Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
CAMPINA GRANDE – PB
OUTUBRO DE 2016
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA EXECUÇÃO DE UM
CONDOMÍNIO RESIDENCIAL
CAMPINA GRANDE – PB
OUTUBRO DE 2016
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
Primeiramente foi realizado uma coleta de dados gerados na Etapa I desse projeto,
realizada ao longo da disciplina Técnicas de Edificações. Naquela ocasião, foi orçamentado
uma “residência tipo” com base no TCPO (Tabela de Composições de Preços para
Orçamentos) e / ou Boletim de Custos.
A EAP vem sendo fortemente utilizada nos projetos de sucesso em todo o mundo, já
que permite o esclarecimento à equipe do projeto, fornecedores, clientes e demais
interessados sobre o que se espera em termos de resultados do projeto e, consequentemente,
do que será monitorado e controlado. Se o gerente de projetos optar por estruturar a EAP
em função das fases do ciclo de vida do projeto e de seus componentes terá maior
facilidade para alocar/controlar os custos do projeto e sua organização, uma vez que a conta
de controle corresponde à fase/subfases do projeto.
Desde o início do projeto devemos pensar nele de uma forma sistêmica, isso é,
pensar nele como um todo e em suas partes decomposição hierárquica. Nessa etapa é
possível subdividir ou decompor o escopo do projeto em “n” unidades de trabalho. Nesse
sentido, cria-se uma relação hierárquica das atividades, da mais “geral” à mais específica –
essa relação pode ser melhor visualizada em árvore ou mapa mental – e a qual dá-se o
nome de Estrutura Analítica de Projeto (EAP). Entretanto, além do mapa mental e árvore, a
EAP pode ser ainda descrita de forma analítica.
No método das flechas, cada atividade é representada por uma flecha que tem
origem em um evento e término em outro.
O evento é um ponto no tempo, um momento que baliza o projeto e por não se tratar
de uma operação física, o evento não consome nem tempo e nem recursos. Ele é atingido
quando todas as atividades que convergem para ele são atingidas, sendo assim a partir desse
momento, todas as atividades que se iniciam nele estão livres para começar. No evento
tanto pode chegar quanto partir uma ou mais atividades.
Pelo método PDM, cada atividade é representada por um bloco (ou caixa), e as
mesmas são unidas entre si por uma flecha. Ao contrário do método das flechas, no PDM
não há o conceito de evento .
16 2.6. Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos - FABRICAÇÃO 3 dias 11
14
17 2.7. Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos - MONTAGEM 1 dia 16
18 2.8. Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos - DESMONTAGEM 1 dia 20
2.9. Armadura de aço CA -50 para estruturas de concreto armado, corte, dobra e
19 1 dia 17
montagem - para sapatas
2.10. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência
20 para vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - para SAPATA, inclusive aplicação e 2 dias 19;14
adensamento
21 2.11. Fôrma PILAR ATÉ COTA 0 3 dias 18
22 2.12. Armação PILAR ATÉ COTA 0 1 dia 19
2.13. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência
23 para vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - para PILAR - ATÉ A COTA 0, inclusive 2 dias 14;22
aplicação e adensamento
2.14. Alvenaria de embasamento com pedra rachão, empregando
24 10 dias 13
argamassa mista de cimento, saibro e areia sem peneirar, traço 1:4:5
2.15. Aterro mecanizado com reaproveitamento de solo escavado no
25 1 dia 24
local
26 2.16. Aterro mecanizado com empréstimo de solo 1 dia 24
2.17. Reaterro mecanizado e compactação manual de vala por
27 6 dias 24;23
apiloamento com soquete
28 2.18. Movimento de terra concluído 0 dias 25;26;27
2.19. Fôrmas para viga baldrame, com chapa compensada
29 4 dias 28
plastificada, e = 12 mm - FABRICAÇÃO
2.20. Fôrmas para viga baldrame, com chapa compensada
30 2 dias 29
plastificada, e = 12 mm - MONTAGEM
15
3.13. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
48 2 dias 46
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - FABRICAÇÃO TERREO
3.14. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
49 1 dia 48;43
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - MONTAGEM TERREO
3.15. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado e
50 4 dias 43;47
dobrado) - para VIGA - TÉRREO
3.16. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado e
51 1 dia 45;49;50
dobrado) - para LAJES - TÉRREO
3.17. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração,
52 4 dias 51
brita 1 e 2, fck 20Mpa - para vigas e lajes - TÉRREO
3.18. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor elétrico)
53 4 dias 51
- para vigas e lajes - TÉRREO
3.19. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
54 1 dia 52
DESMONTAGEM - TÉRREO
3.20. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
55 3 dias 52
DESMONTAGEM - TÉRREO
3.22. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
57 1 dia 52
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - DESMONTAGEM TERREO
3.23. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado
58 1 dia 52
e dobrado) - para PILAR - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA
3.24. Fôrmas para pilares , com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
59 2 dias 44
FABRICAÇÃO - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA D'AGUA.
3.25. Fôrmas para pilares, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
60 1 dia 58;59
MONTAGEM - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA D'AGUA.
3.26. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração,
61 brita 1 e 2, fck 20Mpa - para PILAR - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA 1 dia 60
D'AGUA
3.27. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor elétrico)
62 1 dia 60
- para pilar - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA D'AGUA
3.28. Fôrmas para pilares, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
63 1 dia 61;62
DESMONTAGEM - 1 PAV
3.29. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
64 2 dias 59
FABRICAÇÃO - 1 PAV
3.30. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
65 1 dia 64;63
MONTAGEM - 1 PAV
3.31. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
66 3 dias 64
FABRICAÇÃO - 1 PAV
3.32. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
67 1 dia 65;66
MONTAGEM - 1 PAV
3.35. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
70 1 dia 68
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - FABRICAÇÃO 1 PAV
3.36. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
71 1 dia 65;70
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - MONTAGEM 1 PAV
3.37. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado
72 2 dias 65;69
e dobrado) - para VIGA - 1 PAV
3.38. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado
73 1 dia 67;71;72
e dobrado) - para LAJES - 1 PAV
3.39. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração,
74 3 dias 73
brita 1 e 2, fck 20Mpa - para vigas e lajes - 1 PAV
3.40. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor
75 3 dias 73
elétrico) - para vigas e lajes - 1 PAV
3.41. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
76 1 dia 74;75
DESMONTAGEM - 1 PAV
3.42. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
77 1 dia 74;75
DESMONTAGEM - 1 PAV
3.44. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
79 1 dia 74;75
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - DESMONTAGEM 1 PAV
3.45. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
80 1 dia 66
FABRICAÇÃO - CAIXA D'ÁGUA
3.46. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
81 1 dia 74;80
MONTAGEM - CAIXA D'ÁGUA
19
9.3. Emboço para parede interna com argamassa mista de cimento, cal hidratada e
129 16 dias 127
areia sem peneirar, e = 30 mm (traço 1:2:8)
9.4. Emboço em teto com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem
130 5 dias 128
peneirar, e = 20 mm (traço 1:2:9)
9.5. Reboco para parede interna ou externa, com argamassa de cimento e areia,
131 12 dias 129
base epoxi, e = 20 mm (traço 1:3)
9.6. Reboco em teto com argamassa de cal hidratada e areia peneirada, e = 5 mm
132 4 dias 130
(traço 1:3)
133 9.7. Revestimentos primários de superfícies concluídos 0 dias 131;132
134 10. Revestimentos de parede 2 dias
135 10.1. Azulejo assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante a prumo 2 dias 133
139 11.2. Pintura com tinta latéx pva na parede interna, sem massa corrida (2 demãos) 13 dias 131
Por sua vez, o diagrama de rede das atividades encontra-se no Anexo A deste memorial.
24
4. RESULTADOS
PROJETO LOTEAMENTO
1.0. Serviços preliminares
1.1.Limpeza do terreno mecanizada
1.2.Tapume (portão e fechamento frontal da obra)
1.3.Portão de madeira em chapa compensada para tapume - 3,0 m de
comprimento e 2,0 m de altura
1.4.Ligação provisória de água para obra e instalação sanitária provisória,
pequenas obras - instalação mínima
1.5.Ligação provisória de luz e força para obra - instalação mínima
1.6.Abrigo provisório de madeira para alojamento e/ou depósito de materiais e
ferramentas
1.7.Locação da obra, execução de gabarito
1.8.Serviços preliminares concluídos
2.0. Movimento de terra e Infraestrutura
2.1.Escavação manual de vala em solo de 1ª categoria, profundidade até 2,00 m
2.2.Carga manual de terra em caminhão basculante (expurgo)
2.3.Regularização de fundo de vala com soquete
25
2.4. Betoneira elétrica, potência 2HP; 1,5 KW; capacidade 400l – vida útil
10.000 horas
2.5.Lastro de concreto incluindo preparo e lançamento
2.6.Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos - FABRICAÇÃO
2.7.Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos - MONTAGEM
2.8.Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos - DESMONTAGEM
2.9.Armadura de aço CA -50 para estruturas de concreto armado, corte, dobra e
montagem - para sapatas
2.10. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para
vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - para SAPATA, inclusive aplicação e adensamento
2.11. Fôrma PILAR ATÉ COTA 0
2.12. Armação PILAR ATÉ COTA 0
5. ORÇAMENTO
6. CONCLUSÕES
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MATTOS, Aldo Dorea. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Editora Pini,
2010.
ANEXO A
Recomendações NR – 18
38
Áreas de Vivência
O cumprimento do disposto nas alíneas "c", "f" e "g" é obrigatório nos casos
onde houver trabalhadores alojados.
As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação,
higiene e limpeza.
Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas em áreas de vivência de
canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que, cada módulo:
a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze
por cento) da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas
adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação interna;
b) garanta condições de conforto térmico;
c) possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros);
d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene
estabelecidos nesta NR;
e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos,
além do aterramento elétrico.
39
Instalações Sanitárias
Lavatórios
Os lavatórios devem:
a) ser individual ou coletivo, tipo calha;
b) possuir torneira de metal ou de plástico;
c) ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros);
d) ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver;
e) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
f) ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta
centímetros), quando coletivos;
g) dispor de recipiente para coleta de papéis usados.
Vasos sanitários
Mictórios
Os mictórios devem:
a) ser individual ou coletivo, tipo calha;
b) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
c) ser providos de descarga provocada ou automática;
d) ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros) do piso;
e) ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com
interposição de sifões hidráulicos.
Chuveiros
Vestiário
Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos
trabalhadores que não residem no local.
A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da
obra, sem ligação direta com o local destinado às refeições.
Os vestiários devem:
a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
b) ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
c) ter cobertura que proteja contra as intempéries;
d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do
piso;
e) ter iluminação natural e/ou artificial;
f) ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com
cadeado;
46
Alojamento
Cozinha
Lavanderia
Área de lazer
Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos trabalhadores
alojados, podendo ser utilizado o local de refeições para este fim.