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1ªFreq
Compreensão do Direito
Exigências que não podem ser postas em causa, não as podemos violar.
Mas as exigências não são esquemas de resolução de problemas.
Daniela Sofia Sousa Santos Introdução ao Direito II – Aulas-
1ªFreq
Lei
realidade
modelos de dogmática
lei
princípios normativos
Daniela Sofia Sousa Santos Introdução ao Direito II – Aulas-
1ªFreq
In dúbio pró réu – quando o juiz tem dúvidas deve absolver e não
condenar.
Caso prático
A casada com B é pai de 3 jovens, C, D nascidos na constância do
casamento e E fruto de uma relação extra conjugal.
Em Outubro de 2010, A falece e B, o conje sobrevivo, opõe-se a que E seja
herdeiro de A, invocando que E nasceu de uma relação extra conjugal de A
e por isso é um filho ilegítimo.
Perante a oposição de B, E introduz num tribunal competente a questão
de saber que direitos lhe assistem enquanto herdeiro de A.
Quid iuris?
1º art. – 2024
2º art. – 2026 – sucessão legal
3º art. – 2027 sucessão legítima
4º art. – 2131/2132/2133 a)
“Os princípios não devem ser tratados como normas” – uma vez que o
tipo de vinculação é diferente. Os princípios são normas mais abertas e
mais flexíveis.
O princípio vincula independentemente de estar consagrado ou não na
Constituição.
Critérios vs Fundamentos
presunção de autoridade
(leis)
presunção de racionalidade e
de legitimidade cultural
(modelos dogmáticos
realidade
O Direito é um produto cultural, daí que este varie de Estado para Estado.
Se uma lei for criada violando um princípio, então essa lei não se torna
válida.
Ex: decreto-lei diz: nas matérias x y e z não há divisão de poderes, logo é
uma lei não válida que se resolve por invalidade da lei, por estar a violar o
princípio da separação dos poderes.
Caso prático
A é casado com B, os dois têm património em comum.
A arrenda imóvel sem nada dizer a B.
Princípio normativo que aqui serve de base ao juiz: igualdade dos
conjugues.
Art. 1682ºB/1687 nº1
Concreta ≠ Abstracta
Geral ≠ Singular
Princípios positivos
Todos os consagrados pelo Dto. vigente (prescrito legitimamente) – no
entanto, a maior parte deles iriam ser positivos, já que estão todos
consagrados.
Assim, nesta distinção, o que é relevante é tratar os positivos como
consagrados no Dto. vigente, mas para afastar alternativas também
plausíveis (alternativas vistas como outros caminhos).
Dto. Penal – base – estrutura acusatória (significa que a entidade que
investiga e acusa o crime não pode ser a mesma a julgar essa controvérsia,
deve ser outra entidade) com princípio de investigação integrado.
[O processo inquisitório foi posto em causa pelo iluminismo, uma vez que
podia ser a mesma entidade a investigar e julgar.]
Transpositivos
Associo o princípio a um determinado ramo do Dto.
P.ex: Autonomia privada – princípio transpositivo de Dto. civil
Suprapositivos
Há em todas as manifestações dos princípios, em nome da compreensão
da comunidade.
São manifestações da compreensão do Dto. associada à personalidade.
Exigências de institucionalizar comunidade de homens/pessoas – projecto
do Dto., que está na base do Dto.
Autonomia
Responsabilidade – abrange todas experiências em comunidade (reler
suum/commune).
Hoje existe muito mais para além da lei, o que não retia mérito ao
positivismo legalista.
A única característica da lei que desaparece foi a formalidade em sentido
estrito. A razão foi o direito tal como ele é agora pensado, é produto
natural, sustenta-se de valores e de força (como última ratio, força
legitima).
Há certos grupos que se podem confundir com um sistema jurídico (gang,
máfia, favelas), apesar de estes não sustentarem a importância do papel
jurídico de homem/pessoa.
As funções do Dto. não são arbitrárias.
Daniela Sofia Sousa Santos Introdução ao Direito II – Aulas-
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Normas
Ratio legis
Ratio juris
Hoje não podemos ficar pela concepção da norma assumida pelo periodo
do iluminismo, uma vez que este já foi superado.
Assim sendo, hoje quando falamos das prescrições vemos que uma das
faces toca ao poder – ao acto voluntas – dimensão institucional política.
Hoje são muitas vezes modos de actuação políticos públicas, o que
significa que o seu contéudo corresponde frequentemente a questões
político-ideológicas, resultam de compromissos políticos.
As ratio legis não são apenas elemento teleológico – que tem que ver com
os fins.
É sim um levar a sério da componente de actuação de um poder,
conhcendo o seu fim e maneira de actuar.
duas
política faces jurídica
(ratio legis, lei como voluntas) (ratio juris, lei como critério jurídico)
Distinção importante:
Situações anómalas – plano em que os exemplos são exteriores, como por
exemplo, um exemplo de um Estado totalitário, norma do tempo nazi.
Aqui, perante esta prescrição de Estado totalitário (ex: discriminações),
quando a considero, vejo que as prescrições violam exigências da
comunidade de princípios de Homens Pessoa – problema da lei injusta.
Que são
Retiram aos critérios de Onde é o próprio
cidadãos os não Direito sistema que
seus direitos sustenta estas
prescrições.
Basta por vezes o caso ser atípico para determinar a violação das
exigências dos princípios.
Ver página 108 – caixa de texto.
Propostas limitadas:
Há aqui duas figuras que têm que ver com as normas (que não se bastam
a si próprias), como expediente de técnica legislativa:
3ª Classificação – tem que ver com o vínculo que a norma tem com a
acção dos seus destinatários.