D e s g r a ç a , ou garganta.
penal,dade não esperada. S u e - F a ú l a , s. f. pen. I. Faisca
cesso fortuito. F a i l u a „', f B a „
F a c i l m e n t e , adv. Por tatalida- F a u d . e n t o , adj. Pntil.
F
F a t ! x a , s . f ( T baixo 1 Faca T ° - n"m - ' H u m ^ ^ '™
»h \ i Y oaixojFaça- S e m i - D e o s dos campos entre
una d e valente „
o s„ / - « , • .
F„t ' o \ Y7 Geniios. Também era nome
rateixa s. f. V Fatiava A„ u t>
T-, =>.».., raicxa. d e num Rei.
F a t Í S ' *' m - etTe!h°fr.- F a V
° ' S ' m * C e d a s de cera, em
U a b e l h a
rno nne* í ^ ^ ° 5*" *"* « ^P""» « ™l.
P UE m
ZteZm ' " " '° " « « * « d a d e d o fio da seda. M
Fate-la « r A , , plural são huns burauuinhos,
FetroVnm h"a ° barC,K ^ " e v e m • c a b e ç a das crian-
Ferro com gaúcho para tirar ças
p l ^ ô T C ü " a d ° Í U U d ° d ü S F f i V O » i o - s ' » • Viração do Po-
r-íiin = f Dt J e n t e . que por outro nome clia-
1 atia , s. f. P e d a ç o de pãu dei- mão Zephiro
^do e do comprinienío d o F a v o r , s, ,,,. O que se dá, ou
so
F a d ' ,. „ n .. . . f a z a alguém por beneíiceu-
f ÍaS cia
Fa d c . r o e n i ^ V ^ ' * ° " « f l W ç í b . e não dejus-
e n u " ro 7 "' f A n , e v e n J < > ' «f*. P i o t o e ç â o auxilio. J
Ulnr
F a t ' , ico i" ' ° ( °- ^ v o a v c l , a d j , Q u e favores
l ê e IÍS "en '• Q U e , 3 n - Pro
- W « > Benigno.
¥í)*fi e a n n u n c a cousas futu- F a v o r a v e l m e n t e , adv, De huni
FAZ FAZ
maneira b e n i g n a , f&voràvèl Mercadorias, Terras de Iro-mira
F a v o r e c e i >r, ora , ro f Q u e o/f de g » d o , herdade. Fnzen-
favorece. Q ie he da parcialida- dti se dia á o diamante que va-
d e , favoieueiido-a le |.*»i5U'tü rs. o quilate.
F a v o r e c e r , v. a. Fazer favor Fazendeiro adj. Qne trabalha
Dar auxilio , pro-t. ger. e cultiva a fazenda de lavou-
F a v o r i t a s , s. f. olur. Canudos de ra. Que trabalha por ajuotar
puuco cabello pendentes sobre fazenda. Q u e administra fazen-
a testa nos Ouueaâns antigos. da de outrem.
F a v o r i t o - adj. pen. I. V a l i d o , Fazendinba s. f. Pequena her-
mimoso. dade
Fau.*- ,» adj. Prospero, ditoso. V. Fazer , v. a. irreíT fiz feito,
Fa^tn. Produzir huroa acção , <»u ef-
Fautor ora ; ro. f. Q i e d.vo- feito, ero q'*alqner sentido. O-
re re , defendendo e l e . brar. M a n d a r , obrigar Fin-.ir.
F a i n o h s. f. Favor defenden- Ser igual. Vir a propósito. Fa-
do, e t c . zer boas ausências de algu Cm
Fauto<Hzar v. a. Favorecer d e - Fadar bem de al^u*ro Fazer
fendendo e t c . das suas. Fazfer o que costu-
F ' U . nz s. f. Fautora. ma. As vozes irregulares n^ste
F a x i , s. f. Tira ,le pruino c o m - ve bo são as seguintes : Indi-
r
p-ida. A ce Arquictetura , os cativo Presente. S E u faço,
Frisos, e as t e s partes que elle faz. Pret. Perf. S. Fiz
compOeo architrave. iVci Bra- fizeste, fez d. Fizemos fizes-
zão be o lis ;Y> qne atravessa te- , fize.ão. Mais que Perf.
S. Fizera, fizeras fiz ra P.
o escudo ao largo e n t . e duas
FÍ/.eramos fi/.ereis fizerão.
linhas. An Artilheria be huma
Futuro. S. F r e i , faras fará.
como cinta rle relevo, qne cin-
P Faremos , lareis , tarão Im-
ge a peça. F g Extensão com-
perativo. S. Faça elle. P Fa-
prida e estreita de terra e t c .
cão e l d e s , Con/uncino Pre-
No plural JVlantilhas de cri- sente S. Faça, taças , faça. P.
anças. Façamos façais (ação. Lm-
F a x ido, a d j . Q-.re tem faxis. Part. perftito. S. Faria, farias, fa-
de ria. P . Fariaroo- farieis fari-
F a x a r v. a. V. E n f a x a r . fio. Perf Fizes.-e fizes«es
Faxina s. f. Melhor q u e Fa- fizesse. P, Fize-senios, fize-seis ,
china. fizessem. Mais que Perf. S.
F a y a , e Fayal. V F a i a , Faí- Fizera etc. como no lndicu-
al. tiro. Futuro. Fizer , fizeres ,
F a z e d o r - s. m. Q u e faz. fizer. P . Fizermos , tizerdes ,
F a z e n d a , s. f. B e o s haveres.
FEC f£D
fiz3rem. Jnfinitivo Part. Pas- Fatiando dx noite . se diz ,
sivo F e i t o . q u a n d o n ã i h a j à o menor cre-
Fazer-se v. refl. Vir a S T . A- púsculo. Faltando do homem
eostumar-se. Fazer se de vol- se diz do q u e encobre seus
ta , virar de bordo. pensamentos e t c .
Fazifoeato . s. m. A c ç ã o de fa- F e c h a d u r a , s. f. P e ç a de ferro,
zer. ou outro metal para fechar
F è , s. f. Crença. F i d e l i d a d e . Dar portas, gavetas, eic.
fede... Reparar, advertir. Dar F e c h a r - v. a. Cerrar a porta
fé «... Dar credito. Estar na com chave , ou o u t r o qualquer
fé de... Cuidar. instrumento. Dobrar - e p ò r s i -
F"eald ,de , s. f. Qualidade de fe- nete fadando de c a r t a s , elo.
io. Deformidade , falta de bel- Acabir concluir.
leza. Torpeza. F e c h o , s. m. Aldraba , ferrolho,
F e a n i e n t e , adv. Com deformi- ou cousa semelhante com qne
dade. se fecha a p o r á A p e ç a da
F e a n c h â o , - chona , adj. M u i t o espingarda composta de ou-
feio. tras m u i t a s , para de.-car.egar
F è b o , s. m. [ com e a b e r t o ] o riro. Fim c o n c l u s ã o . Cai-
N o m e que os Poetas dão ao xão pequeno , fadando de a ç ú -
sol. car.
F e b e s. f. N o m e que os P o e - Fecial ,.***. m. O que e n t r e os R o -
tas dão à Lua. m - n o s h'a declarar a guerra,
F e b e o , adj. Poet.*do Sol. oo concertar as pazes.
F ' c b r ã o , s. ro. Febre fo.te. Fecundar v. a. F a z e r fecundo,
F e b r e s. f. Movimento desor- fertilizar. F i g . F a z e r adiantar.
denado da massa do sangue F e e n n d i d a d e , s. í. Fertilidade.
acompanhado de calor, ou sem Falitindo de engenho , que
elle. produz muitas obras , e inven-
F e b r e , s. m. Fatiando da moe- çOes.
da A p o r ç ã o muito tênue F e c u n d o , a d j . Q n e não he es-
que falta ao j u s t o peso da Lei téril. Q u e produz fructo. Fér-
Febi icitaute . a d j . Q u e tem le- til f N o sentido próprio diz-
bre. se dos animaes . e no fig. da
Febrifugo , a d j . Próprio para t e r r a , e de t u d o o q u e pro-
curar as febres. duz tructo )
Tebril adj. De febre. F e d e g o s a , s. f. e u
Fecal a t j . De fezes concer- F e d e í o s o , s. m Herva.
nente a fezes. F e d e l h o , a d j . Q u e cheira mal
F e c h a , s. f. Data da carta e t c . a o u ' r o s . Fig. faro. diz-se dos
F e c h a d o , adj. part. de F e c h a r que aiuda tem muito pouca
FEt FEt
Máde. Feirar v. á. Mercar na fArki
Fed-^r , v. n. Deitar mào cheiro. F e ü i a r , v. n. Evacuar o fei'id-
( Este verbo não Í-ÍO u-a na V. Feiiio.
prirpeira pessoa do singular do F e i t i c e i r a , s. f. P é i i é , pòr í«í*
Presente do Indicativo , e não tro nome, Freira. V. Ke.ticei-
tem part. passivo.] ro.
F e d e t a d o , a d j . O liiesmo qi*è Feitieeria s. f. Malefício ou
Cotifederado. arte de feitic-ei o.
F e d i f . a g o , adj. pen. br. Q u e fal- Feiticeiro a ro. f. Que f,z
ta à fe. malefícios diabólicos. Fig. -C^uè
•>{• F e d o [ com e aberto J por Fe- erôbelleza , qne alluciuâ-.
io. F e i t i ç o , s. ro. Malefício di.-.bn-
Fedor s, m. M ã o cheiro. lieo. Fig. cou-a que tírnbellu-
F e d o r e n t o - a d j . Que lauÇk máo za.
cheiro. Fig vulg. (inede Indo se F e i t i ç o , a d j . F>'ito por artificio.
descontenta, Fingido.
F e f e , s. ro. Animal dà C h i n a , F e d i o . s. m. O trabalho do of-
espicie dé Oiouo. fieial. qne far, algiitifa baia,
F e i ç ã o , s. f. Oes no plnt. For- O p i e ç o qne recebe por eYe
ma on figura Í feitiu. Ordem trabaliíu. Forma qtíé o t.ffi.-nri
m a n e i r a , modo. Fig. Jo.-iali- dá à sua sua obra. Fig. (Y--
dade sem eeremouià condes- tu. Enlre caçadores éxêréj.
cendência. n.entos maio.es dos aiíiríroé-.**.
F e i j ã o s, m. Oes no plur. L e - Feito . s. ro.-Acção. F^cto. Fei-
io durmas Facção , P I O J -
F e i o , adj. D e f o r m e , mal pare- za.
cido. Desagradável à vista. Fig. Feito adj. part. de Fizer. Cos-
I n d e c o r o S o , vergonhoso. tumado. Completo. Adestrado,
Feira s. f Lugar onde em cer- Feito he , achou-»*' nã.> tia
tos dias se ájuntão mercado- remédio. Denta feita. Desta
res, e outras pessoas a vender. vez.
Para denominar cinco dias na Feitor s. m. O que adroini-tra
semana , chamamos ao primei- fazenda, alheia. O que ad.rtiUit-
ro que se segue ao Doroingo tra huroa herdade. Feilur da
cjue he o primeiro delia se- Alfândega. Oíficial que decla-
g u n d a feii i : au segundo, ter- ra n'huui bilhete a tazeuda ,
ç a teira : ao tercei)o , quarta despachada para s e j u g a i e m os
leira ao q u a i t o , q u i u i a l è i i a Direitos.
ao quinto sexta fe,ra : aos Feitor , - a adj. Que faz , eu
outros dois chama:::oa tóbba- fez.
d o , e Domingo. F e d u r i a , s. f. Officio do Feitor.
61
FEL FEM
Oa*s.i onde se recolhem os Fei- Felondo a d j . Q ie tem (e|pa_
tores coro ÍIÍÜ'Í;* J S e ' a z e . d i Cabellu I >
da a iroinistração do Feitor. O* F e l t r a d o , a d j . Coberto defelir0
que ti-itori-âo a fazenda e n Part. d e
terras da A f i i c a , e Ásia. F e l t r a r , v. a. Preparar o« ma,
Feitorisar v. a. Ad ministra, co- leriaes para fabricar o feltro,
mo Feitor. FYrilro . s. m. Casta de panm
F e i t u r a , s. f. A c ç ã o de fazer. A fabricado como o dos chape,
cousa feita. Crea ! ura. os.
F-rixe s. m. M i l h o . F e l u - r e m , s. f. O mesmo qne
Fel , s. ro. Hu nor a m a r g o s o que Fuigem.
se acha na b j x i í a dos anima- F ê m e a s. f. Animal do sexofe.
es. Fig, Ódio. Fel da terra. miuino qne concebe e pare
Hervaaroargosn, por outro uo.ne as crias, pOe ovos , etc. Mulher
Cenlaurea menor;. fêmea da espécie humana. Peçn
F-rlice adj. Feliz. ( M a i s rosa- da dobradiça onde entra o
do ] maeho.
F e l i c i d a d e s. f. E<tado de quem Feroeal adj. O mesmo que Fe.
logra os bens, que de-eja. Di- roiuil.
ta. Prosperidade. S.ri a ç ã o . # F e m ° n ç a . s . f. por Vigilância,
F e l i c i t a r , v. a. Fazer feliz. Dar attenção.
o parabém. Feroeniido , a d j . Que falta a fè,
Feliz adj. Q u e logra os b°ns à fidelidade, Ero que não se po-
de-ejados. Dito-o. D r o s p e r o . de ter fe.
F e l i z m e n t e , adj. De hum ontdo F e roí nela s. f. Na Artilheria
feliz. he a peça que une a nia*-a
F e d i p o d i o s. m. V. Polypo- da lanada , do soquele ,e'aa.
dio. bem a o c t i a r r a às suas has-
F e l p a , s. f. As pontas de fios tes.
de l ã , de seda e t c . de alguns Feminidade . ?. f. Fraqueza femi-
tecidos., n'huma ou em am- nil Q u a l i d a d e de fêmea.
bas as faces. Fi^r. Pelo cabel- Feroinil , adj, Próprio do sexo
lo. Esteira pequena coro pon- feminino. De fêmea. iVlulüe-
tas de fios de esparto para ril.
pôr ou pes. F e m i n i n o , adj. Próprio de fêmea
F e l p a d , , adj. O mesmo que Fel- fe ninil. Na Grammatica. Os
pudo. nomes que significai» os indi-
F e l p e c h i m , s. m. N o m e que se víduos do sexo feminino, on
dà a hum panno Inglez de lã que se consideiãu como taes,
muito lu-troso , e qne parece chamão-se Nomes do gêne-
ter lavores. ro feminino.. Os Astroiioçio*
FER FER
chamão /e*«i'*iíMooPlanelaem ou cessar de ter trato cornai
que domina mais a humidade. guem.
F f - n d a , s. f. R a c h a , greta a- F e r i a d o , adj. Dia feriado he
bertura. aquelle ero que não tia despa-
r e n d e l e i r a , s. f. Espécie de eu- cim. Part. de
nha de ferro para tender as F e . i a r - v. n. Não trabalha--.
barras d e - t e metal. Ferida s. f. A desunião cias par-
F e n d e u t e , ( c o m o s r b - t . ) Gol- tes qne resulta d» golpe de
pe, que penetra muito. Pari. a. hum instrurne-uto afiado, <>u de
de. fogo. Entre caçadto es o lugar
F e r t d e r , v. a. P a r t i r , ou abrir ou de a peril 1 /. se esconde-
de alto a baixo. F i g . Sulcar. F e r i t a d e , ». I. (.) mesmo qne fe-
Sepaia* reza. Usado entre poetas.
F e n e c e r - v. a. Acabar. Findar. F e r i d o r , s. m. O que íere, Fu*
F e n o , s. m. Herva que serve zil de fe.ir lume.
para pasto. Ferimento , g. m. Acção de ferir.
F e n ô m e n o , s. m. pen. br. V A primeira p a n e , d a do com-
Ptienorneno. passo ua mn-ica.
Feio adj. V Feio. F e r i n o , adj. De lera feroz.
F e r a , s. f. Animal feroz e car- F e r i r - v. a Desunir as partes
nivoro. do corpo com golpe de iustru-
F e acidade s. f. Fertilidade. mento afiado, cm fogo. Fig.
Ferar-issimo adj. sup. Muito T o c a r , chegar. Castigar com
fértil. algu n mal. Oar ero... O feu-
F e r d i z - l d ) s. m. ( c o m e aber- der. V. irreg. que muda o e e-» i
t o ) Ave. na I. pessoa do S do Pre-
F e r e f r i h a . m. f. Que em troio sente do Indicativo, na 3 . d o S.
se mette. Q u e n u n c a esta quie- do Imperativo e e n todas as
to. pessoas do S. e P do Pieseu-
F e r e t r o , s. m. T u m b a . te do Conjunctivo.
F e r e z a , s. f. F e r o c i i a d e . F i g . F e r m e n t a ç ã o , s. f. Movimento
Deshumanidade. que se excita uo liquidu e
F e r i a , s t. Dia da semana , en- faz coro qne as s u a s p , r t e s - e
ire os Ecclesiaslicos Paga, d e c o r o p o n n ã o , e sotfráo roci-
ou jornal dos que trabilhão dança. Fig. Uisseução. Agi-
pelâ semana, No plural loma- tação.
se pelo tempo em que estão Feiroentar v. n. Soffrer ferroen-
fechaitos os Tribuuaes , as Au- taçao. v. a. Fa/er fermentar.
Ias etc. e quer dizer tempo de F e r m e n t o , s. ro. Pequena pnr-
descanço. Fazer feria Pagar çao de massa ácida , que fae
o j o r n a l , e no fig. Nau ter, fermentar o pão. Fig. Pá-iei/io
64 ii
FER FEr?
COS.
qne obrp, activumente , e a pou-
" F e r r ã o , s. m. Oes no plu'. Pon-
co e p o u c o .
ta d» ferro. T r o m b a de alguii-s
Fe.njosan éute , F ermos©,,e oi**,- insectos.
outros , V com For. F e r i r . v. a. P r e g a r ferraduras
F e r o . s ro. A m e a ç o com so- Fox-frir ferrão- oq len-ate d»
be, ba • C v ã ° - . fer o. Mai.car coro ferrete Gu-
F e r o a j . Que tem animo feri,- a r r o c e r de c i m a s , on c h a p ^
•",).,. i n u . I . Muito grande, mons- •ie ferro. Cravar Segurar com
truoso. barpèo , oo ferir com e/le. ( T .
F e . o c e s por F e r o z e s , plur de uant. ) Colher as vçlas. L-m.
' F;T"Z- çar ancora. F i g . Toma/" pprto.
Ferocidade s. f. N a t u r a l feroz. ( T. de iVlarcín^iro | Metter
Crueldade.. poicas Ferrar no sono, a-
Feroz adj Crn-ri - d e s h u m a n o , dormecer.
Ferozmente adv. C r u e l m e n t e . Ferrar-se v. refi. Cerrar, a r c a r ,
F r o t ae , se s tirão
I. Pá btazas.
de f e r r o , com travar.
qu Feriaria s. f. F a b r i c a de o.b*as
f c n a t a , s. f. IFride para tirar
água. . de ferio.
F e r . a d o s. m. T i n t a qne dei- dei- F e r i d a ! , s. m. Campo planta r
lâo os chocos. Mecorno. Va*o do de fe.rãa.
Ferrejar , v. n. Segar a ferrfia.
r]e o í d c u h a r .
Fer*ejea! , s. m. O mesmo ,quef
Ferradúr» , s. f. A chapa de fer- 3íelhor Faria.
1 Ferregial
r« que se pGe nas patas das gial , F a r i a j . a l , F a r e j a r )j
besias e d . s bois. F c r e i r i n h o , s. m. Avf- bia-irjç ,,
JYJfiBgeai s. f- T u d o o he fei- P - u r e t a , ma|-f pequena qp,e hum,
to de ferro. Ferraduras.
(jMjrdaJY,
F c i r a g n u l o , s. ro. G ê n e r o de ga- Ferreiro , s. m Que f ,z obras d»
baó. ferro, 'Também charoão assim,
F e r r a í o n l o , s. ro. Melhor F e r r a - à.ave Fer.eirinho.
goud». F e r r e n h o adj. Q u e tem a cqr,
Ferra! adj. Diz se de huroa e dure./a çln feiro,. F i g . Duro.
' c a s t a de uva t i n t a , e grada, Pertinaz. Inflexivel.
F e n i t a s! f. Diz-se da mistura F é r r e o a d j . De tviro. ,*omno
" de c e v a d a , c e n t e i o , e avea , férreo. A morte. Dente Jer-
que se /eroea com ns primei- reo. Ancora, AJmg férrea. In-
las*, atíuas do Outpmno , e s e fl.xivel. ( ExpicstOes poéti-
sega antes de espigar para pas- cas. )
to. C Parece melhor Farrfia. ] F e r r e t e , •?,. m,. Instrumento de
j . è i r a . m e n t a , s f. Instrui),entes ferro coro cifra., ou letra ^rt^-.
4 e {erro d e olfiçiacs mecan.i-
FÇR FES
rada com qne se tva r c3o ga- produz muito
do* e aníixaroen-e os escra- Fertilidade s f. Q u a l i d a i e de
vos , e lad.oes- Fig. Sigoal , ferril.
irqrca. Fertilizar v. a. Fazpr fértil.
F e r e t o c d a , s. f. P i c a d a d o i n - l^ervedour >, s. m. Desassoeeg».
secto. Ferve intro de gente. Muita
Feriretoar , v. a, Picar o ferrão. (fe.lie j u n t a , e ero rooviwenío.
Diz. se dos insectos* F o r m i g u e i r o .faltando de for-
Ferricnc,) .-*. ro. O que leva a m igas.
tumba d a Miserieofdi» - e m < | |H? Ferveucia s. f. F e r v u r a , effer-
vão os c d.iv;er"s dos pobres). vescencia.
F-'rrie u-u*-, s. m - H o m e ni de es- F e r v e n í e , par. a. de Ferver Ar-
tatura ro.,ii(o baixa. dente. F e r v o r e s , ' .
F , u r > , s. ro. Meial h-*-m eonhe-. Ferver v. a. Mover se o d pri-
cid >. Fi'.r. Qualquer instrumen- do , e levantar-se ero buiiras
to de ferrn. Ponta de ferro. por causa do calor c-mc bid ,,
A n c r a . E n ! r j nautjcos, Achar ou de fermentação E*ia em
ferro he achar fundo. Deste g ande ae-riação , ou a c ç ã o . v.
ferros l)e«!a viagero. No plnr. a. Fazer ferver.
Carleas grilbOes e t c . F e r v i d o , adj. pen. br. Ab-asado,
Fer; odiar . v. a. F e c h a r coro fer- muito quente. Fijf- Fervoroso.
rol i ». Fig. Prender. Muito* rápido.
F e r m l h o , s. ro. Ferro que cor- Feriria s. f. Planta por outro
rendo hprizontal ou perpen- nome, canafrecha.
dicularmente serve para fe- F e r v o r , s. m. Fervura Fig*-. A r d o r
char a porta etc. de. animo. G r a n d e calor.
F e r r o p - i , s. f. pen. I. [ com. e Fervorado ,. a d j . Q u e obra com
fec fado j G r i l h ã o . fervor, qne tem fervor.
Fe-Tugero s- f A ooslra,, qne F e r v o r o s a m e n t e , adv. Com fer-
coro a huroidade c.ía o f rro , vor.
e o vai gasiando. Certa doen- Fervoroso , adj. V. F e r v o r a d o .
ça d a s p l a n t a s . Feito com iervor.
F e r r u í e n t o . adj. Q u e tem fer- F"ervura , s. f. O movimento d o
ragem.. F i g , D d m&° gosto.,, l i q u i d o , que ferve. Deitara-
velho. gua na fervura , no fig. Q u e -
F e r r u g i o e o , a d j . Enfre os Poe- brar , abater o brio , o fervor,
eta-s de côr de ferqugem. Fig. etc.
E-curo triste. Festa s. f. A c ç ã o publica feita
F e r i u . n p e o , s. ro. E s p a d a fer- em ob-equio religioso , eu pro-
rugenta. ( T . pleh. ) fano. Demonstia.ção de aroi-
F é r t i l , , adj. no, plpc. . ejs. QM-^Í -saile » rile^úa.; etc. cora qya
FIC
FEÜ
recebemos alguém. brígação.
Fesião s. m. Oes no plur. Ra- F e v e r a , s. f Fibra da caroe.
malhete de flores , e folhagens Carne sem osso.
e n t r e s a c h a d a s . Obra de escul- Fevereiro , s. ro. O segundo mez
tura , ou l a v . a t a em metaes do anuo.
que imita os festOes. F e x , s. f. e
F e s t e j a r , v a. Fazer festa. Dnr F e z , s. f. [ coro e aberto ] oo
mostras d e , alegria. Festejar plur. zes , As borras do liqui-
comsigo. Alegrar-se; d o ou metal apura Io.
Festejo s. m. V. Festim. F i a , s. f. e
F e s t e i r o , s. m. O que faz a fes- F i a I a , s. f. Entre pedreiros,
ta à sua custa. he a carreira de pedra*, ou ti-
Festim s. m. Festa particular jolos assentado»** na cal.
ero que ha baile ,e outros di- F i a d i l h o , s. m. Borra da seda
vertimentos , e às vezes tam- torcida em ir».
bém banquete. F i a d o r , ora adj. Que se obriga
F e s t i v a l , a d j . Alegre que d à por outro. Fiador. Cordão que
mostras d e alegria. prende ao braço.
Festivalmente , adv. Com alegria, Fiadoria , s. f. Acção de ficar
eom mostras de alegria. por tiador. Obrigação do fia-
Festivo , a d j . De festa. dor.
F e s t o , s. m. ( com e fechado ) F i a m b r e , s. m. A carne qne se
o c o m p r i m e n t o do paono , ou c o z e , ou assa para comer frio,
o panno posto ao comprimen- ou que se g u a r d a paia outras
to. O direito do panno. comidas.
Fretai , s. m. Campo . o n l e ha F i a n ç a , s. m. A obrigação , qne
muita herva , ehamada feto. c o u t r a h e o fiador. Abouação.
F e t ã o s. m. Oes no plur. He E s t é r e o d e bestas.
o mesmo que Feio , herva. Fiadeiro , a , m. f. Que fia.
F é t i d o , a d j . pen. br. Fedo-euto. F i a r , v. a. Fazer ero fio. Ven-
F e t o s. m. ( com e abert» ) der a credito. Confiar, esperar.
heriu. A creatura ero quanto F i a r - s e , v. refl. Confiar-se , pòr
existe no ventre da mãi. a sua confiança.
F e u d a t a r i o , a d j . Que paga feu- Fibra s. f. Fio de carne , fe-
do , ou leeebido e n feudo. vera. FI; . A fevera do linho,
Q u e está sugeito à jurisdição etc.
d e hum P r í n c i p e , ou Seuuor, Fibula s. f. ( T . poet. ) Fi-
á quem paga feudo. vela.
F e u d o , s. ro. Aqurilo de qne Ficada s. f. A c ç ã o d e ficar.
o Príncipe , ou Senhor fez mer- contraria á de partir.
c ê a a l g u é m com a l g u m a o- F i c a r , v. n. - quei. N a o pai tir de
F1D FIG
a l e u m Iu<tar F U . P e r m a n e c e r , fiel.
Restar. Ficar por. A b o u a r . Fideos , s. m. plur. pen. I. F e -
afiançar. Ficar em fizer al- veras de »na.»sa tiradas por al-
guma cousa , conceriar-sM curo guidares coro buraquinhos.
alguém em fa/ella. Ficar por F i m . adj. por fiel [ entre P o -
fazer,. Nao se lazer. etas. ]
F i c ç ã o s. f. 6es no plur. In- Fiducia s. f. A t r e v i m e n t o , E s ,
v e n ç ã o fabulosa A c ç ã o d e fin- forço.
gir. A cou-sa fingida. Fidncial adj* Diz-se da linha
Ficli'1 , s- m. L e n ç o grande de ou fio de prata muito fino , qne
cobri* o pesi-oço. se pOe oos óculos Astronômi-
Fictício , a l j . F n i g i l ) fabulo- cos.
so Fieira s. f. I n s t r u m e n t o com
#Fictil adj. em lugar de Fic- furos para tirar fios dos meta-
iiroo. es. C o r t e i para fazer d a n ç a r
F i d a l í a m e n t e , adv. A' maneira o pião. Enfiada fileira.
dos Fidalgos. Fig. E-pIendi- Fiel adj. Q u e guarda a fè pro-
d metro. meltida. E x i c t o . E.n que a l -
Fi 'ai *a*Tão , s. m. Oes no plur. guém se e n f i a .
G r a n d e fidalgo. Diz-se do que Fiel s uri. O s e r v e n t e , ou pes-
quer campar de fidalgo. soa de quem alguém faz c o n -
Fidalgo usa-se como s, e a d j . fiança. F e r r o perpeudicular no
t^iie t e u fidalguia. F i g . N o - meio dos braços da b a l a n ç a ,
bre. que mostra q u a n d o ha equilí-
F d rijaria, s. f Foro q ue o Monar- brio. Oífioial que vigia s< bre ai
cha concede aos que tem servi o e x - c t i d ã o das con«as Nas vi-
ao E s t a i o , ou toma para o nhas he o p e d a ç o de v a r a ,
seu s e i v i ç o , m a n d a n d o regis que se deixa por baixo das
trar o nome da pessoa , a quem outras para rebentarem delia
dà esta qualificação. varas uovas.
Fidedignis.-imo adj. sup. de F i e l d a f e . s. f. Fidelidade. ( Es-_
Fidedigno , adj. Digno de fè. te he hoje o mais usado. )
Fideiconmis-ario, a tj O que e s - Fielmente , adv. Com fidelidade.
tá encarregado de itguinddei- Exaclamente.
cororoisso. Figa s. f. F i g u r a feita com a.
Fideieommisso , s. m. A cousa, mão fechada , e mettendo o de-
que o te-tador deixa a alguém do p dlegar e n t r e o index , e
coro obrigação de e n t . e g a l - a o m é d i o , e he a c ç ã o de des-
a outrem em todo , ou em par- prezo , ou zombaria. A m e s -
te. ma figura feita de oiro , prata,
Fidelidade , s. f. Q u a l i d a d e d e azeviche , e t c . Figas., nos
F1L
FIG t o r e s de T heutr». NTò'a Je m..
•cavallos sSo liuiis redemoinhos
de pello que e d e s tem uude sica.
os fe e a e-pora. F i g u r a ç ã o s'. f. oés no plnr,
F i g a d r i , a d j . Oe Hgado. F i - . B n : N a Astrologia sB troi-.a pifràs.
Tranha^ ei. Cheio de satisfação, p. cto figuia.
de alegria interior. F i g u r a d a m e nte adv. E:rf senti.
F i g a d a l m e n t e , adv. E n t r a o h a v e l - d o liiftirktío;
mente. F i g u r a d o , adj. Em que hà G^n-
Figadeira s. f. D o e n ç a que ras Grammatioae-s ou ihetori-
vero ao fígado dos animaes. cas. Part. de Figurar.
F í g a d o , s . m Vi cera rouito g r a n - F i g u r a i , a d j . Na Mílrica diz-se
d e do auimal dividida em du- do c a n t o de órgão.
as pencas principaes. F i g . Va-- F i g u r a r v. a. Representar, v.a.
lor. E-piritos. Disposição do Parecer.
c o r a ç ã u . Fígado Ú3 antimo- F i g u r a d a s , g . f. plnr. Ge-tos,
tiio h " o qoe iesulta da deto- coro que so diverte as crian--
n a ç ã o do antiroonio com sert ç iS.
igual nezo de uitro . e fundi- Figurativaroente . adv. Por ÜJM-
da». Fígado de enxofre he a ra De huma maneira symbo-
e o r a b i u a ç ã o d e e n x d V e coro al- lica.
g u m a s matérias alkalinas. Eá- F i g u r a t i v o , adj. Que figura. Qne
te n o m e lhes provém da seroe. serve de figura.
l h a n ç a que a sua c&r tem com F i g u r i l h a , m. í". De figura peque-
a do fígado dos a.riroaes. ua , e mà.
F i g o s. m. F r u c t o da Figuei • •*Fiir por Acabar
ra. Fila , s. f. [ ; T . milit. ] Ordem ,
F i g u e i r a , s, f. Arvore be-m óo- em q n e sie" pOem os soldados
ohecida. huns atraz dós outros, Fila de
Figneiral , s. BÍ-. Arvoredo de fi- cães , diz-se dos que vSo a-
gueiras. joujado*. c&o de fila diz-e
Antigamente
F i g u e i r e d o , s, m. « " " s - d'e huroa ca th de cães, qo*
era o mesmo que F i g u e i r a l : se lanção aos bois * etc.
hoje he sò a p p e d i d o . Fitaça s f. O fitu do- duho.
F i g u i u h o , s. f. dim. d e Figo. Frila^raua , s. f. Melhor he Fili-
Figura s. fi A fôrma externa? grana. Obra fina de fio torci-
Ce qualquei cousa Na Gram- do , d e oiro , oo praia.
nuttica tie o modo de fa#ar, F i t a u d r a s , S. f. p l u r . BiclllolfOS
que par* ce cont.ario ás regras m u d o d e l g a d o s , q u e se críii»
da S y n t a x e Regular. Pintura. nus intestinos de algumas a-
Syrobolo. Imagem de cousa fu- ves.
tura, No plural diz-se dos Ac- F i l a r , v. a. L a n ç a r , assanhar»
F1L FIL
fcfto de 61a para pegar com ds fidalgo registrando os nomes
dantes, v. n. Pegar o cão cum das pessoas coro o foro , e mo-
os dentes. F i g . T o m a r por radia que se lhes da. An.
. força. ( T . pleb. ) tigamenle era , T o m a r por for-
Filasterias s. f. plur. Pergami- ça e fatiando de cães , o
nhos com feição de capellas, mesmo que Filar.
em que os Fariseos inventa- F i l h o , s. m. O macho a r e s p e j .
rão trazer escritos os manda- to de seu pai e mãi. F i g .
mentos da Lei. N a t u r a l . Q u e t6tn fortuna em
F i l a s t i c a , s. f. Fio ou estopa, terra estranha. ( E neste sen-
q ie se tira dos cabos destor- tido se foma também o norne
, eidos para fazer mialhar. F i l h a ) Obra effeito.
Filaterias , s. f. plur. Palavras F i l h o s. f. Massa frita em azei-
demasiadas para explicar hum te . e passada por calda d e a -
, conceito. çncar.
Filaucia s. f. Amor próprio des- # F i l h o lal.ro por F i d a l g o . E s -
ordenado. te vocábulo parece que signi-
Fileira s. f. Ordem dos solda- fica filho de boa e d u c a ç ã o ,
dos postos hombro a hombro. de haveres , e bens com o
Enfiada d e a . v o r e s postas em li- que se habilita para servir ã Pá-
nha recta , ou de outra qual- tria.
quer cousa. F i l h o ; e filhota ro. f. N a t u r a l
Filele . s. m. pen. I. ( coro o pri- d a terra-
meiro e aberto ) T e c i d o de lã, Filiação , s. f. A descendência,
e delgado de Beiberia. que tem os filhos de seus pa-
Filerete . s. m. Instrumento de is. A relação entre Capellas ,
maicineiro. Rede á borda dos e Parochias etc. de que aquel-
navios que se enche de sacos las dependem.
de cortiça ou cousas equi- F.lial adj. De Filho que tem
valentes para que embacem as filiação.
balas. Filigrana , s. f. V F i l a g r a n a .
F i l e t e , s. m. T u d o o qne ser- Filipendula , s. f. Herva.
ve de ornato na e x t r é n i i d a l e Filipiua s. f. N o m e de c e i t a
, de qualquer obra. bebi Ia.
F i l h a , s. f A fêmea a respei- Fildtria s. f. [ T . baixo ] Brin-
to de seu pai , e de sua niâi. co perigoso.
V. Filho. Filoroela , s. f. ( T . poet ) An-
•ff-Filhadalga por F i d a l g a . dorinha.
Filhamento s. m. A c ç ã o de fi- F i l o r o è r a s , s. f. plur. pen. I.
lhar , ou ser filhado. [ coro e aberto. J O mesmo
Filhar , v. a. T o m a r em foro de que Filandras,
65
TIS FIN
F i l o s o f a l , adj. e outros. V cora F i n c a r v. a. - quei. Metter cou-
Ph. sa p o n t a g u d a no chão. Fig.
Filt.açã'» , s. f. Oes no plur. M e t , e r com força.
A c ç ã o de filtrar. F i n d a r , v. a. Pòr fim , acabar.
F i l t r a r - v. a. Coar líquidos por Fineza , s. f. Delgadeza. Purê.
peneira cobrindo-a de papel za. filiando de metaes. Ac.
pardo , e t c . para purifica-los. ç ã o , on sigual de aifecto , de
F i l t r a r s e . v. refl. Passar por amor singular. A c ç ã o prinifiro-
glândulas poros e t c . dos sa entre as do seu gênero.
corpos animaes , vegetaes e Subtileza. Destreza. Delica-
dos roineraes porosos. deza
F i l t r o s , s, m. plur. Amavlos F i n g i d a m e n t e adv. Com fingi.
remédios para conciliar aroor. roe ate.
F i m s. m. ( / antigamente ) F i n g i d o r , ora , m. f. Que finge.
E x t r e m i d a d e , cabo. Intento. F i n g i m e n t o , s. m. Acção de
T e r m o . Fazer fim. Pôr termo, fiugir. F i c ç ã o .
morrer. F i n g i r , v. a. Inventar fábulas,
Firobrado , adj ( T . de Brás. ) tabular. Suppôr curoo certo.
Fra rijado. Imaginar. E n g a n a r com appa-
F i m b r i a , s. f. F r a n j a . reucias , e t c .
Firobriado, a d j . Melhor, que F i m - Fingir-se v. refl. Tomar ares,
brado. dar mostras do que uão lie.
F i n a l , adj. Concernente ao fim. F i n i t i m o , a i j . Coroarcão Qne
Ultimo. Afinal, e»tà visiuho. Que confina.
F i n a l i z a r , v. a. Acabar, dar fim, Fluito , a d j . Q u e tem fim. Qne
rematar. he limitado. Opposto a infi-
Finalmente adv. Por fim em nito.
fim. F i n o a d j . Q u e não he grosso.
F i n a m e n t e , adv. De hum modo Q u e c bra finezas. Delicado.
fino. Subtil. Superior em qualidade,
# F i n a r o e n t o , s. m. por M o r t e . perfeito no seu gênero.
F i n a n ç a s , s. f. plur. He termo F i u t a s. f. T r i b u t o , que se lan-
novamente recebido para signi- ç a a cada hum. Soroma junta
ficar Fazenda Publica. entre vários para despeza era
F i n a r se , v, refl A:'enuar-se , coromum.
consumir--e: antigamente Mor- F i n t a r , v. a. L a n ç a r finta. v. n.
rer. Finado. Q u e j à morrei), Faltando dopoõ, acabar de le-
definido. vedar.
F i n c a p è , s. m. Firmeza , que se Finfar-se , v. refl Contribuir
faz assentando o pé com es- voluntariamente.
forço. F i u u r a , s. f. D i l i c a d e z a , subtileza.
FIS FIV
Fio , s. f. P o r ç ã o torcida da fe- F i s c o , d. m. O thesooro do di-
vera do linho , e da lã e t c . nheiro , que resulta das con-
O guroe do instrumento afiado. fiscaçOes e outras p^nas , a p -
Enfiada. A porção estendida , plicado para o Governo.
e d e l g a d a do metal , que pas- Fisga , s. f. Espécie de garfo
sou pela fieira. Fig. Contexto cora aste de pào , e as pon-
seguido fatiando do discur- tas farpadas , com que os pes-
so etc. no fig. agudeza , vi- cadores pescão. Abertura es-
veza. treita da porta e t c .
F i r m a , s. f. O nome . com que F i - g a d o r - s. m. Q u e fisga. ( T.
ca Ia hum se assigna n'buroa baixo. ) Q u e escaruece dissi-
carta etc. Fiucapè mullando.
Firmai , s. m. P e ç a antiga coro Fisgar , v. a. guei. Pescar com
que se prendião os vesti tos. fisga ( T . baixo) Escarnecer com
A ponta do cabresto, que se dissimulação.
ata nas argolas das ilhargas. Fisico , a d j . V. com Ph
Firmaroento s. m. O Ceo , on- Fissipede adj pen. br Q u e tem
de estão as estrellas fixas. A - a unha da pata fendida.
quillo que assegura , e taz es- Fistula , s. f. Na Poesia , Frau-
tável. ta pastoril. Cha-;a lauda mui-
Firmar v. a. Fazer firme, es- to estreita na entrada e mais
tável Firmar huma carta ele. laiga para o fundo.
Assiguar o uome n e d a em con Fistular , v. a. V Afistular.
firmaçao de verdadeira. F i t a , s. f. T e c i d o estreito d e l a ,
Firme , a d j . I««•'movei fixo. Fig. ou d e seda para a t a r , e t c .
Constaute. Q u e perseve.a. Q u e Fila gradual entre os e n g e -
não muda. nheiros , he huroa fita coro q u e
F i r m e z a , s. f. Qualidade de fir- se desenha») os ângulos na c a m -
me. S e g u r a n ç a . Fig. Constân- panha , e t c .
cia , perseverança. Afinco. F r i a m e n t e , adv. Com o* olhos
Firmidão , s. f. ( T . Jurid. ) Es- fitos. Com o pen.-ai.eato fi-
tabilidade. to.
Fiscal s. m. Que tem o encar- Fitar v. n. Dar no fito. v. a.
go de viginr subre a e x e c u ç ã o
Fincar p.egar.
do que está legislado , o r d e u a -
Fiteiro,-a m. f. Que f a z , ou
do etc.
vende fitas.
Fiscal adj. Do fisco , c o n c e r -
Fito s. m. P á o fincado no chão
uente ao fisco. a que se a t b a c o m a b o l a A l -
Fiscalizar v. a. Vigiar sobre a vo. Fim.
e x e c u ç ã o da Lei , e t c . Fig. F i t o . a d j . Fixo fincado.
Censurar. F i v e l a , s. 1. ^ e ç a , coro que íe
65 ii
FLA
FLA
aperta o ç a p a t o a liga dos F l n g e l l a n t e s s. m. plur. He.-fe-
calçOes , e t c . ges do secud» X I 1 1 .
F i v e l ã o , s. m , - Oes no plur. Fi- F l a g e l l a r , v.a. Açoutar. Ator-
vela grande. mentar.
F i v e l e t a , s. f. Levar à fiveleta F l a g e l l o s. m. A coute. Castigo.
para dizer levar pronto , ou Flagicio , s. ro. Maldade infa-
pronta. me.
F i v e l h ã o , Y. Fivelão. F l a g i c i o s o , a d j . Facinoroso.
Flvelar v. a. A p e r t a r com fi- Flagrante adj. ( T . foiense)
vela. Em flagrante delido , islo he
# Fiusa , s. í. por Fiducia, c o n - no acto de o commetter.
fiança. Hoje usão deste termo Flaroe s. m. Maquina de que
ainda a l g u n s , dizendo , por sahem coro Ímpeto pontas de
e x e m p l o à fiusa delle, áfii- lancetas para lazer incisOes.
usa disso, etc. para dizer Usão delia os Alveitares , e
fiado nelle , nisso etc. tarobem os CirurgiOes.
Fixa , s. f. H e a parte da ma* F l a m i n e , s. m. Sacerdote entre
c h a fêmea, que se prega na os antigos Koroanos.
madeira. F l a m m a , s. f. Chanima de fo-
F i x a ç ã o , s.f. Oes no plur. A c - go.
ção de fixar. Na Chimica he F l a m a u t e , adj. Ardente. Lus'ro-
a operação pela qual hum cor- so.
po volátil exposto ao fogo vio- F l a m m e j a n f e , adj. Que deita
lento não se evapora. chammas.
F i x a m e u t e , adv. Com firmeza F l a m n r i g e r o , adj. ( T.. P o e t )
coro s e g u r a n ç a . Com' a t t e n - Q u e deita chammas.
ção. F l a m m i v o m o , adj. pen. br. [T.
F i x a n t e • part. 8. de Fixar. N a Poético ) Q u e vomita ctiani-
Fortificação chama-se linha de nrns.
defensa fixante a que se tira F l a m m u l a s.f. Bandeirinha es-
sem locar a face des do an- treita , e comprida por medo
gulo da cortina atè o baluar- de flamma.
ie. F l a n c o s. m, Na Fortificaçáa
F i x a r - v a. P r e g a r - ou pegar
he a parte entre o baluarte, e
hum papel em lugar publico.
a cortina. L a d o do exercito.
N a Chimica. Fazer fixação.
F l a n q u e a r , v. a. Guarnecer de
F i x o , adj. Firme estável , Cer-
flancos isto be de sorte qne
to. P . e g a d o . N « Chimica. Q u e
não haja parte que não seja
não se volatiliza.
F l a c c i d o adj. M o l l e . M u r c h o . defeudida, e d o n d e não se pos-
F l a g e l l a ç a o , s. f. Oes uo plur. sa fazer fogo ao *jnimigo fron-
A c ç â o de açoutar. teiro , e de l-~-.de,
Flato j s. ro- Veutçjsidadft.
FLO FLO
F l a t o s o , adj- Q u e cau^a flatos. F l o r s f. P r o J u e ç ã i do« vege-
Flatulencia s. f. O mesmo que t a e s , onde se c o n t e n as s e -
Flato. mentes da frncufi.MÇ io. F g,
F l a l u l c n t o adj. Que causa fla- A parte principal ou e*c >-
tos. Que padece de flatos. lliída de qualquer cousa, A par-
F l a v o , adj. Louro. te mais subtil. Livel. Superfí-
F l a u t a , s. f. V. Frauta. cie. O r n a t o s da eloquenciH , e
Flr-botnmano, adj, Sangrndor. poesia. Os chimicus c l u r o ã o
F l e c h a , e outros. V. cum Fr. dores a matéria p a r a , e su-
F l e g n - a , » . f. Hum dos quatro blimaria.
humores. Fig. N agar. ( T Cbi- F l o r a d a , s. f. Flores de laranja
n». i A paite aquusa e tusi confeitadas.
pida que cum a distilIaÇSO F l o r â o s. nr.-O^s no plur. En-
se s e p u a de qualquer c o r p o . tre marcineiros são as g r a n -
Flegnianco , adj. De flegroa. E n des flores , que servem deor-í
iie d«m na mais a flegma v\'i. nato. Coche pequeno à cas-
I Yigaiosi), descançado uo q u e
faz.
telhana.
F l o r e a n t e , part a. de
F l e i m a , s, f. O mesmo que Fle- Florear v. a. O.uai* com flores
gma, com g r a ç a , v. u. Obrar com
Fleimão , s. m.- Oes no plur. Tu- graça,
mor. F l o t e c e n c i a , s. f, A c ç ã o deflo-
Fleimatico , adj. V. Flegmatico. recer.
Fleuma , s. f. V. Fiegroa. F l o r e c e n t e , part. a. de
Flexibilidade, s. f. Qualidade F l o r e c e r , v, u. L a n ç a r flor. E s -
de fl x k e l - tar ero vigor , no viçoso da ida-
Flexível , a d j . Que facilmente se da . etc. v. a. Fazer fl 'tecer.
dobra. Florenciaid», adj No B^azão ,
F l e x u o s o , adj Que vai fazendo Que remata em flor de liz.
vultas. F l o . e n t e . adj. Q u e está em fl >r.
F d x u i a , s. f. O roesmo que do- F i í . Que esta no auge.
bradura. F l o r e s t a ' s. f. Mala.
F l n c c o s. m. Melhor que Floco F i o êta , s. m. ( com e fechado)
e Froco. Cordãosinho de seda Certo passo na d a n ç a .
coro felpa muito curta , e sol- F l o r e t e a d o adj No Brasão or-
ta. Bocadinhus de seda c r u a , nado de flores.
ou de lã fina para fiar, que F l o r e y o , s. m. A c ç ã o de florear.
se fazem l e d o o d o s , e fofos. Fi:;. Adorno.
Flocos de neve se diz da que Flori I o . adj pen br. E l e g a n t e .
fica pendurada das arvores e t c . Bem vistoso.
como em fios. F l o r i d o , adj. pen. 1. Que est^
FLU FOS
em flor. Ornado de flores. re ] enchente . e vasanfe.
Florim s. m. Certa moeda en- Foão , s. ro. Homem, que nüt
tre os Hollandezes, e outios. se nomea.
Fluctisonante , adj. [ T. Poet.] Foca , V Phoca , que he me-
V. Undiaono. lhor.
Fluctuação s. f. - Oes no plur. Focar , v. a. Revolver cooi o
Acção de fluctuar. focinbo. Diz se dos porcos.
Fluctnaute, adj. part. a. de Também se pode escrever Fo*.
Fluctuar , v. u. Boiar á dis- sar.
crição das oudas. Fig. Vacil- Folices , s. m. plur Nome qtií
lar. os A uatomicos dão aos ossos da
Fluctuoso , adj. Qne faz oudas. perna.
Fig. Tormentoso. Sujeito a tor- Focinhada, s. f. Pancada com
meutas. o focinho.
Fluente , adj. Fluido. Que vai Focinheira , s. f. Nos arreios do
correndo , faltando do liqui- cavado he o mesmo que Bo-
do. cal. Também se toma por Fo-
F l u i d o , adj. Que não be solido. cinho. Fig. Rosto canancu-
Fig. Que não tem firmeza. Mol- do.
le. Focinho, s. m. Rosto do animal,
Fluvial , adj. De rio. e fig, do homem. Fig. Rosto
F l u x , Usa-se desta patavra cem carrancudo.
a partícula a n e t a s , e seroe Fociuhudo , adj. De focinho. Fig.
lhautes frases. Estar a flux, Carrancudo.
no jogo he ter todas as car- F o c o , s. m. Na Física e Ma-
tas de trunfo. Ter todos os thematica he o ponto de
votos a flux - Ter todos os união. Na Medicina he a par-
votos seguidos. Levar tudo a te . onde reside a causa da
flux , Sem escapar nada etc.
doença.
F l n x ã o , s. f. Oes no plur.
( T . Med. ) Correuteza de hu- Fofiee , s. f. Inchação molle. Fig,
mores para alguma parte do Ostentação falia.
Corpo. Na Mathematica cha- Fofo , adj. Que tem mais ar do
mSo Calculo, ou Methodo dos que substância Fig. Vão, sem
fluxoes o calculo ddfereuci- fundamento.
al. Fogaça s. f. Bolo de muita
Fluxibilidade, s. f. Qualidade de massa , para se dar em prêmio
ser pouco durável, ponco es- ao que vence na luta, etc. Pão
tável. grande. Bolo que se offerece
Fluxo , s m Correnteza. Fluxo, a algum Santo , e o que o arre-
e retiuxo (faltando da ma- mata esta obrigado a olferecer
outro melhor, ou igual no anno
FOG FOL
seguinte, F o g u e t e . s. ro. Canudo enlea-
" o g a g e m . s. f, E r u p ç ã o que dojt e breado socado de pól-
vem a pelle com inflamma- vora temperada para fogos d e
çâo. artificio Fig. C'l\ familiarj Re-
r o g a i , s. m. No Minho, he prehensão.
hum tributo que se paga por F o g u e l e i r o , s. m. O que fas fo-
cada hum dos fogos. guetes , qne faz fogos artifi*
F o g ã o , s. m.- Oes no plur. P a r - ciaes.
te da chaminé onde se a c c e n - F o i n h a , s. f e
de o fogo. Na culatra da pe- F o i o h o s. m. V coro Fu.
ç a he a parte d e l i a , onde es- F o j o , s. ro. Cova funda e re-
tá o ouvido , e nella se pOe donda para apanhar lobos e t c .
a escorva. H e subtilmeute coberta para os
Fogareiro , s. m. Vaso de cobre, fazer cahir nella. Cova nas
ou de barro em que se faz miuas.
lume de carvão , ou com bra- F o l a r - s. m. O presente que se
zas. Fogarèo. dá pela Paschoa.
Fogareo , s. ro. Concha de ferro F ô l e g o , s. m, pen- br. Respi-
aberta em cima levantada so- r a ç ã o O espaço de tempo que
bre huma h a s t e , em que se se concede para fazer a l g u m a
aecendem matérias oleosas pa- cousa , ou em que se cessa
ra allumiar. d e trabalhar para reereio Fig.
Fogo s. m. Hum dos quatro Alento. Alivio do trabalho.
elementos. Fig. Casa. Ardor, F o l g a , s, f. Ó c i o , d e s c a n ç o ,
vehemencia, Povoar de fogo recreação.
morto Povoar inteiramente o Fulgadameute adv D e s c a n ç a -
lugar - onde não havia hum >ò damente. Commodamente.
fogo, Fogos errantes, Meteo- # F o l g a n ç a s. f. por Folga.
ros igoeos. Fogo de artificio, Folgar v. n. Cessar de traba-
ou artificial , he o que se faz lhar. A l e g r a r - s e , ter eosto de
com pólvora, nos divertiroeu- alguma cousa. v. a. ( T. naut.)
tos , e festas. Alargar.
Fogoso, adj. A b r a z a d o , ardente. Folgasão sona , a d p no plur.
Fig. Impaciente , colérico, ar- ã o s - o n a s . Amigo de brincar,
dente , A r d e g o faltando do jovial.
cavallo. F o l g u e d o , s. m. P a s s a t e m p o ,
Fogueo s. ro. T r i b u t o de en- divertimento.
trada , e sahida que se pagava F o l h a , s. f. Parte dos vegetaes
em Goa pelas fazendas. bem eonheoida , que guaruece
F o g u e i r a , s. f. G r a n d e lavareda os ramos das arvores, e arbus-
de rama , lenha e t c . tos , os talos das plantas , e
FOL FOM
hérvas e o calix das flores . som de pandeiro , etc.
Ctiapa delgada de metal A F o l i a r , v. a. D a n ç a r ao som dV
p a n e afiada da espada , e ou- pandeiro etc.
tros instrumentos afiados. O F o l i e , s, m. Maquina de fazer
ferro da c h a t r u a , que abre a vento , composta de peçasdé
terra. Metade da taboa serra- varias espécies , que sito tiuta
da de alto a baixo. P o r ç ã o de cauo de ferro , couros de vaca,
terra que se deixa descançar , p e r a d a , curvalOes , rodeie*, tf
e serve para pasto. t a n g e d u u r o s . V. estes quatro
F o l h a g e m , s. f. T o d a s as folhas últimos vocábulos em seus,
que contem qualquer v e g e t a l . l u g a r e s . Espécie de saco de
Muitas folhas. Obra que re- coiro , de que usão os campo-
presenta folhas. nezes para a carreíar trigo ,ou
F " l h a r - s e , v. a. refi. Criar fo- fariuha. G ê n e r o de fructo dd
lhas a a r v o r e , o arbusto e t c . A frica.
F o l h e a r - v. a. Passar os olhos F o l l i c u l o s, m. dim. de Foi-
por hum livro ; ir correudo as le.
folhas d t l i e . Folosa s. f. Ave de pennad
F o ü i e c a , s. f. Flocco de n^ve. pardas nas c o s t a s , e brancaã
F o l h e l h o , s. m. A pellicula fina na barriga.
que cobre o legume. A pel- F o m e , s. f. Grande appetitede
d c u l a qne tem a uva. de c o r o e Falta de viverei,
Folheta s. f. Folha pequena de Penúria. Chama-se canina quí
metal. a u d o he Insaciável.
F o l h e t o , s. m. Papel impresso, F o m e n t a ç ã » s. f. Oes no plur.
que ordinariamente consta «ie Remédio e x t e r n o , que se copi-
huma folha , e coutem a l g u m a poe de substancias fervidas ,
noticia. ou postas de infusão , em água,
F o l h o , s. m. E x c r e s c n c i a do l e i t e , ete. ou sò destes líqui-
casco da besta. No plural to- dos.
ma-se pela gnaruiçao que se F o m e n t a d o r o r a , m. f. Que
põe na extremidade da saia*», fomenta. Fautor.
anagoas,etc. e de algumas obras F o m e n t a r , v. a. A pplicar à par-
de lençaria como toalhas, e t c . te doente fmnentaçOes. Usar
F<dhoso , a d j . e de meios para que elgiima cou-
F o l h u d o . adj. Que tem muitas sa hiure. Entre os ChimivuS
folhas. c o u i i i b n i r - para a existência:
F o l i a , s. f. pen. 1. Dança de e d u r a ç ã o de a l g u m a cousa,
varias pessoas ao som de tam- Fig Concorrer para o auginen-
bor , pandeiro etc. tn de a l g u m a cousa. Proteger.
Folião , s, m. O que d a n ç a ao Cevar.
FOR FOR
Forno, s. m. Vasilha em que se F o r c a , s. f. Padb.ilo onde se
torra pondo-a sobie toruo enforcão os c o u d e i n o a l o s à
q u e n t e , ou l-.ime , coro a m a s - morte.
sa da mandioca depois de ForÇa s. f. Qualidade d j po-
ter-lhe t i i a d o a maior hnmida- der produzir movimento, vigor
de passada por peneira. do corpo. Esforço do animo]
F.roa , s. f. Faísca apagada. Fig. valnr. Vivezn acfividade. Vio-
Ridículo escasso , mesqui- lência. Efficacia. Nume,o
nho. q u a n t i d a d e . No plur. Forças
Fontanella, s. f F o n t e , que se [fadando de qualquer escriturai
abre com cauterio em algum o principal a substancia.
membro do corpo. Forçaiamente adv. Por vio-
Fouiange s. m. A-iíig**ainente leneia oonfetrangidameute.
era oruato de pedra ia F o r c a d o , s. na: Pào com d u a s
F o n t e , s. f A.nascente d ' á g u a Pontas que serve de mexer
Feri Ia aberta com cauterio pa- a palha e t c .
ra evacuação de màos humo- F o r ç a d o , adj part. de F o r ç a r .
res. Fig. Origem. Parte da tes- Forçado ( fadando de h ° r d e i -
ta de cada hum dos lados a- ro ) o que succede em virtu-
cima das faces. de da lei tesiam^ufaria For-
Fuiitesiuba, s. f. e çados das gafés Os qne são
Fontinha s. f. dimin. de F o n - c o n s t r a n g i d o , por castigo a tra-
te. balhar nellas F irçado se diz
Fora, adv. Da parte de rór* s-*>m, também do estilo , que uão he
contra excepto. Estar Jóra corrente.
de., em div r-os seotidos , quer F u r ç a d o r . s. m. O que força
dizer , Est'ir longe , livre. Es- mui hei es.
tar fora de ser. N ã o ser. F o r e a d o r a , s. f. Distancia e n -
Foragido adj. pen. 1. Que a n d a tre as duas pontas do forcado.
fugitivo por crime. O vão , ou abertura , parecida
Fora! , s. ro. Carta de l e i s , ou com a furcadura.
privilégios-dados a a l g u m a ci- F o r c a r v. a. q .ei. Revolver
dade corporação etc. com o forcado.
F u r ã o , s. m. Oes no plnr. pen. F o r ç a r - v. a. Constranger. I m -
1. Animalejo, de que se ser- p e l i r . Reforçar. Forçar huma
vem us caçadores para c a ç a r mulher T e r copula com ella
coeltios. Fi^. Diz-te do que he a força.
entremettiJo , qne tu to quer Forcejar v. a. Fazer fjrça para
averiguar. vencer ou resi.-tir.
Fora feiro, adj. O qne nao he da F o r ç o s a m e n t e , adv. C i m forçai
mesma terra. E< raugeiro. cora vigor. Por força, neces-
66
FOR
FOR I n s t r u m e n t o , de çapateiro.em
riamente. q u e prega os preparos de cou-
F o r ç o s o , , adj. Q n e tem f o r ç a s , i„ e s o l a p a r a fazer o capi-
v i g o r , robusto. Que constrange t o . ATa Tipografia he a-iini-
que vi' Ie i a . que obriga. Rijo, fio u ' h u m a taboa das pagi-
faltando do vento. nas q u e devem imprimir tmma
Furçu.a s. f. V. Fres-ura Ca- das faces da folha de papel,
marote pequeno no t b e a t r o j u n - A t a b o a , com feição de perua
to á platea. de homem, onde so mettem a-
F o r ç u r e i r a : s. f. V Fressurei- roeias. Molde sobre que se fa.
ra. zem mascaras , èto. Pão de
üs. Foreca por C a d e r n o . a s s u c a r , que se tira da forma,
F o r e i r o . a d j . Q u e paga foro. s. F o r m a ç ã o , s. f. Acção de for-
m. O que traz aforado algum mar , ou de formar-se.
predi*-*. Fig. O que vive em o- F o r m a d o r , ora m. f. Qne dá
b r i g a ç ã o a al-rue-.ii. trama.
F o r e n s e , a d j . Do foro j u d i c i a l . Forroastanco , adj. ro. Na For-
Foresteiro s. m. T d u l o antiga tificação diz-se do angulo for-
em Flaodres, equivalente a G J - m a d o da deroigolla , e de hu-
v c n a d o r , ou Capi.ão G e u e - roa linha lançada entre os ex-
ral. Iremos da deroigolla , e do
Forgicado a d j . F o r m a d o . Se- flanco
rá melhor forjicado. F o r m a l , a d j . Concernente à for.
F o r j a , s. f. Fogão do f e r r e i r o , roa. Fvrmaes se diz das pa*
e d e outros , que trabalhãoera lavras que se achão escritas,
algumas obras da metal. ou alguém d i s s e , e quesere.
F o r j a d o r , s . m. Mestre da forja. peíeui sem a menor alteração.
F o r j a r , v. a. T r a b a l h a r em for- F o r m a l i d a d e , s. f. Maneira de
j a . Fazer , ou attribuir falsa- p t o c e d e r estabelecida pela lei,
m e n t e . Forjar palavras , he
ou c o s t u m e . Regularidade.
i n v e n t a d a s , e i m i t a d a s , segun-
F o r m ã o , s. m. -Oes no plnr. Ins-
do a sua analogia , ua liugua
t r u m e n t o de carpinteiro. Pia
para que são adoptadas
Ásia c h a m a vão Formão a Es-
F ô r m a , s. f. Na Filosofia ha
critura ou a Caria Real, *Í'U
a disposição da matéria que
constitue differença entre as de Vice-Rei.
espécies. Figura. M o d o . I m a - Formar v. a. Dar forma, fei-
gem , modelo. No plural. For- ç ã o a huroa cousa Fazer. Des-
malidades. Argumentar em crever. P o r ero ordem. Traçar
forma a r g u m e n t a r conforme meditar.
as regras. F c r m a r , v. refl. T o r r a r - formar.
F o r m a ; &. {. ( c e m o f e c h a d o ) Fazer-se Fotmur se 11a Uuivet-
FOR FÔR
«Idade , he sahir approvado no furtos.
fi n do anno , que se emprega F o r m i g u i l h o , s. ro. ou Fohniguei-
de mais na frequentação das ro. Buraco entre o casco , e
a u l a s , depois do de BaChar<ri. o sauco d o ca^allo , doença.
Formatura s. f. E x a m e no fim F o r m o s a m e n t e , adv. Com bem
do anno depois do d e B a e h i - o r d e n a d a p r n p o r ç ã o das par-
rel. A ordem do exercito. tes.
Forroeiro s. m. Que faz forroas F o r i n o s e a r , v. a. V. Aforrríd-
de çapatos. sear.
Far.i id . t i d o , adj. e F o r m o s e n t a r - v. a. V. Afornhò-
Formidável adj'. Que se deve sear.
tfir.er . que he paia temer. F o r m o s o , a d j . Qne tem exoel-
F-n*roidoloso , arlj. Que mette me- leute porporção nos mero br,>s,
do. e nas feiçoe».
F a r n i g a s f. Insecto bem co- Formosura . s. f. E x c e l l e u t e pro-
i. decido. A' formiga, expres- p o r ç ã o de membros , e fei-
são que significa pouco a pou- çGes.
co. F o r m u l a s. f. Contexto de pa-
F rraigSo , s. m. Na Fortifi- lavras , ou regra que se cos-
cação fadando de muros he o tuma observar para fazei algu-
mesmo que dizer feito de pe- ma cousa.
d r e g u l h o , e saibro traçados Forronlar v. a. Dar formula
de c r i , e c a l ç a d o s entre tá- F o r m u l á r i o , s. m. L i v r o , que
buas. Formigo de pólvora. c o n t é m formulas.
Ra tilho p.oa dar fogo á mina. F o r m u l i s t a , s. ríi. Rigoroso na
Formigar v. n. qué sô tem as observância das formalidades,
terceiras pessoas , ( fadando do e formulas.
Corpo ] Sentir comichão. F o r n a c e i r o , s. m. O que na ca-
Formiguejar v. n. O mesmo sa da moeda trabalha uas for-
que Formigar. nalhas.
Formigueiro . s. m. Cova de for- F o r n a c o s , s m. plur. E n t r e c a r ,
migas. Fig. Fervedouio de in- pinteiross&o huns p à s prega-
sectos juntos Ajuntamento dos pelo espigão a c h r a :
grande de gente. Doença do Fornada s. f. A quantidade de
cava! Io por entro nome. For- pão que se cbze de huma
miguilho. Comichão no corpo, vez. Cozer a fornada , vulg.
ou em alguma parte d e d e como ( fadando dos b ê b a d o s ) C o ,
se porelíe passassem formigas. zer a bebedeira.
Formigueiro , a d j . Diz se do Ia* F o r n a l h a , r*J. f. Espécie de for-
drSo, on ladra, que furta cousas no sobre o fogão , onde se a-
[>equeuas . que tt-z pequenos t ê a o lume.
tiú 11
FOR
FOR
se administra a Justiça. J u .
Fcrrrar v. a. F a z e r as vezes ,
ri^dição. Foliando da cumt-
ou o officio de torneiro. Dar
ciência, dizemos Foro in-
b o t e s . Faltando de lanças
terno. A n t i g a m e n t e , t0mav9.se
paia que o imroigo não se
também por For ai. Condição,
cbege.
Finecer v. a. Abastecer ; pro- cm g r a d u a ç ã o c v i l . Ir pei0
ver do nece-saiio. foro da terra. P.oceder co-
Fornecimenio s. m. Abasteci- mo os ouíios. Estar em fa.
mento provimento do que he ro. E s t a r na posse, f irer sem
necessário. foro. N ã o ter a quem dar con-
F o r n e i r o , a ro. f. O que ser- tas. Uso , costume, graduação,
ve no forno, que pGe a c o - direito , piprogariva lei,ubri-
zer o pão. g a ç ã o . Afoiaroento. Itenda,
è F o r n e s i n h o , por Bastardo. que paga o Fureiro.
F o r n i c a ç ã o , s. f. - Oes no plur. F o r q u i l h a , s. f. Instrumento de
Copula c a r n a l . pào com d u a s , ou três punlas.
Fornicar , v. a. - quei. T e r c o p u - F o r r a g a d a s , m; f. ch. Que pou-
la c a r n a l . pa miudezas y demasiadamen-
Foruicario a d j . Luxnrioso , da- te me-quinho.
do aos prazeres sensuaes. F o r r a g e a d o r , .s. m. O que vai
F o r n i c e , s. ro. pen. br. Arco da forragear.
abobada da porta. F o r r a g e a l , s. m. L u g a r onde ha
FYirnido a d j . Ba-tecido cor- foi ragero.
pulento c h e i o , grosso forte. F o r r a g e a r - v. a. Buscar o pasto
Part. de Foruir. para as beslas do exeicito.
F o r n i l h o , s. ro. A co»-a na for- F o ragem , s. f. Pasto das bes-
j a , onde e-tão as b r a z a s , e tas do exercito.
vem dar o v e n t o , que faz o F o . ra mento s. m. O mesmo que
folie. Na Fortificação Ca- Alforria.
rnera da mina cova onde se Forrar v. a. P ô r forro. Cobrir.
ataca a pólvora. Poupar. Dar alforria,
F o m i m e n l o , s, m. A c ç ã o de for- F o . r a r - s e , v. refl. Poupar se
nir. Madeira de bordo. Gios- livrar se. Cobrir se. Resarcir-
snra do corpo nnembiudo. se desforrar-se.
Foruir v. a. Abastecer. Encor- Forregeal s m. V. Forrageal,
par ou engrossar, Forrejar v. a Roubar o campo
F o . n o s. ro. Obra de abobada inimigo.
feita de pedra e cal , o n d e se F orreta , m. f. Q u e poupa denia-
atéa o fogo para c*(;zer o pão, s ad o*.
a louça etc Forriel , s. m. [ T . m i l . ] Offici-
F o r o , s, m T r i b u n a l , em qne al de g r a d u a ç ã o inferior à da
FOR POR
Sirgento. FortifioaçSo . s. f. 0°s no pior.
F o r r o adj. Livre da escravidão. Obra para defender , e fortin-
L ,e. Qne não paga foro , é l e . ca< huma ptaça. A - ç ã o de for-
N-i nliir. pronuncia se curo o tiíicar.
p ., ro ò aberto. Fortificador s. m. Q u e í o r t i .
Fi,rro -. m» A cousa com que fipa;
P e re este outrA, No plural F o r t i m , s. m. Obra pequena de
pronuncia-se o primeiro ó fe- fm lificaçãu para s e g u r a n ç a das
ciia,^,. linhas de circiimvallaçao.
For.al* c e r . v.a. Dar força. For- FY>rtuitaror-nte , adv. td-r casua-
tjfiear Eslorçar. lidade.
F--ri-il•.".•iroento s m. A c ç ã o de Forttuto adj, Casual, eonti.igen-
Har ou de cobrar força. te. Q u e não he feito de pro-
F.ortalpza s. f Esforço do nni- positoi
i ,-,. força do c o r p o , robus- F o r t u m , s m. ult, I. Cheiro d e -
le P aça p qtiena bem for- sagradavel.
lilicndí». F o r t u n a s f So-te„ boa ou m á
Forte , s. ro. Praça pequena cer- ventura. T r a b a l h o . Risco. P e s -
cada de fossos ne baluartes, .«es ripuezis bàreres.
etc Obra íeit-i de trincheira pa- F o r t u n a d o . V Afortunado. F e -
ra diversos fins. Entre M oedei- li/.. Desdito-o.
r„s o tênue excesso da roo- F o r t u n i o s. m, S u r t e , ou des-
eta «obre o peso que devia ter tino prospera,
í e x a c t a m e n t e segundo a lei. V F o - c a , s. f. R e p r e s e n t a ç ã o e o -
Febre. Certa moeda antiga ganosa. Demonsfração exterior,
e n Portugal. Peças para for- Fossa s. f. Cova. Na Anato-
tificar qualquer obra. Parte mia Fossas 'hasítes. são as c a -
a mais escura que p ô d e ser vidades do nariz,
das cores. Fossado adj. F u n d o como fos-
Forte adj. Robusto r i i o . q n e so.
tem força. Grosso solido. As- F o s s e t e s. m. Fos«o pequeno-
pero faltando de acçoes ,011 Fo.-sil adj. Que se acha ua ter-
pnlavras , etc M u i t o espiri- ra cavando a.
tuo-o , foliando de licores, Fosso s. rn. Profundidade a-
Fortificado. berta ao redor ria praça.
Fortemente adv. Com f o r ç a , F o ' a , s, f l e i a fina com cadi-
vigor coro aspereza. Ihns . e li-t as
Fortidão, s. f. F o r ç a , di.se F o t e a d o adj. Coberto ri e_ fotaj
do que nao he fácil de qne- à maneira de to,a. Feito de
brar . romper etc. ( N ã o coros- fofa.
|a que se use no plural.] F u u ç a d a , s. f. Golpe de í u u c s .
FRA
FOU
F o n e » s. tn. i n s t r u m e n t o de do banco que sustenta a tra-
f e r i o : ha huroa que serve de vessa , o n d e a g u ç ã o as e-pi.
segar e outra de roçar silva- das. Na imprensa claros , que
dos. ficarão por imprimir , por fal-
F ' u. hriia , s. f. e ta de t i u t a , etc. Nos teares
F o n ç i u h o s. m. F o u c e peque- de franja c h a m ã o Frade a
hum pào r o l i ç o , onde se en.
F• v - n t e . adj. f T . M e d . ) Q u e rola a linha de que ella se faz.
f,>ro,'0:a. F r a d e s c o , adj. De F r a d e .
F o u t e / a F o u t o . Hoje dizemos FVadesilho s. m. Ave chama-
A moleza A fouto. da também Fradinho.
F o u v e b o , a d j . Diz se do cavai- F i a d e t e , s. m. P e c a d o s fechos
1.» ou be»'a que tem a côr da espingarda.
da ave cha nada aoetarla. F . a n i n h o , s. ro-, diro.de Frade.
F y>, s. m. O ine-.no que Fo- Ave. V. F r a d e s ü b o . Flor 10-
xa. No lagar de azede cha-
.I o -
n\ão-sefriidinhos os pào-rinhos
F o z s.f. E n t r a d a , passo estrei- que levantão a parte superior»
to do iio etc. da ceira para se lhe metfer a
F i a c a r o e a t e adv. Com fraqueza. azeitona.
F r a c a s s a r , v. a. Dertibar. a r r u i - F r a g a , s. f. Pfnedia rasa com
nar.
Fracasso s. m. Q u e d a , e es- altibaxos . e que se iirotte pe-
t r o n d o do edifício , qne se der- la ferra. O tosco da madeira
riba. A s s o l a ç ã o . P a n c a d a pio- que se desbasta.
cedida da queda. Entre o vul- F r a g a l h e i r o , a d j . Trapeiro
go D e s g r a ç a . F r a g a l h o , s. m. T r a p o .
F r a c ç ã o , s. f. 6.es no plur. Na F r a g a n t e , O mesmo que Fra-
Aíiíhmetica he o numero que grante.
se coropOe de partes de uni- F c a g a r i a , s. f. pen. br. Planta,
dade, lrdracção. cujo fructo chamamos Moran-
F , a c o , adj. Que tem pouca for- - gos-
ça , ou substancia. Covarde, F Y a g a t a , s. m. Embarcação de
Insignificante. guerra menor que a nào. Em-
F r a c t u r a , s. f. Quebradura. b a r c a ç ã o de rio pequena de
Fracfaria , s. f. G r a n d e numero r e m o s , e de vela.
de Frades. T a m b é m se toma F r a i í a t e i r o , s. ra. O que serve
pela totalidade dos Frades. na fragata de rio pata a mare-
F r a d e , s. m. N o m e coromum d e ar , e remar.
todos os Religiosos, que tra- F r á g i l a d j , Q u e b r a d i ç o . Fig.
zem capei Io. Frades entre Q u e tem p o u c a d u r a ç ã o . Su-
espadeiros , *ao dois ferros j e i t o a cahir em culpa.
FRA FRÃ
tories fatiando de. comidi, d a d e . Passar ale n,
v. g. Meza tranca. Língua Franqueza s. f. Sinceridade.
Franca he huma mistura de Liberalid.*de I mm unidade ,ili.
FYaucez. 11 ,|Y.", , I 'es-panhol, c e u ç a paia se fazer livre.iieu-
e'!c, de qne se usa i\u Levüti- fe afg m a cousa.
ie. Franquia , s-, f. V Franqueza,
F r a n c o s. m. Moeda de F'*an- A*y!o couto.
ça , (pie eqüivale a I o() rs. F r a n z i n o . adj. Delgado , que tem
F r a n c o l i m - m. Ave coro pio- ponco corpo.
tas- b r a n c a s , e n e g r a s , e crista Franzir v. a. Fazer p e g a s . En-
1 u> a nuar.
F r a n d u l a g e , ^ . f. Diz se das cou- FYaquear v, n on
sas de pouca valia. F r a q u e j a r , v. n. Debilitar se. De-
Franduoo adj. Que mudou os saniroar. N ã o re-i-tir.
costumes nacionaes. F r a q u e i r o , adj. Que tem pouca
Franga s. f G a l l i n n a . que a- substancia. Q u e he fraco le-
inda não p5e ovos eu os co- ve.
m e ç a a pôr. F r a q u e z a , s f. Frita de força.
F r a n g ã o , s . ra. pen. br. Tios no Frita de ousadia. Debilidade.
plur. Frango. F r a q u i n b o a d j . dim. de Fraco.
F r a n g i p a n n adj. P r e p a r a d o , ou Frase» s. f. L o u ç a de meza.
p e r f u m a d o , com c h e i r o s , que Utposilios de óosínba. V.ijua-
levão aln,iscar. lhas. Ero T r a z - o - M e n t e s sig-
F r a n g i v e l , adi. V. F r á g i l . nifica alvoroço com palavras,
F t a n g o , s ro O pinto crescido e siixnaes da a l e g r i a ; . o u tam
qne aiuda não he g.rilo , «ai- b-ni de iuquietação , e cólera.
Io novo. Mais usado que FVan- FVascal s. m. O roesmo que
£a°* > Fascal. Par-roe melhor ortho-
Frangne adj. E p i t h é t o , que os graphia Franca!.
Mouros dão aos E u r o p e u s . F r a s e a r i a , s. f. Vicio dos que
Franja s. f, Fios de oiro , pra- são dados ao uso illicito dos
t a , seda ! i , ou pendentes prazeres venereos.
rie huro tecido que servem Fr.i-cariu , adj'. Dado á frasca-
p a . a orlar ou ornar muitas ria.
C°usas. F s a í c o s. m. Vaso de vidro
F r a r . j a r , v. a. O r n a r , ou orlar com g*-ríralu muito curto. £ • •
com franja, tre os ourives são duas pe*
F r a n q u e a r , v a Facilitar a en- ça-j de bronze onde se calca
t.ada o passo. A plan ir as dif- a área para se tirar o molde.
fioulIHe,. '»rfrni t i ; i e , , r i 1 d (j<1 o b r a P o\v oüuho , fatiando
livre. Ufierecer cora libera li- de pólvora.
FRA FRA
Fragilidade , s. f. Qualidade de F r a l d e j a r , V. a. Andar pela fal-
frágil. Fig- Pnuea d u r a ç ã o . da , ou fralda do m o n t e , e t c .
Pouca firmeza. Facilidade ero Fraldeiro adj De fralda. Diz-
se de huma casta de cães pe-
peccar. queuos.
Fragilíssioio *. scp. de 1-ragil. F r a d e l h i m , s. m. e
F r a g m e n t o , s. m. P e d a ç o . Mi- Fraldelim , s. ro. O mesmo que
galha. Resto d e o b r a l i t t e r a n a , guardapè.
ou parte delia
F r a l d i d o , adj. Que tem fralda
F r a g o s. m. Entre c a ç a d o r e s
larga.
lie o mesmo qne feitio.
F r a l d i l h a , s . m. A fralda d*- ccfl-
F r a g o a , s . f. Entre ferreiros he
ro, de que n ão na infahteria
o mesmo que Forja. F i g . F o -
os porta ro achados- e de que
go vivo. Fragura.
antigamente iisavão os m j u -
F r a g o a r , v. a. M e t t e r o ferro
tanhezes. Avental de c o u r o .
na fragoa.
F r a r o e a , s. f Alabarda antiga,
Fragor - s. m. Estampido , fra-
de q u e usa vão os Allemães an-
casso.
tigamente.
Fragosidade, s. f. Aspereza do
F r a n c a l e t e , s. m. Corrêa do col-
monte , que tem altibaixos.
dre cora fivela para seguiaí-o
Fragrancia , s. f. Cbeiro suave.
à seda.
F r a g r a n t e , adj. Cheiroso.
F r a n c a m e n t e a d v . Com fran-
F r a g u a , s. f. V. F r a g u r a , d e
queza , com liberalidade , com
que parece c o n t r a c ç ã o .
desengano.
Fragueirice , s. f. A c ç ã o de fra-
F r a n ç a s , s. f. plur. Os ramo*
gueiro. mais altos da p a l m e i r a , e d e
F i a g u e i r o , adj. Dado a exerci- qualquer arvore.
cios duros do campo. F i g In- F r a n c e a r - v. a. Cortar as fran-
cançavel. Áspero de condi- ças. A n d a r pelas franças.
ção. Activo. F o g o s o . N ã o mi- F r a u c e l a s. f. N a Beira he o
moso. nome que dão á casa , o n d e
Fragura , s. f. V. F r a g o s i d a d e . se fazem os queijos. Queijeira.
Frtrida, s. f. A parte da c a m i - F r a u c e l h o , s. m. Ave de rapi-
za da cintura para baixo. Par- na.
te do vestido t a l a r , des do j o - F r a n c h a d o , adj. No Brazão si-
elho atè o chão. F i g . E x t r e - gnifica diagonalmente dividi-
midade baixa do monte ; ou- do em duas partes iguaes d a
tros escrevem F a l d a . direita para a esquerda.
Fraldado adj. Que lem fralda F r a n c o , a d j . Lure , que UÃo
Fraldão s. ni. Oes no plur. N a engana. Sincero. Libetal. len-
armadura era a parte, que co- to franco Vento l a i g o . P a i a
bria d a ciutura para baixo.
FRA F-RE
Fra-se, *•** f. Modo de fallar ele- Ao, e o c o c o u bnraqninhos,
gante. onde se pOero os d'->dos para
Frase*». , v. a. Ornar com fra- fazer difteren»--*s sons com o
ses. a r , qne -e ?op a. Outros es-
F r a s q u e i - a . s. f. Caixa com re- crevem Fluida.
partições pari accommodar Fr.oitar , v a Fezev Com que
frascos para embar pie etc. sej i p i a n o , e brando como o
F r a s q u e a , s. f. Na Typogra- da tiaut» o sou. do io t m r o e o -
phia , G r a d e , ou caixilho com to. Fig. Fazer b a n d a , faltan-
que o iropressur cobre. pa»a que do di voz.
não se çuj-e, a folha de papri •Fraiitar -se, v.jefl Fallar cora voz
assentada sobre o (ympaoo pa- branda e affectada.
" ra levai a á imprensa ; tem dois F t a l l t e i r n s. l!i. e
artjaaeos onde encaixa a cha- Fratitista , m. -f Que toca fraufa.
veta <pie a segura aii>s do Frecha , s. f. V JSetta. De jre-
tympano. eha. Ero di.-eitu a , sem parar.
FrHsquinbo , s. f, dim. d e F r a s c o . Espécie d e alavanca p , r a er-
Fi ate uai a d j . De d mão. guer as pontes levadiças , e
F n i e r o i d a l e , -s. f Irmandade. nella estão presas „ e se enro-
Fraietuo v. Fraternal. Frater- lão as cordas , -eom que as
na , f. ( como subsí. ) Hepre- pontes se levao 18o.
hpnsão áspera. F r e c h a d a , s. f. T i r o , ou ferida
Fratticida , s. f. Que matou seu •de freciia.
irroão. FVech <I s. -m. Os carpinteiros
Fratncidro , s. m. Assassioio de d-áo este nome ao vitíote on-
irmão. de pregão os barrotes d o te-
Fratriss w , ou lllai.o.
'F*atri'as s. f plnr. F r e i r a s , - F r e c h a r , v. a. Ferir com frecha.
queguardp.vãoa regra da ordem Frechar o arco. Levar a fre-
de Malta , e vrivrião era suas cha à corda ,te||e.para atirai a.
'ca-*as. Irmãas O frechar dos orcos.
Fraude , s. f. e •Frecharia , s. tn. G r a n d e numero
Fraudulencia s. f. E n g a n o en- d e f.eebas.
coberto. "Frecheiro adj Que traz a c o ,
Trauduleiitamenfe , a d v . Com e frecha. Que usa delia.
fraude. F r e g u e z , m. f. O que compra ,
Fraudulento , adj. Q u e nsa d e cm v"ude a pessoa certa. F i g .
'fraude, no fallar, ou obrar. O que he da -Parochia , Paro-
'Enganoso. ehi-ai)'>.
Frnufa . *s. f. I n s t r u m e n t o must- Freguezia s. f O uso de ir
co de cana*,ou buxo , c o m p i i - comprar a parte c e r t a Igreja
67
FRE
FRE
P a r r c h i a l . As pessoas afregue- F r e q ü ê n c i a , s. f. RepefiçSo «.
zadas. mmriada de acçOes , ou a .
Fr-rieuo , s. m. Que faz freio». contecimentos. Concurrencia
Melhor he escrever. Freyeiro. assídua de pessoas.
Freio , V. F r e y o . F r e q u e n t a ç ã o , s. f. - Oes DO pior,
F r e i r a , e. f. Religiosa de q u a l - A c ç ã o de frenquentar. Trato
quer O r d e m . freqüente.
F . e i , B r . - e , v. refl. T o m a r o ha- F r e q u e n t a d a m e n - e , adv. Com fre-
bito de freire de a l g u m a d a s qüência.
ordens militares. F r e q ü e n t a r v. a. F a z e r qual-
F e i r a t i c o , a d j . Que p e r t e n c e à quer a c ç ã o com freqüência,
freira. Próprio de freira. Frei- como ir visitar conversar,
ratico , se >riz também do qae croicorrer e t c . e se diz das pes-
tem correspondências illicitas soas e das cousas.
com freiras. Frenquentativo adj. m. Na
F r e i . e , s. m. Cavaleiro de Or- Grammatica se diz do verbo
dem militar , q u e vive em c o m - que affirma a c ç ã o amiudada,
m u n i d a d e . A n t i g a m e n t e se di- F r e q ü e n t e adj Continuo em fa-
zia de qualquer frade. T a m - z<*r huma a c ç ã o . Repetido mui-
bém he Appellido. tas vezes.
# F r e i r a , s. f. C o m m u n i d a d e F r e q u e u t e m e n t e , adv. Com fre-
de freiras. qüência.
FVeirice , s. f. A c ç ã o , ou ma- F r e s c a ! , a d j . De pouco tempo,
neiia de freiras. A correspon- fresco.
dência illíciia com freiras. F r e s c a m e n t e , adv. De pouco
Freixo s. ro. Arvore s y l v e s t r e , t e m p o , de novo.
a l t e r o s a . e direita. Na poesia F r e s c o , s. m. Ar entre frio, e
t o m a - s e fig. por n a v i o , bai- q u e n t e . Pintar a fresco , isto
xri. he com água , sobre parede
Fremente part. a. de não e n x u t i . Fallar fresco,
F r e m i r , v. n. Bramir. N a poe- fam. Usar de palavras desho-
sia , Fazer dar g r a n d e s o m . nestas.
Fn-milo , s. m. pen. br. Bi ami- 1'reseo, adj De calor moderado.
do. Rumor. ( Não he muito u- De prroco t e m p o . novo. Fig.
sado. ) Rijo , faltando das pessoas
,Freue I s ro. Delirio continn- velhas. Sem cansaso nem «I-
o (.«ni febre , e inquietação. frouta. Diz-se do qne que »-
Fig. Disparate coro teima, caba d e fazer alguma cousa.
Frenético a d j . Doente de fre- Entre náuticos , e faltando-
nesi. do vento , F a v o r á v e l , e mo-
Frenfe s. f. A parte dianteira. d e r a d a m e n t e forte.
FRE Fdl
Frescor s. rn- e Ligament.» que prende o pre-
F r e s c u r a , s. f, Qualidade de fres- pncio à glaiide du membro sl-
co. • il.
Fresquefa s. m. Melhor que F r i a c h o , a d j . (T. famil. ) T í -
Frasqueta. bio.
Fresquidáo , s. f. - Oes no plur. Friagem s. f. C e r r a ç ã o hnroi-
V. Frescura. da do ar com frio com ua esta-
F i e s s u r a , s. f. Melhor que F o r - ç ã o do i n v e r n o .
cura e Frossura. As vísceras F r i a l d a d e , s. f. Q u a l i d a d e fria
todas do airimal morto , como H u m o r frio que se d e t é m .
c r r a ç ã o , fígado, etc. por ou- em a l g u m a parte do corpo, o
tro nome Deventre , ou De- frio.
bulbo. F r i a m e n t e , adv. Tibiamente.
F r e s s u r e i r o , - a , m. f. Q u e ven- Friavel , a d j . Q u e se quebra com
de fiessura. facilidade.
Fresta s. f. Abertura estreita. Frioassé , s. m. Comida de car-
Vão entre os dentes , fatiando ne de v a c a , ou de ave feita
delles. com manteiga, geinroa-s d'ovos
Frestado, adj. ( T . de Brasão ) etc.
Guaruecido de peças dispos- F r i c ç ã o , s. f. --Oes no p l u r ( T ,
tas a maneira de frestas ou M e d . ] O mesmo que esfre-
grades. g a ç ã o . O a t t r i t o , ouresisteu-
Fretamento , s. m. A c ç ã o de fre- cia que acha o corpo da parte
tar. d'outro sobre que roça.
Fretar v. a. T o m a r e dar de Frieira , s. f. T u m o r causado
aluguel huma e m b a r c a ç ã o . pelo frio nas mãos , ou nos pès.
Frete, s. m. O preço, que se paga Frieirão , adj. m. D e s e n g r a ç a d o ,
por ir na embarcação , ou pelo sem sabor.
aluguel delia. F r i e z a , s. f. Falta de calor, pou-
F i è t o , s. m. H e o mesmo que co feivor. Semsaboria.
estiedo de mar. Frigideira , s. f. Va-o para fri-
Frey , ou Frei, s. m. [ c o n t r a c - gir M u l h e r que frige.
ção de Freyre . q u e quer di- Frigidissimo , a d j . sup. M u i t o
zer irmão ] Prenome de que frio.
usão a maioi parte dos Reli- F r i g i d o , adj. ( T . p o e t . ) O mes-
giosos professos. m o que frio.
F.eyo , s. m. Instrumento d e F r i g i r - v. a. no part. frito. Co-
ler.o , ou outro metal , a que zer em m a n t e i g a , ou azeite
estão presas as rédeas , para na frigideira. E s t e verbo fazem
governar o c a v a d o Fig. O qne huns irregular na I. B pessoa
serve de m o d e r a r - de c o n t e r . do Presente do Indicativo
67 ii
IÍRI fRb
rondando cg en-./ , é nos Ou- co*irja.
t r o - tero i>s ero que o j . se a- F . i t a d á ' s. t Q u a l q u e r edtriiil»
' j u u t a ao <c . quando se uo Pre- frita ua fri-ideira.
sente do I n í i . i i d o e.-ceves- FYit» adj. páit. h r e £ . de Pró
sem F ij r - ficava sendo 'ftyu- r'1"' *
lar. Outros o fazem d regular F r i v o l ò a d j . \ aò , inútil , què
m u d a n d o b 'i em e , dizendo não fero fundamento,
no Premente do Indicitivb , T u F f b c í d i j r a , è. f. Ornato de fro-
frétre, , v\\> f e i e . No Inipe- COS.
r a i i v o . Frege lu, aleni riã iire- FriVco , s. m. v . Flocèd.
^ i i l a t i d a d e , q ú e llíe dão os Frbiloll ,* á d j . Dizia-se ártti-v-,.
outios , como fica dito. Aiehtb de h u m à casta dè len-
F r i o . adj Q u e não tem calor çaria.
a l g u m sensível. Fig. Sem g r a - Frondertte , arlj. Q.ie (em folbái
ç a , sem sabor , que nílo tem Usado na Poesia.
viveza , actividVde. Frondi ero , adj e
F r i o , s. m. A sen-áçá-i , tpie FYondoso ádj Q u e tem muÜas
causa o ar frio , a uévé é ou- foi lias folbudo , rarooso.
t r a s causas frias ao t o c a i l , s . Froohà s. f. E-pecie tíè Saco,
O t e m p o , oü ã atmosph-ra que e n q*.é se meitê , o trávéèpi.
causa em n o - e.-ta sensação ro. N o Minho c. ia mão Fhn-
S e n s a ç ã o i n t e r i o r , que acom- nha a porta do pateO. íig. 0
panha à a l í ú na- febres. c o r p o , ou vestido.
Frioldra s. f. D to , a c ç ã o fri- F r o n t a , s. f. T e r m o de que usa
vola se n fundamento riesen- o porteiro dos leílOes, e qheV
i . r i -
g r a ç a d a : tofltce. d zer Declaração , deuutlcía.
"Fiiorento adj. Q u e he Vnhifo Froriíaberto , a d j . Diz-se do ca-
sensível ao frio. vado , on egoa , qiie tem Iiílma
F r sa s. ro. O pelo do nanfio, g r a n d e rnalha branca na tes-
A a Ti/pogrdphia he o m e s m o ta.
qúe Brahqtièld. F r o n t a l , s. ro. A peça . cor*n que
F r i - â o , s m. Ôes no plur. Diz- SH cobre a parte diiiteira do
se ,lo c a v a d o qne he trrande, aliar. P e ç a do freio , i|lie cin-
e possanle como os d'a F r i - ge a testa da be-ta. Frontal
sia. he tã.bbem a parede interior
Fri-ar v, a. E n c r e s p a r a .frUa. nos quartos da casa , que tem
Fig. E ícr^srpar filiando do p mo i f o r t a l e z a , e he delga-
cabello. T o c a r levemente , v. da, feita ordinariamente de ta-
n. À s s i r ó i l h a - s e , ser anafugo. bique, Na Artilheria he a pe-
Friso., s. >n Píà' Architetúra he ça da mira, se assenta li0 coi-
o remate que diVidVâ obra da to do c d u h ã o para fazer bem
FRU FRÜ
ti pontaria , F r o u x e z a s. f. e
Frontaleira , s. f A sattefa, que F r o x i d a d e , s. f. ou
•Se p5e por cima das p o i t a s , Froxidão s. f. - 5es no plur - .
ou jauellas de iravez. Q i a l i d a d e da cousa que e-tà
F r o m a r , v. a. Faz-r fron'a pro- bamba. Fig Falta de fortale-
p o r , denun dar alüti >»a cousa. z a , de li meza , de resolução.
Frn,naria s. f. prontispicld, fa- Tibieza.
cha I a , freute fig. a primeira F r c x » , a l j . Q u e está bamb».
face. Fig. Tibio , irresoluto falto de
F i o u te , s. f. Testa. F ente. F ; g. valor , de a c t i v i d a l e . Froxo,-
Face . rosto! faltando da t e r r a , d e l g a d a ,
Frontei a , s. f. Confim ou li- sem substancia. A froxo V.
mite de hum R-*in*>, etc. Flux.
Fronteiio a ij. Que esta defron- Fiuctifero , a I j . Q u e d à fruc-
te Situado na f-onteira. Anti- to.
ga nénle d a r ã o este epithéto Fructificar , v. a quei. Dar fru-
ao Capinvo da Praça , que .fi- cto fal dia d o de plantas fe
cava na Fronteba • a > i n Como fig. d o e n g e n h o , e ' c .
o soldado de qualquef presi- Fructificativo a d j . Q u e dá , ou
di» nã Fronteira. faz dar frueto.
Frondo<> , adj. Diz se do cavai- Fructa s. f. e
'In, eu besta que tem siürnal F r u c t o , s. m. M e l h o r que Fruto,
b auco na te ta Fig. Diz se Fru'a.
burro frontifto , da pessoa que Frnctuosaroente , adv. Com fruc-
Dão tem v e g o n h a . to Ut 1 mente.
Frontispicio, s. ro. A fachada F r u c t u o s o , adj. Q u e dà o n fass
de buih edifício. A p.tiriua, dar fructo. Fig. Proveitoso
pri «eiia ero que e tá o ti'ulo útil.
do u n o . Na Archileclwa he F r u g a l , adj. M o d e r a d o era g a s -
a obra do reroate do pt.rri 'o. tar , e t c .
Frota , s. m. Ajuntamento de na- Fnificaüdade , s. f. Qualidade de
vios , que navegão j u n t o s . Ar- frugal.
inad i. F r u g i c a d o , por Forgicado.
F i o u v a ,e. f. Ave com p e n - F r u i ç ã o , s. f. Oes no plur. Pos-
nas brancas no peito. se gozo de qualquer cousa.
F r u x a n e n t e adv. Com pouca Fruh v. ri Gozar. Desfructar.
força. Tibiamente E te vocá- P o u c o usado.
bulo , e os seguiutes e creve.o (•**• Fruita p>r Fructa.
hliruns com u antes do w. ,* F r u i t o p o r F r u c t o .
,Froxel , s. m. Peto muito macio F j u u c h o , s. m. e
F P U U C U I O , S. m.,Espécie de F e -
-das ares.
FUG
FUG
huma c h a p e l e t a de sola . para
g-mão ou T u b e r c u l o com in-
que não s a i ã o ar que eut.oti
ftammaÇSri. por e d e . P a r t e do edilicio. con.
Frustradamente adv. e
F r u s t r a n e a r o e n t e , adv. De balde tia a qoal forcejao outras,e
q u e as sostem para uão cahi-
em vão.
rem. Na Musica he hum pe.
Frustraneo , adj. Baldado , inutit,
riodo harmonioso arrebatado.
que não lero effeito.
Fugace a d j . v. Fugaz.
F r u s t r a r , v a. Fazer qne não t e -
F u g a c i d a d e , s. f. Qualidade do
nha effeito ou utilidade. Pri-
var da cousa devida. que foge facilmente. Brevida-
Frustrar-se v. refl. F i c a r sem de de d u r a ç ã o .
effeito , ou utilidade , e t c . ma- F u g a l a ç a s. f. Corda , que se
lograr se. larga ao animal pieio, para
F r u s t r a n d o , adj. Que deixa sem q u e c o r r e n d o possa esbravear,
effeito. Q r e não d à proveito e cançar. F i g . Prazo que se
Fruàtratiep.; d à para fazer alguma cousa.
F r u t a s. f. O fructo das arvo- F u g a z , adj. Que foge facilmen-
res que se pode c o m e r : me- te. F i g . Que tem pouca , ou
lhor F r u c t a . Fruta nova , no breve d u r a ç ã o .
me de huma espécie de da- Fugeute adj. [ T . de Brazão)
masco. Pintado em ar de quem foge.
F r u t e i r o , - a , m, f. Que vende F u g i d a , s. m. A c ç ã o do qne
fructa. fuge ou fugio.
F r u t i c e s. m. pen br. P l a n t a Fugidiço adj. e
menor q u e o arbusto. F u g i d i o , adj. Qne desertou, que
F r u t o , s, m. O p r o d u e t o dos fugio.
v f g e t a e s , e animaes. F i g . P r o - F u g i r , v. n. Ausentar-se secre-
veito. M e l h o r F r u c t o . t a m e n t e , ou lambem paraeiri-
F r u x o , he corrupção de Fluxo. tar algum mal. Salvar-se. Res-
F u ã o , V. F u l a n o . g u a r d a r se. Escapar. Neste sen-
F n c i n h e i r a , e outros. Melhor he tido se diz do que não se al-
Focinheira, e t c . c a n ç a com a vista e entfio se
Fueiro , s. m. Hnrn dos páos, fin- diz . F u g i i à vista , e Fugir da
cados no leito do carro para vista tro retirar-se para nSosur
segurar a carga. Outros lhe visto. Este verbo he.inegular
chamão Estadulho. e na s e g u n d a e terceira pfi"
Figa p. f. O msmoque Fu soa do S. do presente do Ind.
gida. F i g . Vão ero que se mo- faz Foges Foge, e na tercei-
ve alg-roma maquina. No folie ra do Plural Fogem. Na I.
dos Fundi dores be o buraco, d o S neste tempo muda 0,9.
q u e ae tapa uo rpdete cum em j Fujo , e assim mesmo
FUL FUM
na terceira do S. e P do I m - F u l i g i n o s o , a d j . Que tem Firii-
perativo e em todas as do trem.
Presente do Conjunctivo , Fu- F u l m i n a d o r - ora ro. f. Q u e ful-
; a ele. mina.
Fuiriiivu , adj Que foge , ou que F u l m i n a n t e , part. a. de Flnroi-
fugio. Que passa rapidamente, nar. Que imita o raio.
fugaz. Fui rriuar, v. u. L a n ç a r raios. v.
F u g i d o , -ona , m. f. - fies no plur. a. Fig. F a z e r estrado. Castigar
Costumado a fugir. Hoje dizem com rigor.
Fujão , Fujona. Fulminei» , adj. Q u e brilha c o m o
Fuinha s. I, Espécie de marta o .aio. Q u e faz estrago como
ou raposa pequena. o raio
F u l a , s. f. Empola Na Ásia F u l m i n o s o , a d j . Q u e diz respei-
dão este nome a hum licor to ao raio.
espirituuso , e forte. Entre os F u l o , adj. De côr negra que
canarins he o mesmo que flor. c ã o he bem fixa, e tira pata
Fulafula, aperto de gente. aroarella,
F u l a n o , a , m. f, T e r m o de que F u l v o , a d j . De côr loura, entre
nog servimos , quando não no- roxa , e a m a r e ü a .
meamos as pessoas. F u m a ç a , s. f. F u m o que sabe
F u l g e n t e , adj Q u e l u z como o do fogo. o fumo do papel quei-
clarão do relâmpago. m a d o , ou de l ã , que se a p -
Fulgentissimo , a d j . sup. de F u l - plica como remédio, vapor do
geute. licor forte que sobe a cabeça
Fnlgor - s. ro. E n t r e Poetas o e perturba o j u i z o , F i g . Vai-
mesmo que Resplendor. dade.
Fulgurante, part. a. de F u m a r , v. n. V. F u m e g a r . F i g .
Fulgurar, v. u. Abrir clarão que T e r grande ira v. a. Fig. Con-
precede o raio lançar coris- sumir , dissipar. Tirar as es-
cos. Fig. Brilhar muito. condidas.
Fulguruso adj. Que fulgura. F u m a r a d a , s. f. Muito fumo. Mui-
F u l h e i i a , s. f." T r a p a ç a no j o - ta presumpção.
go- F u m a r i a , s. f pen. br Herva ,
Fulheiro , adj. Trapaceiro n o j o - por outro nome F u m o da ter-
ra.
9°: F u m e a r - v. a. V F u m e g a r .
Fuligem , s. m. Espécie de fer- F u m e g a r - v. n. guei. Deitar-
rugem , que com o fumo se ou fazer fumo. Elevar se como
cria nas chaminés , e no fundo o fumo.
das vasilhas, que vão ao lume. F u m e i r o , s. m. O iuterior da
Ferrugem diz-se dos metaes chaminé por onde sobe o
e Fuligem só das chaminés.
FUN
FiiNr Fubdaroentar v. a. Segurar, fa.
fumo. Carne etc. de fumeiro, zer estável , firme*
A que se seca ao fumo. Fundamento s. m. Alicerce.
F u r o d e r o adj. Une deita fumo. F i g . A con«a on pe-soa em
F u m o , s. m. As partes oleosas quese funda esperauça , a confi-
' bumida* e de diversas natu- a n ç a d e fiEmuçar alguma pou-
rezas , que exhalão os corpos
sa. A fundamento , fn.jrlado
exposto.- ao fogo. v a p o r qne
e n razão , não superficialmen-
exhalão os liqnidos quando
te.
fervem e tudo o que fermen-
Fundar v a. L a n ç a r os fun-
ta. Fi"*. Prèsuropção vaida-
d a m e n t o s Edlti'*ar. Erigir. E**-
d e . Certo tecido firo» , e frdhs-
parenie de côr preta d e tyue tabelecer. Examinar, ver o fon-
se usa nos ditos. d o . Asseiltiar Curou em funda-
Furooso a d j . Q u e l a n ç a fiiiho. mento.
F i g . Vaidoso , presumido. FuVidar.ise , <t. ré-fl Fazer funda-
Funa-uibulo , s. *m. p*én. br. Que mento.
•az habilidades sobre corda , F u t n l e a r , v. o BroCar , chegar
volant-im. a o fundo. E n t r e náuticos klár
F u n ç ã o , s. f. Oes no plnr. E x fiiodo em a l g u m porto , en-
é i c i c i o d a s faculdades natiirae*s seada e t c .
Ou moraes. Exercício de al- •Fundc^rò , s. m . e
'gtim e m p r e g o , o u olficio. F e s - Fundibtriario , s. m. tyiia péleija-
'fti , ch festhft. va cotn ftindw.
I
Fõ*nce,'s. m . Cafeta de embar- F u n d i ç ã o , s. f. oes no plnr.
c a ç ã o Asiática. A c ç ã o de ftTOdir roetaes. Of-
F n u c h a l , s. m. T e r r a , Onde ha ficiua , o n d e elles se fundem
muito fiíUcho. para fazer obra*'.
Fttnfeho ; s. ta. Wè¥tín. •Fundidor , s. ro. Que baballfa
F u n d a - 's. f. Inslftímento de Sti- em fundição.
rar pedras. Instrumento de que F u n d i t h o - s. m. Parte dòs cal-
'áé "usa yàite a j e i t a r as h é r n i a s , ç õ e s , ou d a s c e l o u r a s , qute
ou quebracluíras. *''fica'entre as perna-immediata
-Furidação , s. % Ac-Jão dé*fun- ao e s c r o t o .
'dár. F u t í d i r - v. a. Derreter mMaes,
Fundador o r a , m. f. O que obrar em metal fundido. Fig.
fniida. . Consumir. R e n d e r . Ser útil.
'Fhild%eró , %. f. A -horta , "pe Contribuir.
d o dqufdo , que 'fiea ftíddo'do 'Fuudir-ste v. réfl. l r - s e ao fim-
barril. do., i r s e abaixo , dar de tí.
-Fundamental , a'lj QuC áèftfe^dè F i t a d o , s. 'ro. A parte inferior
tíei-íe;dé 'ftiüdaíheotò. tfo vaso. Profundidade. Fig.
FUN FUR
O capital .faltando do dinhei- para deitar-lhes qualquer liqui-
ro , riquezas , ou haveres de do sem entornar-se.
cada hum. Dar fundo, surgir, Funileiio s. m. O qne t r a b a -
lançar ferro. Ir afundo Ir a lha em obras de folha de F l a n -
pique. d r e s , e faz funis e t c .
F u n d o , adj. Profundo, alto. F i g . F u r a c ã o , s. f. oes no plur. Ven-
Q u e n ã o h e fácil de perceber- to repentino , e furioso.
se. F u r a d o r , s. m. Instruroento d e
F u n d u r a , s. f. Distancia de alto furar. No plural toma-se tam-
a baixo. Profundidade. bém pelas cartas menores no I
F ú n e b r e , adj. Concernente , ou j o g o do g a n h a - p e r d e .
pertencente a exéquias Triste. F u r ã o , s. m. V. F o r ã o pen. 1.
Que põe em tristeza. F u r a r , v. a. F a z e r buraco com
F u n e r a l , s. m. Enterro , exéqui- v e r r u m a , ou outro qualquer
as. instrumento p o n t a g u d o : abrir,
F u n e r a l , adj. De e n t e r r o , de ou franquear o passo : Penetrar
exéquias , que traz ou anuun- com o entendimento.
cia morte. F u r c u l a , s. f. pen br. [ T . A -
Funereo , adj. V. Fúnebre. Usa- nat.) O osso que vai do pei-
do entre poetas. to e encaixa no h o m b r o .
Furfuraceo a l j pen. br. De fa-
Funestação . s. f. - 5es no plur.
r e l o s , semelhante a farelo.
Acção de funestar.
Fúria, s. f. Ira precipitada. F o r -
Fgnestar, v. a. Profanar com e-
ç a violenta. Impressão violen-
fusão de sangue. Entristecer.
ta. Divindade infernal, na My-
Funesto adj. Triste , Fatal.
thologia.
Fungão , s. m. - ões no plur.
Furiburido a d j . .V Furioso.
Espécie de cogumelo que
Furiosamente adv. Com fúria.
serve para tingir linhas.
Furioso , adj. Q ie tem o espiri-
Fungar , v. n. Fazer sonido, ins- to agitado de ira precipita-
pirando o ar pelo nariz. da . Muito v i o l e n t o , muito
F u n g o , s. m. V. F u n g ã o . E x - activo, Que faz grande impres-
crescencia de carne esponjosa. são.
F u n g o s o , adj. Semelhante ao c o - F u r n a , s. f. Cova soterrada.
gumelo. Esponjoso. F u r o , s. m. Buraco feito com
Funicular, adj. E m que se tra-
balha com cordas. Que se e o m - instrumento agudo.
pOe de cordas. F u r o r , s. m. E x c e s s o de qual-
Funil . s. m. Vaso do feitio qua- quer paixão. L o u c u r a i n q n i e i
si de sino , cujo gargalo ter- F o r ç a impetuosa , e violenk..
mina em p o n t a , o qual se met- Furriel , s. m. O mesmo que For-
te nos gargalos de outros vasos riel.
68
FUT
FUS
F u s e i r o s. m. Que faz fuso-,
F u r t a c o r - m. f. Que reflecte va-
F u s e t o , s. ro. Hum dus fwiwr-,0.
rias cores. liços de huma roda do cair*?.
F u r t a d a r o e n t e adv. A*s escon- te da a t a f o n a , em que eutrão
didas. os dentes de outra roda*.
F u . t a d e l a s T e r m o de que usa- Fusii , e outros-. Melhor» Fuzil,
mos nesta frase ariverbial - á* F u s o , s, m. Peça de pào p0-
furtade/as , q u e r e n d o dizer ás_ riço, qne da base vem adri.
escoudidas. ç a n d o para cirna , instromentii
Furtado part. de Friirtar. Des- de q u e usão as mulheres que
viado encoberto escondido. fiân. No tagar - Pào tornea-
F u r í a t o g o Palavra c o m p o s t a , de d o em espi.as , queentrão pe-
que só usamos q u a n d o dize- Ia porca na cabeça da vara.
m o s Lanternas defurtafogo, No relógio , Peça onde eslá
isto he . lenterna era que se enrolada a corda.
esconde a luz , ou lume, por Fnsorio , adj. De fundição
meio de hum cilindro de la- Flista , s. f. Embarcação Ariiti-
t a , a que se dà volta. ca comprida e chata que na-
F u r t a r , v. a. Haver ou tomar vega a remos , e à veta.
c o n t r a a vontade d e seu dono. Fustalha s. f. Grande numero
Desviar. Falsificar- faltando
de firmas , etc. Retirar. de fusta*
F u r t a r - s e , v. refl. Desviar-se, fu- F u s t ã o , s. ro. ões no plnr. E<-
gir. pecie de lençaria qne he te-
F u r t i v a m e n t e , adv. V F u r t a d a - cida de cordões.
mente. F u s t e , s. m. P à o s i n h o . de qne
F u r t i v o , a d j . Feito occultamen- usão os ourives , embetumndo
te , a furto. n ' h u m dos extremos, onde es-
F u r t o , s ro. O que se toma tão pegadas as peças parala-
contra a vontade de seu dono. vrallas ao buril. Fuste da co-
A c ç ã o de furtar. A furto . A's luroua o c o r p o , ou tronco
escondidas. d-!la.
Furunouh» è. m. Melhor que F u s t e t e , s. m. P à o de que se ser-
Frunculo. vem os tintnreiros para tingir
F u s a , s. f. He huma nota d e de c ò r amarella.
musica. Duas fusas velem hu- Fustigar-, v. a. guei. Ca<tig*ar
ma semi-colchea. c m vara. Na artilheria. ^'-•
F u s c o , a d j . Que tira a cor ne- rejar os canhões.
gra. Futií adj. O mesmo que Frivo-
Fusada s. f. A porção de li- lo , «fim fundamento.
n h o efc. que contem o fuso. Futilidade , s f. Qualidade de
Golpe de fuso. fuíil. F a l t a de fundameuto.
FUZ rrz
F u t u r i d a d e , s. f. Qualidade de cabo delia. O c l a r ã o , que r e -
futuro. Acoutecimento, ou tem- sulta da roaleria electtica
po por vir. quando se iuflamma nas nuvens
F u t u r o , adj. Que ha de ser, que adj. Epitheio , que dão na vo-
ha de vir. lateria as peunas maiores q u e
F u z ã o s. f. ões no plur. A c - vulgarmente c h a m ã o tesouras
ç â o de d e r r e t e r , ou derreter- nos cotos das azas de qualquer
se o metal , etc. ave.
Fuzela , s. f. No Braz&o espé- Fuzilâo , s. m. F e r r o com que
cie de fuso , de que se oroão se prende a fivela ua c o r r e a
os escudos. da parte interior.
Fuzil , s. m. Argola da cadeia Fuzilar v. n. F a z e r relâmpagos
Instrumento para ferir lume na F a z e r clarão. Fig. A m e a ç a r .
pederneira. Argola, com que Os vocábulos que alguns es-
se segura o ferro da euxô ao crevem com Fy vejáo se emFi.

68 ii
G

GAB GAG
G Sétima letra do Alphabeto , c i o t e h n n a enfiada de ce.* toes
e a quinta das c o n s o a n t e s , a d e t e . r a para re*g,...irlar rio o-
qual j u n t a ao e e i soa ccmo g o do inimigo cs tiahalhado-
í e antes deslas duas vcgaes res.
precedidas de n *oü como qu- Gabo . s. m. Louvor ele gio.
a n d o te ajuiria as vngaes a, Gtbolas ro. í. O que se ga-
o u. AYs vezes junta ao e, ba , qne se j a c t a ,
e i pietedidos dè u , sôae&e Gab.ito s. tn. Espécie de rede
sepaiadairenfe lazer do duas de pe.scar.
. y l l a b a s , cen o ero Gu-éla G a c b o s. r... A parte do ] es-
G u - a r d a , e entSo he breve e c ç o do boi em que assenta
u u a c a r g a . F c r t u t i o non.e En-
tGaauça por Gsiiarroia. jovjo.
Gabf.dii,bo ,*dj Que audarm vc- Gadt,neciro , s. m. Outros di-
ga e tem n ais l a n a . Isa-se zen Guademecim.
familiarmente. G a ò r t l a , s. f. e
G t b a d i r - cia m. f Que g tia , G u d a i r i o , s. ro. Fe uce roçade u-
ou qne te giba. ia. l t m . G a n a , d e d o .
•Gabãu , s. m. ões no plur. O G a d e l h a s. m. Mais próprio h e
que g i t a . C a p i t e de n*.r;gis, tívedelha.
coro C E L U Z , de que usão t s G a d o , s. m. T c d o o animal pa
a
cair.pouezes. >a a l a v c u i a Fa' %a]íivfr
G a b a r , v. a. Louvar c-ligiar. sei viço ou sustento. * a n i l i -
Gabf,r.*e,v. refl. Jactar-se , leu- armenfe djzemcs gado mas-
var.se culino , e f e m i n i n o pelas pes-
Gabella ' s. f. Quantia que de- seás de huna en t u d o sexo.
positão na Chancellaria os que Gafa , s. f. Espécie de g a n c h o
aegravfio tíe alguma sei.ten- cem que í-e puxava a Lesta
ça -raia roetel a na n t z .
Gabinardo, s. ro. Batina , de que G a f a u h c t o , s. n>. I m e c f o c o c h e -
usão os Eccíesiasticcs c m ti- cido que v i a e anda aos
ias p n dentes dos h e n b . e s s ; ltcs , per eutro c e n e hal-
a que c b a n ã o manca, perdi- 'ão.
das. V. G a b ã o . /Gafar v. a. F u . a r ecro a gafa.
Gabinete, s. ro. [cem e fecha- F i g . l u x a r c e m as n a c s eu
do na uen. ) A p e s e n t o paiti- c» ro as. g a n a s . Ao jego aa
cular. Fig. CcDieiho cie Esta- pé/a L e i e t e l - a na n a o , quan-
do sobre uegucios políticos. do-se larça.
G a h i o n a d a , s. f. Na Fortifica- G a l a r - s e , v. refl. Cr.Lii a r z e i t e t a
©AI
GAG
Gagueira.
da a r v o r e , e n g e l b a d a , e mcri-
Gai. C o n t r a c ç ã o -de Gaio.
1P. Faltando das pessoas
Cobrir-se de l e p r a , de .sarna. Gaja s f. Dizem alguns por
C a i e i r a , s. f. Espécie de lepra Gage.
q u e d a nos homens , e nos bru- G a i f o n a * s. f. ( T , vulgar) 0
tos. Casta d e sarna leprosa. mesmo que c a r e t a , gesto.
G a f o , arlj. Leproso de lepra cor- G a i o , abj Alegre. Gaio se diz
rosiva. Oafa se diz da azei- do c a v a d o que tem rodepios
tona , que cabe da arvore. extraordinários no peito.
G a g a o s. m. peo. br. C e r t o j o - Gaiola, s. f. Prisão portátil , com
go de d a d o s . grades de arames,, ou dejun-
G a g a t a , s. f. Casta de pedra b e - cos . para pa*saros.
tuminosa. Gaioleiro , s. m. O que faz gai-
G a g e , s. f. O que se dà e m pe- olas.
nhor. S o l d a d a salário. O lu- Gsipeiro , adj. A7© Minho dão es-
cro : que se tira ailèna do se- te epi-tlieto aos q e são arai-
lario. gos de uvas.
Gageiro s. m. M a r i n h e i r o , q n e G a i p o . s. f. No Minho , esca-
vigia na g à v r a . dea d'uvas.
G a g o , adj. Aquelle a quem se Gaita s. f. Espécie de flauta.
p e g a a fada. Q u e pronuncia Sabe como gaitas frase fam.
com difficuldade , e iepete as quer dizer tem bom gosto ,
eyliabas. he de sabor exquisito.
G a g o s a , s. f. N o j o g o do trin- Gaitada , s. f. T o q u e do gaita.
ta e hum , e outros semelhan- G a i t e a r v. a. T o c a r gaita.
tes , levar o bolo â gagosa Gaitar se , v. refl. Eafeiíar se
se diz do que o ganha s-eodo garridamente.
p c , depois dos parceiros t e - G a i t e i r o , s. m. O que toca gai-
rem passado. Fi»*. Levar á ta.
gagosa se diz do que con- Garieiro , adj. Alegre, Diverti-
s e g u e ha ma cousa sem traba- d o . Vestido de varias cores, e
lho , e t c . e com perda d e ou- ale gres.
trem. Gaiva s.f. outros escrevem Gu-
G a g u e j a r , v. a. Pronunciar com aiva.
difSculdade, e repetindo as syl- Gaivão , s. m. Oes no plur. A-
labas , c o m o gago. F i g . F a l - ve pequena , maior que ando-
lar sem certeza. Diz-se de qnem rinha.
sabe mal as cou-sas. Gaivota , s. Ave aquática.
Gngueira s. f. Defeito do que G a i v o t ã o , s. f. Oes no plur.A-
gagueja. ve Asiática , maior que a gai-
G , g u e z , s. {. Dizem alguns por vota , e parecida com ella.
GAL GAL
Gala , s. f. Estofo fino de Iffa. diobrando à proporção dn an-
Fig. Graça , garbo. Dia de ga- t e c e d e n t e . F i g . O p o n t o , ou
la o em qne se vai à Cor- gr-io mais alto a que se pode
te vestido de maior lustre. chegar.
Galaga , s. f. Be tu me , com que Galasia , s, f. O roesmo que F r a u -
na Ásia untão os navios. de.
Galáxia , s. f. O mesmo que Via-
Galan. v. Galante.
Galantaria , s. f. V Galanteria. lactea.
G a l a u g a , s. f. Planta medicinal Galbano s, m. p. br. Planta ,
da China. e a gomma que delia se tira.
Galanice , s. f. Garbo do n a m o - G a l d r o p e , s. ro. Cabo , que se
ata uo e x t r e m o da cana do
rado.
l e m e , e nas a m u r a d a s para o
Galante, adj. Namorado. Poli-
governar melhor.
d o , engraçado. E l e g a n t e , bem
G a l é , s. f. G ê n e r o de embarca-
ornado. Bem feito.
ç ã o . AT« Typographia he h u -
Galantear - v. a. Namorar. Di-
ma peça de madeira , em que
zer galaoterias,
o compositor pOe as regras que
Galantemente adv. Com g r a ç a ,
c o m p ô z uo componedor. For-
cum galanteria.
çados das galés são os que
Galanteria s. f V Namoramen-
servem nellas violentados , ou
to. A anca» de galantear. Dis-
por castigo.
crição nas palavras. Aceio , e
G a l e a ç a , s. f. G a l é g r a n d e de
alinho no trajo , e no que se
obra três mastros.
Galão , s. m. Oes no plur. T e - Galeão , s. m. Oes no plur. Na
cido de ouro prata , ou lãa vio de alto bordo.
da largura da fita. Salto do G a l e a r , v. a. Vestir- e trajar ri-
cavado. camente.
Galauteyo , s. m. v. Namoramen- G a l e o t a , s. f. Galé de dous mas-
to. tros cora lê ou 29 remos por
Galapago , s. m. Doença da b e s - banda.
ta nos cascos procedida de to- Galeote s. m. V. Galeota. A n -
pada , ou pancada. tigamente era hum vestido de
inverno. F o r ç a d o das galés.
Galardão, s. ta. Oes uo plur.
G a l e r a . s. f. Navio de três
Remuneração.
mastros. Carro de quatro ro-
Galarduador ora ro. f. Q u e re- das para transportes puxado
munera. por dez , ou mais bestas . tol-
Galardoar v. a. Remunerar. dado ordinariamente de ramas,
Galaria , s. f. O u t r o s escrevem
Galeria. etc,
Galeria , s. f. Varanda coberta,
Galarim , f. N ú m e r o , q»ie se vai
dAL
GAL casca do carvalho do Levan-
è espaçosa. L a n ç o de j a n e l -
te , da figura d e huma noi,
l a s no edificio. Na fortifica-
de q u e se faz tinta.
váfí O b r a , qne o s c e r c a d o r e s
G a l h a r d a s. f. Dança antiga.
fazem para c h e g a r cora os ror-
G a l h a r d a m e n t e , adv. Com ga*
n e i , o s junto à m u r a l h a sem
lhardia.
os ofteiiderem os tiros das es-
pingardas do iniroigo. Galhardete s. m. Baodeiiinha
Galerno , s m. Vento N o r d e s - comprida que se pOe no alto
te , adj. Diz-se também d e dos mastros.
qualquer vento fresco G a l h a r d i a , s. f. V a l o r , animo,
e que
não he rijo. bisarria.
Galcro , s. m. Espécie de barre- G a l h a r d o , a d j . Elegante Bisar-
te feito de pelle ro. Animoso. Brioso.
e com fei-
ç ã o de hum etmo. Na Galheta , s. f. Vaso para o ser-
Poe-
sia toma se por C h a p e o . viço do altar era que se dei-
ta v i n h o , ou agna. Vaso , em
G a l f a r r o , s, m. L a d r ã o arrebata-
que se traz azeite, ou vina-
dor. ( T . baixo ) A g a r r a d o r .
Alcaide. gre para o serviço da meza.
G a l h o , s. m. Hum dos braços,
Galíra , s. f. A fêmea do G a l g o .
de que se cempOe o ramo da
M ò do l a g a r , d a parte de bai-
xo. ( T . baixo. ) F o m e . arvore.
G a l h o f a , s. f. F e s t a , alegria,
G a l e a r - v. a. guei. Lavrar de
sorte divertimento , etc.
que fique bem d i r e i t a ,
foliando de regoas. Galhofaria , s. f. Vadiação. Dd
Acabar
vertimento.
hnro lanço bem d i r e i t o , e re-
Galhofear , v. a. Vailiar. Viver
matai o por i g u a l , faltando de
paredes- vida alegre. Gracejar, dizer gra-.
Galgar a sege , diz-
se q u a n d o h u m a das ças. rodas
passa por cima de alguma pe- Gdlhofeiro s. m. Que vive vi-
dra , ou cou*a igual que a le- da alegre. Amigo de grace-
vanta , e püe em perigo de jar.
tombar. G a l h u d o , s. m. Peixe do mar.
G n l g a z , adj. M a g r o , alto de per-
#Gali!é s. f. E r a hum cemite-
nas como o g a l g o . Nân sei rio que em tempos muito an-
por que escrevem alguns Gal- tigos havia nos conventos da
gax. Ordem de S. B e n t o , onde-e
G a l g o s. m. Cão de c a ç a bem enferravão as pessoas nobres.
conhecido. Galla s. f. V. Gala.
Galgueira s. f. Cova comprida, G a l l a c r i s t a , Gallicrista, ou Gal-
que se enche de água. lccrista , s. f. Herva semelhan-»
Galha s. f. Excicsceucia na te á ciista do g a d o .
GAL CAL
Gaü.tdora, s f. O p i n t o bran- contra a bumiúade. Ca«ta de
co , que tem a geroroa do ovo p r e g o . Vara que rebenta do
fecundado pelo g a d o . enxerto.
Gallar v. a A j u u t a r s e o gai- Galopar v. n. V Galopear.
1.» boina gallinha para lecun- G a l o p e , s. ro. Passo do c a v a d o ,
dar o ovo Este verbo tem só q u a n d o ede parece que vai sal-
terceiras pessoas, falUudo p . o - tando
priameute. G a l u p e a r , v. a. Ir de g a l l o p a
Gai legada , s. m. Gran te nome- G.rirar, v. n. F a l l a r incJi.so.eta-
io de G llegos. A c ç ã o ou mente.
palavras próprias de Gallego-*. Galrejador o r a , m . f. Q u e g a l -
G.rili'aoto s. m. A hora em qne reja.
c m i a o gallo depois da meia Gadejar v. n. V Galrar.
noite. Grriveta , s, f. E m b a r c a ç ã o pe-
G d ü c i r , v. a. - quei. Infieinnar q u e n a da Ásia.
de gallieu. G a m a , s. f. A fêmea do g a m o .
GaUico , s. m. O mal venereo. G a m ã o s. ro. J o g o de tabul-
Gdll.cu , adj. Da natureza do gal- las
lico. Garoarra , s. f. Corda , com que
Gallinha s. f. A fêmea do gal- se ata a besta da silha a<è o
lo , ave cazeira. b»cal para ter-lhe a c a b e ç a
Gallnnaça s. f. E s t é r e o das baixa.
gallinhas. Garoberria, s. f. Cambapé para
Gaílinbeiro s. m. Casa o n d e se fazer cahir. ( T . plebdo ) En -
recolhem gallinhas. g a n o com a tu,'ia.
Grilliuheiro, a , m. f. O que Garoboa , s. m. JVIarmedo mol-
vende -.allinhas. lar. Airoadilha para a p a n h a r
Gallinhola , s f. Ave , espécie peixe.
de gallinha brava. G a r o b o l a , s. f. Arco de madei-
Gallo , s. m. O macho d a gal- ra , sobre que se l ò r m ã o as a-
linha, ave cazeira. Peixe que bobadas.
tem este nome. ( T . baixo ) G a m e l l a , s. f. Vaso de pào con-
Tumor na cabeça procedido cavo para varias serventias.
de pencada. Gallo chama tam- G a m e n b o , adj. ch. Q u e se e n -
bém o vulgo à \ è l a mais alta feita para namorar.
do candieirn , que serve no of- G.imroa , s. f. No Alphabeto G r o -
ficio das tievas e não se a- go he a letra G Na Musiea
p a g a , como as o u t r a s . T a m - Escala das eutoaçOes.
bém he peça de relógio. GammOes, s. m. plur.
Galecbn , s. f. O c a l ç a d o , que G a m m o o i t o s , s. m. plur. Planta,
se calça por cima do ç a p a t o por outro nome , A s p h o d e l c
69
ÔAN
GAM t ò i bô j o g o dós centdí**,
Gamo , s. m. E s p é c i e de veado
G a n g l i ã o . s m. Oes no plur.
G a r o o t ^ s . m. Vaso de pào pa-
E n d u r e c i m e n t o de nervo, Pe-
ra esgotar á g u a dos ^ v i o s
queno nò , ou novelo nervos*).
G n a , s. f . ( T . vulgar ) Vonta-
a
G a r i g o s o , a d j . Fanhosó.
de. Fome.
G a n g r e ú á , s. f. Prínóipio do côr.
Ganância â. f. G a n h o .
rupçfio que vai amortecendo
Gannancioso , a d j . L u c r o s o .
as partes do corpo.
G a n a p ã o , s. m. aes. Q u e vive
G a n g r e n a r v. h. óu
de seu trabalho.
G a n g r e n a r - s e , v. réfl. Começar
G a u c a r e s , s. m. plur. Assim Cha-
á corromper-se.
mão os de Salsete aos â r r ó t e -
G a n h á d è i r o , adj. Que vive dè
a d o r e s das t e r r a s , aos que con-
g a u h a r com sèü trabalho, a-
tribuem com donativos ao Rei,
carretando , etc.
ou com serviços nos casos dè
necessidade : e aos que e n c a - G a n h a d i â , s. f. Mais usado Ga-
não rios. nância.
G a n c a r i a , s. f. J u n t a dè Gàfl- G a n h a d o r , - o r a , m. f. 0 que
cares. g a n h a no j o g o . Que vive do
G a ú c h o , s. m. F e r r o Curvo , met- g a n h o do seu trabalho * acar-
tido on pregado em huma r e t a n d o , etc.
haste. G a u h o do officiál em G a n h ã o , s. m. - Oes no pluh 0
horas v a g a s , ou furtadas. que vive de trabalhar no cam-
G a n c h o r r a , s, f. G a n c h o de bar- po , de guardar gado etc.
queiros para atracar. F i g . Homem da plebe, mecâ-
G a n c h o s o , adj D o feitiò de gaú- nico.
cho , ou curvo como elle. G a n h á p e r d e , s. m. Jogo, em
G a n d a , s. m. Na Índia faè o que peide o que faz mais pon-
roesmo que Rhinoceronté. tos.
G à n d a r á s. f. pen. br. Praia dó G a n h a r , v. a. Lucrar. Adqui-
rio. T e r r a areetita , 6 estéril. rir com augmento do capital.
G a n d a r e s , 8. m. plur. Pannos Adquirir. Vencer. Conseguir.
dk í n d i a Coro listras azues. C h e g a r . Apossar-se.
G a n d a y a , s. f. A c ç ã o de bus- G a n h o , s. m. O mesmo que Lu-
car no lixo o qué vai nelle. cro.
Frig. Vida de vadit). G a n i d o , s. m. O som agudo da
Gaudayeiro ádj. Que anda á voz do c ã o , que sè doe.
gandíiya. Gauir v. n. Dar ganidos. [ Ver-
Gand.a s. f. Cont.acçãO d e bo u s a d o nas terceiras pesso-
Gandara. as , fadando propriamente.]
G a n g a , s. f Ave T e c i d o da A- G a n o g a , s. f. Peixe.
sja. N o pliír. N ü m o r o d é pbn- G a n s o , s. m. Ave. <
G\R GAR
Ganta s. f. Medida de Mala- Garatuja , s. f. Letra mal feita.
ca , das quaes sete fazem hum • G a r a t u z a , s. f. Descarte dos
alqueire dos nossos. trunfos todos no jugo do X i -
G a n t a s , s. oi. Asiat. Visitador. lindron sem servir com car-
Gauzepe , s. ro. Diz-se do furo, ta a l g u m a . E n g a n o .
qne se faz na taboa para e n - Garavanço s. ro. I n s t r u m e n t o
caixar nella outra p e ç a , de sor- de pào com dentes para alim-
te que os lados do encaixe par o tri^o na eira.
facão a mesma figura da par- Garaovanselo , s. m. V Espara-
te da base, que o t r i â n g u l o vao.
isosceles nos lados interiores. G arava-to , s. m. G a n c h o para c o -
Garabulha, s, íf. E m b r u l h a d a . lher fruta. Azas de ferro com
Letra malfeita. Fig. m, f. E m - duas c a d ê a s , qufe se pendurão
brulhador - ora. em p r e g o s nas paredes. N o
Garabuihento , adj. Q u e tem al- plur. Lenha miúda.
tibaixos. Garavim , s. m. T o u c a d o a n t i g o .
Garajão , s. m. Ave q.ne appa- G a r a y o , s. m. A v e , q u e se a-
rece na Costa de G u i n é . vista no mar d a índia.
Garalhada e outros , V. G r a - Garbo , s. m. G r a ç a uo fallar ,
Ihada , etc. e obrar , no roeneio do corpo.
Garamufo adj. ( T . baixo ) N o - G a r ç a , s. f. Ave aquática de ra-
vato. pina.
Garanhão , s. m. Oes no plur. G a r ç ã o s. ra. - Oes no plur. R a -
Cavado de l a n ç a m e u t o . F i g . paz.
Fraseado. G a r c e i r o , adj. F a l c ã o garceiro,
Garanjão , s. m. - Oes no plur. o que mata garças.
( T . baixo ) Desmesuradamen- Garço adj. Q u e tem os olhos
te grande. azues esbranquiçados.
Garante, adj. Que fica responsá- Garçoa s. f. Rapariga.
vel por outro á observância G a r ç o t a , s. f. G a r ç a nova.
de algum T r a t a d o etc. # G a r d i n g o . Quer dizer Desem-
Garantia , s. f O b r i g a ç ã o , ou . bargador.
responsabilidade d o g a r a n t e . Garela , f. Diz se da perdiz que
Pacto entre este , e o g a r a n - está no cio.
tido. Garfada , s. f. A porção , que se
Garantir , v. a. F i c a r responsá- tira com hum garfo
vel pela observância de hum G a r f i l h a , s f. Orla dentro d a
Tratado , etc. qual se vè a letra , ou inscri-
Garapa, s. f. N o m e , que dão pção da medalha , ou moeda.
a huma bebida feita de mel G a r f o , s. m. Instrumento de do-
de cana , e água. us ou mais dentes , dè que s-r
63 ii
GAff
GAR pberto (. P e ç a de ferro nu ?t<
u,a D»s mezas. L a n ç a m e n t o
C o p a r a e n x e r t o , lnstruroen- treuriilaie do m a s t r o , oudes-cf
mette o ma-tare".
to de roartyn-ar, de que u- Garlopa - f Instrumento, ro-n
2 , í ô o T t v r L o s . Garfo d è g e n -
que os Carpint ir»>s hiif-JÜDni
F i , Pequeno destacaroen- n a 'eiras para deixadas bem
J ? / d e l i a - e p a . a d o do corpo li/as
pri.»cip-l, _ . , Gimacha s. f. Ves idura dos
G a r g a l h a d a , s. f. G r a n d e risada. D-'-e,|.b . ga lores Entre os
G a r g a l h o , s m Escarro que camponeses Chuva ,íe pedia.
onsta a lançar tora. Gareear v. a Ali/ar o couro
Gargalo ': m. A parte da gar- com a mace.a.
ia a ou outro vaso qne he Garotil s m O abo da vela
c o m p r i d a , e e t ei a , ero eu- do- navios , onde estãoos ilhòs
^a exi*emi tade fica o orifício. que se fixío nas veigas com
F i e . E n t r a d a estreita. os envergues.
G a r g a n t a , s. f A p a r t e interior Garoupa s. f. Peixe. Outros es-
d o p e - c o ç o no luudo da bo- crevem assim em lugar de ga-
ca. T o d o o peito da mulher tuna.
exteriormente. F i g . Vez. P a s - Garv up«s , s. m. ult. 1. Em lu-
so estreito entre montes etc g^r de Gurupes.
G a r g a n t ã o , s m, Oes no plur. G a r r a , s m. Uuha da fera, e
G o l o s o . Devorador Conrilão. da ave de rapiua. No plural.
G a g a u t e a r - v. n. F a z e r reque- d e d o comprido que o caval-
bros com a voz. lo te n nas juntas das patas.
G a r g a n t e i o , s. tn. Requebro com A parte do couro das pernas
a voz. do animal de que se faz a
G a r e a n t i l b a , s. f. P e ç a de or- cola.
nar o pescoço. Garracicão , s m. Ave do Brasil
G a r g a n t o i c e , s . f. Luxo nas* me- q n e se sustenta de mel , eor-
zas. valho.
Gargarejar , v. n. T o m a r gar- Garrafa s. f. V ^ o de vidro coro
garejos. b o j , , , e gargalo.
Gargarejo , s. m. , ou Garrafal a f j Epithéto que se
Gargarismo , s. ro. Remédio li- dà a huma casta de giuja.
quido , que se chupa , revolve- Garra tão s m Oes no plur.
se na garganta ou cum qoe s a i rafa g r a n d e .
se lava.) todas as pai tes inte- G o r a r i a adj. Epithéto que ?«
riores da bocea. dà à égua qu*1 não he boa
Gariteiro , s. m. V Gnariteiro. pira raça . e à de serviço,
# G a r i t o , s. m. Casa de jogo. G a r r a u c h o , s. m. Doença dai
G a r l i n d e o , s m, p . I. ( com e
GAR GAR
G-truparta , s. f. Salto do ca-
V)ft**t 3LS,
G a r r a r , v. a. Ir para t r a z , Diz- v a d o sem mostrar as ferradu-
se propriamente do navio, c u j a ra*.
ancora não faz preza. G a z a l h a d o , s. m O bom t r a t a -
G a r r a i o , s. m. Boi n o v o , e es- m e n t o de casa ou de pala-
perto. Fig. Diz-se do rapaz vras , com que alguém be re-
qne he e*peito. cebido de o u t . e m .
Garrida . s. f. Sino pequeno. G a s a l h o s. m. Espécie d e c o -
Garridamente , adj. Com garri- g u m e l o comestível.
GascOes, s. m. P e ç a s d e feitio
dice. parti, u ' a r no c a n h ã o do fieio.
Garridice , s. f Grande eufeite.
G a - n a d a , s. f. O vosear áspero
Lascívia.
Garrido , adj. Muito enfeitado. de certas aves
La*civo. Jocoso. G a s n a r v. a. Melhor que G a s -
Garrucha, s. f. Instrumento de near , e Grasnar.
tourear com haste , e ponta Gasnate , s m. P e s c o ç o .
G a s n e t e . He c o r r u p ç ã o d? Gas-
de ferro com farpas.
nate.
Garrocbflo , s. m. Oes no plur.
G a s n e a r - v. a. V . Gasnar.
Garrocba grande.
G i s p a , s. f. Rostro que se deita
Garrocho, s. m. V. Carrocha.
nos çapatos velhos. T i r a d e
G , r r o t e , s. m. A r r o c h o , com
c o m o , que se deita a r o d a d o
que se dá volta ao laço no rosto do ç a p a t o , pegada à sola.
pe>coço para matar. Gastador ora ro. f. Qne gasta
Garrotea , s. f. E p i t h é t o que se cora largueza. Gente que tra-
dà a huma Ordem militar de balha ua foitificação e n t u l h a n -
Inglaterra, que por outro no- do fossos, cavaudo e t c . Q u e
me chamâo da Jai eíeira. consome.
Garrotilbo s. m. Espécie d e e s - G a s i a l h o , *• m. I n s t r u m e n t o , com
quinencia maligna , que suffo- que o marcineiro aperta a ma-
ca , e mata. deira no b«nco.
Garrucha , s. f. Antigamente era G a s t ã o , s. m. Oes no plur. O
o mesmo que Albarda. P o l é r e m a t e , que se põe ua e x -
de dar tratos. ( T . N a u ' ] Ca- tremidade superi »r do ba*-'ão.
bo que s e m e t f e o a reliuga por M a u u ç a -. faltando do fumo.
entre os chicotes. G a s t a r , v a. Despender. E m -
G a n u t o , adj. Q u e chilra que pregar dinheiro Consumir com
gorgeia m u d o . o uso. Digerir,
Garupa s. f. Parte posterior Ga*târ-8e, v. refl Consumir se.
da besta. Corrêa para af r o f e r s a b i d a , vender se b>»n. per-
alforje, etc. sobre a g a m p a . der-se , faltando do tempo.
Aquillo , que vai na garupa.
GAZ
GAV
sobrevem as be-tas.
Qgçtq , s. m. E m p r e g o , despeza.
Gávea s. f. [ T . Naut. ] Arma-
Censnroo.
ç ã o de taboa coro feição de
G a t a s. f. F ê m e a do g a t o ; N e-
g r a d e uo cimo dos mastros.
Ja de navio á rè por ciroa da
Vela que toma o nume dí»
mezeoa. Casta de p-ixe. Ma-
gávea sobre que anda.
quina de guerra. Tomar a ga-
ta. E m b e b e d a r - s e . Gavela , s. f. Manipulo , molho
Gatazio , s. ro. Unha d o g a t o . de e s p i g a s , que se ajunta ua
Fig. Lograçao. mão.
G a t e a r v. n. e n g a t i n h a r , v. a. Gaveta s. f. Caixa corrediça,
Arranhar c o m a s u u h a s . Segu- que tem as banca.-, conunodas,
rar ou prender com gatos de etc.
ferro. Gavião s. m. Oes no plur. A<-e
Gateira , s. f. B u r a c o por onde de rapina. Fatiando da ride,
entra o g a t o . Frio. Dente ultimo do cavallo.
G a t i l h o , s. rn. Nos fechos da Farte da estribeira, por outro
espingarda he a p e ç a com que nome Couto.
se faz cahir o cão para dar fogo. Gavietel s. m. Espécie de n|-
Gatiroanhos , s. uo. plur. ( T . çaprema , com que searrancão
plebeo ) T r e g e i t o s . estacas.
G a t i n h a , s. f. Dimin. de g a t a . # G a v o , por Gabo.
Andar de galinhas he a n d a r Gaxetas s. f. pi. Cinta para ser-
sobre as rnãos e os pés. rar as velas nas vergas.
G a t o , s m. (J m a c h o ela gata, G a j a , s. f. R o d o p i o , que vem
animal doméstico. P e d a ç o de ao cavallo.
ferro para segurar o edifício. G a y o s. m. Ave.
P à o concavo de arcar as cu- G a y o . adj. V Gaio.
bas uo Minho. Gato pinga- G a z a l h a d o , s. m. O mesmo que
do. O que leva a turoba dos Agasalho.
pobres da Mi ericordia. Dar Gazalhar v. a. V Agasalha.
gato por lebre isto he hu- G a / a l h o s a m e u t e , adv. Com aga-
ma cousa po) outra fraudulen- salho^
t a m e n t e Fazer gato çapalo Gazalho.-o a d j . Era que se acha
zombar, enganar grosseiramen- bom agasalho. Q u e faz aga-
te. s a l h o , ou que recebe com a-
G a t u n o , s. ni. Ladrão ratoneiro. ga-alho.
O qne furta ao jogo. G a z e a r , v. a- Deixar de ir ao
G a t n r d a s. f. Antigamente era estudo no dia em que o ha.
h u m a m o d a , que se fuçava na Gazella s, f. Animal como ca-
viola. bra , porem mais comprido, e
G a v a r r o , s. m. . A postema q u e sem barba.
GET GEM
Gaièo, ou ÍJázeio, s. m. p. 1. Geitoso , adj. Que tem geito p a .
F a l t a ao estudo no dia , qr e ra fazer as cousas. Q u e tem
o ha. Som que fazem algumas bom ar.
aves. G e l a r , v. a. Regelar. Conge-
G á z e o , a d j . m. p . br. Epithéto lar.
do olho, que tem a pupila bran- G e l e a , s. f. Substancia mncosa
ca. dos animaes despojada da sua
Gazeta s. f. R e l a ç ã o impressa agita .-«uperabundante T a m b é m
das noticias publicas de varias se fazem sucos de fn* i a s , e
partes. partes animaes ou sò de fru-
Gazeteiro s. ra. O que compOe tas.
a gazeta. G e l b a , s. f. Entre os Campooe-
Gazia , por Gaziva. zes dão este uoaie ao trigo
Gazil , adj. Muito alegre. engèlhado
G a z i v a , s. f. E n t r e Mouros he Gerido adj Muito frio conge-
o m e s m o , que e x p e d i ç ã o mili- lado.
tar por motivo de Religião. O Gelo , s. ro. A neve congelada,
d a m n o feito por esta gente. e vitrificada.
G a z o p h y l a c i o . s, m. N o T e m - Gelosia s. f. Fa^quias atraves-
plo de Jerusalém era a arca s a d a s , e pregadas em bom cai-
das esmolas. xilho , com que se cnbiem as
G a z n a . s. f. F e r r o de abrir fe- j a n e d a s . Fig. Ciúme.
c h a d u r a s , de que usão os la- G e l r a , s m. Embarcação pe-
drOes. Gaziva. quena no mar roxo.
G e a d a , s. f. O orvalho , quando Gêmeo . arlj. pen. br. Qne nas-
se congela com o frio. ceo j u n t a m e n t e com outro do
G e a r , v. n. Cahir geada. V. a. mesmo parto.
Cobrir de g e a d a , ou fazer ca- Gêmeos s. m. pi. pen. br num
hir geada sobre alguma cou- dos signe>s do Zodíaco.
sa. Gemer , v. a. Dar gemides. F i g .
G e b a , s. f. Corcova. E.spraiar-se coro som brando,
G é b e n a s. f L u g a r d e t o r m e n - faltando das ondas. Gemer
to . inferno, com o peso Ir s o b r e c a n e g a -
Gèirã , s. í. Medida de terra, He do. v. a. Cantar tri.-teu.eole
a p o r ç ã o q u e se pode lavrar chorar.
com o arado hura dia. Matar Gemido , s. m. Voz sentida de
geira. E n c h e r o t e m p o . quem tem maü« a , dor etc,
Geito , s. m. Prestimo , habili- G e m i n i s , s. m. O meir-mo que
dade M o d o , feição. Movimen- Gêmeos. .
t o . Faltando de olhos. T e r Geroroa , s. f. A porçfio am**jel
geito , be ser vesgo. Ia do ovo cercada da cia*
GEN
GEN
F i g . O meio de q u a l q - e r cou • duas ou mais espécies djs.
tioctas e n t r e si por outras pro-
G è m m a n t e , adj. Q u e brilha, li- priedades differeutes. A pro.
xado dos Poetas. p r i e d a d e de vegetal tie ge.
G e r o r o a r . v , a fcuxertar de gera- n e r o para as A r v o r e s , arbus.
ma. C T . Hharro. ) Misturar t o s , plantas etc.
ou temperar com gemraa d e G e n e r o s a m e n t e , adv. Com gene.
ovo rosidade.
G mciana s. f. Herva medici- Generosidade s. f. Qualidade
d e generoso. A c ç ã o gênero-
nal.
sa.
Gromalogia , s. f. Descripção Generoso a d j . Que descende
da descendência de huroa famí- d e boa g e r a ç ã o . ou casta. Que
lia. obra e procede nobremente.
G e n e a l o g i c o adj. C o n c e r n e n t e à Liberal. F o r t e , da melhor qua-
g e n e a l i g i a . Q »e sabe g e n e a - lidade , faltando de vinho ,
logia , ou que a escieve. ou outro liquido espiriluo-
Genealogista , s. m. Q u e escreve so.
Genealogias. Gênesis , s m. ult. 1. O primeiro
General s. m. Official em chefe Livro do Testamento antigo,
entre militares. Governador mi- que descreve a creação do
litar de Província. M u n d o , etc.
Generalado s. m. ou Genethliaca s. f. Obia escrita
G e n e r a l a t o , s. m. O officio d o ero honra do nascimento de
General entro Militares Of- alguém.
ficio de General entre Religi- G e n g i b r e , s. m. Raiz medicinal.
osos. A que tinge de arma.ellocha-
G e u e r a l i d a d e , s f. A maior par- mão gengibre de dourar.
te rias cousas com e x c e p ç ã o G e n g i v a , s. f. A carne que co-
d e algumas. bre , e a que estão pegados
Generalissiroo, s. m. General su- os dentes.
perior a todos os demais Ge- G e n i a l , a d j . C o n f o r m e o gênio.
neraes. on c o n c e r n e n t e ao gênio.
G e n e r a r i v o , adj. Q u e gera. Gênio s. ro. í n d o l e . Talento,
G e n e r i c a m e n t e , adv. Universal- dispo.rição natural para qual-
m e n t e , sem e n t r a r e m miude- quer cousa E n t r e os Gentios
zas sem fallar nos indivídu- erâo os Gênios huns espíritos,
os. ou divindades.
G e u e r i c o ; a d j . Concernente ao G e n i s e r o , s. m. Melhor que Ja-
gênero. Universal. nizaro.
G ê n e r o , ?. m. A participação de Genital , a d j . Q u e serve para a
propriedades que se dão entre
GEN GER
geração. A c ç ã o de ajoelhar.
Geuüivo s. m. O segundo caso Genuflexorio . s. m. Estrado com
dos nomes latinos ioven*ado encosto para ajoediar.
para indicar o possuidor de Genuiuamenle , adv. No seutido
a l g u m a cousa ou que gram- natural , próprio.
matical mente se considera c o - Genuíno a d j . P r ó p r i o , natu-
mo tal. ral.
Genito , adj Gerado. Geetdesia , s. f. Par<e da Geome-
Genitcria , s. m. on tria , que frata da medição das
Genitura s, í. í!e o mesmo que t e r r a s , etc.
g e r a ç ã o , origem. Geographia, s. f. Descripção das
Genro , s. m. O marido da fi. ferias e mares., etc. F i g . ' f o -
lha, roa se pelo Livro uu Obra
Gentalha , s. f, A Ínfima plebe. de Geographia.
Gente , s f. M ultidão de homens G e o g r a p h i c a m e u t e , adv. C c n -
e mulheres. Concurso. N a ç ã o forme as regras dos Gcogra-
Tropa. Família. Parentes. phos.
Gentil, adj De boa p r e s e n ç a , G e r g r a p h i e o , adj. De Geogra-
bem apessoado. F i g . agrada-. phia , c o n c e r n e n t e a Geogra-
vel. Gentil Homem, Criado phia.
nobre da Casa Real. F i d a l g o . G e o g r a p b o , s. m. Que sabe, ou
Gentil s. m. i« no pi. Moeda escreve cie Geographia.
do tempo do Rei D. Fernan- Geomancia s. f. Arte de ade-
do era Portugal. vinhar cora círculos , e figuras
Gentileza s. f. Bom parecer feitas na terra.
boa presença. Fig. A c ç ã o bel- Geometra , m. f. Que sabe Geo-
la. rnetria.
Geutilicamente , adv. A' maneira G e o m e t r i a , s. f. Parte da Ma-
cios Geutios. themat.ica , que t r a t a d a gran -
Gentilico, a d j . De Gentio. d e z a , razOes , e p r o p o r ç õ e s das
G^ntilidade . s. f. Falsa Religi- t i n h a s , figuras , sulidos , e su-
fto dos Gt-ntios. Qualidade, ou perficies.
acção de Gentio. Geometricamente adv. Confor-
G e n t i d - m o , s. m. Culto false» me as regras dos Geometras.
dos Gcntios. [ E s t e o sentido G e o m é t r i c o , adj. De Geometria,
mais geral j V Gentilidade. pertencente a Geometria.
*G"i.tio adj. Idolatra , que não G e o r g i c a s s. f. Livro , eu O-
íeni conheciincnio do Vercia- bra que trata da cultura do
deiro Deos. Também se toma campo.
por gentalha. G e o s o adj. De geada.
Genuffexao , s. í. Oes no plnr. G e r a ç ã o , s . f . - O e s no plpr. Aç-
70
GVl. Glft
ç-ão , de gerar e ser g e r a d o Geiipiga , s. f. Ajuda , que deitai
F i g . Família descendência. a crystaleira.
G e r a d o r , - ora m. f. O que gera, Geriza s. f. Aversão anfipa-
que dà o ser. ttria.
G e . a i a d j . Quasi Universal. Em G e r m a n a r - v . a . Unir , cera fede-,
geral Pela maior parte. Pen- rar-
tos geraes os de m o n ç ã o . S. G c r r o a n i a , s. f. p; 1. V. Geri-
m. Prelado de huroa- Ordem gnnça.
Religiosa, A n t i g a m e n t e era e* Germauissimo , adj. sup. de
mesino que General entre os G e r m a n o , adj. V e r d a d e i r o , na-
Militares. tural próprio.
Geralmente , adv. Em geral. Germinante , a d j . Q u e brotou ,
Garapiga , s. f. Composição pur- Usado na Poesia.
g a n t e , F i g . Bebiba q u e eusta G e r o , s. m Herva muito co-
a beber-se. nhecida nos Coutos d e Alço-
Gerar , v. a. Produzir s e g u n d o baça.
a sua uatuieza , faltando do G e r u u d i o , s m. T e r m o da Gram-
animal, e vegetal. F i g . Cau- matica L a t i n a . itende-se
sar. não «er outra cousa se não
G e i e b i f a , s. f. N o Brasil diz-se o Geniriivo: Dativo ou A-
da a g u a r d e n t e feita das burras blativo . e Accusativo do Par*
do a ç ú c a r . ticipio passivo acabado em
G e r g e l i m , s. m. ult. 1. P l a n t a , dus:
e a semente delia. Gesso s. m. f com e f ckado]
Gergilada , s. f. Bolo de farinha, Casta de terra branca. Cha-
coro e a i d a de a ç ú c a r , e ger- ma-se Gesso mate , o que se
gelim. p.epara para dar a douradura
Geiifalte , s=. ro. Ave de rapina. srobe elle.
Ha três espécies delles. Huns G e s t o , s. m. ( c o m e aberto) Mo-
que tem as pernas e lhes cha- v i m e n t o d o corpo. A c e n o , mi
niâo Hocfmzvs , outros com meneio para indicar algunfa
pennas brancas com poutos cousa. O parecer , o semblan-
pretos como grãos miúdos te.
e lhes chauiã-o Grizes. Os Gela , s. ro. Diz-se do homem
terceiros charoão lhes Ijelra- grosseiro , e ignorante.
d-s e tem as pennas brancas Gezerino a d j . Diz-se Cola ge-
coro sal (ticos negros. zerina da que be f o r ( e , e / c c í -
Gerigoiiça s. f. Linguagem in- lando de homem Valentão.
v e n t a d a : diz-se piepriamenfe Giba , s. f. V. Geba.
da d n s v a d i ( s , e c-iíaiios, F i g . G i b a n e t e , s. aí. Espécie de peita»
Modi* de faltar b-aibaiv. ele ferro.
G1N G1H
Gibão , s. m. - Oes no plur. G ê - gineta.
nero de vestidura , que cobre Ginete , s ro. Cavai! ) ligeiro,,
a'è a cinta. bem feito. CavaiIcriro que mon-
Gbose», arlj Qne tem giba. F i g . t a à gineta. S d d a d o de caval-
Ar-)iieado. lo a n t i g a m e n t e que combatia
Giboya , s. f. Gênero de Cobra com l a n ç a , e adarga.
monstrtio.-a no t a m a n h o . Gingibre , s. m. O mesmo que
G i e s t a , s. f. A r b u s t o , e flor. Gengibre.
Giga . s. f Cesto de vimes da Gingeira s. f. , e melhor.
feição de eelha. D a n ç a de G i n j e i a , s. f. A r v o r e , q u e d à
camponezes ero Inglaterra. ginjas.
Gigajoga , s, f. Casta de jogo de Ginja , s. f. F r u c t o da Ginjei-
cartas. ra.
G i g a n t e , - a m. f. De estatura, Ginsão , s. m. Oes no plur. R a -
e corpo muito maior que o iz, da China.
m i m *e entre os homens. A d j . Gio , s. ra. ( T . Naut. ) O tra-
Muito grande de e s t a t u r a de vessão sobre qrae a c a n a do
gi-jaate. leme anda e Sobre que se for-
<íi2anteo , adj. , e mão as obras c h a m a d a s moitas
•Giçanteseo , adj. De Gigante. da poppa.
Gigantomachia. s. f. p. I. Com- # G i o l h o , por J o e l h o .
bite de gigantes. G i r a , s. f. L i n g u a g e m dos ma-
Gigole, s. m. Carne refogada rotets , ciganos , etc.
em bocados, gênero de gai- Giraçal , adj. E p i t h é t o do melhor
tado. arroz , que ha na Ásia.
Gilipriga , s. f. por Gerapiga. G i r a f a , s. m. Animal da E t h i -
Gilavento , s. ro. O mesma qne opia alta.
Sotavento. Giralva , s. f, Flor.
Gilbaibeira , s. f. Herva. Girandola s. f. pen br. , ou
Gilla, i, f Diz se na Medicina G i r a n d u l a , s. f. Roda de fogue-
Gilla de vilriolo-, e he o mes- tes , que sobem ao ar , quaudu
mo que vitriolo purificado. se lhes da fogo.
Gilvaz s. m. Golpe na cara, e G i r â o , s. m. Oes no plur. Gê-
a cícatriz d-rile. nero de vestido de p e d a ç o s de
Gineta s. f E«pecie de l a n ç a panos em quartos. Vestido de
c u r t a , in.ign.ia antiga dos ca- remendos. Gyrão.
pitães. Maneira de a n d a r a G i i a r , v. u. Andar em reda de
eavalln Cron os estribos muito aliiiro centro. Andar de redor.
cintos. Casta de doninha. Dar voltas a n d a n d o . Rodear.
Ginetario, s. ro. Q u e monta á T e r de circuito faltando de
terras. V. a. F"uzer andar à
gineta. Vergado no manejo á
70 ii
GLO
GLA coutra-se na significação de
r o d a de hum centro etc.
G . r a s o d s . ra. Flor amarella que Poder tempnral , e eqiirilnM.
segue o sol. P e d r a prec.osa G l a n iiiero , adj. Que dà bolo-
tas , ou glandes.
oriental. . ,
Glaudoso ,, a Ij. He conlracçao
Giratacachem a. m. U. Girata.
de Glanduloso.
Giravago, s ro. Monge qoe vagava
G l â n d u l a , s. f. Corpo formado
pelo iniiodo , e andava visitau-
pelo enlaçamenío de vasos de
do os Anacorefas.
t o l o o gênero forrados de
Giria s. f. V Gira. Circurolo-
huma membrana, e destinados
c n ç ã o affectada
para separar da massa do san-
G i r o , s . rn. Rodeio volta. P o r
gue algum humor particular,
seu giro he o roesmo que di-
ou para purificar a lympii...
zer por sua vez , quando lhe
G l a n d u l o s o , adj. Pertencente à
toca, ( fall-indo de s e r v i ç o ,
glândula. Composto de glau-
ou trabalho que se ha de fa-
dulas.
zer. )
Glasto , s. m Herva.
G i r o v a g o , s. m. V. G i r a v a g o .
Glauco s. m. Peixe.
G d . , s. m. Herva chamada por
outro n o m e herva nigella. * G l e b a , s. f. Turrão.
G i t o , s. m. Cano , por o u d e se Giobifero , adj. Qne dá fructo»
c o m m u n i c a o metal derretido c o n feição de globo.
d a bocca do frasco ao molde G l o b o s. ra. Corpo solido e
da figura , que se lhe quer dar. espherico. Qualquer corpo re-
G i z , s. m. He como huma pe- d o n d o . Entre es Romanos da-
dra de greda branca , com qne vão este nome a hum Esqua-
os alfaiates riscão para deliuear drão redondo.
os vestidos. G d bo.-o , a d j . Espherico, da fei-
Gizar v. a. Riscar com o giz. ç ã o de hum globo.
Frig. T r a ç a r , delinear , dispor. Gloroerai , v. a Condensar, a-
Glacial adj. Gelado. monioar,
G l a d i a d o r , s. ra. O mesmo que Gluria , .-. f. Honra repnf-.ção
Esgrimidor. a l c a n ç a d a por virtude, ou «c-
Ghdiador o r a , ro. f. Q u e r e s , , çãoafaroada. Felicidade, bero-
aventnrança.
p e i t a á esgrima aos gladia-
Gloriar v. a. E n c h e r de gloriai
dores,
Glorifieaçíio , s. f. Oes no plur.
Gladiar v, n. Esgrimir.
A c ç ã o de g l o r i f i c r .
Gladiatorio , adj. Pertencente à
esgrima aos gladiadores. Glorriicar- v. a. quei. Dar flo-
G b i d i o , s. m. Espada Instru- ria , cn lio.
mento de medir os ângulos en- G l o r i o s a m e n t e , adv. Com gloria-
tre os Matheicaficos. Fig. en- Glorioso a d j . Que dá gluá»*
GNÒ GOL
Qne goza de gloria. Goa.ihambig , m. f. E p i , t r o t o ,
Glosa , s. f. Explicação do tex- que se dà a nove espécies de
to. Censura. Poesia em que o aves muito lindas.
Poeta discorre sobre o assump- Goarina , s. f. Roupeta , que não
to do mote acabando com passa dus j o e l h o s , aberta por
versos do mesmo mote. diante.
Glosador s. ro. Q u e glosa. Que Godonricileiro , por Guadamiei-
censura. briro.
G l o s a r , v. a. E x p l i c a r hum tex- Godrim s. m. V Goldrim.
to. Fazer glosa ao mole. Cen- G o g ó , s. m. Gosma , doença das
surar. galinhas.
Glossa, s. f. Mais próprio que Guiar por Guaiar.
Glosa. Goiva , s. f. lustrnmento de mar-
Glossario, s. m. Diccionario , que cineiro, e t c , A g u l h a , com que
declara a significação de ai- os artilheiros tirão a pólvora,
gumas palavras. de que e s t á carregada a peça
Glotão s. m. - Oes no plur. Co- para saber se está humida.
tniIao. Goivo s. m. F l o r bem e o u h e -
G l o t e , s. f. ou cida.
Glotis, s. f. ( T . Anat. ) A en- G o l a , s. f. , e outros V cora 11.
trada da larynge. Goldrim , e m. Espécie de col-
Glotona , s. f. Coroilona. cha da Índia.
G l o t o n a r i a , s. f. , e Gu lei bar- v. a. O mesmo que
Glntonia , s. f. Vicio de comer Guliear.
m ,iito. G o l f a d a , s. f. O que se l a u ç a
Glotonico . adj. Que p e r t e n c e á de huroa vez , quando se vo-
gula. irrita A quautidade de s a n g u e ,
Glutinoso , adj. Que p è g a c o m o q u e rebenta de huma ferida.
grude. A de á g u a , que sahe de re-
Gnomon , s. m. A r « Mathema- pente.
tica. he o ponteiro . que com Golfâo , s. m. - Oes no plur. Her-
a sombra aponta as horas «no va. Gulto.
Relógio do sol. He também a Golfim. s. m. J o g o p u e r i l , em
agulha du circulo p o l a r , que que cada hu ri toma o nome
se m o v e . como o e i x o d o g l o - de hum peix*-. e he obrigado
bo , pos«a sobre o meridiano a responder quando chama o
<] t |[ e por elle ; ordinariamente c h a -
Gnomuniea s. f. Arte que en- mão a este j o g o Golfim , e
sina a fazer relógios do sol. Balea.
•Gnnmonico, a d j . C o n c e r n e n t e á Golfinho s. m. P e i x e por ou-
Gnomonica. tro nome P o r c o mariuho.
GOM GON
G o l f o . -s. m. Bra-çe de m a r e s - G o l p e l h a s. f. Alcofa Rapóia.
t r ^ i t o , e muito e x t e o s o . G > n ã o , adj m- Oes no plnr.
CfoJ-helheiro^ adj F a d a !<»•*. Diz-se de hum 1 c i s t a deves.
Gciils s. f. F e r r o c b e riar - que cio , que tem os c o r n o s muito
t"rn ao p e s o - c o o homem de afastados.
armas G a r g a u t a . Na Fort-ifi- Goroar , v. a. D r i t i r gomos a
caçr.o, E n t r a d a desde a P r a ç a a r v o r e . T e m só terceiras pes-
até o b a l u a r t e . soas.
G o l l e - , s. ro. A q u a n t i d a d e de Goraeleiras , s. f. pi Nome qne
á g u a - q«e se eiignle de huma dão <*»os ramos novos que nas-
vez. Campo de golfas , no Bra- cem pelo pè das arvore?!
zão . Campo de côr vermelha. G o m i a , s- f. O u t r o s dizem A-
G o ü e . i r , v. a, Fallar muito. gomia.
G o l telha , s. f. E n t r e o vulgo Goroit s. m. Espécie de jarro.
he o mesmo que esofago. O G o m u i a s. m. S u e c o vegetal
fallar muito. concreto que re>s.rmbra da
G u l l e t a s. f. G ê n e r o de embar- c a s e i de a l g u m a s arvores , ou
cação, que se tira d e d a s por incisai).
G o l d l h a , s. f. Cabeçiío cowi volta T u m o r que nasce nas peruas
de que »-&;> os Ministros de dianteiras a* b e s t a s .
beca. A r g o l a de ferro com G o r o m a l o a d j . Em que se des-
que se prende pelo p e s c o ç o . fez gotnroa.
G ' » l o ü e « , s . f- Comida de gu- G o r a m ã o , V Goroâo.
lusos. Gororoif.*ro, a d j . Q u e dá go.n-
G o l õ s a r , v. a. Comer os melbo- ma fatiando de arvores.
res b o c a d o s . G o n m o s o . a d j . D e gornroa. Que
G r i o - i n a , s f. O mesmo qoe G o - fero a consistência, de gonima.
lodice. G o m o , s. m. O olho , ou botão
G o l n s j n o , a d j . Diz se do comer da vide, da arvore , e t c . A par-
q u e excita a gnla por ser cie- fe em que ?e divide a laran-
licado. j n e o IimfVo interiormente
G o l o s o , adj. Q r n srosta d e boas *»acem»d«* d e n t r o de huma
comidas. Q u e exoita o appe- pnilieuia dada h u m a .
tite de co.iror. G o n ç o , s. ir.. .Mais usual Gonzo.
Golpe -. ro. P a n c q d a , feri In. G»ud<ri.i , "s. t p br. Embarcação
Qnanfnlaír- T a l h o . F\r. In- c i i t . i è«cumprida muito u-
fortunio. De qolpv,. A bnm suri uo* Canaes de Vene/.a.
tempo. í)e hum golpe. De hu- Gon.ete s. ro. Instrumento r!e
n,a vez. f^rro com qne os carpinteiros
G o l p e a r - v. a. Ferir de golpe. fazem luni.a abertura funda na
D.ar golpes. madeira.
Goa G >r<*-a-?ír». s f. Ornafo antigo»
Gonorrhea s. m. D d e n ç a vene-
rea , que consiste ero purga- da g a r g a n t a .
G o r g u l h o , s- to. íVIeUrur G a r g a -
ç ã o pela uretra com ardor qu-
lho.
an Io se ourina.
Ooijr*r, s. f. Groganf». Neste sen-
G o n z o , s. m. Dobradiça de fer-
tido he antigo. A par e mais
ro ua porta o o ja nella.
estreita d a qniiba do rrivio.
G o r a r - v. n . M a l l o g r a r - s e . a l g u n s
Grojai , s. m. Sa »rrm*riYr*-» e r a
o fazem reff. a peça q u e nesgaa.darva c>
G o r a z , s. m. Peixe. pese iço,
G o r d a ! adj. Diz s e da. uva que Gurita s. f H e o castello d a
degenera.
embaicação*-
G o r d ã a , ». f. Diz-se cfos anfma>
Gormar-, por GorsiTa**'.
es , q u a n d o e-tão a engordar.
G o r n e , s. m. A rotd-,na , onde»
G o i d i ã o s. m. • Oes no pbrr. Eu-
a n d a a cor Ia rn* rorrifão».
phorbio , casta de gomma.
G o r o , adj. ro. Diz-se do ovo „
G o i d o adj. Q u e tem muita sulrs-
que se corrompe». M u d o g r a -
taucia unetuosa fluiria , *»H mol- rfo,
le. Domingo gordo he o áa G o r o t i K .*-*•. m. A parte d»s v e -
•fjfuinqitagesrma , immediato á tas onde se fa^eur os i l u ò s
quarta feira d e cinza. para eufiar os enve-rKtíe*
G o r d u r a s.f. Substancia unetu- Gm empes , por Gfrrufré».
o s a , de eon-isteucia flui ta ou G o r r a , s, f. E s p é c i e de F a r r e i e ,
m o l l e - que se acha M,b quu- de q u e se usava CHI- fosíar rfe»
si toda a e x t e n s ã o dos tegu- chapeo. Co i d a d o lagas , q u e
mentos do corpo etc. serve prrra aperfar » fé d a s
G o r g e a r - v. a. C a n t a r a a v e . re- i-ivas-, e espie mel-o,
q u e b r a n d o a voz. G c r r i ã o , s. m. A v e ás-*- í a d i a s
G o r g e i o , s. no. Requebro da voz Espanholas*.
da a v e . q u a u d o c a n t a . G o m ã o , s, ter. Oes na -pine D r o -
Gurgeira , s. ro. Ornivto d o pes- ga d e Metlrcin**r,
c o ç o . feito- de t e n d a s , etc. G o r - s. m M e d i d a i t i n e r á r i a ,
Gorgolejar , p>r Gargarejar, equivalente a 480® a í è 6Ó#0
Gorgoleta , s. f. Vaso de b a r r o pas-sos (rjeoroetric-os.
de gargalo comprido com hunt G o s m a , s. f. H u m o r f* foíronso,
raro. q ue <í e i cStf fflg èbst am B» ae» , o
G o r g o m i l o , s. ro. O estreito d a 8»esv Restei!».- qsic ta-etra*
g a r g a n t a . Fig. A pai te mais- na boca , oi ei lias e cabeça
estreita do boc.rida benracífa. d'us fiiícgrCf--
G o r g o r ã o . s. m. Oes no plur. Gnsoia-r v. n. Di íti I gosers F ; g .
Cas-ta de pano de sed.» encor- Cuspir muitos v*. a. % - Yt-itriUr.
pada.
GOT GOZ
Gosmar o comido -soffrer sas semelhantes.
privação do piazer que se go- G o t o , s. m. O orifício da laryo.
z»va ou também pugal-o com ge. Dar no goto he o mes-
algum desconto. mo que dar v o n t a d e , causar
G o - m e n t o adj Q u e tem gosma. gosto.
*y,,e ci»spe muito. G o t o s o , a d j . Q u e padece gota,
G * tar v . a . Provar, v. n. Achar doença.
boro sabor. Receber piazer cora G o v e m a ç â o . s. f. Ges no plur.
aiguma Cíusa por G o v e r n o .
G e s t o s. tn. S e n s a ç ã o , que nos Governadeira , s. f. Epithéto de
causa q u a l q u e r corpo saboro- mulher que tern boa economia,
so . que tocámos com a língua. q n e h e governada.
F i g . Qualquer s e n s a ç ã o a g r a - G o v e r n a d o , adj. Que rege bem,
dável. P a z e r satisfação , de- que te-.n ejuoomia. part. de
l i d a . Discernimento. Governar.,
G - s t o - a m e n t ^ , adv Coro g o s t o , G o v e r n a d o r , s. m. O que teta
cora sa isfacão. a seu cargo o governo de hu-
G stuso a d j . Q n e cansa gosto. ma Província , e t c . Governa-
A l e g r e , satisfeito, c o n t e n t e . aor das Armas he o General
G o t a , s. f P o r ç ã o nrinima , pin- do e x e r c i t o .
ga de liquido. D o e n ç a de que Governai he s. m. , e
ha varias espécies. Na Archi- Governai bo s. m. por Leme.
tectura he hum corpo peque- G o v e r n a n ç a s. f. V Governo.
no , r e d o u d o . q u a d a d o ou Governar v. a. Reger , dirigir,
conico no friso das c o l u m n a s ou p h y r i c a , ou moralmente.
rioricas por brixo do tiglipho. Governar faltando do navio,
G o t a d o . adj. No Brasão salpi- he o mesmo que ir - seguir o
c a d o de g o t a s . ruroo.
Gotear v. n . , ou Go>.ernar-se . v. a. refl. Regular-
G o t e j a r , v. n. Cahir gota a g o - se , reger-se.
la, v. a. Estilar. Deitar gota Governo -, m. Acção de go-
a gota. • v e r n a r . Via ou rocio porque
G o t e i r a , s. f. A t e l h a , d o n d e se re^re algu o*a cou*a. Diiec-
c a h e água do telhado Buraco ç ã o , regime.
no t e l h a d o , por o n d e cabe a- G o i r i ã o , s. rn. por Glotío.
.gua. No docel , e no sobre- G o u v e t e , s. ro. Instrumento , com
leo da cama, Sauefa recor- que se Javrão inolduias.
lada. # G o u v i r por Goznr.
Gothico adj. Conforme o uso, G o y i l v a , s . f. V- Giralva.
etc. dos G o d o s . Fig. M à o ru- G o z a r v. a. Possuir , desfruetar.
de -faltando de estilo , e cou- G o z a r i a , s. f. Vicio do cão

- -, . i l - ,í.iÉ**ii^,ági'ia-*É^
GR A GT?A
• T a l r i F i r , e inorHíar'. Também" Graç<*!»i , 9. f. ( T báíüto ) DÍ-
>• toro» ero -eniido ti g u i a d o , to , , n brinco i i p rtúuo , -era
G z > , s. ro G o - t o . a|pgii<t,'pia- sabor.
ze interno GTH.IHÇA.. ,. f. \ a hheioiir--, \m
G z n . a l j Enithefo d" certa can hu 1 a F i : * . a , peta qunl s-e
tu de i*ft •••• a uai- i.i.eruir. vão < *$'t _'f and . c,,'a v e / m a .
G >Z >s<> a ' j . .Vlysleri >s gozosos, ir. as r a z 6 - s , qne se ajtli.lão.
os em qn* se c 1 brád os* go- Gaifai.r s 111. O que grada a
z»s da Encarníição. t-na.
Grãa V antes rff G r a n a do. G r a d a r , v. a. DY-tnrroar a t e r r a ;
Graça., s. f. Entre os Theolo. lavrada oitij a g»a Ie. v. u. F a .
gos to r»a se p l i a u x i d " , pie zer.se ü r a t o , ere-ero bem ful-
í)«ps dá para ubrar bem Es- tinido de lei,umes ele.
t i t . i <in que esta na iuroroen- G. «daria I». f Enfia ia de grades.
Ci, 011 li re de culpai FoVur, E- HC .ria finca Ia en» sitiou ha-
bnrevodraei • valia. AT aura» nodo- p.iràlYz;. edifícios sob é
d,, el uo p u e c e r no a n t a " - , ella.
etc. G »**to ii" I.. liar , discorrer, G a l e . s m Instrumento d i t o
etc Dito galante pivr b i.ico, de náros cm/áHos e r o .fim
lu luliíeiicl». r\ giadtciroe.ito. c , b e c i as d e n t a d a , para d8s-
Z ' i » b i ' i a . De graça Seu e u - tòWliaT a te, ra livrada M ,|.ii-
tar diuheiro. Por graça Por uá ,1»* ferro, «ti nad ma c o n-
briiK-o. pos tia de b a n a s para leehar
Graeejador. ora ro. f. Q u e diz alguma -.orla , ou janella O
g r a ç a s . ,dtos g dantes. A inigo F« cutoiio da- Freira-. \as es-
de g r a c e j a r . trebarias be tniun obra d'e ma-
Gr.c»»j.»r , v. a. D zer greças. deua - < n 1e se deila a palha,
G a e e t a , s 1. iliro. de G m ç a que H* be tas hão He comer.
qu ndo siynijica dito gat^n- Instrua ento de alveitarescom
te. qne caule.izão <>* CHv-rilns. A-
Gi*a"ialei s. f Herva hei tina em cada huroa da- has-
Grucinla s f. Planta medicinal. te- ,fa e s p o r a , por onde se eu-
G r a c i o s a m e u t e , adv. Por g r a ç a , fia a -oleira.
por favor. Sem cu»to. Por , ou G a f e a r - v. a. Cauterizar o ca-
com galaiita.ia. vallo coro a g i a d e .
Graciosidade s. f. Q u a l i d a d e de G>adecer v. n. Crescer bem.
gracioso. G.adt lha , .-. f. Peça da arroa-
G-raeioso adj Gratuito Faee- dura antiga coro leição de gra-
to. E n g r a ç a d o . Appra.-ivel. de .1 iuda.
Q n e d e l e i t a , e cansa riso. Co- G -aderiu» , adj. De còr da t\ot'
mo subsl. Hubo da Comedia. do liuho.
71
GRA
GR A Gral s. m. Va-o for'e e fuq.
O r a d o , a ' i . Be o medrado , crês- do de mármore , ou de mar,
cido. F i g . Ue maios g ^ d u a -
fim , para pizar qualq ler cou,
ção. sa.
Gr.',fo,-. ro. Cim.-eriitimeoto, v in- Gral ha , s. f. Ave conhecida.
i a i e . GaJardSQ. Presente, Crra-
dm erão os tributos terop-ra- Gralliada s. f. Vozeria cunfuza
IIKS , que cessavão q u a n d o ces-
das gr» lhas. F*ig. A das ave>,
sava a necessidade püblic i. e taiirije.n da gente.
G r a d u a ç ã o , s. f. 6<>s no plur. Grrihad<>r ora m. f. Grande
Divisão das terras m s mappas fallador.
pelos g r a u s de l a t i t u d e , e lon- Grailiar v. n. Fazer erande rui,
g i t u d e . Prerogatiya , g . à o de do a gialha Fig. Diz-se tai».
dignidade. bem dá geute.
G i a d u a d a m e n t e , adv. De g r á o G r a d i o , s. ro. Ave roaior que
era g r á o . a gialtii.
G r a d u a l . Na Missabe o Verso, G,ãa , s. f. l n s e c t o , q n e se cria
q u e se d i z , ou cauta depois ua ca ca de huroa espécie de
da E p d t o l a . c.trra-,co , de que se faz a tin-
Gradual arlj. Que vai por de- ta pa r a tingir da côr deste no,
gràos. Charoâo Graduaes os me. O pau.io de côr de gifia.
Psalmos desde I 19 aie ISO. Grama , s. f. Herva ptos pastos,
G i a d u a l r o e n t e . adv. P o r d e g r à o s , e de que >e usa n < Medem*.
do inferior para o superior. Graroadeiia, s. f. InstriiuieiHO de
G r a d t a , - v . a. Dividir ero g»àos. páo para trilhar o liuho. Gan»
Caiaclerizar E l e v a r a alguma c h o de tirar padia nas est.e-
g r a d u a ç ã o civil , pn moral, bar ias.
p r e p a r a r , calcinar c zer a è Gramai v. a. Trilhar o li,
c e . to g . á o , entre os ihimi- i.ho coro a giamadeiia. ( T,
CC/.V.
baixo ) tomei*.
G r a d u a r s e . v refl. Receber o praroata , s. f. Herva. Delia se
g r á o de alguma F a c u l d a d e . extii.he a banilha paia fazer
Ç r a f r o c t o , s. ro. Entre os Ma- o vidro coro as pedias que s»
thematici.s he huro seroici.cu- fundem para isso.
lo g r a d u a n o c« m piouias , e c. Graiuiiiee» a,lj. De gra^a.
para n e d i r i i . g u l o s , e paia Graromatna s. f. A . t e q u e e n -
outros u»os. siiia a lallar , e escrever com
Grí.jào , s. ro. Ave da índia. aceito.
G'«iubi- , s. f. O g i ã o do bago Giamroatic;ri , a d j . Concernentt
da ova. à G r a m m a ipa,
•Graixa , s. f. M e l h o r que Gra- Granimaln-adi ente, adv confor-
me o» Graromaticos , ou rep-ê
<3RA &RA
tia Graroma ica. Grandiosamente , a Iv. Co*n gran-
Graroroatico , s. »n. O q u e en- dez..
-ina on -abe Grammaiica. G i a n d i o s i l i d e , s. f. Qualidade
G r a u i p o n ã o , s. m D e l i m . d a t o r . de g r a n d e .
Gr-t», ad j , 0 " i i ' r a ,f?ã'> de G *«ide. Giandrosn adi. Vta-rnifici».
G.anarta , s. f. Entre Artilhei- G.audisri no , adj. MI J. de Gran.
ro.i he hum globo de ferro 'te.
c teio de pólvora etc. p a r a a - G r a i l n r a . por Grandeza
tirar ao inimig*<>. P e J r a fina Grau I , s. <n. A-si n c h a m a i
deste nome. Vidrilhos, coro na- Unas o c liei o de trigo.
que s6 o r n ã o os b a ç o s e o Q u i n t o d zero»» o granel he
pescoço. o mesmo que dizer - n d o nao
G r a n a d i l h o , s. m. A r v o r e da In- enlaçado, feira abundância
dia. G i a n g e a d i T ,- ora * ro. f. Que
G r a n a d o , adj. G r a d o . Crescido. ga.gea.
Escolhido. Graogear v . a Beneficia*' a sua
Granai a l j . V. G r a d o . granja para a la/.e f u e t u o s i .
G r a n a r - v. a. Fize< em -rrão-j. Fiü. AdqOi ir. T r a b a l h a r n<r
abo*, fatiando da pólvora eoB*egni Far.er\>ote.Gran
Granate s- ro. Pedra p a r . c i i a gear af fitem. Fazer por n>e-
Com o rubi n escuro r - c e r p , a coro e\l*>. Grangenr
G rança , s. f A ri ri|>a l i r a de tri- trabalios . F a z - r por elh'.-,
go etc. Herva pnr outro no- «iar m<>iii*o a elles.
me Ruiva. G a.geana , f. Bene&eíò de
G r a u l e adj. De roainrexfe.isão, lu I > q u i n t o pertence ao tra-
que outrci em todas as dimen-. balh-» , e -«erviçu do Oaropo
sele* , e <a ,'bern ero qualquer Ma leira de lucror Lucro, pro-
qocdidade. lurigriè muito n<>. veit".
tarei. Grosso faltando do Graiigei•», *. ro. Despesa que se
mar. s. ro Grandes dt Cor f'Z na gnangéaria
t e . são ,,s Duque- . e c. G anje-do s. m O que ad ni-
G . , n leniente , ad v*. Muito , com rn-ua i tr'a"ja,
tiandiz,. Granja -. t f i e dó rústico, q-ie
Grandeza s. f. A e x ^ n - ã o de -e oul.Ya para lucrar uns frií-
qiuilqu-r c rpo e-u l u d a s a s s u - tos.
us dimensões. Fig. Snpertoii- G r a n d o , s ro. Dimin. de G áo,
d a Ie. Dignidade. FaUsto , roag- Gr»inha. Epdhéti» do tabaco»
nificeocia pomp*. que se iaz em grâo«introsi
fè a n d i n o , a l j . i>o*t. D* a*ran- Granivòró a ' j . Q u - ^ s e uutre
d e eloqüência;, de esuíosubri de grSost*, sfemente
u,e. Granizar, v. u. que so tem ter-
71 ii
r
G R A
GRÀ a
f-Wrrr.» pessoas. Cabir g r a n i - Gratificio . poi Giatificnç-So,
y, G r á t i s , adv. De graça , sem eus»
G t-ni/.o s. m . Affiia c o n g e l a d a lar dinheiro
como edia roriuda, que c a h e .Gratíssimo a d j . sup. de
das nuvens. G r a t o , adj. Agradecido Gosto-
G ' » ' ular , v. n ( T . Cbim. ) Dar «o. Agradável.
forma de g . ã o s . G i i . t u i t a m e n t e adv. V o»ntd,
GranzaI s. ro. T e r r a plantada. G laluito , adj. De gr iça , de boa
G r ã o s», m. fios no plnr. O f. u- vonta Ie , sem obrigação , sem
etc» do tiigo do n i l h o ec. paga.
L**ntiniD d c s ' e uoroe. Pezo. A G r a t u l a ç ã o , s. f.- Agradecimen*
ped a <ie ciroa na aiafona. Boi- to.
ç á » de algu nas e>usa< c o n i Gralnl itorio, adj. E o que se
de á r e a , d^ h v j e i - o ete. rendem graça*.
G â i G âa , adj ('••n»raeçã*> Ie G atui,» a d j . Agradecido. Qrid
G i a n l è , v. g G ã o . V l e . t r e , c o r t e m expressOe- agradeci-
G á i - B etaoh *. das.
G An , -. ni P a r t " o ro «pie se Gravador s. m. A b r i d o r , o q u n
d i v i l e g' j ornptiica ne r'e u cir. b.vr.i ao buril
cuil > E s c r i i do Poer ro» nefr » Gravamp , s. m. Opressão vexi-
e Baro net.ro Escala d e a t l r i - ção.
•blltos . e ti mi s c a l a vez - a - Gravar v a Oppriiirir vexar.
i - g e n é r i c o s QuriifiYaçro E'•» Ca regrar. Inscirij)ir, laviar ,
v a ç . o >u g'*a l u a ç á i civil. \ a «b ir ao bu.il.
ctiiroica he o roe-no q n ; in- G r a v a t a , s. f. Ti a de lençaria,
teri-ão. Ou -eda , que >e eiin Ia no
Grana s. f iFeiiria do c a v a d o p».4c >ço. Algu.is dizem Cra~
n i s c u r v a s , e ua trizeira das vala.
iieriiis an eríores G a v a i i l h o , .». m. O gancho da
Gra-na ... n. Vo-ear o grota , agulha de garàvatoi
o p a t o , o ri'*n nas a r e s V Gravato'j s. ro. V. Gnavato.
Ga-nar P op inmenle so se n-a G n u d . . a Ij. p I Cu-ri de grão'
na- terceira pes»a< e-pig-a ío , Cie cido. Q ie avul-
G r a i r l , , s. m. V G i i . a l a . ta. G r a d » .
G itidáu -. f. Í5 ? no |>l ir. G.ne adj P e / a d o . Diz s<* do*
A -.'a leoimervo Corpos que s, lt"-s b t-eflo O
G a i i l i r a ç ã . . s f. n-s oo plur. centro- M e o u . a|t© e furte.
Al ,-tra de agrad*'Ci neiito. Ke que o a g u d o , fali tud> df sons,
rouneraçã .. e acce fos da c-z Digno de*
Gratificar , v.a. - q u e i . Re.nuue- pbiuieiaç-ão Digno de le. .•ri-
jar. s u d o , d e probidade. Pe.igoáO,
GPE G4H
d e cuidado , fuUándó de do- f a c e , e outras hortaliça*.
ettça G-elna , s. f Grade p e c - u m a d e
G i a v e . -. m. Moeda d'EI-Riri ferr > , ou d e a r a m e que se pOe
D. Fero rodo em Portugal sobre o fogo para a-sar peixe
G - a ei, eu e , adv. Ceuli decoro c r u e etc.
com si-udeza Peiige»satm*nt». Gel'» s. m. O olho que re-
G . a v e z a - - . f. P"/.o da c a b e ç a b<mta da semedte. Renovo da
do corpo e n e . roo , da d o e n ç a «rvo>e. T a l o coro se hebte ,
En '•'» hlade i l " e deita > alguma- hortaliças
G r a v i t a d o , s. f. Oes uo plur. como a .rilaee eic.
V I' e ihez. G.e.i ial s. m B m dos urna-
G.-vilade s. f. Propriedade .tos n e.,t • E d c - p a .» , que *e õ-
c > p i s gra ->s. li mrroi I -d". ero snb.e os joelhos dos Ris-
G aveza. ü*isto grave. D e c o - pos.
,.,, G < e i i i o , s . m. S°i<», 'e."*ço. < n r .
G á v i d o , a d j . P e j a d o : prenhe. poração de ofdciaes de alguns
Q ,e sente o inco.nroodo d a officios.
prende». Grenha s. f. Cabello p.nbara-,
G a u l h o , s. ro-. V. Giainha. ça.lo. Cabello. F i g . Os ramos
Graxa , s. f. U n t o velho Prepa- eroeda tos do arvoredo. 1 '
r a ç ã o feita pa a engraxar cs G epo s. ro. Nome dos Sacer-
ç a p a t o - i)„ença de c a v a d o s . d o e s do »>egu.
G i a x o ad]. m. D i É - e do ó l e o , G r - t a , s. f. Fen Ia ab°rtura,
que posto ao sol eugro-sa , e racha. Fe*) U que vem a o c a -
«,. l V e «.--ura o* P i m o r e s para vallo na d - b a do joelho,
pulro e n t o , e r o o r d n i e . G i tir v. n. F e n d e r - , e , abrir-
Gecsmo s. m. Fr,i*e G ega. -e ero gr-tas.
G . e d a , s. i. C s a d e b a r i o m a - Gievadc» adj. m Calçado de
GZII,,,' adj. O mesmo que G.evaV '«. f. B o t a s d e f e r r o . c n
ÍJ|Hf1 , | ,„. ' outro metal de que usavão
G.-gal a t j . Da g r e y - do re- o- a n t i g o , na guerra
b . u h o . F . g . C o m o , . . , , não dis- G r - y s.t. Reb.ut.o Fig. s
,jncU) vas-aldisa respeito do K 1 l i s
Gr, g a i o adj. V Grega!. snb rito- a Y^pèilO d-> àeos
li,ãè s. I. e P r e l a d o s , e G verno
( tei s f. V G r y . G ifico a l j . d e feição do g u -
G ^otim ro. V Garatnja. li». '
G>- !a.-- v n Deitar .... I roçar Grifo, s. m. Animal fabuloso,.
. . e l o Deit r tato com a .-eroen- E'»igro» de palav.a- t r u u c a t a s .
t e , diz-se , da couve , d a ai- F i g u r a i que ae põeui ao lado
GR! GPO
d e outras tu ais nobres n-i^bra Grifar, r. n i<e cantar a má
d e taltia. Nu Armaria ne ii i- on.ii esforço. 1- «1 / .r nitiitu h |.
ma meia agaja ou roeio leão to.
com g a r r a - é caud ,. Gritaria , -. f. V izeria.
G r i f o . a l j . Itálico que.nSfi ha G r i t o , s. ro. Esforço violento ,1a
re loa to fali indo do carac- voz.
ter da letra. Grizeía , s.f. P e r a de «lâmpada
G r i l h ã o . . n. 5 j s no pdir. e on »e se euíi, a tor-iria.
Grilou s. ni. F e r • c >m dous G r o n h o j s. ro Enpecie de pe-
e l o s , que p * e i l - o.s pès. ra.
Gr> i li ». s ro. I u - e c o . G : K I s. f. Numero d e drze
G i ua , s. f. A.itip '.'hia. iliiíia*. Li.na de que uijfío os
G.iroaric.), s, m \ . A -ia he, o C apateiro par • de-baslar a
mesmo q i* Juiz I »uvad Fe n sola e &m Carpinteiros a ma-
a seu ca-g> o r ç a r os frueios, He.ra V. Glosa.
q u e h i , l i h iver e pnr e-te Grosad >r , pnr Gb.süd >rj
o r ç a m e n t o se cub ã> dos vi- Grosar , v, a l) j -ba-.ti«r com a
gia iores grosa. V Glo-ar.
G.iuipa , s. f. A bandeira , ou G rosei beira., s, f. planta , qne dà
figura p l a n a , que se p õ ! no i u a fruto' parecido com a uva
alto dos edifícios e pis tor- ou e-n cacho , <>u -rol to.
res e anda coro o vento. F i g . Grns-Mjraii.euie , a i v . Gron gtos-
A nge. Ci no , cume. seria improfeiia.iieule. Inci*
Griri.rida. s. f. Capclla de Uores vil m m te
e fig. de pe ira ia. G r o s e i r o . adj. Qu" não lie dei
G**riphiço , e G . i p h o . Melhor que g a d o Que i ao tie delicado,
Gritieo , ele. F i g De e n g e n h o mã.0 c u d i a -
Gris a.tj. O mesmo que Cin- d... Inqivij.
zento. Grosseria s. f. R u d e z a , falta
Grisajdo adj. E n e .nr-roido de u, I» ni fade; dainio de liuho
Grisé s. m. Panno branco da grosso,
dia. Gi,,>>() . Hifj. Que nãu l;e delgado
Grisol s. ro. O mesmo que Al- que uão |JP fi,,,,. Gordo. C lie-
roo faça e C i oi. i". Bico. ( opiuso. Droisu. Es.
Gria s f. Voz esforçada de pesso, 'Inii irlo EmpoUdo ,
qoe.n b a l a . fali md domar ( um< subsl.
Gritada , s. I. V G d o . A maior pai ie Gr* nde tropa*
G . t a . f e i r a , s. f. Mutue* que gri- nirmero coploso. E/n grosso,
ta. *Sjro rti.ui e sem ser por min-
G i i t a d o r s m. Homem q ie gri- cio Ti,mcr èm gr osso Levar
ta.
a mal uíieüdei ae. JMceüauacUJa
GTUJ GITA
nns çaróbi ,s ero a l g u m a s ter b°m de lei e, • n r u t r o qoal
ra - do Norte qu*1! liquido eu adiado.
Gi*ri--nri. -. I Qrtalidade dp grft<- G r u m o - o , a d j . r e i r o ero unimos,
s> C n p u e n c i r. G rdui.i. F g . on cheio de gi uniu*.
G aude abondanc a. Giutilii Io s. ro. O M.m da voz
Griiri í. ro. Ave. do poic».
Gn»'.a s. f. Meltior Grosa e Gruuhir v. n. Vozear o p b . r o .
Gd»-». TV.»» fô terceiras pessoas fal'
Grua , s. t. A rold.tna do gt in- tando pr opriaweute
da*te. G n . p a Contração de Garupa. .
G.o.lador ora , m. f. Que gru- Gr upo n, Na pi ti < n. ã e
e - e u l t u a he o roesmo que fi-
da
- guras apinhadas.
G u l n d u r a , s. f. Acção de gru- Gruta s. I. Caverna entre mon-
da. . tes.
G lidar v. a. Pegar com g r u d e . Gu.te.-co filj. Cve representa
Fazer de dna« .-< u a * linina. g r u t a - , e,u o r i u d o de ('-.tias
G r u d e s. f. iV at< na gluimosa, de t c l l a - ã r v e r e s . penedo...,
que pfga eMieMaii 11 fe us cor- e t c Diz se cie piutb.a,0U-es-
pos , e <>•* une. cultura.
G r u d o , adj C< ntiacçfio de G^a- Guadau ecileiro , s. m. O que faz
udo. Grudo , e miudn .-era guadameoins.
e colha -em ,-eparaçí o. G u a d a u e. iro s. ro. e
G n i e i i o adj ro. I»z e uo fal- Guadaroexim. s m 'Fapeçaria an-
ei,» q e caça gróú*. liga <te couros pintados e
G.ull.a , a'ij. M o t o fallador, que dourados.
ia-, muita b-.dh» G n a d a n h a , s. f Fouce.
G r . r d i a d a , si f. Vnzerii. de gron--. Guai i n t e j * de <)or, e c o m p a i -
F i g . t\ bnll.a que fazem os xão p< tu roal fritiein.
que talião uiuíto , e ero \ u z G r a i a s f. t li< io larrenio.
alta. t an o fri.-te. Redopio dos t a -
Grnr, e'*'gem , s. f. Cs grumetes vi dos.
do navio. G n a m c o , s. m. L e n b o «olide» ,
G .'iiroete, s. m. O iroço do na- còmpri cio , re.-inoíO , e p< zado,
\ io j a. a s ririr i. gávea e Otl- prupiio da America edeqie
iros r»erviços, se i **a i a Medicina.
G i u r o x . n a . s. f No F.rosilhe G U Í iai v. ií.' Cantar ero tem de
hum». casü< de Micio | arec-iclo lan e n V ç S o . O u t u s c t c i e v c m
coro a cereja GY rar.
G f u . n o . .-. n.' NH Medicina t e G u a r á , s. f. F o s s o , ou cava.
a porção de sangue , q u e q n a - C o v a , buiaco.
lifU uur, va-os , e assim tum-
mÜW-H.
G u a l d i d o , adj. ('J - pleb.] Gasto, infante D uaire , de qne nua.
pe.rii to , ce.roide». vão as mtilitroe- para aar-tar as
G u a l d r a p a , s. f. Manta que *-e saias cjii" v-tifln p< r ciroa n"e
põe na -ella quando--e it.outa outra. Guarda rnuior , .«> fa-
de meia*. ç o h e a Seiitiora de i lade ma-
G n . l d r i p a r , v. a. ( T . baixo ) ior e viuva q n e guarda as
Fu tar. I outras dana... Guarda mio ,
G . r i d r o p e s. m, f H e o que ho- na er-pata he o arco que vai
je se usa ) V Galdrope. da nlaçãa aos eiipns delia.
G u a l t e u a , s. f. Carapuça d e hu- G u a r d a d o r -ora m. f Que guar-
n>a lua >ò. da , qU° defende. Qn» p'.ip...
G n a n t a , s. f. Medida da Ásia. Guardanapo s. m. T o a l h a pe-
queua , q i e serve p-ra e.»i,n*-
Guaiite s. f. Luva. Luva de fer-
der sobre os joelhos à meza
ro na armadura an i*-ja.
e prole ter outros usos.
Guapke s. f. p d Valentia
G i i a r d a p a t a s , , s. m. Toucado
brio . Bizarria no trajar p o r a f i
antjgo.
fectação.
G u a p o , adj. V a h n t e brioso. G u a d a p è «. f. Saia de que u-
Bem trajado ,, l o u ç á o ele- são as mulheres por baixo de
gante. «uitra.
G u a r a z , s. m. Ave do Brasil: Guardaporta . s. f. Panno . ou
G u a r d a , s. ro. e f. .Que guar- cortina que »e põe diante de
d a , e vigia. Q u e conserva , a l g u m a p Tia.
on; r e s g u i r d a . s. P a r t e da lan G u a r d a r , v. a. Vigiar, e d e f . n -
ç a , etc. que re.-guarda a mão. der. Defender. A, recadar p , a*
Guardas da fechadura são a ter seguro. O b c v a r . Con-
roda , re.-tello , e c i u z e t a n » servar' Reservar. Keter. Guar-
interior deli-as. N a s ponte os dar os ditis santos Não ira-
guardas , são o peitoril. Dia balhar em laes dia»-.
de guarda , ero qne uão s e G u a r d a r . - e . v. a. refl. Desviar-
trabalha, tíu rda do nome. se , evitar - fugir - resguardar-
são as risca* qne se fazem a o se.
pè da firma , vulgar mente c h a - G u a r d a r e p o s t a , s m. Diz sedo»
madas ceira. Guardas do Aor f o g u e t e , q e l e t a r d a o e.-tuu-
te são as duas e-.tr.ri tas mais ro.
chegadas ao pi Io Guardas G u a r d a repo-te , s. ro. Antiga-*
V i g i i s . Guarda de vista, .Sen- m m te era « q u e hoje dizemos
tinella a vista. Guarda fachos Guarda-jc y a s .
Couro com que se c o b r e m o s Guarda-rio s. m. Avesinha.
fechos da espiogarda para res- Guarda roupa , s. 111 Que tem
g u a r d a d o s da c h u v a . Guarda a seu c u i d a d o , e cargo & roupa
GUA GUD
d e outrero para a guardar, lim- madeira e portáteis nos luga-
par e t c . A r m á r i o , onde se res descobertos.
, g u a r d a a roupa. Guariteiro , s. 111. O que d à c a s a
G u a r d a - v e n t o , s. m. Obra de de jogo.
madeira defronte das portas G u a r o e c e d o r , s. m. Que faz guar-
das Igrejas interiormente. uiçOes ; que as ajuuta ou pre-
G u a r d a vinho s. m. Diz se das ga.
paredes q u e formão a lagati- G u a r u e c e r v. a Por gnarniçO-
ça. es. Ornar com guaruiçOes. A •
Guarda-volante s, m. No reló- dereçar. Fortificar com gente,
gio he o que por outro noroe etc.
se c h a m a Gallo. G u a r r i i ç f i o , s f. Oes no plnr.
G u a r d i ã o , s, ro. Oes no plur. Aparelho moveis para ornar
O Superior dos Conventos da G"nte do serviço e defeza da
Ordem de S. Frencisco. T a m - praça , etc. Entre os antigos
bém he offici»» náutico. manga de arcabuzei.es , que
G u a r d i a n i a , s. f. O olficio, ou refo.çava o esquadra». No
c a r g o de G u a . d i ã o . plur. os c o p o s , o punho , e a
G n a r d i m , s, m Cabo de sus- cruz , faltando da espada.
pender , e levantar. Gente de guerra , q u e guarnece
Guardiuvâo , s. m. -fios no plnr. a nào.
J o g o de crianças , que cousiste Guarnimetitos s. m. pi. f) mes-
em dar certos saltos. mo que Jaezes. Moveis faltaria
G u a r d o u h o , a d j . O mesmo que do da casa.
G u a r d o s o , adj. poupado. Guar-te. Contracção de Gnarda-
G u a r e c e d o r - o r a , m. f. Que te , imperativo do Veibo Guar-
c u r a , que remedea, dar.
G u a r e c e r . v a. Curar - remedi- #Guastar , por Gastar.
a r , satar. v. n. Sarar , conva- Guny , e o u t r o s - V. Guai efc.
l e c e r * curar-se. G u a z i l , s. m E n t r e os Árabes.
G u a r n e c e r - s e , v. a- refl. Guar- e Persas he o mesmo que G o -
dar s e , salvar-se. vernador.
Guarida , s. f Cova de animaes. Guazilado , s. m. O cargo do
Covil de feias. F i g . A b r i g o , Guazil.
refugio. G u d ã o , s. m. Oes no plur. ATa
G u a r i n a , s. f. T ú n i c a militar Ásia , o mesmo que loja so-
curta. terrada , ou armazém soterra-
G u a r i t a , s. f. Na fortificação he do.
huma torresinha no anguln do Gudilbão , s. m. Oes no plur.
b a l u a r i e , onde se abiigfio as P o r ç ã o de lãa , ou de outra
eeulinellas. T a m b é m as ha de cousa amassada.
73
GüB am
G n d i o h a s. f. V. C h . n s a . dó c o n t r a t o matrimonial *j&«
Guedelha s. t. C a b a l o compri- poder casar cum onUo.
d o crescido Madeixa. b ig- Guia m. f. Q e vai adiante,
Azo , meio. para e*isinar o caminho, fiche."
G „ e , t e l t . u d o , adj. Q u è tem oa- fe , on o riiredor de filgrnna
bqllw o u prid >. empreza': etc. Na empa,Xm
G u e d . e , s. I. Flor. i o b r e qne se assentiio as trás
G o e l a . s f. G a r g a n t a . vessas. Carta de gn ia, ou «5
G u e b a . a. í. Carfilagem v e r t e - a guia, he o pa---,porte,que
I t a dentada . que tem o pei- se pa-sa à s pessoas , qné vâo»
xe e u U e a bocca e ventie- para ontio lugar com certas
cba. cousas, declarando o que levSo,
G t i e o . s. m. H e huma espécie a q u a n t i d a d e , para epipm.**ao|
d e armário p e q u e n o , que as etc. T a m b é m significa Itinerá-
e m b a r c a ç õ e s da carreira de rio , qne aponta o caminho,
ííetubri chamadas Javeiras avisos directorio : salvocon-
tem na popa. •dueto, Guias no coche são ai
Groena s 1. T o d a e qual píer pareihas dianteiras : os cordõ-
tios id l u t e que se procura «MI es com que ellas se governai*
faz ao inimi-ío. Guerra civil, Os cordOes que se piendtin
a d,»< c i l a t ã » * huns canrfcra no cabeção do cavallo qué
o u t r o s . Homem, ou gente de anda cinturneando no piea-
guerra o< roilttares. deiro.
G u e r r e a d o . a l j , part. de G u e r - Groabella , s f. Herva.
rear. Guerra guerread'**. A G iador , ora m. f. Qne guia
que se faz s e n batalha c a m p a / , Q u e dirige etc.
e -ò por choques currerras ou G u i ã o , s. ro. Oes no plur Ban-
entradas. deira . que se levava na guer-.
Guerreador , - o r a m. f. O mes- ra a u t u a nenfe. D cavalleiro ,
mo qne Guerreiro. que levava o guião. -Hoje he
Guerrear . v. a. Fa/.er guerra. a bandeira , que se leva na*
Ordinariamente o fazem neu- Procissões. \a Musica he hum
tro. signal pisto no fim da legr*
G u e r r e i r o , adj Inclinado à guer- da ».o!fa.
ra Próprio' da guerra. Que Guiar v. a, adiante para en>i-
serve na roilieia. Bem arma- uar o. caminho. Encamiid™1'»
do bem ,idp.»*to p ira a guer- ensinar o can.ioho. Fig- diri-
ra. gir.
G i e - e , s m. En Ire os Judens Goili.a , s. f. Seara.
q m t a ç ã o de ca a n o t o , pela GuWherme s. m. Entre rtirpin-
qual de.-irijiigavao as mulheres loiros he hum iu»trui»eiU')
GIJYJ
•Aliado sò uo meio. Guineo - S. ra. Moeda de otirq
G u i l h o t e m. f. Q u e desfructa entre os I n g l e z e s , igual a vin-
a te.ra , que não semeou. Va- te e hum shelliug , ou a huma
dio folgazão. E n g a n a d o r . Va- libra , e hum stiellrrig.
dio , que anda c o m e n d o por Guio^ão , s. m. E x c r e m e n t o dq
casa dos outros. T o l o . bicho de seda.
Guinada , s. f. ( T . Naut. ) Ac- Guingão s. m. Óes no plu^.
ç ã o de guinar. Gargalhada . T e c i d o de algodão da lucra.
faltando de riso. Guiriiudeo . s. m. ( c o m e aber-
Guiuar , ***! n. ( T . Naut. ) Des- to ] O m e s t n o q u e Garlindeo.
viar-se do camiuho , da esteira Guis , por Gis , ou Gesso.
que leva. Diz-se do navio e W Guisa , s. f. Maneira gra-
propriameple fadando sò tem ça.
terceiras pessoas. Guisado , adj. part. de Guisar.
G u i n e h a r , v. n. ( T . p l e b , ) F i g . Provido do ro-ce-sa io.
Gritar com s*ons* inartic.riados. Como subst. Comida feita coro
G u i n c h o , s. f. ( T . pleb. ] Gri- especiarias.
to cerro som inartíciilado. Ave Guisamento , s. m. O apparejho
marítima. necessário pira o sei viço d e
G u i n d a , s. f. C o r d a , que serve huma Igreja.
para guindar. Guisar , v. a. T e m p e r a r o co-
Guindaléia , s f. Corda do guin- mer.
daste pira levantar pezos. Guiso , s* m. Cascavel , peque-
Gnmd-jroaioa. Abater por guin- no.
dumainn , fadando da bandei- Gnita , s, f. Cordel delgado.
ra , eutre os navegantes 'he Guitarra . s. f. Instrumento mu-
desarvoral i , e arvorada imme- sico de cordas.
diatamente. G a l a s. f. Guedi. Vicio de co-
G u i n d a r , v. a. Levantar ao al- mer , e b°ber con» excesso. Na
to. Architectura, Parte que remata
G u i o d a r e z a , s. f. V. Guinda. a cornija, ou ci malha que tem
Gtiinda*te s. m- Maquina de a feição de hum -* deitado ,
levantar grandes pezos ao al- composta de duas porçOes de
to circulo. Gula entre marcinei-
G u i n d e , s. m. Na Ásia he o ros he huroa espécie de gar-
mesmo que J a r r o . d>pa , que faz huma gula in-
Gaindulas , s. f. plur. Velas ar- teira.
madas em veigas , ou em tra- Guião , o mesmo qne Gonlá».
ves , quando o navio fija d e s - Gurae , s. ra A parte afiada do
aparelhado, instrumento que c o r t a .
G u i u e a , s. f. ou G u r o e n a , s. f. p . br. Q u a l q u e r
72 ü
corda g r o s s l do navio. % > . . , «* '• J » * ' ^ . " * ""
Guroi. sg ro. O roesmo que GO- ^ ^ J ^ ^ , . ; ,
G u r o r i e u e , s. ro. Resina aroma- se cria na madeira , e na car.
ue.
r h m m Ave Guti s. m. Arvore do Bra.il.
Í ' M ' ! P -' «i Matéria fibrosa , G u t u r a l , adj Q u e proe*de, uo
de que fazem na Ásia tecido sabe da garganta
M
. ,., e t c Gymnasio s ra. O mesmo que
para w c o , • A u U áQ e g t u d o s exerciciuí,
r
Gurgalna.» •••• '"• " :,, ,„
O mesmo que B o r b i l b ã o etc.
G o r g r i h a r v n B r o t a r - sahir G y m n a s t i c o , adj. Concernente ao
em gurgulhOes. F e r v e r em exercício ; da luta
*, g u r a n l h q o t r i g o , e t c . Gymnopodia s. f. Folia entre oi
G u r g u l ü o s. m. I n s e c t o , que G r e g o s , em que os rapazes •
se gera no t r i g o , e outros cantavao louvores aos que
grã()S morrião na guerra.
G»rgirihoso , adj. Cheio - ou roi- GymnosofiYfa, s. m Filosofo, oti
do do gurgultio. Sábio na índia.
G u r g u l u ó , ult. 1. f T . pleb ] Gyrono.-perma, o mesmo que An-
Quer dizer, acabou-se : deo fim: giosperma.
não ha mais. G y r ã o , s. m. oes no plur. (T.
G u r u p è s , s. ro. ult. I. A roda d e B r a s ã o ^ Peça de panno cor-
da proa do navio. Mastro do tada era triângulo. Escudo con
gurupès be o que assenta gyrúes he o que dividido em
s ' b r e e . - t a r o d a , e vai l a n ç a d o t r i â n g u l o s , as pontas delles as
obliquamente. Vela do g u r n - tinem no centro do escudo.
p è s he a que eslà neste mas- F i g . Manta de remendos. Ca-
iro, pa d e arlcquius.
tf.
HAB HAR
H. Oitava levra do Alphabeto, qualquer c o u - a . adquirida pof
q n e depois do / , e do n fica aclos muito repetido*.
liquido , e nas palavras adap- Habitual , adj. E m que se tem
tadas dos Gregos se conserva, feito habite».
e não faz som algum. H a b i t u a l m e u t e , adv. Por habito
b a , inteij. de quem s e a d m d a , Continuamente.
ri etc. e Ha terceira pessoa Habituar, v. a. Fazer contrahir
d o presente do veibo Haver. habito.
A n t i g a m e n t e também se escre- H a b i t u a r - s e , v. refl. Contrahir
via hu em lugar de a artigo habito.
feminino. H a b i t u d e , s. f. Habito.
H á b i l , aeij. Capaz , quer no mo- H a c a n e a , s. f Besta de seda m e -
ral , quer no fysico. nor que cavallo de marca , e
Habilidade..*, f. Capacidade pa- maior que faca.
ia qualquer cou«a , faltando * H a c t è por Ate
das pessoas. Tambeo) se t o - #Hadepuxa, interj, de admiração
ma íi:*urí.damente pela própria He termo baixo.
pessoa que tem habilidade. Hagiamal-^s - m. pdir. Certo*
H a b i l i d o s o , adj. Q u e tem habi- Religiosos M,-,íi » pet nos.
lidade. Hagiograpttos , adj. Diz se rim
Hábili-.simo , adj. sup. de Há- Livros da E-cYlioã S i g r a d a ,
bil. que nãc são de M . y e? nem
H ibiliíar , v. a. F a z e r hábil, Ca- dos Profetas.
paz. H a l i e t o , s. m. E.pecie de águia,
Habilitar-se. v. refl. Mostrar que que vire de periixe.
he hibil , d a r provas disso. F a - H . r i i t o . s ro Respiração alen-
zer-se babil. to , ex!) rincão.
H a b i t a ç ã o , s. f. Oes no plur. L u - Haroad.yad.is, s. í plur. ( T
gar de vivenda. M y . i . ) ? y >» bas das arvores.
H . b i t a d o r . - o r a , m, f. Que ha- Hanec , s. ro. Couleiçâo F a r m a -
bita algum lugar. cêutica.
Habi ante , part. a. de Haque , s. m. Na Co<ta da Mina
H a b i t a r , v. a. M o r a r , ou viver he hum pez» de ouro.
ero algum lugar. H a r m a l e , s. f. Herva com que
H a b i t a v e í , adj. Que pode ser h a - os Árabes para afugentar os
biiado. espíritos maliguos esfregavão
Habito s. m. p. br. Vestidura. o corpo.
lusignia de Ordem militar. A Harmonia, s. f. concerto de vozes.
figura, e apparencia externa do P r o p o r ç ã o de partes, symetria.
c o r p o . Facilidade para fazer Correspondência social.
HEB
IIA V
i i r r g u l a r no-? tempos seguintes.
H.iTroniaco , a»fj e
E m que I n ' i o a t i v o Presente. S. HHi,
Híir,».,roico a d j . , e
,-e o à H a - , Ha P l u r Klles hão. i'ret.
Harmonioso roij.
tnrmonia. ferf. S. Houve , H nu veste,
H a r o a , s. t. Outros escrevem Ar- Houve. P H< uvcmos . hotves.
pa l n s t r u m e u t o mroieo d e c o r - tes h.uverãtí. Pret. ntaH c/ue
perf. S H< uvera Heroveias",
',a'*- ~ TC*
H a r p A o , s . m O mesmo que I? a r . üouve<a. H Houvéramos, Hou.
pão. vereis Houveião. Imperativo.
I t a r p a r , v. n. T o c a r harpa v . a . < Náo se us'i jà a segunda
Pôr huroa letra na harpa. pessoa do singular) H ja ei.
IJarpeo s. ro. ( c o m è aberto ) Ie. P. Hajão elies. Conjuncíi.
Iuftruroento de ferro farpado yo. Presente S. Haja, Hs.
p n a har-poar j a s Haja. P Hajamos , Hajais,
Harpia , s. f. M o n s t r o fabuloso Hajão. Pret. perf. 8 Houve*.
coro c a b e ç a , e rosto d e mu- se liouvesses Houvesse. P,
lher e corpo d e a v e . Houvéssemos , Hnnvessels ,
H a r p o a r , v. a Ferir cora o har- Houvessem. Pret. mais que
peo a cabeça da briea do. perf Hnuvera , etc. como no
Hai poeira, s.f. A c o r d a do b a r - Indicativo. Futuro. Houver-,
peo. Houveres Houver. P. hon.
Ha-ta , s. f L » n ç a . v e r m o s , hou verdes deu ve-
Hastatiio arlj. e iem. No Infinitivo he regu-
Hastalo a l j . Arma Io de basta. lar. Haver se mal> Portar-se
H a s t e , s. f. Melhor qne mal.
Hastea , s. f. O páo da l a n ç a Havei . s. m. havere» no pluP.
da alabarria. R iqueza , bens , cabedal.
Hastim s. in. Vledida para me- H a u - t o s m. O mesmo que
dir terra. gole.
# H a v e por Ha , terceira pessoa Hebdornada , s. f. Espaço de se-
do presente, do Verbo te dias de t-ete semanas, de
Haver v. a. Houve havido. sele anuos.
Ter conseguir , obter. J u l g a r . Hebdomadário , adj. Qoe serre
T r a ' a r e então he neutro , huma semana.
e não se usa nas trez pes- Hebdomalico a d j . m. Infausto.
soas do singular do presente Diz se do anuo septimo, oU
rio Iud'*ea ivo e quando sig- nono.
nifica Existir só se usa nas Hebraico como subst. idioma
terceiras pes-oas do singular Hebraico.
•dos tempos dos modos finitos, Hebraisroo , s. m. Phrase propri-
e uo lufioitivo. E s t e verbo he a da língua Hebraica,
flBfi HE?
tjebraizàute , adj Que segue *n- daí,
t e s a leitura rio T e x t o Sagra- Ilematite* s. f. huma pedra Ai
do í l e b r e o , do ep.e as vel^O- s a l a m Pharmacia,
es. O qne he J n d e o . Hemicrauea , s. f. E n x a q u e c a ,
H e b r e o , ou hebre.i , a d j . De na- doença.
ç ã o heb>aica. Como' sub-i, A Hemici l > , s, m. Figura de me-
liugua hebraica. i> circulo.
H e c a t o m b e s. f. Sacrifício d e H e m i p í e g i a , s. f. Espécie de pa-
c p m viotiroas d.. me-ma esp-°- raly-ri-..
cie em cem a l t a r e s , e por Ilemisp'ierio, s. m. A metade da
cem sacrificadutes. e.-plieia.
H e ò d c a , s. f. Doença que ema- Iteroi.spherico , adj. De emispbe-
cia e consome foto <>c*,»'po. rio.
Heotico *, a d j . Doente de beotb Hemistichio s. n\.\ch como 7 ]
ca A r o e t a l e de hnro verse».
H e d i o n d o , adj. Fétido , feloren- He.-uopiyco, a d j . Doente de Le-
to. horroroso. raop y e.
Ilegira , s. f. Época dos M a h o - H e n . o p l y - e s. f. üi**uçn em
m e t a n o s , que c o m e ç a desile a q u e o doente er-car.a .-an^u-*.
fugida de M«foroa da Meca. I i c n i m i h a e i a , s. f. p. t. F l u x o
H e i d o s. ro. Pateo do curral, de sangue.
entre os camponezes- Hei.nn 1 hasfiaco adj. Doente dô
H e i d o q u e . s. ro. Hay-ein de co- heroor. liaria.
cbe do R<-i de Polônia. Jlemoritu.i nal , adj. Concernente
llelianco a d j , ro. Na Asfroío ás herooi rhoidas.
nria diz-se d<» nascinu-nb» .'ou i/emor. iroidas s. f. pi tir. O roes-
occa o do astro , quando es- mo A I roor. e iroas.
te por apruxi uar-se d lie , ap- Hendecasyllabo , a l j m Diz -e
paiece on flesappaBee« do v e i » o , 411c tem onze *-yl„
Helice , s. f f> roesn.n que ur-a labas
maior. Na Geometria E-pira. Hepar sulphuris. Termos E i r i n n s ,
-ilelicnn , s. m. M-roie fabuloso, de que usão os Chi > ioos, e
habitado pelas Mu as. t e <> uie-roo que Fígado de
-Heliomerro , s. 111. Instrumento enxofre.
para medir os diâmetros d«» Hepatioa s. f. dlan-a me I cin ,1,
S(l\ c u j . i - raiz^- II«Í hum e n i e l a i -
Heliotropia s. f. Pedra fina. ver- d . , e maiaviüin.-,.. le.-ulo de i i -
de com mios de nutra còr. b as.
Ileliutiopi ) s. .... O mes.i.o que H - p . i c u . a d j . D n furado . ou
Girasol. booberiiau-tie t-o fig.do.
á J e i l c h o r o , s. ni. Plauta mediei- Heptagouo uijj. Que 1e.11 sele
HER HER
ângulos. Proprietário d o n o . Também
H e p t a r c h a , s. f. Sete G o v e r n o s , significa o q u e paga ae» Em-
ou -ete Reinos. p b y t e u t a os réditos da parte
Idéia s.f. P l a n t a , cujas flores, d o chão que lhe torneio.
e folhas são medicinaes. Heresia s. f. E r r o ero puntoj
H e r a n ç a , s. f. O que fica por d o g m á t i c o s , ou matérias da
morte d o defuucto ao herdei- F é F i g . Desacerto.
ro. Heresiarca m. f. Chefe de hu-
H e r b a t i c o , a d j . D e Herva. ma Seita de liereges.
Herbolário , ro. f. Q u e vende ber- H e r m a p h r o d i t o , a d j . Que he da
vas. Qne faz feitiços coro her- ambos os sexos.
vas. H e r m e i i c a m e n t e . adv. Vaso lier«
Herborizar v. a. E x a m i n a r , es- meticameute fechado , isto he,
colher tiervas. cuja boca he fundida por uieiu
H e r b o s o , a d j . O mesmo que Her- do fogo.
voso. Hermético , adj. Chimica.
H e r c o t e c t o u i c a s. f. A r c h i t e c t u - Hermida , Herii.itão , Heroio , V.
ra roilitar. com Er.
H e r d a d e . s. f. Bens de raiz d e H e r m o d a c t y l o , s. m. Rni/ dnra ,
tnda a s o r t e , c a s a , q u i n t a , inberosa e triangular , com
etc. feição de hum coração parti-
Herdar v. a. Instituir por her- do p<rio meio de que se usa
deiro. A d q u i . i r p r her>uça. oa Medicina.
H e r d e i r o , - a ro. f. Que rece- H é r n i a , s. f. Na Medicna he
be h e r a n ç a . Herdeiro força- hum termo sinônimo de rotu-
do he o que o testadur em vir- ra , ou descida. Incha ção dos
t u d e da lei uão p ô d e desher- lesticnlos.
dar. He.niaria , s. f. Herva.
H e r e d i t á r i o , a d j . Q n e se adqui- Heroe s. m. Varão digna de
re por h e r a n ç a . Fig. Q u e vem honra e memória por suas gran-
dos pais. des proezas.
I l e r e g e , a d j . m. f. Que defen- Heroicidade .«. f, Acção de he-
de , que segue doutrina con- roe.
traria aos dogmas. Ficar he- H e r ó i c o . a d j . De heroe. Con.
rege fig. Ficar desesperado. cernente a heroe.
H e r e g i a De ri vão huns de He- H e r o i c o m i c o , adj. De assnmpto
rege , e Hvrisia de rirão ou- cômico era estylo heróico.
tros do Latim Heresis. Este Heroides s. m. JAS Epístolas do
be o mais usado. Ovidio em que traia de pes.
H e r e o s . m . Derivado do L a - soas nobres , ztc.
tim Herus , que quer dizer Heroina , s. f. A que he digna
MES HIE
de honra , e de memória por lia.
suas acço 1 » illustie*. Heteroclito , adj N a G r i m m a t i -*;t
H e r p e s , s. m. pi Iuflammação quer dizer irregular. F i g . Da
que vero a pelle cora man- piocedimento ou de vida ex-
chas. travagante.
He va s. f. Nome genérico de H e t e r o d o x o , adj. De diversa sei-
t o d a - as he.vas.
Hervaçal , s m. T e r r a , onde ha H e t e r o g ê n e o , adj. De d i v e r - a
muita herva natureza.
I! -rvado s. ro. Nome de huma HeterOiCio, adj. m. Dis-se na
herva cheirosa. Geographia dos povos que ha-
Herva-rem .-. f. A b m d . m o i a de bita'» n.is zouas temperadas
bervas para pastos. porque fazem sombras oppos-
H e r v a u ç o s. m. Grão , legu- tas hora para hum hora para
me. outro lado.
H e r v a r , v. a. Unfar cura bervas H e x a c o r d o , s. ra. Na Musica
venenosa»'. he hum certo intervallo de qua-
Hervecer , v. n. Cobrir se de tro tonos etc.
herva fatiando de terras. H e x a g o n o , adj. ( T Geom.) Q n e
( Usa-se propriamente nas ter- tem seis ângulos. ( T . de F o r t . )
ceiras pessoa- ) Q ie tem seis baluartes.
Hervdha , s. f. K s p e c i e d f l e g u - H e x a m e t r o , adj. m. Diz se do
me b e n conhecido. E - i e , e verso quetem seis pès na poe-
os dons seguintes vocábulos sia L a , i n a .
se escrevem ordinariamente sem # U i , por Alri. As palavras, que
h. não se acharem com ///', Ve-
He.vilhrica s. f. N o m ° de huroa ja-se c o n Hy.
herva e -u i senronle que Hiate . s. m. E m b a r c a ç ã o de ve-
nas, e entre as s e i r a s . la e remo.
He, vilh.ri , -*". m. T e r r a plantada Diante adj Muito aberto. Usa-
de hervilbaSi do entre Poetas.
Heivn.-o adj. Onde ha muita Hiato s. m. Abertura.
bervàge.m. H i b e r n o , adj. De Inverno. Usa-
II a*>itação , s. f. oes no plur. do entre Poetas.
Perplexidade , ir resolução. Hiemal adj. De Inverno.
H e irar v. a. E*tar irresoluto Hiera , s f. Entre os Médicos
perplexo. he o mesmo que Remédio es-
He.-perir-o , adj. por E«ferieo. En- pecifico muito effiPa?.
conlia se significando o que Hierarquia s. f. tlvje lie usual
s a b i da esfera, i-t > h*** , A»- Jera.qnia.
I r o u o m u , Piiysi'«a, G e o g r a - I l i e r o g d t i c j , V Jerogliüco mais
7S
HOM
HIS ducçGes da N a t u r e s a disposta»
usual. , era classes , e t c , com suas (.ro.
Hiropai v. n. Suffocar o choro. priedades. F a m . Conto de crd
Reprimir - a paixão. T e r o es- anca.
t ô m a g o mudo cbeio. Usualmen- H i s t o r i a d o r - s. m. Que escrereo
te nos servimos deste verbo Historia,
por c i r c n n l o q u i o : d i z - r a d o * * - Historiai adj. O mesmo qne HÍ-J.
car himpanao, estar /limpan- torico,
do eic. ' His'oriar , v . a . Escrever confor,
H i p p o c a m p o s. m. Peixe , p o r me as leis «fa Historia . nar.
outro nome Cavallo marinho. raodo suecess-tfs , etc. Na Pin-
H i p p o c e n t a u r o , s. m Monstro tura he representar as figuras
fabuloso meio homem , meio cootorme a historia.
cavallo. H i s t ó r i c o , adj. Que coutem bis.
H i p p o c r e o e , s. f. Fonte na Be toria. Pertencente à historia.
ocia. Conforme as leis da historia.
Hiopodroroo, s. m Era rimm Cir- Historiograpbo s. m. Chioniá.
co , eu Picadeiro e n Cons- Xa , Cromografo.'
tantinopl.a. Histrião , s ro. - ões oo plnr. 0
Hippogripfio O mesmo q u e Gri- que antiga roer: te representava
lo. mascarado, Preseníeniente o
H i p p o r o a n e s , s. m. He o h u m o r que faz habilidade de mãos.
q u e mana da» g e a i t a e s da e- « H o , por O
ge,a no cio. Hoboa , ult I. por O b ' è .
H i p p o p o t a m o , s. m. Animal de Hodiern.i.iieute, adv. Hoje, pre-
iSofala , e Coama, Tero feição sentemeute.
d e c a v a d o , mais nâo tem cri- H odiei n o , adj. De boje. Pouco
Ua , nem pello. usado.
Hir - v. u. V. Ir. H o j e , adv. Neste dia. Presen-
H i r s u t o , a d j . A i r i ç a d o , d e ca- t e m e n t e , no tempo presente.
bello áspero , duro. A ' s vezes se lhe antepSepor
Hirto , a d j . Arriçado com frio, pleonasmo a partícula de de-
tezo , itíflexivel, Fig. D u , o , pois do nome d i a , dizendo.
áspero. Ate o dia de hoje. Boje em
H i i u n d i n o , adj, De andorinha. dia. be pleonasmo.
Pearu hirnndina h** a-que se Holocausto , s. m. Sacrificio em
cha roa p. r outro nome Cheii- que o fogo con-umia a victiuu".
donia. H o m e e a , s. m. Barca da Con-
Bissope •-, s. m. V Hysope. chiehina.
H i s t o r i a , s. f. N a r r a ç ã o de s u e Hombreas, v. n Iguala** se. v. a«
cessos. Chama-se Natural a Levar sobre o hombro.
que expõe os obj«otqj9 , e p r o -
HOM HOM
Hombreira , s, f. No vestuário sentido fig. em alguÜS A A. por
h e a parte q u e cobre os hom- matador, que mala. Homicido
bros. Faltando das portas, da v o n t a d e , *1o desça.iço e t c .
V. Umbreira. Homília , s. f. p I. Practica , ser
H o m b r i d a d e , s. f. Altiveza de mão.
de igualar-se ao superior. D e - H o m i r i a r , v. a F a z e r que por
saforo de animo Altivez va- motivo de morte o o outro
ronil. Desprezo de melindres. d a m u o alguém üque inimigo
H o m b r o , s. m. Parte do corpo de o u t r e m .
d o homem , da e x t r e m i d a d e Homiziar-se , v. refl, Contrahir
superior d o b r a ç o a t è o pesco- inimizade com alguém. Fi-*»*.
ç o . Sobre o hombro , falla-ido E s c o n d e r se da J u s t i ç a pnr
fig. he o mesmo que com des- crime. A n t i g a m e n t e E s c o n d e r - '
prezo , tratando de menor. se dos parentes do morto : fpior
Trazer o olho sobre o hom- qne e s t e s tiuhão o direito de
bro , he estar vigilante , acau- v i n c a r , ou req íerer satisfação
telado. N o plur. fig. Esforço. da morte ao matador. |
Valor. D o m i z i o , s. m. p t- Autigamen-
H o m e m , s. m. Animal domado te era o mesmo que Homicí-
de corpo , e alma racional. Com dio. Hoje significa o estado d o
mummente se chama homem que se esconde à J u s t i ç a Fig.
o indivíduo do g ê n e r o humano Ódio itiinrisade
do sexo masculino. Ho m< centrico . adj Que lera o
H o m e m z a r r ã o , s. m. - Oes no mesmo ceutro.
plur. ( T . baixo.) homem cor- H o m o g ê n e o , adj Q u e tem a
pulento. mesma uatureza.
H o m e n a g e m , s.f. J u r a m e n t o de Homogrammo adj. e
fidelidade d a d o pelo vassallo Homographo adj. D a mesma
ao Soberano , que confia o letra.
g o v e r n o d e huma Província , Homologar v. a. guei. ( T .
e t c . L u g a r de p r i z ã o , que por F o r . ) Ratificar, ou coufirroar
privilegio se d à a alguém oo- com autboridade publicamen-
mo Cidade Província . etc. , te.
d o n d e não pode o prezo sa- H o m o l o e o , adj. p br. ( T . G e o -
hir sem perder o privilegio. m . ) Q u e está em igual razão ,
Homicida . m. f. Que matou hum p r o p o i ç S o , o u semelhança.
homem. Também se usa em Homotiy no a i j . Que t e n d o o
sentido figurado. mesmo som tem diversas si-
Homicídio , s. m. M o r t e violen- gnificações.
ta de homem. H o n e s t a m e n t e , adv. Com hones-
H o t n i c i d o , adj. E n c o n t r a se no tidade.
73 ii
HOR-
ITOX a honra. Conforme às lefs di
H rncsriar , v. a Condecorar. Or- honra. Casto. Lugar honrado'
nar. CoboneStar. que lera o privilegio ri" hon-
Honestidade s. f- Modéstia. Cas- ra. Estar honrada , he o rtir-s-
tidaete. Pudor. Honra.
mo qne d i z e r , Tem a pure-
HonV-t ad)- Modesto. Ca-t<». za Pirginal ( fadando rYhu.
pu-lieo. roinroso F i g . Compe- ma mulher- ) Pari. do v. //on-
teu e , r a soado. rar.
H o n o r - E s t e t-rroo be La ino
H o n r a d o r , ora , m. f. Quehon-
e «irnitiea Honra. H e titulo
ra
cia* Senhoras nobres -que as-is-
H o n r a r - v. a. Declarar por dijr-
t e n ás R a i n h a s , e -e c h a m ã o
no de honra ennobrecer con
Damas de honor.
e m p r e g o , etc. Tirar com cor-
Tlmier-ar , por Honrar,
i / o u o r a r i o , s m. Dádiva ou t e z i i . As-i-tir pnr obséquio.
premi» por serviço ao,- Profes- Celebrar honrosamente. Dar
sores e t c . culto religioso. Dar privilegio
H o n o r á r i o a d j . Ero que não se de honra.
recebe e m o l u m e n t o pecuuiariu, //onrosameute adv. Com hon-
mas -ó as honras, ra.
/ i o n o . i í i c a m e u t e , a d j . Com hon- Honroso , adj. V. Honorífico.
ra. i/ontem adv. N o dia antece-
f/onoiinco , adj. Q u e d à honra, dente an de hoje. Fig. Pouco
honroso. tempo ha. Com este adv. se
.Honra s. f. Respeito , estima- u s i o mesmo que c >m o a l -
ç ã o que se faz de alguém |j,»r verbio Hoje , a n te pondo se-1 lie
sua vi.tude dignidade . etc. e a partícula de depois do nome
também por niniivo d* r e d i i - dia.
flo. Demonstração de re>peilo. IIo a s. f. A vigésima-quarta
Vi lude no pr< ceder. B'»a la- parte do dia natu ai. Ma ho-
ma. Pndi-icia Dignidade. Hon- ra qne eu faça tal, modo de
ras funeraes o mes.no q u i faliar para rrizer Nnncaeu
Exequia*. Antigamente cha- faça tal ou tal não farei Ar.o
maVSo Honras aquellas terras ver a hora en que faria, ou
que erfto f-en â-t de tributos de fizer. Desejar cum a.dor.
reaes e onde os Se.riiores Andar para cada hora. diz-
tinhão seus solares , ou casas. S" da mulher que estit para pa-
Z/onradamente adv. Com hon- rir. Horas no pi. Livro com
ra. Com liuuestidi.de. Coro pu- o O.ficio da NS. Virgem, e
dor, outras orações.
/ / o u r a d o , adj Q n e vive coro H c a r i o , adj. Que mostra, <m
honra. Cortezão Que estima aponta as horas uo relógio,
HOR HOR
BO das , s. f. plur. Famílias er- Horra s. f. Em Ormuz , madei'-
rantes dos Árabes , e T a . t a r o s . ra nascida debaixo da água.
H o r d e o l o s. m. p. br. Na Ci- Horrenda n e u t e , adv De huma
rurgia apostema, que uasce na maneira hor.e ida.
e x t r e m i d a d e das pestanas. Vul- H o r r e n d í s s i m o , a d j . sup. de
g a . m e u t e chamãoribe T e r ç o l , Horrendo adj Que faz hor-
ou T o r ç o l . ror.
Hurisontal , adj. Do horisonte , Horreo , s. m. pen, br. O mesmo
concernente ao horisonte. que Celleiro.
H o r i s o n t a l m e n t e , adv. Parallela- Horribili iada s. f. Qualidade de
mente ao horisonte. horrendo. Horror.
Horizonte s. m. Circulo que Horribilissi.no, a d j . sup. de Hor-
divide a esphera em partes i- rivel.
guaes , servindo de centro o Horrido adj. O mesmo que Hor-
ponto em que se acha o obser- rendo I n c u d o , áspero.
vador. A ultima parte da terra Horrifero a l j . p br , e
donde não passa a vista. O Horritico a d j . p. br. Q n e cau-
primeiro c h a m a se Horisonte sa horror. Horrifero he mais
malhematico , o seguudo Ho- usado dos P o e t . s .
risonte físico.' Horripilação , s. ro. õ - s n o p l u r .
Hormioio s. m Planta. Arripiaroeuto dos cabellos.
H o r u a v e q n e , s. m. ( T . de For- Horrisouo , a Ij p. br. De som
t. ) O b r a exterior a v a n ç a d a horroroso.
ua c a m p a n h a coro dons lados Horrível , adj. H o r r e n d o medo-
longo* que chamão Ramae*, uho tremendo.
e a frente cora dous meios ba- Horror , s. m. G r a n d e medo cau-
luartes. sado por objecto h o . r e u d o .
Horologial adj. Diz se da pri- G r a n d e aveisão-
meira das duas estrellas , que Horrorisar , v. a. Causar hor-
estáo na boca da bosina. ror.
Horologion, s. m O mesmo que H o r r o r o s o , adj. Horreo Io que
Livro de preces , en ire os Gre- cau-a horror,
gos. H o r t a , s. f. Terra , o D de se plan-
Horoscipo s. m. p. br. Prog- ta e cultiva hortaliça
p o s t i ç o , que se fica do que ha H o r t a l i ç a , s f. Nome genérico
de succeder a alguma pessoa de todas as h e r v a s , que se
pela altura do astro no Urieo- cultivão nas hortas.
t e . ao tempo de seu nasci- Hortar , v. a. Cultivar á enxada
mento. Vidro de que usâo os em horta.
Astrônomos nas suas observa- H o r t e l ã o , ã m - ões no plur. O
çoes. 4 U f c culriva a horta.
H #
HUM
HOS no Hospital O que hospeda
H o r t e n s e , a d j . Que se cultiva nas por c a r i d a d e .
hortas. , Hospitalidade s. f. Virtude, ou
H o r t o , s. m. J a r d i m onde o q u a l i d a d e de hospitaleiro.
S e n h o r orou e suou sangue. H o s p o d a r , s. m. T i t u l o quesedà
horta. na Valaquia ao Príncipe.
Hortolâo s. m. O mesmo que
r^Hostao por Hospedaria.
hortelão.
Hosanna , He t e r m o Hebraico , e # H o s t e , por Exercito elnimi-
quer dizer Salvai-nos. go.
Hospeda V. Hospede. Hóstia , s. f. Victima nos aníijros
Hospedagem s. f G a z a l h a d o , sacrifícios. O pão azimo, feito
que -*e d à , o u se recebe, hos- com figura redonda e muito
pedaria. delgada , que o Sacerdote con-
H o s p e d a r , v. a. Dar h o s p e d a - sagra no Santo Sacrificio da
gem. Missa e depois da consagra-
H o s p e d a r i a , s. f. C a s a , em que ção contem o C o r p o , Sin*
se recebem , e agasalhâo hos- gue , Alma , e Divindade de
pedes. Jesu Christo. Hóstia imma-
H o s p e d e , a , ra. f. Q u e dà hos- calada J e s u Christo cruci-
p e d a g e m , Q u e recebe hospe- ficado.
d a g e m . Passageiro. A pessoa Hostil adj. De inimigo, que
q u e se agasalha. D o n o da es- faz , ou a quem se faz guer-
t a l a r e m . Ser hospede em al- ra.
guma matéria , ser novo nella, H o s t i l i d a d e , s. f. Acção de ini-
não a saber a fundo. migo na guerra.
H o s p e d e i r o , s. m. Que cuida da H o s t i l m e n t e , adj, Como inimigo
hospedaria , dos hospedes. e n guerra.
H o s p í c i o , s. m. Convento peque- #Hu adv, por o n d e , para on-
no de ReIÍ£Íosos, onde se a- de.
gasalhao os que vão de pas- Hozoaote , a l j . Herege , Calvi-
sagem, e são da mesma ordem. nista.
F i g . Casa habitação , domi- Hri interj. de espanto.
cilio H u i v a r , v. n. Dar huivos. Diz-
H o s p i t a l , s. m. C a s a , onde se se propriamente dos lobos.
curão os pobres doentes. On- H u i v o , s. m. Voz do lobo, ou
de se agasalhâo pobres vian- do cão.
d antes. •#Hula , e
Hospitalario s. m. Da Ordem # H u l o . T e r m o s que significavão,
da Cavallaria do Hospital, ho- Onde está a Onde está
je de Malta. o .. .
Hospitaleiro . s. m. O que serve H u m , Partícula com que cbama-
HUM HUM
mo«s a l i g u e m ou lhe p e d i - he o mesmo q u e h u m e d e c é r ,
mos a l g u m a cousa. diluir.
H u m , H u m a , a d j , n u m e r a i , q u e H u r o e c t a t i v o , adj. ( T . M e d . )
denota o primeiro dos números Que huniedece , que dilue.
A i g u u s separâo na terminação / / u m e d e c e r , v. a. F a z e r bumi-
f e m i n i n a , quando a pronuuci- do.
ão , a syllaba hum , dizendo i / u m e n t e . adj.H úmido. Usado
hnm-a , e então escrevem huã. entre Pcetas.
Himinamente adv. S e g u n d o a H u m e r a r i a , adj. p. br. Epithéto
natureza humana. Dé h u m a que dão os Anatômicos a vea,
maneira humana. que passa pela clavicula ao
H u m a n a i , adj. V h u m a n o . hombro.
Humauar V. a. no fig. F a z e r a S u m i d a d e , s. f. Qualidade de
alguém h u m a u o , benéfico, af- h u m i d o . F l u i t o , que r e ç u m a
favel. de hum corpo.
Humanar se , v. refl. F a z e r - s e H u m i d o , a d j . Q u e tem partes
homem. aquosas , e fluidas. V u l g a r m e n -
Humanar-se , v. refl. F a z e r - s e ho- te dizem do homem inccrati-
mem. Diz-se propriamente do n e n t e , que he homem humi-
Verbo Divino. F i g . Fazer-se do.
menos s e v e r o , fazer-se benig- H u m i l d a d e , s. f. V i r t u d e , que
no. c o o s d t e no conhecimeuto d o
Humanidade s. f. A natureza nosso nada , e ob ar em c o n -
do homem. F i g . B e n i g n i l a d e , seqüência d e l l e , como dieta a
brandura de c o n d i ç ã o . No pi. Religião e a razão.
Bellas Artes Humildar , v a por Humilhar.
H u m a n i s t a , m f. Dado ao estu- H u m i l d e , adj. Q u e tem , e pra-
do das Bellas ;irtes da Filo- tica a humildade. F i g . P o b r e ,
sofia etc. baixo. Que não tem primor.
Humano , adj. Que fem corpo , Plebeo. Rasteiro.
e alma racional. De homem. H u m i l d e m e u t e , adv. Com hu-
F i g . Que tem humanidade , mildade, modéstia. B a i x a , vil-
beniguo. Letras Humanas, o mente.
mesmo que Filosofia , Bellas Huroildoso , adj. V Humilde.
Artes , etc. Muitas vezes se H u m i l h a ç ã o , s. f. - Oes no plur.
toma Humanos como subst. A c ç ã o de humilhar-se. De-
por Homens, principal mente m o n s t r a ç ã o de humildade.
entre os Poetas. H u m i l h a r , v. a. Fazer humilde.
Humectante , part. act. de Abater.
Humectar , v. a, Na Medicina Huurilhar-se , v. a. refl. A b a -
73 # #
HTG
HYD
e a D oi rada.
ter-se haver-se h u m i l d e m e n - Hydrooele s. f. ( T . Med. )Her-
te. nia aquosa.
Homilboso adj. por Humilde. H y d r o c e p h a l o , s. m. Hydrope-
Humilliino a d j . sup. de humil- sia da c a b e ç a .
de
- A i. Hydrodynarorioa , s. f. Sciennia
Huroilroente. C o n t r a c ç ã o de hu- q n e trata do movimento dos
mildemente. fluidos.
#Huo por H u m . Hydrografia , s. f. Descripção dos
H u m o r - s. m. L i q u i d o , que cir- mares.
cula pelo corpo animal e ve- Hydrografico adj. Concernente
getal , para a sua v e g e t a ç ã o . à Hydrogra6a.
F i g . Disposição Oo animo. Hydromancia , s. f. Adivinha.
fíu itoral adj. De humor. ção por meio da água.
H u q u e r , s. ra. E m b a r c a ç ã o da H y d r o t e o , s. m. p. br. Compôs,
Ásia.
to medicinal de á g u a , e o.
H n - a r d o s , s. m. G e n t e militar
leo,
na f oionia , e na Hungria.
H y d r o l o g i a . s. f Sciencia qne
H y a c i u t h i r o o , a d j . De H y a c i o -
trata do exame das águas.
to , ou laerinto , fl >r.
B y a d a s , s f. plnr. Sete estrel- H y d r o m e l , s. m. O me-.mo que
l«s a q u e o vulgo chama se- Aguamel.
te e s t r e i l o , uo S i g n o d e T a u - Hydropesia s. f. Doença, que
ro. consiste em huma iuchaçao
II ydra s. & S e r p e n t e venenosa. procedida de a g n a , qne se
Hydra Lernea moustro de derrama , e ajunta em alguma
muitas c a b e ç a s , que fingirão parte do ce»rpo , ou em todo
«s P r e t a s . Constellação aus- elle. Tem differenles espéci-
tral. es. Fig. Desejo insaciável
H y d r H r g d o s. m. Na Chimica Hydrophobia s. f. Raiva, do-
he o mesmo que Azougue. e n ç a , que causa aversão à a
H y d r a . r i c a , s, f. S c i e n c i a . que gua.
trata das maquinas* para levau- H y d r o p i c o , adj. Doente de Hy-
far , e encaminhar as águas. dropesia. Fig. Que tem insa-
H y d r a u l i c o , adj. Q u e sabe a H y - ciável desejo.
diaulica. Pertencente á Hy- Hydrostatica , s. f. Sciencia, que
cdaulica. trata do equilíbrio das forças
H y d i i a , s. f. V a s o , que serve dos liquides.
para agna. B y e n a , s. f. Fera quadrúpede
H y l r o , s. m. O macho da hy- Peixe deste nome.
dra Certa Constellação de viu- H y g i e n a , s. f. Parte da medici-
te est.eilüs , eutre o T u c a n o , na , q u e prescreve os meioí
HYP HYP
de consertar a saúde , e pre- Hynercriti'».) s. m. Qne c-^nsti-
caver as doenças. ia coro demasiado >ge*>r.
H y m e n e o , ou Hy^terdulia , s. I. ÇnTto qne se
Hy.nenen s. m. Deos fabulo o rende à Santíssima \ irgero.
d a s casamento*. F i g Noivado. H y o e r . c ã o s. ro, (5-s no plur.
HyroBO, s. ro. Composição mé- Herva , chama Ia por outro no-
trica em louvor d'1 alguém. u.e , íJerva de S. João.
H y o i l e , s. m. O os-ro , que se Hyphen , s, ro. Na O r t u " g r a p h i a
acha na extremidade da l.u* Oe huroa linha hori-ro.ntal , que
gt>a. divide os Vocábulos , a que
Hyoidep adj. Concernente ao vulgarmente chama'') divisão.
osso hyoide. Hypqcjansto , s. ro. A n i g a m e n -
Hypallage , s. f. Figur» pela qu- te era o ifiesipp, que Forno
al se inverte o sentido na ex- soterraneo. Com elle s e aquém -
pressão dos pensamentos. tavão as água*, para os bauuos.
Hypante T e r m o G e g o . qne H y p n c e n t a u r o , s. m. M o n s t r o
significa a F e ta da Pu ifica- fabuloso que tinha meio cor-
ção. po de horoem , meio de caval-
Hyperbato , ou Hyperbaton s. lo.
f. F i g u r a , pela qual não se Hypocondiia s. f. Melancolia.
g u a r d a a ordem natural na Affecto hypocondriaco.
c o n s t r u c ç ã o d a oração. Outros Hypocondi iaco , adj. Melancó-
o fazem do gen. m. lico. Doente do arfecto hypo-
Hyperbole s. m. Figura , pela condriaco , que os Médicos
qual se encarecem as couzas. çbaijnãb também Hypocomiria.
Encarecimento, exageração, Hypocondrios , s. m. plnr. As-
outros o fazem do gen. m. sim chamão os Anatômicos as
Na Geometria, Figura cir- p rtes laterae» da região su-
cular. perior do ab,loir.cn.
Hyperbolicamente , adv. Com en- Hypncri ia s. f. Fingimento.
carecin euto , por hyperbole. Diz se particular.nenie dos ip.e
Hypeibolic», adj. Encarecido, finiem virtude e piedade
exagerado Da figura hyperbo- Ilypoc.ita m. f. Qne finge vir.
le na Geometria tu ie , e piedade.
H y p e r b o r e o , adj. Da parte do Hypodiastole s. m. Na Orflio-
Norte. graphia he hum ritual como
Hypercatalfccto, adj. ro. Diz-se ri qne indica haver d« sepa-
do v e r s o , que tem h u m a r-yl- iar-.se as palavras j u n t a s . Por
laba de mais na liugua Lati- o u t r o nome lhe chamão An-
na. tiphen.
74
HYS
HYP diciíã q u a n d o feita por op.
H y p n d o r i o , i. aí. Na Musica ueo» do J u i z : e Consensual
se diz do modo de cantar ma-
a qne ce faz de coro muni con.
is baixo , e grave , do que o
sentimento entre os cuutraclan.
H y > o g a s t r i c o , a d j . Do H y p o g a s - tes.
H y p o t h o c a r - v. a. Obrigar bim
B v p o g a s t r i o s. m. Chamfio as- de raiz a alguma divida.
sim os Anatômicos a parte in- Hypbtheeajrig, adj. Concernen.
ferior do baixo ventre. te à 'i-ypolb ca. Que iecebe,e
Hypolidio a d j . m. Na Missa tem direito à bypotheca.
he o modo de cantar mais H y p o t h e n u - a , s. f. Na Geome-
g r a v e , e baixo que 6 Lydio. tria, L a d o do triângulo rec-
H y p o p h r i g i o , a d j . m. Na Mu- tatigulo , opposto ao angulo
sica modo de c a n t a r , hoje recto.
c h a m a d o qiiart >. Hypothese s. f ou
H y p o m i x o l y d i o , s. m. Hoje o Hypothesis , s. f. p. br, Supposi-
oitavo modo de cautar na Mu- ção feita de huma cousa para
sica. tirar outra.
Hypoquistidos , s. m. Na Phar- H y p o helicamente, adv. Por sup.
macia he o sueco espessado, posição.
e x t r a h i d o da herva P u t e g a , Hy pothetico , adj. Fundado era
que e n Latim c h a m ã o Hipo- hypothese. Supposto.
rustis Hypotyposis . s. f. p. l.NaRhe-
Hyposlaris , s. f. p. br. Na The- thorica he huma Figura, pe-
ologia he o mesmo que sup- la qual se representa , ou des-
poslo , ou pessoa. ci eve huma cou-a de hum mo-
Hypo.-.taricamente adv. De hum d o , que parece estar-se ven-
modo hypo-tatico. do.
Hypostaíico, adj. De duas natu- I l y s o p e , s. m. He huma haste
rezas em bom sò sugeito. Na pequena com sedas de boi na
Theologia, diz-se da união poàfa para esparzir a^uaben-
cora que a Pessoa do Ve bo ta. T a m b é m os ha de metal
' Divino se uuio à natureza do com hurn globo fu.ado no ex-
homem. tremo.
Bypotheca s f. Obrigação dos H y » s e p o , s . ra. Herva cujas par-
t,Ans de raiz a huma divida. tes todas tera u-o na Medi-
P ô d e ser de três modos , Con- cin i.
sensual Judicial , e Legal. I l y s t e i i c o , a d j . Doente de liys-
Legal, quando a Lei a de- terisrao. P e r t e n c e n t e ao tiys-
t e r m i n a , co no a dos bens do teri-mo. Hysterisrno , ( com^
*|utor para com o pupillo. Ju- subst. ) T a m b é m se toma por.
HYS HYS
. histerismo, matriz.
Hysteris.no s. m. D o e n ç a par- N As palavras q:ie n$o se
ticular das M u l h e r e s , qne tem acharem can II procurem-
a sua causa na dispusição da se sem elte.

I
1CH IDA
I . Letra v o g a i , terceira entre ei- peixe.
Ias e a nona do A l p h a b e t o Iconico adj. P i n t a d o onescul-
I b e s. f. Outros escrevem Íbis. pido ao v i v o , a*) n a t u r a l .
Ave do E g i p t o venerada dos I c o n o c l a s t a , m. f. De-truidor das
antigos Eeripcios. ima*;ens. Nome de huns he-
* l ç a , por Coucubir-aY r e g e s . que a p p a r e ' e r ã o nos
I ç a r v. a. [ T . N a n t . ] Levan- princípios do século oitavo
tar as vergas e velas para o os quaes iropugnavão o culto
navio m v e g a r . das i m a g e n s , e as d f d a v â o fo-
I c i i ã o , s. m . - Ò e s no plur. Me- ra dos T e m p l o s . Outros es-
riida eqnivaleute a Si lego- crevem Ico loclaste \
as Portnsíuezas. íconologia s. f. Repre-enfação
Icüneumon s. m. Rato da l u - de ente- e-ipirituaes , e de vir-
d i a , que dizem ser do tan.a- tudes e vícios pnr meio de
nho de hum arato , e que ma- figuras humanas etc,
ta os Crocodilos. Icteiicia s.f. Doença , que vul-
Ichnographia s. f ( T Genro.; garmeiite c b a m ã o Tericia.
Delineaçáo ero augúlos., e li- I ç t e r i e o , adj. Q u e tem ictericia.
nhas de hum edifício, ou Praça. I c h t h y o c o l l i s. f. Por outro
I c h n o g r a p l i i c o . a l j , Qne respei- nome, Colla de peixe. Subs-
ta a Ichnographia. De i c h u o - taueia , que dizem os Médicos
graphia. merecer attenção pela virtude,
Ictiò s. m. ult. I. [ co D o a- q u " te n uo m ri venereo çon-
berto ] Armadilha para apa- firmado quando e-*ie não se
nhar perdizes , en coelhos. cm ou com tratamento metho-
I c h i r , s. m. ( ch como q ) [ T . dico , e seguido. He h t i m a e s -
Cirurg. ] Matéria tênue cumo p^cie de c o l l a , feita das par-
serosi lade que dedüo de si tes mucilagiaosas de hum pei-
as c h a g a s , e apusteroas. xe .grande que commuroropn-
íchoroso , adj. D.i uatureza do t* se acha nos mates de Mos-
iehor. c )via. A melhor he a branca,
l o h o z , s. ín. - ozas no plur. V transparente sem cheiro.
Jehò i d a , s. f. Acção de it.
í c b y o o b a g o , a,lj. p. br. ( ch co- Idade s. f. O espaço de tempo
mo q. ) Q u e ' s e susieuta de da vida. P a r t e desse e s p a ç o
74 ii
1 G V
IDT

£ 2 v a r o u . RrM o u s e - Idolatra a d , Q o e adora ídolo,.


nulo L o e a . Faêlandc*** Ma, V\K. Q - e ama muito. Próprio
be o espaço de t e m p e q u e se do que he idolatra.
t e n volvido desde o novilunio. I d o l a t r a r , v. a. Adorar ídolos.
Idè-. s- I- I m a g e m , que -e fòr- Fig. amar m u d o .
ma ero nossa a l u a <!e quri- I d o l a t r i a , s. f. Adoração dos i.
ouer objecto ; p e r c e p ç ã o , e dolos. Fig. AoWr extremado.
conhecimento dessa imagem. Í d o l o , -á m. f. Estatua de fal.
Imagem e x e m p l a r , modelo. sa divindade Fig. Objecto a-
Desenho. m a t o com extremo. Imagem
I d e a l , adj. Que existe na ima- d a fantasia.
ti.iação. Idoueameiite adv. Com aptidão,
Tdear v. a. T r a ç a r desenhar eom propriedade.
alguma cousa na i m a g i n a ç ã o . I d o n e i d a d e , s. f. Aptidão , pro.
I d ê n t i c o a i j . Que he o mes- p r i e l a d e , proporção capaci-
mo que uão he diverso , que d a d e de hu na cousa em or-
diz o m e s m o . dem a outra
I d e n t i d a d e , s. f Qualidade de I d ô n e o , adj. A p t o , capaz , pto-
idêntico , de ser o mesmo. porcionado.
l d e n t i l i c a r . v. a. F a z e r de du- I d o s , s. m plur. V ldns.
a s , ou mais cousas huma só, Idoso adj De muitos aunos.
e a mesma cousa. I d u s , s. 111 plnr. Entre os Ro-
Idilio . s. tn. Composição Poeti- manos e a o dia quinze do
ca Pastoril. rnéz de ariarço , Maio, Jnlho,
I d i o m a s. ra. Linguagem Lio- e O d t ü b r ò • e nos demais nie-
gua. zes o dia treze.
I d i o p a t h i e o , adj. ( T . Med. ) *#I tatite , por Infante.
Q ie offende hum membro J g a c a b a , -. f. No Brasil he
sem offeoder o outro. huma T a l h a g r s n d e .
I d i o t a , adj. Que só sabe a sua -*lg.-ir v. a. IgUalar empare-
Jingua. invariável no gênero. lhar , c h e g » r á distancia de . . .
Fiir. Ignorifite que nem a Igarvàuá s. m. No Maranhão
mais leve in-trucção te 11. he o mesmo que Navegador.
Idiotismo , s. m. Ignorância do Ignaro , a d j . I g n o r a n t e . Usado
idii.ta. Ignorância até das con- na Poesia.
sas que são muito vulgares. Ignavia , s. f. Preguiça , negli-
F i g . M o d o de fadar p i n i c o - g e n c i a , inércia , desleixo , faf-
lar de qualquer idioma , qne p i - ta de actividade , de indus-
rece coutiaiio ás regias da tiu.
1GM IGU
í g n a v o , adj. Preguiçoso falto conhecer.
de activiiiade, negligente. Fra- I g n o t o , adj. V mcorrrito,
co ca b i r d e lgranaroixaraa, s. f. F r u c t o do
l g n e o , adj. p, br De fogo da B.asil a que o vulgo c h a m a
n a t i r e z a de fogo. De cÔr de gramixama.
fogo. Igreja , s, f. C o n g r e g a ç ã o dos
lgnifero , adj. Que traz fogo. Firos. T e m p l o ou Casa de O -
O n d e ha fogo Usado dos Po- r a ç ã o . F i g Os Eccle»iasticos.
etas. Igrejinha , s. f. Di.nio. de Itrre-
I g n i p o t e n t e , adj Q u e tem po- j a . Desmanchar a igrejinha,
der sobre o fogo que tem o Desfazer o intento , a o b : a , a
fogo em seu poder. Usado dos pretenção.
Poetas. I g u a l a d j . Q u e fera a mesma
Iguito * adj. p. 1. A b r a z a d o e m quantidade , ou t a m a n h o , qua-
f'gO. lidade extensãn , e c. S e n
Ignivomo , adj. p . br. Que vo- excesso, nem diminuição. Q u e
roba f«go. não se alte a , ou peiturba.
I g n i z a r - s e , v. refl. Abrazar-se , Conforme. Q u e g u a r d a igual-
ou acceuder-.-e em fogo. dade.
Ignóbil adj B a i x o , v i l , humil- l g u a l a d o r , - ora , m. f. Q u e i g u a -
de , n ã o nobre. la.
Iguobilidade - s. f. Baixeza , vi- Igualaçãf» , s. f. des no plur. , e
leza. I g u a l a m e o t o , s m. A c ç ã o d e
Ignomínia, s. f. infâmia, a f r o n t a . igualar.
Ignoroiniosaroante , adv. Com i- I g u a l a r v. a F a z e r igual. Ser
gnominia, com deshonra. igual. ApUnar. Encher as c o -
Ignoroinioso, a-tj Que desdou- vas , vallas etc para fazer
ra , aftroutoso , infame, veigo- plano o terreno. Assentar por
uhoso. iguri.
I g n o r â n c i a , s. f. Falta de co- I g u a l d a d e , s. f. S e m e l h a n ç a em
ntnciroento , de noçOe.** , de g r a n d e z a , altura , c o n d i ç ã o ,
sciencia, de d o u t r i n a , impe- e ' c . F a l t a de mudança. E q u i -
ricia. d a d e . M o d o de fallar unifor-
Ignorante part. a. de I g n o r a r , me sem o - t e n l a ç ã o .
que igtiícfrá . que não r-abe , i,n- l g t i a d . a , s. f. vulg. Pessoa da
perito. igualha , isto he , sua igual
Ignorantemente , adv, Por igno- ero c o n d i ç ã o
rância por não s a b e r , ou j-em I g u a l m e n t e , adv. Com i g u a l d a -
saber. de.
I g n o r a r - v . a Não saber - não ter Iguaria s. f. C o m i d a , manjar
noticia , ou c o n h e c i m e n t o , nao delicado.
'L^„n Hler-ebras s. t. plnr. por Atirai
lleon s ro. * inon.
1
i l h a 's. f- T e . r a cercada, d e n » r . O ^ ' ,,. C(jntrario às Lei,,
F\s. ilha de casas , Q u a r t e l , m --,<» • ..
J de casas , coro frente para g^U,- ^ f ^ ^ ^
!< d,
iU!; :rrm p.u,dbar.aSdo d,ade. ?
cavallo' e outros animaes. Illegitimamente ; adv Contra o
l l h a r v a P ô r só d e per si direito ,.contra a s Leis,
sem commuuicaç&o coro o n - I l l e s i t i m i d a d e , s.f. Falta dele-
t r o , â maneira d e riba. Hoje . gitiruidade. _
está adinittido neste sentido [Ilegítimo adj. Qne não hele-
o veibo , d o F r a n c e z tsoler girinio, que não he conforme
I l h a r o a , s. f L a d o s , Fig. na pi; a ; leis. Bastardo.
Validos conselheiros. De i- lllpso a<fj. Q u e não teve, ou
lligrga de e&guelha , obiiqua- não recebeu mal algum,
mellte. Illrbado , a d j . 11 leso, que não
#ilhargueiro p o r Coílateral foi nem levemente tocido, of-
l l h e o , l l h o a , adj N a t u r a l d e fendido.
huroa Ilha. llliçadpr ' " r a m f. Que illi-
lli.eo s. m. e Ça. Outrcs dizem illiciador
l l b e t a , s. f. I l h a pequena. Illiçar, v. a. Engar.br nocontra-
lluò s, f- F u r o que se faz no to dando por boa, e livre de
vestuário para enriar o ataca- hypotbeca ou obrigação ai-
r|or_ guroa cousa em que se con-
I l h o t a s. f. O mesmo qne Ilhe- tiata ; ou não tendo corri que
ta_ p a i a r . Outros dizem illieiar:
Hiaco , a d j . Do iliun. Fdcio s. m. Crime de iilíçár.
l l i o , s. m. ou l ü i c i t a m e u t e , adv. De hum mo-
Ilion , s. m. Na Anatomia, diz- d o ilíicifo.
se do ultimo dos iute.-tiiios dei- I l l i c d o , ; ; d j . Q u e uão he per-
gados e o mais comprido de miituio pelas Leis.
todos. I l u d i r , v. a. Destruir couven-
I d a ç ã o , s. f. - Ses no plur. Ac- ceudo d e falso.
ç ã o d e inferir. O que se infere 1! li irritado a d j . Sem limites.
de a l g u m a cousa. fconsequen- Illocavel adv. Que não pode
cia inferencia- oecupar In^ar
Iliaquear, v. a. E n r e d a r enla- Tlltidente. a d j . part. a. de
çar. v. n. Cahir no laço. llludir v. a. n o part. - ido , ou
l d a í i v o a d j . De qne se dedur, illuso. Zombar. E n g a n a r . Fnis-
i d a ç ã o , d e q u e «e iuiere a i . trar c o n e n g a n o s . N ã o ot>
ç u m a cousa. serra, u^aa io de pretextos.
ILL IMI
ülumiar por illumínar. I d u s t r c n c n t e . adv. De huma ira-
í l l u r o i n a ç ã o , s. I. 5es no plur. neiia illustrê.
' A c ç ã o d é i l l u m í n a r . Lüroíuari- Imagem , s. f. Representação 6-
a-. G r a n d e numero oe luzes. gu<a semelhança
lllustração. I m a g i n a ç ã o s. f. ões no plur.
I d u r o i n a d o r , - ura , m. f. Que F a c u l d a d e da ai m a , e r o que
illumina. r e p r e e n d i na fantasia alguma
l l d i i rinar, v. a. Allumiar. Illus- pousa. A cousa imaginada.
trar. Fig. llluminar a alguém Irnagiuador, ora ru. f. Q u e
D e c l a r a r a verdade o que ei- imagina.
Ie ignora, llluminar huma es- i m a g i n a r - v. a. Rep.esentar na
tampa he dar lhe as diversas fantasia. Fingir, idear. T . a ç e r .
cores próprias do que repie- Cuidar.
sentão. Inatrinario , adj. Que so existe
llluroinativo, adj. Qne t^m a na i m a g i n a ç ã o , imaginaria
virtude cie illumina' que ser- ( c o m o snbst. ) A . t e de fazer
ve para fazer illunriuaçOes. imagens d e vulto. Imaginaria
Illnsão s. f. Oes pò plnr. E r - O que faz imagens de vulto.
r o d o e n t e n d i m e n t o . d o s sen- Ima->in;-tbo a d j . Q u e imagina
tidos Appaiiçâo falsa. Mofa q que uão he oquenàoexis-
escarneo. te. Imaginativa, [como > u bst)
I l l u - o , part. de 1 Iludir. Potência de imaginar
U l u s o r , s. m. Que illude que Imaginuve-l a d j . Que se pode
faz illusOes. íroagiuar.
lllusoriaroente, adv. De huiiimp« Iroan s. f. Pedra, que tem vir-
do illusorio. Por escarneo, por t u d e para atlrahir o ferro. Fig.
mofa. Attractivo.
I l l u s o r i o , a d j , Que engana, feito Imbecillidade, s. f. F r a q u e z a d o
para enganar. corpo da raiíão. í^alta de va-
Iilu-iraçãn . s. f. ões no plur, íor.
A c ç â o de illti-trar . de dar no- Imbecillitado adj. Enfraqueci-
ticia clara de alguma sciçucia do.
e t c . Inspiração. Imbelle , a d j . Que não he guer-
lllustrador , - ora , tá f. Pe soa reiro. Que uão tem forças pa-
que illustra adj. que idu-tra. ra a guerra,
lllustrar y. a. Fazer idnstre. I m i g o , a d j . Contracção de Ini-
Declarar huma matéria er-cura nrigo.
interprrtando-a , explicando-a^ I m i t a ç ã o , s. f. Oes no plur.
etc. liluariuar. A c ç ã o d e imitar. O que se faz
{Ilustre, arlj. N o b r e , celebre por à imitação de outra cousa.
i i a c i m e u l o , ou merecimento. I m i t a n t e , partic. a. de Imitar,,
1MM
ba l e m b r a n ç a .
Imitador - o r a , m. f. Q u e imi-
Immensiclade , -. <"• Qnaddadede
ta.
in menso. F i g . G r a n d e nume.
I m i t a r , v: a. F a z ^ r huma c«»u-
sa de maneira que se p a r e ç a ro.
cora outra Arremedar. T e r l m m e n s o , adj. Q u e não se pode
s e m e l h a n ç a . Parecer-se com medir. F i g . Muito grande.
outrem. E x c e s s i v o , immodieo.
lmitavel a d j . Que se pode imi- lmnoeospiavel , adv, Que não se
tar i que merece ser imitado. pode medir.
I m i z a d e . s. f. C o n t r a c ç ã o d e Iromeritamente , adv. Sf.ni mere-
I nimizade. cimento.
Iromaculidade s. f. Q u a l i d a d e l m m e r s ã o , s, f. Oes no plnr.
de iromacnlado. A c ç ã o de mergulhar a crian-
Imroacnladc», a d j . Q u e não tem ça q u a n d o recebe o Baptig.
macula. F i g . Que não tem cul- m o . Na Astronomia. Entrada
pa. do astro pela sombra de outro
I m r o a u e n t e , a d j . Que fica , ou que o eclipsa.
e s t á no mer-mo sujeito. Q u e I m m i n e u c i a , s. f Cabeça J o -
não se c o m n m n i c a a o u t r e m . gar alto. V Eminência.
I m m a n i d a d e , s. f. C r u e l d a d e , I m m i o e n t e , aelj.Que está a pon-
l m m a n o , adj. Cruel. sup. issi- to d e sobrevir.
mo. I m r o i t e , adj. Que não he man-
Iramarcescivel a d j , Q u e nunca so.
murcha, Iinmobilidade , s. f. Qralidadede
Imroaterial , a d j . Q u e não he immovel.
material , q u e não he da natu- Im m o d e r a ç ã o , s. f. Oes no plur.
reza da matéria. F a d a de moderação.
I m m a t u r o , adj. Que não está I m m o d e r a d a m e n t e , adv. Sem-
maduro. F i g . Antes de t e m p o , moderação.
anticipado J u v e n i l , faltando I m m o d e r a d o , a d j . Que não tem
da idade. moderação.
Immediatameofe . adv. Sem se Iraraodestamente , adv. Sem mo-
metter cousa , ou pessoa al- déstia.
guma em m<3io. Em ctrarineu- I m m o d e s l i a . s. f. Falta de mo-
le. déstia , desenvoltura , insolen-
I m m e d i a t o , a d j . Unido , ou pró- cia.
ximo a outro sem ficar cou-a, I m m o d e s t o , a d j . Q u e não tem
ou pessoa alguma em meio. modéstia.
Immemoravel adj. e I m m o l a ç ã o , s. f. Oes no plur.
Immemorial , adj , *>u, Sacrifício de sangue.
I m m e m o r i a v e l , adj. De que não I m m o l a d o r , s. m. Q u e im mola.
IMP TMP
l m m c l a r , v . a. Sacrificar dego- Iromidnvel , a d j . V Immudavel.
lando a victima. Infallivel
I m m o r t a l , adj. Que não está ImpaçAo s.f. 0 >•* no plur.
sujeito a mcrrer , que não mor- Hydropisia dos Falcões.
re. Fig. Que não ha de cahir I m p a c i e u c a , s. f. F a í i a de p i -
em e-queciiTiento. ciência, ira agasta'mento ;,ac-
I o r r o o . t a l t d a d e , s. f. Qualidade ç â o de não tolerar - não sof-
de i m m o r t a l , no sentidopro- trer,
prio e fig I m p a c i e n t e , a l j . Q u e não soffre
l u oortalizar v. a. F a z e r im- <»u tolera. Que não consente.
mortal. Fazer que não c à i a e n i Irado agastado.
esquecimento. Iropacieiitemenfe . adv. Sem pa-
Im.ncitalisar s e , v. refl Fazer d e n e i a , com impaciência.
que dure a memória de seu I m p a c t o a d j . Na Medicina,
n o m e , fama etc. Qoe se introduziu de hum mo-
l m m o r t a l m e n e , adv. De h<>m do fixo
modo qne nunca ha d e a c a b a r , Iropalpa*- e i , adj Que não se sen-
sem firo sem termo. te ou qne mal se sente p e l i
Imroortificação s. f. Oes no plur. t a c t o . Subtil.
Firlta de mortificação. Impar v. a. V Himpar.
Immoi fincado , adj. Que não se Impar , adj. Na Árithmetioa di2-
roortifíca. se do numero que não se po-
I m r o o t o , adj. e de dividir por dous sem frac-
I n . n o v e l , adj. Que nâo se mo- ção.
ve Impossibilidade s.f. Q u a l i d a l e
im.nudavel , adj. Qne não se de impassível.
m u d a . qne i.âo he capaz de Impassível adj Q u e não fie su-
roudança- j p d o a padecer.
Immundicia , s. f F a d a de lim- I m p á v i d o , adj. p. br. Destemi-
peza, Oujidade. Lix»». do.
Imroundo adj. C,njo. Contra a lropeceabilidade, s. f. Qualidade
p u r e z a , impuro. Animaes im- de iropeccav. I.
mundos os que a Religião Impeccavel , adj. Incapaz de pe-
prohibia entre os Judeos que car.
se comessem I m p e d e r n e c e r - v, a. V. Erope-
I.nmune , adj. Livre , isento, que dernecer.
goza de immunidade. I m p e d e r n i r , v. n. V. E npeder-
Immunidade , s, f. Liberdade, i- necer.
senção. lmpedernir-se , v. refl. V E m p e .
I m m n t a b i l i d a d e , s . f. Q u a l i d a d e dernir-se.
d e imroudavel. I m p e d i ç ã o s. f. Na Theologia
7S
IMP
IMP I m p e r a n t e . s. m o Soberano,
Aceito de io pedir. _ o q u e governa. Part. a. de
Iropediente adj. Na Theologta I np^-rar, v a. »Jandar, governar.
diz se do impedimento que
I m p e r a t i v o a d j . m. Na Gram-
n a o dissolveu matrimônio Con-
rnatica se diz do segundo
t r a í d o , mas sô impede o c „ n -
tiahil-o.
M u d o dos Verbos.
Impedi.r.ento s. m. Estorvo I m p e r a t r i z s. f. A mulher do
Imperador.
ob>tacnlo.
I m p e r c e p t í v e l adj. Que não se
I m p e d i r , v a E s t o r v a r - obstar,
pode perceber. Que não se per-
t o l h e r - pôr obstáculos. V. ír-
cebe. Muito t e i m e , subtil.
re--. Conjuga-se c o m o o sim- Imperceprivelroente, adv Dehti-
ples Pedir. N o Con). àlrurts ma maneira imperceptível. In-
lhe dão o pter-ente Eu impida. sen -rivel mente.
I m p e d i r , v. a E m p u r r a r , em- I m p e r f e i ç ã o , s. f. - Oes uo plur.
puxar nbalar. F i g , Incitar , F*»lta de perfeição. Pequeno
E- tirou lar. defeito.
I m p e u e t i a b i d d a d e , s. f Quali- I m p e r f e i t a m e n t e , adv. Com de-
d a d e de impenetrável feito , sem perfeição.
I m p e n e t r á v e l a d j . Q u e não se I m p e r f e i t o , adj. Que não está
pode penetrar, O n l e não se acabado , que está mal feito,
p o d e e u t i a r . Qi.e uão se pode que tem defeito. Pretérito im-
a l c a n ç a r , descobrir. perfeito na Gram. variaçãn
I m p e n i eocia s. f. O b s t i n a ç ã o <io verbo que iudiea que a ac-
no p e c c a d o . Q u a l i d a d e de iin- ç ã o não estava acabada em hum
penit^nt' 1 . tempo j á passado.
Im p e n i t e n t e , adj Que nao se
Imperial ,* adj. Perlenceuíe ao
a r r e p e n d e , que não tem ar-
Imperador.
r e p e n d i m e n t o . Obstinado na
I m p e r i a l m e n t e , adv. De hum
culpa. modo impeii ri.
Impensadamente adv. i r o p r o n - Impericia , s. f. ignorância, gros-
s a m e n t e . inesperodamente, ino- seria na arte que se professa.
pinadaroente. Império s. m. O Território, e
I m p e n s a d o , adj. iroprovi.ro , ino- s u b i d o s , ou vassados de hum
pinaoo. De? impensado, Sem I m p e r a n t e . Diz se propria-
se esperar de improviso. mente dos Estados sujeitos
I m p e r a d o r , s. m. Entre os Ro- a hum Imperador, E da reu-
manos. General d o Exercito. nião de varias Provinvius,
Na Europa Soberano. Ao e Estudos d - direitos do im-
Brasil Ctrefe Supremo da Na- p e . a c t e . A influencia , ou do-
ção , e sen Primeiro Rfptésea- mínio que a l g u é m tem tobie
taute.
IMP IMP
huma pessoa. ter com supphuas.
Imperioso , adj. Que manda com Impetuoso - t j'dj Q u p *?e move
império. Que tem graude do- com ímpeto. Ar.ojado. Vehe-
mínio. F i g . Arrogante. mente . ar leuíe.
Imperito , adj. iguorante. I m p i a d a l e , s. f. por I m p i e d a -
l r o p e r u . a o e n c i a , s. f. Instabili- de.
d a d e , inconstância. Itririamenle , adv. Sem piedade.
In.permanente adj. instável Sem religião.
que não permanece que uão I m p i d o s o , adj Que e m b a r a ç a ,
pode permanecer. Iucoiistante. cheio de embaraços.
I m pertinência, s. f. Qualidade I r o p i e l a d e , s f. F a d a de pie-
d o q , e não vem a propósito , dade. Irredgião. Fig. Cruel-
ou não diz respeito ao poufo dade. Desburoaroda ie.
d e que se trata, impnrtuni la- I m p i e d o s o , a d j . Q ie oáo tem
de. Condição, humor importu- compaixão.
no , molesto, Difficuliade de I r o p i g e m , s . m Melhor qne Ein-
contentar. pigera.
Impertinente , adi. Qne não vem I m p i u g i r , v. a, D i r faltando
a propósito, que não diz res- de bofet es , etc Fazer o u -
peito ao ponto de que se tra- • vir constrangida neute.
ta, ü e con lição importuna. ímpio a d j . Q u e não tem pie-
Difficultoso de contentar, im- d a d e . Que não tem religião.
p o r t u n o , enfadonho. Q u e he d i t o . ou obra Io era
Impertinentemente , adv. De hum desprezo da Religião. Q u e t s -
modo impertinente. t à era c u l p a mortal.
I m p e r t u r b á v e l , adj. Que uao se I m p l a c á v e l , a d j . Q u e não se
perturba. pode applacar ou não se a p -
Imperturbávelmeutá anv. Sem placa.
se perturbar. I m p l a c a v e l m e n t e , adv. De hum
Impessoal , adj. m. NaGramma- modo implacável.
tica se diz do verbo que sò Implantar v. a. Plantar. Inserir.
tem uso na terminação coi res- Àrreigar.
pun l e n t e , á terceira pessoa. I m p l i c a ç ã o , s. f. - Oes no plu-
í m p e t o , s. ra. Mo imeuto com ral. , e
violência , imptri o. Implicância , s. f. Contrariedade
I m p e t r a ç ã o s. f. Oes no plur. Imcompatibil idade. Complica-
A c ç ã o de impetrar. ção. E m e d o . Repugnância.
I m p e t r a u t e , s. m. O que im- Implicar v. n. 5>er incompatí-
petra , o que requer. Part. a. vel repugnar. V a. E n v o l -
• de' ver - complicar.
Impetrar , v. a. Supplicar. Ob- Imp.icar-se , v. rtfl. E n v o l . e r se
7é ii
lM[>
IMP
enredar.se. Contradizer-se. que i m p o r t u n a .
Implicitamente, adv.-De huma I o p o r t u n a m e n t e adv. Com im-
m a n d a implícita , t a c i t a m e n - portuoação com moléstia
te sem fazer e x p e . - s a meu- I m p o r t n n a d o r , o r a , m. I. QDe
,ão importuna.
ímplicito adj. T á c i t o , que se I m p o r t u n a r , v. a. Dar moléstia
iuclue uo que se diz deque dar enfado. Pedir repetidas ve-
uão ,-e faz expressa mençSó. zes* com efficaci•*. v. u. Ser iu-
I n . p l o r a ç ã o , s. f. Oes no plur. commodo molesto.
A c ç ã o d e iroijorar. I m p o r t u n o , adj Que importuna.
Implorar v . a . Pt-d\- com lagri- Q u e pede continuamente,
mas Fig. Pedir encareci i á m e n - lmpoição s. f. ões nó plnr.
le coro effieaciá. A c ç ã o de impo . Actodepôf,
l.u,A iroe , a d j . Q u e ainda não de dar . . Tributo.
tem pennas. Que não tem pen- Impossibilidade s t. Qualidade
naS- de impossível. Falta de p.s-
Fmpon leravel adj. Q u e náo se s e s , de forças.
p ô d e assaz p o n d e r a r - estimar. Impossibilitar, v. a. Privar das
l m p ô r , v.a pnz posto. Por torças , das faculdades ou ty-
ero cima , ou sobre. Attribu- sicas , on moraes,
ir. Alleg^r falsamente, En*ja- Impossibilitar-fie ,<v. refl. Privar'-
nu*. Fazer crer cou. e n g a n o . se da< p o s s e s , pôr se na im-
v irreg. Conjuga se como o possibilidade"),
simples Por. Impossível adj. Qu» não pò'e
Importação s. f. Oes no plur. s e r , qne nao se pôde fazer.
E n t r a d a de f a z e n d a s , de roer- Usa se com» subst. v. g. fa-
cadoiias. zer o impossível.
Impo.taocia s. f. Valor , som- I m p o s t a , s. f. Espe< ie de cor-
roa. Conseqüência péio. A nija , sobre qne se a-sentao . s
som roa em que se avalia, es- e x t r e m i d a d e s do a c » .
tinia. Impo-to s. ra. Imposição, tri-
I m p o r t a n t e , a d j . C u s t o s o , de bt.to.
valor. De e-tima de cotise- Imposto part. de lmpôr.
quencia. Útil , necessário. I m p W t ò r , ora ra. 1. Embus-
Iro portar v. a. T r a z e r p a a leiro.
d e n t r o , introduzir, v. n. T e r Impostura , s. f. Cousa com que
c e r t o valor. Ser útil diário se engana o peixe , ou aniioal
de ponderação, i n s t a r . M e - para a p a n b a l - o . Embro te. Ca-
recer a t t e n ç ã o . lumuia. E n g a n o artificioso.
í r o p o r t u n a ç ã o , s . f. Oe* no plur. Impoteucia , s. f. F a l t a de poder
Á c ç ã o de impoituuar. Couta impossibilidade, Incapacidade
1MP IMP
para jrerar. para se pintarem as fi^u"as , ete.
Impotente , adj. Incapaz de gerar, lmprimar v. a. Preparar a len-
l m p aticavel adj. Que não se pode çaria ou outra cousa >ob e
praticar. Por onde não se p ô - que se hão de pinlar as figu-
de ir faltando de caminho. ras , e t c .
1-i.precação s f. - Oes no plur. Imprimir, v . a . no part. Iropres-o.
Maldição pmga. Deixar representada ero cousa
I m p r e c a r - v. a. Kogativa de bens capaz de a receber , qualquer
a favor de àfghem. Pedir bens. figura. E s t a m p a r . T r a b a l h a r ua
ou inales para alguém, impressão de hum livro
lroprender v. a. Fazer piender, lmprobabilidade s. f. F a l t a d e
pegar. probabilidade.
] roprensa s. f. Maquina para Improbo adj. Mào malicioso,
i nprmir livros, etc Usado dos Poetas.
lhf prensar v a. Apertar na im- Improperar v. a. R e p r e h e o d e r
prenda. injuriusamente. Deitar era ros-
I m p e-criptivel , adj. Que não to hum delicto iiijuriaudo.
adu.ite prescripção. Impropério , s. m. R e p r e h e u s â o
Impressão, s f. Oes no plur. com injuria.
Signal impresso por hum cor- Improporcion.il adj. Q u e n ã o
po movido contra outro. Ef- he proporcional.
feito causado pela atmosphe- I m p r o p r i a m e n t e adv. Com im-
ra. A^alo cau-ado nos órgãos propriedade.
da sensação pelos objeetos. l m p r o p r i e d a d e , s. f. Quali lade
A c ç ã o de imprimir. A À . t e d e de impróprio.
imprimir. Fig Abalo do ani- I m p r ó p r i o , a d j . Que não he pró-
mo -causado p?los objeetos. prio. Q u e não be e x a c l o . Con•
Iropreü-o , part, irreg. de impri- trario ao geuio , ao est.lo e t c .
nrir. Representado. Improvar , V Reprovar.
Impressór , s. m. Que imprime I m p r o v á v e l , adj Que não he
livros. provável.
Ira pretendente; adj. Desinteres- I m p r o v i d e u c i a , s. f. F a d a de pro-
sado. videncia. Descuido. N e g l i g e n -
111 prelerivel adj. Que não p ô - cia.
de passar alem. Que não se Improvido , adj. p. br. Que não
pôde deixar de executar. he p r o v i d o , desprevenido.
Imprevisto', adj. Q.ie não foi Improvisamente , adv. De impro-
previsto não premeditado. viso repentinamente.
1 uprimadura s. f. Na Pintura, Iroprovisador , s. m. Que glosa
i'reparação da lençaria etc. hum mote , ou que taz versos
feita com as primeiras cores, repentinamente.
1NA
IMP
d à impulso.
I m p r o v i s a r , v. a. Glosar motes,
l m p u U o , s. m. F o r ç a que se faz
ou fazei versos de repente.
c o n t r a hum c o r p o para o pôr
Improviso adj. Que não fui an-
em movimento. Estimulo , ins-
tevia to , sem ser e s p e r a d o . De
tigação incitamento.
improviso Sem ser esperado,
l m p u m p e s ro. Nome que dão
de repente.
em África a huma espécie de
I m p r u d ê n c i a , s. f. F a l t a de pru
cão.
dencia. lnadvei lencia. AcçaO
contraria á p r u d ê n c i a . I m p u n e , adj. Q u e fica sem o cas-
I m p r u d e n t e , a d j . Q u e obra sem tigo devido não puuido.
prudência. F a l t o de prudeucia. I m p u n e m e n t e , adv. Sem cas-
I m p r u d e n t e m e n t e , a d v . Sem pru- tigo.
dência, i n a d v e r t i d a m e n t e . I m p u n i d a d e , s. f. Falta do cas-
Iropuberdade, s. f. I d a d e do que tigo devido.
não se acha ainda na puber- l m p u n i d o a d j . A que não se
dade. d á o castigo a pena mereci-
Impubere a d j . p . br. Q u e ain- da.
da uão está , q u e ainda não I m p n r a m e n t e adv. C o n impu-
chegou à puberdade. reza
1 mpudencia s. f. Desaforo , d e s - I m p u r e z a s. f. F a l t a de pure-
caramento. za , de aceio.
l m p u d e n t e adj. D e s c a r a d o , de- I m p u r o adj. Q u e não h e , ou
saforado desavergonhado. não está puro. C,ujo. Turvo.
l r o p u d e n t e m e n t e , adv. Com d e - Q u e tem mistura. Que não es-
saforo , coro iropndeucia. tá i n n o c e n t e . Manchado de cri-
l m p u d i c a m e n t e , adv. Lasciva- me. T o r p e , obsceno.
mente. l m putação s. f. Oes no plnr.
l m p u d i c i c i a s. f. Lascívia of- A c ç ã o de imputar. O que se
feusa da c a s d d a d e deshones- imputa.
tidade. I m p u t a r , v. a. Attribuir huma
l m p u d i e o , a d j . Lascivo. acção a alguém ou dizer que
Irapugíiação , s. f. Oes no plur. foi feita por e l l e .
A c ç ã o de impugnar. O que se Inabalável a d j . Q u e não se pô-
a d e g a para impugnar. d e abalar.
I r o p u g n a d o r , ora m. f. Que lnacabavel , a d j . Que não se pô-
impugna. de acabar.
l m p u - r u a r , v. a. Contrariar com l u a e ç ã o s. f. Oes n o plur. 0 -
razOes. Resistir , fatiando de cio , inércia desleixamenlo.
Leis ordens, etc. lnaccessivel , a d j . A que não se
lintralrivo a d j . Que põe em mo- pôde c h e g a r . Q u e não dà en-
vimeuto. Que estimula , iucita, trada.
INC INC
Inadmissível , adj. Que não se trabalho.
pôde admittir. I n c a n s a v e l m e n t e , adv. Sem can-
Inadvertencia , s. f. F a l t a de ad- sar. Sem descaiiçar.
vertência. I n c a n d i l a r , V. Encandilar.
I n a d v e r t i d a m e n t e , adv. Com i- incantavel , a d j , i V a Musica diz-
nadverteucia. se do intervalo e n t i e tom , e
I n a d v e r t i d o , adj. Que uão adver- semiton , que não se pôde ex-
te. Feito sem advertência. primir coro a voz.
I n a l i e n á v e l , a d j . Que não se p ô - I n c a p a c i d a d e , s. f. Falta de
de alienar. capacidade. F a l t a de habilida-,
Inalteradamente adv. Sem al- de , de taleuto.
t e r a ç ã o , sem perturbação , sem Incapacitar , v. a. T o r n a r inca-
abalo com serenidade paz , iuhabilitar. T o r n a r inú-
Inalterável , adj. Qne nao s e a l - til.
tera , que nã» se perturba Incapacitar-se, v. refl. T o r n a r -
que não se abala. se incapaz etc.
Inalterável mente , adv. De mo- I n c a p a z , adj. Q u e não tem ca-
do inalterável. pacidade, lnhabil , sem talen-
Inanição , s. f. - Oes no plur. Na to, inútil.
Medicina, Vacuidade , fraque- # Incapillato , a d j . Sem cabello.
za do estômago e de outros l u c a r n a ç ã o , lncarnar. M e l h o r
vasos. que E u c a r n a ç ã o , e t c .
I n a n i . n a d o , adj. Que não tem l u ç a r , v. a. P r o p a g a r , povoar
alma de filhos , ordinariaraeute se
l n a p p e t e n c i a , s. f. Falta d e a p - diz dos animaes insectos , e t c .
petite. F"i;í. E n c h e r , faltando de er-
Inatuiavel , adj. Que não se p ô - ros , etc.
de aturar , suportar. I n c a u t a m e n t e , adv. Desacautela-
I n a u d i t o , adj. Nunca o u v i d o , damente.
de que nuuca se ouvio fallar. Incauto adj. Desaeautelado.
l n a u f e r i v e l , adj. De que não se l n c e u d i a r . v. a. P ô r fogo , c a u -
p ô d e privar , que se não p ô - sar incêndio.
de tirar. l n c e o i í i a r i o , adj. Que põe fogo.
I n a u g u r a ç ã o , s. f. Oes no plur. Incendiar-se , v. refl. A c c e n d e r -
A c ç ã o de inaugurar. se pegar fogo.
I n a u g u r a r , v. a. D e d i c a r , con- l n c e n d e r v. a. O mesmo que
sagrar. Encender.
l n c a , s. m. Era o mesmo que Inc-tidiroento s. m. Incêndio.
Soberano no Peru. I n c ê n d i o , s. m. G r a n d e fogo.
Incansável , adj. Que não cansa. Fig Ardor.
Q u e uão descansa , assiduo no l u c e u s a r - v. a. Perfumar cora
'INC INC
incenso. F i g . Lisongear. mais volumoso. Enfnnar. V o,
l n c e n - a r i o . s. f. O mesmo que F i c a r i n c h a d o . Estar para a-
Ineensorio. roadurecer. Desvanecer-se,ta
Incenso , s. m. Goma aromati- sobe; becer-se.
cu. P i s . Louvores lisonja--. I n c h a r - s e , v. refl. Ensoberbe.
Ineensorio , s. ra. Tburibu- cei-se , desvanecer-se.
lo. l n c h c a d o , adj. [ ch como q ]
I n c e n t i v o , s. m. E s t i m u l o , in- Principiado.
citamento. Incidência s. f. Diz seda linha
Incertamente adv. Com incer- p e r p e n d i c u l a r tirada do p,>ij.
teza. to radiante do objecto ate a
Incerteza s. f. Duvida falta de superfície do espelho.
certeza. Contingência. I n c i d e n t e a d j . Que scbreveti.
Incerto fidj. Q u e não he certo, Na Medicina. Incisivo. Co.
d m - H o s o . Q u e não e*tà c a p a - roo sub-*t. Successo que sobie-
citado , persuadido. C o n l i n g e a - vem accidente circustanria
te. que re ajunta à a c ç ã o prin-
lnce«sante , adj Q u e não cessa, cipal.
continuado. Incidentemente adv. Por inci-
I n c e s s a n t e m e n t e , adv. Sem ces- dente.
sar. Incidir v. a. f T . Med. 1 Fa-
Ipcessavel adj. O mesmo que zer mais t ê n u e , faltando de
luces-ante. humores Cortar.
I n c e s t o , s. m. A j u n t a m e n t o car- l n c i r c u n c i s o , adj. Qne não he
nal illicito entre parentes até circuncidado.
o quarto g r à o . lncircunsctipto adj. Que não
1 n e b u l o s a m e n t e , adv. C o m m e t - esta e n c e r r a d o em limites, il-
tendo incesto. linitado.
Incestuo.-o , a,)j. Q u e commetfeo lncisão s. f Oes no plur. Na
incesto. C o n c e r n e n t e a inces- (Jirurgia , C o r t e , golpe.
to. I n c i s i v o , adj. Que corta.
I n c h a , s. f. D í s a v e n s a ódio, Inciso adj. C o r t a d o , feito por
Inciiçl) s. f. Oes. no plnr. golpe ou c u r t e .
Grnssnra contra o natural de hu- lncisorio a d j . Que cor'a. Den-
roa parte do corpo. F i g . O u - tes incisorios são os Deu!es
fania sobeiba , elesvanecimen- dianteiros , assim os superioies,
to. como os interiores.
I n c b a ç o , s. m. l n c h a ç ã o . Fig. lncisura s. f. O rae.-mo que
Incha paixão. I ncisãj.
lnf-har v. n. F a z e r engrossar Incitaçãe» . S f. Oes HO piU r -
contra o natural. F i g . P'azer A c ç â o de incitar.

- .-.

L Â
INC INC
lbcitador * - ora , m. f. Que in- herencia. l o c o n s e quencia, deg-
cita. coovenieucia , desconforroida-
Incitamento,», m. E s t i m u l o , in- de..
centivo, I n c o l a , .«. m. M o r a d o r , Usado
incitar v. a. Excitar estimu- dos Poetas.
lar , iuduzir. I n c luroe, adj llleso . são, salvo.
íncitativo adj Que incita, que luculuroidade, s. f. Q n a l i d a d e de
esiimula , que induz. ince lume.
Iuclemencia , s. f Falta de cle- Incombtistivel adj. Q u e não se
mência. Fiff. Rigor. q u e i m a , eu não p ô d e quei-
I n c i d e n t e , adj Falto de cle- mar.
mência. Fig* Desabrido, ás- Incommensuravel a d j . Q u e não
pero. tem medida , ou não pôde me-
Inclinação , 8. f. ões no plur. dir-se.
Acção de inclinar , c-u de incli- I n c o m m o d a m e n t e , adv. Com ia-
nar se Peudon Fig. h u i o l e . commodo.
di-pOsição. I n c o r a n i o d a r j v. a. D a r incom-
Inolinrr v. a Tirar da porição modo.
perpenaicular. V n. Pe der a I n c n m m o d i d a d e , s. f F a l t a de
posição perpendicular. V. o. commodidade.
V. Inclinar-se. lucommodo s. m. I u c o m m o d i -
lncliilar.se v. refl. T e r propen- dade
são disposição paia qualquer l u c o m m o d o , adj. Que incom-
cou-a. Dirigir se. Favorecer , moda , que d à tiabriho. Que
promover. não tem commodidades.
Inelilo, adj. IIlustre, famoso , no- lncomroonicavel - adj. Que não
tável. se cororouuica 011 nao pôde
Incluir v. a. part. - ido. eu in- commuiricar-se, Que não se
cluso Encerrar. A b r a n g e r , deixa comronnicar. Qne não
comp.elienifer. se pôde repaitir , ou paiticipar
Inclusivan eute , adv. Incluindo. a outrem".
Incluso p«rt. irreg. cie Incluir. IncommutHvel . a d j . Q u e não se
Inclusa ( como subst. ) V. deve ou não se pô ie 00111»
Aluía. municar.
J110 bra ei adj. Que não se pò- I n c m p a r a v e l . adj Qrte OSo tem
de cobrar. c o m p a r a ç ã o , que não se p ô -
Inccrgnitn , mlj. Desconhecido. de eoroparur.
Incógnita, como subst. no Cal- i n c o m p a r a v e l m e n t e - , adv. Sem
culo , huma quantidade desco- comparação.
1 he.ida. Incompatibilidade s. f. R e p u g -
locohereucia, s. f. F a l t a de co- n â n c i a , oppusiçâo de cousas
7-
IN1C
INC Inccngruameute adv. Com in-
que não pó-iem unir-se ero congruência.
hu n snareito. I n c o n g r u ê n c i a , s. f. Falta de
Incompatível adj Qne não he congruência.
cm.auvel e u q u - ha con- lucongiUMite adj. Falta decot).
tradição qoe não pó Ie XMir gi ueiicia, que não he congni.
j u n t a m e n t e eom on.r-> e n hu.n ente.
\iuj---it.». D- •scontorme. l n c o n g r u o , a d j . V. lnCõn**fru.
I n c o m p e t ê n c i a s. f. F a l t a de ente
cocnp- tencia , de «uthnririade. Incoiin-^xo, adj. Que nao tem
l n c o r o p e t e n i e , aj. A quem não Conti' Xão.
c o m p e t e , q.ro não tem a u t h o -
l u c o u q u i s t a d o , adj. Não con-
ridade. loutil , nip.opr»»-
quistado.
I n c o m p l e t o , adj. Que não esta
completo. Iucuiq.iistavel adj. Que nSose
l n c o m p l e x o , a d j . Q n e não he pó te c raquístar.
complexo lucon-eqnencÍH , s. f. Frita de
Incoroporíavel adj. Insoporfa- c o n s e q ü ê n c i a , de connexío,
vel. de conformidade.
Incompossivel a l j . Q u e não he Incon-^qnente . a Ij. Que não he
possível j u n t o coro < u ro conseqüente. Que uão se con-
l o c o n . p o s t o , adj. Que não he forma cora os seus princípios.
composto Incon equeniemeníe , adv. Com
Inco-vrpiehensib d d a l e , s f. Q ia- inconsequene*a.
tidade d e inc »m',reh n i , ei, lnconsideraçâo, s. f. • Oes no plnr.
Incomprelien-iv. 1 , a.ij. Q U P não F- Ita de cousideração. Facili-
se ( ò - e , nem -e sabe Compre- dade imprudente em fallar
h e u i e r , ou peiceber. e obrar.
Inconcesso , arlj. Pr, hibido, illi- lnc<>risiderí>damente adv. Com
ci " , nã » c o n c c d ' o . incousideração , sem conside-
Iuconciliavel adj. Qne não se rar
p ô d e O .cliar. Ince n - i d e a d o , adj Falto de con-
l n c o n e o r d a * e l , adj Q*e nflo «e si e ; a ç ã o : qne ob'a , ou falia
pó le c o n c o r d a r inciinciii*-»- s e n c o n s i d e r a r , imprudeBte-
vel. mente.
l i i n i i p i i ^ f i . arlj. Qne nft , es»à Incon-cria-lo , a d j , Que não tem
abalado. Fir.-re , solido. Q ie r-ou Oláção.
não >e refuta. D c< o.-, lavei , a d j . Que nfto se
Iticonfi t e i m a s. f. F a l t a de fi- pôde consular.
delidade. Inc- nsonancia s. f e
Inconfi.lente, adj. Infiel ao Go- Incnnsonante , a d j . O mesmo que
verno. Dissonância , e Dissonante.
INC
Inconstância , s. f. Falta de cons- eorporeo qoe não he mate-
tância Eev-iandadM. In-iabili- rial.
da<le. Falta de firmeza nos tra- ljieorrpr-to a . | j Q,, P n a u f,,j c c r .
bo dios. i e c o . ipie te n en,»*
Inconstante adj. Que não he lncorregibilida e .-», '. Q-.al-jda-
constante. Instável , vario, mu- cfe \*- iocorregivtri. Falta de e -
dai ei. nirinia
i Inconstantemente adv. Com in- lncorr» gYel , adj Q u e nflo se
eonsta»e*i». emenda .fatiando de erro, om
i lucoostilio , adj. Que não foi con- culpa , ou se não p o d e emen-
sultado. dar.
luconsiimpfivel , adj. Que não Incorrer v. a. no part. ido
se con-ome. ou incurso Cahir , »g ficar .«Q.
Iiiconsníil , adj. Que nã<» se c o . gHto. , faltando de pena , ele.
zeo á a » u l b a , sem costura. Incorrido não *e n lerroiuação
lncontaminado adj. Que não feminina , e ó re usa nos tem-
l tem macula puno. po- con pustu.-.
I n c utinencia, s. f. Falta de con- I n c o n u p ç ã o , s. f. Oes no plur.
tinência Falta de co i n p ç ã o .
lncnnti..ente . adj Que não he loco ruptaraente adv. Sem cor-
continente iuimoderado. Com- i opção.
muinenie se diz a respeito do Incorruptível adj. Q u e uão s e
appetite venereo. p ô d e corromper qne uão he
1 ncuntinentemenle , adv. Com in- rj-ujeito á crorrupção.
cur.tinencia. I n c o n u p . t o , a Ij, Se n c o r r u p ç ã o
lncotitiasfavel , adj A qm» não l o c a s - a n t e , .pari.,a. de
se pôde resistir. Que uão lera lncrassar v a. Na Medicina,
que se lhe opponha. A que E g os-ar , fallanoo dos lí-
não ha que o, nriadizer. quidos.
Inc> nveniencia , adj - firlfa de l o c r e a d o . a l j . Não creado Diz-
conveniência, «te cnforroida- s- de Deos.
de. Como sub t. (Jbstacuh- , Ii.crerfivel , adj. por I n c . i v p l .
estorvo. I n c e d u l i d a d e . s. f Q u a d d a d e de
l n c o r d i o . s . m. Na Cirurgia, incrédulo. Repugnância em
T u m o r , que vem às virilhas, crer **> qne s**- deve cier.
etc. I n c r é d u l o a tj Q u e uão h e c r e -
Incorporar- e, outros./ V. Encor- d 11 to. Que não cie o que se
po rar. k de.ve cier.
lncorporeidade , s. f. Qualidade Inc.eivei a d j . por ln?»ivel.
de iucorporeo. Incremento s. ni. C.eseimeuto,
lncorporeo , adj. Que não be augnieulo.
7fi ii
IND
INC
I n c r e p a r , v. a. R e p r e h e n d e r as- v.er.
I n c u l p a d i , a d j . Q ie nSo temeu!,
pe.aroente. pa. Q u e não e s t á culpado.
locrrvel adj Que não se p o d e ,
que não se deve crer. Inculpavel , a d j . A que n,io se
I n c r i v e l m e n t e . adv D e hum mo- pode attribiiir culpa. Inuoctn.
do incrível. te. sup. I.iculpabilissimo.
I n c . u a . , v. a V. E n c r u a r I n c u l p a v e l . n e n t e adv. Sem cul-
Incruento , a d j . E m que não ba pa.
sangue d e r r a m a d o . I n c u l t o , a d j . Que náo he cnlti.
I u c r u s t a ç ã o , s. f. - ões no plur. v a l o . Sem ensino , sem cultu.
A c ç ã o de incrustar , ou de in- ra , sem e d u c a ç ã o .
crnstar-se. I n c u l t u r a , s. f. Falta de cultu-
I n c r u s t a r - v . a . Cobrir de codea ra.
ou crosta. Incumbência , s. f. Encargo com-
Incrustar-se , v. refl, Cobrir-se missão.
de codea , ou crosta. I n c u m b i r , v. a. Encarregar, com-
l n c u b a ç ã o , s. f. Oes no plur. meter. V n. E-tar á cargo,
E s t a d a da gallinha sobre os o- cargo , ser da obrigação.
vos para c h o c a d o s . Incurável adj Que não tem
I n c u b o , adj. p. br. Que se deita cura que não se pode curai.
era cima. Demônio incubo. I n c ú r i a , s. f. Descuido, negli-
Diz-se do espirito maligno que gencia.
toma a figura de homem para Iucurvar v. a. V. Enonrvar.
abusar da mulher. I n c u r s ã o , s. f. Oes uo plur. Cor.
I n c u b o , s. m. P e z a d e l o . reria de inimigos.
l u c u d e , s. f. Bigorna. Usado dos Incurso , part. irreg. de Incor-
Poetas. rer.
l i i c u l c a , s. f. A c ç ã o de incul- Incurso . s. m. Acção de incor-
c a r , de suggerir. Como a d j . rer. E n c o n t r o .
Pessoa , a quem se c o m m e t t e I n d a , adv. ContraeçSo de Ain,
o tirar informação de alguma da.
cousa. I n d a g a ç ã o . s. f. Oes no plur,
I r - c u l c a d o r , - ora , m. f. Que in- A c ç ã o de indagar. Exame.
cuica. I n d a - j a d u r , - o r a , m. f. Que in-
l u c u l c a r , v. a. qnei. Dar noti- daga.
cia do q u e se busca. Dar a I n d a g a r , v, a. guei. Buscarcom
conhecer alguém , elogiando-o cuidado inquirir.
e t c . Repetir para imprimir uo Indébito , a d j . Que não he de-
animo. vido.
Inculcar-se , v. a. Dar-se a c o - I n d e c ê n c i a , s. f, Falta de 4«--
nhecer. Offerecer-se para fa- ceucia.
1ND IND
Indecente , adj. Contrario á de- I n d e m i n n t o a ij. Que não so*-
cência. frn . ou não tem diminuição.
Indecentemente adv. Com in- Iiidemne . adj Sem d a m n o .
decência liideniuiiia le , s. t. Resaicimen*
Indecisamente, adv. Sem deci- to.
são. l n d e i i n i s a ç ã o , s. f. 0 j s no plur.
l n t e c i s ã o , s. f. Oes no plur. Acção de iriJe nnisar. Resar-
Falta de deci-ão. ciroento.
I n d e c i s o ; adj. Que não está de- I n d e n i n i - a r , v. a. Resarcir re-
cidido, irresoluto. parar o d a m n o .
l u ieeriaravH , adj. Que não se po- l u d e p e n d e n c i a s. f. Liberdade
de declarar. de viver- d e fazer etc.
ludpciiuavel , adj. Na Grnmma- I n d e p e n d e n t e , a d j . Que não tem
lica que não se dectiua , is- sujeição q u e não d e p e n d e
to he , que não varia de ter- de o u t r o , etc. que não tem
minação. Diz se do nome. Que conuexão.
não se pôde evitar. Indepeudentemente adv. Com
Indf curado , adj. Deshonrado , independência , .-era sujeição.
desdouiado. lude-atavel , adj, VY indissolú-
laleeoro adj. Contrario ao de- vel.
coro. Indesculpável adj. Que não tem
Indecorosamente , adv, Sem de- desculpa, que uão se po le des-
coro sem houra, Feiamente, culpar.
Com indecência. I n d e t e r m i n a ç ã o , s. f. Oes no
Iudecoroso adj. Contra o de- plur. Falta de d e t e r m i n a ç ã o .
c o r o , indecente, immodesto. Incei teza.
Indefensável adj. Que não se I n d e t e r m i n a d o , adj. Que náo es-
pode defender. tá determinado. Incerto Du-
Infefenso, adj. Que não tem de- Vidoso , irresoluto.
fensa. Que não tem quem o *Iudev*-içào , por nidevoçáo.
defenda. Indevidamente adv. S e n obri-
Indefesso , adj. V. incansável. g a ç ã o . Sem me.ecimento. F o -
In itficieute. adj. Que nunca fal- ra de tempo , de occasiào.
ta. Indevido adj. Q u e náo he d e -
I n d e f i n i t o , adj. i n c e r t o , i l l i m i - vido mal ariti inistrado.
tudo , indetermioado. I p d e v o ç à o , s. f. Oes uo plur.
I n d e l é v e l , adj. Que náo se po- Falta de d e v o ç ã o .
de drar on apagar. Indevoto , ac^j. Q u e nào fero d e -
Indeliberação , s f. Oes no pi. v o ç ã o , sem d e v o ç á o .
I-alta de deliberação. Irieso- I n d e x s. m. V Índice. Dedo
lução. index , O que está immediatu
TND TND
ao p o ü e j a r sario. O estado daqnelle ç-je
I n d i c a ç ã o , s. f. Oes no plur. que ate do necessário tem 1«|.
A c ç ã o de indicar, indicio, sig- ia.
rial. I n d i g e n t e adj Q o e até do ne-
Indicante , part. a. de cessário tem lalta.
I n d i c a r - v. a. quei Mostrar a- Iodi,estão ; s í Oes no plnr.
pontaudo com o dedo. Na Me- F a l t a d e cozimento do* ali-
dicina, Dar i n d i c i o , signat. mentos no estômago,
Mostrar. I n d i g e s t o , adj. Q u e não está di.
I n d i c a t i v o , adj. Q u e d a indicio gerido ou q u e está mal di-
Modo indicalivohe o primei- gerido. Oiíficulloso de digerir.
ro dos qualro Modos do Ver- F i g . Sem oi dem. Com quem
bo cujas vozes iudicão huma Dão se pode t r a t a r , falhai-
a c ç ã o simples, e absolutamen- do das pessoas. Desagradá-
te. vel .
I n d i c ç ã o , s. f. - Oes no plur Na I n d i s r e t e , «. m. Varno illusfre.
Chronoíogia he o e s p a ç o de Indiguação s f 5es oo plur.
quinze anuos. Ira , e s c â n d a l o de alguma ac-
í n d i c e , s. m. T a b o a d a , em q u e ção má.
se apontão os títulos dos capí- I n d i g n a m e u t e . a d v . Com indig.
tulos , e as paginas o n d e etles nidade , sem merecimento.
se achão. Outros coutem as I n d i g n a r , v. a. Causar indigna-
matérias , e t c . ção ira Soffrer mal.
Indiciar v. a. Dar indicieis. Indignar-se v. refl. irar-se, sgas-
Indicio s. rn. Signa! , què d à tar-se. Dedignar-se.
motivo a suspeitar, a presumir Indignidade .. f. Falta dein«
a l g u m a cousa. recimeoto. Injuria , ultraje,
Indifleiença , s. f. Disposição da I n d i g n o , a d j . Q u e não Iit> digno
a l m a , pela qual não se incli- que não merece Baixo , vil ,
na , nem a huma , nem a ou- contrario ao caracter etc.
tra parte. Indiligencia s t. F a d a de di-
Indifferente , a d j . Q u e não tem ligencia , negligente.
inclinação n e m para huma , Indiligenie , a l j . Negligente ,
nem paia outra pa»te. Igual. desleixado
Indifferentemeute , a t v . Cora dif- lndi reclamente , adv. De hum
ferença. Cora igualdade , sem roodo iodirecto
distincção. ladi-eoto adj Q u e não se diri-
I n d í g e n a , s. f. Natural do paiz g e direitamente ao qne intenta-
faltando das pessoas , e lam- mos. Que não he legitimo.
bem de a u i m a e s , e vegetaes. Contrario ao dir. ii<> , etc.
l o d i g e n c i a , s. f. Falta do neces- I n d i s c i p l i n a , s. f. F^alta de dia-
ÍNÜ ÍVD
tnpÜna. Indisputável , adj S 'bre que não
Indisciplinado , adj. Falto de dis- se pode disputar
ciplina de educação de en- Indis ,Minei , a l j . Que não se
sino pò le desatar. Que uão se pode
di s o d e r .
I n d i s c i p l i n a i ! , ad). Incapaz ile
Indis-oluvetroente adv. De hum
disc plroa de ensino.
roodo indis-oluvel.
Indiscretamente , a*v. Com in- I n d i s i n c ç ã o , s. 6. F a l t a d e d i s -
discrição. tincçãu.
I n d i s c r e t o , adi. F a d o de diseri In dstinctamente adv. Sem dis-
ção. Que nfio se contem nos liucção.
legítimos lindes , Inconsidera- Indistiucto . adj. Confuso , posto
do , imprudente. sem dis.dicção , não diverso ,
Indiscrição , 3t f- Falta de dis- o roes roo,
crição , twprcdencia , itíconsi- Indislinguivf I . adv. Que não se
ár Tacho pode distinguir , diifrotraçat.
Indiscriminadamente adv. ín- I n d i . i d a r - v. a. V Endividar.
, ,
db!in< t,<ro* ote. Individuação , s. f. - ões no plur.
lndisivel Qne não se pode di-
0 que coustitue o indivíduo.
zer.
Fig. P a r t i c u l a r i d a d e , singu-
ledisivelment*», adv. De hum mo-
1 i r i d a t e individual.
do in tifivel.
Iuitivi<1ual adj. P u prio do in-
Iudispensavel , «dj Q e não se
d i v i d i u . Particular de cada
pode di-(leii-ar de absoluta
hum.
neces-idade.
I n d i v i d u a l i d a d e , s. f. V. I n d i -
Indispen**avelr, ente, adv. De hum
viduação.
mudo indispensável necessa-
lndi»idurrimente , adv. Com in-
riamente
dividual, ã<».
Iridj.p< uente , adj part. a. irre-
I n d v i d u a u i e , adj Qne constitua
g. de
iutivid o. pari. a. de
Indispor, v. a. puz posto. Ti
1 .dividuar v . a ' r i r a - , ou fal-
iar a d-ísposíeíU) , e.i. qne se
lar de qualquer c o " s a com in-
está. Pòr mal , iutiitfai a al-
dividuação.
guém com «ourem. V i i r e í .
Indivíduo , adj. Que não »e pode
Conjuga -e como o simples.
dividir Como si.bst. Hum em
Por.
p a i i b u l a r ele cada espécie.
Indi-posição , s. f Oe- no plnr.
F i a de disposição. Falia da Indivisível, adj. Que uão se po-
saúde períei.a. de dYidir.
Indisposto part. de l u d i s p ô r . lníivisivelroente , adv, De h u m
Que ..ao es à em saúde perfei- modo indivi-del.
to. Que está de máo animo. ludivrisaineute , adv. Sem dividir,
T N E
I\D
I n d i v i s c a d j . N a . dividido. 1*1™ P « * t o r M legítimos it f.
l u . l o c i ) , adj. Qne não admitte greja ao p e c c a d n r ar.epeudi.
do.
l o d o c d i d a d è s. f. Q .alidade de l o d u l g e n t e a d j . Fácil em per-
I j( , . doar. F r u x o em castigar.
l n l o c t o por. n - t o n t o . I n d i g e n t e m e n t e , adv. Com in.
í n d o l e , s f. P r o p e n s ã o , incli- dolgencia-
nação de cada num gênio. I n d u l t a r , v. a. Concader iudul-
l n o e n c i a , -. í Q u a l i d a d e de in- to.
ooleule. Fi-r. insen-ib lidade Indultado atlj. O que goza,ou
indifferença procedida d e mol- se aproveita do iudult".
1 za. I n d u l t o , s. in. Graça especial
I n d o l e n t e , a d j . insenrivel á dor. c o n c e d i d a pelo Papa.
insensível desleixado. l n d u r a ç ã o , s. f. Oes no plnr,
I n d o m a d o , adj I a d o r a d o . [ T . de C i r u r g i a . ) V. todu.
Indomável adj. Que não se po- recimeuto.
de do nar. l o d n r e c e r e outros , por Eudrj.
I n d o r o i t o , adj Q u e não está do- recer , e t c .
roalo. I n d u s t r i a s. f. Destreza em fa-
I n d o u t a r o e n t e , adv. Com pouco zer as cousas. De industria,
s a b e r , co.m irope.icia. ( c o m o adv. ) Por assinte, de
I n d o u t o , adj. I.npeiilo de pou- caso p Q n»ato.
co saber, l u d u - t r i a d o r - ora m. f. Que
Indiibitavel , a d j . De que não se indu-tna.
pode d u v i l a r . I n d u s t r i a r , v. a. Adestrar, eu-
Indubitavelmente adv. De b n n sinar.
m o t o qu» não dá lugar a du- In tu-iriosamente , adv. Cotn in-
i b i a alguma, ilu-tiia.
Inducçã», l. - Oes no plur. Ac- Industrioso , adj. Qne tem io*
ç ã o de induzi.-. Na lihe/ori dn-tria.
ca E n u m e r a ç ã o de muiias lud izidor - ora , m. f. Que in-
cousas para p ovar hu na pro- dnz.
posição. Pe.sua-ão. I n d u / i m e n t o , s. m. Persuasão,
I n d u c i a - , s. fi plur. [ T . Foren- ln-dií;.tão.
t e . J Dilaçõ^s que se conce- Induzir ,. v. a. no part. ido,otí
dem nas demandas fiara pa^a- induclo. Pe.suadir iií:ligar.
mente» de dividas. Três*, as Inti odnzir.
I n d n c t o , part. i n e f f . d e in fnzír. I n e b r i a r , v. a. Embebedar, em-
lndolgfiiciii, s. f. Facilidade era briagar,
p;»d,,;,r. Remi-sfio da pena de- Inedra , s . L Ab.tmencia d e c c
vida ao p e c e a d o concedida uier.
INE TVF
Inefíabiüdade , s. f. Qualidade Inestimável adj. Q u e assàs c ã o
de ineffavel. .-e po e estimar , c r ç a r ava-
Ineffavel , adj. inexplicável ,in- liar. De valor illi.i i ado
dizivel. De que não se pude Inevitável * d j . Qne não se p ô -
dar razão. de e it.,i.
Ineffavelmente adv. De hum InexcrutaVel , xdj Qoe não se
modo ineffavel pôde descobriri penetrar.
Iueffifacia, s. f. Falta de effi- Iney.msavel adj. Q u e uão se
cacia. pó **e escn.-ar
Inelficaz. adj. Que não he ef- Inextiausio adj. N ã o e x h a u - t o .
ficaz. Sem effeito. lutindo.
lneb.ctavel , adj Contra qu°m Inexorabiddade , s. f. Q u a l i d a d e
debalde se lutaria, invencível. de inexorável.
Ititvitavel. Itiexuia\el , adj. Qne não se n o -
Inenarrável adj. Que não se po- ve que não c e d e aos rogos.
de narrar. Ineffavel. Qne uão t e tende a compai-
Inépcia, s. f. Fa u i l a d e , Par xão.
voice. A c ç ã o , d i t o , ou pen- Iuex(dado , adj Não expiado.
samento nascido de inépcia. lu.xpiavel adj. Q u e não se p ô -
I n e p t i d ã o , s. f. Oes no plur. de expiar.
lnhabilidade. Inexplicável , adj. V. ineffavel.
I n e p t o , adj. Inhabil. Falto de inexpugnável a d j . Qne não s e
intelligencia, de actividade. pò-ie verr er á força de armas.
Mal entendido. Sem juizo invencível.
I n é r c i a , s. f. Falta de a r t e . d e Inextiucto, adj. Não extineto.
destreza , de actividade. Repu- Inextinguivel a d j . Q u e uão se
gnância ao trabalho. pôde exinguir.
l n e r m e , adj Desarmado. luc xtricavf I , adj De que não he
ln-^rrante- adj. N a Astronomia possível desembaraçar se , ou
Fixo. sahir,
I n e r t e , adj. Falto de destreza, Iniallíbilidade , s. f. Q u a l i d a d e
de actividade, de arte Que de iufallivel.
cansa frouxidão. Que uão tem Infallivel a d j . Que não p o d o
acção movimento. e r r a r - ou e n g a n a r s e . Q u e não
Inerto , adj. por inerte. falha q, e t ã o deixa de a c o n -
Inesctutavel. V. lnexcrulavel. tecer. Evidente.
Inesgotável , adj. Que não se Infailivelmeute , adv. Sem falhar,
pôde e-gotar. com certeza.
Inespe-adameute , adv. Sem ser Infamador , - ora , ra. f. Que in-
esperado. fama.
Inesperado, adj. Não esperado. I n f a m a r , v. a. V. Di.famar.
77
INF . ,
„o P o r r l p r a r e - vetmente.
Infamar s e , v. refl. . e r d e r a r e j ^ ^ ^ ? adv InfelilBieq.
l rÜ3Írio adi V. Diffama- te. _
lufaroaiono adj. Infausto , a d j . infeliz.
t \°r'°' -A\ Sem c r e d i t o , sem l u f e c ç ã o s. f. - ões no plnr. AC.
Infame a d - Sem o » , vft ^ _ Qualidade dl
S K T J S i - J f i viciof, etc. infecto. Contagio
Infâmia s f. D e s c e d i t o . ig- I n f e c t a r , v. a. inncionar.
nominia,' mà fama. O q u e se Infecto , adj lufic.unado
diz o n t r a a r e p u t a ç ã o cou- Infeciuoso, adj. Quô infecta, què
tra a fama de alguém. mancha
I n f a n ç ã o , mfançoa , Oes , - oas Inlero.ndidade , s. f. V. E-teri-
no plur. T i t u l o antigo de no- lidade.
bre.^a l u f e c r a d o , adj. V. Estéril.
I n f â n c i a , s. f. idade d o menino lnfelice , adj. por infeliz.
que ainda não f a d a , meninice. I n f e l i c i d a d e , s. f. Falta de fe*
F i g . Principio. licidade. infortúnio , desgiài
I n f a n ç o n o , a d j . De i n f a n ç ã o . ça.
I n f a n t e , s. f. i r m ã a do Rei, ou I n f e l i z , adj Q u e não tem feh*
do Príncipe successnr. cidade desgraçado.
I n f a n t a d o , s. f. R e n d a s t e r r a s Infelizmente adv, Com infeli-
pertencentes à casa do infan- c i d a d e , por infelicidade.
ie I n t e n s o , adj. inimigo , cuntrario.
Infantaria s. f. T r o p a s milita- Sup. dsimo.
res de pè. Diferencia , s. f. Conclusão, ilía-
Infante , m. f. Qne ainda não ção conseqüência.
fada. Infante tíe titulo do ir- Inferiu*' adj. Que fica abaixo de
•mão, ou irmãa do R e i , ou o u t r o . Subiido.
Príncipe s u e c e - o r . Neste sen- I n f e r i o r i d a d e , s. f. Qualidade á*
tido dizem alguns infanta no inferior,
tem. Fig. Q u e está no priuci- Inferir- v. a. Concluir, deduzir*
p i o , que principia. airasoaudo.
Infanteria , s. f. V infantaria. Infernal adj. Do inferno. SenVe-
Intanticida , s. m. M a t a d o r de lhante ao inferno.
crianças. Infernal idade s f, ConfusSoda
Infanticidio , s. ra. Assassinio de teimemos d u r e s , damnos,
eío
crianças. *
Infantil a d j . De i n f a n t e , de Infernar se , v. refl. Fazer-se me-
criança. recedor d o inferno. Fig. De*
Infatigavel a d j . incansável. sesperar-se , alfligir-se.
fnlatigavelroente, adv. ineansa- Inferno, s, m. L u g a r , onde penão
INF INf
nhece termo.
fes condemnadus eternamente
Infinto , pnr Fingido,
depois da morte.
l n ü i m a r , v. a. T i r a r a força i'
* l n ' e r o , adj. Baixo.
a firmeza , entraqtiecer.
Intestante patt. a. de
a. Fazer estrago , ln-fistular v. a. Converter a fe-
lufestat rida em fi t u l i . Fig. T o r n a r
maltratar com hostilidades.
incurável o mal , pei petual-
Infesio, a l j . N o c i v o , pernicio-
lo.
so.
Infi-tular.se, v. refl. Converter-
Infibulação s. f. - ões no plur,
se em fistuia. Fig. Perpetu,
Operação de cinr*eia, pela qual
ar se.
se ajunião cs lábios de alguma
I n f l a ç ã o , s. f. Oes uo plur. Ná
ferida com anueis.
Medicina he o mesmo eme
Inficiooação . s. f. oes no plnr.
Itichação. Fig Sobe.ba.
Acção de raficbnar. Qualida-
Intlamroaçáo . s. f. Oes no plur.
de, de infieio.ado. Contagio,
A c ç ã o de inflaroroar-se, ou
lnficionar v. a. T o m a r i.isalu-
inflammar. Estado da parte
br«, empesfar. intlammada.
Infideüdade , s. f Falta de fi- inflammar- v a. A c c e n d e r era
delidade. Gemilismo. charoroa. Causar inflamroação.
Infido, adj. V infiel. Fig incita* instuar.
Infiel, adj Que não he fiel qne Iitflaromarivo , a l j Q n e inflam-
não tem lealdale Q , e não se- ma que pOe ero chamroa.
gue a dei de Je u Christo. lnflaromatorio adj. Na Medi-
Infiltração, -. f. Oes oo plur. cina, C a l i d o , que causa iu-
Acção de infiltrar. fl immação.
Infiltrar-se , v refl. introduzir- lullexib lidade . s. f Qualidade
se alí-uni liquido em alguma de inflexível. Fig. Firmeza. O-
cavidade. U-ado nas terceiras bstitroçao.
pessuas. Inflexível a d j . Qne não dcbra
ínfimo , adj. suo. Que fica o ma-
is abaix i de todos. F i g . F i r m e . Ob-tron.io.
Infindo , adj. Sem fim. Influencia s. f. V Influxo
I n t i n i t a d e , <. f. Qualidade de lufl i ç ã n , s. f. Oes no plur.
infinito. Numero i"fini o. infl encia.
Infinitamente adv. Sen» firo. Influidor , ora m. f. Q u e in-
Infiuitb'0 , s. m Hum dos q»ia. flue.
tro Medos dn Vetbo. DeMe Influir- v. a. P r o d u / i r effeito ,
se u«a algumas vezes c r a i o O p e r a r e m mittem de hum mo-
Substantjvn. do occtido T e r influencia F i g .
Infinito adj Sem fim. pia*. Mui o p e r a r a c n-elhando , ajudan-
to grande , a nne não se co d o , e t c Concoirer.
77 ii
INF 1NG
f
Influxo s ro A c ç ã o de h u m a I n u n d i ç i , s f. O . i n n a , em q M
e,,iÍ-a em ouria. <-> lavadeiras põe a roupa d9
I n f o r m a ç ã o , s. f, -Oes no plur. molho para se lavar.
A e ç à o de in ormar-se. Noti- Infundir , v. a n-> part.-ido,
c a que recebe o que averi- ou i n í u s o . Derramar dentro.
goa a l g u m a cousa, I n s t r u c - ou por cima Pô*- de molho
çfio. ern agna ou outro liquiio
Informador -ora m. f. Q u e iu- para extrahir alguma tintura,
íôrroa. *te. I n s p d a r .
Informante . part. a. d e Iüfusa , s. f. Vasilha de barro
I n f o r m a r , v. a. D a r noticia. Dar com b i c a , e feição de bilha.
fôrma à matéria. Instruir. Infusão , s. f. A c ç ã o de dena-
I n f o r m a r - s e , v refl. Adquirir mar liquido d e n t r o , ou por
% o r i c i a , instruir-se. Cima. A c ç ã o de pôr de mo.
Informe adj. Se fôrma los- lhe para extrahir tintura. Be-
co , imperfeito Sem as solem- bid.i impregnada das virtudes
cidades devidas;. de bervas , raízes, etc. mace-
IiifoMuna, s. f. P l a n e t a , cuja radas em algum liquido que
influencia n ã o he b a. não 'erveo , e ás vezes sem
Infortúnio s. m. lof-riicidade ter ido ao lume.
adversidade da fortuna. Infuso , part. i r e g . de infun-
I n í r a c ç ã ' , s. f Oes no plur. dir.
T r a n s g r e s s ã o da l e i , e t c . l n f u - f a m i n t o . s. m. O cheiro
lufractor , - o r a , m. f. Tranjs- roáo , que o vinho deixa nas
gressor da lei , o que tran-gri- vasilhas.
de a \<i. Infusura , s. f. [ T . de Alv.]
InfrascriptO adj. Abaixo assig- F l u x o de humores , que faz
nado <»u eseriptu. adoecer as bestas.
I u f r e q u e n c i a , s. f. Falta de fre- I n t e n d o , adj. Nascido com a
quencia.. própria pessoa.
I n f r e q u e n t e , adj Q n e não he I n g e n t e , adj. Grande. Usado
freqüente. dos Poetas.
Infrigidante adj. ( T . M e l . ] I n g e n u a m e n t e , adv. Com inge-
Q u e refresca , que esfria. nuidade.
I n f r i n g i r , v. a [Transgredir, que- I n g e n u i d a d e , s. f. Singeleza de
brantar vi >lai Enfraquecer. a n i m o , falta de malícia.
Inf u c t i e r o anj. p. br. Q u e uão Ingênuo a d j . Singelo de ani-
dà fructo.. m o . sem malícia sincero.
Infruc uosamente, adv. Sem fine- Inge.encia s. f. A c ç ã o de in-
to
gerir-se.
I n f i u c i u o s o , a d j . V. Infrutífero.

s
r
imt
In-rerir.se, v ieJ Introdníií- io
ter parte em negocio, Inherencia s. f União iofimã
o. de hu na cousa coro outra. Es,
•roriosi), a i j . Que não dà glo- ta palavra se pronunãia sem
h e tod is as que se seguem.
1 i t a i t e n t e , adv. To n itigra- Iní.erente arlj. Que está intima-
o. Desagradável mente. mente unido.
I tida -. f. Ô;s uo plur luherir v. n E s t a r inherente.
Ita de gratidão. luhibição , s. f. A c ç ã o d e i n h i -
In i ilude s. I. por inçrati- bir.
Inhibir - v. a P m h i b i r .
I n g r a t o , s. f. Que nãJ he gra- Inhibitoria, s. f. Escritura que
t inhibe.
Ingrediente, s. m. O que entra Iuliouestamen'e , adv. Com d e s -
n» oampô-içâo de iguaria*, honeslidade.
medicameutos , etc. Iiihntiesto , a i j . Deshonesto.
lüg.e.ne adj Drtficulto*o de I n h o s p i t a l i d a d e , s.f. F a l t a de
subi, se , p >r ser pouco decli- hospitalidade.
v e . empin ,do. Inhumauamente adv. Deshuroa-
Ingresso s. m Entrada. namente.
lagi» s. f Encorti». Inhumanidade , s. f, D e s h u m a o i -
As quatro palavras seguintes dade.
s<* pronunciou como se n.o I n b u i n a u . i . adj. D e s h u m a n o .
ti ver.o h Inicial , adj. Do principio.
luliabit, adj. Qne uão be há- Iniciar v. a. instruir nos rudi-
bil, mentos da F è . Admittir às
Iahabilidade , s. f Falta de ha- primeiras Oi d e o s .
bilidade. I n i c i o , s ra. por Principio.
lnuabiliiar, v. a. Fazer tornar l n j e c ç ã o , s. f. 0 j s no plur.
in hábil. A c ç ã o de introduzir cora se-
Inhabitavel adj. Que não se pô- ringa hum liquido nos vasos
de babi ar, do corpo. Ü liquido injecta-
I n h a m e , s. m. R a z fari tacea do.
do Brasil , de feição de huroa Infectar v. a. F a z e r injecção.
batata muito -fraude . a que Intmicicias s. f. plur. por m i -
e »i Latim chamso Voloeasia. mizades. Usado dos Poetas.
lnhapure s. m Ave da E h i o - Inimigo -adj Q u e não he ami-
pia (;o, Q u e e-tà era guerra. Q u e
In lázara, s . m. Animal da E - a b u r . e c e . Que não gosta, que
hi pia. he opposto.
I n ü e u b o , adj. T o n t o , decrepi- l u i m d t a i ; v. a. F a z e r a alguero
1N0
INN
coro corda de nervo,
i n i m i g o de o u t r e m .
inuoceacria s. t. tvu.rii lade de'
Iniroi-avel , a d j . Q u - não se d e -
innocente. i d a d e de iniiooen.
ve imitar que não se pode
ie Simplicidade de costume,.
imitar.
l n o o c é u t e a l j Que não faxinai.
I n i m i z a d e - «, f- F a l t a d e a m . z i -
Q u e não t e u culpa. Singelo,
de. (Mio. Siriiple», que não tem oiah.
Iiiinteliig ? vel , *-tdj. Q u e não se cia.
pò le e i e r ler.
I n n o c e U t e m e n t e , adv. Sem cud
lniq ia neiite adj C o n i u i p i i -
d ide. i o j . i s t a n e n t e . p i . Sem ro a liei»
I n i q ü i d a d e . * f. M a l J a le , in- I n u n d a d o , a d j . Enredado en.
justiça. F r i t a de equidade. leado.
Iníquo , adj. injusto , mão. F a l t o l u n o m i n a d o , adj Que nãu tem
de eqnida ie. nome.
Injuria s. f. Offensa de palavra l n n o v a ç ã o s. f. -Oes no plnr.
ou a c ç ã o feria contra o d e c o - N o v i d a d e introduzida em cos-
ro , a h o n r a . ou b e n s . trones , oontriua , e c.
Injuriar v a. Fazer injuria lnn')va<* , v. a. Introduzir novi.
lujiiriosameute adv. Coro mju- dades em costumes , doutri-
ria. na legislação , etc. Tornar a
l n i u r i o s o , adj E n que ha in- fazer de novo , reparar,
juria , affrouto-o. liinumer-riida-ie , s. f. Qualida-
Injiistaroeute - adv. Com injus- de de iniinmeravel. 0 ser iu-
tiça, fiuiio em numero,
l u j u - d ç a , a. f. O que be con- l n n u r o e r a v e l , adj. Que uáo se
tra as leis e a razão lalta pôde numerar.
de j u s t i ç a . 1 n u , , m e r o , adj. Que nao tem
Injusto a d j . Q ie he on que níi nero.
obra coutra as leis e a razâ", Inniiiiier.iso i adj. Sem níirnero.
falto de j u s í i ç a . Se,., harmonia. Üiz-sedever-
lnnascivel adj. A a Theologia sus ele.
Q u e não pode ser g e . a d o , nem lnnnpto adj. Qne não ho ca-
nascer. saio.
IunaU» adj. lngenito. Q u e nas- ln.bediencia s. f. Desobedien-
ce com ***»• homem. cia
Innavegavel , adj Que uão se p ô - Inobeliente arlj. Desobedien-
de navegar, te.
l n n e g a v e l adj. Que «ão se pô- I n o b s e r v â n c i a , s.f. Falta de o»
de negar que uão se deve b«ervaoeia.
negar, l n o b s e r v a d o a d j , Q.ie náo be
lnneivado- adj. Eucordoado observado.

• -
1N0 im
tnnh-ervante adj Que não ô- quem tnqui.e , e as repostas
itt
t,íva a 1 , , L a e l l a s . F i g . Indagação a v e r ,
l u o c u l a ç ã o , s f. Oes no plur. g.uaçSo.
Acção de inecular. O efteito I n q u i r i d o r , s. rn. O que inqui-

íaocular v a. Commur.icar a I n q u i r i r , v. a. F a z e r perguntas


duença das bexigas por meio s<b.e alguma cousa.
de operação, intrndnsind.» a Inquirição , s. f. l n b u n a f esta-
matéria xirtuleiita em outrem. belecido para conhecer dos
Inofficiosameute , adv. t o n t . a o crimes em p i n t o s de fe , etc.
dPver> I n q u b i d o r , s. m. Ministro da
loorfieioso, adj. Que não lie of- Inquisição.
ficio-o.qne faüa aos deve- I n i - t a r , v. a. V Enristar.
res de urbanidade, humanida- In aciabilidade , s. f. Q u a l i d a d e
d e , etc. lnu'il , inelficaz. de in-aeiavel.
Inopia S. f. Pnbieza. I n s a c i a d o , adj. Que não está sa-
Inopitiadaniente , adv. Quando ciado.
menos se esperava , sem se es- Iroaciavel , adj. Que não se po-
perar. de faitar que não se farta.
Inopinado adj Qne não se es- In-aciavelmenie adv. Sem se
perava. fartar.
Inquietação, s. f. 6»s no plnr. In alubre , adj. Que não he sau-
Falla de quietaçãn. Fig. De- da\el.
sass<»cego. Aniurinaçãn. In-alnrifero adj. Que não d á
Inquietador, ura, m. f- Quein- sau !e.
quieta. Insrinaroente , adv. Loucanaen-
Inquietamente adv Com inqni- te.
etaçáo. I n anavel adj Que não tem
Inquietar- v. a. Por em movi- c u r a , que não - e p o d e curar.
m e n t o . Fig. Causar motins. F i g Irremediável.
Desasi-ocegar. Inr-ania , s f L o u c u r a , demen-
Inqniefo, adj Qne está em mo- cia.
vimento. Turbulento. Buliço- Insuno adj L o u c o , d e m e n t e .
so. Sem soie^o. I n - a t u r a v t l , a d j . O mesmo quC
lnquilmo, adj. Que mora ero Insaciável.
casa de que paga aluguel. I n s a t u i a v e d r . e n t e , adv. Sem se
Inquinar, v. a. JVianeha:, çujar, fa tar.
polluir. In-ciencia , s. f. ignorância.
I n q u i r i ç ã o , s. f. ões no plur l u r - c r i p ç ã o . s. f. Oes no plur.
Acção de inquirir. Escritura O Letieiio que se grava,
que contem as perguntas de ]
INS INS
para memória ii" pedestal das l n s i d i o ^ a ^ e i ^ e a l v . Com pn-
estatuas das campas das se- {faço o c c n l t o .
pulturas , etc lusidioso , adj. Q u e tenta caga-
I n - c i i p t o , adj. Gravado Na Geo- nar oc -ul lamente.
metria diz-se de huroa figura l i i s i g n e , adj M o a v e l , illustre,
qoe e-tà dentro de outra. ui-tincto.
ioscrutavel. V iuexeiutavel. In unia s. f. Siguri dedistin.
I n s c u l p i r , v. a. Gravar abrir ção
ao buril. I n s i n u a ç ã o , s f Oes no plur.
I a s c u l p t u r a , s. f. A*te de gra- A c ç ã o de in in .ar eu in-i*
var. Q u a l q u e r obra d e ias- n u a t . s e . Aviso o-nsellio dis-
culptura. farsa I o . Admoestação co ,.
I n se 3 to , s. f. Bichinho. b r . n lura Kegislro em escritu-
Insensato , adj. V Insano. ra publica.
Insensibilidade s. í. Fait.i d e Insinuar v. a. Dar a eneniw
seusibilidade, apattda. in irectamen.t". Introduzi
Insensitivo , a d j . Que não he sen- farsadaraenie, Re^i-tiar eroeg.
>i tjvo. c n t n r a publica.
I n - e n - i v e l , adj. Q u e não he sen- I n s i n u a r - s e , v refl In reduzir-
sível apathico. se disfarçadamente, cmii des-
1 nseiisivelmente , adv. Com in- trez. inse U i elmen e
sensibilidade. Insipido,, adj S e n sabor. Fig.
I n s e p a r á v e l , adj. Que não se po- Parvo. Sem graça.
d e sepaiar. Que anda sempre In ípiencia s. f Imprudência,
d e companhia com outro. i n c nsideração.
I n s e p a r a v e l m e n t e , adv. De hum Insistência, s. f. Acçãn de in-
modo inseparável. sistir.
I n s e p u l t o , a d j . Q u e não foi se- I n s i s t i r , v. a. Teimar, continu-
pultado. ar no mesmo. Fallar larga-
I n s e r i r , v. a. no part. ido, ou mente sobre alguma matéria.
inserto Mais próprio que Eu- Insociabiliclade s, f Falta de
xerir. Introduzir. sociabilidade , qualidade de in-
l n s e r t a r - por Enxertar. soeiavel.
luserfia, por E n x e . t i a . Insociavel adj. Que não ama
I n s e r t o , part. i r r e g . d e Inserir. a sociedade.
#Insibidade s. f. por lnsipieü- Insoífrido a d j . Q e não sof-
cia , ignorância. fre.
Itisidia , s f. Silada traição. Insoffrivel adj Qne não sepo*
l o - i d i a d o r , s. ro. Que arma si- de r-otfrer. Que causa iropaei-
íadas. eneia.
Insidiar v. a. Armar siladas. Iüsofírivelmente , adv. ne hum
INS
modo insoffrivel.
ms
I n s p i r a d o r , s. m Q n e inspira.
Insolencia, s. f. Modo desusa- I n s p i r a r , v, a. Introduzir no a-
do de obrar. Fig. Desaíoro, ar- nimo Receber para o bofe o
rogância. ar ex*erno. Introduzir o ar.
Insoleotemente, adv. Com in- Inspira;,»rio s- m. I n s t r u m e n t o
solencia.
mediante o qual se peVIe fa-
Iusolente , adj. Qne nSo he do
zer entrar pela inspiração, não
c o s t u m e , desusado. Fig. De-
sò na garganta mas também
saforado , a r r o g a n t e , atrevi-
na traohii-arteria , e nos b >res
do.
hum ar c a r r e g a d o de vapo-
Insólito , adj. Desusado , que não
res huiiidos , ou de partículas
he do costume.
próprias para cuiar estas par-
Ins.ilubilidade s. f. Qualidade
tes de varias d o e n ç a s .
de insoluvel.
Inspissar , v. a. F a z e r espesso.
Insoluvel adj. V. Iudissolu-
Instabilidade, s. f. Qualidade de
vel.
instável fada de firmeza, in-
Insomnolencia, s. f. Falta de
constância.
somuo.
Instância , s. f. R a z à o . com que
Insondado, adj. Que ainda não
foi sondado. se insiste ero pedir. Elficacia
Insonda\el adj. Que não se po- em tallar , em pedir. Neva ob-
de sondai *. a que não se acha j e e ç ã o à resposta que se deo.
fundo. Primeira instância , o juizo
I n s o n t e , ádj lonocente. onde se c o m e ç a a d e m a n d a
Insuportável , adj. Que não se e d e que se a p p e l l a , ou *g-
pôde suportar. grava para a Segundu instân-
Inspecção , s. f. Acçflo de olhar. cia . e desta para a Terceira.
Fig. Cuidado de vigiar sobre In-taii a n e a m e n t e , adv. Em huin
alguma cousa que tem a seu instante.
cargo. In-fauiatieo , adj. De hum instan-
Inspector, s. m. O que tem a te.
seu cargo a inspecção de al- Instante s. m. A parte míni-
guma cousa. ma de t e m p o . '
Insperadaaiente , adv. Sem «e I n s h n t e , pait. a. de Instar.
esperar. I n s t a u i e m e u t e , adv. Com insíaú-
Iuspiração, s. f. Acção de ins- cia.
pirar. Sentimento, etc, in-pi- Instar , v. u Estar a ponto de
rade». Na Musica, pausa q u e >obrevir de acontecer. Pedir
•íkira a qoatta parte de hum co n instância. A p e r t a r com ra-
compasso no tempo 'in perieri-, '/Oes. P ô r instância.
4o. Instável qdj. Que não perma-
78 nece , m u d a i ei.
1 N S
-INS
I n taiiraclo s f - Oes no plur. r u e m para governar-se.
Renovação ' restabeUcimen - In d-motivo . a d j . Que smepam
v
instruir.
Instaurador. ora m. f. 4íne ln-*truclo , part. irreg. d e u » .
instaura. ; -*[**>]
I u . t i u n . r - , v. a. Renovar , resta- I n s t r u c t o r , ora , ro. f. Que ws.
tufl
belecer. - ! _
l u s t i g i i Ç â o , s. f. Se* no p l n r . .lastr-icliura s. f Estructuta,
Persuasão secreta S. *gg-i-s.ttâo. Disposição. Ordem. Constrnc-
I n s t i g a d o r , o r a , m f. Qoe i,ns- ção.
t ig. a> Instruirior o r a , m. f. -v. lu-j-
Iustigar v. a. guei. incitar tn.ctor.
persuadir secreta n e n t e . S u g - Tn-tniir,, v, a. Enrinar , fazer ad.
gerir, vertencia.
I n s t i l l a ç ã o s. f. Oes n o plnr. . I n - t r u r o e n t a l , a d j . Que serve rie
A c ç ã o de ÍQstilbii* , ou i e ias- instrumento. N a Musica, fiar-
tidir-se. te instrumenltü be a que se
I n s t i l l a r , v. a. introduzir gota toca para difiereuçalla davo-
a gota. c».l ou cantaria.
Iostincto s. m m riiiação, co- I n s t r u n e n t o , s. m. O que ser-
niieciment» n a i u i a l aos b i u o s ve ao artífice para fa/erquil
d o que lhes -cou vem e t c , l i s - quer obra. O que serve para
piração. conseguir , ou fazer qualquer
I n s t i t u i ç ã o , s. f. O a s no plur. cousa. .Acto escritura publi-
Estabelecimento. Fundação ca.
N o plur. ti.g. R e g r a s , p ecei- I u - u a , s. f. o. b"- ilhote forma-
tos, do por altíu.ii rio.
Institui.dor, o r a , m. f. Q u e ins- In.-uave adj. Que não be sna-
ti'ue. ve.
I n s t i t u i r , v. a. Estabelecer. F u n - Insuavidade s.f. Qualidade de
d a r . Nomear. E i n c n - . insuave.
Instituía s. f. Livro e!eroenti>-, l.jsubsistencia , s f. Falta de su.,
que coutem ps princípios do b-i-tencia.
. D reilo Romano. lnsubsistente , adj. Qne oão tetn
I n - t í t u ' o , s. ro. K e g r a , modo subsistência.
de viver de alguma Corpora- Infueto a d j . Desusado.
ç ã o ; modo de viver, lu-euto, tn-uiueiencia , s. f. Falta ele biif-
desiíctrio. fiobncia.
I h s t r u c ç ã o s. m. -Oes n o p l u r . 1 n-u íiciente . adj. Que não ha
D i c u n i e n i o , ensino t doutrina .-u!h"ri<*»i)te
A p o u u m e a i ü que se dà a ai- Insuficientemente adv. Gora
iNs: mr
insuf6ciencia. ptWfÇío de hum t o d o . Cal-
Irsuftlação s. f. - Ses no plur. culo integral, aquelle pelo
Acçã» de insuflar. qual se acha huma q u a n t i d a d e
lusufflar v. a. Balôjar soVe a finita da qual -e Conhece a
face da criança , que sé bap- parte infi-iitaroenfe pequena.
tiza sobre os óleos, quando I n t e g r a n t e , a l j . V. integral.
se sagrão. Na Medicina, In- part. a. de.
truduzir o ar por meio de foi- I n t e g r a r - v a. Achar a integral
les ua bocca , ele. dè huma q u a n t i d a d e differen-
IhstrlaoO, adj. l l h e o , habitan*- ciai.
te de huma ilha , natural dei- I n t e g r a v a , adj. Q n e se p ò i e
Ia. integrar.
Insular adj. De ilha, perten- I n t e ü i i d a d e , s. f. V Inteireza.
cente a ilha Inteiramente , adv De todo. Com
lnsnlso , adj. Sem s a b o r , sem inteireza. Completamente.
sal Sem g r a ç a , >em disCri Inteirar v. a. f a z e r huma cou-
ção. sa inteira. Dar pe;feita noti-
lnsultante part. a. de cia.
Insultar- v. a. Accometter ata- l n t e i r a r - s e , v. refl. Informar-se
car violentamente e de re - in.-trmr se períehan**ei»te.
pente de obras ou de pala- Inteireza , s. f. Q u a l i d a d e de la-
vras, teiro. Probidade. S e v e r i d a d e
I n s u l t o , s. m. injuria feita de na j u - t i ç a .
repente. Irtteiriçar. V, Interiçar.
lnsi duoso adj Que insulta Inteiriço , adj. U que não tem
que es-tá pronto paia insultar. parte- o epie não be feito de
Insuperável adj. Qu> nao se diversas p e ç a s .
pôde superar- íoveucivel. Inteiro a d j . A que nào frita na-
lii-urdescencia , s. I. Acção de da. que tem todas as suas partes.
ensurdecer. Suideza. Q u e nào está racha to que-
!n-urdescer- v. a. V Ensurde- brado. Perfeito. SWero na j u s -
C(,r
- tiça. Qtle nào teve d a m n o , e i c .
Insustentável, a l j Que uão se I n t e l l e c ç ã o , s. f. Oes no píur.
pôde sustentar. A c ç ã o de entender.
I n t a c t o , adj. Em que náo se tem IntellectiVel, a d j . e
tocado rlleso. Iutellectivo adj'. Q u e tem a
Jntegerrirao , adj. s u p . d e lutei- faculdade de euten-ier. í u t e l -
ro
- lecual.
I n t e g r a ç ã o . .«. f. ões no plur. Intellectual a d j . D o cntendi'-
Acçâo de? integrar. m e n t o , pertencente ao eni.eu-
lutegral,adj. Qne entra na com- dliueuto.
78 ii
INT
INT
Intelectualmente adv. Com o cebe coro o entendimento, e
n à o com os sentidos, que exis-
entendimento.
te no e n t e u d i m e n t o .
Intelligencia s. f. potência in-
I n t e n d e n c i a , s. f. O cargo de
tellectual , e n i e n d i m e u t o . Juí-
intendente.
zo , c o n h e c i m e n t o , C o r r e s p o n -
dência secreta Substancia pu- I n . e n n e u t e s. m. O que (ema
ramente espiritual. seu c a r g o o entender - tomar
I n i e l d g e n t e , adj, Q u e tem a fa- c o n h e c i m e n t o de alguma cou.
c u l d a d e de eutender. S c i e n t e . sa de a d i r i g i r , etc. O u,n
que tem sciencia. prevalèceo na Orthographia
I n t e l l i g i v e l , a d j . Q u e se e n t e n - destas duas palavras ,poi$
de. parece que se deveria escre-
I n t e l l i g i v e t m e n t e , adv. D e h u m a ver ENTENDENCIA, ENTEN,
maneira intelligivel DENTE.
I n t e m p e r a d o , a d j . Na Medici- I n t e n d e r , v. a. no pret. inten-
na , Q u e tem vicio ero a l g u m sa, F a z e r mais intenso.
dos h u m o r e s . I m m o d e r a d o . Inteuder-se v. refl. Fazer-se
l n t e m p e r a m e n t o , s. m. ( T . Med.] mais intenso.
Vicio de a l g u m do» humores I n t e n s a m e n t e , a d j , de hum mo-
t e m p e r a m e n t o viciado, do iutenso,
I n temperança , s. f, Demasia no I n t e n s ã o , s. f, Qualidade de in-
comer , e beber, l n t e m p e r a - tenso. G i á o de força , de cres-
mento. cimento de augmento, fal-
I n ' e m p e r a r , v. a. Desordenar , tando propriamente do frit,
de-concéttar. do calor etc.
I n t e m p é r i e , s. f. D e s i g u a l d a d e Inten-ivau.ente , adv. Cora in-
d e humores. D e s t e m p e r a n ç a tensão.
fatiando do ar, etc. I n t e n s o , a d j . Forte , qne se au-
I n t e m p e s t i v a m e n t e , adv. F o r a gmentou , que se fez maior n»
de tempo sup. issimo.
I n t e m p e s t i v o , adj. Q u e vem, que I n t e n t a r - v . a . T e r intento ,p **»•
se faz tora de tempo. tender.
I n t e n ç ã o , s. f. Oes no pi. T e n - I n t e n t o s. m. V. Intenção.
ção , fim cora que se faz al- l n e m o , a d j . Applicado , attea»
g u m a cousa , intento. to.
Intencionado , a d j . Q u e tem teu-. lntercadencia s. f. Movimento
ç8o . que he bem , ou mal af- do que hora para, hora se mo-
fecto. A este adjectivo sem- ve. Desfalecimento.
pre se untepüe bem , ou mal. I n t e r c a d e n t e , a d j , Que hora pa-
Intencional , adj , e ra , hora se move. Que não !»•
Inte-jcionavel a d j . Que se per-
INT INT
continuo , que não he segui- interdicto. Prohibido. T o l h i
do , qne não sabe o qne fa-
do
ça.
I n t e r c a l a d o s. f.-Oes no plur.
E*paÇ*) >.e tempo entremeio ; Interesi*al , a d j . V Interessei-
. dia que se ajui.ta ao mez ro.
rie F e \ e e i r o cie 4 em 4 an- l u t e r e s s a r , v. n. T e r utilidade,
•108 no anno bis-exto, vindo as- interesse, v. a, Dar pa,te no
sim a ter 29 dias. interesse d e a l g u m negocio.
l u t e . c a l a r , adj. Que se mette Interessar-se , v. refl. T e r inte-
de entremeio. resse . utilidade. T o m a r parte
Intercalar v. a. metter em me- no interesse de a l g u m nego-
io e.-paço de tempo. cio.
Interceder , v. a. Pedir por ou- Iutere-se s. m. Utilidade, lucro
tro. A importância do lucro.
lnteicepçfio , **. f. Oes no plnr. Interesseiro adj. Que uão faz
[ T , Med. ) Impedimento dos nada sem interesse, que at-
vazos pela abundância de san- tende someute ao --eu interes-
gue. se.
Interceptar , v. a. Tomar o que Interferoineo s. m. Na Anat.
\i -ha para outrem. Diz-se do e>paço o n d e se u-
Intercepto, adj Tomado em uera as coxa*.
meio. I n t e r i ç a r , v. a. F a z e r hirto o
IniercessSo s. f. -Oes no plur. corpo diz-se do corpo
Acçfin de pedir por outro. Interiçar-se , v. refl. Fazer-se hir-
Rogos a seu favor. to cora frio. Sentir demasia-
Intercessor , -ora , m. f. Que in- do frio. Alguns escrevem ,
tercede. luteiriçar-se.
Iiitercolumnar , adj. Petstn no in- Interjeição s. f. Oes no plur.
tercolumuio, do intercolum- Aa Grammat, be huroa par-
nio. tícula que indica Os vario» af-
Iuteroolumnio , s. m. Espaço fectos da alma.
enfie huma , e outia coluro- Ínterim. Palavra Latina de q u e
na. se usa nas conversações para
Intercostal. adj Que está en- significar entre tanto. Algumas
tre as costelas. vezes por idiotismo particular
Interdicto, s, m. Cen-u**a da l- da linguagem se diz no ín-
greja , pela qual he prnhibi- terim . neste . naquelle ínte-
do o exercício das funções rim , para dizer neste espaço
publicas eeelesiastica*. Man- entremeio.
dado do Magistrado. I n t e r i n o , adj. Que serve em lu-
I n t e r d i c t o , adj. A que se poz gar de outrem em quanto não
ÍNT
INT
p o . Na Medicina , ínterràf.
se noroea o u t r o .
Io enire dous accessos de fe.
Inieric.r, adj. Que esiá por d e n -
bre , ou de outra doença
tro. Como subst, A parte in-
I n t e r m i t t e n c i a , s, t Na Meaieintt
terior. Os inter O es fallan
D e s c o n t i n u a ç ã o da febre, ou ou.
do de animaes tro o mesmo
n a d o e n ç a por a l i u m tempo.
que Deventre.
Intermitente a l j . Na Mediei.
Interiormente adv. D e n t r o uo
na , diz-se da febre , ou os-
interior.
tra d o e n ç a que não he conti-
I n t e r i i n e a , s. f. O qne está es-
nuada que cessa e torna a
crito entre duas linhas , eu ie
vir ; e do pulso que faz pa-
írra*.
radas.
luierlineal adj. Qu<-* está entre
l n t e r m d t i r . v. n. Na Medici-
hair.a , e outra liuha , n o m e -
na , DescoBtinuar por algum
io das linhas.
t e m p o . Usado nas terceiras
l u t e . locução s.f, Oes no plur.
pessoas. N ã o continuar.
Pratica alternada entre varias
Inie.nar-se v. red. Metter. se
pessoas. Pratica que interrom-
no interior , entranhar «e.
pe outra.
I n t e r n o , a d j . Q u e está deutro.
Interlocutor--ora m. f. Q i e
Interuuncio , s. m. O qne era
falia altemadaroente coro ou-
lugar do N ú n c i o ti ata os ne-
tros. O que fada por todos
gócios do Papa. O que traz
em hum Congresso.
noticia , aviso.
l u t e t l o e u o r i o , adj. Diz-se d o
I n t e r p e l l a d o , adj Interrompido.
d e s p a c h o , ou s e n t e n ç a que
Credor - a quem se pedia a
não decide o ponto principal
divida ou se veuceo o dia do
roas sò ahruroa questão . ou
p a g a m e n t o delia.
ponto incidente.
I n e r p o d a ç ã o , s. f. -Oes no plnr.
Interlunio s. m. O e s p a ç o en-
Intervallo de tempo . parada,
tre a lua nova , e a que aca-
intermissão.
ba qne he q u a n t o ella se
I n t e r p riada.nente , adv. Comin-
acha debaixo do Sol à nossa
tervallo de t e m p o , com in-
vista.
terpelação.
I n t e . m e a d o a d j , Q u e (em nutra
cousa de permeio. Parece me- lnterpol.r v. a P ô r de per-
lhor Intermeiado. meio descontínua.* pnr algum
I n t e r m é d i o . a d j . Q u e está em t e m p o . Suspender.
meio de permeio. I n t e r p o r , v. a. -puz posto Pór
Interminável , adj. Q o e não tem entre dous entremetler V.
termo. irreg. Conjuga-se como a sim-
Intermissão , s. f. Oes no plur. ples PÔR. ,
Descootiuuação por algum teua- l a t e i p o s i ç á o , s.f. P o s i ç ã o entra-
INT INT
,joug Inferrt to part irreg. de Tnffr-
l n t e r p o s í o , part. irreg. de In- romper Que não vem , ou não
tetpôr. está bem unido.
Interprender .v. a. Aceometter, I n t e r r u p ç ã o , s. f. Oes no plur.
e tomar de improviso. Fig. Descontinuaçáo por algum tena
Emprender. P()*
inierpreza , s. f. Ae-raroettimen- Iiiterruptameute. adv. Coro inter-
t o , e tomada de improviso. rupção.
Fig. Empreza. Interrupfo, part. irreg. de I n t e r -
lnterpretaçião. s.f. O^snoplur. romper.
Explicação. Traducção. Intersecção , s. f, Oes no plur.
Interpretar, v. a Explicar tra- Aa Geometria he o ponto ,
duzir. Fig. Ajuizar de alguma em que duas linhos , ou circu-
acção , etc. los ee cruzão.
lnterpretatirarieute. adv. Por I n t e r s t í c i o , s. m. O intervallo
interpretação, do tempo determinado pelas,
lnferpretativu. adj. Que serve Lei-. Na Medicina toma-se
de intecpretar. pel<> espaço de doze horas ,<e
Inierpreie, adj. Que explica. Qne o te roo da lebre.
traduz. Jntervirilar-se , v. refl. M e t t e r -
Inter egno s. m. Intervadode se intervallo d e t e m p o e m m e -
t e m p o , em que não ha R*-i. io.
In*errogaçâo , s f. Oe-n„ plnr. Intervallo s. ro. E s p a ç o de tera-
Pergunia. O que se pergunta. po , ou de >iiim l u g a r a ou-
Na Orthugrtijia , he hum si- tr<K Na Medicina he o mes-
gnal , que se iaz d^ste modo mo que Intermillencia. Dis-
[ ? j e serve para dar à voz laucia.
o accento prcpiio de quemper- I n t e r v e n ç ã o s. f. - Õe» no plur.
g u >tn. A c ; ã o de intervir. M e d i a ç ã o .
Interrogar- v. a. guei. Perguo- l o t e - v e n i d e í r a , s. f. V- A l c o -
tar. viteira,
Interrogatório, adj. Que con- I n t e r v e n t o r , - o r a , m. f. Que in-
tero interrogação. tervem- Mediador.
Interrogatório s. m. Pergunta Intervir, v. u. vim -vindo. P o r -
judieia! feita a quem depõe se de permeio Ser parte. Es-
Interrompedor ,- ora , m. f. Q u e tar presente. V. irreg, Conju-
iuteriompe. ga se como o simples Vir.
Interromper v. a no part. ido Intestinal adj. Concernente aos
ou interrupfo, e interroto. F a - intestinos.
zer de-iconiinuar Estornar, sus- I n t e s t i n o , arij. I n t e r i o r , que se
pender por *dgu.u tempo. fiz. ou auccede entre c i d a d ã o s .


INT
INT o h a m ã o os (i- aramabc-is a-
I n t e s r i n o , s. ro, T r i p a . q u e l l e q ne a f i r m a hm.ia ar».
í m i b i a r , v. a. V. Emibiar. ç ã o . qu não se emprega for»
ltitiroação . s. f. Oes no plur. d o sujeito q « e a faz , v g,
A c ç ã o de intimar.
Chorar , e ornr.
I n t i r o a J o r - o r a , m. f. Que inti- l n t r a r a d o , a d ] . .Com qne*i> nao
ma. «,!.. J se trata não -e co num nica.
Intimamente adv. Muito d e n - I n t r a t á v e l adj C»m que »i não
tro. Eiitranhavel mente. se pò le ter trato • coinmniiiea-
Intimar v. a. Dar a saber por ç â o . D s s a b r i d » . Onde não se
m a n d a d o de .-upe.ior. Signifi- p ô d e i r . De tpje não se pode
car , dar a c o n h e c e r . usar. Q u e não »e deixa tra-
I n t i m i d a d e , s. f. A parte mais tar.
i n t e r n a . F a m i d a r i d a d e eotra- l u t r e c h o , ou E n t r e c h o , s. m.
n havei, E n r e d o do drama.
lutinridar v, a, Cansar femor. I n t r e p i d a m e n t e , adv. Sem medo
lutimidar-se , v. refl. T o m a r me- cora intrepidez.
do. I n t r é p i d o , adj. Que não tem me-
I n t i m o , adj. p. 1. M u i t o interno. do.
Do c o r a ç ã o , Intricadamente adv. Embara-
l u t i m o r a d o , adj. Q u e não tem çada,n.nte.
medo , afouto. I n t r i c a d o , adj. Embaraçado, era-
I n d t u l a m e o t o , s. m. T i t u l o . maranhado
Intitular v. a. Dar titulo pòr l a t r i n a , s. f. Enredo cceullo.
titulo.
Intrigante pa t. a. de
Intitular-se v. refl. T o m a r ti-
Intrigar v. a.- guei Faier in-
tulo.
tritras.
I n t o l e r â n c i a , s. f. F a l t a de to-
I n t r i n c a t o , V. Intricado.
leraucia
In rincheirar - v a. e outros V.
I n t o l e r a n t e , a d j . Q u e uão tole-
ra. Eutr inolvrirar - etc.
I n t o l e r á v e l , a d j . Q u e não se pô- l o t r i u s e c a r a e u t e , adv. Interior-
de tolerar. mente.
I u t o l e r a v e l m e n t e , adv. De hum I n t i i n - e c o . a d j . . Interior.
modo intolerável, In riscado V. Intricado,
lutouso a d j . N ã o tosepieado. íútrnducção s f. ões uiplur.
l u t r a n c i a , s. f. Entrada. Piiuci- A c ç ã o de introduzir. Cabi-
pio. m e n t o Inlroducçnose cbaoia
l n l o r u e c e r , v. a. V Entorpe- também o Discurso que se faz
cer. no principio de qualquer Obia
Intransitivo , adj. Q u e não passa lideraria.
a outro. Verbo intransitivo I n t i o d u c t o r , o r a , m. f- Q ue
INV
Invadir y. a. Éktti.ar pir ' » " ' » •
Introduz.
F i ; Tomar p i r . forç ..
Introduzir, v. a. Levar guiar pa-
Itivalescer v . a . o d i a r f»rçi.?,
ra dentro , metter dentro.
Introitn s. ra. p. br. Principio, ávigo-ar sé.
íuve.d í a d e , s. f O mesmo qoe
começo.
nullidade.
lntrnmelter, v. a. Fnzer entrar
Invalidamente , adv. N u d a r o e n l e .
lutrometter.se, v fefl Mélter-
Invalidar v. a. Aimullar.
se , entrar como por força, seui
Ihvãliilò , adj. p. bf. F r a c o , 'ti-
ser chamado.
fer.no Que não pôde traba-
I n t r n d a r , e outros, V. Entru-
lhar "or doente , eiü velho.
(iiir 6tc. F , g . Nullo.
lutrü-ão, s. f. Oes no plur. PoS-
Invariíibilidàdé , s. f. Quylidá-
se illegitima \ violenta,
lntrnso, adj Q ie se apossou de de inva.iavr-1.
illegitimameute . tom fiolm- Invariável adj. Qde não se p ô -
cia. de variar.
Intuitivamente , adv. Com visão I n v a r i a v e l m e n t e , adv. Sem va-
clara , iinu.ediata. riar , srm m u d a n ç a .
I n ü i t i v o , àdj. [ T Thecl ) De Invasão s. f. -Oes he) plnr. A c -
face a face , com coul.ecimeu- ção de invadir. E n t i a d a por
to immediatn dn objecto. força.
l u u i t o , s. m. Interesse , em que Iiivasivo , a d j . Era que ha in-
se põe à mira , rpiah In se laz vasão.
a l g u a a acção. I n v a s o r , s. m. O qné accronmét-
Introri*>eer . v. n. Inchar. Fig. te primeiro O que se apode-
Ensobeibecpr-se v. a. Fazer ra injustamente.
inchar Fig FaZ^r sob^rb». I n ectiva s. f. Déclamação for-
tutn.necer.se, v. refl. Inctiar- te e v e h e m c r t e contra üjl-
íduero , ou alj-u a cousa.
se.
Incentivar v. n. D clamar con-
Intnrvar- v, a Fazer turvo.
t.a aluue.n , ou aluu i a c uza.
In usçepçãa , s f Oes iin plur.
I n v e j a , s f. 1'ez'ir do bem a-
Na Phjsica, Acçâo de to-
mar- ou receber para d ' n t r o lheio. E n t i l a ç ã " .
de si. Diz-se dos anima- I n v e j a r , v. a. T e r Invejai D " .
es e das planta- , que cres- seiar ter o qrO os uU'tns i e m .
cem , e vege á » fumando a- Inveja »*l adj. Digno de ser
li mento diijeínlo-o é coh- invejai,,.
vertendij-o ni própria substan- lnvejosaróedte , à l v . Cura ihve-
cia.
In ad *a'-el adj. Qae não se pô-
•t? . . .
de vadear. Invejoso adj. C.ne 1f*ro inveja.
79 l u v e n ç ã o , s. t. Oes uo iriur»
1VV ÍNv
Ac?!\o de i ivrafar ,'dè achar Tnvernoso, a-Jj Itivérnal.
d** novo (.) q u e - e iuv. nla croí Tuveroeiroel , a d j . Q u e oSo %
a i i e . t ) pie se acha de novo , ver „ri.n<?l.
Traça arte E n g e u h o pt.ra T n v è osimilhança , s. f. Falta de
'ínveotar. Modo atiecia Io. ve.osiroilhança.
Inveucioueiro , adj O que usa ' I n v e s t i d a , s.f. A rremetida. Fi?,
de rondo- atfeetados. ( T . faroil. ] Dito com que
I n v e n c i b i l i d a d e , s. f. Q u a l i t a - se m e t t e alguém a hulha.
de de iuvencivèl. I n v e s t i d o r a , s. f. Posse, «q
Invencível , adj Q í e não se pó- confirmação de beneficio, di-
de vencer. .gui lade s e n h o r i o , etc.
I.ivenc.vednente , a l v . D e hum I n v e s t i g a ç ã o s f. ões no plur.
ronfn iuvencivèl. ( A c ç ã o de investigar.
I n v e n t a r , v. a. T r a ç a r , achar l u v e s r i j í a r , v. a. -guei. Bus.
de n o v o . ' F i n g i r . c a r com g r a n d e diligencia,
Inventaiian-te, part. a, de ( f . z e r -diligeucia para achar.
I n v e n t a r i a r , v. e. F../.er inven- I n v e s t i r , v . a . Ar.emeter. M et-
ário f l f g - f i a r n> n-rentai io. ter a burila Dar p o s e , eu
Inventario s. m. |{i»l do q u e confirmação de benefi-io , etc.
se acha e n hn m casa, Iuveterarse v. refl. Ar.aiga"-
Inventiva s. f. Invento. E n - se no fi-i*.
ue iho para inventar. Iuviar e o u t i o s , V. Enviar
•Inventivo, a l j . E u que ha in- etc.
vença >. E o , e n i i » s o . l u v j e t o , adj Q u e não pode ser
Invento*, s. m. O qne se inven vencido, sup. -issimo.
t<u o que se ajfiou de no- lqvfd.ro, a t j . - ^ p . br. Invejoso.
ni. Usado dos Pt/elas , e raras
I n v e n t o r , -ora rn. f Qne in- vezes na prosa.
ven a Q u e tem talento para lnvi.--ila.ocia s . f. F a d a de vjgi-
itiieiilar. Ia..cia.
I n t e r n a d a , *. f. T<-*mpo rigoro- I n . u g i l a n t e , a d j . Falto de vigi-
s.», de et.iM a , . nevaieiros , e i c . I>ueia.
no inverno. lovio a i j O n d e não ha cami.
Inv^rnal a ij. De inve r no. nho , por onde não se pode
l n v e - n a r - v. -n. Passar o niver- a . Y»r , ir.
DO. I n v i o l á d o , a l j Q u e não foi vi-
I n v e r n o s. ro. Huma das qua- >>la to.
tro estações d» ano» que Inviolável a d j . Q n e não sede-
p*inc ; pl» t *p».s d » o . > ron», ve violar , offeuder , que n8o
e a j u a q Í U J J principia a *se pó le v"io|ar.
primavera. I n v i o l d v e l m e a . e , a d v . Inteira-
1NV,
mente sem falta I n u n d a d o , adj i D"-^«s'»do.
I n v i | e a r . s e v. retl. Enfurecer-' lutiril , , a d j . Que miro. he utif.
se c-mo huma víbora. Inutilidade , st f. Qualidade d e
Invi>a s. f. V. Embira. inútil.
luviscar, v. a. -queu Untar de Inutilisar- VJ a. T o r n a r inútil ,
vi-go. r
baldar.
l u v i s c a r s e , v refl. Ficar prezo I n u t i l m e n t e , adv. Serro utili lade.
no VÍ-ÍO. Debalde. .
luvisibili lade , s. f. Qualidade Invulnerável a d j . Que uão po-
de invisível, dé sefr le,. ido.
Invisível adj. Que não se. vè. Inxidro s.. m. Pomar pequeno ,
luvitar v. a, Cuuvidãr. e CM ca d o.
lovitatorio , s. m. O verso- pnr I pecaeuantia , «. f. Planfa , e raizi
onde ?e-principiar» as matinas. mediei lal.
d-» Officio Divino. Ipericão , s. m. Oes no plu r .
Inviie,' s m. O mesmo qne Eiirr tleiva. outros» ejcievem H y ,
vila* Fig-. Cunllicto. pericão.
In vi to adj. Constrang,ide)r,,in- I r , v n. fui ido. Passar d e '
vcluutario.i hum |*ar:a o u ' r o lugar. F i g .
Iro.ltn , afj. Não vingado, Mudar se paia outro e s t a d o .
lunn lação s. f.i -Oes m» plur. 1 Cí»ndnmsn I r 1 ter , fatiando
Chea d a s a u u a s Fig, Nume- de estrada,, ou rua. A p i o -
ro muito, grande. xiroar-ser
Inundar , v. a- AJagar, trasbor- Ir-se i v. refi. Partir ausentas-
d indo. se- Morrer-. Volver-se, ou pas-í
Inundar-se *, v. refli Derramar,! Mftii.1 aliando do tempo Dei-
se. tar de -i o líquido p ir a l g n .
Invocação, .s. f. Oes no plur.í ma sibetiltira , Jallando.de*
Acção. de invocar, vasilha () \ e bo li he iriegu-
lovocar- v, a. qnei. Chamart J*r< e conjut*a-se da manei
em seu favor, auxilio. No- ra, sQgninte And. t res'nle S.
mear, chamar pelo no ire. VOUÍ,-. vais , vai , PI. | , n ,> v
Involtnrio, e outros , V. Euvol* nu Vamos , id»», vão. imp.
t O l i o r, v\C. Ia i a s , ia Pi. íamos , ie rs
luveluntrtiiatnenfe adv. Sem ião. P,erf. Foi , fuste (ui
vontade, contra sna vontade. PI. F o m o s , fosfps forro.
Involtiutuiio , adj. Coutia vou-, Miais que Perf. S. Fô a
fade. d o a s , to-a. PI. F ô i a m o s , foi
Involutoriai , s. m. usado, na reis , forão- Fui. S. Irei j Hi
Auafomia. V. Envoltório. d à . P\ l i e nos ( Irei* , j ( . ; í '
79 ii luper. S-. Vai, tu , \ a e | | a . p{
IRM IRR
I d e vôs vão elles. Conjnnct. parelhar.
Presente. S. Va , r a » , »a. I r m a n d a d e , s. f Parenteen rle
PI. \ amo* , v a d e s , vão. Itn- irmãos União cou.o de ir.nãos
lerf. S. I r i a , irias iria, PI. Confraria.
•EIríamos irieis , i ião Perf. S. Ironia s. f. F i g u r a de Rhet.
Fosse , tosse- . fosse. PI. Fos- q u a n d o se diz huroa cousa,e
sroios f i s e i s , fossem. Mais se dâ a e n t e n d e r o cnillrariu,
q'te perfeito S. Fora , e t c . 1 .cinicamente , adv. Con», ou por
<;<>/MO no Jndicad. Futuro ironia.
S. For foi e s , tor. Pd For- I r ô n i c o , a d j . Q u e confen iro.
mos , fordes , forem Nu in- na.
ünilivo be regular. lro-o a d j . Sujeito a i.ar-se,I-
1 ra , s. f. Cole*a raiva. rado.
l r a c u n d i a , s. f. Costume vicio l r » a , interj. ( T . pleb ) Fora,
de irar-se apage.
l r a c u n d o , a d j . Costumado a i- liracion.ri adj Q u e nío tem n-
rar-se colérico. so da razão. F i g . Que não usa
I r , r - v. a. Cansar i r a , cólera. da r.-zão.
Irar-se, v. refl. Euoolerisar se, eu- Irracicnavel a d j . Ccntiaa razâ»
t.ar era ira. Desanasoado.
lrascivel adj f T . Phil ] Diz- I r r a d i a ç ã o , s. f. -Oes no plur.
se da fr.lcrildade da a l m a , A c ç ã o de lançar raios,
que move à ira , à dese.-pe l n a d i o s o , a d j . De que nao se
ração , e t c . sentem , ou u.\o brilbào osia-
Iriado. adj. Na Pharmacia diz- io«.
se do remédio era que entrão I n c o n c i l i á v e l . a d j . Qne nãose
os pôs de íris! p ô d e rec< n*ri!iar.
liil a d j . Melhor E r i l . Irreconciliavelinenfe. adv. Sem
Í r i s , -\ m. U Arco celeste qne e s p e i a n ç a , d e recoiiciliaç&o.
o vulgo chama Arco da velha, l . r e c u p e . a v ç l a d j . Que nâose
Herva e peixe deste nome. pôde recuperar.
Ne» Anatomia. O circulo d a Irreduzivel, a d j Q u e niSose pô-
popilla. de r e d u z i r , inflexível
1 rniãa , V Irmáe). lr.efragav.ri , a d j . Que não se
Irmloimente . adv. Como irmãos; p ô d e negar contra que n&o
em boa união. ba q u e dizer.
IrroSo . i r m ã a , m. f. Q u e nas- I r r e g u l a r - a d j . Q u e não segue
ceu dos mesmos pais. Con n a - a regra. Q u e incorreo em irre-
de. Fig. Igur.l semeltmnte. g u l a r i d a d e eanomea.
Irmanar, v. a. O mesmo que Ger- I r r e g u l a r i d a d e , s. f. Falta de
inanar. F i g . Uuir, a j u n t a r e m - regularidade,. lnhabilidi.de.
1SC
1RR
rfíve-en^i) , f ,lto de reveren -ta.
Cannnroa para receb-r Ordens ,
lrrc-veiente nente ariv. Cora it-
cm exercitai as que se tem
recebido. ireVerericía
Irregularmente adv. Cum irre- lrrev(»cabilida le , s f. Qu.ilhla
de de irrevogável.
giil uida le. lrravocave) , adj. Qne não se
Irreligião, s. f. Falta de religi- pô le fazer voltar atraz. I r . e -
án , nu desprezo delia. vògavel
Ineligin-amente adv. Sem reli- Irrevogável adj. Qtieuão se p ô -
gia •. cou. ir.eliüiao. de revogar.
Irreligioso, adj. Que não tem Iirevogaveimente , adv De hum
rehíiftn, sem >eligião.
lrrpn.i-rt.avel , adj. Que píip se modo irrevogável.
pi) ie remedia».' I r r i g a ç ã o , s. f. • Oes no plur.
J n e neli ivel mente , adv. Sem Ban io leve e|ue se toma dei-
rem-nliu. tando levemente agna, ou o a -
1 rremis-Jv-nl, adj Qne n ã o s e p ó - tr> liquido sobre a pai te.
ile perdoar ou remir, lriisão, s. f, - Oes oo plur. Z o m -
lrre-nissivelmente . adv. Sem es- baria.
pe anca de perdão. Irritação s. f. Oes no plur.
Irrem.vel, adj. Que não se pô- Na Theologia . a c ç ã o de ti-
de remir. rir a o b r i g a ç ã o , ou d e a n n u l -
Irreparável, adj. Qie não se pô- lar , Na Medicina , »> acto
de reparar. de irritar , o ser irritado.
Irreparavelmente adv. De hum J m t a m e n t o s. m. Na Medici-
na I r r i t a ç ã o , agitação g an-
.rindo irrepa-avel.
de dos humores , com picadas,
1 rrep'*ehe...siv*el , adj. Em que nao
ete.
IM qtffc rep.ehender.
Ir ifinte , part. a. de
Irre.-iseute, adj Que não resiste.
I r r i t a r , v. a. Tirai a obrigação,
lrre*i*ti\el adj. A não se pôde
annnllar Exasperar, Indignar.
tesitii.
Estimular.
Irresolução , s f. • Oes no plnr.
Irritar s e . v. refl. Indignar-se,
Falta de resolução.
Na Medicina. Exasperar-se ,
Irresoluto, adj. Indeterminado,
pòr se em g r a n d e agitação
que não se resolve,
pungir picar
l n e r e i e n c i a , s. 1. F«da de re-r
Jrritativo , adj. Que irrita.
verencia.
J r r i t a v e l , adj. Sujeito a irritar-
I Irreverenciar - v. a. Tratar coni
se. Q u e se pôde anuullar.
irreverência.
Irrito, adj. p. br. Nullo. Frustradq
Jrrevercnte, adj. Em que ha ir-
ISO ÍVA
l r r o g a r , v, a. guei. lroppr, tra- I g u a l d a d e de 'empo . em qne
zer , causar. se faz algu a o u-u
lrnpçáó, s f Oes no plur. I s o c h r o n o , a l j , Q u e he igual
Entrada com vieriencia de g e n - em t e m p o
le armada. Iscígono , a d j . D e augulos igtia-
l r t o , adj. M e l h o r f u r t o . es.
Jsagoge , s. f. Kudiroentos , I n - I soperimetro , a d j . De períme-
t r o d u ç ã o de A i t e . ou b e i e u - tro igual.
c a Isopleu^o , a d j . De tr.es lados
Isca , s. f. O que se pOe np an- iguaes.
zol paia a p a n h a r p<rixe ou Isosceles , adj Na Geomeuia
na latoeira para a „ a u h a r ra diz-«e dq. a n g u l o que tem do-
tos. A matéria para pegar ns lados i g u a e s , e h u m . desi-
o lume , que se fere da pe- gual.
dernei.a. F i g A t t r a ç l i v o . N e - Isso . Essa cousa. Refere-se no
gaça., objecto remoto , ou\ a coisa
Iscar-, v. a. quei. P ô r isca, F i g , que se-disse.
Tocar. Isthmo , s. m Tira estreita dei
Ischjon , s. m. Parte do osso fa- terra e n t r e dous mares. Por-
ero onde encaixa o osso da ç ã o d i terra estreiia que une i
coxa. a península com o continente.
l s c b u r i a , s. f. T ç t a l embaraço Isto E>fa cousa. tiefere se>no i
da omitia. objecto próximo . ou ao qu»
I s e n ç ã o , s.,f. Ges no plur. Quali- se acaba de dizer.
d a d e de isento. I n d e p e n d ê n c i a . Item , adv. Lariuu , Também.
Esquivança. Usa-se q u a n d o se faze.»» diver-;
l s e n t a m e n t e , adv. Com isen- sos artigo* nas L e i » , e reto-
ção. ma c o m subst. , e se lhes dàt
Isentar i y., a. Eximir, privilpgiar. o plur. Itens. Estar ««.« ilemi
I s e n t o , adv. L i v r e , desobriga- com . he estar em olterca-
do. Q u e se esquiva. Q u e diz çSes , (ornar contas,.
livremeu.tp o q u e e n t e u d e . I t i n e r á r i o , s. m. Koleiro.
IsQcbroQJsroç., s ^ r o . r ^ T , Phys) Ivaii-s* í. H e i v a medicinal.
t
JA'C JAL
*J. Junte, às vqgae*! todas pro- Jacintino, adj.'D* 3 J i c i n t o , flor.
ituiicia se com oscm d e g j u u - J a c i n t o , s. m. Fd>r. c h a m a d a
t»> r o e, po. outro nome Liiio azul.
J á , a«>v. Veste momento, neste f e d i a preciosa.
ie - pu , se <i demora là mais # J a ç o . E r a antigamente a pri-
Nunca. .Ia. que. Vi-to que, tan- meva pessoa do Ve.bo Jazer
to tpie n>» lu licativo , assim como- Ja-
J b ticuba , s. f. Fructa do Bra- ipcT e-a a do C'*njun"tivo.
I J a . u b i t a - , s. o», plnr Hereges
J bHcabeira , s f. Arvore do da seita de J a c b Z n i / a l o .
Bia.-il Jactancia , s. f. Acção de jacfar-
Jaca , s. f. Fiiicfa do Ba-il ,*e se. O u f a n i a . vâagloria de pa-
também dn Ásia . nad* llie dão lavras.
o mune d» Duri o. Bolça. Jactai.cioso , a d j . Que se gaba.
J.rça s. f Fiiitre os Joalhei- Jactante , part. a. de
ros . Qualquer cnusa estra- Jactar-se , v. a. refl. G a b a r - s e .
ti ha que -e vè dentro da pe- J a c t o , s. m. T i r o , arremesso.
dra üna De hum jaclo , de huma vez.
Jatara , s. f. p. br. Toada em Jacto ra , s. f Perda , damno.
quartetos , com que anti(.a- Jaculação , s f. Oes uo plur.
u.eute acompauhavão as lo- Tiro. Sabida com ímpeto. O
as. e paço que o tiro vence,
J . c a r a n d á , s. m. ult. 1. Pao J a c n l a t n r i o , «.. f. Se diz de hu-
d<> Brasil , a que ctiaroão Pào ma breve oração a Deos.
santo. Jaez , s. ro. Qualquer do< arreies
Jica.andatan , s. m. J a c a r a n l à c»ro que se a p p a r e l b a , e e n -
inferiu». feita o cavallo. Deste jaez
Jttcaiè, s. m. ult. I. Mais usa- Desia sorte , deste gênero.
do que J a e t a i , v. a. O mesmo que A-
Jacaré s. m Assim chamão ja°zar.
i no Brasil ao crocodilo. Ja a.a s. f. p. br O mesmo q u e
Jacea s. i. He.va da Trindade Jatíra.
amor perfeito. J i g o u g a j s. f. Pedra preciosa.
J-roata s. 111. ult. | V., Japa„ J a g , a , s . f. A ç ú c a r , que na Ásia
he o mesmo que Rei. (az*"-».!*, de cucos.
J . c e n t e . p r t . a ir.eg de J a - J a l a p a , s. f. Planta cuja raiz
zer,
he medicinal e purgante.
Jaeeotes, 8. m . p J u r . Baixos no J.ride , a,dj. De cor amarella a e -
mar.
cesa.
JAQ
í „ l e a , t. t. p. I. E - . b i r c a ç a o c P éronenha a defendern Por.
da In lia. fuüuez o t f Y n d i d ) , e ri prnif..
Jalof» , a l j . Boçal , rude. gell» á c u - t a da própriadij-i,
J a náeaift , s. m. ult. I. Planta pata o qiiè se lhe dá cerio
do rirasil por oatrol u i . u e preroio.
Urumbtba. J a u g a z , adj. ( T . vulgar) Mui-
J a m a i s , adv. Niinr-a. to alto.
J a m b e i r o , s. ni. A v » r e do B a - J a n i a ò e s , adj f. Espécie de
sil cujo fi neto se chama .lam- uva. s. m. Pessoa de baixa es.
bo. fofa
Jarobico adj, ro. Na Poesia L . - Ja'riça**e» . s. m. CiirretOr deBut-
tiua se diz dos versos ero rpie Ias em R o m a .
entrSoem maior uuraero pès J a ristroque-. s. m. f T. vulgar)
j a robôs. Pes-oa de b rixo estofa.
J a r o b o , s. m. F r u c t o do Jimbei- J ã o da - C r u z , s. m Nome qué
10. P é de verso que tem hu- o vulgo dA a•> -tinheiro.
roa s-yllaba b.eve , e outra lorir- J ã o da c a d e u e t a , s. m. jngo
pa , na Poesia L a r i m . de rapaz es.
J a n e i r a s , s. f. pi. A n t i g a m e n t e J ã o roijão, s m. Nome que
daváo este nome aos pre-en* o vulgo dá a qual.píer biiine.il
tes que se faxiAo uo primeiro da-:ri'o-o.
-
dia do anno , e à-* rouricas qne J ã o p a u â o , s. m. Knt-e o rui -
se d a vão ne*-'se dia. fio he o' roesmo que tiapetito.
janeireíro s. ro. O que canta Hnftieni para pouco.
janeiras. J a n t a r v. a. Comer a íegirn*!»
J a n e i r o , s. m. O primeiro roez comida , que se co-tun-r.i tio
do anno. dia depois ,d> ai ii'iça.
J Y u e l l a , s. f. Abertura na pare- J a n t a r - s. m. A segurçtátionu.
de para dar \ur> ao erfrficio da que se co r e no dia S »>TI'-
e entrar , ar. Claro na escri- ma , que recebia » 09 Reis nis
tura i onde íalta e se deve V i l l a s , e ' e . q . a ido andarão
escrever a l g u m a palavra. de ce n e i ç ã o pata ir.ainm *)
Janelbri.o adj. Que sempre es- de sua e pripat;e u,
là posto a jauèlia - amigo de J à o s. ro. M e d i t a itiii°rnr;.i da
e-tar a ella. índia e q o i v a d n e a qu,tit)
J a n e l l e t a , s, f. dim. de ianella. le^oas e meia das no-sns.
J a n g a d a s. f. G r a d e dè pào-c, J a o r a n tiro ; .-. m. R.rii me liciuaf
etc bem unidos ero une sé d o Brasil,
navega a v e l a E--p<jei- d ê e m
ba r e a ç ã o do Brasil. Na Asin Japii.abeiro , s. m. Vs Jenípap-
Uão esie nome ao Naire que
J a q u e t a ,- s. f. Casaqutta nntijfaP-
JAS JE.t
ttients de a c o l c h o a d o , on c o - J a s p e a r v. a. l>ir cô*" de jas-
berta de malha de ferro pa- pe a alguma cousa
ra cobrir o corpo. Hoje be Javali s. m. O mesmo que
h u m rrenero de vestidu a de porco montez.
c r i a n ç a s , e huma espécie de Javeira , s. f. Embaiejaçlo de
casaca muito c u r t a . Setúbal.
Jardim s. m. T e r r a plantada Javradoira , s. f. E n t r e os tano-
d e flores. Corredor da poppa eiros he o i n s r u nento cron
das náos. que abre.ii os javre^.
J a r d i n e i r o , m. f. Q u e cultiva o Javre s. m- Circulo que o<
jardim. tanoeiros ab,e»> em < rno
J a r o , s. m. Hera por ou- das vasilhas , pa-a embeber
tro nome, Pé de bezer.o. helle as taboas d»s fundo-.
J a i r a , s f. Vaso com bojo e J a z e d a , s m. O lucrar, onde
a z a s , ou sem e ü a s . a l í u e m j a z deitado. Fig E s -
J a . r e t a , adj. ( T . baixo) Diz- tância dos navios. Jaiigo.
se da pessoa , que se trata , Jazer v. u Estar situado. Es-
e veste á a n t i g a , que não tar deitado na cama. E tar
usa d e modas. sepultado. Falando de heran-
Jarretar v. a. Cortar o j a r r e - ça , Não estar repartida.
te. Decepar membros. F i g . Jazida s. f. A " ç a o de ja/.er.
Impo sibilüar. J leigo s. m E*taneia* Sepul-
J a r r e t e , s. ra. O nervo da cur- tura. Ij.igar onde a a v e . e t c .
va da perna do auiraal. se recolhe. Fi<. Onde alguém ,
J a r r e t e i r a , s. f. Liga pa>a atar ou alguma cauza está.
a meia. 't iriilo de huma Or- J 'jiiadebo , a Ij. e
dem de Cavalaria em Ingla- J j lador, ora ra. f. q;ie cos-
terra. tu na j e ; n a r .
J a r r i l h o s , s. f. pd,r. Assim etia- Jéjuar v. n. Ab <er se de co-
mavão antigamente ao cosi- mer, ( o ner hu a -e>*. sp no
roente de salsa partilha , que dia e não cai.te. F g. Ser
se applicava aos que tiiihão i g n o r a n t e , nã<» enien <e *. Nfesj.
eallico. te >cn ido -e ajunti <» nome ,
j a r r o , s. m. V a s o , que serve ep.e significa a o u z a ignora-
para vasar água aos que la- da p ; . exemplo , Jéjuar de
vâo as mãos. contas etc.
J a s m i m , s. m. Flor bem conhe- jejum s. m. Abstinência da
cida. ci.roer carne , e de comer roa-
Jasmiueiro , s. m. A r b u s t o , que is de huroa vez no di». Gu-
que produz o jasmim. ardar a forma do jejum se
ilaspe , s. f. P e d r a fina. diz do que comendo e a m e i
80

Y*i* '.,.,
J Ò G
JOA
OBo corate o ais de bnroa vez Osso r e s a d a d o <to «folho
„., cia Fia. /<V*«r em jejum, grande dos pôs.
Nao e n t e n d e r o que se d i s s e , J anga s. t. Embarcação Ja
A,|a-
nao ouvir .
Jejum adj Q u e esfá em je- J o a z , s. m. t m e t o do Jurroro,
juro que tem fonle. J u a z e i r o , s. ra. Planta do fira.
J e j u n n , adj. m. E p i t b é t o d e zil, que d á o jrtax.
bom intestino. J o b e l o s , s. m. plur. Aritlgamén.
J e l l a l a , 8. f. M o e d a de cobre te davão este nome aos Bi-
na Ásia equivalente a treze p a n h o e s , que se suppuahio
reis d e s c e n d e n t e s de Jobab
Jeuipapeiro , s m Arvore d o Jucosaraenle adv. Por brmCo,
Brazil que dá o Jenipapo. pe)r* ttruça.
J e n i p a p o , s. ra. F r u c t o do Je- J o c o s i d a d è , s. f. Qualidade de
nipapeisO. j o c o s o . Brinco, facécia
Jeneíliii , s. m. Diz-se de c ô r J o c o s o , adj. Graciosu, que far
que serve para idumiuar a rir.
pintura. Joeira «. f. Peneira de jtlnco
J e n t a r por Jaritat para joeirar.
Jerarchia , s f. Mais próprio que Jowirar, v a. Alimpal 6 trigo
j e r a r q u i a . O mesmo qde Ur- d o j o i o passandu-o pfela ju-
deu». g . a d u a ç ã o eira. F i g . Separar o bom dfl
JerafchiCo , a d j . De jerarchia. mào.
J e r e p e r o o n g a , s. m. Serpente do J robeiro , a , m. f. Que joéifa,
Brazil J o e l , s. f. Peixe.
Jerogürter» , s. m. o.i J o e l h e i r a , s. f. Parte da bota,
Jeroglyrrhyco , s. ro Pintura e m - que cobre o joelho. Peça de
b l e m a r i i a . Emblema. l e n ç a r i a , que cobre o joêlht)
J e r o p i g a , s. f. A ajuda que por baixo da bota
deita a ch.ri *tal'eih).' J o e l h o , s. m A pa?fé da pfrr.
J e s u a t o s , s m. pi. Religiosos na opposta â c ú r i a , oüde
d e t u n a Ordem que se ex principia a coxa.
tin-íUirão. Jogadoi o r a . ro f. Que joga
Jesnita s. m. O Religiojío da por habito. Jogador deenpn-
extincta Ordem de S lüua- da e t c . O q u e sabe dele*
cio por outro nottie , ua rir se e a t i n a r com ell».
Companhia de j e z u s . por ter a p r e n d i d o a arte de
Je-uitieo adj Dè j e uita. esgrimir.
J o r o e t e , s. m. Veia que e s á no J o g a r , v. a. - guei. Ocsap*-*"' »e
m«síiiren arvorado s o b e o mas- era jogo de c a r t a s , etc oit
taieo da g á v e a , e do velaxu. a e empada, e t c . A i i i a r , v . n-
JOR JOY
Balancear, foliando de na- meiar» canas.
vio. Mover--e. Fnzer ou c o - J *rra s. f. Untura que *-c dá
trar em brincos , b*incar. Jo- por dentro » alguns vasos de
gar de fora ( lallando de ne- barro. Fezes do feiro.
gocio e t c . ) N ã o ter parte J o r . ã o s. m. ões no plur.
nelies. I n s t r u m e n t o de aplacar a ter-
Jogo s. m. AcçSo d e j gar ra com fei;ao d e l e i t o de <*ar-
em todos os sentidos. B m- r o , e s e n r o l a s . Serve lam-
co , on exroci io para diver- be n para acarretar cousa- pe-
timento. Apparelho. zadas.
a COT1
Jogral adj. Gracioso. Chocar- J o r r a r v a. 0 t t r Íorra-
v. n. F«ZfW bojo. d e b e n t a r
reir<>.
com irrpet.» f' rmaudn huroa
J o g n e t a r , v. a. Brincar com
curva • faltando da água.
ditos etc G r a - e j a r .
Jorro s. ra. frÚ* dtk P"e,e-
J o g u e t e , s. m. Briuco . g r a ç a ,
A r c o , que deseje ve a a»ua.
divertimento.
J o t a , s. m. , on f. Letra do
Joguetear V. j o g n e t a r .
Aliihab-Mn d<»s G ezos. Mui
J o m o , s. m. M e t i d a i ineraria
t s qro-re D que se prununeju
d a P é r s i a , que contém nove
l u a c im i vogai, parte mi-
mil passo- geométricos.
ni na de qu id) ter c o i s a .
J o u i c o , ndj. Na Architectura
Jnven , a l i « u SOÜS. Jovens
chama-se Ord-m Jonica a-
no p|u'*. .M »nc b» , rooç'. De-
qu**lla, cujas columuas S âo a-
dornadas de vriutas , e t c . rivada do L a t i u Juvenis.
J o n o s , s. io! pbir. Assim se J n - e . c a s f. Novilha.
oharoão na Ásia os P o r t u g n e - Jovial <»dj. Amigo de rir e
zes , que in eressão coro os fa/.er r ir, ale-re.
G a n c a . e s ero lucros , e perdas. Jouver v. n. our Jazer.
J o r n a d a s. f. Caminho que se J u y a , s. ro. Qualquer peça pre-
faz ero hum dia. E x p e d i ç ã o . ciosa que serve para adorno
Dia de b a t a l h a . B a t a l h a . Me- das m u l h e r e s , V« Anilhe.
dida de trinta mil i>as*o-* G e - ria , B >cri do canhão. As-,
ométricos entre os T a i t a r o s . t r a e a l a da cotumita.
Jornal , s. mu O qu» se <h\ pe- J ialhei O . S. ro. . ro»
lo trabalho de hum dia ao J u e i r o . s. ro. O q*y fa* m»*-
jornaleiro. 0 qne trata e n j o y »s.
Jornaleiro a d j . Q u e t r a b r i b a J n y ri s* ro. por Jo y a
por j o r n r i . T >y,ia s. f. Hei-.-a. mediei»»*\.
J o r n e ' s. m , ou J o y n S. m. H e r v a . que .«!«.-.' i
J o - n e a s. f. Antigamente era a , seara*.. O grão , ou *>«-
hum v c t i d o co.ii leilio de incute delia»
8Q Ü
JUD JUI
J r b i , s. f. A orina do leflo. Judiaria , s. f. Bairro de JorJeoj
J u b ã o a. f. Oes no plur. O Fig. Escarneo,
mesmo que Gibão. J i i j i c a t i i r a , s. f. Oriicindejuiz,
J n b e t a r i a s. in A r m a m e n t o de O p<der de julgar.
j u betei ros. Judicial adj. Pertencente a™,
Jütíeíeiro s. m. O mesmo que zo ou ã justiça. Na Rhet,
A Ijibebe. Diz se do gênero que tratada
J u b - t e n a , s. f. Mate próprio defeza , e t c .
que Jnbetaria. J u d i c i a l m e n t e , adv. Segundoj
J u b i l a ç ã o , s. f. Oes no plur. ordem do j u i z o . Com antbo-
A c ç ã o de Jubüar. d a d e do Juiz.
Jubilado adj. C o n s n m m a d o , Judiciário a d j . Diz-se da As-
perfeito em saber. trologia , e do Astrologo, V,
J u h i l a r . v. n. Conseguir demis- estes v o c á b u l o s .
são bourosa da cadeira , ou J u d i c i o s a m e o t e , adv. Com prij.
serviço , o q u e servio o tem- d e n c i a , cora juizo. Com dis-
deter.ninado pela Lei para al- crição.
cançada. V a. Causar ale- J u d i c i o s o a d j . Que tem jui-
gria. zo , d i s c r i ç ã o . Feito çom dis-
Jubileo s. m. Indulgência ple- crição.
nária concedida pe|o Papa em J o g a d a , s. f- Direito que pa-
certos tempos. gão , os lavradores por ca-
J ú b i l o , s. m. Alegria, prazer. da p o r ç ã o de terra , quehum
J n c u n d i d a d e . s. f. Q u a l i d a d e d e j i i í o de bois p ò l e lavras emhnm
j n c u n d o , agrado. dia. E^-te direito he conforme
J u c n n d o , adj. Aprazível , agra- os foraes , privilégios , nu cos-
dável, sup. issimo. tnne.
J u d a i c o , a d j . De J n d e o con- J u g a d e i r o , adj. Porque se paga
c e r n e n t e a J u d e u , on ao j u - jogada
daísmo. Jug-al a d j . De jugo. Fig. De
J u d a i í ã r v . n. Viver s e g u n d o as noivado. Dia ou noite ju-
Jeis j u d a i c a s , observar os ri- gai. i e. de noivado.
tos j u d a i c o s . Jugatar v, a V. jnenetar.
Judaísmo s. m. Bito Judaico , J u g o s. m. Canga. Fig. Sujei-
a Lri de Moysés. ç ã o , Patibulo por baixo do
J n d e o ou Judeu , s. m. O que qual entre os Romanos pa?sa*
segue a Lei Judaica , e seus vão por vergonha os vencidns.
ritus. J u g t r i a r - a d j . ( T . A n a t . ) D»
Judiar v. a. O mesmo que Ju- pescoço.
daisar. F i g . ( T . v u l g a r ) E s - J u g u l a r v. a. D e g o d a r .
carnecer. Juiz , .«. m. O q u e faz executar
J U [ l
JUN „ ,,
, . j •„:„..„, o ?u«fi- de ínneo.
a , i p i , , e administrar a in.li j Terra', onle se
ca O nue jultra de alguma Juocal , *• m. i ei ,
ça u r .1 K a m u l t 0 junco.
obra. ./«'* <*> 0 / i e » o , n e . ) j |ar, Ao.
M3.trequee-;atrmansqiieqne Junção , s i . o^ H
I m ser Mestres e ter Inja ção de j u n t a r - s e .
aberta e , cada officio. Juiz Juucar - v. a. que,. Cobrir de
n Í D m ^ d a d e s , he o qne pre- jd.<*> 0 chão ^ J j ^
sid, âs disposições da Meza. sobre elle, Fig. Cubiii de q.uri-
j i i z a l . e a q u e nas Festas de quer cousa o chão
l u n a n d a l e l t e m o primeira ló- Junco , s. m. Planta aquática br.n
•s a r . e costuma dar otfe. ta ma- vulgar. . . . . . _ .
ior pa.aelUs. J u u c t u r a , s. f. União. O lugar
Juizar. v. li. F r z e r o officio de da união das peças.
juiz. ser Juiz. Jungir . v. a. Atar os bois à can-
Jmzo.s. f Ae o do entendimento, ga j u n t a r os c a v a d o s , p.na
pelo qual julgamos e allir- puxai em carroç.is etc.
mamas huma cousa de nutra. J u n h o , s. m. Sexto mez d o a n -
C.nieeilo, opinião. Audiência nu.
di, Jroz, tribunal Andar em Junquilho , s. m. Flor bem c o -
juizo, Litiirar. Dia de juizo o nhecida.
em que t. dos havemos ceapi a- J u n t a , s. f. Articulação dos os-
recer «nte Deos para sermos sos. Ajuntamento de pessoas,
julgados. Parelha , fallaudo de bois ,
J,da , s. f. pnr L* Ia. etc.
# Julavento, p,r Solavento. Juntamente adv. Ao mesmo
J n l e p e , s. ni < u. tempo na roesn a oceasião ,
Julepo s. m. Medicamento |i- de companhia*.
quidu. J u n t a r - V - A juntar.
Juliiidur, s. m. juiz. J u n t e i r a , s. f. l u s t r u m e n t o d e
Julgamento, g. m. Aeç.io de marceneiro,
julgar. Sentença do Juiz. J u n t o . pa,t irreg. de Juntar.
Julgar v.a. gtui. Formar jui- junto ( c o m o adv. ) Ao p é ,
zo de alguma cou>a. Sentei)- perto, tender por junto, isto
cear como J»iz. l i e , atacado não por miu-
Julho s. in. U selimo mez do do.
"nno- J u n l o u r a s. f. P e d r a queafra-
Jnmeiila s. f. O mesmo que vessa os p i l a r e s , ficando hum
Burra , fêmea do pouco de fora.
Jumento , s. m. B u r r o , animal. Juntura s. f V j u n e t u r a .
fig. E-fupido. y-jra, s . f j u i a m e n i o .
Juuça , e Junca, s. f. Espécie J u r a d o , adj. part. de Jurar. Jura Je>
JUS
JU*, J u r u b a c a , s. m. Na Asiaotnet.
( como subst. ) o que j u r a . lio
mo qte I n t e r p r e t e .
plur. diz-se dos q ,e debaixo
J i i r u p a u d o , s. o». Na Ásia,
de j u r a m e n t o ç s m â o , j n l g ã o ,
etc. a respeito dos daranos cau- Espécie d e embarcação.
sados pelos gados. T a m b é m Jus s. m. Direito.
significa os que são e n c a r r e g a - # J u s a n t e por Vasante , falan-
dos* de guardar a terra dos do da maré.
daranos etc # . l u s o , s. m. O baixo.
Jirrameutar v. a. Melhor q u e J u s t a , s. m. J o g o Militar auti-
Ajnramentar. g o , em q u e os jnstadores se
j u r a m e n t o , ! , m. A c ç ã o de to- a c i m m e t t i ã o cora lanças.
mar a Deos por t e s t e m u n h a J u s t a d o r - s, ra. Que entrava na
da verdade d o q u e dizemos , justa.
ou fizemos, J u s t a m e n t e a d v . Com juriiça.
J irar v. a. T o m a r a D e o s por Com e x a c t i d ã o .
testemunha do que dizemos ou J u s t a r v. o E n t r a r na justa.
fazemos. Exercitar-se n a j u - t a
J u r e e ó n s õ l t o por J u r i s c o n s u l - J u s t e z a , s. f. por Exactidão.
U J u s t i ç a s. f v i r t u d e , que noj
J u r i d i c a m e n t e , adv. Conforme move a o b r a r conforme as I<9.
as regras , os principio»* de di- is Divinas , e huraauas. Execn.
reito. ç ã o do q u e ellas preserevem
J u r í d i c o , adj. Que be conforme F i g O J u i z , ou J u i z e s , elo-
as r e g r a s , ou princípios d e di- d a s as pessoas encarregada!
reito : que trata de d i r e i t o , ou d a e x e c u ç ã o da lei , e dead-
sobre p o a t o s d e direito. ministrar a j u s t i ç a Direito ,
J u r i s c o n s u l t o , s. f. Doutor em razão.
Direito , em J u r i s p r u d ê n c i a . J u s l i ç a r , v. a. ca*tigar co-napeDi
J n r i s d i e ç ã o , s. f. Oes no plur. da lei , ordinariamente coto
P o d e r , aritboridade para fazer pena de morte. Executar a
executai* as leis . administrar lei.
j u s t i ç a . Alçada. F i g . P o d e r Justiceiro a d j . Que executa a
influencia. bri
J u r i s p e r ü o , s. m. Doutor ein Justiçoso arlj. Que faz; justiça.
Direito em Leis. zeloso da j u s t i ç a .
J u r i s p r u d ê n c i a s f. Sciencia de J u s t i f i c a ç ã o , s. f Oes nn plnr.
I rireiio. A c ç ã o de justificar - e de jus-
Jurista s. ro. V J u i-perito. tificar -e.
J u r o , s. m. J u s , Lucrei, que se Jiistiiicador - ora m. f. Qu8
d à pelo dinheiio eo.pie.ata- justifica.
du* Jystiücaiite , p a r t . a. da

A
JUS
JÜX
do tempo d' El-Rei D. J o -
Justificar, v. a.-quei. Desone-
ão 11. do valor intrínseco d e
rar da-CBÍpa. F a z é r j d s t o .
seis tostões.
Provar, fuzejr certo judioral-
roeute. J u v e o c a , s f. Novilha. Usa-
Justificar se, v. refl. Mostrar no des Poetas.
que dão terh culpa. Juvelril adj. De moço
Justificativo , adj. Que serve J u v e n t u d e , s. f. Mocidade.
para justificar. Jux*ape-riçâo , s. f. 6es no
Jii«ti'ho, s. m. Espartilho. plur. ( T . Phil ) Aproxima-
J u s t o , adj. Que o b e . v a qne ção das cousas , qne se unem
p r a i l e a a justiça. Conlroroe a hu<,nas com outras. Diz se
ínsiiça. F/xactu. Livre de cul- propriamente dos minera es que
pa ii.u.tal. c.escem por juxtaposiçâo.
J u s t o , s. hi. Moeda de ouro

KER KYS

K. hè hnma letra que sóa co- Kysfeotomia , ou Ky*riotomia ,


nio .» 0 sem eedilhn.cm e<,,rno s t. Operação na bexiga pa-
q Busquem,e com estas le- ra tirar à ourina
tra? oil com eti «.v pai t- Kysto s. ra Na Anatomia,
vras, que alguns escrevem Bolço m " r a b r a n o s o , era que
com K. se eoeer a a matéria de eer-
Kermes, s. m. Pò- de ' ô r ru- t s humores qne por isso se
bra , e preta, que fervido* cha.não Tumores enkystades.
j u n t o s , se precipita».
li. ^
L A C
LAB '

L . r.ndcHma letra do alphabe- M q n e dà trabalho.


to Na conta Romana vale L a b r ê g o . ad*j.p. 1. ( ê fecl.ad,
h u s t i c r ) , grosseiro uo iirrjdo
L A60.a d v . Naquelle lugar , a d i . d e viver nos cestos.. iM
F\r Perdi).». Sem eu rer g>- S" diz larob -m do apui-i,
pa,(e nisso. Voz da m u s i c a , q<>e t e u hnin varreduu o eu;
une se segue á voz sol l«e as duas a i v e c s , paia a-
L a b t ç i , s. " f. Herva mediei- brir as p . r ç õ - s de terra,,,,,.
I? d e se ha d e pór vinha n<»ra.
LibaiUda a. f. Chamraa. L a b r e s t o , s. m. Espécie de cou.
Lah,ro s. m. p. br. E s t a n d a r - ve s y l v é s t r e . que e n Litnn
le usa to entre os R o m a n o s cbamão Lopsanna
n a t e m p o d e Constantino M a - L a b r u s e o , a d j . A g r e - t e , bra.
, vio. F i g . De casta vil, iucul-
L ,b l a n o , s. m. p. br. V. La- to.
daQ0. Labutar v. a Lidar- fraba-
L a b e , « . f Labeo , m a n c h a , d e s - lhir.
douro L . b y r i o t h o , «. m. E lificio in-
L i b e f a c t a d o , adj Viciado. trincado, d e mo i o , que quem
L a b e o s. m. Desdonro man- entra n e d e não dà om a
c h a , nota it.fame. Fig, Alan- sabida N a s quintas se fa^em
cha vicio do atri »»«>. d e morta , e t c Fig Oufu-
Labe inho s. m. Mrihor Laby- são , e m e I , enlei ». Na Anat.
riutho. Cavi l a t e da orelha com leu
L á b i a , s. f. M riguice no f.rilar ç ã o de c a r a c o l .
para persuadi. L a ? ida * f. N o de laço fa-
Lábio , s. ra. O roesmo q n e eil de desatar.
beiço. T a m b é m se diz na L a c a i a l a , s. f. Grande numero
Anat. das bordas da ferida. d e lacaie»s. D.K> ou acçfto
* Labor por T r a b a l h o de lacaio.
L a b o r a r - v. o. T r a b a l h a r . Laeaio s. ra. Criado qne acom.
Laboratório s. m. Entre os paolia d e * e , a cavrilo.na
Chimicos , o lugar onde se t r a / . e i a da stje ou coetie.
trabalha. L a e ã o s m. Oes no plur. Pie*
Laboriosamente a d v . Com tra- sunto,
balho. L a ç e r a ç ã o , s. .f. 5es no plnr.
L a b o r i o s o , a d j . Amigo do tra- A c ç â o d e 1 .cerar. 0 estado
balho. Q u e atura o t r a b r i h o . do que foi laceiado.
F e i t o com trabalho. Q u e cau- L a ç a r i a , s f. Aa Archileclura,
LÀC LA D
iLavones de íamos de folha- L a c t i c i n i o , s. m. Comida em
gens e n l a ç a d o s em talha, que entra o leite.
Festâo. L a c u e , s. m. Ave da China.
L i o e r a r . v. a. Dilacerar. Ladainha , s. f. Preces com que
Laço s. f. Laçada. Armadilha invocamos a Santíssima Vir-
para apanhar aves e anima- gem e os S i n t o s para que
es. Artificio .para enganar , roguem por nòs , e nos 'id-nu-
ou fazer mal. cem o favo.' divino. Fig.
-Laeooicamente , adv. Breve , e N a r r a ç ã o muito extensa,
júdiciosa m e n t e . L a d a n o s. ro. p. br. S u e c o re-
L a c ô n i c o , adj. Breve , e j u d i - siuoso , que tem a consistên-
cioso. cia -de emplastro . era e,xiraeto
-Laconismo , s. ro. M o d o de e x - seco , que di-tilla das folhas
primir-se breve , e j u d i c i o s a - de huma espécie de esteia
mreote. ou cysto que nasce era al-
L a i r a , s. f. Tinta p r e p a r a d a gumas pa tes do Arcbipela£<>.
para fazer ,os carobiantes. L a d e a m e o t o , s. m. A c ç ã o de
L a e r à o , s. m. p I. InsectO ladear. Na Artilheria, De-
•por outro nome E-corpião. feito do c a n h ã o . que he de-
i ^ a c r a r , v. a. Pegar com lacre sigual em grossnra no vão.
s e g u r a r , ou fechar com la- L a d e a r v. a. Acompanhar ÍIO
cre. lado. Ir ao lado. T e r riadea-
i i a c r e , s. m . C o m p o s i ç ã o para mento , faltando do canhão.
J a c r a r F a z . s » do terebenthina , L a d e i r a , s. f. Subida com de-
goma laoca, vermelhão. e cide.
útitros i n g r e d i e n t e s . L a d e i r e u t o , adj. Lançado em
•Ijacfiraante , a d j . , ,e ladeira , que lem pendor
.Lacrimoso , a d v . V. Laeiimoso. L a d i l h a , s. f. O mesmo que
"JUactar, v. a. Dar o leite da Piolho ladro.
sdouteina aliroeutar espiritu- L a d i n o adj. D e s t r o , fino es-
almente. perto. No Brazil diz-se d °
iLaoteo , a d j . p . br. De leite. e-cravo . que j à sabe a iin-
S e m e l h a n t e a leite. Pia ta- gua.
etea ( e n t r e os A s t r ô n o m o s , ) L a d o , s. m. Ilh-irffa parle da
;*toe huma g r a n d e cinta ou superfície de bura corpo. Cos-
faxa de estreitas , que o vul- t a d o , faltando de navio.
g o Chama ilaminho de Sant- Ala , faltando de tropas.
iago. Vêas lácteas [na A- L a d o , adj. L a g o .
t»ato>jiia ) são. as que aV-or- L a d r a , V. Ladro Ladrão.
vem o chilo. paça c o n v e r t e d o L a d r a d o r , - o r a , tu. f. Q u e la-
« m sangue. ,4ra.
81
i Ar*
A
L n d r ã n , iâtL L , d r o á ou Li- p M ^ e r azeitona e ^
d r o n a , m. f. Q n e f u r t a , ou ra fazer a z e i t e , e v,uh«
rouba. Na Agricultura diz- Ligareiro s. ro. Que_ trabalha
*e do renovo" q u e nasce no no l a g a r , ou tera inspecçsu
pè da arvore , e que c h u p a nelle.
o -ncci) nutritivo da arvore. L a g a n ç a , s. f. 1 anque peque.
Vasilha para aparar o vioho ori do lagar onde escorreu
nue as pipas r e ç u m ã o , ou o s u e c o d a uva espremida,
azeite das talhas. Vara da L a g a r t a s. f. Insecto que es.
colher fruta. traga as hortaliças.^
L a i r a n t e . part. a de L a g a r t e i r o , a d j . | T. baixo]
L a d r a r , v. n. Dar latidos o Maihoso doloso
cão. Deix Mo ladrar se diz L a g a r t i x a s. f. Animal peque.
por desprezo do homem que no p a r e c i d o coro o lagarto,
r-riha muito. L a g a r t o , s. m. Animal réptil
Ladravaz s. m. ( T . b a i x o ) de q u a t r o pès Fig. chamão
G r a n d e ladrão v u l g a r m e n t e lagarto do ha-
L a d r e t a s. f Peixe cora fel- ço a parle que medéa entre
ç*io das choupas m u d o pe- o cotovello e hombro. Tam.
quen.-is. hera se diz vulgarmente La-
Lairiço s. m. C o r d a , com garto no sentido de Ligar-
que se p r e n d e o pè d o ca- teiio-
vario ao t n v ã o . Lage s. f. Pedra delgada,
L a l r i d o , s. ra. V L i t i l o . l a r g a , e comprida.
L i l r i l h a d o r , s. m. Q u e ladri- L a t r e a i o r , s. ro. O que assenta
lha. lages.
L . i d r i l h a r , v. a, A s s e n t a r ladri- L a g e a r a e n t o , s. m. Acçín de
lh s. latrear. As lages as*-enta*ks.
L i d r i l h o , s. m. T i j o l o . Lagear v. a. Assentar lages,
L a d r o , s. m. VY Latido. cobrir de lages o pavimento,
L a d r o . a d j . Q u e furta. Ladras, L a g e d o , s. ra. As laaes a*>en-
epithéto de huns piolhos d i a - t a d a s . G r a n d e nu;ne,c de la-
tos , q n e se p e g a ) ao c o r p o nes.
nas parles o n d e ha pello. Lago s. m. L u g a r , onde lia
Ladroeira , s. f. L i d r o i c e . Lu- á g u a , ou nativa , ou que pa-
gar o n d e se a j u n t ã o ladrO- ra elle corre,
es ou se r e c o l h e n Ladeia , s. f Lago grande,
L a l r o i c e s. f. R o u b o furto. L a g o p h t a l m o , s. m. Doença
Laiao s. m. E m b a r c a ç ã o da dos olOos. q u a n d o a. capella
Ásia. de\\es se volta por effeito (fe
L a g a r , s. m. E n g e n h o de es- c o u v u l í á o . Cbaraão lhe - -vol

m
LAM L*\M
g a r m e n t e Olho de lebre. Lamar.no, s. u,. c-s no pior.
L a g o s t a , s. f. Marisco cunhe- G r a n d e lamaçal.
cido. L a m b a d a , s. f. ( T . baixo )
Lagostim , s. m. Lagosta peque- F a r i a d e l i a . Pancada.
na. L a m b a r e h o . arlj. Guloso. Q n e
Lagoya s. f. Ser- ente He da come muitas \ e z e - . Fij-. C h o -
lagoya , ou he fino como la- calheiio.
goya diz se do honrem mui Larobaz . adj. Coroilão. s. m.
to ex-perto , muito avisado. Molhos de fie, de a . n a n a s ve-
Lagra s. t. O mesmo que Ja- lhas , coro que se iavao as
gra. cobertas cio navio enaopando-
L a g i i m a , s. f. H u m o r , que os e n água e o r o que as
»ahe pelos olhos. Liquido enxuga» se estno molhadas.
glutino«o que distillao cer- Larobdoide adj f. Epithéto de
tas arvores. Fig. Pequena huma das su'ur»s do craneo.
gota. N o plur. N o m e de hu- L a m b e a r v . a . ou u. f T . bui-
ina p l a n t a , dita era Latira x o ) Comer.
Lilhospermnm. L a m b e d è b i s. f. ( com è aber-
Lagrimal s. m. G l â n d u l a situ- to ) V Lambedura
ada no a n g u l o interior do L i m b e l o r s. m. ( T . Pharm. )
olho , p9r onde ver-fera as Espécie de xarope.
lagrimas, a d j . C o n c e r n e u t e ao L m b e d n r , o . a , adj. Que lara-
lagrimal. _ be.
Lagri nejar v. n. Deitar lagri- L a m d e d u r a , s. f. A c ç ã o de
mas. F i g . Gotejar. lamber.
LagrimosO adj. Lavado em la- Larobt-iro adj Que lambe.
griraas choroso. Lambei s. tu. Estofo de listas
Laical adj. De l e i g o s , concer- de varias cores que serve
uente a leigos. pa a cobrir bancos.
L a i s , s. m. ( T . N a u t . ) A Lambe-lhe-os d e d o s , ( com o
pouta verga. be br. ) Palavra composta
Laivos s. m. plur. M a n c h a s . Epithéto de huma porá mui-
L a m a , s. f. T e r r a ensopada to saborosa,
em á g u a . N o m e do Pontífice Lamber v. a. Dar com a lin-
dos Tartaros. gua por cima de alguma eou-
L a m a ç a l , s. m. L u g a r , onde sa. Fig. Diz se do mar e
ha muita lama. dos rins que loca r coro sn-
L a r a a ç ã o s. m. Oes no plur. as águas as n.aigens ou
V Lamaçal. praias.
L a m a c e u t o , a d j . Oude ha mui- Lambida , s. f. O que traz n a
, ta lama. D e lama. . liugua o qne Ia nbe.
81 ii
LÁM LAN
LambiqOè s. m. O mesmo L a m e n t o , P. m. C h o r o , gemido
qu > Alambique. Voz seotida do q u e lamenta.
L a n i b t s o t r , v a . - qnei. [ T . L a r o e u t o s o , a d j . De quem la-
baixo J Comer muito pouco. menta de som triste.
L a m b i s c o , s. m. P o r ç ã o muito L a r a i u a , s. f. F o l h a , ou chapa
teime. delgada de q u a l q u e r metal.
Lambisqueiro a d j . Q u e sem- E s p a d a , ou q u a l q u e r arma ,
pre está a comer. q u e se traz era bainha. Arma-
L a m b u ç á d a , s. f. ( T . b a i x o ) d u r a coberta d e lâminas da
Fartadella. ferro. F i g . L i g e a , Cu taboa ,
Lambugero , s. f. Golodices v, g. de mármore. Pintura em
Comidas de pouoa substancia. cobre.
O pequeno lucro , com que L a m p a s , s. f. plur. F r u t a s co-
se engoda alguém. Isca para lhidas ua noite de 8 . J o ã o
pára Httrabir os peixes. Lutar as tampas , Conseguir
L a m e d a , s. f. O mesmo que por se ter anticipado. Avan-
Alameda. tajar-se.
L a m e a o , s. m. Diz se de cer- Lâmpada s.f. Mais próprio qne
to arado. V Labrego Atampada. Espécie de oandi-
L a r o e g u e i r o , s. m. Arvore syl- eiro suspenso para alumiar os
vestre conhecida em Portugal altares.
cujas folhas, que tem huns L a m p a d a r i o . s. m. Espécie d e
bicos , uão cahera no inveruo. castiçal cora muitos biaçog
L a m e i r a , s. f. Planta. para ter muitas luzes,
L a )>eiro , s. ra. O mesmo q u e L a m p ã o , a d j . ro. ãos no plur.
Lamaçal. Em Portugal dão este E p i t h é t o d*os primeiros figos »
nome aos prados em varias ter- que a m a d u r e c e m oo me* d e
** ras. S. João.
L a m e n t a ç ã o . s. f. Oes uo plur. Lampaso s. m. Herva medici-
A c ç ã o de Ia n e n t a r , e de la- nal , por outro nome Verba*-
mentar-se. co.
L a m e n t a dor , ora , m. f. Q u e L a m p e ã o , s. m. Oe9 n o plur»
lamenta. Lampadario.
Lamentar, v a, Chorar com gri- Lanapejar- v n, Luzir come *
tos. F i g Exprimir cora voz sen- relâmpago.
tida a infelicidade e t c de a l - Laropeiro , a d j . ( T . baixo ) Qu*
guém. se adianta , que vem com pres-
Lamentar-se v. refl. Q u e i x a r - sa.
se. Laropo , a d j . m. V- L a m p ã o ,
Lamentável adj. Digno de se s. ra. V. R e l â m p a g o .
lamentar. L a m p i ê a . s. 1. p . 1. < é fechado}
LAN
Peixe. coro que o teeelso fece e pan-
Lamprear v. a. No jogo da no , atravessando o entre m ti-
bola he acertar com ella no os do ordume.
d e z , ou em outro páo , e dei- L a n ç a d o r , s. m. O qne l a n ç a ,
t a d o era terra. Madure ir a diz P- o Perbo.
q>te he pegar no dez coro a L a n ç a l u z , s ta. perilamno.
mâd e s q u e r d a , e a bola na di- L a q ç a m e n t o s. ro. A c ç ã o d e
reita para a l a n ç a r fora. Jauçar. Avaliação da pai te
L a n , s f. ou corn que se ha de c o u t . i b u -
Laa s. f. O velo d a s ovelhas, jr. Renovo da arvore ou plan-
e carrieiros. ta.
L a n a , s. f, Palavra L a t i n a , u- L a n ç a r , v. a Arremessar , a'i-
sada n«s f a frase , Quesf»es r a r , b o t a r , d e r r a m a r - deitar
de lana caprina, e em outras assentar fazer sahir arrojar.
semelhantes , paia significar I m p u t a r . Offerecer p r e ç o en.
de nada cousa que nno va- a l m o e d a , Lavr ar escritura, Ex-
le nada a t l u d i n d õ às cabras, halar. Lançar em conta. C;,r-
que uão tem veto de lãa. rçgar na r e c e i t a , ou despeza
L a n a d a , s. f Haste com huma Lançar moto de . ou por. .
porção de pelle com lãa en- •Tomar a poderar-se Lançar
Volta em hum» das extremi- tnio de palavras , ou pela
d a d e s , de qne se usa na arti- palavra, A c e i t a d a como pe-
lheria para refrescar os canhõ- nhor.
es por dentro , moltiando-a em L a n ç a r o t e , s. rn. O que enca-
vinagre , ou para limpados. minha o cavallo para cobrir
Lança s. f. Arma com ferro a- a egoa. Huma re>ina
g u d o , e c h a t o , que vem a- Lance s. m. A c ç ã o , occasiáo
lareandí) da ponta para a base rasgo.
embebida em buma ba-te na L a n c e a r , v. a. F e r i r com lan-
i extremidade opposta ao con-
to Fig O soldado armado de L a n c e i r o , s. m. O cabide de
l a n ç a . Nome de hum M e l e o , g u a r d a r l a u ç a s . S o l d a d o que
r o aéreo. Varal , que vem d o traz l^nça, O que faz lau-
t r o n c o do coche entre os ca- ças.
vados. Cana que atravessa a L a n c e t a , s. f. I n s t r u m e n t o c h a -
estaca a que se arrima a vi- to , d e l g a d o , e p e n t a g u d o , de
de quando a eropão. que se serve o cirurgião para
L a n ç a d a s. f. Golpe de lan- s a n g r a r - etc.
ça. L a n c e t a d a , s, f. G o l p e de lan-
Lauçadeira , s. f. 'Instrumento. ceta.
• em que eslà enleado o fio , L a n c e t a r , v. a. Dar lancetada.
LAP
djrave.
Lanceteira , s. f Espécie de li-
ma instrumento de qoe usão Landoa , s. f. p. br. por Lan-
os serraiheiros , e espingardei- de.
L a n ç a r a , adj. Na Ásia, quer
ros. dizer o mesmo que coxo, alei-
L a n c h a , s f. Embarcação pe-
eiueoa. jado.
Lanchara , s. f. Embarcação pe- Lmguidez , s. f. V. Laugor.
quena, de que se servem na Liinguido , adj. Sem forças, des-
Ásia fallecido , froxo. Fig. Que vai
L a u e i l . s . m. Qualquer pedra murchando.
de pouca grossura, e compri- Languinhenlo adj. , ou
da. Languinhoso adj. | T. vulgar.)
L a n ç o , s. m. Lance. T i r o , ar- Murcho, roolle , flacido.
remesso. Todo o peixe que Langor, s. m. Mnll*za, froxi-
de luiiiia vea se apanha na re- d ã o , desfallecimento, faltada
de. Comprimento , ou lon- f or forças.
da parede , etc. O preço of- Langofira s. m. O mesmo que
ferecido em leilão. Espaço que Tanga.
vence o tiro de pedra , etc. Laoba , s. f. Na Ásia he o mes-
Mat- lanço. Máo snccesso. Ti- mo que Coco ainda teuro.
rar dv lanço , Obter o que Lanifeio , adj. Que traz lãa.
outro pertendia , ou oíferecer Que prepara a lãa, ou traba-
mais que outrem era leilão. lha em lãa.
Lançol , s. ro. Lençaria de Lanificio,s. ro. Manufactura de
cobrir o caixão da cama , e lãa. Obra de lãa.
cora que nos cobrimos nella. Lanigero adj. p. br. Que tem
Lande , s. m. O meimo que bo- lãa. Usado dos poetas.
lota. A tnao bacorinho boa Lanoso , adj. Que tem lâa.
linde Provérbio , que quer Lanterna s. f. Peça , em que se
dizer A quem náo tem me- accende huma luz de vela ,
recimento favorece muitas etc.
vezes afortuna, Lauterneiro , s. m. Que leva
L a n d e a , s. f. p- br. por Lan- lanterna ou que faz lanter-
de. nas
Landgrare , s. ro. Titulo de al- Lautor , s. m. Na Ásia he hu-
guns Príncipes de A lleroanha. ma espécie de coqueiro , ar-
Este termo na sua origem si- vore.
gnificava Juiz do paia. Lanudo adj. Qoe tem lãa.
Laodgiaviado , s. m. ou Lanugem , s. m. Cuco. Pello de
Landgraviato , s. m. Território certas fructas, e folhas.
jurisdição ou officio de Liu- Lapa , s. f. Concavidade aberta
LAtt L A II
h a raiz de moute roí pedrei- qne viuba da Ásia.
ra. Certo roarisiio , q u e se pe- L a r , s. m. O pavimento da cha-
ga ás ped.a-. m i n é , onde se a^cen !e o lu-
La paro , s m. p. br, Coelho pe- me. Fi£ Casa. T e m p l o ; E o
queno. a l g u n s Paizes dão este no-
L a p a r a , s. m. Nome que al- me à cadeia , coro que se
g u n s dão ao Sene. s u - p e u d c a caldeira ao lume.
La pes , s. ro. Na A si a dal es- N•> plur. Deusas domésticos,
te nome a huroa massa feita entre os Romanos.
d e cal , e azeite , que assen- L a r a d a , s. f. âfultidão. E s b o r -
táo no custado do navio ve- ralba Ia.
lho quando o c o n c e r t a ) , pa- L a r a n j a , s. f. Fruta da Laran-
ra por-lhe costado novo. jeira
Lapida , s. f. Pedra , era que se Laranja da s. f. P a n e a d a cora
lavrão inscripções. laranja. Li >iot)a Ia ce laranja,
Lapidação . s. f. Oes no plur. L a r a n j a d o . a d j . Da còr de la-
Acçao de lapidar. ranja.
Lapidar , v. a. Lavrar , pojir , Laranjal s. m. Pomar de laran-
trabalhar pedras preciosas. jeiras.
Lapidar adj Diz se da inscri- L a a n j e i r a , s. f. Arvore de es-
pção ab-ota era pedra , e do pinho , que dá as laranjas
estilo p r o p i o delia. L a r d p a - i e i r a . s. f. A g u l h a de
Lapidario , s. m. O que lavra lardear.
pedras preciosas , e trabalha L a r d e a r , v. a. Cravar d e t a l h à -
nellas. dinhas de toucinho a gallinha,
Laprdeo , adj. p, b r , , e a petdiz e outras carnes,
L a p i d u s o , adj. De pedra Duro Lareira s. f. Pedra sobre que
como pedra . ou cheio de pe- se a c c e n d e lume no inverno
dras. para a q u e n t a r as casas.
L á p i s , s. m. Pedra de cór de L i r g a s. f. Liberdade , soltura,
c h u m b o coro que se r i s c a , licença.
e debuxa. L a r g a m e n t e , adv. Com largueza.
Lapso , s. ro. D e c u r s o , succes- sup L irguissiroamente.
são , faltando do tempo. Largar v . a ümei Sollar o que
L a p u z , s. m. Gro.-seiro , sem a- lemos na mão Deixar aquillo,
ceio. de que estamos de posse. Lar-
L a q u e i ç ã o , s f. - Oes no plur. gar de mao Não continu-
Acção de lüquear. ar.
L a q u e a r - v a. Vedar o sangue L a r g i s , s. m. Casca medicinal
à vèa , ou artéria ferida. da ludia.
L a q u e c a , s. f. Pedra lustro*» , L a r g o a d j . E x t e n s o de ourela
LÁT
LÁS La!=Oivin , «• m. Exdessb em qual
a o u r e l a , etc. Fig. D latade quer dele,te. F i g . Loxuria.
e s p a ç o s o L b e r d . Que não es- La,crivo , a d j . Exe*"«i. ei t*tn de-
tá j u s t o , ao co p • fadando
iiciàs. Fig. L - X U I I * , S , ' . Ov poe-
de' vestidos, largo de c n-
tas »<*«•? d^sle adj, dando-
.sciencia. Relaxado, sup. Lar-
lhe a signific tcao de alegre,
etmsimo.
salta-ior - brincai hão, faltando
Largueador ora m. f. Q u e
de aves etc.
griista òorn l a r - u e / . a
Líisquenete s. ro. J o g o deicar.
Larg-uear», v. n G a s t a r c o m lar-
tas.
Yu°za.
L a r g u e z ã , s. f. Largura. F i g . Li- -Lasso , a d j . Cansado , quebran-1
beraddade. tado.
L a r g u r a s. f. A extensão de L i s t a r , v. a. 'Pagar hnm mal ,
O.iréla a ourela , de margem s entido.
a m a r g e m . Na Geogr. Lati* Lastima , s. f. Compaixão , ma-
fude. 'goa. Dizemos He luslima he
Larim a d j . He h u m a moeda de huma lastima , paia draer ,
Causa c o m p a i x ã o .
praia t i ) Pérsia.
L a s t i m a r , v. a. Magoar. iBí^les-
Larynge s. m. e f. -, eiu
tar. C a n t a r 'compaixão.
L a r y n x , s. m. Cariai da respi-
r a ç ã o , e da voz. Lastimar s e , v. retl. Compade-
Lr.ruz , s, ro. Rarrote , q u e sus- c e r s e . *A*mi«erarl8e;pflra «ao.
tenta a madeira da taea.riÇa. ver à coraparJüãO.
L a s c a s. f. P e l a ç o d e l í a d o d e •*' Lastimeiro . pOr uiinstitWMWO.
p á o qne so q'U>b**a. P e ç a de L a s t i n i o s a m e n t e , adv. -Cdfnrias-
p à o , de qfle Usão os pesca- tira a, de "huma maBeira dig* 3
dores fiocanto-a, na b >rda d*e l a s t i n t a .
a8
dos b a r c o s , pa-a a linha cor- Last-irnoso, adj 'Qrte «»"&*I .
t a r pe»r e d a . N o m e de h u n tiraa. Digno de lastima.
j ; i g o de cartas. "Li*t<*ar, v . * a Faz&r lastro. Fig.
L a s c a r , v. h - q n e i F a z e r seera Ç, brir co o chapas deetlUrtibo.
l a s c a i F i g f T p l ^ b e o ) Fu- E s p a l h a r . V. Alastrar.
r
gir. Neste sentido tatíibém o L i s t r o , ». t ' m . O epie se metHe
fazem refl n o fundo^do navio. O fwido.
L a s c a r s. m. , e F i g . F u n d a m e n t o , bate. 'A
'liaVcarim , s. m. Na A si a .'Ma- c o m H a coro que se sfftisfaí
rinheiro de profissão , q l i e t r a z a fome.
comsigo a mulher , c os 6lho3. L a t a , s. d F o l h a de lãíãn bati-
Vethaci). da , e t u s t r o s a . ' F o l h a de F i n -
Lascivameute adv. Cora lasci- des. " Vara , qt'e fee 'ãttavessa
«fe. sobre as que assentão no*** pila-* 9

-,-ii
LAT LÀV
toh forqnilhas das parreiras. Latinar v. a. VY A l a d u a r .
Trave da náo , atravessada de L a t i n i d a d e , s. f. V Litirn.
costado acostado , sub.e qtle Latinistã, m. f. Qne e n : e n l e berí
se assenta o soalho da cober- a língua Latiu a , que f a d a , é
ta. Ripa. Latada. escreve Latim.
L a t a d a , s.f. Ramos de parreiras, Latinisar . v. a. V Alatinar.
on outras plantas t r a v a d o s , e L a t i n o , adj. Do paiz do L mio.
estendidos por cima de canas, P e r t e n c e n t e à l i h g u í L tina.
ou ripas dispostas à maneira Peta Latina, a que he feita*
de giades. em t . i a n g u l o . .
L a t ã o , s. m. - ões no plur. M e - Latinorio , s. m Mau Dttro.
tal composto artificialmente de T e x t o s Latinos mal a p p l i O a l o s r
c o b r e , e calamina; ou mal pronuncia io-.
L a t e s . s. m. M a q u i n a , de q n e L a t i r , v. o. Dar latidos o cão,
se. servem na Ásia para tirar Later: Fiz* Acertar com o qne
agna dos tanques. Ce>mpe5e-se está o c e u l t o I
Ae huma vara mettida entre os L a t i t u d e , s. f. Na Geogrcphia^
braços de huma forquítba per- distancia que vai de hu na
peudicular, e em cada hum t e n a ao equador , contada pelo-
d,s extremos da vara hum bal- meridiano. Na Astronomia ,
de. A distancia da ecliprica a qual
L a t e g o , 8. m. p. br. A coute de quer ponto da esfera para al-
corrèas. Corda da criba , e so- gum dos pólos L a r g u r a , e x -
brecarga, tensão.
Latejar, v. n. Pulsar o humor L a t o e i r o . s nj. Que faz obras
cum movimento accelerado. d e latão
L a t e r , v. n. Estar oceulto. L a t r i a , s f. A d o r a ç ã o , cultd
Lateral , adj. Do lado. que se dà a Deos.
Latere , p. br. Usamos deste fer- L a t r i n a , s. f O mesmo que c o m -
mo Latino quando dizemos m u a , secreta.
Legado a latere , para sig- L a t r o c í n i o , s. m. Ladroice.
nificar o Cardeal Embaixador Lava , s. f. A matéria derretida,
do Pontífice nas Cortes estran- qne deitao os voleOes , e faá
geiras. >. como huns rios de fogo.
Latibulo , s. m. Escondrijo. L a v a c r o * s. Cr p r Lavatdrio j
Latidão , s. f. Amplidão Exten*- Banho. Fig. feaptbmtí,
são. Lavadeote s. m. (T plfebeo )
Latido , s. m. Voz do cão, q u e Beberete. F i g . Reprebeinão
tadra. Pulsação , fatiando do áspera,
pulso. L»vnd.» , Darf pa-*. de Lavar. La-
Latira , s. m. A língua Latina. vado em lagrimas , r. uitO
82
LAV LAV
choroso. Lavado em sangue, Í Epribeto docris-
alagado em saníiie. Lavatieo, adj. j t e l , que serve de
L a v a d o , s. in. ( T . de Volat. ) Lavativo- adj j lavar , e purgar
Croirida, qne se dà aos fal- £ os intestinos.
cO°s n> dia ani^s de os dei- Lavatorio , s. m. Lugar - onde
lirero a v-.ar feita do cora- se lava as mãos. A água, que
ç ã o da c a ç a desfeito era a- se dá depois da communhão.
gua. A c ç ã o de lavar o curpo.
Lavadeiro , s. m. , e L *uda , s. f. O mesmo que pa-
Lavadooro s. m. Lugar on.le gina.
se lava. Lfliidano , s. m. Remédio pre-
L a v a d o r a , s f. e parado cora ópio , e outros* in-
L a v a g e m s. f. Acção de lavar grediente-*
Á g u a , era qne se lava ac.ir* Liudarirrio , adj, , e
ne , a l o u ç a de casinha . e t c . Laudatorio adj- Feito em lou-
L a v a n c o , s. m G . o ç n bravo. v o r , e.u que se louva.
Lavandeiro , • a , m. f. Que lava L i u d e . s. f. (cora u drago] por
roupa. Alan -e
L a v a n d e r i a , s. f. Lugar , onde se L a u l e l , s. m. Vestidura antiga,
lava.» pauos. de qne se usava paia resguar-
LavapeiXe m. f. O q u e . o.i a dar dos tiros o curpo.
que por officio escama . e lava Laurieraio , s m. O que da ven-
o "eixe nos mercados. da de a l g u m prazo se paga
Lavapès s. m. Cerero. nin reli- ao directo senhorio do foro.
giosa qne pratica era q u i n a L a n d e s s. f. pi. A parte do
feita sanía alguma pessoa no- Oífirio Divino , que se segue
t á v e l , lavan Io os pés a doze i m m e i i a t a r a e n t e âs Marina».
pobres , e beijando-lhos era L a v e g o , s. m. Arado grande ,
memória do m e s m o , que pra- com que se arrancão as raizes
ticou .leso Christo cora seus das terras para •alimpaüas ,
Apóstolos na véspera de sua etc.
Paixão. L a v e r c a , s. f. Ave. Outros di-
Lavar v . a . Alimpar com airiii zem L.»verco.
F i g . Purificar, Banhar. Lavar L a u l é . s. f, E m b a r c a ç ã o da A sia.
as máos uo sentido figuiado, L a v o r , s. ro. O artificio era
Desonerar se. feição c o n q u e alguma obra
Lavar se . v. refl. Limpar se cora de mãos se laz. Cultura da
a/run. Purificar se justificar- teria.
se . faltando de culpa , ou Lavoura , s. f. O fabrico da ter-
crime. ia , que se lavra.
Lavra , s. f. A terra que se lavra.
LAU IE
A terra , d o n d e se tirão m e - L a u t a m e n t e adv. Com grande-
taes e o trabalho de a mi- z a , espleudidamenle.
uar para esse tira. Lauto, adj. E - o l e o d i t o , g a n -
Lavrada s. f. Lavoura. dioso. D ; z-se propriamente dos
Lavrador- -ora , m. f. Q o e la- banquetes , e iguarias custost.s
vra. V. o veibo. e raias.
Laiiadeira , s. f A que lavra L » x . n t e part, a de
com agulha era costura. Laxai , v. a Fazer a f . o x a r . A-
L a v r a n t e i r o , adj. Que t.abalha largar. Kelaxsr.
ua lavoura Laxidáo s. f. O-sno piur. Fro-
Lavraote, part. a. de L a v a r . xidão. Kelaxação.
Diz-se propriamente dos que Laxioris.no , s. ro. Opinião rela-
laviâo pedras, ou cbias de me- xada em moral.
tal fundido para p o l i r , e t c Laxo , adj. Frox.» , débil , bam-
Lavrar , v. a. Fazer lodo o gê- bo.
nero de obras. T r a b a l h a r La- Lava s. f. A d,a menos g r o s -
pidar. Cavar , beueficiar n i - sa. F i g . Estofa l e l ê , espe-
Das. Abrir com bnril. Bordar. < ie.
Lanrea, s. f. Coroa de louro. L-.zarentn, adj. Leproso.
Laurear, v. a. Coroar de luu- Lazatar U. L*zerar.
ro. L i z a r e t o , s. ra. Hospital de La-
Ijaureola, s. f. O mesmo que za.os.
Lanrea. Fig. Corna de gloria. Lazato , a d j . Leproso. Fi«r. Men-
Lauretaoo adj. P e r t e n c e u . e ao digo roiseia»el. Mui de S.
Loreto. Lázaro. Lepra.
Laurifero , adj. p. br. , e L zeua s. f Pobreza mizeria
Laurigeio , ad). p br. Coroado , o agieza. Calamidade , desgra-
ou oruado de 1 raro. Usado dos
ça
Poetas.
L a u r o , s m Louro. Usado dos L a z e b a l o , adj. Mde.-avel.
Poetas. Lazeireoto a'tj. Qi e anda cbo-
Lansperene , s. m Palavra com- lando de lazei.a L ^ p o z o
posta dos dous termos Lati- «Lazer s. m. ( com e fechado)
nos Laus perennis , que que- V a g a r , teoipo para fazer al-
rem dizer Louvor continuo. g u m a cousa.
Solemnidade religio-a, qoe Lazerar v. a. Melhor Lazarar ,
consiste e.n estar exposto o ou L.zeirar. Cahir de lazeira-
Santíssimo Sacramento quo- ter f o m e , meudi;*fr. Atitísa
tidianamente ein alguma das , - mente tom ;va ; e ,.cr satisfazer
grejas, etc. o damno
Lè , f é aberto) palavra equiv*
8. ii
LEB LEG
lente a igual Sô se usa o a « coelho. Peixe venehofjo,
fra/e , Lè com té para dizer Constellação meriodional. Le-
igual com igual bres c h a m â o os náuticos a
Leal , s. m. Moeda do t e m p o d' dous c a d e r u a e s , e hum raou-
E l Rei D. J o ã o I I . Valia doze t ã o pegados e cozidos m
rei*. Moeda da Índia de tem- trinca por c u j o s g o m e s pas.
po de Affouso de A l b u q u e r - são os c a b o s bastardos. Dít»
que. também este nome a tramas
Le*r| , adj. Que g u a r d a a Lei da taboas pequenas , que andaa
fidelidade. entre os cassiralos dos enxer-
L"aldaçâo , s. t. - Oes no plur. tarios das g á v e a s .
A c ç ã o de lealdar. Leb^eiio a i j . Q u e caça le-
Lealdade s. f Q u a l i d a d e de Le- bres.
al F i d e l i d a d e . L e b i e l , ou Lcbreo . s. m. Me-
Lealdade» part. de L«aldar. Le- l h o r , que L breo. Galgo gran-
tildado se diz também do a ç ú - de de I n g l a t e r r a que inata
car que por outro nome c h a . c a ç a grossa. Cão de fila.
mão macho. Leetivo adj. Diz-se do tempo,
L e a l d a m e n t o , s. m. O mesmo ou hora era que ha leitura
que L ' a l d a ç â o . feito pelo Lente.
Lealdar , v. a. Manifestar nas ca- # L e d i c e , por Alegria.
zas de despacho ou ua al- Ledo adj. ( ò a b e r t o ) Ale-
fândega a l g u m a c o u s a , j t n a u - g r e . Mais usado entre Poe-
d o ser para u s o , a fim de a tas.
ciarem livre de direitos. •* L*"dor por Leitor.
Lpalmeuíe adv. Com fidelida- L i g a ç ã o , s. m. - ões no plur.
de H e i v a c o n h e c i d a , que deita
Leão , s. rn. - ões no plur. Animal mui!as floies.
f e r o z , t n í i e as feras a mais Lejíuçao , s. f. fies no plur. Ac-
forte . e por isso c h a m a d o o rei çSo d e l e g a r . Embaixada.
dos animaes si^nucelestepor L e g a c i a , s. f. A dignidade de
outro nome , Leo. Canhão aq*- L e g a d o , o seu olficio. H*
ti-ío. tambe.ro n.nroe de hum Tii-
L e b í a c h o , s. m. L e b r e ainda bunal E c c l e s i a s t i c o em Roma.
nova. Legado s. m. O Enviado do
Lebrada , s. f. Guisado da le- P a p a . O q u e se deixa por
bre cosida em água d a bu- testamento.
c h a d a qoe se tirou da lebre. L e g a l , a d j . Conforme a lei-
Lebre . s. f. Animal quadrúpe- - C o n c e r n e n t e á l.ei-
de - muito tímido q u e c o p e , , L e g a l i d a d e s. f. Q u a l i d a d e da
fi salta muito parecido com legal conformidade çom *
LEG LÈI
lei. R e q u i s i t o , e soletfirtida-Professor de leis.
d e prescripta pela lei. L e g i t i m a , s. f. A herança d »
L e g a l i s a r , v. a. Conformar cora herdeiro em virtude da lei.
a lei authenticàr com as So- Propriamente faliando he a
leronidades piescriptas pela do filho
lei. L e g i t i m a ç ã o , s. f. fies no plnr.
L e g a l m e n t e , adv. Conforme a A c ç ã o de legitimar. L^gdimi-
lei. dade.
Legar - v a. guei. D*rixar le- L'egitiroador - - ora , m. f. Q u e
g a d o por testamento. Dar 0 lega- legi rima.
do. L e g i t i m a m e n t e , adv. Conforme
Lcgatario , - a , ro-. f. A qOem às leis.
se deixa legado. Que recebe Legitimar v. a. Haver por I o -
0 legado, gitimo aquelle a que falta
L e g a t u r a , s. ri). Estofo antigo algum , ou alguns requisitos
de lãa. presCriptos pela lei. Provar a
Legião s. f- fies no plur. En- legitimidade.
tra os Romanos L e g i t i m i d a d e , s. f. Q u a l i d a d e
antigamen-
te era hum ésqnadião de tro- de legitimo.
pas de quatro mil C a v a d o s , Legitimo a d j . Conforme a lei ,
e m a i s : alguns tinhão seis q u e tem os requeritos da lei.
n,iI. Estas rariaçoes se fi-Fig. Genuíno. Não contra-
zer Ho em diverssos lempos.
leito.
H<je he hum corpo de tro- Legível , a d j . que se pode ler.
pas de Infantaria , e Cavai Leeroa, s. f. Medida itinerária.
íaria , e A.tilheria de l.a Li- H e diversa s e g u n d o os oi-
nha ou de Groirdas Naciona- versos paizes. A legoa Por-
es. *tc. Fig. M.ilridao, tugueza de 18 ao g r á o lera
L e g h n a i i o adj. l e i t e m e n t e à3333f passos geométricos.
legião. L e g r a , s. t. Instrumento de q u e
Legislação , s. f - fies no plnr. se servem os cirürgifies para
Acção de legislar. As lei; de certas operaçfies cirúrgicas.
algum paiz. L e g r a r v. a. F a z e r c p e i a ç ã o
L e g i s l a d o r , - ora m. f. com a legra.
Que
legisla. L e g u m e , s. m. T o d a a casta de
Legislar, v. a. P r e s c r e v e r , dar g r ã o s , que se ciião em ba-
1 "js. ges.
Legislativo , adj C o n e e m e n t e á L e g u m i n o s o , a d j . De legume
legislação, qne tem authori- concernente a legume.
d a d e de legislar. Lei , s. f. A ordem physiea ,
Le^i»ila , s. f. Que estuda leis. que g u a r d ã o todas as cousas
LEM
LEI
queijo , e d e hum Liqnido a-
nafnraes. A regra estabeleci-
queo . c a r r e g a d o d e liun a ma-
d a por D e o s , pela I g r e j a , e
pelos i r a p e i a u i e s . q u a n t o ao téria s a l i n a , e roucosa, a que
moral e civil. R e g r a estabe- c b a n ã o « o r o . E s t e s ti es p. n-
lecida p»»r a l g u m a sciencia , cipios differentes sò se ligâo
arie etc. por buroa adhereocia muito
L e i c . n ç o s. m G ê n e r o de tu- iroperreda. Fig. Humor visco-
mor cum inflamação. so branco . que deitão algnng
Leigaç.» adj. Muito leigo , v e g e t a e s . Irmão de leite , col-
g r a n d e ignorante. l a ç o . Beber com o leite , i. e.
L - i g o , adj O que não he e c - desde a infância. Mar de lei-
clesia tico. I g n o r a u t e . Q u e não te , i»to b e . manso.
proíe sa letras. Leiteiro , a d j . Q u e dá leite. Que
Le'*guiee. s. f. .Acção ou dito vende leite. Leiteira, como
de leigo de i g n o r a n t e . sub.-t. Herva deste uome. Va-
Leilão, s ro. fies uo plur. silha pura leite.
Veuda publica. L e i t o , s. m. T r a s t e de casa,
Leira s. f. P o r ç ã o de terra di- o u d e se pfie a cama. Entre
\ i d i d a por huns regos, e pedreiros , lugar onde se as-
forma bum como tabuleiro nas senta a pedra, Na Artilheria,
hortas , e j a r d i n s para seme- Plataforma. P o r ç ã o de t e r i a ,
ar h o r t a l i ç a s , e flores. sobre que corre peienuemeute
L e i l ã o , s. m. Oes uo plur. hum rio. As taboas do c a r r o ,
Espécie de r a t o , com foci- se bre que se põe a carga.
n h o n e g r o , e huma lista bran- T i l h á d o barco.
ca DO pescoso. Leitoado , a d j . Bem nutrido.
Leirioa , s. f. E p i t h é t o de huroa Leitor , ora , m. f. Que lè. Lei-
espécie de m a ç ã a bem c o n h e - tor Lente de a l g u m a Facul-
cida. dade.
L e i t ã o , Leitoa , m. f. fies, - oas Leituario , por Electuario.
no plur. O porqoiuho , ou por- Leitura , s. f A c ç ã o de lér Na
quinha , que ainda mamma. Typographia Certo caracter
Leitar , adj. f. E p d h e t o de huma d e leíra.
pedra de cor de leite. L e d a s. f. P o r ç ã o d e terra ,
Leite , s. ro. Substancia natu- que levanta a eixada ou o
ral , liquida de o r branca , arado ao cavar e lavrar , dei-
que todos conhecera , e re- x a n d o regos e u t i e leiva, e
sulta da mistura de huma gor- leiva.
dura subtil chamada mantei- •# Leixar por Deixar.
ga , de huma substancia mo- L e m a , s. m. Proposição de Ge-
iru-a , a que dão o uoroe de ometria , q u e he necessário
LEM LÊV
s*r demonstrada para demòns- L e n ç a r i a s. f. T o d o o tecido
ti ar se a que se lhe segue. de linho , ou de algodão.
L e m b r a d o r , o r a , m. f. Q u e L e n ç o , s. m. Lençaria. P e t a ç o
lembra. de lençaria o dinariamente
L e m b r a n ç a , s. f. A"to da me- qua Irado para alimpar o ros-
muria. ApontameutO para fa- to , on para a«soar. As mu-
zer lembr.r. Adv**r*eiieÍH Dar lheres usão também de len-
lembranças para ai inem , M ; - ços com varias feiçfies para
ueira de cumprimentar que cobrir a garganta. , e t c .
vale o me-roo que n a n d a r L e n ç o l , s. m O mesmo que
dizer a alguma pe soa que se L a n ç o ! . He melhor ortho-
toma por p r e n d a , que se d à graphia a primeira - por ser
pura íazer l e m b a r o lenço/ hmna peça feita de
Lembrar, v. o. O o c o i r e r , v i r á lenço de que SJ usa nas ca-
rfleinotia, enlaf so se usa mas , etc.
nas ferreiras p-ssons. V. a. L e n d a , s. f. Vida de a l g u m
Fai8( vir á 'iisiii'». ia Santo escrifa.
Lembrar <e , v. refl T r a z e r , ter Leudea , s. f O Ovosinho de
na memniia certos iosectos. Ordinaria-
Lembrete, s, m. Advertência. mente di% se dos piolhos
Fig. Castigo. L e n i e a ç o s. ra Leudea j á bem
Leme , s. rn. Eoire náuticos - formada.
he hum prancbâo formado de L e n d e o s o , adj, Q n e tem lendo-
vários madeiros , posto ao al- as.
to uo cadaste do navio , e L e n h a , s. f. Madeira para o fo-
qne se move para bum e ou- KO.
tro lado por meio de buns L e u h a d o r -. m O que vai cor-
gonzos fixos, que tem os ma- tar - ou fazer lenha ao m a t o .
chos fixos no mesmo pranchão, L e n h a t o , s. m. E m b a r c a ç ã o a a -
e encaixados nas fêmeas , que tiffa.
estão fixas no Cadaste. O ter L e n h e i r o , s. m. O mesmo que
ro da dobradiça , que encaixa Leuhador.
no leme. Fig Direcção. Duas Lenho s. m. P e d a ç o , ou tron-
e-trellas iguaes na Con*tella- co cortado d a arvore , e sem
çâo chamada Barca. r a m o s , uem folhas. O pão
Learisle s. m. Esiofo de l ã a da arvore. F i g . E m b a r c a ç ã o .
fino , e prelo. Leutioso , adj. De lenho. D u r o
Lemures, s. m. plnr. p. br. coroo lenho.
Entre os Antigos eraS L e n i d a l e , s. f. Brandura.
ãdnas , que apparecião de noi Lenir , v. a. por Abrandar.
te. L e u i r i v o , adj. Q u e abranda , que
LEtf LÈrí
modifica C >mo sub-t. Lesi- L e n t n r a , s. f tturoidade do q«#
tivu significa allàvia- está lento. V a g a r .
Leniiieiito , s. ra* Ken-rodio pa- L è » , s. m. ( T . pi b ) O mes
ra fazer tinturas. Melhor Li- mo que L,zer. V. L e i o .
nimeiito. Leoa , s. f. A fêmea do LaSo.
Lenitivo adj. Q u e serve para ( cora ò fechado ).
L e o u a d o , a d j . De cór de leão,
fazer u u t u . a s .
Ls'.iocioio, s. ra. A c ç ã > de at- quasi russa,.
trahir mulheres para fira ob- L e o u c u l o , s. ro. Leão pequeno,
sceno. O officio da alcovitar.. L e o a e í r a , s. f. A caverna do l.-
Lentamente a d v . De vagar . ão.
a pouco e pouco. L.emieza , s- d P o r hP0>>-
Lentar V, Lentejar. Leoüica s. f. p. br Epithéto
L e n t e , s. m. Q u e lê C a í h e d r a - de huroa vea debaixo, da Ira-
tico. s. f. Vidro óptico. gna.
L e n t e j a r , v. a. F a z e r lento. v. L e o n i n o , adj. de Leão. Leoni-
no t>e diz d o v e r s o , , que feio
n. Fazer-se lento.
consoantes ria cesura , e ; no
Lentejoula s. f. P e ç a es'erica ,
firo. Leonina se diz da soci-
muito pequena , de prata , ou
e d a d e i era que os eommodng
o u r o fino, ou, falso paia a-
todos são de h u m , e os io-
doruo de v e s t i d o s , etc.
coramüdos d.o Outro.
Lenteiro , s. m. Chão muito em-
L e o p a r d o , s. m. N o m e de hu-
bebido de á g u a .
Lenteza s. f. Vagar cora que n^a fera.
se faz alguma couza. F i g . Mo- L é p i d o , a d j . p br. Engraçado,,
deração. agradável , galante,
L e u t i c n l a r , s. m. Instrumento. L é p - a s. f. Sarna , de OostrsW
de cirurgia. p.etas e brancas muito tè**
Lentilha , s. f. L e g u m e bem as a c o ^ p a u h a d a de extremas
conheci Io. F i g . Sarda ou da c o m i c h ã o , e q ie conoe a
outra qualquer n o d n a , OU 1 c a r n e .
m a n c h a vermelha . que vera L e p r o s o , a d j . Q.fe <era lepra.
ao rosto Lente pequena na Le-|ue , s. m. Abiliico com va-
óptica. Musgo qUe se crid retas de s e d a , ou de papel ,
à fb)r da a ^ u a . qne se abre ,' e fecha,- e usão
Lentilhoso , a d j . S a r d e n t o qne delle ordinariamente a> mu-
fera lentilhas no rosto. lheres Moeda da Ária , de
L e n t i s c o , s. ra. A r v o r e , por valor equivalente a quinze mil
oul-o nome, Aroeira. réis
Lento , adj. Hum pouco humi L e - v. a. Pronunciar b e m , QÕ
do. Vagaroso. mal a3 palavras de h urpa
LET LEV
escrtura. Fig E x o ò s expdcar Poetas.
hnraa S -iencia. Easiua-. Ler Lethal ente . adv. M o r t a l m e n -
em alguém Conhecer o seu te. Usado dos Poetas
interior , o sen intento. LetbaiKia s. i. Sonnio profun-
L è . d o . adj. Grosseiro sem ar- d o com febre lenta doença.
te. Peza.io, fallando das cou- Letharj,ico , a d j . p. br. De le-
sas. th.rgi..
L e . n a , s . f. Esta palavra he o L e t b a r g o , s m. V L°ih*»rgia.
no-»e de hum la^o. Usámos E s q u e c i m e n t o , de deixo a re--
delia , quando falíamos de quem peit-i do que t.e de nbrigaÇãGl
p a d e c e , e soffre muitas des- l i s t r a , s. f. Caracter do a l p b a -
venturas , e então dizemos b?to , que r e p e - . e o t a os suns ,
huma lema de desventuras. ou as mod.fieaçfi-*s dos sons.
Lesão , s. f. fies no plur, Feri- Letreiiõ in c r i p ç ã o . As pa-
da , golpe, Damno , que con- lavras ou v e r s o s , que se a-
siste na venda , on compra c o m p a n h ã o cora musica. N o
por mais ou menos do que plur. Sciencia. Saber muita
a cobsa vale. F i g . Offeosa letra, ser vivo , ardiloso. Le-
Lesiria , V Lezira tra ab»rfa ordem passada a
Lesma s. f. Insecto como o favor d e alguém para se lhe
caracol , mas sem concha. dar o dinheiro , qne pedir.
Lesnordeste . s. m. Dà se este L e i r a d a r o e n e , a d v . Como ho-
nome ao vento médio eutie mem de letras.
o Nordeste , e o Leste. Letrado s m. Homem de l e -
L e s o , adj. Offeudid,*, ou pby- t a s , que estudou que tem
sica , ou moralmente. estudos. A d v o g a d o que d e -
Leste , 8. m. Vento do Orien- fende as cansas em J u i z o .
te , a qne por outro nome L e t r a d i c e s. f. , ou
ehan.ão Levante*, ou do Le- L e t r a d u r a , s. f. v . Litteratura.
vante. L e t r e i r o , s. m. InsCripção,
Lestes , adj. siUg. , è plur. L^tria , s. f. O raesrao que A-
P r o m p t o , expedito aponto letria.
de . . Faltando de navio. V. L e v a , s. f. ( T . N a u t . ) A c ç á o
Lesto. d e levanta» ancora para fazer-
Lesto adj. Desembaraçado , se á vela. Entre Militares.
despejado p<*epa adn. Coiviiicção de recruta*.
Lestras , s. f. plur. é L e v a ç ã o , s. f. Oes uo plur.
L e s t r e s , s. f. plur Herva, a Inchaço.
que em Latim chamão Jun- L^v-a Ia *•*> d T o r r e n t e de água.
cus odoratus. A c ç e o de levar.
Lethal , adj. Moral. Usado dos Levadeiite, s.m. ch. R e p i e h e n s ã o
83
LEV LEV
áspera. M > r d e l u a . tar o tempo , S e r e u a r s e .
Levadii s. f. p. I. M o v i m e n t o L e v a n t a r - s e , v. refl. Pòr se PT,
do m a r , quando está e m p o - pè. Sahir d o n d e estava , jF a ;.
lado. lando de plantas. Fig. R e .
L e v a tico , adj. Q u e se pôde le- bellar-se.
vantar ou levar para o u t r a L e r a n t e . s. m. A parte do nas-
parte. c e n t e . Estar de levante , Ei.
L e v a d o , a d j . Levedado , part. tar para ir-se estar sem as-
de L<jvar. Levado se diz do sento.
dente a b a l a d o , e mais alto que Levantisco , a d j . Do Levante.
os outros. L e v a n t o , s. m. A c ç ã o de le-
Lavador , - o r a m. f. Q u e leva. vantar-se a c a ç a .
L e v a d u t a , -<• f. F e r m e n t o , que L e v a r - v. a. T r a n s p o r t a r de hu-
se deita uO pão. ma para outra parte. Guiar,
L e v a i t a d o , part. He Levantar. c o n d u z i r . T i r a r . Desmembrar.
Alto. sublime. Rebellado. Le- Roubar.
vantado na Architectura se Levar-se v. refl Deixar se gni-
diz das o b ' a s formadas lineal- ar. Mover-se. Ir. Appareeer,
m e n t e cora luz , e sombra. faltando do sol
L e v a u t a d o r , - o r a , m. f. Que le- Leução s. m. fies no p h r .
vai) a Levantador - Instru- Casta de rede para pescar.
m e n t o de que usão os cirur- L e n c o p h l e g m a c i a , s. f. Hydro-
gifi^s nas Iracturas do craneo pesia universal.
para levantar os o-sos. L e u c c p h l e g m a t i c o adj. Doente
Levantadura s. f., e de Lencophlegmacia.
L « v a . t a nento , s f, A e ç ã o de L e v e , adj. Q u e tem poucnpezo.
levantar ou de levantar-se. 1 ig. Ligeiro. Leviano. Mal
Esforço • fatiando da r>oz. f u n d a d o , de fácil digestão.
Le-v-antaute adj No Bnxs\o Leves , s m. pi. Na Alienaria,
di*z se d o animal representado Bofes.
era p é . L e vedar , v. a. Perroentar a mas-
Levantar v. a. E r g u e r o q u e sa do pão.
está caindo. F a z e r mais alto L e v e d o a d j . p. br. Levedado.
o qiro es â baixo. P ó r a pru- Levemente adj. Com ligeire-
mo E l i ficar. Reedificar. Fi-j. za com d v i a n d a d e .
Dar honras. Amotinar. Pôr L e v e z a , s. f. F a l t a de gravida-
ém a g d a ç ã o . E x c i t a r . Susci- de , pouco pezo. Inconsidera-
tar. Levontar cabeça Ai- ção.
qrji ir b e n s , fortuna , ete. Le- Levi s. m. ult 1. Hum dos fi-
vantar da sua cabeça lo- lhos de J a c o b . Delle se for-
veumr por aleivnsia. Levan- mou h u m a das doze Tribus
LHE L1B
Lia . s. f. O roesmo q»ie E O T S I .
do povo Judaico , c h a m a d a
Liaça s. f. Molho. Palhas , em
Tribu de Levi.
que se envolvem os vidros
L e v i a n d a d e , s. f. Falta de pon-
mettidos era caixfies para não
d e r a ç ã o , inconstante.
L e v i a t h á o , .. m. Oes no plnr. quebrar-se.
L i a ç ã o s. f. Oes no plur. V,
Monstro marinho.
Levidade s. f. Leveza, pouco Liaroe.
L i a d o u i o . S. ro. P e d r a com ca-
pezo. beça resalfcada p a i a ligar ou-
Levidao, s. f. fies oo plur. Leve
tra parede.
za. Leviandade.
Liage , s. m. Lançaria raudo
Levigar ,- v. a. guei. Alizar . po-
lir. F a z e r subtil. grossa.
Levita , s. m. Sacerdote Judai- Liaroe , s. m. ( T . Naut. ) M a -
co. Também hoje se toma pe- deira das c u r v a s , com q u e se
lo Sacerdote. d ã o por dentro as p e ç a s d o
Levitico , s. m. He bum dos li- costado do navio.
vros do Pentateuco. L i a n ç a s. f. A t a d u r a . F i g . A l -
Lexicographo, s. m. Autor de liauça.
üieciouario. L i a r - v. a. Atar.
Lexicon s. m, Palavra Gre- L i a r - s e , v. retl. Aliar se. Unir-
ga. He o mesmo que Diccio- se por ami-arie Aparentar-se
nario. C i n g i r - s e , travar-se cora ou-
Lexivia , s. f. Qualquer água trem.
salina , carregada por lavagem L i b a ç ã o , s. f. fies no plur.
dos saes de que abuud.ão os Ceremoiria de prova, ofiere-
vegetaes. cer ao N u m e , e derramar o
Lexivioso , adj. De lexivia. v i n h o , ou outro licor nos sa-
Lezira , s. f. Terra que os ri- crifieios gentilicos.
os alagão , quando trasbor- L i b a n a r i o t o , s. m. P l a n t a .
dão. Libar - v. a. Fazer libação. F i g .
L h a m a , s. f. Estofo de fio de T o c a r com os b riços. P i o -
o u r o , on p r a t a , b a t i d a , mui- v-ar. Oflerecer. Usado dos
to lustrozo. Poetas.
L b a n a m e n t e , adv, Com singe- L i b e l l o s. m. E x p o s i ç ã o feita
leza. em artigos ao Juiz . e por es-
Lhaneza , s. f. Singeleza , sin- crito do que o Auriior denuiu*
ceridade. da ao R è c .
L h a n o adj. Singelo , sincero. Liberal , a>ij. Largo ero dar e
L h e variação d o pronome El- gasta».
le , e be equivalente a elle, a Liberalidade , s. f. Qualidade de
ella. liberal.
83 ii
LIB LIC
Liberalisar , v. a D a r com libera- corre como moeda.
lidade. Libra s. f. Noroe de varias
moedas antigas. Fez.» de do-
Libetalroeute , adv. Com libera-
ze o n ç a s entre os Pharmaceu-
I idade. t i c . x . Signo celeste
Liberdade s. f F a o n l d a d e da L i b a ç ã o , s. f. fies no plur.
alma , pela qual p ô d e fazer M o v i m e n t o de hum corpo so.
ou deixar de lazer a l g u m a
bre o centro atè ficar e.n e-
couza. F a c u l d a d e de poder
quilibrio.
fazer sero responsabilidade o
Librai.ça por Livrança.
que não h** c o u t r a as leis. O
estado do que uso he sujei- Librar v. a. P ô r em equilíbrio.
to a pai , do que uno tem e>b: i- Fig. Sustentar. Fundar.
g a ç ã o de família, etc. Alfor- L i b i è , s. f. u l t . I. Vestido uni-
ria Soltura do prezo. f o r m e , que os Amo» dão aos
L i b e r t a ç ã o , si í. fies no plur. lacaios.
A c ç ã o de libertar. Librea s. f. v Libre. Fig. Or-
Libertador o r a , m. f. Q u e li- n a t o , cobertura semelhante.
berta. Libreo , s. m. v . Lebrem.
Libertar v. a. D a r liberdade. Liça , s. f. C a m p o cercado d«
Soltar do cativeiro. feia para t o r n e i o s , etc. Fig.
Libertar-se , v. refl. P ô r - s e em Batalha , duello.
liberdade. L i ç a d a , s. f. Liça.
Libertinagem s, f. Vicio d e Li- L i ç ã o s. f. - fies no plnr. Ex-
bertino. posição de doutrina pelo Len-
L i b e r d n o . a d j . Entre os Ro- te. O que o discípulo deve
manos era o mesmo que Li- dar sabido. L°riura. O que sa
berto. Hoje he o mesmo q u e lè. F i g . D o c u m e n t o .
Ímpio. F i g . Mal morigerado , L i c a t e , por A l i c a t e .
de vida dissolnta. L i c e n ç a , s. f. Permissão. Ap-
Libero adj. Livre, f o r r o , que p r o v a ç ã o . I s e n ç ã o , que sa
sahio da escravidão. c o n - e g u e do serviço. Fig. A-
L i b i d i n o s a m e u t e , adv. Com im- buso da liberdade.
pudicicia. Licenciado , pait. d e Licenciar.
Libi.transo a d j . I m p u d i c o , las- Licenciado se diz do sujeito,
civo. que nas Universidades toi ap-
Libitina , s. f. M o r t e . Usado provado nos exames das Con-
dos Poetas. clusões magnas , e Exame
L i b o u g o , s. m. Em Angola he privado e tomou o grào qua
huma peça de tecido de ca- c h a m ã o de Licenciado.
namo quadrada , que tem três L i c e n c i a m e n t o , s. ro. A c ç S o d e
quartas de vara por l a d o , e dar o g r à o d e Licenciado.
L1D LIG
Licenciar , v. a. Dar licença. L i d a d o , part. de Lidar. M u l t o
D«-pedir do serviço. trabalhoso.
L i c e n c i a r - s e , v. refl. Despedir- L i d a d o r , ora m. f. Que lida.
se Tomar liberdades. Lidar , v a. Pelejar , antiga,
Licenciosamen e adv. Contra mente LUtar, trabalhar.
as regras. Desenfreadamente. Lide , s. m. Peleija , antigamen
Liceucinso , adj. Que e x c e d e o te. Lirigio.
que be licito. D e s e n f i e a d o , # Lidiraar por Legitimar.
desaforado. # Lídimo , por Legitimo.
Licêo s. m. Na Grécia era a L i d o , part. d e Ler. Q u e tem
A u l a , onde se eusiuavão as lição , erudição*
Scieiicia-. Hoje se t o m a no L i d r o s o , a d j , Que be cujo. Diz-
mesmo sentido. se do v e l o , ou lãa.
LichiuaçSo , s. m 0-s no plur. Lienteria . s. f ( T , M e d . ) D o -
Por e.-te uome se e n t e n d e na e n ç a , F l u x o do v e u t r e , era
Cirurgia o remédio applicado que se l a n ç ã o as comidas
na* feridas com perda de subs- sem se digerirem.
tancia. Lifia, s. f. A t i l b o , com q n e se
Lichino , s. m. Fios torcidos que atão as méas. P e ç a d o c a l -
se mettera nas feridas. ç ã o , q u e serve d e u n i d o com
Licitamente adv. De huma ma- fivela à perua da parte d o
neiia deita. p»elho. A l d a o ç a e n t i e Prín-
L i c i t o , adj Que he permittido c i p e s , P o t ê n c i a s , ou E s t a d o s .
pelas leis Mistura de metaes.
Licor , V. Liqnor. L i g a i u r a , e. f. A c ç ã o de ligar.
L i c o r n e , s. m V Unicornio. A t a d u r a p a r a ligar. União na-
L i p o s , s. m. plur. Os fios da t ural.
tea. L i g a m e , s. m. O m e s m o que
Lie auço , s. m. Réptil mais L'ga nen.
comprido que a minhoca , e L i g a m e n s. m. I m p e d i m e n t o
venenoso. que tera o que está casado
L i e t o r , s. m. Entre os Roma- cora huma Mulher para não ca-
nos era hum dos e x e c u t o r e s sar outra.
da justiça que hião adiante L i g a m e n t o s. m . Na Anato-
do Cônsul e Proconsul o»»m mia , he o nervo que liga as
molho de v a r a s , e a macha- j u n t a s dos membros do cor-
po etc.
dinha, aquelle para a ç o u t a r -
Ligar v. a. Atar. F i g . P i e n -
e esta para dar pena de m o r t e
der. Obrigar. Misturar , fal-
*os delinepieutes.
tando de metaes. Ligar as
Lida , s. f. T r a b a l h o , tadiga.
figuras, na Musica he passar
Lide.
LIM
L1M
hum risco sobre pilas. a s e s p e r a v ã o pela Rederap,
Ligeiramente adv. Com ligei- ç ã o , e o n d e estão as das cri-
reza , com agilidade. a n c a s . que morrem sem ba.
Ligeiro adj. Ágil , veloz. A ptisroo Na Astronomia a ex-
ligeira. Sem c o m i t i v a , sem t r e m i d a d e do g l o b o do sol,
cousa , que faça e m b a r a ç o , ou da lua.
sem pompa , e t c . L i m e i r a , «. f. A r v o r e , q u e d a
Litrio , adj. Na Jurisprudência, as limas.
Que deve certa prestação par- Liminar - s. m. Mais próprio que
ticular ao Seubor. Lumiar.
L i g u s t r o , s m. V. Alfena. L i m i n a r , adv. Q u e se pfie no
Ligeireza s. f. Q u a l i d a d e d e principio.
Ligeiro. L i m i t a ç ã o , s. f. fies no plur. Ac-
Lila , s. f. Estofo de lãa fina, çffio d e limitar. Restrk-ção.
e lustroso. E xcepção.
L i d o , s. m. V. L rio. F l o r bem L i m i t a d a m e u t e , adv. Com li-
conhecida. I n s t r u m e u t o d e a ç o mitação. Modicamente.
para desbastar ferio , e ma- Limitado , adj. M ó d i c o , parco.
deira. Certo , aprazado. Part. de
Lima , s. f. F r u c t a da espécie L i m i t a r , v. a. Assignar limite,
d o limão , bem conhecida. t e r m o . Aprazar t e m p o , etc.
Limadame*n*te , adv. Cora 1 perfei- E x c e p t u a r . Restringir.
ção , conecta mente. L i m i t a r - s e , v. refl. Não exce-
L i m a d o r , s. m. Q n e lima. F i g . der.
Q u e aperfeiçoa. Limite , s. m. T e r m o , onde
L i r o a d ü r á . s. (. A c ç ã o de li- a c a b a huma terra , etc. Ter-
mar. Liroalha. mo d e d u r a ç ã o , ou de qual-
L i m a l h a , s. f. O pò , q o e eahe quer cousa.
d o m e t a l , Ou madeira limada. Lirooiades , s. f. plur. p. br.
Limão , s m. Oes ao p,ur. F r u - Nynfas , q u e presidem ás flo-
ta c o n h e c i d a , v, a. Desbas- res , e prados.
tar, ã l i z a r c o m a lima. Tirar o L i m o , 9. m. Espécie de mus-
limo. F i g . G a s t a r , consumir g o q u e se cria nos tanques
iuseostrelmeute. e t c . N o plur. Porgaçfies pre-
Limatão , s. m. • fies no plur. c e d e n t e s ao parto das mu-
Espécie de l i m a , de que se lheres q u a n d o está próximo.
servem os espingardeiros , e L i m o a d a , s. f. Menos usual que
ferreiros. Limonada.
Limbo s. m. O lugar onde as Limoeiro s. m. Arvore , que
almas dos J u s t o s qne morri- d à ò limão. Huroa das cadèai
So antes da viuda do Messi-
LtN LIN
« m Lisboa, e he a maior. q u e se roove d e n t r o da boca.
Limonada , s. f. Bebida feita Linguagem , idioma. F i g . P o r .
de água , a ç ú c a r , e çuroo de -ção de t e r r a , ou d e mar. Lín-
limão. gua de fogo Labareda. To-
Limonadeiro , s. m. O qne faz , mar lingua. Informar-se. Lín-
e vende limonada. gua da balança , O fiel - o
Limoniades,s. f. pi. p- br. O roes- .ponteiro que mostra o equi-
mo que Lymoiades. líbrio.
L i m o n i o , s. m. P l a n t a . L i n g u a - c e r v i n a , s, f H e r v a , por
Lirooso , adj. Que tem dirao. outro nome, Doura.linba.
Limpamente , adv. Com aceio. L i n g n a d e v a c c a , s. f. Herva-
Perfeitartiente. L i n g u a d o s. m. Peixe c o n h e -
Limpar, v. a. O mesmo q u e cido.
Alimpar L i n g u a g e m s. f. Idioma , lín-
Limpefca, s. f. Q u a l i d a d e d e gua. E s t a palavra por si sò
limpo. Aceio. em certos sentidos significa
Límpido, adj. Christalino . puro. idioma materno , do paiz. Lin-
Limpo. a d j . Que não está c u - guagens na G r a m m a t i c a são
jo. Limpo de m&os se diz do as ConjugaçOes dos Verbos.
que he fi-ri na sua administra- L i n g u a r a z , adj. Paroleiro , q u e
ção , qne nao recebe peitas. fada muito.
Lnagem , ,por Linhagem. L i n g u a r a z m e n t e , adv. Como
Lioaria, «. f. p. br. H e r r a , c u - q u e m falia muito.
jas flores se parecem com as Linguareiro , adj Que falia mui-
do linho. to que ItudO d«z , que não p ô -
L i n c e , s. m. Animal d e vista de g u a r d a r s e g r e d o .
muito aguda. Lingueirão , s. m. fies no plur.
LiBda , s. f. Limite , que divide. peixe de Cezimbra. E s p é c i e
os campos. de marisco comprido.
Lindamente , adv. Com lindeza. L i n g u e t a , s. f. P e ç a do metal
L i n d a r , v. a. D i v i d i r , e mar- em alguus instrumentos de s o -
car campos , e t c . Confinar , pro , que serve de cortar o
estar contíguo. vento. P e ç a que sahe da cai-
L i n d e z a , s. f. Q u a l i d a d e de lin- xa do morteiro pequeno. P e -
do. ç a das f e c h a d u r a s , que sahe
Lindo , adj, F o r m o s o . F i g . E n - dellas por meio da c h a v e ,
feitado . elegante , bello. q u a n d o se fecha a porta , a
Lineamentos, s. m. plur. F e i - g a v e t a , etc. e se r e c o l h e ,
çfies. q u a n d o se abre.
L i n g o a , e melhor. L i n s u e t e , s. m. ( T . N a u t . ]
L í n g u a , s. f. P a r t e carnosa , P e ç a de pào , ou de f e r r e ,
LIN L1R
com que se tolhe qne nSo 0 ç-ipateiro coze os ç^pafo*.
desande o c a b r e s t a n t e erobe- Lirii-iieato , s ni. Reme riu p X .
b e u d o a nas mossas d e s t e . tendi que serve para tintar,
L i n g ü i ç a , s. f. Carne de porco e esfregar a l g u m a parte do
com alguma gordura -neitida corpo.
era buma tripa d e l g a d a e Lió s. m. ult. 1 Peixe.
posta a curar. Língua de por- L i o z , adj- Diz-se da pedra de
co c u r a d a . c a n t a r i i b r a n c a , que se lavra
L i n h a , s. f. F i b r a de linho p a a edifícios ricos.
torcida para cozer No Geo Lipes , ou Lipis. Pedra Lipis h«
me/ria, Q u a n t i d a d e longitu- o vifriolo azul.
dinalmente e x e n s a . linha se Liniria s. f Na Medicina he
toma pelo equador. Fileira de e p i t h é t o de huma lebie da
soldados. Serie de a s c e n d e m especri* das maliirnas.
tes on d e s c e n d e n t e s . Traç<» Li potey s. rn. Moeda de Mn-
eu rasgo d o pincel Aàosde çambiqué.
linha Náos de guerra. Li- L i p o t h y niã , */». f. Na Medici-
nhas da maú" - Os riscos for- n , Falta d e es pi i os,
mados pela oatuieza na pal- L i p i . . i « s . s. d Figura pria
ma d a mão. qual se di'. menos do que
L i n h a ç a , s. f. S e m e n t e do linho. q u e r e m o s significar.
Liuhayrem s. f. Linha dos des- L ' q u e s c e r v. n. que sò tem
c e n d e n t e s de hum t . o n c o , ou terceiras pessoas. Fazer-se
p r o g e u d o r comroum. liquido.
Linbagista s. m. por G e n e a - L i q u i d a ç ã o s. f. fies no plur.
h.gdta. A c ç ã o de liquidar. Averigua-
Linhal , s. m. ou ção.
Linhar , s. m. T e r r a plautada L q u i d a r v. a. F a z e r líquido,
d e linho. d«neier. Fig, Averiguar o
L i o h e i r o , a , m. f. Q u e trafi- e s t a d o das contas , para sa-
ca em linho. ber o que se deve , o qne ã»
L i n h o , s. m. Planta fibrosa , lucra etc e qualquer consa.
que preparada e nada , do Liqüido , adj. F l u i d o . Liquido
fio se fazem linhas para c o - se *tiz da letra que junta com
z e r , e se tecem lençarias. Oi- o u t r a p e r d e o soro c l a r o , qoe
to arrateis de linho fazem o •tem.
q u e c h a m ã o huma pedra de li- L i q u o r , s. m. Bebida espirito-
nho. osa. F l u i d o
L i n h o s. m. ult. I. e mais Lira , s. f. E s p u m a congelada
usual. q u e se cria ua burra do vi-
Linbol , s. m. O fio • com que ctio , V Ly.a.
LtS LIT
Í M c e t , V. Lyrico. L ' s t a , s f. Rol,
Lirio , «. ro. Flor. V Lido. Na L i s t ã o , s. ra. fie? no plur. F i -
Fortificação Ferro de três ta larga. Entre carpinteiros
pootas que no fundn das c ò Espécie de regoa pa>a medir.
vas tem as estacas postas nel- Listar v. a. por Alistar.
las para maltratarem os que L i s t r a , s. f. Risca d e a l t o a b r i -
là cahireo). xo uo estofo de còr diversa
Lis V Liz. do chão delle
Lisameote, a d r . Com lisura. Listrar , v. a Fazer listras no es-
Lisar, v. a. Na Ti aturaria tofo.
V o l t a r a p e ç a , que está uo L i - i v a s. f. I g u a l d a d e ela su-
banho a tingir-se. perfície que uão tem altos , e
Lisborrina, a. f. Diz se da moe brixos. Fig. Sinceridade sin-
da de 6100 reis. gelez..
Lisim , s m. R a c h a , veio nas L i a o , s. m. - oes no plur. O
pedreiras. c a ç ã o pequeno , e seco , peixe.
Lisiria . s. f. V Lezira. Litargirar V Littnrt;irar.
L i s o , adj. De superfície igual Litaráirio , s. ro. Melhor Lithar-
sem a l t o s , n*ro b,ix>s Fi-j. girio.
Qne nflo tem lavor que não Lite s. f. V. Lide.
be bardado Sincero que não Liieira s. f. Cadeira as-seotadi
nsa de refulhos. S e n artificio. sobre varaes cora assentos frou-
Lisongear , v. a. Adular. Fig. t e i r o s , e levada por duas bestas.
Fazer impressão agradável , L i t e i r e i r o , s. m. Q a e gui.i a li-
deleifar. teira.
Lisongear-se , v. refl. Dar se por Liteiro s. m. Lençaria grossa
bem pago. Appfovar. para sacos , etc.
Lisongeiro, adj. Que diz lison- Li eril adj. Conforme à letra.
jas , que usa deli is L i t e r a l m e n t e , adv, N o sentido
Lisonja, s. f. Demasiada com- literal.
placeneia era dar l o u v o r e s Literário, adj. De letras, coocer-
Fig. Deleite. No 8 «:.«>. Fi- n * i t i às lotris, s e i e n d a s , eta.
gura de quatro Ia IOS iíiiaes L i t e r a t o a d j . Dado , a p p d c a d o
qne distao igualmente , com d o - à* letras , que professa letras
us ângulos obtusos e dous diz-se das pessoas.
agudos. L d b a r g i r a r v. a. Falsificar as
Lisonjar - v. a. p'»r Lisongrear. b< bidas espi.ituosas com litbar-
Lisoojaria , s. f. A c ç ã o de L i - girio.
songear. L'ibart-irio s. m. M a t é r i a , q n e
Lisonjear , v. a. V. d-* o n e r a r . t o n a a feição rie pequenas la-
Lisonjeiro, adj. VY Lis ougeiro. uriuas ( a que muitos c h a m ã o
8<t
L ! V
MT
rr ^rr- si,ilro.ntes â prata. ) va na guerra. E peeié de b*.
b 'dro -tes, seroitransperen.es culo dos seus Augures
L n o L s se l o - n r ã o , quando Liturgia s. f. M mi- te 1, pnbI.
«o atinar a p m * . no c.ys-ri ç - nas c a . e nomas , e rilos da
CM*m c r o m b o , es'e se esc-.xi- Igr^a.
fj,. a e e-eoiifiea comsigo os L t t u r g i c o a d j . de Liturgia
c u t r ò s metaes ligados coro a c o n c e r n e n t e a Iitu-tria.
prata P r e p a r a ç ã o de c h u m b o , L ü u r g i s t a , s- m. Compilador
de que se usa para falsificar as d e L i t u r g i a s , o qne escreve
bebidas espiritt.osas. sobre «das.
L í t h p c o i a , s. f. Cola para s o l - Livel s m. I o s f r u m e i t o , de
dar p e d r a s , feita d e claias q u e os M itheroatieos se ser- *
- ovos com pez e p ò d e ver» para saber se h im pia-
n o e:,là
mármore. horisontalmente bem
L i t b o f i t o , s. m. -Ramificação pè- l a n ç a d o Instrumento de pé-
trea no m a r , em cujos po- dreiros p a a examinar se an
ros vivem animaes. paredes estão direitas. V. Ni-
Lithogra-pbo, s. m. Que escre- vet.
ve e t-ata d e pedras L i v e l a r - e outros V Nivelar,
Lilhographia s. f. Descripção etc.
de pei»as. Liviano , e o u t r o s , V. Leviano.
L i l h o i o u i a . s. f. Parte da I l b t o - Livi Io adj.. p . br. De cor de
tona iVatuial que trata d a s chumbo.
pPCl.a,. L d o r - s. m. N ' d o a livida cau-
Littioiitribnn s m Remédio pa- cada de pizadnra.
ra q u e b r a r , e resolver a p e - Livra , s. t. V Libra. Na sig-
dra da b xi-ra. nifieação d e certa moeda es-
LiltH.ntriprico, a d j . Que tem a te he mais ordinariamente ro
virtude de q n e b i a r . e re-olver sadò.
em arèas a pedra da bexiga. Livrador , - ora , ra. f. Mais usa*
L d l u a n t e , part. a de ai Libertador.
Litigai , v. a. guri Andar era Livramento s. m. AcçSo dei
litígio com alguém sobre ai- livrar- ou de livrar se, DiU-
goma o u s a F i * . Conte .der. gencia para liviar-se.
L i t i " i o , s ra Pleito , 'demanda L i v r a n ç a , s. t. fcscnto pelo
judiciai. q n a l s e f a z P>{? a i n e n t 0 n a 9
Litieioso a d j Q n e a n t a em li- tbesourarias.
tigio , s< b.e que se litiga; De Livrar - v. a. S a l v a r de qualquer
n a n d i s i a aroian de pteitos. m a l , e antigamente paiar. V,
Liu» ro. E n ' e os (toma- n E c o a r . A bom livrar
nos t r o m b e t a , de que se u-*.a- cora muita fortuna isto h e ,

Á
LO LOR
eom o menor mal que lhe L o a s. f. No Drama he b o m
possa vir com <> menor dam- p r ó l o g o , era cp.e ,-e louva a
no on uial que lhe possa obra. Fig. Louvor ou di-cur-
acoutecer. «> «"' > < * r w -
Livraria s. f. Casa onde es- * L o a d o , por Louvado.
t â 0 jiVros. L u a n d a s f Charaão ao e s -
Li'7ie, adj. Que não está sujei- c . r b u t o . mal ae Loanda.
to nem constrangi'o salvo L o b a , s. f A teroea do L *bo.
de perigo Desobuirado. Abs>.1- vestidura r.nriga roç»ga*Bte.
vido. Que lera liberdade. Vnsli io de luto a n l i - a m e n í e .
Livreiro, s. m. U qne trafica Fig. M e . e t n z .
em livros. L o b a g a n t e s. f. Ca-ta de la-
Lirremente, adv. Cora lib-^rda- go<ta de cò* de leão.
de. Sem temor. L,l»az, s. ra. (-Ti baixo ) G a o -
Livrinha, s. f. Gênero de moeda. de |, bo.
Livro s. ro. Volume de cader- L belo , s. m. As-iro c h a m a o
nos de papel impressos» ou no .vliuiio ao fewo q^ e p a g a
maiiuscriptos Pa te de hum ro» veiu onde encaixa o rodisio.
livro em qne elle se divide. Lobiuho , -. rn. L"bo |>equeno.
Livrneio , s. m. Dons j o g o s ga- Casta d e tumor.
uiiados no jogo da garatuza. Lobishomem , s. m. Homem d o n -
Lixa s. m. Peixe de nelle mui- d o , qne and.*, e o r r e o d u d e
io áspera. Pelle do mesmo n o i t e , oivaudo como d b > - e
,)Pjxe maltrata os que o e n c u u t r ã o .
Lixivia, s. m. O mesmo qae C i è o vulgo e r r a d a r a e u . e q u e
Lexivia. se c r a v e i ie em d b<>.
Lixo, s. m. A immundicia da Lobo s m Auimal feroz. Cons-
casa quando se varre. tellaçfto de vinte e nove e s -
L i z , s. ro. Assim se chama em t»erias. J o g o de meninos.
Fiança a assuceua. As fizes,*ho L o b o s. m (cora ò ab«rto)
as armas de Fiança , que eras.- Na Anatomia he o mesma
lavSo de três assucenas. qne po, ç ã o mclie de aiguroa
Lizameute . adv. ( J u b a s escre- víscera.
vem Lisamente. L o b u e g o , adj. E s c u r o , triste.
Liziria , s. f. v. Lezira. L ' brigador s. ni. E x p l o r a d o . s
Lizo, adj. Outros escrevem L'so. vigia.
Lò s. in. Tecido muito bno. L o b i i g a r v. ». - pnei. \ et ao
. Pão delò, massa de farinha, l a u g e sem di-tir.guir o q u e ha
a ç n c a r . e ovos. Entre nauti- era razão da distancia.
cos, metade do navio da qui- L o c a ç ã o , s. I. 5-s DO plnr. A a
lha para hura dos lados. Cirurgia A c ç ã o de i u c a r
84 U
LOG LOM
Entre Juristas Alu*?nel. be lógica.
Local , a d j . Pertencente a hum Loge» , adv. Sem demora. Por
lugar tauto.
L o c a l m e n t e , adv. De hum lu- •*Logo , s m. por Lugar.
gar para o u t r o . L o g o g r i p h o s. m. Enigma d*
L u a r - v. a. qnei. T o r n a r palavra.
a pòr o osso no seu lugar. # L ' g n t e n e n t e , por Lngart-raente,
L o c h i a l , adj. Dos lochios. L o g i a ç ã o , s. f. Oes no plur.
L o c h i o s s. m. plur. E v a c u a ç ã o A c ç a o de l o g r a r , e de ser Io.
de sangue e humor , que sa- g r a d o . E n y a u o com equivoco.
hera da matriz immediataroeu- L o g r a d o r , ora ou Logiadeira,
te depois do parto. ro. f. Que logra.
L o c o t e n e n t e . por L u g a r t e n e n í e . L o g r a d e i r a , s. f. Engano com
L o c u ç ã o s. f. Oes no plur. e q n d oco.
M o d o de fallar. L o g r a d o u r o , s. m. Chão que ser-
Locusta , por G a f a n h o t o . ve para esterqueira, e outros
Locutorio , s. m. O lutrar, on- u*os.
de se fada às Religiosas en- Log»ar - v. a. Possuir , gozar al-
tre grades. g u m a cousa. Enganar cwiu e-
L o d a ç a l s. m. O roesmo que quivoco.
Lamaçal. r-r»Logreiro por Usurario.
L u d ã o s. m. - 5ss no plur. H e r , Lotiro s. a>. ( coro ô fechado )
va por outro nome , L o t o . L o g r a d e i r a . Antigamente , li-
L o d o , s. m. T e r r a cuja , e mo- sura.
lhada, L " j a , s. f. Casa onde se vende.
L o d o s o , a d j . De lodo. C,ujo d e Car-a térrea. Pateo coberto de
lodo. casas u i b i e s .
Loessudneste por Oessudoeste. L o m b a , s. f. Ladeira.
L o g a r i l h m i e o , adj. De Li ga- L o m b a d a s. f. V. Lombo. Pan-
rithroo. Concernente a L o g a r i . cada.
thmo. L o m b a r , a d j . Na Anatomia,
L o g a r i t h m o s. m. N u m e r o to- E p i l h e t o de huma vea, que tem
mado em progressão aiiihmeti- muitos ramos. Pertenoente an»
ca , c o n e s p o n d e u t e a outro to- lombos.
mado em progressão geomé- Lombo s. m. A parte posterior,
trica. e lateral d o ventre inferior.
Leigica , s. Bi. A r t e que eusiua Lombo do livro be a parte
a pesar e x a c t a m e n t e . opposta ao aparo d.as folhas,
Logieal adj. , e par o n d e se j u l g a do «eu vo-
L ó g i c o a d j . C o n c e r n e n t e a di- lume. Lombo de porco, he
gica. Como subst. O que sa- a carne sem osso tirada da
LON LOT
espinhaço tar as distancias.
Lnmbriga s f. Verme que se L o n g o , adj. Comprido. F i g Q n e
cria uos intestinos. dura muito. Sylluba tanga ,
Lombiigueira, s. f. Herva. u a G r a r o m a t i c a , be aqneila
L o m b u d o . adj. Que tem gran- que se prouuneia em rtnba-
de lombo. do t e m p o , do que a taetie.
Lona , s. f. Lençaria de linho , Longa na Musica se diz de hu-
e estopa muito grossa. ma nota que ora vale q u a t r o
Lon-íal , adj Epithéto de huroa compassos ora dous, con.eir-
castanha de melhor qualidade me os tempos.
que as rebordâas. L o n g o r , » . m. Comprimento. Di-
Lomramenle, adv. Por longo uturuidade.
tempo. Longueirao , s. m. Oes uo plur.
Longauiroidade, s. f. Constância M e ' h o r que Liugueirão.
de animo. L"ii*;ura s. f. O mesmo que
L o ' g uela , adj. f T . baixo ) M u i - Lougor.
to alto de corpo. L n u t r a , s. f. Animal amphibb».
L"nee , adv. Em con-ideravel Looch s. m. Na Pharmacia
distancia. Muito. De longe , he hum etectuario dulcificante^
Ha muito tempo. L-,quacidade , s. f. Q u a l i d a d e vi-
Longe, adj. Que eslà em con- ciosa de loquaz.
siderável distancia. Estou lon- Loqnaz adj. Q u e fada muito.
ge disso Não tenho teoçAo Lnq èla , s. f. V. L o c u ç ã o .
de o fazer, etc. Longes na Loquete , s. m. N o Minho e
Pintura, diz-se dos objectos outras Províncias de Portugal
que se representão distantes da he o mesmo que c a d e a d o pe-
vista. Tem touges , T e m ap- queno.
parencias. Longes , Noticias Lorica s. f. Melhor que
remotas. Lori;ra, s. f. Saia de malhas
Lnugovo , adj. De muita idade. armadura feita de corrêas de
Loutrimano , adj. Que tem mãos conro.
compridas. L o r o , s. m. A corrêa do estri-
Longimetria , s. f. Parte da Ma- bo , qua o sostem e preude
thematioa que ensina a me- á sella. Qualquer c o r . é a de
dir as distancias. atar. Corrêa d e açoutar.
Longínquo , adj. Que está h n g e . L o s o a . s. f. Herva m e d i c i n a l ,
Longissiuio , sup. de L o n g e . chamada também Ab.-yntho.
Longitude, s. f. Na Geogra- Lota , s. f. L u g a r para onde tra-
phia he a distaucia em qne o zem o pe-cado para se o r ç a r
lugar está de hum meridiano, o que deve pagar.
por onde se oomeção a c o n - L o t a ç ã o , g. f. - fies no plur.
LU
LOÜ ? .
Acção d e l a t a r NÜme o lotado. p*r»d» tosca. Lousa de maea-
Lotar v a. ' l Y x , r - ou avaliar ç >te , Forro de urqatnuyi.
o número Mi-tinar vinhos, e.c. Louv..deus , .-. m Espécie dag».
I0te * m Taxa.ot.estii.raçao fauhoto. de pernas compridas.
" do numero. Qualidade sorte N o m e de hura peixesinth,.
das cousas s u p e r i o r , ou in Louvado p a r . de Louvar. Ju.
feijor iz louvado be o que as par.
L o t o s. m. O mesmo q u e L o - tes e c luem para julgar de
J3Q altrum negocio. Louvado ,co«
L o t i ç a , s. f. T o d a a ca*ta d e mo -ubst a pes-oa a que n
vasos de bairo g r o s s e i r o , ou se incurabe a teoisão de alga.
fino. ma d u v i d a , e t c .
Louçaiuha , s. f. Vestidos de fes- L o u v a d o r , o r a , m. f. Que lou-
ta. Adorno de ve-lido. va.
L o u c a m e n t e adv. Sem j u i z o , L o u v a mento , s. ro. S.eutença do
sem siso. •!oi/. Inovado,
L o u ç a n i a , s. f. G a l a , lustre. L n u v a m i n h a , s. f. Louvor lison-
Louçainha. geiro.
L o u ç ã o , adj. ãos no plur. De Louvaraiohei.o, a d j . Q i e h e a m i -
gala , custoso. Bem trajado go de louvaminhas.
Gracioso engraçado. L o u v a r , v. a. Gabar, dar louvo-,
Louceira *. f. A que vende res.
louça. Louvar se, v. refl. E-tar pela sen-
L o u c e i . o s. m. O que faz , ou t e n ç a do juiz, b»uva lo-
vende l o u ç a . Louvável , adj Q,ie merece lo">
L o u c o . adj. Que não tetn j u i - vor.
zo. Doudo. Inconsiderado. L m i v a v e l m e n t e , adv. De hum*
Temerário. maneira louvável.
L o u c u r a , s. f. Falta de siso , de L o u v o , , s. ro Elogio, gabo . pa.
j u i z o : doudice. lavras em sigu.ri de app ovaçãu,
Lourar v. a. Fazer de côr loura. Loxa, s f. Aguaroel, bebida.
L o u r e i r o , a d j . T r a v e s s o , iuqui- Loxudromio, adj. Q ie se.ve d»
eto. calcular o rumo d o n ivi ..
Loureiro . s. m. e Lua , s. t. planeta. Na ihimica
L o u r o s. m Arvore bem oonhe- Prata.
ei ia. FUí. Entre Poetas , Co- Luar s. m. o clarão da lua.
roa de louro. Luba , s. f. v. Lula.
L o u r o , adj. De còr loura e n t r e Lubishoraetn, V. L ubisboroena.
• alvo, e cór de ouro , nu rubra. Lubriear v a. quei Na Me->
^jousu s. f. L a g e m . Forro de dicina, soltar o ventre.
pedt:a, ou a z u l e j o s , e t c . d a Lubrico , a d j . EscorregadiçOx
tüc fcÜM
LueubraçSo s. f. 5*» no pdir.
jVrt Medicina sé diz do ven- Vig.i a do que estuda; O b a
tre que »-b.a facilmente. q n e se compò-z à luz d a v é -
Lução, i m. 0 ' s no plnr. Ni- \n con) vigílias.
roe d ' h u n a c »sta de rede de L u d c b i » s. m. Escarueo , des-
pescar. prezo Fig. Objecto de des-
Lu^a-se, a. m. Espécie de pira- prezo.
rucu» e»tre os c f . e s , que L u Mb íoso adj. De ludibrio
consiste em tomar o inimeeii- feito ou dito por ludibrio.
te peçooha,porque s e c . è qne L u d o por J o g o .
ella não lhe faz mal, e sò sim Ludrico , adj. De divertimento ,
ao culpada qne por essa rasâo
não a toma. de jog'»
Luc-rna, s. f. cau lèa. Nume Luiãlufa 8. f. ( T . virig. ( G an-
de ti-., "i peixe do mar , que tera de p-es.-a.
a linjrna pdo-phoriea. L i d a d a , s f. Refega de vento.
Lueido , adj. p. br. Luzente. Fig Freqüência. Multidão.
Transparente, inundo se diz L u g a r - s. m. Espaço oecupa Io ,
cio intervallo e u que o deli- mi que pò te o e c u p a r s e . F i g .
Tante , ero o doudo torna ao Vd-j-ar. P a s s a r e m de a l g u m a
Uso da razfto. obra ou auth-r. Dignidade,
Lu ei fer, s. f. A estreita de Ve- posto g ào. v e z . Povoação
n.is. O cabeça dos Anjos re- de poucos moradores.
beldes. Lugarejo s. m ) Lu ' a r peque-
Lucin*, s. f. Nome que os Poe- Lugarete s. ra Ç no.
tas dão á Lua. L u z a r t e n e n t e , s. m. O que faz
Lucin . s. (n. p. br. Certo pei- as vezes de outrem.
a
X de rio. L u g u b e , adj. T r i s t e , fúnebre,
Luc» por Bo*qiie. de luct».
Lucrar v. a. Ganhar. * Lnita , por L rta.
Lucrativo, adj Qne dà lucro. Lula s. f. Peixe como c h o c o .
Lucro s. ro. P r o v e i t o , gauho. Lu nbaaro s. m. [ T . Med. ]
L crosu . a lj. O mesmo q e Espécie da r b e u n a t i s r a o agu-
Lucrativo. do.
Luet-fico , adj Entre Poetas - L u m e s, m. F o g o L " z . Lu-
Que causa lucto. mes da pinara , As cò.es
L n - t i o s o , adj Fiiueb*». t r i s t e , n>;,i-s vi as Lume da água,
qu» causa tri-teza Luctnoso Superfície delia.
se d z da P--ça que pnr mor- L i „iar v. a. por Allumiar.
te de algum Parooo , ele fi- Lu »»iar - -. ra. E i t r a d a da porta.
ca pa a o B i s p o , onde ha Lumieira s.f. F r e s t a para dar
esse custuine. luz. Lampadario de caatiçaes.
LÜP LUT
P e r i l a m p o , insecto. dida de d e s l o e * ç á o , efc.
Luminador por Illu minai-*»r. Lupulo s. m. Planta , por ou-
Lriroinar, v. a. por llluminar. tro nome , pè de gaito. !
Luminar adj. Que dà luz. L u r g o s. ro. N o m e do hum
L u m i n a r , s. ra. - ares no plur. passarinho de c ò r verde.
Astros. Lusbel , s. ro. O chefe dos de.
L u m i n á r i a , s. f. T u d o que dá mouios.
luz. Luminárias se diz d a s L u s c o e F u s c o . M o d a d* fej.
tu/.es que se põem de noite lar do vulgo para significar
por occasião de festividades o espaço d e teropo em que o '
nas j a n e l l a s , e t c . dia vai e s c u r e c e n d o .
L iroizo , adj. Q u e dà luz. Q u e Lusíadas s. f. plur. O Titulo
reflecte a luz. F i g . Que illus- d o Poema de CamOes ei-a
tra a r a z ã o o pooto de q u e qne cantou as acçOes heróicas
se trata. R e s p l a n d e c e n t e . do? P o r t u g u e z e s na índia.
L u n a r - adj. Da lua , concer- L o - t r a ç ã o s. f. Oes no plnr.
nente a lua Sacrifício de purificação entre
Lunar s. m. Sigual nascido no os Gentios , por crime, ou
corpo. irnpu e z i .
Lona»ia , s. f. IIeiva Lustrai , a d j . D e Lustração
Lnnaiio s. m. O calendário , Lustrar v. a Fa/*.er distração,
que conta por luas. entre os pagãos. Illustrar,
Lunático , adj. Ü mesmo que Dar lustro. V. u. Lnzir , rts-
A luado. plandecer.
Lutrota . s. f. Peça da custodia , Lustre , s. f. L»z , que reflete
onde se põe a Hóstia cmi-a- de alguma cotiza liza,e poli.
grada. F t e s t a oval nas pare- da. Ea npadati > de vid*os eris-
des , ou abobadas para dar tadinos , e a liaroantados.
luz. Óculo de hum vidro cora L u - rilho s. m. D m g a de í&a
seu caixilho. Itisliosa.
L u p a , s. m. Entre afveilares , L u - t r o s. m. E s p a ç o de cinco
d, e o ç a que sobrevera aos ca- annos ei.tr-"> os lionmnos.
vados nas mãos. Lostrosamente, adv. Com lustre.
L o p a u a r , s. m. Casa publica Lnsiro-o a l j Q u e tem lustre.
de d e s h o n e s t i d a d e . Esplendido.
Lupanga , s. f. Entre os Ca- Luta s. f. E x e r c i e i o . em qua
fres he huroa meia espada. bom pega a b r a ç o com ouiro
Lnparo s. m. V. Lupulo. para l a n ç a d o ao cbfio.
L i tua s. f. p. br. Na Cirur- L u t a d o r s. m. Que luta.
gia inchação r e i o u d a nas Lutar v n T e a v a o s e de bra-
partes o ervosas, e secas proce- ços para l a n ç a r ao ohao. V.
LUZ LYS
a. Na Chimica, he cobrir o L u z e r n a , s. f. O mesmo que
vaso te vidro com terra pingue, Lumieira.
paia resisti; áo fogo. Li.zidamente,adv. cora luzimento
L u t o , s. m. Vestido, que se traz L u / i d i o . adj. Q u e l u z q ,e res-
pòr morte de alguém em si- plandece.
nal de dòr. Figi. Magoa, sen- L u z i J o , adj. Pompozo , brilbaa-
timeuío por morte de algne-n. te , bem a c e a d o ,
Lutoso adj. Coberto de luto. L u z i m e n t o , s- m. Ex.riendor.
Luiuleneia, s. f. Lodo. G m n d e aceio.
Lutuleuto , a i j . Cn*rio de lodo. Luzir v. a. Dar luz. F i g . Bri-
Lutuoso, V Lictuoso. lhar, ter lustre. Medrar, eresper.
L u v a , s. f Peça de ponto de L y , s. rn. Medida itinerária de
m ê a , uii de pellica para co- trezentos passos na índia.
b ir as mãos. Luva de cairo Lyeantrophia , s. f. ( T . M e d . ) Do-
he a que tem feição de hnra ença piocedida de melancolia.
saquinho, e serve para alim- Lyeeo s. m. A ila a-ilenu.
par as bestas. Ferro de luva E r a propriamente a aula , on-
tão três ferros com seus anéis, de A istoteles ensinava em A-
que servem paia guindar, Fig. íheuas.
Luvas, no plur. he o que se L y c i o , s. m. N o m e que os P o e -
costuma dar pnr prêmio de tas d ã o ao sol.
algum serviço a altjuem. L y tio , adj E a antigamente o
L u e i r o , s. m. O que faz luvas. quinto modo, ou tora na Murie-a.
L n x » , s. m. Gasto demasiado, Pedra lydia, Pedra de toque
ostentação. L y e o s. m. Entre os Poetas
Luxuria, s. f. Nome genérico de toma-se pelo v i u h o , pci ser
tudo o que h e i m p u d i c o . bura dos epithetos de Ba-riio.
Lnxuríante adj. Na Historia Lympha s. f. Liquido snbril
NatU.-al ,-e uiz da pi m a , c u - e aqueo dos vaz<>s lymphati-
jas flores tem mais folhas, do cos. Entre Poetas Agu.;.
que eieveiii ter. Lyrophar v. a. Aa Medicina,
Lnxuriar , v a Mover à luxuri». Lavar era agna.
Enxuriusaiuenfe, ad v. por luxuria, L y r a p h a t i c o , adj. Concernente à
impudicamtntn. Fig. cum luxo. lympha.
Luxurioso , adj. Impudico. L y m p h a t i c o , adj. Concernente à
Luz , s. f. A oateria , que ema- lympha.
na do corpo luminoso, l i í . L y n c u r i o , s- m. Pedra preciosa.
Corpo que dà luz Dor à luz L y r a s. f. Instrumento mu.rico
Publicar. Fatiando de mu- da antigüidade. No plur. Com-
lheres, Parir. posição poética de cinco versos.
Luzeiro, s. m. Astro , estrella. Lyrico, adj. Concernente á lyra,
Luzeute , part. a. de Luzir. Lysimachia, s. f. Herva medicinal,
85
M.

M*C, MAC,
M . Duode.rima Letra do Alpha- perior das iae-*s Mnç&o rfe
beto e a mraa das consoan- anafega F,*mo da a -vou- .tos-
tes. N a couta Koroana v.rie te nome Macia de cyprexte
mil. Vale nnra milhão q u a n d o O fruto 'e-ta arvore il ttf-a
tem trama lUea borisont.ri por do peito h* a eain» da par-
cinro te do principio, e to ti.n rio
M à T e r m i n a ç ã o femin de Máo. p e d o do boi e»n v a c a W«.
M a ç a , s. t. Cama d e t o n a on- çi\a ae escura nelJat -e diz .le
de dormem os marinbeiros , huma c,)*rio b da q ie est?*
pendente de cordas. in ectos fazem d o excreaien-
M.,ça s. f Instrumento d e fer- to
ro , ou de pào era iiuni ca- M i ção s. ro 59s no plnr.
bo cora g r a n d e cabeça. Maço g r a n d e de calear esta-
M a c a b e o á , s. ra. plnr. T i t u l o de cas.
hum dos Livros da Escritura M a ç a n e t a s s. f. Re nates qne
Sagrada, que coute n a histo- *e põe n ua* g r a d e s dos |PÍ,„S
.irt de sete Varões nomeados dasjacirilas , etc da.feiçSode
deste nome. p i r â m i d e s , ou de maçaas.
M a c a c o , s. m. Animal conheci- M a ç a p ã o s. m. fies nu plur.
do. M a q u i n a de levantar p e - Doce fei*o d e amêndoas, fa-
zos. rinha de trigo , ovos , etc
M a c a c o a , s. f. ( T . baixo ) Do- M a ç a p è s. ro. O tal'» do bei-
e n ç a grave. -joira , ou resiua parecida o r o
M a c a ç o t e , s. m. Herva por ou- 0 beijoim.
tro nome Barrilba. Maçar v. a Pisar eom maça.
M a ç a d a , s. f. e Dar m a ç a d a com pào
Maçadura. s. f. P a n c a d a de M a c a r e o s. ra. Na Asitt di-
maça. Fig. Pancadas d a d a s com zem d o ímpeto violento con
páo. q u e enche.n , e vnsão os rios.
M a ç a r a e , s. m. Lastro de pe- No Brasil dizem Poròroc».
dra e betume nas cisternas M a ç a r i e o , s. ni. Ave. Canudo.
etc. ( T . N a u t ) Cordoalha do de que se serve i> os ourives,c<»m
navio. que se»prã) o di ne da candea
M a ç a n o r d a , s. f. Migalhas de para a peça de fila^rana , qne
biscouto. querem soldar. Chama se lam-
M a ç ã a , s. f. F r u t a conheci da. bera maçarieo o macho da
CaOeça onde se e nbebe o es- 1 b e , que tron huma mancha
pi£âo d i folha da espada. Fil- branca n i testa.
tunda do rosto , A parte su- M a ç a r o c a , s. f. E s p i g a do milho.
MAC MA(Í
O lhho o e se a«sen*a n* Maceta s. f M »çá de ferro, de
ro* a pxta fiar d" huo>a ve/. c] re usão os C a i t e i r o s .
Art Artilheria huma maça M a C - t e , .,, m. Maço d" páo, de
roca ae morries . h- hum f< ixe q ;e u.-ã-' os carpinteiros, e ou-
deli es. Ma^iroras he tamb rn tros oriieiaes moranipos
o *iome de liniis queijos, que Maehaca/. adj ( V. baixo.) Q n e
fazem em Turres Vedrafe d o jã lie muito cre-ranio , q u e j à
feitl . de rna'-aii-cs uão he mini,io.
MacaTfto, s. m. õ*s no pln'. MaehaobeUs s. f. D i x e s , bo-
Gênero de roas.-a em fios roa- nitos.
ls fiius-os que us da aletria. Machadada s. f, P a n c a d a , ou
Maçar meio , a ij. e trolpe de machado.
Mn"an-'nieo ; adj. Burlesco, de M a c b a d i n h a , s. f. Machado pe-
p a l i v a » Puriuguezas alatiu - queno.
d»-. M a c h a d o s. m. Instrumento^de
Maeay.», s. tn. Estofo de l ã a , feiro com teiçflo de c u n h a , no
e seda. alvado doqrori ,-e embebe um ca
Macea, s. f. p. br. Gameda,e»u bo, e teu» vários U » o s , p a a c o r -
pia de p o c r s . ta leoha, desbastar m a d e i r a , e t .
Maneira, s.f. Arvore frucfifera, Machateroea s f. Bizagra de
que dà as marfSas. Vaso da duas p e ç a s , ero que and I o as
n o r a , oc.ite de pejão os ad po, tas , e janellas.
catn z-s a * g u a , q u e dahi Cor- M a c h ã o s. ro Ces no plur.
re jjelos cano's, [ T . baixo | Diz se da mulher,
M a f i o , s. m. B dei , porteiro que em robustez, e nos mr»dos
,1a niMça. he parecida com hum homem.,
Maceda s. f. Herva. e flor des- e tem o d e s e m b a i a ç o prop.i-
te nome Mace/Ia gallega o delle
herva, por àãtrènbmè, Ana Machados , V Matachins.
Mil>. Macella de S João, M a o h e i r o , s. m O sovereiro que
por outro nome Hyp-ricRo. ainda não está perfeitameute
M acenar,a s. t. p o r Marceua- cie.-cido.
ia M a c h e t e , s. m. E.-pada ctirta ,
Maceração $, f. , e que tem fio , e c<>ta. viola pe-
M c-,a,ronte», s . m . A c ç ã o de quena. De-cante.
o acerar, Machiar v. n F zar *e e-teril,
M. c - . a r . v a Df«it r algum e<ir- fatiando das plantas. Tem
p o Cie l.rrr |h,r p a r a t i . , ' Ifl» a l - • 6 ,pr--prr. - p e . o a s
gtiroa pHrfe e fc. Macnuear Machiave.llico adj Q u e perten-
para ext ahir lhe o »ucoo. M i - ce a^ " ' cbdv<rilisroe<.
tificar. Macbiaveilismo s. tu. Systeraa
85 Ü
MAD
MAC
F i g . E m i n e n t e era riqüe^n,
de M a c h i a v e l l o , espirito c o n -
e r u d i ç ã o , virtude sab^etc.
furu.e aos piiucipios deste Es-
Maciço a d j . Solide , que não
critor priitico. C o u d u c t a a-tu-
he oco. Cheio en'ulhario.
eiosa , pérfida , particularmeu-
te era negócios políticos. M.cicote s. m. Tinta feita de
Maebiavellista m. f. Q1*»'* s e - aivaiade c a l c i n a d o p a a pin-
gue as máximas de M a c b i a - far.
M a c i l e n t o , a d j . Descarnado.
vello.
M i e h i a v e l l o s. m. Dizemos do Macio a d j . B r a n d o ào taolo.
homem fino e que sem at- Suave.
t e n ç ã o ao qne he honesto pro- M a c i s , s. m. A casca interior
cu a os seus 6ns , que he hum da moscada.
Machiavello. M a ç o , s. m. Tnstrirm-rato de
Maehieiro s. m. O mesmo que ferro , ou de pâ > como mar-
Macheiro. l e d o . P o r ç ã o de peças atadh9
M a c h i u h o , s. m. dimin de Ma- j u n t a m e n t e . O ferro cum que
cho. Vi,ila pequena. se bate á poita.
M a c h o , s. ra. Mulo , on mu M.icomeira *-. f Esoeeie de pal-
o macho da espécie romr. Pe- meira. O seu fructo he esto-
ça que e n c a i x . na feirou da macal.
dobradiça. ou em q u a l q u e r Macone , s. m. Pe ; xe.
t u b » , etc. lnstruroe.uo cum M a ç o r r a l , a d j . Gro-seiro , tosco.
qu»» os marcineiros lazero cun- M a c r o c i s r a o , s. m. O g<*aude
cava a part^ . que cortão com mundo.
elle. O animal que lecuuda a Macuaria s. m. Na Ásia , Ha-
fêmea. Ei» algumas teiras cha- bitação de p»-cadores.
mSo a eiroz macho. Assacar Macula , s. f. U mesmo que Man-
macho , he o que está bem cha , no loa.
limpo. Ma ralar, v. a. Manchar.
M a c h o a , s. /. ( T . baixo ] V M a c .roa ,• s. f. No lirasil a es-
Machão. crava que acompanha a senho-
M a c h u c a , s. f. ( com ó aber- ra pela rua. De ordiuaiioelia-
t o ) O trabalho de trilhar o rnão M i . c a n b a s .
tritfo M a d a m a s. f. He palavraderi-
Machorra , adj. f Estéril ma- v a r i a d o F r a n o e z , de q.e ho-
ninha Diz-se da ovelha. j e se usa no estilo familiar por
Machucar v. a. quei. E s m a g a r Senhora.
com as mãos. Pizar hura pou- Madeira s. f. Nome genérico
co. Comprimir. para t u d o o que he pau, ou
M a c h u c h o , adj. Diz-se da pes- dé pào.
soa que he madura era idaue. M a d e i r a m e n t o s. m. Toda a
MAD m\F
madeira de fmma casa. pétreo e marinho parecido
Madeirar v. a. Assentar a ma- com ramos de arbustos.
deira de huma ca-a. Madresilva , s. f. Arbusto vulgar,
M a d e i r o , s. m. T r o n c o cortado e a flor delle.
de arvore , e ainda tosco Mad ia s. f. Diz se mar de ma-
Madeixa, s. f- Porção de seda, dria do que está hum pouco
d o n o , ou linhas, que nao es- alterado.
tá disposta e n meada, b ig. Madrigal s m. Poema lírico.
Madeixas. Cabellus. M a d r i n h a , s. f A m u l h e r - que
Madorna, s. f. , e vai tocar na criança , qun se
M a d o r r a , s. f. Melhor Modorra. b a p t b a . a que assiste à noi-
Madraçal , s. f. Art Ásia , Ca- va na I g r e j a , a huma mulher,
sas de aposentadoria. ou miniua que recebe o cris-
Madraçaria , s. f. Ociosidade , m a , e t c . F i g . A que patro-
cina.
falta de applicação. M a d u r a d a s. f. O tempo que
Madraeear , v. a. Não trabalhar,
precede ao a m a n h e c e r . F i g .
viver ocio-amente. Anticipação.
Madraeeiia«',-ona , m. f, - ões M a d r u g a d o r , ora m. f. Q u e
uo plur. Muito ocioso grande
madiaço. madruga.
Matraco , adj. Ocioso , que não M a d r u g a r - v. a. euei A c o r d a r
se applica. cedo: Fig Aoticipar-se em vir,
ou fazer antes do t e m r a de-
Madralan, s. m. M o e d a de Cam-
vido.
baia,
M a d u r a ç ã o , s. f. V. A m a d u r e -
Madrasta, s f. Mulher casada
ci, ironto.
com viuvo a quem ficarão fi-
Maduramente a d v . Coro ma-
lhos da primeira mulher e a
respeito destes he que >e diz dureza
madrasta Madurar v. a. e
lladie .-. f- Uteto. Leito do M a d u r e c e r , v. a . , e n. V. A-
rio. Antigamente Mãi T i t u l o rradurecer.
de Freiras. | T . Naut. ] Pào M a d u r e z , s f. , e mais usual.
que atravessa a e-cotilha. O M a d u r e z a , s. f O estado de per-
madeiro principal do leroe. Ca- feição dos trucios sasonados.
bo deitado que se enfia pe- F i g . Perfeição do juizo do
la* leb es dos tnxertarios. M a - entendimento . etc.
dre-pia. V. Piamater. M a d u r o , adj Q u e se acha no
Madreperula , s. f. p. br. Con- estado de madure/.a.
cha em que se gerâo as pé- M a l a i i e d e , s m. Medida que
rolas. he meio caixão de Aogelim ,
Madrepora , s. f. p . br. Corpo dos que vera d a -Afia.
M -\ G MAG
MagantV*» , s. m. G r a n d » magano. tar, Hoje Ministro de Justiça,
M,"a')*ar v. n Haverse , ou Offirio de Magistrado.
proceder como magano. M a g i s t r a l , a d j . De Mestre. Ma-
Magaiieira, s f. , e gistral nas Cathedraes lie o
Migraroe s. f. Acção* de ma- C o o - g o que tem obrigaçãode
jj.no ensinar Tlieologia , eic.
Mi:i*ano adj Vil. De ordinário Magist-vimente a lv Como Mes.
se inraa por luscivo , irapudico. ire. F i g Decit-ivaraente.
Malicioso. Ma<i-trando s. m. Que está
M...'»»refe, s. ro Que m a t a , e pira ter o g r à o de Mestre.
ewfola as rezes. M a g n a u t m i d a d e , s. f. Grandeia
Mig»-*ate a. f. S tberania , d e animo
g r , n 1e<a E x e e d e n c i a snbli- Magnânimo a d j . de g r a r d e a -
mi l i ' e . rrãtara«ut> que se ni-no , bizarro, de alma grande.
dà a»s M marcas. M i m a t e , s. m. Pessoa prin-
Ma í e s í " a nente , adv. Cora ma- ci.ial , senhor potentado.
gestade. Magnesia s. f. T e r r a branca,
M a g e s t o s o , a d j Q i e tem mages que se precipita das águas
f a d e ; que in-pi a respeito, ve- mais do nitro , e do sal ma-
r.reração. rinho , por meio do alkali
M a g i r s. f p 1. , e fixo.
Mágica s, f. A*te de obrar M a g u e t e . m. , ou f. O mesmo
cousas prodigiosa- p »r vi<tii-ie qne Iroao.
natural ou por i u d n s t n a , e M a g n é t i c o , a l j . Que tem virtu-
tarobem por effeitos diaboli- de de a t t ' a h i r .
cos. Donde lhe ve.n os epi- Magnetismo s. m. Força de
tirotus d'*- Natural, artificial, attrahir d o iroan ou magne-
e diabólica. te.
M ,eic • - adj. Q ia sabe maciça. Magnificação , s. f. O *s no pi.
( Y-diurtiiameute »e t o n a poi A c ç â o de magnificar.
feiticeiro) Q ie p.oduz effeí* M tg.iific >dor, o r a , ra f. Que
tos prodigiosos, magudicd.
M a g i s t é r i o , s. ro. Q i l i d a l e d e Magnifl a o-rafe , adv Com ma.
mestre. Ex-rciei > s o e u o i a , i e gni ficencia.
mestre. VV< Chimica Ope- Magnificar v. a. quei. En-
r a ç ã o , co», que e .poifeiço. g>aml cer com tramas , di-
fi > as p t . i ^ s ho nogeueas de jt/niciades , e t c . E x a g e r a r lim-
ai jom co pe. \ and >
M a g i s t r a d o , s. m. En Roma Maguiíroen-ia , s. f. Grandeza.
anlig-ime-ite e ao o, q IM (j Magnificentissimo , sup. de
uhão emprego civil , ou niid- Magnífico adj q u e obra coai
MAH MAI
grandeza. Era que ba gran- M^ahometismo s. ra. A seita de
deza Mafoma.
M a g n i t u d e , s. f Entre os As- Mai V. depois de M nhoso.
trônomos G à o era que se Maia , s. f. Antioamenie Da-
•tis i.ie n as estreitas. ma d. nzela F<---t<» que se
M t g n n , adj. Grande. Magna faria no* p incipio-» d<, mez de
ordinária antiga.neute na u- Maio c a n t a n d o , » dando des-
níiei*• idade de Coimb-a se di- c a n ' e s e d e b a n d o h ,ra roi-
zia du acto de cun.-lu o^s nino e huroa miuilta ro. nif.-
sobre matéria pratica de con- ma caroa , ao? cpia.es c a n t a v ã o
sciência. huma c a n ç ã o á roaneira de
Maga s. ro. Sábio. Feiticeiro epithalamio. Ainda h j e se
Magoa a f. Mancha de piza conservãa re-e|iicio,- destas les-
rínra. Fig. Mancha de vidro tas enfei'an'fo-se de- flore* ra-
ele. Dòf de ai na , que tra* p a r i g a s , coro o nome de Mai
borda pelos o l h o s , e sem as - qu*1 se põem nas ruas . e
blunte. estradas e pe-Jind.» aos que
Magoar- v. a. Fazer rromcba, pa*sAo a l g u m a eladiva. F i g .
ou pizadura com dòr Ftg Ma- M u l h e r muito enferiada.
cular, causar atflieção Magoar M .jarrona s. f. ( T . \ ' a u t )
a honra . Otíeudell.v. Vela triangular de navio . q u e
l'jagoar-se v. reti. Fa/.er c r a s a , d.» masfaieu do velaelio vem
que lhe cause dòr. Aifligir- ter à p< n a do gnrui ès.
se Exp irnir a d ò r da ai na. Mainata s. ro. Na dsia o mes-
Magote s. m. N ü n e . o de pes- mo que Lavandei <>.
soas , ou de cousas j u n t a s . Mainça , s. f. fíeroate "do fuso.
M agrei ra s f. , e M linel , s. m. Parap* :to da es-
Magrem , s f ( entre os rústi- cada Corrirofto.
cos ) ou M a i o , s. m. O quinto roez do
Mag.e/a s. f. Falta de car- anno.
nes. Maior adj. O que excede a ou-
M a g r o , adj. Que não he gordo, \ r , e »» qualquer q u a l i d a d e .
falto de e..iu.-s. Maioret Os Antepassado*.
# M a g u e r , adv. por Não obstan- Pôr se às tnaires com ol-
te a pezar. Parece derivado nii DI Levei ta. se c nMa al-
do Fraucez Mulg é. grrom de-» bedecer-lbe Di.
Magusto , s. ro. Castanhas assa- zer por motor não dizer mi-
das. Fogueira paia assadas. i.itam*-nie ludo.
Maboroetano , adj Que segue a M rimai s. ro O primeiro o
Lei de Mafoma. cabeça a que outros estão -u-
bur i i u a d o s .
MAL MAL
Maioria, s. m. E x c e s s o , ou v a n - do sexo etc.
tagem ae numa cousa á ou- M a l a , s . f. S a c o em qne se l->.
tia.
va f a t o , c a r t a s , etc. indo de
M a i c r i d a d e s. f. Idade de vin- jornada.
te e c i m o annos. M r i a c a c l i e t a , s. f. O mesma
Maiordomo s. m. V. M o r d o m o que T a l c o .
mais usual. M a l a c c e i t o , adj comp. Malquií.
to malrecebido de alguém.
M ^ i o r m e n t e , adv. P r i n c i p a l m e n -
M a l a c i a , s. f. Calmaria.
te. M.riaeondicionado , adj. De mà
M a i o r s i n h o , adj. Hum p o u c o c o n d i ç ã o . Que está mal ae-
maior. c o r a m o d a d o . Q ue teve mà sor-
Mai*- adv. Delle nos servimos te.
para indicar que huma cou- Malafeiçoado a d j . De màs fei*
sa excede a outra em alguma çOes. F i g . D e más inclina-
qualidade comparando a cora ções.
outra. Além. Antes. P o r de M a l a f o r t u n a d o . adj. Infeliz.
mais , Por não poder ser por M a l a g u e i r o , por Fanqneiro.
n.enos , por não poder deixar M a l a g u e t a , s. f. Droga aroma-
de s e r , contra vontade inu- tica , que entre os Pharmacen-
tilmente. O mais , O ie*-to. ticos he conhecida cura o no-
Os de mais A maior parle. me Latino Grana Panadisi.
Maisqueier v. a. Que er antes P i m e n t a c o n h e c i d a com este
huma cnusa do que o u t r a . nome no Brasil.
M a i ú s c u l o , adj Diz se da le-
M a l a n l a n t e , a d j . Infeliz,demà
tra , era do caracter capital.
ventura.
Maiz , s. m. Milho grosso
Malandrira s. m. Velhaco, va-
Mal , s. m. N o m e genérico de
dio homem mào.
tudo o que causa d a m n o , ru-
ina , ou destruição , e he con- M a l a q n e s , s. m. Moeda da Ín-
trario ao bem. D o e n ç a , lufor- dia dn tempo de Affonso de Al-
tunio. b u l q uerqne.
Mal , adv. Diversaroeute do que Malaqtieta , s. f. ( T . Naut. ]
deve ser. A p e n a s , com d i fli - Pà » t o r n e a d o mais grosso em
c u l d a d e . Estur mal com al- huma de suas axtremidades,
guém Estar desavindo cora qne s e r v e para dar volta aos
alguém , ler quebrado a ami- cabos delgados da mareaçàodo
sade. Dizer mal de alguém, navio. N a roda do leme be
F a d a r contra elle , c o n l i a a h u m a c o m o manivela , em que
sua r e p u t a ç ã o , e t c . Estar os homens q u e vão ao leme,
mal huma acção , Ser inde- fazem força para o mo-
cente imprópria da i d a d e , ver. D à se também este nome
MAL MAL
«o remate do pào da bandei- Malefieíado , adj. Enfeitiçado, a
ra , e de outros. quem se fez malefícios.
Malefício, s. m. O mal feito a
M a l a s s a d a . s. f. Fritada de o-
alguém. F e i t i ç o .
vos. . Maleôco adj Q u e faz mal a
Malassombrado, adj. Cairancu- alguém. Q u e tem ioclina-
d o , de parecer desagradável. ção a fazer mal.
M a l a t o , adj. Hum pouco doen- M a l e g a , s. f. p. br. V Malga.
te , queixoso da saúde. M a l e i t a s , s. f. Sesfles. H e r v a ,
M a l a v e n t u r a d o , «dj Infelií. por outro nome T i t h y m a l o . \
Malavrindo, adj. Desavindo. M a l e l t e l r a , s. f. Herva. O mes-
Malbaratar- v. a. Vender m a l , mo que T i t h y m a l o .
por preço vil. Maleitiso a d j . Que tem malei-
Malb.rbado , adj. Que tem pou- tas. Sujeito a maleitas,
ca barba.
M a l e n c a r a d a m e o t e a d r . De m à
M a l c o n t e n t e . a l j . De-oontente.
c a r a , com rosto c a r r a n c u d o .
Malcorrente , adj. Mal exercita-
M a l e n e a r a d o , a d j . Que tem
do , que tem p o u c . destreza.
Malcosiahado . s. m. Bodega , mà cara carrancudo.
onde se veudem comidas gros- Malengraçado adj Q u e não
seiras. tem g r a ç a no que diz , on no
Malcreado, adj. De mà creação, que faz.
M a l e treado , a d j . Q u e teve mà
d.civil,
estrea. F i g . Mal parecido, Mal
Maldade, s- f. Qualidade de mào.
feito de corpo.
Acção mà. luclinação para o
M a l e t a , ». f. Mala pequena.
mal.
Malevoleucia , s. f. Ma vonta-
M a l d i ç ã o , s. f. Oes no plur.
de contra outrem.
I m p i e e a ç ã o contra alguém. M a l é v o l o , a d j . p. br, Q u e tem
M a l d i ç o a r , v. a. V. Amaldiço- ma vontade a o u t r e m , que lhe
ar. deseja mal.
Maldita s. f. O mesmo que Iro- *Vlaleza , por Maldade.
pigem. M a l f a d a d o . a d j . Q u e tem mào
M a l d i t o , adj. E x e c r a n d o , de- d e s t i n o , que nasceo para sei
testável , part. irreg. de Mal- infeliz.
dizer. M a l f a d a d o a d j . , «»
Madizente, part. a de M a b a l l a u t e , a l j . Maledico. Que
Maldizer, v. a. Amaldiçoar. Di-
zer mal de alguém. fada mal.
Malediceticia , s. f. Qualidade de * M r i f a r i o , por Adultério.
maledico. Malfazejo , adj. Maléfico.
Maledioo. adj. Que diz mal de M a l f a z e u t e . part. a. de
alguém. Inclinado a dizer mal. Malfazer , v. a. - fia , feito. Fa-
8f»
M A L
MAL
*er mal. Obrar mal. V irreg. c o m q u e se j o g a .
Conjuga se como Fazer. M.rihar, v. a. Bater com malho.
Malfeito". pa»t. irreg. d e Mrifa • Fig. Malharem alguem,Tt\.-
•zer. M»l obrado , in»i»ei-frito. m a r por persuadir a alçuem
M l e i t o r , - o r a , ro. f. Q n e faz Censurar fortemente de al-
ma!. guem.
M ideitoria s. f. Damno, Cri- M-»liiei.ão, s. m. Oes no plur,
me. J o g o de rapazes , em que bum
M i l - p r i b ) , adj. F e r i d o mortal- d à n a , costas d o outro , até
•i e n e . q u e este a d v i n h e quantos de-
M a l t u r a d a , s. f. Herva , por ou- dos lhe pOe sobie ellas.
Iro nome, Hioericáo. M ribeiro s. ra. Q u e faz malhas
M ilga , s. f Tigela p tra sopas para as saias d e malha.
M a l g i l a o i e , por M.-..1 g a l a n t e . M a l h ° t e s. m. Entre cnrpin.
Malha s. f. Abertura uo tecido teiros, A extremidade de truma
da rede de pescar. O ponto taboa dividida , e encaixadaem
da meia. Mancha. Malha de outra. P e d a ç o de ferro, que
verdura, P o r ç ã o de terra o - se deita ua espingarda onde
berta d e relva. resenta.
Malhada s. f p neada de ma- M a l h o , s. m. Martello grande
lho Lugar o n l e se malha e d e ferro. Na Poluleria, Man-
o trabalho d e malhar. Cabana goàl d e malhar o trigo ,etc.
o n d e se recolhe o pastor uo C o u ê i era q u e seatãooscas-
eanpo. caveis às aves.
Malhadeiro , s. m. A mão d o M.riice s. f. Qualidade mâ da
gral. fe i d a .
M a l h a d e i r o , adj. Grosseiro m s - M r i i e i a , s.f. Qualidade mana-
tico. Q ie l j v a p i n c a l a s t r e - tural.. C o n h e c i m e n t o do mal.
qnenteraente para ap,euder. 1 melligeiicia para obrar mal.
M.alhadiço, a l j . Que j á não faz I n c l i n a ç ã o para o mal.
caso d e p a n c a d a s , q u e d e- M a l i c i o s a m e n t e , a d j . Com ma-
q lentemente leva p a n c a d a s . licia , por malícia. Com tenção
M Ihado part. d e Malhar. Que de fa/.er m 1.
tem manchas. M a l i c i o s o , a d j . Q ie tem malicia.
M I h i d o r - s. m. Q u e malha. Q u e tem raàs raaohas. Malig-
Malhal s. ra aes no plural. no.
Hum dos dous páos dp lagar Malignamente adv. P o r malie*
de v i n h o , que carregáo subre i.idade.
o pè da uva. M a l i g n a r , v. a. F a z e r de mà
M a l t . a o , s . tn. Hes no p l u r . T i - qualid d e . fazer maliguo. V.
ro d e bola por alio. A bola, u. Fazer-se maligno.
MAL MAL
M»li»nidade , s. f. Maldade. l a t a r , acen s rt r.
M bino adj. De mà quali la- M .risi.-udo adj. S e n s i s o , que
de" Amigo de fazer mal. Que ukd tem si o.
fnlga com e»s males aü.eins. Malsoante , adj Que soa mal
M " d - i m o , adj. sup. de Mào. M Isoffrí io adj, I n - o i f r i d o .
Mallograr.se ' v. refl. N ã o .-e lo- que 11S0 pôde sotfrer.
giar"- não se conseguir Não M » l i e z s. ro. De Mrit.i. Malr
ir avante, perecer tezes -e c h . n ã o lambam os
Malmequeres, s. f, Flor c u n h e - h unens qne a n t a » H'i iraba-
cida, lho rins c a m p a s sem doroici-
M lnascido, adj Nascido para lio certo.
mal ou de baixo nascimento. M l u i p i l h o , arlj E-farrapado ,
M a i o , lY\r.eo\o-altoe mulo [ita- mal vesti io
se familiar ) era lugar de di- M a d r a t a r v. a. T r a t a r mal a
zer sem escolha. alguém. F a z e r mal a a l g u é m .
Mdparir v. a. Abnrtar. Frig. Por em mau estado as
Malquerença, s. f. l o i m i s a d e , cousas.
malevolencia, #MaítrtVlò . por Maltratado de
Malquerente, part. a. de g'Ipês.
Malqiierer , v. a. qniz querido. # M ritrito , por M a l t r a t a d o , de
eu malquisto. Despejar, ou que- golpes.
rer mal. M a l v a , s. f. Herva conhecida.
Malqueria , s. f. Ma'q»erença». Malva de Hungria Malvais-
Malquistar , v. a. Fazer malquis- c<> srive-tre.
to inimisar. M a l v a d a m e rte , adv. De hum
Malquistar se , v. refl. F a z e r se modo malvado. Impiaroen«e.
malquisto. M a l v a d o , adj. P e r v c s o , mal
Malquisto part irreg. de Mal- inclinado. ímpio.
querer. Malvaison s. m. Herva , por
Malsão, - ãa adj. - aos , Sas no outro nome Althea.
plur-Doentio. Mal curado, que Malvar s. tn, T e i r a de malvas,
ainda nãoestà perfeitamente são. Malvasia s. f Espécie de uva.
Malsentido , adj. De sentimentos Delia se f z o vinho cerahe-
mãos. De sentimentos e r r o u e - cido com este nome , que ha
os. Que pensa mal. na ilha da Madeiia ,era Camlia ,
Malsim , s. in. O que denuncia, e Chio.
e aceusa por olficio o que se M a l v e r s a ç ã o , s. f. -Oes no plur.
furta aos direitos. Mà administração.
Alalsinação, s. f. Oes no plur. Malvisto a d j . Que tem a v i s t a
Acção de malsinar. curta Malquisto nalacceito.
Malsiuar, v. a. Denunciar. D e - Q u e tem *. ouço conhecimento.
86 ii
MAM MAN
Malusar v, u. Abusar. dos caplivos , O que cobra oi
M a m a , s. f. P a r t e , era que a r e n d i m e n t o s pertencente, ao
a uatu.eza deposita o leite resgate deites. Mamposteiro
cora que a roãi aroamenta os da üulla , O que anecadava
seus filhos. as esmolas delia.
M amador , - ora , ro. f. Q u e ma- M a m u d e , s. f. Moeda de Surra.
ma. te.
Mamai , a d j . Na Hist. Nat. Que Marnudo , a d j . Que tem mamai
tem mamas , que cria com leit< . grau <es.
M a n ão , ona m. f. Oes - - M a n á s. m. ult I. O doce or.
onas u o p l u r . Q u e ainda mama. valho que Deos enviou em
M a m ã o , s. m. Oes no plur. chuva aos H e b r e o s n o Deserto
F r u t o do Mamoeiro, arvoie do para seu sustento. Ceito suceo
Brasil. p u r g a n t e . F i g . ü que deleita
M a m a r - v. a. Chupar o leite da a alma.
mama. ( T . familiar. ) T i r a r , ou M a n a , V. Mano.
levar alguma cousa de a l g u é m . M a n a ç ã o , s. m. Acção de ma-
M a m e u t a r , V. A m a m e n t a r . nar.
M a m e n t e . adv. De mâ voutade. M a n a d a , s. m. Rebanho de gado
Mamitho . V. Mamillo. grosso.
M a m i l l a r , adj. De mama. M a n a d e i r o , s. m. 0 nie-xno
M a m i d o , s. m. Excrescencia , que Manancial
que pende do pescoço d e cer- M a nalha s. f. Bando de ami-
tos auimaes. gos da roesma camaradagem.
M a n a d o , s. ro Diz se do ca-
Maroma Mamroar , e t c . Melhor
vallo q u e tem as patas diaa*
que Mama , e t c teiras manchadas de branco.
M a m o e i r o , s. m. Arvore do Bra- Manancial « d j . Que maüa pe-
s i l , que d à os mamões. renueu.ente. ( e o m o s u b t ) Fon-
Maraoua s. f. Semente oleosa
te perenne.
de hum arbusto do Biasil.
Manancial.neute , adv. Perenne-
M a m o e o , s. m. Dia do mez lu- mente.
uar . na Ásia. M a n a r , v. n. Correr cousa li-
M a r o o t e , adj V. Mamão. quida, v. a. Deitar de si cousa
M a m p o s t a , s. f. G e n t e que es- liquida.
pera pelas ordens do Chefe , M a n c a i , s. m. Bordão curto fer-
era por a l g u m a ocasião. De r a d o nos extremos com que
mào posta , De propósito. A ' a n t i g a m e n t e j o g a v ã o o jogo,
*ua disposição. que delle tomou o nome d«
Mamposteiro , s. m. Homem pos- Mancans , que por outro u*»«
to por mão de outro para al- me chamavão o Fito.
gum negocio. Mampo.teiro
MAN _ MAN
M a n c a r , v. a. Aleijar. v.Q. Fi- Mandndeiro , aeij. O mesmo qne
car aleijado. Fig. Faltar. M ssivo
M a m e b a , s. t. Concubina, M a n d a d o , s. m. O r d e m de su-
Maucebia , s. f Idade de raan- perior. Kecado.
cebo. Estado do araaticebado. Man lador , - c i a , m. f. Que man-
Casa de prostituição. da. Amigo de maudar.
Mancebo , s. m. M o ç o na idade. Mandam*nio , s. ni. Pieceifo.
O que serve por se btada. Has Ordem.
te com cepo paia pòr a can- M a n d a r , v. a Dar ordens c o -
dèa. mo superior. Dominar. Enviar,
M a n c e b o , adj. De moço , juve- Mandarim , s. m. Na China ,
nil. Juiz Letrado . Militar.
Mancha s. m. N o d o a , malha, M a n d a r i n a d o , s. m. Dignidade
pinta. de Mandarim.
Maochar , v . a . Yór mancha, pôr M a n d a t á r i o , E x e c u t o r de man-
malha. dados. Q u e reqr.er em virtude
Mancheia, s. f. O que de hu- de mandato do Papa.
ma vez se toma com a mão, Man late» , s. m. R e s c r i p t o d o Pa-
Manchil , s. tn. Instrumento de pa para que se dê ae» m a n d a -
cortador de açougue. Gênero tário o primeiro beneficio, que
de arma antiga usada na guer- v-gar. Sermão do Mandato
ra O qne se prega ua ceremonia
Manchna , s. f. Barco pequeno , do Lavapes.
entre es Asiaticts. Mandil s. m. P a n n o grosso de
M a n c i p a ç â o , s. f. V. Emanci- Ifla para limpar os c a v a d o s .
pação. Avental de cosinheiros - e t c .
M a n c o , adj Aleijado Fig. A C r i a d o , e alcoviteiro de pros-
que fada alguma cnnsa. titutas.
Mancommunar-se v. refl Ajus- M a n d i n g a , s. f. Entre os Afri-
tar-se com outro para alguma canos - Feitiçaria.
cou, a e dar auxilio para ei- Mandiogueiro , - a m. f. Q n e
Ia. faz maudinga.
M a n d a s. f. Disposição testa- M a u d i o c a , s. f. Raiz farinacea
mentaria. Signal na escritura, do Bra-il de que se faz a
qoe remette o leitor para al- farinha , que serve de pao.
guma nota. M a n d o , s. m. Poder d e m a n d a r .
Mandaçarres s m plur. Na Ordem mandado.
Ásia são os homens , que a- M a n d o b r e , s. f. Ferida grande.
tfto os buzjos que vão pes- M a n d r a g u r a , s. f. Herva.
car de margulbo as madrepero- Mandrião, ona, m. f. - Oes no pi.
las. ocioso. MandriaÕ chamâo hoje
M<\N MAN
mnlheres a hum vestuário lar- infernaes d o Paganismo. En-
go de meio c o r p o , de q u e tre Poetas as almas dos mor-
u^âo por casa. t,»s.
M a n d r i a r , v o. Viver ocioso. M a n e i a , V Manita.
Mau tu s. m. No Brasil he M a n e y o V. Meneyo.
o mesmo que Manoel. Fig. T o - M a n j a , s. f. A parie do ves-
lo. tuário que veste os braço>\
M a n d u c a , s f. Na Ásia. Por- A tromba d a nuvem , qne --or-
ta cora várzea p .ra o rio. ve a g o a F r u t o da arcure
Mia-ar v. a. M >ver para vá- Maiiguei.a no Brasil e na
rios lados. T r a t a r a l g u m ne- l u d i a . Mangas de veludo,
gocio. A p a l p a r . Aves marítimas no Cabo da
M u i e i v e l , a l j . Q u e se p o l e Boa Esperança.
manear. Fig. T r a t a v e l . M a n g a b a , s. f Fruta da.
Manejar , v. a. Mover com des- M ngabeira s. f. Arvore do
t r e z a , facilidade, e arte. F i g . Brasil.
Administrar. F a z e r obrar. M a n g a l a ç a , s. f. Casa de ai-
Manejo s. m. A c ç ã o de ma- couce.
nejar. Administração , trato. M a n d ã o , s. m. Oes no plir,
M a u e j ô o , s. m. p. 1. ( cora 6 [ T . baiyo , e mo terno J que
fechado) Entre os Chinas mansa
he o mesmo que Commemo- M a u g a n i l h a , s. f Farude.
raçoo dos defuntos. Maog;ar v. a. guei [ T . baixo,
Maneira «. f Modo estilo. A- e m o d e r n o ] llludir • dizer pe-
bertura da saia a hum lado. tas cora ar serio , e grave.
Maneiro , adj. Fácil de manear Mangaz a d j . Grande entre os
de trazer na mão. L e v e de d a soa espécie. Diz se dos
pequeno v u l t o . frutos.
M a n e i o , s. m. A porção de M a n g e d o u r a , s. f. Melhor Man-
l ã a , ou e s t o p a , que se ata jadnura.
na roca para fiar- M inireli n s. m Em Goa vrie
# M a n e n c o i i a , s. f. por Ira. tanto c o m o hum quilate, e
# Maoeucorio a d j . por lroso , hum quai to , ou cinco giàos do
assanhado. pezo i»e P n r t u / a l . Na Costa
M a n e n t e adj. O que nao pas- de Coromandet seis gtâos.
sa para aula superior por fi- Nas Mi nus , sete grãos e
car r e p r o v a d o , e c o u t i n ú a nas meio.
mesmas liçOes. Mangericão s. m. Oes no pi.
Manequim , s. ro. Boneco d e H e r v a od uri fera . e bem conhe-
eugonços. cida.
M a n e s , s. m. plur. Divindades M a n g e r o n a , s. f. Herva conhecida.
MAN MAN
Mango s. m. O Pào ?uperior M a n g a s , s. m. Animal de Cei-
do mangoal. l ã o , do tamanho de hum tu-
Mangual , s. m. Instrumento rao.
de malhar o trigo. CompOe- M r a h a , s f. P r e n d a , habilida-
se de dous pàos hum dos d e , qualidade. Sestro. Ardil.
quaes está prezo ao outro por Manhãa s. f. O e-paço do dia
huma corda e se chama o desde a alva aiè o meio dia.
mango. A' manhàa, N o dia seguinte
M a n g o n a , s. f. ( T . plebeo ) aquelle , era que estamos.
Pres:niça. •* M a u h a n i m o , por Magnânimo.
Mangute s. m. C o u r o , por on- # M a i h o , por Maguo , por Pa-
de passa0 os tKHntes da sege. teta.
Peça de cobrir os braço» na M a n b o s a m e n t e , adv. Com ardil.
armadura anfigra. Peça com M a n h o s o , a d j . Q u e tem manha.
qne se zonchão as bombas nus A r d i l o s o , astuto.
navios. M a i , s. f. A fêmea do animal
Mangra , s f. Liquido que dei- a respeito de seu filho.
Xão nos frutos os nevoeiros M a n i a , s f. D-lirio cora furor
e he causa de nã« medrarem. e d a E x t r a v a g â n c i a de j u i z o .
Maugrado , adv. M .1 medrado M a n i a o , adj. p. br. Q a e tem
por c a n a da mangra. Grado, manias.
e mangrado - he o mesmo M u i i a t a r v. a Atar as mãos.
qne Alto e inalo V Maio. M a n i c a e a a d j . ( T . baixo ) F r a -
Mangue s. m. Arvore do Bra- co , que não tem animo.
sil. Manjadoura, s f. E s p é c i e de
Mangueira , s. f. Arvore do Bra- e s t r a d o , sobre que se deita a
sil - cujo fruto be a manga. palha e cevada ás bestas.
Mangueiras , entre os Nauti- Manjalogoas adj. ( T . baixo)
cos , sfio huns pà.»s alcatroa- Q e a n d a muita e em pou-
dos por onde escorre a agu- co tempo.
a para o mar. Manjar s m. Comida. Man-
M a n a n i ' o , s. f. Peça feita de jar branco , Certa comida g e -
pelles, etc. para aqnentar as latinosa.
mãos. Mangas de lençaria M a n j a r - v n. Comer.
que se vesien qor cima das Maiijarufada, s. m. O mesmo
mangas da camisa Também que Mex^rufada.
os ha de ponto de n>eia para M niçoba s. f G i i z a d o , q u e
se vestirem na extremida le do fazem no Brasil de folbas d e
anfebraço immediata à mão mau doca cosidas , e t c .
p.»a não çujar os puuhos d a s M a n i c o r d i o , s. m. V Munocor-
camisas. dio.
MAN MAN
Romanos era o t r o ç o , emqtw
M a n i d a , s. f. E s t a d a .
se devidiíSo as eohorte». i
M BBifestação, s. f. - Oes no plur.
A c ç ã o de m a n d e s t a r , ou de ma- Mãnita a d j . Aleijado da m8o
ni!estar-se. M a n j u a , s. f. C o m e r , alimento.
Ma.rifestador , - o r a , m. f. « t i e M a n i v e l l a , s. f. Peça de ferro,
manifesta. q u e se embebe nos ei\u*,pa-
Manifestar , v. a. Descobrir p a - ra os fazar a u d a r melhor.
tentear. Divulgar. MaO , Si f. aos n o plur. Parte
Manifeste» s. m. D e c l a r a ç ã o por do Corpo h u m a n o na extremi-
escripto d a s cousas por que d a d e inferior do anlebraço. Po-
os Soberanos movem guerras, der. L a d o .
ou fazem a l g u m a a e ç a o . Dar M a n o , a, ro. f. Termo de carinho
ao manifesto. Publicar o ou- de que usão o» irmãos, e cu-
ro o d r u h e i r o , e t c . em cer- n h a d o s huns com os outros, e
tos casos para nSo ser apre- quer dizer irmão.
hendido p d o G o v - r n o . M a n o t h o , s. m. O mesmo qne
M a n i l h a , ». f. Braceriete. A r g o - Gavela.
la oo j o g o da arge.linha. J o - M a n >pli , «. f. I>n»a de ferro , de
g o de c a r t a s , era que os se- que se usava na armadura an*
tes de cada naipe he a mani- tiga.
lha, e a maior carta. A ' e i d' M a n q u e j a r . v. a Cixear,
agoa. N-> j o g o do votiarele Mauqueira s. f O defeito de
èra copas ', e ouros a mani- manco. Fig. Defeito * falta.
lha ho o sete , em pàos e Man-samerte , adv. Com uiaU-
espadas , he o dous . q u a n d o si lao. Sm. bulha.
algum destes naipes he o Mansflo s f. 0*s uo ptoí. Jpo-
trunfo. sento.
Mauincrir» adj. T o l o . B o b o . Af- M a o s i r d a , *. f. Espécie de ago-
feroiUadO. as furtadas.
M a u i n h e z s. f. Este.ilidad*». Mansidão, s. 1. Oes no plur. Bran-
M a n i o h o , a d j . Estéril. Diz** dura de e e n i o .
propriamente dos animaes. Manso . adj, Brando de g<nio.
I n c u l t o , que não pioduz t-.u- Araansado. Que Uão be •**
to. ve-tre.
Maoiota , s. f. Prizão para pren- M a n s t r o p a ç ã o , ». f. <5e* D0
der as patas anteriores das pliif. V. OBanismo.
bestas. Mansuetissimo a d j . Muito man-
M a n i p u l o , s. m. A p e ç a das
vesres sacerdotaes . que o ' S a - so.
cerdote pOe no braço esquer- Mawla , s. f cobertor de ISa.
do quando celebra. Entre os Maquina belriea , de qne «*"*
vão a n t i g a m e n t e , pn-ra cobrir-
MAM MAN
Sê dos t i r o s , e erão feitas d e maç.las , gordura , e qualquer,
taboas Reno para pôr bacel- <>leo cheiroso.
Io. Muniu de toucinho Ame- Manteiro , s. ro. Qne faz man-
tade de toueinhode hum por- tas.
co ele eodornizes. Rede M a n t e l a Io adj. No tiras no,
para caçal-as. ftue t e m manteler.
M a n t a r , v. a. Cavar a terra pa- M a n t e l e r , s. m. No Brasão
ra pòr vinha. Figura formada de duas linhas
Mantaz , s. f. Estofo de c a m - curvas, com duas pontas viradas
ioaja para os lados inferiores do e--
Manteação s. f Ses no plur. c u l o , que formào dous meios
dicção de mautear , e de ser círculos.
m a „leadi.. Mantelete s. m. Vestuário de
Maoteador s. m. O que mau- qne usão os Dispôs. Manta de
tèa. guerra.
Mantear-v. a. Por alguém por M a n t e n ç a s. f. S u s t e n t o . ali-
jogo sobre huma manta e mento. p o r ç ã o animal para
"lançai o ao ar repetidas ve- sustentação. Manutenção.
ze-g Maiileundor- s. m. O principal
Mantedor , s. m. V, Mantene- nas j u s t a s , e torneios.
m)r * M a n t e n s , s. ra. plur. Toalha de
M a n t e e r i a , e Manteeiro. Me- meza , e g u a r d a o a p o s .
Ihor que Mantieria etc. M a n t e o s. m. p. I. ( cora è
Manteiíra, s f substancia gor- aberto ) Antigamente era pe-
durenta unctuosa, que se se- ç a de ornar o p e s c o ç o . A I -
para do leite bateodo-o. Man- g u m a s erão lisas c o m o os
teiga do Antimonio , subs- collarinhos de que hoje usão
taticia composta de aeido m i - a- crianças, capa dos Jesuítas,
rinho, e de regulo de antiroO- Espécie de saia aberta , e j o s -
nio. Manteiga crua he a t a , de que usão as mulheres
que se faz do requeijão. Man- do campo.
teiga de chumbo composiçãr» M a n t e r , v . a . tive. tido.
feita de alvaiade reduzido a Assistir com o necessário p i -
po muito subtil , fervido e n ra a vida. conservar , conti-
vinagre, etc. Manteiga de por- n u a r , sustentar. V irreg. eou-
co. A banha do p o r o derretida. joga-se como Ter.
Manteigtfènto , á d j . Temperado M a u t e u d o , a d j . conservado, sus-
com manteiga. Qne tem man- tentado à sua c " s t a -
teiga , eu sabe a manteiga. M a n d a r i a , s. f. V. Mantieria.
Mauteiguilha, s. f. Pomada d» M a n t i c o r a s. f. Fera.
c h e i r o , composição feita de M a n t i e i r o , s. m. o que tem à
87
M A N
MAN
seu cargo » s n a r d a do qne ri » e y d i ) .
pe.tet.ee á m - M do Rei do M iiinducção s. f. 8-s no
t r a o - . a d o r V ,V1 atiteein». plnr. A c ç ã o de guiar pela mio
M a tieria s f Casa onde se Manufactura , s. f. oftiema em que
g.a.oV» 'indo o qne pertence à se trabalha era obras de mãos.
mexa do R»ri. do Imperador Obra de mãos.
V Mauteena, M a n u t a c t u r a r , v. a. Trabalhar,
Miutilha s. f. Espécie de roan- ou fazer obras de mãos.
to ou de capa de q u e usão Mannraissão s. i. Oes no plnr,
as mulheres. Mantithcts. ço- [ T. Jnrid. ) Alforria.
eiros de c r i a n ç a s . Mánnschristi , s. ..). Espécie de
Man ti mento , s. m. N o m e g e n e . electuano.
rico de todos os viveres. Ma- M .nusóripfo adj. Qie esta em
,etra e
nutençao. iii 1 «! ' " * "• , , ,
M a n t o * m. Vestuário d e qu« M a n u s d e i , s . ra. Eraplastro vul-
usão as mulheres rinffido á nerario , resolutivo . e corra-
cintura e cora que c o b i e n a bro-ante.
p . r t e p o s t e i , , , do corpo da M .nastergio s. m. A toalha,
c a b e ç a atè qua-i aos pès. Ca- em que o sacerdote al.mpa
pa de q u e usavão a n t i g a m e n - as m ã o s n o altar qnandoas lava.
te os R M S , e hoje os Cavai- M a n u t e n ç ã o s. f. - Oes no plur.
leiros das Ordens Militares. Fig. Acçao de cooseivai , de ...an-
Entre Poeta», Manto da noite. ter e de ser mantido. Des-
escuridão. P e z a q u e s e f a z Para a manu"
Manto s. m p. d f com è tenção.
aberto ) Gualdrapa coita, ves- M a n u i e n c i a , s. f. \ . Manutenção.
tuaric. de mulher. M a n u t e r g i o , V Manustergio.
Manuri adj. Que se traz fácil- Manuzear v. a. Apalpar mui-
m e n t e n a m ã o Que se faz A mão. tas vezes. _
coroe» subst. Livro pequeno que Manzari s. ra. Na Asut, C-Oüo
se traz na tnao. de cocos. §
M a n u a l . r e n t e adv. cora as ma- M áo , raà , ad]. o contrario do
os , <».. à mão. bora. Trabalhoso, irregular.
M a u u b r i » . s. ..». cabo de páo Prejudicial. Mulher ma, ue-
de certas maquinas para tia- retriz. Homem mao , Perver-
b.riliar enm e d a s mais fácil- so de roás entiauhas.
„,ente_ M a n c h a s iuterj. ( T. plebeo )
fcjaroieediata s. f. -Ave por Má hora.
outro nome- Ave do Paiai/.o. M a p n a s. ra Carta Geográfica,
c o n - t e l l a ç a o de onze estreitas ero que se rcpresenla a bguia
da parte do sul. de a l g u m a terra , etc. tista.
Mauucordio s. m. Melhor Mo-
M A R
MAR
Maquia s. f, Medida de e o » u ruas de área ribeos mi res*
íeèas* he a décima sexta par- t „ „ a - a tlor da agna.
te de hum alqueire. Perção MaracotãO, . m Oes no plur
qne os m o l e h o s , e lagarei.os P e c e g o que na-c« do riu,*,*
'.• . 1i . „„.,
„„ 4„hoihn
írohnlho eenxeiiac
n x e . t a d oe» em ero ma» roa.rocleiro.
»»n«'».
t rão neto sen trabaino. - ., i, i L*-..,.„.
ouias 1 , Tirar
Maquiar v . a . aMedir
maquiapor perten-
roa- M ado r a cBu jaás ,t *i ., m. ult. I. F r u t o
cente aoTirar
ouias rooleiro , e lagarelro.
a maquia perten.- M ado r a cK-asH.
u t a , s. m ult d Moeda
Maquim
cente ao s.rooleiro m. Tinta negra de
, e la*.relro. M ade r a cAu tnag, o ls.a . mValeult de,,
d reis , í
Moeda
que usão os Pintores. _...*_ Aa por
de Aoutro n g o l anome
. Valese de/,
cnama reisMa
, e
M a q u i n a , s f. Nome genérico cutà.
de qualquer engenho para obn.s M a r a i . r a a , s. t. Meretr.z.
de roechanica Fig. Multidão. Marnnba , s. ro. P o r ç ã o de IKibas
Maquinação , s. f. Oes no plur. on fios e m b a r a ç a d o s , Fig. L u
Acç&o de maquinar, o que redo
se maquina. M a r a n h a r . O n.esu.o que Eroroa-
Maquinador, o r a , ro. f. Que ranhar. .*_,*?
maquina. Inventor. M a r à o , s. m. p- I. Manoln. L s .
Maquinar, v. a. T r a ç a r , delins- perto que não se deixa en-
ar, a fantaria. Inventar. ganar.
Maquinista s. m. Que faz ma- M a r a s m a d o , a d j . Q u e tem ma-
quinas. ras.no.
Mar s. m, Ajuntamento das M a r a s m a r v. a. C a u s a r m a r a s -
a g u a s , que cer cão a terra. mo.
Fig. Grande porção de cousa Marasmar-se v. refl. Catur em
liquida. De mar a mar, De marasmo ,
todo. De hum extremo a ou- M a r a s m o , s. f. Ultimo grão da
lro a t m p b i a dessec araenlo geral
Ma.abiiino , s. ro. Moeda antiga. eu» corpo todo.
Valia 400 reis. M a r a s m o d i e o , a d j . De maras-
Marabuto s. m. Diz-se da gen- roo da natureza do n.aras-
le baixa do mar. Entre Mou- roo.
ros Sacerdote. M a r a v i l h a s , s. f. plnr. A p a r a s
Maracatim s. ro. E m b a r c a ç ã o , d e l g a d a s , qne os c a - p «'«'"«*
de que se servem no Pará. d r ã o da madeira quando a
Marachão s. ro. Oes no pior. apláinão , etc. I* ig. 1 ita n ui-
ü b r a de p e d r a , e cal na bor- fo estreita
d a d o s rios para se.ster as Maravedi s. m. M«eda an^ga*
agnas. Montes de pedras , e t c . M a r a v i l h a , s.f. A <*çã>> em c u -
que se lauçã.» nos rios para sa ex r a o r d i n a n a Flor a z u l
os fazer de menos fundo. Co- A> mil maravilhas O roo-
87 ii
MAR MAR
lhor qne be possível. faz o e x e r c i t o .
M a r a v i l b a d o r , o r a , in. f. A d - M a r c h a n t e s. ro. O que truto
mirador. em g a d o para os açougnes.
Maiavilhar v. a. Por em espan- Marchar v. n. Andar. Própria.
mente diz se dos Exércitos,
to.
Maichesita s. f. V MarcSsit»,
Maravilhar-se v. refl. Admirar- Marcheta s. f. V. Marctiete. 0
?e
Maravilhosamente , adv. Admira- lugar o n d e se piegão as filai
velroente. dos mantos.
Maravilhoso , adj. Q u e causa ma- Maichetar v. a. Embutir em
ravilha. E x t r a o r d i n á r i o . h u m a matéria pedacinhos de
Marca s. f. Signal. Medida do outra para fazer alguma fi*
tamanho g r a n d e z a determi- figura por adorno. Fig. M tiztr.
nada. F i g . Caracter distincti- M a r c h e t a r i a s, f. O lavor do
vo. m a r c h e t a d o . Obra marcbela*
M a r c a r , v. a. quei. Pnr sig- da.
nal. M a r c h e t e s. m. Debuxo qne r-e
Marcasita , s. f. P e d r a mineral a b i e e m huma matéria, eche-
a n g u l o s a , espécie de piiites. io de o u t r a embutida nelle, pa-
Marcavirila, s. f. Herva. ra fazer a l g u m a figura.
Marceiro , s. m. O que tem l o - Marcial adj. De guerra , guer*
ja de mareei ia. leiro.
M a r c e n a r i a s. f. Officio , e obra M a r e i o , a d j . V . Marcial.
de roaiceneiio. Março s. m. O teiceiro mez
Marceneiro , s . m. Q u e faz obras do a n n o .
de madeira para moveis. M a r c o , s. m. P e z o de oito on-
M a r c e r i a , s. f Mercadorias miú- ç a s . P e d r a , qne se põe para
das , curoo fitas linhas , alfi- cbvi.-a dos campos.
netes , e t c . M a r é s. f. p . I. [ com è aber-
Marcescivel , a d j . Que murcha , to ) F l u x o e refloxo das a-
e d u i a pouco. guas do mar. Fig Occa-iso.
M a r g r a v e s. m. e M a r e a ç ã o , s.f. Oes no plnr. Ac
Margravio s. m T i t u l o de al- ção d e marear. Gente da ma-
guns P u n c i p e s de A l e m a n h a . reação A que he neces-aria
Alarcba s m. O caminho, que para marear o navio.
faz o exercito. Marchas, são M a i e a g e m , s. f. V. Mareação.
huroas como regoas ; em que M a r e a u t e s m. Homem domar.
movera os pès os que t r a b a . M a r e a r v. a. Faver navegar o
Ihão nos teares de fitas , e t c . n a v i o , fazendo a manobra
para fazellos trabalhar. conveniente eom as cordas»
M a r c h a d a , s, f. O caminho que
MAR M A r:
velas , etc. Fazei enjoar. Emba- a mandar pen* a lanços a for-
çar. ( ne-teseiUido he também ra, qne Ih** a r r é m atâião.
v u. ) v. n. Enjoar do mar. Mafiül a d j . P e r t e n c e n t e à \ ir-
Marear-se v. refl. E m b a ç a r - s e ge.n S a n t a Maria Mííi de De-
cum o vapor do mar. Dam- os»
niticar-se na viagem. Fig. Di- Ma.iaiio a d j . O mesmo que
ligir se em suas acçQes por Mai iaI.
alguma cousa. M a r i b o n d o s. ro. Espécie de
Marechal V. Marichal. vespa grande no Brasil qne
Marejar, v. o. ventar do mar morde.
com tiumidade. Reçuraar pelos Maricão m. f. Diz se do ho-
poros. mem , ou mulher que leva a
Mareiro adj. Da parte do mar, pela.
para a terra. M a r i c á s , adj. Diz-se do boroéih
Maremoto , s. m. T r e m o r do mar atferoiuudo.
Maresia s. f. Cheiro desagra- Marichal , s. ro. Assim fe escre-
dável do mar.. via a n t i g a m e n t e , e era nome
Mareta , s. f. Onda grande , e de hum Olficial imroediátei ao
****' levantada quando o mar e*-tà C i n d e s t a v e l . Heje Marechvl
bravo. be hum Olficial' inferior aos
Marfim s. m. Dente do elefan- T e n e n t e s Generaes.
te. M a . i c o l a , V. Maricás.
IMa^arita s. f. Pérola. M a . i d a r , v. a. Dar marido. V
Margem s. f. Borda , extremi- n T o m a r marido. F a z e r os
dade onde chega a á g u a do deveres c o c j u g a a s .
m a r , ou do rio. O espaço de M a r i d o s. m. O homem casado
papel em branco nas extremi- a respeito de sua mulher.
dades da esc.itura . nu do li- Marimba s. m. J o g o de c a r ü s.
vro impresso. Nas semenfei- M a r i m b a s , s. t. p\: Instru-
ras chamão margens a teria mento musico dos Cal. es.
levantada entre hum , e o u t i o M a r i m b a r , v. n. J o g a r as car-
rego. tas no j o g o do marimba a-
Marginal , adj. Da margem da quelle que as tem boas pa-
escritura ou do livro impres- ra marimbar. F ; g . v. a. ( T .
so. baixo ) E n g a n a r .
M a q u i a r - v. a. Notar à mar- M a r i n e l o . V. Mt.nirelo.
gem, M a r i n h a , s. f. Praia do mar.
MarguIh.So. M rilor Me.girihão. Costa. O l u g a r , cnde se ajuu-
•friariada, s. f. Na Asia , q u a n - ta água saldada para fazer sal,
tia qne pa^,. o G a n c a r quan- F i g . F o r ç a s navaes de hum
do n l o quer lavrar e toma. Estado.
M A R
M *> R
Marinhaaem s. f. G e n t e da co. Antigamente era hnnm
mareacao. ociencid nas m a u " (
v
, ,. nue se usava nas festas das
bras náuticas. 1
Marinhar v a Prover ríe ma- cannas.
riahagem Marear o navio. F i g . M a r l o t a r V. Araarlotar.
v .. Subir ao alto. M a r m a n r ã o , s ro 5es no p| u ,
Merinharesco adj. De marinhei- G r a n d e marmaujo
Marmaujo s. m. Malfeito, e a-
M a r i n h a r i a , s. f. V- Marinha- toleirnado.
M a r m e l a d a , s. f. Doce feito de
M a r i n h a t i c o , ad). O roesmo que marmelos.
Maiinharesco. Marmeleiro s. m Arvore.
M a r i n h e i r o , s. ro. Que serve na M a r m e l o s. m. f r u t o do mar-
r n , r e a ç ã o do navio. meleiro. '
Marinheiro adj. Diz se do na- M a r m e l u t a , s. f. Entreseio do
vio que se marea coromoda- cérebro.
!Tion,e Mai m o r , por Mármore. Usado
Muinhesco a d j . O mesmo que dos Poetas.
Marinharesco. M á r m o r e , s. ro. Pedra dunssi-
M a r i n h o . adj. do mar. ma, _
Mariola s ra. O que se aluga Marmóreo adi. De mármore.
pata carregar. M a r n e t e s , s. ra. plur. Debruns,
M a r i p o s a , s. f. Jóia da feição que se usavão antigamente nos
de borboleta. Borboleta. vertidos.
M a r i s c a i , s. rn: V Marichal. M a r n o t e i r o , V. Marroteiro.
Mariscar v. n. quei. A p a n h a r M a r o m a , s. t. Corda grossa,
mari.-eos. Corda , sobre que fazem equt-
M a r i s c o , s. m. N o m e genérico librios os volantins.
do 'odo o peixe de cuucha M a r o m e s s. m. plur. Chocar-
i n t e i i a , ou dividida. reiios , músicos dos Reis da
M a r i s q u e í r o , adj. Que marisca. Cafrana.
Maritafede s. m. Certo animal Maronitas s^ m plnr. Nome
que se defende de quem o per- de oertos C h n s t ã o s do Lll»no.
segue com as v e n t o s i d a d e s q u e M a r o t a g e m , s. f. Multidão de
7{a marotos. A c ç ã o de marotos.
M a r i t a í a d j . De marido. F i g . M a r o t e a r . v . n Viver como ma-
roto
Conjugai F a z e r acçOes de maroto.
M a i i t i m e adj. Da marinha. Si- M a r o t o , a , ra. í. Vil. que se
to na m a r i n h a , ou j u n t o a ei- porta m a l , elescortez. Marola
•a se diz também da mulher me-*
M a i l o t a , s. f. Vestido Mouris- retriz. Casta de uvas.
MAI M A ?t
Marqtiesita. V. Marca sita. Marreca s. f. A fernea do mar-
Marquesota. V M i r q u e z o a . reco,
MarqtiH-z, a , ... f. Título en- Marreco s, ra Ave.
tre Duque e Conde. Marreco , adj. S a g a z asíulo.
Marquezado s. m, l i s t a d o , ou Marrete s. m. Espécie de mar-
terras do Marqaez. A dignida- tello de que se servem os es-
de de M.rqnez pingardeiros.
Marquezota s. f. Raiz da ludia. M t r r o a d a , s. f. Golpe de mar-
Adorno do pescoço antigamen- rão.
t e , Plumasi.iha do toucado. Marroquim s. f. Pelle de cabra
Marra , ?. f. Jogo em que os tinta de e n c a r n a d o , ou de ou-
qne briucâo correm para que tras cores. adj. Feito de mar-
nã<» toquem o qne foge. V. roquim
Marram Marroxo s. m. ( T . b a i x o ) Que
M a n a e o , s m. Instrumento mi- g u a r d a patos. F r a d e leigo.
litar para levantar terra. Coto de vela gasta.
Marrada s. f. Pancada que Marroteiro , s. ro. Mestre d a s
dão com os cornos aquelles marinhas de sal.
animaes , que os tem. Fig. Pan- M a r r o j o , s. m. Herva.
cada com a cabeça em corpo M a r r u a z , adj. [ T . p l e b ] Obsti-
duro. nado.
Marrafão , - ã a , m. f. Mào g r o s - Marruaz , s. m. E m b a r c a ç ã o pe-
seiro. Diz-se das cousas pro- quena da Ásia.
priamente. Mai r u f o , s. m. O mesmo que
Marralheiro adj. Astuto , velha- Marroxo.
co. M a r t a , s. f. Animal.
Marraã , V. Marrão. M a r t e , s. m. Fabuloso deos da
M a r r a n o , adj Diz-se por inju- guerra. Planeta entre o Sol e
ria ao Mouro , ou Jtideo que Júpiter. F i g . Diligencia tra-
não come carue de porco. balho. Boto de Marte, ou
Marrão , ãa , m. f. ãos - ãas no Marcial, Composição p h a r m a -
pi. Porco ou porca p e q u e n a , ceutica feita de limaduras de
qne não he mamnte. ferro, e de cremor tartaro e x -
M a r r ã o , s. no. Martello g r a n d e , actamente moidas , e fervidas
e roliço , por outro nome em aguardente , atè que depo-
Marra. is da evaporação fiquem redu-
Marrar v. a. Dar marrada. zidas a massa da qual se fa-
Marraxo , adj. A s t u t o , sagaz. zem bolos m a i o r e s , ou m e n o -
M a r r a x o , s. m. T u b a r ã o grande, res.
que se encontra no mar de -H- Marteirar v. a por Martyrisar.
Moçambique. * Marteiro , s. m. por Martyrio.
MAR MAS
Martcüador ora ro. f. Q u e riilhos.
rival ! ei Ia. M a r z o c o , s. m. Q n e diz parvo-
Marteriiar , v- a. Bater con» m a i - iees*.
tello. Fig. Insistir coro alguém M a s cnnj. adver-atica , e que1
para movei o pérsuadil-o. -eive de c ntrariar.
Martieoia s. f. O mesmo que M a s , s. m. Na Ásia , moeda
Manticora- que vale meio tostão.
' M a r t i m e n g a , s. f. Carapucinha Masal sdj. O mesmo que Ma-
sero luas. zonal.
M a r t i m g a r a v a t o , s. m. J o g o de M a s a n n o , s. m. Ave aquática do
,apazes. Hra-ril.
M a r t i n e t e , s. m. A v e , por o u - M a s c a bardo a d j , part. de Mas-
tro nome Gavião. P e u n a c h o c a b a i . Da peior sorte.
P e ç a de pào cora hum peda- Mascabar , v. a. Deteriorar. A-
ço de c a m u r ç a ua c a b e ç a pa b a t e r . desacreditar.
ra tolher as vibraçOes deroa Mascabo , s. m. Descrédito , des-
siadas da- c o . d t s do cravo d o u t o . I n j u r i a , damnn.
O b r a ç o npais pequeno da ha M a s c a r v. a. - quei. Mastigar
l e s r i l n a , que corre pelo virote sem engolir. F i g . Não appro-
M á r t i r m. f. Melhor o r o y e var claramente.!
os derivados. Que padecei» e n M a cara s. f. Peça frita de pa-
t e s t e m u n h o da le Fig. Q u e pelão , etc. para encobiir o ros-
padece por qualquer causa. to , com a feição deste. 0 su-
Martírio s. m. O softrdneuto j e i t o , que se mascara. Fig.
dos tornieutos e da morte Exterior apparencia.
era t e s t e m u n h o da F è . F i £ . M a s c a r a r , v. a. Pôr mascara.
Tormeuto addeção Fig. D i s s i m u l a r , encobrir.
Martirisar v. a. Dar* m a r t í r i o , Mascarar-se v. refl. Cobrir se•
tazer padecer martírio. Fig coro mascara.
Aftdgir- atormentar. M a s c a r i a , s. f. Mancha negra
M a r t i r o l ó g i o , s. ra. Catalogo dos de carvão etc. Fig. Labèo.
raomes dos Santos Mártires. M.iscarrar- v. a. C,ujar com mas-
Ma,usero s. f. Herva por ou- caria-*.
tro nome Orelha de rato. M a s c a v a d o , adj. Diz-se porcor-
Maruja s. f. G e n t e do mar m p ç ã o de Maseabado , do a-
M a r o j o , s. ra. Ho roera do mar. ç u c a r da peior sorte.
M a r t i l h a d a , s. f. , e Masootar v. a. Quebrar.
M a r u l h o s. m. F e r v o r das on- MascotO, s. ni. M a ç o para que-
d a s , cpiando o mar está alte- brar
rado. M a s c u l i n o , adj. Q u e pertence,»)»
Maiulboso adj. Em q,ue ha ma- sexo d e m a c h o . Masculino'
MAS MAS
chamftoos Astrônomos aquel- Masfreaçao , s. f. ões no plur.
le astro , que prevalece em qua- A c ç ã o de mastrear. Os mas-
lidades mais acrivas. tros todos do navio.
M a s e l a , s. f. Melhor Mazela. Mastrear , v. a. Arvorar os mas-
Ma-icote . V. Massieofe. tros do navio.
Masmarro s. m. ( T . baixo ) Mastro , s. m. P á o introduzido
no corpo do navio , e c r u z a d o
F r a d e leigo.
pelas v e r g a s , a que audão fi
Masmorra , s. f. Entre Mouros,
xas as velas.
Cova soterrada , onde gnardáo
M a s t r n ç o , s. m. Herva.
«eus g.ãos , e uella recolhião
M a t a , s. f. Bosque de arvores
os cativos.
M a s s a , s. f. Farinha encorpora- sylvestres. V. Matta.
da com água , on qualquer li- Malaborrão a d j . m. Diz-se do
• quido. Fig. Total. Especiaria papel passento , que e m b e b e
das Molucas. facilmente a tinta.
Massagada *. f. Mistura de va- Matacães s. m. Vadio. ( N ã o
rias cousas. varia no plur. )
Masseira, s. f. Vaso de amas- Matacão s. m. Oes no plnr.
sar o pão , etc. Seixo g r a n d e . F i g . P e d a ç o
Massada, s. f. Engano no j o - grande.
go. Ajuntamento de pessoas M i t a ç ã o s, f. Oes no plur. A
para n à o fim. som ma que se paga por huma
Massiuha, s f Grude feita de terra que >e arrendou por in-
farinha fervida em agna. teiro . e uão de parceria. F i g .
Massapao , s ra. Melhor que Ma- A moíiuaçáo.
capão. Màtacavallo. Dizemos a mataca-
Massieote , s. m. Melhor que vallo para dizer a toda a
Macioote. pres-a.
Mastarèo , s. m. p 1. ( com è Matachins s. m. pi. M e l h o r que
a b e r t o ) Mnstro pequeno , que Machatius. D a n ç a antiga.
se arvora sobre outro maior. Matadeiro , s. ra. V, M a t a d o u r o .
Masticatorio , adj. ( T. Med. ) M a t a d o r , - ora m. f. Que ma-
Que se mastiga para salivar. ta. F i g . Impertinente.
Mastidim , s. m. O Summo M a t a d o u r o , s, m. ( mais u s u a l )
Sacerdote entre os Persas. L u g a r , onde se matão as re-
Mastigar, v. a. guei. Triturar zes.
o comer na boca. M a t a d u r a , s. f. F e r i d a da bes-
M a s t i m , s. ro. Cão que g u a r d a ta feita por seria, ou albarda
o rebanho. Matagal , s. m. M a t a cerrada ,
Mastique , V*. Almecega. e continuada. T e i r a que uão
M a s j o , V. Mastro. produz fruto.
8*
MAT MAT
M italeste s. m. , on E x c e d e r . De mate forçado,
Mataliste s. m, Droga mediei- Por fo ÇH, indispensavelméote.
uai purgante. Mateirn s m. Guarda do ma.
M a t a l o b o s , s. roí Raiz vpneno- to. L u . h n d o r .
sa , por outro nome Napello. M iteria , s. f. A Cf>n>*a de qne
Matalota-rem s- f. Provisão de se faz huroa ob r a. Firr. A»>inn.
mauiiinentos pa a o mar. pto. Pus. A copia d.> exen.
M a t a l o t e , s. m. Marioheiro. Cora- plar da ese.inta oas e-co|n S fej.
panhei.o na viagera. Coropa- ta pelo di ci ralo. Encontra-se
iiheiro no serviço. A campa t a i r b e n Materin em algiiu»
da arca de madeira. Authoies por M id-ri a.
Matamingo s. m , ou Materiri a l j . De matéria. Cor*
Matarounire», -. m. L ,quec;i ou p «rui. F i g . Grosseiro deea-
avelorios ( c.informe ontios. ) téndiraento rude Maleriaes
Matamorra p , r masmor.a. | faltando de qualquer obra, 1
M a t a n ç a , s, f. Mo t a u d . d e . são as matérias simples paia
M a t a n t e , s . m. A -sim c i.tinavão eda.
a o i i í a m e n t e o cabeça, e o ma- Materialidade -. f. Q ialidade
is val"nip de certos ranchos de de material. Fi ;. Ignora ti cia.
malfeitores, qne infestavãb Lis- Erro.
b o a , e o reino de P o r t u g a l . Materialismo*. s. m. System» dos
M a t a r v a u » pari. M >rt<». Pri- qne -ó a d n i t t e m matéria no
var da vida. Priva.* da v e ; e - U n i v e r s o , e i.euhuin ser es-
taça». Fa>er desapparecer. piritnal.
Matar a divid t, Paxa\ i. Ha- Materialista , m. f. O qne «e-
tar a bra.a Avantajarse a p e o systema do materialis-
todos. mo
M a t a r se v. refl Cansar-se. tra- M a t e r i a l m e n t e , adv. Qmnfo ao
balhar muito por algu.v tiro. que be matéria. Por mateiia-
.Matarises s. ro. pi. Rrigueinos. lidade.
M a t a s a n o s , adj. Diz se do roe- Ma*prnal a d j . O mesmo que
dieo ignorante. M a t e . no.
Matasãu , s. f. - ões no plur Pen- Ma<ernal r e n t e adv. Como mai.
s ã o , que paga o herdeiro an- M a ' e ' n í d a d e s. f. Qualidade de
nualmeute para a lença de ai- mãi.
guem. M a t e r n o , a**lj. De mãi.
M a t e , s m. Dar mate nojo. Mathemariea . s. Seieneia que
go do xadrez he a t a c r i u d e i tem por objecto as grandezas
de m o d o , que não p o t e fu. de toda a s o r t e . ete.
gir. Fig. Mate forçado Ac- Math<»'*natico: adj. Concernente
ção indispensável. Dar mate, à Mathematica. Como subst.

.
M A T
MAT
O que se applica , ou he ver- lista dos nomes das pessoa*
sado na Mameroarica. de certa c o r p o r a ç ã o . Acçãn
M a t i n a l , O [mesmo que Metical. de matricular.
M a r - a r v. n Dar siínal o c ã o M a t r i c u l a r , v. a. E-crever o
eom certo latido de ter acha- n >me de a U u e m no d . r o d a
d o , ou eneuvado o coribo matricula.
Mríiriia ». f. Muitos cães jun- Matricular se . v. r fl Dar o
t o , . co n que o caçador vai seu nume para s r t a n ç a W n a
à '-a<-a ma'ricula.
M . l i n a d a , s. f. Rnido. Matrimonial adj. Concernente
Matinar , v. n. Madrugar. F a - ao matrimônio.
z n estrniido I n - i t i r p a r a m - Matrimônio s. m. C o n t r a c t o
culear, ensi rar , etc ( N e s i e conj ,<i*al e n t r e , » hnraera , e
BCUtito também he v. a . ) a mulher para a propagação, qne
Matiuas, s f. pi. A primeira JfeMi ührislo elevou a Suura-
parte do Officio Divino que o.euto.
são u b r u a i o s a rezar os Ec- M a t r i z , s, f. Parte onde se
clesdsticos. ° ' ' a ° 1 , n í * - c e ai ruma cousa.
Matiz, s. tn. Mi-tura de cores. Utern. »iol le de fundir letra
M a b . a r . v. a. Difiereuçar com d» I n p . e n - a . Igreja Matriz
cores. Paiuclii». Língua Matriz Uiz-
Mato s. m. Multidão de plantas se daquella de que se foi-
agrestes. V Matto máríio outras.
M , t o m b o , s. m M.rate de ter- M a t i o n a , s« f f Mulher nobre. A
ra solta, em que se plauta a mãi de atuiria.
mandinca. Matronal , adj. De matrona,
M a t r a c a , s. m. Instrumento cora Matrona ia s. f. M indo , que
que se faz signal em ce.tos arrogão a si as matrona*-.
casos para. couvovar as Cora- Matta s. t. e
munidades. M itto s. ra. Melhol que Mato.
Matraqilear v. a. Zombar de M a t u l , QU
alguém com grandes vozes. M a t a d a s. f. T o r s i d a do can-
Fig. Amofioar. digito.
M a t r e i r a , adj. Sagaz. Escar- M a t u r a ç ã o , s. f Oes nn plur.
mentado. Nu Cirurgia, Aroadurecimeu-
Matriearia s. f. p. br. Herva t o , «ra cos.memto do puz.
for outro nome Artemija. M a t u r a r , por Madurar.
Matricida, rn. f.Qae matou sua mfri. Matui ativo , adj Que favorece
Matricidio , s m. Crime de ma- a maturação.
tar a própria mãi. Maturço s. m. V. Mastruço.
M a t r i c u l a , s. f. C a t a l o g o , ou Matutino , adj. Da raauuãa.
88 ii
ME MFC
Matuvi , s. m Nome de hinn rr,' n. £ Jguraas vezes se aj utl .
lenho de Sofala. tãu p< r pleona mo duas va*
M a v a l i , s, m. Peixe p a r e c i J o rincões , di/eneio , por exem-
com o boi. plo , u and; u -roe a mim.
Ma ri , s. m, Prova judicial , qne M é a s. f. [cora è aberto] Vej.
consiste em beber c e r t a bel ri- d d u r a da perua feita de pon-
da venenosa , e o que ní.o to de malha
rrorre delia vence a causa. M e a d a , s. f. P o r ç ã o de linhas
M a v i o s a m e n t e , adv. Compa**ri- etc dobada.
va.nente. Meatòa , s. f. Moeda antiga it
Maviroo , adj. Compassivo. Q n e pouco valor.
excita à compaixão. Que e x - Mealharid s. f. Tributo que
prime o sentimento cora ter- p a s ã o ao Senado por cada
nura. teiga , que asseotão ron Lishoa
Ma o u ç a , s. f. A p o r ç ã o , qne as mulheres de venda.
>e abrange cora a mão. M e a l h e i r o . s. m. Cofre em que
Mnvorcio , adj. De Marte. Usa- se g u a r d ã o esmolas. Cofre em
do dos Poetas. geral.
Mavorte , s. ra. Entre os Poe- M e s a r a e n t e , adv. Com media-
tas toma se pela guerra. nia.
M u t i s e o l o , a d j . p. br. Da fei- Meão ãa adj. Mediano.
ção de mausoleo. Meeira s. f. Mulher que faz
Mausoleo s m. p. 1. [ com é meias.
fechado. J S e p u l c h i o magní- M e a t o s. m. Dueto, canal.
fico. Mecbanica , s. f. Parte da Ma-
Máxima , s. f. Sentença , axio- thematica , que ensina a cons-
n>a. Dicíame. A a Musica truir maquinas , a calcular as
diz se da primeira nota. forças d e l t a s , o movimento
M á x i m o , adj. sup. Muito gran- dos corpos etc. Linguagem
d e , o ijnaior de todos. própria de cada sciencia, ou
Mazella s. f. Ferida g r a n d e . a r t e . Q u a l i d a d e de mecauice.
F i g . Mal , d o e n ç a pobreza. M e c h a u i c o . adj. Concerneuteá
Maereza. mechaniea. Que não be nobre.
M a z e l l e d o , adj. Q u e tem ma- O que sabe a Sciencia cha-
zeílas mada Mechauica.
Mazou.bo adj, Nascido n o Bra- Mechonismo s. m. A estrne-
J
sil. tura interna de qualquer ma-
Mazorrtri adj. Incivil , grossei- quina. A disposição da» par-
ro. As palavras com ay bus- tes de hum corpo pbysico,
quem-se com ai. seus movimentos , etc.
M e > ( V a r i a ç ã o do pron. Eu ] A Mecatrefe. V Mequetrefe.
MED MED
M e c e n a s , s. m. Toma-se por diania.
d a t r o n o protector e parti- Mediamriro , a , m. f. Qne in-
cularmente dos homens dou- tervém.
t o s , porque Mecenas foi hum Mediania, s. f. Mediocridade.
insigoe fautor delles. Mediano adj. Que e*iá entre
M e d i a , s. f. Tira de^ capei dons extremos , no meio.
passada por enxofre. T o m o s M e d a n t e , part. a. de
d e páo para unir as taboas Mediar v. n. E s t a r no meio.
huma à outra , en.bebendo os Ser mediador.
ua grossnra dellas. D e u t e s , Mediastino s. m. ( T . Anat. )
com que nas rodas das seges Membrana qne divide o pei-
se unem as pinas. to desde as claviculas até o
M e c h a r , v . a. Defumar a vasi- diapbragroa.
lha com o fumo de rneeha. Mediatamente , adv. Mediante
Meeheiro , s. m. O canudo outra' cousa eu pessoa.
por onde sahe do bico do can- Mediatario , m. f. V Medianei-
dieiro a torsida. ro.
Mechuacão , s. m. Oes uo pi. Mediato adj. Q u e está entre
Herva. ou f ros. Qne produz elfeito por
Meco , adj. Adúltero. Devasso. meio de o u t t o etfeito.
Luxnriuso lascivo. Mediafor- V Medianeiro.
Mecoui > , s. ni. Lagrima da M e d i c a d o , part. de Medicar.
dormideira , quando lhe fazem Foliando de remédio, quer
algnma incdao. Na Medici- dizer , feito conforme as l e -
na , Excremento denigrido das gias da medicina : dotado de
crianças recemnascidas , vul- virtudes medicinaes , appliea-
garmente chamado T e r r a d o . do co.ino medicina.
Meda s. f. O monte de trigro, M e d i c a m e n t e adv. Ero termos
ou centeio levantado em figu. médicos. Com sciencia medi-
ra redonda , ou pyramidal nas ca. Como medico.
eiras. Fig. Monte. M e d i c a m e n t o , s. m. Remédio
M e d a l h a , s f. Peça de metal medicinal.
cunhado com alguma figura. M e d i c a m e n t o s o , adj. Q u e serve
Medão , s. f. ãus oo pi. Mè de medieamento.
da erande. M e d i ç ã o s. f. Oes no plur
* M e d e s , por Mesmo. A c ç ã o de medir.
M e d i a ç ã o , s. f. Oes no plur. M e d i c a r , v. a. - q u e i . Applicar
Intervenção. remédios.
Mediador o r a , m. f. V. Me- M e d i c i n a , s. f. Sciencia que
dianeiro. tem por objeeto conservar a
Mediaua n e n t e , adv. Cora roe- s a ú d e . Fig. Medicamento.
MED MED
Medicinal a i j . C o n c e r n e n t e a e em te»das .)o Conj. Eu me-
Medicina. Que tem virtude de ç a , tu n eça*., ele E u„ [m.
conservar - ou de reparar a per. Meca elle uo ring Me*
sauie. ção elles , no plur.
Medicinar v. a. V. Medicar. Medir se , v refl. Igualar-**,
Medico s. ra. Qne profes-a , Coroperir, d i s p u t a r , rerisiir.
e exercita a Medicina. Meditação s. f. Oes no \,\,
Medico adj. De Me rico. Con- A c ç ã o ,ie meditai. 0 que se
cernente à Medicina. medita.
Medida s. f. Qualquer cousa M e d i l a d o r , o r a , m. f. QU8
que determina a grandeza d e >, e d i t a .
outra. O numero d e .«yldibas M e d i t a r , v. a. Cen i le ar cora
d o verso. F i g . Proporção. a t t e n ç ã o , e .eflexão.
Meio de avaliar. Fita que ser- Meditativo , a d j . Dado à me-
vir» de tomar a altura de al- ditação.
guma imatrem por d e v o ç ã o . A' M e d i t e r r â n e o , adj. Que está
medida, C o n f o r m e , à propor- eu Ire t e r r a s , ou c o t a s . Como
ção. subst. se diz do M--T cp.e es.
Medideira s. f. Diz-se da mu- tà entre as costas da Euro-
lher qne mede o trigo , ou pa Ásia , e A Irica.
outro grão no celei.o publico. M e d o . s. m. Temor com per-
M e d i d o r - s. m. O que mede. t u r b a ç ã o do animo.
N o m e que os tendeiros dão à Medra s. f. ( c o m è aberto)
vasilha o n d e tem o azeite A u g m e u t o de vegetação, cres-
para vender. cimento.
M e d i i s t a . s. m. O que segue a M e d r a u ç a s. f. V Medra.
Sciencia media na Theoli.gia. Medrar , v. a. Fazer qne au-
M é d i o , adj. Q u e está era me- g m e n t e em veg, taçãu. Faxer
i o , que media entre outros. crescer. V. n. Cre.-cer em ve-
M e d í o c r e , s. f. Mediano. g e t a ç ã o . Fi-;. Ir de mal pura
Mediocremente adv. Mediana- bem ou de be n para melhor.
mente. Merir-mheiro s. m Arvore.
M e d i o c r i d a d e , s. f. O mesmo Medronho s ro. Fruto do Me-
que Mediania. drouheiro. T a m b é m se toma
Medir v. a. Examinar por me- pela mesma arvore.
io de medida qualquer gran- M e d r o s o , adj Que tem medo.
deza. F i g . Regular. Exami- Mfdulia s f. (J mesmo qoe
nar. Avaliar. Ajuizar. P r o p o r T u t a n o . F i g . Âmago (como
cionar. E s t e veibo he irreg. s e g u n d o a br. J Substancia*.
na primeira pessoa do presen- Realidade.
te do Indicativo. Eu m e ç o , Meduliar , adj. Da natureza de
MEL MEL
tra nas fôrmas.
M^d li i , ' v. n. Correr pelas Mè.a s. f ( com 4 a b e r t o ;
m X í à s ! > l o interior. Usa- O branco, que se d e x a
do propriamente nas terceiras na escritura , a r a enene,* cora
r r alguma palavra. D o e n ç a do
tri
MehTTf V Mèa. * ° ' <\"* 'li5'» ° dpixa dar
y,
Ivltiacana
' ' _s. ',' . .LÍ'. (1» „' « , de
"e
one
que
nada. F a l t a de cabello.
sè severa os espiueardeiros. Me a ç o , s ro Me do a ç ú c a r .
IVi.p.da - f. V. Meada' Meri-ct" adj. F e i t o cora m e .
*Meiadade a f. p-r M ^ d e . Q e esta a d o ç a io cora mel.
M e r . l h a , s. f. e outr.,s , V. Que te». ...ela-
Melína, etc. Melancia s. f F r n t o conheci-
Meiar v. a. Partir pelo meio. do.
p ü r em meio Melancia! s. f T e r á plantada
M-ieiio, adj O qi.p tem ameta- d e melancias;
de de qualquer c„o>a. M. lane dia s. . N o m e de bu-
M e i H a g r n , adj. peco choco. ma doeilÇa. Hum dos b u m o -
MYi./o adj Áífavel que lera res do corpo humano, í\g.
mudes carinhosos. ' risteya <
Meigtlice s. f. Affabilidade; M e l a n c ó l i c o , a d j . Em que pre-
Meijuiceito adj. Que tem m ei- domina a roelaroedia. De roe-
e „ji; e . l a n e lia Q.,e causa melaoco-
Meiroendro, s. m. Ileiva me- da. Fig. Triste.
rlicinal. Melancclizar , v. a. Causar m e -
M e i m i u h o , adj. ( Corrupção de laoeolia.
mínimo* 1 Difc-sedo dedo mi- M e l ã o , s. m. Oes no plur.
ni.no da mão F r u t o conhecido.
M - u o . s m U lugar eidre do- Melantheria s. f. N o m e de
ns extremos. Via, modo. Me- hum mineral.
t i,e Melantbion , s. m. planta cha-
Meio adj. Que he ametade de mada em Latim Nigéria.
huma cousa. Melapio , a. tn. Casta de p è r o
Meiiinbar, r. n. Exercer o of- muito doce.
ficio de meirinho. M e l a r - v. a. A d o ç a r - ou u n -
Meirinho, s m. Offic»al de jus- tar com n-el.
tiça. lusecto, que vive* de Mel .rachado s. m. Estofo d e
moscas, seria de fuitacores.
Mel s m. O sueco doce das Melena , s. f. Guederiba.
flores fabricado pelas abelhas Meleosòlis s. ro. N o m e de hu-
nos favos. No Brasil he a ma droga med.cinri.
calda do a ç ú c a r , que se fil- M e l g u e i r a , s . f. Cortiço de favos.

!*. ».*>
MEQ MEM
F i g . Dinheiro escondi J<». c o u - M e l l i f l u i d a d e , s. f. -Q-ialidade
sa de que se goza occullamen- de mellifluo.
te. Mellifluo adj. Q ie mana mel
M-rih.irnco , s. m. Ave. D rae como o me|. suave
Meliior , adj. coraparat. Mais Meloal s. ra. Terra plantada de
bora. Como adv. Mais bem. melOes.
Melhora s. f. Alivio na doen- M e l o d i a s. f. f cora i looín)
ç a . Fig. Vantagem em bens Harmonia suavidade do c,n-
etc. to ou da voz.
Melhoramento s. m. Adiauta- M e l o d i o s a m e n t e , adv. Com ma.
roento , progresso. lodia.
Alelhorar- v. a. F a z e r de me- Melodioso , adj Harmonioso.
lhor c o n d i ç ã o , v. n pas«ar ou Medoso a d j . Que tem sueco
ir de mal para bem , ou de como roel.
bem para melnor. T e r alivio Mel lotes , s. m. Vestido de huos
na d o e u ç a .
M o n g e s , feito de pelles de o-
M e m ó r i a , s. f. V M-rihora.
velhas.
M Yhorroeníe , adv. Mais bem.
M e d o , s. m. Ave bem co*.lie-
M e l i c e r i d e s , s. rn. E-pecie de
crida.
apot-tema.
M e ü e i a s , s. f. plur. Espécie de Melroa s. f. p. br. A fêmea do
ronrcellas. medo.
M e l i i o t o , s. m. Herva medici- M e m b r a n a s.f. (T.Aoat.)Te-
nai. áta ele fibras flexíveis ,qne forra
Melin Ire s. f. Delicadeza as partes maiores do curpo.
ari^etada nas palavras e mo- M e m b r a n o s o , adj. De nie-nbr».
dos, casta de d e c e feito de na Da n a t u . e z a de membra-
geromas de ovos balida* com na.
açúcar. M e m b r o , s m. Parte do cor-
Aleiindrosamente , adv. com me- po ou todo. Membro viril,
A parte qne distingue o se-
lircdre.
x<> do homem.
M e t i u d r o s o , adj, Muito delica-
M e m b r u d o adj. De noerobiros
do no trato do corpo. Que
gioe»o.s , e robusto?.
riflo pode sofrer o menor in-
Memendro V. Meiroendro.
c o m m o d o . Que se offeode ou
M e m e n t o , s. ro. K espi>0í0rin ,
•se agasta de qualque. cousa. que >e di? pelos defuufos, e
M e l l a , - f. V. Mela. c o m e ç a por esta palavra La-
Mtrilaço , e outros V. M e l a ç o tina, que quer rii-cpr, Lembra te
etc. Mc-rombo V Miiniiriiu.
Mellifiear v. n. Fazer mel. ^ d o M ' . » i i i h a , s. t. Reiva taeàici-
çar o,MU o rntl , ou cora mel. n'ri.
MEN M E tf
Memorando , adj. D i g u o d e m e - Mendnjgo , s. ( T- plebe)- )
moria. Pedaço de pão que se dà a
M e m o r a r , v. a. Fazer memória. hum pobre.
Memoratb-o, adj. De memória. Meneiar - è Meneiavel. V. Ma-
Memoravel , adj. D i g u o d e m e - near , e Maneavel.
moria. Meneio , s. m. Movimento do cor-
Men.-o.iia, s. f. F a c u l d a d e , pela po or^anisado era divers"S
q u a l a a d n a s e lenibra das cou- senlidos. Gesto. Manobra. Ad-
ens , que conhece. Lembrança. ministração.
Monumento. Escrito que con* Menester - por Ministério,
tem mnn-ção de qualquer cousa. f-Meuestrc-1 por Musico.
?rleme*iial, s. n»' Livro d e a p o n - Menigrepos s. pi. Certos E -
tamentos. Escrito para lembrar lemitas do Pegú.
oque,se pede. adj. ,Q^e trai á Menina s. f. V. Menino. Me-
memoria. Memorável. nina do olho Pupilla.
Meurorjsla , g. w. Que e-creve Meuiueiio , adj. A m i g o d e brin-
Weaioriaj,. car tramo os meninos. De fei-
Menagem s. f. L U Í ar , que se ceies de menino. Que tem a
djdoumo prisão a alguma pes- 1 mçania da mooidade.
soa n n b e Merriuge s. f. Membrana do
Menção ,s-f. Leir.biança de.co.i- tympaho,
sa ou pe-sua , nomeando-a. M e n i n i c e , s. f. Idade até os se-
Mencionar y. a. Fazer mencao. te annos. A c ç ã o de meninp.
Meudacis-jino , adj. sup. Mui- M e n i n o , a m. f. Diz se do
tu mentiroso. h o m e m , era mulher até a i,la-
Mendieaute part. a. de de <1e sete a n n o s .
Mendicar v. a.-qnei. V. Mendigar. #Menistr'e por Menestrel.
M e n d i c i d a d e , s. f. -Pobreza do Menudiltia s. f. Herva por on-
epie pede pelas portas. iro nome. «Suldu ou couso-
M e n d i g a r , v. a. suei. Pedir por lida menor.
esmola. Fig. (Recorrer. Menologio , s. m Martirológio
Meudigaria , s . f MeuJiguidade. dos Gregos.
Mendigo , adj. Que .mendiga. M e n o r , adj.oomp. M a i s peçjue-
M e n d i í u i d a d e , s. f. V. AJcijidi- no. Mais moço.
cidade. Menori iode , s. f. I d a d e do roe-
M e n d n s o , adj. Defeituoso. N*a n o r , e-lado do menor , a que
Anatomia diz-se das costellas se d á curador ou tutor.
ma-ií* cúrias, q'ie uão che^áo Meuos a d j . Em menor quan-
a vincular.se no esfeinou. t i l a d e . Em menor numero. In-
Mendracnla , s. f. -Herva. ferior .em qualidade. Também
Meudragoia, s f. ,V. Maüdragora. se usa como adv. Exoepto.
&9
MEQ
MEN
M e n o s c a b a r - v. a. Melhor que Mentecauto, a d j . por Mente-
capto.
Ma.»eabar. Mentido a d j . Falloso , illusivo,
M e n o s c a b o , s. m. M e l h o r que part. de
Mascabo. M e n t i r , v. n. Dizer o contrario
M e n o s p r e ç o , s. m. V M e n o s - do que e n t e n d e m o s . Fig. EQ.
prezo: . g a n a r . F a l h a r . Con4rafazer.
Menosprezador ora , m. t. Que Mentira , s. f. Acçflo de meo.
menospreza. tir. O qne se diz contra oque
Menosprezar v. a. Estimar em se e n t e n d e .
m e n o s , desprezar. Mentiroso a d j . Qne mente. Que
Menosprezo s. m. E s t i m a ç ã o em não h" verdadeiro. Falso. Fij.
menos , despieso. Q u e falha.
Mecsageiro, - a m. f. Q u e traz, Mentirosamente , adv. Com men-
ou leva recados. Q u e dà noti- tira.
cia. Que anoiíneia a vinda. M e u t r a s t o . s. m. Herva, por
M e n s a g e m , s. f. R e c a d o - noticia outro nome - hortelãa í-ybes-
que traz o mensageiro. tre.
M e n s a l , adj De c a d a mez. Mephitico , adj. Que mata de re-
M e n s t . u a , s'. f. Provi áo , o u des- pente.
peza de mauíiroento para hum Me-qiftrefe adj. Entrem et fido,
mez. R rliçoso. Fino.
M e n s t r u a r se v. refl. T e r a e- M e r a s. f. Liquido oleoso,de
v a c u a ç ã o mensal. que se usa ua cura das bes-
M e n s t i u o s. m. A e v a c u a ç ã o tas.
mensal das mulheres. M e r a m e n t e , adv. Puramente. Sò-
Mensura , s. f. Medida. Compas- roeute.
so ua Mu-i^a M e r c a d e j a r - v. n. Traficar com-
Mensurai adj. Na Musica , p a n d o , e v e n d e n d o ; lazer
que se rege por coropa-sos. roercancia.
#Ment*-ido, adj por D.-lado de M e r c a d o s. m. Feira. Praça
inteligência. c n d e se vendem vi e-es. Pie-
Menta-ra s. f. ( T . Med. ) ço do que se compra. Curo-
ímpigèrtí da barba. pa.
Mental", adj. Do entendimento. Mercador s. ro. Que compta
Q n e existe uo enten Jiroeuto. para vén ler.
M e n t a l m e n t e adv. No p-m^a- Mercadoria, s. f O q u e se mm-
roento* on com o p rasaroente . pra e veude. Officio dé Mer-
M e n t e , s. ro. Enteiidiioento. tis- cador.
pirito Pen-aroento Mei'-ancear v. n. O mesmo qoe
Mentecapto, adj. Qne perdeu o Mercadejar.
juizo.
MER. MER
Mercancia s. t. V. Mercado- MerCurial s. m. PJant».
,ja. Mr-rcu io ra. A z o u g i e Pla-
Mercante , part. a. de Mercar. ne a srfperiorá Lua. Merca-
Mercantil. De commercio. rio doce A z o u g u e , a qiie
se
Mercador. tirou t o l a a virtude cotro-
i Mercantear-, por Mercadejar. siva pnr rocio de certa prepa-
' Mereanril , adj Concernente ao r a ç ã o chimica Fig. Corretor
commercio à mercancia. d e Correspondências amorosas.
M * r c a r . v. a. - quei Comprar. Titulo dos papeis e.n que se
Mercatudo , adj. [ T. baixo. ) dao notieias.
Que tudo c o n p r a . Merda , s. f. E x c r e nent» h n n a -
Mercè , s. f. Dom gratuito, gra- ro». ( Nao he termo politi-
ça. Tratamento q u e s e d à p o r co. ]
cmtezia. Aatidameute s e l o - M e r e c e d o r ,-. ora, m, f. Que rae-
mava por soldada, reee.
M .Tcearia. s. f. Alais usual que M e r e c e r , v a. Ser digno de ai-
M uceria. euroa cousa.
Mercearia , s. f. Oiâeio da p ' s - Mereci tameute , adv. Com m e .
soa a quem se deixou esmo- reeiu.ento.
Ia para rezar pela alma de ai- Merecimento s. m. Qualidade
guem. Kenda qoe se dei- do que merece alguma con-
xa para er-tas esmulas sa do que tie digno le pre-
M e r c e i r o . a m. f. Que rece- mio pelas suas quali l i d e s
be esmola para rezir pela ai- soienc-a , e t c
ma de alguém. «Merencorio , por M e l m c >lico.
Mercenário • adj. Que trabalha #.Vlerencorioso. O mesmo que
por m e es.-e. Mercenários, Os Merenoorio.
Religiosos da O.dem da lie- M-renda s. f. Comi Ia depois
dempção dos Captivos. do jauiar antes da cê.i.
Merceria. O mesmo que Merci- Merendar v. a. Coroer depois
aiia- do j a n t a r antes da eêa.
Mercia , s. f. p. br. f T. bai- Meren leiro , adj. O qne custn-
xo ) Trato ecenltn. m a roe.endar. Meren leiro, Páo
M e r c i a r i a , s. f. V Mercearia. pequem», que *>e peiY nas roe-
JWercieiro , s. m. V. Mareei™, rendas.
Mercimouia pnr M e o a n c i a , Meretrício adj. De merffriz.
M e r c m i a e s , s . m. pi. Herva , pur M e r e t r i z . s . f. Mulher que se des-
outrt nome , Urtiga morta. honesta.
Mercunal adj. De m e r c ú r i o , M e r g u l h a d o r - s. m. Q u e mer-
feito, ou preparado cura mer- guina.
cu.io. M j i g u d i ã ü , s. m. Oes nu plur.
r
89 ii
WE
3MÊÜ '*
Ave Vara muito comprida* da Media», s. f. *5es no plnr. (1»,
v i d e , que se enterra em Lu ma de F it. ) A oaite do p» u .
cuva de limis ' palmos He p i t o entre as canhoneiras.
Urg-ara , e de fundo , e se < <>- M e d i r o s. ro, Corda ai ca troada,
In e" de terra deixan Io lhe ò- e íina paia forrar Cabos. Fig*,
ra delia a pi nta «ia qual VÍI.H P -tfsea refinada sabida,
a brotar ou ti a videi.a. Mètf) , a d j . P o r o , que não tem
Mergulhar v. a. Metter deb.ri- ui-tora alguma Fig. Scin
x<> da água. P ô r ele digf^ú- cláusula utím condiçünalgà.
)b'a os rumos ,1a videira. V- m *-.
n. E n t r a r na á g u a a*è o fru- Meiu s .ro. Animal par-tcido
d o , ou aiè licar coberto t< do ôOra o j u m e n t o , que se cria
delia. «^ Eririopi.n.
M e r g u l h a r se v. refl. V M-tr- Me?a , s.f. Movei de cfu-f. .pa.
gulhar v. n ia dderr-os usos. Me.a da
Merg.slhia s. f A e ç n o ele c ri- Consciência Mexa do De.
feirar o m e r g n l h ã o da vide. sembargo ao Fuçn, Nomes
V. ffleryuUiáo. de dous Tribunaes,
M e r g u l h o , ? , m. A c ç ã o de ro-r- Mezeríto , s. ro. - 6es no plur.
girihaf. Mergulho da vide Planta.
O ir.esrau cjue Merguütxo da Mesada S. f. Oo
ride. M e s a d o , s. m O dinheiro .que
Meti s. ro. u d . 1. O mesmo se da para ..-li meti tos, etc UN
que E s o p b a g o . dos o? m e t e s . t . .Werulo.
Me.i-tiano ad;. Do meio dia. Mesáo s. ro. 6es no plufTo-
Circnlo meridiano no glob•>, u/ã se por caza. Parece itert-
be a q u e l l e , que corta o eqna- vado do termo F rancei tlHii.
dor ero ângulos rectos eiivi- son.
d i n d o o era ,íoi|s heraispheri- Me.-cabàr. Vocábulo corrupto de
os ero o sol c h e g a n d o áo d e Meno.-eabar.
qualquer lugar he meio dia Mescla s. f Mistura de CÒres
para elle e daqui lhe vero o nos estofos. Fig. O mesma
nttiie de meridiano. estofo coro mescla. Aal'in-
M e r i . i n . i a l , adj. Do sul. Iara, diz se da c ô r , qne re-
Meriganga s. f. Pedra artifi- sultn da mistura de ootfescü-
cial que rjizpm ser merticinal, ie>
e inventada pelos dY-sttita*-*. Mei-clar v a. Misturar de di-
Meritissirao , sup. Muito rligno. ver.* as c o t e s .
M é r i t o , s. m. M e r e c i m e n t o . Me.-cna, s. f. Vela da popp* <JÔ
Meritorio , adj. De roerecimen- navio , que cessa junto ao pàa
to. Diz se das boas acçoes. c!a bandeira.
MES MES
Mes-,-t rio, fe. m. Na Anato- nado.
mia tuuica que envolve us in- •*M «strozo , adj. por necessitado.
testinos. Mestiço , a d j . De mista geração
Meseraicas , adj. f. plnr. Na A- Filho de E u r n p e o . e Índia
nttomia , diz se das voas , que de braneu , e- preto . ete.
d e - c e n do fígado ao meseu- Mesto adj. Triste. Usado dos
terio. foetas.
Mesinlii e outros, v. com z. Mestre a m. f. Que en-iua
M^sroeidade por Identidade. alguma arte , ou sciencia Qi'e
Mesuiis-irao . sup. de Mesmo sane bem, Meslr? EsctJi
( T . familiar. ) Dignidade dos Cab dos. Mes-
Mesmo íidj prr-n. Oppo*to a tre Sala , O Trinchante da
outro Idêntico. A's vezes si- Me/a Kf»l. Mestre da tapei-
gnifica igual. ta O que governa us CaOtu-
Me.raad,* s. f pdir Aoriga- res ete. Mestre de Obras,
meute se dizia daqnelles ea- O Diieetor de arebüectroa
valleiros a cp.em c»s Ricos Civil furede mestra A prin-
Homens pagaváo soldo para os cipal em q j e -e assenta o
sei virem na guerra. sobrado . etc. e susteuta o pe-
Mesquinhamente , a d v . Cum mes- zo do edifício.
quiohe/a. Me-nra s. m. Cortezia por aca-
MesQuiuhar v. a. Dar com mes- tamento. Hoje diz se sftmen»
<piinbf>r,a. te das n ulhetes , e se faz cur-
Me-quinl.pz s. f. , <m vando os j o e l h o s .
Me.-qtiinheza ». f. Miséria Mestrado part. de Mesurar. F i g .
Me-quinho adj. Mi.-eravcl. Fig. A t e n t o , que fr.z as cousas com
De baixa sorle. Paico jior vi- tento , pnr couta , e medida.
cio. Modesto.
Mesquüi,, s. m. Templo dos Muu- Mesurar, v. o. Moderar dimi-
r»s. nuir.
Messngra s. f. v Bisagra. Mesurar-se - v. refl. Haver-se com
jcYlesser V. Mossem. nintíe.rção.
Me-.se , s. f. A seara, Meta , s. f. Balisa. F i g . T e r m o ,
Messiado , s. m. dignidade do limite.
Messias. Metade s. f. A p o r ç ã o que re-
Mes-ias, s. m. Diz sp de JesU sulta de hum todo dividido em
Christo, o enviado de Deos duas parles iguaes,
.paia ser o Rederoptor dos ho- Metafísica s. f. Parte da Filoso-
mens. GH que dá a conhecer as n o -
Mesler s. m. Official mecâni- çííes genéricas das cousas , e
c o , que tem emprego oo S e - suas p r o p r i e d a d e s , etc. E s t a
MET MET
pafa-ra , e as três setruinies forica , qne consiste na franj.
melüor será escrevellas com l a ç ã o da s i g u i n c i ç t o de bu.
ph. mas palavras para outras por
Metafysicamente , adv. De hum si nilliauça.
modo metafysico. Coro grau- M e t luhoricameute , adv. Por toe.
de subtileza. tapho.a
Metafy«icar v. a. quei. Discor- Metaphorisar . v. a. Trasladar
rei- como metafysico. Fig. Dis- a- palavras da significação
c >rrer cora muita subtileza. própria , para a melapborios.
Metafysico adj. Concernente á V. n. Usar de metapnoras.
Metafy ica. Fig. Q u e e x i s t e s ò M e t i p h r a - t e s , ro. f. O qne in.
i n t e l e c t u a l m e n t e . Abstracto. te preta palavra por palavra.
Difficultoso. Corao subst. Q u e Met.iphra-tico , a d j . Ao pé da
sahe metaíy-iea.. l e t r a , literalmente.
Metal , s . m Corpo mineral que Metaphysiea . e outros , Melhor
se d e r r e t e , e esten te ao mar- que Metafysica.
tello. N r i o e . faltando das M<-tapIasmo s. m. Figura da
cartas de jogar ; e da voz, G a r a r a a t i c , quando se di*ni.
a qualidade delia. No Brazão, nne a l g u m a l e t r a , nu sylaba
diz-se da côr do ouro ou no fi n da palavra.
P,íi,a* M e t a p t o - e , s. f, e
Mehriepse s. f. F i g . de R h e - Metastase s. f. , ou
forica que consiste em s u . r i - M e t a s l a s i s s. f, Figura de Rhe-
ficar por meio do que succe- forica q u a n d o se attribue hu-
de depois o qne succedeo a o - ma cousa a outrem. Na Me-
tes , ou pelo contrario dicina D e g e n e r a ç ã i de bu-
Metallicp, a d j . De m e t a l ' ma d o e n ç a eu eratra.
Metallisação s. f. oes no plnr. Metàtlrose s. f. p. br. Figura
A c ç ã o de roetallisar. d G . a m m a t i c a . Mudança na
Metadsar, v. a. Na Chimica, or lera das letras. Nt Medi-
R e d u z i r a metal. cinrt , m u d a n ç a da cu-a
Metallur-ia s. f. Parte da Chi- mo biSea de hum lugar para
urica , que ensina a t r a b i l h a r oulro
as minis dos metaes , etc. M e t e d i ç o , a Ij. Intrometti lo.que
Melallurgista, s. m. Q u e e n t e n - era t u d o sé quer metter.
de de Metallurgia. M e t e m p s y c o s e . s, f. No syste-
Metaraorpliose s. f. ou m. ou ma Pylhagorico, trans.nigra-
Metamorphoseos , s. ro. T r a n s - çrlo das aímas de hum corpo
tormaçau de huma substancia para outro
e m
M °,llra' M e t e o r i s a r , v. a. ( T . Chym.)
M e t a p h o r a , s. f. F i g . d e R h a - Sublimar.
MET MEX
Meteoro , s. ir. Phenomeno for- Metrificar v. n. quei. F a í e r
mado no ar. versos.
Meteorologia s. f A parte da M e t r o s, m. A medida das s y d
Phyrica, qne nata dos mete- labas , de que consta o ver-
oros. -o Fiir. Verso.
Meteoiologieo adj. Concernen- Metropnli , s. f. A cidade prin-
te aos meteoros, cipal. Figi F o n t e .
Meteorosconio . s. m. Instrumen- Metropolitano adj. Da M e t r o -
to matheiDaticu para marear as pnli. Como subst. O Arcebis-
distancias. po
Meter , V Me'!er. M 'tter v. a. Infrodu/ir. p a z e r
Mefbo,ricamente , adv. Com me- consistir. Pôr. F / . e r . Ca» sar.
thodo; Metter denle Prova*. F i í .
M e t h r o d e o , adi. Feito com me- E n t e n d e r . Metter em dtbuXos,
tlunlo. E s» qn*' s dà med) do. Pôr em e m b a r a ç o , em düfieuU
Metlioto s. f. Ordem especial, dade. Metter os ci.es na rnou>.
eu mudo de fazer alguma cou- ta . Causar trabalho aos outros.
sa. Met»er-se v r-fl. ! r r r o d u z i r - s e .
Mtrical s. m. Na Ásia , Pezo Metter se pel fruta Comer
muita fruta Metter se de gor-
de ouro.
ra com outros , Adquirir in-
Meticuloso , adj. Timido.
tima amisade. Metler se nas
M'touoinaria s. f. p. br Mu-
conchas • Acanhar-íe. Pôr se
dança ao nome próprio.
em seguro.
Met,raymia , s. f. Fig. ie Rhet.
Meu , minha a d j . p-on p »sse-
quando se toma a causa pelo
sivo qne equivnle a mim , de
effeito > e pelo contrario , etc.
mira , pertencente a mira.
Metoüyroicò, adj. Que coutem
Mexedor o r a , m. t. Q u - m e -
tnetouymia.
xe Fig. E n r e d a d o r . Mexedor,
M e m p a , s. f. ( T . de Arch. )
Instrumento de mexer
N a ordem Dorica he o espaço,
M^xer , v. a. Misturar movendo.
em que se põem oruatos nos
F i g . Bulir em alguma c o u s a .
ir.glytos.
perturbar , e u r e d a r .
Metoposeopia , s f. Arte de con-
M e x e n c a r - v. a. qnei. F a z e r
jecturar (relas leiçOesdo rosto.
Metoposeopo s. n>. O qu»' fôr- mexericos.
ma conjecturas pelas feiçOes Mexericar se v. refl. Descobrir-
do rosto. se per si mesmo.
Métrico ,adj. Concernente a me- M e x e r i c o , s. m. C o n t o s , ou
d o , ou de metio. ditos paia ioinid-ar huns com
Meirificador , s. m. Que faz ver- outros.
sos. Mexeiiqiieiro , a , m . f. Que faz
MIA M1G
roe Se ricos. Mexer iqueira se Miasroa , s. m. Na Medicin/t
diz da e m b a r c a ç ã o , que vai partícula que exbala o Cur.
observar as esquadras íuimi- po p o d r e , ou venenoso,
rgras. Micaote adj. O wesr-io,*-
Mexilhâo s. m. o-vs no plur. resplandecente. Usado duí
M.irisc-» conhecido. Fig. que Poetas.
era tudo m e x e . e n t i e m e t t i d o . Micer. He termo Italiai*». e
Mexilho s. ro. Peça do ara- vxle o mesmo que Meu fo-
d o , que serve de segurar as nhor.
aivecas para não se ajustarem Mieha , s. f. P e d a ç o de m,
ao ciente, o qual atr.nessa. Pão pequeno de mistura «1B
Mexeiufada s. f. O mesmo milho conforme alguns.
que Maxiiada. Michela s . f . Mulr-er 'prostilu-
M e z , s ra. A duodecima parte ta , sem estimação.
do anuo. Q u a l q u e r e s p a ç o de Michelos , s. ra. (dir. ( T . Naut)
tiinia dias. Cabos q u e r-ervem para te.
M- zaria, s. f. e t u r a r a amarra quando se
M - z a d o s. m. Melhor que Me- leva a a n c o r a .
sada e Mesado. Micho s. m. O mesmo que ni-
Mezroba s. f. O mpsrrro que cha.
c ysiel. Kemed e»ca/,ei,o. F i g . M i c i . i r i , s. m. Herva , com que
Qualquer remédio. ( ) s C a f . e s , quando se metleto
M-ziuha-r, *r„ a Applicar roe- nus ,rios se união para não
ziuha Curar. se-etn murdidos dos jacarés.
Meziubeirt» - a m. f. Que se M i c o , «. .».. n c w pequeno.
mette a curar. Micrncosaio s. m. Mnfidfl pe-
Mi. t Hoje mim ^ Variação do q,,ei»o. F i g . O heniiem.
pri.unme Eu. T e r c e ü a uofa da M i c r o s c ó p i o , s. m Instrumento
mu-ica. (ipticn que tíescbie os mar
M i a l h a r , s. m. O fio das aroar- is p q,u-uos ebjectos , e os
r*s velhas que se desfazer,! nepre^uta muioies ,io fiue
M i à o , ( c u m à longo ] Voz são.
com que se arremeda a elos Mijorióa s. f. pequena porçSO
g a t o s , -e dizem aos que Je. ü e qm-alqni-er ,oou*a.
vão a tumba dos p, 1> es da Mbjalheiro, „dj. O .q .ese emhun-
Misericórdia «os i|irarM cha- ..ça cou. condas miúdas, qoe
roao Gatos pingados. a v e r i - u a miudezas.
M i a r , v. n. Diz-se propriamen- M « a r , v. , a . - g u e i . partir era
te do gato .quando solta a migalhas.
v o z , e por isso sò usado nas Miara* , *. :f. « | u r . g ^ d e p a o
tertcei.as..pess 0 a á . roígado
MIL MIL
M i g o i a t u r a , s. f, V Miniatura. t r i c ô s , a t e r ç a parte da lé-
Migo. Variação do pronome Eu, g u a de 20 ao gfko.
derivada do Latim Mecum. M i l h a f r e , s. m. O mesmo que
Sempre se antepõem a partí- Mil nano.
cula com , sem o n , dizendo Milhãa , espécie de milao bra-
comigo. vio, que se dà aos bois.
Mija , s. f. Mijo. Este termo sò Milhaneiro , adj. Na volateria,
se usa fadando ás c r i a n ç a s , Q ie c a ç a roilhanos.
quando se lhes diz. FazaM , M i l h a n o , s. m. Ave de rapi-
mija por mijar. n a , por outro nome, Mi-
Mijada, s. f. A c ç ã o de mijar. lhafre.
Mijadeiro . s. tn. L u g a r , onde M i l h ã o , s. m. -Qes uo plur. Dez
se euirioa V Ourinol. vezes cem mil , ou c o n t o .
Mijadela , s. f. , e Milho maíz.
Mijadura s. f. O mesmo que Milhar s. m. N u m e r o de mil.
Mijada. Midiarada s. f. . e
Mijar- v a. Ourinar. (Este M i l h a r a l , s. m. T e r r a plantada
he mais polido. ) de milho.
Mijo s. in Ourina. ( Mais po- Milharas , s. f. Grãosiuhos que
lido. ) se a c h â o nas ovas dos p e i x e s ,
Mijote , s. m. ( T . baixo ) Me- etc.
drozo. Milheira s. f. H e r v a , qne nas-
Mil , adj. num. Dez vezes cem. ce entre o milho , e o affoga,
Fig. Grande uumero , muitos. M i l h e i r o , s. m. N u m e r o de mil.
Milagre , s. m. Effeito sobre- Miliar adj. Epiteto das doen-
natural da Omnipotencia Di- ças acompanhadas de e r u p ç ã o .
viua. Fig. Obra maravilhosa. Milícia , s f. Arte militar. Or-
Milagreiro , adj Que tudo at- dem militar. Gente de guerra.
tribue a milagre. Guerra.
Milagrosamente, adv. Por mi- Miliciano , a d j . , e
lagre. Miliciar , a d j . Bisonho , que não
Milagroso , adj. Que faz mila- está ainda disciplinado , da
gres, t e i t o por milagre. ordcuança.
Milazena , Ceito estofo de Milão. M i l i t a n t e , part. a. de Militar.
Milem.ama , s. f. , ou Guerreiro , s o l d a d o . Igreja mi-
Milfolhas s. f. , ou l i t a n t e he a sociedade dos
Milletollio , s . m. , e Fieis sobre a terra.
Mílfuráda s f. Herva chama- Militar v. n. E x e r c e r o officio
da também h y p e i i c ã o , ou her- militar. Peleijar na gu erra. Fig.
va de São João. T e r força
M i l h a , s . f. Mil passos geome- M ilitar , a d j . CunccireBte à
W I N
MIN
,. . Yiit, Minera , V Mineira.

toria n a t u r a l , que trata á„s


M l K p e d e s . s . m. I n - t r n r a e n t o , nri.eraes
nor outro nome, Bicho de > M m * a s. f Ave de Sofala,
r.f,nta paiecida com a p.urba
Millesimo a d j . num. O nlti- M i n g a c h o . s. m. Cabeçodepei.
limo c o u t a n d o por ordem do c a d o r e s o n d e trazem penei
primeiro atè mil. miúdos.
M i n . Variação do p r o n o m e Eu, Mingào s. m. p 1. Ao Bra-
M i m a r , v. a. V. Amiroar. sií papas de larinha de n.i-
M í m i c o , a d j . Q u e arremeda. D e lbo e t c . com mel , ou açu-
momo.
llirrni.r.
car. _-, .
M i m o , s. ro. Dádiva. C a r i n h o . M i n g u a , s. f. p. br. Falta dai
Delicadeza. Mimo de freira. coasaé.
p|or> M i n g u a d o . adj. part. de Min-
M i m o s a m e n t e , adv. Com mimo. c o a r . F a l t o . Dt**-iri o>o. De
D.licadamente. p o u c o lucro.
M i m o s o , adj. Melindroso. Bran- M i n g u a n t e p«rt. a de Micgoiir.
d o . Macio Q u e se trata deli- F a l t o . Lua mingoanle ,-eúil
cio-an-ente. D - l i c a d o . Que he da lua depois d„ pi- ndimm.
tratado com mimo. M i n g u a r , v o. F, Par, n»oc lie-
Mina s. f. Cova soterrada, pa- gar ào j u s t o . Ir a menos, üi-
ra I d a r mine.aes ou para roinilír-ae, ,.
metter p ó l v o r a , e largar lhe M i n h a . T e r m i n a ç ã o femmiDa de
fogo. F I - Í . Cou*a qne d à Meu.
rondo p r o v e d o . Minbaroiuha s. f. Baiz, q»e
Minador , s, ra Q o e faz minas. ha era A n g o l a , e be con-
Minar , v. a. Cavar por baixo traven<*no. .
da terra. M i.riianundis . s. m. Óleo cbei-
Mineira , s. f. N o m e genérico roso com que se unge™ os
dos irineraes era geral. A ma- A moucos,
triz delles. Minhoca s. f. In«e C to conne-
M i n e i r o , s m. O que t - a b a l h a ci io que vive debaixo da ter-
em mina de metaes. O d o n o ra
delia. Engenheiro que faz as Minhoteira , s. f Ponta de buro
mioas. p á o , ou de tábuas para pais»!
MIN MIS
h u m a cova e ' c . Minorar , v. a. Diminuir.
M i n h o t o s. rn. O mesmo q u e Miuorativamenie , adv. üiroiuu-
Milhano mi nilhafre. indo.
M i n i a t u r a s. f Pintura feita em Minorativo adj. Que diroinue.
ponto pequeno M i n ú c i a , s. f.' Bagatella, cottsa
Miniroa , s. f. Nota da rousica de p<>uea importância.
que vale o duplo da senrini- Minucioso arlj. Q ie se occupa
ma, em miudezas. Feito pelo miu-
M i u i . r o , adj. superl. Muito tia '<m d o .
\ q o r n o . De pouca imporian- Mmudeuci.i s. f. M udeza.
cia. M i u u i r , por Diminuir.
Minino , Melhor que Menino Minúsculo , adj. Pequeno , reriu-
p' rqoe parece que ,e deriva do.
do Latira Minimus. Minuta s f. R a s c u n h o , o ori-
Minin, s. m. liuiiia tinta ver- trin I para se copiar.
melha. Minuto s m. A sexagesiroa pa -
Ministerial , adj. De Miuistro. te de hum grào de circulo
De Ministério. ou de huma hora.
Ministério, s. m. Emprego de Miolo s. ro. A p irte molle
Ministro. Occ-upação cargo. e interna de qualquer cou.-a.
f
Os MiniUrosde Estado de hu- e.ebro,
ma nação. M i q u e l e t e . s . m. Bandoleiro d„s
Ministra , s. f. A que serve a Piret.eos. S o l d a d o de pe na
que ajuda a fazer, ou cun- rrrilieia E s p a n h o l a , que vai
seguir alguma cousa. A roda espiai* o inimigo.
dos Resleitorios, por onde se M i r s. ra. Na Pérsia he o
passa o comer para elles. mesmo que Capitão.
Ministrador - o i a , ro. f. Que Mira , s f. Peça de metal na
ministra. espingarda e t c . por ot.de
Ministrar- v. a. Dar o necessa- se dirige a vista ao irivo. F i g .
rio. Exercer as funções do seu Alvo. Desejo. Intento.
ministério. Causar, Mirabalauo s. m. , on
Ministraria s. f v. Ministério. Mirabolano s. ro. F r u c t o aro-
# Ministrei, s. m, O mesmo que roatico.
Menesrtrel. M i r a c s. m. O mesmo qne
Ministro s. in. O que serve A bdom.ro.
o que ajuda em alguma cousa Miraculoso a<lj. O mes,no que
O que exerci'aemprego p^bli- Milagroso.
co de J u s t i ç a , que governa M i r a d o u r o , s. m. V M : raote.
etc. Instrumento, m e i o , me- Mirameuto, s. m. Ciieraiispec-
«lianeiro. ção
90 ii
MIS MIS
Mirante s. tn. L u g a r alto don- Mis* ria s. f. E s t a d o infeliz de
de se estende a vista ao lon- p e b r e z a , iufelicidades , e tra*
ge, balhos q'*c c.rasão compai-
M n a o l h o s. m. Casta de p e c e g o x ã o . Mesquiubeza. Lastima.
grande. Misericórdia s. 1. Compaixão,
Mirobalano, V Mirabolano. de). Disposição do animo pa.
Mura s. f. Plania da Arábia ra a c u d i r aos miseráveis, feia
Feliz. Gornma deste nume pro- da Misecordia. Corporação
linzida desta planta, F i g . Diz- ^ - ^ i n s t i t u i d a p i r a acudir ao-.pi).
ÍJV.S , aos e n f e r m o s , e km
se das pessoas seccas e ma-
gras mesquinhas. outras obras (rias.
Mi rar- v. a Consumir a huroi- Mise»icordiador , s. m. Que se
d.,de , seccar muito. Uutar c o m p a d e c e .
on misturar com mirra. M i s e r i c o r d i o s a m e n t e , adj. Com
Mirrai se, v. refl Seccar-se. Tor- misericórdia,
nar-.se muito magro. Misericordioso , adj. Que usa de
Mirras-te , s m. S u e c o de a m e n - misericnidia.
doas pizadas , que se deita so- Triisero a d j . p. br. Miserável.
b e as aves cozidas. Miserrimo , adj. sup JUuito mi*
M i r a g r a , s. f. V Missagra. seravel.
M i s a n t r o p o , s. m. O que abor- Misilhão por Mexilhão.
iece . e foge da c o n v i v ê n c i a , flri i.ssa , s. f. O Santo sacrifício.
e conversação dos homens. do altar, em que se lepresenta
M i s c e l l a n e a , s. f. M i s t u r a , ou o sacrifício da C i u i . Missa do
cou lusa o de muitas cousas. gallo , A que se diz à meia
C u l l e c ç ã o de obras de dtf- noite ne» dia de Natal. Mis-
ferentes a s s u m p t o s . sa nova A primeira Missa,
Mis. i; b lissimo , adj. sup. de Mi- que o S a c e d >te celebra.
serável. M i s s a l , s. m. Livro , que cintem
M b e . a t i i e n t e , a d v . Miseravelmen- as oraçGes da Missa.
te. M i s s a g r a , s. f. O mesmo que
Miserando adj. Q u e causa las- Bisagra , ou Visagra.
tima. Missão, s. f. 5es no plur. Com-
Mi.-eravel a d j . Q u e soffre mi- missão , e poder do que be
séria. Lastiraoso. Mesquinho. m a n d a d o , A c ç ã o de mandar.
M i s e r a v e l m e n t e , adv. La-iimosa- Sermão de doutrina. O Terri-
roeute. Com roesquinheza. tório do Missionário. Nego-
Mise.eie s. ro. Psalmo que c i a ç ã o do Ministro enviado
c o m e ç a por esta palavra, Mi- à Corte de outro Potentado.
serei e n,ei A a Medicina , Misser V Mossem.
Paixão idaca. M i s s i o n a r - v. n. Exercer as fun-
MIS MI.T
r 5 e s ce Missionário. Mistura l a m e n t e ad.v. Sem dis-
Mi-sionaiio s. in. O Sacerdoíe tiução. J u n i a i t . f i p .
enviado pára converter infiéis, Misturar v. a. Ajuntar ponsas
pretrar nuss-fto , etc. com cer- diversas para fazer iniuia .>ò
Fi
t,rs puderes. £ - Confundir
Missivo, adj. Que se manda Misturar-se v. refl. Ingerir-se
que se en.ria. em a l g u m ajontan puto. e:c.
Mi- ei , s. m. Necessidade, aeij. Misulas s. f. pi. Lavores* de
Necessário. V. Mester. ^ madeira uo tejadilho do co-
Mistério s. m. Dogma p^TtTT che.
cie c r n ç a , que devemos crer M i t e s , s. m. pi. Erfio hpmas en-
por ser revelado pnr D e o s , fiadas de contas de barro l i -
bero que p . e ç a incompatível drado que ero Moçambique
cron a nos.-a iraca razão, Fig. corrião como d i u h e u o , e ca ,ia
Segrede. Ao Rosário , são m d e valia d o u - reis
('ei, Ave Marias, e hum Padre Mitbridadco e MÍÍtiridafo. Ma-
Nossò. d l o r V^ Mijridatico etc.
Misteriosamente aitj. De hum M i t i g a ç ã o , s. f. O s no plur.
modo misterioso. Alivio.
Misterioso adj. Que c o n t é m , M ; t i g a r - v. a. -miei. Abrandar,
mistério. Que te deve occul- Diminuir. Aliviar
tar. Mitig-ante part. a. de M i t i g a r - e
Misticaroente adv. Em sentido M i l i g a t i v o , adj. , e
místico. Sem distinção. M i t i g a t o i i o , a d j . Qne mitiga.
M i s l i c o , adj. F u m a d o , allego- Mitra s. f. l u r i g u i a , de qne u-
. rico. Que trota da vida espi- são cs B i s p o s , e Á Idade.-em
ritual. Dado à vida tspintu- certas funçOesna cabeça. F i g .
ai. A r e n d a , ou patrimônio dos
Mistiço . adj. Mtlbcr que Mes- Bispos.
tico, M i t r a d o , a d j . m. Q u e traz u ü r a .
Misto, adj. Misiurado. Furo mis- M i t r i d a t i c o , s. m. Diz-se de hum
to, o hc cies ias 'rico , e o se- antídoto descoberto por Mithri-
cular. C<ime» stib-t. Mistura. dates.
M i s t u r a , s. f. AÍ ção de miatu- M i t r i d a t o , s. m. U n g u e n t o mi-
rar. 0 lesultarlo , da união de tiidatico,
varias coroas Na Medicina, es- M i u ç a , s. f. p I. A pcuta do
pecie de teu ediu, que driiere do f u s o , onde prende o fio.
jtilepo. M i u ç a l h a , s. f- F r a g m e n t o .
M i s t u i a d a , s. f. Molho d e v a - M i u d a m e n t e , adv. Em boeadi-
rtas bervas , que s e vendem n h o s . Com miudeza. Pelo roe-
e guizao juntas. uor.
MOC MOC,
Miudeza s. f. Miundeneia. Del- que no Brasil dão aos prelo?
gadeza. P e r e i ç a o primot da que vivera fugitivos em nm-
obra. c rmbos.
M i n d e . Dizemos a miude para M"Ca nbo s, f. Habitação,qu-,
significar com f.equeucia, re- fazem os pretos fugitivos nus
petidas vezes. mato,- , c h a m a d a por outro
M i ú d o , adj. De pouco vulto. Fig. nume Quilombo.
Que inquire qne averigua Moeanqiieiro a d j . Moquenco,
etc. cora miudeza , pelo me- »*-JnvenCio'iièíiio.
nor. F e i t o com toda a exacíi M o ^ i u q u i c e , s. f. [ T. baixo]
d ã o . A miúdo,Repetidas vezes, Mi no . carinho affectado , mo.
com freqüência. Por m iudo , mo.
Cura miudeza , pelo tnen »r. M o c e t a o , ona , m. f. 0"s no
Miúdos - T r o c o s , moedas de pi Moço bem encorpado.
valor pequeno. M v c h a s. f. O mesmo qne Al*
M i u l l o , s. m. O páo entre as famocha. [ T . plebeo] A ca-
e a n b a s das rudas do carro. beça.
M i u u ç a s , s. f. pi. Di/ri.nos miú- M o c t i a d u r a , s. f. Mutilação dos
dos. cornos do animal.
M i x o l i d i o , s. m. Sétimo tora da M o c h a r , v. a. Mutilar os cornos
musica G r e g a . ao auimal.
M ò s. f. Pedra do moinho , M o c h e t a , s. f. O espaço plano
ou lagar. F i g . Circulo , roda. nas c o l n m n a s , além das es-
M o a g e m , s. f. A c ç ã o de moer trias . e cracas.
o moinho. M o c h i c ã o , s. m. Oes no plur.
Moal s. m. Na Beira , O mes- A p e r t o cora a irão toda à
mo que M a n g o a l . maneira de beliscão.
Mobil , a l j . O mesmo que mo- Mochila s. m. Lacaio, s. f.
vei. Saco em qne os soldados
M o b i l i d a d e , s.f. A q u a l i d a d e de levão provisão de roupa, etc.
movei. Espécie de caparazâo.
M o ç a , V. M o ç o . Mooho s. m. A\e noctnma.
M o c a d â o , s. m. Oes no plur. Mocho adj. Mutilado dos cor-
Na Ásia he o roe «mo q u e nos.
Arraes. Mocidade s. f. A idade desde
M o ç a f o , s. m. O mesmo que os q u a t o r z e atè os vinte e
Alcorão. q u a t . o annos. Fig. Acçáo im-
M o ç ã o , s. f. - Oes no plur. M o - p r u d e n t e da mocidade.
vimento. Impressão no animo, Mociço a d j . Melhor Maciço,
impulso. que he o mesmo que solido.
Mocamaos s. ro, plur. N o m e , M o ç o , adj. Q u e está nos annos
MOfi MOD
da mncidade. Fig. Impruden- roodo de falar e de hae-er-
te cunio e»s que e-tão na mo- se particularmente a respei-
cidade. Moço a. s. m. f. to de si. Ceracriroento.
Criado que serve a algum M o d e s t o , adj. C o m e d i d o , q u e
amo> tem im.de.stia.
M o ç o s i n h o , adj. Qne tem p< u* M<-dicameute - a ' v . Com pou-
cos annos de m o c i d a i e . q ú i d a d e , menos do que be
Moçiroqirin s. ro. Kaiz medi devi to.
cinal. de Moçambique. Mrodoar - v. a. - qnei A b a n d a r -
M n c u j ê s. 111. f ult. I. cnj-g, -m moderar diminuir.
f e c h a d o ] Arvoie do Brasil e M ó d i c o , adj. P o u c o , pequeno,
seu fructo. Modificação , s. f Oe- no plur.
Moda s. f. f c o m ó ab°rto ; A c ç â o de modificar. M"dera-
O uso correpte em c< rtas ma ça<>. Na Filosrfia Modo de
i,eiras , como no t r a j o , gos- exi-t r.
t o , e x e i o i c o s , eto. ( a n t i g a . Modificar, v. a. quei. Dar n o -
Modelar, v a. Fazei m o d e l o s , r o modo de ser. M o d e r a r ,
ou moldes. abrandar.
M o d e l o , s. m. Fx»roplar figu- M o d i l h â o , s. ro. 0?s no pi. N a
ra , etc. Exemplar. O.dera Corinthia e Compo-
M o d e r a ç ã o s. f Oes no pi. sita da A ichrieetura he a par-
Acção de moderar. O ri.odo te da Coroija , que serve de
de moderar. ornato às g o t a s , e tem o l< i-
M o lerademeote , adv. Cora mo- tio de hum S v o l t a d o , e preu-
deraçfio. de por brixo da cornija.
M o d e r a d o , adj. part. rie Mo !e- M o r d o , s. m, Medida antiga dos
r*ar. Bem proporei nado. Co- Romanos , equivalente ao nos-
medido. Mediano. so alqueire E r a também en-
M n d e i a d n r , o r a , m. f. Que tre elles huroa medi-la de cen-
modeia. to e vinte pès de coropriroen-
M»»derar- v. a. Evitar os ex- t o , e da mesma largura.
tiemos guarda roto o j u s t o M o d o . s. ro. Mineira d e * s e r -
meio. Reger Refrear, ou de estar. Muda. E s t a c o ,
M o d e r a v e l , adj. Que se pôde dispo-ição. Uso. Estilo. Mo-
mod a rar. dotação
Me»dernice , s. f. Uso moderno. M d o n a s. f. Somnolencia
M o l e n . o , adj. N o v o , de pou- lethargo doença, somuo pro-
co tempo. fundo e pezado.
M o d e s t a m e n t e , adv. Com mo- M o d o r euto adj Q u e fera rao-
des ia. dona.
M o d é s t i a , s. f. Moderação no M o d u l a ç ã o , s. f. - Oes no plur.
MOF MOF
S Q rie de tons , que constituem M ufa d u r a , por Mofa.
haimiraiosa a cantoria. M o f a r , v. n. F a z e r inof*..
M o d u l a d o r , - o r a , ni. f. Qiie Mofareiro s. m. Mofador.
c a n t a com harmonia. Mofa tra s. f. Compra simula-
Modular v. a. E u t o a r com har- da.
monia. V. n. Cautar com har- Mofatrão , s. m. Oes no plur,
monia. Qne faz mofatra.
Modulo s. m. Medida para Mníiiia s. f. M i s é r i a , desgra-
regular as p r o p o r ç O s na Ar- ça me-quinhez.
chiteetura. i v ^ s n a m e o t e , adv. Miseravel-
M o d u l o , adj. Harmonioso. mente, d e s g r a ç a d a m e n t e . Mes-
Moeda s. f. P o r ç ã o de metal quinhamente.
cunhada. Dinheiro. M ofiúo, adj M i s e r á v e l , des-
Moédeira , s. f. Instrumento , graçado. Mesquinho.
cora que os ourives nioem o Mofo , s. m. v. Bolor.
esmalte. M e l o s o , adj. Que tem mofo.
Moedeiro , s. m O que traba- Mogangueiro adj. Que faz ma-
lha na fabrica das moedas. ga o guices.
M o e d o r s. m. Que m ò e . M b g a n g o i c e , s. f. Trrgeitog
M o e d u r a , s. f. A c ç ã o de mo- cora as mãr-s e rosto.
er. A quantidade do qne se M o g i g a n g a , s. f. D a n ç a ridí-
m ò e de huma vez. Faltando cula.
de azeitona Humamoedura M o g i o i f a d a , s. f. V. Moxiní-
são vinte e cinco cestos de or- fada.
dinário. Mogorim adj. E p i t h é t o de hu-
M »ega s. f. vaso de madeira, ma roza de cheiro muitu ag»a-
por on le cahe o trigo, etc. qne davel , e branca.
se ha de m o e r . ua calha. T e m Moido part. de Moer. Fig.
a feição de huma pyrainide C a n s a d o , qnebrantado.
voltada para brixo. Moiraento, s. rn. Quebrantamen-
M-êia s. f. O buxo das aves, lo do c o t p o .
uude digerem o alimento, que Moinha s. f. A p a l h a , que fi-
passa do papo para elle. ca quasi moidi ua eita , depo-
M o e n l a s. f. Peça de qual- is de se debulhar o trigo.
quer e n g e n h o para moer Moi- Moitiho, s m. Maquina de moer o
nho. trigo, e t c e r e d u z i d o a farinha.
M >•'!* v. a. Reduzir a pó. Ha moinhos de água , e de
M t a , s. í. Escarneo , acompa- vento.
nha Io de gestos ridículos. M o i o , s. m. Medida imaginaria,
Mofador o i a , m. f. Que mo- que c o n t é m sesseutaalquei.es
la. M cia , s. f. L a m i n a de ferro, oa
MOL MOL
a ç o , que serve de dar movi- leiro.
m e n t o a alguma maquina. Na Moleiro , s. m. O que governa
Medicina Embrião informe. o moinho.
T e n a z de ourives, de que el- Moleque , s. m. Preto escravo
les se servem para tirar da pequeno.
forja o cadinho. Molestamente adv. Com mo-
M»»lá , s. m. ult, 1. Entre os Mo- léstia.
gores , he o roesmo que L e - Molestar , v. a Dar moléstia.
trado, i Mnlestia , s. f. Incommodo , tra-
M.ol ida , s. f. O lodo que asatto-' * balho corporal , e de espirito.
ta no fundo dos rebolos de a- Doença.
molar. Molesto , adj. Que causa molés-
M»»lanas adj. e tia. Que eslà molestado , ou
Meriancão , eoa , adj. no doente.
Molaoqnebao , - ema , a d j . , e M u l e t a , s. f. Peça com que se
MoUnqueiro . adj. ( T . b a i x o ) moem as tintas , e t c . subre a,
Mole , sem vigor. pedra. Muleta.
Molar adj. Epithéto de qual- M o l h a d u r a , s . f. A c ç â o de mo-
quer dos dentes qoeixaes. E - lhar. Ftumidade. O que se dá
pitheto de hum, pecego que se ao official que traz obra nova.
solta do caroço. Molhar v. a. H u m e d e c e r .
M o l a r i n h a , s. f. Herva. M o l h e , s. m. Paredões em por-
M o l d a r - v. a. Imprimir o mol- to de mar para abrigar em-
de para envazar o metal der- barcações.
retido , que ha de tomar a M o l h e l h a , s. f. Espécie de ai
fò.ma do molde, ua areia en- mofada de palha , de que u-
frascada. Fig. Conformar. sâo os mariolas ao pescosco
M o l d e , s, m. Modelo , por on- para assentar sobre ella a can-
de se tirão outras obras. Tipo. ga. ( T . N a u t . ) T r o x a de
M o l d e a r - v. a. v. Moldar. fio de carreta e estopa , que
M o l d u r a , s. f. P e ç a , em que se serve para afastar as escutas
encaixa alguma pintura. Da da gávea , e velaxo.
mesma moldura Do mesmo M o l h i n h a r - v. n. Chuviscar. ü-
molde , ou. feitio. sado nas terceiras pessoas.
Mole , s. m. Volume, Corpo., V. M o l h o , s. m. ( c o m o a b e r t o )
Molhe. O mesmo que Feixe.
Moleja , s. f. Excremento das a- M o l h o , s, m. ( com 6 fechada)
ves. Liquido preparado para gui-
Merielha, s. f. O mesmo qne zados. Á g u a em que se deita
Molhelha. peixe , ou carne salgada para
M o l e h a , s. f. A mulher do roo- largar o sal.
91
MOL MOL
Moünbfir , v. a. Moer. An*a disfarsala. Ares/e Í W .
M o ü u e r o s. ro. IVcr Fortifica- tido também se diz Mollnria,
çxo P e ç a dé dous b a ç o s e he mais Usual.
tí'ó uo e u »*, , q ie sptve pa>ae- M ddiria s. f. V. Mnllnra.
v ü a r 'r. n ( r a i,c- rle trop-tM era M i l n - s o , s. m. Espécie de eSo
pa-sos e<lreüo*i: Carreiel pa- de fila. adj. Diz se Jo pè de
ra mover c o n mais lacilida de verso de três syllabis lougas.
enrpos rondo oes idos , pondo- M o n a , V. M >mo.
se e n ci na delle. M ^ n e u t - i n r o adj. De hnm mo.
M o l l e , adj. Q u e cede facilraen- rro**)tn. De muito pouco,tempo,
te à impressão bran to. Débil. M o m e n t o , s. m ÉSpáçe de
A fferainad). F a d o de animo. tempo muito breve An Me-
Sem viveza. Molle. e molle, chanica , Prodncto da poten-
P o n c o a pouco. Ovos moles, cia pela distanciai da sua di-
Doce de gera nas de ovos. recção a qualquer ponto ar-
Molleira s. fi A su'rira coronal bitrario. Importância de hum
da cabeça, das crianças. negocio.
M o l l e n q n e i r a » , adj. M d h o r que Momento adj. Quefaz momos,
Mola.)queirão. de momos.
M dlete , â d j . D z-se do pão fies- Moroia , s. f Cadáver secco ,ou
c> molle. embalsamado;
Modela s. f. Q u l i d i d e de M o m o , s. ro Invenção affecta-
ròode. da tretreito.
Moliifia , s. f. D l i c a l e z a no M >»io adj Que faz momos,
trato da pessoa. M >na • f. Feinea do .HODO.
M'»llicie s. f. K e g i l o , gnsfo F"ig Bebedice.
das p x . r . a s affe niuâdàs; fec Mouacil adj. De monge.
cad> de mollicie Peccaio M »t.ac,f r;ente, adj C uno Monge,
torpe , e infame M n n a e a t o , s. m e
M »lli lã » , s. f. -oi, n» plnr. O M u n a piismo s, ra. Estado de
mesmo que Milleza. monge.
Mojlifioanle , part, a de Monarca , s. m. O Suberano da
MoHilioar- v. a. q;i i. A molle- Monarchia.
c e r . abrandar. M o o a r e h i a , s. f. Governo de
Modifica,ivo , a l j . Q u e amolle- hum sò Príncipe. O Eriado
ce , que abranda. governado por hum sò 1'iin-
M o l l i n h i , s. t. Ct.uvisço. . cipe. ch c o m o k neste e seg.
Mollinlinr v. n Chu vdoar, U- Mouarchicaraente , adv. Como
s ido nas terceiras p°ssoas. Monarca
M d l i t a , s. m. e f. V E i c h e . Mona»chico adj. Concernente
Mollura , s. f. Mullidão. F i g . Fi- ao Monarca , ou à Mouarchia.
1 MON MOX
l,
« Monarchomaco , adj O que he serve para ap.*ovei<.-,r-o vento.
'^ a favoi dos princípios contra- Mouetes s u». plur Girod*riiias
rios ao poder absiriuto dos de, calvo , ou do que vai cai-
} Monarcas, varado.
M o n a - t i c o , adj. O mesmo qne M o u h n , s. m. Antigamente era
tu,,n t,! ete
i« M.macal. P P-sriço de que
Monção s f. 0 a s no plur. usavão as mi.lhe, es criva
T e m p o do anno , em que são Mroije , Vlonja , ro. f Religioso,
bons os ventos para certas Religiosa de Ordem ,.\loiia-
navegaçGes. Fig. Uccasiãj)»»^* fal
porturi* . Monipodio s. rn pnr M o n o -
M o n e a r s e , v. refl. Assnar se. podo
Monco s. i», Humor gr osso M u n i r - v. a. pnr Admoestar.
que sahe pelu ua ri/. . rauho. ( T. Foren-e. )
A crista do peiú F h r . Monitoria s f. A Inioestação d e
M n n c o n a s , s. f, plur. ( T . bai- Joir Ecelesia-iic» publicada
x > ) Carrancas fingidas, perio ('arooho na Igieji , paia
( Muncoso adj. Uanhoso. obriga, a declarar o que se
M.»uda, s. f. Aeção de mondar. souber sobre o que conièra a
i Fig. O tempo , e o trabalho Monitoria.
de mondar. M< no s. ro. Riigiq grande. F i g .
M u n d a d e i r a , s. f. A que mon- Diz se do bumeiii que he nrai-
da. tn (fio.
Mno ladentes s m. Palito de Moue.cordio , s. m. Insfrnmen-
alimpar os dentes. to musico com cordas de me-
Moudadnr s m. Que monda. tal e cora teclas.
lnstiu nento ele alimpar. M uodia , s. f. Canto fnnebre
M o n d a d u i a , s. f. O mesmo que de hu n .*ò, segundo o modo
Monda. lydio.
Mondar v. a. Arrancar a her- M o u o d i e o adj. Q u e respeita à
va de entre o trigo. Fig. Lim- mouodia.
par de erros, on deleüos. Monogaroia , s. f. O estado do
M o n d o u g o , s. ro. As entranhas que casa fuma vez ».').
da l e z , e>u porco. M-rao^anio , adj p. I»r. O qne
Aderadnngo, adj. ( T . baixo ) casou linina \ ez sòo.eme.
C,ujo Diz se das pessoas. Mtnopolico a * j . Da natureza
Moudongueiro , „ a , m. f. Tri- <íe rooncpetlio.
peiro , tripé,ra. Fig. C,njo , Mui.np, lio , s. ro. Contrato d*>
porco, como hum tiipei.o. que con.pia as mercadorias pa-
, Aloiieta , s. f. Vela pequena ,. ia elle sò as ver-,"er.
por baixo dos papafigus , que Muuop, d.-ta , s. ni. O que compra
91 ii
-MON
MON mf-se por s o l d a d o de oanallo.
as mercadorias para* e l l e s o a s M o n t ã o , s. m. - Oes oo plur.cti.
vender. mulo. A montão , Sem ponto
-M.roopolisar v. -a. Compra - *s
mercadoria-, para que ningnera c e r t o , sem desígnio.
m M l s as tenha para vender. M o n t a n h a , s. f. Grande monte.
t M , nr.syllabo adj. De h u m a fò M o n t a n h e i r a , s. f. O mefctmoque
^Montado subst.
. M o n s e n h o r , » , m. T i t u l o de al- M o n t a n h e t a - s. f.tQuteiro.
guns Prelados da Igreja Pa- Montanhez eza , adj. Qts-elba-
triarchal de Li-boa , inferior bita no monte. De gente do
no de P r i n c i p a l . monte.
M o n o t o n i a , s. f. Uniformidade M o n t a n h o s o , adj. Qie- temmon-
de t o m . tauhas.
Monótono , adj. p. 1. Que tem M o n t a n t e . s. m. E-pada'antiga
o tne.-mo tom. muito-grande.
Monseor s. m. Derivado d o M o n t a n t e , part. a -de
F r a n c e z Monsieur , que quer M o n t a r , v. n. Subir. 'Importar,
dizer Meu senhor. sommar. Aproveitar.
M< n s t i o , s. m. P r o d u c ç ã o cou- ' M o n t a r i a , s. f. O mesmo que
tra a ordem natural. F i g . Diz- Monteria.
se do que he muito feio , e M o n t e , s. m. Porçan de terra
também de» que he avantaja- levantada do nivel de outra.
d o , e excessivo a qualquer Cazal. Terras de pão. 'Fig.
respeito. • P o r t e n t o . A j u n t a m e n t o . Grande Lilme-
M o n s t r o s o , adj. por M o n s t r u o - ro.
so. •Monfea , s. f. P l a n f a d e bom e-
M o n s t r u o s a m e n t e , adv. Contra dificio com suas alturas.
a ordem natural. Porteutosa- M o n t e a r , v. o . , e a. Caçamos
meute. montes.
M , n t r n o s i d a d e , s. f. P r o d u c - Monteira , s. f. Carapuça qiara
ç ã o desconforme, e irregular. a n d a r nos montes.
P o r t e n t o . Grandeza enorroe. M o n t e i r o . s. ro. Que ' caça no
Desproporção. monte. Que guarda matos.
M o n s t r u o s o , adj. Da natureza Monteiro títôr) Olfieial da Ca-
de monstro. Portentoso. De e- sa do Rei, do i mperador , que
norme grandeza. governa as coutadas , e dirige
M o n t a , s. f. por S o m m a . ascaçadas Reaes, ou Imperiaes.
Mont.do s. m. Bosque onde Monteiro , a d j . De montear.
se apaseentão os porcos. Monteria , s. f. Caçada em mon-
M o n t a d o part. d e M o n t a r . Na tes. A c a ç a , que ee apanha
mUicia Cavado montado to- uella. Colcha d e -monteria,
WOTl MO"R
aqnella cujos lavores Tepresen "te dà aos F i d a l g o s , que fera
ta. alguma caçada de moute. assentamento.
Meratez a d j . e M o r a d o , adj. De côr de a mora.
M<ntesiuho ,'adj. De monte, Fig. M o r a d o r , , ora m. f. Q se mora.
K n d e rústico como a g e n t e ''Moral, adj- Q u e re-peita aos cos-
-moutesiritia. tumes. Moral ( como snb t )
Moniesinho,*>.* m. d i m r n . d e ^ í o n t e . Sciencia de regulnr os costu-
XLrotuoso a d j . ' Q u e tem m u i - mes ' conforme a vi t u d e .
tos utOuie-. M o r a l i d a d e , s. f. De.cum*Mito 4
riVlouUireiio , - a , m. f. Que an- re.speito d o s costumes. Senti-
da pelos m o n t u r o s buscando do moral que se applica a
cousas que aproveite. algum p e n s a m e n t o , etc.
Monturo , sYm. L o g a r de im- ^Moralista , s. 111. O que trata da
muudicias. MOral.
Monumento s. m. Obra publi- Morarizar v. a. Interpretar em
ca eiiüídar para roemoiia ^ p o s - * sentirlo inoral. D c o r r e r s ' , b r e
teridade. "Sepultura. F i g . ' E s - a b o n l a d e , ou maldade de
crituras , que POnservfio a-Yne- huma a c ç ã o etc.
moria de quaesqf.er sacce*sos, ' M o r a l m e n t e , adv. Conforme as
e feitcs. regras da Moral. Ce/nfoi roe di-
r
Moqua-, s. f. F u r o r dos pere- eta a lazão.
g r i n o s , que vcriíão da Meca MorangSo , s. ro. - aos no |rinr.
matando aos *que nao seguem P l a n t a , e o seu "fructo. Ou-
o Mahumetisliío. Invenção ex* tros dizem . Morango.
f
travagante. M o r a r , v. a. Habitar.
M o q u e o c o , adj. Invrncieineiro. M o r a t ó r i a , s. f. D i l a ç ã o c o n c e -
YMoqnisa , s. t Entremos Afri- dida ao devedor paia não ser
canos , Virtude uceulla , que e x e c u t a d o antes delia.
serve de desce br ir o futuro M ó r b i d o , adj. Delicado macio.
e segundo a cred.riidade del- Qne causa doençn.
les iíiflue no -bem ,*e mal. Morbo , s. m. f T . Med. ] O m t s -
M o r , adj. comp. Cuntracçao de mo que D o e n ç a .
Maior. M o r b o z o . a d j . Doentio.
Mora , s. f. ( T. Jur.) Dilaçgo, M o r c e g o , s. m. Animal noctur-
demora. no com azas ca: lilaginosas, pa-
Morabita por Marabuto. r e c i d o com o rato.
Morabitino, s. ro. Maravcdi. V. M o r d a ç a , s. f. I n s t r u m e n t o que
Marabiíino. se atravessa na bocea.
Morada s. f.Pouzada , ou habi- M o r d a c i d a d e , s. f. Qualidade de
tação ordinária. morda2.
M o r a d i a , s. f. O r d e n a d o , que M o r d a z , adj. Que m o r d e . F i g ,
MOR
MOR offerta.
Maldizente. Na Medicina cor-
M o r è a , s. f. p. 1. Ccom éaber.
M o r d Í X r , ora ra. f. Que mor- to ) Peixf
Moreno adj. De còr parda es-
M í r d e d n r a ; , a . f. A c ç a o de mor- cura.
der Fiíf, F e r i d a procedida de M u e s c n s s. m. plur. Entrevi
mordedura. Ourives- F o l h a í e u s itrijjxa-
M o r d ^ n t e s m. P r e p a r a ç ã o de das com o buril
cores grossas e de colla eo- M (retiro s. m. V. Muletiitt,
t i e os pintores , sobre que a s " Mwrexi n , s. ra. V. Mtrdexim.
senlcão a d o u r a d u r a P e ç a na M o í a n b o , adj, O mesmo que
t y p o g r a p h i a , com que o com- Fauhoso
positor a p o c t a a d u b 1 do e x - M o r t é a , s. f p. 1, ("com é aber-
emplar que vai copiando. to. ) D o e n ç a , espécie de le-
Morde, v. a Apertar on ferir pra.
cora os dantes. Pi .-ar aspera- M o r l a d o , a , m. f. Herdeiro de
m e n t e . F i g . Salyrisar , mote- m o r g a d o . Morgado, s. ro. Beus
jar. vinculados em certos suc-res*
M o r d e x i m , s. m. Na Índia, sores , que não se pndern alhe-
iroligestao , que mata. ar, tíspecie de pasteis.
M o r d i c a ç ã o , s. f Oes oo plnr. Moribundo , adj Qne está pro-
Estimulo que causão os hu- xi no a morrer.
mores acres. M ni-rera Io . a tj dsamos deste
Mordioão s. f. Oes no plur. O adj. ajnotai) d» lhe bem , <>u
roesmo que beli<câo. mal, | ara significar o que tem
M o r d i e a r , v. a Na Medicina, bons nu roàos crotroives.
Estimular com a sua acri iro- Morilhão s. m. Oes n<i plur.
nia. Diz-se do hunar acre. Piolho que crião as lavas.
Usado nas terceiras pesso- Mor n i a c e n t o , a l j di/.se do
as. tempo on da e-tação , quaudo
M o r d i r a e o t o , s. m. Romorso. vai t.u.ri 'a , e quente.
M o r d o r o a d o , s. in. Olficio de Morroac-rira, s. f ou
Mordomo Morraáço s. ra. Tempo mor-
Mordoroear , v. a. Reger como macento.
Mordomo. M o r m e n t e , adv. Contricçüo de
Mordomia s. m. O mesmo que Mniormente Principalmente
Mord ornado. sobre t u d o .
Mordomo s. m. O que gover- M o r m o s. in. D o e n ç a , queda
na a c i s a , e rege os bens del- nas b e s t a s : he huma espécie
ia. Nas Jrmandades . O que de catai ro.
s e r v e , e contribue com sua M o r n i d â o , s. f. Oes no plur.
MOR MOR
Qualidade de morno. xõo distinguir o objecto.
M o r n o , adj. Pouco quente Na Mortal adj. Sujeito a morrer*
terminação, fero do sing. e ero Q .e causa morte. Morlaes
ambas do plur. o 6 he aber* como subst , Os homen-*.
to. Mortalha s. f. A vestidura, oij
M o r o s i d a d e , s f Deiença. pa n o , ero que se envolve o
Moroso adj. Detido, cadáver. F i g . Enterro, Cada-
Morphea s. f. Melhor que Mor- ver.
féa. Mu, t a l h a r , v. a. V Araorta-
M o r p h e o , ou Morpheü. Enire lhar.
os Poetas toma se peto som- M o r t a l i d a d e , s. f. Qualidade de
no. mortal.
Morraça s. f. tderva que dão M o r t a l m e n t e adv. De hum
aos cavados no Alentejo. O m o d o , que cansa morte.
tudo da praia. M o r t a n d a d e , s f. G r a n d e nu-
M o n a ç a l , s. ra Siiio , onde nas* mero de mortos.
ce a morraça. Morte , s. f. S e p a r a ç ã o da al-
Murraria, s. f. Cordilheira ou nia do c o r p o : fio. da vida a*
eratidô htimero de morros. nimal , ou vegetal.
M o r r e r , V. n. no part. morto. Mortecor V. Morfacor.
Ceoai de viver. Fig. Acabar, M o r t e i r a d a , s. f. T . t o de mor-
rematar. tei.o.
M e i m ã o , s. m. Oes no plnr, Na M o d e i r e f e , s. f. Morteiro pe-
armadura antiga era a parte q» e o.
superior q u e cubria a ctibeça Mort i r o , s. rn. Na artilheria,
em forro a de ca-co e tinha E-pecie de caubã'» curto , que
no alio algum adorno. Nome serve para bombear.
de huroa h e r v a . chamada era Mortesiuho s. m. . e
Latim onagol/is. Mmtecinio s. m. Cadáver.
Morrinha , s. t. D o e n ç a , que dà M .rrifero , a d j . p br Que cau-
n> g a d o : he huma espécie s i morte que mala.
de s a n a . Fig Doença. Moriifd-ador , o r a , m. f. Que
Morr niieiito adj e roortifica.
Morriuuoso, adj. Que tem mor- Mortificante , part. a. de
rinlia. M o r t i S e a r , v. a quei. F a z e r
Mono s. m. Terra dura . e le- m o r r e r , fazer ficar c<>mo mor-
vaniada como picaria M^nte to Ca>tit.>ar o corpo com pe*
pouco alto. nit.-ucia-*. D T desgosto tta-
Morraenlor ou balho espiritual. Apas*ar.
M-onacor - s. f Pintura de g-es- Mortificar se v refl. T e r des-
so com sombras , que mal dei- gosto. Coutrafazer a própria
MOS
MOS
M o s c n r d o , s. m. O mesmo que
Vontade. A paear-se.
Morlificativo a d j . Q u e morti- Atabão , ou T a v ã o .
fica. M o s c a t e l , adj. Epithéto de hu-
Mortisinho , V Mortesinbo. ma casta de u v a , e de peru,
Mor* o adj. part. de Morrer. muito saborosa.
Povoar de fogo morte , quer Mosco via s. f. No fig, toma-
dizer , povoar de t o d o s os ha- se por hnra conro tinto de
bitantes o qoe não estava po- côr roxa.
voado. Corpos de mão mor- Moséfo , s. m. O mesmo que
ia, diz se das Commutridades , Meçafo.
Confrarias, e t c . porque n u n - M o s i n h o , s. m. 0 que serve por
ca a c a b ã o , por serera sem- e s t i p e n d i o , deixado em Lr-g-a-
pre substituídas , de novos i n - d o a alguma Igreja. Sacbris-.
divíduos. tão.
M i r t o i i o , s m. F u n e r a l . Ficar M o s l e m d a , s. m. 0 mesmo qu»
de mortorio , Ficar perdido. Mollita.
Ficar era esquecimento. Sem M o s q u e t a , s. f. Flor.
se cultivar , faltando da vi- M j s q u e t a ç o , s. m, , e
nha , eu outra plantação. Me- M o s q u e t a d a , s.f. Tiro de mos-
lhor se diz Mortuorio. quete.
M r o t u a l h a , s.f.. G r a n d e n u m e - Mosquetaria , s.. f. Maltidão de
ro de cadáveres. m o s q u e t e s , ou também de
M-f.tuqrio. s. m, V. Mprlorio. mosqueteiros.
M o r x a m a , s. f. Pelle g o r d a da M o s q u e t e , s. f Espingarda,, re-
carne d è vacca. forçada.
M c s a i c o , s. ro. Obra embutida M o s q u e t e i r o , s. m. Armado de
de varias cores. mosquete.
Mosca s. f. l n s e c t o vulgar. M o s q u i t e i r o , s m. Cortinado,
F i g . Pontos fortes, q u e se ou véo que resguarda dos mos-
dão para rematar algumas cos- quitos.
t u r a s , como nas casas dos Mosquito , s. m. lnsecto , que
butOes etc. O , remate do vôa.
bar relê feito de retroz. No M o s s a s. f. ( com ó. aberto.) O
fuso , abertura na ponta , on- signal da p a n c a d a , que. fioa,
de se enrola o fio para fiar.. impresso. Entre carpinteiros,
M/i-reada , s. f. O roesmo que cavidade entre os. dente* dos
Nvz moscada. V. N o z . e a n z i s . F i g . Abalo , iropiWA-
M-u-eadeiro, s. in. Abano de são.
e n x o t a r moscas. M o s s e m , s. m. Antignmiente.d8*'>
Mn-car v. u. quei ( T . pleb.) va se este prenome aos, que,,
Fu^ir. não erào Cavalleiros,
MOS MOT
Mossiço , adj. Melhor Maciço. muudo.
Mostarda , s. f. Semente da mos- M o t a c i l l a , s. f. Ave.
tardeira. Preparação delia em M o t a n o , s. m. Feixe do videã
vinagre depois de moida , que cortadas.
serve como de molho para Mofava, s f. V. MÍtes.
despertar o apetile. Mote , s. m. Sentença ou di-
Mostardal , s. m. T e r r a planta- cto breve, e engenhoso para
da de mostardeiras. se glosar. Letra qne se pOa
M o s t a r d e i r a , s. f. Planta hor- no principio de hum l i v r o ,
tense. Vaso em qne vem a na empreza dos cavalleiros ,
mostarda preparada para mo- etc.
lho. M n t e j a d o r - ora , m. f. Que mo-
M o s t a r d e i r o , s. m. O que ven- tej.-i.
de mostarda. Motejar v. n. Dizer dictos pi-
Mostea , s. f. Carro com certa caute*s.
feição, de que se usa no Mi- Molete s. m. Na Musica,
nho. C o m p o s i ç ã o , breve para se
Mosteiro s. m. Convento de cantar. D.ctojocose. io , engra-
Monges , ou Monjis. çado.
M»»sto , s. m. O çumo das uvas , M o t i , s. m B r i n c o , que as mu-
em quanto não fermenta Mos- lheres na Ásia trazem pendeu -
to virgem , o qne mana das te do n iriz.
uvas sem as pizar. Motim , s. nr». Sedição . alvoro-
M o s t r a , s. f. A c ç ã o d e m o s t r a r . ç o F i g . Gente amotinada.
Significação, signal. Indicio, Motivar - v. a. Causar.
prova. Apparencia. Molde. E x - Motivo s. rn. Razão , causa.
emplar. Amoslra. Motivo , adj. Qne move.
M o s t r a d o r , s. m. A r o d a , on- M o t o «. m. Movimento.
de estão apoutadas as horas M o t u . Usa se deste termo quan-
de hum relógio. O b a n c o , on- do dizemos de motu próprio
de nas loges se mostra a fa- de seu motu próprio para
zenda. significai por vontade livre,
Mostrador- o r a , m. fi. Que de sua livre vontade.
mostra, Motor o r a , ou motriz m. f.
-tf, Mostrança , por Mostra. Que dà movimento. F i g . Au-
M o s t r a r - v. a. Expòi á vista tbor.
pòr patente. Dar a conhecer. Motreco . s. m. P e d a ç o .
Ensinar. Fingir. Motriz V Motor.
M o s t r a r - s e , v. refl. A p p a r e e e r , M o u c a r r ã o , - o u a , m. i. Oes,
dar-se a conhecer. onas no plur. Muito mouco.
M ostrengo , s, m. Vadio , vaga- Moucarroes, entre Náuticos,
MOR MOR
são huns p à o s , qne servem M o u r ã o , s. m Oes no plnr, Es.
para empavezar o navio. t a ç a , a que se liga a cepa. Es-
Mor,chão s. m 0*s uo plnr. taca posta perpendiculHimente
Terra mais alta que outra nas para fazer azerves. No m e de
iisis ias. hum insecto , que se eurosca
M o u c o , adj. Surdo. tocando-lhe.
M o v e d i ç o . Hdj. < u e s e move. M u t u a r i a , s. f. Bairro , ondeas-
M o t e d o r s. ro. Motor. sistiSo os Momos t, leradosem
Movei a l j . Q u e se m u l a , que Lisboa e que ainda hoje con.
se move Co n « -mbst. Alfaia serva este nome.
traste de huma casa. Pri- M . m r e j a r , v. n. Trabalhar mui.
meiro movei, A esteia supe- to.
rior que eommiinie.i o mo- * Moiisir , por Morrer.
vimeuto às outras. Bens mo- M o u r i s c o , a d j . Epithéto qne se
veis, Os que não são de raiz , d à a huma casta de uva, e
e se pòdero mudar. também a huma dansa.
M o v e n t e - part, a. oe M u u r i s m a , s. f. Gente da Mou-
M o v e r , v. a. P ô r em movimen- rama.
to. P r o p o r sujeitar. E s t i m u - M o u r o , a d j . Nascido em Mou-
lar. Provocar, luspirar. Aba- rama. Mouro epithéto de
lar, v. n. Abortar. hum u n g u e n t o rosado , litbar-
Mover-se v. refl S -bir de hum girio alvaiade , e leite de
logar para outro tirar-se da p^ito.
p o s t o r a , e r a que e»tá. Deixar- M u u r o ç o . s. m. Montão de pe-
se levar. d i a s Outros dizem, Morou-
M o v i m e n t o , s. m. Mudauça de ço.
hura lugar para outro ou de Aio . inho s. m. Antigamente
postura. A direcção . que se- e n hum Clérigo da capella
gue o cropo ro .vi io. Na Mu- Real . era Portugal, a quem se
sica inflexão da voz. dava cada anuo hum rnoio
M o vi i o . s. ra. o br. Abo-to. de trigo.
Mnvivel adj. Que se pôde mo- M . - u t a , s. f. Mata pequena
ver. Mudav-et. Mouteira s. f. Mouta maior,
Mouquiee sj f. , e
que de ordinário
M o u q u i d ã o , s. f. Oes no plur.
M o n t ã o , s. m. Oes no plur. pe-
Defeiio di» que não ouve bem.
ça em qne gira huma roda,
M o u r a , adj. f. Epithéto de hu-
por onde pas.-ão c o . d a s , para
roa h e r v a , c h a m a d a Herva
facilitar o movimento de al-
moura.
gum pezo.
M o u r a m a , s. f. T e r r a de Mou- M o x a i r a , s. f. P e i x e , ou carne
ros.
t e c a para se conservar.
MUC MUD
M o x a m a r . v. a. V. Amoxamar. vidades do corpo.
Moxiuga s. f. C.urra de açou- Mncoso adj. Da natureza de
tes. mnco , Que tem n u c >.
M o x n i f a d a , s. f CT. v u l g a r ] M u c i u n , », m. [ T . Anat. ] A
Mistura de cousas , particular- extremidade peintagrola, e c a r -
mente de bebidas , e comi- tilaginosa do Steroon.
das. M u d a , s. m. Mudança das pen-
M e y o , s. m. O mesmo que Mo- nas nas aves en, seu teropo.
ie». Faltando de bestas . a- qne
M o z e t a , s. f. Murça prelaticia. cstãu prontas para sul» t i n i r
M o z i m o , s. m. O D e o s , que a- c i n t a s q ro ve.ro cansadas de
doião era M ranmotapá. Mane, c o r r e r , Acçãn de mudar
que vem pedir sacrifícios. Mudadeira, s. f. Epitfieto de hn-
Mu s. m. Quadrúpede, por ou- roa h e r v a , qne alguns querem
tro nome Macho. que seja a moleirinha.
#Mua por Mula. Mudadiço adj, VY Mndavel.
Muar adj Da raça elos m ú s . Mudador ora m. f. Que u u -
M u b a n g o , s. m. Arvore da A- da.'
friea M u d a n ç a , s. f. Acção d e m . i -
M u c a m a , s. f. ou dar , e de mudar-se. F I Í ; . lu-
M u e a m b a , s.f. A escrava , que novação reforma. Copia* que
n<» B.asil, e na Atiica Po.tu- se cantáo e n t . e a .ep.eza. e
g u e z a , acoirpauha pela rua a a vcl a nas balhata-.
senho'a. M u d a r . v. a. Levar para outra
M u c h a c b r a s , s. m. plur Rapa- parte, l n n n v a r , reformar V.
zes que; hião vestidos de pan- n Passar de huma cou a p a r a
nos pintados, e dançando nas o u t r a , ou de hum para o u t . o
procisOes huma dança, chama- lugar.
da dos Muchachins M u d a r -c v. refl. Ir de huma
Mnchindo s. m. Palmito. parte para outra.
M u c h i n g a , s, f. Secieta do li- Mudavel adj Sujeito a mudan-
moeiro em Lisboa. ç a . Inconstante. Qne não cabe
Mucila^em s. f. Licor espesso, no mesmo dia do mez todos
e viscoso como a clara do os aunos faltando dasfes-
ovo crua. tas.
Mucilagiuoso , adj. Qne ten. as Mudavelmenfe , adj. De hum
qualidades de nracilagera. modo mudavel, VariucJam<-nle.
M u c o , s. m. , e Inct nstauteroe.it»*.
M n e o s i d a d e , s. f Ranhn. Hu* M u d e z , s. f. Qualidade de rou-
mor parecido com a clara do do
©vo, que ci bre differenles ca- Mudiliar s. m. M i n i s t r o , d a
9Z ií
MUL MUN
J u s t i ç a na Ásia. mulheres. Delicado , e mu|/e
M u d o , adj. Que não p ô d e fil- ci «no as mulheres,
iar. Letra muda A que per Mulherii a<tj. L'e mulher.
si sò não faz som, Muii.eridnente ndv Como ma.
M u e l a s. f. V. Moela. lher , ao modo das roulhe-
JVilibero s. ro. Peixe. res.
M o g i d o s. ro. Voz do boi, ou M o l h e r i o s. m. (T. collecti*
vacca vo) As mulheres.
M u g i g u n g a s. f. V B u g i g a n - M u l i e b r e , adj. p. br. por Atulhe-
ga ril.
M u g i n i f a d a , s. f. V. Moxinifa- M u l o , por Macho, Besta.
da. Muda s; f. Pena pecuniária.
M u g i r , v, n. Dar mugidos. F i g . M u d a r , v. a. Punir com pena
Gritar deseotoadamente pecuniria.
Mui por c o o t i a c ç ã o de Mii- Multidão s. f. òes no plur.
to. G r a n d e numero.
M u i t o , a d j . G r a n d e numero. M u l t i f o r m e , adj. De muitasfur-
M u i t o . adv. Em graude nume- mas.
ro , ou quantidade. Multiplex , a d j . Epithéto do pri-
M u l a , s. f. A fêmea do mú meiro de entre os cinco gê-
ou macho. Hubão venereo , O- nero de pi opoi ção designai ua
relha de mula, Gênero de Mii-ica.
ssdface de tolha comprida. M u l t i p l i c a ç ã o , s. f. Ses no pi.
M u l a d a r , s. m. Monturo. A c ç ã o de multiplicar, ou de
M u l a t o , s. m. Nascido de pre- multiplicar-se. Accre.-cen la-
to coro branca , ou de branco mento em numero. Huma das
com preta. Pardo. quatro operações da Arithme-
M u l e t a , s. f. O pào , a que se t i c a , que consiste em tomar
a n i m a o coxo para andar. Em- tantas vezes o multiplicando,
b a r c a ç ã o pequena do T e j o . ou e n u m e r o que se quer mul-
P e ç a do Brazão como estrella t i p l i c a r , quantas são as uni-
com o meio aberto. dades do niudiplicador.
Muletim s. ra. Vela pequeua Multiplicador , ora , m. f. Que
da muleta, multiplica. Multiplicador, s.
Mulheroulhe , s. ro. f T . vulgar] m. N a Arithmetica he o segun-
Chut isco. do F a c t o r , pelo qual se mul-
M u l h e r - s. f. Frorea da e<pecie tiplica o primeiro chamado
h u m a n a . Mulher do mundo , Mu Itip licando.
Meretriz. Multiplicando g. oi. He na A-
M u l h e r e n g o adj. m. Diz-se do rithmetica o prjmeiro Factor,
Ijometii muito afíeiçoaJo a q u e se toma tantas veies
MUN MUN
quan'as são as unidades elo fura.
Seguindo , chamado Multipli- Mundo a d j . L i m p o , puro.
ca d><-. MiUernuoe, s. f. Peixe de Sr.fah.
Multiplicar v. a. quei. Ac- Munüil , s. m. Vestido antigo
c.e-icentar em numero. Na de l u t o , de que u-avão as
Arilhmeiica he buscar o p r o - mulneres, que não erãu viuvas.
d u e t o , ou resultado de hum Mungir v. a. Ordeunar.
numero tomado tantas vezes, M u n ^ u a d o , s. ra. Arvore da
quantas são as unidades do Ethiopia.
outro. V. n. Propagar. M u n h ã o , s. m. -Oes no plur
Multiplicar-se, v. refl. Crescer Espécie de eixo oo uíeio do
era numero. Propagar-se. canhão , que assenta na rnunho-
Multiplicavel adj. Que se pô- neira.
de propagai*. M u n h e c a , s. m. A j u n e t u r a da
Multiplice, a,!j. que não he mão com o a n t e b r a ç o .
singular , ep.e não he hum sò. M u i . h o n e i r a , s. f. C o r t e semi-
Aúmero muttiplice de outro , circular na carreta onde as-
Diz-se na A. ithmeliea do que senta o munhão da peça de
resulta da multiplicação de ailílheria.
outro multiplicado per si mes- M o i r i ç S o , s. f. Oes no plnr.
mo. I o d o o aparelho para a guer-
Multiplicidade , s. f. Multidão, ra. Chumbo miúdo para cas-
grande numero. sar passarinhos.
Mundanal adj. , e Municionar - v. a. Prover de
M u n d a n o adj. Do mundo. Da- muniçOes.
do aos prazeres do mundo. Municipal adj. De m n n i e i p i o ,
Mulher mundana , he o mes- em que lespeita a município.
mo que prostituta, meretriz. Cariara Municipal.
# M u n iuuaiio por Mundano. Municipalidade , s. f. Direito de
M u u d a r , v. a. V. Mondar. muuicipe ou- de muuicipio.
Mundiuia, s. f. Limpeza. Municipe , a d j . p. br. Que gozava
Muiid fi,*ar , v. a. quei. Na de município antigamente em
Medicina Limpar. Ruma.
M iimüücaiivo , adj. Que limpa. Muuicipio s, m C i d a d e , que
M u u d o , s. m. T o d o o Univer- gozava de certos d i r e i t o s , e
so cieado. O globo terráqueo. eseoçOes e n t i e os antigos R o -
Fig. Os hompns. Os que oão manos. T e r m o ou Destricto
são Ecclesiasticos. Costumes, de huma Cidade, ou Villa.
u - o s , vricios etc, do mundo. Muuificeuoia , s. f. Liberalidade.
Nooo Mundo a America. M unifico a d j . Liberal.
O outro mundo , A vida fu- M u n i r v. a. Fortificar.
MUR MUR
Munitissimo , a d j . sup. M u i t o M u r m u r a r v ri. Censurar,-Ji.
fortificado. zer mal c c c u d a • ente rle ai.
Muphti , s. m. Entre os Musul- g u e m . F a d a r sò cronsi^o m
rnãos , Supremo J u i z . voz baixa. Fig. Fazer mu-.
Mura dal s. ra. M o n t u r o . muri » Alguns o fazem y. a,
Murador -ora , adj Que c a ç a na significação de Censurar.
ratos. M u r r a u r i o h o , s. m. e
Mural a d j . De muro. Coroa M u r m ú r i o , s. m. p. 1. 0 som
mural, entre os Romanos e n bran fo das agua< , das folhas
a que se dava por honra ao pri- * das arvores, etc. Fig. O som de
meiro soldado , que subia á quem fada baixo, ou entre
muralha. d e u t e s . O som coufuso de
M u r a l h a , s. m. M u r o de Forta- vozes.
l e z a , ou de p i a ç a fortifica- M u r m u r o . a d j . Que murmura.
da. M u r o s. ro Pare fe enrique
M u r a r , v. a. Cercar de m u r o , se cerca buraa quinta , praça,
ou de muralha. E-preifar o »>u c i d a d e .
rato , faltando de gatos Mu.rão s. m. Oes no plur.
Murcelia s. f. Espécie de P e d a ç o de corda de-fiado na
c h u u r i ç o leito de amêndoa , ponta para dar fogo às pe-
a s s u c a r , e outros ingredientes. ças. A porção da rorsida mui-
M u i c h a r , v. n. Perder o viço. to q u e i m a d a da candeia, oii,
V. u. Fazer perder o viço. vela , qne não deixa dar
M u r c h i d ã o s f. Oes oo plur. O b >a luz PuIj.ao, fullanio
estado da planta flui- , e t c . das arvores.
que perdeo o viço. M irra s. f. Nodoa nas pernas
M u r c h o , a d j . Que perdão o vi- procedida do calor do fo o ,
coso que não está viçoso. quando alguém se aqueuta a
M u r c i a o a adj. f. Epithéto de elle muito de p e t o .
huma couve hera conhecida. M u rraça s. f. f T . vulgar , ] e
Mu rena , s. f. v. Mroéa. M u n o , s. m. Paucada com a
M u r g a n h o , s. m. R .unho. mao fechada
Murgioifada V. M xiuifada. M u r s a , s. f. Vestidura de seda
M u i i o e , s. m. Caracol marinho. p e a q u e c r i i e s i b r e a sobie-
M u r m u l h o , s. m. O som das ou- peliz d os Conego» pelos hoiu-
da-. brus atè o peito
M a r m u r a ç ã o , s. f. Oes no plur. M u ' s è l o , a d j . m. p. I. ( com è
A c ç a o de murmurar. a b e r o ) Diz s e do cavallo,
M u r m u r a d o r , . oia m. f. Que que tem c ô r de a m o r a , ou
murmuta. castanho escuro.
M u u n u r a n t e , part. a. de. M u r t a , s. f. Arbusto bem
MUS MUT
Conhecido. Murta brava, b Musicar v. a. quei Cantar e
mesmo que Gilbubeira. tocar como musien
M u r t i u h o , s m. Fructo da mur- Musico , adj, Que sabe Musi-
ta. sica. C o n e e i n e n t e a Musica.
#Murtulba por Mortalha. Harmonioso/
Murutrem, .-. f. Herva. Mnsiquim s. m. M u s i o o , que
Musa s. f. Entre os Poetas . anda pnr funçOes vulgares , e
to.na-se pela poesia , e n í e n h o por descarnes.
poético. Let,a* humana-*. rfsMuslos , por Calções.
Musarabe, s rn. p. br. Chris. Mo-tacho s. ra. Anel de cabel-
t ã o , ejue vivia entre os Ára- lo postiço.
bes. M n l s u m ã o , - ãa m. f. - aos
M u s a r a b i c o , adj. C o u c e n e n t e ãa** no p l u r . , ou
a-:s Mnsarabes. M u - u l r o a n o , adj. Q u e segue o
Musaranha . s. f. Casfa de pei- Maho ,.eti-mo.
xe grande. M u t a b i l i d a d e , s . f Q alidade de
Musaranho , s. m. Casta de ra- m u d a r e i . Inconstância.
to peçonhento como aranha. M u t a ç ã o , -. f. Oes no plur- Mu-
Serpente mui vistosa uas c o - d a n ç a . Fig. A p p a r e u o a pas-
res sageira.
MllsCOSO , arlj. V Musgozo. M n t a n ç a , s. f. Na Musica he
Muscular- adj De músculo. o me-mo qne M u d a n ç a , que
M ú s c u l o , s. m. darte orgânica con-i-te em tomar outra voz
do corpo carn /.a , fibroza , no mesmo siguo para passar
e com ligamentos. de huma d e d u c ç ã o a outra.
Musculoso aitj. Que tem mús- Mufano s. m. Entre os cam-
culos. ponezes - M o l h o de tojo ou
Museu s. m. on de pinho.
M,,seu , s m. Lugar dedicado M u t i l a ç ã o s. f. -Oes no plur.
ás Musas. Lugar , onde se Corte de m e m b r o , ou pai te
guardão p.oducçOoes da Na- d o Corpo.
tur^za e da A. te n x è d a s , Mutilador s. m. Q u e mutila.
m e d a l h a s , etc. Fig. E-tudo Mutilar, v. a. Cortar algum m e m -
da poesia, e Bellas Artes. bro.
Musgo **• m. Hervinh» que se M u t r a , s. f, Sello ou sinete
cria nas a.vures, e se nutre impresso.
do sueco delia. M u t r a r v, a. P ô r s e l l o , ou si-
M nsgoso, adj. Ce-beito de musgo. nete.
M u - i c a , s. f Arte de cantar. M u t i l a ç ã o «. f. Oes no plur.
Concerto de vozes, t u instru- Correspondeucia de parte a
mentos. parte.
MUT MYT
Mutual . adj. Reciproco. M u x a m a s. f. V. Moxams.
M u t u a m e n t e adv. Cora recipro- Myopia s. f. [ T . Med. }\\i:
ca prestação. ta curta.
M f u a r i o , s. m. on M y r i a d a , s. f. O numero de dez
M u t u a t a r j ó , adj. Que toma em- ro.il.
prestado. M y t h o l o g i a , s. f. Explicação
Mutuar v. a. T o m a r , ou pe- da Historia fabulosa dos pa-
dir emprestado. gãos de seus deoses e cul-
M u t u o , adj Reciproco.il/ti/Mo, to , e t c .
como siibst. O que se e m p r e s * M y t h o l o g i c o , adj. DeMytbrio-
t a , e não se paga na mesma gia. Os outros vocábulos com
espécie isto be , não se res- My P com Mi.
t i t u e , ou torna o mesmo.

N.

NAR NAC
N. Decima-tereeíra l e r a do nos- de noção Descendente de Ju-
so Alpha beto. deos.
Na. Palavra composta da par- Nacar s m. Concha lisa, e co-
tícula em e do artigo a e mo p r a t e a d a , em qu- seve-
he o mesmo que em a : o m i l - ra a pérola , e a côr encarna-
tè-se o e, e muda sa o m da desmaiada, que se vê nella.
em n. N a e a r a d o , a d j . Côr de nacar,
N a b a b o , s. m. Em Surrate he e n c a r n a d o desmaiado.
o mesmo que Governador de Nacardiua , V Anaeardia,
huma Comarca. N a c e n ç a e outins. V. Nascen-
Nabal s. m. T e r r a plantada de ça etc.
nabos. Nacional a i j . Da nação.
N a b i ç a , s. f. Nabo qne ain- N a c o , s. m. ( T . viilg. ) Pe-
da não tem vegetado bem. daço.
Nabo s. m. Hortaliça conhe Nada , s. m. O que não tem ser,
cida. ( T . Naut. ) Peçn de cou-a nehhuma Fig. Não.
•madeira furada e redonda Nadacarni , s. m. Ma Ásia, Es-
que tem por cima a chapele- crivão geral da câmara.
ta pregada. N a d a d o r , ora , m. f. Que nada.
N a ç a , V. Na-sa. Nadadura s. f. A c ç ã o de na-
N a ç ã o s. f. - Oes no plnr. A dar.
gcrate de hum p a i z , que se N a d a n t e , part. a. de
governa por suas leis particu- N a d a r , v. n. Soster-se , e mo-
lares. Casta , r a ç a . Gente ver se sobre a agna. Fig. Estar
NAM NAR
alagado. Exuberar. Nadarem grilhão qne ten) d e p e z o q u i -
prazeres etc. Gozar delles. reuta ar/ateis. Namorados, os
N á d e g a , 9. f. p. br. A parte fructos do verba co.
c a m i s a abaixo dos lombos , N a n o r a d o r . o r a , ra. f. Que na-
e aci na da o >xa. mora.
Nadir , s. m. E p i t h é t o do pon- Namoraniento , s. m A c ç ã o de
to opposto a » Zenith. namorar.
Nadivel , adj. N a t i v o , que b r o - N a m o r a r , v. a. Sillicitar para
ta. amores cora aceuos , palavras,
N a d o , s. m. Acção de nadar. requebros, etc.
Nado adj. Nascido. N a m o r a r . s e , v refl. Tomararodr»
Nafe*ro . adj. p. br. Q u e tem Erabellezar-se.
hum quadril mais baixo que Naná s. f. T e r m o , que usão
outro. as amas com as crianças. Fa-
Na!ete s. m. O mesmo qde Ne- zer naná , Dormir.
ophito , ou que mu*la de Re- Nauar - v. u. Dorrair. Diz-se d a i
ligião. Diz se ( p o r iujnria) dos crianças.
Judeos convertidos ou Ctlris- N ã o adv. com que n e j a r a o s .
tãos novos. N à o , s. f. E m b a r c a ç ã o de alto
N.tfil. O mesmo que Anafil. bordo , maior que fragata.
N tgalho. Mais usual Negalho. N a p e a s , s. f. pi. Niufas fabu-
Naiades s f. plur. Ninfas da losas dos bosques.
fábula que presidião às fon- Napeiro adj. Dorminhoco. F i g .
tes. Inerte.
Naipe , s. m. O metal das car- Napello , s. m. fRaiz venenosa
tas de jogar. parecida com o nabo.
Naique s. m. p. I. Na Ásia N.iphta , s. m. N o m e de hum be-
he o mesmo que Continuo de tnme natnral que atè deb.ii.
Tribunal. xo da água arde ; outros di-
Naire , - a , m. f. No Malabar zem Napta.
he o mesmo que Nobre. V. N a q u e l l e , Naquillo. O mesmo
Jangada. que E m a q u e l l e , em aquiflo.
Nalgutu. O mesmo qne Era al- Narceja , s. f. Ave. V. N irseja.
gum. Narcisar-se, v. refl. Rever-se era
Não adv. V. antes de N à o . a l g u m a cousa.
N a m o r a d i ç o , adj. Q u e namora Narciso , s. f. Flor. F i g . N a m o -
muito , fácil de namorar se. rado de si mesmo.
Namorado , part. de Namorar. Narcótico , a d j . t T . M e d . ] Q.ie
adj. Que a n d a d a amores. Q u e causa sornno.
ama. Namorado na prizâo N a r d i n o , adj. De nardo.
d o Limoeiro em Lisboa o N a r d o , s. m, Planta.
H3
NAS NAT
Na rijada s. f P r a c n d a no na- n e s t e s N a s c i d o para bem ; a<*
riz. Quantidade de tabaco . qoa sim corno mal nascido, uas-
se toma de huma vez. cido por ou para mal.
Narigfto s .111. 0-s no plur Na- N a s c i m e n t o , s. m. Acçâo de
riz g r a n d e , adj. Q u e tem grau., nascer. F\Í. G e r a ç ã o , desceu-
de r i a i z . deucia i ugar do nascimento.
N a r i g u d o , adj. Que tem gran- Fig. Principio , começo.
de nariz. N a s s a , s. f. Melhor queNiça.
Nariz s. m. Par*e d o rosto , ór- I n s t r u m e n t o de pescar feito de
gão do oi fato. v i m e s , cora pontas para deu-
N a r r a ç ã o , s. ra. - Oes no plnr. tro. He do fe.lio de hum ces-
E x p o s i ç ã o , ou relação de l.um to cora bocea esin-ita.
suoee**so feito , e t c . N a s t r o . s. m, Fita estreita de
N a r r a r - v. a. E x p o r referir. linho.
Narrativa , s. f. N a r n ç ã o . O Nata s, m. Crusfa qne cria o
m o d o de n a r i a r . leite. Comida feita de nala,
Narrativo adj Concernente á açuear e ovos para encher
narração ejne c o m e m narra- pa-teis. F i g . A fi>r - a melhor
ção. parte , on a mais escolhida.
Narseja , s. f. M e l h o r que N , r - Na Cirurgia . Nascida gran-
eeia. de e interior no pescoço. An-
N a s c e d o u r o , s m. A c ç ã o , ou ta da terra, O lodo fértil ,**
estado de nascer q u a n d o a pingue.
c r i a n ç a está a pouto de nas- N a t a d o . adj. Coberto de natei-
cer. tos.
N a s c e o ç a s. f. Nascimento. N ,tal adj. e
Nascente part. a. de Nascer. N a t r i i c r o . a l j . De nascimento,
O Nascente, s. m. O Leyau- feito por o c c i s i ã o do nasci-
te o Orieuie. m e n t o , c u.cernente ao nasci-
N a - c e r , v a. Sahir à luz do mento. O Natal por antano-
mundo. Brotar da terra , fal- rnasia o dia d o nascimento
tando da planta etc Appa- de J e s u s Christo.
reeer no horizonte Jallando Niteiro s. ra. O lodo que fi-
do astro. Piazer a sua ori- cou da á g u a que alagou a
gem fatiando de artes , e terra.
sciencias , etc Fig. Priucipi- N a t e o t o a d j . Cheio de nata.
ar. Rebentar* do corpo. Fertilizado com nateiros.
Nascida , s, I. N o m e genérico Natividade . s. ra. Nascimento,
de todos os tumores. v. s. a N a t i v i d a d e de N. Se-
Nascido,, part. de Nascer. Bem nhora.
nascido , nascido de pais h o - Nativo, a d j . Q u e nasce. Natural)
NAT NAV
que he próprio da n a t u r e z a , #Ndiva pnr Campo r a / o .
Índole terope emento do in- Naval adj. Coucr-i n c n e a nà
divi »uo. Fig. Não a doptado o s , navios ou ao mar.
N a t ura s. f. Natureza. As par- N a v a l , s ra. Lençaria de que
tes da geração hr 4 q u a l i d a d e - , por b a t e r -
N itural adj. Pertencente à na- batido grosso , e era fardos,
tureza Confurrae a eudem o Navalha s. f. P r o p r i , neute he
curso da natureza. Do paiz na- o i m t i u m e n t o de barbear T o -
tal. Semelhante era natureza. ma se também por huroa faca,
Como sub-t- I rolole , gênio. O que dobra por meio de huma
Naturalista Filosofe». mola ou de outro modo e se
N a t u r a l i d a d e , s. f. Qualidade e.nbebe no cabo como a na-
de natural valha.
Naturalista , ' s . ro. O q u e s a b e , Navalhada s. f. G>lpe de na-
»>n trata da Historia Natural. valha.
Deista que não a d m i l t e a He- Navalha i o , adj. Do rieiio d e
velação mas tão somente a navalha. Q n e corta como na-
Lei natural. valha.
Naturalisasão , s. f.-Oes no plur. N a v a l b ã o , s, m. ões no plur.
Acçao de uaturalizar e de Facão de caçador.
ser naturalisado. Navalhar v. a. K e t a l h a r , c o r -
Naturalisar , v. a. Adoptar co- tar o r a navalha.
mo na-cido no paiz. Navalheira s. f Maiisdo que
Naturalisar.se v. refl. Ser adrr.it- tem as pernas maiores que o
tido oo númeio dos ínciona- éaràiigueijo!
es do paiz. N a v e , s. f. Parte principal d o
Naturalmente adv. Conforme T e m p l o . Em Portugal he c 3 r-
a ordem dauaUireza. Sem af. 1a p r i u b i a , que se paga. An
fecfação. Por >ua própria na- tigamente, Nào.
tureza. N a v e g a ç ã o . , s. f. Oes no plur.
NatureZt i. f. O universo , t o . A c ç ã o , de navegar. t-r\e d e
das as c o s a s creadas. Qua- navegar. O trafico meicantil
li,lade . classe, espécie. Os at- naval.
tribuH/s constitutivos de qual- N a v e g a n t e , part. a. de
quer ser. O natural de c a d a N a v e e a r - v. a. e n. guei. Ir
hum. Compleição. Na Medi- peto i.ar ero navio. Fazer trans-
ei •»•« , o principio de vida , o portar em navio,
a c o r d o , harmonia e ordem Navegável adj. Que se p ô d e
cora que as funçOes naluraes, navegar ou por ou le ?e p ò -
vitaes, e animaes succedera de navegar,
humas às outras. N a v e l a , s. f. Navio pequeuu.
S3 ii

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NAU NEC
, F i g , Vaso cora feição de na- m e u do mar. Náutica, (oo.
vio ero que se miuisíra o in- n.o suhst. ) A A i t e de nave-
censo nas Igrejas. gar*
N a u í r a g a u t e . part. a de N i z a eno s. m. , e
Nau ra^ ir , v. n. Fazer nanfra- N a z a . e u . s. m. Natural de Na.
gio ; °perigar no mar. Fig. Per- zaieth , epithéto de Jesu Cliti*..
de .-e , airuinar-se. to.
Naufrágio s. ra. Perda de em- Nebli s. m Diz-se de huma
barcação no mar. espécie d e falcões, que re-
N a u f r a g o , adj. p. b. Q u e nan- montão mais que os outros,
fisgou. Q u e causa oauf.agio Neblina , s- f. Nevoa espessa.
O n d e ha perieo de naufragar. N ^ b i i s. m. V. Nebli.
Navicular . a d j . E p i h e t o do os- N e b u l o s o , a d j . Coberto de nu-
so do pè , que se une com o vens. F i g , E s c u r o
do calcauhar , e fera a feição N e c e d a d e , s. f. Ignorância , fa-
de huma naveta. tuidade.
Navio s. m. Vaso de navegar, Necessariamente adj' De nrces-
de maior p o r t e , ou de mais .«idade, indispensavelntente.
ou menos toneladas. Necessário a d j . Que nlo pò'e
N a u nachia s. f. C o m b a t e na- d e i x a r de ser. Que não pôde
vai que se dava em R o m a ser d e outro m o d o . lndispeo-
para e s p e c t a c u l o era hum Ia savel Necessárias Comum-
g o . O lago , o n d e elle se as secretas,
dava. Necessidade .«. f. Qualidade (je
Náusea s. f. Venfade d e vo- necessário. F i g . Consfrflog'-
irritar. A l t e r a ç ã o , e r e v o l u ç ã o m e n t o , o b t i g a ç ã o . Pobrçja ,
do e s t ô m a g o que expeiimeu- falta do necessário,
tão no mar os que uão são Necessitar , v. a. Obrigar. Ter-
costumados a embarcar. necessidade. ( Neste sentido
N a u s e a b u n d o , adj. e u s u a l m e n t e be neutro. )
N a u s e a d o , adj. Q u e tem nau- Necessitar-se , v. refl. Pôr-f-e
seas. ua necessidade Ser necessário
Nauseaíivo adj e ( Neste sentido he sò usado
N a use uso a,lj. Q u e causa nau- nas terceiras pessoas do sin-
seas. guiar. )
Nauta , s. ra. Marinheiro. Usa- N e c i a n . e n l e , e Necio , V. Ne9-
cfo dos Poetas. cia mente etc.
N á u t i c o , adj. P e r t e n c e n t e à oa- N e c o d a s. m. ult. 1. JVo ln-
v e g a ç ã o . Que serve para di- d*stáo he o mesmo que Ca-
rigir a n a v e g a ç ã o . Que'enten- pilão,
ile da arte ele navegar, t i o - Necromancia , s. ro. o mesmo
NEG NEG
que Ni gromaucia. gligencia.
Nectar . s. m. Fabulosa bebida Negligente adj. Descuidado ,
dos Deoses Entre os Poe- falto de applicação
tas • Bebida deliciosa , exqui Negligeniemeuie , adv. Cum ne-
frita. gligencia. Sem curiosidade
N e d e o adj. p. br. , ou N e g o c i a ç ã o , .,. f. Oes nu piur.
Nedio , p. br. L i s o , Insidio. Acçãu de n e g o e d r . O que e
Nefandaineute , adv. V Nefa- negucea , ou política, ou mer-
riaroente. cantilmeote.
Nefando , a d j . I n d i g n o de se d i - Neiroeiado part. de Negociar.
z e r , ou nomear- abominável. Despachado. Provido do t e .
Nefariamente , adv. Aboroioavel- cessa rio.
mente. Irnpiaroente. N e g o c i a d o r , o r a , m. f. Que
Nefario , adj. Malvado sobre ma- trata de negócios- políticos v. g.
neira , ímpio. paz, a l l i a u ç a , ele.
N e g a ç a , s. t. Pássaro que ser- Negociante , s. m Homem de
ve de chamar os outros. Is- n e g o c i o . Parlicipio aot. de
ca para os apanhar. Fig. At- N e g o c i a r , v. a. Diligenciar pro-
tractivo , engodo para engauar, curar. Commerciar . compran-
e fazer mal. d o , vendendo . trocando, i ra-
Nesração , ». f. Oes uo plur. tar negócios políticos.
Acçã» de negar, Fig. In- N e g o c i o , s. m. Q u a l q u e r c o n .
capacidade paia cousa algu- sa , que se negucea. F i g . E m .
ma, preza militar.
N c g a d o r - o r a , m. f. Que ne- N e g r a , V- Negro.
ga. • Negrão s. m. Oes no plur.
N e g a l h o , s. m. Molho de li- Peixe do mar muito mai.-r
nhas. que a tainha.
N e g a . r e o t o , por Negação. N e g r e e a d o , a d j . ( T . pleb. )
N e g a r , v. a. guei. Dizer que M, tino , infausto.
não. Recusar. N e g r e g u i n e , s. ro V. Negrume , e
N e g a r - s e , v refl. E"itar , fugir. N e g r e g u r a , s. f. V. Negrura.
Mandar dizer que esta íòra de N e g . e j a r v. n. Appareeer, ne-
casa. gro.
N e g a t i v o , adj. Que contém ne- N e g r i d ã o , s. f. Oes no plur.
g a ç ã o . Que pruhibe , fallan \ V . Negrura.
do de preceito. Negativo N e g r o , adj. De côr preta. F i g .
( como siibst. ] Negação. Infausto , triste. [ Como subs. )
Negligencia, s. t. Falta de ap- Negro, diz-se do honrem pre-
plicação de cuidado. to , e Negro da mulher preta.
Negligenciar, v. a. Inspirar ne- Nome de hum peixe„ Titro.
NEL NEP
Negrnrae , s. ro. . e nephritis.
N e g r u r a , s. f. A côr pr-?ta. N ^ p t i n t i * s. f. Colica dos rins.
N e i x e n t e , s. m. Diz se do ca- N ^ p h t a l i , H'um dos doze tribos,
b r i t o , ou c o r d e d o lecem-nas- N e p o t e s. m. Cbaraão-se M.
cido. potes os Sobrinhos do Papa,
N e l d o , s. m. Casta de m a ç ã a N e p o t i s m o . s. m. A authorida-
g r a n d e e branca que ba nos de que os Nepotes tem tido
ai redores de Coimbra. na admioislração durante o
Nerigada, s. f. Parte da perna Pontificado de seus Tios.
do boi ou v a c a . N e p f u n i n o . a d j . do mar. Usado
N è l l e , .**. n». ( com o primeiro e dos Poetas.
a b e r t o ) Na Asta a r . ò s coraNeptuno s m. Fabuloso Deos
Crt.-ca. do mar. F i g . O mar, entre
N e l l e . H e o mesmo q u e Em os Poetas.
elle. N e q u i c i a , por Maldade.
N e m , conj. disjuncliva e ne- N e r e i d a s , s. f. plur. Fabulosas
gativa. divindades das ondas.
«-Nemicnadla , ou N c p r u n , s. m. Arbusto, cujas
# N e . i d g a l h a , por Nem migalha. bagas são de muito uso na
Neraoroso adj. De bosque . de Medicina.
arvoredo. Nervino adj De nervos. Ulil
N e n g o r o s , s. m. No Japão, aos nervos.
Cavadeiros de Ordem Militar. N e r v o , s m. Na Anatomia,
N e n h u m , N e n h u m a , a d j . Nem Cordãe» hum pouco branco, e
hum s ò . Nullo , de nenhum cjlin.tricô qne do cerebello,
vigor. da medulla obloogada, e da
Nenhures adv. Em n e n h u m a , medi.lia da espiuha, se distribu-
era a nenhuma parte. Usado em por todas as pa. tes do cor-
nas Províncias de Portugal. po. Fig. F o r ç a , vitror.
Neuia , s. f. Cantiga t r i s t e , N e r v o s o . a d j . Q u e tem fortes
canto fúnebre. nervos. P e i t e n c e n t e aos ner-
Neouemia f. br. Lua no- vos. Doente de enfermidades
v a , dia çeleb,re entre e*s J u - dos nervos. Fig. Kobusto,
deus. vigoroso , forte.
Neopbito , a , m. f. O novo N e . vudo , adj. Que tem fortes
convertido , que se catequiza. nervos. F i g Robusto forte.
Neoierico , adj. Q roesmo que N é s c i o , adj. I g n o r a n t e . Parvo,
Moderno. todo.
Nepenth«*s s. f. Herva contra Nesrja s. f. Tira de lençaria
a melancolia. triangular na fralda das ca-
N e ^ h i i l i o o adj. Conceiíven.te a raizas das mulheres. Tira qu*
f NEV
se ajunta a qualquer vrrjti !o
voa. F i ; . E
VI D
- c m i d a d e . Cegivri-
talar para o m d o n d e a r .
N e s p e r a s. f. Fr ,,.*to. Campai-
Nev-o*o. adj. De neve. Era que
nha ser, b a d r l n . ,Je que n a - ha neve. Fig. Alvo como a
vào os boiorinh rims, tujaodo neve.
huraa-i nas ouiras.
Nevrina. por N^blica.
Nespereíra s f. Planta que
Neutral -adj* Imparcial. Indif.
dà as nespeias. ferente.
Ne-sse , neste , era lugar de Era
esse , em este Neutralidade, s f. Qualidade
de neutral.
N e t o , a , m. f. Filho , ou fi-
Neutralmente , adv. Imparcial-
lha de filho. on de filha roenfe. I n1bfereDtem-*nte. Na
N e t o ,-..1j. L i m p o , sem defei- Grammatica , No seutido neu-
t o , liquido faltando do pe- tro.
so. Neutro , adj. Neutral, Na Gram-
Nevar v. a. Deitar neve sobre matica Que nao he ma«eu-
algurria cousa ou temperada lieo , ne u feminino faUan-
com n"ve. v. o. Cahir neve. do de nomes. v,-rbo n e u t r o .
N e v e s. f. Vapor congelado be o queafdrraa hu na acção
na athmosphera , que cabe em qne não se emprega fora do
flocos. P r e p a r a ç ã o de leite sujeito que a faz.
ou outras cousas feitas cora N e x » . s m. Vinculo , união.
neve.
Connexão.
N e v e d a , 8. f. p. br. Herva me-
N ' h n n , N ' h u m a , em lugar de
dicinal.
Em hnm , em huma.
N e v e i r a , s. f. T a n q u e onde e s .
Niagero , s. f. V Liage mais
tá água para congelar se.
usual.
Casa soterra nea , onde se guar-
N i c u o . s. m. Vão na parede
da a neve. cradese criloeão imagen-. Di-
N e v e i r o , s m. O que corre com visai) da estante onde se pO-
a di-tribuição da neve. em e>$ livros.
N e u r a a , s. f. N a Musica Li- Nicociana s. f. Herva de que
gaduras extensas se faz o tabaco.
N e v o a s. f. Vapor gro<s'i. que Nic ul 'srio , s. m. Calalago de
tolda a athn>osphera. Enterrai- defuntos.
d a d e dos olhos. Nicromancia. V Nitiromancia.
N e v o a d o , adj Cheio de nevoa. Niericora s. f. Ave.
N e v o a r v. a. Cobrir de nevoa. Nidificar, v. a. Fazer ninho. Pro-
Usado nas terceiras pesso- priamente usado nas tercei-
as. ras pessoas.
Nevoeiro s. m. G r a n d e ne- N i d o r o s o , adj. Qae tem cheiro
NIN NíV
on gi-ito de p o d r e , de ovos nho . e criado à raao.
chocos e t c . Ninho , s. ra. Espécie da camn
Ni-j;e||a s. f. Planta medicinal, que as aves fazem de palbinhas
boriense e sylvestre. para pòr - e c h o c a r us sem
Nigricia -. f. T e r r a de Ne- or.:- . e criar os seus 61 faiolws
gros. e assim de alguns auimaes.
N k r o m a n e i » , S. f. A*rt» exerci - Fig. pousada moiada.
c r a n d a de invocar o demônio, N i p a V Nimpa. A r v o r e , qne
e fazer pacto cora elle. dà o fructo de que se daa
Nigromante s. ra. O que exer- a nimpa dDtillada.
cita a NÍgro»r.arrcia. Ndan s. m O priraeiro inezdo
N r g u n d e , s. f. Huma semente anno dos J u d e o s .
parecida c o n o milho. Nisso nisto , era vez d* Em is-
Ni tolamente , adv. Com excesso, so , era isto.
em demasia. N i t e n t e , adj. Q u e forceja con.
Nmiedade s. f. Demasia, so- tra. Nitido.
bejo. Nítido adj. L u z e n t e , luzidio.
Ni m i o , adj. S o b e j o , demasia- Nitreira , s. m Lugar onde se
do forraa ou se ajunta o nitr».
Jf-Nimigalha , V. Nemigalha. Nitrido s. n*. p. I. Kinebo. U-
Nimpa s f. Ma Ásia Vinho sado dí/s Poetas.
de j a g r a distiriado N i t r i l o r , s . m Q u e riocha.
Nina o mesmo que Nina. Nitrir - v. a. Rinchar. Usado
Ninar , v. a. O raes.no que Na- nas terceiras pessoas e en-
nar. tre os poetas.
Niníriroanços s. m. plur, Ins- Nitro , s. m. Por outro nome.
trumentos de trabalhar as ma- Salilre - ou sal neutro, o»
rinhas. sal de nitro. Sal co.ni.wrio de
N i n g u é m , s. m. N e n h u m a pes- hum ácido particular, chama-
soa. Hum niniíoera ( frase fa- do ácido e n t r o s o , de alkali fi-
miliar j, Pe-ssoa de nenhuma xo e de hum pouco de ma-
consideração. A's vezes di- téria calcaria. Este sal se tira d»
zemos , Ninguém outrera em raistuia de cal e dos entu-
lugar de Nenhum o u t r o , ou lhos das terras , e sitiosque
nenhuma outra pessoa. contem matérias vegetaes, e
Niotwda , s. f. As d i a s que animaes , que se achão em pu-
nascera de huroa ver.. tre facção.
N i o h t r i a , s. f. Cousa de meni- Nitroso , a d j . Da natureza de
nos. Fig. Cousa de pouco va- nitro. Q u e contêm nitro.
lor ou entidade. Nivel s. m. O mesmo qne Li-
N i u h e g o , adj Apanhado ao ni- %-el.
NOB NOE
Nivelador, s. ro. Que nivela. sentimentos.
Nivelamento , s. in. A c ç ã o de Nobreza , s. f. Qualidade de no-
nivelar. bre. F i g . O Corpo dos Nobres.
Nivelar v . a . Por ao nível. To- Elevação de estillo. Estofo de
mar o nivel. Pezar, ponderar seda deste nome. No plur. Fei-
as razOés , etc. tos nobres.
N í v e o , adj. p. br. D e neve. N o ç ã o , s. f. - Oes no plur. No.
Alvo como a neve ticia , conhecimento.
N o , em lugar de Em o. Nocentissimo, adj. Que faz mui-
N ô , s. m. Laçada apertada pas- to damno.
sando ai pontas huroa sobre N o c h a t r o , s. m. Entre os ouri-
a outra. A rticiriação do dedo. ves be o mesmo qne sal
Nô na tripa Volvido. Nó a.nmoniaco.
Gordiano , E m b a r a ç o . dilfi- N o c i v a m e n t e , adv. Com d a m -
culdade ip-dssoluv.eil. No- fol- no.
iando da madeira , prominen- N o c i v o , adj Damnoso.
c i a , qne nella se vê procedi- Noctiluz , s. m. V. P e r i l a m p e .
da das fibras que se d u b r ã o . NoctivHgo, adj p. br. Que vaga
Na Astronomia Ponto em de noite. Usado dos Poe-
q- e aecliptica he cortada pela tas.
oibita dos planetas. Nocturlabio s, m. Instrumen-
N o a , s. m. No OíGcio Divino to , por meio do qual se co-
he huma das Horas Canonicas, nhecem as horas pela posição
que se segue immediatameute da estiella do Nor e.
à de Vesporas. N o c t u r n o , adj. Da n o d e . Q u e
Nobiliarchia , s. f. Livro em anda de noite. Nocturno huma
que se trata dos princípios das lies partes das lMUrinas
appellidos . armas , etc. da No- no Officio Divino que consta
breza. ( ch como q ) de três Psalmos , e três liçõ-
Nobiliario , s. m. Livro , que tra- e s , s. ra. N o m e vultrar quo
ia das geraçOes , allianças e se d á aos soldados da G u a r .
propagação dos Nobres. da da Policia.
Nubiliarbta , m. f. A u t h o r , ou N o d a , s. f. C o n t r a c ç ã o de No-
Autbora de Nobiliaiios. doa.
N o b r e , adj. Distincto pela Lei N o d o a , s. f. M a n c h a no vesti-
de entre os mecânicos. D e do. F i g . JVIancha na r e p u t a ç ã o
sentimentos elevados. etc.
Nobrecer, v. a. Ennobrecer. Or- N »doso . adj. Q u e tem nòs.
nar. Nuel , s. m. Pào cilíndrico, qne
N u b - e m e n t e , adv. A maneira mettido no meio do petardo,
dos nubres. Com elevação de quando o carregâo , e tiiado,
9i
NOL NOM
deixa hum vão no petardo cancrosa. Nome de huma piau-
para encher-se de pólvora se- ta medicinal,
ca. N ô nades s. ra. Povos , va?a-
N o e t e , s. m. Cubo c n r r e d i ç o b n n l o s , que m u d â o de pnij.
onde estilo enfiadas a* varetas z o . d e s f r u c t a d o que tonbfw
do Chapeo de r-ol , para o a- os pastos , c o m que apasc^n-
b r i r , e (ec)ar. tão o g a d o de que virem.
N o g a d a , s. f. Flor da nogueira. N o m b i a m e n t o s. m. Nomea-
Meriho de noze-*. ção.
N o g a l s. m. O mesmo que No- • N o m e , s. ro. A palavra, que
y\ gneiral. significa hu na cou-a , nu a
N o g u e i r a s. f. Arvora c o n h e - qualidade - delia. Fig. Credito,
cida , que pro luz as nozes. reputação.
Nogueira! , s. m. T e r r a p l a n t a d a N o n ^ a ç â o , s. f. - 5es no plnr.
de nogueiras. A e ç ã o d e nomear. Pig. 0di-
N o j e n t o adj Q i a c a m a nojo reito de n o m e a r paia algum
ou que te ra Doj-0 de l u d o . emprego , etc.
N o j o s. ro. *íius Q a , revolução N o n e e d a , s. f. Boa reputação,
do estomagt), -S-mti >*i*nt'» por b ,a fama.
morte de al^ue u. Desgosto No n e i d a n e o t e a l v . Em par-
enfado. Damno. ticular. Expressamente.
N o j o s o adj. Qne Causa nojo. N o n e i d o r - - o r a , ra. f. Q.ie no-
Que cau-a da mio Fig. C.uj >. me t. Q .e tera o direito de
N o i t e , s. m. O espaço te tem- n o m e a r p a r i emprego etc,
po .te-de que o sol s» p5e N ira 1 » tora, pnr N » neação.
atè que nasce. A boci di N » «le.toie pirt. a. de.
noite- q u a n l o c n m e ç i a es- N «mear v a Chamar a alíiiem
curecer. Noite fechada , Quan- pel » sen no ne. Deelarur o
d o he jít noite escura. Alt t n > ne l e a l g u é m . Nomear para
noite P a g a d a huma g r a n d e e np-egn.
parte da noite. N > nenel ,d >r s. m. F,nlre os
Noitesinha s. f. A entrada da Romanos antigos era o servo
noite. que a o no tuhava o* n'>b'es
N o i t e b ô , s. ra. Ave noctorna. Fig. e candidatos para lhes riuer
Diz se do que a u d a v a g a n d o o uo ne das pessoas qie en-
de noite. contra ã i â<j q íaes os .senho-
Noivo -a , m. f. Q ie está p i - res MU d a vã o pelo -eu nome.
ra casar ou casado de puu- O que uoraea os que hão de
'" co tempo. jantar co n o Papa.
NolímetaU zere. P ilavra c o n p o s - N «raenelatur-a , s. f. Officio do
ta , que sigoifiea_ certa obaga n o r a e n c l a J o r . Catulago deoo-
NON NOR
mes. mezes era o quinto.
Nnroiua , s.f. Bolciuba ou cai- N o n d o s. m. Animal de Sofa-
xilho era que se trazem re- Ia p a e c i d o cora o ca .aiiiubo
liquias de Santos. P e ç a dou - Galliziauo , mas tem as per-
rada , eu outra q u a l q u e r , que nas posterioies mais c ú r i a s ,
wrtoa os peitenaes dus C a i a i - ejue a» anteriores.
los. Nunca-çâo Nones , s. m. Numero i npar.
N o n i n a ç ã » , s. f. Ges no plur. Nonnada s. m. Melh »r que
N a Riiete»rica he dar i i o n e à Noiinada,
cousa e-i.e não »i tem ou- "Nono , adj. O que na ordem m i .
dar lhe «atro mais expressive». mera'1 se segue a cuto. Mo-
Nominal., adj. Que só e-xiste no na se di/.ia en*re os JYr-oitas
nome imaginário. Aomina- da classe onde us«>tudaíites
es se diz de huns philoso- aprennião a declinar o> mm es
phos que não admitião na- e c rajugar os v^.bns Latinos,
tureza*. universaes rnassí) uo- N o r a , s. f. Maquina para tirar
n.es c o r a r a u n s , e universae*. aeua dus puço<. A mulher <lo
N o m i n a t i v o , s. ra. o primeiro ti í ti o a respeito do p a i , e raái
caso do nome entre os G a n i - desle.
matieos inventado para signi- N o r ç a , s f. fterva.
ficar o s u j e i t o que faz a ac- Norder»te, s. ro. Vento entre o
ção que o verbo afirma. Sa- N o r t e , e Lesle.
ber os nominativos he ,-aber Nurdestear - v. n. Entre nniili-
a- d d í e r e n t e s terminações dos cos Declinar do norte para
casos dos nomes ua Gramroa- leste,
tjea. Norma , s. f. Direcção , r e j r a .
N o r a o c a n o o , s. m. C o l l e c ç a » Regulamento.
de lei-. N.rrrordeste . s. m. vento entre
N o m o t h e t i c o , a d j . Concerneute o Norte e o N»rde-*te.
á legiílação. Noruoroes'e , s. m. vento entre
Nonada s. m. Pouco mais de o N nte , e o N . m e - t e .
nada. V. Nounada. N o oe>te , .^. m. veoio eutre o
N c n a g e n a i i o , a.tj. De idade de Norte e o oe-te.
noventa annos. Nor. e s t a r - v. n. Declinar para
Nnuagesiroo a l j . O que na or- Oeste.
dera dos números sâ se^ue a N o r t e s. m Hum dus quatro
ge**^ pontos c a . d i n . e s do glubn ,
N o n a s , s. f plur. Entre os Ro- opposto ao Snl v«nto que
manos, era i» setiroo dia nos delle sopia. Fig. A t--r as
Miezes de M a r ç o , .VI.rio , J u - sitas para o Norie O ponto,
lho , e O u t u b r o e nos outros q ie uoa guia ou por ou le
91 ii
NOT NOV
nos governamos. N o t i c i a r - v. a. Dar noticia..
N ô * ( com ó a b e r t o ) plural do N o t i c i o s o , a d j . Q u e tem muítj
pronome Eu, e do sub.-t. N ò . ni.ricia, que sabe , ou conlém
Nós outros, se usa quaudo hu.n muitas noticias.
lalla por si , e por outros. No.ificação , s. f. Ões no p/ar,
N o s ( cora ó fechado ) Varia- A c ç ã o de n'>dficar.
çáo do pi ura! do P . o n o m e Ea, Notificar, v . a . quei. Dar asa-
e quer dizer a n ô s , para ber a l g u m a ordem , despacho,
nòs. Nos em vez de Era os. etc.
N e s c a d a , s. f V M o s c a d a . JVoío , adj. Sabido, snp. - issiinn.
N o s c o . He variação do plural N o í o . s. ra. Vento do sul.
do pronome lia, e sempre vem Notoinia por Anatomia.
prece d d o da preposição Com, Nutomista por Anatômico,
v. g. C o m n o s c o . N o t o r i a m e n t e , adv. De tmma
Nosso , adj possessivo , que de- maneira notória.
nota a posse de hura que fal- N o t o r i e d a d e , s. f. Noticia geral,
ia e de outros de quem fada. pública.
Nota s. f. Signal. A p o n t a m e n - N o t ó r i o , adj. Sabido de todos,
to breve sobre alguma escritu- N o v a , s. f. Noticia novidade.
ra. E x p l i c a ç ã o . Reparo. De- N o v a m e u t e adv. De novo.
feito. Novato s. m. Estudante, que
Nutabilidade , s. f. Q u a l i d a d e de entra de novo na Universida-
notável. d e . N o v i ç o em qualquer ar-
Notação s. f. Oes uo plur. V t e , e t c . F i g . Imperito.
Annotaçâo. N o v e , adj. num. O que sese-
Notador ora m. f. Q u e nota. g n e a oito.
Ni.-t ,r , v. a. Reparar reflectir. Novea , s. f. A nona parfe. No-
Explicar. F a z e r apontamentos, ve vezes outro t a n t o , segun-
Dictar. do outros.
N o t a r i o , s. m. Escrivão publico N o v e a d o , a d j . N o v e vezes ou-
ia bel dão Notario Apostólico, tro tanto.
o que despacha em matérias N o v e c e u t o s a d j . numerai. No.
e pi, ituaes. ve vezes cera ou nove ceD-
Notável , adj. Digno de notar. tenas.
Considerável. N o v e d i o , s. m. p. 1. Renovo,
Notavelmente adv. De huma vergontea.
maneira notável. Novel a d j . B i s o n h o , principi-
N o t l i o , adj. Entre Médicos , ante em qualquer arte. Fig.
não legriimo. Não exercitado.
Noticia , s, f. Conhecimento, in- Novella , s. f. Conto fabuloso.
formação. Nova.
Constituições novas da Júris-
NOV NfTB
prudência Rumana. N o v o , a d j , De poiir-o tempo.
Novelleiro adj. Que conta no- M o d e . n o . Que foi lei o iu-
vidades falsas. Amiiío de no- ventado eic depois de . utro
novidades. En bu-teiro. Ejg. Ignorante , que não iam
Novedo s. m. Bula de linhas noticia. Bisonho. 5» em exem-
enroladas para se gastarem. pio.
Fig; E n r e d o . Bula grande , Ne.nfe , s. f. V. Neriíe.
foliando de neve. Noutibò s. m. ult. I. V. NOÍ-
Noveuibro s. m. 0 undecimo libò.
mez do anuo. V N o x i o , adj. Nocivo, qne faz
Novena f. O Fspaço de no- mal.
ve dias. Fig. Orações repeli- N o z , s. f. Fructo da nojrnei a.
tidas nove dias successivos, Noz moscada, em noscada.
ou alternados. Noz aromatica , qne nos vem
Noveno , adj. Hoje he mais u- da ilha de Banda Noz metel-
sual. Nono. Ia Fructo veneno.-»». Noz do
Noventa., adj. Nove dezenas Boi, O osso da j u n t a das per-
ou novd vezes dez. nas anteriores. Noz vomica
Noviciado, s. m. O tempo de F a v a , qt e reduzida a pó ma-
ne,viço nas communidades Re- fa cães , ratos , e t c ,
liüiosas. Fig. Os primeiros N ú una adj. Despido absolu-
••xe cicios. Nnviciaria. lamente de toda a vestidura.
Noviciaria , s. f. p. I. A parte Que necessita de vestidos. D e -
rio Conveuto onde se educáo sembainhado , fatiando da es-
os Noviços pada, ele. Fig. De-cober-
N o v i ç o , adj. O que entrou de to Y manifesto , sem r e b u ç o ,
novo em algum» Communida- etc.
d e .eli.'in a e não professem N u a m p n t e , edv. NO e s t a d o de
ainda. Fig. Novel em qualquer nudez. F i g . Sem referido ce rn
exer -icio. singeleza.
N o , i d ide , s. f. Qualidade de ira- Ni bilero adj. p . br. Q u e t r r z
t o . COUSR nova Fruetos no- nuvens. Usado dos Peetas.
vos de cada anno. Notic*a no- Ni.bigeua. adj m f. p. br. G e -
va . não ,-abida de todos. rado da nuvem.
Novilho, a m. f. 0 b o i , ou N n b i g e n o adj. V Nubigena.
a vacca nova. Nubilar s. m. , ou
Novilunio , s. m. Tempo da lua N u b i l a r i o , s. ni. A casa vicinha
n n va. a eiia para recolher o tiigu no
Novissimamente , adv. Ha mui- tempo nublado.
to pouco te-mpo muito mo- Nublar , v. a. Cobrir de nuvens.
deinamenfe. Ultimaroeute. írig. E s c u i e c e r .
NU\r Nüv
N u b l o s o , adj. Coberto ou c h e - N ú m e r o , s. m. A sommadedrj.
io de m n e o s . as , ou mais unidades. Fi»
Nubivago adj. p. br. O n d e Multidãc.
vagão as nuvens. Usadc dos N u m e r o s o , a d j . De grande ni).
Cortas mero. F i g . Harmonioso. ,ful.
# N o b r o z u , por Nubloso. latido de estylo etc.
N u c a , s. f Parle superior d o N u n c a , a d v , E m nenhum tem.
cachaço. po.
N u d e z , s f. e N u n e i a , s. f Q u e annuncia.
Nudeza , s. f. , ou rüíunciatura , s. f. Diguidade de
N n e z a , s. f. Qualidade de n ú . Núncio.
Fig. Falta , ou pobreza de ves- N ú n c i o , s. m. Embaixador do
ti. !OS. Papa , que exercita certas ju-
N l i g a ç ã o , s. f. ões no plur. S o - tisdições.
G.-roa ridículo. N u n c u p a t i v o , a d j . ( T. Jur, )
Ntigaforio adj. V a o , ridículo, Vocal.
despropositado. Nupcial adj. De desposorios.
N u l l i d a d e , s. f. Qualidade de N u t a n t e , pa t. a. de
nullo. N u t a r , v. n. Nãu estar firme,a-
N u l l o , a d j . De nenhum vigor Ie- b.riar se para o*, lados.
{•ai, que uão he valido. F a l - N u t r i ç ã o , s f. Oe-*nu plur. Ae.
to das formalidades legitimas. çãe» d e nutrir. Na Phurmaeiu,
N u m , N u m a em lugar de ,Em Uuião de medicamento . eu
hum, em huma ci usa que dà maior virtude
N u m e , s. m. Dd-indade. Influ- ao o u t r o , a q u e se ajnota
encia de Divindade. Usado Nutriente part. a. de Nutrir.
dos Poetas. Nutriraental a d j . Entre Médi-
Numerador s. m. Na Arith- cos Q u e d â substancia.
metica , he o n o m e i o de hum N u t r i r v. a. Dar substancia,
quebrado , que declara quan- nutri mento. v. n. Courettero
tas partes se devem tomar da- alimento em substancia. Sus-
quellas , em que se supõe di- tentar.
vidida huma unidade , e se es- Nutriticio adj, Ou
creve por ciroa do denomina-
Nu ntico , adj, v. Nutritivo. De
d o r , v. g. \ 218
mãi , ou de ama de leite.
N u m e r a i , adj. De número , con- Nutritivo adj Q u e n u t e .
cernente a numero. N u t . i z , s f. Ama de leite.
N u m e r a r , v. a. C o n t a r , pôr n u - N u v e m , s . f. Ajuntamento de
mero.
vapores elevados ao ar. Fig.
- N u u e r i c o . adj. C o t c e r u e n t e a Multidão de cotir-as bastas,
numero.
como as nuvens. Escuridade
NYM *YVÍ
li T r i s t e z a . ^a* S^oitaes nas mulheres.
Nuvioso adj Coberto de nu- Nyrophea , s. f. Herva cemheci-
veDg da com o nome de Go/fáo.
<*Nuvrar , por N..blar. N y m p h e o , ou Nynpbeu , s. m.
' N y c t a l o p i a s.f. Doença dos o- Edifício p u b l i c o , onde bav«a
' lhes , que consiste ero ve. bera muitas estatuas de N y m p h a s .
> d e dia, pela tarde adiante pou- 8 Ia o . n a d a p a r a noivado.
c o , e nada de noite. Nymphoide , s. t. H e r v a , espe-
; Nympha s.f. As nymphas erão - cie de Golfáo.
Divindades da fábula . que ha-j^Nyrophumania, s. f ( T . M e d . ]
bitavf.o rios b >sqnes , e t c * D o e n ç a , por outro nome, Fu-
Nynphas cha mão os Medi- ror uterino.
cos aos dous lábios menores
O

OdE OBJ
O. Letra v o t a i , e a d-cima b«decer. Na Astronomia , Que
quarta do alphabeto. Pronuu- declina do equador para o S u l ,
cia se cum som atMid»1, ou faltando de signos.
aberto o r n o ero molho ; Obeli.-eo, s. m. Pedra larga em
c o n snm grave <ui lecha, baixo e a g u d a em cima ,
do como e <i malho ; e m o d o a l t a , q n e se levanta
com som mudo , o u . o e.n tu- pira memória de alguma cou-
do. sa Sigual de que usavão os
O. Artigo q-io se ajuota aos no-, copistts com feição de h:iro I
mes n,a-ciriinns appellativos d e i t a d o — para indicar os 1 .-
para lhes determinar a sua rig- gares dos Authores , quando
niücação. estavão viciados.
6 , i o t e r j . d e chamar- e q u e e x - O b e l o , s. m. Sigual de O i t h o -
prime admiração , e pezar. graphia o roesmo que o Obe-
O b e d e c e r , v. n. Certer sob- li-co.
metter-se á vontade de outrem. O b e s i d a d e , s. f. Na Mediei-
F i g Seguir o impulso. na , G o r d u r a excessiva.
Obediência, s. f. Sob nissão da Ob-^so , a i j . Na Medicina,
própria vontade á de o i t r e r a . M u i t o gordo.
Fig*. Domínio, sujeição. Óbice . s. ro. p. br. Obstáculo.
Obedieicial, adj. ( Na T h e o l o . O b j e c ç ã o , s. f. Oes no plur. O
gia ) Q i» te.n capacidade pa- que se pÕ9 por diante para
ra obedecer servir de obstáculo. Difficul-
Obediente adj. part. a. de O- d a d e . Argu.neuto ero contrario.
OB-Í OBíl
Objeorivo a d j . Diz se na O- da d e b a ' x o da agna. Obra de
plica do vidro do ó c u l o , qne (como a d v . ) T o m a t e por
lica na extremidade opposta perto de. on quasi. Còr p,r
àquella , era que e.-là o vrid'0 obra, E x e e n l a r . obra comuta.
e cular q u e se applica ao o- V Horuaveque.
. Ido. # O b r a d a , por Offerta.
Objecto «. m. O que se offe- O b r a d o r oia , m. f. Que obra.
rece aos sentidos , e cau-a Artífice.
sen-ações. O qne se offerece j.,Obrar , v. a Fazer. v. u. ^.zer Fa
áo e n t e n d i m e n t o , e á« dema-^c effeito. Haver se , preceder
\s potências da alma. F i g . Ma-* T e r e v a c u a ç ã o faltando de
teria , assumpto. d entes.
0 ' b í t o , s. ra. p. br. M o r ' e . O b . ê i , s. f. p . b>-. f com é fe-
Obl .ção s. f. Gea no plur. of- cha,Io. ) F o l h a de massa de
ferta a Deos , ou aos Santos, farinha para fechar o r l a s .
Oblata s. f. O vinho , hóstia O b r e c i r o , - a , m. f. O que ven-
e água antes da c o n s a g r a ç ã o de o b ê a s .
no «acrificio da Mi-.-a Obregão , s. m. - e3°s no plur. Ú
Oblato , s. m. Di/iá re enlre os que por caridade servia uo
Monjes de S. d e n t o d» m e - ho? pitai.
nino apresentado ao Abbade Obreia e Obreieiro . V. s e » / .
para a R e l i g i ã o . Obreiro , a . m. f Qne traba-
Obli piamente a i v . Cora obli- Itia , on faz a l g u m a obra O-
qüidade. De esguelha. breiro Evangélico Que pro-
O b d q u o , adj. Q u e está inclina- paga a Duutrina do Evange-
do , de esguelha , qtie não he lho.
recto. Fig. l n d i r e c t o . O b r e p ç â o , s. f. Oes no plur.
Obliterar v a. Riscar o que A subtileza, ou ardil cora
e tà escrito. q u e se obtém burra síiaça , ca-
0 ' b o l o , s. m. Moeda Hebraica. lando a l g u m a circunstancia .
'Poma-se por co.isa de pou- que seria motivo para não
ca . ou nenhuma valia. obtella.
O b r a , s. f. P r o d u c ç ã o , ou ef- O b r e p t i c i o , adj. Q u e se obteve
feito de qualquer cnu«a. T r a - por o b r e p ç â o .
balho de mãos. Obras mor Obri-ração s. f. ões no plur.
tas , oo navio , he tudo quan- Neee.-sidafe de fazer ou de
to fiea da cinta do grosso a.è deixar de fazer alguma cou-a
a b o r d a , ou tudo q u i n t o an- E s c r i p t u r a , p<ria qual alguém
da fora da água. Obra viva, coufessa ser obrigado a algu-
he tudo quanto fica da cinta ma divida . etc. Fig Farrilia.
do grosso até a quilha, e au- Aesle sentido ordinariamente
ÕBS ÒBS
sê dl. , ás pessoas da obriga- Ò que se ob-erva. O modo d e
ção. declarar o que se ob-erva.
í)bri<rador - orâ , ra. f. Que o- Ob-eivador , - ora , m. f. Q u e o-
briga. b-ervn.
Obrigante , part. à. de Observe neia , s. f. Cumprimento
O b r i g a r , v. a. - guéi. Impor o- do que se manda.
brigaçâo. Constranger- violen- Observante part. a. de Obser-
tar. Captivar cora obséquios, var. - issimo, s.iperl
com benefícios , etc. Fig. H*^ Observar , v a. Cumprir o que
pothecar empenhar. jL se manda. Guardar. E s p e c u -
Obrigar-se , v. refl. Sujeitar--* l a r , notar. Refleetir, reparar.
a fazer alguma cousa por s i , Observatório- s rn. L i i g a r , don-
ou por outrem. de se fazem o b r e i v a ç õ e s as-
O b r i g a t ó r i o , adj. Qne obriga. tronômicas.
Que se deve fazer por obri- Obsessão, s. f. Ões no plur.
gação. P e r e g u i ç ã o , ou vexação ex-
O b s c e n i d a d e , s. f. Qu.rii lade de terior do demônio.
obsceno Lascívia , a c ç ã o , ou Obsesso, adj Perseguido cri
dito obsceno. vexado exteriormente do d e -
O b s c e n o , adj. Impuro. Lascivo, mônio
im indico. Obsidional , adj. Epithéto da
Obscurecer , v. a. O mesmo que cor<.a , que se dava ao G e n e -
E-cureoer. ral qne obrigava os inimigos
Ob-ranridade , s. f. Escnridade. a le*antar o cerco.
Obscuro -, a d j . O mesmo que E s - O b s t á c u l o , s. m. Impedimento.
curo. Obstanfe , part. a. de obstar.
O b s e c r a ç ã o , s. f. Oès no plnr. J!V»O obstante como adv. A
A c ç ã o de ob<eerar. pe/ar de
Ob»ecrar v. a. Pedir com én- Obsfar- v. n. P ô r obstáculo.
carecirneuto. Oppor se.
Obsequiar - v. a. Fazer obsé- Obstinação , s. f. Teima perti-
quio. nácia Dureza de c o r a ç ã o .
Ob>eqnias por Exéquias. Obstinadamente adv. Com obs*
Obséquio , s . ni. D i t o , <,n a c ç ã o tinação.
para cantar a vontade , e agra- Ob-riuar se , v. refl. Teirtiar , p é r .
dar a alguém. sistir.
Obsequioso , a l j . Amigo de o- Ob tiucçho s. f. ões no pi.
bseqni.tr. Que dà mostras de Eifrolbimento dos vasos , que
animo ob-èjuioso tolhe a Circulação dos fluidos
Observação s. f. ões no plur. sãos , ou morbificos.
A c ç ã o de observar , de notar. O b s t r u i r , v. a. (T. Med. ) Ira-
OCO
occ Occisíto , s.f. - 6es no plur. Mor-
pedir tapar as buci*. dos va- tft -violenta assassinio.
sos do corpo O c c o e a i b o s. no. Herva do Bra-
O b t u o d i r , v. a. ( T . M e d . ) R e - sil.
bater a foiça. O c o r r e r , _ v. n. Vir ao eneoij.
Obtnsangiilo , a ! j . De angulo tro. F u i . Vir à memória, -JQ
obtuso. p e n s a m e n t o . Vir a ser , a sue
Obtusp adj. Grosseiro e -1 ti - ceder, , Prevenir - obviar,
pido , que uão per, 1 , lie. Ijue
O c e i r i t a ç ã o , s. f. ões no plur,
nili be a g u d o . Angulo ob-
% A c ç ã o de occiritar.
tuso , O qu~ he maior que o
recto. •^keudaipente , adv. A/s escoa.
O b ú , s. m. ult. 1. Espécie de d i t a s , e-condila nçn e.
morteiro. Occulthr , v. a. E-cutider , en-
Obviar , v. a. Prevenir evitar. cobrir.
O b n . i i b r a r , v. a. Escurecer e i , n O c c u d o , adj. Escondido, en-
s o m b r a s , co,m nuvens., Fazer coberto. Que não se sabe. Que
sombra. n"»o se dà a conhecer.
0 ' e a . s f ( cora ó aberto. ) O e ^ . p . ç ã o , s. f. - ões oo plur.
H11 m jogo de <JH-!OS. Exercício modo de vida,
Oca*- v. a quei Dar à vo/f o e n prego , olficio.,
som, de cousa Aca. Occupar v. a. Encher algum
Ocrariã» s. f. i õe* no plur. e - p i ç o le tempo ou lujjar,
Ooprot ,ni Ia te. Fig. Motivo. Estar e n algura lusar, Aou-
Occasiou-*l a d j . Q ie d á ocça- d •"•ar-se. tü npregar. Kogar a
sito. alguera paia que faça alguma
Occasiona]mente ; adv. Ç ,m op- cousa.
portuuida le , havendo opcasi- Occupar--e v refl. Empregar-se,
5o por acaso. Occarrencia s. f. Conjnnç&ode
O c e a imar y. a D i r oeci-não. U^íoç.ijus e t c . Cuujunctura,
Occa-í,' s. ra. o occideií,e Eigr. oceasião.
R u i i i a , destruição. Occxso a\ú O e e u r s a r , v. n. o.ccorrer.
sol, o sol posto. Oceano s m o mar que ro-
O e c i d e u t a l , a l j . Do o c ç i l e n t e . dea a terra.
Ooci.ien.fe s. úi A parte do O c e a n o , Do adjj. oceano.
horizonte , ou le se põe o O -io s. m. Faita, de oecupa-
sol. ; v ç ã o . o e c u p a ç ã o , que entretera
Occiduo, alj. o-Mental sara, a p p l i c a ç ã o . F o l g a .
Ucc.pioi.,1, a.Jj. ü , o e u p i - i o . Ocioso . a , | j . Q u e uão se oecupa
" ° c i p i e i r , s . m ; y, t llatgtnlà era cousa alguma,. Que eslà
» Pa-te p w t e r i u r - e i j g f j r sem ex->.cici ».
da c tbeça.
Oco a d j . ( cora o primeiro. 4
ÒDfe ÒFF
fechado.) Vão v a z i o , que O l í o , s. m. p I , ou
não he maciço. O d è n ,' s. m. p. 1. Ca-a de mu-
Ocre s. f. Terra ordiuariameo- sroa.
te araarella , que serve para a O dá , s. f. ult. 1. Na Ásia,
pintura. p r e - e n t e , dádiva.
Octacordo , s. m. Instrumento Oüir v . a . Ser can-a de ódios.
musico de oito cordas. O d a r - s e , v. refl. Fazei se odi-
O c t ã e d r o , s. m. p. I. Figura de oso.
oito lados iguaes, ' Ó d i o , s, n.. Ihirobade com de-
O c t o g e n a r i o , adj. De o i t e n t a s sejo de que venha mal á pes-
annos. soa odiada.
Octogentesimo , adj. N a ord»m Odio-o arij. Que causa , ou mo*
nume ai o nltirao , que faz ve a odi».
oitpcentos. 0 ' d o , s. m. ( com ò a b e r t o ]
Oc f 0íesimo adj. o ultimo na Arvore sagrada enfie os Ca-
ordem numerai que faz pi- nanas.
tenta. Od,,utaig'a , s. f. [ T . M*>d. ]
Octegono . adj De oito aOaralos. Dôr ou doença dos dentes.
Or-ular, adj. De vista. Dos o- O d o r , s. m. Cheiro.
Itios. Que se applica ao olho . Odorifero adj. p. br. Cheiroso.
fatiando da lente. O d i e , s. m. V-i>ith*i feita da
Ocule.rmente, adv. Coro os o- pelle de hum b o l e depois
lh(>*-. de preparada para i-so que
Oeuli.-ta s. m. Que faz óculos. serve para d e b a r líquidos.
Q re se entende particular nen O d r e i r o , s. m. Q u e faz , e ven-
te com as doenças dos o l h o s , de odres.
e as cura. O 'y-sea s. f. Poema em que
Óculo s. in. Instrumento que Homero canta as à c ç ó e s de
aproxi na os obj.-ctos. Deu- Uly-rses.
tos lentes eonvexas, uu con- O e s ' o oeste , s. m. Vento eu-
cavas com caixilhos que se tre o o - s t e , e o Noroeste.
segurão no nariz. As conve- O e s t e , s. f. Vento do oceiden-
xas servern para os que tem te fronfe ; ro a E e s t e .
a vista cançada pela i d a d e , O e s s u d o e - t e . s. rn. Vento en-
e as concavas , para os que tre» ô o ste , e Sudoeste.
tem a vista curta B>a caixa Oeta . s f. Nome que alguns dão
rf' óculos. dizemos dos que as vestes.
não tem presti.no. Ofíaeiuo VT òmpbaCino.
0 ' d a s. f., ou Oftçgàr v. n Na líeira , R e s .
0 ' d e , s. f. [ c o m ò uberto. 1 pirar c o n diifienblade
C â n t i c o , poema l y u c o . Oífego s. in. p. br. fcespiraçào
ilõ ii
OFF OLA
difficultos-a O f S c i o s a m e n t e , adv. Com ^
Ofíender', v. a. F a z e r mal a ai- ofncioso.
guera. F a l t a r à Jj u s t i ç a , á ci- O f e r e n d a , s. f. ° f K t a
*jlidade Ottu-car v. a. quei. Escure.
Oi t e n s a , s'. f. A c ç â o , dito , ou cer.
pensamento c o n t r a a j u s t i ç a # Oianho adv. e
CHI civilidade devida. # Ogano a d v . por Este aono,
O f f e n i v o , adj. Q u e o f e n d e . Q g e a , s. f. p. b. Ave de rapi-
O f e u s o r - era m. f. Q u e of- .na.
fende. *Qgeriza , s. f. Andp-^thia.
O f f e r e c e r , v. a. A p r e s e n t a r hu- 3 0 j a s. f. o mesmo que Oges.
roa cousa a a l g u é m para que O ro s. m V. ouro.
a acceite. Oi a v a d o a d j . Que tem oito Ia-
O f e r e c i m e n t o s. m. A c ç ã o d e dos.
olflerecer. Oitavario , s. ro. Es-paço de oi-
Offerta , s. f. Aquillo que se to dias tias solemuidades da
offerece. Igreja.
Offerfar , v. a, o f e r e c e r . O i t a v o , a d j . numer. o ultimoua
Offertorio s. m. A c ç ã o de of- ordem dos números que faz,
ferecer a Deos na Missa o oito Oitava, ( como sub-st )
S a c e r d o t e a h ó s t i a , e o vinho A oitava parte de huma on-
qne ha ele consagrar. ç a [ pezo J , e de hnoa alqnei-
Officíador, s. m. Q u e officia. re ( medida J. o dia oitavo de
Official . s. m. Q u e tem olficio qualquer testa, No, jogo dos
mecânico , Que serve algum centos , oito cartas do mes-
pargo publico , subordinado mo naipe. Estância de oito rer-
a outro Na milícia, ha offi- sos heróicos
ciaes infe íores , o ficiaes de Oitenta, adj. Qim. oito dezenas,
p a t e n t e , e t c . Acha se usado ou oito vezes dez.
no -g. f Oitoceutos , adj. num. plur. oj-
O fiei ,1 a d j . De officio de o- to centenas „ ou oito vezes
brYaçãn. cem.
O ficiai , v a. Ajudar a Mis*a Q i t q c e n t e s s i m o , V octogeote^d
cantada Diz se do Diacuno mo.
e Subdiacono. Pre.ridir aos of Ojtonal , por Oufonal.
ficios Divinos. Ola , s. f. Palmeira.
Officiua, s. f. C a s a , onde se Olanda , s f# Lençaria flna. Q-
trabalha em qualquer arte. landa crua Lençaria para
Ofticio, s. m. Cargo publico. Ar- forros. Mal de Qlanda , l)o-
(e mecânica. Occnpação. Ac- e n ç a dos c a v a d o s !
cão oíficjos?. O l a n d i l h a , s. f. Lençarja gro§-
OLH OLJ
«a. Cha mão Ultndilhas aos lhar.
que vão vestidos de túnicas Olhai s. m. Abertura ou vão
roxas , azues , etc. nas procis- do a i c o .
sões. O l h a l v a , s f. Em Portugal, 'Ver-
O l a r i a , B. f. Melhor olleria. ra que se tav.a e dà fructo
Píaya s. f. Aivore duas vezes i»o anuo.
Oleado , adj. part. de oiear. O- O l h a r , v. n. L a n ç a r on pôr
leado [ c o m o subst. | o pan- os olhos em ad'um objecto pa-
no , ou tafetá embebido de ra o ver. Considerar. Adver-
certa tempera de óleo para res- - tir. Notar. A u e u d e r . Respei-
guardar da chuva. tar.
O l e a r , v a. Untar com ole». Olheirão s. m. ões DO plur.
O l e i r o , e o u t r o s , V. o l l e i r o , Olho grande de água.
ete. Olheiras s. f Manchas lividas
Ç)\eg, s. m. Liquido u n d u o s o , nas faces j ü u t o aos olhos.
que se extrahe de ves>elaes, Olheiro , s ro. o que vigia og
et(í. Fig. Virtude influencia, trabalhadores , e o b i e i r o s se
ftdlando da Graça Divina. traballião, etc.
OleOfcinosei. adj e Olhibranco , adj. Q u e tem olhos
Oleoso , adj. Que tera olen. Que brancos.
respeiia a óleo. De óleo. Da Olho , s. m. Ó r g ã o da vista.
natureza de i leo. Olho de boi Peixe do mar
O l a c t o , s. m. Melhor qne. no Bra-ril. H e r v a , por outro
Olfato s. m. o sentido de chei- tiome pampilho. Entre Mau-
rar ticos , N e g r u m e no ar , que
OJfego, s. ro. p, br. E . p e c i e d e p r e c e d e a o tufão. Olho de
d o e n ç a , como a a t h m a , q u e gato . P e d r a preciosa. Olho
vera ao falcão, v O lego, do Touro N o m e de huroa
Olha . s. f. Caldo go.do , ou o estrella no signo d e T a u r o .
melhor delle. Fechar os olhos Fingir que
O l h a J o , adj. part. de olhar, não se vê. Morrer.
Bein ou m.çtl olhado , Bem O l h u d o , adj Que tem olhos gran-
ou mal vido. ('ousa mal olha- des.
da i-to he . I.npiudente, ma| Olib.ioo , s. m. I n c e n s o ma-
feita.' cho.
O l h a d o , s. m. Quebranto. O d ü a r c h i a , s. f. ( ch eomo q )
Olhador -ora ra. f Que o l h s . G o v e r n o de huns poucos d e
Olhador. mune de hum pej- homens.
xe por outro nome, Urpoos- Oliva s. f. Azeitona. D o e n ç a
copo. das bestas , q u e lhes vero en?
P l b a d u r a , s. f. Acção de o- tre a queixada , e o collo.
ONC
OMB
Omega s. m. l> b r - ° <> htl.
Olival , s. m. T e r r a p l a n t a d a de go d o A l p h a b e t o Grego. Fig.
oliveiras.
& O b v e d o por Olival. Fira.
Oliveira s. f. Arvore conheci- Q m e n a g e m s. f. Melhor Ho-
d a , que produz azeitonas. menagem.
Olivel por nível. O r a e a t o , s m. Na Anatomia
Olla , V. Ola. o mesmo que Rodeutio.
O d e i r o , s. ro. O q u e faz lou- O n i c í o u . s ra p. br. o obre-
ça de bairo. ve do Alphibetr» Gre^u.
Olleria s. f. F n b i i c a de iouça yOraissão , s. f. Oes no plur. Ao.
de barro , e t a m b é m de tijo- ç ã o de omittir. Falta.
lo e t c . O oittir , v. a. Deixar de Fazer.
Olmea s. f. Nome de huroa dro- Deixar em silencio.
ga- Oronia s. f. Em Portugal,
Olroedàl , s, m e Pomar ou Horta de vários
O l r o e d o , s. in. T e r r a d e oi nos. fructos.
O l m o , s. in. Arvore s y i v f e . t e . O r à n i p a t e n t e , adj. Patente a to-
Olor s. m. Cheiro. d o s , ou patente pnr t«dos os
Oloroso , a d j . Cheiroso. lados. Usado dos Poetus.
Oiyropiada , s. f. E s p a ç o de qua- O m n i p o t e u c i a , s. f. Poder d»
tro annos. fazer tudo.
O í y m p i c o , adj. P e r t e n c e n t e aos O m n i p o t e n t e , adj Que pôde ta-
j o g o s olympicos. do. T o d o poderoso.
O l y m p o , s. ro. 'Entre os Poe- O m n i m o d e , adj e
tas , t o m a se pelo-Oee» E m - Omuimodo adj. p. br. de to-
p y r e o , pelo monte Parnaso dos os modos , d Q toda a soite.
ou q u a l q u e r monte famoso. O noplafa s. f. Na Anatomi-
Ou brador , s. m. Antigamente a Osso da espadua.
era hum officio ua Casa He- O n p h a c i n u , adj. ro. Eipitheto
al. de hum óleo feito de aièito-
Ombreira , s. -f. P e ç a perpendi nas verdes.
cular da porta , -que f*ca de O r a p h a l o c e l e , s. f. Hérnia do
cada lado delia sobre que se euilriío.
sustenta a v-er^a. Onagra s. f. Planta da Ame-
O m b r i d a d e , s. f. M e l h o r Hom- rica.
bridade. O u a g r o , s. m. Espécie de ju-
O m b r i n a , s. f Peixe , chamado meuto fernz.
também Sombra. O n ç a , s. f. Animal feroz. Pe-
O m b r o , s . m. M e l h o r H o m - zo de oito oitavas.
bro. O u ç o , V. A oco.
ONZ OPH
Onda s. f. A porção de água g r a n d e usura.
que se levanta , do nível da Onzeneiro s. m. o que empres-
superfície. ta com g r a n d e u-ura.
Ondado , a Ij. V ondea-lo. Onzeno adj. o i.,e*mo que u n -
O n d e , adv. No qu.rl lygat em deciroc.
que. Interrogativãmente , Em Opa , s. ni. ( com ô a b e r t o ) Ves-
que lugar. tidura solta , e comprida. Ca-
Oudeado , adj Qne imita a onda, íra de Confrarias.
part. de o u i e a r . Opacidade , s. f. Q .aliiiade da
Ondeante , part. a. de - opaco.
Ondear - v. a. Fazer ondas no O p a c o , adj Sombrio. Que Dão
tecido, etc. v. u. Mover se co- lie transparente.
mo as ondas. Opala s f. p. br. ( c o m ó abei-
Oudequerque, adv. Em qualquer to. ) P e d i a preciosa.
parte. que. Op-rianda s.f. ( c o m d a b e r t o )
Oneror-o adj. Que tem mudos Ve-li ' u . a larga , e talar.
encargos. l'ez*»do. Trabalho- Opalia s. f. o mesmo que opa-
so. la.
O..isco, s. rã», eu Opção , s. f. õe S no plur. Di-
Ouix s. tn. Nume de huma pe- rerio de esoeriher
dra fui .. Opera , s. f. p br. Drama com
Onoceutauro , s. m. Monstro fa- musica , e apparencias notá-
buloso. veis.
Oivcrot-do s. m. p. br Ave. O p e r a ç ã o , s. f. Oes no plur.
Ouomancia , s. f. Arte falsa de A c ç ã o de operar.
adi viu bar as fortunas de ca- O p e r a d o r , s. m. o que opera.
da hum pelas letras do no- O p e r a r - v. a. F a z e r o que he
me. d e seu olficio.
Onomástico ddj. Em que se O p e r á r i o , s. m. o b r e i r o .
expljcão os nomes. Operlanda V. o p a l a n d a .
Onomatopéia s. f. Figura , que O p e r a t i v o , adj. Que obra,
con-iste em imitai os sons*. O p e r o s o , adj. D i l i g e n t e , serví.-
Ononiroo, adj. Q u e significa mui- çal. Suffragio operoso Que
tas c o u - a , . coromum a muitas opera e aproveita.
cousas. Ophiasis , s f. D o e n ç a , espé-
Onerais s. f. Herva e-pinhosa. cie de alopesia.
Ontem V. Montem. Ophiophago,, adj. Que se sus-
O n « e , adj. Hu na dezena, e ma tenta de serpentes.
lY- huma unidade. Ophtalmia s. f. Inflammaçao
Onztraa s. f. V* Usura. d'»< olhos.
O o z e u a r , v. a. Emprestar com Ophtalroiuo , adj. Concernente à
O PI*
OPO desagradável.
oph*almia. O p p i l a ç ã o , s. f. ões üo pfer.
O p i a t o , adj. Em qne « • , r * £ o ostucção.
ópio. U , se sobsta-.t,vãmente O p pi lar v a. obstruir.
g i r a d o dos reroeiios feitos Oppoente part a de
cora ópio. Up,»òi-- v. a pnz posto. Pòr
Ooifice , V Artifice. defronte para resistir oi co-
S i l a ç ã o , e o n u o s . V-.com On P . brir, desistir, v. irreg. Conjijv
Opimo a d j . p l- F*»til a o u n - g a - s e c o m o PeV.
dante- Opj)òr-*ie , v. refl Contrariar. Im-
Ooinaote part. a, d e pugnar. Pretendei beneBcío /
O p i n a r , v. a. Votar , dar o sen emprego etc.
parecer. O p p o r t u n a m e n t e , adv. A tempo
Opinativo , adj D» opini-.o. E n próprio , em boa occasião,
que se pô ie seguir o qne me- O p p o r t n n i d a d e s. f Oecasiso,
lh*>r parecer. tempo próprio.
Ópimvel adj E n que «e pode
O p p o r t u n o , adj Q ie rema tem-
discorrer como parecer.
po próprio, Aceominodado.
O i i >iã*>, s. f. Ses n» plur. Pa-
OpposiçSo . s f. - ões no plur.
r e c e r , o iniz^ que se 'az de
alguma c o u - a F i g . R e p u t a ç ã o . Oppnsiçâo . s. f- AcçSo de op*-
Presiimpção pnr se Situação opposta.coo-
O;»iniatico , adj e truriedade. ob.sfaoulo.
O p i » i o s o , a d j . PresuropçojWs o Oppositoi s. m. O que se op-
bstinado. Àfferra Io ao seu pa- põe. O que perfeiide cadeiift
recer. de Lente on beneâcin.
Ó p i o , s. m E x t r a e t o gomrao- Opposiuiria , s. f. Em Coimbra
resiooso, p r e p a r a d o com o sue- Casa de conversação.
co espremido das folhas . »a!o-<, O p posto adj. part. de opçbt.
e cabeças das dormideiras Contrario. Contiaditorio.
brancas. O p p r e s s ã o , s f. ões no plmal.
O p i p a r o , a d j . p. br. De grande A<**ção de «pprimir.
apparato. O p p e*so , adj. pait. irreg. de
Ópisthotcraos, s. m [ T Med.] opurirair.
Convulsão,, que ataca o corpo O p p r e s s o r - era , m. f. Queop-
e o faz c u r v a r para traz. prime
Òp»»balsamo s. m. fí .-ilsa.uo pu- O p p r u b i o , s. f. Affronta.des-
ro , e sem mistura. honra.
O p o d e l d o c s. m. Epithéto de O p p n brioso , adj Que causaop-
hom b.,1. anio probrio , desbemra.
Opoponacn s. m p. br. Goro- O p p n g n a ç ã o . s. f. Oes no plur-'
ma a m a r g a de c h e u o muito C o m b a t e , a t a q u e de praça etó>
ORA ORC,
Dppügnador s. m. O que com- roo. O templo , onde se ouvi-
bate , ataca trama praça etc. So estes oráculos. Entre nus ,
O p p u g n a r , v. a. Combater , ata- R e v e l a ç ã o Dbuna etc Fig.
, car b u n i praça , etc. Verdade iuíadivel. O que a
Optativo . adj. m. Entre os Gram- diz. Despacho voca! do Papa.
maticos an.igos he hum dus Oi ador , o. a m. f. Q u e ora.
Modos do Veibo que hoje os O r á g o , s. m. O Santo , a qne
Modernos omittera por *»e- buma Igreja he d e d i c a d a . O -
rem as variações as mesmas racirio.
do Conjuncfivo. O r a l , a ij. Vocal.
Óptica s. f. Sciencia, que tem Orar v. a. L e v a n t a r o pensa-
por objecto a visão d i e c t a . mento a Dee»s para adorai o ,
!
Optivo , adj. Concernente á vi- l o u v a d o , agradecer-lhe as suas
1
sfto directa. Nervo óptico be graças , pedir lhe os seus b e n e -
o que se acha no fundo do fícios on fazer-lhe alguma
olho , era ;e se pinta n imagem obladSo. Pedir a a l g u é m . F a l l a r
do objecto da vista, o q u e en- ero publico
tende da Óptica. Orasus , por Eia pois.
O p t u i a t e s s. m. pi O me mo Orate s. m. O homem d o u d o .
' que G andes . piiuçipaes de hu- O r a t ó r i a , s. f Arte de orar.
ma Curte , Cüaile etc. O ato.io adj C o n c e r n e n t e a o -
!
Optimo , a d j . Muito bom. rador . ou à eloqueucia.
lOpuleucia s. I. Grande rique-
Oratório , s. m. Casa , ou lugar
I za.
de Oração.
iOpulento adj. Muito rieo. Oibe , s. ni. o globo da terra
lOpusculo s. m. 1'eqaeua obra ou celeste, o univeiso.
i literária. Orbicular , a d j . R e d o n d o , cir-
I Oquea , s f. ult. 1. Moeda da cular. Epithéto do músculo ,
índia. Valia hum ciuzado. que serve para l e v a n t a r . e a-
Ora , V. Hora. bhixar a capella do o l h o .
O r a ç ã o , s. f. Oes no plur, En- O r b i c u l a r , v. n. Girar.
tre os Therdogos, elevação Orbita , s. f. xVcr Astronomia o
da alma a Deos. Supplica , circulo máximo do Planeta. a.
1
rogativa a Deos. Na Re- cavidade elo olho.
thorica Discurso eloqüente. O i b b a g o , adj. p. br. Q u e vaga
t Entre os Grammalicos li- pelo cube. Usado dos Foetas.
mão de palavras. cora que Oca s. f. Peixe monstruoso ,
se affirma, ou nega alguma inimigo da balea.
cousa. O r ç a , s. f. Eníre os Náuticos,
O r á c u l o , s. m Resposfa dos tem este nome hura cabo qoe
Deoses fabulosos do P a g a u i s - tem no tope a v e r g a da M e -

ORD °kD
raZ&<>
z o n a , para h u r o a , e outra a- mes d a \ . ' ^
murada c h i o .do também O r d e n a d o , part. d e ordem, fr.
Vutm A' arZ como a i v . denado t corno subst., H,
ber u n i n d o o cuvio navega rio d e t e r m i n a d o , e que e £*•
com o ve.,to pala proa u ma* t a d o da aos que o mm
ú <p.e p ò i e ser. P *™ *eu m a n t i m e n t o .
Orçamento s. ra. A c ç â o de O. J e n a d o r , s. f O que orJtba,
orçar.. ®u P^c e m ordem.
O r ç a r v. a. C h e g a r a proa do * O r d e n a mento por ordem,
navio para o vento. J u l g a r Ordenança s. f. Ordenação,
avaliar por maior o valor ou Disposição do exercitn, etc,
q u a n t i d a d e rias cousas. o r d e m , estilo.
Orca-.síra , -s. I. O lugar do*s Se- Orde-.ante part. a. de ordenar,
nadores dos antigos liomauos Diz se cSmummenfe do Ris-
no theafro. Hoje oriugm»,*qüe po que confere o Sacra-
nelle o c c i p n o os M ú s i c o s . mento da Ordem.
F i g . Musica. O r d e n a r - v. a. P o r e m ordem,
O r c h i s s. rn. Piauta. [ ch c o - no sen lugar. Mandar por fiei,
roo q ] e t c . D r i g i r . Dar comtnis>&e*.
O r ç o , s. ro. O inferno A mor- C o m p o r s e g u n d o as regras,
t e , entre os Poetas. Conferir o Sacramento da 0r-
O r d e d u r a , V. M r i b i r Or didura. dera.
O r d e m , s. f. Disposição das O r d e n h a d o r - o r a , m. I. Qiw
cousas ero seu l a g a r . M o d o . ordenha.
Classe. Mando-, corarai são, O r d e n b a r v. a. o mesnro que
C o r a m u o i d a d e de R e l i g i o s o s , rnuugir.
de C o n f r a d e s , de Cavalleiros. Ordidura , e outros , V. Urdir,
Hum dos sete -Sacramentos da etc.
Igreja. Ordi-nal , adj. Q u e denota or*
O r d e n a ç ã o , s. f. ões no pior. dem.
T u d o o que tem força de lei. O r d i n a n d o , s. m. Aquelle,»
Corpo das leis. Aeste senti- quem o Bispo confere o Sa-
do lambem se usa no plur. craroento da ordem;
A c ç ã o de couietic o Sacra- O r d i n a r i a m e n t e , adv. ("OIDO he
m e n t o da Ordem. costume corainuiiimente.
O r d e u a d a , a d j . f. Na Mathema- Ordinário . adj. Do u90', do
tica , diz-se da linha r e c t a , costume. De qualidade com*
que p e r p e n d i c u l a r m e n t e se ti- muni. >. m. () Ordinário,0
ra da curva ao .seu eixo. BiY-to da Diocese, s. fí ^r*
O r d e n a d a m e n t e , adv. C o r o , on dinnria P e n s ã o a->signada -
pu. ordem. S e g u n d o os dieta- a l g u m a pessoa.
Ona 558.1
Oreades , s. f. plnr. N y m p h a s po n i ventre mateat >. Com-
dos montes. E n c o n t r a - s e O- pôr hum iodo.
reada no singular. Ó r g ã o . s. m. ãos no plur.
O r e í â o s. ru. Melhor o ir a 2-ão. Parte do corpo o p a z de e x -
O r e l h a , s. f. o Órgão do ou- coutar trima a c ç ã o ou de
vido , composto de varias p a r - produzir h u m a o p e r a ç ã o . P,,o
t e s , como c o n c h a , martel » , m ü ç o , . m i e p r e n d e a cabe-
tympano , etc. Orelha do ceira da teia do esteireiro. o
martello be a parte delle pào roliço , o n d e se envolve
com que se arrauoão pregos , o tecido. Sifão curvo poentna-
e t c . Orelha de Judas , Es- tico de vazar as pipas huroa
pecie de c o g u m e l o . para as o u t r a s . Instrumento
O r e l h ã o , s. m. Oes no plur. musico. Órgãos na Fortifica*
• Na Fortificação, he huma ç ã o . os pào.s g o s t o s e com-
o b a r e d o n d a que a v a n ç a so- pridos oo n poulas de ferro
hre a e s p a t d a do b a l u a r t e , que se suspendera cora cor
o n d e estão as torres conea- das no alto d i s portas. S e -
r á s , paia cobrir o o a o h ã o . vera para tolher a paisagem
que fica n o fl.raco retirado. e o r t a q d o - l h e s as cordas , e
Peixe de g r a n d e s barbatanas. d e i x a n d o os cahir.
A c ç ã o de puxar pela orelha. O r g a s m o , s. m. Mobilidade dos
Q u e tem grandes orelhas. humores excremeoticio* prin-
O r e l h e i r a , s. f Orelha de por- cipalmeote biliosos , que ne-
co guizada para comer se. cessitão de ser e v a c u a d o s , por
O r e l h u d o , adj. Que tem gran- estarem amontoados no ventre
des orelhas. inferior.
Oressa, s f em Portugal, o mes- Orgevão s. ro. õas no plur.
mo q u e Virnção. Herva medicinal , por outro
O-rfaudade , s. f. Q u a l i d a d e , ou nome Verbena.
e s t a d o de órfão orfãa. F i g . O r g i a s , s. f. plur. Fesfas no-
Desamparo era que deixa a cturnas , que se fazião a Ba-
fada dos pais. cho.
O r f i n d a d e , por orfandade. O r g u l h o , s. m. B r i o , oufania
O-rganico , adj. Concernente aos soberba.
orgfios do corpo. O r g u l h o s o adj. Que t e m or-
Organista , m. f. Que toca or- gulho.
g â o , instrumento musico. O r i . s. in. ult. 1. V. o r ò .
O r g a n i s a ç ã o , s. f. Ses no plur. Orjavâo. Escrevem huns por or-
E s t r u c t u r a regular dos* mem- gevão.
bros de hum c o r p o , ou- t o d o . Oriental , adj. D o oriente.
Of-^aoiaaí., v . a 1 F o r m a r 0 cor- O r i e n t e , s. m. o mesmo qu»
9b ii
ORT
ORN letrume c h a m a d o Tori.
L e v a n t e , Nascente. N a s pé- O r n a d o r . o r a , m. d Qneon»,
rolas dão este nome ao claro O r n a m e n t a r v. a. Ornar, pr0.
cora visos de vermelho q u e ver de ornamentos. Parameo.
e d a s tem. tar.
O i í õ s i o , s. f. Pequena a b e r . n r a .
Ornamento s. m. ornato. Or-
eotrada estreita.
namentos as vestiduias.de
Oriflamma, s. m. E s t a n d a r t e d o s
que usão os Mioistros do ai
antigo* Reis de F r a n ç a usa-
tar. T u to o que serve parar
do na guerra , Outros dizem.
o a d o r n o de huma Igreja.
Auriflamma.
O r i g e m , s. f. principio de qual- O r n a r - v. a Adornar- aformo.
quer cousa. F o n t e nascente. sear enfeitar.
Causa. O r n a t o , s m. A d o r n o , enfeite,
Original o p r i m e i r o , da primei- Ornear v. u. o mesmo que Or-
ra mão. Peccado original , uejar.
O que c o m r a e t t e o o primeiro O r n e j a d o r , o r a , m. f. Qneor.
homem e fig. universal. neja.
Originário a d j . Q u e d à origem. Oi uejar - v. o. Zurrar. Uíado
Q u e tem origem, próprio da nas terceiras pessoas
família. O r ò , s. m. ult. I. o ganho das
Originar-se v. refl. N a s c e r , pro- tangas Da Ásia.
ceder. O r o b t l ã o , s. m ões no plur,
O r t l h a d o s in. Estofo d e lãa Em Mataca Fidalgo.
grosseiro , d e que usavão an- O r o b o , s. m. Plauta medieina).
t i g a m e n t e nos ditos. Oromalassas adv. ( T . pleb.)
O r i l b a s , s. f. plur. o-* a l t o s , que Era mà hora.
tem as obras em r e d o o d o , Orop.-J e
Orion , s. m. p. I. C o n s t e l l a ç ã o . O r o p i r o e n l e , V com Ou
O r i u n d o , adj. Que tem . ou traz Ofloscopo, s m. Melhor Horós-
origem. copo.
Orix s. f. N o m e de certa ca- O i p i i a n d a d e , e o u t r o s , V. or-
bra montez. faudade etc.
O r l a , s. f. Borda , e x t r e m i d a d e Orpirj s. m . VT onropiniente.
da vestidura. No Brazáo Orraca s. f. Vinho muito far-
Guarniç.-Io ao redor do escudo. te usado da Ásia , e feito
Orlar)Ura s. f. A c ç ã o de orlar. da j a g r a .
Orlar v. a. G u n r u e c e r a ort O r l a , e outros. M e l h o r Horta,
da vestidura. etc.
Orlo , s. m. Na Ásia he hum Orlei s a , s. f. Herva cheirosa,
iustrumento musico. orfelaa sylvestre Mentrasto.
O rua , s. m. Caldo de hura O r í e l ã o , s. f. M e l h o r Hortoláo.
ORT OSS
Orthodnxia , s f. Conformidade aberto. ) Na Astronomia,
com a verdadeira d o u t r i n a d a Nascimento do a-Ho
Igreja Catholica Romana. O, Ih 'grafia, Melhor otlhogra-
Orthodoxo , a l j Conforro-? a pbia.
verdadeira doutrina da Igreja O r v a l h a d a , s. f. Orvalhe» que
Cathnlica Romana. Que a se- cabe.
gue. Cattnlieo. O r v a l h a r , v. n. Cahir o r ^ a l h o .
Orthndorr.ia s f. Entre Náu- v. a. Molhir ou b u m e d e c e r
ticos, derrota do navio que com orvalho.
s gue hum dos rumo da agulha. O r v a l h o , s. m. Vapor que e a -
O thogoual adj. Na Geome- he desfeito em n riu.Ias g o t a s .
tria diz-se da linha , que no Orv-rihoso , adj. O n l e h i e,rva-
plano cabe rectamenie s< b>e lho ero que Catie orvalho.
a que lhe fica perpendicular. Oruga s. f. He.va.
Orthngraphia s. f Parte da O r x u a s. f Espécie de e m u l -
Giammaiica , que ensina a es- são.
crever com acerto as pala- 0-cil.'açao s. f ões no plur.
vras Movimento de Imm corpo sus-
Orthograpliicamente , adv. Se- penso para as partes oppostas,
gundo as regras da orlhogra- Oscidar , v. n. Mover se para
fia. as partes oppo-tas.
Orthographico , adj. Que respei- Oscillatorio, adj. Epithéto d o
ta a orthografi» movimento para as pai tes o p -
Orthographo ( p. br. 0 qne sa- postas.
be iirthngraphia. O s c o , adj. por E m b . i ç a d o .
Orthometiia , s. f. Medida exa- O - c n l o , s. rn. Beijo.
cta. O.-ena , s. f. Chaga asquerosa
Orthopnea , s. f. p. I. Difficul- dei uariz.
dade de respi.ar quando o Osga , s. f Espécie d e lagartixa
doente não está sentado. venenosa.
Ortiga .*. f. Herva b- ni conhe- # 0 ? s a , por Ursa Daqui vem o
cida-. Outros ditem Urtiga. nome da Seira de Os-a.
Ortivo adj. o ienfal. Amplitu- Ossada , s. f. os ossos ,le hum
de orliva chamão us Astro- cadáver desfeito. Fig. F r a g -
nomon o arco do h o r s o n t e mento*. Relíquias.
entre o verdadeiro ponto de Ósseo , adj. De osso.
Leste , e o pouto onde nas- Ossios , s. m plur. p 1. Eu/rs
ce o astro em qualquer dia. os alêeitures be a parle d o
Orto , s. m. Ca>ta de couve , nariz das bestas epie divide
que cresce muito alto. as ventas.
Orto , s. ni. ( cora o primeiro ò OssiGcação, s. f. Oes no plur.
OST OVA
A c ç ã o de o.ssificar s>e. tomia que (rata dos OSM,,
OssifiCar-se v. q. Converter-se Ostia.io s. m. A primeira fo,
, C-n» os-o. q u a t r o ordens menores, qn-
O so s. m. Parte solida , e con ferem o , Bi-pos aos ordi.
dura (to c o r p o animal. r.» udos.
Ós-rado. adj. Q u e tem g r a n d e s Osfingues , V, E s t i n g u e s .
Os.sOS. O s t r a , s. f. M a r i s c o vulgar,
Ossuoso , adj. Duro como osso. O s t r a c i s m o , s. ro. Entre os Gn,
Òstaes s. m. plur. ( T . Naut. ) gos desterro a qoe era cm.
Cabos grossos que vero dos deronado por annos hno fa».
calcezes dos mastros fixar-se mera da credito,
r a proa c m seus e a d e r o a e s . O-traoites , s. f. Pedra precio-
Ostagas , s. f. plur. ( T . N a u t . ) sa.
Cabos que sustenb.o vergas O s t r a r i a , s. (. G r a u d e Bumero
nos mot.íões de coroa , e vera de ostras.
por cima da pega. Ostrinho s. m. Marisco menor
O . t a r d a , s. f. Casa de pasto. que a Ostra.
O s t e n s i v o , adj. F e i t o para mos- O-tro s. m. ( com o primeiro
trar-se. ò fechado ) Purpura , ou a tiu,
Q s t e n t a ç ã o s. f. ões no plur. ta , de q u e ella se faz.
Alarde que se faz das c o u s a s , Otalgia , s. f. Na Medicina,
que nos g r a n g r ã o d uvor. p r o - Dòr de ouvidos.
va, que se dá, na Universida- Otorga e outros , v. oom Ou.
d e , pa a ser promovi to £.-, Oq ennj. que indica incerteza,
C a d e i . a s , d i s c o r r e n d o cobre ou poder huma. cousa substi-
algum ponto de improviso. tuir outra.
Cantar, v. a. M o s t r a r por Ova , s. f. (com ó aberto] Bol-
vangloria, v. n. F a z e r osteu* ç o membranoso , que oontèro
taçíra. os ovos dos peixes". Folie na»
O.sfentativa , s. f. O s t e n t a ç ã o . patas das bestas.
O ^ t e n t a t i v o , a d j . Costumado a. Ova ção s. ('. ões no plur. Es-
os teu ar. p . c i e de triunfo entre os. Ru*
0,stentcxso adj. De o s t e n t a ç ã o . mnnos.
Q n e d à mostras de g r a n d e z a O v a d o adj e
r i q u e z a , saber. Que" d á Lugar
A ostentação. Oval a d j . ' D o feitio de, hinn
ovq.
Csieccopa s. f. ( T . Med. ) p ô r ,
q n e solfrem d e noite os es- O v a n t e , adj, A q u e l l e , a queil
c o r b u f i e o s , e os que p a d e c e m era c o n c e d i d a a o v a ç ã o .
de mal veuereo. O v a r , v. o. Criar ovas o pej,
xe.
Osteologia, s , f. { ) a r l e da A m .
Oiiu-io „ v. o v e i r o , O vario H
òvf OUfc
â i í particularmente das mulhe- O v o , s. m. ( c o m o primeiro ò
fechado) o'vos no pfur.fconí'
O u c a ' , 8 . f. peça de madeira que o primeiro Ò aberto ) Sub-.tau-
serve de soster os tamoeiros èia envolta era hu na m e m b r a -
no arado , e carro. n a , que depois e n d u r e c e e
Ouçáo , s. f. - fôs! uo V]aT- B l " cbamão casca donde se g e r a i
chinho , que se ciia entre a as aves. o r n a m e n t o do capitei
pelle. da culumna.
Ouças , s. f, pi. por orelhas ü- Orang outang s. m. Especíe de
sado .-òmente na phrase elo vul- mono , que anda em pé ser-
g o , Ter boas ouças , isto he ve á meza etc.
ouvir bem. Ourar , v. n. A l l u c i n a r - s C
Oucenca è. f. V. ou vença. Ouregâo, s. In.- ãos no plur. Her-
Oveiro , s. n». Membrana dos va.
animae** , onde estão os cvo«-, Ourela , s. f. O mesmo que Òu-
que se lecundao com a maté- reto. Borda.
ria semnial. PeiXeda lagc.ade Oorelo s. m. T e c i d o grOsáef-^
obidos em Portugal. rèri à borda dò panno.
Ovelha , s. f. Feraca do carnei- Ouriçar-se v. refl. V. Arriçar-
ro. Fig. Diz se no espiritniri se.
dus Parnchiauus a respirito do Ouriço s. m. F i a c t o do casta-
seu rarocbo etc. nheiro. He hum a g r e g a d o de
Ovelheiro s. m, pastor de ove- castanhas c o n c h c g a d a s , e co-
lhas. bertas de huma casca extuii-
Ovelfmm , adj- Usa-se cnm o or da teiçâo como de pinha.
substantivo gado para signifi- Marisco r e d o n d o , e cheio de
car a raça dos caroeirus , e espinhos. Na Fortificação ,
ovelhas. T r a v e grossa com puas de
Ovem s. m. D à s e entre os N Mí- ferro na entrada das barreiras.
ticos este nome a qualquer d o , Ouriço caclieiyo , Animal.
cabos , que sostem os mastros Ou.ijar v. n. Allucinar-se.
descendo das gáveas dedes Omitia s. f. V. Urina.
até as mez as. Ourinar v. n. E x p e d i r a uri-
Oveucadura, s. f. Erxarcia Re- na, v. a. E x p e d i r pela uretra.
al. Todos os «vens. Melhor Urinar.
Oufania , e outros V. U f a u i a , O u r i n g ú , s. m. ult. 1. Perilampo.
etc. O u r i u o l , s. m. Vaso pára ouri-
* Oviadu, arlj. Em ar triunfan- nar.
te. Vaidoso , soberbo. Oiuiqoe s. m. faltando da an-
Ovielas. s. f.' plur. em Porlu- cora V. Aurique.
rs. • £ ca • 1
gai, Alíereas.
Ourivasaria , s. f. ofticma de ou-
OUT ovv
rives. O u t o n o , s. ro. E s t a ç ã o do»D.
Ourive- s. m. o q ie trabalha on qne p e r o d e irttíinedUu-
em ouro , e prata. meu*e a do inverno.
O u r o , s. m. Mel.) d * t o ' » s o O u t o r g a s f. e
mais pr j eios > O ir r patuvel, O r i t o r ^ a r o e n t o , s. m. Consenti.
1'ieparaçã lnpii'fa de ouro na m e n t o , c o n c e s s ã o , entrega,
Quimica. Ouro virgem ou bru- O u t o r g a r v. a. guei. Ciin-en-
to , O ou.o assim co no sabe tir - c o n c e d e r , entrpgar*. fí-,
da mina. Ouro fiado Tira Io tes Ires lermos melhor se ei-
à fiei.a. Ouro acra , O que ha crevem sem u
roen »s malleaveí. Ouros Nai- O u t r e m , 111. f. O ttra pe»soa.
pe das caitas de j o g i r . * O i i t r i , por O .(.em.
O irobalãi s. en. V. o obalão, Out'-,) , adj Q n e não be o meg.
Ouropel s. m. F n l h a de latão mo. Diverso. Outro tanto , I.
muito d e l i a I i e lu^trosa. N o
gual em quantidade , etc.
plnr Ooropeles.
Ouirosi , adv. e
O u . c p i n e n t e , s. m. , ou
Oufrosim , a d v . Alem disso, taro.
O u r o j i m e n t a , s. m. R o s a l g a r a -
inarelo substancia mineral ve- bem.
nenosa. O u t u b r o , s. m. o deci no mez
O u s . d a r o e n t e , adv. Cora ousa- do anno.
dia. Ouveiica s. f. V. A vença.
O o - a d i a , s. f. Atrevimento. Ouvido , s. m. o sentida deoti.
O u s a r , v. n. A t r e v e r se. vir o orifício por oule corre
* Ousia. o mesmo qne Adussia. o metal na fundição o 01 ifi-
Outava e outros , v. Cora Oi. cio por onde se communics
O u t e i r o . $, m. A l i o de terra o fo^o A pólvora na arma de
que se levanta d e a l g u m a n h - fogo. Dar ouvidos Atfen-
n i c i e , Culliua. OulrOS dizem der.
Oiteiro. O u v i d o , adj. part. de Ouvir. De
Outiva. Palavra corrupta de o u - ouvida , De ouvir diz?r. De
vida. Faltar etc d'Outiva boa ouvida, Onde se ouve bem.
F a l l a r etc. s-ra consideração: O u v i d o r , s. m. N o m e de certos
pelo qne se ou^io dizer: se n M igisira los. Instrumento .de
principios q-ie se servem os que uno nu-
O-it >uil, a Ij. D outo io. vem b e n , a p p l i c i n d o - o "áo-
Ou -unir* v. a. Fali in to dus redia para c h e g a r e m a bocea
terras he l a v r a d a s quando a elle os que lhe fallfio.
vem as primeiras águas no ou- O.ividoria, s f. o/ficio e terri-
tono. tório d o ouvidor.
O ü t o n i ç o , a d j . Do outono. Ouvinte . part. a. de
O u v i r - v. n. Sentir os sons. Fi2.
OXY OZO
. Attender mel e huma de vinagre.
Oxalá , iuterj. P r o u v e r a , ou qui- Oxyrrodino , s. ra. Composição
zera Deos, de água rozada , e de azeite ,
Oxe , e e iriuag e rozados,
O x e o , ( cora à a b e r t o ) P a l a v r a , Oxysaccarura , s. m. Bebida feita
de que usão os T r a u s m o n t a - de vinagre çurao de romãas ,
nos em Portugal para espantar e mel.
a caça para fazer fugir as Ozagre , s. m. Doença , que vera
gallinhas , e t c . à< crianças.* he huma erup-
O x y a c a n t h a , s. f. Pilriteiro. ção de bostellas na cabeça ,
O x y c r a t o , s. m. Mistura de hu- etc,
ma parte de vinagre era cin- Ozena , s. f. Melhor que Ose-
co , ou seis de á g u a . na.
Oxycrocio , adj m. E p i t h é t o de O v t p h a g o , pnr E-rophago.
hum eraplastro. O í o r i a s , s. f. plur. J o g o de car-
Oxymel s. ra. E x p e c i e de xa- tas.
rope , feito de duas partes de

P.

PAC PAC
P . L e t r a cousoante , e a déci- Pacáu , s. m J o g o de cartas.
ma quluta letra do a l p h a b e t o , * P a ç ã o , ãa , por P a l a c i a n o ,
Ph soa como P e usa se nas a.
palavras derivadas d o G r e g o . P a C i t o , adj. Tranquillo , pacifi-
P por abreviação , quer dizer co.
Pede , Pergunta , Provará Paceiro , s. m. Paceiro môr era
P à s. f. I n s t r u m e n t o de madei- antigamente o que tinha a su-
ra para apauhar o l i x o , com perintendência das fabricas dos
cabo c u r t o . I n s t r u m e n t o de for Paços. Cada P a ç o tinha o
neiros com cabo c o m p r i d o . A seu.
parte mais carnosa , e alta das P a c h ã o s. m. - Oes no plur. Pei-
pernas do auimal. xe do rio.
P a b u l o , s. m. Pasto. Pacharil , s. ro. Assim c h a m ã o
P a b u l o , a d j . ( T . baixo. ) O que na Ásia ao arroz com casca.
se d à a logração. P a c h o l a , s. m. [ T . pleb ] M a -
P à c a s. f. [ com o primeiro à draceirão.
a b e r t o ] Animal do Brasil. P a c h o n c h e t a s s. f. plnr. ( T . ple-
P a c a c i d a d e , s. f. T r a n q ü i l i d a - b . ) Palavras dictos que nSo
d e de animo. siguificão nada , parvoices.
P a c á o , s. w. , ou Pachorra , s. f. F l e u g m a , vagar
97
PAC Í A D
D - • rPa ii c
j lt o R. m. C o n c e r t o , oacon.
u
Preguiça. . . „„
P a c h o i r e . i t o a l j . Que tem pa»- vençno de h u m a pes, «a«*
chorra íleugroarico , que não outra sobre a l g u m a eoaai.f,
se adera dem se d à pressa elo nu, O que he feito de pa.
ero cousa al»*'ima. lavra.
P a c i ê n c i a , s. f Soffrimento da P a c t u a r , v n. V. Pactear.
d o r . e t c . resignação nos tra- P a d a , s. f. P ã o pequeno. Em,
balho». N o m e de huma espe- b i r e a ç ã o dos rios de Ceife,
cie de d b a ç n Paciência cha- P a d a m i o i , s f. Na Ásia .h.
nwo em Ei-boa aos E s c u d e i - lheres que com a própria frans.
ros das Senhora*. p i r a ç ã o natu,al perftiniâo os
P a c i e n t e , adj. Soffreelor. Na seus vestidos.
Grammativa be o sujeito, on P a n a r , s. m. Paladsr.
ceu.s.-! ero que se e m p r e g a a P a d a r i a , s í. Olheira, e nffi.
a c ç ã o d o A rente. O q u e pa cio de padeiro, líua , ondese
d^ce ou lie sujeito a a l g u m vende pão
aí ecto S u p . irssimo. P a l e c e n í e , s m. 0 que vaiser
Pacientemente adv. Cora pa- punido com pena de inerte,
ciência. P a d e c e r , v. a. Soffrer.
Pao-fit^çâo s f. ões u-*i plur. Pa lecimento 9. ra. 0 mal que
A e ç a , de pacificar. »-e soffre.
P a i f i e a d o r , - ora , m. f o que Padejar v a. Revolver o tri?o.
p.cnVa. e e e o m a p^ v u fcmm
P a c i f i c a m e n t e , adj. Era paz, sem a pideria.
a d e r a j ã o de a o b n o . quieta- P a d e i r o , s. m. Qne faz , em-
,neuíí
** de pão por officio.
Pacificar , v a. quei. Pc»r era P a d e ria , s. f. O mesmo que Pi-
paz , apasiguár. da ia.
P a c i f i c o , adj p br. A r o i - o ,1a Pafe.-ada s. f. . ou
paz. T r a n q u i l l o . man-ro. quieto. P a l e - s . d a , por Pavezada.
P a c i g o , s. ro. O lugar do pas- Pad-z p u r P^vez.
to o n d e andao os animaes. Padieira s. f. v r<**a da poria.
P a ç o , s . m. Casa do Kei, d o P a d m h a s , s. f Fia ura , 011 for*
Impera lor l ) i a > q . f e wp d a v a anti^niea.
P a c o b a s. f. F r u c t o d a . Paço- te ao cabello do tm.ei.do.
o""'*- Paliola s. , V Pavrola
P a c o b e y , f A r v o r e d o Bra- P a d r ã o .. , 0 e s Z ^
Paoie ^ n f í'° a H ° U C ° f U m n a c o ™ in^e.ipçáo,
me ,0 ia
Paclair * v n on V^™- ^ " ' ' ModeloÜp*
P a c t e a r , v . n, R « r p a c t o . c o m e r a " o ^ * * " ° 0 m "l "
1
«-ouierera os q u e vüo a úmu
PAG
PAG
T i t u l o a u t h e n t i c o por escri- Pa»^ a n i s m o , s. m. Religião dos
to.
pagãos.
P a d r a s t o , ? , m O que casa c o m
f P a g a n o por p a g . o .
viuva a respeito dos filhos , q u e
P a - a r v. a. Sari,faze- era di-
esta teve do primeiro matrin.o-
nheiro a divida, etc Reco.qpea-
ni ). M o n t e outeiro , ou e d i -
sar. Satisfazer filiando de
fício superior á planície, ou edi-
culpa , etc.
fício mai- baixo.
P a g a r se v. refl. Satisfazer.se
P a d r e , s. m. Pai , antigamente.
Padre Santo , o Pontífice. iÁa- dar-se por ooQteote.
d,e espiritual Director da Pageada , s. f. Grande numero de
c o n s c i n c i a . iJadres da igre- p^gens.
ja Os Santos doutores anti- P»K*ella, s. f. Parceria ppqneua.
gos delia! Ca Ire T i t u l o | 13 P ' g e 11 s. m. C i a d o d e a c i n *
se là a>< S ce d o t - s . Ca Ires p a n h a r pessoas nobres. Moço
conscri.pt,).s, O- S j n a d -res eu- de a c o m p a u h a r , de [ev&t re-
tre os antigos Komanos. cados. Pagem da nào, <>q.ie
P a d r i n h o , s. m. O q,.e a<sU( 8 te 11 menos g i a J u a ç i o , que o
c o r a i t e s t e m u n h a ao bapiis.no grunete.
ao casamento , etc. O que »ro- P g na. f H una das super-
t e g e ao duelista. F i g . P r o t e - fícies de bania folha d c p ^ p e l .
cior. F i ? . (T. b a i x o j N a r r a ç ã o ia\\
P i t r o a d o , s. m. O direito de pe.rtuna.
P i t r o n n sobre a l g i n i Ig eja, Pa-fci, s. ra. Satisfação recnni-
para poder ap esautar Cu di , pcnsa.
ou miui-tros que a sirvão. P a g o . p i r t . irrer.jl^r ( j e Pagar.
P a d r o e i r o , a , ra. f. O pie fun- Vingado. A s o l d a J a d o .
dou , ou reediácou , ou dotou Pagofe s. m T e m p l o , e Ído-
a l g u m a I g r e j a , s o b e a qual lo dos G n.ios. Moeda de Ba-
tera o direito de P a t i n a d o . l a g a t e , que valia cinco lOítO-
P a g a , s. f. Satisfação em dinhei- es.
ro de divida e t c . R e c o m p e n - P a i n e l , s. rn. Na Ásia , casta
sa. de e m b a r c a ç ã o .
P a g a d o r s. m. O que faz pa- P a i , s. 11). O que trero.i filho,
ga roe.nos. ou filha. Fig. Be.nieitor. Au-
P a g a m e n t o . s. m. A c ç ã o de pa- ctor. Inventor.
gar. P a g a recebida. ama s. f. V Pãina , antes de
P a g ã o , - fia , m. f. Idolatra, gen- Pão.
tio O menino ou m e n i n a , Painço s. m. Espécie de mi-
q u e não está ainda b a t i z a - lho.
do. Painel , s, ra, pintura. E s t a n t e ,
o a d e os mecânicos tera a íer-
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raroenta. T a b o a , o n d e estão P a l á c i o , éi ro. Casa n o b r e , e
pinturas oo coche. Entre pe- g . a n d e , de bons edifícios.
dreiros , pedia que assenta P a l a d a r s. m. A parte superior
sobre a porta. na boca que v u l g a r m e n t e cha-
Paio , s. m. Carne de porco en- mão c è o d a bocca, F i g Gos-
sacada em tripa grossa , e to.
curada. Paladim s. m. e
Paiol , s. ro. O lugar do navio , Pai .dino , s. m. Aventureiro,
onde se guarda a pólvora , e t c . Cavalleiro a n d a n t e .
Pidoleriro s. m. O Fiel do pa- Palarfion , s. m. E s c u d o que es-
iol. tava era v e n e i a ç ã o religiosa
P a i r a r , v. u. Entre os náuti- e n u e os R o m a n o s . Entre os
cos Andar o ue-vio ás vol- Gregos era a imagem de Pai-
tas sem lazer viagem, v. a. Ias.
Sosttr demorar. P.rialrem s. m. Cavallo manso
P a i i o , s. m. A c ç a o de psi ar. para s -nhoras.
Pfcixão s. f. 0°» no plur Q, al- Palafrenèirb s. m. O criado de
quer n.ovin euto da afn a. Sut- iibiè que a c o m p a n h a a | è
l n n . e n t o d e c ô i e s . D-oeuça. seu amo , indo junto ao caval-
P a i z , s. m. T e n a , região. lo ou c a r r u a g e m .
Paizagem , s f. Vi.«ta, ou re- Palaoií lhar , s. m. J o g o de bola
presentação de terras , c a m p o s , i m p e d i d a por hum m a i t e l l u u e
arvoredos. cabo c o m p r i d o .
P a i z a n o , a , m. f. Do mesmo P a l a r o e n t a , s. f. O» remos das
paiz. Paizano . o que não he galés. O apparelho necessário
soldado. para o serviço de hum canhão.
Paizista adj. Q u e pinta paisa- Palanca s. 1. F o r t i n . leito de
gens. estacas e terra.
Pala , g, f. Entre cravadores a Palauciana , s. f. Q v e affecta
peça , em que está e u ^ a s i a d a de mimosa presumida.
a pedra. Peça qne cobre o P a l a n c o . s . m. Entre náuticos ,
caliz na Mia.-a. A porção do Corda que passa por hum mou-
ç a p n t o , sobie que as,*enta a tão na ponta d a vela para a
fivela. No escudo de armas, içar.
faixa lançada de alio a baixo. P a l a n f r o r i o , s. m. O mesmo que
Fig. ( T . - b a i x o ) E n g a n o , lo- Palavruno.
gtação, P a l a n g a n a , s. f. Va-rilha de bar-
ttPaíacegtí por p . l a c i a n o . ro para lavar as mãos.
P a b . c i a . o , adj, Co tezão. F i g . P a l a n q u e . s. m. E s t r a d o levan-
C i v i l , d i s c . e t o . que tem mo- tado coro d e g r à o s para os es-
dos de c o r t t z ã o . p e c t a d o r e s verem os divertimeo-
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tos públicos. E s t a c a d a com palavras.
q u e a n t i g a m e n t e se fortificava Palavrorio , s. m. Palavras inúte-
o c a m p o das j u s t a s . is.
P a l a n q u e t a , s. f. Na Artilheria Palavroso , adj. V palavreiro.
B a r r a pequena de ferro com Palea , s. f. p. br. r a l a do ca-
dua» balas fixas h u m a em ca- liz.
d a ponta. Paleado , e outros V p a l l i a d o ,
Palanquira s. f. Espécie de ca- etc.
deira portátil coberta de cor- Paleo V pallio.
tinas , de que usão no Brasil P a l e s t i a , s. f. O lugar onde se
era lugar de seges. H e levada exercita alguma arte liberal.
por dous n e g r o s , a que dão F i g . pratica , conversação.
t a m b é m o nome de Palanquins. Palestrico , adj. De palestra.
P a l a t i n a , s. f. Ornato de que usão
Palestrita , m. í. Que freqüenta
as mulheres para cobrir-se d o
a palestra.
frio , inventado na Corte do
P a l e t a , s f A taboasínha em
Príncipe p.riatino doude lhe
que o pintor tera as tintas
vera o nome. He de p e d e s de
cora que pinta.
marta , ou de plumas pen-
P a l h a , s. f. A cana de (ode. a
dente do pescoço para cruzar-
casta de g r ã o , que serve para
se sobie o peito,
sustento de animaes. Palha
P a l a t i n a d o , s. m. Dignidade , de caniço Espécie de colmo
território de Palatiuo. dos rios , e vallados.
P a l a t i n o . s m. T i t u l o de di- P a l h a c a r g a , s. f. Espécie de
versas diguidades s e g u n d o os junça.
paizes . era que o ha. Era Por- P a l h a ç a , s. f. V. palhoça.
t u g a l a n t i g a m e n t e charaavão P a l h a ç o , s. ra. O que arremeda
ao Convento dos Benedictinos os artequius.
em T i b ã e s , o Convento Pa- P a l h a d a , s. f. Mi-tura de palha
latino. cosida com farelo para bet-tas.
P a l a t o , s. ro. O mesmo que F i g . [ T . pleb. J Cousa appa-
paladar. Este he mais com- rente.
tnum. P a l h a g e m , s. f. Muita palha
P a l a v á , s. f. Na África Câ- junta.
maras dysenteria. Palhegal , s. m. T e r r a de mui-
P a l a v r a , s. f. Som articulado , ta palha.
com que se exprimem os c o n - P a l h e i i o , a d j . Que gosta de pa-
ceitos. Palavra de Deos Dou- lha.
trina do E v a n g e l h o . Palheta s. f. I n s t r u m e n t o de
P a l a v i a d a s. f. Dicterio. j o g a r a pela , ou o aro. pale-
P a l a v r e i r o , a d j . A b u n d a n t e de ta de pintor , V paleta.
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chapasiuha de a l g u n s instru- Idos. O que faz palito?.
mentos de sopro no orifício. P a l i t o , s. m. Inst rumento dee-,
Epiglotis. Palhetas uo .elogio g r a v a t a r os d e n t e s , ordimA,
são as peças do v o l a u t e , em m e n t e de pào a g u ç a d o , tam-
q u e topão os cientes da roda bém os ha de prata , e oura,
catarina. L a m i n a de prata, ti- P e ç a de ferro fixa , e levanta."
r a d a à fieira, que se vende em d a no truque de taco defron-
carreteis. te da barra.
P a l h e t S o s. m. oes no plur. A Palia . s. f. E m b a r c a ç ã o deguer.
parte da chave opposta à ar- ra na Ásia , que tem huiiie*.
g o l a delia , que move a lin- porão.
g u e t a , Palheta de prata mais P a l l a d i o , s. m. V Paladion.
encorpada. P a l l a n d r a s , s. f. plur. Duas bar-
P a l h e t e s. m. E p r i h e t o do vi- c a ç a s emparelhadas levadas a
nho que tem huma côr e n t r e reboque onde vão os mortei-
vermelho , e b r a n c o . ros para a t a c a r as praças roa*
P a l h i ç a d a V. P.riiçada. liíiroas.
P a l h i ç o , s. m. P a l h a q u e b r a d a Palliador , ora m. f. Q u e pa|.
e moida. lia. F

P a l h i ç o a d j . De palha. Padiar v. a. C ó r a r . encobrir


P a l h i n h a , s. f. dira. de palha. J o - com pretextos , etc (\u Me-
go de cartas. dicina, Abrandar a forçados
P a l h o ç a , s. f. e accideutes , e symptomas do
P a l h o i a , s. f. Ca«a de palha. mal.
P a i içada , s. f. Na Fortificação, P a l l i a l i v o , adj. Na Medicina,
Cerca de páos . fincados a p r u - Q u e abranda a força dos ac
mo. Liça para j u s t a s , e t c . clientes e symptomas t/o
P a l i l h o , s. m. P e ç a de pào c u r - mal.
t a , e r o l i ç a de que usão os Pai liça d i , s f. V Paliçada,
tintureiros para espremer as mais próprio
miadas. P r t l h d e z , s. f. Côr pallida.
P a l i n o d i a , s . f. V e r - o s , em que P a l l i d o , adj De côr eut<e bran-
o poeta se refrata do que dis.se. ca e amàrella.
P a d n u r o , s. m. Entre os Coelas P .ri lio s. m. Ornamento disfio*
toma se por P i l o t o , alludindo c d o dos p a p a s , patriarcas,e
a Paliuuro , Piloto de E u e a s . A r c e b i s p o s , que todos os no-
P a l i t a r - v. a. Alimpar os dentes nos se ófterecem em .Roma
com palito, v. n. couver.-ar cora sobre o a l a r d e Santk Igoei.
a l g u é m por dementado , ou Io- S o b i e c e o p o r t á t i l , de que s»
gração. usa nas funções de Igreja.
Paliteiro , s. m. O e.tojo dos pa- P a l l o r , s. m. rallidez. Usado
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dos poetas. que também se chama Palma.
P a l m a , s f. palmeira. Ramo de Palmeiral s. ra. O mesmo que
palmeira. F i g . Insígnia de vi- Palmar - subst.
ctoria. A parfe interior da # P a l m e i r o , por Peregrino.
mão. A pai te do casco da P a l r a e l ã o , s. m. Vento da par-
besta entre o sauco , e as ra- te de Palmèla em Portugal.
nilhas. Duas estrellas fixas , Pai meta , s, f. I n s t r u m e n t o de
que fazera a palma da mão Cirurgião para e.-tender era-
esquerda do Serpentario. Pai. plastros. peça de madeira pa-
ma Christi , Planfa medicinal, ra dar mai* a l t u r a , ou para
que tera quatro pés e mais faZer assentar bem qualquer
de a l t i f a chamada era La- cousa , metendo-a por baixo
tira Ricinus communis. delia.
P a l m a d a , s. f. pancada com a Palmilhas s f. plur. pè« de
prima da mão. leuçaria que se deitão de or-
P a l m a r , s. m. M u l t i d ã o de pal- dina.io nas meas.
meiras. Palmilhador, eira m. f. Que
Palmar adj. Do tamanho de deita palmiltias em meas.
hum palmo. F i g . G r a n d e , vi- Palmilhar- v. a. A n d a r a p è .
sível. Deitar palmilhas em meas.
P a l n . a t o i d a , s. f. Pancada com Palraiteso adj. Entre alveita-
a palmatória. res Que tem o casco cheio.
Palmatória s f. I n s t r u m e n t o Pai irito s. f. palma pequena.
cora que se castigão os rapa- O miolo de certas palmeiras ,
zes na palma da mão. Fig. que no Bia-.il coroem guizado.
Castigo. Castiçal de folha de Ramo de flores, que levão os
flaudres, ou de latão com iunoceute- ou virgens q u a n -
seu cabo e hum p r a t o , on- do vão a enterrar.
de está o bocal. Pai n o , s m. A e x t e u s ã o , q u e
Palmatoriada , s f. O mesmo ha , aberta a chave da mão ,
que p a l m a t o a d a desde a pouta do dedo p o d e -
P a i maioria r , v. a. C a s t i g a r c o m gar atè a do minimo. Palmo
palmato ria. Geométrico be diderente d o
P a l n e j a r , s. ra. [ T . N«ut. ] As Palmo craveiro. E s t e he a
p e ç a s de m a d e i r a , que cin- t e r ç a parte de hum covado.
ge.n o navio de poppa à proa Palroius s. m. N a Ásia portu-
per d e n t r o . gueza são huus porteiros das
Palrnejar v. n. T o c a r palmas. vargeus cora officio respecti-
Bater palmas. Applaudir ba- vo às vai Ias.
tendo palmas. Paloroba , s. f. Entre Náuti-
P a l m e i r a , s. f. Arvore v u l g a r , cos , Novello de roialhar.

:
PAI PAN
P a l o m a s , s. f Cabos nas vér- d e farinha de trigo , etc. fer-
g a s , o n d e se fixão as pontas mentada , dividida em porções,
das ostagas. e cosida no forno. F i g . Sus-
Palpadellas", V Apalpadellas. tento. Pão azimo, o que não
P a l p a d o a d j . part. de p d p a r . h e fermentado Páo por De-
Culpado E p d h e t o do cavai- os o mimo que se faz no dia
Io que tera remeudos claros cie todos os S a n t o s . Pão de
entre o nisso vida, ou Páo dos Anjos, o
Palpar v. a. V Apalpar. Sacramento ela Encharistia.
Palpável ndv. Q u e se pôde a- Páo de corpo, Herva. 1'aS
palpar. F i g . Q u e he fácil de de cada dia , Cousa vulgar,
c-nmprehender, que he evri- ordinária. Pães diz-se dos
dente. grãos farinaceos , trigo , ceo-
P a d ave Imente , adv. E v i d e n t e - teio , m i l h o , etc. e das piau-
mente , sensivelmente. tas que o produzem.
Palpeb-a a, f. p. br. Capella P a m p a n a d a s. f. Apparenciade
do olho. cousa sem fundamento.
Palpitação s. m. des no pi. Paropano , s. m. p. br. peixe
Movimento convulsivo do c o - pequeno. F o l h a da vide.
r a ç ã o , da artéria etc. P a m p i l h o , s m. Garrocha de tati-
Palpitante pari. a. de ger o gado. Herva vulgar .por
P a l p i t a r - v. n. Mover-se a c c e - outro nome , O l h o de boi, ou
leradamente o c o r a ç ã o , a ar- c e i t a espécie de parietaria.
teria , e t c . P a m p i n e o , adjrOe sarmentos ver-
F a l r a d o r , o r a , m. f. Fallador , des.
falladora. Pampinoso , adj. Cheio de pam*
P a l . a m e n t o , s. ra. Melhor Par- panos.
lamento. P a m p o l h o , por pimpolho.
P a i r a r - v. n. [ T . baixo. ] Fal- P a n a c é a , s. f. p. 1. Remédio u-
lar muito , descobrir o segredo. niversal. Panacèa mer curial,
P a d a r i a , s. f. Qualidade vicio- M e r c ú r i o d o c e , nove veies
sa de palreiio. sublimado.
P a l r a t o i i o , s. m. V. parlatorio Pacacea s. f. H e r v a , por OU-
Palreiro a,ij Fallador. Q u e não tro nome, Cura t u d o .
^u-rda segredo. P a u a d a , s. f. Pão fervido em
P a l r n n i o , a d j . O mesmo que á g u a , ou assorda.
padeiro. Panaricio , s. m. Apostema na
Palude s. f. L a g o a . raiz da u n h a .
Paludoso adj. Cheio de lagoas. P a n a s c o , s. m. E s p é c i e de her-
P ã m a . s f. Espécie de a l g o d ã o . va para pasto.
muito fine», muito alvo. P a n a s q n e i r a , s. m. T e r r a , on*
P ã o , s. m. pães no plur. Massa de ha panasco.
PAN PAN
Panathenios s. m. Jorros da sico compO-io de hfun aro
Grécia ero honra de Miner- de madeira com lâminas da
va. latão eufiada*- em huns arames,
Pança s. f. ( T . baixo ) Bar- que lazem hum som a g u d o ,
r i>a. quando se vibra o pandeiro.
Pancada s. f. Golpe . que se Pan*1ereías s. f. plur. Desi-
dà coro o m a . l e d o etc. dei- gualdades do cabello mal tos-
xatido cahir a cousa com que queado.
elle se dà , ou levando a de P a n d i l h a , s. f. Ajuste entre va-
enconiro. F i g Kemoque Ca- rios para enganar a outrem.
deneia , no verso. O e pança P .rido , adj. Qne tem b ' j o .
da ( fruxe adverbiot ) De P a n d o r a , s. f. A primeira mu-
repente Sem consideração, lher fabricada por v u l c a n o . e
JCaticada d' água, Aguaceiro, d o a d ^ pelos Deoses , c o m o fin-
chuveiro furte. ge A Fábula.
Paucar,,ia s. f. T o d a a casta Pandorga s. f. Con-onancia rui-
de frUctos »ra de flroes. Col- dosa de instrumentos. Cousa
lecção de obras nrixtas. descompassada.
P a n tiaraii, s. m. Na .As fia,Vi a- Panegyrico , s. n». E l o g i o , ora-
zo de cinco dias ero que se ção em d uvor ce migrem,
dão a sab"i as a n e m a t a ç o e s P a n e g y r i c o , adj. Que conlèm
que se hão de fazer uas ter- le.mvor.
ias de Salfete. Panet*y.i*ta s. m. O que faz
Panchyroagoge», s. m, Remédio panegyrico , o que louva, elo-
p m g a u t e universal (ch como g'a.
q ) P&negyrjs, s. f. Elogio.
P . r a c r a c i o , s. m. O exercício dos Paneiro , s. m. Cesto de vi-
lu'a,1eires entre os G egos. mes com a z a s , de feitio da
P a n c i e a s , s. ro. p. br. ( T . A- peça de artilheria chamada
nal. ) Corpo glanduloso lon- ped.eiio onde se mette cheio
go e chato da e»pe< ie das de pedras.
glândulas coutriumeradas , si- Panella s. f. Vasilha , em qne
tuaclu abaixo no estômago eq- se cose a comida áo lume
t . e o figirdo , e o b.rço e que tem outros usos. F i g ,
P a n d e c i a s , s. f. plnr. Livro de A comida de cada dia. No
D i r e i t o , que contêm toda:- as brasão . Folha do goifão. E -
opiuíOes rios Juiiscun.-ullos a n - p d b e t o do a ç ú c a r mais baixo
figos etc. do que o reespuma.
Paudeiieiro s. m. 0 que faz Panellinha s. fi panella peque-
paudeiros. na. Fazer panellinha , Asoci-
pandeiro, s. m. Instrumento mu- a r - s e , couversar familiarmente,

"
PAN PAN
P a n e t e l a , s. f. Sopa d e pSo. b a r c a ç ã o mais alterosa quea
P a n g a j o a , s. f. E m b a r c a ç ã o d a g a l é . E s p a d a g r a n d e , que 0,
Ásia. elefantes d e guerra levãoto-
P a n g a y o , s. m. Na Ásia, em- dentes.
b a r c a ç ã o pequena em qne P a n t a f a ç u d o , a d j . ( T. baixo)
remão com remos d e pà e Q u e tem grandes bochechas,
d e cabo estreito , que se roet- P a n t a n a , s. f. V pântano.
tera p e r p e n d i c u l a r m e n t e na a- P a n t a n a l , s. tn. Grande atolei-
gua. ro.
P a n h a , s. f. V paina antes P â n t a n o , s. m. Atoleiro
de Pãc. P a n t a n o s o adj. Onde ha paota-
Pauicale s m. Na Índia do- uo , apaulado.
e n ç a que faz i n c h a r os p è s , Panteoo s. m , e melhor.
e he lá freqüente. P a n t b e o n , s. m. p. br. Templo
P â n i c o , a d j . m. Se diz do me- famoso em Roma consagrado
d o ou terror sem fundamen- a todos os Deoses , e manda-
to. do fabricir por Agçripa. Ho-
P a n i g u a d o . a d j . Que recebe o j e he o Templo consagrado!
sustento de alírue.n. Da obri- N . S e n h o r a , e a todos ou
g a ç ã o de alguém doméstico. Marfyres , chamado a Rolon-
F i g . D o partido de a l g u é m . da.
Pannal s. m. Panno de tender P a n t h e r a , s. f. Animal muilofe-
o pão. F a v o . roz.
P a n n e t e , s. m. Pannos vis , tra- PaDÍocosmo , s. m. Instrumento
pos. com que os Mathematieosme-
P a n n i c o , s. m. Lençaria de H a m - dem o ceo e a terra.
burgo. Pautometra s. f. Instrumento
P a n n i c u l o , s. m. ( T Anat. ) por outro nome , compasso de
T e l a adiposa , que cobre o c o r - p r o p o r ç ã o , de que osio osGeo-
po t o d o , e tem vários epithe- roetras. São duas regras,uni-
tos , s e g u n d o a parte que das por humas charoeirasque
cobre. abrem c o m o o compasso
P a n n o s. m. T e c i d o de lãa P a n t o m i m o . s. O q u e represen-
l i n h o . e t c . No navio as v e - ta por a e ç o e s , e gestos quan-
las. Pannos N o d o a s pardas to se podia dizer.
q u e vem ao rosto e corpo. P a n t o m i n a s. f. O mesmoque
Pannos de segurança , o ha- Panturiilba.
bito de huma ordem Religio-
P a n t u f a d a , s. f. Pancada com o
sa. Pannos longos Vestidos
pautufo.
talares.
P a n t u f o , s. m. C a l ç a d o antigo
Panoura , s. f. Na Ásia. Em-
com solas de cortiça.
PAP PAP
"Panturrilha , s, f. Barriga da per- Papal adj. Do Papa.
!l Papalva , s. f. Espécie de d o -
na.
•Pào , s . m. L e n h o madeira. Bor- ninha.
dão. Pào roliço , que se as- Papalvo , adj. T o l o .
senta perpendicularmente para Papâo , s. m. T e r m o de que u-
o derribarem no j o g o da bo- são para intimidar as crian-
l Ia atirando a elle. Nome de ç a s , e quer dizer papa meni-
hum peixe c o n h e c i d o , que se nos.
seca , e come depois de cura- Paparnoscas , m. f. Embasbacado,
d o . Páos , hum dos metaes nas tolo. N o m e de hum iusecto ,
cartas de jogar. Pào Santo , que c a ç a moscas.
Espécie de guayaco , J .caran- Papapeixe , s. m. Ave do B r a -
dá . madeira do Brasil. sil.
P a p a , s. ra. O Summo pontífi- Papar , v. a. Comer. Diz-se fal-
c e , Successor de S. Pedro. lando de crianças.
P a p a s s. f. pi. Farinha cosida P a p a r i c h o , s. m. G u i z a d o , d e
era ajjua , ou leite com a ç ú - appetite.
car , etc. Paparatoda , s. f. ou.
P a p a d a , s. m. Pelle carnosa da P a p a r o t a g e m , s, f. Comida d e
gargmita. I n c h a ç ã o ou tumor porcos.
na garganta. P a p a r o t e , V. piparote.
P a p a d o , ,s. m. Dignidade de Pa- Paparraz, s. m. Semente da her-
pa. va piolheira.
Papafigo, s. f. Nome de hum Papa.riba , adv, Da barriga pa-
passarinho. ra cima. F i g . Sem fazer na-
Papagaiar , v. n. Fallar muito , da.
sem entender o que se diz. Papavel , adj. O que tem votos
P a p a g a y o , s. m. Avecouhecida para ser eleito papa , ou ho
d o Brasil. Nome de huma flor digno de o ser.
de cores muito variadas. Hu- P a p a z s. m. S a c e r d o t e Chris-
roa espécie de tulipa. Maqui- tão , entre os Francos d*
n a , que os rapazes fazem de Levante.
papelão . ou lençaria forte, de P a p e a r v. a. F a l l a r muito.
feição oval, e chata , com hu- Papeira s. f. T u m o r volumoso
ma cauda para a fazerem subir na garganta. Doença dos por-
com o vento ao ar. Estofa de cos , que os atfoga.
lãa de que se fazem alcati- Papeiro s. m. vaso para coser
fas. papas.
Papagente, V. Antropophago. Papeiro , adj. O que tem papei-
Papajantares, m. f. O que j a n t a ra.
por casas alheias. P a p e l , s. ta, Massa d e trapos
98 ii
PAR
PAP
d e l e n ç a r i a raacerados e d e - também h u m a meza esWta,
lidos , collada era folhas de em que estão muitas raala?le.
que se usa para escrever e t c . fa s - •
F i g . Escrito. O que o aetor P a p u d o a d j . Q n e tem eraníe
representa no t h e a t r o . Fozer papo , diz se das aves In.
papel f r i o sentido figurado ) chatos, ( fadando dos c^tròg)
Fingir a r r e m e d a r . qne tera as palpebras gros*
P a p e l a d a , s. f. e sas
Papediarera s. f. M u l t i d ã o de Papuv.es s. m. p/!ur Espécie de
papeis, calçado de que usao osOti-
P a p e l ã o , s. m. Í5^s no plur. e n t ã e s , com bico revirado,
Papel muito gros>o para diver- sem p a l a s , sem s a d o , nemo.
sos usos de diversas grossu- relhas.
ri1
-"-- P a q u e b o t e , s. m Gênero dêem-
Pap'riiço , s. m. E . n b r u l h o em barcaçf.o ligpira pa a trnnspor-
papel. far carfas . a que hoje chama-
P a p e ü s t a , s. m. lndasfador de mo-; paquete.
papeis antigos. Oiücial , que Paq íete , s ra. V. Paqnebote.O
traia de papeis, qne leva r e c a d o s , e biiheteS
P a p e l o t e s , s. m. plur. p e d a ç o s de a m o r e s .
de papel era que se euvoive P a q u i f e , s. m. Aro BrasSo são
o cabello para a p e r t a d o cora as firiliagens, e pluirorgeiis,
ferro queute , e dar lhe geito qne satien d o e l m n , ecorrera
•antes de o riçar. pelo e s c u d o , ou ficão subreo
Papilionsceo , adj pi br. D a fei- mesmo elroo.
ção <<e borboleta Par s. ,n. Unas consas seme-
P a o i n b a s , s. f. plur. Papas ra- Ihanfps. O macho , e fêmea de
IhsJ q u a l q u e r espécie de animal.//
P a p o s. ra. O b >!ço ou bexi- par h o m b r o com humbio.ao
ga , onde as aves ajuntão o lado. De par empar. Deto-
q u e comem antes de p a s s a r á do.
m o e d a . Papeira. Papos d' an- Par a d j . Ig.ual , semelhante.
jos Ca»ta de doce de ovos Sem par- sem igual.
seo
°- P a r a , piep. que mostra o lnçar
P a p o u l a , s. f. Dormideira syl- para cracte alguém vai , nu »l-
vestre. F l o r dos j a r d i n s . g „ n a coosa he levada :ofim
P a p o y a s , s. m. plur. r-áos pe- a que h u m a a c ç ã o se dirige,
gados na c o b e . t a dos navios e t c . Para com, ou -b para,
j u u t o aos mastros cora huroas A respeito de. De mim para
l o l d a n a s , ero que a n d â o . as mim, No meu conceito, n»*
a u e n ç a s . Papoyas se chama meu interior.
PAR PAR
P a r á , s m. Medida de grãos em que se pára ao jogo , ou a p o s -
Ceilão. ta.
Parabam , s. m. Expressões cora Paradeiro , s. no. O l u s a r o n d e
que se mostra o gosto , que se algtíuaá c o . g i vai parar.
recebe cora algum aconteci- Paradigma s. m. O mesmo que
mento e desejo que se tera Exemplar.
de que seja para bem , e feli- P a r a d o x o , s, m. proposição ab-
cidade daquelle a quem acon- surda , raverisimel , contraria á
teceo. opinião.
Parábola , s. f. Narração de cou- Parade>xo adj Da natureza de
sa fingida para tirar delia al- paradoxo;
guma moralidade. Na Geo- Pajra!ia-e , ». f. E x p l i c a ç ã o , ou
metria , diz se da curva iude- explanação do sentido do
fioita epie resulja de huma texto.
secção coilica , que uão paissã Parafrasear, v. a. Explicar o
pelo vértice do cone. direita sentido de hum t e x t o .
he aqueila , cnju eixo he per- Pa-afraste s. m. O que expli-
pendicular â b a / . e . - inclinada ca o sentido ou d,z pai atra-
he aqueila cujo eixo (a/, dous se.
ângulos desiguaes com a ba- Parafrastico , adj Dá natureza
se. da pai atrase.
Parabólico, adj. Q u e coutem pa- Parafusar , v. a. ( T . baixo) Me-
rábola. Concernente a parábo- düar , indagar.
la. Parafuso , s. ro. Peça torneada em
Paracent -sis s f. Operação ci- espiral que tem vários usos.
rúrgica que se faz ao hy- Parat*anas , s. f, plur. Bens feu-
dropico , abrindo-lhe o abdô- daes com encargo de serviço
men. Ua paz , e na guerra.
Paracleteãr , v. n. Sugs*erir , ou Paiagera , s. ro- o lugar o n d e o
apontar a outrem o que ha de navio anda c r u z a n d o . L u g a r ,
di/.er. d o n d e o navio ancorado pôde
Paracleto s. m. O que aponta fazei-se à v e l a , quando qui-
a outio o que ha de dizer. zer , Sitio , estância.
P a r a c l i t o . adj. ro. Epithéto que P a r a g o g e , s. f. H u m a das es-
se dà ao Espirito Santo , quer pécies de pleouasmo . quando
dizer consoladur. se aecresceuta huma s y l l a b a ,
Paracmastico adj. ( T . M e d . J. ou letra no fim d a palavra.
Que vai diminuindo. Pcrar-rrafo s. m. Signa! de di-
P a r a d a , s. f. Acção de parar. visão uo que se escreve. A
L u g a r , onde estão bestas para mesma divizlo.
mudas de postas. O diuheiro Paraizo , s. ra. O j a r d i m onde
PRA PAR
forâo collocados A d ã o , e E v a . p a r a l y t i c o .
F i g . A B e m a v e n t u r a n ç a . L u - P a r a l y t i c o , D o e n t e de
gar . sitio delicioso. tria.
P a r a i n . i o s. m. A panella, em P a r a l o g i s m o , s. m. Argumento
que nos e n g e n h o s de a ç ú c a r falso.
se baldea o melado dos ta- P a r a l v i l h o . s. m. Peralta , cas-
xos. quilho.
Partriipomeoem , s. in. Hum dos P a r a m e n t a r - v. a. Ornar.
Livros do antigo T e s t a m e n t o . P a r a m e n t a r - s e . v. refl Revés.
P a r a d a x e , s. f. Na Astronomia, tir-se dos paramentos sagra-
o a n g u l o ferrmado por dous dos.
raios visuaes no centro do as- P a r a m e n t o , s. m. Moldura do
tro , os quaes se dirigem e bo*-'al do morteiro. Peças de
parão nos olhos d e dous ob- a d o r n o , principalmente dei-
servadores distantes h u m do greja. Vestiduras sagradas,
outro. Movei-* de huma casa.
P a r a d a x i ^ o , a d j . Concernente à P a r â m e t r o , s. rn. p. br. flfa
parrilaxe. Mafhematica se diz geral-
P a r ' I d l e p i p e d o , s. m. pen br. mente de huma linha invari-
Na Geometria, corpo solifo a*el qne entra na formação
t e r m i n a d o por seis parallelogr a - de huma curva.
m,,s dus quaes .-ão paralle- Pa**aino , s. nr>. p. br 0 mesmo
los entre si os que ficão op- que A m a d g o . Campo deser.
postos. t o , e de -coberto,
Parallelismo s. m. E s t a d o de
Paran?*»raa, a d j . f Na Tt/pc-
duas linhas ou planos paral-
graphia se diz de b.mi cer-
leios. to caracte** , ou letra de im-
P a r a r e l l o , a d j . Na Geometria
primir maior que o Texto.
Que dista igualmente de ou-
P a r a n g n e , s. m. Embarcação da
tro em toda a extensão,
Partridrio s . m. Contraposição , Ásia.
P a r a n o m a s i a , s. f. Semelhança
comparação. de palavras de diversas língu-
Parallelogramo , s. ra. Na Geo- as.
metria . Figura plana de qua- P a r a n y m p h a , s. f. Madrinha de
tro I,:d >s dos quaes os op- noivos. F i g . protectora.
postos fioão paralielos. P a r a n y m p h o , s. m. padrinhode
Paralysia s. f. f T . ,\led. ] Pri- uoi os. F i g . prnteetor.
vação ot. notável dimioui-
P a r a n y n p h a r - v. a Servir de
ção de Sensibilidade . ou mo-
padrinho . ou madrinha em
vimento . parcial, ou universal.
noivados. F i g . proteger.
P a r a f y í i c a i s e , v. refl. T o r n a r - s e
Pa,anymptiico, adj. Feito -
PAR PAR
c h e g a d a de algum esposo, ele. Parasfatas , ?. f. pdir, Na Ana-
P a r a p a n d a , s. f. T r o m b e t a de tomia. Os vasos vaticosos
horrível som , de que usão os que e-tão ao lado dos e.-per-
Cafres. maticos.
P a r a p a r a , s. f. Animal da Ilha Parati , s. m. P j i x e .
M a r o u p e n o rio de Sofala. Parca s. f. Entre os Poetas
Parapeito s. m. parede - que torna-se pela morte. Cau.-a da
dá pelos peitos sobre a mu- morte.
ralha. P a r c a m e n t e , adv. Com modera-
Paraptrimose , ou ção . poupadamente cora re-
Paraphimosis , s. f. Inflamação gra.
do prepucio que o não dei- Pa, caria , s. f. e
x a cobrir a glar.de. Parcearia s. f. Sociedade n"s
P a r a p h r a - e , e o u t r o s , V pará- ganhos ou era aisráma cou-
frase etc. sa cnufnriue o ajusie entre os
Paiaphreoal , a d j . Diz-se do que sócios.
a mulher reserva p a a si Parceiro adj. Que ie:o p*r'e
e não he do d o t e , e ella ad- com outro em alguma cuu.-a.
ministra. C o n p iiiheiro.
Paraphren^si s. f. Na Medi- Pare<l s. m. eis no plur. Mar
cina , inflamação do Diaphra- baixo por ter re*.tinhas , ele.
groa . Parcèia s. f. Pequena parte.
Paraplegia s. f. Na Medicina, Artigo de conta. '
Paralysia universal. Parecia s. f. Melhor que Pir-
P a r a r , v. a. F a z e r que n ã o çaria.
c o n t i n u e a mover-se V. n. P a r c h e - s. m. Pedacinho de
Cessar de mover-se. Tefftiinar. panou cora u u g u e n t o , etc.
N ã o contrauar. No jogo p»r, que se pe*5e sobre as feri.ias.
ou depositar certa sorai p i r a S ilpioó. M a n c h a .
quem g a n h a r o j o g o . Parcial , adj. Qus faz p i r t e de
Parasanga , s. f. Medida i inera- hu n t o l o . Que segue o par-
ria da Pérsia. ti to de alguém.
Parasel^ne , s. f. Na Astrono- Parcialidade s. f. Parti to b i n -
mia, Circulo luminoso era tor- do. Aec-ri a ç ã o de pessoa , ou
n o da l u a , que parece outra de opinião.
lua. P a r c i a d d a r se v. refl. T o m a r
Parasitico , adj. De parasito. Que o partido ,le rflgnôm.
se cria no tronco de outra , P.irciadsaçio , s. f õ j s no pi.
faltando da planta. A c ç ã o de pareirii ar.
Parasito , s. m. V Papajantares. P a r c i a l d a r , v. a. Portar-se cora
P a r a s i t o , a d j . V Parasitico. parcialidade , cora aeceitaçao
PAR PAR
••de pirfes na s e n t e n ç a , e t c . mostrar-se à alma por **•)-
Parcimônia s. f. A c ç ã o d e pou- s e n t i d o s . Represe.)'ar >e ar,m,
par. F r a g i l i d a d e . M o d e r a ç ã o teudimento. Parecer 6em
na despeza , ele. Agradar.
P a r c o , a d j . M o d e r a d o na d e s - P a r e c e r . s e , v. refl. Ter seir.e*
peza. e t c . sup. issimo , a. l h a n ç a s com a l g u é m , uu com
Pardaço adj. De côr p a r d a - a l g u m a cousa.
escura. P a r e c e r s. m. A feição do ros*
P a r d a l , s. m. Avesinha c o n h e - t
o. V o t o , conselho.
cida. P a r e d ã o , s. f. pes uo plur, fa.
P a r d à o , s. m. p. 1. M o e d a da rede grossa.
í n d i a do valor de três tostO- P a r e d e , s. f. Obra feita de pedra
es cora po.ica d d f e r e n ç a . ou tijolo cou! cal , e aiêa ,em
P a r d a r , v. n. T o r n a r - s e p a r d o .
h u m a casa , etc. Fazer pare-
P a r d e d . a , s. f. Pequeno peixe. de , entre os estudantes tiea.
P a r d e l h a s , adj. ( T . b a i x o ) Na j u s t a r - s e para não entraruaati.
verdade.
Ia , on não dizer a lição.
Pardes adv. Fôrma de jura- Pareia , s f. O padrão, poron.
mento cômico quer dizer, de se regulão as pipas.
por Deos.
Parelha , s. f. Hum par. Fig,
P a n d e i r o , s. f. Edifício v e l h o , I g u a l d a d e . A' parelha , Igu.
que cahio , ou qua a m e a ç a alroeute. Como adj. uo femi.
ruína.
nino igual , snítioiente.
P a r d i l h o , a d j . Q u e tira para P a r e l i o , s. m. Circulo lumino-
pardo.
so q u e representa hum sol.
P a r d o , a d j . De côr e n t r e bran- P a r e m i a , s . f. proveibio, adagio,
co e preto. M u l a t o . P a r e n e s e , s. f. ou
P a r d o , s m . Fera. O maeho da Pareuesis , s. f. Exortação, ad.
o n ç a , na opinião de alguns. m o e s t a ç ã o . Alguns o fazem
V. L e o p a r d o .
do gen tn.
P a r d o c a , s. f. A v e , a fêmea Pareoetico , a d j . Que exhoría,
do pardal.
que a d m o e s t a .
Pardozo a d j . Muito pardo.
P a r e n t a l h a , s. f. V. parentela.
P a . e a s s. f plur. A membra-
P a r e n t e , a d j . ro. f. Que tem
n a , em que a n d a envolto o
parentesco com alguém. Al-
teto uo ventre da mãi e qne
guns dizem também Parenta
sahe depois de nascer a cri-
no gen. fem.
a n ç a . T r i b u t o em signal de
Parentear v. n. T e r - tomar
•••••assai 1 agem , que hum prin
cipe paga a outro. parentesco.
Pareuteiro a d j . Amigo dos pa-
P a r e c e r , v. n, Offerecer-se,
rentes , q u e ' o s favorece.
V. PAR PAR
Iparentela s. f. A totalidade dos Parir , v. a. Dar á luz o feto.
" parentes. F i g . produzir c a n a . Este
Verbo he irreg. i a priroeira
^Parentesco , s. m. Relação en-
pessoa do lod. Eu Pairu. N a
tre os que descendera dos
tercei a cio 1 np. Paira pai*
mesmoâ p-rogenitorei ; entre
rão. E em todo o Pies. do
" os qoe contrahera alfinidade.
Conj.
Fig. Conuexão semelhança.
P,<- utlií-si- s. m. Palavra^ ia- P a . i . - a t i c o , s m. Arvore da ín-
' terpo-tas em huma o r a ç ã o , dia , conhecida também com
e que se podem cortar sem o nome de A v o r e triste.
alterar o sentido delia. Signal ( Floreee de noite e m u r c h a
orthographic) do pireuthesis , de dia. )
que he e-te ( ) , dentro do Parlameurear v. n Conferir
qual se eacerrão a* palavras tratar paia capitular. Capitu
, interpostas. lar.
• P a r e ô , s. m. p br. J o g o era P a r l a m e n t o , s. m. T ibunal MI-
que dous cnrrião ao mesmo premo em I n g l a t e r r a q -ie
i te npn e o que levava o pre- consta de duas cai,raras que
mi» era o que corria mais. tem e» poder legislativo. T r i -
Correr o pareô . Competir. bunal supremo e 11 F r a n ç a .
P . r e r g o s. m. , ou F i . . As pe-soa- que coropO-
Parergon s. ro Additamento. ero o P u l a r o e n i o Conferên-
P a r g a , s. f. Monte de palha cia militar.
e trigo. Pa laiorio , s. ra. Casa cora gra-
P a r g a n a , s. f, A barba da es- des 1 n le as F i e d a s vem fal-
piga. lar ás pessoas de lòra que
Pa, 2:0, s. m. Peixe do mar. vão visitadas.
P a r i d a d e , s. f. I g u a l d a d e , se P a r i e z i a , V Paralyria.
mel banca, P a t o , V. Pardao.
Parideira , adj, f. Qpe es'à em P a r o c b i a , s. f. Igreja m a t r i z ,
idade de poder parir. Que pase que tera Pároco. O d d t i i c t o
muito. do p . r o c h o .
Pa.ridura, s. f. O mesmo que P a n t e l . i a l , adj. De Parocho De
Parto. pa.ochia.
Parietal , adj. Na Anatomia, P a r o c h i a o o adj. Q u e he da Pa-
diz se de cada hum dos do- rocbia.
ns ossos do casco da molleira. P a r o c h o , s. m. O que tem a
Parietaria , s. f. Herva , por ou- .-eu cargo o curar de almas
tro nome Alfavaca de c >bia. em huroa Parochia.
P a r i o , 8. m. p. br. O mesmo Parocisn.o , s. m. V. paroxismo.
que pareô. P a r o d i a , s. f. I m i t a ç ã o burlesca
00
PAR PAR
dos versos de algum author. levantadas d o c h ã o , e esteti.
P a r i r i a , s. f. L o q u â c i d a d e . d i t a s sobre varas.
P a r o l a d o r o r a , m. f. Q u s fat- Par.eiral s. ir.. Ltig-ir , unir-
ia muito. estão muitas parreiras.
P a r o l a r - v, n. on P a n e o , por Pareô.
Parotear v. n. F a l l a r muito. Parrícida m. f. O assassino de
Paroleiro adj , e sDt) pai ou de sua mãi.
P a r o l e n t o , adj. Q u e falia multo. P a r r i c i d i o s*. ro. Crime do •]•'-.
Parolira , s. m. , on mata seu pai , ou sua mãi,
P a r o l y , s. ro. O t r è s d o b r o da Parrilha , s. f. Saragoça gro-sei.
primeira p a r a d a n o j o g o d a ra estofa. Salsa parrilha,
bauca. H e r v a medicinal , própria da
Parotida , s. f. Dà-se este nome A meiica.
a cada huma das duas g r a n d e s Parrochia , e o u t r o s , V. com
glândulas salivares hum pou- hum r.
co b r a n c a s , o b l o n g a s , situa- Parcimônia por Parcimônia,
adas entre a o r e l h a , e a p a n e mais próprio.
postetior da raaudibula infe P a r t a s a o a , s. f. Espécie de a<
rior. Na Cirurgia , tumor que l a b a r d a , coro ferro mais lar.
ocupa e.-tas glândulas nas fe- go e mais comprido.
bres malignas e outras doen- P a r t e , s. f. p o . ç ã o de hum to-
ças. do. Quinhão. Lado. Prenda,
Paroxismo s. m. T e m p o em que dnte do espirito. 0 papel,
a d o e n ç a produz os simpto- que representa o actor em
mas mais graves. Aecidentes h u m D r a m a De parte , oa à
que sobrevem nos últimos ins- parle. Separadamente. Da
tantes da vida. parle de alguém , Km nome,
P a p a t a n a . Dizem alguns por por m a n d a d o de alguém Par-
Barbatana. tes , as que litigão em Juizo.
P a r q u e , s. m. M a t o . ou bosque P a r t i d o s , bandos. Partesbai-
cercado de m u r o , onde ha va- xas , As da geração Ter par-
ria c a ç a . Faltando de arti- te - Ser complice , iuteressadp.
lheria. c a m p o cercado , onde Ser parte para . Concor-
ella está rer para. . .
P a r r a s. m. O mesmo que Vi- P a r t e i r o , a d j . Que assiste ao
de. parto das mulheres para soe*
P a r r a d o , adj. T e c i d o em lata- correllas.
da como a vide. V Aparrado. Parteleira , s. f. Outros dijem
Parrafo , s.m. C o n t r a c ç ã o de Pa- prateleira.
rágrafo. P a r t e s a n a , p o r Partasana.
Parreira , g . f. L a t a d a de vides P a r t i ç ã o , s. f. Oes n o p l u r . ^ & l
PAR PAR
' de partir. Huroa das quatro Particularidade s. f, Qualidade
operaçOes Aiitbmeticas. Por- de particular. O que caracte-
ção, partilha. risa hiin-a cousa.
P a . t i c i p a ç ã o , s. f. - oes no plur. particularisar - v. a. Referir p e -
A c ç ã o de participar. O que lo m e n o r , e com distinção.
se participa. Pa.ticularisar-se, v. refl. Farol,
P a r t i c i p a n t e , part. a. de Parri- liarisar-se , dar-se familiarmen-
cipar. Estar de participactcs, te com alguejo.
E s t a r mal , não fer t r a t o , ai Particularmente adv. Ero par-
ludindo à Exconmninháo de ticular Em segredo. Priucip.ri-
participantes que he aquei- nreute. Como pessoa particular.
la em que incorre o que tra- Partida s. f A c ç ã o de partir.
ta com o publico exco.i.mun- Numero de j<gos. Divisão ,
gado. foliando de Tropas. Porção,
Partieipar , v. a. T e r parte em entre negociantes R u m o da
alg.ro a cousa. Dar parte ou agulha, entre náuticos. Regif.o
noticia. Pai ndaoronte , adv. Corn s e p a -
Participe adj Que tem a l í n m a ração.
cousa de coromum com outro. Partidário s. m. O cabo que
Que participa. manda huma partida de sol-
Participio s. m. Epithéto do dados.
adjectivo que participa do P a r t i d o , s, m. F a c ç ã o , bando.
verbo a p.op.iedade de indi- M e i o , expediente. C o n d i ç ã o ,
car tempo. pienrio , paga , inteiesse. Van-
Partícula , s. f. Pequena porção. d gero.
Hóstia peqnena cnnr-a-irada, F a r t i í l o r , s. m. Na Arithmeti-
que se dá aos qr,e recebem o ca O n ú m e r o pelo qual se
Sacramento da Comronnhão. tia de dividir o dividendo. Que
Entre os Grammalicos Pa- cobra partilha, de herança. O
lavra que por si -ò .-fio signi- que parte.
fica poda , e se divide etu va- P a r t i d o u r a s , adj f, pi. Fpifhe-
rias espécies , P.eposição A- t o , qne na A olateria dão às
dverbio , Conjunção luterjei- pennas do falcão e outras a- *
ção , e Artigo. ves que nascem nas j u n t a s
Particular adj. próprio de ca- das atas,
da hum. Singular. E-peeifi- Partilha s. f. Divisão dos bens
oo. Qne não tem officio públi- da h e r a n ç a de l ú c i o s , etc.
, c o . Em particular , Ero se- porção que toca a cada bum
grede». Especialmente. A o par- Carta i ou Folha ae parti-
ticular , No interior. Aesle lhas , E > c . i t u i a , que contem
particular, Ne-te ponto. o que toca em partilha a ca-
89 ii

"N
/
PAR PAS
da hum P a s m a r , v. a. Causar pasmo,f
Partir v. a Dividir em partes. n. F i c a r estupefacto.
F a ? e r em p e d a ç o s . Apartar. Pasmaíoria s f. ou
S u ! c a r . S -bit* de hum lugar Pasnr.atorio s m. ( T. baixo)
para outro. G r a n d e pasmo.
Parti, l e n t e , adj. Que e s t á de P a s . c o s. ra. O estado do qn,
J
pato. a n d a c o m o sem a-o-du p-.-
P a r ' H a d e , s. f. Pequeuhez , pou- causa de alguma commrição
quilade. forre do espirito. Fig. A,m.
P a , . l i d a , s. f. pf.Q. br. Na Me- bro. O que causa pasmo.
dicina diüaminaçãi) üa f geu- Pasmosarnente adv. De huma
!"d*as. maneira pasmo-a.
P a r v o , a l j Pequeno. T o n t o , que Pasno so , aelj. Que causa pasmo.
s.b? puuco. Pa-qui n s. m. , e
Parvoalhc» adj. Grau le parvo , P a s q n i n a d a , s. f. Satyra expos-
grande tolo. ta ao publico por escripfoaf,
P a r v o a m e n i e , adv T o l a m e n t e . fixado.
Parvoeirar v. n. Dizer parvoi- P a s q . i n o . s m. Estatua em Ro.
ces. m a , onde se exounhão as sa-
P a r v o e i r ã o , - ona , m. f. V par- tyra s , que por isso tomarão o
vcalho. nome de Pa.squiiís,
P a r v o i ç a d a , s. f. e Passa , s. f. Uvas secas ao sol,
Parvoice , s. f. Acção , ou dito oo ao forno.
de p a r v o , tolice. I a s e U | p a s ) s m . Palavra cm»-
Parvoinho adj. T o n t i u h o , toli- po-ia para signifiearo quede
nho. ni niameute indulgente. Dew-
Parvulez s.f. Rapazeada , pue- dinarío se diz do Contessor.
rilidade. Passada - s. f. passo.
Pascasios s m. pi. Lingna de Passadpi.a s. f pedra porou-
Pasca.ri s , isto he , de pedante, d e st passa elg-um charco,rio,
de affectado. etc. Passadeira de bmto,
Pascer v. a p istar. Nutrir r . p e ç a de maJeira usada entre
n. Apa>centar-se, su teutar-»e, Bombeiros para examinar oi
nutrir-se. diamet.os das bombas.
P a s c h o a s. f. , ou Passa dez s. m JYgo de treJ
Páscoa s. f, Soletrmi lade em dados,
memória da Kesurreição de Pas.-adiço a d j . Transitório,qn»
Jesus Christo. passa Passadiço , s m. Us
Pascoela, s . f. Dominga da Pas- o corredor „ u o n t r a <,m
coela be a que se segue de- que dà passagara para lugar
pois da Páscoa. opposto.
PAS PÁS
P a s s a d o r - ora . m. f. Qúe pas- bilidades. Alguns escrevem ,
sa. P o Verbo. Pas.-epas-r-e.
Paesador- s. n,. O copete da Passapê , s. m. C a m b a p é . Certa
espora mourisca . por onde pas- dauça.
são os talOe Espécie de ar- Par-saporte , s. m. L i c e n ç a pa-
gola de sola , por onde se en- ra sahir lòra do Império , d a
fia a ponta da s i l h a , que se Cidade , etc.
aâv<ri!a. Kspecie de setta. P a s s a r , v. a. I r de hum lu-
gar para outro. Movei-se v i -
Pa..r-adouro s. m. O lugar por
ver. Não exi-fir j à . A c o n t e -
onde se pas-a hum charco ,
cer E x c e d e r . Promulgar, ful-
e'c
lando de Lei e t c Dar por
Passageiro , adj. Tran itorid. O
escrito. T u pa-sar. Haver.
qae vai df passagem pel-a m a ,
Pa*sHr.*»e, v. refl Ir-se. Secar-
eic e,u e n navio. Cou a 'ie
se ao sol, dtz-se das uvas, p e -
p, uc» impo taucia
rus, etc
Pasfeagem s. f, Aeção de pas-
Passara , s. f. Ave fiSmeÜ.
sar. Fig. Faculdade de passar.
Passa ri. iba , s. f. dim. de pas-
Lugar de algum authoi , que
sara, t) b a ç o com Mia g o r d u -
se ci ! a etc. Navegação era
ra , fullando do porco.
que -e passa. O que se pa-
Passarinhar , v. a. C a ç a r passa-
ga pela pissí-g;m ao barco
los.
ete.
Passarinhei>*o s. m. C a ç a d o r d e
Pas»a uervuro, s. m. O q»ie fa-
pássaros. Vendedor de pássaros
brica passa manes.
Pas*-arinbei* o à d i . se diz d o
Passaroaiie-, s. m. pbir. Fitas
c a v a d o espanta tico.
teci tas de üo de prata , ou ou-
Passarinho , s. m. rido. de Pás-
ro.
saro.
P a - s a m e n t o . s. m. pnr Agonia
P á s s a r o , s. m. O macho d a s
da morte.
Passamuros , s. m Palavra com- aves.
posta , que ri<;nifica hu.,» ca- P a s s a t e m p o , s. m. Recreação
nhão refo çado , que havia an- entreleuimento agradável.
tigamente. Passava.ite s. m. Antigamente
Passante , part. a. de passar. No era tium olficial da Ca-a Real,
Brasão diz .-e do animal que qne declarava guerra , publi-
se representa em figura iie pas- cava a p a z , etc Irioje o que
sar. O Religioso .pie ne» seu passa as Cartas ordiuarias elas
Convento f-equenton os e-tu- arnias e b.azOes , e aponta
dos , e vai a i g u m e n a . nas Sab- as eeraçOes em Nobiüarios.
batinas. P a s s a v o l a n t e , s. ro. Antigamen-
Passapassa , b s. m. J u g o de ha- te eia hum canhão de roadei.
PAS PAS
ra coberto de bronze . para P a s t a g e m , s. f. O lugar do p»-,
fazer número nas bate.ias. to onde a n d a o fiado.
P a s s e , s. ro. Bilhete que se dà P a s t a r - v. a Dar pa.» to ao gafo,
ao Estudante approvado paia v. n. Apasceutar-fte . coroem
passar a o u t i a aula. pasto.
P a s s e a d o r - - ora , m. f. O q u e Pastel s. m. Peça de maçalji-
pas-ea. ta de nata ou de carne pi.
Passeaderaro, s. m. L u g a r para c a d a , etc. que se cose ao for.
par-sear. no. N o m e de huma herva,de
P a s s e a r , v. n. A n d a r pa>a fazer que se usa na tinfuraria. Es-
exercício , ou pnr vadiação. pécie de lápis feito da tiula
F a z e r bordos , pairar , faltan- com que se ba de pintar,».
do de embarcação. roassada era g o m „ , a arábia
P a s s e i o , s. ro. A c ç ã o de passear b . a u d a , para fazer as pinlu-
L u g a r para passe ar. ia< , que chamão de pastel.
Pkssento , a d j . poroso. Papel Paslelãft» , s. m. - Oes DO plur.
passeiilo, o q u e se erobtbe de PasK I g r a n d e .
tinta. P a s t e l e i r o , - a , na. f. Que faz,e
Passivo s. m. Passagem pas-
vende pas eis.
sar! iç o.
Pas'ilha , s t. Comporição de
Passivamente, adv De modo pas-
drogas aromaticas , que se quei.
sivo.
mão para perfumar.
P a s s i v o , a d j . Diz se do Y^Y-rbo
Pa-tiuaea , s. f. V Cenoura.
que affirma a c ç ã o recebida
P a - u u i i a , s. f. Chapèo de copa
ou soflVidi pelo suj^bo da o-
pequena , que «e uaz por or-
r a ç ã o . Que denota o contrario
nara debaix • do braço.
de activo.
P a - t o , s. m. O campo, onde
Passo s. m O movimento, que
p a d a o g a d o . A herva, qu»
se faz a n d a n d o . A distancia,
elle pasta. T o d o o alimento
q u e se vence dana,» hum pas-
p a ' a o h o m e m , aves etc.
so. Certo modo de an lar das
P a s t o r - o r a , m. f Que apas-
bestas. Mediria de dons pè e
centa o g a d o . F i g . O Bi.*****,
meio. Na Geometria , medi-
o Parocho.
da de cinco pès geométricos.
P a - t c . I , adj. De pastor. On*
L u g a r , passagem d e hum au-
c e r n e o i e a pastores. Paslorul,
thor. Acontecimento.
diz -e do escrito que o Bispo
Pa-ta s. f. Chapa de metal
n anda p u b l i c a r e m que se ex-
de vidro , eic. Folha de pa-
pó<-* a l g u m a doutrina , etc.
pel dobrada, e coberta de qual-
P a s t o r a r v. a. Cuidar do,
quer couro para metter pape-
i s , e levai os a a l g u m a parte. Apa.-eentar.
Pastoiear v. a. O mesmo
PAT PAT
Pastorar. Patangatim s. m. Na Ásia,
3
„sio(il a l j . V. pastoral. O cabeça da povoação.
Pastura s. f. P u t o . P a t à o , a l j . m. T . [ T . baixo. ]
P a t a , a. f. A lera'a do pato O Tolo.
pè do animal. T o n c a d o anti- P a t a r a t a , s. f. M e n t i r a por ba-
go que se armava cora ara- s"fia , ostentação vãa. m. f.
mes ( T b *.ixo. ) Pè g r a n d e , O qne diz pataiatas.
e espalmado. Pa f arateiro , atlj. Qüè diz pata-
P a t a c a , s. f. Moeda de prata rata-.
HO Brasil que vale desasse Patarear , v. a. Dizer paratatae.
is vi itens, rezo d u . o , moeda Patareo s. m. p. I. NY Pata-
de prata Hespaotxria cujo va- mar.
lor anda p<T SOO reis. Pa'area:a«! , s. (• plur. Em Por-
P a t a c ã o , s. m. G >s no plur. tugal , FeijSes que se c o m e m
M, eda antiga de cob e do tem- eu, vagens.
po d' E t - R e i D. J o ã o I I I P a t a r o x a , s. f. pejxe de Ceziru-
e de D. Sebastião. Na Ásia bra , Em Portugal.
moeda de prata que vale d e - P a t a r r a e s , s. ni. plur. Apare-
sas-eis vinténs, o mesmo que lhos de calabre grosso para
Xerafi.ii No Brasil Patacas fixar os mastros ao c o s t a d o
cora o cunho de 'JGO réis. de K a*xo dos vãos dos mastros
P a t a c b u c a , s. m. [ T . vulgar) nos temporaes fe)rtes.
O servente da Saciistia. P a t a x o , s. m. E m b a r c a ç ã o pe-
Patacoada s. f. Grande nume- quena de guerra , que serve
ro de patacas , ou patac-ões de \ igia , de levar ai i z o s , e t c .
Fig. Grandes comprimentos. Pa aya , s. f. Na Ásia o raes-
Vão apparato. patarata. ii.o que Tutha.
P a t a d a , s. f. p a n c a d a com a P a t é s. m. ult. 1. Na Ásia ,
planta do pè , ou com a pata. (diefe de A l i è a .
P a t r i o u , s in. *Horaem tolo. Es- P a t ^ a d a , s. f. Assoada , que se
pécie de Raduuculo. dà batendo com os pés.
P a t a m a r - s. m. \ parte supe- P a t * a r - v. n. Dar patada. v . a .
rior da escada onde eda vai Dar pateada.
acabar. Na índia , Correio de P a i è c a , s. f Na Ásia, Vesti-
pé. Barco paia avisos dura de que se usa em Cale-
P a t a m a z , s. m. Em Portugal cut. M e l a n c i a .
Santarrão affectado Muito P a t e i r o s. ro. G u a r d a de patos.
sandeo. ( T . baixo ) F r a d e leigo.
P a t ã o , s. m. ões no plur. E s - Patejar v. a. O mesmo que Pa-
pécie de tamancos , ou galo- tinhar.
cbas. Patel , s. ra. ult. I. O mesmo
PAT PAT
que Patè. dicina Diz se do symptoi*,-
P a t e l a s. f. O osso do j o e l h o , p r o p r i o , p a r t i c u l a r - e mm*,
por outro nome Rotula. festo de h i r n a d o e u ç a , eis,
P a i e l h a , s. f. ( T frâ n . ) O separavel delia
c o u c e do I e n e . E íca x *• na Patiiol l í i a , s. f parte da Me.
quiiha no fundo d > c a d a s t e dieína , que enri ia a cunhe.
sobre que j o g a o leme. cer as d o e n ç a - , e os seus«ym.
Pateii s. f. peça era que o pioraas.
S a c e r d o t e , toma a hóstia con- Patholoaic.o-, adj. Concernenteá
sagrada na Mis-a Pa»hologia.
P a t e n t e , adj. Publico , manifes- Patibulu , s. ro. L u ? a r ou de se
to. Patente. Carta de algu n executa pena ale morte.
posto militar?.; dada pelo M o . Parifa , s. f. Na Ásia Corfunw.
narclia, ou por quem faz as M a za , Casta de Embarcação.
vezes. Patente o que paga Patifão, s. m. ões uo plur. G an-
o novato ou e> prezo que de maroto.
e n t r a de novo na Cadea , e t c . P a t i f e , s. m Maroto. 0 moço
para d o c e s . de ale fa na ribeira qne lera
P a t e n t e a r , v. a. F a z e r p a t e n t e , o peix» , ou outra cousa a ca-
manifestar. sa d is compra d ore ri.
P a t e n t e m e n t e , adv. Publicamen- P a t i g u á , s. ra. ult. 1. No Bra-
te manifestamente. sil, Caixa de palha tecida,
P à t e o , s. m. p. br. E n t r a d a mu- em que o Gentio guarda al-
rada , e descoberta de hum gu na c rasa.
Palácio. Patilha s. f. V patelha.
P a t e r n a l a d j . V. Paterno. Patim s. f. pateo pequeno. Pla-
Paternidade s. f. Q ialidade de no no principio da escadaein
pai. T i t u l o que »e dá era al- baixo.
g u m a s C o m m u o i d a d e s aos Re- Patinha s f. P a t a pequena,
ligiosos.
N »rae de hu na avesiuba.
P a t e r n o , adj De p a i , ou da
P a t i n h a r - v. u. Ba e. cornos
parte do pai p e s , ou cora as mãos ua a*
P a t e s e a , s. f. Na Artilheria gua.
diz-se roda de patesea da P a t i n h o , s m. P a t o pequeno.
que não tera raios como a d o Fig. l o l i n h o .
carro, dos lavradores. P á t i o , s. tn. p br. Melhor Pá-
P a t h e t i c a m e n t e , adv D e hum teo.
modo pathetico.
P a t o , s. m. O macho da pata,
P a t h e t i c o , adj. Que excita as
ave cadeira.
p a i x õ e s , ou affectos. P a t o s. m. ult. 1. Na Ásia,
Pathogoomonico , adj. Na Me- Ponte.
PAT PAV
P a t ò l a , s . f . p. I. Estofa de algo- P a t r o c i n a r , v. a. Defender, fa-
dão , e seda. vorecer.
Patòla , adj. [ T . b^ixo ) Tolo. Patrocínio , s. m. A m p a r o , pro-
P a t t ã o , oa , m. f. oes , oas no teção
•plur. Patrono. O douo da lo- P a t r o n a , s. f. Cartuxeira era
ja de mercadorias. Padroeiro. qne os Soldados levão os car-
O arraes , ou mestre do barco. tuxos de pólvora. A d v o g a d a ,
Patranha s. f. Conto fabuloso. profectora.
Mentira. P a t i o n e a r , v. n. F a l l a r muito
Patraiihento adj. Que couta em cousas que não valera
patranhas. nada.
F a t r i a , s. f. A terra", onde al- P i t r o n i n ico , adj Q u e se de-
guém nasce. riva do n mie do pai.
Patiiarcha. s. m. Titulo Ecclesi- P a t r o n o , s. m. Entre os Ro-
astico superior a Arcebispo. manos , o que dava a liber-
Fig. O In-tituidor de alguma dade ao e.-cravo que se fi-
Ordem Religiosa. Os Chefes cava iuíitulaud » sen Liberto.
das geraç8*í» no Antigo Tes- A d v o g a d o , protector.
tamento ( ch como q. ) P a t r u ç a , s f. Peixe , chama-
Patriarchado s. f. Dignidade , do em Portugal Solha.
destricto , e jurisdição de Pa- P a t r u l h a , s f f T . Milit. | E s -
triarcha. (ch como q. ) quadra de soldados , que ron-
Patriarchat , a l j . Concernente da de netite.
ae» patriarcha. De Pairiarcha. P a t u d o a i j . [ T . b a i x o ) Que
[ ch como q ] tem g r a n d e s patas , ou pes.
PatriciJio , s. m. V. Parrieidio. F i g . Diz se do iapaz cresci-
Patrício , adj. Da mesma Pátria. do e gordo.
Patrício , entre os Romanos, Pavana s. f. D raça Hespanho-
Cidaiao nobre. Ia grave.
Patrimonial , adj. De patrimônio. Pavão s. m • Oes no plnr.
Patrimônio , s. m. B r a s dados , Ave conhecida. Pè de pavão
ou herdados, de cujo* frucfos no fiir. Deferi-».
qualquer vive , e .*e mantém. Par ciliaoos , s. m. Heresres , que
Pátrio , adj. Da pátria , concer- irrtpu mavão a adoração da
nente à pátria. Cruz.
P a t r i o t a , to. f. Da mesma pá- P a u d o z o , V Paludozo.
tria. Amigo da pa'ria. Pavêa s. f. p. 1 F e i x e de ga-
Patrisar , v. n. Proceder como velas de espigas cortadas.
bora patriota Tera cinco uiè s e ' e gavelas.
P a t r o a , s. f. A dona da loja P.rvelhão , s. m. V Pavilhão
tenda , etc. Mulher do patrão. mais usado.
1U0
PAU PAZ
Pa vez ?. m. E*cudo g r a n d e , Paro s. m. p o r peru.
q u e cobria todo o corpo. \as P a v o a , s. f. F ê m e a do Pavín,
nãos üe guerra, deparo P a v o n a ç o , a d j . De côr de ti
contra os tiros do i n i m i g o , e olela
para não sere.n vistos os de Pavouada s. f. A c ç ã o de «•
dentro. t'*n ier o pavão em roda Ü
P a v e z a d a s. f. Pano basto ou penas da c a u d a .
rede que cobre os bordos das Pavonà.1.) a d j . O mesmo qi,e
nàos. Pavonaço.
P a v e z a d o adj. C .berto de pa- Pavnnear-se , v. refl. Vangloii.
vezes. ar se,
Pauga-íem , por P a i z i g e m . P a v o r s. m. T e m o r com sobre-
Pavieira , s. f. Verga da porta , salto.
ou janella. P i v u o s o , adj Que causa pj.
P a v i l h ã o . s. m. oes no plur. vor.
T e n d a de c a m p a n h a . O pati- Pa.perri.no, alj Muito pobre,
u o . e cortinas com que se P a u s a , s. f. lutervallo de tem.
c o b i e o Sacrario. A b n b i d a po era que se interrompi
q u e formão as ary >res. S>- alguma acção.
breceo e n r i c o , falfanto de P a u s a d a m e n t e , adv. Com pau
leito, cora cortinado que se sa de-cançadamente.
levan'a e abaixa. P a u s a d o , a d j . Moderado Va-
P a v i m e n t o , s. ra. O chão do g a r o o no fadar ou andar.
edifício. P a u - a r e m , por paisagem.
P a v í o , .«. rn. p. I. A torcida Pausar v. u Fazer pausa.
da vela. P a u t a s. f papel riscado com
P a v i ò i a , s. f. V padiòla. liuha* p r e t a s , que se melte
Piál s. m Terra e n x m c a d a . por ba*x > de o u t r o , em que
P-.uba In , V A paul ido. se ha de e s c r e v e r , para M-
Paulatinamente a t v . Pouco a direitar a s ' l i n h a s da er-critura,
pouco. T a b >a com liubas de arame,
Paulatino , a Ij. F e i t o aos pou- ou de c o r d a de violla, fe
cos. se imprimem oo papel para o
Paulbia , s. f. Carta de excora- mesmo fira. Lista.
munhão comi íatoria para o- P a u t a r , v. a. d i s c a r para escre-
b.igar a ai íuera a revelar o ver direito. Assentar em pauía.
que sabe sobre a l g una cousa
P a y e outros v . pai ele.
P a u l i s t a , s. m. Religioso da r a z , s. f. Estado de huma na-
Ordem de S. Paulo. Collefri- ção que não tem guerra com
ai do Codegio de S. r a u l o
outra. Boa harmonia entre us
em Coimbra.
que vivem j u n t o s . Ti anquilidi
PEA PEC
de animo. P e ç a , s. f. Parte dp hum todo.
P è , s m. ( com é aberto ) A Po.ção de panno envolta c m
parte do corpo , em que elle certo número de varas , mi
se sustenta. A parte da arvo- coi-ados. Lrrgração. Qualquer
re c h e g a d a à raiz A paite obr-i , cm t r a t e .
inferior , fadando do monte Peccrrdaço , s 111. [ T. baixo J
do m u r o , de qu.-Jquer consa. G r a n d e peccado
M e d i d a igual a Iram palmo Peccado - ra. T.raosgreçãu.dâ
e meio craveiro Ao pé, jun- Lei D i i n a , e a I g r e j A Cor
to , pegado, re deputa , O ler- mal de peccados , Era castb
ro que sustenta o -.arai ria li ge» delle».
teira lè de cento, Vento Peccador ora , m. f. Q u e pec-
repentino. Fè de verso , cer- ca. Sujeito a peccar.
t o inVcero de syllabas Cede P t c c a d o . a ç o , adj. ( T . baixo )
exercito , Parte d elle. Fè de G a u d e peccafor
cabra E - p e c i e de alavanca P e e c a n i n o , o . adj. Da natureza
fendida em hum dos e x i l e - do p e c c a d o .
mos. Pè de burro, Marisco. P e c c a n t e pa>t. a. de p ( c c a r .
}'è de lebre, Herva. Pè de Usado entre Médicos , e no
bezerro, Hetva. Pè de galli- e.iyío familiar se diz d o que
nha Herva do Brasil. Cè de tem certa brida.
carneiro, f T. Naut.) páos Peccar v. n. ornei Tr«n*gre-
perpendiculares da coberta a ' è dir a d i Divina , e Eocle.-ias-
o p ' r ã o em que se susieuta tica. F i g . E . i a r .
a coberta P è c é g o , s. in. p br. Fructo do
P e a s. f. L a ç o com que se p cejii.eiro.
prendem os pès da besta hum Peceu-neiro, s. m. A i v o r e . que
ao o u t r o . d à o pecego.
P e a ç a , s. f. Corrêa cora qne P e c h a .-. f | T . vulgar , com
se prende o boi à canga pe- è aberlo ) Defeito tacha.
los cornos. Pechelingue , s. m. Cossario
P e a l s. f. Escarpim. pirata.
P e ã o , - ãa . ro f. ões , 5as P e e h o s o , adj. Que p6e pecha
no plur. M e l h o r que pião. a tudo. Que de tudo tera que
Peanha s. f. Baze sobre que dizer contra.
se pOe algu roa iaa.aem ou P e c o , s. ra. ( c o m é f e c h a d o )
estatua. F i g . Apoio Doença, Vicio . que dA nas fruetas, e
que vem ao casco do cavallo. nas aivores, que não medrão
P e a r , v. a Prender com pèa. bem.
F i g . Impedir o passo. E m b a - P e c o , adj. [ c o r o é f e c h a d o ]
raçar o movimento. Que tem peco. Fig. Néscio
100 ii
PED PED
tolo , parvo. P e d a n t a r i a , s. 1. Q u a l d a de,ou
Peço.ri.a s. f, v e n e u o Pus. a c ç ã o de p e d a n t e .
Peçonhento , adj. Venenoso, Pedr.nte , s. m. Presumido ie
Qne lera pus, letrado charlatão.
P c c o r e a r , v n. Passar a noite Pedantear v. n. Fazer o olfi.
ao reiento, como o g a d o . cio de p e d a n ' e .
Pecuinba s. f Dicto por modo P e d a t n e - c o , adj. de pedante,
de remoque. A voz da ave , P e d a n t i s m o , s. m. v. Pedan-
qne c o m e ç a a cantar. taria.
P e c u l i a r , a d j . De pecúlio. F i g . P e d e r o a l , s. m. Pederneira, vèa
particular especial. de p e t r a .
Peculie» , s. ro. Patrimônio ha- P e d e r n e i r a , g. f. Pedra de fe.
vido de pai , ou d o senhor. rir lume. Recife de pedra
Frofecticio se diz em Di.ei viva.
t o do que he havido do pai , P e d e s t a l , g. m. P é quadrado da
ou do senhor. Adventicto do columna que a sostem.
que he havido de e - t r a n h o ; P e d e s t r e , aeij De p é , que an-
e castrense dos bens adqui- da a pè.
ridos no serviço militar, col- P e d i c u l a r , adj. Diz-se de buma
l e c ç ã o , que alguém faz pa- d o e n ç a em que se gerão mui-
ia seu u s o , de apontamen- tos piolhos pelo corpo.
tos jurídicos , on sobre outra P e d i d o , part. de Pedir. Pedido,
qualquer matéria. [ c o m o snb-ri. ] Contribuição,
Pecunia s. f. [ T . famil. ) Di- que os Reis antigamente re-
nheiro. queijão em Cortes para acudir
Pecuniário adj. C o n c e r n e n t e a às necessidades publicas
dinheiro. Pedidor o r a , m. f. Que pede.
Pecuuioso , adj Q u e tem muito P e d i g o l h o , s. m e
dinheiro. P e d i g o n h o , s. ro. 1 mportuufl
ecnreiro , s. ro. O Pastorinho. em pedir
V. Pegureiro. Pediluvio s. m. ( T . Med.(Ba-
P e d u ç o , s. m. P a r t e , fragmen- nho de pès.
t o , porção. Pendiuehão ona , m. f. (T,
P e d á g i o , s. m. T r i b u t o , que vuljrar ) I m p o r t u n o em pedir.
se paga por passar em barca , P e d i n c h a r , v. a . ( T . vulgar]
por p o n t e , e t c . Pedir a m i ú d o , pedir c»0
P e d a g o g o , s. m. A i o , mestre importunação.
de hum menino. P e d i n t â o , o n a , m. f. Qo* F
P e d a n e o , adj. ra. E p i t h é t o do de muito.
J u i z ordinário das Vidas , do Pedinlaria , s. f. Qualidade,*
correio que anda a p è . estado d e pobre pedinte,
PED PF.G
Pedi-rie part. a. de PeMr. Diz- tas pedras e.-pai bacias.
se rio meu ligo do que anda P e d r e g u l h o s. ro.. Mulridão d e
pedindo esmolas. seixos , que se acbão nas p i a -
P e i i r , v. a. Rogar que nos dem , ias e t c .
on façSo algu na cousa. Ite- Pedreira s. f. R< cha , d t n d e
qnerer. Verbo irreg. nos tem- se tiia pedra. Fig. V a l e d o r -
po- , e pessoas seguintes In- intercessor.
dicdivo. Pres. Eu peço. Im- Pedieiro s. ro. Ofp.cial , qne
perativo peça elle , peção trabalha em < bras de alvena-
eiies. ionjunctivo >S. Eu pe- ria , e cantaria. Peça de arti-
ç, tn p e ç a s , elle p e ç a . PI. lheria , que erdinari.ii) rm|e se
N o * pecamos, \ds peçais, carrega de pedra. N o m e dp
elies peção. huma andorinha mais pequena.
P e d i t o r i o , V Peritorio. Pedrez adj. de côr de pedra.
P e d r a , si f. Corpo solido e Ferro pedrez, o que he mui-
duro. Pedra da chuva A- to quebradiço , e paiece c o m -
giia coageira ia Pedra de to- posto de pedaços de pedras.
car T^A que serve paia exa- Ce vallo pedrez, o que tem
minar a biuidade do ouro e e n t i e o branco signaes p r e t o s ,
da prata. Pedra de ara , A e caslanhos.
que se sagra , e p6e nos al- P e d r i - c o . s. m. O mesmo qne
faies. Pedra de cevar- O Saraiva.
roe «mo que tnian. Pedra po- P e d t o u ç o s. m. M o n t ã o de p e -
mes A que lima metaes. dias.
P e d r a d i , s m. pancada de pe- P e d u o c u l o , s. ro. O pè da fo-
" dra. F i g . Remoque. lha , e da fruta.
P e d r a d o , adj. Salpicado de va- Pega s. f. [ ce ni ê f e c h a d o )
rias cô es : irunchado. Fig. A v e . Prizão dos bois. B i a g a
Com dureza*- c i m o pedras. de ferro e n e se poe aos es-
Calçado de pedras. Oinato de cravos fugitivos. Peça de ma-
ped rinhas. deira , que se põe no remate
P e d r a g o s o , adj. V. Pedregrzo. dos mastros , e n a-?laieos Fig.
Pedraneeira , s, f. JVIoute de pe- M u l h e r falladura.
dras. Pegada , s. f. vestígio , pizada.
P e d r a r i a , s f. IVfl Architeclu- Pegaetiço , adj. Pegajozo. l i g .
rtt , Pedra de cantaria Mul- Contagioso.
tidão de pedras preciosas e Pegado adj. part. de pegar.
finas. Contíguo. Que está perto. Que
Pedregal , s. m. Lugar , onde tem pouca dilereuça.
ha muitas pedras. P e g a d o r , s m. p e i x e , que se
P e d r e g c z o , adj. Que tem mui- pega á barriga do tubarão.
PÊJ PÉ!
pa , t o m a o vão.
P e g a f l o r , s. ra. v . picaflor.
P e g a j o s o , a l j . Q u e prende em P e j a r , v. a. E m b a r a ç a r fnmaj.
s i , glutiuoso. F i g Contagioso. d o o l u ^ a r , o vão , o pspj.
P e g a r a a ç „ s. ra. VI issa para g r u - ç o v, n. c onceber - fali uniu
dar. da mulher
P e g a r a e n t o , s. m. União por P e j a r s e , v refl. T e r verg-orjtu
conglutinição. acanhar-se.
P e g a i , s. m , - õ e s no plur. O Peidar v. n. D i r peidos.
bra de p e d r a , e c a l , qne sus- Peilo s. tn O ar expedido pe.
t e n t a a coluraua. Pegão de Io ano.
vento G r a u d e pè de vento Peidorreiro a i j . Que dà mui-
P e g a r - v. a. guei. Uoir hu na tos peidos.
c o u s a a outra cora g r u d e , e t c . P e j o , s. ro. E m b a r a ç o ,estnrvo,
Tornar cora a mão. Com.nuni- V e r g o n h a , acauba.neuto.
car, Segurar. Estorvar. Arrai- P e i o r , a.lj Mais máo.
g a r - s e . Fixar-se {faltando da Pediria s. f. Q laüdade de peior,
ancora , e t c . Peioramento s, m. Acçâo di
P e g a s o , s. m. F a b i l o s o c a v a l l o peiorar. o e?tado do que passo»
com azas. C o n - t e l l a ç ã o . de m á o para peinr.
P e g o , s. m. ( cora é aberto ) Ptrio ar , v. a. Fazer passar de
L u g a r profundo nos rios. O mào para peior v. n Passar de
mar alto. Fig. Qualquer c >o- máo para peior.
cavidade p r o f u n l a . Pego he Peita s. f. O que se dà a al>
contracçáo de Pèlago. g u e m para subornalln. Tri-
P e g o , s. m, ( c o m è feehd Io) Ave. b u t o , qne pagava ao Rei o qne
P e g . l e i r o , s. m. O que e x u a h e n ã o era fidalgo.
o pez do pinho. P e d a c a , s. f. Na Asia , Boliche
P e g n i l h o , s. m. E torvo , obstá- da e m b a r c a ç ã o chamada Junco.
culo. Fig. P e t e x t o . P e d a ç a , s. f. Na Ásia, Em-
P e g n l h a l , s. m. Rebanho de t o - b a r c a ç ã o de Malaca. peiiaea,
da a casta de g a d o s . Peitar v. a. Sobo>nar com dá-
P e g u r e i . o , s. m. Pastorioho. divas, PÔI peita , oupagarpei"
Outros d>zem Peeureiro. t a anrigamente.
P e j a d o , part. de pejar. a d j . A- P e i t a v e o t o adv Na Polateria,
t a l h a d o , envergonhado aca-
Contra o vento.
n h a d o . Mullierpejada, A que
Peiteiro , adj. O que sobíroa
está prenhe.
cora dádivas. O que pagava
P e j a d o u r o , s. m. A lufa dos en-
peita a n t i g a m e n t e .
g e n h o s de a ç ú c a r .
Peitilúo s. ra. O r n a t o triaugu-
Pejaraento s. m. E n b a r a ç o ,
lar d e pedraria, de que usará"
procedido de cousa que ooau-
as m u l h e r e s no peito.
PEL PEL
Peito , s. m. A parte do corpo P e l e j a r , v. n. Combater , brigar.
d e s d e a g a r g a n t a atè o ven- Reprebender.
tre. F i g . O lnteriar. Pensa-
Pelegrime , s. m. Peixe do Bra-
mento oecnlto. Entendimento. sil.
A n i m o , valor. Peitos , As P e l h a n c a r i a , s. f. ou
maramas da mulher. Peito do
P e l h a u c a s , s. f. Pedes p e n d u -
pè, A parte opposta à plan-
radas. Carne muito magra.
ta. Pelicano , s. m. Ave.
Peitogneira , por T o s s e .
P e l i t r e , s. m. Herva , por outro
Peitoral s. m. Corrêa , qne ro-
nome Piretro.
dea o peito do cavallo , na di-
Pella s. f. ( com è aberto] Ra-
anteira das sedas.
pirit-a, que baila nos hombros
Peitoial a d j . Do peito S a u d á -
vel nas d o e n ç a s do peito. de outra Diz-se Cèl/a de pue-
Peitoril s. ra. P n t a p e i t o , q u e la. Em Cor/ugal Fruiieira.
se poe era algumas obras al- Pell dor s . m . Q l i e pèlla.
tas , que servem de resguar- P^rila lura s. f. A c ç ã o de pel-
d o para não cahir a gente. lar. Al rpesia.
P e i t o r i l , adj. Q ie p e . t e n c e ao Pellar v. a. Tirar a pelle.
peitoril. Pelle s. f. Membrana exterior,
que cobre o corpo. F i g . Cas-
Peixe s. m. Animal que vive ca de fruta.
na a g u i . Pedeieria s. f. G r a n d e numero
P e i x i n h e i r o , s. m. Homem que de pedes.
a n t i g a m e n t e trazia peixe on P e l l i c a , s. f. pelle de earneiro
c e r t i d ã o de não ter-se pes- curtida muito branca , e muito
cado nada. macia.
Peixota , a. f. A n t i g a m e n t e pes- Pelliça , s. f. Vestidura de mu-
cada , peixe. lher forrada , ou feita de pel-
P e l a , (com è fechado) Pala- les.
vra , de qne se usa em l u g a r P e l l i c o , s. m. Vestidura pasto-
de por a ril feita de pedes de carneiro.
P e l a , s. f. ( com è aberto ) Ra- Pelliqueiro , s. m, , ou
la de couro elástica , com que Pelliieiro s. m. O q u e prepara,
se j o g a . e vende peites para forros
P è i a g o , s. m. O mar alto. Pe- etc
go. Pedit apo , adj. E s f a r r a p a d o ,
Pelame s. m. Cnrt une. vestido de trapos sobre a pel-
Peião s. m. V Pulão. le.
Pelar , v. a. Tirar o pello. Peld-.tão s. m. Oes no plur.
P e l e j a , s. f. B igi combate. Grande pellote.
P e l e j a d o r , s, m, Qué peleja. Pellote, s. m. Vestidura antiga
PEN
PEN ^
como veste de abas grandes. Penamar a d j . Epithéto dapp*.
P e l l u c i a , s f. Estofa de seda, rola q n e he c o m o eu*'-,
ou l ã a ' c o m felpa comprida. e tem raAo oriente.
P e i t u d o , a d j . Q i e tem felpo. P e n a » , s. ra 8es no plur. k
P e l l u c i d o adj. T r a n s p a r e n t e . Ásia , Vela Latina.
P e l o . s. ra. C a b - l l o c u r t o q u e P e n a r , v. a. Causar pena, M,
cobre o corpo, penugem da Soffrer d ò r causada po, fer-,
barba b u ç ». Cotão da fruta. sa que dà pena. Padecer p-w,
Gome fVril.uido da e-pnda. afflicçao.
D o e n ç a nos .«aucis da besta. Pen ates , s. in. plur. Entrem
Ceio em l u g . r de Cor o. Romanos antigos, Iirtaseni
P e l o t a , s f. 'pela de f e i r o - ou dos Deuses familiares. Fig.Ca-
de e b u m b o . sa , familia , entre os Portei,
P e ! o ! ã o , s. m. o*s no plural. P.-navis s. m. plur. Bolos leite
G r a n d e pelota. Certo n u r a e . o de peixe frito e n manteiga,
de soldados em que se divi- PeiK-a, s. f F o l h a s . ou frulai
de o R s g t m e n t o ' , B a t a l h ã o e t c . p e c a d a s tiumas à- outras em
P e b o r a d a , s. f. Fuiicada de pe- h i i n mesmo pè Frdltindoè
louro. bofe a< p a r l e s , q„e pendei
P e l o u r i n h o , s. m. Codimna de delíe .-epaialas. Fig. [ T . bai-
pedra no meio de huma pia- x<> ] N, riz.
• $ a era v i l l a , ou c i d a d e , era Pen.tão s ra. 5 j <noplur. Goi-
q u e se ex,>Oe à v e r g o n h a ou ão farpado como o que le*
a ç o n t a o ptezo. P e d u r o p e - vão uas pruci-s-Oes a» limanJa-
queno. de-.
P e l o n r o s. m B o l a d e metal Pen ianga s f. Os oito , enore
par a carregar ar-.abiz etc. d e ouros uo j gu ita Garuln*
Pedalo a d j . ro. Entre os Ro- j a . F i g Aqtiillo de qne cada
manos- Arrodelado. hum se serve de contraiu, p
Pempiuela , s. f. V pimpinela. ra diverso- fins.
Peiia s. f. Castigo , s u p p ü ç i o , % P^n lença por peniteucia, e
qne se dá ao c i.nino-.o. Af- fig. C a s t i g o . Trabalho.
flieção. T r a b a l h o , ioeoramo- P e n d ê n c i a , s. f. Contenda,bri-
do. ga
P e n a d o part. de Penar. Afflicto P e n d e n t e , part. a. de pender,
í-nit! pena. Pendente B rineo da oielha.
Penal , a d j . Q u e impõe pena. Pender v. n. Estar pendurado.
Penalidade s. f. Pena. Ti aba- Inclina, se. Depen íer.
dio. P e n d i c u l o s. m. O mesfl»*?1*
P e n a l i z a r , v. a. Causar pena, af* Pêndulo .-ub-i.
íder*ão. * Pendod, pnr peuna.
P e n d o r , s. m. ult. 1 Deelivida- P e n e t r a ç ã o , s . f. Acção de pe-
de. inclinação. p...pensão. netrar. F i g . Profundidade.
Pendurar v. ... T e r pendor U- P e n e t r a d o r , - ora m. f. Que p e -
sado na- ter >ei-„s p e ^ o a . , / , , / . netra.
laudo de edifitios, ele. P e n e t r a n t e , part. a. d e
Pêndula s.f. KeloaiQ qne tem P e n e i r a r , v. a. Eotrar dentro,
p ê n d u l o . M riarioha esuir.l e Fig. E n t e n d e r bem.
d e l g a d a no relngin de erigi- Penetra ivo . adj. Que penetra
bein. P e n h a , s. f. Rocha.
Peudulo s. m. Fio d e ferro , Penlia-co s. ra. Penha g r a n d e ,
ou de reí.oz su-pen-o cora Cachnpr. no mar.
hum pezo , que vibra. Penha-cso adj. Cheio de pe-
P e n d u l o , a d j . Suspenso no ar. n bascos.
Fratura s. f. Q ral pipr fruta, PenDnr. | . m. o que se dA p i -
que se pendura para g n a . d a r . ra .-etrmança da divida. Se-
P e n d n r a r - v a. Su-p-ruler 1,0 guran-ya P.óva , ou rignal cer-
a»*. Pendurar os olhos. Fi- to.
fados. P e n h o r a , s. f A c ç ã o de peuho-
P e n tucicalho , s. m. Cousa que rar.
pende d o v e s t i d o , etc. P e n h o r a r - v. a. Embargar o u s o
Penedia , s. f. , e dus bens pa a segurança d a
P e o e d i o , s. m. p. 1. G r a n d e nu- divida. Fig. Fazer benefícios ,
mero de peoeeb>s. ou serviços a alguém , obri-
P c n e d o , s. m. Rocha, r e d r a gros- g a l l o , fazer com que nos fi-
sa , e muito d u . a Calhar», que obrigado.
Peneira , s. f. peça p a a >epa- Penhorar-se , v. refl. Derixar-se
rar a farinha do tarello. ' l e r a v e n c e r , render-se. Metier se
tarabem ouiros u s ' s . Hnnias era dilficuldades , e m b a r a ç o s ,
são feüas de cabello exibas P e n i t e n c i a , s. f. O a n e p e n d i -
de droga-* finas, e reri.is, e mente» do peccado. Obra que
outras de palhinha. se az em satisfação do p e c -
P e n e i r a . . v. a. Passar pela pe- cario Tribunal de Penitencia
rorira. O da C<>. fi-sã.>.
P e n e i r a r re v. refl Diz-se da Penitencial adj. Corroer ntDte à
ave que se libra nas azas e penitência Aenilencial. s ta.
fica suspensa. Livro que regula as peuiten-
P e u e i r e i r o , a m. f. O qne f»z, cias que se Irão de in por.
e vende peu. nas A mascara P e n i t n ciar v. a. Impor peni-
que leva na cara o que vai tencia.
crestai as colmeas. He huma Penitenciaria , s. f. p. 1. T r i b u -
e--peci<j d e raro. nal em h u i u a , onde se expedem
101
PEN PEN
Ss dispensas e absolvição em P e n s a d o r - ora , m f. Que pènj
nome de Sua S a u t i d a d e . sa. V. o verbo.
Penitenciário s. m. o Cardeal P e n s a d u r a , s. f. A c ç ã o de pen;
que preride a penitenciaria. sar huroa c r i a n ç a , etc. A rou-
Peuitencieiro, s. m. Ministro de pa cora que a enfaixão.
Penitencia. P e n s a m e n t e a r , v. u. Formar pen'
P e n i t e n t e , a d j . o que se a r r e - samenU).
pende de seus p e e c a l o s . O P e n s a m e n t o , s. m. A c t o do en.
q u e faz penitencia em satisfa- tendi nento. Entendimento. la-
ç ã o . l e d e s . Penitentes como tente). Pensamento etão anti-
subst. Os que hião nas pro- g a m e n t e hinnas argolinhas, de
eissóes fazendo actos de peni- que se Usavão nas orelhas.
tencia. P e n s ã o , s. f. • oes no plur. O qne
Penna s. f. pluraa d.as aves. se paga por desfructar huma
Pennas de escrever são as terra, etc. p o r ç ã o que o Be-
mais grossas dos g a n ç o s , etc. Deliciado dá a algusm por man*
Pennas, T a b o a s peepjenas. da d i t o do poutitice. Encargo.
r o d a do moinho. Entre Nau- Trabalho.
ticos Penna da m í z e a a , he Pensar , v. n. F a z e r os actos da
a ponta da ver-ja desta vela, pntenma i n t e l l e c t n a . Imagi-
que se chama / J P Í nas outras. n a r - j u l g a r , v. a. T r a t a r do
P e i n a c h o , s. m. Adorno d e p - o - sustento , e limpeza das cri-
nas que se traz no chapéu, anças e dos animaes.
capacete ou ei no. Pen-arivo a d j . O que e-tAcm*.
Penu.ada , s. f. Ra *go d e p e . n i . bebido era a l g u m pensamen-
F i g . R a z ã o , opinião, to. C u i d a d o z o .
P e n n e j a d o , adj. No Desenho , Penril , adj. -iles no plur. Le-
F e i t o cora a penna. vantado do c b â o .
Pennifero adj. e Pen-ionar v. a. I m p o r pensão*
P e n n u d o , adj. Que tem pennas. encargo.
Penongera s. f. A penna mais P e n s i o n a d o , adj. , e
fina da* aves. Fig. B u ç o . Cu- Penrioueiro, adj Qne paga pensão
tão , fatiando do fructo. P e n s o , s. m. o t r a t a m e n t o , que se
P e n n u g e n t o , adj. Cheio de pen- dà aos homens , e aos animaes,
ongera. Fig. Cheio de cotão. d a n d o - l h e s de comer , etc.
ln.-ipido sem g r a ç a sem ur- Pensoso a d j . pensativo.
bauidade. Piutasilâo s. m. Oes no plur;
P e n o s a m e n t e , adv. Com traba- Herva , por outro nome, Cin-
lho COT. pena. co em rama.
P e n o s o , adj. Que d à t r a b a l h o , P e n t á g o n o , a d j . m. Na Geometria
moléstia. figura cora c m c o ângulos, ecinco
PEN PER
lados. ATa Fortificação - For- Pentugrafo s. ro. p. br. Com-
t e de cinco baluaites. Entre passo para de.-er.har pliratas.
c s Anatômicos - ELO) nus- Penula s. f. Vestidura de que
culo do peito. Ur.avão os Lacedenuniios. L i a
Pentaroeíro , adj. m. Diz-se do 1 un a espécie de ca| a.
ve.so , que tem cinco pés. P e n ú l t i m o , a-Yj. Que fica imroe-
Peutalbe uco , s. m. N e n e dos diau-ra ente suites do ultin o.
prbirfriios ei.rco Livros.do Tes.- Penumbra s. t. Na Aslreno-
lamento Velho. unia paite da s o n b i a allumi-
Pen atlrio , s. m. O que era ins- ada por cuipo lumittoeo.
trirido nos cinco j o g o s , em P e n ú r i a , s. f. Falta do necesta-
que te t x e i c i l a v ã o cs Giege.s, rio n ÍLgoa.
P e n t e s. ra. I n s t r u m e n t o divi- PeoDagem , s. f. M u l t i d ã o de
dido em dentes para pentear. p t o e s . A gente de pè do ex-
Na Fortificação , 1 a r e i Oes eicito. Os seiventes do exer-
luiles demadeir a n o s parapei- cito.
tos com^as p o n t a s de !òra. P e t u i a , s. f. planta , e Cor roe-
beroend da aduela , entre dicinal.
cs tanoeiros, I n s t r u m e n t o de Peor e peorar v . peior- e t c .
ferro com que martyrizavSO Pepia , s. f. v . Pip'a.
cs roartyies. Entre os estei- Fe picai s. m. T e i r a p l a n t a d a
reires , 0 pào crivado de lu- de pepinos.
ios j o r encie entrão os Cos P e p i o , s. m. Hortaliça conhe-
para apertar cs j i ncos. cida.
f t i i t c a d o r , s. n . m i r a cem Pepiioria , s. f. GuÍ7ac"o feito
que >e ce bre o q i e >e pentea dos n . i v d c s , a z a s , e pesco-
ale os j o e l h o s . Epithéto de ç c s das aves.
bom cardo a que em latim Fepolim m f. [ e r m è t b e r -
chamão L a b i c m \ < uetis. io , e ult. 1. ] Coxo.
*-} P e n t e a r , v. a L a r com o peo- Pi puziauos , m. pi. H e r e j e s , q u e
te pilo cabello para destra,ba- en.rinavão que as nralheies po-
rac alie., etc. dião ser promovidas ao S a c t r -
T e u i c c o s t e , s. ro. ru decio.
Peoiece-tes s. ro pafeca do P c q n t c l e z , s. f. Qualidade d e
Espirito £anto. palavra d t r i - pequeno.
v i d a do G i f g o t evtecestcs , Pcquice , s. f. L o u c u r a , sandice,
que quer dizer ciucocnta , Por- Pequenino adj. Muito p e q u e n o .
qne no dia quiuquagesimo d e - P e q u e n o , a d j . O que não he
pois da R e s u r r t i ç ã o he que grande. Minino. F i g . popular
e d a se c e l t b i a . Per piep. O mesmo que por,
Peiilem , s. m. V. Pente. P e r a , prep. por para,
101 «
PER PER
P e r a . s. f. F r u c t o da pereira. leucia. I m p r e s s ã o que oscor.
Perada «. f. Doce de peras. pos f a z e i , nos órgão* dos
Tábua o»s folies de ferrei sentidos , ou huns nas outro-,
r o , pregada sobre dous pàos P e r c u s s o r , -. m. O que fere
chamados curvatíes. dà , o u m a t a
Peragraforio . a d j . m C b a m ã o P e r d a , s. f D a m n o . dstrrmerj.
na AsTonomia Mez peragra- te». A c ç ã o de uerder.
torio , o espaço de tera p i , P e r d ã o , s. m. des no plnr. A.
q u e o soi gasta ein c o r r e r hum b-olvição da eulpa etc , e
signo da pena por eda merecida, ta
P e r a l , s. m. p o m a r de pereiras. diligencia.
Perante prep. E n p r e s e n ç a , P e r fer v. a. Soffrer perda, iííio
diante. aproveitar. E r r a r .faltando it
P e r a pão , s. m. aes no plur. caminho.
Casta de pera iosipida. P e r d e r - s e , v. refl. Errar o ca-
P e r a p i g a ç a , s. f. E s p é c i e de minho. Eaqtiecer se do que ti-
pera, que em Portugal charaão nha que dizer. Ter grand»
do Conde. paixão por alguém ou por
P e r c a , V. perda. N o m e de h u m a l g u m a cousa. P irregular,
peixe. na primeira pessoa do Indica-
P e r c a l ç a r , v. a . , e tivo , Eu Perco: nas ttercél*-
P e r c a l ç o , s. m. , e ras do l operativo , Perca el-
P e r c a t a d o adj V. com Pre. le . Percxo elies ; e em todas
P e r c e b e r , v. a. E o t e n d e r , cora- as do presente do Corijupc-
prehsnder. Ouvir. Receber. t i v o , uo S. Eu perca , tu
P e r c e p ç ã o , s. f. oes oo plur. percas elle perca: no p|,
A c ç ã o de perceber. Nô* percamos , vós percais,
P e r c h a , s. f. ( c o n é a b e r t o ) elies percáo.
V a r a , ou páo comprido que P e r d i ç ã o , s. f. 63.« nn pior.
serve d e sustentai , ou e»tejar. Rijina e s t r a g o Perdiçáoda
N o m e que dão os Náuticos, alma , A coardeinuação eterna
a cada hum dos braços que delia.
vão da ponta d o beq ie ao P e r d i d a , s. f. A c ç ã o de perder.
c a s c o do navio pela parle e x - Per l i l a m c u t e , adv. Sem pio*
terior. visito.
Percucieiite , adj. Q u e fere de^
P&rdido a d j . part. de Perder.
morte. Homem perdido Arruinado.
* P e r c u d i r , v. a. por Ferir m o r -
Q i e não cuida no q u e he-»eu.
talmente.
De màos c o s t u m e s Mulher
P e r c u s s ã o , s. f. oas no plur.
Pancada , ou g o l p e com vio- prdida, a q u e se prostiiue.
Mangas perdidas, Tiias soltM»
PÉR PER
é compridas no v e s t i d o , què P e r e g r i n a r , v. u ou a. A n d a r
cabem dos hombros. vi j a u d o .
Perdidoso adj. Que teve per- P e r e g . i o . , adj Q n e não he na-
da. De perda. cional , da pátria. Es*rauho.
P e r d i g ã o , s. m. - 6es no plur. Raro. Qne anda por terras es-
O macho da pe>diz. tranhas
P e r d i g o t o , O filho tenro de per- Pereira , s. f. Arvore que d à
diz. ( T . v u l g a r ) Us pingos petas.
de c u s p o , que saltão da boc- Pereiral s. ra. O mesmo que
ca de algumas pessoas quando Perfil.
fallao. P e r e i r o , s . ro. Arvore que dá pe-
P e r d i g u e i r o , abj. Que caça per- ms.
dizes. Peremptório , arlj Ultimo, e sem
Perdimento s. m. Acção de dilação. Qnfe <1e»troe a a c ç ã o .
perder. C e r t o , faltando do signot.
Perdilissimo, a l j . M a l v a d o de Decisivo.
muitos màos costumes. Peiennal adj. O mesmo què
P e r d i z , s f. Ave c o n h e c i d a , peieune.
fêmea do perdigão. Perdiz P e r e n u a l m e n ^ adv. O mesmo
garella. V Garella. que Perenueniente.
P e r d u a d o r , ora m f. que he Perenne . adj. Que uão cessa Que
fácil era perdoar. tem larga duração. Sem inlèr-
Perdoar v. a. Ab olver de cul- vários. Que sempre mana. La-
pa, ou pena. Renunciar o u.v perenne, Lxpo-.içã > quoti-
direito ou a c ç ã o . Poupar. diana ,lo Santíssimo Saeramen-
Deixar livre. to que eoniinna de huinas I-
P e i d u l a r i o , adj. E s t r a g a d o r , que gueia- em "outros.
não cuida oo que he seu. Pe.eiiuemeraie adv. Sem cessar
Perduravel , adj. Qne dura lar- de c o n t i n u o .
g o tetnpo. Que dura setrp<e. Perfazei', v^ a. fiz feito. Aper-
P e r e c e d e i r o , adj. Caduco que feiçoar. Cou-u rimar Comple-
ha de a c a b a r , e perecer. tar. V i n e g . Conjuga-se c o -
Perecer - -v. a. M o r r e r a c a b a r , mo o simples Fazer.
cessar de exd-tir. Perfeieionado , adj. Aperfeiçoa-
P e r e g r i n a ç ã o , ?. f. Oes no pi. do.
A c ç ã o de viajar por d e v o ç ã ) Perfectivo , adj. Que aperfeiçoa,
ou por terras entranhas. O que c o m p l e t a .
tempo que dura a vida cà na Perfeição , s f. 5 j s no p/ur.
t6rra. Complemento. O melhor modo
Peregriuador , o r a , m. f. Que de fazer huma cousa.
peregrina. Perfeiçoador , - ora. V. Apertei*
PER PER
çoador. P e r f o r a ç â o , s. f. Oes no pl***^
Perfeiçoar , v . a . V Aperfeiço- A c ç ã o de furar. Mais usado
ar. na Cirurgia.
P e r f e i t a m e n t e , adv. Do melhor Perfurar - v. a. F u r a r .
modo , qne se p ô d e fazer. Perfulgente , a d j . Muito res,
Perfeito pari. iireg. de perfa- planiecente.
zer. Sem vicio , sem defeito. P e r f u r a a d o r , s. rn. Vaso paru
Q u e tem todas as partes , que perfumar.
a natureza d à aos da sua es- Perfumar v. a. Communioar
pécie. Bem acabado. Puro. Na bom cheiro a alguma c usa
Grammatica , T e m p o que iu- queimando aromas. Ex.-riar bom
dica simplesmente ser passada cheiro de si , e coromunical*
a acção. Io ao ar. Defumar.
Perfia p«r Porfia. Perfume , s. m. Vapor cheiroso,
Perfidan.çnte adv. Cora perfí- aroma.
dia. Perfuuctoriamenfe , adv. por de.
Perfídia s. f. Falta da fè pro- mais , cora negligencia.
roeitida ou devida. Pergaminho s. m. pelle de car-,
Pérfido , adj. Que usa de per- ueiro preparada para vários
fídia. usos.
Perfil , s. m. O ultimo remate de P e r g u n t a , s. f. A c ç ã o de per-
qualquer figura em roda. De- g u n t a r . O c o n t e x t o das pala-
lineação feda sem sombras vras , com que se faz a pér-
nem côr. D.riineação das fi- gula.
guras feita cora piucel, e côr. Perguntador ora m. f. O que
A d o r n o subtil do extremo. Li- faz p e r g u n t a s , ou perguut»
nha que divide bum objecto. mui'o.
Postura de lado. Per de meio P e i g n n t a r , v. a. I n q u i r i r , tirar
perfil Ver de hum lado. informação para saber.
Perfilar , v. a. Deliuear cani pin- P e r i c a r d i o , s. ro. p. br. Mem-
cel , e côr. Por a ultima linha brana , que envolve o coração.
no tecido. Acabar o e x t r e m o P e r i c a r p o , s. m. Na Botânica,
da figura. E n t r e militares, por Pellerinha , que envolve o fru-
em linha rccía. cto de h u m a p l a n t a .
Fertiíbadur , - ora , m. f. Que per- Pericia , s. f. Sciencia. Destreza,
filha. Pericoto s. m. outros escrevem
Peífilbamento - s. m. Acç&o de picaroto , e p a r e c e mais pró-
peifiihar. prio.
Perfilhar, v. a. Receber como Pericraneo s. m. p. br. Mem-
filho , adoptar. b r a n a , que envolve o craoeo.
Perfilo, por perfil. P e r i e c o s , s. ra. C p . 1. e c q m $
PER PER
a b e r t o ) Na Geografia , òá odos.
que habdão debaixo do mes- P e r i ó d i c o , a d j . Na Aslronomi*
mo circulo parallelo mas a , Que torna ao pouto errt
oppostos , de sorte que he que começou ; aò mesmo es-
meia uoite para huns , quando tado. Que consta de períodos.
para os outros he meio dia. Na Medicina Qne repete
Periferia, s. f. Circunferência. regular- ou irregularmente.
Perifrase , s. f. Melhor Periphrase. Período , s. m. N ú m e r o d e t e r -
Perigalbo , s. m. A pelle pen- minado de annos etc. era
dente da barba por m a g r e z a , que alguma cousa torna ad
Ou grrande velhice. Nu plur. mesmo ponto , ou estado. E s -
Cordas que sos f em a extre- paço de tempo limitado por
midade superior da verga da duas épocas. Na Medicina ,
meza. O tempo que se volve entre
P e r i g a r , v. a. guei. Estar em os accessos, parocismos, o u
perigo. redoplicaç-oes das" doenças ,
Periiíeo . s. m. ou intermittentes. O tempo em qné
Perigen , s. ra. p 1. Na As- ellas c o m e ç ã o , a u g m e n t ã o ,
tronomia, O p o n t o , em que peir-everão no mesmo e s t a d o ,
está mais c h e g a d o à terra. e declioão. O tempo que dura
Perigo , s. m. Risco em que a vida. Na Rhelorica , Cláu-
alguém está de soffier algum sula completa de hum Dis-
mal. curso.
Perigosamente adv. Com perigo. Periostio «. m. p. b r . , ou mais
Perigoso , adj. Arriscado. Que dá Conimum.
occasiâo a perigos. Que pôde P e r i o s t o , s. m. M e m b r a n a , que
causar mal. cobre immediatamente os os-
Perigraphe , s. f. Delineação sos.
planta do edifício. Peripatetico , s. m. F i l o s o f o ,
Perihelio s. m. O ponto em discípulo de Aristóteles que
que o planeta está ...ais pró- aprendia passeando.
ximo ao sol. Peripatetico a d j . Concernente
Perilo s. m. Na Ásia, rema- à doutrina de Arisloteles oU
te do edifício em pirâmide. dos Peripateticos. Fig. Mora-
P e r í m e t r o , s. m. p. br. Circon- lisador.
fereucia de huma figura Da Peripatetismo , s. m. ou
Geometria. Peripato , s. rn. D o u t r i n a , oU
Perineo s. m. Na Anatomia , gosto dos seguidores de Aris-
O espaço desde o escruto atè tóteles.
o ano. Peiipheria , s. f. Melhor que Pe-
f e r i o d i c a m e n t e , adv. Por peri- riferia.

•W .jRrtfWBÍíf.-í'.-
PFR PFU
P e r i p h r a s e , s.' f. p. br. F i g u r a P e r i t o n e o , s. m. p br. MemW
de Rbeturic». Consiste era >i- n a , q u e envolve e c„b e „
gnificar cora mai, priavras o v i , c e r a s do ventre inferior,
nue -e p ô d e siguiricar cora Pe.jurar v n. Quebrar o jura-
/ „ «x mento. J u r a r . J u r a r falso, v.a,
| i U 'l»<i >o ,
Periphrasis, s. ro. O mesmo que Ab],irar.
Perint.rase. P e r i i t e i r o , s. m. Arbusto, cha.
Peiipneimonia s. f. Inflama. m e d o era Latim Alba spim,
ção do bote ou d > peito, P e r d r a g a s , s f. plur. hbzfa-
Periquito s. f, A ' e p"quena l a ^ a s . DilaçOes.
da feiç-ii d» p a p a g u o . En Perdra a l o r , ora , rn. f. Que
Porlugal, o topete da c a b e ç a . u*,a de perionjras.
P e r i p é c i a , s,. f. Na Poesia P ei d a n a r , v. a. guei. pôr ao
Dramática Mu f r a c a r e p - n - longo perto de outro, lado
t i n a : a c o n t e c i m e n t o contrario cora lado. Demorar.
d o que se e-perava. P e . lustrar v. a. Andar correa-
P e r i p s e r a a , s. f. p. I. f T . G e - do e vendo.
g o ) Immuodicia. Cousa h u - Per l i x o adj. V Prolixo.
milde despresivel. P e r m a n e c e n t e part, a. de
Perieios , s. m. plur. H a b i t a d o - P e r m a n e c e r - v. n. Con-ervars»
res da^ Z >nas frigi Ias na par- no mesmo e s t a d o , existir.
t e o n d e o sol gira s a b e o ho* P e r m a n ê n c i a , s. f. Estabilida.
rizonte , e fazem sombra era de.
giro d-HIe. P e r . n a n e n t e , part. a. contracçSfl
P e r i s s o l o g í a , s. f. p. 1. R e d u n - d e ParmeDeceute. He mair-u-
dancia uintil de palavras. sado.
Perissologico adj, Era que ba P e r m e i o , nsa se como adv. JUl-
penssologia. ter se de permeio K-storvar»
P e r i s t a l d c o , adi. m E >it!ietr> interrompei*. Mediar- ficara»
do movimento natural dos in- meio.
testinos , mediante o qual se P e r m i s s ã o , s. f. Oes no plur.
contrariem as .vna- paites de Licença consentimento. Fig,
cima paia baixo suocessiva de Rhelorica. quando se CHIO-*
merite , p ia !azer entrar o chy c e d e ao adversário o que ppre-
]<> nos va-cv lácteos , e expel- ce coufra io a causa de quem
lir os excrementos. faz a permis.-§o.
Perista.-i-, s. f. p. br. Visinbança, Pe r m i - t ã o , s. f. Oes no plur.
Peiisiilic» f. m. p. br. Edifficio Mistura.
r o d e a d o de columna-s. Outros P e . m d t i , - , v. a. D r licença,
escrevem Peiy.-.tilio. consentir não estorvar.
Perito , a d j . D o u t o , versado. P t í i m u d a ç ã o , s. f. v. Perm^t-ai^».
PER PER
Ferrou d a r , v. a. V Permufar.
«nd-lo as iodas. Earrete de
P e r i n u f a ç â o , s, f. oes no plur.
Jefro . que uue as palanque-
Troca.
P e r m u t a r v. a. T r o c a r .
P « m o i f a r , v. n. P a s s a r a noife
P e r n a s. f. parte do corpo ani- reio a m F n , c l u d(J u
m a l . F i g . p a n e que sostem r
ro.
q u a l q u e r c o r p o . Ramificação. Pe
'" 8, f. p . br. Aljofar redon-
P e r n a d a , s. f. Couce. Pernadas do o mad g a d o ' e limpo ,
da arvore , Os ramos mais q>«e se produz U a concha de
grossos. Pernadas do rio , as certos animae-».
b r a ç o s em que elle se divide
P e r o l e i r a . s . f. Vasilha de barro
Dar ou deitar pernadas , paia g u a r d a r a z e i t o n a s , cora
D a r passos largos. leiçao de huma botija c o t n m i .
r
Peruai to a d j . Que tem pernas da.
altas. P e r o r a ç a o , 8 . f. S 6 e s no plur
Pernavilheiro s. m. L e n h o que Aa Rhetorica Conclusão de
se dá em P o r t u g a l , o qual de- huma O , a ç ã o
pois de lavrado fica uo meio P e r o r a r , v. a. A c a b a r , ou fe-
como o evano e tem as bor- c h a r o di,cur.-o. Dizer a favor
da,* amarellas. de alguém.
P e r n e a r , v. a. M o v e r as pernas , P e r o t a , s. f. Ave de arribaçao
e pès com movimento con- em Hespauha.
vulsivo. Perpao s. m. V. prepao.
Perueira , s. f. D o e o ç a dos bois. Perpassar , v. n. Ir de passagem
P e r n i c i o s a m e n t e , a d " . Com dam- ir anuan Io.
no. Perpendicular a d j . Que está a
P e r n i c o s o , a d j . Ruinoso mor- prumo.
tífero. P e r p e n d i c u l a r m e n t e , a d j . A pru-
P e i n i l s. f. A parte da perna mo.
d o porco mais c h e g a d a ao pè Peipendiculo s. m. Prumo.
O osso do pè do animal. A Peipeiana por Baibatana.
aza , por onde se pega no o- P e i | e i i a d e r . . c i a , m. f. Q u e
dre c h a m a d a assim por ser perpetre u.
feita da pede que cobria o per- P e r p e i i a r v. a. Perpetrar cri-
nil do animal. me, Comniettei , lazer crime.
P e r n i n h a , s. f. dim. de perna. Perpetua , s.- f. F l o r coi,he,/ida.
P e r u o , s. m. A g u l h a , qne as P e r p e t u a m e n l e , adv. Perenne-
mulheres trazião a n t i g a m e n t e n e n t e , sem fim.
por ornato na c a b e ç a . Entre Perpetuana , s. f. Droga d e lãa.
Náuticos , pào que atrave.-sa Ptrpetuador , ora , m. 1. Q u ê
p rouu.ão por d e n t r o , onde perpetua.
PER PER
P e r p e t u a r - v . a. Fazer q u e n u n - P e r s e g u i r , v. a. I r em *-^u/.
ca cesse , que sempre d u r e . mento. Vexar , atormentar,pg.
P e r p e t u i d a d e , s. f. C o n t i n u a ç ã o dir importiioame-ite. V Í-R»
sem fira. C o n j u g a se co.no o simpWtj
P e r p e t u d a r , v. perpetuar. Seguir.
P e r p e t u o , a d j . p e r e n n e , conti- P e r - ê o , s. m. Con-itelIaçãnB.i.
nuada) que s e m p r e dura. real 'le vinte e seis estrelias
P e r p l e x a r a e n t e , adv. Cora per- e n t r e T a u r o , e Cassiope-,
plexidade. P e r s e p a , s. f. Estreita nebulosa
P e r p l e x i d a d e , s. f. I r r e s o l o ç ã o . do peito de Caueer.
Perplexo , a d j . I r r e s o l u t o , du- P e r s e v â o , s . m. Oes no plur, A
vidoso á c e r c a do que deve p a r t e , o u d e as-enta os pè.* o
fazer. q u e vai d e n t r o do cocho,
Perpoen , s. m. Gibão antigo Perseve , s. ro. Marisco de ps.
d e abas eornpridas. dra do comprimento debum
Perponte s. m. Gibão antigo dedo.
acolchoado d e a l g o d ã o . P e r s e v e r a d o , a d j . part. dePcr-
P e r r a , s. f. Cadella. severar. A t u r a d o , ciraliuuado.
Ferraria s f. A c ç ã o feita para P e r s e v e r a n ç a , s. f. Con4aiicia
causar r a i v a , e arooGuar a al- era c o n t i n u a r aiè o fim.
guém. Perseveiaote part. a. de
Perreiro s. ra. E u x o t a e à e s . Perseverar v. n. Ser constante
P e r r e x i l , s. f. Herva de que se em continuar ate o fim, «So
faz huma conserva que tera o variar de i n t e n t o , de resolu-
mesmo nome. ç ã o , e.c.
P e r r i c e . s. f. O roesmo q u e Per- P e r s i c a r i a , s. f planta. Hidu-
raria. as espécies delia , Aquática,
P e r r o , s. m. Cão. e Terrestre.
P e r r o , a d j . Obstinado. Deses- P e r s i g n a r - s e , v. refl. Fazer io*.
perado. F i g . E m que se sof- bre si o sigual da cruz,
fre muito. Per.-istencia, s. f. Firmeza, es-
P e r s c r u t a d o r , - o r a , m. f, Que tabilidade.
indaga pelo menor. Per-istente part. a. de
P e r s e r u t a r , v. a. I n d a g a r pelo Persistir v. n. Ser firme, du-
menor. rável aturar durar.
P e r s c r u t a v e l , adj. -Que se ptíde Persolaoa por Porcelana.
iodagar. P e r s o n a g e m , ra. e f. pensem d*
P e r s e g u i ç ã o , s. f. Oes no p l u r . a u t b o r i d a d e . He mais usual
A c ç ã o de perseguir. no g. m. entre os Aufh-jres.
Perseguidor , - o r a , m. f. Que P e r s o n a l i d a d e , s. f. Oito, ra-
persegue, n â o , que náo vem a ptoçosito
PÊR PER
' do que se trata , mas offende Pretenção , etc.
a pessoa do author - que se P e r t e n ç a s. f. Parte , a p p e n d l -
censuta , e t c . ce, accessnrio d e qualquer cou-
P e r s o v e j o , s. m. In-ecto hedi- sa. O que pertence a a l g u é m
ondo. P e r t e n c e n t e , part. a. de Perten-
P e r s p e c t i v a , s. f. Seieneria , qne cer. Hábil para emprego, pró-
ensina a delinear os obj»ote>s prio.
de tal soite em huma -U »er- P e r t e n c e r , v. n. Ser de a l g u é m .
fície , que paiecem verdadei- P e r t i g a , s. f. V a . a p á o , arma
ros. A obra deliueada pelas re- rústica.
gras da perspectiva. Vista ao Pertigueiro s, ro. protector. A-
longe atè onde se pôde al- cha se semente nesta phrase,
cançar. Apparencia de hum Pertigueiro mor de S a n t - l a -
objecto. Diopt.a. go*
P e r s p e c t i v o , adj Que entende Pertinácia , s. f. ContUmacia d e
de pei>pectiva. mà fe , e voluntária.
Perspicácia, s f. Aeudeza , / « í - Pertinaz a t j . Contumaz de m à
lando da vista, e do enten- fê , e v o l u n t á r i o , teimoso.
dimento. P e r t i n a z r a e n t e , adv. Cora per»
Perspicaz adj. Agudo .faltan- tinacia.
do da vista » e do entendi Pertinente , adj. Que vem a pro-
mento. pósito.
P e r s p i c u i d a d e , s. f. Trauspa- P e n o , adv. Era pouca distan-
rencia. cia. J u n t o . Quasi. De perto ,
Perspicuo adj. Transparente. Por a v e r i g u a ç ã o , averiguada»
P e r s u a d i r , v. a. Convencer com mente. Na pintura , Os *per-
r a z õ e s , fazer crer. tos são os objectos mais pró-
P e r s u a l i v e l , adj. Que se pode ximos.
persuadir , nu que he faeil de Perra» t)B ção s.f. Oes uo plur.
persuadir-se. Coníu-ao desordem.
Per.-uasão . s. f. Acção de per- Pertuibaríamente adv. Com d e -
suadir. O que se p"isiiade. so.dem , ounfu-ameute.
Persuadimento , s. m. V. Pe.sua- P e r t u b a d o r , • o r a , m. f. Q u e
sãi». pei ttir ba.
Persuasivo adj. Qne persuade. P e r t u r b a r - v. a. Por em confu-
Persuar-orio adj. Que he pio- sa., em desordem.
pr : o para persuadir. Cersuaso- P e r t u c h a r , V. portüchar.
ria , ( por elfpse ) deve se so- P e r h , s. m, ult. I. Ave vulgar»
benlemter r«zne» , ou outro e- P e . ü a , s. f. A lemea do Peru.
quivalente siib;iaurivo. P e r u c a , s. f. Cabelleira redon-
Pertençãu , e o u t r u s . Melhor que da.
102 ii
PES
PES
Perversamente adv. C o m per- n. T e r peso. T e r pezar. \ 4
versidade. te sentido sò se usa nas ter.
P e r v e r s i d a d e , F. f. M a l d a d e d e - ceiras pessoas d o singular,com
prava ção. os pronomes me, le ,lhe.
P e s a r o s a m e n t e , adv. Com pezar,
Perverso a d j . M à o deprava-
Pesaroso a d j . Que tem pezar.
do.
P e s c a , s. f. A c ç ã o de pescar.
P e r v e r t e d o r . o r a , m. f. Q u e
Oítieio de pescado1*. Fi»- I)
perverte.
P e r v e r t e r , v. a. A p p l i c a r para peixe , q u e se pesca.
mal. Deitar a p e r d e r . Desviar Pescada s. f. peixe conhecido,
do bem. Alterar. Pescadeiro , - a m.f. Que ven-
P e r v i o , adj. O n d e s e p o d e e n - de peixe.
t r a r , ou c h e g a r q u e está pa- P e s c a d o , s. m. Toda a castade
tente. peixes , que se pesca.
Pesadamente, adv. Molestamen- P e s c a d o r , s. m. Que pesca por
te com trabalho. officio.
P e . - a d e l o , s, m. O p p r e s s ã o , ou Pe-icar . v. a quei. Apanhar
p e s o , que dorroindo se sente peixes com rede , etc. Fig. (T,
no c o r a ç ã o . baixo ) Tirar com destreza,
P e s a d a , adj. part. de Pesar. Ri- Ver de hum lançar de olboí,
jo d a d o com força. Muito sem qne outrem o advirta.
g o r d o e corpulento. Q u e se Pescarejo , adj. De pescador,
move com dilficuldade. Offeu- c o n c e r n e n t e à pescaria.
sivo. E n f a d a n h o . T r i s t e . Pescaria s. f. V pesca. Lugar
P e s a i o r , s. m. Que pesa. onde se vende peixe.
P e - a d u u r b r e , s. m. , on melhor P e s c a z , s. m. Cunha que segu-
P e s a d u m e , s. na. Moléstia pe- ra o t e i r ò oo arado para aper-
zar. t a d o com a rabiça.
Pesarae , s. m. p. br. As expres- P e s c o ç a d a , s. f. e
sOes com q u e significamos a P e s c o ç ã o , s. m. ões no plur.
outrem a pena que nos can- P a n c a d a cora a mão aberta na
são seus males e magoas , parte posterior do pescoço.
principalmente por morte de Pescooeira , s. f. Cachaço,
alguém. P e s c o ç o s. m. A parte ímine-
P e s a r , s. m. A r r e p e n d i m e n t o . diatamente inferior á cabeça.
Desprazer magoa. A pezar- P e - c o ç u d o a d j . Q u e tem gran-
N ã o obstante. de p e s c o ç o .
Pesar, v. a. E x a m i n a r o pezo na # P e s c u d a r , por Pesquizar.
balança. F i g . Examinar, pon- P e s e n h o , V. pezenho maispro-
derar. Pezar o sol, Tomara prio.
altura , eutre os Náuticos v.
Pesepelo V pospèlo.
PES PES
P è i i u h o , dimin. de Pè. d o e n ç a s a matriz , particular-
P ê s m a n c o s , s. m. plnr. ( c o m mente para a soster no sau e s -
è aberto ) Entre os Náuticos tado natural.
pàos qne formão o redondo Pêssego , s. m. . e outros V. com
do carro de poppa pela parte Pc?c.
interior. Pessepelo V Pospêlo.
P e s o , s . m. ( c o m é fechado) Pessimamente adj. Muito mal.
A quantidade da matéria que Péssimo , a d j . Muito mão.
tem qualquer corpo , e faz que Pessoa , s. f. Crealura racional.
elle carregue sobre outro em I n d d i d u o espiritual, que sub-
que assenta, o padrão para exa- siste per si roesmo , faltando
minar esta quantidade de ma- de Deos. F i g . Corpo bem
téria em balança pondo-ona feito. Faser de pessoa , H a -
parte opposta àquella, em que ver-se varonilmente , como bo -
se p6e o corpo , que se peza. mem esforçado. Em pessoa,
Fig. T u d o o que opprime Im- pessoalmente. Pessoa, entre
portância. Peio duro Moe- os Astrouomos Aspecto. Ho-
da Castelhana do valor de oi- mem de sua pessoa, O que
to tostOes Peso do lagar he esforçado.
Pedra pendente do parafura. Pessoal a d j . Feito pela mesma
Pezo de relógio , A maça p e s s o a , e não por outrem : a
pendente de cordas, que o faz roesroe p e s s o a , e não a ou-
mover. trem. Q u e não passa a ontrem.
Pespegar , v. a. - guei. Dar pan- P e s s o a l m e n t e , adv. Per si mes-
cadas. mo.
Pespita , s. f. Alvèola. P e s t a n a , s. f. Pello da capella
Pespontar , e outros. Melhor d o olho. Em alguns instru-
mentos músicos , a peça , on-
Pospontar. de se enfiáo as cordas no cor"
Pesqueira , s. f. , on po delles. p e ç a que cobre o'
Pesqueiro s. f. L u g a r , onde bolço do vestido , etc
ha armaçOes de pescaria. P e s t a n e a r V. a. V. pestanejar,
Pesquiza s. f. Busca. Indaga-
ção. Inquirição. mais commum.
Pesqnizador , - ora , m. f. Q u e P e s t a n u d o , adj. Que tem g r a n -
pesquiza. des pestanas.
P e s q u i z a r , v. a. Inquirir. Bus- P e s t e , s. f. D o e n ç a epidêmica,
car. muito m a l i g n a , e muito con-
Pessario . s. ro. Espécie de re- tagiosa as mais das vezes
médio solido, feito de manei- mortal.
ra que possa introduzir se na * P e s t e n e n ç a , por Pestilencia.
vacina para curar de muitas Pestiferamente , adv. Pestilenci-
PET
PET Petinga s. f. peixinho , (Iei)W
alrae.ite. os pescadores fazera- isca.
Pestifero, a l j . A c c o r a r a e t t i J o da
peste. Q ie causa oeste. Petíntal s. m. M ardi nao , «nj
PestileDcia, s, f. Q u l i d a l e da serve nas g a l é s .
pe-itilencial. P e t i p * 9. m. Re-çoa geomelri.
PestilenYial a l j . E >iíhet> d a s c i para tomar m e t i d a s , diri-
d o e n ç a s , q i e são ia n.iture riila e n certas partes.
za da p*sU), e dos sy o p t o - P e t i s - a s. f. J o g o dos rapazej,
m a s , que a "aracterisão. Q J Q P e t i , c a r , v. n. - quei. Ferir lume
causa peáte. na pederneira. Tocar- bater
P e s u o h o s. ra Pé de p - ^ c » . levemente* F.g. Couber»^e
P e t a , s. f. O me-* n » q ie pe- fai far - , u e fiei riraente em qual.
t i r r a . p e i x e , por otitri nt>ne quer raatena Principiar a ser,
L ' i l a . A m-ic-ia i i u t i i l.» \>t- 0.1 ir-se faiOndo. Provar, de.
dão. Filtre alve.ittrês , M ri- bioar.
c o * n-i olho d o c a r a l l ) . F i g . P e t i s c o , s. m. T o d o o appare-
Meu tir a. dio de ferir lume.
P e t a r l a * , v. a. Appiiear o pe- P e r i , è > o - a l j . ( cora é fechado,)
ta rd ». Qiasi s e c a .
P e a r i ô i r o , «. n O q ie dispa- Petit >rio , s. m. Acção de pe.
ra o p e t a r i ». dir. O de/-tricto , onde os Meu-
P e t a r d o , s. n M i j u i i i 1-» ar- diciiites pedem.
t i l h e r i a , qije Í1.3 q i a s i da feh P e i o s , a d j . m. plur. [ cora è
ça» te h a r i a d i ' . ai*z g n n t e . a b e r t o ] Epithéto que dão aos
Pelecúia s. f. Víancíia sup? fi- o! ti >s dos namorados , que lbeí
cial . pare 'i ia c i o a raor l e - dão c i t o gei'0.
d u r a te p i l í a s . de qua se PeiO.rt s. f. p ? a o comprido,
a c h a ra-11*, o,i menus crivad 1
o ) n que j o g ã o os rapa7.es.
a palie , e u oertas d o e n ç a s .
P i t r e e h a r , v. a. prover de pe.
Petia , s. f. M a t e i r a do Brasil
trecb »s.
d e côr araarella.
P e t i ç ã o . s. f. Oes no plur. A c - P e t r e e i . ) , s. m. Instrumento ie
ção de p e l i r . fi ^ j ,e<i »ent i guer a Uíen-ido.
que se faz por e s c r d o - ou vo- P e t r i í i c a ç ã o s . f . fies uo pk.
cal. A c ç ã o de petrificar ou pe»
P á t i j é í i , a l j . o. I. ( c m r> tritiear se.
aberto ) Q13 t e o a visti crirfa. Petrificar v. a. quei. Faier
Petiraetre s. f. V l m c b » que c o n q u - huma cousa se lorns
segue demasiada n a n t e as mo- era p e i r a .
das , que sò cuida em a n d a r Pairifijir.sa w . refl. Tomar-s?
muito enfeitado. e n p e d a .
Petriua,. s. f. Cinto c o m fiveU,
PM A PHE
1
com que antigamente se cin- Pbarizaino , adj. De phariseo.
gião por cima do vestido. A P h a i i z e o , s. m. O que formava
parte oode se apertava a pe- seita separada entie os J u d e -
triua. A parte dos jubOes , que os , e a d e c t a v a severidade d e
cobria a cintura, vida e jjrande ob--ervaucia
P e t r o s o s. m. Epithéto do os- em cousas , qne não e.ão es-
so da o r e l h a , por cujo orifí- so.iciaes. [ T i baixo e fig. )
cio passa o som ao orgao au- Enxerga.» de palha
ditivo. Pbaruiaceutico , adj. Que respei-
P e t u l â n c i a , s. f. Desaforo. ta à rnarmacia.
P e t u l a n i e , adj. Desaforado. Pharmaccipea, s. f. O mesmo
Peucedano , s. f. Herva , por que Receituario.
outro nome, funcho de porco. P h a r m a c i a , s. f A r t e , que en-
P e u g a d a , s. f. V. piogada. sina a preparar os remédios ,
Pevide s. f. Semente de me- e drogas medicinaes.
l õ e s , m e l a n c i a s , e t c . Doeu- Pharo , V. Earttfl
ç a , que vem ás gallinhas por Phazes , s. f. plur. Apparencias
baixo da lingua , quando es- da Lua.
ta se lhes c b r e de huma pel- Phatiofira, s. m. V Erophit«>u-
licula quasi cartilaginosa , que sis. De phatiosim Por lougO
as priva de poder comer. De tempo. Outros escrevem pha-
feito n>s homens que os faz tiiosiin.
pronunciar o r como l Faís- P l o b e s. f. A Lua Usado dos
ca que salta da luz da can- Coetas.
dé.i. P h e b e o , a d j . do S o l , Usado
P e v i l o z o , adj. O que pronun- dos Coetas.
cia mal por ter pevide. P h . bo , s. m. O Sul , Usado
Pevirada , s. f V. piverada. dos Poetas.
P e z s. f. Rezina do pinho. P h e u a s , s. I. pdir. Aves filhas
P e z , Contracção de Peze , ter- dos H.riietos.
ceira pessoa do verbo Pezur P h e u i s , st f. Ave fabulosa , que
no pres. do Conj. As pala- renasce das suas cinzas. F i g .
vras com z que aqui n.,o Cousa uoioa ou principal ,
se acháo AY com S. e entáto afazem m. f. Cons-
Phalangarchia , s. f. Dignidade t e l a ç ã o do polo do Sul.
do Chefe de phalange. P h e n o r a e n o , s. .o. O que appa-
P h a l a n g e , ? . f Corpo de infan- reee ou se observa de novo
t a r i a , de oito mil n o m e s , de na região do Ceo. Fig- l u d o
que usavâo ua guerra os Ma- o qne «ppareee , oo se ob-
oedonios. Tropa de infantaria. serva de novo. Commu>nmeii-
Pharatrar , V. Setear. te escrevemos com F ero vez
PHL PHY
de Ph. cavaldt fabuloso do Sol.
P h i l a u c i a , s. f. Amor próprio. P h l o g i s t i c o , s. m. Entre Chi.
P h i l i s t e o , s. m. N o m e de bom micos principio infiammavel
gigante. Fig. De corpo ou o mais puro . e mais simples,
figura agigantada. H e o mesmo q u e Fogo ele-
Philologia , s. f. Arte que trata mentar.
da intelligencia critica das le- Phlogosis , s. m. Na Mediei.
tras humanas , e t c . na I n f l a m a ç ã o geral.
Philologico , adj. Que p e r t e n c e P h o c a , < . o f. Monstro marinho,
à philologia P l i o s p h o i i c o . adj. Da üatu.eza
P i i i l o l o g o , s. m, Versado na d e phosphi-ro.
Philologia. •Phosphoro, s, m. p. br. A es.
P h i l o m e l a , s. f. , ou tretlada alva. Fig. Corpo que
P h i l o m e n a , s. f. R o u x i n o l , en- de si d à luz na escuridão*;
tre os Poetas. P h i e n o d i a c o , a d j . Feito por oc,
P h i l o n i o , s. tn. M e d i c a m e n t o casião d e calamidade pública.
opiado. P h y l a c t e r i a s , s. f plur. Tiras,
Philosophal , adv. O mesmo que c o m o fitas , que os Hebreoí
Philoscphico. trazião ua c a b e ç a com os man,
Philosophar v. n. Discorrer - ou damentos do Decalogo ese.i.
obrar como o philosopho. tos nellas. F i g . Industria.
P h i l o s o p h h , s. f. Sciencia que Physica s. f. Parte da Pl.iloso.
ensina a conheoer os effeitos phia q u e trata das cousas
pelas suas causas , e as rela- u a t u r a e s . Antigamente , Me-
ções moraes. dicina.
P h i l o s o p h i c a m e n t e , adv. A ' ma- P h y r i c a m e n t e adv. Como Fhy,
neira dos philosophos. s i c o , s e g u n d o as regras da
P h i l o s o p h i c o , a d j . Que pertence Pbysica.
à philosophia , ou ao philoso- P h y s i e o , adj. N a t u r a l . Corporeo,
pho. C o n c e r n e n t e à physica. Com
Philosopho s. m. O que profes- subst Que sabe Physica Anti-
sa Pírilosophia. gamente M e d i c o , e ainda ho-
P h i l t h r o , s. m. Bebiba para j e dizemos physieo mór do Ex-
conciliar amor á pessoa , que ercito.
a dà. P h y s i o l o g i a , s. f. Parte da Me.
Phimosis , s. f. Inflaramação d o d i c i u a , q u e ensina a oouhe-
prepucio , quando este uão cer a n a t u r e z a do coipo da
p ô d e cobrir a glande.
homem.
P h l e g e t o n t e s. m . Entre os
Pbysicriogico , a d j . Conoernentt
Poetas o Inferno.
P h j e g o p , s, m. N o m e de hum á Physiologia.
P b y s i o u o m i a , s, f. A r t e <fo
PIA PIC
conjecturar pelas feiçÕPs do ferrão , que se enleia com
rosto sobre a índole , e hábi- huma fieiia, para a fazer gi-
tos do animo F i g . As feiçõ- rar' sobre o ferrão , soltando-
es do rosto. a da fieira. As duas ultimas
Pbysionomico , a d j . Concernente peças do x a d . e z . pilar com
à phy-rionomia. três cavas para marear as vol-
Pby-ionoinri-ta, m. f. Que con- tas do cavallo no manejo.
j e c t u r a pelas feições do r o s t o , P i a m b r e , s. f. Huroa espécie
suas m u d a n ç a s , e alterações de andas.
sobre a Índole de alguém. P'ar - v. n. Dar piados.
P h y t ã o , s. m N o m e de huma Piassava , s. f. Espécie de j u n -
serpente fabulosa. co do Brasil de que se faz
P i a , s. f. vaso concavo de pe- cordas e vassouras. Outros
dra. V Carlinga. dizem piassá.
P i a c h e , usa-se nesta p h r a - e , P i a s l r ã o , s. - m. ões no plur.
Tarde piache , para signifi- P e ç a de ferro da armadura
c a r , fora d e tempo j à nao a n t i g a , que forrava anterior-
be occasião. mente as couraças.
Piaculo s. m. P e c c a d o , mal- #Pica , por Pique.
dade. Sacrifício de expiação Picada , s. f, Ferida feita com
por peccado. a ponta do instrumento. D ò r
P i a d o , s. m. O piar das aves. semelhante á epie causa a
O s o i d o , que faz o asthma- picada. Na Polateria Pica-
tico na g a r g a n t a . do de c a . n e s com que se
Piadosaniente , adv. Compassi- cevão as aves de caça. Ca-
varaenfe. minho estreito abeito por en-
Piadoso ,adj. Compassivo. Q u e tre mato.
move á compaixão. Picadeira s. f. Ferro , com que
Piãa , s. f. Mulher da plebe. se picão as n.òs.
Piamater s. f Membrana que P i c a d e i r o , s. m. O lugar onde
cobre immediatameute o cére- se ensiuão os cavados. N o m e
bro. de cada hum dos páos , que
P i a m e n t e adv. Religiosamente sustenta a e m b a r c a ç ã o nos es-
com piedade. t a l e i i o s , e se picão para lan-
P i ã o , s. m. (5es no plur. Ple- çalla no mar. Nos engenhos ,
beo. Homem de pe na tropa. a área por cuide audão os
Aa atafona , viga perpendi- bois em roda. A peça de ma-
cular , que se volve sobre d e i r a , >e bre que se racha a
dous fer.Oes d e s e x t r e m o s , lenha Homero que trazia o
e sobre o t a c o . P e ç a ^ a i r e - peixe dos portos de mar para
d o u d a d a na parte opposta ao o iuterior, ou certidão de uão
103

,r
PIC
PIC a p o n t a do instrumento. \,\. <
ter havido pesca. tar. Alterar. D a r algumhiüt--,,
Picadella , s. f- Picada leve.
L a v r a r a pedra coih o pie*s0.
P i c a d o , adj. part. de Picar. E s -
Cortar era miúdos. Picms
timulado. Que se estimula com
amarra , c o r t a d a . Picar •.
facilidade. Hum p o u c o a l t e r a -
cavallo E n s i n a d o . Piteis,
do ,faltando do mar.
th algum lugar, Ir a eats|.
P i c a d o , s. m. G u i z a d o feito d e
Io. Picar o inimiga, Pene.
carne picada.
g u i l l o , e causar-ltie d*Éo,
Picador s. m. Que erfsirfa o
Picar o debuxo , Picallodm
manejo dos cávallos.
a poüta de hum alfinetep^
P i c a d u r a , s. f. Picada Acção
estrezillo. Picar os entitu
de picar. A s lascas rbiuiás
no jogo, Augmentar as pan-
que saltáo das pedras lavra-
das.
das. Nos instrumentos de
apertar - grâa como a das Pica r- se, ir. refl O'fenderse. pie
limas para hão e s c o r r e g a r o stamir. Alterar-se .faltandok
que se aperta. mar. No jogo , Augmentaíai
P i c a d o r - s. m. Ave muito pe- paradas.
quena d o Brasil. Picardia , s. f. Acção vil.
P i ç a m i l h o , arlj. Que cbnríe b o r t a . P i c a i e s c o , 'adj. -Ridículo , b
Diz se por desprezo aos do lesco.
Mitiho , e oufros Ctn Portu- P l e a r e t e , s. m. Martello , m
gal. •pequeno corte uasdtras partes
' P i c a o c e i r a , s.' f. litíHa , que em opposta.s, cora que os lalfí-
Latdri c h a m ã o flertfaiOtirfen- IhadorCs -cortão os tijolos,
J
lòsa. P i c a r i a , s. f. Arte de cavalfar,
P i c a n ç o , s. m. Ave. -e manejar os ;cavatb»s. Ü lu-
"Picante part. a. de Pifear. Pun- g a r , o n d e se manejf o •'•* cavul-
gente. los. Muitos dizem• PiC&ufor
P i c ã o , s. m. f n s t r u m e h t o , 'tíohi Piqueria ,mas nãopareeekm.
q ü e os canteiros pieão gros- P i c a ò - a d j . p. br. Vil . patife.
sCiraüiímte as 'pedras Nome F i g . Ridículo , burlesco.
' de 'hum pefx-e , charrtado era P i c a r o t o , s. m. Cimo , <»•
L a t i m Oxyrrinchvts. F i g . 'Va- P i c a r r a , s. m, ; Cascai bo, o a
l e n t ã o . FaCha de arínas com t e n a com área , e pedregolbo.
buma ponta , como a do picão PiÇarral . s. m. Sitio , onde ha
Felouro -de picão , Bala Cora piçarra.
ponta d e diamante. ' P i c a . roso , a d j . Q u e tetti W|a
Pi'óapt!'ixe , s. ro. Casta de ádèm , piçarra. D a natureza de pifa-
que cõibe peixe. ra.
J
P i c a r , > . a. qtfei. 'Ferir t o m Ficatosite , s. tn. Refehéi«4«pi-
PIC PÍL
c a d o de carneiro com ovos navio , com que a gente dellô
miolo de pão e temperado dá á bomba.
com l i m ã o . Picote , s. m. pauno grosseiro ,
p i c e o . a d j . p. br. De pez. N e - muito tapado , e áspero , por
gro como pez. outro nome burel.
P i c h e i , s ni. Vasilha para tirar Picotilho s. m. picote menos
vinho das pipas , etc. grosso.
P i c h e l e i r o , s. m. O que f a z v a - Picoto s. m. picaroto.
zos de e s t a n h o . Picroeholo adj. Doente de h u -
Piclrrieria g. f. Offieina ou mor colérico, picante, e amar-
obra de picheleiro, Rua dos go.
Picheleiros. # P i d o , por peço. V. pedir.
Picheliníiue - a d j . [ T . baixo ) Piedade , s. f. virtude mo'aI ,
Amigo do alheio. Ladrão. que nos faz observantes do que
Pichem adj. f. Epithéto de hu- devemos a nossos pais , e pa-
ma espécie de uva. rentes. Rçligião, devoção, c o m -
Pichorra s. f. Picíiel cora bi- paixão. No plur. Lastimas ,
co. palavras que movem à compai-
Piqhosaroente adv. De hum mo- xão.
do pichoso. Piedoso . adj. Que he officioso
P i c h o s o , adj. Q u e não soffre a seus pais e parentes ""ram-
d e f e i t o , que trota quer muito passivo. Que cau"a compaixão.
exacto muito ponctual. Pieira , s. f. Doença , que d à
P i c i n a , s. f. Melhor piscina. nos bois.
P i c o . s. f. Su-umidade aguda do Pientissirao . a d j . Milito pio.
cume. M o n t e muito a ° u d o , e Pierides, s. f. plur. Musas.
alto. F i g . Sabor aci iulo , e» a- Pifano s. f. p. br. Frauta fina,
gradavpl. G r a ç a bom go-«to. e aguda. Fig. O que a toca.
p i c a n ç o , a n ? Instrumento pa- Pifaro s. m. Menos usado ho-
ra piccir muros e outras cou- je do que pifano.
sas. Pilàamente - adv. Vilmente.
Picola , s. f. M e z a que os J e - Pifio adj. ( T . v u l g a r ) Vil ,
suítas tiqhão no seu Refeitó- baixo.
rio , mais baixa que as outras. P i g a ç a adj. f. , ou
Dar huma picota , Mandar Pigarça , adj. f. Epithéto de hu-
comer no chão . ou era meza ma ca-ta de pera, que em Por-
muito baixa no refeitório. tugal chamão do Conde.
Picota , s. f. Pào a prumo, que Pigarro , s. m. O embaraço, que
$erye de pelourinho era algu- faz o catarro na garganta.
ma Vida. Pào p e c a d o na pon- P i g m ê o , adj. p. br. [ com e fe-
ta do embolo da b o n b a do chado 1 Muito baixo , muite
103 ii
PllVf
PIL
l h a para ajuntar agna.
pequeno. P i l h é r i a , s. f*. p. br. ( T . vulpi
P i l a d o r . ora m. f Q » e pila.
Pilauga s. f. Na Ásia Tribu- cora è aberto. ) Graça uacog.
na v e r s a ç á o . B a g a t e l l a s , coiim
d , ,- . para rir.
P i l ã o , s. m. ões plur. M a o do P i l h é r i a , s. f. O mesmo que i
gral. No Brasil, gral de p á o lhagem.
g r a n d e , e rijo para pilar o a r .
Pilitre , s. m. V peütre.
roz , e t c .
Pilo s. m. Entre os «?,„,
Pilar v. a. Descascar no p i l ã o , Romanos, arma como darío,
pdar. Pilocella s f. ou
P i l a r , s. m. Colurona , que não Pilo-ella , s. f. Herva de rauii
he i n t e i r i ç a . Esteio. pêlo
P i l a r e l e s. f, Pilar pequeno.
Pilotagem s.f. Arte de piloto,
Pilarte , «. m. M o e d a do tempo
d' El Rei D. F e r n a n d o . Valia O g o v e r n o do leme dirigido
três reis , e era de prata, pelo piloto.
Pilastra , s. f. Na ArchilectUra Piloto , s. ra. Official, que dirige
he numa columua ou pilar de o Navio , e sabe a pilotagem.
fres faces , meia erabebida ua Pilrete , s. m. ( T . baixo ) fio.
parede mensinho.
Pilatos s. m. Bandeirinha , q u e P i l r i t e i r o , s. m. planta.
vai na procissão de F i n a d o s . Pilrito , s. rar F i u c t o d o pilril«.
Piblar - v. n. [ T . p l e b . ] F u g i r , ro.
ir se às e s c o n d i d a s , safar-se. P i l u l a , s. f.-Globo pequeno,•]*!
« P í l d o r a , por Pilula. feição de e r v i l h a , que se faz
P i l e t r e , V. Peldre. d e a l g u m a composição naedí-
P i l h a , s. f. M o n t ã o de cousas ciual para se poder engolirua-
postas huroas sobre as outras is facilmente. F i g . peta. Cou-
com ordem ou sem ella.He sa desãbrida
huma pilha de sal, isto he P i m e n t a , g, f. F r u c t o aromaii*
Muito salgado. F i g . Pilhas de co e cáustico da Ásia. Ho
sal , M u i t a g r a ç a . Brasil, F r u c t o da pimeoleira,
Pilhagem , s. f. Roubo. Ha diversas espécies delia, e
P i l h a n c a r a , s. f. p. br. ( T . pie- todas causão ardor na bocca
b . ) V. perigalho. mais ou menos.
Pilhante , part. a. de Pilhar Sal- P i m e n t ã o , s. m. ões no pior.
teador. E-pecie de pimenta longa, t
Pilhar - v. á Roubar. Conseguir vernaelha.
por meio iudecente. Pimenteira s. f. Arbusto f
P i l h e i r a , s. f. L u g a r , onde es- dà a pimenta.
tão cousas era pilhas. Vasi- Pimenteiro , s . m , pimenteira.''»-
PIN PIN
80, em que vem a pimenta para vão os pincéis..
a meza. P i n c h a , s. f. Em Portugal he
Pimpinela , s. f. Herva medici- a galbeta.
nal. P i n c h a r , v. a. F a z e r c a h i T - o u
P i m p l a r , v. n. Florear com o rebentar.
pimpleo. P i n c h e b e q u e , s. m. Composi-
Pimpleo s. m. p. 1. , ou ção de metal semelhante ao
P i m p l e u , s. m. Garrochioha en- ouro.
feitada do cavàlleiro , que tou- P i n c h o , s. m. A c ç ã o de piu-
rea. char.
P i m p o l h o , s. m. Renovo da vi- P i n ç o t e , s. f. Entre Náuticos ,
de. pào pegado á pouta da ca-
Pina , s. f. H u m a das p e ç a s da na do le ne para o governar.
circunferência da roda do co* T a m b é m a bomba o tem.
che , ou da carreta de artilhe- Piudo , s. m. Monte consagrado
ria de campanha. ás Musas.
Pinaça s. f. G ê n e r o de embar- Pineo a d j . De r i n h o . Usado
c a ç ã o pequena. dos Poetas.
Pinacolo por pinaculo, Pinga s f. Gota. F i g . Porção
Pinaculo , s. ro. Copula do edi- mudo pequena.
fício , ou o niais alto delle. Pingadeira . s. f. Vasilha , onde
P i n a ç a , s. f. A peça do meio se apanhão os piugos da su-
da porta quando esta tem três bstancia da carne , que se as-
peças. sa.
P i n ç a , s. f, I n s t r u m e n t o de Ci- P i n g a d o , a d j . part. de P i o ; a r .
r u r g i a : he hu na espécie de Gato pingado Os que levão
tenaz. Entre Bombeiros, Bar- a tumba dos pobres da M d e -
reta de ferro , quasi da fei- sericordia.
ç ã o de hum S. P i n g a d o u r o , s. m. O mesmo que
P i n ç ã o , s. m. - Oes no plur. O Pingadeiro.
mesmo que pinçote. Pingalhete s. m. preguinho.
Pincaro , s. m. p. br. Cimo. pàosinho de armar as arma-
P i n c e l , s. m. M o l h o de c a b e l - dilhas para apanhar falcGes.
lo , ou pennas , de que usão pingnelete.
os pintores. O de caiar he sem- P i n g a n t e , part. a. de Pingar. [ T .
pre de cabello , e maior q n e baixo ] Muito pobre.
os outros. P i a g a r - v. a. guei. Deitar pin-
Pincelada s. f. R a s g o de pin- gos sobre alguém, v. a. Cahir
cel. em g o t a s .
Pioceleiro , s. m. O que faz pin- Piugo , s m. O mesmo que pin-
ga e mais propriamente pio-
céis. Vasilha em que se la-
PIN no de madeira de pinbo,^-,.
g o he o de gordura , pez, e t c . q u e se s e g u r ã o os taeCesu-,
fervendo. \
saltos dos ç a p a t o s . IJtm ^
P i u g u e adj. G o r d o . Fértil a-
d' ouro, M u i t o gentil.
bundante.
P i n o t e , s. m. Salto da besta,ja/,
Pinguela s. f. . ou
P i u - r u e l o , s f. V a r i u h a , ou g a n - lando com propriedade.
c h o , que tocado p-Ia c a ç a P i n o t e r e s , s . f. Espécie de m,
c a b e , e a faz cahir ua arma- risco.
dilha , e fazer preza. P o n t e - P i n q u e , s. m. Embarcação f-
sinha de hora p à o . carjra nas costas de Jtalia.e
Pinha , s. f. F r u c t o do pinheiro, Meditenaneo.
que conte » eis pbitiõas. Pinta s. f. Nodoasinha deoii.
Pinhal s. m. M a t t a de pinhei- tra côr. N o plur. Jogo de eu-
ros. tas de parar.
Piuiião , s. m. -õe< no plur. O Pintaiuho , m. f. A cria da gai.
miolo dos caroços , que con- linha que ainda segue a mü
tèra a pinha dus pinheiros. cum as outran.
P i n h e i r a , s. f. Em Portugal x i- P i n t a l e g r e t e . s. ra. Aiitigamen.
« et a. ie era o que hoje chamaiim
Pinheiral s. m. O mesmo q n e Ca-quilho.
p lubal.
P i o t ã o s m. - ões no plur. 0
P i n h e i r o , s. ro. Arvore o o h e c i -
filho da gallinha , que ainda
da.
não he frango.
P i n h o s. m A madeira d o pi-
P i n t a r , v. a. Representar cora
nheiro Entre Paetas Navio.
o pincel e tintas. Dar corei
Piuhoada s. f. Doce de pinhõ-
es ou pinhões confeitados. cora o pincel - Fiir. De-crevfr
Pinhoca , s. f. Em Portugal , com palavras. Matizar, v. D.
Can^alho. C o m e ç a r a amadurecer, fol-
Pinhoela , s. f. Estofa d e s e d a iando da uva , etc.
cora círculos a v e l u d a d o s . P i n t a r r n x o , s. m. Ave vulgar.
P i n t a s i l g ò , s . m Mais cw
Pinhola , s. m. O mesmo q u e murn que
piuhoca. Piutasirgo , s. m. A v e conhíti*
Piujentes . s. f. plur. P e l r a , qne da.
pende los brincos cora fei- Pinto , s. m, V. Pintaiuho.
çú > de cabaça , ou pera. Piijtor. o r a , m. f. Que en
Pinhifero , a i j . Entre os Coetas, de pintura.
que te n ou ela piti.ieiros. P» ' f u r a , ? . f. A r ( e q n e e o # i q a -
P i n o , s. ra. O p i n t o mai-* alto representar as cousas por i r
d u i t e hu na c.»n«i eo o >ça a 10 do pincel e tinta*, A cnii;
declinar. Entre çap ate ir os tor- sa , que se pinta, painel. ÜJM-
!P1R
P1P
l(
"f I to a g u d o .
o, cripção por palavras. Pipilar , v. n. ou
õ j Pinula, h. f. Na Mathemalica, Pipitar , v. n, ( Usado propria-
Chapinha com hum furo uo mente nas terceiras pessoa* )
I Astrolabio , por oude e n t r a a Soltar a voz a ave , era quan-
t luz do astro , e t c . to he pequenina.
L/Pio-' adj. que observa a piedade Pipote , s. ra. Vasilha pequena
'* filial. e religiosa. Que dá mos- da feição de pipa.
.1 trás de piedade. P i q u e . s. m. A r m a , como lan-
P i o s. m. Voz da gallinha etc. ça , ferrada na ponta com num
fPiogada , s. f. O rasto da caça. ferro agudo e pequeno. F i g .
Fitr. O curso das causas -fo- Briga. De.-gosto, O molde de
reuses. papel picado , de que usão as
1
«Piolharia , s. f. Grande numero rendeiras. J o g o de ca-tas de
de piolhos. quctro parceiros. Estar a pi-
1
P i o l h o , s. m. l n s e c t o , que se que d t o he a prumo. F i g .
cria na cabeça , e corpo das prorapto , prestes. Ira pique
pessoas de-*aceadas. Piolho la- Ir ao fundo. Metter a pique
Í dro , o que se a ferra nas par- Metter no fundo diz se das
f te» do corpo , que te.n pelo. embarcações.
Pierihoso, adj. Que te.n muitos Piqueiro , s. m. O que faz pi-
!
piolhos. ques. Armado de pique.
P i o r u o , s. m. Giesta brava. Piqueria s. f. G r a n d e numero
P i o r r a , s. ra. O mesmo que pi-
s torra , ou petona. de píquriros ou de piques.
Pioz , s. f. Corrêa que as aves Piquete . s. m Certos soldados
!. de votateria trazem nos -sau- prontos para a e u d i r e n em ca-
í COS. so- apressados e l e .
I P i p a , s. f. Varilha para vinho , P i r a , s. f. Entre os Romanos
| vinagre etc. Antigamente, fogueira era que se queimava-o
;; Gaita . ou Irauta, o» cadáveres.
( Piparote s. m. pancada que se Pirâmide»! . adj Da pirâmide.
dá cora ,a exiremidade do de- Cora feição de pirâmide.
do médio , carregado com elle P i r â m i d e , s. f. Corpo solido de
sobre o pollegar. esoltxnrio- três , ou q u i t r o lados ,que ter-
' o depois cora força c o u t r a a - mina em ponta.
, q u e d e , era quem se quer dar Pirauge s. m. Carro com três
o piparote. rodas por banda , de que u-
j Pipi s. m. Ave d i África. são na Ásia.
P i p i a , s. f. Canudo do talo de Pirata s. m. L a d r ã o , que rou-
I cevada em que os rapazes so- ba pelo mar , e d á assaltadas
prão pura fazer hum soro mui- em terra , se tem oceasião.
PIR PIS
Piratagero s. 1. Roubo de pira- P i n h o n i o , a d j . ou
ta. P b r h o n i c o aelj. O q u e seguia
Pirataria s. f. A c ç ã o , ou offi- a d o u t r i n a de p y r r h o . O que
cio de pirata. duvida de t u d o .
P i r a t e a r v. n. E x e r c e r o offi- P i r r h o n i s m o , s. m. D u v i d a do
cio de pirata. que tem t u d o por incerto,
Piratico . adj. De pirata. Pirrichio , s. ra. Pè d e verso de
Pirausta , s. f. Espécie de mosca duas s y d a b a s breves na poe-
que nasce no fogo , e morre sia ..atina.
fora d e i l e , segundo dizem. Pirtigo , s. m. Em Portugal , a
P i n e r e , s. f. F o u t e dedicada às vara menor do m a n g o a l .
Musas. Pirula , V. Pilula.
P i r e s , s. m. ( pires também no P i s a , s. f. ( T . v u l g a r ) A c ç ã o
p l u r . ) P r a t i n h o . sob.e que se de pisar às p a u c a d a s . As mui-
põem as chiearas. tas p a n c a d a s que se dão.
Pirethro , s. m. Herva conhecida, Pisada , s. f. Signal que o pé
por outro nome , Pelitre. deixa impresso na terra.
P i r i l a m p o , s. m. l n s e c t o , que Pisador s. m. V. pisão.
luz de noite. Pisadura s.f. Signal roxo, que
Piriüola , s. f. Dado de q u a t r o deixâo uo corpo as pancadas.
faces, coro as letras P . D, F . Pisão s. m. Oes no plur. Ma-
R. , cada huma era sua face. quina , de q u e os pisoeiros se
Pirdteiro s. ra. Melhor que Pil- servem para fazer o panno ma-
riteiro. is liso , c mais tapado.
Pirites , s. f. Mineral branco P i s a r , v. a. A s s e n t a r os pès so-
ou amarello mais ou menos bie alguma cousa. Moer em
vivo. As angulosas chamão- gral almofariz e t c . com o
se Marcasitas. pilão.
Pirobulista , s. ro. O que faz o- Piscar , v. a. quei. A c e n a r com
bras , e artifícios de fogo na os olhos , abrindo , ou fechan-
Artilheiria, etc. do hum pouco hora hum , ho-
Pirobolo s. m pedra preciosa. ra o u t r o . Outros o fazem n.
Pirola , s. f. V. pilula. dizendo Piscar com cs olhos,
Piromancia , s. f. Advinhação su- em vez de Piscar os olhos.
persticiosa por meio do fogo. P i s c a s , s. f. plur. G r ã o s miú-
Piropo s. m. pedra pieciosa. dos.
P i r r a ç a , s.f. [ T . v u l g a r ) Acin- Piscatorio . a d j . De pescador ou
te. de pescaria.
P i r r h i c a , s. f. D a n ç a G r e g a Pisces s. m. S i g n o d o Zodía-
na qual esgnoriao ao som de co.
instrumentos. P i s c i c u l o s , s. m. plur. Dizei%
P1T PtV
alguns por Peixinhos. P i t a n g u e i r a , s. f. Arvore do
Piscina , 8. f. T a n q u e de aguá. Brasil.
Pisco , s. m. Avesiuha. Pita.ca , s. f. V, A l f o s t i o .
P i s c o , a d j . Q u e a b r e , e fecha Pithagorico , s. m. Filosofo dis-
. oá olhos a miúdo. cípulo de Pyihagoras.
Piscoso . adj A b r u l a n t e de pei- P i t h i o s , adj. m. plur. J o g o s py-
xes. Usado dos Coetas tbios os que se 'azião na Gré-
Piseo s m. Hervilha g i a n d e cia era bunra de A podo.
maior que a eudina.ia. Pitho , s. f Deosa da Eloqüência.
Piso s. m. Pie pina qne d à Pdhon s. m. Serpente mons-
huma Freira, q u a n d o entra pa- truosa.
ra o Convento. P i t h . n i s a , s. f. Mulher que a-
Pisoar V- A p.>oar. divinhava por virtude masica,
Pisoeiro , s. m. Q u e auisoa. e evocava os mortos. Na E s -
Pis-a s. ra O membro viril das critura S a g r a d a se faz menção
crianças. de huma que evocou a alma
Pissapbalio s. m, 011 de S a m u e l .
Pissasphado , s m. Mi-fu^a de PbhonUo > e. ra. Nigromante.
pèz , e betu ne. Pi tomba , s. f. on
Pista a. m. Rastu do animal Pifombo, s. nr.. F r u c t o da
P i - t a c h a , s. f. V Alfas rico. Pilou.beira s. f. , ou
Pistill , s, m Na Botânica , Pi tom beiro, s. m. Arvore do Bra
O centro da fl), onde está sil.
c o m m u m m e u i e a semente. P i t u r a , 8, f. Guizado de talha-
Pistola s. f. Arma cm ta de fo- das de lombo fritas ero tou-
cinho , adubado de vários adu-
Pistoleta f. pistola ppquena. bos.
Fazer pistoleta, Dar a sua Pitorra , s. f. V petorra.
quart.ida em huma conversa , P i t u i t a , s. f. Hum dos quatro
ou dispuia. Cistoletas. Jogo h u m o r e - . p o r outro nome Fleu-
de nove cartas. gma.
P i s t o l e t a , s. m. pistola peque- Pituitoso , i d j De pituita. D o -
na. ente de pituita F l e u g m a t i c o .
Pira , s. f. planta do Brasil. Dos Piverada , s.f. G a i r a d o , ou mo-
fios de r-uas folhasse fazem va- lho feito com sal azeite, vi-
rias obras. nagre , p i m e n t a , e alhos para
Pitaiiça , «. f. R a ç ã o diária para adubar patos.
susteuto. M e s a d a Pi *ete s. m. Perfume.
P i t a n g a s. f. F u ' t o da P^an- P d e t e i . o , s. m. Vaso , em qne
gueira , do tamanho de trama se poe o pivete a arder para
gíoja. perfumar.
104
PLA PLA
P i u g a d a , V. piogada. z a , sem rodeios.
Piug.as, s. f. plur. M e i a s , de P l a n c h e t a , s. f. O mesmo que
que u*ão os rústicos aíè me- Prancheta.
ia p^rna. P l a n e t a , s. m. A s t r o , que re.
Pi vi de V pevide. cebe do Sol a l u z que tera.
Placa , s. f. Espécie de c a n d i - F i g . e subst. f. Casula.
feiro de velas c o n espelho, ou P l a n e t á r i o , adj. De planeta. Por
sem elle , q-ie se prega n.i pa- onde gira o planeta. Era que
rede. tera certa influencia os plane-
Placard , s, m. Nas Provínci- tas.
as Unidas , O r d e u a u ç a , on P l a u e / . a , s . f, por planície.
Ktital. Planície , s. f. E s p a ç o uos cam..
P i a c a v l adj. Qie se pórie ap- pos , e t c . sem altibaixos . razo.
plaéar. próprio p a a appl-car. Planimeüria s. f. Arte de me-
PlàC"uta s. f. .Massa caruo>a, dir ias planícies.
esponjosa , e n t r e l a ç a d a de mui- Planisferio s. m. M a p p a , que
tas artérias , que prende -fio Ara representa o e l o b o celeste eia
d i do ntero das m u lhe re-; p e - duas supet.fi ries planas. Instru-
j a d a s , e he o qtie vulgarmeu** mento para t o n a r a altura do
te *eli a fn •*».«) pareas- pólo.
Plácida neDte adv. Com soce- Plano s. m. Superfície por igu-
• g * <, »co-n tranqüilidade mau- al , sem desigual i a t e s , nem
samente, coucavidades. planície. V. ne-
>;'io adíj. Soeegado , t r a u - lineameiito D-, plano . Sin-
(piído-, manso. ceramente , l)*e todo.
Placit» , s. m. Prote*?tação qoe P l a n o , a l j . Raso c h ã o , sem
fazem os B d p o s ua ceremonia altibaixos. Sem dificuldades.
da «sua isãgraçIo. Aforismo , P l a n t a , s. f. Corpo vegetal, A
:
SenteuÇ'i de Médicos , e *o*u>. parte posterior do pè qne
Sros F.-. culta ti vos. assenta no chão- De-enho de
Plaga s. f. Clima região. hum edifício, P o - t u . a a prumo
P l a g i a d o , <s. m. O que tra-la- de figura humana entre Pin-
rlu para ft<? «oas obras o que tores.
heha em ontros 'autbores , pa- P i a u ' a d o r - ora , ro. f. 0 qne
l.a-Ta por palavra. planta.
•Plagio ,-s. tá. F i a u d e do plagia- P l a n t a r , v. a. M-^tte-* na terra
do. a l g u m a planta. A -.v-ratar, ff-1-
Plaina s. f. Enfre Car.pinfei- lando de artilheria , urraial,
,a
fcV, l-n-rirnmento para alizrar ele. E<*lif]c<r. IFi^. I utioduzir.
a rftadeda. Estabelecer.
P i a n a t n e n t ' , a i v . Cora sirtgele- Plantar s e , v. refl. Fòr-se em
PLE PLT
algum lugar. pleno poder.
P l a n u r a , s. f. Planície. Pleuis.-iuiaineote , adv. sup. de
Plataforma' , s. f. Na fortifi- Plenameute.
cação, Obra , em que se plan- Plenissiaio a d j . sup. de pleno.
ta artilheria. Plenitude , s. f. Enchimento
P l a i a n o , s. m, Arvore muito p e r f e i ç ã o , complemento.
copada. Pleno , adj. Cheio , por intei-
P l a t e a , s. f. p. 1. ( com è aber- ro completo
to ] A parte do theatio pos- P l e o n a s m o , t. m. R e J u n d a s c i a
tei ior à o r c h e s t a , onde estão de palavras.
os e.-pectadores. Pleonaslico a d j . Era que ha
P l a n s i b i d d a d e , s. f. Qualidade pleonasmo
de plausível. Pleoriz , por p b u r i z
Plausível , a,ij. D i g n o de applau P i è U . o i a , s. t. p. br. Supera-
so. bi.udanria de suü.<ue.
P l a u s i v e l m e n t e , adv. De huma P l e r i i o r i c o , adj. Que supeiabuu-
maueiia digna d» applauso. da em sangue.
Plattstro , s. m Entre Coetas , Pleura , s. f. ATa Anatomia
carro descoberto. m e m b r a n a , que c« b,e iuieri-
P l e b e , s. f, P"vo miúdo. o i m e u t e as costetla-r-. e os
P l e b e o , a d j . Da plebe. músculos inteTOstaes.
Plebiscit» , s. m. p. 1. Entre os Pleuritico , adj. D o t o t e de pleu-
Romanos , Parecer - ou detcr- riz.
n i u a ç ã o d o povo. P i t u . i z , s. m. D ò r violenta pro-
P l e c t r o , s. m. Instrumento com cedida de inflamação da \ b u -
que se tocfio alguns instru- ra.
mentos músicos de cordas. P l e y a d a s , s. f. plur. As .seis es-
Insfiumeuto musico. t i e l l a s , que eslão no signo d e
Plegarias , s. f. plur. preces , T a u r o , por outro nome llya-
rogai d as a Deos. das.
P l e i t e a u t e , part. a de Pliea , s. f. Dobia. Accento cir-
Pleitear v. ». Litigar. cunflexo na Crthograpbia Si-
Piei o s. m. Liri^io. gnal , que liga as figuras na
P l e n a m e n t e adv. e Musica,
I leuarau.eiite . adv. Inteiramen- P l i c a d o , adj. Dobrado. Acceu-
te , c o m p l e t a m e n t e . tuado com pliea.
P d n a r i o , a d j . pieuo , por in- P l i n t h o , s. m. Menibro do pe-
teiro. destal , q u a d i a d o e chato
P l e u i l u u i o , s. m. Lua cheia. que está por baixo da base
P l e n i p o t e n c i a , s. f. Pleno poder. das colun nas. Nu Ordem Do-
Plenipotenciario , s. m. Que tem rica , A p a r t e superior á o
101 a
PLU POC,
capitei. P n e u m a , s. m. E s p i r i t o .
P l o m b a d a , s . f. Bala de c h u m - Pneuraatico a d j . De espirito.
bo com que os moços j o - De sopro , ou d e veoto. Ma-
gavão para fazer exercício. quina pneumatica, a qie
Pluuoa , s. f. penna das aves. ser«'e pa*a extrahir o ar de
Ornato de plumas. certos e s p a ç o s , ou corpos.
Plumaceiro , s. m. O qne vende , P n e u m a t o l o g i a , s. m. S c i e n c i a ,
e faz plumas para oruato. que trata dos entes espbitua-
Plumada s. f. Na Volateria, es.
purga , que se dà aos falcões P n e u r a o n i c o , a d j . que he útil
de pennas envoltas em carne. para a cura das d o e n ç a s do
As pennas , e os ossos , que bofe.
as mesmas aves vomitâo. P ó , s. m. ( com ò aberto ) PÓS
Plumagem s. f. A plu.na ma- no plur. A parte mais subtit
is macia das aves. Adorno de da terra ele. e de qu riquer
toucados ete. Espécie de substancia m»>ida.
coca , que algumas aves tem P ò , ( cora ò aberto ) l u t e r j . que*
na cabeça. As pintas , que as indica aversão.
aves tera no peito. Poa s. f. Huraa das três per-
Plumão , s. m. Oes no plur. Pe- nas da ponta da b o l i u a , e
uacho de plumas. servem de estender a v e l a ,
P l ú m b e o , a l j . De chumbo. De q u a n d o o vento he escasso.
côr de chuorbo. Que tem sel- # P o b r a d o r , por Povoador.
lo de chumbo pendente. Nes- Pobre , adj. Q u e não tera o ne-
te sentido dis se das buldus , cessário para viver. Que teia
etc. poucas posses. De pouco va-
PI n i n o , s. m. V. prumo. Apla- lor. Jnfetiz. Como subst. O
ino , Fig. A propósito. que pede pelas portas. Sup.
P l u r a o s o , adj. Q u e tera plumas. issimo.
Plural adj. Número plural,
Pobieraeote , adv. Com pobre-
entre os Granimaticos , he o za.
que indica mais de hum.
Pobrete , a Ij. Hum pouco po-
P l u i a l i d a d e , s f. Multidão. O bre.
maior niiraero. P o b r e z a , s. f F a l t a do neces-
Plurificação , s. f. ões no plur. sário para viver. F a l a de
V. Pluralidade. posses.
P l u r d c i i p t o , adj. Escrito por vá-
Pobris;,imamente, a d j . sup. Mui-
rios, ou escrito muitas vezes.
to pobremente.
Pluvial adj. De chuva.
P'>Ça, s. f. [ c o m ó f e c h a d o )
Pluvial s m. O mesmo que C o v a , onde se ajuuta a a-
Capa de A-perges. gua.
POD POE
Poção s. f. Oes no plur. B e - sa, T u possas , Elle possa, NÒS
bida medicinal. possamos Vos possuis E l i e s
P o c e b o , s. IR. Cesto alto que possão.
serve para lavar l ã a , etc. He Puder s. ra. F o r ç a , vi^or do
alto e ve o ai u g a u d o do fuudo c o r p o , ou do animo. J u r d d i c -
para a bo«-'ca. ção domínio direi o cre-
P o ç o , s. ra. ( c o m ô fechado) dito A u t o r i d a d e . Fig. Mul-
P o ç o s no plur. ( com d aber- tidãi». A poder- A ' f o r ç a por
to. ) Cova muito funda onde meio.
se conserva a água , qne do Po<'erio s. m. Império , alto
. fuudo ou lados delia r. benta, perdei. Podei. Fig. Multidão.
ou para e d a corre. No navio. P o d e r o s a m e n t e , adv. Com poder
Altura do borcio dcrile até a Com grande poder. Muito. Ef-
coberta do convés. ficazmenle
P o d a , a. f ( e o m ò aberto. ) Ac- Poderoso adj. Que tem puder,
ção de podar. O tempo da vigor. Efficaz , enérgico. Rico.
poda. A porção podada. P ó d c e , s. m. ( p br.- e com
P o d a d e i r a , s. f. F v u e e de po- o abe.to ) [ T. Med. J Assen-
dar. to pou.-aefei.o.
P o d a d o r , s. m. Que poda. PoiJim s. m. Guinado muito
P o d a d u r a , s. f. v poda. commum entre os luglezes O
P o d a g r a , s. f. G o t a dos pès , mais simples he de miolo de
doença. pã<> , leite , ovos , açúcar , e a-
P o i i a l i n a , s. f. Arte Medica. menduas amur-íiizas piza das.
P o d ã o , s. ra. oes uo plur. F o u - Podoa s. f p. I. poda iejra.
ce de podar. V e l h o , que j à Po,f»e, adj. Que perd, o a bun-
não serve para trabalhos es- dnde natural e t<-m 'e a c r-
forçados. romoer s e . e destruir-se. Fig.
P o d a r v. a. Cortar os ramos O.* podres de alguém , as su-
supérfluos. as b a l d a s , de eito»*, fritas.
P o d e n g o , s. m. Cão q u e c a ç a P o d r i c a l h o , adj. | ' 1 . pleb ] po-
coelhos e entra na aeua N ã o dre fn.co , que uão presta para
he tão estimado como o ralei- nada.
ro. Podridão s. f. 0 3 s no plur.
Poder v. n. pu 'e , podido. T e r QualiJade , e e.-tado de po-
força. T e r direito. T e r animo. et re.
Pode ser, Talvez. V. irreg. nas P o e d e d a , a l j . f. E p i t h é t o d a
pessoas , e tempos seguintes. gallinha , qne põ o ovos.
I n d . pres. E u posso p. perf. Puedouros , s. m. plur. Os fios.
E u pude. Irap. Possa elle . pos- ou cousa equivalente . que se
sfio elies. Cooj. pres. E u pos- l a u ç a no (inteiro paia conservar
POI POL
a tinta. Paunos embebiclos em Gastar esfregando, bateado,
tintas de qne se servem os etc. a roupa , o vestido, v. Puir.
pintores paia vários usos. Pois a d v . p o r q u e , visto que.
P o é j o , s. m. p. I. f c o m è fe- Pola B. f. Ramo inútil , poldra
chado ) Herva. da arvore. Voz com que cha-
Poeira , s. f. Po que se levan- mão a l g u m a s pessoas as galli-
ta. Coeira d' água , Chuva n h a s . pola em lugar de Pela.
muito miúda Levantar poei- Polaca , s. f. E m b a r c a ç ã o do Le-
ra , Fazer desordem , bulha vante de vela , e remo.
espalhar rumnr. Polaina s. f. I n s í g n i a , que tra-
Poema , s. m. Obra poética De zião as aleoviteiras na cabeça.
ordinário se toma pelo Épico, Polaina.s , s. f. plur. Meas de Le n-
P o e n t e s. m. A parte do hori- çaria ou de p a n n o , que se
zonte onde se põe o sol. c a l ç ã o sobre as mêas , e se
Poento adj. Coberto de pò. aboloão.
P o e s i a , s. f. Arte Poética. Obra Pe»Iar, a d j . Do polo.
poética. P o l d r a , s. f. R a m o inútil da ar-
Poeta , s. m. O rpiè sabe Poesia, vore. Vara , que rebenta ao
e compõe obras poéticas. pè da vide , e serve para mer-
Pe.etar, v. n. V. poetisar. gulhia. A que nasce ao pè da
Poética s f. poesia, a r v o r e , e serve para transpl-m-
Poeticamente adj. Como Os po- tar arraucaudo-a cora raiz. AI-
etas , conforme as regras da poodra.
poética. Ptridro, - a , m. f. Cavallo novo,
P o é t i c o , adj. De p o e t a , ou de é g u a nova.
poesia. Pülè s.f. Maquina de levantar
Poetiza , s. f. Que compõe obras pezos. N e l l a se castiga tam-
poéticas. bém os criminosos , levantan-
P o e t i z a r , y. u. F a z e r obras poé- do-os ao alto e deixando-os
ticas. cahir.
Pogeja , s. f. Mealha , moeda Polea , s. . H o m e m do povo
m
amiga.
no Mal abar.
Peja , s. f. ponta inferior da ve-
la do n a v i o , ou corda com Poleame polès,
, s. m. O aparelho de
que se vira a vela.
Pojar v. a. Desembarcar. P o l e g a d a , s. f. M e d i d a Geomé-
Poídouro , s. m. ( com i longo) trica de d o z e linhas. Melhor
Pol legada.
Bocadioho de panno ,,por onde
passa o fio entre os dedos , P o l e g a r - a d j . m. Epifbeto do
quando se doba. d e d o , que termina o p é , ou a
P o i r , v. a, polir r o ç a n d o . F i g . mão, no lado opposto a o d ô rtri-
cuno. O p è mais c u r t o , e forte
POL POL
da vide p o d a d a . Polegares de p o l i d o , com policia.
vilella , Certo guizado. Melhor Polide.r s. m. Que pule.
Pollegar. Polieiro , s. m. O que faz po-
Poleiro s. m Varas atraves- lès.
sadas para as gallinhas pousa- P o l i l h a , s. f. l n s e c t o , que des-
rem. A vara atravessada na troe a roupa.
g a i o l a , onde pousa o passari- Polim , s. m Saltinho sobre hum
nho. pé. Melhor p.ilim por C o n t r a c
P o l e m a r c o , f. »n. G e n e r a l d o çâ » de Puliuíio.
exercito entre os Athenien- Poiimento s. ra. Acção de po-
ses. dr. O lustre da coosa polida.
P o l e m i c o adj. De coutrover- Tinta que os pintores assen-
sia. ta») nos eocarnados das ima-
P o l e n t a , s. f. Papas de farinha gens com couro de luva. F i g .
de milho, pulverizadas de quei- Cultu.a no fallar.
•jo r a l a d o . Polimita V. P"lymitioa.
Polgueiras , s. f. plur. Os cabos Pcriio , s. m. Herva , por outro
da verga da besta , onde eu- nome Poterio.
tráo as pontas da corda. Polir v. a. Bruoir a superfície.
F o l h a s. f. Siçrial que repie- Dar o poiimento, entre os Pin-
senta certo número de t e n t o s , tores. Fig. Aperfeiçoar, V.
a que hoje c h a m ã o talha An- irreg e se conjuga conforme
tigamente, G.rilinha. F i g . Ra- aleun-i da maneira seguinte. In-
pariga prostituta. dicativo. Pies. Eu pulo , tn
P o l h a c r a , s. í. O mesmo que p u l e s , p|le pule. Nós pulimos
polaca. vòs pnlis , elies pulem. Imp.
P ò l h e i r a s. if. Antigamente era Pula e l l e , pulão elies. Conj.
a saia, de que usavão as mu- Eu irala tu p u l a * , elle pula.
' l h e r e s , qne trazião G u a r d i n - N ò s pulamos, vó^ pulais, elies
f a n t e , por cirna do arco de pulão. Mas escrevendo o no
levantar. Inf. Polir , corno outros es-
F o l h i n h a s. f. J o g o de cartas. crevem .fica sendo irreg. nos
P o l i c e , s. m. Dedo pollegar. Me- de mais tempos • que se es-
lhor pollice. crevem com pò. Mas não sa-
P o l i c i a , s. f. G o v e r n o , e admi- bemos porque não se pode-
nistração i n t e r n a : a l i m p e z a , riúo escrever com pu, e então
fartura , segurança , etc. F i g . cessava todi a irregulari-
C u l t u r a , urbauidade. dade.
p o l i c i a r , v. a. Cultivar huma na- P o l í t i c a , s. f. Arte de governar.
ção fazella polida. Governo. Policia.
P o l i d a m e n t e , adv. De hum modo Politicamente , adv. Com politi-
POL POL
Ca, conforme as regras d a P o - P o l o , s*. tn» ( c o r a d aberto.)
lírica. E x t r e m i d a d e do eixo do globo
P o ü i i c o . a lj. Concernente à po- d o m u n d o . E x t r e m i d a d e doei.
ddc.1 Que sabe p >Idica. Urba- X > . em que se revolve o cor-
n o . Civil. po e-pheriCK).
Pollex s ra. D e l » p o h g i r . Polpa s f. A p a r t e mais car.
P . l l i e e . e o u t r o s , V p dioe. no-a do corpo d o animal , ou
Pold», J no ( c o r a â feèb-tdp) d a fruta Polpa dtiperna, A
Na Polateria, F a l c ã o , on a- barriga delia, Fig Substancia,
ç or q ie não tem hu n anno Polp > , s. m. V polpa.
completo. Qualquer animal re- P o l p u d o , a d j . Que tera muita
cemoascido e ainda pequeno. polpa.
Polloto , s. m. Na Ásia, Ar- P o l t r ã o , o n a , a d j . Covarde. I.
reinatação tripuual de hu na nerte.
várzea. En Salsete, p o r h u r a P o l t r o n a , s. f. Cadeira de bra-
anno. ç-,s redonda. S e l l a , que tem
P o l l u ç â o . s, f. Oes no plur Con- a r ç õ e s baixos.
taminaçao, profanação. E x p u l - Poltrooeria , s. f. A c ç ã o de po[.
são da matéria seminal. frao , covardia.
P o l l u i r , v. a. no part ido, ou Polvarinho , s. m, Melhor poh
polluio. Manchar contarai- vorinho.
uar. profanar. P riverino , adj. V. polvorino.
PolIotO, p . r t . i r r e í . de polluir. P o l v i j h a r - v. a. Deitar pòs, ou
Que teve p o d u ç â o , ou soflreo pò sobre a l g u m a cousa.
p l l i ç ã o de outro era seu cor- PolvilDos, s m plur. pos fe|.
P*" tos de g o r a r i a d e mandioca,
Pulmão s. ro. Oes no pi. Fleu- ou de farinha, de trigo.
,nâo
Polvo s. m. Peixe qne se af-
Polne s. m. Sedimento d e v e - ferra às p e d r a s : tem muitas
getaes era pò diluídos era a- p e r n a s e hu.nas éxcrescenciaj
S«a- redonda-*.
Polmoeira, s. f. D o e n ç a , que P ó l v o r a , s. f. Composição , oü
vera aos bofes das bestas, mistura inílaramavel teita de
F o t o , [cora d fechado] em In- partes proporcionadas de enxo-
gar de p Io isto he de por fre, salitre , e c a n 8es
o . convertendo o r era l , e Polvorinho s. ro. Vaso de levar
ajuntando-o ao o. Polo, In- pólvora para c a ç a r .
ftuito do verbopoi- com o ar- Polvorino adj De pólvora Pa-
figo o c r a v e r t e u d o o r em / rece melhor que Polverino.
crevéT^án°Pôr- Müit^es- Polvorista , s . m. O que faz pol-
crevem Collo
vora.
POL PQM
Polvorizar , v. a. Keduzir em p ò . Puly-jymnia , s. i. H u m a das no-
Deriar pò sobre algW, a couza. ve Musas.
Polvoroso , adj. Ctieht^jAe pò , P o l y m a t h i a , s. f. Multiplicida-
ou de p o e n a . Dar com tudo de de doutrina.
em polvorosa , Desbaratar tu- P o l y i r i t a , adj. T e c i d o de vari-
do. Corse em polvorosa ou as còies.
pôr os pés em polvorosa Pcriynrittiia, s. f. F a l t a cie uni-
Uesappaiecer. d a d e na tabula do poema.
P o l y a u l h e a , s* f. p. 1. ( com é Polymiiico adj. T e c i d o de va-
aberto ) Variedade cm multi- rias ceves.
dão de flores. Ti ralo de alguns Polynimo adj. Que tem mui-
livros , que centena e.UGiçoes tos nomes.
varias de muitos atílhoies. Polyneui.o , s. m. ATa Álgebra,
Polya.cbia s. í. Governo de q u a n t i d a d e composta cie mais
muitos. cie ricus teimes distinetos p e -
Polyeiresto adj Q u e serve para los signaes "f* e -*- •
muitas cousas. Pcriypo', s. m. Excrescencia d e
Piriyedro , s. na. Corpo solido de carne no nariz.
muitos lados iguàc-s. Periyuoriio, s. m. Heiva.
Pulygamia , s. f. I asamento de P o l y - y l l b o , adj. Que tem mui-
hum homem com muitas n u- tas syllabas-.
lheres eu de h u m a n u l h e r P o l y t r i c o . s. m. H e r v a cia clas-
com muitos b< meus snecessi- se das capillares.
vbirente era j u u í a m e n f e . Pelyvalve . adj. Que tem mais
P c l y e a m o adj. O que casa ce m de duas c o i c h a s .
mu.tas miriheies , eu a q i e c a s a Perna s. f. Esfera Geométrica
cem muitos -lumens. ou celeste com os signos. Ma-
Polytiano , s. f. Heiva andorinha , n a , peitos.
ou por outro nome tíeiva P o m a d a , s. f Compesição chei-
dos passaiiuiius. rosa para o cab.-lio e tam-
Pclyglota s. f- Ave oiienfal. bém nedicitral paia unturas*.
Polyglola a e j . f. Liblia pely- Pomar s. m. Terra plünti-da de
g/ota isto be , t n . n uilãs 1/4- arvores frucfderas.
goas. P e n a . e i . o , s. ro. O que puarda
p . l y g o n o , s. ro Na Getmelria e> p e n a r - ou o cultiva.
De muitos aiguleis. V Pe ly- P o m b a s. f. A fêmea do pom-
gauo. bo.
Polygrapbia s. f. Arte de es- P c m b a l s. ro. C a s a , o e d e se
crever por cifras , e de deci- rece ibem polrbos.
frar o que está escuto por ci- Porobtiia , s. 1. Levantar a pom-
fra. beira, Levantar o lerro pa.&
105
POM PON
velejar de barra fora. P o m p e a r , js. u. T r a t a r - s e con
P o m b e i i o s. m. No Brasil, es- pompa. '
cravo que vai corameiciar pe Porapol||j*g'nte. adv. com pomiu,
Jos ceitOes por m a n d a d o , e P o m p o s o , adj De Pompa. Ma.
em proveira de seu senhor. O gnifico , esplendido.
que vende peixe e reparte os P o n ção , s. m. O *s uo plur,
lueros com seu senhor. Espécie de ponteiro para fu.
P o m b i n h a . s . f. dimin. de Pomba. rar ou marcar , de que se
H e r v a , que os P b á r m a c e a - servem os Espimrardeirus, etc,
ticos c h a m ã o Aquelina , < u Poncell» , s. f. DoQzelIa. Do
Aquilegia. Pombinha sem Francês pucelle.
fel A q u e l l e , ou aqueila que P o n c h e , s. f. Bebida feita de
não he capaz de fazer mal. c a l d a d e a ç ú c a r - limão , e
P o n b i n h o , s. m. dimin. de pom- aguardente.
bo, Pombinho c h a m ã o os P o n ç o s. m. Fita de còr mui-
piotores a huma côr feita de to vermelha.
a í v a i a d e , lacre e cinzas. P o n d e r a ç ã o , s. f. Oes no plur,
Olhos pombinhos , Olhos en- A c ç ã o de ponderar.
g r a ç a d o s , ou de côr azul p o m - P o n d e r a d o r , o r a , m. f. Que
binho. pondera.
P o o ^ b o , s. m. Ave domestica. P o n d e r a r v. a. Examinar atten-
Cavallo pombo O que se taraente , meditar nas cousas.
parece ua côr branca com a Ponderativo , adj. Que pondera,
do cisue. Faltando do homem Ponderável , adj. Que se dere
coberto de c â a s . ponderar.
Poer. E r a o infinito do Verbo P o u d e r o s o adj. pezado. Digno
Pôr , que hoje nSo se usa. de p o n d e r a ç ã o .
Po.ne.ridiauo , a d j . Depois do P o n d o , s. ra. Em Moçambi-
meio dia. que, pezo de meio arratel áo
P o m e s , a d j . f. Pedra pomes e s i a n o o d a I o d a chamado M*
pedra porosa, com que se d é s - laim , que vale seis vinténs.
gastao as asperezas maiores da P o n d r a , s. f. V. Poldra. Alpomiri.
pedra de afiar etc. P o n e n t e , V- poente.
Pomriero, adj. Que traz p o m o s , e t c . P o n t a , s. f. Extremidade. Pon-
Purao s. f. N o m e genérico de ta de terra Porção , que se
toda a casta de maçãas. estende ao mar.
Poraona s. f. F a b u l o s a deosa Pontada s. f. Dôr aguda em
dos frutos. qualquer pai te do corpo.
P o m p a , s. f. A c o m p a n h a m e n t o P o n t a d o , a d j . Alinhavado, ü*
por cortejo. A p p a r a t o magní- Disposto.
fico. P o u t a g u d o , a d j . Agudo na ponta-
I

PÔN f PON
P o n t a l , s. m. ponta <^de terra. e Eoiscop-ies. Capa de cau-
( T . N i u t . ) AItural do uavio da c o m p r i d a , de que usão os
d a quilha até o criiver-í? Bispos era sua-, Cafhejraes.
Pontalete s, ra. pào a prumo - Pontiíice s m. Bispto. Su.nmo
que sustenta ale-ura edifício. Pontífice, o Papa, o primei-
Pontâo s. m - fies uo plnr. ro de entre os Bispos, P a s .
E s p e q u e pa a soster paredes. tor universal da Ig-ejn. E n -
Barca grande que serve para tre os Komanos antigos eião
cnrenar embarcaçOes. os Summo* Sacerdotes.
Pont. pé , s. m. Pancada com a Pontifício, adj. De Poníifiee.
ponía do pè. P o n t o . s. m.Na Gramma/ica.
P.naia s f. Acção de apon- o elemento de toda a gran-
t i r ao alvo a -ela , ou arma deza. Assumpto. Occasião, es-
de fogo. Fig- Alvo. tado. Q íestâ >. O principal , o
P a u t e s. f. Obra sobre arcos essencial. Signal oithographi-
para passar rios. Algumas ha co , que denota fira de dis-
de barcas e de madeira pa- curso , etc, ( . Botãosinho
ra for-sos A p e ç a em qne se da espinguarda para dirigir a
volve a raoenda oo entrenho pontaria. A ob**a da costurei-
de a ç u c a r . Entre Náuticos ra , cozendo cora agulha e
a coberta do navio. linha O espaço marcado na
Ponteiro s. m. Pequena ha«te craveira do ç a p a t e t o . A pin-
o r a ponta par» apontar as ta q ie tera o dado em cnda
letras. P ç i de erro , cora q ie fa^e A consistência que s e d a
o Carneiro abre buracos uas á calda do açucar. O mar.
p d r » s , eíc. O instrumento En Porturjal , Grande cor-
cora que se ferem as cor-las reu ie dos rio.**. No mesmo pon-
da cithara etc A peça que to , No mesmo momento. Es-
aponta as horas no e-p riho do tar a ponto . E - t a r prestes ,
relógio , etc. immioentè. Em ponto- Exac-
Ponteiro adj. Qne vera fron- ta mente. Vestido de ponto
teiro à p»òa. em branco . Com muito aceio ,
P o n f i c o - a i j Marpon/ico , he co n g r a n d e g .Ia.
hoje o Mar Ne^ro. P o n t o u e i r o , s. m* Soldado da
Ponticnla- s. f. Ponte pequena. companhia dos Arli6ces que
Pontificado . s. ra. Dignidade de nos trausportes move os pon-
Pontífice. tues , e cuida delles nos ar-
Pontificai , adj. De pontífice, mazéns.
que respeda ao Pontiíice. Pon- Pontoso adj. Brioso , que tem
tificai, s. ra. Livro que tra- pondonor.
ta das cereinuuias Pontifícias, P o n t u a l , - a d j . E x a o t o em fazer
105 ii
(

POR PÓR
. às cousas á hora devida , õomo dicalivfc, pres. Eu ponho;
deve s e r , etc. Que sucede , ou tu pões l e l l e pfie. N ò s pomos
vera no tempo preàxo. Feito vósi>fcoi||des elies pí5era. íml
cora exactidão. perf. E u p u n h a , ^tu punhas
P o n t u a l i d a d e , s. f. Qualidade de elle punha. N ó s p ú n h a m o s '
pontual, perfeita exactidão. vòs punheis elies punhãrt.
P o n t u a l m e n t e , adv. Cora pon- Pe*-f. E u puz , tu pu/.este ,
tualidade. elle poz. Nò.v p u z e m o s , vòs
P o n t u r a , s. f. V. purietura. p u z e s t e s , elies puzerão Alais
Poptnar, s. f. T a b e r n a . que perfeito , E u puzera tú
Popular alj Do povo. Que pnzeras , elle puzera. N ò s p U -
g r a n r e a o povo Que serve pa- z è r a r a o s , vòs pnzèreis , elle*
ra o grangear. B e n vi-to do pu/.erâo. Fut. Eu porei tu
povo. porás , elle porá. N ó s pore-
Pnppa , s. f. A parte do navio - mos vòs pureis . elies porão.
onde vai o I e n e . Ir vento Imp. p®e tu ponha elle. Pon-
a
em ponpa , Ir b m ir fa o • de vòs-, ponha i elies. Con.
rüvedmeníe. Depoppa á proa , jtnict Gt pmb.* tu p o n h a s ,
Fig, De t o l o . e d e ponha, NÒS ponhamos , vòs
Popularidade , s. f. Qualidade de p o n h a i s , elies p o n h â o . Imperf.
popular. E u poria , tu potias elle po-
Popularmeule adv. Conforme o ria. N ò s p, riamos - vòs pori-'
. povo. ei« Elle» porião. Perf. Eu
P i p i i l e ã o , adj. m. Epithéto de pusesse fu puzesses elíe
h u n unguenu». p izessp. Nò< píüzessémos • vós
Populoso , adj 13em povoa ' o . pu/.e -eis , e l l e , puzessein. Ma-
P ô r v. a. puz posto. C d o - is que perfeito. Eu puzera,
car. F a z e r consisrir. plantar. et». ,o,rv> no Indicativo. Fu-
Depor. Suopôr imraaginar. turo. Eu p u s e r tu puzeres
Apo.-tar Côr por terra . Der- elle puzer. N ó s p u á e r m o s > ò s
ribar. P }r en ftígidU, Aifu- pjrôeirde* Hles puzerem. / » / .
genfar. Pôr pela rua da a- Crezente , etc. pôr. Cart. a.
murjura . Dizer mui o mal je P u<!o. Cart passivo, posto.*
alguém. Còr fora , E x p ^ d a r . posta.
Pòr na rua. L a n ç a r íò*a ,le
eu-a . i'ò>- a gallinha Deixar P e r , prep. e q n k a l e n t e a per,
os seu ovos no nioíio. e pro era Latim. , e indica
P ô r - s e , v. refl, Resolver, se o c - cansa p e ç r , l u g d r p o r 0Q_
cupaí se. Expor-se Este ver- de ' moclo, ei o
bo he irregular e conjuga- P o ã o . s. m. ult li A parte
se da maneira seguinte, ln- mais no fundo do navio.
P o r c a , s. f. A fêmea do porco.
POR POR
frâo, que atravessados malhaés Agosío.
no lagar. A obra &te madeira P o r c o , s. m. Animal conhecido.
sobre o sino. En1re\Nf-y,licos , Porco montes, Javali. Por.
N o m e de hum dos**fráos , que co espinho , Espécie de ou-
a travessão o carro da poppa riço , na África. Peixe por-
e vão acabar nos pés mancos. co peixe com focinho de por-
Na alafona , Peça pregada na co. Porco branco , Propina ,
trave com hum feirâo on- que tinhão os Ministros da Me-
d e anda o pi.ro. Peça do pa- za da Con-ciencia pelo Nai.
r a f u s o , onde eile embebe as tal.
suas espiras. Na imp-essáo P o r c o , adj. I m m u n d o , cujo.
•Peça no someiro grande de P o r ê a , s. f. p. 1. Bebida,' que
cima o n d e encaixa a arvore fazem as Religiosas do Con-
4 de ferro. vento da M a d r e de Deos em
Porcaria , 8. f. Vara de porcos. Lisboa.
t Fig. Obra mal feda. P o r é m , conj. adversativa ou
P o r ç ã o . s. f. Oes no plnr Par- restrictiva. Antigamente sig-
te de hum todo. R a ç ã o • pi- nificava o mesmo que por
tança. is*ra pelo que.
Porcaria , s. f. C,ujidade. Cousa Porfia , s. f. Contenda de pala-
mal feita. vras- Afinco, instância. A'
P o r c a r i ç o , s. m. O que g u a r d a porfia , Cora emulação , a qual
porcos ou os cria. melhor.
P o r c e l a n a s. f. L o u ç a do J a - Porfiadamente , adv. Com porfia.
pão. Porfiado, adj. part. de Porfiar.
Porcioueira - s. f. Cha v e l a , que Era que houve porfia.
se mette na roda de diaute Potfiir , v. n. Contender de pa-
do c o c h e . lavras. Teimar.
Porcinnista s. m. O que paga P ò f i J o , s m. p br. Espécie
alguma sorama - a algum Cot- de mármore de varias cores
legio para seu sustento. e de todos o mais duro.
P o r c i u n c u l a , s. f. pequena por- Porfioso adj. Amigo de poifiar.
ç ã o , pequeno c a m p o j u n t o a Continuado , a t u r a d o .
Cidade de Assis, pnde esta- P o r o . s. m. [ c o m o primeiro d
va a pequena Igreja era que a b e r t o ] , B u r a q n i n h o , de q u e
S. F r a n c i s c o a l c a n ç o u o l u - e.-tá crivada a pelle dos cor-
bileo c h a m a d o da porciuncu- pos por oude elies transpi-
la. E>te Jubileo g a n h a hoje râo.
quem visita as I g r e j a s de S. Pororoca , s. f. Maca^éo.
F r a n c i s c o na festa de N S e P o r o s o , a d j . Q u a l i d a d e de po*
o hora dos Anjos a dous de r o s o , que tem p o r o s .
POR <_ POR
Porpoero s m. V perpoufe. P o r r e t e si >'s. f. pào CUrto,
Porque adv. peia qual ra/.ão , arosso. 1
pela qn - 1 causa, r o r quanto , P ò r r o «WgjJ m. A l h o sylrestre.
para que. Por qual causa ? Na Cirurgia Carne 'callo,-*'
perguntando. que se cria no lugar da fo!
P u r q u e i r o , s. m. p o c a r i ç o . etura etc.
Porqueriço s. m. M e l h o r P i r - P o r s e l a u a por Porcelana.
e.triço. Porseve s. f. V perseve.
P u r q n e t e «. m. pAo q n e fòima Porsovejo , V. Persovejo.
huma cruz por baixo da pon- P o r t a , s. f. peç-a de 'madeira,
ta do Cí-dasfe. ou d e ferro que r-e volve so-
P o r q u i d a d e . s. f. Porcaria. b r e gonzos para fechar, ou
Pof-quitiha , s f, dim. de porca. abrir a e n t r a d a da casa, di
"orqainho de S. Antko q u i u t a , e t c . A abertura qUe
Herva. d á e n t r a d a , Qualquer lugar,
P o r a , s. f. A n ti a*a TI ente era que dà e n t r a d a , e sabida, j
huroa clava , ou pào curto cora Porta A Corte Ottomani
e b * ç a ou cousa s e m e l h a n t e , Tomar as portas , Não dei-
com que se b i g a . a , e hoje xar e n t r a r . F i g . A falhar os
e ã a m â o cachamorra. Hoje he passos. E m b a r a ç a r .
palavra o b s c e n a , e significa o P o r t a a d j . E p i t h é t o da veia,
membro viril que n.isce d t cavidade do fi.
P o r r a c e o , a d j . C ô r de alhos gado.
porro«. P o r t a c l a v i n a , s. f. eça de cou.
* P o r r a d a , s. f. Antigamente, ro o n l e o cavalieiro Im
p a n c a d a de c a c h a m o r r a . Com su-pensa a clavíua.
poucas porradas . ( fr. antiga ) Por-tacollo , s. m. Livro, em
Com p,.,1100 cu-to. De porra- que o L e t r a d o , que recebeo
da f fr. au»iga ] de p a n c a d a , os autos assigna Livrn de
de hum g ripa. nbtas de T a b e l l i ã o . Pasta p^ra
P o r ai s, m. T e r r a de alhos papeis.
pòrrus.
P o r r ã o ? s ra. Vasfco coroprdlo P o i t a c r a v i n a , V. portaclavina,
de barro com boj > em baixo. P o r tada s. f. Poria grande
!>
* ,prazo s. m. \Y Porra Ia. com o r n a t o . Portada de cor-
P o r r e l a , s, m. ( T . baixo.) Q i e tinas são dáas c irtihaí, e
h u m a sanefa para o-nar hnma
não tera pre-tírao. porta.
P o r r e t a d a s. f. Pancada de por-
P o r t a d o , V p J r t a l . adj nart.de
rete. Portar.
Porretris, s. f. p I n r , A s foíhas
P o r t a d o r , ora m f Que lera,
do alho pòrro.
ou traz a l g u m a cousa. Oque
POR POR
vai , on m a n d a cobrar a letra Portátil , a d j . Que se pôde levar,
de c a m b i o , ou poP e d a ser e transportar. Que he fácil de
passada á sua oiâed\y~-,u por levar.
lhe ler sido endossaaa^ P o r t e , s. m. O mesmo que C a r .
Poríaídr.. c o , s. n). C o r r ê a , onde reto. Capacidade de huma em-
se leva p e n d u r a d o o polvari- b a r c a ç ã o . Manei ta de proce-
nho. der. Importância , considera-
P o r t a g e i r o , s. m. O que cobra ção.
a portagera. P o r t e i r o s. m. Que está 4 por-
P o r u g e r o s. f. T r i b u t o , que »e ta p a r a fallar a quem vem.
paga por cargas de cousas raia- Q i e fecha , e abre a poria.
d a , , que cntrão nas cidades , Pregoriro dos leilèV-s. Epithé-
e passâo palas pon es , e tios. to da hum músculo.
O lugar onde se cobra este P u t t e l l a , s. f. portal.
tributo. P o r t e n t o , s. m. T u d o o que he
Portal s. m. O frontispício do raro , singular- maravilhes,>.
edifício, o n d e está a porta. Portentoso , adj. De porteuto.
Portalapis s. ra. Caixa do lá- P ó r t i c o s. m. Entrada com al-
pis, peça do compasso onde pendre de hum edifício uo-
se aperta o lápis para ri--car. bre.
P o r t a l ò , s. ra. A p irte do ua- P u i t i n h o l a , s. f. porta pequena
VÍJ por oorie se sobe . e d e s - do coche , e t c A que fecha
ce , e se recebe a o i r g a . as canhoneiras das nãos. A tam-
P o i t a m a o f u d o , s. m. Solda Io, pa da arca.
que leva hora m a c h a d o , para Porto , s. ra. L u g a r onde an-
abrir caminho por matos, e í c . corão os navios e se abrigâo
P o r t ã o , s. m. oes no plur. por- dos temporaes. Passo , e n t r a d a
ta grande de quinta. para algum monte. Fig. Azi-
Portauovas , m. f. Novelleiro , lo refugio. Tomar - ou tapar
que traz novas. os portos Atalhar os meios,
P o r t a p a z , s. f. A peça , que os expedientes.
tera a biiagera de hu ua cruz, Por*uchar v. a. Encolher a ve-
e se dà a beijar ua Missa em la do navio roettendo a nos
oertos Conventos. rizes.
P o . l a r . v. u. V. Aportar. Pe»rtuchas , s. f. plur. Rize*.
P o r t a r - s e , v. refl. p . o c e d e r , h a - Portiichos , s. m. plur. Os furos
ver-se. da fieira de tirar tio de ouro,
P o r t a r i a , s. f. porta do Conven- etc.
to. L e t r a s de despachos or- P o r t u í u e z , s. ra. N o tempo d'
dens , e t c . que dão os Gover- El Rei D. Manoel era o no-
nadores , Ministros , e t c . me de huroa moeda de prata ,
POS d POS
fjlie valia hum cruzado , e de P o s p o s i t i ^ ) , a d j . Que se ji5ü*e.
outra ele ouro de vinte e qua- pois. /
tro q u i l a t e s , que primeiro va- Pospto^J, part. irreg. de [-•.
lia quatro, mil rièis , e depois pôr.
do brado. P ó s i n h o , s. m. dim. de pò.
Porluoso adj, Em que ha por- # P o s q u e t e s , V Enoras.
to. Possança s. f. P o d e r , força.
Porvir, palavra composta , que P o s s a n t e , a d j . Capaz de SOM
significa o futuro. tar pezo . ou trabalho. p0rje.
Pòs prep, [ com ò fechado J roso , forte. Rico , de grande.
derivada do Latim post. De- cabedaes.
pois. Também se diz após. P o s s e , s. f. A c ç ã o de occupar,
* Posar v. n. por E n t r a r . Posses. F a c u l d a d e s , cabeia.
P ò s c a , s. f. Bebida de vinagre es.
com açucar destemperado cora
P o s s e s s ã o , s. f. - ões no plur. p».
agna. T a m b é m se diz posca
se. N o plur. Bens de raiz.
aquosa.
P o s i ç ã o , s. f. ôes no plur. Si- Possessivamente, adv. como poi.
tuação , disposição. Postura. sessivo.
'1 hese. Possessivo a d j , Que ipdica pos-
Posilga s. f. Cerrado , onde se se.
recolhem porcos. Fig. Casa Possesso , adj. O endemoninlm.
muito cuja. do a quem o demônio assisli
Positivamente , adv. E x p r e s s a - h^eiiormente.
mente. Na realidade. Possessor , s. m. por possuída
Positivo a d j . Effectivo , que Possibilidade , s. f. Qualidadede
existe c e r t o . Entre os Gram- possível. Possibilidades Io*
malicos diz-se do A d j e c t i v o , mão muitos por haveres,et-
que significa simplesmente a bedaes.
q u a l i d a d e da cousa. Possilga , s. f. V posilga.
Pospasto s. m. V. Sobremeza. P o s s í v e l , adj. Que pôde ser,«ne
Po-pelo, palavra , composta, que se pôde fazer. Q u e não «ca-
significa contra o pelo. F i g . dê às forças.
A o revez. Possuidor, - ora m. f. Quepos*
Posperna , s. f. A parte da per- sue.
na da besta desde a curva atè Possuir v. a. T e r , ou estar de
o quadril. posse. O c c u p a r .
Pospor , v. a. puz , - posto pòr Posta s.f. [ c o m ò aberto) Por-
depois. F i g . Avaliar em menos. ç ã o de peixe , eu de carne.
V irreg. Conjuga se como o L u g a r o n d e estão bestas de
fhr.ples , Pér. '• nmda para c o n e i o s , etc,Ho-
n : e n s , s e g e s , e t c . qbeYI**-K>
POS *
depressa avisos , carfa9 , efc. POS
P o t e , s. m. pào fioc4io a pru- O que leva c a r t a s , noticias,
mo. Columna da peiiccda de etc. com pressa.
Posrilla , s . f. E x p l i c a ç ã o d e d u n -
hum palácio etc.
t u n a , que o Alesire dieta: A d -
Postejar v. a. Dividir em pòs-
r ditamenfo ao t e x t o , à escri-
tas.
tura.
Postema , V Aposfema.
P o s t e m ã o , s. m. Oes no plur. Postilhu- v n. V Aposfilhr
e Hustirumiu 8; m . jy0 IJireU(J
Romano, acção de s^r repn-
Posteraeiro s. m. Navalha de
f a d o , como se não p e r d e r ã o
abrir postemas usado entre
estado civil : o Cidadão q „ e
alveitares.
estivera cativo e era lestitüi-
P o s t e r g a r , v a. guei Deitar para
do aos seus direitos.
traz das custas. F i g Despre-
P o s t o . s. m. L u g a r em qu? se
z a r , fazer pouco caso.
p5e , ou deve estar o soldado,
Posteridade s. f. Descendentes,
ou official nas p r a ç a s , e!c!
vindouros O tempo por vir. Sitio terreno. Predicamento^
Posterior adj Que vera ou es- cargo , olficio militar.
tá depois. Q u e fica a traz. Os
P o » t . e i r o , adj. Derradeiro ulti-
posteriores - Os vindouros a mo.
posteridade.
P o s t r e s . s. m. V. Sobrema.
P o s t h u m a r i a , s. f. O (empo d e - # Post.imeiro , adj. por Derra-
pois da morte. O que ha de deiro.
succeder depois da morte. O
Postulado , adj. part. de postu-
que ha de durar depois delia.
lar. Postulado , fcomo siib-t.)
P o s t h u m o adj. Que nasceu de-
o que o a r g u e n t e pede que se
pois da merrte do pai. Fig.
lhe c o n c e d a , como possível.
D a d o á luz depois da morle
Postnlancia , s. f. Exigência.
d o author.
Postular, v. a. Pedir alguém para
P o s t i ç o , adj. Que não he natu-
Cura Reitor , etc.
ral, Que se ajuntou. Q u e se
P o s t u m a r i a , por Postbumaria.
poz por arfe. Postiça ; [como
P o s t u r a , s. f. O g e i t o . em qne
subsf. ) Entre Náuticos O-
se pOe o corpo. O trabalho
bras accrescentadas ao corpo
de dedos da m5o esquerda nos
da e m b a r c a ç ã o .
trastes do instrumento de cor-
Postigo s. m. Abertura feita na
das. Decreto do Senado da
porta. P o r t a , ou janella pe-
Câmara. Ajuste de qualquer
quena. E u t r a d a estreita.
contrato. As cores de que u-
P o s t i g u i u h o , s. m. postigo pe-
zâo as mulheres no rosto Ac-
queuo. ção de por , % dispor plantas,
P o s t i l h á o , 8. m. Oes no plur. etc.
106
POT
P o s t u r e i r o ^ . m. Que vende arre- e o m viffor.
biques , corçs de que usão as Potestader, s. f. p o d e r , forçt,
mulheres. S n p r W ' o M a g i s t r a d o em ||.
Pota , s. f. Officio de sacador, gumas R e p u b l i c a s . Potestain
ou Recebedor , tra Ásia. A s e x t a j e r a r c h i a deis Anjos,
P o t a g e m , s. f. . Bebida. M o l h o Q u a l i d a d e no F o r o civil, de
d e guizados. que fazem m e n ç ã o aj^unsfn.
Potável , a d j . Qne se p ô d e be- raes antigos.
ber. Reduzido a liquido. * P o t o , s. m. por Bebida.
P o l e , s. m Vasilha de barro. JVie- Potò s. m. ult. 1, Na Am
dida de seis canadas. Portuguesa, Coohecimentorie
P o t e , s. ro. ou melhor venda ou arrendamento ,ft
P o t è a s. f. p. 1. [ c o m è aber- o Escrivão passa.
t o ) pó de esfanho calcinado Potra , s. f. v. Hérnia,
para limpar vidros. P o t r ã o , s. m. - oes no plur. F,
Potecar s. ro. Na Ásia, Sa- polirão.
c a d o r ou recebedor da Al- P o t r o , s. tu. Cavallo , Bovo.que
dea. nêro .está aiijda bem enrinad*',
P o t e r i o s. m. Herva que em C.avadefe para atormentar,
L a t i m c h a m ã o Polium çorna- P o t r p s o , adj. Que tem hérnia.
tum. Poucachinbo , adj. Muito poupo,
P o t ê n c i a . s. f. Causa motriz. F a - P o u c o , a d j . Em pequena quaír
c u l d a d e da alma. poder , au- tidade.
t h c r i d a d e , virtude. F a c u l d a d e Poucochinho adj. Melhor fe
de gerar. Potências , Estados, poucachinho.
Sobeianos. P o v o . s. m. Moradores de biima
Potencial adj Que não he a c - Cidade etc. Nação. Fig.O
t u a l . Que p ô d e e x i s t i r , mas que tem os costumes, e cre-
não exi.-te. Cauterio potencial dulidade do povo. Povo mu-
se diz de todo o cauterio, que do Plebe.
não he o fogo. P p v o a ç ã o , s. f. - ões no plnr,
P o t e n t a d o , s. m. Piincipe com L u g a r povoado. O poyoqueo
poder absoluto. habita.
P o t e n t e , adj. poderoso. S u p . Povoador o r a , m. f. Que po-
issi.no. voa. M o r a d o r de alguma Po-
P o t e n t e a , adj. f. p. 1. No Bra- v o a ç â o , estabelecido nella.
são . epithéto da c r u z , que P o v o a r - v, a, F a z e r com q"ese
tem a haste mais comprida que estabeleça a l g u m a povoaçâo
os braços. Também se diz Po- em terra deserta. Estabelecer'
tente. se em p o v o a ç â o .
P o u t e u t e m e n t e , a d j . Com força, Poupa, s. f. Ave. Topete M
POO PRA
aves. T o p a t e das mulheres. hum ponco em algum lugar.
P o u p a d o r , ora m. f. Que pou- Parar para descaoçar. Pousar
pa, i o animal Deitar-se a sed
P o u p ã o , s. m. ões ''no plur. geito.
G r a u d e poupador. P o u s o , s. m. p. I. Terra , qué
P o u p a r , v. a. Gastar com mo- não foi semeada.
d e r a ç ã o . Não esperdiçar, Guar- P o u s o , s. m. L u g a r , onde se
dar do que sobra. Coupar o p o u s a , ou pára. pedra do me-
inimigo , N ã o lhe fazer todo io do m o i n h o , sobre que anda
o mal. Poupar a alguém, Tra- a galga. Ancoradouro. Estada
t a d o de s o r t e , que não des- do navio no pouso.
mereça a sua amisade , o seu Pouta , s. f. p e d r a , que osbsrr-
favor , etc. Poupar o cria- queiros deitão ao mar cora
do Dar-ihe pouco trabalho, huma corda para segurar os
nao o cansar muito. Counar barcos, onde a fatexa não pren-
trabalhos. Evitados. de.
Pouquiiiade , s. f. porção p e - Poutar , v. a. Segurar com pou-
quena. Cousa de pouco valor. ta o barco.
etc. Pequenheza de animo. Poya s. f. pão grande e chato.
Pouqui-si.no adj. sup. de pou- Excremento.
co Poyal , s. m. Assento de pedra
Poursuivans. V. Passavantes. no Inmiar da porta da rua.
Pousada s. f. Casa ou lugar Poyo v. poyal.
onde p o u s a . , o oamrohante. Pozio , s. m. Melhor pousio.
F j g . M o r a d a , doo.icilio. Sitio P r a ç a , s. f. Lugar e s p a ç o s o , e
onde ag-allinha põe os ovos. descoberto nas cidades etc.
Em Corlugal c i n c o , ou seis L u g a r fortificado de muros, etc.
feixes de pá os atados. Cora- O lugar onde se ajunfão dia-
ção de pousada , que não tera riamente os Negociantes, posto,
paixões. ministério, entre militares sol-
Pousadeiro s. rn. As n á d e g a s . do. Kig. A corporação dos Ne-
P o u s a d o , part. de pousar. Va- gociantes.
garoso, Feito com d e s c a n ç o , P r a d e r i a , s. f. T e r r a de muitos
com pausa. prados.
Pousafolles, in. f. V a g a r o s o , pas- P r a d o , s. m, Campo de herva
sei ro. para pastos.
Pousalousa , s. f. V Borboleta. P r a d o s o . adj. O n d e ha prados.
P o u s a n t e part. a. de pousar. U- P r a g a . s. f. l m p r e c a ç ã o de ma-
sado no Brasão. les. Calamidade , que causa
P o u s a r - v. a. P a s s a r a noite em g r a n d e estrago. Dito do roal-
algum lugar. Demorar-se por dizente.
106 ii
P R A
PRA
P r a g a n a , s. f. A aresta aguda #Pr>°, W f ^
. • J . • „ „i„ P r a n t a , por picraia. \\
ca e«uiea do t r i g o , etc. rioma , y
P r a g n " 3 £ , -. f- Lei contra, ai- P r a n t e a d f a s . f A que aeo,
g í m abuzo geral. P « n o a 4 os e n t e r r o s prante».
P r a - u e j a d o r , - ora m. f. Que do , p r a n t e a d o r a .
pragueja. Prauteador, o r a , m. f. O p
Pragueja.nento , a. m. A c ç ã o de prantèa.
praguejar. P r a n t e a r , v. a. Chorar geme».
Praguejar , v. a. I m p r e c a r ma- do d a n d o gritos etc.
Ies contra alguém, v. a. Dizer P r a n t o , s. m. A c ç ã o de chorit
mal de alguém. com g e m i d o s , gritos, ele,
P r a g u e n l a m e n t e , adv. p r a g u e - Prasia s. f. P e d r a fiua , queal.
j a n d o , maledicamente. guns c h a m ã o mãi da esmerai,
Pragucrato , aefj. Que roga pra- da.
gas roaldizeute. # Prasmar , v. a. Repiehenilei
Praia s. m. A porçSo de terra de algum vicio.
que o mar cobre nas e n c h e n - P r a s m e s. m. Approvação , con.
tes , e vazantes. A porção de sentimento.
terra j u n t o ao roai*. O mar pro- •# P r a s m o s. m. Reprehensáo,
ximo á terra. Praso s. m. Melhor Praio,
Praina , e outros , V. plaiua. P r a t a , s. f. Metal fino, e bran.
P.aiuadeira , s. f. l n s e c t o . co. Pos de prata, Voz so.
P r a n c h a , s. f. T a b o a g r o s s a , e nora.
í o . t e . Chapa larga de metal. P r a t e a r , v. a. Cobrir com fo-
F e r r o de e n g o m m a r . Dar de lha de prata. F i g . Encubriro
prancha , se diz q u a n d o se defeito.
dá com hum iu-trumento afia- P r a t e i r o s. m. Ourives (jot
do não com o corte , ne.n faz obras de prata.
cora a c , t a delle mas de prateleira s. f. Peça de IM-
chapa. de ira , onde se põem prat<M
P r a n c h a d a , s. f. Pancada de utensílios.
chapa com a e.-píida. peça, tpje P r a ' e h i r o , s. m. V Pratelfiia.
cobte o ouvido do canhão. Pratica , s. f. Conversação fami-
Prancbão s. m. ões no plur. liar. Praxe exercício. Uso.
Prancha g r a n d e . Exhortaçao fada.
P r a n c h e t a , s. f. Compressa de P.aricadur, ora m. f. Qu»
fiqs para curar ferida.. Chapa pralica. Conver*ador.
de chumbo , que ,-e põe sobie P r a t i c a m e n t e , adv. Na pratica.
alguma ferida. Na Matliema Praticante part. a. de Praticar.
tica instrumento de medir P r a t i c a r . v. a. quei. Conver-ar
distancias. gobie a l g u m a matéria. Obrar,
PRA PRE
fazer. P ô r em praxe. Usar. bar , ou d e n t r o do qual se ha
P r a t i c o , a d j . Versado experi- de fazer a l g u m a cousa.
m e n t a d o . Que o c c o r r e na p r a - P r è , s. m. ( com è aberto ) S o l -
x e . Que se p r a t i c a . * d o . e m a n t i m e n t o dos s o l -
P r a t o . s. m. V a s o , em que se dados.
põem as viandas ua meza. Prea por Preza.
F i g V i a n d a , g u i z a d o . C»>mida. Preà , s. m. A n i m a l do B r a s i l .
S u s t e n t o . Peça de madeira P r e a l l e g a d o , a d j . C i t a d o antes.
de qne usão os bombeiros. P r e a m . t r , s. f. M a r é cheia.
Pravidade s. f. M a l d a d e de Preambular v. a. Fazer preâm-
costumes , de a n i m o , etc. bulo.
P r a x e , s. f. E x e c u ç ã o , a p p l i - P r e â m b u l o , s. m. E x o r d i o , ou
cação da theorica. principio. Discurso preliminar.
P r a y a , s. f. V Praia. Prear , v. a. A prezar.
P r a z e m o , s. m. V Prasme. Prebenda , s. f. O direito de
P r a s e n t e e r , v a. Fazer por agra- gozar do que se recebe era
dar. remuneração dos Ofícios D i -
Prazenteiramente adv. A l e g r e - vinos.
roetile , festivalmente. Prebendado , s. m. Que t e m
Prazenteiro a d j . F e s t i v a l , ale- prebenda.
gre , a m i g o de folias. Prebendaria s. f. Oficio de
#Prazeuteo s. m, por L i s o n j a . Prebendeiro.
P r a z e r , s m. G o ? t o , a l e g r i a , P r e b e n d e i r o , s. m. O que a r r e -
contentamento. Festa, regozi- mata rendas ecclesiasticas.
j o , d i v e r t i m e n t o de especta- P r e b o s t e , s. m O executor de
culos. alta j u s t i ç a , entre os militares.
Prazer v. n. A g r a d a r . V i r r e g . Antigamente era o oficial ,
e sò se iir-a nas terceiras pes- que audava buscando os d e -
soas nos tempos seguinles. I n - sertores , e fazia executar n e l -
dicativo Crês. Praz. Pret. les as leis militares.
perf. P r o u v e . Mais que perf. •*Precação s. f. C o l h e i t a , ac-
Pi ou vera Conjunclivo. Pres. quisiçSo.
P ra za. Imperf. P i ou vei ia. #Precalçar v. a. L u c r a r .
Perf. Pruuvesse. Mais que Precalço s. m. E m o l u m e n t o ,
perf Prouvera. Futuro. Prou- gage.
vei. Precariamente, adv. De hum
Piazo s. m. P r o p r i e d a d e de modo precário.
raiz , c u j o senhoiio ú t i l se Precário a d j . Qtte não he nos-
c e n c e d f a outrem , com certa so. D e que gozamos por mer-
pen-ão a n n u a l m e n t e . E s p a ç o cê , e se nos pôde tirar.
de tempo em que ha de aca- Precatadameute , adv. P o r c a u -
PRE
PRE P r e c i a d o , a d j . V Prezado.
tela. P r e c i n t a , s. f. A t a d u r a decii.
P r e c a t a d o , adj. Acairielado ,
prevenido. Part. de gir.
P r e c a t a r - v. a. Dispor- alguém P r e c i n t a r , v. a. T o r n a r a ttn
para o que hade vir. Obviar com precinta.
anticipadamente. P r e c i n t o s. m. Circuito, ti.
P r e c a t a r - s e , v. refl. Àcautelar- cinto,
se , dispor-se para o que hade Preciosamente , adv. Com ri
succeder. qtieza , c o m c u s t o .
P r e c a t o , s. m. V. P r e c a u ç ã o . Preciosidade , s. f. Qualidade
Precatório , adj. Pelo qual hum de precio-o Cousa preciosa,
J u i s pede a outro que cum- P r e c i o s o , adj. De custo, de valor,
pra a sua s e n t e n ç a uiaudado , Precipício s. m. Despenhadeiro,
etc. F i g . D e c a d ê n c i a . Perigo k
P r e c a u ç ã o , s. f. Oes no plur. g r a n d e ruina.
Cautela para obviar inconveni- P r e c i p i t a ç ã o , s. f. Oes no plur,
ente , etc. A c ç ã o de precipitar. Fi».
P r e c a v e r v. a. Obviar. G r a n d e pressa. Falta de cou.
Precatitelar - v. a. Acautelar, ob- sideração.
viar. Precipitado part. de Precipi
Precautorio a d j . P r e s e r v a t i v o . tar. F a l t o d e consideração.
P r e c e d ê n c i a , s. f. A n t e c e d ê n c i a . A c c e l e r a d o , arrebatado. Si
A c ç ã o , é direito de preceder. Chimica , diz-se de qual-
P r e c e d e n t e part. a. de quer matéria que conribiuadi
Preceder v. a. Ir diante. F i g . com outra , e dissolvida , ai'
Avantajar se. P r e v a l e c e r . senta n o fundo do vaso.
Preceitivo , adj. V. Preceptivo. Precipitante part. a. de
P r e c e i t o , s. m. O r d e m man- Precipifar v. a. Despenhar. N»
d a d o . Hegra de qualquer arte. Chimica, F a z e r desunir oque
P r e c e i t o r , V Preceptor. e-tava c o m b i n a d o com oul/o.
Pípceituar v. a. Dar preceito , F a z e r obrar incon-ideradunien*
regra doutrinai. te.
Preo, -privo adj Q u e coutem P r e c i p i t a r - s e . v. refl. Despenbar.
prec-itos. se. Fig. Buscar a sua perdi-
P r e c e p t o r , s. ra. M e s t r e , aio. ç ã o . Obrar sem cousideraçio.
P i e c e p t o i i o adj. , e A rrebatar-se.
P r e c e p t o . i a l , a d j . Do Magistral , P r e c i p i t e a d j . Que corre arre-
da-. Sés e Universidades. bat.-damente. Accelerado.
P r e c e s , s. f. plur. S u p p ü c a s a Precipito.-o , adj. O n d e ha pre-
Deos. d e s p o n s o r i o s breves do cipícios. Sujeito a precipícios.
Breviario. Q u e se deixa a n a s t r a r apre-
PRE PRE
cipicius. F e i t o sem considera- Preconisar v. a. Na Cúria Ro-
ção. mana propor o Cardeal Pro-
P r e c i p u o , s. m. Na Jurispru- tector era Con-istorio algum
dência diz-se dos bens que o sujeito para Bispo. F i g Pu-
herdeiro nao be obrigado a blicar. Apregoar louvando.
trazer á collação. Precursor , - o r a , m. f. O que
Precisamente , adv. De necessi- vem adiante dar noticia.
dade. Exactamente. Predecessor, o r a , m. f. A n t e -
P r e c i s ã o , s. f. - Oes n o plur. Ne- cessor.
cessidade , c u n - l r a n g i m e n t o Pred-finiçâo, s. f. Oes no plur
que se soffre. Concisão. Na Determinação anticipadu.
Lógica O p e r a ç ã o do enten- Predefinir v. a. Determinar a n -
dimento pela qual se conside- tes,
ra huma cousa de per si sem P r e d e s t i n a ç ã o , s. f. Oes no plur.
a t t e n ç ã o às outras , com que E l e i ç ã o ou determinação an-
tem relação. ticipada.
P r e c i s a r , v. a. pôr na necessi- Predestinar - v. a. E l e g e r , ou
d a d e de fazer huma cousa. v. determinar antes.
D. T e r necessidade , carecer. Predestinianista m. f. Herege,
P r e c i s o , adj. Necessário. F o r ç o - qne não segue a doutrina da
so. Limitado , determinado Igreja sobre a Predestinação.
Que não admitte demora. Que Predial adj. De prédio.
não admitte interpretação. A- Predica , s. f. A r t e , e exercício
bstracto. O preciso • O essen- de pregar.
cial faltando de Historia Predicado s. ro. Atfributo de
etc. huma cousa. A palavra, que
P r e c l a r o , adj. Muito illustre , significa esse attributo em qual-
bello. quer proposição. Prenda par-
P r e ç o , s. m. O que se dà pela te.
cousa que se compra. F i g . P r e d i c a d o r - s. m. Entreos Pro-
O que se dà em compensação. testantes , Pastor Cura.
Prêmio. E s t i m a ç ã o , credito , Predicamcnto , s. m. N o ç ã o da
valor. Apreço, haver maopre- Classe a que se reduzem va-
ço, Commetter adultério. Pôr rras gêneros e.-pecries ou in-
preço , Avaliar. divíduos. G r a d u a ç ã o mcral
P r e c o g n i t o , adj. Conhecido d a n - ou política.
tes. Predicaote , s. m. O mesmo que
P i e c o n i s a ç ã o , s. f. ões uo plur. predicador.
A c ç ã o de preconisar. Predicativo, adj. De predica , ou
P r e c o n i s a d o r , s. ro. Q u e preeo- c o n c e r n e n t e à predica.
lúsa. P r c d i c ç ã o , s. f. ões no p l u r .
PRE
PRE
P r e fazer- V. perfazer. y
A c ç ã o de predizer. O que se
Prefecto , por Perfeito.
prediz.
Prefectura , s. f. O Officio (*
Prédio s. m. Bens de raiz. Pre
dio urbano , O que se possue prefeito.
n a Cidade, Prédio rústico, o Perfeito , s. m. Entre os Romt.
que se possue no campo. nos, G o v e i n dor Hoje ben
P r e d i z e r , v. a. disse dicto. titulo d o p r e l a d o de algunai
Dizer antes, profetizar. P. ir- Coramiinidades.
reg. Conjuga se como o sim- Prefeitoría s. f. V Preíectnn,
ples Dizer. Preferencia s f. Acçáodepre.
P r e d o m i n a n t e , part. a. de ferir, primazia.
Predominar v. a. e n. prevale- Preferir v. a. A n l e p n r , estj.
cer ter maior puder. Vencer. mar mais. "v. n. T e r a primazi»,
P r e d o m í n i o , s. m. Maior poder. Prefigurador - o r a , m. f. Qui
P r e e l e g e r , v. a, no part. i d o , pretigura.
ou eleito. E l e g e r anfes. Con- Prefigurar v . a . Representar an-
juga-se como o simples Ele- t e c i p a d a m e n t e a figura de ai-
ger. euuia cousa.
P r e e l e i ç ã o , s. f. Oes no plur. P r e f i x o , a d j . Limitado antes.
E l e i ç ã o anticipada. Prega s. f. Dobra , ruga no ves.
Preeleiio, part. irreg. de preele tido
ger. P r e g a ç ã o , s. f. oes no plnr,
Preeminencia , s. f. Qualidade de Sermão.
preeurinente. P r e g a d i ç o , adj. Que se seguri
P r e e m i n e u t e , a d j . Q u e está mui- com pregos.
to e m i n e n t e . # Pregadoiro , s. m. púlpito.
Preencher v. a. E n c h e r antes P r e g a d o r , s. m ( c o m e abe ri»)
satisfazer, O q u e annuncia a palavrade
Preexcellencia , s f. Q u a l i d a d e Deos o que prega.
de preexcellente. P r e g a d u r a s. f, [ cora è fecha-
P r e e x c e d e n t e , a d j . Q u e he muito d o . ) A c ç ã o de pregar. Os pre-
excelleute. gos cora q u e se segura,on
P r e e x d t e u c i a . s. f. Qualidade de a d o r n a a l g u m a cousa.
prpexi-tente. P r e g ã o , s. m. Oes no plur. A-
P r e e x i s t e n t e , part. a. de vizo q u e d à o pregoeiro.
Preexistir, v. n. Existir primeiro. P r e g a r , v. a. - guei. ( com é i-
P r e f a ç â o , s. Prólogo, preambu- berto ) Annunciar a palaviade
bulo. D e o s . F i g . l u c u l c a r , suggerif
P r e f a c i o , s. f. V prefaçâo. iVa conselho , e t c . Pregoar.
Missa, he o que precede im- P r e g a r , v. a. guei. ( com è fe-
mediatamente ao Canon. c h a d o ) Segurar com prègoa.
PRE PRE'
f i x a r , fitar. F i g . D a r com fa, etc.
força.
P r e g u i ç o s a m e n t e , adv. Com pre-
Pregaria s. f. Grande n u m e r o guiça,
de p r e g o s , V P r e g a d u r a . Pre-
Preguiçoso a d j . Que (em pre-
garias, antigamente preces, guiça.
supplicas.
* P r e i t a n t e , a d j . Q u e traz prel-
P r s ^ u i n t i o , s. m. dimin. de to.
P r e g o . s. ro. ( com è aberto ) # P r e i t e a r , V preitejar.
Peça de ferro , ou de outro
* P r e d e j a m e n t o , s. m. v. prei-
metal comprida pontaguda to.
em hum e x t r e m o e cora hu- * Preitejar v. n. F a z e r pacto,
ma chapeleta no o u t r o , com convenção alliança.
q n e se segura a l g u m a cousa, * Preitesia s. f. V preito.
fincando-o nella. F u r n n c u l o . * Preitez , adj. F i a d o no confra-
Carta fechada , e sedada, que cto. F i g . Oufano. Desembara-
contém ordens secretas. Pre- çado.
gos , Cornos do veado de hum * Preiío , s . m . pacto . capitu-
anno. l a ç ã o . Demanda.
Pregondí-r s m. O que pregoa. P r e j u d i c a r , v. a. qnei. F a z e r
P r e g o a r v a. deferir louvando. damno.
A n n u n c i a r c o m pregão. Publi- Preju ücial , adj. Que causa dam-
car, no.
Pre^o.ir se , v. refl, l u c u l c a r se Prejuízo s. m. Damno.
cora l o u v o r , dar fama de si. P r e l a ç ã o s. f. ões no plur.
Pregoeiro . - a m. f. Que p r e - Piefeiencia
g o a , que publica. Q u e dà a P r e l a d o , s. . Superior na Je-
m
conhecer. rarchia Ecclesiastica.
P r e g u i ç a , s. f. Aborrecimento do Prel, ficio. adj. De Prelado. Con-
trabalho falta de diligencia. cernente a prelado.
Páo grosso a que esláo pe- P r e h / i a s. f. D i g n i d a d e de
g a d a s as cansralhas da moega P- e l i d o .
d a atafonn. Corda , com que P r e l b a ç ã o , s. f. ões no plur.
se dirige o corpo que*se vai A c ç ã o de prelibar. O que se
g u i n d a n d o para uão roçni*-, etc. gosla autes.
C o r d a , com que se aião duas P r e l i b a r v. a. T o c a r , ou gos-
escadas huma na ouíra. Ani- tar primeiro.
mal quadrúpede do Brasil , Preliminar adj Que precede.
que nSo se p ô d e mover, Que serve como de e n t r a d a .
Preguiceiro s. m. Cama , ou # P r e l i o s. m. peleja.
leito pequeno de couro , on P r e l o . s. ra. [ c o m è aberto J
d e palhinha para dormir a sès- Imprensa.
107
PRE
PRE In« pimjto )
Na Theologia
P r e l u d i a r , v. n F a z e r prelúdios,
Divina , q u e move a ub
P . e l u d i u , s m. Ensai». C o m e ç o .
P r e m o n s t r a t e n s e s , s. m. p|. (]s
# P r e m a , s. f. por Constrangi- C o n e x o s regrantes de Santo
mento. Agostinho.
Prerr-atica V prasmatica. P r e n d a s. f Dádiva em sig
P r e m a t u r o , adj. Que náo está de amor. p e n h o r . Dote doei'
maduro. Fig. Que se anricipa. pirito.
F o r a ou antes do tempo op- P r e n d a r - v. a. Dar prendas p«.
, pOífUBO.
P r e m e d e i r a s s. f. plur. Os pa* niiar.
o s , que o tecelão c>mp»ime Prendedor • ora , m. f. Qm
cora os pès , para os levantar - prendo,
ou * ba x i r . Prender v. a. no part. ido,
P r e m e d i t a ç â o s. f. Oss no pi. ou p i e z o . L a n ç a r mão dei
A c ç ã o de premeditar. guem - metter era cárcere, etc.
P e neditador , ora ra. f. Que Atar. E nbaraçar o u«o. Ti-
premedi.ta. rar a l i b e r d a d e , v. n. Atear-
P r e m e d i t a r , v. a Considerar o se. Arraigar-se.
que se ha de obrar. T . a ç a r P r e n d i m e n t o , s. m V. Piizão,
antes »>s meios da e x e c u ç ã o . P renhida adj, f prenbe.
P r e m i a d o r , ora m. f. A m i g o P r e n h e adj. f. pejada, a I*M
de premiar. traz feto na matriz. Fig. m,(,
P r e m i a r , v. a. Dar prêmio E s - Cheio.
te verbo be irree*. no Indi- Prenhez s. f. O estado da A-
cativo , I m p . e Coujunctivo , mea prenhe.
m u d a n d o o i era e. No Ind P . c n h i d ã » , por Prenhfz.
na 1 2. .1. pessoa do siog. e P r e n o ç ã o , s. f. Oes na plnr,
ua 3. do plnr. e era todas as Noção que faciliía a inteli-
rio Imp. e do Pres. do Con- gencia de outra.
junct. P r e n o m e s. ro. Titulo antesdo
Premiiiencia s. f. , e nome.
P r e . n i n e n t e , adj V. cora Pree. P i e n - a , s. f. Maquina para aper-
P r ê m i o , s. m. Paga. G a l a r d ã o tar. F i g . Impressão.
gratificação. O que se tira na P r e n u n c i a ç ã o » s. f. Oes no pi.
Ltt.ria Prédieção.
P K - U I sas , s. f plnr. Na Lógi- P i e . u n c i a d o r , ora , m. f. íue
ca p.oposições a n t e c e d e n t e s prenuncia.
à c o n c l u s ã o . F i e Qualquer Prenuucriar v a. Antiunciar o
c o u - a . <ie que se infere cutra. futuro.
Geirero de imposto antigo. Prenuncio , s . m. Signal de coe-
P i e m u ç ã o s. f. ões no plur. sa futura.
PRE PRE
P r e n c c u p a ç a o , s. f. Oes n o p i . de Preposito
Piimeira impre-são feita no P r e p o s t e r a m e n t e , adv. A s aves,
a n i m o q u e , nao d r i x a l u ç a r - sas.
o u e x a m i n a l i v r e m e n t e as c o u - Prepostero , a d j . Contrario a boa
sas opinião antecipada. ordem avesso
Preocupar v. a. C a u - a r preoc- Preposto , -pnrt. ir»eg. de w e p o r
c u p a ç a o . 1 ornar antecipada- Preposto , s. m. no C.mveuío
p men*e de Saatà Cruz de Coi , b,a era
í - r e p a o , s. m. páo p r a t o ao mas- autitíHmente t i t u l o de h u m
t i o , que tem seis furos a t r a - R e l i g i o - Ò , que ,-ervia de Sa-
vessa a* escoteiras da gávea ch.i-tao mòr.
e serve pma d a i v e d a aos P r e p o t ê n c i a , s. f. predomínio ,
cabos q u e vem de cima da aulhoiidade e x c e - d a
vela g i a u d e . P r e p o t e n t e , a d j QU=* tem exces-
f r e p a r f f ç a o , s, f. Oes no p l u r . siva a u l t . o . i d c d e , mudo poder
Acção de p i e p a r a r - ou pre- P . e p n c i o , s. m. A p e l l e . que
parar se. r ^ b r e a g l a n d e do membro
F r e p a r a r , v. a. Dispor o neces viril.
sario para a l g u m fira A p p a r e - P r e r o t a t i v a , s. f. S u p e r i o r i d a d e ,
'har- vantagem, privilegio, i.r.nuui-
P r e p a r a r se . v. r e f l . D i - p o r s e . dade.
En-ai.,i se. Presa s. f. T o m a d i a Tmpres-
Prepa.ativo adj Qur> prepara- s ã , no corpo resdtente Eu*
Q< e dà a disposição previa. g e n h o p a a n e l t c r água nas
P r e p a i a t o i i o , a,<j p r e l i m i n a r . terras etc. Fresas Dentes
P,epar-sar v n. Pas.-ar por d i - caninos.
ante de a l g u é m . P.esagiar , v. a. C o n j e c t u r a r - a n -
P r e p o n d e r a o f e , part. a. de ttver.
Prept.nderar v. n. pezar mais. Presagio , s. w. Conjectura.
Fig p evnlecer Tei mais p t e ç o . Cousa de que se toma a g c u r o .
P . e j ô r - v . a. ] uz pcxto. p ô r Piessentiménto.
antes preferir. P. irreg. Cm- P r e s a g o , a d j p. b r * Que pres-
juga se como o simples Pôr. t t u i e o f u l u r o . Que c o n j e c t u r a .
P . f p o s i ç ã o , s . f . Na Gramma- P i e antificado , s. m. Enire os
tica, p a i t i c u l a que se põe a n - Gregos Missa em que ei Sa-
tes do nome e serve de i n - cerdote c o m u n g a o p ã o , e o
d i c a r diversas relações. v i u h o consagrados ames em
P i e p o s i t o , s. m. T i t u l o do Pre- nutra Missa.
l a d o , que governa em a l g u - Piesl)y'eial a d j . Pertencente a
mas Heligiões. Pre.-bytero.
J V p o s i t u i a , s. f. A d i g n i d a d e P r e s b y t e i i a u o s , s. m. p l u r . H e -
IÉ»7 ü
PRE PRE
r e j e » , que afíirmao não ser o P r e s c r i p t o , part. d e Presci^
Bispo differente de q u a l q u e r P r e s e n ç a , s. f. Assisfeuciaptj.
Sacerdote no puder. suai. S e m b l a n t e . Talhe j 9
Presbyterio s. f. O l u g a r - o n - c o r p o . Na Medicina , Ahn.
de os presbyteros assistem aos dancia , faltando do sangue,
Officios Divinos ua capei Ia Presencial . a d j . pessoal, ai
m ò r até ás grades delia. pessoa. Efficaz.
P r e - b y t e r o , s. m. O E c c l e s i - P r e s e n c i a l m e n t e , adv. Pessoal-
a s t i c o , que tera a ordem do mente.
Sacerdócio. F i g . O aucião na P r e s e n c i a r - v. a. ver achar-..
C o r p o r a ç ã o dos Fieis. presente a a l g u m a enusa. *?•.
P r e s b y topia , s. f. Na Medicina , irreg. M u d a o e em i nas pes.
vista longa. soas d o Pres. do Inditi,
Prescieucia , s. f. Sciencia do fu- Conjunctivo , e no Imperj.
turo. P r e s e n l a ç ã o , s. f. ões no plur,
P r e s c i n d i r - v. a. Separar m e n t a l - A c ç ã o de preseutar. Direi!»
mente huma cousa de outra. de p . e s e n t a r .
v. n. N ã o tratar de huma cousa , P r e s e n t a n e o , adj. Que obra pron.
não fazer c o n t a cora e d a . t a m e n t e , efficaz.
Preseito a d j . p. I. R e p r o b o P r e s e n t a r , v. a. pôr na presen.
c o n d e i n n a d o na presciencia di- ç a . Neimear alguém para ai
vina. gum Beneficio ecclesiastico,
Prescrever - v. a no part. ípto. Presente adj. Q u e assiste eu
Determinar o que se ba d e pessoa , que está diante, k-
fazer. v. n. Passar a c o u s a t u a l . Fazer presente, Ltn*
possuída em boa fe ao domí- brar , representar. O prestit
nio de quem a possue sem te - O tempo de agora, flí
qne o direito senhor a possa presente. Agora.
reclamar , em razão de ser P r e s e n t e , s. m. Dádiva , offerla,
passado o tempo , d e n t r o d o P r e s e n t e a r , v. a. Fazer hum pie-
qual a devia reclamar. F i g .
sente a alguém.
N ã o existir j à , .cahir em des-
P r e s e n t e i r o , a d j . Amigo de ap-
uso.
pareeer.
Prescripção s. f. Oes no plnr.
Perda do direito que alguém P r e s e n t i r , v. a. Conhecer o fu-
turo.
tinha a huma cousa por uão
tela r e c l a m a d o dentro d o Presentissimo , a d j . Muito prom*
tempo aprazado pela Lei. Pre- pto , muito effectivo.
ceito. P r e s e p e , s . m. E s t r e l l a nopel-
Presciiptivel adj. Que a d m i t t e . to de Câncer. Estrebaria. Vi-
prescripçâo. veiro de feras.
Piesepio , s. m. O r a t ó r i o , q»
PRE PRE
representa o presepe , o n d e #Presfaroento . s. m. pre^firao.
Christo nasceo. A c ç ã o de prestar.
P r e s e r v a ç ã o , s. f. Oes no plur. P r e s t a n ç a , s: r*. Utilidade olfibio-
A c ç ã o de preservar, ou de s a . qur- se dà a outrem.
preservar-se. Prestante , adj. E x c e d e n t e su-
Preservar v. a G u a r d a r , livrar perl. issimo.
de d a m n o . que pôde vir. P r e s t a r , v. a Dar. Emprestar.
P r e s e r v a t i v o , adv. E p i t h é t o do v. n. T e r prestimó. Ser útil.
r e m é d i o , que se toma para Aproveitar. Não prestar $Não
tolher o mal. ser bom.
Presidência , s. f. Officio de pre- # P r e s t e , por Presbytero.
sidente. P . e s l e m o , s . m. V prestimonio.
P r e s i d e n t e , part. a. de Presidir. Prestes, adj. Prompto De prestes
P r e s i d i a r , v. a. G u a r n e c e r de sem pensar repentinamente.
presidio. No plur prestes como no sing.
Presidio s. m. G e n t e que guar- Prestes , s. m. Offlcial da Tribu-
nece b u m a praça. P r a ç a pre- na da Capeda I m p e r i a l , que
sidiada. Soccorro. tera a seu cargo descobrir o
P r e s i d i r , v. n. T e r o primeiro sitiai ao Imperador ele,
l u g a r nas Províncias , do Im- P r e s t e s m e n t e , adv. Com presteza.
pério nas C â m a r a s , Conse- Presteza , s. f. Velocidade. Pres-
lhos , J u n t a s , etc. sa , actividade em executar.
Presigo , s. m. Em Portugal P r o t i i í i o , s. ra. lllo-ão - engano
toda a c o m i d a , que não he artificial, ou diabólico da vis-
nem pão nem vinho. ta. Representação imagina-
Presidia , s. f. Cordão . com que ção enganosa.
se p r t n d e . Prestimó , s. m. Utilidade.
Preso , part. irreg. de Prender. Prestimonial., adj. , e
Pressa , s. f. Ligeireza celeri- P.estiraoniario , adj. Da nature-
dade. F i g . A p e r t o , perigo. za d o prestimonio.
P r e s s ã o , s. f. Oes no plur. O P r e s t i m o n i o - s. m. pensão tira-
pezo do corpo grave , que car- rada para sempre das rendas
rega sobre outro. de hum beneficio. Capeüa pres-
Pressuroso , adj. Apressado. byteral. Redditos applicados
P r e s t a ç ã o , s. f. Oes no plur. para o sustento de tium Sa-
A c ç ã o de prestar.- cerd»»te sem ser era titulo de
P r e s t a d i o , adj. Serviçal que beneficio.
tem muito prestirao. Prestissimo sup. de prestes.
Prestameiro , adj. O q u e logra Prestito , s. m. procissão em qne
prestimonio. sahe aaompauhado dos Dou-
Prestainente , adj. Com presteza. tores , e s t u d a n t e s , etc. o Reator
PRE PRE
da Universidade para Ir assis- P r e t e n d i d o - , ; d j . part. de pi-,
tir a a l g u m a solemnidade, e t c . tender. Q u e se j u l g a que \
P r e s t o adv. Logo, c e d o . sem o ser r eputado.
P r e s t o , adj. Veloz. P r e t e n s ã o , por Preterição.
Piesumidu part. de presumir. Pretenso a d j . pretendido. Rep.
Que leu. pre.sumpção. tado.
Presumidur ora , m. f. Q u e p r e - P i e l e n s o r - ora m. f. Qne pre,
sume. t e n d e . Que cuida ter direito,
Presumir v. a. Suppôr - conje- Preienfado a d j . V PreiexUido,
cturar. Suspeitar, v. n. Á va- P r e t e n t o , s. ro. V Pretexto.
l i a r s e em mais do que he. P r e t e r i r - v. a. Deixar hu.i a coo.
Presumpçãe», s. f. Oes no pi. sa e pnssar a c-ut.a. Nâo pm.
A c ç ã o de presumir , j u i z o ver a a l g u e n no posto, ele.
conjectura!. Opinião vantajo-a que Ibe Cabia.
de si p . o p . i o . Fig de Rhe P r e t e i i t o , adj. Passado.
torica, pela qual o O r a d o r P r e t e r m d s ã o s. f. Oes no plur,
previue as objecçOes q u e se A c ç ã o de pietermiftir. Fig át
lhe podem pôr. lihet , quando nomeamos fuma
Presumpíuosameute adv. Com cousa e d zemos que não fa.
presumpção. zemos m e n ç ã o , ou nâo falia.
Presumpluoso adj. v . presun- mus d lia.
çoso. P i e ernriltir - v. a. Não fazer n.ea.
P r e s u n ç o s o , a d j . Q u e se t e m e m ç ã o , pa t --ar em silencio.
conta , ou em maior c o n t a do P»eterna»nral ; d j . Que não ii
que não he. conto, me á oi dem da nhlurea
P i e s u o t o , s. m. perua d e por- P r e t e t e adj. Hum puucn preln,
co seca e c u r a d a . P i e t e x t a , ». f. Vettido, I*M
P i e s i p i o r - v. a. p u z , posto. truzião , os moços Re.rr.BOoi
S u p p ô r antes. v. i.reg. Ccn- a t é a idade de desasffte é
j u g a se como o simples Pôr rios e as raparigas até casar
P i e s u p p o s t o , part. de Piesuppor. E r a b r a n c o com orla de pnr-
Presvpposto , ( como sub-t. ) pura.
C c n j e c t u i a . Propósito. Opini- P r e t e x t a r v. a. T o m a r por pre-
ão a n t i c i p r d a . texto.
r r e t e n ç ã o , s. f. Oes no plur. P r e t e x t o . . . Motivo appaien-
s m
A c ç ã o de pretender. te paia disfarçar alguma cuiiía.
P r e t e n d e n t e , part. a. de P r è t i d â o s . í. oes no pi. Ne-
P r e t e n d e r - v. a. F a z e r diligen-
gtura.
cia paia c, nseguir. R e q u e r e r .
Presumir q U 9 tem direito. Re- P . e t i g a , V. Prifiga.
questar. P r e t i n a , por Petrina.
P r e t i n h o , a d j . dim. d e fiety
pfíE PRI
to .
P r e t o , a d j . N e y r o . ( c o m o su- l o y i a ) Que induz a obrar bem.
bst. ) Homem preto Re.ti pre- P r e v i n i r - v . a. Frustrar. Atalhar.
to de cobre . moeda antiga era Dar noíicia de couza por vir.
Portugal dez prelos valião hum Dispor previamente, v. n. An-
re.rl brcnco. Espécies pretas - tecipar se.
c r a v o , c nella , e pimenta. Prevenir-se v. refl. Dispor se.
Preíolira adj. Epithéto de hum P r e v e r , v. a no part. isto,
ó l e o , que he o mesmo que Antever v. irreg. conjuga se
Pernis de espadeirns. corro o si >»pies Per.
P r e t o r , s. m. Magistrado Roma- P r e e r s o , por Perverso.
no. Previdência s. f. conhecimento
Pretória , s f. Dignidade de Pre- certo do futuro . a/tributo de
tor. Deos. prudência conjectural
P r e í o i i o , s. m. L u g a r onde o acerca do tuturo .foliando dos
Pre or exercia a sua jurisdic- h-omens.
ç ã o dava audiência , e t c Pre idente , adj. Que tem previ-
Pretura , s. f. V. Preforii. dência
P r e v n l e c e r . v. n 'ler maior P r e . e r t e r , v. a. Alterar a or-
força maior poder , etc. dem.
P r e v a r i c a ç ã o s f. ões no plur. Prévio, adj a n t e c i p a d o , anteri-
T r n s ü r e í s í o da lei. Conloio or Preli.ninar.
pari enganar. P r e w s a o , s. f. ões no plur.
Prevaric dor ora m. f. Que v previdência.
prevarica. P r e v i s t o , p , r t . irre?. de prever.
Prevaricar- v. n, quei. Não A c m i t e d d o . prudente.
obrar co n recfidáo não pro- Prezador ora , hi. f. Que pre-
ceder como c u m p r e à probi- za.
d a d e con oro e a lei etc. Dei- P r e z a r , v. a. E s t i m a r , apreci-
xar os bons costumes ar
Pre,edir- ora m. f. Que P r e / ir se v. refl. Fazer timbre.
pre ê. •I et r se.
P r e en ção s. f. ões no plur Pre M I ei adj Digno de ser
A c ç â o de prevenir o con eci- prez do.
roento, do que o tomou pri- P r e z e i , s. f. J o y a de p r e ç o .
meiro de algum caso ^fatian- P r i a p o , s, m. Fabuloso deos
do de algum juiz. Preoccupa- dos j a r d i n s .
ção. Pria*ris.no , s. m. Doença.
Prevenido part de Prevenir. P r i m a . s. f. Filha do i r m ã o ,
Q u e sabe preven r se. ou da irmãa do pai ou mãi.
P r e e n i e n t e , part. a. de p r c e n i r . Huma das cordas da rabeca ,
Graça preveniente fna T h e o - viola , e d a cithara. A primeira
PRÍ I*Rl
d a s horas menores do Of6i- que parlo a primeira vez.
c i o Divino. Quarto de prima, Primieias , «. f. plur. Os pri.
Primeira vigilia da noite, entre meiros d u e t o s . As primeiras
Náuticos. Lente de prima, c o u s a s , lucros etc. A pri-
O da maior cadeira de qual- meira obra de q u a l q u e r author.
quer F a c u l d a d e . P r i m i g e n i o , adj. primitivo.
Primacia, s. f. V. Primazia. P r i m i t i v o , a d j . Da primeira ins-
Pri .racial adj. C o n c e r n e n t e a tituição. N o seu primeiro ser.
primazia. Primo s. m. Filho d o irmão .
Primado , s. m. O primeiro lu- ou irmãa d o pai ou da mãi.
gar. P r i m o a d j . E x c e l e n t e . Obrado
Primariamente , adv. Era primei- cora primor. A'primeira noi.
ro lugar. Principalmente. te A' entrada da noite. Jui-,
P r i m á r i o , adj, principal. sos primos ü « mais exactos.*
P r i m a v e r a , s. f. E s t a ç ã o do an- P r i o o r e n i t o a d j . Que nasce
no , posterior ao I n . e r n i , e
primeiro.
anterior ao Estio. Flor. Fi >-.
O anno. Primogenitor , V. Progenitor.
P ( rimaz, s. m. Titulo superior P i i m o g e n i t u r a s. f. Q u a l i d a d e ,
a Metropolitano. Qne tem o e direito de Primoa*enito.
primeiro lugar. P r i m o r - s. m. E x c e l l e n c i a do
Primazia - s. f. Dignid-ade de que tem a superior g r a d u a ç ã o
Primaz. Prioridade de tempo , entre, as cousas do seu gênero.
ou de lugar. E x c e l l e n c i a , su- O mais delicado era qualquer
perioridade. arte etc.
P r i m o r d i o , s. m. Principio, co-
Primeira s. f. J o g o de cartas.
mece».
P r i m e i r a m e n t e , adv. E m pri-
meiro lugar. Primorosamente adv. Com pri-
P r i m e i r o , a l j . Auterior ao se- mor.
gtind,. Fig. Mais eíhioenié. Primoroso adj. De primor.
Primeiro que, Anteè que. I rinoewi s. f. Filha ou mu-
Primeiro He , Antes <!e. lb**r de Príncipe. F i g . primei-
Pri nevo , adj. Ua primeira i d i - ra e n g r a d u a ç ã o .
de. P r i n c i p a t o á. ro, D i - n i d a d e , e
P r i . i i c r i a , s. f. A q u a l i d a d e de l e r r i t o n o ,t e príncipe. Prin-
cipados . a terceira jerarquia
Primi ;eiro.
dos Anjos
PrimiceÍTo s. ra. O mais aníi. Principal ; adj. prio-
Qne (em a
g'> era qualquer d i g n i d a d e ,
eic. rmarle de lugar. Da maior gra-
Primb-hica . a d j . Em Cortuqal, d o a ç ã o , O mais importante.
k p i t h e t o da fêmea du animal , Irincipal, [ oo.no subst. 1 Pre-
lado superior aos M o n s e n h o r e s .
LRI
PRO
«a I g r e j a Patriarcal de Lisboa,
Geometria qUe termina em
b o m m a capital.
duas bazes i g u a e s , e p a r a d e .
P r i n c i p a l m e n t e , adv. Sobre tudo
Ias com igual numero de pa-
P n n c i p e , s. m. O filho do Rei
rallelogramos ao do» lados das
T i t u l o de alguns S . b e r a u o s !
bazes. •
* i g O primeiro era gradua-
Pii.-liuo. adj. p. br. Antigo,
Çao , e merecimento. Principal
P'iliga s. f. V a r a , que vai d o
Principiador- o r a , m . f. Que prin-
recavem do carro ao cabeçalho
cipia.
P r i v a ç ã o , s. f. oes no plur. Ac-
Principiante part. a. de
ção _de privar. Falta do que
Principiar v. a. Começar.
se tinha. A cuusa d e q u e a l -
Priucipío , s. m. C o m e ç o . Fig.
gueui he privado.
Elemento de que os corpos
P r i v a d a m e n t e , adv. E m parti-
se compõem. Vetdade certa
cular. O c c u l l a m e n t e .
fundada na experiência,Máxima
Privado , part. de Privar. Q U 8
fuudamental. Origem , causa.
nao he publico. Valido, s. f.
P r i o r , s. m T i t u l o do Superd
Crivada , Latrina.
or de alguns conventos. T i -
P r i v a n ç a , s. f. valimento tra-
tulo de alguns Parochos.
to de valido.
Priora , s. f. Superiora de alguns
Privar- v. a. Tirar alguma c o u .
Conventos de Religiosa-. sa a alguém, v. o. T e r vali.
P r i o r a d o , s. m. DÍ£n : dade de prior mento. Merecer por privança.
Prioreza , s. f. V priora. Privativamente adv. Com ex-
Prioridade s. f. Qualidade de clusão.
primeiro, preferencia. Privativo a d j . Que he próprio,
Prioriz , por pleuriz. e sò pertence a alguém com
P r i o s t a d o s m. Officio de pri- exclusão de outrem. Que mos-
oste. tra , ou designa privação ou
Prierste s. m. O que recebe as falta.
rendas , da Igreja. Privriegiar v. a. Dar privilegio.
Prisão s. f. Oes no plur. cár- Privilegio, s. m. Graça particu-
cere. L a ç o , Coirente. T u d o o lar , preroeativa , isenção con-
que ata suspende tolhe . etc. cedida pelo Governo.
A c ç ã o de prender. P r ó ad*--. (cora ò aberto ) Era
Prisco adj. antigo. favor.
Pri-rionar Y. a V. Aprizionar. Proa , s. f. A parte dianteira da
Prisioneiro , adj. Tomado na guer- embarcação. F i g . I n t e n t o .
ra. Proar v. a. Fazer chegar com
Prismático a d j . Que tem a fei- a proa a e m b a i c a ç ã o .
ção be hum prisma. Pre habilidade , s. f- Qualidade
Prisma , s. m. Corpo solido na de provável. Verisimilhaoça.
108
PRO
PRO
tom as preces usadas nas-w..
Probidade s. f. B o n d a d e de a-
Dimo , de costumes. cissoes.
Prob<>, adj Moralmente bo*m. Processo , s. m. Continuarão'»
Problema s. m. Q u e - t ã o que se c o u s a s , que se seguem hiiiJ
dffendé affirmativa , ou ne- das outras. Progresso. Serie
gativamente. O p e r a ç ã o , na Chimica, ouo
P r o b í é m a t i c a m e o t e . adv. Pur h u - resultado d e l i a .
ma 6 outra pai te. P r o c i d e n c i a , s. í. Sahida violei*.
Pròblematice» , adj. C o n c e r n e n t e t a , ou descida.
a problema. Qne se p ô d e àf- Procissão s. f. 0<?s no plural
firmar, oü nètcàr. F u n ç ã o religiosa, em que mui.
Probo-te por p.eboste. tos ecclesias ticos , e leigos vti
P r o c e d e r , v. n. N a s c e r , origi- em duas alas cantaudu psal.'
riar-se, descender. Ir por di- n . o s , e t c . e acompanhando»
ante. Continuar. Haver-se. por- S a n t í s s i m o , ou algumas ima-
fàr-se. O proceder , Maneira g e n s de Santos , etc.
dfe portar-se p r o c e d i m e n t o . P i o c l a m a ç a o , s. f. Oes no plur.
P r o c e d i m e n t o , s. m! A c ç ã o d e Publicação em alfa voz.
proceder. Maneira de portar- P r o c l a m a r , v. a. Publicar em a|.
se. ta voz.
P r o c e l e u s m a d c o a d j . ra. E p i - Proconsul , s. m. Magistrado Ro.
théto' de hum pé de verso mano.
qt)è tera quatro syllabas bre- P r o c f u s t i n a r , v . a . Dilatar de dia
ves', na poesia Latina. em dia.
P r o c e d a , s. f T e m p e s t a d e . {7T P r o c r e a ç ã o , s. f. -Oes nn pk
sado dos Poetas. A c ç ã o de procrear.
P í o c e i l o s o , adj. T e m p e s t u o s o .P r o c r e a r ; v. a. Gerar.
P r o c è r l d á d e , s. f. A l t u r a do Procura , s. f. Busca.
r i £i > , i

corpo P rocuração s. f. Oes no plur.


Proce.-o , a d j . p . 1. ( com è aber- E - c r i t u r a pela qual se dá po
t o ] ' Alto. der a alguém para algum ni-
Proees;ȇl a d j . D e processo. ge.cio-.
Processao , s. f. 0e« no pfur. Na P r o c u r a d o r , s. m. O que traia
Theologia, E m a n a ç ã o de huma negócios alheios em virtude de
pe.-Voa da ouira. p r o c u r a ç ã o . Procurudur k
P r , , c a s s a r . v. a. F a z e r todos os causas O q u e sollícitaofe
actos judiciaes a.è à senten- he a bem dellas , e faz por',
ça de finai dligio. officio.
P r o c e - s i o n a d n e u t e , adv. Era pro- P r o c u r a d o r i a , s. f. Officio ie
cissão. Procurador.
Proces.-iouario , s. ro. Livro, que ^ I V o c u r a n ç a , p 0 j r çrpcurr.dot».
Pftõ
P r o c u r a r , v. a. Bosnar , f a x e r P r o d u c t o r , - o r a * , m . f. Q t ] e p f a .
diligeracia por achar. Negoci- duz.
ar. Adquirir. E x e r c e r o olficio Produzidor V productor.
de p r o c u r a d o r . Produzir v. a. no pa.t. ido j
P r o c u r a t u r a , s. f. Procuradoria; ou - dueto. Dar fructo. T. Jur.
P . u d i g a d u r . s . m. Qne gasta lar- Apresentar.
g a m e n t e mais do que he ne-
cessário. Proejar v. n. N a v e g a r com c e r .
to rumo.
P r o d i g a l i d a d e , s. f. Q u a l i d a d e Proemial a d j . De proemio.
de pródigo.
P r o e m i s r , v . a. Fazer proemio.
P r o d i g a l i z a r , v. a. Gastar mais
P r o e m i o , s. m. Principio de dis-
do n e c e s s á r i o , cora largueza. curso. F i g . Principio.
P r o d i g a m e h t e . adv. Com pro- P r o e s , plur. de prol.
digalidade. P r o e z a , s. f. A c ç ã o , feito de
P r o d i g á r v. a. guei. V. prodi- homem valeroso P^açauha.
galizar. * P r o f a ç a , V proltaça.
P r o d í g i o , s. m. T u d o ò que he * Profaçar , v. a. Reprehendep
tòrá do natural maravilha. de cara a cara.
P i o d i g l o - a m e n t è , a d v . Maravi- Profanação , s, f. Oes no plur.
lhosamente. A c ç ã o de profanar O estado
P r ó d i g o , a d p Q u e desperdiça o da cousa profanada.
que he seu. Profanador, - ora , m. f. Que pro-
P r ó d i g o s , s. jm. plur. pàos gros- fana.
s o s , e e s p a ç a d o s , que foiti- P r o f a n a r , v. a. T r a t a r com ir-
ficão o fundo do navio pela reverencia não respeitar as
parte de d e n t r o . cóosas .-agradas. Applicadas a
Proditor , s. m. Traidor. usos profanos. F\%. DeshuUrar.
Pr d i t o r i o . a d j . Aleivoso. Protanidade , s. f. Dito, ou a c -
P i ó i o m o , s. iii. p. br. O que vai ção que profana.
ariitule. Fiir. A primeira obra Prof-mo , adj. Que não he •éki
de hum anthor. s a g r a d o , ou ecclesiastico.
P r e . d u c ç ã o s f. - Oes no plur. Profecia, e outros , V com ph.
A c ç ã o de produzir. A cousa P r o f e e t i c i o , adj. No ForoQtia
produzida. provera do pai.
P r o d u e e n t e part. a. irreg. de Proferir v. a. Prenunciar.
Produzir. Professar v. a. E x e r c e r numa
P r o d i c t i v o , a d j . Q n e produz. arte ou sciencia. Confessar
F r o d u e t o , part. irreg. de pro- publicamente 1 Prometter. v. n.
duzir. O r e s u l t a d o da multi- F a z e r os votos de a l g u m a O r -
plicação de hum numero pdr dem Relieiosa.
o u t r o na Arilhmetica. Professo , á d j . Qué fez profissão
108 ii
PRO PRO
ero alguma Ordem Religiosa. F i g . A n d o r i n h a entre osrí,
Professor, s ra. Q ie professa etas.
que- ensina. P r o g r a m r a a , s. m. Primeira io..
Proficiente adj. Q u s faz p r o - cripçâo.
. grossos. P r o g r e s s ã o , s. f. Na Anthvt,
Profícuo , adj. proveitoso. tica A s e m e l h a n ç a de razio
Profdsâo s.f. ões no plur E s - entre as g r a n d e z a s de hum
tado modo de vida. A nto série. C o n t i n u a ç ã o ,
solemne , pelo qual o Religio- P r o g r e s s i v a m e n t e , adv. Cum pro.
so noviço faz os votos da sua gie-são.
Religião. D e c l a r a ç ã o . Progres.-ivo , a d j . Que continua,
Profitente , a d j . Que professa ai- que se a d i a n t a gradualmente,
gu na Religião ou Seita. Progresso s. ra. Adiantamento,
P r a í l i g a r v. a. - guei. Desbara- Proscryuasraa s, m. Composi
tar na guerra. ç ã o para e x e r c í c i o , e eusè
Profugo adj. Fugitivo. nas escolas.
Profuo l a m e n t e , adv. Bem den- Prohibiçáó s. f. ões no plíir,
tro. Bem p a r i baixo. A c ç ã o de prohibir. Lei, or.
P r o f u n d a r , v. a. F a z e r mais fun- dem , e t c . que prohibe.
, do. Metter muito para d e n t r o . P r o h i b i r , v. a. V e d a r , mandai
P r o f u n d e z a , s. f. , e que não se f a ç a , diga, etc,
P r o f u n d i d a d e , s. f. A l t u r a d e s - Na Medicina Pieservar.
de a superfície até o fundo. Prohibitive» , a d j . Que prohibe,
P r o f u n d o , adj. Q u e tem muita Na Medicina , Que presern
altura da superfície a t è o fun- Pro>iibilorio adj. Que prohâ
do. Que não eslà à superfície. P r o j e c ç ã o . s. f. Oes no pior,
Dedrificil corapfehensão. Mui- Na Chymica , O p e r a ç ã o , p
to a t t e u ( c . Muito g r a n d e . Fig. consiste era deitar a matéria,
O profundo o inferno. que se ha de calcinar às ou-
P r o f u s ã o , s. f. Oes uo plur. Su- lheies no cadinho. Na Ge»-
p e r í l u i d a d e , exorbitância em graphia , Delineação dos mip.
gastar. p a s ) s e g u n d o a situação dos
Piofuso adj. Muito copioso. círculos parallelos e ineriá-
Q u e gasta com profusão. D O s . Acção de lançar ao ar,
1 r o g e n i e , s. f. G e r a ç ã o , des- E r o j e c t a r , v. a. Formar hw
cendencia. projecto idear
P r o g e n i í o r , o r a , ro. f. Ascen- Projeotil , adj. Que se atira aoar.
D Projectista a d i . o u e forma pro-
P « o g n e , s . f. M u l h e r de T e r e u jectos.
que se tiansformou era ando- P r o j e c t o , s . m . Desígnio , oque
»*üha, como finge a fábula. s e tera i d e a d o no e n t e n d i -
PRO PRO
to para pôr em e x e c u ç ã o . O P r o l o n g a e ã o , s. f. Dilação. Ac-
e s c r i t o , e.n que se declara o ç ã o de* prolongar.
que se tem projectado. P r u l o n g a d o r , o r a , m. f. Que
P r o i z , s. m . , ou f. Corda , com prolonga.
que se a m a i r a as e m b a r c a ç õ e s Prolongamento s. m. V pro-
. em tenra. ldniração.
P r o l , s. m. Proes no plnr. Pro- P r o l o n g a r - v. a. E x i e n d e r ao
vedo , lucro. Dar os proes * comprimento. D i l a t a r , demo-
dar os parabéns , [ frase auti- rar.
Sã- ] Proíongar-se v. refl. Estender-
P r o l a ç ã o , s. f. ões no plur. Pro- se ao comprimento.
nonci.ação. Prolongo s . ni. L a n ç o do te-
P r o l e , s. f. Filhos , descendeu- lhado para as aguasr pelos la-
cia
* dos paiallelos da frente , e tra*
P r o l e g o m e n o , s. m. T r a t a d o zeira da casa.
preliminar que dispõe o leitor Prerioqnio s. m. Senteuça dito
para alguma Obra. judicioso.
# P r o l f a ç a , s. f. por Parabém. ProInXidade , s. f. V Prolixida-
P r o l e p s e , s. f. , ou de.
Prolepsis , s. f. Figura de Rhetori- Proluxo , adj. V. prolixo.
c a , q u a n d o desfazeme>s anti- P i o m a g e m s. f. T o d a a casta dd
cipadamente a o b j e c ç â o , que ameixas.
se nos p ô d e pôr. P r o m e s s a , s. f. A c ç ã o de pro
Proletário , a d j . Que sò p ô d e metter. A cousa promettidra.
contribuir com os filhos para Promettedor , ora , m. f. Que pro-
o serviço do E s t a d o . F i g . De mette.
pouca nota. P r o m e t t e r - v. a. Dar palavra de
P r o l i c o adj. p. br. Em Por- fazer, uu de não fazer a l g u -
tugal, T u n t i n h o . ma cousa.
Prolilicar- v a. quei. Gerar. Piometter-se v. refl. Fsperar.
Prolífico, a d j . Que tem a força P r o m e í t i m e n t o , s. m. V. pro-
de gerai. messa.
Prolixamente adv. Com proli- P r o m i n e n t e , adj. Qiie s e l e v a n -
xidade. fa acima do nivel. Que se es-
Prolixidade , s. f. E x t e n s ã o so- t e n d e , e -abe ao mar.
b e j a , e enfadonha em palavras. Promiscuamente , adv. Mistura-
P r o l i x o , a d j . Sobejo ero pala- damente.
vras. Dilatado. Promiscuo adj Misturado. Sem
P r ó l o g o , s m. principio de Li- distincção.
vro , e t c . Preâmbulo. Pronrissão . s. f. Oes no plur.
P r o l o g o m e n o • V. Prolegomeno Na Jurisprudência , O mes-
É>RÒ PRÓ
•mo qu*? Promessa, Terra cfe raàdcos hè hum h o H l e , c^oe
promissúo. A terra pron.etti- significa huma crtusa j a sigtri-
da por Deos áos Israelitas. ficada poh o u t r o nome. \
Fig. Terra copio-a de d u e t o s . P r o n o m i n a l á d j . Da n a t u r e i á dà
Promis-ori » arlj. Q i e sé pro- pronome
metia. De promessa.
Pr raosticação s. f. Oès no pi.
Proraiftente , adj. Na Jurispru- A c ç ã o dé p r o b o s t i c à r .
dência Que prométte. Prooosticadof orá , th. f. Q u e
P r o m o ç ã o , s. f. Oes no plur. pronosticá.
A c ç ã o de promover. P r o o o s t i c a r , v. a. quei. Ànriha.
Promontorio , s. m. ponta de ciar o f ituTo.
t e r r a , que sahe sobre o mar. P r o n o s t i c a r se , v. refl. Fazer
Promotor s. m. Official de j u s - pronostico á respeito d é à
t i ç a , que promove a e x e c u - próprio.
ção delia , com*) parte pública. P r o n o s t i c o , s. m. Conjectura**
P r o m o v e r - v. a. EleY-ar a cargo', j u i z o sobre o q u e ha de a - o n .
p o s t o . etc. Fazer adiantar. tecer. Signiíl , d o n d e se t i r a a
Promntameníe adv. Cora prom- conjectura.
I» li d. io. P r o n o s t i c o , üdj Q u e pronosticá.
P r o m p t i d ã o , s. f: Oes no plur. P r o n t o V. p i ó m p t o .
Preste/.a. F a c i l i d a l e era fazei* P r o n u n c i a , s. f, oú
logo .i<i cousas. P r o m m c i ã ç ã o , s. f. Oes n o pi.
Prompfo adv. Veloz. Fácil , qné
A c ç a o de pronunciar.
tem disposição fi,r.i fazer d/go P r o r i u d c i a r , -*. a. Articular Òh
as coutas. Trazer èih ponto, sons das p a l a i r a s . No Foro,
T e r presente ua m è m o H a ,
Declarar c u l p a d o .
bem sabido.
P r o p a g a ç ã o , s. f. . Oes tio plnr.
P r u n p t u a r i o , s. m. L u g a r / d n -
A c ç ã o de p r o p á í á r . Na Agri-
de temos à mão a< cousas
cultura, O p e r a ç ã o de lai.çar
paí-a s r rir-nos dellas co.Ü
promptidão tías oêcasiOás ne- a vinha de c a b e ç a para eda se
cessárias. reproduzir.
P r o m u l g a ç ã o , s. f. g..*, n o afl P r o p a g a d o r , o r a , m. f. Que
Acção de promulgar. propaga.
Promulgador ora , m. f. Q u e P r o p a g a r - v. n. guei. Atigmén-
pruii.utga. M ern riúmero pela geração.
P r o m u l g a r , v. a. - g u e i pdblicar Wg.£ a. E s t e n d e r , dilaülr ,
por mandado do snberior - ou aro ,.,-íiar.
de sua própria authoridàrie. P r o p a g a r s e . v. rèfl. C r e s c e r e m
nílmero. Estender-se dilatd£
Pr mo ádj. propenso , inclinado. se.
P r o n o m e , s. ra. Entre os Gfára-
P r o p i g é r a -á. f. Mergttlhfa.
PRO
PR8 se adquira alèra da paga.
n'ropaQ, v. prepao.
P r o p i u a ç ã o , s. f. Acção de
^ r o p e n d e r , v. n. no p a t t - ido ,
propinar,
D» o., propenso inclinar, ter pen :
Propinar , v. a. Entre os Genli-
,1 do. para ricaça p»rte. Ter
os , Beber parte do liquido
inclinação, tender.
que se offerecia ao idolo n o
Propensão , s. í. Oes no plur.
saeriGcio. Dar à beber.
liti pendor inclinação.
. P r o p e n s o , part. iireg. de pro- Propioquidade , s. f. Proximida-
de , visinhança.
uender.
«Prootiecia s- f, Pre dicção do P/opinquo , adj. c h e g a d o pró-
ximo, lio odi) ente.
propheta.
P r o p o r , v. a. puz, -posto.
rPropfieta, s. no. Que prediz o
Representar cora razões. Ex-
»( futuro por inspiração divina.
por. Apontar. Fazer propósito.
Prophetar- v. prophetisar,
fPioptietiçunente, adv. Como v. irreg. c o ijuga se como Pôr.
\ propheta. P r o p o r - s e , v. reli. Formar prq-
l!( P r o p h e d c o , adj. De propheta, jecto , tençãp.
que c<>ntèm propheciá. P r o p o r ç ã o , s. f. 0°s no plnr.
, Propbetiza &. f A que tem o I g u a l d a d e , ou s e m e l h a n ç a de,
, dom de prophe rizar. relação. Grandeza relativa
Proplietizar v. a, Anunciar o entre as p a n e s de hura t o d o .
, futuro por inspiiação dkina- Compasso de proporção,
I Prophylactica, s. f. Parte d i Q que d à as li-riias p. oporei-
j Medicina, que trata dos me- onaes. Regra de proporção
I ios de precaver as doenças. a que na A ri th me ti ca ensina
Propíiylactico, adj. Que serve, a achar o quarto termo gep-
para precaver as doenças. metricamente proporcionai. A'
Propiciação , s. f. Oes no plur. proporção, conforme, s e g u n d o .
I sacrifício para applaca.r.a Deos. P r o p o r c i o u a d a r a e u t e , adv. cora
, Propiciar v. a. Fazer propicio. proporção.
Propiciar.se, v. reli. Fa%er-se Proporcional , a d j . Q n e tera
propicio. proporção.
" Propiciatorio , s. m. Lamina de Proporcionalidade s. f, c l l e c -
ouro sobre a arca do Testa- ção de muitas proporções era
!i
mento, donde se ouvia a voz huma.
•! de Deos , quando ouvia propi- P r o p o r c i o n a l m e n t e , adv. Cora
cio as orações do povo. proporção.
Propiciatorio , adj. Que faz pro- Proporcionar , v. a. Guardar pro*
'•' pício. poiçãii.
0 Proporcionar-se v. teü. A c e o -
Propicio , adj. Favorável.
Propina , s, f. o que se dà , ou roodar-se, Fazer-se apto.
PRO PRO
P . o p o - i ç ã o , s. f. 0e« no plur. Prorogar , r. a. conceder u,
A c ç ã o de propor. Na Logi- tempo.
ca As palavras com que se Proro.nper, v. n. sahir com fom
afíirma , ou netía alguma cou- Pro-a s. f. O a ç á o oorrenie
sa. These para d e l e u d e r , ou Fig, Facilidade era fallar.
impugnar. P r o ador s. irt. Que escreve en
Propósito , s. m. I n t e n t o , deli- prosa,
beraçâo. Assumpto. prudência. P r o s a i c o , a d j . De prosa.
Commpdidade Aptidão. A Prosapia , s. f. Ascendencii
propósito por occarião , a p - Proscênio s. n). o lugar trais
tamente a respeito, Sem pro- alto dos theatros em^orna o
posito,sew rasão. De pro- l u - a r o n d e fal Ia vão os adore
sito , deliberadamente. das f á b u l a s , etc.
Proposta s. f. O qua se propõe P r e s c r e v e r , v. a, condeirnar it,
a alguém. d e s t e r r o , e confiscação de bem,
Proposto part. de propor. Pro- bannir.
posto s. tn. Caixeiro. O que P r o s c r i p ç ã o , s. f. fies nn
begocea por outrem. pjur. ACç5o de p r 0 screver. 0
I r o p r e t o r - ,. m. Magistrado en- desterro com confiscarão de
tre os autigus R o m a n o s . bens '
Piopriarrente a d v . Cora p r o - P r o s c r i p t o r , s. m. O que prós.
pnedade. Justamente. creve
P r o p r i e d a d e , s. f. Q u a l i d a d e de P r o d u ç ã o . s , f. Oes no plur
próprio. O que he de cada A c ç ã o de proseguir. observai"
hum. A t t r i b u í o que não he cia
v a ^ ^ / L f r ^ " ^ 0 ?rÍtÍmÍ" Pros
* ^ » ™ ° t o , s . ro. confim*
va fatiando das palavras. cão
P
7oÍ)r!ead,i,'eaddÍ' \ q * ^ * P r 0 S P S " i r ' *• *- continuar,!,
g ,a C USa Avaníe i r e
ProoHo r.: n T , ' - " ^guimentn.
Xm ^r«?lr h
I d e B J- P ' 0 ^ y < » ' S . ™* NOVO convém
guera particular de cada Prosri-lotrismo , s. m. Argumento.
hum. conveniente , apto , c o m - g o e çonsta d e d<ms f ^ '
modo. Cropno. (como subst.) seguidos
Mposa^eiro. Atlributo não es- Prnsnrli,- = r . J
g( u e i a j ' Ví> rrosodia g. f. Accento da voz

P.JAJÍ-, , m,F„u,e,a, ;z„r^. r r r i


r ri.iniu.
' o r o g a ç a o . s . f. Oesnondir-
cento,
Prosódico adi rn , i
l J C o n c e r n e n
Acçao de prorogar, proscejia. " M
P k 0
v, PRO
P r o s o p o p e i a , s . f. F i g n t a d e ra. Fig. Enfraquecer.
R h e t u n c i , q u a n t o se finge P . o t P c ç ã o , s . f. Oes no plnr
pes.nas ou c usas C r i a n d o . Protecção patrocínio. O fiei o
ler boa pro.sopopia , f frase de protector
-vulgar ] T e r boa pie^ença, ser Protectivo . adj. Q o e profere
bera apessoado. Profpntnr r>.„ *•/-*•
P ' T, r r o c e c i o r , ota , m. f. Que pro-
H
r o s p e r a r - v. a. F a z e r que và 1eee
em a u g m e n t o cora felicidade. Prote-er v. a. Amparar pa*
v. n. Ir em a u g m e n t o , com trocinar
felicidade. Proferiria s. f. Insolencia.
P r o s p e r i d a d e , s. f. E s t a d o feliz. Protervo , adj. losolente
Prospero ad, F e l i z P r o t e l a ç ã o . , . . f . V « * <no filbr,
Prostapl1?,eses s. t. Na Aslro- Declaração publica. Prote-to
nomia Differença eutre o mo- Protestante , part. a de Protes-
vimento v e r d a d e i r o , e médio tar. Protestantes, Here,-es da
do sol. stipposta Heligião Reformada.
P í o s t a p h e n c o , a d j . D a prosta- P r o t e s t a r v. a. Fazer protesta.
phereses. ção , ou p r o t e l o . Certificar,
Prosternativo, adj. Que lança assegurar com palavras
por terra. P r o t e s t o , s. m. Declaração pri-
I rosubilo s. m. Casa de mu- vada , ou por authoridade j n -
' h e r e s . Prostitutas. dicial de fazer ou não ai-
P r o s t i t u i ç ã o , s. f. G-s no pi. g „ m a cou-a cum c o m i n a ç ã o
A c ç a o de prostituir ou de de alguma pena.
prostituir so. Protocollo , s. m. Livro em
Prostituído ora , m. f. Que prós- N o t a s d., Tabellião. Livro, era
,i,ue
- que o L e t r a d o ..ssigu.» que re-
Pro>tittiir . v. a. no part. ido cebeo os árífós.
ou prostituto. E x p o r à desho- P r o t o g o u i - t a , m. f. A pessoa
ne-tidade. principal da Tragédia.
P r o s t i t u i r - s e , v. refl. Deshones- P r o t o m a r t y r - s. ra. O primeiro
var-Ke. q U e sofrei» m a t y r i o ,
P r o - t i t i i t o , pa t. de Pro-triuir. P r o t o r a e d i c a i o , s. .... T r i b u n a l ,
P r o - i r n ç ã o , s. f Oes uo plnr. que tem a seu cargo o e x i m e
A c ç ã o d'» prostar-se. Cros- dos b . t i c u i - s d» que per-
traç o de forçai, Fraqueza tenee a saúde etc.
ex re ma , que p-üe o doente Proto ne üco , s. m O primei-
incepaz d» raen »r moviraento , r o e r a g r a d u a ç ã o entre os Me*
e permanece deitado como hu- di^os.
ma mas-a. Protonauta , s, m. O primeiro
P r o s t r a r , v. a. L a n ç a r por t e r - navegante.
109
PRO PRO
Protonofario, g m. primeiro N o - Provedoria , s, f, Officio d ^ ,
tario. En Roma , prelado, que v e d o r , Casa onde o Prov(*or'
precede a t o l o s eis demais d e s p a c h a , O Teriitorio daiu
que não são saj-rados; tera o jnri-dioçã-).
poder te criar N o t a d o s e t c . Proveito, s, ro, F r u c t o , utilirjj.
Protopapa s. ra. , ou de.
P r o t o p a p à s . s, ra. ult. I. Na P r o v e i t o s a m e n t e , adv, Com M
Igreja Grega o A r c i p r e s t e , veito.
chefe do Tribunal Ecclesiasti- P r o v e i t o s o , a d j , Que deixa mi,
co. tilidade , fructo, Q j e faz bjj,
Proiopatriarcha , s. rn. Primeiro ou bsoeficio.
Patri roha. P r o v e , . c a , por providencia.
P r o t o p l a s t o . s. m. primeira crea- P o e m e n t e adj. Qne provei,
tura liumana. P r o v e r , v, a, T e r cui lado , em
P otutypo , s. m. Original. qne não falie o necessário,!
P r o v a , s. f. C cora ó aberto) Ra- F a z e r com que naja, V, im;,
zão , cora q u e se rao.*»tra a conjnara se como o simples IV
v e n t a i e . Experiência , ensaio. e x c e o t o no part. pas-ivo.
P r o v a ç ã o , s, f, 0 *s uo plur, P r o e bial - a d j , Coiiceruentii
O meio , on cou«a cora que provérbio.
se e x p e r i m e n t a , Pr,>v?rbial mente , adv. A'
P r o v a g e m . s, f, V P r o p a g e m , neira de provérbio.
# Provança por p r o v a , Provérbio , s. m, Adagio.
P r o s a r , v, a, Mostrar a verda- Provete , s, m, Espécie de i»
de cora r a z õ í s , t e s t e m u n h a s , teiro pequeno para expeliu*
etc, T o m a r o sabor o gosto tar a pólvora.
á co rada, etC) levando huraa P r o v i d o m e n t e a-Jv, Com pro*
p e q u e n a p o r ç ã o à boca, F a z e r
fidencia.
experiência, Tentar, Provar
P r o v i d e n c i a , s, f, A snprema
bem Ser bom no seu g e u e .
sabedoria de Deos em gurer.
ro
nar , e dirigir tudo, Fig, Or-
Provável , a d j , Verosirail , que
dem para lazer alguma ou-
admitte prova. sa.
Pro-avelmeute adv, Cora p-*o- P r o v i d e n c i a l a d j , Que contém
babiiHadi verosirailraente, p r , v i i-enoia.
** Prove por pob e. P r o v i d e n c i a r - v, a, Dar propi-
P r o v e o t . , a d j , A diantado , q u e videncia.
tem feito progressos, Provido a d j , p, br, Cuii**o
Provpdor , s , ra, Ofâoial que era p r o v e r , ' Acautelado.
tem a seu c a r g o prover - e di- P r o v i m e n t o , s, , provisflo, No-
m
rigir, m e a ç ã o para a l g u m posloeic
PRU

Í
PRO Proximal adj. Do pro-cimo.
Recebimento do aggravo , e Pr.ixioiaruente , adv Muito per*
declaração Io J u / . de ser ag- to. tia pouco tempo.
gravado o ííggr«tf>inte> Proximidade s. 1. Vizinhança.
Provincial d j De Província, Acção de caridade proximal.
Crovincial o Prelado de hu- Próximo , a d j . Chegado visinho
ma K-ebgíâo . que governa os Immediato antes, ou depois.
Religiosos Ue buma Província. O próximo as creatnras hu-
Proviucialado - s . m. A dignida- manas , os nossos semelhan-
de <to p.oviucal de huma Re- tes.
ligião O tempo do seu go- # P.u por preço.
verno. Prudência s. f. Viifude que
P r o v i r , v. n. v i m , vindo, pro- nus dà a conhecer, e nus mo-
cede, de-cender tra/.er a o- ve a obrar o que he confor-
r i g - m . V; irreg. Conjuga se me à razão. Consideiação, cir-
como o -implt-s Pir. c iin pecção.
Provi-ão s. f. 0 j s uo pior. O P.ideucial adj. Obrado com
nraes.-ari» para a sustentação. p.udencia, que diz respeito à
Acção de prover em officio prudí ncia.
etc. C a r t i , pela qual elle se Ptudencicdrrente,adv Cem pru-
Confere. dtne ia . conforme os dietames
Provisioual adj. Feito por pro- da prudência.
visão. Prudenciar v. a. Usar de pru-
Provisioualmente, adv. Em quan- ciência.
to não se prove. Prudente, adi Que tera prudên-
Piovisioneiro s. m O que faz cia. Feito cum prudência. D i -
provisOes de viveres, t t c . ciado peia prudência.
Provisor, s. m. Ministro dele-
Prudentemente , adv. Com p i u -
gado do B i - p o . quanto á j u -
dencia.
risdição do foro. O que laz
Pruido , s. m. Ce miclao,
provísOes de viveres , etc.
Provisto , adj. v. p.evdto, Pruir , v. n. Cansar cetricbso.
Provocação , s. f. Oes no plur. Verbo usado pie p.iamente nas
Acção de provocar. terceiras pessoas.
Provocador . o r a , m. f. Que Prumadn, V. plumada.
provoca. # Prumagem, por Plumaeem. A r -
Provocar v. a. quei. Excitar , vore, que dà bnrnrs naçãas
desafiar. Chamar em soocorro. pequenas e aroargozas,
Na Medicina. P i u r o o , s m. Mhça de chum-
Provocativo, adj. e bo , jendenie de buroa p*ça
P r o v o c a t o r i o , adj. Que provo- de páo ,cnm que os pedreiros
pa. observão se esta peipendicyr
109 ii
PTO PUT>
lar a umbreira etc. appücarr- toroeu , a u t u o r Matbenu^
do o a ella. I n s t r u m e n t o de P t y . r i b m o , s. ra. Na Mt^
sondar a altura do fundo d o na, A c ç â o continua de tu.
mor. A prumo [ como adv.) pir invuluutaiiaoieiite flu**
Perpen deularmeufe, de saliva.
P r u a e l l e , adj. m. E,»itheto de P i y s i c a , s, f V sem p fl'-,.
hum sal medicinal. ias palavras se sttppn,i
Pru igiuoso , adj. Que causa c o - também o p na pronunck
michão. ção.
Prurido , V. pruido. Pu s. m. M e d i d a , itinerjrj
P r y t a u e i , s ra. Tribunal de A* e u t r e os Chiuas qne cnalej
ihenas. 24 OU passeis geométricos.
Psalmear v. o. Entoar ou c a n - Pua s. f. Ponta aguda , co»
tar psatmos. a q u e se pOe nas cofleiras dtn
Psalmista s. m. Que compOe cães e t c . O g a r f o , que a
psatmos. e n x e r t a nas arvores. Insto
Psalniu s. m. H y m n o a D e o s . m e n t o de Mar cineiro, por eu
Diz-se era particular dos que tro nome Brebequim.
escreveu David. Puber.ia.le s. f. A idade .
Psalmodia , s. f. O c a n t o dos q u a t o r z e annos para o homem,
psalraos, e de d o z e para a mulher.
P s a l i n o d i a r - v. n. C a n t a r psal- P u b e r e , a d j . p. br. Que se aái
roos. na p u b e r d a d e .
Psalterio . g. rn. Livro dos psal- P u b e r t a d e por Puberdade.
mos. I n s t r u m e n t o musico de P u b l i c a ç ã o s. f. Oes no pk
que usavão os Hebreos , e cons- A c ç ã o d e publicar.
lava de dez cordas. P u b i i c a l o r , oia , m. f.Quepj.
Pseudo, ( p i l a v r a G r » g i ) O mes- blica.
mo que Falso , e serve na P u b l i c a m e n t e , adv. Em publico.
c o m p o s i ç ã o de muitos uoraes. A ' vista de todos.
Todos estes termos se pro- P u b l i c a n o , s. m. Cobradotde
nuncião , supprimindo o P. rendas publicas. Fig. Homem
P t e i y g i o , s. m. Na Medicina abominavcri.
peldnha branca que nasce do Publicar v. a. quei Fazem*.
lagiiiual e ás vezes cobre to- nrfesto a t o d o s .
do o olho , d o e n ç a vulgarmen- P u b l i c i d a d e , s f. Qualidade de
te c h a m i d a Unha do olho. público. Concurso de gente.
P t i s a n a , V. sera p> Publicista , s. m. Escritor 4e
Píolan»u s. rn. Diju este n o - Direito p u b l i c o .
me a hiirn Livro de G e o g r a - Publico, a d j . D o comm«.
fia » seguodo o systema de Pto- c o n h e c i d o , usado de t # .
PUQ nilt
O publico, s. ,„. O povo. Pujança , f p
1
a geute de qualquer terra. 2 ^ P ? ' * ^ "
S
EmpúbUco, diante de tudo P, * ' j.W«M*.
P - o . r a , s. f P.uella J ^ Pular" 7 J ^ 0 ^ ^
Pucaro , s. f Vaso H o \ A :' * "* ^ " P ^ a r .
para beber por eí, P ptaVn 7 ' '" * F ü l i ' " ^ ° gas-
* -MM r í a s e f i m i l i ? ; ^ Ij, ~ " * * * « A *
pecie de merenda. pjjfn ^ r
Pooella s . f. v i r g „ n , donj.Ua 1 V \ '*" ° 3 < W> f,lur* D i z -
P n o h o , s. ro. ü L , d a S Í P I ^ T " ^ be°*
d
Pueieto , f. A r ^ ; ^ . ^ a r c d r a ^ r PUlüS- F Í ^ - •
P

rro n o « « , Gioj^ra -Xèatte Pul-a . t 1 .


P q d n l o . adj. Verg„n!,uso Pn S ' V ^ 0 conhecido.
In
Pud.bundo , ídj. Q ^ t e - T v P . * * & ' U r ^ ^ '
W
ffooba. Que causa vergonha ras P*iras teu-
! ; ; Í ! C " qUemeStá
^ ! S ; a d S ^ t e m pulgso.

PSad,Dapuerici,Deroe. P ^ u ^ t ^ ^ 1 ^ ' ^
Puerilidade, s. f. O roesmo q U e ^ T o a T ^ " * *******
Perícia A c ç a o . d i t o d e m e * Pu.mel.a , s. f. Epithéto da cruz,
pneril ' nf„ _ J „ r . Vae fizera nas armas os da
ruerilmente, adv. Como menino. família que tem o anuelddo
P u e r p e n o s . ra. Parto fatiando Leite em Portugal a p p e ü l d °
p *jj " « ^ ™ - Pulmonar, adj. Do bofe

P u g n a , por Peleja Puimouia, s. f. Doença do bo-


Pugnar- v. u. Pelejar. Fazer fe Ha varia, esperte*
F u e ^ a z Ç ° « r r f . D í e •• Pulraonico , adj. Doente do bofe.
i u g u a z adj pelejador- gUer« P u l o , s. m. Salto.
reíro. Usado rfç« Poeta*. Púlpito , s . m. r,u á a r levantou
PUN
PUN
na I g r e j a , donde se reedito fechado ) Ponto d e honm,
os Sermões , etc. A r m a ç ã o de P u u d o r o s o , adv. Que tem pm,
c e r i e i r o , onde fabrica as \ è l a s . don»»r.
Pulsação s. f. Oes no plur. P u n g e n t e , part. a- de pungir,
Alovimeufo das a r t é r i a s , e do Pungrbarba , s. m. Diz >e d}
coração. A c ç ã o d e ptidar. m o ç o a quero c o m e ç a a npoi**,
Pulsai v. a Ferir as cordas do tar a ba.ba.
io-dru mento. v. n. T e r pulsa- P u n g i m e n t o s. in. AcçSo <j{
ção. Fazer impulso. pungir. A d ò r que causa a pi
P u d a l i v o , a d j . , ou c a i a . F i g . Estimulo.
Pulsatorio , adj. ( T . Med. ) A- P u n g i r , v. a. p c a r . Fig. B»tima.
c o m p a n h a d o de pulsação. lar. v. n. A p o n t a r , fallunè
Pulseira s. f. Oinato de que da barba.
usão as mulheres nos pulsos. Ptingitivo , a d j . Q u e punge. Fig,
Pudrista , s. m. Q u e tem bom Que estimula.
conhecimeuto da p u l s a ç ã o da P u n h a d a , s. f. Pancada com i
artéria uo pulse mão fechada.
Pudo s. m. A parte do anfe- P u n h a d o s. m. A quantidade,
b r a ç o immediata á mgo. pul q u e toma cora a mão.
s a ç ã o da artéria nesta parte. P u n í i a l , s, m. Arma curta de
Tomar o pulso , ( no seutido
figurado ) E x p e r i m e n t a r . ponta.
Pulverisar v. a. Melhor q u e Punh-riada s. f. Ferida de p».
Polverisar. h h a l .
P u l v e r u l e n t o a d j . Coberto de P u n h a r , v. a. V Empunhar.
poeira , de p ò . Q u e levanta P u n h e t e , s, m. o punho da ei.
poeira. miza. punho punhete , Jogo
P u n ç ã o , s. m. Ões. Espécie d e de rapazes.
ponteiro. I n s t r u m e n t o d e es- P u n h o s. m. A mão fechada,
piugardeiro , por outro nome , P u n h e t e . p s f o l h o s , que Í*
Tufo. põe na e x t r e m i d a d e das mil'
P u n ç a r - v. a. Abrir com p u n ç ã o . gas d a camiza. O que se Ú
P u o ç ò , ult. 1. ( c o m ò a b e r t o ) ma com trez dedos. A prt
V ponçó. o n d e a mão aperta a espada,
P u n c i u r a , s. f. picada de ins- P u n i ç ã o , s. f. ões no plur. Cas»
trumento a g u d o . O p e r a ç ã o ci- t i í o . pena.
rúrgica , que consiste em fa- P u n i c e o , a d j . pen. br. De còr
zer h u m a abertura no a b d ô - esçarlate , Usado dos Poeto-.
men com instrumento de poo- P u n i d o r ora , m. f. Q U e castiga.
ta para dar sahida ás á g u a s . P u n i r , v. a . Castigar.
P u n d o u ô r , s> m . u i t . 1# ( c o m ô Punivel, a d j . Q U e merece castigo,
Puntura. , p o r Punctura.
P Ü R
to PUR
Piípdla , s. f. A menina que tem ficar-se , mostrar-se innocente.
tutor, e não tera idade para en- Fiirgativo , adj. Q u e tem virtu-
trar e n Boviciado. A menina de para purgar.
do olho. Purgatório , s. m. Lugar o n l e
Pupillar adj, D e p u p i l l o . ou acabão de expiar-se as almas
pupilla. dos justos.
Pupillo , s. m. d menino , q n e Puridade», 9. f. Pureza. E.cri-
tem tutor, o que se cria era v-to da Paridade, antigamen-
c o n v e n t o . e não tem id^de pa- te era o m e s m o que ta„je os
ra entrar era n o i c i a d o . Secretários de Estado. Furtos
P u o i s , a d j . f. Epithéto da veia de paridaJes . AcçOe* t-ecre-
d o altt) da e>abeça. tas dos namorados.
P u r a m e n t e , adv. c o n p u r e z a , Purificação s. f. Oes no plnr.
«em a d u l t e r a ç ã o . A c ç ã o de purificar e purifi.
P u r a v a , s f. L\a Ásia, Panno car-r-e. Antigamente entre os
d e a l g o d ã o , semendo de ro- J u d e u s a Purificação da mu-
zas d e ouro . que usao os Bra- lher paridi eodsistia em estar
manes. e n c e n a d a p,,r quarenta dias
P u r ç a s , s, f. plur. f a b o a d o d o era casa tendo hum filho, e
Norte para a c o n » t r u c ç ã o de denois delies fria ao T e m p l o
navios. onde e,flerecia hum co.deiri-
Pure/.a s f. t n n o c e n c i a , lim- nho , on doas a n l , r , i n h a s , e t c .
peza. E s c o ' b a e x i c a das pala- Hojp celebra a Igreja a pu-
vras prr.p Us de huma lingua. rificação d,, Nossa Senhora a
P u r g a , s f R e m é d i o , que faz 2 de Fevereiro. () vinho que
ptirüar pelas cao.aras. o í>ac«-rd,.!e toma na Missa
P u r g a ç ã o . 8 . f. Oes no p l u r . de.p,,d da Communhão e an-
fexpnlsão de humor rnào. sepa- tes da a b l u ç ã o .
r a ç ã o da parle ej ie turva a i - P u r i i - a r , v. a. qr U .i Fazer
guma co rsa u do de mostrar- puro. Purificar os dedos o
se i n n o c e ü ' e e n j u i z » . corpo, Lival-os.
P u r g a o 0 part a de Purgar, s. Purificar se v nfl. Mostrar-se
m. E p i t h e i o , q n e se dà a todo sem culpa. Entre os Judeos ;
o r e m é d i o , que e . a o u a pelas V Purificação.
c tinara-. Pur.ficatorio , s. m. o vaso , on-
P u a r a r , v. a guei. Limpar d e de o Sacerdote purifica os de-
mào humor , d a n d o huroa p r- dos.
g a . F i í . Expiar, v. n. Expul- Purifícatoiio, adj. Que purifica,
sar n>áo humor. on expia.
Purgar-se , v. refl Tomar hum Puritauismo, s. m. seita dos Pu-
r e m é d i o p u r g a n t e , Fig. J u s t i - ritanos.
PUT PtL
Puritanos 3, oi. plnr. Uêrejes , d-ria, fe. f. ( T obsceno)?,
qil* pretendera professar a dou- da de m u l h e r desboneM^-íl
doutrina pura do Evang-elho, te pí-ostitoe. Vicio de freqnerj.
Puritr.no , a l j . Que pertende não tar estas mulheres. ACç5j
ter casta de M o u r o , ou J u d e u . própria dellas.
O que não usa sen.ío de pa- Putativo adj. Que he fido, é re-
lavras próprias da língua , e p u t a d o como tal.
faz affectação disso. P u t e a r , v. n. f T . baixo ) Ttiq
P u r o , adj. Sem mistura. L i m p o . vida d*3 prostitutas. Freqüentar
Casto. Sem malícia. a> pro-*titnta-*.
P u r p u r a s. f, Peixe de c o n c h a , P u t e g a , s. f. Herva que em Li.
de que se tira a cor do mes- tim c h a m ã o hypocustis.
mo nome. F i g . "Certa vestidu- P u t o s. m. O que se pros'iftj-
ra de cor de purpura. ao vicio dos Sodnmlsf&g, j
P u r p u i a d u . adj. m. E p i t h é t o dos dos q u e se dão ao da frians-
que iir-ão da " e - t i d u r a de pur- t r . i p a ç ã o . o que se dá a esta
pura. vícios.
P u r p u r e a r , v. a. Dar còr de pnr- P n f r e f a c ç ã o , s. f. Oes no plur,
pura. Parecer da cor d é ourpu>a. Movimento intestino de fermen-
P u r p u r e o adj De purpura. Da t a ç ã o de qne resulta huma
o r de purpu-a d e c o m p o s i ç ã o , e mudanç.» to-
Poruleiito a l j . Q 1 3 tem pus. tal 'em a natureza dos princr-
P u s s. m M itr-na u h c u o s a , pios próximos d e todos os a-
b'rá"nfeà homòj-e.ré i podre liiovif-s. e vegetaes.
que se gei-à 0o« abe Q *sos, e nas "Piitr-ef.i,-ienfe . adj. ou
UIO,*T:S p i r meio d» tr ,b íl rio Putrefato io .adj. Na Medicina, Qi.
da N a t u r e z a , q ie charaão s u p - fatz apodrecei-.
puçaçaõ Puxado . part. de Puxar. Forçado, Qui
Pu-ill (i.iiiie-, a*'j. Sem valor - dè uã , he natural , f,liando de estilo,
( T. vnlrr,,- ) Bebedo.
p , rei ânhhc). Pffxar v. n. Tirar por alcr*aem , ,i«
P u - í ü a umi iade , s. f. F a l t a de pnr ai?n'i>a coma . levar por for**
valor. DescuuíiiiiÇa de si mes- Estivar Fira;. Attrahir. . inclinai-, fr
mo. zer força.
Piixavante . s. m. (T. de Férrador.)
Pústula s. f. [ T . M e d . 1 B u s - Espécie rte pàde .ferro com eôfk.
tella. Puxo. ... rn. Esforço q e faz a mu-
P u t a , s. f. ( T . bxixo ) M u l h e r lher para parir. O qu; faz qualfflr
deshonfsta , que pecca coutra pessoa qne tem ditfi.uldade em «•
pulsar- as câmaras. Tcnesmo,
a cas-titada , merfetriz. Fylbro.s. m. Orifieio i»ferior do es-
P u t a n h e i r o , a d j . ( T . ób*cei)o ). torna<ro.
O que trata cora mulhe es des-
honestas para peccar com el- As"sepalavras com Pi.
com P y , busque»
**-
las contra a castidade.
Q
QUA QUA
« . Letra consoante e a décima-
sexta do aipí.abeío pronuncia- Quadradura , s. f. VY Quadrafura.
se como o c junto ad a ; e Quadra, enario , adj. Da idtcle
* sempre he seguido de u. de quarenta annos.
Quaderna s. f. quatro couzas da Qnadragesima , s. f. O espaço de
mesuia forma. Nos dados quarenta dias , a quaresma.
paselbas de quaíro pantos , que Quadragerimal adj. Üa Quares-
ma.
pintao e,«i o d a büm dedes
•Qunderno , s. 111. MeUior que Ca- Quadragesimo adj. O ultimo de
quarenta , contando por or-
derno.
dem.
Quadra s. f. Sala ou quarto
Qu,,drt.ngular adj, Que tem qua-
quadrado da casa. Pateo qua-
tro ângulos , ou quatro cantos
drado rodeado de edifício.
Quadrangulo adj. De qualro
•Qualquer das estações do an-
cantos ou quinas. Quadran-
no. A quarta parte do mez lu-
gulo ( como subst. ) Figura de
nar. O d,do da náo pela parte
quatro ângulos.
poste: i r . Fig. Occasião , c.n-
Quadrantal s. m. Medida Ro-
junctura.
mana que levava duas urnas.
Quadrado pirt. de Quadrar. Na
Outros liie chamão amphora.
Typographia Peça de met-1
Qu drant.ri , adj. Diz se da For-
p ra enciier e.s bwnoOs, Qua-
taleza, ou castello cuja defeza
drado na Geome/riu Figura
be secundo a quarta paMe do
plrraa de qu.itr..> lados iguaes.
seu alcance , ou tiro vehemente
Na Arilhmelica o resultado
de mosquete.
de hum numero multiplicado
Q u a d r a n t c s . m. A quarta parte
por si mesmo. Quadrado de
do dia natural, Deüm-açao era
quadrado . o resultado do qua-
hum plano de hum relo-io so-
drado multiplicado por si mes •
lar Na Astronomia , a quarta
m o , ou do cubo u ulriplicado
p.rte doZodinco.
pela sua r.riz. Na camisa a pe-
Quadrar v. a. Fazer quadrado.
ça quadrada , que .-e p09 nas
Na Ari th. Quadrar o numero,
aberturas delia ou na p i te da
multiplicado pur si n esmo.
manga correspondente ao so-
Na Geomet. Reduzir qualquer
vaeo. Raiz quadrada , be o nu-
figura a hum quadro, v. n. A-
mero que se conte ra tantas ve-
gradar, aceommod ir-sc.
zes no.numero quadrado , quan-
Quadrasillabo , adj. De quatro sil-
tas são as s u s unidades. Aspe-
cto quadrado, be a posição do labas.
astro . que dista de outro 90 grã- Quadraste, V Cadaste.
os , que he a quarü. parte do Quadratim , s. m. ( T de typogr.)
•circulo. Peça que serve para deixar o
branco do costume nas divisões
110
QUA QUA
quatro M a g i s t r a d o s entre oa
etc. mais pequeno que o qua-
antigos Romanos.
drado. Q u a d r u p e a r , v. a. v . Quadrupli-
Quadratura s. f. Na Geometria, car.
K e d u e ç ã o de huma figura Ctir-
Q u a d r u p e d a n t e , adj. D e quatro
vilinea a hum q u a d r a d o da
pes F i g . D e cavalleirus mon-
mesma superfície. Na Astrono-
tados.
mia. V. Aspecto quadrado na
Quadrúpede , adj. De quatro
pilavra Quadrado.
pes.
Qu 'd.ello , s. rn. Setta com ferro
Quadruplicar v. a. qu<ri. T o -
de quatro faces.
mar hum n u m e r o q u a t r o vese.-3,
Q u i d r i e n n i o , s. m. E s p a ç o de
èü mudiplicald» por q u « d o .
quatro annos.
Quadrupl» s. vá. e adj. U nu-
Q u a d r i l a s. f. Carroça de quatro
mero e n que se coutem qua-
c i v rilos. tro vezes o u t r o .
Q u a d r i l , s. m. Parte do corpo Qual prnn, in*err. e relativo.
des das costellas inferiores Quando he i n t e r r o g a i . naO Ido
até as coxas de hum , e outro p r e c e d e artigo. Pelo qual se
lado.
acha nos antiffos em lugar de
Quadrilátero a d j . Que tem q u r i r o
pelo qoe , subentendendo mo-
lados.
tivo.
Quadrilha s. f. Bairro de hum
quadrilheiro. O numero de ho- Quriíiar Melhor coalhar.
mens , qua ac orapanhavão o Qoalilad» s. f. A ' t r i b u t o acci-
quadrilheiro. UivisaO de ca- dental propriedade das cou-
vallciros que ve rt joijar c i- r-as.
nas com outra dbrisaO iy;u 1. Qu l i i c a ç p o s f 0 ' s no plur.
"Gente de cavallo para a AeçSo de cpialificar.
guerra. Matilha de c a ç a d o - Qualirioador s. ra. Que qualifica.
res. Nome que se d a v a aos censo-
Quadrilheiro , s. m Official in- res dos Livros.
ferior de J u s t i ç a . Na Milícia Qualificar v. a. quei. caracte-
antiga, Officul , a cujo cargo rizar. Dar p r e d i c a m e u t o qua-
estava a repartiç âo dos de-po- lidade civil, c usurar livros.
j o s da guerra. Qualificativo , a d j . Q u e serve de
Q ladripartito , a d j . R e p a r t i d o em qualificar.
qaitro, Qualquer adj que se ajunfa ao
Q ladro , s. m. O mesmo que Qua- nome substantivo para indicar
drado , Na Geometria painel hum indivíduo indeterminado.
Argola quadrada BaíalhaO qua- Qu.ira. V. Quã>.
drado. *Quai*canh() por Qu5o grande.
Quadrumvrirato, s. rn. J u n t a de Qniio , adv. Em quanta porçaO,
QUA QUA
cavallo que tem defeito nos
em que grau.
}u>mqua,i), s. ra. ( T . familiar] quartos.
Elogio . comprimento. Q u a r t â a , f . d j . Epíthefo dn febre,
guando adv. N o tempo em que : que repete de quatro em qua-
em que tempo ? sendo que. tro dias.
Quando muito , ao mais. Quartaniuio , adj. D o e n t e de
# Q u a u t ' a por isso ou quartas. Quartanario diz-se
•#yuant' è p , r issa , em lugar de Beneficiado , que tem a quar-
ta parte da c c n g r u a de hum
Quanto a isso.
Quantia , s. m. Sonima , porçrO. c< nefio.
Quantid.-de s. f. Grandeza de Q u i i r s o . s. m. Medida, que leva-
volume . etc. porçrO n u m e r o . va a quarta par'e de bum al-
Quanrinso , adj. A*, ultado . nume- mude
ro.-o. Que tem cabedaes. Quartfio , adj. m pen. 1. Epi-
QiiHnritatieamenie , adv, confor- théto de hum cavallo c o r p u -
me a q u , n t i d ; d e . lento , e quadrado, mas c u r t o .
Quantitativo i d j . De quantida- s. m. Peça de artilheria.
de continua , de volume , ou Quartairiza s. f Barra , eu tira
extensão. que acompanha a exdentida-
Quanto adj. Que p r e ç o , que de de huma saia , eu de h u m a
som ma , que q u a n t i d a d e ? O colxa.
qu** . tudo o que: como adv, re- Q u a r t a p i z a r , v. a. Guarnecer de
l,tivame-n*e . pelo que diz, res- quartapiza.
peiio, Com quanto posto que. Quartario , s, m. Medida. Entre
Cor quanto vi-to que. Em os antigos Romanos Medida
quanto, ente t a n t o , atè que. de líquidos. Hum quadrantal
Q u a . e o t a adj. Quatro vezes dez. tem 192 qnartarios.
•Quaremtena , s f. Espaço de qua- Quarfeado , adj. part, de quarte-
r-nta dias , a quaresma. A qua- ar. Cavallo quarteado, De
dragerima pr.rte que o foreiro membros bem propo.cionados.
paga de laudemio ao senhor Quartear v. a. Dividir ou la-
d o prédio. zer ero q u a d r r d o s .
Q u a r e u ' e s i m o , r d j . O mesmo Quartelar V Quartear.
que Quadrage-imo. Quarteirão , s. m Oes no plur.
Quaresma s f. O espaço de A quarta patte de cem. Hum
quarenta d i a s , que os cbris- dos quatro páos , que atraves-
iftos jejoaO antes da páscoa são os cantes do tecto da caza.
da nesurreição. Divizão de rua com cazas , que
Quarta s. f. A quurta parte . v. fazem frente para quatro ruas.
ff.de alqueire, v a r a , etc. Quarteiro , s. ro. A quarta parte
Quartaludo , adj. Epithéto do de hum moio
110 ii
QUA QU3
pipa.
Q n a r t e i r o , adj. Que pa."ra de tri-
buto , ou pen*aO o q u a r t o . Quasi , adv, p e r t o , próximo,pn
Quirtel s. m. c a z a onde a l o - c o falta, cerni pr;uca difftn
j à o sol d a d o s . Q u i r t a parte do ça , de m e n o s .
soldo, on o r d e n a d o e t c . Divi- Quartenario s. m, O numero
são do e s c u d o feito era q u a d r o s qoatro
Qoarfetta , s. f. Entre Alveitares Q u a t o r z a d a , s f (qua cornou
Tecido de nervos des da c o - Quatorze pontos , que conta»
roa do c a - c o até a primeira j o g o dos ceoto.s o q.ie tem.
j u n t a da besta. tro Reis quatro azes , etc.
Q u i r t e t e s. ni. on Q u . t u r s e a d j . ( qua como
Q u a - t e t o , s. m. Quatro versos Duas vezes sete,
rimados. Quatorseno , adj, ("qua cnmotrj
Qoar il')0 , s. rn. A quarta par- O ultimo de quttorsè,
te de huma c a n a d a . Qurtr.ilvo a d j , Epithéto do ci.
Qunto adj. O ultimo de qua- vallo , ou besta que tem «
t r o , c o n t a n d o por ordem, par- qu**.tro pès brancos,
te le hum t o l o dividido era Quatrapisso , s, m, Jog-o de
q u a t r o partes. Quarto de car- bul*.s. Nelle se jo^â» qnato
n e i r o , etc be huma das pernas vezes as pareibas.
até a m e t a d e do lombo. Quarto Q u a t r i d u o s. m. Espaço de qm.
do edifício certa p o r ç ã o delle. tro dias.
Quarto de huma casa. aposen- Quatrim s m, Dinheirode mM
to , cantara Quarto . o t e m n o h o r valor.
em q i e os marinheiros vigiâo Q u - t r i n c a , s. f. Quatorzada ,ií
por turnos. Entre alveitares , j o g o da garatuza.
huma das partes d o casco das Quatro adj. Duas veses dois.
bestas. Doença do c i s c o , que Q u a t r o - o l h o s , s. m. Peixe do
consiste n ' h n r a a abertura d o m , r no B asil.
pelo p ira baixo. Quarta , por- Quatropeado. V. Qu.drupeiè,
ç ã o de pezo de me lida , q u e Qrratroprsio, s*. m, O mesmo ,f«
sempre he a quarta parte do Quatropisso.
pe-o , o i m e d i d a maior. Vaso, Q u e , soa como ke , nas pa)-™
ou bilha g r m le de barro. No s e g u i n t e s , exceptuando asque
joyo dos centos, sâo quatro vâo a p o n t a d a s .
naipes do mesmo metal. Qu- Q u e arlj. r e l a t i v o , que se reíeru
arta funeral .era a quota por- ao substantivo antecedente,')
te q re tocava aos Bispos. O q u e diz o m e s m o que qual->
se pagra ao Parocho , q u a n d o o vezes se usa como parlifiifa
Parocbia.no nfto se sepulta na depois verbos.
sua Parocbia. Quebra , s. f. Desunião de partes»
Quartola a. f. ametade de h u m a Diminuição. Detrimento. AWÍ<
QUA QUA
em que grão. c a v a d o que tera deferio nog
Qinmquam s. ra. ( T . familiar] quartas.
Elogio , comprimento. Quartâa , - d j . Epithéto da febre,
Q u i t i d o adv. N o t e m p o em que : que r r p e t e de quatro em qua-
em que tempo ? sende> que. tro dias.
Quando muito . ao mais. Quartanaiio , adj. Doente de
*Quau'Y a por isso ou quartas. Quartanario diz-se
# Q u - n t ' è p , r K-o , em lugar de Beneficiado, que tem a quar-
Quanto a isso. ta parte da ce ngrua de hum
Q u a n t i a s. m. Somma p o r ç r o . c< n e s o .
Quautid de s. f. Gr«nde-zti de Q u t . r So . s. m. Medida, que leva-
volume etc p o r ç : 0 . numero. va a quarta p a r e de hum al-
Quanrioso , a d j . A\ ultado . n u m e - mude
r<>.-o. Que tem c a b e d a e s . Quartso , adj. m pen. 1. Kpi-
Q u a l i t a t i v a m e n t e adv, confor- theto de hum cavallo corpu-
me a q u . n t i d i . d e . l e n t o , e quadrado, mas c u t o .
Quantitativo í d j . De quantida- s. m. Peça de artilheria.
de continua de volume , ou Quartapiza s. f. Barra , eu tira
extensão. que acompanha a exf.en ida-
Quanto a d j . Que p r e ç o , que de de huma saia , eu de huma
somma , q u e q u a n t i d a d e ? O colxa.
q u u tudo o que: como a d v , r e - Q u a r t a p i z a r - v. a. Guarnecer de
d d i v a m e n e pelo que diz. res- quartapiza.
peito, Com quanto posto que. Quartario , s, m. Medida. Entre
Por quanto Ari-to que. Em os antigos Romanos Medida
quanto, ente tanto atè que. de líquidos. Hum quadranteri
Q u a r e n t a , a d j . Qu-itro vezes dez. tem 192 qnartarios.
Q u a r e n t e n a , s f. E s p a ç o de qua- Q u a r f e a d o , adj. part, de quarte-
r - n t a dias , a quaresma. A qua- ar. Cavallo quarleado, De
drage.-ima pr.rte que o foreiro membros bem propo.cicraados.
p , g a de diudemio ao senhor Quartear v. a. Dividir , ou fa-
do prédio. zer em quadrpdos.
Quaren'esimo, rdj. O mesmo Quartelar V Quartear.
que Q u a d r a g e - i m o . Quarteirão , s. m oes no plur.
Quaresma s f. O e s p a ç o de A quarta paite de cem. Hum
quarenta dias que os cbris- dos quatro páos , que atraves-
tftos jejnaO antes da Páscoa são os cantes do tecto da caza.
da H es urrei ção. Divizão de rua com cazas , que
Quarta s. f. A quarta parte v. fazem frente para quatro ruas.
l i d e alqueire , vara , e t c . Quarteiro , s. no. A quarta parte
Q u a r t a l u d o , a d j . Epithéto do de hum moio
110 ii
QÜE QUE
me»nto. Falha. Fig. Desunião. iimento do c o r p o , qua attri-
Mudança para peior. Diminui- bueoi proceder de mao olho.
ç ã o . Perda. Desfriiecimento tristeza, de-
Q u e b r a d a , s. f. Rotura, Precipício. sastre.
A n g u l o . remanço para diminu- Q u e b r a r , v. a. S e p a r a r , desu-
ir a força da c o r r e n t e , e t c . nir as parles He hum todo.
Quebradeira , Das cousas que Diminuir a força. Qu b r a n t a r ,
c u s t ã o a averiguar e que não observar. Annular. Ab.an-
c a n ç ã o , dizemos he huma que- dar. Interromper. Dar g - u t o .
bradeira de c a b e ç a . voltar, v. n. Faltar no peso
Quebradiço , adj. Fácil de q u e - na medida. Fallir. Quebrar por
brar-se. Que se quebra. Fig. si, Ceder. Quebrara corpo,
Que falha. Dar-lhe geito movcrilo cora
Q u e b r a d o , s. m. Huma , ou mui- aflectação.
tas partes tomadas daquellas Quebro , s. m. Inflexão.
em que suppomos dividida a Queca , s. f. ( cpie como eu-p )
A A 1 3 14 Poça do vestido antigo das
unidade - v. g. g g 4 g g mulheies. Quecas . espécie da
Q u e b r a d o . part. de Quebrar. Que cilouras.
tem hérnia intestinal. Fallido Q u e d a , s. f. A c ç ã o de cahir. O
de bens. Quebrantado. Estar pendor do monte. Decadência.
de perna quebrada , não po- F i g , propen ão , geito.
der trabalhar por falta de al- Quedar v. n. Restar. C e s s a r ,
guma cousa. descontinuar.
Q u e b r a d o r , o r a , m. f. Que que- Q u e d o , adj. Quieto iramovel.
bra. A pè qued), sem se mover.
Q u e b r a d u r a s. f. A c ç ã o de que- S e m retirar se. Quedo. e que-
b r a r , ou de quebrar-se. Quebra. do De vagar. Quedo m. pio-
Hérnia intestinal. nuncia se com é fechado e
Q u e b r a m e n t o . s. m. V Quebra- Queda f. com é aberto.
deira. # Q u e j a n d o adj. pnr Que tal
Q lebrantador ora m. f. Que de que q u a l i d a d e ? , Tal, e
quebranta. quejando Tul qual.
Q •ebrantamento , s. m. Diminu- Qtieijada, s. m. pa-tel cheio de
ição falta , abatimento de for- doce feito de uata , e ovos.
ç a s . Falta de observância. Queijar v. a. F a z e r queijo.
Quebrantar v. a Diminuir a Queijeira , s. f. C a s a , onde se
torça , o vigor N ã o guardar. lazem queijos.
Qtiebiantar-se - v. refl. Perder as Queijo s. ra. Ma«sa de leite
f o r ç a s , o v i g o r , o animo. coalhado . e espremido uo ciu-
Q u e b r a n t o , s. rn. D o e u ç a , aba- cho.
QUE QUI
c o n c e r t a r a e m b a r c a ç ã o que d i s p u t a r , discutir a que^tno,
consiste em l i m p a d a , e cala- Que tiunciila , s. f. Pequena qu s
fetalla de novo. tão pronuncia se o u alj-u a
Q u e r e n a r v. a. Dar querena. cousa distiuc.o do e como
Q u e r e n ç a , s. f. Vontade de bn.n cues
a respeito de outrem. Malque-
Qoestor s. m. Magistrad dos
rença Má vontade. Bemqne- antigos R >mano* . q u e tinha a
rença B o a vontade. Que- seu c u i d i d o o the-o r • pnbli -
rença, n a V o l a t e r i a , o sitio co e t c . Quês prouun.-ia -e
o n d e o falcão cria as suas Cuej.
crias. Qnestuario , adj, Que cuida era
Q u e r e n ç o s o , a d j . Benevolo. De- lucrar. Qu v como C e -
sejuso. Questuoso adj. Que dà luc.o.
Q u e r e r , v. a. quiz , querido. Ter Quês como Cue-.
vontade , desejar, v. n. fitf. S e r Que.-.tu.a, s. f. Dignidade de
de parecer. S u p p ô r . Querer Que, for.
bem , ter amor , amizade. YY Qi exiquer O mesmo que Qual-
irreg. nos t e m p o s seguintes. quer cousa.
Jnd. Pret. perf. S. Quiz,N . B. Nas palavras seguintes
quizeste , quiz. P . Quizemos , Qui soa como Ki.
quizestes , qnizerão. Mais que Q u i , por Aqui.
perf. S. Quizera qnizeras ,
Quiçá , a d v . ult. 1 T a l v e z .
qnizera. P. Q.rizeramos q.ri- Quiçais por Quiçá.
z e r e i s . q.rizerão Imp. Queira Quicio s. m. Gonzo.
elle. P Queirão elies. t Ca- Quidproquo. Palavra c o n p o s t a
rece d a segunda pessoa era para significar a snb>*i«níção
ambos e.s n ú m e r o s ) Conjunct.de tiuo-a-coui-a por outra.
Pres. S. Queira , queiras , quei- Quietação . s f. 0e> no p | . r.
ra. P. Queiramos, queirais , E - t a d o d o corpo . qne não ,-e
queirão. Pret. perf. S. Qui- move. Tr.inquiri dade , da.-cau-
zesse quizesses , quizesse p . ço. "••
Quizessemos , quizesseis , qui- Quietamente , adv, Cora quieta-
zessem. Pret. mais que perf. ção.
S. Quizera, e t c . como no In- Q u i e t a r , V Aqnietyr.
dicativo. Fut. S. Quizer, qui- Q u í e t i s s r m o , s . m. Seita do- Q-ri-
z e r e s , quizer. P. Quizermos, ei isias.
quizerdes , quizerem Quieti-tas , m. f. Hereees orne
Questão s. f. Oes no plur. pon- atfirmavão *-er irremi>siv» i- ->s
to , que se discute. Controvér- peccados co umetnctos d pois
sia , litígio. do Baptismo etc.
Q u e s t i o n a r , v. n. A r g u m e n t a r , Q u i e t o , a d j . Que n ã o se n , o \ e ,
QUI
QUI
descalçado pacifico tran tneota nas escolas ao que rei
poodc errado.
quiilo.
Q u i u a q u i n a , s. f. Casea debuta
Qu,midia , s. f. He o «.esmo que
a r v o r e , a que por outro noJ
antipatbia. .
Quilatar v. a. E x a m i n a r , d,!- c h a m ã o Casca PeruviamA
termioar o q'u'ila«e dos meta* o r d i n a r i a m e n t e faina.
es , e diamantes e fig. o me- Quinario s. ra. O numero di
reciraeoto de alguém. cinco. Entre os Romanos an.
Q lilate s. m. O g r á o d e fine- tigos hura Quinario valia cia
za do oiro . oo diamante e t c . co asses. Qui como Cttl.
Quilha s. f. O madeiro , era que Q u i u c à l o g o , s. m. pen. br. Oi
se forma o c o i p o do navio , cinco M a n d a m e n t o s qne a |.
e serve de base cio seu edifí- greja faz a todos os Fieis era
cio. CompOe se de varias pe- geral.
ças. Quiudennio s. m. O espaço de
Q r i l o m b o , s. rn. Ao Brasil, be quiuze annos. O que se paga
a p o u s a d a , on aposento onde era cada quindennio ao Papa de
se recolhem era sociedade no rendas de certas Igrejas amie.
mato os pretos fugitivos , a x . s . Qui como Cul.
que c h a m ã o Calhambolas. Quiugosta , s. f. Em Portugal,
Q u i m ã o , s. m. õYs no plur. O mesmo que Caugosfa.
O u t r o s dizem T i m ã o , e he Q u i n h ã o , s. m. - ões no plur,
o mais ordinário. R o u p ã o lar- R a ç ã o , O que cabe . ou toca
g o e talar aberto por d i a n t e , a alguém em partilha.
s e n boíões , ne n casas. Quinhentos adj. plur. Cinci
•Quimera , s. f M o n s t r o fabulo- vezes cera.
s o . Fig*. Cousa impossível e Q o i n h o e i r o , adj. Que tem qui
imaginaria. Ckirnera he mais n h a o . Participante.
próprio , e se pronuncia ch Qiinquagesirao a l j . mim. o ul-
c o m o q. timo de cincoenta , contam!)
Q i i i r a e r i c o , adj. Fabuloso, lma* por ordem. Dominga da Q>m
g-inario. Impossível. Que não quagesima , he a Dourin*i
existe. imme liatamente antes de Quar-
Q u i n a , s. f. A n g u l o , esqníqâ. ta feira de cinza , a que cha-
Quinas armas de Portugal uas mão vulgarmente Doroin;**
suas Bandeiras. Casca do hu- gordo.
ma arvore. V. Quinaquina. Quiiiquennal , a d j . De cinco an-
Q u i n a d o , a d j . preparado c o n nos.
quina. • Quinqnennio , s. m. O espap
Q u i n à o , s. m. pen. 1. E neu Ia de cinco a n n o s .
d o e r r o . feita pelo que argu* Q a i n q u e o o v e , s. rn. Jogo ie
QÜI QUI

» elados , em que perdem os cin-


co e os nove.
Qninquevir , s. m. M a g i s t r a d o
R o m a n o , hum dos que com-
p u n h ã o o Quinquevirato.
Q u i n q u e v i i a t o . s. tn. T r i b u n a l
das Províncias R o m a n a s anti-
gas , que constava de cinco
cinco hum.
Quinteira , s. f. M u l h e r do qniu-
teiro.
Quinteiro s. m. O que trata da
cultura da quinta.
Quintilha , s. f. Composição poé-
tica , que consta de cinco ver-
M a g i s t r a d o s , a cuja inspec- sos liiicos , e rimados.
ção , estava encarregada a a- Quiutiüo s. m. Antimonio em
g*"ricultura etc. pó.
Quinta s. f. Casa com fazenda Q u i n t o , adj. O ultimo de c i n c o ,
no c a m p o . D-*ião-lhe este nome, coutando por ordem. O quinto
porque quem a arrendava paga- f como subsf. ) A quinta parte.
va ao senhorio a quinta pai te Quiutupto a d j . Cinco vezes ou-
dos fructos. No jogo dos cen- tro tanto.
tos, cinco cartas seguidas, c l a s - Q u i n z e , adj. Huma d e z e n a , e
se , entre os J e s u í t a s , era que cinco unidades.
os estu lantes começavflo a ver- Quirios s. m. plur. São as pa-
ter o Latira em P o r - u g u e z . lavras Kyrie eleison , que o
Quinta essência. [ Na Chi- Sacerdote repete na Missa.
mica J A parte mais subtil , Melhor seria escrever se Ky-
e de mais virtude e activi- rius.
d a d e . No fig O mais essen- Q ri»to , a d j . Querido , visto.
cial , o mais p u i o . Q u i t a , s. f. perdão de d i v i d a ,
Quiutal s. m. pequeno espaço etc.
d e terreno c e r c a d , , e planta- Q u i t a ç ã o , s f. Oes DO plur.
do de arvores flores etc. E s c r i t u r a , pela qual se decla-
para recreio. Pezo de q u a t r o ra a alguém desobrigado d e
arrobas. divida . e t c .
Q u i n t a l a d a s , s. m. Muitos pezos Q u i t a m e n t o s. m. por D^squite.
Q u i t a r , v. a. Desobrigar de di-
de quintal. vida etc. Poupar. T o l h e r , ve-
Q u i n t a l ã o s. m. Oes no plur. dar.
Quiutal grande., Q u i t a r - s e . v. refl. v. g. da mu-
Q u i n t a l e j o , s. m. Quintal pe- lher . Divorciar-se.
quem). Barril de duas a r r o b a s . Qubasol , s. m. Chapeo de sol.
*# Q u i u t ã o , por Quinta , casa de Q u i t e , adj D e s o b r i g a d o de d i -
campo. vida e t c .
Q i i i n t a n o , adj. Que repete t o d o s Q u i t o . a d j . Quite , tirado.
os ciuco dias. Quitura s. f. No Monomotapa,
Quiutar v. a. T i r a r de c a d a hum muio de milho.
111
QUO OÜO
Quocieníe , s. m. Na Arithme- g r á o de D o u t o r e s no nono an-
tica, Epithéto do n u m e r o , que no sobre pontos p r á t i c o s , e
mostra quantas vezes o divi- especulativos,
dendo c n t è m o divisor na Q u o t e , s. ro. Peslido de qnote,
operação de repartir. de uso d i á r i o , o quotidiano.
Qiiodlibeto , ». ro. A n i e s d a r e - Q u o t i d i a n a m e n t e - adv. Todeu os
forma da Universidade de Co- dias , cada dia.
irabra e.a hum A d o . que fa- Q u o t i d i a n o , a d j . De cada dia.
zião os que querião tomar o

R.
RAR R AB
R. Letra c o n s o a n t e , e a deci- sacro.
ma septioia do Alphabeto. N o R a b . d l h a , s. f. Rabadella. So-
principio das palavras soa com breca das aveis.
toda a sua torça ; mas no meio Rabalde por Arrabalde.
delia» sua brando entre duas R a b . d a s. f. A v e nnelurna de
veijraes como em Nora: e rapina.
paia soar com toda a sua for- Rabaóada s. f. Pancada com
ça he necessário dobrallo , co- o rab >. Rabanadas ( em
mo em Curro. P o r t u g a l ) Fatias da p ã o , que
Rãa, V dep.ds de Rampa. là preparão pelo enfrudo.
R a b a ç a , s. f Plan ! a , aquática. Rabanete s. m. Hortaliça co-
Rabaçaria s. f. F i u c t a s , her- nhecida semelhante ua figura
vas selada , etc a hum nabo pequeno.
R a b a c e i r o . adj. Amigo de ra- Ràbâo s. ra. u d . br. ãos no
baçarias. plur. Raiz be u conhecida, ou-
Rabacoeriha, s. f. Ave aquati- tros escrevem Ràbano.
c a , por outro nome mergu Rabão s. m. ult. 1 Oes no
lhadeira. plur. Q u e tem o rabo cortado.
R a b a d a , s. f. O rabo do peixe. R a b a v e n t o , adv. S e g u u d o a di-
Antiqamenle T r a n ç a para traz recção do vento,
cheia de laços de fitas ( T. Rabbi , s. m. ou
náutico.) Parte da poppa Rabbi ia* , s. m. Entre os Jude-
o ide pslà a câmara de cima. os Mestre.
Rabadana s. f. J o g o de rapa- R a b e a d o r adj. Diz se do and
z e s , usado era P o r t u g a l . mal , que inove muito o rabo.
R a b a d e l l a , s f. O resto do pei- Rabeadura . s. f. Movimento cora
xe que fica para o p e s c a d o r , o rabo.
q m „ pescou a anzol. A ex- Rabear v. n. Mover muito o
tremidade do dorso , ou o osso rabo. M o v e r muito as nádegas
RAB R AB
em certas d a n ç a s indecoro?a«. Ritbiscar v. a. (j uei. çujar com
Fiíf. Fazer obséquios i is e bai- rabiscas o papel. To n a r a bus-
xos [ T . baixo ) Fazer rabear, car para acuar o que escapou
F a z e r zangar desesperar. por descuido , ou por não se
R a b e c a , s . f Instrumento musico v e r , e ueste s e u u d o se diz
de quatro cordas, ( T n u t ) Vela Rabiscar a vinha.
q u e vai entre c» ma-tjo g i a n -
Rabi«co , s. m. As u v a s , que
d" e o da poppa at aie-saela.
escapáião na vindima.
F n x e r ^ ã o pequeno de palha.
Rabo , s m. A parte extrema
R a b e c ã o , s. m. Oes n o plur.
do t r o i c o do corpo do animal
I n s t r u m e n t o musico da feição
ou da ave. c a u d a . Rabo de
da rabeca porem m u d o maior.
cavallo, Herva , por outro no-
R a b e o , «dj. ( T. p l e b c o ) carl
me cavalliuha — de raposa.
rancudo. F l o r do amaranto. Uva robô
Rabel s. ro. V §*•.- bil. d' ovelha , he huma espe cie de
Rabia • s f. O mesmo que Hy- uva gros.-a. Mentira de ra-
drophubia doença bo ( frase fa» il. ) A que he
R. bica s. f. A p nta do arado, grunde , e manifesta Olhar cem
ou c h a r r u a , por outro nome o rabo do filio, ( T . vulg. i
enleva , o n d e o lavrador p e g a , olhar levirando os olhos.
q u a n d o lavra. Raboforoado s. m. Ave que
Rabe.viva , s. f. Ave silvestre. se encontra no cabo de Bi-n.
R a b i c ã o , s . m. E p i l b e t o do ca- Kr-peiança.
vallo , que tem c e r d a s b.ancas Rabolaria s. f. Palavras, que
na c a u d a . n ã o ce ncluem nada Pala-,'as
Rabicho s. m. peça da sella , arrogantes , ameaçadoras que
em que se m e t t e o labo do vero a dar em ruda.
cavallo , preza á parte poste-
R i b , Io , VY Rebolo.
rior d e l i a por baixo. O c a b e l o
Rabe-tar , v a Limpar cem o
atado , e e n i o l f , d o n' huma fila.
rabote.
R a b i c u r t o , a d j . Que tem o r a b o
Rabote s. ro. plaina grande de
curto. caipiuteiro.
R abi forcado , a d j . Que tem o ra- R a b , do , adj. Que tem rabo.
bo d a feição de forquilha. R a b u ^ e m s. f. Espécie de sar-
Rabil , s. m. V Arrabil, na . que dà nos cães. F i g . ( T .
Rabileito , s. m. o que faz ra- v u l g a r ) M ã o humor.
bis. Que toca rabil. R a b u g e n l o , adj Que tem rabu-
Rabisaca , s. f. I d a , d i g r e s s ã o , g e m . F i g . ( T . v u l g a . ) De mào
q u e se faz á s escondidas. humor.
Rabiscas s. f. plur. Riscas , ou R á b u l a , s. m. A d v o g a d o igno-
letras mal leiías. rante , e muito fallador.
111 Ü
RAC RAD
R a b u l a i . s. m, Oes no plnr. Cacho.
Fanfarrão. R a c i n o s o a d j . Qne tera racimos.
Rabularia s. f. Fanfarrice. Cou- Era que ha racimos.
sa de rábula , palanfrorios q u e Raciociuação s. f. Oes no
nada dizem. plur. e
Rabulioe s. f. Palavras ou R a c i o c í n i o , s. m. Discurso , uso
Iraudes de rábula. da razão.
R a b u - c a , s. f V, Rebusca. R a c i o c i n a r v. n. Discorrer, usar
R a ç a , m. f. T o d o , t o l l a , igno- da razão.
rante. Racionabilidade , s. f. Qualidade
R a ç a , s. f. Ca-da. Abertura n o de racional , e de racionavel.
casco da besta. Racional a d j . Que tem a fa.
R a ç ã o , s. f. Oes no plur. A c u l d a d e d a razão , capaz de
porção de comida , que se d à discorrer.
nas famílias, navios e t c . A Racional , s. m Era a veste sa-
porção de cevada qne se dà g r a d a do S u m o Sacerdote en-
às bestas. tre os J u d e o s era que se vião
R a c h a , s. f. Pedaço de páo escritos os nomes das doze
rachado. Fenda. Enxerlar de Tribus.
racha, he metter o enxerto Racionavel , a d j . conforme à ra-
na racha que se faz no tron- zão.
co . ou no ramo. Ra cionavelmenfe , adv. De hnrn
R a c h a d e i r a , s. f. I n s t r u m e n t o , modo rasoavel.
com que se racha para euxer- R a c i o n e i r o , adj V Raçoeiro.
tar Rac/i:, s. m. Aguardente feita
R a c h a d o r , g. m. O que racha. cum a r r o z , c a l d a de açucar
R a c h a d u r a , s. f. Acção de ra- e vinho de ce»queiro , que se
char. F e n d a . deixão fermentar j u n t a m e n t e ,
Rachar , v. a. F e n d e r , abrir e depois se distillão.
violentamente , fazer em achas , Raçoeiro . a d j . Que tem direito
Entre os Estofadores , Ris- a a l g u m a r a ç ã o , que se lbe
car o estofo eom ponteiro, fam. deve d a r .
Rachar com a ç o u t e s i. e. R a c o o t o , s. rn. Recontamento ,
ferir o corpo com a ç o u t e s . relação.
Rachebidos s. m. plur. Na R a d a r V Redrar a vinha.
Costa da índia , são huns R a d i a ç ã o s. f. Oes uo plur.
soldados á maneira dos J a u i - Esparziraento dos raios.
zaros entre os T u r c o s . R a d i a n t e , part a. d e
Rachitis s. f. Doença , q u e ata- R a d i a r , v. n. Lançar raios.
ca as crianças. R a d i c a ç ã o s. f. oes no plur.
R a c i m o , s. m. O mesmo que Acção de a r r a i g a r , de criar
RAI RAI
raiz na terra. F i g . T e r m o , limite, Nome 3e
R a d i c a l , a d j . De raiz. Humor hum deixe chato . que outros
radical, que he corao princi- c h a m ã o Arraia.
pio de vida. Radical ( na Ari- Rajada , s. f. Refega de vento.
thmetica ) se diz do numero Raiar v. n. L a n ç a r raios v. a.
que he a raiz de o u t r o . Na Listrar. L a n ç a r raia rbeir.
Álgebra, se diz ou do si- Rajeira . s. f. V Ragpjra.
gnal, que se pGe antes da Raigota , s. f. Raiz delgadinha.
q u a n t i d a d e a que se quer ti- E>piga da unha.
r a r a raiz , ou a quantidade Rainha , s. f. M u l h e r do Rei.
p r e c e d i d a desse signal. F i g . Soberana. A segunda peça no
Perfeito. Letras radicaes são j o g o do X a d r e z . F i g . A prin-
as que não se mudão uas pa- cipal em graduação. Rainha
lavras derivadas de outia , c o - do prado Herva por outro
mo andem , andava , andaria nome , Barba de bode ou
etc. derivados de andar de cabra. Em Latim Barba
R a d i c a l m e n t e , adv. A t é a ra- caprina.
iz. T o t a l m e n t e . Raio s. m. Linha de luz , qne Jan-
Radicar V. Arraigar. ção de.si os corpos luminosos.
Radio , s. m. I n s t r u m e n t o de Geo- A linha recta que parte d o
metria. S e m i d i a m e t r o de hum centro do circulo à circunfe-
circulo. Na Anatamia , o osso rência. Os pàos , que sahem do
do a n t e b r a ç o . cubo para as pinnas das rodas
Radioso . adj. Que l a n ç a raios. da sege. O fof:o electrico que
Raer v. a. Puxar cora o rodo o se desprende da nuvem com
sal nas marinhas. o trovão.
R a f a , s. f. (T. baixo) Grande R a i v a , s. f. Hydrophobia , doen-
fome. ça. Fig. G r a n d e ira. Bolos de
Rafado , a d j . vulg. Pobre mi- raiva, doces q u e se fasem cio
serável , com fome. farinha, a ç u c a r , ovos, e man-
Rafeiro s. m. O cão que gu- teiga.
arda o g a d o . Rafeira -, casta Raivaço s m. Appeíde violen-
de febre. to de copula vene ea.
Rafião. V. Rufião. Raivar v. u. A r d e r e m ira. Irar-
Rafinar , V Refinar. se muito com alguém.
Rageira , s. f. Amarra , com que Raivosamente , adv. com raiva.
se atraca o navio em terra. Raivoso adj. Que tem raiva, l i a -
R a g u r a s. f. Rancura , on ran- d o , desesperado.
coura. Raiz , s. f. A patte da planta
R a i a , s. f. Estrema fronteira que está enterrada, e a n n t i e
de hum Reino. Linha da mão. com os sucos próprios que tira
RAL RAM
da terra. Fig. palavra, d" que bo para rallar.
outra >e deriva. A' raiz da car- Rallo , a d j . V. Raro. PaO de r a l -
ne , ImmeJiatam-rate ao cor- la , o que he feito d e rolao.
po nu. Raiz do dente . a par- B cho rallo . in-.eeto , que roe
te que entranhad., no alveolo , as raizes da couve e outras
a segura oli p r e u d e m mandi- hortaliças.
bula. Bens de raiz , os que naO R a m a s. f. Os ramos das arvo-
saO moveis. Na Arritimetica , o res.
numero , que mudiplicado por R a m a d a . s. f. Ramos c o r t a d » s , e
s i , da sua multiplicação re-ul- po>tos de maneira que laçaO
ta huma elevação a potência sombra a a l g u m lu<rar.
maior. De r a i z , como adv. ra- R a m a d a n , s. ra. V Reme.lan.
dicalmente profundamente. R a m a l , s. m. M o l h o de enfia-
R a i z a m e , s, m. O total das r a u e s das de q u a l q u e r cousa. Borlas,
do huma planta. ou c o i d o e s da coifa , Raijiaes
R a l é , s. f. Na volat. o animal , ( na Fortificação ) os l a d o s , que
ou ave em que costuma fazer prendem huma parte da p r a ç a
preza a ave de rapina. F i g . principal com as obras exteri-
Casta, espécie. o r s . T r i n c h e i r a comprida , e
Raleio , s. m. O brodio , qfie rectilinea para defender algu-
daQ aos pobres na portaria de ma obra c o r n a , ou coroada.
Alcobaça, Ramulhada. s. f, Grande numero
R a l h a d u r , ora , m. f. Q u e ralha de r a m a l h o s .
por oostume. R a m a l h a r v. n c h e g a r a alean-,
R a l h o , s. m. A m e a ç o vaO, ou ç a r e>s ramos mais baixos.
de soberba. R a r o a l h e t e , s . m. Varias flores dis-
R a d a r v. a. Rossar pelo r r i l o , postas , e a t a d a s como n' hum
para reduzir a p o r ç õ e s m u i t o ramo.
miúdas. Ramalheteira . s. f. A que faz , e
Rallear , v. n. fazer-se rallo. Usa- vende ramalhetes.
do nas terceiras pessoas, v. a. R a m a l h o , s. na. Ramo velho cor-,
fazer r a l l o , fadando do t e c i d o fado , e seco.
do panno , etc. R a m b c t i m , s. rn. H u m estofo da
Rallesa , s. f. V Raresa do pan- Ásia.
no Ratoeira s. f. M e r e t r i z .
Rallo , s. m. Folha de metal fu- R a m e i r o , a d j . Diz se do gavião,
rada ua porta , nu janela para que sahe do ninho e a n d a de
ver quem está da parte de fo- ramo em r a m o .
ra. Fellia de lata crivada de R ameia , s. f. V. Remela.
buraqninhos , e pregada n ' h u - R a m e n t o s , s. tn. plur. pequena?
Uia chapa de páo cum seu ca- I p o r ç õ e s , ou p ç r t e s .
RAK RAP
Ramificação s, f Oes no plur. R a n ç o s o , adj. Q u e tem r a n ç o .
D i s t r i b u i ç ã o , ou propagação Rancor s. m. Ódio secreto e
em muitos ramos. inveterado.
Ramificar v. n -quei. e Rancoroso , adj. Cheio de ran-
Ramificar-se v. refl. Dividir-se cor.
era muitos ramos. R a n g e r v. n. F a z e r hum s"í-
R a m i l h e l e , s. in. V Ramalhe- do áspero , que arripia as car-
te. nes, v. irreg. Muda o g em j
R I D O , S. m. B r a ç o da arvore. n i s syllabas em que entrão
B r a ç o da artéria , ou vea. Fig. as v»»gaes a e o.
O d e s c e n d e n t e de algum tron- Rangido s. m. peu. 1. O soi-
c o de família, qne a d i v i d e , do áspero que faz o que ran-
ou subdivide. Divisão de al- ge-
g u m , o te etc. estrofe. Ra- Rangifer s. m. Animal pareci-
mo de louro à p o r t a , s i g n . l do com o veado , que na La-
de que se vende vinho e Hg. ponia e Finlândia tira pelos
Taberua. R a m o de p e s t e , t r e n ó s , ou Carros de viajar so-
A t a q u e deste msl iraperieito. bre a neve.
Ra no de l a n ç o l H u m dos R a n r u a s m. ( T . b a i x o ] Re-
pannos , de que este se com- sin ra , radio.
pOe. Ranlio , s. ni. O monco do n a .
Raraoso , adj. Q u e tem ramos. IÍZ.
R a m p a , s. f. L a d e i r a . Ranboso - adj. Que anda com ra-
R ã a . s. f. rãas no plur Pequeuo n h o no nariz.
animal araphibio. Rãa d > mar Raunura , s. f. E n ' r e pedreiros ,
Peixe c h a t o , e monstruoso e carpinteiros C a n a l , que se
com bicos na cabeça. f,,z na taboa , ou p e d r a , para
R a n c e , s. m Movei antigo. embeb-T o resaltado de outra
Ranch"l s. m dim. d j Rancho e unir bem ambas, a* peças.
rancho ou camarada pequena. Raniliias, s f. plur A parte pos-
R a n c h o , s. m. pessoas que co- terior dos cascos da b -sta.
mem, e dormem na mesma ca- R anula , s f p m. br. T u m o r d e -
m a r a d a . A divisão da mesma brixo da língua
camarada. F i g . Bando. Parci- Ranunculo s. ra. Planta e flor
al d a d e . T e n d a ou barraca delia.
movivel nos caminhos. Rapa , s. m Dado , que em d u a s
R a n c i d o . adj. pen. br. o mesmo faces opposta.? tem as letras T ,
q n e Rançoso. que quer dizer tira, e R que
R a n ç o , s m. Sabor mào , e des- quer dizer r a p a , e então l e -
a g r a d á v e l , que t o m ã o as ma- va toda a p a r a d a , e ganha o
térias oleosas. que o j o g o u : nas outras du-
RAP R*P
as D que quer dizer deixa R a p a z e t e s. in. dira. d e Ra.
e larga o d a d o . o qu** o j o - paz.
ga , para outro o jogar ; e P Rapazia , s. f. e
que qi;*r dizer pú), e larga R a p a z i a l a s. f. D i t o , ou ao-
d . m e s m i sorte o dad» ção de rapaz. G r a n d e numero
R a p i c e s , plur. do adj. Rapaz. de r a p a z e s .
Rapaeidade , s. I. Inclincção . ou R a o i l a r a e n t e , a d v . Cora rapi-
costume de furtar. dez.
Rapacissimo . sup. do adj. Rapaz. Rapidez , s. f. M o v i m e n t o rápi-
Rapadoura , s. f. Instrumento da do , v e l o c i d a d e .
rapar. R á p i d o , a d j . A r r e b a t a d o , ve-
R a p a d u r a , s f A c ç ã o de rapir. loz.
O que se tira rapando. A ter- Rapina s. f. Roubo feito com
ra q re os coelhos tirão das violência. Ave de rapina, A
t u c a s , q i indo as faze n. que se sustenta de c a ç a .
RapagâO, s. ra. 0e< no plur. Rapinhar v. a. Roubar.
Ripai** cr -scid o e c » r o o l e n t o , R a p o r t e , s. ra. R e l a ç ã o . rela-
que ainda não te n barba. tório informação.
Rap ilinguas , s. f. Uerva , qne Raposa^, s. f. Animal q u a d r ú p e -
dà bagas corao a aroeira. de, que f a í g r a a d i estrago em
Rapfio , s. ra. 5es no plur. O gallinhas, Entre náuticos cba-
que r a p i , e ajuuta lixo para raão-se raposos huns cubos
estéreo. Nome de hum a chita d i v e r g a , o n d e traze n bata-
Ingleza forte. tas e outras c o u s a s da Ilha
Rapatite , part. a. de Rapar. No Terceira.
Brasão, diz-se do animal que Raposeira s. f. Soalheiro no in-
se representa era a c ç ã o de verno.
rapar. Raposedo s, m. Soalheiro no
Rapapé s. m. f T . baixo) Cor- I u v e r n o . E<n Portugal, Cama.
tezia , que se faz arrastando o Raposeiro a d j . ( T . baixo ) As-
pè pira traz. tucio-ra m a n h o s o . que sabe-
Rapar v. a. C rrtar o cabello a- artes de viver.
te á >aiz , e tudo q ; i > n t o e s ' à Raposia , s. í. pen. 1. ( T . bai-
à superfície. ( T . baixo ) F u r - xo ) M a n h a astucia.
t*,r. R a i o s i n h a r , v. n. [ T . b a i x o )
Rapariga , s. f. M o ç a . Usar de m a n h a s , d e astuci-
Rapaz s. m. M o ç o . mancebo. as.
R a p a z , a i j . ace.s no plur. Que Raposo s. m. O m a c h o da ra-
rouba , que arrebata. posa.
Rapaza s. f. ( T . baixo ] Rapa- Raposo a d j . Astuto , arleiro ,
riga. mauboio.
RAR
RAS
Rapsódia s. f, C o l l e c ç ã o d e v a - F i g . Excel l o t e singular,
rias passagens extrahidas das Ras s. m. Canos de ras - d i z -
Obras alheias , e e n l a ç a d a s pe- se de certos panes de guar-
lo a m o r da rapsódia. necer paredes,
R a p t o , s. m. Roubo que se faz Ra-a s. 1. Estofo de lã de va-
de huma mulher cora violên- rias sortes. A avaliação d a s
c i a , on para cazar cou. ella. custas dus nulos taxada pelo
E l e v a ç ã o intellecttial exta--e. contador. Rasadura.
E n í e v a ç ã o de,s sentidos. Rar-adura s. f. Acção de raiar.
R a p t o r s. m. O que com-nette O que se tira da medida com
rapto. a rasoura.
R a q u e t a , s. f. I n s t r u m e n t o de R a s a m e n . e , adv. De todo.
c o u r o tezo para j o g a r a pela, Rar-ão . s. f. V Razão. Rasou-
e o volante. ra.
Raramente adv. Raras vezes. Rasante , part. a. de Rasar. Na
Rarefacção s. f. Oes no plur. Fortificação diz-se da linha
Acção de dilatai-se , e tomar de defeusa , ou do flanco, que
maior volume a matéria cras- vai do flanco de hum bislião
sa , e incorporada. na direcção da face de outro
R a r e í a c i e n t e , adj. e virioho.
R - r e l a c t i v o , adj. Q u e rarefaz. R a s a r , v. a, Arrasar. I g u a l a r com
Rarefazer v. a. fiz f e t o . Di- a rasoura a superfície do que
latar , e estender a matéria e s t á na medida. Encher até a
c r a s s a , e incorporada, v. irre- superfície.
g. Conjuga-se c o m o o simples Rasbustos s. m. plur. Na Ásia
Fazer. Banianes valero.-os , que ex-
Rare*erio, part. irreg. de Rare- ercitão a arte militar.
fazer. R a s c a , s. f. Casta de rede de
R a r e z a , s. f. Qualidade de ra- pesicar. [ T . baixo ) Levar ras-
ro. ca, he levar quinhão.
R a r i d a d e , s. f. Rareza. O au- R a s c a d o r , s m. I n s t r u m e n t o dos
mento de volume da matéria ourives de rascar , eu de ras-
rarefeita. A c o u s a que ne ra- par, l o s t i u m e u t o de Bombei-
ra. ros , cora que raspão a ferru-
Rarissimamente , adv. M u i t o ra- gem às bombas : he hum fer-
ras vezes. ro da feição de meia lua com
Rar-" , s. m. Parece melhor que seu cabo.
Rallo. Rascão . s. m. Oes no plur. Cri-
R a r o a d j . Rallo. Pouco denso. ado que passou a pagem. Cer-
Poioso. Que a c o n t e c e raras ve- to guisado feito de carne ro
zes. Que não he fácil a c h a r . picado com cebolla touciuho,
Ua
RAS1 RAS
e c u ' r o s adubos. pelas b o r d a s da medida , para
Rascar v. a. Raspar, c > ç a r . lirar-lhe o qoe vai de mais,
K a s c o a , s. f. M o ç a , que serve Raspas s. f. plur. O q u e se ti-
de aia ; moça de varrer. ra raspando.
Rascoice s f. Dito ou a c ç ã o R a s p a d o r , s. m. I n s t u i oeuto de
incivil,próprio de r a s c ã c raspar. O de e.-pad,riro tem
Rascunhar v. a. D e l i n e a r , fa- q u a t r o quinas.
zer em rascunho. R a - p a d u r a , s. f. A c ç ã o de ras-
Ra-cunbo - s. m. Delineamento par. R . s p a r
da obra em borrão. Minuta. Raspar v. a. T i r a r com raspa,
Dese ipção imperfeita. do ou outro instrumento a
R a s g a d o . part, de Rasgar. De ca»ca , ou o que está sobre a
grande abertura. G r a n d e . E x - superfície.
tenso. Rassaualba s. f. Estoraque li-
R a s g a d u r a , s. f. A c ç ã o de ras- qnid».
gar. Abertura da cousa rasga- Ra»queta , s. f. A j u n t a da mSo,
da. e do cotovelo
R a s g a m e n t o . s. m. Abertura. R a s t e a r , v. a. V Rastejar.
Rasgar v. a. - guei. Romper R a s t e j a d o r , -ora , ra. f, Que ras-
laceror. Rasgar cortesia, Fal- teja.
tar a ella. Rasgar o pego , Rastejadura , s. f. A c ç ã o de ras-
surcar as ondas navegar. tejar.
Rasgo s. m. T r a ç o maior de R a s i e j a r v. a. Seguir ped» ras-
penna , ou de pincel. t o , ou pi-ita Fig. Re | .estar.
R a s o , adj. Que não cresceo de- I n d a g a r por u e i o d.- ir.oiiu-
pois de raspado , cortado rente. m< nt*>- e c I m i t i r . < oprjir
Plano, sem altibaixos. Sem or- fi-lu^oe. A c a n ç a r imperfei-
nato. Sem g r a d u a ç ã o , privi- ta,, .ente.
legio , ou g-ào de nobreza. R.istei o . adj Baixo rente da
Cadeira rasa , a que não tem c h ã o . Fig. H u m i l d e , baixo.
encosto. R a s t e l l a r . V Re i f l f a r .
Rasoado , Rasoameuto , V com z. Rasteilo , s. m. V R»-siello. Ras-
Rasoavel, V, Racionavel. te/Io da chave , as divi Ces
R a s o u r a , s. f. Pao roliço para d o palúetao.
tirar o que iria de mais nas Rastilho s. ra. Carreira de pól-
medidas secas , rolando o p e - vora para pôr fogo à m i n , , etc.
las bordas dellas. Entre os Ra-di rga s. f. V Re-tinga.
Religiosos , a a c ç ã o de lazer Rasiu -.. m. Pisada , o signal
a barba , a tonsura , e aparar q u e deixa no caminho ,o ani-
o cabello. mal que por elle passou ou
Rasourar , v. a. P a s s a r a rasoura a oousa , que se arrastou poç
RAS RAT
felle. F i g . Vestígio. Fasto de dos que são e s c a ç o s , e meá*
pólvora. V Ra-tilho. De ras- qu.n oo,*.
tos , A r r a s t a n d o . Raris V Ratim. Pillâosinho
R a s t o l h a d a s. f. Multidão de de ratis. para dizer de mar-
rastolho. ca.
R a s t o l h o , s. f. P a l h a , que fi- R a t o , s. m. Ani nal conhecido,
ca na terra depois d e segar e daoiuho. Entre os Náuti-
o trigo. cos P e i r a que roe as a .narras
Rastreai v. a. V. Rastejar. das an raras
Rastrilbo s. m. Porta dn gra- R a l o adj. Ritificido. Pro rata,
des i cora as barras a g u ç a d a s proporcional me ite
por baixo , q u e se .-u-pende R a t o e i r a . ». f. Armadilha de a-
na porta da praça por h u m a pantiar ratos.
coida. Ritoneiro s, m. O p a i s a n o j
Rastro s. m. Rede g r a n d e de que - c r u e o ex-r.-ito para com*
pescar , qüe se l a n ç a ao largo pirar as preza-, aos soldad >s. O
e se puxa para a praia. que fúria cousas de pequeno
Ra*ura s f. Limalha , raspas. p eço.
R a t a , s. f. F ê m e a do rato. R a n e d o n o . adj. pen. br. Q u e
Ratão s. m. Oes no plur. Ra- te TI r>»>m rouco. Usado dos
to g r a n d e , a d j . E p i t h é t o d o poetas.
a ç u c a r iuferior ao a ç u c a r pa- R a u l , , ! , x. m. T o r e n t e de água.
n-rila. F i í - De s a n g u e .
Ratar, v. a. Roer. Usado propria- # R a v i n h o s i adj. Em lugar de
mente Das terceiras pessoas. Rabuüento.
R a t e a r , v. a Distribuir pro ra- Raulira , s. m. Sacerdote do Pe-
ta , proporcionalmente.
R a t e i o , s, m. Distribuição pro- R a x a , s. f. E<tofa o r d i n á r i a , e
porcional. grossa.
Ratificação , s, f- oes no plur. R ' X » , t o . a d j . Em lugar de Ra-
A c ç ã o de ratificar. jade) listrado de cores.
Ratificar v. a. Approvar d e RaXf ta , s. f. Espécie de raxa
novo , confirmar. menos inferior.
R a t i h a b i ç ã o , s. f. Oes no plur. R a z , s. m. Melhor que Ras.
V Ratificação. P a n o de Raz ou antes d'
Ratioi s. m. Na Ásia Q u i l a ' e . Arraz , terra onde se fabrica
R a t i n h a r , v. n. Regatear muito. hum panno assim chamado pa-
v a. P o u p a r demasiado . com ra armar cazas.
ne^quinheza. R a z ã o , s. f. Potência da alma ,
R a t i n h o , s. m. dim de Rato. Em que discorre. O discurso ou
Portugal, epithéto injurioso, a c ç ã o de discorrer. Equidade.
112 ii
REA REA
Com puto. Lei , ou Ordem. acCnsa. Recriminar.
Prova, argumento. Causa, mo- Readilho s. m. Droga de I a ,
tivo. Uso da razão , Conhe- e se ia.
cimento do b e n , e do mal. R e a i r a d e c e r , v. a. T o r n a r a a-
Razão de Estado , Modo de gradecer.
obrar conforme a Política. M o - Real a Ij. D e Rei ou Sobera-
tivo político. no. F i g , G r a n d e , generoso.
Razimo s m. V Racimo. Que tem ser que existe.
Razoadamente , adv. Conforme R^al s. m Iteaes ou reis no
a razão. plur. M o e d a , que t'*ve dders
Razoado part. de Rasoar. (co- sos valores. Real d'água , tri-
mo subst ) V- Razoamento. b ito que s a paga para as e,bras
Razoante , part. a. de Rasoar. dos canos e chafarizes.
Razoamento s. ra. Discurso, fal- R e a l ç a r v. a Avivar a c ò r da
ia arrazoado. pintura. Fig Dar mais lustre,
Razoar v. a. Usar da razão. V mais e s t i m a ç ã o .
âr razoa r. R e a l c e s. m. ou
Raso iv. I , adj. O mesmo que R e a l ç o s. m. A parte realçada
Raci, navel. Outros dizem Ra- na p i n t u r a , o n d e fere md** a
zoarei. luz A côr com que se real-
Razoavelmente adv. O mesmo ça. F i g , L u z i m e n t o . lustre.
que Racionavélmente. R.-alegrar se , v. refl. T o r n a r a
R a z rara V. Rasoura alegrar se.
R e , prep. ( com e fechado) que R e a l e j o , s. m. O r u ã o pequeno,
na composição dos vocábulos R e a l e n g o adj. Real. Que tera a
indica repetição , v. g. Unir, gênero idade de R<ri.
Reunir, Viver Reviver. Realeza , s. f. G r a n d e z a , digni-
R è . s. f. ( cora è aberto ) A dade de Rei.
mulher d e m a n d a d a , ou accu* Realidade s. f. Existência da
sad... O espaço do navio des cou-a.
do mastro grande até à pop- Reriineite adv. Com grandeza '
pa. Fig. A rè , por de rè. A- de Rei cora,» R<ri. Effeotiva-
traz. A s e g u n d a voz da Mu- mente na realidade.
s i c a , depois de Ut ou Do. R e i u i m a r v. a. T o r n a r a ani-
Reacção s f Oes no plur. mar.
A força do corpo que resiste R e a t a por Arriata.
á do corpo , que o impede. R e a t a r v. a. T o r n a r a atar. A-
Reaecusação, s. f. 5es uo plur. tar bem.
A c ç ã o de reaccusar. Recrirai- R e a t o s. m O b r i g a ç ã o á pena
nação. por causa d a o l p a . E s t a d o da
Reaccusar , v. a. Accusar ao que pessoa a c c u s a d a , que anda em
REB REB
livramento. nhar primeiro qne outro.
Rebaixar v. a. F a z e r mais bai- R e b a x o , s. m. V Rebaixo.
xo v. n. Abater-se. Rebeca s. f. Melhor que Ra-
R e b a i x o , s. ro. Abertura qne beca.
d á sahida ás águas da chu- Rebeçar v. a. e n. V vomi-
va. tar, ou Revéssar.
Rebaldio adj. p. 1. Epithéto de Rebeijar v. a. T , rnr.r a beijar.
huma espécie de fiYo de fi- Rebel , a d j . V. Revel , Reb< Ide.
gueira brava. Outros escre- Rebelde adj. Que se r belou.
vem Ribaldio. Q u e recusa obedecer. Que não
R e b a n h a r , v. a. O mesmo que obedece.
Arrebanhar. Rebeldia , s. f. Crime de rebel-
R e b a n h o , s. m. N u m e r o de o- de. Fig. Resis»eucia.
veriias Sempre são mais de Rebelim. V Repelira.
dez as que fazem hum reba- Re-bellador- s. m. Qoe excita à
nho- rebel lião.
Reb. n i u i o , a d j . Melhor Ribran- Rebel la»> adj Oes no plur.
quio. Diz se do cavallo que não o-
R e b i r b a , s. f. No entra-te he a be dece à rédea F i g . que fas
parle que dob-a s. bre a pe- o contrario d»> que d^ve por
dra para a segurar mede. obstinação. Que não »e ren-
R»batar v. a. V Arrebatar. de à razão.
Rebaie s. m. Sinal que se faz Rebeilar-se v. rrfl. Faltar à f è ,
de ataque do inimigo etc Di- e t.beáieucia decida ao G o -
miuuiçâo Rebate falso , o qoe verno. Fig. Não querer se-
se faz antes da vinda do ini- guir us dic;ame> da razão . e t c .
migo F i g Susto. Qualquer no- Rebelliâo s. f. Oes u<> r lur.
ticio , ou accidente repentino. L - v a u t a nento dos subditos
A m e a ç o ou ataque. De re- contra o Governo.
bate De sobresalto , repenti- Reoe.n s. m. A ç o n ! e com que
namente. o o fi uai da galé castiga os
Rebater v. a. Aparar o golpe, forçados , e o mesire do na-
etc. d e maneira que não al- vio os mnços e f c .
c a n c e desviado. Rechassar , Rebeutaboi s. m. F r u c t o da
repellir resdtir. Refu.ar. R e - sylva macha.
duzir a dinheiro cora r e b i - R e b ratar V. Arrebentar.
te v. g. sol dos apólices # Rebel har em lugar de Rever-
etc berar.
Rebatimento s. m. A c ç ã o de Rebete V Ribete.
rebater. O que se diminuiu. R<--bique - s. m VT A r e b i q u e .
Rebisoar em lugar de Rebuscar.
R e b a t i n h a , s. f A c ç ã o de apa-
REB RES
Rebitaf V. a. Voltar a p o n t a d o tumba.
prego para que não saia com R e b o n d s i m o , a d j . Duas vezes
facilidade- V. Arrebdar. muito bom.
R e b i t e , s. m. Voda que se faz R e b o q u e , s. m. Sirga , com que
na ponta do prego. se puxa por huma eoibarca-
Rebo , s. m. O mesmo que Cas- ção.
calho. R e b o r d o , s. m. Em Portugal*
Reboca d u ra , s. f. A c ç ã o de re- matéria da c h a g a .
bocar. Rebordãa adj f E p i t h é t o de
Rebocar v. a. - qnei. Cobrir com huma castanha mais grossa . e
cal a parede para a ; »lan rila. redonda.
Entre náuticos, Levar a re- R e b rrdão , adj. m. Epitbefo do
boque. c a s t a n h e i r o , q u e dà a casta-
R e b o l a d o , s. m. Movimento in- nha rebordãa.
d e c e n ' é das uadegas quando R e b o f a ü . o , s . m . O mesmo que
se dança. Re fogo.
R e b o l a r , v. n. Adoecer de re- Rebolar v. a. E m b o t a r . Repeliu*,
bolo , f aliando da oliveira ,
Rebotar-se v. refl. E m b o t a r -e.
não vingar a azeitona. Mover l*ig N a o proseguir com o
indecentemente as n á d e g a s . mesmo lervor.
Reboleira, s. f. O l o d o , que
R e b r a m „ r , v. n. Reperir o bra-
assenta no fundo do coche de»
mirto. F i g . R e t u o b a r .
ãmolador. A parte onde ha
R e b u ç a d o s. in. Bota de assu-
rhleuos claros e a mais espes-
car queimado , que se toma na
sa nos matos , e searas. E s t a -
boca.
cas q u e se tirão das matas
para plantar. R r b u ç a r , v. a Cobrir com re-
b o c o . F i g . E n c o b r i r , dissimu-
Reboleiro , s. m. Chocalho gran- lar.
de. Reboleira para plantar.
Reboliço , s. n). Bulha de gen- R e b o c a r se v. refl. Cobrir o
te em desordem. r o - t o , ou parte d e l l e , c o m o
c a p o t e , ou capa F i g . Disfar-
Rebulindo ( como adv. ) Com
çar se.
muita p r e s o . ( T . vulgar )
R e b u ç o , s. m. P e ç a q u e ser-
Re b o l o , s. m. Pedra redonda de
ve para cobrir o rosto ou
a m o l a r , que gira dentro de
parte delle. Carapuça de re-
hum coche com aguá. Doen-
ouço , a que tem a b a s , que co-
ça dà azeitona quando não
vinL'a,e se torna quasi n ' h u m brem parte do rosto. F i g . Dis-
caroço seco - sem óleo algum. s i m u l a ç ã o , disfarse. Mulher
R* b.mbar v . n. Refumbar. de rebuço, a prostituta.
Rebombo , s. m. Som , q U e re* R e b u s c a , s. f. A c ç ã o de rebus-
car.
REC REC
R e b u « c a r , v. a. quei T o r n a r a huroa vez e outra , bem c a l .
buscar. cado.
R e b n s n a r por Znrrar. R e c a l c a d u r a , s. f. A c ç ã o de re-
Recachar v. n. Usar de c a c h a , calcar.
i.-to he de dissimulação cora R e c a l c a r , y. a. quei. Calcar
aquelle que usa delia. v. a. bem.
L e v a n t a r a espada. Recalcitrante part. a. de
R e c a c h a r se , v. refl. E n t o n a r - s e , Recalcitiar , v. n. Resisdr deso-
pôr se muito direito com ares bedecer.
de g r a v i d a d e . Recamar v. a. Bordar de re-
R e c a c h e , s. ro. A postura do alce - relevar com bordaduras.
r e c a c l i a d o , do que se entona. Recãmara , », t. Ca-a s e g u i n t e .
Pe.-coço gros-o, e immediata à câmara guar-
R p c a d a r , V Arrecadar. da-roupa. Roupa, e apparelho
R e c a d i s t a , s. f. Q u e faz recados. de serviço , qne se leva nas
R e c a d o , s. ro. Mensagem ser- j o r n a d a s . Casa interior.
viço de levar ou trazer al- Recambiar v. a. Tornar a tro-
gum m a n d a d o , ou qualquer car. Accresentar o interesse
c»usa. Palavras de reprehen- do cambio. T o r n a r a eo> iar a
sãe». L a oibr*-nça. Provisão do oousa a quem a remei ;êra.
nece-sario Mào recado , Dam- Recambio . s. m. Segundo cam-
no a c ç ã o mà. D a m n o nasci- bio. Accrescentameeto do in-
do de falta de cautela. Ho- teresse do cambio. Despeza do
me'n de recado - P r u d e n t e , protesto da letra.
capaz ae cumprir cora o que R e c a m o , s. m. B o r d a d o de re-
tem a seu c a r g o , capaz de alce.
ac< rtar na* c rasas que de- Recanto s. m. C a u t o , lugar
manda» discrição. Ter a gran- retirado.
de recado a bom recado , R e ç ã o , em lugar de Ração.
i-.li» he p r e z o , com s e g u r a n ç a . R e c a p a e p a r , v, a. T o r n a r a fa-
Mandar recados à boca , diz- zer reflectir t o m a r a lembrar.
se da comida indigesta. R e c a p i t u l a ç ã o s t. Oes no pi.
R e ç a g a , s. f. A parte posterior. Resumo dos pontos principaes
Recabida s. f. Acção de tor- de a l g u m a n a r r a ç ã o discur-
nar a cahir em culpa. Repeti- so etc.
ç ã o da d o e n ç a . Recapitular v. a. Resumir em
R e c a h i d i ç o . adj. Sujeito a re- substancia huma narração , e t c .
cahir , fácil em recabir. R e c a t a d o part. de Recatar, pru-
R e c a h i r v. n. T o r n a r a cahir. dente circunspecto.
Vir de novo. Carregar sobre. . R e c a t a r , v. a. P ò r em resgu-
R e o a l c a d a m e n t e , adv. Calcado ardo , acautelar para evitar Q
REC REC
mal. contem formulas de remédios
Recatar-se v. refl. Acantelar-se para as d o e n ç a s .
contra o mal , que pôde so- Recém adv. Recentemente v.
brevir. g. recém nascido nascido de
Recato , s. m. Cauíella contra o p . u c o tempo,
mal. Recender v. n. L a n ç a r bom
Recavem s. m. Parte trazeira cheiro.
do carro. Receuhar. Melhor Resenhar.
R e c e a r , v. a. T e m e r . R e c e n n a r , v. a. Entre Doura-
Recebedor s. ra. O que rece- dores , Cobrir de pão de oi-
be , a n e c a d a . r o . ou prata as partes que
Recebedo.ia , s. f. Officio de Re- não ficarão cobertas da pri-
cebedor. Ca-a onde se recebe meira vez.
o pagamento das rendas. R e c e n s e a d o r , s. m. Q u e recea«
Receber v. a. T o m a r o q u e se sea.
d a , o que se entrega. Adop- Recenseanoento, s. m. A c ç ã o de
tar. Supportar. Admittir. Ca- recensear.
sar a alguém , diz se do Pa-
Receusear v. a E x a m i n a r se ha
rocho.
defeito.
R e c e b e r - s e , v. refl. Casar se.
Recebimento s. m. A c ç ã o de R e c e n t a l a d j . Diz-se do cor-
deiro que não passou ainda
receber. Acção de casar se.
dos quatro mezes.
Receiar e outros v. Recear
Recente adv. D e pouco tem-
etc.
po , novo.
R e c e i t a , s. f. Formula do remé-
dio prescrita pelo Medico. R e c ê o , s. m. M e l h o r Receio.
Temor.
Methodo , e ingredientes para
fazer alguma cousa, como tin- Receoso , a d j . Q u e tem , ou que
ta . e t c . O dinheiro que al- causa receio.
guém recebe , ou tem para -ua R e c e p ç ã o , s. f. Oes no plur.
despeza. A c ç ã o de receber di- A c ç ã o de receber.
nheiro. R e c e p t a c u l o . s. ro. L u g a r . on-
Receitar v. a. Prescrever al- de a l g u é m , ou a l g u m a cousa
gum remédio. L a n ç a r huma se recolhe.
somma em receita no livro R e c e p t a d o r , oia , m. f. Que
delia. recolhe g u a r d a , e esconde
Receitado- s. m. O fio, em que era sua casa criminosos , fur-
o Boticário sn6a as receitas , tos , contrabandos e t c .
que tem de c o b r a r , para se Receptivel adj. Q u e deve ser
lhe não perderem. recebido, admittido. d i g n o ,
Receituario , s. m. Livro , q u e de leceber-se.
Recesso , s. m. L u g a r remoto.
RÊô REC
Na Astronomia Apartamen- Gés em suas Receitas , e quef
to do astro a nosso respeito. dizer Tome-se. Fig. s. m. Re-
R e c h a ç a r , v. a. Fazer retroce- ceita.
der repellindo o corpo que se Recipiente s. m. O que rece-
move. F a z e r retroceder. Re- be. Diz se de qualquer vaso
sistir. F i g . E v i t a r , oortar a po. ellipr-e. Na Maquina
conversação. pneumatica , diz se de huma
R e c h a ç o , s. m. Acção de retro- man>a de vidro cilindrica . e
c e d e r do corpo , que embate fechada , d o n d e se e x t r a h e o
n ' outro. Reacção. Estorvo do ar para fazer varias experiên-
progresso. Resposta que dei- cias DO vácuo.
xa a ^ u e r a atalhado, Reciprocamente , adv. Mutuamen-
R e c h a ' a s , outros dizem Regatas. te i heira hum ora o u t r o , de
R e c h e a d o , s. m. Recheio p t r t e a parte.
R e c h e a r v. a. E n c h e r por den- Reciprocar v. a. quei Commu-
tro d e p i c a d o , ou de outras nicar hora hum hora o u t r o ,
c o i s a s a ave o peixe , etc. d e parte a parte.
Fig. E n c h e r muito. Reciproco , adj. M u t u o em que
Recheio s. m. O picado ou ha corre*ponteneia de parte a
cousa cora qne se rechea a p a r t e . Recíprocos , (na L o -
ave , etc. F i g . Graod•• fartu- giea ] são aqu»lle« termos que
ra. O que enche qualquer vão. p ò i e m sub-tituir hum ao ou-
Recliioaote part. a. de t r o . Hum fronteiro ao outro.
R e c h i n a r v. n. Fazer scrido a- Recit-.de» . part de Rfc-itar. Co-
g u d o . Ranger. mo subst. V R^cilativo.
R e c h . n o , s. m. Soado a g u d o . R e c i t a r , v. a Dizer ou l e r e m
Rangido. voz alta. Narrar.
Recibo , s. m. Escrito , em que Recitativo , s m. Diz-se do
se declara ter recebido dinhei- canto em qne se repete a
ro , ou q u a l q u e r cousa. maior parte da Letra das o-
R e c i f e , s. ua. Cordilheira de pe- ppras.
nedos ao longo da costa que R e c l a m a ç ã o . s. f. 0"s no plur.
entra pelei mar. Acção de reclamar.
Recifoso, a d j . O n d e ha recifes. Reclara ad o r , o r a , m. f. Q u e
R e c i n t o , s. m. Circuito. reclama.
R e c i o , s. m. P r a ç a , ou terreiro R e c l a m a r , v. a Chamar a ave
dentro das Cidades , ou V i d a s . pelas outras. Chamar cora o
C o m m u m . n e n t e se diz Rocio, reclamo. N e g a r recusar o que
e com mais propriedade. se affirma consente j u l g a ,
Recipe. Palavra L a t i n a , de que etc. Neste sentido às reze*
usão os Médicos , e Cirurgi- he v. n. Re t um b a r , resoar.
113
REC
REC
R e c l a m o , s. m. Ave dome-tica- Recoleiçfto «. f. Oes no ij-j.
d a que c o r . seu c a n t o c h a - M o d o da vida reeoleta.
ma petas outras. O assobio , R e c o l e t a , s. f Casa re-liji^
com que o c a ç a d o r cnaraa as reformada. F i g . Reforma k
aves , imitando o canto d e l l a s , vida.
O que a t t r a h e , e convida. A Recoleto a d j . Diz-se do Re|
p a l a v r a , ou syllaba qne se es- gioso , q u e vive era reeoleta.
creve no lira da pagina -, e he •#Kecoiheito , part. irreg de Bi-
a primeira da pagina seguin- colher.
te. Reclamo, se diz também R e c o l h e r , v. a. Apanhar, e gn.
n» sentido das p e s s o a s , que ardar. D a r pousada , abrigi
pri»c..iâo amantes para as mu- Colher. G u a r d a r . Oolligir. Bi.
lheres que se p ostituera. cerrar era menor espaço. Fi,
R e c l i u a ç ã o , s f, Oes oo plur. zer mais conciso.
A c ç ã o de reclmar. E s t a d o , ou R e c o l h e r se v. refl. Ir para ci
po-itura do que e^tá reclinado. sa. Ir para a caraa. Recolhei
R e c l i m r , v. a. I n c l i n a r , tirar Se nas promessas - Re-»tringil
da postura recta , ou perpeu- a*. Recolher se em simesmu,
dieular. Ab-drahir se meditar.
Reclinatorio , s. m. E n c o s t o . A l - R e c o l h i d o , part. de Kecolhe*,
mofada de d e s c a n ç a r a c a b e - Q u e vive encerrado.
ça ua cama. R e c o l h i m e n t o s. m AcçSo di
R e c l u - ã o s. f. Oes no pi. E n - recolfter. Casa de mulheres,
c e r r a m e n t o era c o n v e n t o , ou q u e vivem encerradas,comom
em cárcere. Religiosas mas sem fazer n
R e c l u s o , adj. E n c e r r a d o em con- tos E i c e r r a m e n t o de pe^s-*
vpnto ou era c á r c e r e . qoe vire s e n communicaçõe*,
R e c l u t a , e Reclutar- V. c o m passeio-, divertimentos ele. ft
cru. colhimento de espirito Abstn.
R e c o b r a m e n t o , s. m. V. Recupe- c ç f o df cousas que o dbtrahei,
ração. m e d i t a ç ã o profunda. Hetiraii,
R e c o b r a r , v. a. V. Recuperar. R e c o r a m e n d a ç ã o , s , f. fje*«t
Recochiluado adj. A c u l i l a d o plur. Acção de recomenà
mais de h u m a vez. F i g . E s - As palavras , cora que se lií
ca. mentado. a r e c o m m e n d a ç ã o . Lembran-
R e c o C o , a d j . R»eosido. ças , que se mandão a eniireni
Recoitar , v. a. Entre ourives , por comprimento. Qualid
A b r a n d a r o m e t a l , fazendo-o de r e c o m m e n d i v e l
era b r a z a . Recommetidar v. a. Lotivar,
Recoito , a d j . Que se fez bran- E n c a r r e g a r a l g u m a enussi
do por meio do fogo. a l g u é m . I n c u l e a r como n>««'
REC REC
e e d o r , c o m o ciignr» de si , fal- L u g a r oceulto.
lar por elle. Pedir por alguém Reco.idocção s. f. Oes no pi.
para que se lhe faça á'Uum A c ç ã o de reconduzir
serviço m e r c ê , etc Acem.-e-
R e c o n d u z i r v . a . '1 o r n a r a pro-
l h a r c o m o ulil a l g u m a cousa,
ver no roesmo lugar , era officio
o us'» dnlla.
aquelle que o tem servido por
Recompensa,-*, f. C o m p e n s a ç ã o . tempo a p r a z a d o .
Retribuição de benefício. Recou<e > s ar , v. a. Tornar a con-
R e c o m p e n s a d o r ora , m. f. o que tes.-ar.
recou pen*-a. R e c o n ^ r a ç a r . s e v. refl. T o r n a r
R e c o m p e n s a r , v a. Compensar. á antiga amizade.
Remunerar. R e c c n h e c e u ç a , s. f. Reconbeci-
Recompor v. a. puz posto. men o. O que se paga em re-
Compor de novo. V irreg. c< nhecimento de \a.-sallagem.
Conjuga-se como Pôr. R e c e n h c c e r , v. a. Renovar a
Recôncavo s m. E s p a ç o de idèa do que se ccrat.ecia c> n-
teria q u e forma huroa figura fessar. Declarar. V e r - exami-
concava. nar.
R e c o o c e n l r a ç ã o , s. f. Oes no R e c , nhecido part. de Reconhe-
plur. A c ç ã o de r e c o n c t n t r a r - cer Agiadecido. que agradece.
se. Receinhecimento , s. m. A c ç ã o
R e c o n c e n t r a r - s e , v. refl. Reco- derecenhecer. Agradecimento.
lher se no centro , entrar no R e c o n l a r v. a. T o r n a r a et m a r .
intimo. Reconquistar , v a T o r n a r a
Reconciliação , s. f. Oes no pi. ceinquistar o que se *er.lê>a.
A c ç ã o de recouciliar-se. R e c o n t . o , s. m. Encera ro , con-
Reconciliador , ora m. f. Que flicto.
reconcilia. Rece m e n t e , adj. Duas vezes con-
R e c o n c i l i a r - v. a. Resfituir á an- tente.
tiga amizade. Admitlir de no- Rec< n v e n ç ã o , s. f, - Oes no pi.
vo à C o m m u n h ã o . E e u z e r o A c ç ã o de recem-rir.
templo violado. Reconvindo , part. i n e g . de
Reconciliar-se v. refl. T o r n a r à Reconvir , v. a. vim vindo.
antiga amizade. Confessar se D e m a n d a r o r e o ao a u t o r .
d e novo para suprir o defeito Rec» pilaçá»» , s. f. Oes no plur.
da primeira confissão commet- A c ç ã o de recopilar. Compên-
tido por e s q u e c i m e n t o . dio.
R e c ô n d i t o , adj. O c e u l t o . Des- Recopilar , v a. Abreviar a obra ,
c o n h e c i d o . Q u e nao he vulgar. que era diffusa, reduzida a
R e c u n d i t o r i o , s. m L u g a r . on- compêndio.
d e se guarda a l g u m a cousa. R e c o p t o , em lugar de Recoçtp.
113 Ü
REC REG
R e c o r d a ç ã o s. f. Oes no plur. gas.
L e m b r a n ç a do que estava em # R e e r a m o . s. m. P r e g a s nos ves-
esquecimento. tidos. Anneis riçados no Ca-
Recordar v. a. T o r n a r a tra- bello Reclamo.
zer à memória. R e c r e a ç ã o , s. f. Oes no plur.
Recorrente , part. a. de A c ç a o de recrear e recrear-
Recorrer v. n. Dirigir-se a al- se. Alivio d ê desgo-do , do tra-
guém p d-ndo soccvrro . p r o - balho , etC. P r a z e r .
vimento , despacho etc. v. a. R e c r e a r v. a. A l i v i a r , do tra-
Tornar a passar. Concertar Ex- b a l h o , d o desgosto. Causar
aminar. g o s t o , prazer.
Recorrido part. de Recorrer A- R e c . e t r - s e , v. refl. Divirtirsfe,
quelie contra quem se iuter- receber prazer.
pOe recurso. Recreativo , adj. Q u e reerea.
R e c r i a d o , part. d e Recortar. Kecrecer Melhor Recrescer.
Como subs. Obra , ou adorno , R e c r e m e n t i c i o , a d j . Aa VedU
que se faz recortando. cina, Que sobeja , que he de
R e c o r t a r , v. a. Cortar fazendo mais e mai elaborado.
varias figuras. R e c r e m e o t o , s. m. P o r ç ã o do
Recoser. V. com z. alimento mal digerido.
Recostar-se , v. refl. Pôr-se meio R e c r e o , Melhor Recreio.
deitado. R e c r e s c i m e n t o , s. m. A c ç ã o de
Recosto , s. m. A parte , que cor- recrescer.
responde à costa de huma ser- R e c r e s c e r v. n. Arigmentar o
ra , era monte. Ladeira. nuroero ou a qualidade.
Recova , s. m. N u m e r o de bestas R e c r i m i n a r , v. a. Criminar a
com carga. quem crimina.
Recovagem s. f. Totalidade da R e c . i l , s. m. E p i t h é t o do fio de
recova. Gente que não he de metal que não foi bem re-
pelerija. Be?tas , que vãe> com quebrado.
carga de huraas tetras para R e c r u d s c e r , v. u. Na Medici-
otitras cuja c a r g a se paga na , E n c r u a r se Assanhar se.
pelo transporte a pezo. Usado nas terceiras pe.-soas.
Rei-oveiro , s. ra. O que a n d a R e c r u t a , s. f. Leva de gente
com bestas de carga trans- para serviço militar. F i g Sol-
portando de humas terras pa- d a d o bizonho.
ia outras. R e c . u t a r , v. a. F a z e r recrutas.
Becovo i, s. m. EnCosto. R e e r u z e t a d o , a d j . Q u e tem cra>
R e c o z e r , v. a. T o r n a r a cozer. zetas.
Recoitar. R e o t a m e n t e , adv. Bem , como
•* Recraraar - v. a. Fazer'ero pre- convém.
REC RED
R e c t a n g u l o , adj. Na Georhe- R e c u p e r a ç ã o , s. f. Oes no plur.
Iria Q u e tem ângulos r e c t o s . A c ç ã o de recuperar.
R e c t i d ã o s. f. Oes DO pi pos- R e c u p e r a d o r - ora , m. f. Q u e
t u r a recta. Con!orn»idade co.n recupera.
a lei cora a r a z ã o , etc. Re-cuperar v. a. T o r n a r a co-
Reotiticação , s. f. Oes i o plur. b r r o perdido.
A c ç ã o de reetificar. Recu-..er.itorior, adj. Diz se d o
Rectificar, v. a. quei. F a z e r mr.ndado ou sentença pela
que vá sem d e í e i i o , que và qu ,1 ordena o Juiz que -e po-
d i r e i o . c o n e : , ir, emendar. Na nha a Ctfusa no estado em que
Chimica, Fazer que os espi se achava.
ritos e ó l e o s liquera bem pu- Reeurremte , adj. m. Na Anato-
ro*. mia Epithéto do s e u n d o , e
Rectriineo , a d j . Em lira ha recta. sexra par d<s mu-culos que
R e c t i l u d e , s. f Rectidão. procedem do cérebro . e s e r a -
R e c t o , a d j . Que não he curvo , mificão peh.s músculos da la-
que não inclina para p a n e al- ryn^e.
g u m a F i g . Q u e obra confor- R e c u r s i r v. a. T o r n ir a refle-
me a razão eic. Intestino ctir. Usa se na frase recursar
recto , o que vai ter ao a n o . o entendimento.
Fará recta ( no fig.) A justiça. Recurso s. m. A c ç ã o de recor-
R e c u a , s. f G r a n d e n u m e r o de rer refugio. Appellação ex-
cavalgaduras. traordinária ao Superior - para
Recuadeira s. f. Corrêa preza que emende , o vexame.
na ponta do varal cora que R e c u r v a r v. a. E n i ü i v a r iu-
se faz recuar a sege. cliuar.
Recuar , v. n. Andar para traz R e c u r . o , adj. Curvo torcido.
sem voltar o rosto , ou dian- Recus ,ção , s. f. Oes no plur.
teira. A c ç â o de recusar.
* R e c u d a r , em lugar de Recusar. Re< usar - v. a. N ã o acceitar ,
# R e c u d b - em lugar de Acu- rejeitar.
dir , Vir ao mesmo lugar. Redada s. f. L a n ç o de rede:
R e u i d a r , v. n . T o r n a r a cui- o peixe que de huma vez vera
dar. neda.
R e ç u m a r , v. n. Dar passagem R e e i a n h o , s. m. V Redenho.
ao liquido pelos poros. R e d a r g u i d o r - s m. Que redar-
Recumbir , v. n, E s t a r encosta- gue. Pronuncia se o u sepa-
do. rado do i gu i,
R e c u o , s. m. O e s p a ç o , que o Redarguir - v. a. Arguir a quem
c a n h ã o r e t r o c e d e q u a n d o des- nos a r g u e . Recriminar. Pro-
para. nuncia-se guir.
RED RED
Red dito , s. m. Renda. L u c r o d o A c ç S o d e redtribir.
dinbeiiQ. R e d h i b i r - v. a. E n c a m p a r .
R e d e s. f. T e c i d o de malha Rerlil , s. m. Curral.
para pescar. F i g . Coda de ma- R e d i n b a s. m. dim. de Rede.
lna para o cabello. L a ç o , ar- Hum p a n n o muito ralo.
madilha. Engano. Rede no R e d i n t e ^ r a ç a o , s f. - Oesuoplm,
Brasil, tecido de malha, que A c ç â o de redintegrar.
se ata em duas argolas , ou R e d i u t e g r a r , r . a. Tornar a io.
outra cousa para alguém se tei-ar.
deitar em . er levado nella por R é d i t o , s. m. V. Reddito.
pretos aos bom br os. Ha va- Redivivo , a d j . Resuscitado.
rias espécies de redes de Kedízer , v. a. dis?e dieto. Tqr.
pescar - que são , Chichorro, nar a dizer. V irreg. Conju-
Chumbeira G a b i i t o , Nassa , ga-se como o simples Di-
Rodofolle . Tairafa , L u ç ã o zer.
T e s ã o , T r a s m a l h o , Varredou- Redizima , s. f. Dizima do quft
ra. jà se tinha dizimado uu por.
R é d e a , s. f. Duas correas pre- ção além da dizima.
zas ao freio elo cavallo cora R e d o b r a r v . a . T o m a r a dobrar.
que o cavalleiro o governa. A m i u d a r . G o r g e a r muito. Gar.
Rédea de uvas reste de cai- gantear.
xos para pendurar. R e d o b r e , s. m. A repetição dus
Redtiro s. m. O que faz re- a r c a d a s na rebeca. Cou<a com
des. que se forra , ou cobre. Fig,
Redemir v. a. O mesmo que wlhacaria dolo.
Remir. Redoma s. m. Vaso de vidro
Redemoinho. V. Rudomoinho. cora bojo , e gargalo cilrndri-,
R e d e m p ç ã o , s. f. Oes no plur,. Co ou d e feição de funil.
A c ç ã o de remir. R e t o m o i n h o , v . Rodomoinho.
R e d e m p t o r - s. ni. O que remio. R e d o n d a m e n t e , adv. De figura
Que tem a seu cargo a redem- r e d o n d a , F i g . Deseuganada*
p ç ã o . O Redemptor diz se mente. De pancada sem se
por excellencia de J e s u Chris- soster.
lo. R e d o u d e a r - v. a. F a z e r redon.
R e d e n h o , s. m. Gordura , de que do.
estão forrados por d e n t r o os R e d o n d e l l a , s f. Roda. Usado
intestinos. na frase adverbial â redondel-
Redentes , s. m. plur. Na For- la que quer dizer à roda.
tificação , obras feitas com fei- R e d o n d e z a , s. f. F i g u r a redon-
ção de serra. da de qualquer cousa. Fig.O,
Redhibição , s. f. Oes no plur. mundo.
RED REF
Redondilha s. m. ou \ Quatro repetição.
R e d o n d i l h o , s. m. S versos Reduzir , v. a. T o r m r a p ò r no
r m a d o s : o primeiro cora o lugar ou n o estado antigo.
terceiro ou com o quarto Obrigar. Persuadir. E n c o r p o -
quando o s e g u n d o rima cora rar. T r a d u z i r . F a z e r eqüiva-
o t e r c e i r o , e o s e g u n d o com le ite. Reduzir a cinzas ,
o terceiro ou com o q u a r t o , Queimar de t o d o .
quando o prime ; ro rima cora R e d u z i v e l , adj. Que se pôde r e -
ò terceiro. duzir.
R e d o n d o , a d j . Que tera figura Re^diíicação , s f. Oes no plun
circular. Esférico. Em redon- Acção de reedificar.
do, ao redor, Reedifícadur , . ora , m. f. Q u e
Redopio V Rodopio. reeditica.
R e d o r , s. m. Contorno. Em re- Reedificar , v. a. quei. Levan-
dor- ou ao redor. A' roda em tar o edifício cabido , editical-
roda. o outra vez.
Rednuça , s. f. Corda de balan- Reeleger - v. a. no part. elei-
cear. to. Eleger de novo o que jà
Redouçar s e , v. refl. Balancear feda eleito, v. irreg. Conjuga-
na redouça. se Corno Eleger.
Redrar v. a. Cavar segunda Reeleição , s. f - Oes no plur.
vez. A c ç ã o de eleger ou de ser
R e d u c ç ã o , s. f. Oes no plur. eleito ciulra vez.
Acção de reduzir , e de ser Reeleito part b r e g . de Reele-
reduzi ei o. ger.
Reducto , s. m. Melhor que Re- R e e n c h e r - v. a. T o r n a r a en*
duto. cher.
Redundância s, f. Niroia abun- R e e n r i d a r v. a. T o r n a r a envi-
dância. dar , ou d brar a parada ao
Redundante , pa.t. a. de Redun- q u e envidou.
dar. Sobejo Reesperar , v. a. T o r n a r a espe-
Redundante.nente adv. Com re- rar
dund-mcia. Sobejamente. Reespumas s. f. A ç u c a r feito
R e t ú n d a r , v. n. T n s b o r d a r . Su- de eseumas.
perabundar. Resultar R e e s t a b e l e c e r , v. a T o r n a r a
Reduplieacãt», s. f Oes no plur. estabel cer. Coramuo.mente es-
Acção de reduplicar. Aumen- crevemos Restabelecer.
to Repetição. Reexportar v. a. T o r n a r a ex-
Reduplicar , v. a. quei. Redo- portar o que se tinha trazido
brar. Aumentar. Repetir. pa*a o porto.
R e d u p l i c a t i v o , adj. Que denota heialsadaroeute, adv. Com dolo*
REF
REF Refeitório - s. m. Casa dejutj.
Jitreiçoadamente. tar entre os Religiosos, ea-.,
Ref.risado, adj. Atreiçoado. De ligiosas.
máo c i r a ç ã o . Reíem s. m. Reféns DO pitar.
Refazer- v. a. Zt ferio. T o r - P e - s o a que se dà de penhor
nar a fazer. Recuperar Repa- ao inimigo para segurança.
rar emendar fuUand* do R e í e n d e r v. a. Tornar a feo-
damno. C o m p l e t a r - falUindo der.
•do exercito. V irreg. Conju- Refendido , part. de Refendt*,
ga se como F a z e r . A b e r t o ao escropo , .ame unlil,
R e í a z e r se v. refl. Recobrar a e t c ficanlu em relevo as p«.
s a u i e as forças. P r o v e r se. tes c u n t i í u a s .
R e , e c ç â o , s. f, V, Refeição,
R e í e u d i m e n t o , s. m. Abertura,
# Kefece, a d j . Q u e não está na
qne se faz em p e d r a , outra.
maior força, Que vai perden-
deira ao eandri etc. ficando
do a força. De baixa co adi-
as partes contíguas relevadas,
ç ã o , fallando de homem, ou
Referendado ». m. ou
mulher.
R e í e c e r , v, n. E-friar, R e f r e n d a r i o , s. m, Piefdo i
Refecí<,rin afij, N a Medicina Corte do Papa relator doi
diz-se rio eu álivi» ou cura requerimentos que lhe fazem,
e n qn ' se aparição os remé- R e f e . i r , v. a. Contar , nariar. At-
dios u > irii n - n t o t.ibnir.
R e è . ' i i , s I pen. I. P é de ven- Ref, ri se v. refl. Reportar-se
to o: e de pe.uea duração. Dizer >respeito.
Fi r S. bresalto. Referia , s. f. Altercação. Porfia,
R e ê ; > s ra. D:,bra no vesti- Conte.ida com armas. Resd-tea-
do , on saía para alargar , ou cia com ellas.
açore contar a altura. Pera Retertar v. a. Adercar. Resis-
de refego Espécie de pera tir. Defender com razOes.
cuja, feição parece ter hum ** K e f e r t e i a m e n t e adv. ConlU'
reisgo. mazmeute.
R e f e i ç ã o , s. f. Oes no plur. Co- # Referleiro a d j . Contumaz,
mida alimente». Referver v. n. Azedai *>e Cur-
R e f e d e i r o , ar!j. Q u e faz as cou- romper-se aderar-se. Ujadfl
sas d e má v e n t a d e , com repu- nas terceiras pe.-suas.
gnância. # Kefestella s. f. e 5 FentaJí
R e f e i t o , part. irreg. de Refa- # Uefestcrilo s. m. £ bailes,
zer. Homem refeito baixo,e danças etc.
grosso, Refião , em lugar de Rufião.
R e f e i t o r e i r o , - a , m. f. Q u e c u i - R e f i l a r , v. n Diz-se do efi-nf»
d a do Refeitório. m o r d e o que o mordeo. Ctuà-
D REr REF
« propriamente nas terceiras se da maré.
pessoas. Voltar-se contra Refocillamento , s. m. A c ç ã o de
l o que o atacou e t c . e en- refocillar. O estado do que
tão se usa em todas as pesso- foi refocillado.
Refocillar , v. a. F o m e n t a r , dar
Relínador, g. m Que refina. aleotos.
Retinadura , s. f. A c ç ã o de re Refocillar-8e , v. refl. T o m a r a-
, finar. lentos.
Refinar, v. a. Fazer p u r o , se- Refolhado , adj. Q u e usa de re-
parando as matérias heteio- folho, dissimulado.
geneas. Refolhamcnto , s. m. e
Refinaria, s. f. F a b r i c a de re- Refolho s. m. Falta de since-
5 fiwir. ridade , d i s s i m u l a ç ã o , fiugi-
Refii.car - v. a. quei. T o r n a r a roento.
fincar. R e f o r ç a r , v. a. A u g m e n t a r as
YRéflectir , v. a. F a z e r retroce- forças.
der os corpos impellid s v. n. Reforçar-se v. refl. A u g m e n -
' Retroceder o corpo impedido. tar se em forças , esforçar-se
Ponderar cousiderar , repa- mais.
rar. Reforço s. m. A u g m e n t o da
' Reflexamente, adv. Com refle- f o r ç a s , soccoro de tropa.
Reforma s. f. e
xa».
R e f o r m a ç â o , s. f. - Oes n o plur.
I Reflexão , s f. - 0<»s no plür. Na
A c ç ã o de reformar.
Physica retrocesso de hum
R e f o i m a d o r - ora , m. f. Que re-
4 coTpo , que e n b a t e o n' outro.
fo. ma.
» Ponderação consideração.
Reformar - v. a. Dar nova forma.
Refl-xivo, adj. Q u e !az refl-xão.
Emendar corrigir. Reslituir
H Na Grammulica diz r-e do
ao primeiro estado. Confiimar
fi \ e . b o , cuja a c ç â o se refere ao
o qne e>tava feito por outro.
i sujeito , qüe a faz.
Substituir cousa nova a outra
Jleflexo s. m. Na Physica , o
usada. Conservar no posto e t c .
mesmo qne reflexão Na pin-
cem o scrido sem exercício.
II tura , a parte , qne representa
1 Reformar se , v. refl. T o m a r n o -
j reflexão da luz nas e x t . e m i -
va forma..
i dades das sombras,
Reformatorio s. m. Directorio
(iijteflexu, adj. Na Physica Qoe
I reflecte. Na Grammatica, V. para a reforma.
Reflexivo. Relor-sete , s. ta. Na Fortifica-
li R e f l o r e c e r , r . n T o r n a r a flo- çco, Fosso p e q u e n o , de o r -
'ii recer. dinário no meio do fosso.
• -Refluxo , s. m. Retrocesso. Diz- Refoucinhado , adj. Riçado ,fal-
114
REF REF
lando do cabello. [ T . plebeo) A c ç S o de refrigerar. Refric
Carrancudo. rio. Resfriamento.
Refracção s f. Oes no plur. Beiritretante part a. de
M u d a n ç a de d i e c ç ã o dos cor- R e t r i g e r a r , v. a Refrescar, v.n,
pos - que pa.->são obliquamen- Senrir r e d i g e rio
te. Refrigerio , s. ra. Aldvio Refrej.
Refracíario , adj. Que falta á co. T n d o o que refii^ra.
pr<> nes«a ou aju-te Na Chi- R e í u g a d o r - - ora , m f. Quere.
mica diz-se do minerri , rjué fuga.
ou se fuude cora di.ticulJ.ide, R e f u g a r - v. a. guei Separar do
ou não se funde bora o que he máo , ou não li8
R Y ic o part. irre? de tâo bom,
R • r a u r e r v. a. n > part. refra- Refugiar se . v. refl. Abrir-ar.se,
cto. Fa/.er mudar a direoção. acolher se.
Refrão-, ;-. o O N no plur. O R " f u ; i , » , s. ra L u ^ a r , ondeal-
mesmo que Ri *ã.o. gu->m se refugia : arilo. Abri-
Refrãozear v a Fr.inzear m u i - g >. Recurso.
to, Fig. D i f e r e n ç a r . Refugo , s. m. A porção , que
R e f r e a d r a i e u t e . adv. Com mo- se refuga.
deração Re ulgencia , s. f. Re-plendor.
R e f r e a d o r - - ora , m. f. Q u e re- R e f u l g e n t e part. a de
frea. R»»!ulgir v. n, R i l h a r .
Refrear v. a. Reprimir tolher. R e fundição , s.f. Oes no plur,
Refrega s. f. O mesmo que A c ç â o de re fundir.
Refega. Fig. B r i g a , peleija. R e u u d i r v a. Tornar a fundir,
Refrescada , s. f. V. Refresco. v. n. Reunir-se.
Refrescar v. a. Diminuir o gran- Refusar , v. a. R e c u s a r , rejei-
de calor. S o c c o r r e r cora gen- tar.
te de novo. v. n T o m a r raan- Reíufaçflo , s. f. Oes no plnr,
timeut»)s de novo. Toraar n o - A c ç â o de refutar. As pala.
vas forças. vras ou razOes com que se re-
Refrescar s e , v. refl. T o m a r re- futa.
frescos. T o m a r novas f o r ç a s , R e f u t a d o r , ora m. f. Quere-
recrear-se. frita.
Refresco , s. m. T u d o o que re- Refutar . v. a. Mostrar a falsida.
fresca Refresco de gente , d e , a iti-rab-isteneia das razS-
Reforço de g e n t e . Refresco es , etc desfazei as.
de mantimentos , Os que -e R c r a b o f e s. m. ( T . familiar)
tomão de novo era a l g u m por-
G r a n d e r e c r e i o , grande ale.
to.
gria.
Refrigeração , s. f. Oes no plur. R p g a ç a s. f. Commummentt
REG REG
Regaço. as á g u a s , que vero dos Outros
l e g a ç o , s. ro. Espécie d e saco , re*i os.
que se faz com as abas do R e g a n h a r , V . Arregauhar.
' vestido talar , on saia F i g . O R e g a r , v. a. Aguar a terra. Fig.
lugar do meio. Lugar de des- Banhar.
canço. Seio. # Regardar v. a. Re-peitar.
Regadeira s. f. E n x u r r a d a . # Regardo s. ro. Respeito.
Resadia , s. f. A c ç ã o , ou o tra- Regatao, oa ro. f Que re-
balho de regar. gatea Que vende por miúdo.
Regadio adj. Que se rega. R e b a t a s , s. f. plur. Chitas da
Regador s. no. Vaso, com que l.dia.
se rega. R e g a t a r i a , s. f. O mesmo que
R e g a d u r a , s. f. O mesmo que Regatia.
Kegadia. Regateador o r a , m. f. Que
Regaladamente, adv. Com re- regatea.
galo. R e g a t e a r - v. n. Porfiar no a-
Regalador , ora , m. f. Que re- j u - í e do preço 'prometendo
gala. a pouco e pouco, vender por
Regalão, o n a , m. f. Que vi- muito.
ve regaladameute. R e g a eiro , a , m. f. Qne com-
Resralar. v. a T r a t a r cora rega- pra peixe, f uctas , hortaliça
l o , Causar grande prazer. e c. pata t o m a r a vender.
Regalar-se, v refl. Viver rega- Regaletras de Abril, dizem
ladamente. em Portugal das ventanias irias,
R e g a l e z a , s. m. V. Alcaçnz. q u e destroem a flor das arvo-
Regalia, s. f. Direito, dignida- 1 es.
de , jurisdicçâo do Sobe ano. R e - a t i a s. f. Oficio de rega-
Privilegio, prerogativa. teiro ou reguteiia.
R e g a l o , s. m. Prazer, que se R e g a t o . s. m. O regato tem o
recebe com a delicia do tra- l u s a r médio entre ribeiro
taroeuto de luxo paticular- e ribeirinho: maior que e s t e ,
ireníe na comida. A iguaria , e menor que aquele.
I ou cerasa que causa esse pra- Rega t o a , V Regatão.
zer Manguito , era que no in- R e g e d o r - s. m. O presidente de
verno se mettem as maõs por algu nas RelaçOes,
causa do rigor do frio. Regeitar , e outros , V- Rejei-
' Regalona V. Regalão.
Regaroargem , s, m. O rego , tar.
que se faz por baixo na terra Regelador, ora m. t. y u e
lavrada, por onde desaguâo regela.
114 ii Regelar , v. a. O mesmo que
REG REG
Congelar. R e g i m e n , s. m. Governo.,Ij.
R e g e l o , s, m. O mesmo que r e c ç ã o . Na Medicina, Diel..
Gelo. Regimento , s. m. Governo,dí,
Regência s. f. Acção de reger. r e c ç ã o , Modo de governar.
O governo do lmperiei Kei- D i r r c t o r i o para governo. A-
no , etc. no impedimento , ou Medicina , Dieta. Entre Mi.
irenoridade d o Im er dor , litares C o i p o composto de
Rei, e c . Aa Grammatiea hum c e r t o numero de compa.
he a necessária d e p e n d ê n c i a , nhias d e s o l d a d o s , governa.
qne certas partes da o r a ç ã o d o por hum C o o n e l .
te n e n certos casos do nome , Regio , a d j . D e Re.. Água tu
de sorte que nem estes p o - gia , á g u a composta com s«l
dem entrar na o r a ç ã o sem a m m o n i a c o q u e dissolve o on.
aquellas nera aquellas senj ro.
estes , uu clara , ou elliptica- Regional , adj e
mente. R e g i o o a r i o , a d j , De hum bair,
R e g e n e r a ç ã o , s. f. Oes no plur. ro da C i d a d e .
A c ç ã o de regenerar. Mudan- R e f i r o , s. m. Segundo gir*.
ça de e-tado no que recebeo F i g . C i r c u o l o c u ç ã o , rodeio,
a g r a ç a pelo Baptisroo. R e g i s t a d a r a e n t e ,t d j . Com eco.
R e enerar v. a. T o r n a i a g e - nomia com reg»a.
rar. Dar novo estado por m e - R e g i s t a r , V Regi. trar.
ie» do Baptismo. Registo s . m. V. Registro,»
Regente part. a. de Resisto.
Regei r a , s, f. O mesmo que Ra- Re-jjstrador , s. m. Qne registra,
geira Registrar - v. a. Lauçar por **
R e g e r . v. a. G o v e r n a r , dirigir. crito em registro. Fig. Mode-
Na Grammatiea . Ter de- rar regular. V e r , examinar,
pendência grammatical. Marcar com r e g i s t o o livro.
R e g i a m m t e adv cora g r a n d e - R e g d t r o , s. m. O l i v r o , em t)*»
za de Rei como Rei. se l a n ç a por escrito aLiima
R e g i ã o , s f. - 6es no plur. cousa para lembrança. Acçío
G r a n d e extensão. Regi So c h a - d e registrar. A escritura, de
mão OÍ Médicos a hum e s p a ç o q u e consta que se registrou.
determinado da superfície do E x a m e , A 6ta , ou outra COQ>
co.po. sa com que se marca o livro.
Regicida , m. f Q u e c o m m e t e o A chave da torneira , ou bíc»
regicidio, d e bronze das fontes, A peça,
R e g i c i d i o , s. f. O crime de as- com q u e ,se prendem , ou sol-
sassinar hum Rei. tão as vozes n o órgão, ifà
REG REG
Typographía , a correspon- grande.alegna.
dência das linhas de huma R e g r a , s. f. Preceito que ensi-
pagina com as outras , que na como se uão de fazer a s
fica»» no reverso. No açude , coutas, o que e s ' à disposto
a t.,boa , coro que se impede pela l e i , ou polo uso. Licha
a passagem à á g u a , F i g . A raa escritura. Entre náuticos,
caza , o ide se faz o regi.-tro. Ração. Q mensm.o nas mu-
Tocar todos os registros, lheres. Fig Moderação , e-
Fallar era ludo. Tocar nos cono «da. Entrar em regra ,
registros. Fallar a propósito. Seguir a orde n geral , ou a
R e g n a u t e , em lugar de Rei- lei.
nante. R e g r a d a m e n t e , adv. Coro regra.
Regnativo , adj. Concernente ao R e g r a n i e pf=rt. a. de Redrar, o
que vive debaixo d a a l g u m a
reinar.
regra em Cominunidade Relí-
Rego s. m. A abertura , que
gio-a.
deixa entre leiva , e leiva o
R e g r a r , v. a. T n ç a r linhas no
ferio do arado. F i g . A aber-
papel com lápis, ou p roteiro
tura feita para encaminhar a-
por huma regoa. Fig. Regular,
guas. O rasto que deixão as
moderar.
rplas do carro.
Regreesão s. f. oes no plur. O
RegQa , s. f. Instrumento para
tirar linhas r e c t a s ; he huroa mesmo que Regresso.
tira de madeira bem lisa. Regresso s. ro. T o m a d a . F i g .
R e u o a r . v. a Abrir a terra em Refugio.
regos. R e g r e t a , s. f. Na Typografia,
R e g o a d u r a , s. f. A c ç â o , ou Q regoasinha de pào , cora que
trab.rino de abrir regos. G r e - se t b ã o as letras do c o m p o -
tôs das m a u s , oq dos pès. nedor para a galé.
R e g o l i z , s . ro. A l c a ç u z . # R e g u a r d a , em togar de Reta-
Renomargem , s. V Regamar- guarda.
gem. R e g u ç a r , v . a. Tornara aguçar.
R e g o n g a r , v. n. S o l t a r a voz a R e g n e i f a , s . f. Rosca de pão com
raposa. Voltar o cão a c a u d a feição de argola.
sobre a anca. Regue bcrira , s. f. A que faz , e
Regougo , s. ro. Voz da raposa. vende regueifas.
Regozijar , v. a. Causar rego- R e g u e i m e , s. m. V- R e q n e i n i e
zijo. R e g u e i r a , s. f. V. Rageda.
Regozijar-se , v. refl. sentir re- Regueiro , s. f. Arrcrio.
gozijo. R e g u e n g u e i r o , adj. Q u e mora era
R o g o z i j o , s. ro. Grande g o s t o , reguengo.
REG REG
R e g u e n g o , s m. T e r r a , que os d i g ã o , que he como o guia
Reis de Portugal c o n q u i s t a - das perdizes de a U u r a sitio.
rão , e r e e r v à . ã o para seu pa- R e j ã o . em lugar de Rojão.
trimônio. Reje-fo , p a r . irreg. de Rejeitar.
Regueogo adj. Epithéto de cer- R e j e i ç ã o , s. f. fies no pi. Ac-
tos pomos , e naçãas , que ?ão ção de rejeitar.
redundo- e azedos. R e j e i r a , V Rajeira.
R e g u l a d o r , ura ra. f Q u e re- R e j e i t a r , v. a. no part. ado .
gula. Fatiando d'o relógio, V ou rejecto. N ã o acceiíar. Re-
Pêndula. jeclo não se usa já.
R e g u l a r - adj. Qoe he conforme R e j e i t o , s . m. A r m a de ferir-,
as regras. Uni orme. Q u e vi- arremessando-a.
ve em Coromtiuidade religiosa. Red-ada s. f. A p a r t e entre as
Reg.ri ,r . v. a. Dirigir, governar. n i d e g a s , e as partes da gera-
R e g u l a r i d a d e , s. f. Qualidade ção. Nas azas - o roeio en-
de regular. Observância reli- tre ellas.
giosa. Uoiformid.de. R e i g a d o adj. por Arraigado,
R e g u l a r m e n t e , a d / , Cora regu- part. de Arraigar.
laridade. Ordinariamente. Sem Reima-, s. f. V. R« ma.
U
iutenupção, Reimão s. m. Res n o plur. I n .
Regulo s. m. Rei de poucas
secto Em Maluca Tigre.
forças, e poder. Os chimicos
Reinado , s. m O tempo en»
dão este nome às matérias
q u e hum C i d a d ã o reina , ou
metallicas , separadas de outras
o tempo que leiuou. Officio de
sub.-taucias por meio do fogo.
Rei.
RasilisOO.
R ' i n a r , v. n Governar como Rei.
R e - u r g i t a r v. u. Na Medicina,
I r a s b u r d a r o liquido dos va- F i g D o m i n a r , ter influencia,
sos. ter p u d e r - andar em grande
voga.
Reíiabilitaçâo s. f. . ôes no pi
Acção de rehabilitar R e i n c i d ê n c i a , s. f. Recahida eo>
erro e i c .
Rehabilitar, v. a. Resi tir ao es-
tado de hábil. Reincidir v. n. Rccahir em er-
ro etc.
R e i , s . m. Soberano, chefe de um
tado. Rei dar mas - O que Reino , s. m. O E s t a d o governa-
tem a seu cargo escrever as do par hum Rei. E s t e d o que
Gcraealogias dos Nobres ; ex- teve Rei particular- e que de-
plicar o que pertence aos Rra- pois se annexou a outro £stado.
•sOes etc. No jogo do xadrez, Reraol , adj. Do Reino.
a peça principal chama-se Rei. Reintranle . a d j . N a Fortificação
Rei da banda , diz se do per- diz-se do angulo , cujo vértice
fica para dentro da praça.
REL REL
'fceinvite. s. m. O mesmo que ração. Connexão. Depeodètt.
11 cia. E n l a c e de obrigaçOes , e
Revide.
deveres. T r a t o negocio. Tri-
• R e i o , s. m. V. Reyo.
f
R e j o , s . ' r o . Era P o r u g a l , espe- bunal d e J u s t i ç a a que so-
1 bem as causas , que cor.era era
cie de salmonete.
Juízos inferiores, por appella-
Reira, s. f. Dor sobre a rabadi-
çã,», ou aggravo.
lha. Relampad^jar v. n. O mesmo
1
Reis , s. m. plnr. f cora é aberto )
que Relampagu -ar.
'•'' Contracção dereaes plural do
R e l a m p a d o s. ra. pen. br. V.
i snb^t. Real.
Relâmpago , como hoj* se diz.
R e i e t e , s m. Regulo.
R e l i m p a g o s. ra. Chamma ele-
Reiteração , s. f. Oes no plur.
ctrica , que apparece nas nu-
i Acção de reiterar.
ven*.
Reiterar, v. a. Repetir. T o r n a r á
R e l a m p a g u e a r , v. n. F a z e r re-
faner o roesmo.
lâmpagos. Usado nas tercei-
Reitor, s. m. O que rege huma
ras pessoas.
i Universidade, Collegio , ou l-
R e l a n c e , s. m. ^Segundo lance
greja.
Reiterado, s. m. O tempo que no j o g o .
dura a Reitoria. R< lápsia. s. f. Reincidência no er-
R»itoria . s f. O cargo di- ro abjurado , ou crime j à com-
reito de R-ritor. mettido.
Reira*. s. f. plur. ( T . b a i x o ) Relapso , adj. Que reincidío no
0 modo de psalmear das Frei- mesmo crime.
ras. Relitaid.-r- V RP! ,í<»r.
Reivindicação , s. f. 5es no pi. R l-.t.;r. v a. Expor por pala-
vra , ou por e - e n t o e m JUÍZO.
Aeçso de reivindicar.
Reivindicar v. a. quei. Pedir Rrl-tivo aOp Q**e tem rrieçãO
em juizo o que he nosso . c com outro. Na Grammalica ,
outro nos tirou , ou possue. di/ s 1 do a l j e e i o qoe se re-
Conseguir o que era nosso por ter-' a a l t u r a substantivo or-
via de reivindicação. dinari nvmte e „ c u d o , que o
Reixa, s. f. D i s c o r d a . Tu-ru-r, preceda e o traz à memória.
que vem ao lagriniori da p a n e R e l a t o r , s m. O que rela'» «I-
d i nariz. Tabomí.a muito ei ri- g ,oi fa-»to e c. Juiz relator,
gada Barrioha de le. o , q-ie he o que ex -O- a causa o e -
prende o cadeado. raote os outros Juizes seus
Reixed > s. m. Em Portugal, cot legas.
dão este nome ao Cabrito. R i l ' t ' » r i , , s. m. Relação por pa-
R e l a , s. f. O mesmo que Rube'a. lavra. Descripçâo narraiiva.
Relação , s, f. ões no plur Nar- R e l a x a ç ã o , s. f. Oes no plur.
REL REL
Frouxidâo. Falta de observân- portar.
cia rigorosa da lei , etc. R e l e v o , s. ra. A o b r a , que (j
RelaXameuto s. ro. Relaxação. bresahe ao p l a n o , ou super
Relaxar - v. a. Afrouxar. F i g . ficie , em q u e se latra.
Dispensar. Perdoar. Apartar R e l h a , s. f. O ferro do ar-arlo
do rig ,r da lei e c . Rela- q u e entra pela terra. A taboa
xar o réo à Justiça secu- que atravessa por dentro aj
lar , ou ao braço secular , cambas das rodas do carro.
E n t r e g a d o , para que seja pu- R e l h o , s. ro. Espécie de cinto,
nido com as penas da Lei. c o m que antigamente se ciij.
R e l ê , s. f. Ralé. Espécie , casta gião as seohoias.
laia. R è l h o , a d j . ( c o m è abeitoj
R e l e g o , s. m. L u g a r , o n d e re- M u i t o velha.
colhe seus fructos o dono d e l - Relicario s. m. C a i x a , em qúé
les. Pinho de relego he aquel- se trazem , ou guardão reli.
le , que em quanto não se a- quias.
caba o tempo apra-ado para a Religião , s f. Oes no pdf,
sua v e n d a , n e n b u n dos d a C u l t o devido a Deos. Acçito
mesma terra p ô d e vender o íteliíiosa. Casa d e homens de-
seu. dicada a o culto de Deos
Relegneiro , m. f. Q u e tem a Religiosamente a d r . Com rt-
seu cargo vender o viuho de ligião. Com exactidão escro'
relego. polosa. A' maneira de religi. riigi.
R e l e i ç ã o , s. f. Oes n o plar Se- e»so. C o m o religioso.
gunda leitura. Religiosidade , s. f. Qualidade; ...
R B I P Í X O , s. m Obra , que sobre- religioso , de pio.
Sahe no muro , ou parede. R e l i g i o s o , ndj. P i o , observaule
R e l e n t a r , v. a. A m o l l e c e r com dos preceitos da Religião,' ,d».
o relento. do a exercícios de religião.
R e l e n t o , s. m. A h u m i d a d e d o Que professa vida rer-rularcm
ar da noite. a l g u m a Religião. Confoimeà
R<rièo V Ralêo. Religiâ » à praotica , á otr
R e l e v a m e n t o , s. m. Acção d e serrancia de seus preceito,
relevar. R e d n e h a r , v. n. V. Rinctiar.
Relevância s. f. Importância. R e l m e b o , s. m. V. Rincbo,
Vantagem. Relíquia , s. f. O que nos ficou
R e l e v a n t e , pãrt. a. de Relevar. de Cbiisto , dos Santos. So
I m p o r t a n t e , de p o n d e r a ç ã o . plur. Sobejos restos.
R e l e v a r , v. a. A b s o l v e r , perdo- Reliquo , adj'. Restante.
a r , dispensar. Alliviar. Pintar , Rella. V, Rela.
ou fazer de relevo, v. n. I m - R e l o g e i r o , s. m. O que f a i »
REM REM
ÍOgios. O q u e cuida do relógio. R e m a o e c e r , v. n . Sobejar sé-
Rei odiaria s. f. A r t e de relo- brar. Permanecer.
geiro. R e m a n e n t e , adj. Remanecenfe.
R e l ó g i o , s. m. Maquina qne Remanente ( como adv. ) De
faz mover hum ponteiro por r e p e n t e , de pancada.
Certo e s p a ç o e em certo Remangar-se v. refl. guei. V
te»npo , e serve de mostrar- A rremangarse.
nos as horas , que se passâo. R e m a n - o , s. f. Dào este nome
Relógios de mar, cha-»âo às águas remaneutes de hum
alguns à a m p u l h e t a de meia rio , on do mar , que nâ » tem
hora. movimenio sensível , e formão
R e l o j o , s. m. V. Relógio. huma como enseada pequena.
Relojoeiro , V. Relogei o. F i g . Cessação de a c ç ã o . Re-
Relva s. f. H e r v a curta do pra- colhi ente» , socego. Estado
do. de quietação.
Relvar v. à. S e g u r a r a relva. Remar v. n. Dar aos lemos pa-
v. n. E s t a r coberto de relva. ra fazer mover se o b a r c o , e t c .
R e l v o s o , a l j . C o b e r t o de relva, F i g . A liantar-se remando, v.
Reluctaocia , s. f Resistência, a Mover o barco d a n d o aos
repugnância. remos.
R e d . c t a r , v. n. Resistir, r e p u g - Remasse s. m. P e ç a de ferro,
nar. que tem serventia entre os es-
R e l u z e n t e , part. a. d e pin^ard iros.
Reluzir v. n reflecrir a luz. R e m a t a ç ã o s. f Oes no plur.
* dem , por cousa. V Anemataçâo.
R e m a d a , s f Pancada com o Rem.Uadamen.e, adv. Comple-
remo. O impulso que recebe tamente.
o barco e t c . qu ndo se rema. R e o ' a t a r , v. a. Concluir, acabar.
R e m a d o part. de Remar. P r o - H e m a t a d o r , s. m. V A n e r o a t a -
vido de remos. dor.
R e m a d o r , s. nu. O mesmo que R e m a t a n t e , part. a. de
Remeiro. R e m a t a r - v. a. O mesmo que
R e m a d o r a s. f. O t r a b a l h o de Arrematar, v. n. Termiuar se.
remar. R e m a t e s. m. A peça que se
R e m a n c h a r se , v. refl. [ T vul- pOe por u l t i m o , e leriia hu-
g a r ] Demorar-se sem fazer o ma obra. F i g . C o n c l u s ã o , com-
q u e he p r e c b o . plemento.
R e . n a n ç o Melhor Remanso. R e m e d ã o , s. m. Oes no plur.
ReroanJiola , s f. E n g a n o astu- J e j u m de hum mez entre 09
cioso. Mahometanos.
R e r a a u e e e n t e , part. a. de R e m e d a r , v. a. V Arremedar.
115
REM REM
R e m e d i a d o , part. de Remedi- Remendado part. de Remeujtf
ar, ádj Que tem de que vi- M a l h a Io. \
ver * cora que suprir as suas R e m e r t d ã o , s. m.- Oes no pi. Olí
pr"ci-Oes. ciai de ç a o a ' e i r n , que remen
Reinedia for- o r a , m. f. Q u e da. Fig. M à o ofGcial no teu
remedei. officio.
R e m e d i a r - v. a. Dar remédio. R o m e u far v. a. Deitar remendo,
V i r r e í . no Pres do Iud. Rem:no s. ra. P e ç a , com I-IJI
no Imper. , e Conjunct. Con- se c o o o e r t a qualquer cm»
j u g a se deste modo tnd. Eu r >ta , ou q u e b r a d a . Fig. JJa,
remedeio tu r e r i e d e a s elle lha de ou tra c ô r no cavallo
rem dea. P elies reme l e ã o . ou o u t r o animal, Na Ty-io
Imp. Re r é d e a tu remedee grafia, dà se este nome an-
elle. P. re nedeera elies Con- papeis volantes , e avulsosdi
junct. Eu r e m e d e e , tu re ne- hurna foltia, ou mais peque.
dees , eic. nos ain ta , como avisos, car
Remed a/el , adj Q ie se p o d e tazes etc.
remediar. Reraercear - v. a. Agradecer.
R e oedio • s. ra. Me üoamento pa- R•••merecer v. a. Merecer maii
ra co ar a d o e n ç a . F i g Meio . d o que se d á , merecer mtiilo,
expediente. Aux.lio. cousa de Remessa s. f. A c ç ã o de remei.
que se vive ler O que se remeiíe
R e m e rir , v. a. T o r n a r a me- R e n e s . í à o , s. m. Oes no plur,
dir, v. irreg. Conjuga se co- Remesso g r a n d e .
mo M-dir. Reme.ssar , v. a. VY Arremessa
Remeir i , s. tn. O que rema. Remesso s. m. Arma de an
R e m e i r o , adj. Q i e c e d e ao ira- messar.
p riso dos remos. R e mestre s, m, Duas veiei
R e m è l a , s. f. ( c o n o s e g u n d o rae?tre,
è a b e r t o ) Humor crasso . que R e m e t t e r , v, a, Enviar, Dilatar,
se ajuota nos lagrioiaes. deixar para outro tempo.Ar-
R e m e t a . i o , a d j . O mesmo que reme ter, Fazer sahir eom impe-
Re ueloso. to faltando do cavallo, Rernit-
R e m - l h u r - adj. Duas vezes me- t i r , m o d e r a r , perd iar, Remei-
lhor. terão silencio O mi t tir nâo
R e n W o s o , adj. Mais usado do fazer m e n ç ã o .
que Reraelado. Que tera re- Remetrida , s. f. Investida o
mèla. i npeio do que a c c o r.etie.
#Remembrança,jpor Lembrança. R e nexer , v. a. T o r n a r a mexer.
* R e m e r a b r a r , v. a. F a z e r lera F i g . Inquietar. Misturar.
brar. R e m i d a ,em lugar de Rima,?res,
REM REM
, do Conj. do Perbo\em\r. Rerr.oedt.ra , s, f Rumiadura. Ac-
R<*midor s. m Q u e reurio. ção de remoer.
R e m i g r a ç ã o s. f. Oes uo plur. R e m u è l a , s. f. ( c o m e a b e r t o )
T o r n a d a de a d u e r n para o si- P i n a ç a que se faz a i.Jiiiera
tio d o a d e se tinha muda- acompanhaLdo a da acçao d e
do. mover em t o m o o punho de
Reminiscencia , s. f. Renovação huma das mãos na pai.na da
da l e m b r a n ç a de cousa au- outra.
sente. Remoer , v. a. T o r n a r a moer
Remir v, a. Resgatar, Livrar Rumiar.
da obrigação , d»» pe der , eto, Remoer-se , v. refl. Raivar-se.
Reraissameute , adv,- F r o u x a m e n - Remoraliar v. n. Fazer remoi-
te, nLos. Mover se era roda.
Remissão , s. f. Oes no plur. A c - Remoinho - s. m. V. Rodomoi-
ç â o de remittir , e de mandar. uho.
D i m i n u i ç â de ioteu-idade A- Remolbar v. a. Deixar em a-
livio. P e i d â o , Fig. Q u i t a ç ã o . gua para amollecer etc. A-
Remissivel , adj Q u e se p ô d e merlleeer molhar muito.
perdoar. Remoll.o - s. m. A água . era que
Re.nisso, a d j . F r o u x o em obrar. se deixa huma cousa para a-
Q u e nâo tera o mesmo grào mollecer etc.
de intens&o. D e - l e i x a d o . Rememla s. f. Provisão de n o -
R e m i t t i r , v. a. P e i d i a r deso- vos c a v a d o s que se dão à ca-
brigar. Deixar ceder Afrou- vallaria.
xar não continuar com o mes- R e m o n t a d o , p a r t . d e Remontar.
mo ardor. Remoto. Escondido , fugindo
Remittir se , v. refl. Mitigar-se, paia o moute.
diminuir de força , iazer.se R e m o n t a r v. a. Prover a ca-
frouxo. vallaiia de cavados. Fazer ir,
R e m o , s. m. Espécie de pá, que ou fugir para os montes, para
serve de instiumenio para re- lutrares remotos.
mar atado a hum tolete na Remontar-se , v. refl. Ausentar-
b o r d a d a embarcação. Fincar se para os mera e s . para luga-
o remo n' água Suspendel- res remotos. Fig. Elevar-se.
lo. Picar o remo , remar com En-oberbecer-se.
diligencia. R e m o q u e , s. m. Dilo , ou pala-
Remoçar v. a. - quei. V. Remo- vras que com sentido enco-.
quear. berto dão a enteuder o q u a
R e m o ç a r , v, a. Fazer m o ç o . Fig. queremos.
v. n. T o r n a r ao seu e x p l e n d o r Remoqueador ora , m. f. Que
que p e r d e r a . d à lemoques.
115 Ü
REN REN
Reraoquear , v. a. Usar de remo- Renal , a d j . f T . M e d . ) T>os\
quês. R e n a s c e r , v. n. T o m a r a n ^
R e m o r a , s. f peo. br. Peixe cer
que buaginavão que fazia pa- R e n a s c i m e n t o s. n*. Acçao 'e
rar as embarcaçüe.c. Fig. Cou- renascer.
sa que estorva o me.viraento. R e n c o n t r o s. m. Mais am
Alguns fazem este nome do Recoutrtf.
gênero masculino. R e n d a , s. f. T e c i d o deücad»,
R e m o r d e r , v. n. M o i d e r segun- com l a v o r e s , f >a ra guamiçfos
da vez. M o r d e r a q ram roor- d e vestidos , e l e . feito rl e li.
deo. M o r d e r muitas vezes. A - n h o . O q u e alguém recbeje.
tormentar. Ias suas h e r d a d a s o fiei3
Remordi nento , s. m. e e t c . ou pelo arrendamento dtl'
Remorso s. m. I n q u i e t a ç ã o d a Ias,
consciência do que obrou mal. R e n d a d o , a d j . Guameoido rj
6
R e m o t o , part. irreg. de Remo- rendas. Q u e tem reada. Qrj-
ver. Distante. de xa r e n d a .
R e m o v e r - v. a. no part. i d o , R e n d e i r o , - a , m. f. Qoe pa|4
ou remoto. A p a r t a r pòr e m lenda, Q u e a r e c e b e , ou co-
distancia. Tornar a mover. L a n - b . a . Rendeiro do verde,dlza
çar fora. se d o que cobrava penda das
Reraovi.r.ento, s. m. R e m o ç ã o . coimas. /íe^rfeírcTsigBifica tara
Traspasso. trasfega, v. g, do vi- bem a mulher que faz rendai
nho.
para guarnições.
Removível , a d j . Q u e se p ô d e R e n d e r - v. a. Obrigar «HSore.
remover. sistir mais , a ceder. Dm, pm.
R e m u d a r . v . a . Tornar a mudar. lar entregar, v. n. Quebríit
v. n. variar n a m a n e i i a de o- A bater-se o que estava -sola.
brar. p a d o , dar de si. Render a
R e m u n e r a ç ã o , s. f. Oes no plur. sentincita . a guarda, Pir
Recompensa , prêmio. outra em seu lugar. Tomam
R e mune .ador , ora , na. f. Q u e l u g a r delia.
remunera. R e n d e r - s e , y. refl. Ceder , dir*
R e m u n e r a r , v. a. Recompensar. se por v e n c i d o , entregar-se.
R e m u n e r a t o r i o , adj: Q u e seive # R e n d i ç ã o , em lugar de le-
de r e m u n e r a r , . on feito em dempção.
remuneração.
R e n d i d a u r e n t e , adv, D e boa vou-
R e m u s g a r v. n. guei. Rjesitíu-
t a d e . Com submissão..
near. Exprimir mal o s e a d e s -
Rendimento s . m . A c ç g 0 j ,
c o n t e n t a mento. Dar-se por d e ^
r r e n d e r - o u d e rendai..se,sub-
contente,
missão. Reddito.
RE1V Í1EP
Rendoso adj Q u e r e n d C , q U e -Âcçãei dè Renunciar.
deixa Inc,o. R e . n . c i a d o r , ora nf. f. Q u e
R e n e g a d a s f. V. Arreoegada, renuncia.
jO-riO. R e n u n c i a n i e , parf. a. de
Reiegar- V ArreUegar.
Renuncio, v. a. Não querer ex-
R nge» s. m Fiado de tecer ca- ercer ou possuir. Em cer-
ças ou o tecido fluo de al- tos jogos de cartas , Não jo-
godão como c a ç a gai a carta do naipe que de-
Renhi v. u. C o n t e n d e r , altér- via jorrar tendo a.
car.
R e n u u r i . v e l , adj. Que se p ô d e
R nitencia , s. f. R e p u g n â n c i a , renunciar.
eerafr.riedade. • R è o s. m. o que he demanda-
R r - n d e u t e , pa.t. a. de do por out o em juizo O q u e
R-"*.iiür. v. o. R - p u g n a r , res's- he culpado em a!gum ciiu-e.
tir ao eerast.ai.Kiiiieuto , cp,e R e o i d e n a r , v. a. C i n c c d r de
se nos faz à n >«*-a v o n t a d e . novo o exercioio das suas or-
Renome s. m. Reputação , boa dens' ao Clérigo.
fama. Repaiiar , e cutr*>s , V .sem i.
Reuova s. f. Planta , que re- R e p a r a ç ã o , s. f. 5es r o plur.
rta-.ce d a raiz de outra , V. re- A c ç a o de re?parar. o que se
ncft»o, reparou. Satisfação dãolfensa,
R e n o v a ç ã o , s. f. Oes no plur. ele.
AcÇão de renovar. R<*paradcr Ora, m. f. Q u e re-
R e n o v a d o r , - ora , m. f. Que re- para.
nova. R e p a r a r - v. a Levantar n e d f í .
Rertovamento , s. m. O mesmo cio arraim-do c<<l'certallo Sa-
que Renovação. tisfazer o crime , etc. Recobrar.
Renovar v. a. F a z e r de t ova. De--viftr do g, 1 eY etc. En-
Dar nova forma. E x c i t a r - a- tre ourives Apebfe^oar*, le-
brir de novo. Piore gar. t e c r a e bia. v. n. Notar, fa-
R e n o v o s. ro. ( c o m o fechado] zer reflexa...
Ramo , que rebenta de novo. Reparar-se* v. rrfl. .Abritrar se.
No plur. Os fruetos novos da Restabelecer as torças do cor-
po.
terra.
R e n q u e , s*. m- Âlá, fileira. R e p a r o , s. m. A c ç ã o de reparar
R e n t e . a d j . Rem' j u u t o , bem c o n c e i l o . En enda. Satisiação.
c h e g a d o a' superfície do chão N o i a . Supri .vento de c o i s a ,
pela raiz. que falta. E x a m e . A"a Arti-
R e n u i r . v. n. Recusar. lheria, maquina sobre que se
R e n u n c i a , s. f. C o n t r a c ç ã o de assentão canhões. Na íorli-
R e n u u e i a ç ã o , s- f. - 6es uo plur. ficação, terreno levantado era
REP REP
forno da praça coro muro, etc. mento.
sobre que» se assentão parapei- Rep-raicar, v. a. - quei, Dar gol.
tos. F i g . Abrigo. p e s repetidos.
R e p a r t i ç ã o , s. f. Oes no plur. Repensão s. f. Oes no pi )r.
A c ç ã o de repartir. Divisão S e g u n d a pensão que se inipO-
membro parte, o q u e toca ao ao pensionado.
c a r g o de cada bura , à sua R e p e u t e , s. rn. A c ç ã o , dito. oj
jurisiü -ção etc. a c o n t e c i m e n t o repeutino , nga
R e p a r t i d o r , - ora , m. f Que re- esperado.
parte. Nos engenhos de a ç u - R e p e n t i n a m e n t e , adv. De repen.
car c h a m a - s e repartidor , a te.
colher graode de baldear o Reppntino , adj. S u b i d o , não es.
mellado nas fetrmas. perado , improviso.
Repartimento , s. rn. Divisão en- Repercussão , s. f. ões no plur,
tre as cou-as para s e p a r a d a s Reflexão d e hum corpo, do
cora parede , ou taboas. raio da luz e t c . Na Medici-
R e p a r t i r , v. a. Dar parte de a l - na , A c ç ã o do remédio, que
guoia cousa a d i v e r s o s , par- faz recolher se os humores,
tindo a Repartir ( na Artb-ne- que tomavão para o exieiior,
tica J he buscar q u i n t a s ve- Recolhimento destes humores,
zes um numero comera, o u t . o . Repercutir v. a. Fazer reper.
Repas s. f. plur. ( T . baixo ] cussao.
Pouco cabello na c a b e ç a , ou Repertório , s m Ind ce alpha*
na b a . b a . berico ordinariamente de Leis,
R e p a s s a d o , part. de Repassar. Fie O r d e n a ç õ e s , ele.
[ T, familiar) Experto ma- R e p r - r í u n t a , s. f. Repetição
treiro. pergunta.
R e p a s s a r , v . a . T o r n a r a passar. R e p e r g u n t a r , v. a. Tornar a per
E n t r e l a ç a r . Fig. T o r n a r a ler. guntar.
v. n. Embeber. R e p e s a d o r - s. m. Que rep-^sa,
Rejpastar - v. n. T o r n a r a pastar. Repeso , s. m. A c ç ã o de repesar.
T o m a r a dar pasto. Contrapeso.
Repelar v. a. V ürrepelar. R e p e t a n a d o , ou
Rcpellão , s. m. 5es no plur. Repetenado adj. [ T baixo) lo-
Empuxfio. F i g . Reprehensão sofente soberbo. Diz seprv-
forte. priamente das pessoas bai-
R e p e l l e n í e , part. a. de xas que tom&o ares dehO-
Repellir v. a. no part. ido,,o e berba.
repu| s -o. Impedir para fora d Repetência , s. f. Afa Medicina
sr. N e g a r o que se pede. Defluxo de h u m o r e s .
Repeudimento por Arrependi- R e p e t e u t e , part. a. de Repetir.
RÈP REP
-Repetição , s. f oes n o plur. R e p l e ç ã o , s. f. Oes no plur.
,| Acção de repetir. ( T . foreu- E n c h i m e n t o . Dis se ordina-
se ) Acçâo de tornar a pedir riamente do estômago , e dos
o que se tinha dado a fim d e vasos do curpo.
fazer alguma cousa , que não Rei 1 nado , adj. Cheio.
se fez. Repleuo s. m. V T e r r a p l e n o .
R e p e t i d a m e n t e , adv. Repetidas Repleto . a d j . C h i o .
I vezes. R e p l i c a , s.'f. Resposta dada a
R e p e r i d o r - - ora m. f. Que re- outra resposta. Representação
[ pete. feita ao J u i z , s< bre algum re-
Repetir, v. a. T o r n a r a dizer , ou querimento que se lhe fez,
fa/.er o que se tinoa d i t o , ou R e p l i c a r , v. n. - quei T o r n a r a
feito. ( T foren e. ) T o m a r a responder. Representar sobre
! pedir em j u í z o . algum requerimento ao Juiz
Repieapon'o. De repicaponto alguma cousa. v. a. Repetir.
quer dizer , Cura todo o pri- R e p o l e g a r , v. a. • guei. F a z e r
mor. repolego Repo/gar dizem al-
Re- i^ ir v. a. quei Ri.fer ami- guns por c u n t r a e ç ã o .
tidilas vez»'S- T o c a r os sinos R e n í r i f g o , s. mi pen. br. ou
cora certa liar *"< nia. Rqiolgo Filete relorsido e
Repi.npa'se - v. lefl. E n c h e r mui grosso , ou bainha roliçn à
t<» a barriga. bor Ia das toalhas. O cor d o
Repinald.o, s. m. Epithéto d e hu- d e massa que se faz á i o d a
ma e pecie de per os. da eovpada.
Repiqne , s m. Acção d e r e p i - R e p o l h o , s. ra. Hortaliça c o -
car. Fig. Alteração . abalo re- nhecida.
pentino. No jogo dos centos R e p o l h u d o , adj. f T . baixo ]
t e contar n o v e u t i em vez Grosso , e roliço como o r e -
de tr.nta , e ganhar o j o !*<> na pudio.
ruão s e n deitar carta alguma Reponta,nst f. A c ç ã o de repon-
o que tera qumta quatorze , e tar.
o ponto. Rep.ntar , v n Começar a en-
Repiquete , s. m. Cacha. Rebate cher, diz se da more CorveV
repetido amiudadas ve/es. Pen çar a apoarccer diz se do
to de repiquete O qu« d u r a dia ele. Usado propriamente
pouco ern cada rumo , s a l t a n d o nas terceiras pessoas.
de hum a out o. Repor v. a puz - posto Tor-
Repisa, s. f. Acção de repisar. nar a pôr V. irreg. Conju-
Repisar , v. a. T o r n a r a pisar. ga se como Pôr.
Fig. Tornar a fallar ou tra- R e p o r t a ç ã o . s. f. - Oes no plur.
tar a mesma matéria. Comediroento, moderação, mo-
REP REP
desfia. Reprehensor ora m. f. QM
Reportar - v. a. F a z e r modera- repreüen le.
do. Represa , s. f suspensão de mo.
Reportar-se v. refl Moderar- viroent» , do curso das a^oas
se , re*'rear-se. R e m e t t e r s e . Re- O que causa essa siispen^ao
ferir jjg. Repiesadura.
R e p o s t a , s. f. As palavras, ou es- R e p r e s . d o r , s. ro. Que represa
crito era que se responde. iVo R e p i e s a d u r a s f. Acçao de
jogo, obrigação de tepôr o aprehen ler os bens , e snbdi.
, bolo na meia. to* do inimigo em compen-a.
R e p istada , s. f. Reporta gros- ç 10 do q u e esíe aprehendeo,
seira i n s o ! e a ' e , incivil. Represada , s. f. Direito, q0e
«f, Repostcj s. ra. C .sa , o n d e se os Príncipes tem , de tomar
g . ir dão mo. eis. ao ini nigo alguma cousa
Reposleiro , s. m Orficiri que era c o m p e n s a ç ã o do que esti
fe u a seu c a r g o o ad >rno tonou. Rejresadura
d s (jasas e das roezas do R e p r c a r , v. a. Suspender o cur.
P » ç o . Reposleiro mór, F i d a l - so d a s águas. S o - t e r , atalhar,
g o q^e go. e ua <>s reoos'8iros , Usar de represálias.
e a . i e g i a ai mofada, ou a cadei- R e p r e s e n t a ç ã o s. f. flfS no
ra ao Imperador, e ao Rei q .an- plur. A c ç a o d e representar,
do ajoelha. Pano eom as armas era de ser representado 0 acto
da casa de cobrir as portas.
d e figurar ua sociedaie peloi
R e p o t r e a r se . v. .efl Sentar se
s<ras c a r g o s , riqueza etc.
muito ao -en com modo.
R e p r e s e n t a d o r , o r a , m. f Qui
R e p o u s a d imente , a d v Cora d e s -
representa.
c a u ç b , sem pertu; bação. R e p r e s e n t a n t e , part. a. da
Re^viusar, v. o. Da-cançar - dor- R e p r e s e n t a r v. a. Descrever ao
mir. p i n c e l , ou ao buril imitando
R e p o u s o , s m Des-anço. cora palavras nu por e crito.
Repieiten led »r o r a , ni. f. Recitar era t h e a t r o . Dar a na-
Q u e r<?prehende. ber. F i g u r a r por S'u cargo
Repreíreuder v. a. E s t r a n h a r a etc.
a l g u e n a l g u m a cousa Ceusu-
R e p r e s e n t a r . s e , v. refl Affigü-
rar.
rar >e na fantasia , ou à vista,
R e p r e h p n s ã o , s. f. Qei no
R e p r e s e n t a t i v o , adj Q u e sene
iplnr. Acção de reprebender ,
d e representar. QÚe rep.eseQia.
ás palavras cora que rep.euen-
R p r i n i r . v- a. R e f r e a r .
demos.
Reprimir se , v . refl. Refrear-se.
Ríe.»c«hensivel,adj Digijo de re f ara*".
prehepaau.
Reprubo a d j . Q u e ^ Q h e pte .
REd REP
de-finado para a gloria; o Qne approva o governo daâ
malvado d e s t i n a d o por Deos Republicas. Que vive de bai-
às penas eternas. x o delle.
-Reproche . s . m. E x p r o b a ç ã o ; Republico adj. Zeloso do bem
o a c t o de l a n ç a r era rosto a publico.
culpa ou vicio , elo. Repudiar v. a. Rejeitar sua
R e p r o d u ç ã o s. f. oes no plur. mulher. F i g . Rejeitar aban-
A c ç ã o de reproduzir , ou de donar.
rep.oduzir.se. Repudio , s . m . A c ç ã o de re-
Reproduzir v. a. T o r n a r a pro- pudiar.
duzir. Repugnância , s. f. Opposiçao
Repromisíão . s. f. Promessa re- da vontade. Obstáculo objec-
ciproca , e m u t u a . ção. Inceunpatibilidade.
R e p t o v a , s. f. d e g e i ç á o . depuguante part. a. de
R e p r o v a ç ã o , s. f. Des no plur. R e p u g n a r v. a. Peleijar em re-
A c ç ã o de reprovar. Qualida- sistência a outro. Resistir , pòr
de do reprobo. drinculdade. Implicar.
Reprovar v. a. Não approvar. R e p u l g a r v. a. V Repolgar.
R e p r o r a i e l , a d j . Q u e se deve Repulsa , s. f. Acção de negar
reprovar. o que se pede. A c ç ã o de re-
R e p t a n t e , part. a. de Reptar. pedir.
Réptil , que se arrasta como as Repulso , part. irreg. de Repel-
serpentes, lir.
R e p t a r v. a. Antigamente Re- Repui*ar v. a. Negar o que
cusar diante d , Rei por trai- se p e d j V Repellir.
dor o d e r e c « n d o -e rovar a Rep int.ar em lugar de Repu-
a c e u s a ç ã o cora duello. De-a-
guar.
fíar para fazer confessar q e
R e p o r g a ç ã o s, f. Oes no plur.
he traidor.
Acção d e repurgar.
Réptil adi. Q u e anda de ras
R e p u r g a r . v. a. guei Toruar
tos. a purgar. T o r n a r a limpar.
Reptilia , s. f. Ani r»al réptil. R r p u t a ç ã o , s. f. Oes no p l u r .
Repto s. ro. De.afio proposto O conceito que se faz de
pelo reptante. alguém ; em que alguém he
Republica - s. f. Estado gover- tido.
nado por c e n a s pe-soas a.i- R e q v t i r , v. a. E - t i m a r , fazer
thorisadas pelo povo. O que c neeito D a r r - p u t a ç ã o .
pertence ao publico de qu- R e u u x a r v. a. P u x a i para traz.
alquer Estado. Republica das F a z e r repnxo a nuo) muro.
Letras , Os Literatos R e p u x o , s. ro. Pendor que se
Republicano , a d j . De lepublica. dà ao muro. Na Artilheria ,
lio
RES
REQ
doello - *giieria, soldei facão
o recuo da ar ua de fogo ,
que se faz de h u m a dama.
e d> canhão. F e ro cora qoe
sa e n b e b i r a as t a r r a x i s ua R e q u e - t a r , v. a. Bu *car fazer
madeira. g r a n d e s diligencias por obter,
Requebrar v. a. Dizer fioezas a Vodicitar , falando de mulher.
huma dama Dar h u m geito Reotar desafiar.
namorado . ou )a*eivo. R-jquia, s. f. ou melhor
Requeb*ar se v. refl Mo^er o R e p n e . s. f. D e c a u ç o . Missa
c o p o cora affecíaçãp. de requie , A que se diz pe-
Requebro s. m. Inflexão ou drs d e f i n i d o s .
movimento lascd-o. Expressões R e q u i n t a r , v. n . c h e g a r ao au-
d e araor. ge v. a. A p u r a r q u a n t o tie
Requrijao , s m. Oes oo plur. possível pòr no maior auge.
A dor do soro de leite coa- R e q u i n t e , f. m. A c ç ã o d e re-,
Ihndo ao lume. quintar.
R e q q e i m a r , v. a. Queimar hum R-qniriz s. m V. Regaleza.
quasi uada. seccar minto. Requisito a d j . Requerido , de-
R e queime s. m. Peixe que não vido. Requisito ( come» subst )
se come do embigo para a O que »e requer para obter,
c a b e ç a , pojrque amarga mui- ou fazer a l g u m a cousa.
to Requisitoria, s f Carta., em qne
Requentar, v. a. T o r n a r a a q u e n - hum J u i z pede a outro que
tar. faça e x e c u t a r o seu manda-
Requeredor s. m. Antigamen- do
te era o que hoje dizemos R e s a b i a d o , Q u e t e u manha , es-
R e q u e r e n t e . Requered>r dos p a i u a d i ç o faltando das be,s-
rendeiros , Cobrador das reu- tas. Anojado.
d a s , q u e estes paga vão. Re-abio , s. ra. V Resaibo.
Requerente , part. a. de R e q u e - Resabido, adj. Experto muito
rer. O sollicitador de causas. fiou,
R e q u e r e r , v. a. Pedir era j u i z o . Resaca , s. f. O movimento do
pedir demandar. B u c a r mui- rolo d » mar q u a n d o recua da
tas vezes. Bequsrer de hum praia. P m o q u e forma a en-
crime , Accusar. Requerer c n e i t e do mar-
de amores Sollicitar. Resaibo - s. ra. Sabor , qoe se
R c q u e r i r a e u t o , s. m. O que se p e j a a algura vaso. F i g . S,e-
requer por palavra ou por m,elhança, ou resto de algu-
escrito. A c ç ã o de requerer. ma consa , que se commuui- *i**
Requeriz , s. f. V. Requiriz. cou a otnra. v e s t i ; i o .
Requesti s. f. Requerimento R e s a l t a r , v. a. F a z e r «obresahir
cura instância. Desafio , b r i g a , ao nível. v. u. saltar reflectrado,
RES RES
Kesaífear, v. a Tornar a sal- tropas.
te >r. Resenhar . v. a. E x a m i n a r o nu-
R e c i t o , s. m Prominencia. sal- mero das tropas. E x a m i n a r se
to reflexo do c ri»o. a s c r u a s tem as qualidades
Re-aiva , s. f. D e c l a r a ç ã o feita requeridas.
por escrito para s e g u r a n ç a de Resenhor s. m. D u a s vezes se-
sritíoero. E x c e p ç ã o , reserva. nhor.
R c a l v a r . v. a Uar resalva. E x - Reseutimento s. m. Offensa le-
cetuar reservar. ve , ou que se encobre.
R e antoninar r v. u. ( T . baixo ) Re-entir v. a. Tornar a sentir.
F a d a r repetidas vezes sobre Re.-entir se v. refl. O f i e n d e r s e
cousa que importuna. dar mostras de pesar. Excitar-
Reiarciraenio , s. m. A c ç ã o de se Dar tino.
resa cir indemnisação. Reseqnido adj. E x h a u s t o de hu-
R e s a r c i r , v. a. Reparar o d a m n o midade dema>iadamente seco.
etc. indemnisar. Reserva s. f. Acção de reser-
R e s a u d a r , y. a. Saudar a o que var. Éetrahimento. Cautela.
saldem. R e s e r v a ç ã o s. t. ões uo plur.
R e - b o . d o s. m. ( T . naut. ) O Excepção limitação.
s e g u n d o solho d o n a v i o , e o R e s e r v a d o , pait. de Reservar.
lugar o n d e elle se dobra mais. Retrabido.
Rescaldar Escaldar muito. Reservar v. a. PÔr de parte
R e - c a l d o . s. ro Borralbo. F e z e s guardar para euiren» pa,a < u-
que deixão as comidas no es- tra occasião , e t c G u a r d a r com-
tômago.Vapores , que exhalão sigo. E x c e p t u a r . Limitar.
Os votcOes. Reservatório . s. m. L u g a r onde
Rescindir , v. a. c o r t a r , romper. se r e s e r v ã o , ou guardão âS
Resc ever, v. a. no part. cripto. cousas.
T o r n a r a escrever. Re-ervir v. a T o r n a r a servir.
Rescripto , part. irreg. de Res- Restolegadouro s. m. ou
crever. Rescripto, Ordem do Restolgaduuro , s. m. Orifício por
Príncipe passaria por occasião onde se dà sahida ao ar ou
de huma consulta , ou reque- se respira.
rimento por e s c r i t o , e t c . Resferiegar , v. a. ou
R e s e g u u d a r , v. a. T o r n a r a se- Resfolgar v. a. - guei. Respirar.
gundar redobrar. R e - t o l e g o , s. m. ou
Resemeadura s. f, S e g u n d a se- R e s f o l g o , s. m. Respiração.
meadura. R e s l r i a d o r , o r a , m. f. Que r e s -
fria. Resfriador Vazo que
R e s e m e a r , v. a. T o r n a r a seme-
serve para , restriar.
ar. Resfriamento s- m. A c ç ã o de
Resenha, s f. E n u m e r a ç ã o das
116 a
RES
RES
resfriar ou resfriar-se. que não tera o caracter fe •jneí
Resfriar , v. a.. Fazer frio o que Embaixador. Ri
estava quente, v. n. P e r d e r o Residir v. n. M o r a r em algum
calor e tornar-se frio. A b a - l u í a r . Assistir pessoalmente
ter se ter fim. c u m p r i n d o c o m as obrigações
R e s r r i a r s e v. refl. V Resfriar, d e seu c a r g o .
v. n. R e s í d u o , s. m. R e s t o , sobe)
R e s g a t a d o r - ora m. f. Q u e res- Juiz dos Resíduos, 0 qm
gata. provia sobre captdlas, alberga
R e s g a t a r , v. a. Remir. C o m p r a r , rias Confrarias, ele.
permutar. R e s i g n a ç ã o , s f. Oes no plur.
R e s g a t e , s. m. A c ç ã o d e resga- A c ç ã o d e resignar.
tar. O p r e ç o , por que se res- R e s i r n a n t e part. a. de Resignar,
gata. De pouco resgate , d e R e - i g n a r , v. a. Renunciar.
pouco valor. Re.rignatorio s rn. O sujeito,
# R e s g u a r d a , s. f. Retaguarda. em quem se faz a resignação.
R e s g u a r d a r v. a. G u a r d a r cora Resina s. f. Substancia , qm
vigilância contra ò darano e t c . não p o d e n d o dissoher-se em
Desviar d o m a l , que pode s u c - á g u a , se dissulve nos licorei
ceder. espirituo-os.
Resguardar-se , v. refl. A c a u t e - R e s i n e u t o , a d j . Da natureza da
lar-se. resina. Que tera resina. Da ie-
R e s g u a r d o , s. m. Cautela vigi- sina.
lância contra o mal e t c . T u - R e s i n g a , s. f. [ T . vulgar] DÍS.
do o que serve de amparar puta.
ou desviar do perigo etc. F i g . R e s i n g a r , v. n. CT. vulgar) Dis-
Respeito a c a t a m e n t o . putar.
R e s i c a ç ã o s. f. Estado do que R e s i n g u e i r o , a d j . ( T . vulgar)
está resicado. Seccura d e m a - Q u e resinga.
siada. Resinoso , a d j . O mesmo queif
R e i ç a d o , adj. V. Resequido. siuento.
Residência s. f. Assistência con- Resipiscenoia , s. f. Emenda d»
tinua em alguma parte. Infor- que torna a si d o erro , em
m a ç ã o que se tira do proce- q u e estava.
dimento do J u i z , etc. d u r a n - Resistar V. Registar.
te o tempo que servi.o o seu Reristidor ora m. f. Que re*
cargo. T e m p o , que d u r a a siste.
residência. O lugar delia.
R e s i s t ê n c i a , s. f. F o r ç a , que
Residente , part. a. de Residir. huma cou-a oppOe á oulra,
Residente- Ministro de hum O p p o s i ç â o . F i g . E s t o r v o ,.em-
Governo em Corte estrangeira , baraço.
RES RES
Car
Resb tente ,
part. a. de m o r , etc. Dissolver. Desfazer.
Resistir v.a. ou* n. O p p o r s e Decidir.
** à força, que lhe fazem. Fig. R e s o l v e r - s e , v. refl. Desfazer-se.
peíioí
Impedir, pôr estorvo. Não Determinar se.
ai
« obedecer. Resolutamente adv. C o m reso-
Resisto, s. m. V. Registro. l u ç ã o , com animo d<:liberado.
tonto Reslombrar - v. n. Transluzir. Reseriurivo a d j . Na Medicina -
"í"1"' Usado propriamente nas ler- Que atenua os humores den-
i* ceiras pessoas. sos , e estagnados
'*} Resma , s. m. São vinte mãos R e s o l u t o , part. irreg. de Resol-
'"m de papel , ou 500 folhas. Cada ver era todos os s^nfidos.
nar
máo tem cinco cadernos. Or- Rescriutorio, adj. ( T . F o r e n s e )
8
"k dinariamente a Resina sò con- Que desfaz , e annulla.
e
* têm 174 <»»aos. R e s o n a n c i a , f. E ' c o
'"'*' Resmonear - v. a. eu R e s o n a n t e , a d j . pa.t. de
ar
«: Resmoninhar v. a. ou Resonar v. n V. Resoar.
"^ Resmungar , v. a. Dar-se oor des- Respaldo , s. f. O encosto da ca-
iiali contente. Fallar por entre den- deira , da s e g e , ou do coche.
Í !0l tes rosnar. Defeito do cavallo.
Resoaute part. a. de R e s p a n ç a d o , a d j . Diz-se do per-
'rnii Rese.ar , v. n. Retumbar- fazer gamiuho que se prepara p a r i
reiit èco. V. Rasoar. se escrever nelle.
Resobrar , v. n Sobrar mu'to. R e s p a n ç a m e n t o s m. Raspadu-
. ti, Reaolto , part. irreg. de Resclver , ra que se faz no papel para
Desfeito. escrever outra palavra , apagan-
'.ralji R e s p l u ç ã o , s. f . - 0 , s no plur. do a que 'estava escrita.
Acção de resolver , ou re-ol- Respectivamente , adv. Proporei-
(TJI ver se. Ultima determinação. onadaroente ero c o m p a r a ç ã o ,
Propósito. Solução de proble- a respeito.
ma , etc. Aa Medicina , acção Respectivo adj. Que diz respeito
da natureza , pela qual os hu- a alguma cousa. Q u e toca a ca-
mores morbitícos, e crus do da hum. Proporcionado., Q u e
tumor etc. sã»» re-tituidos ao guarda respeitos. Reipecluoso.
o eu
estado são , sem confusão, sem Respectuoso , a d j . Que mostra
lesão e sem nenhuma evacu- ter r e s p e i t o , que v e n e r a , q u i
ação sensível. respeita.
,í,di Respeitador , ora , m. f. Que res-
Resolvenle part. a. de Resol-
ver , v. Resolutivo. peita.
'orça Respeitar , v. a. Considerar , at-
Resolver , v. a. no part. ido
á tender. T e r r e s p e i t o , venerar.
r e s o l u t o , ou resolto. Decom-
por os corpos. Desfazer o tu- A c c o t n m o d a r s e à pessoa , etc
RES
RES **
Diz^r respeito. Estar fronteiro. hida do st do bofê , qüâlídíj****)
Respeitativo, adj. Que respeita
a pe-.se.as
Re-peílavel
peito.
à iute e-ses.
a d j . Digno de res-
lesoi.a
Ré-pla-.idecente , pi rt. a. de R«s.
pland*°c»*r superl i-8i.no.
R e s p l a n d e c e n t e m e n t e , adv Cora
resplandor.
II \

R e s p e i t o , s. m. C o n s i d e r a ç ã o , R e s p l a n d e c e r , v. n. Luzif mui'
a t t e n ç ã o . Relação de huma tbi Manife-tar se muito,
cou-a com outra. V e n e r a ç ã o ,
Resplandor s. tfí. O grande
reverencia Intuito. A respei-
clarão dos corpos luminosos,
to , Em c o m p a r a ç ã o , acerca.
Pessi.a de respeito . Digna Cdroa d e metal , que se p-Oe
de a t t e n ç ã o . Munições de res- na c a b e ç a dos s a n t o s , Bogln.
peito , De grande calibre. A do raios.
respeito do mào tempo , Por R e spondencia s. ni. O mesmo
causa do màe» tempo. que Correspondência. Este hé
Respigadeira, s. f A que colhe as mais tísuul-
espigas reraanecentes da sesra. R e - p o n d e o t e , a d j . O mesmo quê
R e s p i g ã o , s, m. Oes no plur. C o r r é s p O n d e u t e , que beoiiiab
E s p i g ã o , que nasce j u n t o à u sual.
unha. R e s p o n d ã o , Ona, m. f. - Ses nd
Respigar v. a. Apanhar as es- plür. Q u e re-ponde sem respei-
pigas , que ficarão por segar. to e c o n t r a d i z e n d o .
Respingadeir s. ro. e R e s p o n d e r , v. a. Dizer ülçumí
Re*pihgão á. m. Oeá úo plbr. cousa a quem nos perenma,
Q o e respinga. ou diz a l g u m a cousa. Corres-
Re-pingar v. u. Inquietar Se , ponder conformar se com al-
e o ü c e a r Diz-se das bestas , go md cotfía. T e r o mesmo
F i g . Repugnar , resistir Valor q u e ella. Siguifitiar o
Respingo s m. Couce da besta , mesmo. •
qíie rfespinga. Re«ponâão s. f. Palavra uk-
R e s p i r a ç ã o s. f. Oes ÜO pllir, da nesta phrase , Pag ar è
A c ç ã o d e respirar. responsão , isso he, a titlilo
R e s p i r a d o u r o , s. m. O HnCsmo de reddito foro e t c .
que Rés foi gad ourd. R e s p o n s a r , v. n. Rezar responses.
ReJspirãnte, part. a. de Respirar. Responsável a d j . Q u é deve res-
Usado dos Poetas. ponder pelo d a m n o perda ele.
Respirar , v. n. Receber o ar no q u e deve reparar a q u i d o a que
bofe e l a n ç a l - o delle. F i g . 6e obrigou.
D e s c a n ç a r , ter albvlo do tra- R e s p o n s o , s. tti. ou
balho. Sahir pelo respiradouro. Résponsorio , s. m. O r a ç ã o qne
JiB^piro, s. m. A e p t t a d a , tesa- fie diz pelos defuntos , ou |Q
RES RES
h o n r a de algu n santo. Os ver- R e s t e v a , s. m. O mesmo que
sos que se dize.n no officio Ra--tolho.
Divino às Matiuas no fim de Réstia , s. f. O mesmo que Res-
cada lição. tea.
lte JRespublica. Hoje RepubMca. R e s t i n g a , s. f. Baixo de arèa ,
R e p u b l i c o , adj. Zeloso do bem ou de pedra no mar.
Restinguir , v. a. no part. incto.
B | publico.
T o m a r a extinguir.
. ' ^ R e s q u i c i o , s. m. Abertura pa- Restituição , s. f - Oes no plur.
1 ,! quena. Cova estreita.
A c ç ã o de restituir.
' Resregrar v. a T r o c a r propor-
Restituidor , - ora , m. f. Que res-
cionando humas cousas por
titue.
outras.
rn- Ressabio , s. m. O mesmo que
Restituir- v. a. Tornar a dar o
que se tomou d o r n o antigo
Be-aibo.
e s t a d o , restaurar- restabelecer.
Ressio. V Recio.
Reparar.
Ressurnbrar- v. n. V. Reçumar.
Restituir-se v. refl. T o r n a r ao
Restabelecer, v. a. Tornar a es- seu antigo estado. Satisfazer-
tabelecer. se de alguma perda.
Restaboi » s. m Herva medicinal. R e s r i t u t o n o , adj. Feito para res-
Restante , part. a. de tituir.
,11 l.i
Restar, v. n. Ficar , remanecer.
Úitu
Sobelar. R e - t o s. m. A ultima p o r ç ã o .
Restauração s. f. Oes no pior. Restante.
ieil Acção de restaurar- e de ser Resralho s. m. Melhor que
0(1,
re-taurado. Rastolho.
Restaurador , - o r a , m. f. Q u e Reslribar v. n. F a z e r fineapè ,
niaiüi restaura. resistir com força.
leiot Restaurar- v. a. P ô r no antigo R e s t r i c ç á o , s. f. Oes no plnr.
S{K estado. Renovar. E m e n d a r , pa- Aperto. Fig. Cláusula , que res-
gar Na Medicina , Fortificar. tringe , limitação.
hknt Re-ta,irativo adj Que tem a R e s t r i c t a m e n t e , adv. Com res-
(, fyl virtu ie de restaurar. tricção.
^li R e s t e , s. f. Corda feita de cer- Restriotivo , adj. Que restringe.
jK, ta porção de peças e n t r a n ç a - Restrictivo [ como subst. ]
m^ti d a s , v. g. reste de alhos , Cláusula que restringe.
jMfrjen e t c . s. m. V. Riste. R e s i r i c t o , p a . t . irreg. d e Res-
,yr*i Re>tea, s. f. V. R e s t e , s. f. tringir.
Jj-l R e s t e l l a r , v. a. Tirar a estopa do R e s t r i n g i r , v. a part ido,o«
linho com o restello. tricto Estreitar limitar.
Restei Io , s. m. Pente de ferro R e - t u c a r . v. a. quei T a p .r eoní
i0 para tirar a, estopa do linho. c o u s a pegadiça huma fenda.
S,il
RET
RES
Resvaladeiro , s. m. e 5 hugeru, Resuscitador , - ora , m. f.
Resvaladouro , s. m. |item q u e faz resuscitar.
he fácil escorregar. Resuseilar , v. n. T o r n a r a viver.
Resvalar v . a , E s c o r r e g a r , des- v. a, F a z e r re-u-citar. Fig-. Be
novar. T r a z e r à - memória.
li-a'.
R e t á b u l o , s. ro. peu. br. e me.
kesudaçãfl s. f. - Oes no p l u r .
Transpira ção. Ih r
R e s u d i r - v. a. T r a n s p i r a r . R e t a b r i o . s. m. A obra de mar.
Resvelar. Melhor Resvalar. cenaria o n d e encaixa o pai.
Resulta s f. Aq-rillo qua r e - nel sobre o altar. Quadro, pai.
sulta , pr r c e l e . ou cjue se se- nel.
gii3 de q u i l q u - r cousa. Con- R e t a g u a r d a , s, f. A ultima fi.
sequ n ^ a . E r i e i t o . leira d>> batalhão ; a parte pos.
Resultar , v. n, originar se pro- t^rior do e x e r c i t o , do esqua-
ceder , seguir se , e d e i uar-sg. drão.
R e s u m e , s. ro. Melhor Resu- R e talhador o r a , m. f. Que re.
mo. talha.
R e s u m i d a m e n t e , adv. E n sura- R e t a l h a d u r a , s. '. Acção de re-
ina era resumo. talhar, o g o l p e q u e se faz ao
Resumir , v. a Red izir a me- retalhar.
nos abreviar, recopilar. Retalhar v. a Cortar ero re-
Resumo , s. ra Epitorae reco- talhos. Dividir e n partes.
pilação. Relalt.o , s. ra. P e d a ç o que se
R e s u m p ç ã o , s. f. - 0 .)s no plur. corta t a l h a n d o o b r a , ou o
A c ç ã o de tornar ao que se q u e fica no fim da peça cor-
tinha c o m e ç a d o . tada.
R e s u r . p t a s. f Resumo Retaraa s. f. V. G i e s t a .
R e s u m p t i v o , adj. Na Medicina, R e t a r , e outros V. Reptar.
se diz do que c u r a , e serve R e t a r d a d o . - , ora m. f. Que
ao mesmo te.npo de alimento. retar Ia.
Rer-upiuo adj. Deitado de cos- Retard iraento , s. m. Demora.
tas. R e t a r d a r - v. a. D e m o r a r , pro-
Resnrgir- v. n. T o r n a r a viver. longar.
Fig. Ser novamente reedifica- R e t e l h a d u r a , s. f. Acção de re.
do. t°lhar.
Resu reição , $. f. - oes no plur. R e telhar. , v. a. Cobrir nova-
A c ç ã o de resuscitar. mente de telhas.
Resurtir v. n Sahir com Ím- Rettíinirabile , s. m. T e c i d o co-
peto ao ar. mo rede de muitas arteriflí
Resuscitaçao , s. f. - ões no plur. pequenas 00 meio do om
A c ç â o de fazer resuscitar. bazilar na c a b e ç a .
RET RET
R e t e n ç ã o , s. f. oes no plur. com que os ourives-tirão a re-
A c ç ã o de reter. Retenção de barba ao ouro.
ourinas d o e n ç a , que consis- R e t o c a r , v. a. quei. Aperfeiço-
te e o uão poder o n r i n a r , ar.
R e t e o t i v o . adj. Na Medicina, R e t o m b a r , v. a. C a h i r , e revol-
que serve de e m b a r a ç a r a sa- ver-se. V Retumb.r.
hida Retentiva (como «ubst. ) R e t " q u e . s m. Acção de reto-
F a c u l d a d e de conservar na car, A perfeição do que se re-
memória. toca
J l e t e o t r i z , V. Retenfivo R e t o . c e d u r a s. f. A c ç ã o de re-
R e t e r v H . N ã o largar- não torcer.
deixar ir. Conservar em si. Retorcer v. a. T o r n a r a torcer.
# R e t e n d o , part. de R t°r. Dar v, lta.
R e t e z a d o adj. E - t e u d i d o com Retorcido . part. de Retorcer. Que
dureza. não .está em dnha direita.
.Reticência , .9. f. Fig. de Rhe- R e t ó r i c a . Melhor Rhetoiica
torioa, quando -e te>ca bre R e t o r n a r , v. n. Revi,ar. Retor-
v e m e n t e n a * u i d o m e s m o , era nar sobre si Cobrar ai..mo.
que tse diz que n â o se falia. Retorncll-, , s. m A part»- da
Omissão vodio*arir do que se ária , que se repete na uio-d-a.
deveria ou podaria dizer O verso que «e .epete no fira
rrReticular - a d j . Da feição de re- de cada estância.
de. R e t o r n o , s m. O que se dà em
R e f i n a , s. f T ú n i c a do o l h o , troca do qoe se rece-beo. O que
onde se pintão os ob*jeetos. se >!à em recou-p n-a. Vclta
Retinir v. n. S „ a r por algum para o lugar Oe nde se par-
tempo. ti».
Retiração s f, - Í5".* no plur. Re*'*rquir - v. a. voltar o argu-
Entre fis injrres,s,>res lie a mento oont'a que >i o |«oe.
parte da folua opposta ,à que R-terria s. f A parte curva do
está impressa. bacub» pastoral. Vas») com bo-
R e t i r a d a , s. f. Acção de reti- je». e hum gargalo curvo para
rar se. brix.».
.Redrar v. a. T i m r do posto , R e i . . r t o , adj Curvo para bai-
ou l u g a r . A p a r a r . xo.
Retirar-se , v. refl Apartar se. ReiouÇHdor , ora , m. f. Que se
.Deixor de ir de ter t r a i o , reiouça.
etc. Retração, -ãa m. f. no plur,
Retiro s. m L u g a r reti.ado. Ofs. O mesmo que Retouça-
R e t o , V. Repto. dor.
J i e t o c a d o r , js. m. I n s t r u m e n t o , Retouçar-jr>e ,,v. refl. Esp<JJar-se.
117
RET
RET
Retribuição , s. f. - O^S no pV(
F i g . N ã o parar n' hum lugar,
Premi»», q u e se d à a quem
andar b r i n c a n d o , e a correr. não g a n h a salário.
R e t . r a ç o , s. ta. A c ç ã o de retou- Retribu d o r , s. i r . Q»ie ref ibn-,
çar se. Retribuir , v. a. Premiar o ser-
R e t r a ç o , s. m. O s o b e j o , que viço , q u e nâo se faz por BÍ.
deixâo as bestas. Fig. Cousa, lario.
de qne não se faz caso.
R t r i l h a r - v. a. Tornaratrlbir
R e t r a c t a ç ã o , s. f. Oes no plnr.
ii p e l 0 mesmo caminho
A c ç ã o de retraotar se. As pa-
R e f t i n c a d o , a d j . ( T . vulgar)
lavra*, com que se faz a r e *
Malioio-o muito di*simulado
tractação.
R^trincheiraraent» , s m. O met-
R e t r à c t a r , v. a. Desapprovar ex-
p*e> saraen'e. mo qne Entrincbeirampnto.
Ret.-actar se v. refl. De«dizer-se. R e tro Advérbio latino , qn
R e t r a h i m e n t o , s. m. A c ç ã o de siqnifica airaz. Usase nu
r e t r a h i r , e de retrahir se. O phra<es Contrato de retro
lusrar de r e d r o . Retirada. Re- Pender a retro , eu o rein
serva de pensamentos. aberto. A primeira quer di
R e t r a h i r , v. a. T r a z e r para traz. zer , que o contraio se pu-
Fig. T o l h e r . Oooultar. dera desfazer ; a segunda, qe
R e t r a h i r se , v. refl. Ir.se reti- a cousa v e n t i d i se poderá ren
r a u d o , tornar atraz. Recolher- gatar restdiíiudo o que si
se ao interior. deo por e d a .
Retrauiar v. a. T o r n a r a tramar. R e t r o c e d e r v. a. Tomar a an.
R e t t a n c a , s. f. A correa qne dar para traz. Fig. Náo conti'
s e c u r a a sella e r o d ê a a al- nuar no pr<jecto.
ça tra da besta. Relroce-rso , s. in. AcçSo dere.
Retratador s. m. O - q u e retrata. troceder.
Retratar , v. a. Tirar a imagem R e t r e . g r a d a ç ã o s. f. Oesnop!,
de qualquer objecto, pintan Io. A a Astronomia Acçâo da
Representar Iraitar , descre- n o v e r s e p a r a traz movimen-
ver. to r e t r o g r a d o .
Retratista , m. f. Que se appli Re rogrado , a d j . pen. br. Qm
ca a tirar retratos. anda on se move par atrai.
R e t r a t o , s. m. Pintura q u e re Q u e se lê de tiaz para dii-n-
presenta a imagem de hum ob- te , fazendo o mesmo scniHc
j e c t o . F i g . Copia imagem fiel. R e t r o g u a r d a , s f. V Retaguar-
Retreroer v. n. T o r n a r a tre- da.
mer. Retrovendendo. p- lavra compi*is,>
R e ' . e t e , s. ro Aposento o mais usada na phrase. Contrario»
s e c r e t o da casa. Conimua. ou pacto de relrovendtd*
• Oi)j. RE»
REV
R e v e l l i r , v. a. Na Medicina,
e dà «pie he o mesmo que Contrac-
D e n v a r o humor para outra
"io. to de retro. parte
• QipRetumbaute , part. a de Revelloso , V. Rebelde.
PNR . t o m b a r - v. n. Reflrctir o som. R e x e u d e r - v. a. T o m a r a ven-
»se|s Usado o»s 'erceiras pessoas. der.
Retnmbo s. m. Som i,fl.'Xo. R e v e n d i ç ã o , s. f. - Oes no plur,
TonRvtiinür, v. a. Na Medicina A c ç ã o de revender.
) cani 'Reprimir. Reneverar - v. a. Reverenciar.
j. (TRevald .ção , s. f. - Oes no plur. Rever v a. no part. visio. Tr*-
iío di Acçi o < e revalidar - ou de ter nar a ver. Examinar c u i d a d o -
fo,,.' revalidado. samente, v. n. Reçumar. V ir-
nCi4Revalidar , v. a. T o n i r a vali- reg. Conjuga-se como o si n-
„ /(l| dar o que era iuvali Io. p'es Ver.
ÍI, [ R ub.rb». V Rieobarbo. R e , e r s e , v . refl Deleitar-se era
•lihl, Re»*e*Jor s m. O que revê, e
(n (l fxamioa se ha e ro. ver. Fig. T e r grande amor.
Re vera. ( Palavras l a t i n a s ) N a
liwi(1 Revel adj. ( T, Jurid. ] O que
nem por si rem pe-r outrem realidade.
m
em seu nome a p p a i c e em Juí- Reverl er>ção , s. f. Oesnoplur.
zo: ou que dw e que . i n d a Repercussão, .efl-xão.
.1 íf Dl ^ ., , R e v e r b e i a r , v, a. Repercutir, re-
.' que fosse citado , não m a a flect r. Brilhar.
audiência. R c \ e i d e c * - r . v. a. F a z e r que se
-. Revelação , s. f Oes no plur. t o m e t e d e . cobrir de v e r d u -
''.,' Aceão deievelar. C o u s a l e . e - ra v n. T o m a r a lazer-se ver-
6
lida. de; deitar novas folhas Renas-
' , Revelador , - ora , m. f. Que re- cer - ter mais viço. Fig. Tomar
'^ vela. abra tos,
Revc lão . s ro. Diz-se do cavai- R e v e i c n < i a , s. f. Respeito. Tra-
1
* *'' I o , qne não obedece á r e d t a . tamento , que se d a aos Re-
"'"^ F i g Pertinaz. ligiosos em algumas C o m m u -
w
" Revelar v. a. Dar a saber. nidades.
Revelhusco , a d j . ( T. baixo) Hum Reveteucial , adj. Q u e m»»stra ,
Pk pouco velho. que procede de reverencia.
»™l" Revelia , s. f. O estado do revel. R e v e r e n c i a r - v. a. Respeitar.
ia?** ^ j ' revi lia sem -ser ouvido. R e v e i e n d o , adj. Digno de reve-
K9WI Revelim , s. m. Na Ferrlificação rencia. Titulo btmo,ifico q u e
'Ylí Obra de duas faces externa se dà aos S a c e i d o t e s . issimo
para cobrir huroa ponte, e t c . superl. Reverendas. Diz-se
rrac" e forma hum angulo salrido. das Letras j e l a s q u r e s o Bis-
Vúi R e v e l l a r s e . V. Rebellar-se. po , ou o Cabido sede vacpotç
í/w« Revellente - part. a. de
UTii
RET
ftêv f â s , vícis-ritiides i otàmaiii, ^
Coftcede faculdade para qu-S ó n»ente se applica às màs , eri
sèu Diocesano possa ser orde- m u d a n ç a s em mal. Fig, Dej.
nado por o u t r o BNpo. g r a ç a s . A reveses , por turno,
Reverente , a ' t j . Que revereocêá. alternadamente.
Qüe i n d i c a , uii mostra reve- R e v e z a d a m e n t e adj. Alternada.
rencia. mente . hora bum hoia outro,
Reverentemente , adv. Cora reve- R e v e z a m e n t o , s, m Alternativa,
rencia. R e v e z a r - v. a, Alternar.
R e v e . i a , s. f. Melhor Revelia. Reve/-il io , s. m. Obr» que it
Reversa. V. Reves.a, faz na meia d a u d o o pomo
Reversal a d j . Diz se da c a r t a às avessas . j u n t o ao qual I
e»d resposta a o u t r a , ou q u e fazem os crescidos , e os ma
ste refere a alguma a c ç a o para tes.
declarar segurar e t c . R e v e z o , a d j . Q u e corre contft
ReYe.sao, s. f. Oes no plur. Vol- a parte , d'*mde vera o navio,
ta tornada. F i g Difticultoso , que obsta.
Reversivo . a t j . Q ie volta. Na Revide , s. m. Acção de reri
Anatomia , Epithéto de certos dar.
nervbs do p e s c o ç o , q)»e des- R e v i d a r , v. a. Tornar a envidar
cera de sua origem e logo Fig. C o r r e s p o n d e r com cousa
sobem para a laryôgte. maior C o n t r a d i z e r .
Reverso , adj. OppiVSto. Usà-se R e v i m a n t o , s, m. Acçfio de «•
como subst. pata 'íigliifiCar a çufnar.
p a r t e opposta , OU as cestas R e v i o d i c a ç ã o , s.f. Oes no ptor.
da escritura , ou medalha e t c . V. Reivindicação.
R e v é s , s. m. nlt. 1. V. *Rèvez. R e v i n l i c a r - v . a. V Reivindicar,
R'evessa , s. f. A á g u a p m x i m a Revin ticta , s. f. viugaoça fe
às margens com movimento vingança.
Contrario ao da veia da água. R e v i n g a r v. a. guei. Toimr
R e v t s s a r , v. a. Vomitar.
v i n g a n ç a d e v i n g a u ç a , queía
"Revestir v. a. Tornar a Vestir.
tomou.
Vestir hum vestido sObre ou- Revirar v . a T o m a r a virar. Fig.
tro. Fig. Forrar. Dar certas
D a r reposta pican e a
qualidades honras e t c .
nos picou.
R e v e z , s. m. ult. 1. [ é aberto)
Panbada cbm às costas da mão Re^virete, s. tn. Replica a
'O ^golpe Com a espada feriu- ou recriminando.
'do da direita para a esquerda. R e v i s ã o , s. f. - Oes no plur. Ac-
'As réves , hsatfessas , ao con- ç ã o d e rever exaine.
t r a r i o Revés da pagina , etc. R e v i s i t a ç ã o s. f. des no piot.
RWefèb. Rédèsks feritemati- A c ç ã o d e revisitar.
f REZ
REV
58 sar , ou fazer revolta.
* 'Revisitar , v. a. Tornar a visitar.
1,3 Revolto , part. irreg. de Revol-
« Revisor *, m. O que revê , exa-
m ver. Torcido Curvo para bai-
'U miua.
xo. Vpltado.
'»»,j R e v i s t a , s. f. Revisão.
Revi«to part irreg. de Rever. R e v o l t o s o , adj. Que cau-a re-
"ijri Revite s. ni. v . Revide. V. voltas
B|
i,ki Ririiite. R e v o l u ç ã o , n. f. 0Ç« 8 ° Wr'
Na Astronomia Giro dos As.-
m A' Reviver v. n. Tornar a viver.
tr»>s. Fig. M u d a n ç a política.
«Im» Revdrificar v. a. quei. Tomar
Transtorno.
.01», a Tiviâcar.
Iidt, Reuma , a. d F l u x o de humor R e v e r i v e d o r , - o r a , m. f. Que re-
ntn a< crasso , etc. d e huma p a n e pa- volve.
cidog,, ra outra. R e v o l v e r , v. a Mover debaixo
Reumatico, adj. Causado pela prrrn e m a , remexer. Mover à
íecm reuma. roda Fig. v e r , e examinar bem.
-m JReumari-mo s. m. Doença cau- Cansar r e c i t a s . Revolver no
*o,w sada pela reuma com dores pensamento Considerar mui-
AMo» Reunião, s. f. -Oes po plw. ü - tas vezes Revolver o monte
niâe. de c u?as que estivei ao exc. Andar por elle bu-raande
„,,, u n i d a s , e se separarão. Fig. Revolver o cavallo , F a z e i - o
ider n Reconciliação vtritar.
m Reuuir v. a. Tornar a unir o Revodrimento, s. m. O mesmp
L que se separou. T o r n a r a au- que Revolução-
uexar , a ajuntar. Revuluto , adj. E n r o l a d o .
f n, .Revoado, s. f. Acção de revoar. R e v u d ã o , s. í. 0°s no plur.
, Revoar- v. n. Voltar voando. Na Medicina , Curso que se
y Rei Voar varias v-ezes por hum l u - faz tomar os humores para
W
gar outra p a r t e differente , ou op-
Revncação s. f. Oes no plur.
posta.
1 Acção de revocar.
?f Revulsorio ,adj. ou
' " Revocar . v. a. - qnei. Chamar,pa-
^* ra que t o m e , tomar a fazer vir. Revulsivo adj. Na Medicina,
_.. R e v o g a ç ã o , s. f. Oes no plur. Que causa revulsão.
,ír
Aoção de revogar. R e x a , s. f. ( c o m è fechrdo. )
lMl
Revogador. s. m. Que revoga. G r a d e de ferro por modo de
.Rev.qgar, v. a. guei. Anuullar. re<ie nas j a u e l l a s .
! ||C,,I
P Revogatorio , adj. Que revejga. R e y . V. Rei
Revolta, s.f. Levantamento , se- Reio V Arreio. A reio , segui-
""f idição. Desordem , confusão de d a m e n t e , sem parar, sem inter-
*«' gente. r u p ç ão.
w
" ^Revoltar, v. -*. Retorauir C a u - R e z , s. f. Cabeça de qualquer
ar. casta de g a d o .
RHO RTB
R e z a , 9. f. Oraç0e9 , que s e figura de q u a t r o lados iguaes,
dizem. e parallelos com dois angu.
Rezaelor. s. m. Qne reza muito. tos obtusos e dois aquilo*.
Rr>zao em lugar de Razão. R h u i b a r b o , S, m. V Rhenb.-rlxi,
Re'.ar v. a. Dizer OráçbeS a Ria , s. f A foz por onde o rio
Deos. v. a. ou n. Faze. men- deságua no mar.
ção no e - c r i o . Riacho s. m. R O pequeno.
Rezoar. V. Razoar. Riba s. f. Ouieiriuho. Margeii
Re/.u nbrar. Melhor R e s s u m b r a r . alta , ribanceira De riba, De
ou Rcçumar. ci na.
R h a a . s. f. A r v o r e , que dà o Rib.ridia s. f. V Ribildaria.
saogne de d r a g o . R i b a d i l b a , s. f. Rabadilha.
Rhagadia s. f. Greta na palma Rib ridaria , s. f. ou
das m ã o s , ou na planta dos Ribalderia , s. f. Velhacaria,
pès. falta de fidelidade.
R ha mu ria , s. f. Fabulosa deosa Ribaldio , a d j . m. Epithéto de
da vingança. hu na c i s t a d í figo brario.
Rhasopiia V. Rapsódia. Ribaldo , adj. Velhaco , falto de
Rhetorioa , s. f. Arte de fallar fi Irrii lade.
bem , e cora elegaucia para R i b a n ç a , s. f. hoje dizemos
persuadir. Ribauceira , s. f. Margem do
R h e t o r i c a r a e n f e , adv. S e g u n d o rio a pique.
os preceitos da Rhetorica. R i b e i r a , s. f. T e r r a baixa junto
R b e t o r i c o , adj. Concernente à ao r i o , Ribeiro. T e r a , que
Rhetorica. Q u e sabe a Rheto- serve como de margem ao po-
rica. Fig. Q u e falia cora dis-
mar.
crição.
# R i b e i r a d a s. f. Corrente.
R h e u b a r b o , s. m. P l a n t a M e d i - Ribeirinho s. m. Ribeiro peque
cinal e a raiz delia. no,
Rhinoceronte s. m. ou Ribeirinho , a d j . Q u e anda pe-
R h i o o c e r o s , s. m. ou las ribriras , q u e vive nellai.
R h i n o c e r o t e , s. m. Animal do Ribeirinho , O que anda com
t a m a n h o de hum boi por bestas a c a r r e t a n d o a r ê a , etc,
outro nome A b a d a , Unicor-
Ribeiro s. na. Á g u a , que cot-
nio.
re de a l g u m a fonte.
Rbitma. V Rimi. Ribete s. m. F i t a de guarue*
Rhitmico , a d j . Pertencente ao cer.
ihitroo. Ribombar v. a. hebombar.
Rbitmo , s. m. Numero c a d ê n - Ribombo . s. m. V. Rebombo,
cia.
R i b ranquio , s. m. Epithéto de
R b o m b o , s. m. Na Geometria, buiima espécie d e figos,
RI L
R\D
R i i i c u l o s o , adj. V Ridículo.
tem a cor vermelha por dentro,
Rido , adj. part. de Rir.
e por fora esbraoquiçada.
Rifa «. f. Muitas cartas de h u m
R i c a ç o , adj. Muito rico. mesmo naipe. J o g o era que
R i c a d o n a , s . f. Antigamente era leva o prêmio quem l a n ç a o
a sucoessora do Rico-Homem. maior ponto dos d a i o s d a n d o
Ricamente , ad*/. Cora riqueza. todos por escote primeiramente
Bellamente. Em a b u n d r a n a . valor da peça rifada.
Ricanbo, adj. [ T . vulgai ] Rico Rifador , ora , m. f. Brigão.
avarento. Diz se dos animaes.
Riçar v. a. Travar com o pen- Ri ão s. m. Oe** no plur. O
te os cabellos huns por entre mesmo que A d t g i o .
OU T O S .
R.far, v. n. G a n h a r algum tras-
Rioharte, s. m. C h u l o , homem
te , etc. . na rifa. d ò r em rifa.
pequeno, e gordo.
Brigar .faltando de animaes.
Rion , adj. O que tem mais bens
R«-spingar.
da fortuna do qoe lhe sso
«Rifaria," s. f. B r i g a .
necessários. De custo Bello.
Rigidez , s. f ou
Copioso.
Riüid-^za, s. f. Qualidade de rí-
Rieoch^t, s. no. U«ado na ph-*a-
gido.
se Tiros de ricochet . isto
R ü i Io , aelj. Áspero , duro. Fig.
he . cuja b a l a . vai dando saF-
tos , e maltratando os que eu- Severo austero.
bontra. Rjrror s. m Dureza , fe>rça. Fig,
Rico Homem, s m. Antigamen- S x ' id ide. Exactidão.
te Grande do Reino, ob igado R i giriiade s. f. V. RÍror.
a servir o Rei na guerra coro Rigorosamente , adv. Cora rigor.
certas companhias. Rigoroso adj. Q u e usa , ou era
Ridente, adj. Risonho. Usado qne se usa de rigor.
i Ab^.tura,
dos pottas. Ri-ueira s. f. e ) ge faz
Rid»s , s. m. plur. V. Rizes. R i g u e i r o , s m. e ^ Q a t e n a
Ridiculiimente , adv. De num mo-
para e*coar as água*.
do ridículo.
R i m rira, s f. V R-gueifa.
Ridicularia, s. f. Acção de ri-
R i j a m e n t e , adv. De rijo.
dículo. Cousa digna de Ues-
RÍjr-za, s. f. Q u a d d . d e de rijo.
p.e/.ar-se.
Ridiciilfirisar - V a. ou sup. issirao.
Ridiculdar v. a. Representar Rijo adj D ,ro , forte. Fig. Se
huma cousa , ou pessoa , como Vero ele coudição a-pera. Ri
ridícula. jo ».u De rijo , Cora força
R i d í c u l o , adj. Que move a riso. Rilhaáor ora , in f. Que .ilha
Digno dé desprezo. R d u a d u r a , s. f. A c ç ã o de rühar
RIN RIR
R i l h a r , *v. a. Comer p u x a n d o Riogidor s. m. Q u e rmje,
com os* dentes. Ri .hão , s. m. ões uo plnr. Y,
R i l h e i r a , s. f. f. A p e ç a , onde Rim.
o ourives vasa a prata para Rinzes. V Ri«es.
faz* r chapas Rio s m. C o r r e n t e de aguai
Rilheiro , s. m. Rudomoiuho de caudalosa.
agna. Molho de trigo a t a d o R i p a , s f Fasquia de madeira
pelo meio de que ee usa nos telhados.
Rim. T e r t e i r a pessoa do plural Ripinço s. f. Pequeno livro,
do presente Ao Indicativo d e que c o u t e n o officio da Si.
Rir. O u t r o - dizem riem mana S a n t a . Instrumento de
Ri n , s. ir. V i s a r a d > animal. m.ideira c o m que-se suoara a
R i m a s. f O c ns »a.)t« era b . g a n h a do linho. Instrumen-
que acaba o verso Montão. to da j i r d i n e u o cora dentei
F e o d i. Fig Ve*- os. para aftiüfcir , e tirar as pedras,
Ri nanes e n lugar de Roraance. E>p e m ce-iro.
Rimar v. n. Pasfer os -ver-->s Ripar v. a. T d a r a b,ganha ao
consoante- v n S -r c - n lini.o. L i m p a r as pedras com
si • iife fatiando do verso , e o r r p i u ç o . G a l a com ripas.
e-itito s-e usa nas terceiras ( T-. v . f g ir ) F u r t a r .
pessoas. 'Fig Concordar. Ri-ui» V- Arrepia
R j r a o s o , adj. Cüeio de tendas. R pio , s rn. P e l a pequena,
R i u u l a , s. f. F ^ u d i pequeno. c ,ra qu? «e enchera os .ãos,
Rincão s. ra 0eí no pior O que deixa > ua* paredes as pe.
mesmo que Catfto e«*coodi >o ; d Ws maiores Fi r. A ua lavra,
porem não he muito usado que serve sò de e n c h e r a me- I
B r o c h a d a s. f. © r a n d e r i z i d a . d da do ver.M».
Rinchão , s. m - 0 j s no plur. 'Riqueza , s. f. Sob j . abondao. í
He cra . q n e e m Latim ehamr.o
Erysimum. cia de b»ms da fortuna.
R i n c h ã o , s. m. Que rincha mui- Rir v a Fxzer e s c a r n e o , -rin-
to , faliando do cavallo. Fig. d o se. V irreg, no Indicai-
Que faz muita roda as mu- vo faz no Fres S. Rio .ris,
lheres , se;> Conseguir n a d a , ri. P Rioios, rides riem m
faltando do homem. rim. Imp S. Ri tu ria elle.
Rinchar - v. n. Soltar a voz o P Ride vós , rião elies. (Jon-
juncl. Ria r i a s , ria. P . iRM-
cavallo. raos , riais , riâo.
Rinchavelhada , s. f. Rizada de- R i r - s e . v. refl. F a z e r certo mo-
seutoada. vimento cora a b o c a , causa.
Rincho , s. m. A c ç ã o de rin- do por gosto , ou por mofiso
char.
de escarneo. No primeiro
RIS RQB
sentido dizemos R T se com , R d p i d o , adj A-pero.
ou por isso: no segundo Rir- b i - . - o , rs. m . Veludo de Iq,a
se. d»* era seda.
Ri-ia s f. Risada com voz solta. Ri»te , s. m. O f e n o . em' qne
Ri.-brodo s f 1'oriinbola, a encaixa a J n ç a do c a v a | i e i o.
perppa ou no cor-Ta.lo ,1o na- Rito s. m. üi.le.n das ce emo-
vio por e n d e se introduz ai iiia-» religiosa*.
gum.a cou-a no navio. Rdiul s. m. Livro que fr ta
R i - e , , s f. T r a ç o cou» a penna , das cereme.nias religios.ts.
<u cora out-e» iu-trumeuto. A' R'va. V R ; ba.
ri.ca exactamen.e. R i v a l , adj. Concurrente com-
Rieada s. f. Risca , qne se faz petidor.
|,ara apayar a escritura R i v a l i d a d e , s. f. Qualidade de
R i s c a d u r , o r a , m. f. Que risca. rival.
Riscador Instrumento de ris- Rixa s. f. Discórdia desaven-
car. ça , btiga.
Riscadura , s f. A c ç ã o de ris- R i x a d o . , o r a , m. f. Amigo de
car. Riscadas.
rixa-».
Riscar v. a quei, F a z e r riscos.
R xo.-o, adj. O mesmo que Ri-
Debuxar. A p a g a r com ri.-cos.
xador.
Risco , s. m. T r a ç o de p e r n a ,
Rizes s. m. T r a n c a s de fi., de
ou dp outro in-Miurcento. De-
carreta enfiados nos forres do
linençáo. Penhasco muito a l t o ,
meio das v e l a s , que ser, era
e alcanfilado Perij-o.
paia apanhar as velas e
Riscoso , adj. Q u e causa p e r i g o ,
tirar lhes huma parte de sua
perigoso.
altura.
Risibilidade s. f. Q u a l i d a d e de
Roaz pcij Airc batídnr disse
risivel.
das feras. H g . Maldizeule.
Risível adj Que tem a facul-
s. ro. Certo peixe.
dade de rir-se. Digno de ri»o.
Robülo s. m. Peixe bem vul-
R i s o , s m. A c ç ã o de rir.
gar.
Risonho a d j . Q u e se ri facil- R o b l e s m. Espécie de carva-
mente. Coro ar de riso, Que lho , que nao fce de tanta
causa riso. F i g . A l e g i e . Que altura , como o oufro.
causa alegria. R o b o r a n t e , part. a. de
Risota , s. f. Riso de mofa. Roborar v. a. Na Medicina,
R d o t e , a d j . Q u e ri por mofa. Corroborar. F i g , Corfiiirer.
R i s p i d a m e n t e , adv. Com rispi- R< bre , s. ro. V Roble.
dez. Rubustameute , adv. Com robus-
Rispidez s. f. Qualidade de rís- tez.
pido. Robustez , s. f. Qualidade de
118
ROC ROD
fobusto. mente. F i g . A p r o x i m a r - s e , p a .
R o b u s t o , adj. que tem muita» recer s e .
forças. Rocaz , s. m. P e i x e .
Roca „ s. f. A c a n n a , e r a q u e a R o l d ã o , s. m. 6es no plui%
mulher enrola o linho, e t c . pa- F i o , com que o Çdpateiro pren-
ra fiar. C e r t a espada de pe- d e o couro en* torno da for-
quenas gmrniçOes. T i r a es- ma.
t r e i t a , de q u e se usava anti- Rocha s. f. P e n h a , pedra mui-
g a m e n t e nas mangas d o ves- to d u r a .
tido , nas calças. Rocha. O t e r - R o c h e d o , s. f. P e n h a s c o , pe-
ço mais forte da lança. nha.
R o ç a , s. f. A c ç ã o de r o ç a r . Rocheiro. V. Roqueiro.
T e r r a r o ç a d a de mato. T e r r » R o c h e t e ,. v. Ro juete.
de lavoura. Rociada , s. f. o r v a l h a d a . Fig**-,
R o ç a d a , s. f. A porção d e linho Chuveiro.
etc. que se enrola para fiar na R o c i a r , v. a. Borrifar com orva-
roca Pancada com a roca. lho.
Ruçado , adj. Antigamente se di- R o c i e . è . V Rosiclèr.
zia d ts m a n g a s , qpe tinhão Rocira V. R »ssira.
humas tiras com golpes para R o c i o , s. na. Chuva miúdo, or*
deixar ver a, roupa de bai- valho. Recio. P r a ç a de Li-b,a
xo e d o s çapatos q u e tiuhão q u e tem este n o m e .
golpes niis pontas. R o c l ó . s. m, Capote com man-
R o ç ü d o r , o r a , m. f. Q u e roça. g a s , e pou -a r o d a , que cba-
Fouce roçadora > a que serve niavão v u l g a r m e n t e Josesinia.
de r o ç a r mato. R o d a , s. f. P e ç a , que gi.a so-
Re)çadoura , s, f. Fouce r o ç a r bre hum eixo Circulo d e pes-
d ora. soas. Armário redondo na por-
R o ç a d u r a , s. f. A c ç â o de r o - taria das freiras , em cujos vír
çar. os se pOem as cousas para as
R o ç a g a n t e , adj. Diz-se do ves- tirar revolvendo a roda , que
tido , que tem g r a n d e c a u d a . se move sobre hum eixo pei-
Rooalha s. f. Couta de vidro pendicular , mettido no vãode
forte , e lavrado para fa%er ro- h u m a parede. Entre náuticos.
zarios. pào g r o s s o , que remata a proa,
Roçaroalba , s. f. Na. índia, Ea- ou a poppa do navio. Talha»
tAraque Ijqaido. da redonda. Em roda era
R o ç a r v. a. Cortar mato, E s - circunferência. M a n c h a quasi
fregar, huma cousa por, outra, circular , ou r e d o n d a no pejlo
Tocar levemente. do cavaljju . q u e poi isso c h a -
Roçar se , v. rei}. Tocar leve*. mão r o d a d o .
ROD ftob
R o d a d o , part, d e R^dar. Cavai-
Rodela , s. f. Roda pequena.
Io rodado, o que tem man-
K o d e t e . s. m. R, d'ziu. Rvàe-
c h a s r e d o n d a s . M a r c a d o cora
tes no folie de ferreiro sSo
o carril que fazem as rodas.
duas tábuas , ero qoe se pre-
Rodag-m s. f. As rodas todas gão os couros pela parte de
de huma maquina. fora.
Ro-aute part. a. de Rodar.
R o d i l h a , s. f, Panno de cosinha
KYdapè s. ro. S a n * r f a . q u e c o -
Rodela de j o e l h o . Ro.-ea de
bre a cama em roda pelos pès.
pauno que os que carregso
R o d a r v. a. F a z e r mover se era
pOe na cabe-ça e ero que âs-
r o d a , ou sobre r o d a s , ou fa-
seniâe» a carga.
zer cahir revolvendo se. Q u e -
Rodilbado s. m . Antigamente
b ar os roe .rio-os sobte roda
era hum panho que se atava
cora maça de ferro. v. n Gi-
na cabeça para dormir.
r a r , mover se em roda.
Rodühíio . s. m. Oes no plur.
Rodeameoto s. m. A c ç ã o de
Rodilha grande.
Re»lear.
R o d í z i o , s. m. Nos moinhos de
R o d e a r v. a Andar em roda.
água he o pão g r o s s o , cuja
F a z e r andar em r >da. Cercar.
base, q u e a s s n a no chs»> tem
Rodeira . s. f A que assiste à boinas travessas a quedar. 0
roda no* Conventos e Reeo- nome de p e n t e s * !lf .J! H> ,', , h e
lhim-mtos para r - s p o n d e r a a ..gua tez t i r r n i . d z i o .
quem chama. O carril que e este a ro.*a d» m.-inho.
dfixão as r o l a * do car o. Rodo s .... l u s t r u r r e n t o . COm
R o d e i r o . s , m Diz -.e do masso, que se a m n t a o trigo ua e-ra
dé que usão o s s e j e i o - , é car- ou cellei ro
pinteiros de seje-i. Rndciros, R o d o f o l l - , s. m. Rede de pescar
íl-Vlas m e t d d a s nos eixos sem com feiç-So d» funil , c m h u r d
luto. a r c o na b> cca p , r a a conser-
Rodeio s. nS. Volta qu*4 s" faz var aberta Também ha Ro-
no c*iroiuh<,. Rodeio de pa- doralles de panuo , em oue se
lavras , Circunliquins. sacode o p u l g â o , que dà na
Rodeltias , s. f plui. A n n e i s d o videira.
c a b o , que es-co com as ver- R o lomuiuho è. rri. Movimento
g a s para n u . o r.eiem aos e n - em giro que faz a água quan-
vergues. do s e e u c u n i r ã o duas COÍren-
ftodella , s. f. E s c u d o redondo. tes e,c. Voragem . s oveduu-
Osso do j o e l u o na parte an- 10. Rrdomi tibo.falland > dos
terior. cobettos , iiz „e , qua. do es-
R o d e i o , s. m. T o m b a , q u e se tes sSo dispe.sios era espiral.
d a d a no ç a p a t o . R o d o p e l l o , s. m. e
118 ii
ROJ ROL
ílodopio s. m. Volta ao redor. Rojão , s. m. Oes no plur. C-l
R-idó tiomho n » cabello, r o c h ã o . T o q u e rasga d. na vio.'
Roiovalho s. in. fpixe elo mar. Ia. No plural Torresmos.
R u e d ire» , s. ro $* Polaleria, R,,jar v. n. Arrastar pelo chão
p e ç i , c»m q u ) se levanta o Roido s. ro. V. Ruido.
falcão, quando está co.nendo R i i d o . part. de Roer.
o que 1-ii,-i dera *'». Rojeira. VT Rageira.
R*»e !or , o a , rn. f Q u e roe. Rjiii e outros V com R%
M ,1 lízente. Rojo s. ni A c ç ã o de arras-
Ro<ri , s. m. No brasío , Rofa- tar-se. De rijo, ou a. rojo,
zinha a qne chamão também De rastos.
por outro no ne Arrnella. Roixinol, V. Rouxinol.
R o e r , v. a. C o t a r mi ida nente Rot s m Apontamento,de qui,
cora os dentes F i g . I n q u i e t a r , esquer cousas Na Polaterk
picar. M u r m u r a r p a ç a de c o u r o com qne.-ei.
R o t a , s f. A sorte roeno** com fão a z a - de aves eic. par»
e n c o n t r o no jogo das pre- c h a m a r o f a l c ã o , que a,ida
sas. voando.
Rora s. m. Aspsreza da super* Rola s. f. Ave conhecida.
ficie. Rrriso s. m. Parte sepan da Ia
R o i o , adj. Q u e não t e n a su- farinha melhor que ns gêmeas
pe ficie polida. e f a - e d o . Não se acha uzaè
RogaçO's s. f. plur. Preces pu- no plural.
blicas , qne se fazem pela pri- •* H o i . ç ã o em lugar de U
mavera para ob.er bons íruc- loção.
tos. Rolar v. a Mover al-mma cou.
R o g a d o r . • om , m. f. Que roga. sa v o l v e n d o se b e si. v. D,
Rogai adj. De fogueira. Üsu- M o v e r se sobre si. Soltura voz
do na poesia. o p o " bo.
R o g a r - v a. guei. Pedir por * I olda s, f. Rrnda,
m e i c ê . Rogar pragas. Fazer # Re Idador - s. m. Que andade
imprecaç-Ges c<mtia a l g u é m . ri nda.
R r g Y t h a s. f. e Reddão , Se diz nesta phrmt,
R i g a t o i a , s. f. Rogo supplica.
E n f i a r de r o l d ã o , isto ke,
d'>üu^ira v. Rdgeira.
confundidos huns com outros.
Rogulo , e
Roldana s. f. Espécie de mou*
R gir V cora Ri). tâ ) peq e n e .
R'>im, s. m. A c ç ã o de rogar.
*# H. Idar v. a. Rondar.
Rojado part. de Rojar. Anti-
gamente era o mesmo que as- Re d i r á s f. Palma foi ia , rnde
se | OP O rolo de c e r a , quês*
sado , torrado.
acetn-ie^
L- ROM . ROM
!* no Roleiro s. m Que foz roí. para dizer, de p a n c a d a , de
fa
'RoleiiO, adj. Diz-se do mar ai- huma vez.
-oroçado cujas ondis rolão Romaniscn, adj. Entendido no
rastar mudo de tratar os negócios de
muito. Roma.
' "* Rulete , 8. m. R >lo pequeno.
Ieli
"" R o l h a , s, m. Tampa eie garra- R o m a n o , a d j . O natural de Ro-
fas etc. vulgarmente de cor- ma. Romano na Architectu-
M.y, ra , diz se de certa folhagem
tiça. dos fidos.
.?*-'•' Rolbão , s. m. Oes no plur Ins
'•i0 > oi truraento de conduzir pedras Romaria , s. f. P e r e g r i n a ç ã o d e -
entre os pedreiros. vota à T e r r a S a n t a , ou a
ta,
*l Rolhar v. a. Tapar cum rolha, Igreja onde se acha a ima-
untanieoj Rolbtriro , s. m. Corrente de a- gem , ou relíquias de algum
8-lfnl, guas muito arrebatada. Santo.
it» cot. Rolho adj G o r d o , redondo. R o m b o , s. m. R o r a c o , furo.
1 Rombo , a d j . Q u e não he agu-
"'«**'. Diz se do animal.
ilcão, c Roliço , adj. De feição de ro do na ponta.
Io. Romeira s f. Arvore conheci-
«cái Rolo, s. m. Peça comprida, e da , que d à romãas.
Parle». redonda, Porção da água do Romeiro . a d j . Q u e vai em ro-
io*(]ii( mar- que se envolve , e depois maria.
unem te espraia. Faltando do boi R o m e i r o , s m. Peixe pequeno^
a parte da perna do joedra q. e anda cora a b a d a , e se
»Im para cima. Fio coberto de ce- su-tenta do que lhe fica en-
ra, que se eu rola. tre os dentes.
lomilí R' j ro i s. m. Espécie de gomma, Rompedeira s. f. Instrumento
j-(i|il de que se faz huma tinta a- de ferro cora hum cabo , d e
re si.Su, maiella. que o ferteiro se serve para
R mag**m s. f. O mesmo que fiirar o ferro em braza.
vê. a ia
. R°"' ' * R o m p e d o r , s. m. V. Rompente.
,n bm R o n A a , s . f. Fructa conhecida. R o m p e d u i a . Alais usado Ro-
* Honiâu . em lugar de Ruma- tura.
R o m p e n t e part. a. de Romper*
* nfáfl _ n o ' L. ,
Na armeria , diz-se da cabe-
J.(| jjj Romance , s. m. Língua vulgar ça do animal, que no alto do
do
nu Mi Paiz- Composição poeti- escudo se lepresenta sahindo:
oa
JjMCieli . ' . e da- g a r r a s , e unhas delle
Ro.nancear , v. B. T r a d u z i r em que vem sahiudo , ou do ani-
'oadar. mal em pè.
vi) luar.
Romancista , m. f Q u e com- Romper v. a. uo part. ido o a
maiiif»'
. „ pOc Romances. roto. Rasgar , quebrar. F i g .
e cedi t, ' n . r.
Rotnaiua, Dizemos De romania,
RONT ROS
Desbaratar. Dissipar. Atalhar, R o n d ã o . V Roldão.
v. n. E n t r a r cora Ímpeto. Sa- Rondar v. n. A n d a r de hnttij
hir cora Ímpeto. Appareeer. parle para outra, vigiaudo para
Romper se a virgem , Cor- e> itar d e s o r d e n s , etc.
romper-se. R o n b a , s. f. E s p é c i e de «ama,
R o m p i m e n t o , s. m, A c ç ã o de que d á no g a d o . Fig. Vício
romper. moral m a n h a .
Rompao . s. m. -Oes no plur. R o n h o s o , adj, Q u e tem ronha.
Ponta dafe'*rafura voltad . pa- R o n q u e i r a , s. f. Doença , qos
ra baixo fazendo a figura de dá o.» g a d o .
salto. R o o q u e n h o a d j . Rouco.
R o n c a , s. m. A m e a ç o de ronca- Honqtiido , s. m. Ronco.
dor. Fig O que faz roncas. R>' dra s. m. V R-itilr.iV.
Certo in-trnme ito de som rae- R o q u e s. m. No xadrez, a ul.
douho. E - p e c . e d e fateixa for- tima p e ç a do c u i t o .
m a d i de auzòes para pescar R o q u e o a s. f. P e ç a de artilhe,
peixes a r m d e s . ria , para atirar pelourtts de
R o n c í d o r , ora , m. f. Q u e ron- pedra.
ca dormindo. * m Vilentão R o jueiro , a d j . Que joga pelou*
a m e a ç a tor. qu-1 não fern animo ios de p e d a . s d u a t i o , oü fun.
para e x e c u t i r os a n^aç.oí. d a d o em roca.
R o n c a r v. n. quei Fazer bura
R o q u e l i u r e , e Roquelò. V. Ro.
som rouco , d o r n i n d » . Fczer
clò.
estrito-*. A m e a ç a r em vão.
Blazonar. R oqne*e s. m. S.)brepeliz de
que usão os B i r r a s . e outra
Roncaria s. f. Ameaço* de ron- P r r i a i o s por baixo do iiianttí-
cador leie.
R o n ç r . . i a , s, f. Movimento ron- R " nt^ , adj. Que d rita orvalho,
Criro Pro yúçi Q u e tf n orvaltio
Ro-.cr-ir•» .,dj. Q u e se move de Ro.ifero aj. Q u e borrifa deor-
v igar r .',-.»rosu. Q e faz pou v.riho.
cos pro: ressos. Ros i , s f Fd>r cheirosa bH
R o u c o s. f *o n , que faz o que c o n h e c i d a N o d o a no rtillii),
roi)-,*:i. Roo ria
Raia c h a m ã o ao diimantí,
R >oco , adj Ro rco.
qbe não tera iuodo e tfíHh wbi-
Roucolho a d i . f}},, s e <]n a n i _ tas facetas Rosa náutica • a
mal que não he ca t-ado. a g u l h a ^e rriatear. Maré *
Ronda s. f. G e n t e que vigia rosas M .rè excHle**)te. En-
para, evitar desordens a n d a n d o Ire encademadores os ms-
de huma parte para outra. Ac- t r u m e , o d ' lafaò cortine
ção de rondar.
elies dourão os livrev.
ROQ RÜS
Rosada , e. f. Nome de hum pei- cabeça , ou n o pescoço com
xe. feição de pyra.iride , e seus
R o s a d o , adj. Feito de rosas. De pingentes. Ainda hoje se vem
côr de rosa. ad-uu- entre as mulheres do
R o s a i , s. m. Terra plantada de can po
rosas, Rosicler., a d j . cor de rosa , e
Ro-algar , s. m. Espécie de ve- açucenas. còr de purpura cora
neoo. vislumbres de ouro , dizem
Rosário, s. m. Contas, que mar- outros
cão cento e cincoenta vezes a Rosicré , V Rosicler.
oração d.» Ave Maria , e quin- Rur-übo. Russilho.
ze a do Padre N o - s o , quan- Ro-mairinlial , s. m. Terra de
do se r t z ã o e.-tas euaçGes, .Or-uaiiinh' s.
Rosasuds , s. f. Certa bebida do- Rosmaniuho , s. m. Arbusto aro-
ce, feita com aguardente quei matico , com sab r aroargúso ,
noada açucar e certos aro e a c r e , c h a m a d o em latira
mas era que entra o sandalo Stechas.
veraielho. Rosmar s. m. Animal amphibio ,
RoRca , s. f. Circulo era linha do tamanho do elefante
espiral. Bulo de farinha com Rosnador , - ora m. f. Q u e rosna.
feição de arrola torcida. La- Rosnariura s. f. A c ç ã o de ros-
vor espiral eom quina v i v a , uar.
feito nos parafusos. R o s n a r , v. n. Fallar entre d e n -
Rosciado adj. V. sem s. tes.
R»scido., adj. Orvalhado. Usa- Rosnar se v. refl. ( usado nas
do dos poetas. terceiras pessoas do -«insular)
Roseo adj. pen. br. De rosa. De Dizer se e u segredo.
côr de rosa. Rosqtiilha , s. f. ou
Roseira , s. f. O arbusto , que d à Rnsqnilho s. m. Bolinho feito
as rosas. em rosca.
Rosella s. f. Herva , que em Rossira , s. ra. cavallo pequeno.
latim chamão Cislus mas. Rostir v. a. Moer. maltratar.
Roseta , s. f. A parte da espo- F i g . Mastigar. He pouco usa-
ra que tem puas , para picar do.
o cavallo. Bolinha com puas Rosto s. m. ( c o m ô fechado)
nos remates das disciplinas. Face semblante . Parte dian-
Espécie de roda d e n t a d a , que teira. Por-se rosto a rosto
se prende ao compasso para Pelejar. Mostrar e rosto,
riscar em pontinhos. Nâo fugir. Fazer rosto , Resis-
Rosicler s. ro. ult. 1, J ó i a de tir. Dar de rosto a alguém
que usarão as mulheres na E s q u i v a l - o , reprebendel-o. Fa-
ROT ROÜ
zer bom rosto , F a z e r de boa Rotura s. f. A b e r t u r a , desu,
vontad-. A meio rosto , Melo nião, rorapimen;o.
voltado. R e u n i u , inlerj. de mandr cul.
Rôstr*» s. m. f com o primeiro lar.
ó aberto. ) O bico das aves , R c u b a d o r , ora m. f. Qne run
o focinho dos peixes etc. Fig. ba.
O esporão das náos. R o u b a r - v. a. Tirar o alheio por
Rota , s f. ( co n ò aberto ) força, Fig. S nhorcar-se.
De.-barato de exercito. Derro- R o u b o , s. m. A c ç ã o de roubar.
ta caminho por mar. Cauii- A c.usa q u e --e roubou.
nho por terra. Fig. Ordem , R o u c o , adj Q.,e não ie n a voz ,
estilo. Rota ua Ásia be hu- oo som c l a r o , e sonoro.
ma espécie de j u n c o , coro # Rouçora s. m. O que força
que se ata. Rota batida ou mulheres.
abatida , Ca ,iinho , viagem se- R o u f e n h o , V. Rouqnenho.
guida. De rota balida , De Roupa s. f. L e n ç a r i i para uso
pressa , sem parar domesrico. A' queima roupa,
R e t a m e n t e , adv. sem s e g r e d o , Sem pontaria certa. A (orto ,
abertamente. e a direito. A ' força. Roupas .
R o t e a d o r s. m. Que rotéa. vestuário d e mulher.
R o t e a r v. a. Arrancar com ei- R o u p a g e m , s. f. A p a r t e , que
xada as plantas infruetiferas na pintura , e escultura repre-
da ferra para aproveitai a. senta r o u p a s , vestidos.
R o t e i r o , s. m L i v r o , que diri- Re-.upao , s. m. Oes no plnr.
ge os navegantes , t r a t a n d o da Vestido t a l a r - l a r g o e aberto
s i t u a ç ã o das c o s t a s , i l h a s ,
por diante , q u e se traz por
baixos etc. Fig. Regimento pa-
casa.
ra o modo de o b i a r , e pro-
Ronpar V- E n r o u p a r .
ceder.
R ou paria , s. f. Casa onde se gu>
R o t o , part. irreg. de Romper.
R o t u l a , s. t. Na Anatomia, a r d a o vestuário.
osso do j o e l h o . G r a d e de ma- Ronpavelheiro a , ro. f. QUÍ
deira com gelosias para tapar vende fatos velhos.
as portas e janellas. Roupeiro , a , m. f. Que cuida
R o t u l a d o adj. Que tera rotu- da roupa. Roupeira, dd-se
lo. ele huma casta de uvas. Rou-
Rotulo, s. m. I n s c r i p ç ã o , letreiro peiro o q u e g u a r d a ovelhas.
para dar a c o n h e c e r a l g u m a Rpupeta , s. m . T ú n i c a de «|.
cousa. g u n s leligicsos. Vestuário de
R o t u n d i d a d e , s. f. R e d o n d e z a . pouca roda de q u e se usa por
K o t u o d o , adj. R e d o n d o . cima d o gibão.
Roupinha* , s . f. Vestidura \
ira
RU6 RÜF
mulher que não passa da cin- Rubira , s, m. pedra preciosa.
tura , com mangas , e se aper- Ruble , s. m. Moeda da Rússia.
ta adiante. Rubo - s. m. V. ç a r ç a .
Rouqnenho , adj. Hum pouco Rubor s. m. v e r m e l h i d ã o .
rouco. R u b r i c a , s f. pen. br. Verme*
Rouquice s f. oü I h i t a o . T i t u l o nos livros d e
0(11
líejl,
l o u q u i d â o , s. f. Oes no plur. Direito no Breviario , e M i s .
Voz , ou som sumido , que não sal. T i t u l o | ou nota de escri-
ide
he claro, e distinCto. tura. Regra sobre a reza d o
ronb
# R o u s a r , v. a. Forçar huma of6cie> Divino. Assignatura em
Hei
mulher. cifra.
Sl%
Roussincl, s. m. V. Rouxinol. Rubricador , s. m. Q u e rubrica.
Rouvinhuso, adj. Difficil de con- Rubricar v. a. Asrignalar cora
tem ar. a l m a g r e . Tingir c »ra s a n g u e ,
Rouxinol , s. m. Avezinha conhe- ou de vermelho, pôr rubrica
cida. na extremidade superior dos
Roxear v. a Dar côr roxa v. livros por baixo do uumero.
n. Fazer -ce , ou apparec-er roxo. Marcar o livro.
Roxecre , V Rosicler. Rubro adj. Vermelho.
Roxete , V. Roqoete. R u ç o , abj. Esb a n q u i ç a d o .
Roxiuol, V. Rouxinol. R u d a , s. f. V. Arruda. T e r m i -
Roxo adj, De côr de violeta. nação fem. de Rudo.
Vermelho ardente. Rudametite , adv. on
R o í e i m o , s. m. Em P o r t u g a l , R u d e m e n t e , adv. Cora rudeza.
),( Rancor ódio. R u d e , adj, N ã o c u l t i v a d o , g r o s -
Rua , s. m. Espaço descoberto seiro.
entre as ca^as nas cidades R u d e z a , s. f. Gros-eria. F a l t a
etc. por onde se anda. Espa- de --.aber.
ço entre reuques de arrorr-s, Riidiuiento . s. m. principio , n-
etc. nas quintas .jardins , e c . Saio de a l g u m a arte e t c .
R u ã o , s. m. oes no plur. Pa», Rudo adi V R u t e .
no de linho que vem de Ru- R u e l l a , V Ar.uella. ( T . de
ão , e serve para forros de ves- brasão )
tidos. Antigamente Cidadão. Rufa , s f. Muitas cartas de hum
Epithéto do cavallo russo com naipe. V Riia.
manchas pre »s . e redondas Rufião , s. m. Oes no plur. O
Rubeta , s. f. V. Rela. que f a n h a por meio das roe-
Rubi , s m. V. hubim. r e t r d e s procura os seus in*
Ri bicindo ; adj. Vermelho. leiesses e*c.
Rubifican e a d j . Que causa ver-
Rufiauaz s. ro. G r a n d e rufião.
melhidão. Rufiar , v. n. F a z e r o.ficio de
119
RUM
RÜÍ melh.i . e serve para tintas,
rufião. , R u i v a c a , s. f. Peixe que se cria
Rufdta s. »„ rufião que ne nos t a n q u e s .
a m i g o rie brigas. R u d r i d ã o , s . f. Oes no plur. cor
R u f i a , s. f. era
Rufo , s. »n. Floreio de tambor. ruiva.
Este he mais ordinário. R u iio a d j . Cor de s a n » u e , oü
R u g a . s. f. Frau/rid » da p e d e aorarello muito acceso.
procedido dos ariuos da í l a - R u i v o s. ro. peixe.
R u l a r , v. n. G e m e r a rola, ou
de. - .
R u . e - r n g e .«. m. Rii'do , q u e faz pomba. Usado propriamen-
a seda r o ç a n d o se. O som te nas terceiras pessoas.
que faz o ar nos intestinos. Fig. R u m a , s. f. Montão de cousas.
R imor publico. R u m a r - V. Ruuriar,
Riigido , s. m. A voz do leão. Es- R u m b o s. m. em lugar de Ru-
tridor e s t r o n d o . mo.
Rugir , v. n. Brarair , diz se do R u m i idura , s, f. A C Ç S O de ru-
lea-J. Fazer estron Io. Dizer se miar
s e c r e t a m ^ n e não cooio c e r t o . R u m i a r , v a, Remoer o comer:
Usado nas terceiras pessoas. diz-se dos bois, e outro* ani-
V irrea. conjuga se como Fu- maes. Usado propriamente
gir , m u d a n d o o g e n j nas vo- nas terceiras pessoas. Fig
zes era que este veibo o mu- Considerar muitas vezes ornei-
da. mo.
R u g o s o , a d j . Qne tera rugas. F i g . R u m i a d o u r o , s m. ou
Áspero. Rumidouro s. m. Bolço em
R u i b i r b o , s. m. v . R h e u b i r b o . que os animaes que lumião
Ruid > , s m. Esirondo forte. F i g . depositao o c o m e r , para o tra-
B r ado fama. zer depois à boca e rumiar.
Ruidoso , a d j . Que faz ruído. Fig. Rumiual a d j . Diz se de huma
Que dá brado. Brigoso. Grita- figueira , a respeito da qual
dor. havia e n t r e os Romanos vari*
R u i n adj Mào. superstições.
R u í n a , s. f. Destruição. Ruinas, R u m i n a r , v. a. v . Rumiar.
re»stos de e ri ti trio. R u m o s. m. A linha que deno-
R u m a r V. Arruinar. ta hum dos ventos na auulha
R..in*so a d j . p o x i m o a arrui- de marear, A d i r e c ç S o , qne le-
n ,r se , quasi arrui,)ado. va o navio, palmo e pulei»-
Rui ponto s. m. Rii/. q u e vem da d ' a g u a , entre os náutico».
da A i a e se parece com o Fig. Maneira de proce-ier. kru-
rheubaib). mo , Em boa ordem era ter-
R u i r a , s. f . p l a n t a de raiz ver- mos de ter bom effeito.
FUS RUX
R u m o r , s. m. Estrondo. Fama , neira rnstica.
noticia que corre. R u s t i c i d a l e s. f. Falta de poli-
Runha , s. f v. Runha. cia , de c o . t e z a n i . .
Rupia , s. f pen. 1. Moeda d e s u r - Rústico , adj. c a m p o n e z . Fig.
rate. Descor<ez.
Ruptura , s. I. Rotura, doença. Rustiquesa, s. f. O mesmo que
Rtis-rilho adj De cor tirante a Rusticidade.
faiança , e r,*sa. Rutilar , v. n. Resplandecer.
Russo adj. V. Ruço. R n x o x ò ult. t. Voz de enxotar
Rusticamente, adv. De huma ma- as aves.

S.

SAR SAR
S. Décima oitava letra do ai bado , não trabalhar nesse dia.
phabeto , e buma das consoan- Sabbado , s. m. O sétimo dia da
tes. N o principio das palavras semaua , posterior á sexta fei-
«ôa como o ç e entre vogai, ra.
e consoante no meio della> ; Sabbarico , adj. De sabbado. En-
mas entre duas yogaes soa co- Ire os Judeos, chamavão sub-
mo o z , salvo quando o do- batico o s^ptiroo anno e o
brai». Nas palavras compostas quinquagesimo.
de prpposição que termina era S a b b a í i n o , adj. De sabbado. Sab-
vogai, soa come ç. S, por a b - batina Exe.cicio btterario
brevriatura , quer d i z e r , a sa- nas a u l a s , em que huns per-
ber. S. S.f aliando do Papa, guntão e outros respondem.
quer dizer Sua S r a l i d a d e , e Ftz-se aos sabbados e tam-
de algumas diguidades , Sua bém no fim de cada mez , e
Senhoria. então se chama Sabbutina
•#Sa , por Sua, mensal.
iSabão . s. m. -Oes uo plur. Massa Sabedor, ora m, f Que sabs.
de sebo, ou outra gordura co- Sabedoria , s. f. sciencia, e doutri-
zida em decoada de cinza , ou na. Prudência, sabedoria in-
j cal. Fructo do Brasil, cujo su- creada , ou infinita ou en.
co faz escuma como o sabão. camada, O veibo eterno.
Fig. ( T. vulgar ) Reprehensão. Sabèa , adj. Lagrima sabea
Sabasto , s. m. e chamão os poetas o incenso.
Sabastro, s. na. v. sebasto. T a m b é m c h a m ã o assim ao li-
Sabba leador ora m. f. Que cor q u e distilla o cajueiro
guarda o sabbado. a»vore do Brazil.
Sabbtidear , v. n. Guardar o sab- # S a b e n d a s . A Subendai , que
119 ii
SAB
SAB
dizer , por acinte com noticia , c-quelle que os apresenta.
e conhecimento. Sabina , s. f. Arbusto de cheiri
Saber , v. a. Soube , sabido. forte resinoso.
T e r noticia ter c o n h e c i m e n t o , Sabiei , a d j . Q u e tem sabedoria
ter in t r u e ç ã o C o n h e c e r v. sbo prudência.
n. T e r sabor e entáe he so Sahis s. m. plur. N o m e que eu
usado nas terceiras pessoas. Babilônia dão aos Ctuistãos.
A g r a d a r . V. irreg. nas vozes S a b l e , s. m. No Brasão, cèi
seguintes. Ind. Pres. s. En sei. verde.
Pret. perf. S soube , seu besie, Saboaria , s. f. Fabrica de sabão
soube. P soubemos soubestes, Saboeiro , a , m. f. Que faz sa.
soubera o. Mais que perf. s. bão.
soubera , souberas , soubera , P. S a b o l e f a , por Ceboleta. ceboli
soubéramos , souber -ris , soube- pequena.
ram Imp. S. Síriba elle P . S a b o n e t e , e. m. sabão prepara-
Saibão elies. Conjunct pres. d o com mais pe. feição para se
Saiba , saibas , saiba. p. Saiba- fazer a barba. ( T . baixo) A-
mos saibais saibão. P r e / . pupada.
perf. s. soubesse , soube-ses , Sabor s. m . A sensação causa-
soubesse P. soubéssemos sou- d a pelos corpos q u e se cbe-
bes-eis , soub^s^em. Atais que g ã o à I i n g u a , e paladnr. Qua-
perf. s soubera , souberas, e t c . lidade d o c o r p o , que o exci-
como no lnd. Fut. s. S ; u b e r , ta. F i g . G o s t o , sensação a-
souberes souber p. souber- gradavel. Discrição, Fallar
mos soube, des souberem. em sabor, he f a l d r gracejan.
Nas outras vozes he regu- do.
lar. S a b o i e a d o , part. d e saborear,
Saber s. m. -sciencia , doutrina. Q u e tomou o sabor. Costuma-
Sabereie-- s. ro. plur, ( T , baixo) d o a usar c o m g o s t o de huma
Erudições noticias. Não se to- cousa
ma em boa parte. Saborear , v. a. D a r sabor. Fig,
S a b i a m e n t e , adv. Com sabedo- T e m p e r a r o gosto desabrido,
ria Com s t s o , coro p r u d ê n c i a . S a b o r e a r se , v. refl. Costumar-
Sabiohâo s. m. Oes oo plur. se a fazer gosto em alguma
Muito sábio Diz-se por mofa. cousa.
Sabidamente a d v . Cuubeciçla- Saborido , a d j . Q
n e tem sabor.
m<-*ute. Fig. A g r a d á v e l .
Sabido , part. d e sab^r. Astuto , S a b o r o s a m e n t e a d v . Com sa-
experimentado, sabidos os bor. Com d i s c r i ç ã o . Agrada-
ordenados , que paga aos Fa- vednente.
rpemos , Priores ou vigários Saboroso , a d j . Q
n e excita
f
SAC SAC
!
' sabor. Vig. Discreto , agrada- cio resalfada do nivel daouel-
* vel. la , era qne está. Metter gar-
S a b r o , por Saibro. fos de sacada l e ce rtar a
''Sabugal , adj. E p d h e t o de huma vide coroe, ^e ,'à o primei-
casta de u v a , pnr . u t . o no- ro talho na p e n n a , q< e se
• me chamada Uva de cão quer apara. , e hize. de, o mes-
1
Sabugo s. m. O mesmo que mo ao g a r l o , se une este à-
' sabugueiro. A medula do c»»r- quella e se ata.
no do boi. A paiie da cauda Sacadella . s f. E n puebão , que
das bestas, donde sabe a col- dà o pescador ao p e i x e , quan-
la e onde esiao as sed.*s. do o .-enie n oi der a i>ca
P a n e do olho , onde o grão para que fique l e n a d o no au-
está ermbebido nos aheirics. zcl.
Sabugueiro , s. m. Arvoie co- Sac ade.r s. ro. O qne c< bra ren-
nhecida. d a s , f o r e s . e l e . O que ,*-»ca
Sabujo . s. m. Cão de caça gros- letras de cambio s c b i e e u i i o .
sa. Sacador se diz do c ã o , que
Sabuloso , adj. Que tem aiêa , te ma a c a ç a aos outros . pa-
misturado coro arêa. ia qt-e n á o a c< mão e a g u -
Saburra s. f. Na Medicina , o alda para o e a ç e d o r . O que
sedin enio dos hiinioies, que saca letia de can bio.,
se pega à língua. S a c - f i Y ç a , •**. f. A g u l h a de ar-,
S^bu.ienlo , adj. e 1 ribeiio cem duas , ou trez
Sabuiroso , adj. Cheio desabnrra. fa r | as.
S a c a , s. f. Exportação . e x t t s c - S; calào s. m Oes n o pi. ( T .
ção. Alcaide das socas • M i l g u r J L m p u x ã o para tirar ,
em Portugal , he o qoe vigia Í U ariaucar alguma c«jU--a.
gobie as expcinuçOes. Sacan etal s. ro. A g u l h a d e
Sacabocado, s. ro, Instiumento garavalo. V A g u l h a
d e f e . r o , e aço , lavrado cem Sacaroolas s. n,. T i i a d o r de
que se fazem buracos de vá- deutes.
rios lavores , e leiçces nus eon- Sacar v. a. - quei. T i r a r para
i o s , sola , eu p a n n o , appli- l ò i a . Exportar.
cando o a estas eu usas. Saca- Sacar; bo s. ro. Ar.imal com
bocado, diz-se também do pau- r;>bo comprido paiecido com o
no g o l e a d o por adorno com furão.
este instruo en'o , t u cem ou- Sacairapo , s. ro I n s t r u m e n t o d e
tro qualquer de tecortar. ferro , composto de huroa , ou
Sacabuxa , s. f. EsLecie de trem- duas espiraes c o n t r a r i a s , no
beta. Sacalrapo. e x t i e n o da vareta , para sacar
t a c a d a , s. f. A parte do edifi- a buxa da e s p i n g u a r d a , ou
SAC
SAC
S a c h a r , v. a. A l i m p a r com
peça de artilheria. -
sacho a terra plantada.
Sacca s. f. s a c c o g r a n d e .
S a c o s. ro Vaso de dois pan- Sacho s. m. Instrumento tj(
n >s cosidos por trez lados , ou terro cora c a b o d e pào pari
bu n dobrado ao meio cosido alimpar as hervas nocivas.
por dois aberto por bura , S»cb<rla , s. f. E - p e c i e de eixada
que lhe serve d e boca para mais p e q u e n a .
meter lhe t r g o leguoies etc. Saciar v. a. F a r f a r .
Sacco lacrymal he b n n d u e - S a c i e d a d e s. f. Fartura.
to curto , e largo lormado S a c o . e outros VY s ,cco,
pela j u n ç ã o de>s pontos l a c r y - Sacotrira , V s o c a r i n o .
uiae*. S a c r a , s. m Q u a d r o que se pOi
Saccola , s. f. Dois saccos pe- no a l t a r cora as palavras elo
gados coro d o a s boceas qoe C r e d o , da Consagração, ete,
os F r a d e s mendicantes t r a z e m para a j u d a r a memória do Sa-
ao he.mbro, dos quaes hum cerdote.
cahe sob.e as costas , e o eju- S a c r a m e u t a l , a d j . De Sacramen-
tro sobie o peito. to
S a e c o m a n o , s. ra. A c ç ã o de sa- S a c r a m e n t a r , v. a. Administrar
quear. a a l i i . e r a os sacramentus Sa-
#Saccomardo , s m. L a d r ã o . cramentar o Corpo de Chris-
Sacerdócio s. m. D i g n i d a d e d e to C o n v e r t e r a hóstia em seu
Sacerdote. F i g . O poder espi- c o r p o , dizendo as palavras d»
ritual , e quantos o tem. C o n s a g r a ç ã o n o santo Sacrifí-
S a c e r d o t a , s. f. V. Sacerdo'i<sa. cio da Mi-sa.
Sacerdotal adj De S a c e r d o t e , S a c r a m e n t a r - s e , v. refl. Receber
ou d e sacerdócio. os s a c r a m e n t o s .
S a c e r d o t e , s. na. O que faz os S a c r a m e n t o s. m. Acçâo reli-
sacrifícios ao v e n l a d e i r o Deos , giosa que sara a a l m a . e l h »
administra os S a c r a m e n t o s , d à g r a ç a . O Sacramento , por
etc. Sacrificador d o Gentilis- e x p e r i ê n c i a , o da Eucliaristia.
roo Antigamente J u r a roe o to.
S.icerdotiza s. f. M u l h e r q u e Sacrario , s. m. L u g a r onde **
e n t r e os Gentios fazia sacrifí- g u a i d a cousa s .grada , e por
cios aos falsos deoses , e t ç . e x c e l l e n c i a , aquelle onde se
S a c h a , s. f. s a c h a d u r a . depositão. as formulas consa-
S a c ü a d o r , s. m. Q o e sacha. g r a d a s para d a r a commuobáo
S a c h a d u r a s. f. A c ç ã o d e ea- aos Fi«is.
char. Sacratissimo , adj. M u i t o sagra-
S a c h ã o , s. ra. 5es DO plur. sa- do.
cho grande. S a c r e , s. m. Ave d e volateri».

V
SAC SAG
Espécie de canhão antigo . do Saeudirrento , s. ra. O mesmo
calibre de seis. que sacudideta.
Saciificador, o r a , m. f. Q u e Sacudir v. a. Mover para huma
sacrifica. e outra parte. Bater para ti-
Sacrificai, adj Concernente ao rar o pò. Apartar de si. Ex-
sacrifício, pedir. Fig. Sacudir o pó a
Sacrificar v. a. quei. Fazer sa- alguém [ fr. fam. ] Dar-lhe
crifício, pancadas.
Sacrificar se v. refl. sujeitar se Sadio , adj. Bom para a saúde.
a cousa de trabalho , incom- Que tem boa saúde.
modo. etc. S a ê a , s. f. ( com é fechado ) V
Sacrifício s. m. Oblação a De- saieta.
os de qualquer cousa. Acção
Safa, Voz de quem manda re-
de sacrificar. tirar. Imperativo do verbo sa-
Saorilega.nente, adv. Coro sacri- far.
légio.
Salar , v. a. Gastar. Desembara-
Sacrilégio, s. f. Profanação de çar despejar.
cousa soerada. Peccado cou-
tra a religião. Safar se , v. refl. Ir-se às escon-
didas.
Sacrilego, adj. Que commetteo
Sacrilégio. Concernente a sa- Safáro adj. Bravo - difficil de
crilégio. amansar. Fig. Áspero, rude.
Saeristão. ãa m. f. Que tem Pouco discreto , pouco poli-
do.
cuidado da saciistia. Safio, s. m. Peixe.
S icrislia s f. Casa, onde se S..fio , adj pen. 1. Tosco in-
guardão os paramentos sagra- culto ignorante baixo.
dos . etc. Saída , s. f. Pedra preciosa.
Sacro , adj sagrado Ordens sa- Safo . adj. Usado - gasto. Desem-
cras , as de snbdiacono nia- baraçado , despejado.
ccroo e Presbyuro. Na Ana- Saiões, s. m. plur. Calças lar-
tomia , Osso sacro he hum gas.
osso triangular sr-bre que as- Saí.a , s. f. Bigorna. Novidade
senta a espinha do dorso. de duetos.
Sacrusancto, adj. s.^radu, e san- Safradeira , s. f. O mesmo que
eio. Alfeça.
Sacudida , s. f. e # Saga , s. f Retaguarda.
Sucudidela , s. f. Acção de sa- # Sagaçaria s. f. ) ., ,
cudir. #Sagacia s. f. £ sagacidade.
Sacndidor , ora , m. f. Que sa- Sagacidade , s. f. As'ucia. Pe-
code. netração de espbrio.
rSacudidnra, s. f. e Sagapeno, s. m. sueco mediei-

>
SAG SAI
n il , qoe tera o meio eotre casa. H o j e he huma área bo
gora ma e resina. centro dos quarteirões d a í ea-
S a g a z , s. oi. lnsecto qua m a t a sas.
as aranhas. S a g u a t e , s. m. Na Ásia , Mimo,
Sagaz adj. Astuto. Q n e tera pre-e.te.
penetração de e-piriío. Sagura s. m. V sagu.
Sagazmente adv Cora sagaci- Sagu * s. m. Arvore das Molu-
dade. cas que c o r r e s p o n d e às palmei-
# S ,geira , s. f. s»b*)loria. ras do M.riabar.
* S iges adj. sibio. Saoida , s. f. A c ç ã o d e sahir.
« r S - r e - a , s. f. Sabedoria. P a s s o , qua d à sahida. Sorrida
# S i g i ã o s. n). Algoz. coníra o Inimigo. F i g . Ven-
S a g b a l , a d j . Na Anatomia .diz- da. I n t e r p r e t a ç ã o . Desculpa,
se da s.iiura que está eotre a Êxito.
coronal e a occipital. Sabido part. d e sahir. Sahida *
Sagitt.rio . s. ra signo do Zodía- se diz da fêmea do animal no
co. O setteiro que antigamente t e m p o do cio, R e s a l t a d o .
hia á guerra a r m a d o de arco , Sahir v. n. Passar d e dentro
e set*a. para fora. Sahir à luz, Ap.
Sagitt-ifero adj. Que traz settas. parecer era publico Sahir com
Sago V saio. a sua , Conseguir o seu inten.
Sagra s. f. Era Portugal he a to. Sahir ter s u a origem.
festa do Orago da Igreja d e s . P a r e c e r . s e nos costume.-.. Sa-
Domingos de Cascaes. hir certo . cumprir se V. irreg.
Sagração s f. - Oes no pi. Ac- lnd. P E u sai... Imperai. s,ia
çao de sagrar. elle saião eiles. Conpmct. P.
Sagrar v. a. Dedicar ao servi- E u s a i a , tu saias elle saia.
ço de Deos , conferindo c e r t o N ò • saiamos , vós saiais . elies
caracter de santidade , por me- saião. N a s mais vozes he re-
io de certas ceremonias reli- gular.
giosas. S a n i r - s e , v. refl. Apartar-se , ir-
S a g u , s. ro. Snbstapeia farinacea ,
se. Desaforar-se.
hum pouco branca em grãos
S a i a , s. f. Vestidura de m u l h e r ,
da figura de milho , q re se tira
larga , e talar da cintura para
da mednda de huma espécie
de palmeira das Í n d i a s , cha- baixo.
mada Zaga. Delia fazem hu- Saiaguez ro.
, a d j . Rústico , grossei-
ma bebi ia espirituosa na Ásia.
Sagu ei r o . s ra V Z a g a . S^ial . s. m. P a n n o grosseiro.
Saguno , s. m. Oes no p i Lu°-ar Vestidura feita deste panno.
coberto á entrada de huma # Saião , s. m. ões no plur. Al-
goz. Aguazil.
SA-L
SAL
S a i ã o , s. m P h n t a , q H e nacce
Sala B. f. Casa interior, e es-
nos muros etc.
paço#a p. ra receber visitas e t c .
Saibo , s. tn. O mesmo que sa-
Dar saiu franca. Dar banquete
bor.
para quen, < ., zer ir comer.
S a i b r o , s. ro. A i ê a grossa.
S a i e t a , s. I. D i » R a oo ]g p a r a Sala . s m. Entre os Árabes
< oriesia.
forrar fesfido-s.
Saimel s. n . A p.jrr eira pedia S c d d a , s . f. Comida de certas
q u e c o m e ç a a íoiroar a volta t c r t a b ç a s c.uas ten perada
eom Ml azeite e vroagre.
d o arco.
Composição p< ética en» que
* Saiu e n t o . g. m . P o u p a fune-
se iiiis u.a ti do « gênero de
ral dos que a>sistião aos fuue-
verai s , e dn-ioa-.ein.
raes Regios.
S a i n e t e s. m, Na Pela ler ia Salarrandra s. I. Replil pareci-
diz se do p e d . c u l i o de tnta- do o n. a laga.iixa.
c o . o u de m o l d s , oue so dà Sal .cantiga s. i Bicho com-
ao falcão paia o ler n a n s o ; pr tio, e estreito , que tem
muitos \.ès.
e cjuindo ai da i a n r.cía. F : g.
C o u - a ag.aciaicl c m qi e se S e f a n e a r v. n. í T naut. ] F a -
fUavda outra d c s a b r . d a , i u i n - zer celeuma. Cantar alterna-
da» ente.
cc-mn-oda Piescnfe | - H i a Ir-zer
n e i e c s fs per-scas e.-qri-as. S a b n i m s. m. V selaroim.
Saioho , s. n>. saio pequeno. Sal£o s. m. oe« no plur sala
S a i o s m. E.-pecie de .oopa grcrucie. Entre náuticos tira-
larga . . u CíU-aoS-o de que 4 e d o que p i u . e e de arêa e li-
usava n n t i g i m e n t e . mo que coroeção a jetrificar-
S a i o t e -t. m. dim. d e Saio. se.
S a l , s. m. sãos no plur Dà se S a l a r i a r , v. a. V. Assalariai.
este nome a te àus as substan- Salário , s. m. E - ' i p e n d i o , que
cias , que não sò ten, o sa- se dà pelo irab, II o.
ber , e a perfeita roiscibilidade Salf.var.co , s. m. t n - p u x ã o ferie.
coro a água, nr-s teu bem que Sakh;clia B. IÜ t í i e c i e d e
e s t a n d o l u t e s , ptódero cororou- ebcoriço feito de c a n e , e
n i c a r - e s t a s ire.-na.- qualidades de gci«u»a de porco picada
é s substancias , que n â o as coro sal , s e n e n t e de fui cri o -
t e m , tristurc n d o as ecu; ellas , e vinho brrr.co. Na Artilte-
e qne pódem de j ois í c p a . a r . ria . 1 e Li n ele uiiço de pan-
se d e l d s paia a p p a r e e e r de r o com ES cestures aloatroa-
n o \ o coro tedos i s c a i a c t e r e s des c,ue lem hum c e d o de
(salinos. F i g . G r a ç a , discri- dian.efro. e se e n c l e de pól-
ção. v o r a , para c e m n o n i c a r l o g o
à mica. ( T. de lirtifca^Co )
120
SAL SAL
•O mesmo que Salchichao. Salgueiral , s. f. T e r r a de sal-
Salchichão, s m. Salcíiicha gueiros.
grande. Na Forlific.açá.o mo- Salgueiro , s. m. Arvore.
lhos de todo o ge ter» de ma- Saliar adj. Q o e respeita ao*
deira atados , que servem era S a c e . d o t e s de Marte chama-
lugar de fachinas. d o - Salios
Saldo , s. m Diz se fadando d e S á l i c a , s. f. Diz se da Lei qua
c o n t a s , do e x c e s s o , ou d h t è - em F r a n ç a e x c l u e as fêmea»
r e u ç a do debito sobre o cre- da successáo da Coroa.
dito - ou deste sobre a q u e d e . Salhar , V. Assestar.
Salè , s. f. Carne salgada. Saligas V. Saliqties.
S a l e i r o , s. m. V a s o , era q u e se Salina s. f. Mariuüa d e saí.
p09 o snl para o serviço da Salineiro , s. m Q n e fabrica sal.
meza. O q u e vende sal Na Salino , a d j . Da natureza d o Sal.
montaria, a n a s c e n ç a dos Que tem sal.
cornos n i parte roais alta da Saliques , s. m. A r m a de arre-
cabeça do veadt). messo.
S a l e m a , s f. Na Turquia , Salitrado , a d j . Q u e tem qne
cortesia feita cora certas pa- leva salitre.
lavras , era que entra a pala- Salitral , s. m. O mesmo que
vra Zaleraaq iVorae de h u m 5íitr Q ira.
peixe. Entre náuticos, celeu- S a l i t r e , s. m. S a l , que resulta
ma. da união do ácido nitroso com
Salepo s. m. Certa raiz g o m . o al&-ili fixo.
mosa. Salitroso , a d j . Q u e coutem sa-
Salga s. f. A c ç ã o de salgar. litre.
Tributo posto pelos Reis de Saliva , s. f. Humor que vem à
A r a g ã o sobre o sai. Marinha bocca.
de sal. Salivai a d j . De saliva. Glân-
S a l g a d e i r a , s. f. planta. Tina dulas salivaes são a s que
cora fundo p o s t i ç o , em qne separão a saliva.
se põe a carne , ou o peixe Salivaçao , s. f. 5es no plur.
na salmoeira. L u g a r onde se
E v a c u a ç ã o da saliva pela b o c
salga.
ca.
S a l g a d u r a , s . f. A c ç ã o d e sal- S a l i v a r , a d j . O mesmo que sali-
gar vai.
S a l g a r , v. a. - guei. Carregar Salivar , v. n. E v a c u a r a s a l i -
de sal para preservar da cor- va pela bocca.
rupção.
Salivoso a d j . Cheio de saliva.
Salgema , s. f. sal mineral , q u e Salmão , g . m. - Oes no p l u r .
se toroa candeute ao fogo.
Peixe c o n h e c i d o . Signo sal.

>

Ji
SAL SAL
'" Dtrío sflo dois triângulos en- dba que ella deixa. Manchas
c o n t r a d o s , e embebido-i hum de diversa côr na p i n t u r a , ou
™)Í no outro que se pOetn às tecido.
"»f crianças por enfeite, Salpimentar v. a. Temperar com
ni: Sal mear , V psalmear , e outros. sal e pimenta. Fig. Maltratar.
Salmejar v. u. No Termo de Sal p r e z a r , v. a. Salgar levemeu-
k\ Lisboa quer dizer Acarre- te.
ta tar o pão para a eira. Salprezo , adj. Preso de s a l , pou-
CmSalmoeira s. f. Vaso onde se co salgade».
ii pOe o peixe ou carne , que Salsa , s. f. Hortaliça conhecida ,
ei se salga. com qiie se aduba a comida.
auSalmoeirar , v. n. Salgar. F i g . Espécie de m o l h o , para abrir
ie fi Moer , pisar. o appetite de comer.
uifSabnoeiro s. m. O mesmo que Srisada , s. f. ( T . familiar ) Em-
Salmoeira. b ilibada , enredo.
mi Salmonejo , s. m. ou Salsafraz Melhor Sasafraz.
Salmonete , s. in. Salmão peque- Salsaparrilha s. f. Raiz usada
r no , peixe. na Medicina, que se produz no
Sahn,,ura , s. f. O sal que se B-asil , Nova Espanha e Pe-
li desfaz no humor , que sahe do ru.
peixe , ou carne , que se sal- Salseira s. f. Vaso , em q u e
ga. Fis*. Repiehensão áspera. vera a salsa para a meza.
,,! Pancadas. S ri-iuha , s. m. ( T . baixo ) DÍZ-
S.dnriourar v. a. O mesmo que .-e do homem inepto.
IB
Salmoeirar. Salso , adj. Salgado. Usado dos
Salobro , adj. Que tem gosto poetas.
de sal. Salsugeen s. f. Humor salgado.
Saloio, ro. f. Camponez do Ter- Salsos inoso , adj. Cheio de sal«
I mo de Lisbe.a. sugerir».
S.ripiradura, s. f. O mesmo que S a d a d a , s. f í m p e t o em saltear.
aaluico. Roubo do salleador. Acção d e
Salnieão s. m. Ras no plur. dar de improviso em casa de
, Espécie d° clnrariço feito de adii**m para prender etc.
fU
preranto , de Hnho , d' a l h o s , Sal a d o , oart. de Saltar. Que
p ; c«do , e curado. e?tá acima do uivel d a su-
""Salpicar, v. a quei Molhar pérfii'e
espargindo gotas. SaUar es- Saltador ora , m. f. Que sal-
fl
pargindo sal por cima. Vig. Ma- ta.
tizar de salpicos. S a d ã o . s . ro. peixe de sofala. V-
'"Salpico s m. Gota • que s a l t a , G fauhoto
; • korriia. 0 signal , ou mau- Saltaute , part. a. d e Saltar. No
f UO ii

)
SAL
SAL em q u * se pOenn c o p o , faÇl
Rrazio , Q i e se representa etc. F i g . promessa solemní
era a c ç ã o ele salta»*.
Saíurança.
S a l t a r , v. n. D i r saltos S b r e -
S i l v a i >r ora , m. f. Quesi
vir. v. a. Pisvir por o n i
voo. O Salvador r por anto
silvar de salto. Saltar as p t-
la»ras. Náo as le/v ou coibir. n >raisiã , J e s i C h r i s t o .
Sdtar em terra DssenJMr- S a t í a g f t n ra. f. Melhor Seda
ge n. ri >m<íni ou mulher ru
Saltarello adj. ( T. funil. ) S a l - d e , dn c o s t u m e * b-trbarns
ta for. ná > c'vilisado. s. m. Peça d
S i l l a t r í s ? , s f. D i o ç e r i n i . artrihjria antiga.
Salvai iria , s. f. A c ç ã o de sa
S rltead » part. d i Saltear. S o -
vagem.
bres.ida.do. S a d a j o l - . i , s. no. G r a n d e salva
S a l d a i >r s m Q ie **'ve de gera.
salteir da roubar pelas es- S a l v a m e n t o * s. m E s t a d o do qui
tradas. está lh-r*- do perigo.
S d t - a o e o t t ) s. ra. S »bresalto. * S a l v a n t e , como adv. Excep
S r i l e a r v. a. Aceora o.rit-r de S a l v a r , v. a Dar -alva de art
i nora.iso e r o í b . r . Invadir
Iberi.i, Passar a salvo, sa
de re .ente para fazsr p r e z i s
t a n h » . D a r a salvação eterfia,
na grrerra.
faltando de Deos Tirar d*
Saltei o , s ra O qoe faz saltos.
p e r i < o . C o o s e r v a r . Sondar.
Antigamente b r i u nento rau-
s c o que hoj,-*? cbiiOfi-i nos ps-al- S a l v a r - - e , v. r ° f l Abrigar se
fe*i.». refugiar-se. C o n s e g u i r a sa
Silrinb.nco s, m. C b a - l a t ã o . v a ç ã i e t e r n a ,
SoItiiTit.-o.i , s f Vestidrtra. »us- Salvatella a l j . f. Diz -e áaveii
tíct •-•specie d e rou;i3ta aber- e n t r e o d ? d o auoullar , e <
ta p ri"»s lados. mini ra<>.
Salto,, s. m A c ç í o d e saltar S i l at c > V s ri»arico-.
pela q. i ri o animal se livam- S a l u b r e , adj s u l a v e l . Quele
ta da ter" i cora esforço e fasil d 1 curar-se
se l e r a i t a ao a r , on se l<aça S..1'ibrif , i e , s. f. Quridadeil»
d<& aj t i a!Vii S Í Í A -•*; 51 o de s «1 - salubre.
tear* A cva. ,yns ftci p >r baixo S i b i ç i r - e outros-, V soluçar.
d . talão !> çapato. F i g . Di- S du t id or , Si ra. Q n e oura ben*
-rresí-âp íòr.i d^ oroposito. r.e i Io.
Salva , s. f. A c ç ã o d3 desoara** a S a l u t a r , v. a. Curar b?nzen*iO
a.-tillheciíi j)or festa,, era ex- S i l v e , Modo. de saudar- 0
équias etc. peça ele vidro rtitasHwo q,te di^er Deos tese
i e priaia t o a o a tro metal ve.

<
SAN
SAM
! ès tiras de b a e t . enfiadas pe-
^ Salveta , s. f. Prato de eandi-
ÍJ , lo psscuç.o huma anaarelia , e
eiro. outra vermelha em a pa.
. Salvrina, s. f. Medicamento fe- Samblador , s m. O que ajunta
M(
brifngo: he huroa composição macieira li-a , e a corta era
Yfl de varieis iniredien e*. meia e-quadria , fazendo lavo-
' Salvo , adj. Livre do perigo. Sal- res , e molduras.
"v vo [ como adv. ] Excepto. (co- Sambla K em , s . t. O trabalho, ou
"*" mo subst. ) Lugar seguro A obra do samblador.
'•^ seu salvo, sem damno seu. Samblar v. a. Ajuntar , e cor-
'"•'Salvoconducto , f. ro. Passapor- tar madeira lisa fazendo la-
te que se dá para que >e po*- vore* - etc.
'•l1' «a ir , e vir e e*tar na terra Sambuco, s. m. Instrumento mu-
eom s e g u r a n ç a , sem receio sico antigo do feirio de har-
'"'i aluara. A liberdade concedi- pa. Maqpina militar da mesma
da por esle passaporte. Fig. feição.
2*1 l * n ç * o , privilegio. S a m c a s . s. m. [ T . v u l g a r )
•3 Sal tar adj. Que da saúde. Diz sé do l.eraiem pobre de
^ Salurifero adj. saudável. Fig. e-pirifo. Antigamente adv.
«to Beueíico uril. talvez por l e u i u r i .
>sl «Sara , por Sou. Primeira pessoa
;l Sara o , s. m. A parte tenra das
Ȃ do presente do Indicativo do
arvores e r t r e a casca e o
N vebo Ser.
cerne,
r.l S a n i a r a , s . f. vestuário pastoril.
São r-áa . adj Queestà de saú-
li T, nica de que usão os E e e l e -
de. Q u e nao esta rachado
"•«ii sin-ticos aberta por n i a n i e , e
faltando do sino e de ou-
eom tramas tiras prudentes dos
tras eousas. Juizo sáo isto
SM hombros , a que chamão roan-
he bom , e assim de outras
mli gas perdidas.
cousas. S á o , abb eviação de
Samarrão s, m 6es no plur.
Suito, e lerceira pessoa do
ri- samarra grande.
plur do pres. do Indicativo
«lü San.b.rco s m. C apato velho
do ve bo s-r. São Th orne ,
Moedas de suiubarcos , roo-
moeda d»> tempo de Garcia de
ilijal edas cunhadas em s< Ia.
Sà na Ásia.
Sau.beuitar- v, a. Pòr sambeni-
r.i to, S a n a d v o , adj. Q u e s a r a , que
,5,1 -Sambando , s. m. Habito de ne- ou a.
niiencia , com que na p.iroiti- S ncadilha , s. f. Armadilha par-
li- tiva lg>eja eslava á po.ta ra fazer cahir alguém
„, da lareja o peccndor. Tan bem Saiichiiiha s. f. Cogumelo.
,.(l o que os penitenciado- leva- S a n c r i s t ã o , e outros, V. sacris-
r ã o uo Auto da i e , e eião tiu- tão etc.

- ^
SAN
SAN
S a n c o , s. m . A canela da per- sanfonina.
na <d;s aves. S a u g i a c o , s. m. Entre Tw
Sauctasancto.ura s m. Compos- cos. Capitão do termo de hu
to de duas palavras Lati- ma cidade.
nas. E n t r e os J u d e u s era o S a n g r a d o r , s. m. O que f*anura
lugar onde só entrava o s o m - Sant;radotiro s. m. A Parte in
m o s . e e r d o t e com os Minis- terior d o b r a ç o , opposta ai
t r o s , e no T e m p l o de Salo- cotovelo.
mão o qoe hoje eutre nó* he San-rradura , s. f. V. sangrado»
o Altar mor Fig. L u g a r ve- ro. V sngradura.
d a d o , onde uão se entra. Saogralingua s. f. Hena.
Sandália-! s.f plur. C a l ç cio an- S i n g r a r v. a. P i c a r a vêa con
tigo de mulheres. Da se h 'je lanceta para tirar sangue. Fie
este nome ao c a l ç a d o do-- Bis- Abri' cano para de*aguar,/ai.
pos , quando se re.ve-tera para latido de fosso , dique , etc
celebrar de Pontificai. Saugr n i» adj. E m quehaef
Sandalo , s. ra. pen. br. Arvore, fu ã » .ie s a n g u e , coberto d«
e a madeira delia. sangue
S e n t a r a c a , si f Ro-algar r o x o , S a n a r i a s. f. A c ç ã o de tirai
mineral. Herva c h u p a m e l . s a n g u e , a b r i n d o a vèa.
S a n d e u , s. ro. T o l o , m e n t e c a - San m e s. m. F l u i d o muito a-
pto. b u n d a n t e q u e ci cuia nas ar.
Sandia , s. f. T.ria roenlecanta. terras e vêas. Fig. Família,
S a o d i a m e n t e , adv. T o l a m e n t e , g e r a ç ã o . A sangue frio, sem
loucamente. paixão.
S a n d i c e , s. f. P a n o i c e tolice. S a i i g u e u t o , a d j . Q u e verte san-
S a n e a r , v. a. Sarar remediar. g u e . Coberto d e sangue. De-
S a a e l r i m s m. V s y n e d r i m . sejo„o dü s a n g u e , qr.e fai
S a n e a s. f A peça que atra- muito mal.
vessa sobre as c o r t i n r s . En- S a n i u e s u g a , s. f. lnsecto aquá-
tre carpinteiros Taboa de tico b e n c o n h e c i d o .
travez , era q ie e n c a b e ç ã o as S a u i u e x u p a , s. í. por sangues!-
que vão ao c imprimem.). ffa.
S a u f o n a , s. f. I n s t r u m e n t o mu- S a . g í e x u v a , s. f. ( T . pleb.)
sico qua t o c ã o os c e g o s , e
F l u x o d e s a n g u e uterino.
past»>res.
S a u g i n f i c a ç ã o , s. f. Operação
S a n f o n h a , s. f. I n s t r u m e n t o »us-
da n a f u ' e / a pela qu ri o cbj*
tico composto de muitas frau-
Io se c o n v e r t e em sangue.
tas.
Santonina , s. f. V sanfona. San^uifícar v. a. C o n v r t e r o
Saufoniueiro s. m. Q u e toca c h y l o em s a n g u e Usado ntu
terceiras pessoas.

^
SAN SAN
.Sanguinário , adj. Que gosta de algnídar e dar lhe varias vol-
derramar sangue. De sangue. tas na farinha , para ligar bem
;
Sangüíneo . adj De sangue. De a massa.
côr de saugue. Qoe abunda S a n t a m e n t e , adv. Com santida-
muito era saugue. sanguinário. de.
Sanguinha , s. f. Herva. Sanção , s m. Oes no plur. Na
Snnguinho . adj. V. Sangüíneo. Ásia, diz se do Religioso ha-
Sauguinidade , s. f. V. Consan- vido por santo.
güinidade. S a n t e r o , a d j . Religioso. Debo-
Sangnino. adj. O mesmo que to de santos.
sanguinho. S a n t e l m o , s. f. E x h a l a ç ã o l u -
SdUguioolento, adj Sanguinário. minosa que nas tempestades
Era que ha muito sangue der- apparece nos mastros e t c . Fig.
ramado. Consrj , que livra do mal.
Sanguinoso, adj. Amigo de der- Sandage». Estrada de Santia-
ramar sangue. Era que houve go , entre o vulgo a Via lá-
, muito sangue derramado. ctea
Sraguisuga , s. f. Melhor qne S a n t i i m e n . Familiarmente di-
Sangueraga zemos u' hum sanliamen ,
SriDguixuga , s. f. V. sanguisu- isto he , n' hora instante.
ga, que he melhor. Sautico , s. rrt. Imagem de santo
Sanha, s. f. Furor. esmaltado em oiro , qne se
Sirabedrim , s. ro. V.synedrim. traz ao peito.
Sanhoso, adj. Iroso , assauha- S a n t i d a d e , s. f. Qualidade d e
do. s-nto. T i t u l o que se dà ao
Sanhudn , adj. V. saohoso. Fig. Papa.
Mal assombrado Saorificação . s. f. - Oes no plur.
Sanja, s. f. Abertura entre val- A c ç ã o «le santificar.
lade>s para escorrer a água. Santificador , - ora m. f. Que
Rego nas vinhas Sargenta. santificá.
Saojar , v. a. Fazer sanjas. Santificuite p t r t - a. de
Sanidade , s. f. Qualidade de Santificar, v. a. quei. F a z e r san-
são. to , d a n d o g r a ç a para o s e r -
Sanie , s. f. Serosidade , que dei- o que sô se diz de Deos.
tão as ulceras. Obrigar a ser santo , a ser
Sanjoaneiras , s. f. Espécie de livre das paixões carnaes. E n -
tributo , antigo. Epithéto de sinar costumes santos. Honrar
huma casta de peras. como a santo Declarar por
Sanioso, adj, Que deita sanie santo. Santificar o domingo e
S ã o , V depois de Samo. dias de festa Abster se de tra-
Suuuuitar, v. a. Por a broa no balho servil , e empregar-sn nos
SAP SAP
exercícios de religião. c a n h ã o . Sapata de parede
Sanriguar s a , v. refl. Valer-se fie a parle eío a l i c e r c e , que
de pretextos s i a t o s , para en- sitie tora da t e r r a , e he mais
ganar. grossa d o q u e a parede , que
Sauuláo s. m. 0*s no plur. S"be sobre ella.
Hyp< crita. S a p a t a d a , e outros , V G,apa-
San Imumas. s. f. plur Rií OI ida- lada.
des de santo , santidades. E x - Sapateira s. f. E s p é c i e de ma-
te.iorida.les de santo. ri-co d e c o n c h a .
Santo adj. Dotado de santida- S a p a l i l h o s , s m. Entre náuti-
de, s nrificado , ou canoni-ado cos F e r r o * redondo-^, em que
peria Igreja Chamad»» à san- pegão as poas,
li lade. Entre os militares S a p e . Voz de q u e usamos para
D .r o saído , he dar o iic»me e s p a n t a r os g a t o s . Jogo de
de hum santo em segredo , rapazes.
co.no sinal . n a s guardas , etc. S a p h e n a a d j . f. Epithéto de
Sante.ra , s. f. O mesmo que hu.na veia q u e desce da coctia
Ceutola. da perna ao peito do pè.
Sant;,r - s. m. No Brasão he o S a p h i c o , a d j . Diz se de huma
mesmo que A soa e.-pecie d e versos.
Santoral , & m. Livro de vidas, Saphira , s. f. Melhor que safira.
ou p a n e g y n c 'S d e santos, Sapia s f. E s p é c i e de madeira
Santorum s. m. Em Portugal de pinho de pouca duraçfio.
quer diz- r pão por Deos Sapiência , s. f. Sabedoria de cou-
Santuário , s. m. No Templo Ju- sas ddrinas , e inlellcc*uaes, (T.
daico era o l u g a r onde sò d e T h e o l o g i a j O verbo. Livra
entrava o sumroo s a c e r d o t e . da Sapiência , O que se at-
L u g a r santo lugar o u d e se t n b u e a Salomão bum desdo
g u a r d ã o relíquias de Santos , Testamento velho.
etc. era a l g u m a Igreja. S a p i e n t e , a d j . D o t a d o de sapi-
Sapa s. f. Pa com seu cabo d e encia. P r u d e n t e , sábio. - issimo
levantar a terra c a v a d a . Obra, sup
ou trabalho d o sapador. S a p i u h o , s. m. sapo pequena
Sapadur s . m . Q u e trabalha Sapinhos nome que o vulgo
com sapa. d á aos a p h t a s das crianças.
Sapal , s. m . L u g a r a p a u l a d o , S a p o , s. m. A n i m a l ampbibio.
onde se cria o muitos sapos. Sapo concho , c h a m ã o ero Por-
S a p a r , 4. a . Levautar a tetra t u g a l ao c a g a d o .
com sapa. Sapooaria , s f. pen br. Herva,
S a p a t a s , s . f. plur. Ç a p a t o s de Sapucaia s. f E s p é c i e de coco
mulher , espécie d e bota sem d u r o , cuja t a m p a abre poríi»
SAR SAR
quando está m a d u r o . rabulhos. Escabroso. Fig. Cbe-
S a p u c h e , s. f. Her.-a do Brasil, io .le bostellas , de espinhas.
e da Á f r i c a , contraveneuo de Sarabulho , s . m. Desigualdade
cobras. da superfície da louça. V. Sar-
Saque , s . ra. A c ç ã o de saquear. rabulho.
Naqueador , s. m. Q.je saquea. Saraça s. f. Espécie de cober-
Saquear v. a. Despojar pôr a ta de chita grosseira para a
suco a cidade . etc. tomada ao cama. VY Sarassa.
inimigo. Roubar. Saragaço s. m. V S a r g a ç o .
Saquetaria s. f. Officioa antiga S a r a g o ç a , s. f. Panno de lã bem
na Caza Real , onde estava o
conhecido.
pão cosido.
Saraiva , s. f. Pedrisco , granizo.
S a q u e t a r i o , s. m. O que tinha
Sarauiago , s. m. Rabão sylvesl
a seu cargo a saquetaria
Saquete s. f. saco pequeno. Ire.
Saqnilada , s. f. Saca da novi- Sarambeque s. m. Espécie de
dade do trigo. baile lascivo.
-Saquiüião - s. ro. Oes no plur. Saramatulos s. m. plur. Os cor-
Ramo , que se pOe nas pontas nos uovos do veado que se
das aivecas do a i a d o para es- \renovão todos os annos.
palhar a terra o n d e se h a d e Sarambura , s. f. Tecido de al-
pòr bacello , e fazer o rego godão de Bengala.
bem largo. Sarameoheira s. f. Arvore fruc-
Saquinho , s. m. saco muito pe- tifera.
queno. C a r t u c h o de pólvora S a r a m e n h o , s. m. Espécie de
e a t a d o para carregar a peça peras pequenas , fructo da sa-
de artilheria. rameoheira.
Saquifario V. saquetario. Sarão , por Sarào , no plur. Oes
Saquitel , s. f. S a c o pequeno. : V. Serão.
Sarabanco . por Salav.noo. Sarrampello - s. m. ou
Sarabanda , s. f. Dança hura pou- Sarampo s. m. Doença : são
co i n d e c e n t e . humas pintas roxas qu» vera
Sarabai.deado pnrt de s.irabon- ã pelle acompanhadas de fe-
dear. No jrgo das prezas bre arden e.
continuade). S a r a m u g o , s. m. Peixe do rio.
S a r a b a n d e a r , v. n. D a n ç a r a s a - Sa.ào s m, Baile que se clà
rabanda. de noite , entre pessoas dis-
Sarabatana s. f. Espécie de tincras e nobres.
buzina , que leva a voz muito Sar, p mel , s. tn. Na Architec-
longe. V Zaicbatana. tura Abodada de volta aba-
S a r a b u l h e n t o , adj. Q u e tem sa- tida.
1*1 Sarapatcl s. m. Guisado de san-
SAR SAR
gue de porco cosido em á g u a , S a r d o n i c o . a d j . Diz-se d o riso
e frito com fígado e outros dissimulado : e também do ri-
adubos en) banha. so iramoderado , que mata.
Sarapulba , V Sarabulbo. S a r g a c i n b a , a d j . f. Di/.-se de
Sarar v. a. C u r a r , dar saúde. h u n a e s p é c i e , d e uva peque-
v. o. Recobrar saude. na como a baga do s a r g a ç o .
Sarassa s. f. Em Portuqal S a r g a ç o s. m, Herva roa itiraa,
F e r r o com isca , que se arma que travada em g r a n t e s man-
aos lobos t a s boia s »bre as- águas em
Sarça s. f. V C a r ç a . a l g u m a s costas do mar.
Sarçal s . m Melhor C.arçal. Sargeota , s f. s m g r a d o u r o de
T<*ira o n d e ha muita C,arça. huma lagoa Regueiro para
S a r c o l e f e , s. m. Hérnia carraisa. escorrer as águas em meio dai
Saroofago : s. m. V s a r c o p h a g o . terras.
Sarcohyd o^ele . s. m. Sircoeele S a r g " n t e - s m. A n t i g a m e n t e era
aco i,punhado de hydrocele. o q u i a c r d i a a h u m a , e ou-
Sarcoma , s. ou Excresceucia d e tra parte c o m o n e c e s s á r i o ,
carne. espécie df servente.
Sarcophago s. m. Pwd^a qQe Sirgentear v. o. F . z e r o offi-
c»ns me os cadáveres em bre- cio de s a r g e n t o . L i d a r muito
ve tempo. Túmulo feito desta de buraa p a n e para outra.
pedra entre os antigos. S a r g e n t o s ra. Olficial inferior
Sarootico . a l j . Na Medicina, militar. Sargento Mòr Officr-
Que faz ere*,r carne nova na al militar que manda o re-
chaga . on ferida. giueoto e t-*ra outros exer-
Sarda s. f. Peixe. Sarda* .. cicios : h e superior ao capi-
manchas pardas e ne ) ien agi tão.
que eem an rosto ou às mãos.
Sarga adj, f. E s p é c i e de uv&
Sa.dão . s. m. Oes no ptur. L a -
S * r g o . s. m. Peixe vulgar,
garto verde.
Sarja , s*. f. Certo tecido de se-
S a r d e u t o , a t j . Que tem sardas
da ou de l i . I n c d â o com
no rosto , e t c . lanceta na carnfe
Sardinha . s. f. P e i x e pequeno
Sarjador , s . m. I n - t r u m e u t o para
bem vulgar.
sarjar.
Sardinheiro . m. f. Q u e vende
sardiobas. Sarjadnra , s. f. A c ç ã o d e sarjar,
Sarciio . s. m. pen-. br. Pedra pre- sarja.
ci-osa. S a r j a r , v. a. F a z e r sarjas. ( T .
S«rdo , adj. Natural clesardenha. baixo ) Tirar dinheiro à alguém.
( S a n g u e s. m. Animal d« Brasil.
or de sarda.
Sarilho s . m. I n s t r u m e n t o , em
Sardoniea, & f. P e d r a preciosa. q u e se envolve o fio para f***

V
-l SAT SAT
bi*i!e
zer as meadas, quando o ti- tanaz.
\n 'aiiil)( *' rão das roassarocas. Maquina Satellite , s. m. G u a r d a que
r\^ composta de hum pào cylin acompanha. ATa astronomia ,
drico borisontalmeute atraves- Planeta que gira à roda de
" sado sobie dois pontos, em outro maior
s a do* q e s e r e v ü K Saleposa , s. m. Estofo de al-
i.Hern. " !: godão de Bengala.
ei Sarmento , s. m Renovo da vide.
,, ^* Rama seca da vide para quei* Sátira , s. f. G e u e r o de poesia ,
. , *» mar. era que se ceosUião costumes ,
':h'k 'Sarna, s. f. Doença da pelle. etc
S ;r,i
,j" Samento adj. era Satirião, s. m. Oes no plur.
•'"Sarnoso , adj. Que fem sarna. Herva.
" ^ " S a r p a r v. a. ( T. n a u t ) Levantar. Satírico . adj. Que satirisa. Con-
Sarrabulho, s. m. O mesmo que cernente à sátira.
" AlliP sarapatel. Satbismo , s m. D o e n ç a por ou-
Ia a
^«Sarrafaçador, s. m. Que sarra- tro nome • Priapismo.
ow o mu f a ç a , Salirisar , v. a. F a z e r s á t i r a s ,
m
* Sarrafaçadura, s. f, A c ç ã o de censnsar costumes , etc. dizer
• *• f* garra faça r. roal de alguém.
iíito, Li) Sarrafaçar v. a. ou S á t i r o , s. m. Animal fabuloso,
re
W1 Sawafar , v. a. sarjar. com figura humana , p è s , e
i.01» Sanafo , s. m. Tira de taboa. cornos de cabia.
?ffl'»ISarralha, s. f. V serralha, Sàtisdaçâo s. f. Oes no pi. Na
jw MO! Sarrento , adj. Que tem sarro. Jurisprudência, F i a n ç a , que
ton» Sarrido , s, m. Difâculdade de se dà.
ipeiiui i respirar. S a t i s f a ç ã o , s. f. Oes no p l u r .
Sarrilba, s. f. V. Serrilha. A c ç ã o de sati.-fazer. Conta, que
Eiptíií Sarrim , s m Panno de Beoga- se d á de cerasa incumbida.
eise IIJII Ia, tecido de huma herva. Contentamento.
rlalífíil Sarrn , s. m Fezes do vinho Satisfactorio adj. Que satisfaz.
i Imi ou da otiriua , pegadas na va- Satisfazer v. a. fiz, feito. Pagar.
silha
m * Cumprir ordens promessas ,
[(.(pili Sarn.ga s. f. Aresta. etc. Reparar. Compen.-ar. c o n -
Sartagera , s. f. e tentar. Dar solução. V irreg.
cffti' S a r t ã , s. f. Frigideira. Conjuga-se como F a z e r
Sassafrás s. m. ult. I. L e n h o , Satisfazer se , v. refl. Contentar-
?rsf e casca medicinal de huma ar- se. Vingar-se.
i-jr-.il V f > r e deste uome, que se cria Satisfeito , part. de Satisfazer.
ÍM|*, na America. S a t i v o , adj. Q u e se semea.
tniMK *atanaz , s. rn. O diabo Satrapa s. m Governador de
, foy Satânico , adj. pen. br. D e sa- P r ò v i n a i a r e r t / r e o s Romanos ,
irÜl Ü
SAU SCE
Fig. G r a n d e do Reino. A c o m p a n h a d o de s a u d a d e . Que
Satrapia , s. f. O Território ou causa s a u d a d e . Q u e d à mos-
a dignidade do satapra. tras delia.
Saturação s. f. Oes no plur. Saveiro s. f. Barco pequeno de
Na Chimica , he o estado da atravessar hum rio.
cousa saturada. Savelha , s. f. Peixe.
Saturar v. a. Embeber os po- Savica , s. f. P e ç a que se met-
ros de hum corpo das partes te nas pontas do eixo do co-
de outro , atè não poder re- che para pegarem nas porcio-
ceber mais. n<-í-as.
Saturagem s. f. Herva por Savina s. f, V. sabina.
outro nome , segu'elíia. Saurin s. m. N o m e de hura
Saturnino adj. De Saturno.
p a n n o , que vinha da índia
Saturno , s. m. Planeta , o mais
Saxaril adj. Q u . 3 s e cria entre
reraoto da terra. Na Chimi-
pedras. Que está pegado às
ca chumbo.
pedras.
Savandija , s. f. V. sevandija.
Sexeo adj pen. br. De pedra.
Savasfro, s. m. V Sabasto.
Saxoso adj. Cheio de pedras.
Sanco s. m. P a r t e do casco da
Saxifraga , s. f. ou
besta entre a tapa , e a palma.
Saxifragia s. f. pen. br. H e r v a ,
S a u d a ç ã o , s. f. Oes no p l u r .
q u e dizem destroe a pedra da
A c ç ã o de s a u i a r . bexiga.
Saudade . s. f. Magoa nascida Sazão , s. f. Oes no p | . Esta-
ur
da ausência da cousa a m a d a , ç ã o do a n n o . F i g . Conjunc*
acompanhada do desejo de a tura. J
ver. F l o r deste nome.
S a u d a d o r , o r a , m . f. Q u e saú- Sazoar - v. a. V. sazonar.
da. Q u e salva. S a z o a v e l , a d j . Disposto para pro-
duzir.
S a u d a n t e , part. a. de
S a u d a r - v. a. Fazer o cumpri- S a z r n a r - v. a. A m a d u r e c e r os
mento costumado entre os q u e fructos. Temperar.
se a vi? tão. Scaleno , a d j . m. Na Geometria ,
Saudável , adj. Que dà saúde diz se do triângulo . que tem
Fig. Udl , benéfico. fados d e s i g u a e s .
Saudável mente , adv. Com pro- Scelerato , por Facinoroso.
verito da saúde. Scena s. f. p a r t e d e hun. acto
S a ú d e , s. f. pen. |, O estado do do drama. Scenas , bastidores
corpo são. Conservação da cou- do theafro. E s p e c t f c u l o
sa em bom estado. Sceuico a d j . C o n c e r n e n t e ás
| a „ d u S a m e n t e , a d v . com s a u d a d e . scenas.
S a u d o s o , adj. Que tem saudade. Scenographia , s. f. R e p r e s e n -
t a ç ã o de q u a l q u e r objecto
™«**»25S"»

'desaiij ^**
SCO
e, QU n'bunr- quadro de relevo. se mo.-: tra sciencia erudição.
Scillitico, adj. Era que entra c e -
Sceoopegia, s. f. pen. br. Festa
boda albarrãa , v. g. Vinagre
Barco ^ ° 8 tabemaculos entre os He- scillitico etc.
breos
um rio. - Scintida , s. f. Pequena porção
Peise Sceptico, adj Diz-se de certos de fogo que salta da peder-
J
eça . Filósofos antigos , que tudo ex- ueira que se fere , do ferro
aj ,j0 •' aminavão , e nada d e c i ü ã o , era braza , quando o inalhão ,
,aie affirmaudo que tudo era duvri- etc,
* doso. Sciiitillação s. f. Oes no pi
y ,, Scepticis.no , s. m. A seita dos
'[•' "* scepticos. A c ç ã o de sciníillar.
• J S c e p . r o , s. m. Insígnia de Rei, Scintillante part. a. de
Q de Imperador, b ig. O Kei. Sciutillar- v. n. L a n ç a r scinfil-
e
í *Scheding, s. m Moeda de prata las. v. a. Brilhar.
? entre os Inglezes , eqüivaleu- Scirrho s. m. ou
, te a lüO réis enlre nòs. Scirro s. m. T u m o r duro.
}}" Seheroa s. m. Na Rhetorica , Sei'roso , adj. Da naiureza de
. e""* oinato do discurso Figura de scino.
.' " alguma cousa. Scisma s. m. e f. Divisão eo-
Peik Sctiolastico, adj. e outros V tre os subditos , que reconhe-
Iei
"« sem h. cem outro p a s t o r - q u e não he
Sciatica s. f. Diz se da g o t a , o seu caoorricainente ei leito,
tea»|. q u e v e m á c a 5 e ç a <j0 o g ^ 0 opinião mal fundada , e então
1
''{I femur, e cavidade cityloide he fem.
do Ischion. Dà se também es* Scismatico , adj. Que reconhece
. Sazona/ te nome a buraa espécie de outro pastoi que não he o le-
Jísjio*[. r'ieu natismo agu Io. gitimo. Que nao he canonica-
Soiatico, adj. Doente de scia- roenfe elleito.
Amate tica. S c i t a l e , s. f. serpente muito vis-
w Sciencia, s. f. Noticia , conhe- tosa.
Jlító cimeuto E r u d i ç ã o doutrina. Sclerotica s. f. Na Anatomia ,
ijolo,;' Conhecimento certo das cou- diz-se da t..n»ca , que fona a
is, sas por suas causas. parte inte.na do olho.
Facii» Sciente, adj. Que tem sciencia. Scriopenrira , s. f. Réptil de mui-
Hrii sabedor. tos pes. Herva.
w,k Scientemerite adv. sabiamente. Scopo , st m . Alvo , fim.
educa Com noticia da cousa. S c o r b u t i c o , adj. D o e n e de s^cr-
laçou Scientificamente , adj. De hum buto. Da natureza d o s o . b u f o .
modo scientifico. Outros escrevem EscorOu ti-
flífi*. Scientifico , adj. Que sabe. Con* co , e Escorbuto.
uer i cernente às scieucias, Em que S c o r b u t o , s. in. D o e n ç a coata-
SEB SEC
giosa que corrompe a mas- S e b o s o , adj Da natureza ,
sa do sangue e se manifes- sebo. Untado de sebo.
ta nas gengivas ; etc. S e c a , s. í. (com ê fechado
S c o r d i o , s. m. V Escordio. F a l t a de c h u v a s . Estação, en
Scotia , si f. Na Architeetura , que uão as ha.
Hum dos membros da base da S e c a , s. f. ( c o r a è aberto )Eü
coiumna. f a d o , que causa o fallador.
S c o t o m i a , s. f. V Escofomia. S e c a r a e n t e , a d v . fcomtffecba
S c y d a , s. f. Penhasco no mar do J C o n d e s a b imento. seu
de Messiua. F i g . Qualquer o m i t o , uera cultura.
e x t r e m o perigoso opposto a S e c a u t e , part. a. de secar, (co
outro semelhante. mo subst. ) D r o g a usada do
Scytal , V. sritale. pintores para secar as tintas
S é s. f ( com é aberto ) I g r e - S e c a r v. a quei. Fazer ev«
j a Cathedral. porar a humidride. Fazer mur
Se couj. ( com e m u d o ) que char. Esgotar, v. n. Esgotar
indica c o n d i ç ã o e j u n t o ao se.
verbo na terceira pessoa o faz Secar-se , v. í e f l . Ir-se finando
p a s s i v o , ou reflexo. Variação Secatura , s . f. Hoje usão mui.
do pronome Si , que be equi- tos deste t e r m o em lugar dt
valente a a si. Seca.
S e a r a , s. f. A sementejra d o S»eaz por Sequaz.
grão em pé na terra. Seoção s. f. Oes no pi. Di
S e a r e i r o , s. ro. O l a v r a d o r , que visão de hum todo. Na Ma
faz searas. Em Portugal, ao thentatica , a |inba qne mar
lavrador pobre de p o u c a s her- ca as estremidades da divisa)
dades , e ao que Ia vea h u m a d e hum c o n e d e bum cyiiii
folha de terra alheia por sua d r o e dizemos Secçdo mm-
conta , c h a m ã o Seareiro. ca Secção cylindrica. Pvé
Seba s. f. H e r v a , que s e cria de secção, o l u g a r em q«
pelas praias. duas linhas se cortão,
Sebasto , s. f. T i r a de o u t r a c ô r S e c e a r v. o. V. Cecear.
nas vestiduras. Seco , adj Que não está molbadoi
S è b e , s. f, ( com è a b e r t o ) que não e s t á humido > queesá
Cerco ou t a p u m e de rama e n x u t o . Desabrido , pouco aí
para vedar a entrada nas vi- favel. F i g . Espirito seco,o
nhas etc. P 6 d e ser t a m b é m de qoe não s e n t e co,i>solaç*es.
pàos. JSedsa seca a que esfà vasta
Sebo , s. m. G o r d u r a d o c a n t e i - Ama seca , a que não ama-
ro , boi , etc de q u e se ta- meofa. Criado a seco , aque-
£en» velas -_ e ottíra* cousas. le a que uâ-u se d à d e comer-
.c SEC SED
H n9,tlf dem. Instrumento de Astrono-
de Estar em seco. estar fora d*a-
.*-..„ , fT»»a. Dar em seco , encalhar. mia menor que o Q o a d r a n í e .
v pSecreção .«. t. 0e< no plar. Secular , adj. Lerigo. Concernen-
^ ' *l iVa Medicina por esta pala- te a leigo. Que não e-rià su-
. , vra se entendera tudos os jeito a ordem alguma religi-
humores separadus da ma-sa osa. Jogos seculares os que
ansaoí,! do saugue. A acção pela se fazião de século em século.
' 1 * qual os tiumi>re< se separão do Braço secular , O poder ci-
•""'luif cangue pelas glândulas desti- vil.
" * « nadas para dso. S e c l irisação , s f. ões no pi.
^'1í^-Secreta s. f. O mesmo que A c ç ã o d e sectrlarisar se.
"">»<• Coromna. S e c u l a n s a r - v. a. Fazer secular
iraíe
*"'Secretamente , adv. Etn segredo. o que e^a regular.
1Mi.Fi Occultamente. Século s. m. E p a ç o de cem*'
"^«fi Secreta ria, s. f. Casa, onde o anii"s solares. O mundo. Vida
lr f
- . i. secretario tem os papeis do secular.
geu otficio. fi.nprego de se- Secundariamente adv. E m se-
fí. [M eretario, g u n d o lugar.
Hoje a Secretariar - v. n. Exercer o em- Secundário , adj. s e g u n d o em
raio em prego de secretario. ordem.
Secretario, s. m. (J offlcial, que Secumiinas , s. f. Na Anatomia,
(fiai, escreve nos Tribuaaes. Tara- as pareas no parto das roulhe-
õei m bem ha secretarieis de pessoas re*.
i todo.. particulares. O que sabe gu- Secondogenifo , adj. Q n e foi
i liiiíif srdar segredo, aquelle de que.n gerado depois do primeiro ; fi-
iaiiiè te confiara segredo. lho , ou filna .-entrada.
rjt ij -Secreto, adj. Que está o c e u l t o , Secura , s. r. F a d a de humida-
oskf em segreda, Retirado. Escuso. de Falta de chuva.
'liitlijtl Que se diz em segredo «ra Secure s. f. V. segure.
j1J|(i baixa voz. Escondido. Q u e s a - *H= Se Ia , s. f. ( cora é aberto }
ert he guardar segredo. Cadeira de Juiz.
çl(i Secreto rio adj. Que serve para Seda , s f. ( cora é fechado, )
lenljji as-wcreçGes. Matéria que se fi» p r o d u z i -
mj-,1, # Secta , por seita. da peto bicho de se ta, T e c i -
j^0 Sectário s. m. O que segue do deste fi ri, Pello de certos
y í(J al^nma seita. animaes. Entre canteiros , fa-
-«Ji Sector s. m Na Geometria , lha nos instrumentos.
a
mé P a r t e r l e •n" »' circulo que Sedaceiro , s. m. Q u e faz , e tece
fe
gttf cm-nprehende entre dois ra- sedaços.
Mf ios deli--, quaesquer qne sejao , S e d t ç o , s. f. S e d a , de que se
idn e ° a r c 0 q u e estes cotnprehen- fazem os pannos das peneiras,
SED SEG
Serial adj. E p i t h é t o da vêa do S e d i m e n t o , s. f. O que assenta
;,
uo. no fundo d o vaso de qual-
Sedar , v. a. V. As-edar. quer liquido, que não he bem
Sè-ie s. f. [com é abe. to ] As- p u r o ; o pè.
SCJÍO cadeira, ( T , de pedrei- S e d i m e n ' o s o , a d j . Q u e deixa
r» ) a s s e n t o de pedra n a s j a - sedimento Qo* tem sedimento,
nell«s. De s e d i m e n t o .
S ê . l e . s. f. [ c o m é f e c h a d o ] Sedonh,, , s. in. D o p n ç a , que
Vontade da b-ber água, F i g . vera aos porcos procedida de
Desej » ardente. sedas , que lhes na-cera na gar*
S.-d ar v. a. Entre os ourives , ganta , e não os deixa*» engolir.
Li rapar a peça de prata ou S e d u c ç ã o , s. f. Oes no plur.
de oiro com escova de sedas. -\cciio de s^d izir.
Seleiro s. ra. Instrumento de S e d u c t o r , - ora , in. f. Que seduz,
madeira com d-rates de ferro Sed ila s. f. O mesmo que bb
p i r a s e p a a r a estopa do li- lhete escrito breve.
n
_, ^°; •• - S e t u z i r v. a E n g a n a r c o r o a r ,
ftejella, s. f. Corda feita d e s e - t e . p i r a mover a obrar m a l ,
d a . , c o n que se ata o anzol deseracaminbar.
para pescar # Seer v. n. por Estar sentado.
& e . e o h „ . s . m. C o r d ã o r i n h o d e S e g a , s. f. [ o r a è aba to ) ceifa,
a l g o d ã o , ou t u a !e lendária , O t e m p o d e ceifar,
qu-*- se i u t r o d i z p o r baixo da S e g a d o r - s. m Q n e sega
pelle por meio de duas aber- S e r a d o u r o , a d j . Q u e eslà ca-
urras de manrira q e fique paz para s e g ã r - s e .
com as doas pontas da parte S e g ã o , s. m. Oes n/> pi. F e r r o ,
q u e se a u
« / •" . - ^ .J ota à peça da ra-
Sed, n a r o a d , . De quem tra* b i c a do a r a d o que tem mão
b a i o a , ou, e-t* sentado. Q0 dene para ajudar a abrir
í>ed^n<o ad. Qua tem sede. a ter.a
Sedeudo a d p Q u e t e n s,-das S e g a d u r a s. f. O mesmo aue
e.u j»<-11 > leso. Sè^a
b lliao u . c , i „ ue Ceifari c
S,.dn-io:.a,e,,t. a d , . De huma Sèg,règa s. f. Cigarra, I „ 9 .
c nu.n-.-a ~-d;,,osa truraento , que soa C ( mo a
Sed-ciosu a % (»„e excita se- cigarra eito de hum L o ne
d;vo s, h,,| D,d * R , e d l ç õ ,, feflo c , )bert ° o £ * £ ; F"
Sed ço . m - «om é aberto ) d o n d e sahe huma' seda d e ^ a
to velho, sabido de todos. roliço , para fazer o som.
SE& SÈG
Se*íe, 9. f. Carruagem pequena d o lugar.
de hum sò assento. S e g u n d a r v. a. Repetir fazer
S e g e b o , s. ra. Q u e faz seges. outra vez. v. n. Vir s e ^ u u d a
Segmento s. m. Na Geome- vez.
tria , p o r ç ã o cortada de hum S e g u n d a r i a m e n t e , adv. v. secun-
circulo. P e d a ç o , retalho de dariamente.
q u a l q u e r cousa. S e g u n d a v o s. m. A m e t a d e de
** Segre por século. huma quantidade.
Segreciista s m. Que sabe re- S e g u n d o a d j . num. Qne se se-
médios e>peciae« , cuja com- gue ao primeiro, s. m. Segun-
posição se ignora. do, A sexagerima parte de um
S e g r e d o . s. m. Cousa occulta. minuto. Sem segundo, único
Silencio no que se sabe , e sem igual, a, f. Segunda, en-
não se diz. I n v e n t o s e c r e t o , tre os Jesuítas era a aula d e
que n o -e d á a saber, casa Grammatiea , de que se passa-
secreta era que se tem o va para a primeira. Na Mu-
prezo - para nâo ler c o m m u n i - sica . intervallo de dois semi-
o a ç a o com pessoa alguma. tons segundas, V. secundinas
Segredar , v. a. guei. separar da Segundo ( como prep. ) C o o -
companhia dos outros. foroie. A's vezes se lhe ajunla
S e g u d e , por s ° g u r e . que , o« o que.
Se^nidilhnS, s f. plur. T r o v a s S e g u r a , s. f. Instrumento de ta-
ganidas q u e se cantão , e a noeiro como m a c h a d o , mui-
cujo som se baila. to l a r g o , pura lavrar aduelas.
Seguidor , - ora , m. f. Que se- Segurade» , s. m. O que se con-
gue. F r e q ü e n t e em algum e x - vencionou com os s e g u r a d o -
ercício. F i e q u e o f a d o r . res para lhe responderem p e -
S e g u i m e n í o , s. in. A c ç ã o de se- los ri-cos de sua propriedade,
guir. mediante certo p.eroio que lhes
S e g u i n t e , part. a. de seguir. Se- > paga.
guintes c h a m ã o na A r c t u t e - S e g u r a d o r s. m. Q u e segura.
ctura . as e n t r a s que c u r i r i u - Q u e toma sobre si os riscos
ão sobre» os s<*-mir ircuios dos que correm os Navios , fazen-
arcos Entre carpinteiros os das , eic. mediante certo prê-
lados de tino a g e l o s i a , o n d e mio convenci» n a d o .
p r e n d e u as dianteiras. S e g u r a m e n t e , adv. Com seguran-
Seguir v, a. Ir atraz ou depo- ça. Certamente.
is de o u t r o . C nrinuar S e g u r a n ç a s. f. Falta de peri-
S<gnir se , v. n-fl. V ir depois. go. Constância , firmeza de a-
Re.-ultar. nimo. Certeza. E s t a d o livre de
S e g u n d a m e n t e , adv. E m segun- perigo. Antigamente filhar
\%%
SEG SEI
pannos de segurança queria o s e g u r a d o soffre por c e r t o
d i z e r , fazer-sé religioso. Feito prêmio q >e r e c e b i [ T. Jur.)
com segurança, com torta- I s e n ç ã o d i s l e i s , para que en-
l e z a , sem receio de que se trem n> território ou requeb
rft()
arruine. soltos nos tribun es aquel-
Segurar v. a. F i r m a r , so*'er les a quem elle se dá.
para que não se arruine. Li- Seja , s. f. V s e l e de janella.
vrar de perigo. P r o m e t t e r c o m P r i m e d a , e terceira pesr-oa da
certeza. Fazer c e r t o o q u e e/a pres. d o Coujunct. d o Verbo
contingente. Entre commer- Ser.
dantes tomar o segura for a Sejar V Ciar ( T . n a u t . )
si o perigo . m e d i r a e h u m pre- Seiavoga s. f. V Ciavoga.
mio. Dar certo prêmio a<» que Seidieiço . a d j . v s e ü ç o , mais
toma sobresi est^ perigo Pren. usado.
der d.) sorte que não s e pos- Seifia , s. f. Peixe d o mar alto,
sa fugir. Segurar os inales, muito vulgar no Algarve.
e.speiar livrar-se deiies a seu S e i o , s. m. Espécie de s a c o ,
salvo. que se faz ap.ioh i n d o as abas
S e g u r e , s. m. Enfre os Roma- do ve tido L u r a r occulte». CPQ-
nos- G u t e l l o , que os Licto* t r o . O. peitos d a mulher. Eu-
res trazião no meio das tascos seada do mar.
cora que degt davão os mal Seira e ou/ras , V com C.
feitores. S e i - , adj. num. Duas vezes ti es,
S e g u e d i a , s. f. Herva aromati- ou três v e / e s dois,
ca , de uue se usa nas cosi- Seisceutos , a d j . n u m . seis veze*
nha-r. F, j rro da atalona , e dos cera.
moinhos em que está a aber Seisma s. f. ou
t i r a em qu« entra o feiro Seismo s. m. A sexta parte de
que faz 'radar a pedra de cima hum t- do.
da atafoua : nos moinhos an- S e d a s f. systenoa deufrinal,
da po' baixo da roò e em ci- que alguém segue, sy- emaer-
ma do rodízio. roneo de Religião. Errar a
S e g u r i d a d e , s. f. V- seguran- seita , nao c o n h e c e r as traças
ça. de algueoi . e n g a n a r se co que
S e g u r o , adj. Livre de perigo. elle intenta. Furtar o vento a
Feito com f o r t a l e z a , com fir- seita, f./.er mudar de propo-
m e t a De confiança. Certo sem sito : frustrar os intentos.
duvida. Seitil s. f. A sexta parte de hunri
S e g u r o , s. m. He o c o n t r a t o , ieal.
pelo qual o segurador toma Seixa , s. f. Ave. C. b e r t a de
sobre si pagar o damno , que que usão os T u i c o s n a c a b e ç a
SEL SEM
S e i x a l , s. ro, s i t i o , onde ha mui- cipal de hum negocio. Passar
to seixo. sem sello ser adroittide sem
S e ; x o s. m, Pedra muito du- exame. lJor o sello concluir
ra. aperteiçoar.
Selamira,s m. Decima-sexta par- S e d a s. rn. M a t o , bosque!
te do ; d|ueire. Selvagem s, na. M e l h o r que sal-
Sele V salè. vagem.
Selea , s. f. Carro . de que n- Selvagino , adj. De c a ç a brava,
são os R u s s o s , que nao tem de animaes do mente.
rodas. - Selvático adj. De selva. Que
Selecção s. f. oes no plur. Es- habita nas selvas, onde ha sel-
colha. vas.
Selecto , a d j . E s c o l h i d o . Selvatiqueza , s. f. Qualidade de
Selga s. f. Hort.illiça conhe- selvático.
cida. Outros escrevem Celga, S e b o s o , a d j . O n d e ha selvas.
e he melhor. * Sem s. f. por G e r a ç ã o .
S e l h a , s f. V Celha e be me- Sem prep. que indica exclu-
lhor. são.
S e d a , -s. f O assento . sobre qi e S e m a n a , s. f. O espaço de sete
se assenta o cavalleriro s< bie dias
o cavallo. Semanário . a d j . e
Sellador , s, m. O que pOe sella. Semaneiro , a d j . De semana. O
O que pOe sello. que serve algum emprego na
S e l l a d u u . o , s m. A parte das semana por t u r n o .
costas da b e s t a , sebie que se Seroblagem , e outros , V sam-
pOe a sella. blagem.
Sellagâo , s. m. - Oes no plur. Sembl nte s. m. R o s t o , face,
Sella rasa na trazeira , e coro Seo blea , por Assemblea.
a r ç ã o p e q u e n o na dianteira. Semeado, part de semear. Seme-
S e d a r v. a. t ôr sella. P ô r sel- adas [ por elipse ] Terras se-
l o , sinete. F g. Avaliar j u l - meadas seueuteira.
gar. Semeador ora m, f. Que se-
S e d a r i a , s. f. R u a de selleiros, roea.
Selleiro , S. ro. O que faz sellas. S e n e a d u r a s. f. A c ç ã o , ou o
S e l l o . s. m. O s i g n a l , que se lrab.riho de semear. F i g . O
pfie na fazenda que passem pe- g i â o s e m e a d o , ou que se ha
la alfândega. O signal que se de sen ear.
pOe em alguma escritura , im- Semear . v. a. L a n ç a r a semen-
presso em e b eia , ou l a c i e . te á terra F i g Publicar di-
A p e ç a do metal , que impri- vulgar.
me esse signal. F i g . O prin- S e u i e a s . s. f. plur. pen. br. Par-
182 U
SEM SEM
te que se separa do trigo moi- Homem de semente isto he,
d o , mais fina qoe o farelo. de boa g e r a ç ã o .
Seraeialogia, s.f. ou S e m e n t e i r a , s. f. A s e m e n t e ,
Semeiotica, s. f. P»rte da M e - que está semeada. T e r r a se-
dicina . que trata da i n d i c a ç ã o meada.
das d o e n ç a s . S e m e n t e i r o , s. m. O saco , que
# Somei s. ra. por D e s c e n d ê n - tem a semente , q u e se vai se-
cia. m e a n d o . O q u e seraea.
Semelhança s, f. Conformidade Seraentilbas , s. f. plur. Algunj
das cousas entre si. Iruagera c h a m ã o assim às sementes da
retrato, Saponaria.
Semelhante adj. Parecido com Semestre , s m. E s p a ç o de seis
outro. ( como subst. ) Compa- me/es.
ração. Semi a d j . N a composição dai
Se nelnantemente , adv. Da mes- palavras significa meio.
ma manrrira. Semianirae adj Meio m«»rto>.
Semelhar v. n. P a r e c e r - s e ser Semibreve s.f. N o t a da Muriea
semelhante, v. a. Comparar. que vale a m e t a d e de huma bre-
Semelhar se v. refl. P a r e c e r - ve.
se. Comparar se. Semicapro s. m. M e i o g e n t e ,
Semelhavel adj Q u e se p o d e e meio cabra.
comparar. Náo he muito u- Semicirculo ». m . Meio circulo.
sado. Na Mathematica, Instrumen-
Semelhavel mente , adv. V s e - to-, q u e serve d e prancheta.
melhantemeute. Semicolctaea , s. f. M e t a d e de
Sêmen , s. m. Matéria seminal huma c o l c h e a .
de que se g e r a o animal, se- Semicoroplemeuto s. ra. Meio
mente. complenento.
Sêmen-contra , s. m. semente S e m i c u p i o , s. m. B a n h o ate à
vermifuga , produzida por hu- cintura.
ma espécie de l o - n a . ou ar- S e m i d è a , s. f. pen. I. Meia de-
temisa. Usa-se na Medicina osa.
reduzida a pòs a que cha- Semidefuncto , a d j . Meio defuo*
mão , por outro uotae pás con- cto.
tra lombri>gas. # S e m i d e i r o , s. m. por Atalho.
Semente s. f. O grão , de que Semideos , o s a , ro. f. Meiode-
brota a planta q u a n d o se se- os , -meia deosa.
mea. A matéria prolífica do S e m i d i a m e t r o , s . ta. Meio diâ-
animal. Carneiro de semente, metro.
O que fecunda as o v e l h a s , Semidiapazão, s. m . - Oes no plur.
e anda com ellas no rebanho
Na Musica , I n t e r v a l l o disso-
SEM SEV
n a o t e de oito v o z e s , quatro S f m i n i n a , 9. f. tfa Musica
t o n s , e três semitons maio- u n a qae vale ametade de hu-
res. roa mínima.
Semidiapente , s. m. Na Musi- Seuriparcnte adj. Que tem a l -
ca, Intervallo d e dois tous gurn parentesco.
e dois semitons maiores. Se.niperiferia, s. f. pen. br. a:e-
Semidiathezerão , s. ro. Oes uo ia pe-rüeria.
plur. Na Musica , lulervallo Se uipleno . adj. Meio cheio. Na
dissonante de quatro vozes e Jurisprudência, Que não dà
hum tom , e dois semiteo-s. t o l a a certeza da verdade.
Semiditooo , s. m. Na Musica Semi i a , 3. f. peu. br. V. Ata-
I n t e r v a l l o de hum tom , e Im u lho.
se mi tom ; por outro nome , S e m i t a r r a , s. f. Melhor Cimi-
terceira maior. t o .a,
Semi fusa , s. f. Na Musica: a- Semiterciana , adj. f. Epithéto d a
metade d e huroa fusa. febre meia t e r ç a .
Seminspiração , s. f. Oe.*, oo pi. S»mitom s. m. Voz b i i x a .
Na Musica pausa . que vale Semitono s. nr. Intervallo entre
a m e t a d e de huma inspiração. certas vozes na Musica.
Semilnnar a d j . Da figura de Semiviro , s. m. Meio homem.
meia lua. F i g . Affeminado.
Semilunio , s. m. A metade do Semivogal , s. f Diz-se da con-
espaço d e tempo , ecn que a soante , que não se pronuncia
lua descreve a sua orbita. s<ím o som antecedente da vo-
Semiraedico s. ra. M<rio medi- gai e.
co. Semjustiçat, s. f. Injn-tiça.
Semimorto , adj. Meio m o r t o . Semnu.nero , s. m. N u m e r o im-
Semiminima , V. seniiniraa. menso , muito grande.
Serainação , s. f. Oes no p l u r . Semovenfe adj. D u e m c s Bens
Expulsão do s ê m e n . semovenles , dos gados , dos
Seminal adj'. C o n c e r n e n t e á m a escravos.
teria prolífica, F i g . P . o d u c t i - Se.npar , adj. Que não fera igual.
vo. S e m p b e i n o , adj. sempre e eru-o.
Seminário s. m. C a s a , o n d e se Semprenoiva s. f. Herva.
educa a m o c i d a d e . Viveiro Sempre adv. Era todo o tem-
de p l a n t a s , d o n d e se tirão para po.
transplantar-se. Se npreverde , s. f e
Seminário adj. Concernente à Serapreviva , s. f. sempre noiva.
semente. Planta.
S e m i n a r i s t a , s m. O que se e- Serorazão , s. f. Acção injusta,
d u c a em seminário. contraria á razão.
SEN SÉN
Semsabor adj. Jnsip'do. 9. m. offender-se nas esquirolas.
F a l t a de sabor de g r a ç a , de Sendeiro s. m. Diz-se do ca. |
saber. vallo v e l h o , ruim.
Semsnboria, s. f. V. semsabor * Sendo , a d j . A cada hum o seu,
sub t. Sene s. m. A r b u s t o , que dá
Serasal adj. In-ipido. F r e s c o . o sene usado ua Mediciua para
Senado s. m. J u n t a de Cida- purgar.
d ã o s elleitos pelas Províncias, Seieca s. m. ou
e escolhidos pelo I m p e r a d o r , S e n e k a , s. ro. Raiz contra a mor-
que fôrma huma das Câmaras d e d u r a d a cobra de campainha
da Assemblèa G e r a l Legislati- A planta \ que a produz c h a .
va. Senado da Câmara em ma-se em latira Poligala Pir-
Lisboa he hum Tribunal , que giniana.
teoi alguns direitos de Policia. S e u e s c a l , s. m. Era vários Rei-
S e n a d o r - s. m. M e 1 bro do Se- nos eqüivale ao que entre
nado. n ò s se diz Mordomo Mòr da
Senal , a ' j . m. Diz se do dia- Casa Imperial.
mante broto e muito miúdo, S e n g o . a d j . P r u d e n t e , sábio , ílj
que não peza meio g r ã o . lustrado , sabedor.
Senão , partícula que restringe. S e n h a , s. f. N m.e que entre
Mas. Senão quando eis que, os militares se ajunta ao san-
Senáo se , salvo se. Senão to para signal nas g u a r d a s ,
quanto ,-ò cera) a düferença. e t c . signal , de que alguém fi.
Nào ha duvida senuo que... cou de a c o r d o . Assobio de fa.
he c e i t o que. zer esta senha.
Senão s. in. Defeito. S e n h o , s. m. C a r r a n c a ,
S e r i a d o , adj. Qi e contém duas S e n h o r - o r a , ro. f. Q u e tem de
vezes trez ou seis unidades. seu que possue a l g u m a cousa,
Perso senario de seis pés, T i t u l o de cortesia que se dá
Senas s. f p!nr. Parelhas dos a qualquer. Senher de si, o
dados de seis pontos em cada qne não d e p e n d e de outrem.
hum. O que está em seu perfeito
S e n a t o i i o , adj. De senado. D e juizo. Antigamente , Pai. Por
Senador. senhora , se e n t e n d e também
Senàtusconsulto s. m. Decreto huma mulher de distincção,
do Senado , e n t t e os R o m a n o s . Nossa Senhora, a S S . Vir-
Sendal , s. m. O mesmo que Vèo. gem.
Liga da meia. G u a r u i ç ã o d e S e n h o r e a r , v. a. Mandar como
sendal: Na cirurgia , ligadura Sfinsai
s e n h o r , dominar.
de seda , que se pOe na dura Seuhorear-se v. refl. Fazer-se
p ater descoberta para c ã o senhor : apoderar-se. Dispor da

t
SEN SEN
huroa cousa a seu gosto. bê d o t a d o d e sensibilidade.
S e n h o r i a ; s. f. senhorio. Trata- Part. act, de sentir.
m e n t o , que se dá a certas Sensificar , v. a. quei. Restitu-
pessoas distincta9. tuir a senribllidade.
Senhoriagem s. f. Direito , que Sensitiva , s. f. P l a n t a , por outro
o Governo percebe pela fabri- nome , mimosa.
ca da moeda O direito que se Sen-idvo , adj. Q u e tem o sen-
paga em r e c o n h e c i m e n t o d e timento , ou o causa.
senhorio. Sensível , a Ij. Qu° recebe as im-
Senhorial, a l j . De senhor. pressões dos objectos por meio
Senhoril , a d j . Próprio de senhor, dos Sentido». Q o e causa sen-
de pessoa nobre. saçOes.
Senhorilmente , adv. De hum mo- S e n s i v e l m e n t e , adv. Por meio
do senhoril , como senhor da sensação. Fig. Notavel-
Senh «rio s. m. Direito , que o meníe vi ivednente.
cenhur tera no que he seu. O S e n s o , s. m Juízo n a t u r a l .
Estado ou terras de alguém. Sensoiio , adj. Q ie serve para
0 senhor , o dono. as sensaçOes. Sensorio com-
Senil , ad*). De velho. mum diz se do ponto de u-
Senilidade s. f. Velhice. nião de todos os nervos , on-
Seno s. m* Entre Mulhema- de a alma sente as impressõ-
ticos , linha recta perpen ü - es.
cglar , tirada de huma das ex- Sensual , adi. Concernente aos
tremidades do arco ao raio que senridos. Que diz re-peito aos
passa pela outra e x t r e m i d a d e prazeres carnaes. Q o e excita
do mesmo arco. Na Cirurgia a sensualidade. Lascivo ira-
bolço de m a t é r i a , que se for- pu-f ico
ma na b o r d a de huma cha- Sensualidade., s. f. Deleite cau-
ga. sado por objectos raateriaes.
Senrazão , por semrazão. Deleite carnal.
Senreira s. f. ( T . v u l g a r ) An- Sensualmente , adv. Libidinosa-
tipathia que faz andar sem- mente.
pre às razoas cora outro. S e n t a r - s e . v. refl. Pousar era
S e n s a ç ã o . s, f - Oes no plur, assento o que estava era pé.
I m p r e s s ã o , que a alma rece- etc.
be dos objectos por meio dos Sen'elha s. f. O mesmo que
s e n t i d o s , que a faz sentil-os. scintilla.
Sensato , adj. De bom juizo. S e n t e l h a r - v. a. O mesmo que
Sensibilidada s. f. Qualidade de Sciuíidar.
sensível. Sentença s. f. Dito memorável,
Sensiente , adj. Q u e sente , que máxima que coutem riiorali-
dade.
SEV
Dacisão do J u i z do T i i -
SEP
pelos sentidos. T e r magoa, fin
t<-mder.
I
b mal,
Senrir se , v, refl. Magoar-se. Jn|.
Sentenciar , v. a. Decidir jul-
g a r - s e . C o n h e c e r c a d a hura u
gar. Parece qua bara se po-
q u e passa era si.
deria dizor Senlencear , e as-
sim se evitaria a irregulari- S e n z a l a , S- f. No Brazil. Casa
dade deste verbo que no d e morada dos escravos.
singular do P r e s e n t e do I n - S e p a r a ç ã o , s. f. Oes no plur
dicativo . faz Süiiteneeio , s j u - A p a r t a m e n t o . Desuniam.
te iceas , s e n t e o c e a . E era S e p a r a d a m e n t e . adv. Em diver.
t o d o o p e s e n t e d o Comjun- sas partes , ou lugares. Cadu
ctivo , muda também o i em bura de per si.
e. Separar v. a. Apartar desunir.
S e a t e n c i o s a m e n t e , a d v . Por sen- S e p a r a v e l , adv Que se pôde se.
tenças, parar,
Sent*-n rioso . a d j . Q u e usa de S e p e . o b r o , s. m. Mais usual se.
s e o t e u ç a s . Qua c o m e r a s e n t e n - lembro.
ças. Septera»riratci , s. m. Tribunal
S e n t i d o , s. m. F a c u l d a d e d o a - d >-semptemiriros enlreos Ro-
ni »iat para receber as sensa- manos
çõ 's c a u s i d a s pelos objectos Septemviro s. m. Magistrado ,
exteriores nus órgãos destina- huro dos sete membros, que
dt»s p i r a isso. significação. c o m p u n h ã o o sepiemviralo.
S ? n r i d o , part. d e sentir. Pesaro- S^ptenario , adj De se>!e.
s». Q U Í sente d ô r magoa. Septeulrião , s. na. O pólo do
Q n e he fácil em sentir d ò r Norte.
magoa era m a g o a r - s e . Que S e p t e n t r i o o a l , adj. Do pòU do
e x p r i m e m a g o a , dor. Meio po- Norie.
dre. S e o t i c o , adj. ( T M e d J Pro-
S e u t i i i e n t o , s. m. s e n s a ç ã o de prio para fazer apodrecer sem
d ô r . ou d? prazer. Opinião causar muita dôr.
parecer e n mate ias de d o u - Scptivoco , a d j . Que tem sete vo-
trina etc. ze<. Usa io dos poelas.
S e n t i a a , s. f O lugar infirao S e p í o s. m. N-a Anatomia,
ou o fundo da náo. Fig. Re- diz se da m e m b r a n a , querer-
c e p t a c u l o de cousas immuu- l e
d e sep rar a cavidade do
das, peito d a do ventre.
S e .ti e d a , s. f. s o l d a d o , que Sepiro .«, m Insígnia do Impe-
e-* á de vigia. Fig O que vi- fa.ior. do R e i . Melhor sceptro.
. tria sr.b'e alguma M U S . . » 5 p f u a g e n a r i o , a d j . Q u e tem se-
S e n t i r , v. a. R e c e b e r iropiessão tenta a n u o s .
SEQ SRE
S e p l u a g e s i m o . a d j . O que na s a p ? g o , desabrimento.
ordem se segue ao sexagesi- Sequim , v . Z e q u i m . Epithéto
mo n o n o . Dominga da seplu- de h u m c h à .
agesimo be a lerceira antes d e S e q u i o s o , adj. Q u e tem sede.
quarta^ feira d e cinza. Q u e necessita d e ser regado.
Sepulchral , a d j . D e s e p u l c h r o . S é q u i t o , s. m. Acompanhamento
C o n c e r n e n t e a sepulchro. por obséquio para honrar. A
Sepulchro , s. m. s e p u l t u r a . g e n t e que faz esse acompa-
Sepultar v. a. Recolher em se- n h a m e n t o . Amisade , appbiu-
pultura, so obséquio.
S e p u l t u r a , s. f. O lugar onde S e r , v. n . f u i , sido Existir.
se s e p u l t a , j a z i g o . A c ç ã o de V. irreg. Conjuga se da manei-
sepultar. ra seguime. Ind. pres. s. sou
Sequaz , adj. s e c t á r i o , o que se- és , he. P somos sois , são.
g u e a l g u m partido. O que se- Pret. imp. s E r a , eras eia.
g u e . O q u e acompanha. P É r a m o s , ereis, erão. Pret.
Sequeiro , s. m. L u g a r seco. perf. s. Fui fosle , foi. P .
Seqüela , s. f. ( com è aberto ] F o m o s , fostes furão. Pret.
Ef leito d e h u m a causa. C o n - mais que perf. s. Fora , foi as
seqüência, s e g u i m e n t o . B a n d o , fora. P Forame s fureis, fo-
partido. rão. Fut. s. serei . serás será
Seqüência , s. f. Prosa com con- P . Seremos, sereis , serão. imp.
soantes a modo d e versos, que s. sé tu , seja elle. P seda
se diz na Missa depois da E - v ò s , sejâo elies. P Conjunct.
pistola , em a l g u m a s festas s o - pres. s. seja , sejas seja. P .
lemnes s e j a m o s , s e j a i s , eejão. Fret.
Sequer , adv. P e l o menos. imp. s seria , serias , seria. P .
S e q u e s t r a ç ã o s.f. Oe^ no plur. seriamos , serieis , serião. Pret.
A c ç ã o d e seqüestrar. F i g . s e - perf. s. Fosse , fosses , fosse.
paração. P . F o s s e m o s , fosseis, fo.-sem.
S e q ü e s t r a r v. a. Fazer appre- Pret. mais que perf. a. Fora
h e u s ã o judicial dos bens d e etc. como no ind. Fut. s.
alguém , e depositados em mão F o r j fores , for. P Formos
de terceira pessoa F i g . Pri- f e d e s forem. ////'. pres. ser
var d o u s o . do exercício. Pari. a. setido. part. pass.
S e q ü e s t r o , s. m. Apprehen«So Sido.
j u d i c i a l d o s bens d e alguém. S e r - s. m. Ente. Existência, es-
Deposito de c o u s a , sobre q u e sência.
se litiga a t é averiguar se a Serafiua, s. f. T e c i d o de lã.
quem p e r t e n c e . S e r ã o , s. rn. - ões no plur. O
Sequidáo , s. f. - Oes n o plur. De- t i a b a l h o uccluriío, que con è ç a
123
SER
SER
à entrada da noite. Antiga- S e r g a n t a n a . s. f. V. Lagartixa Sw
mente , Sarào. Sergen<e v. s a r g e n t e
Seraphico , adj. De seraphim. Or- Sergueira s. f. T e c i d o inferior
dem Seraphica, a de S. F r a n - de linho e lã.
cisco , s. m. F l o r , c h a m a d a Serguilha s.' f. D r o g a- de lã
ls.
em latira Jacca. Seriamente a d v . De veras,sem
Seraphim , s. t. Espirito bema- zombaria.
veoiurado do primeiro do» n o - S e r i c o , a d j . pen. br. De seda,
ve choros celestes. Serie , s. f. C o n t i n u a ç ã o >ucces.
Serapilbeiia , s. f. T e c i d o d e siva de cousas.
estopa muito grosso , e raro. S e r i e d a d e , s. f. Qnalidade de
Serapino s. m. N o m e d e huroa serio. I m p o r t â n c i a de algunj
g o m m a medicinal. assuropto.
Serasquier s. m. G e n e r a l de ex- Serife , por Xerife. V. sarilho.
ercito , entre os Turcos. Seringa , s. m. T u b o de metal,
S e r b u n o , adj. ro. Diz-se d o ca- com hum embolo , que corre
vallo q u e tem a c ô r mais , d e n t r o delle , e com hum ca-
c a r r e g a d a , que a do cervo. n u d o mais fino n'hum extre-
Parece que seria melhor es- mo , de que se usa para dei-
crever Cerbuno. tar crisíèis e t c .
S e r è a . s. f. pen. 1. ( com è fe- Seringada , s. f, A quantidade de
c h a d o ) M o n s t r o fabuloso com l i q u i d o , que se contém na se-
c o r p o de mulher da cintura ringa , e se e x p e d e cora o em.
para cima , e de peixe dahi bolo.
até a cauda. >Seringar, v. a. - guei Expedir
Serefolio , V. Cerefolio. o l i q u i d o , que se contém na Sieutiüi.s
S e r e n a m e n t e , a d v . çonj sereni- seringa. t li* lin
d a d e . D e vagar. Seringatorio , s. m. Remédio, qw
S e r e n a r , v. a. E x p o r ao sere-
wék
se introduz por meio de serin- ta kiço
no, Dissipar c h u v e i r o s , e t c . ga. Ctitttí, i
Frig. T r a n q u i l l i s a r , calmar, v. Âerio , a d j . s i s u d o , grave, seu
D. F i c a r serenei. fMJlfflf
zombaria. BMUtyi
S e r e n a t a s. f. Musica , que se
S e r m ã o , s. m. Oes no plur. ris-
dà de noite. curso E v a n g é l i c o , e doutri-
S e r e n i d a d e , s. f E s t a d o do ar nai. IÍSii(!,((
limpo, sem t e m p e s t a d e s , F i g . Sermonario s. m. Collecçãodo fieifou,
Tranqüilidade». sermOes. diiííoiji
Sereno , aefj. L i m p o , sem nuvens
Sermcn<esio , a d j . Compostoem Hfcitii,
etc. FYg. T r t n q u i l l o .
linguagem rústica. Serpillo,,,
S e r e n o , s. (tn. O orvalho da noi-
lf. 1. (ò aberto) Sl,i,,
" to E m b a r c a ç ã o da Ásia. «Wfl,/,/

t
SER SER
l!
S e r ô d i o , adj. pen. br. [ c o m 6 com d e n t e s . para serrar ma-
6
médio fechado ) T a r d i o , que deira etc. Na Milícia antiga
"*l| vem depois do tempo próprio. Esquadrão formado de muitos
Serosidade, s. f. Na Medicina ângulos. N o m e de hum pei-
••*' dà se este nome à parte mais xe. M o n t e de penedia.
( Serradiço , adj. Diz-se de toda
" aquosa , mais clara e mais
transparente do sangue , e do a casta de madeira a p a r a d a ,
1
leite. e serrada.
'!" Seroso adj. Que abunda ero se- Serrador s. m. Q u e serra.
rosidade , aquoso. Serradura , s f. A c ç ã o de serrar.
«li Serotiuo , adj. serodio. O pò da madeira serrada,
ir Serpfio , s. m. - Oes no plur, O Serrai ba s. £ Herva.
mesmo que serpol. S e r r a l h e i r o , s. m. F e r r e i r o , que
1
Serpe , s. f. Serpente. Serpes de faz f e c h a d u r a s , chaves , e o u -
i; crystal , águas que correm trás obras miúdas de ferro.
serpenteando. Serralho s. m. Palácio onde re-
i Serpejar - v. n. Mover-se em side o G r ã o Senti, r em Cons-
u voltas, como a serpente. tantinopla. C o m m u m m e n t e se
I* Serpentaria , s. f. O mesmo que toma pelo Harem , ou palácio
serpentina. o u d e elle tem as mulheres.
oi Serpentario , s. m. Constellação S e r r a n i a , s. f. Cordilheira d e
i boread serras.
:, Serpente, s. f. Auimal réptil. Serranice , s. f. Costumes , e mo-
Serpentear , v. a. O mesmo que des de serranos, vivenda em
| serpejar. serra.
l Serpentina, s f. Planta. Vela Serrano a d j . Q u e habita em ser,
de ties lumes que se accen- ras no monre.
i èra sabbado santo. Castiçal de Serrar , v. a, C o r t a r , ou dividir
( t.es braços. Cadeirinha com com serra.
cortinas de que se usa para Seiratil apj. Na Slereometria ,
fazer j o r n a d a s , e ' c . diz-se do c o r p o , que se ter-
Serpenrino,! d j . De serpente. Da mina por cinco superfícies: a
feição de serpente. Fedra ser- s; ber três paralhrios^ramos , e
pentina, O mármore verde com dois triângulos paiallelos igua
listOes , como os da pplle da es e semelhantes.
serpente. Lingua serpentina, Serrazina , s. f Iroportunação do
dizemos do maldizente. que insta muito. A pessoa , que
Serpilbeira , s, f. V, serapilheira. causa essa importunação
S e r p i l l o , s. m ou Serrilha , s . f Lavor de seda com
Serpol , s. ro. Herva ussa. pontas como de serra para a-
S e r r a , f. f. lnstiumeoto de ferro d o i n o dos vestidos,. O lavor
123 ii
SER SER
da circunferência das moedas. fro.
As p o n t a s , que se pCem nos Serviçal a d j . Prestadio , ami^o
cabeçOes das bestas para as
de servir.
domar.
Serro , s. m. M o n t e a d e r o s o . Servicial a d j . Q u e ganha sua
Serro , adj. Diz-se achar-se ser- vida a servir.
ro de huma conta . para di- # Ser vicio, adj por Serviçal.
zer que se tera fechada e S e r v i ç o , s. m. E s t a d o de servo.
cuncluida. T r a b a l h o do servo do criado.
S e r r o c o u t a r , v. a. T o m a r anti- Ministério dos que servem em-
cipadamente. pregos p ú b l i c o s , dos militares
Serrote s. m. serra p e q u e n a , etc. Utilidade , proveito. O b .
que consta de huma lamiua sequio aos amigos. Serventia.
com dentes , e hum cabo, com V a s o , o n d e se l a n ç ã o os ex-
o l h o , por onde a segura cora crementos. O ultimo dos par.
a mão o que serra. ceiros no j o g o da pella, que
S e r t ã , s. f. Melhor sartã. a serve.
Se.ião . s. rn. Oes no p | U r . O Servidão , s f. oes no plur. Ca-
in erior das ferras. M a t o dis- tiveiro. Na Jurisprudência,
tante da costa mariiima. Ser. O d i r e i t o , que hum tem de
tão da calma o lugar o n d e servir-se por terras albeas
eda he mais intensa. etc.
Serva s, f. Criada. Escrava. Servido , part. d e servir. Mere-
Servente m , f, Que serve, Com- cido por serviço. Ser servido
roummeate se toma pelo que h a r e r por bem.
ministra aos offíciaes m e c n i - S e r v i d o r , s. m. servo. O que ser-
cos as achegas , como aos pe- ve em obras. Servidores do
d r e i r o s , etc, on peloq.-e ser- azul, Os n)oços vestidos de
ve em algum trabalho de mãos azul que servem na casa da
etc. Misericórdia.
Servidora , s. f. serva.
Servenlesio, O mesmo que ser*
moutesio, S e r . i l adj. D e servo. Fig. Rai-
xo , vil.
S e r v e n t i a , s, f, Prestimo , utili-
dade, se.viço de algum em- S e r v i l h a , s. f. C,apato de cou-
prego ordinariamente em lu- ro brando com sola sorvida.
gar de outrem. Passagem aber- Barco sardinheiro.
ta de huns edifícios para ou- Servilheiro s. m. P e s c a d o r , que
tros de bons quartos para ou- pesca era servilha.
tros , etc. S e r v i l m e n t e , adv. De huma ma-
neira servil.
S e r v e n u a r i o s. m. O que serve S e r v i o l a , s . f. P á o f q ( ] e g a h j n _
hum officiu era lugar de ou-
do do castello de pro* d o n a -
SES SET
vio para os l a d o s , serve de tade.
afastar do costado a ancora. Sessão , s. f. - Oes no plur. O tem-
Servir , v. n. Fazer o serviço , pe>, q u e dura o ajuntamento de
e trabalho de servo. F a z e r os buraa C o r p o r a ç ã o .
serviços próprios de qualquer #Se-,segar - por s»cegar.
"S*! emprego civil, militar - ou e c - # S e - s e g o -por socego.
clesiastico. ser útil., aprovei- Sessenta , a d j . seis vezes d è z .
tar. No jogo das cartas , j o - Sê-so s. ra. A n o , orifício in-
gar carta do mesmo naipe , ferior d o intestino recto.
que a mão jogou. Sèsta, s. f. ( com é aberto ) A
Servo , s. m. Criado. Escravo, hora era que se d o r m e d e p o -
servidor, servente. is do j a n t a r .
Serzideira, s. f. A qüe sirze. Sestear v. o. Dormir - ou pas-
Serzidura, s. f, A c ç ã o , ou o sar a hora da sèsta emalgum
trabaltio de serzir. lugar.
Serzir - v. a. Cozer com subti- Sesteiro , s. m. Em Portugal ,
leza de sorte que não se c o - medida de t r ê s , ou quatro a l -
nheça por onde se faz a cos- queires. Outros dizem que he
tura. Se este verbo se escre- hum peso de arraiei e meio.
vera Sirzir - como deve ser , Sestercio , s. m. M o e d a dos au-
cessava a irregularidade de mu- tiuos R o m a n o s .
dar o e era i ua primeira pes- Sèstro , s. rn. ( cora è" aberto )
soa do Indicativo, dizendo Eu O mesmo que sistro. Inclina-
sirzo. ç ã o sinistra. Vicio mania.
SesSo, s, f. V. sezão. Bluteau diz que he o mesmo
Seseli , s. m. O mesmo que si- que E s t r o .
ler. Sè*iro , adj [ c o m è aberto ) Es-
Sesgo adj. Torcido, sereno querdo, sinistro.
socegado. S e s t r o s o , a d j . Q u e tera sèstro.
Sesma s. f. A sexta parte de Seta , s. f. Melhor seita.
qualquer cousa. Sete a d j . Q u a t r o , e mais três.
Sesmarias , s. f. plur. As dadas etc. Sete he ponto , jogo de
das terras , cazaes , etc. que dados. Três setes , j<>go d e
forão de algum senhor. cartas. Os seles as cartas de
Sesmeiro , s. m. O que tem car- sete pontos.
go das sesmarias. S e ' e c e n t o s adj. sete vezes cem.
Se-mo , s m. V. sesma. Se;ee>trello, s. m. ( T . v u l g a r )
Sesquialtera adj f. ( T . de Mus- v . Pieyadas.
sica J Diz se da proporção de Seteira , V. setteira.
huma grandeza que contém Seíelerau , s. m. P a n n o grossei-
outra huma v e z , e a sua me- ro para enfardar.
S£T SEX
í>e'elevar, No jogo da banca, fina com a Via-lacfea,
parada dobrada a terceira sor- S e t t a d a , s. f. G o l p e de sefta.
t e : quem a ganha , ganha se- S e t t e i r a , s. f. N a s fortificaçoeí
te vezes tanto quanto se pa- antigas era a abertura estrei.
rou. ta , por o n d e se disparavão as
S e t e m b r o , s. m. O nono mez d o settas c o n t r a o inimigo.
anno. Seu , Sua , a d j Delle delia. De
Se emesinho a d j . r o . Diz-se d o seu por si , naturalmente,
le*o que esteve só sete mezes Ter de seu , possuir.
no ventre da mãi. S e v a d e i r a , s. f. V Cevadeira.
Sefeuo , s, m. E s p a ç o de sete Sevandija s. f. Qualquer bicho
dias. a d j . Sétimo. Outros dizem savandija,
S e i e n f a , adj. sete vezeis dez. S e v a n d i j a r , v. a. T r a t a r com in-
Setentrião, e decência.
Setentrional , V. com Sept. S e v a n d i j a r se , v- refl. Haver se
Setia , s. f. E m b a r c a ç ã o peque- com indecência.
na da Ásia. Sevandilha V, savandija.
S e d m , s. m. T e c i d o d e seda , Se- e , s. f. Outros disem se*
ou de lã , muito lustroso. N o - be.
me de huma m a d u r a d o B a-
Severamente adv. Com severi
sil por outro nome , Pequià.
d a d e . - issi ma mente . sup.
Se t u r r o , adj. e
Severidade , s. f. Rigor.
Setigero , a d j . sed eu d o. Usado
Severo , adj. Rigoroso ,que per
dos poetas
doa raras vezes. Que indica
S e ti/n o , e d j . O ultimo d e sete.
severidade.
No jogo dos centos huma
S e . i c i a , s- f. Crueldade, máo
s e i na são sete ca. tas do roes-
t r a t a m e n t o , que o marido dá
mo naipe.
a sua mulher , o pai ao alho
S c i i n . d o , ..di. ou
e o senhor ao escravo.
Setinoso , a d j . Lustroso c o m o se-
Sevissimo , a d j . Muito cruel.
tim. S e v o s o , pçr Ceboso.
Set ura s. f. F o u c e d e segar. S e x a g e n á r i o , adj. De idade dé
S e t r a , s. f. O sinal , ou lavor sessenta a n u o s . Feito ou di-
q u e se faz com a penna , quan- vidido em sessenta partes.
do a l g u é m assina o seu nome S e x a g e s i m o , a d j . O que se se-
no fira delle a que também g u e ao quinquage.rimo anno,
se c h a m a guarda. c o n t a n d o por ordem
S e i t a , s. f. Haste com ponta li- S e x r o o s e x m a . V- s e s m a , sés-
sa , on farpada , que se dis- mo
para com a r c o . o ponteiro do
reli»gio. ü o u s t e l l a ç ã o , que con- S e x o s. m. O ser disfinetivo d»
m a c h o , e da fêmea.
8EX SIE
Sexquialíera , V. sesquialtera» S e y a r , e outros, V Com sej.
Sextante, s. m. lustrumento Ma- SezSo , s. f. Oes no plur., ( T .
t b e m a t i c o , que contem a sex- vulgar ) F e b i e terça , ou quar-
ta parte de hum circulo , ou ta. V. sazão.
sessenta grãos. S e z i . ã o , V CizirSo.
Sextario, s. m Mediria de liqni Shiliing, s. ro. Pri nuncia-se Chi T
d o s : quarenta e oito fazião Jiug. V s c l e l l i n g .
bum quadrautal. Si V a r i a ç ã o do pronome Se. a
Sextavado, adj. Que tem seis la- que se ajuntão a» partículas a,
dos , e seis ângulos. de para.
Sextercio , V. sestercio. Í* Sia , por estava.
Sexiil adj. Aspecto sextil , ATa S i a r , v. a. V. Ciar ( T . naut )
Astronomia he a distaucia de Na Polaieria C e n ar a ave
sessenta gràos de hum planeta as azas em aferrando a reíè,
a outro. para baixar com elia mai*^ de-
Sexlilha , s. f. ou pressa.
Stxtina , s. f. Composição poé- S i a t i c a , V soiatica.
tica rimada ero estâncias de Siba s. m. P e i x e .
seis versos, e de seis estâncias S i b a r , s. m. E m b a r c a ç ã o da Ar
e bum remate. sia.
Sexto, adj. O que se segue ao Sibilante , part. a. de
quinto, o ultimo de seis. Sex- Sibilar- v. n. F a z e r zutrido a g u -
ta, se diz da Hora canooica do , assobiar como cobra.
entre T e r ç a , e N o a . No jogo Sibila s. f. M u l h e r que vaticir
dos centos, seis cartas segui- nava o futuro.
das do mesmo naipe. Sibillico , a d j . ou
Sextogerrilo , adj. O sexto filho, Sibillino , i d j . D e sibilla.
ou filha. S i b i l o , s. m, Asscbio a g u d o .
Sextun.vir s. ro. H u m dos seis S i c a r i a t o , s. Morte ieita com fa-
Magistrados do sexiumvirato ca , ou a d a g a .
entre os Romanos. , Siclo , s. ro. P e z o , ou moeda
S e x t u m v i r a t o , s. m. Tribunal dos H t b r e o s , cujo valor não
entre os antigos Romanos, que se sabe com certeza.
constava de seis membros. Di- Sicrano , a , m. f. N o m e que
g n i d a d e , e officio de Sexturo- d e n o t a pessoa i n c e . t a .
vir. Sicrocio a d j . m. E p i t h é t o d e
Sexual , s. m. Que respeita ao hum ungi e u t o . Q u e significa
sexo. E n t r e os Botânicos, Sys- mais do que soa.
tema sexual, he o que at- S i d e r e o , a d j . pen. br. D e e s :
tribue diversidade de sexo às trella , de astro.
plantas. Sieiro , s. m. V. Cieirp.
SIL
SIL
Síencia e outros por sciencia. com encosto semicircular,
S i g a l h o , s. m. f T . vulgar ) B o - bum e s t n b o .
cadioho. S i l h a r i a , s . f. Diz-se daobrafor
Sigillo , s. m. s e g r e d o diz se r a d a por fora d e cantaria, -
da confissão sacramentai. cheia por d e n t r o de pedra, i
Siguaculo , s. m. s e d o . c»l.
Signal s. m. Melhor que si- Silício , s. m. P a n n o de lã gros
nal. seiro. V Cilicio.
Signalar v. a. V. Assignalar. Sil.ngornio , a d j . ( T . vulgar]
S i g n a l a d a m e n t e , adv. V. Assjg- Q u e falia m a n s a m e n t e para en
naladamente. ganar.
S i g n a t u r a , s. f. A s s i g n a t u r a . S i f i q u o s o , a d j . Na Botânica,
Siguitero , s. ro. O A l t e r e s , en- que nasce em vagens.
tre os Romanos. S i l l a b a , e outros, V com sy,
Significação , s, f. Oes no pior. S i l l o g r a p h o , s. m. Escritor sa.
0 sentido das palavras. tyrico , e mordaz.
Signiíícador o r a , m. f. Q u e Silva , s f. Ai busto silvestre.
significa. Silva da praia . planta, que
Significativo , a d j . Q u e signifi- tem espinhos e se cria no*
ca. areaes. Silva d' água, plan
Siguo , s. m. C o n s t e l l a ç ã o d o ta do Brasil. Silva , poesia
Z o d í a c o , q u e se suppOe formar c o m o a c a n ç ã o . Entre alvei
a l g u m a figura. tares , são dois ou três dedos
Sigralha s. f. Ave mais peque- de pello b r a n c o ao longo da
na , que a g r a l h a , testa d o cavallo para a parti
Sigurelha s. f. por segnrelha. das ventas.
Silencio , s. m. F a l t a de som , Silvado , s. ro. sitio que teramui
de vozes ,; F a l t a de c a r t a s em
tas silvas.
c o r r e s p o n d ê n c i a , d e resposta,
S i l v a n o , s, m. Fabuloso dew
de replica.
dos campos. F i g . Homero rús-
S i l e n c i o s o , a d j , Q u e fald. pou-
tico.
co. O n d e não se ouve vozes,
S i l v ã o , s. ro. Oes no plur. siltl
nem som alg<rm.
Siler, s. ra. Arbusto parecido eom roacha , a r b u s t o .
S r i v a r . v. n. Assobiar.
o amieiro S i l v e i r a , s. f. O mesmo que sil-
Silba , s. f. Cinta d e couro, oa va , arbusto.
d'outra cousa com que se ata Silvestre , a d j . Cousa do mato.
a sella na9 bestas. Silvia s. f. P i n t a r o x o , ave,
Sidiüo , s. m. Oes no plur. Es- Silvo s . m, O assobio das co-
pécie de sella g r a n d e , em que bras.
as mulheres montão a cavallo, Silvoso a d j . T r a v a d o de silvas.
*****************&!*-—

SIM SIN
Sim àdv. Cora que se affirma , simplices , ou cora ro médios
ou se indica consentimento. era que entra,» poucos -implices.
Similar, adj. Da mesma natu- Que tr.jta d„s si u**. pi es medi-
reza. ei uae-».
Simile s. m. Comparação. Simplitictr v. a quei. F a z e r
Similitudinariamente, adj. Per simples e facii.
semelhauças. Si uptoma s. m. v syrapto ua.
Slmilitudinario adj. Em que ha S i m u l a ç ã o , s. f. Disfar-e , fin-
semelhança. gimento , com que se dà a
m-Simrias s. f, plur. Remates. entender o contrario , do cp.a
Simo , s m. Melhor Cimo. se pensa.
Simoni» s. f. Compra de cou*a S i m u l a c r o , s. m. E s t a t u a , ima-
fW
espiritual por cousa temporal. gem.
Simonitco. adj. Que commette Sirauladaraente a l v . C o n si
simonia. Em que ha sirnnuia. mutação.
Si.norite adj. Diz se do taba- Siraulido p ,rt. de a:mui ir.
co , que he feito d i prioieira F u n d i d» e.n cousa f«l*a. Em
folha. sentido act, Qus* obra C-MU
Si.iotracei s. f. Pedra seme- simulação.
lhante ao azeriehe. Si n u l a d o r , ora , ra. f. Q ie usa
SiHplacbeirâO , ona , adj ou às simulação.
Siriplacho , adj. ( T . baixo ) M ri- S i m u l a r , v. a. Disfarsar o q i a
to simples. se pensa ou intenta.
Simples, adj. no plnr. s i m p l e s , S i m u l t a n e a m e n t e , adv. A o mes-
ou sNuplice*. Que oão h e o r a mo tempo.
po-t<>. sò. Não o r n a n d o , n l o S i m u l t â n e o , a l j . Q ie sa f a z ,
difãcil. Fig. Parvo. Simpli- ou diz ao mesmo le upo.
ves , [ c o m o s u b s t ] na Poar- Sin i , s f. sorte , ou destino de
macia são cs ingredientes que cada hu.n. An/ig tmen/e B»u-
enfrãoem al-ruma composição. deira Real.
fümpleza , s. f. V. si nplied-rde. Sinal s. m. Melhor si-jrnil.
Simplesmente , adv. sem compo- Quriquer c o u s i que nos dà a
sição de pirtes. sem ornato. conhecer outia. Pro^nosrico ,
Com singeleza. piesagio. Porção de d in beiro
Simplices, pi. V. Simples. que se dá para obrigar a.cum-
Simplicidade , s. f. Falta de com- prir o contrato. M a n c h a , e x -
posição. Falta de o m i t o , sin- crescencia que os rainioos
geleza , candura. t r a z e n quan Io nasc.9 n. Pe-
Simplicissiino , adj. Muito sim- quena marca de ta elà p r e t o ,
ples. de varias íeiçõ s de qu-í u i-
Simplicista , adj. Que cura ootn vão as mulheres no rosto j»ur
124
SIN SIR
enfeite. Marca , que se pOe na S i n g r a r , v. n. N a v e g a r , velejar.
r o u p a , etc. Firma. S i n g u l a r - adj. H u m s ò . Fig. j?a-
Sinalar , V. sigualar. ro extraordinário. Numero
Sinalepha s. f. V. synalepha. singular, na G r a m m a t i e a , a
S i n c a d i l h a , s. f. VY s*.ncadiliia. v a r i a ç ã o d o nome quando si-
Sincar V. Linear. gnifica huma sò c o u s a , ou a
Sinccir ri, s. ni. Mata de sinceiros. propriedade de huma cousa
Sinceiro s. m. Salgueiro. sò e no Veibo a v a r i a ç ã o ,
Sincel s. m. V. sinzel. q o e indica hum sujeito sò.
S i u c e d s , s. ra. plur. Chamão Siugulari lade s. f. Qualidade
assim em Portugal aos cara- d e singular Singularidades,
.netos pendentes do telhado , aoçOAS, cousas e x t r a o t d narias.
e arveires. Singula.jsar , v. a. F a z e r único.
Sinceramente adv. Com since- Faz<*r diifincto d e todos.
ridade. S i n g u l a r m e n t e , adv. Com s m g u .
Sinceridade , s. f. singeleza. laridade.
Sincero . adj. singelo. S i n i s t r a m e n t e , a d v . M a l , per-
Sincopa e outros V. Com sy. niciosamente. A má parte.
Sindo , s. m. O mesmo que Ban* S i n i s t r o , a d j . M à o , pernicioso.
darira no N o i t e da índia. S i n o , s. m. I n s i r u m e n t o de me-
Sineiro s. m. Q que faz siqos. tal de que se usa nas I g e-
Singel s. m. e jas para fazer signaes , e c c q .
S i n ^ e l a d a , s. f. Faltando de vocar os fieis.
bois he o mesmo que J u n t a . S i n u b l e , s. m. Cor negra.
Singelamente , adv. çom singe- Sraopela s. f. pen. br. ou
leza. Sinopla , s. f. T i n t a vermelha.
S i n g e l e i r a , s. f. N o m e de hu- S i n q u i n h o por Cinquinho.
ma rede de pescar. Sinte. Vocábulo c o r r u p t o de scj.
Singeleiro s. m. Q u e lavra cora ente. v. Acinte.
hum singel.
Sintel , s. m. I n s t r u m e n t o de
S i n g e l e z a , s. f. F a l t a de dissi- carpinteiros que serve para
mulação , de refolho etc. descrever círculos muito gran-
Singelo adj. Q u e não usa de des. Compõe-se de huma re»
relolho de dissimulação, sem goa e dois ponteiros , hum
forro, sem ornato , etc. movei e outro fixo. -
S i u g r a d u r a , s. f. Entre nau.
S i n t i l a r , por scintilar.
ticos , a viagem que hum
Sinuoso a d j . Q u e faz seios,
navio faz no e.-paço d e vinle
voltas. T o r t u o s o
e quatro horas Outros escre-
S i n x ò s. m. G ê n e r o d e maded
vem sangradura mas não se
ra de q u e se fazem fachos
acha rusão para is%o.
na ludia.
^^*S3£^

fclR SO'
S i n z e l , s m. Instrumento de ou- S d a l h a , s. f. O que sobra ao
rives. pa,. de oiro ou p r a t a , em
Sinzelar, v. a. Entre ourives q u a n t o não c h e g a ao estado ,
Levantar de meio relê e». era que deve ficar.
Sipò , s. m ult. I. Especb- de Sisão s. ra. Of)s no plur. Ave.
vara flexível e trepadeira Sisar - v. a. Cobrar a sisa. Fur-
que se cria nus matos com tar em contas , e t c . cousa
abundância , e tem os mesmos pouca.
usos que o junco. Sisaro , s. ro. Herva.
Sirena , V. seréa. Siseiro , s. m. O que cobra a si-
Sirga , s. f Corda , cum que sa.
puxão pelos barcos para os Siso s. m. J u i s o , p r u d ê n c i a .
levar pelo rio acima. Dentes de siso. os ú l t i m o s ,
Sir^ar - v. a. guei. Levar à que nascera aos adultos. De
sirga Prover de sirgas. siso , Cora força , de veras.
Sirgideiras, s. f. plnr. Entre Sistro s. m. Pandeiro.
náuticos corda para atracar S i s u d e z a , s. f. siso.
a enxarcia. Sisudo adj. Q u e tera juizo.
Sirgo , s. m. Bicho de seda. Sitar por situar.
Antigamente , s ? d i bruta. Sitiai s. m. Genuflexoriò rico
Sirgueiro, s. m. Que faz obris com almofad», onde se* encos-
de fio de sed a ou lã ; como tao as primeiras Ai.thori.dide*,
cordOjs , b >ilas etc. qtian Io ajoelbão. Os a m a -
'iricaia, s, f. Manjar feito cora dores c h a m ã o sitiai ao appa-
leite, a ç u c a r , ovos com fa- relbo para adornar buraa c a -
r i n h a , o.) s e n »riia, de ma- peda.
neira que fique era meia con- Siriar V. Assediar.
siste ucit. Sitibundo , adj. sequioso. Usado
riirigaita , s. f. A v e s i n b a , qu*? dos poetas.
trepa pelas aivore-. Fig. se Sitio s. m. E s p a ç o de t e r r a ,
diz de huma pessoa inquieta, ou chão d e - c t b e r t o . C e r c o ,
especialmente das meuinas. a s s e d n . F i g . L u ^ a r , aptidão.
; igueiio , V. sirgueiro. Sito adi. C o o t r a c ç ã o de situa-
Sirio , s. m. Eslrella , por ou- d o . Us i se frequentemnete.
tro nome Cauicula. Sirio por S i t o a ç A o , s. f. Oes uo plur. à s -
Cirio he impróprio. sento , fatiando de edifício,
Sirilicotico, s. ra. pen. 1. J o g o cidade, etc. F i g . E s t a d o das
de crianças. cousas.
S i n o , v. sci.rho. Situar . v. a. Assentar o edifício ,
Si-a s. f Tributo , que hoje se ele.
paga de compras , e v e n t a s . Sô prep. [ cora ô fechado ]
\2\ ii
SOB SOB
Confraeção de Sob. Sobejar v. n. ser de mais dg
Sà [ por irrisão ,e despreso. ) iiecesario. Exceder. Appare-
senhor. e e r pr r cima.
Sò adj. Desacompanhado sem S o b e j o . «0-j. Q u e he de mais do
outro, adv. Contracção de s o - necvs-rario que exc»àe, Da,
mente. masiaio.
Soabarto . part. jrre^. de Subojidão , s . f. Oes fl0 plur.
Soabrir , v. a. uo part. aberto. Dera» si a E x c e s s o . F i g , Joso-
Abnr bum pouco. 1 ncia atre;imen'o.
S o u l a , § f. T o a d a . Fig. Riiiiior Sobi-jo , s rn. Resto,
fama, S r b í i a s f. §^gun Ia ordem d§
Soai há1, s. f. Chapa pequena da tri.iu* d e b i i x o da beira do te.
o.e',.1 , eaíi.i ia uo ararae do I liado.
p.rKlairo, ( pie ferind* n'un- S o b u i t e i í l e r e todos as de.
t as , q u a n d o este se vjb**a , mais- palavras que núo se
faz hu n so.o agudo. acharem com s » b . vejãoss
Soalhar v. a. v . Assoalhar. com sob , ou com so. '
Soalheira s. f. G r a a le a r d u r d o S o b e r a n a m e n t e adv. C m sobe-
sol, Soalheiro. rania.
S o a l h e i r o . s . m . sitio o n l e se Soberania , s f. Qualidade de
toma o s/ri. S ibera oo. Fig. Exjelleucia ,
Soãa , s. f. Gufrecosfo do p o r e i . superioridade. A l i i - e z .
S o n o , g. m S 9 8 ao p ) U ( . vea;
Soboranisar v. a . F a z e r sobe-
ío muito oalmoso. r n t. Pig. E x a l t a r , v. u. Mau-
S o a n e . part. a , de «dir BOJIUÍ goberano. Haver.se
So.r v. n. Fazer som, Divul- c o m o tal.
gar se. Retumb.ir, Os poetas
Usloàs vezes deste verbo co- S o b r a i ) , ; „tj. I n d e p e n d e n t e da
outra ( 0 ' e n ia da t e r r t ( t'a
mo aciioo.
mo subst ) d e i Rainha Im-
S-b pffbp. Debaixo, A Ys vezes perador etc. F i g . Altivo. Ex.
e a i r j ua composição das p i - c-dente.
l^ra. v. g s„bpè s , , p e .
.V*brr-o a, m. A cova rio bra, S o b e . b . s. f. Altura de h u n a
Ç o . on te e , , e articula o r a o cousa superior a outra. Fig
bo iibi ., A n o g a o eid p r e s u n ç ã o , vau*
gloria.
S »b • |.,r. Ihtrmira de fallar
«drerbial: flt Q mesmo que, S u b e . b a m e n f e , adv. Com í 0 b e r -
sob prefext» ba , em ambas os senfidos.
S . b e d l ã o . delhor sohejidfio S o b e , b . t e a d j . ( T . la,„. ) H ura
pouco soberfen.
S o b e j a m e n t e , a l v . Demasiada-
mente , oura excesso. S o b e r b o , a d j . . Mais alto q „ R „ „ .
tro. dig, A r r o g a u í o , prosuttii.
r SOB
d o , vanglorioso. Maguifioò;
SOB
alto sobre o u t r o . Q u e faz so*
Sob»*ibo.-o, adj. O mesmo que branceria.
Soberbo. Sobrancelha s. f. Os c a b e l l o s ,
Sobgrave , a d j . Na Musica , que estão sobre o olho.
diz-se do si^no abaixo d o gra- Sobranceria , s. t. A c ç ã o , q u e
ve. indica alfiveza.
Sublinhar v. a. Passar huma li- Sobrar , v. i\ Ficar mais alto.
nha , era risco com a penna Sobejar.
por baixo das palavras. S o b r a s , s. f. plnr. O que r e s t a ,
Sobmetfpr- V. sometfer. sobejos.
Subiria , e Sobolo [ pen. br. ) por Sobre prep. Era cima d e . . . .
sobre a, e sobre o. A's ve- A l e m , demais. A'cerca. To-
tes se separa a prep. v. g. mar sobre si Obrigar-se.
•jub Io sob Ia. Sobreabundaute adj. V s u p e -
Soborralhadouro , s. ro. V. Var- rabun laote , mais usado.
re -louro. Sobreabundar v. a. V. s u p e r a -
Suborralhar - v. a. C o z e r - ou bundar.
pôr debaixo do borralho. # Sobre.ivondavel , por supera-
Soburralho s. m. O c a l o r , que bond ante.
se conserva debaixo do borra- Sobr *bailpu , s. m. Bailou que
lho. Bolo de sob orvalho , diz- está sobre outro.
se do que he cosido debaixo S o b r e b i i n h a , s. f. Forro exterior
do borrai hu. da b.tioiia.
Sobpè . s. m. Raiz , fu/lando de Sobiebico s. ta. Parte superior
hum monte, eic. do bico.
Snbpena, adv. Del» ix<» da pena. S o b i e c a n i , s. f. T u m o r d u r o , e
Sobraçado, part. <le de S .bra- se ii d ò r , quo vem ao t e r ç o
çar. Encostado s »bre »>s bra- da cana da mão do cavallo.
ços era alguma pessoa , ou Sob eca.ga , s. f. Carga de ma-
cousa. is. Fig. Cousa que aggrava O
Sobraçar v. a. T o m a r debaixo incora r.odo.
da b a ç o para segurar. Sob-ecarga , s. ro. o official , que
Sobradar , v. a. F a z e r S"b**ado. dirii^e o commercio da c a i g a
Sobrado s. in. Pavimento do d o navio.
andar da casa mais alto que S o b r e c a r r e g a r , v. .. guei. Car-
o teneo. Andar de casas. regar de mais.
Sobrarto . part. de sobrar, sobejo. Sobrecelente. Outros dizem , so-
Sobral, V. sovtral. bre-aleuie.
S.ibrauçaria, s. f Melhorsobran- Sobrecelestial , adj. Mais que c e -
ceria, lestial.
Sobraoceiro , a d j . Q u e fica mais Subreceuho , s. ro. semblante caí-
SOB SOB
fegado. acima da g a v e i .
Sobreceo s. m. A c »ber(a , que Sobrehuraano a d j . superior atf
fica levantada sobre o "leito que he h u m a n o .
para g u a r d a r do pò. S o b r e i r o , s. m. V sovereiro. Ou-
Sobrecevadeira s. f. ( T naut ) tros dizem sobereiro.
A vela que fica sobre a ce-
S o b r e i n t e n d e n t e , v Superinten-
vadeira. dente.
Sob.-echegar v. n. guei. C h e -
Sobrejuz s. ra. Anligamente
gar ao mesmo te npo.
era hora M a g i s t r a d o ' , a que se
Sobrecú s. m ult. 1. A parte
recorria dos J u i z e s inferiores.
da-* aves , donde s . h e n a s pen-
Sob e l e v a r , v. a. E x c e d e r era
nas da c a u d a .
•v altura. E x c e d e r , s.iporlar.
Sobrecurva s. f. T u m o r c a r n o -
Sobreliminar s. m. A « Fortifi-
so que vem á j u n t a da be-ta.
cuçáo a viga qne atravessa
Sobredente s. m. O deote q u j
sobre os esteios p e r p e n d i c u -
nasce sobre outro. lares da ponte levadiça for-
S o b e d i t o adj. Dito antes , ou m a n d o cora elies hum portal
acima. de madei a.
Sobredourar v. a. Dourar por Subreloja s. f. O a n d a r das ca-
cima, sas que fica sobre a loja . e
Sobreerguer v. a. E r g u e r huma por baixo do primeiro andar.
c o u s i mais que outra. Sobremâo s. tn. T u m o r que v e a
Sobreescrito . s . m. O nome da à mão da besta. De sobremâo,
pessoa, que se escreve na ca- [frase a d r . ] Cora perfeição.
pa da c a r t a , a quem e d a se Cautela de sobremâo , extra-
escreve. Fig. Rotulo sign.I ordinária. Encommendar de
exterior. sobremâo , isto he , fazendo,
Sobree^tancia, s . f. Cuidado ou rii^» os maiore- elogios.
encargo de v%iá r e dirigir. Sobremaneira adv. F o r a das
Sobree^tante s m. Q u e te n a m é d i a s Extraordinariamente,
seu cargo vigiar, e dirigir cora excesso.
Sobreestar v. n. Não ir pòr d d S rbremeza s. f. Q qne vem á
ante não c o n t i n u a r , cassar meza depois das viandas co-
S o b r e f a c e . s, f. Na Fortifica- roo frutas, doces e t c .
ção a distancia entre o angu- Sobremuníioneira , s. f. P e ç a
l o exterior do b » b , a r t e , e" o q|>e se atravessa sobra a mu-'
danço prolongado, superfície uhoneira para s e - u . a r o mu-
S o b r e g a t a . s . f. E „ t r e nnuU_ nhão.
cos V e l a , q u e fica sobre a
gata. Sobrenatural a d j . Q u e parece
Sobregavea , s. f. P e ç a , que fiea superior p u contrario às for.
**Ças, à oi dem da n a t u r e z a .
SOB SOB
Se,l>re-naíuralmen'e , adv. De hum o j o e l h o da besta.
m, do .-obrenafuial. Sobrenrida ro. f. O que vigi^
Sobre nervo , s m. T u m o r que serbie os q u e er-tâo de vigia.
leu» setbre o nervo da besta. S v b e r o l d a r , v. a. Srigiar sobre
•Sibienome. s. ro. Ap|:ellido , os que vigião.
non e que se ajunta ao do Bap- Scbrtrtu.da m. f. V. sobrerol-
ea.
tismu.
Sobiesahir v. p. R e a l ç a r - s e ,
Sobieiioincar v, a. Pôr sobreno-
lustrar mais. V irreg. lonju.
me. gase como Sahir.
Sobrecsso , s. m. Doença da bes- Scbresalente adj. D e mais pa-
ta , precedida de pancada , ou ia servir po caso de vir a .-ef
ferida sobie o osso da perna. pecessario. De sobre-alente
Fig. O que embaraça , e mo- [ Como adv. ] De mais para o
lesta. que pe der succeder.
JSibreparlo , s. rn. De;ença , que Sobiesadar , v. a. Assustar , in-
.vero depois do parto. Sebre c-uie tar.
parto , Depois Uo parto. S c b e - a d e a r - v. a. A ceoin met-
S.brepelliz , s. f. vestidura d è ter de repcnie.
lençaria, de que usão os E c Sobiesalto , s. m. A c c o m m e t t d
elesiasticos e cobre o corpo rocnto lepenlino. su.-to, inquie-
em ruda a cima da cintura. tação.
Sobrepensado , adv. Com delibe- Sobresarar v. a. sarar superfi-
ração. cialmente.
Sobrepor, v. a. puz pcsto pòr. Sobrescrever e outros V so-
em cima. v. n. Dobrar por breesciever e t c . Estas obbre.
cima, v. irieg. Conjuga-se co- viações são muito elegantes.
mo Pôr. S o b i e s e l e u t e , V. sobresaleute.
Sobtepos:*e, adv. Mais do que se S o h i e s e m e a r - v. a. semear so-
pode bie o semeado.
Sobreposto, part. irreg. de So-
S c b r e s e u h o , s. ro, V. sobrece-
brepor.
Sobrepujança , s. f. Excesso. nho
Sobrepujante part. a. de Sobre.-oleira, s. f. P e ç a , que fi-
St biepujar v. a. E x c e d e r . ca sobre a soleira do c o c b e .
Sobrepuxar, v. a. v. Sobrepujar. Sefbi estar , V sobreestar.
Sobrequilha s. f. Peça de ma- Sobresubstancial , adj M a i s q u e
deira que assenta Sobre as ca- substancial.
vernas de poppa á proa na Sobreteima , a d v . Obstinadamen-
direcção da quilha para fir- te.
mar mais a situaçãe» dellas, S o b r e t u d o , s. m. Espécie d e
Sobrercdella , s. f. T u m o r sobre casaca , que &e ye-ste sobiç
SOC
SOB Sob?cros-er,e outros V- com3,bs
oufra. adv. Príucipalmeufe.
Sobs.ar v. n. Cvtilr acção de
S o b r e v e n t o , s. m. O qoe sobre
vem d e r e p e n t e , e altera a Sobreestor.
ordeoi das cousa*. Sk.ea s f. s e g u n d a produeçso
S o b r e v e s t e . s, f. V e s t i d u r a , que rfa c a na.
se traz sobre outra. Socado part. de socar. Cober-
Sobrevestir - v. a. Vestir por ci- to de c a r n e s , faltando do
ma. V. irreg. Conjuga se co- homem.
mo Vestir. Socairo , s. m. C a b o , amarra. Ao
Sobrevir- v. o. vira vindo. Oc- socairo a»i abrigo. Em se.
correr - acontecer. Vir sobre. gui mento. P a r a traz. Entre
v . i n e g . Conjuga se como Náuticos , A te pela pop
Vir. pa d » n a v j ) .
Sobrevirtu !e , .«. f. Vèo d e que S o e rico s. rn. P o r ç ã o de ferra
u-ão certasi F r e i r a s subre as sostida com muro para fazei
toalhas.. • p e q u e n a s plauieies nas terras
S o b r e v i s t a , s f. P r a n c h a de fer- meratuosis.
ro q u e se une aos morrieõ^s S o c a p a adv. sob pretexto. Fuf»
da parte do rosto, sobreveste. livaniente.
Sobrevivência , s. f. O mesmo qne S o c a r , v. a. quei. Calcar a
superviveucia. potvora , n<> c a n h ã o , que se
Sobreviver- v. n. Viver depen- carrega oom o soquete. Dat
da, naorüe de. o u t r o . murros.
Sobrexcedecrte a d j . De superi- Socava-r, v. a. Cavar por bai
or e x c e l l e n c i a . V sobre-?alente. Xo , solapar.
Subriaroeufe a d v . Com sobiie- S o c e o , s. ra. ( com o primeiro
dade. o a b e r t o ] C a l ç a d o vulgar, e
S o b r i e d a d e , s; f. T e m p e r a n ç a , b a i x o . M e m b r o do pedestal di
m o d e r a ç ã o . p a r t i c u l a r m e n t e no c o l u m n a , que he como b&se
c o m e r - e bisbur. delle. M a s norra.
S - h ninho ,. - a m. f. F i l h o , filha, S o c e o r r e r , v. a. A j u d a r , acudii
de i r m ã o , ou irmã. S o o c c r r e f . s e , v. reli. Reconur,
Sri>brio , adj* px>n br. M o d e r a d . o , buscar s-oecorro.
pa;ticularm,*nte 1*0 c o m e r - e S o c c o f r i m e n t o por soecorro.
berioen S o c c u r r o , s. m. Adjutorio , áo*-
Sobro , s . nn O mesmo que so- xilio.
ve eiro. S o c e g a , s. f. P o r ç ã o de vinho,
S-obroso, V. isobreossn.. qtfe aie t o m a para conciliar o
Sobrergar. e. outros V com Slub. som no.
Sobrosado-.,. adj-, Q u e tira. a To- S o c e g a d a m e n t e , a d v . Com to-
sado.
cego,
S SOF
v » C S o d a l i c i o , s. m. sociedade dõ
^Secegado . part. de soeegar.Quie- pessoas ejue vivem j u n t a s .
"""i to , inimigo de bulhas , de des- Sodoroia s. f. P e c c a d o nefan-
, ordens. do sensual contra a natureza.
!lfí3pcegar , v. a. guei. Quietar. Sodomita s. m. O que commet-
Socego, s. ro. Q u i e t a ç ã o . des- te sodomia.
S 1
'f°". cauço. S o d o m i r i c o , a d j . De s o d o m i t a ,
™««Soces.-ão , e outros , por succes- ou de sodomia.
são etc. # Soedade , por s o l e d a d e , ou
'"""Suchautre, s. m. O que faz as Saudade.
1 IJ
* I vezes de Chantre. * Soer , por Costumar.
a lr!
'Sochiar , v. a. Esconde*-. Suer^uer j v. a. Levantar hum
'*' pfSociabilidade , s. f. Qualidade pouco debaixo.
de scciavel. Soescrever - por sohserever.
0,
Ç'"iSoeial adj Da s o c i e d a d e Con- So'á s. m ult. I. Estrado c o -
"f0,** ^ern nle á sociedade. Incli- berto cora tapete de que u>âo
clí,
to nado á sociedade. a* T u r c a s para sentar se.
Sociavel adj. Capaz d a ter so- S o f r e r , v. a. Padecer cora pa-
pietó eiedade , que se dá bem nel- c i ê n c i a , atui ar. P o d e r resistir.
las. Compatível. Dissimular.
tá, Ci Sociedade , s. f. União d e d u a s ,
S o t i r e r - s e , v refl. Conter-se
inta». QU mais pesraas
ab-ier-se com viol meia.
»i«|ií Sócio , s. m. Companheiro era
Sofl.elor ora m f. Q u e sof-
algum contrato e t c .
fre. Capaz de soffrer.
WjíSôcn, s. ra ( cora o primeiro ò
fechado ] Murro. Soffri lamente . adv. Com soffri-
«op.Sòoo, s. m. por s o c c o . mento.
idoiiiíSoço • V. Ensoço. Solfrido part. de Soffrer. Q u e
JofíilfSoçobrar. v. a. Fazer ir ao fun- te n sodrimento , solfredor.
e «, f o , Fig. Perturbar , faltando S o d r i m e n o s. m. T o l e r â n c i a ,
do animo. paciência.
•jkimSoçobrar-se , v. rafl. I r ao fun- Soffrivel, adj. Q i e se pode sof-
JJHI do. Fig. Perturbar.se muito. frer. Fig. Hu n pouco bom.
Soçubro s. m. A c ç ã o de go- Q o e não he m à o .
••(i* ç o b r a r s e . Fig. Pertuib»ção 'Soffrivelmente , adv. De h u m a
jjáiè, grande de animo. maneira soffrivel.
S o c o p i l e , Em Portugal, o mes- Soíismar v. a. V sophismar.
9 'di mo que Pospelo S o f o l i è , s. m. nlt. I. D r o g a de
c w |Soccorrer - e outros . V. soccor-
algodão de varias core;.
rer. •# Sofraganho , por Stifraganeo.
j M S ( 'Cotrino, adj. De foootorà. Sofraldar v. a. E r g u e r a dial-
Soei estar , por Seqüestrar. da., ou cauda do vestido.
12õ
SOL SOL
S r f r e a d a , s. f. e gamente. c h ã o , terreno. Pé.
Sofre, d u r a , s. f. A c ç â o d e so- sar o sol, T o m a r a altura,
f ear
'* - entre náuticos. Partir o sol
S o t . c a r v. a. P u x a r de repen- dividir o c a m p o *n«re njs due-
te as .edeas do cavallo. Fig. l i s t a s , d e sorte q. e a nmbum
Reprimir ,-ê 0 s o l D ü S ( ) l h o s Solcris,
feofiegfraieiite , adv. Cora sofre- \ elipse d o sol.
u
tt6 'dão. Sola s. f. Coiro d o boi curti-
»otrt?go adj. pen. br. Que co do. A parr-e inferior opposta
roe muito d e p r e s s a , hum bo- a o peito d o pè , fatiando dei
cado at-, z d o outro , como se le.
D » o . s , . , à . a . F i g . Á v i d o , q u e Solam, s. m. H e r v a , per ou-
deseja cora impaciência. tro nome Herva moura
SobegurdSO, s. t ões v.o plnr. Solão , s. m. ou
A c ç a o de comer eom muita S c l a o , s. m. R o m a n c e , ou can.
- P1",""' (
' 2 a com toada musica.
#S-rir n ç a , por^of-tímeiito. Solapa s. f. Cova p o r baixo,
"° ' " r ( j " grossa. que nao se vê.
Scfa98? fCrASf f L Soí:
*P»d"nente a d v . Disfarsa-
ÍÍ, da rU,her d
cm a r i t l -. ô ' »^nte á s escondidas.
do en s v mesmo
S/S^S.SK1* * - tZa - *-° ««°
s s r t a dj Co teaosoI
r:,o'£2Jt t-i^ò t ;o i - ™ >
a « f T i com qunSolar
g e n r o cm oa n . r a .
eo i a r , s.« m.
deU c h),-ã o de
m n -
b ecasaH
ri j*.
Soerailha
'j.z':
• SoM, . . , ; ,
rr 'r""* r ' * "* de ,0
ta re imper. f t' „7e 'TH.r "* '""
B b 8
uo Veibo s ier c i ™.
j S c u d a d e , , f. por S a o d a d e . ^ / J " *" ^ 'O1M '" ? *
0 meSm S c í e ü d
^ r sonidT ^ ' ° ° > ^ » Í* ^ -ol-r , *
# S o i d o s o , » e 'r saudoso larengos e-fio os q u e moravão
Soieira s Artemfsa . *"* d e a l e U m fidalgo de
,lar
• Sojorno s. m Mofada ha f " e P a ^ ^ « , certos direi-
bifaçao m o r a d a , h a - S_o , tos
H i e f,.«, senhores d e solar.
S o j u g V d o r . e outros Vsnhia ' í? ad
.Í* Q » e pertence.á
Suhja , 8 r d e
gador. ' • - f n i b . e z a . F i g , Nubre,
oi « m n A " e s°lar.
L d o d i ? ; ! ? ! q ° ? d V S o l » r k > , s . m . soalheiro.
S lda S CeHa de
dias U l ^ IZ^Atm ° ' - '• """•*•
uo»pi.eta 0 . J M / I - q u es e u s a para soldar roe-
SOL SOL
taes , ou pedras. gado por baixo do leme.
Soldada , s. f. P a ^ a , que se d à Solemne , adj. Que se faz te.dos
aos criados aos t r a b a l h a d o - os annos Que se faz com to-
res. F i g . Prêmio , r e c o m p e n s a . da a pompa p g r a n t e z a . Fei-
S o l d a d e s c o , a d j . De soldado. to com c e . t a s formalidades re-
Soldadesca , G e n t e de g u e i r a . queridas , authenliço.
S o l d a d o s. m. O homem mili- Solemnemente adv. Com sol-em-
tar da ultima clase. Fig Qual- nidade , autíieniic;,») ente.
quer militar. N o m e de hum S o l e m n - d a d e . s. ,f. Q o a l i d a d e d e
peixe d o B r a s i l , por outro solemne. Formalidade ,• rito
nome , C a m b o a t á . coro que í e laz a cousa solem-
S o l d a d o , part. de soldar. ne. F e s t a selemne.
Soldndura , s. f. A c ç ã o de sol- Solemnisar- v. a. F a z e r solem-
dar. União de cousas soldadas. ne. Fesfeiar com solemuida-
S o l d a u e l l a s. f. Herva por ou- de.
tro nome Couve do mar. Soles s- m. P e ç a de pào a
S o l d ã o , s. m. ãos no plur. O que se prendem os b e s quan-
I m p e r a d o r dos T u r c o s . do puxão pelo carro , ou arado
Soldar v. a. Unir com solda. No mais ne hiuma j u n t a .
Commercio , Ajustar bu.va Soleta , s. t. Sola coitada paia
conta. F a z e r fechar h u m a fe- solar çapatos.
rida , u n i n d o os lábios, v u. Soletrar v. a. N o m e a r a huma
F e c h a r - s e a f e r i d a , unir hum e huma as letras qne oompO-
lábio ao o u t r o . em huma p a l a v r a , t o m a r as
S o l d o , s. m. A p a g a d o solda- syllabas e ajnntallas para pro-
do M o e d a a n t i g a P o r t u g u e z a . ferir a p a l . u r a .
Hoje ainda e n t r e a l g u m a s N a - Solevantar v. a. Levantar hum
çOes. pouco.
Solecisroo , s. m. E r r o de G r a m - Sulevar , V. sollevar.
matiea na c o n c o r d â n c i a , ou S o d a r - v. a. Entre os livrei-
regeucia. ros G r u d a r huma folha sin-
Soledade , s. f. L u g a r solitário. gela a outra. G r u d a r a l t u r a
F s t a d o de quem eslà só. p e d a ç o à telha rota.
Soleira, s f. C o r r ê a , que se en- 'Solfear , v. n. eu
fia pelos ovaes da espora pa- Solfejar v. n. Cantar por sclfa
ra s e g u r a d a ao pè. F e r r o , que sem palavras.
a n d a debaixo d a s tesouras do S-olTeiÒ s. m. ou
C o c h e . Entre náuticos . P e - S o l f e j o , s. m. A m u s i c a , que
d a ç o de taboa pregada no fun- se dá aos principi. nies para
d o da bomba para a s s e n t a r no estudar e solfear.
navio. P e d a ç o de taboa p r e - Solüsta ro. f Que sollea.
125 ü
SÒL
SOL
S r i h a s. f. Peixe do rio , por Soímhàdeira . s. f. In«(rutneiifo.|
outro nome , P a t r u ç a . A r m a - cora que os c a v o u q u é u o s Oót-
dura antiga. tao a p e d r a na pedreira.
S o l h a d o , s.'ra. O pavimento da Solio , s. ra. Tre.no.
Solitário adj. Despovoado .on-
Solhar" v. a. Assentar solho na de nao habita g e n t e . Que vive
era s o l e d a d e .
S o l h o i s. m. Peixe do mar. Pa- Sollevar v. a. solevaútar.
vimento d i c i s a , soalho. Sol 1 irritante p a r t . a. de ábllici.
Soba s. f. D r o r a de lã antiga. tar. Sollicitante , se diz rio sa-
Solicitar e outros. V. Sullici- c e r d o t e que na conflssüViindu^
tar. os penitentes a obrar mal1, par-
Solicitidão, s. f. par SridcitU- t i c u l a r m e n t e as mulheres a pec-
de. car com elle.
Solidatnente adv. De huma ma- Sollicitamente , adv. Cnideldosâ-
neira solida cora reflexão, cora ment*****.
madureza. Cora boas fàttiéè.
S o l d c i t a d o r , - ora, m. f. Cíueáol.
S o l i d ã o , s, f. - fies no plur. O licita. Sollieitador O qúé
mesmo qne Soledade. requer nos T r i b u n a e s as cou-
S o l i d a r , v. F a z e r sol.do. F o r t a - sas de j u s r i ç a .
lecer F i g . F u n d a r , confirmar, S o l l i c í t a ç â o . s. f. Oes no"j»Inr.
corroborar. A c ç a o de sollicitar. Diligeü-
S o l i d é o , s. f. ( com é aberto ) cia.
R a r r e t i n h o r e d o n d o que p5* Sollioit.r , v. a. Diligenciarem.
em s o b i e a coroa os E c c l e s i - dar de hum n e g o c i o , Indti/rif
asticos c o n d e c o r a d o s .
com ra/.Ces.
Soliriez , s. f. e
S .Ilícito a d j . pen. br. Cuida-
S o ! i d e z a , s . ,f. Q u a l i d a d e de so-
lido. di»M).
Solido ad*. Que nao he fluido. Sol li cri ude . s. f. Cuidado , dili-
F i r m e . D u r o . s e g u r o . Fitr Que g e n c i a em a g e n c ar.
tem força. Bem fundado. Du- Solo s. m. Musica , qne cattt
rável. , ou toca hum só. Dança di
g o l i l u m , In solidam , e n f r e os huro sò Na JurisprudencU
Juristas f q u e r Ujzer, |)or in- C h ã o .
teiro ainda que haja outros S o l o g i s a r , por syllo*>isar.
findarei. Solstioial a d j . Q u e vem ao Sois-
Soliloqui > s. rn. O qne c a d a ticio.
bu n di, o ^ m r i g b s ò . Soisticio , s. m. Na AsfronOttfa
Soliraao.sz n. - Os* no plur. Com- O t e m p o , em que O sol éstò
posição, h irraaoeutica vepe* mais distante d o e q u a d o r , \
SIÔL SOM
torna a voltar para elle. S o l u ç o s o , adj A c o m p a n h a d o de
'Solta . s. f. P e a Com q u e se pren- soluços.
de as n ã o s da besta por ou- Solver V. a, E x p l i c a r d u v i d a s ,
tro nome VIaniota. ditficuldades.
(altamente , adv. Cora desemba- S o l u t i v u , adj. Na Medicina,o
raço , livremente. mesmo que L a x a n t e .
Soltão s m. V sol dão. Sodito , adj. solto , sem prisão.
Soltar v. a. no part. lto. Lar- Suluve! , adj Que falcimente *-e
gar o que estava preso. Desa- dissolve. Capaz de dissolver-
tar. Explicar. Ddsolver. Del- se.
irar mauar. Desiazer. Abrir a So n , s. m s*nsação que c a u -
mao. sa no ouvido o ar vibrado de
Solteiro , adj. Q i e não he casa- certa maneira. Estar em som
do. de guerra, isto he resoluto a*
Solto part. irreg. dè soltar. A fazei Ia. Em som era ar era
somno solto diz se do qne apparencia , em disposição. Ao
dorme repousada mente. Salto som ao tfosto , conforme. An-
áe'ingna, I m m o d í s t o no fal- dar d outro som seguir ou-
lar. Vida solta , i n d e p e n d e n t e , tro estil». Em som de quem,
ioe . ei osa. como quem.
Sciltura, s. f. A c ç ã o de soltar # Som . por são terceira pes=oa
tf qoe está praso. F i g . solu- do plur. do presente do I n d i -
çlo , e x p l i c a ç ã o . Descomedi- cativo do ve.b» Ser.
mento. Soma s. f. N o m e de huma em-
Solução, s. f. Oes no plur. Na b a r c a ç ã o nas Índias.
Chimica, A c ç ã o de de-nnir Somma , s. O). N u m e r o , que mos-
as partes de hum todo. Fig. Ex- tra o v a l o r d e muitos reduzidos
plicação , resolução d-=> ouvida, a hum sò.
Na Cirurgia d e s u n i ã o d^s Soromar v. a. Reduzir muitas
partes continuas. ATa Medici- parcerias a hum numero que
na , T e r m i n a ç a o de buraa d o - mostre o valor dellas. F i g Re-
euça. mir.
Soluçar - v. n. Dar soluços. En- . S o m b r a , s. f. F a l t a de luz, pro-
tre náuticos Jogar o n a v i o / cedida de hum corpo opposto
de maneira que mergulha , e' a ella. Parte da pintura , que
levanta alternadamente a proa repre enta a sombra , que cau-
e a pcppa. são os altos , onde a J u z fere.
S o l u ç o s. m. suspiro duplicado T i n t a , com que se representão
com voz interrompida. Entre sombras. F i g . R e p r e s e n t a ç ã o ,
náuticos, movimento do navio figura , imagem significativa.
quando soluça. Ar, apparencia. N o m e de hu-m
SOM SON
peixe , chamado também Om- mesmo que submissão.
brina. Nem por sombras de S o m i s s o , part. irreg. de somet-
modo n e u h u » A' sombra, ao ter.
a b r i g o , debaixo do amparo J ' Somitego , s. m. sodomita he
sombra disto, cora este pre- melhor.
texto. S o m i t e g o , a d j . ( T . p l e b ) Mes-
Sombreireiro s. tn. O q u e faz quinho.
sombreiros. Somroetiraento , por somissào.
Sombreirinoo , s. m. Herva, que S o m n o l e n c i a s. f. Melhor que
nasce nos telhados , por outros S-raolencia.
nomes C o n c i l h o , C o n s e d o ; S o n n u l e n t o , adj. Melhor que
C o n s o l o , Orelha de m o n g e , Sonolento.
Chapeo dos telhados. S o m o n t e , V simonfe.
Sombreiro , s. m. Chapeo. Cousa Sonnjas V soalhas.
que faz sombra , que não dei- Sonancia s. f. Na Musica som
x a ver. Peixe monstruoso, com simples.
a c a b e ç a do tamanho de huma S o n d a s. f. Entre náuticos ,
pipa. P r u m o para examinar a altura
S o m b r i a , s. f. A v e do feitio da d o fundo do mar. Na Cirur-
Cotovia: he conhecida em Por- gia Tenta.
tugal. S o n d a r v. a, E x a m i n a r a alfura
Sombrio , a d j . E m que ha som- do mar com a sonda, Fig.
bra. F i g . severo , c a r r a n c u d o . T e n t a r desceib ir o que está
S o m e i r o , s . m. N o m e de cada oceulto em alguma parte.Pro.
hum dos dois p á o s , que sos- c u r a r conhecer a índole ,eíc.
tem a força do m o v i m e n t o d a S o n e g a l a m e n t e adv. Occulta-
prensa, mente.
S o m e n o s , a d j . Inferior em qua- S o n e g a d o r , - o r a , m. f. Queso-
lidade.
nega,
S o m e n t e , adv. ( c o r o o aberto)
Sonegar , v. a. guei. Não m».
Unicamente. Somente não ,
nifestar- não dar ao iuventa-
nem se quer nem ao menos.
rio , efc.
Antigamente , excepto.
Sonetisla , m. f. Q u e faz sone-
Somergir. O mesmo que submer-
gir. \ tos.
Soraetter- v. a. no part, i d o , S o n e t o , s. tn. Composição poé-
tica de quatorze versos rima-
ou • isso. sujeitar. dos , dois quartetos e dois
S o m e t t e r se v, refl. H u m i l h a r - tercetos.
se. S o n h a d o part. de sonhar. Fig,
# Somicho , por Somisso. Imaginário . que não he na re-
S o m i s s ã o , s, f. õ"es no plur. O alidade.
SOP SOP
Sonhador , ora , m. f. Q u e so- Sopapo s. m. Pancada, que âé
nha muitas vezes. d á com a mão nas bochechas
Sonhar , v. n, T e r sonho. do que a apara inchando as,
Sonho, a. m. R e p r e s e n t a ç ã o , que oo também debaixo da barba.
se faz à nossa alma de alguma Sopè , s. m. ult. 1. ( com é aber-
cousa . em quanto dormimos. to) V* s >bpè.
Fig. Cousa que uão tem ser. S o p e a r , v. a. \ I e t t e r ou ter
Sonhos, massa leve brita de fa- debaixo dos pés. Reprimir.
riuha com bastantes o v o s , e Sop«i,*a , s. f. Vaso para sopas.
huma pouca de m a n t r i g a , fri- Sopet o , s. m. O que está às.
ta era bocados r e d o n d o s , e p a s - sopas de alguma casa.
sados por calda de a ç u c a r . Sopesar v. a. T o m a r o peso
Sonido s. m sora estrondo. para proporcionar a força ne-
S o n o , s m. D e s c a o ç o , que re- cessária para movetlo. Fig. Dar
sulta do adormeoimeuto natu- com regra. Soffrer.
ral dos sentidos em todos os Sopesar-se v. refl. F i c a r era e -
animaes. quilibrio j o g a n d o . Na Vola-
Soneriencia, s. f. G ande vonta- teria , F u g i r a ave com a re-
de d e dormir. lê.
Sonolend), adj. Que tem sono- S o p e t e a r - v. a. M o l h a r o pão a
lencia. O que mal acaba de miúdo em caldo.
levantar-se de dormir. Sopherim , s. in. Juiz entre os
Sonoreuto, por sunoleuto. Judeos.
Sonoro . adj. Q u e soa claro. E s - S< phi s. m. Rei , entre os Per
trondoso. sas.
Sonornso , a d j . s o n o r o . Harmo- S o p h i s n a , s, ro. Argumetrio e n -
nioso. ganoso.
Sononte, s. f. C r e p ú s c u l o , ou Sopbismar , v. a. Encobrir com
eDtrada da noite. razOe-* fada*
Sonso adj. Q u e encobre a sua Sophisla m. f. O qne usa d e
esperteza , que se laz simples, sophismí>s
ou t o d o . Sophisteri • . s f. Rozão sophis-
S o n s o n e t e , s. m. Acento orató- t i c a , fals.dade cora ares de
rio , cora que se diz a l g u m a / verdade.
ironia. Soptri tico , adj De sophista. Fal-
S o p a , s. f. P ã o embebido em so cora appareiicias de verdade
c a l d o , ou outro liquide». capcioso.
Soparta , s. f. G r a n d e quantidade S pito adj. Adormecido.
S o p ô r - v. a. V. s o t o p o r .
de sopas.
S o p o r a d o , adj. Que tera virtu-
S o p ã o , s. m. [ T . b a i x o ) Gran- de para causar soniuo.
de bebedo.
«OQ SOR
Soporiferor, a d j . Que faz dor- soa m u d a o So , era Sn , e e »
mir. todo o pres. d » Conjunct.
Soporoso adj.somnolenfo. S >r. Conlracç o de soroí*.
S•>p'»namen-to', S. ra. M a n t e n ç a , S o r a v a t h a d a . s. f. F r u c t a espa.
conservação. t b a f a sem o r d e m .
Sopcrfar v. a. soster o pe-o d e S»rça s. f. V Capoeira.
qualquer comia. Fig. S tífrer com S u r d a , s. f. por A c o r d a .
p;,ci -ncia, Sp-rdez ou surdes s. f e
áíop a r . v a. O mesmo que As- Sordice . ou s-.-rdicia. f. s. O mes-
.sop-ar. Fix• F i v o r e c e r , fat- 010 que Sordidez.
iando da fortuna. S o r - t i d a o i e u t e , adv. Com sordi-
S o p r e s a r , v. a F a z ^ r presa. To- dez.
mar de improviso. Euganrir cora S > didez, s. f. Tmroundicia. Fig.
falsas apparemcias Vileza bnixeza.
Sopreso Contracção de gopre- S ó r d i d o , a i j . I , n nundo. Fig.
>alo. Vil , ad p.iirido cora vilezaconi
S o p r i l h o , s. m. D r o g a da seda in fecfncia.
muito leve , e rala Surdina s. f. V s i r d n a .
Soprior s. m. O que suppre as S o r d i r - v. n. Melhor snrdir.
faltas do Prior em a l g u m a s Soiites s. m Argumento lógi-
Commuuidades. co de muitas prnposiçõec: a
Soprioreza , s. f. A que s u p p r e s e g u n d a explica o att.ibu'o da
as faltas da Prioreza da C o m - pri n e i r a , a terceira o da s e .
muni Jada- gunda etc.
Sopro s. m. O mesmo que As*
S o m a , s. f. G r a n d e inércia, e
sopro. preguiça. Muito vagar.
Soqueixado a d j . A t a d o por bai-
S o r o , s. m. Sírosídade do leite
xo dos qiurixos.
d e s e m b a r a ç a d o do queijo, e
Sequeiro s. m A volta , que se da m a n t e i g a , por meio deal-
d à à toalha etc. por baixo do gura ácido , ou d' oulra su-
queixo. b-tancia própria para i.so.
S o q u e t e , s. ro. I n s t r u m e n t o do Soromenho s. m. Pereira sil.
caloar a pe.lvora na peça d e vestre . arvore.
artilheria.
S o q u e t e a r - v. a. Calcar com o
soquete.
f oror s. f. Titulo dfis Religio-
sas.
S o i o s o , adj. De soro. Que tem
Soquir , v. n. ( T . baixo ) Comer soro.
ás escon lidas. V. irreg. Muda S o r p r e n d e r y. a. n»> pajf. - ido,
o q em c nas vozes em que ou sorpreso. V s >p,esar.
eotra a vosral « e o , e uo ^orpr-esa s f. s - b r e s a d o , qua
pres. d,y Ind. na .primeira pes- resulta da falta de considera-
SOR SOR
ç ã o , que trazem comsigo os Solteiro , s. m. V. sorteador.
casos repentinos. Surtiria , s. f. sahida contra oS
Sorpreso, part. irreg. de sorpreu- cercadores na guerra. Porta
der. pequena por baixo do terra-
Sorrabar , v. a. A n d a r atraz de pleno nas fortificaçèíes.
alguém obsequiando-o , e t c . Sortija s. f. Anel.
Sorrate De sorrate , he o mes- Sortilegio s. m. Malefício , de
mo que Sorrateiramente. que se servem os chamados
Sorrateiramente , adv. A's escon- feiticeiros.
didas. S o r d l h a , s. f. Anel. Argolinha.
Sorrateiro a d j . Q u e faz as cou- S o r t i m e n t o , s. m. Provisão ( de
sas ás escondidas , e com a r d i s . fazendas , etc. de varias quali-
F\z. Que se manifesta depois dades.
de ter feito g r a n d e d a m n o . Sorlir, v. a. Produzir causar.
.Sorrelfa , s. f. ( T . baixo ) Dissi- S o r t i r - s e , v. refl. Prover-se de
mulação para engaoar. vários gêneros.
Sorrelfo adj. O que usa de dis- S o r v a , s. f F r u c t o da s o n e i r a ,
simulação para enganar. que sò «e come depois de sor-
Sorrir , , v. n. ou vado.
Sorrir-se , v. refl. Dar hum ar de Sorval , adj. Q u e se sorva.
riso rir se cora muita compos- Sorvar v. a. Fazer atnollecer a
tura. fructa , e ter principio de fer-
Sorriso s. m. A c ç ã o de sorrir. mentação.
Sorte, s. f. Acaso. No jogo , Sorvedouro s. ro. Voragem, on-
Ponto com que se ganha. O de a água faz r e d e m o n b o , e
d a m n o , ou enyano que o tou- leva ao fundo o que nella ca-
reador faz ao boi. Manpira be.
geito. Espécie classe. Desti- Sorveira , a. f. Arvore.
no, o papel com números, ou Sorver v. a. Beber aos poucos
sem elle . que se tira nas L o - inspirando o ar. Fig. Levar
terias. para o fundo, sofírer sem dar
Sorteaçao , s. f. oes no plur. O mostras de dor.
mesmo que sorteio. t S o r v e t e , s. f. Ceria bebida.
Sorvinho , s. m. dim. de sorvo.
Sorteador , s. ro, Que sortea. f
Sorumbatioo , adi. ( T . vulgar)
S o r t e a m e n t o , s. m. O mesmo
Que anda t r i s t e , carraucudo.
que soiteio. Sorvo s. ra. A c ç ã o de sorver.
Sortear , v. a. Repartir por sor- A porção , qüe se sorve de hu-
te. E l e g e r por sortes. Sortear ma v e z . bebendo.
a fasenda , soitilla de varias Soslaio Ao soslaio he o mes-
cores , c.u qualidades. mo que dizer , ao traves , de
S o r t e i o , s. m. A c ç â o de sortear.
12G
SOS SOV
esguelha. casa para tomar o fresco.
S o p e içfto , e outros , por sus- # Soíerramento , s. m. Acção de
peiçã». soterrar.
Sosqutnar v. a. F a z e r inclinar. Soferraneo , a d j . pen. br. Que
So-s' bra , s. f, V. Sussebro. está por baixo da terra.
So»sobrar v. a. Melhor soco* # S o t e r r a n h o , por soterraneo
b ar. Soterrar v. a. M e t t e r debaixo
Sossubreta, s. f. O roáo agonro da terra.
que o j o g a d o r toma d a q n e i l e , S o t i c a p a , adv. Debaixo de ca-
que está ao pé delle. pa.
Sossob.o s. m. Melhor soço- Sou.. Partícula que entra na
bro. c o m p o s i ç ã o e significa abai-
Sostentamento s tn. e outros , x o , ou debaixo.
V su-Yen'.amento, etc. Soto , s m. por souto.
S o s l e r , v. a. segurar ter mão Sotoalrairaute s ra. Olficial im-
em alguuia cousa para não ca- mediato ao A l m i r a n t e , que
hir. Fiar sof er. F a z e r que não faz as suas vezes.
fie perca , etc. S o t o c a p i t ã o . s. m. - ães no plur.
Sostra s. f. Cosfra de sujidade Official abaixo do capitão do
de quem não se lava. n a v i o , que faz as suas vezes.
Sofá s. f. F i g u r a de mulher S o t o c o c h e i r o , s. ra. O segundo
em cada naipe das cartas de cocheiro.
j o g a r . s. rn Segundo cocheiro. Sotoetnbaixador , s . m. O que vai
Melhor s f. c «cheiro. com o E m b a i x a d o r para sup-
Sofalmirante , e outros - V soto- prir a- suas vezes.
aímpante etc. Sotomestre s. m. O que faz no
Sofaina s f. ou navio as vezes d o Mestre.
Solaria, s. f Vestidura l a r g a , e Solopiloto s. m. s e g u n d o pilo
talar abotoada por diante , to do navio.
de que usao os m o ç o s nas Com- S o t o p ô r v. a. puz posto. Por
rouuid.ides. debaixo. V irreg. Conjuga se
Sotão , s. ra. ãos no plur. (pen. corno P ô r .
br. ] Casa térrea aposento S o f n u c ã o , o n a , o u coa , adj.
baixo , e t c . ^ Dissimulado que encobre and
Sotaque , s. m. ( T . vulgar) Di- mo sobe.bo . e mào.
to . apòdo. S o i u r o o a d j . ( T . vulgar ) Tris-
S o f a v e n t o . s. ro. A borda do te , taciturno. F i g . E s c u r o .
navio opposta á de barlaven- Sova , s. f. ( com ò a b e r t o ) 0
to. mesmo que Pisa.
Sotea , s. f. Varanda no alto da Sovaco s. m. V- s o b a c o .
casa para tomar o sol. sotão, Sovadura , s. f. A c ç ã o de sovar
SPL ST A
Sovaquete s. m No jogo da Spondilo s. tn. Na Anatomia ,
peita , he t i r a d a de casa, quau- Vertebra,
do sahe a p e r t a d a . Squina , s. f. Raiz medicinal ,
Sovar v. a. Revolver bem a fa- que vem da China.
rinha com água até ficar bem Staphil . s. m. Açoute de enrrens.
amassada. F i g . Pisar com pan- S t a s e , s. f Na Medicina, re-
cadas. pousa do sangue , ou dos hu-
Sovèla s. f I n s t r u m e n t o de ça- mores , q u a n d o perdem o s;ju
pateiros, e corrieiros , com que movimento progiesr-bo.
furão para cozer com o fio. Steatoma s. ro. Na Cirurgia,
Sovelada , s. f. G o l p e d e sove- Fspecie de aposfema.
lão , ou de sovèla Steganographia , Arte de escrever
S o v e l ã o . s. m. sovèla g r a n d e . por cifras.
Several s. m. M a t a de sove- S t e l l i ã o , s. f. Oes no plur.
reiros. Casta de lagarto com pio'as
Sovereiro . s. m. Arvore c o n h e - como estrellas na pelle.
cida. Putgarmente s bro. Stellionato , s. m. Na Juris-
SovertèT, v a. Destruir , arrui- prudência crime de fraude,
nar de todo , derribar. como o de buriáo , do que ar-
S o v i n a , s . f. T o r n o de pào, Fig. ranca escritura p u b l c i e t c .
[T. vulgar] m. f. Me-quinho . -a. Sfercoraria adj. f. Diz-se da
Sovinar , v. a. M e t t e r cousa a- Cadeira, em que se senta o
guda , que custa a entrar. Fig. Papa no dia da cere nonia de
Picar molestar. sua s a g r a ç ã o .
Souto , s. m. M a t a . Ordinaria- Stereograpbia s. f. Arte de re-
mente se diz dos Castanhei- presentar os sólidos sobre hum
ros. plano.
S ò s i n h o , a d j . dim. de sò. Usa- Stereometria . sciencia , que tem
se deste termo para significar por objecto a medição dos só-
a tristeza de quem está sò lidos.
Sphacelo , s. m. Na Medicina , Stereotomia, s. f sciencia , que
mortificação total de a l g u m a trata da secção dus sólidos.
parle do corpo, Sternon , s. m. Osso d > peito .
Sphinter s m. Na Anatomia, onde fenecera as costellas.
m ú s c u l o , que serve de fechar S t e r n u d a ç ã o , s. f. Oes no pi.
a e n t r a d a de alguns d u e t o s . Espirro.
Spina-ventosa , s. f. N o m e que Sternudatorio , adj. Que faz es-
na Medicina se dà às alpor- pirrar.
eas em c e r t a s circunstancias. S t r a b i s m o , s. ro. Na Cirurgia,
S p l e n c i o , adj Do b a ç o , concer- Mà posição do olho na or-
nente ao b a ç o . bita.
12. ii
SUB SÜB
Stranguria s. f. Vonta'lé fre- borra lhe.
qüente de ourinar acompanha- Snbclavio , a d j . Q u e fica debai-
da de dificuldade. xo das clavieulas.
S t r i e t o , adj. Rigoroso , sera am- S u b d e l e g a ç ã o s. f. Oes no pi.
pliação. Acçãe» d e s u b l e l e g a r .
Stria s. f. V. Estria. Su-bdelegaufe , part. a de
Strige s. f. Ave nocturna. S u b d e l e g a r v a. guei. substi-
Strophe V. E s t r o p h e . tuir olitro e n áeu l u g a r , d a r -
Stultiluquio., s. f. Palavras tol- lhe a sua j u r i s d i c ç ã o , etc.
las. He pouco usado. S , • b d i a c u n a t o . s. f. A dignida-
Stylita , adj. Que vive em pè so- d e , e ordera de s n b i i a C o n o i
bre huma columna. S u d i a c o n o , s. m. O q u e tem a
S^yptico adj Na Medicina primeira das; oi d e u s maiores.
Adstringente. S u b d i t o , adj. Sujeito a outro \
N. R Busquem-se com ES que o governa.
c;,v lermos que aqui náo Subdividir v. a. T o r n a r a dfcá
se acharem. vidir o que j à estava dividido.
Sua. Terminação feminina de Subdivisão, s. f. Oes no plur*-
seu. Divisão do que jeà estava divi-
Suadir v. a. Persuadir. dido.
S u u d o r , s. m. R e m é d i o , que pro- S u b e n t e n d e r v. a. Supprir e o -
voca o suor. t e n d e n d o o que não está e x -
Suar v. n. L a n ç a r suor pelos presso.
poros do coipo. F i g . ter mui- Subida s. f. A e ç í o de subir.
to trabalho. O* lugar por o n d e se sobe.
Srovrento adj. Humido d e suor. Subido part. de s . b i r F i g . i l t o .
S u a s o r i o , «dj. Persuasivo.
e m i n e n t e , precioso .levantado.
Suave , adj. Aprasivél aos sen-
S u b j e i ç a c , V sem b.
tidos , brando.
Subjecto - V. sujeito.
Suavemente - adv. Com suavida-
Subir v. a. Ir debaixo para ci-
de , de huma maneira suave.
ma. Subir a corda, Exage-
Suavidade s. f. Qualidade de
rar Subir a alguma digni-
suave.
dade , ser elevado a ella.
Suavisar , v. a. Fazer suave. Fig. •*
S-ubitamente, adv. e
Moderar mitigar. *V
S u b t a n e a m e n t e , adv. De repente.
Subalteruação s. f. Oes no pi.
Subtaneo , a d j . ou
Dependência do subalterno ao
Súbito , a d j . dependia-o. De sú-
que lhe he superior.
bito , D e repente.
Subaiteinado - acij. e
S ú b i t o , s. m. Movimento de pai-
S u b a d e . n o . adj. Inferior a outro.
xão l e p e n t i n o ,
•Subcineiicio adj. Cosido no i o -
S u b j u g a d o r , s. m. Q u e subjuga.
SUR SUB
Subjugar , v. a . guei. M e t t e r os H u m i l d a d e , sujeição volun-
- bois no j u g o . F i g sujeitar. tária.
S u b l e v a ç á o . s. f. Oes no plur. S u b m i s s o , pal*t. irreg. de sub-
A c ç ã o de sublevar ou de metter. Baixo.
subíevar-se. Subiregar, v. a. V. sonegar.
Soblevar , v. a. Fazer com que Subordinação . s f. Oes oo pi,
o subdito se levante c o n t r a o Dependência que huns tem d e
seu supericr etc. o u t r o s , que lhe são superio-
Sublimação s. f. Oes no plur. res. Connexso.
A c ç ã o de sublimar. Na Chi- Subordinar , v. a. sujeitar numas
mica , Operaçf.o , que sò dif- cousas a outras fazer deppn-
fere da distillação em obrar dente.
sobre corpos secos s o m e n t e . Subnrdiuar.se , v. refl. sujeifar-
S u b l i m a d o , part de sublimar. se.
Na Medicina , Q u e se ob- S u b n r n a ç ã o , s. f. Oes no plur.
tém por meio da sublimação. Mais usual suborno.
Sublimado corrosivo , Sal Subornador o r ã , m. f. Que
co »>po>to de mercúrio , e da suborna.
•maior parte possível d e sal Subornar v. a. Induzir secre-
marinho. tamente a obrar mal.
S u b l i m a r , v. a. Levantar ao al- S u b o r n o , s. m. Acção de su-
to. E n g r a n d e c e r . ÍVa Chimi- bornar.
ca , Fazer sublimação. Subrepção s. f. Oes no plur.
Sublime , a d j . A l t o , levantado. E n g a n o , e falsidade para con-
Elevado. seguir alguma cousa.
Sublimrda ie s. f. A l t u r a . Gra- Subrepticiamente . adv. Por meio
d u a ç ã o elevada. E l e v a ç ã o , ser de subrepçãrt.
Superior à comprehen-são. Snbrepticio , adj. Obtido por me-
Sublunar a d j , Q u e está abaixo io de engano , é falsidade.
da lua. S u b r o g a ç ã o , s f. Oes no plur.
Submergir v. a. no part. - ido , A c ç ã o de subrogar.
ou erso. Metter debaixo d'agua. Subrogante part. a, de
S u b m e i s á o . Melhor sumersão. S o b r o g a r . v, a. - guei. Pôr em
Submerso , part. irreg. de s u b - . lugar de alguém.
mergir. Subrogar-se v. refl. Tomar pa-
S n b m e t t e r v. a. V. sometter. ra si o que era de outrem.
Subministração , s. f. Oes no pi. Subscrever, v. a. no part. crip-
A c ç ã o de subministrar. ta. Escrever huma cousa a-
Subroindtrai*, v. a. Acudir com baixo de outra.
a l g u m a cousa. Subscripção s. f. ões uo plur.
Submissão , s, f. ões n o plur. A c ç ã o de subscrever.
SUB
SUB huma coosa subsistente per si]
Subscripto , part. irreg. de subs- mesma , ou hum accidente, que|
CTQVQV.
se considera separado do su
Subscessivo, adj. Diz-se do tem-
po , e das horas que sobrao jeito.
do trabalho, Alguns escrevem Substituição s. f. ões no plur.
neste sentido , successivo. Acção de substituir , ou de ser
Subseqneote adj, Que se segue substituído.
immediatamente. Substituir, v. a. Pôr alguém em
Subsidiar, v. a. Dar auxilio. lugar de outro. Fazer as ve-
Subsidiário , adj. Que dá auxi- zes de outro.
lio. Substituto adj. O que suppre
Subsidio, s. ra. soccorro, auxi- na falta de outro , e faz as
lio para empreza , civil , e mi- suas vezes.
litar. Subsidio litierario , tri- Substrucção s. f. ões no plur.
buto para sustentação dos Pro- O fundamento do edifício.
fessores de Letras. Subteider- v. a. Ficar por bai-
Subsistência , s. f. Existência in- xo do arco do circulo Dis-
dividual. Permaneucia , esta- se da linha sub tensa.
bilidade. Subtensa adj. f. Diz-se da li-
Subsistir v. n. Existir indivi- nha , que se tira dos extremos
dualmente. Continuara ser. de dois lados que formão
Subsolano, s. no. Vento do Le- hum angulo opposto a ella , e
vante. subtende o areei do circulo
Subs anciã, s. f. O que subsis- que se descreve de hum a ou-
te por si. A parte mais nutri- tro extremo dos mesmos lados.
tiva , fatiando de alimentos. Subterfúgio , s. m. Pretexto.
A parte principal de huma Subterfugir - v. n. Usar de sub -
cousa. Em substancia , resu - terfugios. V. irreg. Conjuga-
mindo o principal. se como Fugir.
Substancial , adj. Coneeruente à Subterrâneo , adj. O mesmo que
substancia , ao principal. Dig- soterraneo.
no de ponderação. Subtil , adj. Delgado , tênue. Pe-
Substancialmente , adv. Em subs- queno leve. Fig. De enge-
tancia. Com grande utilidade. nho agudo.
Substauciar , v. a. Na Medici- Subtileza, s. f. Qualidade de
na Dar comidas substancio- subtil. Destreza.
sas. Expor resumidamente. Subtilidade s. f. Grande tenui'
Substancioso, adj. Que nutre, dade , grande delgadeza do
que restaura as forças. corpo , ou das partes delle.
Substantivo, s. m. Na Gram- Subtilisador, s. m. O que inven-
matiea g, o nome que significa ta com subtileza.
sue sutí
Subtilisar v. a. Fazer subtil. Successo , s. ro. Acontecimento.
Reduzir* a pò subtil. Inveutar O que se segue em conseqüên-
cora subtileza. Discorrer sub- cia de alguma cousa. Conclu-
tilmente' são , exilo.
Subtilmeute adv. Com subtile- Successor, ora m.. f. Que sue-
za. sem qne se sinta. cede a outro em officio vago,
Subtracção, s. f. Oes no plur. herança etc.
Aa Arithemetica, Diminui- Successorio , adj. Concernente a
ção. Privação. O que se tira successão.
a outro. Succintamente, adv. Brevemen-
Subtractivo, adj. Que se ha de te.
subtrahir tirar de outro. Succinto adj. Breve , conciso.
Subtrahir v. a Tirar , privar. Succesor ora , m. f. O que
Subtrahir s e , v. refl. Fugir de suecede em herança etc.
alguma c.ra-a. Successorio, adj. Que trata de
Subventaneo , adj. Infecundo. successão.
Aboriivo. Succino , s. m. substancia betu-
Subversão , s. f. ões no plur. minosa , por outro nome, Ata-
Ruina. Perversão , fatiando bar amarello.
de costumes Succintamente adv. Brevemen-
Subverter v.a. Destruir, arrui- te , era poucas palavras.
nar, subr.ergir. Perverter/aí- Succinto, adj Breve , era pou-
lando dos costumes. cas palavras.
Suburbano, adj. do subúrbio, Sueco, s. m. O çumo ou Ji-
visinho à cidade. qu do , que se e-p^ene de hum
Subúrbio, s. f. Arrabalde. corpo, a pa.te mais substan-
Succedenho, s. m. Em Portu- ciai delle.
gal , Incilente. Succoso adj. Que tem suco.
Succeder, v. a. Vir depois. En- Succubo , adj. pen. br. Que fi-
trar em lugar de outrem em ca por baixo no acto da co-
emprego , etc. Acoutecer. se- pula carnal. Demônios sue-
guir-se. cubos os que to uão a figu-
Succedimento , s. m, V sueces- ra de mulher.
so. SUCCUIHS, v. Hyrdas.
Successão , s f. - Oas no pi. Ac- Sudario , s. m. Patrao de lim-
ção de succeder a outro. A par o suor. O Santo Suda-
cousa era que se suecede. rio , o p^nno , em que >e vé
Succesrivameute , adv. Hum de- representaria a figura do cor-
pois de outro. po de Jesu Christo ferido . e
Suocessivo , adj. Que se segue ensangüentado.
a outro. Hereditário. Sudurífico, adj. Na Medicna,
SUF SUJ
Que provoca o suor. S u g a r por C h u p a r .
Sudoeste , s. no. v e n t o entre o S u g e i t o , a d j . e outros, V sij.
sul e Oeste. jeito etc.
S u d r o . s. m. Na Asüi, o que S u g g e r i r v. a. Inspirar.
lira o çu-no da bainiia do ca- S u g g e s t ã o s. f. oes no pluií,
cho da palmeira c h a m a d o Sti- A c ç ã o de suggerir.
ra. Geníe mecânica. S u g g e s t o s. m. Entre os Ro.
Soesle . s m. Veuto entre o s u l , manos a tribuna donde os
e Leste. O r a d o r e s faliavão ao povo.
Sueío , s. m. Dia feriado nas au- S u g g i l l a ç ã o s. f. oes no plur.
las. A c ç a o de suggillar. Na Me.
Sufficiei)cia , s. f. A b a s t a n ç a . dicÍDa, n o d o a d e pancadas oo
C a p a c i d a d e , aptidão. corpo.
Sufficieute, adj. Bastante, c a p a z , S u g g i l l a r v. a. Vituperar , re.
apt»>. prebender.
Sulficienteroente , adv. Q u a a t o S u g i g a d o r , jpor subjugador.
basta. Sugistorio s. m. 0 que hia nas
Soiíocação , s. f. Oes no plur. procissOes d a n d o ares de ma-,
F a l t a , ou difflculdade de res- tar a serpe , q u e era algumas
piração. sahia.
S u f i o e a d o r , o r a , m. f. Q u e Sngit rio por sugistorio.
su,ífoca. S u g o . por s u e c o .
Suffocar v. a. quei. T i r a r a S u j a r , v. a, e outros Melhor
resip-iraçâo em parte ou de C.ujar e t c
todo. S u i d a d e . s. f. Na Jurisprudên-
Snffocativo, adj. Q u e suffoca. cia , Diteifo do hpideiru ne-
Suífruganeo , a d j . sujeito ao Me- -cessado riu testador.
tropolitano , ôii á Metrópole. S u j e i ç ã o , s. f. Oesrao plur. Es-
$rudragar, v . n . guei. A p p r o v a r tado , ou q u a l i d a d e de sujeito.
oom voto. Aeanhan.ento a respeito de ou-
SufCragio, s. m. Voto. Qualquer trem.
obra pia feita pelas almas dos Sujeitar , v. a. no p«rf. «do ,
mortos. ou sujeito. RednKir à sujei-
Suffumigação, s. f. Oes uo plur. é ç ã o , á d e p e n d ê n c i a , ao se-
Suffumigio. s. m. Na Mediei- nliori» e t c . F a z e r obedecer.
nu , O vapor , que se appliea E x p o r a a l g u m dumiio , etc
a alguma parte do corpo para D mar.
curada. Sujeira ; . d j . part. irreg. de su-
Sufíb>ão,s. f. Oes no p!ur. Der- je tar. Dócil o b e d i e n t e . De
ramamento. Na Cirurgia, ca- I • " - h o m e m , ou mulher, q u e
taracta. nao se no.nôa , dizemos hum
SUV! SUM
snj<riti huma suieita , e t c . mergir. Na ('irurgia , abati-
Sujeito s m. objecto as- mento do casco procedid da
s impto. pancada na cabaça. M-liir
Sujo , adj Sorrido não limpo Sob ner.-ão.
não aceiado. I m p e d i d o , pejtid », Su mergir v. a. Melhor Sub-
entreneiado. mergir.
Sulavento , V S itavenfo. Su raerso, part. ireg. de s i mergir.
S u l i v e n t e a r v. a. Entre náu- Sumiço s m. Desappareci neuto
ticos, D e s c a h u para íiilavepto. Sumidiço a l j . Qie facilmente
S u l c a r v. a. - quei Fazer l é / o s d-^s i p p a r e c e .
cora o a r a d o . Sulcar os ven- Sumidouro s. m. Lugar onte
tos navegar. Sc some a l g u m a cousa. Vora-
Sulco s. m. R e g o do a r a d o . gera.
Sulfur s. m. Eatre Médicos , Surailher s. m. O qu**» na T r i -
Enxofre. buna da Capell» Imperial cor-
S u l l u r a d o . a d j . P r e p a r a d o , un- re a cortina ao 1 mpe.adór, e t c .
tado cora enxofre. Sumir v. a. F i z e r d - s i p o ^ r d -
Sulfureo , a d j . e cer. sub-neryrir. Fig. Nao dar
Sulfurioo , a íj. De enxofre Em a perceber. V irregular mu-
que ha partículas de enxotre. da o u era o cou.o o verbo
Sultana s. f. Diz se da Coneu- Fugir.
bina , que primeiro que as ou- Sumir s e . v. refl. Desnpparecer.
tras te»e hum filho do Impe- Siu.ris-áo,s f. Melhor Sobrais-ão.
rado na T u r q u i a . Sum na . s. m. somma. C o m p ê n -
Soltando , s ni. M o e d a d ' o u r o dio. Substancia fu 11 ando de.
da T u r q u i a , equivalentea de- escritura ele
zesseis tos.fl-^s. S u m m a m c n t e , adv. Era e x t r e m o ,
Sultão , s. ro. O mesmo quês d- muito.
d ã o . sultão he hoje mais eora- Summariamente adv. Em sura-
mum. ma. Na Jiirispru tencia se.n
Snma e outros Melhor cora as formalidades n-uaes.
S u m m i i i a r -v. a. Reduzi, a sum-
mm.
S u m a g r e , Melhor C u m a g r e . plan- mario.
ta. Su r.mario s. m. Compêndio do
m ris subitanci.il de huma obra,
Suraarento , adj Que fe n ç u m o .
Melhor Cjumaremo. etc.
Sumbaia s. f. V Zombaia. S u m m a r i o , adj. Na Jurispru-
S u m e a s s. f. pDir Entre náu- dência , em que se procede
ticos as taboas , co n que se su minariaroente.
repara o leme. Summidade - s f. A e x t r e m i d a d e
Suraersão , s. f. A c ç ã o de s u - da p a r t e mais alta,
127
SUP SUP
S n m m i s s S o , s.f. V submissão. fica á superficie. Q u e tem pou.
S u m m i s s o , V. submisso. C o d.ndo. Q u e não profunda
Summo arlj. O maior , o mais o quo e s t u d a .
alto o u d i m o Superficialidade' s. f. Qualidade
o.iiiimula. s. f. E p d o m e com- d e superficial.
pendio breve, summula por an - Superficialmente , adv. A' su-
tonumasia se chamava a da perficie. sem fundamento
Dla,e ica
c f * S u p e r f í c i e s , f. E x t e n s ã o de
fcummulista s. m . Versado na q u a l q u e r cousa que tem lou.
S lula
c " - •• „ g i t u d e , e l a t i t u d e . O exterior.
Som,, o s. m. Melhor C.urao. a flor de q u a l q u e r cousa.
üumptg s. m, por Custo gas- S u p e r f l u a m e n t e , adv. Com su.
fi perfluidade.
tMimpfuario, adj. Que respeita a Superfb.idade , s. f E x c e s s o
gastos a despe/.as. demasia,
ísu.npíuusamente a l v . c o r a c u s - Suoerfluo , adj. Desnecessário
to com magoificen ria. S u p e r i n t e n d ê n c i a , s. f. Direito
Sumptuosiclade , s. f. Magnificeu- c u i d a d o de v i g i a r , e dirigir
cia «.-raude. S u p e r i n t e n d e n t e , s. ra. O quedem
Sump noso ad,. De muito eus- superintendência era a l g e m a o
to, t^tie despende com mão b a etc
rtr a
c ^" Superintender v. a T e r -snnpr
P
Suor s . m . A humidade que intenlencia
"««••nora pelosr poros do cor- S u p e r i o r , a d j . O q u . está mai*
S„n'ó K" T r a b a , h o * , alto. Que tera maior di-nida

Snperabundante part. a. de ^SS^J^" <*" ««


s s ide s
T::^L^j%er:^ ™f ' - **>•*•*
que abundante S s-iperor, preeminencia.

«s,. , „ cellentemenfe.
OU'.>";a,* V. a V p n 'Pr Firr Fv o l .. .

Sü P e nu,ner;,r
Superficial , adj. Q u e está ou f> f> ! '°» «dj. Q u e ex-
j wue e s t a , ou c e d e ao n u m e r o devido.
SUP SUP
S u p e r o , adj. D e cima, superior. pino ao n o m e , que se doriva
Superparticularis , a d j . Na Ari- do verbo e e n t r e nòs n ã o tera
thmetica , e na Musica diz-
plural e serve pura os te TI-
se da proporção desigual quan- pos composto* do verbo a d i -
d o a q u a n t i d a d e maior c o m e r a vo. Ignorância supina he a
à menor huma vez e mis daqaelle que p o d e n d o , e d e -
huma parte. vendo , não quer saber alguma
Snperpatieos , a d j . Na Arilhme- cousa.
tica, diz-se da p r o p o r ç ã o de Supitamente por-subitamente.
huma q u a n t i d a d e que c o n t ê m Supplemento , s. m. Acrescenta-
a outra buraa vez , e mais ai- mento para c< mpletar e sup-
guraas partes. P"r o que falta.
S u p e r p u r g a ç ã o , s . f. Oes no pi. S u p p l e t o r i o . adj. Que suppre.
N a Medicina, P u r g a ç ã o que
Sapplica s. f. O memorial . em
vem iramediataraente depois de qne se pede. Rogativa cora
outra. submissão.
S u p e r r o g a ç ã o s. f. Oes n o pi. Supplicação s f. Oes no plur.
A c ç a o , obra que se faz alèra A c ç ã o de suppdcar. sopplica.
da o b r i g a ç ã o . Casa da Supplicação Liou-
Superstição s. f. - 0?s no plur. nal p a r a o n d e se a g g T a v a r a ,
Idèa falsa que fazemos d e cer- ou appellava dos outros J u i -
tas praticas de Religião. Culto zes , e ainda mesmo das Ke-
com c e r e . n o n i a s , e c i r c n n s t a n -
laçOes e n aertos casos.
cias vãs , e indevidas. S u p p d c a d o . part da suppdcar.
S u p e r s t i c i o s a m e n t e , adv De hum s. m. f. Aquelle ou a q . e l *
modo supersticioso. Ia c o n t r a quem se . e q u e r era
Simersticiuso a d i . E m qne ha Juízo.
" T p e Í s d v ão. DaÁo à su^ersti* S u p p l i o . n f , part. a. de Supph-
„a*Y car. s. m. O q u e ou a que
Superveniente a d j . Que sobre- requer era JUÍZO.
S
u
u p p d c a r , v. a. quei. i eair
vera. , y r ..
S u p e r v i v e n c i a . s. f. A c ç ã o de Q hnmrfderaente.
sobreviver. Suppdciar v. a. Punir de mor
Supervivente adj. Que sobrevi* ^e* Pena de morte
ve a outro Suppdcio s. m. Hena de m u n e .

Na Grammatiea c h a m ã o su- te. v . i u e 0 . couju,


127 ü
SUP
o simples Por. mm
i n a ç ã o o p, JS so. N s o fnêf
S u p p o s i ç ã o , s- f. - Oes no plur.
m e n ç ã o . M a n d a r recolher o
A c ç a o ele suppôr. Domem de
que co.ria. Reprimir • m o d e .
supposição , o que he bwbil
rar. E x t i n g u i r anuullar.
di^no de a t t e n ç ã o , de quem
S u p p r i r , v. a. C o m p l e . a r o q u e
se pôde coníi.ir.
falta F a z e r aa vezes de at-
Supporilar , v. a. Na Theologia
gnem.
Unir duas naturezas era bum
sò suppostc.
Suppuração *. m . oes u„ plur,
F o r m a ç ã o do p u s a'burro* par-
Suppositicio . a-ij. Fingido. Post-
te infla.ninada , q „ e terna
to falsamente em lugar d o
em abeesso o t « m o r inflara,
verdadeiro.
maforio
Siipp,».itorio s. m M e d c a m e n -
to extern > soddo, da grossura, S u ppurar v. u. F o r m a r , o U lan-
Ç-»r pug.
e comprimento de hum de Io
mínimo com feição de pyra- Suppurativo . a d j . e *
mide r e t o n d e a d a , que se in- S u p p u . a t o r i , , , adj , Q u e faz 9 ü pr .
troduz no a n o . purar.
Suppcisto. part. irreg. de s u p - S u p r e m a m e n t e , adv. E m ultimo
pôr. »uppt,sto na Filosofia he a grão.
individual idade da substancia. S u p r e m o , adj. O mais alto. 0
O que pôde subsistir per si u d i . r o . O de maior dignida-
S u p r a , prep. latina, que signi- de. °
fica, acima. S u r a , 8. f. Nu A s i a Q

Supracitado adj. Acima citado que se tira da bainha do ca-


í>npr»numerado , adj, N u m e r a d o cíio da p a l m e i r a , de q u e m

antes acima. faz o d c o r oharoado Fnla , ou


JVlmpa.
Supranume ario , adj. O mesmo
que supernumerario S u . c a / v. a . Melhor sulcar.
S u p p r e - s ã u , s f. A c ç ã o de sup- S u r d a m e n t e , adv. sem estrondo,
r a surdina.
pnmir. A a Medicina Falta
'le evacuação de qualquer hu- Surdez , s. f. ou
mor exeremeotioio. S u r d e z a , s . f. F a l t a d o sentido
S u p p r e s s o , part. irreg. de s , ) p . de ouvir.
r
pnmir. Surdina , ,. f. P e ç a , .
Suppressorio adj. Q U 6 s u pf pt r i . de sum,r h u m p o u c o a voz d o ,
me. H W l menios de corda. / - e / „

»
S u p p r i d o r , s. m . Q u e s
feupprimentu
supprir.
s. m. A c ç k o de
ssa- -*-«-,-
Surdir v . a . Vir aei.ua d a
6
^ o p p r i m i r , v. a. Impedir a eva- N a v e g a r avante.
S u r d o , «dj. Q ü e o â o tein .
sus que he capaz.
SUS
tido dtí ouvir. Que não se Ouve,
Susci a ç ã o s. f. OPS no plur.
ou não se sente. Q . e não laz A c ç ã o de suscitar.
e s t r o n d o . Pela surda insen-
Su-oriiador. • ora m. f Que sus-
sível mente.
cita.
S u r e d o , s. m. O mesmo que
Su-citar v. a. Excitar.
Carapào peixe. * Suso a*iv. Acio,a antes.
S u r ^ i d o u r o s. ro. Para-je n en • # Su-pecto , por sn-prito.
de surgem as embarcaçGes. S u - p e i ç ã o , s. f. ft^s no plnr.
Surgir v a. no port. i Io ou D - s c o n â a n ç a da probidade do
s u r t o . Aportar d i r f u u i o . V. J u i z . autborisvía pela lei
irreg*. M u d a o g em j m s vo- Su-p-uta s. f. Conjectuia. Des-
zes . em que o muda o verbo confiança.
Fugir. Suspeitador , - ora , m. f. Q u e
Suro , adj. Q u e não tem rabo . suspeita.
de.rabado. Suspeitar v. a. Conjecturar. v.
Surprender , v. a. O mesmo que n. Desconfiar.
Sorprender. Suspeito a l j . De quem sesu*--
Surra , eoulrcs M e l h o r C,urra p e i t a , ou desconfia. A que se
etc. poz s u s p e i ç ã o . faltando do
Surrate , V sorrate. Juis.
Surriba , s. f. Cava , qne se faz Suspeitosanieote adv. Por sus-
ao pe das arvores , que se trans- peita.
pi a e tão para brotarem mais Suspeitoso , adj. De quem se pò-
facilmente , fazendo a terra fo- de su-peitar. Mal s e g u r o , m .1
fa. de endido. De verdade in-
Stirribar , v. a. F a z e r sorrib-.s. certa. C o s t u m a d o , ou incli-
Su»ripiar , v. a. [ T . baixo ) F u r - n do a suspeitai. Que dà mo-
tar. tivo pata recear.
Snrío , part. irr^g. de surgrir. Suspender v. a. no part. ido,
Surtíx , s. m. ult. 1 s o b r e t u d o , ou s u s p e n s o , so>terlevanlado
gênero de vestuário. d o c h ã o , pendurar Entreter,
Surtura s. m. Veste com duas privar por algum tempo do ex-
ordens de botOes , que abotoão ercício. Impedir qne se f a ç a ,
nos lados. que te exeoute , e t c . Eulear.
Surzido . V Z u r z i d o . Nâo continuar. Suspender bem,
S u s , interj. que serve para ani- se diz do cavallo que levanta
mar e x h o r t a r e quer dizer bem os pès anteriores, e '>s tem
t e n d e animo . e t c . suspeustts por algum tempo.
Susaua , adj. f. E p i t h é t o de hu- Suspensão s. f. Oes no plur.
ma vèa da testa. A c ç ã o de suspender. Enleio.
S u s c e p t í v e l , adj. Q u e a d m i t t e ,
SYM
suz S y b i l l a , s. f v. Sibilla.
Sicomoro s. m. A r v o r e , por
Duvida. Privação do exercício
por algum t e m p o . outro nome , Figueira doudi.
S y d a , s. f. Cebolla albarrã. Ou-
S u s p e n s o , part. irreg. de S u s -
tros escrevera, e m e l h o r , scilla.
pender.
Syllaba s. f. O som da vogai
Snspensorio , s. m. Ligadura para
sò ou de vogai com huma ,
suspender á . hérnia etc.
ou mais c o n s o a n t e s .
Snspensorio , adj. Que suspende.
Syllabada , s. f. E r r o no aceento
Suspirar v. n Dar su.-piros. Fig.
da syllaba.
Desejar com ardor.
Syllabico adj. Concernente a
Suspiro , s. m. Respiração ma-
syllaba.
is prolongada por causa de Syiíepse , s. f. N a Grammatiea,
paixão. be huma espécie de elipse, em
Susquraar v. a. V. Sosqninar. q u e o adjectivo , ou o verbo
Susteuido , s m. Na Musica , no n u m e r o plural não concor.
nota que serve de mostrar , dão com o substantivo claro,
que a ligura deve subir meio qu^ está no singular - mas com
ponto. outro oceulto que se suben-
S u s t e n t a ç ã o , s. f. Oes no plur. tende.
A c ç ã o de sustentar. S u s t e n t o . Syllogisar - v. a. Inserir, dedu.
S u s t e o t a d o r , ora, m. f. Que sus- zir r a c i o c i n a n d o .
tenta , que protèt^e. S y d o g i s m o , s. m. Ar-jumento
Sustentaroento , s. m. O mesmo que c o n s t a de três proposiçõ-
que S u s t e n t a ç ã o . es maior - menor . e conse-
S u s t e n t a n t e , part. a. de
qüência.
Sastentar , v. a. M a n t e r - ali-
Syllngistico , a d j . De syllog-hmo,
mentar. Suster. Resistir. C o n -
Symbolico , adj. Concernente a
servar. E n t r e t e r . Defender.
symbolo. Era q u e se usa de
Susteuto, s. rn. M a u t i m e u t o . c o n -
symbolos.
servação. Manutenção
S u s t o , s, m. M e d o i m p r o v i s o , S y m b u l i - a ç á o , s. f. Oes no plui
p e r t u r b a ç ã o repentina. A c ç ã o de symbolisar. Seme-
Susueste , s. m. Vento entre s u l , l h a n ç a , congruência.
e sueste. - Symbolisar v. n. Ter semelhao.
Susurrar v. n. Zuoir. F i g . Me- ça . c o n f o r m i d a d e mutua, sym.
xei icar. pathia. Symbolisar huma row-
S u s n r r o s. m. Z u n i d o . sa de outra Explicar hn.na
Sutu.a s. t- N a Anatomia, U- cousa cora outra que se lhe
Oião dos ossos do c r a n e o . parece.
S u x a r - v. a. A l i r g a r soltar. Syrabolo s. m. Sinal , ou dirí-
Seixo , a d j . A l a r g a d o , solto. sa , que dava a conhecer aa-
Suz. O mesmo que S u s .
SYN
s¥M daquellas , onde se maniTestRo.
ligamente a l g u m a cousa. Hoje SynagOga s. f. Congresso dos
figura, ou imagem applicada J u d e o s para os Sacerdote-, lhes
para algum sentido moral. O ensinarem a Lei . em escola
summario dos artigos da F é , p u b l i c a , O t e m p l o , onda el-
por outro n o m e o Credo, que ies se ajuntão. ,
he a divisa dos Cbrist&os. S y n a l e p h a , s. f. N a Gramma-
Symetria, s. t. p r o p o r ç ã o , e seme- tiea he huma figura , pela qual
l h a n ç a das partes de hum t o d o . se elide a alguma vogai de
Symetrico , adj. Era que ha sy- h u m a palavra, q u a n d o a que
metria. Que respeita a «ymetria. se segue principia por vogai.
Synrio, a , m. f. M a c a c o , m a - Synadagmatico Q u e obriga a
caca.
Sympathia s. f. Correspondên- m u t u a s prestaçOes.
cia de qualidades natnraes , S y n a p i s m o , s . m. Remédio ex-
de que resulta buraa propen- terno, em forma de cataplasma
sAo reciproca. cujo ingrediente principal he
S y r n p a t h i c a m o t e , adv. Por sym- a m o s t a r d a , de cujo n o m e em
pathia, latim Synapi tomou o d e sy-
Sympathico , adj. Q u e tem sym- nàpisroo.
pathia. Concernente a sympa- Synarthr»»se , s. f. Na Anatomia,
thia. a r t i c u l a ç ã o dos ossos sem m o -
Sympathisar, v. n. T e r s y m p a - vimento.
thia. Syncbrono adj. Que se faz ao
Sympbonia, s. f. Concerto d e roesmo tempo.
instrumentos músicos. A musi- S y n c o p a , s. f. Na Grammatiea,
ca para elle he huma figura: pelo qual se
Symphysis , s. f. N a Anatomia tira no meio de huma palavra
União de dois ossos era hum s ò . b u m a s y l l ba, ou Iftra. Outros
S y m p h y t o . s. m. Herva por ou- escrevem Syncope.
tro nome , Consolida maior. Syncopal adj*. Na Medicina,
Symptoma , s. m. N a Medici- sujeito á í-yncopes.
na signal , ou c» njucto de S y n c o p e , s. f. Na Medicina ,
signae- que iudicão a nature- Desfallecimento , desmaio*.
za , e quaiidade da duença.-. Sincopisar v. n. T e r .-yneope,
Accideute contra o n a t u r » l , V. a. Cau-ar syncope.
qne provem de huma d o ° n ç a , Syndere.ris , s f. pen b*. C o n h e -
mas que se distingue d e l i a . cimento natural , qoe inclina
S y m p t o u u t i c o , adj. Dà se na a seguir o bem fugir do mal,
Medicina este ep*theto às d o - etc.
e n ç a s , que trais dependem do Syndicante , part. a. de
vicio de outra p a n e , do que S y n d i c a r - v. a. Censurar, v. n.
SYZ
SYN Synovial , a d j . c o n c e r n e n t e á sy.
T o m i r informação j u d i c i a l .
S y n d i - a t u - a , s. I A c ç ã o de syn- novia.
S y o t a g m a , s. m. Disposição de
ctr-ar. O fieiô *e S y n d . c a n i e ,
cousas por sua o r d e m .
Fr.r C<-ns ira
Syudieo e- ra. P r o c u r a d o r de S y n t a x e , s. f. P a r t e d i Grau ma
Communidad-as etc. t i c a , quá d à as regras paraa
união das palavras
Syoecio"ü s f. F i g u r a d e SyuWesis V Syuderesis.
Unetorica , pela qual .-e toma
a porte peto t o d o , o g e n - r o S y n t h e s e s. f. era
n -Ia espécie etc. ISynthe-is, s. f. M e l h o d o decora-
Sy ledeuim , s. m. T r i b u n a l dos posiçâ » , opposto á aualyse.
F i g u r a de Graromatica.
.1 i/Jeos.
S y n t h e i i c o , adj. E n que se çuar.
S y u e r e r i s , s. f. N a Grammatiea
da a ordem' de com postulo.
he Duma figu-a , pela qu ,1 d e
Syrtes s. f. plur. B a n e s de
duas vogaes se faz huma.
arèa no M e d i t e r r â n e o . Fig. Pe-
S y o o c h o , s. »). Febre s e r . c r e s -
ligo , cou-a perigosa.
cimento ne-n d i m i n u i ç ã o .
Sy-talrico iidj. N a Anatomia,
Svixdal adj. De S y n o d o .
Q u e tera a viitude de apertar,
S y n o d a t i c o s. ra. B a m tributo
de encolher.
qii3 se paw» em Braga d u r a n -
S y - t e na , s. m. União oucoor-
biii) s y u o d o .
d i n a ç ã o de princípios, q e se
S y n o d o , s. ra. C o n g r e s s o E c c l e -
tooião como íundameulnspara
siastico para a l g u m a Confe-
e x p l i c a r , ou tratar de dmtri.
re .«ria. ele. Concilio. N « As-
n a s , e t c . N a Medicina , At-
tronomia C o n j u n ç ã o de dois
ranj imento de par es tiuii to-
planetas.
do , cujas partes e-tão ligrtda*
-Syoonymi.i, s. íi N a Rhetorica,
eutre si ou dependentes hu-
figura pela qual s u ajontão mui
mas d a - outras.
ta* palavra* d e s e m e l h a n t e si-
S y - l e m a l i c a m e n t e , adv. De hu
gnificação.
ma maneira ,-ystematica.
S y n o n y . n o , adj. Q u e significa o
S y s t e m a t í c o , adj. De systema,
utes.io que o u t r o .
em que ha systema.
S y n o p is s. f. R e p r e s e n t a ç ã o ,
- S y s t o l e , s. f. N a Anatomia,
. i f - e n h o dfe huma obra.
C r a t r a c ç ã o . Figura de Gram-
S y n o v i a , s. f. N a Anatomia ,
matiea que faz breve a syl-
l i n nor seraelhaute à clara <ie
1 .ba longa.
ovo b r!i Ia q u e se acha era
Syzisrio s. m. N a Astronomia,
Ioda» as articulaçO-as moveis,
Conjunção.
contido por numas cápsulas li-
gamento>as.
TAB TAR
T. Letra consoante , e a déci- T - . b e í e , s . m. Leite cosi Io cora
ma nona do Alpbabeto. a ç u c a r e ovos ao fo»o'. A a-
T á , interj. He o mesmo que di- gua que fica do leite c o a l n a -
zer Parai , t e n d e mão uão do para se faz^r queijo.
passeis adiante etc. Tab-rila s. f. P a u t a dos nomes
Taa , Entre os Árabes , C a b e - registados de algu nas pesso-
as.
ça de partido. Dis n e t o g o .
T . b r i l i a d o , s. m. OíGcio de T i -
vernado por hum Alcaide.
belliáo. A n t i g a m e u t e era hu n
T a b a c o , s. m. P l a n t a , e o pò
imposto.
delia, de que se u a para pur-
T a b e l l i a o , s. m. ães no plnr.
gar os humores da c a b e ç a to-
Olficial publico que faz as es-
mando-o pelo nariz. crituras a u t h e n l i c a s , reconhece
Taballião, s m. por T a b e l d ã o os s i g n a e s , etc.
Tabauez a d j . O mesmo que T a b e d i a r . v. n. F a z e r o offico
Tavanez.
Tabao s. m. • Oes no plur. O d e Tabellião.
Tabellioa , a d j . f. Diz se da l e -
mesmo que A t a b a ô .
tra malfeita e encadeuta.,
Tabaque s. m, T a m b o r , de que
que difficultosameute se l ê .
usão na Á s i a , e África os
Palavras tabellioas , as que
bar baros.
se dizem peir formalidade.
Tabaquear - v. a. Dar tabaco Fig.
T a b e r n a , e outros , Melhor que
[ T.'baixo ] Lograr.
Tabaqueira, s. í. ou Tav«rna.
T a b e r n a c u l o , s. rn. Templo por-
Tabaqueiro, s. ra. Caixa onde
tatil entre os Hebreos , oude
se traz o tabaco.
se conservava a A r c a da ali,
T a b a q u e i r o , a d j . O que toma
aoça.
tabaco. O que faz tabaco.
T a b e r n a r i o , a d j . De taberna
Tabardilha , s. f. Capote peque-
em d d taberoeiro.
no com capuz e mangas.
T a b i , s. m. G ê n e r o de tafetá
T a b a r d i l h o , s. m. F e b . e pobre.
grosso com ondas.
T a b a r d o , s. m. Antigameate , T a b i d o , a d j . Na Medicina, cot-
Capote de capuz e o m m a i P
r u p t o , podre.
gas.
T a b i q u e , s. m. P a r e d e d e l g a d a
T a b a r e o , s, m. Q u e não sabe de tijolos direitos huns s.ib.e os
fadar , nem exercitar o seu o u t i o s . P a r e d e de grades de
officio. S o l d a d o da o r d e n a o ç a . m a d e i r a , cobertas Ai cal.
Tabarro V. T a b a r d o . T a b l a , a d j . m. Diz-se de h u m a
T a b a x i r , s. m. A ç u c a r de mam* casta de diamante , et que por
bu na Ásia.
m

mm
TAC
TAB T a b o l a , s. f. P e j a de marfim, I (
outro nome chamáe diainan ou de osso cora q u e s e j o g a o
te chupa , que he lapidado gijpiã.o e ojdrosjogos.
e chaio. T a b o l a 1o , s. ra. Anteparo de
T a b l a d o , s. m. A parte do the t i b - a s . P a v i u t e n ' 0 de tabus
a t r o , onde cs Actores iepre Jevan ado do c ü ã o . Cerca de
sen tão etc tabelas,
Tablilha s. f. N o j o g o d o t . u Ti.bota.y-em s. f. Casa de jogo
que de taco he a tuboa inte de t a b o l a s .
;
rior q u e fica ao redor Dar qY.bol.eiro s. m. P e ç a de ma*
na bula por tablilha he dai deira chata , e larga,- de vári-
curo huma bola na outra, d a n d a os tamanhos cora bor.Ias paia
primeiro era a l g u m a das ma tWtejr o q u e vai nella. Planí-
ças das cantinas. Conseguir cie ao r e í o r d a s I g r e j a s , e ou-
hum negocio por tablillia
; tros ediücios nos j a r d i n s , etc.
quer dizer ccm-eguülo por ip-
T«bha s. f. pen. I. P l a n ' a , d e
terposição de o u t r o , ou raor
cuja palha se fazem esteiras.
algum rodeio.
T a b y m o s. m. E s t r a d o pequeno.
T a b o , s. m. O mesmo que Ata-
bão. Casta de e m b a r c a ç ã o d a T a ç a , s. f. Va-sp de boca larga ,
A sia. de diversos t.am.anhos , e pou-
T a b o a , s f. P e ç a de ;madejra f ca nllqra.
p l a n a , de que se fazem os T a c a l h o , Melhor Tassalho.
solhos portas etc. Fig. Mappa, T a o aniaca s. f. ou
qualquer plano com p i n u r a . Tacamabac.a , s. f. Subdaneiare-
Taboa rasa [ no fig. ] EiVen- sinosa falsamente chamada
dimeuto sem n o ç õ e s . Taboa, gora ma , em p e d a ç o s , ou era
no pescoço d o cavallo , lie a grãos , d e differenes cores
face plana delle de cada bum cheiro p e n e t r a n t e , tirando ao
dos lados. Ma Anatomia cha- de alfazema.
mão taboa a h u m a lamina ós- T a c ã o , s. m. s5es no plur. À
sea larga. sola , cora que ss cobre o sal-
T a b o a d a , s. f. O p a p e l , o n d e to dt> ç a p a t o . Tacão se diz
se escrevera em q u a d r o s o s n u - do homem velhaco . astucioso
• meros urrihmeticos simples , ,. paj-a o mal , talvez por cor-
para ensinar a roultiplicallos rupção de Tacanho.
pelos o u l i o s . Í n d i c e do livro. T a c a n h o , adj. Velhaco astuci'
T a b o a d o , s. m. M u l t i d ã o , d e .tá- oso ( para o, mal que engana
buas. com embustes.
T a b o ã o , s. m. Taboa grossa , e T a c a n i ç a ,. s. f. ,Entre pedrei-
grande. ros , O , Ifinçò do telhado,
TaboÍQha , s. f. Taboa pequena. que c e b i e os lados do edifr
• -

li • ;
TAC TAF
cio, que nao sao da dlrftítei- Hrffn tael he equivalente a eS-
Q <,,,.'-„ ir'* fe te>stGes.
TacVda f. O b a l c ã o , onde Taes , s ro. P e ç a de ferro, de
c T o u r i v e s tem as t a ç a s e t c . que usRo r s ourives, a v a r i a
f r n o s S Não he Usado jà. n ' h u m c e p o , para b a t e , os
Tacha, s f . Ma.icha falta ^taes ^
defeito. P i e s u m h o . l a i e . a , s . ro u n .
T a c h a d u r - s . m. O que t a c h a . eei-o de se*** da
Censurador. Tafmrea , s. f. E m b a r c a ç ã o
Tachão s m. Oes no plur. Ta- Ásia.
^ho rirraUde ^ W ad
J ' J , , ? a ( i ° r ^T ^ ^
Tachar* . " P ò r nota vitu- Q u e se dà a t o l o o gênero
- p í r í . Censurar. . ^f^TTller vi,a de
Tacbinba s. f. Preguinho mui- T a í . r i y v . - n . V n e r vida de
T a c h o P e t i r r o . Vaso ordinária- T a l a r i a , s. f AcçBo o u v i d a
' m e n t e de c"bre com a z , s Uas de «alui. Ajuntamento de ta-
KÍ.rílA« mie tera vários u os. fues.
b o r a a s , que it*>» „.,.„, Tainll.ar v a. Tapar a abertu-

^ i l ^ W . s e , ei. TY;i,r, , , , O w „„. „a-

te i . i c o , s. m.
neada
reH-'- sr,*.,.,-i,
de que se usa no 1"-
,
TSÜ*»* -. *-» .«r..*~
. „<ri, nnne tfinh \ , o'i i-'»' Ç >
<urt, nove i ' . F
a

eo do t r u q u e ' d e t a c o cora Taeare.U. s f.G.-t.m. Hfc


u . se i m ^ - l è m as b< d a s . P e - Que « ^ • ^ ^ M -
Çadaatr.t,na onde e s c u r a TKjwle s P
0 encete. Busa do canhão , ca d A I . K - H ^ ^ fo
w v<1
cm da espingarda. M"
T a c i c a , A arte de fazer .8 ; mer. o* P o e -
e v o l u a s mi d a . e s , e* orde- I a,ule £ J ^ H I O T e j o .
nar os exércitos. ' . •',.' n_, , i n Tp-in

c „ r T : . reto tado a , a- T . . ^ » ^ -^ P ^ ^ ^
palpadellas. v «,...,-. K<»

Taelts. m. \ l o e d a d o C n e n t e . co mudo asiUto.


128 ii
TAL
T A L
- • u r | Peite- tem hum on dois o l h o * , *
Tainha r f. pen l. J e i x e . 7„«reí«.
T a i p a , s.f. Parede de b a r r o , ^ ft g * V ( H l t a d e , dezeje<
ou de terra c a l c a d a . „ nt) ,
Taioal s . r a . Taboa qoe se p 6 e ™a»*o, a ^
d e hum e de outro U l o para ow Assolar.
calcar o b i r r o ou a terra nas 1 t • ^ ^ ^
p .redes de taipa. ad). UU-se * ,^0„u'
do c i r r o , nue tera tabaas ai- calcanhar.
oo c a r r o , que ieu. T a l a r e i » , , s. m. Peça do freio
la a T
tas pelas b o r d i s . ' -' ' ..
Tal adj. aes no plur. I g u r i , dos cavall .s.
sera d ente. Mgora. Pinho tal, T a l a r e s , s. m. plur. Duas azas
sem i m n e «• & pifitão nos calcanhares
vinüo p a i o . ' " . r .
T a l a s. f. P e ç a de made ! ra d e Mercúrio
p . r a apertar. Acção de tad.r T a l c o , s. m. P e d - a t r a n s p a M ? t e ,
!os campos Linha aboiada co n de q te se faz hum pò , de q u .
anzoes F i g . Em talas era usã » no.* b incos do entrudo.
a„ertos " Talei?* s. f. Saco pequeno,
T . ú b a r t e , s. m. Boidriè. q*e leva quatro alqueires de
T a l «ca s. f. Na índia, repu- trigo.
dl0> T a l e i g a d a , s. f. A porçüo,que
Xa!an s f. Arvore da í n d i a . leva huma taleijra.
T a t ã g r e p o s. ra. pen. I. S a c e r - T a l e i g o , s. m. Saco estreito, e
d o t e , entre os Asiáticos. c o m p r i d o , qoe leva dois a d
T a l a n b o i ' diz-se Fechadura queires de trigo.
de talambor a que t e u p 3 - T a l e i r â o , s. m. Por outro no-
ça i n t e r i o r , ipie m o v e , on le- me , Tileira da couteira. V.
vanta a >ingueta e chave fe* Taleira.
n . e i c o n b.iraco de trez , ou T . l o i r a , s. m. Travessa, com
qurYr*. cantos que p e n d e m que se unem as lalcas das car-
e volvem a p e ç a i n t e r i o r , que retas de artilheria. Ha quatro
levanta , ' o u move a lingueta. taleiras. A primeira qoe liei
Talaineato s. m. A e ç ã o de ta- da boca da p e ç a , se cham
|ar> dianteira a segunda baixa.
T a l ã o , s. m. o*s no pd)r. A • -. a terceira alta ou da mira,
parte do ç.ip-to que cobre o a q ia 'a da canteira ou ia-
c a l c a n h a r O c i - c o d» b>sta leirão.
da parte posterior, onde a s - * ralente v T.lante.
seata i f* raduia. N i Agri- T a l e n t o ^ s . m. Era l)ura pesom
cultura, vara mais curta e|ue oi.o eu de prata , de que,»
se ieir-a ua p o l a da-, vinhas us-iva, e d e diversos valorei.
j u . i i o à mais comprida , q u i Hoje quer diser engenli»,
TAL TAL
« o p a c i d a d e , prestimo , habili- T a l h a r - v. a. D n r , ou fozer
dade. lalho. Cortar. Cortar à feição
* Taleutoso , adj. Desejoso. do corpo . faltando de vesti-
Talha s. f. Vasilha de b a r r o , dos. Exercer o otficio de cor-
cora fundo conico bojo g r a n - tador d o a ç o u g u e .
de , e boca estreita. Certo nu- T a l h e , s. m, Estatura do corpo.
mero de feixes de tojo , e t c . A f e i ç ã o , ou figura de qual-
quer c o u z a .
s e c u n d o os lugares. O pào em
T a l h e r , s. m. P e ç a de meza com
qne se marca este n u m e r o . O
g a l h e t a s , saleiro , etc. A fa-
fragmento de pra*a , e t c . que
ca o garfo , e a colher q u e
se lira cora a ponta do biiril
se põe a cffda pessoa.
ao lavar. Entre náuticos cor-
T a l h o , s m. Golpe dado com
da cora qne se ata a cana do o gnme de qualquer instru-
l«me. Cabo que ajuda a abo- mento. O cepo , era que o
li nar a cevndeira. Gênero d e c o r t a d o r corta a c a r n e no a-
tributo. Obra de talha he a ç o u g u e . Nas marinhas , a
qne fazem o^ e n t a l h a d o r e s . p o ç ã o d r l l a s onde se faz o
T a l h a d a , s. f. P o r ç ã o que se sal Talho por t a l h e , não he
corta de qualquer cousa. bom.
Tadnadeira s. f. Instruraento de T a l i ã o , s. m. Pena de talião*
tadiar para vários usos. quer d i z e r , tal seja o casti-
T a l . rd >, part. d* Talhar. De go , qual foi o crime , isto h e ,
certo tal lie , on feição. Mol- faça-se ao delinqüente outro
d a d o , hábil. Cortado a pique. tanto , se cortou huma d a s
Talhafrio , s. ra. I n s t r u r a e n t o , mãos por e x e m p l o , eorte-se-
cora que os marcioeiros la- lhe a n ã o .
vrão. Talira , s. m. B o l d r é ao íiracol
T a l h a m a r - s. m. P e ç a solida
angular q - e serve para im- pr-ra tiazer a espada.
pedir - qne a a ; n a não d é era T a l i n g a r . v. a. g u r i . Enlre
cheio na superfície plana. Tara-, náuticos Liar atar,
be.n as ha de a ç o afiado nas Talisca s. f. Fenda.
proas das e m b a r c a ç õ e s para T a l i s m a n s. rn, l ' e ç a . d^« m e -
cortar as cadeas cora qu,- se t 1 cora fii'*ras debaixo de
certos aspectos de antros e
atrave. são as borras.
constell .çOes , Figuras .era pe-
T a l h ã o , s. ra. Oes n> pi. O es-
dr**s com caracteres cravados ,
paço de chão nas h o r t a s ,
a que se attribuera virtudes ex-
entre d o d regos maior que
traordinárias.
alfobre, para plantar hortali-
T a l i t r e , s. m. Ripar te.
ças. Talraud , s. m. Livro que «on-
T a l h a o t e , part. a. d e
TAM
TAL medo.
tém as t r a d i ç G - s , ns c e r e m o - T a r i i a - a , s. f. p e n . br. Fructo
n i a s , e a Jurisprudência dos da Ta ma rei ra.
i Hebieos. l
T a m a r e i r a , s. f. Espécie de pai
T a l m u d i c o a d j . P e r t e n c e n t e ao m e d a , qne d á as ta*j..i'as.
Tal mu d.. «
T a o i a r e s adj p e u . b r . Epitüefo
T a 1 oi u d i s t a , Is m. Que segue as
de hu * a casta de uvas,
drrutrinas t^o Talratid. ,
Tamarjfuerira , s. .. f, ,Arbusto ,
T a l o v » m. A fibra, que tera
chamado em latim Myrice.
pelo meio as folhas das plantas.
T a m a . i n d o s , s,, m. plur, Fructo
A''haste onde ellas estão
a g r i d o c e d e buraa planta
pecadas. •
T i marinheiro , s. m. ou.
T-alon , s. m . i V n Architectura
Tamarriiho , s. m. P l a n t a , que
hum dos membros dos capi-
dà, QS, tamariodo*.
te ps. > T a marinhos , s. m. V Tamai
T â l p a r i a , s; f. , Na Cirurgia dos. (.
Abcesso do pe icraneo e>u
Tamaris s. f. O mesmo qut
- e n t r e o pericraneo e o era-
Tamargueira.
i nes).
T a r a b a c a , s. f. e
T a l u d , s. m. I n c l i n a ç ã o , que se
d à á-superSeie exterior , e 1 Ue- T a m b i q u e , s. m. Espécie de co.
ral de hum muro , .de manei- bre fino.
ra q u e vai engrossando de T a m b a n ne ,_ s. m. Pedra, qut
cima para baixoo. certos Sacerdotes da Ásia tr«
T a l u d o , a d j . Q u e tera talo rijo. i vem ao pescoço.
s Fijí*. C r e s c i d o . , T a m b e i r a ,_s. f. Em Portugal,
Tad-ez adv. Por ventura, p ô d e a madrinha da n> iva.
I Cjter q u e . ,«> T a m b é m , c.raj. De mais. Junta.
# T a l v e z adv. Hnm pouco. i , mente. Da mesma maneira.
Tamancas S. f. plur. ou T a a i b o s. f. Leito de ca<adcs
T a m a n c o s , s. m. plur. C a l ç a d o T a m b o r , s. tn. Instrumento
g r o s s e i r o - qne era vez d e s o - li t a r , que faz som ferido OMI
la^ tera h u m a peça de tnadei- as baquetas. O homem que o
1; >ra alta. S i te>ca. | .,
T a m a n d u á , s. m. ult. 1. Ani- T a m b o r e t e , s ro. Cadeira rasa, '
mal rio Brasil i que a p a n h a Tamhorites ( entre Náutica')
fo>*migas com a d u g u a , met- são as peças , que fèchão os
« - i*ndo a -onde ras ha. i mastros na coberta de cima.
Tamanho adj. T ã o g r a n d e . Tamboril , s. n>. Tambor peque-
Tamanho s. m. G r a n d e z a . no . de que usão nas feM
T-amanirto «..anjo. Pequenino.Eig. os aldeãos. N o m e de hura pei-
Ficar tamanino , Ter muito xe
TAN TAN
Tíynborileirq s. ro. Q u e toca a S T arvorei'. Estaca qne sos-
ta
" b"i'il. teu, a v i n h a , ou p a n e i . a .
Taurborilete s. m. Tamboril pe- T-inchar . v. a. Plantar tanchOes.
qoenb. Tauchoiri , s m. Terra plantada
Tamendua V Tamanduá. de taiu-uO .'.»*.
Tau-erlâo'. s. ro. Celebfe Impe- Tdiieb>>eba , s. f. O mesmo que
rador dos TártaYos' que fui fi- Taucbão de arvore.
tho de hum pastor. T a n g a , S. f. Moeda da As : a. O
T a m i ç a , s. f. Ce rdtri delgado p a c m o . c o m que1" o-, p cios c o 1
feito de esparto. bn-m as p a n e s verge-nlua.-as ,
Taorina', s. t. pe .. 1. va*o pt>r da cintura atè os joelhos.
onde se mede a r a ç ã o de fa- T a n g a n h â o , s. no. Oes no plur.
r i n h a , qiie ;-è dà aos éscra- o que traficava em escravatura
vos. A Y a ç ã o de farinha , que Que enfeita as mercadorias pa-
se dà a cada hum todos us ra as reputar mrdlior.
dias. T,togara s. f. pen. br. Ave do
T a m i s , s. m. P a n n o de lã I n - Brasil.
glez. Peneira de seda d e l g a d a , Tangedor ora ro. f. Que tan-
'tap »d'a por ci na e por baixo. ge.
T ã o . V Antes de Tanoa. Tiingedouros s. m. plur. Dois
Tamoeiro , s f. P e ç a que pren- pàos roliços pregados nos ro-
de ua c h a v e l h a da canga. defes do firile de ferreiro.
T a m p a , s. f. P e ç a , com qne se Tangenoial adj. N a Geometria
cobre a boca de qualquer vaso. Da tangente.
T a m p ã o s. ro. Oes no plur. T a n g e n t e , s. f. Linha perpen-
Tampa g r a n d e diCular á extren.idade do raio
T a o p o s s. ra. plur. A p e c a d a s d o c i r c u l o , q u e - t o c a na sua
c ibeeeiras das p i p a s , etc. A periferia.
p e ç a , que cobre o lado dian- Tanger v. a. Tocar instrumen*
teiro. tos mus':ct>s. E p e r t a r a besta
Tamiíngo , s. m. Em Malaca , com o a ç o u t e .
Patrão da ribeira. # T a n g e r e s , s. ro pi. peu. 1. So-
T a u a d a r , s. ro. N a Ásia Of- natas.
ficial que cobra as rendas d a s . T a n g o m ã o , s. m. ãos no plur.
g a n e ar ias Nct Cosia da África oque
T a n a d a r i a , s. f. O officio , e vai comprar escravos ao cer-
territorio do Tanadar. tão.
T a n c h a g e i n , s. f. Herva c o u h e - T a n g u l , s. m. Cobre da Beibe*
cida. ria.
Tanchão s. m. Oes no plur. Tanho s. m. Assento de tabú^
E s t a c a , que se p l a n t a , para vir baixo.
TÀR
TAP T a p a e m b o r n a e s , s. f, Pedaçode
T a o j a s n o , s. m. A v e , q ne tem couro q u e tapa os embarua-
os j u m e n t o s .
antipathia c o m os j es por f o r a , para t o l h e r a e n -
T ã o , a.-
adv. Cemtracçio de Tan-
t r a d a da água.
to. Usa-sc sò como adv. T a p a g e m , s. m. V Tapigo.
T a n o a , s f. Fabrica de pipas , T a p a r , v. a. Cobrir com tampa.
ele. Cercar - tolher a eutrad .. Ta-
T a u o a r i a , s, f. ou
par os olhos no fig. Nàuat-
T a n o e i r i a , s in. Rua de fano-
tender.
eiros.
T a p e ç a r i a , s, f. Os pinnos de
T a n o e i r o , s. ra O que faz t o -
ornar as paredes das casas, Fig.
neis. etc
Relva flores do campo.
T a n q u e s. m, Reconditorio, on-
T a p e c e i r o s, m. O que fez ta-
de se a junta á g u a . A l g u n s ha
peçarias.
portáteis , que tem vários usos
Tapera s. f. Terra , epie se cul-
e são , ou de pedra ou d e
tivou e dapois se deixa lazer
madeira.
matfo.
T a n q u i a s. f. M e d i c a m e n t o fei-
T a p e t e , s. m. Cobertura do so.
t o d e cal e orpin,
Iho da casa etc.
T a o t i t o , s. m. P e q u e u i n a por- T a p i g o , s. m. Sebe de matto
ção. travado.
Tanto a d j . Tão g r a n d e . Outro T a p i z s. m. Tapete , tapeçaria
tanto, porção igual. Com tanto, T a p i z a r v. a. Cobrir com ta
Com tal c o n d i ç ã o q u e . Tanto piz.
por teinto Era igual n u m e r o . T a p o n a , s. f. [ T. baixo ] Pan
Igual p r e ç o . Tanto que, L o g o cada forte.
que. Tanto, como, Assim, c o m o T a p u l h o , s. f. Cousa com qui
Tanto , tantas vezes por t a n - se tapa com feição de rolha
to t e m p o , d e tal sorte que. T a p u m e s, m. V. Tapigo.
T a p a , s. f. Na Artilheria , pe- T a p u y a s , a d j . plur. Gentiosè
ça de p ã o , com que se tapa Brasil.
a boca do c a n h ã o . Entre al- T a r a , s. f. O abatimento , que
veitares , P a r t e do casco da se faz em razão do peso da
besta. vasilha , ao peso do que ella
Tapada s. f. M a t t a c e r c a d a , contém.
o n d e se cria c a ç a . T a r a b e l h o , s. m, O pão , q»»
Tapador s. m. oo ernbebido no cano da serra ser-
T a p a d o u r a , s. f. P e ç a para ta- ve d e a r r o c h a d a . Trebelho.
la'. T a r a c e u a por Tercena.
T a p a d o u r o , s. m, Nos coches T a r a l h ã o , s. m. - Oes no plur.
Peça que está. na ponta do A v e c o u h e c i d a . F i g , Iutromel'
eixo , e sahe fora da roda.
TAP TAR
lido , abelhudo. T a r e c o , adj. f T. vulgar ] D e i -
T a r a m b o l a s. f. Ave, presivel , de pouca conta. Ta-
T a r a nbote, s. m. Musica de vo recos , trastes velhos , de pou-
Va* e iustrument-.r-s ue corda. c o valor.
T a r a m e l a , s f. P e ç a de madei- T a e i r , v. a. T o m a r o peso A
ra qoe se volve n' hum pre- vasilha , que se ha de e n e b e r
go . cora que está p r e g a d a , e de alguma cousa. Diminuir a
serve p c a fechar , atravessan- tara. t
do as batentes do armário Tarefa , a. f. Trabalho q o e s e d e -
•etc. Taboa do moinho penden- ve fazer era terapo de'»-rroh>a-
te sobre a ioda. F i g . Q ,e fal- do. O va.-o . para onde c »r»e
ia muito. o azeite e a a^ua tussa.
Tftramelar - v. n F a l l a r muito. T a r g o s. m. ou
T a r a u t a , s. f. Bicho com azas. Targura , s. m. Livro do* C o m .
Tarautola s. f. peu br. l n s e - mentarios Caldaicos do Testa-
cto venenoso da feição de mento Velho.
aríinba. Outros escrevem Ta- T a r j a , tr. f P i u t u r a , qne e c o a
ran uia. algum c l a r o , que comera al-
T a r e na , s. f. Hoje he usual guma iu-.cip^ão etc.
Terei1 ia. T a r i f a , s. f Pauta.
Tardad.i s. f. T a r d a n ç a . T a r i < - s F. O li^ro , que con-
T a r d a d o r , - ora , m. f. Q u e tar- te, n as vidas dos Xerifes S u c -
da que tudo faz d^ vagar cessores de Mafoma.
T a d i o . - o n a , adj. V T rda n,r. Ta>i ua , s. f. Entrado pequeno,
T a n d a n ç a , s. f. Demora , v-a^ar, que se pôs debaixo do docel,
Éetença. e se aleatifa.
T a r d a r . v. n. Não vir no tempo Tarir b , , , s. f. Estra-fo « d o n o s
que se esperava , no te-«*»p,, suf- q arteis , e casas das gu.vdas,
ficiente Demorar -e. •nu-ie se -dei ão os s o l l a d ><.
T a r d e , adv. F ò r i do terapo de- Tari acha s. f. P ègo m l i ç o ,
vido. cora q u n i viva er-pi,. 1 da
T a r d e s. f O es ,aço des do p-rtita a è o meio que se em*
meio d i i aie a ooite. bebe a i a r r a c h a u d o .
T a r d e i r o , adj. V. T.-r lio. / T a r r a c i i a r v. a. V. A t a r . a c h a i .
T a r d e z a , «. f. F a l t a de presteza. T a r r a ç a d a , s. f. ( T. baixo )
Tardio a d j . Q u e vem depois Gr.ecde porção de bebida.
do t e m p o próprio. Que se move T a . r a f a , s f. Rede , com que
vagarosamene pes ;a hum homem sò. ( T. bai-
Tardo , adj. Vagaroso, taidio. x o ) e fig. Capote roto , j à ve-
Q u e percebe c *<.. düficulda- lho.
d e . P o u c o aciivo, T a r r a o q u i . n , s. m. E m b a r c a ç ã o
129
TAR m TAV
da Ásia. T a r u g a r - v. a. g u e i . S e g u r a /
Ta-van ei, adj. Não parecepro- co n tartigo.
prio , mas sim Terraníez. êja- T a r u g o s ní Torno d e páo par-
lural da terra , onde está. ra s e g u r a r , e p r e n d e r huma
T a , rata n s. f. Ave. cousa a outra.
Ta,r.*/.b »rraz , adv. ( T. pleb. ) T i s c a n ^ e , pait. a. de
S o u Urdem* c >níu-*arien;e. T a s c a r v. a. - quei. S e p a r a r o
T a r r o s. ra Vasilha, onde se tasco do linho. M o . d e r o fre-
to-»*>a e> l e i t e , quando o estão io ent e os dentes. Fatiando
ord -nhando. do javali R a n g e r os dentes
Tarla-ro , s. ra pen. br. Herva e s c u r a a n i o pela boca.
por outro nome , Herva leitei- T a s c o , s. ra. Tomeuto , estopa
ra. grossa , que «e s e p a a do linho;
T a r t a m u d e a r , v. n. G a g u e j a r , Tasneira , f. s. Herva.
Balbuciar, Tasquinba s. f. Palheta de ma-
Tarta.nudo , a d j . Gago. .deira para tasquinhar o linho,
T a r t a n a , s. f. Embarcação do por outro nome E - p a d e l a .
a l t o , uo Mediterrini-o, de hum T a s piinfiar - v. a. V. Tascar Fig.
mastro que uavega à vela, e ( T. v u l g a r ) M a s t i g a r .
a remos. Tassalhar v. a. V. Atassalhar.
T a r t a r a n e t o . a r a . f. N e t o do Tas-altio s. .ij. ( T. faii.il.) Pe-
neto. daço grande.
T a r i a r a n h a , s. f. Ave de rapina. T a t a r a u h a , V. Tariaranha.
E m b a r c a ç ã o de pescar no Te- Tatibitatibi adj pen. br. (T.
jo- baixo V Talaro.
Tartaranhão , s. m. O macho da T a t a r o a d j . pen. br. O que
Tartaratiha. F i g . Que t u d o t',,ca as letras na p onuucia-
pilha. ção por impedimento da lín-
Tartarear , v. n. [ T. baixo) Ta- gua.
ramelar. T a v a n e z adj. Treso , inquieto.
T a r t a t e o , adj. pen. br Do in- T a v ã o , s. m. V. A t i b ã o .
ferno Usado dos poetas T a v e r n a s. f. Casa o n d e se
T a r t a r o , s. m. pen. br. O Infer- vende v i u h o , e de c o m e r pelo
no entre os poetas Matéria miúdo.
t é r r e a , e s r i i t r o s a , que se pe- T a v e m ^ i r o , a tn. f. O que tem
ga nos tomris de. vinho , de tavema.
que se faz o sal tartaro. Tavoa Tavoada . Taveria. V. com
T a r t a r o adj. Melhor que Ta- 6 como hoje se diz.
taro. T a v o l a d o . g. rn. Antigamente ,
Tartaruga , s. f. Animal ampbi- Lançar a tavolado , na milí-
bio de concha, cia era deitar por teira hut»
TE\ TEJ
tasfello de ma leira. na reticnlar.
Tavelagem , s. f Antigamente T e a r - s. m. E n g e n h o de tecer
Casa de j< go. pannos. Instrumento de livrei?
Taupia s. f. T<aste antiffo. ros onde cozem cs livros.
Taureo , a d j . pen. br. V. Tau- T e c a , s f. [com e aberto ) Cer-
, rino. ta madeira da í n d i a .
Thurira, s. m. E m b a r c a ç ã o da T e c e d e i r a s. •f. A que tece p a n -
no.
Ásia.
T e c e d o r , s. m. V. Tecelao. Q u e
Taurino , a d j . De touro. De pel-
i r a v a , lia.
le de touro.
T e c e d u r a , s. f. A c ç ã o de te-
Tauro, .-. o». Hum dos signos
cer.
do Zodiaco era que enira o
Tecelao loa m. f. Que tece
Sol em Abril.
paunos.
Tauxia , s. f. Cbra <!e metaes
T e c e r , v. a. F o r m a r a tea pas-
embutidos em d'r»o eu a ç o .
sando os fios por entre o of.
Fig Embutido de madei.a
d u m e c o m a laçadeira. Travar.
Taxa s. f, O p r e ç o q . e j u d i -
compor.
cialmente se punha aos nrauli-
n.entos , e u'outro tempo t a . r . Teoimeiito , s. m. V Tecedura.
bem aos livros. T e c l a s. f. N o orgflo, p i a n o ,
Taxação , s. f. - Oes no plur Tri- ou cravo be a peça . onde se
buto , que pagavão aos cobra- carrega com o d e d o , para fa-
dores das rendas Publicas a- zei-os soar.
quelles que as deviâo. T e c t o , s. m. Cobertura superior
Tnxador s. m. Q u e t a x a . da casa.
T a x a r , v.a. P ô r o preço às cou- T é d a , s. f. f c o m e aberto) To-
sas. Fig. R e g r a r , moderar. A s - cha. Usado dos poetas, que
s i n a r certa porção. também lhe chamão Tea.
Taxativo adj. Que taxa , que T e d i f e r o , adj. Q u e traz tocha.
limita. Usado dos poetas.
T è , por A t è . T é d i o , s. ro. Fastio.
T e . Variação * do pronome Tu. T e e d o r , s. m. Q u e ciccupa, que
A ti. estorva, que tem.
T è a , s. f. Todo o panno tecido., Te-ente por Tenente,
do cooiprimento da ordidura. Tef , s. m. Semente da Ettrio-
Na Anatomia , Tecido reticu- pia.
lar. Antigamente , O circulo T e g u r i o , s. m. Casa pequeua ,
onde se taziao as justas , e e despresivel.
torneios. Tejadilho , s. m. O tecto do co-
T e a d a , s. f. Tea de panno. che da sege. Outros dizen\
T e a g e m , s. f. Tecido , meu.bra- Tezadilho.
129 Ü
TEL TÊM
T e i a , Teiada. V Tèa. dos.
T e i g a , s. f. Espécie de cesto d e T e l b a d u r a s. f. A c ç ã o de te*
palha. lhar.
Teima , s. f. Obstinação. T e l h â o , s. m. Ses uo plur. Te
T e i m a r , v n. E s t a r obstinado lha g r a n d e .
era algu na cotrsa , porfiar. T e l h a r , v. a. Cobrir o edificit
T e i m o s a m e n t e , adv. Com tei- com telhado.
ma. f
T e l h e i r o , s m. Tecto feito de
Teimoso adj. Q u e teima . obs- telhas , o n d e trabalbao oscan
tíuado. t e i r o s , e t c . O que faz telhas
Tejoila , s. f. Osso do casco d o T e l h i n h a , s. f. Telha pequena
cavallo. Telhinhas , c h a m ã o os rapazes
T e i r ò , s, f. N a rabiça d o a r a d o , a diris p e d a ç o s d e louÇa,que
peça que tera mão uo d e n t e . mette.n e n ' r e cs eiedos, para
F i g . f T. vulgar.) Teima. M á os fazer soar, ferindo hum con-
vontade que se tera a a l g u é m . tra o o u t r o .
T e i r o g a , s. í. V Teirò. T e l i l b a , s. f. Tela delgada,
T e i x o , s. m. Arvore. T e l i z s. m. P a n n o , com que se
T e i x u g o , s. m. Animal muito cobre a selfa d o cavallo, era
gordo parecido cora a raposa. q u i n t o o c a v a l e i r o se apea.
Tela s. f. Tecido , tea. G e u e r o T e l o n i o , s. m. Meza , em que
d e tecido de s e i â , ou oiro. a s s s r i ã o os cobradoies dostrb
A r m a d i l h a para c a ç a r p e r d i - butos. J u n t a dos oppositores
çOes. Têa das j u s t a s , e tor- na Universidade , que siijf-ge.
neios. riâo a matéria para se disser-
T e l a r i a , s. f. G r a n d e n u m e r o tar.
de telas. T e m ã o , s. m. Melhor Timão.
T e l e s c ó p i o , s. rn. i n s t r u m e n t o * T e m b r o s o , adj. Medroso.
Astronômico para observar os Temente part a. de
objectos remotos. Tener v. a. Ter medo. Recear
T e l h a , s. f. P e ç a de barro c o - que sueceda mal.
sido ao fortio com q u e se fa- T e r a e r a r i a r a e n t e , adv. Com te-
zem os t e l h a d o s . Arvore ,por meridade.
outro nome, Til. «Temerário , adj. Excessivamente
T e l h a d o . s. f. A obra de telhas atrevido. F a l t o de considera-
qu« cobre o edifício. Aguado ç ã o arrojado. Feito sem fun-
telhado , a parte delle com d a m e n t o . Arriscado,
pendor para escorrer as águas. T e m e r i d a d e . s. f. Atrevimento
T e l b a d c r r , s. m. Tampa de barro, imprudente.
coitt qufe se cobre o pote , a T e m e r o s o , adj. Q u e tem temor,
tigella e t c . 0 que faz telha- q u e tem m e d o .
TEM TEM
t e m i d o , s d j . pa> t. de Temer. N o T e m p e r o , s. m. ( com è feoha-
sentido activo , Q» e teme, do ) N o m e que se d à ao sal,
Temoeiro s. m V. Timoeiro. e adubos , que se deifão no
T e m o r , s. m. Paixão d' alma , comer. Effeito do remédio tem-
que faz evitar o perigo. M e d o p c a n t e . Fig. M o d o , meio de
respeito. concluir as cousas.
Temorbar , V. Atemorisar. T e m p e s t a d e , s. f. Tormenta ,
T e m p e , s, m. L u g a r ameno , tempo.ai. ,
jardim. Usado dos poetas. T e r o p e s ' e a r , v. a. Maltratar com
Tempera s f. pen. b . . A rije- g r a n d e s gulpes. v. n. Excitar
z a , que se dà ao a ç o , e ao tempe-stade.
ferro por meio de certas mis- T e m p e s t u o s o , adj. E x p o s t o a
turas. O b r a h o em que se tempestades. O n d e ha tempes-
lhe d á a tempera. M= d o , es- tade. Q u e cau-a tempestades.
tilo gosto. Na volateria, A T e m p l a t h s . s. ro. pior. Caval-
disposição qua se d á a ave leiros militares de huma ordem
no dia antecedente ao da c a ç a . antiga.
Temperatura. T e n i f l e s. m. por Tempero.
Temperadamente , adv. Coro tem- T e m p l o s. m. Casa publica de
perança. oração e onde se fazem os
Temperador, s. m. Q u e t e m p e - Ofícios Divinos. Entre os pa-
ra. gos , onde se dava culto às
Temperamento, s. m. Constitui- sua» falsas Divindades.
ção do corpo. F i g . lurfole. T e m p o , s. m. A medida da du-
Qualidade de quente , frio, e t c . r a ç ã o das cousas. O estado
faltando do ar etc. da a t m o s p h e . a . E s t a ç ã o . O c -
Temperança, s. f. V i r t u d e , q u e CBsito. Dilação. Fig. Tempo-
raodeia as paixOes. Coroedi- ral.
raento. T e m p o r a d a , s. f. Largo espaço
T e m p e r a n t e , part. a. d e de (empo.
Temperar , v. a. A d u b a r a c o - T e m p o r a l , s, m. Tempestade.
mida. Moderar. Afinar o ins- T e m p o r a l , a d j . Q u e dura certo
trumento , para que soe bem terapo q u e ' não he eterno.
v. u. Fazer boa h a r m o n i a ,. Profano. Na Anatomia, das
dar-se bem com alguém. fontes da c a b e ç a ,
T e m p e r e i r o , s. m. H u m dos qua- T e m p o r a l i . í a d e , s. f. Qualidade
tro pàos , que se pregão da de t e m p o r a l . C o m a s da vida
nora para o eixo. presente. Penas impostas pelas
Temperilha s. f. e leis a»s Juizes Ecclesiasticos ,
Temperilho , s. m. M o d o de go q u a n d o não e x e c u t ã o o que
vernar a rédea. Tempero. se lhes requer em caso de
TEN TEN
Recurso à Coroa. T e n a z , s. m. I n s t r u m e n t o de
Temporal nente , adv. Em tem- metal , de que usão os ouri-
po por algum tempo. Huma- ves , ferreiros e t c , Tem dhas
namente. hastes de ferro prezas a bum
Temporaneo , a d j . Do tempo , eixo . com que se a d e r r a o a s
que dura cerio terapo. o u s a s com força. Entre os
T e m p o r ã o , aa , a d j . - ãos - ãas Romanos E s q u a d r ã o formado
no pi. Q ie yem mais cedo, an- nesta figura j ^ ^ .
tes da e-tação. Antes do tem- T e n a z , adj. Q u e se p e j a n'outra
po, cora ced , , fora de terapo. cousa. Q u e prende. Obstinado,
Temporário , a d j . V. Tempora-
atferrado. Escasso.
neo.
T e n a z m e n t e a d v . Com teuaci.
Têmporas s. f. p] U r. pen. br.
dade.
Os dias d e jejum , que ha nas
T e n c a , s. m. S o m m a d e dinheiro
quatro estações do anno , que
que o G o v e r n o d á em remu-
sac, três em cada huma dentro
n e r a ç ã o de serviços. Nome d e
de huma semana.
hum peixe. Pir a tença . ao
T e m p o r i s a r , v. n. Haver-se com
que imporia.
a l g u é m , de sorte que não se
T e n ç a o s. f. I n t e n t o . Modo d e
quebre a amizade. Passar tem-
pensar. Parecer que dão o s .
po. V Contemporisar. G a n h a r
Desembargadores por escrüa.
tempo.
F i g u r a DO escudo , que indi-
# Temulento V. Bebedo.
cava os i u t e n t o s , e empre-
T e n a c i d a d e s. f. Qualidade de
zas daquelle de quem era. O
tenaz. F i g . A pego. F o r ç a com
Significado de huma cousa. Rei-
que se segura qualquer cousa.
xa.
Teoacissimo , a d j . superl. de
Tenaz. T e n c i o n a r , v. n. Escrever a sua
T e n a l h a , s. f. Obra de Fortifi- t e n ç a o , isto h e , o seu pare-
cação que ou consta de du- cer nos autos.
as faces e tem dois ângu- T e n c i o u e i r o , adj. O que traz
los salientes , e hum reintran- reixa com a l g u é m . Obstinado.
te na frente • e então se cha- l e n d a , s. f. Barraca militar de
ma simples: ou tem quatro campanha. Casa onde se ven-
faces flanqueadas a d u a s , e de viveres . etc.
d u a s , e formão dois ângulos T e n d a l , s. rn. O l u g a r o n d e se
reintranfes e três salientes tosquião ovelhas. O lugar co-
e se chama flanqueada , ou berto , onde se assentão as for-
dobre. mas de a ç u c a r nus e n g e n h o s ,
em que elle se fabrica. Tol-
T e n a n t o , s . m. Na Anatomia, da fixa na primeira coberta do
Corda. navio. '
TE* TEN
f
Teudão s. m. Oes no plur. A 0 que canta nesta voz.
parte do músculo presa aos Tenramerate , adv D e maneira
que fique tenro.
ossos,
T e n d e d e i r a , s. t. Taboa rasa , T e u r i l h o , a d j . era
onde se tende o pão. T e n r i n h o . adj. dim. de Tenro.
Tendeiro , m. f. O que vende era T e n r o adj. M o l l e , b-ando. Re-
c e n t e . Delicado. Cultivado de
tenda.
novo.
Teudencia , s. f. I n c l i n a ç ã o , pro-
T e r n u r a , S-. f. Qualidade de
pensão.
T e n d e n t e , part. a. de tenro. >
T e n s ã o , s. m. 0"s no plur.
Tender a. v. Formar a massa
E s t a d o do corpo esticado.
era pães. v. n. E n c a m i n h a r se,
T e n t a , s. f. ln-*ttumeato coirt
dirigir-se. Inclinar para. De-
q u e os Cirurgiões tenteão as
senrolar.
feridas fundas e estreitas.
Tendilha s. f. Tenda pequena.
T e n t a ç ã o , s. f A c ç ã o de tentar.
T e n d i l h ã o , s ro. Oes no plur.
T e n t a d o r , ora , m. f. Que t e n t a .
Pavilhão de menor porte. N o -
T e n t a r ; v. a. Induzir p >ra o mal.
me de huma ave.
Induzir para a l g u m a cousa.
Tenebricoso adj. N a Medicina
Experimentar. Inteutar. E x -
A c o m p a n h a d o de p e r t u r b a ç ã o
p o r se a algum risco.
da vista , e do j u i s o . V. Tene-
T e u t a t i v a , s. í. Acto , pelo qual
broso,
se prova rias Universidades a
fenebrosidade, s. f. Qualidade
Capacidade de alguém. A c ç ã o ,
de tenebroso, com qde se experimenta qual-
t e n e b r o , adj- Cheio d e trevas,
quer cousa , experiência en-
de escuridão. saio.
Tenencia , s. f. O carg*-o de Te- T e n t e , part. a. de Ter Usado
nente. A casa onde habita o n i frase á mão tente,, isto
que tem teneucia. b e , muito perto , se.paffron-
Teneute , s. m. P o s t o militar xar - com ardor.
immeriidtaraente inferior ao de T e n t e a r , v. a. E x a m i n a r com
de Capitão. Antigamente o a tenta S o n d a r . Examinar.
que tinha o posto por outretn Caloular. Dar lento.
que nelle o puzera. T e u t i i h ã o . s m. Ave vularar.
Ténesmo - s. m. D o e n ç a , que T e n t i m . Usado na frase tentint
vulgarmente chamfio Puxos. por tentim isto he , com to-
Tenesmodico , a d j . Na Medici- da a miudeza.
na A c o m p a n h a d o de ténes- T e n t o s m. Q u a l q u e r cousa ,
mo. com que se a ponta ao j o g o .
T e n o r , s. m. Na Musica , Voz A v a r i n h a , ero que o pintor
entre o contrai to , e o baixo.
TER TEU
seguintes. Modo Ind. Pret. -Ji
encosta a mão para a segurar
quando pinta. Sentido consi- S. Tenbo , t e n s , tetn. P <fel
deração attenção. No jogo mos , tendes , tem Pret. imp,
da pela ènvite que vale S. Tinha , tinhas , tinha. P. j * .
quatro multiplicados por quin- n h a m o s , tinhéis tinhão Prtt.
ze ganlros. . perf S. Tive , ti veste tive. P.
& T e n t o r i o , s. th. Barraca de T i v e m o s , tires tes , tíverSo. e
ffue ra. f Pret. mais que perf. S. Ti. iohi
T ê n u e , adj. Q ü e tem pouca veia , tiveras tivera. f>. <f\- cai
substancia , pouco sueco. Dé- veramofc, tivereis, ItiverSo. Mo- ]0t
bil. Que dà pouco irabalbo a do imp. S. Tem tu , fentm irtil
fazer se. Delgado. D e pouca elle P. T e n d i v ò s , tenbão
estima. eld-s. Modo Conjuncl. Pres.
T e n u i d a d e , s. f. Qualidade d e S. Tenha tenhas . tenha. P,
tênue D Mija ieza. T e n h a m o s , t e n h a i s , tetfhfio. rc-e
Teor , s. .0. V. Theor. Pret. perf S. Tivesse , tives- :eir
T e p e , s. m Obra de Fortifica- ses tires-e. p Tivéssemos edí
ção da fijju.a de huma c u n h a tivesseis , tivessem. Pret. mais 1DI
de três faces, feita de terra que perf S Tivera , etc. co- ie
pingue e travada de raizes mo no Ind Fut. S. Tiver M
de . r ima. tive*e<, tiver. P. Tivermos, ie
T e ez rdj ( T . vulgar ) Coafu- tiyerdes tiverem. ).se
diaz, T e r se , v. refl. Conter-se. Te?*- e,
Tepi ia íie.ie adv. Cora p o u c o se om alguém Resi-tirfhe, ali
calor. C o tibYzi. Ter se a alguma cousa , Es- ti
T e p i d o , adj M o r n o . F i g T'bio. tar s e g u r o com ella.
T e p o r - s. tn. O estado d o que T e r ç a , s. f. Huma das três par- H
íii
éstà tepid ». tes , era que o todo he dirigi- 101
T e r v. a. u v a , tido. P o s s u i r , do. Hum» da» H o r a - do Of. di
cons ••*vir em séü pvder. E n - firio Divino i^to be , «-qm
tender, julgar. Paliar o'tem- Te
se ^ t f s depois da Prima,
po e t . iilg r n !. p,. ir te D e t e r , T(
Terças , se dizia ,ta t e r ç a par-
'se*íti>\ir. [Ter- cotio snbs-
te das r e n d a s das Câmaras, í
t a n l . ] Haveres , be ís , usa se
, q u e os povos derão aos Rcrin Te
entzo no plur. T<ir de encon-
p i r a m a n u t e n ç ã o das 'Torlifi* Te
tro resistir. Tér mão , sos'er.
Ter o monte occupallo. T e r caçOes. Também r-e di/. dos i
em pouco , esli-inr em pouco. q u . r t e i s de fres era três roe* Ti
Ter-vos-h o isso a medo, zes do a n n o . I
attriboirão j u l g a i ao , qUe he T e r ç a d o s. no. E s p a d a curva , Te
taedo. V. irreg. nos tempos curta , e larga. Outros dizem
Traçado , e impropriamente.
TER TER
Terçãa , a d j . f. A febre inter- formara qnasi hum R e g i m e n t o .
mittente , que repete de três T e r ç o , s. m. ult I. V. T r e ç ó .
em três dias. T e r ç o , adj. Teimoso.
T e r ç ã o , a d j . m. Diz se d o ra- T e r ç o l , s. m. E m p o l a , que vera
mo da vide que nasce da à c a p e d a dos o l h o s , e s u p -
cepa , que o podador não d e - pnra.
ve cortar , q u a n d o limpa a Terebpnthina , V Therebenrina.
vinha. T e r e b r a , s f. Maquina de guer-
Te-çar , v. n. Ser terceiro me- ra a n t i g a .
dianeiro. Favorecer, v. a. Re T e r g e m i n o . adj. Tresdubrado.
partir em três partes. Fazer Usado dos poetas.
hum composto de três cousas. T e r g i v e r s a ç ã o , s. f. Oes no p i .
Terçaria, s. f. Intercessão , me- Subterfúgio.
diação. Deposito em mão de Tergiversador o r a , m. f. Q u e
terceiro. usa d e tergiversações.
Terceiro, adj. que se s e g u e im- T e r g i v e r s a r , v. n. F u » i r á ra-
mediataroente ao segundo. Me- zão usar de subterfúgios.
dianeiro. Ordem Terceira, a # ' T e r g o , s. m por Costas.
que se deriva das Religiosas T e r i c i a , s. f. Abòieviação de I c -
em que entrão pessoas l e i g a s , tericia.
que vivem em suas casas e Termentjna , por Therebenrina.
observão varias practicas pias, T e m , i n a ç ã o , s. t. A ultima syl-
etc. Terceira pessoa ua Gram- laba , ou letra em que acabão
matiea se diz daquella de quem as palavras.
se falia , e be no verbo a va- T e r m i n a l a d j . C o n c e r n e n t e aos
riação , ou inflexão que a termos ou marcos das t e r r a s ,
eda corresponde. Terceiro , - a, e campos.
como subs. se diz t a m b é m d o T e r m i n a n t e part. a. de Termi-
alcoviteiro. nar, sup. issimo.
Tercena , s. f. A r m a z é m . T e r m i n a r , v. a. Pòr fim termo.
Tercetar v. n. F a z e r tercetos. Decidir, v. u. A c a b a r , che-
Terceto , s. m. N a poesia , ramo gar ao seu termo.
T e r m i n a r - s e , v. refl. A c a b a r ,
de ties versos.
T e r c i n e l a , s. í. nu ter fim.
Tercionela , s. f. D r o g a de seda , T e r m i n o , por Teimo.
que vem de Itália. T e r m o , s. ro. Marco. F i g . Fim
Terciopelo , s. DI. Casta de ve- limite. Modo , civilidade. Tem-
po aprasado. E s t a d o , postu-
ludo.
T e r ç o , s. m. H u m a das três ra conveniente. Palavra vo-
partes do t o d o dividido em cábulo. M e m b r o da propor-
três. P o r ç ã o de s o l d a d o s , que ção, na Arithmetica, Em
130
I
TER TER
termos, Segundo a ordem, o atacar de terra.
ousturae. Terrapleno , s. m. O vão*:,, (Jue terrii
Ternario adj. De três. se encheo , e atacou de t&ttB, IIÉ
Terneira, s. f. Novilha. para aplanar. qoe
Teroeza , por Ternura. Típraqueo:, adj. Composto, de Joii
T e r n o , adj. Compassbo, d e c o - terra , e água. tem
ração meigo. QU*-Í in-rica ter- Te.real . adj Da, terrarc. wi«
nura. Terno, Apparelho de Terrear, v. n. Appareeer desco-
três cousas semelhantes. Ter- berta a. terra. Usado nas>ter-
no três cou-as ; , ou pessoas. ceiras pessocesi 0
Ternos - os três pontos que Terreiro s ra. Espaço de fer. '0111
ambos os dados apresentâo , ra cora supe ficie plana. O e -
lsnçaUos a hura tempo. dificio , onde se vende o* tri-
Ternura , s. f. Qualidade de ser go em Li>boai Terreirost de 10,
terno. patacão , Basofias. Fazer ter- frè
Teroleiro , s. m, Certo som an- reiro , Fazer lugar. Tirar a Bll
tigo , e huma dança. terreiro Desafiar: sam
Teira , s. f. Hum dos elemen- Terremoto-, s. m. Treraon de rim
tos , o mais pesado. O Plane- terra. SiO
t a , que habnamos. O tnuudo. Terrenho-, por Terreno. 1.11
Costa. Região. Pátria de cada Terreno , adj. De terra mun- le
hum. Pàiz. Metter terra em>- dano- teriestre. [ Como subsl. ] 1D(
meio , Au*eotar se. Fôr por Espaço de terra para otilti-
ferra , Derribar , demolir. seS
Terrada, s. f. Navio pequeno da
Terrento , adj; Misturado de là
A-sia. terra. „
# Terradego , s. m. pen. br. Lau- ±***rreo, adj. De terra. danafu-B to
de.nio. reza da terra. Rasteirai Mis- w
Terrado, s. m O espaço que turado dé terra. j
a tenda occupa na feira. Área Terrestre, adj. Pertencente i
descoberta onde se passea , e terra.
serve de telhado á casa. Terribilidade,. s. f. Qualidade de T
Terral , adj. De terra. Diz-sa terrível.
propriamente do vento, que
sopra da parte da* terra. Terricola, s. m: Habitador da
Terrão, por Torrão. terra;
Terranquim s. ra. Embarcação Terrificar , v. a. quei. Causar
da índia. terror.
Terrantez , adj. Da mesma ter- Terriâco , adj. pen. br. Qü«
ra , nascido nella. oausa terror. ]*,
Terraplenar, v. a. Encher, e Terrinu,, s. f. Espeeie de sopeira, 1
í er-ripleno , por Terrapleno-,
TES TES
Sfertitorial , adj. C o n c e r n e n t e ao Tes«era , s. f. pen br Peça-eis
território. que usavão o* Romanos n a
Território, s. m. A e x t e n s ã o , g u e r r a para sentia ou como
que abrange a j u r i s d i c ç ã o do boletim. E r a corno h u r a , d a d o
J u i z , e t c . O s i t i o , que con- pintado nas faces.
tèra huma c i d a d e e t c . Te-tim V Tissü.
Terrível, a d j . Q u e causa*terror. T e s t a , s. f. Parte superior do
Terrivelmente , adv. D e huma tosto des da raks do cabello
.maneira terrível. a ' è os olhos F r e n t e . Testa
Terror , s. m. M e d o , espanto coroada, entende-se pelo lra-
•eom perturbação de animo. 1 e . a d o r , Rei . etc.
Terroso, adj. Da natureza de terra T e s t a c o adj* De c o n c h a .
Terso , a d j . ( com é aberto ) Lim- T e s t a d a , s . f. Espaço d e estrada ,
po. Polido. ou r u a , que entesta com ca-
Tersò ,-por Terçol. sa , tapigo e t c . Alimpar sua
Terzo , ,por Terso. testada, no fig. E m e n d a r os
Tesamente, adj. Com rijeza, «em seus defeitos.
rafrouxar. Te-tador u r a , m. f. Q u e faz
Te-ão , s. m. A força ou rijeza fe-* lamento.
da cousa estirada. Certa rede Testa.i.ent.ria , s. f. pen. 1. O
de pescar. F i g . G r a n d e cons- olficio de Tesfamenteiro. T ido
tância. o que pertence ao testador.
Tescão , por V a d i o . Te-stamentario , a d j . pen. br. De
Teso , aelj. Estirado que náo es- tesfeu.e-nto. C o u c e r u t n t e a tes-
tá frouxo, l u t e r i ç a d o . l.nmo- tamento.
rvel. F i g . Rijo. F o n e robus- T e s t a m e u e i r o , - á m. f. A pes-
to. Constante era d zer o seu soa encarregada da execirção
p a r e c e r , em resistir a m^dia- do t e s t a m e n t o pelo testador.
ções , etc. Áspero. Al.^antria- T e s t a m e n t o , a. m. Disposição
do. ( c o m o subst. ) O Alto do que alguém faz a respeito do
monte custoso de subir. qu^ se hade fazer cie seus
Te>ou»-a, s. f. I n s t r u m e n t o de bens por sua m o t e . Se he de
cortar de duas p e ç a s a l i a d a s , palavra c h a m a -e nuncnpa-
e unidas por hum eixo. P e ç a tico. Se he feito andando na
de dois páos era aspa. p e ç a do guerra chama se militar e
cache que serve de soster o então não requer c**r»as »olein-
balanço. Tesouras, as primei- nádaaàes. Testamento telho ,
ros penna.-- das azas das aves. Os l h r o s da Biblia que cnn-
T*s.,urao,.,s. f. Golpe de tesoura. tèra a Historia de Vluy^ès •
Tesouriuha , s. t Te-onia p e q u e ' e t c . alè a vinda de Jesu chris-
na. O elo da vide. to. Testamento Novo , são os
130 ii
TES TET
Livros da Biblia , qne contém A tampa d a p a n e l a , e de
os Evans-elhos , a d o u t r i n a d o s q u a l q u e r vaso. Testo do boi,
Apóstolos etc. o car-co da c a b e ç a .
T e s i ã o , por Tostãe». Testo , a ( com é abedn )
T e s t a r , v. a. Deixar p o r m o r f e , R e s o l u t o , firme , teso.
em testamento. T e s t u d a ç o , G r a n d e tesíudo.
T e s feira , s. í. Parte dianteira. T e s t u d o , adj. T e s t o , cabeçudo ,
Tira de lençaria , que se põe teimoso.
na te.--ta d rs crianças recem- T e s t u d o , s. m. Defeza dos an-
n a s c i i a s Armadura nas testas tigos R o m a n o s . quando se co-
dos cavallos. brião cora escudos e ficava o
T e s í e m u n h a m. f. Pessoa . que e s q u a d r ã o com figura de huma
testifica alguma cousa. Prova t a r t a r u g a , que era latim se
de algum facto. chama testudo.
T e s t e m u n h a d o r , o r a , m . f. q u e Te-rara , s f. A força do cor.ra
testemunha. teso. F i g . Rigidez força da
T e s t e m u n h a r , v. a. Testificar. condição,
F i g . Comprovar. Tela , Mama o reoonditorio
T e s t e m u n h a v a l , a d j . Que dà tes- d o leite da fêmea do animal.
temunho que faz lè. T e t a nos , s. ra. Na Medicina,
T e s t e m u n h o . s. m. Depoimento convulsão que faz iníeriçar I»
da testemunha. Fig-. Prova , fé. o corpo tanto , que não se do í 10
Levantar testemunho impu- bra para parte alguma. St'
tar falsamente a l g u m a a c ç ã o Tetira s m. Argamas«ade pó m
mà. de t i j o l o , cal e azeite. íril
T e s t i c o . s. ro. Te^teira da s e r r a , T e f r a c o r d o , s. tn. L y r a de qua- ça
onde se embebe o alfeisar. tro cordas. an
T e s t í c u l o . s. tn. A parte do se- T e l r a e d r o , s. m. Na Geome- \i
x o masculino , q n e contei*» a tria curpo regular - que tem i
matéria seminal q>!g vulgar- na superfície quatro triangu-
mente c h a m ã o grãos. Testí- los iguaes , e equdateros.
culo dj frade,' Herva por Tetrasrono s. m. Na Geome-
outro nome Agnocasto. tria, figura rectilinea de qua-
Testificação , s. f Oes no plur. tro â n g u l o s iguaes.
Acçao de testificar. T e t r a g r a m a t o n s. m. Nome de
Testificar v . a. queri. Dar tes- quatro lepras, qual he por ex-
t e m u n h o . Comprovar cora tes- cellencia o s a g r a d o nome dl
temunho. Deos , e era G r e g o Jova.
Tesíinho s. m. Testo p e q u e n o . T e ü a l o g i a , g. f. Quatro tragé-
Cacosinho. d i a s , que se davão nas fesli»
Testo, m. ( cora é fechado ) de B a c c h o .
THA THE
Tetrametro s. m. Diz se do ver- to Hebraico.
so de quatro pès. T h a u m a t u r g o , s. m. Obrador de
Tetraphalaugarcbia s. f. Capi- milagres.
tania de quatro phalanges ( ch. T h e a n d r i e o . adj. Concernente a
como q- ) Deos feito homem.
Tetraplo , adj. Q u a d r u p l i c a d o . T h - a t i n o , a d j . Da ordem regu-
Tetrarcba , s. m. Príncipe sujei- íiular de S. Caetano.
to ao S o b e r a n o , que era S e - T b e a t h r o s. ro. L u g a r , onde sè
nlior da quarta parte de hum repre-então dramas. F i g , P u -
Reino. [ch. como q ] blicidade.
Tetrarchia s. f. D i g n i d a d e , e Thema s. m. Assumpto , pro-
deitricto do Tetrarcha. posição.
Tetrasthico , adj. m. De quatro T h e o c r a c i a , s. f. pen. br. I m p e -
r
versos. ' 0 de Deos.
Tetrico, adj. M e l a n c ó l i c o , car- Theocratieo adj. De Theocra-
cla
regado. -
Tetro , adj. Negro M a n c h a d o . Theog-raia s. f pen. 1. Origem
Tetudo , ádj. Que tera g r a n d e s dos Deoses fabulosos.
tetas. Theòlogal adj. Pertet.ceute á
Teu , tua , adj. prou. possesivo. Tbeologia. Pirludes Theo-
Que pertence a ti. togues a Fé , a E-perança,
Texo , s. ro por Teixo. e a Caridade que tera a De-
T e x t o , s. m. As palavras , qua o-, por objecto Prebendado
contem qualquer obra oo es- Theologal o que tera o e n -
critnra. Os dictos , e s e n t e i - eargo de ler Tbeologia.
ças,qu<*- se citão dd atgttdi T b e o l o g i a , s. f. Sciencia das
author paia provar etc Sor- cousas Divinas
te de caracter de letra na ly- T h e , logicamente . adv Como
pographia. the l o g o , de hnma maneira
Textura , s. f. Tecido. Intima tbeoípgica,
união das partes de hum c o r p o . Ttíeolo.:'co adj. Concernente à
Texugo , por T e i x u i o . tbeologia:
T e z , s. 1. tezes no plnr A su- Tiieologo , s. m. Que sabá t h e -
perficie da p e l l e , que c o b r ô ologia.
qualquer cousa. Theor s. m. O que c o n t é m
T e z â o , e o u t r o s . V tesão»; hunia escritura. Fig. M a n e i r a ,
Tnalamo s. ra. Leito conjugai. m o d o , estilo.
Fig. Bodas , entre os poefas. Tbeorenoa s. ra. Na Mathema-
T h á o , s. ra. No Pegú, medida tica, proposição , ou demons-
eqnivaleute a huma légua Por- t r a ç ã o especulativa.
tugue/.a. T h e o i i a , s. f. peu. 1. o*
TLau ultima letia d o alphabe-
THE TI
Theòrica , s. f. E s p e c u l a ç ã o , Tirisico , V. Tirico.
coniie'»impnto especulativo t, T h o r a c i c o , a d j . Na Medicina,
doutrina que se douta à c o o - do peito.
-sideravâo do seu objecto sem T h o r a x , s. m. ult. br. Na Ana-
applicação. à pratica. tomia , o peite».
T h e o s e b i a , -s. f. pen. br. C u l t o T h c r o , s. xv. Leito conjugai. ria.
de rido a Deos. Thrasonismo s, m. Insoleneia.j M
Tr»erapeutica«, s. f. Parte da temeridade. lia,
M e d i c i n a , qne trata do me>do T h r o n o s. m. Melhor que Tro-
de curar as d o e n ç a s . no. mo
Tberebentina , s. f. R e s i n a , que T h u i i b u l o •$. ni. Vaso com cor- liam
mana do Therebinto. rentes , em q u e se ejueima o \íl-
T h e r e b i n t o , s. m. A r v o r e , de incenso e serve para ioceL* -101-
cujo tronco se tira a thereben- sar os altares. Í0'i
rina. T h u r i c r e m o , adj. O n d e sequei- é-
T ü e i i a g a , s. f. Monstruoso con- ma incenso , Usado dos poe- *S*>
j u u c t o de substancias sem con- tas. 1011
to . que he quasi o melhor Thuriferario . «. ro. O que leva
remédio alexiterico tônico , e thuribulo.
esíomaohico , que a Medictua T h u r i e r o , a d j . Que produz in-
conhece. censo.
T h e r m a s f. Casa de banho de T h u r i h c a ç S o , s. f. Oes no pi,
•água quente. A c ç ã o de incensar.
T h e r m a l , adj. P e r t e n c e n t e aos Thurificar , v. a. - quei. Incen-
banhos queutes. sar.
T h e r m o m e t r t , , s, m. I n s t r u m e n - T h y m e l e a , s. f. O mesmo que
to , que d à a conhecer o ca- Trovisco.
lor , ou frio d i atmo-*pheia. T b y m i a m a , s. m. Perfume de
T h e s e , s. f. Proporiçãu que vários cheiros.
se sustenta e defende. Fhyrau , s. „,. O mesmo qm
T b e s o u r a d o , s. m. Officio de Tooiitio. T/iy/uos , Exores*
Thesoureiro. cencias que vera às parles
T h e s o u r e i r o , s. m. G u a r d a do geiii;.,e< d e amb is os sexos ,«
thesouro. r-,

T h e s o u r o , s. m. L u g a r onde se s i o syraptomas do roal venè-


r o.
.guarda dinheiro , j ó i a s ,' e cou- T b y - s o , s. m. Insígnia de Bac-
sas preciosas. F i g . muito di- cíio.
<n beiro. T i . Paviação do pron. Tu,
T h e l i s , s. f. Deosa fabulosa do q u e se u.-a com p^posiçfies.
mar. Fig. O mar , entre os
v. g. a ti para li sobre
poetas
ti , e t c . Quaniiu se lhe ajnntaa
TT.T TI.VI
preporiçãro com,, e n l ã o dize- cosido ao forno cora feiçã»
mos comtigo, e não cora ti. r e g u l a r , qne s-íive parra edifí-
Tia s. f. I r m ã o do p»ri, ou da. cio-. Entre ourives, ferrore-
mãi do avò , d i a.*6 a res- dondo onde se vasãc as ar-
peito-do sobrinho , ou sobrinha. i u e ' a s . Tij do de guaiabada.
T i a r u , S. f. M r l l . l d o S u r a u i O . P o r ç ã o de doce de guaiabas
P. ratifica. c o n feição de hum tijolo.
r
Tíbia , s. f. Trombeta a r a u t a d a . T a m b é m Ihecha^não Doce de
Hura erssQ, da perna Termina* tijolo.
ç'.o fem. de Tíbio a l j . Til s. m. Arvore por outro
Tibiamente , a iv. Cora tibie/.a. nome, Telha. Sun*ri o r t h o -
Tlibieza., s>. d Qualidade de tí- graphioo equivalente a hura ,
bio. rn ou n, Usa-se d*rile qu ,ndo
Tíbio, adj. T:*oid,, Fig. P o u c o alguraa destas consoantes de-
actiw,., frouxo-, i-emisso. Q u e Ve' soan com a vogai a n t e c e -
não tem fe» vor. de o te , e não com a que se
Tiborna s. f. Pão quente era- s e g u e , como era Sãa. Fig.
Cttusa minima.
bebido ?mi azeite novo.
T i l ã o , s. m. ôe3 no plnr. Sig-
Tiçíio , s. 111, Oes oo plur. A c h a
nal orthographico , o roesmo
de lenha a r d e o d o ,
que Tih
TJiçoada , s. f. P a n c a d a com ti-
T i l h á , s. f. ult. 1. Coberta d o
ção.
Tiçoeiro , s. m; Instruroeuto , navio. Coxia do navio.
para atiçar o lume. T i l h a d o , a d j . Q u e tem filhai
Tido , part. de Ter. T i m ã o , s. m. - ões no plur. Le-
Tigela, s. f. Vaco covo , tem me. P e ç a do carro , onde p r e n .
vários usos , de b i r r o ou de de o jugos R o u p ã o g r a n d e
metal. Fidalgo de meia- tige- aberto por d i a n t e . H u m a das
la, se diz do que não he.dos peças do trabuco anligamenr
mais illustres , ou que apenas te.
tem' o foro. Tigella da casa- T i m b r e s. m. A insígnia que
Vaso maior com duas asas' se pOe no elmo sobre o escu-
em que se ajuntão as águas do das armas. F i g . P o n d o n o a
cujas para d e s p e j a d a s . Honra.
Tigelada s. f. A p o r ç ã o , que Titneti , s. m. Titulo de huroa
leva huma tigella cheia. G u i - obra de Platão.
sado feito era tigela com cer- T i m i d a m e n t e . adv. Com temor,
tos- adubos. com a c a n h a m e n t o .
Tijj-re , m. f. Animal feroz. Fig. T i m i d e z , s. f. Qualidade de ti-
Feroz , cruel. mídio.
Tijuk)', s-. m. P o r ç ã o de barro T i m i d o , a d j A c a n h a d o , que ten?

... .
T1N TIR
temor. T i n t a , s. f. Liquido p a r a fingir, fi
T i m o n e i r a , s.f. O l u g a r do na- escrever. jdi).

vio onde anda o pinçote do T i n t e por Tinturaria. iiiiii


T i n t e i r o , s. m. vasilha , onde se i1"
leme.
deita tinta para escrever. ador
T i m o n e i r o , s..m. O que governa
o leme. T i n t o , part. irreg. de Tingir.
Timorato adj. Que teme obrar Pinho tinto O que não he 101
mal. branco.
T i m p a n o , Timpanilho. V. com T i n t o r - s m. V Tinfureiro. uai
Tym. T i n t u r a , s. f. A c ç ã o de Tingir.
T i n a , s. f. Vasilha com aduelas Côr. Na Medic ina , E x r a c t o M
para vários usos. l i q u i d o , c a r r e g a d o da côr, e [fl*
*M
Tinada , s. f. A porção , qne le- virtude d e a l g u m a substancia,
;0 b.
va huma tina. feito por meio de menstruo
Tincal s m. O borax ou sal, c o n v e n i e n t e . F i g . Noticia leve.
que ajuda a derreter o oiro. T i n t u r a r i a , s. f. Òffícina detin-
Tincaleira , s. f. Vasilha, onde erir. Arte d e tingir.
se deila o tiucal. Tintureira , s. f. P e i x e , espécie ata
T i n d o , por Tido. de tubarão. aí
Tinello s. m. Casa onde c o - T i n t u r e i r o , s. ro. Q u e tinge. No- le*
mem os criados todos a huroa me de huroa espécie de uva ne
rneza. negra.
Tingidor s. m. V. Tintureiro. T i o , s. m. I r m ã o do pai ou o

T i n g i d u r a , s. f. A c ç ã o de tin- da mãi e dos avós a respeito sol


gir. d o s sobriubos.
T i n g i r , v. a. no part. i d o . o i t Tiorba , s. f. Alaude grande,
tinto. M e t t e r em tiuta liquida que tem mais cordas.
paia dar côr. T i p l e , s. ro. v o z mais alta que
T i n h a , s. f. Espécie de lepra, M
o tfraor,f contralto , e baixo.
que vera à c a b e ç a . F i g De- O que c a n t a essa voz.
feito. T i q u e t a q u e , s. tn. J o g o de fá-
T i n h o s o , adj. Doente de tinha. bulas.
T i n i d o , s. ro. Soro dus metaes, Tira s. f. R e t a l h o de panno ma-
e vidros. v
'' is comprido que largo. Fig.
Tinir v. n. F a z e r som a g u d o , Pressa.
suar claramente. Tiracollo s. m. Correia atra-
T i n o , s. m. lnstinoto natural. vessada de hum lado do pes-
Sagacidade natural que faz c o c o para o lado opposto do
descobrir cousas que se igno- corpo abaixo do braço , em que
rão. Juiso natural Sentido se leva alguma cousa suspensa,
attenção. Y,
T i r a d a , s. f. E x t e n c ç ã o , expor.
TÍTt tfí R
taçflo de fazendas efe. ohns á Idei.a
Tirado, part. d e Tirar. Lelra ti- Tiiieia , v . Ietericia.
rada , se diz da que h e feita Tiriciado , a d j . Da côr de quenl
à pressa. tem ieteiií-ia.
Ti.ador s. m. Q u e lira, Na Tiriiaua s. f. Herva . pnr ou-
Typographit., O q* e tir,. a tro nome Paiie.taTla. M a u l è d
folha i *..pr-*ssa e pSe outra de si guilha d e qi.e usão as
toara imprimir-se. O qua lira fio ca rapou ez as por dana d ' o u t r o .
i e uno. T i r i t a r , v. n. Tremer cora frio.
Tiiuf n*to , s m. I n s t r u m e n t o de T i r o , s. m. A c ç ã o d e atirar com
tanoeiros e bo u b a r d e h o s : he pedra bole, eic Cousa , com
bn-na espécie de verruma, que que se atira. Distancia , q u e
tem hura aro dò ferro no c a - a l c a n ç a o tiro. Tiro de bes-
bo. tas parelha.
Tirano e outros v. com Ty. Tirociuio s. ra. O primeiro e u -
Tifaute, s. m C o r d a , ou cor- iri *, > , e efie rei cios do princi-
reia de pux.r por rilgura* cou- pia ato .en algo n i parte.
sa ainda a ella. Barra d e fer- Tirolico-tico. Palavra de que
ro at'*ave-s;id.i de bu.wa pa- u.*ão a» crianças era c e r t o jo
rede à outra do ed Sedo. go,e querdizer cousa pequena.
Tirmi e , part. a. de Tirar. Q;ie T i r - t e . Ceir.racção de Tira te,
se aproxima. imper. d o Verbo Ti *.i*- c o n o
Tirão. s. m. Oes no plur. P u - primo ne te, e quer d i z e r , a-
i ã o E s t i r ã o , caminho co;n- parta le.
iprido. T i . n e l a - s . f. Certa seda q u e
Thapè s. m. Correia cosida nos viitia de Castella.
<l ris exír-rara-, de que usão Ti.-aiia, s. f. Na Medicinada-
o-j -çanatairr--. p r i s e g u r a r no S9 este no ne a todo o liqui-
joelho a u b - á ü o b i w o ou-o- do , que serve de bebida or-
b**e a -forma , c D í a u d o a peto dinária ao d o e n t e . Piepara-se
! è. cora folbas froctos cascas
T i ar, v. a. F-iaer sahir., on le- sementes e t c . das plantas, e al-
var ai ruma e m a to liiga»1 gumas ve*es com m e d i c a m e n -
onde e?ià. A »i' tar dissuadir. tos tirados de mineraes e t c .
Attrai.i" Diminuir. Extrahir. T i r i c a , s. f. D o e n ç a procedida
Puxar. Deduzir inferir. To- de c h a g a no bofe.
lher. Copiar retraòtar. Des- T i s c o , adj D o e n t e de Tirica.
creve-. Tirar para alguma Tísico assi n chama «fio a< s
parte caminhar para e d a . leques de p>uca roda que
•Tir.ive.*al s. m. C o u . o como vinbão da Cbdaa
«i mgote , que sesruaa os nia- Tisiquidade , V Eriguidade.
131
T1T TO'C
Ti-mdor.-i , s. f. M a n c h a da cou- T i ' . i b a r , v. n. N ã o por o« pèY '
sa tisnada. firmes. F i g . N ã o acertar corri
Tisnar v. a. F a z e r negro cum o que diz , vacillar,
felugem c.rvào eíc Titobiar v. n. Alais usado qut
Tisue , s. ro, A côr que o frio Titubat.
ou o catoV 'az na tez. Trtul.ir- a d j . Q u e t-°ra titulo.
Ti-oura , V. Tesoura. Titular4 v. a, Dar titulo.
T i s r a , -. 'fr. ult. 1. Tela forte T i t u l o , s m. I n s c r i p ç ã o , rotu.
b >idado de o d o . Io. De .o.irin tção de diírnic
T i t ã o , s. ra. N o m e que os poe- de. Pr ncipio , on causa porquê
tas dão ao sed. se adquire. E c r i t u r a de e n -
Titela , s. f. Peito c a r n u d o da trai», p r e t e x t o .
ave. F\x- A parte mais es i- T m e s i s . s. f. F i g u r a , pela qual
m-ida de huma cou-ra. Ter ti- d r i d i n d o h u m a palavra cora.
tela, ter animo ser peitudo. posta se mette outra en me.
Tifpre s. m. B r a e c o , figuri- i»
llia que se move por e n g o n - T ò ló. voz com que chamão os
ços. cães.
Titerear v. n. Manejar os ti- T o a s. f. Corda . para levar a
teres. e n b a r c a ç ã o a reboque. Andar er,
Titereiro s m. O que maneja a toa, ir sem gove.no. Fig,' u
os titeres. Ir sem. saber paia onde, sei ,-,
Tith >ni,i s, f. pen. br. A au- saber o que faz , obrar sem
rora. conselho , se n tino.
Titíryraalo s. m. Herva. Ha a Toada s. f. T.»m. Musica que
de t . e - c a s t a * , dos campos, acompanha a letra.
das vinhas - pu/uslre. Esta T o a i ia s. f. P e ç a de lençaria
ultima ta nbern sectiaraa esula de vários tamanóos e para vá-
maior. rios uso,.
T i t u l a ç ã o s. f. fies no plur. Toante part. a de Toa-*. Ti-
Cócegas. F i g . Estimulo d o a p - antes se diz n i poesia disdii-
petite. as ultimas s y l l t b t s das pala-
Titillar-, adj. E p i t h é t o das veas, vras em que ent a huma mes-
que estão no sovaCo. ma vog.ri.
T i t i l l a r , v. a. F a z e r cócegas T o a r . v. n. Fazer so n. Fig. Tro*
Fi*?. E x c i t a r com prazer. vejar entre os Poetas. Toar
Titíra s. ra. Espeoie de c o c a be>n t\z. A g r a d a r .
para pescar. T tardas V Atoardas.
Trtina , s. f Avesinha. Tója s. f. ( c o r a ò aberto)
T i t i r e , -ritireiro. V Titere etc. Buraco onda se recolhe o
T i t u b a u í e , part. a, de cocdio e outros auimaes. Pig.
TOR TOL
( T baixo ) Car-a h u m i l d e . _ T o d o , adj. Inteiro que n n o e g ,
Tocadilho s, ro. Hum dos j o - tà dividido em puries. Q o e
gos de ta bulas. cotrprebe-r.de a tot-.Üdade em
l o c a d o pait de Tocar. Q u e vai n u m e r o . Todo ( como subsl.)
a p o d r e c e n d o Que ie.»» princi- Q u a l q u e r cour-a Com todos as
pio . faltando de qualquer etf- suas parles. A'sA**ezes se toma
feclo. pelo maior n u m e r o .
Toca-tor- s. m Que loca instru- Te dopoderoso , ad^-.Omnipolen-
mento de mus ca. te.
Tocadua s. 1. e T o e s a , s. f. Medida de F r a n c a
Toeamemc» s. .1». V. Toque. qoe tinha seis pès.
Tocante», part. a. do Tycar. He T o g a , s, f. Vestidura dos anti-
muito usado como partícula, gos R o m a n o s Hoje Vestidu-
e então significa a re»peito , ra de» Magistrado. F i g . Magis-
á ce ca. tratura
Tocar v. a. quei. Chegar hu- T o g a d o , adj ou
ma cousa à e.utra. Chegar mui- Toy-alo a d j , De toga.
to perto. Faz* r soar o instru- Tojal s. m. Matta de tojo.
mento , o s i n o . e i c . P e r t e n - T o i ç a , s. f. V T o u ç a .
cer, lustigar. E n c e t a r . Caber T o i c i n h o , s. f. VY Toucinho.
era s o r t e , em partilha. Inspi- Tojeira s. f. e
rar , mover. Toca a jantar T»'jo s. ro. A . b u s t o espinhoso,
etc He tempo de j a n t a r - e t c . sem folhas.
Tocar de... Ter parle , ou Tolan ente , adv. Como tolo, sem
mistura de... Tocar algum por- juiso.
to ir de passagem a elle. To- Tolda s. f. M u d a n ç a que faz
car a alguém onde lhe doe, o vinho q u a n d o se engrossa,
f F a d a r - l h e em cousa qne o ma- e fica escuro , »>u cub.e de roo-
goa que não lhe ae: ada. To- fo. C b e i t a de taboas na pioa
car o oiro , P a s s a d o pela pe- dos navios.
dra para o avaliar. T o l d a r v. a. Cobrir com t o l d o ,
T o c h a , s. f. Vela g r a n d e de ou tolda. F i g . E s c u r e c e r - of-
cera. fuscar.
Tocheira s. f. e T o l d a r se v. refl. Fazer-se es-
T o c h e i r o , ». m. Castiçal g r a n d e curo e engrossar - fadando do
vinho. Fiif. Embebedar se.
para tochas.
T o l d o s. na. Cobertura de pan-
T o c o , s. m. Tronco de arvore.
T o d a v i a , adv. Com tudo , ainda DOS qne cobre o barco as
ruas e t c .
assim. Ainda.
T o l e i m a , s. f. Tolice.
Todihoje por Hoje todo o
T o l e i r ã o . - ona , m. f. G r a q d ç
131 \l
TÕM
tolo. ffexão d i voz. Som Fig Bra.
T o l e r a n e h , s. f. Acção de tole- do. Dar tom na Medicina
rar. Soffrimento. restituir a força , íorialecer.
Tolerante , part. a. de T o m a d a , s. í. A c ç ã o de tonar
T o l e r a r - v./A. Permitlir íacifa- Conquista. Appreheu-ã >, üiiií

m e n i e , dissimular cora o qrie Tomad->te a l j . Us 1 se na pbra-


merece cousura , etc. Levar se , Tomadele de vinho , isto
com paeiCT-oia. b e , algum,, cousa bebedo.
T o l e r á v e l , adj. Que se pò le sof- T o m a d i a , s, f. p - n l. O mesmo
frer. Que nao he muito de- que Tomada. |IIB
feituoso. Q u e ad nitte indul- T o r a a d i ç o adj. Agastadiço , ilill*
gência. enfafadiço. |uei
T o l e r a v e l m e n t e , adj. Soffrivel- T o m a d o r , s. rn. Que tomon. Da,
mente. T o m a r - v. a, Receber o qne se flCi
T o l e t e , s. m. O pào onde pren- d á , Tolher. Captivor, asssoho- lai
d e o re no à borda do b . r c o . re*irse por meio d'armas. Con.
T o l e t e , adj. Hum pouco tolo. siderar. Avaliar. Interpretar,
Tolhedura s. f. j.V« Polateria, Aprinhar.
o excremento das aves de ca- T o m a r e s , s. m. plur. tYado na
ça. frase , Ter dares , e tomares,
T o l h e i t o , por Tolhido. isto he ter trato , commnni-
T o l h e r , v. ai Prohibir- Estor- c a ç ã o , co.iespejndencia , dis.
var. Privar.
pata , etc. 6*1
T o l h e r - s e , v. refl. Perder o uso
T o m a t e s. m. F r u c t o do Toma. 11III
dos membros por doença ,
teiro. nel
que os eontrahe. Ficar p a . a -
T o m a t e i r o , s. m. PlaAta hortense us,
lytico.
T o l h i m e n t o , s. m. A c ç ã o de t o - bem vulgar. wl
lher. Paraly-ria- T o m b a , s. m. R e m e n d o d o t a - mi
T o l a s. f. [ com ó aberto] Ca- p a t o .
b e ç a . He termo baixo. T o m b a d i l h o , s. m. A meia co.
T o l i c e , s. f. Qualidade de tolo, berta do castello de popp».
p .rvoice . n e c e d a d e , s a n d i c e . T o n i b i d o r , s. m. O que faz tom.
T o l l e . Imperativo do V. L a t i n o bo de terras etc.
Todo. Ufüdo na ptirase Tomar T o m b a r v. n. Cahir para hu*
o tolle, que quer dizer, levan- lado. v. a. Derrubar. Fazer
tar-se , e ir-se. tombo.
Tolo adj. 'Insensato , que não T o m b o , s. ro. Q u e d a p i r a hum
tera bom j u i s o . dedo. Inventario de terras, que
T o l o n t r o s. m. Tubira , c a r o ç o . se medirão , e demarcarão.
lora s. m Tons , no plur I n - Torre do Tombo , Casa onde
se cunservào era Lisboa todo»
TOS TOP
os manuscritos a a t h e n t i c o s d o T o n o a , s f. Concerto das va-
R e i n o , como Leis etc. Tom- silhas da? a t a j - i s t r o ) i - i se
* bo se diz faoiiliarmeate do que porque n l o se.à Tanon?
he muito noticioso. T o n - u r a s. f. O corte de tesou-
Toroentelo , s. ro. V. Tomento, ra , que o B i s p j s d à ao epie
Tomento, s. m. A fibra áspera se ha à e ord'!n-ar.y antes d e r e ,
do linho que se lhe tira. ceber as ordens ' menores. A
Tonririio , s. ra. Arbusto aroma- Cr-roa do Cleri',*fei>
tico. Volume ou rivrinho pe- Tonsurar v. a. Dar tonsura.
queno. T o n t e a r , v. n. Fallar- ou obrar
Tomo, s. m. Volume de qual como tonto.
quer livro. Toofeira , s. f. ou
Toua , s. f. A casca de fora do T o n t i c e , s. f. Lesão do j u i z o .
fructo. Tona ele terra , Cama- D i t o , ou a c ç ã o deteioto.
da pouco grossa. A' tona da T o . o t o , adj. Li.-o do j u i z o .
água, à superfície deila. T o p a , s. f. J o g o de crianças*.
Touante , adj. e s. m. E p theto T o p a d a s, f. Pancada de en-
de J ú p i t e r - entre os Poetas. contro c m o p è .
Tone , s. m. E m b a r c i ç â o da T o p a r , v. a. E n c o n t r a r por aca-
Ásia, so, v. n. Da, t o p a d a .
Tonei , s. m. - e i s no plur. Va- T o p a z s. ra. Em Maluca, chris-
silha de líquidos , que con- tão roistiço.
tém duas pipas. Outros ha Topazio s. m. Pedra precioso.
maiores. T o r . e . s. m. E n c o n t r o de doa.*
Tonelada s f. Medida de navi- c >u-*-*S , que t o c à o huma n i
os. Fig. Porto d o navio. oirtra. L a ç o d*** fdas n» cha-
Tonei i r h , s. f. V Tanoaria. péu e t c . P a n c a d a de marted»,
Toueleiro , s. m. O que faz t o - entre f e r e i r o s Fig. Sumidade,
neis. Obstáculo.
Toneletes , s. m. plur. P e ç a s da T o p e i a r - v. u. Marrar. F i g . Al-
armadura , que descem da cin- c a n ç a r com a altura.
tura para baixo. T o p e t e , s. ra. O c-ibello levan •
Tunilho s. m. Toada musica. t a d o sobre a te ta.
Tuníuho , - a , m. f.j Atura novo-, T o p e t u d o , adj. Q u e traz ou
macho e fêmea. tera topete.
Toiiitruoso, adj. Sujeito a tro- T o p i a d a , s. f. Arte de fazer fi-
voadas. guras de arbustos nos jarri*-: .
T o n o , s. m. Na Musica Dis- T ó p i c o , adj. Na Medicina . V,-
posição determinada de har- pitheto dos remédios e x i e » ) ,
monia. Tora. No Jetpéto, Ti- que se aoplicão a qualquer
tulo de g r a n d e . parte. Tópico, Lugar c > a •
TOR TOR
mura de qne se tira a r g u m e n - afraz. Torcer o rosto ,nojin.
to na Rheioriua. N ã o approvar , 'Torcer leis ,
oi
T o p o , s. m. O remate de qual- textos ele. Dar-lhes seuljdft
forçado. 0
quer cousa.
Topograpnii|» s. f. De^cripçâo T o r c e r - s e , v. refl. M u d a r de in-
geoffrafiCa*M-|- hura lugar em t e n t o , Daix u se vencer de ou-
trem e a c o m m o d a r - s e ao que 'aí
particular.!
Topograpbi***^, adj. C o n c e r n e n t e elle q u e r .
à topographia. T o r c h a . i o , por Troch.tdo.
T o q u e , s m. Tocamento de hu- T o r c i c o l l o , s. rn. Volta tortuo-
ma cousa em outra. O som sa. G i r o , n deio. Ave vul°*ar.
que- e d a faz. Fig. Quilate. I n s - FÍÜ;. Ambigüidade. orni
piração. T o r c i c o l l o , a d j . Que te n o pes- pau
T o q u e - e m b o q u e , s. ra. C e r t o j o - c o ç o torlo a cabeça à banda, çã
go. Fig. Hypocriia. vasi
Tor.ri , s. m. C a b e ç ã o de cami- T o r c i d a , s, f. Fios torcidos pa- arai
sa de mulher separado da fral- ra pavios de c a n d i e i r o s , etc. rei'
da. Na lança , O t e r ç o mais T o r c i d a m e u f e , adj. De hummo. ririi!

forte delia. do torcido. De hum modofor-


Toranja s f. V Toronja. çado.
T o r ç a l , s m. Fios de retroz tor- Torcido part. d e Torcer. Tor-
cido de que usão os alfaiates, to , que vai direito que não
etc. Cordão de fios de seda, está em posição recta. Leva, I
oiro , e t c . c o m que a n t i g a m e n - do com violência
te o m a v ã o os vestidos. T o r c i l h ã o s. m. - 5es no plur.
T o r ç o l a d o , a d j . O r n a d o de tor- Codea que dà nas besfas.il * •
çaes. T o r c i m e n t o , s. ro. Q mesmo que
T o r ç ã o , s. m. Oes no plur. v. Torcedura.
Terço!, v . Torcilhão. "Torcido, s. ra. p e n . b r . Maquiua
Torcedor m. f. Que torce. F i g . de lavrar o crystal.
O que dà tratos. Tcrcedor - Tordilho adj. De côr de tordo,
I n s t r u m e n t o de torcer. T o r d o , s. rn. A v e negra., e
T o r c e d u r a , s. f. A c ç ã o de tor- branca bem conhecida.
cer. T o r g a s. f. O mesmo que ürze.
T o r c e l a d o adj. V. Torçalado. T o r i , s. m. Certo legume da
T o r c e r v. a. F a z e r volver hu- Ásia.
ma cousa sobre si. Tirar a po- T»»ribios , s. m. Contas de crys-
sição ou d i r e c ç ã o recta. F a - tal que vem da índia.
zer mudar de intento , de con- T u r m a por Turma.
selho e t c , Torcer o passo T o r m e n t a , s . f. G r a n d e lempei*
Desviar-se do caminho , t o r n a r tade.
TOR TOR
T o r m e n t a r , V Atormentar. teiros de seges fazera certas
Tormentilha s. f. Herva por obras. I n s t r u m e n t o de espin-
I outro nome s e t e e m r a m a . gardeiros.
Tormeuto s. m A c ç â o da a- T o r n e a r , v. a. L a v r a r ao t o m o ,
tormentar P e n a , angusria , F i g . An lar e n t o r n o , rodear,
atflicção. Tratos. T o r n e a r i a , s. fc jfflua de tornei-
Tormentorio , a d j . Epithéto de ros. *\S
hura c a b o , onde ha muitas T o r n e j a s f C j j g o de p e d r a ,
tormentas. sobre qu-1 dé c a n ç a a roda do
Tormentoso, a d j , o n d e ba tor- c a r r o , oo reie em ladeira.
mentas, Que cansa t o r m e n ' a s , T o r n e i a r - V Torneyar.
Tornada s. f. A c ç ã o de tornar Torneira , s. f O mesmo que
para o mesmo lu^ar. A por- torno de pipa.
ção de liquido que sahe da Torneiro s. ro. O que faz o-
varid.a , ao tirar lhe o torno. br»s ao torno.
T . , r o a d i ç o , ad';. Que muda de T o m e i , s. ra. Argola cravada
rel, i|0 n'huraa has e de rae.al sobre
T o r n a d o u r a , 9. f. I n s t r u m e n t o que se volve.
de torcer v i m e s , arcos. T-.roen«e* s. m. ou
t o r n a r , v. n. Voltar. Bespon- T o r n è z e s , s. m Moedas de
der. Fazer s e g u n d a vez, v. a. P o r t u g a l que valião s*te sol-
Traduzir. Mudar transformar. dog d()is ceiüs e ^ , equi-
Entre tanoeiros torcer o r a , °
a tornadoura. Tornar em si, valente a 40 rei< he»)e.
recobrar o a c o r d o , T>rnar T o r n e y a r , v. n. E x e r c i t a s s e no
sobre si, reconhecer o <jrro , a torneyo.
a culpa. Tornar por seu cre- Torneyo s m. J o g o parecido
dito, acoriir por elle d e l e o - com as e s c a r a m u ç a s da guer-
jgH,, ra feito por quadrilhas d e
T o r n a r - s e , v . refl F a z e r s e , c o n - cavalleiros-
verter se T o m i l h e i r e , adj. Diz se do sol-
Tornasol ' s. m. V Girasol. dado que deserta para outro
tornaviagem s f. V.rita para Corpo on para sua casa e
o mes no porto. % "a<> P a r a ° riiimtgo
T o m i v o d a , s. f. A s e g u n d a vo- Torniliio , s ro. Ca-tigo mrii-
d a , que se faz e n casa de t a r , que consiste em afraves-
hum dos pais dos noivos. sar huma arma sobre o . p e s c o -
Torneado , p a r t . d e Tornear, oer- ço e outra pelas curvas e
cado R o l i ç o , bem feito. F i g . a p e r t a d a s coro as correas ate
com curiosidade, com trabalho. fazer curvar o corpo. T o m o
T „ i n e a d o r , s ra. Q u e tornéa. pequeno.
B a n c o , sobre que os carpin- T o r n o , s. ro. E n g e n h o de tor-
TOR 'r0R
Si
nèifos composto de dois ce- T o r r a , s. f. ConfraeçSo de
tro
ps PO quô estão cravados Torrada s.f. Fctia d e pão t'r-
d is eixos agudos di ferro rada. '«t
q .e p.feiVdCiti a peça qoe nel- T o rão S. ra. Ôes on plur. Pe- ça'
iin
les ie revtdve por meio d a d a ç o de terra p e g a d a , e se-
co d i de hTjpr^arco. Pvégb de parada de outra. P e d a ç o de
pá», maior ,|0'i menor. Couu- qual píer cousa pegada , e se- uri'
do <• u lAfcoquô ou rodia parada de outra. R e ^ ^ o , p«jz. (0«

e v " ) i i o n i pipa por o n d e Torrantez V. Terrtmteí**. oflfl


ge *là aiiiri, ao l i q o i l o Ins* T o r r a r v. a. S e c a r aiud-o ra», leu
trumentò êe tetro cora que os calor do l u m e , ou d o sol. »íll
fjneiro-, preirfieri) qual juer pe- T o r r e , s. f. Edifício forte, for-
ç a , que lima',. Exercício do taleza que boje serve de pri-
manejo dider-iníe do caracol s ã o , etc. Na-, Igrejas he on- leiti
e voltas. Em torno . ao redor. d e e<\ão -os sinos. jrlc
Torno de agna, E-pa*d.-n*i Torrera s en. • -fies no pi. l\>r- nrti
dello. re g r a n d e . ra,
T o r n o z e l o , s. m. Â c a b a ç a re- T o r r e >r- v. a. Cercar de torres. lua
saltada de ambos os lados do T o r r -f.,,?fo, adj. Na Pharmacia,
osso da perua. Be*) f u r a d o .
Toro s. m. [ c u r a 6 f e c h a d o ] T o r r e i r a , s. f. O l u g a r - a hora , I Cos
Te raeo da -.-.rvo.e - e u rama. em tfttè so] be 'mais ardente.
F i g . ; 0 çorjjo sem -membros. Torren-*! , s . m. Água , q ,e cabe , esti
Tóronjá 6 . Í Ca-ia de íi-,*c a e c r ; , - ' cora força. F i g . O ma- 'irlcj
mais Ciruuda que a laranja i'»r -nuineTO -roultidiio. r!
e o limão. Torrrsrao s. m. A parte fibro- lit
T u r .*e aHj Q'ie causa tòtpòV. sa e t o r r a d a , q u e resta do Y
A*C . ríp..*.) i i , u de torpor. In- toucinho derretido. Pedaço r
àê&atkfs-a rfe p r e s u n t o assado. I,
T p r p e c e r , v. ri. F a z e r - s e tr,,pe Torrida adj. T.rrrado. A Zona
_ g 0 , fiílart d rwi-Jpté. Torrida a que fica entre a*
T .rpeÇO, pbr T.*op-ço. c > u a s temperada* e que o e*
i rrpèdo s rn j ( ; i o è a b - r f o ] q u a d o r parte era duas aroetn.
P e . s e , por outro nome T o * fde-.
tt,e, a
e# , £ - T o r r i j a , s. f. Fatia torrada em-
TorpetaCnfe , adv. -Com t o r p e z i . b e b i U em ovos a ç u c a r , pol- 1
Tra lez'-», s. í. F e a i í f a l e . Impo- verisad > de c.-iWa <e;c.
,1.'ilCi0la* Torrinn.i , s. f. T o r r e pequerw -
r o r q u e z . s. ra Espécie de to- Tors*ío V. Torre oequ n-i. I
fcftz insTument» de que u.ão T o r t a , s . f. Pastel' -raorie de li
o* çapat-iiros, e outros. tnasia rocheado de carne peb ,
Tos TOS
Xe, fructa e t c . guisados dén- T o s a d o r , s. ro. Q u e tosa.
> t r o delle. T o s a d u r a , s. f. A c ç ã o ou tra-
T o r t ã o , a. m.- Oes no pi. P e - balho de tosar.
ça do Brasão semelhante á T o ão , s m. 8es no plur. Veli
arruela. Io do carneiro.-Fi.;. O carnei-
Torteau , s. m. V TortSo. ro. Ordem do. Tosfko de oi-
Torteira s. f. Vaso - em que se ro Oídero militar de H e s p a -
coze a torta. nha. *''*.
Tortelos , a d j . ( T. baixo ] Q u e Tosão oa , a d j , Parecido com
tem os olhos tortos. tosa o.
Tortilha , s f. Teirta pequena. T o s a r , v, a, Aparar a felpa d o
Torto , a d j . Que não he direito. panno , para a igualar , antes
Retorcido. Que não o l h a di- de dar lhe goinma, F i g , Apa-
reito. rar por igual, R o e r por igual.
Torto , s. m. S e m - r a z ã o injuria. T o s c a m e n t e , adv, De bum mo-
Tortual s. m. Barra de madei- do tosco, Grosseiramente
ra que faz volver o fuso do Toscanejar , v. n. A b r i r , e fe-
lagar j m e t t e n d o - a no olho dél- c h a r os olhos com sorono.
, lé. T o s c o , a d j , N ã o p o l i d o , sem
Toitulho s. m. -O mesmo que trabalho de artiüce, F i » , Sem
Cogumelo. M o l h o de tripas a- cultura gro*-«eiro, Malfeito»
tadas. Fig. Pe.-soa de baixa Em tosco, em b u t o .
estatura, e gorda. T o s q r e a r , v, a. V, T»>squiar.
Tortuoridade , s. f.Tor<ura. Tosque nejar , O mesmo que Tos-
Tortuoso , a d j Qu n»o he , ou canejar.
não corre direito. Tu.-quia s, f, A c ç ã o , e terapo
Tortura , s. f. Volta do que he de tosquiar.
torto. Tosquiador o r a , m, f. Q u e
T o r v a ç ã o , s. f. Oes no plur, tosqiria.
Perturbação de animo nascida T o s q ü i a d u i a , s, f, V. T sqnia.
de m e d o , ou i a . Su--to, T o s q u i a r - v, a. Cortar tente a
Torvar - v. a P e r t u r b a r o ani- lã das ovelhas, Aparar e, ca-
mo , a ordem etc: b e l l o , Fig, Tirar proveito, Ti-
Torvelioho , O redomoinho , q u e rar por meios itlicitos.
fazem os ventos. Tosse s, f, E s f o r ç o do bofe pa-
T o r v o , a d j . Q u e causa t e r r o r , ra lançar dó peito o humor $
que dà mostras de estar irado, que o mole-ta.
Torvolinho , s. m. V. Torveli- Tossegoso, adj. e ? D o e ü ( e ^
uho. losr-lgoso a d j , )
Tosa , s. f. [ T vulgar.] O mes- tosse.
iViò qoe pisa de pancadas. Tossir v, n, Soffiei tosse, v. a.
Vó2
TOÜ TOÜ
fig, L a n ç a r de si fora, Cado , ou c o n c e r t a r o cabel-
T o s t a d o , part, de Tostar, De còr lo,
adusta. Toucinho s, m, A gordura do
T o s t a d u r a , s, f, A c ç ã o de tos- porco p e g a d a ao coiro, ATa
tar, Fortificação c h a m ã o se fouçi-
T o s t ã o , s, f,'^bes no plur, Mo- nhos huiis sacos cheios de
e l a da pratfa que vale cera terra para cobrir d e repente as
reis ou ctoiso vinténs, baterias. Toucinho do Ceo, es-
T o s c a r , v, a, Assar muito, pécie d e d o c a muito delicado.
T o s t e , s, m, O banco da g a l é , T o u p e i r a s, í. Animal de qjia-
o n l e vãíii presos era ferros os t r o pè-à que vive debaixo da
forçados, terra , e tera os olhos táo
# T o s t e , ad v, e £ p e q u e u o s , que mal se perce-
Cedo
# T o s t e m e n t e , adv, } be 1»,
logo, T o iquinba , s, f, Touca pequena.
T o t a l , adj, Inteiro com t o d a s T o n e i s, f, Vacca estéril, Ao
as suas partes i n ^ g r a n t e s Pentaterc > Hebraco sobre
T o t a l i d a d e s, f, O to io , o que da. ão j u r a m e n t o os J u l e -
conju i d o de todas as partes, os em P o r t u g a l chamão Toa-
A maior parte, ra,
T o t a l m e n t e , adv, De t o d o , in- T o u r a l , s, m, L u g a r , onde os
teiramente, coelhos e s t e r c á o , e se lhes faz
T o u ç a , s, f, O pé do castanhei- espera,
ro d o n d e sahem as varas , T o n r a o , s, m, Oes no plur, Bi-
de que se fazem arcos, c h o , qne coroe gallinhas , por
T o u c a , s, f, A d o r n o de l e n ç a - outro nome Sacirrabo,
ria , de que usão as mulheres, Tourarias s, f, plur, ( T, famil,)
Trunfa de que hoje us.f.» os Desordens,
M o u r o s e Asiáticos e and. T o u r e a d o r - s, m, O que toures,
g a m e n t e os S a c e r d o t e s antigos. T o a r e a r v, a, Esperar o touro
Espécie de r e b u ç o , de que no c u r r o , e ferillo fazer sor-
usavão o* homens a n t i g a m e n - tes cora elle, F a z e r cousa*- dd
te para n ã o serem c o n h e c i d o s . d o u d o . v. a. Fig. Investir.
T o u c a i o , s, m, Oi nato da ca- T n u i e j ã o , s. m. - Oes no plur.
beça das mulheres, Torno d e madeira d a roda da
T o u c a d o r s, m, A casa , e a carreto,
b a n c a , onde estão os apare- T o n r e j a r , v. a. Tourear mai»
lhos para touoar, P a n n o de usado.
atar a c-.bsça , quando se dor- T o u r e i r o , s. m. O que conduz
me, os touros. Toureador.
Tou,car v, a, quei, P ò r o tou- T o u r i l , s. m. Curral de gado
TRA TRA
vaccnm. T r a b a l h o s a m e n t e adv. Com dif-
Tourinhas , s. f. plur. J o g o , em fícnldade , com t r a b a l h o .
que se toureavão novilhas man- T r a b a l h o s o , a d j . Q u e d à traba-
sas. lho que c a n ç a . E u que ba
Touro , s. m. Boi novo que não penas , trabalhos*, a.flicçOes d e
he capado. N o plur. E s p e e t a - espirito.
colo era que hum cavalleiro T r a b e o s. »<n. Roupa ou toga
toureador se livra no curro dos dos antigos R o m a n o s .
ataques do touro , e o fere T r a b u e a d o r , o r a , m. f. Qqa
etc. trabalha muito para g a n h a r a
Touta , s. f. ( T. vulgar. J TOU- vida.
tiço , cabeça. T r a b u c a r v. a. qnei. L a n ç a r
Toutiçada, s. t. P a n c a d a no tou- pedras cora o trabuco. F i g .
tiço. Trabalhar muito para ganhar
Toutiço , s. m. A parte inferi- a vida. F a z e r estrondo.
or, e posterior da c a b e ç a . T r a b u c o s. rn. M a q u i n a de guer-
Toutinegra , s. f. A v e . ra antiga , com que se atira-
Toutivanas , por Doudivanas. r ã o grandes pedras.
Tóxico , s. ro. pen. br. O mes- T r a b u z a n a , s. f. ( T. baixo ]
mo que Veneno. Torroenta.
Trabalhadamente , a d v . Com tra- T r a ç a artéria s. f Na Anato-
balho. mia o canal por o n d e se
Trabalhadeira , s. f. Dada ao tra- comrounica o ar ao bole.
balho. T r a ç a , s. f. Bicho que roe a.
Trabalhado , part. de Trabalhar. roupa. F i g . Invento , iudustria ,
Cansado de trabalho. O b r a d o modo.
com arte. T r a ç a d o , por Terçado.
Trabalhador , ora , m. f. Dado Traçador- s. m. O que traça.
ao trabalho , amador do traba- T r a c a l h a z , s . m. G r a n d e p e d a ç o .
lho. Trabalhador, obreiro que T r a ç ã o , s. f. Oes no pi. F o r -
serve n'huma obra aos pedrei- ma feição.
ros , etc. Tracanaz s. m. O mesmo que
Trabalhar v. n. F a z e r a l g u m a Tracalhaz.
o b r a , ou trabalho. F a z e r di- T r a ç a r v. a. Inventar, de-enhar.
ligencias , e e s f o ç o s . v. a. Traçar a capa, arregaçada
Dar trabalho fadiga. m e t t e r - l h e as pontas debaixo
Trabalho s. m. Exercício , o c - do braço.
cupação corporea , ou d o en- T r a c ç ã o , Linha de tracção se
tendimento, l n c o m r a o d o do diz daqoella que tira pelo
trabalho. Affliçâo de espirito , corpo resistente.
kiconamodo. T r a c h o m a , s. f. D o e n ç a dos
13,3 ii
TRA. TRA
o l h o s , quando as pestanas In- singeleza.
teriormente se cobrem de b u - Traficante part. a, de
ma aspereza como grãos d e Trafioar v. n. N e g o c i a r - com-
milho. rtierciar. Ordinariamente se
T.acista m..f. Que d á t r a ç a s , dis do que commercea com
meios etc;.'para c o n s e g u i r á s pouca lisura , com ardis.
cousas. T r a - í a c a n t t i o , s. m. O mesmo
T r a c t o , s. ro. Região , espaço que Alquitda.
de terra. C o n t i n u a ç ã o , fal- T r a g a d c i r o , s. ro. O mesmo que
tando do tempo. Na Missa. Esofaeo g-uèla.
H e o que se lê i m m e d i a t a m e o - T r a t a d o r , o a , ro. f. Q u e traga.
te depois da Epístola. Trato. F i g . Que consome.
T r a c t o r i o , a d j . De t r a c ç ã o . T r a g a r , v. a. - guei. Engolirsera
T r a d e a r v. a. F u r a r com t r a d o . mastigar. F i g . Levar em paci-
Tradição s. f. Oes no plur. ência.
Noticia , que passa de pais T r a g e , s. m. Melhor Trajou
para filtros. E n t r e g a . T r a g é d i a , s. f. D r a m a , em que
T r a d o , s. m. V e r r u m a muito se representão acçOes gran-
g r a u d e , instrumento de car- des com fira trágico. Fig. Êxi-
pinteiros. O furo que faz o to funesto de a l g u m sucesso.
trado. # T r a g e r - por Trazer.
T r a d u c ç ã o , s. f. Oes no plur. T r a g i c a m e n t e adv. De hum mo-
Versão de huma para o u t r a do t r á g i c o .
liogua. A obra , que se traduz. T r á g i c o , a d j . Concernente à
T r a d u c t o r , s. m. Que traduz. tragédia. O que compõe Tra,
T r a d u z i d o r , por Traductor. gedias. Fig. A quem succedeo
Traduzir v. a. Verter de hu- cousa infausta , funesta. Tris**
ma lingua em oqtra, F i g . Trans- , te , calamitoso.
formar. Mover. T r a g i c o m e d i a , s. f.L Drama de
T i a f e g a r , v. n - guei. N e g o c i - cousas triste? , e alegres.
ar , L i d a r . V. Trasfegar. T r a g i c o m i c o adj. Concernente
T r a f e g o , s. m. pen. br. Ltida ? a tragicomedia.
negocio. F i g . C o n v e r s a ç ã o , T r a g o , s. m. O que se bebe da
trato. huma vez.
T r a f e g u e a r 3 v. n, Trafegar mui- Tjraguito s. f. Trago pequeno.
to , ter muito trafego. Trahir , v. a. e derivados. Pa-
T r i f e g n e i r o s. m. Tiçâo gran- rece mais próprio que Trair,
d e , a que se arrimãr, os OU* T r a j a r , v. a. Vestir d e certo
tros, qi^o fica o por diante delle. m o d o . v. n. Vestir-se.
'Traficancia , s. f. Trato , vida de T r a i ç ã o , s. f. oes no pi. Per
' I p f i c a n t e . Falta c|e lisura, de fidja , falta de fidelidade -á'.
TRA TRA
fraiçáo , sem defeza do offen- modo de re^er se bem.
dido. T r a . n o u t a r , v. n. Prjr-se atrajj
Traidor- ora m. f. O q u e t r a b e . . d»s m o n t e s , propriamente s&
f r a i m e n t o , s. m. Traição. dis do sol.
Trair v. a. E m r e í a r por trai- Tramr.ya , s. f. Trapaça ardil
ção , faltar á fidelidade. enganoso.
I r a d a , s. f. A d i . e c ç i o , que Traonpa, s. f. E x c r e m e n t o féti-
leva a c a ç a , q u a n d o se le- do. Antigamente , tramóia , e
, vanta. ainda hije usão alguns nes-
Tralha s. f. R e d e . com que te sentido.
pesca bu n homem sò Espa- T r a m p ã o s. ra. Oes no plur.
ço , fatiando da rede ( des O que usa de tramoyas.
. d i borda delia até a c o r d a , T r a m p i s t a , ro. f. } O que usa de
que tera os pesos e cortiças ) T r a m p o s o , a d j . $ tramoyas.
Tralhar v. a. P e f a c o r d a á T r o n a r - v. a. Passar a nado.
rede , ou a tralha. T r a n ç a , s. f- E n l a ç a m e n t o do
Trama , s. f. O fio de tecer cabello e t c . era varias por-
eoleodo na lançadeira. F i g . o ções ou peruas travaodo-as
tecido. E n r e d o . Seda mais huraas por enire as outias.
grosseira misturada com a Tranca s. f. Travessa de páo
melhor- de que usão os fa- on de f e r r o , com que se se-
bricantes de raèas. I n c h a ç o , gura,) as portas , e j a n e d a s por
doença. dentro.
Traraaelor - s. m. Que trama, T r a n ç a d e i r a s. f. Fita de tran-
gramar v. a. Tecer- passando çar.
a trama F i g . Traçar enredos , T r a n ç a d o , part. de trançar.
maldade^. Trançado s. m. T r a n ç a , Fi-
T r a m b o l h o , s. m. C e p o , que se ta de t r a n ç a r .
pOe aos animaes. F i g . Enfiada, T r a n ç a r v. a. E n t r e l a ç a r vari-
ou ramal de cousas. as p o r ç õ e s , travando humas
Trambolhão, s. m. Oes no pi. por entre as outras.
Grande trambolho. F i g . Tom- T r a n c a r , v. a. quei. S e g u r a r
bo do que vai r o l a n d o . com tranca. F i g . Dar , eu
Tramela s. f. V Taramela. atravessar cora força.
Tramòço , s. m. f com o pri- Trancarruas s. ro. Valentão .
mei, o 6 no sing. f e c h a d o , e arruador.
no plur. aberto. Certo legume. Trance s. ro. A p e r t o , facção
Tramontano , adj. De traz dos arriscada na guerra. Fig. Ad-
Montes. Tramontana , o ru- v e r s i d a d e , a n g u s t i a , afflieçfio.
mo , .ou vento d o norte. Per- T r a n c e l i m , s. m. Trança estrei-
der a tramontana , perder o ta d e fios de seda , e t c . t>ar^

Wjr-i .

: * • • ; - .
TRA TRA
cingir cbapeos , etc. T r a o s c o l l a r , v. p. Sabir pelo»
T r a n c o , s. m. Salto e s f o r ç a d o , poros do corpo.
que dà o cavallo e logo pá- T r a n s c r e v e r , v. a. no part. trans-
ra. E s p a ç o , ou medida de cripto. Copiar.
certos pès. Aos trancos de- Tran-scripto, part. irreg. de Trans-
pressa. crever.
T r a n g o l a , s. f. e T r a n s e u n t e a d j . Q u e passa fo-
T r a n q u e i r a , s. f. Cerca de ma- ra do a g e n t e a obrar em ma-
deira para fortificar. E s t a c a d a . téria e x t e r n a .
Tranquiá s. f. Cerca de pàos Transferidor s. m. Instrumento
postos era distancia huns dos G e o m é t r i c o , q u e se oompOe
outros , e atravessados para de hum semicirculo dividido
tolher a passagem. em c e n t o e oito gràos. Que
Traoquilha , s. f. O p á o , que transfere.
riSo faz augulo n ' h u m a das T r a n s f e r i r , v. a, L e v a r de hom
fileiras no j o g o dos p à o s , e l u g a r para outro. Traspassar
coro cj.ie poucos se derribão. para o u t r o . Deixar , dilatar
Peça co n qoe se aperfa o ca- para outro tempo V irreg. con-
vallo no manejo. Porlranqui- j u g a - s e como F e r i r
lha no fií. por meios iudirectos. T r a n s f i g u r a ç ã o , s. f, Oes no
T r a n q ü i l a m e n t e , adv. Cora tran- plur. M u d a n ç a de figura.
quillidade. Transfigurar , v. a. e n. Mudar
Tranquillidade , s . f. Socego. de figura.
T . a n q n i l l o , adj. S o c e g a d o . T r a n s f o r m a ç ã o , s. f. Oes no pi.
Trans. Partícula l a t i n a , de que Metamorphose.
se oompOem varias p a l a v r a s , T r a n - f o r m a r . v. a. M u d a r a for-
e significa além. ma a a l g u m a cousa.
T r a n s a c ç ã o s f. Oes no p l u r . T r a n s f u ^ a , s. m. Desertor.
Convenção , pela qual c o n - T r a n s f u g u e i r o , V. Trafegueiro.
vindo os litigantes era c e r t a Transfundir , v. a. Despejar o
prestação passa a a c ç ã o d e liquido de hum para outro vaso.
hum para o outro , e finda o T r a n s f u n d i r - s e , v. refl. Tornar-
liiigio. se outro.
Transactor , ora m. f. Que faz Transfusão , s. f. ões no plur.
transacção. A c ç ã o de transfundir- ou d e
Transcendente , part. a. de ser t r a n s í u n d i d o .
T r a n s c e n d e r . v. a. Passar além T r a n s g r e d i r , v a. Passar dos
exceder, v. n. C o m m u n i c a r se. limites. F i g . N ã o observar
Traiiscollação, s. f. Ges no pi. faltando das leis , quebranfal-
Na Medicina, Acção de trans- las. E s t e verbo he só usado
—èollar. em certos tempos , e pessoa*;

r
TRA TRA
h t o he no I n d . só tem a 1. Transluziroento , s. f. Transpa-
pestoa do plural. C a r e c e d o rência.
Imp. e do pres. todo do Cera- T r a n s l u z i r - v. n. Dar passagem
junet. à luz. Appareeer no exterior.
Tian-gressSo ; s. f. - Oes no plur. F i g . Transpirar.
Acção de transgre rir. F a l t a T r a n s m a r i n o , adj. - D ' a l é m mar,
de observância, quebrantaroen* T r a n s r o i g r a ç ã o , s. f. Oes no pi.
to das leis. M u d a n ç a de terra.
Transgressor , - ora , m. f. Q u e T r a n s r a i g r a r , v. n. M u d a r de ter-
transgredio. ra.
Transição, s. f. Oes vo p l u r a l . Transmissão , s. f. - Oes no plur.
Passagem de hum discurso pa- A c ç a o de transmíttir.
ra outro. Transmissível , adj. Que se p ô -
Transido , adj. E s m o r e c i d o , d e - de transmitiu.
bilitado , fraco. Transmitiu*, v . a . Deixar passar
Tiaurrigir , v. n. F a z e r transição, além dar passagera. F i g . Ce-
ou transacção. V. irreg. Muda der a o u t r e m .
o g era j nas vozes em que T . a n s m o o t a r se , v. refl. T r a n s -
entrão as vogaes a e o por-se , p ò r s e , faltando pro-
Transitivamente, adv. Por transi- priamente do sol.
ção , de pa-satrera, T r a n s m u d a r , v. a. ou
Transitivo, adj Na Grammatiea T r a n s r a u t a r , v. a. Fazer mu-
diz-se do veibo de a c ç a o t i a o - d a n ç a . C e d e r , ou traspassar a
Mtiva , isto he . que passa do o u t r e m . Transformar huma cou
sujeito a empregar-se fora del- sa era outra.
le. Transmutativo adj. Que tem a
Transito, s. ro. pen. br Passa- a virtude de transrautar.
gem Fig. M u d a n ç a de estado. T r a n s n o m i n a ç ã o . s. f - Oes n o
Transitoriamente , adv. De pas- plur. Significação trans Ia ia das
sagem palavras.
T r ansitorio a d j . Q u e passo, de T.ansordinario, adj. A lera do or-
pouoa d u r a ç ã o . dinário.
Translação, s. f. T r a d u c ç ã o . Me- T c a n s p u e n c i a , s. f. Q u a l i d a d e
faphora. de transparente.
Translaticio , a d j . e Transparente adj. Q u e d a pas-
T a u.* lato adj, T r a s L d a d o . Me- sagera q u e deixa pa?sar a
taphorico. luz.
Translúcido , dj. pen. br. Trans- T r a n s p i r a ç ã o , s. f. - ões no plnr.
parente. D à - s e este nome na Medici-
Transluzcnte , part. a. de Trans- na a huma das excreçOes do
luzir. corpo das mais consideráveis ,

-
i
TRA
Tjfcar AcçSò de t n n s u d a r .
qeC contiuu-amenfe íe faz pe-
T r a n s u d a r , v n. Sahir o hum-f/
los poros da pelle , posto qne
ou o liquido peles poros. Ris-
. iusen-iv-ri, e pouco visível.
sumbrar.
Transpiiadeiro , s. ra. O mesmo
que Poro. T r a n s v e r s a l . adj. De travez. CY|-
Transpirar v. a. E x h a l a r o hu- lateral fatiando de linhas de
mor pelos poros do corpo. parentesco.
Trnnsplantação , s f, Oes no Transversarios , s. m. plnr,
plur. Acçâo de transplantar. th es mo que S albas da bales
Tratísplantador- ora , m. f. Que (ilha.
transplanta. Traósverso , a d j . O mesmo qu
T r a n s p l a n t a r - v. a. M u d a r a Tiansversal.
pianta cora as raízes de hu ri T r a n s v i a r se , v. refl. Desenca
lugar para outro. Fig. M u d a r mdihar se.
p o v o a ç õ e s , etc. T r a n s u m p t o , s. m. O mesmo qu
T r a n s p o r , v. a. puz -posto. Trans- Traslado.
ferir. Mudar a ordem. V ir- Trapa , s. f. Cova para apanha
reg. Conjuga se como Pôr. íe as.
T r a n s p o r t a ç ã o , s. f. Oes no pi. T r a p a ç a , s, f. Contrato entre
Acção do transportar. Arre- U-nreiro , e quem lhe toma di
batamento , êxtase. nheiro emprestado , d:.ndo
T r a n s p o r t a r , v. a. Levar para usureiro mercadorias por alfa
fora do porto. Fazer sahir a prece» e c o m p r a n d o as depo
alguém de si. is a quem as vendeu por pre-
Transpnrtar-se v. refl. Ficar en- ç o muito baixo, Fig. Engan
lerado. F i c a r desmaiado. dolo cavillação.
Transporte, s. m. Atíção de trans- T r a p a c e a r , v. n F a z e r trap
portar. Êxtase , arrebatameuto; ças.
P e r t u r b a ç ã o repentina. T r a p a c e i r o , adj, Que faz trap
Transposição s. f. Oes no pi. ças.
Inversão da ordem nas pala- T r a p a l h a d a , S f. Multidão
vras , e t c , trap, s. Fig. ( T, b r i x o ) Con-
T i a n s u b s t a n c i a ç ã o . s. f. - Oes nd fusão.
plnr, T r a n s m u t a ç ã o de hu.rr T r a p a l h a d o a d j . Diz se do leifí
substancia era outra. mal coalhado.
T r a n s t o r n a r Melhor que Tras- T r a p a l h ã o , - ona , m. f. Trapen*
tornar. to.
T r a n s t r a v a d o , adj. Diz se da bes- T r a p e a r - v. n. Faltando das te-
t a , que tera o pé direito e las do navio Dar p ncada-/
a ambas as mãos brancas. com os en)bales do vento.
T i a n s a d i ç ã o , s.f. Oes u o p l u r , T r a p e i r a s. f. Aberlura uo fe'

r
TRA TRÂ
Ihado para dar luz e entrar Traquioas a d j . I n q u i e t o , tra"»
o ar. N o barco o liigai on- veço.
de vai o arraes que o gover- T r á s , V Traz.
... na. T r a s a n d a r , Melhor que Tresan-
'Trapeiro , s m . A n t i g a m e n t e o dar.
que hoje chamão fanqueiros. Tra-anfehonfem , adv. N o dia
O que vende cousas velhas. anterior ao de antehontem.
Tiapèsio s. ro Na Geometria, Trasbordar v, a. Sahir fora das

« Figura de quatre» lados


quaes dois oppostos não são
parallelos.
Trapezape, ?. m. R u i d o das es-
dos bordas , cobrir as bordas. E x -
ceder os limites, v. n. Deitar,
on cahir por fora do vaso, Figi
Manifestar-se
pada* na pendência. T r a s c o l l a ç â o , s. f. V Transcol-
Trapiche . s. .11. C a s i de guar- lação.
dar een^rospara eoibarque com T r a s í e g a r , v. a. Passar de hu*
os aparelhos próprios para car- ma vasilha para a outra.
regados, e d e s c a r r e g a d o s . Trasflor , s. m. Entre os ouri-
Trapo . s. m. Restos de roupa ves , Lavof de oiro em c a m .
velha. Fia:. Vestido velho. Ter po de esmalte.
língua de trapos Explicar-se Trasfolear - v. a. Entre os pin-
mal. tores , copiar a pintura em
frapola s. f. ou papel u n t a d o de azeite pondo-
Traoula , s. f. O mesmo que o sobre e d a , e tirando s o m e n -
Trapa. te os perfis.
Trapuz s ro. E s t r o n d o da cou- Trastugueiro s. m. V. Trafe-
sa , que cabe do alto , q u a n d o gueiro. P a r e c e melhor Tras-
chega ao chão. fogueiro , do que Transíu-
Traque s. f F o g u e t e de pólvo- gueiro , Trasfugueiro, e Traie-
ra , envolta era pauel enleado, gueiro.
e apertado para dar esteiros. T r a s g o , s. m. Demônio cazeiro,
Fig. P e ' d o . maligno , que de noite faz tra-
T r a q u e a r , v. a. ou ves*u**as pelas casas.
Traquejar , v. a F a z e r e x p e r t o T r a s g u e a r , v, n. Fazer traves-
com a p r a c t i o a , d r a c o n b e * suras de trassro.
Cer as cousas cora que se trata Tra-I .ção . V. TranslaçãO.
v. n Dar traques. Trasddação s. f. 5és no plnr.
Traquete , s. m vela qu*3 e s t á A c ç ã o de Trasladar.
aci-na da g r a n d e no maslro T r a s l a d a d o r , s. m. O que tras-
maior. lada.
Traquinada s, f. Travessura, es- Trasladar v. a. Levar de hum
t-roado na briga, para outro lugar , transferir,
133
TRA TRA
F i ? . Copiar Traduzir. Trans- a ordem. F i g . Alterar , confun-
ferir a significação da palavra dir.
por íítfura. Trasvaliar por Tres-ariar.
Tra-lad» , sf. ra. Copia de escri- T r a t a d a , s. f. V e l h a c a r i a , tra-
tura , ou pintura. Modelo ex- paça.
e nplar. T r a t a d o , s m. Dissertação à-
T r a r i u z e n í é , e outros , Melhor cerca d-3 algum a s - u n p t o Col-
T**ao*lnzen'e. l e c ç ã o de artigos de conven-
T.as.iialhir- e outros, Melhor ção entre NaçOes.
que T es nalhar. Traiador s. m. V Tritanfe.
T r a s m o o t a r , V Transmontar. Tratamento s. m. Acolhimento
Trasmudar V Trans.nudar. que se faz a alguém. Convpr-
Tra-raoitado adj. Que perdeo o s a ç ã o , trato. Titulo de gradua-
somno de noite. ção
Tr.sola , s. f. Em Portugal, T r a t a n t e , part. a. de Tratar. Com-
Cavada, m u m m e n t e se diz do qne usa
Trasordiuario, adj. melhor Traus- de tretas e dolo nos negó-
ordinario. cios.
Traspasor e outros Melhor Tratar v. a. Haver se bem ou
que Trespassar. mal com aiíiieiír. C u i d a r , fa-
Trasoès , Dar traspès andar zer diligencia por a l g u m a cou-
vacillando , e fazendo esforços sa. Escrever ou discorrer.
por ter-se era pè. Praticar N e g o c i a r em mer-
Traspilar s. m. Pilar que serve cadorias, Tratar por Excel-
de encosto lencia por Senhoria Dar
Traspor - e derivados. V Trans- e>te^ tratamentos ã alguém.
por. T r a t a r e i , adj. Coro quem se pô-
Tr» posta s. f. O mesmo que de tiatar - viver.
Em posta. Tralear v. a. Dar tratos.
T.aste s m. Corda atravessada T i a t o , s, m. Acção de tratar,
no b a ç o da viola ou cithara de tocar com as mãe,s. Tra-
de espaço em espaço. Huma t a m e n t o . Conversação ami-
corda para viola , e t c . P e c a d o zade. Commercio. Tormento.
uso da casa. T r a v a , s. f. Trave delgada. Bra-
Trasio por Traste. ço da cruz. Prisão dos pés
T i a s t o r u a r . v. -,. Perturbar a or- da b e t a .
dem. R e r o d e r debaixo pata Trava ç ã o , s. f. Oes no plnr.
cirna. Derrubar paia traz. Fig. C o n n e x ã o das cousas entre
Fazej mudar de opinião de si
e s t o r v e s etc. T r a v a c o n t a s , s . f. plur. Contro-
Tiasírocar , v. a. quei. Trocar vérsias.

1
TRA TRA
Travadamente , adv. Huns com está o fiel <!elIa , e de cujos
outros , baralhadan ente. extremos pendem os pratos.
Travadeira s. f. F e r r o , com T r a v e s s ã o , adj. Diz se do vento
que se torce os dentes da ser- u.uito rijo por hum lado do
ra. navio.
Travadouro , s. m. Parte ela per- T i a v e s s a r - V Atravessar.
na da besta , o n d e se prentie T r a v e s s e i r o , s. ro'. A Imofada pa-
a trava, ra .descansar a c a b e ç a na ca-
ffravao. s. m . - Oes no plur Tra- nta que de ordinário a atra-
va de ferro para travar b e s - ver-sa de hum a outro lado.
tas. T r a v e s s i a , s. f. Veuto de travez.
Travanca , s. f. Empecilho. T r a v e s s o , a d j . Q u e faz traves-
Travar, v. a. Pegar huma cousa suras inclinado a fazellas.
com o u t r a , e n r e d a n d o , e t c , Traver-sura , s. f. Desordem , a c -
Prender peças de madeira. ção desordenada da rr.ocidade.
P r e n d e r a besta com travão. T r a v é z , s m. E s g u e l b a . Na
Travar pratica , c o m e ç a r a Fortificação , .diz-se do balu-
ter pratica, v, n. Ter gosto arte ero qne do lado do an-
asti ingente. gulo se pôde defender o outro
Trave , s. t. Viga grossa , e com- lado do angulo seguinte.
prida para edifícios. Peia. O Travincar ou
arame , que se enfia pela char- T i a n v i n c a v a r . V. Atravancar.
neira , e fusiláo da fivela. Travo , s. m. Sabor astringente
Travejar , v. a. Assentar traves. da fructa. c o n t r a c ç ã o dos mem
Través, Menos usado que Tra- bros.
vez. T r a v o e l a , s f. Espécie de Ver-
Travessa , s. f. Rua que corta ruma.
a que vai direita. Caminho a- T r a u t a , s. f. Rastro da caça.
travessado. P o r ç ã o de mar , # T r a u t a d o , e outros p o r Trata-
cm de terra que se ha de a* do.
travessar. A c ç ã o de a t . a v e s - T r a z , V Atraz.
sar de huroa parte para outra. T r a z e i ro adj. Que fica de traz.
O braço da c.uz. A t a b o a , Q u e vero a t r a z . O traseiro
que se atravessa , e prega ua o cú.
porta por ordem da J u s t i ç a . Trazer , v. a. trouxe trazido.
Porta travessa a que fica a Conduzir para o lugar , don-
hum lado , e não na frente do de se tinha levado. Conduzir
edifício. Mão travessa Me- para alguma parte. F i g . Ci-
dida da laigura da mão. tar , allegar. Conservar pre-
Travessão , s. ro - Oes n o plur. sente. Traser na bocca a/gu-
peça da b a l a n ç a , em cujo meio mapalavra, R e p e l i d a a miúdo,
133 Ü
TRE TRE
V irreg. nos tempos seguin- ddsimuladamente.
tes, indicativo Presente Tre^eitador s. m. Que faz tré-
E u trago, elle traz. Pret.per- geitos.
f. Trouxe t.ouxeste etc Ma- T r e g e i t o s , s. m. plur. Snbíile-
is que perf. Trouxera trou- zas de mãos. V A d e m a n .
xera* , etc. Fut. Trarei . trarás T r e g o a , s. f. Suspensão de ar-
etc. Imp. Sing. Traz tu , tra- mas. Feria.
ga elle, Plur. Trazei vòs, tra- T r e i n a s. f. A v e ou animal ,
gão elies. Conjunct. Eu traga, sobre q u e se d à de comer à
tu tragas , etc. Imperf. Trou- ave de rapina para costumada
xesse íronxessers, e t c , Atais a fazer sua relê. F i g . Pasto
que perf. Trouxera etc. como habitual.
no Indicai. Fut. Traria , tra- T r e i n a r v. a. Acostumar a a v e
rias , etc. cora o p a s t o de sua relê.
Traziraento s. in. A c ç ã o d e T r e i t o , a d j . Sujeito. Costuma-
trazer. do. Bem ou mal treito. Bem,
T r a z o l a , V Trasola. ou mal t r a t a d o .
T r e , s m. Espécie de ruão. T r e l a , s. f. Corrêa de prender
Trebelhar , v. n. Jog-ar os tre- o cão de caça.
belhos. F i g . Brincar, bailar. T r e m s. m. A gente , e baga-
Trebelho s. m. P e ç a cora q u e gem qne acompanha a al-
se j o g a o xadrez. Vaso peque- g u é m . O apparelho de artilhe-
no. ria i f aliando delta.
Trebucar v. n. quei. Voltar-se T r e m a l h o s. m. Casta de reda
o barco , e alagar se. de p e s c a r - q u e fica alta.
T . e b n c o s. m. V Trabuco, Tre.nante a d j . Tremulo,
T r e ç a d o , s. ro. por T e r ç a d o . T remar v. a Desordenar Cs fi-
Trecheio. Diz-se a trecheio os da t e c e d u r a .
para dizer- cora fartura , cora T r e m e b u u d o a d j . Tremulo.
abundância. T r e m e c e m , a d j . O mesmo que
Treç<3 , s. m. ult. 1. F a l c ã o ma- Treraez.
cho. T r e m e d a l , a d j . Terra lamarenta,
T r e ç o l , V Terçol. ensopada.
T r e d o , adj. Traidor, antigamente T r e m e d o i , o r a , adj Q u e tre-
Feraentido. Que não falia since- me, s. m P e i x e , que faz os
ro, Estar tredo , Desconfiar. effeito da Tremelga tomada
% Tredor, e nas mãos.
* T r e d o r o s. m. por Traidor. T.emelear v. u. V. Tremolar,
T.êfego , a d j . pen. br. e Hesitar.
T i ê f o , adj. D i s s i m u l a d o , com T r e m e l g a , s. f. Peixe que faí
malícia. Que faz travessuras dorraeute o b r a ç o de quem a
TRE TRE
toca, sados os seis annos.
Yremelhicar , v. n. qnei. Tre- T r e m u l a r - por Tremolar.
mer à miúdo. N ã o se poder T r e m u l o , a d j , Que treme. Trê-
ter era pè. mulos , s. m. plur. se diz flo-
# Trernpdgoso a d j . Tremulo. res de pedras pendentes de
Tremendamente , adv. D e hura hum arame elástico que tre-
modo tremendo mem muito.
T r e m e n d o , a d j . Horrível que T r e m u l o s o , a d j . O mesmo que
faz tremer. Tremulo.
Trementina V. Therebentina. T r e m uras , s. f. plur. Susto cnm
Tremer, v. n. Sentir involunta- tremor. Per se em treinar as
riamente p e q u e n o s , e a r a i u d a - ver-se em angustia.
dos movimentos no corpo, por T r e n a , s. f. Tecido de seda , ou
frio , medo e t c . N ã o estar fir- ou fio d ' o u r o , ou prata para
me , abanar. t r a n ç a r . O fio com que os
Treinez adj. e rapazes j o g ã o o pião.
Treraesinho , a d j . De três me* T r e n ç a , por Trança.
zes. T r e n ó , s. m. ult. 1. Carro sem
Tremisses , s. m. M o e d a antiga. rodas , de que usão no N o r t e
Tte nó , s. m. ult. 1. E s p e l h o pa>a viajar sobre a neve.
grande. T r e p a d e i r a , s. f Herva cujas
Tremòço , s. m. Espécie de le- folhas tem o feiiio de h u m
gume. coração presas a huns pedi-
Tremolante , part. a. de culos c o m p r i d o s : deita h u n s
Tremular, v. n. Mover se tre- talos sarmentosos . que sobent
m e n l o a bandeira, v. a. F a - muito alto trepando em torno
zer mover-se a bandeira. das arvores visinhas.
Tremonha s. f. Vaso de madei- T r e p a d o r , - ora m. f. Q u e tre-
ra quadrado com boca conio pa. Que volta na ma romã.
funil, por o n d e cahe o grão T r e p a d o u r o , s. m. L u g a r o n d e
na mó d o m o i u h o . se trepa.
Tremonado , s. m. Vaso onde T r e p a n a r - v. a. Abrir cora o
cahe a fariuha moida. trepano.
Tremor- s. m. M o v i m e n t o d o T i e p a n o , s. m. Instrumento Ci-
que (reme. rúrgico , para abrir o c r a n e o .
Trempe , s. m Utenrilio de c o - T r e p a r , v. a. Subir sei vindo se
sintia de três pè?; com hum aro, das mãos , como as hejrvas d9
onde assenta a v a r i l b a , q u e seus elos. Subir.
se pOe ao lume. Postura de T r e p e ç a , s. f. Assento de ma-
. três dedos na viola. Três pon- deira de três pès de que u ã o
i tas , que crião o?> veados, pas- os ç a p a t e i r o s , e outros oífici ie--»
TRE TRE
meeaisicos. ga-se como Ler.
T r e p i c h e , s. m. Maquina .para T r e s m a l h a r - v. a. Deixar prrdet.
e.lit
peneirar farinha Trepiche por Deixar escapar. Espalhar.
èti'
T r e s m a l h a r - s e v. refl. Soltar-se
Trapiche. eii»
da r e d e . Fig. Desapparecer ,
Trepidação , s f. Eotre os As- 1.1 I!
perder se espalhar se.
trônomos antigos era o balan- fl».
ço , que elies suppunhão do T r e s m a l h o , s. m. A e ç ã o de tres-
•1,:
F i m amento do Sul para o malhar , e tresmalhar-se. Su-
te,
Norte e do N o r t e para o raiço desapparecimento.
T r e s n e t o , a , ra. f. Terceiro ne- m
Sul. UJ(l
T.epidante adj. Diz-se do voo to terceira neta.
Y
das aves quando movem as T r e s u o r i a d o , a d j . Melhor Trás-
Üil,
azas noifado.
T r e p i d o , daj. Tremulo assus- T r e s p a n o o . s. m. Tecido de três I»!,

tado. liços. lüllf

T.eplica , s. f. ( T. Forense) A T r e s p a s s a ç ã o , f. s. Oes no plnr.


resposta á replica do reo. A c ç a o da trespassar. Transmi-
T r ê s , adj. Dois , e mais hum. gração. rlirr.II

Tresandar v a. Transformar , ou T r e s p a s s a r , v. a. Passar alem.


Tran-figurar. Confundir, v. n. Pas-ar de p a r t e a parte. A - 51»
Cheirar muito mal. lhear. Ébf
T r e s t v ô s. m. [ com ò fechado, Trespassar-se v. refl. Esmore- '101

e ult. 1. ] Terceiro a v ô , cer. lei

Tresavò , s. f. ( com o aberto ) Trespasso , s. m. A c ç ã o de tres- jrírr

Terceira avó. passar. Transmigração. Demora mu


Tresbordar - v. a. Melhor Tras- de tempo. Dòr penetrante da 101

bordar. alma. Desfallecimento. Des. IM


Tresdobradura , s. f. A c ç ã o de raaio. M o r t e . Jéjuar o tres-
tresdobrar. Estado d o que e s t á passo passar três dias sem
tresdobrado. comer.
T r e s d o b r a r - v, a. Dobrar ou T r e s s n a r - v. n Suar muito.
fazer ttes vezes outro tanto. T r e s v a r i a r , v. n. Delirar.
Tres-d bro , s. in. Três veses o u . Tre^vario , s. m. pen. 1. Delírio.
tro tanto. T r e s v e r t e d u r a s. f. V. verte-
Tresfegar. Melhor Trasfegar. dura.
Tresjurar v. n. J u r a r muitas T r ê i a , s. f, ( com ç f e c h a d o ]
vezes. De-treza , subtileza Engano
Tresladar - Melhor Trasladar. ai (ificioso,
Tresler v. n. Usar mal d a sei- T r e u , s, m, Vela q u a d r a d a que
eneia. Querer saber mais d o usão nos navios latinos em
que convém, v. irreg. Conju- teropori.es Vela d e embarca*.
TRI TRI
ç ã o . Panno de treu , lona j u n t ã o os J u i z e s . A j u n t a m e n t o
estreita. das Pessoas que adminislrâo
Trevas, s. f. plur. Escuridade. a justiça ne«sas Casas.
Trevrite , s. m. Droga medicinal T r i b u n a t o , s. m. V. T ibuuado.
da índia. T r i b u n o , s. n». Magistrado entre
Trevo, s. ro. Herva c o n h e c i d a . os antigos R o m a n o s .
Trez, s. ro. V Trespanno. T r i b u t a d o , part. de Tributar. A
Treze, adj. Doze e mais hum. quem se paga tributo.
Trezeuó , adj. O que se segue Tributar v. a. P a g a r de tribu-
em urdem ao duodeeimo. to fig. Obsequiar etc.
Trezentos, a d j . plur. Três vezes T r i b u t á r i o , adj. Q u e paga tri-
cem. buto
Triaga , V Theria^a. Tributeiro , s ra. Q u e arrecada
Tria^ueiro , s. ra. Q u e t r a z t r i a - os tributos.
íss. T r i b u t o s. m. Taxa imposto,
Triangulado , adj. O mesmo que para supprir às necessidades
Triangular. publicas.
Triângulo ,- s. ra. Na Geometria, T r i c a n a , 9, f. Saia de c a m p o ,
figura de três ângulos. Gons- neza. A mulher que usa d e l -
tellação, por ou/renome Del- ia.
teton. Na óptica, o mesmo T n *hiasi« , s. f. Na Medicina
qne Prisma. d o e n ç a que consiste em vol-
Triarios , s. m. Entre os Roma- tar-se os cabellos das pesta-
iios antigos , Os veterano nas nas,
tiopas , que estavão de reserva T i i c l i n i o , s. m. C a s a , onde se
para acudir nus apertos. punha a meza para comer
Tribu , s. f. Família entre o po- com três camilhas à r o d a del-
vo Hebreo. ia , entre os R o m a n o s .
Tribulação , s. f. Oes oo plur. T r i c o l o r e o , a d j . De três cores.
Perseguição , trabalho , alflic T r i d e n t e , s. ro. O S c e p t r o de
ção. N e p t u n o , com três farpas. Fig.
T r i b u b r , V. Atribular. O mar entre os poetas.
T r i b u l h o . s . m. Herva , por ou- T iduo s. m. E s p a ç o de treá
tro nome Abrolhos. dias.
Tribuna s. f. J a n e l a no c o r p o Triennal a d j . De três annos.
da Igreja , onde se assiste aos Q u e vem ou que se faz de
offieios Divinos. três em três annos.
Tribunado , s. m. O exercicio , T r i e n n i o , s. m. E s p a ç o de três
e dttmidade de Tribuno entre annos.
os antigos R o m a n o s . T r r i a u c e , adj. Que tera três g u è -
Trib.mal , s. f. Casa onde se a- las.
TRI TRI
Trifido adj. pen. 1. A b e r t o por T r i l h a d u r a s. f. A c ç ã o de tri- 'òií
três partes. lhar. -
T r i f o l i o , s. ro. Hen-a , por ou- T r i l h a r - v. a. Pisar coro trilho.
tro Trevo. Pisar. Eig. Andar. Trilhar in
Triforme adj De três formas, hum pè , Mag-oallo apertando- ...
ou feições. o , ou pisando-o
•# T r i g a u ç a 'por Pressa. Trilho s. m. M a d e i r o grosso
T r i a a r , v. a. gu°i. Estimular. de trilhar o t r i s o . Instrumen- ne!
Trigemino , adj, T r i p l o , de três to com que se bate o leite pa-
partes, ra fazer queijo.
Trigesimo - adj. O qne na ordem Trilice . a d j . Que tera três liços,
se segue ao vigésimo nono. Trinar v. n. Gargantear. Tocar
Triglipho . s. m A'a A*-chictu- nas cordas do instrumento a
ra membro da colurana , que miúdo p i r a fazer hura som qua-
consta de três canaes. si tremulo.
T r i g o s. m. Grão farinaceode T r i n c a , s. f. Entre náuticos ,
que se faz pão. voltas de hum cabo que se
T r i g o n » , s. m. F i g u r a triangu- faz fixo no talhamar do g u -
lar. A g g r e g a d o d e tre* signos, rupès. No jogo da garatusa,
da mesma natureza. três cartas d o mesmo valor. ni
Trigonoroetria s. f. Paste da T r i o c a d e i r a a d j . f. Diz-se d e ít
Mathematica que e n s n a a h u m a casta de uva , por outro e«i
resolver os triângulos planos, nome rabo de lebre.
e esféricos. T r i n c a d o , part. de Trincar. De
# Trigosamente ,por Apressada- júiso fino. Taboado trincado
mente. calafetado , b r e a d o .
# Trigoso , por Apressado. Triucafio s. m. Fio branco dei
Trigu-Yrão , s. no. Oes uo plur. g a d o , de que se servem os ça-
Ave sylvestre conhecida. pateiros. F i g . Fineza dejuisoJ
Trigueiro , adj. Que tira a còr arte , destreza.
parda. Trincai , s. m. V Tincal.
T r i l h a , s. f. A c ç ã o de trilhar. T r i n e a l h o s , s m. plnr. Nome
Vestígios do que passou por que dão aos s i n o s nas Ilha»
altrum lusrar. Fig: Seguir a dos A ç o r e s .
trilha , imitar. Dar na tri- T r i n c a r , v. a. quei. Cortar com
lha, Acertar cora os i i t e u -
o dente. v. n, Rebentar.
tos.
* T r i o c h a , s. f, por Trincheira.
Trilhado , part. de Trilhar F r e - T . i n c h a n t e part. a. de
qüentado. Usado sabido vul- T r i n c h a r , v. a. Cortar o comer
gar. Experimentado. e distribuído aos que estão na
Tiilhador s. na. Que trilha. meza. Entre alfaiates , Dar
TRI TRÍ
corte nas bainhas para que ia d i a s , on por e s p a ç o de trio-
assentem b e m . ta dias.
Trinchea, por Trincheira T r i p a , s. f. O mesmo qne Intes-
T.in cheira, s. f. F o s s o , q u e n o s tino. Fazer das tripas cora-
-^assédios se faz para c h e g a r ao ção , Ter ahimo.
pè da muralha da p r a ç a as* T r i p u d i a d a , s. f.. Multidão de
. sediada. tripas.
Triucbeirar . v. a. O mesmo que Tripartido , a d j . P a r t i d o em três
Entrincheirar. partes.
Trincbete, s m. Faia de que T r i p e t r e p e adv. ( T. vulgar) P è
usSo os çapateiros. ante p ê .
Trincho s. ra. O prato onde T r i p e ç a , V7 Trepeça.
se triucha. A parte por onde Tripeiro , - a , m. f. O que ven-
&e triucha bem a ave e t c Ta- de tripas.
boa cuide se pOe a roaS*a do T r i p h t h o n g o , V. Trithnngo.
queijo para a p e r t a d a coro o T r i p l a r , v. a. Na Arilhmetica,
cnicho, E s c u d e l a de pào. tomar a mesma somma três
Trinco, s. m. O sem , que refaz v e z e s Tresdobrar. Tripolar ,
ce»ra os d e d o s , deixando ca- entre náuticos, este he melhor.
hir o maior sobre a palma da Triplicar , v. a. quei. Tte.-dobrar.
m ã o , unindo-o primeiro ao po- F i £ . Multiplicar.
lejrar. Espécie de aldraba da T r í p l i c e , adj. Tresdobrado.
porta. Triplicidade , s. t. Trigono.
Trmcolhos s. m. plur. Brin- T r i p ó , s. m. Assento de c o u r o
co» de criança. dobradiço com *,ies p è s unidos
Trindade, s. f. A união das três em bum eixo.
pessoas Divinas n ' b n m a sò Di- T ri pode , s. f. pen. br. Mesa d e
vindade. A's Trindades , A's três p ê s , de q u e nsavao a s
Avemarias á entrada da noi- Sacerdotisas. Vaso precioso de
te. trez pès e n t r e os antigos de
Trinitario . a d j . ro. Religioso da que fazião presen'es.
Ordem da Santíssima Trinda- T r i p o d o , adj. Do feitio de t r i -
de. pode.
Trino . a d j . D e três. Tripolação s. m. Oes no plur.
Trinomo, s. m. Na Álgebra G e n t e de embarque. A c ç ã o de
Quantidade composta de três tripolar.
termos. Triperiar - v. a. Prover o navio
Trinta , adj. Três vezes dez. de gente de embarque.
Trinta r i o . a d j . De trinta. E x e - T r i p u d i a n t e , part. a. de
qu as qne a n t i g a m e n t e se fa- T r i p u d i a r v. n. D a n ç a r dando
aião aos mortos no fim de triu- çapatadas.
184
TRI TRI
T r d u l c o adj. De três pontas. ií!;
T r i p u d i o , s. ni. D a n ç a çapafea-
da T r i t ã o , s. m. Oes no pior. ti.

Triqu»b;ri , s. m. Carro de ma- T r i t h o u g o . =. m. Três vogaeseiu lilli

to dé artilheria. huma sò syllaba. }\


Triquetruques . s. m. plnr. Di- T r i t o n o , s. ra. Na Musica, in- 11'

versidade de pHlavras , ou p ! ira- tervallo dissonante de três


ses (]ue fazem o mesme.sora, t o n s , e consiste na razão de
tem qu.,si o mesmo sentido 45 para 32. r.lf

e-ÍC. T r i t u r a , s. f. A c ç ã o d.e tritu- mi


T . i q u e t ^ . s. m. Passo. Usa -se na rar. Í8*

phrase a cada triquefe - a T r d n r a ç ã o , s. f. -Oes uo plnr. Mi


o d i passo. Tritura. O esfado da cou&a tri- l)(*í
T r i r e g n o s m. Senhorio de três turada. :à
reinos. T r i t u r a r , v. a. M o e r em pò, Re- tn*'
T r i s s. m. V Triz. d u z i r a partes muito mijUas , 1)01

T r i s a g i o , s. m. O canfo a Deos pisando. m


de t r j s vezes Saneio. Trivial adj. Sabido de todos i»
Trisavô V C o n Tre. commum. oca
T i i s c a , s. f. Rixa. T . drial mente adv. Comninm- ir»
Trisear v. n. quei. Ter trisca, mente vulgarmente. Ml!
rixa com al_Mie ,*>. T r i v i o , s. m. União de três c a - rll
TrÍMiiegi»to . a d j . Três vezes ma* minhos.
xico. T r i u n f a d o r s. ro. Q u e triunfa.
Tidn--*>'o. V Com Tre. Triunfal , a d j . De triunfo.
Tris-ilhrbo adj. De três sylla- Triunfante part. a. de Clí
ba s. Triunfar v. n A l c a n ç a r triun- Cr
Triste adj. Que não está c in- fo Fig. Sahir com sua em- 'llí
tente que mio está .*riet;re. preza a c a b a d a . Conseguir \i*
D d S í r a ç a d o , infeliz. Tristes, Cioria 1.0'al. Fi<j. Viver resa
antigamente eb&roavãt, aos --n- lado , cheio de p aze-.
neis que as m u d i e r e , usavão Ti* u rfo , s m. Entre os Ro
na c.:b \ea. manos Honra qne se cen
T r i s t e m e n t e , adv. Cora triste- cedia aos Gíjnerae*-s que ai
za. c a n ç a v ã q a«sitrn*i|ada victoria
-Tri-teza , s. f. Qualidade e es- erc. F i g Victoiia.
tado do que es*à i r d t e T r i u n i o s o adj. Triunfante.
T i i s t o n h o , a d j . Melancólico , T r i u m p h a r , e derivados, V. Tri-
que causa tristeza. .Miíar.
T - i s ' u r a , s. f. V Tristeza. Tnuo.-vir- s m. Magistrado dos
T n s s y l h b o , adj. Melhor que an i -o-, d o m a n o s , que tinha
Tnssill ,bo. s u p r e m . authot idade , e et-.
TRO TRO
tre.'que c o m p u n h ã o h u m a J n n - f o r ç a d o , e de ordinário oita-
ta< vado por fora.
Triumvirato s. m. J u n t a de três T r o c h e m o c b e . A irochemoche
M a ^ i s ^ a d o s e n t r e os R o m a - ( T. baixo ) Sem ordem.
n o s ! Dignidade de Triurovir. Trocheo OM Trochera adj. m.
Triunviro. s. m. O mesmo que ich come. q ) fia poesia la-
Triumvir, doa pè d e v e r a » e - u e t e m d u -
Tr.-.r v, n, Trovejar, Usado as syllabas , a primeira longa
nas terceiras pessoas, V, A - a s e g u n d a breve*,
trear, T r o c h o , s. m. P e d a ç o de pào
Troca, s, f, P e r m u t a ç a o , grosso.
Troça s, f, Entre náuticos T r o c h o e l a , s. f. Assim chamão
cabo com que se s e g u r ã o as ao b - r c r i i . á o e m a l g u m a s P i o -
e n e n a s nos mastros, vineias de P o r t u g a l .
Trocad «mente , adv, Trocando, T r o c i s c s , s ro. plur. Na Phar-
T r o o a b i d d u c a , s, f, ( T, plebe-o) macia Pastilhas feitas de hu-
T o0rt, roa massa medicinal.
Trocadilho s, m, E-raecie de T,ôeo s. m. A moeda que se
ornato vicioso de e s t i l o , que d à por outra. A tioeo era
consiste em e q u í v o c o s , e pa- recompeusa , a fira.
l.,v.as , que t r o e a u d o . s e lhes T r o ç o , s. ra.Pedaço de pao ro-
I m u a letra tera diverso sen- d ç o . P e d a ç o de p á o quebta-
j
t lo. d o . Troço de tropas etc.
Trocado part, de Trocar. Tro- P a r t e , c rpo de tropas,
c a d . s co.no subst, V, Tro- T r o c u l o V T»rculo. M a q u i n a
odilho, de tirar estampas.
Trocar v, a, q u e i . Dar huma T r o f a , s. f. Capa feita de p.n-
cuusa por outra, Substituir cos para resguardar da c h u v a ,
him*. c o u s i por oujra, Trofeo , s. m. V. Trouher,
Troeavel, adj, Q u e se pode tro- T r o g a l h o , s. m. [ T. p.^beo j
cari Qualquer cousa , coro que se
Troclia , s, f, C a m i n h o t o r c i d o , ata.
rodeio por desvios para algum T r o i x a , V. Trouxa.
|ÜJ-ari T r c l h a , s. f. A pa em que o
Tiochada s, f, P a n c a d a com p e d r e u o toma a cal amassaria
trocho, P " r a servir-se delia
T r o c h a d o , s. m. L a v o r a n t i g o , T r o m , s. ro. Maquina , coro que
que se fazia nas sedas , e ves- antigamente a t n a v ã o p e d as ,. a
7j, guerra. Canhão antigamente.
T r o c l i a d o , adj, ro, Diz-se do ca- O soro delle.
n o d a espingarda f o r t e , re- T r o m b a , s. f. N a n z do elefau-
134 ii
TRO TRO
te. Trombeta. Cano de cha- Trencbo s. m. O membro cor-
miné para encaminhar o fumo. t a d o do tronco. ( T. vulgar ) I.
Trombas, chamão os náuti- O talo grosso da hortaliça. Y
cos a huns pàos cheios de T r o n c h u d o , a d j . De grandes iii
raizes , que se achão além das tal os. ir
Ilhas de T.jstão da Cunha. T r o n c o , s. ro. A parte da plan- fi
Fig. Tromba , nariz g r a n d e , ta , que c o n t é m a rama. O '"i

e prolongado. C a r r a n c a . Trom- corpo sem coo.prebcnder as P


ba , diz-se de huma a b ó b o r a , extremidades , que são cabeça , r
'i.

qne tera a figura de tromba. b r a ç o * e pernas. P r i s ã o , ou di


T r o m b ã o , s. m. - ões no plur. cadeia. Taboa grossa com olha- "1
Trombeta grande. O som delia. es , o n d e se prende o pè , ou m
T r o m b e j a r , v. a. F a z e r carran- o p e s c o ç o . F i g . Prisão obri- m
cas. g a ç ã o . Hum tronco uo fig.
T r o m b e t a , s. f. I n s t r u m e n t o d e se diz d o estúpido , falto de
sopro. s. m. O que toca trom sensibilidade.
beta. F i g . O que publica no- T r o n e i , a , s. f. A abertura por
vas. 1'odar de trombeta hp onde entrão as bocas das pe-
deixar no corpo da vide ve- ças de a r t i l h e r i a , e as espin- P
lha a v a r a , e adiante hum gardas para desparar-se cou
terção. "I
tra o inimigo. •i
T i o m b e t e i r o , s. m. O que faz T r o n q u e i r o , s. m. G u a r d a d o
trombetas e o que a toca. tronco.
T r o m b u d o , adj. Q u e tem trom- T r o p a , s. f. Soldadesca de ca-
ba. F i g . C a r r a n c u d o . vaüaria. G e n t e de guerra.
T r o m p a s. f. I n s t r u m e n t o mu- Tropeção s. m. oes no plur.
sico como trombeta. Grande tropeço.
T r o m p e t a por Trombeta. T r o p e ç a r , v. n. Topar com o pè
Tronante adj. Q u e atroa. em alguma cousa. F i ^ . Com-
T r o n c a r , v. a. quei. Cortar até metter algum erro.
ficar sò o t r o n c o . F i g . Tirar Tropeço s. m. Cousa , ero que
pai te. se topa com o pè F i g . Obs
Tronca-»sia , s. f. Direito , que taculo , e m b a r a ç o .
nos domingos e dias santos T r ó p e g o a d j . Q u e não pôde
se paga do peixe ao T^onquei- a n d a r , ou mover se livrerneu
ro M ô r .
te.
T r o n c h a r , v, a. Cortar as ore-
T r o p e l , s. m. Multidão de ca
lhas e rabo , ou a l g u m mem-
vallos. E s t r o n d o eom os pès.
bro.
M u l t i d ã o . De tropel, juntai
T r o u e h o adj. F a l t o de algum
mente.
membro, qu e se lhe cortou.
Tropelia s. f. A desoidem , qu^
TRO TRU
faz a genfe de tropel. F i g . inflamação d a matéria elécfrípa.
Revezes. Trovar v. n. F a z e r t r o v a s .
í r o p e s i a por Hydropesia. T r o v e j a r , v. n. F a z e r tiovces.
•Tropheo , s. m. Insígnia para T r o v i s c o , s. m. é
memória ce a l g u m a victoria, Trovisqneira , s. f. Arbusto.
exposta ao publico. Trc.voada s. 1. Mude.s trovOss.
Tropicar , v. n. qrei. ( T. vul- F i g . Estruncflí*""Giitaria.
g a r ) Tropeçar. T r o v o a r v. V Trovejar.
T r ó p i c o , s. m. Hum dos dois T r o u x a , s. f. E n v o l t ó r i o .ie rou-
círculos meuores parallelos ao pa , ou fato. Trouxas d'ovos ,
equador , que servem de ter- Doce.
mo do a p a r t a m e n t o do sol do T r u ã o , s. roí- ães no pi. Cho-
mesmo equador para cada hum car reiro. Eu.busfebo que re
dos dois pólos. finge ser o que nào he.
Tropigo - por Tropego. T r u a u e a r - v. n. F a z e r o olficio
Tropo , s. m. Na Rhetorica, d e truão.
, M u d a n ç a da significação de T r u o n i a , s. f. ou
bum vocábulo para outra com Truanic-e s. f. Gestos , ou d d o s
propriedade. de ttuáo.
Tropologia, s. f. Discurso alle- T r u c a r , v. n. quei. No jogo do
gorico. truque P r o p o r ao parceiro
Tropologico , a d j . Que respeita se quer g a n h a r , ou p e i d e r
a cousas moraes. ti es pontos.
#Trosr,uia , por Tosquia. T r ô c i d a r , v. a. Mafar.
Trotão , adj. m. Oes no plur. T r u c u l ê n c i a , s. f. C r u e l d a d e .
Diz-se do cavallo que anda de T r u c u l e n t o , adj. Cruel.
trote. •# T r u f a r v. n. por Gracejar.
T r o t a r , v. n. A n d a r ele trote o T r n g i m â o , s. ro. Oes uo plur.
cavallo. A n d a r no cavallo a Interprete língua;
trote. F i g . Ir qnasi correndo. T i u h ã o , s. m. O mesmo que
T r o t e . s. ro. M o d o de andar da Truão.
besta entre o passo , e o ga- T r u i t a v . Truta.
lope. T r u m ó , s. m. V. Tremo.
T r o v a , s f. C o m p o s i ç ã o em ver- T r u n c a r , v. a. Parece melhor
so , que mais consiste na son- que Troncar.
nancia das palavras do que T i u n f a , s. f. Espécie de turban-
em regras de poesia. te . que se traz na c a b e ç a .
Trovador , s. m. O Que faz tro- Toucado a n t i g o das damas.
vas. T r u n f o , s. m. Togo de cartas de
T r o v ã o , s. m. Oes no plur. q u a t r o p a r c e i . e s O naipe , une.
Estrondo no ar procedido da em q u a l q u e r j o g o se d e s c o b r e .
TUM
TUF
rivel t o r m e a t a de vento.
ou declara e ganha aos ou-
T u f a r v. n I n c h a r o corpo cói»
Iros naipes.
o ar ra refeito. Fig. [ T. taxnil.J
T . ..püar v. n. ( T. p l e b . ) es- Irar se cora s o b e r b i .
trondo. Tufo s. ra. P e d r a porosa. Par-
Trnqi*e . s. m. J o g o de cartas te c o n v e x a d» turbante B.lbíio
de dois dü«3tt-atrd parceiros. de ae;ua que rebenta, Ins-
Jogh vulgarmente do taco. t r u m e n t o de e-qringardeiro. Par.
Truta , s. f. deixe de rio. te relevada na roupa. Tufo
Trudfero a d j . Que cria trutas. de lã, p o i ç ã o de lã aberta
T u , -pr >n. que indica a pe-soa , T u t o s o , adj. Na Cirurgia, in-
com quem se fada.
ch*do com o ar rareleito.
T u a c a , s. f. Bebida da Índia.
T u g i r v. ri. Usa-se na frase
T u b a , s. f. Trombeta. Usado dos vulgar , nmo tugir nem mu-
poetas. gir que quer dizer , estar ca-
T u b a r a s. f. Raiz que se cria lado.
debaixo da terra e não deita T u m , s. m. Papagaio pequeno
rama , de que os porcos são do Brasil.
gulosos Tubaras do carnei- Tuitivo , adj. Que d e f e n d e , e
ro ele. Testículos. ampara.
Tubarão s. m. Oe* no plur.
T u j u c o , s. m. Laineirão dè man-
Peixe grande d o mar bem Co-
gue.
nhecido.
T u l h a , s. f. Líisrar, o n d e se re-
T u b a r o s a , s. f v. Tuberosa.
colhem os truclos.
Tubera , s f. V Tobàra.
Tiifeerculó s. m. Tumor d u r o , Tulipa , s. f. F l o r conhecida.
glru.di.loso , que *se forrtia no Tumba s. f. Caixão , e n qde se
boife. Tumor pequeno que a p - levão os cadáveres à sepul-
paréce na pelle. tura , com cobettura por cima
Tuberculoso adj. Doente de Tumente adj. I n c h a d o .
tirbét-cuio. que téra raiz redun- T i i o e r e p n o i a , s, f. l u c h a ç ã o .
da , e carnuda. T u í i r i d o , adj. I n c h a d o . Fig. Groi
T u b e r o s a , s. f. Flor por ou- so. S u b c b o .
tro iiome Angélica. T u m i l h o , s. in. V. Tomilbo
T u b o s. ui. O mesmo que c a n u - Tumor s m. l n c h a ç â o .
do. Tubo óptico Ocuto de Tumoroso , adj. Inchado.
ver ao longe T ú m u l o , s. m. A r m a ç ã o Sobre
Tucaro , adj. Horrido , cruel. que se pOe o caixão era tum-
T u d o . Pariaçõto de T o d o , e ba na Igreja. Sepultura.
significa T idas as CÔtí-ás. S o - T u m u l t o , s. m. M o t i m , perlur»
bre tudo principalmente. bação.
Tufão s. -m Oes no plnr. Tcr- T u m u l t u a r , v. a. A m o t i n a r - fa-
TüR TUR
zer tumulto. a claridade. Perturbar.
T u m u l t u a r s e , v. refl. Amotl- T u t b i d o . adj. Que perlutba. E s -
uar-re. curo , turbado.
Tnir ulfuariarocnte , adv. E m tu- T u r b i l h ã o , s. m. Oes no plur.
multo. Sem o r d e m . R o d o m u i n h o . de v s n f o .
T u nultu"SO , adv. Q u e cansa T u r b i t s. ro. fíaiz medicinal
tumulto. Q u e esfà em tumulto. chamada e m f a t i m Alipum
Tuna , s. f. Vida de vadio. U- turbifum.
sado na frase, andar à tu- T u r b o , a d j . V Turbido.
na , isto he vadiando , ocioso. T u r b u l ê n c i a s. f. P e r t u r b a ç ã o .
Tnnal . s. ra. A r v o r e d o M é x i c o , T u r b u l e n t o , adj. I n q u i e t o , a m o -
figueira da I ndia. tinador. issimp, sup.
T u n a n t e , adj. Embtisteiro , va- T u r c h i m a n V. Trugimão.
dio. T u r c o s. ra. ( T. naut. ] Appa-
Tunna s. f. ( T baixo ) O mes- relho , que serve para pegar
mo que Pisa de pancada*. nas âncoras que esião ao o l h o .
T.oudu s. m. N o m e qne tera os N o m e de huroa herva Pombos
. Prelados .dos B i n z o s . de turcos , certo g u i s a d o fei-
Ipoica , s. f. Vestidura talar. to de pombos.
Na Anatomia o mesmo que T u r c o l , s. m. Ara Ásia, Con-
Pellicula. vento.
Ti-nicella , s. f. Veriimenta e- T u r g e n c i a s. f. ou
piscopal , q u a vp.,(ein os Bispos T u r g e s c e n c i a , s. f. Na Medici-
pu-r cima da alva. na Mobilidade do* humo.es
Tupido. a i j . V E u t u p i d o . excremenlicios principalmen-
Tup.ita, s. f. ou te dos biliusos que se ampnr
Tuputu , s. ro. Ave da í n d i a . toão no ventre inferior n> prin-
T u ' b a , s. f. M u l t i d ã o ele «ente. cipio de huma d o e n ç a aguda
Tu-bação s. f. Oes no plur. e se manifesta pola i n c h a ç ã o
Perturbação d o ventre i u e r i o r com mur-
T r b a d a m . e u t e , adv. Com tur* múrio.
bação. T u r g e n t e , a d j . ATa Medicina,
Turbador ora , m. f. Q u e tur- em que ba turgencia. Que c<*u-
ba. sa turgencia.
Tucbão s. m. V Turbante. T u r b i d o , adj. I n c h a d o .
Turbamulta , s. f. G c n d e mul- T u r g i m ã o , s m. • Oes no plur.
tidão. V Trugimão.
T u r b a n t e s. »*n. T r u n f a , de que T r i r i i s , s. f. Pannos vermelhos
usão na c a b e ç a os O r i e n t a e s - de algodão de Cambaia.
e Mouros. T u i d b i o s , s. m. V- ToribiQS.
Tui.bar, v. a. E s c u r e c e r , tirar T a . i b u l o , s. ro. Melhor com
*TÍ T *T 1 rJ I n
£' T u t e l a , s. f Tutoria. F i g . Pio-
T u r m a s. f. Companhia ou nu- técç&o.
me"» certo d e V p e s s o a s sem T u t e l a r , a d j . Q u e d e f e n d e , quê
m para
confusão r¥,t , - ,
r u r n o s. ra. Orde*n de a l g u m a T o t h i a s. f. ou
cousa q u e n t e segue entre Tutia à. f. F u l i g e m - que se
... . ^ levanta da fundição do cobre
T u r a n e t i s. ra. V Turbit. u^ada na P h a r m a c i a .
T u r q u e z á ' , s. f. P e d r a fina de Tütiiíegra s. f. Ave. Outros
eôV azul. ditem Tourirregra.
Turquezado a d j . D e côr de T u or . - ora m. f. Que te.» a
s e u c&r
e.irinezi. S° a g u a r d a da pe-soa ,
T u r q u i , adj. Azul muito c l a r o , e bens do pupillo.
e uü(). T u t o r i a , s. f. O oífieio , e po-
T u r r ã ò s. m. oes Uo plur. E S - der de Tutor.
pecie dè coníeitos. a d j . Tei- T u z ã o , V TosSo.
frv)SO T y t n p a n i l h o , s. ro. P e ç a da Im-
T u n a r , v. u. Marrar com a cabe- prensa ,
ça. Fig Teimar. T y m p ã n i t i c o , adj. D o e n t e d e
Turrifrago , adj. Que arruina tor- tympanitis.
res. Usado dos poetas. T y m p a o i t i s , s. f. Bydroni.ria <Yri-
T u r r i g e r o a d j . Q u e leva torre. sa d o v e n t r e , que consiste
Usado dos'poetas. n ' h u m a i u c h a ç ã o , e distinsão
T u i t u e i r a l , s. ra. O mesmo que d o ventre inferior causada
Tortual. P o r veutosidades ou pelo ar
T u r i u r i n o , adj. De rola. e n c e r r a d o nos intestinos. Ou-
T u r v a r , V. Turbar. tros escrevem Tympanites.
T u r v o adj. C u j o , não t r a n s - T y n . p i n o s ra. Na Anatomia ,
parente. Turbido. espécie de tambor que c»m-
Tussilagem s. f. H e r v a , vul- pOe interiormente a o r e l h a , e
garmente U n h a de cavallo. o n d e se recebe o ar para fa*
Tiisrir- Melhor que Tossir. zer o sentido de ouvir. Peça
T a i a n a g a ' - s. f. E s t a n h o mais d a i m p r e n s a , o u d e se regista
fino que o Cnlaim. a folha.
T u t a n o , s. m. A medulla dos T y p h o m a n i a , s. f. Na Mediei-
na
ossos. , e s p a n t o , qne priva do
T u t ê o s. m. Oes no plur. Na juiso.
Ásia Governador de Provio- T y p i c o , a d j . Symbolico , alie-
cia. gorico.
TutV. A lute adv. Em abun- T y p o , s. f. L e t r a de fô.ma dé
dancia. imprimir. M o d e l o . Symbolo.
TYR TYR
T y p o i r a p h i a s. f. A r t e de im- tenta , as^asrinio do tyrann-i.
primir. T y r a n o i c o , «dj. Concernente ao
Typographico a d j . D e Typo- t y r a n n o . Que he contra a ra
grafo , e»u Typograplria. zão. Que governa contia as
Typographo, s. m. Impressor. leis.
T y r a n n a m e u t e , adv. Cora cruel- T y r a n n i í a r , v. a.^Governar como
mm
dade tyranno
Tyranno adj V. Tyrannico.
Tyrannia . s m. G o v e r n o do ty-
Tyranno, O Priucipe que usur-
lanno. Ffg. A c ç ã o cruel des-
pou o governo.
humana. T y r i o , adj. De còr de purpura.
Tiranuicamente , adv. Como ty- I'yrn , s. ro. Purpura. Usado dus
rauno.
poetas.
Tyrannicida , s. m. Assassine, de
T y o c i n i o , v . Tirocinio.
tyianuo.
T y , s o , v. Thiiso.
Tyranniedio s. rn. M o r t e , vio-
U.

UCH ULC -
U. Quinta v o g a i , e vigésima la- a r d ã o as viandas. Hoje qnan-
tia do nosso alphabeto. d., dizemos ucharia , e n t e n d e -
#.U , adv. onde. Aclia-se tam- se a da Casa Imperial.
bém e-crito nos livros antigos Udo , adj. N a phrare , udo , nem
com h. miúdo, quer d i z e r , g . a n d e
Ub^rdade , s. f. Abundância d e nem pequeno.
duetos. Ufa , interj. de a d m i r a ç ã o , quan-
Ubi, s. m. L u g a r qne cada hura do se diz algum louvor de a l -
oecupa. Pousada morada. guém.
Ubicação, s. f. Oes no pi. A c - U t a n i a , s. f. Brio. O s t e n t a ç ã o .
jpão de eccupar algum lugar. Outros escrevem com ou.
Usado nus escolas. Ufano a d j . Q u e tera ufania.
Ubiqüidade s. f. A presença V)^Ü , s. f. ou
actual de Deos era todo o lu- Uue , s f. ou
gar. Usado nas escolas. U úa , s. f N o m e de hum peixe.
Ubre , s. m. A teta d o auimal. Uivar e outros V üyvar etc.
Outros dizem ubere. Uícera , s. f. C h a g a antiga com
* Ueha , s. f. Caixa para g u a r - beiços callosos.
dar vitualhas. U l c e r a ç ã o , ' s f. Oes uo plur.
Uchão , «. ra. Oes no plur. Des- A c ç ã o de ulcerar.
pe usei ro. Ulcerar v. a. Formar nleera.
t | c h a i i a , s. f. C a s a , oude se gu- Uiceroio , a d j . Cheio de ulcéraüu
13$

J
UMB UfíG
•# Ulo , ula. Palavra c o m p o s t a , U m b r a o . No Mogol, titulo <f«
que siguifica onde o , onde a , nobreza.
subentendendo o verbo eslà, U m b r a t i l , a d j . F i g u r a t i v o , quaii
ou outro equivalente. allegoirieo.
Ulterior - adj. Que Cca a l é m , Urobreira , s. f. v. Ombreira.
mais sduiute.y U m b i o s o , a d j . Q u e d à sombra
U l t e r i o r m e n t e T ^ d j . Ma»s adian- o n d e ba sombra.
te . além posteriormente. Umbu , s. m. ult. 1. Planta do
U l t i m a m e n t e , adv. Era ultimo Brasil qw« dà truetrt.
lugar. Pela ultima vez. Unanimidade , s. f. Conformida-
Ultimar- v. a. Acabar d e t o d o . d e d e ânimos.
Ultimo a d j . D e r r a d e i r o , oppo»- Unanime , adj. Do mesmo animo.
te> ao primeiro. Q u e não varia d e aoimo.
Ultra prep. lat. A l é m . U n ç ã o , s. f. Oes no pdcr, Ac-
Ultrajadoi , ora , m. í. Q u e ul- ção de ungir.
traja. Unctuoso , adj. Gorduroso. Que
Ultrajar . v. a. Offeuder com d e s - tem s e m e l h a n ç a com nnto.
preso. Undante , a d j . Q u e faz ondas,
Ultraje , s. m. Oifensa com des- F i g . Muito a b u n d a n t e .
preso. * U n d e , par O n d e .
Ultra/iiar a d j . ou Undecag-aan», a d j , r». p e u , br.
Ultramarino adj. Q u e e s t a a-lèm Na Geometria> De onze la-
raar. Conselho do Ultoamie-r, dos.
era Lisboa huma J a n t a de Undecimo adj. Que está depo-
Conselheiros que estão encar- is do décimo.
regados de certos negócios dos Undisouo adj. Q u e resea oom o
Dqmíuios d o Bltramar. Ultra- e m b a t e das ©uria-s.
mar se toma muitas vezes U n d i v a g o , adj. Q u e vaga sobre
substanfavadaroente , para sig- as oudas.
fiear as t e r r a s , e t c . que Boão Undoso adj'. Q u e faz ondas.
a l é m d o mar. Ungir v. a. Untar com u l e o .
U l t r i z , a d j . f. Q u e vinga , q u e Unefuentario , a d j . Concernente
dà vingança. a unguentos.
Uloiar v. u Dar grandes gri- U n g u e n t o , 9. «t. O'leo para on*
tos. gini. R e m é d i o externo eoropos*
U r a , uma. ü mesmo que Hitm, te» de ó l e o , e outros ingredi-
Umbigo , por Erobígo. entes de consistência media
Umbilical , adj. De eosbígo. entre liuimeuio , e acnplastru.
Umbral s. m. O mesmo qne Ungiria ., s. f. v. Unha. Ungi--
Ombreira. Fig. P o r t a , ettlre la cabuliuha , H e r v a roedjçd
p^ poetas. na d

\^
UNI UNI
Üngulado , a d i . Que tem u u h a . hum ou único. Na Malhé-
U n h a , s. f. Substancia óssea matica , qualquer coosa que
que cobre as e x t r e m i d a d e s dos serve para medir huma gran-
d e d o s , e as patas dos anima- d e z a maior.
es. Na Anatomia, exere-:cen- Unid.imente adv. Com u n i ã o .
cia que vem à e x t r e m i d a d e do Com uuiiormi-iade.
olho. P e d a ç o de videira , que Unido , a d j . párt. de unir. F i g .
vai pegado ao bacello no pè. Que tem estreita a-nisade.
Unha de asno, — de caval- Uniforme , adj. De buraa sò for-
lo , Hervas medi cio aes. ma. Não variado. Conforme.
Unhada, s. f. Golpe com a unha. U n i f o r m e m e n t e , adv. De hum
Risca feita com a unha. modo uniforme , sem variação.
Uuhagata , s. f. Herva medicinal. Uniftwmidade , s. f. Q u a l i d a d e
tJnhamento , g. m. A a c ç ã o , ou de uniforme.
trabalho de unhar o bacello. U n i g e n i t o , adj. üoico , que foi
A p a r t e , por o n d e elle se u- gerado.
nlia. Unir , v. a. A juntar era hum s ò .
ÍJnhar , v. a. L a n ç a r o bacello Causar união. Combinar. Con-
na Cova, puxar depois pela solidar.
ponta da vara p a r a cirna e Uuisonancia s. f. Na Musica-,
enterrar dois palmos abaixo n' C o n c u r r e o c i i de vozes n ' h u m
huma covasinha lanç>ir lhe sò tono. Monotonia.
terra e calcar a vara , para U n i s o n a n t e , adj, e
que se faça uova videira *, cri- Ünisono , adj. Que tem o roesroo
ando raízes. som. F i g . Igual , da mesma
Unheiro , s. ni. A p o s t e m a na raiz condição,
da unha. Unist nus , V. unis<mo.
União, s. ni. A j u n t a m e n t o de Uuissimo a d j . s u p . de H u m ,
parte.*. n ' b u m t o d o . AJuntanoen ou d e Unioo.
to em corpo , em bandos. Uni- Unitivo adj. Q o e faz unir.
formidade. U n i v a l v e , adj. Que tem huma se'»
Unicamente , adv. S o m e n t e . Sin- valva.
gularmente Universal , adj. Q u e abrange a
Uciico, adj. Singular , que não totalidade da cousa. Q u e c o m .
tem s e m e l h a n t e . P a r t i c u l a r , p r e h e n d e todos os indivíduos.
especifico. Universalidade s. f. Qualidade
Unicorne s. m. ou d e universal.
Unicornio s. m. A n i m a l , que Universalmente , adv. Geralmen-
tem hum corno sò. N o m e de te a todos,
huma pedra mineral. Universalizar , v. a. F a z e r uni-
U n i d a d e , s. f Q u a l i d a d e de ser versal.
135 ii

J
UKC URR
Universidade s. f. A totalidade A rolha.
de cousas. Academia , onde se U r d i d o r . o r a , ro. f. Q u e urde.
en-inão iodas as sciencias. U r d i d u r a , s. f. Os primeiros fi.
Universo s. m. Tudo o que he os da tea.
cieado por Deos o mundo to- Urdimalas , a d j . urdidor de mal-
do. % dades.
Uuivoeamente"^»dv. Etf} sentido U r d i m e n t o , s. ro. v . urdidura.
.rnivoco. A c ç ã o de u r d i r .
Uniuce» adj S i n u n y m o . lutei- Uidir v. a. Pôr no t e i r os pri-
rame.iie parecido. meiros fios da tea. F i g . Prin-
Uotaduia , s. f, v u n ' u r a . cipiar.
Unfar , v. a. A pplio.n e-ir~g;an- U r d n m e , s. m. V. Urdidura.
do. Untar as mãos - uo fig. Uieteres s. m. plur. Cauacs ,
Peitar. membrafiosos , c o m p r i d o s , d »
U n t o , s m. Gordura d i s entra grossura de huma penna d e
nhas do porco. escrever -*,iq n e sahein humdí
Un.eiso , adj. V. unctoo-o. c a d a lado , da paife cava do
U m u r a . s . f. A c ç ã o d- untar. rira.
item *dio ou composição para Uretra «. f. Canal , por onde
untar. Óleo pira ungir -abe da bexiga a urina.
U r a c ã o , s, m. Oes uo plur. V. U*ea . s. f. lierva.
Furacão. Urgebão s. in. Oes no plur.
Uraco . s. m. A « .him/',»»"-. hum •Hei-a.
d >> vasos umbilicaes. Urgência s f. Aperto neces.
Uianoscup.j, s. ro. pen. br Pei- s i d a d e que faz força ao ani-
xe . que olha para o cen. r»,,,.
U ban-.mente . adv. Com urba- U r g e n t e , part. a. de urgir, -issi-
nidade. mao , super!.
Urb nidade s. f. Civilidade U, ti ir v. a. F a z e r força ao and
cor'esia , modos de gente ei- rao.
viiisada. Urina s, f. v. Otirina.
Urbani»ar v. a, F a z e r urbano. Urinar , V. Ourinar
U . b a u o , adj. Civil:, cpftéz qne Urna s. f. Vaso , o n d e se a:Uar-
fun modos de tre-nte oividsa- d a vão as cinzas dos mortos.
da , polido. Conforme os ter- Vaso d o n d e se tirâo as surte*
mos da u banirlade. ao votar. Medida R o m a n a ,
U . c a , s. f. É *b .reação eomboi a m e t a d e do q u a d a n f . i l .
nas armadas. Espécie de peixe U r o p i g i o , s, m. S o b r e e ú das a-
marinho.
Urc.j s. ir». Cavallo de r a ç a " ui* IJ,rar v. n. Bramir
to g, ande. O urco dus cubas Urro , s. no. Brum.do,
tftfÉ
Ursa , s. f A fêmea do urso. A acçSo de usar de qualq. éi*
N o m e de duas cemstedaçOes cousa. utilidade que re-ralta d o
íeptántrionaes q u e se distin- uso. M o d a .
guem com eis nomes de Ursa U s s a , s. f. V. ursa.
maior e ursa menor. # Ussia , s. f. A capella m o r d o
Ursino , a d j . De urso. Herva arco cruzeiro'toara d e n t r o .
ursina be a mesma que Her- Usso , s. m. V. urso.
va gigante. Usterla s. f. Certa droga d e
U r s o , s. m. Animal feroz. lã.
Uniga , s. f. Herva com picos. Usual a d j . Q u e está e m . uso.
A que não os tem se c h a m a Usufruetuarío , a d j . Q u e gosa d o
urtigú morta. ur-ufructo.
U t i ^ a r - v. a. guei. A ç o u t a r Usufructo s. m. Direito de po-
cora nrtiga. der gosar d o s fructos de al-
U r u n b e b a , s. f. Planta do Bra- guma cousa.
sil , que tem espinhos. U.-ura , s. f. Premi.», que o c r e -
Uruxi s. m. Certo verniz do dor recebe do devedor pelo
Japão. d i n h e i r o , que l i e emprestou.
Urze, s. f. ArbusfO~sil>:pStre. F i g . Beneficio era r e t o m o ma-
Usado, part. de Usar. E x e r c i t a - ior que o recebido.
do. Usurar v. n. Dar dinheiro a
Usagem s. f. Certo tributo an- g a n h o , ou eroprestal-o com li-
tigo, sura.
Usagre , í. m. D o e n ç a cutânea Usurariamente adv. Com usu-
das criança* q ,e lavra a cntis ra.
priocipadnei. e no rosto , cha- Usurario adj. Que empresta di-
mada na M e l i c i n a Crusta- nheiro com ur-ura. Era que ha
Láctea. usura.
Usança s. f. Uso , costume. Usureiro a d j . O que da dinhei-
Usar v. a. l J ,actica,. Ga-tar ro a ganho.
com o n-o. E x e r c e i - , servir. U s u r p a ç ã o , s. f. - 0°s no p l u r .
v. n. Servir-se; A c ç ã o de usurpar,
Usar se v. refl. Estar era nso, Usurpador , - ora, m. f. Qoe usur-
ser moda. pa.
Üseiro , adj C o s ' u n a d o . Usa-se U-urpar - v. a. Tomar o alheio
a mà p a r t 3 . inju-tamer^e.
U»n»a, s. f. A p e n n u s e m , ou Ut Primeira nota da Musica.
roustio das arvores. Fig. A que Utar v. u. Dar certo geito às
se ciia nos ossos expostos ao mãos ao crivar o trigo.
ar. Utensílios , s. m. plnr. Trastes
Í J Í O , s. m. Practica costume. do uso da casa etc.
UTÍ
Üterino *$dj. Do idero. Irmxos se de alguma cousa.
ulerinos , os filhos da mesma U v a , s. f. F r u c t o c o n h e c i d o da
mãi e de diversos pais. •ri ted'a. Uva de cio Herva
Útil , adj. Q u e seFve que tem vulgar. Uva espim arbusto
prestimo para alguma cousa, c o n h e c i d o , e sen fructo.
Dias titei-s-r ( no foro ) são Uvea , s. f. Na Anatomia, A
aquelle*. e >T*t*fue se p ò d i re- túnica d o olho , onde está a
querer - e correr e» litígio. pupilla.
Utilidade , s. f. Proveito com* Uveira , s. f. A a r v o r e , a que a
n o l o . Prestimo. vide se ar ri ma,
Útil mente , adv. Com utilidade. Uvre - por u b r e .
U t i l i s i r , v. a. Dar proveito a al- Uyvar v. ri. Dar nyvo.-*.
gUií.l v, n. Ser útil Uyvo , s. m. voz lamentosa d o
U t i l i s a r s e , v. ret}. Aproveitar- c ã o , ou lobo.

VAC VAD
V- vigésima primeira letra do V a e e i õ a r , v. a. ( T . M e d . ) l n o -
nosso alphabeto. cular com o virns d a va-ocí-
Vacaçao s f. - Oes no plur. Sus- na.
peusão de estudos , ele. Vaecum a d j . Gado vaceum ,
Vacaricia s. f. O estado do em- he o de b o i s , v a c c a s , nevi-
prego vago. lhos, etc.
V a c a n t e , a d j . Que está vago. V a e i l l a ç ã o , s. f. P o u c a firmeza
V a c a r , v. n. - q u e i Applicar-s^. do c o r p o , P o u c a estabilidade,
Vacatura , s. f. O mesmo que d r e s o l u ç ã o , perplexidade.
vacância. Vacillante part, a, de
Vaeca s. f. A fêmea do boi., Vaoillar , v, n. E s t a r pouco fir-
em estado de parir. me, Estar irresoluto . duvidai*!,
V a e c a d a , s . f. M a n a d a de va- v, a, F a z e r vaoillar.
cas. Vacuaçáo por E v a c u a ç ã o .
Vacca-Iaura s, f. l n s e c t o , por V a c u i d a d e , s, f, Vae >o.
outro nome Ab.dejo. V á c u o a d j . vasio . ooo, Vácuo,
Vacoaria s. f. Gado vaeeum. a p o r ç ã o d e e s p a ç o despeja-
Vacciua s. f. [ T. Med. ] Espécie da de todo o corpo por mais
de bexigas a que são sujeitas subtil que seja.
as vaccas e u alguns paize* , V a d e a ç ã o , s, f, -Oes no plur,
cora cujo virus se inooula à
A c ç ã o de v a d e i r ,
g e n t e , para se preservar das
V a d e a r . v, a, P a s s a r , o rio a
bexigas.
pè ou a c a v a d o onde elle
XAG VAL
b e mais baixo, Vagem ,~*5. f. A bainha dós le-
«Vades , por I d e , segunda pessoa gumes.
d o plur, d o I m p e r a t , do v e r - Vagido , s. m. Choro das cri-
bo Ir, anças.
Vadiaroeivte , adv, O c i o s a m e n t e , Vagina s. f. D o c t o , que come-
vagando, ça no orifieic* externo das
Vadiaçãc» , s, f, - Oes no plur, partes genriaes da mulher , e
vida de vadio, Vai ter ao eirilo do utero.
Vadiar , v, n, Estar ocioso, N ã o Vago , adj. Q u e está sem p r o -
ter officio, nem m o d o de vida, prietário. Ocioso. Desoccupa-
Vadiee s, f, on do. Inconstante, Incerto.
Vadiice - s. f. v. v a d i a ç ã o . V»£ueação s. f. Oes no pior.
Vadio , a d j . Q u e não tem oíficie, O estado do q n e vive vaga-
ragabuodo. mundo ocioso.
Vadoso a d j . Que (em vào. V a g u e a r , v. ti. A n d a r passean-
Vnga , s, f. O n d a g r a n d e . Faser do ociosamente. Boiar sobre as
vaga , Dar occasião , azo. vagas.
Vagabundo a d j . Q u e não tem Vaia s. i. A p u p a d a .
domicilio certo. Vaidade , s. f. Q u a l i d a d e do qne
Vagado, s. m. pen. br. verti- não tem permanência, vanglo-
gem. ria. O s t e n t a ç ã o . Desejo vão.
Vagalorae, s. HI. O mesmo que P r e s u n ç ã o vã de si próprio.
Perilampo. Vaivém s. m, Maquina antiga
Vggamuudear, v. n. A n d a r Va* com que se batião as portas,
£abundo. e muros. P a n c a d a , embate do
Vagamundo , a d j . O mesmo que mesmo vaivém. F i g , no plur.
vagabundo. M a q u i n a ç O e s , intrigas.
Vaganno , s. m, Mariola de car- V a i v o d a , s. m. PFincipe S o b e -
regar , maroto, rano da Meldavia e outras
Vagai.te , part. a. de terras.
Vagar v. n. guei. Ficar sem Vai por Vale.
proprietário. Ficar livre , fora Valadio s. ro. v. Baldio.
do tempo o c c u p a d o . A n d a r Vale. Imperativo do verbo L a -
errando, v . Vacar. v. a. Dar tino valeo. Desta palavra usa-
por vago. vão n a s despedida*. Despedi-
Vagar s. m. F a l t a d e oecopa- da.
ç ã o , tempo d e s o c c u p a d o , ócio. Valedor ora m. f. Q u e a ç o -
Demora, d e . que vale. Protector. Que
Vagarosamente a d v . De vagar. be da valia de alguém.
V a g a r o s o , atdj. T a r d o , descan- V a l e i r o , 9. m, O que não leva
cado. besta.

t
VAL VAL
Valentão - n o a , m. f. Muito perl.
valente. Q u e blazooa de va- Vali Io a d j . pen. I. Q u e tera ti,
lente, C a m p e ã o . A' valentona valimento com a l g u é m , part, fai
á força. d e Valer.
VTalente , a d j . Que tera valor. V a l i m e n t o , s. m. Mereaimento ,
F i g . Q u e tejn força. Bom no que se tera para cora alguém
. seu g e n e i o . para obter a l g u m a cousa, ln-
Valentia, g. f. E s f o r ç o , valor tercessão.
oorporal. F i g . E n e r g i a . Valiosamente , adv. O mesmo que
V a l e r , s. n. Ser ú t i l , p r o t e g e r validameute.
soccorrer. T e r certa valia ter Valioso a d j . v a l i d o sem nul-
estimação. P irreg. Nopres. lidade.
do Ind. E u valho, /Vo( imp. Valia , s. f. Cova longitudinal
Valha elle, v a l h â o elies, No nas fortificaçúes , ou para re-
Conjunct, S, Eu v a l h a , tu va- colher águas.
l h a s , elle valha, P , N ò s va- Variada , s. f. Valle muito ex-
lhamos , vós valhais , çlles v4^ feuso.
thão, V a l l a d o , s. m. Valia com sebe,
Valeriana , s, f, Herva medici- ou t a p u m e , e pouco fundo
nal, q u e s e r r e de cerca. F a z e n d a
Valerosaroente, adv, Com valor, c e r c a d a cora v a l l a d o .
Valeroso , adj, Que tem forças, Vallador , s, ro. Q u e abre vallas,
Animoso , esforçado, F i g , For- va d a d o s ,
te, activo, Vallar - v a. Abrir v a l i a , vai-
Valerosidade , s, f, Q u a l i d a d e de lados. Cercar com vallas etc.
valeroso, F i g . Munir.
Valhacouto. s, m. L u g a r seguro, Vade , s. m. Plonicie ao p e d e
fbrtç, Refugio, Meio de enco- m o u t e ou e n t r e montes.
brir os seus iutepfos e t c , V a l l o , s. m. Muro para vedara
V a l i a , s, f, Valor, que se d à a entrada.
huma cousa, valimento com Valor s. m. E s f o r ç o do animo,
algueo), P r o t e c ç ã o . valeutia p r e ç o era que a cou-
V a l i ç ã o , s.f. Oes oo plur. A c - sa se estima. F i g . Mereciraen*
ção de fazer válido to.
Validade s. f. Qualidade de vá- Valva s. f. A p e ç a da concha
lido. Legitimidade. d o marisco.
V à í i d a m e u t e , adv. Com valida- V á l v u l a , s. f. Na Anatomia,
de. m e m b r a n a , que se acha à en-
Validar, v. a . Faver válido. trada dos v a s o s , e serve de
V a l i d o , adj. pen. br. Poderoso. dar sahida aos líquidos , e d,.
Que tem validade*;, issinio su- impedir »ue retroç d ã o .
VAO V~AR
v*Sa, terminação f'em. d e Vão. g r a d a d o s que assentSo af c o -
V ã a m e n t é , adv. Deb ride. roas , e enxarcia nas cabeças
Vangloria , s. f. Gloria imagina- dos mastros. P à o s cruzados
ria, vaidade jactrncia. nas gáveas.
Van-leriar-se , v. refi. E n c h e r - V a p o r , s. m. O f u m o , que ex-
se de vangloria. hala dos corpos quentes.
Vanglorioso , adj. Que tem van- V . i p u . a ç ã o , s. f. * ões no plur.
gloria, vaidoso. A c ç ã o de vape»rar.
Vão - ã a , adj. Oco , vasio. Inú- Vap irar , v. n. E x h a l a r fumo ,
til baldado, vaidoso, Sem fun- vapor.
damento. Em vão , fig. Debal- Vaporoso a d j . Que deita vapo-
de. Páo , como subst. E s p a ç o res. Cheio de vapores. Da na-
vasio. tureza de vapor.
ftaogor s. m. Na Ásia, Cabe- Vapular , v. a. A ç o u t a r .
ça de casal ou *qa família V a q u e i r o , s m. P a s O r de trado
e he.deíros que t ^ n K v ^ 0 Q l ; s vaccum. Vestido pa*tonl. Ver-
A c o r d a i s da Gancaria. tido de tambor apa.-ssmaiifido ,
V i n g u a r l a , s f. F r e n t e do ex- cora maugas perdidas estrei-
eicri» elo B a t a l h ã o , e t c . tas.
Vanguejar v. n. vacillar. Vaqneta s. f. Couro brando pa-
Vai.ilocamcnle. adv. Cum pala- ra forros. Peça torneada de ma-
vras vãas deira , com que se toca o tam-
Vaniloquio , s< m. Practica vãa, bor. V , a cerro s^u pilãosíuho
para atacar a espingarda
disparate.
Vaquinha , s. f. Vacca ppqueua.
Vanin, s. m. Ara índia a ra-
Vara s. f. Ramo d e U a d o di
ça que se aparenta curo os
arvore Páo liso , e direito pa-
Charodos.
ra fazer andar b a r c o s , e e.u-
Vanissimo adj. sup. de Vão.
1r s usos. Medida que con-
Vão ãa v. depois de Vanglo-
tem cinco palmos craveiros.
rioso.
Insígnia de Juiz de Magis-
V;,u arem s. f. Melhor que ven-
trado. Para do togar . a peça
fate n.
qi.e c; r rega s< b . e o p é , por
Vante V. Avante adv.
meio de, peso que ICm na c a -
Van/ec v. u. Mover se o mar
l ^ ç a . tara de porcos, bando
vanzeiro.
e n multidão delles. Para do
V a n z e i r o , v . Banzeiro.
castello , a parte mais alta
Váo , s. ro. A parte o n d e o i i o
delle.
he mais b a i x o , e se p ô d e va-
V a r a ç ã o s. f. - o e - n o plur. A c -
dear. B a n c o , parcel. Fig. Com-
ção de varar. Varadouro.
modidade , opportunidade. Ca-
os entre náuticos são huns p á t s V a i a d o u i o , s . f. L u g a r seco na
136
VAR
borda do rio o n d e se recolhem # Varelefe , por Lacaio.
AS e -.barcaçOes no inverno, V a r e l l a , s. f. T e . n p l o de ido-
F i g . Lugar , onde alguns se latra.
aiuuíão a descaiiçac , e con- Vareta , s. f. Vara p e q u e n a Vara
versar. de atacar a espingarda. Vaque-
Varal 8. ro. vara c o m p r i d a , e ta de tambor. P e r n a do com-
gros-a para*diversos usos. P e - passo.
ça da sege. Vargem , s. f. O mesmo que Vár-
Varão s m. Oes no plur. Ho- zea.
mem. Vara de ferro. V a r i a , s. f. Peixe da barra de
Varaiicada s.f V. vardascada. sefubal.
VaraoMa , s. f. Obra sahida nos V a r i a ç ã o , s. f. - Oes no plnr. Ac-
edifícios, de ordinário desco- ç ã o de variar. Variedade de
berta . com balausíres , ou cor- p incipios. D e c l i n a ç ã o , faltan-
lina de muro ou de pedra. . do da agulha de marear.
Va' pão , s. tn. vara grossa , e Variamente . a d j . De vários mo-
le.rie de malhar etc. d o s , cora variedade.
Varar , v a. Recolher a embar- V a r i a n t e , part. a. de variar. De-
c a ç ã o no v a r a d e u r o . Enca- lirante. Inconstante.
lhar Fig. Passar de parte a V a r i a i , v. a. Diversificai, v. n.
pa.te. v. n. Sahir para tora. M u d a r - s e , não seguir a mes-
V a - d a s c . s. f. Vara delgada , e ma regra de proceder etc. De»
flexível. couformar-se.
Vardascada s. f. A coute com V a r i á v e l , adj. Mudavel.
vai d ».»ca. Varices. Outros eli.em Varizes.
Vareação , por v e r e a ç ã o . Varic-oso , a d j . Q ie tera varizes.
Vareja s. f. L e u d e a da mosca V a r i e d a d e , s. f. Q u a l i d a d e de
varejema. vario. Inconstância. Multipli-
Var-.-jão m. Oes no plur. va- cidade de cousas diversas Di-
ia grande. versidade.
Varejar- v. a. Sacudir com vara V a r i e g a d o , adj. De varias c o -
para derribar o fructo. Fiir. res.
Offender. Medir ás varas fal- V a r i n a . s. f. E m b a r c a ç ã o estrei-
laudo de fazenda. ta de remos.
Varejameuto , s. m. A c ç ã o de Varinel , v . Barinel.
varejar a fazenda. Vario adj. Diverso. M u d a v e l .
Varejeira , s. f. Mosca conheci- Inconstante.
da. Vari-zes s. f. plur. D i l a t a ç ã o dai
V a r e j o , s. m. Acção de varejar veas,
a azeitona , e t c . varejamento. * Varlete. O mesmo que Var©.
A renda desie. lete. 7
VAS VAS
Varonía , s. f. Descendência d e ção de vasar. Fíg. Exporta-
varão. ção , sahida e x u a c ç ã o . De-
Varonil, adj. D9 Varão. Esfor- s e m b a r a ç o , e x p e d i ç ã o de ne-
çado. gocio?.
Varonilidade , s. f. Qualidade de V a s a r - v. a. Despejar drixar
varonil. I d a d e varonil. correr o liquido. Passar de par-
Varonilmente, üd,-. Cora valor- te a parte. Pasâr a parede,
com esforço de varão. abrir lhe hum vão.
Varrão, s. ro. Oes no plur. O por V a s a r - s e , v. refl. Descobrir hum
co que não he c a p a d o . segredo. Ficar va-io.
Varredor ora , m. f. Q u e var- V a r e a , s. f, Movimento c o n v u l -
re. sivo.
Var.edourá adj. f. Diz se de V a s c o l e j a d o r , ora m. f. Que
huma espécie de rede de pes- vascoleja.
car. Vascolejar v. a. Sacudir o \-a-o
Varrednuro , s. m. vassouia de para levantar o sedimento d o
forno. liquido, F i g , Inquietar per-
Varredura, s. f. A c ç ã o de var- turbar.
rer. O que se ti.a varrendo. Y a s c o n ç o , s. m L i n m a i r e r a em-
Varrer , v. a. Limpar com a vas- baraçada , que uão se pôde
soura o lixo. F i g Tirar. L e - entender.
var. V a s c o s o , adj. Que padece v a s -
Varrido part. de Varrer. Com- cas.
p l e t o , sem j u í z o algum, fal- Vareuenço V. v a s o o n ç o .
tando do doudo. V a s c u l h a r , v. a. Limpar f o r n o s ,
V á r z e a , s . f Plauicie cultivada. etc.
Campo plano. V a s c u l h o , s. m. Vassoura cora
Vasa, s. f. O fundo do rio , ou cabe» de pào comprido que
mar. O limo , ou lodo que elle serve para vasculhar. Fig. Cou-
deix\. Terra atoladiça. No jogo sa cuja,
as cartas de que se descartão Vaseiro , adj. m. Diz se do vea-
de cada vez os parceiros. do de casta pequena.
Vasador , s m. Entre Corriei- V a s i a d o r , a d j , ra. Diz-se do ca-
ros . ferro com que se fazem vallo de mà m e l r a .
buracos redondos. Vasilha s. f Qualquer va-o pa-
Vasadura , s. f. A agna que se ra o serviço caseiro. Fig. Na-
vasa. vio.
Vasante , part. de v a s i r . Maré V a s i o , adj, Despejado, Que não
vasanle, se diz da que he he solido, Pasios os hypo-
opposta á enchente. condrios, Fig, T e npos desoc-
V a s ã o , s. f. Oes no plur. A c - cupados.
13(3 ii
VAT VEG
Vaso s, m, Vasilha, A parfe do Váa , s. f. Vaso por o n d e cir-
c > r p , h u n a n » , que c o n t é m cula o s a n g u e oo corpo aui-
algum liquido, O órgão da ge- mal. A parte nas m i n a s , on-.
ração na mulher, de está o que d-rilas se tira.
Vdsquejar v, n, P.ideoer vascas. Firj. G e r a ç ã o . Ni mármore,
V a - q u e i r , , »dj* Qoe emam vas- c h a m a se vêa aos p e r i l s das
c a s , aiuioça», Dar vasquci- malhas de diversas cores.
ro , D tr de e-g elha, V e i ç ã o s. m. Oes no pi. Caça
Vasquinh» , s, f, Saia antisia, q u e brava. Carne d o animal mor-
tinha mudas p r e í u i o h a s , to e n montaria-
Vassàllágem , », f, Q u a ü d a le , e Veado s. ra. Animal q u a d ò -
obri jaÇãr) de vassillo, G r a u d e pede d<* cornos ramosos.
numero de vas-allo-,, Veador , V. v e d o r .
Va>srilo m, f, Que depen le , e Vecejar v. vicejar.
e tá r-ujedo ao soberano. An- V e c t a ç ã o s. f. A c ç i o de andar
t U a o e i l e os Grandes thibão e n sege, a cavallo.
vas-allos. V e c t o r , adj m. [ N a Astrono-
Vassoura s. f. Instrumento de mia ) Raio vector , he a rec-
p .1 .a ou de cabello para ta termina Ia no centro da or-
varrer bita , e uo planeta.
V a s s o u r a d a , s. f. Golpe de vas- Ve J a l l a s - s. f. plur. Em Por-
soura. tugal, he a dádiva que uo
Vastação , s. f, - Oes no plur. E s - dia do noivado o padrinho d à
trago. à noiva sua afilhada.
Vasta.tor- ora , m. f. Que assola , V e d a r , v. a. T o l h e r impedir,
que d e s d o e . prohibir.
Vastamente , adv. Cora largueza , Ve lor s. m. M o r d o m o da easa.
amplamente. I n s p e c t o r de negócios ele. O
Vias te/.a , s. f. e que faz prover d o necessário.
V a s t i d ã o , s. f. Oes no plur. Vednria , s. f. E m p r e g o d e ve-
G r a n d e extensão. Grandeza dor. J u o t a de vedores. A ca-
euorn.e. sa o n t e elies se a j u n t ã o
Vasto adj. De g r a n d e exten- *# Vegada , por vez.
são. D e enorme grandeza. Di- V e g e t a ç ã o , s. f. Oes no plur.
latado. A c ç ã o de vegetar.
Vaie , s. m. Poeta. P r o r e t a . Vegetal adj. Q u e vegeta. Per-
V a t i c i n a d o r , ora m. f. Q u e tencente á classe das plantas.
vatieina. V e g e l a u r e , part. a. de
Vatieinar- v. a. A d e v i n h a r , pro- V c g e t a r - v. n . C r e s c e r - e nu-
ferisar.
trir-se a planta pnr meio dos
Vatieiuio , s . m i p r o f e c i a .
s u e c o s nutritivos, y. a. Fazer
VER VEL
ere-cer , e viver a planta. go. r . n. Passar a noite sem
Vegetativo , a d j . v e g e t a l . dormir.
V e g e t o , adj. Robusto , bem nu** Velar-se , v. refl. Acautelar-se.
trido. Que faz vegetar. Água Veleai?, v. a. Prover de velas o
de vegeto , ou veqelo-mine- navio.
rul , liquido composto de ex- V e l e j a r , v. n. N a y e g a r à vela.
tracto de Soturno , a g u a r d e n - Velerirt» , adj. Q u e anda bem á.
te e ag ia da fonte. vela. Armado à ligeira fal-
Vehenencia , s. f. G r a n d e ener- tando de soldados.
g i a , impeto. Veleiro , - a , m. f. Que ,fa? ve-
\ e h e m e n t e a d j . M u i t o enérgi- 1«9. \
co, activo impetuoso. V e l e t a , s. f. Grimpa no "mito de los
Tehiculo , s. m. O que serve edideras.
p , r a cond zir. V e l h a c a d a , s. f. A c ç ã o de ve-
Veirado , adj. O r n a d o de veiros. lhaco. Ajuntamento d e velha-
Veiro , s ra. No Brasão , ri-ca cos.
columbreada l a n ç a d a rdhuma V e l h a c a m e n t e , adv. Com velha-
taixa , e dando se a huma e caria-
outra pfrte as cores declara Velhacão ona m. f. G r a n d e
das ua a.fp. velhaco.
Vela, s. f. O panno do navio Velhacaria s. f. A c ç ã o de ve-
que se abre ao vento para o lhaco. A c ç ã o impudica.
fazer navegar. Rolo de c e r a , V e l t i a c a z , s . m. G r a n d e velhaco.
esperraacete , on cebo cora pa- Velhaco , - a m . f. Q u e engana
vio para alnmiar. S e n t i n e l l a , cora dolo. I.npudico.
vigia Fig. E . b i r c a ç ã o . V e l h a c o u t o , v. v a l h a c o u t o .
V e l h a c o . s. m. vela do mastro Velhada s.f. C o u s a ' d e velhos.
da proa acima immediataraen- Ajuntamento de velho9.
te do traquete. Velhão , - oua , adj. Muito velho.
V e l a d o r , s. ra. Que vigia de noi- Velhaquear v. n. Usar de ve-
te. Pào com seu pè , o n d e se Ihacarias. Fazer acçOes irapu-
pOe a candea. dicas.
Veladora , s. f. A c ç ã o de velar Velhaquesco , adj. De velhaco.
de noite. Q u e contém equívocos, impu-
Vela.ne, s. m. T o d o o appare- dicos , lascivos.
Iho das velas de hura navio. V e l h i c e , s. f. I d a d e de velho.
Cousa que cobre. Cousa v e l h a , dito etc. anti-
• Velança, por v e l a d u r a . quado.
Velar , v. a. Cobrir com vèo Velho , adj. Q u e vai declinando
pôr vèo na cabeça. Vigiar al- na idade , ancião. Q n e n;*,q
guma cousa , qne temos a Car- he moderno , que não he n o v o ,
VEN
VEL
V e l o z . a d j . Q u e se move que
Usado fatiando de vestido
passa muito apressado rápido.
etc. Contos de velhas, pe-
V e l o z m e n t e , adv. Cora veloci-
tas historias fabulosas , que
contão as velhas. Lua velha, dade.
lua minguante. Soldado telho , V e l l u d o , s. m. S e l a vul?ar com
veterano.. pêlo. N o m e de huma flor.
Velhori adj. m. Diz-se do ca V e n a b l o , s casta de dardo usado
vallo pardo ciuzent.). na montaria. Insígnia militar
Velifero a d j . Q u e leva velas antiga do Alteres.
náuticas. Usado dos poetas. Veual , adj, Q u e se vende Que
Velii-^ia , s. f. dim. de vela. Ten- se deixa peitar para e, mal.
ta CT^ cera q u e se introduz Q u e se faz p »r peita. De vêa.
na uretra. V e u a l i d i d e s. f. Qualidade de
Velites , s. m. plur. Soldados ve- veual. O abuso de torcer a
lei i os. j u s t i ç a por peita.
V e n a t u r i n , arlj. Concernente a
V e l i v o l o , adj. que vòa à vela.
Usado dos poetas. c a ç a . Da c a ç a .
Velleano adj. Diz se do Sena- Vencedor , ora , ra. f. Que ven-
tus Consulto Romano que ce, victorioso.
mandava que n e n h u m a mu- V e n c e l h o , s. tn. Afilho de pa-
lher pode-se valiosamente o- lha cora que se atão as pave-
brigar-se por outrem. as.
Velleidade , s. f. vontade leve , Vencer v. a Levar a melhor
pouco efficaz. de a l í i i e m . Sobjugar.
V e l l i c a ç ã o , s. f. 5eá no plnr. Vencilbo v. vencelbo.
P u n g i m e n t o para irritar. Pun- Vencimento s. m. Acção de
gi.nento das pa.ticulas c o r r o - v e n c e r , ou ser vencido, victo*
sivas. ria.
Vellicar v. a. quei. B e l l i s c a r - Veucivel , adj. Que se pò le ven-
pungir. cer.
Vtdlo s. m P e l o . Lã c a r d a d a Venda , s. f. Alheação da cou-
e empãstada. sa por certo preço. Taberna ,
Vellocino , s. m. O carneiro cora onde se vende. F a x a , com
v e d o de oiro da tabula. que se cobria os olhos ao que
V e l l o s o . adj. Que tera veld,. Ida padecer pena de morte.
Velocidade ', s. f. Qualidade de Insígnia , com que se represen-
veloz. Movirae.ito veloz. ta a j u s t i ç a . F i g . Cegueira.
Velórios s. m, plur. O mesmo V e n d a r - v. a. P ò r venda nos
qua avelorios. U ' a s miudi- olhos. F i g . CeYar.
- • niias qua não servem para Vendável a d j . Diz se do vento
vinho ae.n para comer, Sul. ....
VEN VEN
Vendável , a d j . Q u e se vende V e n e r a v e l , Venerando.
bem. Vener^o , a d j . Concernente ao
Vended-rira , s. f. Mulher que ajuntamento carnal Mal ve-
vende pelas p r a ç a s e t c . nereo gallico.
Vendedor , ora , ra. í. Q u e ven- V e n e r o , adj, De venns. Usado
de. dos poetas
Vendedo » m. f. Que veude Venet.i s. f. v è a p e p i e a a F i g .
era taberna. Espécie de louuura.
Vender- v. a. Alhear por preço Venia s. f. Permissão. P e r d ã o .
qualquer cousa. Trabir por Veniaga , s. f. Qualquer merca-
peita. doria , que se vende. ^*\
Vender-se, v. refl. I n c u l c a r se. Venial a d j . Dign > de **#r fa-
Venoirel adj Q ie está para cilmente perdoado Cecado ve-
vender-se. Vendável. nial , o que náo dà morte
Yen<-ticio, s. ra. Composição , ou eterna à alma.
preparo de veneno. Venialidade s. f. Q u a l i d a d e de
Venefico , adj. Q u e tera veneno. venial Fig. Erro, descuido leve.
Que dá veneno que o prepa- V e n i r i m e n t e , adv. De huma ma-
ra ou compOem. neira que se p ô d e perdoar.
Venenar, v. E n v e n e n a r . Sem t e n ç a o de oífender.
Veoeno , s m. N o m e -j-enerioo , Venida , s. f. ( T . militar ) Ata-
que se dà a tu Io q u a u t o por que não esperado do inimigo.
suas qualidades malignas ata- No jogo da espada golpe
ca os prineipio-5 da vida para ferir Sem idas , e ve-
Ve .enosid ide , s. f. Qualidade de nidas , sem fazer diligencias.
venenoso. Venoso , a d j . Q n e tera vêas.
Venenoso, adj De veneno. Que # Veasi por Outrosim.
coute o veneno. Venta s. ra. Huma das aber-
Venerabundo, adj. Que dà de- turas do nariz.
mon-rt.açOes de v e n e r a ç ã o . Ventagera , s. f. Dirafeira. Fig.
Veneração , s. f. Oes no plur. Superioridade.
Honra que se faz ás cousas Ventajar-se , V. A vantajar-se.
Santas. Fig. G r a n d e respeito. V e n t a j o s o , a d j . Q o e traz ven-
Venerador - ora ra. f. Q u e ve- tagera. Fig. Proveitoso.
nera. V e n t a n a , s. f. O mesmo que
V e n e r a n d o , adj. Que se deve Ventanilba.
venerar. Digno de g r a n d e res- Ventanear , v. a. A b a n a r , fazer
peito. ou excitar vento.
Venerar , v. a. F a z e r honra ás Ventaneira , s. f. ou
cousas santas. F i g . Respeitar V e n t a n ; a , s. f, vento rijo.
muito. Ventauilha , s f. A abertuça ,

* - " •
VER
VEN V e n t r e , ». m . A parte do cor- eras. s.
por o n d e entra a bola no j o -
po animal , que c o n t é m Osin- Mrjir»
g o do taco.
V é o t a r *, v. o. F a z e r vento Tem testinos e t c . F i g . Bojo do va-
sò terceiras pessoas. so , c o n c a v i d a d e da lapa ele. veoenosu
eri!,» r f j
Ventilação , s. f. Oes n o plur. Ventrecha , *?• f- A posta tirada erha, **.
A c ç ã o e^e.ventilar. F i g . Dis- do ventre d o peixe etc.
cussão. Ventriculo , s. m. Na Anatomia, escritora.
Ventilante , part. a. de O e s t ô m a g o . Nome de duas ca- faz em a
vidades do coração Fisr. Bolço, brtl, .8*1,
Ven ilar , v. a. Arejar. Introduzir
ou cavidade como o e-tomago. \hW
ar novo , e x c i t a n d o o movi-
rbaw.
n - M o do que estava eneer- V e n t r i s c a , s, f v veutrecha.
Ventura , s. f. Risco, perigo. For- iaL
rad%? Mover o ar com as azas.
F i g . DiíCotir. tuna. De ventura , por acerto. rbena , i
Ventureiro f d j V. Aventurado. ro m
Vento , s. m. O ar posto em mo-
v i m e n t o . Vento de cima o Vent iriua, s f Certa pedra fina. rb'É.
qne sopra da parte da terra. Ven uro-araeute adv. Ditosa- uesilfl I]
Vento feito durável. F l a t o . meote. íbi grat
F i g . Vaidade. Moça do ven- Venturoso , a d j . Airiscado. Di- me por
to, a que não t e n ama c e r t a tos.) afortunado. em,!*,
nos Conveutos. Dar vento , Veuus , s. I. Fabulosa deo-a d a jrewpío
Dar passagem. formosura. Na himica o n o - bo, g.
VenY) , s. ro. ult li P e ç a a c h a - ae. Na Anatomia a pai te p o- e a pa
.oada da índia com escritório. nrinenle aba xo do e n b i g o nas so Itlíl
Ventoínha s. f. Baudeirinha de mu 11.° es. h<iú
ob ervar o vento. V e n . s i a d e . s f. Grande foi miisnra. leibjso.
V e n t o r , s m. Cão d e b n n faro, Vèo i s. 1. Lençaria eu seda ibiiíi,!
qne rasteja bem a c a ç a . muito rara cou. que se c u b e
Vèntosa s. f. Vaso ordinaria- t> rosto. !M, i.
mente de vidro com feição Ve- , v. a. v i , visto. C n l i e r e r *»lj»*l
conica , que applicandc» se à por meio de vi-ta os * bje *ie»s !«•

carne, prerade nella por meio do extern, s. Fig. Ourii-reer. Re» Viijiij
ar iníé no delia rareleito com p.,rar. Notar. I er u sua , A-
o lume de huma eslopa quei- char occasião. Jb
mada Ba>*re»e de que usava») Ve ácida de s, f. Qualidade d* Vrtiiiii
os Jesuítas com teição de ven- verdadeiro. '»ii
tosa. Veranico s m. veião-inho. Dins
Ventosidade | s. f. Vapor ventoso c r i ..to-o-. O- \ en.n< os variSO
do corpo do animal. nos diveisus herois.c-rios e %
Ventoso , adj. S u j e i t o , exposto climas.
a>» vento. Cheio de vtínlo. F.g. Verão s. m. 5'S no plur. Es-
•aidoso. t a ç ã o propriamente do estio.
VÈR VER
que *é s e g u e a primavera. V é H a d e r r o , a d j . Conrarme à
Veras s. f. plur. Verdade De- v » r d t d e no que diz ou faz.
veras , seriameofe , na verdade. Fig. P e i i c i t o . Q u e nâo he
Veratro , s. ro. E l l e b o r o c e g i o imitado.
I venenoso. ^ erde s. ria. H u m a das cores
Veraz adj. "verídico. principaes , como a que tem as
Verba , s. f. Ariigo d e a l g u m a plantas , efe. . ^
escritura. D e c l a r a ç ã o , que se Verde , a d j . De côr verde. Que
faz em a l g u m a e s c r i t u r a . não esta m a d u i o
Verbal, a d j . D e palavra. V e r d e a , s f. Diz-se d o viaho ,
Verbalmente , adv. De palavra. q u è na cór 'tira para verde.
Verbasoo s. m . Herva medici- Verdeal , s. to. Olficiaes dòpMei-
nal. rinho da Universidade "cre Co-
Verbena s. f. P l a n t a por ou- imbra aspira chamados por
tro nome tOrgevso. vestirem de c ô r verde. Epi--
Verberão s. m. Oes no pi ir. O theto de huma espécie dè tri-
mesmo que O r g e v ã o . go , e de pero.
Ve.bi grafia. Palavra-? larinas , V e r d e a r v. n. ou
que por a b r e v i a ç ã o se escre- Ver.tecer - v*. o . Appareeer verde.
vem , »». g e sigoin-cão por V c . d e c . è s. m. Côr vorde s o -
exemplo. b-e oiro.
Verbo s. m. Na GrammaticU , Verdegai adj. Verde gaio • ver-
t e a palavra, que aifirina a c - d e claro vivo.
ção aetiva ou passivamente. V e r d e j a r , v. n . V. v e r d e a r .
Verboridade , g. f. Q u a l i d a d e de V e n l e l h a o s. m. - Oes no plur.
verboso. A v e vulgar.
Verboso . adj. Q o e falia muito. Verderoar a d j . D e c ò r verde
Abundaote em p a l a v r a s . mnito clara.
V e r ç a , s. f. Casta de oouve , V e r d e m o o t a n h a , s. ro. v e r d e a-
a que chamão também gaite- z u l a d o , de que usão os pin-
ga. tores para pintar montes.
Verçiulc , adj. Mal a s s o m b r a d o . V c r d e n e g r o a d j . De c ô r verde
Que tem muito p e l o , muita escura.
folha V e r d e p e s o s. m. Out**os dizem ,
Verdacho , s. m. T i n t a verde q u e Per o peso , ou Ver do pe-
tira a côr de c a n n a . so. Casa onde se e i a m i n i o
V e r d a d e , s. f. Dieto ou facto peso dos vive.es que d'atii se
verdadeiro. T h e o r e m a d e m o n s - ven d e ra.
trado. Conformidade do j u i s o Verdeselha , s. f. Planta vulgar.
cora as cousas sobre q u e c i - V e r d e s Q l l a , s. f. v e r a m s boi-
te versa. zes .nerida de ponta na terra
137
VER VER
para armar-se nella o l a c e . navio m a s t r e a d o , e à cnnha ,
Verdete s. tn. T i n t a feita de que tera as vergas nos seus
lugares •jaç« f l
ferrugem de cobre , ou de
latão posto em vapores de vi- Vergai , s. m. C o u r o , que fir- ça em
nagre. ma os machos na liteira. Ou- ve rt
Verdíoegro , Melhor v e r d e n e g r o . tros disem Tiravergal. liAli.

Verdisella ,Jü_t v e r d e s e l l a . V e r g a l h o s. m. O membro ge* anda em


V e r d o g a d a s. f. ou uital do boi etc. C h i c o t e ou
V ^ r d o e g a s. f. V. B e l d r o e g a . a ç o u t e feito delle.
V e r d o e n g o , adj. Que tira a ver- V e r g a l h a d a , s. f. A ç o i t e dado (jlJSllO

d e , hum p o u c o verde. cora o vergalho. le


VerdBf, s. ro. O mesmo que V e r g ã o , s. m. Oes no plnr. O r-ridífOií

veréPtTra. s i g n a l , qne deixa no c r p o o irifiíif


Ver d o s o , a d j . v e r d e . açoite. AC(i9 l
Verdugada v, A v e r d n g a d a . V e r g a r , v. n. e a. Dobrar cur- cai"'-
Verdfugo , s. ro. E x e c u t o r de al- var. jritoi
ta j u s t i ç a . N a v a l h a pequena. Vergel s. m. L u g a r plantado que a
E s p a d a muito c o m p r i d a , e de arvores fruciferas. a mi»*!
d e l g a d a sem g u m e . Dobra na V e r g o n h a , s. f. Paixão da al- rifcri-i1
r o u p a c o m o vergão. Entre ma naseida d o receio de in- fazer-se
náuticos, M a d e i r o estreito , e fâmia, e t c . Pergonhas , fig. as ilha,,
meridurado n o costado do na- parles vergonhosas. ieiniil.
-vio de poppa a proa. Vergonhosa , s. f. Herva , per simii
Verdura , s f. C ô r verde da outro nome Herva mimosa. risi-âi
planta. Fig- P l a n t a s . H o r t a l i . V e r g o n h o s a m e n t e , De hura mo, :iaJd
ças. Q u a l i d a d e da fructa q u e do vergonhoso. niàl
não está madura. Vergonhoso , a d j . Que cau a veilá
Vereaçião , s. f. Oes no plur. vergonha. Que soffre \ergoiiba. niijmilil
E m p r e g o de vereador. J u n t a V e r g o n t a , s. f. P à o , que ser-
dos vereadores. ve de escorar o navio , ou pa- ««},
V e r e a d o r - s. rn. M e m b r o de ra sustentar os a n d a m e s , em Mi
Câmara Municipal. que se trabalha por (òra deb "VerUíim
V e r e c u o d i a , s. f. v . v e r g o n h a . le no estaleiro. V. Vergoiitea. n
V e r e c u u d o , adj. v . v e r g o n h o s o . Vergontea , s. f. pen. br. Vara
V e r e d a , s f. Caminho estreito. tenra da arvore , renovo. Fig. to
F i g . E.-tilo, m o d o , o r d e m . Filhos moços. Vwitlh
V e r e n d o , adj. v e n e r a v e l . Vergueiro s. m. Cabo de páo h
Verga , s. v a r a dobradiça, A da-s talhadeiras dos ferreiros. Ml
r a r a d e madeira que cruza o Entre náuticos , Cabo dobra- (li
mastro. Pedra superior do por- d o no laiz com huns moutoes, VtHÍ
tal. Verga d alto , se diz do que com huma volta em torta

/
VEk VEÍl
da pega g r a n d e finca os mou- Vermelho, adj. Côr de verme 1 hão
tOes no a d > d a gávea. Pe- Côr encarnada.
d a ç o d e c i b i cora huma al- Vermieular adj. Herva ver mi.
ça era cada chicote , que ser- cular , he o mesmo que a >e n-
ve no Cstaes par* alsrüniasma- prendva.
nohras. C a d é a de ferro , que Vernáculo adj. Próprio d o
anda em hom argaiièo do leme, paiz. -»
com hura p e d a ç o de cabo gros- V e r n i z , s. m. Composição de
so com q u e se atraca o l e m e . re.-rinas e crieos , qne* >e a p -
q u a n d o se quebra a cana del- plica sobre metaes e t c .
le Verno , adj. Do in»-emo. ,
Veridico , adj. Que falia verdade. Vero . adj, Verdadeiro. J
Verificação, s. f. Oes no plnr. V e r ô n i c a , s. f. A imagem d o
Acção de verificar- ou verifí. rosto , ou cara. Herva c o n h e -
car--e. cida. A feição do rosto.
Ve.ificir- v. a. qnei. Mostrar Veropeso s. m. Casa onde se
que a cousa he verdadeira. Ex- examina o pezo dos viveres,
aminar a verdade. qne ria li i se vendem.
Verif.cr-se v. refl. C u m p r i r se Verosimit e outros , V. Veri.ri-
fazer-se certo. rnil e'c.
Verilha , V, virilha. Verrncaria s. f. Herva.
Vfcririmil adj. O mesmo que v e - Verruga , s. f. E <cre<oeiicia cal-
risimilhança. losa com raiz n o corpo.
Verisimilhança , s. f. Apparen- Verrurroso adj P
cia de verdade. V e i r n ^ u e u t o , adj. Q u e tem ver*
Vci-im.diante , a d j . Que parece rugas.
verdadeiro. V e - u i r i a , s. f. I ostro meraío de
Veii-inilitude j s. f. O mesmo furar madeira CompOe. se ne
qrie verisimilhante. homa h i s t e dr> fe ro que e o
Vensimilmente , adv. Com veri- huma extremidade a c b i e u
similhança. espiral cavarfa, e cora gumes
Veríssimo, adj. Muito verdadei- e na outra tem hum cabo a-
ro. travessado.
Verme , s. m. Bicho que se cria Vcrrumâo s. m. Oes no plur.
na* frotas , e t c . veiruroa g r a n d e Ca<'a de in-
Vermélhao , s. ro. Oe; no plur. s e r t o , que com o labo tuia a
Mineral de côr vermelha ac- madeira.
ceza. Tinta artificial da mesma V e r . u m a r , v. a. F u r a r com ver-
côr Fig. Arrebique. .uma.
Vermelhidão , s. f. Oes no plur. V»-r*a s. f. V. v e r ç a .
Côr vermelha. V e r s ã o , s. f. Oes no plur. T r a -
137 íi
VER VES
d u c ç ã o . v o l t a que faz o astro sim a roatão e t c .
n» sua orbita. Verfebra , s. f. Na Anatomia
Versar v. n. Occupar-se , exer- hura dos ossos que compOea
r-it ir-se. espinha do dorso.
Versátil adj. Q u e não está fixo, Vertebioso a d j , Que tem ver-
q u - se vira. F i g , I n c o n s t a n t e , tebras.
Vario. —_,
V e r t e d o r s. m. T r a d u c t o r . Va-
Vers.aiü Indo s. f, Q u a l i d a d e de so come» j a r r o para verter a-
versátil. F i g . I n c o n s t â n c i a , va- gna.
riedade V e r t e d u r a s. f. O liquido , que
V»'sejador , s. m. Que faz versos e»s vendeiros deixão trasbordar
ser() poesia. da medida.
Verr-e^ÜTt , v. n. F a z e r versos sem Vertente , part. a. de verter. Ver-
poesia, tente c h a m ã o àqnelb. parte da
VersetO, s. m. A* palavras que e n c o s t a d o monte desde o al-
,-e dizem antes das lições no to , por onde verlem d e s t u
O .fiei Í DiviuD. c a b e ç o as águas.
Versículo , s. m. M e m b r o de Verter v. a. E n t o r n a r , derra-
bom capitulo e.n poucas linhas, mar. T r a d u z i r , trasladar d e
que. contém sentido perfeito. huma língua para outra,
Verseljo, Vertical , a d j . Que vem do vér-
Versifero . a d j . Q u e t r a z versos, tice. P e r p e n d i c u l a r sobre a li-
qne faz versos. nha horisontal.
V e r i f i c a ç ã o , s. f. Oes no plur. Verrice , s. m. O ponto do alto
CpmposiçãQ dos versos. do triângulo. Ponto su perior
Veij-iticacldr , s, ro. Que corapOe imagioado.
verse.s. Vertigem , s. f. P e r ' u r b a ç ã o da
Vei.-itíoar v. n. Compor versos. c a b e ç a em q u e se fígora ao
P ô r em verso. doente andar tudo á roda.
Verso , s. i». O r a ç ã o ligada a Vertiginoso adj. Sugeito a ter
c°rta medida de syllabas. A vertigens. Q u e causa vertigens
pagina da folha opposta á Vesan»» , a d j . Insensato , louco.
elo rosto. Vesgo adj. O que mette hum
Versncia s. f, Astucia com ma- olho por outro q u a n d o olha.
lícia. Vesicatoiio , s. m. Remédio ex-
Versuto adj. A s t u t o cora ma- terno , qne tem a propriedade
licia. de fazer levantar sobre a pel-
Ver teas s. m. plur. Religiosos le empolas cheias de serosi.
de C a r n b a y a , q u e attribuem dade e excitar hum corri-
ads.a à á g u a , e por isso sò a m e n t o de humores dispostos a
bebem quente , crendo que as- fixar-se.
VES VIA
Vesiga , por Bexiga. Vestimenta , s. f. vpstidura , de
Vespa , s. f. Espécie de mosca, que usão os Sace: dotes nos
que morde muito. actos soleranes. Qualquer ves-
V e s p â o , s. m. Oes no plur. ves- tidura,
pa grande. V e s t i m e n t e i r o , s. m. O que faz
Véspera s. f. p. b. O dia an- vestimentas, _
t e c e d e n t e a outro. A t a r d e . V e s t i r , v . a . C o b r i ^ ) corpo com
Vésperas , huma das sete ho- qualquer vestidura. Fornece"r o
ras Caoonicas. vestuário. F i g . O r n a r .
Vesperias , s. f. plur A c t o , que Vestoria V. vistoria.
na véspera do dia , era q e se Vesugo , s. m. Peixe c o n h e c i d o
havia de d o u t o . a r fazia o T h e - Veteranice , s. f. Q u a l i d a d e de
criogo que devia tomar o veterano.
. grào. V e t e r a n o , adj. Que não he bi-
Vr>s:>ertino , a d j . D a tarde. Usa- zonho , qoe não he novel.
do dos poetas, Vetu.»to , a d j . A n t i g o , veibo. U-
Vespora, por véspera, sa se pouco.
Vessada s. f. Geíra de terra. V e x a ç ã o , s.f. Oes no plur. A c -
Vessar - v. a L a v r a r a terra cora ç ã o de vexar. O que soffre
regos fundos. o vexado. L a n c e trabalhoso,
Vessas , V. Avessas. aperto.
Vestal , adj. De vesta. s. f A V e x a d o r , ora , m f, O que
virgem d e d i c a d a á Deos, vexa.
Veste , s. f. vestidura. vestidu- V e x a m e , s m. O mesmo que
ra de homem com mangas ou Vexação.
sem ellas , de que r-e usa por Vexar, v. a. Perseguir , m. lestar,
baixo da casaca ou também Causar vergonha.
sem casaca. Vexiga por Bexiga.
Vestia , 3. f. V. veste , vestidu- V e y o s. ro. F e r r o sobre qne se
ra de homem volve qualquer i o d a .
Vestiaria s. f. Casa o n l e se V e z , s, f. Occasião vicissitude,
guarda a roupa dos Religio- t u r n o . Faser as veses de al-
sos. O vestido , ou o dinhei- guém , fazer cs seus d e v e r e s ,
ro para elle. etc. A's veses , de tempos a
Vestido, s. ro. vestidura. adj. tempos.
part. de Vestir. Vezar s e , V. A v e z a r s e .
Vestidura, s. f. T u d o o que ser- Vezeira s. f. vara de porcos.
ve para vestir e cobrir o cor- Vezo s. m. Costume.
po. Via , s. f. c a m i n h o , canul no cor-
Vestígio s. f. P e g a d a . F i g . Si- po animal. F i g . Meio . manei-
gnal da cousa que passou. ra. Pessoa , por quem se en-
VIC VIC
Tia alguma cousa. Pia lactéa de ootro.
v u l g a r m e n t e estrada de Sant- Vice. Palavra Latina , que na
iago C a n d o r , que a p p a r e - c o m p o - i ç ã o das palavras, de-
ce no c e o , de côr de leite , nota substituição.
vet.
e feição de cinto , composto Vice-chanceller s. m. O que
Viço, s
de muitas e*treldis invisíveis. serve na falta dó chanceller.
Toda viq^Nao obstante isso , Vice G o v e r n a d o r , á ro O que
com t u d o . suppre na lalta do Governa-
V i a d o r - o r a , m. f. Na Theo- dor.
logia , Q u e a n d a n e s t a vida Vicejar v. a. Estar viçosa á plan-
mortal. ta , ou flor. criar viço. Fig.
V i a g e m , s. f. c . m i n h o por mar. T o r n a r se bravio o animal do-
Jornada. roe-tico com o demasiado dès-
V i a j a d o r , s. m. Q u e viaja. cariço.
V i a j a n t e , s. m. Viajador. part. V i c e - L e g a d o , s. m. O que iai
a. de as vezes de L e g a d o .
Viajar v. n. F a z e r viagens. V i c e - M o r d o m o s. m. O q u e s e r -
V i a n d a , s, f. T u d o o que se ve na fada do Meirdomo,
come * especialmente carne Vice mente , s. f. Qnasi morte ,
peixe guizados. O cemner qoe se considera como morte.
com que se ceva a ave de Vice Pre-idente , s. m. O qne fa-z
rapina. as v-^zes do Presidente daá
Viandante . adj. caminhante. Províncias ec
V i a o d e i r o , adj. comilão. Vice Rei s. ro. O que faz aS
Vjatico , s m. Provimento para veze- de Rei , g o v e r n a n d o ai -
o c i r a i n h o . O S a c r a m e n t o da gura E s t a d o de conquista, etc.
Euchari-tia , que se administra Vice*-ersa adv. As avessas.
ao moribundo. V i c i a d o r . o r a , ro. f. Que vicia.
Víbora , s. f. Espécie de serpente Viciar- v. a. c o r r o m p e r depra-
muito venenosa. var. A l t e r a r - mudando , d mi-
Vibração , s. f. - Oes no plnr. nuindo , ou a c c r e s c e i i ' a . i d o ,
Movimento do corpo p e n d e n - fadando de alguma escritura ,
te. etc.
Vibrante , part. a. de Vicílino s. m. Ave por outro
Vibra. v. a. Brandir. Arremes- nome C h u p a m e l .
sar. V i c i o , s. m. Defeito. M á o habi-
Vibriforio , a d j . Em que ha vi- to. E r r o .
bração. V i c i o s a m e n t e , adv. De hum mo-
Vicariato , s. m. O t e m p o , que do vicioso.
d ora o emprego de vigarie». Viciosidade s. f. Qualidade de
V i c a r i o , adj. Q u e faz as vezes vicioso.
VID VI D
Viciose , adj. Q u e tem vicio. Da- Vide , s. f. A rama da videira ,
do aos vícios. Depravado a- que se aparfa delia na poda. O
dulteradOí- cordão umbilical.
Vicissitude , s. f. Alternativa. Ee- V i d e i r a , s. f. C e p a , que dà vi
vez. d e s , v i d o n h o s , e parras. Vi-
V i ç o s f. viveza da planta deira de cabeça , a velha qne
bem vegetada , a l t e r a ç ã o cau- se mette pelo nè mais pela
sada por demasiada n u t r i ç ã o . t e r r a , dobrando-a . e c o i t r n -
Inquietação e braveza do a- do lhe algumas raizes. Videi-
nimal doméstico , nascida de ra de enforcado a que trepa
ronito d e s c a n ç o , e boa nutri- pelas arvores.
ç ã o . F i g . M i m o do bom tra- Vidonho s. m. O renovo da vi-
to. Alriveza nascida d o mi- deira qne serve para bacello,
mo. e por onde os podadores co-
Viçoso , adj. Bem v e g e t a d o , fres- nhecem a casta delia. F i g . Gê-
co , vivo. Q u e tem folhas d e nio . indole. O que casa para
mais da sua espécie. Coberto augmentar a propagação.
de verdura. Mimoso no trato Vidraça s. f. Caixilho com pe-
. pessoal. d a ç o s de vidros para resguar-
Victima s. f. O a n i m a l , que se d a r as j a n e l l a s e portas do
sacrificava a alguma d i v i n d a d e veuto , conservando a luz.
Vidraceiro . s. m. O que faz vi-
F i g . Pessoa perseguida por in-
draças.
veja , e t c .
Vidrado , part. de vidrar. Água
Victor ult. br. Interjeição de
vidrada, espécie de mormo
applauso.
que d à nos falcOes.
V i c t o r i a , s f. vencimento do ini-
V i d r a r , v. a. Cobrir de vidro a
migo.
Victo.iar v. a. Applaudir dizen- louça.
do Victor. V i d r e i r o , s. m. O que faz e
Victorioso, a d j . Q u e a l c a n ç o u veode vidros.
victoria. Vjdrento , adj. Q u e b r a d i ç o como
V i c t u a l h a s , s. f. p l u r . Parece o vidro , fácil de quebrar se.
melhor que Vitualbas. F i g . Que desconfia facilmeute.
Vida s. f. O estado d o animal, Q u e se deve tratar com muito
ou planta , ero q u a n t o faz as melindre.
funçOes n a t u r a e s . O t e m p o que Vidrino , adj. De vidro , seme-
dura ©ste estado. F i g . P r o c e - lhante a vidro.
dimento moral Vidro , s. m. Matéria transpa-
V i d a m a , s. m. O que represen- r e n t e , e quebradiça , que se
tava a pessoa d o Bispo, como fôrma fundindo arêa limpa
ienhor temporal. coro hum sal alkalino. F i g . v $ -

L J
VIG -flli
ao de vidro. ecu»as, que temos a nos?*
Vidual a d j . D e viuvo , c a viu- cangeo,
va. Vigilante a d j . Q u e tem v-igi-
Vieira , s. f. A c o n c h a , q u e tra- 1-ancia, que não se descuida
zem os romeiros. Marisco, pa- do q n e tem a seu c a r g o , - i s -
recido com a ameijoa simo superl.
Vieriro, s. m. Veia nas minas. V i g i l a n t e m e n t e , adv. Cora vigi-
V i e l a s , s. f*f)lor, Q u a t r o ferros lância.
cora argola* no rodízio d o m u i - V i g í l i a , s. f. N ã o dormir de noi-
ntio. t e , falta de notiino. Desvelo
Vriella s. f. R u a estreita be- ero a l g u m cousa. Vespe.a de
co. a l g u m a festividade. Vigia, ou
Vh?z , s. «). E-»guekba Ao i>iez, quarto da neriie.
enviesado, o r a direcção obll. Vigor - s. m. F o r ç a , esforço.
qua , esguel lindamente. Vigorar.s v. a. Dar vigor.
V i g a , s. í, T r a v e . Vigoroso , a d j . Q u e tem vigor.
Vigaira , e o u t r o s , V. Vigaria Robusto.
etc. Vigota , s f Viga pequena.
V i g a m e n t o , s. «1. A s vigas do V i l , a d j , De baixa sor,e. Despre-
edifício. siwtvl. 'De-sbonroso.
V i r a r , v. a. - g a e i . Assentar o V.ileza, s. f. Q u a l i d a d e d e vil.
vigamento. Vilhanesca , s. f. ou
Viraria , s. f. Espécie de prelada Vilbaucete , s, ro. V. villaooete.
nas O r d e n s T e r c e i r a s . Vdifiear, v. a, F a z e r >vil.
Vigararia., ,s. f. Officio »d-o «vigá- Vilipendiar- v. a. T e r , ,ou Wa-
rio. tar c o m o vil,, desr-stiroar.
V i g á r i o , e, m . C n r a de almas O Vilipendio , s. m, Desprezo.
que faz as vezes d o P r e l a d o . Vida , s. f. Povoaçâo , superior
Vigésimo , a d j . O que se s e g u e a a l d e a , a r r a i a l , e inferior a
ao décimo nono. cidade.
Vigia s. f Espia , o que está V ü l a g e m , s. f. Villa.
«rigiando a l g u m a cousa. vigi- Villãaraeute , adv. Com villauia,
lância, A c ç ã o -de .vigiar, -vigí- de hum modo villfto.
lia. Villanagem , s. f. M u l t i d ã o d é
Vigiador , - ora , m. f. Q u e vigia, villâos.
vigilante. O q u e eátà d e s p e r t o , Villão , - â a , adj. ãos , - ãae n o
observando. plur. Na Europa Campooez,
Vigiar v. a. Espiar. v,ra. velar. o que fera domicilio em villa.
Vigiar «se , v. .refl. -Res^uardar-íie. Homem baixo , dis se por in-
Vigilância , s. f. Jr>esvelo raas juria Descorbe*.
VIN VIN
•Vidáhcrié s. m. Composição Vincnlativo a d j . ou
poeiiCcí rústica , e breve. Vinculatorio , adj. Que serve para
V i l l a n e s c o , adj. D e vrillancete. vincular.
Villania, s. f v i l l a n a g e m . Qua- V i n c u l o , s. m. Atadura. LaÇó
lidade , e a c ç ã o d e villão. moral. Bens vinculados.
Villeia , s. f. Vida pequena. V i n d a , s. f. A c ç ^ i d e v i r .
Vilmemte , adv. Cora vileza. Por V i n d i c a ç ã o , s. f. - Oes no plur.
baixo p r e ç o . A c ç ã o de vindicar. v i n g a u ç a ,
è Vjlta , s. f. A c ç ã o , ou palavra castigo.
pura aviltar a a l g u é m . Vindicar v. à. - quei. Pedir que
Vlma , s. d Certo em pias tro, que se nos restitua o nosso em j u i -
fazè.n ós rústicos. zo ou por via das armas. To-
l i m e , s. m. Arbu*>to cnjaS va- mar o que se nos tirou. Cas-
rinaas serve n para atar e t c . tigar. Defender.
V i n a g r a r , v. n. e Viodicativo , adj. Que pune.
Vinagrar-.e . v. irèfl. Fazér-se co- V i n d i ç o , a d j . O q u e he estrahbb
mo vinagre , azedar-se. na t e r r a , onde está. Que veio
*iiiagfè , s. m. v i h h o , que se para eda.
déix.iu azedar. 0 m o s t o B e cer- Viudima , s. f. A a c ç ã o , Ou tra-
tos fruetcs e grãos farinace- balho de vindimar. O tempo
os , qüe íe deixa em fermen- de vlndimar. A u v â q u ê se vin-
t a ç ã o de vinho e passa a a- diroou.
zedar se. Vindimador o r a , m. f. Q u e
Vmagreira 6. T. O vazo , onde vindima.
se laz, ou está o vihagre. Her- Vindimadura s. f. v . Vindima.
va ,por outro nome Azedas. V i o d i m a r , v. a. Colher a uva
Vinagreiro , s. m. O qne faz, e F i g . ( T . pleb ) A c a b a r , ma-
Vende vinagres. tar.
Vincapervinca s. f. Herva c h a - Vindimo , adj. D o tempo da vin-
mada era L a t i r a Clama , dima. Serodio. Qoe serve para
atis. recolher ate uvas vindimadas.
Vinceteixico , s. m. ílérva contra Vingador , - ora , ro. f. Q u e vin-
veuenò. ga. Que Castiga.
Vinco s. rt). O Signal que fi- V i n g a n ç a s, f. AcÇão de vin-
ca por onde passou a roda, e g a r - de castigar.
ua cousa qoe esteve dobrada. Vingar - v. a. guei. Fazer mal
Vinoulador ora , in. f. Q u e vin- a o que offendeo. Castigar, v e n -
cula. cer faltando de caminho
Vincular v. a. P r e n d e r , legar. etc. v. \n. crescer , faltando
Annéxar os bens de bum mo- dos fructos , etc.
do inalienável. V i n g a t i v o , a d j . A m i g o de vift-
138
VIO
VIN que tinha.» voto nas matéria*!
( gar-se.
Vinba s. f. L u g a r plaptado de da economia da c i d a d e .
V i n t e d o eno . a d j . Diz-se de hum
videiras.
panno de c e r t o lote.
Vinbaça , s, f. Mao vinho vinho
Vintém s. ra. M o e d a de-,2p rs.
lotado. B^bedice.
Nas Pròvrinoias cénfraes o
Viohadego s. m. ou
vintém vale 371 reis.
V i n h a ü o , s. m. O mesmo que c«
Vintena s. f. T r i b u t o de bum
vinba por cada yinte. Acção de tirar
tichataiía 9. I. Cultura da vi- hum de cada vinte marinhei-
nha. O tiabalho de fazer vi- r o s , ou pesoado.es para as ar-
nho. e a d a s navaes d u n a dos vin- leia,
V i o h a t e i r o , ?. m. Q u e cultiva vi- teneiros. Vintena erão 20 vi-
. uhr:«. Q u e fabrica vinhos. s i n h o s , ou casaes , e d' ahi
Vinharico , s m. P à o amarello
Vinhedo s m. V. Vinha. J u i z da vintena.
Vinheiro s. ra. O qoe g u a r d a Vinteneiro , s m. o décimo ma-
a vinha. rinheiro »>n p e s c a d o r de cada
Vi o bete s. f Vinho fraco. dez alistado.para as armadas,
V i n h o , s. ro. O M e s t o da pri- Olficial d o J u i z da vintena. ,
meira fermentação. Vinho tol- Viola s. f. I n s t r u m e n t o musico
dado O que *e mistuia coro c i n h e c i d o . F l o r , por outro
as fezes e s e ' torna e s c u r o . nome , violeta. N o m e de hura
Vinho bolado , o que perdeo peixe,
a côr. Pinho donzel o que V i o l a ç ã o , s f. Oes rio plur. AC;
be puro. Vinho Santo , Com- ç ã o dè violar , e ser violado".
posição medicinal antiseptlca, V i o l a d o , p a t de violar. Feito
feita de vinho , sasafràs , e de vji]Ias,flores.
salsaparrilha. V i o l a d o r , - o r a , m. f. Q u e vio-
V i n b o t e , s m. ( T . b a i x o ) H o - lou, j
mem d a d o ao vinho. Violai s. m. campo de viole-r
V i n o l e n t o , adj. D a d o ao v i n h o . tas.
V i n t e , adj. Duas dezenas e>u V i c i a r , por Violai.
duas vezes d e z . ( c o m o subst.) Violar , v. a. Q .ebrantar infrin-
no jogo da b»la he biira pâo gir. Profanar. F o r ç a r a m u .
q o e posto em certo lugar . lher.
quem o l a n ç a a terra ganha V i o l á v e l , adj. Q u e se p ô d e vio-
vinte p. ntos. Casa dos vinte lar.
e quatro , era em Lisboa hu- Violeiro s. m. qne faz v i o l a s ,
ma J u n t a de vinte e quatro e as vende. O que toca viola.
pessoas de officio mecânico , Violência s. f. Império , força.
VIR VIR
Intensidade Pt. viermos , vierdes vireo-.
Violentador , s, m. O q u e vio- Modo Inf. Part vindo.
lenta. Vira', s. f. Seita. Tira de cou-
Violentamente , adv. Com vio- ro , que forra o rosto do ç a -
lência. pato pela borda.
Violentar, v. a, F a z e r f o r ç a , Viração , s. f. veu*« br»ndo.
constranger. Viraccento , s. m. Signal ortho-
Violente) , adi- Q u e força , itn- graphico , de que se usa quan-
petuoso. A r . e b a i a d o . do se elide alguma vo^al so-
Violeta s. f. F ' o r roxa. bre a consoante como d' em
V i r i e t e , a d j . D e c ô r d e v|o lusr<.r de de.
leta. Virador s. ni. Cabo que se vai
Vipcreo , adj prm. br. Usado envolvendo no cilindro do ca-
entre Poetas , ou b t e - t a n t e . Maquina de hura
Viperino , adj. De vibora. cidndro perpendicular com bar-
Vir v. n vira , vindo. Passar ras para o fazer volver. Entre
para o l u g a r onde estamos. livreiros , ferro de d o u r a r ,
Voltar. Chegar. P r o c e d e r d e - com que fazem riscas de ou-
rivar se. v. irreg. Conjuga-*e ro diieitas e delgadas.
da maneira segoiu*e. M o d o Viragò s. f. A mulher com es-
l u d . Pres. S* v e n h o , vens tatura e forças de homem.
vera. PI. v i m o s vindes - vero. V i r a r - v. a. P ô r a cousa era
Imp. S- vinba vinhas vinba. putra postura, voltar de den-
Fl vínhamos , vinbeis , vinhão. tro para fora. Cou verter.
Fret. perf. S vira v i e s t e , Viravoftas s. f. plnr. R o d e i o s ,
veio. fl. Viemo-s vriest.es , vi- i d a s , e vindas. F i g . Alterna-
èrão. Mais que perf. S vie- tivas , variedades.
ra vieras , viera. Pt. viera- Virga , s. f. vara açoite. A' vir-
m o s , viereis , vièrão. O Futu- ga férrea com todo o rigor.
ro be regular, virei , e t c . Mo- Virgem m. f. Q u e nunca pec-
do imp. S vera tu venha cou contra a castidade. F i g .
elle. PI. v i n d e v ò s , venhão Cousa que não servio ain-
elies. Modo Conj. Pres. S. da , de que ainda não se
Venha, v e n h a s , venha. PI. usou. Pirgens . no lagar , são
Venhamos , venhais , venhão. humas peças e m p i n a d a s , qne
Pret. imperf ( He regular ) nãe» deixão declinar paia ne-
virii , e t c . Perl. perf. S. Vi- o h p m lado a vara ou (eixo.
esse , viesseis , vies-e. PI. vi- H u m dos doze signos do Z o -
éssemos, viesseis, viessem. Ma- díaco , que ordinariamente cha-
is que perf [ c o m o n o Ind ] mão Virgo.
mfut. S. Vier , v i e r e s , vier. Virgiual , a d j . De virgem. Le-fi
1,18 ii

—* . _ - * * • liaCM
V-I-S
VIR
V i r t u a l m e n t e , adv. Da humá W >
ie virginal , Composição me-
maneira virtual. • Cm
dicinal.
Virtude s. f. Habito moral .
V i r g i n d a d e , s. f. Q u a l i d a d e d e que inclina para o b-un , e
virgem, virgo. desvia do mal. P o d e r de fa- ;ií»»*le'
Vi.gineo , adj O mesmo que vir- zer algum effeito. Cirtules Ticoní
ginal. r% celestes , O quinto curo dos rii-l».
Viruo s. m. ( T . v.rig. ) A in- Anjos. j-puiiliii
teireza da d o n z e l l a , que não Virtuosamente adv. D e hum tirClSO.
teve trato c a r n a l . modo virtuoso. \m r
Virg ria, s. f. Signal orthografi- Virtuoso , a d j . D u t a d o de vir. íseiiy
co coro a feição de ( . ) tude. D a d o , ou e n f o r m e a IIIP tá
V i r g u l a r , v. a. Dividir o perío- ei l i el«.
do com vírgulas. V i r u l ê n c i a , »• f. Matéria peçof, SM. f.
Virgnlta , s. f. v a r a tenra das u b e n t a de h u m o r e s qnenies. I,.::íl,í'!*
Arvores. Qmriida.de de virulen-n. visinhp.
V i r i d a n t e , adj. Q u e c o m e ç a a V i r u l e n t o , adj. Na Medicina, lllIJI.;
verdej ar. Que tem v í r u s siri»
Viril , adj. De varão , de homem V i r u s , s. m. Na Medicina, dii ,e d
feito. Matéria peçerahenta. na t
Virilha, s. f. A parte onde i*rs Visagem , s. f. Antigamente , lif li»»!
c< xas se unem. rosto. Cara feia dsagens , slir,
.Vririhdrfde, s. f. I d a d e viril. E s - carantonhas , caretas. 1*31 [1(1
forço varonil. V i s a g . a , s. f V. B sagra.
Viripotente adj. Diz se da mo- íjip
Visante V. Besante. St,
-,ça , q o e p ô d e j à casar. V i s ã o , s. f. Oes no plur. Ac-
'HKÍ
V i r o t ã o , s. m. - Oes no plur. Ad- ção de ver A p p a r i ç ã o . Ima-
;i «liai
rede grande g i n a ç ã o de q u e se vê algu-
iè.
V i r o t e , s. m . S e t a c u r t a e m p e o - ma cousa. E s p e ; t r o Visão
piio
nada. Virotes , entre nauti- beatifica , A visía de ,D fi os ua
'«.(ai
, e o s , - a s peças das obras mor- gloria.
tas , que formão o remate do Visavô, Melhpr Bisavô. íi,,
i n a v i o , sobre os pès mancos Viscera s f. N.a Anatomia , li CM
de alto a baixo. E n t r a n h a do animal. mini
V i r t a e s , s . m. t plur. A^iat. V. Visceroso . a d j . C o u c e i n e u i e r â» ..lltij
Avençal. entranhas. '.:*i j

Virte , s. m. L i s t a , que se faz Viseo , s. ro. G r u d e v e g e t a l , j*


em Goa dos Aveoçaes , ou só- d e que se servem os , caça- jijio
cios das v a r / e a s . .dorer- , n o t a n d o varas corn o el- kjjiii
V i r t u a l , adj. O que he equiva- Je para ap^nh^r ,$s a y ç s , qu» fiíll.r
lente a o u t r o , e pôde fazer ntllas pyjsão. t»fl
t-.es mesmos effeitos.

!
VIS
V i s c o n d e , s. m. T i t u l o de N o - motivo.
breza inferior era g r a d u a ç ã o Visível, adj. Q*ie p ò d - v e r s e ,
ao C r a d e . que se ve. Fig. Meu festo
Viscondado , s. m. Dignid ;de , e Visivelmen'e adv D J h*im mo-
território do Visconde. do visivel. Cia.a manifesta-
Vi-icondé-rsa, s. f. A mulher do mente-
Visconde. S p n h o r a d e viscon- Visivo, adi. ConcSfnente à vi-
dado. são.
Viseoridade , s, f. Q u a l i d a d e de Vi-l.imbre s. m I d ) a ob^cu a.
vi-coso. Apparencia , mostra in*lis**n*v.i.
Vdcoso , adj. P e g a j o z o . Viso s m. v i t a . V i d o , s j r a -
Viseira , s. f. P e ç a da armad .ra , bfante. V i s o s ApoarencYs,
qne» c ^ b r e o rosto , pegada ao ares. Viso do ouleiro , o mais
e l e o. alto delle.
t i s r o s. m. Melhor visco. Viso-Rei por viee-R<ri.
Visinhauça , s. f. Qualidade de Vi«queira , s. f. He.va do Bra-dl.
visinho. P r o x i m i d a d e a algu o V d t a , s. f. Acçao de ver Sen-
lu^ar. A visinhança , Os vi- s a ç ã o , qne recebe o qne v ê .
sinhos. Carta de v i r i n h a u ç a , F a c u l d a d e de ver- e exami-
di/. se d a q u e l l a , pela qual al- nar. A' primeira vista, ou
guém be recebido por visinho a huma vista , Logo era olhan-
de alguma cidade , e t c d o . Estar à visla, R-tar pa-
Vrsinhar v. n. Ser vrisinl.o. E,*- tente. A" huma vista d' olhos,
tar próximo , na visinhança. E m bu»n momento. Dar hu-
Fig. Aproximar-se , conformar- ma vista de olhos , ver d e
se! passagem. Vistas da lanterna ,
Vi-inho , adj Q n e mora na mes- Os buracos por onde sahe a
ma cidade , etc. Proxiroo c h e - luz. Vistas , projectos , inten-
gado. t es.
Visionário, a d j . Q u e crê em vi- Vi-to , part. irreg. de ver. v e r -
s d o . Bem , ou mal visto
sOes fantásticas.
Bem , ou ráal acceito , a v a l d d o .
Visita , s f. A c ç ã o de visitar
V i s t o r i a , s. f. Inspecção do J u -
por c u m o r i m e o t o , ou peta ex-
iz , etc. para examinar.
aminar- se c u m p r e m cada hum
V i s t o s a m e n t e , adv. De hum mo-
as suas obrigaçOes. Ida do M e -
do vistoso.
d.ico a c i - a do d o e n t e . Visita
Vistoso , adj. A g r a d á v e l á vista.
de Medico, iisto he brce.
Visual adj. Que pertence á
Vi itação , s. f. Oes no plur.
vista.
Acção de visitar.
V i s u a l m e n t e , a d v . Por meio d a
Visitar, v. a. I r v e r alguém por
vista.
i( europrimento , ou por outro
VIT VIV
Vital adj. Concernem te à vida. tuperar , ou de ser vituperado.
Qne conserva a vida. V i l u p e r a d o r , o r a , ra. f. Q u e vi-
Vitaliciaí v. a. F a z e r vitalício. tupera.
V i t a l í c i o , adj. Que dura toda a V i t u p e r a r . v . a . C c n d e m n a r - iç-
vida. prenender. Desestimar - igno-
V i t a n d o , adj** Diz se do ex^om- rai ni ar*.
roungado cora quem não se Vituperio , s. m. A c ç ã o de vifu.
, deve ter c o m m o n c a ç ã o . perar. Desprezo ignomínia ,
Vitecomado a l j . Que . te n as infâmia.
cornas de parras. Usado dos Vritiperosameate , adv. Com vi-
Poetas. tuperio.
V i t e l l a , s. f. Novilha de anno Vduperoso adj. Tgnominiosq.
V i t e l l i n i , adj. Na Medicina, V i v a , s. f. Voz d e alegria de
de côr de gemma de ovo, applauso.
Vito , s. ni. O sustento. Pare- V i v a c i d a d e , s. f. v i v e z a , acti-
ce que seria melhor victo. vidade.
Vriola, por Bitola. V i v a c i s s i n o , adj. sup. de vivaz.
Vitreo adj. T r a u s p a r e n t e como V i v a m e n t e , a d v . Cora viveza,
vidro. Humor vitreo , hura dos prontidão , Cora efficacia , ener-
humores do olho. gia.
Vitiifioaçflo s oi. 0e« no plur. Vivandeiro s. m. O que vende
A c ç ã o de vitrilicar ou de vi- viveres nas feiras , e exércitos.
trificir-sa. Vivaz adj e
Vitriola , s. f. p. 1. I n s t r u m e n t o Vivedor ora adj. Que vive lon-
de ferro, cora que n i fabrica go tempo. Plantas vivazes ,
dos b toas de casquinha se tira as que não p e e c e m todos os
o cunho, annos.
Vitriol,, s m. p. br. Sal forma- Viveiro, s, m. T a n p i e , o n d e se
d o de hura abido particular crião peixes. C a - a , ood^ se
unido a huma base metallica criáo a v e s , eic. T e r r a onde
t e n e a , e algumas partes de esiao as plantas nascidas paia
agoa. serem dispostas,
Vdriolico , adj. Da natureza do Vivenda s. f. A c ç ã o de viver
vitriolo. Qne participa delle era alguma parte.
V i t n a l h a r , v. a. Prover de vitua- Vivente part. a. de
lhas. Viver v. n. E-tar vivo. Su^ten-
Vitualhas , s. f. plur. Provisão de tar-se . alimentar se. P o r t a r - s e ,
mar>timentos. p a s s a r . a vida. D u a r conser-
Vitulo , s. m. Bezerro. Usado var se. T r a t a r - s e . '
de alguns. Viveres , s. m. pi. v i t u a l h a s .
Y t t u p e r a ç ã o . s. f. Aoção de vi- V i v e z a , s. f. O mesmo que vi-
VOG
, vacidade. Vizir , s. m. T b u l o do primei-
Vivido..ro adj. O mesmo q u e ro Ministro de j u s t i ç a na T u r -
vb-az. quia.
Vivificação , s. f. Oes no plur. V o a d o r , • ora m, f. Que voa.
Acção <le vivificur, e de ser V o a d o r , s. m. Nume de hum
vlvincadí). prixe.
Vivificador, o r a , ro. f. Que vi- Voante , part. a. de"
vifica. Voar v. n. Mover se c o ar a
Vivificarite part. a. de ave fendendo o com aa HZHS.
Vivifir-ar v. a. D a r vi fa Com* F i g . Mover-se coro grande ve-
municar ^lentos vitaes. Restitu- locidade. Espalhar-.«e.
ir o vigor. V o a r i a , s. f. A<e relê. O v ô o ,
Vivifica d*o , adi. e que faz o falcão para tomar
Vnrifico • í d j . Q u e vivifica. a relê. Caça que se faz das
Vivo írdj Q u e tem 1 vida. Qne aves com as de rapina.
tem vivézü esperteza Carne Voato , s. m. Noticia pública era
ou chaga eiva descoberta da alta voz.
pelle. Tocar no vivo onde Vocabulário s. m. Di-^ci. nario.
dee , e fie era cposa que di s- V o c á b u l o , s. ro. Palavra, dic-
gosta , molesta. Água viva, ção. Vocábulos de concerva ,
hadivél. Águas vivas, marés éftudados.
graude- Ch animaviva , mui- Vocação s, f. oes no pi. cha-
to acr-Oza J_\rtsôes vivas , for- mamento.
tes. De viva vos , por pala- Vocal a d i . Que tem voz. Com
VTH. Retratar ao vivo , ao na- a voz. De palavra.
tural. Vivos dos vestidos , os V o c a l m e n t e , adv. D e viva voz.
n a r i z e s de cores diversas nas De palavra.
i orlas, e outros adoi nos da p e ç a . Vcc-.tivo , s. m. Na Língua La-
Viuvo , a , ro. f. A quem mor- tina , caso do nome inveuta-
reo a mulher - ou a quem mor- do para significar a pessoa,
reo b marido. com que ,-e falia.
Viuvar, v. n F i c a r v i u v o , oü V o c i f e r a r , v. n. C l a m a r , bradar.
viuva. Voei e o , adj. Qu- j grita.
Viuvez , s. Í. E s t a d o de viuvo , Voda s. f. v. B ' d a .
on viuva. V < e i . g o , V. Avoc-nío.
Viuvidnde , s. f. V. v i u v e z , mais Voga s. f. O movimento da em-
usado. barcação a remos. Fig. As vo-
Vizagra. s. f. Dobradiça para por- gas os últimos remeiros. Es-
tas , etc. tar em voga , estar em uso.
Vizraliança e outros , V. Visi- Peixe , que outros dizem Boga.
n.iauça. Vogai , s. f. A letra que faz pér
VOL XÒt
si s8 riíím som perfeito, s . m. m T o r n a d a . A l t e r n a t i v a , rèvez.
Voà/tl. O qqu e tem v o t o nas na M o d á í i ç á . T i r a de l è i ç a n a ,
iga I, . yj liile.i
que cobre o c a b e ç ã o qbs clé-
Juntas> t í C - , ,
rigos , ôii cabe »ob.e os pei-
V i ^ a r , v n. guei. N a v e g a r a
tos dos qüe vão de capa e
remos F i g . E-riar em uso» ÍDI VO
volta.
vai", . t e r ^ n f l u e o c i a . -m se'
Volante , s. nu T e l a muito rara. Vodaeár^ s. f. Entre Milita-
res Fazer voltacara he o io, oei
P e ç a de cortiça e m p e n h a d a
con» que >'<m .joga no ar , ne) mesmo qué dar costas para re-
tirada. zer a si
jogo do vulántê. No relógio, oliflíiíi
a peça que reriste ao impulso V o l t a r , v. n. T o r n a r para o lu-
gar d o n d e saturamos. Mover- JilloftOOÍ
da mola. | de de
V o l a n t e , àdj. Que a n d a 'para se era torno, v à. ví.ar hu na
cousa da outra p a r t e Voltar oliipluos'
ror.itas p a r t e s , qne nâo fera
casaca , [ frase familiar) mu- tes. Qne
as.-ento. Campo volante , tro-
pa à lí»eira sem artilheria. dar de parecer deixar o p <r-
Volat, ria s f, ou tido Em hum voltar de olhos ,
Vi.latiria, s. f. Â r t è de c a ç a r era hum instante. caracol
aves. Ás aves q u e se c a ç ã o . V o l t e a d o r s. m. Q o e dà vol- ÉO
Allà volateria O mesmo que tas sobre a maroma , e faz e - ptit

Alienaria. quilibriôs.
Volátil , àdj. Qne vOá. F i g . s u b - V o l t e a r - v. n. F a z e r giros. Ro- olmil.
lilissbno , qne se e x b a l a . dar. ** Inslt
V o h i i izar , v. a. Na Chimica , V o l t i v o l o , á d j . Vario inconstan- oliè,
F a z e r volátil. te Usado de alguns. lifOSOü
Volafim | . tn. 0 q u e volta érn Volto por V o l v i d o , pàrt. d e Sillil
n.aroma. O que vai a pè , ou Volver. foiiti,!
a cavallo correndo adiante do Volubel , por Volúvel. •See. A
coche. O que vai a p"è tam- Vólubilidadè , s. f. Facilidade
bém se chama. Andarilho. O em volver-se. F i g . l u c ò n s t â n .
que faz grYndes j o r n a d a s ca- cia.
minbeiro. VolvedtVr s rn. O mesm'0 qu» SIM!*
Volcão , s. rn. Ôes no plur. E u v o l v e d o r . Cinta larga par»
Monto com b o q u e i r ã o , por crianças.
onde lança fogo. V o l v e r - v. a. virar. Revolver,
Voliçâo , s.f. pes nô pi. Acção fazer rodar, vv n. Voltar pára
da v o n t a d e , acto de querer. o mesmo lugar. Hílko
V o l i v e l , a l j . Que se p ô d e que- V o l u m e , s. in. Tà'máríhò , gran-
rer. deza. Y,
V o l t a , s. f. Cürvatura. Movimen- Vôluiriiuoso, ádj oh
t o 'círcúrãr. Giro eiu 'toruo. Volumoso j adj. Q u e tem õu fa*à
VOM VOT
g r a n d e volume. V o m i t o r i o , s. m. Remédio que
Voluntariamente . adv. P o r von- faz vomitar.
tade por querer. V o n t a d e s. f. H u m a das potên-
Voluntário a d j . Feito ou dito cias da alma , que a faz que-
por q u e r e r . A m i g e » d e fazer a rer , ou não querer. A: von-
sua vontade. Voluntário. O tade dos ventos , segundo a
qne serve na T r o p a , sem sol- d i r e c ç ã o delles.
d o , nem praça, V ô o , s. m. Movimento da ave
V o l u n t a r i o s o , adj. Amigo de fa- pelo ar. Vôos do engenhe
zer a sua vontade. P e n s a m e n t o s elevados.
V o l u p t a r i o , a d j . V. voluptuoso V o r a c i d a d e , s f. Qualidade de
Vcrluptuosidade , s. t. Qualida- voraz. Soffreguidão.
de de voluptuoso. Voragem s. f. Rodominho no
Voluptuoso , adj. D a d o aos delei- mar que leva ao fundo tud
tes. Que deleita. que nelle c a h e .
Voluta , s. f. Na Architectura , Voraginoso , adj. Que tem vora
adorno que fôrma como h u m g e m . Da natureza de voragem.
caracol , ou rolo. Muito rasgado com protundi-
Volutabro , s. m. O espojadonro dade.
do porco , l o d a ç a l . F i g . I m - V o r a z , a d j . Q u e devora. F i g .
naundice de deleites. Q u e consome brevemente.
Volúvel, adj. Q u e se volve. Fig," V ò s , ( c o m ò a b e r t o ) Plur. do
Inconstante. pronome , Tu.
Volvulo, s. m. Volta, e nò pe- V o s , ( c o m 6 f e c h a d o ) varia-
rigoso no intestino por inver- ç ã o de v ó s equivalente a a
são da natureza. vòs v. g. dei vos.
Vomica , s. f. Abcesso nos pul- Vosco , he pleonasmo de vós ,
mões. ÍVOÍS vomica, N o z vene- e delle se usa com a proposi-
nosa. ç ã o Com, dizendo comvosco.
Vomitar- v. n. L a n ç a r pela bo- Vossê C o n t r a c ç ã o familiar d e
ca com esforço o qne está no vossa M e r c ê .
estômago. F i g . Arrojar de si Vosso a d j . Que p e r t e n c e a pes*
com força Vomitar a alguém , sa ou pessoas com quem fal-
Applicar-lhe hum vomitorio. íamos.
Vomitar affronlas , etc. P r o - Votante , part. a. de
feridas com descomedimento. V o t a r , v. n. Dizer o seu pare-
Vomitivo, a d j . Diz se de todo o cer, v. a. F a z e r vofo.
remédio , ou herva que faz vo- V o t a r - s e . v. refl. Sacrificar-se.
mitar. Votivo , adj. Proroettido ou of-
Vomito , s. rn. A c ç ã o de vomi- íerecido era voto. Cumprido
tar. por voto.
139

__ mm
VÜL VÜft
Voto , s. m. Broraessa a Der»s. baixa sorte. O vulgar. O vulgo.
Q u i l q u e r promessa. Parecer d o Vulgaridade , s. f. Q u a l i d a d e dá
vo^al. A cous-i epie se otfer- vulgar
tou. Votos , S u p p b c i s . V u l g n i s a ç ã o , s f. • Oes no pi a c -
Voz , s. f. O som que sabe do ção de vulgarisar.
b »'e pela b m c a . Som do ins- V u l g a r i s a d o r . s. ra. Q u e vulga-
truraento rrmric.». D i c ç i o vo- riza.
cábulo. Voz actiii i uo V e r b o , Vulgarisar , v. a Fazer commu.n $
[ e n t r e os Graramatic »s J são v u l - a r T r a d u z i r e n vulgar.
todas as variações do ve b | , , Pnblitíar.
quando afhrmão a existência V u l g a r m e n f e , adv. Ce.mmUm-
de huma a c ç ã o acriva , e Voz raente , entre o VUIÍ:O.
passiva , quando ellas aíur- Vulgata s f. A traiiucçâo da
máo a c ç ã o passiva.
Bíblia approvada pela I g éja.
Vozaiia s. f. V. Vozeria.)
Vulgo . s. m. O povo co.nraum ,
V o z e a d o r , o r a m. f. Q u e grita ,
a pl-be.
que fada muito. V u l n e r a r , v. a. Ferir.
Vozear v. u. G r i t a r , fallar mui- Vulnerarid; s. f. N o m e d e hnma
to. herva.
Vozeiro , adj. Que se faz coirí VfofceraHo , a d j . Próprio para
vozeia. curar feridas.
Vozeria , s. f. G r a n d e s gritos , Vud-erativo adj. Q u e fere que
grit.is cunfu-o-». faz feridas.
V u l c a o o , s . m. Entre os Poetas, V o l t a r , por Aruttar.
o togo. Volto , s. m. Se n b l a n t e Corpo de
Vulcaneo , adj Dè Vulcano. To- pào de pedra , etc. á imita-
mar em vulcaneas redes, sor- ção do natural. A vulto , seift
presar em adultério examinar
V u l c ã o , s. m. Oes no pi. M e - Vultoso , a d j . Que faz vulto , que
lhor que voleão. avülta.
Vulcânico , adj. De vulcão. V u r m o , s. m. O pfls das c h a g a s .
V u l g a r , adj. De) v-ulfio. T r i v i a l , Os vocábulos com Vy bus-
ordioario. Sabido de todos. De quem-se cora Vi%

*****e*-***r .— . M
X.
XAR XER
X . Vigésima s e c u n d a letra d o que vale trez toslOes.
nòíSO a l p h a b e t o . X a r - 1 . s m. A perile ou peça
Xa , s. ro. Entre os Persas de pacna com que se cobre
Rei , S o b e r a n o . o cavallo desde o a r ç ã o tra-
Xabandar s. m. Em Guzarale, zr-iro até as ancas.
coustil da NYção X a r è o , s. m. p. 1 ( com è aber-
Xacoco , adj. o que i n t o d u z bar- to ) Peixe grande do Brasil.
barisraos ero a l g u m a litigua , Xareias s. f. pi. Entre Náu-
quando a quer failar. ticos , redes de cordas a b o r -
Xacca s. ro o primeiro ide la- da do navio pára iolher a en-
tra da In-dria. trada ao inimitro
X.tdie/ , s na. J o g o de tabolei.o X a i e t a r , v. a. G u a r n e c e r o na-
com 6 t casf<s. vio de xaretas.
X I . s. ni. M o e d a de T u r c o s , X a t i f e , V. Xerife.
equivalente a d o u s tostOes. Xarop ; -da s. f. Bi-beragem d e
Xale v . C h a l é . xarope.
X a l m a s , s. f. plur. As g r a d e s , Xaropar v. a. Dar xarope.
com que se accrescc nta o leito X a r o p e , s. m. Con erva liquida
do carro para levar mais palha. feita para conservar as partes
Xamáte . s. m. No jogo do Xa- extiactivcís dos vegetaes.

I dres. Dar xamalj , be g a n h a r


o j o g o reduziudo o parceiro
à ulrima raia.
Xaquf . v o z no j o g o do x a d r e z ,
X a r c r u c o , s. m. v e n t o terral.
X a r o co s. m. Outros dizem
Ei.xarroueo , peixe.
Xarrua , s. f. V. Cbarrua.
• om que se aviza o lei q u e X a r t r e , s. m. V. A d a i a t e .
es'à ferido de alguma- p e ç a . Xanter s m o que guia os ca-
f Fig. G i a o d e dan.no. T o q u e al-
lu.rivo.
Xa,,uear , v. a. Dar x a q u e . F i g .
minhantes o o s a i e a e s desertos
da Arábia.
X e ü m e. m. M o e d a Ingleza d e
A p e r t a r , pôr em aperto era p.ata.
trabalho. X e u d i **. ro. Na índia, a tran-
Xaqtiemate . V. X a n i á t e e X á - ça solta, que trazem os J o -
que. gues.
Xaqueca , por E n x a q u e c a . X e q u e s. ro. Chefe de Cabfl-
Xaquema , s. f. decido d e cor- d a , ou Tribu Príncipe , ou
xlel paia fazer cilhas a bestas. Rei.
A cabeçada do cabiesto. X e . a f i r o , s. ro V. Xarafim.
Xará , s. V. Seta. X e r g a , s f. P a n n o , de que an-
Xarafim , s; ro. M o e d a da Indía, tigamente se fazião os vestidos
139 ii
XUE
X1P
# X i q u e r - por S - quer ao me-
de l u t o .
Xers-ão , s. m. Oes no plur. Ou- nos.
trás dizem Enxerga o. X i r a , s. f. T e r boa xira, isto hé, n ílpb
X e r i n g a , s. f. Usualmente. Se- Bom comer,
. r.nga* X i r i n g a , e outros V Seringa. Jtiiaila
X i b m ç a , s. m. (T. vulg. ) P r e - Xirò , s. m. ult. 1. Caldo de ar- [ala. i
s u n ç ã o de valente. rôs com sal. Cisia k
Xibaiitari*. , s. f A c ç ã o de xi- Xigravi** s ra. ( T . b a i x o ) Hora abes,
b;-rate. X i b a n ç a , X~igra>iis , he o mesmo que
ata» i ai
X*b rate, s. m. valentão que tem dize* huroa figurinha entre-
xibança. mettida esperta.
Xibantear v. n. e Xó Voz de fazer parar as bes- leo.i.m.
X bar v. n. Fazer a c ç õ e s de tas. n
xibante. X o í r e , De xofre - na c a ç a quer A, i.l
Xib .balsamo s. m. P à o de bal- dizer logo que se ergue d o
Ki, i. I
sa oo. pouso. F i g . D e pressa. k ipe s1
Ximea* s.- f. plur. ( T . naut.) X o p r a , f T . p l e b . j interj. ad mi-
JMPSlf.
v S u meas. ra ti va por ironia.
i*iL. Ia
X i m i a , s. f. Macaca. Fig. Ar- X o r c a , s. f. A r g o l a , que al-
remedadora. no píni, I
g u n s bárbaros trazem nos bra- ,-fpj»,.,
X i m i o , s. m. Macaco. ços e peruas.
Xiphoide., s. f. C a r d l a g e m abai- X u é . adj. De p o u c a valia , db nslüo, •
x o do sternon que v u l g a r - Igffl, !. I
baixo p r e ç o .
mente chamão Espinhela. Sk T
mh, »
ir,
«U :
Os vocábulos que se encontrarem com Y procurem-se com /, il,
eu com Hi , ou com Hy. Innciio,
Mj,
üliáo
-m,í.

•ira,
Umbr
• ' " • «

*5 1
•inco
z.
ZAM ZAV
Z. vigésima te.ceira letra do nos- Z a m b u j e i r o . s. m. Arvore , ou-
so alphabefo. tros dizem A zambujeiro.
Zabaneira s. f. M u l h e r d e i a v e r - Zamorim V. Samorim.
goohada. Z a n g a , s. f. [ T . b a i x o ) Aver-
Zabra , s. f. F r a g a t a p e q u e n a da são , inimizade.
Cos f a de Biscaya. Z a n g ã o s. m. Oes no plur Es-
Z a b u c a e s , V. Sapucaia. pécie de abedia que c o m e o
Zaburro , adj. Diz se de hum mi- mel. A t r a v e s s a d o r .
lho grande da í n d i a , milho Z a n g a n o s. m. A d è l o .
grosso. Z a n g a r , v. a. - guei. F a z e r que
Z i c o , s . m. O PonliBce dos Bon- s u c c e d a mal Causar enfado.
Z-.S. Zangar-se , v. refl. T o m a r era m á o
Zaíira , s. f. p. br. V. Safira. agouro.
Z;»ga, s. f Palmeira da índia, Zaugatreav , v. n T o c a r mal n a
de qne se tira o S a g u . Anti- viola.
gamente retaguarda. Z a n g u i z a r r a , s. f. ( T . b a i x o u
Zagal , Ia , ro. f. aes, alas Desordem.
no plur. Pastor pastora. Z a u o l h o , adj. V zarolho.
Ziuralejo , s. ra. , ou Zãozão s. m. Monotonia , som
Z i g a l e t o , s. m. Za°-al m o ç o . eufadouho.
Ziigaia • s. f. D a r d o na costa d e Z à p e t e , s. m. J o g o de cartas,
África. V Azagaia. Z a r a b a t a n a , s*. f. I n s t r u m e n t o do
Zagaiada, s. f. Golpe d e Zaga- pào furado , por o n d e se ati-
ia. râo balas e tiros leves.
Zagarí , s. m. Sorfe de lença- Z a r a g a l h a d a , s.f. O mesmo qne
, ria. turba multa.
Z i g u n c h o , a. m. v. Z i g u n c h o . Z a t a g a t a , s. f. Herva medici-
Zaino adj. Diz-se do cavallo nal c h a m a d a em Latim Psy-
castanho escuro sem mescla. hon.
Zamboa , s. f. Casta d e fructa Zarcão s. ra. - Oes no plur. c a í
insipida parecida na 6g. cora vermelha de c h u m b o .
a laranja. F i g , Sem sabor , Zarco a d j . Q u e tem os olh s
frieirão, azues esbranquiçados
Zamboeira, s. f. Arvore q u e d a Z a r g u n c b a d a s. f. F e r i d a fedi
as z a m b o a s . com z a r g u n c h o .
Zambro, adj. O q u e ajunta as Z a r g u n c h o , s. m. Meia lan ( i'
. pernas nos j o e l h o s usada dos Cafres.
Zambuco , s, ra. Na Ásia, huma Zarpar , v. Sarpar.
e m b a r c a ç ã o de c a r g a . Zavra s, f. V. Zabra.
ZEU ZOVI
roa fica em que o veibo de oiéifi
Zaz , s. m. Som de pancada
< ti queda. h u m a o i h ç ã o se subentende ua
Z.izagdania s f. Droga da A- outra.
zia , c<-ro qne se lazero cunri- Zevra s. f. V. z e b r a .
yas roe urisca**. Zeviiua s f. ê
Zazo s. ro. O Pontífice do J a - Z.b b n a s. í V Ze-belinn.
pão. Ziir bo s. *«)'. Marisco que cer-
Zetxriiiia s f. Espécie d e do- re por dinheiro ero Angola.
ninha , ou roarlade Moseovia, Z i ü b o r i » , B* m. Na Atchitec-
que tem o p è l l o . e a pelie muilo tura , e bra mais eleva,ia qi.e
fina. P t l l e deste r-uinii.l. 0 t c i o do edifício curo vi-
Zebra , s. f. Animal como a mu- draças.
la de côr cinzenta com raias Z i m b a r , v. a. E s p a n c a r , a ç o i .
negras. lar.
Z e b . u n o , a d j . De còr de cervo Ziobro s. ro. Arbu>to v u l g a r ,
on de lebre. out os dizem J u n i p e r o .
Z c o a r i a , 8. f. B-.iz medicin****!. Z i u . í b e , s. IM. Mais commutn
Z -lado. ora , m. f Q*..e zela. que Azinhavre.
Zelar v. a. T r a t a r c o n zelo. Z i n a a r o o e h o , s. m. R e m a t e de
Fig. T e r ciúmes. cou-a a l t a
Z-rio s. ro. Deseclo e erope- Zingar v. n. [ T . baixo ) E s -
uho em p r o c m a r o bem, etc. c irtrcer,
de a l i u e i». Ciúme. Zuqre s. ra. Outros disem ,
Z loso , adj. Q u e tem zelos. Zr.ic*». Semi metal i e z a d o . de
CÍ'>SO. còr se.» elhanle à do c h u m b o ,
Zelole adj. De zt-lo m a l e n i e n - e iriterioitueute branco tirando
ti I o , < U f i n g i d o . a azul.
Z<>nir v. n. V Zerarr. Zi.bo s. ro. Na Anatomia ,
Zenitti s ra. O Í» ato vertical, Redenbo.
que no t e o corresponde à Zirge.hm s. m. S e m e n t e ó l e o .
nossa c a b e ç a perpendjratdàr- r-a.
nu-nie. Fig. Ao^-e entendo. ZizHiria, s.f. J o i o . F i g . Discor-
Z e p h y r o s m. Entre V^eias, eiia desavença.
Vento br and ;. Z o a d a , s. t. Som f ,rte.
Zequi.n , s ra. VI ' e ' a d 1 ou o Z >ar v. n. F a / e - z o a d a .
de t t a l i . equi->ad-u:e c n Z i i d i . c » , s té, fcl,,in dos c i r e n -
p o u c i difierença a Ue.-usse.s 1 s maiores dà e - d r a q u e cou-
t-stóes. t e n os doze signos.
Z è r i b a o d o , s. ro. Azorrague. Z silo s. ro. C . i d c o maligno.
Ze baiana V, Zirab.ttan.i. Z o n h i d - j r - o i a ra. f. Q u e z o m .
Zeugtira , s. f. Figir.i de Giaiu- ba.
ZOR ZTJR
Zombar , fr. n. E s c a r n e c e r fa- Zorreiro , adj Koneeii-o , vaga-
zer zombaria. E n g a n a r com loso. T a r d o , não acrivej*.
lograçO^s. G r a c j a r . N ã o fal- Zorro , SÍ iii. T b ã o - , l e b o q . e ,
lar seriamente. N ã o fazer ca- sirgi.
So das cousas , qoe meie- Z o r / . a l , e. ro. Ave coro bico de
c e m a t t e u ç ã o . Fig. Desobede- pega,
cer. Z.oz*<leiro , . dj Diz-se do falefio
Zombaria, s. f. Dito p i c a n t e , que c a ç a Zor/ae--.
motejo. A c ç ã o co n que S3 es- Zote,arij. ( T. baixo) Ignor.ru
carnece. D u o por e s c a r n e o . t e , idiota.
Zomb zomb i n d o , ndv. Por zom- Z o u p e i r o , a d i . D e c r é p i t o , qoe
baria por graceíjo. uãe, se p ô d e mover,
Zrr.ibido , por Zumbido. Z o o h e , s. f. D u m a ce bra do
Zona , s f. Cin ! a. Na Geogra- Brasil.
fia , huma das cinco partes Z u n b a i a , s. f. Na Ásia, reve-
do globo eotre os dous p o b s , rencia profunda com cs b a-
das q u i e s a do meio he a Z >- ç o s cruzhdos.
na torrida : as duas que se lhe Zumbaiar v. a. Cortejar coro
reguem de cada l a t o as z o - zum baias.
na* t e m p e r a d a s ; e as outras Ziin bur , v. n- F a z e r som a a-
duas as Zonas Glaciaes , ou belba Usa-se propriamente nas
frigidas. terceiras pessoas.
Zonehadura , s. f. A c ç a o d e z o n - Z i m b i d ) , s. m. Sussurro da a-
ebar. belha
Zunchar , v. n. Dar ao zoncho Z n u b i i r s ? , v. refl. Dobrar se
para extrahir o ar d» bomba, Fig. Humilhar se.
ou seringa para vir á g u a o c - Z , . n i i d i , s . f. Grande zunido.
cupar o vazio. Z u n i d e r a , s. f. P e d a era q . e
Zoncho s. m. E m b o l o da bom- o ourives aliza o ouro.
ba do navio , cora que se faz Zunido s. m. Som a g u d o d o
subir pelo tubo delia a á g u a , vento , e d o mosquito. O que
Znnido , por z u n i d o . se sente no ouviuo por d o e n -
Zoria, s. f. O m e s m ) que P a l - ça. Sussurro.
matória Z iniraento s. m. v Z u n i d o .
Zorra, s. f. Carriuho o m ro- Zuuir v. n. F a z e r som a g u d o .
dilhOes p i r a levar cousas pe- Soar a g u d a m e n t e .
zadam. R a p o z a . Z u r r a c h a , s. f Baico de carrei-
Zorrague , s. m. Mais commum ra c d e passagem.
Azorrague. Zurrapa V «Surrapa.
-Zorral s. in. E s t o r u i u h o . Zurrar , v. a. S o l t a r a voz o b a r r o

T l l I VI
ZYM
ZUR
pào. Fig. Maltratar com pa-
% Usado propriamentenas ter- lavras ásperas.
ceiras pessoas. Zyrootechnia , s. f. Parte da Chi-
Zurro. s. m. O som do burro, mica , que trata da fermenta-
quando zurra. ção.
Zurzir, v. a. Maltratar , dar com
F I M
EMENDAS, E SÜPPBIMBNTOS
Potarras. lin. Erratas lea se.
A(»M'fe'o % chioão chamão
Ábarbar 5 Resis ir l h e Resistir-lhe
A ha e< e Ü de tb no desabem ".
Ab".ã(, 4 d . trabalho de trabalho
Ab aç.ar 4 Dirigir Digerir
A br, c i a r g brocha broche
Abs", b< n ' e í Absorver Absorvente
A b-tiahir 3 inielleclualmete iutellectualmente
àcHtihadon 1 m. s. m.
Ácaiihuriear I roesmo mesmo
Accidden'e Accidente
Acelamedoç Acclamadoç
A"cc»mm,idar •^ dfsanvidos, de.-avindos
Actiir eri.tr 1 v a. v. a. fam.
Acicora Acicoca
A c thimento 3 Acrrieita Acolheita
Acomt)re*eiejr l m. s. m.
Acoropaol.aeleira 1 f. s. f.
A coro p , n tia dor 1 m. s m.
A .Toraicon 2 do orooplatá da o m o p l a t a
A ei enrica A crônico
Acroter os qn, Acroterios , s. |%
idasfrã $ bara para
A 'evinha 1 Adivinho A devinbo
Adivinhação 2 adivinhar adevinhar
Ad/ectivd 3 qualidade qualidade
Af6mdade 2 alguns de alguns
Aifn ni.rdor 1 ro a. m.
Atoutar se 1 Ganhr Ganhar
Ageraso Agerato
Aguisadamenfe Aiíiriladannenté
Ajuntar 4 Aplanfar A planar
Alamb car l par lambi qua por alarobiqup
Ala.r<b e 3 aambre alam br e
A'amo l Almo A fam o
Alargar % Mi) e i Mãos
Alboiar Aiburobar
•Alcorcovadc*, abj. adj.
A I lYnrinado Al e n i n a t o
*leuergue tubod ire tuboleiro
tin- Erratas tea sê.
Palavras A lii.erafoso
Ali nent sa
Allacinar A llnciuar
3 Isricrib Iss ca.iba
Almecega
Alva Io adj Aluado adj. |,i|il
4 dele io-a deli' iosa
Ambrosia
A ne >r A o ê a r , et© liilbf
1 », I. br p br.
Amejoa
7 pos por
Aropolheta vento
Anemoíria 3 ventre
AnVatnosi lade Anriac'ucsidade
1 espirdua espi' rtual
A nj o c rpos
Antenna 4 cornos
Antonomico Anrinomico
3 ligitimb legitimo
Antipapa
3 repu^naeia lepu: n meia
Anripatlria
Auripodraglco 2 p *d aga pndagra i«ik
A p.ratamentos A purrameuto
A posta-a A postãsia imè
Aprehensão 3 cohece c u!ece
A rcaismo A re h i - m o
Arrooc 'tila A r modatila
Aslet o A r e ico inilln
Arthenita 1 o mesmo A mesma
3 soalho s I lO
Assoalhar dl*.-;'

Assomo Assomo íírli


Assoada A -rr-uada Éli
Astragalo 3 tar se lha se
Atabaque 2 qne usa q u j >e usa
Avela 1 masma ii es ma A
Aviar g A ressar Apressai
Autumnal 1 Autouo Outono
Bacinete 2 coh.ia c< bria
Cambalear 2 Bauco B».r bo
Batrir 1 Prescrever Prescrever
Bebedo 2 esperiioosos espiritoosos
2 Bresantil Bretansil
Be.tangil
Bíblia 2 *agradi escriptura èag-eada E s c r i p t u r a
Burila 2 á murada à aromada
B >rre-ear 2 cos riscos
BoniíCO 2 b< rsUco borrisco
3 com como
Palavras liv. Erratas tea se
Bosdrajo Boscarejo
Bot< n co 1 cracerneuta c- n e - . uente
Bo eda Boveda
r
B açal 2 a argola armadilha
Braço 10 nelle nella
Brilhar 2 aios raios
Bucho 3 ['V brixoj F i g . ( T . baixo )
B^-lbuzo Ü C boda cebolla
Bul ào Bnlrão
Bu lesco Burlesco
Buz 1 das ar das armas
Caço Caco
Caie eira o.ifefei.a
C iroelão, v. Cameli- c a m e l e ã o , V. c a m a -
ão leão
Caminha 1 da de
Canto 3 Ae?ção Acção
Canudo 2 m ris mas
Capào 2 e cavallo e do c a v a d o
Ci-pella í>* vincol d r vincula tos
Ca da 1 Pianchada Prancha
Carmiuativo 2 e.iferraidades ventosidadas
Carolo 2 cora irada e n outra
Ca ri et ào 2 c a n e as e m e tos
Cartarao 2 Açairàr» A ç a d o a , ou Açaírã*
Crteirola 1 CY-rieirula Cartuxeba
Cazal 2 de c isa»- d e p e u c a s casas
Cattiedral 1 Cadeira cadeiras
Ceiue-lha 7 de di t-incia antos
Cerra ção í> do peiío da falia
de deííuxo d e g r a n d e defltixo
Ciiarlar , v. ohalrar Ohalrar, v. c h a r l a r
Ch p tel Chapitel
Chegadiço, Chegadiço , adj.
Chegar 2 por perto pôr* perto
Ch c oircbio chochorrcbio
Chorõea 5 u-T, o usavão
Chirrilhar chorrilhar
Chouta Chousa
Cumulo çiiouso
Palavras fírt. Erratas
Boido ;nf«
Chuchu rear S to.do
Chumbada ó do de
Cirara ( iiata
P oeciacud.s
Circo t peiacnlos
e
Clero
Cl°.esia 2 ( loro
Clima 4 da temperatura d» tem pera iftrt Óh
fetmosphera Fig A '•li

teinperatura da fC-
•gião

Çoçar * orde por orde


Comprorootter-s© con p"Oriietter-s9
Concelebrar 1 Celabrar Celebrar •kft
Ce.ncertar s* adverssar O adver'* ario !!(líl

Concluir 2 Chechavar Çonchavar •[«

Condizer 2 parecer prri ecer se ii;.(t»


Ceratiua Congiua
Cemjugar 2 verto veibo e«if
Conjuração C njura
Consc ipto 2 Pcid.es , , Prdres
Consesno Con-enso
Consuada i peoraene jieq.iena
Construir 4 com e.»mc»
Consulta El Rei o Governo
Consu.npção
e
•s Physica Ph'y»ica
Contador « Kcri P n b ica
Cem ladraria 2 C msadoreS C"iit doreíj
Contaminar 4 Mancha M ncrar
CeutenciOíio Contenciosa*
Cc ntesfe diz se disse
Cemtralto 3 conta c»rata
Corpo 58 extensa extensa ,
C o r r e n t e , part. 1 ex rcitado exercitado
Certea 2 a pratica e p atica
Costa 20 costa eostas
costiar Cosiear
Covarde) posillanime ptrssildinirae
Covato Ruraco Buraco
Conseiro U9 escrevem escreviSo
Cerave 1 Hor'aliço Hoitadça
C.etiito 4 homom homem
Çrestã$ 1 f. f •f. na
Palavras fin Errata» frei sê.
Ce^e 2 risco rd< os
Cop<e % O b-»»queiro« <*s barqneMif*
Cultivar 3 scietifias de .-cieuciaS
Cu í.lo ' urnul o
C u n h a d o , s. tm. Cunliadio
Cu piiadí» •ê rabate r<-latf-
Da na 6 nie.itii z Inerei. iz
P .r-.-e 17 d e . m o s , d e r e m d e IIIOJ , derde»
Pebil 1 vigor vig,,r,
Declarar 4 palavras pad,» ras.
Pe<Iinação $ apartamento <» a p a r t a m e n t o
Decurso 2 Lua Ln.i ,
Deducção 9 Illaçãf 3,1 çíio
Deiender « ra/õ< s , feaz.Ões a ra*?©-?*
Deforme 1 Feito Feio
Dtrivaç&o ,*0 as s y l l a b a t a syllaba , ou syl«
Í-> t i - c
JÍ. Ud S
De-animar í Descorsoar Descorsoar ,
lfe--apaiecer I app.cer S| pare c*r r
Desburcion;<do De.-bu.cinado
a tem *t"i)f tem
Desdizer 5 descrepar di crepaf
pesempolgar 3 e cfoe p que
Desenfrefolbar tíe-.enties.riha!'
2 f< lho Inibo
Destruo bar ©esfrn a c h a i
Desgarrar 4 o lerro ferro
de.-goveruado 1 goveuia ie e
fl g, ve na governa bem
Pesmelhorar J2 V a W, n.
Pe*triucar >2 menos Çhenor
Desvanek) Devaneio
Pese-eis 4 nnn.. á d j . nu n.
Deze ete De/.e e.e
Pevoçfio 4 a seus áos seus
Pirauderla ^ ro (- t l e .<e ,1 ette
Ddciimimraado Disci in inadq
Picorter 4 firar t .tar
Di-positito Dispositivo
Liriicngo Si l»ÍpUI)£0 Diph r 0-o
Dizimado Dizi.- adur
Palavras lin. Errata» tea se.
D»roa ei 1 sô se
Dormida 3 o ça caça
D r e i ei ras Dor,»rideiras
Draeão õ valente volante i0

D"C .do 1 estado e estado


D.ria Custo Culto
Enchacorvò 1 s. m \ arlj. m
Elaierio 2 por per
LI e. 4 n»s cabeçai na cabeça
Embaçar 6 pa mo pasmo
E nbainha Eiibaiuhar
Embalançar 1 Por Pôr
Embraçameiito 3 erob\rçadeira embraçadeira
Emb.is e 2 eoiedo en e l o s .jhl*.
malhas rtJn
E m. nal liar 1 mal liar
Emperia 3 faz anif» faz a água piiij)
E npedgueiro Empolgueirà ,ní*nl!í

Empusturar 2 Mascarrar M ,sca ar


Ene li uocar Encala»noncar
Ene uochar Encaro.ichar (jiíilí

E n dosso 3 recibidos rec-fbidos


Engeuhoso 1 enengeho engeuho
E .gorrovinhado Engoro.inhado
Ensinar 4 que quem
Entoar 2 as ás
Eutiedentes 3 os dentes dentes •ÜHll
Euetr rniehas Entremichas
Eníuroecer-se 1 v. a. reli. v. refl.
Ep cta Ep icta
Episódico 2 p ema poema
Epodo 6 diriguaes desiiriifles
Erisipela 3 E, ysipeta Erysipela
Frvll.a 1 leagume legume
^-bragirilhado 1 tem tem a
't
E cabrosidade E cbroridade
)3-cabn*so 3 A pen» Áspero
Escadelar E-cadelecer
1 n.esne mesmo
• ' *

EírCalamorcar '.«
Escaria Ésc.ra
Esca.niçadeira In
Esc miCadeirâ
Patavra». lin Errata*. ICYI »P.
E c rruic dor E cai ri,c dor
E car> tico E-caroii-o
Escundedouro Escundedouro
E cordio E-cordo
Escorva 2 o fogo o togo
Escropulo 2 n i s do n 'Sírido
Ecudriuhar Ecudriuhar
E<cu a m e n í e E s c o - a n ente
E**garrão 5 vinho riuho
Espallar 2 fcrrro ferro
E-pismodicO 1 Acommpanhado Acompinhi-do
Especular 2 pars para
E-pecularia 1 prespecfiva perspectiva
E-pelbo a Caxilho caixilho
Esperança 3 consseariii] o eonseguil-o
Espectadora 4 somb* 'HQclhas s. b r a n c r i n a s
E pinhaçO 6 Cordlitie.ra Ce>r ill.eira
Espinhar se 3 sendo sentido
Esporo 1 espirar e - i i r ar
Espnndes E- pondeo
E quadra 7 guardar graduar
Ejtingar Estint.ar , v a. T i -
rar segunda vez o
me 1 das colraeás
Ethomoide Ethmoide
Examine Exauirae
Fatalmente 1 tat l i i a d e fatalidade
Foxerir È n xei i r
"errar 2 Ferrigial F»'r..gi l
Fdalgnia Fidal itiia
rinifimo 2 oonfina C> n fina
Rnura 1 Dilicàdeza Delicadeza
{iruridao 2 Estabe.idade Esfabilidada
Fluxibilidade 2 pobco pouco
F, fice 2 falta falsa
Formador 2 froroa foi ma
F< ra asYineo Forraaflanco
Forreta 2 d-'i.rasado d e naziado
Forfad-za 3 r bnste robus'e«
Foniduo 2 quebrar quebrar
V
lin. TZ-riti*. let «•*.
Palivras.
Furiuni 3 ripoez is riqiezaí fàivn
Fouçmho, Foucinho jinioiilai
Friutar 4 b an d a brand.i JjIflíO
Fr*,*C*íl"Í O | a co arco Jo-eroar-
Fi iige o 2 coro frio cpn cora frio
Froxa
F ox > 3 Froxo Flegmao
JúDodação
F u.icnlo 1 Fegmüa
Fui,ninar Ju
F o l m i n 'nte i FluuiiBr.C base , |«i«l
Fundamenta 2 ba-*e
!iiiií»lirel
Gallo l ü de r e l o í i o do ielogio
G inn IQ MOSO <jr n illÇÍo«(*|»
Gar; ocha Ijáoi
G irrocho 1 Carroclia
J rreteira iar
Guriotea 4 Jarrateira
Gaya lÉiitofíl
Gayo
Gero ma, 2 cia clara
Girar re da roda !íl
Gomma
í
fj as estas das best^a
Grandiosidade V
grande gr ii.diiso.. à
Guauta Guantá
Guarda 7 os as
G u a r n e c e r se Gua r ecer-S9 Iwlir
as unem se une »i rfllll
QytãQ §
Hen.eip'yco H e r a o p h í y s e , etí. rÇillll

Deregia 2 Herisiti Heresia ei


Hereu » da pr te. d » parte Mm
His rião 4 l.aMi lade l.rrbil d a d ° s A01»
H ourbi ea4 Florob.eaf
H mirar 8 Ti ar T-aíar
H y J r .maneia 1 AdvmhaçãO; Ade. rinhaçaa líilijl
filiar 6 o v.ei bo , o veib » isolar Vir,
1 mminenciá L Cabeça éateço llfil

1 m per tu rb.ivelm en- tafc


te 1 ativ. adv. m
luchação 3 do Corpo. d o corpo, ou de t<| h*k
do o corpo, lltlllj
Indiif*?rentemente 1 diffei ença indi ler nçr$ '"'*••)

Indisposição 2 da sa' d e de saúde '-"i


Infinidade 2 infinito fi. findo lil
2 iufiiri o infinito kt
Inherencia, 3 proirunãia pri nu.uria FW»
lnnovação 3 ãojatriua diiUti ina "ieiti '
4
(uii
Wl
Palavras lin. Erratas lea-se.
Inocular 4 virtndnia virulenta
luten-ra 2 roaior maior.
In.eroar-se 1 »ed. rei.
L1 te, rogatorjo Interrogativo
Inundação 3 n u iio. muito
Ira } C<lera Cólera ,
Ji racional 2 Qoe não usa Que usa mal
Ir,esi*tivel 1 A não A que não
Jaculatorio Jacnlatoria
Jarrilhos 3 cosin ente cesimento
Jubilar S tem tempo
Judicialmente 2 anthoridbde authoridade
Jugada 4 lavras lavrar
Juiz 3 O que Fig. O que
Laira Lacia
Laís 2 verga da verga
Lavadeote Lavadenfe
Lazatar Lazarar
Leardar 4 para uso para seu uso
Leb.el 2 L breo Libreo
Legitimo 2 requesitos requisitos
Legoa
Le mures 2 erão erão as
Levantar-se 3 de plantas de casa. Crescer
falando de pi amas.
Libero Liberto
Lingi riça 4 cu ra curar
Liquido 1 Liquido Liquida
Lí.gica 2 pesar pensar
Lotação 3 latar lotar
Maçãa 5 Maçáo Maçfla
Maçanetas 2 leitos leitos ,
Ma ca reo 4 Pororoca Pororoca
Mf ciço 1 Solide Solido
Magoa 2. vidro vicio
Ma-ia 10 conservãa oraservão
Maior 4 ma ires maiores
Malagueta 4 Pasadisi Paradisi
Malheie '' 6 rebenta rebenta
Malho 2 V o tu ter ia Vttlateria
Mandatário, Mandatário, s. nss
Manganilha 1 Farude fraude

?
77/'*
Palavra» lin. Erratas lea se.
Matricaria 2 Arte mija A rtemisa
Merceiro Merceeiro
Mirobalano 1 Marabolano Mirab riano
Misericórdia 4 Misecordia Misericórdia
Molleira 2 cabeça , cab»ça
Mudiliar 1 Ministro , Ministro
Na 4 muda-sa muda-se
Nacardina 1 Anacardia Anacardina ,
Namorado 7 veiba co ve.basco
Nuva Nava
Negro 4 Negro Negra
Nevrina 1 Neblica Nebdna
Nigunde 2 parecida , p..recida
Núncio o jurisdições jurisdicçSes
Ordenador , s. f Ordenador, s. m
Original , Original , adj.
Orlar I Orl. orla
Ortografia Orthografia
Ovo 6 casca casca
Patalou 2 Raduncnlo Ranunculo
Peccado 1 Transgreçãp. Transgres. ãp.
Pericios Periscios
Pesar 4 eutre entre
Pinere Pi.ene
Pistoleta Pistolete
Piveteiro Piviteiro nk
Planisferio Planisuherio
Pombinha 3 Aquelina Aquilina (filtiü;
Ponto 8 espinguarda espingarda
Postiminio Pe»stliroinio
Postres 1 Sobrema sobremeza
Po&tuia 3 de dedos dos dedos lllll
S Decreto do Senado Regulamentos Pa.»
da Câmara liciaes das Cama*
ras Municipae»*
Pouso , s. m. p. 1 Pousio , s. m. p. Y
Pranchada 2 chapa prancha
PrefaçSo . s. Prefaçâo , 8. f
íllíl
1 preambubulo preâmbulo
Perfeito Prefeito
Preocupação 3 lugar julgar ílll'1
Ptesensiar õ imperf. À\mper.

i
Palavras lin. Erratas. tea se
Primiceiia 2 Pldliierire) Pii * ice io
Pri.iriceiiO Pri t icc-rio-
Prismático 2 be de
Procurado!; 6 e faz e o faz
P> ò d o m o P.ódromo
Progryn. sma rrogynasma
Prostituído Prostituidor
Protooollo 1 L i v r o , era l i v r o de
Proton e ricato 2 lera tinha
Provocar 3 N a Medicina. N a Medicina, Cau-
sar
Purdanos ***$• do..doutrina doutrina
Quadro 3 Argola Ateola
Quantid de Quantidade
' Quarta naxip 2 diz.se diz-.-e d o
Quartelar Quarlejar
Quatorse Quatorze
Quatorseuo Quatorzeno
Que 5 de-pi-H depois dns
Qi.intão Qoiiifãa
Raso g raspado rapado
Rasoavel Razoa r i
3 Razoável Raz nave!
Rebordo Keb rad )
Recache Recacho
Refado 1 Mensatern Mes-agern
Reclamo 11 sentido sentido figurado
Recrear sa; I Divrirtir-se Dive. tir-se
Regalo 3 paticularmente par i c l a r r a e n t e
Rogozijo Regozijo
Re-lha 1 arrado arado
Relvar 1 segurar segar
Reprodução Reproducção
Resfriadnn 3 para , para
Responsão lò isso isto
Rifa 3 valor o v.rierr
Sacafrapo 6 e.-p n g u a r d a espingarda
Salsa traz 1 Sasa ' . a z Sas.-afraz
Sünjoaneiras. Sanjoaneira
Scradnra, 2 seriada auararia , serrada
S e x a ' esimo 2 anno nono
Sin pies 3 oruando oiuado

WÊm mÊÊÊt
Paiar ras lin- Erratas lease
S.rieira ti preg.rda pregado
Solsticial 1 áo po
Soltar 4 abrir a abrir
Solúvel 2 f.ricimentç facilmente
Sonsonete 1 Acento Accento
Sorteiro Sortejo
Suador Suadouro
Talha 9 lavar lavrar
Tanto 2 com tanto com tanto que
Tenebro Tenebroso
Thesoura 7 pennas pennas das pontas
Testeira 4 nas das
Tia 2 da avô ou da avô
Tirada 1 Extencção Extracção
Tiraf ndo Tirafundo
Tonelada 2 Perto Porte
Tornar 8 a eulpa culpa
9 por elle por elle
Torsão 1 Torre pequepa Torção
torta caine
Toutivanas èi carne
Doudivanas Doudivanes
Tranquiá Tranquiá
Treina 4 fazer fazer delia
TremedOr 3 effeito ef feitos ,
Tremonha 3 funil de funil
diz dei das
T.emulo i| cora com o
Trilhar
Triunviro Triumviro
Trucidar Trucidar
Trupitar 1 estrondo fazer estrondo
Tunna Tuoda
Usagre 2 a cntis pela cuíís
Vareda 2 idolatra idolatras
Vendável Vendaval
Ve ideal 1 Olficial Oifiriaes
Ve decre Verdecrè
Vinharico Vinhatico
Violência l Império Ímpeto
Vir 23 viesseis viesses
Vceabulo 2 concerva conserva
Voragem 2 lud tudo
Zaragata Zaraeafoa
Quão I-RETO NA TYPOGHAPHIA DE SILVA. 183a.
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