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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

30 de agosto de 2018 (Quinta-Feira)


30/08/2018 - AMAZÔNIA JORNAL - GERAIS
Índios apelam por ajuda
30/08/2018 - AMAZÔNIA JORNAL - GERAIS
Belém melhora situação
30/08/2018 - AMAZÔNIA JORNAL - GERAIS
Municípios precisarão mobilizar a população
30/08/2018 - AMAZÔNIA JORNAL - GERAIS
Saúde tem novo Dia D no Pará
Saúde clama por socorro em Portel, no Marajó Paciente da zona rural é o que mais padece

Por: Dilson Pimentel e Cleide Magalhães (Redação Integrada ORM) 29 de Agosto de 2018 às 16:08

Portel é um exemplo das dificuldades enfrentadas pelos moradores do Marajó. Fica a 16 horas de navio até Belém. E, dentro do próprio
município, as distâncias são enormes. Há comunidades na zona rural distante 30 horas, de barco, da sede da cidade. O dobro do tempo
para se chegar à capital paraense.
É o segundo maior dos 16 municípios do Marajó. Tem 60 mil habitantes, perdendo para Breves, que conta com mais de 90 mil moradores.
No entanto, sua extensão territorial equivale a três vezes o tamanho de Breves. Mas Portel não dispõe de resgate aeromédico para
transportar os pacientes para Belém. “E nossos pacientes estão morrendo na zona rural porque não temos esse resgate, que é o Samu
aéreo”, diz o secretário de Planejamento, Emerson Tenório. “O Estado alega falta de autonomia de voo para a aeronave chegar no
município. Mas é algo fácil de resolver: bastava Portel ter posto de abastecimento”, acrescentou.
Segundo ele, uma realidade é ter um resgate aeromédico, com médicos capacitados. “Outra coisa é a gente mandar buscar o nosso
paciente em uma voadeira, atravessando uma baía (baía do Marajó) dessa”, disse. Secretário de Saúde de Portel, Nizomar Júnior
assumiu a pasta em 28 de maio deste ano, mas há oito anos é conselheiro de saúde. Servidor concursado há dez anos, disse que, ao
assumir a secretaria, observou algumas “fragilidades, que não foram construídas há pouco tempo, seja por questões federais (Ministério da
Saúde), por questões estaduais (Secretaria de Estado de Saúde Pública) e até mesmo fragilidades em nível municipal”, disse. “Ao longo
dos anos, percebemos um enfraquecimento do SUS (Sistema Único de Saúde) no que diz respeito às políticas voltadas à execução no
município em relação à questão de financiamento e a programas que, por algum motivo, foram desaparecendo, como a Farmácia Popular.
E o Estado, de uma certa forma, não alinhou alguns pontos para que a gente pudesse estabelecer um fluxo ideal de atendimento aos
usuários”, completou.
Ele citou o Tratamento Fora de Domicílio (TFD). “Muitas vezes, temos usuários que estão fora do Estado (para tratamento de câncer ou
renais crônicos). E que o Estado poderia estar assumindo essa responsabilidade com eles. E o município, de forma sobrecarregada, acaba
tendo que assumir esse usuário fora do Estado, que também poderia nos dar esse apoio com relação a tratamento fora do domicílio e, em
especial, fora do Estado”, afirmou. Por mês, e para o TFD, o município recebe do Ministério da Saúde R$ 10,4 mil. “Mas temos uma
despesa próximo de R$ 60 mil todo mês. É uma conta que não fecha. São custos com passagem, com diárias (para o técnico e ajuda de
custo da família, pois entram o usuário e seu acompanhamento)”.
Acrescentou o secretário Nizomar: “Temos uma demanda reprimida muito elevada no que diz respeito ao Estado garantir especialidades,
como neurologia, ortopedia, reumatologia, especialidades. Temos uma região em que o acesso é o transporte marítimo, em que temos de
16 a 18 horas de viagem até a capital, que nos faz, muitas das vezes, fazer transferência de determinados usuários com um custo muito
elevado”.
Secretário de Planejamento, Emerson Tenório diz que Portel tem 25 mil quilômetros quadrados de área e em torno de 60 mil habitantes.
São dois habitantes por quilômetro quadrado. “Imagine implantar políticas públicas, que são subfinanciadas pelo Ministério da Saúde, em
uma região de difícil acesso onde os valores dos insumos estratégicos são bem maiores que na capital. Nossa zona rural é muito extensa.
É tudo pelo rio. Nossas ruas são nossos rios. Precisamos que o ministério olhe isso de forma diferente. Ele não leva em consideração as
especificidades regionais”, diz.
Responsável pelo setor de endemias de Portel , Adail Tenório diz que, no próprio município há dois cenários do SUS. “A sede do município
comporta 30 mil habitantes. Como vamos montar um serviço de saúde tendo 25 mil quilômetros quadrados? E uma população de dois
habitantes por quilômetro quadrado? Da sede de Portel, até no limite com Pacajá, são 30 horas de barco de viagem. Tem um posto de
saúde lá. É o dobro de tempo para ir para Belém. Como consegue colocar o mesmo serviço, nos moldes do SUS, para essas mesmas
localidades? Esse é o novo desafio. Dentro do próprio município tem essa desigualdade”, afirmou.
A Prefeitura de Portel informou que o resgate aéreomédico é responsabilidade do Governo do Estado do Pará, “sendo o município de
Portel atendido somente em casos graves, pois o Hospital Regional de Breves atende grande parte da demanda do município no que se
refere aos casos de média e alta complexidades”. A respeito do resgate aéreo em Portel, a Sespa informou que “o município não tem pista
homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para voo e decolagem”. (D.P.)
Perdendo muito líquido, o que já começaria a representar sofrimento para o seu bebê, uma gestante foi levada para Belém, mesmo
destino de um funcionário que furou o olho direito ao sofrer um acidente de trabalho em uma madeireira. Esses dois fatos ocorreram em
Portel, município na Ilha de Marajó e distante, de navio, 16 horas da capital paraense. E refletem as dificuldades dos moradores, sobretudo
os das comunidades ribeirinhas e rurais, em ter acesso à saúde. O hospital municipal de Portel apresenta problemas estruturais. Faltam
lajotas no piso, por exemplo. Precisa ser reformado. Há, na zona rural, muitos acidentes causados por velas.
Motivo: não há energia elétrica nessas comunidades. Também há muitos acidentes com motos. Assim como ocorre em Breves, as pessoas
não usam capacetes. Quase diariamente, há condutores de motos que sofrem fraturas. O Hospital Regional, localizado em Breves,
absorve quase 100% esses problemas com fatura, segundo apurou a reportagem.
Nas áreas distantes de Portel, há acidentes de trabalho nas madeireiras, muitas das quais clandestinas. No caso daquele trabalhador, a
própria empresa fretou um avião e o transportou para Belém.A viagem dura, no máximo, uma hora. Para chegar até o local do acidente,
são três horas de voadeira. E olha que essa é uma embarcação mais veloz. Portel é o segundo maior município do Marajó (só perde para
Breves), mas seu território equivale a três Breves. No hospital regional, em Breves, há oftalmologista, mas para atendimento ambulatorial,
não de urgência e emergência.
Durante uma semana, o oftalmo atende as demandas de ambulatório - ou seja, de consulta. Os casos de urgência e mais emergência, fora
desse período, são encaminhados para Belém. Aquela jovem apresentava gravidez de 29 semanas - um trabalho de parto precoce. A
criança ia entrar em sofrimento.
O Hospital Regional de Breves não pôde aceitar a gestante porque não tinha leito para a criança. Tinha leito para a mãe, mas não para o
bebê. Ela foi encaminhada para a Santa Casa, em Belém. Foi de navio. São 16 horas de viagem. A gestante foi acompanhada de um
técnico de enfermagem. A passagem custa R$ 100. O município compra a cama para a paciente. Tudo sai em torno de R$ 700, valor
bancado pela Secretaria de Saúde de Portel. A diária do técnico de enfermagem custa R$ 200. No caso da gestante, era um tratamento
obstétrico. Um tratamento de alta complexidade. Só que o médico de Portel não é obstetra. O hospital conta, atualmente, com um clínico e
um cirurgião.
O hospital tem 30 leitos. Construído pelo Estado, mas está sob gerência municipal. Não sofre reforma há mais de dez anos. “Nosso
hospital é bem precário. Portel não tem condição de construir hospital e nem reformar. Depende diretamente da política pública do Estado
para reformar o hospital. O Ministério da Saúde investe muito em atenção básica e pouco na rede hospitalar”, disse o secretário de
Planejamento de Portel, Emerson Tenório. “Estamos com recursos de uma emenda parlamentar no valor de R$ 400 mil para reformar o
hospital. O dinheiro já está na Caixa. A gente sabe que ainda é um valor insuficiente”, afirmou. A Secretaria Municipal de Saúde informou
que pretende entregar o hospital reformado até dezembro deste ano.
Unicamp cria protótipo de vacina de proteção contra vírus da zika e meningite Vacina poderá ser adaptada a tipos diferentes de
meningite, de acordo com o perfil das localidades

Por: G1 29 de Agosto de 2018 às 13:25 Atualizado em 29 de Agosto de 2018 às 15:53

Pesquisadores da Unicamp em Campinas (SP) criaram o protótipo de uma vacina capaz de proteger contra o vírus da zika e a meningite
menigocócica. O estudo realizado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), com apoio dos institutos de Biologia e Química e dois
laboratórios da instituição, já resultou no pedido de registro da patente, além da publicação de um artigo na revista "Scientific Reports".
Em entrevista ao G1, Marcelo Lancellotti, professor e orientador do estudo, explica que a combinação dessas duas doenças em uma única
vacina pode otimizar a imunização.
"Acredita-se que colocando as duas vacinas juntas você potencializa a imunidade contra as duas doenças, pela própria característica
bioquímica dos componentes da vacina. A gente ainda tem um longo percurso nesse estudo, mas verificamos que há uma chance bem
grande de isso acontecer", afirma.
Como bolhas de sabão
A ideia de reunir as duas patologias surgiu como um estalo enquanto o pesquisador lavava louça em casa.
Ao observar duas bolhas de sabão se unindo, refletiu sobre as características próximas entre as moléculas das doenças. As estruturas
químicas do vírus da zika e da bactéria causadora da meningite são semelhantes.
"Elas são feitas por membranas muito parecidas com as nossas membranas celulares. Foi um estalo lavando louça. Imaginei as duas
moléculas, de zika e meningite, juntas".
Vacina personalizada
A FCF já estudava uma vacina para meningite há cerca de seis anos quando surgiu a possibilidade de combiná-la com o vírus da zika. A
pesquisa também destaca que vacina poderá ser personalizada com diferentes tipos de meningite, no futuro.
"Ela é uma cultura celular contendo pedaços do vírus do zika e pedaços da bactéria da meningite. Inclusive, pode ser feita sob medida com
a meningite que ataca a população de uma área específica. Bem alvo-dirigida", explica.
Anticorpos
Para juntar meningite e zika, os pesquisadores usaram uma técnica chamada de cisalhamento, caracterizada pela agitação. Em seguida, a
fusão foi usada para imunizar camundongos e os primeiros resultados surgiram: os animais desenvolveram anticorpos contra vesículas
produzidas pela bactéria da meningite e o vírus.
A resposta, destaca Lancellotti, é imunológica e não representa resposta contra as doenças, uma vez que os animais testados não se
infectam com os dois itens analisados durante o estudo.
A próxima etapa é dar continuidade aos testes para verificar a possibilidade de produzi-la em escala industrial. Lancellotti estima no mínimo
mais cinco anos de estudos para que a vacina possa ser disponibilizada.
Além de mencionar que a metodologia é mais barata e simples, quando comparada à técnica de DNA recombinante (gene do vírus da zika
é removido e introduzido em bactéria), ele ressalta que outra vantagem está no fato de que não usa ovos embrionários, comum, por
exemplo, na vacina da gripe.

G1.PARÁ
Cerca de 10% dos alimentos à base de açaí no PA e RJ apresentaram DNA do parasito que transmite Chagas, diz Fiocruz
Fundação colheu amostras de produtos em feiras e supermercados nos dois estados de 2010 a 2015. Pesquisadores afirmam que
presença do material genético do parasito não representa contágio.

29/08/2018 16h14

O barbeiro (Rhodnius prolixus), inseto transmissor da doença de Chagas (Foto: AXS) O barbeiro (Rhodnius prolixus), inseto transmissor
da doença de Chagas.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nesta quarta-feira (29) uma pesquisa que identificou a presença de material genético (DNA)
do parasito que transmite a doença de Chagas em alimentos que possuem o açaí como base e que são vendidos no Pará e no Rio de
Janeiro.
O estudo analisou 140 amostras de alimentos à base de açaí e que foram coletadas em feiras e supermercados do Pará (2010 à 2015) e
do Rio de Janeiro (2010 à 2012). A presença do material genético do parasito Trypanosoma cruzi foi detectada em 14 produtos, ou seja,
10% do total das amostras. O DNA do inseto que transmite o parasito, conhecido como barbeiro, também foi identificado em uma das
amostras.
Segundo a Fiocruz, a contaminação foi verificada em produtos comercializados nos dois estados, sendo que o DNA do parasito foi
detectado em diferentes alimentos, incluindo frutos frescos, sucos de açaí e polpas congeladas, misturadas ou não com xarope de guaraná
e frutas.
Açaí é um dos produtos mais consumidos e procurados no mercado.Açaí é um dos produtos mais consumidos e procurados no mercado
(Foto: Tarso Sarraf / Arquivo Pessoal)
A Fiocruz destacou que a identificação do DNA do parasito nos alimentos não implica, necessariamente, no risco de transmissão da
doença de Chagas, porque o material genético pode ser detectado mesmo se o organismo estiver morto e, com isso, incapaz de provocar
infecção. Mesmo assim, a Fundação alerta para a necessidade de reforço das boas práticas de higiene e manufatura dos produtos
derivados do açaí.
“Reforçamos que, como não foi avaliado o potencial de infecção dos microrganismos, é provável que eles estivessem mortos e não
pudessem provocar o agravo. Mas a simples presença do DNA do parasito mostra que houve contato com o alimento, apontando para
falhas no processo de produção que podem levar à transmissão da doença de Chagas”, afirmou Otacílio Moreira, pesquisador do
Laboratório de Biologia Molecular de Doenças Endêmicas da Fiocruz.
Os pesquisadores ressaltaram que o DNA do parasito foi encontrado em itens produzidos por indústrias de alimentos, que deveriam aplicar
normas rígidas para garantir a segurança dos produtos.
“Apesar de existirem importantes estratégias sendo implementadas, o Brasil ainda está num estágio embrionário e pontual no combate à
doença de Chagas transmitida pelo consumo alimentar, incluindo o açaí. As boas práticas de higiene e de manufatura, assim como a
aproximação entre instituições de ciência e os produtores de açaí, são essenciais para contribuir na solução deste problema”, disse a
pesquisadora Renata Trotta Barroso Ferreira.
Doença de Chagas
Dados do Ministério da Saúde, entre 2007 e 2016, o Brasil registrou, em média, 200 casos agudos de doença de Chagas por ano. Destes,
69% foram causados por transmissão oral, derivada da contaminação de bebidas e comidas.
Embora casos de infecção já tenham sido ligados ao consumo de outros alimentos, o açaí é o item mais frequentemente associado a essa
rota de transmissão do Trypanosoma cruzi. Entre as notificações registradas de 2007 a 2016, cerca de 95% ocorreram na região Norte,
com 85% no estado do Pará, onde o consumo do suco fresco de açaí é um item tradicional da cultura alimentar.
Casos recentes no Pará
O Instituto Evandro Chagas confirmou no dia 20 de agosto a contaminação de 20 pessoas com a doença de Chagas em Acará, no
nordeste do estado. Os casos foram confirmados após dois surtos da doença terem ocorrido em duas famílias após terem ingerido o açaí
contaminado.

Em Tucuruí, sudeste do Pará, a Secretaria de Saúde do município confirmou no dia 7 de março três de casos de doença de chagas. As
vítimas são da mesma família e a suspeita de contaminação teria sido pelo consumo do açaí.
Açaí

Associação realiza ação no Dia D da Diálise na Praça do Operário em Belém


Segundo dados da ABCDT, nos últimos anos, houve aumento de 71% no número de pacientes dependentes de diálise, enquanto
o número de clínicas aumentou apenas 15%.

29/08/2018 10h38

Paciente com problemas renais passa por tratamento de diálise (Foto: Reprodução/ EPTV) Paciente com problemas renais passa por
tratamento de diálise
A Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) realiza nesta quarta-feira (29), simultaneamente em várias cidades
do país um Dia D da Diálise, como parte da campanha de valorização do setor. Em Belém a campanha nacional realiza ação na Praça do
Operário, onde estão sendo ofertado serviços básicos de saúde como aferição de pressão, testes de glicemia e etc.
"Um dos principais objetivos da ação aqui é fortalecer o movimento nacional para alertar a população sobre a crise e sensibilizar o governo
para a necessidade de aumentar os investimentos no setor da diálise", disse o presidente da Paranefro, Eduardo Daher.
Segundo dados da ABCDT, nos últimos anos, houve aumento de 71% no número de pacientes dependentes de diálise, enquanto o número
de clínicas aumentou apenas 15%. O que significa um quase desaparecimento da diálise como alternativa de tratamento, além do aumento
da quantidade de pacientes aguardando na fila para ter acesso a tratamento ambulatorial de diálise.
Dia D destaca a importância da diálise

Quinta-Feira, 30/08/2018, 07:31:41

Dia D destaca a importância da diálise (Foto: Ricardo Amanajás) Durante a ação foram realizados serviços como teste de glicemia e
verificação de pressão (Foto: Ricardo Amanajás)
No Brasil, ao menos 120 mil pessoas precisam de diálise. Mas, para atender esses pacientes, apenas 750 clínicas estão habilitadas no
Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT). Diante da situação, foi
realizado ontem, em todo o país, o Dia D da Diálise.
Em Belém, a Praça do Operário, em São Brás, se tornou palco do evento, com a realização de serviços como verificação de pressão,
orientação e teste de glicemia. A ação foi realizada para chamar a atenção da população e do poder público. “A hemodiálise é um dos
maiores avanços da medicina. Quando ela não é feita por 10 dias o paciente pode evoluir ao óbito”, alerta Flávio Nobre, diretor da
Associação dos Centros de Nefrologia do Estado do Pará (Paranefro).
Dados da ABCDT mostram que, nos últimos anos, houve aumento de 71% dos pacientes dependentes de diálise, enquanto o número de
clínicas aumentou apenas 15%. “Hoje não se faz o tratamento particular porque os custos são altíssimos. Ou é pelo SUS ou pelo convênio.
Mas o nosso principal problema é a superlotação nos hospitais públicos”, ressalta Eduardo Daher, presidente da Paranefro.
INVESTIMENTO
“Precisamos sensibilizar os governos, mostrar para eles que pessoas podem ser salvas com mais investimento em diálises”, diz Eduardo.
Há 5 anos, o pai da artesã Graça Reis, 62, morreu em decorrência de uma complicação nos rins. “É importante sempre estarmos no
médico, tirar dúvidas e ver se a saúde está em dia. Eventos assim são fundamentais para termos este alerta”, afirma.
Já a professora Deusa Lima, 61, acompanhou o caso de um vizinho que precisou passar por um transplante. “Vi o sofrimento dele para
fazer hemodiálise, a procura é grande e a fila de espera é longa”.
serviço
Quem precisa? A diálise peritoneal está indicada para pacientes que apresentam quadros de insuficiência renal aguda ou crônica.
Quem encaminha? A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo nefrologista
Quais são as vantagens de se fazer diálise peritoneal para tratar a doença renal avançada? Ao iniciar o tratamento o paciente perceberá
uma melhora significativa nos sintomas que apresentava, como: falta de apetite, indisposição, cansaço, náuseas, entre outros.

Só 64 % do público-alvo já foi vacinado

Quinta-Feira, 30/08/2018, 07:28:41

Só 64 % do público-alvo já foi vacinado.Caio Augusto, de 1 ano e 2 meses, saiu do posto de saúde imunizado contra a pólio e sarampo
Mesmo com a proximidade do encerramento da campanha nacional de vacinação contra sarampo e pólio, em postos de saúde do Pará, a
procura pela imunização ainda é tímida. Até as 12 horas de ontem, 64% do público-alvo no Pará aderiu à vacinação - 379.625 doses de
vacina contra a poliomielite foram aplicadas e outras 379.948 serviram para
prevenir o sarampo.
“Alertamos aos pais, às famílias, fizemos até apelo nas igrejas e Conselhos Tutelares para as pessoas levarem suas crianças”, enfatiza
Jaíra Ataíde, coordenadora estadual de imunização, da Secretaria de Saúde Pública do Estado do Pará (Sespa). A meta é imunizar 95% do
público-alvo, o que corresponde a 564.792 crianças. “Então, chamamos a população para ir aos postos, pois temos vacinas em todo o
Pará”, destaca Ataíde.
O público-alvo é de crianças com idades entre um ano e menores de 5 anos. Em Belém, até a manhã de ontem, 60% da meta tinha sido
alcançada, de acordo com Leila Flores, diretora do departamento de vigilância em saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). “A
população se preocupa quando há um surto da doença. E como não temos isso, as pessoas não dão tanta importância e não procuram a
imunização”, diz.
ALERTA
No entanto, Flores ressalta que alguns venezuelanos já apresentam sintomas de sarampo em Belém. “A doença vem de trânsito de um
país para outro, e temos esse fluxo migratório aqui, por isso é importante essa imunização para evitar o surto”, explica a diretora. Em
Belém, doze índios venezuelanos da etnia Warao apresentam sintomas de sarampo e uma criança morreu. Os postos de saúde da capital
estão abastecidos, segundo ela.
No posto de saúde do bairro de Fátima, na manhã de ontem, poucas pessoas procuravam a vacinação contra o sarampo e a poliomielite.
Caio Augusto, de 1 ano e 2 meses, foi um dos que saiu de lá imunizado. “Todas as vacinas devem estar em dia”, observa a mãe dele,
Silvia Silva, de 31.
Municípios farão mais um Dia D da campanha
Neste sábado (1), os municípios paraenses devem realizar um segundo dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e
o sarampo. Como apenas 64% do público-alvo no Pará aderiu à vacinação até às 12 horas de ontem, o novo dia D tem como objetivo
atingir a meta recomendada pelo Ministério da Saúde, que é a cobertura vacinal de 95% do público-alvo.
A organização da mobilização é de responsabilidade de cada município. É necessário que a população verifique com as secretarias
municipais de Saúde quais postos estarão abertos neste sábado para a vacinação. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa)
recomenda ainda que, naqueles municípios que estão com coberturas muito baixas, as prefeituras estimulem outras estratégias, como
busca ativa de crianças em escolas e nas residências por meio das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), além de flexibilização
do horário de funcionamento de salas de vacinas em locais estratégicos.
A campanha de vacinação começou no dia 6 de agosto e tinha previsão para acabar nesta sexta-feira (31). No entanto, as secretarias
estaduais de saúde aguardam a decisão do Ministério de Saúde sobre se haverá ou não prorrogação após o Dia D em primeiro de
setembro.
SESMA
A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) informou que estará, no sábado, com todas as unidades de saúde abertas de 8h às
13h em uma força-tarefa para vacinar as crianças. A Sesma estará também com postos de vacinação nos shoppings Pátio Belém e Parque
Shopping, de 10h às 22h, no sábado e no domingo (01 e 02/09).
PORTAL ROMA NEWS

Final de semana será marcado por grande campanha de vacinação contra sarampo e polio
Meta é vacinar 79 mil crianças na capital paraense
30 AGO 2018 - 08H35
Próximo final de semana será marcado por grande campanha de vacinação contra polio e sarampo em belém
Neste sábado (01/09), a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) vai abrir todas as unidades de saúde da capital, entre às 8h e
13h, para o que está sendo considerado uma verdadeira "força-tarefa" para vacinar crianças de um a quatro anos, contra poliomielite
(paralisia infantil) e sarampo.
De acordo com a Sesma, a medida é mais uma oportunidade de reforçar a imunização das crianças contra essas doenças e de ampliar a
cobertura vacinal no município. O órgão também terá postos de vacinação nos shoppings Pátio Belém (Batista Campos) e Parque
Shopping (Parque Verde), de 10h às 22h - no sábado e no domingo (02/09).
Até essa quarta-feira (29), de acordo com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, Belém atingiu 62% das mais de
79 mil crianças a serem vacinadas contra as duas patologias - totalizando quase 50 mil doses aplicadas. Para receber a vacina, é
fundamental que os responsáveis apresentem o cartão de vacinação da criança.

Pesquisa constatou DNA do protozoário de Chagas em alimentos do PA e RJ


29 AGO 2018 - 17H34
Pesquisa constatou DNA do protozoário de Chagas em alimentos do PA e RJ
Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quarta-feira (29), constatou a presença de DNA do protozoário que
transmite a doença de Chagas em alimentos que têm o açaí como base e que são vendidos nos Estados do Pará e Rio de Janeiro. Foram
analisadas 140 amostras coletadas em supermercados e feiras do Pará de 2010 a 2015, e do Rio de Janeiro de 2010 a 2012.
Sobre o resultado do estudo, a Fiocruz detectou material genético do protozoário Trypanosoma Cruzi em 10% do total de amostras (14
produtos) e DNA do barbeiro, inseto hospedeiro, em dois produtos. A contaminação foi verificada em produtos comercializados nos dois
estados, sendo que o DNA do parasito foi detectado em diferentes alimentos, incluindo frutos frescos, sucos de açaí e polpas congeladas,
misturadas ou não com xarope de guaraná e frutas.
O instituto destacou que a presença do DNA do protozoário nos produtos não significa, necessariamente, que há risco de transmissão de
doença de Chagas, porque o material genético pode ser detectado mesmo se o organismo estiver morto e, com isso, incapaz de provocar
infecção. No entanto, isso não descarta a necessidade da higienização correta dos alimentos antes do consumo.
Doença de Chagas do Pará: Até o dia 20 de agosto, o Instituto Evandro Chagas (IEC) constatou 20 casos de doença de Chagas em
moradores do município do Acará. Em Tucuruí, a Secretaria de Saúde do município confirmou no dia 7 de março três de casos de doença
de chagas. As vítimas são da mesma família e a suspeita de contaminação teria sido pelo consumo do açaí.

Médica alerta sobre os perigos do tabagismo. Assista!


29 AGO 2018 - 15H45POR DIEGO MONTEIRO
Médica alerta sobre os perigos do tabagismo. Assista! -
A data de 29 de agosto é considerado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Esse dia foi criado com o objetivo de conscientizar a
população sobre os riscos do consumo do cigarro.
No Brasil, 14,7% da população brasileira têm o hábito de fumar. Esses dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatísticas (IBGE), que aponta ainda uma queda nesse percentual, devido a fatores, como por exemplo, a lei antifumo e os programas de
apoio às pessoas que desejam parar com o vício.
Só no Estado do Pará, mais de 500 pessoas desenvolveram algum tipo de câncer na traqueia, brônquios e pulmões, em 2016. A
quantidade de pacientes com esses três tipos de neoplasias malignas chegou a 197 – das quais 140 só em Belém, segundo dados da
Secretaria Estadual de Saúde (Sespa).
Para conscientizar a população sobre os riscos do vício do cigarro, a Sespa realizou um evento nesta sexta-feira, 29, com o objetivo de
divulgar as ações do Centro de Referência em Abordagem e Tratamento ao Fumante.
Como tratar o tabagismo?
As pessoas que têm o interesse em parar de fumar devem procurar informações na unidade de saúde mais perto de sua casa. O programa
público de ajuda aos fumantes, que querem largar o vício, funciona em 80 municípios do Pará com profissionais habilitados para conduzir
o tratamento.
Em Belém, há 14 unidades de saúde pública que disponibilizam o atendimento aos fumantes.
Nestes locais são oferecidos os serviços do Programa de Controle do Tabagismo pela Sesma, em Belém:

- Unidade Municipal de Saúde Guamá


- Unidade Municipal de Saúde do Jurunas
- Unidade Municipal de Saúde da Tavares Bastos
- Unidade Municipal de Saúde da Terra Firme
- Unidade Municipal de Saúde da Sacramenta
- Unidade Municipal de Saúde do Tapanã
- Unidade Municipal de Saúde da Marambaia
- Unidade Municipal de Saúde Benguí II
- Unidade Municipal de Saúde do Telégrafo
- Unidade Municipal de Saúde de Maracajá
- Unidade Municipal de Saúde de Icoaraci
- Unidade Municipal de Saúde do Paraíso dos Pássaros
- Estratégia de Saúde da Família do Aeroporto (Mosqueiro)
- Estratégia de Saúde da Família de Fidelis (Outeiro)
A rede estadual de saúde pública disponibiliza o Centro de Referência em Abordagem e Tratamento ao Fumante da Sespa, que funciona
na URE da avenida Presidente Vargas, 512, esquina com a praça da República. Telefone para informações: (91) 3242-5645.
Municípios do Pará farão novo dia D para prevenir sarampo e pólio

29 AGO 2018 - 15H00

Municípios do Pará farão novo dia D para prevenir sarampo e pólio


No proximo sábado (01), os 144 municípios paraenses devem realizar um segundo dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a
Poliomielite e o Sarampo. Como apenas 64% do público-alvo no Pará aderiu à vacinação até às 12 horas de 29 de agosto, o novo dia D
tem como objetivo atingir a meta recomendada pelo Ministério da Saúde, que é a cobertura vacinal de 95% das crianças de até cinco anos
de idade.
A Campanha de Vacinação começou no dia 6 de agosto e tinha previsão para acabar nesta sexta-feira (31). No entanto, as Secretarias
Estaduais de Saúde aguardam a decisão do Ministério de Saúde sobre se haverá ou não prorrogação após o Dia D em primeiro de
setembro.
A organização da mobilização é de responsabilidade de cada município, portanto é necessário que a população verifique com as
Secretarias Municipais de Saúde quais postos estarão abertos neste sábado para vacinar contra poliomielite e sarampo. A Secretaria de
Estado de Saúde Pública (Sespa) recomenda ainda que, naqueles municípios que estão com coberturas muito baixas, as prefeituras
estimulem outras estratégias, como busca ativa de crianças em escolas e nas residências por meio das equipes de Estratégia Saúde da
Família (ESF), além de flexibilização do horário de funcionamento de salas de vacinas em locais estratégicos.
Parcial no Pará
Até às 12 horas desta quarta-feira, 29 de agosto, 379.625 doses de vacina contra a poliomielite foram aplicadas em crianças de todo o
Pará e outras 379.948 serviram para prevenir o sarampo.
Para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida devem receber a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). Já os
menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a Vacina Oral Poliomielite (VOP), a gotinha. Em
relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina Tríplice viral, independente da situação vacinal, desde que não
tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
A Sespa orienta as Secretarias Municipais de Saúde a manter o sistema de informação devidamente atualizado para ter conhecimento da
real situação da cobertura vacinal no Pará.
Segundo nota técnica do Ministério da Saúde, a intensificação dessa campanha deve-se a uma redução das coberturas vacinais verificada
em todo o país em função de vários motivos, como o próprio sucesso do Programa Nacional de Vacinação, que causou no país a falsa
sensação de que não há mais necessidade de se vacinar; o desconhecimento individual de doenças já eliminadas; horários de
funcionamento das unidades de saúde incompatíveis com as novas rotinas da população; circulação de notícias falsas na internet e Whats
App causando dúvidas sobre a segurança e eficácia das vacinas; bem como a inadequada alimentação dos sistemas de informação.
Em termos quantitativos, só no Pará, verificou-se queda para a cobertura de Poliomielite de 101,54% em 2011 para 66,21% no ano
passado. A situação também foi recorrente com a imunização contra o sarampo, que atingiu uma cobertura de 109,25% em 2011 e só
atingiu 69,90% do público alvo com as doses de Tríplice Viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba.
Segundo recomendação do Ministério da Saúde, a prioridade da campanha são as crianças de um até menores de cinco anos, que são
mais vulneráveis às doenças e suas complicações. Para atender a esse público, o órgão federal enviou à Sespa 1,5 milhão de doses das
três vacinas, sendo 41.830 mil doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), 743.200 mil doses da Vacina Oral Poliomielite (VOP) e
713.500 mil da Tríplice Viral.
As doses já foram enviadas pela Sespa aos 13 Centros Regionais de Saúde, que fazem a distribuição aos municípios de abrangência para
que a aplicação das vacinas seja feita nas Unidades Básicas de Saúde ou nas estratégias que julgarem eficientes.
A orientação é que a campanha seja indiscriminada, ou seja, que se vacine todas as crianças dessa faixa etária no país e para manter
coberturas homogêneas de vacinação.

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