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Metodologia do Projeto

Guia prático

1-Introdução

O homem desde os primórdios


da sua história tem se
caracterizado pela fabricação
de utensílios. Até o ciclo pré-
industrial podemos considerar
que o homem viveu um longo
período místico onde
predominavam os valores
espirituais.
A era industrial ou no período
materialista da civilização
ocidental, conforme
LAURENTIZ (1991), divide-se
em três ciclos: o ciclo pré-
industrial, o ciclo industrial e o
ciclo eletrônico.
O ciclo pré-industrial é No processo manufatureiro de
caracterizado pela mudança produção, o início da produção
de valores entre períodos. As é compartilhada em
ferramentas disponíveis para o Corporações de Ofício, onde
trabalho eram manuais existe uma ordem hierárquica
(produção artesanal). entre mestre, oficial e aprendiz.

Segundo BOMFIM (1999), no Neste processo se dá o início


processo artesanal de do desenvolvimento de
produção, o mesmo indivíduo linguagens próprias que
cria e produz. Não há diferença permitam a compreensão de
entre o trabalho criativo e idéias do mestre, já que suas
trabalho mecânico e, em concepções formais podiam
consequência, não há ser ampliadas em mais de uma
necessidade de “projeto”, manufatura e, muitas vezes o
apenas esboços que orientem mestre não tinha acesso ao
a produção de objetos únicos resultado do sue trabalho.
produzidos sob encomenda. Criação das Academias de
(Idade Média). Arte, antecessoras dos cursos
de Design. (Renascimento).
“O surgimento das
guildas ou corporações
O ciclo industrial como o
de classe vem como
próprio nome indica,
resposta aos novos
caracterizou-se pela
anseios da sociedade
implantação da indústria
material emergente”.
enquanto sistema produtivo
(substituição da força motriz
humana pela força das
máquinas).

BOMFIM (1999) também


aborda sobre o processo
industrial de produção, onde
há uma produção de larga
escala para público (mercado
consumidor) anônimo. Neste
caso, as tarefas se encontram
distribuídas e fragmentadas
por diversos operários e/ou autodesenvolver-se,
máquinas especializadas. reorganizando e reorientado a
(A partir do século XVIII e, sua participação na vida com o
principalmente, do século XIX). universo”.

“A principal mudança da Muitos autores consideram


estratégia de produção que a história do design
para produzi-los dentro começa com William Morris
de uma linha de que, em relação à
montagem”. desprofissionalização do
artesão pela introdução das
máquinas e produção fabril,
O ciclo eletrônico está voltado combinou tradição artesanal
para a substituição, pela com a simplicidade da forma.
eletrônica, de determinadas
funções mecânicas. Tem como No entanto, segundo
características básicas novas PAPANECK (1984), a primeira
funções mecânicas e funções sociedade de desenho
como a memória e a industrial foi formada na
automação. Suécia em 1849, e foi seguida
por associações semelhantes
na Áustria, Alemanha,
Conforme LAURETIZ (1991), Dinamarca, Inglaterra,
“o crescimento da eletrônica Noruega e Finlândia. Os
coincide com a procura, pelo designers dessa época
homem, de uma outra escala trabalhavam com o
de valores extra material a qual desenvolvimento da forma
possibilita à própria espécie através de uma maneira de
“embelezar” máquinas,
ferramentas e objetos feitos de Exemplos da produção da
maneira industrializada. Na Bauhaus:
realidade, o design desse
período estava relacionado
mais para a decoração
(ornamentos em geral), do que
com a forma e função.

A Bauhaus na Alemanha foi


fundada em 1919 inspirada na
“Arts and Crafts Movement” de
Morris. Em 1923, redefinindo o
ofício artesanal, estabelece o
conceito “a máquina é o nosso
meio moderno de design”
enfatizando a estética dos
produtos e a eficiência das
máquinas (já deixando de ter
um cunho meramente
decorativo).

A meta da Bauhaus consistia


em dar uma formação a mais
ampla possível nas artes e
técnicas. Há um esforço de
compreensão do design nos
Estados Unidos, no final dos
anos 30, como categoria
artística porque os conceitos
de “good design” privilegiavam
o resultado estético-formal dos
produtos industriais. O mesmo
acontece com o conceito de
“Gute form” emitido por Max
Bill no final da década de 40
na Europa.
A identidade própria do Em 1961, Tomas Maldonado
design formula uma definição sobre
design no Congresso do
Conforme LESSA (1983), a ICSID- International Council of
identidade própria do design Societies of Industrial Design,
como conhecimento enfatizando que “o desenho
relativamente desvinculado de industrial é uma atividade
um outro campo como o projetual que consiste em
artístico, se construiu na determinar as propriedades
medida em que a profissão se formais dos objetos produzidos
institucionalizou a partir dos industrialmente.
anos 50 nos países capitalistas Por propriedades formais não
avançados. se deve entender apenas as
características exteriores, mas
sobretudo as relações
funcionais e estruturais que
fazem com que um objeto
tenha uma unidade coerente
tanto do ponto de vista do
produtor quanto do usuário,
Rádio transistor, EUA - anos 50. onde as propriedades formais
de um objeto - pelo menos
Esse processo ganhou como entendo aqui - são
consistência a partir da resultado da integração de
infiltração, por vezes quase diversos fatores, sejam estes
imperceptível, do design em funcionais, culturais,
todos setores da vida tecnológicos ou econômicos.”
cotidiana. Atualmente a (in BONSIEPE, 1978).
profissão existe no mercado e
nas várias estruturas
produtivas.

Walkman Sony
Japão - 1979
A redação sobre a projetual deve ocorrer em
conceituação do profissional todas as etapas do curso,
em Desenho Industrial no abordando diversos tipos de
parecer nº 62/87, aprovado em projetos e culminando em um
29 de janeiro de 1987 e projeto final de graduação.”
adotada na resolução que
Parte-se da hipótese que o
C.E.F. oficializa o currículo
ensino de design deve ser
mínimo inicia assim:
visto pela ótica da elaboração
“O Desenhista Industrial é o de projetos, através do
profissional que participa de processo de desenvolvimento
projetos de produtos industriais do produto.
atuando nas fases de definição
de necessidades, concepção e
desenvolvimento do projeto, Por produto deve-se entender
objetivando a adequação aqui os produtos tangíveis de
destes às necessidades do comunicação visual bem como
usuário e às possibilidades de os produtos industriais (de
produção.” configuração tri-dimensional).

O projeto é destacado como a Gui Bonsiepe em Um


própria identificação experimento em projeto de
profissional que parece ser produto/desenho industrial
uma tentativa de uma tradução (1983) que reúne o material
(certamente apropriada) do produzido durante um curso de
termo inglês Design. Conforme projeto na Universidade
a ementa da matéria Federal de Santa Catarina, em
Desenvolvimento do Projeto do Florianópolis, indica que
produto é a prática e execução estruturalmente “o curso
de projeto: baseou-se na hipótese que a
maneira mais eficiente de
Os objetivos da matéria são
melhorar a capacidade
assim descritos: “Matéria que
projetual consiste na prática de
deve ser enfocada como linha
projeto”.
mestra do curso, aplicando os
conhecimentos adquiridos nas
diversas matérias. A prática
A atividade projetual é um caminho. Neste sentido,
interdisciplinar, integrada e método é a previsão de
constitui um modo cooperativo alguma tarefa que se
de ação para desenvolvimento desenvolve de um modo
de produtos industriais e consciente e objetivo, ou seja,
gráficos. no senso comum um método é
o planejamento que antecede
uma tarefa.”

Na realidade, a metodologia é
o estudo de métodos, técnicas
Marca de e ferramentas, e de suas
Conformidade aplicações à definição,
J. Abramovitz, 1975.
organização e solução de
problemas teóricos e práticos.
Para evitar desperdícios de
tempo, recursos humanos e Metodologia para
materiais, o design utiliza desenvolvimento de projeto é
métodos de ação que alia uma disciplina que se ocupa
criatividade ao trabalho da aplicação de métodos
interdisciplinar. Conforme aplicados à atividade projetual.
Gustavo Amarante Bomfim (
1994),
A prática do método de
“o design é essencialmente desenvolvimento de projetos
uma praxis, que se ocupa da através da utilização de
configuração de objetos de uso técnicas (exploração do
e sistema de informação; essa processo lógico, exploração do
praxis é acompanhada por processo criativo, avaliação e
teorias, que tem duas funções: controle de tempo) é uma
fundamentação e crítica.” forma de garantir o interesse
Ainda segundo BOMFIM de quem está aprendendo,
(1999): porque torna a aprendizagem
agradável pela realização de
“A palavra método deriva do
uma atividades criativa.
vocabulário grego “méthodos”
e significa “caminho para A criatividade é condição
alguma coisa”, “seguir alguma básica para quem quer fazer
coisa” ou “andar ao longo de design.
“O design é uma das Conforme BONSIEPE e
disciplinas projetuais do WALKER (1983) a “arte do
desenvolvimento de produtos, design” consiste em manejar
que enfatiza as características vários parâmetros
de uso e/ou perceptivas do simultaneamente, avançando
objetos. Para resolver paralelamente, como faz um
problemas utiliza jogador de
predominantemente critérios xadrez que antecipa as
qualitativos, que serão conseqüências possíveis para
operados dentro de uma cada movimento de uma peça.
metodologia projetual
sistemática, tendo em vista as Os problemas encontrados
implicações econômicas e para o desenvolvimento de um
sociais” (BERGMILLER, 1976). projeto estão tornando-se
cada vez mais complexos, de
maneira que é impossível (ou
A respeito da metodologia,
altamente improvável) resolvê-
recomenda-se que as suas
los de forma intuitiva.
fases e etapas não sejam
seguidas como uma “receita de O planejamento está
bolo” mas, como uma bússola relacionado com a satisfação
de orientação norteando o das necessidades dos
trabalho de projeto. usuários desde o
estabelecimento de metas
para o projeto até o
desenvolvimento e controle
dos processos operacionais
para o alcance das metas,
passando pelas etapas de
análise, geração e seleção de
alternativas, testes e
especificações refinadas
de detalhamento.

Cadeira mole, Sérgio Rodrigues, 1957.


2. Planejamento PROBLEMATIZAÇÃO

Descrição geral do problema


Escolha do tema.
Delimitação do problema
Identificação do contexto do
projeto.

Delimitar o problema.
P
Primeira abordagem para
compreensão da necessidade
não satisfeita ou que não está
sendo adequadamente
atendida. p

Texto corrido respondendo as


seguintes questões:
O que é?
Para o que? ou quem?
Por que?
Um produto (uma peça gráfica
Registro através de fotos e/ou ou um objeto, por exemplo)
desenhos do problema. deve satisfazer as
Apresentação de dados que necessidades do consumidor.
demostrem sinteticamente o A satisfação do usuário é um
conteúdo da problematização. resultado alcançado quando as
características do produto
correspondem à soluções
dessas necessidades.
Inicialmente é preciso
identificar as necessidades do
consumidor, do produtor
(fabricação) e do distribuidor
(colocação no mercado).
2.1 Formulação de proposta 2.1.3 Programa de trabalho

2.1.1 Introdução Listagem das atividades


planejadas (fases e etapas)
Descrição do(s) problema(s)
ou problematização. 2.1.4 Cronograma

2.1..2 Objetivo(s) Estabelecimento de prazos


para a realização das etapas
Meta a que se pretende atingir do desenvolvimento do projeto.
no projeto (enunciado sucinto).
Instrumento de grande
2.1.2.1 Requisitos e utilidade para o controle de
restrições: tempo de todas as atividades
do projeto.
Reconhecidos ainda na fase
da problematização ou são O gráfico de barras é mais
impostos pelo solicitante. indicado porque permite uma
visualização imediata das
etapas realizadas e a realizar.

TEMPO

ATIVIDADES 1 2 3 4 5 6

F
3. Fase Analítica
aspectos
Sendo responsável pela forma formais aspectos
final do produto, o designer de uso
funcionais
tem um compromisso com a
estética, a funcionalidade e
com o usuário. aspectos
técnicos
Considerando os aspectos
formais, técnicos e de uso
como uma interseção de
3.1 Levantamento de dados
conjuntos, o designer
desenvolve alternativas para
3.1.1 Quanto aos aspectos
solucionar o problema.
formais/funcionais.
Os aspectos formais/funcionais
A forma dos produtos têm uma
estão diretamente ligados à
série de propriedades como
percepção estética e
peso, tamanho, dureza, cor...
funcionalidade.
Normalmente as propriedades
são descritas através de:
Os aspectos de uso estão
relacionados com o público-
- Similares: soluções
alvo e a ergonomia com as
existentes no mercado para o
características do usuário
problema;
(fatores físicos, cognitivos e
psíquicos do homem ) em seu
- Coleta de dados em banco
contexto socio-cultural.
de patentes (INPI), catálogos,
periódicos, livros, revistas e
Os aspectos técnicos estão
artigos disponíveis na Internet;
relacionados com os materiais,
processos de fabricação,
- Visitas à fábricas, lojas e
impressão, acabamento, etc...
documentação fotográfica de
produtos e/ou situações
existentes;

- Observação do mercado:
circulação e distribuição.
Tabela 3.Tabela de Atividades e Posturas Assumidas
Tabela de atividade e de
assunção postural na
ATIVIDADE Maior mulher Menor mulher Mulher obesa
utilização de cinto de
Pegar o cinto de
segurança segurança da dissertação
de José Abramovitz
PUC 1997
Puxar o cinto de
segurança

Prender o cinto de
segurança

Utilizar o volante

Acionar instrumentos
no painel

Estudo de angulo de conforto do


projeto de uma cadeira d’água do
aluno Frederico Branco

3.1.2 Quanto aos aspectos


de uso

Levantamento das
características do usuário –
aspectos cognitivos,
antropométricos e
biomecânicos.
Estudo das condições sociais,
econômicas e culturais do
público-alvo.
Elaboração e execução de
entrevistas ou enquetes -
técnica em que o investigador
se apresenta frente ao
investigado e lhe formula
Levantamento de similares para o projeto de
escrivaninha residencial encontrados no
perguntas, com o objetivo
mercado - aluno: Carlos Renato F. Almeida de obter dados que interessem
a investigação.
As entrevistas ou enquetes 3.1.3 Quanto aos aspectos
podem ser: técnicos

- Não diretivas: são as menos Levantamento de materiais e


estruturadas possíveis, só se processos passíveis de serem
distinguem de uma conversação utilizados no projeto;
por terem um objetivo básico.
visita à fábricas, lojas,
Utiliza-se informações de
representações técnicas e
especialistas qualificados.
- Focalizadas: a partir de serviços de manutenção.
hipóteses e de determinados Levantamento de normas e
temas, o entrevistado descreve legislações existentes,
livremente sua experiência revistas técnicas, livros
pessoal e respeito do assunto específicos de materiais e
investigado. São tão livres quanto catálogos de indústrias.
as entrevistas informais, no
entanto o tema é determinado.
- Semi-Estruturadas: apresentam
um certo grau de estruturação, e
o trabalho é guiado por pontos de
interesse. Compreendem um
pequeno número de perguntas
abertas.
- Estruturadas: desenvolvem-se a
partir de uma relação fixa de
perguntas, cuja ordem e redação
permanece invariável para todos
os entrevistados. Vantagens:
maior agilidade e pouca
preparação do entrevistador.
Catálogo industrial
O que é um calçado confortável?

nao machuca,nao aperta

nao faz calos e bolhas

sentir descalco 15-25 anos


25-35 anos
qualidade 35-45 anos
45-55 anos
macio
Representação de
acima de 55
resultados:
acolchoado da enquete da
dissertação de
estabilidade,equilibrio Valéria Monteiro
0 5 10 15 20 25 30 PUC 1999
3.2. Análise dos dados 3.3. Formulação de
levantados síntese

Uma vez de posse do material A síntese é a conclusão do


de documentação levantamento e análise dos
devidamente organizado dados. Essa conclusão é um
passa-se a etapa de análise. conceito da solução em forma
de um enunciado com
3.2.1 Análise quanto aos exigências que devem ser
aspectos formais cumpridas.

Deve-se inicialmente analisar É o conjunto de parâmentros


as soluções existentes ou projetuais nos quais se
similares e compará-las entre baseará o desenvolvimento de
si em relação às vantagens e alternativas e a seleção da
desvantagens intrínsecas. melhor. Em outras palavras, é
a modelagem verbal da
3.2.2 Análise quanto aos solução hipotética “deve ser”
aspectos de uso da situação problema.
Podemos representar
Quanto às características de gráficamente:
uso, referem-se a uma série de
análises quanto aos dados
ergonômicos, segurânça do situação
operador ou usuário, de _ _“deve
_ _ _ser”
____
manipulação dos dispositivos
=>

de controle, de legibilidade, de causas


facilidade de limpeza, etc.
=>

situação
3.2.3 Análise quanto aos existente
aspectos técnico

A análise dos dados técnicos A finalidade de um projeto é


refere-se à matérias-prima, chegar auma solução do
tecnologia, processos de problema a mais próxima
fabricação, complexidade e possível da situação idealizada
custos em relação à viabilidade “deve ser” ou exigências do
de produção e de manutenção. contexto.
4. Fase de desenvolvimento

P PROBLEMA

Criatividade

Geração de alternativas A1 A2 A3 A4 ... An

S SOLUÇÃO

4.1. Geração de alternativas:

Concepção de idéias de
configurações através do uso de
técnicas de representação bi-
dimendionais - roughs, esboços,
layout, rendering.
Alternativas através de esboços

Estudo de cadeira d’água


do aluno Frederico Branco
Projeto de Display para
Souza Cruz - V & P 1984
J. Abramovitz e A. Weiss.
Nas fotos de cima são
apresentadas as
alternativas geradas
através de modelos de
papel.

A geração de alternativas utiliza o claramente definida e entendida.


processo criativo. Em cada As soluções lógicas devem ser
etapa do desenvolvimento deve- exploradas, e se forem
se pensar em todas as inapropriadas, devem ser
alternativas possíveis. rejeitadas. Deve-se mergulhar no
problema, e tornar-se
Enfatiza-se que é necessário o completamente familiar com ele.
desenvolvimento de muitas Chegando a este ponto, o
alternativas para se chegar a designer estará pronto para criar.
melhor solução. Pode-se retornar aos métodos
sistemáticos disponíveis para
Procedimentos para a produção estimular o processo criativo.
de alternativas:
- criação de idéias pelo A prática da criatividade segundo
desenvolvimento intuitivo, BAXTER (1998), é muito
através de observações e importante em todos os estágios
experimentos; de desenvolvimento de produtos.
- criação de idéias pelas técnicas Utiliza-se como técnicas de
lógico-sistemáticas. criatividade o brainstorming de
Alex Osborn, o 635 e a biônica,
Conforme BAXTER (1998), é entre outras.
necessário alimentar o cérebro
com todos os fatos e idéias O brainstorming ou tempestade
relevantes. A incubação envolve cerebral utiliza o princípio da
assimilação e processamento das associação “ livre” com um
informações no interior de sua objetivo de estimular grupos de 4
cabeça. A barreira que impede o a 12 pessoas a produzir idéias de
surgimento de idéias deve ser uma maneira rápida e direta.
O tema é estabelecido e uma Ao findar o tempo, cada pessoa
pessoa anota todas as idéias e recebe a idéia do parceiro ao
propostas. As pessoas, lado para desenvolve-la.
ordenadamente vão propondo
verbalmente suas idéias e a Em mais três minutos, no
duração é de no máximo 30 espaço ao lado da idéia do
minutos. Durante a reunião não é antecessor é desenhado uma
permitido nenhuma forma de nova idéia ou aperfeiçoamento
crítica ou censura e assim da idéia do parceiro. Terminado o
favorece à criatividade. tempo novamente é passado a
folha para o parceiro ao lado.
A técnica 635 é uma evolução do
brainstorming e utiliza o desenho Repete-se esse procedimento
como forma de expressão das até que os primeiros desenhos
idéias. O grupo é formado por retornem aos que os iniciaram.
cinco pessoas. Cada uma recebe
uma folha branca dividida em seis Então, no último espaço cada
partes. Na primeira parte da folha participante, após analisar as
cada pessoa desenha a sua idéia contribuições e desenvolvimento
em três minutos. dos demais integrantes, desenha
o resultado.

635
Outro processo de O sistema de músculos da
desenvolvimento da criatividade é tromba do elefante tem sido
a biônica que busca analogia na estudado pelo professor Carlo
natureza com o objetivo de Bombardelli do Instituto
transferir princípios naturais em
Europeu de Design, usando
princípios técnicos.
modelos tridimenssionais que
consistem em elementos
modulares.
(Revista Design Come nº 2 pag 20)
4.2. Seleção da melhor
alternativa

Para a escolha da solução a ser


executada, utiliza-se a síntese
com as exigências para avaliação
das vantagens e desvantagens
das alternativas geradas.

ALTERNATIVAS SELEÇÃO

Alternativas realizadas por Wagner


Ziegelmeyer no projeto de bolsa para
fotógrafo
A execução de matrizes de
decisão é uma forma eficiente de
seleção.

A B C

Peso)*+
Hierarquização através de peso
(de1 a 5)

Organização # # # Notas também de 1 a 5.


Adequada Tentativa de quantificar
a qualificação.
Multiplica-se a nota
Aspectos Estéticos ! '$ pelo peso.
/Formais O resultado da soma
total das colunas
define a escolha
Conforto
/manuseio
"$  da melhor alternativa.

# #  

Mobilidade "$ $

# # #

SOMA ''!&"

Projeto Móvel organizador de


Mário Guerra e Marcos Thadeu
4.3. Apresentação do ante-
projeto

Nesta etapa é apresentado Deve-se também apresentar


modelo tridimensional para rendering ou fotomontagens do
aprovação pelo solicitante do produto em uso, visualizando-se
projeto. suas proporções dimensionais e
São maquetes (escala reduzida) sua relação com a escala
ou mock-ups (escala 1:1) que humana.
simulam o produto industrializado
ou protótipos de testes.

Projeto do aluno
Carlos Bruno Blum
UniverCidade
7° períodio 2001.1
Iniciar desenhando o conjunto
5. Detalhamento técnico.
com as principais vistas e cortes.
5.1. Execução de desenhos Numerar os sub-conjuntos ou as
técnicos. peças.
Depois, desenhar as vistas de
5.2. Especificações em cada peça numerada, com todas
conformidade com a as cotas e especificações.
ABNT.

Desenho do Prof.
Marco Antonio
Magalhães Lima
5.3. Execução de protótipo
final
5.4. Execução de testes:
através da utilização de
protótipos, a fim de que
seja feita a avaliação do
produto.
5.5. Avaliação do produto.

6. Registro e comunicação do
projeto.

Relatório
Bibliografia

Esboço Protótipo

Modelo reduzido Produto em utilização

Anteprojeto da etiquetadora de Cd
apresentado para PIMACO Adesivos pelo
escritório ABRA Design
Projeto de Roberta Madlener
(designers José Abramovitz, Danilo Negocio e
Fernando de Freitas)
Bibliografia

Baxter, Mike. Projeto do produ- PAPANECK, Victor. Design for


to guia prático para o desen- the Real World - Human
volvimento de novos produtos, Ecology and Social Change.
São Paulo, Ed. Edgard Chicago, Academy Chicago
Blucher, 1998. Publishers, 1984.

BERGMILLER et alli,
Planejamento de embalagens,
Rio de Janeiro, Secretaria de
Tecnologia do MIC e Instituto
de Desenho Industrial do MAM
do Rio de Janeiro, 1975.

BOMFIM, Gustavo Amarante.


P&D Design, 1994, IV-20.

BOMFIM, Gustavo Amarante.


Xerox de material de aula de
PPD-PP Conclusão, Rio de Ja-
neiro, PUC-RJ, 1999.

BONSIEPE, Gui. Teoría y práti-


ca del diseño industrial, Barce-
lona, Ed. Gustavo Gilli,
1978.

LAURENTIZ, Paulo. A
holarquia do pensamento artís-
tico, Campinas, Ed. da
Unicamp, 1991.

LESSA, Washington Dias. Pro-


dução e a reprodução do
design como conhecimento,
Rio de Janeiro, IESAE-FGV,
Dissertação de mestrado, 1983

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