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http://www.abnt.org.br/macrosetor/12-
normalizacao?start=20
A normalização é, assim, o processo de formulação e aplicação de regras para a solução ou
prevenção de problemas, para o benefício e com a cooperação de todos os interessados, e, em
particular, para a promoção da economia global. No estabelecimento dessas regras, recorre-se à
tecnologia como o instrumento para estabelecer, de forma objetiva e neutra, as condições que
possibilitem que o produto, projeto, processo, sistema, pessoa, bem ou serviço atendam às
finalidades a que se destinam, sem se esquecer dos aspectos de segurança.
Norma é o documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que
fornece regras, diretrizes ou características mínimas para atividades ou para seus resultados, visando
à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto.
A norma é, por princípio, de uso voluntário, mas quase sempre é usada por representar o consenso,
sobre o estado da arte de determinado assunto, obtido entre especialistas das partes interessadas.
Em diversos países há obrigatoriedade de segui-las, pelo menos em algumas áreas (para o caso brasileiro,
é o Código de Defesa do Consumidor).
Por outro lado, fornecer um produto que não siga a norma aplicável no mercado-alvo implica esforços
adicionais para introduzi-lo nesse mercado, que incluem a necessidade de demonstrar de forma
convincente que o produto atende às necessidades do cliente e de assegurar que questões como
intercambialidade de componentes e insumos não representarão um impedimento ou dificuldade adicional.
Do ponto de vista legal, em muitos mercados, quando não é seguida a norma aplicável, o fornecedor tem
responsabilidades adicionais sobre o uso do produto.
As Normas
tornam o desenvolvimento, a fabricação e o fornecimento de produtos e serviços mais eficientes,
mais seguros e mais limpos;
facilitam o comércio entre países tornando–o mais justo;
fornecem aos governos uma base técnica para saúde, segurança e legislação ambiental, e
avaliação da conformidade;
compartilham os avanços tecnológicos e a boa prática de gestão;
disseminam a inovação;
protegem os consumidores e usuários em geral, de produtos e serviços, e tornam a vida mais
simples provendo soluções para problemas comuns.
As normas asseguram as características desejáveis de produtos e serviços, como qualidade,
segurança, confiabilidade, eficiência, intercambialidade, bem como respeito ambiental – e tudo isto a
um custo econômico.
Quando os produtos e serviços atendem às nossas expectativas, tendemos a tomar isso como certo
e a não ter consciência do papel das normas. Rapidamente nos preocupamos quando produtos se
mostram de má qualidade, não se encaixam, são incompatíveis com equipamentos que já temos, não
são confiáveis ou são perigosos. Quando os produtos, sistemas, máquinas e dispositivos trabalham
bem e com segurança, quase sempre é porque eles atendem às normas.
As normas têm uma enorme e positiva contribuição para a maioria dos aspectos de nossas vidas.
Quando elas estão ausentes, logo notamos.
Quando os produtos e serviços atendem às nossas expectativas, tendemos a tomar isso como certo
e a não ter consciência do papel das normas. Rapidamente nos preocupamos quando produtos se
mostram de má qualidade, não se encaixam, são incompatíveis com equipamentos que já temos, não
são confiáveis ou são perigosos. Quando os produtos, sistemas, máquinas e dispositivos trabalham
bem e com segurança, quase sempre é porque eles atendem às normas.
As normas têm uma enorme e positiva contribuição para a maioria dos aspectos de nossas vidas.
Quando elas estão ausentes, logo notamos.
São inúmeros os benefícios trazidos pela normalização para a sociedade, mesmo que ela não se dê
conta disso. São exemplos de benefícios técnicos, econômicos e sociais obtidos com as normas em
setores da vida e do trabalho:
A padronização das roscas de parafusos ajuda a fixar cadeiras, bicicletas para crianças e aeronaves,
bem como resolve os problemas de reparo e manutenção causados pela falta de padronização, que
antes eram um grande problema para os fabricantes e usuários de produtos.
As normas que estabelecem um consenso internacional em terminologia tornam a transferência de
tecnologia mais fácil e segura. Elas são uma etapa importante no avanço de novas tecnologias e na
difusão da inovação.
Sem as dimensões padronizadas de contêineres de carga, o comércio internacional seria mais lento
e mais caro.
Sem a normalização de telefones e de cartões bancários, a vida seria mais complicada.
A falta de normalização pode até afetar a própria qualidade de vida de pessoas com deficiência,
por exemplo, quando são barradas no acesso a produtos de consumo, transportes e edifícios
públicos, se as dimensões das cadeiras de rodas e as entradas não forem padronizadas.
Símbolos normalizados fornecem avisos de perigo e informações através das fronteiras linguísticas.
O consenso sobre os graus de diferentes materiais permite uma referência comum para
fornecedores e clientes nos negócios.
Um acordo sobre um número suficiente de variações de um produto para atender às aplicações mais
atuais permite economias de escala com benefícios no custo para produtores e consumidores. Um
exemplo é a padronização dos tamanhos de papel.
A normalização dos requisitos de desempenho ou de segurança de equipamentos garante que as
necessidades dos usuários serão atendidas, ao mesmo tempo em que permite que fabricantes
individualmente tenham a liberdade de projetar suas próprias soluções sobre como atender a essas
necessidades.
Protocolos de computador normalizados permitem que os produtos de diferentes fornecedores
"conversem" entre si.
Documentos normalizados aceleram o trânsito de mercadorias ou identificam as cargas sensíveis ou
perigosas que podem ser manuseadas por pessoas que falam línguas diferentes.
A padronização de conexões e interfaces de todos os tipos assegura a compatibilidade dos
equipamentos de origens diversas e a interoperabilidade de diferentes tecnologias.
Um acordo sobre métodos de ensaio permite comparações significativas de produtos, ou
desempenha um papel importante no controle da poluição por ruído, vibração ou emissões de
poluentes.
As normas de segurança para máquinas protegem as pessoas no trabalho, no lazer, no mar - e até
mesmo no dentista.
Sem o acordo internacional contido nas normas técnicas sobre grandezas e unidades métricas, as
compras e o comércio seriam puro acaso, a ciência não seria científica e o desenvolvimento
tecnológico seria deficiente.
De forma sistematizada a Normalização é executada por organismos que contam com a participação
das partes interessadas no assunto objeto da normalização e que têm como principal função a
elaboração, aprovação e divulgação de normas.
Os níveis da normalização costumam ser representados por uma pirâmide, que tem em sua base a
normalização empresarial, seguida da nacional e da regional, ficando no topo a normalização
internacional.
Esta pirâmide poderia conter outros níveis de normalização situados entre o empresarial e o nacional,
que seriam:
b) O dos grupos de empresas que formam consórcios que elaboram normas para determinados
empreendimentos.
Nível regional: normas técnicas estabelecidas por um Organismo Regional de Normalização para
aplicação em um conjunto de países (uma região, como a Europa ou o Mercosul). São denominadas
Normas Regionais e aplicáveis ao conjunto de países representados no Organismo Regional.
Exemplo: Normas da Associação Mercosul de normalização (AMN) ou Comitê Europeu de
Normalização (CEN).
Embora assim considerada, a Associação Mercosul de Normalização (AMN) não é uma organização
regional de normalização, pois o seu âmbito é o de um bloco econômico. Ela é uma associação civil
reconhecida como foro responsável pela gestão da normalização voluntária do Mercosul, sendo
composta atualmente pelos organismos nacionais de normalização dos quatro países membros, que
são IRAM (Argentina), ABNT (Brasil), INTN (Paraguai) e UNIT (Uruguai). As normas elaboradas
nesse âmbito são identificadas com a sigla NM.
Nível nacional: normas elaboradas pelas partes interessadas (governo, indústrias, consumidores e
comunidade científica de um país) e emitidas por um Organismo Nacional de Normalização,
reconhecido como autoridade para torná-las públicas. Aplicam-se ao mercado de um país e,
frequentemente são reconhecidas pelo seu ordenamento jurídico como a referência para as
transações comerciais. Normalmente são voluntárias, isto é, cabe aos agentes econômicos decidirem
se as usam ou não como referência técnica para uma transação.
Exemplo: Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou Associação Alemã de
Normas Técnicas (DIN).
Nível empresarial: normas elaboradas por uma empresa ou grupo de empresas com a finalidade de
orientar as compras, a fabricação, as vendas e outras operações.
Exemplo: Normas Petrobras ou procedimentos de gestão da qualidade.
Comitê Brasileiro: órgão técnico da estrutura da ABNT, formado por Comissões de Estudo.
Organismo de Normalização Setorial: entidade técnica setorial, com experiência em normalização,
credenciada pela ABNT para atuar no desenvolvimento de Normas Brasileiras do seu setor, também
formada por Comissões de Estudo.
Comissão de Estudo Especial: órgão técnico da estrutura da ABNT, criado quando o assunto de seu
escopo não está contemplado no âmbito de atuação de outro Comitê Brasileiro ou Organismo de
Normalização Setorial já existente.
Macrossetor
A crescente demanda por Normas Técnicas vem resultando no surgimento de novos Comitês Técnicos
na ABNT.
Para possibilitar uma melhor visão dos assuntos que são abordados na Normalização, estes Comitês
foram divididos em grupos, denominados Macrossetores da Normalização.
Sub-categorias
Comitês Técnicos
Os Comitês Técnicos são órgãos de coordenação, planejamento e execução das atividades de
normalização técnica relacionadas com o seu âmbito de atuação, devendo compatibilizar os
interesses dos produtores e dos consumidores, contando também com os neutros, que são os
representantes de universidades, entidades de pesquisa, governo etc.
Os Comitês Técnicos podem ser classificados, em função de sua estrutura e amplitude do âmbito de
atuação, em:
Comitê Brasileiro: órgão técnico da estrutura da ABNT, formado por Comissões de Estudo.
Organismo de Normalização Setorial: entidade técnica setorial, com experiência em
normalização, credenciada pela ABNT para atuar no desenvolvimento de Normas Brasileiras do
seu setor, também formada por Comissões de Estudo.
Comissão de Estudo Especial: órgão técnico da estrutura da ABNT, criado quando o assunto de
seu escopo não está contemplado no âmbito de atuação de outro Comitê Brasileiro ou Organismo
de Normalização Setorial já existente.
Os Comitês Técnicos possuem um foro específico, denominado Conselho Técnico, onde seus
Gestores têm assento e debatem as principais questões relacionadas ao desenvolvimento de
Normas Brasileiras e os processos envolvidos neste trâmite.
As atribuições do Conselho Técnico são:
· Cumprir e fazer cumprir os estatutos e as resoluções da Assembleia Geral e do Conselho
Deliberativo, os Manuais de Funcionamento e as Instruções Internas da ABNT;
· Eleger, entre seus membros, o Presidente e o Vice-presidente, com mandato de três anos,
sendo permitida reeleição;
· Examinar e esclarecer controvérsias sobre o âmbito de atuação dos Comitês Técnicos da
ABNT;
· Deliberar sobre a criação de Comissões de Estudo;
· Emitir parecer sobre convênios entre a ABNT e quaisquer organizações interessadas em
normalização;
· Emitir parecer sobre a criação, extinção, denominação e âmbito de atuação dos Comitês
Técnicos;
· Emitir parecer sobre a política de normalização técnica a ser encaminhada pela Diretoria
Executiva da ABNT ao Conselho Deliberativo;
· Emitir parecer sobre eventual intervenção em Comitês Técnicos.
Compete ao Presidente do Conselho Técnico:
· Cumprir e fazer cumprir as Deliberações do Conselho Técnico;
· Estabelecer a pauta, convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho
Técnico;
· Receber os comunicados da Diretoria Executiva da ABNT e dos Comitês Técnicos sobre
matérias de competência do Conselho Técnico;
· Compatibilizar, em conformidade com a legislação vigente, as decisões tomadas no âmbito
restrito do Conselho Técnico;
· Comunicar à Diretoria Executiva da ABNT e ao Conselho Deliberativo as deliberações do
Conselho Técnico.
Ao Vice-presidente do Conselho Técnico compete auxiliar o Presidente, desempenhando as
atribuições que lhe forem designadas e, nos casos de impedimento ou licença do Presidente,
substituí-lo.
Para que serve as normas da ABNT?
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Classificação
Melhor resposta: As normas da ABNT é tipo um geralzão universal para que os trabalhos
possam ficar da mesma maneira e não fugirem do padrão. Se ela não existisse, você com
certeza iria ver memes na capa do trabalho, formatação desorientada e gramática errada,
ou seja, ela deixa tudo organizado para ser mais fácil de se ler e ver o seu trabalho.
King · 9 meses atrás
Aprovado
Reprovado
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Comentário
Classificação do autor da pergunta
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em seu site cita como seus objetivos:
"O objetivo da normalização é o estabelecimento de soluções, por consenso das partes
interessadas, para assuntos que têm caráter repetitivo, tornando-se uma ferramenta
poderosa na autodisciplina dos agentes ativos dos mercados, ao simplificar os assuntos, e
evidenciando ao legislador se é necessária regulamentação específica em matérias não
cobertas por normas.
Qualquer norma é considerada uma referência idônea do mercado a que se destina, sendo
por isso usada em processos: de regulamentação, de acreditação, de certificação, de
metrologia, de informação técnica, e nas relações comerciais Cliente – Fornecedor". Boa
sorte.
Fonte(s):64 anos de vida, arquiteta e professora de arte.