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Notas de Aula
Parte 05
CURVAS HORIZONTAIS
ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
RAIOS MÍNIMOS
LOCAÇÃO
Professor: Danilo Zanini Begosso
Sugestões: danilo_zb@hotmail.com
Assis – SP
1. CURVAS HORIZONTAIS
Onde:
1
1.1. ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
1.1.1. TANGENTE (T):
Segmento de reta que une os pontos de curva (PC) e de tangente (PT) a ponto
de interseção (PI ).
Equação 5.1
Equação 5.2
Equação 5.3
Equação 5.4
Para facilitar a locação de uma curva horizontal, adotar para o grau da curva G,
valores múltiplos de 40’. Na tabela apresentamos uma seqüência para
determinação de valores múltipos de 40’:
2
1.1.4. DEFLEXÃO POR METRO (dm):
Equação 5.5
Para o cálculo da deflexão por metro, basta dividir a deflexão sobre a tangente
pelo valor da corda c = 20 metros:
Equação 5.6
Recomenda-se adotar valores inteiros para a deflexão por metro, para facilitar
as leituras dos ângulos de deflexão para a locação da curva.
Equação 5.8
3
1.1.6. LOCAÇÃO DE CURVAS CIRCULARES POR DEFLEXÕES
SUCESSIVAS:
1.1.7. EXERCÍCIO
RESOLVIDO EM SALA
4
2. RAIOS MÍNIMOS PARA CURVAS HORIZONTAIS
Os raios mínimos de curvatura horizontal são os menores raios das curvas que
podem ser percorridas em condições limite com a velocidade diretriz e a taxa
máxima de superelevação admissível, em condições aceitáveis de segurança e
de conforto de viagem.
Dois fatores principais limitam os mínimos valores dos raios a serem adotados.
Todo veículo em movimento curvilíneo é forçado para fora da curva pela força
centrífuga (Fc). Esta força é compensada pela componente do peso do veículo
(P ) devido à superelevação da curva e pelo atrito lateral (Fa) entre os pneus e
a superfície do pavimento (Figura 2.3).
Figura 2.3. – Forças atuantes num veículo em curva. (Fonte: PONTES Fo, G)
5
Da figura 2.3 observa-se que a equação de equilíbrio de forças, no plano
paralelo ao da pista de rolamento, pode ser representada por:
Equação 5.9
Quando a força centrífuga vence a dos atritos dos pneus com o pavimento, o
veículo perde a estabilidade. Para colaborar com o atrito dos pneus,
aumentando a força de resistência eleva-se a parte externa da pista
(superelevação da pista), ou seja, inclinação transversal da pista em relação ao
plano horizontal.
Equação 5.10
Onde:
6
A força de atrito (Fa) pode ser calculada, considerando a metodologia
convencional da física (mecânica) clássica por:
Equação 5.11
Onde:
Equação 5.12
Equação 5.13
Equação 5.14
7
Mas, a superelevação é calculada pela expressão:
Equação 5.15
Equação 5.16
Onde:
e → superelevação (m/m);
Equação 5.17
8
2.1.1. VALORES LIMITES DA SUPERELEVAÇÃO:
9
A AASHTO recomenda as equações (5.18) e (5.19), com V em km/h, para os
seguintes intervalos de velocidades e resumo na Tabela 5.3.
Equação 5.18
Equação 5.19
10
2.1.3. PARALELOGRAMO DOS VALORES ACEITÁVEIS PARA A
SUPERELEVAÇÃO:
Equação 5.20
11
Impostas as limitações ao coeficiente de atrito e à superelevação, o gráfico de
e em função de G fica reduzido a um paralelogramo (figura 5.5), sendo que,
para todos os pares de valores cuja representação gráfica fica fora do
paralelogramo, não se pode garantir a segurança do veículo.
Para uma curva qualquer, desde que o raio seja maior que o mínimo, portanto
G<Gmáx , existe uma infinidade de valores aceitáveis para a superelevação,
desde que corresponda a um ponto interno ao paralelogramo. É necessário
estabelecer um critério para a escolha do valor mais conveniente.
· CRITÉRIO 1
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da figura 5.5 (f =0). Utilizar este critério seria escolher a superelevação de
maneira que o ponto caia sempre sobre as retas AB e BC.
· CRITÉRIO 2
Equação 5.21
· CRITÉRIO 3
O critério foi adotado pelo DERSA do Estado de São Paulo no projeto das
rodovias Imigrantes e dos Bandeirantes.
· CRITÉRIO 4
13
Este método dá maior conforto para os veículos que trafegam próximo da
velocidade média de percurso Vm nas curvas horizontais de raios grandes ou
de raios pequenos. Para curvas de raios médios, dá valores intermediários
entre os critérios 2 e 3.
RESOLUÇÃO:
Equação 5.22
Onde:
14
· Sabemos que, pelo CRITÉRIO 1, o coeficiente de atrito pneu x
pavimento (f = 0), temos a condição máxima de conforto para os veículos que
trafegam à velocidade de Projeto (V). Portanto:
e = 0,025 G20
e = 0,017 G20
Portanto temos:
e = 0,010 G20
Sabe-se que :
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Integrando:
Mas, tg1 é obtida fazendo-se Vp=Vm. Da Tabela 2.2, para V=60 km/h, para
volume de tráfego médio, tem-se Vm = 50 km/h.
Portanto:
Então:
Portanto:
Integrando novamente:
Do gráfico tem-se:
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2.2. CONDIÇÕES MÍNIMAS DE VISIBILIDADE NAS CURVAS
HORIZONTAIS
17
Equação 5.23
onde:
O sinal positivo (+) para as rampas em subida e negativo (-) para as rampas
em descida. Assim, em cada curva, a visibilidade deverá ser verificada em
função dos obstáculos à visibilidade existente, ou no caso de curva dentro de
cortes, em função da posição e inclinação dos taludes adotados.
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Condição mínima de visibilidade:
Equação 5.24
Equação 5.25
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