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J.COUTINHO SOCIEDAE CIVIL LTDA.

Mantenedora

FACULDADE DA AMAZÔNIA - FAAM


Mantida

PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
BACHARELADO

ANANIDEUA / PA - 2016

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SUMÁRIO

1. DADOS INSTITUCIONAIS
1.1. Breve Histórico Institucional
1.2. Caracterização Geral do Curso
1.2.1. Denominação
1.2.2. Vagas
1.2.3. Dimensionamento das Turmas
1.2.4. Regime de Matrícula
1.2.5. Turnos de Funcionamento
1.2.6. Duração do Curso
1.2.7. Base Legal
1.2.8. Formas de Acesso

2. CONTEXTO SOCIOECONÔMICO, EDUCACIONAL E SOCIOAMBIENTAL DO CURSO DE


GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
2.1. Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição
2.2. Dados Demográficos
2.3. População no Ensino Médio Regional
2.4. Quantidade de Vagas Ofertadas na Educação Superior
2.5. Taxas Bruta e Líquida de Matriculados na Educação Superior
2.6. Metas do PNE
2.7. Enfermagem e o Sistema Único de Saúde
2.8. Justificativa e Relevância Social do Curso
2.9. Indicadores da Saúde no Estado e Municípios
2.9.1. Indicadores Municipais de Saúde 2011 No Município de Ananindeua/PA
2.9.2. Indicadores Municipais de Saúde 2011 No Município de Belém/PA
2.9.3. Atenção Básica – Saúde da Família - Estado do Pará (Agosto/2013)
2.9.4. Atenção Básica – Saúde da Família – Município de Ananindeua/PA (Agosto/2013)
2.9.5. Atenção Básica – Saúde da Família – Município de Belém/PA (Agosto/2013)
2.9.6. Leitos Hospitalares
2.10. Aparelhos Públicos e Privados para Atendimento a Saúde
2.10.1. Estabelecimentos de Saúde
2.10.2. Equipamentos

3. CONCEPÇÃO DO CURSO
3.1. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
3.2. Número de Vagas

4. OBJETIVOS DO CURSO

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4.1. Objetivo Geral
4.2. Objetivos Específicos

5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES


5.1. Perfil do Egresso
5.2. Competências e Habilidades Gerais
5.3. Habilidades Específicas
5.4. Perspectivas / Possibilidades de Inserção Profissional do Egresso

6. ESTRUTURA CURRICULAR E BIBLIOGRAFIA


6.1. Conteúdos Curriculares
6.2. Matriz Curricular
6.3. Ementário e Bibliografia
6.4. Estágio Curricular Supervisionado
6.5. Atividades Complementares
6.6. Trabalho de Conclusão de Curso
6.7. Componentes Curriculares Optativos
6.8. Metodologia de Ensino-Aprendizagem
6.9. Mecanismos de Avaliação
6.9.1. Avaliação do Ensino-Aprendizagem
6.9.2. Auto-Avaliação
6.10. Investigação Científica e Extensão
6.10.1. Investigação Científica no Curso de Graduação em Enfermagem
6.10.2. Extensão no Curso de Graduação em Enfermagem
6.11. Tecnologias de Informação e Comunicação no Processo Ensino-Aprendizagem
6.12. Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde e o SUS

7. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
7.1. Núcleo Docente Estruturante
7.2. Coordenação do Curso
7.2.1. Titulação Acadêmica
7.2.2. Experiência Profissional, no Magistério Superior e de Gestão Acadêmica
7.2.3. Regime de Trabalho
7.3. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso

8. ATENDIMENTO AO DISCENTE
8.1. Serviço de Apoio Psicopedagógico e Acessibilidade
8.2. Mecanismos de Nivelamento
8.3. Atendimento Extraclasse
8.4. Ouvidoria
8.5. Participação em Centros Acadêmicos
8.6. Programa de Monitoria

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8.7. Políticas de Educação Ambiental

9. CORPO DOCENTE
9.1. Formação Acadêmica e Profissional
9.2. Experiência Profissional e no Magistério Superior
9.3. Regime de Trabalho
9.4. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica

10. INFRAESTRUTURA DO CURSO


10.1. Instalações Gerais
10.2. Biblioteca
10.2.1. Espaço Físico
10.2.2. Acervo
10.2.3. Serviços
10.3. Laboratórios de Informática
10.4. Laboratórios Específicos
10.5. Condições de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais
10.6. Equipamentos
10.7. Serviços

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1. DADOS INSTITUCIONAIS

Mantenedora

A.A. ROCHA SOCIEDADE CIVIL LTDA-ME


NOME
CNPJ 05.093.577/0001-09
MUNICÍPIO Ananindeua
ESTADO Pará

Mantida

NOME FACULDADE DA AMAZÔNIA - FAAM


ENDEREÇO Rodovia BR 316, Km 07, n. 590, Bairro Levilândia - CEP: 67.000-000
MUNICÍPIO Ananindeua
ESTADO Pará
TELEFONE / FAX 91 3255-2236
SITE www.faam.com.br
PORTARIA DE
CREDENCIAMENTO Portaria MEC no 2.241, de 03/08/2004,

1.1. Breve Histórico Institucional

Os cursos superiores ministrados pela Faculdade da Amazônia, com seus respectivos atos
regulatórios, estão discriminados no quadro a seguir.

Curso Autorização Reconhecimento Renovação de


reconhecimento
Administração Port. 2.242/2004 – Port. SERES 408/2011 – -
DOU 03/08/2004 DOU 14/10/2011
Port. MEC 135/2006 – Port. SESu 627/2011 – DOU Port. SERES
Ciências Contábeis DOU 01/06/2006 21/03/2011 703/2013 –
DOU 19/12/2013
Port. MEC 1.033/2006 – Port. SERES 274/2012 – -
História DOU 11/12/2006 DOU 17/12/2012
Port. MEC 1.140/2006 – Port. 216/2012 – DOU -
Letras – Português e DOU 28/12/2006 06/11/2012
Espanhol
Port. MEC 60/2007 – DOU Port. 371/2015 – DOU -
Pedagogia 23/01/2007 19/05/2015

Port. SERES 601/2014 – - -


Serviço Social DOU 29/10/2014

Fonte: e-MEC - 2015


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A FAAM possui os seguintes conceitos nos indicadores de qualidade divulgados pelo INEP
(calculados com base nos resultados do ENADE e demais insumos) e conceito de avaliação
(resultado após avaliação in loco realizada por Comissão de Avaliação do INEP):

• CI - Conceito Institucional: 3 (2011)

• IGC - Índice Geral de Cursos: 3 (2013)

• IGC Contínuo: 2.1678 (2013)

Além dos cursos de graduação, a FAAM considerou o disposto em seu PDI e implantou diversos cursos
de especialização lato sensu, nas áreas em que atua.

1.2. Caracterização Geral do Curso

1.2.1. Denominação

Curso de Graduação em Enfermagem, modalidade bacharelado.

1.2.2. Vagas

200 (duzentas) vagas totais anuais, (50 matutinas, 50 vespertinas e 100 noturnas).

1.2.3. Dimensionamento das Turmas

Turmas de 50 alunos, sendo que, nas atividades práticas, as turmas têm as dimensões
recomendadas pelo professor, com aprovação do Colegiado de Curso, sempre respeitado o limite
máximo de 25 alunos por turma prática.

1.2.4. Regime de Matrícula

Semestral.

1.2.5. Turnos de Funcionamento

Matutino, vespertino e noturno.

1.2.6. Duração do Curso

O curso de graduação em Enfermagem terá a duração de 4.000 horas (= 4800 horas/aula), a


serem integralizadas no prazo mínimo de 10 e no máximo de 18 semestres letivos.

1.2.7. Base Legal

O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia –


FAAM, contempla os conteúdos essenciais, as habilidades e as competências necessárias, de modo
a instrumentalizar o enfermeiro para compreensão da realidade social e para as diferentes
intervenções, seja nos aspectos micro ou macro institucionais, observando os dispositivos legais que
regem as áreas de educação superior e da saúde, a saber:
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 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº. 9.394, de 20/12/1996.

 Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde nº. 8.080, de 19/9/1990.

 Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior nº. 10.861, de 14/4/2004.

 Lei do Estágio de Estudantes nº. 11.788, de 25/9/2008.

 Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº 10.436/2002, que dispõe sobre o Ensino da
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

 Lei nº 9.795/1999 e Decreto nº 4.281/2002, que estabelecem as políticas de educação


ambiental.

 Leis nºs 10.639/2003 e 11.645/2008, e Resolução CNE/CP nº 01 de 17 de junho de 2004,


fundamentada no Parecer CNE/CP nº 01/2004, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

 Decreto nº. 5.296/2004 que dispõe sobre as condições de acesso para portadores de
necessidades especiais (a vigorar a partir de 2009).

 Decreto nº. 5.773/2006, e suas alterações, que dispõe sobre as Funções de Regulação,
Supervisão e Avaliação da Educação Superior.

 Resolução CNE/CES nº 03, de 7/11/2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais


para o Curso de Graduação em Enfermagem.

 Código de Ética de Enfermagem.

 Resolução CNE/CES nº 4, de 6/4/2009, que dispõe sobre carga horária mínima e


procedimentos relativos à integralização e duração de cursos de graduação.

 Resolução CNE/CP nº 01/2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em


Direitos Humanos.

 Resolução CNS nº 196, de 1996, que dispõe sobre Normas e Diretrizes Reguladoras da
Pesquisa Envolvendo Seres Humanos.

 Resolução COFEN 441/2013, que dispõe sobre a participação do Enfermeiro na supervisão


da atividade prática e estágio supervisionado de estudantes dos diferentes níveis de
formação profissional de Enfermagem.

A Faculdade da Amazônia - FAAM apresenta condições de acessibilidade para pessoas com


deficiência ou mobilidade reduzida, conforme o disposto na CF/88, artigos 205, 206 e 208, na NBR
9050/2004, da ABNT, na Lei nº 10.098/2000, nos Decretos nº 5.296/2004, nº 6.949/2009, nº
7.611/2011 e na Portaria nº 3.284/2003.

O PPC de Enfermagem está em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI,


com o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e com o que dispõe o Regimento da Faculdade
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da Amazônia - FAAM.

1.2.8. Formas de Acesso

As formas de acesso dos estudantes aos cursos de graduação ministrados pela Faculdade
da Amazônia - FAAM estão disciplinadas em seu Regimento Geral, Título IV, Capítulos II, III e IV, a
seguir transcrito.

CAPÍTULO II
DO PROCESSO SELETIVO
Art. 45. O ingresso nos cursos oferecidos pela FAAM, sob qualquer forma, é feito
mediante processo seletivo definido pelo CEPE.
Art. 46. O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos
aos cursos oferecidos e a classificá-los dentro do limite das vagas disponíveis.
Art. 47. As inscrições para o processo seletivo são divulgadas por meio de edital, de
que constarão a designação do curso e o número de vagas oferecidas, os prazos de
inscrição, a documentação exigida para a inscrição, os recursos materiais e encargos
financeiros, a relação das provas, os critérios de classificação e de desempate e outras
informações pertinentes.
Parágrafo único. A divulgação do edital é promovida de acordo com a legislação e
normas vigentes.
Art. 48. A FAAM divulga aos candidatos do processo seletivo após a publicação do
edital:
I – o perfil do seu corpo docente em efetivo exercício nos cursos de graduação;
II – a descrição dos recursos materiais à disposição dos alunos, tais como
laboratórios, computadores, acessos às redes de informação e acervo da biblioteca;
III – condições dos cursos reconhecidos e em processo de reconhecimento, assim
como dos resultados das avaliações realizadas pelo Ministério da Educação; e
IV – o valor dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos e as normas de
reajuste aplicáveis ao período letivo a que se refere o processo seletivo.
Art. 49. O processo seletivo abrange conhecimentos comuns aos diversos níveis de
escolaridade do ensino médio, cujos critérios e normas de seleção e admissão se dão de
forma articulada com os órgãos normativos do sistema de ensino, sem ultrapassar este nível
de complexidade, a serem avaliadas em provas escritas, na forma disciplinada pelo CEPE.
Art. 50. A classificação no processo seletivo faz-se pela ordem decrescente dos
resultados obtidos e é válida para a matrícula no período letivo para o qual o mesmo se
realiza, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-la ou,
em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos prazos
fixados.
§ 1° Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, poderão ser recebidos
portadores de diplomas de graduação, ou poderá realizar-se novo processo seletivo.
§ 2° A hipótese de novo processo seletivo, prevista no parágrafo anterior, não se
configura quando o número de inscritos no primeiro processo seletivo for inferior ao número
de vagas.

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CAPÍTULO III
DA MATRÍCULA
Art. 51. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à FAAM, realiza-
se na Secretaria Acadêmica aos que tenham instruído o requerimento com a documentação
legal exigida e com a requerida pela FAAM no período estabelecido no calendário escolar.
Art. 52. A matrícula é concedida aos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente e aprovados no processo seletivo, na hipótese da existência de vagas, bem
como aos alunos efetivos, por período letivo, admitindo-se a dependência em até dois
componentes curriculares, observada a compatibilidade de horários.
Art. 53. A matrícula é renovada a cada período letivo, nos prazos estabelecidos no
calendário acadêmico.
§ 1° A não renovação da matrícula implica o abandono do curso e a desvinculação do
aluno da FAAM.
§2° O requerimento de renovação de matrícula é instruído com o comprovante de
pagamento da primeira prestação da semestralidade, bem como de quitação total das
prestações do período anterior.
§3º Os comprovantes de quitação dos compromissos financeiros de que trata o
Parágrafo anterior podem ser substituídos por Certidão de Anuência da Mantenedora,
fornecido mediante acordo firmado em mera liberalidade entre as partes.
Art. 54. É concedido o trancamento da matrícula, para efeito de, interrompidos
temporariamente os estudos, manter o aluno sua vinculação à FAAM e seu direito à
renovação da matrícula.
§ 1°. O trancamento é concedido se requerido até o decurso dos primeiros trinta dias
do período letivo, por tempo expressamente estipulado no ato de solicitação, que não pode
ser superior a 4 (quatro) períodos letivos, incluído aquele em que foi concedido.
§ 2°. O trancamento de matrícula só pode ser requerido após o aluno ter cursado pelo
menos um período letivo.
Art. 55. A matrícula é cancelada se o aluno utilizar documento falso para efetuá-la ou
deixar de apresentar, em tempo hábil, documento requerido pela FAAM.

CAPITULO IV
DA TRANSFERÊNCIA E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 56. É concedida matrícula ao aluno transferido de curso superior de instituição


congênere, nacional ou estrangeira, por meio de processo seletivo, na estrita conformidade
das vagas existentes e da legislação vigente, desde que requerida no prazo fixado.
§ 1°. O requisito da existência de vaga previsto no caput não se aplica ao estudante
amparado pela legislação relativa à transferência ex-officio.
§ 2°. O requerimento de matrícula por transferência é instruído com o histórico escolar
do curso de origem, os programas e as cargas horárias das matérias e disciplinas nele
cursadas com aprovação e declaração de vínculo acadêmico com a instituição de origem.
Art. 57. O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem
necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação no curso de origem.
Parágrafo único. O aproveitamento é concedido e as adaptações são determinadas
pelos Colegiados de Curso, ouvida as Coordenações de Curso e observadas, além de
outras, as seguintes normas:
I – nenhuma disciplina do currículo resultante de conteúdo relativo às diretrizes
curriculares, estabelecida pelo órgão competente, pode ser dispensada ou substituída por
outra;
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II – as disciplinas do currículo, em que o aluno houver sido aprovado no curso de
origem, são integralmente aproveitadas, exigindo-se, porém, o cumprimento das restantes,
quando na FAAM a correspondente matéria estiver desdobrada em maior número de
disciplinas;
III - disciplina complementar do currículo do curso de origem pode ser aproveitada, em
substituição à congênere da FAAM, quando não for inferior a carga horária e forem
correspondentes os programas ou, a critério dos Colegiados de Curso, equivalentes os
conteúdos formativos;
IV – para integralização do curso exige-se carga horária total não inferior à prevista na
FAAM.
Art. 58. Na elaboração dos planos de adaptação são observados os seguintes
princípios gerais:
I - a adaptação deve ser processada mediante o cumprimento do plano especial de
estudos, que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de
aprendizagem do aluno;
II - quando forem previstos, no processo de adaptação, estudos complementares,
podem estes realizar-se em regime de matrícula especial;
III - não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que lhes
assegure a transferência, em qualquer época e independentemente da existência de vaga,
salvo quanto às disciplinas, desdobradas em matérias das diretrizes curriculares, cursadas
com aproveitamento; e
IV - quando a transferência se processar durante o período letivo, são aproveitados
conceitos, notas e frequência obtidos pelo aluno na instituição de origem até a data em que
se tenha desligado.
Art. 59. Em qualquer época, a requerimento do interessado, a FAAM concede
transferência de aluno nela matriculado.
Parágrafo único. Não é concedida transferência a aluno que se encontre respondendo
a processo disciplinar, cumprindo penalidade disciplinar ou que já esteja desvinculado da
FAAM.
Art. 60. Aplicam-se à matrícula dos diplomados e de alunos provenientes de outros
cursos de graduação de instituições congêneres as normas referentes às transferências, à
exceção do disposto no § 1° do art. 56.

Merece destacar que o Regimento da Faculdade da Amazônia foi elaborado em perfeita


harmonia com as determinações da legislação em vigor e a oferta de vagas iniciais dos cursos já
autorizados obedece os quantitativos estabelecidos nos atos regulatórios.

2. CONTEXTO SOCIOECONÔMICO, EDUCACIONAL E SOCIOAMBIENTAL DO CURSO


DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM.

2.1. Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição

A Faculdade da Amazônia - FAAM, instituição de ensino superior privada, credenciada pela


Portaria MEC nº 2.241/2004, publicada no DOU de 03/08/2004, possui limite territorial de atuação
circunscrito ao Município de Ananindeua, no Estado do Pará, Região Norte do Brasil.

A FAAM possui perfil curricular caracterizado pela multidisciplinaridade, nas áreas de


ciências sociais aplicadas, humanas, de formação de professores, e da saúde, e desenvolve
atividades de extensão e de investigação integradas às atividades de seus cursos. A FAAM
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participa do desenvolvimento sustentável da mesorregião metropolitana de Belém na medida em
que contribui para a produção do conhecimento e da formação de recursos humanos críticos,
éticos, criativos e socialmente responsáveis. De forma direta, a FAAM gera empregos e capacita
seus próprios recursos humanos, o que a qualifica como entidade ativamente envolvida na
construção e formação de novos conceitos e valores para a comunidade acadêmica.

O Plano de Desenvolvimento Institucional da FAAM é uma construção coletiva, que


representa os sentimentos e interesses dos mantenedores no que diz respeito à concepção
institucional em diferentes aspectos, em especial sua organização estrutural, atividades
acadêmicas e proposta pedagógica. Sendo assim, para o planejamento de suas ações e definição
dos cursos a serem implantados, a FAM considera os interesses de sua comunidade acadêmica e
as demandas regionais, locais e nacionais, bem como os aspectos operacionais envolvidos, como
garantia de recursos financeiros e de recursos humanos. Portanto, os aspectos sócio-econômicos
do Estado do Pará, como a seguir será apresentado, são preponderantes para o planejamento da
FAAM.

O Estado do Pará, no centro da Região Norte, conta com 1.247.954,320 km2 de extensão,
representando 16,66% do território brasileiro e 26% da Amazônia. O relevo é baixo e plano; 58% do
território se encontram abaixo dos 200 metros de altitude. As altitudes superiores a 500 metros
estão nas serras de Carajás, Caximbinho e Acari. É cortado pela linha do Equador é dividido em
144 municípios, onde vivem cerca de oito milhões de pessoas. As cidades mais importantes são
Belém, sua capital, Santarém, Marabá, Altamira, Castanhal e Abaetetuba.

O Pará integra a Amazônia Legal, instituída através de dispositivo de lei para fins de
planejamento econômico da Região Amazônica, que abrange os estados do Acre, Amapá,
Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Estado do Maranhão,
num total de aproximadamente 5.217.423 km². As principais atividades econômicas da região são o
extrativismo vegetal e a agropecuária, atividades estas praticadas em todos os estados. O
extrativismo mineral ocorre no Amapá, Amazonas e Pará. No Pará, destaca-se, ainda, a indústria
de transformação de minerais (alumínio).

A economia do Estado do Pará, tradicionalmente calçada no extrativismo, sofreu a primeira


grande mudança na década de 1970, com a política de incentivos fiscais definida pelo Governo
Federal para estimular o desenvolvimento da Amazônia, que resultou na implantação de vários
projetos industriais, agrícolas e pecuários.

A partir de 1995 o Governo do Pará passou a adotar mecanismos de incentivo à implantação


de novos projetos com o objetivo de promover a mudança da base produtiva do Estado, de forma a
valorizar suas áreas vocacionais e, assim, garantir um desenvolvimento econômico e social efetivo
e permanente. A partir desse movimento, a base produtiva do Pará passou a basear-se em três
grandes áreas: agroindústria, verticalização da produção mineral e turismo.

A verticalização da produção mineral significa o melhor aproveitamento econômico dos


recursos minerais do Estado do Pará, considerado a província mineral do Brasil, a partir da
implantação de empresas que utilizam o minério como matéria prima. A verticalização é um
fenômeno que ocorre de forma integrada, requer planejamento de várias áreas da sociedade, e tem
como consequência a ampliação e diversificação do parque industrial, a geração de emprego e
renda e a agregação de valor aos produtos da pauta de exportação do Pará.

A meta no setor de agroindústria é o desenvolvimento rural por meio do consórcio entre


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agricultura e indústria. Ou seja, agregar as indústrias de transformação às culturas já existentes,
como indústria do óleo de palma, de sucos e polpas de frutas e de fibra de coco. Para o alcance
desta meta os gestores do estado e empresários contam com a boa receptividade e produtividade
de produtos agrícolas, tais como a soja, o cacau e o café. Além dos aspectos econômicos, o
desenvolvimento da agroindústria utiliza basicamente áreas já degradadas, recuperando-as de
forma produtiva e evitando a destruição de novas áreas.

O Estado do Pará oferece inúmeros e fortes atrativos para o turismo (49% dos atrativos
naturais de toda a Amazônia, segundo a OEA/Organização dos Estados Americanos). Esta
atividade vem crescendo, principalmente, após os investimentos em infra-estrutura realizados pelo
Governo do Estado. A política de desenvolvimento do turismo, que garante retorno dos
investimentos, desenvolvimento sócio-econômico e baixo nível de agressão ambiental, dividiu o
Estado em seis pólos: Belém e Costa Atlântica; Tapajós; Araguaia-Tocantins; Marajó e Xingu.

Em 2003 o Governo do Estado do Pará criou o Programa de Articulação pela


Cidadania/PAC, que teve como objetivo estimular as parcerias inter-setoriais que já existiam no
estado e estimular novas parcerias para o desenvolvimento de ações de cunho social que
objetivem a melhoria da qualidade de vida da população em situação de exclusão.

A Região Norte tem priorizado a oferta e a redistribuição de energia para seus estados. O
Pará, por exemplo, concluiu em 1999 a linha Tramoeste, que leva a energia de Tucuruí, no rio
Tocantins, até o oeste paraense. Outra obra para esse fim é a Hidroelétrica de Belo Monte, prevista
na primeira etapa do PAC do Governo Federal e iniciada em 2011.

Segundo o Banco do Estado do Para S.A. - BANPARÁ, a geração de postos de trabalho


fomentou a economia no Estado do Pará. Somente em 2013, foi gerado um saldo positivo de 29 mil
empregos, tendo como destaques os municípios do interior do estado, que superaram a capital
neste quesito. Este resultado foi impulsionado pelos projetos minerais, sobretudo os situados no
sudeste do Estado. Além da mineração, outros setores como a construção civil, comércio e
prestação de serviços também contribuíram para o saldo positivo do Estado, que, segundo o
DIEESE, é o maior gerador de empregos da Região Norte do Brasil.

O Município de Ananindeua possui área de 190,451 km 2. É o segundo município mais


populoso do Pará. De acordo com o IBGE em 2010 o município apresentava população de 471.980
habitantes. Para 2015 a expectativa é de que a população alcance 505.404 habitantes. Faz parte
da Mesorregião Metropolitana de Belém, cidade da qual é distante 17,7 Km, e da Microrregião
também denominada Belém, com seis municípios, a saber: Ananindeua, Barcarena, Belém,
Benevides, Marituba, e Santa Bárbara do Pará. Os habitantes destas localidades correspondem a
um total de mais 2.240.393 pessoas (IBGE, Estimativa 2014).

Ananindeua significa “lugar de Ananim”. Ananim, por sua vez, é palavra de origem tupi que
dá nome a uma árvore típica da Amazônia. Ananindeua foi batizada com esse nome em
decorrência da abundância da árvore em seu território.

Os primeiros ocupantes da região foram operários remanescentes da construção da estrada


de ferro Belém-Bragança, iniciada em 1803. A criação oficial do município, no entanto, somente
aconteceu com a publicação de Decreto-Lei Estadual em 1943.

Em razão de sua localização, Ananindeua foi considerada cidade dormitório para


trabalhadores de Belém. Teve maior incremento populacional na década de 1960, em decorrência
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da construção da BR 010 (Rodovia Belém-Brasília). Nesse período indústrias localizadas em Belém
começaram a se estabelecer ao longo desta rodovia e, consequentemente, no município de
Ananindeua.

Na década de 1970 o Governo Federal criou no município o conjunto habitacional


denominado Cidade Nova, que beneficiou cerca de 20 mil famílias com moradias. Esse momento
significou para Ananindeua o início do ordenamento de sua periferia. Em etapas seguintes foram
criados outros conjuntos também denominados Cidade Nova etapas de I a IX e o conjunto Guajará.
O conjunto denominado PAAR (Pará, Amapá, Amazonas e Roraima), estava em fase final de
construção quando foi invadido por populosos. Esse movimento resultou na criação daquela que foi
considerada a maior invasão da América Latina. Atualmente a ocupação está legalizada como um
novo conjunto habitacional.

Às margens desse processo surgiram as áreas de invasões espontâneas, localizadas


principalmente próximas aos conjuntos habitacionais. Hoje a área continental de Ananindeua
concentra mais de 90% da população do município. A área insular de Ananindeua fica ao norte do
município, sendo composta por 9 ilhas, são elas: Viçosa, João Pilatos, Santa Rosa, Mutá, Arauari,
São José da Sororóca, Sororóca, Sassunema e Guajarina.

Com a economia voltada basicamente para a agropecuária e serviços, Ananindeua ganhou


impulso com a implantação do Distrito Industrial, na década de 80, o qual dispõe tem infraestrutura
para abrigar grandes investimentos.

De acordo com dados do IBGE no ano de 2012 Ananindeua alcançou o quarto maior PIB do
Estado do Pará. Os segmentos da economia que mais contribuíram para o progresso do município
foram o setor de serviços, da construção civil e a indústria.

Dados do PNUD indicaram que o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de


Ananindeua em 2010 foi de 0,718, o que permitiu ao município situar-se na faixa de
Desenvolvimento Humano Alto. Naquele ano o IDHM de Ananindeua foi o segundo melhor do
Estado do Pará e o 1362ª melhor dentre os municípios brasileiros, de um total de 5.565 avaliados.

É importante também destacar que o IDHM passou de 0,606 em 2000 para 0,718 em 2010,
o que representou uma taxa de crescimento de 18,48%. O hiato de desenvolvimento humano, ou
seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido nesse
período de 2000 a 2010 em 28,43%. Entre 2000 e 2010 a dimensão que mais cresceu em termos
absolutos foi a educação (com crescimento de 0,201), seguida por renda e por longevidade.

Ananindeua é hoje a segunda cidade mais importante e mais populosa do Pará. O


crescimento populacional do município, acompanhado de desenvolvimento do setor da construção
civil, levaram Ananindeua a ser considerado o município mais dinâmico do Brasil, o “oásis da
Amazônia”, segundo o Atlas do Mercado Brasileiro 2008, publicado pelo jornal Gazeta Mercantil.
Para a elaboração do Atlas do Mercado Brasileiro, o jornal Gazeta Mercantil mapeou os municípios
cuja economia apresenta índices reais de crescimento, acima da média nacional. De acordo com
os dados levantados, naquele período Ananindeua obteve um crescimento 168% acima da média
do Brasil, concorrendo com outros 300 municípios de todo o País.

2.2. Dados Demográficos


13
De acordo com dados do IBGE, em 2010 o município de Ananindeua possuía 471.980
habitantes. A pirâmide populacional do município de Ananindeua apresentou ápice estreito,
indicativo de população com estrutura jovem.

Fonte: IBGE, Censo 2010.

Estrutura Etária da População - Ananindeua - PA


Estrutura Etária População (2010) % do Total (2010)
Menos de 15 anos 122.784 26,01
15 a 64 anos 330.035 69,93
População de 65 anos ou mais 19.161 4,06
Razão de dependência 43,01 0,01
Taxa de envelhecimento -- 4,06
Fonte: IBGE, 2010.
Razão de dependência = Percentual da população de menos de 15 anos e da população de 65 anos e mais (população dependente)
em relação à população de 15 a 64 anos (população potencialmente ativa).
Taxa de envelhecimento = Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade em relação à população total.

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano de idade) no município


de Ananindeua passou de 41,5, por mil nascidos vivos em 1991, para 21,7 por mil nascidos vivos,
em 2000, e para 17,2 por mil nascidos vivos, em 2010. Já no estado do Pará, a taxa era de 20,3,
em 2010, de 33,1, em 2000 e 52,6, em 1991. Entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade infantil no
país caiu de 30,6 por mil nascidos vivos para 16,7 por mil nascidos vivos. Em 1991, essa taxa era
de 44,7 por mil nascidos vivos.
14
Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade
infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de
mortalidade infantil do estado e do país eram 17,2 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.

Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Ananindeua - PA

Dimensões 1991 2000 2010


Esperança de vida ao nascer (em anos) 66,0 72,2 74,2
Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) 41,5 21,7 17,2
Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos
51,1 23,4 18,5
vivos)
Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 2,8 2,4 1,7
Fonte: Pnud, Ipea e FJP

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade


do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em Ananindeua, a esperança de vida ao
nascer aumentou 8,2 anos nas últimas duas décadas, passando de 66 anos em 1991 para 72,2
anos em 2000, e para 74,2 anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o
estado era de 72,4 anos e, para o País, de 73,9 anos. (Fonte: IBGE, 2010)

2.3. População no Ensino Médio Regional

Na região de inserção da Faculdade da Amazônia - FAAM o ensino médio apresentou


crescimento nas últimas décadas, o que pode ser associado à melhoria do ensino fundamental e a
permanência das crianças na escola, bem como à ampliação do quantitativo de vagas
disponibilizadas para essa etapa do ensino. De outra forma, o crescimento das matrículas no
ensino médio pode também estar associado à ampliação das possibilidades de acesso aos cursos
superiores.

A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso ao conhecimento e


também compõe o IDHM Educação.

Em 2010, 24,10 % da população do Estado do Pará entre 18 e 20 anos havia completado o


ensino médio. No Brasil essa taxa alcançou 41,01%. Dos jovens adultos de 18 a 24 anos no Estado
do Pará, apenas 6,84% estavam cursando o ensino superior em 2010.

De acordo com os Resultados Finais do Censo Escolar (INEP, 2013), foram registradas no
Município de Ananindeua 29.562 matrículas iniciais no ensino médio, incluindo EJA presencial e
semipresencial e educação profissional (nível técnico), o que confirma a existência de demanda
potencial para a formação superior na localidade.

2.4. Quantidade de Vagas Ofertadas na Educação Superior

Segundo o Censo da Educação Superior, no ano de 2012 estavam em atividades no Estado


do Pará 34 instituições de ensino superior. Eram 5 (cinco) IES públicas e 29 IES privadas que
ofertavam cerca de 768 cursos de graduação presencial. No mesmo ano, as IES do Estado
registraram 39.643 ingressos e um total de 119.465 matrículas. Destas, 55.962 matrículas
realizadas por instituições privadas e 63.503 matrículas por instituições públicas.
15
De acordo com o Cadastro e-MEC (2015), em Ananindeua 04 (quatro) instituições de ensino
superior ofertam cursos de graduação presencial, a saber: a Faculdade da Amazônia – FAAM, a
Escola Superior Madre Celeste - ESMAC, a Universidade da Amazônia – UNAMA e a Universidade
Federal do Pará (Campus de Ananindeua), com o total de 32 cursos, nas modalidades
bacharelado, licenciatura e superior de tecnologia, cujas avaliações realizadas pelo MEC
resultaram nos registrados no quadro que segue.

FACULDADE DA AMAZÔNIA (FAAM)


Curso Grau CC CPC ENADE
Administração Bacharelado - - -
Ciências Contábeis Bacharelado 3 SC SC
História Licenciatura 3 - -
Letras - Espanhol Licenciatura - - 3
Pedagogia Licenciatura 3 - 3
Processos Gerenciais CST - 3 3
Serviço Social Bacharelado - SC SC

ESCOLA SUPERIOR MADRE CELESTE (ESMAC)


Curso Grau CC CPC ENADE
Administração Bacharelado - - 2
Artes Visuais Licenciatura 5 - -
Artes Visuais Bacharelado 5 - -
Ciências Contábeis Bacharelado 3 2 2
Direito Bacharelado 4 SC SC
Educação Física Licenciatura 3 3 3
Enfermagem Bacharelado - - -
Gestão Hospitalar CST 4 - -
História Licenciatura 3 4 3
História Bacharelado 4 - 3
Letras Licenciatura - 3 3
Letras - Espanhol Licenciatura 5 SC SC
Letras - Inglês Licenciatura 5 SC SC
Matemática Licenciatura 3 3 3
Pedagogia Bacharelado - - 3

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA (UNAMA)


Curso Grau CC CPC ENADE
Administração Bacharelado - 3 3
Ciências Contábeis Bacharelado - 3 3
Ciências Econômicas Bacharelado 3 2 2
Jornalismo Bacharelado 4 2 2

16
Publicidade e Propaganda Bacharelado 3 2 2
Relações Internacionais Bacharelado 5 2 2
Relações Públicas Bacharelado - SC 2

UNIVESIDADE FEDERAL DO PARÁ (CAMPUS ANANINDEUA)


Curso Grau CC CPC ENADE
Física Licenciatura - - -
Geografia Licenciatura - - -
História Licenciatura - - -
Química Licenciatura - - -
Interdisciplinar em Ciência
Bacharelado - - -
e Tecnologia
Engenharia de Materiais Bacharelado - - -
Geoprocessamento CST - - -

De acordo com informações disponíveis no Sistema e-MEC, o campus da Universidade


Federal do Pará foi criado no município no ano de 2013 e os cursos atualmente ministrados foram
implantados nos anos de 2013, 2014 e 2015.

No Município de Ananindeua, apenas a Escola Superior Madre Celeste (ESMAC) oferece o


curso de Enfermagem, com 100 (cem) vagas totais anuais, na modalidade presencial. A
Universidade Anhanguera - UNIDERP oferece o mesmo curso na modalidade a distância.

2.5. Taxas Bruta e Líquida de Matriculados na Educação Superior

No ano de 2010 Ananindeua alcançou a taxa de escolarização líquida de 2,23% e a taxa de


escolarização bruta de 9,11%. Essa taxa mede, percentualmente, o total de matrículas no ensino
superior em relação à população na faixa etária teoricamente adequada para frequentar esse nível
de ensino.

O Plano Nacional de Educação - PNE (Lei nº 13.005, de 25/06/2014) prevê, na Meta 12,
elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa
líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos,
com manutenção da qualidade da oferta. Observe-se que no município de Ananindeua, as taxas
estão distantes daquelas estabelecidas na meta no PNE, evidenciando as deficiências do setor de
ensino superior em relação aos jovens que residem na região e a necessidade de ampliação da
cobertura educacional.

2.6. Metas do PNE

Dentre as Metas e Estratégias do PNE para o decênio 2014/2024 (Lei nº 13.005, de


25/06/2014) está, além da elevação global do nível de escolaridade da população, a melhoria da
qualidade do ensino em todos os níveis e a redução das desigualdades sociais e regionais quanto
ao acesso e a permanência. Logo, justifica-se a elevação da taxa bruta e da taxa líquida de
matrícula conforme estabelece a meta 12 do PNE (respectivamente para 50% e 33%)
17
Tendo presente as metas do PNE, a FAAM concebeu o Projeto Pedagógico do Curso de
Graduação em Enfermagem tendo presente os seguintes objetivos e metas propostas:

 Aumentar a oferta de vagas no ensino superior no Município de Ananindeua, contribuindo


para elevação das taxas bruta e líquida de matrícula na educação superior, que estão
muito distantes da meta preconizada no PNE para 2024;

 Ampliar a oferta de estágio como parte da formação na educação superior;

 Interiorizar e diversificar, regionalmente, o sistema de ensino superior, ministrando um


curso de grande importância, que visa a contribuir para o desenvolvimento socioeconômico
e socioambiental da região, e do Sistema Único de Saúde - SUS, da saúde única, promovendo a
inclusão social e o fortalecimento da cidadania;

 Possibilitar a ampliação da participação proporcional de grupos historicamente


desfavorecidos na educação superior;

 Assegurar a necessária flexibilidade e diversidade nos programas de estudos oferecidos,


de forma a melhor atender às necessidades diferenciais e às peculiaridades da população
de sua região;

 Facilitar a inclusão do cidadão na educação superior, através de programas de


compensação de deficiências de formação anterior, permitindo ao seu aluno a permanência
no curso, a conclusão dos estudos e a concorrência no mercado de trabalho em igualdade
de condições com os demais;

 Institucionalizar sistema de avaliação interna e externa, capaz de promover a melhoria da


qualidade do ensino, da investigação científica, da extensão e da gestão acadêmica.

2.7 Enfermagem e o Sistema Único de Saúde - SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS), instituído no Brasil pela Constituição Federal de 1988, faz
parte de um processo de descentralização das ações e serviços de saúde iniciado na década de
1970, que propunha a construção de uma rede única de atendimento unificado, universalizado e
descentralizado do sistema público de saúde. Este processo de descentralização teve
continuidade, na década de 1980, com as ações integradas de saúde (AIS) e, em seguida, com o
Sistema Unificado Descentralizado de Saúde (SUDS). A partir de 1990, a denominação SUDS foi
substituída pela denominação SUS.

As AIS representaram um movimento fundamental para iniciar o processo de mudança e


constituíram a estratégia de integração programática entre as instituições de saúde pública das três
instâncias governamentais — federal, estadual e municipal — e os demais serviços de saúde.
Embora tenham sido implantados, as AIS não foram incorporadas à prática dos serviços de saúde.

Este impasse criou condições para a realização da 8ª Conferência Nacional de Saúde. As


conferências de saúde, convocadas pelo Presidente da República, são reuniões em que a
sociedade brasileira avalia a situação de saúde e propõe diretrizes para a formulação de políticas
na área. Participam das conferências representantes de todas as instituições que atuam no setor,

18
bem como da sociedade civil, dos grupos profissionais e dos partidos políticos. Partindo das
conclusões da 8ª Conferência Nacional de Saúde, com a concepção de um sistema único de
saúde, foi criado o SUDS, cujo objetivo era consolidar o desenvolvimento qualitativo das AIS, tendo
como diretrizes a universalização (não distinção da clientela entre contribuintes e não contribuintes
do sistema) e a equidade do acesso aos serviços de saúde (todo indivíduo tem direito); a
integralidade dos cuidados assistenciais (superação da dicotomia entre as ações preventivas e
curativas); a regionalização e a integração dos serviços; a descentralização das ações de saúde; e
o desenvolvimento de uma política de recursos humanos. Em relação a financiamento, a
implantação do SUDS implicou em estratégias de repasse de recursos financeiros do nível federal
para as secretarias estaduais e municipais de saúde, mediante a adesão destas secretarias ao
convênio SUDS.

Em 1990, quando o SUDS passou a se chamar SUS, foi aprovada a Lei Orgânica da Saúde
(Lei nº 8.080), que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde,
caracteriza o SUS e reforça os princípios já determinados desde as AIS, dentre eles universalidade,
integralidade, equidade e hierarquização nos serviços e ações de saúde. A Lei nº 8.080/90
estabelece, no artigo 2º, §1º:

Saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições


indispensáveis ao seu pleno exercício; promover assistência a pessoas por intermédio de ações de
proteção, promoção e recuperação da saúde com a realização integrada das ações assistenciais e
das atividades preventivas.

O Sistema Único de Saúde (SUS) é definido pelo artigo 4º da Lei nº 8.080/90 como “o
conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições Públicas Federais,
Estaduais e Municipais, da Administração Direta e Indireta e das Fundações mantidas pelo Poder
Público” e complementarmente “pela iniciativa privada”. Dessa forma, agrega todos os serviços
estatais (esferas federal, estadual e municipal) e os serviços privados (desde que conveniados ou
contratados, com prioridade para as entidades filantrópicas).

A Lei Orgânica da Saúde deu aos municípios competência para planejar, organizar, controlar
e avaliar, gerir e executar as ações e serviços públicos de saúde. Os Estados prestam apoio
técnico e financeiro aos municípios e executam, supletivamente, as ações e serviços de saúde.

O Sistema Único de Saúde tem por objetivos a identificação e divulgação dos fatos
condicionantes e determinantes da saúde; a formulação da política de saúde destinada a promover,
nos campos econômico e social, a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas, garantidas pelo Estado. Tais objetivos visam à redução de riscos de
doenças e outros agravos e o estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e
igualitário às ações e aos serviços.

O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas


federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo
Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS), cujos objetivos são:

 Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;

 Formulação de políticas de saúde;

19
 Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da
saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas (artigo 5º
da Lei nº 8.080/90).

Esses objetivos se concretizam dentro dos seguintes princípios:

 Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

 Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e


serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os
níveis de complexidade do sistema;

 Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos


e a orientação programática;

 Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;

 Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência.

O Ministério da Saúde realiza vários programas com a missão de trazer a saúde para perto
do cidadão e dar ao profissional a especialização necessária a fim de que ele possa exercer seu
trabalho com mais qualidade. Entre os programas desenvolvidos recentemente está o Programa
Saúde da Família, cujo principal propósito é reorganizar a prática da atenção à saúde em novas
bases e substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto das famílias e, com isso,
melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

A Saúde da Família, estratégia priorizada pelo Ministério da Saúde para organizar a Atenção
Básica, tem como principal desafio promover a reorientação das práticas e ações de saúde de
forma integral e contínua, levando-as para mais perto da família e, com isso, melhorar a qualidade
de vida dos brasileiros. Incorpora e reafirma os princípios básicos do SUS - universalização,
descentralização, integralidade e participação da comunidade - mediante o cadastramento e a
vinculação dos usuários.

O Programa Saúde da Família é entendido como uma estratégia de reorientação do modelo


assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais (médicos,
enfermeiros, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares de
consultório dentário) em unidades básicas de saúde ou nos domicílios. Estas equipes são
responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área
geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção,
recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta
comunidade.

Os Cursos de Graduação em Enfermagem, conforme preceituam as Diretrizes Curriculares


Nacionais para os Cursos de Graduação em Enfermagem (Resolução CES/CNE nº 03/2001),
devem na formação do enfermeiro atender as necessidades sociais da saúde, com ênfase no
Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a integralidade da atenção e a qualidade e
humanização do atendimento.

O Curso de Enfermagem proposto pela FAAM visa a formação do enfermeiro para atender
as necessidades sociais da saúde no município de Ananindeua, região metropolitana de Belém,
20
com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS), assegurando a integralidade da atenção e a
qualidade e humanização do atendimento.

2.8 Justificativa e Relevância Social do Curso

Amplas discussões sobre o ensino de Enfermagem surgiram no interior das Escolas e


Cursos de Enfermagem, bem como, das entidades representativas da profissão, instituições e
serviços de saúde, nos quais a prática se define como de suma importância para o trabalho
profissional.

O crescimento da população mundial é fato. Logo, é fato também o crescente aumento da


demanda por serviços de saúde e, consequentemente, de profissionais desta área. Aliado a este
aspecto quantitativo, movimento normal na maioria dos seguimentos de formação de profissionais,
a área da saúde guarda outra peculiaridade: o entendimento de que a melhoria da qualidade de
vida das pessoas passa obrigatoriamente pela promoção da saúde, o que implica formação de
profissionais qualificados em quantidade suficiente para atender a totalidade da população.

É fato também que a busca pela melhoria da saúde da população tem conduzido a ações
fundamentais, que alcançam as várias áreas com potencial de reflexo na saúde, como o
saneamento básico, o desenvolvimento de novas tecnologias, o desenvolvimento de novos hábitos
de alimentação e a incorporação de conceitos nas etapas de escolarização formal. De forma geral,
estas ações apontam para a necessidade de conservação do meio ambiente e de estabelecimento
de mecanismos que contribuam para a formação integral do homem.

Nesse contexto a atuação do profissional de enfermagem é imprescindível, tanto porque


historicamente a profissão é marcada pelo compromisso com a saúde pública, como pelo fato de
que exerce atuação de grande capilaridade social, estando presente na maioria das ações afetas a
atenção básica a saúde. No mundo moderno, sujeito a mudanças constantes de todos os cenários,
o enfermeiro tem sido amplamente requisitado a ocupar espaços estratégicos para implementação
de políticas sociais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para um bom atendimento da


população são necessários 2 enfermeiros para cada mil habitantes. Dados disponibilizados pelo
Conselho Federal de Enfermagem indicaram que no ano de 2011 existiam no Brasil 314.127. No
estado do Pará a estimativa era de 6.691 enfermeiros para uma população de 7.581.051
habitantes, o que resultou no índice de 0,88 enfermeiros/1000 habitantes. Portanto, índice muito
aquém do preconizado pela OMS.

Estes dados confirmam a tendência de concentração de profissionais qualificados da área da


saúde nos grandes centros urbanos. Considerando que o Brasil é um país de grande dimensão
territorial, essa concentração dificulta a democratização do atendimento à saúde por profissionais
bem formados. Inegavelmente, nesse contexto, a parcela mais prejudicada da população é a mais
carente, aquela que habita as regiões mais distantes dos grandes centros urbanos.

Para superar essa dificuldade, em especial para alcançar a melhoria do atendimento primário
em saúde, o estado brasileiro tem implementado programas que objetivam a universalização e a
equidade do acesso aos serviços previstos na Constituição Federal de 1988. Exemplo de iniciativa
para esse fim é o Programa Saúde da Família (PSF), implantado em 1994, e atualmente chamado

21
Estratégia Saúde da Família (ESF).

O objetivo da ESF é a reversão do modelo assistencial no qual predomina o atendimento


emergencial ao doente, na maioria das vezes em grandes hospitais, para o atendimento da família,
no ambiente em que vive, permitindo uma compreensão ampliada do processo saúde/doença. A
ESF inclui ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e
agravos mais freqüentes a partir da atuação de equipe de profissionais da área da saúde, a qual é
composta por, no mínimo: médico (generalista, ou especialista em saúde da família, ou medico de
família e comunidade); enfermeiro generalista ou especialista em saúde da família; auxiliar ou
técnico de enfermagem; agentes comunitários de saúde.

Os enfermeiros ocupam cerca de 70% dos cargos de coordenador da ESF nos municípios que
possuem coordenação específica. Pode-se afirmar que os enfermeiros são os principais agentes
envolvidos no processo de supervisão dos trabalhos dos auxiliares e técnicos em enfermagem, nos
serviços de saúde e no processo de ensino-aprendizagem nas instituições formadoras de recursos
humanos, onde exercem um papel de liderança indiscutível.

Faz-se, também, oportuno apresentar nesse estudo informações de pesquisa realizada pela
Fundação Oswaldo Cruz (FIORUZ), por iniciativa do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN),
em aproximadamente 50% dos municípios brasileiros e em todos os 27 estados, segundo a qual o:

 o profissional em enfermagem está presente em todos os municípios, fortemente inserido


no SUS e com atuação nos setores público, privado, filantrópico e de ensino;

 apenas 20% dos profissionais que atuam na enfermagem são graduados em curso
superior;

 59% das equipes de enfermagem atuam no setor público; 31,8 % no setor privado; 14,6%
no setor filantrópico; 8,2% nas atividades de ensino;

 o desejo de se qualificar é um anseio do profissional de enfermagem;

 cerca de 53,9% dos enfermeiros e de 56,1% dos auxiliares de enfermagem se concentram


na Região Sudeste.

Os dados indicam que é inegável a necessidade de formação dos profissionais da área e, em


especial, a formação desses profissionais fora dos grandes centros de formação acadêmica,
localizados no sudeste e sul do País.

Por todas as considerações apresentadas anteriormente e tendo presentes as características


sócio-econômicas do município de Ananindeua, o qual conta com infraestrutura de saúde capaz de
absorver os egressos e proporcionar importantes experiências de prática profissional aos alunos,
bem como a presença de contingente expressivo de jovens em sua população, a oferta do curso de
graduação em Enfermagem representa a possibilidade de formação superior de grande valor social
para a comunidade local e do estado.

É nesse contexto regional que a Faculdade da Amazônia - FAAM propõe a oferta de curso de
Enfermagem, cujo projeto pedagógico está em conson6ancia com a legislação em vigor, às
orientações da Associação Brasileira de Enfermagem e ao Código de Ética aprovado pelo
Conselho Federal de Enfermagem.
22
Considerando, ainda, que atualmente no município de Ananindeua é ministrado um único
curso presencial de Enfermagem, com 100 vagas anuais; que no município próximo, Belém, são
ofertadas 1.130 vagas anuais para o mesmo curso, também, na modalidade presencial; que tais
vagas destinam-se à demanda de uma população superior a dois milhões de habitantes
(considerando a Grande Belém), a oferta do curso de graduação em Enfermagem pela Faculdade
da Amazônia - FAAM representa um importante compromisso com a saúde da população municipal
e regional e contribuirá para qualificar os serviços de saúde prestados à toda a região de
influência.

2.9 Indicadores da Saúde no Estado e Municípios

A implantação do curso de Enfermagem no município de Ananindeua, proposto pela


Faculdade da Amazônia - FAAM vai ao encontro das proposições do SUS, na medida em que
atende necessidades regionais, viabiliza a interiorização das ações voltadas para o atendimento à
saúde básica e fomenta a formação de profissionais da comunidade local que apresenta grande
potencial de fixação na região.

A proposta do curso, também, encontra justificativa nos sofríveis indicadores de saúde


registrados pelo Índice de Desempenho do SUS (IDSUS).

O IDSUS é um conjunto de indicadores que buscam fazer a aferição contextualizada do


desempenho do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto ao cumprimento de seus princípios e
diretrizes, que são: universalidade do acesso, integralidade, igualdade, resolubilidade e equidade
da atenção, descentralização com comando único por esfera de gestão, responsabilidade tripartite,
regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde. O IDSUS oferece uma visão
aproximada do SUS e permite aos gestores instaurar práticas de avaliação e monitoramento para
identificar problemas e subsidiar ações isoladas ou entre os entes federados que possibilitem a
contínua construção e melhoria do Sistema.

Os dados do IDSUS relativos ao Estado do Pará e aos municípios de Ananindeua e Belém


estão demonstrados nos itens que seguem.

2.9.1. Indicadores Municipais de Saúde 2011 no Município de Ananindeua/PA

Grupo Indicador Nota Resultado Parâmetro


Cobertura populacional estimada
6.08 60.79% 100%
pelas Equipes Básicas de Saúde
Cobertura populacional estimada
Atenção Básica - acesso potencial pelas Equipes Básicas de Saúde 3.63 18.17% 50%
ou obtido Bucal
Proporção nascidos vivos de mães
com 7 ou mais consultas de pré- 5.44 48.93% 90%
natal
Usados para pontuação de acréscimo à Proporção nascidos vivos de mães 1.26 41.00% -
Proporção nascidos vivos de mães com com 4 a 6 consultas de pré-natal

23
Proporção nascidos vivos de mães
7 ou mais consultas de pré-natal 0.04 8.35% -
com 1 a 3 consultas de pré-natal

Razão de exames citopatologicos 90 exames para


do colo do útero em mulheres de 25 cada 100
4.46 40.11
a 59 anos e a população da mesma mulheres em 3
faixa etária (nº ex p/ mulheres) anos

Razão de exames de mamografia 70 exames para


realizados em mulheres de 50 a 69 cada 100
0.36 2.53
Atenção Ambulatorial e Hospitalar de anos e população da mesma faixa mulheres em 2
Média Complexidade – etária (nº ex p/ 100 mulheres) anos
acesso obtido Razão de procedimentos
ambulatoriais selecionados de 2,6 proc/100 hab.
2.42 0.63
média complexidade e população ano
residente (nº ex p/100 hab.)
Razão de internações clínico-
cirúrgicas de média complexidade e 6,3 int/100 hab.
10.00 7.45
população residente (nº int p/ 100 ano
hab.)
Razão de procedimentos
ambulatoriais de alta complexidade 7,8 proc/100 hab.
3.11 2.43
selecionados e população residente ano
(nº ex p/100 hab.)
Razão de internações clínico-
cirúrgicas de alta complexidade e 6,3 int/1000 hab.
2.31 1.46
população residente (nº ex p/1000 ano
hab.)
Proporção de acesso hospitalar dos
6.98 48.89% 70%
Atenção Ambulatorial e Hospitalar de óbitos por acidente
Alta Complexidade, Referência de Proporção de procedimentos
Média e Alta Complexidade e Urgência ambulatoriais de média
0.00 0.00% 0,90%
e Emergência – complexidade realizados para não
acesso obtido residentes
Proporção de procedimentos
ambulatoriais de alta complexidade 0.00 0.00% 1,17%
realizados para não residentes
Proporção de internações de média
complexidade realizadas para não 0.00 0.00% 0,72%
residentes
Proporção de internações de alta
complexidade realizadas para não 0.00 0.00% 1,14%
residentes
Proporção de Internações
6.26 45.70% 28%
Sensíveis a Atenção Básica - ISAB
Taxa de Incidência de Sífilis
4.62 2.17 1 p/mil nasc. ano
Congênita (p/ 1000 nasc)
Proporção de cura de casos novos
Atenção Básica - Efetividade 9.33 79.30% 85%
de tuberculose pulmonar bacilífera
Proporção de cura dos casos novos
9.32 83.90% 90%
de hanseníase
Cobertura com a vacina tetravalente
5.80 80.29% 95%
em menores de 1 ano

24
Média da ação coletiva de
8 hab. / 100 hab.
escovação dental supervisionada 0.11 0.09
ano
(nº residentes p/ 100 p/ mês)
Proporção de exodontia em relação
7.73 10.35% 8%
aos procedimentos
Proporção de Parto Normal 6.16 43.13% 70%
Proporção de óbitos em menores
5.42 18.45% 10%
Média e Alta Complexidade, urgência e de 15 anos nas UTI
emergência - Efetividade Proporção de óbitos nas
internações por infarto agudo do 5.56 18.00% 10%
miocárdio (IAM)
Fonte: Portal da Saúde, 2013 (http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1080)

2.9.2. Indicadores Municipais de Saúde 2011 no Município de Belém /PA

Resultad
Grupo Indicador Nota Parâmetro
o
Cobertura populacional estimada pelas
3.09 30.87% 100%
Equipes Básicas de Saúde
Atenção Básica - acesso potencial Cobertura populacional estimada pelas
2.36 11.80% 50%
ou obtido Equipes Básicas de Saúde Bucal
Proporção nascidos vivos de mães
6.65 59.83% 90%
com 7 ou mais consultas de pré-natal
Usados para pontuação de Proporção nascidos vivos de mães
0.75 31.15% -
acréscimo à Proporção nascidos com 4 a 6 consultas de pré-natal
vivos de mães com 7 ou mais Proporção nascidos vivos de mães
0.03 6.95% -
consultas de pré-natal com 1 a 3 consultas de pré-natal
Razão de exames citopatológicos do 90 exames para
colo do útero em mulheres de 25 a 59 cada 100
3.55 31.93
anos e a população da mesma faixa mulheres em 3
etária (nº ex p/ mulheres) anos

Razão de exames de mamografia 70 exames para


realizados em mulheres de 50 a 69 cada
Atenção Ambulatorial e Hospitalar de 1.78 12.48
anos e população da mesma faixa 100 mulheres em
Média Complexidade –
etária (nº ex p/ 100 mulheres) 2 anos
acesso obtido
Razão de procedimentos ambulatoriais
2,6 proc/100 hab.
selecionados de média complexidade e 4.71 1.22
ano
população residente (nº ex p/100 hab.)
Razão de internações clínico-cirúrgicas
6,3 int/100 hab.
de média complexidade e população 6.52 4.11
ano
residente (nº int p/ 100 hab.)
Atenção Ambulatorial e Hospitalar de Razão de procedimentos ambulatoriais
7,8 proc/100 hab.
Alta Complexidade, Referência de de alta complexidade selecionados e 4.82 3.76
ano
Média e Alta Complexidade e população residente (nº ex p/100 hab.)
Urgência e Emergência – Razão de internações clínico-cirúrgicas
6,3 int/1000 hab.
acesso obtido de alta complexidade e população 3.13 1.97
ano
residente (nº ex p/1000 hab.)
Proporção de acesso hospitalar dos 6.61 46.28% 70%
óbitos por acidente

25
Proporção de procedimentos
ambulatoriais de média complexidade 10.00 1.25% 0,90%
realizados para não residentes
Proporção de procedimentos
ambulatoriais de alta complexidade 6.76 0.79% 1,17%
realizados para não residentes
Proporção de internações de média
complexidade realizadas para não 10.00 1.25% 0,72%
residentes
Proporção de internações de alta
complexidade realizadas para não 7.32 0.84% 1,14%
residentes
Proporção de Internações Sensíveis a
7.31 39.13% 28%
Atenção Básica - ISAB
Taxa de Incidência de Sífilis Congênita
6.21 1.61 1 p/mil nasc. ano
(p/ 1000 nasc)
Proporção de cura de casos novos de
9.15 77.76% 85%
tuberculose pulmonar bacilífera
Proporção de cura dos casos novos de
9.66 86.91% 90%
Atenção Básica - Efetividade hanseníase
Cobertura com a vacina tetravalente
8.65 90.28% 95%
em menores de 1 ano
Média da ação coletiva de escovação
8 hab. / 100 hab.
dental supervisionada (nº residentes p/ 0.25 0.20
ano
100 p/ mês)
Proporção de exodontia em relação
10.00 2.47% 8%
aos procedimentos

Proporção de Parto Normal 4.52 31.63% 70%


Média e Alta Complexidade, urgência
e emergência - Efetividade Proporção de óbitos em menores de 15
5.11 19.55% 10%
anos nas UTI
Proporção de óbitos nas internações
5.36 18.67% 10%
por infarto agudo do miocárdio (IAM)
Fonte: Portal da Saúde, 2013 (http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1080)

2.9.3. Atenção Básica – Saúde da Família - Estado do Pará (agosto/2013)

Agentes Comunitários de Saúde (ACS)


Estimativa Proporção de
Nº de Credenciados
Cadastrados da cobertura
Municípios Teto pelo Ministério Implantados
no Sistema população populacional
com ACS da Saúde
coberta estimada

143 22.215 18.774 14.475 14.289 6.372.476 81,47

Equipe de Saúde da Família (ESF)


Estimativa
Nº de Credenciadas
Cadastradas da Proporção de cobertura
Municípios Teto pelo Ministério Implantados
no Sistema população populacional estimada
com eSF da Saúde
coberta
26
134 3.260 1.156 1.067 1.022 3.414.162 43,65
Fonte: MS, 2013 (http://dab.saude.gov.br/historico_cobertura_sf.php)

2.9.4. Atenção Básica – Saúde da Família – Município de Ananindeua/PA (agosto/2013)

Agentes Comunitários de Saúde (ACS)

Credenciados pelo Cadastrados Estimativa da Proporção de cobertura


Teto Implantados
Ministério da Saúde no Sistema população coberta populacional estimada
1.211 800 668 668 384.100 79,39

Equipe de Saúde da Família (ESF)

Estimativa da
Credenciadas pelo Cadastradas Proporção de cobertura
Teto Implantados população
Ministério da Saúde no Sistema populacional estimada
coberta
202 97 92 91 313.950 64,89
Fonte: MS, 2013 (http://dab.saude.gov.br/historico_cobertura_sf.php)

2.9.5. Atenção Básica – Saúde da Família – Município de Belém/PA (agosto/2013)

Agentes Comunitários de Saúde (ACS)


Estimativa
Credenciados
Cadastrados da Proporção de cobertura
Teto pelo Ministério Implantados
no Sistema população populacional estimada
da Saúde
coberta

3.539 2.500 829 820 471.500 33,43

Equipe de Saúde da Família (ESF)


Proporção de
Credenciadas pelo Estimativa da
Cadastradas no cobertura
Teto Ministério da Implantados população
Sistema populacional
Saúde coberta
estimada

588 117 90 89 307.050 21,77


Fonte: MS, 2013 (http://dab.saude.gov.br/historico_cobertura_sf.php)

2.9.6. Leitos Hospitalares

Estado d o Pará
27
Total clínico/cirúrgico 9.767 6.489 3.278
Total geral menos complementar 16.040 11.094 4.946
Fonte: DATASUS / CNES, setembro/2013.

Município d e Ananindeua
Total clínico/cirúrgico 648 455 193
Total geral menos complementar 1.066 655 411
Fonte: DATASUS / CNES, setembro/2013.

Município de Belém
Total clínico/cirúrgico 3.210 1.537 1.673
Total geral menos complementar 4.581 2.433 2.148
Fonte: DATASUS / CNES, setembro/2013.

2.10 Aparelhos Públicos e Privados para Atendimento a Saúde

No Estado do Pará e nos municípios de Ananindeua e Belém estão disponíveis serviços e


equipamentos que requerem a presença do profissional graduado em Enfermagem, conforme fica
demonstrado a seguir.

2.10.1 Estabelecimentos de Saúde

Estado do Pará
Tipos de Estabelecimentos (Código / Descrição / Total)
01 / POSTO DE SAÚDE / 966
02 / Centro de Saúde/Unidade Básica / 913
04 / Policlínica / 74
05 / Hospital Geral / 205
07 / Hospital Especializado / 31
15 / Unidade Mista / 44
20 / Pronto Socorro Geral / 7
21 / Pronto Socorro Especializado / 6
22 / Consultório Isolado / 1484
32 / Unidade Móvel Fluvial / 8
36 / Clinica/Centro de Especialidade / 770
39 / Unidade de Apoio Diagnose e Terapia (Sadt Isolado) / 311
40 / Unidade Móvel Terrestre / 54
42 / Unidade Móvel de Nível Pre-Hospitalar na Área de Urgência / 44
43 / Farmácia / 44
50 / Unidade de Vigilância em Saúde / 90
60 / Cooperativa / 4
62 / Hospital/Dia - Isolado / 7
64 / Central de Regulação de Serviços de Saúde / 24
67 / Laboratório Central de Saúde Publica Lacen / 8
68 / Secretaria de Saúde / 137
69 / Centro de Atenção Hemoterapia e ou Hematológica / 8
70 / Centro de Atenção Psicossocial / 76
71 / Centro de Apoio a Saúde da Família / 46

28
72 / Unidade de Atenção a Saúde Indígena / 4
73 / Pronto Atendimento / 7
74 / Polo Academia da Saúde / 7
75 / Telessaude / 1
76 / Central de Regulação Médica das Urgências / 9
77 / Serviço de Atenção Domiciliar Isolado (Home Care) / 2
81 / Central de Regulação / 36
TOTAL = 5.427 Estabelecimentos de Saúde no Estado do Pará
Fonte: DATASUS / CNES, Setembro/2013.

Município de Ananindeua
Tipos de Estabelecimentos (Código / Descrição / Total)
01 / Posto de Saúde / 2
02 / Centro de Saúde/Unidade Básica / 51
04 / Policlínica / 3
05 / Hospital Geral / 12
20 / Pronto Socorro Geral / 2
21 / Pronto Socorro Especializado / 1
22 / Consultório Isolado / 16
36 / Clínica/Centro de Especialidade / 21
39 / Unidade de Apoio Diagnose e Terapia (Sadt Isolado) / 26
50 / Unidade de Vigilância em Saúde / 1
64 / Central de Regulação de Serviços de Saúde / 3
67 / Laboratório Central de Saúde Publica Lacen / 3
70 / Centro de Atenção Psicossocial / 2
73 / Pronto Atendimento / 1
TOTAL = 144 ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE ANANINDEUA
Fonte: DATASUS / CNES, Setembro/2013.

Município de Belém
Tipos de Estabelecimentos (Código / Descrição / Total)
01 / Posto de Saúde / 5
02 / Centro de Saúde/Unidade Básica / 72
04 / Policlínica / 18
05 / Hospital Geral / 17
07 / Hospital Especializado / 23
20 / Pronto Socorro Geral / 2
21 / Pronto Socorro Especializado / 2
22 / Consultório Isolado / 1074
36 / Clínica/Centro de Especialidade / 397
39 / Unidade de Apoio Diagnose e Terapia (Sadt Isolado) / 88
40 / Unidade Móvel Terrestre / 17
42 / Unidade Móvel de Nível Pré-Hospitalar na Área de Urgência / 1
43 / Farmácia / 13
50 / Unidade de Vigilância em Saúde / 1
60 / Cooperativa / 3
62 / Hospital/Dia - Isolado / 4
64 / Central de Regulação de Serviços de Saúde / 1
67 / Laboratório Central de Saúde Publica Lacen / 1
68 / Secretaria de Saúde / 4
69 / Centro de Atenção Hemoterapia e ou Hematológica / 1
29
70 / Centro de Atenção Psicossocial / 9
73 / Pronto Atendimento / 1
76 / Central de Regulação Médica das Urgências / 1
81 / Central de Regulação / 1
TOTAL = 1.756 Estabelecimentos de Saúde no Município de Belém
Fonte: DATASUS / CNES, Setembro/2013.

2.10.2 Equipamentos

ESTADO D O PARÁ
Em Existentes Em uso
Código Equipamento Existentes
uso SUS SUS

EQUIPAMENTOS DE AUDIOLOGIA
87 Emissões Oto Acústicas Evocadas Transientes 11 11 8 8
Emissões Oto Acústicas Evocadas por Produto de
88 10 10 6 6
Distorção

Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico


89 4 4 3 3
Automático

Pot Evocado Aud Tronco Encef de Curta,Media e


90 3 3 2 2
Longa Latência
91 Audio metro de um Canal 22 21 12 12
92 Audiometro de dois Canais 74 72 19 18
93 Imitanciometro 10 10 8 8
94 Imitanciometro Multifrequencial 8 7 7 6
95 Cabine Acústica 34 33 17 17
96 Sistema de Campo Livre 5 5 3 3
97 Sistema Completo de Reforço Visual(Vra) 7 7 6 6
98 Ganho de Inserção 3 2 2 1
99 Hi-Pro 5 5 4 4
Total 196 190 97 94

EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM


1 Gama Camara 18 17 7 6
2 Mamógrafo com Comando Simples 70 61 29 25
3 Mamógrafo com Estereotaxia 23 21 9 7
4 Raio X Até 100 Ma 198 189 133 126
5 Raio X ce 100 A 500 Ma 301 290 200 192
6 Raio X mais de 500ma 82 76 46 41
7 Raio X Dentário 560 544 145 135
8 Raio X com Fluoroscopia 23 23 13 13
9 Raio X Para Densitometria Óssea 39 38 14 14
10 Raio X para Hemodinâmica 15 15 6 6

30
11 Tomógrafo Computadorizado 87 81 44 43
12 Ressonância Magnética 36 34 15 15
13 Ultrassom Doppler Colorido 246 236 99 91
14 Ultrassom Ecografo 208 199 120 117
15 Ultrassom Convencional 337 329 196 191
16 Processadora de Filme Exclusiva para Mamografia 46 42 39 36
17 Mamógrafo Computadorizado 10 10 6 6
Total 2299 2205 1121 1064

EQUIPAMENTOS DE INFRAESTRUTURA
21 Controle Ambiental/Ar-Condicionado Central 6051 5920 2791 2730
22 Grupo Gerador 310 306 222 218
23 Usina de Oxigênio 100 98 59 57
Total 6461 6324 3072 3005

EQUIPAMENTOS DE ODONTOLOGIA
80 Equipo Odontológico 2425 2385 1409 1393
81 Compressor Odontológico 1050 1017 495 486
82 Fotopolimerizador 1128 1095 441 433
83 Caneta de Alta Rotação 1633 1541 611 595
84 Caneta de Baixa Rotação 1387 1330 580 568
85 Amalgamador 550 514 359 349
86 Aparelho de Profilaxia C/ Jato De Bicarbonato 653 641 214 212
Total 8826 8523 4109 4036

EQUIPAMENTOS PARA MANUTENÇÃO DA VIDA


51 Bomba/Balão Intra-Aortico 34 33 15 14
52 Bomba de Infusão 2250 2075 1291 1179
53 Berço Aquecido 411 395 299 287
54 Bilirrubinometro 44 41 19 16
55 Debitometro 273 218 4 4
56 Desfibrilador 587 555 365 340
57 Equipamento de Fototerapia 371 364 248 246
58 Incubadora 585 543 450 413
59 Marcapasso Temporário 87 74 55 42
60 Monitor de Ecg 1329 1183 801 670
61 Monitor de Pressão Invasivo 357 348 153 146
62 Monitor de Pressão Nao-Invasivo 1126 1067 659 602
63 Reanimador Pulmonar/Ambu 1936 1799 1300 1168
64 Respirador/Ventilador 1132 1058 721 654
Total 10522 9753 6380 5781

EQUIPAMENTOS POR MÉTODOS GRÁFICOS


31
41 Eletrocardiografo 627 600 381 364
42 Eletroencefalografo 77 71 39 35
Total 704 671 420 399

EQUIPAMENTOS POR MÉTODOS ÓPTICOS


31 Endoscópio das Vias Respiratórias 87 85 39 38
32 Endoscópio das Vias Urinarias 49 48 19 18
33 Endoscópio Digestivo 261 255 131 126
34 Equipamentos para Optometria 147 139 42 42
35 Laparoscopio/Vídeo 57 55 18 18
36 Microscópio Cirúrgico 120 117 74 72
37 Cadeira Oftalmológica 1 1 1 1
38 Coluna Oftalmológica 1 1 1 1
39 Refrator 1 1 1 1
45 Retinoscopio 3 3 3 3
46 Oftalmoscópio 2 2 2 2
47 Ceratometro 1 1 1 1
48 Tonometro de Aplanacao 1 1 1 1
49 Biomicroscopio (Lâmpada De Fenda) 1 1 1 1
50 Campimetro 1 1 1 1
Total 733 711 335 326

OUTROS EQUIPAMENTOS
Aparelho de Diatermia por Ultrassom/Ondas
71 430 398 184 165
Curtas
72 Aparelho de Eletroestimulacao 571 549 241 232
73 Bomba de Infusão de Hemoderivados 107 105 66 66
74 Equipamentos de Aferese 27 21 23 18
76 Equipamento de Circulação Extracorpórea 17 17 8 8
77 Equipamento para Hemodiálise 438 404 352 320
78 Forno de Bier 203 186 142 132
Total 1793 1680 1016 941
Fonte: DATASUS / CNES, Setembro/2013.

MUNICÍPIO DE ANANINDEUA
Em Existentes Em Uso
Código Equipamento Existentes
uso SUS SUS

EQUIPAMENTOS DE AUDIOLOGIA
87 Emissoes Otoacusticas Evocadas Transientes 1 1 1 1
Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefalico
89 1 1 1 1
Automático
91 Audiometro de um Canal 2 2 2 2
Total 4 4 4 4

32
EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
4 Raio X até 100 Ma 8 7 5 4
5 Raio X de 100 A 500 Ma 16 15 11 10
6 Raio X mais De 500ma 6 6 4 4
7 Raio X Dentário 10 9 2 1
8 Raio X com Fluoroscopia 2 2 1 1
9 Raio X Para Densitometria Óssea 5 5 1 1
11 Tomógrafo Computadorizado 6 5 4 4
12 Ressonância Magnética 2 1 1 1
13 Ultrassom Doppler Colorido 17 17 8 8
14 Ultrassom Ecografo 14 14 9 9
15 Ultrassom Convencional 12 12 6 6
16 Processadora de Filme Exclusiva para Mamografia 4 4 2 2
17 Mamógrafo Computadorizado 3 3 2 2
Total 105 100 56 53

EQUIPAMENTOS DE INFRAESTRUTURA
21 Controle Ambiental/Ar-Condicionado Central 240 236 184 184
22 Grupo Gerador 15 15 11 11
23 Usina de Oxigênio 7 7 6 6
Total 262 258 201 201

EQUIPAMENTOS DE ODONTOLOGIA
80 Equipo Odontológico 58 56 50 49
81 Compressor Odontológico 40 37 32 30
82 Fotopolimerizador 38 35 28 27
83 Caneta De Alta Rotação 52 46 37 36
84 Caneta De Baixa Rotação 49 43 36 35
85 Amalgamador 23 21 20 19
86 Aparelho De Profilaxia C/ Jato De Bicarbonato 19 17 14 13
Total 279 255 217 209

EQUIPAMENTOS PARA MANUTENÇÃO DA VIDA


52 Bomba de Infusão 118 118 115 115
53 Berço Aquecido 26 26 18 18
54 Bilirrubinometro 7 7 4 4
56 Desfibrilador 37 35 31 30
57 Equipamento de Fototerapia 22 22 15 15
58 Incubadora 25 25 20 20
59 Marcapasso Temporário 3 3 3 3
60 Monitor de Ecg 94 72 78 58
61 Monitor de Pressão Invasivo 17 12 15 11
62 Monitor de Pressão Nao-Invasivo 37 35 24 24
63 Reanimador Pulmonar/Ambu 104 104 86 86
64 Respirador/Ventilador 48 40 41 35

33
Total 538 499 450 419

EQUIPAMENTOS POR MÉTODOS GRÁFICOS

41 Eletrocardiografo 40 40 21 21
42 Eletroencefalografo 8 7 5 5
Total 48 47 26 26

EQUIPAMENTOS POR MÉTODOS ÓPTICOS

31 Endoscópio das Vias Respiratórias 5 4 2 2


32 Endoscópio das Vias Urinarias 1 1 1 1
33 Endoscópio Digestivo 8 7 4 4
35 Laparoscopio/Vídeo 1 1 1 1
36 Microscópio Cirúrgico 7 7 6 6
Total 22 20 14 14

OUTROS EQUIPAMENTOS
71 Aparelho de Diatermia por Ultrassom/Ondas Curtas 45 44 19 19
72 Aparelho de Eletroestimulação 55 54 27 27
77 Equipamento para Hemodiálise 70 68 17 16
78 Forno de Bier 10 9 3 3
Total 180 175 66 65
Fonte: DATASUS / CNES, Setembro/2013.

MUNICÍPIO DE BELÉM
Existentes Em
Em
Código Equipamento Existentes Uso
Uso SUS SUS

EQUIPAMENTOS DE AUDIOLOGIA
87 Emissões Otoacusticas Evocadas Transientes 4 4 4 4
Emissões Otoacusticas Evocadas por Produto de
88 5 5 4 4
Distorção
Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico
89 2 2 2 2
Automático
Pot Evocado Aud Tronco Encef de Curta, Media e
90 1 1 1 1
Longa Latência
91 Audiometro de um Canal 3 3 3 3
92 Audiometro de dois Canais 51 50 6 5
93 Imitanciometro 4 4 4 4
94 Imitanciometro Multifrequencial 6 5 6 5
95 Cabine Acústica 10 10 7 7
96 Sistema de Campo Livre 2 2 2 2
97 Sistema Completo de Reforço Visual(Vra) 2 2 2 2
98 Ganho de Inserção 2 1 2 1
99 Hi-Pro 3 3 3 3
Total 95 92 46 43

EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM


34
1 Gama Camara 11 10 4 3
2 Mamógrafo com Comando Simples 28 26 10 9
3 Mamógrafo com Estereotaxia 15 14 5 4
4 Raio X até 100 Ma 49 47 22 21
5 Raio X de 100 a 500 Ma 82 81 32 31
6 Raio X mais de 500ma 36 33 16 13
7 Raio X Dentário 249 244 35 32
8 Raio X Com Fluoroscopia 15 15 7 7
9 Raio X Para Densitometria Óssea 24 23 7 7
10 Raio X para Hemodinâmica 13 13 5 5
11 Tomógrafo Computadorizado 46 44 17 17
12 Ressonância Magnética 22 21 8 8
13 Ultrassom Doppler Colorido 107 103 27 24
14 Ultrassom Ecografo 66 63 20 19
15 Ultrassom Convencional 104 102 35 35
Processadora de Filme Exclusiva Para
16 19 18 15 14
Mamografia
Total 886 857 265 249

EQUIPAMENTOS DE INFRAESTRUTURA
21 Controle Ambiental/Ar-Condicionado Central 2999 2950 937 919
22 Grupo Gerador 63 61 29 27
23 Usina de Oxigênio 39 39 12 12
Total 3101 3050 978 958

EQUIPAMENTOS DE ODONTOLOGIA
80 Equipo Odontológico 927 914 285 285
81 Compressor Odontológico 364 352 34 34
82 Fotopolimerizador 432 425 38 37
83 Caneta de Alta Rotação 709 683 118 117
84 Caneta de Baixa Rotação 590 574 108 108
85 Amalgamador 84 76 16 15
86 Aparelho de Profilaxia C/Jato de Bicarbonato 265 261 24 24
Total 3371 3285 623 620

EQUIPAMENTOS PARA MANUTENÇÃO DA VIDA


51 Bomba/Balão Intra-Aortico 21 21 4 4
52 Bomba de Infusão 1578 1441 685 609
53 Berço Aquecido 122 122 64 64
54 Bilirrubinometro 20 19 5 4
55 Debitometro 268 213 1 1
56 Desfibrilador 254 233 120 102
57 Equipamento de Fototerapia 143 142 62 62
58 Incubadora 243 226 160 143
59 Marcapasso Temporário 47 46 21 20
60 Monitor de Ecg 813 728 412 336

35
61 Monitor de Pressão Invasivo 209 208 33 33
62 Monitor de Pressão Nao-Invasivo 606 595 221 210
63 Reanimador Pulmonar/Ambu 928 843 502 422
64 Respirador/Ventilador 659 620 333 294
Total 5911 5457 2623 2304

EQUIPAMENTOS POR MÉTODOS GRÁFICOS


41 Eletrocardiógrafo 224 216 105 100
42 Eletroencefalógrafo 21 18 12 9
Total 245 234 117 109

EQUIPAMENTOS POR MÉTODOS ÓPTICOS


31 Endoscópio das Vias Respiratórias 45 44 17 16
32 Endoscópio das Vias Urinarias 33 33 9 9
33 Endoscópio Digestivo 104 100 27 23
34 Equipamentos para Optometria 94 93 13 13
35 Laparoscópico/Vídeo 36 35 9 9
36 Microscópio Cirúrgico 65 63 32 30
Total 377 368 107 100

OUTROS EQUIPAMENTOS
Aparelho de Diatermia por Ultrassom/Ondas
71 219 199 82 69
Curtas
72 Aparelho de Eletroestimulação 278 268 103 97
73 Bomba de Infusão de Hemoderivados 88 88 59 59
74 Equipamentos de Aférese 5 3 3 2
76 Equipamento de Circulação Extracorpórea 15 15 6 6
77 Equipamento de Hemodiálise 186 168 153 136
78 Forno de Bier 86 78 59 55
Total 877 819 465 424
Fonte: DATASUS / CNES, Setembro/2013.

É importante, também, destacar que no Estado do Pará estão definidos Distritos Sanitários
Especiais Indígenas (DSEI). Distrito Sanitário é denominação dada a uma área geográfica que
comporta uma população com características epidemiológicas e sociais e suas necessidades, bem
como os recursos de saúde para atendê-la. Essa área geográfica é definida para cada realidade e
pode ser constituída por bairros de um município ou por municípios de uma região.

Partindo desse entendimento, o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) é a unidade


gestora descentralizada do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena – SasiSUS. O DSEI é
representado por uma ou mais terras indígenas cuja unidade de responsabilidade sanitária
compete ao governo federal. No território brasileiro estão distribuídos 34 DSEIs, definidos
estrategicamente por critérios territoriais relacionados a ocupação geográfica das comunidades
indígenas e cujos limites transcendem os limites das unidades federadas.

No Estado do Pará são quatro DSEIs: de Altamira, com sede na cidade; de Kayapó, com
sede no município de Redenção; de Guamá-Tocantins, com sede em Belém; do Rio Tapajós, com
sede em Itaituba.

36
Para prestar atenção básica à saúde da população indígena aldeada, cada DSEI conta com
atuação de Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI), constituída nos moldes da
Estratégia da Saúde da Família, compostas por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e
agentes indígenas de saúde. Os serviços prestados por essas equipes são integrados e articulados
à rede do SUS, de forma hierarquizada, tendo como instância regional os pólos-base.

Além da atuação dos profissionais nos DSEIs, a atenção a saúde do indígena, no estado do
Pará, conta também com postos de saúde, com pólos bases para atendimento ao indígena e com
as Casas de Saúde do Índio, sob a responsabilidade da FUNASA. As Casas de Saúde do Índio
abrigam e cuidam de pacientes e seus acompanhantes, durante períodos de tratamento em
serviços de referência fora das aldeias.

Especificamente nos municípios de Ananindeua e de Belém, a rede hospitalar conta com os


seguintes estabelecimentos: CLIMEC; Clinica Materno Infantil Hanna; Clinica Santa Edwiges;
Hospemat Dr. Helio Alves; Hospital Anita Gerosa; Hospital das Clinicas de Ananindeua; Hospital e
Maternidade Camilo Salgado Ltda.; Hospital e Maternidade Frei Samarate; Hospital e Maternidade
Modelo de Ananindeua; Hospital Santa Maria; Hospital Santa Maria de Ananindeua; INISA; Clinica
e Maternidade São Lucas; Hospital Adventista de Belém; Hospital Amazônia; Hospital D. Luiz I;
Hospital de Clinicas Gaspar Viana; Hospital Geral Unimed; Hospital Guadalupe; Hospital Layr.
Maia; Hospital Municipal de Mosqueiro; Hospital Naval de Belém; Hospital Nossa Senhora de
Nazaré; Hospital Ophir Loyola; Hospital Ordem Terceira; Hospital Samaritano; Hospital Universitário
João de Barros Barreto; Maternidade Saúde da Criança; Santa Casa de Misericórdia do Para;
Clinica de Crianças Pio XII; Clínica do Bebê; Clínica dos Acidentados; Clínica Dr. Mario Machado;
Clínica Souza; Clisa; Hof. Hospital Oftalmológico Dra. Cynthia Charone; Hospital Abelardo Santos;
Hospital do Coração; Hospital Infantil Santa Terezinha; Hospital Porto Dias; Hospital Santa Clara;
Hospital Saúde da Mulher; Hospital Serzedelo Correa; Incor; Instituto da Mulher; Maternidade do
Povo Filial; Maternidade do Povo Matriz; Maternidade Mamaray; Maternidade Saúde da Criança;
Policlínica Dr. Lauro Magalhães; Policlínica Infantil de Nazaré; Porto Dias Prime.

Portanto, são equipamentos, serviços e unidades de atendimento que, para servir


adequadamente a população do estado, requerem a presença do profissional enfermeiro.
Representam, também, ambientes suficientes para o desenvolvimento das atividades práticas do
curso de graduação em Enfermagem e cuja utilização já está viabilizada em razão da celebração
de convênios com a Faculdade da Amazônia.

Dessa forma, os alunos do curso de Enfermagem da FAAM terão a suas disposições


ambientes próprios que garantirão a prática dos conhecimentos adquiridos na academia, poderão
realizar estágios e estarão em contato com a realidade local e regional, com seus saberes e
práticas e com o pleno desenvolvimento de responsabilidades profissionais.

3. CONCEPÇÃO DO CURSO

O curso de Enfermagem da Faculdade da Amazônia é resultado de seu compromisso com a


sociedade em oferecer formação de profissional que atenda as necessidades da saúde, que seja
capaz de atuar conforme os princípios disseminados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de
prestar serviço de qualidade e atendimento humanizado, com observância das determinações dos
ordenamentos legais vigentes para a área, conforme já registrado no presente documento, do
estabelecido em seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e em seu Plano de Desenvolvimento
37
Institucional (PDI).

Em face dos compromissos assumidos, a FAAM construiu o projeto pedagógico do curso de


Enfermagem tendo presente os princípios do SUS, a necessidade de apropriação, por parte do
estudante, das competências profissionais e das perspectivas de seu envolvimento com a realidade
local e as relações decorrentes do trabalho com saúde.

Ao conceber o curso a FAAM tencionou, também, o formação de profissional qualificado


quanto aos processos de cuidar e intervir nos processos de atendimento a saúde e apto a atuar
como gestor na área. Ou seja, o projeto propõe um curso de Enfermagem pautado no tripé: ação
de cuidar do outro, por meio do cuidado individualizado ou coletivo e contextualizado; manutenção
do respeito pelo ser humano, em todas as situações e considerando a importância das relações
interpessoais dos profissionais entre si, e destes com o ser cuidado; atenção ao desempenho
técnico sensível, solidário, competente e adequado.

O projeto de curso também prevê a criação de ambiente que possibilite a aprendizagem


ativa e problematizadora, própria para a formação de profissional intelectualmente independente,
comprometido com a curiosidade epistemológica e que busca a resolução de problemas do
cotidiano da comunidade na qual está integrado. Para a construção desse ambiente, a FAAM
estimula a criatividade no processo de ensino.

O projeto pedagógico prevê a abordagem interdisciplinar que, de forma alguma, relega a


importância das especialidades. Ao contrário, a interdisciplinaridade possibilita a articulação entre
os diversos saberes e possibilita ao aluno uma visão geral do indivíduo e, consequentemente,
considerar sua complexidade e sua biodiversidade no momento do atendimento como profissional.

Os princípios segundo os quais a FAAM desenvolve suas atividades e estão também


presentes no projeto pedagógico do curso de Enfermagem são:

 aprendizagem como um processo dinâmico, possível de ser reformulado para


atender aos interesses dos atores envolvidos;

 motivação do sujeito/aluno como diferencial para o desenvolvimento do estilo


profissional;

 valorização do saber baseado em experiências pessoais e conhecimentos já


adquiridos;

 formação baseada na captação e interpretação da realidade;

 proposição de ações de intervenção na realidade;

 incorporação ao projeto e ao processo ensino/aprendizagem das questões


emergentes da sociedade, relacionadas a assistência à saúde e às dinâmicas de ensino;

 articulação entre o ensino, a investigação científica e extensão como recurso


para alcançar a formação integral do profissional e contribuir para a construção de ambiente
acadêmico profícuo.

O Curso de Enfermagem irá contribuir para o desenvolvimento da região, do Sistema Único


38
de Saúde - SUS, da saúde única e do meio ambiente, promovendo a inclusão social e cultural e o
fortalecimento da cidadania. Destaca-se que:

(a) é relevante a operacionalização de um Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade da


Rede de Atenção à Saúde na região, em estruturação pelos governos estaduais, que inclui
formação profissional com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) e na realidade loco-regional,
para proporcionar a integralidade das ações de qualidade e humanas de enfermagem. A FAAM
contribuirá com este Projeto, por meio da oferta do Curso de Graduação em Enfermagem,
integrado ao SUS através de convênios e/ou parcerias;

(b) a região possui condições econômicas, sociais, ambientais e de estrutura de serviços em


saúde para abrigar os novos alunos e a IES apresenta os requisitos necessários ao
desenvolvimento de um projeto relevante em educação em saúde e meio ambiente;

(c) a autorização do Curso de Graduação em Enfermagem da FAAM não representará uma


iniciativa isolada, trata-se de um Projeto Institucional Integrado de formação de profissionais de
saúde, articulado com o SUS, contemplando a graduação em Enfermagem, graduação em
Psicologia e a pós-graduação lato sensu. Esse projeto aportará o potencial humano e material da
FAAM para qualificar cada vez mais a atenção à saúde no município de Ananindeua, em sintonia
com as necessidades do Sistema Único de Saúde.

O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem apresenta significativo


diferencial de formação e considera a adoção de metodologias diversificadas de ensino-
aprendizagem, apresentando integração com as necessidades regionais específicas, o que
resultará em contribuição para o desenvolvimento e a promoção social e profissional da região.
Adicionalmente há, na região, perspectivas de relevante crescimento do número de postos de
trabalho inerentes ao curso.

A metodologia de ensino-aprendizagem está comprometida com a interdisciplinaridade, com


o desenvolvimento do espírito científico e com a formação de sujeitos autônomos e cidadãos.

A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos,


competências e habilidades em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são
colocadas em uso capacidades pessoais. Dessa forma, é abandonada a relação na qual o aluno
coloca-se no processo de ensino-aprendizagem numa posição de expectador, limitando-se apenas
a captar o conhecimento transmitido pelo professor.

Nessa perspectiva, os alunos passam à condição de sujeitos ativos de sua própria


aprendizagem, adquirindo conhecimentos de forma significativa pelo contato com metodologias de
ensino voltadas para a criação e construção de conhecimentos, competências e habilidades.

O professor passa, então, a desempenhar o papel de incentivador, garantindo situações que


estimulem a participação ativa do aluno no ato de aprender; e de orientador, auxiliando a formação
de conhecimentos, competências e habilidades.

O Curso de Graduação em Enfermagem da FAAM visa a graduar enfermeiros críticos-


reflexivos, com formação humanística, voltados para a compreensão de determinação social do
processo saúde-doença e suas consequências, comprometidos com as questões de mudanças na
qualidade das práticas de vida e saúde das pessoas e grupos, empenhados na construção da
especificidade do conhecimento, no processo de cuidar em enfermagem, e inseridos no contexto
39
político-social de uma prática de atenção à saúde.

A área de inserção da FAAM é um espaço social e econômico que demanda por uma
intervenção qualificada para a geração de desenvolvimento. Neste sentido, cada vez mais, um
conjunto de profissionais bem qualificados estão sendo solicitados no mercado de trabalho, para
servir à sociedade.

A educação superior vem sendo desafiada a romper paradigmas que a colocam na direção
de uma formação com pertinência social e coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCN), ou seja, com as necessidades de transformação do processo de formação profissional.

Essa expectativa aponta para a transformação do perfil dos futuros trabalhadores da saúde,
por meio da adoção de estratégias dirigidas ao campo da formação e desenvolvimento dos
profissionais, construídas com base nos princípios e diretrizes do sistema público de saúde, além
de fundamentadas no conceito ampliado de saúde; na utilização de novas metodologias de ensino-
aprendizagem, que considerem o trabalho em saúde como eixo estruturante das atividades; no
trabalho multiprofissional e transdisciplinar; na integração entre o ensino e os serviços de saúde; e
no aperfeiçoamento da atenção integral à saúde da população.

As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem, mais que um


documento instituído pelo Conselho Nacional de Educação, norteiam as IES na formação cidadã e
profissional da(o) enfermeira(o), na definição dos componentes curriculares essenciais para o
Curso de Graduação em Enfermagem, na implementação de estágios curriculares supervisionados,
na incorporação de atividades complementares e na organização do curso, tendo por base a
flexibilização curricular. Além disso, destaca a importância da diversidade de cenários de
aprendizagem, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) e na realidade loco-regional, para
proporcionar a integralidade das ações de qualidade e humanas de enfermagem, devendo, estes
elementos, estarem relacionados ao processo de construção do conhecimento sobre o processo
saúde-doença, nas diferentes fases do ciclo vital humano.

As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem possibilitam,


destarte, a compreensão da construção coletiva do PPC, bem como a percepção do aluno como
sujeito do seu processo de formação, da articulação entre o ensino, a investigação científica e a
extensão/assistência, além de dispor, para as IES, a orientação sobre a criação de mecanismos de
aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, por meio de estudos e práticas
independentes, presenciais e/ou a distância, a partir de diferentes cenários e experiências de
aprendizagem. Elas expressam, pois, conceitos originários dos movimentos por mudanças na
educação em enfermagem, explicitando a necessidade do compromisso com princípios da Reforma
Sanitária Brasileira e do Sistema Único de Saúde.

Essas diretrizes têm como objeto a construção de um perfil acadêmico e profissional para
Enfermeiras (os) com competências e habilidades, através de perspectivas e abordagens
contemporâneas de formação, pertinentes e compatíveis com referenciais nacionais e
internacionais. A sua intencionalidade volta-se para o oferecimento de diretrizes gerais para que o
processo de formação possa desenvolver a capacidade de aprender a aprender que engloba
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser, garantindo a
capacitação de profissionais com autonomia e discernimento para assegurar a integralidade da
atenção à saúde com qualidade, eficiência e resolutividade.

40
3.1. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso

O Curso de Enfermagem da FAAM está alicerçado em políticas institucionais que, por sua
vez, foram pensadas e traçadas dentro de um contexto de sintonia com os objetivos do curso, com
a missão da IES, com o perfil do egresso esperado e em consonância com o PDI.

A implantação e a consolidação do Curso de Graduação em Enfermagem ocorrerão


mediante a utilização das políticas institucionais aprovadas no âmbito do PDI. O PDI estabelece as
políticas e as diretrizes institucionais, ações estratégicas a serem implantadas, num determinado
horizonte temporal, para o cumprimento dessas políticas institucionais.

A FAAM implantará as políticas previstas para o ensino na modalidade presencial, de forma


coerente com as políticas constantes dos seus documentos oficiais (PDI e PPC).

As políticas institucionais visam a promover a compreensão dos alunos sobre o contexto


econômico, social, político e cultural da sociedade. As políticas institucionais para a graduação são
operacionalizadas mediante o estímulo às práticas de auto estudo; ao encorajamento para o
desenvolvimento de competências e habilidades adquiridas nos diversos cenários de ensino
aprendizagem, inclusive as que se referem à experiência profissional considerada relevante para a
área de formação; ao fortalecimento da articulação da teoria com a prática, valorizando as
atividades de investigação (individual e coletiva), assim como a realização de estágios e a
participação em atividades de extensão; à condução das avaliações periódicas que utilizem
instrumentos variados e complementares que sirvam para orientar processos de revisão do Projeto
Pedagógico do Curso que oferecerá; e à promoção da discussão de questões relacionadas à ética
profissional, social e política, à educação ambiental, no Curso de Graduação em Enfermagem que
oferecerá. Ética e legislação profissional deverão permear de forma transversal, toda a formação
dos futuros profissionais.

As políticas institucionais de ensino têm como pressuposto a formação profissional capaz de


preparar para o mercado de trabalho, proporcionando condições para que os futuros egressos
atuem de acordo com os valores da ética e com os princípios da cidadania. A formação superior na
FAAM tem como objetivo proporcionar ao aluno um conhecimento dinâmico do mundo,
capacitando-o para o exercício cidadão e profissional em tempos de rápidas e profundas
mudanças.

A política de ensino, em sintonia com a política de investigação científica e de extensão


institucionais, permanentemente serve de base para o processo de aperfeiçoamento continuado de
docentes, estimulando o aprimoramento da ação curricular, com base no desenvolvimento de
novas metodologias e tecnologias de ensino, com vista à qualificação dos cursos da FAAM.

Os princípios pedagógicos que embasam o ensino da FAAM têm como diretriz norteadora
uma proposta pedagógica que implica uma concepção crítica das relações existentes entre
educação, sociedade e trabalho. Assim, além de uma sólida formação geral e profissional, uma
integração do ensino no contexto real da vida da comunidade e uma prática educativa
transformadora e participativa.

No Curso de Graduação em Enfermagem, as atividades de investigação científica estarão


voltadas para a resolução de problemas e de demandas da comunidade na qual a FAAM está
inserida. Assim, o Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Enfermagem
incentivará a investigação científica para a qualificação do ensino.
41
As práticas investigativas, associadas às ações extensionistas, caracterizam-se pelo
desenvolvimento de pesquisas bibliográficas, estudos de caso, trabalhos de campo, sob orientação
docente, adequadas ao início das atividades da Instituição, envolvendo equipes multidisciplinares
constituídas por alunos dos cursos da FAAM, com propósitos formativos.

No que se refere aos trabalhos de campo, privilegiados como eixos integradores, podem se
constituir por ações de levantamento e análise de dados e informações relevantes para a
população da região. Têm como objetivo central, por o estudante em contato com processos
investigativos rigorosos, possibilitando o conhecimento de procedimentos e metodologias
científicas, de forma a estimular nos alunos o desenvolvimento da capacidade investigativa, a
familiaridade com as grandes questões de relevância para a população, a capacidade de
sistematizar e interpretar os dados produzidos em campo, além das habilidades de atuar em
equipes multiprofissionais. Responde, ainda, à necessidade atual de formação inter e
multidisciplinar.

As práticas investigativas devem ter potencial para, associadas às atividades de extensão,


se transformar, com a concretização do projeto institucional, nas áreas dos cursos oferecidos.
Dessa forma, a FAAM colocará em prática o entendimento hoje vigente de que a atividade de
investigação científica deve se descolar do campo da atividade especializada, inerente a grupos
restritos de pesquisadores para apresentar-se como um dos elementos capazes de responder às
exigências de formação da sociedade moderna. Esse entendimento, há que se ressaltar, está
presente no Plano Nacional de Educação que estabelece entre seus objetivos e metas para a
Educação Superior: “incentivar a generalização da prática da pesquisa como elemento integrante e
modernizador dos processos de ensino-aprendizagem em toda a educação superior, inclusive com
a participação de alunos no desenvolvimento da pesquisa”.

Para a concretização dessa dinâmica de trabalho, exerce um papel fundamental a disciplina


Metodologia Científica que contribui, nos cursos de graduação, para o desenvolvimento do
raciocínio científico e da postura investigativa, ao tempo que instrumentaliza metodologicamente o
aluno para o processo de pesquisa, como atividade fomentadora da produção de novos
conhecimentos.

A iniciação científica, atividade a ser desenvolvida pelos alunos sob orientação docente, é
um investimento que visa contribuir para a formação de futuros pesquisadores. Consiste, portanto,
num empreendimento que busca antecipar e melhorar a preparação de quadros científicos, a ser
instaurado com o desenvolvimento e a institucionalização da pesquisa, um processo que ocorre
simultaneamente, e interligado à concretização e consolidação do projeto acadêmico-institucional
da IES.

No Curso de Graduação em Enfermagem, as atividades de extensão serão desenvolvidas


visando a promover a sua articulação com a sociedade, transferindo para esta os conhecimentos
desenvolvidos com as atividades de ensino e investigação científica; e captando demandas e
necessidades da sociedade para orientar a produção e o desenvolvimento de novos
conhecimentos. Caracteriza-se pela viabilização prática e compartilhamento com a comunidade do
conhecimento sistematizado pelo saber humano e daquele produzido na FAAM. As prioridades de
ações de responsabilidade social farão com que a FAAM cumpra a sua função social e se torne
uma estrutura fundamental para melhoria na qualidade de vida no contexto local, regional e
nacional.

42
A gestão da FAAM, articulada à gestão do Curso de Graduação em Enfermagem, seguirá as
políticas estabelecidas nos documentos oficiais, destacando-se Regimento Geral, o PDI e o PPC,
documentos que norteiam o cumprimento das políticas de gestão da FAAM. Serão realizadas
reuniões com a Diretoria e Coordenadoria para discutir assuntos de interesse do Curso de
Graduação em Enfermagem.

O Conselho de Administração Superior, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e


deliberativa da FAAM contará com a participação da Coordenadoria do Curso, membro do
Colegiado de Curso e do NDE. Assim, assuntos de interesse do Curso de Graduação em
Enfermagem tratados pelo NDE e pelo Colegiado de Curso serão, quando necessários
regimentalmente, encaminhados à Diretoria e ao Conselho de Administração Superior.

A FAAM ensejará a formação de um corpo docente qualificado em nível de titulação,


integrando as atividades práticas e teóricas de modo a promover conhecimentos acadêmicos e
profissionais aos futuros profissionais. Além de atender as considerações da avaliação institucional,
é possível o desenvolvimento de práticas profissionais que contam a contribuição de metodologias
alinhadas com a identidade e o perfil de formação do profissional.

Merece também destacar que, com base nas orientações do Projeto Pedagógico, o curso
ainda contará com laboratórios especializados e disciplinas práticas que visam a inserção do
acadêmico no contexto prático, sobretudo profissional, utilizando a biblioteca como suporte ao
processo de formação.

Os laboratórios contarão com equipamentos adequados à formação do egresso, sendo


utilizado em disciplinas de formação profissional e complementar, integrando métodos de ensino e
práticas interdisciplinares que visam à consolidação do curso.

Já a biblioteca dará suporte ao desenvolvimento de todas as disciplinas, sendo atualizada


periodicamente com títulos que dão sustentação aos planos de ensino. A FAAM também
desenvolverá métodos de acompanhamento de egressos, por meio da avaliação desenvolvida pela
CPA e por atividades que visam à integração dos ex-estudantes com a Pós-Graduação. Entre as
informações consideradas no acompanhamento, destacam-se o posicionamento profissional e as
expectativas em nível de pós-graduação, contribuindo para a educação continuada do egresso.
Além de um conjunto relevante de informações, estes dados também vão compor o escopo de
atividades que visam a manutenção dos estudantes nos bancos escolares, incidindo em ações que
visam o controle dos índices de evasão, retenção e permanência, consolidando um escopo
gerencial relevante aplicado ao curso de Enfermagem.

3.2. Número de Vagas

A Faculdade da Amazônia - FAAM pretende implantar o curso de Enfermagem com 200


(duzentas) vagas anuais, distribuídas nos turnos diurno e noturno, da seguinte forma: 50 vagas no
período matutino, 50 vagas no período vespertino, 100 vagas no turno noturno.

Tendo em vista o número de vagas, a FAAM dimensionou o corpo docente de forma a


atender as necessidades das turmas que se formarão, observando os quesitos relacionados à
qualificação, titulação e regime de trabalho. No tocante ao regime de trabalho foi priorizada a
43
atuação de docentes contratados em tempo parcial ou integral.

A infraestrutura disponível, utilizada pelo corpo discente e corpo docente, também, está
dimensionada para atender ao quantitativo de alunos que se pretende. Os espaços ocupados pela
biblioteca e pelos laboratórios estão dimensionados para receber a totalidade das turmas iniciais e
devidamente equipados. A FAAM já elaborou plano de ampliação da infraestrutura com o objetivo
de melhorar os espaços e qualificá-los para o atendimento das necessidades futuras.

4. OBJETIVOS DO CURSO

4.1. Objetivo Geral

O curso de graduação em Enfermagem da FAAM objetiva oferecer ao aluno uma formação


generalista e humanista, que possibilite o desenvolvimento da capacidade de reflexão e de crítica,
e o habilite, enquanto profissional, a buscar mais conhecimentos, buscar atualização tecnológica,
identificar as possibilidades de atuação com senso de responsabilidade social e compromisso com
o indivíduo e a intervir nos problemas/situações de saúde-doença.

Almeja-se promover no aluno a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional


autônomo e permanente; assim como a formação de um enfermeiro educado para a cidadania e
para participação plena na sociedade.

4.2. Objetivos Específicos

Os objetivos específicos do curso de graduação em Enfermagem da FAAM são:

 Assegurar a articulação entre o ensino, a investigação científica e a extensão/assistência,


garantindo um ensino crítico, reflexivo e criativo, que leve à construção do perfil almejado,
estimulando a realização de experimentos e/ou de projetos de investigação científica;
socializando o conhecimento produzido, levando em conta a evolução epistemológica dos
modelos explicativos do processo saúde-doença;

 Desenvolver as atividades curriculares, na busca da interdisciplinaridade, tendo como base


de construção do perfil almejado e a integração entre ensino, investigação científica,
extensão/assistência;

 Ministrar os conteúdos essenciais previstos na estrutura curricular por meio das atividades
teóricas, práticas, complementares, elaboração de trabalho de conclusão de curso e estágio
curricular supervisionado, de forma integrada e criativa, considerando a realidade sócio-político-
cultural nacional e local;

 Desenvolver as competências e habilidades gerais e específicas necessárias ao exercício


profissional do enfermeiro articuladas aos contextos sócio-político-cultural nacional e local;

 Implementar metodologias no processo ensinar-aprender que estimulem o aluno a refletir


sobre a realidade social e aprenda a aprender;

44
 Utilizar estratégias pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o saber conviver,
visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a
viver juntos e o aprender a conhecer que constitui atributos indispensáveis à formação do
enfermeiro;

 Promover a articulação das atividades teóricas e práticas desde o início do processo de


formação do enfermeiro, permeando-a de forma integrada e interdisciplinar;

 Favorecer o desenvolvimento de atividades de Enfermagem, de modo integral, nos


diferentes níveis de atenção à saúde do indivíduo, família e dos grupos sociais, assegurando o
cuidar com qualidade;

 Estimular dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e as


relações interpessoais;

 Fomentar a valorização das dimensões éticas e humanísticas da profissão, desenvolvendo


no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade;

 Fortalecer o reconhecimento do futuro profissional como agente transformador do processo


de trabalho, procurando contribuir no aperfeiçoamento das dinâmicas institucionais, observando
os princípios éticos e humanísticos;

 Promover a inserção da comunidade acadêmica nas ações de saúde promovidas pelo


Sistema de Saúde no Município de Ananindeua e no Estado do Pará;

 Desenvolver o senso de valor profissional e da atuação do enfermeiro como diferencial para


a transformação da sociedade.

5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

5.1. Perfil do Egresso

O Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Enfermagem representa a


materialização do compromisso da Faculdade da Amazônia com a ampliação da oferta de ensino
superior de qualidade no município de Ananindeua.

Para cumprir esse compromisso a FAAM se propõe a oferecer um curso em consonância


com as diretrizes curriculares dispostas na Resolução do CNE/CES 3/2001, cujo egresso apresente
perfil conforme estabelecido no artigo 3 dessa norma, ou seja: formação generalista, humanista,
crítica e reflexiva; qualificado para o exercício de Enfermagem, com base no rigor científico e
intelectual e pautado em princípios éticos; capaz de conhecer e intervir sobre os
problemas/situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com
ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões bio-psico-sociais dos seus
determinantes; capaz de atuar, com senso de responsabilidade social e compromisso com a
cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano.

Dessa forma, o profissional formado no curso de Enfermagem da FAAM será capaz de:

45
 reconhecer a natureza humana em suas diversas expressões e fases evolutivas;

 reconhecer as estruturas e as formas de organização social;

 compreender as políticas sociais, em particular as políticas de saúde e sua interface com


as práticas de enfermagem;

 intervir em enfermagem, segundo as especificidades dos sujeitos e dos perfis


epidemiológicos do coletivo, em conformidade com os princípios éticos e legais da profissão;

 buscar e utilizar novos conhecimentos para o desenvolvimento da prática profissional.

O perfil esperado para o egresso do curso de Enfermagem da FAAM vai ao encontro da


necessidade de formação de profissional valorizado pelo SUS, ou seja, com visão sanitarista, que
compreenda tanto seu papel relativo a adoção de procedimentos que visem recuperação e
reabilitação do paciente, como a necessidade de ações que visem a promoção da saúde. Estas,
aliás, são características mundialmente propagadas em se tratando da formação de profissionais
da área da saúde.

Por todas estas particularidades, a Faculdade da Amazônia considera que oferecer o curso
de graduação em Enfermagem é, antes de tudo, cumprir o compromisso com Ananindeua, com o
estado do Pará e com a região amazônica, pois o curso será implementado intimamente articulado
com os serviços públicos de atenção à saúde do estado e do município.

5.2. Competências e Habilidades Gerais

Vale inicialmente destacar que competências adquiridas são produtos de experiências, de


aprendizagem, de busca de informações e de elaborações mentais aplicadas de forma objetiva e
eficaz. Já as habilidades são as aptidões desenvolvidas e que tornam as pessoas diferenciadas em
alguns aspectos.

Não se pode falar em competências e habilidades sem tratar também das atitudes. As
atitudes podem ser definidas como comportamentos adotados em face da aplicação de princípios e
valores, ou seja, como resultados de ações conscientes.

Ao elaborar o Projeto Pedagógico do curso de Graduação em Enfermagem, a FAAM teve


presente tais entendimentos, assim como o contido no artigo 4 da Resolução CNE/CES 3/2001,
que prevê as competências e habilidades gerais requeridas para o profissional Enfermeiro, a seguir
referidas:

 Atenção à saúde: desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da


saúde, tanto em nível individual quanto coletivo; assegurar que sua prática seja realizada
de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo
capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar
soluções para os mesmos; realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de
qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da
atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema
de saúde, tanto em nível individual como coletivo.
46
 Tomada de decisões: capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, a eficácia e
o custo-efetividade da força de trabalho, dos medicamentos, dos equipamentos, dos
procedimentos e das práticas empregadas; possuir competências e habilidades para
avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências
científicas.

 Comunicação: ser acessível e manter a confidencialidade das informações a ele confiadas,


na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral; comunicar-se de
forma verbal, não-verbal; ser hábil na escrita e leitura; dominar, pelo menos, uma língua
estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação.

 Liderança: assumir posições de liderança no trabalho em equipe multiprofissional, sempre


tendo em vista o bem-estar da comunidade; ser comprometido, responsável, demonstrar,
empatia, tomar decisões, comunicar-se e gerenciar tarefas de forma efetiva e eficaz.

 Administração e gerenciamento: tomar iniciativas; gerenciar e administrar a força de


trabalho, os recursos físicos e materiais e informações; ser empreendedor, gestor e lider na
equipe de saúde.

 Educação permanente: ser capaz de aprender continuamente, durante a formação e


quando do exercício profissional; ser responsável e compromissado com sua educação e o
treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais; proporcionar condições para
que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços sob
sua responsabilidade; estimular e desenvolver a mobilidade acadêmico/profissional, a
formação e a cooperação por meio de redes nacionais e internacionais.

Tendo incorporado ao projeto pedagógico todas as orientações contidas nas diretrizes


curriculares, a FAAM também considera que o processo de aquisição de conhecimentos, de
habilidades e de atitudes será desenvolvido diariamente, em compasso com o ritmo de oferta das
disciplinas e, ao concluir o curso, o egresso terá:

 conhecimento técnico e científico;

 capacidade de liderança;

 capacidade de trabalhar em equipe;

 capacidade de gerenciar seus pares e equipes multiprofissionais;

 visão holística do cuidado;

 capacidade de tomar de decisão;

 capacidade de atuar de forma humanizada;

 capacidade de comunicar-se com seus pares e com o assistido;

 comportamento dinâmico, com iniciativa e atitude;

 capacidade de manter relacionamento interpessoal;


47
 atitudes de comprometimento e responsabilidade;

 raciocínio clínico;

 atuação com base em procedimentos de segurança e ética;

 controle emocional e entendimento da necessidade de ouvir;

 capacidade de negociação;

 criatividade no desempenho das tarefas.

5.3. Habilidades Específicas

O projeto pedagógico proposto pretende fomentar no profissional o desenvolvimento


habilidades específicas para:

 reconhecer a saúde como direito do indivíduo;

 atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em suas dimensões, em suas


expressões e fases evolutivas e empregando conhecimentos técnico-científicos apropriados para
cada caso;

 interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente desse


processo;

 apropriar-se das características da sociedade na qual está inserido, em especial das


especificidades relativas a saúde individual e da coletividade, a fim de contribuir com estratégias de
promoção, prevenção e reabilitação a saúde de indivíduos, das famílias e das comunidades;

 compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecendo os perfis


epidemiológicos das populações;

 aplicar o processo de enfermagem visando à assistência integral do cliente;

 reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde.

 atuar como coordenador do trabalho da equipe de enfermagem, considerando as


particularidades dos contextos e demandas;

 respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão;

 usar adequadamente novas tecnologias;

 intervir no processo de saúde-doença, responsabilizando-se pela qualidade da


assistência/cuidado de enfermagem, com ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação à
saúde do indivíduo e da coletividade e utilizando os instrumentos e técnicas necessárias;

48
 planejar, programar e participar dos programas de formação e qualificação contínua dos
trabalhadores de enfermagem e de saúde;

 desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de


conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional;

 assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde.

5.4. Perspectivas / Possibilidades de Inserção Profissional do Egresso

A transição do curso de graduação para o campo de trabalho é um processo desafiador para


o recém-formado. Nesse momento da vida é intensa a preocupação e a ansiedade para o egresso,
conseqüente da expectativa pela conquista do emprego e pelo início da prática das atividades para
as quais foi preparado.

No caso do egresso do curso de graduação em Enfermagem as atividades que lhe são


atribuídas estão previstas no artigo 11 da Lei nº 7.498/1986, que regulamentou o exercício da
enfermagem. São elas:

 Privativamente: a) direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da


instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem; b)
organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas
empresas prestadoras desses serviços; c) planejamento, organização, coordenação, execução e
avaliação dos serviços de assistência de enfermagem; d) consultoria, auditoria e emissão de
parecer sobre matéria de enfermagem; e) consulta de enfermagem; f) prescrição da assistência de
enfermagem; g) cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; h)
cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base
científica e capacidade de tomar decisões imediatas;

 Como integrante da equipe de saúde: a) participação no planejamento, execução e


avaliação da programação de saúde; b) participação na elaboração, execução e avaliação dos
planos assistenciais de saúde; c) prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de
saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde; d) participação em projetos de
construção ou reforma de unidades de internação; e) prevenção e controle sistemático de infecção
hospitalar e de doenças transmissíveis em geral; f) prevenção e controle sistemático de danos que
possam ser causados à clientela durante a assistência de enfermagem; g) assistência de
enfermagem à gestante, parturiente e puérpera; h) acompanhamento da evolução e do trabalho de
parto; i) execução do parto sem distocia; j) educação visando à melhoria de saúde da população.

As atividades possíveis de serem executadas indicam a amplitude do mercado de trabalho


para o egresso do curso de graduação em Enfermagem. Em síntese, constata-se que a
participação dos Enfermeiros em todos os níveis de atenção à saúde é fundamental para o
incremento de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde e essenciais para
o desenvolvimento social e humano da comunidade na qual está inserido.

Diante desse cenário, a FAAM vislumbra que o egresso de seu curso de graduação em
Enfermagem se encontrará em situação privilegiada, tendo em vista que o projeto pedagógico
proposto, conforme já amplamente explanado nesse documento, está adequado para que o aluno
49
adquira as competências que o habilitará a exercer as atividades profissionais que lhe são
reservadas por lei.

Tendo presente, também, a necessidade de preparar o aluno para enfrentar esse momento,
a FAAM concluiu que a discussão sobre a entrada no mercado de trabalho do recém-formado
merece destaque e deverá ser objeto de eventos institucionais a serem realizados nos semestres
finais do curso.

Especificamente nos municípios de Belém e Ananindeua, áreas de influência direta da


FAAM, estão disponíveis equipamentos, serviços e unidades de atendimentos que requerem a
constante atuação do profissional de enfermagem e serão espaços de absorção dos egressos.

6. ESTRUTURA CURRICULAR E BIBLIOGRAFIA

6.1. Conteúdos Curriculares

A estrutura curricular do Curso de Graduação em Enfermagem proposto pela Faculdade da


Amazônia, em atendimento ao que determina o artigo 6˚ da Resolução CNE/CES n˚ 3/2001,
contempla as seguintes áreas do conhecimento: Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências
Humanas e Sociais e Ciências da Enfermagem.

Os conteúdos de cada área estão relacionados com todo o processo saúde-doença do


cidadão, da família e da comunidade, integrados à realidade epidemiológica e profissional, de
forma que proporcionam ao aluno a integralidade dos conhecimentos acerca das ações do cuidar
em Enfermagem.

A área de Ciências Biológicas e da Saúde inclui os conteúdos (teóricos e práticos) de base


moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos,
órgãos, sistemas e aparelhos, aplicados às situações decorrentes do processo saúde-doença no
desenvolvimento da prática assistencial de Enfermagem. Na matriz curricular estão previstos os
seguintes componentes curriculares: Anatomia Humana para Enfermagem I e II; Biologia Celular e
Citologia; Histologia e Embriologia; Bioquímica Aplicada à Enfermagem; Fisiologia Humana;
Microbiologia. Parasitologia; Imunologia; Biofísica; Genética e Evolução; Processos Patológicos;
Farmacologia.

A área de Ciências Humanas e Sociais inclui os conteúdos referentes às diversas dimensões


da relação indivíduo/sociedade, que possibilitam ao aluno a compreensão das questões sociais,
culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticas e legais, que impactam no processo
saúde-doença. Na matriz curricular estes conteúdos estão presentes nos seguintes componentes:
Abordagem Sócio-Antropológica da Saúde e Doença; Português Instrumental; Metodologia da
Pesquisa em Saúde; Corpo, Gênero e Sexualidade; Desenvolvimento Psicológico e Saúde Mental;
Antropologia, Cultura Afro-Brasileira e Relações Étnico-Raciais; Bioética, Ética Profissional e
Direitos Humanos. O conteúdos de ética, legislação profissional e direitos humanos serão de
abordagem curricular integrada e transversal, mediante temas relacionados aos conteúdos
específicos das disciplinas de todos os períodos do Curso de Graduação em Enfermagem e nas
disciplinas de estágio, o que possibilitará capacitar melhor o alunos para atuação na promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os
preceitos éticos e legais.
50
A área de Ciências da Enfermagem inclui os conteúdos de Fundamentos de Enfermagem;
Assistência de Enfermagem; Administração de Enfermagem; e Ensino de Enfermagem.

Em Fundamentos de Enfermagem são abordados os conteúdos técnicos, metodológicos e


os meios e instrumentos inerentes ao trabalho do enfermeiro e da Enfermagem em nível individual
e coletivo, oferecidos nos seguintes componentes curriculares: História da Enfermagem; Saúde do
Trabalhador; Políticas Públicas de Saúde, Sistema Único de Saúde e Saúde Coletiva; Tecnologias
de Informação e Comunicação na Saúde; Enfermagem e Biossegurança; Bioestatística;
Epidemiologia e Vigilância em Saúde; Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem I e II; Nutrição e
Dietoterapia Aplicadas à Enfermagem.

Em Assistência de Enfermagem são abordados os conteúdos (teóricos e práticos) que


compõem a Assistência de Enfermagem em nível individual e coletivo prestada à criança, ao
adolescente, ao adulto, à mulher e ao idoso, considerando os determinantes socioculturais,
econômicos e ecológicos do processo saúde-doença, bem como os princípios éticos, legais e
humanísticos inerentes ao cuidado de Enfermagem, presentes nos seguintes componentes
curriculares: Aprendizagem Vivencial em Enfermagem I, II e III; Enfermagem em Saúde da Família
e da Comunidade; Processo de Cuidar da Saúde do Adulto e do Idoso; Processo de Cuidar da
Saúde da Criança e do Adolescente; Processo de Cuidar da Saúde da Mulher e do Neonatal;
Processo de Cuidar da Saúde da Pessoa com Transtorno Mental; Enfermagem em Primeiros
Socorros; Enfermagem em Centro Cirúrgico e Central de Material; Enfermagem nas Doenças
Transmissíveis; Saúde da População Negra; Processo de Cuidar da Saúde do Paciente Crítico;
Saúde da População Indígena.

Em Administração de Enfermagem são abordados os conteúdos (teóricos e práticos) da


administração do processo de trabalho de Enfermagem e da assistência de Enfermagem, presente
no componente Gestão em Saúde e Enfermagem.

Em Ensino de Enfermagem são abordados os conteúdos os conteúdos pertinentes à


capacitação pedagógica do enfermeiro, presente nos componentes curriculares Saúde e Educação
Ambiental e Comunicação e Práticas Educativas em Enfermagem.

O estudo das políticas de educação ambiental, em atendimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril


de 1999, e ao Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, é assegurado pela inclusão da disciplina
"Saúde e Educação Ambiental". A educação ambiental também estará integrada às demais
disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente, por meio do desenvolvimento de
temas relacionados com o meio ambiente e a sustentabilidade socioambiental previstos nos
conteúdos dos componentes curriculares História da Enfermagem; Comunicação e Práticas
Educativas em Enfermagem; Epidemiologia e Vigilância em Saúde; Políticas Públicas de Saúde,
Sistema Único de Saúde e Saúde Coletiva; Saúde do Trabalhador; Microbiologia; Parasitologia;
Farmacologia; Enfermagem em Saúde da Família e da Comunidade; Estágio em Gestão em Saúde
e Enfermagem.

No desenvolvimento de todos os componentes curriculares do Curso de Graduação em


Enfermagem, os estudos, as investigações científicas e as atividades de extensão deverão
observar os princípios básicos da educação ambiental previstos no artigo 4º da Lei nº 9.795, de 27
de abril de 1999:

51
 o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;

 a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre


o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;

 o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e


transdisciplinaridade;

 a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho na área e as práticas sociais;

 a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;

 a permanente avaliação crítica do processo educativo;

 a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;

 o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.

Em atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, na disciplina


"Antropologia, Cultura Afro-Brasileira e Relações Étnico-Raciais" são desenvolvidos temas
objetivando a educação das relações étnico-raciais, o tratamento de questões e temáticas que
dizem respeito aos afrodescendentes, assim como conteúdos da história e cultura afro-brasileira e
indígena.

Em atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio de 2012, na disciplina "Bioética,


Ética Profissional e Direitos Humanos" são abordados os temas relacionados à educação em
direitos humanos.

Em todos os componentes curriculares serão desenvolvidos trabalhos de síntese e


integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso.

As disciplinas optativas estão previstas para serem oferecidas nos 6º, 7º e 8º semestres do
curso, a partir da escolha do aluno dentre as disciplinas de lista disponibilizada pela FAAM. Estão
previstas como componentes curriculares optativos as seguintes disciplinas: Enfermagem
Gerontogeriátrica; Auditoria em Enfermagem; Enfermagem Oncológica; Homecare; Diagnóstico em
Enfermagem; Práticas Educativas em Saúde; Imagenologia Aplicada à Enfermagem; Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS; Enfermagem na Prevenção e no Controle de Infecção Hospitalar;
Plantas Medicinais nas Práticas de Saúde; Terapias Corporais; Virologia Básica e Clínica;
Introdução à Tanatologia.

A lista de disciplinas optativas poderá ser ampliada ou modificada a cada semestre, tendo
sempre por base as necessidades do mercado de trabalho e o perfil profissional que se deseja para
o egresso. A "Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS" será oferecida entre as disciplinas optativas do
curso, em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005.

O Trabalho de Conclusão Curso, componente curricular obrigatório do curso, será


desenvolvido no 8º e no 9º semestres. Trata-se de atividade de síntese e integração de
conhecimento.
52
O Estágio Supervisionado, componente curricular também obrigatório, será realizado nos 9º
e 10º semestres. Será realizado sob supervisão direta da Instituição, através de relatórios técnicos
e acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade.

As Atividades Complementares constituem componente curricular obrigatório do Curso de


Graduação em Enfermagem, sendo desenvolvidas ao longo do curso. As Atividades
Complementares poderão ser desenvolvidas em qualquer semestre ou período letivo, inclusive no
período de férias acadêmicas, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no entanto,
de qualquer das atividades de ensino do Curso de Graduação em Enfermagem, que são
prioritárias.

As Práticas de Campo, o Ensino Clínico, as Atividades Assistenciais na área de Saúde


Coletiva e, mais precisamente, da Atenção Básica através da Estratégia Saúde da Família, os
Estágios e as Atividades Complementares serão desenvolvidos, quando necessários, por todos os
alunos em turno diurno, inclusive por aqueles discentes que se matricularem no turno noturno.

6.2. Matriz Curricular

1º PERÍODO
CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA
HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES TEÓRIC PRÁTIC
TOTAL SEMESTRA
A A
L
Português Instrumental 02 00 02 40
Abordagem Sócio-Antropológica da Saúde e
02 00 02 40
Doença
Anatomia Humana para Enfermagem I 02 02 04 80
Políticas Públicas de Saúde, Sistema Único
02 00 02 40
de Saúde e Saúde Coletiva
Saúde e Educação Ambiental 02 00 02 40
Biologia Celular e Citologia 02 02 04 80
Histologia e Embriologia 02 02 04 80
História da Enfermagem 02 00 02 40
TOTAL 16 06 22 440

2º PERÍODO
CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA
HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES TEÓRIC PRÁTIC
TOTAL SEMESTRA
A A
L
Anatomia Humana para Enfermagem II 02 02 04 80
Comunicação e Práticas Educativas Em
02 00 02 40
Enfermagem
Genética e Evolução 03 01 04 80
Bioquímica Aplicada à Enfermagem 02 02 04 80
Bioestatística 02 00 02 40
Fisiologia Humana 02 04 06 120
TOTAL 13 09 22 440
53
3º PERÍODO
CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA
HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES TEÓRIC PRÁTIC
TOTAL SEMESTRA
A A
L
Biofísica 02 00 02 40
Tecnologias de Informação e Comunicação
00 02 02 40
na Saúde
Microbiologia 02 02 04 80
Parasitologia 02 02 04 80
Metodologia da Pesquisa em Saúde 02 00 02 40
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem I 02 02 04 80
Epidemiologia e Vigilância em Saúde 04 00 04 80
TOTAL 14 08 22 440

4º PERÍODO
CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA
HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES TEÓRIC PRÁTIC
TOTAL SEMESTRA
A A
L
Farmacologia 02 02 04 80
Saúde do Trabalhador 02 00 02 40
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem
02 02 04 80
II
Processos Patológicos 02 02 04 80
Imunologia 02 02 04 80
Bioética, ética Profissional e Direitos
02 00 02 40
Humanos
Desenvolvimento Psicológico e Saúde
02 00
Mental 02 40

TOTAL 14 08 22 440

5º PERÍODO
CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA
HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES TEÓRIC PRÁTIC
TOTAL SEMESTRA
A A
L
Enfermagem na Geriatria e Gerontologia 02 02 04 80
Antropologia, Cultura Afro-Brasileira e
02 00 02 40
Relações Étnico-Raciais
Processo de Cuidar da Saúde do Adulto 02 02 04 80
Enfermagem e Biossegurança na Prevenção 02 00 02 40
54
e no Controle da Infecção Hospitalar
Nutrição e Dietoterapia Aplicadas à
01 01 02 40
Enfermagem
Enfermagem em Saúde da Família e da
02 00
Comunidade 02 40
Desenvolvimento Psicológico e Saúde Mental 02 00 02 40
Aprendizagem Vivencial em Enfermagem I 01 01 02 40
Assistência de Enfermagem a Saúde do
02 00 02 40
Homem

TOTAL 16 06 22 440

6º PERÍODO
CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA
HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES TEÓRIC PRÁTIC
TOTAL SEMESTRA
A A
L
Processo de Cuidar da Saúde da Criança e
04 04 08 160
do Adolescente
02
Processo de Cuidar da Saúde do Neonatal 02 04 80
Processo de Cuidar da Saúde da Mulher 02 02 04 80
Processo de Cuidar da Saúde da Pessoa
02 02 04 80
com Transtorno Mental
Optativa I - LIBRAS 02 00 02 40
TOTAL 12 10 22 440

7º PERÍODO
CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA
HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES TEÓRIC PRÁTIC
TOTAL SEMESTRA
A A
L
Enfermagem Urgência e Emergência 04 02 06 120
Enfermagem em Centro Cirúrgico e Central de
04 02 06 120
Material
Enfermagem nas Doenças Transmissíveis 03 03 06 120
Saúde da População Negra 02 00 02 40
Optativa II -Terapias Corporais 02 00 02 40
TOTAL 15 07 22 440

8º PERÍODO
CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA
HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES TEÓRIC PRÁTIC
TOTAL SEMESTRA
A A
L
Gestão em Saúde e Enfermagem 02 02 04 80
55
Processo de Cuidar da Saúde do Paciente
04 02 06 120
Crítico
Saúde da População Indígena 04 00 04 80
Trabalho de Conclusão de Curso I 02 02 04 80
Aprendizagem Vivencial em Enfermagem II 01 01 02 40
Optativa III- Plantas Medicinais nas Práticas
02 - 02 40
de Saúde
TOTAL 15 07 22 440

9º PERÍODO
CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA
HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES TEÓRIC PRÁTIC
TOTAL SEMESTRA
A A
L
Trabalho de Conclusão de Curso II 02 02 04 80
TOTAL 02 02 04 80
Estágio Curricular na Atenção Básica I - - - 200
Estágio Curricular na Atenção Hospitalar I - - - 200

10º PERÍODO
CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA
HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES TEÓRIC PRÁTIC
TOTAL SEMESTRA
A A
L
Estágio Curricular na Atenção Hospitalar II - - - 230
Estágio Curricular na Atenção Básica II - - - 230
Estágio em Gestão em Saúde e Enfermagem - - - 100

COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS


CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA
HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES TEÓRIC PRÁTIC
TOTAL SEMESTRA
A A
L
Enfermagem Oncológica 02 - 02 40
Homecare 02 - 02 40
Introdução à Tanatologia 02 - 02 40
Diagnóstico em Enfermagem 02 02 40
Prática Assistencial na Hipertensão Arterial 02 - 02 40
Virologia Básica e Clínica 02 - 02 40
Acreditação Hospitalar e Auditoria em
02 - 02 40
Enfermagem

QUADRO RESUMO DA CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO


CARGA HORÁRIA
CARGA HORÁRIA
EM HORA
COMPONENTES CURRICULARES EM HORA AULA
RELÓGIO
H/A % H/R %
56
Componentes Curriculares Obrigatórios e Optativos 3.600 75,00 3.000 75,00
Estágio Curricular Supervisionado 960 20,00 800 20,00
Atividades Complementares 240 5,00 200 5,00
TOTAL 4.800 100,00 4.000 100,00

6.3. Ementário e Bibliografia

As ementas e os programas dos componentes curriculares estão adequados à concepção do


curso e são atualizados periodicamente. A bibliografia indicada (básica e complementar) para os
componentes curriculares do curso está plenamente adequada, atualizada e é relevante.

PRIMEIRO PERÍODO

PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

Ementa

Noções básicas de linguagem e expressão. Elementos da comunicação e funções da


linguagem.Tipologia textual e sua caracterização. Estruturas linguísticas morfossintáticas. Níveis e
fases da leitura, marcadores e pressuposição. Padrões de textualidade, produção textual,
processos de retextualização. Linguagem verbal e não verbal. Modalidades textuais e seus
padrões: informatividade, situacionalidade, intencionalidade, intertextualidade, aceitabilidade.

Bibliografia Básica

CINTRA, Lindley; CUNHA, Celso. Nova gramática do Português contemporâneo. 13ª. ed. Rio
de Janeiro: Lexikon Editorial, 2013.

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto: para estudantes universitários.
11. ed. Petrópolis: Vozes, 2014

SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. 16.
ed. São Paulo: Ática, 2007.

Bibliografia Complementar

CAMARA JÙNIOR, Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. 43. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
469.5 C

ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antonio. Língua portuguesa: noções básicas
para cursos superiores. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

GOBBES, Adilson; MEDEIROS, João Bosco. Dicionário de erros correntes da língua


portuguesa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

57
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 808.066 M

ABORDAGEM SÓCIO-ANTROPOLÓGICA DA SAÚDE E DOENÇA

Ementa

Saúde como modo de vida. A relação indivíduo/sociedade e saúde, seus determinantes e


condicionamentos sociais, culturais e comportamentais. A compreensão do homem em suas
dimensões social e cultural, e sua relação com o processo saúde-doença. Fenomenologia do
homem: vida humana; conhecimento; vontade; linguagem; cultura; trabalho. O papel mediador do
universo simbólico na construção social do processo saúde-doença. O normal e o patológico.
Processo saúde-doença na abordagem antropológica. A sociologia como ciência e os problemas
sociais contemporâneos: a divisão social do trabalho e as relações de classe; crescimento urbano,
pobreza e marginalidade. Patologias sociais. A medicina social e a instituição hospitalar.

Bibliografia Básica

MELO Lucas Pereira de; GUALDA, Dulce Maria Rosa; CAMPOS, Edemilson Antunes
(Orgs). Enfermagem, antropologia e saúde. São Paulo: Manole, 2013. (Série
Enfermagem e Saúde, Vol. 3)

ALBARRACIN, Daniel Gonzalo Eslava. Saúde-Doença na Enfermagem: Entre o Senso


Comum e o Bom Senso. Goiânia: AB, 2002. .

HELMAN, Cecil G. Cultura, Saúde & Doença. Porto Alegre: Artmed, 2003.

Bibliografia Complementar

SILVA, Eunice Almeida da (Org.). Sociologia aplicada à enfermagem. São Paulo:


Manole, 2012. (Séries Enfermagem).

LIMA, Nisia Trindade. Saúde e Democracia . Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e Saúde. São Paulo:
Medsi, 2003.

NAKAMURA, Eunice; MARTIN, Denise; SANTOS, José Francisco Quirino dos


(Orgs). Antropologia para Enfermagem. São Paulo: Manole, 2009.

QUEIROZ, Marcos S. Saúde e Doença: Um Enfoque Antropológico. Bauru: EDUSC, 2003.

ANATOMIA HUMANA PARA ENFERMAGEM I

Ementa

Introdução e divisão da Anatomia. Posições anatômicas, planos e eixos do corpo humano,


princípios de construção. Postura e locomoção. Nomenclatura anatômica. Osteologia e Artrologia;

58
teoria e prática. Miologia; teoria e prática.

Bibliografia Básica

DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar.
3. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.

KAWAMOTO, Emília Emi. Anatomia e fisiologia humana. 3. Ed. São Paulo: EPU, 2009. 611 K

SOBOTA, J. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

Bibliografia Complementar

NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. São Paulo: Atheneu, 2014.

SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Manole, 2002.

TORTORA, G.J. Princípios de anatomia humana. 10. ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro,
2007.

ZORZETTO, N. Luiz. Curso de anatomia humana. S. Paulo: Cienbook, 2014. 611 Z

WOLF-HEIDEGGER, A. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Atheneu, 2009.

BIOLOGIA CELULAR E CITOLOGIA

Ementa

Origem da vida, procariontes e eucariontes; métodos de estudo das células; microscópio;


membrana celular; transporte transmembrana; parede celular; citoesqueleto; núcleo; nucléolo, ciclo
celular (mitose e meiose): retículo endoplasmático granular (síntese proteica); reticulo
endoplasmático liso; aparelho de golgi (armazenamento e secreção celular); lisossomos (digestão
celular); peroxissomos; mitocôndria e cloroplastos.

Bibliografia Básica

ALBERTS, Bruce et. al. Fundamentos da biologia Celular: uma introdução à biologia molecular. 2.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

DE ROBERTIS, Eduardo M. F. De Robertis bases da biologia celular e molecular. 14. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de
janeiro: Guanabara Koogan.2013,

Bibliografia Complementar
59
COOPER, Geoffrey M.; HAUSMAN, Robert E. A célula: uma abordagem molecular. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2004.

DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. De Robertis biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

MAILLET, Marc. Biologia celular. 8. ed. São Paulo: Santos, 2003.

MALACINSKI, George. M. Fundamentos de biologia molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2005.

POLLARD, Thomas. D.; EARNSHAW, Willian C. Biologia molecular. Rio de Janeiro. Elsevier, 2006.

HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA

Ementa

Aquisição de conhecimento básico sobre as células e tecidos e órgãos que compõe o corpo
humano, conhecimentos sobre microscopia óptica, bem interação entre os processos
morfofisiológicos e a relação destes para a saúde humana.

Bibliografia Básica

JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.

MOORE, Keith. L. Embriologia clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

DE ROBERTIS, Eduardo M. F. De Robertis bases da biologia celular e molecular. 14. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014.

Bibliografia Complementar

GARTNER, Leslie P. Atlas colorido de histologia Gartner. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.

KUHNEL, Wolfgang. Histologia: texto e atlas. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

MAIA, George Doyle. Embriologia Humana. São Paulo: Atheneu, 2007.

PIEZZI, Rámom S.; FORNÉS, Miguel W. Novo atlas de histologia normal de di Fiore. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

MALACINSKI, George. M. Fundamentos de biologia molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2005

HISTÓRIA DA ENFERMAGEM

Ementa

60
História da enfermagem. O nascimento e a institucionalização da enfermagem. Processo de
trabalho em saúde na emergência do capitalismo. Modelos de prática de saúde: clínico e
epidemiológico. Concepções do processo saúde-doença: unicausalidade, multicausalidade e
determinação social. Processo de trabalho da enfermagem a partir de sua institucionalização: o
cuidar do enfermeiro e da enfermagem. A enfermagem como prática social. O processo de
gerenciar e seus elementos: objeto, finalidade, meios e instrumentos. Teorias de enfermagem. A
evolução da Enfermagem no Brasil. A Enfermagem e a educação ambiental.

Bibliografia Básica

GEOVANINI, Telma. História da Enfermagem. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.

OGUISSO, Taka; FREITAS, Genival Fernandes de; MOREIRA, Almerinda. Trajetória Histórica e
Legal da Enfermagem. São Paulo: Manole, 2007.

SPRINGHOUSE CORPORATION. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2008.

Bibliografia Complementar

CIANCIARULLO, Tamara Iwanow. Sistema de Assistência de Enfermagem. São Paulo: Ícone,


2008.

ARAUJO, M.J.Bezerra. Técnicas Fundamentais da Enfermagem. 12ªed.Rio de Janeiro. MJ Bezerra de


Araújo, Editora Ltda.2008..

LIMA, M. O Que é Enfermagem. São Paulo: Brasiliense, 2000.

POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.

POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE, SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E SAÚDE COLETIVA

Ementa

Estudo dos problemas de saúde da população e do sistema de saúde, com análise dos seus
determinantes e cuidados humanizados através da Política Nacional de Humanização. Aspectos
teóricos e metodológicos do processo de formulação de políticas públicas de saúde, planejamento,
organização, gestão avaliação de sistemas e serviços de saúde. Reforma Sanitária. Políticas de
saúde no Brasil. Programas federais, estaduais e municipais de atendimento básico à saúde da
população. Assistência à saúde no nível primário, secundário e terciário. Funções de uma Unidade
Básica de Saúde, Hospital Secundário e Terciário. A organização dos serviços de enfermagem no
contexto da saúde pública. O Sistema Único de Saúde e a saúde coletiva. O papel do Enfermeiro
frente às políticas de saúde. A educação ambiental como política pública de saúde.

Bibliografia Básica

AGUIAR, Zenaide Neto. SUS: Sistema único de saúde. São Paulo: Martinari, 2011.

BRANCO, Alice. Informação e Saúde – Uma Ciência e suas Políticas. Rio de Janeiro: Fiocruz,
2006.
61
CARVALHO, Guido Ivan de; SANTOS, Lenir. SUS – Sistema Único de Saúde. Campinas: Unicamp,
2006.

KLEBA, Maria Elisabeth. Descentralização do Sistema de Saúde no Brasil: Limites e Possibilidades


de uma Estratégia. Chapecó: Argos, 2005.

MENDES, Eugênio Vilaça. Distrito Sanitário: O Processo Social de Mudança das Práticas
Sanitárias do Sistema Único de Saúde. Rio de Janeiro: Abrasco, 2002.

SILVA, Marcelo Gurgel Carlos. Saúde Pública: auto avaliação e revisão. 4. ed. São Paulo: Atheneu,
2012.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Cadernos de atenção básica. 1 à


10. Brasília: Ministério da saúde, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Cadernos de atenção básica. 11


à 20. Brasília: Ministério da saúde, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Cadernos de atenção básica. 21


à 30. Brasília: Ministério da saúde, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria executiva. Políticas de atenção a saúde. Brasília:


Ministério da saúde, 2010.

SANTOS, Elaine Franco et. al. Legislação em Enfermagem: atos normativos do exercício e do
ensino de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Atuação do Enfermeiro na Atenção Básica. In: BRASIL. Informe da
Atenção Básica. Ano III, nº 16, Abril de 2002.

BRASIL, Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia Prático do Programa da


Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Saúde da Família. Brasília: Ministério da
Saúde, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde. NOB-SUS
01/96. Brasília: Ministério da Saúde, 1996.

BRASIL. Ministério da Saúde. Norma Operacional de Assistência à Saúde. NOAS-SUS 01/02.


(Portaria MS/GM nº 373, de 27 de fevereiro de 2002, e regulamentação complementar). Brasília:
Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Manual para Organização da


Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 1999.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Regionalização da Assistência à


62
Saúde: Aprofundando a Descentralização com Equidade no Acesso: Norma Operacional da
Assistência à Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

COSTA, Nilson do Rosário; RIBEIRO, José Mendes. Política de Saúde e Inovação Institucional:
Uma Agenda para os Anos Noventa. Rio de Janeiro: ENSP, 2000.

MAENO, Maria; CARMO, José C. do. Saúde do Trabalhador no SUS. São Paulo: Hucitec, 2006.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA F ILHO, Naomar de. Epidemiologia e Saúde. São Paulo:
Medsi, 2003.

VENÂNCIO, Joaquim. Textos de Apoio – Políticas de Saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.

SAÚDE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Ementa

Saúde ambiental. Educação ambiental. Promoção à saúde humana e meio ambiente. A não
-violência, a saúde e a ecologia social. O papel do enfermeiro como educador em relação à
preservação do meio ambiente e da vida.

Bibliografia Básica

CARVALHO, Anésio Rodrigues de; OLIVEIRA, Maria Vendramini Castrignano. Princípios Básicos
do Saneamento do Meio. São Paulo: Senac, 2004.

DUARTE, Armando; SANTOS, Tereza Rocha; CASTRO, A. Gomes de. O Ambiente e a Saúde.
Porto Alegre: Instituto Piaget, 2003.

PHILIPPI JR; Arlindo. Saneamento, Saúde e Ambiente. São Paulo: Manole, 2004.

PORTO, Marcelo Firpo; FREITAS, Carlos Machado de. Saúde, Ambiente e Sustentabilidade.
Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.

Bibliografia Complementar

BEAGLEHOLE, R. Epidemiologia Básica. São Paulo: Santos, 2003.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e Saúde. São Paulo:
Medsi, 2003.

SILVA, M. G. C. da. Saúde Pública: Auto-Avaliação e Revisão. São Paulo: Atheneu, 2004.

SISINNO, Cristina Lúcia Silveira. Resíduos Sólidos, Ambiente e Saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz,
2004.

UJVARI, Stefan Cunha. Meio Ambiente & Epidemias. São Paulo: Senac, 2004.

63
SEGUNDO PERÍODO

ANATOMIA HUMANA PARA ENFERMAGEM II

Ementa

Descrição dos aspectos morfológicos e anatomia funcional dos sistemas orgânicos que incluem:
Sistema Circulatório, Sistema Linfático, Sistema Respiratório, Sistema Digestores, Sistema
Nervoso, Sistema Tegumentar, Sistema Sensorial, Sistema Endócrino e Sistema Urogenital.

Bibliografia Básica

SOBOTA, J. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar.
3. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.

NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 4. ed. São Paulo: Elsevier, 2014

Bibliografia Complementar

LIPPERT, H.; HERBOLD, D. Anatomia: texto e atlas. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Atheneu, 2009.

VALERIUS, Klaus Peter. Atlas de Neuroanatomia. 1. ed. São Paulo: Santos, 2009.

MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M.; DALLEY, Arthur F. Fundamentos de Anatomia Clínica. 4.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Manole, 2002.

BIOESTATÍSTICA

Ementa

Métodos estatísticos para a análise de dados, com aplicações em dados da área da Enfermagem.
Bases da Epidemiologia, a aplicação de conceitos e métodos e a sua prática nos diferentes níveis
de gestão, na organização dos serviços e na implantação de modelos de atenção à saúde, para
atender as necessidades da população nos três níveis de atuação, promoção, prevenção e
recuperação da saúde. Controle de danos, riscos e causas determinantes que afetam a saúde e os
princípios que norteiam o Sistema Único de Saúde (SUS).

Bibliografia Básica

FLETCHER, R.; FLETCHER, S.; FLETCHER, G. Epidemiologia Clínica - Elementos


64
Essenciais. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed 2014.

VIEIRA; Sonia. Introdução à bioestatística. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2016..

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Introdução à Epidemiologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar

CURY, Geraldo Cunha. Epidemiologia Aplicada ao Sistema Único de Saúde . Belo Horizonte:
Coopmed, 2005.

OLIVEIRA Petrônio Fagundes. Epidemiologia e Bioestatística– Fundamentos para a leitura


crítica. Ed. Rio de Janeiro Ed. RUBIO. 2015 .

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e Saúde. São Paulo:
Medsi, 2003.

BERQUÓ, E. Salvatori; SOUZA, José M. P. de; GOTLIEB, Sabrina L. D. Bioestatística. S. Paulo:


EPU, 2016. 574.015195 B481b

COMUNICAÇÃO E PRÁTICAS EDUCATIVAS EM ENFERMAGEM

Ementa

Comunicação e educação no interdisciplinar domínio da Saúde Coletiva, com ênfase nas práticas
dirigidas para o cuidado. Fundamentos filosóficos, científicos e técnicos do processo educativo pelo
estudo das principais correntes educacionais que influenciam o processo ensino-aprendizagem e
dos princípios norteadores da prática educativa em saúde. A prática da educação para a saúde. A
educação ambiental e formação do enfermeiro. O educador-enfermeiro frente ao processo de
trabalho educativo. Correntes pedagógicas e suas aplicações na saúde e na Enfermagem. O
planejamento como instrumento de ação educativa na saúde. As práticas pedagógicas na
perspectiva da promoção da saúde. A proposição de ações educativas articulando ensino-serviço-
comunidade. As ações educativas e a educação ambiental.

Bibliografia Básica

CANDAU, Vera Maria. A Didática em Questão. Petrópolis: Vozes, 2008.

MORAES, M. C. O Paradigma Educacional Emergente. Campinas: Papirus, 2004.

WALDOW, V. R. Estratégias de Ensino na Enfermagem: Enfoque no Cuidado e no


Pensamento Crítico. Petrópolis: Vozes, 2005.

Bibliografia Complementar

GERMANO, R. M. Educação e Ideologia da Enfermagem no Brasil. São Paulo: Cortez, 2000.

PASSOS, Ilma. Repensando a didática. Campinas, SP: Papirus, 2007. .


65
LIBANEO, José C. Didática. São Paulo: Cortez, 2011.

SELBACH, Simone (Org.) Língua portuguesa e didática. Petrópolis: Vozes, 2010.

CHIAPPINI, Lígia (Coord.) Aprender e ensinar com textos didáticos e paradidáticos. 6. Ed. São Paulo:
Cortez, 2011.

GENÉTICA E EVOLUÇÃO

Ementa

Estudo do material genético. Prevenção e transmissão às alterações relacionadas às patologias


humanas herdadas. Genética clinica. Alterações cromossômicas, genéticas multifatoriais. Câncer e
Genética. Teratogênese e farmacogenética.

Bibliografia Básica

SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de genética. 4ª ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

NUSSBAUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington F. Genética Médica. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

VOGEL, Friedrich; MOTULSKY, Arno G. Genética humana: problemas e abordagens. 3. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

Bibliografia Complementar

BURNS, G. W.; BOTTINO, P. J. Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

BROWN, Terence A. Genética: um enfoque molecular. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2009.

MOTTA, Paulo A. Genética humana. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015

LIMA, Orcélia Pereira Sales Carvalho. Genética para a Enfermagem. Goiânia: AB, 2008.

SALLES, O. Genética para enfermagem. Goiânia, AB, 2008.

BIOQUÍMICA APLICADA À ENFERMAGEM

Ementa

Fundamentos da bioquímica. Células. Biomoléculas. Água: seus efeitos nas biomoléculas.


Estruturas e catálise. Introdução às proteínas. Estrutura tridimensional das proteínas. Enzimas.
Vitaminas, coenzimas e sais minerais. Lipídeos. Carboidratos. Princípios da Bioenergética.
Glicólise e metabolismo das hexoses. Ciclo do ácido cítrico. Cadeia respiratória e fosforilação
oxidativa. Oxidação dos ácidos graxos. Oxidação de aminoácidos e ciclo da ureia. O s diversos
processos metabólicos e suas interrelações, salientando os aspectos de Bioquímica Fisiológica,
mais necessários à compreensão do funcionamento normal dos tecidos, órgãos e sistemas.
66
Bibliografia Básica

BAYNES, J. Bioquímica médica. 4. ed. Elsevier, 2015 .

LEHNINGER, Albert L.; NELSON, KayYarborough; COX. Princípios de Bioquímica. São Paulo:
Sarvier, 2006.

PRATT, Charlotte W.; VOET, Donald; VOET, Judith G. Fundamentos de Bioquímica. Porto Alegre:
Artmed, 2008.

Bibliografia Complementar

CHAMPE, Pamela C.; HARVERY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 4. ed.
Porto Alegre: Artmed. 2009.

FERRIER, Denise R.; CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A. Bioquímica Ilustrada. Porto
Alegre: Artmed, 2006.

KAMOUN, Pierre; LAVOINNE, Alain; VERNEUIL, Hubert de. Bioquímica e Biologia Molecular. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SACKHEIM, George I.; LEHMAN, Dennis D. Química e Bioquímica para Ciências Biomédicas. São
Paulo: Manole, 2004.

TORRES, Bayardo Baptista; MARZZOCO, Anita. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.

FISIOLOGIA HUMANA

Ementa

Fisiologia humana. O funcionamento dos sistemas do corpo humano. Fisiologia humana. Fisiologia
celular. Meios intra e extracelular. Membrana plasmática. Fisiologia da membrana e do nervo.
Atividades fisiológicas e controle pelo sistema nervoso. Fisiologia do músculo. Fisiologia
cardiovascular. Fisiologia da digestão. Metabolismo. Sistema nervoso. Fisiologia endócrina.

Bibliografia Básica

AIRES, M. M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

COSTANZO, Linda S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

LEVY, Matthew N.; KOEPPEN, Bruce M. Fundamentos de Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.

Bibliografia Complementar

67
CURI, Rui; PROCOPIO, Joaquim; FERNANDES, Luiz Cláudio. Praticando Fisiologia. São Paulo:
Manole, 2005.

GANONG, W. F. Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

GUYTON, A. C. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2004.

KAWAMOTO, EmiliaEmi. Anatomia e Fisiologia Humana. São Paulo: EPU, 2003.

WIDMAIER, Eric; STRANG, Kevin T.; HAFF, Hershel. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

TERCEIRO PERÍODO

BIOFÍSICA

Ementa

A membrana celular, organização e funções. Bioeletrogênese. Transmissão do impulso nervoso,


contração muscular esquelética e cardíaca. O eletrocardiograma. Mecânica Respiratória e
espirometria. Diagnóstico por imagem – RX, ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância
magnética.

Bibliografia Básica

DURAN, José Enrique Rodas. Biofísica – Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Prentice Hall
Brasil, 2003.

HEINENE, Ibrahim F. Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, 2004.

GARCIA, Eduardo Alfonso Cadavid. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2004.

Bibliografia Complementar

GUYTON, A.. Tratado de Fisiologia Médica: São Paulo: Elsevier, 2006.

IBRAHIM, F. H. – Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, 2002.

OLIVEIRA, Jarbas Rodrigues de; WACHTER, Paulo Harald; AZAMBUJA, Alan Arriera. Biofísica
para Ciências Biomédicas. Porto Alegre: Edipucrs/PUC-RS, 2002.

EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE

68
Ementa

Conceitos, uso, elementos e métodos para o estudo da distribuição dos agravos à saúde em
populações humanas. Grupos e fatores de risco que desenvolvem as doenças infecciosas e das
não infecciosas, além da epidemiologia e controle das grandes endemias de transmissão vetorial.
Ações de vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental bem como o conhecimento dos tipos de
estudos epidemiológicos e suas aplicações. Planejamento, desenvolvimento e avaliação de
inquérito de saúde e construção do perfil epidemiológico de uma dada população. O perfil
epidemiológico da população do município de Ananindeua e do Estado do Pará. A vigilância em
saúde e a educação ambiental.

Bibliografia Básica

ALEXANDRE, Lourdes Bernadete dos Santos Pito. Epidemiologia: aplicada a serviços de saúde.
São Paulo: Martinari, 2012.

BONITA, R., BEAGLEHOLE, R. KJELLSTROM, T. Epidemiologia Básica. 2. ed. São Paulo, Santos,
2011.

FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia Clinica: elementos essenciais. 4.


ed. São Paulo: Artmed, 2006.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Epidemiologia e Saúde. 6. ed. Rio de
Janeiro, 2003.

BRASIL.SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Guia de vigilância epidemiológica. 7 ed.


Brasília: Ministério da Saúde, 2009. ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de.
Epidemiologia e Saúde. São Paulo: Medsi, 2003.

CURY, Geraldo Cunha. Epidemiologia Aplicada ao Sistema Único de Saúde. Belo Horizonte:
Coopmed, 2005.

PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e Saúde. São Paulo:
Medsi, 2003.

SILVA. Ana Carla da. Manual de vigilância epidemiológica e sanitária. Goiânia: AB, 2010.

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA SAÚDE

Ementa

Estudos sobre teorias, princípios e processos de produção e desenvolvimento de sistemas de


69
informação e de comunicação no ensino, assistência, pesquisa e gestão em saúde e enfermagem.
O uso da informática na área de saúde. O advento das novas tecnologias de comunicação ligadas
à informática na área de saúde. A adoção das novas tecnologias para a essencialidade do
progresso da enfermagem brasileira. O desenvolvimento e a habilidade no uso de novas mídias
programas e máquinas eletrônicas que permitem conquistar maior competitividade e capacitação
organizacional.

Bibliografia Básica

BRAGA, W. Informática Elementar – Windows XP, Word 2003 e Excel 2003. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2007.

BRASIL, L. M. Informática em Saúde. Maringá: EDUEL, 2008.

MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P. A. Informática – Conceitos e Aplicações. São Paulo: Érica, 2005.

PRADO, Claudia e outros. Tecnologia da Informação e da Comunicação em Enfermagem. Atheneu,


2011.

Bibliografia Complementar

CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2008.

SILVA, M. G. Informática – PowerPoint 2003, Acces 2003 e Excel 2003. São Paulo: Érica, 2004.

SILVA, M. G. Informática – Terminologia Microsoft Windows Vista - Internet e Segurança - Microsoft


Office Word 2007 - Microsoft Office Excel 2007 - Microsoft Office Access 2007 - Microsoft Office
PowerPoint 2007. São Paulo: Érica, 2008.

VELLOSO, F. C. Informática – Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Campus, 2014.

MICROBIOLOGIA

Ementa

O mundo microbiano. Grupo de interesse microbiano. Noções da bacteriologia, microbiologia e


virologia. Morfologia e Citologia bacteriana. Metabolismo e nutrição bacteriana. Crescimento e
morte de Bactérias. Genética microbiana. Influencia do ambiente sobre o crescimento e a morte
das bactérias. A microbiologia e a educação ambiental.

Bibliografia Básica

LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e Imunologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

RIBEIRO, Mariângela Cagnoni; STELATO, Maria Magali. Microbiologia prática: aplicações de


aprendizagem de microbiologia básica: bactérias, fungos e vírus. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.

TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flávio. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

70
Bibliografia Complementar

JORGE, Antonio Olavo Cardoso. Princípios de microbiologia e imunologia. São Paulo: Santos,
2010.

BURTON, Gwendolyn R. W.; ENGELKIRK, Paul G. Microbiologia: para ciências da saúde. 7. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

MENDES, Caio Márcio Figueiredo. Microbiologia clínica 156 perguntas e respostas. São Paulo:
Elsevier, 2005.

MURRAY, Mary Ellen; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia Médica. 6. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009.

WALKER, T. Stuart. Microbiologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.

PARASITOLOGIA

Ementa

Introdução ao estudo da Parasitologia. Características morfológicas, biológicas, clínico-patológicas,


diagnósticas, epidemiológicas, medidas profiláticas e terapêuticas de protozoários/helmintos e
insetos de interesse clínico-humano. Características, biológicas, clínico-patológicas, de
identificação, medidas preventivas e terapêuticas de insetos de interesse clínico-humano.
Características morfológicas, biológicas, clínico-patológicas, de identificação, medidas preventivas
e terapêuticas envolvendo acidentes com animais peçonhentos de interesse clínico-humano. A
educação ambiental na prevenção de doenças.

Bibliografia Básica

CIMERMAM, Benjamim; CIMERMAM, Sérgio. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2.


ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 12. ed., São Paulo: Atheneu, 2011.

REY, Luiz. Bases da parasitologia médica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 2013.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Aldo Rosa; COELHO, Carlos. Manual de parasitologia humana. 2. ed. Canoas: Ulbra,
2005.

CINERMAN, Beijamin. FRANCO, Marco Antonio. Atlas de parasitologia: artrópodes e protozoários e


helmintos. São Paulo: Atheneu, 1999.

LUZ NETO, Leonardo Severo da. et. al. Microbiologia e parasitologia: uma contribuição para
profissionais de saúde. Goiânia: AB, 2003.

MORAES, Ruy Gomes de; LEITE, Ignácio da Costa; GOULART, Enio Garcia. Parasitologia e
71
micologia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

NEVES, David Pereira. Atlas didático de parasitologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009

METODOLOGIA DA PESQUISA EM SAÚDE

Ementa

Os atos acadêmicos – estudar, ler e escrever textos. Ciências e Paradigmas. Introdução à pesquisa
e sua importância para a prática da Enfermagem. Pesquisa científica: conceito, finalidades, tipos,
métodos e técnicas de pesquisa. Procedimentos técnicos e metodológicos de preparação,
execução e apresentação da pesquisa científica. Formas de elaboração dos trabalhos acadêmicos.
Normas técnicas. Metodologias de pesquisa em Enfermagem: noções epistemológicas e éticas. As
abordagens qualitativas e quantitativas. Reflexão sobre os métodos de pesquisa: tradicionais,
emergentes e de interface. A divulgação da pesquisa e a socialização do conhecimento.
Elaboração e utilização de trabalhos científicos durante o curso de graduação.

Bibliografia Básica

GIL, A. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2010.

POLIT, Denise F.; HUNGLER, Bernadette P. Fundamentos de Pesquisa em Enfermagem: Métodos,


Utilização e Avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Bibliografia Complementar

CRUZ, C.; RIBEIRO, U. Metodologia Científica: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Axcel, 2004.

ECO, U. Como se Faz uma Tese. São Paulo: Perspectiva, 2007.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas,


2010.

MINAYO, Maria Cecília de S. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. São


Paulo: Hucitec, 2006.

SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA EM ENFERMAGEM I ATUALIZAR

Ementa

Embasamento teórico-prático da assistência de Enfermagem e a dinâmica das ações


sistematizadoras. A prática da Enfermagem nas ações de prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. O cuidado de Enfermagem como
ação terapêutica na atenção à saúde individual e coletiva nos níveis primários, secundários e
terciários. Identificação de problemas reais e potenciais de desvio de saúde. Conhecimentos
72
básicos e técnicas de Enfermagem utilizadas na manutenção e recuperação da saúde do ser
humano. Avaliação do atendimento das necessidades básicas do cliente em sua integralidade e
singularidade. O processo de comunicação e os aspectos humanísticos na prática de Enfermagem.

Bibliografia Básica

AVELLO, Isabel M. Sancho; GRAU, Carme Ferre. Enfermagem – Fundamentos do Processo de


Cuidar. São Paulo: DCL Difusão Cultural, 2004.

DOENGES, Marilynn E.; MOORHOUSE, Mary Frances; GEISLLER, Alice G. Planos de Cuidado de
Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

MUSSI, Nair Miyamoto; UTYAMA, IwaKeiko Ainda; OHNISHI, Mitsuko. Técnicas Fundamentais de
Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.

Bibliografia Complementar

ALFARO-LVEFREVE, Rosalina. Aplicação do Processo de Enfermagem. Porto Alegre: Artmed,


2004.

CARPENITO, Lynda Juall. Diagnósticos de Enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2006.

DANIEL, Liliana Felcher. Atitudes Interpessoais em Enfermagem. São Paulo: EPU, 2004.

PERKIN, G. David; EPSTEIN, Owen; BONO, David P. de. Exame Clínico. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.

POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.

QUARTO PERÍODO

SAÚDE DO TRABALHADOR

Ementa

Ambiente trabalho e saúde, os riscos a partir do ambiente e do processo de trabalho: agentes


químicos, biológicos, físicos, ergonômicos, mecânicos e psicossociais. Acidentes do trabalho:
conceito, caracterização e ações de vigilância. Definições de doença profissional, doença do
trabalho e doença relacionada ao trabalho. Noções de legislação aplicada à saúde dos
trabalhadores. Anamnese ocupacional. O controle de infecção, procedimentos e rotinas de
biossegurança, e gerenciamento de riscos. Atuação do enfermeiro na saúde ocupacional, com
ênfase nas necessidades regionais. A saúde ocupacional e a educação ambiental.

Bibliografia Básica

GAUER, G. J. C.; CASADO, M.; LOCH, J. A. Bioética, Interdisciplinaridade e Prática Clínica. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2008.

HIRATA, M. H.; MANCINI FILHO, J. Manual de Biossegurança. São Paulo: Manole, 2001.

73
MASTROENI, M. F. Biossegurança Aplicada a Laboratórios e Serviços de Saúde. 2 ed. São Paulo:
Atheneu, 2005.

Bibliografia Complementar

CONSTANTINOV, G. N. Biossegurança e Patrimônio Genético. Curitiba: Juruá, 2007.

COSTA, M. A. F. Qualidade em Biossegurança. São Paulo: Qualitymark, 2000.

PEGORARO, O. Ética e Bioética. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

SIQUEIRA, J. E.; KIPPER, D. J.; ZOBOLI, E. Bioética Clínica. São Paulo: Gaia, 2008.

DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO E SAÚDE MENTAL

Ementa

Psicologia e saúde. Estudos do comportamento, percepção, personalidade, desenvolvimento


individual, formação do grupo social, comunicação e relacionamento. Princípios básicos de
Psicologia. Noções de motivação, emoção e aprendizagem. Processo saúde-doença e as
concepções de normal x patológico. Tecnologias de cuidado e as relações e práticas da equipe de
saúde. O doente e seu universo pessoal no contexto da assistência de Enfermagem.
Terminalidade. Relação humana entre paciente X profissional.

Bibliografia Básica

MARCOLAN, João Fernando; CASTRO, Rosiani C.B.Ribeiro. Enfermagem em Saúde


mental e Psiquiátrica: desafios e possibilidades do novo contexto do cuidar. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012.

TOWNSEND, Mary C. Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica: Conceitos de


Cuidado na Prática Baseada em Evidências. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014.

ROCHA, Ruth Mylius. Enfermagem em Saúde Mental. 2 ed. Rio de Janeiro: Senac
Nacional, 2010.

Bibliografia Complementar

ANTHIKAD, Jacob. Psicologia para Enfermagem. São Paulo: Reichmann e Autores, 2005.

ALVES, Railda Fernandes. Psicologia da Saúde: Teoria, Intervenção e Pesquisa.


Paraíba: Eduepb, 2011.

BARROSO, Sabrina Martins. Vivências em Saúde Mental: Teoria, prática e relatos.


Curitiba: Juruá, 2011.

FARAH. Olga Guilhermina Dias. Psicologia Aplicada à Enfermagem. São Paulo: Manole,
2008.

74
SOUSA, Nilton Elias. Enfermagem na Saúde Mental. Goiás: AB editora, 2006.

FARMACOLOGIA

Ementa

Histórico, conceitos e subdivisões da farmacologia. Vias de administração de fármacos. Absorção,


distribuição, biotransformação e excreção de fármacos. Farmacologia molecular. Fatores que
influenciam a ação de fármacos. Ações recíprocas de drogas. Tipos de antagonismo. Adrenérgicos
e antiadrenérgicos. Colinérgicos, anticolinérgicos e anticolinesterásicos. Farmacologia da sinapse
neuromuscular. Hipnóticos e hipnoanalgésicos. Psicofarmacologia. Antiinflamatóriosesteroidais e
não esteroidais. Anticonvulsivantes e antiparkinsonianos. Estimulantes do sistema nervoso central.
Anestésicos locais e gerais. Histamina, anti-histamínicos. Fármacos que atuam no sistema
respiratório, no sistema cardiovascular e no sistema digestivo. Ocitócitos e relaxamentos uterinos.
Hormônios. Quimioterápicos e antibióticos. Fármacos e educação ambiental.

Bibliografia Básica

ASPERHEIM, Mary. Farmacologia para Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

GIOVANI, Arlete M. M. Enfermagem: Cálculo e Administração de Medicamentos. São Paulo:


Longman Informática, 2004.

HOFFMAN, Brian; et al. Farmacologia Integrada. São Paulo: Manole, 2004.

RANG, H. P.; DALE, M. M. Farmacologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

Bibliografia Complementar

BARROS, E.; TORRIANI, M. S.; SANTOS, L. Medicamentos de A à Z na Enfermagem: 2011/2012.5


ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

FUCHS, F. D. Farmacologia clínica – Fundamentos da terapêutica. Rio de Janeiro: Guanabara.


2010

GOLDENZWAIG, N. R. S C. Administração de medicamentos na Enfermagem. Rio de Janeiro:


Guanabara, 2010.

FAKIH, Flávio Trevisani. Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis. São


Paulo: Reichmann e Autores, 2002.

SILVA, Penildo. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

BIOÉTICA, ÉTICA PROFISSIONAL E DIREITOS HUMANOS

Ementa

Instrumentos éticos e legais que respaldam o exercício profissional de Enfermagem. Bioética e a


prática de Enfermagem. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Código de Ética
75
Médica. Os direitos dos clientes e o Código de Defesa do Consumidor. Fundamentação dos
Direitos Humanos. Direitos Humanos e igualdade. Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Direitos Humanos e Saúde. Dimensão ética da atuação profissional relativa aos direitos dos
usuários dos serviços de saúde; ao sigilo profissional e à privacidade; à reprodução humana; ao
aborto; à doação e ao transplante de órgãos; à morte, morrer e eutanásia; às relações
interpessoais e à pesquisa envolvendo seres humanos.

Bibliografia Básica

MORAES, Alexandre de. Direitos Humanos Fundamentais – Teoria Geral . 9 ed. São Paulo:
Atlas, 2011.

OGUISSO, T.; ZOBOLI, E. Ética e Bioética: Desafios para a Enfermagem e a Saúde. São
Paulo: Manole, 2006.

PEGORARO, O. Ética e Bioética. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

Bibliografia Complementar

COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. 7 ed. São Paulo:
Saraiva, 2015.

GAUDERER, E.CHRISTIAN. Os Direitos do Paciente: um manual de sobrevivência. 6. ed. Rio de


Janeiro: Record, 1996 .

HOLLAND, S. Bioética: um enfoque filosófico. São Paulo: Loyola, 2008.

PESSINI, L.; BARCHI, Fontaine, C. P. Problemas Atuais de Bioética. São Paulo: Loyola, 2003.

BARCHIFONTAINE, Christian de Paul de. Bioética e início da vida: alguns desafios Aparecida -
SP; Ideias e Letras Centro Universitário São Camilo, 2004

SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA DE ENFERMAGEM II

Ementa

Instrumentos básicos de avaliação de saúde. Princípios de semiologia e semiotécnica. A


investigação e estudo dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente na prática da
Enfermagem. Metodização das ações que sucedem ao exame físico. Sistematização da assistência
de enfermagem. Avaliação dos sistemas orgânicos na abordagem de padrões normais e desvios
da normalidade. Exame físico dos sistemas: tegumentar, sensorial, neurológico, respiratório,
cardiovascular, digestório, genitourinário, músculo-esquelético e linfático. Cuidado e prevenção de
ferida. Administração de drogas. Noções sobre o cuidado ao paciente com uso de sondagens e
drenos.

Bibliografia Básica

76
BARROS, Alba Lucia Botura de. Anamnese e Exame Físico. Porto Alegre: Artmed, 2002.

NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA – 2005 / 2006. Definições e Classificações.


Porto Alegre: Artmed, 2006.

POSSO, Maria Belém Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Atheneu,
2004.

SWEARINGEN, P. L.; HOWARD, C. A. Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem. Porto


Alegre: Artmed, 2001.

Bibliografia Complementar

JARVIS, C. Exame Físico e Avaliação de Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

PERKIN, G. David; EPSTEIN, Owen; BONO, David P. de. Exame Clínico. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.

POTTER, P. A. Semiologia em Enfermagem. 4 ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores.
2002.

TIMBY, B. K. Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem. Porto Alegre:


Artmed, 2001.

PROCESSOS PATOLÓGICOS

Ementa

Processos patológicos gerais. Mecanismos fisiológicos e patológicos. Conceito de doença. Doença


em termos evolutivos e culturais. Lesão celular reversível e irreversível. Necrose e apoptose.
Adaptação celular. Hipertrofia, atrofia, hiperplasia e metaplasia. Alterações circulatórias. Edemas,
tromboses, embolias, enfartos, hemorragias e choque. Neoplasias benignas e malignas. Conceito
de diferenciação e anaplasia. Mecanismo metastático. Carcinogênese. Inflamação crônica e aguda.
Fenômenos vasculares na inflamação. Papel dos mediadores químicos. Células inflamatórias e
suas funções. Granuloma inflamatório. Processos de reparação tecidual.

Bibliografia Básica

CAMARGO, João Lauro Viana de; OLIVEIRA, DeilsonElgui de. Patologia Geral: Abordagem
Multidisciplinar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

KUMAR, Vinay; MITCHELL, Richard N. Robbins &Cotran – Fundamentos de Patologia. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2006.

KRUEGER, Gerhard; BUJA, L. Maximilian. Atlas de Patologia Humana de Netter. Porto Alegre:
Artmed, 2006.

LANG, Florian; SILBERNAGL, Stefan. Fisiopatologia: Texto e Atlas. Porto Alegre: Artmed, 2005.

77
MONTENEGRO, Mario Rubens. Patologia de Processos Gerais. São Paulo: Atheneu, 2004.

Bibliografia Complementar

BALLINGER, Anne; PATHETT, Stephen. Manual de Fundamentos da Clínica Médica. São Paulo:
Santos, 2004.

FARIA, José Lopes de. Patologia Geral: Fundamentos das Doenças, com Aplicações Clinicas. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

HOPE, R. A.; LONGMORE, J. M.; MOSS, P. A.; WARRENS, A. N. Manual de Clínica Médica. São
Paulo: Santos, 2000.

ROBBINS, S. L.; COTRAN, R. S.; KUMAR, V. Patologia Estrutural e Funcional. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.

STEVENS, Alan; LOWE, James. Patologia. São Paulo: Manole, 2002.

IMUNOLOGIA

Ementa

Imunidade natural e específica. Resposta inflamatória. Células e órgãos do sistema imune.


Imunoglobulinas: estrutura, função e síntese da molécula. Ontogenia dos linfócitos. Moléculas
envolvidas no reconhecimento dos antígenos. Receptor de linfócitos. Complexo principal de
histocompatibilidade. Subpopulações de linfócitos. Citocinas e sua ação. Resposta imune humoral
e celular. Regulação do sistema imune. Tolerância. Reações de hipersensibilidade. Autoimunidade/
transplante / tumores. Vacinas.

Bibliografia Básica

ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H. Imunologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.

ANTUNES, Lucy. Imunologia Geral. São Paulo: Atheneu, 2002

BIER, Otto G.; SILVA, Wilmar Dias; MOTA, Ivan. Imunologia Básica e Aplicada. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003.

Bibliografia Complementar

ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

CALICH, V.; VAZ, C. Imunologia. Rio de Janeiro: Reninter, 2008.

JAWETZ, Ernest; LEVINSON, Warren. Microbiologia Médica e Imunologia. Porto Alegre: Artmed,
2005.

ROITT, Ivan M. Imunologia. São Paulo: Manole, 2004.


78
QUINTO PERÍODO

APRENDIZAGEM VIVENCIAL EM ENFERMAGEM I

Ementa

Dinâmicas de auto-conhecimento; desenvolvimento da auto-percepção com resgate da sua própria


sensibilidade, ressignificando suas emoções e vivências. O trabalho da enfermagem nos diferentes
campos de atuação e no contexto interdisciplinar. Diferentes paradigmas modos de intervenção
sobre a saúde: a relação entre sistemas profissionais e não profissionais de atenção à saúde.
Reflexão sobre tensões, dilemas e conflitos existentes no trabalho profissional. Relações
interpessoais. Comunicação: fundamentos, comunicação verbal e não verbal, barreiras de
comunicação, comunicação como instrumento terapêutico.

Bibliografia Básica

De acordo com as atividades desenvolvidas.

Bibliografia Complementar

De acordo com as atividades desenvolvidas.

ENFERMAGEM EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA

PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO

Ementa

O processo de cuidar de enfermagem na saúde do adulto. Caracterização da demanda individual


por cuidado. Implantação e avaliação do processo de cuidar do adulto, e família segundo a
demanda identificada. Assistência na saúde do adulto em diferentes situações. O processo de
cuidar do adulto, em tratamento clínico, cirúrgico e de reabilitação e fora de possibilidades
terapêuticas. A coordenação do processo de cuidar. Identificação de demandas por cuidar de
grupos de doentes. Categorização das demandas considerando os grupos. Implementação do
cuidar na esfera da equipe de enfermagem/interdisciplinar. Avaliação da prática desenvolvida em
equipe. Articulação da coordenação do processo de cuidar com as esferas de poder.

Bibliografia Básica

ABRAMS, R. B.; BERKOW. Manual Merck de Geriatria. São Paulo: Rocca, 2000.

BRETAS, Ana Cristina Passarella; GAMBA, Mônica Antar. Enfermagem e Saúde do Adulto. São
Paulo: Manole, 2006.

CARVALHO FILHO, E. T.; PAPALÉO NETTO, M. Geriatria: Fundamentos, Clínica, Terapêutica. São
Paulo: Atheneu, 2000.

PEIXOTO, Vera Lúcia Regina. Exame Clínico de Enfermagem do Adulto. São Paulo. Látria, 2003.

79
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.

Bibliografia Complementar

CARPENITO, Lynda Juall. Diagnósticos de Enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2006.

HORTA, Wanda A. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

LÉGER, J. M.; et al.Psicopatologia do Envelhecimento: Assistência às Pessoas Idosas. Petrópolis:


Vozes, 2000.

NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA – 2005 / 2006. Definições e Classificações.


Porto Alegre: Artmed, 2006.

RODRIGUES, Rosalina A. P.; DIOGO, Maria J. Como Cuidar dos Idosos. São Paulo: Papirus, 2000.

ANTROPOLOGIA, CULTURA AFRO-BRASILEIRA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

Ementa

Antropologia e cultura. As relações étnico-raciais e indígenas. Multiculturalismo, cultura, Lei


10.639/2003 e seus desdobramentos na atualidade. Configurações dos conceitos de etnia/raça,
cor, classe social, diversidade e gênero no Brasil. Identidade e diferença. Cultura afro-brasileira e
indígena. O respeito pelas várias etnias e a valorização da cultura afrodescendente e indígena.
Políticas de ações afirmativas. A formação inter-étnica profissional.

Bibliografia Básica

FERNANDES, Florestan. A Integração do Negro na Sociedade de Classes. Vols. 1 e 2. São Paulo:


Globo, 2008.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. São Paulo: Global, 2006.

GARCIA, Antônia dos Santos. Desigualdades Raciais e Segregação Urbana em Antigas Capitais.
Rio de Janeiro: Garamond, 2009.

Bibliografia Complementar

COELHO, Wilma de Nazaré Baia. Educação e Relações Raciais. São Paulo: Livraria da Física,
2010.

MOREIRA, Márcia Estefânia da Costa Berbare. A Desconstrução do Preconceito Racial. São Paulo:
Canal 6, 2010.

NOGUEIRA, Oracy. Preconceito de Marca. São Paulo: Edusp, 2000.

PAIXÃO, Marcelo J. P. Desenvolvimento Humano e Relações Raciais. Rio de Janeiro: DP&A


Editora, 2003.
80
WILLIAMS, Eric. Capitalismo e Escravidão. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

ENFERMAGEM E BIOSSEGURANÇA NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Ementa

Conceito, importância, Legislação, normas e medidas de biossegurança nas atividades


desenvolvidas pelos profissionais de saúde. Riscos químicos, físicos e biológicos. Conduta e
normas de biossegurança em situações de riscos e emergências. Prevenção e controle de
infecções em estabelecimentos de saúde. Aspectos gerais das infecções hospitalares. Vigilância
epidemiológica das infecções hospitalares. Principais sítios das infecções hospitalares. Infecções
relacionadas a dispositivos implantáveis. Controle de infecções em pacientes especiais. Medidas
gerais de prevenção das infecções hospitalares. Microbiologia, microrganismos e controle das
infecções hospitalares. Antimicrobianos. Precauções por vias de transmissão e biossegurança.
Reprocessamento de artigos médico-hospitalares. O controle de infecção em serviços de apoio. O
controle de infecção em unidades especiais.

Bibliografia Básica

CUNHA, Amedorina Ferreira; et al. Recomendações Práticas para Processos de Esterilização em


Estabelecimentos de Saúde. São Paulo: Komedi, 2000.

OLIVEIRA, Jair Figueiredo. Infecções Hospitalares: Epidemiologia, Prevenção e Controle. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

SANTOS, N. C. M. Enfermagem na Prevenção e Controle da Infecção Hospitalar. São Paulo: Iatria,


2005.

HIRATA, Mario Hiroyuki. Manual de Biossegurança. São Paulo: Manole, 2008.

MOLINARO, Etelcia Moraes. Biossegurança em Biotérios. Rio de Janeiro: Interciência, 2008.

Bibliografia Complementar

BOLICK, D.; et al. Segurança em Controle de Infecção. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso
Editores, 2000.

BRASIL. Decretos, Leis, etc. Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 1998. Dispõe sobre as normas
para o controle das infecções hospitalares. Diário Oficial da União 1998 maio 13; Seção 1; 133-5.

FELDMAN, Liliane Bauer (org.). Gestão de risco e segurança hospitalar. São Paulo: Martinari,
2008.

CONSTANTINOV, G. N. Biossegurança e Patrimônio Genético. Curitiba: Juruá, 2007.

81
COSTA, M. A. F. Qualidade em Biossegurança. São Paulo: Qualitymark, 2000.

GAUER, G. J. C.; CASADO, M.; LOCH, J. A. Bioética, Interdisciplinaridade e Prática Clínica. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2008.

MASTROENI, M. F. Biossegurança Aplicada a Laboratórios e Serviços de Saúde. 2 ed. São Paulo:


Atheneu, 2005.

NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA APLICADAS À ENFERMAGEM

Ementa

Fundamentos de nutrição: nutrientes básicos. Dietética (leis fundamentais da alimentação).


Metabolismo basal. Nutrição nos diversos períodos do ciclo vital. Educação nutricional.
Fundamentos da Dietoterapia. A Dietoterapia na prevenção e tratamento de doenças. O papel da
enfermagem na Dietoterapia.

Bibliografia Básica

CARVALHO, Geraldo Mota de. Enfermagem e Nutrição. São Paulo: EPU, 2005.

DOVERA, Themis M. Dresch da Silveira. Nutrição Aplicada ao Curso de Enfermagem. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

ESCOTT-STUMP, Sylvia; MAHAN, L. Kathleen. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo:


Roca, 2005.

TIRAPEGUI, Julio. Nutrição – Fundamentos e Aspectos Atuais. São Paulo: Atheneu, 2006.

Bibliografia Complementar

CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto – Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar


UNIFESP/EPM. São Paulo: Manole, 2002.

DUTRA, J. E. Ciências Nutricionais. São Paulo: Sarvier, 2008.

ORNELLAS, LieselotteHoeschl; et al.Técnica Dietética – Seleção e Preparo de Alimentos. São


Paulo: Atheneu, 2007.

SIZER, F.; WHITNEY, E. Nutrição: Conceitos e Controvérsias. São Paulo: Manole, 2003.

ENFERMAGEM EM SAÚDE DA FAMÍLIA E DA COMUNIDADE

Ementa

Processo de aproximação do aluno para abordar a família como unidade de cuidado, utilizando
ferramentas para avaliar o sistema familiar. A família enquanto foco de abordagem das ações da
82
atenção básica. Aspectos gerais da implantação e/ou ampliação de equipes de saúde à família.
Legislação para estruturar ações em saúde da família. Assistência de enfermagem aplicada ao
indivíduo, família e comunidade no contexto dos programas e políticas de saúde. Planejamento,
desenvolvimento e avaliação de ações de saúde junto a instituições do Sistema Único de Saúde e
outras.Educação ambiental na saúde da família e da comunidade.

Bibliografia Básica

BOURGET, Monique Marie M. (Org.). Estratégia Saúde da Família: a experiência da equipe de


reabilitação. São Paulo: Martinari, 2008.

COSTA, Elisa Maria Amorim; CARBONE, Maria Herminda. Saúde da Família: uma abordagem
multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2009.

PAULINO, Ivan; BEDIN, Lívia Perasol; PAULINO, Lívia Valle. Estratégia da saúde da família. São
Paulo: Ícone, 2009.

Bibliografia Complementar

ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda. Aplicação do Processo de Enfermagem: uma ferramenta do


pensamento crítico. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

FIGUEIREDO, Nebia Maria Almeida de; TONINI, Teresa. Sus e saúde da família para enfermagem:
práticas para o cuidado em saúde coletiva. São Paulo: Yendis, 2012.FONTINELE JÚNIOR. Klinger.
Programa saúde da família (PSF). 3. ed. Goiânia: AB, 2008.

FONTINELE JÚNIOR. Klinger. Programa saúde da família (PSF). 3. ed. Goiânia: AB, 2008.

APRENDIZAGEM VIVENCIAL EM ENFERMAGEM I

Ementa

Reflexão sobre tensões, dilemas e conflitos existentes no trabalho profissional; finitute/morte,


eutanásia, doenças crônico degenerativas.

Bibliografia Básica

De acordo com as atividades desenvolvidas.

Bibliografia Complementar

De acordo com as atividades desenvolvidas.

SAÚDE DO HOMEM
Ementa
83
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. As relações entre o homem e o trabalho
enfocando, particularmente, o impacto deste último sobre a saúde do indivíduo. Assistência à
população masculina usuária dos serviços de saúde. Educação para a necessidade do cuidado à
saúde pela população masculina em idade produtiva. Medidas de controle aos principais danos à
saúde decorrentes de exposições ocupacionais. Assistência ao adulto portador de afecções clínicas
e de intercorrências cirúrgicas, com ênfase na educação para a saúde e o auto cuidado.
Bibliografia Básica
DOENGES, M. E.; MOORHOUSE, M. F.; GEISSLER, A. C. Planos de Cuidado de Enfermagem:
orientação para o cuidado individualizado do paciente. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2003.
FERREIRA JUNIOR, M. Saúde no Trabalho: temas básicos para o profissional que cuida da saúde
dos trabalhadores. São Paulo: Roca, 2000.
MENDES, R. (org). Patologia do Trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, 2013.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Consenso Nacional de Diabetes, 2003.
Bibliografia Complementar
LESSA, I. et al. Epidemiologia das Doenças Crônicas não Transmissíveis. São Paulo: Atheneu,
2000.
LOPES, E. J. A. Andropausa - Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino. São Paulo:
Livraria Médica Paulista, 2008.
SOBREIRO, B. Saúde do Homem. Caxias do Sul: EDUCS, 2008.

SEXTO PERÍODO

PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Ementa

O processo de cuidar de enfermagem na saúde da criança e do adolescente. A caracterização da


criança e do adolescente quanto a crescimento, desenvolvimento, condições de vida e saúde. O
processo de desenvolvimento humano. Características e necessidades da criança e do
adolescente decorrentes do processo de desenvolvimento e do processo saúde-doença.
Assistência de enfermagem à criança e ao adolescente. Procedimentos de enfermagem em
diferentes contextos institucionais. Relacionamento enfermeiro-família na situação de doença:
princípios e aplicação clínica. Implementação do cuidar na esfera da equipe de
enfermagem/interdisciplinar. Avaliação da prática desenvolvida em equipe. Articulação da
coordenação do processo de cuidar com as esferas de poder.

Bibliografia Básica

COLLET, Neusa; OLIVEIRA, Beatriz Gonçalves de. Manual de Enfermagem em Pediatria. Goiânia:
AB, 2002.

84
CORREA, Ione; REGIANI, Carla; LUQUE, Ana Lucia Forti. Assistência à Saúde da Criança. São
Paulo: Iatra, 2006.

MARCONDES, Eduardo. Pediatria Básica. São Paulo: Sarvier, 2004.

SANDSTROM, C. I. A Psicologia da Infância e da Adolescência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância. Curso
de Capacitação. Introdução: Módulo 1. Brasília: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância. Curso
de Capacitação. Avaliar e Classificar a Criança de 2 Meses a 5 Anos de Idade: Módulo 2. Brasília:
Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância. Curso
de Capacitação. Identificar o Tratamento: Módulo 3. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância. Curso
de Capacitação. Tratar a Criança: Módulo 4. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância. Curso
de Capacitação. Aconselhar a Mãe ou o Acompanhante: Módulo 5. Brasília: Ministério da Saúde,
2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância. Curso
de Capacitação. Atenção à Criança de 1 Semana a 2 Meses de Idade: Módulo 6. Brasília:
Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância. Curso
de Capacitação. Consulta de Retorno: Módulo 7. Brasília: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: Ministério da saúde,


2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Marco legal. Saúde, Um Direito de Adolescentes. Brasília: Ministério
da Saúde, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Área de Saúde do Adolescente e do


Jovem. Saúde Integral de Adolescentes e Jovens: Orientações para a Organização de Serviços de
Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações


Programáticas Estratégicas. Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e
Redução da Mortalidade Infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

MAAKAROUM, M. F.; et al.Tratado de Adolescência: Um Estudo Multidisciplinar. Rio de Janeiro:


Cultura Médica, 2000.

NUNES, C. A. Desvendando a Sexualidade. São Paulo: Papirus, 2000.


85
OSÓRIO, L. C. Adolescente Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

REGO FILHO, Eduardo de Almeida. Manual de Pediatria. São Paulo: Eduel, 2002.

PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DO NEONATO

Ementa

O processo de cuidar de enfermagem na saúde do neonatal. Assistência ao recém-nascido, com


base no modelo clínico e na humanização da assistência, no contexto do Sistema Único de Saúde.
Os cuidados de enfermagem em nível ambulatorial e hospitalar. Os cuidados de enfermagem ao
recém-nascido de baixo risco no período neonatal precoce, no alojamento conjunto. Metodologia da
sistematização da assistência de enfermagem. Planejamento, execução e avaliação da assistência
de enfermagem. Implementação do cuidar na esfera da equipe de enfermagem/interdisciplinar.
Avaliação da prática desenvolvida em equipe. Articulação da coordenação do processo de cuidar
com as esferas de poder.

Bibliografia Básica

KENNER, Carole. Enfermagem Neonatal. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2001.

SPRINGHOUSE. Enfermagem no Cuidado Materno e Neonatal. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2005.

xxxxxxxxxxxxxx

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência Pré-Natal: Manual Técnico/Equipe de Elaboração: Janine


Schirmer; et al. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde – SPS/ Ministério da Saúde, 2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Programa de Humanização do


Parto: Humanização no Pré-Natal e Nascimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.

DOWN, S. M.; FAIX, R. G. Emergências Neonatais. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

JOSE III, H. W.; WENTZ, A. C.; BURNETT, L. S. Tratado de Ginecologia de NOVAK. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2000.

MIURA; COLS. Neonatologia: Princípios e Orática. Porto Alegre: Artmed, 2001.

TAMEZ, R. N. Cuidados de Enfermagem em UTI Neonatológica. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2004

86
PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DA MULHER

Ementa

O processo de cuidar de enfermagem na saúde da mulher. Estudo do ciclo vital feminino e do


processo reprodutivo. Aspectos clínicos, psicossociais e epidemiológicos da saúde da mulher.
Caracterização das necessidades individuais da saúde da mulher no climatério, nas ações
preventivas do câncer ginecológico, na ocorrência de ginecopatias e no período grávido-puerperal,
incluindo o recém-nascido, com base no modelo clínico e na humanização da assistência, no
contexto do Sistema Único de Saúde. Os cuidados de enfermagem em nível ambulatorial e
hospitalar. Metodologia da sistematização da assistência de enfermagem. Planejamento, execução
e avaliação da assistência de enfermagem. Implementação do cuidar na esfera da equipe de
enfermagem/interdisciplinar. Avaliação da prática desenvolvida em equipe. Articulação da
coordenação do processo de cuidar com as esferas de poder.

Bibliografia Básica

CARVALHO, Geraldo Mota. Enfermagem em Obstetrícia. São Paulo: EPU, 2003.

CIANCIARULLO, Tamara Iwanow; BARROS, Sonia Maria Oliveira de. Enfermagem no Ciclo
Gravídico-Puerperal. São Paulo: Manole, 2006.

ENKIN, Murray; KEIRSE, Marc; NEILSON, James P. Guia para Atenção Efetiva na Gravidez e no
Parto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

FERNANDES, Áurea Quintella; NARCHI, Nadia Zanon. Enfermagem e Saúde da Mulher. São
Paulo: Manole, 2007.

LOWDERMILK, L. D.; PERRY, S. E.; BOBAK, I. M. O Cuidado em Enfermagem Materna. Porto


Alegre: Artmed, 2002.

SPRINGHOUSE. Enfermagem no Cuidado Materno e Neonatal. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2005.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações


Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Princípios e
Diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Parto, Aborto e Puerpério –


Assistência Humanizada à Mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

87
LOPES, Maria Helena Baena de Moraes (Org.). Enfermagem na Saúde da Mulher. Goiânia: AB,
2006.

PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DA PESSOA COM TRANSTORNO MENTAL

Ementa

A institucionalização da assistência psiquiátrica. Conceitos de saúde e doença mental. Políticas de


saúde mental no Brasil. Aspectos ético-legais. Evolução da assistência de enfermagem na saúde
mental. Instrumentos de intervenção: relacionamento interpessoal, comunicação terapêutica,
psicopatologias, psicofarmacologia. Identificação dos problemas, diagnóstico, planejamento,
implementação e avaliação da assistência de enfermagem. Assistência de enfermagem a pessoa
portadora de transtorno mental em diversas unidades de atenção à saúde mental: ambulatório de
saúde mental, centro de atenção psicossocial e hospital psiquiátrico. Teorias e modelos em
reabilitação psicossocial.

Bibliografia Básica

KYES, J. J.; HOFLING, C. K. Conceitos Básicos de Enfermagem Psiquiátrica. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2002.

SARACENO. B. Manual de Saúde Mental. São Paulo: Hucitec, 2001.

SOUSA, Nilton Elias de. A Enfermagem na Saúde Mental. Goiânia: AB, 2006.

TAYLOR, C. M. Fundamentos de Enfermagem Psiquiátrica de Mereness. Porto Alegre: Artes


Médicas, 2002.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. Legislação em


Saúde Mental. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

KAPLAN, H. I.; SADOCK, B. J. Compêndio de Psiquiátrica, Ciências Comportamentais e


Psiquiátrica Clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

MELLO, Marcelo Feijó de; MELLO, Andréa de Abreu Feijó de; KOHN, Robert E. Epidemiologia da
Saúde Mental no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2007.

OPTATIVA I

Disciplina escolhida pelo aluno entre aquelas constantes da lista previamente estabelecida pela
Instituição, conforme apresentado no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em
Enfermagem.

88
Bibliografia Básica

A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.

Bibliografia Complementar

A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.

SÉTIMO PERÍODO

ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Ementa

Caracterização da emergência. Aspectos conceituais, organizacionais e de inserção institucional e


no Sistema Único de Saúde. Aspectos ético-legais e psicossociais da assistência na emergência.
Princípios gerais de primeiros socorros. Medidas de prevenção de acidentes. Ações imediatas e
mediatas em situações de emergências. Atividades da enfermagem na emergência. Patologias que
envolvem risco de vida na emergência: fundamentação fisiopatológica, detecção das
manifestações clínicas, configuração do diagnóstico, instituição dos cuidados imediatos
emergenciais. Medidas preventivas contra acidentes. Assistência na emergência. Assistência de
enfermagem a pacientes em situações de emergência clínica e cirúrgica em todas as fases do ciclo
vital.

Bibliografia Básica

FIGUEIREDO, Nebia Maria Almeida de (Org.). Emergência. São Paulo: Yendis, 2006.

PIRES, Marco Túlio Baccarini; STARLING, Sizenando Vieira. Manual de Urgências em Pronto
Socorro. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Urgência e Emergência para a Enfermagem. São Paulo: Iatria,
2007.

VOLPATO, A. C. B.; ABELHA, C de S. V. Enfermagem em emergência. São Paulo: Martinari, 2010.

Bibliografia Complementar

FONTINELE JR., Klinger; SARQUIS, Sávio Ignácio J. S. Urgência e Emergência em Enfermagem.


Goiânia: AB, 2004.

FORTES. Enfermagem em Emergência. São Paulo: EPU, 2008.

KNOBEL, Elias. Condutas no Paciente Grave. São Paulo: Atheneu, 2006.

MARTINS. Manual de Emergências Médicas. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.

ROGERS, Jean H. Enfermagem de Emergência: Um Manual Prático. Porto Alegre: Artes Médicas,
2000.
89
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO E CENTRAL DE MATERIAL

Ementa

Caracterização do centro cirúrgico. Aspectos conceituais, organizacionais e de inserção


institucional e no Sistema Único de Saúde. Aspectos ético-legais e psicossociais da assistência em
centro cirúrgico. Atividades da enfermagem no centro cirúrgico. Contexto da assistência em centro
cirúrgico.

Bibliografia Básica

MALAGUTTI, W; BONFIM, I M. Enfermagem em Centro Cirúrgico São Paulo: Martinari, 2008.

POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico – Planejamento, Organização e Gestão. São Paulo:
Iatria, 2004.

SAMANA, G. Enfermagem no Centro Cirúrgico. São Paulo: Andrei, 2005.

SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Centro Cirúrgico e Cuidados de Enfermagem. São Paulo: Iatria,
2003.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, R.; BIANCHI, E. R. F. Enfermagem em Centro Cirúrgico. São Paulo: Manole, 2007.

MALAGUTTI, W; BONFIM, I M. Recuperação pós-anestésica. São Paulo: Martinari, 2010.

LEITE, Josete Luzia; FIGUEIREDO, Nebia Maria Almeida de; MACHADO, William César Alves
(Orgs.). Centro Cirúrgico. São Paulo: Yendis, 2005.

SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

STOCHERO, Oneide. Enfermagem em Centro Cirúrgico Ambulatorial. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2005.

ENFERMAGEM NAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

Ementa

Princípios científicos e técnicos que ajudam a compreender o significado das doenças


transmissíveis no Brasil, no Estado e no Município e a formação da consciência sanitária nas
perspectivas do sistema clínico de saúde. Bases para a prática do enfermeiro em ações de
vigilância, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.

Bibliografia Básica

90
HERMANN, Hellma; PEGORARO, Aildes dos Santos. Enfermagem em Doenças
Transmissíveis.São Paulo: E.P.U., 2006.

PHILIPPI, Maria Lucia Dos Santos. Enfermagem em Doenças Transmissíveis. Ed. SENAC, 11ed.,
2008.

FRANCO, Laércio Joel; PASSOS, Afonso Dinis Costa. Fundamentos de epidemiologia. Barueri, SP:
Manole, 2005.

Bibliografia Complementar

ROUQUAYROL, M.Z; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde. 6 ed. Rio de Janeiro: MEDSI,
2003.

BRASIL.SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Guia de vigilância epidemiológica. 7 ed.


Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

PEREIRA, M.G. Epidemiologia teoria e prática. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

JEKEL, James F. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. 2 ed. Porto Alegre: Artmed,
2005.

SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA

Ementa

Saúde integral da população negra. Equidade em saúde através de processos de informação,


comunicação e educação. Ações positivas na redução das vulnerabilidades. Reorientação do
profissional no combate a discriminação nas instituições e serviços do SUS.

Bibliografia Básica

BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Saúde da população negra no Brasil : contribuições para a
promoção da equidade / Fundação Nacional de Saúde. Brasília: FUNASA, 446 p.: il., 2005.

OLIVEIRA, F. Saúde da População negra . Brasília: Organização Panamericana de Saúde.


Organização Mundial de Saúde. Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial,
2001.

PAIXÃO, M. Desenvolvimento humano e relações raciais . Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

Bibliografia complementar

BARBOSA, MIS. Racismo e Saúde. 1998. Tese (Doutorado) - Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil . Promulgada em 5 de outubro de 1988.


Diário Oficial da União, Brasília, DF, 05 out., 1988.

91
HENRIQUES, R. Silêncio: o canto da desigualdade racial. In: Racismos contemporâneos. Rio de
Janeiro: Organização Ashoka de Empreendedores Sociais e Takano Cidadania, Takano Ed., 2003.

OPTATIVA II

Ementa

Disciplina escolhida pelo aluno entre aquelas constantes da lista previamente estabelecida pela
Instituição, conforme apresentado no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em
Enfermagem.

Bibliografia Básica

A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.

Bibliografia Complementar

A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.

OITAVO PERÍODO

GESTÃO EM SAÚDE E ENFERMAGEM

Ementa

Teorias de administração aplicadas à Enfermagem. Missão e estrutura organizacional. O processo


de trabalho de gerenciamento em Enfermagem. As políticas organizacionais relacionadas aos
recursos humanos e materiais em saúde. Meios e instrumentos do processo de trabalho gerencial
em Enfermagem: recursos humanos; recursos materiais; recursos físicos; sistema de informação;
planejamento; processo decisório; processo de mudança. Introdução ao processo grupal
(relacionamento interpessoal, conflitos, resistências e negociação). A organização e a divisão do
trabalho de Enfermagem: métodos utilizados. Instrumentos do processo de trabalho de
gerenciamento de recursos humanos: planejamento de recursos humanos, recrutamento e seleção,
educação continuada, avaliação de desempenho, liderança, supervisão e trabalho em equipe. A
qualidade de vida no trabalho e a saúde do trabalhador de Enfermagem.

Bibliografia Básica

CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral de Administração. Rio de Janeiro: Campus; 2004.

CUNHA, K. de C. Gerenciamento na Enfermagem: Novas Práticas e Competências. São Paulo:


Martinari, 2005.

KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

92
MARQUIS, Bessiel. Administração e Liderança em Enfermagem: Teoria e Aplicação. Porto Alegre:
Artmed, 2005.

Bibliografia Complementar

BARTMANN, Mercilda; TULIO, Ruth; KRAUSER, Lucia Toyoshima. Administração na Saúde e na


Enfermagem. São Paulo: Senac Nacional, 2005.

BORK, Anna MargheritaToldi. Enfermagem de Excelência: da Visão à Ação. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2003.

MEZOMO, João Catarin. Gestão da Qualidade na Saúde – Princípios Básicos. São Paulo: Manole,
2001.

PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DO PACIENTE CRÍTICO

Ementa

O cuidado de enfermagem aos usuários em situações de maior complexidade. Centro de


Recuperação e Cuidados Intensivos. Aspectos gerais e procedimento em UTI. Dimensionamento,
recursos necessários. Sistematização do cuidado de enfermagem a pacientes de UTI. Relações
interpessoais e humanização do cuidado de enfermagem em UTI. A importância da ética na
assistência ao cliente na UTI.

Bibliografia Básica

FALCÃO, L. F. dos R.; AMARAL, J. L. G.; COSTA, L. H. D. Emergências – Fundamentos e práticas.


São Paulo: Martinari, 2010.

GOMES, A. M. Emergência - Planejamento e organização da unidade. Assistência de Enfermagem.


São Paulo: EPU, 2008.

VOLPATO, A. C. B.; ABELHA, C de S. V. Enfermagem em emergência. São Paulo: Martinari, 2010.

Bibliografia Complementar

FALCÃO, L. F. dos R., BRANDÃO, J. C. M. Primeiros socorros. São Paulo: Martinari, 2010.

KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo: Atheneu, 2006.

MARINO, P. L. Compendio de UTI. Porto Alegre: Artmed, 2008.

PADILHA, K. G. Enfermagem na UTI. São Paulo: Manole, 2009.

SANTOS, N. C. M. Enfermagem na prevenção e controle da infecção. São Paulo: Iatria, 2003.

SAÚDE DA POPULAÇÃO INDÍGENA


93
Ementa

Estudo da distribuição geográfica dos povos indígenas no Brasil. A saúde e a doença do ponto de
vista indígena, suas diferenças socioculturais. O papel da FUNAI e FUNASA em Saúde Indígena. A
Enfermagem e o sistema de saúde dos povos indígenas, de acordo com os princípios e as
diretrizes do Sistema Único de Saúde – SUS. A prevenção e a assistência em doenças
infectocontagiosas e em doenças crônico-degenerativas. A construção do perfil epidemiológico dos
povos indígenas. O papel do Programa de Saúde da Família (PSF). A promoção da ética nas
pesquisas e nas ações de atenção à saúde envolvendo comunidades indígenas.

Bibliografia Básica

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.
Brasília: Departamento de Saúde Indígena/FUNASA, 2002. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_saude_indigena.pdf

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Manual de


Atenção à Saúde da Criança Indígena Brasileira. Brasília: FUNASA / Sociedade Brasileira de
Pediatria, 2004. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Mnl_Criancas.pdf

GARNELO, Luiza; MACEDO, Guilherme; BRANDÃO, Luiz Carlos. Os Povos Indígenas e a


Constituição das Políticas de Saúde no Brasil. Brasília: Organização Panamericana de Saúde
(Opas), 2003.

Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde.
Fundação Nacional de Saúde, 2002.

Bibliografia Complementar

BARUZZI, Roberto G. e JUNQUEIRA, Carmen (Orgs.). Parque Indígena do Xingu: saúde, cultura e
história. São Paulo: UNIFESP/Terra Virgem, 2003.

COIMBRA JUNIOR, Carlos E. A; SANTOS, Ricardo Ventura; ESCOBAR, Ana Lúcia. Epidemiologia
e Saúde dos Povos Indígenas no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz/Abrasco, 2003.

BUCHILLET, Dominique. Levantamento e Avaliação de Projetos de Saúde em Área Indígenas da


Amazônia Legal: suporte a projetos de saúde culturalmente sensíveis. São Paulo: ISA; Paris:
Orstom, 1998. Disponível em www.socioambiental.org/pib/portugues/fontes/ongs.shtm

HELMAN, Cecil G.; BOLNER, Ane Rose. Cultura, Saúde e Doença. Porto Alegre: Artmed, 2009.

HINRICHSEN, Sylvia Lemos. DIP – Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

Ementa

Definição do tema, especificação do problema, revisão da literatura da área e definições


94
metodológicas. Elaboração do projeto de pesquisa.

Bibliografia Básica

ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006.

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE (CNS). Resolução No 196/96.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Atlas,
2009.

Bibliografia Complementar

BASTOS, C. L. Aprendendo a Aprender: Introdução à Metodologia Científica. 22 ed. Petrópolis:


Vozes, 2008.

CARVALHO, M. C. M. Construindo o Saber: Metodologia Científica: Fundamentos e Técnicas. 22


ed. Campinas: Papirus, 2010.

DEMO, P. Educar pela Pesquisa. Campinas. 7 ed. São Paulo: Autores Associados, 2005.

RUIZ, J. A. Metodologia Cientifica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

OPTATIVA III

Ementa

Disciplina escolhida pelo aluno entre aquelas constantes da lista previamente estabelecida pela
Instituição, conforme apresentado no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em
Enfermagem.

Bibliografia Básica

A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.

Bibliografia Complementar

A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.

APRENDIZAGEM VIVENCIAL EM ENFERMAGEM II

Ementa

Elementos e etapas para a proposição e desenvolvimento de projetos de pesquisa e/ou


95
intervenção. A produção de conhecimentos e suas tendências atuais na área da saúde, em
especial da enfermagem, no contexto técnico, ético, político e social do Brasil nos diferentes
cenários assistenciais.

Bibliografia Básica

De acordo com as atividades desenvolvidas.

Bibliografia Complementar

De acordo com as atividades desenvolvidas.

NONO PERÍODO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

Ementa

Desenvolvimento do projeto de pesquisa: aplicação metodológica, tratamento e discussão dos


dados, redação. Apresentação e defesa do Trabalho de Conclusão de Curso.

Bibliografia Básica

ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006.

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE (CNS). Resolução No 412/2012.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 8 ed. São Paulo: Atlas,
2017.

Bibliografia Complementar

BASTOS, C. L. Aprendendo a Aprender: Introdução à Metodologia Científica. 22 ed. Petrópolis:


Vozes, 2008.

CARVALHO, M. C. M. Construindo o Saber: Metodologia Científica: Fundamentos e Técnicas. 22


ed. Campinas: Papirus, 2010.

DEMO, P. Educar pela Pesquisa. Campinas. 7 ed. São Paulo: Autores Associados, 2005.

RUIZ, J. A. Metodologia Cientifica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

ESTÁGIO CURRICULAR NA ATENÇÃO BÁSICA I

96
Ementa

Assistência e gerenciamento das ações de Enfermagem, sob supervisão e a partir da vivência do


processo de trabalho em hospitais gerais e especializados, ambulatórios, rede básica de serviços
de saúde e comunidades, nos diferentes níveis de atenção a saúde. Ênfase da sistematização do
trabalho com base nos conhecimentos adquiridos e no processo de Enfermagem.

Bibliografia Básica

A bibliografia será específica, de acordo com a área de estudo proposta e com trabalho
desenvolvido.

Bibliografia Complementar

A bibliografia será específica, de acordo com a área de estudo proposta e com trabalho
desenvolvido.

ESTÁGIO CURRICULAR NA ATENÇÃO HOSPITALAR I

Ementa

Assistência e gerenciamento das ações de Enfermagem, sob supervisão e a partir da vivência do


processo de trabalho em hospitais gerais e especializados, ambulatórios, rede básica de serviços
de saúde e comunidades, nos diferentes níveis de atenção a saúde. Ênfase da sistematização do
trabalho com base nos conhecimentos adquiridos e no processo de Enfermagem.

Bibliografia Básica

A bibliografia será específica, de acordo com a área de estudo proposta e com trabalho
desenvolvido.

Bibliografia Complementar

A bibliografia será específica, de acordo com a área de estudo proposta e com trabalho
desenvolvido.

DÉCIMO PERÍODO

ESTÁGIO CURRICULAR NA ATENÇÃO HOSPITALAR II

Ementa

Assistência e gerenciamento das ações de Enfermagem, sob supervisão e a partir da vivência do


processo de trabalho em hospitais gerais e especializados, ambulatórios, rede básica de serviços
de saúde e comunidades, nos diferentes níveis de atenção a saúde. Ênfase da sistematização do
trabalho com base nos conhecimentos adquiridos e no processo de Enfermagem.

97
Bibliografia Básica

A bibliografia será específica, de acordo com a área de estudo proposta e com trabalho
desenvolvido.

Bibliografia Complementar

A bibliografia será específica, de acordo com a área de estudo proposta e com trabalho
desenvolvido.

ESTÁGIO CURRICULAR NA ATENÇÃO BÁSICA II

Ementa

Assistência e gerenciamento das ações de Enfermagem, sob supervisão e a partir da vivência do


processo de trabalho em hospitais gerais e especializados, ambulatórios, rede básica de serviços
de saúde e comunidades, nos diferentes níveis de atenção a saúde. Ênfase da sistematização do
trabalho com base nos conhecimentos adquiridos e no processo de Enfermagem.

Bibliografia Básica

A bibliografia será específica, de acordo com a área de estudo proposta e com trabalho
desenvolvido.

Bibliografia Complementar

A bibliografia será específica, de acordo com a área de estudo proposta e com trabalho
desenvolvido.

ESTÁGIO EM GESTÃO EM SAÚDE E ENFERMAGEM

Ementa

Estratégias gerenciais para a viabilização do Processo de Trabalho em equipe, por meio do


gerenciamento do ambiente e resultando na administração do cuidado ao paciente. Gerenciamento
da assistência relacionada aos recursos necessários à sua execução e suas formas de aplicação
na prática.

Bibliografia Básica

A bibliografia será específica, de acordo com a área de estudo proposta e com trabalho
desenvolvido.

Bibliografia Complementar

A bibliografia será específica, de acordo com a área de estudo proposta e com trabalho
desenvolvido.
98
COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS

CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE

Ementa

O corpo: dos gregos até a era pós-moderna. História da Sexualidade. Da diferença sexual ao
paradigma de Gênero. Gênero e Sexualidade. Aspectos Multidimensionais da Sexualidade
Humana. Sexualidades: Construção do Paradigma Heterossexual; Homossexualidade;
Travestismo; Resposta Sexual Humana. Disfunções Sexuais. Noções de Aconselhamento Sexual
na consulta de Enfermagem.

Bibliografia Básica

GARCIA. Olga Regina Zigelli; Laura Cristina da Silva Lisboa. Consulta de enfermagem em
sexualidade: um instrumento para assistência de enfermagem à saúde da mulher, em nível de
atenção primária. 2012.

GARCIA ORZ. Sexualidades femininas e prazer sexual: uma abordagem de gênero. Rev Terapia
Sexual. 2009.

TRAPANI A. Disfunção sexual. In: Grando LB, organizador. Ginecologia e obstetrícia: manual de
terapêutica - Associação Catarinense de Medicina. Blumenau (SC): Nova Letra; 2006.

Bibliografia Complementar

BOZON M. Sociologia da sexualidade. Rio de Janeiro (RJ): Editora FGV; 2004.

FOUCAULT, M. História da sexualidade 1: A vontade de saber. RJ: Graal, 2008.

GAGNON JH. Os roteiros e a coordenação da conduta sexual. In: Gagnon JH. Uma interpretação
do desejo: ensaios sobre o estudado da sexualidade. Rio de Janeiro (RJ): Garamond, 2006.

ENFERMAGEM ONCOLÓGICA
Ementa
O cuidado de enfermagem ao paciente oncológico, níveis de prevenção 1ª e 2ª do câncer.
Epidemiologia, fisiologia, classificação e procedimentos diagnósticos e terapêuticos do câncer.
Programa Nacional de Câncer. Aspectos ético-legais no cuidado ao cliente oncológico.
Bibliografia Básica
POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de enfermagem. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsivier, 2013.
MOHALLEM, Andréa G. da Costa; RODRIGUES, Andrea Bezerra. Enfermagem oncológica. Barueri
São Paulo:Manole, 2007.
NETTINA, Sandra M. Prática de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
99
Bibliografia Complementar
CARPENITO-MOYET, Linda Juall. Manual do Diagnóstico de Enfermagem. 11. ed. Porto Alegre:
ArtMed, 2008.
FERRÉ GRAU, Carme; SANCHO AVELLO, Isabel M. Fundamentos do processo do cuidar.6. ed.
São Paulo: Difusão Cultural do Livro, 2008.
SMELTZER, S. C.; BARE, B .G.; BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-
cirúrgica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

HOMECARE
Ementa
Assistência de Enfermagem ao ser humano em seu domicílio e a relação do profissional com a
família e a comunidade. Desafios, questões e tendências da assistência domiciliar. Assistência de
Enfermagem especializada.
Bibliografia Básica
BEN, Luiza Watanabe Dal; GAIDZINSKI, Raquel Rapone. Home Care - Planejamento e
Administração da Enfermagem. São Paulo: Andreoli, 2007.
DIOGO, Maria José D'elbux; DUARTE, Yeda Aparecida de Oliveira. Atendimento Domiciliar: Um
Enfoque Gerontológico. São Paulo: Atheneu, 2000.
SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Home Care - Enfermagem no Desafio do Atendimento Domiciliar.
São Paulo: Iatria, 2005.
Bibliografia Complementar
BETTINNELLI, Luis Antonio. Cuidado Solidário. Passo Fundo: Berthier, 2000.
GASQUES, A J. C. A Interdisciplinaridade na Assistência Domiciliar Terapêutica - ADT em AIDS.
São Paulo: Mimeo, 2000.
WRIGHT, Lorraine M.; LEAHEY, Maureen. Enfermeiras e Famílias: um Guia para a Avaliação e
Intervenção na Família. São Paulo: Roca, 2002.

INTRODUÇÃO À TANATOLOGIA
Ementa
Conceito jurídico de morte. Aspectos históricos, sociais, culturais e artísticos da morte. Abordagem
psicológica e filosófica da morte. Discutindo a construção de gestos humanizados do morrer.
Eutanásia e Distanásia. Abordagens teóricas de assistência à pacientes terminais. A enfermagem
diante da morte. Transplantes de órgãos e tecidos. Protocolos de necropsias especiais. Exumação.
Atualidades em tanatologia.
Bibliografia Básica
ANGERAMI-CAMON, V. A. (org.). Ética na saúde. São Paulo: Pioneira Thompsom, 2002
ASSUMPÇÃO, Edvaldo. Biotanatologia e Bioética. São Paulo: Paulinas, 2006.

100
DINIZ, D.; COSTA, S. Ensaios: bioética. Brasília: Letras brasileira, 2006.
VANRELL, J. P. Manual de Medicina Legal - Tanatologia. São Paulo: Led, 2004.
Bibliografia Complementar
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
ESSLINGER, I. De Quem é a Vida, Afinal - descortinando os cenários da morte no hospital. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
KUBLER-ROSS, E. Sobre a Morte e o Morrer. São Paulo : Martins Fontes, 2001.
MENEZES, R. A. Em Busca da Morte: antropologia dos cuidados paliativos. Rio de Janeiro: Editora
Fiocruz, 2004.
Leituras complementares:
ARAÚJO, P.V.R.; VIEIRA, M.J. As atitudes do homem frente a morte e o morrer. Revista Texto e
Contexto Enfermagem, Florianópolis, v.10, p.105, 2001.
COMBINATO, Denise Stefanoni; QUEIROZ, Marcos de. Morte: uma visão psicossocial. Estudos de
Psicologia, Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ano/v. 11, n.2, p.209-216,
maio/agosto de 2006.
GIACOIA JÚNIOR, Oswaldo. A visão da morte ao longo do tempo. Medicina (Ribeirão Preto), v. 38,
n.1, p.13-19, 2005.
KOVÁCS, Maria Júlia. Notícia - Wilma da Costa Torres (1934-2004): Pioneira da Tanatologia no
Brasil. Psicologia Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 20, n.1, p. 95-96, jan./abril 2004.
LUNARDI FILHO, W.D. et al. Percepções e condutas dos profissionais de enfermagem frente ao
processo de morrer e morte. Revista Texto e Contexto Enfermagem, Florianópolis, v.10, n.3, p. 60-
81, 2001.
ROCHA, Renata Alves et al. O Enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva: um enfoque sobre
seus sentimentos no cuidado diário de pacientes em processo de morte. Juiz de Fora, 2004. 11 p.
Artigo científico do Curso de Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva. Universidade
Federal de Juiz de Fora.

DIAGNÓSTICO EM ENFERMAGEM

Ementa

Evolução do movimento das classificações na Enfermagem. Definição de diagnóstico de


Enfermagem. Contexto e estrutura do diagnóstico de Enfermagem. A formulação dos diagnósticos
de Enfermagem. Diagnóstico de Enfermagem na prática de Enfermagem.

Bibliografia Básica

CARPENITO, Lynda Juall. Diagnósticos de Enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2006.

MUSSI, Nair Miyamoto; UTYAMA, IwaKeiko Ainda; OHNISHI, Mitsuko. Técnicas Fundamentais de
101
Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.

NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA – 2005 / 2006. Definições e Classificações.


Porto Alegre: Artmed, 2006.

POSSO, Maria Belém Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Atheneu,
2000.

Bibliografia Complementar

CARPENITO, Lynda Juall. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2005.

FIGUEIREDO, Nebia Maria Almeida de. Diagnóstico de Enfermagem. São Paulo: Yendis, 2004.

LUNNEY, Margaret. Pensamento Crítico e Diagnósticos de Enfermagem. Porto Alegre: Artmed,


2004.

PERKIN, G. David; EPSTEIN, Owen; BONO, David P. de. Exame Clínico. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.

POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.

TERAPIAS CORPORAIS
Ementa
Visão holística de saúde, centros energéticos, terapias de captação/equilíbrio de energia. Principais
alternativas terapêuticas: massagem, biodinâmica, acupuntura, shiatsu, toque terapêutico e
psicotrônica, homeopatia e antroposofia, medicina oriental preventiva, métodos populares de
tratamento e cura. Enfermagem nas terapias alternativas.
Bibliografia Básica
MEKLER, Telma; BOTSARIS, Alex. Medicina Complementar. São Paulo: Record, 2004.
MUNDIM, Marcos de Oliveira; OLIVEIRA, Marisa. Tratado de Saúde Holística. São Paulo: Estampa,
s/d.
ROSENFELD, Isadore. O Guia da Medicina Alternativa. São Paulo: Bertrand Brasil, 2000.
Bibliografia Complementar
EDDE, G. Cores para a Saúde. São Paulo: Pensamento, 2000.
FETROW. Manual de Medicina Alternativa para o Profissional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000.
JAMIL, T. Medicina Complementar. São Paulo: Manole, 2000.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

102
Ementa

Vocabulário básico de LIBRAS. Dicionário da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Expressão


corporal e facial. Alfabeto manual. Sinais. Convenções de LIBRAS. Parâmetros da Língua Brasileira
de Sinais. Estrutura gramatical de LIBRAS. Princípios linguísticos. Diálogos e narrativas em
LIBRAS.

Bibliografia Básica

CARVALHO, Ilza Silva de; CASTRO, Alberto R. de. Comunicação por Língua Brasileira de Sinais.
Brasília: SENAC, 2005.

QUADROS, Ronice M. de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira – Estudos
Linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

FRIZANCO, Mary Lopes Esteves; SARUTA, Flaviana da Silveira; HONORA, Márcia. Livro Ilustrado
de Língua Brasileira de Sinais. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.

SANTANA, Ana Paula. Surdez e Linguagem. São Paulo: Summus, 2007.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades Ilustradas em Sinais de Libras. São Paulo: Revinter,
2004.

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Leitura e Surdez: Um Estudo com Adultos Não Oralizados. São
Paulo: Revinter, 2000.

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue –


Língua de Sinais Brasileira. Vols. 1 e 2. São Paulo: EDUSP, 2004.

GESSER, Audrei. Libras – Que Língua é Essa. São Paulo: Parábola, 2009.

PRÁTICA ASSISTENCIAL NA HIPERTENSÃO ARTERIAL


Ementa
A hipertensão arterial como doença crônica e reflexos na saúde do adulto. Aspectos
epidemiológicos da hipertensão arterial. A prática assistencial à pessoa hipertensa e o papel do
enfermeiro nas seguintes situações: prevenção primária, aferição da pressão arterial, tratamento
medicamentoso e não medicamentoso, o processo de adesão ao tratamento, o Hiperdia, a
prevenção secundária e a ação educativa do enfermeiro.
Bibliografia Básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hipertensão Arterial Sistêmica e
Diabetes Mellitus [on line] Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Disponível em:
http://www.saude.gov.br
MANO, G. M. P.; PIERIN A. M. G. Avaliação de Pacientes Hipertensos Acompanhados pelo
Programa de Saúde da Família em um Centro de Saúde Escola. Acta Paul Enferm 2005; 18(3):
269-75.
103
PIERIN, A. M. G. Hipertensão Arterial: uma proposta para o cuidar. São Paulo: Manole, 2004.
RIBEIRO, A. B. Atualização em Hipertensão Arterial. São Paulo: Atheneu, 2007.
SBC. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq
Bras Cardiol 2010; 95(1 supl.1): 1-51. Disponível em
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2010/Diretriz_hipertensao_associados.pdf
Bibliografia Complementar
MION, JR. D.; PIERIN, A. M. G.; ALAVARCE, D. C.; VASCONCELLOS, J. H. C. Resultado da
Campanha de Avaliação da Calibração e Condição de Esfigmomanômetros. Arq Bras Cardiol.
2000; 74(1):31-34.
PIERIN, A. M. G. et al. Adesão ao Tratamento: o grande desafio da hipertensão. São Paulo: Lemos;
2001.
POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.
RABELLO, C.; MION, JR. D.; PIERIN, A. M. G. O Conhecimento de Profissionais da Área da Saúde
sobre a Medida da Pressão Arterial. Rev Escola de Enfermagem da USP. 2004;38:127-134.

VIROLOGIA BÁSICA E CLÍNICA


Ementa
Introdução aos vírus, suas naturezas, estruturas e classificação. A replicação viral. Vírus de
genoma RNA causadores de gastroenterites e outras doenças. Vírus herpéticos e as doenças
causadas pelos herpes vírus. Vírus do sarampo, caxumba, influenza e rubéola: patogênese,
prevenção e tratamento. Estrutura, replicação e características das patologias causadas pelos vírus
causadores das hepatites A, B, C, D e E. Rabdovírus e raiva. Arbovírus e os vírus causadores de
encefalites febris e doenças hemorrágicas (vírus Chikungunya, Zika vírus etc.). Vírus de genoma
DNA e RNA que causam câncer e os mecanismos utilizados para este fim. Biologia do vírus HIV.
Medicamentos com ação antiviral: análogos de nucleosídeos, inibidores de proteases e outros.
Vírus causadores de infecções respiratórias.
Bibliografia Básica
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO
DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS. Protocolo de Vigilância dos Casos de
Manifestações Neurológicas com Histórico de Infecção Viral Prévia. Brasília: MS, 2015. Disponível
em http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/fevereiro/05/Protocolo-de-vigilancia-de-
manifestacoes-neurologicas.pdf
KONEMAN, Elmer W. Diagnóstico Microbiológico: texto/atlas. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
SANTOS, N. S. O.; ROMANOS, M. T. V.; WIGG, M. D. Introdução à Virologia Humana. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Bibliografia Complementar
CANDEIAS, José A. N. Laboratório de Virologia: manual técnico. São Paulo: Edusp, 2000.

104
MURRAY, Patrick R.; PFALLER, Michael A. Microbiologia MÉDICA. 6 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
RACHID, Márcia; SCHECHTER, Mauro. Manual de HIV:AIDS. 9ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2008.
TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia. São Paulo: Atheneu, 2008.
S. IOOS A.; H.-P. MALLET B.; I. LEPARC GOFFART C.; V. GAUTHIER A.; T. CARDOSO, A.; M.
HERIDA A. Current Zika Virus Epidemiology and Recent Epidemics. Médecine et maladies
infectieuses 44 (2014) 302-307. Disponível em
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/maio/22/SicenceDirect---Current-Zika-virus-
epidemiology-and-recent-epidemics.pdf

ACREDITAÇÃO HOSPITALAR E AUDITORIA EM ENFERMAGEM


Ementa
Cenário atual da saúde na região, na UF e no Brasil. Conceito e importância da auditoria de
enfermagem. Técnicas de remuneração do custo hospitalar. Exercícios de conferência de contas
hospitalares a partir de critérios pré-estabelecidos. Legislação e regulamentações vigentes em
relação ao exercício da profissão de enfermeiro-auditor e à prática de preços.
Bibliografia Básica
ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. São Paulo: Atlas, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Manual Brasileiro de Acreditação
Hospitalar / Secretaria de Assistência à Saúde. - 3. ed. rev. e atual. - Brasília: Ministério da Saúde,
2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acreditacao_hospitalar.pdf
GALANTE, A. C. Auditoria Hospitalar do Serviço de Enfermagem. São Paulo: AB Editora, 2008.
O´HANLON, T; SAMPAIO, G. F. de (trad.). Auditoria da Qualidade: com base na ISSO 900:2000:
Conformidade agregando valor. São Paulo: Saraiva, 2009.
ONA. ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO. Manual Brasileiro de Acreditação:
Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde - Versão 2014. Disponível em:
https://www.ona.org.br/Produto/74/Manual-Brasileiro-de-Acreditacao-Organizacoes-Prestadoras-de-
Servicos-de-Saude-Versao-2014
Bibliografia Complementar
CIANCIARULLO, T. I. C e Q: teoria e Prática em Auditoria de Cuidados. São Paulo: Ícone, 2000.
ITO, E. E. et al. Manual de Anotações de Enfermagem. São Paulo: Ateneu, 2004.
MOTTA, A. L. Ci. Auditoria de Enfermagem nos Hospitais e Operadora de Planos de Saúde. São
Paulo: Érica, 2003.
OHANLON, T. Auditoria da Qualidade. São Paulo: Saraiva, 2009.
VIANA, D. L. Anotações de Enfermagem. São Paulo: Yendis, 2009.

PLANTAS MEDICINAIS NAS PRÁTICAS DE SAÚDE


Ementa
105
Introdução às plantas medicinais e fitoterapia. Os princípios ativos. Os órgãos ou partes das
plantas utilizadas na terapêutica. As propriedades medicinais das plantas. Principais espécies
nativas e cultivadas de uso popular no Brasil. A Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares no SUS (Homeopatia, MTC/Acupuntura, Plantas Medicinais e Fitoterapia e
Termalismo). O Programa Nacional de Plantas Medicinais. A atuação do enfermeiro no Programa
Nacional de Plantas Medicinais. A regulamentação e abordagem clínica das plantas medicinais e
fitoterapia no SUS. Uso e aplicações de plantas medicinais e fitoterápicos para o sistema
orgânicos.
Bibliografia Básica
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Programa Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. - Brasília :
Ministério da Saúde, 2009. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programa_nacional_plantas_medicinais_fitoterapicos.pdf
EDLIN, S.; DUNFORD, A. Fitoterapia na Atenção Primária à Saúde. São Paulo: Manole, 2001.
FERRO, D. Fitoterapia: Conceitos Clínicos. São Paulo: Atheneu, 2006.
SYLVIO, P. Ensinando a Cuidar da Saúde com as Plantas Medicinais: guia prático de remédios
simples e naturais. Rio de Janeiro: Prestigio, 2005.
Bibliografia Complementar
BOTSARIS, A. S. Fitoterapia Chinesa e Plantas Brasileiras. São Paulo: Ícone, 2007.
PANIZZA, S. T. Como Prescrever ou Recomendar Plantas Medicinais e Fitoterápicos. CONSELHO
BRAS. DE FITOTERAPIA: (CONBRAFITO), 2010.
PANIZZA, S. Plantas que Curam: cheiro de mato. São Paulo: IBRASA - Instituição Brasileira de
Difusao Cultural S.A., s/d
SCHULZ, Volker. Fitoterapia Racional: um guia de fitoterapia para ciências da saúde. 4 ed. Barueri:
Manole, 2002.

6.4. Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado será regulamentado e institucionalizado, considerando,


em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, previsão/existência de convênios,
formas de apresentação, orientação, supervisão e coordenação.

O Estágio Curricular Supervisionado é componente curricular obrigatório, indispensável à


consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando. É
concebido para propiciar ao aluno a participação em situações simuladas e reais de vida e trabalho,
vinculadas à sua área de formação, e em consonância com a legislação sobre a matéria, a saber:
Lei nº 11.788, de 25/09/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; Lei nº 7.498/1986 e
Decreto nº 94.406/1987, que dispõem sobre o exercício profissional de Enfermagem; Resolução
CNE/CES nº 03/2001, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Enfermagem; Resolução COFEN nº 299/2005, que dispõe sobre indicativos para a realização de
estágio curricular supervisionado de estudantes de enfermagem de graduação e do nível técnico da
106
educação profissional; Resolução COFEN nº 240/2000, que aprovou o Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem; Resolução COFEN nº 371/2010, que dispõe sobre a participação do
Enfermeiro na supervisão de estágio de estudantes dos diferentes níveis da formação profissional
de Enfermagem.

Reserva-se, exclusivamente, para alunos matriculados no Curso de Graduação em


Enfermagem da FAAM.

Estão previstas a oferta de 800 (oitocentas) horas relógio obrigatórias de Estágio Curricular
Supervisionado, o que corresponde a 20% do total da carga horária do curso, que serão
desenvolvidos em diferentes cenários da prática profissional, articulados à rede de serviços do
Sistema Único de Saúde - SUS, de atenção básica à saúde e rede de assistência hospitalar, sob
supervisão docente e contando com a participação de enfermeiros supervisores dos serviços de
saúde.

No Estágio Curricular Supervisionado serão desenvolvidas atividades práticas nas quais


serão desenvolvidas ações que englobem os diversos níveis de atenção à saúde, desde a
assistência de enfermagem, até o planejamento e gestão, conforme Regulamento do Exercício
Profissional do Enfermeiro. O estudo do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem deverá
perpassar todas as atividades vinculadas ao Estágio Curricular Supervisionado.

A distribuição semanal das atividades de Estágio Curricular Supervisionado deverá,


preferencialmente, atender as necessidades do aluno e da instituição concedente do estágio.

A jornada de atividades a ser cumprida pelo aluno, que deverá constar do termo de
compromisso, será compatibilizada com seu horário escolar e com o horário da instituição
concedente do estágio, observando o Regimento da FAAM quanto à frequência.

As atividades de Estágio Curricular Supervisionado poderão ser realizadas na comunidade


em geral, junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e
coordenação direta da FAAM, atendidas as exigências gerais e específicas contidas na proposta
pedagógica, observados os fatores humanos, técnicos e administrativos.

São considerados campos de estágio as pessoas jurídicas de direito público ou privado,


desde que previamente conveniadas à FAAM e que tenham condições de proporcionar experiência
prática na linha de formação do curso, quais sejam: hospitais gerais e especializados,
ambulatórios, rede básica de serviços de saúde e comunidades.

Para as atividades de Estágio Curricular Supervisionado será necessária a existência de um


profissional enfermeiro no local de realização. O planejamento, a execução, a supervisão e a
avaliação das atividades do Estágio Curricular Supervisionado deverão ser levadas a efeito sob a
responsabilidade da Faculdade, com a co-participação do enfermeiro da instituição concedente do
estágio.

Compete única e exclusivamente à FAAM a celebração de convênios com as instituições


concedentes do estágio, com ou sem intervenção de agentes de integração.

Será considerado aprovado o estagiário que obtiver média igual ou superior a 7,0 (sete) e
75% de frequência nas atividades de Estágio Curricular Supervisionado.

107
A proposta de regulamentação do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Graduação
em Enfermagem da Faculdade da Amazônia consta anexada ao presente projeto.

6.5. Atividades Complementares

As Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios, enriquecedores e


implementadores do perfil do formando. Possibilitam o reconhecimento, por avaliação de
habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente
acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado de trabalho e com as ações de
extensão junto à comunidade.

As Atividades Complementares são concebidas para propiciar ao aluno a oportunidade de


decidir sobre a realização de parte de sua trajetória, com conteúdos diversos que lhe permitam
enriquecer o conhecimento propiciado pelo Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade da
Amazônia.

De acordo com regulamento próprio da FAAM, entende-se como Atividade Complementar


toda e qualquer atividade, não prevista no desenvolvimento regular dos componentes curriculares,
mas relacionada aos saberes específicos da área, adequada à formação acadêmica e ao
aprimoramento pessoal e profissional do futuro profissional.

Consideram-se Atividades Complementares aquelas promovidas pela Faculdade da


Amazônia, ou por qualquer outra instituição devidamente credenciada, classificadas nas seguintes
modalidades:

Modalidade 1: Atividades vinculadas ao ensino;

Modalidade 2: Atividades vinculadas à investigação científica;

Modalidade 3: Atividades vinculadas à extensão.

São consideradas atividades vinculadas ao ensino (Modalidade 1) as seguintes:

 aprovação em disciplinas não incluídas na matriz curricular do Curso de Graduação em


Enfermagem da Faculdade da Amazônia, desde que contribuam para o aprimoramento e
atualização na área de formação do aluno;

 exercício efetivo de monitoria na Faculdade da Amazônia, com formalização institucional e


exigência de parecer final favorável do professor responsável;

 exercício de estágio extracurricular em entidade pública ou privada, como processo de


complementação da formação do aluno, e mediante comprovação fornecida pela instituição
em que o interessado realizou o estágio.

São consideradas atividades vinculadas à investigação científica (Modalidade 2) as


seguintes:

108
 participação em projetos de investigação científica como aluno colaborador, orientado por
docente pesquisador da área do Curso de Graduação em Enfermagem com ou sem
financiamento de instituições públicas ou privadas;

 publicação de artigo ou ensaio, em jornal ou revista acadêmica, impressa ou eletrônica;

 participação em grupos de estudo de temas da área do Curso de Graduação em


Enfermagem ou afins, coordenados ou orientados por docentes da Faculdade da
Amazônia;

 apresentação de trabalho, individual ou coletivo, em eventos culturais ou científicos,


semanas de iniciação científica, seminários e outros, organizados no âmbito da Faculdade
da Amazônia ou em outras instituições de ensino superior, ou até mesmo fora do âmbito
acadêmico;

 comparecimento a sessões públicas de defesa de monografias, dissertações ou de teses,


na área do Curso de Graduação em Enfermagem ou afins, a ser comprovado mediante
apresentação de breve relatório.

São consideradas atividades vinculadas à extensão (Modalidade 3) as seguintes:

 participação em atividades de extensão promovidas pela Faculdade da Amazônia;

 comparecimento a eventos científico-culturais, realizados pela Faculdade da Amazônia ou


fora do âmbito da Faculdade da Amazônia, mas cujo conhecimento teórico ou técnico seja
conexo ao perfil da área do Curso de Graduação em Enfermagem.

As Atividades Complementares podem ser desenvolvidas em qualquer semestre ou período


letivo, inclusive no período de férias, dentro ou fora do turno regular das aulas, conforme a carga
horária mínima determinada, sem prejuízo, no entanto, de qualquer das atividades de ensino
ministrado no Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia, que são
prioritárias. A totalização das horas destinadas às Atividades Complementares é indispensável à
colação de grau.

As Atividades Complementares devem ser planejadas conjuntamente pelo Coordenador do


Curso de Graduação em Enfermagem, professores e alunos, semestre a semestre, e podem ser
cumpridas, de acordo com os interesses dos alunos e suas vocações, dentro da própria Instituição,
ou fora dela. A escolha e a validação das atividades que serão desenvolvidas deve garantir a
flexibilização curricular, propiciar ao aluno a ampliação epistemológica, a diversificação temática e o
aprofundamento interdisciplinar como parte do processo de individualização da sua formação
acadêmica.

As Atividades Complementares devem ser livremente escolhidas pelo aluno, observando-se


o rol de possibilidades admitidas pela Faculdade da Amazônia, definidos em consonância com as
Modalidades 1, 2 e 3, que serão previstas no Regulamento que acompanha o presente documento.
Visando alcançar a diversificação de experiências úteis, ao executar as Atividades
Complementares o aluno deverá cumprir sempre mais de uma modalidade e não mais de 50% da
carga horária exigida em única modalidade.

A programação das Atividades Complementares estará sujeita a validação do Coordenador


109
do Curso de Graduação em Enfermagem, mediante exame de sua compatibilidade com os
objetivos didático-pedagógicos e profissionalizantes do Curso de Graduação em Enfermagem.

A validação das Atividades Complementares será requerida pelo aluno à Secretaria da


FAAM, que se responsabilizará pelo seu registro, e instruído com o documento comprobatório que
se fizer necessário. Serão consideradas válidas, independente de justificação do aluno ou de
exame de compatibilidade, as Atividades Complementares oferecidas pela Faculdade da Amazônia
ou por ela referendadas.

O acompanhamento das Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos será


exercido por um professor vinculado ao corpo docente da Faculdade da Amazônia, indicado pelo
Coordenador do Curso de Graduação em Enfermagem e designado por ato do Diretor da
Instituição, cujas atribuições estão definidas no regulamento.

Compete ao Coordenador do Curso de Graduação em Enfermagem examinar e aprovar o


relatório elaborado pelo professor responsável pelo acompanhamento das Atividades
Complementares desenvolvidas pelos alunos, bem como encaminhá-lo à secretaria, no prazo
estabelecido, para os efeitos de contabilização e de registro nos históricos escolares.

O Coordenador do Curso de Graduação em Enfermagem é responsável pela elaboração do


Programa de Atividades Complementares, o qual deve incluir o elenco de atividades da FAAM,
devendo o mesmo ser publicado e distribuído aos alunos no início de cada semestre letivo.

Independentemente dos eventos que venham a ser promovidos pela Faculdade da


Amazônia, o aluno deverá desenvolver esforços para participar de atividades realizadas por órgãos
públicos ou privados, que guardem coerência com o disposto nesse projeto e possam ser
consideradas como Atividades Complementares.

A regulamentação das Atividades Complementares do Curso de Graduação em Enfermagem


da Faculdade da Amazônia consta como anexo ao presente documento.

6.6. Trabalho de Conclusão de Curso

O artigo 12 da Resolução CNE 3/2001 estabelece que para a conclusão do curso de


graduação em Enfermagem o aluno deverá elaborar um trabalho sob orientação docente. A FAAM,
tendo presente tal orientação, incluiu como componente curricular obrigatório do curso a disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

O TCC, conforme é concebido pela literatura acadêmica deve estar centrado em tema bem
estabelecido e relacionado ao campo de abrangência do curso de graduação, a partir do qual o
aluno realizará trabalho de aprofundamento, investigação, de incursão em bibliografias
criteriosamente selecionadas, apresentará diretriz e conclusões próprias.

A FAAM também destaca que o TCC é a disciplina que propicia ao aluno a oportunidade de
realizar um exercício pedagógico concentrado, em momento mais próximo do final do curso, por
meio do qual ele é instado a exibir as competências e habilidades obtidas ao longo de sua
formação, a exercer sua capacidade de reflexão autônoma e crítica e, na perspectiva de uma
110
educação continuada, se preparar para futuras investigações. Pode se constituir em pesquisa,
relatada sob a forma de monografia na área da Enfermagem, desenvolvida individualmente pelo
aluno, sob orientação docente, quando ocorrerão momentos de orientação e elaboração de projeto
de pesquisa, de desenvolvimento da pesquisa e sua validação perante banca examinadora, e a
necessária publicidade para divulgação dos resultados obtidos.

Importa destacar que erroneamente os discentes tendem a encarar o TCC como um trabalho
de pesquisa “mais extenso”. A FAAM pretende que seus alunos do curso de Enfermagem superem
esse sentimento, na medida em que realizará, ao longo dos semestres, trabalho de
conscientização acadêmica, levando ao aluno a concepção de TCC como prática de
aprofundamento de estudo e investigação de tema de seu interesse, como o momento para
alcançar a emissão de conclusões inéditas e apontamentos que possam direcionar novas
descobertas e/ou práticas e, até mesmo, se constituir no início do trabalho para outras gerações.

A execução de um TCC exige planificação pormenorizada, pesquisa aprofundada,


levantamento bibliográfico, coleta de dados, desenvolvimento textual pertinente e estritamente
ligado ao tema eleito. É recomendável que seja precedida por um projeto, requisito que além de
efetuar a prospecção do futuro trabalho, auxilia na fragmentação e execução de suas partes, ainda
que estas, como resultado final, apresentem congruência e fluidez em sequência, refletindo em um
trabalho homogêneo e consistente. Logo, em face de tais necessidades, a FAAM organizou a
matriz curricular do curso de graduação em Enfermagem para bem dispor a disciplina e
regulamentou os procedimentos relativos a sua oferta.

A matriz curricular do curso de graduação em Enfermagem estabelece que no 8º e no 9º


semestre do curso, serão oferecidos os componentes curriculares “Trabalho de Conclusão de
Curso I” e “Trabalho de Conclusão de Curso II”, respectivamente, sob a responsabilidade de
professor orientador, nos quais ocorrerão os momentos de orientação teórico-metodológica.

Estão aptos a orientar o Trabalho de Conclusão de Curso quaisquer dos professores do


Curso de Graduação em Enfermagem da FAAM, respeitadas as afinidades temáticas das suas
respectivas linhas de pesquisa e a existência de carga horária disponível para a orientação.

O componente curricular “Trabalho de Conclusão de Curso I”, oferecido no 8º semestre,


marca o início da realização do trabalho de conclusão de curso. Para a aprovação nesse
componente curricular será exigida a conclusão do projeto de pesquisa de acordo com os objetivos
estabelecidos pelo professor da disciplina, a quem competirá decidir sobre sua aprovação.

A matrícula no componente curricular “Trabalho de Conclusão de Curso II” deverá ser


requerida na Secretaria, acompanhada de cópia do projeto aprovado no componente curricular
anterior, devidamente assinada pelo orientador.

No decorrer do componente curricular “Trabalho de Conclusão de Curso II”, o aluno deverá


apresentar relatórios mensais a respeito das atividades desenvolvidas, de acordo com plano de
orientação definido juntamente com o orientador.

De acordo com o Regulamento do TCC do curso de graduação em Enfermagem da FAAM, a


atividade de elaboração documento final deverá considerar:

 os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que


forem aplicáveis à sua estrutura formal;
111
 a vinculação direta do tema com um dos ramos do conhecimento na área do curso de
graduação em Enfermagem.

 apresentação de, no mínimo, folha de rosto, folha de aprovação, resumo, sumário,


introdução teórico-metodológica, desenvolvimento, conclusão, bibliografia.

A conclusão do TCC será levada ao conhecimento do orientador, que encaminhará 4


(quatro) vias ao professor indicado para o acompanhamento e que se responsabilizará pelo
agendamento da apresentação.

A apresentação do TCC deverá ocorrer perante banca examinadora presidida pelo


orientador e composta por, pelo menos, mais 02 (dois) professores designados pelo professor
responsável pelo acompanhamento, consideradas as sugestões do orientador.

Qualquer membro do corpo docente do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade


da Amazônia poderá ser indicado para participar de banca de sua área de interesse, observada a
disponibilidade de sua carga horária. Poderão ainda integrar o corpo de avaliadores professores de
outros cursos da Faculdade da Amazônia, desde que comprovado pelo orientador o reconhecido
interesse de sua presença para a discussão e avaliação do trabalho, e com a aprovação do
professor responsável pelo acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso.

De acordo com o Regulamento do TCC, a avaliação pela banca examinadora observará os


seguintes critérios:

 qualidade da revisão bibliográfica do trabalho na área pesquisada, considerando-se a


literatura clássica a respeito da matéria e o conhecimento, pelo aluno, da produção
institucional sobre o tema objeto de estudo;

 capacidade de articulação interna do texto, destacando-se a exigência de fluência escrita,


de consequência da estrutura argumentativa e de problematização crítica do assunto
pesquisado;

 uso criativo e próprio, segundo os objetivos da pesquisa, e dos instrumentos metodológicos


escolhidos para o levantamento de dados do trabalho;

 inventividade da interpretação produzida pelo autor, bem como a sua capacidade de


percepção dos problemas sociais próprios ao desenvolvimento e ao enfrentamento
concreto das questões relativas ao tema escolhido;

 desenvoltura e domínio do assunto na apresentação oral do trabalho e na discussão com


os membros da banca examinadora;

 adequação do texto às normas técnico-científicas vigentes.

O resultado final será colhido da média aritmética das notas individuais dos professores
presentes à banca. Para aprovação, as notas dos membros da banca, com exceção do professor
orientador, deverão ser iguais ou maiores que 7,0 (sete). A banca pode reprovar o trabalho ou
determinar reformulação em aspectos por ela discriminados e justificados na ficha de avaliação.
Nesse último caso, deve o aluno promover as alterações em até 15 dias, submetendo o novo texto
aos membros da banca, que deverão se reunir para nova avaliação, dispensada nova defesa oral.
112
O acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido pelos alunos será
exercido por um professor vinculado ao corpo docente da Faculdade da Amazônia, indicado pela
Coordenadoria do Curso de Graduação em Enfermagem e designado por ato do Diretor da
Instituição, competindo-lhe:

 cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento;

 cooperar com a Coordenadoria do curso de graduação em Enfermagem na elaboração do


Calendário de Atividades relativas ao Trabalho de Conclusão de Curso, dando-lhe ampla
publicidade para os alunos;

 acompanhar e controlar a participação dos orientadores e dos alunos no desenvolvimento


do Trabalho de Conclusão de Curso;

 indicar professores orientadores para os alunos que não os tiverem;

 designar as bancas examinadoras, as datas, os horários e locais para defesa do Trabalho


de Conclusão de Curso;

 providenciar o encaminhamento à biblioteca de cópia dos Trabalhos de Conclusão de


Curso aprovados.

 Responsabilizar-se pelo núcleo de apoio para realização do Trabalho de Conclusão de


Curso.

A Coordenadoria do Curso de Graduação em Enfermagem é responsável pela elaboração do


Calendário de Atividades relativas ao Trabalho de Conclusão de Curso, devendo o mesmo ser
publicado e distribuído aos alunos no início de cada semestre letivo.

A proposta de regulamentação do Trabalho de Conclusão de Curso, a ser submetida à


aprovação do Colegiado do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia,
consta como anexo ao presente projeto.

6.7. Componentes Curriculares Optativos

Componentes curriculares optativos são aquelas constantes da matriz curricular para opção
do aluno. Deverão ser cumpridas, sob a orientação pedagógica da coordenação de curso. Trata-se
de um elenco de disciplinas, devendo o aluno ter a obrigatoriedade de cumprir um determinado
número de carga horária ao longo do curso.

Componentes curriculares optativos são de livre escolha do aluno regular, para fins de
enriquecimento cultural, de aprofundamento e/ou atualização de conhecimentos específicos que
complementem a formação acadêmica. É parte integrante da matriz curricular, componente
integrante do currículo, para efeito de conclusão de curso. Assim, o aluno deverá escolher entre o
elenco de disciplinas disponibilizadas pela IES as optativas que deverá cursar. Isso não quer dizer
que esse componente seja menos importante. A inclusão de tal componente no currículo objetiva
flexibilizar a formação do discente, dando-lhe autonomia para incrementar sua formação
acadêmica. Tendo presente estes entendimentos a FAAM estabeleceu elenco de disciplinas
113
optativas cujos conteúdos são significativos para a formação do enfermeiro. Observou, também, o
que estabelece a legislação em vigor ao incluir como optativa a disciplina Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS.

A regulamentação da oferta dos componentes curriculares optativos consta como anexo ao


presente projeto.

6.8. Metodologia de Ensino-Aprendizagem

A Faculdade da Amazônia - FAAM utiliza, no desenvolvimento de seus cursos, observadas


as especificidades de cada projeto pedagógico, metodologias ativas e interativas, centradas no
aluno, voltadas para o seu desenvolvimento intelectual e profissional, com ênfase nas 04 (quatro)
aprendizagens fundamentais, que constituem os pilares do conhecimento: “aprender a conhecer”,
“aprender a fazer”, “aprender a viver juntos” e “aprender a ser”.

Na FAAM a aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos,


competências e habilidades em interação com a realidade e com os demais indivíduos, que requer
o uso de capacidades pessoais. Nessa perspectiva o aluno deixa a posição de mero expectador do
processo ensino-aprendizagem, limitado a captar o conhecimento transmitido pelo professor, e
passa a condição de sujeito ativo de sua própria aprendizagem, adquiri conhecimentos de forma
significativa pelo contato com metodologias de ensino voltadas para a criação e construção de
conhecimentos, competências e habilidades.

O professor passa, então, a desempenhar o papel de facilitador e mediador do processo


ensino-aprendizagem, garantindo situações que estimulem a participação ativa do aluno no ato de
aprender e auxiliando a formação de conhecimentos, competências e habilidades.

Assim, os métodos e técnicas de ensino-aprendizagem são cuidadosamente selecionados e


planejados pelo corpo docente da FAAM, observando-se a necessidade de propiciar situações que:

 viabilizem posicionamentos críticos;

 proponham problemas e questões, como pontos de partida para discussões;

 definam a relevância de um problema por sua capacidade de propiciar o pensar, não se


reduzindo, assim, à aplicação mecânica de fórmulas feitas;

 provoquem a necessidade de busca de informação;

 enfatizem a manipulação do conhecimento, não a sua aquisição;

 otimizem a argumentação e a contra argumentação para a comprovação de pontos de


vista;

 dissolvam receitas prontas, criando oportunidades para tentativas e erros;

 desmistifiquem o erro, desencadeando a preocupação com a provisoriedade do


conhecimento, a necessidade de formulação de argumentações mais sólidas;

114
 tratem o conhecimento como um processo, tendo em vista que ele deve ser retomado,
superado e transformado em novos conhecimentos.

No trabalho de desenvolvimento dos componentes curriculares do curso de graduação em


Enfermagem da FAAM, levou-se em consideração que a formação do Enfermeiro, pela diversidade
de práticas e domínios de conhecimento que caracteriza a área, demanda variados contextos de
ensino-aprendizagem. O exame do conjunto de competências e habilidades que orienta o curso
revela a necessidade de múltiplos espaços para o desenvolvimento das atividades, o que conduz à
necessidade de liberdade aos professores para utilização dos métodos e técnicos que
considerarem mais eficazes para a superação das limitações dos discentes.

Dessa forma, na etapa de planejamento acadêmico dos componentes curriculares, a


coordenação do curso e os docentes cuidarão para assegurar o envolvimento do aluno em
atividades dinâmicas, individuais e de equipe, que incluirão:

 aulas, conferências e palestras;

 exercícios em laboratórios específicos;

 projetos de investigação científica desenvolvidos por docentes do curso;

 práticas didáticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios, como parte de


disciplinas ou integradas a outras atividades acadêmicas;

 consultas supervisionadas em bibliotecas para identificação crítica de fontes relevantes;

 aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos da área de


Enfermagem;

 visitas documentadas através de relatórios a instituições e locais onde estejam sendo


desenvolvidos trabalhos com a participação de Enfermeiros;

 projetos de extensão universitária e eventos de divulgação do conhecimento, passíveis de


avaliação e aprovados pela Instituição;

 práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de competências e habilidades em


situações de complexidade variada, representativas do efetivo exercício profissional, sob a forma
de estágio supervisionado.

A opção, inicialmente apresentada para o curso, é pela utilização, nos componentes


curriculares teóricos, como regra geral, da técnica de aula expositiva nas suas formas participativa
e dialógica. No entanto, a FAAM concede aos professores do curso liberdade para que, em
colaboração com a Coordenação de Curso, com o Núcleo Docente Estruturante e o Colegiado de
Curso, estabeleçam as estratégias e os métodos de ensino que serão utilizados para cada
componente curricular.

115
No caso da técnica de aula expositiva nas suas formas participativa e dialógica, a atuação do
professor não se restringe à mera transmissão de conhecimentos, sendo-lhe destinada a tarefa
mais importante de desenvolver no aluno o hábito de trazer para debate questões que ultrapassem
os rígidos limites teóricos, levando-o, assim, a repensar o conhecimento.

Também como opção metodológica para os diversos componentes curriculares que


compõem a matriz curricular do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia,
pode-se citar a utilização de pesquisas pontuais voltadas para o aprofundamento e o
aperfeiçoamento do conhecimento, assim como para o desenvolvimento de competências e
habilidades.

A investigação científica e a extensão chegam à sala de aula com a proposta de despertar


uma atividade pedagógica instigante, provocadora, que não só dê conta daquilo que se propõe,
mas que consiga identificar, pelo menos, algumas questões a serem respondidas.

É por meio da articulação entre o ensino, a investigação científica e a extensão que a


Faculdade da Amazônia buscará a formação integral e adequada do aluno do curso de graduação
em Enfermagem e romperá com uma formação que ocorre apenas na tradicional sala de aula.

Nesse sentido, é particularmente importante o Estágio Curricular Supervisionado, espaço


destinado ao desenvolvimento de importantes competências profissionais e ambiente indispensável
ao aprimoramento das competências e habilidades esperadas do futuro profissional em
Enfermagem.

O curso de graduação em Enfermagem da FAAM almeja também desenvolver programas


que privilegiem descobertas de novas metodologias, enfocando o uso e a adequação de recursos
audiovisuais, de informática, de novos métodos e técnicas de ensino, visando, sempre, ao
aperfeiçoamento do trabalho pedagógico.

Será dedicada atenção especial à garantia da acessibilidade metodológica,


pedagógica e atitudinal.

A acessibilidade metodológica e pedagógica são aquelas relacionadas às barreiras nas


formas de organização do espaço pedagógico, incluindo metodologias de ensino. Para garantir a
ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de estudo, a FAAM estimulará utilização, pelos
docentes, de ferramentas informatizadas que permitam o acesso dos alunos aos textos e outros
materiais didáticos em mídias eletrônicas. Os professores promoverão processos de diversificação
curricular, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de
estudantes com deficiência, como por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e
ampliado, softwares ampliadores de comunicação alternativa, leitores de tela, entre outros
recursos.

A acessibilidade atitudinal refere-se à percepção do outro sem preconceitos, estigmas,


estereótipos e discriminações. Todos os demais tipos de acessibilidade estão relacionados a essa,
pois é a atitude da pessoa que impulsiona a remoção de barreiras.

Portanto, os gestores da FAAM registram o especial interesse em implementar ações e


projetos relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude.

116
6.9. Mecanismos de Avaliação

6.9.1. Avaliação do Ensino-Aprendizagem

A avaliação, no que concerne a sua estrutura, organização, funcionamento e impacto sobre


o processo ensino-aprendizagem, constitui-se em elemento de reflexão e transformação da prática
acadêmica e tem como princípio básico o aprimoramento da qualidade de suas ações educativas.

A avaliação interna, organizada pela FAAM, e a avaliação externa, pelos órgãos locais e
centrais da administração próprios do Sistema Federal de Ensino, são conformadas por
procedimentos de observação e registros permanentes e têm, por escopo, permitir o
acompanhamento sistemático e contínuo:

 do processo ensino-aprendizagem, efetivado de acordo com os objetivos e metas


propostas pela FAAM;

 do desempenho da direção, dos professores, dos alunos e demais funcionários, nos


diferentes momentos e níveis do processo educacional;

 da participação efetiva da comunidade acadêmica nas diversas atividades propostas pela


FAAM;

 da execução do Projeto Pedagógico Institucional.

A aprendizagem é avaliada mediante verificações parciais, durante o período letivo, e


eventuais exames finais, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez.

São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, argüições, trabalhos


práticos, seminários, excursões, estágios, provas escritas e orais previstas nos respectivos planos
de ensino aprovados pelo Colegiado de Curso.

O professor, a seu critério ou a critério da respectiva Coordenação, pode promover trabalhos,


pesquisas, exercícios e outras atividades em classe e extraclasse que podem ser computados nas
notas ou conceitos de verificações parciais, nos limites definidos pelo Colegiado de Curso. Cabe ao
docente a atribuição de notas da avaliação e a responsabilidade do controle da freqüência dos
alunos, e à Secretaria Acadêmica o seu registro.

A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a freqüência e o


aproveitamento do aluno. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em
grau de zero a dez.

A frequência às aulas e às demais atividades escolares, restrita aos alunos regularmente


matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas, salvo casos previstos na legislação
pertinente.

117
Independentemente dos demais resultados obtidos, considera-se reprovado o aluno que na
disciplina não tenha freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) nas aulas efetivamente
ministradas e em outras atividades presenciais de freqüência obrigatória.

É aprovado na disciplina o aluno que, tendo freqüentado, no mínimo, setenta e cinco por
cento (75%) das aulas e demais atividades presenciais de freqüência obrigatória, logre obter:

 nas avaliações parciais, a média mínima 7 (sete), ficando neste caso dispensado da
verificação final;

 média igual ou superior a seis, entre a nota da verificação final e a média que tiver obtido
nas avaliações parciais.

É promovido ao período letivo seguinte o aluno aprovado nas disciplinas do período cursado.

Admite-se a promoção com dependência de até duas disciplinas do período cursado,


vetando-se nova promoção antes de o aluno lograr aprovação nessas disciplinas.

Promovido ao período letivo seguinte, o aluno cursará prioritariamente as disciplinas em que


se encontre em dependência e, simultaneamente, aquelas do novo período letivo, respeitando
sempre a compatibilidade de horário entre disciplinas, a carga horária do novo período e os pré-
requisitos das disciplinas que irá cursar.

Reprovado em mais de duas disciplinas, o aluno não é promovido ao período letivo seguinte,
obrigando-se a repetir o período cursado, ficando, neste caso, dispensado de cursar novamente as
disciplinas em que tenha logrado aprovação.

Ao aluno que deixar de comparecer à avaliação parcial ou à verificação final de


aproveitamento escolar pode ser concedida uma segunda oportunidade, desde que atendidos os
prazos, os critérios, as condições e os procedimentos definidos pelo Colegiado de Curso.

O aluno pode requerer revisão de notas atribuídas às avaliações parciais e à verificação final
do aproveitamento escolar, observados os prazos e as condições definidas pela Coordenação
Acadêmica.

O aluno que obtiver extraordinário aproveitamento nos estudos demonstrado por meio de
provas e outros instrumentos de avaliação específica, aplicada por Banca Examinadora Especial,
poderá ter abreviada a duração do curso de acordo com as normas do sistema de ensino.

A Banca Examinadora Especial terá sua composição, critérios de avaliação e de convocação


definidos pelo Conselho de Administração Superior, em instrumento próprio.

O pedido de exame deve ser apresentado pelo interessado ao Colegiado do seu curso que
dará provimento observadas as condições determinadas pelo Conselho de Administração Superior.

6.9.2. Auto-Avaliação

Em atendimento ao inciso VIII do artigo 3º da Lei do SINAES, a explicitação do projeto de


auto-avaliação do curso consolida um sistema de avaliação regular, que permite o aproveitamento
118
dos seus resultados para o aperfeiçoamento do curso.

A auto-avaliação é entendida como parte do processo de aprendizagem, uma forma contínua


de acompanhamento de todas as atividades que envolvem os cursos de graduação da FAAM,
viabilizando o conhecimento das fragilidades e deficiências que por ventura possam existir, e a
possibilidade de adotar as providências necessárias para saneá-las.

Dentro desse princípio, a auto-avaliação na FAAM abarca todos os agentes envolvidos nos
diferentes serviços e funções que dão suporte ao processo de formação profissional, e se configura
em elemento central do processo de planejamento institucional.

A auto-avaliação do curso de graduação em Enfermagem da FAAM terá como objetivo geral


rever e aperfeiçoar o Projeto Pedagógico de Curso, a fim de promover a permanente melhoria das
atividades relacionadas ao ensino, à investigação científica e à extensão.

A avaliação empreendida será focada, sobretudo, em 04 (quatro) itens: a garantia da


infraestrutura necessária para o desempenho das atividades; a aplicabilidade e eficiência do
Projeto Pedagógico de Curso; a adequação dos materiais didáticos elaborados; a atuação dos
docentes.

As questões relativas ao conjunto dos componentes curriculares do curso de graduação em


Enfermagem da FAAM (e dos demais processos pedagógicos que compõem as atividades
acadêmicas) serão analisadas tendo-se em conta a percepção do aluno e do professor sobre o seu
lugar no processo de ensino-aprendizagem. Na auto-avaliação será importante considerar como os
alunos e professores percebem o curso como um todo e, também, a sua inserção nesse processo.

Assim, a auto-avaliação do curso levará em conta a multidimensionalidade do processo


educacional que supera o limite da teoria, promovendo o diagnóstico constante para avaliação da
efetividade do Projeto Pedagógico de Curso e compreensão do processo de
construção/apropriação do conhecimento/desenvolvimento de competências dos alunos através
das suas produções, vivências e ações na trajetória particular de formação profissional.

A auto-avaliação será realizada no curso:

 por meio de questionários aplicados aos alunos e professores sobre o desempenho destes;

 em seminários sobre o processo de ensino-aprendizagem e materiais didáticos, realizados


no início dos períodos, com a participação de alunos e de professores, para a discussão de formas
e critérios;

 por meio de pesquisas para levantamento do perfil do aluno, contendo estudo sobre
procedência, expectativas quanto ao curso e à profissão;

 por meio de questionários aplicados aos alunos e professores sobre a infraestrutura


disponível sobre o curso.

A auto-avaliação será contínua e sistemática de forma a contribuir para o fortalecimento do


curso e seu constante aperfeiçoamento.

No processo de condução da auto avaliação a FAAM considera relevantes os indicadores


119
que representam as demandas da sociedade e do mercado de trabalho, os resultados das
avaliações realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP
( ENADE, CPC e IGC) e os resultados das atividades de investigação científica e extensão. Os
resultados da avaliação externa, quando disponíveis, serão incorporados aos resultados da auto-
avaliação do curso de Enfermagem, com o objetivo de melhor avaliar seus pontos fortes e os
pontos fracos.

A implantação do projeto de auto-avaliação do curso será monitorado pelo Colegiado de


Curso, a quem compete zelar para que:

 as ações estejam em sintonia com o projeto;

 professores e alunos do curso participem efetivamente do processo;

 o Coordenador do curso, com o apoio do NDE do curso, atue junto aos professores e quw
sejam construídos relatórios conclusivos.

 a auto avaliação se constitua em uma atividade sistemática e com reflexo imediato na


prática curricular.

A análise dos relatórios conclusivos de auto avaliação será realizada pelo Coordenador de
Curso, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante, e o resultado será encaminhado para o
Colegiado de Curso para fins de adoção das medidas indicadas. Os resultados das análises do
processo serão levados ao conhecimento dos alunos e professores envolvidos, por meio de
comunicação oral ou escrita.

Conforme orientações do Ministério da Educação, a auto-avaliação do curso se articulará


com a avaliação institucional, uma vez que ambas visam à consecução de objetivos comuns,
relacionados à qualidade do curso e do crescimento institucional com vistas a ajustes e correções
imediatas, viabilizando a implementação de novas atividades pedagógicas relevantes ao processo
ensino-aprendizagem.

Em atendimento ao disposto no artigo 11 da Lei nº 10.861/2004, a FAAM constituiu a CPA, a


quem atribuiu a responsabilidade de desenvolver e executar as atividades de auto-avaliação
institucional.

A CPA é, portanto, o órgão responsável pela implantação e desenvolvimento da auto-


avaliação da FAAM. Possui autonomia em relação aos órgãos colegiados existentes na Instituição.

Na sua composição, a CPA conta com a participação de representantes de todos os


segmentos da comunidade acadêmica (docente, discente e técnico-administrativo) e, também, da
sociedade civil organizada. A composição da CPA é paritária, ou seja, é constituída pelo mesmo
número de representantes de cada segmento que a compõe: representação do corpo docente;
representação do corpo discente; representação do corpo técnico-administrativo e representação
da sociedade civil organizada. Essa estruturação indica que a CPA da FAAM atende aos termos do
inciso I, §2º do artigo 7º da Portaria MEC nº 2.051/2004, segundo o q ual é vedada a existência de
maioria absoluta por parte de qualquer um dos segmentos representados.

As definições quanto à quantidade de membros, forma de composição, duração do mandato,


dinâmica de funcionamento e modo de organização da CPA são objeto de regulamentação própria,
120
aprovada pelo Conselho de Administração Superior.

Os representantes da CPA são escolhidos entre pessoas capazes de assumir a


responsabilidade pelo desenvolvimento de todas as ações previstas no processo avaliativo. Para
assegurar sua legitimidade junto à comunidade acadêmica, no processo de escolha dos seus
membros são consultados os agentes participantes do processo.

6.10. Investigação Científica e Extensão

6.10.1. Investigação Científica no Curso de Graduação em Enfermagem

A FAAM entende a pesquisa como um processo de reflexão sistemática e crítica sobre a


realidade multidimensional na qual está inserida. Assim, conhecer a realidade é essencial para que
o pesquisador aprimore as respostas que necessita dar à sociedade.

A FAAM assume a pesquisa como exercício permanente de busca, praticado no cotidiano da


sala de aula, que permite romper com o mito do ensino apenas enquanto repasse do conhecimento
já produzido.

A iniciação científica é desenvolvida em todos os cursos da FAAM como estratégia


institucional para fomentar a autonomia intelectual, a iniciativa e o desenvolvimento de atitudes
critico-investigativa diante da realidade.

Há que se ressaltar também que o aluno que participa de projetos de iniciação científica
desperta para as possibilidades de atuar profissionalmente em pesquisa, pois, conforme considera
a FAAM, é na graduação que se formam os pesquisadores.

O professor será incentivado a participar das atividades de iniciação à pesquisa como


orientador de projetos de pesquisa, com vinculação às disciplinas que ministra, de acordo com a
sua qualificação acadêmica e o seu grau de conhecimento no campo científico.

Cabe ressaltar que a FAAM incentiva a pesquisa por todos os meios ao seu alcance,
principalmente através:

 do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer atividade


didático-pedagógica;

 da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como biblioteca, documentação e


divulgação científica;

 da formação de pessoal em cursos de pós-graduação;

 da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa;

 do intercâmbio com instituições científicas;

121
 da programação de eventos científicos e participação em congressos, simpósios,
seminários e encontros.

O financiamento das atividades de pesquisa inclui recursos próprios da instituição ou de


terceiros, captados junto a organizações da região, públicas e privadas.

Os resultados obtidos em função do desenvolvimento dos projetos de pesquisa são


amplamente divulgados junto à comunidade e publicados em revistas e periódicos especializados e
indexados, assim como os relatórios conclusivos são tombados em cópia, no acervo da biblioteca
da instituição.

6.10.2. Extensão no Curso de Graduação em Enfermagem

Para a FAAM a extensão é entendida como um processo educativo, cultural e científico, que
articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza uma relação transformadora entre a
IES e a sociedade. As atividades de extensão se caracterizam pela prática junto à comunidade e o
compartilhamento com ela do conhecimento sistematizado e produzido na Faculdade, o que implica
considerá-la uma atividade de intervenção acadêmica na sociedade.

Logo, as atividades de extensão se constituem em espaço privilegiado no processo de


formação profissional, no qual o aluno mantém contato direto com a realidade social, se torna
sujeito das ações que se voltam para o atendimento da demandas dessa sociedade, e essas ações
contribuem para a produção de seu próprio conhecimento.

Com as atividades de extensão a Faculdade da Amazônia objetiva promover a articulação


com a sociedade e transferir para esta os conhecimentos desenvolvidos com as atividades de
ensino e pesquisa. Ao mesmo tempo consegue também captar as demandas sociais e incorporá-
las em suas atividades.

Os programas de extensão, articulados com o ensino e pesquisa, desenvolvem-se sob a


forma de atividades permanentes em projetos, sendo os serviços de extensão realizados sob a
forma de:

 atendimento à comunidade, diretamente ou por meio de instituições públicas e privadas;

 participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica; e

 promoção de atividades artísticas, culturais e desportivas.

A execução dos projetos de extensão na Faculdade da Amazônia tem a supervisão


disciplinada por Resolução do Conselho Técnico Pedagógico.

O financiamento das atividades de extensão inclui recursos próprios da instituição ou de


terceiros, captados junto a organizações públicas e privadas da região.

6.11. Tecnologias de Informação e Comunicação no Processo Ensino-


122
Aprendizagem

A FAAM incorporará de maneira crescente os avanços tecnológicos às atividades


acadêmicas. Para tanto, será destinado percentual de sua receita anual para a aquisição de
microcomputadores e softwares utilizados em atividades práticas dos cursos oferecidos.

As tecnologias de informação e comunicação implantadas no processo de ensino-


aprendizagem incluirão, especialmente, o uso da imagem e a informática como elementos
principais.

Será estimulado o uso, entre os professores do curso de Enfermagem, de ferramentas


informatizadas que permitam o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em
mídias eletrônicas. As aulas com slides/data show possibilitarão aos docentes utilizar imagens com
boa qualidade, além de enriquecer os conteúdos abordados com a apresentação de esquemas,
animações, mapas etc. Os docentes utilizarão também as linguagens dos modernos meios de
comunicação, TV/DVD e da música/som etc. A integração de dados, imagens e sons; a
universalização e o rápido acesso à informação; e a possibilidade de comunicação autêntica reduz
as barreiras de espaço e de tempo e criam um contexto mais propício à aprendizagem.

Nos microcomputadores e softwares disponibilizados pela FAAM serão utilizados (as):

 a internet, como ferramenta de busca e consulta para trabalhos acadêmicos e em projetos


de aprendizagem. Sua utilização permite superar as barreiras físicas e o acesso limitado aos
recursos de informação existentes;

 pacotes de aplicativos, que incluem processador de textos, planilha eletrônica,


apresentação de slides e gerenciador de bancos de dados, úteis para os docentes no trabalho de
preparação de aulas e elaboração de provas, e para os alunos utilizarem nos laboratórios de
informática e na biblioteca. Dentre os aplicativos utilizados constam: Google Play; Enfermagem
Central; app Enfermagem; Guia rápido de enfermagem; Enfermagem Gotejamento.

 programas on-line e Web sites, Web - Ambientes de prática baseada em evidência


específicos de Enfermagem - ensino criativo de promoção de aprendizagem ativa;

 outras ferramentas, de acordo com o previsto nos projetos pedagógicos dos cursos.

A FAAM incentiva, também, a participação do corpo docente em eventos que tratem de


temas relacionados à incorporação de novas tecnologias ao processo de ensino-aprendizagem
para que se apropriem das novas técnicas e colaborem na disseminação destas no meio
acadêmico.

6.12. Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde e o SUS

A Faculdade da Amazônia adotará as medidas necessárias para promover a integração dos


cursos da área da Saúde com o sistema de saúde local e regional e o Sistema Único de Saúde –
SUS, por meio de convênios. Assim sendo, firmará parcerias para desenvolver estágio curricular
supervisionado e atividades de atenção à saúde nos níveis primário, secundário e terciário na rede
e nas instalações hospitalares vinculadas ao SUS.
123
DESCREVER OS CONVÊNIOS ASSINADOS

7. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

7.1. Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui-se de um grupo de docentes do curso, com


atribuições acadêmicas de acompanhar o processo de concepção, consolidação e contínua
atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem, em colaboração com
o Colegiado de Curso.

Em consonância com o que dispõe a Resolução CONAES nº 01/2010, a Faculdade da


Amazônia normatizou o funcionamento do NDE, e definiu suas atribuições e critérios de
constituição, conforme a seguir descrito:

- ser constituído por um mínimo de 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do


curso;

- ter, pelo menos, 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de
pós-graduação stricto sensu;

- ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo
menos 20% em tempo integral;

- assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar


continuidade no processo de acompanhamento do curso.

São atribuições do NDE do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade da


Amazônia:

I - construir e acompanhar o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem;

II - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do Curso de Graduação


em Enfermagem;

III - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes na matriz curricular;

IV - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de investigação científica e


extensão, oriundas das necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho
e afinadas com as políticas públicas relativas à área da Enfermagem;

V - acompanhar os resultados no ensino-aprendizagem do Projeto Pedagógico de Curso;

VI - revisar ementas e conteúdos programáticos;

124
VII - indicar cursos a serem ofertados como forma de nivelar o aluno ingressante ou reforçar
o aprendizado;

VIII - propor ações em prol de melhores resultados no ENADE e no CPC.

Em sua composição, o Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em


Enfermagem da Faculdade da Amazônia conta com o Coordenador de Curso e com 4 (quatro)
professores, totalizando 5 (cinco) membros.

No quadro a seguir é apresentada a relação nominal dos professores que compõem o


Núcleo Docente Estruturante, seguida da titulação máxima e do regime de trabalho.

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE


DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
PROFESSOR TITULAÇÃO MÁXIMA REGIME DE TRABALHO
(*) MARIA TITA PORTAL SACRAMENTO DOUTOR INTEGRAL
MARIDALVA RAMOS LEITE MESTRE INTEGRAL
LIA SIMONE CUMAR BRAGA MESTRE INTEGRAL
ROSE MARTINS TAVARES MESTRE INTEGRAL
MARGARETH MARIA BRAUN
MESTRE INTEGRAL
GUIMARÃES IMBIRIBA
(*) Coordenador do Curso de Graduação em Enfermagem.

Conforme pode ser observado no quadro apresentado, 100% dos docentes possuem
titulação acadêmica em programas de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela CAPES ou
revalidada por universidades brasileiras com atribuição legal para essa revalidação.

Todos os professores do Núcleo Docente Estruturante têm previsão de contratação em


regime de tempo integral ou parcial, sendo 60% no regime de tempo integral.

A qualificação e dedicação dos professores indicados para o NDE certamente contribuirá


para a estabilidade docente e o estímulo à permanência dos integrantes do Núcleo Docente
Estruturante até, pelo menos, o reconhecimento do curso. Neste sentido, a Faculdade da Amazônia
compromete-se a estabelecer uma relação duradoura e perene entre si e o corpo docente, sem as
altas taxas de rotatividade que dificultam a elaboração, com efetiva participação docente, de uma
identidade institucional.

7.2. Coordenação do Curso

7.2.1. Titulação Acadêmica

A Coordenadora do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia é a


professora Dra. Maria Tita Portal Sacramento.

Enfermeira formada pela Escola de Enfermagem Magalhães Barata onde ingressou no


mês de março do ano de 1960 e concluído em agosto de 1964, em Belém-Pará, Mestre
125
em Enfermagem pela Escola Paulista de Medicina no ano de 1986, como bolsista do
CAPES, e em 2005 Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery.
Durante a graduação, no último semestre, trabalhou como enfermeira assistencial no
Hospital Guadalupe, em Belém – Pará, durante oito meses e quando terminou trabalhou
no Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Pará durante seis meses atuando como
enfermeira assistencial, antes de viajar para São Paulo, onde vou buscar especialização
em Enfermagem Obstétrica na Escola de Enfermeiro do Hospital São Paulo, hoje,
UNIFESP no ano 1965, após a especialização trabalhou no Hospital da Beneficência
Portuguesa por um período de seis meses do mesmo ano, onde teve a oportunidade de
trabalhar e vivenciar a experiência da prática em pós-operatório de cirurgias cardíacas.
Ao retornar a Belém, no ano de 1966, foi contratada pela Maternidade do Povo com o
convide para assumir a chefia de enfermagem, o qual exerceu por cinco anos. No ano de
1979 retorna a trabalhar na Santa Casa de Misericórdia do Pará, por um período de seis
meses. Durante este período foi convidada para lecionar a disciplina de Enfermagem
Obstétrica para o curso de Graduação em Enfermagem, na Escola de Enfermagem
Magalhães Barata, onde no período de 1966 a 2000 desenvolveu a função de docência
e diretora no período de agosto 1992 a 1994, nessa gestão ocorreu a interiorização da
Universidade do Estado do Pará com o curso de enfermagem, nos municípios de
Paragominas, Santarém, Marabá e Conceição do Araguaia foi uma experiência
gratificante. Após exerce a função de diretora de Departamento de Pesquisa da Pró-
Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Chefe do Departamento de Enfermagem de 24
de setembro de 1979 a 26 de agosto de 1980. No final da década de 60 em 1969,
presta concurso para Previdência Social, antigo “SANDU” sendo aprovada para
desenvolver a função de enfermeira do setor de pronto-atendimento, que passou por um
período curto. Em 1970, foi transferida a cidade de São Paulo, para acompanhar seu
esposo, por lá permaneceu até o ano de 1974, nesse período trabalhou no setor de
clínica médica do Hospital Brigadeiro, em seguida no Posto de Urgência do Vergueiro e
depois no Posto de Atendimento do Tatuapé setores do Instituto Nacional Previdência e
Assistência Social (INANPS). Ao retornar para Belém em 75 a convite da Escola de
enfermagem para implantar a Habilitação de Enfermagem Obstétrica. E, no INAMAPS
passou a trabalhar no serviço de Acidente do Trabalho por isso realizou o curso de
Especialização em Enfermagem do Trabalho no ano de 1975, pela Escola de
Enfermagem Magalhães Barata/ FUNDACENTRO - Belém- Pará. Em 1987 realizou o
Curso de Licenciatura Plena em Disciplinas Especializadas do Ensino de 2º Grau pela
Universidade Federal do Pará.
Em 1984 voltou para São Paulo por ter sido aprovada no Mestrado em Área de
126
Enfermagem Obstétrica e Obstetrícia Social, na Escola Paulista de Medicina, concluindo
em 1986. Enquanto fazia o mestrado realizou plantões em sala de partos a convite de
colegas para substituí-las. Em agosto de 90 participou do Curso de Auxiliar de
Enfermagem do trabalho ministrando a disciplina Noções de Fisiologia do Trabalho,
promovido pela Secretaria de Estado do Trabalho e Promoção Social Ao retornar
implantou o Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica na Escola de
Enfermagem Magalhães Barata, 1997. No início da década de 90, em 1991,
Coordenadora Geral de Curso de Pós Graduação da Escola de Enfermagem Magalhães
Barata. Integrou Comissão Permanente do Vestibular 1994. Em 1993 compõem a banca
examinadora do Processo Seletivo para Professor Colaborador da matéria Enfermagem
Materno Infantil do Curso de Graduação de Enfermagem e Obstetrícia. Em 1995
participa da Coordenação do curso de Especialização em Enfermagem do Trabalho. De
1996 e 1997 a coordenação de Curso de Especialização em Enfermagem do Trabalho
com o apoio do CAPES. Em 92 participou como Consultor Ad Hoc do CNPQ. A partir daí
colaborou ministrando aulas em Cursos de Especialização em Enfermagem Obstétrica
na Universidade Federal do Maranhão 1990. Em agosto de 90 foi designada para
assumir a Unidade de Referência de AIDS por um período de 3 anos. No início dos anos
2000 foi um período de grandes conquistas, em 2002, foi aprovada no doutorado pela
Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ, onde obteve o Título de Doutora em 2006 e,
em 2004, cursa Especialização em Educação Profissional da Área de Saúde/
Enfermagem na Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual do Rio de Janeiro/
ENSP. No período de fevereiro de 2002 a fevereiro de 2003 ministrou aulas na disciplina
Saúde da Mulher na Faculdade Bezerra de Araújo – Rio de Janeiro. Coordenadora Local
do PROFAE no período de 01 de abril 2002 a 15 de fevereiro de 2003.
Durante sua caminhada na Enfermagem, foi Tesoureira da ABEn Pará no período de
Tesoureira do Conselho Regional de Enfermagem - Pará 1993 -1999
Participação em eventos da enfermagem:
Congresso Brasileiro de Enfermagem – 1965, 69, 73, 78, 83, 88, 96, 97, 98, 2010.
Congresso de Conselhos de Enfermagem – 1998, 99, 2001,08.
Seminário Nacional de Diretrizes para Educação em Enfermagem – 2001; 03, 04, 05, 06,
08, 09, 12.
Seminário Nacional de Pesquisa em Enfermagem – 2003, 05, 09, 11, 13.
Congresso Medico Amazônico – 2008, 10, 12.
Semanas Brasileira de Enfermagem
Congresso Brasileiro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal.
Apresentação de Trabalhos em eventos
127
Publicações de livros e artigos:
- SACRAMENTO, M.T.P.; TYRREL, M.A.R. VIVENCIAS DAS ENFERMEIRAS NOS
CURSOS DE ESPECILIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTETRICA. Revista
Enfermagem (UERJ), v. 14, p. 425-433, 2006.
- SACRAMENTO, M.T.P.; PROGRAMAS NACIONAIS DE SAUDE MATERNO- INFANTIL
IMPACTO POLITICO- SOCIAL E INSERÇÃO DA ENFERMAGEM. ESCOLA ANNA
NERY. Revista de enfermagem. V.8 p.129-130. 2004.
- SACRAMENTO, M.T.P. NETO, M. MENELEU, A.; MACIEL, C.; GUIMARÃES, C. R.
MORTALIDADE MATERNA: UMA PRIORIDADE NA VIGILANCIA EM SAUDE. In NEBIA
MARIA ALMEIDA DE FIGUEIREDO; WILIAM CÉSAR ALVES MACHADO (Org.). 1ª ed.
SÃO PAULO: ROCA, 2012, v1, p. 1623-1633.
- SACRAMENTO, M.T.P. (Org.); FEITOSA, E. S. (Org.); DOCENCIA E PESQUISA:
PRINCIPIO PARA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM 1ª ed. BELÉM:
EDUEPA, 2009. v.1, p. 167.
SACRAMENTO, M.T.P. ENEFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. 1ª ed. SÃO PAULO:
LIVRARIA EVEREST E EDITORA, 2008. v. 1. p. 208.
SACRAMENTO, M.T.P. GUIA DE ENFERMAGEM DO TRABALHO. 1ª.ed. SÃO PAULO:
LIVRARIA EVEREST E EDITORA, 2008. v. 1. p. 199.
- SACRAMENTO, M.T.P. AUTOR; COLABORADOR. TECNICAS FUNDAMENTAIS. 12ª
ed. RIO DE JANEIRO: MJ BEZERRA DE ARAUJO EDITORA. 2008. v 1. p. 740.
- SACRAMENTO, M.T.P. ANATOMIA E FISIOLOGIA; ENFERMAGEM DO TRABALHO;
ENFERMAGEM MÉDICO-CIRURGICA. In; GAMA, D.D,S; SAMPAIO, V. R. (Org.)
MODERNA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM 5ªed. SÃO PAULO: LIVRARIA EVEREST
E EDITORA, 2004, v 3, p. 07-143.
Evento internacional:
- 21º Congresso Cuadrienal del Consejo Internacional de Enfermeras 1997 Vancouver.
- The International Council of Nurses. ICN Centennial Conference 1999 London.
- II Congresso de Investigação em Enfermagem Ibero-americano e de países de língua
portuguesa, 2009, Coimbra.
- XIII PAN AMERICAN NURSING RESEARCH COLLOQUIUM. 2012 MIAMI FLORIDA.
USA
Prêmios e títulos
Agradecimento, XX Congresso Médico Amazônico, 2010.
Reconhecimento, Associação Brasileira de Enfermagem, 2010.
Agradecimento, Universidade Estadual do Ceará, 2009.
Agradecimento, Departamento de Enfermagem Hospitalar da UEPA, 2006.
Título de honra ao Mérito, Curso de Graduação de Enfermagem da UEPA, 1994.
Elogiar e Agradecer, Escola de Enfermagem Magalhães Barata, 1992.
128
Diploma de Honra ao Mérito, Colégio Estadual Paes de Carvalho-PA, 1991.
Agradecimento, Medicina Ocidental da Amazônia, 1991.

7.2.2. Experiência Profissional, no Magistério Superior e de Gestão Acadêmica

A Maria Tita Portal Sacramento possui experiência do profissional de 50 anos. No


magistério superior, possui experiência de 50 anos. Na gestão acadêmica, o tempo de
experiência é de 20 anos.

7.2.3. Regime de Trabalho

A Maria Tita Portal Sacramento possui regime de trabalho de tempo integral, com 40
horas de atividades semanais, estando prevista carga horária para coordenação, administração e
condução do Curso de Graduação em Enfermagem.

7.3. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso

O Colegiado de Curso é o órgão deliberativo e consultivo, de natureza acadêmica, no âmbito


de cada curso de graduação.

O Colegiado de Curso é presidido pelo Coordenador de Curso, designado pelo Diretor Geral,
dentre os professores do curso que possuem formação acadêmica específica na área, para
mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução. Em suas faltas ou impedimentos, o
Coordenador de Curso será substituído por professor de disciplinas profissionalizantes do curso,
designado pelo Diretor Geral.

O Colegiado de Curso será constituído pelos seguintes membros:

I - Coordenador de Curso;

II- cinco professores do curso, escolhidos por seus pares, com mandato de um ano, admitida
uma recondução por igual período; e

III- um representante estudantil do curso, escolhido por seus pares, com mandato de um
ano, admitida uma recondução por igual período.

O representante estudantil deverá estar regularmente matriculado, cursando no mínimo três


disciplinas do Curso de Graduação em Enfermagem.

De acordo com o Regimento Geral da Faculdade da Amazônia, compete ao Colegiado de


Curso:

I - pronunciar-se sobre o projeto pedagógico do curso, programação acadêmica e seu


desenvolvimento nos aspectos de ensino, investigação científica e extensão, articulados com a
missão e os objetivos da FAAM e com as normas regimentais;

II - pronunciar-se quanto à organização didático-pedagógica dos planos de ensino dos


componentes curriculares, elaboração e ou reelaboração de ementas, definição de objetivos,
129
conteúdos programáticos, procedimentos de ensino e de avaliação e bibliografia;

III - apreciar programação acadêmica que estimule a concepção e prática interdisciplinar


entre disciplinas e atividades de distintos cursos;

IV - analisar resultados de desempenho acadêmico dos alunos e aproveitamento em


disciplinas, com vistas a recomendações de caráter didático-pedagógico, acadêmico e
administrativo;

V- analisar os processos e os resultados da avaliação institucional, da avaliação de cursos,


da avaliação de desempenho e do rendimento acadêmico dos alunos e os resultados do ENADE,
visando a adoção de medidas saneadoras, quando necessário;

VI - propor normas para o estágio supervisionado, para o trabalho de conclusão de curso e


para o desenvolvimento das atividades complementares; e

VII - exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelos
demais órgãos colegiados.

O Colegiado de Curso reúne-se, no mínimo, 02 (duas) vezes por semestre e,


extraordinariamente, por convocação do Coordenador de Curso ou por convocação de 2/3 (dois
terços) de seus membros, devendo constar da convocação a pauta dos assuntos e serem tratados.

8. ATENDIMENTO AO DISCENTE

8.1. . METODOLOGIA DE TRABALHO DO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O NAP funciona de segunda a sexta-feira, de 14h as 22h, realizando os seguintes atendimentos:

a. Apoio Psicológico - são desenvolvidas ações em nível preventivo, abordando temas que
contribuam para a formação pessoal e profissional dos alunos. Além disso, será oferecido
apoio psicológico individual aos alunos com dificuldades emocionais que estejam
comprometendo o processo ensino-aprendizagem;

b. Apoio Acadêmico - são desenvolvidas atividades de orientação aos alunos que


apresentarem dificuldades no processo de construção de conhecimento, procurando
diagnosticar variáveis intervenientes, tais como: adaptação ao ensino superior,
identificação com o curso, metodologia diversificada, imaturidade frente às novas
exigências, etc.; e a partir daí, reorientar estudos, rediscutir propostas com a Assessoria
Pedagógica e Coordenadores de Cursos, enfim, assessorar o aluno na área acadêmica.

Atendimento Extraclasse

c. O atendimento extraclasse é um serviço individualizado, oferecido aos alunos do curso de


Enfermagem da FAAM, com o objetivo de auxiliar o aluno no processo de ensino, em face
de dúvidas ou incompreensões que podem ocorrer durante o processo em determinada
130
disciplina. O atendimento é prestado pela Coordenação do Curso, pelos integrantes do
Núcleo Docente Estruturante, pelos professores com jornada semanal específica para
atendimento ao aluno, assim como pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP).

d. A FAAM facilita o acesso do discente ao serviço, na medida em que ele é realizado em


local definido, em horários determinados para cada disciplina, mas sem a necessidade de
prévia marcação. Ou seja, de posse dos horários de atendimento o aluno pode se dirigir ao
local sem necessidade de agendamento de horário, respeitando a ordem de chegada.

8.2.PROGRAMA DE NIVELAMENTO ACADÊMICO

A ampla e variada oferta de disciplinas que compõem as matrizes curriculares do Curso de


Enfermagem da Faculdade da Amazônia e as demais exigências demandadas pelos mecanismos
de controle e avaliação de aprendizagem dentro do curso, operam um saudável nivelamento
acadêmico dos alunos, permitindo que sejam preenchidas eventuais lacunas formativas, inclusive
as anteriores ao seu ingresso.

Dessa forma, a Faculdade da Amazônia, vem desenvolvendo um programa de pré-ambiência da


graduação atendendo alunos do ensino médio de escolas públicas e particulares, com ações de
orientação profissional, relações interpessoais e estudos básicos da educação superior.

Ainda buscando mecanismos de nivelamento acadêmico, programas que visam à educação


sistemática do aluno são oferecidos, por meio de uma efetiva articulação entre as coordenações,
tais como: cursos de informática e idiomas para os acadêmicos, projetos de ensino e extensão,
cursos de aperfeiçoamento e atualização, oficinas, palestras, visitas técnicas e iniciação científica.

8.2.1.PROJETO DE NIVELAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA, BIOLOGIA, QUIMICA. E


INFORMATICA

O presente projeto se justifica pelo fato de que a média dos alunos/as de bacharelado da FAAM,
estão situados entre 18 e 40 anos, evidenciando que muitos estão retomando seus estudos, bem
como trazem uma Educação Básica bastante fragmentada e com grandes deficiências em química
e biologia, leitura e produção de texto e ortografia. O projeto pretende oferecer aos alunos um
programa de atualização na área da biologia e de química para corresponder às necessidades que
os alunos enfrentarão no curso. Da mesma forma, receberão a atualização de um programa de
comunicação e produção textual da língua portuguesa inserida na sua natural diversidade,
estabelecendo distinções entre língua e fala; a aplicação das variantes linguísticas, entre elas, a
padrão e a coloquial, situando o aluno no contexto acadêmico, ou seja, da exigência da utilização
da língua para a produção textual, com precisão e clareza.

A FAAM oferecerá suporte ao desenvolvimento de cursos de nivelamento compatíveis com


as prioridades do curso de Enfermagem, conforme necessidades identificadas pela coordenação
do curso. Dessa forma, outros conteúdos poderão ser apresentados para nivelamento dos alunos
do curso de graduação em Enfermagem.

131
Objetivos

 Oferecer um programa de atualização em Português desenvolvendo condições


técnicas da comunicação pessoal e apresentação oral de trabalhos acadêmicos;

 Desenvolver o método e a prática de biologia e química, envolvendo atividades


básicas, para atender necessidades variadas dos alunos do curso de enfermagem.

Clientela

Alunos iniciantes e iniciados até o 3º semestre do curso de enfermagem da Faculdade da


Amazônia – FAAM.

Período e Carga Horária

Serão realizados 5 encontros, no horário de 19h às 22h, sendo 1h30min para oficina de português
e 1h30min para biologia e química. As datas serão na primeira semana de aulas, durante a
ambiências dos calouros na FAAM, perfazendo um total de 25h.

8.3.OUVIDORIA DA FACULDADE DA AMAZÔNIA


A Ouvidoria em Educação constitui-se num espaço estratégico e democrático de comunicação
entre o aluno e os gestores da Educação, relativos aos serviços prestados. A Ouvidoria, como
componente da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa, visa fortalecer os
mecanismos de participação social e qualificar a gestão participativa, entre gestores, diretores,
professores. É fundamental para a consolidação da Educação que o aluno tenha um espaço para
solicitar informações sobre as ações e serviços ou registrar sua sugestão, elogio, reclamação e
denúncia, com resposta ágil e resolutiva à sua manifestação, visando à melhoria do atendimento
prestado.
Para tanto, fez-se necessário implantar uma unidade de Ouvidoria com processos de trabalho
qualificados, sob a concepção da gestão participativa e da democratização da informação em
Educação, que propicie um atendimento capaz de mediar conflitos e ser eficaz na busca de
soluções. Além disso, as manifestações recebidas na Ouvidoria devem ser sistematizadas e
organizadas em relatórios gerenciais para informar e subsidiar os respectivos gestores sobre a
incidência dos problemas, servindo como referência para mudanças positivas da política na
educação.

8.4. ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

A Faculdade da Amazônia vem criando o Programa de Acompanhamento de Egressos,


vislumbrando em tal estratégia, a possibilidade de uma avaliação continuada da instituição, através
do desempenho profissional dos graduados.

Desta maneira, tornar-se-á objetivo do programa:

a. Avaliar o desempenho da instituição, através do acompanhamento do


desenvolvimento profissional dos antigos alunos;
132
b. Manter registros atualizados de alunos egressos;
c. Promover intercâmbio entre antigos alunos;
d. Promover a realização de atividades extracurriculares, de cunho técnico-
profissional, como complemento à sua formação prática, e que, pela própria
natureza do mundo moderno, estão em constante aperfeiçoamento.
e. Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de
trabalho.
f. Identificar junto às empresas seus critérios de seleção e contratação dando
ênfase às capacitações dos profissionais da área buscados pela mesma.
g. Incentivar à leitura de periódicos especializados, disponíveis na biblioteca de
apoio ao curso.
h. Incentivar à continuidade de estudos através da divulgação dos programas de
Pós-Graduação.

A Faculdade da Amazônia pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e colher


informações de mercado visando formar profissionais cada vez mais qualificados para o
exercício de suas atribuições.

8.5. Participação em Centros Acadêmicos

O corpo discente tem representação, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados da
Faculdade da Amazônia, conforme estabelecido no Regimento. A representação tem por objetivo
promover a cooperação da comunidade acadêmica e o aprimoramento da FAAM.

O órgão representativo do corpo discente da FAAM é o Diretório Acadêmico, regido por


estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado conforme a legislação vigente.

Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito a voz e


voto, nos órgãos colegiados da FAAM, vedada a acumulação.

Aplicam-se aos representantes do corpo discente nos órgãos colegiados as seguintes


disposições:

 são elegíveis os alunos regulares, matriculados em, pelo menos, 3 (três) disciplinas,
importando a perda dessas condições em perda do mandato;

 o exercício da representação não exime o aluno do cumprimento de suas obrigações


acadêmicas.

O Diretório Acadêmico dos cursos deve ser participativo e estará sempre envolvido em todas
as atividades da FAAM, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento acadêmico. A
participação nas reuniões dos órgãos colegiados da Instituição acontece de maneira democrática e
constante.

8.6. Programa de Monitoria

133
A FAAM mantém Programa de Monitoria, no qual são admitidos alunos regulares dos cursos
de graduação e designados pelo Diretor Geral dentre os alunos que tenham demonstrado
rendimento satisfatório na disciplina e aptidão para atividades auxiliares de ensino e investigação
científica.

A monitoria não implica vínculo empregatício e é exercida sob a orientação de um professor.


A FAAM não admite que o monitor ministre aulas teóricas ou adote práticas correspondentes à
carga horária regular de disciplina curricular.

8.7. Políticas de Educação Ambiental

O estudo das políticas de educação ambiental, em atendimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril


de 1999, e ao Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, é assegurado pela inclusão da disciplina
“Saúde e Educação Ambiental”. Acrescenta-se, ainda, que uma vez que outros componentes
curriculares tratam também de temas relacionados com o meio ambiente e a sustentabilidade
socioambiental, a abordagem curricular integrada e transversal se faz necessária para garantir o
estudo do tema ao longo do curso. Especial atenção nesse sentido será dada no desenvolvimento
das disciplinas: Saúde Pública, Sistema Único de Saúde e Direitos Humanos, Sócio-Antropologia e
Questões Étnico-Raciais, Odontologia Social e Preventiva I, Microbiologia e Imunologia,
Biossegurança e Ergonomia em Odontologia, Radiologia Odontológica e Imaginologia, Odontologia
Legal, Deontologia e Ética, Estágio em Saúde Pública, Gestão e Planejamento em Odontologia,
Estágio Supervisionado em Unidade Básica de Saúde.

A proposta da FAAM implica também cuidar para que no desenvolvimento de todos os


componentes curriculares do Curso de Graduação em Enfermagem, de todas as atividades de
pesquisa, de investigação científica e de extensão sejam observados os princípios básicos da
educação ambiental previstos no artigo 4º da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que são:

 enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;

 concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o


meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;

 pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e


transdisciplinaridade;

 vinculação entre a ética, a educação, o trabalho na área e as práticas sociais;

 garantia de continuidade e permanência do processo educativo;

 permanente avaliação crítica do processo educativo;

 abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;

 reconhecimento e respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural

9. CORPO DOCENTE

9.1. Formação Acadêmica e Profissional


134
O corpo docente do Curso de Graduação em Enfermagem da FAAM indicado para os 02
(dois) primeiros anos é integrado por 17 professores, sendo 02 (12%) doutores e 12 (71%) mestres
e 3 (17%) especialistas.

CORPO DOCENTE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM


Titulação Quantidade Percentual
Doutorado 3 15%
Mestrado 12 64%
Especialização 4 21 %
Total 19 100%

A formação dos professores, na graduação ou na pós-graduação, e a experiência


profissional são adequadas aos componentes curriculares que ministram.

No quadro a seguir é apresentada a relação nominal dos professores, seguida da titulação


máxima e regime de trabalho.

NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO MÁXIMA REGIME DE TRABALHO


ANA CAROLINA DE ALMEIDA MESTRE INTEGRAL
PAIVA
ANA LÚCIA DE LIMA ALVES MESTRE INTEGRAL
LIA SIMONE CUIMAR BRAGA MESTRE PARCIAL
MARA LUCIA BARROS DE MESTRE INTEGRAL
SOUZA
DIONE SEABRA DE MESTRE INTEGRAL
CARVALHO
EDILSON FERREIRA MESTRE INTEGRAL
CALANDRINE
ROSE MARTINS TAVARES MESTRE INTEGRAL
LEILANE DE HOLANDA DOUTOR INTEGRAL
BARRETO
MARIDALVA RAMOS LEITE MESTRE INTEGRAL
GLENDA ROBERTA DOUTOR INTEGRAL
OLIVEIRA FERREIRA NAIFF
MARGARETH MARIA BRAUN MESTRE INTEGRAL
GUIMARÃES IMBIRIBA
MARIA TITA PORTAL DOUTOR INTEGRAL
SACRAMENTO
ANTONIO CARLOS BRAGA MESTRE PARCIAL
SILVA
MARCELO WILLIAMS ESPECIALISTA INTEGRAL
OLIVEIRA DE SOUZA
135
ANTONIO CLAUDIO DO MESTRE PARCIAL
REGO COELHO
CLAYSE JENNIFER ALVES ESPEC PARCIAL
DE SOUZA IALISTA
LIDIANE ASSUNÇÃO DE ESPECIALIST PARCIAL
VASCONCELOS A
FERNANDO AUGUSTO MESTRE PARCIAL
RODRIGUES MELLO JUNIOR
RETIRAR
SERGEI MARCELO DIAS ESPECIALISTA PARCIAL
PENA

9.2. Experiência Profissional e no Magistério Superior

No que se refere à experiência a Faculdade da Amazônia, ao selecionar os professores para


o curso de graduação em Enfermagem, assumiu como compromisso priorizar a contratação de
profissionais com experiência profissional e no magistério superior.

A maioria do corpo docente do curso de graduação em Enfermagem possui experiência


profissional (excluída as atividades no magistério superior) de, pelo menos, 02 (dois) anos. Além
disso, a experiência no magistério superior do corpo docente é, de pelo menos, 03 (três) anos.

A experiência no magistério superior possibilita ao professor uma atuação segura, focada na


aprendizagem dos alunos e integrada a proposta pedagógica da FAAM. A experiência profissional
possibilita ao professor uma abordagem mais prática dos conteúdos curriculares ministrados em
sala de aula.

9.3. Regime de Trabalho

O corpo docente do curso de graduação em Enfermagem indicado para os 02 (dois)


primeiros anos é integrado por 17 professores, sendo 11 (65%) contratados em regime de tempo
integral, 6 (35%) em regime de tempo parcial e - (%) horistas.

CORPO DOCENTE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM


REGIME DE TRABALHO QUANTIDADE PERCENTUAL
Tempo Integral 12 63 %
Tempo Parcial 07 37 %
Horistas - -%
TOTAL 19 100,0

O percentual do corpo docente com regime de trabalho de tempo parcial ou integral é de


136
100%.

O corpo docente do Curso de Graduação em Enfermagem possui carga horária semanal no


ensino de graduação e em atividades complementares compatível a este nível de ensino.

9.4. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica

Os professores do curso de graduação em Enfermagem da FAAM apresentaram nos últimos


03 (três) anos produção científica, cultural, artística ou tecnológica.

A Faculdade de Amazônia oferecerá as condições necessárias ao desenvolvimento da


investigação científica e à inovação tecnológica, inclusive com participação de alunos. As
atividades são desenvolvidas promovendo ações que proporcionam contribuições teóricas e
práticas às atividades de ensino e extensão.

10. INFRAESTRUTURA DO CURSO

10.1. Instalações Gerais

a) Salas de aula

A Faculdade possui, atualmente, 28 salas. As salas de aula possuem uma dimensão de


54,56 m². O Curso utiliza atualmente cinco salas de aula e o laboratório de informática.

As salas de aulas comportam confortavelmente 50 alunos, com carteiras novas e


adequadas ao bom desempenho das funções estudantis, além de oferecer excelente
ventilação, iluminação e acústica, tornando o ambiente agradável e confortável.

O acesso às salas é facilitado por rampas de acesso e elevadores destinados ao público


portador de necessidades especiais.

As salas de aulas, quanto às condições de salubridade, estão assim dispostas:

DIMENSÃO
A  A Faculdade possui, atualmente, 28 salas. As salas de aula possuem uma dimensão que varia de
60m. Em cada sala de aula são alocados em média até 60 alunos.
ACÚSTICA
B
 Todas as salas de aula são dotadas de boa audição interna.
ILUMINAÇÃO
C
 Todas as salas de aula possuem iluminação artificial.
VENTILAÇÃO
D
 Todas as salas de aulas são climatizadas.
MOBILIÁRIO E APARELHAGEM ESPECÍFICA
E
 Todas as salas de aula possuem: Carteiras para alunos e mesas e cadeiras para Professores.
LIMPEZA
F
 As salas de aulas e as áreas livres dispõem de cestas para coleta de lixo e são mantidas limpas.
b) Instalações Administrativas
137
A FAAM possui espaços suficientes para o bom desenvolvimento de suas atividades
administrativas. As salas são bem dimensionadas, dotadas possuem isolamento acústico,
iluminação e ventilação adequadas, mobiliário e aparelhagem específica, de forma de atendem a
todas as condições de salubridade. As instalações permitem o pleno desenvolvimento das
atividades administrativas e atendimento ao usuário.

O curso conta com gabinetes de trabalho para os professores TI, TP e NDE poderem ter condições
de desenvolverem trabalhos em condições de silêncio e comodidade.

Tais gabinetes estão localizados no Prédio Principal da FAAM, especificamente no 1º andar, com
dimensões de 60,0 m².Os gabinetes de atendimento dispõem de quatro ambientes com espaço
físico de 10,0 m², sendo um destinado para o atendimento do NDE e outro destinado aos
professores em regime de trabalho em TI e TP e um quinto espaço de 20,0 m² que serve como sala
de espera em boas condições com relação ao mobiliário, acústica, iluminação, ventilação e
limpeza.

Os gabinetes contam com os seguintes recursos:


 4 cabines;
 4 computadores com aceso à internet;
 1 impressora interligada a rede;
 Todos os gabinetes são equipados com mesas cadeiras e utensílios de escritório.

A sala destinada para a coordenação do curso está localizada no mesmo prédio, porém no andar
térreo, com dimensões de 60,0 m² dividida em 4 gabinetes com 8 m².

c) Sala dos Professores


A sala dos professores encontra-se no prédio principal da FAAM, no 1º andar, onde estão
disponibilizados excelentes recursos para atender o público portador de necessidade especiais,
como por exemplo, rampas de acesso, banheiros adequados e elevadores.

A sala dos professores tem dimensão de 29,28 m² e conta com computadores com acesso à
internet e os principais softwares de produtividade do pacote Office. Os seguintes recursos de
apoio podem ser encontrados na Sala dos Professores:

3 Computadores completos;
1 Impressora;
1 TV 42 Polegadas;
1 Mesa c/ 2 gavetas;
1 Mesas grandes c/ capacidade p/ 8 lugares;
1 cadeira Longarina c/ 3 lugares;
1 Quadros de Aviso;
1 Bebedouro;
12 Cadeiras Fixas;
1 Mesa p/ café;
5 Armários de aço c/ 12 portas (escaninho);
2 Armários de aço c/ 16 portas (escaninhos);
1 Roteador Wireless
138
A sala dos professores disponibiliza adequada proporção do número de máquinas e recursos de
informática, disponibilizando conexão com internet wireless e cabeada.

A sala dos professores foi projetada para atender de forma excelente as condições de limpeza e
ventilação. A sala demonstra excelente iluminação, acústica que proporcionam boa comodidade
para os docentes e visitantes.

A sala de professores possui estrutura adequada à recepção dos docentes, bem como recursos
necessários para preparação de aulas e demais atividades.

d) Salas das Coordenadorias de Curso

A sala destinada para a coordenação do curso está localizada no prédio principal da FAAM, no
andar térreo, com dimensões de 54,56m² dividida em salas destinadas as coordenações dos
cursos da FAAM. Cada espaço de coordenação tem em média 10.91 m², equipadas com mesas,
computadores e mobiliário de escritório bem como impressora em rede.

Este espaço comporta ainda um auxiliar de coordenação que tem a função de assistir os
coordenadores em tarefas de agendamento de visitas, organização de material dentre outras
atividades.

A sala em questão atende de forma excelente as questões de conservação uma vez que todo o
material disponibilizado está em perfeitas condições de uso, a sala proporciona uma boa acústica
para o perfeito desenvolvimento da comunicação interna.

Visando o bem estar de todos os que trabalham no local a sala é limpa todos os dias por uma
equipe exclusiva, o acesso até a sala é facilitado por rampas de acesso.

Percebe-se ainda que a sala da coordenação apresenta boa capacidade de ventilação e que
proporciona um ambiente confortável e agradável.

e) ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A FAAM disponibiliza recursos de informática aos seus discentes em laboratórios, na biblioteca e


em terminais de autoatendimento. Os recursos de hardware e software são implementados de
acordo com as necessidades de cada curso.

O acesso dos alunos aos laboratórios também ocorre fora dos horários de aulas, com
acompanhamento de monitores (alunos). Além dos diferentes softwares, disponibilizam-se também
acesso à Internet através de wireless onde basta o aluno informar seu número de matrícula e
senha que são fornecidos no ato da matrícula.

Atualmente a Faculdade conta com 02 laboratórios com velocidade de link de 20 megas distribuído
para todo o complexo, totalizando 60 máquinas.

139
Os laboratórios são regidos por resoluções próprias e contam com planos de atualizações
periódicas, técnicos especializados, monitores de apoio.

A FAAM mantém 06 cursos em funcionamento com 750 alunos matriculados, o que gera a
proporção de um computador para 12,5 alunos.

Os laboratórios acomodam de forma excelente até 60 alunos distribuídos em 2 alunos por


microcomputador, a comodidade é proporcionada por um ambiente climatizado, limpo, bem
iluminado e com recursos novos e bem conservados.

O acesso aos laboratórios é facilitado por rampas de acessos e elevadores específicos e


adequados para pessoas com necessidades especiais.

f) Áreas de Convivência e Infraestrutura para o Desenvolvimento de Atividades


Esportivas, de Recreação e Culturais.

Há área de convivência e infraestrutura para o desenvolvimento de atividades esportivas, de


recreação e culturais.

g) Infraestrutura de Alimentação e Serviços

Há infraestrutura de alimentação e serviços terceirizados para atender as necessidades dos


alunos em todas as instalações da IES.

h) Instalações Sanitárias

As instalações sanitárias são de fácil acesso e compatíveis com o número estimado de


usuários. Em todos os ambientes da FAAM estão disponíveis instalações sanitárias adaptadas para
utilização por portadores de necessidades especiais.

10.2. Biblioteca

10.2.4. Espaço Físico

As instalações da biblioteca são dotadas de isolamento acústico, iluminação, ventilação,


mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de salubridade.

10.2.5. Acervo

a) Livros

Na biblioteca estão disponíveis os títulos indicados na bibliografia básica dos componentes


curriculares do curso de graduação em Enfermagem, com no mínimo três títulos por unidade
curricular e em proporção adequada de exemplares por vagas anuais autorizadas, devidamente
140
tombados junto ao patrimônio da FAAM. A bibliografia complementar dos componentes curriculares
foi adquirida de acordo com o número de títulos e exemplares necessários para atender
suficientemente a proposta pedagógica do curso e também está tombada junto ao patrimônio da
FAAM.

A bibliografia básica e a bibliografia complementar foram recomendadas pelos docentes


responsáveis pelos componentes curriculares, com a supervisão da Coordenação do Curso e a
colaboração do Núcleo Docente Estruturante do Curso.

b) Periódicos

O acervo do Curso de Graduação em Enfermagem conta com assinatura corrente de títulos


de periódicos que atendem às necessidades acadêmico-científicas do curso. Além das assinaturas
de periódicos, a Instituição viabiliza aos alunos o acesso aos periódicos disponíveis livremente no
site da CAPES.

c) Informatização

O acervo geral encontra-se todo registrado em banco de dados, permitindo fácil localização
da informação mediante a utilização de um software específico.

A informatização do acervo permite ao usuário pesquisar o material existente na biblioteca


por meio de terminais de consulta local e acesso remoto, bem como a reserva do material
emprestado, quando ele não estiver disponível.

d) Base de dados

A biblioteca disponibiliza bases de dados (on-line, papel e CD-ROM) para pesquisa e possui
microcomputadores com acesso à Internet para consulta a várias bases de dados.

e) Multimídia

A biblioteca dispõe de vídeos-cassete, aparelhos de DVD para utilização da comunidade


interna.

f) Jornais e revistas

A biblioteca possui uma hemeroteca, com o arquivo e assinatura dos seguintes jornais e
revistas:

g) Política de aquisição, expansão e atualização

Na tarefa de aquisição, expansão e atualização do acervo, a FAAM prioriza a bibliografia

141
básica e complementar indicada para as disciplinas que integram as matrizes curriculares em vigor
de todos os cursos ministrados. Nessa tarefa a FAAM conta com a atuação preliminar dos
coordenadores de cursos e do corpo docente, que se encarregam de apontar as necessidades de
aquisição em face da ausência de títulos e/ou exemplares indicados na bibliografia, as
necessidades de atualização dos títulos ou a necessidade de expansão.

Os docentes são também estimulados a apresentar sugestões de novos títulos, o que pode
inclusive motivar a revisão da bibliografia indicada. Nesse caso a indicação é submetida à
avaliação do Coordenador de Curso que, com a colaboração do NDE, aprova a recomendação de
aquisição.

A Biblioteca da FAAM, por meio de seu responsável, exerce papel estratégico na tarefa de
aquisição e ampliação do acervo dos cursos, na medida em que se encarrega de disseminar entre
os docentes os catálogos e sites de editoras especializadas em publicações das várias áreas do
conhecimento.

10.2.6. Serviços

a) Horário de funcionamento

A biblioteca da Faculdade da Amazônia funciona de segunda a sexta-feira no horário das


08h00m às 22h00m, e aos sábados no horário das 08h00m às 13h00m.

b) Serviço e condições de acesso ao acervo

A biblioteca está totalmente informatizada e disponibiliza os seguintes serviços: consulta


local; empréstimo domiciliar; reserva de livros; levantamento bibliográfico; comutação bibliográfica
(COMUT); e orientação quanto à normalização bibliográfica (normas ABNT).

A consulta ao acervo pode ser realizada por autor, título ou assunto nos terminais de
consulta ao acervo ou, via Internet, no site da FAAM.

A biblioteca é aberta à comunidade externa para consultas em geral. Apenas alunos,


professores e funcionários podem solicitar empréstimo de material do acervo. Alunos e funcionários
podem retirar para empréstimo até 03 (três) obras. O prazo de empréstimo é de 05 (cinco) dias e
pode ser renovado até 02 (duas) vezes consecutivas mediante apresentação do volume
emprestado, desde que o mesmo esteja disponível. Aos professores é permitida a retirada de 03
(três) ou mais obras, caso haja disponibilidade, por um prazo de até 15 (quinze) dias úteis. Obras
de referência (dicionários, anuários, etc.), periódicos (jornais e revistas) e obras colocadas em
regime de reserva estão disponíveis apenas para consulta local.

A comutação bibliográfica é oferecida a usuários internos e externos, para obtenção de


cópias de documentos que não fazem parte do acervo da biblioteca.

A Biblioteca é responsável por programa permanente de treinamento de usuários, em sua


maioria alunos, para aplicação das normas da ABNT e, consequentemente, normalização dos
trabalhos acadêmicos. Para esse serviço a Biblioteca conta com pessoal especializado, sempre
disponível para colaborar com a comunidade acadêmica, de conjunto de normas da ABNT e de
142
Manual da FAAM com as exigências específicas para a apresentação de trabalhos técnicos e
científicos.

c) Pessoal Técnico-administrativo

A Biblioteca é administrada por profissional habilitado, com registro no CRB, e conta com
funcionários em quantidade adequada para prestar atendimento aos usuários internos e externos.

10.3. Laboratórios de Informática

A FAAM disponibiliza para a comunidade acadêmica laboratórios de informática com


espaços físicos amplos, com adequada climatização, iluminação e higienização, adequados para
realização da prática pedagógica. Os laboratórios dispõem de equipamentos de última geração e
conjunto de softwares necessários, definidos de acordo com as Coordenadorias de Curso.

,10.4. Laboratórios específicos

A Faculdade da Amazônia - FAAM providenciou a instalação dos laboratórios específicos,


necessários ao desenvolvimento do Curso de Graduação em Enfermagem.

Laboratório de Anatomia; Será utilizado pelas disciplinas: Anatomia Humana no 1º e 2º semestre

Laboratório de Biologia: Será utilizado pelas disciplinas do 1º 2º 3º: Citologia/Genética,


Histologia, Embriologia, Microbiologia e Parasitologia, Farmacologia, Processos Patológicos e
Imunologia.

Laboratório de Enfermagem Será utilizado pelas disciplinas especificas de Enfermagem:


Semiotécnica I e II, Processo de Cuidar na Saúde da Mulher, Processo de Cuidar na Saúde da Criança,
Processo de Cuidar na Atenção básica, Enfermagem em Primeiros Socorros, Enfermagem em Centro
Cirúrgico e Central de Material, Processo de Cuidar da Saúde do Paciente Crítico

Os laboratórios específicos apresentam equipamentos em quantidade que atendem às


exigências da formação, assegurando a participação ativa dos alunos nas atividades práticas.
Estes equipamentos estarão em condições de uso. A Faculdade da Amazônia - FAAM adotará
mecanismos de manutenção, conservação e calibração que assegurem o funcionamento
permanente e otimizado dos recursos disponibilizados.

Os materiais permanentes e de consumo estarão disponíveis para atender ao planejamento


das atividades práticas requeridas pela formação profissional.

Segue abaixo o material disponível nos laboratório específico para o desenvolvimento do


Curso de Graduação em Enfermagem.

0,
143
Material a ser utilizado em laboratório de ANATOMIA

Material Quantidade

Corte de Pele ampliada com camadas 1

Pélvis da Gravidez com 3 partes 1

Sistema Urinário feminino com 4 partes 1

Sistema Urinário masculino com 6 partes 1

Pélvis Feminina em tamanho natural em 2 partes 1

Pélvis Masculina tamanho natural 1

Rim com 3 partes 2

Estomago com 2 partes 2

Coração tamanho natural com 2 partes 2

Sistema fisiológico dos Nervos 2

Cérebro com 8 partes 2

Respiratório com 7 parte (Pulmão de luxo) 1

Crânio com 3 dente removível


2

Perna Musculada 2

Braço com osso, musculo, ligamentos e nervos 2

144
Articulação da mão 2

Articulação do Joelho 2

Cabeça com corte mediano 2

Cabeça e cabeça musculado 2

Modelo muscular Assexuado 1.70 m com 34 partes 1

Esqueleto articulado e muscular 1.68 cm 1

Esqueleto flexível 1.68 cm com suporte 1

Coluna vertebral flexível tamanho natural 1

Torso sistema Muscular e linfático 1

Torso bissexual 85 cm com 24 partes

145
146
A Faculdade da Amazônia - FAAM solicitará da Coordenadoria de Curso e dos professores o
planejamento e controle no uso dos ambientes/laboratórios que se destinam ao atendimento das
atividades práticas requeridas pela formação dos alunos. Busca conciliar os serviços prestados
pelas diferentes áreas de ensino com as atividades didático-pedagógicas práticas.

Os laboratórios foram planejados para dispor de equipamentos de proteção contra acidentes


(ventiladores, exaustores, capelas, extintores, elementos de proteção da rede elétrica);
147
equipamentos de proteção coletiva - EPC (chuveiros, lava-olhos), compatíveis com a finalidade de
utilização dos ambientes/laboratórios, e de proteção individual - EPI (máscaras, luvas, óculos,
vestuário de proteção) adequados ao número de usuários.

As normas e procedimentos de segurança e proteção ambiental pertinentes estarão


divulgadas em locais estratégicos que permitirão sua visibilidade, assegurando seu conhecimento e
aplicação pela comunidade acadêmica, e as instalações e os equipamentos atenderão às normas
de segurança. Ademais, os professores do curso serão estimulados a abordar aspectos de
segurança e proteção ambiental no desenvolvimento dos componentes curriculares.

10.5. Condições de acesso para portadores de necessidades especiais

Em atenção ao que dispõe a Constituição Federal, artigos 205, 206 e 208, na NBR nº
9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009, n°
7.611/2011 e na Portaria MEC n° 3.284/2003, a FAAM observa as condições de acessibilidade para
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Cientes das condições que podem apresentar as pessoas portadoras de necessidades


especiais, a FAAM adaptou suas instalações físicas de forma que dispõe de: espaços amplos
adequados a livre circulação dos estudantes, sem barreiras arquitetônicas que possam impedir a
circulação; vagas reservadas no estacionamento, com sinalização; rampas com corrimãos para
facilitar a circulação de cadeira de rodas; portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para
permitir o acesso de cadeira de rodas; barras de apoio nas paredes dos banheiros; lavabos,
bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas, bem como
mesas de atendentes com alturas adequadas para o mesmo fim.

A FAAM proporcionará ao aluno portador de deficiência visual, em todo o percurso


acadêmico, sala de apoio contendo: máquina de datilografia Braille, impressora Braille acoplada a
computador, sistema de síntese de voz, gravador e fotocopiadora que amplia texto, acervo
bibliográfico em fitas de áudio, software de ampliação de tela, equipamento para ampliação de
textos para atendimento a aluno com visão subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner acoplado a
microcomputador, acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille. Destaca-se, ainda, que
nos ambientes acadêmicos foi instalado piso tátil para viabilizar o acesso do deficiente visual.

Com o objetivo de garantir o direito à educação e o acesso à comunicação, à informação e à


educação das pessoas surdas ou com deficiência auditiva, a FAAM atenta em especial para o
cumprimento do disposto no artigo 21 e no artigo 23 do Decreto nº 5.626/2005. Sendo assim, para
atender alunos com essa deficiência, a FAAM proporciona, durante todo o percurso acadêmico,
intérprete de língua brasileira de sinais (LIBRAS) que atua na sala de aula e demais ambientes e
atividades quando requerido. Esse profissional está presente inclusive quando da realização do
processo seletivo. Durante as avaliações das disciplinas ou suas revisões, o intérprete de LIBRAS
pode intervir caso seja identificado que os textos escritos não tenham expressado o real
conhecimento do aluno deficiente auditivo. Essa possibilidade vai ao encontro da prática adotada
pela FAAM de flexibilizar a correção das provas escritas com o objetivo de valorizar o conteúdo
semântico e o aprendizado da língua portuguesa principalmente na modalidade escrita pertinente
ao uso de vocabulário relacionado ao objeto de estudo. Para fomentar essa prática, além da
presença do intérprete de LIBRAS, a FAAM atualiza os professores acerca da especificidade

148
linguística dos surdos por meio de palestras e materiais informativos.

Para garantir o atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com deficiência
auditiva, a Faculdade da Amazônia adota também as seguintes medidas:

 Promove cursos de formação de professores para o ensino e uso de LIBRAS, a tradução e


interpretação de LIBRAS - Língua Portuguesa e para o ensino da Língua Portuguesa como
segunda língua para pessoas surdas;

 Oferece o ensino de LIBRAS e também da Língua Portuguesa como segunda língua para
alunos surdos;

 Garante o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos nas


salas de aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao de matrícula do
aluno;

 Apóia, na comunidade acadêmica, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores, alunos,


funcionários, Diretoria e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;

 Adota mecanismos de avaliação coerentes com o aprendizado de segunda língua, quando


da correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a
singularidade linguística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;

 Adota mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos em LIBRAS,


desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e
tecnológicos;

 Disponibiliza equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e comunicação,


bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou com deficiência
auditiva.

 Garante às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos


processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos.

Em atendimento ao Decreto nº 5.626/2005, a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS foi


incluída como componente curricular optativo no curso de graduação em Enfermagem.

Além da promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de


necessidades especiais, a Faculdade da Amazônia cumpre as exigências quanto à Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei n° 12.764/2012.

10.6. Equipamentos

 Acesso a equipamentos de informática

Os alunos podem acessar os equipamentos de informática na biblioteca e nos laboratórios


de informática.

Na biblioteca, há microcomputadores interligados em rede de comunicação científica


149
(internet).

Os laboratórios de informática estão equipados com microcomputadores, impressora e no-


break. Todos os equipamentos encontram-se interligados em rede e com acesso à internet.

A comunidade acadêmica tem acesso livre aos laboratórios de informática no horário de


funcionamento, exceto quando estiver reservado para a realização de aulas práticas por algum
professor da Instituição. O espaço físico é adequado ao número de usuários, às atividades
programadas e ao público ao qual se destina. Todos os espaços físicos da infraestrutura da IES
estão adaptados aos portadores de necessidades especiais.

São 02 laboratórios com capacidade de 60 máquinas, funcionando os três turnos.

A FAAM investe na expansão e na atualização dos recursos de informática, na aquisição de


recursos multimídia e na utilização de ferramentas de tecnologia da informação. O planejamento
econômico-financeiro é elaborado de modo a garantir a compatibilidade entre as ações planejadas
no PDI e os investimentos necessários à sua viabilização.

Os laboratórios de informática objetivam nortear e aperfeiçoar o uso das tecnologias da


informação e comunicação, provendo suporte e inovação com eficácia para melhoria da qualidade
das atividades de ensino, investigação científica e extensão na área da informática aplicada à área
da saúde.

 Existência da rede de comunicação científica (Internet)

Todos os equipamentos de informática da Faculdade estão interligados em rede e possuem


acesso à Internet.

 Recursos audiovisuais e multimídia

A Faculdade da Amazônia dispõe de recursos audiovisuais e multimídia que podem ser


utilizados pelos professores e alunos, mediante agendamento prévio com o funcionário responsável
pelos equipamentos, o qual é encarregado de instalar os equipamentos no horário e sala conforme
agenda, assim como, a desinstalar os mesmos após o uso.

10.7. Serviços

a) Manutenção e conservação das instalações físicas

A FAAM elabora, ao final de cada ano, o calendário de procedimentos de revisão da infra-


estrutura física e das instalações elétrica e hidráulica.

Os trabalhos necessários para manutenção e conservação das instalações físicas,


dependendo de sua amplitude, são executados por funcionários da Faculdade da Amazônia ou por
empresas especializadas, especialmente contratadas. Em qualquer dessas situações os trabalhos
são executados com o fim de promover reparos imediatos, de maneira que as instalações se
apresentam constantemente limpas, higienizadas e em perfeitas condições de uso pela
comunidade.

150
b) Manutenção e conservação dos equipamentos

A manutenção e a conservação dos equipamentos, dependendo de sua amplitude, são


também executadas por funcionários da FAAM ou por empresas especialmente contratadas.

Em qualquer caso, as intervenções das equipes de manutenção e conservação são


realizadas de forma a garantir a constante utilização dos equipamentos por parte da comunidade
acadêmica, sem que ocorra a interrupção da atividade em execução por qualquer dos
seguimentos.

151
ANEXOS

152
REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Dispõe sobre o Estágio Curricular Supervisionado do Curso


de Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia.

Capítulo I – Das Disposições Gerais

Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre o Estágio Curricular Supervisionado do Curso de
Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia.

Capítulo II – Do Estágio Curricular Supervisionado

Art. 2º. O Estágio Curricular Supervisionado é componente curricular obrigatório, indispensável à


consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando, que visa
proporcionar ao aluno formação prática, com desenvolvimento das competências e habilidades
necessárias à atuação profissional.

Art. 3º. A finalidade do Estágio Curricular Supervisionado é proporcionar ao aluno formação prática,
com desenvolvimento das competências e habilidades gerais e específicas para o exercício
profissional.

Parágrafo Único. O Estágio Curricular Supervisionado deve proporcionar ao aluno a participação


em situações simuladas e reais de vida e trabalho, vinculadas à sua área de formação.

Art. 4º. As atividades de Estágio Curricular Supervisionado são exclusivamente práticas, sem
utilização de aulas expositivas.

Parágrafo Único. O estudo do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem deve perpassar
todas as atividades vinculadas ao Estágio Curricular Supervisionado.

Art. 5º. No Estágio Curricular Supervisionado serão desenvolvidas atividades práticas


implementando ações que englobem os diversos níveis de atenção à saúde, desde a assistência
de enfermagem, até o planejamento e gestão, conforme Regulamento do Exercício Profissional do
Enfermeiro.

Art. 6º. As atividades de Estágio Curricular Supervisionado serão formalizadas no processo


pedagógico em sintonia com os preceitos técnico-científicos, éticos e legais expressos no Código
de Ética dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEn nº 240/2000, na Lei
nº 7.498/1986 e no Decreto nº 94.406/1987, que dispõem sobre o exercício profissional de
enfermagem.

Capítulo III – Da Carga Horária a ser Integralizada

Art. 7º. O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Enfermagem será


desenvolvido nos 02 (dois) últimos semestres do curso, com a carga horária total prevista na matriz
153
curricular.

Parágrafo Único. A totalização das horas destinadas ao Estágio Curricular Supervisionado é


indispensável à colação de grau.

Art. 8º. A distribuição semanal das atividades de Estágio Curricular Supervisionado deverá
preferencialmente atender as necessidades do aluno e da instituição concedente do estágio.

Parágrafo Único. A jornada de atividades a ser cumprida pelo aluno, que deverá constar do termo
de compromisso, será compatibilizada com seu horário escolar e com o horário da instituição
concedente do estágio, observando o Regimento da Faculdade da Amazônia quanto à frequência,
desde que não ultrapasse a jornada semanal de 30 horas ou 40 horas, se, neste caso, forem
utilizados períodos alternados em sala de aula e no campo de estágio.

Capítulo IV – Dos Campos de Estágio

Art. 9º. As atividades de Estágio Curricular Supervisionado poderão ser realizadas na comunidade
em geral, junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e
coordenação direta da Faculdade da Amazônia, atendidas as exigências gerais e específicas
contidas na proposta pedagógica, observados os fatores humanos, técnicos e administrativos.

Art. 10. São considerados campos de estágio as pessoas jurídicas de direito público ou privado,
desde que previamente conveniadas à Faculdade da Amazônia e que tenham condições de
proporcionar experiência prática na linha de formação do curso, quais sejam: hospitais gerais e
especializados, ambulatórios, rede básica de serviços de saúde e comunidades.

Art. 11. Os locais de realização das atividades de Estágio Curricular Supervisionado devem
apresentar condições para:

I – planejamento e execução conjunta das atividades;

II – aprofundamento e produção de conhecimentos em situações de trabalho inerentes à profissão;

III – vivência efetiva de situações concretas, dentro do campo profissional de Enfermagem;

IV – parceria efetiva com a Faculdade da Amazônia;

V – existência de estrutura física, material e humana, para um bom desempenho das atividades;

VI – acatamento das normas deste Regulamento e demais normas complementares da Faculdade


da Amazônia.

VII – realização de pesquisa.

Art. 12. Para as atividades de Estágio Curricular Supervisionado será necessária a existência de
um profissional enfermeiro no local de realização.

Parágrafo Único. O planejamento, a execução, a supervisão e a avaliação das atividades do


Estágio Curricular Supervisionado deverão ser levadas a efeito sob a responsabilidade da
Faculdade da Amazônia, com a co-participação do enfermeiro da instituição concedente do estágio.

154
Art. 13. A instituição concedente do estágio deve contar com a efetiva participação do responsável
técnico da área de enfermagem, na formalização e operacionalização do estágio, quanto aos
procedimentos a serem adotados pela Faculdade da Amazônia, para aceitação de estagiários
referente a:

I – proporcionalidade do número de estagiários por área de atividade, segundo a natureza da


atividade exercida, supervisão requerida e o nível de complexidade do cliente, a saber:

a) assistência mínima/auto cuidado até 10 alunos por supervisor;

b) assistência intermediária até 08 (oito) alunos por supervisor;

c) assistência semi-intensiva até 06 (seis) alunos por supervisor;

d) assistência intensiva até 05 (cinco) alunos por supervisor.

II – adoção da metodologia para articular a teoria e a prática;

III – contribuição a ser prestada pela Faculdade da Amazônia à instituição concedente do estágio
no oferecimento de cursos, palestras, bolsas de estudo para funcionários, material descartável de
uso para as práticas de procedimentos realizados por alunos, dentre outros;

IV – atenção às normas institucionais, tais como: identificação do aluno, disciplina, sistema de


comunicação entre a Faculdade da Amazônia e a instituição concedente do estágio.

Parágrafo Único. Para áreas restritas ou especializadas, quais sejam: centro cirúrgico, centro de
material ou administração entre outras, os critérios deverão ser explicitados por profissionais da
instituição concedente do estágio, tendo por base as condições ambientais, programas, protocolos,
resoluções, competências específicas e supervisão requerida pelo aluno e mantida pela Faculdade
da Amazônia.

Capítulo V – Do Convênio e do Termo de Compromisso

Art. 14. Compete única e exclusivamente à Faculdade da Amazônia a celebração de convênios


com as instituições concedentes do estágio, com ou sem intervenção de agentes de integração.

Art. 16. Caberá à instituição concedente do Estágio Curricular Supervisionado:

I – celebrar convênio com a Faculdade da Amazônia;

II – celebrar termo de compromisso com a Faculdade da Amazônia e o aluno, zelando por seu
cumprimento;

III – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao aluno atividades de


aprendizagem social, profissional e cultural;

IV – informar ao aluno as normas internas;

V – designar o profissional enfermeiro de seu quadro de pessoal, responsável pela supervisão das
atividades práticas;

155
VI – por ocasião do desligamento do aluno, entregar termo de realização do estágio com indicação
resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

VII – enviar à Faculdade da Amazônia, com periodicidade mínima de 06 (seis) meses, relatório de
atividades, com vista obrigatória ao aluno;

VIII – comunicar ao Coordenador de Estágio do Curso de Graduação em Enfermagem da


Faculdade da Amazônia quaisquer irregularidades na execução das atividades práticas.

Art. 17. O convênio e o termo de compromisso são documentos obrigatórios para a realização do
Estágio Curricular Supervisionado.

Parágrafo Único. A celebração do termo de compromisso depende obrigatoriamente da prévia


existência de convênio, assinado entre a pessoa jurídica de direito público ou privado e a
Faculdade da Amazônia.

Art. 18. O termo de compromisso deve ser assinado obrigatoriamente:

I – pelo aluno;

II – pelo representante legal da instituição concedente do estágio;

III – pelo representante legal da Faculdade da Amazônia.

Art. 19. O termo de compromisso, assim como as atividades dele decorrentes, não cria vínculo
empregatício de qualquer natureza.

Capítulo VI – Da Estrutura Organizacional

Art. 20. A estrutura organizacional para as atividades de Estágio Curricular Supervisionado é


composta de:

I – Coordenador de Estágio;

II – Professor(es) Orientador(es);

III – Alunos.

Art. 21. É atribuição do Coordenador de Estágio coordenar e supervisionar todas as atividades


relacionadas ao Estágio Curricular Supervisionado

Seção I – Do Coordenador de Estágio

Art. 22. O acompanhamento do Estágio Curricular Supervisionado desenvolvido pelos alunos será
exercido por um professor profissional da área vinculado ao corpo docente da Faculdade da
Amazônia, indicado pelo Coordenador do Curso de Graduação em Enfermagem e designado por
ato do Diretor da Instituição, competindo-lhe:

I – cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento;

II – coordenar, acompanhar e supervisionar as atividades de Estágio Curricular Supervisionado;


156
III – encaminhar à Coordenadoria de Curso, no início de cada período letivo, a lista dos Professores
Orientadores, bem como de seus orientandos;

IV – realizar levantamento do interesse de locais para a realização das atividades, avaliando as


condições exigidas;

V – encaminhar à Diretoria, indicação de instituições dispostas a celebrar convênios para receber


os alunos;

VI – formalizar o encaminhamento dos alunos para cumprimento das atividades de Estágio


Curricular Supervisionado;

VII – fornecer ao aluno a documentação necessária à efetivação das respectivas atividades;

VIII – elaborar o cronograma das atividades a serem desenvolvidas;

IX – elaborar conjuntamente com os Professores Orientadores, instrumentos de avaliação do


Estágio Curricular Supervisionado, definindo critérios uniformes para todos os grupos;

X – estimular a utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no


desenvolvimento das atividades práticas, através do processo de enfermagem, como parte
integrante da disciplina, seguindo a normatização do COFEn (Resolução nº 272/2002);

XI – informar ao enfermeiro da instituição concedente do estágio qualquer alteração que venha


interferir na realização das práticas;

XII – prestar informações aos responsáveis das instituições concedentes do estágio sobre o plano
de trabalho;

XIII – comunicar à instituição concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de


realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

XIV – fixar e divulgar datas e horários compatíveis ao do período do curso e do calendário


acadêmico para avaliação dos relatórios e das atividades desenvolvidas pelos alunos;

XV – manter contato com os demais Professores Orientadores e responsáveis pelas instituições


concedentes do estágio, visando o aprimoramento e solução de problemas relativos ao seu
desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado;

XVI – realizar ao final de cada período, uma avaliação do desenvolvimento das atividades de
Estágio Curricular Supervisionado junto aos alunos, Professores Orientadores e responsáveis pelas
instituições concedentes do estágio;

XVII – receber do Professor Orientador as avaliações finais do Estágio Curricular Supervisionado e


encaminhar à Secretaria;

XVIII – apresentar relatório das atividades desenvolvidas no final de cada semestre ao Colegiado
de Curso, bem como prestar informações que forem solicitadas.

Seção II – Do (s) Professor (es) Orientador (es)

157
Art. 23. A orientação do Estágio Curricular Supervisionado é uma atividade docente relativa à
prática profissional do aluno entendido como acompanhamento técnico-pedagógico na execução
das atividades.

Art. 24. Cabe ao (s) Professor (es) Orientador(es):

I – executar o programa da disciplina de acordo com o estabelecido neste Regulamento;

II – participar ativamente do processo de ensino-aprendizagem do aluno, cor responsabilizando-se


pelas orientações e avaliações, juntamente com os responsáveis pelas instituições concedentes do
estágio;

III – possibilitar a sistematização do processo, de modo que o aluno demonstre o seu conhecimento
teórico e sua capacidade de observação e de aplicação das experiências vivenciadas;

IV – planejar todas as etapas do desenvolvimento das atividades em conjunto com o aluno e com
os responsáveis pelas instituições concedentes do estágio;

V – sugerir bibliografias de acordo com as necessidades evidenciadas pelos alunos;

VI – orientar o aluno durante o processo de realização das atividades de Estágio Curricular


Supervisionado;

VII – orientar e acompanhar técnica e pedagogicamente o aluno ou grupo de aluno, no processo de


execução das atividades;

VIII – preencher ficha de acompanhamento do aluno, relatando evolução, dificuldades e parecer


quanto às atividades realizadas;

IX – cumprir rigorosamente as horas previstas para a orientação ou de acompanhamento das


atividades;

X – assegurar a compatibilidade das atividades desenvolvidas com a matriz curricular do Curso de


Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia;

XI – informar ao Coordenador de Estágio, por escrito, fatos relacionados ao desenvolvimento de


suas atividades ou do aluno, quando estes necessitarem de providências superiores;

XII – conhecer a estrutura organizacional, os objetivos e funcionamento das instituições


concedentes do estágio onde os alunos desenvolverão suas atividades;

XIII – entregar documentos e relatórios das atividades desenvolvidas no final de cada semestre
para o Coordenador de Estágio;

XIV – realizar a avaliação final e encaminhar ao Coordenador de Estágio;

XV – manter contato periódico com o Coordenador de Estágio;

XVI – participar das reuniões promovidas pelo Coordenador de Estágio;

XVII – participar direta ou indiretamente na organização de eventos relacionados às atividades de


158
Estágio Curricular Supervisionado e sugerir junto à Coordenadoria de Curso, eventos, palestras e
demais atividades afins;

XVIII – contribuir para a integração Faculdade da Amazônia e as instituições concedentes do


estágio.

Art. 25. O(s) Professor(es) Orientador(es) deve(m) encaminhar ao Coordenador Estágio,


semestralmente, relatório detalhado consubstanciando o desempenho do aluno sob sua orientação.

Seção III – Do Aluno

Art. 26. O aluno, respeitadas as exigências e peculiaridades do Curso de Graduação em


Enfermagem, sujeita-se ao cumprimento do Estágio Curricular Supervisionado na forma deste
Regulamento.

Art. 27. São obrigações do aluno:

I – utilizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), no desenvolvimento das


atividades práticas, através do processo de enfermagem;

II – elaborar e cumprir com assiduidade o seu programa de desenvolvimento de atividades,


estabelecido sob a orientação do(s) Professor (es) Orientador(es) e dos responsáveis pelas
instituições concedentes do estágio;

III – desenvolver as atividades observando procedimentos éticos e morais, respeitando o sigilo das
instituições concedentes do estágio;

IV – respeitar e cumprir os regulamentos, normas e exigências no campo de desenvolvimento das


atividades de Estágio Curricular Supervisionado, bem como responsabilizar-se pela conservação
dos materiais, documentos, equipamentos e instalações;

V – comunicar ao(s) Professor(es) Orientador(es) situações que ocorram no campo de


desenvolvimento das atividades de Estágio Curricular Supervisionado e que necessitem de sua
interferência para salvaguardar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem;

VI – planejar assistência de Enfermagem ao indivíduo e/ou grupo e comunidade;

VII – participar de atividades educativas e desenvolvimento de recursos humanos em enfermagem;

VIII – prestar assistência de enfermagem em todos os níveis de atuação do enfermeiro;

IX – manter registro diário das atividades desenvolvidas em ficha de registro entregue pelo
Professor Orientador;

X – compartilhar o desenvolvimento das atividades com o supervisor responsável pela instituição


concedente do estágio;

XI – participar dos encontros com o(s) Professor (es) Orientador(es) no dia e horário previamente
definidos, para que o mesmo possa desenvolver as atividades de planejamento, acompanhamento
e avaliação do processo;

159
XII – cumprir os prazos determinados pelo(s) Professor (es) Orientador(es), referente a entrega dos
relatórios e fichas de registro;

XIII – submeter-se aos processos de avaliação estabelecidos neste Regulamento;

XIV – assinar o termo de compromisso, respeitando-o;

XV – cumprir as normas estabelecidas neste Regulamento e na legislação vigente.

Capítulo VII – Da Avaliação

Art. 28. A avaliação do aluno ocorrerá de forma contínua, permanente e progressiva durante todo o
processo de desenvolvimento das atividades práticas, de acordo com o Regimento Geral da
Faculdade da Amazônia.

Art. 29. O acompanhamento das atividades será feito pelo(s) Professor (es) Orientador(es), no
mínimo observando os seguintes itens:

I – reuniões de acompanhamento entre Professor (es) Orientador(es) e aluno durante o período de


realização;

II – acompanhamento e orientação no desenvolvimento das atividades em seu local de realização;

III – visitas às instituições concedentes do estágio onde estão sendo realizadas as atividades de
Estágio Curricular Supervisionado;

IV – relatórios parciais elaborados pelo aluno.

Art. 30. A prática do Estágio Curricular Supervisionado resultará em um documento denominado


“Relatório de Estágio Curricular Supervisionado”, estruturado de acordo com as regras da ABNT.

Art. 31. Para avaliação do Estágio Curricular Supervisionado será considerado:

I – nota do supervisor da instituição concedente do estágio, mediante entrega da ficha de avaliação


(peso 2);

II – nota do Professor Orientador, resultante da somatória das notas relativas às atividades


especificadas abaixo (peso 8):

a) planejamento das atividades a serem desenvolvidas (peso 2);

b) interesse, assiduidade, ética, iniciativa, organização, clareza e contribuições referente às


atividades desenvolvidas durante todo o processo (peso 2);

c) implementação das atividades propostas (peso 2);

d) relatório final, cujos critérios a serem observados serão: estrutura organizacional do trabalho,
avaliação de conteúdo, forma de apresentação metodológica (peso 2).

Parágrafo Único. A nota final será constituída pela média aritmética das notas atribuídas nos incisos
I e II.
160
Art. 32. Para aprovação no Estágio Curricular Supervisionado, o aluno deverá obter média igual ou
superior a 7,0 (sete) e 75% de frequência.

Capítulo VIII – Das Disposições Finais

Art. 33. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas
deste Regulamento, deverão ser dirimidas pelo Coordenador do Curso de Graduação em
Enfermagem, ouvido o Colegiado de Curso.

Art. 34. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de
Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia.

161
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Dispõe sobre as Atividades Complementares do Curso de


Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia.

Capítulo I – Das Disposições Gerais

Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre as Atividades Complementares do Curso de Graduação em
Enfermagem da Faculdade da Amazônia.

Capítulo II – Das Atividades Complementares

Art. 2º. As Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios, enriquecedores


e implementadores do perfil do formando; possibilitam o reconhecimento, por avaliação de
habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente
acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de
extensão junto à comunidade.

Art. 3º. As Atividades Complementares são concebidas para propiciar ao aluno a oportunidade de
realizar, em prolongamento às demais atividades do currículo, uma parte de sua trajetória de forma
autônoma e particular, com conteúdos diversos que lhe permitam enriquecer o conhecimento
propiciado pelo Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia.

Art. 4º. Entende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não compreendida
nas atividades previstas no desenvolvimento regular dos componentes curriculares, obrigatórios ou
optativos, da matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem, desde que adequada à
formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional do futuro profissional.

Capítulo III – Das Modalidades de Atividades Complementares

Art. 5º. Consideram-se Atividades Complementares aquelas promovidas pela Faculdade da


Amazônia, ou por qualquer outra instituição devidamente credenciada, classificadas nas seguintes
modalidades:

I – Grupo 1: Atividades vinculadas ao ensino;

II – Grupo 2: Atividades vinculadas à investigação científica;

III – Grupo 3: Atividades vinculadas à extensão.

Art. 6º. São consideradas atividades vinculadas ao ensino, no Grupo 1, as seguintes:

I – a aprovação em disciplinas não incluídas na matriz curricular do Curso de Graduação em


Enfermagem da Faculdade da Amazônia, desde que contribuam para o aprimoramento e
atualização na área de formação do aluno;

II – o exercício efetivo de monitoria na Faculdade da Amazônia, com formalização institucional e


exigência de parecer final favorável do professor responsável;
162
III – o efetivo exercício de estágio extracurricular em entidade pública ou privada, como processo
de complementação da formação do aluno, e mediante comprovação fornecida pela instituição em
que o interessado realizou o estágio.

Art. 7º. São consideradas atividades vinculadas à investigação científica, no Grupo 2, as seguintes:

I – participação em projetos de investigação científica como aluno colaborador, orientado por


docente pesquisador da área do Curso de Graduação em Enfermagem com ou sem financiamento
de instituições públicas ou privadas;

II – trabalho de redação de artigo ou ensaio, publicado efetivamente em jornal ou revista


acadêmica, impressa ou eletrônica, do qual será procedida a juntada de documento comprobatório
respectivo;

III – participação em grupos de estudo de temas da área do Curso de Graduação em Enfermagem


ou afins, coordenados ou orientados por docentes da Faculdade da Amazônia;

IV – apresentação comprovada de trabalhos ou comunicações em eventos culturais ou científicos,


individual ou coletivamente, em semanas de iniciação científica, seminários, e outros, organizados
no âmbito da Faculdade da Amazônia ou em outras instituições de ensino superior, ou até mesmo
fora do âmbito acadêmico;

V – comparecimento comprovado a sessões públicas de defesa de monografias, dissertações de


mestrado ou de teses de doutorado, na área do Curso de Graduação em Enfermagem ou afins, do
qual será procedida a juntada de breve relatório.

Art. 8º. São consideradas atividades vinculadas à extensão, no Grupo 3, as seguintes:

I – participação em atividades de extensão promovidas pela Faculdade da Amazônia;

II – comparecimento comprovado a eventos científico-culturais, realizados pela Faculdade da


Amazônia ou fora do âmbito da Faculdade da Amazônia, mas cujo conhecimento teórico ou técnico
seja conexo ao perfil da área do Curso de Graduação em Enfermagem.

Capítulo IV – Da Carga Horária a ser Integralizada

9º. O aluno deverá desenvolver durante o ciclo acadêmico uma programação que totalize a carga
horária mínima, conforme determinado na matriz curricular do Curso de Graduação em
Enfermagem.

Parágrafo Único. A totalização das horas destinadas às Atividades Complementares é


indispensável à colação de grau.

Art. 10. As Atividades Complementares podem ser desenvolvidas em qualquer semestre ou período
letivo, inclusive no período de férias, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no
entanto, de qualquer das atividades de ensino ministrado no Curso de Graduação em Enfermagem
da Faculdade da Amazônia, que são prioritárias.

Art. 11. A escolha e a validação das Atividades Complementares devem objetivar a flexibilização
curricular, propiciando ao aluno a ampliação epistemológica, a diversificação temática e o
aprofundamento interdisciplinar como parte do processo de individualização da sua formação
163
acadêmica.

Art. 12. As Atividades Complementares devem ser planejadas conjuntamente pelo Coordenador do
Curso de Graduação em Enfermagem, professores e alunos, semestre a semestre, e podem ser
cumpridas, de acordo com os interesses dos alunos e suas vocações, dentro da própria Instituição,
ou fora dela.

Art. 13. Para assegurar seu caráter autônomo e flexível, as Atividades Complementares devem ser
livremente escolhidas pelo aluno, observando o rol de possibilidades admitidas pela Faculdade da
Amazônia.

§1º. Na execução das Atividades Complementares, o aluno deverá cumprir sempre mais de uma
modalidade prevista nesse Regulamento, visando à diversificação de experiências úteis à
compreensão holística da profissão e da formação acadêmica.

§2º. Para se assegurar a sua diversidade, não será permitido o cômputo de mais de 50% da carga
horária exigida em única modalidade.

Capítulo V – Do Acompanhamento

Art. 14. A programação das Atividades Complementares estará sujeita a validação do Coordenador
do Curso de Graduação em Enfermagem, mediante exame de sua compatibilidade com os
objetivos didático-pedagógicos e profissionalizantes do Curso de Graduação em Enfermagem.

§1º. A validação das Atividades Complementares será requerida pelo aluno, instruindo o pedido
com a comprovação de frequência, comparecimento ou participação nos eventos extracurriculares.

§2º. Serão consideradas válidas, independente de justificação do aluno ou de exame de


compatibilidade, as Atividades Complementares oferecidas pela Faculdade da Amazônia, ou por
ela referendadas.

§3º. O processo de requerimento, comprovação e validação das Atividades Complementares ficará


registrado na secretaria da Faculdade da Amazônia.

Art. 15. É vedado o cômputo concomitante ou sucessivo de cargas horárias ou conteúdos,


trabalhos, atividades ou práticas próprias dos componentes curriculares da matriz curricular, ou
destinadas à elaboração e defesa de TCC, como Atividades Complementares, salvo aquelas que
excederem à carga horária exigida na referida matriz curricular.

Art. 16. O acompanhamento das Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos será
exercido por um professor vinculado ao corpo docente da Faculdade da Amazônia, indicado pelo
Coordenador do Curso de Graduação em Enfermagem e designado por ato do Diretor da
Instituição, competindo-lhe:

I – cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento;

II – cooperar com o Coordenador do Curso de Graduação em Enfermagem na elaboração de


Programas de Atividades Complementares, dando-lhe ampla publicidade para os alunos;

III – acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela
Instituição, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares;
164
IV – apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que
objetivem aproveitamento de eventos externos como Atividades Complementares.

V – apresentar, ao Coordenador do Curso de Graduação em Enfermagem, Relatório Semestral


detalhando as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e validadas, acompanhado
dos documentos comprovantes da sua realização, com a indicação das cargas horárias e da
frequência registrada de cada um dos alunos.

Parágrafo Único. Compete ao Coordenador do Curso de Graduação em Enfermagem examinar e


aprovar o relatório elaborado pelo professor responsável pelo acompanhamento das Atividades
Complementares desenvolvidas pelos alunos, bem como encaminhá-lo à secretaria, no prazo
estabelecido, para os efeitos de contabilização e de registro nos históricos escolares dos alunos.

Art. 17. O Coordenador do Curso de Graduação em Enfermagem é responsável pela elaboração do


Programa de Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades institucionais, devendo
o mesmo ser publicado e distribuído aos alunos no início de cada semestre letivo.

Art. 18. Independentemente de participar de eventos promovidos ou oferecidos pela Faculdade da


Amazônia, compete ao aluno desenvolver esforços para buscar na comunidade externa e participar
da realização de outros que sejam promovidos ou realizados por órgãos públicos ou privados e/ou
instituições atuantes na comunidade, que por sua natureza possam vir a ser aproveitados com
vistas à integralização de Atividades Complementares.

Capítulo VI – Das Disposições Finais

Art. 19. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas
deste Regulamento, deverão ser dirimidas pelo Coordenador do Curso de Graduação em
Enfermagem, ouvido o Colegiado de Curso.

Art. 20. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de
Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia.

165
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Dispõe sobre o Trabalho de Conclusão do Curso de


Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia.

Capítulo I – Das Disposições Gerais

Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre o Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em
Enfermagem da Faculdade da Amazônia.

Capítulo II – Do Trabalho de Conclusão de Curso

Art. 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular obrigatório, enriquecedor e


implementador do perfil do formando.

Art. 3º. É concebido para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar um exercício pedagógico
concentrado, realizado em momento mais próximo do final do Curso de Graduação em
Enfermagem, por meio do qual o aluno é instado a exibir as competências e habilidades obtidas ao
longo de sua formação.

Parágrafo Único. O Trabalho de Conclusão de Curso evidencia uma capacidade de reflexão


autônoma e crítica e, na perspectiva de uma educação continuada, abre pistas possíveis e futuras
de investigação.

Art. 4º. Entende-se como Trabalho de Conclusão de Curso, a pesquisa, relatada sob a forma de
monografia, na área da Enfermagem, desenvolvida individualmente pelo aluno, sob orientação
docente.

Art. 5º. A realização do Trabalho de Conclusão de Curso envolve momentos de orientação e


elaboração de um projeto de pesquisa; assim como o desenvolvimento dessa pesquisa e sua
validação perante banca examinadora, assegurada a necessária publicidade para uma efetiva
divulgação dos resultados obtidos.

Parágrafo Único. A aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso é indispensável à colação de


grau.

Capítulo III – Da Orientação

Art. 6º. O processo de realização do Trabalho de Conclusão de Curso importa orientação teórico-
metodológica ao aluno, a ser prestada nos 8º e 9º semestres do Curso de Graduação em
Enfermagem, pelo professor orientador.

Art. 7º. Estão aptos a orientar o Trabalho de Conclusão de Curso quaisquer professores do Curso
de Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia, respeitadas as afinidades temáticas
das suas respectivas linhas de pesquisa e a existência de carga horária disponível para a
orientação.

Art. 8º. Pode ser admitido na figura de co-orientador do Trabalho de Conclusão de Curso outro

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professor, além do orientador, devendo ser aceito após aprovação por esse último, submetida essa
indicação à ratificação pelo professor indicado para o acompanhamento do Trabalho de Conclusão
de Curso.

Art. 9º. A aceitação da orientação importa compromisso do professor em acompanhar o processo


de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso até a sua defesa, não se admitindo o
desligamento de suas atividades senão por motivos faltosos imputáveis ao aluno no desempenho
de seu trabalho, ou por outro motivo plenamente justificável, apreciados ambos os casos pelo
professor indicado para o acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso.

§1º. Nos casos previstos no caput, o professor deverá encaminhar formalmente ao professor
indicado para o acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso solicitação de desligamento
das atividades de orientação.

§2º. Na circunstância de o aluno, por motivo sério, não obter sucesso na indicação de um
orientador, deve o professor indicado para o acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso
designar um professor para incumbir-se da atividade.

Art. 10. Ao orientador incumbe a presença e a assiduidade nos atendimentos aos alunos, o registro
das reuniões e atividades de orientação, a guarda dos relatórios parciais mensais de seus
orientados, o controle das fichas de frequência ao atendimento, o arquivamento dos documentos
atinentes ao Trabalho de Conclusão de Curso e, ao final de cada semestre, a apresentação de
relatório de orientação ao professor indicado para o acompanhamento do Trabalho de Conclusão
de Curso.

Parágrafo Único. O relatório compreenderá registro e auto-avaliação das atividades


desempenhadas junto à pesquisa do aluno, bem como a avaliação da atuação do aluno no uso e
na interpretação dos instrumentos teóricos e metodológicos para a realização do Trabalho de
Conclusão de Curso.

Capítulo IV – Do Projeto de Pesquisa

Art. 11. A matrícula no componente curricular “Trabalho de Conclusão de Curso I”, oferecida no 8º
semestre do Curso de Graduação em Enfermagem, marca o início sistemático do Trabalho de
Conclusão de Curso.

Art. 12. As regras atinentes à elaboração do projeto de pesquisa estão a cargo do professor do
componente curricular “Trabalho de Conclusão de Curso I”, orientador responsável pela avaliação
continuada das condições dos projetos produzidos pelos alunos matriculados no componente
curricular.

§1º. É requisito obrigatório para a aprovação no componente curricular “Trabalho de Conclusão de


Curso I” a conclusão adequada do projeto de pesquisa, de acordo com os objetivos e a avaliação,
estabelecidos pelo professor do componente curricular.

§2º. A não adequação do projeto apresentado ao final do componente curricular importará a


obrigação de o aluno, em até 10 dias a contar da publicação do resultado, reformar o projeto
naqueles aspectos indicados pelo professor, sob pena de não poder iniciar a elaboração do
Trabalho de Conclusão de Curso, caso em que restará reprovado no componente curricular.

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Art. 13. Aprovado o projeto de pesquisa, o aluno deverá protocolar na Secretaria do Curso de
Graduação em Enfermagem a solicitação de orientação, acompanhado de cópia do projeto
devidamente assinada pelo orientador, ato que formaliza o início da atividade de elaboração do
Trabalho de Conclusão de Curso, que será desenvolvida no componente curricular “Trabalho de
Conclusão de Curso II”.

Art. 14. No decorrer do componente curricular “Trabalho de Conclusão de Curso II”, o aluno deverá
apresentar relatórios mensais a respeito das atividades desenvolvidas, de acordo com plano de
orientação definido juntamente com o orientador.

Art. 15. O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser elaborado considerando-se:

I – na sua estrutura formal os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre
documentação, no que forem aplicáveis;

II – no seu conteúdo, a vinculação direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento na área
do Curso de Graduação em Enfermagem.

Parágrafo Único. A estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso compõe-se, no mínimo, de folha


de rosto; folha de aprovação; resumo; sumário; introdução teórico-metodológica; desenvolvimento;
conclusão; bibliografia.

Art. 16. Estando apto para a defesa, o Trabalho de Conclusão de Curso, em 04 (quatro) vias, será
encaminhado pelo orientador ao professor indicado para o acompanhamento do Trabalho de
Conclusão de Curso, a quem aquele solicitará data para apresentação e defesa.

Capítulo V – Da Defesa perante Banca Examinadora

Art. 17. O Trabalho de Conclusão de Curso será apresentado para defesa perante banca
examinadora presidida pelo orientador e composta por, pelo menos, mais 02 (dois) professores
designados pelo professor indicado para o acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso,
consideradas as sugestões do orientador.

Parágrafo Único. A defesa do Trabalho de Conclusão de Curso é pública.

Art. 18. Todos os professores do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia


poderão ser indicados para participarem de bancas de sua área de interesse, observada a
disponibilidade de suas respectivas cargas horárias.

Parágrafo Único. Poderão ainda integrar o corpo de avaliadores professores de outros cursos da
Faculdade da Amazônia, desde que comprovado pelo orientador o reconhecido interesse de sua
presença para a discussão e avaliação do trabalho, aprovada a indicação pelo professor indicado
para o acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso.

Art. 19. A composição da banca incluirá a indicação de um suplente, para os casos de impedimento
de um de seus membros, exceto do orientador.

Art. 20. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso pela banca examinadora observará os
seguintes critérios:

I – qualidade da revisão bibliográfica do trabalho na área pesquisada, considerando-se a literatura


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clássica a respeito da matéria e o conhecimento, pelo aluno, da produção institucional sobre o tema
objeto de estudo;

II – capacidade de articulação interna do texto, destacando-se a exigência de fluência escrita, de


consequência da estrutura argumentativa e de problematização crítica do assunto pesquisado;

III – uso criativo e próprio, segundo os objetivos da pesquisa, dos instrumentos metodológicos
escolhidos para o levantamento de dados do trabalho;

IV – inventividade da interpretação produzida pelo autor, bem como a sua capacidade de


percepção dos problemas sociais próprios ao desenvolvimento e ao enfrentamento concreto das
questões relativas ao tema escolhido;

V – desenvoltura e domínio do assunto na apresentação oral do trabalho e na discussão com os


membros da banca examinadora;

VI – adequação do texto às normas técnico-científicas vigentes.

§1º. As fichas de avaliação conterão a discriminação de cada item a ser observado na avaliação do
trabalho, a que será atribuída nota correspondente de 0 (zero) a 10.

§2º. Os membros da banca assinarão a ficha de avaliação e o livro de atas, recomendando para
publicação os trabalhos merecedores de distinção.

Art. 21. O resultado final será colhido da média aritmética das notas individuais dos professores
presentes à banca.

Parágrafo Único. Para aprovação, as notas dos membros da banca, com exceção do professor
orientador, deverão ser iguais ou maiores que 7,0 (sete).

Art. 22. A banca pode reprovar o trabalho ou submeter à aprovação a posterior reformulação em
aspectos por ela discriminados e justificados na ficha de avaliação. Nesse último caso, deve o
aluno promover as alterações em até 15 dias, submetendo o novo texto aos membros da banca,
que deverão se reunir para nova avaliação, dispensada nova defesa oral.

Capítulo VI – Do Acompanhamento

Art. 23. O acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido pelos alunos será
exercido por um professor vinculado ao corpo docente da Faculdade da Amazônia, indicado pela
Coordenadoria do Curso de Graduação em Enfermagem e designado por ato do Diretor da
Instituição, competindo-lhe:

I – cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento;

II – cooperar com a Coordenadoria do Curso de Graduação em Enfermagem na elaboração do


Calendário de Atividades relativas ao Trabalho de Conclusão de Curso, dando-lhe ampla
publicidade para os alunos;

III – acompanhar e controlar a participação dos orientadores e dos alunos no desenvolvimento do


Trabalho de Conclusão de Curso;

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IV – indicar professores orientadores para os alunos que não os tiverem;

V – designar as bancas examinadoras, as datas, os horários e locais para defesa do Trabalho de


Conclusão de Curso;

VI – providenciar o encaminhamento à biblioteca de cópia dos Trabalhos de Conclusão de Curso


aprovados.

Art. 24. Compete à Coordenadoria do Curso de Graduação em Enfermagem a elaboração do


Calendário de Atividades relativas ao Trabalho de Conclusão de Curso, devendo o mesmo ser
publicado e distribuído aos alunos no início de cada semestre letivo.

Capítulo VII – Das Disposições Finais

Art. 25. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas
deste Regulamento, deverão ser dirimidas pelo Coordenador do Curso de Graduação em
Enfermagem, ouvido o Colegiado de Curso.

Art. 26. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de
Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia.

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REGULAMENTO DA OFERTA DOS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS

Dispõe sobre a oferta dos Componentes Curriculares


Optativos do curso de Graduação em Enfermagem da
Faculdade da Amazônia.

Capítulo I – Das Disposições Gerais

Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre a oferta dos componentes curriculares optativos do Curso
de Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia.
Art. 2º. Os componentes curriculares optativos são de livre escolha pelo aluno, dentro de uma lista
previamente estabelecida pela Faculdade da Amazônia, permitindo a flexibilização da matriz
curricular do Curso de Graduação em Enfermagem.

Capítulo II - Dos Componentes Curriculares Optativos

Art. 3º. Os componentes curriculares optativos do Curso de Graduação em Enfermagem são os


relacionados no quadro a seguir.

Carga Horária Semanal Carga Horária


Componentes Curriculares
Teórica Prática Total Semestral
Enfermagem na Prevenção e no Controle da
02 - 02 40
Infecção Hospitalar
Enfermagem Oncológica 02 - 02 40
Homecare 02 - 02 40
Introdução à Tanotologia 02 - 02 40
Diagnóstico em Enfermagem
Terapias Corporais
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 02 - 02 40
Prática Assistencial na Hipertensão Arterial 02 - 02 40
Saúde do Homem 02 - 02 40
Virologia Básica e Clínica 02 - 02 40
Acreditação Hospitalar e Auditoria em
02 - 02 40
Enfermagem
Plantas Medicinais nas Práticas de Saúde 02 - 02 40
Corpo, Gênero e sexualidade 02 - 02 40

§1º. A lista de componentes curriculares optativos poderá ser ampliada ou modificada, tendo
sempre por base as necessidades do mercado de trabalho e o perfil profissional que se deseja para
o egresso.
§2º. A disciplina “Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS” será oferecida entre os componentes
curriculares optativos do curso, em atendimento ao disposto no § 2º do artigo 3º do Decreto nº
5.626/2005, não podendo ser retirada da lista de componentes curriculares optativos oferecidos.
Art. 4º. Os componentes curriculares optativos serão oferecidos na modalidade presencial.

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Capítulo III - Da Carga Horária a Ser Integralizada

Art. 5º. Os alunos do Curso de Graduação em Enfermagem devem integralizar, ao total, 120
horas/aula em componentes curriculares optativos.
Parágrafo Único. A carga horária deverá ser integralizada nos 6º, 7º e 8º semestres do Curso de
Graduação em Enfermagem.

Capítulo IV - Da Matrícula Nos Componentes Curriculares Optativos

Art. 6º. No 6º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem, o aluno deverá matricular-se em


1 (um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste semestre.
Art. 7º. No 7º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem, o aluno deverá matricular-se em
1 (um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste semestre.
Art. 8º. No 8º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem, o aluno deverá matricular-se em
1 (um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste semestre.
Art. 9º. Para o 6º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral na
Faculdade da Amazônia, o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares optativos,
entre aqueles da lista apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem disponibilizados para
matrícula dos alunos do curso, devendo cada aluno matricular-se em 1 (um) dos componentes
curriculares optativos oferecidos.
Art. 10. Para o 7º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral na
Faculdade da Amazônia, o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares optativos,
entre aqueles da lista apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem disponibilizados para
matrícula dos alunos do curso, devendo cada aluno matricular-se em 1 (um) dos componentes
curriculares optativos oferecidos.
Art. 11. Para o 8º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral na
Faculdade da Amazônia, o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares optativos,
entre aqueles da lista apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem disponibilizados para
matrícula dos alunos do curso, devendo cada aluno matricular-se em 1 (um) dos componentes
curriculares optativos oferecidos.
Art. 12. O oferecimento de um determinado componente curricular optativo está condicionado à
matrícula de, no mínimo, 20 (vinte) alunos.

Capítulo IV - Das Disposições Finais

Art. 13. As situações omissas ou de interpretações duvidosas surgidas da aplicação das normas
deste Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenadoria de Curso, ouvido o Colegiado de
Curso.
Art. 14. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado de Curso de
Graduação em Enfermagem da Faculdade da Amazônia.

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