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GUIA
PIONEIRO
Edição da UEB/RS
Porto Alegre, Junho de 2003
COMITÊ GESTOR
Mario Henrique Peters Farinon
Marco Aurélio Romeu Fernandes
Paulo Vinícius de Castilhos Palma
Miguel Cabistani
Paulo Ramos
Carlos Alberto de Moura
Paulo Lamego
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Índice
Apresentação ................................................................................................................................ 5
Mensagemdo Fundador ................................................................................................................. 6
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Escritório Regional
Rua Castro Alves 398
Bairro Rio Branco - Porto Alegre/RS
CEP 90430-130
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E-mail: uebrs@terra.com.br
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APRESENTAÇÃO
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MENSAGEM DO FUNDADOR
Se vocês conhecem a estória de Peter Pan, vão se lembrar que o chefe dos piratas
estava sempre fazendo o seu último discurso, com medo de morrer sem ter tido tempo
para dizer suas últimas palavras.
O mesmo se passa comigo e, embora não esteja morrendo neste momento, isto
irá acontecer qualquer dia destes, assim, desejo mandar a vocês umas palavras de
despedida.
Lembrem-se que é a última coisa que ouvem de mim e, portanto, prestem bem
atenção e meditem sobre isto.
Tive uma vida muito feliz e espero que cada um de vocês também a tenha.
Acredito que Deus nos pôs neste mundo alegre para sermos felizes e gozarmos a
vida.
A felicidade não vem da riqueza e nem do sucesso profissional, muito menos da
auto indulgência.
Um passo para a felicidade é tornar-se sadio e forte na juventude para poder ser útil
e aproveitar a vida na maturidade.
O estudo da natureza lhes mostrará como Deus fez o mundo cheio de coisas belas
e maravilhosas para serem desfrutadas por nós. Contentem-se com o que possuem.
Vejam as coisas pelo lado bom e nunca pelo lado mau.
Mas a verdadeira maneira de alcançar a felicidade é proporcionando-a aos outros.
Procurem sempre deixar o mundo um pouco melhor do que o encontraram e, quando
chegar a sua vez de morrer, poderão fazê-lo satisfeitos, com o sentimento de que não
desperdiçaram o seu tempo e que procuraram fazer o melhor possível. Deste modo,
estejam sempre alertas para viverem e morrerem felizes. Mantenham-se sempre fiéis a
Promessa Escoteira, mesmo quando tiverem deixado de serem meninos.
E que Deus os ajude a procederem assim, do amigo
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Etapas de Formação
O sistema geral de formação do pioneiro consiste de quatro níveis:
I – ESTÁGIO INTRODUTÓRIO
O jovem que ainda não tiver ingressado no movimento escoteiro através da promessa
deverá faze - lo através do cumprimento dos requisitos previstos na “etapa introdutória”.
Estes requisitos tem como objetivo proporcionar ao jovem um conhecimento básico do
escotismo a bem de permitir que opte conscientemente em ingressar ou não na
fraternidade escoteira mundial.
II - ESTÁGIO PROBATÓRIO
Nesta etapa em que o jovem é preparado para sua investidura como pioneiro, tem como
objetivo assegurar o tempo e os conhecimentos necessários para que o mesmo se
adapte à comunidade do clã pioneiro conhecendo e sendo conhecido dos demais .
IV- INSÍGNIA DE BP
A conquista desta insígnia busca estabelecer no jovem um perfil mais próximo possível
do estabelecido no projeto educativo da UEB.
I – ESTÁGIO INTRODUTÓRIO
1 - ESCOTISMO
1.1 - Demonstrar conhecimentos sobre a história do Escotismo e a vida de seu fundador;
1.2 - Conhecer a estrutura do Escotismo no Brasil;
1.3 - Demonstrar conhecer o uniforme e o traje Escoteiro;
1.4 - Conhecer os distintivos utilizados no Ramo Pioneiro;
1.5 - Conhecer o Sinal Escoteiro, o Aperto de Mão, Lema e Saudação;
1.6 - Conhecer os sinais manuais de formatura;
1.7 - Conhecer a Carta Pioneira do seu Clã.
2 - AR LIVRE
2.1 - Saber armar e orientar uma barraca;
2.2 - Demonstrar que sabe utilizar um lampião, um fogareiro, facão e machadinha e as
normas de segurança para o seu uso;
2.3 - Demonstrar que sabe aplicar os seguintes nós: direito, escota, escota alceado, volta
do fiel, volta da ribeira, nó de correr e lais de guia.
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3 - CIDADANIA
3.1 - Saber cantar o Hino Nacional;
3.2 - Conhecer as cerimônias de bandeira e saber executá-la.
3.3 - Conhecer a lei que regulamenta o uso dos Símbolos Nacionais.
4 - VALORES
4.1 - Compreeender, aceitar e cumprir a Lei e a Promessa Escoteira.
II - ESTÁGIO PROBATÓRIO
1 - ESCOTISMO
1.8 - Ler e debater com o seu clã um tema constante do livro “Lições da Escola da Vida”,
e ou “Caminhos para o Sucesso”.
1.9 - Conhecer a estrutura do Escotismo Internacional;
1.10 - Compreender e vivenciar os fundamentos do Movimento Escoteiro;
1.11 - Participar de uma palestra informativa;
2 - AR LIVRE
3 - CIDADANIA
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4 - VALORES
4.2 - Cumprir com os preceitos de sua crença religiosa;
4.3 - Estar preparado para a Investidura Pioneira, após ter realizado sua Vigilia.
5 - SOCIABILIDADE
5.1 - Participar de um debate com o clã e com outros jovens da mesma faixa etária que
tenha como tema um problema social ou ecológico de sua região;
5.2 - Organizar e executar uma atividade social em que participem pioneiros e convidados
da mesma faixa etária.
6 - SERVIÇO
6.1 - Participar de uma atividade de divulgação do Movimento Escoteiro junto à comunidade;
6.2 - Participar de uma atividade comunitária em conjunto com outra instituição;
6.3 - Identificar em sua comunidade pelo menos três organizações não governamentais
de serviço à comunidade.
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IV - INSÍGNIA DE B-P
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CAPÍTULO 1- ESCOTISMO
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eles desconhecida. Trabalhou disfarçado não sendo identificado nem pelos próprios
companheiros. Na África Oriental Portuguesa B.-P. aprendeu muitos macetes da vida
mateira que mais tarde utilizou no Escotismo. Finalmente, após 21 anos de serviço nos
Hussardos, foi promovido a Coronel, passando a ter comando próprio, o 5º Batalhão de
Dragões da Índia.
Em 1899 foi novamente enviado à África do Sul onde sua maior glória militar constou
na defesa de Mafeking, onde, com 1.213 militares resistiu durante 217 dias ao cerco de
6.000 “Boers”. Nesta ocasião B.-P. teve a oportunidade de idealizar com os jovens tarefas
não guerrilheiras, mas necessárias à vida da cidade, tornando-se o embrião principal do
Escotismo. Os jovens foram empregados nas seguintes tarefas: carteiros, sinaleiros,
enfermeiros, etc. Estas experiências tiveram tanto êxito, que B.-P. escreveu o livro “Aids to
Scout” com a finalidade de transmitir estes fatos a outros oficiais.
De regresso à Inglaterra, terminada a guerra africana, B.-P. se interessou pela
formação da juventude para a vida cívica. Para isto, se obrigou a um estudo intenso sobre
métodos de ensino utilizados na Inglaterra e em outros países.
Depois de discutir suas idéias com alguns amigos em um acampamento experi-
mental com 20 jovens escolhidos de escolas periféricas mais humildes de Londres e
alguns rapazes da “Boys Brigade”, este acontecimento teve lugar na Ilha de Brownsea, em
Harbour, em agosto de 1907 que serviu também de teste para o livro que estava escreven-
do, “Scouting for Boys” ( Escotismo para Rapazes). O sucesso foi retumbante
sendo que no mesmo ano publicou em três fascículos, quinze-
nais, suas conclusões desta atividade. Em 1908 foi editado pela
primeira vez o “Scouting for Boys”.
A VIDA DE BADEN-POWELL
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1880 - Retornou à Índia quando seu regimento foi enviado à fronteira noroeste cujo deslo-
camento foi feito em marcha de 300 milhas (480 km) de Kabul a Kandahar (no hoje
Afeganistão) que ficou famosa. Nesta marcha seu conhecimento de observação valeu
grandes elogios. Foi nesta época da sua vida militar que B.-P. solidificou suas experiênci-
as que futuramente aplicaria no Escotismo. Foi a etapa decisiva, sem que ele se desse
conta, para o Escotismo.
1884 - 1ª Expedição à África - Seu regimento foi enviado à África do Sul para resolver os
combates entre “Boers” e Ingleses. Os Boers eram africanos de descendência Holandesa.
Foi designado a explorar a região a fim de facilitar o deslocamento da tropa sem grandes
perigos.
1885 / 1886 - De volta à Inglaterra passou este período em tarefas rotineiras de licença,
que na maioria das vezes eram atividades de espionagem na Rússia, Alemanha, Bélgica
e França.
1887 - 2ª Expedição à África
Foi convidado por seu tio, General Henry Smyth (veterano da Guerra da Criméia),a
acompanhá-lo para auxiliar na administração local, na África do Sul.
1888 - Foi designado a ir a campo capturar: Chefe Dinizulú. Nesta campanha, adquiriu as
três mais importantes coisas para a sua vida como ser humano:
* 1º O Grande Colar recebido do Chefe Dinizulú pelo tratamento que B.P. dispensou
quando este fora seu prisioneiro de guerra.
* 2º Canção Zulú “EEN-GOYAMA”;
* 3º Experiência em humildade pelo contato íntimo que teve com a cultura local.
1889 - Promovido a Major aos 38 anos de idade e designado como oficial do Serviço
Secreto no Mediterrâneo na Ilha de Malta.
1895 - 3ª Expedição à África
Combater os ferozes Ashantis na Costa do Ouro (Ghana).
Por ser muito temido dos nativos, o apelidaram de “Impisa”, o lobo que nunca
dorme, em razão da sua coragem, habilidade como explorador e capacidade de seguir
pistas e tocaiar.
1896 - Promovido a Tenente-Coronel e designado como Chefe do Estado-Maior do Major-
General Sir Frederick Carrington, na campanha dos Matabeles, na Rodésia, hoje Zimbabwe.
1897 - Designado Comandante do 5º Regimento dos Dragões de Guarda/Índia. Lançou
seu livro “A Campanha de Matabeles”.
1899 - Publicou seu outro livro “Ajudas à Exploração Militar”. Enviado novamente à África do
Sul para combater os Boers da República do Transvaal, na cidade de Mafeking, nó ferrovi-
ário de importância estratégica no domínio da África do Sul. Tornou-se herói inglês na
vitória do sítio em que se viu encerrado, conseguindo deter o avanço dos Boers por 217
dias entre as datas de 11/10/99 a 17/05/1900. As forças em combate tinham a seguinte
composição:
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INGLESES
* 1.213 militares
* 1.800 população branca
* 7.500 população negra
BOERS
* 6.000 militares
1900 - Promovido a Major General aos 43 anos. O mais jovem oficial naquele posto no
Exército inglês.
Foi nesta campanha que B.-P. teve, por necessidade da guerra, usar jovens para
as diversas tarefas, criando o Corpo de Jovens Cadetes de Mafeking,como
mensageiros,socorristas, abastecedores e auxiliares a realizar despistes, induzindo o
inimigo a acreditar que o número de soldados eram maiores que imaginavam no início.
O desempenho destes rapazes impressionou muito B.-P., que repassou este
ensinamento ao Escotismo.
1903 - Também em razão direta desta guerra, Mafeking recebeu dois sinônimos: Mafik e
Mafikation como “celebração tumultuosa”.
1903 - Designado Inspetor Geral de Cavalaria.
Presidiu a demonstração da Brigada de Rapazes no
Albert Hall que não foi do seu grado, pela postura militar
que os jovens eram obrigados. Ia contra seu conceito de
educar.
1906 - Preparou o plano esquemático de treinamento
Escoteiro para rapazes, a pedido do fundador da Brigada
de Rapazes, William Thompson, que já contava com
40.000 jovens.
Já nesta época B.-P. era a favor da formação
de cidadãos íntegros através de
autodesenvolvimento e de libertação do jovem
da formação militar.
Algumas linhas filosóficas-
educacionais já começavam a surgir, como o suíço
Claperede.
Na ecologia, o norte-americano Ernest
Thompson Seton surgia como um dos primeiro ecologistas dos tempos modernos. B.-P.
teve autorização para republicar em seu futuro livro, os jogos para jovens, realizados pelos
indígenas americanos.
Antes da publicação do livro “Escotismo para Rapazes”, B.-P. resolveu fazer um
teste da “mercadoria” e da reação do “consumidor”.
1907 - Foi na Ilha de Brownsea que realizou seu acampamento experimental.
Levou como ajudante seu amigo Kenneth Maclaren e 20 jovens, alguns da Brigada
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de Rapazes, filhos de amigos, porém a maioria eram alunos carentes dos subúrbios de
Londres da Escola Harrow e outras. O acampamento foi um sucesso absoluto.
Esta data foi considerada como o marco histórico do início do Movimento Escoteiro.
1908 - É publicado o “Escotismo para Rapazes”, de janeiro a março. Começa também a
publicação de “O Escoteiro”, um semanário para rapazes.
1909 – 04 Set., primeira reunião nacional em face do retumbante e desorganizado sucesso
do Movimento. Esta aconteceu no “Crystal Palace”onde se reuniram 10.000 participantes.
Nesta reunião, iniciou-se, em caráter de registro provisório, as “Girls Scout”.
1911 - Rei Jorge V passa em revista os Escoteiros em Windsor. B.-P. é nomeado Coronel
Honorário do 13º Regimento de Hussardos.
1912 - Viagem pelas Índias Ocidentais, Nova Zelândia, África do Sul, EUA, Japão, China,
Hong Kong, Nova Guiné, Filipinas e Austrália, de janeiro a abril durante 233 dias. Realizou
132 conferências.
Nesta viagem, conheceu Miss Olave St.Clair Soamers com quem se casou neste
mesmo ano.
É outorgada a Carta Real de Organização à Associação de Escoteiros da Inglaterra
(Boys Scouts Association).
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1919 – 25 jul., inaugurado o “Gilwell Park”. Primeiro Chefe de Campo do Parque foi
Francis Sidney.
1º Curso da Insígnia da Madeira em Gilwell.
1920 - 1º JAMBOREE MUNDIAL Olímpia - Inglaterra. 8.000 participantes de 34 países. B.-
P. foi aclamado “CHEFE ESCOTEIRO MUNDIAL” Os dirigentes durante este Jamboree, em
reunião decidiram:
· Considerar como 1ª Conferência Mundial;
· Realizar um Conferência Mundial a cada dois anos;
· Eleger um comitê para este período;
· Criar um “Bureau Internacional”;
· Criar a primeira sede em Londres.
1º Curso da Insígnia da Madeira Ramo Lobinho no Gilwell Park.
1921 - Viagem pela Índia. Elevado a Baronete.
1922 - Publicado o “Caminho para o Sucesso”
2ª Conferência Mundial Paris Sorbonne
Concretizado o Escritório Internacional Escoteiro.
População Escoteira Mundial: 1.334.360 registrados
1923 - Visitou os EUA e o Canadá.
Recebeu a Grã Cruz Victoriana.
Adquiriu as terras e o Chalé Suíço em Kandersteg em Interlaken/Suíça, graças a Waler de
Bonstetten, figura líder do Escotismo Suíço e Internacional .
1924 - Jamboree Imperial em Wembley
2º Jamboree Mundial em Ermelunden/Copenhagen - Dinamarca
4.549 participantes de 34 países, inclusive o Brasil.
3ª Conferência Mundial.
1926 - 4ª Conferência Mundial em Kandersteg/Suíça
Inaugurado o Chalé como Centro de treinamento, lazer e acampamentos. B.-P. viajou pela
África do Sul
1929 - 3º Jamboree Mundial Birkenhaed - Inglaterra ( Arrowe Park)
50.000 Participantes de 69 países.
“JAMBOREE da MAIORIDADE”
5ª Conferência Mundial com 33 países presentes.
Trecho do livro “250 milhões de Escoteiros”, de Laszlo Nagy, sobre a Maioridade
do Escotismo: “ O Escotismo tinha chegado a sua maioridade de 21 anos. A data exata do
aniversário foi ponto de debate. Para alguns, o acampamento na Ilha de Brownsea, em
1907, foi quando iniciou o Movimento. Para outros, ele surgiu com a publicação do “Scouting
for Boys” ( Escotismo para Rapazes), 1908.
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B.-P. estava disposto a aceitar qualquer das datas e considerou o assunto como
um detalhe acadêmico. Em 1928, ele comemorou com os participantes do Acampamento
de Brownsea o 21º Aniversário da grande aventura deles. E, em 1929, concordou em
comemorar, novamente, a mesma entrada na maioridade, do Movimento.
O Duque de Cannaught, membro da família real e presidente da Associação
Britânica, fixou a distinção no Jamboree quando declarou sua abertura, no dia 29 de julho.
“O historiador futuro acrescentará o nome do Fundador do Escotismo como um
dos reformadores do mundo. Poucos homens prestaram maiores serviços à causa da
humanidade do que Robert Baden-Powell, e ninguém merece um posto no mais elevado
Templo da Fama e no apreço dos companheiros.
O tributo não pareceu excessivo na época. Entretanto, mais estava por vir. Em
Birkenhead, uma cidade provinciana inglesa, uma verdadeira rede de tendas foi armada
para 50.000 Escoteiros de todas as partes do mundo, que estavam prestes a viver a
aventura de suas vidas.
Para B.-P., era o triunfo de um causa à qual tinha dedicado 21 anos de sua vida.
Como tão freqüentemente acontece nas grandes reuniões, choveu a cântaros, encharcando
o herói da ocasião, que afirmou, com seu senso de humor característico:
“Qualquer burro imbecil pode ser Escoteiro, com bom tempo”
A lição real daquele Jamboree, para o presente, foi que o Escotismo tinha se
tornado uma realidade mundial. Entretanto, os rapazes passaram horas agradáveis, in-
conscientes do significado real daquela ocasião.
Havia a impressão de que algo pairava no ar, e isso foi confirmado quando o
príncipe de Gales, usando o uniforme escoteiro, anunciou que Sua Majestade tinha eleva-
do B.-P. a um patriato hereditário. Em linha com a tradição britânica, era essencial que B.-
P. escolhesse uma localidade para acompanhar seu novo título. Ele escolheu, para ser
conhecido, o título de Lord Baden-Powell of Gilwell, demonstrando, assim, que aquele
título honorífico tinha sido conferido ao Escotismo e não exatamente a si mesmo.”
1930 - Lançado no Canadá o livro “Padrões de Acampamento”.
Lady Olave Baden-Powell é nomeada Guia-Chefe Mundial
1931 - Lançado o famoso livreto “Padrões de Acampamento” Londres. Este livreto foi
utilizado como guia padrão para promulgação da lei de Saúde Pública em 1936 na Grã-
Bretanha, onde cita as exigências mínimas para acampamentos de qualquer natureza.
6ª Conferência Mundial - Bade-bei-Wein/Áustria
1º Rover Moot Mundial - Kandersteg/Suíça.
1933 - 4º Jamboree Mundial - Godollo/Hungria 25.792 participantes
7ª Conferência Mundial - Godollo/Hungria
1935 - 8ª Conferência Mundial - Estocolmo/Suécia
B.-P. realiza viagem pelo Canadá.
1936 - 5º Jamboree Mundial - Vogelensang/Holanda
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Escotismo no Brasil
Na mesma ocasião em que Baden-Powell levantava a idéia da instituição do
Escotismo na Velha Albion, achavam-se lá diversos suboficiais da Marinha de Guerra do
Brasil, que simpatizaram com a grande causa.
Entre eles, Amélio de Azevedo Marques, Bernardino Corrêa,
já falecidos, Drumond e outros que fundaram o “Centro dos Boys
Scouts” destinado a funcionar no Brasil como, efetivamente, funci-
onou de 1910 à 1913 mais ou menos, quando o encouraçado
“Minas Gerais” regressou da Inglaterra.
Os iniciadores da grande idéia desanimaram por falta de
recursos materiais e de tempo, com as constantes saídas da
esquadra para o exercício fora da barra.
Por ocasião de sua fundação, os promotores do empreen-
dimento adquiriram perto de 30 libras de fardamento e acessórios
em Londres, para início dos exercícios.
Inscreveram-se imediatamente os Boys Aurélio de Azevedo Marques, Otávio
Republicano Drumond, aquele já falecido e este hoje comerciante no Rio de Janeiro.
Por muito tempo o “Quartel” funcionou no número 169, na Praia do Caju, residência
do velho e entusiasta Drumond.
Um dos fatores que muito contribuíram para o fracasso da primeira tentativa foi a
falta de conhecimento dos pais sobre o grande alcance desta nova instituição. Sem este
apoio não foi possível manter a disciplina no comparecimento dos meninos aos exercícios
que, muitas vezes, deixaram de o fazer por proibição dos pais que ocupavam as crianças
em outros afazeres.
As fotografias ainda existentes atestam eloqüentemente que foi por intermédio de
elementos humildes de nossa gloriosa “Marinha de Guerra”, que o solo brasileiro foi
pisado pelos primeiros “Scouts” também brasileiros, Aurélio de Azevedo Marques e Otávio
Republicano Drumond, tendo como mestre-scout a Drumond.
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esposo(a) e pai (mãe ), na sua profissão ou negócio, ou como líder de outros homens.
Todo o Escotismo não é mais que um longo caminho para o sucesso”. Mas, sucesso, diz
Baden-Powell, não é riqueza, nem posição, nem poder. O único é a felicidade que se
alcança, quando a proporcionamos a outros. Convivência e união, amizade e fraternidade,
boa ação, serviço ao próximo e à comunidade: que é isso senão aplicação prática do
pensamento social de nossos dias ? Que é tudo isto, senão o caminho da auto-realização?”
Tudo isto se ajusta ao Pioneirismo que procura preparar o “Homem Novo”,
comunitário, consciente e responsável.
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ASSEMBLÉIA NACIONAL
ESCRITÓRIO NACIONAL
ASSEMBLÉIA REGIONAL
ESCRITÓRIO REGIONAL
ASSEMBLÉIA LOCAL
SEÇÕES
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Traje Escoteiro
Distintivo de anos
Lenço de boa atividade
Escoteiro Distintivo do
Bureau Mundial
Distintivo
da Região Distintivo de Investidura
ou Insígnias
Listel Pioneiro
Numeral
de Grupo
Distintivo de
Promessa
Calça ou
bermuda Jeans no traje
bermuda cáqui no
uniforme
Distintivo de
atividade Camisa azul mescla
máximo 6 meses no traje, camisa
cáqui
no uniforme
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Distintivo de Região
Distintivo de Investidura
Distintivo do Brasil
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Numeral de Grupo
Estrelas de atividade
Ponte Pioneira
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Sinal Escoteiro
O sinal escoteiro é feito com os dedos indicador, médio e anular
estendidos e unidos, permanecendo o polegar sobre o dedo mínimo. Os
três dedos estendidos representam as três partes da Promessa Escoteira.
Os outros dedos se apoiam, o maior sobre o menor, simbolizando que
mesmo os escoteiros mais distantes são unidos e que o forte defende o
mais fraco.
Sinal de Promessa
O sinal de promessa é feito elevando-se
à altura do ombro, com o antebraço dobrado e a mão direita
formando o Sinal Escoteiro. O sinal de Promessa é usado
apenas na cerimônia de promessa.
Saudação Escoteira
Todos os membros do movimento escoteiro fazem a
saudação uns aos outros, quando se encontram pela primei-
ra vez no dia. O primeiro a ver o outro é o primeiro a saudar,
independente do cargo, graduação ou classe.
Os escoteiros fazem, também, a saudação para cum-
primentar autoridades e durante as cerimônias de
hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional. Quando o Hino Nacional é tocado e não
cantado, também, fazemos a saudação escoteira. Quando é tocado e cantado, ficamos
somente em posição firmes.
Na saudação, a posição dos dedos é igual ao sinal de promessa, mas a mão toca
ligeiramente a fronte do lado direito.
O Aperto de Mão
Parece estranho que os escoteiros se cumprimen-
tem com a mão esquerda, não é ? No entanto, o significa-
do é que um escoteiro confia no outro escoteiro. Isto se
deve a uma passagem da vida de B-P: certa vez, ao esten-
der a mão direita para um chefe de uma tribo africana
surpreendeu-se, quando o indígena estendeu a esquer-
da para cumprimentá-lo. Depois o chefe deu a B-P a se-
guinte explicação: aqui os grandes guerreiros se cumpri-
mentam com a mão esquerda, largando para isso o es-
cudo. Assim deixam claro a sua coragem e a confiança que depositaram no outro, mesmo
que este seja o adversário. Entre nós, os guerreiros são homens de honra e os homens
honrados são sempre leais.
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O Distintivo de Promessa
O símbolo escoteiro é a Flor-de-lis que aponta o Norte
nos mapas e nas bússolas. Mostra o caminho do cumpri-
mento do dever e da ajuda ao próximo. Suas três folhas,
também, lembram os três itens da promessa.
Em 1907, no primeiro acampamento escoteiro do
mundo, a Flor-de-lis apareceu pela primeira vez simbolizan-
do o ideal do Escotismo. Uma bandeira, toda verde, tendo no
centro a Flor-de-lis na cor amarelo-ouro, sendo hasteada
junto com a bandeira Inglesa, durante todo o acampamento.
Hoje a Flor-de-lis representa o Escotismo, identificando to-
dos os países que pertencem à Fraternidade Mundial. A fim
de distinguir uma nacionalidade da outra, muitas vezes, o
emblema nacional é colocado junto à Flor-de-lis. No Brasil,
o Selo da República, com o círculo de estrelas e o Cruzeiro do Sul é usado para esse fim.
Sob a Flor-de-lis há uma faixa com o nosso lema: Sempre Alerta! Sob a faixa, ou listel, há
um nó. Seu objetivo é lembrar a boa ação diária, que você deve fazer em benefício de
alguém, sem outra recompensa que a de sentir-se útil.
O Lema
O nosso Lema é: SERVIR!
Saudação da UEB
O grito de saudação da UEB é a exclamação “Anrê! Anrê! Anrê!” repetida três vezes,
levantando-se a cobertura ou a mão direita com o punho cerrado a cada palavra pronunciada,
em resposta a três comandos por apito (a letra “A, em código morse), ou às palavras “Pró-
Brasil”.
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Você irá observar que o Chefe Escoteiro e seus assistentes não dirigem as forma-
turas por vozes de comando, ou toques de apito, mas, silenciosamente, eles fazem os
sinais manuais e, como os escoteiros estão sempre alertas, imediatamente, seguem o
significado desses sinais.
No Clã Pioneiro também utilizamos alguns destes sinais, a saber:
a - Atenção ou Alerta
b - Firme ou Descansar
Logo após o sinal de ATENÇÃO, utiliza-se esse sinal manual
para colocar todos em uma posição adequada ao trabalho a ser
executado.
Seguindo o sinal, você deve ficar na posição de firme ou descan-
sar.
c - Fila Indiana
Utiliza-se para formar uma única fila.
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f - Círculo
É formado um círculo em torno do Chefe.
g - Ferradura
Formação bastante utilizada nas cerimônias
(hasteamento, arriamento, promessas, ascensão a
outro ramo, entrega de distintivos).
h - Coluna Fechada
Sinal de formação utilizado em espaços pequenos,
pois apresenta características pouco desejáveis: o
chefe não pode ver toda a Seção
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i - Debandar
Indica o encerramento da atividade que está sendo realiza-
da. Normalmente utilizado no final da reunião.
São feitos 3 movimentos rápidos e seguros, dizendo-se en-
tão o lema, realizando uma vigorosa saudação.
Carta Pioneira
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Conferência
Escoteira
Mundial
Comitê
Escoteiro
Mundial
Escritório
Escoteiro
Mundial
Conferência
Escoteira
Interamericana
Comitê
Interamericano de
Escotismo
Escritório
Regional
Interamericano
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LEI ESCOTEIRA
I. Escoteiro(a) tem uma só palavra e sua honra vale mais que a própria vida;
Quando um Escoteiro diz: - “Palavra de honra, isto é assim” - significa que isto é
assim mesmo , tal como se houvesse feito o mais solene dos juramentos.
Da mesma forma, quando um Escotista diz a um Escoteiro: - “Confio à tua honra
a execução disto” - a obrigação do Escoteiro é executar a ordem com a melhor habilidade
possível e não deixando que nada interfira com a sua execução.
Se um Escoteiro destruir sua honra , dizendo uma mentira ou não cumprindo
exatamente uma ordem cuja execução foi confiada a sua honra, pode lhe ser ordenado
que devolva seu Distintivo Escoteiro e que nunca mais volte a usá-lo. Pode também lhe ser
ordenado que deixe de ser Escoteiro.
III. ALTRUÍSMO - Escoteiro(a) está sempre alerta para ajudar o próximo em toda e
qualquer ocasião e pratica diariamente uma boa ação;
E deve cumprir o seu dever antes de qualquer outra coisa, mesmo que, para fazê-
lo, tenha que renunciar ao próprio prazer, conforto e segurança.
Quando estiver em dificuldade para escolher entre coisas a fazer, o Escoteiro
deve perguntar a si mesmo: - “Qual é o meu dever?” - isto é - “ O que é melhor para o
próximo?” - e fazer esta.
Deve estar bem preparado, a qualquer momento, para salvar uma vida ou para
socorrer pessoas feridas.
E deve esforçar-se o mais que puder para fazer diariamente uma boa ação para
alguém.
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MÉTODO ESCOTEIRO
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Compromisso Pioneiro
Padrinho Padrinho
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CAPÍTULO 2 - AR LIVRE
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Barracas
- Para acampamentos de um modo geral: São mais leves do que as anteriores, muito
confortáveis e resistentes, geralmente no formato “canadense”. Espaçosas, abrigam cer-
ca de três a quatro pessoas e não pesam tanto quanto as primeiras.
- Para montanhismo: Esta atividade exige um equipamento mais especializado, leve e
de eficiência comprovada. Nos últimos anos, as barracas para montanha têm sofrido
muitas modificações, a partir dos novos materiais que estão sendo utilizados na sua
fabricação. Isso tem permitido que elas se tornem cada vez mais leves, compactas e
resistentes. Diferentes tipos de náilon, duralumínio e a fibra de vidro vieram ocupar o lugar
da lona, do emborrachado, dos tubos de ferro etc.
Dos diversos modelos disponíveis no mercado, com formas e aplicações variadas,
são indicadas as mais leves (cerca de 2 a 4 quilos) nos estilos “canadense”, “iglu” ou
“tubular”, para duas ou três pessoas.
Modelos
Canadense - Mais conhecida como “barraca de escoteiro” tem a forma de um “V”
invertido. É simples de armar, já que a sustentação normalmente é formada por dois pólos
ou “mastros” verticais, algumas com “cumeeira”. Teto e sobreteto descem inclinados até
o chão. As mais modernas possuem pólos em “V” externos. Podem ser acrescidas tam-
bém de uma extensão do sobreteto chamada avanço, para servir de cozinha ou proteger
melhor os ocupantes da chuva. Trata-se do modelo mais simples para montar e desmontar.
Pode abrigar de duas a cinco pessoas.
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Europeu - Possui uma estrutura metálica tubular e divisões internas em quartos, que
proporcionam maior mobilidade aos seus ocupantes. Sua montagem, desta forma, é
mais complexa que as demais. Dependendo do tipo, podem abrigar de quatro a oito
pessoas.
Iglu - Seu formato se assemelha a um iglu esquimó, com uma estrutura externa de pólos
em forma de arco. São resistentes aos ventos fortes e muito confortáveis, com um ótimo
aproveitamento do espaço interno. Podem abrigar de duas a quatro pessoas.
- Tubular - Como as barracas “iglu”, possuem uma estrutura externa de pólos em forma de
arco, porém formando um meio “tubo”. São excelentes para locais onde se dispõe de
pouco espaço e más condições de terreno. Podem abrigar de uma a três pessoas.
Atenção: dependendo de fabricante, modelo ou aplicação, as barracas podem ser
construídas com dois tetos ou apenas um. As de teto simples - que deve ser obviamente
impermeabilizado - apesar da vantagem de serem mais leves, não possuem um isolamento
térmico eficiente além de condensar internamente, no tecido, a umidade da transpiração
dos ocupantes. Na barraca de dois tetos, só o primeiro é permeável entre ele e o sobreteto
mantém-se uma camada de ar isotérmica de aproximadamente 10 centímetros.
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Dificilmente uma barraca precisará ser lavada. Caso seja necessário, passe apenas
um pano úmido cuidando para não encharcá-la, colocando em risco a sua
impermeabilidade.
Evite cores como o vermelho ou laranja, que atraem certos insetos e espantam os
pássaros.
Ao acampar nas praias, em vez de fincar os espeques, enterre-os na areia. Ao invés de
usar espeques, um galho seco, caído, também enterrado funcionará melhor.
Recorte, de uma câmara-de-ar de automóvel, anéis para serem usados como
esticadores entre as espias e os espeques. Essa medida manterá sua barraca mais
segura e sempre esticada, mesmo durante uma ventania.
Lembre-se de que várias substâncias químicas causam danos tanto aos tecidos,
como aos impermeabilizantes, assim como os óleos de qualquer tipo: detergentes,
repelentes de insetos, combustíveis etc.
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Nó Direito
Serve para unir cabos
de mesma espessu-
ra .
Nó de Escota
Serve para unir cabos de espessuras diferentes.
Volta do Fiel
Serve para iniciar amarras, atando o(s) cabo(s) a
diferentes materiais
Volta Redonda com Dois Cotes
Serve para amarrar embarcações, lonas etc.
Lais de Guia
É um dos poucos nós que não cedem, serve por
conta disto para salvamentos e emergências.
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Amarra quadrada
Serve para unir dois pedaços de bambu ou madeira, de forma que eles formem uma
cruz. Esta amarra é muito utilizada na construção de pioneirias, como mesas, fogões,
toldos, etc.
Amarra diagonal
Serve para aproximar e unir duas varas que se encontram formando um ângulo agudo.
É menos usada que a AMARRA QUADRADA, mas é muito utilizada na construção de
cavaletes de ponte, pórticos etc. Para começar usa-se a VOLTA DA RIBEIRA apertando
fortemente as duas peças. Em seguida dão-se três voltas redondas em torno das varas
no sentido dos ângulos, arrematando-se com um anel de duas ou três voltas entre as
peças e uma Volta de Fiel para encerrar. Observe no desenho.
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Amarra paralela
Serve para unir duas varas colocadas paralelamente. É ainda mais simples que as
anteriores. Observe o desenho.
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Exemplos de pioneirias
Se você já foi a um acampamento,
naturalmente teve a oportunidade de aprender
algumas amarras, nós, e, de construir um fogão
suspenso ou uma boa mesa de refeições.As
pioneirias têm esta finalidade,oferecer algumas
facilidades e confortos durante o período que
estamos fora de casa.
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CAPÍTULO 3 - CIDADANIA
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Hino Nacional
É dever de todo cidadão brasileiro, saber cantar, corretamente, o Hino de sua Pátria.
Quando você cantar o Hino Nacional, permaneça na posição de firme.
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Bandeira Nacional
Todo escoteiro tem o dever de conhecer a bandeira de seu País e saber preparar,
hastear, arriar a Bandeira Nacional.
A fabricação da Bandeira Nacional obedece a regras bem definidas por lei. Seja
qual for o tamanho, este sempre será determinado pela largura do pavilhão que se
divide em 14 partes, ou módulos iguais e o comprimento deverá compreender a medida
de 20 módulos.
MAS O QUE É UM MÓDULO? O módulo significa uma unidade de medida da
bandeira, ou melhor, toma-se por base a largura desejada da bandeira, divide-se em
14 partes iguais e cada uma destas partes será considerada uma medida ou módulo.
Portanto, para a confecção da Bandeira serão mantidas as seguintes proporções:
A largura deverá ser de 14 módulos, o comprimento é de 20 módulos, a distância
dos vértices do losango amarelo ao quadro externo será um módulo e sete décimos
(1,7 M), o círculo azul no meio do losango amarelo terá raio de três módulos e meio
(3,5 M), o centro dos arcos da faixa branca estará dois módulos (2 M) à esquerda do
ponto do encontro do prolongamento do diâmetro vertical do círculo com a base do
quadrado externo (ponto C indicado na figura), o raio do arco inferior da faixa branca
será de oito módulos (8 M), o raio do arco superior da faixa branca será de oito
módulos e meio (8,5 M) e, finalmente, a largura da faixa branca será de meio módulo
(0,5 M ) com as letras da legenda ORDEM E PROGRESSO, escritas com cor verde,
colocadas no meio da faixa e com a altura de um terço do módulo (1/3 M) com o
detalhe que o P ficará sobre o diâmetro vertical do círculo. Observem o desenho e as
medidas corretas para traçar a bandeira e o esquema para memorizar a posição das
estrelas.
Cores Nacionais
Consideram-se Cores Nacionais o Verde e o Amarelo, que podem ser usadas sem
quaisquer restrições, inclusive associadas a Azul e Branco.
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Chefe:
Bandeira pronta
para ser Hasteada
Chefe:
Bandeira pronta
para ser arriada
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
“TÍTULO II
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XXIX- a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, á propriedade das marcas,
aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse
social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
XXX- é garantido o direito de herança;
XXXI- a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei
brasileira, em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros sempre que não lhes
seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.
XXXII- O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
XXXIII- Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, coletivo ou geral, que serão prestadas o prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança
da sociedade e do Estado;
XXXIV- São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade
ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e
esclarecimento de situações de interesse pessoal;
XXXV- a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XXXVI- a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
XXXVII- não haverá juízo ou tribunal de exceção;
XXXVIII- é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
assegurados:
a) a plenitude da defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
XXXIX- não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
XL- a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
XLI- a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades
fundamentais;
XLII- a prática do racismo constitui crime inafiançável, sujeito a pena de reclusão, nos
termos da lei;
XLIII- a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática
da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos
como crimes hediondos, por ele respondendo os mandantes, os executores e os
que, podendo evitá-los, se omitirem;
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LVIII- o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas
hipóteses previstas em lei;
LIX- será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada
no prazo legal;
LX- a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da
intimidade ou o interesse
LXI- ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou
crime propriamente militar , definidos em lei;
LXII- a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados
imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou a pessoa por ele
indicada;
LXIII- o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV- o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial;
LXV- a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
LXVI- ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade
provisória, com ou sem fiança;
LXVII- não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
LXVIII- conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado
de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou
abuso de poder;
LXIX- conceder-se-á mandato de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou
abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício
de atribuição do Poder Público;
LXX- o mandato de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b ) organização sindical, entidade de classe ou associação sindical, entidade de classe
ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em
defesa dos interesses de seus membros ou associados;
LXXI- conceder-se-á mandado de injunção sempre que falta de norma regulamentadora
torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
LXXII- conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
público;
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b ) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial
ou administrativo
LXXIII- qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e de ônus da sucumbência;
LXXIV- o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos.
LXXV- O Estado indenizará o condenado por erro jurídico, assim como o que ficar preso
além do tempo fixado na sentença;
LXXVI- São gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;
c) os atos necessários ao exercício da cidadania;
LXXVII- são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data e, na forma da lei, os atos
necessários ao exercício da cidadania.
§ 1° As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
§ 2° Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes
do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil seja parte.”
Constituição de 1988.
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Artigo VII. Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a
igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que
viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo VIII. Todo homem tem direito a receber, dos tribunais nacionais competentes,
remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam
reconhecidos pela constituição ou pela lei.
Artigo IX. Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo X. Todo homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência
por parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres
ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.
Artigo XI.
1- Todo homem acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até
que a sua culpabilidade tenha sido provada, de acordo com a lei, em julgamento público
no qual tenham sido asseguradas todas garantias necessárias à sua defesa.
2- Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação e omissão, que no momento, não
constituam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta
pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
Artigo XII. Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família,
no seu lar ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Todo homem
tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.
Artigo XIII.
1- Todo homem tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras
de cada Estado.
2- Todo homem tem direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.
Artigo XIV.
1- Todo homem, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em
outros países.
2- Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada
por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações
Unidas.
Artigo XV.
1- Todo homem tem direito a uma nacionalidade.
2- Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar
de nacionalidade.
Artigo XVI.
1- Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade
ou religião, têm direito de contrair patrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais
direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.
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2- O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.
3- A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e do Estado.
Artigo XVII.
1- Todo homem tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
2- Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.
Artigo XVIII. Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e
religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de
manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância,
isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
Artigo XIX. Todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito
inclui a liberdade, sem interferências, Ter opiniões e procurar receber e transmitir
informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
Artigo XX.
1- Todo homem tem direito è liberdade de reunião e associação pacíficas.
2- Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Artigo XXI.
1- Todo homem tem direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por
intermédio de representantes livremente escolhidos.
2- Todo homem tem igual direito de acesso ao serviço público de seu país.
3- A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa
em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto, ou processo
equivalente que assegure a liberdade de voto.
Artigo XXII. Todo homem, como membro da sociedade, tem direito à segurança
social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo
com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais
indispensáveis è sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade.
Artigo XXIII.
1- Todo homem tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas
e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.
2- Todo homem, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual
trabalho.
3- Todo homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatórias que lhe
assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com dignidade humana e
a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
4- Todo homem tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de
seus interesses.
Artigo XXIV - Todo homem tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das
horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas.
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Artigo XXV
1- Todo homem tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família
saúde e bem-estar inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os
serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença,
invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em
circunstância fora do seu controle.
2- A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as
crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social.
Artigo XXVI.
1- Todo homem tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus
elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-
profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
2- A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade
humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades
fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre
todas as nações e grupos raciais e religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações
Unidas em prol da manutenção da paz.
3- Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrado
a seus filhos.
Artigo XXVII.
1- Todo homem tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de
fruir as artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios
2- Todo homem tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de
qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja o autor.
Artigo XXVIII. Todo homem tem direito a uma ordem social e internacional em que os
seus direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente
realizados.
Artigo XXIX.
1- Todo homem tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno
desenvolvimento de seu personalidade é possível.
2- No exercício de seus direitos e liberdades, todo homem estará sujeito às limitações
determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e
respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer suas justas exigências da
moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.
3- Esses direitos e liberdades não pode, em hipótese alguma, ser exercidos
contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas.
Artigo XXX. Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como
o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer
atividade ou praticar qualquer ato destinado á destruição de quaisquer dos direitos e liber-
dades aqui estabelecidos.”
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2) Execução;
2.1) Desenvolver o assunto;
2.2) Estabelecer os contatos;
2.3) Arrecadar as informações;
2.4) Compilar os dados;
2.5) Etc.
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2) PROJETOS - O QUÊ?
O Tema do Projeto
Como pudemos ter oportunidade de perceber, os projetos servem aos mais
diversos fins. O que fazer, então, para escolher um tema?
Em primeiro lugar, não precisamos quebrar a cabeça buscando idéias
mirabolantes. Um dos melhores recursos que existe em nosso redor são os nossos
companheiros. Nunca despreze a palavra daqueles que possuem mais experiência. Busque
conversar com outras pessoas que já fizeram projetos. Procure também os conselhos do
Diretor de Escotismo do grupo, converse na Região com o responsável pelas campanhas
apoiadas pela União dos Escoteiros do Brasil. Há sempre algo que pode ser feito.
Mesmo que o projeto já tenha “nascido pronto”, busque idéias a serem
acrescentadas: não é porque o projeto deva ser seu, que você tenha que escondê-lo de
todos durante sua preparação.
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3) PROJETOS - COMO?
Estrutura de um Projeto
Uma das maiores dificuldades constatadas por nós entre os pioneiros em geral
é a maneira de se fazer o projeto escrito: como apresentá-lo corretamente? Muitos pioneiros
quebraram a cabeça procurando normas específicas, alguns seguiram regras rígidas de
trabalhos escolares, e outros sentaram-se à tarde em suas escrivaninhas, deixando a
inspiração aparecer de algum lugar. A verdade é que não existe esquema rígido a ser
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seguido - devemos lembrar que não estamos trabalhando com projetos científicos, nem
com trabalhos universitários, ou algo do gênero.
Este texto não tem o objetivo de reclamar uma uniformização na confecção dos
projetos escoteiros ( até porque, infelizmente, eles ainda são tão poucos que não se pode
falar em “uniformizá-los”. Servirá ele para todos os interessados em seguir sugestões
simples na hora de montar um projeto. Isso significa que o pioneiro deve sentir-se livre
para alterar o que acha que deve ser alterado.
Todavia, existe alguns tópicos que são obrigatórios e que devem constar de
todos os projetos, conforme mostraremos abaixo. Grande parte dos exemplos foi retirada
de projetos já realizados.
3.1 Nome
“Como será conhecido o meu projeto?”
O nome ( ou título) do projeto não é mera formalidade. Serve para facilitar sua
identificação. Desde que guarde alguma relação com o tema do projeto, o nome apropriado
pode ser buscado através de um verdadeiro exercício de criatividade. Por exemplo: o
projeto para construção da sede de meu clã chamou-se “João de Barro”; outro projeto de
um de nossos pioneiros, a respeito de um concurso de culinária, tinha o sugestivo nome
de “Futura Indigestão”.
3.2 Objetivo(s)
Este é o momento em que o autor do projeto deve expor a que o mesmo servirá,
ou seja, o que se pretende alcançar com ele. Alguns projetos são simples, e podem Ter
apenas um objetivo em vista. Muitos objetivos são claros e diretos; outros são no mais
das vezes, conseqüências dos primeiros. Por isso, é interessante separá-los em dois
grupos.
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3.3 Etapas
“ O que será feito para atingir os objetivos do projeto?”
Também chamado de “ações” ou “desenvolvimento”, este é o núcleo do projeto.
“Cabe aqui citar o segundo preceito do método cartesiano: “dividir cada uma das dificuldades
que examinasse em tantas parcelas quantas pudessem ser e fossem exigidas para melhor
compreendê-las” (Descartes, s/d).
Agora sim, as etapas do projeto devem-se apresentar de uma maneira desenvolvida,
detalhada. É necessário que o autor do projeto descreva todos os passos minuciosamente
e em ordem.
O autor Newton Tornaghi refere três qualidades que devem estar presentes nas
linhas de ação propostas:
· Adequabilidade - a linha de ação é adequada quando, realizada com êxito, conduz ao
efeito final desejado.
· Exeqüibilidade - ela é exeqüível quando é capaz de realizar com êxito a ação pretendida,
consideradas as características do meio, os fatores em oposição e os recursos disponíveis.
A linha de ação é parcialmente exeqüível quando só em determinadas condições poderá
ser realizada com êxito.
· Aceitabilidade - ela é aceitável quando o custo de sua realização ( haja sucesso ou
não) pode ser tolerado.
Não há mais muito a falar sobre a parte de desenvolvimento do projeto, porque,
apesar de ser seu núcleo, é realmente a parte mais fácil de ser feita, bastando atentar para
alguns detalhes, como mostraremos a seguir.
A complexidade das etapas depende da complexidade do projeto como um todo.
Tudo aquilo que deve ser realizado, precisa constar nessa parte do projeto.
Deve-se procurar prever os chamados “acidentes de percurso”. Várias vezes, nós
fomos criticados em nosso clã por sermos “pessimistas” - no entanto, não querendo
buscar outro termo mais adequado, podemos dizer que o autor do projeto deve ser um
tanto quanto pessimista, e não confiar na sorte. A “carta na manga” é fundamental! O
exemplo mais comum de ”falta de pessimismo” nos planejamentos escoteiros vem de
cima, literalmente: é a chuva. Quantas atividades, quantos acampamentos foram e são
frustrados por falta de um “programa reserva”, a ser desenvolvido em caso de mau tampo...
Por isso, na confecção de um projeto, uma pergunta que jamais deve ser repelida é a que
começa por: “Mas e se por acaso...?”
Também nunca é demais lembrar que, de acordo com o assunto do projeto, deve
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ser buscado o auxílio de outras pessoas. Todavia, o chefe, mestre ou dirigente que for
procurado para ajudar deve Ter bom senso, a fim de auxiliar sem interferir, ou seja, deixar
o autor do projeto dentro de uma grande margem de arbítrio próprio. É interessante sempre
dar mais de uma sugestão, deixando ao elemento a decisão final, a menos que se trate de
flagrante necessidade - esse é o bom senso do chefe. É função de quem auxilia no
projeto, ou de quem o avalia, verificar se o desenvolvimento está corretamente associado
aos objetivos ( isto é , se todos eles têm as metas propostas). Isso sim é importante, e o
jovem realizador do trabalho deve ser convenientemente alertado caso haja alguma difi-
culdade.
Por último: a maneira de ser colocado o desenvolvimento não é mais importante
que o conteúdo em si. Se o pioneiro quiser listá-las simplesmente, ou escrever um
pequeno texto que contará como o projeto será desenvolvido, isso é irrelevante.
3.4 Cronograma
“Quando será desenvolvido o projeto?”
A duração também depende de sua complexidade. Pode desenvolver-se em um
dia, ou em seis meses. Lembramos que há muitos projetos, necessários para o
cumprimento de etapas, que já têm sua duração estipulada.
Essa duração do projeto deve ser construída em função da duração de cada uma das
etapas desenvolvidas no item anterior.
Novamente, o que menos importa é como esse cronograma aparecerá no texto
do projeto. Há quem prefira, juntamente com cada etapa do desenvolvimento, colocar a(s)
data(s) de realização (dia tal, ou dia tal ao outro dia ) , e , após isso, calcular o tempo total
de duração do projeto. Outros fazem um cronograma em separado, e ganham uma me-
lhor visualização, assim:
Podem ser utilizados quadros, tabelas, etc. Mais uma vez, vale a criatividade para
bem apresentar as datas.
Deve-se sempre Ter uma margem de erro. Determinadas etapas que têm um
prazo exato em número de dias podem vir a apresentar problemas alheios à nossa vontade,
por isso é necessário que calculemos um ou dois dias a mais.
Se, no entanto, depois de feito o cronograma e de elaborado o projeto, os prazos
não forem cumpridos, isso não é o principal. O importante é realizar as etapas até o fim,
mesmo que os prazos não sejam cumpridos. Como diz o plano do grupo ao qual pertenço
, edição 1996, “ ... O PLANEJAMENTO É FLEXÍVEL. Pode ser adaptado às circunstâncias e
necessidades mutantes”. Apesar disso, a exceção não deve tornar-se regra, e não se
deve abusar da flexibilidade dos projetos.
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3.8 Resumo
Podemos, portanto, identificar os elementos que precisam fazer parte de qualquer projeto:
a) nome do projeto;
b) objetivo(s) do projeto / geral( is ) e específico(s);
c) etapas ( desenvolvimento ) do projeto;
d) cronograma do projeto;
e) recursos humanos necessários;
f) recursos materiais e financeiros necessários;
g) dados do autor do projeto.
Aproveitamos o espaço , para relembrar que todo o projeto, depois de concluído e
realizado, deve ser avaliado, a fim de verificar se todas as etapas e prazos foram cumpridos.
Se não foram, devem ser discutidas as razões pelas quais isso ocorreu, para que no
futuro possíveis erros não sejam cometidos novamente.
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4- PROJETOS - QUEM?
Equipes de Interesse e Pretendentes à Insígnia de B-P
O projeto pode ser elaborado por um só elemento, mesmo que para sua
realização, como será provável, seja necessário reunir mais gente.
O mais comum, no entanto, é que, no nível de clãs pioneiros, os projetos sejam
desenvolvidos por equipes ou grupos de interesse.
A figura do líder da equipe de interesse é importante, pois é ele o responsável
perante os outros. No caso de um projeto de clã ser desenvolvido por uma equipe de
interesse, quando da escritura do projeto, o item “dados do autor do projeto”, deve ampliar-
se: além do nome e identificação do responsável ( líder de equipe, é importante que
conste pelo menos o nome de cada um dos outros componentes do grupo.
Outro projeto especial é o projeto de Insígnia de B.-P. Para informações específicas
sobre ele, deve ser consultado o mestre pioneiro. Resumidamente, o procedimento, previsto
nas etapas pioneiras, é o seguinte: o projeto deve ter seis meses de duração, incluindo:
escolha da idéia, planejamento e programação, organização, coordenação realização,
avaliação e relatório desses passos descritos.
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Obras consultadas
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O assunto é de sua livre escolha, mas deve ser aprovado pela Comissão
Administrativa do Clã, que deverá cobrir os seguintes aspectos:
a) escolha da idéia;
b) planejamento e programação;
a) organização;
b) coordenação;
c) realização;
d) avaliação; e
e) relatório.
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Bibliografia
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