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Usinabilidade do Aço Inox

Austenítico
Autores:Gustavo, Jhaidan e Pedro Victor

CET 247- Usinagem

Professor: Adelson Ribeiro de Almeida Jr.

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 06 de agosto de 2018


Aço Inoxidável
Austenítico
● Aços inoxidáveis possuem teor de cromo superior a 12% em peso
● Cenário de Globalização gera crescentes disputas entre mercados
● Resistência à oxidação e corrosão, tenacidade e baixa condutividade térmica
● Elevada taxa de encruamento, prejudicando a usinabilidade
Aço Inoxidável
Austenítico
● Controle de morfologia das inclusões e adição de elementos de liga
● Formados principalmente por Fe, Cr, Ni
● Estrutura CFC
● Produção corresponde de 60% a 70% da produção de aços inoxidáveis
Aplicações do Aço Inoxidável
Austenítico
● Aços refratários
● Utensílios Domésticos
● Bombas e peças de válvulas
● Equipamento para indústria naval
Aço Inoxidável x Aço
Carbono
● Maior potência específica, menor velocidade de corte
● Sugere-se o uso de lubrificação e refrigeração adequada
● Apresentam maior dificuldade em manter a tolerância de usinabilidade
Aços Inoxidáveis
Ferrítico Austenítico Martensítico
Propriedades Físicas dos Aços Inoxidáveis

Le (Mpa) Alongamento Dureza Condutividade


(%) (HRB) térmica (100ºC)
(W/m.K)
Austenístico 273 - 294 50 - 60 79 – 85 18,7 – 22,8

Ferrítico 241 - 350 25 80 - 85 24,4 – 26,3

Martensitico 350 20 92 28,7


Usinabilidade de Aços Inoxidáveis
Gráfico Comparativo: Tensão x Deformação
Usinabilidade do Aço Inox Austenítico
O AIA (“Mau-caráter”)
Os aços austeníticos podem ser considerados como aqueles que são mais
difíceis de serem usinados (DINIZ, MARCONDES e COPPINI, 1999).

O Material: O processo de Usinagem:


● Baixa condutividade Térmica ● Elevada força específica de corte
● Baixa resistência ao escoamento e ● Forte desgaste das ferramentas com
elevada tensão de ruptura baixa qualidade de acabamento
● Alto coeficiente de dilatação térmica superficial
● Presença de inclusões (Dificulta à ● Baixas velocidades de corte
usinabilidade)
● Elevado Encruamento
Usinabilidade do AIA
A usinabilidade, deve-se compor um quadro com diversas informações:

Para à maioria dos processos: Para os processos de furação:

● Vida da ferramenta (um ou vários


● Desgaste da ferramenta
critérios de desgaste);
● Acabamento da superfície usinada; ● Forma dos cavacos
● Tipos de cavacos formados; ● Forças de usinagem
● Forças de usinagem e suas ● Temperatura na região de corte.
componentes;
● Temperatura na região de corte.
Melhorias de Usinabilidade
A usinabilidade destes aços é tanto melhor quanto mais estável for a austenita e
quanto menor o teor das inclusões não metálicas. Normalmente, a melhor
usinabilidade está associada a uma condição de baixa dureza (e resistência) e
baixa ductilidade.
● Os óxidos, principalmente a Propriedades Comprometidas:
alumina, são duros e
abrasivos, e, portanto, ● Resistência à corrosão;
prejudicam a usinabilidade. ● Ductilidade e tenacidade na

● Já o sulfeto de manganês é direção transversal;


mole e deformável, sendo ● Plasticidade a quente e a frio;
bastante benéfico para a
● Soldabilidade..
usinabilidade
Material de ferramenta para AIA
O processo de Furação
A furação é um processo mecânico destinado à obtenção de um furo, geralmente
cilíndrico, com auxílio de uma ferramenta multicortante. A furação com brocas é
uma operação de desbaste sendo necessário, às vezes, / operações
subsequentes para dar ao furo características operacionais, tais como maior
precisão dimensional.

● Variação da velocidade de corte As brocas helicoidais (DIN 1412) são as


periferia-centro mais utilizadas na execução de furos:
● Dificuldade de transporte de cavaco
e entrada de fluido de corte
● A distribuição de calor não é
adequada na região de corte
Materiais Para Ferramenta (Brocas)

As características desejáveis nos materiais para a fabricação de brocas são alta


dureza, tenacidade e resistência ao desgaste, bem como resistência a
temperaturas elevadas e alternantes (Fadiga térmica).

Aços rápidos (HSS) Metal Duro


Aço Rápido Metal Duro
● Combinação de dureza à
● Carbono, tungstênio, cromo,
temperatura ambiente e dureza a
vanádio, molibdênio, cobalto e
quente, resistência ao desgaste e
ferro em teores que podem variar
tenacidade
de acordo com as propriedades
que se deseje conferir às
● Têm maior dureza, maior
ferramentas
resistência ao desgaste abrasivo
e maior resistência a quente do
● Requer afiação da Ferramenta
que as brocas de aço-rápido que
receberam tratamento superficial
● As brocas de aço-rápido podem
de endurecimento
receber tratamentos superficiais
como revenimento a vapor,
● Maior vida útil (acima de dez
nitretação, oxidação negra.
vezes) e velocidades mais altas
(aproximadamente duas vezes) do
que as brocas de aço-rápido
Estudo de Caso: Avaliação da
Usinabilidade do Aço Inox
Austenítico ABNT 304
Objetivo

Estudar a influência de uma diferente forma de refino do aço inoxidável nos:

Esforços de corte Mecanismos de desgastes Na vida das ferramentas


O Material
Foram comparados dois AIA, produzidos pela mesma empresa: ABNT 304 e
V304 UF:

● O primeiro material atende as especificações da norma (baixo teor de


carbono, ligados ao cromo-níquel)

● V304 UF, é um aço de usinabilidade facilitada, com controle de inclusões


(Vilhares Metals S/A). Tem praticamente mesma composição do ABNT 304
porém excede algumas restrições.

● Segundo o fabricante não há comprometimento das propriedades mecânicas


O Ensaio:
● Brocas helicoidais de haste cilíndrica de aço rápido com diâmetro de 6 mm,
conforme norma DIN 338, ângulo de ponta de 118°, revestidas com TiN.

● Fluido de corte FALCÃO 3000 (Ésteres vegetais)

● Máquina ferramenta: Romi POLARIS V400 (Comando FANUC)

● Desenvolvidos sistemas para: aquisições de dados de potência, medições


de desgastes na ferramenta e dureza
● O material de ferramenta mais indicado é o metal duro, revestido ou não
(SANDVIK,1994).

Análise química dos aços utilizados nos ensaios


(% em massa).
● A desoxidação com cálcio e a adição de cobre, que são formas recentes de
tratamento do material, têm apresentado bons resultados quanto à melhoria
da usinabilidade (TESSLER e BARBOSA, 1993);
● Os autores Fang e Zang (1996) concluiram que a usinabilidade dos aços
inoxidáveis com sulfeto de cálcio (CaS) é melhor que o correspondente aço
inoxidável comum. Uma das principais razões para a melhoria é a formação
de uma camada aderente, constituída por compostos óxidos ternários (CaO,
MgO, MnO, Al2O3, SiO2), nas superfícies de saída e de incidência da
ferramenta. Esta camada estabelece um efeito protetivo sobre a ferramenta;
Força de Avanço

Médias:
ABNT 304 - 1231 N com desvio padrão de 167 N
V304 UF - 1077 N com desvio padrão de 190 N
Momento torsor

O aço ABNT 304 demanda-se 28% a mais de torque do que o aço V304 UF.
Potência consumida
Desgaste e vida da ferramenta
Exame metalográfico do material da peça

ABNT 304 V304 UF

Pela análise das Figuras verifica-se o aumento de micro inclusões bem como a
composição química destas, as quais são menos abrasivas para o aço V304 UF.
Análise do cavaco

Observa-se na que os cavacos apresentam-se na forma de fita com alto grau de


deformação (encruamento), dificultando a sua extração. Ainda, verifica-se também
que os cavacos saíram acompanhando o canal helicoidal da broca.
Análise do cavaco

O cavaco apresenta-se predominantemente na forma helicoidal, facilitando a sua


extração durante a furação. Isto sugere que o grau de deformação sofrido pelo
material foi sensivelmente menor em relação ao caso anterior.
A análise da aresta de corte
ABNT 304 V304 UF
● Usinabilidade – Uma grandeza comparativa;
● Bork (1995-UFSC) - conheceu e desenvolveu a tecnologia do processo de
furação, otimizando a afiação da ponta e parâmetros de corte do par
ferramenta/material de corte, para a usinagem do aço inoxidável austenístico
(DIN 1.4541);
● Grub (2013 – UFU) – quantificou três índices de usinabilidade (forças de
usinagem, acabamento superficial e vida de ferramenta) no processo de
torneamento do Aço Inoxidável Austenístico V304 UF, utilizando dois fluidos
de corte aquosos (emulsionável de base vegetal e semissintético mineral);
Referências
● Kloeckener Metals. Manual Técnico de Aço Inoxidável. Rev. 09 - 05/2011
● Oliveira. A. S. D. Aços Inoxidáveis. Universidade Federal do Paraná
● CAMARGO; Robson de. Verificação da usinabilidade dos aços inoxidáveis
austeníticos através do processo de furação. 2008. Orientador: Olívio Novaski.
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas.
● BORK; Carlos Alberto Schuch. Otimização de Variáveis de Processo Para a
Furação do Aço Inoxidável Austenístico DIN 14541. 1995. Orientador: Walter
Lindolfo Weingaertner. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa
Catarina.
● GRUB; André Mangetti. Avaliação do desempenho de fluidos de corte
contaminados no processo de torneamento do aço inoxidável Austenístico V304
UF. 2013. Orientador: Alisson Rocha Machado. Dissertação (mestrado) - Universidade
Federal de Uberlândia.
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