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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG

CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS - CTRN

UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL - UAEC

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA EXECUÇÃO DE UM


CONDOMÍNIO RESIDENCIAL

Fernanda Silva Santos

Ítalo Oliveira Araújo

Laís Marques de Oliveira

Nilvan Teixeira de Araújo Júnior

Pedro Henrique Rolim Almino de Lima

Thamires Dantas Guerra

Walter Rubens Ribeiro Feitosa Batista

CAMPINA GRANDE – PB

OUTUBRO DE 2016
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA EXECUÇÃO DE UM
CONDOMÍNIO RESIDENCIAL

Este trabalho é referente ao


planejamento da execução de um condomínio
residencial situado na cidade de Campina
Grande – PB e apresentado como requisito
parcial para aprovação na disciplina Gestão de
Obras de Construção Civil do curso de
Engenharia Civil - UFCG.

Orientador: Prof. Dr. Milton Bezerra das


Chagas Filho

Fernanda Silva Santos

Ítalo Oliveira Araújo

Laís Marques de Oliveira

Nilvan Teixeira de Araújo Júnior

Pedro Henrique Rolim Almino de Lima

Thamires Dantas Guerra

Walter Rubens Ribeiro Feitosa Batista

CAMPINA GRANDE – PB

OUTUBRO DE 2016
RESUMO

Este trabalho refere-se ao planejamento e controle da execução de um condomínio


residencial localizado na cidade de Campina Grande – PB. O mesmo possui área total de
40.000 m² e comtempla 28 residências com área de 720m² cada. Foi elaborado um plano
de gestão de obra, contando com orçamento e programação da mesma. Está presente no
trabalho o diagrama de rede da obra. A Estrutura Analítica do Projeto foi subdividida em
15 unidades de trabalho: serviços preliminares, movimento de terra e infraestrutura,
superestrutura, alvenaria, vergas e contravergas, esquadrias, pisos, impermeabilização
revestimentos primários de superfícies, revestimentos de paredes, pintura, cobertura
instalações hidro sanitárias, instalações elétricas, limpeza final da obra. O diagrama
PERT/CPM concluiu um tempo total de projeto de 87 dias para uma residência tipo e
totalizou um custo de R$ 11.837.967,68 para as 28 residências do condomínio.
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 8
2. OBJETIVOS .................................................................................................................. 8
2.1. Objetivo geral .......................................................................................................... 8
2.2. Objetivos específicos ............................................................................................... 9
3. METODOLOGIA ......................................................................................................... 9
3.1. Estrutura Analítica de Projeto (EAP)........................................................................... 9
3.2. Diagrama de Rede...................................................................................................... 11
4. RESULTADOS ........................................................................................................ 24
4.1. Estrutura Analítica de Projeto (EAP)......................................................................... 24
5. ORÇAMENTO ............................................................................................................ 32
5.1 Orçamento Residência Tipo........................................................................................ 32
5.2 Orçamento Condomínio.............................................................................................. 33
6. CONCLUSÕES ........................................................................................................... 35
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 36
ANEXO A............................................................................................................................ 37
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Atividade e evento no diagrama de flechas ......................................................... 11


Figura 2 - Atividades no diagrama dos blocos. .................................................................... 12
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Quadro de sequenciação ....................................................................................... 13


Tabela 2: Estrutura Analítica de Projeto .............................................................................. 24
Tabela 3: Orçamento Residência Tipo ................................................................................. 24
Tabela 4: Orçamento Condomínio ....................................................................................... 24
8

1. INTRODUÇÃO

O planejamento é de fundamental importância, pois executar um projeto


implica em realizar algo que nunca foi feito antes. O ideal é que se utilizem padrões de
planejamento disponíveis na empresa, o que facilitará bastante o trabalho (FERREIRA).

Um planejamento de um projeto é uma atividade fundamental para o seu


sucesso tanto na etapa da concorrência quanto no início e durante todo o período da obra,
pois assegura, com base nas premissas assumidas, uma probabilidade favorável com
relação aos resultados esperados.

A aplicação da metodologia PERT-CPM permite que o gestor identifique as


atividades que podem ou não atrasar (atividades críticas ou não), além da identificação de
atividades que possuem algum tipo de folga para sua execução.

Com isso esse trabalho tem por objetivo a elaboração do planejamento


completo da execução de um condomínio horizontal residencial com 28 unidades
habitacionais localizados na cidade de Campina Grande – PB. O condomínio possui área
total de 40.000 m². As unidades habitacionais, por sua vez, possuem área de 720 m² cada e
seguem o mesmo padrão: possuem dois pavimentos (térreo e primeiro andar), 42 quartos,
sendo 2 suítes, 1 banheiro social, 1 banheiro externo, 1 cozinha, 1 despensa, 1 sala de estar,
1 sala de jantar, 2 hall, 1 varanda, 1 escritório e 1 terraço.

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

O objetivo deste trabalho é planejar e controlar a execução do condomínio


horizontal residencial através da metodologia PERT-CPM.
9

2.2. Objetivos específicos

• Elaborar a Estrutura Analítica de Projeto (EAP) do projeto em estudo;


• Elaborar o diagrama de rede pelo método dos blocos PDM do projeto em
estudo;
• Elaborar o cronograma de GANTT do projeto em estudo;
• Elaborar a curva ABC de serviços do projeto em estudo;
• Elaborar o orçamento do projeto em estudo.

3. METODOLOGIA

Primeiramente foi realizado uma coleta de dados gerados na Etapa I desse projeto,
realizada ao longo da disciplina Técnicas de Edificações. Naquela ocasião, foi orçamentado
uma “residência tipo” com base no TCPO (Tabela de Composições de Preços para
Orçamentos) e / ou Boletim de Custos.

Em posse das composições de custos e demais dados gerados na etapa anterior,


nesta Etapa II foi centrada na elaboração de um diagrama de rede com base no Método dos
Blocos (PDM), uma Estrutura Analítica de Projeto (EAP), Linhas de Balanço.

3.1. Estrutura Analítica de Projeto (EAP)

A EAP é uma “decomposição hierárquica orientada às entregas do trabalho a ser


executada pela equipe para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas requisitadas,
sendo que cada nível descendente da EAP representa uma definição gradualmente mais
detalhada da definição do trabalho do projeto”. Por meio de estrutura semelhante a um
organograma, a EAP representa o que deverá ser entregue pelo projeto. Ela permite
detalhar quais as entregas que devem ser geradas em função dos objetivos do projeto
(SOTILLE).
10

De acordo com Mattos (2010) o primeiro passo do roteiro do planejamento consiste


em “identificar as atividades que serão levadas em consideração pelo planejador e que irão
compor o cronograma geral de projeto”.

A EAP vem sendo fortemente utilizada nos projetos de sucesso em todo o mundo, já
que permite o esclarecimento à equipe do projeto, fornecedores, clientes e demais
interessados sobre o que se espera em termos de resultados do projeto e, consequentemente,
do que será monitorado e controlado. Se o gerente de projetos optar por estruturar a EAP
em função das fases do ciclo de vida do projeto e de seus componentes terá maior
facilidade para alocar/controlar os custos do projeto e sua organização, uma vez que a conta
de controle corresponde à fase/subfases do projeto.
Desde o início do projeto devemos pensar nele de uma forma sistêmica, isso é,
pensar nele como um todo e em suas partes decomposição hierárquica. Nessa etapa é
possível subdividir ou decompor o escopo do projeto em “n” unidades de trabalho. Nesse
sentido, cria-se uma relação hierárquica das atividades, da mais “geral” à mais específica –
essa relação pode ser melhor visualizada em árvore ou mapa mental – e a qual dá-se o
nome de Estrutura Analítica de Projeto (EAP). Entretanto, além do mapa mental e árvore, a
EAP pode ser ainda descrita de forma analítica.

O gerenciamento do conhecimento aplicado a um projeto deve coletar, armazenar e


disponibilizar as informações históricas e as lições aprendidas em outros projetos,
viabilizando o aprendizado com o passado. Assim, uma EAP de um projeto específico
poderá ser utilizada parcialmente em outro projeto semelhante. É comum a empresa definir
modelos que deverão ser utilizados em seus projetos, facilitando a criação e padronizando a
estrutura de uma EAP.
O quadro 1 não é uma abordagem obrigatória, mas representa uma estratégia
possível para criação de uma EAP onde as fases do ciclo de vida são apresentadas no
segundo nível. Salientamos, entretanto, que podemos escolher um a estratégia onde o
projeto seja decomposto por área geográfica ou partes componentes e não por fases do ciclo
de vida.
11

Quadro 1 - Estratégia Possível para a criação de uma EAP

ESTRATÉGIA POSSÍVEL PARA A CRIAÇÃO DE UMA EAP


1 Escrever o nome do projeto no primeiro nível (nível 0) da EAP.
2 Iniciar o segundo nível com as entregas de Gerenciamento do projeto e de Encerramento.
3 Acrescentar as fases do ciclo de vida (entrega completa da fase) do projeto no segundo nível.
4 Decompor as entregas (produtos ou serviços) em subprodutos (entregas parciais) que as compõem.
Decompor as entregas parciais até um nível de detalhe que viabilize o planejamento e controle em
5
termos de tempo, custo, qualidade, risco, atribuição de responsabilidades e contratação, se for o caso.
Revisar continuamente a EAP, refinando-a quando necessário, até que a mesma
6
esteja apta a ser aprovada.

3.2. Diagrama de Rede

Segundo Mattos o diagrama de rede é a representação gráfica das atividades,


levando em conta as dependências entre elas. Nesta etapa não ocorre mais a entrada de
dados, apenas a transformação da duração e sequenciação em um diagrama, uma malha de
flechas ou blocos das informações de duração. O diagrama facilita a leitura e manuseio da
lógica do projeto. Existem dois métodos de diagrama de rede: O métodos das flechas (
Arrow Diagramming Method – ADM) e método dos blocos ( ou Precedence Diagramming
Method –PDM) .

No método das flechas, cada atividade é representada por uma flecha que tem
origem em um evento e término em outro.

Figura 1 - Atividade e evento no diagrama de flechas


12

A atividade é a tarefa a ser executada (trabalho a ser feito), representando a


transposição dos pacotes de trabalho (identificados na EAP) para a rede. A cada atividade
se atribui duração e recursos. Por convenção, a flecha sempre se orienta da esquerda para a
direita, e o comprimento da mesma não é proporcional à duração da atividade, apenas
define o vínculo.

O evento é um ponto no tempo, um momento que baliza o projeto e por não se tratar
de uma operação física, o evento não consome nem tempo e nem recursos. Ele é atingido
quando todas as atividades que convergem para ele são atingidas, sendo assim a partir desse
momento, todas as atividades que se iniciam nele estão livres para começar. No evento
tanto pode chegar quanto partir uma ou mais atividades.

Pelo método PDM, cada atividade é representada por um bloco (ou caixa), e as
mesmas são unidas entre si por uma flecha. Ao contrário do método das flechas, no PDM
não há o conceito de evento .

Figura 2 - Atividades no diagrama dos blocos.

Ao final do diagrama, chega-se ao tempo total de projeto e, a partir da passada


reversa, é possível identificar o caminho crítico.

Para o traçado inicial do diagrama, foi necessário elaborar um quadro de


sequenciação das atividades (Tabela 1) a serem realizadas para a execução de uma
residência (para o planejamento execução do condomínio com 20 residências foram
elaboradas linhas de balanço, conforme item 3.3).
13

Tabela 1 - Quadro de sequenciação

Atividade Nome da tarefa Duração Predecessoras


- Projeto do Loteamento 87 dias -
1 1. Serviços preliminares 9 dias
2 1.1. Limpeza do terreno mecanizada 1 dia
3 1.2. Tapume (portão e fechamento frontal da obra) 5 dias 2
1.3. Portão de madeira em chapa compensada para tapume - 3,0 m de
4 1 dia 3
comprimento e 2,0 m de altura
1.4. Ligação provisória de água para obra e instalação sanitária provisória,
5 1 dia 2
pequenas obras - instalação mínima
6 1.5. Ligação provisória de luz e força para obra - instalação mínima 3 dias 2
1.6. Abrigo provisório de madeira para alojamento e/ou depósito de materiais e
7 4 dias 5;6
ferramentas
8 1.7. Locação da obra, execução de gabarito 1 dia 7
9 1.8. Serviços preliminares concluidos 0 dias 8
10 2. Movimento de terra e Infraestrutura 48 dias
2.1. Escavação mecanizada de vala em solo de 1ª categoria, profundidade até 2,00
11 1 dia 9
m
12 2.2. Carga manual de terra em caminhão basculante (expurgo) 3 dias 11
13 2.3. Regularização de fundo de vala com soquete 5 dias 11
2.4. Betoneira elétrica, potência 2HP; 1,5 KW; capacidade 400l – vida útil 10.000
14 5 dias
horas
15 2.5. Lastro de concreto incluindo preparo e lançamento 1 dia 13;14

16 2.6. Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos - FABRICAÇÃO 3 dias 11
14

17 2.7. Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos - MONTAGEM 1 dia 16

18 2.8. Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos - DESMONTAGEM 1 dia 20

2.9. Armadura de aço CA -50 para estruturas de concreto armado, corte, dobra e
19 1 dia 17
montagem - para sapatas
2.10. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência
20 para vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - para SAPATA, inclusive aplicação e 2 dias 19;14
adensamento
21 2.11. Fôrma PILAR ATÉ COTA 0 3 dias 18
22 2.12. Armação PILAR ATÉ COTA 0 1 dia 19
2.13. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência
23 para vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - para PILAR - ATÉ A COTA 0, inclusive 2 dias 14;22
aplicação e adensamento
2.14. Alvenaria de embasamento com pedra rachão, empregando
24 10 dias 13
argamassa mista de cimento, saibro e areia sem peneirar, traço 1:4:5
2.15. Aterro mecanizado com reaproveitamento de solo escavado no
25 1 dia 24
local
26 2.16. Aterro mecanizado com empréstimo de solo 1 dia 24
2.17. Reaterro mecanizado e compactação manual de vala por
27 6 dias 24;23
apiloamento com soquete
28 2.18. Movimento de terra concluído 0 dias 25;26;27
2.19. Fôrmas para viga baldrame, com chapa compensada
29 4 dias 28
plastificada, e = 12 mm - FABRICAÇÃO
2.20. Fôrmas para viga baldrame, com chapa compensada
30 2 dias 29
plastificada, e = 12 mm - MONTAGEM
15

2.21. Fôrmas para viga baldrame, com chapa compensada


31 1 dia 33
plastificada, e = 12 mm - DESMONTAGEM
2.22. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço
32 6 dias 30
adquirido, cortado e dobrado) - para VIGA BALDRAME
2.23. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência
33 para vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - para VIGA BALDRAME, inclusive 4 dias 14;32
aplicação e adensamento
34 2.24. Infraestrutura concluída 0 dias 31
35 3. Superestrutura 65 dias
3.1. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado e
36 1 dia 28
dobrado) - para PILAR - COTA 0 ATÉ 1 PAV.
3.2. Fôrmas para pilares , com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
37 2 dias
FABRICAÇÃO - COTA 0 ATÉ 1 PAV.
3.3. Fôrmas para pilares, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
38 1 dia 37;36
MONTAGEM - COTA 0 ATÉ 1 PAV.
3.4. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração,
39 1 dia 38
brita 1 e 2, fck 20Mpa - para PILAR - COTA 0 ATÉ 1 PAV
3.5. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor elétrico) -
40 1 dia 38II
para pilar - COTA 0 ATÉ 1 PAV.
3.6. Fôrmas para pilares, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
41 1 dia 39;40
DESMONTAGEM - COTA 0 ATÉ 1 PAV.
3.7. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
42 5 dias 37
FABRICAÇÃO - TÉRREO
3.8. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
43 2 dias 41;42
MONTAGEM - TÉRREO
3.9. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
44 6 dias 42
FABRICAÇÃO - TÉRREO
16

3.10. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -


45 2 dias 44;43
MONTAGEM - TÉRREO

3.11. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto


46 1 dia
(diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - FABRICAÇÃO TÉRREO

3.12. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto


47 1 dia 46;41
(diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - MONTAGEM TERREO

3.13. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
48 2 dias 46
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - FABRICAÇÃO TERREO
3.14. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
49 1 dia 48;43
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - MONTAGEM TERREO
3.15. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado e
50 4 dias 43;47
dobrado) - para VIGA - TÉRREO
3.16. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado e
51 1 dia 45;49;50
dobrado) - para LAJES - TÉRREO
3.17. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração,
52 4 dias 51
brita 1 e 2, fck 20Mpa - para vigas e lajes - TÉRREO
3.18. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor elétrico)
53 4 dias 51
- para vigas e lajes - TÉRREO
3.19. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
54 1 dia 52
DESMONTAGEM - TÉRREO
3.20. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
55 3 dias 52
DESMONTAGEM - TÉRREO

3.21. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto


56 1 dia 52
(diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - DESMONTAGEM TERREO
17

3.22. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
57 1 dia 52
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - DESMONTAGEM TERREO
3.23. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado
58 1 dia 52
e dobrado) - para PILAR - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA
3.24. Fôrmas para pilares , com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
59 2 dias 44
FABRICAÇÃO - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA D'AGUA.
3.25. Fôrmas para pilares, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
60 1 dia 58;59
MONTAGEM - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA D'AGUA.
3.26. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração,
61 brita 1 e 2, fck 20Mpa - para PILAR - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA 1 dia 60
D'AGUA
3.27. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor elétrico)
62 1 dia 60
- para pilar - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA D'AGUA
3.28. Fôrmas para pilares, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
63 1 dia 61;62
DESMONTAGEM - 1 PAV
3.29. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
64 2 dias 59
FABRICAÇÃO - 1 PAV
3.30. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
65 1 dia 64;63
MONTAGEM - 1 PAV
3.31. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
66 3 dias 64
FABRICAÇÃO - 1 PAV
3.32. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
67 1 dia 65;66
MONTAGEM - 1 PAV

3.33. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto


68 1 dia 48
(diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - FABRICAÇÃO VIGA 1 PAV
18

3.34. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto


69 1 dia 63;68
(diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - MONTAGEM 1 PAV

3.35. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
70 1 dia 68
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - FABRICAÇÃO 1 PAV
3.36. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
71 1 dia 65;70
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - MONTAGEM 1 PAV
3.37. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado
72 2 dias 65;69
e dobrado) - para VIGA - 1 PAV
3.38. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado
73 1 dia 67;71;72
e dobrado) - para LAJES - 1 PAV
3.39. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração,
74 3 dias 73
brita 1 e 2, fck 20Mpa - para vigas e lajes - 1 PAV
3.40. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor
75 3 dias 73
elétrico) - para vigas e lajes - 1 PAV
3.41. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
76 1 dia 74;75
DESMONTAGEM - 1 PAV
3.42. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
77 1 dia 74;75
DESMONTAGEM - 1 PAV

3.43. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto


78 1 dia 74;75
(diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - DESMONTAGEM 1 PAV

3.44. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
79 1 dia 74;75
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - DESMONTAGEM 1 PAV
3.45. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
80 1 dia 66
FABRICAÇÃO - CAIXA D'ÁGUA
3.46. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
81 1 dia 74;80
MONTAGEM - CAIXA D'ÁGUA
19

3.47. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -


82 1 dia 80
FABRICAÇÃO - CAIXA D'ÁGUA
3.48. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
83 1 dia 81;82
MONTAGEM - CAIXA D'ÁGUA
3.49. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto
84 (diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - FABRICAÇÃO VIGA 1 dia 70
CAIXA D'ÁGUA
3.50. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto
85 (diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - MONTAGEM CAIXA 1 dia 74;84
D'ÁGUA
3.51. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
86 1 dia 84
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - FABRICAÇÃO CAIXA D'ÁGUA
3.52. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
87 1 dia 81;86
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - MONTAGEM CAIXA D'ÁGUA
3.53. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado e
88 1 dia 81;85
dobrado) - para VIGA - CAIXA D'ÁGUA
3.54. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado e
89 1 dia 83;87;88
dobrado) - para LAJES - CAIXA D'ÁGUA
3.55. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração,
90 1 dia 89
brita 1 e 2, fck 20Mpa - para vigas e lajes - CAIXA D'ÁGUA
3.56. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor elétrico)
91 1 dia 89
- para vigas e lajes - CAIXA D'ÁGUA
3.57. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
92 1 dia 90;91
DESMONTAGEM - CAIXA D'ÁGUA
3.58. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
93 1 dia 90;91
DESMONTAGEM - CAIXA D'ÁGUA
20

3.59. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto


94 (diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - DESMONTAGEM CAIXA 1 dia 90;91
D'ÁGUA
3.60. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x 7,5
95 1 dia 90;91
cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - DESMONTAGEM CAIXA D'ÁGUA
3.61. Fôrmas para escadas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
96 1 dia 82
FABRICAÇÃO
3.62. Fôrmas para escadas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
97 1 dia 96;90
MONTAGEM
3.63. Escoramento em madeira para escadas de edificação, com pontaletes (7,5 x
98 1 dia 86
7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m- FABRICAÇÃO
3.64. Escoramento em madeira para escadas de edificação, com pontaletes (7,5 x
99 1 dia 98;90
7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m- MONTAGEM
3.65. Aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido cortado e dobrado) -
100 1 dia 97;99
PARA ESCADA
3.66. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração,
101 1 dia 100
brita 1 e 2, fck 20Mpa - PARA ESCADA
3.67. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor elétrico)
102 1 dia 100
- para ESCADA
3.68. Fôrmas para escadas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm –
103 1 dia 101;102
DESMONTAGEM
3.69. Escoramento em madeira para escadas de edificação, com pontaletes (7,5 x
104 1 dia 101;102
7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m- DESMONTAGEM
105 3.70. Superestrutura concluída 0 dias 104
106 4. Alvenaria 20 dias
107 4.1. Alvenaria de vedação com tijolo cerâmico 20 dias 82
21

4.2. Andaime para 1m² de alvenaria de tijolo, construção e desmontagem 6


108 3 dias 107II+8 dias
reaproveitamentos
109 4.3. Alvenaria concluída 0 dias 107;108
110 5. Vergas e Contravergas 3 dias
5.1. Verga e contraverga reta moldada no local com fôrma de madeira,
111 3 dias 107
considerando 5 reaproveitamentos, concreto armado fck = 20 mpa
112 5.2. Vergas concluídas 0 dias 111
113 6. Esquadrias 6 dias
114 6.1. Portas e janelas 6 dias 107
115 6.2. Esquadrias concluídas 0 dias 114
116 7. Pisos 9 dias
117 7.1. Contrapiso com argamassa de 1:2:8 e = 2cm 3 dias 107
7.2. Piso cerâmico assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante
118 3 dias 117
(dimensão 30x30 cm)
119 7.3. Rodapé cerâmico assentado com argamassa 3 dias 118
120 7.4. Soleira de granilite pré-moldado 1 dia 118
121 7.5. Degrau de granilite pré-moldado 1 dia 118
122 7.6. Pisos concluídos 0 dias 119;120;121
123 8. Impermeabilização 1 dia
124 8.1. Impermeabilização de jardineira e caixa d'água 1 dia 95
125 8.2. Impermeabilização concluída 0 dias 124
126 9. Revestimentos primários de superfícies 32 dias
9.1. Chapisco para paredes com argamassa de cimento e areia sem peneirar (traço
127 4 dias 107
1:3)
9.2. Chapisco em teto com argamassa de cimento e areia sem peneirar (traço 1:3)
128 3 dias 127
com adição à base de resina sintética
22

9.3. Emboço para parede interna com argamassa mista de cimento, cal hidratada e
129 16 dias 127
areia sem peneirar, e = 30 mm (traço 1:2:8)
9.4. Emboço em teto com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem
130 5 dias 128
peneirar, e = 20 mm (traço 1:2:9)
9.5. Reboco para parede interna ou externa, com argamassa de cimento e areia,
131 12 dias 129
base epoxi, e = 20 mm (traço 1:3)
9.6. Reboco em teto com argamassa de cal hidratada e areia peneirada, e = 5 mm
132 4 dias 130
(traço 1:3)
133 9.7. Revestimentos primários de superfícies concluídos 0 dias 131;132
134 10. Revestimentos de parede 2 dias
135 10.1. Azulejo assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante a prumo 2 dias 133

136 10.2. Revestimentos de parede concluídos 0 dias 135


137 11. Pintura 13 dias
11.1. Pintura com tinta látex acrílica em parede externa, sem massa corrida (2
138 8 dias 131
demãos)

139 11.2. Pintura com tinta latéx pva na parede interna, sem massa corrida (2 demãos) 13 dias 131

140 11.3. Pintura concluída 0 dias 138;139


141 12. Cobertura 9 dias
12.1. Estrutura de madeira para telha cerâmica ou de concreto, ancorada em laje ou
142 7 dias 107
parede
143 12.2. Cobertura com telha cerâmica, inclinação 15% 2 dias 142
144 12.3. Cobertura concluída 0 dias 143
145 13. Instalações hidrosanitárias 6 dias
146 13.1. Peças de instalações hidrosanitárias 6 dias 107
147 13.2. Instalações hidrosanitárias concluídas 0 dias 146
23

148 14. Instalações elétricas 10 dias


149 14.1. Peças de instalações elétricas 10 dias 107
150 14.2. Instalações elétricas concluídas 0 dias 149
151 15. Limpeza final da obra 6 dias
152 15.1. Limpeza geral da edificação 6 dias 147;150
153 15.2. Limpeza final da obra concluída 0 dias 152

Por sua vez, o diagrama de rede das atividades encontra-se no Anexo A deste memorial.
24

4. RESULTADOS

4.1. Estrutura Analítica de Projeto (EAP)

A EAP ficou subdividida em 15 unidades de trabalho: serviços preliminares,


movimento de terra e infraestrutura, superestrutura, alvenaria, vergas e contravergas,
esquadrias, impermeabilização, revestimentos primários de superficies, revestimentos de
parede, pintura, cobertura, instalações hidrosanitárias, instalações elétricas, limpeza final da
obra. A partir do EAP na forma analítica (Tabela 2) pode-se observar quais atividades estão
“inseridas” em cada unidade. Uma análise do quadro permite visualizar que a unidade 3,
superestrutura, é a que contempla o maior número de atividades, sendo a mais complexa,
totalizando 70 atividades. Pode-se notar ainda que as unidades vergas e contravergas,
esquadrias, impermeabilização, revestimentos de parede, instalações hidrosanitárias,
instalações elétricas e limpeza final da obra, são mais simples contendo apenas 2
atividades.

Tabela 2 - Estrutura Analítica de Projeto

PROJETO LOTEAMENTO
1.0. Serviços preliminares
1.1.Limpeza do terreno mecanizada
1.2.Tapume (portão e fechamento frontal da obra)
1.3.Portão de madeira em chapa compensada para tapume - 3,0 m de
comprimento e 2,0 m de altura
1.4.Ligação provisória de água para obra e instalação sanitária provisória,
pequenas obras - instalação mínima
1.5.Ligação provisória de luz e força para obra - instalação mínima
1.6.Abrigo provisório de madeira para alojamento e/ou depósito de materiais e
ferramentas
1.7.Locação da obra, execução de gabarito
1.8.Serviços preliminares concluídos
2.0. Movimento de terra e Infraestrutura
2.1.Escavação manual de vala em solo de 1ª categoria, profundidade até 2,00 m
2.2.Carga manual de terra em caminhão basculante (expurgo)
2.3.Regularização de fundo de vala com soquete
25

2.4. Betoneira elétrica, potência 2HP; 1,5 KW; capacidade 400l – vida útil
10.000 horas
2.5.Lastro de concreto incluindo preparo e lançamento
2.6.Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos - FABRICAÇÃO
2.7.Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos - MONTAGEM
2.8.Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos - DESMONTAGEM
2.9.Armadura de aço CA -50 para estruturas de concreto armado, corte, dobra e
montagem - para sapatas
2.10. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para
vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - para SAPATA, inclusive aplicação e adensamento
2.11. Fôrma PILAR ATÉ COTA 0
2.12. Armação PILAR ATÉ COTA 0

2.13. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para


vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - para PILAR - ATÉ A COTA 0, inclusive aplicação e adensamento

2.14. Alvenaria de embasamento com pedra rachão, empregando argamassa


mista de cimento, saibro e areia sem peneirar, traço 1:4:5
2.15. Aterro mecanizado com reaproveitamento de solo escavado no local
2.16. Aterro mecanizado com empréstimo de solo
2.17. Reaterro mecanizado e compactação manual de vala por apiloamento com
soquete
2.18. Movimento de terra concluído
2.19. Fôrmas para viga baldrame, com chapa compensada plastificada, e = 12
mm - FABRICAÇÃO
2.20. Fôrmas para viga baldrame, com chapa compensada plastificada, e = 12
mm - MONTAGEM
2.21. Fôrmas para viga baldrame, com chapa compensada plastificada, e = 12
mm - DESMONTAGEM
2.22. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido,
cortado e dobrado) - para VIGA BALDRAME
2.23. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para
vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - para VIGA BALDRAME, inclusive aplicação e adensamento
2.24. Infraestrutura concluída
3.0. Superestrutura
3.1. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido, cortado
e dobrado) - para PILAR - COTA 0 ATÉ 1 PAV.
3.2.Fôrmas para pilares , com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
FABRICAÇÃO - COTA 0 ATÉ 1 PAV.
26

3.3.Fôrmas para pilares, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -


MONTAGEM - COTA 0 ATÉ 1 PAV.
3.4.Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração,
brita 1 e 2, fck 20Mpa - para PILAR - COTA 0 ATÉ 1 PAV
3.5.Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor
elétrico) - para pilar - COTA 0 ATÉ 1 PAV.
3.6.Fôrmas para pilares, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
DESMONTAGEM - COTA 0 ATÉ 1 PAV.
3.7.Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
FABRICAÇÃO - TÉRREO
3.8.Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
MONTAGEM - TÉRREO
3.9.Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
FABRICAÇÃO - TÉRREO
3.10. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
MONTAGEM - TÉRREO
3.11. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em
eucalipto (diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - FABRICAÇÃO TÉRREO
3.12. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em
eucalipto (diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - MONTAGEM TERREO
3.13. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x
7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - FABRICAÇÃO TERREO
3.14. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x
7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - MONTAGEM TERREO
3.15. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido,
cortado e dobrado) - para VIGA - TÉRREO
3.16. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido,
cortado e dobrado) - para LAJES - TÉRREO
3.17. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para
vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - para vigas e lajes - TÉRREO
3.18. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor
elétrico) - para vigas e lajes - TÉRREO
3.19. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
DESMONTAGEM - TÉRREO
3.20. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
DESMONTAGEM - TÉRREO
3.21. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em
eucalipto (diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - DESMONTAGEM TERREO
27

3.22. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x


7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - DESMONTAGEM TERREO
3.23. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido,
cortado e dobrado) - para PILAR - 1 PAV. ATÉ A COTA 0
3.24. Fôrmas para pilares , com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
FABRICAÇÃO - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA D'AGUA.
3.25. Fôrmas para pilares, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
MONTAGEM - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA D'AGUA.

3.26. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para


vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - para PILAR - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA D'AGUA

3.27. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor


elétrico) - para pilar - 1 PAV ATÉ COBERTURA OU CAIXA D'AGUA
3.28. Fôrmas para pilares, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
DESMONTAGEM - 1 PAV
3.29. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
FABRICAÇÃO - 1 PAV
3.30. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
MONTAGEM - 1 PAV
3.31. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
FABRICAÇÃO - 1 PAV
3.32. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
MONTAGEM - 1 PAV
3.33. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em
eucalipto (diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - FABRICAÇÃO VIGA 1 PAV
3.34. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em
eucalipto (diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - MONTAGEM 1 PAV
3.35. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x
7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - FABRICAÇÃO 1 PAV
3.36. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x
7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - MONTAGEM 1 PAV
3.37. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido,
cortado e dobrado) - para VIGA - 1 PAV
3.38. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido,
cortado e dobrado) - para LAJES - 1 PAV
3.39. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para
vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - para vigas e lajes - 1 PAV
3.40. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor
elétrico) - para vigas e lajes - 1 PAV
28

3.41. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -


DESMONTAGEM - 1 PAV
3.42. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
DESMONTAGEM - 1 PAV
3.43. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em
eucalipto (diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - DESMONTAGEM 1 PAV
3.44. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x
7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - DESMONTAGEM 1 PAV
3.45. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
FABRICAÇÃO - CAIXA D'ÁGUA
3.46. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
MONTAGEM - CAIXA D'ÁGUA
3.47. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
FABRICAÇÃO - CAIXA D'ÁGUA
3.48. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
MONTAGEM - CAIXA D'ÁGUA
3.49. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em
eucalipto (diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - FABRICAÇÃO VIGA CAIXA
D'ÁGUA
3.50. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em
eucalipto (diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - MONTAGEM CAIXA D'ÁGUA
3.51. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x
7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - FABRICAÇÃO CAIXA D'ÁGUA
3.52. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x
7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - MONTAGEM CAIXA D'ÁGUA
3.53. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido,
cortado e dobrado) - para VIGA - CAIXA D'ÁGUA
3.54. Armadura de aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido,
cortado e dobrado) - para LAJES - CAIXA D'ÁGUA
3.55. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para
vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - para vigas e lajes - CAIXA D'ÁGUA
3.56. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor
elétrico) - para vigas e lajes - CAIXA D'ÁGUA
3.57. Fôrmas para vigas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
DESMONTAGEM - CAIXA D'ÁGUA
3.58. Fôrmas para lajes, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
DESMONTAGEM - CAIXA D'ÁGUA
29

3.59. Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em


eucalipto (diâmetro 100 mm) para altura entre 2,20 e 3,00 m) - DESMONTAGEM CAIXA
D'ÁGUA
3.60. Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 x
7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m - DESMONTAGEM CAIXA D'ÁGUA
3.61. Fôrmas para escadas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
FABRICAÇÃO
3.62. Fôrmas para escadas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
MONTAGEM
3.63. Escoramento em madeira para escadas de edificação, com pontaletes (7,5
x 7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m- FABRICAÇÃO
3.64. Escoramento em madeira para escadas de edificação, com pontaletes (7,5
x 7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m- MONTAGEM
3.65. Aço CA -50, fornecimento e montagem (aço adquirido cortado e dobrado)
- PARA ESCADA
3.66. Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para
vibração, brita 1 e 2, fck 20Mpa - PARA ESCADA
3.67. Concreto - aplicação e adensamento com vibrador de imersão (motor
elétrico) - para ESCADA
3.68. Fôrmas para escadas, com chapa compensada plastificada, e = 12 mm -
DESMONTAGEM
3.69. Escoramento em madeira para escadas de edificação, com pontaletes (7,5
x 7,5 cm) para altura de 2,70 a 3,00 m- DESMONTAGEM
3.70. Superestrutura concluída
4.0. Alvenaria
4.1.Alvenaria de vedação com tijolo cerâmico
4.2.Andaime para 1m² de alvenaria de tijolo, construção e desmontagem 6
reaproveitamentos
4.3. Alvenaria concluída
5.0. Vergas e Contravergas
5.1.Verga e contraverga reta moldada no local com fôrma de madeira,
considerando 5 reaproveitamentos, concreto armado fck = 20 mpa
5.2.Vergas concluídas
6.0. Esquadrias
6.1.Portas e janelas
6.2. Esquadrias concluídas
7.0. Pisos
7.1.Contrapiso com argamassa de 1:2:8 e = 2cm
30

7.2.Piso cerâmico assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante


(dimensão 30x30 cm)
7.3. Rodapé cerâmico assentado com argamassa
7.4.Soleira de granilite pré-moldado
7.5.Degrau de granilite pré-moldado
7.6. Pisos concluídos
8.0. Impermeabilização
8.1.Impermeabilização de jardineira e caixa d'água
8.2.Impermeabilização concluída
9.0. Revestimentos primários de superfícies
9.1.Chapisco para paredes com argamassa de cimento e areia sem peneirar (traço
1:3)
9.2.Chapisco em teto com argamassa de cimento e areia sem peneirar (traço 1:3)
com adição à base de resina sintética
9.3.Emboço para parede interna com argamassa mista de cimento, cal hidratada
e areia sem peneirar, e = 30 mm (traço 1:2:8)
9.4.Emboço em teto com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem
peneirar, e = 20 mm (traço 1:2:9)
9.5.Reboco para parede interna ou externa, com argamassa de cimento e areia,
base epoxi, e = 20 mm (traço 1:3)
9.6.Reboco em teto com argamassa de cal hidratada e areia peneirada, e = 5 mm
(traço 1:3)
9.7.Revestimentos primários de superfícies concluídos
10.0. Revestimentos de parede
10.1. Azulejo assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante a
prumo
10.2. Revestimentos de parede concluídos
11.0. Pintura
11.1. Pintura com tinta látex acrílica em parede externa, sem massa corrida (2
demãos)
11.2. Pintura com tinta latéx pva na parede interna, sem massa corrida (2
demãos)
11.3. Pintura concluída
12.0. Cobertura
12.1. Estrutura de madeira para telha cerâmica ou de concreto, ancorada em
laje ou parede
12.2. Cobertura com telha cerâmica, inclinação 15%
12.3. Cobertura concluída
13.0. Instalações hidrosanitárias
31

13.1. Peças de instalações hidrosanitárias


13.2. Instalações hidrosanitárias concluídas
14.0. Instalações elétricas
14.1. Peças de instalações elétricas
14.2. Instalações elétricas concluídas
15.0. Limpeza final da obra
15.1. Limpeza geral da edificação
15.2. Limpeza final da obra concluída
32

5. ORÇAMENTO

5.1 Orçamento Residência Tipo

O orçamento (Tabela 3) da residência tipo foi realizado na disciplina Técnicas


de Edificações, o valor total de uma residência foi de R$ 422.784,56. O orçamento foi
dividido em 15 atividades, são elas: serviços preliminares, movimento de terra e
infraestrutura, estruturas, alvenaria, vergas e contravergas, esquadrias, pisos,
impermeabilização, revestimentos primários de superfícies, revestimentos de parede,
pintura, cobertura, instalações hidrosanitárias, instalações elétricas e limpeza final da
obra.

Tabela 3- Orçamento Residência Tipo

ORÇAMENTO TCPO - RESIDÊNCIA TIPO


ATIVIDADES CUSTO %
Serviços preliminares R$ 11.164,00 2,64
Movimento de terra e
R$ 44.976,46 10,64
Infraestrutura
Estruturas R$ 152.023,36 35,96
Alvenaria R$ 31.449,44 7,44
Vergas e Contravergas R$ 2.308,31 0,55
Esquadrias R$ 21.141,84 5,00
Pisos R$ 25.306,26 5,99
Impermeabilização R$ 1.046,78 0,25
Revestimentos primários de
R$ 61.964,05 14,66
superfícies
Revestimentos de parede R$ 5.593,21 1,32
Pintura R$ 17.755,70 4,20
Cobertura R$ 27.895,46 6,60
Instalações hidrosanitárias R$ 8.464,18 2,00
Instalações elétricas R$ 9.563,14 2,26
Limpeza final da obra R$ 2.132,37 0,50
CUSTO TOTAL R$ 422.784,56 100,00
33

5.2 Orçamento Condomínio

No orçamento do condomínio (Tabela 4) considerou-se apenas os valores das 28


residências tipo, levando em consideração que toda a área verde, de lazer, de
pavimentação, de passeio e de administração do condomínio já tinha sido executada.
Dessa forma, o valor total do condomínio foi de R$ 11.837.967,68.

Tabela 4 - Orçamento Condomínio

ORÇAMENTO TCPO - CONDOMÍNIO


ATIVIDADES CUSTO %
Serviços preliminares R$ 312.592,00 2,64

Movimento de terra e Infraestrutura R$ 1.259.340,88 10,64

Estruturas R$ 4.256.654,08 35,96


Alvenaria R$ 880.584,32 7,44
Vergas e Contravergas R$ 64.632,68 0,55
Esquadrias R$ 591.971,52 5,00
Pisos R$ 708.575,28 5,99
Impermeabilização R$ 29.309,84 0,25
Revestimentos primários de
R$ 1.734.993,40 14,66
superfícies
Revestimentos de parede R$ 156.609,88 1,32
Pintura R$ 497.159,60 4,20
Cobertura R$ 781.072,88 6,60
Instalações hidrosanitárias R$ 236.997,04 2,00
Instalações elétricas R$ 267.767,92 2,26
Limpeza final da obra R$ 59.706,36 0,50
CUSTO TOTAL R$ 11.837.967,68 100,00

Representou-se (Gráfico 1) a relação, em porcentagem, entre o custo de cada


atividade e o valor total do condomínio.
34

Gráfico 1 - Relação entre o custo de cada atividade e o valor total da obra


35

6. CONCLUSÕES

Com a elaboração deste trabalho, observou-se que o planejamento é de suma


importância para o executor, pois através dele podemos ter em vista os principais
indicadores de uma obra: o prazo, o custo, o lucro, o retorno sobre o investimento e o
fluxo de caixa.
Através da elaboração da EAP e do quadro de sequenciação se tem uma visão
geral da obra como um todo, podendo-se determinar a dependência ou independência
entre as atividades, como também o tipo de relação entre elas. Um equívoco nesta etapa
pode comprometer o início de uma atividade e o atraso de suas sucessoras.
Com a elaboração do diagrama de rede, pode-se observar a duração de execução
de uma residência tipo, que foi de 87 dias. Também observou-se o caminho crítico das
atividades e as folgas, identificando as atividades nas quais não podem atrasar e as
atividades que podem começar depois do prazo estipulado sem que atrase a obra.
Com o orçamento da obra, que foi de R$ 422.784,56 para cada residência tipo e
R$ 11.837.967,68 para as 28 residência do condomínio, e o diagrama de rede o executor
da obra tem uma projeção do que se vai gastar e quando, dando a empresa uma margem
de programação de custos e prazos.
36

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARTINS, Arthur Boehme. Orçamento e programação de uma edificação


residencial. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Universidade Federal de Santa
Catarina, 2014.

MATTOS, Aldo Dorea. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Editora Pini,
2010.

Notas de aula do Profº. Milton Bezerra das Chagas Filho.


37

ANEXO A
Recomendações NR – 18
38

Áreas de Vivência

Os canteiros de obras devem dispor de:


a) instalações sanitárias;
b) vestiário;
c) alojamento;
d) local de refeições;
e) cozinha, quando houver preparo de refeições;
f) lavanderia;
g) área de lazer;
h) ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50
(cinquenta) ou mais trabalhadores.

O cumprimento do disposto nas alíneas "c", "f" e "g" é obrigatório nos casos
onde houver trabalhadores alojados.
As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação,
higiene e limpeza.
Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas em áreas de vivência de
canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que, cada módulo:
a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze
por cento) da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas
adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação interna;
b) garanta condições de conforto térmico;
c) possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros);
d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene
estabelecidos nesta NR;
e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos,
além do aterramento elétrico.
39

Nas instalações móveis, inclusive contêineres, destinadas a alojamentos com


camas duplas, tipo beliche, a altura livre entre uma cama e outra é, no mínimo, de
0,90m (noventa centímetros).
Tratando-se de adaptação de contêineres, originalmente utilizados no transporte
ou acondicionamento de cargas, deverá ser mantido no canteiro de obras, à disposição
da fiscalização do trabalho e do sindicato profissional, laudo técnico elaborado por
profissional legalmente habilitado, relativo a ausência de riscos químicos, biológicos e
físicos (especificamente para radiações) com a identificação da empresa responsável
pela adaptação.
40
41

Instalações Sanitárias

Entende-se como instalação sanitária o local destinado ao asseio corporal e/ou ao


atendimento das necessidades fisiológicas de excreção.
É proibida a utilização das instalações sanitárias para outros fins que não aqueles
previstos no subitem 18.4.2.1.
As instalações sanitárias devem:
a) ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene;
b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de
modo a manter o resguardo conveniente;
c) ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira;
d) ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante;
e) não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições;
f) ser independente para homens e mulheres, quando necessário;
g) ter ventilação e iluminação adequadas;
h) ter instalações elétricas adequadamente protegidas;
i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros),
ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da
obra;
j) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido
um deslocamento superior a 150 (cento e cinquenta) metros do posto de
trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios.

A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório,


na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração,
bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez)
trabalhadores ou fração.
42

Lavatórios
Os lavatórios devem:
a) ser individual ou coletivo, tipo calha;
b) possuir torneira de metal ou de plástico;
c) ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros);
d) ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver;
e) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
f) ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta
centímetros), quando coletivos;
g) dispor de recipiente para coleta de papéis usados.

Vasos sanitários

O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) deve:


a) ter área mínima de 1,00m2 (um metro quadrado);
b) ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no
máximo, 0,15m (quinze centímetros) de altura;
c) ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta
centímetros);
d) ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo
obrigatório o fornecimento de papel higiênico.

Os vasos sanitários devem:


a) ser do tipo bacia turca ou sifonado;
b) ter caixa de descarga ou válvula automática;
c) ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição
de sifões hidráulicos.
43

Mictórios

Os mictórios devem:
a) ser individual ou coletivo, tipo calha;
b) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
c) ser providos de descarga provocada ou automática;
d) ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros) do piso;
e) ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com
interposição de sifões hidráulicos.

No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta centímetros) deve


corresponder a um mictório tipo cuba.
44

Chuveiros

A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m2 (oitenta


centímetros quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso.
Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento que
assegure o escoamento da água para a rede de esgoto, quando houver, e ser de material
antiderrapante ou provido de estrados de madeira.
Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individuais ou coletivos, dispondo
de água quente.
Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a
cada chuveiro.
Os chuveiros elétricos devem ser aterrados adequadamente.
45

Vestiário
Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos
trabalhadores que não residem no local.
A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da
obra, sem ligação direta com o local destinado às refeições.
Os vestiários devem:
a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
b) ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
c) ter cobertura que proteja contra as intempéries;
d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do
piso;
e) ter iluminação natural e/ou artificial;
f) ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com
cadeado;
46

g) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros),


ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município, da
obra;
h) ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza;
i) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura
mínima de 0,30m (trinta centímetros).
47

Alojamento

Os alojamentos dos canteiros de obra devem:


a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
b) ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
c) ter cobertura que proteja das intempéries;
d) ter área de ventilação de no mínimo 1/10 (um décimo) da área do piso;
e) ter iluminação natural e/ou artificial;
f) ter área mínima de 3,00m2 (três metros) quadrados por módulo
cama/armário, incluindo a área de circulação;
g) ter pé-direito de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) para
cama simples e de 3,00m (três metros) para
camas duplas;
h) não estar situados em subsolos ou porões das edificações;
i) ter instalações elétricas adequadamente protegidas.

É proibido o uso de 3 (três) ou mais camas na mesma vertical.


A altura livre permitida entre uma cama e outra e entre a última e o teto é de, no
mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros).
A cama superior do beliche deve ter proteção lateral e escada.
As dimensões mínimas das camas devem ser de 0,80m (oitenta centímetros) por
1,90m (um metro e noventa centímetros) e distância entre o ripamento do estrado de
0,05m (cinco centímetros), dispondo ainda de colchão com densidade 26 (vinte e seis) e
espessura mínima de 0,10m (dez centímetros).
As camas devem dispor de lençol, fronha e travesseiro em condições adequadas
de higiene, bem como cobertor, quando as condições climáticas assim o exigirem.
Os alojamentos devem ter armários duplos individuais com as seguintes
dimensões mínimas:
a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura por 0,30m (trinta
centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade,
com separação ou prateleira, de modo que um compartimento, com a
altura de 0,80m (oitenta centímetros), se destine a abrigar a roupa de uso
comum e o outro compartimento, com a altura de 0,40m (quarenta
centímetros), a guardar a roupa de trabalho; ou
48

b) 0,80m (oitenta centímetros) de altura por 0,50m (cinqüenta


centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade
com divisão no sentido vertical, de forma que os compartimentos, com
largura de 0,25m (vinte e cinco centímetros), estabeleçam rigorosamente
o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho.

É proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alojamento.


O alojamento deve ser mantido em permanente estado de conservação, higiene e
limpeza.
É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca,
para os trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similiar
que garanta as mesmas condições, na proporção de 1 (um) para cada grupo de 25 (vinte
e cinco) trabalhadores ou fração.
É vedada a permanência de pessoas com moléstia infecto-contagiosa nos
alojamentos.
49
50

Local para refeições

Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para


refeições.
O local para refeições deve:
a) ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições;
b) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável;
c) ter cobertura que proteja das intempéries;
d) ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores
no horário das refeições;
e) ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial;
f) ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior;
g) ter mesas com tampos lisos e laváveis;
h) ter assentos em número suficiente para atender aos usuários;
i) ter depósito, com tampa, para detritos;
j) não estar situado em subsolos ou porões das edificações;
k) não ter comunicação direta com as instalações sanitárias;
l) ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou
respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município, da
obra.

Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de


cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento de
refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento.
É proibido preparar, aquecer e tomar refeições fora dos locais estabelecidos
neste subitem.
É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os
trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente,
sendo proibido o uso de copos coletivos.

Cozinha

Quando houver cozinha no canteiro de obra, ela deve:


a) ter ventilação natural e/ou artificial que permita boa exaustão;
51

b) ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou


respeitando-se o Código de Obras do Município da obra;
c) ter paredes de alvenaria, concreto, madeira ou material equivalente;
d) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza;
e) ter cobertura de material resistente ao fogo;
f) ter iluminação natural e/ou artificial;
g) ter pia para lavar os alimentos e utensílios;
h) possuir instalações sanitárias que não se comuniquem com a cozinha,
de uso exclusivo dos encarregados de manipular gêneros alimentícios,
refeições e utensílios, não devendo ser ligadas à caixa de gordura;
i) dispor de recipiente, com tampa, para coleta de lixo;
j) possuir equipamento de refrigeração para preservação dos alimentos;
k) ficar adjacente ao local para refeições;
l) ter instalações elétricas adequadamente protegidas;
m) quando utilizado GLP, os botijões devem ser instalados fora do
ambiente de utilização, em área permanentemente ventilada e coberta.

É obrigatório o uso de aventais e gorros para os que trabalham na cozinha.


52
53

Lavanderia

As áreas de vivência devem possuir local próprio, coberto, ventilado e iluminado


para que o trabalhador alojado possa lavar, secar e passar suas roupas de uso pessoal.
Este local deve ser dotado de tanques individuais ou coletivos em número adequado.
A empresa poderá contratar serviços de terceiros para atender ao disposto no item
18.4.2.13.1, sem ônus para o trabalhador.

Área de lazer

Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos trabalhadores
alojados, podendo ser utilizado o local de refeições para este fim.

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