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ESTUDO DE CASO: Itaú Unibanco: uma fusão de sucesso

As fusões entre empresas tem se tornado frequentes na sociedade. A grande


explicação para essa nova tendência é que para manter a competitividade de seus produtos e
serviços, e ampliar a distribuição dos mesmos, muitas empresas lançam mão às estratégias
econômicas e se unem para juntar esforços e agregar expertises.
Dentre os vários cases de fusão entre empresas, trazemos para a discussão o do Itaú e
Unibanco, ocorrido no final de 2008 e início do ano de 2009 e que envolveu 106,92 bilhões
de reais e contou com aproximadamente 4,8 mil agências, representando 18% da rede
bancária. Vencedor do Prêmio Aberje 2010 na categoria Comunicação e Relacionamento com
o Público Interno, a fusão do Itaú Unibanco se demonstrou um grande sucesso amparado por
uma campanha de comunicação estruturada.
Foi em 2008 que as reuniões começaram entre os dois bancos brasileiros, de forma
sutil evitando a grande exposição da mídia sob esse assunto. Porém, no final do mesmo ano a
notícia se espalhou, causando grande burburinho no mercado financeiro nacional e entre os
100 mil empregados das respectivas empresas.
A primeira ação de integração das áreas do novo banco, Itaú Unibanco®, foi unir as
áreas de comunicação e criar o Departamento de Endomarketing. O grande objetivo dessa
criação foi informar todos os funcionários sobre vários aspectos da fusão, alinhar todos os
funcionários a uma só cultura e reforçar o orgulho de pertencer a um dos 10 maiores bancos
do mundo.
Essa mudança organizacional aconteceu, por meio de duas etapas da campanha de
comunicação: primeiro a que objetivava a integração, uniformizando, assim, a comunicação
interna, e a segunda, com a função de apresentar o novo banco, prezando a disseminação da
nova cultura corporativa.
Tal posicionamento perante a fusão e escolha de investimento na comunicação, interna
e externa, fez com que, em menos de um ano, a marca corporativa estivesse consolidada para
seus públicos e que a empresa, em 2009, fosse considerada como uma das melhores empresas
para se trabalhar pelo Great Place to Work e FIA.
Em relação ao público externo, os dois maiores representantes de cada banco
convocaram uma entrevista coletiva, sem nenhum assessor ou intermediador para esclarecer
qualquer dúvida ou pergunta. Apresentaram-se em bastante sintonia, energizados e o mais
importante, com muita transparência.
Dessa forma, é nítida como a comunicação é fundamental nas empresas em tempos de
mudança organizacional. Resultado desse notável posicionamento do Itaú Unibanco foi o
nome dado ao case: “Fusão Itaú Unibanco – Comunicação que Integra”. Além disso, saber se
posicionar perante a mudança, e conseguir conciliar os objetivos de negócio da empresa com
o andamento das atividades internas é um grande desafio.
Deve-se lembrar e programar as ações da nova empresa, após a fusão, considerando
que estão fundidas e não apenas incorporadas. Assim, não há apenas uma cessão de direito a
empresa mais forte para liderar e instituir o modelo de negócios, e, sim, a ideia de que
individualmente não existem mais, devendo, então, contar com uma relação mútua para que
essa nova unidade funcione como única.

1 Para você, qual é a palavra que melhor define o sucesso na fusão: Itaú e Unibanco?
2 Elenque seis iniciativas que adotaria para com os funcionários de ambas as instituições
envolvidas no processo de mudança e fusão (se você fosse o gestor responsável).
3 De que forma você acha que deveria ser anunciado o processo de fusão para o público e
clientes? Quais deveriam ser as principais preocupações das empresas para que a empresa não
perdesse clientes e investidores?

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