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ALIMENTARIUS
e as
BOAS PRÁTICAS
FUNÇÕES 1
do
CODEX
A Comissão do Codex Alimentarius (CCA), estabelecida em 1961, é um or-
ganismo intergovernamental, da qual participam 152 países. Desde 1962 está encar-
regada de implementar o Programa de Padrões para Alimentos do Comitê Conjunto
FAO/OMS, cujo princípio básico é a proteção da saúde do consumidor e a regulação
das práticas de comércio de alimentos.
Levando esta filosofia para uma etapa adiante, o Codex adotou o Manual para
a aplicação do sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC)
nos Comitês de Higiene Alimentar. Ao fazer isto, reconhece que o APPCC (ou HACCP)
tem sido uma ferramenta importante para identificar os perigos e estabelecer um
sistema de controle que enfoca as medidas preventivas, ao invés de ter por base
primária a análise do produto final. A forma da norma Codex correspondente foi adotada
em 1997.
Exigências de qualidade
e IDENTIDADE 2
para o COMÉRCIO
INTERNACIONAL de ALIMENTOS
O Acordo SFS (SPS) confirma o direito dos países membros da OMC de aplicar
as medidas necessárias para proteger a saúde humana, animal e vegetal. Este direito
foi incluído no original do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT) em 1947,
excluindo, no geral, outros provimentos do Acordo, mas observando que: "tais medidas
não podem ser aplicadas de forma arbitrária ou discriminatória injustificável
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entre os países nos quais prevalecem as mesmas condições ou, ainda, como restri-
ção disfarçada para o comércio internacional". Apesar desta condição geral para a
aplicação de medidas nacionais para a proteção da saúde humana, animal e vege-
tal, tornou-se evidente que as medidas sanitárias e fitosanitárias em níveis nacio-
nais, seja por designação ou por acidente, se transformaram em barreiras comerci-
ais reais. Este acordo, então, estabeleceu novas regras para o tema previamente
excluído dos tópicos do GATT.
c) produção Primária;
e) controle de Operação;
h) transporte;
j) treinamento.
3.1 Objetivos
Os objetivos dos Princípios Gerais do Codex para Higiene dos Alimentos são:
O texto indica onde estas questões aparecem, por usar frases "quando ne-
cessário" e "quando apropriado ou aplicável". Na prática significa que, a menos que
o requisito seja apropriado e razoável de forma geral, haverá situações em que
pode não ser necessário ou apropriado no campo da segurança e adequação do
alimento. Ao decidir se um requisito é necessário ou apropriado, deve ser feita uma
avaliação de risco, de preferência sob a égide dos conceitos do APPCC. Estes con-
ceitos permitem que os requisitos do Código sejam de aplicação flexível e sensível,
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com os devidos cuidados, no principal objetivo de produzir alimento que seja seguro e
adequado para o consumo. Assim procedendo, leva-se em conta a grande diversida-
de de atividades e graus de variações de riscos que envolvem a produção de
alimentos. Normas adicionais estão disponíveis nos códigos de alimentos específicos.
¾ evitar o uso de área onde o meio ambiente possa representar uma ameaça
para a segurança do alimento;
Os devidos cuidados devem ser tomados para prevenir, até o ponto razoável
na prática, a deterioração e alteração, pela adoção de medidas que podem incluir o
controle da temperatura, umidade e/ou outros.
A) Estabelecimento
¾ áreas que não permitem a retirada fácil, completa e efetiva de dejetos, tanto
sólidos como líquidos.
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B) Equipamentos
A) Projeto e Lay-out
¾ o piso deve ser construído de forma a permitir uma drenagem e limpeza ade-
quadas;
¾ as portas devem ter superfície lisa, não absorvente, serem fáceis de lavar
e, quando necessário, de desinfetar;
3.4.3 Equipamentos
A) Generalidades
Os equipamentos devem ser mantidos para garantir que nenhum perigo po-
tencial físico ou químico aconteça, como por exemplo consertos inadequados, cama-
das de ferrugem e de tinta e excesso de lubrificação (para prevenir que gotejem ou
caiam sobre os produtos).
Além disso:
¾ não pode haver conexão cruzada entre os suprimentos de água potável e não
potável. Todas as mangueiras, torneiras e outras fontes semelhantes de con-
taminação possível são projetadas para evitar retrofluxo ou retro-sifonagem;
¾ quando for necessário estocar a água, esta estocagem deve ser adequa-
damente projetada, construída e mantida de forma a evitar contaminação
e, principalmente, deve estar tampada;
Além disso:
E) Controle de temperatura
G) Iluminação
Uma iluminação natural ou artificial deve ser prevista, para garantir que as
operações sejam conduzidas de maneira higiênica. Quando necessário, a ilumi-
nação não deve mascarar ou permitir confundir cores. Sua intensidade deve ser
apropriada para a natureza da operação. As lâmpadas fixas, quando apropriado,
devem estar protegidas de forma a garantir que o alimento não seja contaminado,
caso quebrem.
Além disso a iluminação deve ser adequada, de forma a permitir que as ati-
vidades de produção ou inspeção sejam eficientemente conduzidas. A iluminação
não pode alterar as cores do produto e não devem ser inferiores a:
Além disso:
A) Fórmula do produto
B) Aditivos alimentares
¾ pesagem adequada;
C) Exigências nutricionais
O produtor deve ter controle sobre a fórmula do produto para garantir que
todas as exigências nutricionais e alegações (“claims”) são cumpridas. Os controles
da fórmula são necessários para evitar perigos que possam resultar em excesso,
inadequação ou omissão de nutrientes, especialmente os alimentos dietéticos, fór-
mulas infantis, repositores de refeições, alimentos fortificados e os alimentos com
"claims" nutricionais (redução de calorias e baixo teor de sódio).
¾ para nutrientes usados em alimentos como única fonte de nutrição, cada cer-
tificado deve ser confirmado por análise.
¾ pesagem correta;
Ö mudanças/substituições da formulação.
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E) Alergenos
O produtor deve ter controle das condições de uso para evitar a presença de
alergenos não declarados. Os alergenos são aqueles ingredientes que podem de-
sencadear uma resposta alérgica nos indivíduos sensibilizados. As áreas que po-
dem necessitar de controle incluem:
¾ reelaboração do produto;
¾ substituição de ingredientes;
F) Preparo/mistura do produto
¾ processo térmico: o produtor deve ter controle sobre os fatores críticos, iden-
tificados na validação do processo. São exemplos destes fatores críticos:
A) Controle da temperatura
Outras etapas específicas do processo que podem contribuir para o perigo in-
cluem:
¾ resfriamento;
¾ processo térmico;
¾ irradiação;
¾ secagem;
¾ preservação química;
A prevenção dos perigos à saúde começa com o controle dos materiais re-
cebidos. Um controle inadequado no recebimento de ingredientes pode resultar na
contaminação do produto e/ou no seu subprocessamento. O grau de controle exer-
cido sobre este recebimento é proporcional ao risco.
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O produtor (usuário) deve controlar os ingredientes recebidos através de um dos
programas descritos a seguir e seus equivalentes. A primeira das 3 opções se aplica
a ingredientes que possam ser críticos, para os quais o processamento posterior não
é suficiente para eliminar o perigo. A quarta opção se aplica a ingre-dientes que,
aparentemente, não impactam a segurança do alimento. Quando os ingredientes não
estão de acordo com as especificações, o produtor deve investigar e identificar as
causas primárias. Se os ingredientes não cumprem com as especificações, mas não
foram usados, não se considera uma infração. Entretanto, se não cumprem e foram
usados, o produtor deve iniciar o procedimento de controle para correção/descarte.
¾ cada lote recebido deve ser amostrado de acordo com plano de amostra-
gem pré determinado e analisado para verificar concordância com as es-
pecificações.
C) Certificado do fornecedor
D) Especificações solicitadas
¾ o produtor (usuário) deve ter especificações, por escrito, para estes ingre-
dientes;
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¾ as especificações para a comercialização incluem item sobre concordância
com a legislação alimentar;
3.5.4 Embalagem
3.5.5 Água
B) Como ingrediente
Deve ser usada água potável para assegurar que o alimento não seja con-
taminado.
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C) Gelo e vapor
O gelo deve ser fabricado com água que cumpre os expostos no sub-item "su-
primento de água" do item 3.4.4. O gelo e o vapor devem ser produzidos, manuseados
e estocados de forma a estarem protegidos de contaminações.
Além disso:
¾ a água que alimenta o "boiler" deve ser testada com regularidade e o tra-
tamento químico deve ser controlado para evitar contaminações;
¾ o suprimento de vapor deve ser gerado a partir de água potável e deve ser
adequado de forma a cumprir com os requisitos operacionais;
¾ cada nova anotação registrada deve ser feita pelo responsável no momento
que o evento específico ocorreu. O registro completo deve ser datado e
assinado pela pessoa responsável;
¾ os registros devem ser mantidos por um ano depois de expirar a data con-
tida no rótulo ou embalagem ou, caso não haja esta data, por dois anos
após a venda do produto;
¾ os registros devem ser mantidos pela planta produtora e devem estar dis-
poníveis, quando solicitados.
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3.5.8 Procedimentos para recolhimento (recall)
Os produtos recolhidos devem ser mantidos sob supervisão até que sejam
destruídos, usados para outras finalidades que não para o consumo humano ou
reprocessados, de forma que sua segurança seja garantida.
B) Registro de distribuição
A) Generalidades
¾ enxágue com água que atende os estabelecidos no item 3.4, para remoção
das sujidades em solução ou suspensão e para remoção dos resíduos de
detergente;
¾ formas de monitorização.
Ö as necessidades de temperatura;
A) Generalidades
B) Prevenindo o acesso
C) Nidificação e infestação
E) Erradicação
A infestação por pragas deve ser tratada de imediato, sem afetar adversa-men-
te a segurança e adequação para consumo do produto alimentício. O tratamento quí-
mico, físico ou biológico deve ser realizado sem afetar a segurança e as característi-
cas do alimento.
¾ deve haver um programa efetivo para controle de pragas por escrito, que
inclua:
Uma previsão adequada deve ser feita para a remoção e estocagem do lixo.
Não se pode permitir o acúmulo de lixo nas áreas de manipulação, estocagem e outras
áreas de serviço que lidam com o produto alimentício, no limite máximo da possibilidade
operacional.
O lixo deve ser mantido em condições tais que não interfiram com o grau de
limpeza apropriada.
¾ diarréia;
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¾ infecção gastro-intestinal;
¾ vômito;
¾ febre;
O pessoal deve sempre lavar as mãos quando a higiene pessoal possa afetar
a segurança alimentar, como por exemplo:
¾ todas as pessoas devem lavar suas mãos ao entrar nas áreas de mani-
pulação de alimentos, antes de iniciar seus serviços, após manipular ma-
terial contaminado, após acidentes e após usar as instalações do banhei-
ro. Quando necessário para fins de minimizar a contaminação microbiológica,
os empregados devem emergir as mãos em soluções desinfetantes;
¾ fumar;
¾ cuspir;
¾ mastigar ou comer;
¾ artigos de uso pessoal e roupas usadas em via pública não devem ser man-
tidos nas áreas de manipulação e devem ser guardados de maneira a evitar
contaminações.
3.7.5 Visitantes
3.8 Transporte
3.8.1 Generalidades
3.8.2 Requerimentos
3.9.3 Rotulagem
3.10 Treinamento
3.10.1 Informações e responsabilidades