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9/2/2010

Direito Ambiental (Material e Processual)

Importância
Bibliografia: Ed. Saraiva Celso Antonio Pacheco Fiorillo
Curso de Direito Ambiental
Ed. Saraiva Luis Paulo Sirvinskas
Manual de Direito Ambiental
Ed. Malheiros Paulo Afonso Leme Machado
Direito Ambiental Brasileiro
Ed. RT Edes Milaré
Direito do Ambiente
Ed. Lúmen Júris Paulo de Bela Antunes
Direito Ambiental
Leitura Complementar
Ed. Pódium Leonardo Medeiros Garcia
Direito Ambiental
Ed. Saraiva Cristiane Derani
Direito Ambiental Econômico

Método de Avaliação:
Reta Final e a OAB?

Dicas para estudo da OAB:


Direito Civil: Obrigações, parte geral e coisas
Processo Civil: processo de conhecimento, execuções e lei seca
Processo Penal: Parte geral

Tributário
Administrativo
Comercial
Constitucional

Bibliografia: Editora Método: como passar na OAB

Estudar Constitucional

11/2/2010

Princípios Ambientais
Não há identificação unânime TRF 5º
Era do pós-positivismo Força normativa
Ou
Diretriz Hermenêutica
= - Norma Regra
- Norma Princípio

Função Normogenética STF (não pode ser criado qualquer ato normativo ou
legislativo que prejudique o meio ambiente Ex.: Liberação de Usinas no Pantanal)

No caso de aparente conflito deve ser utilizada a técnica da ponderação, pois, poderá
haver em tese aplicação de mais de um princípio em um caso concreto sem que isso
signifique revogar ou anular o outro princípio conflitante.
A terminologia dos princípios não é homogênio no direito brasileiro.

STJ - Destinatários - EST Deveres +


COL -

Princípios do Direito Ambiental (Espécies)

P. do Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado como Direito fundamental


Rol do art. 5º
Seres Humanos X Ambiente Natural
Integridade do meio ambiente – 3ª Dimensão (MS 22.164/sp)

P. Desenvolvimento Sustentável
* “Prima Principium”
* Harmonia entre – Crescimento econômico
- Preservação Ambiental
- Equidade social
Tem que ter harmonia entre os três elementos.
Qual vai prevalecer? A análise tem que ser simultânea, o que vai mudar é a medida
de cada um.
Apesar do meio ambiente não estar previsto no art. 5º é incontestavelmente um
direito fundamental inclusive previsto expressamente no capítulo que prevê os
princípios da ordem econômica (art. 170, VI da CF Princípio do Desenvolvimento
sustentável).
O meio ambiente poderá ser cultural, urbanístico, do trabalho e o mais conhecido
natural.
Proteção é parte integrante do processo de desenvolvimento
Art. 170 – CF - F. Social da Propriedade
- Def. Meio Ambiente
- Redução das desigualdades

Este princípio é o número um da conferência Rio 92.


Direito ao meio ambiente saudável encontra-se na terceira geração dos direitos
fundamentais.
O direito ambiental tem caráter difuso espécie de direito meta ou trans individual.
STF – Aplicação
ADI – 3540

P. da Solidariedade Intergeracional (O art. 225 diz presentes e futuras gerações.).

P Equidade no acesso aos Recursos Naturais

Dec. Rio – nº 1

P. Da Função Sócio Ambiental


CF – 186, II e IV CC – 1228, § 1º
182 - § 2º
O art. 1228 § 1º do CC representa uma norma híbrida e para alguns heterotópica.
(uma norma ambiental em uma lei que regula o direito privado)
“Propter Rem” – STJ – Fux – Resp 745363

A função social é propter rem, ou seja, transfere-se com a propriedade.

23/2/2010
CF - Art. 5º § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do
regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do
Brasil seja parte.

Princípio da Prevenção
 Evitar risco de atividade sabidamente danosa. Tem que prevenir o dano ou
perigo que vai acontecer. Ex.: Na mineração tem que conter os metais tóxicos
para não matar os peixes.
 Impactos já conhecidos – informa o licenciamento / Estudo de Impacto
Ambiental
 Se apóia na certeza científica do impacto Ex.: Mineração

Da Precaução (ECO/92 – Princípio Nº 15) (Trabalha com a incerteza científica)


Incerteza científica milita em favor do Meio Ambiente
A ausência de certeza não pode servir de desculpa para a atuação protetiva.
 O interessado carrega o ônus de provar ausência do perigo
 Prevenção X Precaução (Fux Resp. 625249/PR)
 Prevenção X Inverter Ônus – diálogo de fontes (STJ/2009)
 A Ministra Eliana Calmom aplicou precaução mais inversão do ônus, Lei
8078/90, art. 6º cumulado coma Lei da ação civil pública.

Princípio Democrático – Direito pleno de participar das políticas públicas –


1. Dever de proteger
2. Direito de opinar
3. Utilizar mecanismo (judiciais, administrativos)

3 Setores - Legislativo Plebiscito


Referendo Democracia Participativa
In Popular

- Administrativo Informação
Petição

- Judicial A. Popular
A. C. P.

- Princípio :informação – Princípio n.10 (ECO/92)


Princípio Participação – 225, § 1/], VI
Ed. Ambiental
CF Art. 225, §1º, VI – promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a
preservação do meio ambiente;

O princípio democrático em principio seria programático, no entanto atualmente dá-


se a ele conotação de norma de eficácia imediata.
Princípio Poluidor – Pagador – Custos sociais dever ser internacionalizados
C. Derani “O processo produtivo, alem do produto, produz externalidades negativas”.
- Afastar o custo econômico da coletividade – funda-se na solidariedade social.
Pois o custo público suportado pela coletividade representa subsidio ao poluidor.
Os custos sociais dos danos causados ao meio ambiente devem ser
internacionalizados, ou seja, quem produz deverá arcar com os custos destinados a
prevenção e eventual reparação. O objetivo é afastar esses custos da coletividade e o
fundamento é a solidariedade social contida no meio ambiente.
Este princípio não representa uma autorização à poluição, mas pelo contrário
pretende evitar a mesma.
Por este princípio dá-se preferência à reparação in natura e reconstituição
integral, e somente se esta for impossível o dano será revertido em indenização. O
dano ambiental caracteriza responsabilidade penal.

- P. nº 16 (ECO/92)

P. Usuário – Pagador (Art. 4º, VII, L. 6.938/81)


- “Não é uma punição, pois mesmo inexistindo qualquer ilicitude no comportamento
do pagador ele pode ser implementado”. (P. A. L. Machado).

P. do Controle do poluidor pelo P. Público / P. do Limite


- fixa padrões máximos – emissão de poluentes, ruídos – etc. (Art. 225, § 1/), V) O
poder público que determina a taxa pela poluição.
- “Resulta das intervenções necessárias ... com vistas à disponibilidade permanente.”
E. Milare
P. da cooperação (Art. 4º, IX – CF) – P. 24. Estocolmo / P2 (ECO/92)
Art. 77 da Lei 9.605/98

25/2/2010

Princípio Cooperação
Decreto Estocolmo (nº 24) – “Não importa em renúncia à soberania” – ECO/92 –
Direito Soberano de exportar
(nº 2) – Responsabilidade de assegurar
(nº 7) – Cooperar – Solidariedade
- Mundial

Princípio do Equilíbrio – ponderação de valores

Princípio Responsabilidade – Dano Ambiental X Dever indenizar


Três requisitos:
 Periodicidade – Lapso temporal suficiente ex
 Anormalidade – modificação – Física, Química – perca prop
 Gravidade – Alteração superior ao limite máximo
STJ definiu que a Ação de Responsabilidade ambiental proposta pelo MPF deve ser
julgada pela Justiça Federal, independentemente de tratar-se de porto provado (em
caso de poluição de águas).STJ Recurso Especial 1057878).

Cidadão, P. Público
Atividade lícita implica responsabilidade civil? Jurisprudência

Meio Ambiente
Definições – (art. 3º, L. 6.938/81)
“Meio Ambiente é o objeto do direito ambiente e compõe o conjunto de elementos
naturais artificiais culturais que possibilitam o desenvolvimento equilibrado da vida.”

Meio Ambiente
Natural (Físico) – Definição Legal EX.:
Artificial – espaço urbano e equipamentos públicos construídos
Interação H x M. A.
Cultural – Patrimônio Histórico, artístico, paisagístico, turístico
Interação H x M. A. + Valor especial
Do trabalho – local labor humano – saúde, interação física Ex.:
Previsão – CF – 7º XXII e 200, VIII

Evolução do Direito Ambiental


Mundo – 72 – Estocolmo – Pauta – M. A.
Desenvolvimento
Brasil – L. PNMA – 6.938/81
ACP – L 7.347/85 – CF – 88

N2 a partir daqui:

2/3/2010
Competência Ambiental
Brasil – Modelo – Federalismo Cooperativo: neste modelo todos os entes federativos
União , Estados e Municípios exercem competências legislativas e administrativas no
entanto todos mantém sua autonomia.

P. da Predominância do interesse: quando pensamos em competência este será o


princípio que delimitará a atuação do respectivo ente federativo e ainda servirá de
paradigma para constatar a constitucionalidade da atuação. Não confundir
predominância de interesse com interesse local, assim em caso de aparente conflito
predomina o interesse mais abrangente.

União – P. Interesse Nacional (Geral)


Estados – P. Interesse Regional
Municípios – P. Interesse Local
Leg – Poder para leis e atos normativos
Competência Legislativa X Material (administrativa)
Mat – Atuação concreta – P. de Polícia
A competência material ou administrativa esta ligada ao poder de polícia (fiscaliza).
Refere-se a atuação concreta e direta do poder público, esta ligada ao Poder de polícia
o qual refere-se as limitações fiscalizações e regramentos destinados aos cidadãos.
Competência Legislativa: poder para elaboração de leis.

a)exclusiva sempre da União


Material
B) comum, cumulativa União, Estados e DF
ou paralela (art.23)
a) privativa (art. 22) União
b) concorrente (art. 24) União, Estados e DF
Legislativa c) suplementar (art.24,, Estados
§ 2º)
d) exclusiva (art. 25, §§ Estados
1º e 2º)
A competência exclusiva não pode ser delegada já a competência privativa é passível
de delegação somente por lei complementar.

Competência Legislativa em Matéria Ambiental


Competência Legislativa – EXPLORAÇÃO. Econômica dos Recursos Naturais
Recursos minerais, atividade nucleares e águas para geração de energia.
Competência Legislativa – PROTEÇÃO dos Recursos Naturais
O que interessa para delimitar a adequação do conteúdo da norma será o objetivo
qual seja explorar ou proteger recursos.

§ único – art. 22: determina que a lei complementar para delegação de competência
privativa deverá ser específica, o que significa dizer que a autorização não poderá ser
sobre questões gerais.

Autorização Medida por lei complementar

Competência Legislativa exclusiva – Estados (ar. 25, § 2º e 3º)

Exemplo explicito de competência exclusiva: Gás canalizado

No parágrafo primeiro do art. 25 da CF, estaremos diante da competência legislativa


remanescente ou reservada. Este parágrafo só terá incidência quando a norma
constitucional não especificar a matéria para nem um ente federado.

4/3/2010

Competência Legislativa Ambiental


Competência Legislativa Concorrente supletiva/plena1
Inércia da União em editar normas gerais
A competência supletiva ou plena implica em dizer que diante da inércia da União o
Ente Federativo Estado poderá exercer plenamente a competência legislativa, ou seja,
poderá elaborar normas gerais bem como, as normas específicas sem falar em
qualquer usurpação de competência.
Sem inércia o Estado não pode legislar sobre norma geral.

N. Específicas
Estados/DF – Competência Plena +
N. Gerais
- Lei Federal Posterior – Suspende eficácia (24, §4º, CF)
Não há hierarquia
entre as leis
A superveniência de norma federal geral (Lei da União) suspenderá parcialmente a
eficácia da lei estadual, na parte em que tratou das regras gerais. Este efeito
demonstra ausência de hierarquia entre leis de entes federados diversos.

Fundamento: CF art. 24, §4º


Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

1
A competência supletiva é diferente da competência suplementar.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for
contrário.

Competência do Município
Art. 30, I, II – “In Local” “Sup Lei Fed e Esta.”
- Não consta do 24 da CF!
A competência do município é denominada de Competência concorrente implícita o
que decorre da ausência deste ente federado no caput do 24 da CF.

Competência Legislativa Suplementar/Complementar


§§ do 24 – Estados e DF não poderão contrariar
Norma Federal – e a união não pode norma específica.
STF – Índices de poluição – local – E
Máximo – conama – U
Agravo de instrumento (STF) 0149742-0/040
O Estado não pode interferir em regras gerais contrariando normas gerais.

Competência Material/Administrativa
- Exclusiva – União – art. 21 CF – Exploração Econômica Ex. exploração de águas
pra fins comerciais, manganês, ferro etc.
- Comum – U, E, M – Art. 23 CF – Proteção Ambiental (todo mundo participa)
Enquanto a competência legislativa do município é implícita, a competência
administrativa, material é explicita, pois o município esta expressamente nominado
no art. 23: Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

Competência Material Comum


- Diretrizes políticas de proteção ambiental + Preceitos Relativos à Proteção (sempre
no exercício do poder de polícia). Lei 6.831
Parágrafo único do 23 – enquanto não houver lei complementar – comum e solidária
– todos entes. A lei complementar que delimita aonde você vai se defender,
atualmente tem que ser defesa nas três esferas.
Critério da cooperação + preponderância do interesse

STF – ADI. 3.338


Competência não há
Infração – Defesa p/ 3 esferas de poder
Fiscalização
Art. 76 – Lei 9.605 – única previsão – incompleta
A única Lei de natureza nacional que estabelece um diálogo entre os entes é a Lei
9.605/98 no seu art. 76, estabelece que a multa Paga para o Estado ou Município
substituirá eventual multa federal, só se aplica às multas previstas para crimes
ambientais, portanto incompleta. Base princípio do não confisco.
Não pode ser multado no âmbito municipal e federal ao mesmo tempo deliberando
sobre o mesmo fato.
9/3/2010
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – Lei 6938/81, recepcionada pela
CF/88.

NORMA GERAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL


Princípios, objetivos e instrumentos para PROTEÇÃO
Institui o SISNAMA: Sistema Nacional do Meio Ambiente.
Finalidade de estabelecer uma rede de agencias governamentais –
nos diversos níveis da federação.
Implementar a PNMA
Não é apenas a União, somente entes públicos,

OBJETIVOS
GERAIS
Art 2º - Preservação, melhoria, recuperação (Plano de recuperação e
degradação ambiental – reparação integral)

ESPECÍFICOS
Art. 4º
I – 3 pilares – desenvolvimento econômico, preservação, equidade
social;
Equivalente ao principio do desenvolvimento sustentável;
II – Função de planejamento (localizar, identificar);
Localização e zoneamento das áreas prioritárias.
III – Intenção de estabelecer uma linha divisória, limite, entre o impacto
tolerável e o dano ambiental;
Uso e manejo.
IV – função do poder público de agente normativo e regulador;
Com vistas ao incentivo e planejamento de pesquisas;
V – 3 princípios (estrutura): informação (divulgação), educação e
participação (consciência pública);
VI – Prevenção e precaução;
Objetivo de manutenção e/ou disponibilidade permanente do
recurso natural. Caráter intergeracional do MA.
VII – caso a recomposição seja inviável (compor novamente, representa
a prioridade do retorno integral ao status quo);
– buscar reparação dos danos
1º- recuperar mesmo que de forma diferente do que seria o
integral;
2º- indenização
diferente da condição original.
Poluidor pagador, e usuário pagador.

PRINCÍPIOS DA PNMA
MA = Natural, Cultural, Histórico, Trabalho
Os princípios da PNMA não se confundem nem se identificam plenamente
com os princípios do direito do ambiente, são formulações distintas, embora
convirjam para o mesmo grande alvo, A QUALIDADE AMBIENTAL, ELES NÃO
PODERÃO SER CONTRADITÓRIOS.

POLUIDOR
Responsável direta ou indiretamente pela degradação – rol amplo, será
pessoa física, jurídica, poder público, ou seja, qualquer responsável, direta ou
indiretamente pela degradação, sendo solidariamente responsáveis, todos aqueles que
interferiram de alguma forma no impacto.
Toda atividade que gera impacto no MA vai modificá-lo, o que representa
degradação, mas nem toda irá implicar em poluição.
Degradação

18/3/2010

6938/81 Ler
SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente (rede de agências dos diversos
entes federados – integra o sistema o IBAMA, CONAMA, Fundação Chico Mendes,
Secretarias de meio ambiente dos municípios)
Composição art. 6º e incisos
I – Órgão Superior – Conselho de Governo – assessora o presidente: assessoramento
imediato ao presidente da república.

II – Órgão Consultivo e deliberativo – CONAMA: tem dupla função: consultivo e


deliberativo.
Consultivo: assessorar, prestar consulta ao conselho de governo, inclusive propondo
diretrizes governamentais para o meio ambiente.
Deliberativo: deliberar sob normas não significa criar atos normativos independentes
mais sim, tão somente, executar o que alei pré-estabeleceu. “Edita normas ambientais
complementares a lei visando sua execução.” José Carvalho Filho
Ex.: Resoluções – instrumento normativo principal.
Assessorar, estudar e propor ao conselho de governo e delibera sobre normas e
padrões compatíveis.

III – Órgão central – Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República.


Atualmente o órgão central é o Ministério do Meio Ambiente que substituiu a
Secretaria de Meio Ambiente da P. R. Finalidade de planejamento, controle e
coordenação como órgão federal.

IV – Órgão Executor – IBAMA


IBAMA – órgão executor – enquanto o CONAMA elabora “normas” ambientais ao
IBAMA cabe executá-las a exemplo de imposição de prazos e aplicação de multas na
sua competência federal. Exemplo: aplicação de multas ambientais (multas
administrativas). O IBAMA é uma autarquia federal em regime especial, visto que,
atua co uma carga maior de autonomia do que as demais autarquias vinculada ao
meio Ministério do Meio Ambiente. Não há controle hierárquico do Ministério para
com o IBAMA, tem autonomia administrativa, financeira, sede em Brasília e
jurisdição nacional.
Principais funções do IBAMA:
Exercer:
1. Poder de polícia ambiental.
2. Ações de políticas nacionais de meio ambiente.
3. Executar ações supletivas de competência da União.
Atenção: A lei que criou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
– ICMBio, Lei n. 11.516/07 atribuiu a ele a execução das ações referentes à política
nacional de unidades de conservação da natureza. Também é autarquia Federal
vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. Podemos concluir então que após 2007
os órgãos executores são: IBAMA e ICMBio (não esta previsto na Lei de Política de
Meio Ambiente).

V – ÓRGÃO seccionais – Estaduais – Execução de projetos e fiscalização


É igual a órgão estadual. São geralmente as Secretarias Estaduais de Meio Ambiente,
elas também exercem o poder de polícia.

VI – ÓRGÃO Locais – Municipais – controle e fiscalização PROVA


O município somente estará inserido no SISNAMA a partir do momento que criar
através de LEI seu Conselho de Meio Ambiente, além disso deverá dispor de
profissionais legalmente habilitados.

ESTRUTURA DO CONAMA
(Dec. 99.274/90)
Compõe-se
I – Plenário
II – Câmara especial recursal
III – Comitê de Integração de Política Ambiental
IV – Câmaras técnicas
V – Grupos de trabalho
VI – Grupos de assessoramento

25/3/2010
Competência do CONAMA – Art. 8º (Ler)

- Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente – Art. 9º


I) Estabelecimento de padrões mínimos: determina o que pode e o que não pode.
Trata-se do primeiro instrumento da PNMA. Os órgãos federais e estaduais a luz do
que estabelece as normas do CONAMA (atos regulamentares de execução da lei).
- Limite aceitável de impacto – Análise Técnica
- O que estabelece os padrões?
O instrumento normativo que delimita os padrões mínimos são resoluções do
CONAMA.

Auxilio p/ licenciamento – Emissão/Qualidade


O conteúdo dos padrões mínimos irá se concentrar na emissão(substâncias poluidoras
e não poluidoras) e na qualidade ambiental.

II) Zoneamento ambiental


Conceito: “O zoneamento consiste em dividir o território em parcelas nas quais se
autorizam determinadas atividades, ou interdita-se, de modo absoluto ou relativo, o
exercício de outras atividades”. Paulo Afonso Leme Machado
Outro nome utilizado para zoneamento é: ZEE – Zoneamento Ecológico Econômico.
Ex. fabrica de suco x fabrica pó branco

• Em ambos os instrumentos (I e II) a análise não poderá ser política devendo


sempre estar baseada em estudos técnicos e multidisciplinares.

III) Avaliação de impacto ambiental - AIA


AIA: avaliação de impacto ambiental serve de subsídio para a aplicação das diretrizes
ambientais principalmente para o licenciamento.
AIA é gênero que comporta várias espécies de estudos ambientais (Projeto, plano
ambiental, estudo de impacto ambiental). Ex.: EIA, RIMA, Planos, projetos de
execução e fiscalização.
AIA – Gênero – auxílio para análise de licença
Estudo de impacto ambiental: é o principal estudo AIA e mais complexo destinado as
atividades efetivas ou potencialmente causadoras de grande impacto ambiental.

Estudo prévio de impacto ambiental: é


- subsídio para o procedimento de licenciamento de Atividade Efetiva ou
potencialmente causadoras de significativa de degradação do meio ambiente.
- GD Potencial – EIA
- PQ Potencial – Outros – (Plano, projeto, controle)
Poder vinculado ou discricionário? O poder dever de realizar o EIA é um poder
vinculado. STF – qualquer lei que dispensa ao AIA mostra-se incompatível com a
CF, ou seja, inconstitucional.
- Quais seriam estas atividades? : O Rol da resolução 01/86 é meramente
exemplificativo, quer dizer que se tiver uma atividade fora pode ser prevista também.
Ex.: construção de estradas de rodagem, exploração de minério, etc.
Res. 01/86.
EIA é um estudo em linguajem técnica não acessível aos leigos.
Extras:
Quem paga o EIA: Cabe ao empreendedor providenciar o EIA. Despesas por sua
conta. Poderá contratar empresa – membros – inscrição no Cadastro Técnico Federal
de atividade que também é um instrumento da PNMA de número VIII.
Quem elabora o EIA é o empreendedor e quem paga os custos também é ele.
Contratará uma equipe destinada a elaboração do estudo. A equipe contratada terá
responsabilidade técnica pelo EIA. Se houver vazamento não tem responsabilidade,
mas se houver erro de projeto responde e também quem autorizou.

Rima – Relatório de Impacto Ambiental: representa as conclusões do EIA em


linguagem accessível ao público. Faz com que o EIA atenda os princípios da
informação, participação comunitária e democrático.
Qualquer cidadão terá acesso aos dois estudos EIA e RIMA.
Efetividade – Princípio da informação, participação comunitária, democrático
Audiências Públicas: poderá haver, quando o instituto achar necessário, entidade
civil, MP solicitar, quando mais de 50 pessoas solicitarem. Deve ser requerida junto
ao órgão ambiental.

- Depende de EIA – Projeto urbanístico ↑ de 100 Há em áreas e área de interesse


ecológico.

IV) Licenciamento e a Revisão de atividades efetivas ou potencialmente


poluidoras
Objetivo: conceder licença ambiental
Ninguém tem direito subjetivo a utilização sem obedecer a regras.
Poder de polícia da administração pública – STF
O licenciamento reflete poder de polícia do executivo (Adm. Pub.).

30/3/2010

Licenciamento
Identifica um poder de polícia preventivo da administração pública.
Conceito: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente
licencia a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e
atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as
normas técnicas aplicáveis ao caso.

Licenciamento:é procedimento administrativo X Licença: ato administrativo.(é o


objeto do licenciamento e também uma etapa deste).
Não confundir os dois: o primeiro representa procedimento administrativo e a
segunda um ato administrativo além de ser uma etapa do primeiro.
Tipos de licenças Ambientais
Licença Prévia e Licença de Instalação – Licenças preliminares
Licença prévia: busca atestar viabilidade do projeto e da concepção dele, onde se
aprova inclusive sua localização.
Licença de instalação: autoriza a instalação de acordo com as especificações do
projeto aprovado na licença prévia.
Licença de Operação – licença final: após verificação do efetivo cumprimento do que
consta nas licenças anteriores autoriza-se a operação da atividade, sempre com as
medidas e condicionantes de controle ambiental.
Todas as licenças serão sempre revogáveis.

Competência do órgão Federal (IBAMA)


Âmbito Nacional ou regional: (buscar licença do IBAMA)
- Brasil + Pais limítrofe Localizados
ou
- Dois ou mais estados Desenvolvidas

Impactos Ambientais – ultrapassa Limites País/um ou + Estados

Pesquisar, produzir ... material – radiotivo


Parecer – CNEN

- Empreendimentos militares
- 24 milhas da costa brasileira – zona exclusiva econômica
- Terra indígena

- Competência Órgãos Estaduais: previsão no art. 2º da lei 4.771/65


+ de um município
Localizadas / Desenvolvidas
Florestas/vegetação de Prot. Per

Impactos ultrapassem limites de 1 ou + municípios: em CG atividade x que atinge


rochedo, tem que pedir para o órgão estadual.

Delegados pela união aos Estados – Por convênios ou lei (instrumento legal)

Competência Órgãos Municipais


Impacto Ambiental local: se for CG secretaria do meio ambiente municipal se não
tiver busca o Estado(SEMA – Secretaria do meio ambiente – substituído pelo
ministério do meio ambiente).

Delegadas pelo estado – por convênio ou lei.

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