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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. JÁ SABE O QUE É UMA OPÇÃO?
3. AS FORÇAS QUE MOVEM AS OPÇÕES
3-1. AS GREGAS
3-2. Delta
3-3. Gama
3-4. Theta
3-5. Vega
3-6. Rô
4. A VARIAÇÃO DAS GREGAS
5. ESTRATÉGIAS
5-1. Compra a Seco
5-2. Lançamento Coberto
5-3. Travas
5-3-1. Trava de Alta com Call
5-3-2 . Trava de Baixa com Call
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Introdução
Nesse eBook você vai conhecer algumas estratégias para
começar a operar Opções e obter ganhos com suas montagens.

Aqui, você vai entender como as Gregas influenciam no preço


das Opções, além de simulações. E vai aprender ainda a montar
as seguintes estratégias: Compra a seco, Lançamento Coberto,
Travas de Alta e de Baixa.

Com essas estratégias, você poderá criar as suas simulações, de


acordo com a ferramenta que escolheu, e poderá ainda aplicá-
las no mercado de Opções, para obter lucro. As estratégias
apresentadas aqui são “simples”, de fácil compreensão, porém
“ferramentas poderosas” para a atuação no mercado de Opções.

Vamos lá!?

02
JÁ SABE O QUE É OPÇÃO?

Opção é um contrato de direitos e obrigações entre duas


partes, que é negociado na Bolsa de Valores.

As negociações dos contratos de Opções, de compra ou de


venda, acontecem por um determinado período, e são atreladas
a um lote de ações, por um preço fixado, chamado de Preço de
Exercício ou Strike.

As Opções são derivativos e as negociações desses contratos


dependem de outros ativos. A principal função desses contratos
é o de gerenciar os riscos dos ativos, por um certo valor,
chamado de Prêmio.

Você sabia que a primeira relação de Opções não se deu


no mercado, mas sim no mundo real? Para entender, veja o
exemplo a seguir.

Suponha que, ao ser convidado para um jantar no sábado à


noite, você responda “se der, eu vou”. Nessa situação, você tem
a Opção de ir, e não a obrigação!

Agora, se você disser “eu vou, pode me esperar”, você tem


a obrigação de ir. E se a pessoa disser: “Venha, estou te
esperando”, ela tem a obrigação de recebê-lo.

Entendeu? E não para por aí. Até mesmo os macacos têm uma
relação de Opções. Eles, por exemplo, trocam uma banana por

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um favor!

Tudo isso faz parte do mundo da OPCIONALIDADE!

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AS FORÇAS QUE MOVEM AS OPÇÕES

As Opções são classificadas em dois tipos, em linhas gerais:


Opções de Compra (chamadas de CALLs) e Opções de Venda
(chamadas de PUTs). Há outras classificações, e vamos abordá-
las ao longo do tempo. Existem ainda duas distinções quanto
às características do mercado: a Opção Americana e a Opção
Europeia, e as diferenças não se devem à posição geográfica,
mas sim com relação aos direitos que elas oferecem.

Se você ainda não está tão familiarizado com essa parte, pode
ler o artigo sobre os tipos das Opções.

Nosso foco, daqui para a frente, será entender o comportamento


dos preços das Opções. Ao dominar esse assunto, você será
capaz de vislumbrar claras oportunidades de ganhos no
mercado de Opções e com alta margem de segurança.

Mas e o preço das Opções? Como se define?

Bem, para entender o preço de uma Opção, é importante


conhecer as 5 variáveis que afetam seu preço: Preço do Ativo
objeto, Preço de Exercício ou Strike, Tempo – Dias úteis, Taxa
de Juros e Volatilidade.

Isso significa que esse preço da Opção ou “prêmio” tem o seu


preço de equilíbrio dinâmico definido pela atuação da força
dessas 5 variáveis.

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É como se houvesse um cabo de guerra para definir esse preço
e em cada ponta houvesse uma dessas forças/variáveis. O preço
final da Opção quem define é o próprio mercado, ao fechar os
negócios. Vai depender de qual dessas forças irá fazer mais
pressão sobre esse preço, de modo a fazê-lo subir, cair ou até
mesmo ficar parado.

No final, o preço que vemos piscar na tela da Bolsa de Valores


é a resultante da ação dessas 5 forças e, como esse equilíbrio é
dinâmico, o preço das Opções está sempre mudando.
Para entender e medir melhor cada uma dessas forças, foram
criados 5 parâmetros matemáticos indicadores, que têm nomes
de letras gregas. São eles: Delta, Gama, Theta, Vega (que, no
caso, nem é uma letra grega) e Rô.

São medidores, tipo velocímetros ou termômetros, que


observamos para ter uma ideia de potencial ganho e risco de
perda de Opções e estratégias.

Para ter uma ideia do que pode acontecer com a Opção, medem-
se e simulam-se essas Gregas. Ao estimar cenários possíveis, é
possível definir se uma estratégia pode gerar lucro e com qual
risco. E dessa forma, definir pontos ideais de entradas e saídas,
maximizando os resultados e gerando um fluxo contínuo e
crescente de lucro a longo prazo.

AS GREGAS
Nesse tópico, quero apresentar a você as Gregas, como cada
uma se comporta e seus gráficos. Ter essas curvas em mente e
entendê-las, cada vez melhor, irá ajudar nas simulações e no do
dia a dia do mercado de Opções.

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DELTA
O Delta de uma Opção representa a mudança no preço da
Opção em relação à alteração no preço da ação objeto. Sugiro
que releia essa última frase muitas vezes até você conseguir
compreendê-la. Acredito que mais de 95% das pessoas que
operam Opções não entendem o Delta nem sabem como usá-
lo. Se você dominar essa parte, estará em enorme vantagem
sobre outros traders.

O Delta é responsável por indicar quando uma Opção irá subir


ou cair, de acordo com a variação, imediata e mínima, sofrida
por uma Ação num curto espaço de tempo.

Como foi descrito inicialmente, o Delta pode ser considerado


como a probabilidade de uma Opção ser exercida. Uma vez
que, bem dentro do dinheiro apresenta Delta próximo de 100%,
temos a chance de haver exercício (nesse caso, maior).

Porém, não se pode considerar essas probabilidades para fazer


escolhas, uma vez que ela é calculada por um modelo simplista
que não representa a real complexidade em seu infinito número
de interações e interdependências.

Isso considerado, tira-se muito proveito desse número em


simulações e operações. No entanto, as Opções no dinheiro
têm cerca de 50% de Delta. Isso significa que é uma pequena
variação no preço do papel, ou seja, vai fazê-la andar a metade
dessa variação do preço. Esta medida, assim como o velocímetro
de carro, está em constante mudança. O Delta é móvel à medida
que o mercado sobe e cai.

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Então, se a PETR4 subir 0,10 centavos e as Opções que você
tem possuírem 20% de Delta, espera-se que ela suba 0,02. Pode
parecer pouco, mas se o preço dela era 0,02, ela pode subir
100% com esse Delta de 20%.

Quanto mais fora do dinheiro e mais barata for uma Opção,


menor será o seu Delta. Essa é a lei das compensações agindo:
quanto menos você pagar por uma Opção, menor o Delta e,
assim, mais velocidade ela terá, de maneira que o Delta pode
chegar a zero.

Entenda que o Delta não fica nem ficará parado, porque, na


medida que o valor da Ação sobe ou desce, o Delta da Opção
também sofre com o sobe e desce. Logo, o Delta pode ser
compreendido como a velocidade com que o preço de uma
Opção muda em relação ao preço da Ação. Faz sentido?

Valores do Delta segundo a posição nas Opções.

Moneyness Delta Call (+) Delta Put (-)

In the Money (dentro


+0,5 a +1,0 -0,5 a -1,0
do dinheiro)

At the Money (no


+0,5 -0,5
dinheiro)

Out of the Money


0 a +0,5 0 a -0,5
(fora do dinheiro)

Fonte: Professor Luiz Maurício

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GAMA
O Gama é a taxa de variação do Delta em referência ao
deslocamento do preço da Ação. É um termo matemático que
representa a curvatura do Delta. Ele representa a velocidade
com que o Delta mudará.

Lembra-se que falei que o Delta sobe e desce? Então, é o Gama


que mede isso.

Se o Delta é a velocidade do preço de uma Opção, o Gama é


a aceleração dessa velocidade. Isso é uma afirmação que se
baseia na física, onde a aceleração é a primeira derivada da
velocidade, ou seja: para obter o Gama, calculamos a primeira
derivada do Delta.

Em outras palavras, enquanto o Delta é a velocidade, o Gama é


o giro do motor. Para um grande movimento, é necessária que
a operação tenha a junção dessas duas medidas.

Não se preocupe em como calcular essas medidas. As boas


plataformas de mercado, atualmente, fazem esses cálculos e
projetam tudo da maneira certa para você.

Exemplo: Se uma Opção tem Delta de 50% e Gama de 10%, isso


significa que, se o papel subir R$ 1,00, e tudo mais se mantiver,
o Delta subirá de 50% para 60%, de modo aproximado.

A Opção com maior Gama é a Opção no dinheiro que tem Delta


próximo de 50%. Nesse caso, o seu Delta diminui para 30%
ou aumenta para 70% a qualquer alta ou baixa que o ativo
sofrer. A Opção no dinheiro é a com mais aceleração. É lá que

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os processos ficam mais explosivos.

A física explica os processos de mudança das Opções. Quando


se encontra um Gama neutro, basicamente zero, é quando a
Opção está bem dentro do dinheiro, com um Delta próximo a
100%. Observa-se que é como um carro que já se encontra em
velocidade máxima. Nenhuma Opção pode ter Delta valendo
mais que 100%. Desse modo, não há aceleração para algo que
já está em alta velocidade.

Cada vez mais você vai perceber que operar Opções é como
pilotar um carro. Tem direção, pedal de velocidade e freios, uma
vez que algo sem “controle” remete a riscos.

Valores dos Gamas segundo a posição nas Opções.

GAMA CALL (+) PUT (-)

Lançadora Lançadora
Titular ou Titular ou
Sinal da posição ou ou
comprado comprado
vendedora vendedora

Em Opções =
C (+) e V (-) + - + -

Gama das Opções + - + -


Fonte: Professor Luiz Maurício

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THETA
O Theta mede a taxa de desvalorização de uma Opção ao longo
do tempo, à medida que ela se aproxima da data de exercício. Se
todas as demais variáveis permanecerem inalteradas, conforme
o tempo passa e o vencimento se aproxima, as Opções se
desvalorizam.

Existe uma verdade curiosa e também assustadora sobre as


Opções: se nada se alterar, todos os dias as Opções caem.
Parece cruel, mas é realidade.

Existe um prêmio de risco que paga-se nas Opções chamada de


VE (Valor Extrínseco), que é o prêmio (preço da Opção) menos o
VI (Valor Intrínseco da Opção Strikes (preço do papel).

Nesse prêmio de risco está embutida uma certa expectativa de


alta no preço do papel. Com o valor parado, o Prêmio de Risco
diminui, fazendo com que o preço (prêmio) que você pagou
pela Opção caia. Esse é o ganho do lançador de uma Opção.
É o quanto uma Opção pode perder de VE num determinado
período, se todas as outras forças permanecerem inalteradas.

Exemplo: Se uma Opção tem um Theta de -0,04, isso significa


que ela cairá, mais ou menos, 4 centavos entre hoje e amanhã.

As Opções no dinheiro são as que apresentam Theta mais


elevado, pois são as que possuem mais VE. As Opções mais
dentro e fora do dinheiro têm Theta menor, devido ao menor
valor extrínseco nominal.

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Valores do Theta segundo a posição nas Opções

THETA CALL (+) PUT (-)

Lançadora Lançadora
Titular ou Titular ou
Sinal da posição ou ou
comprado comprado
vendedora vendedora

Em Opções =
C (+) e V (-) + - + -

Gama das Opções - + - +


Fonte: Professor Luiz Maurício

VEGA
O Vega de uma Opção é a taxa da mudança do valor da Opção
em relação a uma mudança na volatilidade. O Vega será sempre
positivo para quem comprou a Opção e negativo para quem
vendeu, independentemente se a Opção for de compra ou de
venda.

Exemplo: Se uma Opção tem um Vega de 0,10 centavos, isso


quer dizer que uma variação de 1% para cima na volatilidade
elevará o preço da Opção em 0,10 centavos, se todas as outras
variáveis se mantiverem estáveis.

Você vai entender melhor sobre o Vega e sobre a dinâmica da


volatilidade acompanhando os vídeos no meu canal.

Da mesma maneira que o Theta e o Gama, a Opção no dinheiro

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é a que possui o maior Vega, é a que tem maior expectativa em
seu valor, tem mais VE.

Valores do Vega segundo a posição nas Opções

VEGA CALL (+) PUT (-)

Lançadora Lançadora
Titular ou Titular ou
Sinal da posição ou ou
comprado comprado
vendedora vendedora

Em Opções =
C (+) e V (-) + - + -

Vega das Opções + - + -


Fonte: Professor Luiz Maurício


O Rô representa a variação no preço da Opção, se houver uma
mudança na taxa de juros.

A taxa de juros de uma economia é importante para o preço


de uma Opção, porque parte do Prêmio de Risco (VE) ganho
pelo lançador da Opção está indexado à taxa. Uma vez que,
quando se compra o ativo para lançá-lo, deixa-se de obter o
ganho sem risco, de modo que este dinheiro usado renderia
mais se estivesse na Renda Fixa.

Como no Brasil a taxa de juros se tornou estável, a observação

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do Rô não é mais importante entre as Gregas.

Também não faz muito sentido investir na análise do Rô, pois


as Opções no Brasil são muito curtas.

No entanto, para que você entenda, o Rô faz uma estimativa do


prêmio de uma Opção, sendo, assim, uma variação da taxa de
juros quando se move para um ponto percentual.

A VARIAÇÃO DAS GREGAS

Quando você vende uma Opção de compra (Call):

O Delta é negativo, uma alta no papel é prejudicial.

O Gama é negativo, uma alta deixa o delta mais Delta, negativo


é prejudicial.

O Theta é positivo, a passagem no tempo é favorável.

O Vega é negativo, pois o aumento da volatilidade torna a Opção


que você vendeu mais cara.

Quando você compra uma Opção de compra (Call):

O Delta é positivo, uma alta no papel é favorável.

O Gama é positivo, uma alta no Delta é favorável.

O Theta é negativo, a passagem do tempo é prejudicial.

O Vega é positivo em uma compra, pois aumento da volatilidade

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torna as Opções mais caras.

Quando você vende uma Opção de compra (Put):

O Delta é positivo, uma alta no papel é favorável.

O Gama é positivo, na queda o Delta fica mais positivo.

O Theta é positivo, a passagem no tempo é favorável.

O Vega é negativo, pois o aumento da volatilidade torna a Opção


que você vendeu mais cara.

Quando você compra uma Opção de compra (Put):

O Delta é negativo, uma queda no papel é favorável.

O Gama é negativo, numa queda o Delta fica mais negativo.

O Theta é negativo, a passagem do tempo é prejudicial.

O Vega é positivo, pois o aumento da volatilidade torna as


Opções mais caras.

Para simular as gregas, tem uma plataforma chamada Oplab


que você precisa conhecer!

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ESTRATÉGIAS

Nesse tópico, vou apresentar algumas estratégias para você


começar a operar no mercado de Opções.

Claro que você ainda deve sentir aquele receio de iniciar uma
operação, por isso, acompanhe algumas simulações antes de
partir para a execução em uma corretora.

Vale a pena também você fazer suas próprias simulações. Isso


vai te dar bastante segurança na hora da execução real.

Para iniciarmos, vamos conhecer estratégias “simples”. Aqui,


você vai encontrar:

• Compra a seco

• Lançamento Coberto

• Travas de Alta e de Baixa

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COMPRA A SECO
A Compra a Seco é uma operação na qual o investidor compra
uma Call ou uma Put. Nesse caso, ao comprar uma Opção, tanto
Call quanto Put, se estará contando com a movimentação do
mercado. Ao comprar a Call, acredita-se numa alta do mercado,
e Put, na queda.

O risco que se corre é o mercado não ir na direção da aposta e


a Opção comprada se desvalorizar. A perda máxima para quem
compra uma Opção é o valor pago pelo prêmio.

Isso ocorre no caso da Opção não dar exercício na data de


vencimento e ainda perder todo o valor. Quando isso acontece,
se diz que a Opção “virou pó”.

Se a Opção tiver uma valorização, fica-se com a diferença entre


o valor pago e o valor pelo qual vendeu a Opção.

O ganho máximo que se pode ter quando uma Opção de


compra Call sobe é ilimitado. Já no caso da Put o ganho máximo
é quando o papel cai para zero.

No caso do valor das ações do ativo objeto caírem para zero ou


próximo a isso, o ganho é o valor de Exercício Strike menos o
valor pago na Opção.

Exemplo: Compra da Put: Papel 26,00. Strike 28,00. Prêmio de


compra 2,80 (VI = 2 e VE = 0,80)

Venda da Put: Papel 00,00. Strike 28,00. Prêmio de venda 28,00

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Lucro: 28,00 - 2,90 = 25,10 ou ganho de 765%

Veja como é o gráfico de uma compra a seco:

LANÇAMENTO COBERTO
O Lançamento Coberto é uma operação bem tradicional do
mercado financeiro. A estratégia é a compra de lotes de Opções
de uma empresa. Essa compra permite que o investidor faça a
venda de uma Opção de compra na mesma proporção que de
Opções.

Ao vender as Opções de compra recebe-se o valor do prêmio.


Este crédito serve para diminuir o preço de compra do ativo.
Ter ações com menores custos que se compra no mercado é
ótimo, pois se pode ganhar dinheiro com essas ações mesmo
que o mercado fique parado no mesmo lugar.

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É uma operação de fácil entendimento. Quando bem utilizada,
pode trazer muitos benefícios, seja para quem possui ações e
deseja uma certa proteção ou para quem quer diminuir o custo
pelo qual o papel foi adquirido.

O lançador coberto deve vender uma Call de um papel que


já possui ou, então, caso deseje começar uma nova posição,
comprar o papel e vender a Call simultaneamente.

Lembre-se que uma Opção de compra é como o sinal de compra


de um apartamento. A pessoa que faz um lançamento coberto
está fazendo o mesmo papel do proprietário de um imóvel, que
recebe um prêmio para dar o direito ao titular da Opção decidir
se exerce ou não o seu direito de compra. A única diferença
é que, em vez de um apartamento, os objetos do direito e da
obrigação são as Ações.

Veja esse exemplo: Compra de um lote de 1000 ABCD3 a R$


51,00 e venda imediata de 1000 ABCDF52 a R$ 2,00.

Nesse caso, o fluxo de caixa é: - R$ 51.000,00 para comprar as


Ações + R$ 2.000,00 do Lançamento Coberto. O custo dessa
operação é, portanto, de R$ 49.000,00.

O risco de perda dessa compra é limitado ao preço da ação


adquirida menos o prêmio recebido, ou seja, R$ 49.000,00, no
caso da Ação perder todo seu valor, passando a valer zero.

O lucro máximo dessa operação está limitado no prêmio


recebido pelos lançamentos, somado ao lucro do papel que
será exercido a R$ 52,00. Sendo assim, R$ 2.000,00 pelo prêmio,
mais R$ 1.000,00 de lucro do papel comprado por R$ 51,00,

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gerando um ganho de R$ 3.000,00.

Veja que é importante refletir mais sobre o risco dessa operação.


Vender Call não é seguro e você está diretamente “casando”
com a empresa. Portanto, só pode fazer isso se aceitar ficar
com ela, mesmo que caia muito ou, então, coloque um stop de
perda no caso do papel cair. Porém, você terá que desmontar
toda a operação e, provavelmente, terá perdas.

Veja como é um gráfico de lançamento coberto:

TRAVAS
Comprar e vender Opções são estratégias que, se bem aplicadas,
podem fazer toda a diferença na sua busca pela riqueza e
pela liberdade financeira. Mas as Opções são ferramentas
tão poderosas que, se o lote for grande e a operação for mal
planejada, pode levar a resultados negativamente traumáticos.

Ninguém fala disso, só se lê e vê por aí sobre lucros e facilidade,

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mas a verdade é que um novato só pode comprar Opções a
seco num volume que não comprometa seu patrimônio e o seu
futuro. Tem que ser o dinheiro do risco e não o da segurança.
Fazer vendas a seco e descoberto? Isso jamais é indicado.

Como uma alternativa a compra ou venda de uma Opção,


existem operações compostas com ao menos duas Opções.
Essas operações com mais de uma Opção são chamadas de
travas.

As Travas estabilizam a energia e o risco das Opções que,


sozinhas, são muito fortes. Esta estabilização permite que o
investidor faça operações bem maiores, com risco controlado.
Além disso, com as travas pode-se escolher os tipos de risco/
gregas/variáveis a que se quer estar exposto.

Combinando Opções ao número de combinações e estratégias


possíveis, acompanhe agora as mais simples operações de
travadas direcionais: Travas de Alta e as Travas de Baixa.

A estratégia das travas direcionais, de alta ou baixa, é


caracterizada pelo uso de duas pontas, fazendo a compra e
venda simultânea de Opções de Strikes diferentes do mesmo
vencimento.

Ela é de fácil compreensão e montagem. Muitos investidores


utilizam essa operação, tanto na baixa quanto na alta do
mercado.

Eu mesmo sempre faço e mostro nos meus vídeos as melhores


travas de Alta e de Baixa. Nos tópicos a seguir, vou apresentar
essas estratégias e como funcionam no mercado de Opções.

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Trava de Alta com Call

A Trava de Alta é uma operação na qual o investidor compra


uma Call e vende outra Call com preço de exercício maior e,
ainda, mais fora do dinheiro e com prêmio menor, ambas com a
mesma data de vencimento. Compra-se uma Opção de prêmio
mais caro e vende-se uma Opção com prêmio mais barata.
Nessa situação, o investidor paga para montar a trava.

Mas como ganhar com essa operação?

O ganho máximo nessa operação é a diferença entre os preços


de exercício das Calls. Já a perda máxima é o spread da venda e
da compra no momento em que a operação foi montada.

O interessante dessa estratégia é realizá-la quando se espera


que o mercado suba, mas saber quando isso vai acontecer não
é fácil.

Uma ótima alternativa é usar o método apresentado nos


programas A Hora das Opções e Papo de Opções. A estratégia é
comprar todos os meses travas bem baratas e fora do dinheiro,
mesmo que elas possuam uma baixa chance de ganho, porque,
quando o mercado sobe, elas dão um lucro muito maior do que
a perda, gerando um fluxo positivo de longo prazo.

Para entender melhor essas travas fora do dinheiro...

Quanto mais dentro do dinheiro for essa trava, maior é a chance


de sucesso e, quanto mais fora do dinheiro, menor é a chance
de conseguir lucro com ela. Porém, quando se lucra, o ganho é
muito maior.

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Travas de Alta dentro do dinheiro têm chances bem maiores
de serem exercidas e, assim, gerar lucros mais constantes e
poucas perdas. Por serem bem mais caras, só se deve montar
dentro do dinheiro com uma estratégia clara e predefinida de
stop, no caso de um cenário adverso.

Veja como é uma trava de alta com Call:

Trava de Baixa com Call

A Trava de Baixa é uma estratégia que busca ganhar com a


queda do mercado. A operação consiste em vender uma Call
no dinheiro ou até mesmo fora do dinheiro e, em seguida,
comprar outra Call mais barata, recebendo, assim, algum valor
para montar essa trava. A data de vencimento das Calls deve
ser a mesma.

Diferentemente da Trava de Alta com Calls, o ganho nessa


estratégia corresponde ao spread recebido no momento que

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a operação é montada, e a perda máxima é dada na diferença
entre os preços de exercício das Calls, menos o spread recebido
na montagem da estratégia.

A montagem da Trava de Baixa deve ocorrer quando esperamos


uma queda no mercado e, como as travas de alta que vimos,
segue a lógica do acompanhamento dos nossos métodos.
A intenção é que o spread caia. Sendo assim, no limite, essa
estratégia não precisa ser desmontada, uma vez que a queda
do preço do ativo leva as Opções envolvidas a perderem todo o
seu valor, “virando pó”.

Quanto mais fora do dinheiro você montar, menos recebe e


mais pode perder, se o mercado for contra. Por outro lado,
quanto mais dentro do dinheiro a trava, menores as chances
de ganho. Porém, maiores são as possibilidades de ganhos, se
o mercado cair bastante.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

É possível fazer Travas de Alta e Baixa com Puts. Para isso,


basta inverter a lógica. Porém, essas estratégias serão tema
de próximos conteúdos. Por enquanto, é importante focar nas
travas de Alta e Baixa com Calls.

Dominando essas operações, você já pode começar a operar e


ganhar dinheiro. Não há nada melhor do que evoluir e aumentar
os lotes e a sofisticação das operações usando o lucro obtido
no próprio mercado.

Nesse eBook, vimos: o que são Opções, as forças que movem


as Opções, as Gregas, as Operações a seco, o lançamento
coberto, as travas de alta e baixa. Muita coisa que vai te ajudar
a conhecer melhor o universo das Opções e dar os primeiros
passos no sentido de se tornar um mestre em Opções e atingir
a liberdade financeira.

Conte com o meu apoio para acelerar sua evolução. Seja


participante da nossa comunidade e fique ligado nos nossos
conteúdos de aprendizado.

Grande abraço e até a próxima!

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