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Padrão: FUVEST
Texto 1
“A molecada está ligada. Literalmente. As crianças mal conseguem sentar-se sem perder o equilíbrio e já ᥨcam encantadas com os celulares dos adultos. [...] Maitê
Azevedo, de 8 anos, é um exemplo clássico desta geração ᥨlhos.com. Com 4 anos, quando já era uma expert na arte de ver televisão, debutou no mundo digital ao
ganhar um videogame. Aos 6 anos, em pleno processo de alfabetização, os presentes foram outro jogo eletrônico – este portátil – e o primeiro celular. [...] Tudo isso, no
entanto, não faz dela um ser misantropo. Maitê tem uma porção de coleguinhas, joga tênis, pratica ginástica olímpica e sapateado e frequenta aulas de circo e
escalada. A mãe, a empresária Maria Inez Azevedo, garante que a ᥨlhota caçula é muito sociável. “Quando peço, ela larga o computador e vai brincar com as
amiguinhas numa boa”, diz. Assim como a garota, milhares de crianças se dividem entre o mundo real e o virtual. Meninos e meninas entre 2 e 11 anos representam
14% dos usuários da internet doméstica, acessada a partir de computadores e aparelhos pessoais, segundo dados do Ibope. Há dez anos, essa faixa etária não
representava mais de 6% dos usuários”.
(VejaSp - “Crianças vivem uma overdose de tecnologia?”, por André Santoro e Natália Daumas, 01/10/2013, http://vejasp.abril.com.br/materia/criancas-tecnologia
(http://vejasp.abril.com.br/materia/criancas-tecnologia))
Texto 2
http://vidadesuporte.com.br/tag/criancas (http://vidadesuporte.com.br/tag/criancas)
Texto 3
“Uma sondagem feita pela organização norte-americana Pew Research Center revelou que especialistas em tecnologia e em educação têm opinião dividida quando o
assunto é futuro conectado. Depois de ouvir mais de mil proᥨssionais, entre professores, consultores e executivos relacionados à internet, os resultados mostraram
que 45% das pessoas acreditavam que a tecnologia impactaria negativamente uma criança no futuro.
Para os que acharam que o efeito seria positivo (55%), a principal causa apontada foi a substituição de memorização. “Essa menor necessidade de memorizar coisas é o
maior benefício para a sociedade desde a alfabetização”, acredita o pesquisador Paul Jones, da Universidade da Carolina do Norte. Porém, para os que acreditam nos
danos a longo prazo, a tecnologia deixará o cérebro de crianças muito mais preguiçoso. “As interações rápidas que a internet permite resultará em diᥨculdade de
atenção e de foco. No futuro, nós provavelmente teremos uma estagnação em áreas como literatura e em desenvolvimento social”, disse Alvaro Rentana, executivo da
HP[...]”.
Texto 4
“Christakis et al. (2004) ᥨzeram um estudo com 1.278 crianças de 1 ano de idade e 1.345 de 3 anos e veriᥨcaram que 10% delas tinham problemas de atenção aos 7
anos. O número de horas que as crianças assistiam TV nas primeiras idades (média de 2,2 e 3,6 horas, respectivamente) foi correlacionada positivamente com
problemas de atenção aos 7 anos. ‘Um aumento de um desvio padrão no número de horas de TV assistida ao 1 ano de idade foi associado com um aumento de 28% na
probabilidade de haver problemas de atenção aos 7 anos. Esse resultado é robusto e estável ao longo do tempo – um efeito de grandeza similar foi obtido para o
número de horas de TV assistidas aos 3 anos’. [...] Os autores ainda aᥨrmam que os pais e pessoas que tomam conta de crianças podem reduzir as chances de uma
criança desenvolver Déᥨcit de Atenção e Distúrbio de Hiperatividade (Attention Deᥨcit and Hyperactivity Disorder, ADHD) se limitarem o tempo de ver televisão em
crianças pequenas”.
(SETZER, Valdemar W. “Efeitos negativos dos meios eletrônicos em crianças, adolescentes e adultos” – IME-USP, http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-
meios.html#5 (http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html#5))
Proposta:
Com base nas ideias e sugestões presentes na imagem e nos textos acima, redija uma dissertação em prosa na qual seja possível reᦀetir sobre os aspectos positivos
e/ou negativos do acesso precoce às tecnologias.
Sugestões importantes:
Principais passos para a confecção de uma redação: