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LOGÍSTICA DE TRANSPORTE
I – Definição
Segundo a FIESP transporte é o deslocamento de bens de um ponto a outro da rede
logística, respeitando as restrições de integridade da carga e de confiabilidade de prazos.
Não agrega valor aos produtos, mas é fundamental para que os mesmos cheguem ao seu
ponto de aplicação, de forma a garantir o melhor desempenho dos investimentos dos
diversos agentes econômicos envolvidos no processo.
Juridicamente falando, transporte é contrato pelo qual uma parte se obriga a levar coisa ou
pessoas de um local a outro mediante uma retribuição previamente estabelecida.
II – Conceitos Básicos
II.1 - Tipos/Modais de Transporte
Rodoviário;
Ferroviário;
Aéreo;
Marítimo ou fluvial;
Tipo oleoduto (pipeline);
Combinações de dois ou mais tipos.
Rodoviário
Vantagens Desvantagens
Outro fator que faz com este modal seja o mais utilizado no Brasil é o fato de nossa malha
rodoviária ser maior do que qualquer outra. Apesar disto, segundo o Ministério dos
Transportes em 2008 a malha rodoviária pavimentada no Brasil era de 218.642 km para um
total 1.586.244 km de rodovias, o que representa, portanto, um percentual de apenas 13,8%
de estradas pavimentadas.
Dos 218.642 km pavimentados 61.920 km são de estradas federais (28,3%), 129.379 km são
de estradas estaduais (59,2%) e 27.342 km de estradas municipais (12,5%).
O Estado de São Paulo, responsável por 33,4% do PIB brasileiro apresenta uma matriz de
transporte ainda mais distorcida, com 93,3 % de sua riqueza econômica sendo transportada
pelas rodovias, 5,5% pelas ferrovias e 1,2 % pelos outros modais. Em São Paulo são 204 mil
quilômetros de rodovias contra apenas 4,7 mil quilômetros de ferrovias e 2,4 mil quilômetros
de hidrovias.
Não
Pavimentado
Região % Pavimentado % Total %
(km)
(km)
Sul 40.388 18,5 294.361 21,5 334.749 21,1
De acordo com a legislação brasileira estes são os pesos brutos por tipo de caminhão.
Carroceria tipo sider semi reboque - tamanho externo 15,10 m 14,860 2,510 3,000
Carroceria tipo baú semi reboque - tamanho externo 15,10 m 14,940 2,480 2,730
De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2010, 14,7% das rodovias avaliadas são
classificadas como ótimas, 26,5% como boas, 33,4% são regulares, 17,4% estão ruins e 8%,
péssimas. Em 2009, a Pesquisa CNT de Rodovias analisou 89.552 km. O percentual de
rodovias ótimas foi de 13,5% e de boas, de 17,5%. As regulares somaram 45%. E os índices
de ruins ou péssimas foram de 16,9% e 7,1%, respectivamente.
Mesmo com as melhoras levantadas a situação de nossas estradas ainda não podem ser
consideradas como boas conforme poderemos observar nos dados da Pesquisa CNT 2010 a
seguir:
Geometria: Tipo de rodovia: pista simples, dupla, Faixa adicional de subida, condição de pontes e
viadutos, acostamento.
a) Tempo de viagem
A velocidade em rodovias com buracos, em média, causam uma perda de 8,5 km/h e nas
rodovias com pavimento em péssimas condições de pavimentação chegam a causar perdas
de até 31,8 km/h.
Com menor velocidade de circulação maior será a demora na entrega das cargas e menor a
produtividade do caminhão.
b) Custo
d) Acidentes
Dados da ANTT indicam que 46% dos veículos de carga no Brasil pertencem a autônomos e
possuem em média, 18,8 anos de uso.
A idade avançada da frota de caminhões gera inúmeros problemas, que passam pelo
aumento das emissões de poluentes, por maior número de acidentes, alto índice de quebras
e portanto, mais congestionamentos nas cidades, além dos impactos desfavoráveis na
eficiência das operações logísticas e custos do transporte. Além disso, a tecnologia obsoleta
nos veículos antigos implica em menor produtividade e maior consumo de combustível.
Do total da frota brasileira, 45% têm mais de 20 anos de uso, o que representa cerca de 600
mil caminhões. E dentre eles, 270 mil estão com mais de 30 anos de uso. Há estimativas de
que os veículos novos, com tecnologia desenvolvida, cheguem a emitir entre 80% e 90%
menos poluentes do que aqueles fabricados até 1993. E 53% dos caminhões que circulam
hoje no Brasil foram produzidos antes deste ano.
Cam. Trator Especial / Cavalo Mec. Trucado 14,7 5,2 16,0 12,0
A combinação de uma frota de veículos de carga muito velha e as condições das estradas
brasileiras resulta em uma perversidade sobre os custos do transporte (manutenção e
consumo de combustíveis) e riscos de acidentes.
3 – Acidentes
O número de acidentes com veículos de carga atingiu o número de 86.700 (32%) em 2010
de um total de 270.092 acidentes com a categoria do veículo informada.
Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, entre 60% e 70% dos caminhões com cargas
perigosas apresentam algum tipo de irregularidade ao deixar de cumprir exigências de
órgãos ambientais e de transportes. Segundo estatísticas levantadas durante a fiscalização
J. Armando Pádua Lima Jr / Suzana A. G. Pádua Lima Página 17
Logística de Transportes
em diversas estradas federais e estaduais, infrações desde pneus carecas até falta de
licenças e de capacitação de motorista para conduzir veículos estão entre as principais
causas de acidentes com carga perigosa. Mas é a fadiga do motorista a grande vilã.
“As más condições das estradas são um sério problema, mas uma estrada em condições
ruins de conservação até segura mais o motorista, que acaba dirigindo mais devagar”, diz
Centoducato. Segundo as estatísticas da Pamcary e também da Abiquim, o índice de
acidentes é bem menor entre os motoristas que são funcionários das transportadoras. “Esta
estatística mostra a diferença de investir no treinamento e qualificação dos profissionais”.
Hoje, o seguro representa em torno de 10% a 12% do valor do caminhão, o que para muitas
empresas inviabiliza sua contratação. Uma transportadora verificando o custo do seguro para
sua frota verificou que seu custo seria equivalente ao custo de 2 caminhões por ano, o que
fez com que a mesma não contratasse o seguro e passasse a correr o risco.
A malha viária pavimentada do Estado de São Paulo tem um total de 35 mil quilômetros –
sendo 22 mil estaduais, 1.050 federais e mais de 12 mil de estradas vicinais pavimentadas.
Esse sistema possibilita que mais de 90% da população do Estado esteja a menos de 5 km
de uma rodovia pavimentada. De toda a carga movimentada no Estado, 93% é transportada
por esse modal.
O instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizou uma pesquisa a pedido da polícia
Rodoviária Federal e chegou a números mais assustadores.
Estes custos incluem a perda de produção da pessoa que fica sem trabalhar, inválida ou
morta, a remoção do veículo, o translado da carga, além de danos à propriedade pública e
privada;
Isto se deve ao maior rigor nos controles e legislação e ao treinamento exigido dos
motoristas.
Embora o roubo de cargas tenha diminuído ao longo dos últimos anos, estima-se que ele
represente atualmente perdas da ordem de 1 bilhão de reais/ano em todo o Brasil.
Estima-se que sejam cerca de 72.500 empresas atualmente, sendo 12.000 delas com mais
de 5 funcionários.
O mercado está saturado; estima-se que 85% das cargas existentes estejam terceirizadas. E
como não há barreiras legais ou econômicas para a entrada de novos competidores, a
situação tende a piorar. Muitas empresas do setor sucumbirão diante dos desafios, mas
outras novas empresas surgirão numa velocidade muito maior!
Os serviços de transporte passam por um processo de “comoditização”, ou seja,
praticamente não existem diferenças significativas entre as opções existentes e as decisões
da grande maioria dos clientes baseiam-se única e exclusivamente no custo.
Essa saturação com crescente número de empresas acaba levando a dois efeitos que são
antagônicos.
O primeiro deles é a diminuição do custo do frete de maneira geral, pois sempre haverá
alguém disposto a cobrar menos para sobreviver no mercado.
Para operar em alguns segmentos, a transportadora tem que pagar também diversas taxas,
como a taxa Suframa, cobrada para operações na Zona Franca de Manaus. No campo
estadual, há o IPVA, as taxas de licenciamento dos caminhões, além do ICMS. No campo
municipal, tem o ISS e o IPTU, já que as empresas de transportes trabalham com grandes
armazéns, para guardar cargas e caminhões. Ainda há as taxas municipais de fiscalização e
da Polícia Federal. A conta dá mais de 50% do faturamento das empresas.
Impostos e Taxas:
Pedágios
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Saiba também que sua empresa deverá cumprir ainda uma série de obrigações acessórias
exigidas pelas legislações fiscais, trabalhistas, previdenciárias e empresariais, tais como:
A concorrência entre as empresas e a falta de uma visão sistêmica do processo logístico, faz
com que os sindicados e federações de transporte não tenham até hoje, criado uma central
que organize cargas de retorno.
As empresas fazem o transporte para seus clientes e quanto muito retornam apenas quando
é o caso, com embalagens vazias e devoluções.
Assim sendo, enquanto as indústrias se empenham em cada vez mais reduzir seus custos
internos, as transportadoras ainda se encontram fora deste ambiente de melhoria.
Um veículo de carga esta faturando quando esta transportando mercadorias. Esta é a sua
finalidade e não ficar esperando em uma fila para descarregar ou carregar. Porém, a
Além disso esta é uma situação desumana para o motorista que muitas vezes fica
aguardando horas em locais sem estrutura como banheiros, alimentação, sombra, etc.
Essa morosidade pode ainda, ocasionar acidentes, uma vez que o motorista ao ser liberado,
pode muitas vezes querer compensar a perda de tempo, aumentando a velocidade até o
destino final.
Evidentemente, esse fato leva à perda de dinheiro por parte das transportadoras que ficam
muitas vezes sem veículos para atender os demais clientes.
Outra forma de se evitar o problema é adotar com os clientes janelas de entrega pré-
programadas de forma a se ter tempo controlado para a coleta ou descarga de mercadorias.
Carga itinerante:
Carga urgente:
Carga comum:
Despachos de cargas fracionadas entre 1 e 4.000 kg, não sujeitos a prazos de entrega.
Carga industrial:
Grandes massas:
Transporte de grandes quantidades de produtos com as seguintes características gerais:
Containers:
Outros serviços:
Por exemplo: veículos zero quilômetro, transporte frigorífico, carga líquida, bebidas, produtos
perigosos, cargas volumosas etc.
Composição da tarifa:
Frete-peso
Frete-valor
GRIS
Taxas
Pedágio
Frete-peso
É a parcela da tarifa que tem por finalidade remunerar o transporte do bem entre os pontos
de origem e de destino. Inclui tanto custos diretos quanto custos indiretos, como custos
operacionais do veículo, despesas administrativas e de terminais, custos de gerenciamento
de riscos, custos de capital e taxa de lucro operacional. A soma destes constitui o custo
operacional, que é específico para cada transportadora e para cada tipo de serviço realizado.
Taxas:
FRETE-PESO
Custos operacionais
Taxa de lucro
Os custos operacionais são determinados por meio de estudos técnicos e variam de uma
empresa para outra. Daí a importância de se levantar tais despesas de maneira precisa, pois
somente assim será possível realizar a análise realista do desempenho da empresa por tipo
de serviço realizado.
A taxa de lucro é introduzida por um fator maior do que 1, pelo qual se multiplicam os custos
operacionais para se chegar ao frete-peso. O mercado trabalha com 11% sobre o custo.
Mas, cabe a cada empresa, baseada na competição de mercado, determinar a taxa que deve
aplicar em cada caso
Custo de transferência
Despesas administrativas e de terminais (DAT)
Custos de transferência
Custos fixos
Custos variáveis
Corresponde ao ganho no mercado financeiro caso o capital não tivesse sido usado para
adquirir o veículo. Também chamado de custo de oportunidade (Cop).
O coeficiente 0,13 corresponde à taxa anual de juros de 12% mais 1% ao ano para
remunerar o capital empatado em peças de reposição. Também pode ser calculado como:
O salário do motorista deve incluir as horas extras. Tratando-se de ponte rodoviária (hot eat),
que usa mais de um motorista por veículo, o salário deve ser multiplicado pelo número de
condutores. Se o veículo usar ajudantes, deve ser aberto um item adicional para este custo,
sob o título Salário de Ajudantes (SA).
Cobre as despesas com pessoal de manutenção e seus encargos sociais. Seu custo mensal
é obtido multiplicando-se o salário médio do pessoal de oficina pelo coeficiente de encargos
sociais e dividindo-se o resultado pela relação entre o número de caminhões e o número de
funcionários do setor (n). Este valor n varia com a classe do veículo.
Caminhões pesados = 3
Caminhão semipesados e médios = 4
Caminhões leves / utilitários = 5
Representa a quantia que deve ser destinada mensalmente a um fundo para comprar um
novo veículo zero quilômetro quando o atual completar seu ciclo de vida útil econômica.
Considera-se que, no fim deste período (VV, em meses), é possível obter como valor de
revenda 20% do valor do veículo novo. Assim, será necessário distribuir os 80% restantes
pelo período (VV = vida útil). Este cálculo também é conhecido como taxa de amortização.
A atual planilha da NTC admite como vida útil 84 meses para caminhões pesados, 72 meses
para caminhões semipesados e médios e 60 meses para caminhões leves/utilitários. O valor
o veículo exclui os pneus, que constituem material de consumo, cuja despesa é computada
em item específico do custo variável. Os preços fornecidos pelos fabricantes de caminhões
Da mesma forma que se estabelece um fundo para reposição do veículo, deve ser criado
outro para a reposição do implemento rodoviário (carroçaria ou carreta). Considera-se que,
no final da vida útil econômica do equipamento (VE, em meses), seu valor de revenda é de
5% do valor de um equipamento novo. Os 95% restantes devem ser rateados pela vida útil
econômica do equipamento:
O valor do equipamento exclui os pneus, que constituem material de consumo, cuja despesa
é computada em item específico do custo variável. Geralmente, os preços fornecidos pelos
fabricantes de carretas já deixam de fora os pneus, tornando desnecessária a subtração
desse valor antes de realizar o cálculo.
Licenciamento (LC):
Este item reúne os tributos fiscais que a empresa deve recolher antes de colocar o veículo
em circulação nas vias públicas. É composto por:
Representa um fundo mensal que deve ser formado para pagar o seguro ou para “bancar”
eventuais sinistros (colisão, incêndio, roubo etc.) ocorridos com o veículo. Estas despesas
são determinadas conforme normas estabelecidas pelas companhias de seguro. O chamado
Prêmio (valor total a ser pago à seguradora) é obtido somando-se uma parcela calculada
com base no Prêmio de Referência (valor básico a ser pago à seguradora) com outra
calculada com base na Importância segurada (valor do veículo segurado). Todos os valores
são fornecidos pelas seguradoras.
V1 = Prêmio de Referência x C1
V2 = Importância segurada x C2
Representa um fundo mensal que deve ser formado para pagar o seguro ou para “bancar”
eventuais sinistros (colisão, incêndio, roubo etc.) ocorridos com o equipamento. Estas
despesas são determinadas conforme normas estabelecidas pelas companhias de seguro. O
chamado Prêmio (valor total a ser pago à seguradora) é obtido somando-se uma parcela
calculada com base no Prêmio de Referência (valor básico a ser pago à seguradora) com
outra calculada com base na Importância segurada (valor do veículo segurado). Todos os
valores são fornecidos pelas seguradoras.
V3 = Prêmio de Referência x C3
V4 = Importância segurada x C4
J. Armando Pádua Lima Jr / Suzana A. G. Pádua Lima Página 38
Logística de Transportes
C3 = Coeficiente que varia com o tipo de utilização do equipamento
CF = RC + SM + SO + RV + RE + LC + SV + SE + RCF
Correspondem as despesas que variam com a distância percorrida pelo veículo, ou seja, que
inexistem caso o veículo permaneça parado.
Combustível (DC):
São as despesas efetuadas com combustível para cada quilômetro rodado pelo veículo.
DC = PC / RM
São as despesas com a lubrificação interna do motor. Além da reposição total do óleo,
admite-se uma determinada taxa de reposição a cada 1.000 km.
LB = LM + LT
São as despesas com lavagem e lubrificação externa do veículo. O custo por quilômetro é
obtido dividindo-se o custo de uma lavagem completa do veículo pela quilometragem
recomendada pelo fabricante para lavagem periódica.
LG = PL/QL
Admite-se, além disso, que cada pneu possa ser recapado apenas uma vez, ao longo da sua
vida útil.
O custo variável total é obtido pela soma das cinco parcelas já relacionadas.
CV = PM + DC + LB + LG + PR
Despesas indiretas:
De acordo com a estrutura de custos adotada pela FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas
da USP, este item se subdivide em:
Salários
Honorários
Encargos sociais
Aluguéis
Água
Energia elétrica
Correio, telefone, fax , EDI etc.
Serviços profissionais
Impostos e taxas
IPTU
Imposto de Renda
ICMS
Cofins
Contribuição Social sobre o Lucro
Multas
Outros impostos
Depreciações
Outros custos
II.6 – Exercícios
1. Uma empresa possui uma frota própria de 5 caminhões do tipo truck. Cada caminhão
foi adquirido por R$ 120 mil, que a vida útil de cada um é de 5 anos e o valor residual é de
R$ 50 mil. Sabe-se que a empresa mantém um setor exclusivamente responsável pela
administração da frota, que gasta, incluindo pessoal, R$ 6.000,00 por mês.
1 2 3 4 5
30.000 28.000 12.000 20.000 10.000
Dados externos:
A empresa deseja conhecer seus custos mensais de transporte para analisar algumas
estratégias de terceirização. Sabendo disso determine quanto esta empresa está gastando
só com o transporte de produtos.
2. Considerando o caso anterior, quanto custa cada quilometro rodado pelos caminhões
da empresa? Considere tanto os custos fixos como os custos variáveis.
Se você fosse o gerente operacional da SG, quais as providências para tornar a empresa
mais competitiva e ganhar essa concorrência, visto que a fábrica de cerveja é um Cliente em
Potencial?
Dados do Problema:
1. Dados da Empresa:
2. Dados do Veículo:
3. Dados externos:
• Auxílio à radio navegação em três dimensões com elevada precisão nos cálculos de
posição, mesmo com usuários sujeitos a altas dinâmicas;
24 satélites que orbitam a terra a 20.200 km duas vezes por dia e emitem simultaneamente
sinais de rádio codificados, sendo a sua pior precisão 15 metros; a melhor, 1 metro.
Militares americanos implantaram duas opções de precisão: para usuários autorizados (eles
mesmos) e usuários não-autorizados (civis).
Os receptores GPS de uso militar têm precisão de 1 metro e os de uso civil, de 15 a 100
metros.
Como outros sistemas de rádio navegação, todos os satélites enviam seus sinais de rádio
exatamente ao mesmo tempo, permitindo ao receptor avaliar o lapso entre
emissão/recepção.
A hora-padrão GPS é passada para o receptor do usuário. É a referência de tempo mais
estável e exata jamais desenvolvida.
GPS emite sinais de rádio especialmente codificados os quais quando processados pelo
receptor GPS permitem o cálculo de sua posição, velocidade e tempo.
O receptor tem que reconhecer as localizações dos satélites. Uma lista de posições
conhecida como almanaque, é transmitida de cada satélite para os receptores. Controles em
terra rastreiam os satélites e mantém seus almanaques acurados.
3 - Segmento do Usuário.
Rastreamento de veículos
Inicialmente o sistema foi criado para dar suporte logístico às empresas de transporte de
cargas especializadas e expressas (localização e previsão de tempo para a entrega no
destino).
hoje - necessidade.
Antes o volume de cargas transportadas era pequeno, comparado aos níveis atuais e os
O crescime
perigos nto da
que rondavam asindústria de roubo
estradas eram outros. de cargas aumentou com o passar
do te mpo da
O crescimento com o crescime
indústria nto
de roubo dedo valor
cargas agregado
aumentou comtransportado,
o passar do tempoo que
com o
crescimento do valor agregado transportado, o que elevou muito o prejuízo dos
elevou muito
transportadores o prejuízo dos transportadores e e mbarcadores.
e embarcadores.
Necessidade de
Mais mercadorias
atender locais sem
a serem
tanta infra
transportadas
estrutura
+$$$
Estradas, Polícia,
Postos:
abastecimento
e serviços
Conceito: É a técnica de maximizar a eficiência das entregas, partindo das localizações dos
depósitos e dos clientes.
Premissas da Roteirização:
A localização e as demandas dos Clientes são conhecidas;
Há uma frota de veículos a ser utilizada.
Objetivos da Roteirização:
Propiciar um serviço de alto nível;
Reduzir custos de operacionais e de capital.
Decisão:
Elaboração de um grupo de clientes que devem ser visitados por um conjunto de veículos e
respectivos motoristas, envolvendo também a programação e o sequenciamento das visitas.
Restrições:
São elementos que impedem a decisão ótima de Roteirização. Podendo ser de:
A B A B
F
C C
D D
Anterior Posterior
X Y X Y
c c
Z W Z W
Métodos usados:
Método de varredura;
Método de Clarke e Wright.
Se as restrições não forem violadas, o novo cliente pode ser incorporado ao roteiro e o
processo continua.
Se o novo cliente não puder ser incluído, fecha - se o roteiro e inicia - se um novo
roteiro. O processo termina quando todos os clientes são incluídos.
Este método baseia - se no conceito de ganho. Parte - se da pior situação, em que o veículo
faz uma entrega de cada vez e retorna ao depósito e procura - se obter ganhos à partir daí.
A A
B B
D D
Ganho = G = L – L1
Procedimento:
Começa - se com a combinação dos dois nós que apresentam o maior ganho. Continua a
analisar outras situações sempre obedecendo à sequência decrescente de ganhos.
c) Se ambos os pontos fazem parte de roteiros iniciados, mas diferentes, verificar se ambos
são extremos dos respectivos roteiros. Se sim, fundir os dois roteiros.
Exercício:
Outros dados: